revista - desenho artístico ii

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  • 8/16/2019 REVISTA - Desenho Artístico II

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    Diversos desenhos dePaisagem,

    representação de luz

    e sombra, desenhoslivres e MUITO MAIS!

    Desenho de ônibus: uma experiência

    nova, inusitada e

    muito interessante!Confira!

    Vitória, Junho de 2012 Volume único –  or Juliana Freitas

    Editorial:

    “Desenhando sem

    borracha”. Saiba umpouco mais sobre

    Desenho Artístico II

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    Desenho Artístico II 1

    Sumário

    Editorial: Desenhando sem borracha ............................................................ 2

    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano) ............... 4

    Desenho de ônibus ............................................................................................. 10

    Paisagem ............................................................................................................... 17Desenho do chão ................................................................................................ 24

    Luz e sombra ....................................................................................................... 26

    Desenho Livre ...................................................................................................... 30

    Considerações finais .......................................................................................... 36

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    2 Desenho Artístico II

    Desenhando sem borracha

    Essa revista é fruto de um processo. Saindo de Desenho I e

    chegando a Desenho Artístico II com o professor Fernando Augustodos Santos Neto, foi preciso rever alguns conceitos. Se começo um

    desenho e vejo que não está saindo conforme desejado, não é preciso

    apagar. Os erros contidos no primeiro desenho ajudarão a não

    cometê-los nos próximos, e digo “próximos”  pois outros erros

    poderão aparecer. E assim o desenho vai sendo aprimorado. Ás vezes

    rápidos, outras vezes mais demorados, representados da forma mais

    simples que os levará à satisfatória compreensão do que se buscacomunicar. Dessa forma, deixa-se de representar o que “achamos”

    que algo é e passamos a representar tal elemento como o

    percebemos; ou seja, deixamos o hemisfério direito do nosso cérebro

    tomar as “rédeas” da representação. Como diz Betty Edwards em

    seu livro “Desenhando com o lado direito do cérebro”, “(...) o

    hemisfério esquerdo é dominante e rápido, tentando acudir

    prontamente com palavras e símbolos e até mesmo assumir tarefasque não consegue executar muito bem”. No início é realmente difícil e

    o hemisfério esquerdo insiste em codificar o que vemos, mas à

    medida que nos desprendemos dessa “obrigação” e de outros

    conceitos preestabelecidos, o desenho passa a ser desenvolvido

    naturalmente e chega a um resultado muitas vezes até inesperado.

    Por isso dizer que a revista é fruto de um processo. Nela, serão

    apresentados desenhos que passaram por momentos diferentes e que,acrescidos de aprendizado, evoluíram a seu tempo. Cada um recebeu

    também um texto que o acompanha e que se trata de associações

    livres, ou seja, pensamentos, questionamentos, sensações e outras

    particularidades do nosso inconsciente exteriorizadas ao se realizar

    um desenho (método do “desenho associativo”). 

    Dessa forma, a revista foi divida em 6 capítulos de acordo com

    os temas escolhidos: Elementos fundamentais do desenho (ponto,

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    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

    4 Desenho Artístico II

    Elementos fundamentais do desenho

    (ponto, linha, plano)

     Ao contrário da linguagem escrita, a linguagem visual não possui

    significado preestabelecido. Os elementos visuais, conforme sua

    organização no espaço, podem sugerir diferentes significados por

    meio da arte chamada abstrata. Para Kandinsky, “a forma

     geométrica é pré- padronizada e estamos familiarizados a ela; assim,

    pode ser utilizada independente de seu significado conceitualoriginário”. Logo, uma série de elementos dispostos (aparentemente)

    de forma aleatória e sem sentido, provocam estímulos no observador

    através da associação. O método associativo foi utilizado por Freud

    como uma forma de se chegar ao inconsciente através de uma ideia

    que atrai outra e que entre si estabelecem uma relação objetiva, ou

    seja, giram em torno de um tema central (tematismo psíquico). No

    processo de criação, a livre associação ocorre através dos estímulosprovocados por cada elemento utilizado e sua disposição no espaço.

