revista composites & plásticos de engenharia - ed.86

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Uma publicação para os mercados de corrosão, construção civil, transporte e esporte&lazer ISSN-1518-3092 www.tecnologiademateriais.com.br Publicação da Editora do Administrador Ano XVII • nº 86 Automated Tape Laying Epóxi: resinas com alto Tg Distribuição: plásticos de engenharia Agroindústria: aplicações Matérias-primas e processos para o mercado aeronáutico Feicon Batimat 2014

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- Matérias-primas e processos para o mercado aeronáutico - Feicon Batimat 2014

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Page 1: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

U m a p u b l i c a ç ã o p a r a o s m e r c a d o s d e c o r r o s ã o , c o n s t r u ç ã o c i v i l ,t r a n s p o r t e e e s p o r t e & l a z e r

ISSN-1518-3092w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b r

Publicação daEditora do Administrador

Ano XVII • nº 86

Automated Tape LayingEpóxi: resinas com alto TgDistribuição: plásticos de engenharia

Agroindústria: aplicações

Matérias-primas e processospara o mercado aeronáuticoFeicon Batimat 2014

Page 2: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

Cliente: NOVAPOL Referencia: SMC Pieza: AVISO REV Tamaño: 20.5 x 27,. cms Fecha: 25 de Abril 2014

Page 3: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

SEÇÕES 4 – E-mails & Consultas •8 – Note & Anote• 24 – Artigo Técnico• 42 – Internacional• 57 – Ponto de Vista

18Custo competitivo e propriedades di-ferenciadas são os principais motivos para o uso constante e crescente dos composites no mercado agroindus-trial. Apesar disso, porém, ainda não são tão comuns. Conf ira

Agroindústria

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20 Construção CivilOrientados a produtos de linha e novidades que aparecem em feiras de construção e no mercado em geral, os gelcoats e topcoats para construção civil caracterizam-se por privilegiar a aplicação com máquinas e oferecer novidades pontuais numa atividade que cresce com o mercado

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52 DistribuiçãoOs plásticos de engenharia, normal-mente termoplásticos, fazem uso de escalas diferenciadas de distribuição e transformação, e por isso obede-cem a lógicas próprias de mercado. Duas delas: manutenção de estoques locais e especialização para conquis-tar e mesmo manter o mercado

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28 AeronáuticaEnquanto outros mercados já pa-recem ter optado por investir seus esforços prioritariamente em sistemas de moldagem fechada, o mercado aeronáutico ainda se vê às voltas com dilemas de custo e de busca por maior qualidade, na disputa entre moldagem aberta e fechada. Conf ira

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48Fiber placement e ATL, dois proces-sos avançados para fabricação de peças de geometria complexa em composites, abrem espaço nos mer-cados aeronáutico e aeroespacial e começam a ser utilizados no país, por meio de equipamentos recente-mente importados

Processos

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34Nichos de mercado que trabalham com peças em que a resistência térmica pre-cise ser superior (acima de 150º C) e que não proporcionem muita dilatação térmica utilizam resinas epóxi de alto Tg (temperatura de transição vítrea) a partir de sistemas geralmente importa-dos. Conheça esse mercado

Epóxi

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38No mercado de composites, existem al-guns processos que permitem fabricar peças virtualmente sem concorrente, seja em propriedades mecânicas, seja em produtividade ou mesmo custo. Um desses processos é a chamada pultru-são. Conheça mais sobre ele

Pultrusão

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3 REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Page 4: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

4REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

E-MAILS & CONSULTAS

[email protected] ou fax: 55 (11) 2899-6395

Cartas

Assinatura adicional

Todas as empresas fabricantes de peças em composites

ou plásticos de engenharia e usuários potenciais desses

produtos recebem gratuitamente um exemplar da

Revista Composites & Plásticos de Engenharia. Para

as empresas que desejam receber mais exemplares,

a Editora do Administrador disponibiliza a assinatura

anual (6 edições) no valor de R$ 83,00. Entre em

contato pelo Tel./Fax: (11) 2899-6375 ou

e-mail: [email protected]

Veja alguns dos assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site:www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo:

Assunto Descritivo da notícia

Açúcar e álcool Caravanas da Fenasucro estimulam geração de novos negócios

Automotivo DSM é premiada por meio de um novo benchmark em redução de peso de sistemas de EPS

Automotivo Ford e Heinz pesquisam a produção de plásticos 100% sustentáveis à base de fibra de tomate

Automotivo Mercedes-Benz registra crescimento de 36% nas vendas de vans de passageiros Sprinter no Brasil

Automotivo Solvay e Xstream firmam parceria para dar acesso ao MMI Technyl Design para indústria automotiva substituir metal por plástico de engenharia

Automotivo Governo espanhol investe na mobilidade “verde”

Automotivo Ford e Samsung desenvolvem tecnologia das baterias do futuro

Calçadista Chem-Trend mostra alta tecnologia em evento calçadista

Calçadista Cipatex completa 50 anos com aumento nas exportações

Construção civil DuPont Corian marcou presença na Casa Cor Santa Catarina

Construção civil Painel Wall da Eternit não gera entulho e pode ser reaproveitado

Eletricidade Energia a partir da expansão de gases tóxicos

Empresas RPM adquire fabricante brasileira de produtos impermeabilizantes

Eventos Abiplast participa da Argenplás 2014, feira do setor de plásticos na Argentina

Mercado Importações de produtos químicos crescem 19,5% e somam US$ 4,2 bi em maio

Moveleiro Abicol lança site com atualizações do setor

Petroquímico Petrobras é destaque na produção mundial de petróleo

Petroquímico Statoil quer gerar energia em Peregrino com petróleo

Sustentabilidade Brasil recicla mecanicamente 21% dos plásticos

Sustentabilidade Braskem inaugura o novo laboratório de produtos químicos renováveis

Tecidos Nova série de tecidos técnicos

Tecnologia Plástico verde da Braskem chega ao mercado argentino

Tecnologia Evonik amplia a linha de metacrilatos

Universidades Alunas da Engenharia de Materiais da FEI apresentam estudos com aplicações no pré-sal, meio ambiente e na indústria aeronáutica e aeroespacial

Universidades Caracterização experimental do processo de delaminação em material compósito de fibra de carbono e resina epóxi

Gostaria de saber como posso ver as notícias de 2010. Leonardo Silva Capilupi de Oliveira, Rio de Janeiro (RJ)

Gostaria de receber valor da assinatura anual das revistas Composites, Poliuretano e catálogo de fornecedores, assim como saber se é possível receber números anteriores para avaliação.

Rodrigo Canero, L&R, Niterói (RJ)

We are Teerjia Import and Export in Guizhou, China. We mainly engage in ordering high temperature insulation boards in glass fiber. We learned from the databases that your company is a professional manufacturer in producing these products. So we order the products from your company. If your company could produce the products for us, please contact us as soon as possible. And please supply us with the detail information of the products so that we can order your products as quickly as possible.

Zhang Quan, Teerjia, [email protected]

Favor, podem me informar como posso obter ou assinar a Revista Composites & Plásticos de Engenharia?

João Daniel Migliorini

Gostaria de saber quais são os principais processos para transformação de materiais em fibra de vidro, com detalhes de processamento e endereços de empresas fornecedoras de matérias-primas, acessórios e eventuais equipamentos.

Gabriel Lacava, Campinas (SP)

Como faço para adquirir as revistas Composites e Poliuretano? Elas não são vendidas em bancas? Qual a periodicidade dessas revistas? Tem como assiná-las?

Fernando Batista, Recife (PE)

Quais são os maiores distribuidores de matérias-primas para plásticos de engenharia no Brasil? Tenho dificuldade em achar empresas que centralizem a distribuição de matérias-primas desses plásticos. Esses distribuidores atingem todo o Brasil?

Laura Canhedo, João Pessoa (PB)

Page 5: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86
Page 6: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

GUIA DE ANUNCIANTESEntre emcontato Aerojet......................................... 10.e.11

Asipla....................................................56

Axson....................................................27

Bandeirante.Brazmo...........................44

Diprofiber.............................................15

Embrapol................................................ 7

Expo.Arquitetura.Sustentável..............51

Feicon.Nordeste..................................39

FEIPLAR.COMPOSITES.&.FEIPUR.....17

Fenasucro.............................................47

Fibertex.................................................43

Hall.da.Fama.......................................32

Heraeus................................................41

Holos.....................................................21

Innova..................................................... 5

Jushi.......................................................29

KlaussMaffer........................................55

Map......................................................33

Maxepoxi.............................................35

Medtec.................................................25

Mikrosam..............................................36

Navalshore..........................................54

Novapol................................................. 2

Novo.Brasil..........................................36

Painéis.Setoriais...................................23

Prêmio.Excelência...............................37

Sampe..................................................59

Sgl.........................................................50

Texiglass...............................................45

Toray.....................................................60

VI.Fiberglass.........................................31

Avançando a passos largos

U m a p u b l i c a ç ã o p a r a o s m e r c a d o s d e c o r r o s ã o , c o n s t r u ç ã o c i v i l ,t r a n s p o r t e e e s p o r t e & l a z e r

ISSN-1518-3092w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b r

Publicação daEditora do Administrador

Ano XVII • nº 86

Automated Tape LayingEpóxi: resinas com alto TgDistribuição: plásticos de engenharia

Agroindústria: aplicaçõesAutomated Tape Laying Agroindústria: aplicaçõesEpóxi: resinas com alto TgDistribuição: plásticos de

Matérias-primas e processospara o mercado aeronáuticoFeicon Batimat 2014

[email protected]

Serviços/[email protected]

Redação/[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

www.feiplar.com.br

Tecnologia.de.Materiais.on.linewww.tecnologiademateriais.com.br

[email protected]

O mundo dos composites é quase sempre subterrâneo. Muito concorrido, ele é composto por empresas de alta, média e baixa tecnologias que normalmente mantêm os clientes a sete chaves e muitas vezes não têm interesse em aparecer.

Mas toda empresa quer crescer e para isso precisa divulgar os seus produtos. No mercado de composites, essa tarefa fica normalmente a cargo dos fabricantes de matérias-primas. Mas para captar o interesse do público é preciso apresentar produtos finais, e esses são dos seus clientes. Como fazer?

Por trás de todo produto fabricado em composites ou plástico de engenharia existe muita tecnologia e, no fundo, é ela quem atrai as atenções dos possíveis clientes e do público em geral. Essa tecnologia está por trás de todas as matérias desta edição da Revista Composites & Plásticos de Engenharia.

A tecnologia é o centro, por exemplo, dos esforços desenvolvidos pelos transformadores do mercado aeronáutico em busca de peças de melhor desempenho, mais leves e desenvolvidas com processos de melhor repetibilidade e escala. Essas tecnologias estão também presentes na matéria sobre processos, em que o foco são os processos de AFP (Automated Fiber Placement) e ATL (Automated Tape Laying).

Mercados como o agroindustrial também se destacam no uso de tecnologias avançadas para fabricação de peças sujeitas a extremos esforços de ordem mecânica e térmica. Assim como o mercado de revestimento, em que são exigidas também resistências de ordem química e ao intemperismo.

Avanços tecnológicos podem também ser encontrados nos equipamentos utilizados para fabricação das peças em composites e cla-ramente também no desenvolvimento de peças com resistências térmicas aprimoradas em epóxi (o que é abordado em profundidade na matéria sobre resinas epóxi de alto Tg).

Veja também tecnologias no artigo técnico do especialista Francisco Carvalho, do IBCom, sobre processos produtivos para postes, vasos de pressão e costados de tanques, todos eles pelo processo de filament winding.

Boa leitura!

Rodrigo Contrera Editor técnico

Page 7: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

7PR

www.embrapol.com.br

Jandira - SPRodovia Castelo Branco, km 32Rua Municipal, nº 25 - Jd Alvorada - Jandira/SPTel.: (11) 2113-0166 / Fax: (11) 2113-0188

Araras - SPAv. Padre Alarico Zacharias, 1630Jardim Belverdere Tel.: (19) 3544-5283

Curitiba - PRAv. Juscelino Kubischek de Oliveira, 7.725 Cidade IndustrialTel.: (41) 3245-0022

Resinas • Gelcoat • FibrasEspumas de poliuretano - PU

Num mundo de in�nitas possibilidades, faça uma escolha que garanta a qualidade dos seus produtos

Certi�cadoNBR ISO 9001

Certi�cadoNBR ISO 9001

Tecnologia de alta performance

Page 8: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

NOTE E ANOTE

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Sistema de aquecimento infravermelho para estruturas aeroespaciais

A GKN Aerospace (Western Approach, Bristol, Inglaterra) vem fazendo uso de um sistema de aquecimento por infravermelho da Heraeus Noblelight para processar a montagem

Requisitos do Inovar-AutoA indústria automobilística nacional, interessada em fazer fren-

te aos desafios impostos pelo Inovar-Auto, novo regime automotivo cujo principal objetivo é promover a competitividade dessa indústria, e tendo como meta reduzir em 30% as emissões de até 2017 e elevar para 65% a participação do conteúdo nacional nos automóveis fabri-cados localmente, debateu inovações no uso de aço e alumínio no painel O Inovar-Auto, durante o 68º Congresso ABM Internacional, da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, em Belo Horizonte, MG. O evento discutiu inovações tecnológicas ne-cessárias para fazer com que os veículos apresentem melhoria de no mínimo 15% em termos de eficiência energética até 2017.

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

JornalistaRodrigo Contrera (editor técnico)

Marketing e EventosEliana FerreiraSusana Nonato

Representantes de VendasRosely Pinho

Tabatha Magalhães

Administrativo/FinanceiroDanilo Silva Oliveira

CirculaçãoCristiane Shirley Guimarães

InternetAndré Tavares de Oliveira

Projeto Gráfico, DiagramaçãoMarcos MoriRafael Pires

Pré-impressão e impressãoArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6375

EdiçãoRevista Composites e Plásticos de Engenharia nº 86

www.artsim.com.br

Tiragem12.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.

Administração, Redação e PublicidadeR. José Gonçalves, 96

05727-250 São Paulo – SPPABX: (11)2899-6359

e-mail: [email protected]

É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Composites & Plásticos de Engenharia.

A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários.

Periodicidadebimestral

CapaAeronáutico: NRC CNRC GC CA

Distribuição: Potter Logistics

Automated Tape Laying: PR X DE

www.artsim.com.br

Inovar Auto: desempenho e competitividade

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Vol

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agen

CAMX, a nova exposiçãodo ACMA e do SAMPE

Uma união entre a ACMA (American Composites Manufactu-rers Association) e o SAMPE (Sociedade para o Avanço de Mate-riais e Engenharia de Processos) resultou no término de suas res-pectivas exposições e conferências anuais e na criação, num esforço conjunto, do CAMX – Exposição de Composites e Materiais Avan-çados, nova exposição do setor, realizada nos Estados Unidos. A nova conferência e exposição funcionará como uma fonte única de oferecer soluções para o mercado de composites norte-americano em pesquisa e desenvolvimento, engenharia e fabricação de peças em composites, assim como em oferta de serviços e de experiência dos usuários finais. O novo evento concentrará as novidades em composites nos mercados de transporte, aeroespacial, marítimo, energia eólica, software, construção e infraestrutura, assim como nos mercados médico, acadêmico, de esportes e de lazer.

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NOTE E ANOTE

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Longarina traseira do A350 XWB: aquecimento

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Desing de asas de aeronaves“Desafios do design em compósitos – Coberturas

de asas do A350XWB da Airbus” será o tema da pa-lestra da Airbus durante o segundo Congresso SAMPE BRASIL, que acontecerá no dia 11 de novembro, pa-ralelamente à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, Brasil. Paulo Lage, sediado na Inglaterra, será o palestrante.

