revista antral nº120

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Referente a Setembro/Outubro de 2007

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Director: José MonteiroSub-Director: Florêncio Plácido de AlmeidaChefe de redacção: J. CerqueiraColaboradores: TODOS OS SÓCIOSEdição e Propriedade:ANTRAL - Associação Nacional dos Transportado-res Rodoviários em Automóveis LigeirosDesign e maquetagem: Susana RebochoRealização gráfica:SOGAPAL - Av. Cavaleiro - Portela da Ajuda, 2795-626 CarnaxidePublicidade: Maria do Rosário (21 844 40 50)

ÓRGÃOS SOCIAISMesa da Assembleia GeralPresidente: Adrião MateusVice-Presidente: Jorge da Silva LiberatoVogal: Joaquim TinocoSubstituto: Vilas Boas

Conselho FiscalPresidente: José MamedeVice-Presidente: António AlvesVogal: José Armando CarrerasSubstituto: Pedro Albuquerque

DirecçãoPresidente: Florêncio Plácido de AlmeidaVice-Presidente: José MonteiroVogais: Armando Lopes; Francisco Pereira; Manuel SilvaSubstitutos: José Domingos Pereira; Henrique Cardoso

Secretário Geral: João A. S. Chaves

Sede: Av. Engº Arantes e Oliveira, 15 - 1949-019Lisboa - Tel: 21 844 40 50 - Fax: 21 844 40 57 -Telemóvel: 912 501 278/83/84 - 934 751 545 -961 037 086/7 - 93 314 3733/39Email: [email protected]

DELEGAÇÕESPORTO: Rua D. Jerónimo de Azevedo, 611 -4250-241 Porto - Tel: 225 323 350/9 - Fax: 226 162 209Telemóvel: 914 492 891 - 933 146 047COIMBRA: Rua do Padrão Espaço D - 3000-312Coimbra - Tel: 239 822 008 - Fax: 239 822 472Telemóvel: 914 492 893 - 933 146 042ÉVORA: Rua do Cicioso, 29 - 7000-658 ÉvoraTel: 266 700 544 - Fax: 266 700 544Telemóvel: 914 492 896 - 933 146 041FARO: Rua Engº José Campos Coroa, Lote 19, LojaEsq. - 8000-340 Faro - Tel: 289 827 203Fax: 289 806 898 - Telemóvel: 914 492 898 -933 146 045VISEU: Rua Tenente Manuel Joaquim, Lote D -3510-086 Viseu - Tel: 232 468 552 - Fax: 232 469 141Telemóvel: 918 643 805 - 933 146 043

Periodicidade: BIMESTRAL - Tiragem: 10.000exemplares - Preço: 2,24 euros - DISTRIBUIÇÃOGRATUITA AOS SÓCIOS - Assinatura anual:Continente - 29,93 euros - Estrangeiro - 44,89 euros -Inscrito na Secretaria Geral da Justiça com o nº 105815

SumárioRevista nº 120 - Setembro/Outubro 2007

Editor ia ll Eleições e não só ............................................................... 4

Nota de Abertural É urgente adoptar medidas de segurança .............................. 5

Vida Assoc iat ival ANTRALMED - Mediadores de Seguros, S.A.

Futura empresa da ANTRAL ............................................. 6l Finalistas de acção de formação em almoço de convívio

em Cernache do Bonjardim .............................................. 8l Os Amigos não morrem ................................................... 10l Transporte colectivo

de crianças ....................... 12l Notícias do Nordeste .......... 14l Táxi flash .......................... 15l Pergunte, nós respondemos! .. 16l Agenda ............................. 17

Festival Internacional do Táxil Evento cultural-científico agiganta sector do táxi ............... 20l Colóquio internacional na Fundação Calouste Gulbenkian ... 20l Galp Energia premeia vencedores do Concurso Táxi + ....... 21l Estudantes da FBAUL premiados no concurso Táxi Stand .. 22

