revista conceito

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As aventuras de uma incrível viagem de quatro dias até o Peru Vou de ônibus CONCEITO recebe boas vindas em Manhuaçu com toda a pompa Social Silas Malafaia dispara contra gays Polêmico RODOVIA DA MORTE Terror no asfalto O medo de quem anda pela pior rodovia federal de Minas enquanto a duplicação não chega Ano 1 Nº 7 Maio 2013

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Revista Conceito Governador Valadares

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Page 1: Revista Conceito

As aventuras de uma incrível viagem de quatro dias até o Peru

Vou de ônibusCONCEITO recebe boas vindas em Manhuaçu com toda a pompa

SocialSilas Malafaia dispara contra gays

Polêmico

RODOVIA DA MORTE

Terror no asfaltoO medo de quem anda pela pior rodovia federal de Minas enquanto a duplicação não chega

Ano 1 Nº 7 Maio 2013

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3Maio 2013conceito

Conheça nossos

Colaboradores

Bianco Cunha é formado em Comunicação Social pela UFJF e é pós-graduado em Marketing. Tem experiência de trabalho na Rússia e atualmente tra-balha na Orquestra Sinfônica Brasileira.

Artista notável nos mais variados campos de ex-pressão. É pintora,escultora, escri-tora, documen-tarista, cineasta, inventora. Clores é plural.

Formado em Filosofia pelo Se-minário São José e em Pedagogia pela UFMG. É diretor da empresa Dialétika e coordenador técnico de cursos de capacitação do Sicoob em 8 estados.

BIANCO CUNHA CLORES LAGE INOCÊNCIO MAGELA

Mestre em Direito pela UGF/RJ, especialista em Direito Empresarial e em Gestão Estratégica de Cooperativas. Professor Universitário.

Formada em Co-municação Social com habilitação em Jornalismo pela Univale. Escreve desde agosto de 2011 o blog julia-narangel.com.br abordando moda, beleza e assuntos femininos.

Jornalista e espe-cialista em Políticas Públicas pela Univale. Mestre em Cultura e Turismo pela Univer-sidade Estadual de Santa Cruz, acumula passagens por três afiliadas Rede Globo. É professor em cur-sos de Comunica-ção desde 2005.

Graduado em Gas-tronomia pela Está-cio de Sá, Lucas Del Peloso já chefiou grandes empresas como o Grupo Porcão e o La Isla. Atualmente esta à frente das criações do Restaurante Villa Roberti, em BH.

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Cursou parte da graduação na Universidad de Salamanca, na Espanha. Hoje coordena o Marketing na BRMALLS e cursa Marketing no Coppead – UFRJ.

JOSÉ FRANCISCO JULIANA RANGEL LAURO MORAES LUCAS PELOSO TAINÁ COSTA

Adriana Portugal é graduada em Direito pela Faculdade Milton Campos, pós--graduada em Direito do Trabalho pelo Unicentro Newton Paiva, presidente do Grupo da Fraterni-dade Martha Figner e conselheira do Instituto Nosso Lar.

ADRIANA PORTUGAL JOÃO PAULO DE OLIVEIRA

Formado em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propa-ganda pela Univale. Especiali-zado em Redação Publicitária pelo Ateliê das Letras. Redator na agência Óbvio Comunicação.

Jornalista valadarense, radicada nos EUA há 12 anos. For-mada pela Boston University como tradutora e intér-prete em 2009, é proprietária da empresa Mass Translations.

JULIANA TEDESCO

Jornalista, especia-lista em Comunica-ção Empresarial e mestre em Ensino Superior. Consultora de etiqueta há uma década, ministra cursos e palestras e é autora do site elegantesempre.com.br

JANAÍNA DEPINÉ

Page 4: Revista Conceito

4Maio 2013conceito

conceitoUm novo contexto em notícias DIRETORIA

Diretor-presidenteGetúlio Miranda

Diretoria ExecutivaDileymárcio de Carvalho – MG 6697JPSonia Augusta Miranda

REDAÇÃO

Jornalista ResponsávelAndré Manteufel – MTb MG-10456

Jornalistas FreelancersAna Paula TeixeiraJosi Gonçalves

Correspondente em CaratingaEduardo Fraga

Correspondente em ManhuaçuLauro Moraes

FOTOGRAFIARamalho Dias - Gov. ValadaresWellington Sarmento - Manhuaçu

CAPADivulgação

EDITORIA DE ARTE

DiagramaçãoAndressa Tameirão – MG-14994JP

Revista Conceito Ltda. CNPJ: 16.671.290/0001-35Endereço: Rua Olegário Maciel, 569 Esplanada - CEP: 35010-200Governador Valadares-MGSite: www.conceitorevista.comEmail: [email protected]: (33) 9989-4092 / 9968-7171As opiniões emitidas pelos colaboradores no conteúdo desta revista são de inteira responsabilidade dos autores.

Contato Comercial:Valadares - Fernanda: (33) 3273 1179 / 9952 1411

Manhuaçu - Michel Gantus: (33) 9962.3777Caratinga: (33) 9954-0297

EditorialPassados quase 20 anos, o capítulo mais triste da his-

tória do sistema penitenciário brasileiro vai final-mente ganhando alguns esclarecimentos que falta-

ram à época em que de fato aconteceu. No dia 2 de outubro de 1992, acontecia em São Paulo o que convenientemente acabou sendo conhecido por ‘massacre’, como de fato o foi: 111 detentos (números oficiais) do antigo presídio do Ca-randiru foram mortos por policiais militares durante uma rebelião. Por sinal, o histórico de levantes sanguinários e outras tantas chacinas anteriores àquela não deixa nenhu-ma saudade dos muros, demolidos em 2002.

No mês passado, quando se deu início o processo con-tra 26 dos 83 policiais acusados de homicídio, o governa-dor de São Paulo na época, Luiz Antonio Fleury Filho, prestou depoimento e deu uma declaração no mínimo es-pantosa. “Não dei ordem para a entrada. Mas a entrada foi absolutamente necessária e legítima. Se estivesse no meu gabinete, teria dado [a autorização para a invasão da polí-cia]. A polícia não pode se omitir”, afirmou.

Pressupõe-se, até que o contrário seja provado, que o ex-governador referiu-se apenas à entrada dos policiais no presídio e não às execuções em massa lá dentro efetuadas. Mas vem do cinema brasileiro pelo menos uma das lições mais sórdidas de como se dá uma ação policial cujo re-sultado tenha requintes de violência. Ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope), Capitão Nascimento é o personagem central – e fictício – no aclamado filme de José Padilha Tropa de Elite 2 (2010).

No longa-metragem, Nascimento presta depoimento a uma CPI instaurada para apurar a existência de milícias na PM. Ele admite não saber por que nem por quem matou cada bandido, mas faz uma revelação: “policial não puxa

esse gatilho sozinho, não”. Fazendo uso dos próprios di-zeres iniciais do filme, “apesar das possíveis coincidências com a realidade, este filme é uma obra de ficção”.

Mas sem dúvida a forte ligação com a vida real e os acontecimentos da Casa de Detenção nos obrigam a pen-sar sobre de quem, afinal de contas, parte o comando para determinadas ações que são de responsabilidade do Esta-do. Alguém que não foi quem deveria ter sido autorizou o massacre, cujo início se deu, segundo relato de testemu-nha, por conta de uma briga iniciada entre dois detentos no Pavilhão 9. O que talvez tivesse terminado com uma pequena intervenção em alguns segundos se transformou numa carnificina. Um dos peritos que foram ao presídio após o massacre, Osvaldo Negrini Neto afirmou em seu depoimento como testemunha de acusação que, ao entrar no pavilhão, ficou com sangue até a canela.

A ação penal contra os acusados é tão complexa que foi dividida em blocos. A previsão da própria justiça é que o processo se arraste ao longo de todo o ano de 2013. Mas, independentemente do veredicto, a pilha de mortos espa-lhados pelos corredores naquele 2 de outubro de 1992, a dor dos familiares de cada preso assassinado e até o even-tual sentimento de justiça que possa vir da ação que ora transcorre parecem ainda não ser motivos suficientes para desencadear uma onda de reflexões acerca do futuro. O sis-tema penitenciário no Brasil segue rigorosamente o mesmo fluxo, salvo outras poucas ações mais bem sucedidas de res-socialização dos presos, motivadas mais por ONGs e enti-dades filantrópicas e menos pelos responsáveis de direito.

Outras centenas de presídios estão espalhados país afo-ra, alguns com a garantia institucional de serem de segu-rança máxima. Mas basta riscar um fósforo para que outro Carandiru aconteça. Mesmo 20 anos depois.

Designer GráficoCarlos Faria

Projeto GráficoAndressa Tameirão

IMPRESSÃOGráfica Del Rey - Belo Horizonte-MG

TIRAGEM3.000 exemplares

Periodicidade mensal

Page 5: Revista Conceito

5Maio 2013conceito

Índice

Pastor Silas Malafaia fala sobre gays e distanciamento dos

católicos

11Valadares marca presença no Minas Trend Preview, na

capital mineira

30Boom imobiliário promove

verticalização e muda cenário de Manhuaçu

40

Nosso chef ensina duas deliciosas receitas de

bacalhau

7JANAÍNA DEPINÉ

COM A PALAVRA

CLORES LAGE

16

6

22

JULIANA TEDESCO 20

TAINÁ COSTA

ESPECIAL

24

25

JOVEM 32

GLAMOUR 33

BIANCO CUNHA

INOCÊNCIO MAGELA

COLUNA SOCIAL MANHUAÇU

COLUNA SOCIAL CARATINGA

10

38

54

66

LAURO MORAES

ADRIANA PORTUGAL

50

52

JOÃO PAULO

LUIZ GUSTAVO (BILÓ)

62

59

JOSÉ FRANCISCO 48

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6Maio 2013conceito

Revolução

Por André Merlo

E-mail: [email protected]

Eu sempre acreditei que o trabalho é a melhor maneira de transformar qualquer sonho em re-alidade. E como eu sempre sonhei muita coi-

sa – para mim, para minha família, para minha cidade – eu posso dizer, com satisfação, que conheço bem o poder transformador de um trabalho feito com dedi-cação, competência e muita vontade de ser o agente da mudança que desejamos para a nossa realidade.

Por toda a minha vida, e muito antes de me dedicar à política da forma que faço hoje, eu já compreendia que o inconformismo e a reivindicação só têm valor se vierem acompanhados de ação. Foi com essa consciên-cia que eu me propus a participar mais do que como um associado na minha entidade de classe, a União Ruralista. Coloquei-me à disposição para assumir as rédeas dessa instituição e desde então venho trabalhan-do muito, sempre respaldado no apoio e no compa-nheirismo da minha diretoria.

Da mesma forma aconteceu a minha candidatura a prefeito de Governador Valadares. Tendo comigo um grupo forte, plural na democracia de pensamentos, mas coeso pelo desejo e necessidade de renovação política do cenário regional, e mais especificamente, da nossa cidade, empreendi uma jornada que eu sabia ser hercú-lea, mas para a qual, novamente, me cerquei de grandes e fiéis companheiros. Assim combatemos o bom com-bate, debatemos idéias, projetos, formas de promover mais desenvolvimento e crescimento para nossa região, tão estagnada.

Ao final da campanha, se não colhi os louros de uma vitória nas urnas, tive a satisfação de ver a força de uma sólida semente ali plantada. Inicialmente des-conhecido de grande parte da população, eu percorri um longo caminho, me fazendo ouvir e ouvindo a voz de tantos que me trouxeram palavras de apoio, de críti-

ca, de reivindicações e aflições pessoais e comunitárias. Conversar com estas pessoas, com todas as suas dife-renças e diversidade, foi um grande aprendizado.

Porque é realmente conversando que a gente se en-tende. Somos mineiros, se não de nascimento, certa-mente de coração, e temos em nossa herança política a tradição do diálogo e da conciliação. Nada pode ser mais revolucionário do que deixar de lado as diferen-ças pessoais em nome do que é benéfico para toda a comunidade. A matemática é simples: pra quê dividir as lideranças, se é possível somar forças e multiplicar os resultados?

Foi com este pensamento, o da união pelo desen-volvimento, que eu aceitei, recentemente, mais um de-safio. Ao assumir a Subsecretaria do Agronegócio da Secretária de Estado da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, eu, que pautei quase toda minha trajetória profissional na área do Agronegócio, e como represen-tante dos produtores rurais, sempre reivindiquei, solici-tei, sugeri mudanças, tenho agora a chance de trabalhar por todo o estado, e de forma especial pela nossa cidade e região, que carecem tanto de investimento.

É unindo forças que conquistamos as maiores vitórias. É nisso que eu acredito. É com esta fé que eu me coloco à disposição e quero trabalhar muito mais ainda. Vou onde for chamado e sentir que posso contribuir. Sem deixar de lado minhas convicções, meus valores, a ética e a honesti-dade que aprendi com meu pai. Mas com os olhos volta-dos para minha comunidade, minha cidade, meu estado. Porque esse é o nosso jeito de fazer política.

André Luiz Coelho Merlo – Engenheiro, Pecuarista, Empresário, Presidente da União Ruralista Rio Doce, Sub-Secretário de Esta-

do do Agronegócio.

com a palavra

Especial:

à mineira

Page 7: Revista Conceito

7Maio 2013conceito

A história do bacalhau começa nos mares gelados do Atlântico e Pacífico Norte. Segundo especialistas, os vikings foram

os responsáveis pela descoberta do potencial do peixe, conhecido como Cod, espécie em abun-dância nos mares que navegavam. Como não possuíam sal, secavam o pescado ao ar livre para

Por Lucas PelosoE-mail: [email protected]

poder consumi-lo posteriormente ao longo das viagens que faziam. Já a técnica de salgar o pei-xe e comercializa-lo é creditada aos bascos, povo que habitava os Pirineus, entre França e Espa-nha. Eles já dominavam o sal, e utilizaram o processo para conservar o peixe por mais tempo.

O bacalhau só chegou ao conhecimento dos

bon vivant

BacalhauEspecial:

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8Maio 2013conceito

portugueses no século XV. Como eles precisavam de produtos nãoperecíveis para suas longas viagens, encontraram nesse pei-xe a chave para a sobrevivência durante asgrandes navegações. Nesse período de descobertas o bacalhau chegou ao Brasil pela primeira vez em 1808, com a vinda da corte portuguesa con-duzida por D. João VI.

Atualmente o bacalhau é fortemente vinculado à cultura gastronômica brasileira devido ainfluência portuguesa no de-correr da colonização. Datas especiais são marcadas com a pre-sença dessa iguaria em ceias e confraternizações.

Tratando-se de bacalhau, é importante ressaltar que a es-pécie Gadus Mohua é tida como a melhor, sendo classifica-da como bacalhau verdadeiro. Essa espécie é proveniente do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega. A espécie Gadus Macrocepha-lus, que habita o Oceano Pací-fico na região do Alasca, ocupa o segundo lugar em termos de qualidade e excelência, sendo largamente comercializada de-vido ao melhor custo. Já o Sai-the é um tipo mais escuro e de sabor mais forte. É o tipo mais importado atualmente e é o campeão de vendas no Brasil. É utilizado para bolinhos, tortas, mexidos, saladas e ensopados de bacalhau.

A arte de preparar um bom bacalhau começa pela escolha do produto. Opte sempre por aqueles que possuírem caudas largas e abertas. Se o produto já estiver cortado, prefira as postas largas e grossas. A escolha dos ingredientes também é impor-tante para o sucesso da receita. Pimentões, batatas, tomates, azeitonas, cebolas, palmito e azeite extra virgem são indis-pensáveis na maioria das receitas. Mas é possível ousar outras combinações como: castanhas, vinho, espinafre, alho-porro, leite de coco e até mesmo azeite de dendê. Além de nutritivo e saudável, o bacalhau é extrema-mente versátil de se fazer. Basta usar a criatividade.

Brandade de bacalhau à Espanhola

Ingredientes400 g de bacalhau demolhado e limpo02 cebolas bem picadas02 xícaras de chá de azeite04 batatas

03 colheres de sopa de creme de leite01 colher de sopa de manteigaSal e pimenta do reino a gostoParmesão para gratinar

Modo de preparoCozinhe o bacalhau, retire a pele e as espinhas. Separe as lascas

e reserve.Refogue a cebola na manteiga e reserve.Cozinhe as batatas em água com sal até que elas estejam bem

macias. Transfira as batatas ainda quentes para uma batedeira e acrescente a cebola refogada e o creme de leite. Ligar a batedeira na velocidade 1 e ir acrescentando o azeite em fio. Quando a mistura

estiver lisa e homogênea, desligue a batedeira e envolva as lascas de bacalhau na mistu-

ra. Verifique o tempero e passe para uma fôrma refratária untada com manteiga. Salpique queijo parmesão e leve ao forno para gratinar. Sirva como entrada com torradas ou como prato principal com ar-roz branco.

