revista da freguesia de lamas - janeiro 2013

Janeiro 2013Revista da Freguesia de LamasAo Serviço da Comunidade

LamasRevista da Freguesia de

Janeiro 2013

Revista da Freguesia de Lamas Janeiro 2013

Editorial

Obras na Freguesia

Cruz Vermelha e Ginástica

Espaço do Freguês

Festas e Romarias de verão

Ao que nós chegámos!

Machados de Pedra Polida

Junta assina Protocolo

ATL

Festa de Natal

Dia de Reis

Os Nossos Presidentes

As Nossas Asociações

Parabéns

Recordações

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Índice

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05

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10

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Janeiro 2013Revista da Freguesia de Lamas 03

Caros Amigos e Caras Amigas da nossa Freguesia,

Mais uma edição da nossa Revista está nas vossas mãos, neste início de 2013, enviando por aqui os meus sinceros votos de Bom Ano Novo, e que este vos traga Saúde, Trabalho, Prosperidade e Paz.

Caminhamos a passos largos para o final de mais um mandato à frente dos destinos da nossa Freguesia, com a consciência de termos desenvolvido um trabalho digno dos nossos conterrâneos e sempre a pensar no bem-estar de todos.

Fecha-se assim um ciclo, que se perspectiva irrepetível, já que se avizinham dias diferentes para a vivência do dia a dia das nossas gentes e das nossas aldeias.

Em 2012, todos fomos surpreendidos com a Lei que impõe a todo o território nacional a reorganização administrativa, impondo a agregação de autarquias locais, Municípios e Freguesias.

Entendeu o Governo começar tal processo pelas Freguesias, acenando com vantagens na redução de despesas, melhor aproveitamento dos recursos disponíveis etc. etc., coisa que ainda não passa do papel, pois na prática não foram dadas quaisquer garantias, nem parecem ser facilmente concretizáveis face à grave crise económica que o país atravessa. Na verdade, na verdade, as autarquias locais que mais endividamento apresentam, onde mais se gasta sem parcimónia, onde urge pôr cobro a gastos e desmandos difíceis de controlar, são os Municípios, mas esses, por ora, ficam de fora, duvidando-se que haja coragem política para levar tal reforma por diante.

Quanto às Freguesias, menos poderosas, mais dispersas, praticamente nada endividadas, o

governo entendeu começar por aí, sendo que atualmente, no nosso concelho, tudo indica que serão suprimidas seis Freguesias, Cadaval, Pêro Moniz, Lamas, Cercal, Figueiros e Painho, dando estas seis lugar ao nascimento de três novas Freguesias, cuja denominação ainda não é conhecida, bem como permanecem ainda muito nebulosos a localização das sedes, o modelo de gestão a implementar e muitos outros aspetos que só ao longo do tempo surgirão.

Todo este processo passou ao lado das populações interessadas, praticamente não houve debate com as visadas nem com aquelas que não sofreram qualquer modificação.

Todo este processo decorreu em cumprimento estrito das obrigações legais a que estavam sujeitas as assembleias de freguesia e a assembleia municipal, que nesse aspeto mostraram unanimidade e coerência contra o desmembramento ou aglutinação de Freguesias, já que nada na lei garantia uma mudança para melhor.

Lamento esta decisão do nosso Governo de levar por diante uma reforma que em nada vai contribuir para o bem-estar e pacificação das populações mas, uma vez que este projeto está a avançar, então que sejam benvindas as populações de Lamas e Cercal à nova realidade administrativa que irá nascer e que, em conjunto e de mãos dadas, conseguiremos a fraternidade, o bem-estar e o progresso para todos.

Grato pela compreensão e colaboração de todos, despeço-me até à próxima Revista.

OBRIGADO A TODOS!

Mensagem do PresidenteViriato Geada de Carvalho

Editorial


Obras na Freguesia

Chão de Sapo - Calcetamento da Rua da Galé (em parceria com a C.M.C.).

Murteira - Calcetamento na Rua Combatentes do Ultramar (em parceria com a C.M.C.).

Póvoa - Calcetamento na Rua de Santa Ana.


Saúde

Rastreios Gratuitos da Cruz Vermelha do Cadaval

Em parceria com a Junta de Freguesia de Lamas

16 de janeiroVentosaPara a população de Ventosa, Correeira, Casal Velho e Lamas.

13 de fevereiroRocha FortePara a população de Rocha Forte, Val Bom e Póvoa.

13 de marçoMurteiraPara a população de Murteira e Casais da Olaria.

10 de abrilChão de SapoPara a população de Chão de Sapo, Casais de Montejunto, Casal Cabreiro, D. Durão, Casalinho e Boiça.

15 de maioPragançaPara a população de Pragança, Charco, Casal Vale Verde, Casal Vimeiro e Rameleira.

12 de junhoVentosaPara a população de Ventosa, Correeira, Casal Velho e Lamas.

GINÁSTICA GRATUITA

SE É RESIDENTE NA FREGUESIA DE LAMAS INSCREVA-SE NA SUA

JUNTA DE FREGUESIA.

3ª e 5ª das 20.30 ás 21.30 HORAS


Espaço do Freguês

Nasci numa pequena aldeia do Concelho do Cadaval, chamada Correeira. Era um lugar calmo e muito fresco, plantado à beira dum ribeiro, onde os miúdos, nas tardes quentes de verão, se entretinham a apanhar pequenos peixes e, nos açudes mais fundos, depois de tirarem toda a roupa, tomavam banho. Quando chegava a primavera, percorriam as margens do ribeiro, procurando os ninhos dos melros e das rolas que por ali abundavam.