Mundo Automóvell Firataxi de Barcelona promoveu energias alternativas ......... 24l Combustíveis ..................................................................... 24l Assistente de ângulo morto da Mercedes ............................ 25l Infraestruturas rodoviárias ................................................... 25l Curtas ............................................................................ 26

Not íc iasl "Táxi Seguro" vai ser implementado em Lisboa ................. 27l Livro Verde da Comissão Europeia ..................................... 28l Breves ........................................................................... 29

A m b i e n t el Suíço dá a volta ao mundo

em táxi a energia solar ........... 30l Nasce em Madrid maior

estação de biogás do mundo .. 31l Verdes .................................. 31

Leg i s laçãol Esclarecimento - Publicidade dos horários de trabalho ........ 32l Dístico de Videovigilância ................................................... 34l Legislação ......................................................................... 34

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Eleições e não sóom a aproximação do acto eleitoral, já marcadopara 5 de Dezembro p.f., e sendo esta a últimaCCCCC

Editorial

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Florêncio Plácido de AlmeidaPresidente da Direcção

edição da revista a chegar aos nossos leitores, antes destadata, não posso deixar de fazer um apelo à consciência cívicados nossos associados com vista a uma participação maciçaneste acto.

Sempre ouvi dizer que o voto é a arma do povo e naverdade assim é, através do voto podemos escolher quemem nosso entender tem mais capacidade para gerir os desti-nos da associação e afastar quem não nos merece a nossaconfiança.

Temos que escolher os mais capazes, pois dirigir umaassociação como a Antral, dizem-me os mais de 10 anos dedirigismo associativo que levo nesta associação, não é tarefafácil, mesmo nada fácil.

Na verdade, é extremamente desgastante coexistir diaria-mente com as dificuldades que o sector vem sentindo, nãovislumbrando coragem política da parte do governo para aresolução dos problemas que nos afectam.

Ao mesmo tempo, estamos a ser constantemente pressio-nados pelos sócios, que, acusando a direcção de tibieza, pre-tendem tomadas de posição de força, que antevemos criado-ras de um clima de confronto que devemos evitar.

Vamos apontar três ou quatro exemplos das dificuldadessentidas:

CAP - Desde 1998, que temos vindo a sistematicamenteinformar a administração pública do erro que foi a aprovaçãodo figurino actual do CAP.

Em 2003, o executivo, dando razão às críticas da associ-ação, introduziu algumas alterações ao regime aprovado em1998, com a criação da autorização excepcional mas, inexpli-cavelmente, o regime terminou em Novembro de 2006.

Não compreendemos a recusa da prorrogação do regimequando se verificam as mesmas condições que estiveram nasua implementação.

Actualmente, está insustentável a actual situação criadapela implementação de um sistema irrealista de atribuição doCAP. O sector não tem mão-de-obra disponível para satisfa-zer as necessidades da procura. O sector da formação nãoconseguiu adaptar a oferta à procura. Na província, então, asituação é dramática. Não é fácil arranjar turmas de 20 for-mandos, logo não há cursos, logo não há motoristas.

A Secretária de Estado dos Transportes, não obstante astentativas efectuadas não recebe a Direcção da Antral há maisde ano e meio, entretanto a DGTTF foi extinta e o Instituto daMobilidade e Transportes Terrestres ainda não está operacio-nal, estando, assim, a Antral sem qualquer interlocutor.

Lembremos que a Antral apresentou, em 2003, uma pro-posta de substancial redução da carga horária da formação, eaté hoje, não obstante os elogios recebidos pela formulaçãoda proposta, nenhuma reacção nos foi comunicada. E, entre-

tanto, a DGTTF foi extinta e o Instituto da Mobilidade e Trans-portes Terrestres ainda não está operacional …

Transporte de doentes - Como sabem a Antral tem vindo,desde a sua fundação, a tentar que sejam adjudicados aosnossos associados, os transportes de doentes que não ne-cessitem de viajar acamados;

Entretanto, com a publicação da portaria 1147/2001, de 28de Setembro, começaram a surgir algumas dúvidas sobre autilização dos táxis no transporte de doentes.