Bacalhau Confit

Ingredientes400 g de lombo de bacalhau dessal-

gado e10 unidades de cebolas baby01 pimentão vermelho cortado em tiras01 pimentão amarelo cortado em tiras10 unidades de batatinhas baby01 ramo de tomilho01 ramo de alecrim50 g de azeitonas pretas500 ml de azeite extra virgemSal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparoLigue o forno na temperatura má-

xima e deixe aquecendo por pelo menos 1 hora.Cozinhe as batatinhas em água com sal

e reserve.Numa frigideira, coloque 2 colheres de azeite, refogue os pimen-

tões e as cebolas até que estejam dourados. Acrescente o tomilho, o alecrim e tempere com sal e pimenta. Reserve.

Em uma forma refratária disponha os pedaços do lombo de bacalhau ainda crus, e intercale com as batatas, a mistura de cebo-las baby e pimentões refogados e as azeitonas pretas. Regue com o azeite extra virgem até cobrir totalmente os pedaços de bacalhau. Leve a forma refratária ao forno pré-aquecido, conforme indicação inicial. Desligue o forno e não abra mais a porta dele durante 20 minutos. Passado esse tempo, o bacalhau estará confitado e cozido. Sirva com arroz de castanhas.

A arte de preparar um bom bacalhau começa pela escolha do produto. Opte sempre por aqueles que pos-suírem caudas largas e aber-tas. Se o produto já estiver cortado, prefira as postas largas e grossas. A escolha dos ingredientes também é importante para o sucesso da receita. Pimentões, bata-tas, tomates, azeitonas, ce-bolas, palmito e azeite extra virgem são indispensáveis na maioria das receitas.

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9Maio 2013conceito

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Por Bianco CunhaE-mail: [email protected]

colaborador

Qual é a sua

Imagine a situação: você está em sua casa, acompanhando o seu programa de TV favo-rito. Pode ser uma série, um desenho anima-

do ou até o futebol com o seu time do coração. Já reparou que temos a necessidade de comentar ou falar sobre aquilo que gostamos com nossos amigos, conhecidos e parentes? Vamos para um exemplo clássico, o futebol. Os grandes jogos acontecem nos domingos. Logo, as segundas--feiras se transformaram no dia oficial das rodas de bate-papo sobre o assunto.

Esta situação mostra a necessidade que temos de compartilhar experiências, opiniões e ao mesmo tempo de nos sentirmos parte de um grupo que compartilha dos mesmos interesses. O mesmo acontece quando falamos sobre internet. Nas an-tigas comunidades do Orkut, tínhamos grupos de pessoas que compartilhavam os mesmos interesses e gostos. Algumas comunidades eram maiores do que grandes cidades brasileiras. Um exemplo era a “Eu Odeio Acordar Cedo”, que tinha mais de 6 milhões de membros.

O fato é que as redes sociais acabaram por di-minuir distâncias, aproximando naturalmente as pessoas. Só no Brasil, são mais de 46 milhões de pessoas conectadas ao Facebook, compartilhando fotos, vídeos e atualizações.

Ainda sem o mesmo sucesso das comunidades do Orkut, o Facebook tenta emplacar seus grupos de discussão. Dentro dos grupos é possível interagir com usuários que tenham o mesmo interesse, com-partilhar informações e criar pesquisas. O grande problema dos grupos é que diariamente somos adicionados em discussões das quais não temos o menor interesse em participar. Provavelmente você, que utiliza um perfil no Facebook, já passou por uma situação semelhante.

Participando ou não de grupos, o certo é en-contrar pessoas que possam trazer algo novo den-tro de temas que compartilhamos. O acesso a in-formação se tornou algo fácil. Com apenas alguns cliques é possível encontrar aquilo que precisamos. E, conhecendo as pessoas certas, esta tarefa se tor-nará ainda mais tranquila!

turma?

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11Maio 2013conceito

bola da vez

A controversa declaração de Dilma Rousseff (PT), então ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, ao jor-nal Folha de S. Paulo, em 2009, de que a legalização do aborto se tratava de uma questão de saúde pública e que sua aprovação deveria ser considerada, teve uma profunda repercussão na sociedade brasileira. Àquela

altura, ela já era tratada dentro do partido como a pré-candidata petista à sucessão presidencial. Mas, no momento da afirmação, talvez não tivesse imaginado que, um ano depois, já como candidata, sofreria uma enxurrada de críticas e de campanhas contrárias à sua eleição pela opinião assumida publicamente. As mobilizações, promovidas principalmente por grupos religiosos, ganharam tamanha força que ela se viu obrigada a recuar e garantir que este e outros temas po-lêmicos, como a união civil entre casais do mesmo sexo, ficariam a cargo do Congresso Nacional e não do seu governo.

Algumas das críticas mais contundentes à ministra vieram da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cris-to. Mais especificamente do pastor Silas Malafaia, presidente da congregação e também do Conselho Interde-nominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb). “Esse negócio de boato é conversa fiada. Não sa-tanizo partidos políticos, mas está nos anais da Câmara e do Senado a defesa do PT ao aborto. Hoje se protege capim, planta, baleia e a vida humana é banalizada”, afirmou o líder religioso, durante a campanha eleitoral de 2010.

Mas os ataques ideológicos do pastor, sempre, segundo ele, baseados nas leis de Deus, não pararam por aí. O posicio-namento contrário a proposições que tramitam em Brasília, em especial o Projeto de Lei 122, que legaliza o casamen-to civil entre homossexuais, transformou-o numa bandeira entre aqueles que apoiam a luta contra a ampliação dos di-reitos civis dos gays. Por outro lado, Malafaia sai em defesa do pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, cujas declarações vêm causando uma onda de indignação entre boa parte da população brasileira.

Além disso, o pastor não esconde seu distanciamento dos católicos. “Não tenho nada de ecumenismo. Tenho diferenças pro-fundas teológicas com a Igreja Católica”, declara. No fim de março, Malafaia esteve em Governador Valadares para um gran-de evento religioso, que reuniu mais de 100 mil pessoas em dois dias de festa. A REVISTA CONCEITO aproveitou a visi-ta para uma entrevista exclusiva. Naturalmente, repleta daquilo no qual se tornou um especialista: as declarações polêmicas.

Por André Manteufel George Gonçalves Sonia Augusta Miranda

O pastor movido a polêmicas

Silas MalafaiaSilas Malafaia

Fotos: Sonia Miranda

Page 12: Revista Conceito

12Maio 2013conceito

Revista ConCeito - Ao longo das décadas em que o senhor atua como pastor, a tônica dos seus discursos é carregada de polêmicas, mas também marcada pelo diálogo aberto com os fiéis. Esta é uma receita que deu certo entre os evangélicos?SilaS Malafaia - Tudo o que você faz de maneira natural, sem se programar, sem ser marqueteiro, se você tem convicção do que está fa-lando e que está pautado por princípios... qualquer pessoa vai dar certo. Eu não me programei para fazer o que faço. Eu, há 30 anos, e é mais um pouquinho do que 30 anos que estou na TV, sempre fiz isso. Agora, com o advento da internet, com o crescimento dos evangélicos, isso vem crescendo. Mas eu faço isso há 30 anos. Defesas de fé, de família, de princípios, de influenciar na política, desde que eu tenho programa de televisão eu faço isso.

RC - O senhor citou o crescimento dos evangélicos. Uma pesquisa do IBGE divulgada no ano passado mostrou que o percentual des-tes fiéis no país saltou de 6,6% para 22% em 30 anos. A quê o senhor atribui esse fenômeno?SM - O maior instrumento de comunicação é o ser humano. Ele é insubstituível. Eu acredito que o testemunho das pessoas com a sua fa-mília, com os seus amigos, este é o maior instrumento. Maior do que televisão e rádio. A pessoa humana é o principal instrumento de comu-nicação. Então eu acredito que a propagação do Evangelho é pelo tes-temunho dos próprios cristãos. À transformação e à maneira aguerrida da evangelização da igreja evangélica. E, lógico, Deus, que está acima disso tudo. Eu estou falando aqui da visão humana...

RC - Passa também por aí a explicação para a queda na pro-porção de católicos?SM - Não tem jeito. É porque a Igreja Católica ficou muito li-túrgica e acabou ali naquela liturgia religiosa. O evangélico acre-dita que a vida cristã é para ser vivida onde você mora, onde você trabalha, numa interação social. O Evangelho não é teoria, é uma verdade, que muda, que transforma. Então essa prática vai contagiando. O Evangelho é de fato poder de Deus, porque diz a Bíblia e eu creio. Então um camarada na empresa é o camarada chato. ‘Poxa, esse cara mudou’. Aquilo é um testemunho do que o Evangelho faz. Então aquilo vai passando e vai embora.

RC - Especialmente nos últimos anos o senhor assumiu discur-sos que penetram no meio político. O mais marcante deles, sem dúvida, é a luta contra as políticas em favor dos homossexuais. O Projeto de Lei 122, que institui o casamento civil entre os homossexuais, continua tramitando em Brasília. Qual a sua defesa para que isto não ocorra?SM - Eu sempre digo que num estado democrático de direito todos têm o direito de buscar seus interesses e defender suas ideologias, mes-mo que eu não concorde. Isso é uma verdade do estado democrático de direito. Mas existe uma segunda: quando você quer seu direito para cercear o meu, aí eu vou te chamar para a briga. Porque o seu direito está no limite do meu e o meu no limite do seu. Então o PLC 122 é uma lei para privilegiar um grupo social em detrimento dos demais. É fácil provar isso. Por exemplo: o PLC 122 diz que se você impedir um ato afetivo entre dois homossexuais, você pega de três a cinco anos

de cadeia. Então, lá no pátio da minha igreja, se eu tiver dois casais homossexuais se beijando, se essa lei for aprovada e eu impedir, três a cinco anos de cadeia. Que papo é esse? Outra: essa lei diz no artigo 8º, na linha B, que a prioridade – e isso é interessante –, a lei diz que nessa demanda da relação homoafetiva quem tem a prioridade são eles. E indica aos demais cidadãos: quem mandou você ser hétero? Azar o teu, o privilégio é deles! Essa lei diz, e é aqui que está uma das coisas mais vergonhosas e inconstitucionais, que se um homossexual se sentir constrangido eticamente, filosoficamente, vexatoriamente, três a cinco anos de cadeia. Agora vamos para o artigo 5º da Constituição: ‘ninguém será privado por convicção religiosa, filosófica e política’. O que é constrangimento filosófico? Isso é abstrato, subjetivo. Então quer dizer que se um gay cismar... e hoje sem lei eles armam, imagina com a lei. Então eles sabem que eu sou combatedor. Juntam quatro, cinco e dizem: ‘esse cara falou coisas que nos ofendem’. Vai eu responder um processo, contrato advogado para poder provar que não. Hoje já acon-tece isso. Eu tô lá num processo, ganhei na primeira instância, que eles montaram uma fita com uma palavra minha pra dizer que eu sou homofóbico. Tá lá no Conselho de Psicologia um processo porque um grupo homossexual me denunciou, e isso é tão vergonhoso, porque no meu programa de TV falei contra a PL 122. O meu programa de TV é o quê? De psicicólogo ou de pastor? O Conselho de Psicologia só pode me levar a sanções no exercício da profissão ou como conselheiro.

“[...]o PLC 122 diz que se você im-pedir um ato afetivo entre dois ho-mossexuais, você pega de três a cinco anos de cadeia. Então, lá no pátio da minha igreja, se eu tiver dois casais homossexuais se beijando, se essa lei for aprovada e eu impedir, três a cin-co anos de cadeia. Que papo é esse?

Page 13: Revista Conceito

13Maio 2013conceito

Nem uma das duas. Antes da lei aprovada já tem essas aberrações. Eu discordo da união civil homossexual, mas eles têm direito de lutar por aquilo que eles acham que têm direito, mesmo eu discordando. Ok, problema deles. Você acha que eu vou me desgastar? Isso gasta energia, isso gasta um monte de coisa pra ficar aqui discutindo com caras coisas subjetivas. Não. Eles que não me chamaram pra essa briga ideológica.

RC - apesar da sua opinião contrária, o senhor acredita que chance de o projeto passar?SM- É difícilimo porque é incosntitucional, e mesmo se for aprovado existe um tribunal maior. Porque, se for aprovado, e lamentavelmente no Brasil é uma vergonha, na Constituição o que vai acontecer? Vai dar demanda. Aí você tem que contratar um advogado. É uma coisa que você perde tempo. Não é fácil. Aí você tem que ir lá provar que você estava no seu direito. Por exemplo, eu digo: homossexualismo é pecado. Aí um outro diz: ‘não, você está me constrangendo’. Aí eu vou provar que a Constituição no artigo 5º me dá o direito. Então isso cria um ambiente de muita pressão. É o jogo. Eu digo isso aqui e eles ficam loucos quando eu digo isso: no fundo eles não têm convicção do que são, porque quem tem convicção do que é se permite ao debate. Eles não su-portam questionamento. Eles não suportam enfrentamento de ideias. Não suportam. O negócio deles é ganhar no grito, é jogar por baixo dos panos. É fazer lei como lá na Câmara: no último dia do recesso, com meia dúzia de deputados no Congresso. Então, esse é o jogo.

RC - Aliás, ainda falando de Congresso, o senhor se posicionou em relação a outra polêmica que toma conta da Casa: a indicação do Pastor Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direi-tos Humanos da Câmara. O senhor já disse em entrevistas recentes que ele é vítima de um preconceito injusto. Por quê?SM - Aquilo ali são quatro gays ativistas que mamam grana em tetas de governo estatal para fazer aquilo ali. Aquilo não é povo, não, rapaz. A sociedade brasileira cristã conservadora rejeita. Vocês vão ver quan-tos votos vai ter o Marco Feliciano. Vão ver quantos votos tem [ Jair] Bolsonaro no Rio de Janeiro.

RC - Então o senhor defende Marco Feliciano.SM - É evidente! Opinião não é crime no Brasil. Então vamos fazer o seguinte: a Xuxa nunca mais poderia fazer programa com criança, porque levou um garoto de dez anos para a cama. Então acabou lá, há 25 anos. Que conversa é essa? Um ato, até errado, de uma pessoa vai condenar ela para o resto da vida? Quer dizer que 140 caracteres de um Twitter vão determinar o que eu sou e o que eu penso? Se democra-cia é falar só o que é certo, não precisa de democracia. Aí eu digo: quem é que determina sobre o que é certo? Ela, a esquerda reacionária, que está por trás disso. E é uma piada. Os caras, todos eles – PSOL, PT e PC do B – que falam em direitos humanos, defendem aborto. Que moral alguém que defende aborto tem para falar de direitos humanos? Todos eles defendem aborto. Os artistas da Globo que agora vão fazer um protesto, todos eles defendem aborto. Isso é uma piada! É o fascismo do politicamente correto. Você não pode ser contra, não pode ter opinião. Eu não concordo com isso e eu adoro esse negócio. Igual, eu estive na Gabi [apresentadora do SBT]: ‘você acredita que dois homens podem criar uma criança?’ – Não! Toda a história da civilização humana é

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14Maio 2013conceito

um homem, uma mulher e sua prole. Inclusive os gays estão aí e são resultado disso. Então não é uma questão de religião. Eu, em todos os debates, nas audiências públicas no Congresso Nacional, não usei uma vírgula de Bíblia sobre o tema. Eu não uso porque o debate é ideológico. É o modelo humanista ateísta querendo mudar o paradigma social do modelo judaico cristão. Há uma desconstrução da heteronormativida-de. A Marta Suplicy tem um projeto: ‘não pode mais chamar de pai, de mãe, sabe. Vamos acabar com isso. É uma ofensa. Masculino, feminino, isso é uma ofensa’. É ideológico. Não é uma coisinha. Eu fico rindo.

RC - Na mesma entrevista para a Marília Gabriela, o senhor pro-meteu acionar judicialmente a revista Forbes, dos Estados Unidos, que publicou em janeiro a lista dos dez pastores mais ricos do Brasil, na qual o senhor aparece com um patrimônio de US$ 150 milhões. Já fez isto? Como anda o processo?SM - Você não entra na justiça americana com conversa. Então a primeira fase foi escolher o escritório de advogados nos Estados Unidos.