    Os desenhos desse

    capítulo foram feitos com

    esse objetivo: provocar

    estímulos. Embora muitos

    tenham sido feito comuma intenção, todos dão

    margem a mais de uma

    interpretação, ficando a

    cargo do observador as

    suas próprias impressões.

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    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

    Desenho Artístico II 5

    16/03/12 – 23:40Como criar um desenho com pontos? Pesquisei e descobri que o ponto é amínima unidade do espaço em questão. É um pouco relativo, porque mesmosendo a mínima unidade pode parecer grande demais para ser um ponto.Mesmo assim, quis representá-los em diferentes tons, dando textura aodesenho. Usei lápis 6B, 8B, HB e 3H.

    15/03/12 – 23:17Representar linhas sem exprimirum sentido não é fácil. Elas estão

    por toda a parte, e por isso avontade incontrolável derepresentar algo familiar. Masnesse caso, busquei representaruma sensação: movimento. Linhasretas, de certa forma fazendo“curvas”, deram ao desenho umresultado que o fez quase vivo.

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    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

    6 Desenho Artístico II

    MOVIMENTO. “Entre” energias. Círculo. Efemeridade, movimento, continuidade,retorno. Diagonal. Energia contínua.

    FEIO. Agressividade, dominação, energia, tensão, força.

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    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

    Desenho Artístico II 7

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    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

    8 Desenho Artístico II

     ALEGRIA. Uma sensação crescente, algo que começa “pequenininho” e que v aievoluindo até se tornar pleno. E contagia. Espalha, dispersa influência e alcançaoutros sentimentos e sensações diferentes até tomar seu lugar de direito. Equando chega, toma conta. Pode estar presente apenas por um momento e serefêmera, ou ser fruto de uma certeza e ser ETERNA.

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    Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

    Desenho Artístico II 9

    Elementos da natureza representadoscom ponto, linha e plano.

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    Desenho de ônibus

    10 Desenho Artístico II

    Desenho de ônibus

     A proposta de desenhar em um ambiente público - para quemainda não teve essa experiência - assusta. Desenhar em uma situação

    de movimento pareceu ainda mais peculiar. No início, essa estranheza

    impediu que vários desenhos fossem iniciados. Ônibus lotado,

    impossibilidade de sentar e outras desculpas surgiam para que uma

    situação tão pouco convencional fosse impedida de ser executada.

    Os desenhos a seguir, assim como os textos que os

    acompanham, foram executados no diário gráfico e descrevem umpouco a experiência, os obstáculos existentes e superados, e uma

    técnica que, embora simples, foi aprimorada.

    07/04/12 – 15:00Indo para Guriri com Lorrane conhecer a pequena Ana Vitória.

    OBS.: Detalhe de digitalização: borda do diário gráfico.

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    Desenho de ônibus

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    O4/04/12 – 06:40“Desenho de ônibus” – (situação de movimento)

     A primeira experiência de desenhar em um ônibus em movimento

    com pessoas completamente diferentes umas das outras foi totalmentenova pra mim, e muito interessante. Mesmo compenetrada no exercício,pude observar a reação de algumas pessoas, cada uma a seu modo. As maispróximas procuravam ver o que eu estava fazendo, enquanto as quepassavam pela roleta estranhavam o modo como eu olhava repetidamentepara frente, em direção a elas, e para baixo, ao desenhar.

    Como esperado, não me senti muitoà vontade ao ser tão observada, mas porestar concentrada no que estava fazendo,com o passar do tempo a atividade se

    tornou comum para mim, embora aindadespertasse a curiosidade de alguns.

