revista boas novas

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R$ 62,5 milhões pagos em Royalties no 1º semestre Ética e sustentabilidade em debate Jirau é chancelada pela ONU Mais verde nos reservatórios do Paraná Selo Energia Sustentável certifica 22 Usinas INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 9 . No 46 . 2º TRIMESTRE 2013

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Tractebel Energia Edição 46

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Page 1: Revista Boas Novas

R$ 62,5 milhões pagos em Royalties no 1º semestre

Ética e sustentabilidade em debate

Jirau é chancelada pela ONU

Mais verde nos reservatórios do Paraná

Selo Energia Sustentávelcertifica 22 Usinas

INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 9 . No 46 . 2º TRIMESTRE 2013

Page 2: Revista Boas Novas

SUMÁRIO

25 USINA

25. Instalações avançam em Trairi

31 AltA voltAgem

31. Festival de dança de Joinville

31. Prêmio ABRASCA

31. 5 mil dias sem acidentes de trabalho

26 INovAção

26. Microrredes: autonomia energética e sustentabilidade

17 meIo AmBIeNte

17. Um parque ambiental para chamar de seu

18. Área vai ser de uso público e incentivar o turismo

19. Selo Energia Sustentável certifica 22 usinas

21. Ações em algumas usinas

22. Rio Iguaçu recebe 10 mil alevinos

23. Mais verde nos reservatórios do Paraná

28 gDF SUez

28. Registro de Jirau no MDL

29. Nova parceria da GDF SUEZ com Mitsui no Projeto Jirau

30. Energia Solar para escolas no Panamá

30. Usina entra em operação comercial no Peru

30. E-CL reduz emissões com uso de novos filtros

09 emPReSA

09. Transparência e imersão

11. R$ 62,5 milhões pagos em royalties no 1o semestre

12. Ética, Sustentabilidade e Energia

13. Um consumidor pra lá de especial

14 eNtRevIStA

14. Indústria catarinense, um compromisso com tecnologia, inovação e sustentabilidade

03 meNSAgem Do PReSIDeNte

03. A ética das ruas e das empresas

04 360º

04. Para conhecer a sua história

04. Parque Ambiental Tractebel está quase pronto

05. Confraternização

05. Conselho de Administração aprova o Sistema de Controles Internos

05. PLR média paga aos empregados

06 eSPeCIAl

06. 40 anos de UHPF

08 ReSUltADoS

08. Resultados do primeiro semestre

0623

25

Tractebel Energia2

Page 3: Revista Boas Novas

o engajamento de stakeholders e a educação para a sustentabilidade.

Esse evento é uma das formas que a Tractebel utiliza para propagar

uma mensagem otimista em relação ao futuro, onde uma visão holística

substitui a visão compartimentada, responsável pelos conflitos e

dificuldades existentes no desenvolvimento de nossa sociedade.

Esta visão positiva é alimentada também por nossa experiência

em quase 15 anos de atividade no Brasil. Neste período tivemos a

oportunidade de aprender com o passado e criar uma nova base de

gestão que atenda aos anseios da construção de um mundo melhor,

visão que é compartilhada também pela GDF SUEZ, nosso controlador.

É desta forma, com esperança, otimismo e a experiência que a

Tractebel encara o momento por que passa nosso país, na certeza de

que continuaremos crescendo e nos desenvolvendo como cidadãos,

empresas e nação.

manoel A. zaroni torres

Presidente

As recentes manifestações populares são um exemplo do poder que

a livre comunicação entre as pessoas, apoiadas nas chamadas mídias

sociais, tem em promover mudanças em nossa sociedade, de forma

independente das agremiações políticas e das questões ideológicas

que pontuaram o século passado.

Apesar da diversidade das mensagens que surgiram nas ruas, dos

oportunistas que buscaram explorar o movimento em favor de crenças

que não estiveram em pauta, e até mesmo de pessoas que buscaram se

beneficiar do movimento para esconder comportamentos criminosos,

com saques e atos de vandalismo ao patrimônio público, um sentimento

me pareceu estar na base dos anseios da maioria de seus participantes:

somos todos responsáveis por aperfeiçoar a cidadania e construir uma

sociedade melhor.

Nesse sentido, cabe ressaltar que uma nação é fruto do

comportamento e dos valores de seus cidadãos. E que tais atributos

somente podem ser obtidos pela melhoria da educação, condição sem

a qual nenhuma pessoa pode exercer de forma plena sua cidadania.

Nas empresas não é diferente. Para poder exercer seu papel de gerar os

bens e serviços que resultam na melhoria da qualidade de vida de toda

a população, elas precisam de pessoas educadas e comprometidas

com valores essenciais a construção de uma sociedade melhor, dentre

os quais destaco os princípios éticos por permearem todos dos demais

valores, e sem o qual nada de bom é possível construir.

Na Tractebel Energia identificamos um conjunto de valores que

devem estar presentes em todas as nossas ações. Para isso, todos os

membros de nossa equipe devem estar comprometidos com estes

valores, que consideramos como a base que sustenta o nosso negócio.

São eles o profissionalismo, a ética, o Espírito de Equipe, a Criação de

Valor, a Cooperação e o Respeito ao Meio Ambiente.

Também estamos comprometidos com os princípios da

sustentabilidade onde o equilíbrio entre as necessidades econômicas,

sociais e ambientais servem de base à construção do futuro.

Acreditamos que qualquer decisão que não considere estas três

questões de forma harmoniosa gera conflitos e não contribuem para um

futuro melhor.

Com o objetivo de levar nossas crenças de maneira mais direta aos

nossos públicos de interesse, realizamos neste ano, pela segunda

vez, o Seminário Ética, Sustentabilidade e Energia, que promoveu o

debate de ações e conceitos éticos e de sustentabilidade. Reunimos

clientes, fornecedores, empregados e representantes de outros

grupos de interesse para discutir o consumo consciente e seu poder

de transformação da realidade, a geração de energia a partir do lixo,

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Manoel Zaroni Torres – presidente da Tractebel Energia

Plínio Bordin

A ética das ruase das empresas

BoasNovas 3

Page 4: Revista Boas Novas

360o

A Usina Termelétrica Charqueadas ganhou no seu cinquentenário um

livro com sua história. A obra, escrita pela jornalista Duda Hamilton, foi

autografada na Associação dos Funcionários da Usina, no final de março.

Para o gerente da Termelétrica Charqueadas, Renato Barbosa, a produção

do livro de 120 páginas, foi a primeira ideia que surgiu quando a Tractebel

começou a pensar nos festejos relativos aos 50 anos da Usina. “Um livro é

uma memória permanente da trajetória da Usina, não só do momento, não

só dos sentimentos e emoções. É uma memória viva da história, da luta, dos

desejos e frustrações, das vitórias, da criatividade, dos desafios e o livro foi

capaz de captar esses aspectos de forma completa, harmônica, sensível,

ilustrada, gentil e bela”, observa Renato.

sua históriaPara conhecer a

Parque Ambiental Tractebel está quase pronto

Noite de autógrafos foi momento em que muitas pessoas puderam se reencontrar com sua história.

Centro de Cultura já recebe as instalações que farão do espaço uma importante opção para a região

A Tractebel ultima os preparativos para a inauguração do

Parque Ambiental Tractebel, agendada para o dia 18 de

outubro deste ano. Localizado em Capivari de Baixo (SC),

o parque ocupa uma área de 35 hectares e conta com

Centro de Cultura e Sustentabilidade com teatro com

capacidade para 380 pessoas, área de exposições com

700 m², concha acústica, cantina e áreas de caminhada

e ciclovias, além de abrigar um dos módulos de avaliação

do P&D Fotovoltaico da Tractebel.

O parque é fruto do Programa de Melhoria Ambiental,

cujo foco é a educação ambiental, a recuperação

de áreas degradadas e o reflorestamento. Nesse

contexto, a implantação de parques ambientais é

patrocinada pela empresa no intuito de reduzir o

impacto de suas atividades no meio ambiente, apoiar

a preservação do meio ambiente e conscientização

ecológica, racionalizar o uso dos recursos naturais e

estimular a melhoria de qualidade de vida. O Parque

Ambiental Tractebel trabalha com praticamente todas

vertentes, pois está sendo construído numa área antes

degradada, recuperada pela empresa e em processo

de reflorestamento. O parque permitirá ainda maior

aproximação da empresa com a comunidade da região

da Amurel (Associação dos Municípios da Região de

Laguna), ampliando o programa de visitas do Complexo

Termelétrico Jorge Lacerda.

Parque ocupará área de 35 hectares totalmente recuperada

Adilson Silveira

Divulgação Tractebel Energia

Fabricio Medeiros

Tractebel Energia4

Page 5: Revista Boas Novas

360o

O prefeito de Chopinzinho (PR) Leomar Bolzani, o secretário de

Administração do município André Ghidin e Renato Patel, coordenador

da CFR (Casa Familiar Rural), juntamente com representantes do

Rotary Clube Iguaçu e outros integrantes da CFR, celebraram a

conquista do Prêmio LIF 2013 pela Tractebel Energia com o case Água

Boa - Projeto de Proteção a Nascentes de Chopinzinho. O gerente da

Regional Iguaçu, Leocir Scopel, espera que até o final do ano a Usina

Salto Santiago receba a visita de todos os agricultores beneficiados

pelo projeto. Ao todo, mais de 400 nascentes de cursos d’água foram

protegidas.

O XII Prêmio LIF foi entregue, durante o V Fórum de Sustentabilidade,

em São Paulo. A Tractebel Energia venceu na categoria Preservação

e Proteção dos Recursos Naturais. Entre os objetivos do projeto estão

garantir a qualidade da água consumida pela comunidade, por meio

da proteção das nascentes da região, reduzindo assim a incidência

das doenças causadas em crianças e adolescentes por organismos

patogênicos, além de fixar o jovem no campo.

