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A lógica é simples: colaboradores engajados, ao ponto de se sentirem donos de determinado processo, tratam suas atribuições com mais responsabilidade e zelo. Parte integrante do Planejamento Estratégico, o projeto será implantado em unidades de negócio. Redução de custos de manutenção e melhoria de processos são alguns dos resultados esperados SOU DONO DE ÁREA revista EDIÇÃO 9 04.2016 AGRÁRIA E CACHOEIRAS EM FOCO ENTREVISTA COM PETER ERIK YWEMA DIRETORIA VISITA HORTICULTORES SINERGIA PREMIA MELHORES DE 2015 Foto Cooperativa recebe quase uma dezena de fotos de cooperados e colaboradores Gerente geral da SAI Platform destaca ações de sustentabilidade desenvolvidos pela Agrária Diretores conheceram propriedades de cooperados que participam do projeto de diversificação Em cerimônia foram revelados os grupos de trabalho que tiveram melhor desempenho no ano

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Page 1: revista EDIÇÃO 9 04.2016 SOU DONO DE ÁREA · PROGRAMA DONO DE ÁREA BIERSENSORIK 2016 DIRETORES VISITAM PROPRIEDADES DE HORTIFRÚTI Agrária Malte recebe 41 participantes, entre

A lógica é simples: colaboradores

engajados, ao ponto de se

sentirem donos de determinado

processo, tratam suas atribuições

com mais responsabilidade

e zelo. Parte integrante do

Planejamento Estratégico, o

projeto será implantado em

unidades de negócio. Redução de

custos de manutenção e melhoria

de processos são alguns dos

resultados esperados

SOU DONO DE ÁREA

revista EDIÇÃO 904.2016

AGRÁRIA ECACHOEIRAS EM FOCO

ENTREVISTA COM PETER ERIK YWEMA

DIRETORIA VISITAHORTICULTORES

SINERGIA PREMIAMELHORES DE 2015

Foto Cooperativa recebequase uma dezena de fotos de cooperados e colaboradores

Gerente geral daSAI Platform destacaações de sustentabilidadedesenvolvidos pela Agrária

Diretores conheceram propriedades de cooperados que participam doprojeto de diversificação

Em cerimônia foram revelados os grupos de trabalho que tiveram melhor desempenho no ano

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PROGRAMA DONO DE ÁREA

BIERSENSORIK 2016

DIRETORES VISITAM PROPRIEDADES DE HORTIFRÚTI

Agrária Malte recebe 41 participantes, entre médias e microcervejarias e representantes comerciais para a quinta edição do workshop

Com o objetivo de conhecer as áreas e ouvir as perspectivas e demandas dos cooperados, membros da diretoria visitaram propriedades no final de março

Programa engaja e oferece certa autonomia a colaboradores, com o objetivo de gerar economia e otimizar processos

FOTO COOPERATIVA Cooperados e colaboradores enviaram quase uma dezena de fotos, entre elas a primeira de cachoeira da região de Entre Rios

ENTREVISTA Revista Agrária entrevista Peter Erik Ywema, gerente geral da SAI Platform, para quem a Agrária tem grande potencial de servir de modelo à agricultura brasileira

AGRÁRIA APRESENTA CASE EMFÓRUM DE COOPERATIVAS Projeto Excelência e implantação do SAP na Agrária chamam a atenção do 1º Fórum de Cooperativas Agropecuárias, realizado em São Paulo

SINERGIA PREMIA GRUPOS DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA O Sinergia Assistência Técnica apresentou os vencedores da edição 2015. Os dois grupos mais bem colocados ganharam uma viagem pelo Mediterrâneo

ÍNDICE

Exp

ed

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te

REVISTA AGRÁRIA

ANO II | Edição 9 | Abril de 2016

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA AGRÁRIAA Revista Agrária tem por objetivo divulgar fatos relevantes pertinentes à Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzida e publicada mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de comunicação e imprensa da Cooperativa.

Jornalista responsável e editor-chefe:Klaus PettingerMatérias e fotos:Harald Essert e Klaus Pettinger

Diagramação e Direção de Arte:Roberto Niczay - Arkétipo Agrocomunicaçãowww.arketipo.com.brImpressão: Gráfica Positiva e EditoraCascavel - PR.Contato Publicitário: Guerreiro Agromarketing: (44) 3026-4457

Tiragem: 2.000 Exemplares.Distribuição gratuita.

Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária.

COOPERATIVA AGRÁRIA AGROINDUSTRIAL

Fundação: 5 de maio de 1951Endereço: Praça Nova PátriaColônia Vitória | Entre RiosGuarapuava (PR) | CEP 85.139-400 Contato: [email protected] (42) 3625-8008

Visite o nosso site: www.agraria.com.br

revista

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Seja quando os pais finalmente permitem aos filhos realizar alguma atividade “de gente grande”, seja na premiação pela realização de algo especial, ou ainda quando o chefe destina funções consideradas nobres ao colaborador esforçado. O sentimento de reconhe-cimento é um formidável gerador de motivação em quaisquer aspectos da vida. E geral-mente leva a algo ainda mais profundo: a sensação de pertencimento. Sentir-se parte e, ao mesmo tempo, dono de uma tarefa, um lugar ou de uma comunidade aguça o que os filósofos chamam de potência de agir, fomentadora da paixão pelo que se faz e que leva, finalmente, à satisfação e à felicidade.

Nesse sentido, um título cuja etimologia remete ao mesmo tempo à simplicidade e ao poder atua como um potente motivador: “dono”. Oriunda do latim “dominus”, que significa “senhor, proprietário, líder”, a designação foi incorporada a um novo e abrangente programa, que englobará e trará resultados à Agrária como um todo.

Denominado “Dono de Área”, o programa atribuirá a colaboradores de todos os setores da coopera-tiva funções que se espera de um “proprietário”: zelo, responsabilidade, dedicação e uma dose de auto-nomia. Nos ambientes administrativos, o dono da área previamente estabelecida abarcará os programas já consolidados de 5S Integrado e Gerenciamento de Rotina. Também terá a incumbência de zelar por espaços de uso comum, como salas de reuniões, banheiros, pátios, garagens e corredores.

Já os donos de área nas indústrias têm um papel adicional: além do 5S e do Gerenciamento de Rotina, serão capacitados para realizar a manutenção autônoma. Como a denominação sugere, o cola-borador será devidamente treinado para realizar tarefas básicas de limpeza, lubrificação e reaperto na máquina da qual é “dono”, sem depender do setor de manutenção para tanto.

Evidentemente, os resultados esperados não se restringem ao campo psicológico do colaborador – mesmo que a mudança de atitude, por si só, já seja um fator determinante para a melhora de processos. A redução de custos com manutenção corretiva, considerada mais cara que a preditiva e a preventiva, será um reflexo a ser sentido em curto prazo. A lógica é simples: carros com a revisão em dia tendem a gerar menos trocas de peças e, principalmente, não surpreendem o motorista com falhas imprevistas no sistema. O mesmo ocorre nas indústrias.

Nas áreas administrativas, o reforço nos propósitos do gerenciamento da rotina e a atenção constan-te com o 5S proporcionará um ambiente ainda mais produtivo, eficiente e preparado para a execução dos processos com o máximo de qualidade.

Parte integrante do Planejamento Estratégico da Agrária e intimamente ligado ao propósito estra-tégico SER (Sustentabilidade, Ebitda e Rentabilidade), o Programa Dono de Área já desenvolveu um pro-jeto-piloto na unidade de negócios Nutrição Animal e iniciará as atividades na Agrária Malte, Agrária Farinhas e Agrária Óleo e Farelo. Se é verdade que o olho do dono é que engorda o gado, nasce a oportu-nidade para que cada dono seja o olho da Agrária na sua respectiva área produtiva.

Assessoria de Comunicação e ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Olhar de dono de área

EDITORIAL

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4 Revista Agrária

PETER ERIK YWEMA:“A AGRÁRIA PODE TER UM PAPEL IMPORTANTE NA SUSTENTABILIDADE, DANDO O EXEMPLO”

Desde 2015 a Cooperativa Agrária faz parte de uma das maiores iniciativas mundiais de sustentabilidade na agricultura – a

SAI Platform – ao lado de companhias globais, como Nestlé, Unilever, Heineken, Mondelēz, Pepsico, Kellogg’s, Coca-Cola e Cargill, entre outras 60 empresas.

