EXCESSO #1

2015

INDICE:

INTRODUÇÃO........ 1

O AUTOR.............. 3

A OBRA................ 4

CRÍTICA............... 7

REGISTROS.......... 9

SEM RECORDAÇÕES ESPECÍFICAS,RECORDAÇÕES GERAIS,RECORDAÇÕES DE RECORDAÇÕES:SE NÃO TODAS AS RECORDAÇÕESAO MESMO TEMPO, AO MENOS UMAABSTRATA E SIMBÓLICA,UM DÉJÀ VU QUE NUNCA ACABA.

SEM RECORDAÇÕES ESPECÍFICAS,RECORDAÇÕES GERAIS,RECORDAÇÕES DE RECORDAÇÕES:SE NÃO TODAS AS RECORDAÇÕESAO MESMO TEMPO, AO MENOS UMAABSTRATA E SIMBÓLICA,UM DÉJÀ VU QUE NUNCA ACABA.

A REVISTA

ESSA REVISTA ABORDA AS QUESTÕES DO EXCESSONA CIDADE, NO MEIO URBANO. IMPLICITOS OUEXPLICITOS OS EXCESSOS FAZEM PARTE DO NOSSOCOTIDIANO E NESSAS EDIÇÕES VAMOS APRESENTARARTISTAS QUE LIDAM COM ESSA QUESTÃO PARADESENVOLVER SEUS TRABALHOS.

NESSA PRIMEIRA EDIÇÃO IREMOS APRESENTAR OTRABALHO DE UM ARTISTA CHAMADO PEDROKAZAKEVICIUS (DROP) QUE DISCUTE A CIDADEDESDE CRIANÇA QUANDO COMEÇOU A FAZER GRAFFITI NO SEU BAIRRO, APRESENTANDO UMAPERFORMANCE INSPIRADA NOS BLINKS (ACCONTI).

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O OLHAR

A CIDADE É PARA MIM MEU PORTO SEGURO, MEUCOMBUSTÍVEL. GRANDE PARTE DESSA RELAÇÃO SEDEU PELO GRAFFITI, PELA PIXAÇÃO E PRINCIPAL-MENTE PELA VIVÊNCIA DE RUA PROPORCIONADA.NOS MEUS TRABALHOS FICA EVIDENTE A RELAÇÃOCOM OS CONCEITOS URBANOS, APROFUNDANDO UMPOUCO MAIS SERIA A RELAÇÃO DAS CASAS, DASINDORMAÇÕES, DO CAOS, DOS POSTES DE FIAÇÃOAÉREA, DOS PRÉDIOS, DA TEXTURA À LOUCURA.

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SOBRE O AUTOR

BLINKS CAÓTICOS

COMEÇEI A PENSAR MINHA PROPOSTA ARTÍSTICAPARA PERFORMANCE E NÃO ESTAVA CONSEGUINDOENXERGAR ALGO QUE FIZESSE SENTINDO COM A MINHA POÉTICA FAZENDO USO DA LINGUAGEM. APARTIR DO EXERCÍCIO PROPOSTO EM AULA, SOBREOS «BLINKS» DE VITO ACCONTI, ME DEU UM INSITE,PORQUE NÃO PENSAR E FAZER USO DESSECONHECIMENTO PARA CRIAR UMA PARTITURA NAQUAL, ASSIM COMO OS «BLINKS», TODA VEZ QUEPISCAR O OLHO TINHA QUE TIRAR UMA FOTO PORÉMA CÂMERA E SEU OLHAR NESSE CASO ESTARIAVOLTADO PARA A FIAÇÃO AÉREA DE SÃO PAULO.A AÇÃO FOI REALIZADA NA ZONA NORTE, SUL, LESTEE OESTE. O RESULTADO FOI UM VÍDEO COM ASEQUÊNCIA DAS FOTOS EM CADA ZONA

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SOBRE A OBRA

CAMINHE EM DIREÇÃO A UM POSTE DE FIOS COM UMACÂMERA EM MÃOS.ESSE POSTE É SEU PONTO DE PARTIDA.COM SEUS OLHOS FICADOS NO VISOR DA CÂMERA, QUE VAI ESTAR APONTADA PARA CIMA FOCANDO OPOSTE E SEUS FIOS, SIGA OS FIOS ATÉ O PRÓXIMOPOSTE.FAÇA ISSO SUCESSIVAMENTE DURANTE 15 MINUTOSCONSTRUINDO UM PERCURSO.LEMBRE-SE: ONDE TEM POSTE, TEM CALÇADA.CASO FOR ATRAVESSAR UMA RUA, DESVIE SUAATENCÃO PARA OS CARROS.TODAS VEZ QUE PISCAR, TIRE UMA FOTO.QUEM TE GUIA AGORA SÃO OS FIOS E POSTES SÃOCOMO UM PONTO SEGURO.

