revista asas 2 - associação de solidariedade e acção ...e é a partir daqui que os técnicos e...

25
ASAS ASAS JUNHO NOTÍCIAS 2011 REVISTA EDIÇÃO 02 17 ANOS A DAR ASAS À VIDA

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ASASASASJUNHONOTÍCIAS2011REVISTAEDIÇÃO 02

17ANOSA DAR ASAS À VIDA

Page 2: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

ASAS

ASAS

JUNH

ONO

TÍCI

AS20

11RE

VIST

AED

IÇÃO

02

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

as

as3

re

vi

st

a

Page 3: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ÍNDI

CEAS

AS

PAG

5 –

Índi

ce

P

AG 7

– A

mor

Que

brad

o

PA

G 9

– A

ssoc

iado

s Fu

ndad

ores

PAG

10

– O

rgão

s So

ciai

s

PA

G 1

4 –

O P

apel

dos

IPSS

´S

PAG

17

– M

ensa

gem

- P

resi

dent

e da

Câm

ara

da T

rofa

P

AG 1

8 –

CAF

AP O

Pap

el n

a pr

otec

ção

da c

rianç

a/ jo

vem

PAG

20

– Ed

ucaç

ão P

aren

tal e

Bul

lyin

g -

O p

apel

das

org

aniz

açõe

s

P

AG 2

3 –

Cre

scer

em

Fam

ília

PA

G 2

4 –

Os

CAF

AP´S

PAG

27

– PA

NTI

R -

Um

Exe

mpl

o de

Res

pons

abilid

ade

Soci

al

P

AG 2

8 –

O p

apel

da

Asas

na

Inte

rven

ção

Com

unitá

ria

PAG

33

– Vi

das

que

faze

m s

entid

o

PAG

37

– Ev

ento

s

PAG

41

– Pr

odut

os

P

AG 4

5 –

Com

o Aj

udar

a A

SAS

as

as4

re

vi

st

aa

sa

s5

re

vi

st

a

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

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ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

EDIT

ORI

ALAS

AS

AMO

RQ

UEB

RAD

OTe

r con

fianç

a é

ter s

egur

ança

. É a

cer

teza

de

que

o no

sso

bem

-est

ar s

erá

pres

erva

do e

a n

ossa

vid

a flu

irá tr

anqu

ila.

Mas

nem

tod

os t

êm e

sse

priv

ilégi

o. A

lgum

as c

rianç

as

pass

am p

or e

xper

iênc

ias

traum

átic

as.

Cre

scem

num

con

texto

de

risco

cró

nico

e s

ão ro

ubad

as

mal

vada

men

te d

os s

eus

mel

hore

s an

os d

e fo

rmaç

ão.

Por

isso

, el

as c

resc

em c

om o

cho

ro s

ufoc

ado,

o g

rito

abaf

ado,

o p

avor

am

orte

cido

, o

sent

imen

to n

egad

o e

a co

nfia

nça

esm

agad

a.

É na

con

duta

, na

atitu

de,

que

os p

ais

cons

troem

ou

esm

agam

a id

entid

ade

dos

seus

filh

os.

A ne

glig

ênci

a te

m m

uita

s tra

duçõ

es: m

á al

imen

taçã

o, fa

lta

de c

uida

dos

de h

igie

ne e

de

saúd

e, a

band

ono

esco

lar e

to

rtura

s ps

icol

ógic

as, d

esde

a m

ais

com

plet

a so

lidão

até

à

conv

ivên

cia

com

situ

açõe

s qu

e de

stro

em u

ma

cria

nça,

co

mo

o al

cool

ism

o, a

tox

icod

epen

dênc

ia e

a v

iolê

ncia

do

més

tica.

Qua

ndo

os m

aus

trato

s sã

o gr

aves

ou

a si

tuaç

ão é

m

anife

stam

ente

de

risco

, o m

enor

pod

e se

r im

edia

tam

ente

re

tirad

o pe

las

auto

ridad

es

ou

pela

s co

mis

sões

de

pr

otec

ção

de c

rianç

as e

jove

ns e

m p

erig

o. Q

uand

o os

pa

is c

onse

ntem

é o

Trib

unal

de

Fam

ília e

Men

ores

que

de

term

ina

qual

a m

edid

a de

pro

moç

ão e

pro

tecç

ão

mai

s ad

equa

da,

cabe

ndo

à Se

gura

nça

Soci

al o

seu

ac

ompa

nham

ento

, até

che

gare

m à

nos

sa in

stitu

ição

.

E é

a pa

rtir d

aqui

que

os t

écni

cos e

func

ioná

rios d

a AS

AS lh

es

ensi

nam

com

o po

dem

ser

livr

es, e

spon

tâne

os e

nat

urai

s pa

ra s

e ex

pand

irem

e s

e to

rnar

em s

audá

veis

, sab

em q

ue

eles

pre

cisa

m d

e at

ençã

o pa

ra s

e co

mpr

eend

erem

, de

am

or p

ara

tere

m s

egur

ança

, de

apr

ovaç

ão p

ara

tere

m

cora

gem

, de

res

peito

par

a po

dere

m d

efin

ir a

próp

ria

iden

tidad

e, d

e co

mpr

eens

ão p

ara

sere

m a

ltruí

stas

, de

co

nfia

nça

para

se

aven

tura

rem

, de

des

afio

s pa

ra te

rem

es

pera

nça

e de

lim

ites

para

se

orie

ntar

em.

É um

dev

er d

e to

dos

nós

luta

r pe

la p

rom

oção

e d

efes

a do

s di

reito

s da

fam

ília.

Com

o C

AFAP

(C

entro

de

Apoi

o

Fam

iliar

e Ac

onse

lham

ento

Pa

rent

al),

as

fragi

lidad

es

serã

o pa

rcia

lmen

te e

sbat

idas

com

mui

to tr

abal

ho.

Não

po

dem

os

vira

r a

cara

à

luta

, po

rque

se

no

s ac

omod

arm

os

não

será

po

ssív

el

acom

panh

ar

a m

udan

ça.

Não

nada

que

pos

sa s

ubst

ituir

o es

paço

da

fam

ília,

por

isso

é

nece

ssár

io

que

exis

ta

sem

pre

vont

ade

e de

term

inaç

ão d

e tra

balh

ar n

um s

ervi

ço d

e pr

even

ção

para

que

os

pais

sej

am m

ais

pais

, viv

am m

ais

tem

po a

in

fânc

ia d

os s

eus

filhos

, aco

mpa

nhem

o s

eu p

ercu

rso

de

vida

até

se

torn

arem

adu

ltos

conf

iant

es, l

ivre

s e

gene

roso

s.

A fa

mília

é o

esp

aço

priv

ilegi

ado

de e

xterio

rizaç

ão d

e se

ntim

ento

s e

afec

tos

e é

o am

bien

te n

atur

al o

nde

a cr

ianç

a ap

rend

e a

valo

rizar

o a

mar

e o

ser

am

ado.

É tri

ste

sabe

r que

pess

oas

que

não

pode

m te

r filh

os e

o ad

opta

m u

ma

cria

nça

por p

uro

prec

once

ito. A

dopt

ar

uma

cria

nça,

alé

m d

e se

r um

act

o de

am

or,

é um

act

o de

cor

agem

e d

e bo

ndad

e. S

er p

ai o

u m

ãe a

dopt

iva,

é

um v

íncu

lo d

e al

ma,

de

cuid

ado,

de

amor

. São

filh

os q

ue

nasc

em d

o co

raçã

o.

O a

mor

não

est

á co

ndic

iona

do a

laç

os g

enét

icos

, o

amor

na

fam

ília é

con

stru

ído

entre

pai

s e

filhos

, se

ja e

la

biol

ógic

a ou

ado

ptiv

a.

Num

m

undo

o co

mpl

exo,

co

m

men

sage

ns

tão

cont

radi

tória

s qu

e va

loriz

am o

ter s

obre

o s

er, a

apa

rênc

ia

sobr

e a

real

idad

e, fin

gir m

ais

do q

ue s

e ex

por,

vale

a p

ena

trilh

ar o

per

curs

o ap

aren

tem

ente

mai

s di

fícil

da b

usca

da

paz

, do

equ

ilíbrio

int

erio

r, da

vid

a co

m a

fect

o e

da

conv

ivên

cia

carin

hosa

com

as

pess

oas

mai

s pr

óxim

as.

É do

loro

so

ver

inúm

eras

cr

ianç

as

e jo

vens

po

bres

, co

m t

anta

vita

lidad

e e

futu

ro,

para

lisad

as e

m i

núm

eras

po

ssib

ilidad

es p

or s

ituaç

ões

fam

iliare

s, e

conó

mic

as e

so

ciai

s.

Em t

empo

s di

fícei

s, s

ão o

s va

lore

s qu

e co

nsol

idam

os

laço

s da

sol

idar

ieda

de.

Cab

e-no

s a

todo

s nó

s cr

iar-l

hes

um p

roje

cto

de v

ida

para

os

pro

tege

r da

excl

usão

.

Pres

iden

te d

a AS

ASJo

sé d

os S

anto

s Pi

nto

as

as6

re

vi

st

aa

sa

s7

re

vi

st

a

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as

as8

re

vi

st

aa

sa

s9

re

vi

st

a

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASSO

CIAD

OS

FUND

ADO

RES

ASAS

Asso

ciado

s Fu

ndad

ores

Abílio

Jor

ge M

acha

do d

e Al

meid

a da

Cos

ta O

liveir

aAl

berto

Aug

usto

Flem

ing P

into

Félix

Alex

andr

ino Te

ixeira

Fer

nand

es M

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doAn

a M

aria

Oliv

eira

Basto

s Lin

hare

s Ca

rneir

oAn

tónio

Jos

é da

Fon

seca

Car

doso

Sou

sa D

ias

Azuil

Dini

s Lin

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s Ca

rneir

oBe

rnar

dino

Man

uel V

asco

ncelo

sCa

rlos

Man

uel d

e O

liveir

a da

Silv

aCa

rlos

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uel M

oreir

a de

Alm

eida

Sant

osCe

lestin

o da

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a Ra

mos

, Pad

reDé

lio d

e Ca

stro

Card

oso

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arém

Edua

rdo

Man

uel d

e Ca

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Pint

o Fé

lixEu

rico

da S

ilva

Teixe

ira d

e M

eloFe

rnan

do V

ictor

ino S

eixas

Que

irós

Fran

cisco

Aur

élio

Pinh

eiro

Bote

lho M

oniz

Helen

a M

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Oliv

eira

e Si

lvaIvo

Âng

elo A

ndra

de M

artin

sJo

ão A

dalb

erto

Sou

sa D

ias

Corre

ia d

a Si

lvaJo

aquim

Bar

bosa

Fer

reira

Cou

toJo

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Eug

énio

Sou

sa C

orre

ia L

ima

José

Luís

de

Sous

a M

arqu

esM

anue

l Far

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e Ab

reu

Man

uel d

e O

liveir

a As

sore

iraM

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Âng

ela Te

ixeira

Fer

nand

es M

acha

do d

a Cu

nha

Mar

ia G

abrie

la M

oreir

a da

Cos

ta e

Sou

saRu

i Fer

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o da

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a Pe

layo

Gon

çalve

sVa

sco

de S

ousa

Cru

z Fer

reira

da

Costa

Victo

r Hae

ttich

Corre

ia d

e Fr

eitas

de

Alm

eida

Gar

rett

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

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Asse

mbl

eia G

eral

Pres

iden

teCa

rlos

Man

uel O

liveir

a da

Silv

a

Secr

etár

ios

Fern

ando

Vito

rino

Seixa

s Q

ueiró

sCa

tarin

a Ire

ne F

erna

ndes

Alm

eida

Costa

Dire

cção

Pres

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teJo

sé d

os S

anto

s Pi

nto

Vice-

Pres

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teM

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Iren

e M

oreir

a Fe

rnan

des

Alm

eida

Costa

Secr

etár

ioAn

abela

Fre

itas

Ferre

ira M

aia

Teso

ureir

oDu

arte

Man

uel d

e Fa

ria G

onça

lves

Voga

lJo

sé M

anue

l Alve

s Pi

men

ta d

e Ca

rval

ho

Supl

ente

sM

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Tere

sa A

ndra

de P

olón

iaM

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Em

ília F

erre

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a Si

lva M

arqu

esM

aria

da

Paz G

omes

Pela

yo

Cons

elho

Fisca

l

Pres

iden

teM

aria

Gab

riela

Mor

eira

da C

osta

e S

ousa

Voga

isCl

ara

Mar

ia P

inheir

o Bo

telho

Mon

iz Vie

ira d

a Si

lvaM

alha

s Ca

rjor, L

da. -

Jor

ge L

opes

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

as

as1

0r

ev

is

ta

as

as1

1r

ev

is

ta

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ORG

ÃOS

SOCI

AIS

ASAS

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O P

APEL

DAS

IPSS

´S E

OS

ESTA

BELE

CIM

ENTO

SDE

ACO

LHIM

ENTO

DE C

RIAN

ÇAS

E JO

VENS

as

as1

2r

ev

is

ta

as

as1

3r

ev

is

ta

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O p

apel

das

IP

SS’s

e o

s es

tabe

leci

men

tos

de a

colh

imen

to d

e cr

ianç

as e

jove

ns

As

IPSS

’s

são

entid

ades

ju

rídic

as

cons

tituíd

as

sem

fin

alid

ade

lucr

ativ

a qu

e pr

osse

guem

, en

tre

outro

s,

obje

ctiv

os d

e ap

oio

a cr

ianç

as, a

jove

ns, à

fam

ília, b

em

com

o à

inte

graç

ão s

ocia

l e

com

unitá

ria,

cont

ribui

ndo

aind

a pa

ra a

pro

tecç

ão d

os c

idad

ãos

na v

elhi

ce e

em

to

das

as s

ituaç

ões

de fa

lta o

u di

min

uiçã

o de

mei

os d

e su

bsis

tênc

ia o

u in

capa

cida

de d

e au

to s

uste

nto.