Tendo em conta que a experiência demonstra que o recursoao transporte em táxis resultaria em importante economia parao Estado, a direcção, desde então, não se tem poupado a es-forços, solicitando audiências, fazendo propostas, reunindo comresponsáveis das ARS, promovendo concentrações, etc., comvista à clarificação do papel que o táxi pode representar notransporte de utentes do Serviço Nacional de Saúde.

Resultado desta pressão, em 2004, foi pedido o nossoparecer sobre um projecto de decreto-lei que introduzia impor-tantes alterações na portaria 1147/2001, alterações estas quecolocariam finalmente um ponto final nas dúvidas eventual-mente existentes sobre a utilização dos táxis no transporte dedoentes.

Até, agora, porém, não obstante os esforços desenvolvi-dos não nos foi facultada cópia do projecto actualizado nem oSecretário de Estado da Saúde se dignou receber a direcçãoda associação.

ISV A Lei 22-A/2007, de 29 de Junho, entrou em vigor em1 de Julho e desde esta data que os nossos colegas estãoimpossibilitados de adquirir certos modelos de viaturas ligei-ras de passageiros, pelo facto de os serviços da alfândega osconsiderarem "mistos", classificação que o Código da Estra-da não reconhece e que a serem assim classificados nãopoderiam ser licenciados.

Com efeito, de acordo com o disposto no decreto lei 251/98,de 11 de Agosto, para o serviço de aluguer, só podem ser licen-ciados automóveis ligeiros de passageiros.

Não obstante, os serviços da alfândega insistem nestainterpretação.

Horário de trabalho - Como sabem, foi publicado o Decre-to-Lei n.º 237/2007, de 19 de Junho, que transpõe para a or-dem jurídica interna a Directiva n.º 2002/15/CE, do Parlamen-to Europeu e do Conselho, de 11 de Março, relativa à organi-zação do tempo de trabalho das pessoas que exercem activi-dades móveis de transporte rodoviário

O âmbito de aplicação da citada directiva abrange apenasos trabalhadores móveis que trabalham para uma empresa detransportes abrangidas pelo Regulamento (CEE) nº 3820/ 85do Conselho, de 20 de Dezembro de 1985, regulamento esterelativo à harmonização de determinadas disposições em ma-téria social no domínio dos transportes rodoviários.

Nos termos do artigo 4.º deste regulamento, as suas dis-

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José Monteiro

Nota de Abertura

brutal assassinato de que foi vítima Ernesto Silva,industrial de táxi que operava na cidade de Vila Nova

de Gaia, veio uma vez mais demonstrar a necessidade urgen-te que a indústria transportadora em táxi tem de adoptar medi-das de segurança que venham de alguma maneira combatera criminalidade que se abateu sobre os seus profissionais.

Hoje, já se pode livremente adoptar algumas das medidasde segurança que vieram a regulamentar a Lei 6/98 de 31 deJaneiro, e que contemplaram as centrais de segurança liga-das às forças policiais, sistemas de vídeo-vigilância a instalarnas viaturas, vidros separadores desde que estejam homolo-gados nos países da Comunidade Económica Europeia, ter-minais de pagamento automáticos e sistemas de alerta commensagens de SOS para o exterior.

É dentro destes sistemas que já se encontram no mercadoe à disposição do sector, que os industriais transportadorespoderão optar, tendo sempre em atenção aquele ou aquelesque melhor sirvam a sua realidade e a dos profissionais quepara eles laboram. Sabemos que a segurança absoluta é umautopia, mas temos a obrigação de nos consciencializar que aadopção de algumas destas medidas, independentemente dosseus custos financeiros, podem contribuir decididamente paraque situações menos agradáveis nos possam ocorrer.