As estradas e as ruas ainda não eram asfaltadas e muito menos empedradas e, nos longos invernos, os habitantes tinham que usar botas de borracha ou então saltar de pedra em pedra para não se sujarem com a lama avermelhada que era a cor daquela terra.

Durante a primavera e verão essa lama secava e eram os

carros de bois, ao passar, que a iam migando, transformando-a em pó fino, onde eu nas tardes quentes de verão ali mergulhava os pés descalços, naquele pó escaldante mas ao mesmo tempo tão agradável. Quando o vento suão apertava, levantando nuvens enormes de pó, que sujava as paredes brancas das casas, caiadas com cale, manchando de castanho todo aquele cenário acolhedor.

Mas quando se aproximava a festa do 15 de agosto, tudo era lavado e caiado de novo. As bordas e as valetas eram roçadas para verem passar a banda quando esta fazia o peditório. À frente, ia o fogueteiro rodeado de rapazecos que chegavam a brigar por causa das canas dos foguetes. Era na Riba Fria que o peditório começava, vinham os festeiros e o fogueteiro ali esperar os músicos,

que vinham de Pragança a pé, já todos empoeirados e suados. Depois de estalarem dois ou três murteiros, começava a banda a tocar cumprimentando assim a população, que afluía aos portões ou se debruçavam nos muros para a ver passar.

Era nesse dia, que os filhos da terra que tinham partido para Lisboa à procura de melhor vida, regressavam para matar saudades da família, dos amigos e dos seus tempos de juventude. Logo ao amanhecer e ao anoitecer, vinha a população com os seus animais, para se saciarem no grande chafariz que existia mesmo junto à minha casa, e isso era a alegria dos miúdos, porque aproveitavam para darem um pequeno passeio a cavalo nos seus burros ou machos. A caminho da fonte (que ficava num dos pontos mais baixos da aldeia), passavam mulheres e crianças de cântaro ou bilha à cabeça, para levarem água para os usos domésticos. Água canalizada, só nas cidades e vilas, e ninguém pensava sequer que um dia ela chegaria.

Hoje, fico triste e muito pensativo, quando penso visitar a fonte velha, porque as silvas que abundam na vereda que nos levaria lá, são tantas que é impossível lá chegar. A fonte velha de que falo, é uma fonte de arquitectura Romana, aberta, onde mergulhávamos a bilha para a encher, possivelmente não haverá muitas no nosso país, e eu fico muitas vezes a pensar, será que não é um dever das autarquias, preservar estas relíquias históricas, em vez de as deixar abandonadas à sua sorte?

O saneamento básico, não fazia parte das preocupações desta população. Para que queriam

Esta era a minha aldeia...


Espaço do Freguês

o saneamento básico se nem sequer casas de banho tinham?

Quando chegava a noite, só se vislumbrava a luz do candeeiro por entre os postigos das portas das cozinhas, porque a luz eléctrica, também era uma realidade bem distante.

Hoje é uma aldeia como quase todas no nosso país, com as estradas alcatroadas e calcetadas, com água canalizada e saneamento básico, onde a luz eléctrica dá o ultimo retoque do conforto quase total.

Hoje, depois de a ter deixado há trinta e um anos, e que todas as raízes que ali me prendiam já partiram, sinto um vazio tão grande que me dá vontade de nunca mais lá voltar.

Leonel JustinoCorreeira

Fonte Romana em CorreeiraDesenhada por Leonel Justino em 1997

MurteiraMurteira, aldeia de Cadaval

Tem muitos geadinhas

De Inverno e de Verão

E muita cultura de Portugal

CorreeiraCorreeira está muito no meu coração

Dantes moía muito trigo na sua azenha

Para as pessoas cozerem o pão

Rocha ForteAldeia de Rocha Forte

Ao abrigo da Serra de Montejunto

junto à estrada nacional

Tem pessoas com muita dignidade

Que construíram um grande centro social

PragançaAldeia de Pragança

É única no Cadaval

Fica no seio da Serra de Montejunto

E é das mais lindas de Portugal

Dionísio Lopes Ribeiro - Ventosa


Durante os meses de Julho e Agosto, a Freguesia de Lamas enche-se de animação e cor com as Festas de Verão das suas aldeias. Foram 6 os festejos anuais que animaram as gentes de cá e as que por cá passaram.

Festas e Romarias de Verão

Casais de Montejunto - Festa em Honra de Nossa Senhora da PiedadeDe 06 a 09 de JulhoOrganização: Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto

Pragança – Festa em Honra de Nossa Senhora das NevesDe 03 a 06 de AgostoOrganização: Comissão de Festas de Pragança 2012

Murteira – Festa em Honra de Nossa Senhora da ConceiçãoDe 28 de Julho a 04 de Agosto – 18ª Edição das TasquinhasOrganização: Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social


Festas e Romarias de Verão

Rocha Forte – Festa em Honra de Nossa Senhora do RosárioDe 10 a 12 de AgostoOrganização: Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte

Ventosa – Festa em Honra de Nossa Senhora da AssunçãoDe 15 a 18 de AgostoOrganização: Ventosa Atlético Clube

Chão de Sapo – Festa em Honra do Mártir São SebastiãoDe 18 a 25 de AgostoOrganização: Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo


Cultura e Lazer

Nova revista do Grupo Gente Gira estreia a 8 de fevereiro

Ao que nós chegámos!