Uma das formas mais praticadas pelas empresas para atrair e

reter funcionários, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é

uma das práticas de Recursos Humanos adotadas pela Tractebel

Energia para motivação dos seus empregados e para o atingimento

dos objetivos estratégicos da Companhia. Em abril de 2013, foram

pagos aos empregados, a título de PLR, o valor correspondente a 3,4

remunerações. “Comparado ao mercado, esse é um dado relevante”,

comenta o gerente de RH, Euclides Backes.

Na Tractebel Energia, a PLR está diretamente vinculada aos objetivos

da Empresa. “Os empregados atrelam suas metas individuais às metas

do departamento a que estão vinculados, que – por sua vez – têm suas

metas ligadas aos objetivos empresariais. Desta forma conseguimos

com que o esforço individual reflita nos resultados coletivos”, avalia do

diretor administrativo Luciano Andriani.

Confraternização

PLR média paga aos empregados

Pelo segundo ano consecutivo, o Conselho de Administração da

Tractebel Energia aprovou o Sistema de Controles Internos da

Empresa, em reunião ocorrida em abril. A aprovação refere-se ao

ano de 2012 e referenda a carta de certificação emitida pelo Diretor

Presidente e pelo Diretor Financeiro e de Relações com o Mercado,

emitida em dezembro de 2012.

Anualmente, o Sistema é verificado e testado por auditoria

Independente e a Administração analisa eventuais fraquezas

detectadas e estabelece um plano de ação para corrigi-las, além de

ações específicas para a melhoria contínua dos controles dos principais

processos de negócios.

O Sistema de Controles Internos foi documentado e formalizado

em 2006 e, desde então, vem sendo sistematicamente testado e

aprimorado, seguindo as orientações do Programa INCOME da GDF

SUEZ.

Em junho, como parte do INCOME, foi realizado um seminário com

os empregados envolvidos, quando foram repassadas as principais

orientações para o ano de 2013. Dentre os tópicos debatidos, destaque

para a apresentação do Diretor Presidente, Manoel Zaroni Torres, sobre

o processo anual de Análise de Riscos Empresariais.

Conselho de Administração aprova o Sistema de Controles Internos

Agricultores beneficiados pelo projeto visitam a Usina Salto Santiago

PLR premia o atingimento de metas

Divulgação Tractebel Energia

GDF SUEZ

BoasNovas 5

Page 6: Revista Boas Novas

40 ANOS

Ao completar 40 anos, a Usina Hidrelétrica Passo Fundo dá uma clara

demonstração de quanta energia pode gerar e da importância que

tem para a comunidade de Entre Rios do Sul (RS) e demais municípios

lindeiros. Os convidados e empregados da Tractebel Energia prestaram

justa homenagem à presença da Empresa no norte do Rio Grande do

Sul nos dias 10 e 11 de julho, quando dois eventos reuniram autoridades

locais, dirigentes da Companhia, representantes da comunidade e

parceiros da região.

A emoção foi o tom das celebrações, em especial, pela participação

de crianças atendidas nas oficinas de teatro do Centro de Cultura de

Entre Rios do Sul, erguido pela Tractebel Energia com recursos da Lei

Rouanet, em 2011.

Celebração de aniversário da Usina demonstrou a importância da tractebel para a região

ESPECIAL

de UHPF

Foto Artusi

Tractebel Energia6

Page 7: Revista Boas Novas

No alto: apresentação de dança de crianças de oficinas oferecidas no Centro de Cultura de Entre Rios do Sul. No centro à esquerda: show de Renato Borghetti. No centro à direita: Diretoria da Tractebel Energia (José Luiz Laydner -DI -, Eduardo Antonio Sattamini - DFI -, José Carlos Cauduro Minuzzo - DP -, Manoel Arlindo Zaroni Torres - CEO - e Luciano Flavio Andriani - DA. Abaixo: Zaroni recebe placa de homenagem pelo trabalho socioambiental desenvolvido pela Tractebel na região.

ESPECIAL

Foto Artusi

Foto Artusi Foto Artusi

Foto Artusi

BoasNovas 7

Page 8: Revista Boas Novas

RESULTADOS

Resultados do primeiro semestrelucro líquido é de 324 milhões no segundo trimestre

Com o auditório da sede da Tractebel Energia, em Florianópolis,

quase lotado, 52 analistas de investimentos do Brasil participaram,

pela primeira vez, presencialmente, da video conferência sobre

os resultados do segundo trimestre da Companhia. Foi lá que o

presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres; o diretor Financeiro

e de Relações com Investidores, Eduardo Antonio Sattamini; e Elio

Wolff, da GDF SUEZ, anunciaram um lucro líquido de R$ 324 milhões,

5,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Além

desse público, analistas, investidores e jornalistas participaram do

evento por telefone.

De acordo com a direção da Companhia, esse desempenho já era

esperado, pois em 2013 foi utilizada estratégia diferente, quase

inversa, a de 2012, alocando mais energia no primeiro trimestre de

2013 e deixando menos energia para os trimestres seguintes. Mas, se

a comparação for realizada entre os seis primeiros meses do ano, o

resultado de 2013 é positivo, com o lucro 11,9% superior ao registrado

no mesmo período de 2012.

Ao apresentar os números, Zaroni explicou que o fator que mais

influenciou o resultado trimestral foi o aumento significativo das

compras realizadas no mercado de curto prazo. Como a Tractebel

ficou com menos energia no segundo trimestre,

necessitou adquirir o insumo para atender suas

obrigações contratuais, acarretando um aumento dos

custos.

Isso explica a redução no EBITDA – sigla em inglês

para o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e

amortização – e na margem EBITDA, que alcançaram

R$ 719,9 milhões, uma queda de 7,4%, e 56,5%, uma

redução de 8,6 pontos percentuais, respectivamente.

Ao ser perguntado sobre o que vai ocorrer nos

próximos dois trimestres, o presidente foi enfático:

"O ano de 2013 será um ano difícil de prevermos o

resultado da Companhia pois, apesar do Governo

Federal estar tomando todas as providências para

diminuir o impacto da péssima hidrologia que tivemos

no final de 2012 e início de 2013, e esteja despachando

uma boa quantidade de térmicas para garantir o

suprimento futuro do sistema, a hidrologia continuará

a ser determinante na definição dos preços de curto

prazo".

Diretores da Tractebel Energia e GDF SUEZ anunciam resultados do trimestre em Florianópolis

Julio Cesar da Costa Souza

Tractebel Energia8

Page 9: Revista Boas Novas

Transparência e imersão

EMPRESA

o programa Por Dentro da tractebel inova na edição 2013 com investidores participando diretamente da conferência sobre resultado da empresa

Permitir que os principais formadores de opinião da comunidade de

investimentos do Brasil conheçam melhor o negócio da Tractebel

Energia. Esse é um dos objetivos do Programa Por Dentro da

Tractebel, existente desde 2006, e que em sua oitava edição inovou

ao trazer cerca de 52 pessoas para dois dias de imersão intensa

no dia a dia da Companhia. Um dia em Florianópolis, sede da

Companhia, e o outro na cidade de Capivari de Baixo, no Sul de

Santa Catarina, onde está o maior complexo termelétrico a carvão da

América do Sul, com 832 MW de capacidade instalada.

Na capital catarinense, os convidados participaram,

presencialmente, no auditório da Empresa, de uma discussão

com os administradores sobre os resultados do segundo trimestre

do ano, transmitida por teleconferência e por videowebcast. Já a

escolha pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda ocorreu devido

à discussão em torno do aumento da participação das térmicas a

carvão na matriz energética brasileira. Com essas visitas, observa o

diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Antonio

Gori Sattamini, os profissionais dessa área passam a entender a

complexidade das operações da Tractebel e têm a oportunidade

de conferir in loco a excelência na operação de ativos de geração.

“É uma forma de aproximar o investidor da nossa realidade”,

complementa Sattamini.

A diretoria da Companhia optou pela visita a uma termelétrica por dois

motivos. “O primeiro por ser o Complexo considerado benchmark

na indústria e o outro por proporcionar maior conforto ao investidor,

caso tenhamos novos projetos a carvão no futuro próximo”, explica

Sattamini. O gerente de Relações com Investidores, Antonio Previtali

Jr. ressalta também que essa visita vai permitir desmistificar as

termelétricas. “A exemplo de nossas outras termelétricas, Jorge

Lacerda não se encaixa no estereótipo de usina suja e poluente.

É importante que constatem isso com seus próprios olhos”,

complementa Previtali.

Dentre as empresas participantes do Por Dentro da Tractebel, estão

grandes instituições financeiras mundiais, tais como Banco Espírito

Santo, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual,

Citi, Credit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, Itaú,

J.P.Morgan, Morgan Stanley, Safra, Santander e UBS. Analistas de

investimento dessas empresas, conhecidos como sell-side, prestam

assessoria a gestores de carteiras e fundos de investimento, os

buy-side, grupo que representa a maior parte do grupo visitante.

Grupo de analistas do mercado financeiro conheceu o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e as futuras instalações do Parque Ambiental Tractebel

Julio Cesar da Costa Souza

BoasNovas 9

Page 10: Revista Boas Novas

EMPRESA

Depoimentos

“O mundo dos investimentos não se

resume só em relatórios trimestrais.

Visitas como essa ao Complexo

Termelétrico Jorge Lacerda fazem

a gente parar para pensar, já que

por trás dos números existes coisas

muito complexas, como a operação

de uma usina movida a carvão. O que

mais me chamou a atenção foi a parte

ambiental”.

Leandro Milano – Una Capital

“É a primeira vez que visito uma termelétrica

a carvão e as informações que recebi vão

ser úteis para análises futuras. O que mais

me chamou a atenção foi o foco da empresa

para resolver os impactos ambientais por ela

causados. Já tinha ouvido falar na recuperação

das áreas degradadas desse Complexo, mas

ver o trabalho é surpreendendete”.