Esta apresentação destacará o papel do conjunto de ferramentas de design de compósitos avançados, como um fator primário de contribuição para a industrializa-ção e eficiência do processo de design da asa. Aspectos relacionados com a precisão do design, otimização do peso e integração de componentes também serão men-cionados. A lógica por de trás do desenvolvimento de um aprimorado processo de design de compósitos, para estruturas primárias, será explicado, e suas repercussões na performance da aeronave e simplificação dos pro-cessos de montagem, que são a marca característica da Airbus, serão melhor entendidas. As inscrições são gra-tuitas. Mais informações – www.sampe.com.br

Lamborghini lança na China versão “nacional” do Aventador

A fabricante italiana de carros de alta performance Lamborghini apresentou durante uma feira chinesa uma versão do Aventador intitulada Nazionale, criada pela divisão de personalização da marca com carroceria bran-ca e faixas verde e vermelha, que remetem às cores da bandeira da Itália. O modelo Nazionale possui pinças de freio vermelhas, tampa do motor transparente e rodas forjadas de 20” e 21” (dianteira e traseira). O interior foi finalizado em dois tons com costura contrastante. A ban-deira italiana bordada aparece nos bancos. O carro utiliza fibra de carbono no splitter dianteiro (peça que corres-

Aventador: uso pontual de fibra de carbono

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Tecnologia – Processamento com aquecimento infravermelho

Tubos, canos, barris e filtros resistentes à pressão são al-guns exemplos de produtos plásticos que são montados a partir de componentes individuais injetados. O aquecimen-to infravermelho auxilia na soldagem térmica desses com-ponentes plásticos sem necessidade de adesivos ou outros dispositivos de fixação. Tanto energia elétrica como tempo são economizados quando utilizamos emissores infraverme-lhos adequados ao produto e processo industrial. A Heraeus disponibiliza esta tecnologia para o mercado, analisando o melhor processo para cada empresa. Mais informações – www.heraeus-noblelight.com.br

ponde ao pára-choque, spoiler e grade frontal) e ao redor das entradas de ar. O motor é um V12 6.5 de 700 cv e 70,3 mkgf de torque com tração integral e câmbio automático. Segundo a Lamborghini, o carro vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 350 km/h.

Redelease lança nova linha de produtos

A distribuidora Redelease (São Paulo, SP) ampliou seu portfólio de matérias-primas e aditivos para compo-sites com a linha Ycon, de produtos próprios, formada por três itens para tratamento de superfícies: gelcoat, argamassa polimérica e revestimento anticorrosivo. A linha Ycon Gelcoat, que tem como base resina ortoftáli-ca da Ashland (Araçariguama, SP), permite a repetição de mais de mil cores catalogadas para qualquer volume. Já a família Ycon Softer Base, de argamassas, visa apro-ximar os coeficientes de dilatação dos substratos, pro-porcionando alta resistência mecânica e química. Os revestimentos Ycon Chem Shelter, de base resina éster--vinílica e escamas de vidro, são indicados para tubos e tanques de transporte de produtos químicos.

da longarina traseira do Airbus 350 XWB, laminada em composites. O sistema de aquecimento foi projetado por encomenda e desenvolvido em estreita cooperação com os engenheiros da GKN Aerospace. Cada uma das três longarinas traseiras de cada asa é fabricada pela laminação de tapes de prepregs de composites em fibra de carbono. O sistema de infravermelho, com 465 kW de potência, aquece as peças em três seções em separado e sete zonas de controle, cada uma.

Page 10: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

NOTE E ANOTE

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CURSOS GRATUITOSLaminação e Moldes em silicone

40 anos de compromisso com a qualidadeA Aerojet Brasileira de Fiberglass comemora 40 anos de solidez, confiabilidade e comprometimento em sua ativa participação no setor de plástico reforçado no Brasil

40 anos de confiabilidade na distribuiçãoÉ uma das principais distribuidoras de matérias-primas para a fabricação de moldes, peças, revestimentos, reparos em resinas plásticas e fibra de vidro

Aerojet Brasileira de Fiberglass Ltda.

Rua da Paz, 637

Chácara Santo Antônio

04713-000 - São Paulo - SP

Tel.: (11) 2713-6868

Fax: (11) 2713-6864

Almaco divulga compositesem Ribeirão Preto, na Agrishow

A Almaco - Associação Latino-Americana de Materiais Compó-sitos (Almaco) - expôs pela primeira vez na Agrishow, importante fei-ra agrícola do país, ocorrida no final de abril e começo de maio deste ano, em Ribeirão Preto (SP). Segundo Gilmar Lima, presidente da Almaco, a participação faz parte da estratégia da entidade de promo-ver os composites em mercados com maior potencial de crescimento. Na feira, a Almaco apresentou uma série de peças, entre elas, capôs de tratores, defletores e tetos internos de colheitadeiras.

Resina para móveisA Braskem lançou a resina KM 6150HC, um homopolímero

com excelente balanço de propriedades, utilizada para molda-gem por injeção de móveis plásticos. Com propriedades mecâ-nicas superiores a um homopolímero convencional, o produto apresenta um aumento de 33% de resistência ao impacto e de 6% na rigidez, em relação ao seu antecessor, o KM 6150, garan-tindo ganho de performance no segmento de móveis plásticos, especialmente para cadeiras monobloco (produzidas em única etapa pelo processo de injeção e sem partes móveis). “A resina

NASA escolhe seis empresas para parceria em pesquisa e certificação

A norte-americana NASA selecionou seis empresas, de cin-co estados norte-americanos, para participarem de uma parceria governo-indústria para pesquisa em materiais composites avan-çados e certificações. Foram 20 propostas avaliadas pela institui-ção em resposta a um chamado do Projeto de Composites Avan-çado, que é parte de um programa de pesquisa de sistemas para a aeronáutica da instituição. As empresas escolhidas foram: Bell Helicopter Textron, GE Aviation, Lockheed Martin, Northrop Grumman, Boeing Research & Technology e Pratt & Whitney, subsidiária da United Technologies Corporation.

Tecido de fibra de carbono unidirecional autocolante e

prototipagemEmpresa especializada em recuperação e reforço estrutural,

a Escale (São Paulo, SP) desenvolveu um tecido de fibra de car-bono unidirecional autocolante com base no tecido TEI 300 UD (da taiwanesa TEI Composites, representada pela empresa). O tecido é projetado para ser usado em pequenas fissuras em laje ou parede, prevenindo o aumento dessas patologias. A Escale também começou a oferecer o serviço de prototipagem de com-posites no mercado, além do tradicional fornecimento de maté-rias-primas para composites, com sistema fracionado, lead time curto, qualidade de ponta e assessoria técnica.

Page 11: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

Aerojet Brasileira de Fiberglass Ltda.

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Fax: (11) 2713-6864 [email protected]

Tudo o que pode ser feito por você

Resinas

Aceleradores

Catalisadores

Corantes

Cargas Minerais

Desmoldantes

Gel-coats

Equipamentos

Fibra de Vidro

40 anos materializando sonhos

Page 12: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

12REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

NOTE E ANOTE

Bruno Senna abre Congresso Sampe

Brasil 2014Ex-piloto da Fórmula I, e atual

piloto da World Endurance Cham-pionship e FIA Formula-E, Bruno Senna, sobrinho do inesquecível Ayrton Senna, fará a abertura do Congresso Sampe Brasil 2014, no dia 11 de novembro. O piloto apre-sentará a importância dos materiais

Fibermaq desenvolve braço gigante para máquinas de spray-up

A Fibermaq (São Paulo, SP) desenvolveu um braço de 4 m para máquinas de spray-up que permite o trabalho em peças de grande dimensão ou o trabalho a longa dis-tância. O braço possui mecanismo pneumático e pode ser adquirido junto com as máquinas da empresa ou em se-parado. O braço permite trabalho facilitado na fabricação de piscinas ou cascos de barcos em composites.

Formax apresenta novageração de reforços

A inglesa Formax (Leicester) lançou dois novos tipos de tecidos para aplicações especiais. O A-FORM, uma va-riante avançada de tecidos automotivos classe A, é indica-do para a produção de componentes de painel, em resposta à demanda crescente por tecidos de fibra de carbono de qualidade superior. Já o reFORM é um reforço multiaxial reciclado produzido inteiramente a partir de carbono re-processado. Baseados em configurações de +/- 45º e va-riando, em pesos, de 150 a 300 g/m2, esses novos reforços, segundo a empresa, minimizam a cura e os tempos de pro-cessamento, reduzindo trabalho e custos de pintura.

Lanxess abre fábrica de plásticos de alta tecnologia em Porto Feliz

A Lanxess inaugurou sua nova fábrica de plásticos de alta tecnologia em Porto Feliz, interior de São Paulo. Com a nova planta, a Lanxess pode atender melhor e mais rapi-damente a demanda por plásticos de alta tecnologia, usados no setor automotivo para fazer carros mais leves. Na nova fábrica de compostos, polímeros básicos são misturados e refinados com aditivos especiais e fibras de vidro, de acordo com os requisitos do cliente, para fazer as linhas de produ-tos de plástico de alta tecnologia Durethan e Pocan.

2ª turma de pós-graduação em compósitos de Curitiba

As aulas da segunda turma de pós-graduação em materiais compósitos poliméricos de Curitiba (PR) ti-veram início em abril. Fruto da parceria entre a As-sociação Latino-Americana de Materiais Compósitos (Almaco) e a Universidade Positivo, o curso terá 460 horas e contará com o mesmo corpo docente da primei-ra turma de Curitiba, formada em março, e das turmas de Caxias do Sul (RS) e Joinville (SC). “A educação é uma das nossas principais bandeiras, tanto que preten-demos ter cem profissionais pós-graduados até 2015. Também trabalhamos para que seja criada a disciplina ‘Compósitos’ no maior número possível de cursos de graduação de engenharia e arquitetura”, afirma Gil-mar Lima, presidente da Almaco. Mais informações, acesse www.almaco.org.br

Matérias-primas para tanques horizontais

Tradicional distribuidora de materiais para o mercado de composites, a DML (São Paulo, SP) ofe-rece uma nova tecnologia para a fabricação de tan-ques horizontais, os quais exigem rigidez e tenaci-dade. A empresa informa que estes produtos podem agora ser produzidos, com substancial economia, através do uso de materiais de núcleo. A espessura necessária da parede do tanque é obtida com o en-rolamento de tiras de material volumizado durante o processo. As principais vantagens são: economia de resina, mão de obra e tempo de processamento. Mais informações – Tel.: 11 2506 8485 ou [email protected]

foi desenvolvida para conferir maior desempenho aos produtos dos nossos clientes, o que favorece também o atendimento das normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).”, afirma Wal-mir Soller, diretor de polipropileno da Braskem.

composites avançados nos esportes de corrida nos as-pectos de segurança e performance. Senna falará de sua experiência com o uso de diversos materiais composites ao longo de sua carreira, destacando as características observadas em diferentes situações, e abordará, ainda, os compostos que prometem desempenho ainda superior.

O Congresso Sampe Brasil 2014 acontecerá simulta-neamente à Feiplar Composites & Feipur 2014 – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia no Expo Center Norte (Pavilhão Verde), em São Paulo, SP, Brasil. O Congresso será reali-zado no dia 11 de novembro. As inscrições são gratuitas. Mais informações – www.sampe.com.br

Bruno Senna

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Page 13: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

Temas Ed. 87 Julho/Agosto

Ed. 88Agosto/Setembro

Ed. 89Setembro/Outubro

Ed. 90Outubro/Novembro

Ed. 91Novembro/Dezembro

Análise Novos materiais Materiais concorrentesAs oportunidades dos

composites e plásticos de engenharia

Tendências para 2015

AplicaçõesO que está sendo

desenvolvido em termos de novas peças?

Produtos sustentáveis Peças agrícolas + médico-hospitalar

Processos

Equipamentos Guia de Fornecedores

para enrolamento � lamentar (� lament winding) e pultrusão

Guia de Fornecedores para SMC e BMC

Guia de Fornecedores para RTM e infusão

Guia de Fornecedores para laminação

contínua

Chão de fábricaDesperdício de matérias-

primas e descarte de resíduos

Mão de obra Maior produtividade – o que está disponível

Construção civil Cobertura Feicon Batimat Novos materiais Preview

Feicon Nordeste

Ambientes Agressivos

Revestimentostubos e tanques Novos materiais

Tecnologia Novos composites Durabilidade dos composites Que normas usar?

Matérias-primas Fibra de aramida/Poliamida

Fibra de carbono/Resinas/Mantas e véus

Fibras naturais/Policarbonato/Desmoldantes

Mercado e lazer

Petróleo e Gás/ Eletroeletrônico

Aeroespacial/Automotivo

Ferroviário/Esporte

DestaqueCaracterização

experimental processo delaminação

Cases internacionais Saneamento

Náutico Novas tecnologias Mercado Desenvolvimentos

Aplicações Blindagem Energia Solar Energia Eólica

DesenvolvimentoReciclagem/

Transformação de composites

Produtos Internacionais

Guia de tecnologias contra corrosão e outros

desgastes

Data de fechamento 14/07 04/08 28/08 15/09 30/11

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MAIS INFORMAÇÕES (11) 2899-6381 [email protected] www.tecnologiademateriais.com.br

REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA2014PAUTA EDITORIAL*

Guia O

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14REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

NOTE E ANOTE

Novo recorde mundial de velocidade estabelecido

pelo Velox3O Human Power Team (Equipe de Força Humana), da

Holanda, foi o vencedor do 2013 World Human Powered Speed Challenge (WHPSC) (Desafio Mundial de Veloci-dade por Força Humana), realizado em Nevada, Estados Unidos. Fazendo uso de materiais composites avançados, a equipe holandesa alcançou uma velocidade de 133,78 km/h, novo recorde mundial. Uma das empresas patroci-nadoras da equipe vencedora é a também holandesa DSM.

Gurit lança soluções para pequenos serviços de

reparo em embarcações A suíça Gurit (Zurique) lançou, na última On Water

Boat Show, realizada em Auckland, Estados Unidos, o Epoxy Repair Kit, um kit de “primeiros socorros” para composites em embarcações dos mais variados tipos e tamanhos, compreendendo todos os materiais necessá-rios para pequenos serviços de reparo em embarcações.

Laurel BioComposite abre fábrica e primeira linha de produção

A norte-americana Laurel BioComposite (Laurel, Ne-braska) anunciou a conclusão de sua primeira linha pro-dução, com capacidade operacional de 7 milhões de libras por ano. A empresa usa grão destilado, um subproduto do processo de etanol, para produzir um aditivo de resi-na de base biológica. A nova linha de produção converte matérias-primas em pó para aplicações termofixas ou em pellets de masterbatch para aplicações termoplásticas.

Velox3: recorde mundial

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Aeronaves da Série C da Bombardier

completam o primeiro vooA canadense Bombardier anunciou que uma aeronave

de sua série C, que está sendo desenvolvida especificamente para o segmento de mercado de aviões de 100 a 149 assentos, já completou o primeiro voo, que ocorreu entre Montreal e o Aeroporto Internacional de Mirabel, e apresentou bons re-

sultados. Durante o voo, a ae-ronave alcançou uma altitude de 3,81 mil metros e veloci-dade de 426 km/h. Um total de cinco aeronaves CS100, de teste, irão se unir à primeira nave, do mesmo tipo, duran-te o período de ensaios desse tipo de aeronave.

Acciona Windpower consegue credenciamento do BNDESpara aerogerador de 125m

de diâmetro de rotorA Acciona Windpower, filial do grupo Acciona de-

dicada ao desenho, fabricação e venda de aerogeradores, obteve o credenciamento no FINAME, que é concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para o novo modelo de aerogerador AW125/3000, de 125 metros de rotor. Dessa forma, todos os aerogeradores da empresa têm esse credenciamento – necessário para que os clientes tenham acesso a condições especiais de financiamento do BNDES. O credenciamen-to do AW125/3000, aerogerador adequado para locais de ventos fracos (classes IEC IIIa e IIIb), soma-se ao do aero-gerador AW116/3000, outro modelo comercializado pela empresa com rotor de 116 metros, projetado para ventos de tipo médio (classe IEC IIa). Desde sua entrada no mer-cado brasileiro em 2012, a empresa assinou contratos para fornecimento de 141 aerogeradores AW3000, 90 dos quais do modelo de 116 metros e 51 do de 125 metros.

Bombardier Série C: vôos de ensaio

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Feira de materiais

avançados na RússiaA oitava edição da COMPOSITE-EXPO – Exposição

Internacional Especializada em materiais composites, equipamentos e tecnologias, foi realizada de 25 a 27 de fevereiro no Crocus Expo International Exhibition Cen-ter, em Moscou, Rússia. No evento de 2014, 130 exposi-tores de 18 países apresentaram seus produtos e serviços para 7 mil especialistas que visitaram o evento.