Para

tal

des

envo

lvem

res

post

as s

ocia

is t

endo

com

o de

stin

atár

ios o

s div

erso

s est

rato

s soc

iais

, nom

eada

men

te,

a in

fânc

ia (

crec

hes

e ja

rdin

s de

inf

ânci

a),

os j

oven

s (la

res

para

cria

nças

e jo

vens

e c

entro

s de

aco

lhim

ento

te

mpo

rário

), os

mai

s id

osos

(cen

tros

de d

ia e

de

conv

ívio

e

lare

s de

terc

eira

idad

e) e

as

pess

oas

com

cap

acid

ade

redu

zida

(ce

ntro

s de

act

ivid

ades

ocu

paci

onai

s e

lare

s re

side

ncia

is).

Têm

as

IP

SS’s

, po

r is

so,

um

pape

l im

pres

cind

ível

na

nos

sa s

ocie

dade

, ao

des

envo

lver

em a

ctiv

idad

es

em

parc

eria

co

m

a Se

gura

nça

Soci

al,

pois

es

tão

dire

ctam

ente

rela

cion

adas

com

a c

omun

idad

e em

que

se

inse

rem

, ben

efic

iand

o, n

esse

sen

tido,

da

prox

imid

ade

à fa

mília

, o

que

lhes

per

mite

iden

tifica

r as

situ

açõe

s de

vu

lner

abilid

ade

soci

al d

as p

esso

as,

desi

gnad

amen

te,

dos

mai

s frá

geis

soc

ialm

ente

, co

mo

são

os p

obre

s,

os

dese

mpr

egad

os,

os

idos

os

e as

pe

ssoa

s co

m

inca

paci

dade

.

Daí

qu

e o

Esta

do,

atra

vés

da

Segu

ranç

a So

cial

, pr

ivile

gie

o se

ctor

soc

ial

ou d

a ec

onom

ia s

ocia

l, qu

er

atra

vés

do fi

nanc

iam

ento

à re

mod

elaç

ão, r

econ

stru

ção

ou c

onst

ruçã

o

de n

ovos

equ

ipam

ento

s, d

e qu

e sã

o ex

empl

o pr

ogra

mas

co

mo

o PA

RES

(pr

ogra

ma

de a

larg

amen

to d

a re

de d

e es

tabe

leci

men

tos

soci

ais)

ou

o M

ASES

(med

idas

de

apoi

o à

segu

ranç

a do

s eq

uipa

men

tos

soci

ais)

, que

r atra

vés

do

finan

ciam

ento

às

suas

act

ivid

ades

cor

rent

es, m

edia

nte

a ce

lebr

ação

de

acor

dos

de c

oope

raçã

o.

No

que

aqui

e a

gora

int

eres

sa,

isto

é,

as r

espo

stas

so

ciai

s pa

ra jo

vens

, cab

e re

ferir

que

a S

egur

ança

Soc

ial

finan

cia,

no

dist

rito

do P

orto

, o fu

ncio

nam

ento

de

41 la

res

de c

rianç

as e

jov

ens

e de

16

cent

ros

de a

colh

imen

to

tem

porá

rio.

Em

que

cons

iste

m

as

med

idas

de

ac

olhi

men

to

em

inst

ituiç

ão?

Con

sist

em

na

colo

caçã

o da

cr

ianç

a ou

jo

vem

ao

cuid

ado

de u

ma

entid

ade

com

con

diçõ

es

físic

as

e eq

uipa

cnic

a ca

paz

de

prop

orci

onar

co

ndiç

ões

adeq

uada

s à

sua

educ

ação

, be

m-e

star

e

dese

nvol

vim

ento

inte

gral

. Ta

l col

ocaç

ão p

ress

upõe

a e

xistê

ncia

de

uma

situ

ação

cio-

fam

iliar

de r

isco

, su

scep

tível

de

colo

car

em c

ausa

a

inte

grid

ade

físic

a e/

ou p

síqu

ica

do m

enor

, en

volv

endo

vi

vênc

ias

e/ou

ex

periê

ncia

s pr

ejud

icia

is

ao

seu

dese

nvol

vim

ento

e b

em-e

star

.

São,

ent

re o

utro

s, o

bjec

tivos

do

acol

him

ento

: a re

unific

ação

fa

milia

r atra

vés

da p

riorid

ade

das

rela

ções

fam

iliare

s, d

o tra

balh

o ed

ucat

ivo

e co

oper

ação

est

reita

com

as

fam

ílias;

a

inte

graç

ão e

stáv

el e

m f

amília

alte

rnat

iva

med

iant

e a

prep

araç

ão d

a cr

ianç

a pa

ra a

ado

pção

qua

ndo

o pr

ojec

to

de v

ida

não

conf

ira a

pos

sibi

lidad

e de

ret

orno

á fa

mília

de

orig

em; a

pro

moç

ão e

a a

quis

ição

das

com

petê

ncia

s pe

ssoa

is e

soc

iais

, com

vis

ta a

um

a vi

da in

depe

nden

te;

e, b

em a

ssim

, a

form

ação

e in

tegr

ação

sóc

io-la

bora

l e

acom

panh

amen

to e

m p

rogr

amas

de

trans

ição

.

Dei

xand

o às

IPSS

’s, q

ue tê

m c

omo

esco

po a

act

ivid

ade

do a

colh

imen

to,

a ap

licaç

ão p

rátic

a da

filo

sofia

que

pr

esid

e a

este

tip

o de

ins

tituiç

ões,

ass

ente

no

triân

gulo

“la

r, fa

mília

de

orig

em e

com

unid

ade”

, cab

e à

Segu

ranç

a So

cial

tut

elar

as

inst

ituiç

ões

e se

rvir

de g

aran

te à

boa

ap

licaç

ão d

as p

rátic

as id

eais

e a

ctua

lizad

as n

este

tipo

de

equi

pam

ento

s.

Ou

seja

: os

lare

s de

cria

nças

e jo

vens

dev

em t

er u

ma

filoso

fia d

e fu

ncio

nam

ento

trad

uzid

a no

aco

mpa

nham

ento

da

s cr

ianç

as e

jove

ns q

ue lá

viv

em, p

ropo

rcio

nand

o-lh

es

e es

timul

ando

a p

roxim

idad

e co

m a

sua

fam

ília d

e or

igem

, ao

mes

mo

tem

po q

ue s

e m

antê

m a

berto

s à

com

unid

ade

envo

lven

te, q

uer n

a pa

rtici

paçã

o da

s cr

ianç

as e

jove

ns q

ue

acol

hem

nas

act

ivid

ades

pro

mov

idas

pel

a co

mun

idad

e,

quer

per

mitin

do a

par

ticip

ação

com

unitá

ria n

os e

vent

os

por s

i rea

lizad

os.

Long

e vã

o os

tem

pos

em q

ue o

inte

rnam

ento

de

cria

nças

em

est

abel

ecim

ento

s tin

ha c

omo

final

idad

e es

senc

ial t

irá-

-las

de s

ituaç

ões

de p

obre

za e

xtrem

a pa

ra a

s al

imen

tar

e ve

stir,

não

sen

do e

ssen

cial

a s

ua in

tegr

ação

soc

ial e

pr

ofis

sion

al.

Hoj

e, j

á nã

o ba

sta

que

a in

stitu

cion

aliz

ação

sup

rima

nece

ssid

ades

bás

icas

dos

men

ores

aco

lhid

os…

impo

rta,

isso

sim

, da

r às

cria

nças

inst

ituci

onal

izad

as s

egur

ança

, fir

mez

a e

afec

to,

nece

ssár

ios

para

que

pos

sam

, el

as

próp

rias,

des

envo

lver

a s

ua p

erso

nalid

ade

e co

nstru

ir o

seu

futu

ro t

endo

em

con

ta a

s su

as c

apac

idad

es e

po

tenc

ialid

ades

. É

nece

ssár

io q

ue l

hes

seja

inc

utid

o o

sent

imen

to d

e qu

e sã

o ig

uais

a q

uais

quer

out

ras

cria

nças

qu

e pa

rtilh

am o

s ba

ncos

do

mes

mo

esta

bele

cim

ento

de

ensi

no, c

riand

o-lh

es a

esp

eran

ça d

e qu

e na

da h

á qu

e as

im

peça

de

se to

rnar

em tu

do a

quilo

que

des

ejam

ser

.

Na

verd

ade,

todo

s te

mos

um

pas

sado

, qu

e co

ndic

iona

aq

uilo

que

som

os;

igno

rá-lo

ou

esca

mot

eá-lo

é l

evar

es

tas

cria

nças

a

cres

cere

m

inte

rioriz

ando

na

s su

as

iden

tidad

es a

ide

ia d

e qu

e um

a pa

rte d

as s

uas

vida

s nã

o é

(ou

não

deve

ser

) ac

eite

ou,

nou

tra v

erte

nte,

que

é

cond

enáv

el. P

or is

so s

e im

põe

um c

orte

radi

cal c

om o

ci

clo

de p

obre

za e

exc

lusã

o qu

e, d

emas

iada

s ve

zes,

se

asso

cia

à in

stitu

cion

aliz

ação

.

O p

apel

dos

lare

s de

infâ

ncia

e ju

vent

ude

nest

e pr

oces

so

de c

onst

ruçã

o da

ide

ntid

ade

de c

ada

uten

te é

, po

is,

cruc

ial,

na c

onst

ruçã

o da

per

sona

lidad

e da

cria

nça

e no

se

u de

senv

olvi

men

to e

moc

iona

lmen

te s

audá

vel.

Só a

ssim

se

con

segu

irá –

e e

sse

é ta

mbé

m o

pap

el d

a In

stitu

ição

que

as c

rianç

as s

inta

m q

ue s

ão a

mad

as.

Porq

ue, c

omo

escr

eveu

Edu

ardo

Sá,

“um

a cr

ianç

a nã

o se

se

nte

amad

a só

por

que

tem

pai

s, m

as q

uand

o lh

es lê

nos

ol

hos

(mes

mo

quan

do lh

e ra

lham

) qu

e sã

o ve

rdad

eiro

s pa

ra c

om e

la”.

Dire

ctor

Cen

tro D

istri

tal d

a Se

gura

nça

Soci

al d

o Po

rtoLu

ís C

unha

as

as1

4r

ev

is

ta

as

as1

5r

ev

is

ta

Page 9: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

MEN

SAG

EMPR

ESID

ENTE

DA

CÂM

ARA

DA

TRO

FAÉ

com

im

enso

pra

zer

que

parti

cipo

nes

ta R

evis

ta d

a As

soci

ação

de

Solid

arie

dade

e A

cção

Soc

ial

(ASA

S)

que

é af

inal

um

a in

stitu

ição

par

ticul

ar d

e so

lidar

ieda

de

soci

al,

sem

fin

s lu

crat

ivos

e r

econ

heci

da c

omo

de

utilid

ade

públ

ica

no C

once

lho

da T

rofa

.

Sei q

ue a

ASA

S, -

e a

té o

nom

e es

colh

ido

foi m

uito

feliz

, ao

per

mitir

ass

ocia

r a

abre

viat

ura

que

iden

tifica

est

a in

stitu

ição

ao

pode

r de

voar

, de

mel

hora

r, de

cria

r e d

e ev

olui

r -, f

oi c

onst

ituíd

a co

m o

obj

ectiv

o de

pro

mov

er e

co

ntrib

uir

para

a p

rote

cção

e a

poio

dos

gru

pos

mai

s de

spro

tegi

dos,

esp

ecia

lmen

te a

s cr

ianç

as e

os

jove

ns.