Renata Cristovão – Bradesco Corretora

“É a segunda vez que participo do Por

Dentro da Tractebel, mas nunca tinha

visitado uma termelétrica a carvão. Para

quem, como eu, acompanha a empresa só

pelos números, é sempre interessante visitas

como essa, pois dá para ter noção e também

analisar os ativos da empresa. Hoje, a visão

geral que se tem das térmicas no Brasil ainda

é deturpada, porque a fonte é poluente,

mas nessa visita podemos perceber a

estrutura física, ou seja, o que está por trás

da geração”

Pedro Manfredim – Credit Suisse

“Apesar do cancelamento de um dos

voos, nos privando da companhia de

mais de 20 profissionais de investimento,

considero extremamente positivo o saldo

do evento. O olho no olho com nossa

administração e corpo técnico reforça,

para esses formadores de opinião, a

percepção de sermos uma empresa

diferenciada. Como se não bastasse,

a grandiosidade de Jorge Lacerda e

complexidade de sua operação vai

leva-los a ver a eletricidade muito além do

interruptor da sala ou tomada do quarto.”

Antonio Previtali Jr.

“Foi muito positivo já que oportuniza

uma conversa com os executivos e

uma troca de ideiais com profissionais

de outras instituições”

João Pimentel - Banco BTG Pactual

Tractebel Energia10

Page 11: Revista Boas Novas

EMPRESA

Royalties no 1º semestre

R$ 62,5 milhões pagos em

A Tractebel Energia recolheu, no primeiro

semestre do ano, o total de R$ 62.593.495,89.

Deste valor, R$ 28.167.073,15 foram destinados

aos 65 municípios abrangidos pelas hidrelétricas

da Companhia (ver mapa). Ressalta-se que

o repasse aos municípios é feito pela ANEEL

com defasagem de até 60 dias em relação ao

recolhimento da Tractebel Energia.

A Compensação Financeira pela Utilização

dos Recursos Hídricos para Fins de Geração

de Energia Elétrica, instituída pela Constituição

Federal de 1988, é um percentual que as

concessionárias de geração hidrelétrica pagam

pela utilização de recursos hídricos. A Agência

Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) gerencia

a arrecadação e a distribuição dos recursos

entre os beneficiários: estados, municípios e

órgãos da administração direta da União. As

Usina Valor por Usina

Itá R$ 5.114.586,38

Machadinho R$ 8.177.359,02

Passo Fundo R$ 2.422.331,98

Salto Osório R$ 11.937.408,60

Salto Santiago R$ 15.892.633,53

Cana Brava R$ 5.903.459,78

Ponte de Pedra R$ 3.449.422,05

São Salvador R$ 3.264.096,36

Estreito R$ 6.432.198,19

Total R$ 62.593.495,89

UHIt

UHmAUHPF

UHSS

UHSo

UHCB

UHPP

UHSA

UHet

Barragens

concessionárias pagam 6,75% do valor da energia produzida a

título de Compensação Financeira.

Conforme estabelecido na Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990,

com modificações dadas pelas Leis nº 9.433/97, nº 9.984/00 e

nº 9.993/00, são destinados 45% dos recursos aos municípios

abrangidos pelos reservatórios das hidrelétricas, enquanto

que os estados têm direito a outros 45%. A União fica com 10%

do total. Pequenas Centrais Hidrelétricas são dispensadas do

pagamento da Compensação Financeira.

BoasNovas 11

Page 12: Revista Boas Novas

EMPRESA

Com o auditório de 80 lugares lotado, ocorreu em 13 de junho,

o II Seminário Tractebel Ética, Sustentabilidade e Energia, com

palestrantes ecléticos e assuntos diversos, embora todos em torno

da sustentabilidade. Direcionado a funcionários, colaboradores,

prestadores de serviços, parceiros, acionistas, entre outros, o

Seminário reuniu nomes como o de Silvia Valdez e Roberto Guimarães,

da Ambientalis; Gabriela Werner; Odilon Faccio; Alexandre Uhlig, do

Instituto Acende Brasil; e Estanislau Maria, representante do Instituto

Akatu.

O diretor Administrativo da Tractebel Energia, Luciano Andriani, abriu o

evento falando sobre a busca da harmonia entre o social, ambiental e o

econômico, que a empresa persegue há 15 anos.

Mestre em engenharia ambiental e coordenadora do projeto do

Programa das Nações Unidas e Ministério do Meio Ambiente, Silvia

Valdez, abordou o tema Resíduos: de lixo a energia. Já Gabriela Werner

ex-gerente Global de Sustentabilidade da Embraco, e ex-integrante da

equipe de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real, propôs em sua

apresentação como deve ser o relacionamento com stakeholders, ou

seja, a parte interessada, que deve estar de acordo com as práticas de

governança corporativa executadas pela empresa.

ÉticaSustentabilidadee Energia

Seminário reúne palestrantes de várias partes do País no auditório da Sede da empresa

Com o tema Nós Podemos SC – Objetivos do Milênio Pós

2015, o engenheiro agrônomo, Odilon Faccio, apresentou

os 8 jeitos de mudar o mundo; e o professor dr. José

Baltazar Salgueirinho Osório de Andrade Guerra, da

direção da Unisul Business School, relatou os projetos

de pesquisa REGSA e JELARE fomentados pela União

Européia e com aplicação em Santa Catarina, sendo

um deles na cidade de Rancho Queimado. Alexandre

Uhlig, que é responsável pela área de Desenvolvimento

Sustentável do Instituto Acende Brasil, abordou o tema

Energia Sustentável.

O encerramento ficou com Estanislau Maria e um tema do

momento: Mudanças Climáticas e Consumo Consciente.

Na palestra o jornalista fez um trocadilho que deixou o

público pensativo: “Sai o índice de bom desempenho PIB

(Produto Interno Bruto) e entra o FIB (Felicidade Interna

Bruta). Essa, segundo Estan, como é conhecido, é a

tendência desse nosso século, menos consumo e um

consumo mais consciente, além de uma visão mais

ampla: sociedade + meio ambiente + economia.

Stakeholders da Companhia foram convidados para o evento Instituto Acatu provocou a plateia com o tema Consumo Consciente

Dfato Comunicação Dfato Comunicação

Tractebel Energia12

Page 13: Revista Boas Novas

EMPRESA

pra lá de especialUm consumidor

Sede da tractebel em Florianópolis é enquadrada como cliente livre/especial e vai economizar 20% de energia nos próximos três anos

O Mercado Livre de Energia é o principal foco de atuação

comercial da Tractebel, que tem entre seus diferenciais

competitivos a flexibilidade na negociação com o cliente

e a diversidade do parque gerador, com 22 Usinas entre

hidrelétricas, termelétricas e complementares. Atualmente,

a Empresa comercializa energia para cerca de 150

consumidores livres e 30 consumidores especiais. Desde

o dia 1º julho o edifício-sede da Empresa, na Avenida

Beira-Mar Norte, em Florianópolis, passou a ser um destes

consumidores especiais, com uma expectativa de consumo

de energia incentivada de cerca 0,25 MW médios por mês.

“Ao desenvolver estudos de migração para potenciais

clientes identificamos que a nova sede atendia o critério de

enquadramento como consumidor especial e ainda poderia

reduzir seu custo com energia elétrica”, conta o gerente de

Comercialização de Energia, Gabriel Mann dos Santos. Com

isso, a empresa decidiu migrar do Mercado Regulado para

o Mercado Livre como já fizeram alguns de seus clientes que

possuem prédios comerciais, shoppings, plantas industriais,

entre outros.

O diretor de Comercialização de Energia, Marco Antônio

Amaral Sureck, ressalta que ao se enquadrar como

consumidor especial com uma demanda contratada de

1,2 MW, a sede da Empresa vai economizar cerca de 20%

em relação ao custo do mercado cativo, representando uma

economia esperada de cerca de R$ 700 mil, entre julho/2013

e dezembro/2016.

Após decidir pela migração, foi necessário o cumprimento de

algumas etapas, como a denúncia do contrato no ambiente

regulado junto à CELESC (distribuidora de energia em Santa

Catarina); de uso do sistema elétrico com a CELESC e um

contrato de compra de energia da própria Tractebel; a troca

do sistema de medição de energia instalado no edifício por

um com níveis de precisão adequados às exigências do

Mercado Livre e a modelagem e adesão do novo ponto de

consumo à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica).

Quem pode ser consumidor livre?

Empresas com demanda contratada igual ou superior a 3 MW.

Normalmente, grandes e médias indústrias são elegíveis.

Quem pode ser consumidor especial?

Empresas com demanda igual ou superior a 0,5 MW e que

contratem seu fornecimento a partir de fonte incentivada

(eólica, biomassa, pequena central hidrelétrica, solar).

Normalmente pequenas indústrias, shopping centers, redes de

supermercados, grandes edifícios comerciais.

Sede da Tractebel Energia, em Florianópolis

Plinio Bordin / Propague

BoasNovas 13

Page 14: Revista Boas Novas

Indústria catarinense, um compromisso com tecnologia, inovação e sustentabilidade

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa

Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, concedeu essa entrevista à revista

Boas Novas logo depois de chegar de uma viagem de negócios ao

exterior e entre uma das incontáveis reuniões em que participa, por ser

conselheiro de empresas como Portobello, Multilog e sócio fundador da

Inplac.

Glauco fala da mudança de perfil da indústria catarinense, discorre

com propriedade sobre as dificuldades do atual momento e acredita

que 2014 pode ser um pouco melhor, se confirmadas as sinalizações

de controle de gastos do governo e da inflação. Ele enumera os pontos

críticos que afetam hoje o desenvolvimento de Santa Catarina e

também mostra os indicadores sociais que se destacam: o Estado é o

maior produtor de suínos e pescados do País e o segundo de frangos;

é a unidade da Federação com melhor expectativa de vida do País e a

melhor distribuição de renda no Brasil.

O futuro é incerto, porém as indústrias ainda estão mantendo seu quadro de pessoal e estão dispostas a investir. Isso mostra a capacidade de trabalho e a determinação para superar crises.Glauco José Côrte, Presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)

ENTREVISTA

Glauco Côrte é membro do conselho de administração da Portobello e acionista-fundador da Inplac Indústria de Plásticos, é também diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Comunicação FIESC

Tractebel Energia14

Page 15: Revista Boas Novas

ENTREVISTA

1 - Com planos para investir R$ 3 bilhões até 2015, a indústria

catarinense está mudando seu perfil, com mais projetos

em inovação, design e preservação ambiental. o que isso

representa para a economia catarinense?