Relativamente à Área Metropolitana do Porto, iniciou-sehá cerca de um ano a implementação do projecto Táxi Seguro

OOOOOÉ urgente adoptarmedidas de segurança

que, hoje, conta já com cerca de 400 aderentes dos cerca de1560 táxis que este projecto contemplou e que disponibilizousubsídios atribuídos pela Junta Metropolitana e Câmaras Mu-nicipais a este contingente.

É efectivamente uma adesão aquém das expectativas,contudo é um processo que ainda não terminou e que se en-contra à disposição do contingente de táxis da Área Metropo-litana do Porto, por isso, devemos voltar a reflectir sobre aoportunidade ou não da implementação deste sistema.

Pessoalmente, penso que, após as autoridades governa-mentais não terem subsidiado mais nenhum outro sistema desegurança para além do projecto Táxi Seguro, não nos restaoutra alternativa senão a adopção deste sistema, que poderáser complementado com qualquer dos outros meios de segu-rança disponíveis, tais como a vídeo-vigilância.

É evidente que os custos da adopção destas medidasterão que ser levados em conta, num momento particularmen-te difícil da nossa vida empresarial, mas também é evidente,e como já tive oportunidade de o afirmar publicamente, é pre-ferível deixar os familiares sem dinheiro do que sem um entequerido.

Para terminar, quero-vos desejar a todos sem excepçãoum Bom e Santo Natal. o

posições não se aplicam aos veículos afectos ao transportede passageiros que, de acordo com o seu tipo de construçãoe o seu equipamento, estejam aptos a transportar um númeromáximo de nove pessoas, incluindo o condutor e se destinema esse efeito, ou seja, não se aplica aos táxis.

É, no entanto, como referimos em outro local desta edi-ção, publicada a portaria 983/2007, de 27 de Agosto, que re-gulamenta as condições de publicidade dos horários de traba-lho do pessoal afecto à exploração de veículos automóveispropriedade de empresas de transportes ou privativos de ou-tras entidades sujeitas às disposições do Código do Trabalho.

A portaria obriga ao registo do tempo de trabalho, dos tem-pos de disponibilidade, dos intervalos de descanso etc, feitoem livrete individual de controlo devidamente autenticado.

Caros colegas, não podemos aceitar que este regime sejaextensivo ao sector dos táxis, pois só quem esteja desfasadoda realidade é que pode ter a veleidade de pensar que o regi-me é exequível aos motoristas de táxi. Entretanto, a Inspec-ção Geral do Trabalho foi extinta e substituída pela Autoridadedas Condições do Trabalho, a quem já pedimos um reunião de

trabalho para analisar mais esta norma inexequível.E muitos mais exemplos podíamos citar, mas julgamos

estes paradigmáticos.

Caros colegas,A direcção da associação tem que prestar contas aos seus

associados e presentemente estamos a ser acusados de nãoactuar com a firmeza indispensável para acautelar os interes-ses do sector, no que se reporta à certificação profissional, aotransporte de doentes, ao horário de trabalho, etc..

Têm sido às centenas os associados, que nos contactamcom vista a uma tomada de posição sobre a matéria, exigindoque convoquemos uma concentração para chamar a atençãopara esta dramática situação.

A manter-se esta insensibilidade da administração públicaa direcção da associação não poderá deixar de ceder às exi-gências destes associados.

Até lá, além do apelo à consciência cívica, formulo votosde um santo e feliz Natal. o

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Vida Associativa

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Três milanimaram

Santarém

ANTRALMED - Mediadores de Seguros, S.A.

Futura empresa da ANTRAL

NNNNN este espaço da Revista ANTRAL a equi-pa da futura ANTRALMED - Mediadoresde Seguros, S.A. gostaria de dirigir umas

breves palavras a todos os associados da ANTRAL.Antes de mais, convém esclarecer que a ANTRAL-

MED será uma sociedade detida em parceria pelaANTRAL e pela PRIVADO SEGUROS, e deverá estardefinitivamente constituída no início de 2008. Estadedicar-se-á exclusivamente à construção e optimi-zação de programas de seguros destinados aos in-dustriais transportadores rodoviários e dirigidos querà sua esfera profissional, quer à sua esfera pessoal.