A revista à portuguesa vai voltar ao Ciné Auditório Cadaval com «Ao que nós chegámos!», uma peça que faz uma crítica bem-humorada aos problemas da atualidade no país.

«Ao que nós chegámos!» é a nova revista à portuguesa do Grupo Gente Gira (GGG) e promete soltar sonoras gargalhadas a partir do dia 8 de Fevereiro. A peça prima pela animação, os momentos musicais e pela crítica aos problemas da atualidade, apresentados com humor e acutilância. Com um jovem elenco que transita quase todo da anterior revista, o GGG alargou o Corpo de Baile a novos elementos e promete duas horas e meia para esquecer a crise.

Com encenação e direção de João Duarte Costa, um dos mais novos encenadores que integrou as duas últimas Revistas no Parque Mayer e autor de vários musicais infantis, esta Revista apresentará coreografias de Paulo Paulino e guarda-roupa executado por Natália Lopes.

O Grupo Gente Gira aposta desta vez em textos de grande êxito, renovados e atualizados a par de belas músicas, algumas originais.

Nesta revista recordamos o papel importante que o Vinho tem na Região e pretendemos deslumbrar os espectadores num momento de grande beleza visual com uma homenagem às MARCHAS POPULARES.O Grupo de Dança “ Os G´s da Revista” trarão uma abertura moderna e atual do 2º ato, onde os novos ritmos de dança e um guarda roupa arrojado prometem captar os mais jovens para a revista.

Além disso, o elenco do GGG promete números de grande comicidade, critica à situação política e social onde não serão esquecidos os temas locais. A revista estará em cena até final de Abril, seguindo depois em digressão a exemplo deste ano onde a Revista TENS PRA TROIKA? apoiada pela Junta de Freguesia de Lamas, se apresentou em vários palcos nacionais como Campo Maior, Lisboa, Alverca, Óbidos, Tagarro, num total de 25 sessões.

Trepa Rita Pereira

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EM MARÇO A JUNTA LEVA FREGUESES À REVISTA

Para mais informações e inscrições, contacte a sua Junta de Freguesia

Janeiro 2013Revista da Freguesia de Lamas

Cultura

Machados de Pedra Polida encontrados na Freguesia de Lamas

Achados Pré-históricos

Recentemente foram encontrados machados de pedra polida numa fazenda perto da aldeia de D. Durão. O proprietário do terreno, Jorge Pereira Florêncio, identificou os artefactos e entregou-os prontamente ao Museu Municipal de Cadaval.

No Concelho do Cadaval, mais precisamente na Freguesia de Lamas, já foram encontrados muitos achados avulsos, desde machados, enxós e escopros todos em pedra polida, até outras peças de natureza diversa. Várias pessoas foram recolhendo peças arqueológicas avulsas que iam encontrando, sobretudo na Serra de Montejunto.

Mais tarde com a abertura do Museu Municipal de Cadaval, doaram esses materiais.

Hoje a população tem a possibilidade de ver estes e outros materiais expostos no espólio do Museu.

Há cerca de 12.000 anos a mudança climatérica que ocorreu contribuiu para que o clima se tornasse mais ameno.

Esta época designa-se de Neolítico, e corresponde ao final do 4º milénio A.C..

Com esta mudança o homem aprendeu a domesticar animais, a cultivar plantas e a caçar.

A sua subsistência passou a ser assegurada pela pastorícia e pela agricultura. As comunidades sentiram necessidades de aperfeiçoar as suas

ferramentas e armas de pedra, exemplo disso são os machados de pedra polida cujo seu uso se prolongou até à idade do cobre (2500 a 1800 A.C). Para obter campos de cultivo, abateram-se árvores com os machados de pedra polida e continuaram a ser fabricados outros utensílios em pedra.

A pedra servia para uma enorme diversidade de usos – desde a construção de cabanas habitacionais e mais tarde na construção de muralhas e de complexos espaços funerários.

História dos Machados de Pedra Polida

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Assinam Protocolo

Junta de Freguesia de Lamas e Santa Casa da Misericórdia do Cadaval

No dia 12 de Novembro de 2012, a Junta de Freguesia de Lamas (JFL) e a Santa Casa da Misericórdia do Cadaval (SCMC), nas pessoas dos seus Presidente, Provedor e Vice Provedor, assinaram um Protocolo

de colaboração para cedência temporária e gratuita de um prédio urbano e logradouro, localizado na aldeia de Murteira.

Depois da JFL mostrar interesse à SCMC pela casa em questão, propriedade da SCMC, as duas entidades decidiram estabelecer um protocolo para que as instalações da mesma sejam utilizadas em prol da comunidade, objectivo comum às duas entidades.

Assim, a SCMC cedeu por 50 anos e gratuitamente à JFL a casa de que é proprietária.

A Junta de Freguesia de Lamas pretende utilizar esta casa como armazém para arrumos de maquinaria, ferramentas, materiais de construção e outros bens que utiliza nas obras e arranjos a que se dedica por toda a Freguesia. Fica da responsabilidade da JFL a conservação e obras da casa.