RC - Já foi escolhido?SM - Já estamos no finalzinho. Nós estamos no Brasil... os escritórios em Nova York ou Washington. Isso não é da noite para o dia. Mas está no final com o escritório. Eu vou entrar, não tem conversa.

RC - Alguma previsão?SM - Eu acredito que demore uns sessenta a noventa dias pra gente entrar com a ação na América. Vou entrar porque é safadeza. Isso é um jogo para denegrir, pra bloquer a sociedade. ‘Tá vendo, todo pastor é ladrão. Se pastor tiver alguma coisa é porque roubou dinheiro dos fiéis’. Como se os fiéis fossem um bando de babacas, como eu digo num português bem claro, idiotas alienados. E o malandro que manipula. Ninguém fala do dinheiro da Igreja Católica. Ninguém pergunta dos milhões e bilhões que são mandados para o Vaticano. Ninguém fala nada! Dos evangélicos, querem rotular como o pastor malandro, dono do dinheiro. Eu fico rindo. Bandido, vagabundo e ladrão tem em tudo quanto é segmento. Tem pastor, tem padre, tem político, advogado, mé-dico e por aí afora. Todo lugar tem. Quem é que pegou imposto de ren-da e colocou na tela da TV? Eu botei meu imposto de renda na tela do meu programa na Gabi porque é o estilo do programa, eu falei pra ela antes, porque é sigiloso. So o juiz pode quebrar o sigilo do teu imposto. Eu mostrei, nao devo nada. [No programa De Frente com Gabi, do SBT, o pastor revelou quanto declarou à Receita Federal: um total de R$ 4.239.490,32, referentes a vários imóveis e participação em duas empresas das quais é sócio].

RC - Muitas dessas críticas não seriam por conta da teologia da prosperidade, defendida pelo senhor?SM - A crítica nao é por isso, porque o pessoal de fora nao entende disso.

RC - Vamos explicar então...SM - Existe o besteirol teológico da prosperidade e existe a teologia bíblica da prosperidade. São dois pontos antagônicos. Prosperidade na Bíblia é obedecer às leis de Deus. Quer ser próspero? Obedeça as leis de Deus. Tem um salmo, Salmo 112: “bem-aventurado o homem que teme ao senhor e que em seus mandamentos tem grande prazer. A sua geração será poderosa na Terra, a descendência do justo será abençoada, fazendo riqueza na sua casa”. Existe a prosperidade. Deus é um Deus que abençoa, que muda. Agora eu pregar que você vem para Deus por causa disso, isso é um besteirol teológico. Eu dizer que você vai ficar rico, é besteirol. Nunca disse isso. Então, tem gente egoísta que não suporta ver o liberal. Mexe com ele quando você fala de oferta. Porque ele é egoísta, ‘então vamos bombardear esse cara’. Agora, eu atendo mais de duas mil pessoas por dia em obras sociais, e isso não se faz com capim, isso se faz com muito recurso. Eu tenho programa em mais de duzentas nações via satélite. Eu tenho programa em rede nacional do Brasil, que é a TV mais cara do mundo. E isso não se faz com conversa. Então essa é a conversa dos covardes, que não apresentam textos da Bíblia. Eu já preguei, eu anunciei um mês: ‘eu vou mostrar qual a minha teologia da prosperidade e eu vou desafiar alguém a me contradizer’. Tô esperando eles até hoje. Eu falei: ‘me contradiz aqui na Bíblia’. Tudo com argu-mento filosófico. Ninguém disse: ‘esse texto que você citou está errado, esta conjectura teológica está errada’. Então, é um blá blá blá porque eu estou há 30 anos na TV fazendo defesas de fé. Como a gente fala, um apologista, e sendo voz profética há 30 anos.

RC - No senso comum, muita gente faz ligação entre a teologia da prosperidade e a questão financeira. Então não é por aí?SM - A teologia da prosperidade não envolve só finanças. Envolve

Para Malafaia, o crescimento de evangélicos se deve à pregação da Palavra, na cotramão do excesso de liturgia dos católicos

Show evangélico em Valadares: município praticamente divide fiéis católicos e protestantes

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15Maio 2013conceito

bem-estar pessoal, relacionamento pessoal com Deus. A teologia da prosperidade da Bíblia não é uma coisa exclusiva de finanças.

RC - Mas é o carro-chefe...SM - – Não tem carro-chefe. Prosperidade na Bíblia é obedecer as leis de Deus. Você quer ser próspero? Obedeça a Deus! É o que a Bíblia ensina. Ou você acredita ou não acredita, ou crê ou não crê. Pergunte aos evangélicos por que eles estão na igreja. É por causa de pastor? Eu vou dar gargalhadas. Um cara falar que é por causa de um cabra que está lá na frente falando? Ninguém fica 20, 30 anos numa coisa se não aconteceu algo na vida dele. Porque é Deus que faz isso, não é o pastor. Então a prosperidade na Bíblia é finanças, paz com Deus, bem-estar... Prosperidade é você viver bem com aquilo que Deus per-mite você ter. Eu brinco sempre com isso, eu falo o seguinte: aqui mora um cara que ganha dois mil, do lado direito dele um que ganha cinco, do lado esquerdo um que ganha sete mil e ele vive melhor do que os outros dois. Isso é properidade. O outro não tem paz, fica perturbado, não dorme direito. Então a prosperidade é um leque maior do que fi-nanças. Mas os egoístas, e aqui é que está, para muitos seres humanos, e eu sou pscicólogo, o seu estilo de vida denuncia o seu defeito. Pra muitos seres humanos a sua virtude denuncia o que está incomodado. Muito camarada no meio evangélico, quando vê alguém no meio liberal, fica louco porque ele não dá nada para ninguém. Eu brinco sempre: o es-pírito de Judas está aí. Quando uma mulher derramou um alabrasto aos pés de Jesus, Maria, Judas ficou louco. ‘Esse dinheiro aí podia ser dado aos pobres!’ E ele nunca deu nada para os pobres. É o hipócrita. Não é que ele está preocupado com o pobre, porque a liberalidade do outro denuncia o seu egoísmo. É aqui que está a chave da brincadeira, seja no meio evangélico ou em outro meio. Como é que pode o cara que nem é evangélico falar? Pega aí as revistas e os jornais online e veja os comentários. Você é membro de uma igreja evangélica? Por que está preocupado com a instituição? Não. É porque aquilo denuncia o egoísmo dele.

RC - Falando um pouquinho de Valadares, por que o município foi escolhido para sediar o Vitória em Cristo?SM- O Brasil tem mais de cinco mil cidades. Eu oro a Deus e analiso para fazer o evento. Como eu estava aqui no ano passado e o Fla-marion [Rolando], da Quadrangular, é meu amigo, aí conversa vai, conversa vem, ele disse: “poxa, pastor, podia fazer um evento aqui”. Aí eu falei: “ano que vem vamos fazer”. Eu não escolho ‘ah, vamos fazer só em capitais, cidades acima de um milhão de habitantes’. Minha visão não é essa.

RC - O senhor recebeu recentemente o Título de Cidadão Valada-rense da Câmara Municipal e nos últimos anos esteve no municí-pio, agora para participar do evento “Vida Vitoriosa Para Você”. O

senhor coloca o município no rol das referências evangélicas do país?SM - Valadares é uma entre tantas cidades que tem uma igreja evan-gélica forte, que tem um trabalho forte, e que tem milhares de pesso-as que precisam ouvir o Evangelho, como qualquer outra cidade. Eu não distingo entre uma cidade maior e uma cidade menor. É povo, é Brasil, é brasileiro. Então eu não faço essa distinção. Eu não vou só em capitais, só em coisas grandes. Não. Faço coisas grandes e faço em cidades menores também. Então eu faço a mesma coisa. O palco aqui tinha 650 metros quadrados. Só teve um palco maior do que esse em Manaus, com 680 metros quadrados. Depois de Manaus foi aqui. Eu estive em Fortaleza, que é um monstro de uma cidade; eu estive em Porto Alegre, que é um monstro de uma cidade; estive em Salvador. Então eu não meço se é uma cidade pequena. Eu faço as mesmas es-truturas, anuncio na Globo, outdoor... qualquer lugar que eu vou é o mesmo padrão.

RC - O senhor tem alguma proximidade com as lideranças católicas?SM - Eu não tenho. Não tenho nada de ecumenismo. Tenho dife-renças profundas teológicas com a Igreja Católica. Respeito porque é uma religião, tem que respeitar. É um país com diversidade de religião. Agora, se amanhã, pode ser até espírita, ateu, disser: ‘eu defendo a família tradicional’, eu vou estar com esses caras nessa causa. Qual o problema?

RC - O que espera do Papa Francisco na condução dos católicos?SM - Só mesmo os católicos podem dizer. Quem está de fora, porque eu estou de fora, não sou. Se acham que uma pessoa vai frear o cresci-mento dos evangélicos, desculpa, mas eu tenho que rir. Só posso dizer isso, eu vou rir porque isso não tem nada a ver. Eu acho que para os católicos isso é bom porque renova, traz uma perspectiva nova. Isso é da natureza. Toda mudança gera crise ou expectativa. Então, eu vejo como o líder de uma grande religião, mas não vejo como sucessor de Cristo, nem como sucessor de Pedro. A nossa teologia não encara isso. Eu respeito como líder de uma religião. Nada mais, nada menos.

RC - Que lembrança deixa para Valadares?SM - Eu digo sempre o seguinte: o homem sem Deus nunca será com-pleto. Se dinheiro fosse tudo, rico não dava tiro na cabeça. É Deus quem completa o homem. Deus trata o homem como um ser biológico, psicológico, sociológico e espiritual. Alguns religiosos pensam que o ser humano é só religioso, por isso tem problemas na vida. Outros pensam que não é um ser espiritual. Entenda que você pertence a quatro mun-dos: ao mundo biológico, ao mundo psicológico, sociológico e espiritual. Se você minar um desses, você vai ter problema. Deixa Deus dirigir a sua vida, ser o senhor da sua vida, e Ele vai ajudar você a ter uma vida melhor. Agradeço a recepção, o carinho, o amor de Valadares e desejo toda sorte de bençãos para a cidade e para as famílias daqui.

“ Não tenho nada de ecumenismo. Tenho diferenças profundas teológicas com a Igreja Católica. Respeito porque é uma religião, tem que respeitar.

Page 16: Revista Conceito

16Maio 2013conceito

Por Janaína DepinéE-mail: [email protected]

colaborador

Não há dúvidas de que o e-mail virou a comunicação mais usada por boa parte da população mundial. Rápido

e prático, ele nos poupa de longas conversas ao telefone, agiliza a comunicação, adianta as-suntos e – cuidado! – também se transforma em documento.

Para fazer um bom uso dessa ferramenta, separei 16 dicas valiosas. Fique atento(a)!

1. E-mail é para comunicação rápida. Então, seja breve e tenha poder de concisão no seu texto.

2. Use parágrafos curtos. Nada de longas

construções. Vá direto ao ponto.3. Fique de olho na gramática. Revise

antes de enviar.4. Jamais escreva em caixa alta. Na inter-

net ela sinaliza que você está GRITANDO!5. Não envie correntes ou spam, espe-

cialmente do e-mail corporativo. Também não acredite em qualquer alarmismo que lê. Pesqui-se bem a veracidade antes de disseminar o caos.

6. Quando mandar e-mail para várias pessoas, coloque os destinatários em cópia oculta (Cco). Assim você evita que as pessoas “roubem” o e-mail do outro e ninguém sabe

uso elegante do e-mailDicas para o

Page 17: Revista Conceito

17Maio 2013conceito

13. Só use URGENTE ou IMPORTANTE no cam-po “Assunto” do e-mail quando de fato for urgente ou im-portante. Caso contrário você cairá em descrédito.

14. Ao mandar um currículo por e-mail, faça-o perso-nalizado para o destinatário. Mandar como spam soa deses-pero ou relaxo.

15. Evite ao máximo mandar e-mail com confirmação de leitura. Soa como fiscalização. Só faça isso quando há pra-zos envolvidos ou é necessário comprovar que o sujeito leu o e-mail.

16. Em e-mails profissionais nunca se despeça com “Beijos”, mas “Atenciosamente (ou Att.,)”, “Cordialmen-te”, ou no caso dos mais próximos: “Abraços”.

quem mais recebeu sua mensagem.7. Formate seu texto antes de enviar para o visual fi-

car limpo e agradável. Textos um pouco maiores exigem que você faça uma “quebra” em várias partes para melhor leitura.

8. Só use abreviaturas (com moderação) com pessoas mais próximas.

9. Quando enviar um e-mail profissional com cópia siga a hierarquia.

10. Não clique em links desconhecidos.11. Não abuse da opção “Responder a todos”. Só use

isto quando for realmente necessário.12. Escolha o assunto (subject) bem coerente com o

conteúdo para que chame a atenção de quem vai receber.

uso elegante do e-mail

Page 18: Revista Conceito

18Maio 2013conceito

De onde vem sua água? A pergunta pode parecer simples, mas você já parou pra pensar nas opções que faz ao consumir

o elemento mais importante para a saúde? Você fica de olho na qualidade do líquido e na emba-lagem? Se a resposta a essas perguntas é ‘não’, é bom mudar de atitude. O rótulo, por exemplo, traz dados imprescindíveis para sabermos se a água a ser consumida está mesmo adequada para o consumo. Já que nem sempre é possível compreender a relação entre a contaminação e a embalagem da água mineral, dar uma conferida nas informações pode ser um bom começo.

Alguns empreendimentos localizados em áreas urbanas podem apresentar riscos de contaminação

bacteriológica pela presença de esgotos sanitários ou industriais. Em outros casos, a contaminação pode ser proveniente da decomposição de matéria orgânica em processos naturais. Outra possibilida-de de contaminação também diz respeito à forma escolhida para captação de água, podendo ser poço tubular ou fonte. Dependendo da forma como foi construído, também podem provocar contamina-ção bacteriológica.

Aliás, mesmo com todos os cuidados, a conta-minação pode ter início já na distribuição, com a falta de equipamentos, manutenção inadequada e assepsia. Ou, enfim, a água chega até as máquinas para o envase, onde novamente se deve ter cuida-dos extras na higienização das embalagens, princi-

Por Ana Paula Teixeira

de olho na embalagemÁgua mineral:

Page 19: Revista Conceito

19Maio 2013conceito

palmente as retornáveis, como é o caso das de 10 e 20 litros.

Fique atento

Na hora de comprar a água mineral, dificilmente o con-sumidor se atenta a informações como essas. De acordo com Tábata Scherrer, proprietária de uma das fontes da Água Mi-neral Krenak, é importante ficar de olho na composição quí-mica informada no rótulo das garrafas ou galões de água. “As taxas de sódio e bicarbonato, por exemplo, são informações que indicam se trata-se de uma água pesada ou leve; taxas muito altas tornam a água pesada para o consumo diário”, orienta.

Tábata também explica que a cada três anos o Depar-tamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) realiza a

coleta da água mineral e faz a análise do produto através do Laboratório de Análises Minerais (Lamin). “É uma análise obrigatória e, de acordo com os resultados, precisamos alterar rótulos de todas as embalagens, conforme a mínima alteração de cada composto químico”, revela.

Também é válido conferir no rótulo o controle de qualidade da Anvisa e ainda se a água mineral é fluoretada ou natural, como é o caso da Água Krenak. A última análise química realizada pelo Lamin na água comercializada pela Krenak, em agosto de 2011, provou que os índices detectados em sua composição química ga-rantem a qualidade e a leveza desta água “com um teor maior de sódio e bicarbonato, por exemplo. A água mineral pode ser apro-vada pelo laboratório, porém com uma classificação diferente das águas mais saudáveis”, sustenta Tábata Scherrer. “A água Krenak é leve porque apresenta os minerais na dose certa”, acrescenta.

Na Água Krenak, a qualidade do produto começa antes do envazamento. O cuidado até na armazenagem do produto ganhou aprovação dos órgãos fiscalizadores

Page 20: Revista Conceito

20Maio 2013conceito

Por Juliana TedescoE-mail: [email protected]

colaborador

Em meio a tantas bugigangas, resolvo abrir uma caixa no fundo de uma das gavetas. Surpresa minha: ali continha uma das mais

preciosas jóias que um dia pude adquirir. Minha coleção de fotos que juntei ao longo de uma car-reira de dez anos como guia internacional. Meu Deus! Era como se eu tivesse encontrado um baú cheio de moedas de ouro e muita pedra preciosa. Não existe dinheiro no mundo que pague minha emoção. Começo a esmiuçar lentamente cada ál-bum de foto. O primeiro trazia algumas aventuras numa estação de esqui em Montebello, cidade na província de Quebec, no Canadá. Até “body jump”

na neve rolou. Olho para a foto e vejo que além de viajar também já fui louca… risos…

Sei que cada lugar me marcou unicamente. Não é possível fazer comparações. Abro o segun-do maço de fotos e encontro uma Juliana cheia de sorrisos e sem medo, com uma cobra enrolada no pescoço, mostrando aos passageiros que aquilo era normal e que é impossível sair do Marrocos sem tirar uma foto com uma cobra naja saindo de um cesto e provar para todo mundo que andar de ca-melo era como andar de bicicleta. (Me lembro bem as caras feias pelo cheiro dos pobres bichinhos).