Há alguns meses atrás, temos que confessar, ape-sar de termos uma larga experiência e conhecimen-tos do mercado de seguros, os táxis não faziam parteda carteira de clientes da PRIVADO SEGUROS.

Foram estes conhecimentos e esta experiência quea Direcção da ANTRAL valorizou, e baseando-se ne-les, desafiou-nos a apoiar o vosso sector a sair de umciclo negativo, de anos consecutivos de penalizaçõesdos prémios dos seguros. Decidimos então, analisarem profundidade toda a envolvente da actividade dosTransportes em Automóveis Ligeiros de Passageirose os seguros a ela inerentes.

Analisamos exaustivamente a realidade da vossaactividade, bem como as características dos seusserviços prestados, a legislação em vigor, e quais ascoberturas mais apropriadas para os seguros, e quemelhor correspondessem às expectativas e necessi-dades dos seus profissionais.

Após considerarmos ter adquirido conhecimentobastante da realidade do sector dos Transportadoresem Automóveis Ligeiros de Passageiros, lançamosmãos à obra, procurando de imediato, para que esteempreendimento tivesse fundações sólidas e credí-veis, o apoio de uma reputada seguradora, em con-creto, a Companhia de Seguros ALLIANZ.

Esta seguradora, sobejamente conhecida mundi-almente, mostrou-se desde logo disposta a colaborarconnosco na construção de um Protocolo de Segurosmais justo que contemplasse as necessidades pre-sentes e futuras dos industriais de táxi, mas semprecom a necessária sustentação no tempo.

Teria sido fácil negociar um protocolo muito baratode entrada e vir a encarecê-lo posteriormente, masessa situação temporária a ninguém interessaria, e a

todos viria a curto prazo penali-zar. Procuramos assim, e porqueessa é a nossa filosofia empre-sarial, adoptar uma postura sériae correcta que merecesse a vos-sa confiança.

Obter um protocolo equilibra-do e competitivo, e porque não tínhamos acesso aohistórico da sinistralidade do vosso sector, não foitarefa fácil, tanto mais que sobre o mesmo impendi-am ideias preconcebidas, muito provavelmente inten-cionalmente, de que este não era rentável para asseguradoras, e pelas mesmas era considerado umnegócio pouco interessante. Mas não baixamos osbraços, e por isso trabalhamos arduamente, o que nospossibilitou, com a vossa colaboração construir umprotocolo de seguros com preços e condições bemmais vantajosas do que aquelas que vigoravam à datade Julho de 2007.

No VIII Dia do Táxi que se realizou em Santarém,assinamos e iniciamos a divulgação deste protocolo,o que levou de imediato a uma revolução no mercadodos seguros dos táxis.

Depois de anos e anos de penalizações nos pré-mios dos seguros, os preços destes passaram a so-frer sucessivos "descontos" por parte da concorrên-cia, o que provou que a Direcção da ANTRAL tinharazão quando nos procurou, no sentido de encontrar-mos uma solução justa e equilibrada neste domínio.

Esta concorrência forte e dinâmica por parte daANTRALMED, obviamente não foi, nem pode ser vistacom bons olhos por parte daqueles que já operavamneste mercado, tanto mais que a futura mediadora,

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sendo uma empresa parcialmente detida pela ANTRAL,é consequentemente de todos os seus associados.

Nós, o que podemos garantir é trabalho, seriedadee dedicação, na defesa dos interesses daqueles queem nós confiam, e que as soluções que hoje preconi-zamos não serão estáticas, assumindo desde já, ocompromisso de perseguir dia a dia, ano após ano,mais e melhores condições para os vossos seguros.

Nesta perspectiva, não resistimos, hoje, a anunci-ar o novo serviço de Gestão de Sinistros Automóvelque iremos disponibilizar já em Janeiro 2008.

