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da CONTRAF-CUT B R A S I L E D I Ç Ã O E S P E C I A L M A I O / J U N H O - 2 0 1 5

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Page 1: Revista fetec web

da CONTRAF-CUT

B R A S I L E D I Ç Ã O E S P E C I A L M A I O / J U N H O - 2 0 1 5

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A conjuntura adversa que a classe trabalhadora enfrenta neste mo-mento e o cenário que se desenha para o próximo período exigem ou-sadia, equilíbrio e responsabilida-de de todas as entidades sindicais comprometidas com a construção da unidade nacional dos bancários.

Para os integrantes da Chapa 1 – Unidade, Mobilização, Democra-cia –, que obteve quase 25% dos votos no 4º Congresso da Confe-deração Nacional dos Trabalhado-res do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), é fundamental reafirmar os princípios democráticos, os valo-res éticos e o nosso compromisso com um sindicalismo combativo, de vanguarda, de lutas e de mas-sas, que garanta a unidade e os di-reitos da classe trabalhadora neste ano em que faz 30 anos da organi-zação do Departamento Nacional dos Bancários (DNB) da CUT.

Por isso, é necessário resgatar a história do 4º Congresso, buscan-

Compromisso com a unidadenacional dos bancários

do informar e esclarecer dirigen-tes e delegados sindicais que não tiveram a oportunidade de partici-par, visando compreender os fatos ocorridos e ajudar a encontrar no-vos caminhos para a construção da unidade nacional dos bancários.

Cabe ressaltar que, na defesa in-transigente da liberdade e da demo-cracia, a Fetec-CUT Centro-Norte teve que buscar uma medida judi-cial, a fim de restabelecer o direito de voto secreto quando há duas ou mais chapas concorrentes ao pleito, garantido em todos os processos eleitorais das entidades da CUT e na própria lei eleitoral vigente no Brasil. A liminar obtida reparou um procedi-mento equivocado, constrangedor e policialesco, que seria o voto aberto e identificado, incluído de forma iné-dita no regimento interno.

No movimento sindical, podem-se também forjar maiorias eventuais para ganhar votações, mas o futuro das entidades e da CUT estará irre-mediavelmente comprometido, pois não haverá sindicalismo classista e de massas, se a democracia não for um princípio inviolável e soberano.

Esperamos que essa publica-ção inspire movimentos em favor da radicalização da democracia e mostre para a nova direção da Con-traf-CUT a importância do diálogo, da valorização de todas as repre-sentações da categoria e do forta-lecimento da Confederação para a reconstrução da unidade nacional dos bancários.

ApresentaçãoE d i ç ã o e s p e c i a l

Miguel PereiraCandidato a presidente da Chapa 1

Revista da Chapa 1 – Unidade, Mobilização, Democracia é uma publicação dos seus integrantes, com o apoio da Fetec-CUT Centro-Norte e vários sindicatos de todo o país. Tiragem: 5 mil exemplares. Contatos: [email protected]

expediente

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Seis anos de ousadia, unidade, democracia, lutas e conquistas

4º Congresso retrocede e não avança rumo à paridade

Derrotar o PL 4330 e resgatar o protagonismo junto à sociedade

Aliança eleitoreira

atropela unidade e

democracia 6 a 8

9 a 11

12 e 13

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Não se constrói

unidade comódio e política

de exclusão

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Balanço

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Seis anos de ousadia,

unidade, democracia, lutas e

conquistas

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APA

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A Contraf-CUT, fundada em 26 de janeiro de 2006, pos-sui 9 anos de muitas lutas, conquistas e realizações. Tem atualmente 8 federa-ções e mais de 100 sindica-tos filiados em todo o Bra-sil, coordena o Comando Nacional dos Bancários e representa diversas entida-

des, inclusive associadas a outras centrais, em negociações e assinaturas de acordos e con-venções coletivas. É a representação de fato e de direito dos trabalhadores do ramo financeiro de todo o Brasil, além de ter presença marcante em âmbito internacional.

Nos últimos seis anos, as duas gestões lide-radas pelo presidente Carlos Cordeiro, o Carlão, com a contribuição efetiva de vários sindicatos, federações e dirigentes sindicais, impulsionaram um modelo de confederação descentralizada, democrática, participativa e protagonista. Essa prática sindical fortaleceu a unidade nacional, aprofundou o processo democrático de organi-zação do movimento, valorizou a atuação dos di-rigentes de cada federação e sindicato em todo o país e apostou na comunicação e formação sin-dical, o que contribuiu para a especialização de muitos dirigentes e assessores e o surgimento de novas lideranças em várias áreas.

Foi consolidada a estratégia de campanha na-cional unificada em bancos públicos e privados, que garantiu a conquista de aumentos reais de salários nos últimos 11 anos seguidos, melho-rias contínuas da PLR e avanços significativos

A guerra contra o PL 4330 da tercei-rização sem limites foi certamente o grande enfrentamento do período. Em 2013, o projeto de lei estava na pauta de votação da Comissão de Constitui-ção de Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Trata-se do maior ataque do capital aos trabalha-dores, evidenciando a luta de classes.