O objetivo é fomentar uma cadeia de valor, na qual se disseminam os con-ceitos de produção sustentável (em ter-mos ambientais, econômicos e sociais) em todos os elos – desde a produção no campo, passando pela indústria, até o consumidor final.

Peter Erik Ywema, gerente geral da SAI Platform, conheceu a Agrária pes-soalmente em fevereiro, quando veio ao Brasil durante o Dia de Campo de Verão 2016, e se disse positivamente surpreso com a Cooperativa. Para ele, a Agrária tem grande potencial de servir de mode-lo à agricultura brasileira como um todo, incentivando as boas práticas no campo e na indústria. Ywema acredita que um dos desafios da produção brasileira de alimentos seja evitar os erros cometidos no passado pelas agriculturas americana e europeia – processo que pode ser lide-rado pela Agrária.

REVISTA AGRÁRIA – Quais são as principais ativida-des da SAI Platform mundo afora? E o que significa ser um dos seus membros?

Peter Erik Ywema – Tentamos auxiliar os nossos membros a tornar sua cadeia de suprimentos mais sustentável, com foco especial na propriedade rural. Cada vez mais as avaliações de ciclos de vida nos in-formam que podemos, sim, melhorar a produção rural.A SAI Platform pretende oferecer auxílio aos agricul-tores a fim de torná-los verdadeiramente mais susten-

HARALD ESSERT

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PETER ERIK YWEMA:“A AGRÁRIA PODE TER UM PAPEL IMPORTANTE NA SUSTENTABILIDADE, DANDO O EXEMPLO”

5Revista Agrária

táveis – ambiental, econômica e socialmente. E procura-mos fazer isso com o mínimo de burocracia e papelada.Da mesma forma, percebemos que muitos produtores já realizam trabalhos muito bons, mas dos quais seus clien-tes sequer ficam sabendo. Nem mesmo a sociedade ou o consumidor final. Por isso, tentamos reconectar cadeias de valor abstratas e comoditizadas. Afinal, agricultores felizes e saudáveis são de interesse de todo consumidor.Ser um membro significa ajudar a trazer isso para a prá-tica. Seja no auxílio à criação de soluções, ou comuni-cando-as, de modo que outros também possam adotar essas práticas.

Por que é importante desenvolver uma produção de ali-mentos sustentável? Poderia explicar-nos um pouco so-bre a cadeia de valor na agricultura sustentável?

Essencialmente, é algo bem simples, embora muitas pes-soas afirmem ser complexo. É cuidar dos recursos naturais, como água, solo, biodiversidade, os ecossistemas que nos sustentam, o clima, evitando a poluição e o desperdício. Trata-se ainda de cuidar de aspectos socioeconômicos na fazenda, de renda, salários, saúde e segurança, e de evitar a discriminação.Envolve também cuidar do ambiente rural, a estruturação social em comunidades, cuidar da saúde e do bem-estar de animais. Se isso for feito apropriadamente, tanto os agricul-tores quanto a cadeia de valor podem prosperar, e continuar a produzir para uma população crescente.

Como agricultores de médio e grande porte (como é o caso de muitos cooperados da Agrária) se encaixam nes-se contexto? Qual é o seu papel?

Sustentabilidade combina mais com os agricultores de médio e grande porte, porque esses normalmente são mais profissionais e instruídos. Eles podem mostrar o ca-minho e criar exemplos para agricultores menores.

Quais são os principais desafios do desenvolvimento de uma agricultura sustentável em larga escala?

Os desafios da agricultura de larga escala normalmente estão relacionados a um conflito de escolha entre facili-dade, eficiência, poluição, eutrofização e dependência de combustíveis fósseis. A solução geralmente é encontrada na agricultura de precisão – ou seja, menos insumos e po-tência; mais práticas inteligentes.As questões de solo também são muitas vezes ignoradas como ameaça ou oportunidade de melhoria. Existe muita ênfase em relação aos produtos químicos e fertilizantes, e

pouca em biologia e estrutura do solo. Pequenos agriculto-res normalmente dispõem de outros problemas, como téc-nicas básicas, melhoria de rendimento e questões sociais.

Em que posição o Brasil se encontra hoje, em relação a essas metas? Quais são as perspectivas?

É difícil generalizar. Vejo o Brasil crescendo rapidamente e, assim esperamos, evitando os erros cometidos pelos agri-cultores americanos e europeus.

E quais foram esses erros? Como podemos evitá-los?

Generalizando, eu me refiro a: excesso de fertilização (le-vando a zonas mortas no Golfo do México), excesso de produtos químicos (levando à extinção de insetos e aves benéficas) e excesso de energia fóssil (acarretando mu-danças climáticas).Em geral, a saúde do solo deve ser mais bem gerenciada e medida. Evidentemente, essa é apenas uma observação feita em grosso modo, mas é verdade que para a maioria dos agricultores há espaço para melhorias e redução de riscos em longo prazo.

E como o senhor enxerga a Agrária nesse contexto? Quais passos temos pela frente?

Fiquei impressionado com a Agrária. Particularmente a construção da comunidade e os aspectos de fomento. A disposição e receptividade para fazer bem feito. O eleva-do nível de organização e profissionalismo possibilita, da mesma forma, um progresso e inovações rápidas. Creio que a Agrária possa desempenhar um papel importante, dando o exemplo.

Alguma recomendação aos nossos cooperados e para a cooperativa como um todo?

Utilizem a FSA [Análise de Sustentabilidade da Proprieda-de Rural] da SAI Platform como orientação de sustentabi-lidade, e comuniquem-se sobre isso.Não estou dizendo que a FSA é a “verdade absoluta”, mas como ela é compreendida como linguagem simples pelos clientes e muitos outros ao redor do mundo, ela irá ajudar vocês a traçar um perfil de si mesmos. Se vocês querem estabelecer ou simplesmente redefinir seus próprios pa-drões, será necessário um dicionário para traduzir o que seu padrão oferece versus o que os clientes querem.É ótimo que a Agrária seja um membro, e que ajude a aprimorar a linguagem que desenvolveremos na SAI Platform.

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m meio ao barulho típico da indústria, o colaborador Rivair de Souza, munido do seu EPI (Equipamento de Proteção In-dividual), trabalha concentrado no controle da peletizadora. Ao lado do equipamento, um orga-nizado painel com planilhas e

Atualmente funcionando como projeto-piloto, programa engajará e dará autono-mia para colaboradores zelarem e preservarem processos e equipamentos, enquan-to geram economia e melhores resultados

KLAUS PETTINGER

PROJETO-PILOTO, SOU DONO DE ÁREA

Edezenas de registros feitos à mão oferece certo ar de escritório ao ambiente. E lá no alto, no can-to direito, uma foto encerra a discussão: Rivair é quem manda naquele pedaço. “Cada um de nós tem de ser dono da sua área, pois isso gera mais organização, limpeza e um ambiente muito me-lhor para se trabalhar”, destacou o operador de produção da Agrária Nutrição Animal.

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Jeferson Caus: “Queremos que os donos de área se sintam incomodados de tal forma que busquem os responsáveis para tentar melhorar o processo”

Moema França: “Há uma quebra de paradigmas: antes o operador não podia realizar reparos na máquina, agora o dono de área tem certa autonomia”Como dono de área do projeto-

piloto da Agrária Nutrição Animal, o colaborador Rivair é responsável e tem certa autonomia para cuidar do seu equipamento

Eis a lógica por trás do Programa Dono de Área: colaboradores engajados, ao ponto de se sentirem donos de determinado processo, tratam suas atribuições com mais responsa-bilidade e zelo. Parte integrante do Planeja-mento Estratégico e demandado pela direção e superintendência da Agrária, o projeto en-contra-se atualmente em fase de testes em um setor da Agrária Nutrição Animal. O lan-çamento oficial, no último dia 15 de março, durante o Seminário de 5S Integrado, indica os primeiros passos antes do início da implan-tação do programa nas unidades de negócio Malte, Farinhas e Óleo e Farelo, prevista para os próximos meses.

Seja no ambiente industrial ou no admi-nistrativo, o objetivo não é apenas esperar maior responsabilidade, mas também ofere-cer autonomia para que os donos atentem para a perfeita ordem e funcionamento de sua área e equipamento. Entre as principais expectativas estão a redução de custos, como os com manutenção corretiva, assim como gerar um ambiente de trabalho ainda mais organizado e produtivo.