Neste serviço, teremos ao dispor de todos os cli-entes da ANTRALMED uma equipa especializada 24hpor dia / 7 dias por semana, que funcionará atravésde uma linha telefónica dedicada ANTRALMED, o queirá possibilitar a partir do momento da ocorrência dosinistro, o imprescindível apoio e aconselhamento téc-nico, até ao momento em que finalmente o processofor definitivamente encerrado junto da seguradora edo cliente. A todos os clientes enviaremos, no final

do processo de sinistro, um pequeno inquérito de sa-tisfação para que se pronunciem sobre o serviço pres-tado.

Esta é apenas uma das medidas que tomaremospara que o mundo dos seguros dos táxis nunca maisseja o mesmo, mas não temos dúvidas de que aindahá um longo caminho a percorrer e muito a fazer emvosso benefício.

Vamos continuar serenamente a trabalhar, e va-mos continuar a comunicar convosco quer através dosnossos escritórios nas instalações da ANTRAL (Sedee Delegações), quer através desta vossa publicaçãoperiódica. o

Nota do Presidente sobre Seguros

CCCCC aros colegas, acabar com uma parceria quedurou 19 anos, não foi uma decisão fácil,nem pôde ser tomada levianamente confor-

me vos querem fazer crer.O dirigismo confronta-nos, não raras vezes, com

situações onde as decisões se tornam inadiáveis, nasalvaguarda dos interesses dos nossos associados.

Assim, fruto de uma ponderação levada à exaus-tão, onde todos os prós e os contras foram analisadospormenorizadamente, decidiu esta Direcção, à qual eupresido, com os dados de que dispunha, acabar com oprotocolo de seguros, que durante a sua vigência ligouesta Associação à AVS - Corretores de Seguros, S.A.

Como tudo na Vida, este foi um ciclo que se extin-guiu para dar início a outro, na convicção de que opróximo será bem mais benéfico para o sector do queo anterior.

Três meses passados sobre esta rescisão, hoje,mais do que nunca, estou convencido de que foi a de-cisão acertada, quer no tempo quer no modo, e acres-cento ainda mais, foram esta e as anteriores direcções,muito provavelmente, induzidas em erro, ao fornece-rem-lhes sistematicamente informações de que o pro-tocolo dos seguros era quase sempre deficitário.

Faziam-nos crer que manter o protocolo, para alémdo serviço que nos prestavam, também era um favor

que nos faziam, para posteriormente elevarem os pre-ços dos seguros para níveis insustentáveis com a ren-tabilidade da nossa actividade.

E para que os colegas possam avaliar o quanto estaparceria nos prejudicava, vejam que até Julho, e aolongo de muitos anos, os preços dos seguros nuncabaixaram, aliás eram sistematicamente aumentadosacima dos valores da inflação, quem não se recorda,porém agora que o protocolo foi denunciado, estes jácaíram em alguns casos cerca de 50 %.

Afinal quem é que se andava a aproveitar de nós?Porque é que o que era tão mau, passou dum momen-to para outro a ser tão bom? Deixo-vos com as vossasrespostas e as respectivas conclusões.

Caros colegas, temos de ser solidários e demons-trar que somos uma classe forte e unida, por isso, acon-selho-vos a acarinhar este projecto que é de todos nós,passando para a ANTRALMED - Mediadores de Segu-ros, S.A. os vossos seguros, mesmo que pontualmen-te possam existir algumas dificuldades, pois só assim,é que poderemos em futuras negociações, reivindicarmais e melhores condições para os seguros que co-brem a nossa actividade.

Esta é a Tua e a Nossa luta. o

O Presidente da Direcção

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NNNNN o âmbito da Semana Europeia da Mobili-dade, a Câmara Municipal do Porto orga-nizou em 19 de Setembro no Palacete

dos Viscondes de Balsemão, uma conferência/deba-te subordinada ao tema "Gestão dos Transportes Ur-banos: O Papel das Autarquias".

Este debate que se pretendeu essencialmente téc-nico contou com a moderação do Eng.º Álvaro Costada FEUP, e a participação dos principais operadoresde transportes da Área Metropolitana do Porto.