A triatleta Vanessa Pereira, oriunda da aldeia de Rocha Forte, alcançou, recentemente, mais um feito histórico para o seu já valioso currículo e para Portugal, ao classificar-se em quarto lugar na mítica prova Ironman do Havai, o que lhe valeu figurar no pódio das cinco melhores atletas do mundo. Vanessa torna-se, assim, na primeira mulher portuguesa a qualificar-se, participar e terminar a mais dura prova de triatlo de longa distância do mundo.

Foi com um misto sentimento de alívio e felicidade que Vanessa Pereira cruzou a meta, a menos de quatro minutos da terceira classificada. Terminando com o tempo final de 10h39m, a atleta voltava, assim, a bater o seu recorde pessoal e, por conseguinte, o recorde nacional feminino, que já lhe pertencia.Segundo revela a própria, «foram indescritíveis os últimos metros até à meta. Somos sufocados com a multidão que nos aplaude orgulhosamente! Ali,

Uma façanha histórica para Portugal, alcançada por Vanessa Pereira

Triatleta de Rocha Forte subiu ao pódio do Ironman do Havai

Notícias e Desporto

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quem termina a prova é uma espécie de rei e sente-se como tal!».

Vanessa conquista, assim, aos 24 anos de idade, o maior marco da sua ainda curta carreira e da história do Ironman feminino em Portugal. «O meu nome e o de Portugal foram chamados e aplaudidos, e sinto-me feliz e com o sabor de dever alcançado», acrescenta orgulhosamente.

A triatleta figurou, a 13 de Outubro de 2012, entre as 527 mulheres participantes, das quais 28 participantes do seu escalão, de um total de perto de 2 mil atletas – os melhores do mundo – de várias nacionalidades.

Refira-se que o circuito internacional de qualificação do Ironman inclui 28 eventos distribuídos por todo o mundo, sendo apurados os melhores atletas, de cada prova, para disputarem o mítico C a m p e o n a t o Mundial Ford Ironman, no mês de Outubro, em Kailua-Kona (Havai).

Pela segunda vez consecutiva, Vanessa foi a única mulher portuguesa em prova e, na história nacional, a qualificar-se, participar e terminar o Ironman do Havai.

A defender a bandeira nacional, estiveram, para além da própria, apenas mais quatro portugueses: Sérgio Marques – o melhor português na história do Ironman, Márcio Neves, Rodrigo Baltazar e Pedro Gomes.Como relata Vanessa, e para quem desconhece, «foi no Havai

que nasceu o Triatlo e o Ironman, e este último carateriza-se exatamente por ser uma prova de esforço mais acentuada que o Triatlo, pois, tal como o nome indica - “Homem de ferro”, a sua dureza extrema cria um enorme respeito por todos os atletas que se lançam na distância e alcançam a proeza de terminar a prova.»

Para além das desafiadoras distâncias – 3,8 Km a nadar, 180,2 Km de ciclismo e 42,2 Km de corrida – a prova havaiana traz outras dificuldades. Como explica a atleta, «na natação é o mar, no ciclismo são as condições adversas com calor, muito vento e

humidade, e na corrida é a dureza do avançar da prova, que se alia ao já referido calor e humidade.» Apesar do excelente resultado obtido, a Tricampeã Nacional de Triatlo Longo confessa que estava muito expectante com esta sua participação no maior evento do

mundo de Ironman, revelando «ser difícil para um atleta estar na máxima forma ao longo de todo um ano», sobretudo depois de uma «longa e dura época que se iniciou em fevereiro deste ano, sempre com treinos e provas importantes».

Após esta dura prestação, a triatleta aproveitou para descansar dos treinos rigorosos e para estar com a família, que, segundo realça, a tem apoiado a «200 por cento».

Não tendo ainda a próxima época definida, os seus grandes desafios passarão pelos campeonatos de Europa e do mundo de Triatlo longo, onde irá trabalhar para continuar a merecer a convocação da Federação de

Triatlo de Portugal.

A renovação do título de campeã nacional está

naturalmente nos intentos da jovem desportista, que espera ainda poder entrar no C a m p e o n a t o Nacional de Ciclismo de Estrada e obter «o melhor r e s u l t a d o

possível».

Vanessa Pereira, também licenciada

em Farmácia, aproveita o ensejo para

deixar agradecimentos à «família, amigos e

treinadores, por todo o apoio, carinho e amizade.»

A jovem campeã alarga os agradecimentos «ao concelho do Cadaval, pela reconhecida e válida ajuda e apoio que me prestam, e a Rocha Forte, que me fez crescer, aprender e amadurecer, e que tornou possível aquilo que já alcancei».

Desporto

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Festa de Natal das Escolas da Freguesia de Lamas

Diversão e Cor em Tarde Natalícia

No dia 12 de Dezembro de 2012, as 125 crianças das Escolas e Jardins de Infância da Freguesia, Jardim de Infância da Murteira, Jardim de Infância de Chão de Sapo, EB1 de Murteira e EB1 de Chão de Sapo, participaram na Festa de Natal organizada pela Junta de Freguesia de Lamas.O Salão Paroquial de Lamas encheu-se de familiares e amigos das crianças que atuaram para todos num ambiente de festa e alegria.A sala estava repleta de decorações natalícias elaboradas pelas crianças com a ajuda das suas professoras e auxiliares. A animação esteve a cargo da Animoeste (ver caixa) com a presença do Mário Mágico, do Pai Natal e da Abelha Docinho que ofereceu pipocas quentinhas a todos.As 125 crianças, professoras e auxiliares receberam um presente. No saco, entregue às crianças pelo Pai Natal, estava um chocolate, uma caixa de barras de cereais e também uma tela e dois pincéis para cada criança pintar no decorrer do ano letivo. Cada Escola e Jardim-de-Infância receberam um estojo de pintura. O resultado desse trabalho de pintura elaborado pelos mais pequenos, será reproduzido numa exposição a ser inaugurada no Dia da Freguesia, 3 de julho de 2013.Depois das atuações ainda houve tempo para todos lancharem.