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NOTE E ANOTE

Composites avançados para o foguete Falcon 9

A TenCate participou do fornecimento de materiais composites avançados para o projeto SpaceX, que de-senvolveu e lançou uma versão aprimorada do foguete Falcon 9 recentemente a partir da base aérea Vander-berg, em Lompoc, California, nos Estados Unidos. A empresa forneceu para o projeto diversos prepregs para alta temperatura para estruturas da aeronave, assim como compostos em BMC (Bulk Moulding Compound) usados para componentes moldados por compressão.

Aplicações balísticas do Embraer KC-390 serão

fornecidas pela TenCate

A francesa TenCate (Primarette) foi escolhida pela Aero-tron (Itajubá, MG), contratada pela Embraer (São José dos Campos, SP) para o projeto do Embraer KC-390, novo car-gueiro da empresa, para cuidar do fornecimento de materiais e processos especiais como parceiro técnico e industrial. As duas empresas trabalham em conjunto para finalizar o proje-to de blindagem da aeronave de forma a atender os requisitos de peso, performance e prazos para o programa.

KC-390: trabalho conjunto

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Falcon 9: utilização intensiva de composites

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16REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

NOTE E ANOTE

Prodrive consegue contrato recorde de 15 milhões de libras

para estruturas automotivasA inglesa Prodrive (Milton Keynes) firmou um con-

trato recorde no setor automotivo. Com orçamento de 15 milhões de libras (58 milhões de reais), a empresa irá desenvolver estruturas para o corpo de supercarros e tri-ms em composites para um cliente que não revelado. Se-gundo a empresa, o componente mais complexo do novo supercarro é uma estrutura frontal que integra 16 peças separadas numa estrutura única.

Boeing e Oracle Team reciclamiate de competição em parceria

A fabricante de aviões Boeing e o Oracle Team, equipe de iatismo de alto rendimento, estão atuando em conjunto para reciclar por volta de 3,2 mil kg de fibra de carbono que compõem o USA-71, iate cons-truído para a campanha da Copa América em 2003. Segundo as empresas, o casco e o mastro do iate de corrida serão processados e reutilizados, o que cons-tituirá um esforço inédito nessa que será a maior es-trutura em fibra de carbono a ser reciclada. A Boeing entra nessa parceria com uma tecnologia desenvolvida pela empresa para reciclagem de materiais composites usados para fabricar o Boeing 787 Dreamliner.

Monocoque de fibra de carbonona motocicleta motocross Skycraft

A australiana LSM (Queensland) desenvolveu um monocoque inteiramente fabricado em fibra de car-bono para uma motocicleta de motocross batizada de Skycraft. A motocicleta foi lançada em outubro de

mento e comercialização de composites termoplásticos em massa, feitos a partir de polímeros de alta performance da empresa para mercados finais como eletrônicos, móveis, au-tomóveis, óleo e gás e aplicações esportivas.

2013, na Flória, Estados Unidos, na American Interna-tional Motorcycle Expo. A Skycraft é construída quase inteiramente com componentes de fibra de carbono e titânio. Pesando apenas 75 kg, ela é mais de 25% mais leve que máquinas motocross tradicionais.

Motocross Skycraft: apenas 75 kg

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Solvay investe estrategicamenteem composites termoplásticosA Solvay Specialty Polymers adquiriu parte da canaden-

se Aonix Advanced Materiais (Ottawa), desenvolvedora de materiais composites avançados e sistemas de fabricação. A parceria da Solvay com a Aonix visa acelerar o desenvolvi-

Radici lança novas fibras longas reforçadas de PA6 e

PA6.6 na K 2013O grupo de origem italiana Radici lançou novas fi-

bras longas reforçadas a partir de poliamida, com me-lhor resistência ao impacto e à fadiga e fluência mais alta em relação às variedades tradicionais. Oferecidas por meio da marca Radistrong, as novas poliamidas es-tão disponíveis nas versões 6 e 6.6 e são ideais, segun-do a empresa, para substituir metal em aplicações crí-ticas (como no caso de altas temperaturas de operação ou estresse mecânico e térmico por longos períodos de tempo) em que é necessária alta performance.

Sicomin expande instalações em Marselha e tem como objetivo

aumentá-las em 3 mil m2

A Sicomin (Paris, França), empresa com uma di-visão especialmente dedicada ao ramo de composites para o atendimento a diversos mercados, recentemente aumentou em 4 mil m2 sua planta na cidade de Mar-selha, em instalações dedicadas aos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e às plantas fabris com temperatura controlada. Para 2014, a empresa deve acrescentar mais 3 mil m2 às suas instalações, para plantas de fabricação e galpões de estocagem.

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Divulgação Ofi cial Realização/Organização

Mais informações: (55 11) 2899-6381/2899-6377www.feiplar.com.br [email protected] www.feipur.com.br

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11 A 13 DE NOVEMBRO DE 2014

Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia

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Para esta oitava edição da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR, estamos elaborando o CATÁLOGO OFICIAL DE VISITAÇÃO, que será publicado em português, inglês e espanhol. A versão impressa, como feito nos anos anteriores, será distribuída 20 dias antes do início do evento e também na entrada do evento. Além disso, o catálogo é uma publicação amplamente aguardada pelos leitores, por apresentar um número muito signi� cativo de informações de contato e pesquisa.

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Sua empresa pode escolher em qual seção deseja posicionar o seu anúncio:

Seção 1 – Descritivo dos materiais: está seção mostra as características dos materiais composites, poliuretano e plásticos de engenharia

Seção 2 – Demonstrações Técnicas: apresenta os temas e horários dos processos que serão demostrados

Seção 3 – Descritivos dos Megapatrocinadores

Seção 4 – Cronograma dos Painéis Setoriais e Congressos Internacionais

Seção 5 – Guia de Expositores

Seção 6 – Guia de Produtos

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18REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

AGROINDúSTRIA

Normalmente sob a forma de peças externas de tratores, colheitadeiras, caçambas graneleiras e uma ampla série de equipamentos, os compo-

sites aos poucos encontram seu espaço no mercado agríco-la, viabilizando o uso do material em substituição, princi-palmente, de peças e aplicações de origem metálica. “No caso da nossa empresa, que participa na agroindústira no transporte de safra colhida, ou seja, nos implementos ro-doviários, os materiais mais usados são ainda os metálicos (aço carbono, por exemplo), mas cada vez mais utilizamos maior variedade e quantidade de itens e componentes em composites”, disse Vanei José Geremia, diretor comercial da Randon (Porto Alegre, RS). “A utilização de materiais

composites é realmente cada vez mais comum, seja sob a forma de componentes como pára-lamas, acessórios em geral ou painéis tipo sanduíche na fabricação de caixas de carga”, completo Geremia.

VantagensA opção por peças em composites se deve a diversos fa-

tores. Alguns deles são a resistência, leveza, evolução tecno-lógica e o compromisso com sustentabilidade com que mui-tas vezes eles contam. “Embora não possamos confirmar se realmente a maioria dos tratores e colheitadeiras utilizam peças externas em composites, sabemos que algumas delas

Mercado agroindustrial: peças de alta resistência

Aplicações variadas e crescentes de peças

Custo competitivo e propriedades diferenciadas são os principais motivos para o uso constante e crescente dos composites no mercado agroindustrial. Apesar disso, porém, as aplicações desses materiais, nesse mercado, ainda não são tão comuns. Confira como está o uso do material em agroindústria e as últimas tendências para o setor.

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AGROINDúSTRIA

são feitas no material, devido principalmente a um melhor desempenho em algumas propriedades mecânicas”, disse Luiz Roxo, coordenador de serviços técnicos para plásticos de engenharia para a América do Sul da BASF (São Paulo, SP). “As peças em composites geralmente são preferidas por permitirem a grande vantagem da aplicação de um material com elevada resistência mecânica e, ao mesmo tempo, bai-xo peso final”, completou.

Aplicação“As aplicações de composites em máquinas para a

agroindústria são intensivas, como é possível conferir com a fabricante de tratores e colheitadeiras John Deere, que os utiliza em todos os seus produtos”, afirmou Aldo Hen-rique de Souza, gestor comercial na Tecnofibras (Joinville, SC), que citou também alguns produtos da New Holland e AGCO. Segundo Souza, as principais razões que levam os fabricantes a usarem materiais composites nessas aplicações são a facilidade no design e a redução de investimentos para fabricar esse tipo de peça. “Os composites são também pas-síveis de serem combinados com outros materiais”, acres-centou ele. “As peças em materiais composites são também mais resistentes a intemperismos (dada a inexistência, com eles, do fenômeno da oxidação)”, disse Geremia, da Ran-don, segundo o qual, no caso de implementos de transporte de frigorificados, outro requisito também exigido é a resis-tência térmica. “O fator custo é preponderante na decisão da escolha desses materiais”.

Variedade

A variedade de aplicações no mercado agroindustrial pode ser maior ou menor, no caso de peças em composites, a depender das propriedades desejadas. “O material poli-mérico, que constitui a fase contínua, é o fator determinan-te para aplicações que requeiram boa resistência química. Outro aspecto importante é que a resistência térmica, as-sim como a química, está muito mais relacionada com o polímero do que com a carga”, afirmou Roxo, da BASF.

“A meu ver, é promissor o uso de composites em tubos para transporte de fluidos a alta pressão e temperatura”.

InvestimentosSegundo Souza, da Tecnofibras, há ainda dificuldades,

apesar de todas as vantagens dos composites, em seu uso disseminado para o mercado agrícola. “Na verdade, sua aplicação é, regra geral, ainda pequena, pois o material não é muito divulgado e há carência de fabricantes que assumam os investimentos necessários”, afirmou.

Substituição“Com a escassez dos materiais tradicionais (aço, alu-

mínio e madeira) e com a evolução dos processos produ-tivos dos composites e consequente redução de pesos, há uma tendência clara para um maior uso deles no mer-cado agrícola”, disse Geremia, da Randon, segundo o

qual a pesquisa de processos eficientes de reciclagem e de disposição final dos materiais poderia também aju-dar na escolha desses materiais. “Hoje os materiais com-posites têm sua aplicação voltada em sua maioria para componentes e parte de caixas de carga, mas estudos são desenvolvidos para aumentar a aplicação dos materiais no segmento graneleiro e outros coligados”, disse.

PanoramaO profissional da Tecnofibras vê um panorama pro-

missor para os composites nesse mercado. “O trabalho de formação de profissionais de pós-graduação em composites muito provavelmente renderá um aumento significativo das aplicações para esse e outros mercados”, disse, destacando que nos Estados Unidos o consumo médio de composites por pessoa é de 12 kg, enquanto no Brasil esse patamar é de apenas 0,9 kg. Já para Roxo, da BASF, outra tendência está no uso de fibras naturais para composites, dado o apelo da sustentabilidade em diversos setores. “Os composites não são um material secundário, mas sua aplicação ainda é dis-creta, principalmente em relação à indústria automotiva”.

Tubos para transporte de líquidos: aplicação comum

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Plantio e olheita: atividades exigentes

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20REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

CONSTRUçãO CIVIL

Omercado de composites para construção civil faz amplo uso de matérias-primas básicas para fabricação das peças, mas também se destaca

pelo uso cada vez mais especializado de gelcoats e topcoats em diversos nichos de mercado. “Os principais segmentos de aplicação de gelcoats e topcoats em construção civil são os de mármore sintético, caixas d’água e piscinas e banhei-ras”, afirmou Felipe Rengifo, da NovaScott Especialidades (Serra, ES). “Em alguns desses nichos, os gelcoats entram como matéria-prima básica, mas em outros entram como especialidades”, salientou. “Os produtos utilizados para construção civil podem ser os mesmos utilizados no mer-cado automotivo e até náutico”, afirmou Roberto Breschi-liare Jr, executivo do departamento comercial da Redelease (São Paulo, SP). “Tudo irá depender das características que o produto final necessita ter, como por exemplo alto brilho, resistência às intempéries, resistência aos raios ultravioleta, resistência à hidrólise, resistência química, dureza ou sim-plesmente ancoragem”.

TiposOs gelcoats e topcoats para construção civil podem ser de

diversos tipos. “Há desde versões primer e ortoftálica, isoftálica, isoftálica com NPG (neopentilglicol), blendas (de isoftálicas ou

Gelcoats e topcoats:mais tecnologia para

especialidadesOrientados a produtos de linha e novidades que aparecem em feiras de construção e

no mercado em geral, os gelcoats e topcoats para construção civil caracterizam-se por

privilegiar a aplicação com máquinas e oferecer novidades pontuais numa atividade

que em geral acompanha o crescimento do mercado de composites como um todo

iso-NPG com éster-viní-licas) e éster-vinílicas”, cita Breschiliare Jr. Mas essa variedade tem uma razão de ser bem clara. “No caso dos gelcoats para mármore sintético e caixas, eles costumam

ser de baixo custo e, dessa forma, de base química ortoftálica--PET, chamados de gelcoats de combate”, afirma Rengifo, se-gundo o qual para o mercado de piscinas e banheiras são, ao contrário, indicados gelcoats de base iso-NPG. Regra geral, a indicação do gelcoat, que varia amplamente de acordo com sua base química, deve-se às características do uso final. “Um caso especial é o das resinas tereftálicas (PET) que são utiliza-das quando são requeridas as características especiais de resis-tência à hidrólise proporcionadas pelo ácido tereftálico”, afir-mou Luiz Orro, consultor e especialista de mercado, segundo o qual a indústria da construção civil apresenta um predomínio claro do gel ortoftálico. “O gel ortoftálico é produzido a partir de matérias-primas (como o anidrido ftálico) que não visam atender requisitos de resistência à corrosão ou ao contato, em regime permanente, com a água, e costuma ser o mais barato do mercado”, disse.

AplicaçõesA distinção entre gelcoats de maior e menor resistência

pode fazer crer que sejam sempre esses, grosso modo, os re-quisitos mais valorizados pelo mercado em geral e pelo de construção civil em particular. Mas isso não é bem verdade. “Além da distinção entre gelcoats isoftálicos e iso-NPG, em que o quesito resistência química é fundamental, há gelcoats ortoftálicos incolores e coloridos para acabamentos, gelco-ats (normalmente de uso náutico) para ensaios de distorção, impacto e retenção das cores, gelcoats (normalmente de uso automotivo) para uso como primer, apresentando baixa po-rosidade, lixabilidade e flexibilidade diferenciadas, dentre vários outros tipos”, afirmou Edoardo Daelli, diretor comer-cial da Royal Polímeros (São Paulo, SP). “A construção civil demanda uma ampla gama de possibilidades de uso final, e diferentes produtos (banheiras, lavatórios e até piscinas) são

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Construção civil: mercado crescente para os composites

Piscinas: uso aprimorado do gelcoat

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CONSTRUçãO CIVIL

sujeitos a rigores tão ou mais críticos que os do mercado náu-tico ou automotivo”, disse Orro. “O mercado náutico, por exemplo, costuma demandar maior responsabilidade em termos de barreira química e resistência a estresse mecânico, enquanto o mercado automotivo costuma se preocupar mais com o dimensional e a capacidade do gelcoat em termos de ancoragem no acabamento final”, explicou.

Formulações locais

Os gelcoats e topcoats para o mercado de composites em geral e para o de construção civil em particular são, grosso modo, formulados localmente. “Para os principais usos, os gel-coats disponíveis no mercado nacional são fabricados lo-calmente; inclusive, uma boa proporção deles é fabricada pelo próprio usuário final, ou seja, existe uma boa propor-ção de autoconsumo no interior do mercado de gelcoats”, afirmou Rengifo. “Especificamente no caso dos chamados gelcoats de combate, que mencionei anteriormente, não existe importação de produtos”, comentou. “Existem re-almente alguns gelcoats importados, mas eles se orientam mais à confecção de moldes. Nossa posição, contudo, é de que mesmo eles podem ser substituídos por produtos equivalentes nacionais”, defendeu Daelli, segundo o qual

existe, no Brasil, a cultura de o gelcoat ser desenvolvido para atender cada cliente e seu processo produtivo em par-ticular. “As variações de cor, as especificações e as formu-lações fazem do produto um tipo único e portanto uma especialidade”, notou ele, salientando contudo que apesar disso essa situação não é percebida dessa forma, nas ne-gociações comerciais, por nenhuma das partes. “Apesar dos volumes consumidos estarem aumentando, o gelcoat é tratado como uma especialidade, pois suas características sempre irão variar quanto à formulação a depender do fa-bricante, mas principalmente para atender as necessidades ou anseios dos usuários”, concordou Breschiliare Jr.