Glauco José Côrte, presidente FIESC - Uma indústria mais

madura, mais eficiente, comprometida com tecnologia, inovação,

sustentabilidade, com a agregação de valor e voltada ao conhecimento.

Representa um salto em competitividade e contribui para um novo

patamar de desenvolvimento para o Estado.

2 - Como o senhor avalia as possibilidades de crescimento da

indústria catarinense e brasileira no ano de 2013?

G.J.C. - A indústria passa por um momento difícil. A confiança na

economia está baixa, os custos de produção elevados e a demanda

bastante volátil. O futuro é incerto, porém as indústrias ainda estão

mantendo seu quadro de pessoal e estão dispostas a investir. Isso

mostra a capacidade de trabalho e a determinação para superar crises.

Os dados de produção industrial indicam que não há recuperação

consistente na produção de bens de capital, o que prejudica as

projeções. A CNI projeta um PIB de 2% para 2013 e um PIB industrial

de 1%. Ainda assim, mantemos certo otimismo, confiando que o

crescimento de SC pode ficar acima do registrado nos dois últimos

anos.

3 - Quais as expectativas para 2014? É um ano de eleição, isso

não atrapalha no desempenho?

G.J.C. - Se confirmadas as sinalizações quanto ao controle dos gastos

do governo e da inflação, acreditamos que 2014 poderá ser um pouco

melhor, em linha com o que é esperado pelo mercado, que projeta

alta de aproximadamente 3% no PIB. Para a indústria, a mudança

no câmbio, que parece ter encontrado um novo patamar, pode vir a

minimizar um pouco outros problemas de competitividade que estão

fora do controle das empresas.

Santa Catarina possui um diferencial, pois está recebendo novos

investimentos e sendo beneficiada com a abertura de mercados para as

exportações. Isso reverterá em resultados positivos para o Estado.

4 - Quais os principais pontos críticos que afetam o

desenvolvimento da indústria catarinense?

G.J.C. - A logística precária é o principal entrave, principalmente em

rodovias, ferrovias e aeroportos. Junto com questões como a carga

tributária excessivamente alta e o sistema tributário excessivamente

complexo, ela encarece nossos produtos. Outra questão relevante são

os nossos indicadores educacionais, os quais, embora estejam entre

os melhores do Brasil, são insuficientes quando comparados com os

países com os quais concorremos. Assim, o Sistema FIESC colocou

entre suas prioridades a qualificação da força de trabalho, pois ela afeta

diretamente a produtividade da indústria e a sua capacidade de inovar,

hoje um dos mais importantes fatores de diferenciação frente a uma

concorrência cada vez mais acirrada.

5 - o que precisa melhorar? Cite cinco prioridades.

G.J.C. A logística, o sistema tributário, a educação, a legislação

trabalhista e os investimentos públicos.

6 - o que o setor industrial catarinense tem para mostrar de

melhor ao Brasil em termos de competitividade e qualidade?

G.J.C. - Santa Catarina possui indicadores sociais que se destacam: é a

unidade da Federação com melhor expectativa de vida do País, possui

o melhor índice de Gini, ou seja, a melhor distribuição de renda no Brasil;

além de ter a segunda menor taxa de analfabetismo. A força de nossa

indústria tem relação direta com esses dados. No segmento alimentar

somos o maior produtor de suínos e pescados do País e o segundo de

frangos. Em autopeças Santa Catarina é líder na fabricação de blocos e

cabeçotes de motor para carros de passeio e veículos comerciais.

Na construção civil é o maior fabricante de tubos de aço com costura

até sete polegadas e é um dos líderes em coberturas metálicas, assim

como na produção de revestimento cerâmico. É o maior exportador

de motocompressores, de blocos para motores e de motores elétricos

do Brasil. Na indústria naval ocupa liderança na América Latina em

Comunicação FIESC

BoasNovas 15

Page 16: Revista Boas Novas

ENTREVISTA

construção de rebocadores. Em Santa Catarina está a maior recicladora

de PET da América Latina. No segmento têxtil e do vestuário é o

segundo maior pólo empregador do Brasil. O segmento de tecnologia

evolui em várias regiões do Estado. São alguns exemplos do potencial

empreendedor catarinense.

7 - Qual o papel da indústria para o Brasil passar de País

emergente para desenvolvido?

G.J.C. - As experiências internacionais mostram que, qualquer que

seja a estratégia de crescimento de um país, a indústria exerce papel

central. São raros os casos de sucesso entre países que conseguiram

expressivo crescimento do PIB per capita sem crescimento da atividade

industrial. Só em um estágio muito avançado de desenvolvimento é

que o setor industrial deixa de ser o principal propulsor de crescimento

econômico. Durante um processo de transição para uma renda per

capita mais elevada a indústria é o principal empregador e gerador de

crescimento do PIB.

Quando os países atingem renda per capita em torno de US$ 11 mil,

o estoque de bens da população e a complexidade da economia

permitem a criação de um espaço para o surgimento de serviços mais

complexos, capazes de dinamizar a economia.

Estudo do Banco Mundial comparou dados de 26 países buscando

relacionar as taxas de crescimento dos serviços e da indústria com o

PIB. Identificou-se que, para o período de 1975 a 2005, foi necessário

um crescimento de 1,14% de serviços para se obter um crescimento de

1% do PIB. No caso da indústria, para um crescimento do PIB de 1% foi

necessário um crescimento industrial de 0,89%. Logo, a alavancagem

da indústria é maior. Além disso, quando se compara o crescimento

acumulado da indústria de transformação e de serviços para o mesmo

conjunto de 26 países, observa-se que o crescimento da indústria

de transformação ocorre em conjunto com o crescimento do setor

serviços, isto é, para que o setor serviços cresça, é necessário que a

indústria de transformação também cresça. Nesse estudo a relação

encontrada foi de 1 para 0,75 ou seja, para que os serviços cresçam 1%,

é necessário que a indústria cresça 0,75%.

8 - Pesquisa realizada pela FIeSC apontou aumento de 6 pontos

nos investimentos em preservação ambiental, de 17% para

23%. Que tipo de investimentos são esses?

G.J.C. - A pesquisa destacou investimentos para reaproveitamento

da água, redução e tratamento de resíduos, redução do consumo

de energia, equipamento para queimas de gás na suinocultura,

aprimoramento da estrutura do solo para as normas ambientais,

equipamentos para eliminar dejetos suínos, além de tratamento de

efluentes.

9 - o que significa para a indústria de SC investimentos

realizados por empresas internacionais?

G.J.C. - São importantes para nossa economia. A atração de

investimento direto externo significa a geração de demanda por

produtos fornecidos pela indústria local, o que se transforma em maior

geração de emprego e renda, que por sua vez, elevam a demanda

para outras atividades industriais, gerando um efeito multiplicador.

Além disso, colocam a indústria local em um ambiente de alta

competitividade, que exige o acompanhamento do desenvolvimento

tecnológico mundial. Temos efeitos benéficos também na formação

da força de trabalho, beneficiando as indústrias daquela cadeia

produtiva. Esses investimentos também são geradores de impostos,

que podem reverter-se em obras de infraestrutura, essenciais para o

desenvolvimento da indústria local.

10 - Qual a importância de empresas como a tractebel energia

estarem alinhadas à FIeSC?

G.J.C. - A energia é um insumo estratégico para as indústrias. A

proximidade da empresa com a FIESC é importante para a discussão

e planejamento de questões relevantes para o setor no que se refere

a um de seus mais relevantes insumos. A Tractebel tem sido parceira

importante do setor industrial catarinense, pelos investimentos de

alto conteúdo tecnológico que realiza e por sua contribuição ao

planejamento de longo prazo do Estado.

Para que o setor de serviços cresça, é necessário que a indústria de transformação também cresça.

Comunicação FIESC

Tractebel Energia16

Page 17: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

No dia do Meio Ambiente, 5 de junho, o município de Marcelino Ramos,

no Rio Grande do Sul, recebeu uma área de 429 hectares, que vai se

transformar no Parque Teixeira Soares e proteger um dos ecossistemas

mais ameaçados do Bioma Mata Atlântica. Ali naquela curva do

Rio Uruguai está um rico refúgio de espécies nativas ameaçadas de

extinção, como a grápia, que está enquadrada na categoria vulnerável

em solo gaúcho, e a canela sassafrás, em perigo no Brasil. Entre os

animais destaque para o gato-do-mato-pequeno, o veado-mateiro, o

macuco e o pavó, só para citar alguns mamíferos e aves ameaçadas

que vivem no local.

O grande ganho do parque é o seu mosaico vegetacional, possibilitando

pesquisas, principalmente, sobre regeneração da vegetação. Para

o diretor de Produção da Tractebel, José Carlos Cauduro Minuzzo, a

implantação do parque é a demonstração, na prática, que a empresa

busca a sustentabilidade nas comunidades onde atua. “Nessa área

vamos proporcionar educação e conscientização ambiental não

só para os moradores de Marcelino Ramos, mas de toda a região”,

observou o diretor no dia em que foi lançada a pedra fundamental do

parque.

Um parque ambientalpara chamar de seu

Inicia a construção do Parque teixeira Soares, no Rio grande do Sul, que vai proteger um dos ecossistemas mais ameaçados do Bioma mata Atlântica

Já o gerente Regional das usinas hidrelétricas do Rio Uruguai, Elinton

Chiaradia, ressaltou que além de proteger uma porção importante

da vegetação da região, o parque se integra aos atrativos do

município, colaborando com sua vocação turística. “O espaço deve

atrair visitantes e gerar renda e desenvolvimento para a população

do entorno e também para a cidade”.

