revista flexa ribeiro - prestação de contas de 2012

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Mandato em defesa do povo do Pará Senador paraense consolida ações que beneficiam o Pará em diversos setores. Um dos destaques do ano foi o aumento nos recursos em saúde ao Estado no Orçamento de 2013. PRESTAÇÃO DE CONTAS: RESUMO DAS ATIVIDADES PARLAMENTARES EM 2012 O SENADOR DO PARÁ EDIÇÃO ANUAL • Nº03 • ANO III • 2013 IMPRESSO ESPECIAL 536/2005-DR/BSB Senado Federal CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS

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Revista com prestação de contas das principais atividades parlamentares do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) em 2012, representando o Pará no Senado Federal.

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Page 1: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Mandato em defesa do povo do ParáSenador paraense consolida ações que beneficiam o Pará em diversos setores. Um dos destaques do ano foi o aumento nos recursos em saúde ao Estado no Orçamento de 2013.

PRESTAÇÃO DE CONTAS:

RESUMO DAS ATIVIDADES PARLAMENTARES EM 2012

O S ENADOR DO PARÁ

EDIÇÃO ANUAL • Nº03 • ANO III • 2013

IMPRESSOESPECIAL

536/2005-DR/BSBSenado FederalCORREIOS

DEVOLUÇÃO GARANTIDACORREIOS

Page 2: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

EXPEDIENTE

Senadores do PSDB voltam a figurar na lista dos melhores parlamentares do País. 18

Brasil - China: diplomacia parlamentar que gera resultados para o desenvolvimento. 20

DESENVOLVIMENTO

Veto ao projeto que redistribui do petróleo será votado em 2013. 16

Justiça na mineração: uma luta que vale a pena. 24

Emendas de Flexa Ribeiro garantem duas novas ferrovias no Pará. 26

Pará poderá receber Núcleo de Pesquisa em Física. 10

Relatoria de Flexa Ribeiro garante mais recursos para saúde no Pará. 4

Esta é uma publicação do Gabinete do Senador Flexa Ribeiro (PSDB--Pará), impressa pela Gráfica do

Senado Federal, em consonância com o Ato nº 06/2002 da Comissão Diretora que dispõe sobre impressões gráficas. De acordo com este Ato, a Secretaria de Edi-toração e Publicações editora e imprime os trabalhos de autoria dos senadores referen-tes às matérias de natureza constitucional ou legal, assuntos históricos ou culturais de interesse legislativo, separatas de pro-jeto de lei, leis, discursos, requerimentos de informações e síntese de atividades parlamentares.

Chefe de GabineteGustavo Antonio Mendonça de Freitas

Assessoria de ImprensaDaniel NardinFrancy Rodrigues

DiagramaçãoCalazans Souza

Fotos desta ediçãoCarlos Silva, Gerdan Wesley (Liderança PSDB/SENADO), Cadu Gomes, Ministério da Defesa, Ozéas Santos (Alepa), Cristino Martins (Agência Pará), Eliseu Dias (Agência Pará), Antonio Silva (Agência Pará), Agência Senado e Agência Brasil.

Gabinete Senador FlexaRibeiro (PSDB-PA)Senado Federal - Anexo IIAla Senador Alexandre Costa – Gab. 01Brasília – Distrito FederalCEP: 70165-900(61) 3303 2342

Usina de Belo Monte segue acompanhada pelo Senado. 30

Notas sobre atuação de Flexa Ribeiro em Brasília. 32 a 35

DIRETO DO SENADO

TRABALHO

LEGISLATIVO

PARLAMENTAR

Page 3: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

CARTA AO POVO DO PARÁ

Page 4: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Mais recursos para a saúde

TRABALHO » SAÚDE

Relatoria do Senador Flexa Ribeiro garante aumento de recursos

para a saúde no Pará

Texto do relatório aprovado pela Comissão Mista de Orça-mento (CMO) prevê investimen-tos da União acima de R$ 560 milhões para o Estado do Pará apenas em emendas apresentadas pela bancada do Estado no Con-gresso Nacional. O texto também prevê investimentos em saúde bem acima do que havia sido indicado

inicialmente pelo Governo Fede-ral, na proposta orçamentária enca-minhada ao Congresso.

A área que recebeu mais recur-sos - quase 35% dos valores totais - foi a da saúde. Apenas este setor teve atendimento em três emen-das e o Estado deverá receber mais de R$ 193,5 milhões para servi-ços de média e alta complexidade. Também estão previstos recursos para a fase inicial de construção do Pronto-Socorro do Distrito de Icoaraci.

O Pará foi o Estado que teve

os maiores valores aprovados em emendas de bancada para a saúde de todo o País. O resultado posi-tivo foi possível por conta da arti-culação do senador Flexa Ribeiro, que foi o relator setorial da saúde para o Orçamento da União em 2013. O senador paraense articu-lou com o relator geral do orça-mento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e realizou diver-sas reuniões técnicas com a con-sultoria do Senado e técnicos do Ministério da Saúde para aprimo-rar o relatório setorial.

Senador Flexa Ribeiro, relator-setorial da saúde, senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator geral do orçamento de 2013 e o Governador Simão Jatene.

Ascom Flexa Ribeiro

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Page 5: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Outro ponto importante para o Estado incluído no texto final foi a alteração promovida pelo relator setorial da saúde na distribuição aos estados de recursos para ações e serviços de Média e Alta Com-plexidade (MAC), que abrange tratamentos com quimioterapias, hemodiálise, radioterapia, entre outros.

A proposta de orçamento da saúde do Governo Federal deixava o Pará na última posição em rela-ção aos recursos para serviços do MAC. O valor caía de R$ 110,8 em 2012 para apenas R$ 70,11. A medida deixava o Pará não apenas na última posição, mas também distante do penúltimo colocado em repasses, o Ceará, com R$ 112,02.

Na análise da proposta do Exe-cutivo pelo Congresso Nacional, os valores foram alterados. O senador paraense promoveu uma redistri-buição dos valores e subiu o valor per capita para o Estado de R$ 70,11 para R$ 160,12. A alteração foi acatada pela CMO e garantiu um aumento de 130% em relação à proposta inicial do governo federal.

A alteração dos valores acabou beneficiando todos os Estados. Para se ter uma ideia, o cálculo do valor per capita em relação à popu-lação do Pará, com as modifica-ções, garante mais de R$ 1,2 bilhão aos paraenses, enquanto que, caso tivesse sido acatada na comissão a proposta do Governo Federal, os valores somariam no máximo R$

Flexa Ribeiro coloca maisverbas para saúde no Estado

546,3 milhões ao Estado.“O senador Romero Jucá mos-

trou sensibilidade e acatou as alterações que sugerimos, promo-vendo a redistribuição dos valores e essa nossa proposta que coloca-mos no relatório setorial da saúde foi acatada também pelos membros da CMO. A saúde é o bem maior de todos nós, pois trata da vida do cidadão. Infelizmente, o País passa por sérias dificuldades neste setor. Portanto, precisamos garantir mais recursos no orçamento e que esses

valores sejam realmente emprega-dos em benefício da população”, disse Flexa Ribeiro.

Outro compromisso firmado durante a fase de aprovação do relatório final da CMO foi a garan-tia do Ministério da Saúde à pro-posta de Flexa Ribeiro de que seja enviado aos Estados recursos para novas ações em média e alta complexidade,caso o piso definido seja excedido. A reserva para esse reembolso é da ordem de R$ 3,4 bilhões. x

APROVADO

ÍNDICE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE (PER CAPITA)

Proposta do Governo Federal - Pará:

Proposta do Senador Flexa Ribeiro - Pará:

Proposta enviada ao Congresso Nacional pelo Governo Federal

Per capita: R$70,11Total: R$546,3 milhões

Texto final aprovado na CMO com alterações feitas pelo relator, Senador Flexa

Per capita: R$160,12Total: R$1,263 bilhão

Acréscimo de + 130%

R$ 70,11

R$ 160,12

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 5 / 36

Page 6: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Para o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a votação em plená-rio do texto final do relatório do orçamento da União deverá ser simbólica, uma vez que a Comis-são Mista de Orçamento é a arena de debates para alterações no texto final.