A mobilização da Contraf-CUT, com as federações, os sindicatos, a CUT e

no combate ao assédio moral, na preservação da saúde do trabalhador, na igualdade de opor-tunidades e na segurança bancária. “Quando as-sumi o primeiro mandato, em 2009, ainda havia resistências a essa estratégia por conta de uma avaliação equivocada de que seria possível ob-ter acordos melhores com os bancos públicos do que com a mesa única na Fenaban. Hoje nem as forças que estão fora do Comando Nacional apostam mais nessa tese”, salienta Carlão.

Houve também ampliação e democratização dos fóruns nacionais de discussão e delibera-ção da categoria, bem como das comissões de organização por bancos e dos coletivos temáti-cos. Isso garantiu maior participação e transpa-rência e estimulou as crescentes mobilizações e greves nacionais, que permitiram à categoria bancária as importantes conquistas econômi-cas, sociais e políticas da última década.

Foi ampliada a atuação nas Américas e no mundo, lado a lado da UNI Global Union, com a democratização dos espaços sindicais antes restritos a poucos dirigentes, fortalecendo par-cerias, lutas conjuntas, solidariedade e as redes sindicais de bancos internacionais. “E assina-mos os primeiros acordos marco globais com o Banco do Brasil e o Itaú”, ressalta o ex-presi-dente da Contraf-CUT.

Esse balanço positivo é fruto da ousadia, da unidade e da força de mobilização dos bancários, a única categoria que conquistou uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional no Brasil e, por isso, continua sen-do uma referência para o conjunto da classe trabalhadora.

Combate ao PL 4330 da terceirização

outras centrais, mesmo tendo enfrenta-do resistência de alguns dirigentes sindi-cais do ramo bancário e alguns dirigen-tes da CUT que apostavam no acordo e não na mobilização, foi fundamental para barrar a votação na CCJC e permi-tiu que hoje pudéssemos estar resistin-do para impedir o retrocesso às grandes conquistas que os trabalhadores obti-veram ao longo de muitas décadas, in-clusive passando pela ditadura. “Como

dirigentes sindicais, assumimos a nossa responsabilidade em um momento cru-cial da história”, destaca Carlão.

Precisamos aumentar a mobilização e denunciar os parlamentares favorá-veis ao projeto à sociedade, pressio-nando-os em suas bases eleitorais. Com ousadia, unidade e capacidade de mobilização, podemos vencer novas batalhas e derrotar esse projeto, que é ladrão de direitos dos trabalhadores.

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Aliança excludente atropela unidade e democracia

O 4º Congresso da Contraf-CUT foi realizado de 20 a 22 de março, no Hotel Mercure, em São Paulo, com a participação de 353 dele-gados e delegadas de todo o país, dos quais 237 homens e 116 mulheres, representando

os sindicatos e as federações filiadas e as oposições re-conhecidas pela CUT de todo o país.

Na mesa de abertura, os representantes das entidades enfatizaram que o país atravessa uma difícil conjuntura política e econômica, com uma ofensiva das forças con-servadoras capitaneada pela grande mídia, e que é ne-cessário intensificar a mobilização para defender os direi-tos dos trabalhadores, a democracia, a reforma política e a democratização dos meios de comunicação.

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o Car-lão, reforçou a unidade nacional da categoria. "Mas é pre-ciso ter a humildade e a coragem de fazer a leitura desse momento, senão vamos continuar perdendo, como perde-mos as eleições na Funcef, na Previ e no Caref. Por isso nesse momento de crise da sociedade e do movimento sindical, especialmente da Contraf, precisamos repensar para não botar água no moinho dos banqueiros", alertou.

"Somos dirigentes sindicais para combater todas as in-justiças. Não podemos permitir que os valores de ódio que

estão aí na sociedade cheguem ao movimento sindical. E quando falamos em democracia, temos que ser demo-cráticos também em nossas entidades. Senão, perdemos autoridade", acrescentou, citando uma frase do antigo diri-gente sindical Avelino Ganzer, fundador da CUT: "Dirigente sindical precisa aproximar a prática do seu discurso".

"Tenho orgulho de ser da CUT, da Contraf-CUT e do Sin-dicato de São Paulo, que tem uma história belíssima. Não temos o direito de colocar em risco esse patrimônio da classe trabalhadora. Temos que construir aqui a unidade, sem ódio, para enfrentar as lutas importantes que temos pela frente, como o combate ao PL 4330", frisou Carlão.