A animação da festaesteve a cargo da ANIMOESTE.


Educação

No dia 7 de janeiro, 2ª feira, as crianças do Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico de Chão de Sapo cantaram os Reis pelas ruas da aldeia de Chão de Sapo, começando na Junta de Freguesia de Lamas.

Pelo 3º ano consecutivo as crianças cantaram as Janeiras com muita alegria e diversão.

Abaixo segue a letra da música interpretada.

Boas Festas, Boas FestasNós aqui viemos darA casa deste senhorSe ele as quiser aceitar.

Aqui vimos, aqui vimosAqui vimos, bem sabeisVimos dar as Boas Festas E também cantar os Reis.

Aqui vimos, aqui vimosCom intenção de cantarSe os senhores derem licençaNós vamos já começar.

Isto é uma tradição Todos vós bem sabeisSão as crianças da escolaQue vos vêm cantar os Reis.

Viemos aqui cantarCom gosto e alegriaPara desejar um Bom AnoNa Junta de Freguesia.

Quem diremos nós que vivaHoje aqui e este ano

Viva os senhores desta casaO Cantinho do Cigano.

Aos senhores desta casaDeus lhes dê muita alegriaPor tudo o que nos têm dado E pela vossa simpatia.

Quem queremos nós que vivaNa folhinha da videiraViva os senhores do BacoEsta grande garrafeira.

Os senhores desta casaNão nos deixem sem nos darPara que voltemos para o anoCom alegria para cantar.

Para todos os que aqui estãoMuita sorte e alegriaDeus queira que para o anoCá estejamos neste dia.

Obrigado meus senhoresPela vossa simpatiaVoltaremos cá para o anoA esta hora e neste dia.

Dia de ReisCrianças das Escolas de Chão de Sapo cantam os Reis na Junta de Freguesia

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Cultura

O Cadaval celebrou, no passado fim de semana, os 115 anos da sua Restauração, ocasião em que o município aproveitou para homenagear e condecorar instituições, autarcas e cidadãos pelo seu relevante contributo para a afirmação e desenvolvimento do concelho.

O município procedeu assim, nos termos previstos no regulamento municipal de condecorações, à entrega de quatro categorias de medalhas, no total de 17 condecorações, 3 delas para a Freguesia de Lamas.

A Medalha de Mérito Desportivo Municipal, que distingue pessoas que se tenham notabilizado no domínio desportivo ou que tenham contribuído, de modo destacado, para a promoção e desenvolvimento do desporto no concelho, foi atribuída ao Clube Atlético do Cadaval, Grupo Desportivo Vilarense, Casa do Povo do Concelho do Cadaval e ainda à jovem triatleta Vanessa Pereira, oriunda de Rocha Forte.

A Medalha de Mérito Cultural “Duquesa de Cadaval”, entregue pela própria Diana de Cadaval, distingue pessoas que se tenham evidenciado num plano cultural, ou que tenham contribuído de forma particular para a promoção e desenvolvimento cultural concelhios. Neste âmbito, foram condecorados a Associação Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de 1882 de Pragança, a Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social e o Grupo Gente Gira.

A Medalha de Mérito Municipal visa, por sua vez, distinguir contributos individuais ou coletivos para a promoção e desenvolvimento do concelho e cuja ação ou percurso constitua um exemplo para a comunidade. Nesta categoria, o município distinguiu: Maria Raquel Ribeiro, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, Associação de Produtores Agrícolas da Sobrena e ainda dos ex-presidentes da Câmara Municipal do Cadaval:

José Alberto Duarte, Rui Nunes Lopes, João Francisco Corrêa, Valentim Carvalho Matias e Maria João Botelho.

O último galardão entregue tratou-se da Medalha de Honra do Município do Cadaval, que distingue pessoas destacadas em atividades de interesse excecional, tendo, neste âmbito, sido condecorada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval e a Santa Casa da Misericórdia do Cadaval.

De referir que a gala de condecorações contou com a presença musical da Banda Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança e com as atuações do grupo de alunos da Associação Musical Vilarense e de Mariana Rodrigues, cantora do Grupo Gente Gira. A Rainha das Adiafas 2012 e respetivas 1ª e 2ª Damas de Honor participaram também como assistentes de palco, tendo a apresentação cabido ao conterrâneo Duarte Siopa, figura conhecida do pequeno ecrã.

Câmara Municipal do Cadaval Homenageou Associações e Atleta da Freguesia de Lamas

Entrega de Medalhas da C.M.C.

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Em ano de reformas, no que diz respeito à reorganização administrativa das Juntas de Freguesia, quer esta

Junta apresentar todos os grandes homens que por aqui passaram fazendo o melhor que podiam e sabiam

em defesa da causa pública e das nossas gentes.

No Salão Nobre da Junta de Freguesia de Lamas estão expostas as fotografias que aqui reproduzimos.

Muitos já não estão entre nós e esta é uma forma de os lembrar e homenagear.