“Cumprimos uma importante etapa, que foi aprovar na Comissão de Orçamento o relatório final com as modificações que eram necessá-rias ao texto enviado pelo Execu-tivo. Inclusive uma das priorida-

des foi a saúde, que é também um setor prioritário para o governador Simão Jatene, que tem feito inves-timentos vultosos para melhorar a qualidade do atendimento em saúde da população e participou das reuniões da bancada em Bra-sília”, disse.

Para o senador, que é tam-bém coordenador da bancada do Estado, a mobilização da socie-dade e a pressão política são fun-damentais para que os valores sejam repassados aos estados.

“Infelizmente temos observado nos últimos anos que o governo federal tem tratado o orçamento como uma peça de ficção. Não podemos permitir isso. O fato é que conquistamos uma grande vitória ao aumentar os valores destinados ao Pará. Mas esse é apenas o primeiro passo. Agora, vamos cobrar do governo fede-ral a liberação das emendas e o cumprimento do orçamento, que é algo constitucional”, destacou Flexa Ribeiro. x

TRABALHO » SAÚDE

Agora vamos fiscalizar para que o Governo cumpra orçamento, diz Flexa Ribeiro

Durante elaboração do relatório setorial, senador Flexa Ribeiro debateu texto com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Ascom Flexa Ribeiro

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Page 7: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

TEXTO APROVADO NA CMO PARA O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃOValores aprovados em emendas de bancada para a área da saúde

Pará 193,5

São Paulo 109

Rio Grande do Sul 95

Mato Grosso do Sul 90

Piauí 90

Amazonas 70

Distrito Federal 70,7

Paraná 79

Pernambuco 79

Minas Gerais 66

Mato Grosso 59

Rondônia 58

Rio de Janeiro 57

Maranhão 54

Goiás 54

Ceará 52

Tocantins 49,3

Santa Catarina 47

Sergipe 45

Bahia 41

Espírito Santo 40

Amapá 30

Paraíba 30

Alagoas 27Rio Grande do Norte 21

Acre 20

Valor aprovado em milhões de R$ Valor aprovado em milhões de R$

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 7 / 36

Page 8: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) esteve com o Ministro da Defesa,

Celso Amorim, em Brasília, para debater a escolha da sede da Segunda Esquadra da Marinha. O assunto é um dos focos de mobilização da bancada paraense no Congresso Nacional desde 2010.

Durante a reunião, o senador Flexa Ribeiro relembrou que o tema é debatido desde 2010, inclu-sive contando com apoio e mobi-lização da sociedade paraense. Flexa citou um estudo preparado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), encomendado pelo Con-selho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) em que demons-tra a viabilidade técnica de implan-tação da Segunda Esquadra em pelo menos dois locais no Estado; Chaves, município do extremo norte da Ilha do Marajó ou a ilha de Tijoca, no município de Curuçá.

“Além disso, nosso Governa-dor Simão Jatene está atento ao

TRABALHO » DEFESA

2ª Esquadra da Marinha é debatida em Brasília

assunto e pode contribuir com o debate quando for necessário. Esta-mos acompanhando essa questão de perto”, afirmou Flexa Ribeiro.

“Um decreto de 2008, do próprio Governo Federal, diz claramente que deverão ser iniciados os pre-parativos para estabelecer em lugar o mais próximo possível da foz do Rio Amazonas uma base naval de uso múltiplo. O texto coloca cate-goricamente que a Amazônia deve ser priorizada, sendo que a defesa se dará pelo trinômio monitora-mento, mobilidade e presença. Logo, a escolha do Pará atenderia

as diretrizes deste plano e seria uma questão de justiça com um Estado que já contribuiu tanto com o Bra-sil”, argumentou Flexa Ribeiro.

O Ministro Celso Amorim elo-giou o empenho de parlamenta-res de diferentes partidos, o que demonstra união da bancada. “Vejo que o Estado está acima das questões partidárias e isso é muito importante. No estudo temos de quatro a cinco lugares e várias hipóteses tecnicamente viá-veis. Esse empenho, claro, mostra maturidade e é importante”, disse Amorim.

Bancada do Pará reunida com o ministro da Defesa, Celso Amorim, em Brasília

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Page 9: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

O senador Flexa Ribeiro tam-bém defendeu durante reunião da bancada federal do Pará e de vários prefeitos do Estado as reivindica-ções municipalistas e garantiu o trabalho em conjunto em relação às questões que interessam ao municípios paraenses.

Dezenas de prefeitos paraenses estiveram em Brasília para a 15ª Marcha em Defesa dos Municí-pios, em 2012, numa iniciativa da Confederação Nacional dos Muni-cípios (CNM). Eles aproveitaram para entregar aos parlamentares uma carta com diversas reivindi-cações, assinada pela Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep).

No documento, a Famep faz uma síntese de várias reivindica-ções, tais como a reconstrução da

BR-155 (antiga PA-150), a reto-mada das obras do Programa “Luz para Todos”, o asfaltamento com-pleto das rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá e a compensa-ção do ICMS da Energia Elétrica.

No documento, a Associa-ção dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás (Amat) cita as obras do derrocamento do Pedral do Lourenço e hidrovia Araguaia--Tocantins e mais investimentos no setor de fornecimento de ener-gia para a população.

Também foi entregue um docu-mento da Associação dos Muni-cípios do Arquipélago do Marajó (AMAM) com várias reivindica-ções, entre elas obras na área da educação básica, do ensino supe-rior, como a Universidade Federal do Marajó, o fomento às atividades

produtivas e infraestrutura para o desenvolvimento local.

Para o Senador Flexa Ribeiro, a bancada do Pará é um exemplo de que os grandes temas do Estado são sempre prioritários.

Sobre a estratégia para cobrar o atendimento das reivindicações municipalistas, Flexa Ribeiro lamenta que a falta de ação do Governo Federal crie a recorrên-cia de temas, como a questão do derrocamento para a viabilização da Hidrovia do Tocantins, o asfal-tamento da Transamazônica e da BR-163, entre outras. “Há vários anos, essa é uma das nossas maio-res reivindicações. Porém, não ire-mos desistir e vamos manter nossa união para que essas obras tão importantes saiam do papel”, des-tacou Flexa Ribeiro.

Em defesa dos municípios do Pará

Coordenadores da bancada, senador Flexa Ribeiro (PSDB) e deputado federal Beto Faro (PT)): defesa do Estado acima das diferenças partidárias

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 9 / 36

Page 10: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

TRABALHO » EDUCAÇÃO

Ainda no primeiro semestre de 2012 foi realizada uma reunião

que selou a retomada do processo de instalação de um núcleo do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) no Pará, em uma parceria entre o Governo Federal, o Governo do Estado e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

A definição ocorreu durante audiência entre o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o subsecre-tário de coordenação das Unida-des de Pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia, Arquimedes Ciloni, o coordenador geral das Unidades de Pesquisa do MCT, Carlos Oiti e o vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física da UFPA, Luís Carlos Crispino.

Este será o primeiro centro de alta pesquisa nesta área na Ama-zônia. “Além do investimento em educação que precisa ser priori-dade, temos de ficar atentos tam-bém para iniciativas na área da pesquisa e inovação, trabalhando para que sejam oferecidas condi-ções de pesquisadores se fixarem na nossa região. Esse é um desa-fio enorme e podemos dar um bom

Núcleo de Pesquisa Física no Pará

salto nessa área com o núcleo do CBPF em Belém”, argumentou Flexa Ribeiro.

O senador destacou ainda o empenho do governador Simão Jatene, do reitor da UFPA, Carlos Maneschy e do Secretário de Ciên-cia e Tecnologia do Pará (Secti) e ex-reitor da UFPA, Alex Fiúza de Mello.

Para o vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física da UFPA, Luís Carlos Crispino, o momento é favorável para a implantação do núcleo no Estado. “Em 2010 iniciamos o pri-meiro programa de doutorado em física na Amazônia. Há ainda, no

entanto, déficit de físicos e dou-tores em Física na região. A ins-talação de um núcleo do CBPF no Pará será fundamental para o desenvolvimento da Física na Amazônia, que é fundamental para a inovação e para a expansão das áreas de nanociência, nanotecnolo-gia e materiais avançados”, expli-cou Crispino.

“Não tenho dúvidas de que a unidade do CBPF irá ajudar a fixar doutores na Amazônia. E entendo que o Governo tem a obrigação de fortalecer condições para que isso ocorra. A região Norte precisa dessa atenção”, disse Arquimedes Ciloni, do MCT. x

O coordenador geral das Unidades de Pesquisa do MCT, Carlos Oiti e o vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física da UFPA, Luís Carlos Crispino com o Senador Flexa Ribeiro.