Neste sentido, o papel dos colaboradores ganha em importância, uma vez que caberá a eles não apenas aceitar, mas “comprar” a ideia, a fim de aplicá-la no dia a dia com o máximo de dedicação e eficiência. “Gostarí-amos que cada colaborador, nos seus proces-sos, na sua rotina, tenha atitudes e aja com a responsabilidade perante os processos, bus-cando os resultados, como se fosse o dono daquilo. Evidentemente não no sentido literal da palavra, mas dono pelo fato de sentir-se parte e responsável pelo que faz”, destacou o gerente de farinhas e nutrição animal, Jefer-

son Caus, dono da diretriz do Dono de Área, que é desenvolvido juntamente com os de-partamentos de gestão da qualidade e estra-tégia corporativa.

Mas, afinal, quais são as atribuições dos donos de área? Em primeiro lugar, eles acom-panharão dois programas já consolidados na Agrária: o 5S Integrado e o Gerenciamento de Rotina (GR), que passarão, gradativamente, a figurar sob o mesmo “guarda-chuva” do Dono de Área. A novidade fica por conta da implanta-ção da Manutenção Autônoma nas indústrias.

Neste último caso, após uma sequência de fases de treinamentos, os donos de área nas unidades industriais serão responsáveis pelo bom funcionamento do equipamento que operam. “Eles poderão realizar algumas atividades básicas, como limpeza, lubrifica-ção e reaperto - chamado de LLR”, explicou a especialista de qualidade, Moema Rodrigues França. Ou seja, ao mesmo tempo em que mantém o 5S e o Gerenciamento de Rotina do seu equipamento, os donos de área te-rão certa autonomia para verificar e realizar

eventuais correções, sem necessariamente depender do auxílio do setor de manutenção. “Há uma quebra de paradigmas, uma vez que antes o operador não podia realizar reparos na máquina, enquanto que agora o dono de área tem certa autonomia”, reforçou Moema.

É importante frisar que o colaborador pode-rá realizar apenas atividades definidas e para as quais foi treinado pelo próprio setor de manu-tenção. “É um processo gradativo. Fazer algo no

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equipamento seria tarefa do mecânico ou eletricista, e o dono de área tem de estar capacitado e autorizado a fazer o LLR”, ex-plicou o coordenador de gestão da quali-dade, Mario Nascimento. “A manutenção autônoma é a primeira fase da metodolo-gia TPM (sigla em inglês para Manuten-ção Produtiva Total), que é composta por outras quatro fases: manutenção planeja-da, produtiva, treinamento e melhorias do equipamento”.

Os principais equipamentos serão identificados com o nome e a foto do dono de área, assim como ocorre com Rivair. Mesmo que na troca de turnos determinada máquina seja operada por mais de um colaborador, apenas um deles será o “dono” dela. “Temos um operador por turno que opera a máqui-na, mais dois que nos auxiliam quando precisamos. Mas eu que sou o respon-sável. Sempre conversamos para deixar o ambiente da melhor forma possível”, explicou Rivair.

A economia pela redução de des-

Mario Nascimento: “Pretendemos reduzir a manutenção corretiva, que é a mais cara e ocorre de forma imprevista"

Uma das novidades do Programa Dono de Área é a manutenção autônoma, que possibilita ao operador zelar pela manutenção preventiva básica do equipamento, por meio de limpeza, lubrificação e reaperto (LLR)

QUEM SERÃO OS“DONOS DE ÁREA”?

Atualmente a cooperativa conta com cerca de 100 faci-litadores do Programa 5S. “Não necessariamente o faci-litador de 5S será o Dono de Área, mas ele é responsável por disseminar o programa aos respectivos colegas”, ob-servou Moema. A definição dos donos de área ocorrerá gradativamente com auxílio dos facilitadores e lideran-ças de cada setor.

gastes, trocas e consertos, além de para-das imprevistas de produção, será medida através de indicadores, como o OEE (Overall Equipment Effectiveness, ou Eficiência Geral de Equipamento). “Pretendemos aumentar a manutenção preditiva e preventiva, evitando a corretiva, que é a mais cara e ocorre de for-ma imprevista”, acrescentou Mario. No proje-to-piloto os resultados já puderam ser com-provados. “A máquina está muito melhor, pois conseguimos evitar muitos problemas para

ela não ficar parada”, explicou o operador.Outro indicador do programa se refere à ade-

rência da área ao gerenciamento da rotina, que deverá ser fortalecida ainda mais por meio da nova metodologia, conforme explicou Jeferson. As reduções no número de acidentes de trabalho e de custos operacionais estão igualmente ligadas aos resultados do Dono de Área. “É difícil medir a ati-tude, mas se ela mudar de forma positiva, todo o processo tende a melhorar”, observou o gerente de farinhas e nutrição animal.

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9Revista Agrária

Programa Dono de Área foi oficialmente lançado durante o Seminário de 5S Integrado, realizado em março

Manfred Majowski: "O programa vem para integrar os existentes e reconhecer o trabalho dos donos de área"

A colaboradora Zeli já começou a praticar seu olhar de dono de área no departamento de marketing

“Além de tudo isso, será possível desen-volver um trabalho de reconhecimento. Há exemplos de outras empresas que implemen-taram esse programa, nas quais operadores puderam mostrar suas aptidões, realizaram cursos e acabaram se aperfeiçoando, tornan-do-se profissionais de outras áreas, como de manutenção”, destacou Mario.

ÁREAS ADMINISTRATIVAS

A primeira fase de implantação do progra-ma nas áreas administrativas inclui a delimita-ção da atuação de cada colaborador e a res-pectiva identificação com placas padronizadas para toda a Cooperativa, com nome e foto do dono, a exemplo dos equipamentos industriais. O cumprimento dos preceitos de 5S e gerencia-mento de rotina são as principais responsabili-dades, além da atenção dispensada a áreas co-muns, como salas de reuniões, pátios, garagens, banheiros e corredores.

“Caberá ao dono de área organizar uma sala de reunião? Não, é exatamente o contrá-rio: queremos que eles se sintam incomoda-dos com aquilo de tal forma que busquem os

responsáveis para tentar melhorar o processo. Queremos que as pessoas sejam críticas e não se acomodem quando algo não estiver de acor-do”, explicou Jeferson.

Os donos de área, após definidos, receberão treinamento específico nas próximas semanas. Alguns setores inclusive já começaram a indicar os colaboradores responsáveis. No departa-mento de marketing, a auxiliar administrativa Zeli Mendes de Oliveira está incluindo as novas atribuições à rotina. “Por enquanto, estou de olho no 5S do departamento e do nosso espaço de reuniões. Acredito que com o treinamento receberemos novas orientações”, avaliou. “Es-tou bastante animada, porque o dono de área tem o olhar crítico. Em função das diversas atribuições do dia a dia, os colegas acabam se descuidando e é importante que tenha alguém para corrigir”, acrescentou.

AUDITORIASOs Programas 5S, Gerenciamento de Rotina

e as etapas da manutenção autônoma serão auditados simultaneamente no processo de ve-rificação dos setores, que passará a ser chama-do de “Aderência ao Programa Dono de Área”.

Estratégico e envolvendo todos os colabo-radores, o Dono de Área nasce com o desafio de trazer uma nova forma de encarar os de-safios corporativos. “Todo programa neste

sentido só tem hora para começar, mas não tem hora para terminar: é uma evolução cons-tante. Trata-se de um programa que vem para agregar e integrar os existentes, além de re-conhecer o trabalho dos donos de cada área”, observou o diretor vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski.

Direta ou indiretamente, o programa pro-moverá a cooperação entre diversas áreas, por meio dos seus donos, uma vez que interagirão frequentemente para a melhoria dos processos e dos ambientes de trabalho. “Além de tudo isso, a ideia é que o próprio cooperado perceba que os colaboradores estão comprometidos e se importando com todos esses aspectos den-tro da Agrária”, concluiu Mario.