    O movimento do ônibus me impediude desenhar tudo reto, “certinho”. Outromovimento, dessa vez das pessoas,dificultava a representação uma vez quealterava o modo de ver a “cena”. Observei, em especial, a roleta, barras de apoio doônibus, o cobrador, uma mulher com umabolsa e um senhor de idade um poucocalvo. O cobrador, em constantemovimento, pôde ser representado emmomentos em que o ônibus, por sua vez,estava se movendo, sendo este o obstáculoentão. Desenho a mulher e por ultimo osenhor, sendo interrompida pela chegadaao destino final.

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    Desenho de ônibus

    12 Desenho Artístico II

    09/04/12 – 06:36

    10/04/12

    11/04/12

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    Desenho de ônibus

    Desenho Artístico II 13

    11/04/12 -15:oo

     Ao sair da UFES, tomei o diário gráfico e uma caneta nanquim 0,4 epermaneci no ponto de ônibus a fim de não somente chegar em casa, mas

    também fazer mais um desenho de ônibus. Após ver alguns desenhos e ouvirrelatos de meus colegas na última aula sobre a experiência com o desenhode ônibus, resolvi mudar o foco dos meus desenhos. Ao invés de representarde forma abrangente o que via, resolvi prestar atenção nas pequenas coisas.No primeiro dia, um detalhe da cadeira; depois, uma pequena placapróxima à escada. Hoje, ao entrar no ônibus, fui para a última fileira decadeiras e sentei-me na do meio. Confesso que escolhi a última fileiravisando ser menos observada, e quanto à cadeira do meio, esta possibilitariauma visualização privilegiada de vários elementos. Resultado: frustração nasduas escolhas. Primeiro: escolhi como ponto de observação um símbolo

    circular que fica bem no centro, acima do painel do ônibus. A cada pontoem que o ônibus parava, pessoasentravam e impediam avisualização do painel. Espereitodas se acomodarem, algumas sesentaram ao meu lado e tive queparar novamente o desenho pararetirar minhas coisas da cadeiraao lado. Dentre estas pessoas, umsenhor que estava ao meu ladoobservava constantemente odesenho enquanto conversava comuma mulher que parecia ser suaesposa. Prossegui no desenho, atéque uma moça com medidas umpouco “avantajadas” levantou-sepróximo a mim e ficou de pé nomeio do corredor, parecendotentar descobrir onde desceria.

    Mais uma vez interrompida, torcipara que seu ponto chegasse logo.Ela desceu e assim pudecontinuar. Passei do meu pontopropositalmente, pois estava

     gostando do desenho e queriaterminá-lo ou pelo menos deixá-lo mais completo. É ai que entra aquestão da precariedade etransitoriedade do desenho.

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    Desenho de ônibus

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    11/04/12E mais uma vez alguém entra

    “na frente do desenho”...

    13/04/12Um rapaz que observava meu desenho fez umelogio. Engraçado com algumas pessoas não sóobservam, mas também valorizam o desenho...

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    Desenho de ônibus

    Desenho Artístico II 15

     Após ler o texto “A precariedade e a transitoriedade do desenho”, puderefletir um pouco e tirar algumas conclusões sobre os desenhos que tenhofeito. No primeiro texto, comentei que “o movimento do ônibus me impediude representar tudo reto, certinho”. Entretanto, como pude ler, aprecariedade do desenho, a “simplicidade dos seus suportes” é fruto de algo“imediato, espontâneo e portanto transitório”, como diz o professorFernando Augusto em seu texto. O desenho como meio, como esboço deideia, pode surgir em qualquer hora e em qualquer situação, sendo assimsuscetível a erros e imperfeições. Dessa forma, o desenho aparece como“nota”, ou ainda segundo o texto, como um “estudo preparatório”. Sendoassim, ele se faz sintético, com a simples função de comunicar, expressar oudemonstrar algo que é ou que se pretende fazer, sob ponto de vista epensamento próprios.