PARTITURA:

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A TEORIA DA DERIVA TRABALHADA POR GUY DEBORD,FOI A BASE TEÓRICA PARA O DESENVOLVIMENTO, A IDEIA DE ESTUDAR AS AÇÕES DO AMBIENTE URBANONAS CONDIÇÕES PSÍQUICAS E EMOCIONAIS DASPESSOAS, PARTIR DE UM LUGAR COMUM A PESSOA SELANÇA A DERIVA DEIXANDO QUE O CAOS DOS FIOS AGUIEM E OS POSTES SERIAM COMO PONTOS SEGUROSDE ONDE DECIDE SE SEGUE NA DIREÇÃO OU MUDA,CRIANDO SEUS PRÓPRIOS CAMINHOS E REFLETINDO O QUE TE FEZ SEGUIR NAQUELA DIREÇÃO. APESAR DESER INÚMEROS OS PROCEDIMENTOS DE DERIVA, ELATEM UM FIM ÚNICO, TRANSFORMAR O URBANISMO,A ARQUITETURA E A CIDADE. CONSTRUIR UM ESPAÇOONDE TODOS SÃO AGENTES CONSTRUTORES E A CIDADE SERÁ UM TOTAL.

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CRÍTICAPOR FELIPE MEI

A PERFORMANCE DE PEDRO REPRODUZ A IDEIA DE

BLINK, QUE PROPÕEM ANDAR PELA CIDADE COM

UMA CÂMERA EM MÃOS, E TODA VEZ QUE PISCAR ELE

TIRA UMA FOTO SEM VER EXATAMENTE O QUE ESTÁ

TIRANDO, POREM COM UM FOCO DIFERENTE, QUE NO

CASO SÃO OS FIOS E POSTES DA CIDADE DE SÃO PAULO.

ASSIM, DIRECIONANDO A CÂMERA PARA CIMA, AS

FOTOS FICAM CORTADAS POR LINHAS PRETAS E

VOLUMES, QUE EM CONTRASTE COM O CÉU DE FUNDO

FICAM COM UM TOM DE PRETO MUITO

FORTE E VIBRANTE.

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O TRABALHO GANHA FORÇA QUANDO EXIBIDO

ATRAVÉS DE UM PROJETOR EM UMA PAREDE DE

TIJOLOS RÚSTICOS, POIS ACREDITO QUE OS TIJOLOS

DIALOGUEM, NESSE TRABALHO, COM UMA LINGUAGEM

DE RUA, ISTO É, TRAZ AS IMAGENS PARA UM

AMBIENTE MAIS URBANO, MESMO SENDO DENTRO

DE UM PRÉDIO.

UM PONTO, QUE DEIXA, SEM DÚVIDA, O TRABALHO

MAIS INTERESSANTE É O FATO DE O ARTISTA TER

FEITO AS FOTOS EM DIFERENTES ÁREAS DE

SÃO PAULO, DESDE A ZONA SUL, ZONA OESTE

ATÉ O LITORAL. EXPLORANDO ASSIM, DIFERENTES

PAISAGENS E CONSTRUÇÕES URBANAS, E SOMANDO

PARA UM REPERTORIO VASTO E HETEROGÊNEO

DE IMAGENS QUE ILUSTRAM UMA SÓ CIDADE.

A PROPOSTA FICA INTERESSANTE TAMBÉM POR

UTILIZAR DO ACASO, ISTO É, A ESCOLHA DAS

IMAGENS É FEITA DE MANEIRA ALEATÓRIA,

DEIXANDO UM REGISTRO DE PASSAGEM E PROPONDO

UM OLHAR NÃO VICIADO DO AMBIENTE URBANO,

E O QUE MAIS TARDE NA EXIBIÇÃO DO PROCESSO

FICA ESTETICAMENTE MUITO RICO.

REGISTROS

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REGISTRO EM VÍDEO:

HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=ZJ7XBKZY_N0&FEATURE=YOUTU.BE

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EXCESSO

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REDAÇÃO E ARTE FINALPOR PEDRO KAZAKEVICIUS.

CRÍTICA POR FELIPE MEI.FOTOS E REGISTROS PORPEDRO KAZAKEVICIUS.

AT7BAVORIENTAÇÃO DE JULIANA MORAES

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES