boas novas - jornal católico

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“...porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes...” Mt 25, 35 BOAS NOVAS Pág. 09 São Domingos Sávio - grande amigo Pastorinho: caderno infantil Pág. 12 Formando uma Família Centenário de Fundação - Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José Pág. 07 Ano III . nº 38 novembro/dezembro 2015 Boletim Informativo 5ª Forania do Vicariato Episcopal Norte Pág. 06 A misericórdia é um ato de amor diário Acúmulo de riquezas - Dependência que escraviza Pág. 3 JBN 38.indd 1 01/12/2015 19:19:54

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Jornal católico produzido pela Pastoral da Comunicação (PASCOM) das paróquias dos bairros cariocas Todos os Santos, Engenho de Dentro e Água Santa (bairros do Grande Méier). Informativo gratuito, de circulação bimestral, com versão impressa distribuída nessas comunidades. Quinta Forania do Vicariato Norte da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (Arqrio)

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“...porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes...”

Mt 25, 35

BOAS NOVAS

Pág. 09

São Domingos Sávio - grande amigo

Pastorinho: caderno infantil

Pág. 12

Formando uma FamíliaCentenário de Fundação -

ParóquiaNossa Senhora da Conceição e

São JoséPág. 07

Ano III . nº 38novembro/dezembro 2015

Boletim Informativo 5ª Forania do

Vicariato Episcopal Norte

Pág. 06

A misericórdia é um ato de amor diário

Acúmulo de riquezas - Dependência que escraviza

Pág. 3

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expediente

editorial

boas novas setembro / outubro / 2015

Ouvimos bem o que o Papa Francisco disse ainda durante a última JMJ: “Não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrimos a Ele”. Mais recentemente ele frisou as profundas e lindas palavras de um dos seus antecessores, o Papa Paulo VI: “Para a Igreja Católica ninguém é estranho, ninguém está excluído, ninguém está longe. Nós somos efetivamente uma só família humana que, na multiplicidade das suas diferenças, caminha para a unidade, valorizando a solidariedade e o diálogo entre os povos”. Não há dúvida de que o Papa quer as comunidades cristãs sendo comunidades de verdadeiro acolhimento, comunhão e escuta. Nas palavras dele “quem se aproxima da Igreja deve en-contrar portas abertas e não fiscais da fé”.

Viver a Sagrada Família na realidade atual é viver aquilo que ela mesma não teve,

mas que, no entanto, foi grande sinal: de acolhimento e interesse fraterno por outras famílias que caminham muitas vezes sem orientação e a luz de quem caminha na presença de Deus e, assim, possa viver, mesmo com os atuais desafios, a felicidade plena. Basta lembrar que o próprio Jesus não teve lugar digno para vir ao mundo (Lc 2,7) e que soube intervir em favor de outra família quando aflitivamente não teria o vinho necessário àquela festa de bodas em Caná da Galileia (Jo 2, 1-11).

Acolhimento é algo que ainda muito nos falta enquanto família, comunidade de fé que deixa de realizar uma escuta atenta daqueles que estão passando por nossas igrejas tentando voltar à casa do Pai. Somos filhos únicos de Deus. As famílias também são únicas em suas diversas necessidades materiais e espirituais e só com uma aten-ção desdobrada e frequente poderemos atender às suas diversas demandas.

Quando o Papa Francisco exige que as

comunidades católicas sejam comunida-des acolhedoras, ele está simplesmente seguindo o exemplo do próprio Jesus que acolheu a mulher surpreendida em adultério que segundo a Lei deveria ser apedrejada. Quando todos os seus acu-sadores saíram, Jesus disse: “Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém Senhor”. Então Jesus disse: “Eu também não te condeno: vai e não peques mais” (Jo 8,1-11). Também em João encontramos Pedro negando Jesus três vezes (Jo 18,17-26) e, ainda assim, Jesus o fez chefe de sua Igreja. Que belo exemplo de acolhimento!

Imitando Jesus e seguindo a orientação do Papa Francisco, as comunidades católi-cas têm que ser comunidades acolhedoras para todos: pobres, excluídos, marginali-zados, pessoas com orientação sexual dife-rente, mães solteiras, pessoas numa segun-da união, soros positivos, ex-presidiários, drogados e alcoólatras, e reunir condições para dialogar com outras igrejas com

O Jornal Boas Novas é uma publicação da Pastoral da Comunicação da 5ª Forania do Vicariato Norte (PASCOM), Avenida Amaro Cavalcante, 1761 - Engenho de Dentro - 20735-042.

Equipe: Ana Paula Lima, Antônio Machado; Celia Regina Fernandes; Danielly Rosário; Eduardo Mello; Elizabeth Eiras; Lucia Cunha; Nilza Rodrigues; Priscila Pina e Sonia Oliveira.DISTRIBUIÇÃO GRATUITA. @: bnboasnovas@

gmail.comJornalista Responsável: Sonia Oliveira 16311-RJ.Fotos e ilustrações: Arquivo e internet.Impressão: Jornal Lance - 3.000 exemplares

Vigário Forâneo: Pe. Antonio José Afon-so da Costa, Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA RAINHA DE TODOS OS SANTOSEnd.: Rua Adriano, 158 - Todos os Santos - 20735-060 - Tel: (21) 2289-2099 - Fax: (21) 2289-2933 - Site: www.riodedeus.com - @: [email protected] - Missas: domingo - 8h, 10h, 18h / sábado - 17h / 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira - 18h.

CAPELA: NOSSA SENHORA DAS DORESEnd.: Rua. Almirante Calheiros da Graça, 82 - Todos os Santos - 20735-190 - Tel.:

(21) 2591-6597 - Missas: domingo - 8h

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E SÃO SEBASTIÃOEnd.: Rua Catulo Cearense, 26 - Engenho de Dentro - 20730-320 - Tel.: (21) 2599-9900 - @: [email protected] Missas: domingo - 7h, 8h30min, 10h, 18h / 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira - 19h / sábado - 18h.

CAPELA: NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO OUTEIRO E DIVINO ESPÍRITO SANTO (Irman-dade)End.: Rua Dionoísio Fernandes, 441 - Engenho de Dentro - 20730-400

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO E SÃO JOSÉEnd.: Avenida Amaro Cavalcanti, 1761 - Engenho de Dentro - 20735-042 - Tel.: (21) 2269-9595 - @: [email protected] - Missas: domingo - 6h30min, 8h, 10h, 18h / 2ª a 6ª feira - 19h / 5ª feira - Hora Santa - 18h e Missa 19h / sábado - 9h (Falecidos) / 1ª sába-do do mês: 16h (Saúde) / 3º domingo do mês: 10h (Família).

CAPELA: JESUS EUCARISTIAEnd.: Rua Dona Teresa, 72 - Engenho de Dentro - 20770-110 - Tel.: (21) 2591-5649 - @: [email protected] - Missas: domingo - 8h, 10h, 18h / sábado - 18h / 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira - 19h / 5ª feira (Hora Santa) - 19h / 1ª sexta-feira do mês - 18h (Apostolado).