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    Desenho de ônibus

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    Paisagem

    Desenho Artístico II 17

    Paisagem

    Neste capítulo serão apresentados desenhos de paisagem. Algumas urbanas, outras naturais; lugares pouco conhecidos, outros

    bem familiares; uns que fazem parte do cotidiano, outros de que se

    tem saudade.

    Desenhar paisagem é algo que nos cerca desde a infância.

    Quando criança, desenhamos aquela mesma casinha, com aquela

    mesma árvore no quintal, montanhas ao redor e algumas vezes com

    um longo caminho. Talvez por isso eu goste tanto dessa modalidade.Cresci vendo minha mãe desenhar uma paisagem que se repetia no

    bloco de anotações da mesinha do telefone, nos cadernos de plano de

    aula e também nos meus cadernos; desenho que eu também passei a

    reproduzir.

    Com um pouco mais de “técnica”, os desenhos que aqui serão

    apresentados foram executados com muita satisfação; do processo ao

    resultado.

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    Paisagem

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    Paisagem

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    Paisagem

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    Sítio Histórico – Porto de São Mateus/ES

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    Paisagem

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    Paisagem

    22 Desenho Artístico II

    Sítio Histórico – Porto de São Mateus/ES

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    Paisagem

    Desenho Artístico II 23

    Igreja Velha – São Mateus/ES

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    Desenho do chão

    24 Desenho Artístico II

    Desenho do chão

     A experiência de “desenhar o chão” –  assim como algumasoutras propostas durante o curso –  de início me pareceu curiosa,

    mas no mínimo instigante. O chão é apoio, logo fundamental para

    nossa estabilidade. Entretanto, sendo tão comum à nossa existência,

    muitas vezes não é “devidamente” observado. 

    O “chão” pode ter var iadas texturas, ser composto de

    diferentes materiais. Cabe à representação dar conta de suas

    particularidades que, embora ressaltadas da forma mais simples,serão suficientes para comunicar seu significado sob uma perspectiva

    própria, pessoal e, paradoxalmente, universal. A simplicidade de

    traços (sejam pontos, linhas, planos) no desenho, nesse caso,

    possibilitará o rápido entendimento do que se procura representar.

    Neste capítulo, três desenhos serão apresentados para exemplificar o

    chamado “desenho do chão”. 

    Piso da sala de Desenho Artístico.

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    Desenho do chão

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    Paralelepípedos, blocos dispostos em ordemsem seguir uma ordem. “Frestas” queacomodam a terra, o que cai no chão, a águada chuva e tudo o que entra pela pequenaabertura. Os pequenos pontos aglomerados oudispersos no desenho fazem a distinção entreo que é “fresta” e o que é paralelepípedo. 

    Chão do pátio próximo ao Cemuni II. Folhas, gravetos, jamelão,pedras e um pouco de grama. Caneta nanquim 0.1.

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    Luz e sombra

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    Luz e sombra (dobras)

    Os desenhos de dobras, iniciados em uma aula de Desenho II emsala, tiveram como objetivo exercitar o desenho de luz e sombra.

    Para isso, o tecido foi usado como objeto de representação, a partir

    de observação e de fotografia.

     A princípio, a dificuldade em representar a sombra nas dobras

    do tecido consistia em identificar cada uma delas, muitas vezes “se

    perdendo” no desenho. Quando a atividade foi aplicada na utilização

    do papel preto, a dificuldade estava em “inverter” a representação,ou seja, o desenho agora era da luz, e não mais da sombra.

     A prática dessa modalidade leva ao aperfeiçoamento da técnica

    e à melhor compreensão de como representar os contrastes de luz e

    sombra.

    11/04/12 - Tentativa um pouco frustrada de desenhartecido dobrado. Acho que farei DE NOVO.Lápis HB, 3B, 6B e 8B.

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    Luz e sombra

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    Tecido – nanquim sobre papel

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    Luz e sombra

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    Pano de prato – Lápis de cor branco sobre papel preto

    11/05/12Tecido que cobre o “braço” do sofá da minha casa. Esse foi um poucomais difícil de desenhar. Estava muito claro, as janelas estavam abertas econforme as nuvens se moviam, as sombras no pano também sofriamalterações.