AplicaçãoDois sistemas principais são utiliza-

dos para aplicar gelcoats e topcoats em aplicações para construção civil: a apli-cação manual, com pincel e rolos, e o uso de gelcoateadeiras. “Se considerar-mos a quantidade de transformadores atuais (de pequeno e grande porte), 65% das aplicações se dá pelo sistema manual (pincel, rolo ou pistola) e 35% por gelcoateadeira. Em vo-lume, contudo, essa proporção é inversa, ou seja, 65% do volume de matéria-prima disponível no mercado é aplicado por gelcoateadeira”, disse Breschiliare Jr. Há quem discor-de. “No Brasil, na grande maioria dos casos, os gelcoats

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Banheiras: uso de materiais de primeira linha

Caixa d’água: aplicação preventiva

Page 22: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

22REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

CONSTRUçãO CIVIL

são aplicados mediante gelcoateadeiras”, afirmou Rengifo. “Hoje, majoritariamente os processos de aplicação são por meio de gelcoateadeiras ou pistolas por gravidade”, concor-dou Daelli. “Seja como for, as características do produto (o gelcoat) dependem do método de aplicação, até para evi-tar ajustes como diluição, aceleração e ajuste de cor, que normalmente comprometem o resultado tanto da aplicação como do produto final”, disse o profissional da Redelease.

MáquinasSão diversos os cuidados que é preciso ter na aplicação

de gelcoats e topcoats com máquinas, ou seja, gelcoatea-deiras. “Antes de mais nada, deve-se utilizar catalisadores de boa qualidade nos níveis recomendados. Em seguida, cuidar para que as pressões das máquinas não sejam exces-sivas, fazendo uso de bicos com a menor pressão possível de forma a obter o leque requerido para a peça”, afirmou Rengifo. “Isso deve ser assim para não introduzir porosida-de excessiva na película de gelcoat”. “Orientamos o usuário a sempre ler as recomendações do fabricante do gelcoat, de forma a homogeneizá-lo antes do uso, a usar catalisador na proporção recomendada e principalmente a controlar a es-pessura do filme, pois filmes muito finos normalmente são atacados pelo estireno no momento da aplicação e filmes muito espessos, por outro lado, normalmente causam trin-cas superficiais, desplacamento prematuro e porosidade”, afirmou Breschiliare Jr.

CuidadosUma das características

da aplicação de gelcoats e topcoats é a importância dos detalhes também no ar-mazenamento. “Os gelcoats devem ser armazenados em embalagens fechadas sempre

que não estiverem em uso, em locais cobertos e secos, com temperatura ambiente de 23º C no máximo”, disse Breschiliare Jr. “Os gelcoats devem ser armazenados em condições protegidas das intempéries, em locais frescos e arejados, assim como nas embalagens originais. Os pra-zos de validade são normalmente de 3 a 6 meses”, disse Rengifo. “Os gelcoats devem ser protegidos da luz so-lar direta, e dispostos em ambientes secos e ventilados, com temperatura ideal de 25º C”, afirmou Daelli. Ou-tros cuidados devem ser tomados com respeito aos equi-pamentos. “É ideal que as gelcoateadeiras tenham uma programação periódica de manutenção, para dessa forma eliminar problemas nas pistolas, como vazamentos, pin-gos de catalisador ou outros”, completou Rengifo.

Mercado“O mercado nacional de gelcoat é de aproximadamente

10 mil toneladas anuais, mas não saberia, desse dado, precisar o mercado de topcoat, especificamente”, afirmou Orro. “Atin-gindo os mercados de construção, laminação em geral, náutico e automotivo, o mercado de gelcoat é estimado em 12 a 13 mil toneladas por ano”, afirmou Rengifo. “De forma geral, ele acompanha o crescimento do mercado de composites, dado

que a maioria das peças fabricadas em composites – exceto por exemplo tubos, que entram em obras de infraestrutura – usa gelcoat”, explicou. “Estimamos o mercado de gelcoats e top-coats em 10,8 mil toneladas por ano”, salientou Breschiliare Jr.

TopcoatsDa mesma categoria que os gelcoats, os topcoats

ocupam um lugar em separado no que diz respeito a matérias-primas para acabamento. “O topcoat, também conhecido como flowcoat, é uma formulação de gelcoat com aditivos para ser usado como acabamento quando não é possível a utilização de um molde”, afirmou Bres-chiliare Jr. “Em comparação, os gelcoats poliéster sofrem inibição de cura quando em contato com o oxigênio da atmosfera, fenômeno que não ocorre com os topcoats”, explicou. “Os topcoats são usados para dar uma última camada de acabamento na peça, ou seja, são usados como se fossem uma tinta, sendo aplicados depois do gel-coat e da laminação”, afirmou Rengifo, que salienta que eles são normalmente usados para dar um acabamento final no lado “não cosmético” da peça, embora cumpram também outras funções de proteção química e às intem-péries. Um exemplo comum de aplicação de topcoat é o acabamento de caixas d’água na tradicional cor azul, que além de dar o acabamento final também protege a peça. “No geral, os topcoats visam proporcionar excelência no acabamento superficial e servir de proteção do laminado em ambientes agressivos”, disse Daelli. “Os topcoats são sempre tratados como barreira e devem ser entendidos como tal. Existem topcoats aplicados anteriormente aos gelcoats e outros ao final, como tinta”, afirmou Orro.

TendênciasO mercado de gelcoats e topcoats costuma apresen-

tar diversas novidades todos os anos. “As tecnologias evoluem constantemente e as demandas do mercado também ficam mais exigentes”, disse Rengifo. “As prin-cipais novidades costumam vir nos segmentos de mais alta aplicação tecnológica, ou seja, o segmento náutico, de piscinas e de banheiras”, completou. Segundo ele, uma novidade em gelcoats e topcoats para o mercado de construção civil é a oferta de tecnologias com retar-dância ao fogo – tendência essa que, ainda para ele, de-veria ser muito mais comum, tendo em conta os aciden-tes que têm ocorrido recentemente. “Nós oferecemos nesse sentido o Fireguard 75PA, que apesar de utilizado primordialmen ou Breschiliare Jr. Esse produto, segun-do o profissional, pode substituir o gel primer conven-cional, diminuindo etapas de preparação para receber pintura posterior. Segundo Rengifo, outra evolução do mercado é no sentido de gelcoats com emissões reduzi-das, por motivos ambientais e de proteção aos aplicado-res. “No mercado de construção, existe um crescimento muito importante na Ásia e Oriente Médio no mercado de painéis para revestimento de fachadas e estruturas especiais”, comentou. “O mercado de gelcoats deverá apresentar mudanças significativas nos próximos cinco anos por inovações ligadas a mudanças na base polimé-rica do material”, afirmou Orro.

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Acabamento: requisito parao gelcoat

Page 23: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

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Calendário 2014

Março Painel Construção Civil (FEICON Batimat - São Paulo, SP)

Agosto Painel Mineração (Belo Horizonte, MG)

Painel Naval e Petróleo & Gás 2014 (Rio de Janeiro, RJ)

Novembro

10/11 - O� cina de Composites – Treinamentos e Reuniões sobre Matérias, Processos, Normas e Negócios(Incluindo ações do projeto “Faça parte dos desa� o dos transformadores de composites”). - O� cina de Poliuretano – Treinamentos e Reuniões sobre Matérias, Processos, Normas e Negócios Novembro(Incluindo ações do projeto “Faça parte dos desa� o dos transformadores de poliuretano”).

11 a 13/11 – FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 - Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretanoe Plásticos de Engenharia (Pavilhão Verde do Expo Center Norte - São Paulo, SP, Brasil).

Simultaneamente à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 (novembro)

11/11- II Congresso Sampe- Painel Náutico- Painel Isolamento Térmico

- Congresso Poliuretano + Prêmio Excelência em Poliuretano- Painel Processos Automatizados- Demonstrações técnicas

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- Painel Automotivo- Painel Construção Civil- Painel Energia Eólica- Demonstrações técnicas

- Congresso Composites + Prêmio Excelência em Composites- Congresso Poliuretano- I Congresso Int. de Associações - Composites e Poliuretano- Desa� o Acadêmico Universitário SAMPE

13/11

- Painel Aeroespacial- Painel Espumas Flexíveis- Painel Ambientes Agressivos- Congresso Plásticos de Engenharia + Prêmio Excelência em Plásticos de Engenharia

- Painel Nanotecnologia- Projeto Alunos da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR- Demonstrações técnicas

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24REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

ARTIGO TÉCNICOIB

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Postes, costados de tanques e vasos de pressão: filament winding de qualidade e custos vantajosos

Por Francisco Carvalho, consultor do IBCom (Instituto Brasileiro de Compósitos)

Diversos produtos para construção civil podem ser fabricados pelo sistema de filament win-ding. Postes, costados de tanques e vasos de

pressão são alguns deles. O IBCom apresentou, no Painel Construção Civil, estudos que mostram vantagens de fa-bricação desses produtos em relação a outros materiais e, a partir de tecnologia IBCom, em comparação com outros transformadores (com estudos de viabilidade) (postes), van-tagens de se fazer determinados produtos em filament win-ding (costados de tanques) e dados técnicos e econômicos para produtos específicos (vasos de pressão).

Comparativo fibra x concreto: diferenças de peso e transporte

Dados Concreto Composites - Coelpa

Composites - IBCom

Custo unitário (R$) 505,00 1224,00 982,00

Peso (kg) 990 130 114

Tabela 1 – Comparativo entre materiais e transformadores

PostesOs postes com tecnologia IBCom fazem uso de progra-

mas de cálculo estrutural especialmente desenvolvidos para postes cônicos. Esses programas determinam de maneira precisa os ângulos de enrolamento das fibras, de forma a otimizar o desempenho estrutural.

A produção dos postes com essa tecnologia utiliza uma máquina de filament winding de 4 eixos programáveis. O equipamento, no caso, permite fabricar postes com diâmetro máximo de 1200 mm e comprimento útil de até 13000 mm. Os postes com tecnologia IBCom atendem à norma ASTM D 4923 e as especificações técnicas de todas as distribuidoras de energia no Brasil.

Na comparação com outros materiais e outros transforma-dores, os postes com tecnologia IBCom apresentam maior cus-to unitário do que os postes em concreto (com quase 9 vezes menos de peso) e menor custo em relação a produtos desen-volvidos para projetos concretos (Projeto Igarapé Mirim, pela empresa Coelpa). Os dados estão na tabela 1 abaixo.

Filament winding: fabricação de postes

Especificação: postes com 10 m de comprimento para carga de ensaio de 300 daN (postes 10/300)

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26REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

ARTIGO TÉCNICO

Processo produtivo

Espessura mínima

calculada (mm)

Espessura final pelo processo

(mm)

Construção do laminado

estrutural

Filament winding 7,0 7,2 12 camadas de

0,6 mm

Manual com mantas

e tecidos8,5 8,37

6 mantas de 450 g/m2

e 3 tecidos

de 800 g/m2

Manual com mantas

ou pistola9,4 9,43 9 mantas de

450 g/m2

O poste IBCom tem diâmetro na base de 370 mm e no topo de 160 mm. Submetido a carga de ensaio de 300 daN, aplicada a 1100 mm do tipo, deformou no máximo 5%. Enterrado, o poste utiliza 1600 mm do comprimento.

Produzido em 4 turnos, com 5,25 h por turno, o poste IBCom obedece parâmetros produtivos de 12,6 kg/min, sendo produzido por hora 4 postes de 10/300. Nos custos, as matérias-primas respondem por 90%, a mão de obra por 4% e os custos fixos por 5%. O custo do poste individual é de 749,71 reais.

Segundo o IBCom, um investimento de mais 1,7 milhão de reais na produção de uma média de 1232 postes por mês, com preço de venda de 974,63 reais por poste, apresenta retorno de 6 meses, dado um lu-cro mensal de mais de 277 mil reais.

Costado de tanqueFabricados por filament winding, costados de tan-

ques cilíndricos utilizam apenas fios de fibra de vidro (enquanto por laminação manual utilizam mantas e tecidos ou mantas e fios picados) e apresentam muito maior porcentagem de vidro em sua composição. Por causa disso, sua espessura mínima, tempo de produ-ção e custo são menores que no caso de peças fabrica-das pelo sistema convencional.

A tabela 2 compara as dimensões dos produtos fi-nais e os reforços usados para fabricar costados de tanques cilíndricos por filament winding e manual-mente. O tanque em questão tem diâmetro de 2000 mm, altura de 3700 mm e barreira química de 2,5 mm.

Tabela 2 – Comparativo dimensional de costados de tanques por diversos processos e dos reforços utilizados

A tabela 3 serve para comparar, em termos de custo de material e tempo de produção, costados de tanques ci-líndricos feitos nos processos de filament winding, lami-nação manual com mantas e tecidos e laminação manual com mantas. Os produtos são também comparados em percentuais de fibra de vidro e peso.

Para a fabricação dos vasos de pressão propostos, o material arca com 77,3% dos preços, e o lucro é, em mé-dia, de 16,7%.

ProcessoPercentual de fibra de

vidro

Peso do costado

(kg)

Custo do material

(R$)

Tempo de produção

Filament winding 70% 404 1889,00 73 minutos

Laminação manual

com mantas e tecidos

Mantas, 30%

Tecidos, 48%

374 2067,17 19 h

Laminação manual

com mantas30% 393 2173,18 20 h

Conforme dados fornecidos pelo IBCom, enquan-to nos processos de laminação manual, com mantas e tecidos e apenas com mantas, a maior parcela dos custos (51%) digam respeito a custos fixos, com o pro-cesso de filament winding os custos migram em gran-de parte para as matérias-primas, ficando o custo fixo em apenas 17% do total.

Vasos de pressão para GNVA fabricação em composites de vasos de pressão para

transporte de GNV é uma outra proposta do IBCom. Feito com liner de termoplástico, com uma camada helicoidal em fibra de carbono por fora e uma outra, circunferencial, em aramida, também por fora, o vaso de pressão tem resis-tência para pressões internas de 240 bar.

A Tabela 4 compara os pesos e preços de vasos de pres-são em aço e composites em duas dimensões.

A produção mensal desses vasos em composites é, em média, de 1760 deles.

Tabela 3 – Comparativo em percentuais e tipos de reforços usados para fabricar costados de tanques cilíndricos, custo dos materiais e tempo de produção

Material Dimensões (mm) Peso vazio (kg)

Preço (R$)

CompositesDiâmetro = 244

Comprimento = 850

22 870

Aço 42 628

Laminação manual com mantas e

tecidos

Mantas, 30%Tecidos, 48% 374 2067,17

Laminação manual com mantas 30% 393 2173,18

Tabela 4 – Comparativo de vasos de pressão para GNV em composites e aço

Page 27: Revista Composites & Plásticos de Engenharia - Ed.86

LITERATURA

O livro “Compósitos Para Uso In-dustrial”, de Antonio Carvalho Filho, foi escrito para atender as necessidades de engenheiros e de outros especialis-tas, sejam eles fabricantes, usuários ou projetistas, que necessitem de uma base sólida sobre a tecnologia dos compósi-tos. O livro é útil também para os enge-nheiros não-especialistas, cujas tarefas se restringem apenas à aquisição e à ma-nutenção de itens de compósitos.

O escopo do livro é abrangente, quase completo, cobrindo praticamente todos

os assuntos de interesse para os leitores. São 573 páginas e 33 capítulos dedicados a explicar as funções das matérias-primas, a descrever os processos e os mecanismos de falha e a estimar as propriedades mecânicas dos laminados usados em aplica-ções industriais. São mostrados também todos os protocolos para fazer cálculo estrutural de tubos e de tanques, horizontais, verticais, retangulares, com e sem cargas de vento e de vácuo.

Um dos pontos fortes do livro é a abordagem racional e a descrição completa dos critérios usados para fazer cálculo estrutural. O texto descreve com detalhes os critérios tradi-cionais e em alguns casos propõe a substituição deles por critérios alternativos, melhores. Esse é o caso do HDB, que é usado para fazer cálculo de tubulações nas indústrias de petróleo e de saneamento, e que é demolido no livro.

São apresentados dois modelos quantitativos para estimar a durabilidade dos equipamentos de compósitos, sendo um deles para ambientes agressivos e o outro para obras de infra-estrutura, em ambientes mais amenos. Esses modelos foram apresentados em 2006, na conferência da ACMA em Saint Louis, mas essa é a primeira vez que eles aparecem em livro.