Incluímos aqui também os nomes de quem esteve à frente da Paróquia de Lamas antes da Implantação da

República a 5 de Outubro de 1910.

António Maria Garcia - 1887

Padre Domingos Lopes Abrantes - 1897

Padre António Lopes - 1898 a 1903

Padre Joaquim Agostinho Silva Pereira - 1904

Padre Alfredo Pereira Loureiro - 1905 a 1909

Padre Joaquim Dias Duque - 1910

José Maria Ferreira - 1910

João Henriques Cordeiro - 1911 a 1913

António Inácio da Cruz1914 a 1919-Pragança-

José António Leandro1920 a 1925

-Pragança-

Pedro Filipe1926 a 1930

-Pragança-

s

s


Severino Garcia Patusco1931 a 1937

-Pragança-

Álvaro Gomes Areal1938 a 1941

-Póvoa-

António Lopes Leal1942 a 1949-Chão de Sapo-

José Faustino1950 a 1959 e 1972 a 1974

-Chão de Sapo-

João Duarte1960 a 1963-Chão de Sapo-

Camilo Azevedo 1964

-Chão de Sapo-

Alfredo Daniel Geada1965 a 1971

-Murteira-

Adelino Jesus Nobre1975 a 1976 e 1983 a 1985

-Chão de Sapo-

Francisco Ferreira Duarte1977 a 1979-Chão de Sapo-

Carlos Manuel Fonseca Pereira1980 a 1982-Chão de Sapo-

António Batista Maria1986 a 1989 e 1994 a 1997

-Murteira-

Eugénio Barreto Couto1990 a 1993

-Pragança-


Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto

As nossas Associações

Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto

A Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto (AMCD) tem dinamizado a aldeia, a freguesia e o concelho com os vários eventos que organiza ao longo do ano.

Para além da Festa Anual em Julho que já noticiámos na última Revista, a AMCD realizou em Setembro a Montejunto Power Fest que se revelou um verdadeiro sucesso e vai repetir-se este ano a 4 de Maio.

A Passagem de Ano também registou muita adesão e é um evento que a Associação organiza todos os anos.

Todos os Sábados há aulas de Aeróbica e de Cardiofitness às 15.30 e às 17.00. O preço é de 5.00 € para sócios e de 7.00 € para não sócios. As inscrições estão abertas.

Todas as 6ªs feiras a AMCD organiza jantares para os quais toda a gente se pode inscrever. Serão muito bem recebidos e servidos.

Adiantamos que a Festa Anual de Casais de Montejunto este ano começa a 11 de julho, 5ª Feira e termina a 14 de julho, domingo.

É nas instalações da AMCD que a Junta de Freguesia tem dinamizado as Atividades de Tempos Livres que tem organizado para as crianças de todas as escolas da Freguesia de Lamas.

INFORME PARA SER INFORMADO!Se vai acontecer algum evento na sua localidade, passe na sua Junta de Freguesia, envie e-mail ou telefone para nos informar

e nós publicaremos no Site e/ou na Revista.


Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo


O Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo (CCDR) realizou a Festa Anual em Honra do Mártir São Sebastião em agosto e comemorou o 31º Aniversário do Centro a 5 de novembro.

O CCDR tem uma equipa federada de cicloturismo sobre a qual iremos fazer uma reportagem na próxima Revista Informativa que sairá no início de julho de 2013.


A Associação Murteirense de Cultura, Desporto e Solidariedade Social (AMCDSS), responsável pelo Campus Social do Olival – Lar de Idosos, Centro de Dia e Creche – em pleno funcionamento, tem ainda o Pelouro Cultural, responsável pelo Rancho Folclórico Videiras em Flôr e o Pelouro Desportivo, responsável pela área do futebol, pela equipa de futebol sénior a jogar na I Divisão Distrital e pelo Montejunto Bike Club que organiza a Maratona de BTT e participa em várias maratonas um pouco por toda a região.

Ao longo do último semestre de 2012 foram muitas as atividades que dinamizaram a aldeia e a região.

No dia 09 de setembro a AMCDSS organizou o I Passeio de Motos e Motorizadas antigas. Cerca de 120 amantes das duas rodas percorreram várias aldeias do Concelho do Cadaval num agradável passeio que terminou em almoço para todos. No mesmo dia, decorreu a apresentação da Equipa de Futebol Sénior com um jogo frente ao Caldas Sport Clube no Campo de Jogos de Murteira.

No fim de semana de 21 e 22 de setembro decorreu a Fans Party – Encontro de fãs das Bandas Função Pública e Banda Xeques. Realizado pela AMCDSS, o evento teve lugar no Campo da Feira do Cadaval e foi precedido de jantar com os elementos das Bandas.

A 4 de novembro realizou-se a IV Maratona de BTT que reuniu cerca de 140 participantes, apesar da muita chuva, vento e frio que se fizeram sentir. Depois de percorrerem a mini maratona de 30 km ou a maratona de 60 km que passou pela Serra de Montejunto, os desportistas almoçaram nas instalações do Rancho Folclórico Videiras em Flôr em Murteira.

No dia 24 de novembro organizaram o II Encontro de Futebol Feminino, seguido de jantar convívio só para

Associação Murteirense de Cultura, Desporto e Solidariedade Social


mulheres onde houve muita animação e música.As noites de Música ao Vivo têm aquecido as noites frias de inverno no bar junto ao campo de futebol e voltaram já este ano no dia 26 deste mês.