Nossa! No terceiro álbum a emoção foi mui-

saudadesBaú de

Page 21: Revista Conceito

21Maio 2013conceito

to grande. Estou na primeira foto com o guia local na cidade de Santiago de Compostela, e ao fundo a maravilhosa Catedral (aquela mesmo que o jogador Ronaldinho quebrou a vidraça tempos atrás). A cidade é pura magia, e por instantes me trans-porto pelas ruelas da antiga Espanha: Salamanca, Sevilha, Tole-do, Granada e a famosa cidade de Alhambra – uma jóia da ar-quitetura universal com palácios e jardins suspensos, construídos na Dinastia Nazira. Chego a ficar sem fôlego.

Foi uma viagem de minutos e tive a sensação de que nunca ia acabar. Um toque de telefone me chama para a real. Atendo e ninguém diz nada. Parece até combinado. Algo queria me trazer um pouco para o presente. Insisto e volto a viajar. Não dava pra parar. Eu fui seguindo na sequência em direção à terra dos nossos amigos lusitanos. Portugal é muito lindo. Percorrendo o norte do país, passo por pequenas vilas onde encontramos as “viúvas de preto”. São famosas. Essas senhoras, ao perderem seus maridos, têm como tradição ficar bordando nas portas de casa. Todas ves-tidas de preto, dos pés à cabeça. Cenário sem igual.

Me encontro depois de alguns quilômetros em Porto. A ci-dade é muito antiga e um pouco destruída pelo tempo. Mas nada que pudesse tirar a magia da preparação para uma degustação dos famosos vinhos do Porto (me lembro que algumas vezes ti-nha que levar alguns passageiros para o hotel de táxi. Era um tal de experimentar uma garrafa de cada... Experimentar uma gar-rafa? Uau! Adrenalina ou álcool puro – chamem como quiser).

Lembro-me de um dia estar na frente de uma das mais famo-sas vinícolas e, por um momento, penso ver alucinações. Vindo em minha direção um ônibus público escrito “Valadares”. Era um bairro de lá. Aí é demais. A mais de dez mil quilômetros da minha pequena e pacata cidade natal, eu vejo um transporte público com direção a Valadares passar na minha frente. E a cena não podia ser outra: eu correndo atrás do ônibus pedindo ao motorista para pa-rar. Ele gentilmente parando para eu embarcar. Mas ele não sabia que eu queria era tirar uma foto para mostrar para o pessoal lá de Valadares, a cidade. Essa foto, que eu agora comento para vocês.

Ai ai! Está ficando complicado, porque eu agora estou com saudades de Valadares, cidade, aquela onde passei toda minha infância e onde vou matar um pouco as saudades de um tempo que não volta mais. Que tal combinarmos outra ocasião, levar vocês de novo para outro tour dentro do meu pequeno universo cheio de tantas recordações? Até lá!

Lembranças de Marrocos: andar de camelo é tão comum quanto

andar de bicicleta

Santiago de Compostela (Espanha), hoje está na memória e no álbum de fotografias de Juliana Tedesco

Page 22: Revista Conceito

22Maio 2013conceito

O comum perde o lugar.Um casal da nossa cidade (Governador

Valadares) queria morar na Ilha dos Araú-jos, mas em uma residência que tivesse a fachada contemporânea. Caberia aos profissionais contra-tados (José Drumond e Carla Machado) sedimen-tarem a ideia para que o cliente pudesse desfrutar com total plenitude.

O serviço solicitado serviu de inspiração, foi um desafio gratificante para quem já gosta de ino-var e assim poder viajar na fantasia e realizar de-sejos. Desenvolvi uma escultura de aço inox para uma área externa. Os clientes ficaram encantados, e quem passa na rua fica a observar também.

São momentos assim que deixam a gente feliz. Cabeça nas nuvens com os pés no chão.

Por Clores de Andrade LageE-mail: [email protected]

colaborador

Eles usaram produtos ecologicamente corretos, com qualidade obedecendo à gestão ambiental. O jogo de volumes, a mescla de materiais de acabamen-to, as cores, a escultura e a diversidade deram vida e forma à fachada, despertando os olhares de quem passa pela Avenida Rio Doce.

Todos se surpreendem com tamanha beleza. O visual branco com marrom confere a beleza da cons-trução civil. Vamos inovar? Sinta você também essa alegria, coloque obras de arte na fachada da sua casa ou do seu prédio ou jardim. Temos excelentes escul-tores (grandes mestres na arte de esculpir) e muitos valadarenses não os conhecem.

A todos os envolvidos nesse projeto os nossos parabéns.Esperamos que a moda pegue e que a nossa cida-

de seja referência nacional nessa inovação.

Se a modapega

1

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23Maio 2013conceito

As 3 dimensões – Mundo onírico

2

3 4 5

1 - São José de Calazaus (Escultura em resina de Idalino Santiago Pego –33-3278-

1642 / 8816-8637) 2 - A Lavradora Deficiente, do Weslei 3 - Carregador de Água

(Cerâmica de Paulo Cimini) 4 - Tucano - Material Concreto, escultura executada por

duas mãos (Paulo Cumini e Idalino Santiago Pego – 33-3278-1642 / 8816-8637) 5 -

Arandela em concreto (Paulo Cimini – 33-3278-1642 / 8850-1642)

Legenda das fotos:

Page 24: Revista Conceito

24Maio 2013conceito

Por Tainá CostaEmail: [email protected]

O tempo é uma coisa muito relativa. Por exemplo: demorar 10 minutos para chegar a um hospital pode ser uma

eternidade ou pode ser muito rápido. Comple-tar mais um ano de vida pode ser ótimo quan-do se faz 18 anos, mas pode começar a pesar quando se passa dos 29 para os 30 anos e você não tem emprego, não casou nem está namo-rando, não comprou um carro, um apartamento e não está nem perto de completar o checklist da idade adulta imposto pela sociedade. Tudo depende do seu referencial.

Hoje as coisas acontecem muito rápido. Isso faz com que um ano, que outrora demoraria quase o dobro do tempo para passar, hoje demo-re a metade. Portando, eu ouso criar um termo para explicar esse fenômeno. Não existe sensa-ção térmica? Então também pode existir algo que eu chamaria de sensação temporal. Você acha que o tempo passa de uma maneira, mas o que o relógio ou calendário aponta é outra coisa.

Parece que foi ontem que, ao encontrar com amigas da minha mãe, elas se assustavam ao saber que eu estava na faculdade. Hoje sou eu que olho para as “crianças” e me assusto quando descubro que elas estão na faculdade e já têm 20 anos e já namoram e dirigem. O tempo passa para todo mundo. Inclusive para mim e para as crianças.

A velocidade aparente com que as coisas

acontecem é tão grande que até assusta. E eu digo aparente porque o tempo passa da mes-ma forma como há 50 ou 100 anos. Um minuto tem 60 segundos e uma hora tem 60 minutos. Não tem mistério. O que acontece é que uma atividade que antes demandava mais tempo, hoje é feita em minutos, até segundos.

Antes você mandava uma carta e demorava dias ou até meses para chegar. Hoje você manda um e-mail e a mensagem chega em segundos, in-dependente da parte do mundo onde o destinatá-rio está. Mas para outras coisas essa regra não vale. Por exemplo: antes era normal casar e ter filhos an-tes mesmo de fazer 20 anos. Hoje, com 20 anos, os jovens pensam em construir uma carreira primeiro para depois pensar em casamento (já a parte dos filhos não obedece tanto a essa regra).

Ao mesmo tempo, as cidades estão crescendo cada vez mais e o tempo que você economiza com a modernização das coisas você acaba perdendo no trânsito, por exemplo. E não há nada mais frustrante que a sensação de perder tempo, seja no trânsito ou em filas. Todo mundo tem tanta coisa pra fazer que o dia precisaria ter 48 horas para dar tempo de fazer tudo e ainda dormir.

Onde isso vai parar eu não sei. O que eu sei é que, independente da sensação temporal, uma hora continua tendo 60 minutos e cada um desses mi-nutos é muito precioso para ser desperdiçado.

Quantoa gente tem

TEMPOcolaborador

Page 25: Revista Conceito

25Maio 2013conceito

especial

Carnificina ocorrida todos os anos na BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares,

estimula população de Minas a cobrar a duplicação da estrada, que em 2012 fez 277

mortes em 2.564 acidentes

Por André Manteufel

Page 26: Revista Conceito

26Maio 2013conceito

Excesso de curvas, buracos, pista estreita, sinalização inadequada ou encoberta pelo mato e tráfego intenso de carros e

principalmente de caminhões. A combinação de tantos elementos perigosos numa rodovia fe-deral há anos obsoleta só poderia resultar numa estatística fatal: milhares de acidentes ocorridos todos os anos, dos quais mais de mil pessoas saem feridas e pouco mais de uma centena tem suas vidas dizimadas. Os números acabaram por batizar a BR-381 com um nome mais apropria-do: ‘rodovia da morte’.

Dar fim ao histórico de tragédias que mar-cam os 310 quilômetros entre Belo Horizonte e Governador Valadares é visto hoje como a prio-ridade máxima no Estado para dez entre dez mi-neiros que trafegam pela via ou que já choraram a morte de algum amigo ou familiar. Mas a ur-gência na duplicação e a reelaboração do traçado da pista vai ganhando adeptos de outros lugares do Brasil. Um deles é Luciano Carlos, de Recife (PE), que há 13 anos arrisca a vida na boleia de um caminhão pela BR-381.

Acostumado a se enveredar da capital pernam-bucana até São Paulo (SP) – aproximadamente 2.670 quilômetros de distância – levando e trazen-do mercadorias, ele não hesita em afirmar: a pior parte do longo trajeto é mesmo a 381. “A rodovia precisa de uma revitalização. Tem pontes mui-

to estreitas, as faixas não dão condição pra gente trafegar com segurança. A deficiência da estrada é enorme. Muitos colegas nossos, parceiros, perde-ram suas vidas, morreram na estrada”, relata.

Ele admite que andar pela rodovia chega a causar frio na espinha até nos caminhoneiros mais experientes. “A gente que atravessa esse pe-daço até Belo Horizonte, vê que existe uma se-gunda faixa com uma vala. Se perder o controle não volta mais”, observa.

O colega de profissão Jean Leonardo Stefa-nelli também redobra os cuidados quando se trata da 381. Embora admita que há outras estradas em condições mais precárias que a rodovia que corta Governador Valadares, o caminhoneiro chama a atenção para alguns perigos iminentes. “A gente vê muita ultrapassagem em lugar perigoso, lugar onde a pista podia ser duplicada ou ter pelo menos uma faixa auxiliar. Outra coisa que está visível pra todo mundo são as placas de sinalização. Tá tudo tapado com mato”, reclama.

A avaliação de quem mais transita pela BR pode ser comprovada em números. No ano passa-do, houve nada menos que 277 mortes, somando os óbitos registrados na Rodovia Fernão Dias, no trecho mineiro que liga Belo Horizonte a São Pau-lo, e sobretudo no trajeto entre a capital mineira e Valadares. Somente nesta parte da estrada, aconte-ceram 2.564 acidentes ao longo de 2012.

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27Maio 2013conceito

“Nós temos na BR-381 uma Boate Kiss todo ano. Lá morreram 248 pessoas [sic] num evento. Mas aqui na BR isto acontece sempre, todos os anos”, compara o deputado estadual Hélio Gomes (PSD). A relação com a tragédia de Santa Maria (RS), em janeiro deste ano, leva o parlamentar a fazer outro alerta. Segundo ele, as falhas verificadas na casa noturna geraram uma mobilização nacional para verificar o risco de incêndio em outros lugares. Mas a mesma atenção não aconteceu na rodovia.

Hélio Gomes: BR-381 é tão fatal quanto tragédia

no Rio Grande do Sul

Fluxo de caminhões circulam próximo a Valadares: além das curvas

acentuadas e da imprudência, BR-381 coleciona mortes também pelo

tráfego intenso de veículos

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28Maio 2013conceito

Os números da duplicação

Fonte: Dnit via site Nova 381

- Valor total da obra: R$ 4 bilhões em investimentos- Trecho a ser duplicado: cerca de 205 quilômetros de trecho duplicado- Estão previstas junto com a duplicação:

* 64 obras de arte especiais (17 pontes e 47 viadutos)* 5 túneis (2.385 metros de extensão)* 20 passarelas* 99 paradas de ônibus* Mais de 83.300 metros de defensas

••

Luz no fim do túnel

A boa notícia é que a mobilização reivindicada pelo deputado estadual pode finalmente ter saído do papel. Em janeiro deste ano, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fie-mg) deu o pontapé inicial para um movimento que pretende ul-trapassar as barreiras da simples luta pela duplicação da BR-381.

O movimento, intitulado Nova 381, ganhou identidade, adeptos e força política. Em Governador Valadares, o projeto foi apresentado no mês de abril, seguindo um extenso plano de tra-balho que seguirá pelos próximos meses. A promessa é de apoiar e monitorar as obras de duplicação até a conclusão e, paralela-mente, elaborar e implementar um plano que assegure a chegada do desenvolvimento ao Leste de Minas juntamente com a estra-da já remodelada.

“O nosso objetivo é que a população e a classe empresarial entendam a Nova 381 como instrumento de desenvolvimento econômico da região leste do Estado. Ela não é um fim em si mesma. Ela é meio para que esse desenvolvimento aconteça, inclusive o desenvolvimento social”, esclarece Sérgio Lourenço, superintendente de Desenvolvimento Empresarial da Fiemg e um dos coordenadores da Nova 381.

Para isso, já existem quase 30 empresas e instituições apoian-do a iniciativa. Os organizadores querem criar células em cidades que representem cada um dos oito trechos que deverão ser licita-dos até o dia 6 de junho. Cada célula, formada por representantes da sociedade civil, ficará responsável por monitorar todas as eta-pas da obra, orçada em R$ 4 bilhões.

“A deficiência da estrada é enorme. Muitos colegas nossos, parceiros, per-

deram suas vidas, morreram na estrada”

Luciano Carlos, caminhoneiro

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29Maio 2013conceito

Batalha

Mas ainda há um entrave a ser vencido e que pode emperrar temporariamente a licitação do chamado Bloco 1, corresponden-te ao trecho entre Belo Oriente e Governador Valadares. Nesta parte não está prevista a duplicação, mas apenas a implantação de uma terceira faixa.

A prefeita valadarense Elisa Costa promete empenho para que a duplicação chegue ao município. “Felizmente o edital já foi mais uma vez lançado e aguardamos então o início das obras. Vamos reforçar o pedido ao novo secretário dos Transportes [mi-nistro César Augusto Rabello Borges] e a presidenta Dilma para que a duplicação chegue a Governador Valadares”, garante.

A presidenta da Fiemg Regional Rio Doce, Rozâni Azevedo, avalia que o projeto no molde atual se deve à falta de força po-lítica. Mas comemora o que já foi conquistado até o momento. “Como Valadares é muito difícil de receber qualquer apoio do Governo do Estado ou do Governo Federal, pra mim a terceira pista já está satisfatória. É melhor do que nada”, sugere, acrescen-tando que o trecho mais fácil da duplicação seria exatamente o Bloco 1. “Nós não temos nenhuma obra de arte, nenhum viaduto. Nós não temos nada pra ser construído”, diz.

A gente vê muita ultrapassagem em lugar perigoso, lugar onde a pis-ta podia ser duplicada ou ter pelo menos uma faixa auxiliar. Outra coisa que está visível pra todo mun-do são as placas de sinalização. Tá tudo tapado com mato.