A montagem de tubos foi estudada e apresentada com carinho. O capítulo 27A trata com profundidade inédita a tecnologia das uniões laminadas. A tecnologia desenvolvida para as uniões laminadas é em seguida estendida para fazer reparos estruturais em tanques. O capítulo 32 mostra com fotos todo o protocolo de reparo estrutural usado para res-taurar um tanque usado para armazenar produtos químicos.

O engenheiro de compras vai apreciar a descrição do protocolo proposto no livro para fazer inspeção de equi-pamentos novos. E o engenheiro de manutenção vai se deleitar com a nova proposta para fazer inspeção e manu-tenção de equipamentos envelhecidos em uso.

Enfim, este é um livro que deve ser muito útil para os in-teressados. Ele foi escrito para gerar confiança nos projetistas e nos usuários de compósitos. Muitos conceitos novos são introduzidos. Alguns conceitos antigos são questionados. Outros são simplesmente demolidos. A leitura é simples e fluente. A aplicação das fórmulas matemáticas é suportada e consolidada por exemplos numéricos fáceis de entender.

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Compósitos para uso industrial

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Separadores e Materiais auxiliares

Resinas e Resinas e Resinas e

BRASIL

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28REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

AERONÁUTICA

Já se tornaram comuns, no noticiário especializado, os anúncios relativos à transição de processos de fabricação de composites partindo de sistemas de

moldagem aberta para moldagem fechada. Os mercados automotivo e náutico são apenas dois dos mercados em que isso é realidade. Em outros mercados, porém, essa realidade ainda parece distante. O mercado aeronáutico brasileiro é um deles, pois, muito embora já exista tecnologia disponível para fabricação de peças aeronáuticas por processos fecha-dos, muitas aplicações ainda dependem de sistemas de mol-dagem aberta ou só compensam se fabricadas dessa forma.

Processos“Os principais processos para produção de peças em

composites para o mercado aeronáutico são os prepregs e a infusão para aeronaves de médio e grande portes, enquan-to a laminação manual e a vácuo são os processos mais importantes para aeronaves pequenas”, afirmou Marcos

Vilela, diretor da Ciel (Bau-ru, SP) e da Volato Aviões e Compósitos (Bauru, SP). “A laminação de prepregs em fibra de vidro, carbo-no e aramida, com ou sem colmeias, assim como os laminados em sala branca e curados em autoclave do-minam o setor”, disse Melis de Bruyn, diretor industrial da Inbra Aerospace (Mauá, SP). “Isso quer dizer que os principais processos para esse mercado ainda utili-zam a moldagem aberta, e a principal razão para isso são os custos do ferramen-tal”, afirmou.

Moldagem aberta ou fechada: opções para conciliar qualidade e custo

Enquanto outros mercados já parecem ter optado por investir seus esforços prioritariamente em sistemas de moldagem fechada, o mercado aeronáutico ainda se vê às voltas com dilemas de custo e de busca por maior qualidade, na disputa entre moldagem aberta e fechada, precisando resolver no lápis questões que desafiam os técnicos. Confira

AERONÁUTICA

Moldagem fechada em peças aeronáuticas: tendência crescente

Peças laminadas: aplicações variadas e especiais

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30REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

AERONÁUTICA

Moldagem fechada: cuidados adicionais

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VariedadeMas a ênfase dos transformadores nos sistemas de mol-

dagem aberta não significa que outros processos, inclusive de moldagem fechada, não existam ou ainda ocupem uma posi-ção marginal. “Para pequeno porte, predominam os processos abertos. Já para aeronaves de médio e grande portes a situação é inversa. A principal limitação envolvida num e noutro caso é o custo”, afirmou Vilela. “A necessidade crescente de estruturas cada vez mais leves, com melhor qualidade, produtividade e aca-bamento faz com que a moldagem fechada seja, sem sombra de dúvidas, a técnica mais vantajosa na produção de composites”, afirmou Aparecido Lelis, engenheiro da Maxepoxi (São Paulo, SP). “Ocorre porém que, embora as exigências técnicas mais se-veras possam limitar a presença de peças em moldagem aberta, o aumento da presença dos composites de forma geral impulsio-na a presença de peças fabricadas ainda dessa forma, que é em última instância um método artesanal”, acrescentou.

Matérias-primasUm motivo normalmente elencado para comprovar a

maior utilização de sistemas de moldagem aberta no mercado aeronáutico é a difícil importação de matérias-primas e equipa-mentos para sistemas de moldagem fechada. Isso, a depender dos especialistas, é apenas em parte verdade. “A maioria das matérias-primas utilizadas para fabricação de peças em com-posites está presente no Brasil. Por outro lado, é ainda relevante o número das matérias-primas que precisam ser importadas”,

disse Lelis, da Maxepoxi, acrescentando que, em termos de equipamentos, considera o mercado nacional bem servido. Mas há quem discorde. “Em nossa linha de produção, sem-pre usamos ou procuramos usar produtos de origem nacional. Sim, resinas poliéster e epóxi são encontradas aqui, de fabri-cação nacional. Já os reforços, nem tanto. Se não me engano, fibras de vidro com tex abaixo de 100 precisam ser importadas, pois no Brasil só existe interesse e consumo para fibras com tex acima de 100”, afirmou Pepe Garrido, diretor da Aeropepe (Recife, PE). “Essa questão tex pode inviabilizar o uso de teci-dos com características especiais”. Quanto aos equipamentos, Pepe concorda que parte deles é encontrada no país. “Alguns deles, contudo, não possuem qualidade idêntica aos encon-

Fibra de carbono: a vantagem da conjugação de peso e resistência

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trados no exterior”, lamentou. “Existem algumas matérias--primas no mercado nacional. Mas não existem muitas opções, e, em caso de acessórios, como filmes para vácuo, bleeders, peel-ply, goma, etc., tudo é importado”, disse Vilela, da Volato.

DemandaA questão do tipo de processo pode ser entendida como

reflexo da existência de demanda por peças estruturais, que podem acabar exigindo maior resistência, em especial mecânica. Mas isso não é consensual. “No meu entender, quaisquer peças estruturais podem ser feitas por moldagem aberta. Já a decisão por moldagem fechada diz mais respei-to a uma desejada maior produtividade ou à necessidade por peças de acabamento nas duas faces”, afirmou Garri-do. “Por outro lado, as exigências cada vez mais severas por qualidade e precisão no setor aeronáutico pressupõem que os fornecedores sejam cada vez mais qualificados e estejam aptos a trabalhar com processos de ponta, em termos de tec-nologia. E estes são processos de moldagem fechada”, disse Lelis. “As peças aeronáuticas feitas em processo aberto são normalmente carenagens e acabamentos”, afirmou Vilela, da Volato. “Claro que algumas peças estruturais para aero-naves de pequeno porte também podem ser feitas nesse tipo de processo”, concordou, salientando que de forma geral a única barreira para as peças serem feitas em processo fecha-do é mesmo o custo. “Depois que você começa a trabalhar com prepreg, seu desejo é fabricar todas as peças nesse pro-cesso. Mas o custo ainda é muito alto para a maioria dessas peças”, explicou.

CertificaçõesO desenvolvimento de peças em composites para o mer-

cado aeronáutico acaba se deparando naturalmente, assim como no mercado automotivo, com a necessidade de aten-der exigências relativas a normas de desempenho, emissão de voláteis e resistência à chama e à emissão de fumaça. “Um fator que acaba conduzindo o transformador às ma-térias-primas importadas é o fato de que, grosso modo, as matérias-primas nacionais não atendem às certificações”, afirmou de Bruyn, da Inbra. Existem exceções, é claro. “Nosso consagrado sistema epóxi Araldite LY 5052/ Ara-dur 5052, desenvolvido pela norte-americana Huntsman, foi especialmente formulado para atender as severas exigên-cias da indústria, sendo aprovada pela Luftfahrt-Bundesamt alemã”, afirmou Lelis, da Maxepoxi. “No caso brasileiro, pelo nosso conhecimento, a intenção costuma ser o atendi-mento à NBR 15100”, indicou de Bruyn. E esse panorama evolui muito rapidamente. “Os órgãos reguladores (ANAC

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AERONÁUTICA

no Brasil e FAA nos Estados Unidos) estão mudando as regras atuais para os fabricantes de aeronaves. Essas mu-danças não acabarão antes de 2016, e só depois disso sabe-remos como o mercado irá reagir”, disse Vilela, da Volato.

SoftwaresCom a crescente complexidade dos projetos e a neces-

sidade de atender exigências de desempenho e de normati-zação cada vez mais comuns e abrangentes (vão até as ae-ronaves de pequeno porte), o uso de softwares de projeto e de simulação torna-se cada vez mais comum. “Os materiais composites evoluem muito rápido. Como na indústria ae-ronáutica as peças possuem um alto valor agregado, muitas empresas investem em novas tecnologias. Dentre elas, está o uso de softwares, que deve se tornar cada vez maior, in-clusive no que diz respeito às análises das peças por meio de métodos de ensaios por computador”, afirmou Vilela, da Volato. “Com a automatização e mecanização, torna-se indispensável o uso de softwares que produzam modelos matemáticos das peças que se deseja produzir. Da mesma forma, softwares de simulação agilizam o processo de ava-liação dos projetos, economizando tempo e recursos. Mes-mo com o alto custo desses softwares, essa tendência vem acontecendo”, disse de Bruyn. “Hoje já é bastante popular a utilização de softwares e, junto a eles, de novos processos de produção que pulam etapas e facilitam sobremaneira a fabricação das peças”, disse Garrido, da Aeropepe. “Isso acontece em nível de prototipagem, de produto ou mesmo em linha normal de produção”.

TendênciasAlém do aumento do número de peças em composites e da

migração contínua, a depender do tamanho da aeronave, das peças em composites por moldes abertos para peças por moldes fechados, uma forte tendência que faz o mercado aeronáutico se destacar em relação aos outros é a busca constante por no-vas tecnologias, seja em nível de matérias-primas ou processos. “As maiores inovações ocorrem por meio dos fabricantes das matérias-primas que, via de regra, estão no exterior”, disse de Bruyn, da Inbra. “Embora os reforços e matrizes continuem sen-do os tradicionais, eles melhoram e se transformam a cada ano”, completou. Segundo ele, essas inovações também estão no foco de iniciativas do governo para fomento de projetos de inovação. “Este ano, o governo federal lançou o Inova Aero Defesa, com participação principalmente do Finep, para apoiar iniciativas desse tipo”, informou. “O mercado é flutuante. Apesar disso, as novas matérias-primas chegam e vão primeiro aos grandes fabrican-tes, disseminando-se depois no mercado. Não saberia dizer se outras empresas, além da Embraer, investem no desenvolvimento de novas tecnologias de processo, mas todos estão atentos às novidades, isso é certo”, disse Vilela. “A todo momento surgem novidades, pois a incessante busca de aprimoramentos na performance dos composites pressiona toda a cadeia de fabricantes a se movimentar no desen-volvimento de novos materiais, aditivos e acessórios”, disse Lelis, da Maxepoxi. Mas há quem discorde, embora não frontalmente. “Não tenho percebido muito avanço nesta última década em nível de produtos no mundo. Mas considero que o mercado brasileiro é bem atrasado, pois nossas indústrias primárias de produtos só focam os grandes consumidores”, lamentou Garrido.

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34REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

EPÓXI

Atemperatura de transição vítrea (Tg) sempre foi um critério importante na hora de escolher a melhor resina termofixa, de base poliéster, epó-

xi ou éster-vinílica, para determinadas aplicações. Ocorre que, consistindo no patamar de temperatura em que a resina muda de estado físico, a Tg tem aumentado com o passar dos anos, e hoje existem resinas com Tgs muito mais altas que o normal, fornecidas por diversos fabricantes. Isso vale também e especialmente para resinas epóxi.

Diferenciação“As resinas epóxi com alto Tg se distinguem das outras

pelas modificações ou combinações químicas que elas con-seguem aceitar. Algumas dessas modificações derivam para resinas com alto Tg”, afirmou Luiz Carbone, gerente técnico e de vendas da Maxepoxi (São Paulo, SP). “A combinação de resina epóxi com novolacas ou cresóis pode gerar sistemas de cura a quente com ótima resistências térmica e química. As combinações com diversos tipos de endurecedores também ajudam na obtenção de alta resistência térmica”, explicou. “Quando falamos de alto Tg para resinas epóxi, devemos sempre considerar o sistema epóxi, ou seja, a resina epóxi e o agente de cura”, disse Ronny Konrad, gerente de vendas e de marketing da Huntsman Advanced Materials (São Paulo, SP). “Atualmente existem diversos tipos de resinas epóxi que possuem como característica inerente um alto Tg, e diversos agentes de cura contribuem com esse alto Tg”, completou. “O que proporciona o alto Tg é uma resina epóxi especial-mente desenhada ou formulada, juntamente com um en-durecedor também desenhado ou formulado para alto Tg”, afirmou Cristina Alziati, técnica-pesquisadora da Dow Brasil (São Paulo, SP), fabricante de resinas epóxi básicas para vá-rios mercados. “Não é qualquer resina epóxi que pode ser usada para resultar em alto Tg”.

Alto Tg: exigências elevadas para usos

especializadosNichos de mercado que trabalham com

peças em que a resistência térmica precise ser superior (acima de 150º C) e que não proporcionem muita dilatação térmica utilizam resinas epóxi de alto Tg (temperatura de transição vítrea) a partir

de sistemas geralmente importados. Conheça esse mercado

EPÓXI

Indústria aeroespacial: aplicações variadas

Componente de pequenas dimensões: alta exigência de resistência

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CombinaçõesOs ingredientes das formulações de resinas epóxi de alto

Tg são variados. “Geralmente utilizamos blendas de resinas epóxi de bisfenol A mais novolacas, mas também usamos resinas epóxi de bisfenol F”, disse Carbone, da Maxepoxi. “Pode-se utilizar uma resina epóxi de bisfenol A que, combi-nada com o agente de cura adequado e seguindo o ciclo de cura recomendado, pode permitir obter Tg superior a 150º C”, afirmou Konrad, da Huntsman. “Trabalhando com re-sina epóxi multifuncional, pode-se atingir Tgs superiores a 190º C”, contou. “A funcionalidade do sistema epóxi é uma característica importante na obtenção de alto Tg, pois define a intensidade de crosslink entre a resina epóxi e o agente de cura”, completou Konrad. “A escolha do tipo certo de resi-na e do endurecedor adequado é o que vai proporcionar re-sistência química e térmica”, salientou Carbone. “Mas esta resistência térmica (o alto Tg) é limitada a por volta de 200º C”, adiantou. “Acima dessa temperatura, é necessário mudar o sistema epóxi e começar a usar resina epóxi multifuncional combinada com endurecedores especiais”, elencou Carbone. “Resinas epóxi podem ser usadas em temperaturas de até 200º C”, concordou Alziati, da Dow. “As resinas epóxi su-portam, em ambientes agressivos, bem mais que as resinas poliéster de maneira geral e, em casos específicos, mais que as resinas éster-vinílicas, inclusive”, acrescentou. “Um tipo de formulação orientada para maior resistência térmica envolve a combinação de resina epóxi, novolaca e anidridos, em que é feita a cura por calor em estufa”, exemplificou Carbone.

AplicaçõesAs peças e aplicações em composites feitas com resinas

epóxi de alto Tg são normalmente indicadas para mercados industriais (petróleo e gás, por exemplo) e para o mercado eletroeletrônico de consumo. “Turbinas e a indústria aero-

Satélites: risco zero nas aplicações

Componente miniaturizado: aplicação de baixa quantidade

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EPÓXI

espacial também possuem peças com esse tipo de resina”, disse Carbone. “As principais utilizações dos sistemas epóxi de alto Tg são na fabricação de prepregs para aeronaves, satélites e ferramentas”, afirmou Konrad, da Huntsman, citando também placas de circuito integrado, tubos e ou-tras peças. “A maior aplicação de resinas de alto Tg é no setor elétrico”, ponderou Alziati. “Mas esse mercado é, em linhas gerais, muito incipiente, assim como o de tubulações em composites para petróleo e gás no caso de resistências a temperaturas inferiores a 200º C”, acrescentou. “Em termos de resistência à temperatura, usa-se sistemas com alto Tg quando a peça for trabalhar num regime contínuo de alta temperatura e quando o composite não possa se deformar se sujeito a temperaturas elevadas”, explicou Carbone.