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Page 11: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

A união de esforços do Governo do Pará, governo fede-ral e bancada federal paraense, em prol da educação, resultou na aquisição de 146 ônibus escola-res para 87 municípios. A entrega dos veículos foi feita pelo gover-nador Simão Jatene, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

Os investimentos chegaram a R$ 20,4 milhões. A aquisição dos ônibus é fruto da Emenda Parla-mentar nº7.115 e se deu por meio de pregão eletrônico feito via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os veículos foram repassados às prefeituras municipais para uso escolar diá-rio de alunos da educação básica das redes públicas de ensino, con-forme previsto no Programa Cami-nhos da Escola, do Ministério da Educação (MEC). Cada veículo tem capacidade para o transporte de 23 passageiros adultos sentados ou 29 alunossentados.

Governador e bancada entregam ônibus escolares para municípios

Prefeitas recebem as chaves dos veículos das mãos do senador Flexa Ribeiro, Governador Simão Jatene e do deputado federal Nilson Pinto, que ocupou a Secretaria Especial de Estado de Promoção Social

Fotos: Cristino Martins/Agência Pará

MUNICÍPIOS CONTEMPLADOSAbaetetuba, Acará, Água Azul do Norte, Altamira, Anapu, Augusto Corrêa, Aveiro, Bagre, Baião, Barcarena, Benevides, Bom Jesus do Tocantins, Bonito, Bragança, Brejo Grande do Araguaia, Cachoeira do Piriá, Capanema, Castanhal, Conceição do Araguaia, Colares, Cumaru do Norte, Curionópolis, Dom Eli-seu, Floresta do Araguaia, Garrafão do Norte, Goianésia do Pará, Igarapé Açú, Igarapé-Miri, Itupiranga, Jacareacanga, Jacundá, Juruti, Mãe do Rio, Marabá, Maracanã, Marapanim, Marituba, Mocajuba, Mojuí dos Campos, Muaná, Nova Esperança do Piriá, Nova Ipixuna, Nova Timboteua, Novo Progresso, Novo Repartimento, Óbidos, Oeiras do Pará, Oriximiná, Ourém, Pacajá, Palestina do Pará, Piçarra, Placas, Portel, Primavera, Redenção, Rio Maria, Rondon do Pará, Rurópolis, Santa Isabel, Santa Maria das Barreiras, Santarém Novo, Santo Antônio do Tauá, São Geraldo do Araguaia, São João de Pirabas, São João do Araguaia, São Miguel do Guamá, Sapucaia, Soure, Tailândia, Terra Santa, Tra-cuateua, Trairão, Tucuruí, Ulianópolis, Uruará, Vigia, Viseu, Xinguara, Belém, Irituia, Itaituba, Salinópolis.

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 11 / 36

Page 12: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

TRABALHO » CÍRIO

Fafá de Belém pede apoio para valorizar cultura do Pará

Fafá de Belém durante reunião com a bancada do Pará, na Câmara dos Deputados

Ascom Flexa Ribeiro

Fafá destacou que vê o Círio de Nazaré como um dos principais produtos

do Estado, não só para estimular o turismo, mas também para divulgar e fortalecer o paraensismo e as trocas culturais.

“Nossa proposta é sempre reu-nir grandes artistas paraenses e grandes artistas nacionais. Belém foi a primeira capital cultural do Brasil e tenho certeza que pode-

mos aproveitar o nosso Círio de Nazaré para resgatar isso, uma vez que é um evento de cunho reli-gioso, mas também ecumênico e abriga todo o espírito do para-ense na sua forma primária, na sua essência”, disse.

Para o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que já apresentou emenda individual no orçamento para viabilizar o projeto, toda ini-ciativa que Valorize o turismo no Estado deve receber apoio. “Pro-

mover o Estado e as coisas de nossa terra de forma positiva é um dos principais objetivos de todos nós. Então, sem dúvida vamos apoiar a proposta da Fafá, que inclusive ela já vem trabalhando nisso há alguns anos.

A Fafá é reconhecida interna-cionalmente e tem tudo para levan-tar ainda mais a bandeira do nosso Estado em áreas tão importantes como o turismo e a cultura”, disse o senador paraense.

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Page 13: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Flexa e Jatene reforçam interesse em instalar Colégio Militar no Pará

Também em 2012 o gover-nador Simão Jatene e o senador Flexa Ribeiro reuniram-se com o comandante geral do Exército, general Enzo Martins, em Brasí-lia, no Quartel General, onde rei-terou o compromisso e a intenção do Estado em firmar parceria com as Forças Armadas para a instala-ção de um Colégio Militar no Pará. “Sem dúvida, um dos maiores desafios que temos na nossa gestão é melhorar a qualidade do ensino no Estado. São várias frentes em que temos de atuar, com diferen-tes alternativas e mecanismos para que isso ocorra. Inclusive, já esta-mos desenvolvendo várias ações.

Vejo que um Colégio Militar serve como um farol, iluminando as demais instituições de ensino, públicas e privadas, nivelando por cima nossa educação”, afirmou Simão Jatene.

O senador Flexa Ribeiro des-tacou ainda que já foram feitas outras reuniões sobre o assunto, inclusive com o comandante da 8ª Região Militar, general Carlos Pei-xoto, em Belém.

“Estamos dispostos a firmar uma grande parceria para a efeti-vação deste que é um sonho nosso, do Governo do Estado e de toda a sociedade paraense”, reiterou Jatene.

O senador Flexa Ribeiro infor-mou que já existe compromisso de toda bancada em reservar verbas

Senador Flexa Ribeiro e Governador Simão Jatene com o comandante geral do Exército, General Enzo Martins, em Brasília.

em emendas de bancada no Orça-mento da União para o projeto exe-cutivo da construção do Colégio Militar.

“Esse é um objetivo conjunto e que, independentemente de par-tido, todos da bancada apóiam sem nenhuma restrição. Sabemos que um projeto deste porte só pode ser efetivado se tiver verba no orça-mento e para isso a bancada está, assim como o Governo do Estado, à disposição do Exército Brasi-leiro”, argumentou.

O comandante geral do Exér-cito, Enzo Martins, elogiou a ini-ciativa do governo do Estado em abrir o diálogo com as Forças Armadas e demonstrar a inten-ção de forma explícita para que

o Estado receba um colégio mili-tar. “Aprecio a seriedade com que o tema é tratado, assim como o reconhecimento da qualidade de ensino nos colégios milita-res. Entendo que existe a neces-sidade não só para os filhos de militares, mas também para a sociedade civil uma vez que são abertas vagas no município onde o colégio é instalado”, disse o comandante.

“Fico satisfeito com a intenção do governo do Estado e a seriedade com que o senador Flexa trata o assunto. Vamos manter os estudos e aprofundar este tema. Para isso, é fundamental essa porta aberta com o Governo do Estado e com o Con-gresso Nacional”, destacou Enzo.

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 13 / 36

Page 14: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente da CCJ em 2012, debatem PEC que cria TRF em Belém

Está pronta para ser votada neste ano de 2013 na Comissão de

Constituição e Justiça (CCJ) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 46/2012, de autoria do senador Flexa Ribeiro que determina a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com sede em Belém.

De acordo com a PEC, o novo TRF da 6ª Região terá sede em Belém e atenderá os Estados do Pará, Amapá, Maranhão e Tocan-tins. “Ele é criado a partir do TRF da 1ª Região, que está sobrecar-regado, atendendo 14 Estados”, explicou Flexa Ribeiro.

Atualmente, o TRF da 1ª Região está sediado em Brasília (DF) e atende o Distrito Federal, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondô-nia, Roraima e Tocantins.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alertou ainda em 2009 atra-vés de relatório de inspeção, sobre as dificuldades para o atendimento das demandas, que se acumula-

TRABALHO » PARÁ

TRF pode ter sede em Belém

ram ao longo dos últimos anos. Ainda segundo o CNJ, os recursos chegam a levar até sete anos para serem julgados.

“Apesar do esforço dos desem-bargadores federais, a população desses Estados cresceu nos últimos e anos e, claro, a demanda jurídica também. A estrutura originalmente concebida, portanto é insuficiente para atender a população de forma

mais ágil e próxima”, destaca Flexa Ribeiro.