Os Donos de Área juntamente com suas lideranças serão responsáveis pelos seguintes programas:

NAS ÁREAS INDUSTRIAIS:• Manutenção autônoma • Programa 5S • Gerenciamento de rotina

NAS ADMINISTRATIVAS: • Programa 5S • Gerenciamento de rotina

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10 Revista Agrária

rograma que tem o intuito de in-centivar a melhoria constante do atendimento ao cooperado e dos resultados obtidos a campo, o Si-nergia Assistência Técnica apresen-tou os vencedores da edição 2015,

em evento realizado na noite de 16 de março.Durante a cerimônia, foram mostrados ain-

da os resultados gerais dos indicadores analisa-dos, os critérios de avaliação e a premiação. O Sinergia mede vários aspectos do trabalho da assistência técnica, como os resultados de safra de cada grupo, a participação em eventos da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecu-ária) e em eventos de gestão, os dias de campo de grupo, visitas dos agrônomos aos coopera-dos e ações estratégicas.

O prêmio desta edição do Sinergia é uma viagem pelo Mediterrâneo. Os ganhadores visitarão a Itália, a Grécia e a Croácia, em um cruzeiro, com direito a levar um companheiro maior de 18 anos.

HARALD ESSERT

SINERGIAASSISTÊNCIA TÉCNICARECONHECE RESULTADOS DAS EQUIPES

P

As duas equipes ganhadoras, diretores e colaboradores da assistência técnica e FAPA

Durante a cerimônia foram apresentados os resultados, os critérios de avaliação e a premiação

O primeiro lugar ficou com o grupo do agrônomo Elizandro Ricardo Kluge. Além dele, ganham a viagem a auxiliar Mariza de Fátima Fostim e a cooperada coordenadora de grupo Priscila Klein Gomes.

Em segundo lugar ficou o grupo do agrôno-

mo Paulo Ricardo Domit. Ele, o auxiliar Elizandro de Lima e o cooperado coordenador de grupo Hermes Naiverth também ganharam a viagem.

O evento de premiação contou com a pre-sença da diretoria, cooperados e colaboradores da assistência técnica, FAPA e Marketing.

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11Revista Agrária

Visita da diretoria ao cooperado Diego Maroso

Diretoria conhece área do cooperado Jonathan Hering

Visita dos diretores ao cooperado José Carlos Lustosa

DIRETORIA VISITA ÁREAS DE HORTALIÇAS DE COOPERADOS

UHARALD ESSERT

O projeto da Agrária de diver-sificação com hortaliças cresce a olhos vistos. Desde a contratação de agrônomo especializado e a criação de grupo específico de co-operados, a área de hortifrúti teve uma expansão significativa: a ba-tata ultrapassou os 300 hectares, o

tomate chegou a 50 e a perspectiva para 2016 é uma área de 70 hectares de cebola.

Com o objetivo de conhecer os locais e ouvir as perspectivas e demandas dos cooperados, membros da diretoria e lideranças da gerência agrícola visitaram al-gumas propriedades no último dia 24 de março.

Participaram o presidente Jorge Karl, o vice-presi-dente Manfred Majowski, o diretor financeiro Arnaldo Stock, o gerente agrícola André Spitzner, o coordenador da Assistência Técnica e FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) Leandro Bren, e o agrônomo da área de hortaliças, Rafael Mendes.

“Os cooperados visitados relataram a importância da assistência técnica para dar segurança ao negócio deles, e disseram que essa segurança fez com que eles pensassem também em novas culturas”, contou Lean-dro Bren. “Um dos maiores problemas hoje em relação às hortaliças é a necessidade do produtor de comercia-lizar o próprio produto. Portanto, quando nós conseguir-mos parcerias e contratos com as empresas que bene-ficiam os produtos, teremos dentro das hortaliças algo similar ao que temos na produção de leite e de suínos – de maneira que a Cooperativa faça essa interface entre o produtor e a indústria, mitigando os riscos da cultura”.

Entre os produtores de batata, foram visitadas as pro-priedades dos cooperados Jonathan Hering – que produz em parceria com Evaldo Müllerleily e Klaus Kratz – e José Carlos Lustosa. Também foi conhecida a produção de to-mate dos cooperados Diego Maroso e Gabriel Gerster.

“Eu acredito que temos um futuro bem promissor em relação à produção de hortaliças”, concluiu Bren.

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12 Revista Agrária

chega à 5ª edição e abrange público cada vez mais amplo

CKLAUS PETTINGER

A possibilidade de adquirir treinamento específico em análise sensorial de cervejas levou 41 participantes, entre médias, microcervejarias e repre-sentantes comerciais a participar da quinta edição do BierSensorik, ofertado pela Agrária Malte. Ministrado pela mestre cervejeira e sommelier de cervejas, Kathia Zanatta, o workshop foi realizado nos dias 7 e 8 de abril, no foyer do Centro Cultural Mathias Leh, em Entre Rios.

Um público heterogêneo conheceu aspectos relacionados ao foco senso-rial da cerveja, incluindo a identificação de off flavors (defeitos de sabor) e a

degustação de bons exemplos da indústria nacional. A equilibrada relação entre teoria e prática trouxe informações técnicas e até curiosidades aos participantes. “Havia profissio-

BIERSENSORIK

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13Revista Agrária

Kathia Zanatta: “Conhecimento é algo que nunca devemos parar de adquirir, porque ele é infinito”

Carina Bauernebl: “Dominar detalhes é fundamental para podermos repassar aos nossos clientes”

Antônio Natal Martuscello: “É um curso de alto nível, que prepara os cervejeiros à altura do que se faz nas grandes cervejarias”

Ique Woitschach: “Quis usar os rótulos para levar o meu humor e irreverência, porque a cerveja é um grande motivo para falar sobre todos os assuntos”

nais envolvidos no processo de produção de cervejas e também pesso-as leigas, das áreas de marketing, logística, comercial”, avaliou Kathia.

CERVEJA E HUMORE há quem esteja se especializando para injetar ainda mais tons

de criatividade ao mercado brasileiro, já reconhecido pelos sabores inovadores. Cartunista há 40 anos e vencedor de dois prêmios Esso de jornalismo, por charges publicadas no Jornal do Brasil, o cervejeiro Ique Woitschach decidiu unir seu talento natural à paixão pela cerveja para criar a Beertoon. Não bastasse o fato de os rótulos serem autênticas charges, muitas delas críticas, como a “Delação Premiada”, o cartunista decidiu investir no desenvolvimento de uma marca própria.

“Quis usar os rótulos para expor o meu humor e minha irreverência, porque a cerveja é um grande motivo para se sentar à mesa de bar e falar sobre tudo. Queremos tratar qualquer assunto com humor e levar ao mundo da cerveja”, destacou Woitschach, que não poupou elogios ao workshop. “O trabalho que a Agrária faz pelo mundo da cerveja é espetacular e eu precisava tomar conhecimento disso. Para mim é um divisor de águas: voltarei tratando a cervejaria de modo diferente”.

A busca constante pelo conhecimento e a qualificação, segun-do Kathia Zanatta, é fundamental para alcançar bons resultados de venda e o sucesso da marca. “Conhecimento é uma coisa que nunca devemos parar de adquirir, porque ele é infinito”, analisou. “O curso enfatiza a questão sensorial. Logo, falamos primeiro um pouco sobre fisiologia, sobre como a gente sente as coisas, porque as pessoas pre-cisam se autoconhecer melhor para, depois, conseguir encontrar os defeitos e avaliar os bons exemplos”, destacou.

Ser da nona geração de uma família que sempre respirou o mun-do cervejeiro significa uma necessidade constante pela qualificação para Carina Bauernebl, responsável comercial da Servus Bier. Parceira da Agrária Malte, a empresa busca orientar seus consumidores com degustações e controles de qualidade nos pontos de venda. “Domi-nar detalhes sobre a interferência da iluminação, armazenagem e de outros princípios que alteram a qualidade do produto é fundamental para podermos repassar aos nossos clientes”, observou.

EVOLUÇÃO DO MERCADOMesmo com conhecimento de causa que remonta aos anos de

1970, quando começou a trabalhar no ramo cervejeiro, o consultor de cervejaria da Inab, Antônio Natal Martuscello veio a Entre Rios para prestigiar o BierSensorik 2016. Ele avaliou a evolução do setor ao longo dos últimos anos: “Na parte da cerveja artesanal houve um boom muito grande que despertou o interesse de muitos brasileiros. Houve um crescimento vertiginoso de microcervejarias, artesanais e caseiras. Isso é fantástico, pois fez com que a tecnologia tivesse que acompanhar o mercado”. Neste sentido, ele teve uma impres-são positiva acerca do evento da Agrária Malte. “É um curso de alto nível, que prepara os cervejeiros à altura do que se faz nas grandes cervejarias”, elogiou.