DisponibilidadePor serem especialidades e pela incipiência dos mercados

em que peças com resina epóxi com alto Tg são utilizadas, não compensa fabricar esse tipo de matéria-prima localmente, e por-tanto todas as formulações são importadas. “Devido ao fato de ser um mercado muito incipiente, os sistemas epóxi para essas aplicações atualmente são importados”, afirmou Alziati, segun-do a qual a fabricação local dessa resina poderá ocorrer no caso de essas aplicações estiverem mais estabelecidas. Mas não to-dos concordam com isso. “Alguns sistemas epóxi com alto Tg, como nosso Hardner XB 3473, que atinge 200º C, já são comer-cializados no Brasil com resinas epóxi produzidas localmente”, afirmou Carbone. “Esses produtos de alta performance muitas vezes requerem equipamentos de produção que são encontrados

em outros países. Nesses casos, combina-se uma resina epóxi local com um endurecedor importado”, acrescentou.

Temperaturas e baixo CTE

As resinas de alto Tg con-correm, em nichos bem espe-cíficos, com outro tipo especial de resina, no caso, as resinas com baixo índice de expansão térmica. Mas essas propriedades podem ser combinadas no mes-mo sistema. “As propriedades de alto Tg e baixo CTE podem ser combinadas no mesmo sistema epóxi escolhido para determina-da aplicação”, afirmou Konrad, da Huntsman. “Atualmente, são utilizados sistemas epóxi para placas de circuito integrado com características de Tg superior a 120º C, baixo CTE e alta resistên-cia mecânica. A versatilidade dos sistemas epóxi permite que atin-jamos os requerimentos para as respectivas aplicações”, concluiu o executivo. Já para temperaturas superiores a 200º C, as apostas do mercado são outras. “Acima dessa temperatura é necessário mudar o sistema epóxi, começando a utilizar resina epóxi multi-funcional combinada com endurecedores especiais, e a partir de 250º C utilizar o sistema bismaleimida”, afirmou Carbone, indi-cando que esses sistemas são produzidos nos Estados Unidos e Europa. “Os sistemas bismaleimida vão até Tgs de 300º C”.

Tubos de paredes finas: resina deve res-ponder a altas demandas de resistência

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Inscrições Abertas

Prazo para entrega das inscrições: dia 17 de outubro de 2014

A entrega dos troféus será no dia 12 de novembro, durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014

Categoria 1 - Ficha Técnica Produtos Acabados

Categoria 2 - Ficha Técnica Fornecedor do Ano

Categoria 3 - Ficha Técnica Personalidade do Ano / Conjunto da obra

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38REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

PROCESSOS

No mercado de composites, existem alguns processos que permitem fabricar peças virtualmente sem concorrente, seja em propriedades mecânicas, seja em produtividade ou mesmo custo. Um desses processos é a chamada pultrusão. Conheça mais sobre ele

PrimórdiosDerivada do verbo pull do inglês (puxar), a pultrusão foi

inventada por Brandt Goldsworthy (1915-2003), em Iowa, Estados Unidos. “Californiano formado em 1935 em Enge-nharia Mecânica pela Universidade da Califórnia, em Berke-ley, Goldsworthy trilhou uma carreira de quase 70 anos, tra-balhando em todas as fases da indústria”, disse Jair Mendes, executivo de negócios da Fibromix (São José dos Campos, SP). “O americano projetou a máquina e o processo de pul-trusão em 1966”, explicou. José Ruas, CEO da Ecofiber (Du-que de Caxias, RJ), tem outra data. “Goldsworthy começou sua carreira trabalhando na Douglas Aircraft como engenhei-ro de plásticos. Foi entre 1942 e 1944 que ele se tornou o pio-neiro no uso de resina fenólica com fibras de vidro para essa indústria”, afirmou. Há quem diga, como Walquíria Mota, do marketing da Stratus (São José dos Campos, SP), que a primeira patente de pultrusão foi de 1951.

Pultrudados: perfis para usos especiais

Necessidades específicasO processo de pultrusão caracteriza-se por conseguir pro-

duzir perfis de seção constante com elevada porcentagem de fibra no produto final (por volta de 80%) e resina adequada a cada determinada aplicação. Isso torna as peças pultrudadas muito atrativas para aplicações em que se requer elevada re-sistência mecânica, especialmente longitudinal. “A pultrusão é mais um processo para atender necessidades específicas”, disse Walquíria, da Stratus, segundo a qual o processo não possui concorrente entre plásticos termofixos ou termoplás-ticos. “A pultrusão permite também cumprir capacidades produtivas diferenciadas”, disse a executiva da Stratus. “Em última instância, a pultrusão é indicada quando se requer elevado desempenho mecânico associado a alta produtivi-dade”, afirmou. “A pultrusão é um processo específico para produtos estruturais e não concorre com nenhum outro pro-cesso para composites. Na verdade, seu concorrente direto

Pultrusão: história, matérias- primas e cuidados de processo

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40REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

PROCESSOS

é o metal (aço, alumínio, etc.)”, explicou Ruas, da Ecofiber. “Os produtos feitos por pultrusão são únicos. Nenhum outro processo atende os condicionantes técnicos e de engenharia que levam até ele”, disse.

Resistências

Que referências podemos ter quanto às resistências mecânicas proporcionadas por peças pultrudadas? “A re-sistência mecânica de tração longitudinal e flexão das pe-ças pultrudadas é superior às do aço, alumínio, madeira e termoplásticos”, disse Mendes, da Fibromix. “Além disso, a resistência à corrosão industrial e a leveza são outras pro-priedades que diferenciam os perfis pultrudados”, afirmou Mendes, segundo o qual um perfil pultrudado é 80% mais leve que um de aço e 30% mais leve que um de alumínio. Os perfis pultrudados não conduzem eletricidade, como acon-tece com os materiais composites, e são eletromagnetica-mente transparentes.

AplicaçõesSão virtualmente infindáveis as aplicações possíveis

para peças pultrudadas, mas os mercados tradicionais são os que envolvem pisos, grades de piso, guarda-corpos, es-cadas marinheiro, escadas inclinadas, degraus, plataformas e estruturas. “Os principais segmentos que utilizam perfis pultrudados costumam ser os de petróleo e gás, papel e celu-lose, mineração e siderurgia e de água e saneamento”, afir-mou Ruas, da Ecofiber. Mas outros mercados também têm vez. “Os mercados de alta tensão, telecomunicações, ferti-lizantes, automotivo, naval, de hobbies, esportes e agrícola são também importantes consumidores de produtos pultru-dados”, disse Mendes, da Fibromix. “Alguns produtos não são comuns são: sustentações de plansifter, perfis para co-lheitadeiras de café, cercas eletrificadas, tutores de plantas e mourões de cercas”, citou. “A maioria das aplicações é tradicional, mas sempre surgem aplicações especiais para os

perfis pultrudados”, disse Walquiria, da Stratus. “Os perfis pultrudados substituem com facilidade peças antes feitas em bambu, por exemplo no segmento de hobby, lazer e es-porte, consumindo, nesse caso específico, por volta de 50 ton/mês só no Brasil”, afirmou Mendes.

Fabricação

Em linhas gerais, o processo de fabricação de perfis pul-trudados envolve o puxamento de fios de fibra de vidro ou de outro tipo e sua impregnação numa banheira preenchida com resina termofixa e sua moldagem e cura posteriores num molde de seção fixa. “A fabricação dos perfis pode ser manual ou automatizada, com impregnação e formula-ção simultâneas”, disse Mendes. Os reforços podem ser de outro tipo, também. “Desde sua invenção, a pultrusão usa fios e mantas de fibras, mas em algumas aplicações o uso de tecidos, substituindo as mantas, melhora a resistência do perfil”, disse Ruas, da Ecofiber. Mas a parcela mais com-plexa da fabricação cabe mesmo à resina. “Dependendo da aplicação do perfil a ser produzido deve-se definir um tipo de resina compatível com o catalisador, o desmoldante e outros produtos químicos”, afirmou Mendes. “Mas o mais importante mesmo é a definição do uso para o perfil (apli-cação e local)”, continuou, exemplificando que para isola-dores de alta tensão a resina deve ser epoxílica, enquanto para resistência ao fogo a resina indicada é a fenólica. “A agressividade do ambiente é o que determina a escolha da resina”, afirmou Ruas, para quem as principais opções são sempre as resinas isoftálica, éster-vinílica, epóxi, fenólica e acrílica. “Para a Petrobras usa-se resina acrílica ou fenólica; já para papel e celulose a opção principal é a resina éster--vinílica”, disse, acrescentando que as resinas isoftálicas costumam ser altamente resistentes aos raios ultravioleta, as éster-vinílicas, a ambientes quimicamente agressivos, e as acrílicas, de baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. “A escolha da resina deve estar conforme a aplicação que se dará à peça, se por exemplo vai ser utilizada em alta tensão, em ambientes de calor ou em contato com produtos químicos”, afirmou Mendes.

ProcessamentoA fabricação de perfis pultrudados acarreta a neces-

sidade de assumir diversos cuidados de processamento.

Fase de impregnação da resina: etapa crítica

Seção constante: os perfis pultrudados têm diversos usos

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PROCESSOS

“Um dos fatores mais importantes a levar em conta é a viscosidade da resina”, disse Walquíria, da Stratus. “A viscosidade típica da resina, para uma perfeita molhabi-lidade, deve ser de 400 cP (Centipoise)”, afirmou. “Cla-ro que, antes de mais nada, as resinas adequadas devem compatibilizar qualidade com produtividade”, explicou a executiva. Outro aspecto relevante diz respeito ao tempo do processo. “A temperatura de aquecimento do molde e a velocidade do puxador bem calculada são importan-tíssimas para que o tempo de impregnação e a cura se completem”, disse Mendes, da Fibromix. Outro aspecto importante é a cura, que se dá pelo aquecimento da ferra-

menta. “Por meio de resistências elétricas o perfil termi-na curado”, disse Walquíria. “Os moldes são aquecidos para que a cura aconteça forçosamente no seu interior”. “O aquecimento do molde de aço bipartido se dá por re-sistências sob o molde, com a temperatura sendo definida por um painel elétrico de comando”, afirmou Mendes.

Injeção e novidadesA fabricação de perfis também pode ser feita por

meio de um sistema de pultrusão com injeção de resina. Mas esse processo ainda é inédito no país. “Nós esta-mos para implantar uma máquina de tipo ECO, que será a primeira do tipo no país, sendo o processo bastante complexo”, afirmou Ruas, da Ecofiber. “A pultrusão de peças parcialmente termoplásticas se dá por injetoras que trabalham conjuntamente com a máquina de pul-trusão”, afirmou Walquíria, salientando que as resinas termoplásticas a serem usadas devem ter alta resistência à corrosão e elevado HDT. “A injetora é especialmen-te projetada para trabalhar com as fibras em conexão com o equipamento para pultrusão”, explicou, indican-do que outra novidade para o mercado é a técnica de pultrusão pull winding. “Como produto final, uma novi-dade, em construção civil, é o uso de telas de perfis pul-trudados em formas de cimento polimérico no processo construtivo”, afirmou Mendes. “Essas telas substituem as metálicas com a vantagem da maior resistência à cor-rosão interna”, explicou.

Grades de piso: uso preferencial na indústria

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42REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

INTERNACIONAL

Empresa alemã desenvolve aquecimento por infravermelhos

de alta velocidadeA Frimo (Lotte) desenvolveu uma tecnologia de aqueci-

mento por raios infravermelhos para produção de peças em série para uma grande quantidade de aplicações. O aqueci-mento sem contato por infravermelho de plásticos possui di-versas vantagens em comparação com os processos comuns e está disponível tanto para pequenos quanto grandes compo-nentes, tais como painéis de instrumentos de caminhões. O processo agora compete com o aquecimento por gás e com processos já tradicionais, como o aquecimento por chapa quente e por vibração. O aquecimento por infravermelho de alta velocidade funciona especificamente para componentes de pequeno e médio portes, e faz uso de um sistema especial de direção da velocidade do processo, sendo estas altas velo-cidades necessárias para um aquecimento com eficiente apro-veitamento da energia para plásticos de alta performance.

Saudita Amiantit investe em empresa de composites

norueguesaO importante grupo saudita de fabricação de tubos e

aplicações em composites Amiantit (Dammam, Arábia Saudita) está investindo 10 milhões de dólares num centro de pesquisa na Noruega, o Flowtite Technology AS, dedica-do a desenvolver tubos em composites. A intenção da em-presa é, por meio de um foco ainda mais concentrado em pesquisa e desenvolvimento de produtos, adquirir mais ex-periência e desenvolver dessa forma o centro de tecnologia naquele país, que possui uma combinação única de comuni-dade de desenvolvimento e pesquisa, com representação de 10 nacionalidades, e cooperação estreita com universidades e instituições diversas de pesquisa.

FabricOptimizer, da Plataine, escolhido pela Hitco para

melhorar processos de corteA solução FabricOptimizer, que consiste num otimiza-

dor de produção total, da Plataine (Waltham, MA, Estados

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Unidos), foi escolhida pela Hitco, uma subsidiária do grupo SGL, para melhorar os processos de fabricação de peças em composite no site de Gardena, Califórnia, da empresa. O FabricOptimizer otimiza, dinamicamente, e acompanha os processos de fabricação de estruturas em composites desde os freezers até o momento da autoclavagem.

2 milhões de euros para programa de demonstração de aeronaves verdes suecas

O projeto GKN Aerospace G5 Demo, parte do progra-ma de demonstração aeroespacial verde sueco, irá receber 2 milhões de euros da agência governamental sueca para sistemas inovadores. O fundo será acrescido de investimen-to equivalente da GKN Aerospace e proporcionará supor-te por 2 anos, visando ampliar o escopo do G5Demo. O G5Demo visa reduzir as emissões de CO

2 originadas de

aeronaves em 50% até 2020. As tecnologias de composites alvos de investimento serão representadas pela firma Com-praser (Linköping). As principais partes a serem desenvolvi-das pelas empresas do projeto são: uma estrutura de turbina 15% mais leve com temperaturas de fulgor de até 200oC; uma hélice híbrida composites/metal, 30% mais leve, den-tre outras peças e aplicações.

Aquaterro e RPC, juntas para fabricar placas

balísticas em composites

A RPC Technologies (Kooragang, Austrália) e a Aquaterro (Melbourne, Austrália) firmaram um acordo para trabalharem em conjunto na fabricação local de pla-cas balísticas de alta performance para coletes pessoais. Com essa parceria, as empresas visam atender as oportu-nidades para o mercado de proteção pessoal na Austrália e região da Ásia-Pacífico.

Kyobuto Boeki Kaisha agora representa a TenCate no Japão

A japonesa Kyobuto Boeki Kaisha firmou um contato de representação, para suporte e distribuição, de mate-riais termofixos e termoplásticos da (origem) TenCate. A Kyobuto tem ampla experiência no mercado de com-posites avançados, incluindo os mercados aeroespacial, automotivo e industrial.

Placas balísticas: composites avançados

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Tubulações em composites: durabilidade

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INTERNACIONAL

WMG adota tecnologias Surface Generation para

desenvolver componentes automotivos leves

A inglesa WMG (Warwick Manufacturing Group), da Universidade de Warwick, decidiu adotar as tecnologias Surface Generation de processamento de composites avan-çados para desenvolver novas técnicas de fabricação para corpos de veículos automotivos em fibra de carbono, cujo maior destaque é a leveza. De acordo com a Surface, a WMG está usando o processo PtFS (Produção para Especi-ficações Funcionais) como parte de uma projeto colabora-tivo mais amplo para produzir painéis de corpo de automó-veis de forma rápida e econômica.

Fokker, TenCate e outros parceiros, em novo estágio

de parceria com AirbusA Airbus, Fokker e TenCate assinaram um novo contrato

para o próximo estágio do programa TAPAS (Estrutura Pri-mária de Avião em Termoplásticos), para desenvolvimento de aplicações em composites termoplásticos para fuselagens, asas e caudas de aeronaves. O trabalho contínuo das empre-sas começou em 2010 e está previsto para terminar no final de 2017. Da Holanda, os parceiros são a Airborne Composites,

ANÚNCIO

CODET, DTC, KE-Works, KVE e Technobis Fiber Techno-logies. Em conhecimento, o National Aerospace Laboratory (NLR), a Universidade Delft de Tecnologia e a Universidade de Twente são outros parceiros do grupo. O orçamento para o TAPAS é de 24,3 milhões de euros.