Criado pela Lei Municipal 28/2008 por ser uma compensação

da Usina Hidrelétrica Itá, este parque é uma UC (Unidade de

Conservação) e sua infraestrutura será implementada pela Tractebel

Energia, como uma de suas responsabilidades dentro do Consórcio

Itá, a exemplo do que foi feito no Parque Estadual Fritz Plaumann, em

Santa Catarina. O Consórcio Itá é composto por Tractebel Energia

(69%), CSN (29,5%) e Itambé (1,5%).

Diretor de Produção José Carlos Cauduro Minuzzo entrega documentos do parque ao prefeito de Marcelino Ramos

Divulgação Tractebel Energia

BoasNovas 17

Page 18: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

Área vai ser de uso público

e incentivar o turismoNo parque serão erguidos 2.141,09 m2, sendo 1.127,45 m2 de áreas

cobertas e 1.013,64 m2 de áreas descobertas, que irão abrigar o

centro de visitantes, o mirante e uma passarela suspensa, entre

outras edificações. Esse espaço vai representar um grande potencial

para a educação ambiental e o ecoturismo, os quais deverão

contribuir para difundir a importância de conservação dessa

formação florestal.

Todo esse potencial do parque ganha ainda maior relevância, já

que será de uso público e também mais uma alternativa de turismo,

pois na região é forte o turismo de águas termais e o religioso. “A

linha férrea que passa pelo parque também deve trazer visitantes”,

complementa Elinton, já que o município teve sua origem na

construção da Estrada de Ferro São Paulo/Rio Grande do Sul.

O trabalho está envolvendo diversas áreas da Tractebel, além

de empresas de projeto e consultoria, de construção civil, de

montagem de estruturas metálicas e o Consórcio Itá. “Estamos todos

numa força tarefa que tem como meta fazer a implantação da primeira

etapa em 12 meses”, revela o gerente de Meio Ambiente da Tractebel,

José Lourival Magri.

teIXeIRA SoAReS

O nome do parque presta homenagem

ao engenheiro carioca João Teixeira

Soares, quem primeiro propôs ao

Governo Federal a implantação de uma

ferrovia colonizadora entre Santa Maria

(RS) e Itararé (SP), e também ao nome

popular da formação florestal típica que

cobria originalmente toda a região do

Alto Rio Uruguai, a Floresta Estacional

Decidual ou Floresta do Rio Uruguai.

PeRFIl Do PARQUe

ÁREA: 429 hectares

MUNICÍPIO: Marcelino Ramos (RS)

Criado pela Lei Municipal 28/2008

Compensação da Usina Hidrelétrica Itá

Bioma Mata Atlântica

(Floresta do Rio Uruguai)

Linha Nossa Sra. Saúde

Linha São Caetano

Balneário

Linha Esperança

Linha Teixeira Soares

Marcelino Ramos (centro)

Um dos projetos para o parque prevê a integração com passeios turísticos de trem já existentes na região

Divulgação Tractebel Energia

Tractebel Energia18

Page 19: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

Vinte e duas Usinas operadas pela Tractebel Energia, entre

hidrelétricas, PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), parques

eólicos, termelétricas a biomassa e carvão foram certificadas

com o Selo de Sustentabilidade, do Instituto Acende Brasil,

que avalia o que é feito além da obrigação do licenciamento

ambiental. O Energia Sustentável classifica empreendimentos de

acordo com responsabilidade econômica, social e ambiental.

As práticas de sustentabilidade de cada usina foram avaliadas

a partir de 12 parâmetros (veja Box na página seguinte) de

desempenho sociambiental de empreendimentos de geração,

transmissão e distribuição de energia elétrica. O presidente

do Instituto ressalta que é um selo de desempenho, modelo

bastante utilizado por bancos e agências multilaterais. “A

característica é não ser autodeclaratório e ter a certificação por

auditoria externa”, explica Claudio Sales.

Para o diretor de Produção da Tractebel Energia, José Carlos

Cauduro Minuzzo, a certificação demonstra o compromisso da

Companhia com o desenvolvimento sustentável. “As melhores

práticas operacionais da Tractebel são desenvolvidas para

garantir a excelência de nossa operação tendo também o

objetivo de levar o desenvolvimento às comunidades das regiões

dos nossos empreendimentos, seja no campo social, cultural ou

econômico”, observa Minuzzo.

Selo Energia Sustentável

Certificação do Instituto Acende Brasil avalia o que é feito além da obrigação do licenciamento ambiental e leva em consideração a responsabilidade econômica, social e ambiental em cada usina

certifica 22 usinas

1414

6

19

10

20

12 11

1 5

15

13

16

2

4

8

9

7

1. UTE Alegrete (RS)2. PCH Areia Branca (MG)3. Usina Eólica Beberibe (CE)4. UHE Cana Brava (GO5. UTE Charqueadas (RS)6. UHE Estreito (MA)7. UTE Usina Termelétrica Ibitiúva

Bioenergética (SP)8. UHE Itá (SC e RS)9. CTJL Complexo Termelétrico Jorge

Lacerda (SC), UTLA, UTLB e UTLC10. PCH Eng. José Gelazio da

Rocha (MT)11. Unidade de Cogeração Lages (SC)12. UHE Machadinho (SC e RS)13. UHE Passo Fundo (RS)14. Usina Eólica Pedra do Sal (PI)

15. UHE Ponte de Pedra (MT e MS)16. PCH Rondonópolis (MT)17. UHE Salto Osório (PR)18. UHE Salto Santiago (PR)19. UHE São Salvador (TO)20. UTE William Arjona (MS)

Parque Ambiental Tractebel, em Capivari de Baixo, é um marco na Política Ambiental da Companhia

Usina Salto Santiago é a maior certificada pelo Selo

Plinio Bordin Divulgação Tractebel Energia

BoasNovas 19

Page 20: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

o QUe É o INStItUto ACeNDe BRASIl

Um centro de estudos, que desenvolve ações e projetos para aumentar

o grau de transparência e sustentabilidade do setor elétrico brasileiro,

e adota a abordagem de observatório, buscando oferecer à sociedade

um olhar que identifique os principais vetores e forças econômicas,

políticas e institucionais da área.

Criado em 2007, o Selo Energia Sustentável é de desempenho,

escalonado, que avalia empreendimentos (e não empresas) e

os classifica por responsabilidade socioambiental, a partir da

comprovação de ações que envolvem o controle dos impactos sobre

o meio ambiente, a conservação da biodiversidade e dos recursos

naturais, as comunidades, o custo da energia, a transparência e o

diálogo.

USINAS CeRtIFICADAS em Nível De ReAlIzAção

- PCHs José Gelázio da Rocha e Rondonópolis (MT)

- PCH Areia Branca (MG)

- Termelétrica Alegrete (óleo combustível) (RS)

- Termelétrica (biomassa, bagaço de cana) Ibitiúva (SP)

- Termelétrica William Arjona (gás natural) (MS)

- Eólicas Beberibe (CE)

- Pedra do Sal (PI)

CoNQUIStARAm CeRtIFICAção em Nível De

SUPeRAção

- Estreito (MA/TO);

- Passo Fundo (RS);

- Salto Santiago (PR);

- Salto Osório (PR);

- São Salvador (TO);

- Itá (na divisa entre SC/RS);

- Machadinho (na divisa entre SC/RS);

- Cana Brava (GO),

- Ponte de Pedra (MT);

- Usina de Cogeração (biomassa, resíduos de madeira) Lages (SC);

- Termelétrica Charqueadas (carvão mineral, no RS),

- Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (carvão mineral, SC).

oS 12 ComPRomISSoS oU PARâmetRoS De veRIFICAção

1 - Ampliar o conhecimento científico dos aspectos relacionados ao

meio ambiente e à sociedade nas regiões dos empreendimentos.

2 - Gerenciar resíduos, reduzindo a geração e o consumo e, sempre

que possível, reutilizando-os e reciclando-os antes de descartá-los.

3 - Investir em fontes de energia complementares renováveis. (Para

geração hídrica, projetos com potência instalada inferior a 30MW e

reservatório menor que 3 km2).

4 - Contribuir para a melhoria contínua da qualidade ambiental e atuar

de forma preventiva pela definição de políticas, programas e práticas

que protejam as pessoas e o meio ambiente.

5 - Incentivar o desenvolvimento de projetos de conservação do meio

ambiente.

6 - Estimular projetos de melhoria da eficiência energética e o uso

racional de energia.

7 - Promover o uso racional da água e demais

recursos naturais.

8 - Apoiar iniciativas que promovam desenvolvimento

sustentável das comunidades locais.

9 - Promover conscientização das comunidades

sobre as questões socioambientais.

10 - Estabelecer uma política de portas abertas

e comunicação de mão dupla, colocando

à disposição dos interessados canais de

comunicação.

11 - Publicar Relatório Anual de Responsabilidade

Socioambiental.

12 - Publicar Inventário de emissões de gases de

efeito estufa.

Tractebel Energia20

Page 21: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

ComPleXo teRmelÉtRICo JoRge lACeRDA

A consultoria PriceWaterhouseCoopers, responsável pela

auditoria externa do selo, indicou que o nível de controle de uso

do água, por exemplo, é altíssimo nas unidades localizadas no

Complexo Termelétrico localizado em Capivari de Baixo, no Sul

de Santa Catarina. “Usinas a carvão gastam muita água para

fazer resfriamento e o Complexo desenvolveu um programa de

aproveitamento da água em circuito fechado, representando

uma economia expressiva desse recurso natural, de quase 80%”,

explica o responsável pela área de Desenvolvimento Sustentável

do Instituto Acende Brasil, Alexandre Uhlig.

eólICAS Do NoRDeSte

Os parques eólicos de Beberibe, no Ceará, e Pedra do Sal, no

Piauí, chamaram a atenção pelo plantio de mudas e visitas aos

empreendimentos. Na área social, a parceria no Programa de

Conscientização Ambiental, realizado em Teresina, foi destaque.