Jean Leonardo Stefanelli, caminhoneiro

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30Maio 2013conceito

Abrindo a temporada de vendas para o verão 2014, aconteceu entre os dias 9 e 12 de abril a

12ª edição do Minas Trend Preview, na Expominas, em Belo Horizonte. O evento é uma das principais feiras de lançamento de moda e acessórios do país, promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Nesta edição, o salão de negócios da feira contou com a par-ticipação de 205 expositores, e passa-

ram pelo evento compradores de vários estados do Brasil e de países como Esta-

dos Unidos, Dinamarca, França, Reino Unido, Polônia, Paraguai, Colômbia e

Arábia Saudita.Esta edição teve como tema as tecnolo-

gias: analógica e digital. Focando no mer-cado local, a feira propôs explorar a força do

artesanato no trabalho de estilistas e marcas mineiras. Tanto na passarela como no sa-

lão do negócio foram apresentadas peças que mesclam o artesanal com o industrial, tradu-zindo um pouco da essência e dos diferenciais locais da moda mineira.

Os bordados, pedrarias, rendas, paetês e aplicações estavam presentes na moda con-ceitual desfilada nas passarelas e também

na moda comercial, em quase todos os estandes do salão do negócio, principalmente nas roupas de festa. As coleções de marcas de festa vão abu-sar do brilho e das transparências, deixando a mulher feminina e elegante.

A cartela de cores para o próximo ve-rão passa pelo branco, amarelo, laranja, vermelho, azul e verde. O preto-e-branco, que já é tendência nesse inverno, permane-ce no verão. Mas o destaque será para peças com estampas geométricas. O animal print, que de um jeito ou de outro está em alta há algumas temporadas, vem no próximo verão na textura de cobra; as onças quase nem aparecem. As estampas são coloridas, digitais e geométricas, mas o que apareceu bastante foram as estampas alegres inspi-radas em mar, praia e oceano. Os vestidos vêm com cintura marcada, em modelagens mais amplas estilo kaftan, o também toma-ra-que-caia. O cropped também é presença garantida. Afinal, é um estilo que combina com o verão.

Nos acessórios o que reina é o exagero: maxi brincos enormes, mas feitos com materiais le-ves e metálicos. Os maxi colares estilo babador saem de cena e dão lugar aos colares grandes, mas quase sempre feitos com aplicação de pe-dras e peças com brilho.

TREND PREVIEW MINAS

Verão 2013 / 2014A moda mineira que invade o Brasil

colaborador

Por Juliana RangelBlog: www.julianarangel.com.br

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31Maio 2013conceito

TREND PREVIEW MINAS

Verão 2013 / 2014 Governador Valadares marca presença no Minas Trend desde sua primeira edi-ção. Para apresentar as coleções do verão 2014, foram as marcas Amo-or, Ananda, Da Isadora e Katmos. Todas com coleções inspiradas nas cores do verão e na modelagem da mulher brasileira. Com os negócios feitos na feira, as marcas valadarenses vestirão mulheres de norte a sul do Brasil.

Marcas valadarenses

Hérika Sendas, Ananda; Karina Xavier, Katmos; Raquel Coelho, Da Isadora; Wadson Amorim, Amoor.

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32Maio 2013conceito

32Maio 2013conceito

GonçalvesPor Sonia Miranda

Keysiane

jovem

Foto: Vinícius de Souza

Desde criança Keysiane Gon-

çalves já manifestava um desejo intenso de ser cirurgiã dentista. E

foi freqüentando junto com a sua mãe estes am-bientes que acabou deixando ainda mais evidente sua

vontade de trilhar pela área da saúde. Hoje já formada, não esconde a felicidade de ter às mãos o poder de reali-zar sonhos e ver a alegria de cada paciente ao final de um

tratamento, revigorando a auto-estima que estava em baixa. E assim, cada vez mais certa de que realizou o próprio

sonho, Keysiane se sente realizada quando está rodeada pelos aparelhos ortodônticos dedicando-se àquilo que sabe fazer: tratamento de canal, cirurgias, clareamento

a laser e caseiro, limpeza e muito mais. Mude você também seu sorriso. Agende seu horário pelo

contato (33) 3272 2561.

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33Maio 2013conceito

33Maio 2013conceito

Sonia Mirandaglamour

GonçalvesKeysiane

Expansão

1 - Edison Gualberto e Dênis Leite 2 - Juliano Almeida, Jacqueline e Marcelo Catalumba

Legenda das fotos:

21

A diretora da Faculdade Pitágoras Mércia Pena, ao lado do superintendente do GV Shopping, Sílvio Figueiredo, recebeu diversas autoridades municipais e a imprensa para anunciar uma importante obra para Valadares e região: o prédio onde funciona a Faculdade irá dobrar de tamanho. Consequentemente, o número de alunos também será maior, contribuindo para a construção de um Brasil mais justo e solidário, através da principal ferramenta de desenvolvimento de qualquer país: a educação.

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34Maio 2013conceito

3 - Silvano Gomes e Silvio Figuereido 4 -Mércia Cristina e Inês Cabral 5 - Sabrina Rena, Elaine Siqueira, Carmen Pina 6 - Pedro da Utilar

7 - Antônio Mario

Legenda das fotos:

3

5 6 7

4

O evento em homenagem aos 4 anos de sucesso do programa Tudo de Bom GV, apresentado por Bréscia Gusmão na TV Rio Doce, recebeu diversos convidados ao lado do seu produtor e esposo Fernando Cassapa. A festa foi super prestigiada, e tudo aconteceu no espaço de festa Taj Mahal, que tem a direção de Daniel. E por lá estiveram o presidente do Cisdoce, Juraci Fidelis; a secretária executiva do Cisdoce, Meire Lanes; Gustavo Aroso; Dr. Evandro Santos; prefeitos de Itabirinha (Dego Reis), Capitão Andrade ( Juca), Tumiritinga ( Juliano Vicente) e de Divino das Laranjeiras (Maicon Brito); Gustavo Guimarães; Cleiton Borges; Iline Soares; Juceline Soares; Geralda Cordeiro; Ivanor Tassis; Tessa e Antonio João; Vinícius Queiroz; Flávio Destro, e muito mais gente bacana que fez questão de prestigiar o evento. Parabéns, Bréscia!

Evento Bréscia

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35Maio 2013conceito

1 - Sophia, José Miguel, Mourão, Alexandre, Andreia, André e Creuza Merlo 2 - André ao lado do vice-governador Alberto Pinto Coelho 3 - Paulinho

Costa, Zenólia Almeida, Mourão e Marcos Sampaio 4 - José Geraldo Prata, Afonso Bretas e André 5 - Guilherme Olinto e Almyr Vargas

Legenda das fotos:

Medalha da Inconfidência O ano de 2013 está sendo especial para André Merlo. O pecuarista, que recebeu posse na Subsecretaria de Agronegócio do Estado de Minas Gerais, foi homenageado com a honrosa Medalha da Inconfidência, entregue no dia 21 de abril, em Ouro Preto. E não é pra menos. Além de ter suas raízes familiares ligadas a pecuária, Merlo é conhecedor das necessidades dos produtores não só de Valadares como de toda a região. Sua trajetória profissional é comprovada também pela participação em empresas e entidades de diferentes segmentos. A indicação do político à maior condecoração de Minas Gerais é motivo de orgulho para os valadarenses e para o deputado estadual e líder de Governo na Assembleia Legislativa, Bonifácio Mourão.

3 4 5

1

2

Fotos: Fernando César Costa/ Ass. Imprensa Dep. Bonifácio Mourão

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36Maio 2013conceito

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37Maio 2013conceito

E está chegando a hora do show de Jota Quest, que se apresenta no próximo dia 11, a partir das 22h, na Sociedade Recreativa Filadélfia, em Governador Valadares, em comemoração aos 46 anos do clube. Informações e venda de ingressos pelo telefone 3276-7645.

Sob a gestão da reitora Mylene Lucca, a Univale está adequando seu por-tfólio de cursos de graduação, pós-graduação e de serviços, buscando acom-panhar as transformações do mercado profissional geradas pelo dinamismo da ciência e da tecnologia. A Universidade vem estabelecendo parcerias no sentido de agregar pesquisadores de renome nacional ao corpo docente de seus programas de mestrado, cumprindo sua missão de promover pesquisas que contribuam para o desenvolvimento da nossa região.

O presidente do Sindijóias de Minas Gerais, Douglas Neves, teve uma experiência de dar inveja a qualquer mulher: ele conheceu de perto um vestido todo em ouro – no total 7 kg – do estilista Victor Dzenk, com 4.500 paetês em ouro, criado para a Anglo Gold. E aí, meninas, ficaram curiosas?

Chica Linda – marca especializada em moda infanto-juvenil – inaugura sua primeira FlagShip no centro de Governador Valadares, precisamente na Rua Bárbara Heliodora, 369. O ambiente surge com novo conceito de consumo, usando artifícios sensoriais que aguçam os cinco sentidos e a criatividade, a fim de gerar aproxi-mação, integração e uma prazerosa relação da marca com os clientes. Vale a pena conferir!

Show

Univale

Douglas Neves

Chica Linda Inaugura sua FlagShip

Retalhos

Pureza de alma, simplicidade e carisma. Assim podemos definir Sayonara Calhau, que entra e sai de todas as rodas sociais pela porta da frente. Prova disso é o prestígio com que realiza anualmente a festa para a entrega do Troféu Aplauso. Este ano a 20ª edição do evento já tem data pra acontecer: dia 27 de setembro, no Ilusão Esporte Clube. Mas não é só na badalada festa que Sayonara recebe todos os mimos. O colunismo social feito com altas doses de competência se converteu em cumprimentos no aniversário de 49 anos dessa colunista que

está sempre em alto astral! E foi em grande estilo. Sayonara Calhau recebeu os parabéns da prefeita Elisa Costa e de muita gente boa da Princesa do Vale: Áurea Nardely; Carmen e Renato Fraga; Rozâni Azevedo; Valéria e Beto Mol; Kátia Paolielo; Iracy de Matos; Regino Cruz; Fátima Simões; Salete Neves; Aracy Bonfim; Célia Silva e Érika; Deborah Spirit; Beto Monte Alto e Bya; Cristina e Wesley Lima; Berenice Magalhães; Yana Cardo-so; Samara Nick e muitos outros amigos.

Niver Sayonara Calhau

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38Maio 2013conceito

Surge então uma questão curiosa para muitas pessoas: o que vem a ser a maturidade? Chris Ar-gyris, um consultor em comportamento organiza-cional, apresenta alguns critérios de identificação da maturidade nas pessoas. E ele propõe mesmo que façamos um auto-exame a partir de um questionário simples, mas que requer muita sinceridade ao se li-dar consigo mesmo. Através do quadro que se apre-senta abaixo, procure fazer uma auto-análise, atri-buindo mentalmente um valor entre 1 e 10 ao que represente a consciência que você tem do seu grau de desenvolvimento, situado entre os dois polos: a imaturidade e a maturidade. Faça isto, mas antes leia por completo todo o artigo que se lhe apresento.

Por Inocêncio MagelaE-mail: [email protected]

Na evolução do homem deve-se considerar uma dupla dimensão: a do crescimento e a do desenvolvimento.

A dimensão do crescimento contempla a evo-lução física e fisiológica da pessoa, enquanto a di-mensão do desenvolvimento contempla a evolução psicológica e sociológica. É bem possível que essas duas dimensões possam andar dissociadas. Quem não conhece um adolescente de 1,80 metro, com a mentalidade de 11 anos? Quem não conhece um adulto barbado, com dependência de sua mãe trans-ferida para sua esposa? É possível identificar uma mulher adulta, cuja filha administra, com bom sen-so, as inadequações comportamentais de sua mãe?

colaborador

para quem se considera maduroAuto-análise

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39Maio 2013conceito

10

Continuum

4.

1

1.

2.

3.

2 3 4 5 6 7 8 9

Passivo Ativo

Autor: Chris Argyris. (*) - (**) adaptação de Inocêncio Magela de Oliveira

Dependente *Interdependente

Comporta-se de poucas maneiras Comporta-se de muitas maneiras

Tem interesses casuais e superficiais Tem interesses mais intensos e profundos

Tem perspectiva limitada de tempo Tem perspectiva ampla de tempo: passado e futuro

Posição subordinada Posição igual ou superior

Falta de consciência do próprio eu Consciência e controle de si

Percepção restrita **Percepção ampla

Imaturidade Maturidade

5.

6.

7.

8.

Conforme se pode observar, pelos asteriscos, o autor apresen-ta ligeiras mas significativas considerações aos conceitos de Ar-gyris em função de evoluções teóricas ocorridas posteriormente.

Buscando compreender os indicadores, expressos no quadro acima, passamos à seguinte reflexão:

Indicador 1: Este indicador pressupõe que uma pessoa faça passagem de um estado passivo, tal como é próprio do bebê e da criança em seus estágios iniciais, para um estado de pró-atividade e iniciativa, que caracteriza a fase adulta. A fase adulta pressupõe consciência, liberdade e responsabilidade.

Indicador 2: A passagem da dependência para a interdepen-dência pressupõe a ruptura da condição de ser função do outro para a condição da interdependência. A interdependência é a profunda compreensão de que não se é autossuficiente, a ponto de não necessitar do outro. É a compreensão de que depende do outro, e o outro também dele depende, relativa e reciprocamente.

Indicador 3: Quando a pessoa se comporta de poucas ma-neiras mas a evolução na direção da maturidade requer que se comporte de muitas e variáveis maneiras, ela se encontra distan-ciada do estado pessoal de adequação. A maturidade pressupõe um repertório rico de comportamentos, sugerindo criatividade, flexibilidade e soluções várias para as barreiras que a vida adulta e a realidade se lhe apresentam.

Indicador 4: Os comportamentos casuais e superficiais suge-rem a assunção da vida de forma morna, pacata e rotineira. Con-siderar esse indicador leva-me a refletir sobre as palavras, que re-centemente li, num poema de Iolanda Aguiar: —“Nadar em águas rasas não tem graça! Eu prefiro me aventurar nas águas profun-das...Quero um oceano! Um oceano cheio de vida.” A maturidade pede interesses intensos e profundos. Pressupõe que a pessoa tenha

descoberto um significado para viver e que nele requer um autênti-co mergulho. A vida não é própria do “mais ou menos”.

Indicador 5: A perspectiva de uma criança é muito limitada. Quem pouco viveu, pouco tem de memória do passado e pros-pecção do futuro. A maturidade possibilita àquele que se tornou realmente adulto a consciência do passado enquanto história da-quilo em que se tornou o que é, ao mesmo tempo em que, pela esperança, se projeta no futuro, criado pelos seus sonhos.

Indicador 6: É muito frequente encontrarmos pessoas cuja atitude à frente do outro a coloca de forma inferior, subordinada e submissa. O seu autoconceito a coloca em desequilíbrio com o conceito que tem do outro, tendendo a enfatizar o valor do inter-locutor em detrimento de si mesma. A atitude madura pressupõe uma posição de igualdade em relação ao outro. Em determinadas situações, quem sabe, a maturidade pressupõe até uma postura de superioridade em relação ao outro, mas nunca de inferioridade a ele.

Indicador 7: Falta de consciência de si em contraposição à autoconsciência e controle de si. É muito frequente observar des-controles pessoais no trânsito, na amizade, em relacionamentos afetivos, por vezes ocasionando mortes. Nestes casos está ausente não apenas o indicador 7, mas outros tantos.

Indicador 8: Na vida pode-se observar pessoas cujo grau de percepção atém-se à geografia pessoal. O seu território re-ferencial é restrito à sua pessoa, ao seu quarto, à sua casa e ao seu posto de trabalho. Apesar da globalização, seu referencial é a localização. A maturidade pressupõe percepção ampla para antecipar o que está por vir ou para chegar.

Ao fazer a sua auto-análise honestamente, não se permita o au-to-engano que consiste na “ignorância potencializada de uma falsa certeza, de quem está seguro de que sabe o que desconhece”.

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40Maio 2013conceito

da, a um valor médio de R$ 95 mil.No seguimento imobiliário desde 2006, o cor-

retor de imóveis Leandro Gonçalves avalia o mo-mento atravessado pela cidade com otimismo. “O fato de hoje termos uma gama de bons profissio-nais no mercado, que engloba todo o setor imobili-ário na cidade, faz com que existam planejamentos detalhados, exigindo estudos de localizações mais privilegiadas para edificações comerciais e residen-ciais, e, com isso, temos melhor qualidade nos em-preendimentos, tornando assim as obras mais bem projetadas, mais bem acabadas”, destaca o corretor.