“Hoje, quem precisa dos servi-ços do TRF encontra uma série de dificuldades, entre elas a distância que gera alto custo aos interessa-dos, que acabam gastando ainda mais com os advogados e suas defesas, já que devem custear o deslocamento e a estadia”, expli-cou Flexa Ribeiro. x

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Page 15: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Emenda de Flexa garante incentivos para pesca e óleo de palma

Na Medida Provisória 564/2012, aprovada pelo Senado, ampliando crédito para diver-sos setores da economia, foi aca-tada e incorporada ao texto uma emenda do senador Flexa Ribeiro, que incluiu as indústrias da pesca e de produção de óleo de palma na medida provisória. Nenhum desses setores estava previsto na medida provisória original.

Outro benefício incluído no Congresso foi a possibilidade dos bancos públicos oferece-rem empréstimo a juros subsidia-dos pela União para empresas de diversos setores – entre elas a de produção de óleo de palma e da pesca, conforme solicitou atra-vés de emenda o senador Flexa Ribeiro. Com isso, as empresas que possuem receita operacional bruta anual de até R$300 milhões podem receber o benefício, que se dará através de uniformização das taxas de juros e concessão de bônus de adimplência sobre os juros nas operações de financiamento.

“Ficamos satisfeitos. Estes dois setores, tão importantes no Pará, não estavam contemplados na cha-mada MP do Bem, de 2007, nem nesta MP do Brasil Maior, de 2012. Por isso fiz a emenda e agradeço ao relator senador Eunício Oli-veira (PMDB-CE) pela inclusão. Essa medida vai beneficiar esses dois setores, não só do Pará, mas de todos os Estados brasileiros que

Emenda garante mais incentivo para a produção de pescado no Pará

trabalham nesses setores, tanto da pesca, quanto do óleo de palma”, destacou Flexa Ribeiro.

Para o presidente do Conse-lho Nacional de Pesca e Aqüicul-tura (Conepe), Fernando Ferreira, a medida pode inclusive baratear o custo do pescado. “A medida contribui diretamente para a baixa do custo de produção, uma vez que no Brasil são praticados juros muito altos. Com esse incentivo, as empresas ganham fôlego para melhorar a tecnologia, contrair empréstimos para modernizar os

equipamentos e, assim, aumentar a produção. Com isso, podemos ter redução de custo e isso pode refle-tir na queda do preço do pescado”, destacou Ferreira.

Para ele, a medida é importante não só ao Pará, mas ao Brasil que é um dos maiores produtores de pescado do mundo. “A emenda do Flexa foi muito oportuna. Mesmo sendo da oposição, ele ficou atento e viu que o tema poderia beneficiar os pescadores do Pará e do Brasil. Isso é positivo para todo o setor”, afirmou Ferreira.

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 15 / 36

Page 16: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Em uma sessão histórica, no dia 12 de dezembro de 2012, os sena-dores e deputados federais apro-varam em sessão do Congresso Nacional o requerimento para urgência da análise do veto parcial da presidente da República, Dilma Rousseff, ao projeto que redistri-bui os royalties do petróleo.

Para o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que é a favor da redistribuição dos royalties do petróleo – o que garante maiores ganhos ao Estado do Pará e aos

municípios paraenses - o momento foi histórico. “Que sirva de exem-plo para futuros embates. Afinal, o processo legislativo só termina com análise do veto presidencial pelo Congresso e isto não vinha ocorrendo. Fica uma grande lição e foi uma tarde que fortaleceu nossa democracia”, disse Flexa Ribeiro.

Presente na sessão, Flexa Ribeiro fez um breve pronuncia-mento no plenário da Câmara e des-tacou que a maioria dos parlamen-tares deverá aprovar a derrubada

do veto quando o mesmo for ana-lisado. “A presidenta teve o poder de vetar, mas é um direito do Con-gresso Nacional analisar esse veto. Finalmente isso será feito. Este foi um passo. O outro agora será unir nossas forças e derrubarmos jun-tos o veto. A bancada do Pará com certeza está fechada nesta questão e vai votar a favor dos paraenses, isto é, pela derrubada do veto”, destacou Flexa Ribeiro.

O texto original do PLS 448/2011 muda os critérios para

Royalties do Petróleo: Congresso faz históriaPlenário da Câmara dos Deputados teve mais um dia histórico durante votação do Congresso Nacional

Ascom Flexa Ribeiro

LEGISLATIVO » PETRÓLEO

CONGRESSO DEVE VOTAR EM 2013 VETO DE DILMA AO PROJETO QUE REDISTRIBUI OS ROYALTIES DO PETRÓLEO

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distribuição dos royalties do petró-leo, que passarão a obedecer as regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE), inclusive para os contratos já em vigor. Com o veto parcial, o projeto foi trans-formado na Lei 12.734/2012, com mudanças válidas apenas para con-tratos futuros. É o que as banca-das dos estados não produtores de petróleo querem derrubar.

A sessão que aprovou o reque-rimento chegou a ser suspensa por alguns minutos e foi marcada pelo confronto entre as bancadas dos estados não produtores e as ban-cadas de estados produtores de petróleo. x

Royalties do Petróleo: Congresso faz históriaAscom Flexa Ribeiro

Agência BrasilDeputados e senadores juntos durante votação no plenário da Câmara dos Deputados. No detalhe, o senador Flexa Ribeiro.

Bancada federal do Pará unida em defesa do Estado na questão dos royalties, em conjunto com o Governador Simão Jatene

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LEGISLATIVO » RECONHECIMENTO

Com informações da Liderança do PSDB no Senado (www.

lidpsdbsenado.com.br)

Um ranking publicado na Revista “Veja” colocou oito tuca-nos entre os 25 senadores que mais trabalharam em 2012 em favor de um Brasil mais moderno e compe-titivo. O estudo foi produzido em parceria com a Universidade Esta-dual do Rio do Janeiro (UERJ), através do Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Polí-ticos da UERJ.

Na lista estão os senadores do PSDB do Pará, Flexa Ribeiro e Mário Couto. “Nosso trabalho é permanente em defesa do Pará e do desenvolvimento do Brasil. Figurar numa lista tão criteriosa é um reconhecimento de que esta-mos cumprindo o compromisso firmado com a população, que nos elegeu para representar o Pará, o que é uma grande honra e uma enorme responsabilidade”, disse Flexa Ribeiro.

Também estão na lista os tuca-nos Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado, Cícero Lucena (PB),

Levantamento da revista Veja reconhece trabalho dos senadores do PSDB

Senadores do PSDB do Pará na lista dos melhores

Paulo Bauer (SC), Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Lúcia Vânia (GO). A revista “Veja” classificou os deputados e senadores a partir do posiciona-mento em relação a nove eixos fundamentais. Os eixos conside-rados para análise sobre a atuação

dos parlamentares são: carga tri-butária menor, infraestrutura, qua-lidade da gestão pública, combate à corrupção, educação, marcos regulatórios estáveis, diminuição da burocracia, equilíbrio entre os poderes e leis trabalhistas justas para empregadores e empregados.

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Reuniões para garantir apoio à pesca no Pará

Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e os secretários do Governo do Estado, Sidney Rosa, do Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção e Henrique Sawaki, da Pesca e Aquicultura.

Após articulação da bancada do Pará, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-rais Renováveis (IBAMA) auto-rizou a criação da espécie tamba-qui (Colossoma macropomum) na bacia do rio Tocantins. A espécie, que tem grande potencial para os mercados brasileiro e internacio-nal, poderá ser criada em parques aquícolas de grandes reservatórios públicos, como Tucuruí (PA).

Para o ministro Marcelo Cri-vella, da Pesca e Aquicultura, a liberação era uma antiga reivindi-cação do setor e das bancadas de deputados e senadores do Pará, Tocantins e Goiás: “Desde que assumi o Ministério recebo este

pleito de vários Estados, em espe-cial da bancada do Pará”, disse o Ministro.

A liberação do cultivo do tam-baqui na bacia do Tocantins coin-cide com o lançamento do Plano Safra da Pesca e Aquicultura. Este plano destina R$ 4,1 bilhões em crédito e investimentos para o setor pesqueiro, a juros reduzidos e maiores prazos de carência.