Bombardier escolhe a sistema de ensaios da Moog Aerospace

para teste estrutural de asa em carbono avançado

A norte-americana Moog Aerospace (East Aurora) foi es-colhida pela Bombardier (Belfast, Reino Unido) para forne-cer um sistema de teste aeroespacial para um teste estrutural em larga escala para as asas de fibra de carbono avançado da Série C. A Bombardier é responsável pelo projeto, fabricação e montagem das asas Série C, e fabricou um exemplar para facilitar os ensaios de fadiga. O exemplar é similar aos tradi-cionais, sem alguns acessórios e controles de superfície.

A350 XWB passa por ensaios de carga da asa

A Airbus anunciou que teve sucesso nos últimos en-saios de carga para a asa do A350 XWB. Segundo a em-presa, foram aplicadas cargas até 1,5 vezes mais altas que as que a aeronave irá encontrar em toda sua vida útil. Na

Empresa do Grupo Formitex.

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Presença de referência em componentes químicos.Para ter sempre qualidade na distribuição de produtos, a Bandeirante Brazmo

transforma responsabilidades em resultados. Um trabalho de excelência feito com tecnologia e uma equipe altamente capacitada.

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INTERNACIONAL

maior carga, a deflexão da asa do A350 XWB ultrapassa os cinco metros. O sucesso dos ensaios de carga anun-ciados pela empresa é importante para a certificação da aeronave e constitui mais um passo na via de entrada do A350 XWB em serviço no 4o trimestre de 2014.

Professor da Universidade de Exeter ganha 730 mil euros por solução sustentável em carbonoStephen Eichhorn, professor de Ciência de Materiais do

departamento de Engenharia da Universidade de Exeter, foi agraciado com um prêmio de 730 mil euros pelo FP7 (Séti-

mo Programa de Enquadramento para Pesquisa), da União Europeia. Segundo a universidade, o prêmio responde por parte do investimento de 10 milhões de euros originado da União Europeia para sua pesquisa, e será dividido em 12 parceiros, incluindo a Lamborghini, a Brembo e a Valeol. O estudo do professor Eichhorn vai na direção do fornecimen-to de alto volume de fibras de carbono com preços viáveis, de forma a tornar o material um produto adequado para grande variedade de usuários finais. A saída, segundo o pro-fessor, foi estudar a fabricação desse tipo de fibra a partir de precursores de baixo custo de polietileno.

Royal Composites asseguram contrato para projeto Relentless

do helicóptero Bell 525A empresa de origem norte-americana Royal En-

gineered Composites garantiu o contrato para fabricar aproximadamente 50 peças em composites por cada um dos Bell 525 do projeto Reletless. Segundo a empresa, as peças em composites servirão para proporcionar con-figuração de eficiência de peso e combustível para vôos em alta velocidade com o aparelho. O Reletless é um helicóptero Super Medium que deve ser usado no setor de Óleo e Gás, corporativo, médico de emergência, de combate e de transporte parapublico. A fabricação do aparelho ocorrerá no Texas, nas instalações da Bell.

A350 XWB: ensaios de resistência

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46REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

INTERNACIONAL

Saertex adquire a Hexagon DevoldA Hexagon Devold, uma subsidiária da Hexagon

Composites, foi vendida à alemã Saertex. O encerramen-to da transação ocorreu no início de 2014, com investi-mento de 18,8 milhões de dólares. A Devold fabrica teci-dos NCF (Non Crimp Fabric).

Safran abre novo Centro de Tecnologia e Pesquisa

A francesa Safran abrirá um novo centro de tecnologia e pesquisa em Paris-Saclay, ao sul de Paris. O novo centro, que contará por volta de 1,5 mil empregados, incluindo 300 cientis-tas e tecnólogos, assim como engenheiros e técnicos, será pro-jetado também para receber equipes estrangeiras que venham a trabalhar em projetos que complementem as áreas de pesquisa industrial da Safran.

Momentive adquire fábrica de proppants

A norte-americana Momentive anunciou a aquisição da fábrica de proppants revestidos de resina da CRS Proppants (Shreveport, Louisiana), uma das maiores fabricantes dessa matéria-prima no mundo. A fábrica tem capacidade de aproxi-madamente 203 mil ton.

Projeto europeu busca desenvolver material 100% compostável para

sistemas de microirrigaçãoBatizado de DRIUS, um programa desenvolvido por

4 empresas e 1 coordenador, busca desenvolver sistemas de microirrigação a partir de materiais 100% compostáveis. As empresas envolvidas são a Extruline Systems (Espanha), Met-zerplas (Israel), Amiplas (organização de pesquisa), o Institu-to Tecnológico de Plásticos (Espanha) e a OWS N.V. (Bélgica, coordenadora). De acordo com a Aimplas, as principais apli-cações do sistema será no cultivo de plantas de pequeno porte como morangos e tomates em perídos curtos de cultivo.

TenCate assina acordo para representação na China

A holandesa TenCate assinou um acordo de representa-ção com a Leadgo Advanced Materials, em Shanghai, para a China. O principal objetivo da representação é dar suporte ao mercado de composites avançados chinês, em especial à crescente indústria aeronáutica chinesa. O acordo inclui desenvolvimento de mercado, vendas e distribuição, supor-te técnico de produtos e serviços. Os produtos presentes na representação incluem os composites termoplásticos, em plena fase de crescimento, em especial para aeronaves de última geração. A Leadgo é certificada pela AS9100.

Airtech introduz borracha de ferramentaria Airpad HTX

sem siliconeA norte-americana Airtech (Huntington Beach, CA)

lançou recentemente a borracha não-siliconada não-curada Airpad HTX para uso em mandris flexíveis, dentre outras aplicações. De acordo com a empresa, o material apresenta os benefícios de adesivação agressiva ao filme de desmolda-gem, resultado numa etapa mais extensa de ferramentaria. O produto também adesiva agressivamente consigo mesmo, servindo facilmente para reparos. O material tem vida útil mais longa em aplicações de alta temperatura.

Painéis da estrutura do Suzuki S1600 em composites da Karbonius

Dois veículos Suzuki S1600 para rally que utilizam estru-tura de composites de grande leveza alcançaram as primeiras posições no Campeonato Espanhol de Rally 2013. Os carros, da equipe Suziki-Repsol, foram preparados pela Karbonius Composites (Lestado, Espanha) de forma a responderem às regras da FIA para redução de peso e melhoria da resistên-cia ao impacto, em especial para os pára-choques dianteiros. Segundo a Karbonius, o uso de composites reduziu em 55% o peso dos componentes fabricados com ele pelo processo de vacuum bagging. As máterias-primas usadas foram a resina acrílica Crestapol 1250LV, de alta performance, reforçada com fibra de aramida (duas camadas de 200 g/m2) e tecidos de fibra de vidro Silionne (uma camada de 245 g/m2).

Microirrigação: de-senvolvimento 100% compostável

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Automóvel para rally: estrutura em composites

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48REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

PROCESSOS

Utilizados principalmente na manufatura de peças de geometria complexa, de grandes e pequenas dimen-sões, para os mercados aeronáutico e aeroespacial,

os processos de AFP (Automated Fiber Placement) e ATL (Automated Tape Laying) são, sem sombra de dúvida, o ca-minho por meio do qual as peças de composites de alto de-sempenho saem em definitivo da fase artesanal para trilhar uma via sem volta atrás de complexidade, desempenho e es-cala difíceis de igualar.

BrasilO Brasil começou a percorrer o caminho dos processos

de AFP e ATL em 2012, com a aquisição, pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em sua base em São José dos Campos, SP, de uma máquina Fives Cincinnati Contour Tape Layer e de outra de nome VIPER 1200 Fiber Place-ment System. “Sabemos que o IPT vem realizando desen-

Fiber placement e Automated tape laying: um futuro para os

composites que já é realFiber placement e ATL, dois processos avançados para fabricação de peças de geometria

complexa em composites, abrem espaço nos mercados aeronáutico e aeroespacial e

começam a ser utilizados no país

volvimentos para a Embraer (São José dos Campos, SP), as-sim como para outras empresas”, afirmou Jeffrey Ahrstrom, vice-presidente executivo da Fives Group (Saint-Céré, Fran-ça), fabricante da primeira máquina. “Mas o mercado para equipamentos automatizados de processamento de compo-sites é pequeno atualmente no Brasil”, completou. “Apesar disso, é evidente que o crescimento industrial acelerado e o aumento da competitividade dos países emergentes na fabri-cação de peças para indústrias finais vem fazendo com que o processo de AFP de fabricação de composites aumente sua participação no mercado”, disse Zlatko Sokoloski, ge-rente geral da Mikrosam (Prilep, Macedônia).

Em que consistemPosta a realidade que começa a acontecer em território

nacional, cumpre entender em que consistem os processos de AFP e ATL. “O AFP pode ser basicamente definido como

ATL: processo de alta qualidade e rendimento

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PROCESSOS

SoftwareNão haveria como garantir o controle de processo da fa-

bricação de composites por AFP sem a utilização de softwares específicos para cada situação. “A fase de design e prepara-ção é um dos passos mais importantes no processo como um todo”, afirmou Sokoloski. “Nessa fase, por meio do uso de pacotes avançados de software, a ideia do produto é transfor-mada no modelo desejado via diferentes estratégias de projeto de posicionamento das camadas de prepregs na superfície do modelo”, acrescentou, salientando que por meio de uma aná-lise de FEA (Elementos Finitos) é possível ao transformador estimar com muito boa precisão as resistências alcançadas por tal ou qual projeto. “Sistemas de programação offline como o nosso (Fives Cincinnati ACES) utilizam um arquivo em CAD da peça fornecido pelo cliente para estimar as capacidades do processo, os seus limites e os requisitos dos materiais e calcu-lar as taxas de produção”, disse Ahrstrom.

Fiber placement: peças de pequeno e grande porte

ParâmetrosOs parâmetros de fabricação de peças em AFP variam

muito a depender do tipo de peça, propriedades das maté-rias-primas, tempo de processo e características desejadas de configuração da peça e de resistência. “A pressão no cabeçote da máquina de AFP e o controle de temperatura do prepreg têm diretamente a ver com fatores como as propriedades do prepreg, a força de compatação requerida, as propriedades

ProjetosOs processos de peças a serem fabricadas por AFP ge-

ralmente começa com a criação de projetos em CAD que são cuidadosamente ajustados às necessidades estipuladas para as peças finais. Esses projetos passam então a ser de-talhados em termos das camadas necessárias de tapes em composites, da orientação desses tapes no projeto, etc. Os projetos, já prontos, podem então ser – e normalmente são – submetidos a programas analíticos de software e de simu-lação para prever seu comportamento nas situações espe-radas. “Os parâmetros podem ser definidos como gerais ou específicos durante o desenvolvimento das camadas ou mais tarde editados e ajustados com base nos resultados das análises por softwares e das simulações”, afirmou Sokoloski. Essas aná-lises podem incluir elementos finitos (FEA). Em todo o proces-so, deve ser levado em conta que as máquinas de AFP devem ter todos os recursos necessários para realmente fabricar a peça com as geometrias especificadas, o que nem sempre acontece. “A fase de implementar a tecnologia só é possível com o uso de pacotes de software avançados em que a equipe de projeto con-

um processo automatizado de fabricar materiais composites por meio de deposição controlada por programas de múltiplas fibras sob a forma de tapes de prepreg relativamente estreitos em superfícies complexas”, afirmou Sokoloski, da Mikrosam. “O AFP consiste num processo de deposição rápida e precisa de prepregs unidirecionais em formas complexas”, disse Ahrs-trom, da Fives Group. “Esse processo envolve o controle indi-vidual do prepreg em termos de tensão, compactação, tempe-ratura e taxa de deposição”, explicou ele. Segundo Sokoloski, os principais componentes que fazem uma máquina de AFP são o cabeçote, o tear composto por uma bobina para apli-cação do prepreg, o sistema de deposição do prepreg e uma estrutura de eixos múltiplos eletromecânicos para movimen-tação do cabeçote da máquina nas superfícies desejadas, ge-ralmente complexas. Em linhas gerais, porém, além dos equi-pamentos em si, o que diferencia o AFP dos outros processos de fabricação de peças em composites é o controle preciso dos parâmetros de processo em cada ponto da laminação. “A téc-nica de AFP é baseada numa combinação de movimento e controle de processo”, resumiu Sokoloski.

Viper: processo de fiber placement

e resistências da superfície, a curvatura da ferramenta, a ve-locidade de processo, etc.”, disse Sokoloski. “A tensão apli-cada aos tapes pode variar consideravelmente, assim como a força de compactação, a temperatura do material e a taxa de alimentação de material”, afirmou Ahrstrom. Outros pa-râmetros que devem ser levados em conta dizem respeito aos recursos dos equipamentos, principalmente em termos de nú-mero de eixos, programações para os eixos e eixos servidores. Normalmente, para fabricar peças aeronáuticas em AFP, as máquinas devem possuir no mínimo 6 eixos de movimento. Um sétimo eixo pode ser adicionado com o uso de uma ferra-menta rotativa. “O número de eixos e a configuração do equi-pamento estão diretamente conectadas à gama de diferenças entre as partes a serem fabricadas, cada uma com uma grande variedade de geometrias”, afirmou Sokoloski, da Mikrosam. “Alguns equipamentos podem, por exemplo, apresentar di-versas vantagens para fabricar peças com determinadas geo-metrias mas perderem em termos de peças diferenciadas, em formatos e tamanhos”, acrescentou. “Normalmente as má-quinas usam de 6 a 8 eixos, mas há também equipamentos com maior número deles, trabalhando em paralelo ou num modo de operação redundante”.

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PROCESSOS

Automatização: repetibilidade e desempenho

TendênciasEm busca de maior economia, sustentabilidade e de-

sempenho, os fabricantes de aviões de todos os tamanhos tendem, de forma contínua e irreversível, a usar cada vez mais composites em suas aeronaves. Isso afeta todo o pro-cesso de fabricação de peças. “Por mais de 30 anos, tem ha-vido uma transformação profunda no design e na manufatu-ra de aeronaves”, afirmou Ahrstrom, da Fives Group. “Não importa se são aeronaves comerciais, de defesa ou rotativas,

todos os segmentos de mercado vêm sofrendo o impacto do uso cada vez mais intensivo dos composites”, disse. Essa tendência impacta de forma direta o desenvolvimento do mercado aeronáutico de composites em busca de peças de melhor rendimento e menor peso fabricadas por meio de processos avançados e/ou automatizados. Isso inclui os processos de AFP e ATL. “O desenvolvimento do ATL e de equipamentos associados é conectado primeiramente a aplicações high-end nos setores aeroespacial e aeronáutico. Hoje os equipamentos para o processo e o próprio processo são maduros”, disse Sokoloski, que disse ter visto um bom aumento no número de fabricantes de equipamentos para AFP. “A necessidade de preços reduzidos para os equipa-mentos e de termos de entrega mais interessantes é visível. Refiro-me aos últimos 3 ou 4 anos”, completou. O profis-sional da Fives Group concordou. “Notamos que são exigi-das novas plataformas e configurações (modularidade) para atender requisitos para peças que possam atender nichos fragmentados do mercado, indo desde estruturas de gran-de dimensão até pequenas”, afirmou Ahrstrom, segundo o qual há também um movimento, no mercado aeroespacial, no sentido de novas técnicas de processamento que com-binem o ATL com o AFP. Já Sokoloski vê oportunidades no mercado eólico, especialmente para turbinas de última geração. “O processo e a configuração do equipamento de AFP não são exatamente os mesmos para ambos mercados, mas o princípio básico de deposição de fibras ou prepregs em superfícies complexas tem muito a ver”, explicou.

siga gerar as camadas e todos os parâmetros requeridos para a laminação”, afirmou o profissional da Mikrosam.

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52REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

DISTRIBUIçãO

Normalmente utilizados como especialidades, os plás-ticos de engenharia à disposição do mercado brasilei-ro cumprem uma lógica bem peculiar em termos de

fornecimento e políticas de distribuição. “O volume de distri-buição dos plásticos de engenharia é bem menor do que com o dos commodities, e sempre assumem a forma de materiais específicos para cada tipo de aplicação e de cliente”, afirmou Dante Casarotti, coordenador da divisão de plástico da Primo-técnica (Mauá, SP). “Comparativamente com os commodities, os plásticos de engenharia são mais rentáveis em distribuição e revenda, requerendo volumes bem menores”, disse Alexandre Pastro Alves, do departamento comercial da Krisoll (Mauá,

SP). “Não há muita distinção entre os principais plásticos de en-genharia quando as distribuidoras decidem vendê-los. Ou seja, as empresas vendem tanto poliamidas (PAs) como poliacetais (POMs), por exemplo”, completou.