HIDRelÉtRICAS Do RIo toCANtINS

No caso de Cana Brava, a PriceWaterhouseCoopers, ressaltou

dois projetos: Viveiro de Mudas e Programa de Visitas, que

receberam a nota máxima. Hoje, o Viveiro, localizado na cidade

de Minaçu dissemina conhecimento, envolve a comunidade,

fomenta o empreendedorismo sustentável e gera emprego e

renda. De abril de 2007 até abril deste ano, o viveiro já produziu

150 mil mudas, entre árvores frutíferas e não frutíferas, como a

Aroeira, espécie classificada como vulnerável à extinção pelo

Ibama .

O horto deu também fôlego ao Programa de Visitas da Usina

Cana Brava. Escolas dos municípios de Cavalcante, Minaçu

e Colinas do Sul recebem aulas de preservação ambiental e

aprendem sobre as consequências das queimadas, prática

muito comum na região. Nos últimos cinco anos, 8.500

estudantes visitaram a Usina, conhecendo seu compromisso

ambiental.

Já na Usina Hidrelétrica São Salvador, no Tocantins, o destaque

foi as associações de autorreassentados e reassentados.

Convênio entre o CESS (Consórcio São Salvador) e a AFAP

(Associação dos Agricultores Familiares e Produtores Artesanais

de Palmeirópolis e Região) fortalece o associativismo e

proporciona condições para fixar o homem no campo. No

convênio está prevista a recomposição florestal de áreas de

proteção ambiental, dando ênfase as nascentes dos imóveis

rurais das famílias autorreassentadas.

HIDRelÉtRICAS Do PARANá

A PriceWaterhouseCoopers reconheceu as ótimas iniciativas nas

duas usinas do Paraná – Salto Osório e Salto Santiago. Alguns

projetos, como o de Proteção de Nascentes - “Projeto Água

Boa” no Município de Chopinzinho/PR; Reflorestamentos das

margens e ilhas dos reservatórios das usinas; Monitoramento da

qualidade da água e de peixes e como resultado deste trabalho

realizada a publicação do livro “Peixes do Baixo Rio Iguaçu”;

Projeto de P&D de reprodução de peixes para repovoamento

do rio Iguaçu; e recuperação de áreas degradadas do antigo

canteiro de obras da UHSS foram destaques. No setor cultural,

o Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu, com inauguração

prevista para o segundo semestre de 2013 foi reconhecido como

projeto pioneiro. Na área de responsabilidade social a empresa

atua como parceira em projetos como Amigos da Criança do

Instituto São José de Laranjeiras do Sul, e Atleta do Futuro em

Quedas do Iguaçu e Saudade do Iguaçu. O plantio e doações de

mudas florestais nativas nos municípios de entorno é destaque

nas duas usinas, bem como o apoio financeiro para a realização

de vários estudos.

Ações em algumas usinas

Projeto Água Boa já protegeu mais de 400 nascentes no Paraná

Felipe Fiuza de Lima - Verdes Lagos

BoasNovas 21

Page 22: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

Familiar Rural de Sulina, representantes da Unioeste,

Polícia Militar Ambiental, a imprensa da região e

representantes da comunidade.

Encerrando as atividades da Semana do Meio

Ambiente, no dia 08 foram soltos mais dois mil alevinos,

no Balneário Municipal de Quedas do Iguaçu, nas

proximidades da Usina Hidrelétrica Salto Osório.

O evento contou com a participação de alunos do

Projeto Gente, representantes das Prefeituras de

Quedas do Iguaçu e São Jorge do Oeste, imprensa

local, representantes da Unioeste, lideranças locais

e funcionários da Tractebel Energia e empresas

parceiras.

Os alevinos foram produzidos pelo projeto de

P&D Tecnologia para Formação de Bancos de

Germoplasma e Produção de Peixes Nativos para

Estocagem (repovoamento) no Rio Iguaçu, resultado

de parceria da Tractebel Energia com a Unioeste

(Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus

de Toledo).

Rio Iguaçu recebe

Durante a Semana Mundial do Meio Ambiente, a Tractebel Energia

realizou nos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Salto Santiago e

Salto Osório, no Paraná, a soltura de aproximadamente 10 mil alevinos

de duas espécies de Jundiá (Rhamdia braneri e Rhamdia voulezi), em

parceria com segmentos da sociedade civil.

Autoridades municipais, empresas parceiras, representantes de

prefeituras dos municípios lindeiros, Polícia Militar Ambiental do Estado

do Paraná, acadêmicos e professores da Unioeste de Toledo, imprensa

e representantes da comunidade prestigiaram a ação. No dia 6, no

Balneário Municipal Barra do Xagu, município de Rio Bonito do Iguaçu,

foram soltos quatro mil alevinos. Na oportunidade, os participantes

puderam conhecer as espécies e muitos realizaram a soltura dos

alevinos no reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Santiago.

No dia seguinte foi a vez do município de Sulina, na Balsa de Travessia

do Reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Osório. Ali ocorreu a soltura

de aproximadamente quatro mil peixes, semelhante à atividade do dia

anterior. O evento foi desenvolvido pela Tractebel Energia em parceria

com a Polícia Militar de Sulina, e APAS (Associação de Pescadores

Amadores de Sulina) e contou com a presença de representantes da

gestão municipal de Sulina, alunos participantes do Proerd e da Casa

10 mil alevinosSoltura de peixes nativos é uma parceria da tactebel com diversos segmentos da sociedade civil do Paraná

Em Quedas do Iguaçu a soltura contou com a participação da Irmã Eliane, que coordena o Projeto Gente

Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos

Tractebel Energia22

Page 23: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTE

nos reservatórios do ParanáMais verde

Nos últimos sete anos foram reflorestados uma área

equivalente a 469 campos de futebol, ou seja, 506,79

hectares, nos reservatórios das hidrelétricas Salto Osório e

Salto Santiago, ambas no Rio Iguaçu, no Paraná, e operadas

pela Tractebel Energia desde 1998. Nessa área foram

plantadas 690.104 mudas de 55 espécies, entre elas Aroeira

Vermelha, Canafístula, Araucária, Angico, Bracatinga, Canela,

Cedro, Corticeira, Erva-mate, Imbuia, Ingá, Louro-pardo,

Pata-de-vaca, Palmito-juçara, Tarumã, Vacum.

As mudas foram obtidas junto aos viveiros do IAP (Instituto

Ambiental do Paraná), do viveiro da Tractebel Energia em Salto

Osório. O cronograma de execução dos reflorestamentos

e adensamentos das margens e ilhas dos reservatórios

foi baseado em uma alta produtividade dos plantios, num

ritmo médio de 15 mil mudas/mês, conta o coordenador de

Processos de Meio Ambiente das duas Usinas, Clóvis Tosin

da Silva.

É por meio de imagens de satélite do Sistema Geoweb

que está sendo possível acompanhar a evolução da

recomposição florestal tanto à beira dos reservatórios

como nas ilhas. Um bom exemplo é a Ilha das Cobras, na

hidrelétrica de Salto Osório e nas terras de Eliseu Faria,

em Foz do Jordão, com uma área de 6,99 hectares e

introdução de 25 mil mudas. “Nos últimos anos planejamos

essa recuperação ambiental das Áreas de Preservação

Permanente”, conta o diretor de Produção da Tractebel,

José Carlos Cauduro Minuzzo. Ele lembra que as atividades

desenvolvidas até agora atenderam o projeto apresentado

ao IAP, em dezembro de 2005, e aprovado em fevereiro de

2006.

Foram plantadas quase 700 mil mudas em áreas das hidrelétricas Salto osório e Salto Santiago

Áreas de preservação são constantemente monitoradas

Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos

BoasNovas 23

Page 24: Revista Boas Novas

MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE

mANUteNção É ImPoRtANte

O sucesso de um projeto de reflorestamento de espécies arbóreas

depende da aplicação correta das técnicas de implantação, mas

não se pode esquecer que dar manutenção até que o processo

de restauração e sucessão esteja estabelecido, é imprescindível.

O recado é do coordenador de Processos de Meio Ambiente da

Tractebel no Paraná, Clóvis Tosin da Silva.

“Priorizamos espécies pioneiras, secundárias iniciais e frutíferas

comuns na região. Elas são capazes de se desenvolver sob alta

incidência luminosa e em solos pobres e compactados”, explica

Clóvis. Também foram utilizadas espécies secundárias tardias

e clímax em atividades específicas de enriquecimentos da

biodiversidade local.

O gerente de Meio Ambiente da Tractebel Energia, José Lourival

Magri, acredita que dentre os maiores desafios na execução de

projetos como esse se destacam as constantes solturas e invasões

de gado dos proprietários lindeiros. Desde 2005 vem sendo realizado

um trabalho intenso de conscientização e educação ambiental com

os proprietários lindeiros, visitantes, turistas e frequentadores dos

reservatórios. “Para eles explicamos a importância da preservação da

cobertura florestal ao longo da cota de segurança dos reservatórios”,

ressalta Magri, acrescentando que os reflorestamentos são

realizados entre o nível máximo maximorum e o nível máximo normal,

que compreende as áreas entre o nível 506 m a 508 m para Salto

Santiago e 397 m a 398 m para Salto Osório.

Clóvis conta que nesses últimos anos nota-se um avanço e um maior

envolvimento voluntário em nível comunitário com os aspectos

preservacionistas. “Mas ainda falta um longo caminho para atingir o

cenário ideal”, finaliza.

Ilha das Cobras - Salto Osório ano 2005

Trabalho de preservação ambiental é feito em parceria com proprietários lindeiros A prática da agricultura é permitida desde que rigorosamente dentro da lei

Ilha das Cobras - Salto Osório ano 2010, com recuperação da cobertura florestal

Vista aérea da ilha comprova a restauração da área verde

Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos

Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos

Jonis Steilmann - Verdes Lagos

Jonis Steilmann - Verdes Lagos

Software Geoweb - Satélite Quick Bird

Tractebel Energia24

Page 25: Revista Boas Novas

TrairiInstalações avançam em

USINA

A implantação de um dos maiores projetos eólicos do País está

em pleno andamento em Trairi (CE), onde a Tractebel Energia

constrói o Complexo Eólico Trairi (115 MW). O parque Trairi

está com todos os equipamentos montados. Isso significa que

as torres, naceles, rotores e todos os painéis e componentes

internos, bem como subestações unitárias e rede estão

prontos. “Trairi é o parque mais adiantado e deverá ter o seu

pré-comissionamento concluído na primeira quinzena de

agosto”, revela o Diretor de Implantação, José Luiz Laydner.