Apro

veito

, po

r is

so e

sta

Publ

icaç

ão,

para

ena

ltece

r e

real

çar

o im

porta

nte

pape

l que

a A

SAS

tem

vin

do a

de

sem

penh

ar, n

o C

once

lho

da T

rofa

, nos

últim

os a

nos,

no

mea

dam

ente

atra

vés

do C

entro

Com

unitá

rio d

a Tr

ofa,

tra

balh

ando

tam

bém

, de

form

a es

treita

e a

ctiv

a co

m a

Au

tarq

uia,

em

pro

ject

os c

omo

a Lo

ja S

ocia

l, o

Gab

inet

e de

Apo

io à

Tox

icod

epen

dênc

ia e

o C

onse

lho

Loca

l de

Acçã

o So

cial

.

Esta

inst

ituiç

ão p

rota

goni

za a

ssim

um

per

curs

o ex

empl

ar

e pr

odut

ivo,

poi

s co

nhec

e be

m o

ter

ritór

io c

once

lhio

e

a po

pula

ção

resi

dent

e e

tem

, co

mo

já p

udem

os

tant

as v

ezes

test

emun

har,

com

petê

ncia

, id

onei

dade

e

expe

riênc

ia c

ompr

ovad

a na

áre

a da

inte

rven

ção

soci

al.

A AS

AS n

asce

u há

17

anos

por

inic

iativ

a de

um

gru

po

de d

uas

deze

nas

de p

esso

as q

ue s

e pr

eocu

pava

m

com

a p

robl

emát

ica

da c

rianç

a em

ris

co,

hoje

, es

ta

inst

ituiç

ão d

esen

volv

e um

a in

tens

a ac

tivid

ade

mui

to

enra

izad

a na

vid

a da

com

unid

ade,

em

acç

ões

diár

ias

de o

cupa

ção

de te

mpo

s liv

res,

de

form

ação

, de

apoi

os

de c

arác

ter

soci

al o

u ps

icol

ógic

o, d

e di

nam

izaç

ão

loca

l de

cará

cter

inte

r-ger

acio

nal e

de

revi

taliz

ação

de

cost

umes

e tr

adiç

ões.

U

m tr

abal

ho q

ue v

ai d

e en

cont

ro a

um

a da

s gr

ande

s ap

osta

s da

Câm

ara

Mun

icip

al a

que

pre

sido

, qu

e vê

, a

área

das

pol

íticas

soc

iais

com

o um

a m

issã

o de

pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de a

poio

soc

ial,

de d

inam

izaç

ão

e co

oper

ação

in

stitu

cion

al,

devi

dam

ente

in

tegr

ados

te

ndo

em v

ista

a p

rom

oção

do

dese

nvol

vim

ento

soc

ial

da T

rofa

.

As

politi

cas

soci

ais

e de

so

lidar

ieda

de

cons

tituem

de

sta

form

a,

uma

prio

ridad

e de

pr

imei

ra

linha

da

no

ssa

gove

rnaç

ão,

tend

o se

mpr

e co

mo

base

o

reco

nhec

imen

to e

a c

onsa

graç

ão d

os d

ireito

s so

ciai

s de

todo

s os

cid

adão

s, in

diss

ociá

veis

de

uma

soci

edad

e m

ais

just

a e

dese

nvol

vida

.Po

rque

a a

cção

des

ta C

âmar

a M

unic

ipal

est

á or

ient

ada

para

pol

íticas

act

ivas

de

incl

usão

soc

ial,

dina

miz

ando

a

artic

ulaç

ão c

om p

arce

iros

públ

icos

e p

rivad

os, c

omo

é o

caso

da

ASAS

, é n

essa

per

spec

tiva

que

enca

ram

os

o tra

balh

o di

ário

des

ta g

rand

e in

stitu

ição

.Tr

abal

ham

os a

final

num

a óp

tica

de p

arce

ria q

ue v

ai

perm

itir,

a m

édio

pra

zo,

leva

r a

cabo

um

pro

ject

o de

de

senv

olvi

men

to l

ocal

nas

áre

as d

a qu

alific

ação

, da

in

terv

ençã

o fa

milia

r, da

cap

acita

ção

da p

opul

ação

e d

o ac

esso

à in

form

ação

, pe

rspe

ctiv

ando

um

a im

porta

nte

conc

erta

ção

de e

sfor

ços.

Para

s,

a qu

alid

ade

de

um

Mun

icíp

io

med

e-se

o só

pel

a qu

alid

ade

dos

seus

esp

aços

, da

s su

as

cons

truçõ

es,

dos

seus

eq

uipa

men

tos,

e

das

suas

em

pres

as,

med

e-se

, so

bret

udo,

pe

la

qual

idad

e de

vi

da d

as p

esso

as,

por

isso

aqu

i est

amos

, ao

lado

de

Inst

ituiç

ões

com

o a

ASAS

, in

do a

o en

cont

ro d

e um

a in

terv

ençã

o só

cio-

terri

toria

l, ab

rang

ente

, in

tegr

ada

e si

stém

ica,

que

a C

âmar

a M

unic

ipal

da

Trof

a ve

m

dese

nvol

vend

o no

Con

celh

o.U

m tra

balh

o de

pro

ximid

ade

às p

opul

açõe

s e

ao te

rritó

rio,

que

perm

ite a

dequ

ar c

ada

vez

mai

s a

inte

rven

ção

às

nece

ssid

ades

ide

ntific

adas

e,

em c

olab

oraç

ão c

om

os

parc

eiro

s lo

cais

, pr

oduz

ir im

pact

os

posi

tivos

e

mud

ança

s m

uito

con

cret

as.

É es

te o

nos

so c

ompr

omis

so c

om a

Tro

fa,

com

os

Trof

ense

s e

com

a A

SAS.

.

A Pr

esid

ente

da

Câm

ara

Mun

icip

al d

a Tr

ofa

Joan

a Li

ma

as

as1

6r

ev

is

ta

as

as1

7r

ev

is

ta

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

MEN

SAG

EMPR

ESID

ENTE

CÂM

ARA

TRO

FA

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CENT

RODE

APO

IO E

ACO

NSEL

HAM

ENTO

PARE

NTAL

E PA

PEL

NAPR

OTE

CÇÃO

DA

CRI

ANÇA

JOVE

M

Cen

tro d

e Ap

oio

Fam

iliar e

Ac

onse

lham

ento

Pa

rent

al –

o p

apel

na

pro

tecç

ão d

a cr

ianç

a/jo

vem

“Tod

as

as

fam

ílias

têm

co

mpe

tênc

ias

e re

curs

os.

Para

as

ajud

ar,

os p

rofis

sion

ais

têm

de

as a

poia

r na

re

solu

ção

dos

seus

pro

blem

as, a

ctiv

ando

par

a is

so a

s su

as c

ompe

tênc

ias”

.

Os

pais

são

os

prin

cipa

is p

rota

goni

stas

da

educ

ação

do

s se

us

filhos

, as

sum

indo

po

r is

so

uma

gran

de

influ

ênci

a no

seu

des

envo

lvim

ento

soc

ial

e pe

ssoa

l, ta

refa

qu

e ne

m

sem

pre

é fá

cil

face

ao

s in

úmer

os

desa

fios

que

surg

em d

a di

fícil

tare

fa d

e ed

ucar

. N

as ú

ltimas

déc

adas

, al

tera

ções

soc

iais

pro

fund

as

acar

reta

ram

gra

ndes

mud

ança

s no

sei

o da

s fa

mília

s. A

s fa

mília

s al

arga

das,

com

hab

itaçã

o e

resp

onsa

bilid

ades

fa

milia

res

parti

lhad

as,

desa

pare

cera

m e

der

am l

ugar

a

estru

tura

s fa

milia

res

nucl

eare

s,

mai

s pe

quen

as,

na

gene

ralid

ade

dos

caso

s,

redu

zida

s ao

s pa

is

e re

spec

tivos

filh

os;

os

avós

man

têm

ac

tivid

ade

prof

issi

onal

até

um

a id

ade

mai

s av

ança

da;

as m

ães

fora

m tr

abal

har

fora

de

casa

; os

viz

inho

s de

ixara

m d

e fa

zer

parte

da

fam

ília;

os c

asai

s op

tam

por

ter

filh

os

cada

vez

mai

s ta

rde.

Nes

te c

enár

io, o

s pa

is e

as

mãe

s to

rnar

am-s

e os

res

pons

ávei

s ún

icos

e e

xclu

sivo

s pe

la

educ

ação

dos

seu

s filh

os.

Para

com

plet

ar o

qua

dro,

m

uito

s ca

sais

div

orci

am-s

e e

volta

m a

rec

onst

ruir

as

suas

vid

as c

om o

utra

s pe

ssoa

s, o

que

leva

à c

riaçã

o de

no

vas

fam

ílias,

en

trete

cend

o um

a es

trutu

ra

de

rela

ções

fam

iliare

s ca

da v

ez m

ais

com

plex

a.

Por i

sso,

fora

m c

riado

s os

Cen

tros

de A

poio

Fam

iliar e

Ac

onse

lham

ento

Par

enta

l, os

qua

is s

ão d

efin

idos

pel

a Se

gura

nça

Soci

al c

omo:

res

post

a so

cial

des

envo

lvid

a at

ravé

s de

um

ser

viço

, vo

caci

onad

o pa

ra o

est

udo

e

prev

ençã

o de

situ

açõe

s de

risc

o so

cial

e p

ara

o ap

oio

a cr

ianç

as e

jove

ns e

m s

ituaç

ão d

e pe

rigo

e su

as fa

mília

s,

conc

retiz

ado

na s

ua c

omun

idad

e, a

travé

s de

equ

ipas

m

ultid

isci

plin

ares

(Dire

cção

Ger

al d

a Se

gura

nça

Soci

al,

da F

amília

e d

a C

rianç

a (D

GSS

FC, 2

006)

.

A pa

rtir

do c

onte

xto d

e vi

da d

as fa

mília

s, e

m g

abin

ete

ou e

m g

rupo

, a e

quip

a do

CAF

AP “S

aber

par

a C

resc

er”

dese

nvol

veu

em 2

010

o se

u tra

balh

o ju

nto

de 1

56

cria

nças

/jove

ns, t

enta

ndo

optim

izar

as

com

petê

ncia

s e

conh

ecim

ento

s da

s fa

mília

s, m

uito

s do

s qu

ais

às v

ezes

“a

dorm

ecid

os”

ou n

ão u

sado

s, m

as c

om o

obj

ectiv

o da

pro

tecç

ão d

a cr

ianç

a, m

ante

ndo-

a se

mpr

e qu

e po

ssív

el n

o se

io d

a su

a fa

mília

. D

as c

rianç

as/jo

vens

ac

ompa

nhad

as 2

4 (1

5,4%

) es

tava

m c

om m

edid

as d

e af

asta

men

to e

132

(84,

6%) e

m m

eio

natu

ral d

e vi

da.

É no

trab

alho

em

gru

po, c

omo

os E

ncon

tro F

amilia

res

e co

m o

s Ad

oles

cent

es, q

ue a

equ

ipa

tem

obt

ido

mui

tas

grat

ificaç

ões,

por

que

apes

ar d

e es

tarm

os n

o Sé

culo

XX

I e

se c

alha

r m

uito

s de

nós

não

dar

mos

val

or a

si

tuaç

ões

bana

is,

com

o um

a id

a ao

cin

ema,

à p

raia

, pi

scin

a ou

mes

mo

irem

ao

Parq

ue d

a R

abad

a ou

à

Assu

nção

, m

uita

s da

s no

ssas

fa

mília

s e

cria

nças

/jo

vens

, nu

nca

o fiz

eram

. Es

te a

no ti

vem

os u

m m

enin

o de

6 a

nos,

que

teve

a p

rimei

ra e

xper

iênc

ia n

a pi

scin

a e

uma

adol

esce

nte

que

entro

u pe

la p

rimei

ra v

ez n

um

shop

ping

e fo

i a u

ma

prai

a.

Para

nós

, as

sist

ente

s so

ciai

s, p

sicó

logo

s, e

duca

dore

s so

ciai

s e

ajud

ante

s de

acç

ão d

irect

a, q

ue tr

abal

ham

os

todo

s os

dia

s co

m a

s fa

mília

s, s

abem

os b

em o

que

qu

erem

os: f

amília

s fe

lizes

, ond

e o

sorri

so d

as c

rianç

as

e jo

vens

impe

re,

porq

ue e

mbo

ra p

ossa

m c

ontin

uar

a vi

ver c

om p

ouco

s re

curs

os, t

êm to

da a

ate

nção

e a

fect

o de

que

pre

cisa

m e

pai

s ca

paze

s de

cor

resp

onde

rem

ao

s se

us p

edid

os d

e ca

rinho

e d

e se

gura

nça,

mas

ta

mbé

m d

e lh

es d

efin

irem

regr

as e

lim

ites.