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIOEnd.: R. Paraná, 1049 - Água Santa - 20745-250 - Tel: (21) 2594-4588Site: www.santoantoniodeaguasanta.org.br - @: [email protected] - Missas: domingo - 7h, 9h, 18h / sábado - 18h/ Às segundas-feiras, às 19h - Missa das Almas / 1ª terça-feira do mês, às 07h - De-voções a Santo Antônio, seguido de missa e benção dos pães / 1ª sexta-feira do mês, às 07h - Devoções ao Sagrado Coração de Jesus, adoração ao Santíssimo Sacramento, benção, missa e reunião do Apostolado da Oração.

CAPELA: NOSSA SENHORA DE FÁTIMAEnd.: Rua Martins Junior, 244 - Piedade - 20740-540 - Tel.: (21) 2269-3472 - Mis-sas: domingo - 11h

Viver a Sagrada Família na realidade atualrespeito etc. Aco-lhimen-to não significa a p r o -vação e m u i t o menos aceitação das situações em que as pessoas citadas, filhos e filhas de Deus, se encontram. Para parafrasear as palavras do Papa Francisco: “Se uma dessas pessoas busca Deus e tem boa vontade, quem somos nós para julgá-los?”

Diferentemente do que muitas vezes acontece em nossos encontros, cursos de preparação e eventos, devemos ser uma família que acolhe famílias com toda a atenção que merecem.

Ouçamos e sigamos Francisco!

Diácono Sérgio Catão da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José

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3boas novas setembro / outubro / 2015

Amor, misericórdia e perdão. Só no Natal?

“Somente a misericórdia e o amor infinito de Deus evitaram que nós nos tivéssemos dilacerado mutua-mente e tivéssemos destruído toda sua criação há muito tempo. Muitos pensam que as muitas guerras são de certa forma um prova de que não existe um Deus de misericórdia. Pelo contrário, considere-se como, apesar dos séculos de pecado, ganância, luxúria, crueldade, ódio, avareza, opressão e injustiça, engendrados e reproduzidos pela livre vontade das pessoas, a raça humana consegue recuperar-se cada vez e ainda produ-zir homens e mulheres que vencem o mal com o bem, o ódio com o amor, a ganância com a caridade, a luxúria e a crueldade com a santidade. Como

seria isso possível sem que o amor misericordioso de Deus derramasse sua graça sobre nós? Pode haver alguma dúvida sobre a procedência das guerras e da paz, quando os filhos deste mundo, excluindo Deus de suas conferências de paz, produzem guerras sempre maiores enquanto vão falando de paz?

Basta abrir os olhos e dirigi-los ao nosso redor para vermos o que os nos-sos pecados estão fazendo ao mundo e já fizeram. Mas não conseguimos enxergar. Somos aqueles de quem dis-se o profeta Isaías: “Ouvireis com os ouvidos e não compreendereis, olha-reis com os olhos e não enxergareis”.

Thomas Merton

estendemos a mão para o irmão que, caído à beira do caminho, experimenta a dor da exclusão?

“Porque tive fome, e não me destes de co-mer; t ive sede, e não m e d e s t e s d e b e b e r ; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes” (Mt 25:42,43).

Natal, um novo tem-po que começa, trazendo uma nova oportunidade de reflexão e mudança. Um tempo de esperança, fraternidade e solidarie-dade. O Natal, festa do nascimento do Salvador, pode s e r o momento oportuno para transfor-mar um coração endure-cido em um coração que ama. Jesus está ali, na-quele irmão que, coberto

de trapos ou enrolado em jornais, passa pelo flagelo da indiferença e do desamor. Ele espera que cada coração se encha de misericórdia e que mãos sejam estendidas em di-reção ao outro para que este se levante e caminhe com suas pernas, apoiado na misericórdia do irmão.

A bula pontua ainda o ensinamento de Jesus na parábola do perdão (Mt 18, 33-35), afirmando que devemos agir com misericórdia porque esta também nos foi dada . “Jesus declara que a mi-sericórdia não é apenas o agir do Pai, mas torna-se o critério para individuar quem são os seus verda-deiros filhos. Em suma, somos chamados a viver de misericórdia porque, primeiro, foi usada mi-sericórdia para conosco.”

As guerras interiores e cotidianas“Decidi convocar um Jubileu Extraor-dinário que tenha o seu centro na Mi-sericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. (…) Este Ano Santo iniciar-se-á na próxima Solenidade da Imaculada Conceição e concluir-se-á a 20 de novembro de 2016.”

Com essas palavras, Papa Francisco proclama o Ano Santo da Misericór-dia, exortando toda a Igreja a ter um olhar misericordioso sobre os irmãos necessitados.

No rosto misericordioso de Jesus po-demos distinguir o amor da Santíssima Trindade, diz a bula Misericordiae Vul-tus (O Rosto da Misericórida), e assim refletir sobre a missão que o Pai confiou a Jesus, de revelar o mistério do amor divino na sua plenitude. “Deus é amor”, diz o evangelista João (I Jo 4,8.16). É com esse mesmo amor misericordioso do Pai ao seus filhinhos que Jesus espera que amemos uns aos outros. Foi aos

mais pobres, cegos, coxos e pecadores que Jesus se achegou, curando, per-doando os pecados e, principalmente, deixando Sua Palavra que é vida. Todos esses sinais realizados por Jesus foram feitos por infinita misericórdia. A bula diz : “Tudo Nele fala de misericórdia. Nele, nada há que seja desprovido de compaixão”.

Hoje somos convidados a refletir a misericórdia em nossa vida; não aquela que recebemos do alto, mas aquela que devemos usar para com todos que, à margem da sociedade, se encontram desprovidos tanto de necessidades ma-teriais quanto das espirituais. Quantas vezes se dá prioridade aos caprichos pes-soais, enquanto o irmão anda nu pelas ruas, alimenta-se de restos deixados nas lixeiras e dorme pelas calçadas sujeito a toda sorte de perigo? Doar algumas horas de nosso tempo é um gesto con-creto de misericórdia. Quantas vezes

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4 boas novas setembro / outubro / 2015

Dogmas da Igreja Católica I IA religião católica pos-

sui uma extensa doutrina contendo muitos artigos que consideramos verdades de fé. Ao se batizar, o fiel (ou os seus pais, por ele) se compromete a crer, como verdade, em todo o “de-pósito da fé” que a Igreja, por determinação de Jesus, guarda com fidelidade. E isso há quase 2000 anos.

Quando o Magistério da Igreja, representado

pelo Papa, define como dogma um artigo doutrinário qualquer, não significa que este artigo é mais ou menos verdade do que outros que não foram definidos como tal, mas que pertencem à Doutrina da Igreja. Signi-fica apenas que para este artigo, que está expresso nas Escrituras ou guarda íntima ligação com ela, não se pode mais discutir outra interpre-

tação. Há muitos artigos da nossa fé, que entendemos como verdade e que nunca foram postos em dúvida pela comunidade católica, aos quais a Igreja não sentiu necessidade de definir como dogma. E eles não são menos verdade por isso.