Guajiru está com as atividades de pré-montagem das torres

em ritmo acelerado. Dos 13 aerogeradores do parque, a

pré-montagem das torres já foi concluída em onze, sendo que

cinco já estão completamente montados (incluindo torre, nacele

e rotor). A conclusão da montagem dos aerogeradores está

programada para o início de setembro. Por sua vez, os parques

de Mundaú e Flexeiras estão com as obras civis concluídas,

etapa imediatamente anterior ao início da montagem das

torres.

Em relação às linhas de transmissão, o trabalho está sendo

realizado de acordo com o cronograma. A linha de 34,5 KV,

interligando os quatro parques, está com quase todos os

postes instalados e a linha de 230 KV, que ligará o Complexo

Eólico Trairi ao ponto de conexão na subestação de Pecém II

está com 98% das torres erguidas.

Considerando o pessoal que está trabalhando na fábrica

de torres, são quase mil pessoas atuando na implantação

do Complexo Eólico Trairi. “A integração do trabalho de

diferentes empresas e suas subcontratadas é um desafio

diário que o pessoal da Tractebel vence com base em

organização, planejamento e diálogo”, comenta Laydner.

Divulgação Tractebel Energia

BoasNovas 25

Page 26: Revista Boas Novas

INOVAÇÃO

Microrredes:autonomia energética e sustentabilidade

tractebel energia, Fundação Certi e UFSC apostam em pesquisa para viabilizar redes inteligentes de energia e erguem laboratório até o próximo ano

Num futuro próximo, a energia poderá ser produzida muito próxima dos centros de consumo

Uma pesquisa de ponta sobre geração distribuída de energia por

meio de microrredes está sendo desenvolvida pela Fundação

Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) e UFSC

(Universidade Federal de Santa Catarina), com financiamento

de R$ 2,3 milhões da Tractebel Energia. O objetivo é criar

ferramentas para viabilizar o conceito de smart grids – redes

inteligentes –, que dá mais confiabilidade, eficiência e segurança

à geração, transmissão e distribuição de eletricidade. No

primeiro semestre de 2014, será inaugurado em Florianópolis,

no Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC (Universidade

Federal de Santa Catarina), um laboratório para testar e

demonstrar as aplicações dessa tecnologia.

As microrredes funcionam como miniaturas do sistema elétrico

nacional, integradas ao próprio sistema, explica o diretor do

Centro de Energia Sustentável da Fundação Certi, Cesare

Quinteiro. Entre as suas vantagens, incluem-se a redução de

custos, o aumento na qualidade dos serviços e o estímulo ao uso

de fontes renováveis de energia, como a eólica e a fotovoltaica.

Os consumidores podem criar “ilhas” com autonomia energética

que renderão créditos sempre que fornecerem excedentes

para o sistema. “O projeto arquitetônico do laboratório está

pronto e muitos equipamentos já foram comprados”, informa

Tractebel Energia26

Page 27: Revista Boas Novas

INOVAÇÃO

CUSto DoS eQUIPAmeNtoS CAI 7% Ao ANo

As microrredes estão sendo testadas em diferentes países e tendem

a se disseminar com a redução do custo dos geradores, o aumento da

demanda por maior segurança no suprimento de energia e mudanças

regulatórias. Nos últimos dez anos, o preço internacional dos módulos

fotovoltaicos caiu 50%, segundo o estudo Renewables 2012 Global

Status Report (GSR). No Brasil, a geração distribuída foi autorizada pela

Resolução 482/2012 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica),

que criou o Sistema de Compensação de Energia. A Tractebel trabalha

com a Certi e UFSC na definição de um modelo de negócios para levar a

inovação ao mercado. “Queremos analisar possibilidades de aplicação

de redes inteligentes na geração e comercialização de energia elétrica”,

afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Tractebel Energia,

Sérgio Maes. “Os resultados deste projeto podem indicar formas

futuras de atuação da Companhia nessa área, com maiores ou menores

investimentos, sempre observando o mercado e as movimentações à

sua volta”. O planejamento das microrredes leva em conta a tendência de

duplicação do consumo per capita global de energia nos próximos dez

anos. No Brasil, mais de 84% da população vivem em áreas urbanas. Em

2050 serão 93%: 237 milhões de pessoas que consumirão 1,1 mil TWh de

energia elétrica, estima o Anuário Estatístico da Energia Elétrica 2012, da

EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Com esse aumento da demanda, a exigência de confiabilidade no

sistema será maior, para preservar a vida útil de um número crescente

de aparelhos eletrônicos sensíveis. Há também questões relacionadas

às perdas na distribuição, pois empreendimentos de geração de grande

porte ficam longe dos centros consumidores. A integração de veículos

elétricos também ganha muito com o conceito e pode ser viabilizada com

mais facilidade, uma vez que a implementação de infraestrutura de redes

inteligentes deve ser planejada para isto. Nesse contexto, as microrredes

se tornam alternativas tecnológicas importantes, pois permitem aumentar

a diversidade de fontes e a confiabilidade de suprimento de energia.

De acordo com um relatório da Pike Research, a capacidade mundial

de geração de energia através de microrredes terá um crescimento de

mais de 22% nos próximos 5 anos, atingindo 4,7 GW em 2017. Hoje há

pesquisas em diferentes fases de amadurecimento e, em alguns anos,

esta tecnologia fará parte de nosso cotidiano.

o coordenador técnico do projeto pela UFSC

professor Marcelo Lobo Heldwein. “Até o final do

ano vamos começar os testes”. A microrrede a ser

instalada no laboratório poderá ser monitorada

a distância por um centro de controle na sede da

Tractebel, em Florianópolis.

O projeto de Pesquisa e Desenvolvimento

envolve 25 profissionais, numa parceria da Certi

com a empresa Supplier, de Joinville, e com três

núcleos tecnológicos da UFSC: Departamento

de Automação e Sistemas, Instituto de Eletrônica

de Potência e Laboratório de Planejamento de

Sistemas de Energia Elétrica. “O projeto piloto

integrará diferente fontes de geração, como solar

e eólica, dispositivos de armazenamento de

energia e um conjunto de cargas controláveis. Um

sistema de controle central fará a gestão energética

eficiente de toda a microrrede”, diz o gerente do

projeto Gabriel Aurélio de Oliveira da Tractebel

Energia. No momento, os maiores desafios para a

implementação de microrredes se encontram na

necessidade de aplicação em larga escala de redes

de comunicação junto à de energia e nos custos de

instalação dos equipamentos.

Queremos analisar possibilidades de aplicação de redes inteligentes na geração e comercialização de energia elétrica.Sérgio Maes, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Tractebel Energia

BoasNovas 27

Page 28: Revista Boas Novas

Registro de Jirau no MDL

A Usina Hidrelétrica Jirau foi registrada nas Nações Unidas no âmbito

do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no último dia 16 de

maio. O projeto, em construção no Rio Madeira, em Rondônia, pertence

a GDF SUEZ (60%), Eletrosul (20%) e Chesf (20%)*. O registro ratifica a

importância da fonte hidrelétrica para o desenvolvimento sustentável

do Brasil e reconhece a contribuição da GDF SUEZ para a expansão da

matriz energética renovável neste país.

A UHE Jirau é a maior usina de energia renovável já registrada

no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas

confirmando a viabilidade e sustentabilidade social e ambiental

de empreendimentos hidrelétricos na Amazônia. Jirau tem uma

capacidade instalada de 3.750 MW e o potencial de gerar energia

limpa para aproximadamente 10 milhões de domicílios brasileiros.

A energia renovável produzida por Jirau irá permitir uma redução de

aproximadamente seis milhões de toneladas de CO2 ao ano já que reduz

a necessidade de despachar (ou construir novas) terméletricas.

Apesar da confirmação ter sido recebida no último dia 16 de maio, o

registro do projeto é datado do dia 26 de Dezembro de 2012, o que faz

com que o projeto seja elegível para vender seus créditos no mercado

europeu de comercialização de emissões.

O projeto Jirau é um elemento fundamental da Política Nacional

das Mudanças do Clima, que prevê uma expansão com base na

hidroeletricidade e nas energias complementares. Essa combinação

permite o equilíbrio entre baixa emissão de gases de efeito estufa,

segurança energética, proteção ambiental e desenvolvimento social.

A GDF SUEZ tem sido pioneira no MDL desde sua participação

como membro fundador no Fundo de Protótripo de Carbono em

2001 e vem utilizando o Programa para promover investimentos

em energia limpa. O Grupo possui um portfolio de 15 projetos

registrados no MDL na Asia, Africa e América Latina. No Brasil,

além de Jirau, já foram registradas em novembro do ano passado

as eólicas Trairi, Fleixeiras, Guajirú, Mundaú e Porto do Delta, em

desenvolvimento pela Tractebel Energia nos estados do Ceará e

Piauí.

“O registro de Jirau no MDL é resultado dos esforços brasileiros

para promover o crescimento econômico sustentável com base

na energia renovável. A GDF SUEZ tem satisfação em contribuir

para a expansão da matriz energética renovável brasileira e de ter

seu projeto registrado nas Nações Unidas.” afirma Maurício Bähr,

Presidente da GDF SUEZ Brasil.

Viabilidade e sustentabilidade da projetos na Amazônia recebe chancela da ONU

GDF SUEZ

GDF SUEZ

Tractebel Energia28

Page 29: Revista Boas Novas

GDF SUEZ

A GDF SUEZ e a Mitsui & Co. Ltd. firmaram uma nova parceria no

projeto hidrelétrico Jirau (3.750 MW), em construção no Rio Madeira

em Rondônia. A Mitsui vai adquirir 20% de participação no Projeto. A

transação foi acordada com base em um valor de capital próprio de 5,7

bilhões de reais a 100% na data base de 31 de dezembro de 2012.