A área do Alfa Sul, localizada em um dos pon-tos mais altos da cidade, é um bom exemplo do que está ocorrendo. Fundado em 1997, o bairro cresceu de forma planejada e, 16 anos depois, é um lugar de casas amplas, com estilo contemporâneo. Atualmente, os prédios residenciais também são uma opção para quem quer viver por ali, mais dis-

Cercada por montanhas, Manhuaçu fi-cou tradicionalmente conhecida pelas moradias inacabadas. A maioria das

casas do município centenário foi construída sem levar em consideração o planejamento urbanísti-co, em ruas estreitas ou às margens do rio. Nem se imaginava também que a cidade cresceria tanto. Porém, 135 anos depois da emancipação, este pa-norama começa a mudar.

O surgimento de loteamentos planejados e prédios modernos estão dando nova cara ao mu-nicípio e movimentando o cenário imobiliário e da construção civil. Hoje Manhuaçu possui mais de 20 empresas que comercializam imóveis e em torno de 70 corretores credenciados pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) em toda região. De acordo com dados da Secretaria Municipal da Fazenda, só no ano passado foram vendidos 650 imóveis com documentação legaliza-

Por Josi Gonçalves Lauro Moraes

Cidade em

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expansãoFotos: Wellington Sarmento

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42Maio 2013conceito

tante do tumulto da região central.Para a arquiteta e urbanista Dalila Gantus, o crescimen-

to mais ordenado da cidade tem relação com a fiscalização. “Hoje o Conselho Regional de Engenharia (CREA) e as leis de ocupação do solo são mais rígidas, não permitindo lotea-mentos e construções irregulares. A fiscalização da prefeitura e dos órgãos responsáveis é inevitável”, ressalta Slaibi.

Em 2006, foi criado o Plano Diretor de Desenvolvimen-to Urbano para a cidade de Manhuaçu. O objetivo do projeto é fazer com que o município cresça de maneira sustentável, com moradias dignas, saneamento adequado e infraestrutura urbana no que se refere aos serviços públicos, à mobilidade, ao trabalho e ao lazer. Desta forma, bairros tradicionais, como o Coqueiro, passaram a crescer sob uma perspectiva diferen-te. “É um dos locais que antes eram totalmente residenciais e vêm ganhando construções valorizadas, de grande porte, erguidas de acordo com as normas exigidas por lei”, explica Dalila Slaibi.

Crescendo pra cima e para os lados

A expansão imobiliária está alterando, ainda, o perfil das construções e das localidades mais valorizadas. Condomínios de luxo e loteamentos mais afastados surgem como a nova tendência para impulsionar o consumo de imóveis das classes A e B. E os “espigões” sobem junto, impulsionados pela falta de espaço para acomodar o crescimento do município. Até bem pouco tempo atrás, o Edifício Veneza, com 11 andares, era o maior prédio da cidade e ponto de referência. Contudo, principalmente nos bairros mais próximos ao centro, Ma-

nhuaçu está, visivelmente, em processo de verticalização, com edifícios comerciais e residenciais despontando de longe.

Vários imóveis antigos foram remodelados ou derruba-dos para receber grandes estruturas de concreto. Deste modo, acomodaram-se novos empreendimentos comerciais, como redes varejistas, boutiques, supermercados e faculdades. Se-gundo o engenheiro civil Dênio Thomas Leal Ferreira, o crescimento vertical de uma cidade em desenvolvimento, como Manhuaçu, é um processo natural e inevitável, pois permite que as pessoas vivam próximas dos locais de trabalho e de lazer e compartilhem de uma boa infraestrutura urbana, que pode ser concentrada e potencializada em porções me-nores espalhadas pela área urbana. “Os lotes em Manhuaçu são escassos e os valores estão altos. A construção de grandes edifícios é uma boa saída, pois dilui o custo dos imóveis e consequentemente gera um valor menor no produto final”, ressalta o engenheiro civil.

A preocupação com o preço dos imóveis justifica-se, en-tre outros fatores, em função da topografia do município, que possui poucas áreas planas. Proprietário da Engesat, empresa especializada em atividades de sondagem geotécnica, estaque-amento de obras e serviços de agrimensura, Dênio Ferreira afirma que, por causa da existência de muitos aclives ou decli-ves, a utilização de técnicas que poderiam auxiliar na execução das obras tornam-se inviáveis. “Como os locais disponíveis para construção são bastante acidentados, o valor de um imó-vel pode aumentar muito. Se a cidade fosse mais plana, estes custos certamente seriam menores”, conclui o engenheiro. Nada disso, porém, parece frear a vocação manhuaçuense para o crescimento, agora para cima e para os lados.

Prédio residencial com mais de 20 andares em construção próximo ao tradicional Edifício Veneza

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43Maio 2013conceito

Prédio de uma faculdade no Bairro Alfa Sul

Bairro Alfa SulEdifício na região central com salas comerciais e apartamentos residenciais.

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44Maio 2013conceito

Festa para o médico Wagner Pereira Rodrigues

Uma celebração memorável, regada por fartas doses de espumante e das melhores bebidas e drinks, além de um cardápio

requintado, com saborosos empratados de salmão, camarão e lagosta. A luxuosa decoração, composta por arranjos de flores e orquídeas, tendas e lounges ao redor da piscina, deu um toque

ainda mais refinado à noite. Assim foi a comemoração do aniversário do cirurgião plástico Wagner Pereira Rodrigues, que preparou a própria casa para receber amigos e familiares no último dia 20 de abril. Com um DJ e um grupo de samba

animando a festa, a pista de dança tornou-se o lugar mais disputado pelos convidados.

Fotos: Wellington Sarmento

Foto: Arquivo Pessoal

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45Maio 2013conceito

1 - Lucrécia 2 - Pedro Paulo e Fran 3 - Maria Emília, Renata Murad e Maísa 4 - Karleny e Albino 5 - João Batista e Eliana 6 - Lusmar e Cláudia 7

- Dr. Frank, Dr. Milton e Patrícia 8 - Marcus Vinícius, Dr. Anderson, Dra. Raquel e Paula Scher 9 - Goreth, Tidinha e Míriam Leitão

Legenda das fotos:

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5

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97

Festa para o médico Wagner Pereira Rodrigues

Fotos: Wellington Sarmento

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9 10

11

12 13 14

9 - Paula Scher 10 - Kaká, Dr. Francisco, Márcio Leitão, Tidinha e Juarez Pena 11 - Lucrécia, Angelita, Lourdinha Bracks e Karleny 12 - Beatriz,

Dra. Carla Almeida, Carlos e Flávio 13 - Débora, Marcos Vinícius 14 - Nayna, Jane Pesso e Erika 15 - Fran, Ana Maria Villefort e Dra. Patrícia 16 -

Eliana, Maria Rita e Kika 17 - Andréia, Flávia e Ana Pires 18 - Ieda e Dr. Michel Hannas

Legenda das fotos:

1615 17 18

Fotos: Wellington Sarmento

Foto: Arquivo Pessoal Foto: Lu Costa

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47Maio 2013conceito

Isso porque, simultaneamente, atendeu a vários pequenos municípios da região, como Divino das Laranjeiras, Sabinópolis, Naque, entre outros.

Fernanda Rodrigues explica que a diferença en-tre o coaching formado em Psicologia é justamente a visão mais ampliada do ser humano. “Há casos em que precisamos fazer uma pscicoterapia breve e for-talecer o ego do candidato para que ele tenha mais convicção de seu objetivo na disputa”, esclarece. E acrescenta: “Marqueteiro qualquer um pode ser, mas com esse diferencial são poucos mercado”.

A última eleição em São Geraldo do Baixio, município distante cerca de 90 quilôme-tros de Governador Valadares, teve uma

peculiaridade: o prefeito eleito, Marcos Vicente Mendes, teve de substituir o pai e então candidato, José Vicente, aos ‘45 minutos do segundo tempo’, já na última semana da campanha. Não fosse o cui-dado com a imagem de toda a equipe, certamente a história teria tomado outro rumo.

José Vicente, de 63 anos, conta que a prepara-ção no decorrer da campanha foi essencial para a vitória, sobretudo por um diferencial: o uso da psi-cologia no marketing político. “Nós fomos muito bem treinados. Vimos nosssas fraquezas e poten-cializamos nossas qualidades”, afirma.

A coordenação da campanha ficou a cargo da psicóloga Fernanda Rodrigues da Silva, que realiza em Governador Valadares e região um trabalho de coaching, principalmente com candidatos a cargos públicos, como prefeitos, vereadores e deputados. “Em eleição ganha quem erra menos. Nosso tra-balho é avaliar e propor melhorias em todos os as-pectos do candidato, como fala, expressão corporal e a forma como ele se comporta com os outros”, explica Fernanda.

E não resta dúvidas de que o trabalho é mesmo profundo. No consultório, um espelho afixado na parede é usado em etapas, no qual a pessoa faz uma avaliação de si mesma. A pergunta-chave, “você votaria nesse candidato?”, ganha as mais diferentes respostas e reações. Susto para alguns, oportunida-de de crescimento para outros.

Nas pesquisas, a profissional fica atenta à parte qualitativa das respostas. “Se uma pesquisa revela que 17% dos eleitores consideram o candidato ar-rogante, fazemos uma análise desse dado a partir do levantamento do perfil dele, feito no consultó-rio, e propomos soluções”. Assim, é possível ir na raiz do problema.

O método, segundo Fernanda, tem mesmo dado certo. Nas últimas eleições municipais, a psi-cóloga, junto com a equipe de uma agência especia-lizada, venceu em 95% das disputas que participou.

Marketing PolíticoPscicologia no

Pscicóloga Fernanda Rodrigues da Silva:Rua Arthur Bernardes, 990. Centro Gov. Valadares -MG, Cep 35010-020 - Telefones: :(33) 9140.4420 / 9952 1411 / 8888 5896 / 8423 4128

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48Maio 2013conceito

Por José Francisco JúniorE-mail: [email protected]

Deixo hoje, um pouco, de escrever como advogado e peço licença a você, leitor, para externar como cidadão

minha indignação em face de tudo quanto vem acontecendo neste país, desde há muito.

Por todos os lados, vemos as leis sendo infringidas escancaradamente. Nós mesmos fazemos isso toda vez que desobedecemos os sinais de trânsito (pedestres, ciclistas, motoci-clistas, motoristas); toda vez que compramos ou vendemos sem nota fiscal; toda vez que so-negamos; toda vez que corrompemos ou nos deixamos corromper.

Pode parecer que não, mas isso nada mais é do que o reflexo daquilo que fazem as pessoas que detêm o poder. Se quem corrompeu com o escândalo das sanguessugas não sofre nenhuma

punição, por que aquele que vende um “sim-ples” produto contrabandeado deveria? Esse é o pensamento que povoa a mente dos menos aculturados. E há até uma “lógica” nisso: não se concebe a Comissão de Direitos Humanos capitaneada por quem, manifestamente, os in-fringe. A Comissão de Constituição e Justiça – pasmem! – é formada por ninguém menos do que os deputados João Paulo Cunha (PT--SP) e José Genoíno (PT-SP), condenados no processo do mensalão. Isso sem falar no Renan Calheiros!

É a inversão de valores que está a nos anes-tesiar, deixando-nos insensíveis aos gravíssi-mos problemas com os quais convivemos.

A questão atual é a do aumento a ser con-cedido pelos deputados e senadores a seus pró-

colaborador

“A política não deveria ser o trato da coisa pública em proveito particular. Mas, infeliz-mente, assim tem sido para muitos parlamentares. Muitos não têm projeto de nação, nem princípios ideológicos, não agem com rigor ético. Porém, são pródigos em retórica, palavras

bonitas, promessas vãs. E pensam no próprio futuro político, na prática incansável do alpinismo rumo aos cumes do poder.” (Frei Betto).

É imoral!

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49Maio 2013conceito

(+ despesas com Plano de Saúde ilimitada)!Em 2006 os vencimentos eram de R$12.847,20. Sabem

qual foi a justificativa dos presidentes do Senado e da Câma-ra para o aumento? Deputados e senadores precisam ganhar bem para que não se envolvam em corrupção! Ora! E o prin-cípio da moralidade? E boa-fé? E tantos outros, que nem precisamos mencionar? Se “trabalhassem” de graça (como antigamente), mesmo assim, não poderiam se corromper.

Senadores e deputados foram eleitos pelo povo para o serviço da coletividade. Recebem de nós poderes para nos prestar um serviço. E não para prestar serviço a eles pró-prios. Um “salário” de R$ 26.700,00 (sem contar os benefí-cios) demonstra que eles estão mais interessados em “se dar bem” do que defender a justiça ou a população.

Os vencimentos (“salários”) do Congresso provocam efeito cascata no Poder Legislativo dos estados e municí-pios, porque estes são atrelados.

A questão nem é a de discutir se é legal. Pode até ser que seja. Mas é imoral.

Pouquíssimos são aqueles que se importam com a cole-tividade. O que se vê é a velha prática dos políticos brasilei-ros, que querem mais é que o povo se exploda!

Não importa que seja ilegal ou que seja imoral. O que importa é que as contas bancárias deles “engordem”.

prios ‘”salários”.Todos nós nos indignamos com tamanha “cara de

pau” dos senadores e deputados. Quase nos matamos de trabalhar para dar um mínimo de conforto a nossa família – muitas vezes, sequer conseguimos pagar em dia nossas contas – enquanto os parlamentares, que deveriam defender o direito coletivo, passam a quase tão-somente legislar em causa própria.

O que mais nos revolta é que eles trabalham de dois a três dias por semana. Além dos vencimentos de R$ 26.700,00, recebem, ainda, vantagens extras que são maiores que o próprio salário: auxílio-moradia: R$3.800,00 mensais; verba indenizatória: R$ 34.000,00 mensais para passagens aéreas, combustíveis, aluguel de imóveis nos estados, cor-respondência e consultorias, verba de gabinete. Tem mais: plano de saúde: não há limite de gastos dos parlamentares, cônjuge e filhos até 21 anos. A assistência médica é vita-lícia, mesmo depois de encerrado o mandato. O deputa-do paga R$ 250,00 por mês pelo benefício. O senador não paga nada (Revista Veja, de 06.03.2013). A estimativa de gasto com saúde é de R$ 100 milhões por ano. Além dis-so, possuem a verba de gabinete de R$ 78.000,00 mensais para contratar assessores. A soma seria R$ 26.700,00 + R$ 3.800,00 + R$ 34.000,00 + R$ 78.000,00 = R$ 142.500,00

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50Maio 2013conceito

piritualidade” em que os indivíduos têm tomado a liberdade de construir a sua própria religiosidade, muitas vezes com elementos de diversas vertentes religio-sas, mesmo que contraditórias.

Tudo isso mostra o quão fundamental é a religiosidade para se compreender as socieda-des humanas, pois cumpre papel preponderante na transformação e/ou na manutenção de condutas e es-truturas sociais. Em alguns casos, assu-me até mesmo função política, como as guerras religiosas da Irlanda, o retorno do Islã integrista no Irã ou o crescimento dos misticismos em resposta à crise do Ociden-te. Desconsiderar ou tentar diminuir a reli-gião é, portanto, uma atitude dogmática.

Não compete à ciência determinar a exis-tência ou inexistência das divindades, nem à re-ligião ser a explicação científica do mundo. Uma abre os horizontes para a razão, a outra para o transcendente. São conhecimentos com perspec-tivas, objetivos e métodos distintos, cuja desseme-lhança foi oportunamente sintetizada pelo reno-mado e cético paleontólogo Stephen Jay Gould: “a ciência se interessa pelo tempo, a religião pela eternidade; a ciência estuda como funciona o céu e à religião importa como ir para o céu”.

O c

éu d

a fé

Apesar de todo o progresso científico acu-mulado pela humanidade e de todo o es-forço de algumas vertentes das ciências na

negação de entes divinos e espirituais, a religiosida-de permanece no imaginário coletivo, orientando dialeticamente a vida dos indivíduos.

A religião é uma manifestação da cultura espiri-tual e os ideais religiosos sempre foram importantes para a coesão social desde as comunidades arcaicas. Hoje, observadamente, também promove cisões. Contudo, independente do tempo e do espaço, existem valores religiosos que continuam intocados e imutáveis. Sobretudo nesta sociedade seculariza-da, de costumes profundamente liberalizados e com agudos traços individualistas, há uma forte propen-são dos indivíduos a buscar acolhimento e reconhe-cimento nas comunidades religiosas.

Esses grupos funcionam como tribos modernas, nas quais o ser humano busca a razão de ser, pois é na coletividade que ele se realiza e se orienta. Daí a tendência das pessoas de buscar propostas religiosas mais receptivas, em que o grau de participação na produção dos bens simbólicos é maior, permitindo, por conseguinte, que se sintam reconhecidas. Essa busca explica o porquê de tantas migrações das re-ligiões tradicionais para outros ambientes religiosos – mais “acolhedores” – na atualidade.