O Magistério da Igreja pode ser: ordinário, que

dogmas

Convite à uniãocatequese do Papa

O Sagrado Coração de Jesussolenidade

São Judas Tadeu nasceu em Caná da Galiléia, Pa-

lestina, filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. Seu pai era irmão de São José e sua mãe, prima-irmã de Maria

Santíssima. Portanto, São Judas Tadeu era primo--irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Alfeu (Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, no

dia da ressurreição. Maria Cleofas era uma das piedosas mulheres que seguiram Jesus desde a Galiléia e que permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima.

São Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tia-go, José, Simão e Maria Salomé. Um deles, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo.

A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu foram realizados de modo enérgico e vigoroso. Ele atraiu e cativou os pagãos e povos de outras religiões que, então, se converteram em grande número ao cristianismo. São Judas Tadeu foi trucidado por sacerdotes pagãos de modo cruel, violento e desumano.

Apóstolo e mártir, São Judas é represen-tado em suas imagens segurando um livro, que simboliza a palavra de Deus que ele anunciou, e uma alabarda, uma espécie de machado, que foi o instrumento utilizado em seu martírio. Suas relíquias, atualmente, são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica é celebrada em 28 de outubro, provável data de seu martírio, acontecido no ano 70.

No Brasil, a devoção a São Judas Tadeu é

relativamente recente. Ela surgiu no início do século XX, alcançando logo uma grande popularidade. Ele é invocado como o santo dos desesperados e aflitos, o santo das causas sem solução, das causas perdidas.

Oração a São Judas TadeuSão Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel

servo e amigo de Jesus. O nome do traidor é causa de serdes esquecido por muitos, mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente como padroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei por mim que sou tão miserável pondo em prática, eu vo-lo rogo, o privilégio particular que vos é concedido a fim de trazer ajuda pronta e visível onde isso é quase impossível. Vinde valer-me nessa grande necessidade para que eu possa receber as consolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graça que deseja obter...) e que possa bendizer a Deus convosco e todos os eleitos por toda a eternidade. Eu vos prometo, bem aventurado São Judas Tadeu, ter sempre presente esta grande graça e não cessar de honra-vos como meu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto possa para espalhar a devoção para convosco. Amém.

São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que vos honram e vos invocam.

Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-maria e um Glória ao Pai

Fontes: http://www.arautos.org/espe-cial/20702/Sao-Judas-Tadeu.html

http://www.cruzterrasanta.com.br/histo-ria/sao-judas-tadeu

Na Audiência Geral do dia 11 de novembro do corrente ano, Papa Francisco fala sobre o convívio familiar em tempos de internet para cerca de vinte mil fiéis que compareceram à Praça São Pedro, entre eles os participantes do III encontro dos missionários brasileiros na Europa.

De acordo com o pontífice, “o convívio, a partilha dos bens da vida é uma característica das relações familiares”. Ele diz ainda que “Uma família que quase nunca faz junta as refeições, ou que à mesa não fala, mas assiste à televisão, ou olha o celular, é uma família ‘pouco família’. “Significa que há algum problema”. “É o silêncio do egoísmo”.

No mundo moderno, com o avanço tecno-lógico acelerado, as mídias sociais ocupando o tempo e o espaço das pessoas e onde o ritmo de vida está cada vez mais agitado, as relações sociais acontecem, em sua maioria, em ambientes virtuais. E quando ocorre desses encontros serem presenciais, ainda assim vê-se a presença dos “aparelhinhos” sobre as mesas e os dedos ocupados, digitando mensagens que, pasmem, muitas vezes são encaminhadas para a pessoa ao lado.

De modo algum questiona-se a impor-tância dessas novas tecnologias e mídias na comunicação e o seu papel no compartilha-mento de informações. O que preocupa é o espaço que elas tomam a ponto de isolar o homem em si mesmo.

Isto se dá inclusive no ambiente familiar

que, em princípio, deveria ser o local pri-meiro do convívio, da união, onde, desde o nascimento, o ser humano aprenderia a amar, respeitar, partilhar os bens, o alimento, as inquietações; aprenderia a falar e a ouvir, ser solidário.

Infelizmente, o que se percebe é um dis-tanciamento entre os membros da família. Papa Francisco usa a imagem da mesa como um símbolo que reuniria a família ao seu redor e ali haveria o encontro de pessoas que se apoiam e brigam até, mas que partilham suas emoções e sentimentos.

Que se possa, neste Natal, tomar a Sagra-da Família como modelo de amor, união, fraternidade, aprendizado e tantas outras experiências que podem ser vividas pelas crianças desde pequenas e que ajudam a torná-las adultos do seu tempo, atentos à modernidade, mas, e principalmente, ao ser humano em todas as suas necessidades.

Fonte: www.radiovaticana.va/news/papa-francisco/audiencia-geral

ocorre quando todos os Bispos, unidos ao Papa, ensinam alguma doutrina tida como artigo de fé ou de moral ou extraordinário, no caso de um dogma definido pelo Papa, iso-ladamente ou em um Concílio Ecumênico.

Não se julgue, portanto, que todas as verda-des de fé devam ser definidas como dogmas. Basta o Magistério Ordinário para funda-mentar a fé de uma proposição doutrinária.

É sempre bom lembrar que a proclamação

de um dogma, como tudo que a Igreja faz, é sempre precedida de muito estudo, muito jejum e muita oração por parte de muitas pessoas (Papa, Bispos, Padres, Teólogos etc) que são elementos que demonstram uma ati-tude de completa abertura para que o Espírito Santo de Deus intervenha nesse processo. E, além disso, até o povo (e a Igreja tem uma capilaridade gigantesca), em alguns casos, é considerado.

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5boas novas setembro / outubro / 2015

espiritualidade

Nas Teofanias e na LeiDurante toda a história do Povo de

Deus, dos Patriarcas até os Profetas, essa caminhada é permeada de Teofanias (ma-nifestações de Deus) como que a confirmar, a cada momento, a predileção de Deus por esse povo.

Veladamente ou não, nas aparições sob diversas formas ou na Lei entregue a Moisés, sempre está presente o Verbo de Deus que se faz pela ação viva do Espírito Santo de Deus.

Mas, como esse povo, afastado da graça de Deus e sem o conhecimento claro do seu pecado, necessitava seguir sua trajetória espiritual até o Cristo, o Espírito Santo, sob o qual todas essas coisas acontecem, se torna imprescindivelmente desejado (CIC 707 e 708).

No Reino e no exílioDepois de Moisés, o povo de Israel, descen-

dência de Abraão, deveria ter vivido segundo a Lei de Deus, antes inscrita no coração do homem, agora escrita em tábuas de pedra pelo próprio Deus.