A transação fortalece a parceria de longa data entre a GDF SUEZ

e a Mitsui, seguindo uma trajetória de sucesso de cooperação e

investimentos conjuntos, incluindo projetos no Canadá, Europa,

Oriente Médio, África, Ásia e Austrália. A transação de Jirau representa

uma extensão dessa parceria para a América Latina, seguindo

uma estratégia global de desenvolvimento em mercados de rápido

crescimento e de expansão de portfólios de energia renovável.

Gérard Mestrallet, Presidente da GDF SUEZ, declarou: “É com grande

satisfação que anunciamos que a Mitsui se junta ao grupo Eletrobrás

como nossos parceiros no Projeto Jirau. Trata-se do nosso maior

projeto no Brasil e que fortalece o nosso comprometimento em apoiar a

crescente demanda de energia no país. Faz parte da estratégia da GDF

SUEZ estabelecer parcerias com empresas sólidas como forma de

contribuir para a implantação de grandes projetos. O comissionamento

de Jirau irá reforçar a nossa habilidade para entregar importantes

projetos de infraestrutura de energia em mercados-chave”.

No segundo semestre de 2012, a GDF SUEZ aumentou a sua

participação em Jirau de 50,1% para 60%, com a aquisição de 9,9%

de participação da Camargo Corrêa. Desde o início do projeto, os

acionistas acordaram que a Camargo Corrêa, principal construtora,

venderia a sua participação durante a fase final de construção. A GDF

SUEZ comprou essa participação para ter o controle da composição da

no Projeto JirauNova parceria da GDF SUEZ com a Mitsui

nova estrutura societária com a entrada do novo parceiro.

Após o fechamento da transação com a Mitsui, a GDF SUEZ

permanecerá sendo a maior acionista do projeto, com uma

participação de 40%, enquanto a CHESF e a ELETROSUL,

subsidiárias da Eletrobrás, permanecerão com 20% cada,

mesma participação que terá a Mitsui.

Essa transação está alinhada com a estratégia da GDF

SUEZ de priorizar o desenvolvimento de grandes projetos

contratados em parceria com outras empresas. A GDF

SUEZ confirma a sua intenção de aumentar a sua presença

em mercados de rápido crescimento, em particular no

Brasil, onde o Grupo já está presente há 15 anos e ocupa a

posição de maior empresa privada no mercado de geração

de energia, com uma capacidade total instalada bruta de

12,4 GW, incluindo projetos em construção. A GDF SUEZ

terá um papel importante no ambicioso plano brasileiro de

expansão energética, que já prevê novas oportunidades no

setor hidrelétrico de aproximadamente 19 GW nos próximos

10 anos, além da implantação de projetos termelétricos,

eólicos, de biomassa, entre outros.

O fechamento da transação está previsto para a segunda

metade de 2013, mediante o cumprimento de algumas

condições, tais como: a aprovação por parte das

autoridades brasileiras (ANEEL - Agência Nacional de

Energia Elétrica e o CADE - Conselho Administrativo de

Defesa Econômica) e por parte dos credores (BNDES e o

consórcio de bancos locais)”.

GDF SUEZ GDF SUEZ

Japoneses da Mitsui adquiriram 20% de participação em Jirau GDF SUEZ permanece como maior acionista do projeto com 40% de participação

BoasNovas 29

Page 30: Revista Boas Novas

A Usina Termelétrica Ilo entrou em operação comercial no dia 21 de

junho. Com capacidade instalada de 460 MW ela contribui de forma

decisiva para o suprimento de energia para a região sul do Peru. A

Usina gera energia a partir de óleo combustível, mas foi preparada

para funcionar a gás natural quando esse recurso estiver disponível na

região.

“Estamos muito felizes de iniciar a operação comercial com três meses

de antecedência em relação ao previsto no contrato de concessão”,

comenta o CEO da Enersur, empresa do Grupo GDF SUEZ no Peru,

Alex Keisser. No Peru, a empresa possui 1.820 MW de capacidade

instalada, sendo a segunda maior companhia peruana geradora de

energia.

A E-CL, empresa da GDF SUEZ, no Chile, coloca em prática seu plano

de redução de emissões com a instalação de seis filtros de manga

na Usina Tocopilla, que iniciou sua operação comercial em abril. O

investimento foi de US$ 170 milhões. Em 2010, a E-CL iniciou um

programa para renovar suas seis Usinas, que representam 800 MW de

capacidade instalada, para atender às novas demandas da legislação

ambiental chilena.

Ao longo dos últimos três anos, a Companhia trabalhou neste projeto

que contempla a instalação de filtros de manga nas unidades 1 e 2

de Mejillones e nas unidades 12, 13, 14 e 15 de Tocopilla. O objetivo

desta iniciativa é reduzir o material particulado e os gases emitidos na

atmosfera, atingindo níveis ainda mais baixos que os fixados em lei.

“Nós acreditamos que o sucesso de nossa operação vem junto com

o desenvolvimento sustentável e a absoluta obediência à lei. Somos

extremamente exigentes com nossa operação e a instalação destes

filtros é um exemplo perfeito disso”, disse CEO da E-CL, Lodewijk

Verdeyen.

E-CL é a maior geradora de energia do Sistema Interconectado do

Norte Grande (SING). São 2.135 MW de capacidade instalada, o que

representa 50% da capacidade total do SING. A Companhia está listada

na Bolsa de Valores de Santiago, tendo valor de mercado de US$ 2,2

bilhões. A GDF SUEZ é a principal acionista da E-CL com 52,77% de seu

capital.

A GDF SUEZ Energy Central America (GSECA) e a Energy Assistance

levaram energia elétrica a duas escolas situadas em locais remotos

na província de Chiriqui, região oeste do Panamá, próxima à área

indígena Ngabe. Graças aos 26 painéis solares instalados por um time

de voluntários da GSECA, as crianças e comunidades próximas das

escolas terão melhores condições de aprendizado e de vida.

No colégio Llano Culebra foram instalados 18 painéis que ajudarão na

educação de 360 crianças. Já na escola Tambor foram colocados oito

painéis que atenderão 150 crianças e jovens. Agora, além de iluminação

nas salas de aula, os estudantes terão onde carregar os laptops que

ganharam do governo panamenho.

Os diretores das escolas, Jose Sanjur, de Llano Culebra, e Ofelia

Salinas, de Tambor, expressaram sua alegria e satisfação pela chegada

da luz aos colégios. “Agradecemos a GSECA e a Energy Assistance

por tornar real o sonho que há muito tempo eles tinham de levar luz às

escolas”, disseram nas cerimônias de inauguração, realizadas em maio.

Por sua vez, o CEO da GSECA, Philippe Delmotte, demonstrou bastante

orgulho. “Estou muito orgulhoso por propiciar e promover estas

iniciativas que melhoraram significativamente as vidas dos moradores

destas comunidades e também estamos muito orgulhosos do trabalho

voluntário dos empregados da GSECA, que demonstraram não só seu

profissionalismo quanto são exemplo dos valores que compartilhamos

no Grupo”.

Usina entra em operação comercial no Peru

E-CL reduz emissões com

uso de novos filtros

Energia solarpara escolas no Panamá

GDF SUEZ

Painéis solares levam energia a escolas de área remotas do Panamá

GDF SUEZ

Tractebel Energia30

Page 31: Revista Boas Novas

ALTA VOLTAGEM

A cidade de Joinville, em Santa Catarina, calçou a sapatilha

para o 31º Festival de Dança de Joinville 2013, ocorrido de

17 a 27 de julho. Pelo palco passaram artistas da dança

do Brasil inteiro e também do exterior - 232 coreografias

da Mostra Competitiva, abrangendo sete gêneros de

dança: ballet clássico, clássico de repertório, dança

contemporânea, dança urbana, jazz, sapateado e dança

popular.

Patrocinadora desde 2010 por meio da Lei Rouanet, a

Tractebel acredita que o Festival estimula a prática da

dança, principalmente entre o público jovem.

de Joinville

Supervisão e CoordenaçãoLeandro Provedel Kunzler

Edição e textosDfato Comunicaçã[email protected]

Jornalista ResponsávelDuda Hamilton

Concepção Gráfica e EditoraçãoDzigual Golinelli

Foto da capa Plínio Bordin

Tiragem 3.500 exemplares

Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidadeda Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa

Festival de Dança

A Tractebel Energia foi apontada como o melhor caso de

criação de valor no setor de energia elétrica no período

2010-2012, tendo criado 13,3% de valor aos seus

acionistas na média dos três últimos anos.

O Prêmio Abrasca é decidido por um comitê composto

pelos presidentes das principais entidades do mercado

de capitais (Anbima, Amec, IBGC, Apimec-SP, Apimec

Nacional, BM&FBovespa, Fipecafi, IBEF, Anefac,

Ibracon, IBRI, Ancord e ABVCAP) que apoiam o Prêmio

Abrasca de Criação de Valor. A Ernest&Young auditou o

procedimento de premiação.

O dia 02 de julho de 2013 marcou um feito que merece ser

celebrado. Naquela data, a Usina Hidrelétrica Salto Santiago

completou 5 mil dias sem acidentes de trabalho. O último

aconteceu no dia 24 de Outubro de 1999. “Esta marca

histórica é fruto da consciência e do comprometimento de

todos os colaboradores para com prevenção de acidentes

de trabalho na Usina”, declarou o gerente da Regional Iguaçu,

Leocir Scopel. Outras Usinas da Tractebel Energia também já

ultrapassaram os 5 mil dias sem acidentes de trabalho. São

elas: Usina Termelétrica Alegrete, Usina Termelétrica Lacerda

B e Usina Termelétrica Lacerda C.

Prêmio 5 mil dias semABRASCA acidentes de trabalho

Divulgação IFDJ

BoasNovas 31

Page 32: Revista Boas Novas

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