AGRÁRIA MALTEAlém do workshop, os participantes também conheceram instala-

ções da Agrária, incluindo a Cervejaria Experimental, a Maltaria, a FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), Laboratório Central e o Museu Histórico de Entre Rios. “Além do aprendizado e atualização de informações, a troca de experiências é muito relevante e estreita rela-ções, tanto entre os participantes quanto com a Cooperativa”, explicou o especialista de marketing da Agrária, Rodrigo Matter.

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14 Revista Agrária

AGRÁRIA TEM PARTICIPAÇÃO DE DESTAQUE NOFESTIVAL BRASILEIRO DA CERVEJA

UHARALD ESSERT

m estande de 170 metros quadrados, equipe comer-cial a postos, presença de membros de sete parceiros comerciais e seis repre-sentantes, além de figurar como um dos patrocinado-res. A participação da Agrá-

ria esteve à altura do Festival Brasileiro da Cerve-ja, maior evento do ramo cervejeiro do país. Ao todo, o Parque Vila Germânica, em Blumenau,

abrigou 131 estandes, sendo 123 cervejarias de todo o país, entre os dias 9 e 12 de março.

O contato com clientes e a exposição das linhas de produtos para cervejeiros estavam entre os principais objetivos da participação da Cooperativa. “Nosso estande não era ape-nas da Agrária, mas também dos nossos re-presentantes comerciais, cada um dos quais dispunha de um espaço para receber e con-versar com os clientes”, explicou o gerente da Agrária Malte, Frank Nohel.

Estande da Agrária recebeu equipe comercial, parceiros, representantes e clientes

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15Revista Agrária

A fim de justamente disseminar importan-tes informações a clientes e parceiros, alguns dos sete parceiros comerciais presentes ao es-tande realizaram palestras técnicas a convite da Agrária (veja no box abaixo). Estiveram no estande os parceiros Weyermann®, HVG, Lallemand, Crisp Malt, Alpine Hops, Prozyn e Bio4. Da mesma forma, a Agrária Malte conta com os seguintes representantes no Brasil: MalteSul, Master Brau, Casa OLEC, ArteBrew, G.Rossi e Malte Representações.

CONCURSOA Cooperativa Agrária também realizou a

entrega dos prêmios aos vencedores do Con-curso Brasileiro de Cervejas, nas categorias Cervejarias, The Best of Show Experimental e The Best of Show Comercial. Ao todo foram premiados rótulos em 137 estilos diferentes.

A convite da Agrária Malte, os seguintes parceiros realizaram palestras técnicas durante o Festival Brasileiro de Cervejas:

• Maltes alemães em cervejas belgas – Thomas Weyermann – Weyermann®

• Entendendo as análises de malte e sua relevância na qualidade e performance cervejeira – David Griggs – Crisp Malt

• Análises sensoriais em cervejas – Graciela Cervantes - Lallemand

• Lúpulos aromáticos alemães – Carlos Ruiz – HVG

• Lúpulos eslovenos – Nachiket Vaishnav - Alpine Hops

Representantes comerciais tiveram espaço no estande da Agrária para receber e conversar com os clientes

A Cooperativa Agrária também realizou a entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso Brasileiro de Cervejas

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16 Revista Agrária

AGRÁRIA APRESENTA CASO DO

PROJETO EXCELÊNCIAA COOPERATIVAS BRASILEIRAS

OHARALD ESSERT

Projeto Excelência, como é chamada a ini-ciativa interna de im-plantação do sistema SAP na Agrária, já é bem conhecido por colabo-radores e cooperados. Principalmente tendo

em vista a contagem regressiva para o Go Live, programado para o dia 1º de junho.

Mas a apresentação desse caso chamou a atenção de membros de cooperativas de todo o país, durante o 1º Fórum das Cooperativas Agropecuárias, realizado em São Paulo, nos úl-timos dias 4 e 5 de abril. Na ocasião, a Agrária foi representada pelo presidente Jorge Karl e pelo coordenador do Projeto Excelência Paulo Anzolin.

Paulo proferiu uma palestra na qual ele contou todo o processo de implantação do SAP na Cooperativa até o momento. “Em 2013, fi-

zemos estudos e apresentamos alguns cenários para diretoria, e foi decidido que iríamos migrar para uma ferramenta de grande porte, para tra-zer mais funcionalidades”, destacou.

Ele mostrou também como se deu a decisão sobre o método de implantação do SAP – em vá-rias fases, ou “ondas”, ao invés de em uma única vez. “Apresentamos os critérios que usamos para escolher entre SAP, Oracle e Totvs, que foram as ferramentas que avaliamos na época. E mostra-mos a razão de termos dividido o projeto em três ondas. Foi para minimizar o risco de implanta-ção, porque ao mudar tudo de uma vez, causa-ríamos um grande impacto. Mas fazer o projeto em pequenas partes também trouxe problemas, como, por exemplo, o sistema novo conversar com o velho”.

O coordenador do Projeto Excelência de-monstrou ainda como a implantação do SAP na Agrária não implicou no aumento do nú-mero de colaboradores, e como a equipe de TI

(Tecnologia da Informação) e funcionários de diversos setores foram envolvidos no processo. “Houve muitas perguntas e dúvidas ao final da palestra. Percebemos que o público prestou bastante atenção”, avaliou.

Para o presidente Jorge Karl, o fato de a Agrária ter sido convidada para falar sobre o pro-cesso de implantação do SAP reforça mais uma vez o fato de que a Cooperativa é benchmark em vários aspectos de gestão. “A Agrária não é a pri-meira cooperativa a implantar o SAP, mas a nos-sa forma de implantação foi um pouco diferente, e de forma bem mais abrangente”.

Em sua opinião, o fórum foi interessante para conhecer e estabelecer contato com ou-tras cooperativas agrícolas do país, bem como conhecer outros cases de gestão. “Houve pa-lestras sobre economia e mercado, gestão de cooperativas. Foi um evento bom, que para as próximas edições tem a tendência de se incre-mentar ainda mais”.

Paulo Anzolin, coordenador do Projeto Excelência, falou sobre a implantação do SAP na Agrária

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17Revista Agrária

2ª ONDA DO PROJETO EXCELÊNCIA: RETA FINAL PARA O GO LIVE

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DA FASE 4, A ÚLTIMA ANTES DO GO LIVE DA 2ª ONDA:

ALTERAÇÃO DA DATA DO GO LIVE:

Elaboração do Plano de Cutover (implantação), dividido em:

• Negócio: todas as ações das áreas, tais como comunicados, antecipação ou postergação de atividades, planos de contingência;

• Técnico: todas as ações técnicas para a preparação do ambiente.

Migração de dados: transferência das informações do SIGA para o SAP

Realização dos treinamentos dos usuários finais

Elaboração do plano de suporte e governança pós-implantação, que visa estabelecer e relacionar todas as atividades necessárias para que todos os chamados sejam encaminhados e resolvidos

Pesquisa de Prontidão da Organização: avalia se o projeto e a Agrária estão prontos para o Go Live

AKLAUS PETTINGER

2ª Onda de Implantação do Projeto Excelência che-ga ao momento decisivo, antes da entrada em ope-ração do sistema SAP, cha-mada de Go Live, nas res-pectivas áreas no próximo dia 1º de junho. Conheci-

da como “Preparação Final”, a Fase 4 engloba as atividades que antecedem a entrada em produção e reúne uma série de atividades fundamentais para o perfeito funcionamento dos processos impactados.

“Contamos com todas as equipes envolvi-das para que se dediquem ao máximo, a fim de evitar surpresas futuras. A 2ª Onda envolve as indústrias e respectivos clientes, portanto não podemos ter imprevistos”, analisou o vi-ce-presidente da Agrária, Manfred Majowski. “Sabemos que não é fácil, mas nessa fase não devemos falhar, para que em junho te-nhamos um novo e promissor momento na Cooperativa”, acrescentou.

O Go Live, previsto para o começo de maio, foi postergado para o dia 1º de junho. Durante o andamento da fase 3, quando todos os testes são realizados e o novo sistema é homologado, o comitê executivo do Projeto Excelência julgou necessário que a quantidade de testes fosse ampliada, a fim de garantir maior qualidade e segurança aos processos da Cooperativa Agrária. Por isso, decidiu pela prorrogação do Go Live em UM mês, alte-rando sua data para 1º de junho.