Entretanto, o congresso foi meramente eleitoral, sem debates e sem resoluções para o fortalecer a atuação da entidade. Ficou marcado pela disputa da direção da en-tidade, a partir de uma aliança eleitoreira integrada por militantes da Articulação Sindical, CSD, Unidade Sindical, Fórum do RJ, Articulação de Esquerda e Intersindical, for-mada cerca de dois meses antes, quando do início do pro-cesso eleitoral, com o objetivo de obter mais de 80% dos votos dos delegados e delegados e assim excluir uma par-cela da Articulação. Pelos estatutos da Contraf e da CUT, só garantem representação na direção em caso de duas chapas quem obtiver pelo menos 20% dos votos.

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O primeiro movimento des-sa aliança eleitoreira ocorreu, em 5 de feve-reiro, durante reunião da Direção Nacional da Con-

traf-CUT, que aprovou por maioria a antecipação da data de realização do 4º Congresso, derrotando a data pro-posta por parcela da Articulação que defendia o período de 10 a 12 de abril com pré-congressos nas federações. Com isso, o prazo foi encurtado e os debates ficaram inviabilizados.

Assim foram abortadas as plenárias regionais (marca forte de democracia do congresso anterior) para que os bancários pudessem debater democra-ticamente a crise que a entidade está vivendo e escolher qual o modelo de concepção e prática que querem para a Confederação no futuro: manter uma prática democrática e de busca perma-nente da unidade nacional por intermé-dio do diálogo ou tutelada pelas gran-des máquinas sindicais.

Ocorreram também irregularidades, patrocinadas por dirigentes da CUT Na-cional, em parceria com diretores dos Sindicatos dos Bancários de São Paulo e Belo Horizonte, como as alterações nas listagens com as informações ca-dastrais e financeiras de entidades filia-das, o que aumentou a delegação dos sindicatos de Belo Horizonte de 15 para 26 delegados e a de São Paulo de 77 para 84 delegados. Vale registrar que, apesar de o impasse ter sido pautado oficialmente junto à direção nacional da CUT, o presidente e o secretário-geral da Central, em atitude totalmente anti-democrática e de centralismo, não per-mitiram a discussão do assunto.

Além disso, o edital de convocação da assembleia de Belo Horizonte pre-via que, para eleger delegados, as ins-

crições deviam ser feitas pela primeira vez com antecedência de cinco dias, contrariando a prática democrática da entidade de formação de chapas na pró-pria assembleia. Não é à toa que essa assembleia foi suspensa por liminares obtidas por cinco diretores do Sindicato inconformados com a falta de democra-cia, mas foram cassadas e a assem-bleia foi realizada às 9h30 de uma se-gunda-feira, quando os bancários estão no trabalho. Nenhuma convocação foi divulgada no site do Sindicato.

Ausência de debates e irregularidades

Para a Chapa 1, é lamentável que no momento em que a sociedade bra-sileira revive ameaças de golpe à de-mocracia tenhamos que combater no movimento sindical concepções e prá-ticas que se contrapõem frontalmente aos princípios democráticos da CUT. Precisamos apostar no respeito e no diálogo, enfrentar as dificuldades para conviver com as diferenças e cami-nhar juntos para combater os inimigos da classe trabalhadora que não estão no meio de nós.

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A falta de disposição para o diálogo, a negativa para a busca do consenso progressivo e a ausência de vontade para a construção de uma chapa única, manifestadas pelo grupo majoritário no 4º Congresso, levaram à apresentação de duas chapas para disputar a direção da Contraf-CUT.

A Chapa 2 (Articulação Sindical, CSD, Unidade Sindical, Fórum do RJ, Articulação de Esquerda e Intersindi-cal) , encabeçada por Roberto Von Der Osten, secretário de Finanças da Con-traf-CUT, ganhou 265 votos, ou 75,7% do total. E a Chapa 1 (Articulação Sindi-cal), liderada por Miguel Pereira, secre-tário de Organização da Contraf-CUT, alcançou 85 sufrágios, 24,3%. Houve dois votos em branco e um nulo.

Diante da previsão de vota-ção aberta e identificada no crachá, aprovada sob pres-são e medo no regimento interno, para a eleição da

nova direção da Contraf-CUT, a Fetec-CUT/Centro-Norte, representada pelo seu presidente José Avelino Barreto Neto, entrou com uma medida cautelar inominada, buscando garantir a vota-ção secreta, a exemplo do 3º Congres-so e da prática de outras entidades e da CUT, assegurando um direito e uma prática história em nossos congressos.

Liminar garante votação secreta

A juíza Glenda Regine Machado, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, concedeu liminar determinan-do que "seja observada a modalidade de votação secreta em favor do pro-cesso eleitoral" para a escolha da nova diretoria da Contraf-CUT.

A ação foi movida para garantir a vo-tação secreta, uma vez que o artigo 21 da proposta de regimento interno apre-sentada aos delegados e delegadas do 4º Congresso estabelecia que "caso sejam registradas 02 (duas) chapas, proceder-se-á votação de forma aberta

com o depósito do crachá pelo delega-do(a) em urnas correspondentes à sua chapa, simultaneamente".