AbrangênciaOs plásticos de engenharia são consumidos por indús-

trias bem específicas. As mais comuns são a automotiva, moveleira e de construção civil. Já as regiões que se des-tacam em consumo são a Sudeste e Sul, principalmente. “Nossas poliamidas nós distribuímos para a região Sudeste,

Plásticos de engenharia: estoques e trabalho

de especializaçãoOs plásticos de engenharia fazem uso de escalas diferenciadas de distribuição

e transformação, e por isso obedecem a lógicas próprias de mercado. Duas delas:

manutenção de estoques locais e especialização para conquistar e mesmo

manter o mercado

Distribuição: atividade especializada

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DISTRIBUIçãO

Sul e especificamente para o estado de Minas Gerais”, afir-mou Casarotti, da Primotécnica. “A distribuição e consumo de plásticos de engenharia estão concentradas no Sul e Su-deste, embora haja um polo consumidor na Bahia, por con-ta do polo petroquímico de Camaçari e a presença da Ford na região”, disse Alves, da Krisoll. “Em princípio, o estado de São Paulo concentra mais de 50% do consumo de plás-ticos de engenharia, tendo sido o estado em que eles foram introduzidos, há mais de cinco décadas”, afirmou Gilbert Rozenberg, gerente geral da Plasteng (São Paulo, SP). “Ou-tros focos são as regiões de Caxias do Sul, RS, e Manaus, AM, além de Curitiba, PR, e Joinville, SC”, concluiu. Nor-malmente, os transformadores de plásticos de engenharia trabalham com plásticos commodities. “Para as empresas de injeção não compensa financeiramente transformar ape-nas plásticos de engenharia, por causa do volume e da hora máquina parada”, disse Casarotti.

EscalaPor definição, os plásticos de engenharia visam aten-

der necessidades técnicas específicas. Por causa disso, seu consumo ocorre em escala bem menor que os termoplás-ticos considerados commodities. “Para atender o mercado é necessário ter estoques locais. Em geral, os plásticos de engenharia aparecem sob a forma de muitos tipos de mate-

riais e consequentemente envolvem um capital muito alto”, disse Rozenberg. “Os negócios que dependem de importa-ção direta podem não ser compensadores, pois a comissão costuma ser relativamente baixa”. “Nos últimos anos, o nú-mero de distribuidores de plásticos de engenharia aumen-tou bastante e a tendência deve continuar”, disse Alves, da Krisoll. “A oferta de material hoje é abundante. O aumento do consumo, porém, tem levado a um aumento na oferta de materiais industriais (de 2ª linha e reciclados) que com-petem com os plásticos de engenharia virgens às vezes em igualdade de condições em qualidade, com um preço bem mais convidativo”, ressaltou. “Se compararmos com os dis-tribuidores de commodities, não existem tantas empresas

especializadas em plásticos de engenharia”, disse Casarotti. “Mas creio que hoje em dia essa gama de empresas consiga atender o mercado brasileiro”, completou, salientando que o aumento da concorrência desses distribuidores faz com que a guerra de preços seja cada vez mais comum e o lucro, cada vez menor.

PolíticasA introdução dos plásticos de engenharia no mercado

nacional se deu – e ainda se dá – aos poucos. “No começo, em 1957, o primeiro polímero que estava sendo introduzido era a resina acrílica”, contou Rozenberg. “Naquela época, esse polímero era considerado “especial”, não existindo a denominação “plásticos de engenharia””, explicou. Os outros polímeros, dentre os quais o policarbonato (PC), o poliacetal (POM), a poliamida (PA), o polibutiltereftalato (PBT), mais o commoditie PP e o PPO foram introduzidos depois, aos poucos, enquanto o mercado se acostumava com sua adoção em diversos mercados. “Ocorrem casos em que vários anos de desenvolvimento de plásticos de engenharia não recompensam os esforços investidos. Isso assim se dá porque o mercado leva tempo para amadurecer”, explicou Rozenberg. “Um exemplo é o policarbonato, que levou 7 anos para emplacar, sendo que lá fora o mercado já usava bastante o produto”. “Normalmente, os plásticos de enge-nharia são mais rentáveis em distribuição e revenda, exigin-do volumes bem menores. Em compensação, eles exigem ações com mais tecnologia, tanto na venda como no pós--venda”, disse Alves. “Esse acaba sendo um fator de dificul-dade, dado que o conhecimento e a atuação técnica-comercial nesse mercado são essenciais”. Outro fator complicador é que, como os plásticos de engenharia proveem de cadeias químicas diferentes, podem obedecer a condições comerciais bastante diferentes. “As empresas normalmente são especializadas em algum tipo especial de plástico. Nós trabalhamos com poliami-da genérica e específica (de um fornecedor especial)”, afirmou Casarotti, da Primotécnica.

ReaproveitamentoComo os plásticos de engenharia normalmente são ter-

moplásticos, eles costumam poder ser reaproveitados, sen-do reciclados para produzir novas peças. Essa realidade – e o custo diferenciado dos plásticos de engenharia – abriu Estoques: segurança de fornecimento

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Cada mercado tem práticas específicas

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54 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

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DISTRIBUIçãO

um campo para empresas que vendem os plásticos com-postados e reciclados. “Normalmente, os recicladores não são distribuidores de empresas multinacionais, reci-clando mais os produtos descartáveis”, disse Rozenberg. Há discordâncias a esse respeito. “A maioria dos distri-buidores possui produção própria e também utiliza-se de materiais reciclados em seu portfólio”, afirmou Alves, da Krisoll, acrescentando que todos os termoplásticos de engenharia podem ser reaproveitados em processos comuns, como extrusão. “Os plásticos mais comumente reaproveitados são as poliamidas (PA) 6 e 66”, disse. “A maioria dos plásticos de engenharia é reaproveitável, excetuando em peças sobreinjetadas em 2 ou 3 mate-riais”, afirmou Casarotti, da Primotécnica. “O processo de reaproveitamento é o mesmo de materiais virgens”.

Fornecimento localComo a utilização de plásticos de engenharia não

costuma ser tão elevada a ponto de sustentar empresas de distribuição especializadas nesses materiais, a impor-tação às vezes costuma ser uma saída, embora, regra geral, os produtos possam ser encontrados em distri-buidores locais. Mas as políticas para empresas origi-nadas dos mais variados continentes são diferenciadas. “Quando se trata de fornecedores internacionais, eles admitem normalmente uma ou duas distribuições, no máximo”, disse Rozenberg, salientando que as gran-

des empresas fornecedoras de polímeros de engenharia costumam optar por atuar localmente, com fábricas ou escritórios locais. “Fornecedores europeus e americanos tendem a exigir exclusividade; já os fornecedores asiáticos normalmente fazem negócios com vários distribuidores”, mostrou. “Materiais de altíssima performance, como polis-sulfona, PA6.10, 11 e 12 costumam ser importados”, disse Alves. “A logística pode se tornar fator decisivo nessas si-tuações de vendas de pequenos volumes, que costumam ser comuns nesse mercado, sendo que o frete e a falta de itinerário podem inviabilizar a operação em alguns casos”. Mas há discordância. “Não necessariamente a menor esca-la de distribuição dos plásticos de engenharia dificulta sua operação, pois mesmo uma empresa de distribuição média movimenta de 200 a 300 toneladas, fazendo uso de frotas próprias ou terceirizadas”, disse Casarotti, para quem os maiores vilões mesmo são o trânsito e o roubo de cargas. Já o sucesso se deve à formação de boas parcerias. “Para ter sucesso como distribuidor, é preciso desenvolver boas parcerias com o fornecedor, pois a tendência é que, como a mudança nas políticas das empresas, os acordos não durem muito tempo, sendo revistos e após o que coloca-se em risco a continuidade da representação”, disse Rozenberg, da Plasteng. Ponto positivo é que a rentabilidade da distri-buição de plásticos de engenharia tende a ser, comparativa-mente, maior em relação aos commodities. “O plástico de engenharia é mais rentável em sua distribuição e revenda, e requer volumes bem menores”, Alves.

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ENTREVISTAPONTO DE VISTA

Novos aditivos para composites em resinas

termofixas e termoplásticas* Fenelon Chaves dos Santos, BYK-Chemie

Novos desenvolvimentos vêm ocorrendo na área de composites termofixos e termoplásticos em virtude de novas exigências ambientais, de saúde e razões técnicas.

Cada vez mais vemos produtores de matérias-primas desenvolvendo novos produtos voltados à preservação do meio ambiente, trabalhando em novas resinas chamadas “verdes” derivadas de grãos, resíduos vegetais, derivadas de materiais reciclados ou ainda com maior eficiência, permitido redução de voláteis como, por exemplo, monômero de estireno. Para tanto, novos aditivos vão na mesma direção com o desenvolvimento de produtos de origem vegetal, sendo que algumas empresas, preocupadas em não competir com produtos destinados a alimentação, somente utilizam os resíduos gerados na cadeia agrícola. Por outro lado, outros novos aditivos, não derivados de produtos agrícolas ou materiais reciclados, são destinados à solução de problemas que há anos preocupam os fabricantes de produtos finais e consumidores.

Um exemplo é o caso de novos aditivos desairantes, disponíveis para o mercado mundial de composites termofixos, isentos de silicone e obtidos de recursos renováveis, principalmente para uso em resinas de poliéster insaturado e resinas éster-vinílicas, como também para sistemas de tintas base solventes ou sem solventes. Esses produtos são VOC-free, ou seja, não há emissão de componentes voláteis. Na área de composites termofixos, eles se destinam ao uso em laminação de molde aberto para aplicação manual ou por spray-up. O desenvolvimento desses produtos objetiva principalmente seu uso nas resinas chamadas “verdes”. A eficiência é similar aos aditivos tradicionais.

Outros exemplos são novos aditivos redutores das emissões de estireno, chamados “verdes”, para uso geral em todo tipo de resinas de poliéster insaturado e éster-vinílicas onde há requisito para a produção de bens que entrarão em contato com alimentos. Esses aditivos são efetivos na redução de emissão de estireno sem influência negativa na adesão interlaminar. Esses produtos contêm mais de 85% de fontes renováveis e mais de 70% dos

ingredientes contêm grupos insaturados.Descrição de mecanismo de ação de aditivos redutores

das emissões de estireno:“A técnica de produção de composites em molde aber-

to com resinas poliéster insaturadas sejam elas ortoftálicas, isoftálicas, DCPD, PET e ainda éster-vinílicas contém, como sabemos, monômero de estireno. Para redução das emissões de estireno em aplicações em molde aberto, é usu-al o uso de parafinas para a formação de um filme protetor que funciona como supressor nas emissões.

A parafina forma um filme fechado na superfície de uma resina poliéster insaturada ortoftálica e em algumas isoftálicas. Isto reduz as emissões de monômero de estire-no, mas ela, por ser uma cera, age também como um filme desmoldante que não permite uma boa adesão interlaminar.

Foram então desenvolvidos produtos baseados em para-fina com promotor de adesão para aplicações em resinas or-toftálicas e isoftálicas, e também outros, com combinação de ceras com componentes polares, para aplicações em resinas DCPD e éster-vinílicas, onde o uso de parafina não é efetivo.

O uso de 1% em peso sobre resina desses aditivos poderá reduzir as emissões em aproximadamente 50%. Esses aditivos apresentam efeito limitado durante a fase dinâmica da aplica-ção, e são particularmente efetivos durante a fase estática”.

Modificadores de propriedades em composites termoplásticosOs chamados modificadores são baseados em diferentes

polímeros, os mais importantes as poliolefinas (PE e PP) assim como também EVA (etil vinil acetato), SEEPS/SEBS e polímeros especiais. Com base nestes polímeros é possível trabalhar com diferentes grupos funcionais como: anidrido maleico, silano de vinila, acrilato butílico, metacrilato de glicidilo e mais.

Há duas formas de produção de grafitados (enxerto), sendo que alguns o fazem na fase sólida e outros o fundem. Os melhores resultados são obtidos com grafitados obtidos

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58REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

ENTREVISTA

Dados físicos Modificador com enxerto sólido Modificador com enxerto fundido

Resistência à flexão (MPa) seco 62,6 47,6

Resistência à flexão (MPa) úmido 48,1 37

Resistência à tração (MPa) seco 42,9 26,1

Resistência à tração (MPa) úmido 35,1 18,6

Módulo de Young (MPa) seco 5040 4820

Módulo de Young (MPa) úmido 3320 2290

Resistência ao Impacto Charpy (KJ/m²) seco 11,6 7,2

Resistência ao Impacto Charpy (KJ/m²) úmido 12,3 6,7

Absorção de água (%). Após 20 dias em água 6,5 8,9

na fase sólida devido ao estresse térmico menor, sendo que por isso o polímero apresenta baixa degradação, o que resulta em reduzidas emissões de VOC, melhor fluxo quando fundido e melhor coloração.

Podemos chamar estes produtos de agentes de acoplamento. Há diversos usos para esses materiais como modificadores de impacto em poliamidas e polipropileno reforçados com fibras de vidro. No atual estágio da indústria automotiva, isso se dá na substituição de peças metálicas por poliamida reforçada com fibra de vidro e agora na substituição da poliamida por polipropileno, em algumas aplicações.

As principais vantagens da poliamida em comparação com o polipropileno em compósitos reforçados com fibra de vidro são a maior rigidez (rigidez e resistência), a maior temperatura de termo distorção e a maior resistência ao impacto. Dentre suas desvantagens, estão a maior absorção de água, a maior densidade e o preço maior.

Um exemplo prático de aplicação de modificadores – e bastante evidente – é na produção de WPC – Wood Plastic Compound. Estes produtos podem substituir madeiras e plásticos. Em uso outdoor, eles têm melhor performance que madeira verdadeira ou plásticos e constituem um mercado em expansão. Os processos de produção deles podem ser extrusão ou injeção. Suas principais propriedades, com vasta gama de aplicações possíveis dependendo da natureza do polímero e da madeira utilizada, são: melhor resistência ao intemperismo quando comparado à madeira natural; maior resistência mecânica quando comparado ao polímero puro; e processamento como termoplástico. Algumas aplicações são decks, corrimões e peças automotivas.

Veja abaixo uma comparação entre diferentes modificadores para WPC. Os corpos de prova foram obtidos de placas feitas por extrusão.

Tabela 1 – Comparativo de WPC com modificadores

A fórmula utilizada é 60% de fibra de madeira, 38% de PP e 2% de modificador. O teste por imersão em água levou 20 dias.

O uso de modificadores em aplicações WPC melhora a adesão física das fibras de madeira em plásticos para obtenção de maiores valores de adição dessas fibras, mantendo alta resistência mecânica e ganhos na resistência ao intemperismo.

Composites de polipropileno com talco como carga

A carga mais utilizada em compósitos de PP é sem dúvida talco. As vantagens: aumento da dureza (E-modulus); aumento do HDT e redução do encolhimento. As desvantagens: influência negativa a “longo prazo no envelhecimento térmico” (¹) e problemas de fluxo e dispersão quanto do uso de maiores quantidades de cargas.

As matérias-primas utilizadas para melhores resultados de fluxo e propriedades mecânicas utilizadas nesses compósitos são: aditivos de processo que são oligômeros copolímeros com grupos polares; e agentes de acoplamento fabricados com tecnologia de grafitados (enxertia) na fase sólida. Como conclusão, temos que os agentes de acoplamento e aditivos de processo têm uma significativa influência nas propriedades de compostos de PP com alto teor de talco, em que com o uso simplesmente de agentes de acoplamento as propriedades mecânicas são melhoradas, assim como a resistência ao impacto Charpy (a fluidez não se altera) e que com o uso simplesmente de aditivos de processo a resistência ao impacto Charpy e a fluidez são melhoradas, mas, por outro lado, isso reduz as propriedades mecânicas. Além disso, a combinação de agente de acoplamento e aditivo de processo resulta em um produto melhorado em todas as propriedades.(¹) W. Hohenberger 17 Fillers and reinforcements/coupling agentes. In: H. Zwifel, editor. Plastic Additives handbook. Fifth ed. Munich: Hanser Publishers; 2001, P 901.

PONTO DE VISTA

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