Porém, depois do reinado de Davi, o povo de Israel se permite, como as demais nações, ser permeado pela idolatria a outros deuses e pelo pecado. Ora, o Reino que Deus prometera a Davi será então dos pobres em espírito, por ação direta do Espírito Santo (CIC 709).

O fato do povo de Israel ter abandonado a Lei, a sua infidelidade à Aliança com Deus e ter resolvido viver “a seu modo”, como

um dia fizera Adão, vai resultar na sua morte como nação: dominada pelo ini-migo se desfaz no Exílio.

Essa morte apa-rente do povo de Israel e todo o sofri-mento dela advindo são permitidos por Deus não como uma derrota, mas como uma purifica-ção necessária a uma

restauração prometida, segundo o Espírito.No sofrimento do Exílio já se percebe o

reflexo da “Cruz no Projeto de Deus” e os pobres que de lá, mais tarde, retornarão são uma transparente imagem da Igreja viva e renascente em meio ao sofrimento restau-rador. (CIC 710).

A expectativa do Messiase do seu Espírito

Na linguagem dos Profetas, que vão trazer ao Povo de Israel expectativas de tempos melhores, duas linhas proféticas delinear-se--ão, ambas convergindo ao pequeno Resto, o povo dos Pobres que retornam do Exílio com fé nas promessas de Javé.

Uma conduzindo à vinda do Messias: “Um ramo sairá do tronco de Jessé, um rebento brotará de suas raízes”(Is 11,1). Mas tu, Belém,..é de ti que sairá ...aquele que é chamado a governar Israel...” (Mq 5,1). “Uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus conosco.” (Is 7,14).

E a outra, “Eis que vou fazer uma coisa nova” (Is 43,19), preconizando a vinda de um Espírito Novo, vindo com o Messias: “Sobre ele (o Messias) repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor” (Is 11,2).

As profecias sobre a vinda do Espírito Santo são, na verdade, Deus falando ao coração do povo na linguagem da Promessa, cujo cum-primento São Pedro proclamará na manhã de Pentecostes (CIC 711 a 716).

III. O Espírito e a Palavra de Deus no tempo das promessas (continuação) “Bem aventurados os puros de coração,

porque verão a Deus!” Alexandrina se en-quadra bem nesta bem-aventurança.

“Que as bênçãos do céu desçam sobre mim e nada terei que temer [...] ó meu Jesus, eu me uno em espírito neste momento e desde este momento para sempre a todas as santas missas que de dia e de noite se celebram na terra. Jesus, imolai-me convosco ao Eterno Pai pelas mesmas intenções que Vós mesmo Vos ofereceis”.

Alexandrina nasceu em Balasar, Póvoa de Varzim, Arquidiocese de Braga, no dia 30 de março de 1904, e foi batizada no dia 2 de abril, Sábado Santo. Sua infância foi muito viva. Aos 12 anos, porém, adoeceu: uma grave infecção (uma febre tifoide, talvez) colocou-a quase à morte. Superou a doença, mas a sua saúde ficou abalada para sempre.

Aos 14 anos, para salvar a sua pureza ameaçada, não hesitou em atirar-se pela janela, de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis. A paralisia foi avançando cada vez mais, até que as dores se tornaram insuportáveis; as articulações perderam qualquer movimento e ela ficou completamente paralisada, permanecendo definitivamente na cama. Ali haveria de passar os restantes 30 anos de sua vida.

Alexandrina iniciou uma vida de grande união com Cristo nos Tabernáculos, por meio de Nossa Senhora. Um dia em que estava só, veio-lhe improvisamente este pensamento: “Jesus, tu és prisioneiro no Ta-bernáculo. E eu por tua vontade prisioneira na minha cama. Far-nos-emos companhia”. Desde então começou a primeira missão: ser como a lâmpada do Tabernáculo.

De sexta-feira, 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942 viveu, em todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão: Alexandrina, superando o estado habitual de paralisia, descia da cama e com movimentos e gestos, acompanhados de angustiantes dores, repetia, por três horas e meia, os diversos momentos da Via Crucis. “Amar, sofrer, reparar” foi o programa que o Senhor lhe indicou.

Depois de 27 de março de 1942, Ale-xandrina deixou de se alimentar, vivendo exclusivamente da Eucaristia. Em 1943, por quarenta dias e quarenta noites, foi rigorosamente controlado por médicos

o jejum absoluto, no hospital da Foz do Douro, no Porto.

Apesar dos sofrimentos, continuava a dedicar-se aos problemas dos pobres, do bem espiritual dos paroquianos e de muitas outras pessoas que a ela recorriam. Promoveu em sua paróquia tríduos e horas de adoração.

Sobre a sua campa podem ler-se estas pala-vras por ela tão desejadas:

“Pecadores, se as cinzas do meu corpo puderem ser úteis para a vossa salvação, aproximai-vos: passai todos por cima delas, pisai-as até desaparecerem, mas não pequeis mais! Não ofendais mais o nosso Jesus! Pe-cadores queria dizer-vos tantas coisas. Não bastaria este grande cemitério para escrevê-las todas! Convertei-vos! Não queirais perder a Jesus por toda a eternidade! Ele é tão bom! Amai-O! Amai-O! Basta de pecar!”.

É a síntese da sua vida gasta exclusivamente para salvar as almas. Dia 13 de outubro de 1955, aniversário da última aparição de N. Sra. de Fátima, ouviram-na exclamar: “Sou feliz porque vou para o céu”. Às 19h30min expirou. No Porto, os vendedores de flores viram-se sem nenhuma flor branca: todas tinham sido vendidas para a homenagem floral a Alexandrina, que tinha sido a rosa branca de Jesus.

Fonte: Adaptado a partir do livro: Vítima da Eucaristia: a Alexandrina de Balazar, do Pe. Mariano Pinho e da página: www.

vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20040425_da-costa_po.html

Beata Alexandrina Maria da Costacatecismo da Igreja Católica

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6 boas novas setembro / outubro / 2015

A regra de ouro no mundo em que vivemos é o acúmulo de riqueza. E para alcançar consolo e segurança terrena, somos induzidos a só fazer tarefas que nos levam a isso e somente a nos relacionar com pessoas que nos trarão auxílios nesta trajetória.

Já quando buscamos conso-lo e garantias no Reino dos céus, nossos desafios constantes são identificar as reais necessidades e eliminar os excessos mate-riais, saber partilhar esses bens, ofertar a quem precisa e agir sempre tendo como propósito final o bem comum.

Na primeira situação, a am-bição é a força-motora, enquan-to na segunda, é a humildade:

virtude que, se praticada, eli-mina nossas vaidades e resgata a simplicidade muitas vezes es-quecida nas inúmeras batalhas do dia a dia.

O lucro segue direcionando as políticas públicas e o mer-cado, enquanto o ser humano é deixado de lado. Papa Fran-cisco é bem direto quando diz que “o dinheiro deve servir, e não governar!”. Está no Evan-gelii Gaudium que também relembra às autoridades e aos servidores públicos a essência de suas funções. “A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum”, descreve o Santo Padre.