Nos dias 02 e 03 de fevereiro realiza-se a I Venda de Garagem – Coisas Novas e Usadas à Procura de Dono. Sob o slogan O QUE NÃO SERVE A UNS PODE SERVIR A OUTROS, a organização promete 02 dias com muita animação, boa comida e roupa, brinquedos, livros, dvd’s, cd’s, mobiliário, acessórios e peças únicas vintage a muito bom preço.


A Banda Filarmónica 1º de Dezembro, que comemorou 130 anos em 2012, percorreu a zona Oeste dando música às festas e romarias da região. Entre muitas festas e encontros, salientamos a participação, em junho, no Encontro de Bandas no Varatojo com a Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, a receção, em agosto, à Banda Municipal da Ponta do Sol – Madeira, e a participação, em setembro, em Santo Isidoro com a Banda do Samouco.

Em novembro, a Banda recebeu o novo Maestro Artur Rouquina a quem desejamos as maiores felicidades ao serviço desta prestigiada instituição musical.

O Rancho Folclórico “Os Neveiros de Montejunto” Participou em vários encontros de ranchos pela região, Abertura das Adiafas em Cadaval, Torres Vedras e em Pragança no Centro de Dia, no Aniversário da Associação e em batizados.

Associação de Solidariedade Montejunto

O Centro de Dia de Pragança foi inaugurado oficialmente no dia 04 de novembro de 2012. A funcionar deste janeiro de 2012, a instituição tem as valências de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) com capacidade para 40 utentes (30 em Centro de Dia e 10 em SAD).

O Centro de Dia de Pragança foi inaugurado quase um ano depois de ter aberto portas porque ainda não tinha a viatura especial de transporte de utentes. Os responsáveis do Centro não quiseram fazer a cerimónia de inauguração sem dispor de todos os meios a que se comprometeram e que são indispensáveis para o pleno funcionamento de toda a instituição.

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PASSEIO DOS SENIORES 2013

Para mais informações e inscrições,contacte a sua Junta de Freguesia

Associação Sociedade Filarmónica 1 de Dezembroo


O Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte (CCDR) realizou no último semestre de 2012, a Festa da Mini no dia 15 de dezembro e a noite de Passagem de Ano, para além de ter realizado a Festa Anual em agosto e a comemoração dos 52 anos da Instituição, em outubro.

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Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte



O Ventosa Atlético Clube (VAC) mantém no ativo e dinamiza três grupos, o Grupo de Carnaval, o Grupo de Marchas Populares e o Grupo de Teatro Amigos de Bem Fazer.

No último semestre de 2012 realizaram a Festa Anual do 15 de agosto e um Baile, no dia 24 de novembro, com Zé Café e Guida, a lembrar os tempos de antigamente com a tradição de levar “as damas ao bufete”. Para o dia 02 de fevereiro estão a promover a habitual Noite de Fados com António Pinto Basto, entre outros fadistas.

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Ventosa Atlético Clube

TORNEIO DA SUECA

Em fevereiro tem início o Torneio da Sueca organizado pela

Junta com as Associações de Ventosa, Pragança, Rocha Forte,

Casais de Montejunto, Chão de Sapo e Murteira.

Saber Estimar para ReutilizarNo próximo ano letivo, antes de adquirir os livros do 1º Ciclo do

Ensino Básico, dirija-se à sua Junta de Freguesia


Parabéns

A Junta de Freguesia de Lamas dá os PARABÉNS a todas as Associações Sem Fins Lucrativos, Centros Culturais e Desportivos, Coletividades e Ranchos Folclóricos e Etnográficos da Freguesia por mais um aniversário! Queremos também felicitá-los pelo esforço e trabalho que dedicam para manter vivas as nossas aldeias. A todos o nosso BEM HAJA!

Ventosa Atlético Clube – 33 anos30 de Janeiro de 1979Associação do Património, Desporto e Cultura de Dom Durão – 25 anos21 de Abril de 1987Associação Murteirense de Cultura, Desporto e Solidariedade Social – 36 anos17 de Maio de 1976Rancho Etnográfico “Os Neveiros de Montejunto” – Pragança – 31 anos24 de Setembro de 1981Associação de Melhoramentos e Cultura da Póvoa – 26 anos12 de Dezembro de 1986Associação de Solidariedade Montejunto – Pragança – 17 anos10 de Agosto de 1995

Existem mais Associações, Ranchos e Clubes na Freguesia. Em 2012, não realizaram Festa de Aniversário. Para eles também vão as nossas felicitações:

Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto de Casais de Montejunto – 21 anos19 de Março de 1991

Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte - 52 anos 31 de Outubro de 1960

Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo - 30 anos 05 de Novembro de 1982

Associação Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro - Pragança - 130 anos01 de Dezembro de 1882


Recordações

Durante o verão, altura de praia, passeios e de lazer, para quem pode claro está, numa curta visita que fiz ao Lar de Rocha Forte, tive a oportunidade de conviver, durante pouco tempo, com as idosas da nossa terra.

Bem tratadas e zeladas, é certo, mas também tristes e amarguradas, sem dúvida.

Poucos minutos bastaram junto de cada uma, que me receberam de braços abertos e lágrimas nos olhos, para me aperceber da amargura em que se encontravam mergulhadas. Quer pela falta de saúde, pela solidão, quer pela “fome” de carinho ou de uma simples palavra amiga e solidária.