Para a magistrada, "o voto secreto é festejado historicamente como meio de preservação dos princípios democráti-cos, permitindo a ampla expressão da vontade dos eleitores diante da impos-sibilidade da sua identificação e de fu-turas represálias".

O secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, chegou a adiar três vezes o início da votação, na tentativa sem êxito de que a liminar fosse cas-sada pelos advogados do Sindicato de São Paulo, que ocupavam uma sala no local do congresso. A única medida que eles obtiveram foi o acompanhamento da votação por um oficial de justiça, que acabou sendo barrado na porta de acesso ao auditório por apoiadores do próprio sindicato.

Para a Chapa 1, é preciso zelar para garantir o sigilo e a soberania de cada voto e evitar qualquer forma de coação e identificação do voto.

Chapa 1 recebe 25% dos votos, mas é excluída das secretarias da executiva

Os cargos da direção foram distribu-ídos proporcionalmente pela porcenta-gem dos votos obtidos por cada chapa, conforme os estatutos Contraf-CUT e da CUT. Entretanto, a maioria dos in-tegrantes da Comissão Organizadora do 4º Congresso, apoiadora da Chapa 2, interpretou os estatutos para desti-nar para a Chapa 2 todos os 17 cargos com pastas da diretoria executiva, que integram o Secretariado. Dessa forma, a Chapa 1, mesmo tendo obtido quase 25% dos votos, foi excluída das secre-tarias, ficando apenas com seis cargos de diretores executivos.

A Chapa 1 protocolou carta de pro-testo junto à Comissão Organizadora e encaminhou um recurso junto à Exe-cutiva Nacional da CUT por discordar

frontalmente da forma de aplicação utilizada do critério de proporcionalida-de. Outro protesto foi feito por Miguel Pereira no ato de posse formal da nova direção da Contraf-CUT, mas o impas-se continua.

Para Miguel, impedir a Chapa 1 de participar do secretariado da Contraf-CUT fere profundamente a democra-cia, não valoriza a representação de quase um quarto dos delegados(as) do congresso e não contribui para recons-truir a unidade e enfrentar a conjuntura difícil que atravessamos, especialmen-te o combate ao PL 4330 da terceiri-zação sem limites, a manutenção dos direitos dos trabalhadores, a defesa da democracia, a luta pela reforma política e contra o golpismo.

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Muito já se falou sobre igualda-de, muito já se fez pela igual-dade e muitas

já se sacrificaram pela igual-dade entre homens e mulhe-res. Portanto, não podemos nos dar ao luxo de retroceder um milímetro sequer na efe-tivação das conquistas em torno do tema, sob o risco de continuarmos condenando uma parcela extremamente importante da população, que são as mulheres, ao atraso e à exclusão.

Sabemos que a catego-ria bancária é referência nacional e internacional no combate à discriminação. Isso aumenta ainda mais a nossa responsabilidade em não permitir nenhum retro-cesso na luta por equidade de gênero.

Porém, no 4º Congresso da Contraf-CUT, ao ser de-batido o regimento interno, a proposta aprovada por maioria manteve a cota mí-nima de gênero de 30% na composição dos cargos na direção da Confederação, contrariando assim uma re-solução do 3º Congresso, em 2012, defendida pelo en-tão presidente Carlos Cor-deiro e que estava à frente também da UNI Américas Finanças, que previa au-mentar essa cota para 40%.

MULHERES

4º Congresso retrocede e não avança rumo à paridade

Naquele momento na CUT se discutia a parida-de, as bancárias optaram por fazer uma transição de menor impacto e por seguir a orientação da UNI Global Union, com o compromisso público e explícito por au-mentar a representação de gênero para 40% nos nos-sos fóruns e instâncias.

As mulheres possuem total legitimidade em já avançar para a paridade na Contraf-CUT, pois são meta-de da categoria, sendo que nos bancos privados já são maioria absoluta do quadro de funcionários. Somos a primeira categoria no Brasil e em toda América a con-quistar uma mesa temática de Igualdade de Oportuni-dades. O triste é que sequer pudemos dar um passo no 4º Congresso adiante rumo à paridade. Ao contrário, tivemos um retrocesso na organização da luta das mulheres, pois já tínhamos em mãos uma resolução de congresso mais democráti-ca e inclusiva.

A proposta de manuten-ção dos 30% foi defendida pelo bloco majoritário, mas foi questionada por uma parcela da executiva da Contraf-CUT e por delega-dos e delegadas do 4º Con-gresso. Sob o argumento que ainda não estávamos

preparados, ou que teria que amadurecer melhor esta política na categoria, a maioria do plenário votou por retroceder na decisão do 3º Congresso e voltar aos 30% para poder acomo-dar dirigentes do sexo mas-culino da base da Fetraf Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Com a configuração de duas chapas para disputar a direção da Contraf-CUT, podemos entender por que parte dos delegados e de-legadas votaram na ma-nutenção da cota de 30%. Para fazer valer os inúmeros acordos feitos para se obter a maioria dos votos, as mu-lheres tiveram que mais uma vez pagar o preço alto pela falta de democracia, pois a tendência é sempre pela manutenção do poder mas-culino nesses acordos.