A bem da verdade, a religiosidade do século XXI não está fundamentada em ideais teológicos ou doutrinários fixos, e muito menos numa fideli-dade institucional. Há até uma espécie de “nova es-

colaborador

Por Lauro MoraesE-mail: [email protected]

e o céu da razão

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51Maio 2013conceito

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52Maio 2013conceito

Acrômio de Oliveira anda de um lado para o outro. Seu coração está a mil, as mãos trêmulas, sensação de desmaio...

Os sinais de ansiedade apresentados por Acrômio têm nome e endereço: ele precisa es-tar em Côndilo, capital do Estado, para pres-tar concurso público federal para o qual vem se dedicando há três anos quase diariamente, em intensivos estudos.

Detalhe: Acrômio está numa cidade do in-terior, acordou 30 minutos depois da hora pro-gramada no despertador e o taxi que o conduzi-rá ao aeroporto está atrasado.

Como pode? Estava tudo milimetricamente programado. Estava preparado como poucos. Chegaria à capital quatro horas antes da aber-tura dos portões da universidade que sediaria o concurso. Mas agora os sonhos se desfaziam como que representados pelo suor que escorria pelos seus dedos e molhava a sala.

Uma buzina que parecia distante “arranca”

colaborador

Por Adriana PortugalE-mail: [email protected]

a angústia de Acrômio. Era Olécrano Freitas, o motorista do taxi convocado, quem se apre-sentava. Rapidamente Acrômio entra no taxi e berra a Olécrano: “pelo amor de Deus, ‘voa’ para o aeroporto!”

Olécrano faz o que pode. Dirige infrin-gindo as regras do trânsito: ultrapassa sinal vermelho, ultrapassa os limites de velocidade e segurança permitidos nos trechos percorri-dos... A menos de mil metros do aeroporto, quando já se avistava a pista, ouve-se um ba-rulho ensurdecedor: o pneu traseiro estourou. “Maldição! Maldição!” Era a única palavra que saía da boca de Acrômio.

Avistando o aeroporto, reuniu as últimas forças e pôs-se a correr. Entrou no hall do aeroporto como um fantasma, o sangue “lhe escapara”. Quando se dirige ao portão de em-barque (já havia feito check-in on line) vê, ao longe, um avião taxiando e é informado que aquele era o voo em que pretendia embarcar.

Facebook:

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53Maio 2013conceito

que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem”.

É o Mestre nos dizendo que não é o que está fora, mas o que fazemos com o que está fora, que nos macula, que nos contamina, que é para nós motivo de elevação ou queda.

Já ouvi mães afirmarem não saber mais o que fazer porque o filho não sai da internet. Peço a Jesus uma orientação e Ele não falha: Veja o que já foi dito aos antigos: “educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22:6).

Como ferramenta que é, a rede social é neutra, não tem brilho nem negritude em si mesma. Um avião pode ser usa-do para levar mantimentos a pessoas em terras longínquas e isoladas, para transportar feridos com rapidez, para encurtar distâncias entre os corações, para... ou para destruir prédios inteiros, largar bombas sobre cidades, para...

É do Mestre dos Mestres o ensinamento de que “a can-deia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, tam-bém todo o teu corpo será luminoso; mas se for mau, tam-bém o teu corpo será tenebroso” (Lc. 11:34).

A Era é do Espírito. Da consciência. Do assumir res-ponsabilidades. Em se tratando de bênçãos e maldições, o que “é comum é serem amaldiçoados os maus e aben-çoados os bons” (LE, perg.557). Jesus nos diz que se os nossos olhos forem maus, nosso corpo será tenebroso, e se a luz que houver em nós for trevas, quão grandes serão tais trevas (Mt. 6:23).

Somos a luz do mundo (Mt. 5:14). Façamos brilhar essa luz em nós. Utilizemos as ferramentas colocadas ao nosso alcance para promover o bem geral. É através do aperfeiço-amento individual que se dá o aperfeiçoamento das massas (LM, XXIX, 350).

Bênção ou maldição? O que escolheremos?

Tudo estava perdido.Acrômio senta e chora. Nada mais lhe restava. Os deu-

ses haviam conspirado contra ele. Amaldiçoado era aquele dia que arrancou as suas esperanças e destruiu seus sonhos. Chorou por longo tempo quando percebeu um toque nos ombros. Era Olécrano, que tinha, agora, a triste missão de levá-lo para casa.

Ainda a caminho de casa, julgando-se o mais abandona-do dos seres, ouve, na voz de um radialista emocionado, a in-formação de que um avião que decolara a poucos minutos de Maléolo, uma pequena cidade do interior, em direção a Côn-dilo, capital do Estado, havia sofrido acidente e as notícias que chegavam davam conta da inexistência de sobreviventes.

Com o pensamento apenas voltado para si, Acrômio esboça um largo sorriso e brada: “benção, benção, benção. Obrigado, obrigado, obrigado”, inclinando a face para o alto.

Se verdadeiro fosse, este seria apenas mais um entre tan-tos episódios que se repetem e que ora são tachados como maldição, ora como bênção.

Ultimamente tenho visto “amigos do Facebook” posta-rem inúmeras frases e charges sobre a utilização do Face-book, que o categorizam como “maldição” (filhos negligen-ciados, afazeres domésticos procrastinados, tarefas escolares abandonadas, contato social reduzido a quase zero, relaxa-mento dos laços de família, etc. etc. etc.).

Parece ser esta uma atitude típica de muitos de nós que se arrasta há séculos: encontrar um culpado, crucificá-lo e eximirmo-nos da responsabilidade. Damos autonomia a uma ferramenta, a um instrumento, e, quais crianças, apontamos o dedo e dizemos: “foi ele, foi eu não”.

O evangelista Marcos, no versículo 15 do Capítulo 7 de seu Evangelho, traz uma fala do Mestre Jesus que bem se aplica ao caso ora em epígrafe: “nada há, fora do homem,

Facebook:

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54Maio 2013conceito

Lauro MoraesConceito recebe boas vindas em Manhuaçu

1 - Fernanda, Sonia, Toninho Gama, Josiane Cotrim, Clayton Monteiro, Alexandre Nascimento, Ronald Gripp e Lauro 2 - Ronald Gripp, Patrícia Sad e Prof.

Guanayr (Univértix) 3 - Michel Gantus Jr, Josi Gonçalves e Lauro 4 - Lauro com Weverton Ferreira (Carmen Steffens) 5 - Cel. Luiz Carlos Rhodes

(ex-comandante do 11º BMP e atual secretrário de Planejamento de Manhuaçu) 6 - Andréia Maria de Oliveira Bahia (Sicoob Credilivre) 7 - Gabrielle Tallon

(Coocafe) e Cintia Matos 8 - S.J. de Moraes e Graça Medeiros 9 - Sonia, Darci Braga (prefeita de Manhumirim) e Ruth Almeida 10 - Salvador Pereira, Abla

Slaibi (pres. Academia de Letras de Manhuaçu) e Ajinain Slaibi Gantus 11 - João Paulo, Fabrício e Marcos

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Parajara e Tedesco eram

unidos por amizades e

muitas histórias

Dupla dinâmica Amigas comemoram

aniversário de Sonia

Miranda

Social

Café da região ganha

renome internacionalManhuaçu

conceitoUm novo contexto em notícias

MADE IN VALADARES

A trajetória

de Wanderléa

até brilhar

no país

Ano 1 Nº 6 Março 2013

O jornalismo regional inaugurou um novo capítulo durante o Simpósio do Café. Expositores, autoridades, parceiros e convidados brindaram a chegada da revista Conceito em Manhuaçu.

Fotos: Wellington Sarmento

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Lauro MoraesDorival Caymmi afiançou: “quem não gosta de samba, bom sujeito não é”. E foi com samba no pé que os manhuaçuenses curtiram a apresentação do grupo paulista Sambô, no Parque de Exposições.

Pediu pra sambar?

1 - Thaís Karen, Betisa Pereira 2 - Daniel San, vocalista do Sambô 3 - Edna, Valteir Carvalho (juiz de Direito), Lucas, Tiago e Gilvan 4 - Alex, Lídia, Mar-

celo e Roberta 5 - Jéssica, Samir, Thainara, Wanderson (prefeito de Caputira) e Rafaela 6 - Hugo e Geysa 7 - Monique e Luma 8 - Fabrício e Mariana

Papa 9 - Selma Nascimento e Naiara Vieira 10 - Thaís Karen, Betisa Pereira e André Hott

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Fotos: Wellington Sarmento

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56Maio 2013conceito

Chegou a estação que inspira elegância. E as tendências da coleção outono/inverno estão nas vitrines das boutiques de Manhuaçu.

A empresária Luma Barreira e Ariane Emerick no coquetel de lançamento da loja IT Shoes

Cheila Heringer e Gilcia Rodrigues com a empresária Ana Pires (à esquerda), que apresentou as novidades da Ana Pires Espaço de Estilo.

Fotos: Lu Costa

Lançando moda

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21

1 - Sinthia Oliveira, Maria das Graças Barbosa, Alessandra Andrade, Roseni e Fabrício Barbosa 2 - Alessandra, Sue Ellen, Ângela, Cíntia, Roseni e Rosalva

Toledo 3 - Sue Ellen, Ângela Toledo, Roseni e Alessandra Andrade 4 - Sue Ellen e Marcelo, Roseni e Fabrício Barbosa

Legenda das fotos:

Roseni Toledo formou-se em Ciências Contábeis no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte. Conquista celebrada com a família e os amigos do Vale do Aço e de Manhuaçu no aconchegante Espaço Gourmet, no Bairro Castelo.

Formatura de Roseni

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Em cerimônia conjunta – religiosa e festiva – no salão nobre da AABB, Jéssica e Anderson casaram-se no dia 6 de abril. Prosperidade, paz e bem ao casal.

Uma história de amor e companheirismo. Dilma e Fernando Lima estão

comemorando 50 anos de casados.

O espetáculo do Ballet Jovem do Palácio das Artes em Manhuaçu, no dia 13 de abril, ainda é comentado e enaltecido. As três coreografias apresentadas, entre elas a estreia de “Buenos Aires”, fascinaram o público que lotou o Centro Cultural João Bracks. O evento

teve também a graciosa participação das crianças do Ballet do Sesi - Manhuaçu.

Casamento Jéssica e Anderson

Bodas de Ouro

Respirando Cultura

Fotos: Marcus Vinícius de Abreu

1 - Homenagem à Secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreiras, ao jornalista Lauro Moraes e ao empresário Silvério Afonso 2 - Nailton Jr., Nailton

(prefeito de Manhuaçu) e Vânia Heringer (primeira-dama) 3 - Gilca Napier(secretária de Cultura de Muriaé) e Aparecida Moreira 4 - Rafael Breder, profa.

Camila Knupp e Zezé Picada

Legenda das fotos:

4

1 2 3

Fotos: Wellington Sarmento

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59Maio 2013conceito

Por Luiz Gustavo (Biló)E-mail: [email protected]

colaborador

Aventura até o PacíficoBrasil-Peru:

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60Maio 2013conceito

Como todo mineiro que se preza, fiquei des-confiado ao receber o convite para fazer uma viagem internacional de ônibus. O iti-

nerário São Paulo-Lima não parecia dos mais agra-dáveis tendo em vista o longo período na estrada: nada menos que quatro dias e meio.

Como manda quem pode e obedece quem tem salário, fiz as malas e me preparei para os solavancos do buzão. A Record, como sempre, havia providen-ciado uma estrutura invejável para o embarque. Do alto, um helicóptero nos acompanharia para gra-var a saída. Em terra, outra equipe faria o mesmo. Queríamos captar de todos os ângulos a histórica façanha na TV brasileira: pela primeira vez uma equipe de reportagem iria percorrer toda a rodovia Transoceânica depois de pronta.

Nossa equipe era composta por quatro pesso-as: repórter, cinegrafista, operador de áudio e luz e produtor. Ao contrário do que imaginávamos, o ônibus era bastante confortável: dois andares, água, café, vídeo e um banheiro “usável” apenas nas primeiras horas. Levamos uma dúzia de fil-mes para passar o tempo porque o roteiro con-templava breves paradas e não mais que duas por dia. Era preciso chegar no horário.

A bordo, peruanos de volta pra casa. Famílias inteiras que passaram anos na região sudeste do país juntando trocados, agora estavam retornando à origem com os bolsos cheios de reais. Uns tinham montado o próprio negócio, outros construído a própria casa. Mais uma vez, senti orgulho de ser brasileiro e imensamente feliz por saber que a for-ça da nossa moeda estava socorrendo lares aflitos e afogados em dívidas nos países vizinhos. Assim como os mineiros um dia foram embora para os Estados Unidos, agora chegou a vez do nosso Bra-sil abrir os braços e acolher os que nos batem à por-ta suplicando por ajuda.

A cada quilômetro rodado, o que parecia um programa enfadonho foi se transformando numa fascinante aventura. De Cuiabá pra cima, tive o privilégio de conhecer um pouco mais da imen-sidão do nosso país. No extremo norte do Brasil, percorremos estradas novinhas sem absolutamente ninguém. De um lado, mata. Do outro, também. Rodávamos horas e horas sem passar por nenhum

carro na rodovia. A Ormenho, a empresa de ônibus que faz a

viagem, adotou uma logística de guerra para honrar o percurso. Como não há postos de combustíveis pelo caminho, no bagageiro vão dois barris enormes lotados de combustível. No meio do nada, o moto-rista tem que parar e fazer o reabastecimento.

A única decepção do itinerário foi a frontei-ra com o Peru. Chegamos sem aviso e – acredite – do nosso lado brasileiro tinha um aviso da Polícia Federal bem na porta: “expediente só até as 21h”. Ou seja, depois fecha tudo mas a fronteira continua aberta. Vi carros e motos sem placas indo e vindo de um lado para o outro e ninguém parava. Saímos sem sermos importunados. Ninguém vigiou nossas bagagens, verificou se algum passageiro estava ar-mado ou algo parecido. Apenas carimbaram nossos passaportes com a saída do país. Só as autoridades

Muitas fotos e descontração antes de embarcar para 4 dias e meio de viagem

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Luiz Gustavo e o chef de cozinha Javier Hong: a boa comida peruana atrai mestres da culinária de todo o mundo, atraídos pela tentação dos ceviches (peixe cru marinado em suco cítrico)

Depois da viagem cansativa, foi possível conhecer atrações culturais da capital Lima

peruanas decidiram dar o ar da graça revirando o bagageiro do ônibus, mesmo assim depois de notar a presença de uma equipe de reportagem a bordo. Ali não é uma porta de entrada de armas e drogas. É um portão aberto, escancarado, na cara das autoridades.

Em solo peruano, a Transoceânica se mostra ainda mais bela. A subida a bela Cordilheira dos Andes é incomparável. Para os passageiros não acostumados com o ar rarefeito, o ônibus costuma ceder oxigênio. Numa das paradas, no topo de uma das colinas, nevava e a temperatura era de 5 graus negativos. Ocorre que, 36 horas antes, em Cuiabá, os termômetros encostavam nos 40 graus. Brusca mudança num rápido período.

Era domingo de manhã quando o ônibus pegou a principal entrada de Lima. Lá não existe uma rodoviária concentrando to-das as empresas como estamos acostumados. Cada empresa tem o seu próprio terminal. Descemos do buzão acabados, mas felizes e muito dispostos a desvendar os segredos de Lima.

Na capital do Peru não chove. Não há bueiros nas ruas e guar-da chuva ou sombrinha o povo só conhece de ouvir dizer. Mas não foi pelo clima e sim pela boca que os peruanos ganharam fama. O país entrou para a cobiçada rota do circuito internacional da gas-tronomia. Os culinaristas descobriram como mesclar doce com salgado propiciando iguarias inesquecíveis. Em busca dessa nova perspectiva, muitos jovens peruanos hoje não querem ser médicos nem advogados, mas sim chefs de cozinha.

Na nossa lista de entrevistados, estava o inesquecível Javier Hong, o maior cevicheiro do mundo, especialmente preparado com limão, pimenta, salsa, cebola e peixes frescos que vem ali do lado, do Oceano Pacífico. Hong tem um dos restaurantes

mais disputados de Lima e se dá ao luxo de escolher quem vai receber. O cliente bate na porta e o chef olha pelo olho mági-co. Se gostou da cara do freguês, passe livre. Caso contrário, a fechadura não abre.

Para acompanhar, “pisco”, uma cachaça de uvas verdes que é bem famosa mundo afora.