Sentei-me alguns minutos na frente de cada uma delas e não foi necessário puxar qualquer conversa para que de imediato brotasse uma torrente de episódios passados da vida de cada uma, uns felizes outros tristes, mas que não deixam de ser as suas próprias vidas em folhetim, tão importantes para elas partilharem com os outros, e que nós, na voragem da vida, não damos importância nem podemos perder um minuto para os ouvir.

Não há erro maior do que pensar e agir assim. Basta haver vontade para que possamos disponibilizar algum do nosso tempo a quem precisa de nós, não materialmente mas do nosso afecto e carinho, que nada custam.

Raramente nos lembramos disto

durante a nossa juventude e no período de vida ativa, porque todo o tempo é pouco para nós. E, em certa medida é verdade, temos de labutar para criar os filhos, para lhes assegurar um futuro melhor, para obtermos um pé-de-meia para a nossa velhice etc. Só começamos a dar alguma importância à idade quando caminhamos para ela a passos largos.

Oh! Miguel, aqui tratam-me tão bem filho, mas eu gostava tanto de estar na minha casinha, tenho tantas saudades dela. Sabes, - dizia-me outra - prefiro estar aqui do que estar a dar trabalho aos meus filhos, mas quem nos tire a nossa casa tira-nos tudo, nossa casa, nossa brasa. Esta última parte da frase era dita com uma grossa lágrima a correr pela enrugada face e com um suave aperto na minha mão como a pedir ajuda. São momentos que nos marcam profundamente, especialmente, vindo de pessoas que apesar de serem mães de outros, naquele lugar e naquelas circunstâncias, são como se fossem nossas mães. Façam essa experiência.

Estes e outros desabafos são suficientemente elucidativos da angústia que paira nos corações destas mulheres que já nada esperam da vida, por já não terem forças para as modificar. Cabe a nós, que ainda gozamos de alguma liberdade de movimentos e de saúde, de disponibilizarmos algum do nosso tempo para suavizar os corações destas

mulheres e de todos os outros que estão ao nosso alcance e que sofrem por não terem uma palavra amiga.

Ora, o que se passa no Lar de Rocha Forte, passa-se no Lar da Murteira ou de Pragança, os idosos são iguais em todo o lado e todos foram “arrancados” aos seus bens, à sua casa, aos seus vizinhos e amigos. E, isto para quem está na reta final da vida, fragilizados pela doença e solidão, constitui uma violência como provavelmente nunca sentiram.

Alerto todos, familiares, amigos, conhecidos e mesmo desconhecidos - visitem os nossos idosos - nos locais onde se encontram, eles agradecem, nós ficamos de alma limpa e, ao mesmo tempo, prestamos-lhes homenagem a eles, e aos seus familiares, visto quase sempre os seus filhos ou netos, nossos amigos são.

Sei, por experiência, que no nosso lar as pessoas são bem tratadas. Quem dirige aquela casa, desenvolve uma política de gestão humanizada e de proximidade dos idosos. As trabalhadoras daquela casa são mais do que isso, são amigas, caridosas e confidentes. Suportam por vezes situações, pouco agradáveis, de utentes e familiares de difícil relacionamento, mas que no dia seguinte é um novo dia e aí estão elas de sorriso na cara a partir para a luta, que é contínua.

Votos de Bom Ano Novo.

Dr. Miguel Henriques, AdvogadoA SOLIDÃO

Até breve.Miguel Henriques

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Recordações

Anos 30 - Pragança no Carnaval do Cadaval

Anos 70 - Francisco Silva (Chico de Casalinho)

Pragança - Trabalhos rurais

A Junta de Freguesia de Lamas agradece a António Correia pela colaboração nesta rubrica dedicada a fotos de outros tempos.


Recordações

1880 - Pragança - Eugénia Garcia e Severino CoutoAnos 50 - Cadaval - Cortejo de Oferendas

Pragança - Francisco e Hermínia

Esta grande Senhora, mesmo não sendo da Freguesia de Lamas, merece que esta imagem seja divulgada. Trata-se da Dona Valentina, ilustre figura que todo o Concelho conhece.


DIRETORViriato Geada de Carvalho

PROPRIEDADE E EDIÇÃOJunta de Freguesia de Lamas

CAPARetrospetiva na história dos nossos Presidentes

COORDENAÇÃO E REDAÇÃONSprojects.com

CRIAÇÃO GRÁFICA E PAGINAÇÃO NSprojects.com

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOAna IsidoroAmélia SilvaAnabela SáAntónio CorreiaBruno FialhoCarla MartinsDionísio Lopes RibeiroFábio GeadaFrancisco NicolauInês GermanoJoana BarretoJoão LudgeroLeonel JustinoMargarida SimõesMarlene FernandesMiguel HenriquesNuno CastanheiraRicardo MiguelSandra GeadaSusana IsidoroVanessa PereiraVítor Cordeiro

IMPRESSÃOGTO 2000Sociedade de Artes Gráficas, Lda

TIRAGEM1500 exemplares

PERIODICIDADESemestral

Distribuição GratuítaDepósito Legal Nº 277823/08ISSN - 1647 - 0168Ano 6 nº 8

Ficha Técnica

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Chão de Sapo

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ATENDIMENTO AO PÚBLICO

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PresidenteTodos os dias no horário do expediente

revista da freguesia de lamas - janeiro 2013

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