Segundo parecer técnico do Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), apenas as hidrelétricas de Lajeado e Tucuruí têm potencial para pro-duzir 467 mil toneladas de pescado por ano em tanques-rede (gaiolas), volume que aumenta em mais de

100% o atual cultivo de peixes no País. Por suas características favo-ráveis, o tambaqui já se tornou a espécie nativa mais criada em cati-veiro. x

Ascom Flexa Ribeiro

RELEMBRE!Flexa Ribeiro defende o setor da Pesca desde o início de seu mandato. Aliás, foi ele o rela-tor da Lei da Pesca, em 2008, que garantiu vários direitos aos pescadores. Entre os benefícios, os mesmos direitos que hoje são concedidos aos trabalhadores rurais.

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COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA SENADO

No final de 2012, o Senado Federal realizou sessão especial celebrando 200

anos da imigração chinesa no Brasil, atendendo solicitação do presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China, senador Flexa Ribeiro.

Na ocasião, o presidente do Senado, José Sarney, celebrou o estreitamento das relações com a China, maior parceiro comercial do Brasil. Ele disse que o país nutre grande satisfação pela amizade com a China e seu povo, além de grande admi-ração pela contribuição milenar dos chine-ses para a civilização.

“É por isso que, com grande satisfação, comemoramos os 200 anos da imigração chinesa, saudando todos os chineses que aqui vivem, trabalhando, ajudando o nosso desenvolvimento, integrando-se ao nosso povo e fazendo parte da paisagem humana que constitui o Brasil”, disse Sarney.

Flexa Ribeiro destacou a determina-ção dos primeiros imigrantes que chega-

Comércio bilateral Brasil-China

US$ 77 bilhões em 2011

Crescimento de 36,7% em relação a 2010

Entre 2000 e 2011, comércio registrou alta de 33 vezes.

Exportações aumentaram 4.83% e importações 2.683%

LEGISLATIVO » DIPLOMACIA

Parlamentares se unem por mais desenvolvimento

ram ao Brasil, vindos de Macau, em 1812. O objetivo era desenvolver a agricultura, especialmente do chá. “A exemplo do que ocorreu há dois séculos, podemos afirmar que a China ajuda a desenvolver o nosso país naquilo que mais precisamos: gera-ção de linhas de trabalho, aumento da pro-dução e desenvolvimento social apoiado no desenvolvimento econômico. Os pri-meiros chineses plantaram em nosso país mais que sementes para a produção de chá. Plantaram as sementes de uma relação amistosa, que hoje colhemos com as par-cerias entre brasileiros e chineses”, disse Flexa Ribeiro.

O embaixador da China, Li Jinzhang, disse que o século atual será o “século de amizade Brasil-China”. Para ele, as rela-ções entre os dois países tendem a aumen-tar, ganhando espaço com a ampliação da abertura econômica definida pelo recente congresso do Partido Comunista chinês. “No caminho para que esse sonho seja rea-lizado, a China erguerá alto a bandeira de paz, desenvolvimento e cooperação e se consagrará decididamente a salvaguardar a paz mundial e a promoção do desenvol-vimento conjunto”, afirmou Li Jinzhang.

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Diplomacia parlamentar para aproximar Brasil e China

Senador Flexa Ribeiro, Senador José Sarney, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang e diversas lideranças da comunidade chinesa

A presidente da Associação Chinesa no Brasil, Heida Lee e William Woo entregam placa em homenagem ao Senador Flexa Ribeiro pelos trabalhos em favor da amizade entre Brasil e China

A sessão do Senado marcou o lança-mento de um selo comemorativo pelos 200 anos da imigração chinesa no Bra-sil. Também na solenidade foi relatada a visita que oito senadores membros do Grupo Parlamentar Brasil-China rea-lizaram em várias cidades da China em novembro de 2012. A missão teve como objetivo o fortalecimento da diplomacia parlamentar entre o Parla-mento Brasileiro e a Assembleia Popu-lar Nacional da República Popular da China e o Governo Chinês.

A comitiva contou com a pre-sença dos Senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Cícero Lucena (PSDB--PB), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), José Agripino (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Lobão Filho (PMDB-MA) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

Durante sete dias em solo chinês (entre 18 e 24 de novembro), a comitiva do Grupo Parlamentar Brasil-China realizou um total de doze reuniões de trabalho com autoridades do Governo da República Popular da China e da Assembleia Popular Nacional da China. Entre os deslocamentos, o grupo esteve nas Províncias de Shanghai, Beijing e Shaanxi, além de realizar visitas em obras de infraestrutura, como o trem--bala ligando as cidades de Beijing e Shanghai; o Porto de Água-Profunda de Yangshan e a Ponte do Mar Leste, em Shanghai. Esta foi a primeira viagem do Grupo àquele País, justamente com o intuito de estreitar as relações bilate-rais sino-brasileiras. x

Senadores brasileiros em audiência na Associação do Povo Chinês para a Amizade com os Países Estrangeiros, em Beijing, com a presidente Li Xiaolin.

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Em 2012, Brasília recebeu cerca de 70 parlamentares membros

do Parlamento Latino-Americano, que estiveram representando treze países da América Latina e Caribe.

No encontro, foram debatidos diversos temas nas cinco comis-sões temáticas: Meio Ambiente e Turismo; Serviços Públicos, Defesa do Usuário e do Consumi-dor, Direitos Humanos, Justiça e Políticas Carcerárias e a Comissão de Saúde.

Para o senador Flexa Ribeiro, presidente do Grupo Brasileiro do Parlatino o evento teve como prin-cipal objetivo aproximar os países membros e promover integração da América Latina e do Caribe através da diplomacia legislativa. “Brasília foi criada com o obje-tivo de integrar o Brasil. E o Par-latino tem essa mesma meta, apro-ximando nossos países, trocando experiências positivas e propondo alternativas e projetos de lei que podem inspirar as Casas Legislati-vas de cada país membro a resol-ver desafios que são comuns, como o comércio eletrônico, o combate ao narcotráfico, as políticas públi-

LEGISLATIVO » DIPLOMACIA

Parlatino reúne em Brasília e reforça união nas Américas

Fotos Ascom Flexa Ribeiro

Audiência na presidência do Senado: Deputado chileno Carlos Guzman; senador Flexa Ribeiro; senador uruguaio Carlos Baráibar; senador José Sarney (PMDB-AP); deputada argentina Nancy González; e senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Parlamento Latino-Americano realiza encontro das comissões de trabalho no Brasil

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cas de transplante de órgãos, entre outros”, destacou Flexa Ribeiro.

Para o Senador uruguaio Car-los Baraibar, vice-presidente do Parlatino, que representou o atual presidente do foro, Deputado Elias Castillo, do Panamá, uma maior participação do Brasil é funda-mental, assim como maior proxi-midade entre os encontros. “Tenho a convicção de que este grupo é importante para garantir o debate contínuo sobre as questões da nossa região. Os temas são atu-ais e os resultados das discussões devem servir de norte para as casas legislativas, por ampliar a visão do desafio para toda região, res-peitando a particularidade de cada país”, destacou Baraibar.

Nos debates nas reuniões, os parlamentares aprovaram a pro-

posta de uma Lei Marco sobre o direito à água e ao saneamento, com cuidados para preservação do meio ambiente. O texto será enca-minhado à Junta Diretiva do Par-latino e, se aprovado, seguirá para as Casas Legislativas de todos os países membros do foro.

Também esteve presente nas reuniões o deputado federal Edu-ardo Azeredo (PSDB-MG). “Ao conhecer propostas que deram certo em outros países, podemos comparar com o que é feito no Brasil e assim, também nós, pro-pormos isso em projetos de lei no Congresso Nacional”, destacou Azeredo.

Outro tema abordado nos encontros tratou das políticas públicas voltadas para a doação e transplante de órgãos. Durante sua

apresentação, o senador German Antelo, apontou as principais ações do governo boliviano na área, além dos maiores desafios, entre eles a conscientização da população e maior número de profissionais. Ele também sugeriu a criação de um sistema internacional de transplan-tes de órgãos, além dos nacionais que já existem em muitos países. Para o deputado Javier Garcia, do Uruguai, as leis são importan-tes, mas “A solidariedade não se decreta”. Para ele, devem ser feitas campanhas de publicidade mos-trando a importância da doação de órgãos para salvar vidas, um traba-lho em conjunto nas escolas e com as igrejas. “É todo um processo de formação cultural, no íntimo das famílias, que deve ser priorizado”, argumentou. x

Na frente do Congresso Nacional, parlamentares de treze países reforçaram cooperação mútua nos legislativos

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O ano de 2012 também foi marcado por uma ação inédita que uniu as bancadas federais e os governos estaduais do Pará e de Minas Gerais. Mineiros e paraenses defendem o aumento da

compensação pela exploração mineral nos Estados. Além do apoio ao projeto de lei de autoria do Senador Flexa Ribeiro (PLS 01/2011) que trata exatamente deste tema, em 2012 o esforço foi no sentido de apoiar uma emenda do senador paraense na Medida Provisória 563.