Cronograma da 2ª Onda de implantação chega à Fase 4

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18 Revista Agrária

UNIVERSIDADE AGRÁRIA: PARCEIRA DA ESTRATÉGIA CORPORATIVA

EKLAUS PETTINGER

ntre os principais benefícios da Universidade Agrária está o direcionamento a progra-mas específicos para aten-der a estratégia da Agrária. Seu desenho se iniciou em 2014, e em 2016 inaugura com quatro escolas de negó-

cio: Malte, Florestal, Farinhas e Nutrição Animal.Com duas turmas, cujas aulas foram minis-

tradas nos últimos dias 29 de março e 4 de abril,

o módulo “Especificidades e Aplicação dos Insu-mos Cervejeiros Comercializados pela Agrária”, da Escola de Negócio Malte, inaugurou os tra-balhos da Universidade Agrária. “A Universida-de está incentivando colaboradores da Coope-rativa a disseminarem o próprio conhecimento aos colegas do seu e de outros departamentos”, destacou o instrutor interno do módulo e mestre cervejeiro da Agrária Malte, Alexander Schwarz (leia mais no box da p. 19).

Os objetivos da Universidade Agrária pas-

Mestre Cervejeiro da Agrária Malte, Alexander Schwarz ministrou módulo à equipe comercial da unidade de negócio

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19Revista Agrária

sam pelo aprimoramento e pela retenção do conhecimento gerado aos colaboradores den-tro da organização. Dessa forma, aqueles com elevado grau de especialização são instruídos para se tornarem educadores corporativos. Um dos efeitos imediatos é o atingimento de metas estratégicas da Agrária. “É desejado, e isso acontece nas empresas mais organizadas, que tenhamos especialistas. E nada melhor do que possibilitar que esses colaboradores pos-sam repassar seu conhecimento”, observou o gerente de gente e gestão, Mauro Vanz.

Alinhados com as estratégias de negócio, os módulos vão ao encontro das demandas mais latentes da Cooperativa. “A Universida-de conhece os negócios da Agrária, e progra-

Mauro Vanz: “Nada melhor do que os colaboradores poderem repassar seu conhecimento”

Nathali Scariot Cruz: “A Universidade é uma parceira da estratégia”

ma a qualificação das equipes, pensando no que precisa ser desenvolvido para atingir es-sas metas estratégicas”, destacou a especia-lista em gestão de pessoas, Nathali Lazaine Scariot Rosa da Cruz. “A Universidade é uma parceira da estratégia”, sentenciou.

Agregue-se a isso o fato de os educadores corporativos deterem não apenas o conheci-mento específico, mas também o know-how acerca do jeito de ser da Agrária. “Estamos pre-parando as pessoas para que possam ter uma boa performance em sala de aula e repassar todo o conhecimento técnico”, acrescentou o gerente, segundo o qual os módulos integram um vasto programa que “levará mais dois a três anos para funcionar em plenitude”.

ESCOLA DE NEGÓCIO MALTE

O módulo “Especificidades e Aplicação dos Insumos Cervejeiros Comercializados pela Agrária” foi ministrado pelo instrutor interno e mestre cervejeiro da Agrária Malte, Alexander Schwarz. Destinadas aos colabo-radores do Comercial de Malte, as aulas da Escola de Negócio Malte englobaram duas turmas, nos dias 29 de março e 4 de abril.

“Para poder vender e recomendar nos-sos produtos de uma forma adequada é preciso conhecê-los bem. Muitas vezes não dispomos de determinado produto, mas podemos oferecer outro, se tivermos esse conhecimento técnico”, observou Schwarz. “Repassamos todos os nossos produtos de uma forma mais técnica, para dar suporte ao comercial”.

As aulas do instrutor interno agrada-ram os primeiros “alunos” do ano: “Foi ex-celente para todos da equipe, pois a falta de algumas informações gerava dificulda-des no dia a dia. E nada melhor do que contar com especialistas para nos ajudar a descobrir mais sobre os nossos processos e auxiliar os clientes no momento de venda”, observou a analista de comércio exterior, Evelaine Viviurka Cebulski.

Assim como sempre ocorre, o processo de ensino contribuiu também para o de-senvolvimento do próprio instrutor. “Para mim também foi interessante, porque acabamos revisando muitos assuntos te-óricos. A experiência é muito válida, pois nos ajuda a melhorar a oratória, no apro-

fundamento do assunto e dá a oportuni-dade de repassar essas informações aos colegas de trabalho”, frisou Schwarz.

O próximo módulo previsto será o da Escola de Negócio Florestal. Ao longo do ano, a Universidade trabalhará no desen-volvimento das escolas a serem implanta-das em 2017.

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20 Revista Agrária

C

“DE OLHO” BUSCA SUSTENTABILIDADE DOS ÍNDICES AO LONGO DO TEMPO

om pouco mais de um ano de implantação, o programa de observação comportamental “De Olho” já trouxe resultados significativos à Agrária. Além de somar nove meses sem aci-dentes com afastamento em 2015, a Cooperativa tem al-

cançado evoluções neste ano também nos casos sem afastamento. A sustentabilidade dos resul-tados, contudo, ainda depende de algumas cor-reções na aplicação cotidiana da metodologia.

Em longo prazo, a meta do Planejamento Estratégico da Agrária é tanto audaciosa quan-to possível: atingir o zero absoluto em número de acidentes com afastamento até 2018. Nesse sentido, o grupo de trabalho interno, que pos-sui representatividade em todas as gerências, trabalha juntamente com a consultoria da em-presa DuPont na padronização da utilização das ferramentas do programa de observação com-portamental.

“Dependemos da compreensão dos colabo-radores para que a segurança seja um valor. Mais de cem pessoas, entre lideranças, especialistas e equipe do SESMT, já foram treinados, e o próximo passo, com auxílio da DuPont, é a padronização na utilização da ferramenta”, destacou a coor-denadora do Laboratório Central, Marcia Arruda, que também coordena o grupo de trabalho.

O principal anseio da equipe é desenvolver nos observadores a habilidade de estimular o ob-servado a reconhecer desvios. “Alguns líderes são tímidos no uso da ferramenta e têm dificuldade de fazer a interação adequada. Mas a metodo-logia é clara: ele decide fazer a observação, ob-serva, tira a pessoa da condição de risco e depois chama para bater um papo”, detalhou o consul-tor da DuPont, Domingos Savio Rodrigues.

Dessa forma, espera-se que o colaborador não se sinta policiado, mas instigado a refletir sobre os riscos nos quais incorreu e o que deve fazer para evitá-los. Afinal, o De Olho não tem qualquer finalidade punitiva. “Quando o ob-

DE OLHO

servador está bem treinado, quem está sendo observado começa a perceber as situações por conta própria, e esse é o lado proativo da ferra-menta”, destacou Rodrigues.

Como a própria Pirâmide de Probabilidades define, antes de um acidente sempre ocorrem eventos menores, como incidentes e desvios. O programa de observação atua justamente na base, evitando o surgimento de novos casos. “Antes, passar 30 dias sem afastamentos era uma vitória. Logo, ficar nove meses sem aci-dentes foi uma grande conquista”, destacou o técnico em segurança no trabalho do SESMT da Agrária, Nereu Vitali Junior.

Ele se refere a 2015, quando foram conta-bilizados, ao todo, três afastamentos, contras-tando com os 21 afastamentos contabilizados em 2014 – na época, o De Olho ainda não ha-via sido implantado. Nos primeiros três meses de 2016, o SESMT registrou um acidente com afastamento – a meta é fechar o ano com um máximo de cinco casos.

Mas outro fator também chama a atenção: a redução nos índices de acidentes sem afasta-mento. São cinco casos no primeiro trimestre, contra 13 no mesmo período do ano passado. A partir de agora, o objetivo é tornar esse novo patamar sustentável em longo prazo. “É preciso enxergar a ferramenta na linha do tempo para os resultados não voltarem ao quadro desfavo-rável de dois anos atrás”, analisou Rodrigues. “O grande desafio é zerar o índice. É possível atingir o zero absoluto? Não é fácil, mas é possível. A Agrária já provou isso, passando longos meses sem afastamentos”, acrescentou.

Acima de tudo, o colaborador é a peça fun-damental para o atingimento dessa meta, uma vez que é diretamente beneficiado pela extinção de ocorrências. “É preciso ter a cultura de obser-var que segurança e a produção devem caminhar juntos, sem deixar a efetividade de um ou outro cair. Com a segurança se consegue trabalhar de forma a produzir mais e melhor para o colabora-dor e a própria Agrária”, finalizou Nereu.