Apes

ar d

e vi

verm

os n

uma

soci

edad

e de

con

sum

o,

onde

os

bens

mat

eria

is im

pera

m m

uita

s ve

zes

sobr

e os

esp

iritu

ais,

nen

hum

a cr

ianç

a é

feliz

sem

a a

tenç

ão

dos

seus

pai

s. T

odos

nós

se

nos

perg

unta

rmos

por

que

é qu

e go

stam

os

dos

noss

os

pais

, to

dos

sere

mos

un

ânim

es e

m r

espo

nder

, po

rque

nos

am

aram

e n

os

educ

aram

e e

stiv

eram

pre

sent

es q

uand

o pr

ecis

amos

de

les

e nã

o po

rque

nos

der

am a

quel

e br

inqu

edo

ou

roup

a qu

e ta

nto

quer

íam

os.

CAF

APM

ónic

a Si

lva

as

as1

8r

ev

is

ta

as

as1

9r

ev

is

ta

Page 11: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

EDUC

AÇÃO

PARE

NTAL

E BU

LLYI

NGO

PAP

EL

DAS

ORG

ANIZ

AÇÕ

ES

as

as2

1r

ev

is

ta

BU

LLYI

NG

Bul

lyin

g… P

orqu

e é

que

este

est

rang

eiris

mo

entro

u de

ro

mpa

nte

no n

osso

voc

abul

ário

e s

e in

stal

ou?.

. O m

esm

o se

rá d

izer

: po

rque

é q

ue e

ste

fenó

men

o se

ins

talo

u?...

Se

rá q

ue s

empr

e ho

uve

bully

ing

por e

ssas

esc

olas

fora

, e

que

nunc

a ni

ngué

m lh

e tin

ha d

ado

a re

al im

portâ

ncia

?...

Será

que

as

noss

as c

rianç

as e

jov

ens

estã

o a

ficar

ca

da v

ez m

ais

inse

gura

s, in

capa

zes

de s

er a

sser

tivas

, de

ixand

o qu

e as

situ

açõe

s de

bul

lyin

g s

e pe

rpet

uem

?...

Será

que

as

noss

as c

rianç

as e

jov

ens

têm

cad

a ve

z m

ais

nece

ssid

ade

de f

azer

abu

so d

e po

der

sobr

e os

m

ais

fraco

s (p

rova

velm

ente

a

repr

oduz

irem

m

odel

os

que

têm

na

sua

vida

… p

rova

velm

ente

par

a se

sen

tirem

co

mpe

tent

es…

)?!

A id

eia

não

é pe

rder

tem

po c

om d

ivag

açõe

s so

bre

as

cria

nças

e j

oven

s de

hoj

e. M

as é

im

porta

nte

refle

ctir

sobr

e as

cau

sas

prov

ávei

s, p

ara

que

se p

ossa

m d

efin

ir es

traté

gias

de

ac

ção

real

men

te

efec

tivas

, qu

e vã

o de

enc

ontro

às

fragi

lidad

es q

ue,

de f

acto

, ju

stific

am a

m

anut

ençã

o do

fenó

men

o.

Assi

m,

re-fo

caliz

emo-

nos

em d

uas

ques

tões

: o

que

é af

inal

o b

ully

ing?

O q

ue é

que

os

Pais

, pod

em fa

zer p

ara

dim

inui

r a p

roba

bilid

ade

dest

e fe

nóm

eno

se in

stal

ar?

Apes

ar d

e po

der a

ssum

ir di

fere

ntes

con

cret

izaç

ões

(bat

er,

pont

apea

r, go

zar,

hum

ilhar

, difa

mar

… -

de

form

a re

petid

a e

inte

ncio

nal),

de

form

a ge

ral

o bu

llyin

g di

z re

spei

to a

“c

ompo

rtam

ento

s de

agr

essã

o/vi

timaç

ão q

ue o

corr

em

entre

par

es, e

m q

ue o

agr

esso

r tem

mai

s po

der/é

mai

s fo

rte” (

Olw

eus,

199

3), q

ue o

corre

m e

m c

onte

xto e

scol

ar.

Entã

o o

que

é qu

e os

Pai

s po

dem

faze

r?

1. A

dopt

e um

est

ilo e

duca

tivo

orie

ntad

or –

sej

a fir

me

na

impl

emen

taçã

o de

regr

as e

lim

ites,

mas

sim

ulta

neam

ente

sa

iba

ser

aten

to e

afe

ctuo

so,

prov

iden

cian

do a

ssim

um

am

bien

te s

ecur

izan

te e

pre

visí

vel a

os s

eus

filhos

. D

esta

fo

rma,

os

seus

filh

os s

aber

ão re

conh

ecer

que

limite

s,

que

há c

onse

quên

cias

qua

ndo

se u

ltrap

assa

m e

stes

lim

ites.

2. F

ale

regu

larm

ente

com

os

seus

filh

os s

obre

o s

eu d

ia

na e

scol

a –

isso

per

mitir

á, e

ntre

mui

tas

outra

s co

isas

, que

se

ape

rceb

a se

se

pass

a al

go d

e es

tranh

o.

3.

Este

ja

aten

to

a al

guns

si

nais

in

espe

rado

s –

decr

ésci

mo

do re

ndim

ento

esc

olar

, rec

usa

em ir

à e

scol

a,

trist

eza,

apa

tia o

u pr

eocu

paçã

o in

espe

rada

4. E

nsin

e o

seu

filho

a ad

opta

r um

est

ilo a

sser

tivo

– qu

e sa

be d

izer

não

, que

sab

e pe

dir a

juda

, que

não

reag

e co

m

agre

ssiv

idad

e m

as a

ntes

pro

cura

res

oluç

ões

real

ista

s pa

ra o

s se

us p

robl

emas

. Aj

ude-

o a

pens

ar,

e en

cont

rar

esta

s so

luçõ

es.

5. A

jude

os

seus

filh

os a

ant

ecip

ar a

s co

nseq

uênc

ias

dos

seus

com

porta

men

tos,

a p

erce

ber

o im

pact

o do

s se

us a

ctos

nos

out

ros.

6. R

efor

ce a

aut

o-es

tima

dos

seus

filh

os –

faci

lite o

seu

au

to-c

onhe

cim

ento

e c

onse

quen

te a

uto-

estim

a, d

e fo

rma

a pr

even

ir qu

e se

tra

nsfo

rmem

em

pot

enci

ais

vítim

as

(dem

asia

do v

ulne

ráve

is a

am

eaça

s e

man

ipul

açõe

s) o

u bu

llies

(impu

lsiv

os, c

om n

eces

sida

de d

e fa

zer

abus

o de

po

der).

7. P

rom

ova

inte

racç

ões

saud

ávei

s en

tre o

seu

filh

o e

os

cole

gas

fora

do

cont

exto

esc

olar

– p

or e

xem

plo,

pro

ponh

a ta

rdes

de

brin

cade

ira e

m s

ua c

asa

– is

so p

erm

itirá

que

conh

eça

os c

oleg

as d

o se

u filh

o e

que

este

s se

reve

jam

no

utro

s pa

péis

e c

onte

xtos.

Uni

vers

idad

e C

atól

ica

Lurd

es V

erís

sim

o

as

as2

0r

ev

is

ta

Page 12: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

as

as2

3r

ev

is

ta

as

as2

2r

ev

is

ta

CR

ESC

ER E

M

FAM

ÍLIA

E

scol

a d

e P

ais…

po

rque

os

Pa

is

são

os

prim

eiro

s es

crito

res

da h

istó

ria d

e um

a C

rianç

a…

… E

por

que

no A

gora

se

diz

que

têm

mai

s de

safio

s na

co

nstru

ção

do a

rgum

ento

ace

rca

do q

ual d

evem

esc

reve

r as

pág

inas

na

vida

de

um fi

lho.

Com

a E

scol

a d

e P

ais,

os

CA

FAP

Sab

er p

ara

Cre

scer

e C

resc

er e

m F

amíli

a tê

m a

pre

tens

ão d

e se

rem

um

esp

aço

para

que

os

Pais

te

nham

a o

portu

nida

de d

e (R

e)ap

rede

nder

, (R

e)pe

nsar

, (R

e)co

nhec

er, R

efle

ctir

e (R

e)de

scob

rir a

s lin

has

sobr

e as

qu

ais

se e

sboç

a o

livro

da

hist

ória

de

uma

cria

nça.

Olh

ando

a F

amília

com

o a

prot

agon

ista

da

educ

ação

da

s cr

ianç

as, n

ão d

eixa

mos

de

cons

ider

ar q

ue o

é n

um

cont

exto

e n

um t

empo

que

, em

lar

ga m

edid

a, d

ita a

s re

gras

e a

s te

ndên

cias

a s

egui

r ne

ssa

desa

fiant

e, m

as

não

men

os e

mpo

lgan

te, t

aref

a. S

e na

ver

dade

no

Ago

ra

os P

ais

se v

êem

per

ante

dife

rent

es d

esaf

ios,

não

é m

enos

ve

rdad

e qu

e no

Ant

igam

ente

tam

bém

os

tinha

m, e

mbo

ra

que

as d

irect

rizes

que

pau

tava

m u

m o

u ou

tro te

mpo

se

tenh

am a

ltera

do. S

enão

vej

amos

: se

no A

gora

o d

esaf

io

que

se c

oloc

a ao

s pa

is n

a es

cola

rizaç

ão d

e um

filh

o, é

a

de s

upor

tare

m o

s en

carg

os p

ara

que

alca

ncem

um

m

estra

do

e,

assi

m,

aum

ente

m

as

prob

abilid

ades

de

co

nqui

star

em u

m e

mpr

ego,

no

Ant

igam

ente

a t

aref

a an

gust

iant

e er

a a

que

os d

ez o

u do

ze fil

hos

de u

ma

Fam

ília

luta

ssem

pel

a co

nqui

sta

da 4

ª cl

asse

e lo

go a

os 1

0 ou

12

anos

se

capa

cita

ssem

na

esco

la d

a vi

da,

apoi

ando

no

sust

ento

da

casa

. Se

no A

gora

a d

ificul

dade

dos

Pai

s é

de te

ntar

em “

dar

tudo

” (e

nten

da-s

e be

ns m

ater

iais

) ao

s filh

os p

ara

que

não

seja

m m

argi

naliz

ados

pel

os p

ares

, no

Ant

igam

ente

os

Pai

s tra

balh

avam

par

a qu

e, c

om

orgu

lho,

pud

esse

m o

fere

cer n

a 1ª

Com

unhã

o o

prim

eiro

pa

r de

sapa

tos

aos

filhos

. Do

mes

mo

mod

o, s

e no

Ago

ra

os P

ais

se e

sfor

çam

por

pre

veni

r que

um

filh

o nã

o in

icie

a

sua

sexu

alid

ade

na p

ré-a

dole

scên

cia,

no

Ant

igam

ente

m

antin

ham

a p

reoc

upaç

ão d

e qu

e nã

o o

fizes

sem

ant

es

do c

asam

ento

par

a qu

e nã

o qu

ebra

ssem

a m

oral

idad

e e

as tr

adiç

ões

fam

iliare

s. N

ão d

eixa

, po

rven

tura

, de

ser

ve

rdad

e, q

ue o

Ago

ra é

a e

ra d

as c

onqu

ista

s no

imed

iato

, do

enc

anta

men

to p

elo

que

é no

vo,

pela

exp

eriê

ncia

do

que

não

se c

onhe

ce,

pela

adr

enal

ina

e o

espí

rito

de

aven

tura

e p

or u

m s

er-s

e di

fere

nte

que

cativ

a em

esp

ecia

l re

levo

os

adol

esce

ntes

e jo

vens

.

Num

tem

po e

m q

ue o

con

heci

men

to e

a i

nfor

maç

ão

avan

çam

num

a ve

loci

dade

vor

az,

os p

ais,

ou

se v

êem

es

mor

ecid

os n

o A

ntig

amen

te p

erm

itindo

-se

queb

rar

as r

elaç

ões

com

os

seus

filh

os e

dei

xar

em b

ranc

o pa

rte d

a co

nstru

ção

da s

ua h

istó

ria,

ou b

usca

m p

elo

conh

ecim

ento

, at

reve

ndo-

se a

influ

enci

ar a

s m

udan

ças

que

refle

ctem

o c

resc

imen

to n

as d

ifere

ntes

fase

s da

vid

a.