A ANTRAL foi representada neste debate pelo seuVice-Presidente, José Monteiro, que alertou, na sua

Vida Associativa

Gestão dos Transportes Urbanos:O Papel das Autarquias

intervenção, para a ne-cessidade das autarqui-as da Área Metropolita-na do Porto, encontra-rem em conjunto atravésda Autoridade Metropolitana de Transportes ou daJunta Metropolitana, estratégias e medidas que pos-sibilitem a gestão do contingente dos táxis como umtodo, e que venham a permitir transferências inter-municipais de contingentes, pensando esta Área Me-tropolitana como uma grande Metrópole e não um con-junto de pequenas cidades. o

Finalistas de acção de formação

Almoço de convívioem Cernachedo Bonjardim

DDDDD ecorreu entre 22 de Junho e 25 de Agos-to de 2007, o curso de formação paramotoristas de táxi Tipo II, ministrado pela

Protaxisó (Delegação de Coimbra) nas instalações daJunta de Freguesia de Cernache do Bonjardim, com aparticipação de todos os formandos.

Uma vez que este foi o primeiro curso deste tiporealizado naquela localidade e tudo ter corrido de for-ma exemplar, estando tanto a equipa de formadorescomo a turma de formando de parabéns, decidiramfestejar a conclusão com êxito desta acção de forma-ção com um almoço de convívio no restaurante "OLampião". o

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Gestão dos Transportes Urbanos:O Papel das Autarquias

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Vida Associativa

Os Amigos não morremÉÉÉÉÉ com imensa tristeza que escrevo estas linhas para dizer que deixamos em pouco mais de 1 mês, de

ter entre nós, dois grandes Amigos, o Álvaro Relvas e o Jorge Liberato.O Amigo Relvas, meu companheiro de Direcção durante seis anos, a cujas cerimónias fúnebres

não pude comparecer, pois encontrava-me internado no hospital e o amigo Liberato que acompanhei juntamen-te com toda a Direcção à sua última morada em Alvações do Corgo, foram para mim dois grandes amigos quepartiram, mas que ficarão eternamente no meu coração, porque os amigos não morrem, apenas deixam de noscontactar.

A amizade continua e continuará para sempre, por isso vos quero dizer até breve Companheiros, pois a Vidaé uma passagem, e brevemente voltaremos a encontrar-nos para juntos vivermos a Vida Eterna.

Florêncio de Almeida

PensamentoA amizade sincera nunca é esquecida, apenas cristalizada, para que num momento qualquer, seja de novo,

um dia reacendida e vivida plenamente.É bom saber que mesmo através da distância do tempo podemos nos considerar pessoas sortudas e felizes

já que vivemos uma sucessão de dias, horas e momentos juntos, e possamos afirmar com plena certeza de queguardamos na nossa lembrança todo e qualquer acontecimento vivido. Os momentos deixarão de existir, masas lembranças permanecerão no íntimo de cada um de nós, porque quando morrem acabam deixando um poucodeles e levam um pouco de nós...

FalecimentosFFFFF oi a sepultar no passado dia 24 de Setembro no Cemitério de Ramalde no Porto, Álvaro AfonsoMarinho Relvas que exerceu o cargo de Director da nossa Associação nos triénios 1996/1998e 1999/2001.

Durante os dois mandatos associativos que exerceu, este Dirigente chefiou a Delegação do Porto,sendo também simultaneamente Director da nossa revista.

Controverso por vezes, mas não deixando de ser frontal nas suas posições, Álvaro Relvas queabandonou a actividade de transportador em táxi em 2002, não deixou de continuar a viver os problemasdo nosso quotidiano, sendo por isso mesmo uma visita regular das nossas instalações e um leitorassíduo da revista que com dedicação chefiou.

À família enlutada, a Direcção da ANTRAL apresenta publicamente as suas Sentidas Condolências. o

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pós prolongada doença, faleceu no passado dia 30 de Outubro, o nosso Companheiro,Vice-Presidente da Assembleia-geral, Jorge da Silva Liberato.