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    Luz e sombra

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    08/05/12 – Dobras de tecido

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    Desenho Livre

    30 Desenho Artístico II

    Desenho Livre

    Liberdade

    li.ber.da.de

    sf   (lat libertate )  1.  Estado de pessoa livre e isenta de restrição 

    externa ou coação física ou moral. 2. Poder de exercer livremente a

    sua vontade.  3.  Condição de não ser sujeito, como indivíduo ou

    comunidade, a controle ou arbitrariedades políticas estrangeiras. (...)

    7. Independência, autonomia. 8. Ousadia. 9. Permissão.

    (Dicionário da Língua Portuguesa Michaelis)

    O desenho livre é a mais

    pura expressão do que se passa

    em nosso interior. Ao contrário

    do desenho de observação, por

    exemplo, que tem como foco a

    realidade externa, o desenholivre permite que emoções,

    sensações, vontades, lembranças

    e outros processos psíquicos do

    nosso inconsciente sejam

    expressos em um desenho sem

    amarras, fruto de uma

    realidade interna onde o “eu”prevalece. 

    11/03/12 – 22:07Pensando em tudo o que tem acontecido...

    e no que tenho sentido. Tudo contribuipara o bem daqueles que amam a Deus.

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    Desenho Livre

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    Chapéu.Lápis de cor branco sobre papel preto.

    21/03 – 22:30Cadeira que fica na sala.

     Aproveitando o desenho paraexercitar um pouco o desenhoem ers ectiva. Lá is HB e 3B.

    18/03 – 10:30Domingo. Em Vitória. Sentada, estudando. Pensando noque fazer para o almoço... Tem lasanha pronta nofreezer, mas acho que vamos fazer bife de novo. Mas oque eu queria mesmo vem depois do almoço: sorvete.

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    Desenho Livre

    32 Desenho Artístico II

    Sábado, 10 de Março de 2012Em casa (São Mateus). Agorasim, feliz, aqui eu me refaço.Pensando em desenhar uma

    das minhas “bonequinhas”desde ontem. Pode não ser

    cheia de técnica, mas eu gosto...

    Embalagem de desodorante.Lápis HB, 3B e 6B.

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    Desenho Livre

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    De repente me deu uma vontade enorme de desenhar “gente”. Nunca me“atrevi” a desenhar pessoas, representar expressões, traços... mas me parecemuito atraente.Escolhi uma foto do meu aniversário de 17 anos, onde estou com meu irmão.Saudades dele, nos damos muito bem.E ai está meu primeiro “desenho de pessoas”. 

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    Desenho Livre

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    Desenho Livre

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    36 Desenho Artístico II

    Considerações Finais

    Durante o curso de Desenho Artístico II, pude adquirirconhecimentos que não esperava obter. Os temas e exercícios

    propostos, bem como a carga conceitual a estes acrescentada, me

    fizeram perceber o desenho além do papel e do lápis. Por trás de

    cada traço há uma intenção; cada elemento visual possui significado.

     Associando teoria e prática, percebi então a evolução dos meus

    desenhos, que passaram a ser mais “soltos” e de melhor resultado. 

     A experiência de desenhar em um “Diário Gráfico” foi muito

    enriquecedora. O desenho deixou de ser uma obrigação do curso e

    passou a ser parte do cotidiano. Exemplo disso, o desenho de ônibus

    estimulou a observação de elementos do dia-a-dia que quase sempre

    passavam despercebidos, sendo assim registrados através de um

    desenho rápido.

    De forma geral, a proposta do curso em muito me agradou.

    Pude expandir meus conhecimentos sobre desenho e perceber aimportância deste na representação. O desenho não é mais somente

    “meio”; o desenho é arte final, é criação. 

     Juliana Pimentel Freitas

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