Encontra-se aí o motivo de nossas frustrações: acompa-nhar quase diariamente que mais e mais agentes públicos retiram o dinheiro que deveria melhorar a vida de muitos e o deposita em suas contas se-cretas em paraísos fiscais. Na outra ponta dessa realidade: escolas e hospitais sucateados, falta de emprego, aumento da criminalidade...

Sabemos que esta ambi-ção não se restringe à esfera pública. As pequenas, médias e grandes corporações que querem obter lucro a qualquer preço também são compostas por pessoas. Seres humanos que passam por cima de leis e outras regras e valores sociais

para conseguirem seus obje-tivos pessoais. O resultado disso é a conivência com a corrupção, a sonegação de imposto, o desrespeito com o trabalhador, desastres am-bientais que atingem direta e indiretamente milhares de vida. Resumindo: enquanto o capital de um seleto grupo cresce, a desigualdade de uma maioria também.

POBRES EM ESPÍRITOO Sermão das Montanhas,

onde Cristo proclama as bem--aventuranças, marca uma reversão de todos os valores tradicionais e um anseio por um mundo novo (Mateus, capítulo 5). Lá Ele celebra a alegria dos pobres.

De acordo com site Aleteia.org, “reconhecer-se pobre, frá-gil, não é, porém, um estado sociológico, mas uma disposi-ção interior que deve moldar o nosso agir em qualquer estado que possamos nos encontrar”.E continua na sua explicação: “a pobreza em si não é um bem e nem mesmo uma situação de elevação espiritual do cristão.

O apelo à pobreza não tem um significado somente material, mas é um apelo a ter consci-ência dos próprios limites, das próprias misérias interiores, da necessidade de redescobrir a importância da humildade, da nossa total dependência de Deus.”

No Catecismo da Igreja Católica (CIC), “o Verbo chama pobreza em espírito à humil-dade voluntária de um espírito humano e sua renúncia; o Apóstolo nos dá como exemplo a pobreza de Deus quando diz: ‘Ele se fez pobre por nós’”.

De forma didática, o CIC exemplifica para nós leitores que “a pobreza das bem-aven-turanças é a virtude da partilha que convoca a comunicar e partilhar os bens materiais e espirituais, não por coação (pela força ou pressão), mas por amor, para que a abundância de uns venha em socorro das necessidades dos outros.”

FONTE: Catecismo da Igreja Católiac (CIC), Exortação Evangelii Gaudim e Encínclica

Laudato Si do Papa Francisco, Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (Cebi),

observatoriodaevangelizacao.wordpress.com e aleteia.org.

O desrespeito à vida em nome do lucronotícias

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Rua Adriano, 79

esq.c/Rua Paulo Silva Araujo

Todos os Santos

boas novas setembro / outubro / 2015

espaço aberto

vivendo em comunidade

Jubileu: tempo de se renovarA Paróquia Nossa Senhora da

Conceição e São José completou, no último dia 26 de outubro, 100 anos de fundação. Dentro das fes-tividades, foi promovida a Semana Missionária, na qual os paroquianos puderam ir ao encontro de mais pessoas, além dos muros da igreja. Missas foram celebradas em dife-rentes ruas do bairro do Engenho de Dentro.

A Eucaristia em Ação de Graças pelo centenário foi presidida pelo Bispo de Iguatu/CE, Dom Edson de Castro Homem. Já a missa que marcou o encerramento desta Se-mana foi celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani João Tempesta.

Dentre a programação, oito casais receberam o Sacramento do Matri-mônio pelas mãos do diácono José Wallace Pinheiro Neto e 27 cristãos renovaram seu batismo através do Sacramento de Crisma. Para Dom Orani, celebrar o jubileu é um mo-mento de recomeçar. “Olhar para o passado e ver as necessidades de

hoje para saber como conduzir o povo à santidade”, exortou.

O pároco, monsenhor Gustavo Auler, lembrou que esta comuni-dade sempre se destacou pelo seu trabalho de caridade e de acolhida. Seja através da Pastoral Mãe do Divino Amor, que atende aos nossos irmãos que se encontram em situação de rua, ou pela loca-lização geográfica, sempre aberta a moradores e também trabalhadores que embarcam e desembarcam diariamente na estação de trem que fica em frente à paróquia.

“Nossa paróquia tem um com-promisso maior de acolher muitos que virão para as Olimpíadas. A Igreja estará aberta para receber a todos e fazer um trabalho missio-nário”, antecipou o pároco.

Histórico - Em 22 de abril de 1914, moradores e comerciantes do bairro Engenho de Dentro proto-colaram ofício ao então arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque

Cavalcanti, pedindo a instalação de uma paróquia para atender aos residentes e trabalhadores da região que se desenvolvia as margens da estação da Estrada de Ferro Central do Brasil.

No documento, consta que a Irmandade Nossa Senhora da Conceição cedeu sua igreja para instalação da nova paróquia.

Em 23 de dezembro de 1919,

foi celebrada a primeira missa na paróquia, na então Matriz Provisó-ria do Engenho de Dentro. Em 25 de Outubro de 1956, aconteceu a cerimônia que marcou a conclusão da igreja, esta edificação atual que conhecemos agora. Em 12 de março de 1996, a Prefeitura decretou o tombamento do edifício tornando--o patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro.

O primeiro pároco foi o Cônego Antonio Jeronymo de Carvalho Ro-drigues (1916 – 1943), seguido pelo Cônego Manuel Tobias Victório (1943 – 1955), depois, Monsenhor Cipriano Bastos (1956 – 1975), substituído por Padre Antônio Montenegro de Aguiar (1975 – 2005), e, por fim, o Monsenhor Gustavo José da Cruz Auler (2005 - atualmente).

Através da arte Sacra somos inseri-dos num contexto que vai iluminan-do o nosso conhecimento sobre fatos históricos que fazem parte da nossa vida cristã. A história, que muitas vezes fica apenas na memória a partir de uma leitura, se faz presente através de imagens, permitindo vivenciar

uma emoção maior através daquilo que se vê. Mas não só isso: a arte sacra é uma oração, tanto para aquele que a produz, quanto para aqueles que elevam suas almas através de imagens tão sublimes e inspiradoras.

Sandra Regina Benício é artista plástica. Nasceu no Paraná e está no Rio de Janeiro há apenas três anos. A arte começou a fazer parte de sua vida desde os 12 anos de idade, a princípio como uma terapia, se tornando depois parte integrante de sua vida diária a ponto de, por muitas vezes, passar o dia todo entregue a essa atividade. A pintura sacra ainda não era a sua linha de trabalho. Apesar de dominar di-versos tipos de pintura, sua grande paixão estava na figura humana e

A arte a serviço da evangelizaçãodesenvolver esse trabalho foi um grande desafio.