KLAUS PETTINGER

Domingos Rodrigues: “Quando o observador está bem treinado, quem está sendo observado começa a perceber as situações por conta própria”

Nereu Vitali: “É preciso ter a cultura de observar que segurança e a produção devem caminhar juntos”

Marcia Arruda: “Dependemos da compreensão dos colaboradores para que a segurança seja um valor”

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21Revista Agrária

A fim de ganhar tempo e escala, a indústria investe pe-sado em máquinas e equipamentos. Mas quem as opera continua sendo um ser humano. E uma das ferramentas mais importantes para qualquer trabalhador são as mãos. A Revista Agrária elencou alguns cuidados básicos, porém fundamentais para evitar acidentes justamente na região do corpo mais afetada pelo descuido em atividades profis-sionais. As dicas valem tanto para o trabalho dos colabora-dores na área industrial da Agrária quanto para os coope-rados no cotidiano do campo.

CUIDE DASSUAS MÃOS

DICAS ÚTEIS:

Retire adornos pessoais (joias, relógios, alianças e pulseiras) antes de iniciar alguma atividade que exija a utilização da luva de segurança;

Use luvas para movimentar cargas;

Em atividades com serras elétricas, empregue dispositivos, ao invés das mãos, para empurrar a madeira;

Não opere nenhuma máquina antes de conhecer bem seus riscos;

Caso a atividade exija contato com engrenagens ou polias, nunca faça uso de luvas além das medidas de suas mãos;

Para trabalhos com produtos químicos, como líquidos para limpeza, ácidos ou solventes, utilize luvas de borracha ou material sintético;

Ao pousar e/ou empilhar objetos pesados, tome cuidado para não esmagar as mãos;

Na ocorrência de algum corte ou lesão, faça pressão sobre a parte afetada com pano limpo até a realização do atendimento médico;

Comunique a chefia ao constatar que alguma ferramenta apresen-ta defeito;

Facas e estiletes representam maior risco para as mãos e dedos. Por sua vez, uma lâmina bem afiada requer menos força do usuário, diminuído a possibilidade de perder o controle sobre o objeto.

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22 Revista Agrária

Ofinal do verão e o início do outono aparentemen-te inspiraram cooperados e colaboradores a

retratar o cotidiano da Agrária. As fotos enviadas ao longo do último mês incluem inclusive o primeiro retrato de uma das dezenas de cachoeiras situadas em Entre Rios. Neste ano, o concurso Foto Cooperativa inova ao premiar não apenas as mais belas imagens acerca do cotidiano da Agrária, como também fotos das cachoeiras do distrito. As imagens podem ter sido tiradas até dois anos atrás. Mas é impor-tante identificar a cachoeira e sua localização, se possível, com coordenadas GPS. A iniciativa auxiliará a desenvolver um banco de imagens das quedas da região.Participe enviando suas fotos para a seção Foto Cooperativa, através dos e-mails [email protected] ou [email protected].

LEITORES DEMONSTRAM INSPIRAÇÃO AO RETRATAR A AGRÁRIA E CACHOEIRAS

A lua cheia entra em cena, imponente, antes mesmo que o sol pudesse dar “boa noite”. O colaborador Alessandro Carlo Branco (Auditoria Interna) aproveitou para registrar a “ousadia”, com a plantação de soja nos campos da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) em primeiro plano.

Entremeada por nuvens, a luz do luar alcançou o pátio da Agrária Malte para causar uma interessante ilusão de ótica com a chaminé desativada, em clique do colaborador Juan Cassio Canedo (Agrária Malte).

KLAUS PETTINGER

FOTO COOPERATIVA

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23Revista Agrária

O colaborador Marcos Braz (Agrária Óleo e Farelo) retratou a mais recente unidade de negócios da Cooperativa, a Agrária Grits e Flakes

No retrato da colheita de milho, o cooperado Christoph Ritter reuniu drama e sutileza na mesma foto: ao mesmo tempo em que a temida chuva se aproxima, a palmeira repousa serena no horizonte.

O agrônomo da assistência técnica, Washington Gomes da Silva, fotografou a colorida lavoura comercial da FAPA, em frente à Unidade Guarapuava. “[A foto] retrata as cores verde, amarelo, azul e branco: sugestivo para o momento em que vivemos. O patriotismo na agricultura e o orgulho pela profissão”, enalteceu.

FOTO COOPERATIVA

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24 Revista Agrária

O colorido do crepúsculo emoldura a bela imagem da colheita da soja do cooperado Robert Reinhofer

Romantismo e fotografia têm muito em comum, mas a relação foi elevada a outro nível pelo colaborador Guilherme Mattes (Agrária Nutrição Animal), que registrou uma nuvem em formato de “coração” no horizonte do campo recém-colhido, próximo à Colônia Jordãozinho

O colaborador Newton Fernandes (Manutenção Mecânica) inaugurou a seção de fotos das cachoeiras de Entre Rios com a captura do salto localizado na Colônia Vitória, a cerca de 4 km da Unidade Vitória

CACHOEIRAS

Enquanto trabalhava na Colônia Cachoeira, o colaborador do paisagismo, Cleverson Daga, flagrou um raro fenômeno chamado “arco-íris de fogo”, que é ocasionado pela refração através de cristais de gelo, ao invés de refração através de água líquida do arco-íris tradicional.

FOTO COOPERATIVA

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25Revista Agrária

Com o objetivo de comunicar atividades e informações, além de possibilitar maior proxi-midade com a comunidade escolar, o Colégio Imperatriz Dona Leopoldina lançou um novo portal. Com o mesmo endereço do site ante-rior, a grande diferença está na apresentação mais dinâmica, seguindo a identidade visual da instituição e possibilitando a atualização constante de novidades e notícias. Além disso, o portal conta agora com apresentação com-pleta do corpo docente e colaboradores, ofere-ce o “Fale Conosco” para interação mais asser-tiva com os públicos-alvo e espaço destinado à exposição dos parceiros, entre outras facili-dades. “O site está bem mais atrativo, intuiti-vo e com possibilidades de atualizações mais dinâmicas”, explicou o diretor educacional do Colégio Imperatriz, Luciano Egewarth. Outra novidade se refere à plataforma Moodle para o Curso Técnico da instituição, que passa a ser 80% presencial e 20% online. “Os alunos po-dem acessar a plataforma de qualquer lugar, com tudo ancorado dentro do nosso servidor, o que permite maior segurança de dados”, acres-centou. Conheça o novo site pelo endereço: http://www.colegioimperatriz.net.br.

A edição 2016 do PAIS (Programa Agrária de Integração Solidária) foi lançada no último dia 8 de abril. Com a presença da diretoria e de lideranças das áreas, além de facilitadores escolhidos como representantes de cada área no programa, foram apresentados os objetivos e regras desta edição. Após a abertura, perma-neceram apenas os facilitadores de cada área, que foram divididos em quatro grandes equi-pes: Amigos Voluntários, Ação e Cidadania, Mão Amiga e Interação. Como todos os anos,

esses grupos irão “competir” entre si em várias ações solidárias. Aquela que pontuar mais, ga-nhará mais recursos para a sua entidade. Este ano foram adotadas as instituições Associação Canaã de Proteção aos Menores (Entre Rios), Centro Educacional João Paulo II (Guarapua-va), Serviço de Obras Sociais Airton Haenisch (Guarapuava) e APAE (Pinhão). Além disso, serão auxiliados o Hemocentro e o Projeção (Projeto Jovens em Ação). Serão distribuídos cerca de R$ 50 mil em prêmios às entidades.

A Agrária foi representada pelo presidente Jorge Karl no Seminário e Assem-bleia Geral da SAI Platform, realizado em Dublin, Irlanda, nos dias 11 a 14 de abril. O evento serviu para apresentar os novos membros (a Agrária é um deles), mostrar o fluxo interno da SAI Platform e permitir o networking entre os afiliados. Foram realizadas palestras, visitas a campo e apresentação de cases dentro da plataforma.“Sustentabilidade não é só a palavra da moda e não deve ser usada de forma vazia. Ela implica em compromissos, e a Agrária tem um diferencial competitivo em relação a outras empresas nesse quesito”, afirmou Karl. “O grande desafio é mapear e documentar, para que se possam comprovar nossos diferenciais”.