PARLAMENTAR » MINERAÇÃO

Pará e Minas Gerais juntos por mais justiça na mineração

A emenda incluía a Compensa-ção Financeira pela Exploração Mine-ral (CFEM) nas novas regras, mais rígi-das, o que iria aumentar os recursos com essa compensação aos Estados e Municí-pios produtores. No entanto, a presidenta Dilma Rousseff vetou a emenda.

“A emenda não alterava nada para o Governo Federal. Apenas impedia as manipulações indevidas de preço que algu-mas empresas fazem para pagar menos aos Estados e Municípios. Infelizmente, a presidenta Dilma escolheu ficar ao lado das empresas e não do povo que a elegeu. Porém, a nossa luta continua”, disse Flexa Ribeiro.

Para o governador Simão Jatene, o esforço conjunto mostrou que o caminho é a união em busca de objetivos comuns. “Temos consciência de que unindo forças,

mineiros e paraenses, demos um pequeno passo, mas de enorme importância. A par-tir desta etapa, poderemos trabalhar em questões maiores, como a regulamenta-ção da Lei Kandir, no sentido de garantir que a gigantesca contribuição que o Pará dá à balança comercial brasileira garanta o retorno efetivamente compensatório ao Estado e aos paraenses”, afirmou o governador.

O governador mineiro, Antonio Anas-tasia, afirma que o momento é propício para que o assunto seja amplamente deba-tido pela sociedade. “Estamos aguardando há alguns anos o envio de uma nova legis-lação para o setor mineral, o que ainda não foi feito pelo Poder Executivo. Por isso, ações como esta são importantes para mostrar que estamos atentos e unidos”, fri-sou o governador de Minas.

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O senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) é relator de um projeto de lei de autoria do senador Flexa Ribeiro, atualmente em tramitação no Senado Federal. “O nosso desejo é de rever toda a legislação mineral no Brasil, o que interessa diretamente ao Pará e a Minas Gerais. Atuo no cenário político desde 1986 e nunca tinha visto tanto empenho por esta causa, e num momento tão propí-cio, com a presença dos dois governado-res em Brasília, e das bancadas federais de Minas e do Pará absolutamente uni-das”, destacou Aécio Neves.

Os Estados do Pará e de Minas Gerais são os maiores produtores de minérios do país, respondendo, sozinhos, por cerca de 80% da produção nacional. Por conta da alta lucratividade dos produtos, os dois Estados tiveram em 2011 saldo positivo

de US$ 45,2 bilhões na diferença entre produtos exportados e importados. Já que boa parte dos Estados importa mais que exporta, as indústrias paraenses e minei-ras colaboraram diretamente para o saldo positivo da balança comercial brasileira, que chegou a US$ 29,7 bilhões.

Porém, os altos ganhos e a colaboração que o setor garante ao saldo da balança comercial brasileira não se refletem na mesma proporção em renda para os dois Estados.

A alíquota da CFEM no Brasil para o minério de ferro está em 2%. Muito longe do que tributam países como a Índia (10%), Austrália (7,5%) e Rússia (4,8%). “Esse é outro ponto que trata-mos no nosso projeto de lei e que precisa ser debatido com urgência”, completou Flexa Ribeiro. x

Defesa do projeto de lei que melhora legislação da atividade mineral

Reunião histórica das bancadas federais do Pará e Minas Gerais. Na foto, os senadores Zezé Perrela (MG), Aecio Neves (MG), Flexa Ribeiro (PA), deputado Fabio Ramalho (MG) e os governadores Simão Jatene (PA) e Antonio Anastasia (MG)

Ascom Flexa Ribeiro

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Page 26: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

Pará terá duas novas ferrovias

Emendas de Flexa Ribeiro garantem novas ferrovias no Estado:

a EF-151 até Barcarena e Espadarte e a EF-170, ligando Santarém a Cuiabá

O Pará foi contemplado em um novo pacote de investimentos anunciados pelo Governo Federal durante o ano de 2012. No lança-mento do Programa de Investi-mentos em Logística para rodovias e ferrovias, o Estado foi confir-mado entre as iniciativas através da construção de um trecho fer-roviário que vai ligar o município de Açailândia, no Maranhão, até o Porto de Vila do Conde, em Barca-rena. A licitação será concluída em 2013 e define ainda que a empresa vencedora deverá iniciar estudos para uma nova ampliação, ligando a ferrovia até o município de Curuçá, onde está em fase de estu-dos o futuro Porto do Espadarte.

Outra ferrovia no Estado em análise técnica é a linha ferroviá-ria unindo Santarém, no oeste do Pará, a Cuiabá, no Mato Grosso.

Essas medidas só foram pos-síveis graças à aprovação de uma emenda do Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que incluiu os tre-

chos no Plano Nacional de Viação (PNV), durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional em 2008.

“Obras estratégicas deste porte só podem ocorrer se estiverem pre-vistas em lei. E foi esta nossa pre-ocupação. Ficamos satisfeitos em ver que o Governo Federal com-preendeu a amplitude das inicia-tivas para melhorar nossa infraes-trutura, dinamizando ainda mais o pólo industrial de Barcarena e o

entreposto comercial do Porto de Vila do Conde, o que certamente vai atrair mais investimentos e gerar renda e empregos no Estado. Também já conseguimos definir que esta linha seja estendida até o futuro Porto de Espadarte. Tam-bém destacamos a necessidade de melhorar a logística na região Oeste, com o Porto de Santarém.

Sem dúvida, são ganhos logís-ticos à altura do que o Pará pre-cisa e merece. Agora, vamos

DESENVOLVIMENTO » INTERIOR

Vice-governador Helenilson Pontes com o diretor presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, o senador Flexa Ribeiro e o secretário Sidney Rosa, durante audiência em Brasília.

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fiscalizar e cobrar que as obras sejam executadas”, destacou Flexa Ribeiro.

A EF-151 no trecho Norte cor-tará os Estados de Goiás e Tocan-tins, Maranhão e Pará. No Trecho Sul, terá ligação até o Estado de São Paulo. Para o vice-governa-dor do Pará, Helenilson Pontes, as ferrovias colocam o Pará na rota do setor produtivo nacional. “Ainda que a ferrovia ligando Santarém ao centro-oeste esteja

em estudos, esse reconhecimento já foi alcançado”, disse Helenil-son. Quanto à extensão da Norte--Sul, Helenilson destaca também a viabilização do Porto Espa-darte, que será outro ponto de escoamento da produção mine-ral do sudeste paraense, além dos grãos produzidos no centro-oeste brasileiro.

“Ganha o Pará, que vai ter mais alternativas para escoar as pro-duções agrícola, pecuária, mine-

ral e metal-mecânica do estado, mas ganham também os setores produtivos dos demais estados brasileiros, com uma logística de transporte mais barata e próxima dos grandes centros consumido-res, a Europa, a Ásia e os Estados Unidos”, concluiu Pontes.

“Uma ferrovia fazendo essa ligação é fundamental, tornando o Pará ainda mais atrativo e estra-tégico para os investidores”, destacouHelenilson.

PA

Santarém

MT

Cuiabá

MA

BelémBarcarena

Açailândia

EF-170, ligando Santarém até Cuiabá, no Mato Grosso,

deverá ser paralela à rodovia BR-163.

Ferrovia será ampliada com trecho que levará até Barcarena,

atendendo também o futuro Porto do Espadarte.

Porto doEspadarte

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Page 28: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

O acordo entre o Governo do Estado e a Agência de

Cooperação Internacional do Japão (Jica) foi firmado ainda em fevereiro deste ano, mas dependia de autorização do Senado Federal. O empréstimo será da ordem de 16,4 bilhões de ienes japoneses, o que corresponde a cerca de 320 milhões de reais.