Não podemos deixar de registrar que, desde a cria-ção da Secretaria de Mulhe-res, passando pelos mais de 13 encontros estaduais e regionais e do 3º Encontro Nacional de Mulheres Ban-cárias, em Cajamar (SP), o Coletivo Nacional de Mulhe-res da Contraf-CUT sempre discutiu a importância de fazer valer a cota de 40%, culminando com a Carta de Recife, aprovada em reu-nião realizada em 20 e 21 de agosto de 2014, na sede do

Sindicato dos Bancários de Pernambuco, e ratificada em reunião ocorrida em 18 de dezembro na sede da Con-traf-CUT, em São Paulo.

Para a Chapa 1, é preci-so reparar o retrocesso im-posto na luta e organização das mulheres e, para isso, a nova direção da Contraf-CUT precisa incorporar a paridade como parâmetro democrático de composi-ção dos espaços políticos de poder.

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Moção de Repúdio

brasileiro e a metade da categoria bancária. Para se medir o grau de democracia de qualquer espaço político, basta verificar o número de mulheres representadas.

É inadmissível que um regimento interno des-cumpra a resolução do último congresso da Con-traf-CUT, que estabelece o

Mais de 20% dos delega-dos e das delegadas do 4º Congresso apoiaram e assi-naram uma moção de repú-dio, como forma de se indig-nar diante deste retrocesso na luta das mulheres e na democracia.

“Nós, mulheres, somos metade da população mun-dial, a maioria do eleitorado

avanço da representação de gênero de 30% para 40%, especialmente quan-do a Central Única dos Trabalhadores já aprovou a paridade. Repudiamos esse retrocesso na luta das mulheres bancárias e repudiamos a manutenção de um regimento exclu-dente e antidemocrático.”

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O Banco do Brasil de-mitiu por justa causa a se-cretária-geral do Sindicato dos Bancários de Alagoas e diretora da Contraf-CUT, Arivoneide Moraes. Ela tor-nou público, com prova do-cumental, que havia vagas no BB para concursados de 2012, quando o banco ignorava o direito dos con-

“Nós, mulheres, integran-tes do Coletivo Nacional de Mulheres da Contraf-CUT, nos dirigimos a todas e to-dos os dirigentes sindicais deste país para reafirmar-mos o compromisso de cumprimento da resolução aprovada no último Con-gresso da Contraf-CUT no que se refere a composição da Direção da Contraf-CUT.

Um dos grandes desafios é buscar aumentar a represen-tatividade de gênero em no mínimo 40% de acordo com a resolução aprovada no último

Carta de Recife

Pela reintegração de Arivoneide

Congresso. Esta resolução está em conformidade com a campanha da UNI Sindicato Global, da qual a Contraf/CUT é signatária. Entendemos que a cota é apenas uma medida na busca por equidade e não um fim em si mesmo.

Porque todas e todos ga-nham com a adoção de novas práticas, isto é salutar para for-mação da massa crítica das direções e acima de tudo é bom para o fortalecimento da democracia. (...)”

Recife, 21 de agosto de 2014

cursados de serem nomea-dos e já lançava um edital para novo concurso. Com provas a seu favor, concur-sados de 2012 acionaram o banco na Justiça, que de-terminou a imediata contra-tação dos requerentes.

No processo de demis-são, o banco a acusa de falta de ética por tornar pú-

blico uma informação insti-tucional. Para o Sindicato, que já entrou com ação de reintegração, a postu-ra antiética da diretoria do BB é evidente ao descon-siderar as prerrogativas de dirigente sindical, cuja fun-ção é fiscalizar a empresa e defender os direitos dos trabalhadores.

A Chapa 1 exige a rein-tegração imediata de Ari-voneide, uma guerreira na defesa dos direitos da categoria e sobretudo das mulheres, bem como uma mobilização nacio-nal e uma denúncia in-ternacional do BB junto à OIT e à OCDE por prática antissindical.

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Nova gestão

Não se constrói unidade com ódio e política de exclusão

Lamentavelmente, a intole-rância, o ódio e a política de exclusão que marcaram o 4º Congresso não são pá-ginas viradas ou coisas do passado. Na primeira reu-

nião da Executiva da Contraf-CUT, ocorrida em 6 de maio, em São Pau-lo, a coalizão vencedora que formou a Chapa 2 veio com um pacote fechado de medidas antidemocráticas para a organização das secretarias, funcio-namento e representação da entida-de, e calendário de atividades.