As equipes de Gestão da Qualidade e de SSMA (Saú-de, Segurança e Meio Ambiente) receberam treina-mento nos últimos dias 11, 12 e 13 de abril, realizado pelo órgão certificador SGS, sobre as alterações nas normas da ISO 9001 (qualidade) e 14001 (ambien-tal). As normas foram atualizadas pela ABNT (As-sociação Brasileira de Normas Técnicas) no final de

Colégio Imperatriz tem novo site

Lançamento do PAIS 2016

Agrária na assembleia geral da SAI Platform

Curso de atualização das normas ISO 9001 e 14001

Curso de atualização das normas ISO 9001 e 14001

FATOS E NOTAS

ERRATA: Revista Agrária errou: diferentemente do que é mencionado na matéria "Ruas de Entre Rios ganham nomes oficiais", da edição de março, o presi-dente da Associação Comunitária Central de Entre Rios é Johann Vollweiter. Claudio Marath é o representante da Colônia Vitória na associação.

2015. “Nossa missão agora é analisar os impactos dessas alterações para as áreas que já possuem a certificação ISO 9001, e também para a Gerência de Suporte a Operações e a Fundação Semmelweis, que estão em processo de certificação”, destacou o coordenador da Gestão de Qualidade, Mario Cesar do Nascimento. “Mesma análise será feita para a ISO 14001, cujo processo de certificação de toda a Agrária está em andamento”. Segundo ele, as em-presas certificadas têm pouco mais de dois anos para atualizar seu sistema de gestão para a nova versão das normas. Na Agrária, o processo de atualização está previsto para se iniciar já no se-gundo semestre de 2016.

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26 Revista Agrária

AGRONEGÓCIO RESPONDE POR MAIS DA METADE DE TODAS AS VENDAS EXTERNAS DO BRASIL EM MARÇO

CIÊNCIA E INOVAÇÃO IMPULSIONAM AGRICULTURA BRASILEIRA, AVALIA PRESIDENTE DA EMBRAPA

CARNES SUÍNAS: EXPORTAÇÕES ATINGEM65,6 MIL TONELADAS

CONSUMO DE CARNE BOVINA É O MENOR EM 14 ANOS

IBGE ADIA CENSO AGROPECUÁRIO

LÁCTEOS: IMPORTAÇÕES DOBRAM

PARANÁ LIDERA EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS

EUROPA RENOVA LICENÇA DO GLIFOSATO POR MAIS7 ANOS

O agronegócio foi responsável por 52,2% de todas as exportações brasileiras no mês de março. O país vendeu ao mercado ex-terno US$ 8,35 bilhões, o que representa uma alta de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse valor é recor-de para março, desde que começou a sé-rie histórica, em 1997. Os cinco principais setores exportadores foram o complexo soja (US$ 3,47 bilhões), complexo sucro-alcooleiro (US$ 737,29 milhões), produtos florestais (US$ 823,59 milhões), café (US$ 454,82 milhões) e carnes (US$ 1,24 bi-lhão). FONTE: MAPA.

A balança comercial de lácteos teve um déficit de 14.184 toneladas em março, valor nove vezes maior que o apresenta-do no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$ 37,5 milhões. O resultado é reflexo de uma re-tração no volume exportado aliada a uma forte alta nas importações. As exportações apresentaram queda de 56,1% em volume e de 72,1% em valor. Em março, foram exportados US$5,4 milhões de dólares de produtos lácteos, contra US$19,3 milhões em fevereiro. Na comparação com março de 2015, a queda nas exportações, em vo-lume, foi de 62%. Já as importações mais que dobraram: a alta foi de 116% frente a fevereiro. Fonte: MilkPoint

O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-ria (Embrapa), Maurício Lopes, destacou a importância da ciência para o Brasil colher uma supersafra de grãos. “O país apostou em um modelo de agricultura baseado em ciência e é isso que está nos destacando no mundo”, disse. Lopes disse que o país desenvolveu um modelo de agricultura re-siliente, ou seja, capaz de superar obstáculos, com práticas de cultivo com variedade de ciclo curto, plantio direto e siste-mas integrados (lavoura-pecuária-floresta). A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de uma safra recorde de 209 milhões de toneladas, que representa um aumento de 0,6%, em relação ao ciclo passado. A soja novamente é o destaque, com cerca de 99 milhões de tone-ladas, 2,9% a mais do que na safra passada. FONTE: MAPA

As exportações brasileiras de carne suína (considerando to-dos os produtos, entre in natura e processados) estão em rit-mo acelerado em 2016, de acordo com a Associação Brasilei-ra de Proteína Animal (ABPA). Em março, saíram pelos portos brasileiros 65,6 mil toneladas de carne suína. O saldo é 78% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Com isto, as exportações no primeiro trimestre de 2016 chegaram a 164,9 mil toneladas – volume 77,8% superior ao alcançado nos três primeiros meses de 2015. Fonte: PorkWorld

O primeiro trimestre deu uma mostra das dificuldades que os frigoríficos brasileiros devem enfrentar ao longo do ano. No menor nível desde 2001, o consumo per capita de carne bovina no Brasil continua a se deteriorar. Em contrapartida, as concorrentes carnes de frango e suína ocuparam o espa-ço da proteína bovina, atingindo o maior consumo per ca-pita desde 1997: 44,4 quilos e 14,8 quilos, respectivamente, de acordo com a MBAgro. Fonte: Valor.

Com um corte em seu orçamento, o IBGE decidiu adiar a realização do Censo Agropecuário, que iria a campo em 2017. Com isso, o concurso para preenchimento de 1.409 vagas temporárias, destinadas ao censo, foi cancelado. O orçamento do Censo Agropecuário foi reduzido em janeiro deste ano, de R$ 330,8 milhões para R$ 266,8 milhões na LOA (Lei Orçamentária) aprovada pelo Congresso Nacional. Dois anos atrás, após um corte no orçamento, o IBGE já havia decidido adiar o Censo de 2015 para 2017. Fonte: Folha de São Paulo.

As cooperativas paranaenses responde-ram, no primeiro trimestre, por 33% do total exportado pelo setor no País, de US$ 1,36 bilhão. Ao todo, foram US$ 447,3 milhões em exportações, alta de 16% em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 386,4 milhões, de acordo com dados divulgados pela Se-cretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio. No mesmo período do ano passado, a participação das coope-rativas paranaenses estava em 31,73%. Os principais mercados de exportação são China, Estados Unidos e Emirados Árabes. Produtos do complexo soja e carne de frango são os destaques na exportação. Fonte: Paraná Cooperativo.

O Parlamento Europeu aprovou na última quarta-feira (13.04) a renova-ção por mais sete anos da licença de comercialização e uso agrícola profis-sional do glifosato na União Europeia. A decisão foi confirmada em sessão realizada na cidade de Estrasburgo (França), com 374 votos a favor, 225 contra e 102 abstenções. A liberação veio após o posicionamento oficial da Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que discorda da clas-sificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), para a qual a substância é “provavelmente cancerígena para o ser humano”. Fonte: Agrolink

AGRONEGÓCIO

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INGREDIENTES: PREPARO:

Tempo de preparo:

Primeira etapa: reforço da massa / esponja• 2 xícaras de farinha de trigo Especialíssima• 10 g de fermento biológico seco• 1 colher rasa (chá) de sal• 1 colher (sopa) de açúcar• 1 xícara de água

Segunda etapa: massa• 2 ½ xícaras de farinha de trigo Especialíssima• 1 xícara de açúcar• 2 ovos• 2 colheres de margarina• 10 g de fermento instantâneo• Leite até dar o ponto• Noz-moscada a gosto• Canela a gosto

Terceira etapa: farofa• 1 xícara de açúcar• 1 xícara de margarina• 2 xícaras de farinha de trigo Especialíssima

Recheio:Frutas de sua preferência (banana, uva, maçã, etc), goiabada, creme quatro leites, creme de chocolate, etc.

Primeira etapa: Misture tudo e deixe a massa crescer por 30 minutos.ao forno por 10 minutos a 200ºC.

Segunda etapa: Acrescente a esponja e os ingredientes da segunda etapa, misture tudo até que a massa fique bem homogênea. Divida a massa em três partes iguais e monte as cucas em formas retangulares. Adicione o recheio e, por último, a farofa. Deixe crescer por 20 minutos. Asse em forno preaquecido por 30 minutos.

Rendimento: 2 cucas

2 horas

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