Na articulação da aprovação, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) solicitou ao presidente da CAE, senador Delcídio Amaral (PTMT) que a proposta fosse votada ainda no 1º semestre de 2012, já que a mensagem de autorização do empréstimo só foi encaminhada pela Presidência da República ape-nas no início de julho.

“O empenho dos senadores foi fundamental para que o rela-tório fosse preparado e aprovado em poucos dias. Felizmente,

conseguimos dar agilidade ao processo. É uma etapa impor-tante para que oempréstimo seja concretizado e as obras sejam realizadas”, explicou o sena-dor Flexa Ribeiro. O relator da mensagem foi o senador paulista Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que deu parecer pela aprovação do empréstimo.

“O projeto vai ajudar a resol-ver o problema da mobilidade, que infelizmente é comum em todas capitais do País. O empréstimo só

DESENVOLVIMENTO » METRÓPOLE

Senado aprova empréstimo para “Ação Metrópole”Senador Aloysio Nunes Ferreira lê relatório concedendo empréstimo ao Pará no Senado

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Page 29: Revista Flexa Ribeiro - Prestação de Contas de 2012

foi possível graças ao esforço do Governo do Estado em equilibrar as contas e realizar uma gestão eficiente.

As contas equilibradas permi-tem a contrapartida oferecida pelo Estado, para garantir a chegada dos investimentos”, afirmou Flexa Ribeiro durante a sessão da CAE.

Após a aprovação pelo Senado, foi então realizada a assinatura do contrato de empréstimo internacional entre o Governo do Pará e a Agência

Internacional do Japão (Jica), na sede da empresa, em Tóquio, em setembro de 2012.

Entre as obras do “Ação Metró-pole” está a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), alterando de forma positiva o perfil da mobili-dade urbana na capital e nos muni-cípios de Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará.

“Hoje, quantos vivem em Mari-tuba e Ananindeua e trabalham em Belém e vice-versa?

Então, um projeto de trans-porte tem que pensar em inte-grar essa região metropolitana e assim evitar que a população, em especial os nossos trabalhadores, comecem o dia de trabalho com estresse por ter passado horas e horas no transporte público. Não é um projeto simples, não é um projeto rápido, porque é um projeto planejado para essa inte-gração. O sistema de transporte não é só construir vias”, disse o governador Jatene

Senado aprova empréstimo para “Ação Metrópole”Deputada estadual Ana Cunha, senador Aloysio Nunes Ferreira , de São Paulo, o então deputado estadual e presidente da Alepa, Manoel Pioneiro - hoje prefeito de Ananindeua - e o senador Flexa Ribeiro

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DESENVOLVIMENTO » ENERGIA

Subcomissão do Senado de olho em Belo Monte

Imprensa de Altamira acompanha diligência do Senado no canteiro de obras da Usina de Belo Monte.

A Subcomissão do Senado Federal de Acompanhamento

das Obras de Belo Monte realizou em 2012 uma audiência pública, reunião com diretores da empresa responsável pelas obras da Usina de Belo Monte e uma vistoria no canteiro de obras, além de visitar bairros do município de Altamira e o hospital municipal São Rafael, que deverá receber recursos do Consórcio Norte Energia para aumentar a capacidade de atendimento.

De acordo com a então pre-feita de Altamira, Odileida Sam-paio, a necessidade de ampliação do hospital é urgente, uma vez que o município teve um aumento significativo de moradores após o anúncio de instalação da usina. Pelo Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística) de 2010, Altamira possui 105 mil habitantes. Porém, auto-ridades municipais estimam que este número já superou os 130 mil habitantes.

Os senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Ivo Cassol (PP-RO), Delcídio Amaral (PT-MS) e Aloy-sio Nunes Ferreira (PSDB-SP) também estiveram em locais próxi-mos do centro da cidade que anual-mente são atingidos pela cheia do rio Xingu e também necessitam de investimento. “Ficou evidente

que temos desafios enormes e que as obras compensatórias preci-sam andar com maior celeridade. Existe um esforço, claro. Mas ele tem que ser dobrado”, disse o Senador Flexa Ribeiro, presidente da Subcomissão.

Os senadores fizeram ainda um sobrevoo nas áreas próximas a Altamira que serão atingidas pela barragem da usina, além de conhecer as instalações do can-teiro de obras, a área industrial da UHE Belo Monte e o alojamento em construção. No final da visto-ria, os senadores almoçaram no refeitório dos funcionários res-ponsáveis pelas obras de instala-ção da usina.

As obras da UHE Belo Monte iniciaram em junho de 2011 e, paralelamente, o Consórcio deve cumprir as obras exigidas na

licença ambiental expedida pelo Governo Federal.

Para o senador Delcidio Ama-ral, relator da subcomissão, a obra da usina tem o apoio do Senado, que fiscalizará de forma perma-nente também as ações de com-pensação. “O país precisa de segu-rança energética para continuar investindo. Belo Monte é necessá-ria, mas a população local também deve ser atendida”, disse.

Os senadores Ivo Cassol e Aloysio Nunes também acompa-nharam a visita ao hospital muni-cipal São Rafael. “Está claro que a agilidade das obras da usina pre-cisa ser paralela às ações mitiga-doras e o atendimento em saúde é um dos pontos fundamentais e que vamos acompanhar para que seja efetivada a ampliação e outros ser-viços para outras comunidades”,

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Subcomissão do Senado de olho em Belo Monte

Membros da Subcomissão de Belo Monte no canteiro de obras da Usina, na região de Altamira

disse o senador Aloysio Nunes. Já o senador Cassol afirmou

que os exemplos do passado, de outras hidrelétricas construídas no País, devem ser evitados. “A sub-comissão vai fiscalizar de perto. Não podemos deixar que a popu-lação diretamente atingida fique apenas com a ressaca da obra. Pelo contrário: ela deve ser beneficiada e ter no projeto um real ganho para o desenvolvimento da região”, completou.

Questionado pela imprensa local sobre a possibilidade das obras previstas no licenciamento

não serem cumpridas, o senador Flexa Ribeiro deixou um alerta. “Futuramente, se o Consórcio não cumprir essas exigências – e esta-mos vendo que elas estão em anda-mento, mas precisam de maior agilidade – nós, do Senado, ire-mos cobrar do Governo Federal a suspensão das obras até que sejam retomadas com ritmo maior as condicionantes que foram exigidas na licença”, disse Flexa Ribeiro.

Também esteve presente na dili-gência o coordenador estadual do Comitê Gestor do Plano de Desen-volvimento Regional Sustentável

do Xingu (PDRS Xingu), Nicias Ribeiro. O objetivo do PDRS é fortalecer o desenvolvimento social na região, durante o período de construção da Usina Hidrelé-trica de Belo Monte, no município de Altamira, no oeste do Pará. “O Estado precisa ser inteligente para resolver todos os problemas histó-ricos deixados pelo Governo Fede-ral, ao longo dos anos, com aquela região, e esta é a nossa oportuni-dade de virar este jogo, garantindo o desenvolvimento e a sustentabi-lidade destes municípios”, afirmou Nícias Ribeiro. x

Flexa Ribeiro, o senador do Pará 31 / 36

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Justa homenagem

Concluída apenas em 2010, as Eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí poderão receber o nome de um de seus maiores defensores. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou projeto (PLS 153/2010) que denomina Eclusas Sena-dor Gabriel Hermes Filho as Eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. A proposta é do Senador Flexa Ribeiro, que teve o cuidado de identificar no projeto que a homenagem é em rela-ção às Eclusas e não à Usina Hidrelétrica de Tucuruí, mun-dialmente conhecida pelo nome do município que a abriga. Gabriel Hermes Filho foi deputado federal, senador, fundador e presidente da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) durante 40 anos seguidos, além de presidente do Banco de Crédito da Amazônia, hoje Banco da Amazônia.

Telefonia móvel

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou em caráter terminativo, o projeto de autoria do senador Flexa Ribeiro que assegura a possibilidade de aplicação dos recur-sos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomu-nicações (Fust) para programas de ampliação da cobertura do serviço de telefonia móvel. “Os recursos do fundo são muitas vezes contingenciados e utilizados em outros propósitos, como o pagamento de juros da dívida. O projeto possibilita a univer-salização da telefonia móvel para o cidadão brasileiro”, enfati-zou Flexa.