Aos 21 anos, começou a dar aulas de pintura, permanecendo nessa atividade por 35 anos. E foi nesse período que algumas pessoas da paróquia que frequentava pediram a ela que fizesse algumas pinturas para a igreja. A princípio, não se sentindo preparada, recusou. Entretanto, os insistentes pedidos fizeram com que ela aceitasse o desafio. O carro chefe de todo o seu trabalho foi uma imagem de quatro metros de Nossa Senhora de Sião, pintura que fez na frente da capela da comunidade da qual participava. A partir daí, as portas se abriram e Sandra começou a pintar painéis em paredes das igrejas. Um trabalho bastante difícil, principalmente pelo fato do seu medo de altura. Era preciso subir em andaimes, devido às paredes serem

muito altas, algumas com 15 metros; para isso, mudou sua alimentação e começou a fazer exercícios físicos chegando a emagrecer 15 quilos. Apesar das dificuldades, a pintura sacra se tornou sua paixão.

Segundo Sandra, a arte sacra não pode ser encarada como um simples trabalho de pintura. “Para se fazer uma arte sacra é necessário muito dedicação, oração, jejum, renúncias e penitências; caso contrário você não consegue criar nessa área. Se você não tiver um preparo espiritual, você não caminha, você é totalmente bombardeada pelo inimigo... O trabalho da arte sacra necessita de recolhimento para ouvir a voz do Senhor”. E ressalta ainda: “A pintura é uma canal de evangelização para que o Senhor, através desse canal, possa vir até você e você a ele... É a Graça de Deus agindo”.

Sandra já fez pinturas para 14 igrejas entre Paraná e Rio de Janei-ro. Na paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS, os quadros que estão em cada lateral do presbitério são obras suas. Muito embora nesse caso o esboço lhe tenha sido apresentado, na maioria das vezes ela mesma o produz. Também se encontra obras da artista na Paróquia Santa Rita de Cássia, no centro da cidade, e na Capela da PUC. Atualmente está fazendo um trabalho na Paróquia Menino Jesus de Praga, em Bangu. Além dos trabalhos, Sandra também já fez exposições em algumas paró-quias. Para conhecer melhor seu tra-balho, acesse: https://www.facebook.com/sbartesacra Flickr: https://www.flickr.com/sandrabenicio

Para fazer contato com Sandra: Email: [email protected] / Telefone: (21) 96900-8847

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8 boas novas setembro / outubro / 2015

• O Santuário São Sebastião Frades Capuchi-nhos, localizado na Tijuca, zona norte do Rio, foi elevado pelo Vaticano ao grau de basílica menor, considerado o mais alto posto que uma igreja pode alcançar. Ela agora passa a se chamar Santuário Basílica de São Se-bastião.

• O arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira

Rocha, em coletiva de imprensa, anunciou a possibilidade da canonização dos Bem--aventurados Mártires de Cunhaú e Uruaçu, conhecidos como Protomártires do Brasil, em 2017, ano em que o Papa Francisco regressa ao Brasil por ocasião do Jubileu dos 300 anos

do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul (Gaudium Press).

• Uma das publicações mais conhecidas do mundo, a revista norte-americana National Geographic, destaca na capa de sua revista de dezembro a figura da Santíssima Virgem Maria, a quem chama “a mulher mais po-derosa do mundo”. Apesar do conteúdo ter uma perspectiva secular, o artigo destaca o inegável fato religioso do extenso culto à Mãe de Deus ao redor do mundo e os abundantes testemunhos sobre sua intercessão a favor dos homens (Gaudium Press).

um minuto

reflexão

cidadania

Os minerais são tão fundamen-tais para o nosso organismo quanto as próprias vitaminas e proteínas. O cálcio, por exemplo, é um nutriente essencial para manter os ossos for-tes por toda a vida, além de ter papel de destaque em outras funções vitais, como as batidas do coração.

O ritmo de vida corrido das grandes cidades e o alto consu-mo de alimentos processados e industrializados contribuem para uma alimentação acidificante que “rouba” o cálcio do organismo. Por isso, manter hábitos saudáveis e uma alimentação balanceada são excelentes maneiras de obter os minerais essenciais para o bom funcionamento do corpo. Isso, no entanto, não é suficiente.

O estudo Concentrações de Cálcio e de Magnésio em Alguns Alimentos Consumidos no Brasil, feito por Kátia Ferreira, nutricio-nista da Universidade Estadual do Norte Fluminense, concluiu que “os alimentos de origem vegetal, como tubérculos e raízes, com poucas ex-ceções, apresentam teores de cálcio e de magnésio correspondentes a somente 10%, ou menos, da inges-tão diária recomendada (IDR) para o ser humano”. Portanto, do ponto de vista nutricional, esses alimentos oferecem quantidades insuficientes de cálcio e outros minerais.

Deste modo, a suplementação é uma forte aliada à saúde, mas é pre-ciso estar atento quanto à origem

desse cálcio. Um estudo alemão mostrou que pessoas que tomam suplemento de cálcio têm 86% mais chances de apresentarem proble-mas cardíacos devido ao depósito nas artérias dos resíduos não ab-sorvidos ou eliminados.

“É preciso cuidado! A maioria dos suplementos à venda no mer-cado traz o cálcio sintético ou cálcio de ostra, de origem animal. São produtos mais baratos e muito con-sumidos, que podem causar riscos à saúde sem que as pessoas saibam disso. Cálcio e outros minerais iso-lados inorgânicos, moleculares ou quelados podem provocar alergias e depósitos nas artérias e articula-ções”, explica o químico José Celso Guimarães, responsável técnico da Phosther Algamar.

Alguns médicos vêm até mes-mo desencorajando a suplementa-ção de cálcio por causa dos riscos cardíacos. A boa notícia é que existe uma alternativa saudável para a suplementação de cálcio e outros minerais, que é procedente das al-gas marinhas. Essa fonte de cálcio, ainda não muito conhecida, é 100% natural, não traz riscos à saúde e ainda tem maior poder de absorção no organismo.

Um outro estudo, este publi-cado na revista científica Agro--Food-Industry Hi-Tech, na França, comprovou os diferentes graus de absorção de cálcio. A pesquisa mostrou que o cálcio proveniente de

algas marinhas, de origem vegetal, é 96% absorvido pelo corpo, contra 67% do cálcio da dolomita, de origem mineral, e 61% do cálcio de ostra, de origem animal.

“Há no mercado diversos tipos de suplementos de cálcio de origem animal, mineral, sintético e vegetal. Este último é extraído das algas e, por ser um repositor natural, é o único que oferece segurança à saúde porque seus elementos são organizados harmonicamente pela própria alga sem que haja conflito, sendo absorvido em sua quase to-talidade pelo organismo”, explica o médico geriatra e endocrinologista Jorge Jamili.