Não houve qualquer espaço para ou-tras propostas e construir alternativas. Tudo foi aprovado por maioria, com os votos contrários dos seis diretores executivos eleitos pela Chapa 1. Com essa indisposição para o diálogo e a negativa em buscar consensos, a reu-nião serviu apenas para homologar e legitimar as deliberações apresentadas pelo bloco majoritário, o mesmo que se apropriou de todas as 17 secretarias da Contraf-CUT, mesmo que a Chapa 1 tenha obtido 25% dos votos dos dele-gados e delegadas no 4º Congresso, o que afronta a unidade, a democracia e a representatividade na categoria.

O espaço da Executiva, enquanto fórum democrático e plural para deba-tes e construções coletivas, ficou arra-nhado diante da postura intransigen-te adotada. Ocorreram 17 votações, mostrando que de um lado não havia vontade em dialogar. Aliás, a intenção da maioria, inicialmente, era votar tudo em bloco e encerrar a primeira reunião em 30 minutos, pois tudo já estava previamente acertado.

Além de cargos sem pastas, os di-retores executivos eleitos pela Chapa

1 ficaram sem mesas para trabalhar na Contraf-CUT, ao contrário do que ocorria nas gestões anteriores. E, como se não bastasse, ainda rece-beram o ultimato para encaixotarem os seus pertences de todo o traba-lho realizado nos últimos anos. Caso contrário, tudo seria acomodado num canto qualquer por um determinado tempo e, após, seria doado para al-guma instituição ou iria para o lixo, se não vier a ser retirado.

Há ainda outras situações lamentá-veis, como a exclusão de toda e qual-quer representação da Contraf-CUT pelos diretores executivos sem pas-tas, sejam nas comissões temáticas, sejam nas comissões de organização dos empregados (COEs), seja nas delegações ou comitivas aos encon-tros da UNI e da CUT, dentre outras. O companheiro Miguel Pereira foi, por exemplo, destituído de representar a Contraf-CUT no Grupo de Combate à Terceirização da CUT, justo quando o PL 4330 está próximo de votação no Senado, após ter sido aprovado na Câmara dos Deputados.

Os diretores sem pastas receberam inclusive e-mails da tesouraria para devolverem os seus celulares, pois seriam cortados, sem ao menos ter havido uma reunião anterior de Exe-cutiva, mostrando assim o caráter centralizador e antidemocrático da nova gestão.

Não podemos compactuar com essa política de exclusão de uma par-cela da Articulação Sindical. É inaceitá-vel a tentativa de jogar no lixo a nossa história de respeito às diferenças, de valorização do diálogo e de busca do consenso progressivo.

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Para a Chapa 1, é preciso resistir, defender o modelo de confederação que ga-rantiu importantes avanços econômicos e sociais, e

não abdicar dos princípios democrá-

ticos da CUT e da luta contínua e per-manente para a construção da unida-de nacional. Não será no centralismo verticalizado, mas na construção ho-rizontal e democrática, no diálogo e no respeito às opiniões de todos e todas, que poderemos caminhar com segurança para continuar avançando e conquistando.

As instâncias da Contraf-CUT preci-sam estar imbuídas desses valores e não podem se tornar espaços de ali-jamento, divisionismos e exclusões. A unidade e a democracia precisam vencer o ódio e a intolerância. O ve-lho Marx já conclamava no século 19: “Trabalhadores do mundo, uni-vos!”.

Ademais, vivemos um momento his-

tórico em nosso país, onde as institui-ções progressistas e democráticas es-tão sendo alvo de ataques pela direita raivosa e conservadora. Aliado a esta, também surfa um esquerdismo opor-tunista e inconsequente.

Que os trabalhadores e as trabalha-doras não se deixem pautar por todo esse ódio que está hoje disseminado em muitos setores da sociedade, ódio que divide e fragiliza a classe trabalha-dora. Defendemos que os bancários e as bancárias continuem na teimosia da luta, pela busca de um mundo di-ferente e solidário. Não existirá vitória sem unidade da classe trabalhadora e sem respeito à democracia no movi-mento sindical e na sociedade.

Trabalhadores não vencerãosem respeito à democracia

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Desafios

Derrotar o PL 4330 e resgatar o protagonismo junto à sociedade

Dada à capacidade de orga-nização, compreensão po-lítica da conjuntura e força de mobilização que os ban-cários alcançaram nos últi-

mos anos, aumenta proporcionalmente a nossa responsabilidade solidária e classista nesse momento conturbado que atravessamos no Brasil.

No curto prazo temos de não só man-ter, mas ampliar a nossa luta contra o PL 4330, agora no Senado como PLC 030/2015. Precisamos organizar ações e atividades que envolvam nos-sas bases e que repercutam junto aos senadores. Para além de mais um dia nacional de paralisações no próximo dia 29 de maio, temos de apontar cla-ramente a convocação de uma greve geral dos trabalhadores do Brasil para derrotar de vez o famigerado PL 4330.

Com o Congresso Nacional ainda mais reacionário e conservador, perce-bemos um vácuo ideológico e progra-mático e é aí que movimentos oportu-

nistas e de direita buscam se legitimar junto aos trabalhadores e à sociedade.