Pens

ar n

uma

“Esc

ola”

par

a Pa

is, n

o no

sso

ente

nder

, não

é

mai

s do

que

dar

lhes

dar

ess

e es

paço

par

a qu

e nã

o se

de

ixem

ultr

apas

sar p

elas

mud

ança

s do

tem

po e

impe

dir

que

outro

s ou

, ape

nas

e só

, um

filho

esc

reva

soz

inho

par

te

da s

ua h

istó

ria s

em q

ue te

nha

apre

ndid

o co

rrect

amen

te

com

o se

esc

reve

m t

odas

as

letra

s do

alfa

beto

. Po

rque

no

Ant

igam

ente

na

esco

la o

resp

eito

pel

a au

torid

ade

do

Prof

esso

r pe

rmitia

que

est

e co

ntro

lass

e to

do o

gru

po d

e al

unos

e n

o A

gora

a v

iolê

ncia

esc

olar

e o

Bul

lyng

são

ar

gum

ento

par

a pá

gina

s de

mui

tos

livro

s; p

orqu

e no

A

ntig

amen

te a

info

rmaç

ão s

urgi

a no

viz

inho

do

lado

, e

no A

gora

o S

er H

uman

o te

m a

fan

tást

ica

opor

tuni

dade

de

dis

por

da p

oder

osís

sim

a in

tern

et e

dos

não

men

os

forte

s M

ass

Med

ia,

que

entra

m

pela

s no

ssas

vi

das

dent

ro s

em b

ater

à p

orta

, al

icia

ndo-

nos

cons

tant

emen

te

a al

tera

rmos

toda

a n

ossa

form

a de

ver

o m

undo

; por

que

no A

ntig

amen

te s

er-s

e ad

oles

cent

e su

rgia

sem

gra

ndes

al

arid

os n

o ci

clo

de u

ma

vida

e n

o A

gora

ela

se

reve

ste

no d

esej

o de

aut

onom

ia e

de

liber

dade

tão

faci

lmen

te p

or

eles

(ado

lesc

ente

s) c

onfu

ndid

a co

m a

libe

rtina

gem

É te

ndo

por

base

o s

urgi

men

to d

este

s no

vos

conc

eito

s qu

e in

corp

oram

o

dese

nvol

vim

ento

pe

ssoa

l e

soci

al

do S

er H

uman

o, q

ue o

s C

AFAP

Sab

er p

ara

Cre

scer

e

Cre

scer

em

Fa

mília

fu

ndam

enta

m

a re

levâ

ncia

de

in

icia

tivas

com

o a

Esc

ola

de

Pai

s: u

ma

opor

tuni

dade

da

da a

os p

ais

de s

e (re

)des

cobr

irem

nas

dúv

idas

e

ince

rteza

s do

s Pa

is d

e A

gora

, na

s dú

vida

s e

ince

rteza

s do

s se

us

filhos

no

se

u pr

oces

so

de

cres

cim

ento

. N

uma

Esco

la,

num

Agr

upam

ento

de

Esco

las

ou n

uma

Com

unid

ade,

em

San

to T

irso

ou n

a Tr

ofa,

os

enco

ntro

s da

E

scol

a d

e P

ais

cont

am c

om u

m v

asto

gru

po d

e Té

cnic

os

Espe

cial

izad

os d

e U

nive

rsid

ades

com

o a

Cat

ólic

a do

Po

rto o

u a

Uni

vers

idad

e do

Min

ho,

de H

ospi

tais

ou

de

outra

s in

stitu

içõe

s, q

ue re

conh

ecen

do o

s de

safio

s qu

e se

co

loca

m a

os P

ais

do A

gora

se

volu

ntar

iem

des

de 2

005

para

com

a A

SAS

prop

orci

onar

em a

cerc

a de

210

0 pa

rtici

pant

es,

apre

ndiz

agen

s,

desc

ober

tas,

re

flexõ

es

e pa

rtilh

as q

ue o

s co

nduz

am a

pre

ench

er a

s pr

imei

ras

pági

nas

de u

ma

hist

ória

que

um

dia

o s

eu fi

lho

sabe

cont

ar a

o se

u ne

to.

…E

por

que

tam

bém

nós

asp

iram

os a

jud

ar a

pre

ench

er

algu

mas

das

linh

as d

a hi

stór

ia d

e m

uita

s cr

ianç

as.

CAF

APTâ

nia

Sam

paio

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

CRES

CER

EMFA

MÍL

IA

Page 13: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

as

as2

5r

ev

is

ta

OS

CAF

AP´S

As d

ificul

dade

s de

ser

pai

/ m

ãe n

os d

ias

de h

oje

não

serã

o em

si

mes

mas

sup

erio

res

àque

las

com

que

se

conf

ront

aram

ger

açõe

s an

terio

res.

A al

tera

ção

das

circ

unst

ânci

as,

poré

m,

leva

-nos

fre

quen

tem

ente

a

pens

ar

o co

ntrá

rio.

De

entre

es

tas

circ

unst

ânci

as, h

á qu

e de

stac

ar d

esde

logo

a s

igni

ficat

iva

redu

ção

da

taxa

de

na

talid

ade,

a

qual

co

nduz

iu

à co

ncen

traçã

o, e

m u

m o

u do

is fi

lhos

, da

aten

ção

que

em

gera

ções

ant

erio

res

era

dist

ribuí

da p

or 5

, 6 o

u m

ais

filhos

. Es

te s

ingu

lar e

impo

rtant

e fa

cto

teve

com

o ef

eito

o a

umen

to

da p

erce

pção

de

resp

onsa

bilid

ade

dos

pais

rela

tivam

ente

ao

s (a

gora

raro

s) fi

lhos

e à

sat

isfa

ção

de d

esej

os e

até

de

capr

icho

s at

é aí

pra

ticam

ente

impo

ssív

eis.

Por

outro

lado

, os

pró

prio

s filh

os p

assa

ram

a c

arre

gar

o ón

us d

e sa

tisfa

ção

dos

dese

jos

e as

pira

ções

dos

pai

s e

tam

bém

, fre

quen

tem

ente

, do

s de

ou

tros

fam

iliare

s pr

óxim

os.

Assi

m,

aqui

lo q

ue e

ra d

istri

buíd

o po

r m

uito

s e

por i

sso

pass

ava

mui

tas

veze

s de

sper

cebi

do (p

ara

o be

m

e pa

ra o

mal

), é

agor

a de

tect

ado

com

pro

ntid

ão e

alv

o de

pr

eocu

paçã

o e

cuid

ados

(por

vez

es e

xces

siva

). A

sign

ificat

iva

alte

raçã

o, p

ara

mel

hor,

das

cond

içõe

s de

vid

a do

s po

rtugu

eses

nas

últim

as tr

ês d

écad

as,

teve

ta

mbé

m c

omo

efei

to a

pos

sibi

lidad

e de

os

pais

dar

em

aos

filhos

aqu

ilo q

ue g

eraç

ões

ante

riore

s, p

or m

uito

que

o

dese

jass

em,

se v

iam

impe

dida

s de

faze

r. As

cria

nças

pa

ssar

am

a us

ufru

ir de

be

ns,

cuid

ados

, at

ençõ

es

e m

esm

o de

mor

dom

ias

até

entã

o im

pens

ávei

s.

É di

fícil

para

os

pais

resi

stire

m a

dar

coi

sas

aos

filhos

(o

tele

móv

el s

erá

talv

ez u

ma

das

mel

hore

s m

etáf

oras

des

ta

pres

são

para

“da

r”),

os q

uais

, pen

sarã

o m

uita

s ve

zes

os

pais

, não

dev

erão

exib

ir m

enos

do

que

os o

utro

s ex

ibem

. A

exib

ição

de

múl

tiplo

s ob

ject

os é

, co

mo

sem

pre

foi n

a hi

stór

ia d

a hu

man

idad

e, u

m im

porta

nte

sina

l de

esta

tuto

so

cial

. Ac

tual

men

te p

ode

ser,

para

alé

m d

isso

, um

sin

al

de q

ue o

s pa

is fo

rnec

em u

ma

“edu

caçã

o de

qua

lidad

e”

e de

que

est

ão m

uito

ate

ntos

aos

filh

os.

Um

a ou

tra c

ircun

stân

cia

do m

aior

rel

evo,

é a

exp

losã

o de

inf

orm

ação

nos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão s

ocia

l, em

pa

rticu

lar n

a In

tern

et.

Hoj

e em

di

a,

a po

ssib

ilidad

e de

ac

eder

a

info

rmaç

ão

rele

vant

e so

bre

ques

tões

ed

ucac

iona

is

é in

com

ensu

rave

lmen

te s

uper

ior

à qu

e se

ver

ificav

a há

30

anos

atrá

s.

As q

uest

ões

da p

aren

talid

ade,

da

educ

ação

, e

das

rela

ções

pa

is-fi

lhos

, sã

o in

cess

ante

men

te

disc

utid

as,

vend

o-se

os

pais

con

front

ados

com

a n

eces

sida

de d

e co

rresp

onde

rem

às

expe

ctat

ivas

, su

gest

ões

e m

odel

os

de p

ais

idea

is, p

ropa

lado

s em

jorn

ais,

revi

stas

, tel

evis

ões

e si

tes

espe

cial

izad

os o

u nã

o es

peci

aliz

ados

.

Um

exe

mpl

o in

tere

ssan

te d

esta

pre

ssão

, di

z re

spei

to a

o pe

rsis

tent

e m

ito d

e qu

e os

pai

s ac

tual

men

te n

ão d

ão

sufic

ient

e at

ençã

o ao

s filh

os, p

orqu

e “c

hega

m d

emas

iado

ta

rde

a ca

sa”.

Con

tudo

, o

que

se v

erific

a é

que,

pel

o co

ntrá

rio, h

á ho

je e

m d

ia u

m s

igni

ficat

ivo

núm

ero

de p

ais

que

anda

num

a ve

rdad

eira

cor

reria

par

a ir

busc

ar o

(s)

filhos

(s) à

esc

ola

e le

vá-lo

(s),

à na

taçã

o e

depo

is à

mús

ica

e ai

nda

a um

sem

núm

ero

de a

ctiv

idad

es e

xtra-

esco

lare

s.

Se a

plic

ásse

mos

à g

eraç

ão i

med

iata

men

te a

nter

ior

os

crité

rios

actu

ais

de e

xigên

cia

quan

to à

par

enta

lidad

e,

essa

ger

ação

ser

ia e

m b

loco

con

side

rada

neg

ligen

te

e ar

risca

ria

proc

esso

s si

stem

átic

os

na

prot

ecçã

o de

m

enor

es!

O q

ue s

e su

gere

é q

ue a

s so

cied

ades

dos

nos

sos

dias

co

loca

m s

obre

os

pais

um

a pr

essã

o m

uito

gra

nde

para

qu

e co

nstitu

am m

odel

os id

eais

e re

spon

sabi

lizam

-nos

(na

verd

ade,

cul

pam

-nos

) m

esm

o po

r tu

do o

que

não

cor

re

de a

cord

o co

m e

sse

idea

l. C

omo

o id

eal é

por

def

iniç

ão

inat

ingí

vel,

é de

es

pera

r qu

e a

resp

onsa

biliz

ação

/cu

lpab

ilizaç

ão s

eja

sist

emát

ica.

É de

re

alça

r qu

e o

surg

imen

to

de

inst

ituiç

ões

e or

gani

zaçõ

es d

e pr

otec

ção

de m

enor

es s

e in

scre

vem

na

alte

raçã

o da

s ci

rcun

stân

cias

atrá

s re

ferid

as.

Trat

a-se

de

inst

ituiç

ões

mui

to re

cent

es n

a hi

stór

ia d

a hu

man

idad

e, q

ue

têm

por

obj

ectiv

o fu

ndam

enta

l sal

vagu

arda

r a v

ida,

saú

de

e be

m-e

star

dos

men

ores

, qu

ando

se

julg

ue q

ue e

stas

es

tão

em c

ausa

.

as

as2

4r

ev

is

ta

as

as2

4r

ev

is

ta

Os

CAF

APs

(Cen

tros

de A

poio

Fam

iliar e

Aco

nsel

ham

ento

Pa

rent

al)

em p

artic

ular

, pr

ocur

am c

onst

ituir

uma

de e

ntre

rias

resp

osta

s po

ssív

eis

de p

rimei

ra li

nha

na p

rote

cção

de

men

ores

. A

sua

acçã

o é

parti

cula

rmen

te d

ifícil

dado

qu

e, e

m g

eral

, tra

balh

am c

om a

lvos

que

não

sol

icita

ram

ne

m d

esej

am a

sua

inte

rven

ção.

As

resi

stên

cias

são

poi

s si

gnific

ativ

as e

o t

raba

lho

pode

rev

elar

-se

desg

asta

nte,

qu

ando

não

fru

stra

nte.

Con

tudo

, os

CAF

APs

pode

rão

ter

uma

impo

rtant

e ac

ção

prev

entiv

a ju

nto

das

fam

ílias,

ev

itand

o a

retir

ada

dos

men

ores

e a

sua

col

ocaç

ão n

uma

inst

ituiç

ão, s

em q

ue e

stej

am e

sgot

adas

as

poss

ibilid

ades

de

per

man

ênci

a na

fam

ília e

m c

ondi

ções

min

imam

ente

ac

eitá

veis

.