O médico Jorge Jamili recomen-da o consumo de suplemento de cálcio ao longo de toda a vida, uma vez que 90% dos ossos têm sua formação concluída na adolescência e a partir dos 35 anos a perda do cál-cio se torna mais intensa, levando a uma redução de até 8% da massa óssea a cada década. “Para as mu-lheres de 19 a 50 anos e homens de 19 a 70, a dose diária recomen-dada é de 1.000 mg/dia. Mulheres com mais de 50 anos e homens acima de 70 requerem 1.200 mg/dia”, conclui o especialista.

Unigranrio - ServiçosA Unigranrio (Universidade do

Grande Rio - instituição de ensino fundada há mais de 45 anos com sede em Duque de Caxias) oferece, entre outros serviços, orientação jurídica gratuita à população de baixa renda nas áreas de família, trabalhista, penal e cível.

No Núcleo de Prática Jurídica, coordenado pela professora Mônica Câmara, alunos da Faculdade de Direito (cursando a partir do 7º período e supervisionados pelos pro-fessores) prestam atendimento nas diferentes áreas. Em alguns casos, as questões são resolvidas por meio de conciliação, com a assistência de um mediador. Em outros, é necessário o ajuizamento de ações.

O NPJ funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h40min. Os atendimentos, porém, são feitos de segunda a quinta-feira, de 16h às 18h, assim divididos:

2ª feira - Cível

3ª feira - Trabalho4ª feira - Penal5ª feira - FamíliaOs atendimentos devem ser

agendados previamente.Núcleo de Prática Jurídica da

UnigranrioRua da Lapa, 86 - Centro (ao

lado da ACM)Telefone: 2531-8688 (ramal

4116) ou 3219-4116

saúde

Cuidado ao consumir suplemento de cálcio

juntos somos maisDavi Portugal, aluno da catequese da Paróquia Nossa Senhora de Fátima-

-RTS, tem leucemia e precisa de um doador de Medula Óssea compatível. Vamos ajudar. Participe!!!

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YOUCAT - Catecismo Jovem da Igreja CatólicaPor que cremos em um só Deus? Por que Deus se apresenta com um nome? O que significa “Deus é a verdade”?

católicos perguntam

Família: Lugar de amor sem fim

“‘Basta-te Graça’. A Graça de Deus possibilita que superemos tudo o que vem do mal”.

Monsenhor Gustavo Auler - Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião

“Seguir Jesus de qualquer jeito é dar sobras e não é isso o que Ele quer”.

Padre Antonio José – Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS

“A ultima palavra em nossa vida não é a tribulação, mas a alegria da volta de Jesus.”

Padre João Vicente de Pádua- Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião

“Quem muda o mundo é o próprio Deus, mas não devemos cruzar os braços. Também somos chamados a semear a Palavra”.

Padre Ricardo Castro -Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José

juventude e missão

com a palavra...

Estamos em um tempo onde queremos tudo para ontem, prati-cidade, tudo instantâneo e esque-cemos que instantâneo nessa vida é só miojo. Achamos que nossos relacionamentos muitas vezes são coisas que acontecem e que não precisam ser para sempre. É aí que está o nosso maior engano! Às vezes pensamos que somos jovens demais, que estamos no tempo de namorar mesmo. Saímos ficando com todo mundo e, no final, quem ficará com a gente? Quem vai estar com a gente pra viver junto, para ser um com a gente?

Nós, que somos cristãos, preci-samos (e o mundo necessita urgen-temente) de gente que se entrega a Deus e busca a santidade. O nosso relacionamento é sim o lugar de buscar a santidade; um precisa do outro para estar mais próximo de

Deus e trilhar esse longo caminho para a santidade. Precisamos um do outro para perdoar as mágoas, viver as alegrias, dificuldades... Tem gente que entra em um rela-cionamento só por um tempinho e nesse tempo se entregam de corpo, depois se separam e não se veem nunca mais. Onde fica cada momento vivido junto? O que acontece depois? Quantas marcas e cicatrizes são deixadas no coração de cada um? Quanta mágoa criada e guardada?

Definitivamente, não é isso que Deus pensou ao nos criar! Deus nos criou para a felicidade completa. Foi Deus quem criou a família e em toda a Sua sabedoria sabia que é na família que são vividas as maiores alegrias. O mundo precisa de jovens que se entreguem a viver um amor para a vida toda, que namorem

pensando em casamento, que não queiram só curtir o momento, mas que sejam sábios para dizer sim na hora certa e para a pessoa certa, que tenham escolhido esperar a hora certa para ver a providência de Deus em cada detalhe.

O namoro é uma das etapas para o casamento; é um tempo de conhecimento, de conversas, par-tilhas e preparação para uma vida inteira junto. Hoje pensamos que as coisas mudaram, que o namoro é o teste drive do casamento, com tudo que tem direito. Mas, existem coisas que não devem ser mudadas e essa é uma delas. A cereja do bolo não pode ser comida antes do parabéns e assim também é na vida a dois: cada coisa na hora certa. Não podemos ter um namoro com aparências de casamento; existe um tempo para cada coisa.

Se houvesse dois deuses, um seria a fronteira do outro. Nenhum dos dois seria infinito nem perfeito; então nenhum seria Deus. A ex-periência de Deus feita por Israel está assim expressa: “Escuta, Israel! O Senhor nosso Deus é único.”

Deus se apresenta com um nome porque deseja ser acessível. Ele não quer ser venerado como um mero “ser superior” que simplesmente pode ser sentido ou pressentido. Deseja ser conhe-cido e invocado como aquele que é real e ativo. Deus torna-Se acessível ao Seu Povo, em-

bora Ele permaneça um Deus oculto, um mistério perene. Deus não pode ser submetido a um processo de demonstração; a ciência não pode fazer d’Ele um objeto comensurável. E, no entan-to, Deus deixa-Se submeter a um tipo especial de demonstração: que Deus é a Verdade sabemos pela credibilidade de Jesus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. E isso pode descobrir e experi-

mentar quem a Ele se abandona. Se Deus não fosse “verdadeiro”, a fé e a razão não teriam diálogo. É possível, porém, um entendi-mento entre elas por-que Deus é a Verdade e a Verdade é divina.

Encontrar alguém que fique ao seu lado a vida inteira, fielmente, todos os dias, dividindo tudo e envelhecendo junto não é utopia, mas, sim, uma das maiores alegrias que alguém pode ter. Imaginem criarmos novas sagradas famílias! Como seria lindo se nós formás-semos famílias santas pelo mundo inteiro! Somos templos do Espírito Santo, precisamos agir conscientes de que nosso corpo é um lugar sagrado e o Pai não nos criou para qualquer coisa: criou-nos à Sua imagem e semelhança!

Eu e você somos jovens, temos a

vida inteira pela frente. ‘Bora’ criar um mundo novo? Vamos mudar os conceitos, criar limites, perceber até onde podemos ir no nosso namoro, dar mais valor aos nossos sentimen-tos? ‘Bora’ criar laços eternos, criar uma família que escolheu e escolhe viver o hoje segundo a vontade de Deus, com cada coisa vivida na hora certa?