Nesse sentido faz-se necessário um estudo aprofundado desse novo cidadão bancário e suas expectati-vas com relação ao movimento sin-dical, bem como dimensionarmos os impactos que as novas tecnologias vêm provocando na organização e na divisão do trabalho, nas relações de trabalho e no grau de individualização versus coletivizarão dos indivíduos.

Por mais desafiadora, a conjuntu-ra atual exige mais do que atualizar o nosso projeto organizativo. No meio de tantas incertezas e dificuldades, pelo menos temos alguns pontos positivos: nossos princípios classistas, de massa e pela base, aliados à nossa experiência, forjada nas lutas. A história e a conjun-tura odeiam a indiferença e a omissão.

A falta de definição com clareza des-se novo projeto político, organizativo para a categoria e para os trabalhado-res, é um dos responsáveis por uma

série de incompreensões, divergências e disputas por projetos menos nobres ou apenas pessoais. Isso em todos os espaços e campos de atuação política.

Mas, para além de nossas teses con-gressuais, precisamos urgentemente resgatar de modo legítimo a nossa li-derança, credibilidade e protagonismo junto aos trabalhadores e à sociedade, voltando de fato para a organização e formação de base.

Não podemos nos comportar nem como vítimas, nem com indiferença a todo ataque feito pelas elites polí-ticas e econômicas desse país, que apostam no retrocesso, no atraso e na concentração das riquezas, como sempre ocorreu.

Esse é o centro da disputa, que ocor-re agora e que se estenderá nos pró-ximos anos. Ou nos preparamos - en-tidades, militantes e dirigentes - para fazer esses enfrentamentos ou iremos sucumbir, apesar de toda a nossa im-portância e história de lutas.

E d i ç ã o e s p e c i a l

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Page 15: Revista fetec web

Este ano enfren-taremos uma conjuntura eco-nômica e política adversa. Tere-

mos pela frente uma nova equipe econômica, com outras diretrizes, com aper-to nas contas públicas e maior ajuste fiscal, inflação em alta, retração econô-mica no PIB, aumento do desemprego, etc. Por outro lado, teremos já o Mobile Bank em pleno funciona-mento, ainda que nem to-das as operações estejam plenamente massificadas, e a possibilidade de regula-mentação da terceirização do jeito que o capital quer, entre outros dificultadores.

Mas para nós, da Fetec-CUT/Centro-Norte, o maior desafio será manter o grau de unidade alcançado nas últimas campanhas nacio-nais, desde o momento de sabermos definir as priorida-des dentro da pauta de rei-vindicações até administrar as tensões advindas das negativas na mesa de nego-ciação com a Fenaban.

Dentre as prioridades a manutenção do aumento real de salários e as dis-cussões relativas ao em-prego, saúde do trabalha-dor, segurança bancária e igualdade de oportuni-dades. Porque, apesar da conjuntura desfavorável, a lucratividade do setor ban-cário continua batendo no-vos recordes.

Por isso, temos de reali-

Organizar a Campanha Nacional 2015 e fortalecer a pauta dos trabalhadores

zar uma grande conferência nacional para discutirmos o papel dos bancos e do cré-dito na sociedade para o de-senvolvimento econômico e social e a tão necessária re-gulamentação do artigo 192 da Constituição de 1988, de modo a colocar os bancos a serviço da sociedade e não o contrário.

No médio prazo precisa-mos retomar e aprofundar os debates em torno da ma-terialização da construção do ramo financeiro, seja através do macrossetor de serviços, seja definindo novas táticas para aproxi-mação, seja com convenci-mento e representação das demais atividades organi-zadas pelo setor econômi-co, mas com representação sindical pulverizada dos trabalhadores.

Precisaremos também pensar em novas dinâmi-cas, fóruns de debates e publicações, que propo-nham e retomem o debate dos projetos políticos para os bancários e o conjunto da classe trabalhadora, na perspectiva da disputa na sociedade. Temas funda-mentais para a classe tra-balhadora, como a reforma política, a reforma tributá-ria e a democratização da mídia, estão hoje sob o mesmo prisma de tirar dos pobres para dar pros ricos. Temos de buscar mudan-ças que avancem na demo-cracia e na distribuição de renda, sem retrocessos.

m a i o / j u n h o d e 2 0 1 5

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PELA REINTEGRAÇÃO DE VICTOR BARROS

O Itaú demitiu por justa causa o companheiro Victor de Barros Cruz, diretor recém-eleito da Fetraf-RJ/ES e inte-grante da Chapa 1 – Unidade, Mobilização, Democracia. Em negociação, o banco não provou a falta grave, o que mostra que a dispensa foi ilegal. Trata-se de mais uma prática antissindical do Itaú. A Chapa 1 exige a reintegra-ção imediata do companheiro.