Da

mes

ma

form

a,

pode

rão

real

izar

im

porta

ntes

in

terv

ençõ

es

nout

ras

fase

s de

um

ev

entu

al

proc

esso

ju

dici

al e

m c

urso

. O

mai

or p

robl

ema

dos

CAF

APs

é ev

iden

tem

ente

o d

o cu

sto

do m

odel

o. In

terv

ir ju

nto

de u

ma

fam

ília m

uito

pro

blem

átic

a po

de r

evel

ar-s

e um

a ta

refa

in

term

ináv

el (

no s

entid

o em

que

a p

ress

ão d

os té

cnic

os

pode

ter

que

se

prol

onga

r po

r an

os),

dific

ilmen

te

term

inan

do n

uma

“cur

a” (n

o se

ntid

o m

édic

o do

term

o).

O

mai

s pr

ováv

el

é m

esm

o qu

e os

pr

oble

mas

se

re

prod

uzem

m

orbi

dam

ente

, ob

rigan

do

a no

vas

e de

sgas

tant

es i

nter

venç

ões.

Se

mul

tiplic

arm

os o

esf

orço

a

desp

ende

r num

a fa

mília

pel

o qu

e é

nece

ssár

io re

aliz

ar

junt

o de

tod

as a

s qu

e de

le n

eces

sita

m,

rapi

dam

ente

co

nclu

irem

os d

o gi

gant

ism

o da

tare

fa e

do

cust

o hu

man

o a

ela

asso

ciad

o.

O m

odel

o do

s C

AFAP

S, c

omo

de r

esto

tod

o o

sist

ema

de p

rote

cção

de

men

ores

tem

que

ser

sis

tem

atic

amen

te

estu

dado

e

aval

iado

pa

ra

se

perc

eber

m

elho

r as

su

as v

anta

gens

e d

ificul

dade

s nu

ma

lógi

ca d

e cu

sto/

bene

fício

. Se

m p

reci

pita

ções

e a

travé

s de

pro

cess

os

met

odol

ogic

amen

te

acei

táve

is.

Para

qu

e po

ssam

os

ter

cada

vez

mel

hore

s in

terv

ençõ

es,

mel

hore

s pa

is e

co

nseq

uent

emen

te m

elho

res

filhos

.

Psic

ólog

o, v

olun

tário

da

Asas

João

Lop

es

Page 14: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

as

as2

7r

ev

is

ta

as

as2

6r

ev

is

ta

PAN

TIR

- U

MEX

EMPL

O D

ER

ESPO

NSA

BIL

IDAD

ESO

CIA

com

mui

ta s

atis

façã

o q

ue

a Pa

ntir

acei

tou

o c

onvi

te

para

faze

r par

te d

a re

vist

a A

sas

notíc

ias

02.

Qui

nze

anos

pas

sara

m d

esde

que

o F

unda

dor

e 1º

Pr

esid

ente

da

Asas

Vas

co F

erre

ira a

pres

ento

u o

pro

ject

o (a

inda

peq

ueni

no)

à g

erên

cia

da

Pant

ir na

pes

soa

do

Sr F

ranc

iso

de A

ssis

Cor

reia

da

Silv

a, s

olic

itand

o o

noss

o co

ntrib

uto

. Su

sten

tada

na

máx

ima

de q

ue “

PAO

É V

IDA”

logo

a P

antir

se

pro

ntific

ou a

aju

dar.

Assi

m te

m c

ontin

uado

até

à d

ata

de h

oje.

Pod

emos

diz

er q

ue a

Pan

tir s

e or

gulh

a de

faze

r pa

rte d

esta

Fam

ília,

dand

o o

seu

pequ

eno

cont

ribut

o em

ent

rega

s di

ária

s de

pão

, pr

odut

o es

senc

ial

para

o

dese

nvol

vim

ento

sus

tent

ado

das

cria

nças

que

cre

scem

ne

sta

Inst

ituiç

ão.

Apes

ar d

e se

r um

a pe

quen

a aj

uda

no

mei

o da

s m

uita

s ne

cess

idad

es q

ue v

ão s

urgi

ndo

nest

e gé

nero

de

Inst

ituiç

ões

, no

que

dep

ende

r da

Pan

tir tu

do

fare

mos

par

a qu

e as

sim

con

tinue

. A

coop

eraç

ão d

e to

dos,

a v

onta

de d

e aj

udar

, po

r m

ais

sing

ela

que

poss

a se

r, de

sde

auta

rqui

as,

empr

esas

e

soci

edad

e é

vita

l pa

ra q

ue

esta

s cr

ianç

as c

resç

am

feliz

es e

sem

car

ênci

a al

gum

a. A

s cr

ianç

as d

e ho

je s

ão

os H

omen

s de

am

anhã

. È

nest

es e

xem

plos

que

tod

os

dam

os, d

entro

de

fora

des

ta In

stitu

ição

, que

est

as e

out

ras

cria

nças

se

form

am,

e to

mam

con

sciê

ncia

que

NÃO

É

pela

“ce

guei

ra”

de q

uem

não

que

r ver

, ou

indi

fere

nça

em

rela

ção

ao s

eu s

emel

hant

e qu

e co

nseg

uim

os f

azer

um

m

undo

mel

hor e

mai

s ju

sto.

A

Pant

ir pa

rale

lam

ente

a e

stas

inic

iativ

as, v

em c

oope

rand

o em

acç

ões

de s

olid

arie

dade

com

Ins

tituiç

ões

dos

dois

co

ncel

hos,

por

for

ma

a co

ntrib

uir

para

um

a di

nâm

ica

pró-

activ

a, a

travé

s do

s pr

odut

os q

ue a

em

pres

a pr

oduz

, de

fo

rma

a ga

rant

ir um

a po

stur

a m

ais

afirm

ada

de

preo

cupa

ção

com

o v

alor

inta

ngív

el,

com

um a

todo

s: a

s pe

ssoa

s.A

Pant

ir ve

m c

ada

vez

mai

s af

irman

do-s

e em

am

bos

os

conc

elho

s, c

ompo

ndo

um t

otal

de

18 l

ojas

abe

rtas

ao

públ

ico,

apo

iada

s pe

la s

ua S

ede

em M

erou

ços

- Sa

nta

Cris

tina

do C

outo

.

Nes

tes

espa

ços

para

alé

m d

o se

rviç

o de

caf

etar

ia, a

Pan

tir

tem

a s

eu d

ispo

r um

a va

rieda

de d

e pr

odut

os q

ue o

fere

cem

a

gara

ntia

de

qual

idad

e e

fresc

ura

diár

ias.

O n

osso

for

te é

o f

abric

o de

pão

e s

eus

deriv

ados

dos

qu

ais

dest

acam

os a

s af

amad

as b

roin

has

de m

ilho

de

0,40

0gr

, br

oinh

as d

e ce

ntei

o o

pão

tipo

Mea

lhad

a e

os

pães

de

cere

ais.

A ní

vel

do f

abric

o de

pas

téis

tem

os u

ma

rica

e va

riada

es

colh

a de

sa

bore

s e

form

atos

, nã

o es

quec

endo

os

af

amad

os J

esui

tas,

alia

dos

à qu

alid

ade

do p

aste

l fre

sco

do d

ia.

O m

esm

o se

apl

ica

na c

onfe

cção

de

Bol

os

artís

ticos

que

tem

vin

do a

aum

enta

r dad

o o

suce

sso,

o q

ue

tem

con

quis

tado

cad

a ve

z m

ais

clie

ntes

. Tam

bém

faze

mos

bo

los

de n

oiva

, an

iver

sário

com

ou

sem

fot

o, t

emát

icos

(d

ias

da m

ãe,

pai,

nam

orad

os,

Pasc

oa,

desp

edid

a de

so

lteiro

).Ta

mbé

m a

pen

sar

nas

cria

nças

con

fecc

iona

mos

bol

os

de a

nive

rsár

io c

om p

rodu

tos

adeq

uado

s às

sua

s id

ades

co

mo

por

expl

o re

chei

o de

gel

eias

de

vário

s sa

bore

s a

fruto

s e

crem

es d

e de

cora

ção

com

bai

xo te

or d

e co

rant

es.

Para

a c

ober

tura

tem

os u

m le

que

varia

do d

e fo

tos

dive

rtida

s de

ani

maç

ão (a

ctua

l ou

antig

a, h

erói

s da

B.D

., pr

ince

sas,

B

arbi

e, E

tc..)

ou

um d

esen

ho á

esc

olha

do

clie

nte.

Va

lore

s co

mo

a sa

úde

públ

ica

a qu

alid

ade

dos

prod

utos

qu

e fa

bric

amos

e s

ervi

mos

são

prio

ritár

ios

e es

tão

na b

ase

do n

osso

trab

alho

. Po

r tud

o is

to a

nec

essi

dade

de

prod

uzir

alim

ento

s se

guro

s,

pass

a pe

la r

espo

nsab

ilidad

e de

im

plem

enta

r o

sist

ema

de a

uto-

cont

rolo

efic

azes

ao

long

o de

toda

s as

fase

s de

pr

oduç

ão, e

xped

ição

e v

enda

.C

om c

onsu

mid

ores

cad

a ve

z m

ais

escl

arec

idos

e p

orta

nto

mai

s ex

igen

tes,

é n

osso

dev

er c

oloc

ar á

dis

posi

ção

dos

noss

os c

lient

es p

rodu

tos

cuja

s co

ndiç

ões

de h

igie

ne e

se

gura

nça

seja

m d

evid

amen

te g

aran

tidos

.A

Pant

ir é

uma

empr

esa

bem

suc

edid

a gr

aças

à q

ualid

ade

dos

seus

pr

odut

os,

fidel

idad

e ao

s se

us

prin

cípi

os,

cons

ider

ação

e re

spei

to p

elos

clie

ntes

.O

obj

ectiv

o é

de c

ontin

uar

a cr

esce

r di

vers

ifican

do e

m

elho

rand

o os

se

us

prod

utos

, m

ante

ndo

o el

evad

o pa

drão

de

aten

dim

ento

e q

ualid

ade.

A G

erên

cia

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

MEC

ENAT

OSO

CIAL

Page 15: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

as

as2

9r

ev

is

ta

O P

APEL

DA

ASAS

NA

INTE

RVE

ÃO

CO

MU

NIT

ÁRIA

Segu

ndo

a so

ciol

ogia

, o te

rmo

“com

unid

ade”

cor

resp

onde

a

um c

onju

nto

de p

esso

as q

ue s

e or

gani

zam

sob

o

mes

mo

conj

unto

de

norm

as e

que

ger

alm

ente

viv

em

no m

esm

o lo

cal,

exce

pção

nat

ural

às

nova

s fo

rmas

de

org

aniz

ação

das

com

unid

ades

virt

uais

. Ta

mbé

m a

pe

rspe

ctiv

a ec

ológ

ica

iden

tifica

co

mun

idad

e co

mo

a to

talid

ade

dos

orga

nism

os v

ivos

que

faz

em p

arte

do

mes

mo

ecos

sist

ema

e in

tera

gem

ent

re s

i, nã

o ap

enas

à

reun

ião

de in

diví

duos

a q

ue c

orre

spon

de u

ma

popu

laçã

o e

à su

a or

gani

zaçã

o so

cial

mas

tam

bém

a u

m n

ível

mai

s el

evad

o de

com

plex

idad

e de

um

eco

ssis

tem

a. A

os n

ívei

s m

ais

com

plex

os d

a or

gani

zaçã

o hu

man

a co

rresp

onde

m,

entre

ou

tros,

os

la

ços

afec

tivos

e

os

seus

as

pect

os

cultu

rais

. Ta

mbé

m a

qui p

ode

e de

ve te

r lug

ar a

exp

ress

ão q

ue d

e qu

e os

nív

eis

de d

esen

volv

imen

to d

e um

a co

mun

idad

e se

po

dem

ava

liar p

ela

form

a co

mo

trata

as

suas

cria

nças

e

os s

eus

idos

os. R

edut

or, v

erda

deiro

e u

m p

onto

de

parti

da

para

um

a re

flexã

o qu

e, n

atur

al e

infe

lizm

ente

, nã

o ca

be

nest

as li

nhas

.

Com

est

a in

trodu

ção

pret

ende

mos

ress

alva

r o im

porta

nte

pape

l qu

e a

ASAS

tem

ao

níve

l da

sua

int

erve

nção

co

mun

itária

e fa

milia

r. Em

par

ticul

ar, o

Cen

tro C

omun

itário

da

Tro

fa c

entra

liza

a su

a ac

ção

na c

omun

idad

e tro

fens

e.