Segurança aérea

Em pronunciamento no Senado, Flexa Ribeiro criticou a “miopia” do governo federal diante do agra-vamento da situação do transporte aéreo na Região Norte e pediu mais ação fiscalizadora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na Amazônia.

- É um sistema de transporte que precisa ter controle pela Anac nas revisões dos equipamentos. É neces-sário saber se os equipamentos em operação estão com suas revisões em dia, não só as grandes aeronaves, mas também os aviões de pequeno porte - afirmou o senador.

Flexa Ribeiro lembrou que, em 2009, criticou da tribuna do Senado a decisão da Anac de fechar seus escritórios regionais, o que, em sua avaliação, tornou mais difícil a fis-calização das aeronaves.

DIRETO DO SENADO FEDERAL 32 / 36

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Projeto autoriza plantio de cana em áreas alteradas

Em audiência pública, vários senadores defenderam que sejam realizados estudos e que o Governo Federal derrube a proibição do plantio de cana-de--açúcar na Amazônia e no Panta-nal. Hoje está em vigor o Decreto 6961/2009, que estabelece o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, excluindo o plan-tio de cana na Amazônia, no Pan-tanal e na Bacia do Alto Paraguai.

Não existe qualquer estudo que sirva de embasamento para o decreto assinado pelo então presi-dente Luís Inácio Lula da Silva.

Na audiência, os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Sérgio Souza (PMDB-PR), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Ivo Cassol (PP-RO) defende-ram o projeto de lei de autoria do senador Flexa Ribeiro. Os parla-mentares vão solicitar ao governo o zoneamento agroecológico nesses biomas, para indicar áreas aptas ao plantio da cultura.

Ao defender o projeto, Flexa Ribeiro afirmou que o texto prevê plantio de cana apenas em terras já utilizadas, localizadas em áreas de cerrado e de campos gerais da Amazônia Legal. “Não precisa-mos derrubar nenhuma árvore, basta utilizar de forma inteligente as áreas já antropizadas”.

Hidrovia do Tocantins

A bancada federal do Pará manteve em 2012 o tema das obras de derrocagem do Pedral do Lourenço, na Hidrovia do Tocantins, entre as prioridades do ano, por conta da sua impor-tância para o desenvolvimento da região sul e sudeste do Estado. A obra consiste na retirada de pedras com uso de explosivos, num tre-cho de 43 quilômetros, compreendido entre a ilha do Bogea e o município de Itupiranga, no sudoeste do Pará. A lentidão do Governo Fede-ral em definir as datas e os meios em que as obras são realizadas gerou movimento perma-nente de atenção ao assunto pelo Governo do Estado, a bancada federal em Brasília e lide-ranças da região.

O ministro dos Transportes Paulo Passos asse-gurou que com o projeto executivo finalizado, as próximas etapas para o início das obras devem ocorrer com maior agilidade ainda em 2013. “Esta obra é fundamental, pois ela é imprescindível para outros projetos e investi-mentos na região. Ela não pode esperar mais. A viabilização da hidrovia do Tocantins aliás vai abrir caminho para outras obras na área de logística, como o Porto Intermodal de Marabá, por exemplo”, disse Flexa Ribeiro.

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Mais recursos

Redução das desigualdades regionais e racionalidade com justiça social na utilização dos recursos públicos. Esses são os objetivos imediatos do PLS 150/05, de autoria do senador Flexa Ribeiro, aprovado pela Comissão de Meio Ambiente. O projeto de Flexa determina que os recursos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste não poderão sofrer limitação de empenho ou contingenciamentos determinados pelo Poder Executivo. Ao defender seu projeto, Flexa Ribeiro lembrou que a cada ano o governo vem utilizando mecanismos legais para buscar o chamado superávit fiscal, destinado a obter o equilíbrio orçamentário entre receitas e despesas públicas e o ajuste das contas fiscais – aí incluídas as chamadas trans-ferências constitucionais para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que, como destacou, constantemente sofrem contingenciamento.

Um PT sem rumo

Ainda durante o pronunciamento, Flexa Ribeiro lamentou que o Partido dos Trabalhadores (PT) tenha perdido o rumo e a ide-ologia, que era uma de suas marcas quando o partido foi fun-dado. “Esqueceram os princípios em nome do poder a qualquer custo. Por incrível que pareça, tentaram juntar azeite com água e a gente sabe que isso é impossível de ser feito”, disse. O sena-dor citou o apoio da Presidenta Dilma, do ex-presidente Lula e de quatro ministros do Governo Federal na campanha de Edmil-son Rodrigues, do PSOL, em Belém. “Esqueceram também os discursos dos parlamentares do PSOL, que tanto criticaram e ainda criticam o PT. Ao apoiar o PSOL, o PT foi contra o pró-prio PT, já que os psolistas não apóiam o Governo Dilma. É uma falta de coerência completa”, comentou Flexa Ribeiro.

Novos municípios

Em pronunciamento, o senador Flexa Ribeiro cobrou a retomada da discus-são, pelo Congresso Nacional, da regu-lamentação da Emenda Constitucional 15, que define normas para a criação de novos municípios no Brasil. A proposta, relatada pelo então senador Tarso Jereis-sati (PSDB-CE) e aprovada no Senado, convalidava os municípios criados, incorporados, fundidos, desmembrados e instalados entre 13 de setembro de 1996 - data da promulgação da Emenda Constitucional nº 15 - e 31 de dezem-bro de 2007. Também foram definidas diversas regras para a criação de novos municípios, tais como a elaboração do estudo de viabilidade, que deverá com-provar, entre outras coisas, que a área do novo município tem uma população igual ou superior a cinco mil habitantes, nas regiões Norte e Centro-Oeste; sete mil habitantes, na região Nordeste; e dez mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste. “Esse projeto foi encaminhado em 2008 para a Câmara dos Deputados e lá permanece. Este é um tema que deve retornar à pauta do Congresso Nacional. Não adianta empurrar esse assunto para debaixo de outros temas, fingindo que não temos de enfrentá-lo. Temos esse desafio e de dar uma resposta para esses cidadãos”, afirmou Flexa Ribeiro.

DIRETO DO SENADO FEDERAL

Desconto no IR para compra de livros

O senador Flexa Ribeiro defendeu em entrevista à Rádio Senado o projeto que deduz Imposto de Renda os valores gastos na compra de livros técnicos ligados à profissão do contribuinte ou livros didáticos para filhos e dependentes. “Eu sou a favor. Eu acho que o acesso ao livro didático e técnico deve ser facilitado. E a dedução destes gastos na declaração do Imposto de Renda deve ser concedida ao cidadão brasileiro. È um projeto que deve ser aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidente Dilma”, observou Flexa Ribeiro. O projeto é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL).

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PSDB consolida força

O senador Flexa Ribeiro destacou durante pronunciamento no Senado que a base aliada do Governador Simão Jatene foi a grande vitoriosa nas últimas eleições municipais no Pará, com um aumento de 150% no número de prefeituras comandadas pelo PSDB. “Juntos, os partidos que compõe a base do Governo Jatene conquistaram quase 75% das prefeituras do Estado. Isso é uma prova de que a população paraense confia no trabalho do governador e que ainda lembra do desgo-verno anterior do PT”, disse Flexa Ribeiro. Entre as vitórias do partido, estão os pre-feitos Zenaldo Coutinho, da capital Belém, Manoel Pioneiro, de Ananindeua e Ale-xandre Von, de Santarém. Na foto, Zenaldo, Flexa e Aécio durante a campanha eleitoral.

Lei Kandir

O senador Flexa Ribeiro chamou a atenção em vários pronunciamentos em 2012 para a necessidade de o Governo Federal garantir recursos no Orça-mento 2013 para compensar os estados exportadores pelas perdas decorrentes da aplicação da Lei Kandir. Ele lem-brou que a lei, que entrou em vigor em 1996, dispensou do ICMS as operações que destinem mercadorias para o exte-rior, bem como os serviços prestados a tomadores localizados no exterior. Com isso, estados e municípios perderam parcela da arrecadação de seus impostos e a União ficou com a obrigação de res-sarcir essas perdas mediante repasse de recursos financeiros. Segundo o sena-dor, o estado do Pará é um dos que mais sofre com a vigência da Lei Kandir, já que 40% da base da economia provêm da mineração e da exportação.

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