Deus e o mundo esperam de nós um futuro melhor. Necessitamos de todos, de famílias novas para mudar o mundo!

E aí, você também escolhe esperar?

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culinária

Calendário de confissões dezembro (sempre às 19h30min):

14 - Paróquia Nossa Senhora de Fátima;15 - Paróquia Santo Antonio;16 - Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião;17 - Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José;18 - Capela Jesus Eucaristia.

Milkshake de bananaIngredientes: duas bananas d´água maduras, picadas e congeladas; 200 ml leite de vaca (se preferir, pode substituir por leite de soja); uma colher de mel; uma bola de sorvete de baunilha e uma colher de cacau em pó (opcional). Modo de fazer: bata tudo no liquidificador e sirva gelado.

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E SÃO JOSÉ29/11 a 07/12 - Novena de N. Sra. Imaculada Conceição06/12 - Festa da Padroeira: almoço a quilo, com churrasco, 12h06/12 - Festa da Padroeira: procissão saindo da Praça Rio Grande do Norte;07/12 - Missa de entrega da festa da Padroeira N. Sra. Imaculada Conceição, 19h3008/12 - Dia da Padroeira. Missas 6h30, 8h, 10h, 12h, 16h (da Saúde) e 19h30; Oração do Terço da Misericórdia, 15h; e Louvor e adoração ao Santíssimo, 18h30.08/12 - Terço dos Homens e da Família, 20h19/12 - Confissões20/12 - Missa da Família e Auto de Natal, 10h20/12 - Natal das crianças carentes, 15h20/12 - Encerramento da novena de Natal, 17h24/12 - Missa, 20h25/12 - Missa, 8h, 10h e 18h28/12 - Confraternização dos grupos paroquiais, 19h31/12 - Hora Santa, 18h, seguido de MissaDezembro: novena nas casas da famíliaDezembro: inscrição para o curso de corte e costura, na secretariaDezembro e Janeiro: inscrição para o Pré-Vestibular Comunitário São José, com aula iniciando em 09/01. Tel.: 99969-815101/01 - Missa, 10h e 18h12/01 - Terço dos Homens e da Família, 20h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO 7, 14, 21, 28/12 - 19h - Missa das Almas

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA-RTS 5 e 6/12 - Bazar de Natal da Pastoral da Amizade22/12 - 16h - Missa - Natal dos Enfermos12/12 - 17h - Missa das Crianças - Presépio vivo

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E SÃO SEBASTIÃO5 e 6/12 - 19h - Festa, com barraquinhas, da Imaculada Conceição de Maria;8/12 - 7h, 9h, 18h e 20h - Missas solenes Solenidade da Imaculada Conceição de Maria / 17h - Terço meditado / 19h - Procissão;9/12 - 19h - Missa pelo 9º aniversário de ordenação do diácono Iran;10/12 - 19h - Missa pelos enfermos;13/12 - 8h30min - Abertura da Porta Santa Arquidiocesana na Catedral de São Sebastião;17/12 - 10h - Missa no Instituto Nise da Silveira;19/12 - 9h - Manhã da Caridade (Vicentinos) / 16h - Missa na Capela N. Sra. da Paz;24/12 - 20h - Missa de Natal;25/12 - 10h e 18h - Missa de Natal;31/12 - 18h - Missa em Ação de Graças pelo fim de ano;01/01/2016 - 18h - Missa solene - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.

agenda das paróquias

agenda jovem

A realidade da família sob o enfoque bíblicoA obra, Evangelização e Fa-

mília, de Padre Leonardo Agos-tini Fernandes, traz onze textos bíblicos para a família estudar e refletir: cinco do Antigo Tes-tamento e seis do Novo Testa-mento.  O homem e a mulher são chamados a manifestar, em suas relações (matrimônio),

Deus e o Seu projeto de amor que garante a vida e a sobre-vivência da espécie humana na face da terra.

Esta obra aborda a realidade da família a partir do enfoque bíblico, teológico, dos documen-tos da Igreja e no contexto da atual Assembleia Ordinária do

Sínodo dos Bispos so-bre a Famí-lia. A estes onze textos, outros oito foram usados como proposta de leitura orante.

Fonte: http://www.estudosbiblicos.teo.

br/?p=177

fatos e fotos

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E S. SEBASTIÃO - Grupo Missionários de Cristo, domingo, às 15h30min; PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E S. JOSÉ- Grupo Nova vida, domingo, às 11h;PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA-R.T.S.- Grupo Jovem Aliança, domingo, às 15h30min; PARÓQUIA SANTO ANTONIO- Grupo Efetá, sábado, às 15h.

agenda cultural

Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS - 01/11 - Retiro Jovem Aliança - ‘Ou Santos ou Nada’

Paróquia Santo Antonio - 27/10 - Círculo de Leitura da Bula Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia)

Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião - Pe. João recebe grupo que

participou do VI Encontro de Coroinhas Jovens do Vicariato Norte, ocorrido em

Teresópolis

Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José – 31/10 - Oito casais receberam o Sacramento do matrimônio em cerimônia anual de casamento comunitário

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Evangelho segundo São Mateus - Nasceu Jesus, é Natal!Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua

mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. José, seu es-poso, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a

quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se cha-mará Emanuel, que significa: Deus conosco. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus (Mt 1, 18-25).

email: [email protected]

evangelho

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fique ligado

cantinho da oração

mural do catequista

“Agradeço por esta data maravilhosa de hoje – minha primeira comunhão – quando eu recebi Jesus no coração.”

Jéssica - catequizanda da Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião

“O catequista deve ser um sinal de Deus na vida das crianças e adolescentes e suas palavras devem ser inspiradas pelo Espírito Santo através da oração e da entrega, pois somente assim manteremos nossa esperança em um mundo melhor onde reinarão a paz e a justiça.”

José Carlos – Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião

São Domingos Sávio

Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma cos-tureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão,

com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: “Antes morrer do que pecar”. Cumpriu-o integralmente enquanto viveu. Nos registros da Igreja, encontramos que, com

dez anos, chamou para ele pró-prio a culpa de uma falta que

não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou--se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. “Atirem a primeira pedra em mim” disse, acabando com a briga. Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a “Companhia da Imaculada”, para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora. Mas

Domingos Sávio tinha um senti-mento: não conseguiria tornar--se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo

encontrá-los quando estives-sem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Termi-nada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857.

Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida: tornar-se pa-dre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcan-çado com uma vida exemplar. Vida curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1954.

São Domingos Sávio é o modelo de um jovem semina-rista, definido pelo Papa Pio XII, que o declarou padroeiro dos cantores infantis, como “pequeno, porém um grande gigante de alma”.

Fonte: http://www.paulinas.org.br/

diafeliz/?system=santo&id=66

A criança pergunta pra mãe:– Mãe, carro tem vida?

A mãe responde:– Claro que não!– Então, porque ele morre?

coisa de criança

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