Ao

long

o do

s 10

an

os

da

sua

exis

tênc

ia,

os

mai

s id

osos

e a

s cr

ianç

as tê

m m

erec

ido

dest

aque

nas

sua

s pr

eocu

paçõ

es.

O C

entro

con

stitu

i-se

com

o um

pól

o de

an

imaç

ão, g

erad

or d

as d

inâm

icas

loca

is, d

e re

vita

lizaç

ão

das

tradi

ções

e p

rom

otor

do

conv

ívio

inte

rger

acio

nal.

A pr

even

ção

da e

xclu

são

e do

isol

amen

to,

a pr

omoç

ão

da p

artic

ipaç

ão s

ocia

l e o

env

olvi

men

to d

as fa

mília

s da

co

mun

idad

e, a

rev

italiz

ação

das

tra

diçõ

es l

ocai

s e

a co

nsol

idaç

ão d

os la

ços

entre

os

seus

mem

bros

est

ão e

ntre

as

sua

s fo

rmas

de

actu

ação

. A

rela

ção

inte

rger

acio

nal

prom

ovid

a em

mui

tas

das

suas

act

ivid

ades

pre

tend

e co

ncilia

r a

expe

riênc

ia

de

vida

ad

quiri

da

e o

sadi

o cr

esci

men

to ju

veni

l dos

seu

s m

ais

novo

s in

terv

enie

ntes

.

Acre

dita

a e

quip

a do

Cen

tro q

ue a

ado

pção

de

valo

res

e de

prin

cípi

os d

e re

spei

to p

elos

out

ros,

pel

a di

fere

nça,

pel

as

refe

rênc

ias

de a

utor

idad

e e

das

norm

as d

e fu

ncio

nam

ento

so

cial

, pe

dras

bas

ilare

s de

um

cre

scim

ento

sus

tent

ado

e ha

rmon

ioso

, co

ntrib

uirá

par

a af

asta

r os

mai

s no

vos

dos

com

porta

men

tos

de r

isco

e p

ara

uma

inte

graç

ão

equi

libra

da d

e to

dos

os s

eus

mem

bros

.

Des

taqu

e, a

inda

, pa

ra a

dis

poni

biliz

ação

de

serv

iços

de

apo

io à

com

unid

ade

mai

s ca

renc

iada

: ba

lneá

rios

e la

vand

aria

. N

o C

entro

Com

unitá

rio d

a AS

AS r

eceb

e-se

re

gula

rmen

te r

oupa

s, o

utro

s eq

uipa

men

tos

e ob

ject

os,

entre

mob

iliário

, liv

ros

e br

inqu

edos

, que

são

dis

tribu

ídos

à

com

unid

ade

mai

s ca

renc

iada

. Por

que

o pr

oces

so n

ão

se e

sgot

a na

s in

tenç

ões

nem

nos

resu

ltado

s at

ingi

dos,

o

Cen

tro C

omun

itário

da

Trof

a ai

nda

terá

mui

to a

faze

r.

Em r

elaç

ão à

int

erve

nção

com

cria

nças

des

taca

m-s

e as

act

ivid

ades

do

ABC

Cria

tivo,

pro

gram

a di

recc

iona

do

para

o a

poio

ao

estu

do e

m h

orár

io p

ós e

scol

ar e

que

du

rant

e as

fér

ias

prom

ove

activ

idad

es o

cupa

cion

ais

na

dupl

a ve

rtent

e re

crea

tiva

e pe

dagó

gica

. Po

r ou

tro l

ado,

um

ou

tro

prog

ram

a de

nom

inad

o Ed

ucaç

ão

Solid

ária

vo

caci

onad

o pa

ra c

rianç

as e

m ris

co, p

rom

ove

activ

idad

es

com

plem

enta

res

de a

poio

esc

olar

e d

e pr

even

ção

de

com

porta

men

tos

desv

iant

es, u

tiliza

ndo

para

o e

feito

jogo

s e

activ

idad

es d

e ex

plor

ação

das

repr

esen

taçõ

es s

ocia

is,

actu

ando

ass

im s

obre

os

valo

res

indi

vidu

ais

e a

prom

oção

de

est

ilos

de v

ida

e de

soc

iabi

lidad

es s

audá

veis

.

É ai

nda

prom

otor

, pe

lo s

étim

o an

o, d

o Pl

ano

Mun

icip

al

de

Prev

ençã

o Pr

imár

ia

das

Toxic

odep

endê

ncia

s,

prom

oven

do in

icia

tivas

de

prev

ençã

o de

con

sum

os e

de

com

porta

men

tos

desv

iant

es ju

veni

s ju

nto

da c

omun

idad

e es

cola

r. Ai

nda

este

ano

est

iver

am e

nvol

vido

s m

ais

de

300

cria

nças

, com

par

ticip

ação

act

iva

de p

rofe

ssor

es d

a Es

cola

Nap

oleã

o de

Sou

sa M

arqu

es e

do

Agru

pam

ento

ve

rtica

l de

Esco

las

da Tr

ofa

na c

oncr

etiz

ação

da

“Cam

inha

pe

la P

reve

nção

” em

alg

umas

das

prin

cipa

is a

rtéria

s da

ci

dade

da

Trof

a. A

repe

tir n

o pr

óxim

o an

o.

as

as2

8r

ev

is

ta

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

O P

APEL

DA

ASAS

, NA

INTE

RVEN

ÇÃO

COM

UNIT

ÁRIA

Page 16: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

as

as3

1r

ev

is

ta

Rel

ativ

amen

te à

com

unid

ade

mai

s ad

ulta

, de

stac

a-se

a

inte

rven

ção

ao n

ível

das

act

ivid

ades

ocu

paci

onai

s e

de

apre

ndiz

agem

, nom

eada

men

te o

s At

eliê

s de

Info

rmát

ica,

de

Mús

ica,

de

Alfa

betiz

ação

, de

Bor

dado

s e

de T

eatro

, a

Gin

ástic

a Sé

nior

, a H

idro

giná

stic

a e

o B

ócci

a Sé

nior

com

a

parti

cipa

ção

de d

uas

equi

pas

no c

ampe

onat

o na

cion

al.

Ref

ere-

se, a

ssim

, um

gru

po d

e ad

ulto

s e

idos

os, a

ctiv

os

e di

nâm

icos

, e

que

diar

iam

ente

par

ticip

am n

as n

ossa

s ac

tivid

ades

, pro

mov

endo

o s

eu b

em-e

star

físi

co e

men

tal.

O c

omba

te a

o Al

cool

ism

o e

à To

xicod

epen

dênc

ia, a

travé

s do

Pro

ject

o “(

Re)

Inse

rir n

a Tr

ofa”

, fin

anci

ado

pelo

Inst

ituto

da

s D

roga

s e

Toxic

odep

endê

ncia

s e

prom

ovid

o pe

la

ASAS

per

mitiu

aco

mpa

nhar

62

uten

tes

até

ao m

omen

to,

prom

oven

do a

abs

tinên

cia

do c

onsu

mo,

nom

eada

men

te

atra

vés

do G

rupo

de

Auto

-aju

da e

da

aqui

siçã

o de

co

mpe

tênc

ias

pess

oais

e

soci

ais

faci

litado

ras

da

rein

serç

ão s

ocia

l e e

conó

mic

a. P

ara

o ef

eito

con

tam

os

com

o im

porta

nte

apoi

o do

teci

do e

mpr

esar

ial l

ocal

.

Tem

ain

da p

artic

ular

pro

tago

nism

o o

Gru

po d

e C

anta

res

“Sab

eres

com

Sen

tidos

”. A

lém

dos

ens

aios

sem

anai

s,

este

gru

po p

artic

ipa

activ

amen

te e

m fe

stiv

idad

es d

o C

CT,

em

fest

as p

opul

ares

e e

m in

icia

tivas

pro

mov

idas

por

out

ras

inst

ituiç

ões

loca

is.

Adqu

irira

m j

á tra

diçã

o no

s C

anta

res

de J

anei

ras

e as

act

uaçõ

es já

ultr

apas

sam

as

front

eira

s do

con

celh

o. A

inda

rec

ente

men

te e

stiv

eram

a a

ctua

r no

Po

rto, n

a av

enid

a do

s Al

iado

s e

no J

umbo

de

Mat

osin

hos,

am

bas

no â

mbi

to d

a pr

omoç

ão d

as 2

4 H

oras

de

Luta

C

ontra

a P

obre

za e

a E

xclu

são

Soci

al, i

nici

ativ

a a

que

a AS

AS s

e as

soci

ou c

om o

utra

s in

stitu

içõe

s.

A te

rmin

ar d

esta

ca-s

e o

lanç

amen

to,

no p

róxim

o m

ês

de N

ovem

bro

e du

rant

e as

com

emor

açõe

s do

10.

º an

o do

CC

T, d

e um

CD

do

Gru

po d

e C

anta

res

com

mús

icas

po

pula

res

portu

gues

as i

ntitu

lado

“Vi

das

Com

Sent

idos

”.

Porq

ue é

um

pro

ject

o do

CC

T, d

o G

rupo

de

Can

tare

s e

de

cada

um

dos

seu

s m

embr

os, p

orqu

e a

Vida

tem

“Sen

tido”

e

porq

ue o

s no

ssos

ute

ntes

apr

egoa

m i

sso

mes

mo…

ta

mbé

m a

can

tar.

CC

TJo

sé P

aulo

Nun

es

as

as3

0r

ev

is

ta

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

O P

APEL

DA

ASAS

, NA

INTE

RVEN

ÇÃO

COM

UNIT

ÁRIA

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as

as3

3r

ev

is

ta

as

as3

2r

ev

is

ta

VID

AS Q

UE

FAZE

M S

ENTI

DO

Prop

orci

onar

m

omen

tos

de

conv

ívio

e

inte

racç

ão

é co

ntrib

uir p

ara

o be

m-e

star

glo

bal d

o se

r Hum

ano.

O C

entro

Com

unitá

rio d

a Tr

ofa,

um

a va

lênc

ia d

a As

as,

a pa

rtir

do e

stab

elec

imen

to d

e um

rel

acio

nam

ento

de

prox

imid

ade,

tran

sfor

mou

-se

num

a es

trutu

ra d

e ap

oio

de

refe

rênc

ia n

o tra

balh

o de

senv

olvi

do c

om a

pop

ulaç

ão

mai

s id

osa

do C

once

lho

da T

rofa

. Ir

de e

ncon

tro a

os

praz

eres

e n

eces

sida

des

dest

a po

pula

ção

faz

parte

da

noss

a m

issã

o. A

ssim

, em

200

4 na

sceu

o G

rupo

Sab

eres

C

omSe

ntid

os d

estin

ado

à po

pula

ção

mai

s id

osa.

O e

mpe

nho

e o

envo

lvim

ento

de

uma

equi

pa m

ultid

isci

plin

ar

e do

s pr

óprio

s ut

ilizad

ores

é o

seg

redo

dos

res

ulta

dos

atin

gido

s. A

am

izad

e e

a re

spon

sab

ilid

ade

são

conc

eito

s qu

e fo

ram

cre

scen

do c

omo

um to

do e

pot

enci

ador

es d

e id

eias

e p

roje

ctos

cad

a ve

z m

ais

ambi

cios

os.

O p

raze

r pe

la m

úsic

a tra

dici

onal

e p

opul

ar p

ortu

gues

a m

obiliz

ou 1

0 el

emen

tos

do g

rupo

Sab

eres

Com

Sent

idos

pa

ra

que,

na

ép

oca

Nat

alíc

ia

visi

tass

em

algu

mas

en

tidad

es

do

conc

elho

pa

ra

as

pres

ente

ar

com

as

tra

dici

onai

s Ja

neira

s.

Dep

ois

de

se

mob

ilizar

em

para

es

ta

activ

idad

e co

nsid

erou

-se

que

este

gru

po ti

nha

pote

ncia

lidad

es p

ara

se m

ante

r e d

esen

volv

er.

“Nós

co

nseg

uim

os

form

ar

um

grup

o co

m

a b

oa

vont

ade

de

tod

os n

ós, p

rofe

ssor

e e

qui

pa”

(Sic

) Ele

men

to d

o G

rup

o

Foi e

ntão

que

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ança

do o

des

afio

de

dar c

ontin

uida

de

a es

te t

raba

lho

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a ló

gica

mai

s re

gula

r e

onde

as

com

petê

ncia

s re

laci

onad

as

com

o

cant

o fo

ssem

de

senv

olvi

das.

As

sim

em

20

07,

nasc

eu

o G

rupo

de

C

anta

res

do

CC

T

– G

rupo

de

C

anta

res

Sabe

res

Com

Sent

idos

.