Talvez você já tenha se perguntado ou esteja se perguntando o que aconteceu depois... Não, nós não voltamos de ônibus! Fomos para o aeroporto e em duas horas fizemos o trajeto de volta pra casa. Por incrível que pareça, depois da exibição da reportagem muita gente veio me perguntar como fazer a viagem, quanto custa etc. Meu conselho: vá porque é uma oportunidade histórica, mas compre a passagem de volta. E aérea!

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62Maio 2013conceito

colaborador

Por João Paulo de OliveiraSite: http://apontadordelapis.wordpress.com

é vidaMúsica

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63Maio 2013conceito

Somos fruto do meio, resultado daquilo que amamos, ouvi-mos e enfrentamos. Todos os músico de sucesso (ou não) tem suas devidas referências, ídolos e músicas preferidas como qual-quer pessoa.

Como já disse, por si só a música tem força gigantesca. Alian-do o poder de uma bela canção ao maravilhoso mundo do vídeo, temos os curta-metragens musicais, os famosos clips, e as ines-quecíveis trilhas. A trilha tem o poder de ampliar os sentimentos em um comercial, tornar um filme mais marcante e memorável.

John Willians é o gênio por trás de temas como Jurassic Park, Indiana Jones entre outros sucessos. Juntamente com diversos autores clássicos, esse tipo de música, quando toca, diz tudo sem precisar falar nada.

A música também é feita para reivindicar e clamar por mu-danças. Desde os menestréis errantes dos tempos medievais, que falavam sobre os costumes e desfeitos da monarquia na época, até os autores políticos.

Não posso deixar de falar sobre as batidas fortes, que fazem o corpo vibrar. Os batidões, gingados e quebra-quebras que mo-vimentam periferias e arrastam milhões atrás de trios elétricos.

Seja qual for o estilo, tipo ou vertente, vejo que a música é uma das maiores dádivas entregue aos homens. Afinal, uma lin-guagem universal que toca diretamente a alma só poderia mesmo ser um presente de Deus.

Nietzsche disse: “sem a música, a vida seria um erro”. E acredito que todos (que eu conheço) concordam. Há muito tempo, quando por teimosia tentei aprender mú-

sica, descobri em uma frase a definição dessa arte essencial: “a música é a arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante o som”. Não faço ideia de quem seja essa frase, mas ela diz exatamente o que acho da música.

Como toda arte, a música pode seguir em todas as direções, mas sempre parte de algo já existente essa força gigantesca que ultrapassa gerações. Assim como andar e falar, a música vem do instinto humano, está no DNA. Alguns são mais sensíveis e con-seguem ver, ou melhor, ouvir a música e sentir sua harmonia em qualquer situação, como o personagem August Rush, do filme O Som do Coração (2007). Mas não precisamos recorrer ao cinema para ver esse tipo de prodígio. O brasileiro Heitor Villa-Lobos conseguia ver a música como se ela estivesse desenhada no ar. Em sua obra é perceptível a aproximação das notas com os sons coti-dianos. Ouvindo sua música, consigo ver o trenzinho caipira sair da estação, e viajo junto com ele.

A música tem a força gigante de ultrapassar gerações, ser gravada e regravada em várias versões, por muitos intérpretes diferentes. Ícones nacionais e internacionais são imortalizados por súditos ilustres que demonstram, em suas regravações, toda a admiração por essas músicas e autores que marcaram suas vidas.

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Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), Caratinga agora tem a oitava

gasolina mais cara do Estado

missão voluntária em Caratinga

Núcleo do Câncer:

Por Ana Paula Teixeira

Até mesmo no universo da medicina, o câncer é uma palavra que ainda causa arrepios em muita gente. Responsá-

vel por cerca de 13% de todas as mortes no mundo, ele se caracteriza principalmente pelo aumento incontrolável de células infectadas no organismo. E embora os avanços científi-cos hoje já permitam o diagnóstico no está-gio preventivo e tratamentos que auxiliam no combate à doença, a cura definitiva continua sendo um desafio para médicos e cientistas.

Mas em Caratinga o Núcleo de Voluntá-rios no Combate ao Câncer tornou-se a prin-cipal alternativa para centenas de pacientes da região que buscam tratamento para a do-

ença. Em meio a tantas instituições e casas de saúde especializadas, o Núcleo de Caratinga destaca-se por assumir a missão de promover e articular ações de prevenção e tratamento do câncer através de um trabalho voluntário.

Um trabalho que não é nada fácil. Apesar das dificuldades enfrentadas para manter em funcionamento os serviços oferecidos, a ins-tituição segue atendendo portadores de cân-cer de 16 municípios que compõem a micror-região de Caratinga. Hoje são nada menos que 950 pessoas cadastradas, para as quais são feitos de 250 a 300 procedimentos todos os meses. Essencialmente, o Núcleo promove ações de prevenção e tratamento do câncer,

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65Maio 2013conceito

dando apoio e orientando os pacientes e seus familiares de forma a garantir melhor qualidade de vida ao paciente.

Os portadores cadastrados são beneficiados com con-sultas com oncologistas e recebem medicamentos, fraldas geriátricas, cestas básicas, alimentação suplementar, exa-mes, além de outras consultas.

Mas as iniciativas não param aí. Segundo a presidente do Núcleo de Combate ao Câncer de Caratinga, Giany Marcia Gomes Alves dos Santos, a instituição oferece ainda atendimentos médico, social, jurídico, psicológico, enfermagem, acupuntura, fisioterapia, terapias de heiki e grupo, oficinas de artesanato, pintura e horta comu-nitária. “Como atendemos pacientes carentes, todos os serviços são gratuitos, e nossas doações são oferecidas de acordo com o que recebemos da comunidade”, escla-rece. “No diagnóstico da doença, sempre acolhemos os pacientes assistidos, bem como sua família, e os orien-tamos sobre o que devem fazer, onde procurar, exames, dando-lhes total apoio assistencial e psicológico, devido principalmente ao abalo emocional no ato da notícia so-bre a doença, mostrando-lhes que a vida continua e que precisamos vivê-la com qualidade e perseverança”, expli-ca a presidente.

Mas para sentir o resultado de tanta dedicação do Nú-cleo, só mesmo ouvindo os relatos dos assistidos, como é o caso da dona de casa Rosimeire Geralda. “Sou as-sistida pelo Núcleo do Câncer de Caratinga há 11 anos. Quando chego, sou recebida com festa por todos. Mas a preocupação pelo estado de saúde em que me encontro é visível. Aqui recebo de tudo um pouco: carinho, atenção e também “puxão de orelha” quando não me cuido. Aqui me sinto em casa, ou melhor que em casa. Sinto-me muito amada”, conta.

Fazendo história

O Núcleo de Voluntários de Caratinga no Combate ao Câncer foi fundado há 30 anos, especificamente no dia 17 de março de 1983, e vive das doações feitas pela socie-dade, em grande parte sensibilizada com a causa. As doa-ções também são feitas por empresas e parceiros que acre-ditam no trabalho desenvolvido em favor dos assistidos. As doações atendem a 90% das necessidades do órgão. O restante é obtido através de eventos como lançamentos de livros, happy hours e a já tradicional Feijoada do Catitu, que este ano acontecerá no dia 22 de junho.

Os interessados em contribuir com o Núcleo de Com-bate ao Câncer podem entrar em contato através do te-lefone (33) 3321-7042 ou fazendo uma visita à sede da entidade, na Rua Coronel Antônio da Silva, 279 (antiga Rua Nova), no centro de Caratinga. Quem quiser conhe-cer melhor o trabalho também pode acessar o site www.nucleodocancerdecaratinga.com.br.

O Núcleo de Combate ao Cân-cer tem cadastradas nada menos que 950 pessoas, que recebem toda a assistência durante o tratamento. Mas o trabalho desempenhado pela entidade não é nada fácil: a maior parte da receita provém de doações da comunidade e de apoio aos even-tos realizados pelo núcleo (fotos).

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Celebrando os prazeres da vida...

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Eduardo Fraga

1 - Daniel Neves e Nathalia Paiva 2 - Tereza Lima, Marta Ribeiro e Felipe 3 - LeneMenegucci e Taciane Salles 4 - Paulo Celeste e Edilene 5 -

Irene Genelhu com Patrícia Carli 6 - Rivanne Grossi, Claudia Sabadini, Alessandra Alves, Sara Soares e Alexsandro Victor Almeida 7 - Aurinha e

Mauricio Miranda com Maria Gomes 8 - Dr. Madson Andrade e Rhakell

Legenda das fotos:

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Sempre procurando reciclar seus conhecimentos, o Dr. Daniel Genelhu participou recentemente em Miami de um evento promovido pela Academia Americana de Dermatologia. Durante o Congresso da AAD, ele apresentou um trabalho sobre “esporotricose”, que também foi apresentado na Faculdade de Medicina de Caratinga.

A nossa Academia de Letras ganhou reforço no dia 30 de março. Em solenidade na UNEC (Unidade I), presidida pelo Prof. Monir Ali Saygli, tomaram posse: Eugênio Maria Gomes, que passa a ocupar a Cadeira nº 9 da Academia, tendo como patrono João Guimarães Rosa; Orides Gomes, Cadeira n° 10, tendo como patronesse a escritora Cora Coralina; e a senhora Sandra Ramalho de Oliveira, Cadeira nº 11, tendo como patrono o Prof. Celso Ferreira da Cunha. A escritora Marilene Godinho fez a saudação aos novos membros. Fazem parte da Academia: Monir Ali Saygli (presidente), Hélio Soares do Amaral, Marilene Pereira Godinho, Monsenhor Raul Motta de Oliveira, José Lacerda da Cunha, Gilson Fonseca, Humberto Luiz Salustiano Costa, Max Portes e, como membros correspondentes, Ziraldo Alves Pinto, Zélio Alves Pinto, Alan Viggiano, Miriam Leitão e Professor Aluísio Pimenta.

Irene Genelhu marcou presença na Expo Revestir 2013, que movimentou a Transamérica Expo Centro, em São Paulo. O evento é referência no lançamento de tendências e reuniu arquitetos de todo o Brasil no 11º Fórum Internacional de Arquitetura e Construção. A Expo Revestir é considerado a Fashion Week da Arquitetura e Construção. Nas fotos, um antes e depois da reforma de uma clínica na Cidade das Palmeiras.

Dia 11 de maio comemoro os meus 19 anos de colunismo social reunindo amigos e parceiros na 8ª Feijoada du Fraga. Será em grande estilo, com música de qualidade, gente bonita e muita animação.

A apaixonante Bel Villela está lançando seu 2º CD, para o deleite dos fãs e admiradores de plantão. ‘Semelhantes’ foi gravado ao vivo com faixas inéditas e regravações. Os shows de lançamento já estão sendo agendados e vão rodar as principais cidades mineiras e capixabas. Manhuaçu, Teófilo Otoni, Vila Velha e Serra já tiveram a oportunidade de conferir o novo trabalho. Caratinga e Valadares também estão no roteiro da cantora. Vamos aguardar!

Em Miami

Novos membros Revestir

Feijoada du Fraga

Novo CD

“Retalhos ”Eduardo Fraga

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1 - Cristina Luttembarck com o namorado, João Marcos Grossi Lobo 2 - Cristina ladeada por João Marcos Grossi Lobo, a ex-deputada Maria Elvira, o

secretário de Governo de Belo Horizonte, Marcello Abi-Saber, e o ex-deputado Mauro Lobo 3 - Cristina e João Marcos ao lado do casal formado pelo juiz

José Antônio Cordeiro e sua esposa Alexandra 4 - A aniversariante entre o namorado, a mãe Hilda e as irmãs Patrícia, Clarisse e Marina Luttembarck 5 -

Rivanne Grossi e Alércio Alves 6 - Cristina com os primos

Legenda das fotos:

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O casal Cacau Nascimento e Jerônimo Pereira comemorou os 10 anos de idade dos gêmeos Victor e Luiza. Festa em dobro!

Mariane Coelho e Nelson Andrade, em clima de muita festa, comemoraram no dia 09 de abril os dois aninhos do herdeiro Luiz Henrique.

Fotos: Roberta Paiva

Cristina Luttembarck reuniu amigos e familiares para festejar mais uma primavera...

Foto: Wellington Sarmento

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renovação e transparênciaampliando a participação popular e a publicidade dos atos do Legislativo. Estamos preparando a implantação de uma ou-vidoria, a implantação do parlamento mirim e o parlamento jovem. Quero a participação das crianças e dos jovens, mostrar que é possível, sim, fazer política com dignidade, ética e trans-parência; mostrar que político não é tudo igual; que existe, sim, esperança!

E como está a relação do Legislativo com o Executivo?A relação do Legislativo com o Executivo é harmoniosa,

mas isso não significa dizer que é promíscua ou de subserviência. A Câmara Municipal é independente, cobra explicações, exige transparência do Executivo e está atenta aos anseios da popula-ção. Votamos os projetos do Executivo dentro dos prazos legais. Tivemos projetos que foram retirados de pauta e exigimos maio-res esclarecimentos. O papel do Legislativo é defender a legali-dade, defender o interesse da população.

Como vai ser sua postura na Câmara?Estou na Câmara para cumprir o papel de vereador: cobrar,

fiscalizar, agir e defender o interesse da população. Todos que me conhecem sabem como eu atuo. Vou colaborar com tudo que o prefeito fizer de correto, boas propostas e ações para o bem da população de Manhuaçu. Ele pode ter certeza que tem na Câmara de Manhuaçu grandes parceiros para o crescimento do município. Agora, quando necessário, também vou cumprir meu papel mais duro, de cobrança, de crítica. A população precisa de um governo comprometido com o bem-estar de todos, e de mi-nha parte lutarei para que seja dessa forma. Neste ano, por exem-plo, aprovamos a doação para o IFET do terreno que a prefeitura decidiu desapropriar para construção do campus de Manhuaçu, no distrito de Realeza. Agora, todos assistiram o tanto que co-bramos explicações sobre o motivo de escolha daquele terreno, enquanto havia outros disponíveis e cedidos por doação. Não houve diálogo por parte do Executivo. Mesmo assim, podem ver que não impedimos a vinda do IFET. Quero ao final de quatro anos ter a satisfação do dever cumprido. Ver Manhuaçu melhor, este é o sonho, esta é a minha luta.

Maurício de Oliveira Júnior é um exemplo de quem nasceu para a carreira política. Formado em Direi-to pela Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce

(Fadivale), em Governador Valadares, ele realizou o sonho de fazer parte do Legislativo de Manhuaçu. Maurício Júnior, como é conhecido, foi eleito vereador em 2012,com 647 votos.

Além de ocupar uma das 15 vagas do Legislativo de Ma-nhuaçu, ele também é o atual presidente da Câmara dos Vere-adores, entrando para a história da vida pública do município como mais jovem parlamentar a ocupar o cargo. Maurício de-fende uma gestão participativa e tem como meta aproximar a população da Casa Legislativa.

O advogado que sempre lutou por mais justiça agora amplia sua atuação para fazer um mandato diferente, lutando perma-nentemente pela população de Manhuaçu.

Quais são seus objetivos no mandato?O meu ingresso na política se deu pela vontade de agir e não

ficar apenas criticando as coisas que eu via acontecer, coisas que não concordava. O conhecimento traz responsabilidades. Eu sou de pouco discurso e de muita ação! Resolvi então entrar para a política para fazer a minha parte. Se queremos mudança, ela vai acontecer pela política. Quero reafirmar meu compromisso de um mandato ético, transparente e participativo. Não vejo a po-lítica como meio de ganhar a vida. Estou nela para deixar uma marca positiva. Não vou decepcionar a nossa população.

E como tem sido este início de trabalho?Nesses primeiros meses na Câmara de Manhuaçu, tenho

trabalhado para a implantação de uma gestão participativa, in-centivando a presença e acompanhamento da população perto dos vereadores. O que importa não é uma democracia repre-sentativa – aquela em que o eleitor vota, elege seu represen-tante e o deixa de lado. Quero que os cidadãos acompanhem os trabalhos do seu vereador, apoiem, cobrem, enfim, partici-pem democraticamente do mandato. Estou preparando, com toda a equipe da Câmara e os vereadores, um processo de mo-dernização e de criação de relacionamento com os cidadãos,

Um mandato de

Maurício Júnior solicita implantação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Manhuaçu ao vice-governador Alberto Pinto Coelho.

Foto: Carlos Henrique Cruz

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Maurício Júnior solicita implantação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Manhuaçu ao vice-governador Alberto Pinto Coelho.

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