Page 16: Revista fetec web

Diretoria executivaPresidente:

Miguel Pereira, diretor do Sindicato do Sul Fluminense (RJ)Vice-presidente:

Eduardo Araújo, presidente do Sindicato de Brasília (DF)Secretário-geral:

Wanderley Crivellari, diretor do Sindicato de Londrina (PR)Secretaria de Finanças:

Andrea Vasconcelos, diretora da Fetec-CUT/Centro- Norte (RR)

Secretaria de Formação Social: Carlos Eduardo de Oliveira, diretor do Sindicato do

Extremo Sul (BA)Secretaria de Imprensa:

Ademir Wiederkehr, diretor do Sindicato de Porto Alegre (RS)

Secretaria de Organização: Ronald Carvalhosa, diretor do Sindicato do Rio de

Janeiro (RJ)Secretaria de Política Sindical:

Carlos Cordeiro, base do Sindicato de São Paulo (SP) Secretaria de Políticas Sociais:

Sônia Rocha, diretora da Fetec-CUT Centro-Norte (MT)Secretaria de Relações Internacionais:

Deise Recoaro, base do Sindicato de São Paulo (SP)Secretaria de Relações do Trabalho:

Vera Paoloni, diretora do Sindicato do Pará (PA)Secretaria de Saúde do Trabalhador:

Conceição Costa, diretora da Fetec-CUT Centro-Norte (DF)Secretaria de Mulheres:

Maria Arivoneide Cerqueira, diretora do Sindicato de Alagoas (AL)

Secretaria de Assuntos Socioeconômicos: Víctor de Barros Cruz, diretor da Fetraf-RJ/ES (RJ)

Secretaria de Assuntos Jurídicos: Lúcio Paz, diretor do Sindicato de Porto Alegre (RS)

Secretaria de Igualdade Racial: Louraci Morais dos Santos, diretora do Sindicato de Brasília (DF)

Secretaria de Juventude: Jose Pinheiro de Oliveira, presidente do Sindicato de

Rondônia (RO)

Diretores executivosCarlos Augusto Rocha – diretor da Fetrafi-RS (RS)

Christiane Rodrigues de Farias – diretora do Sindicato de Brasília (DF)

Gisa Bisotto – diretora do Sindicato de Londrina (PR)Keli Cristina Vieira – diretora do Sindicato de

Rondônia (RO)Kleytton Guimaraes Morais – diretor do Sindicato de

Brasília (DF)Marcos Andre Alvarenga – presidente do Sindicato de

Petrópolis (RJ)Enilson Cardoso da Silva – diretor do Sindicato de Brasília (DF)

Vicente de Paulo Frazão – diretor do Sindicato de Brasília (DF)

A luta continua. Junte-se a nós!

SuplentesAdauto Andrade Martins – presidente do Sindicato de Roraima (RR)Ana Maria Betim – diretora do Sindicato do Vale do Paranhana (RS)Celia Terezinha Pimenta – diretora do Sindicato de Bagé (RS)Clever Bomfim – presidente do Sintraf-Ride (GO)Italina Facchini – diretora do Sindicato de Mato Grosso (MT)Jose de Castro Souza – diretor do Sindicato de Campo Grande (MS)Jose Maria Guerra – presidente do Sindicato de Mato Grosso (MT)Laudelino Vieira – diretor do Sindicato de Dourados (MT)Selvino Welter – diretor do Sindicato de Horizontina (RS)

Conselho FiscalPaulo Roberto Stekel – diretor do Sindicato de Porto Alegre (RS)Vera Luiza Ferreira – diretor do Sindicato do Rio de Janeiro (RJ)Aparecida Regiane Portieri – presidenta do Sindicato de Londrina (PR)William Mendes – base do Sindicato de São Paulo (SP)Teresa Cristina Mata Pujals – diretora do Sindicato de Brasília (DF)

Conselho DiretivoAdão José Theodoro Pires – diretor do Sindicato do Rio de Janeiro (RJ)André Matias Nepomuceno – diretor do Sindicato de Brasília (DF)Ari Aloraldo do Nascimento - diretor da Fetrafi-RS (RS)Cínthia Damasceno Reis – diretora do Sindicato de Brasília (DF)Cleiton dos Santos Silva – diretor do Sindicato de Rondônia (RO)Cleyde Reis Magno – diretora do Sindicato do Rio de Janeiro (RJ)Cristener Albuquerque – presidente do Sindicato de Jacobina (BA)Edmar Batistela – diretor do Sindicato do Acre (AC)Jones Rachid Dias – diretor do Sindicato do Sul Fluminense (RJ)Jorge Kotani – diretor da Fetec-CUT Centro-Norte (DF)Juliano Rodrigues Braga – diretor da Fetec-CUT Centro-Norte (DF)Marianna Coelho Lopes – diretora do Sindicato de Brasília (DF)Marlene Rodrigues Dias – diretora da Fetec-CUT Centro-Norte (DF)Rafael Zanon – diretor do Sindicato de Brasília (DF)Wandeir Souza Severo – diretor do Sindicato de Brasília (DF)