O d

esaf

io f

oi la

nçad

o e,

os

10 e

lem

ento

s já

env

olvi

dos

agar

rara

m o

pro

ject

o. S

eman

alm

ente

, re

vive

ram

o c

anto

de

mús

icas

trad

icio

nais

e a

s ex

terio

rizar

am c

omo

se d

e um

a te

rapi

a se

trat

asse

. Rap

idam

ente

a s

onor

idad

e qu

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ouv

ia p

elo

Cen

tro n

os d

ias

dos

ensa

ios

atra

iu, q

uase

co

mo

que

um c

anto

de

sere

ia,

mai

s e

mai

s el

emen

tos

para

o G

rupo

.

Nun

ca n

a m

inha

vid

a ca

ntei

nem

gos

tava

de

o fa

zer,

agor

a se

i can

tar e

gos

to! S

into

-me

orgu

lhos

a p

elo

meu

p

apel

no

grup

o!(S

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lem

ento

do

Gru

po

Dur

ante

m

eses

af

inar

am-s

e vo

zes

que

rapi

dam

ente

de

ram

frut

os!

Fora

m e

são

var

iado

s os

con

vite

s di

rigid

os

a es

te g

rupo

rea

lizad

os p

ela

com

unid

ade

e In

stitu

içõe

s lo

cais

que

ace

itam

os s

empr

e co

m a

legr

ia e

em

penh

o.Fo

i en

tão

que,

no

ano

de 2

010,

dep

ois

de s

e se

ntir

a co

nsis

tênc

ia d

o gr

upo

que

se p

enso

u na

gra

vaçã

o de

um

CD

com

o re

portó

rio já

ens

aiad

o.

Um

son

ho …

tor

nad

o re

alid

ade…

Dia

s e

sem

anas

par

a ac

erta

r por

men

ores

e c

oloc

ar c

ada

uma

das

voze

s no

loca

l cer

to. O

bril

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os o

lhos

de

quem

se

leva

ntav

a m

uito

ced

o e

ague

ntav

a ho

ras

de p

é pa

ra

grav

ar o

CD

era

com

o o

irrad

iar d

o so

l pel

a m

anhã

! S

into

-me

feliz

por

aos

90

anos

ter

gra

vad

o um

CD

na

AS

AS

!(S

ic) E

lem

ento

do

Gru

po

A es

pera

pel

a al

tura

cer

ta p

ara

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ar o

seu

tom

, o q

uase

o pu

der

resp

irar

ao g

rava

r o

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, en

tre o

utro

s, f

oram

m

omen

tos

de g

rand

e es

forç

o e

empe

nho

de t

odos

os

elem

ento

s do

gru

po e

nvol

vido

s, i

nclu

sive

do

Prof

esso

r qu

e in

cans

avel

men

te s

empr

e os

aco

mpa

nhou

.

Sent

imos

est

e pr

ojec

to c

omo

mai

s um

a co

nqui

sta

da

noss

a fa

mília

ASA

S! U

ma

fam

ília q

ue s

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sum

e e

reve

la

os s

eus

segr

edos

a p

artir

des

tes

pequ

enos

gra

ndes

ges

tos

e do

env

olvi

men

to d

e to

da u

ma

equi

pa e

m b

enef

icio

do

bem

-est

ar d

aque

les

que

diar

iam

ente

aco

mpa

nham

os,

pois

não

idad

e pa

ra te

r ASA

S e

pude

r voa

r nos

son

hos!

CC

TN

atér

cia

Rod

rigue

s

ASAS

ASAS

ASAS

VIDA

S Q

UEFA

ZEM

SENT

IDO

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as

as3

4r

ev

is

ta

as

as3

5r

ev

is

ta

ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

EVEN

TOS

ASAS

ASAS

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

Page 19: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

PRÓ

XIM

OS

EVEN

TOS

1. J

anta

r Dar

ASA

S à

Vida

A AS

AS c

onvi

da m

ais

uma

vez

todo

s os

Am

igos

a d

arem

voz

ao

lem

a “D

ar A

SAS

à Vi

da”

Torn

e-se

nos

so a

mig

o e

aju

de-n

os a

voa

r mai

s al

to!

2. E

ncon

tro “

Cre

scer

em

Fam

ília“

Porq

ue a

cred

itar n

as F

amília

s é

prec

iso

a AS

AS

Lanç

a um

des

afio

a to

dos

aque

les

que

traba

lham

a F

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, a

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lhar

em a

pren

diza

gens

e n

ovas

met

odol

ogia

s de

av

alia

ção/

inte

rven

ção.

3. IV

Enc

ontro

sob

re M

aus-

Trat

os, N

eglig

ênci

a e

Ris

co n

a In

fânc

ia e

na

Adol

escê

ncia

Ref

lect

ir e

apro

fund

ar o

deb

ate

entre

inve

stig

ador

es/a

s,

resp

onsá

veis

inst

ituci

onai

s e

prof

issi

onai

s, a

cerc

a de

asp

ecto

s re

laci

onad

os c

om o

s m

aus

trato

s, n

eglig

ênci

a e

risco

na

Infâ

ncia

e n

a Ad

oles

cênc

ia é

o n

osso

obj

ectiv

o. J

unte

-se

a nó

s e

a um

a va

sta

equi

pa d

e in

vest

igad

ores

/esp

ecia

lista

s do

no

sso

país

e d

o es

trang

eiro

e p

rofis

sion

ais

das

mai

s di

vers

as

área

s.

4. P

lano

Com

emor

ativ

o do

10º

Ani

vers

ário

do

Cen

tro

Com

unitá

rio d

a Tr

ofa

Dez

ano

s na

inte

rven

ção

com

unitá

ria, m

erec

em s

er

com

emor

ados

por

que

são

10 a

nos

a...

INVE

STIR

NAS

PES

SOAS

2. E

ncon

tro “

Cre

scer

em

Fam

ília”

3. IV

Enc

ontro

sob

re M

aus

Trat

os, N

eglig

ênci

a e

Ris

co n

a In

fânc

ia e

na

Adol

escê

ncia

do C

entro

Com

unitá

rio d

a Tr

ofa

1. J

anta

r DAR

ASA

S À

VID

A

4. P

lano

Com

emor

ativ

o do

10º

Ani

vers

ário

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

as

as3

6r

ev

is

ta

as

as3

7r

ev

is

ta

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ASAS

ASAS

ASAS

ASAS

PRO

DUTO

SAS

ASAS

AS

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

as

as3

8r

ev

is

ta

as

as3

9r

ev

is

ta

Page 21: REVISTA ASAS 2 - Associação de Solidariedade e Acção ...E é a partir daqui que os técnicos e funcionários da ASAS lhes ensinam como podem ser livres, espontâneos e naturais

PRO

DU

TOS

ASAS

1. C

D “

DAR

ASA

S À

VID

A”M

úsic

a pa

ra p

artilh

ar e

m fa

mília

, lin

das!

Rec

orde

e

desc

ubra

alg

uns

orig

inai

s, c

omo

o H

ino

da A

SAS,

ca

ntad

o pe

las

voze

s da

s cr

ianç

as e

letra

tam

bém

es

crita

por

ele

s, e

m c

onju

nto

com

col

abor

ador

es.

Ret

rato

da

vida

que

se

resp

ira n

a AS

AS e

com

qu

alid

ade

técn

ica,

por

que

foi p

rofis

sion

alm

ente

or

ient

ado

pela

Pro

f. An

a M

aria

Per

es

2. C

D “

VID

AS C

OM

SEN

TID

OS”

Torn

e-se

nos

so a

mig

o e

aju

de-n

os a

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r mai

s al

to!

O G

rupo

de

Can

tare

s Sa

bere

s co

m S

entid

os c

onvi

da-o

a

rece

ber e

m s

ua c

asa

o se

u C

D.

Um

a co

mpi

laçã

o de

Mús

icas

Tra

dici

onai

s pa

ra re

cord

ar

e pa

rtilh

ar c

om to

da a

Fam

ília.

3. L

IVR

O “

VID

AS Q

UE

SE C

HAM

AM A

SAS”

- Es

te n

ão é

um

livr

o de

his

tória

s si

mpl

es.

É um

livr

o de

his

tória

s co

m A

MIG

OS

dent

ro...

.

4. L

IVR

O “

ENC

ON

TRO

S D

E VI

DAS

”N

este

livr

o pa

rtilh

amos

his

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s de

que

men

cont

rou

um p

orto

seg

uro

na A

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e qu

e,

com

a A

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DEU

ASA

S ÀV

IDA.

D

ois

jove

ns q

ue fo

ram

ado

ptad

os.

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

CD

- D

AR A

SAS

À VI

DA

LIVR

O -

VID

AS Q

UE

SE C

HAM

AM A

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LIVR

O -

EN

CO

NTR

OS

DE

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AS

CD

- V

IDAS

CO

MSE

NTI

DO

S

as

as4

0r

ev

is

ta

as

as4

1r

ev

is

ta

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as

as4

2r

ev

is

ta

as

as4

3r

ev

is

ta

ASAS

ASAS

ASAS

COM

OAJ

UDAR

A AS

AS

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

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17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

CO

MO

AJU

DAR

A A

SAS

A no

ssa

visã

o é

trans

form

ar o

mun

do n

uma

soci

edad

e em

que

toda

s as

pes

soas

pos

sam

ser

cid

adão

s au

tóno

mos

de

plen

o di

reito

. Par

a is

so, n

eces

sita

mos

de

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a a

juda

pos

síve

l de

orga

niza

ções

, em

pres

as e

anó

nim

os p

ara

cont

inua

rmos

est

e pr

ojec

to.

Prec

isam

os d

a su

a co

ntrib

uiçã

o pa

ra p

oder

mos

con

tinua

r a d

istri

buir

sorri

sos

e a

sem

ear s

onho

s. A

AS

AS te

m d

ispo

níve

l o p

lano

de

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riaçã

o de

fund

os “

DAR

ASA

S”, d

estin

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a en

tidad

es e

mpr

esar

iais

, ao

abr

igo

da L

ei d

o M

ecen

ato

Soci

al, t

radu

zind

o-se

em

TR

ÊS P

RO

GR

AMA

DE

CO

OPE

RAÇ

ÃO

EMPR

ESAR

IAL,

pen

sado

s pa

ra q

ue a

tom

ada

de d

ecis

ão s

eja

faci

litada

tend

o em

con

ta a

s ne

cess

idad

es d

e ca

da u

m d

os u

tent

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as d

iver

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valê

ncia

s.

PLAN

O D

AR A

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À VI

DA

para

:

NAS

CER

Prog

ram

a qu

e pe

rmite

sup

orta

r as

nece

ssid

ades

mai

s bá

sica

s co

mo

a al

imen

taçã

o e

o ve

stuá

rio, d

e ca

da u

ma

das

noss

as c

rianç

as.

€ 6

00,0

0/ A

NO

REAL

IZAR

Para

alé

m d

as n

eces

sida

des

bási

cas,

alim

enta

ção

e ve

stuá

rio e

seg

uran

ça, e

ste

plan

o pe

rmite

cob

rir a

s de

spes

as a

o ní

vel d

a sa

úde,

com

tera

pias

esp

ecia

lizad

as, d

espe

sas

ao n

ível

ped

agóg

ico

e ed

ucat

ivo,

de

cad

a um

a da

s no

ssas

cria

nças

€ 1

.500

,00/

AN

O

SON

HAR

Este

pro

gram

a pe

rmite

dar

ASA

S À

VID

A, p

ossi

bilita

ndo

a re

aliz

ação

de

activ

idad

es p

rom

otor

as d

a aq

uisi

ção

de c

ompe

tênc

ias

com

vis

ta à

vid

a ad

ulta

e a

utón

oma

das

noss

as c

rianç

as.

€ 5

.000

,00/

AN

O

Don

ativ

o ex

traor

diná

rio (d

edut

ível

no

IRS)

Con

ta B

ancá

ria d

a C

aixa

Ger

al d

e D

epós

itos

com

o

NIB

003

5 07

32 0

0053

0747

3059

as

as4

4r

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is

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5r

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is

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Tira

gem

: 1.0

00 e

xem

plar

es

Foto

graf

ia: S

TOR

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LOR

art

phot

ogra

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| al

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ura

Impr

essã

o: N

orpr

int

Prop

rieda

de: A

sas,

Ass

ocia

ção

de S

olid

arie

dade

e A

cção

Soc

ial d

e Sa

nto

Tirs

o

Coo

rden

ação

: Asa

s |

Món

ica

Silv

a

Com

o A

poio

de:

Med

iaçã

o de

Seg

uros

Mig

uel A

lban

o G

ouve

ia

17AN

OSA

DAR

ASAS

À V

IDA

as

as4

6r

ev

is

ta

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ASASASASASASASASASASCONTACTOSRua Dr. Carneiro Pacheco, 4584780-446 Santo Tirso

Tel. 252 830 830 | Fax. 252 830 839

e-mail: [email protected]

www.asassts.com