As cerimónias fúnebres tiveram lugar na freguesia de Alvações do Corgo do conce-AAAAAlho de Santa Marta de Penaguião, Sua terra natal.

Dedicado e sempre disponível para esta Associação, Jorge Liberato, deixou mergulhados namais profunda Saudade, os seus familiares e amigos que com Ele tiveram o prazer de privar.

À família enlutada, a Direcção da ANTRAL apresenta publicamente as suas Sentidas Condolências. o

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Vida Associativa

Transporte colectivode criançasPPPPP or força do quadro legislativo estatuído pela

Lei 13/2006, de 17 de Abril que veio regu-lamentar o transporte colectivo de crian-

ças, os motoristas de táxi quando especificamentecontratualizados para este tipo de transporte estãoobrigados à posse de um certificado profissional es-pecífico.

Neste contexto, a ANTRAL viu-se obrigada a certi-ficar a PROTAXISÓ, S. A., para a realização destescursos de formação que compreendem a duração de35 horas.

Procurando minimizar os custos inerentes à fre-quência da mesma pelos nossos associados, enviá-mos ofício a todas as Câmaras Municipais, com afinalidade de com estas estabelecer protocolos de co-operação, que venham a possibilitar uma formação

atempada e com os mínimos encargos possíveis aosprofissionais do sector.

Aguardamos assim, com bastante expectativa, asrespostas por parte das Câmaras Municipais, e delasinformaremos os nossos associados. o

Departamento de Formação

Balanço Formação

Janeiro a Outubro de 2007

NNNNN os primeiros 10 meses de 2007 a Protaxisórealizou um total de 69 acções de forma-ção, frequentadas por 1180 formandos. O

maior número de acções teve lugar em Lisboa, ondese completaram 33, com a participação de 598 for-mandos, seguindo-se o Porto com 17 acções e 269formandos, Faro com 7 acções para 116 formandos,Coimbra com 4 acções e 58 formandos. Quanto àsrestantes acções de formação já consumadas, comose pode ver no quadro anexo, estas tiveram a particu-laridade de se distribuírem geograficamente de nortea sul do país.

No que se refere à tipologia dos cursos, os de For-mação Contínua tipo II foram frequentados por 560alunos, praticamente metade do número total de for-mandos que frequentaram acções de formação da Pro-taxisó no período em análise. o

Acesso e Renovação do CAP de Motorista de Táxi

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Vida Associativa

Na última revista com este mesmo título fiz uma afirmação que não corresponde de todo à verdade aodizer que o novo director da Protáxisó perdeu as últimas eleições na Rádio Táxis de Lisboa, esse mesmodirector fazia parte da lista vencedora mas não como presidente.

Por esse erro meu peço desculpas ao visado pela não verdade pois também se deve repor a verdadequando nos enganamos.

Aproveito também para corrigir uma gralha gráfica no mesmo artigo; no item de cor eu disse que foi noúltimo mês (do prazo) que o director da DGTT revogou a norma e não o último director da DGTT. o

Sócio 7908Táxis Fragueiro unipessoal LDA.

A César o que é de César

Notícias do NordesteTTTTT endo tomado conhecimento das Normas Re-

guladoras do transporte de Hemodialisadoselaboradas pela ARS de Bragança e, verifi-

cando que excluíam liminarmente todos os motoris-tas de táxi com idade igual ou superior a 65 anos,contactei, na qualidade de delegado distrital de Bra-gança da ANTRAL, o advogado, Dr. Fernando Pilãopara este requerer junto da ARS a revisão desta nor-ma ilegal e manifestamente inconstitucional. Requeri-mento que teve provimento imediato, pois essa nor-ma foi imediatamente retirada.

Numa outra nota é de realçar o empenho do desta-camento da GNR de Mirandela, comandada pelo Sar-gento José Augusto, no combate ao transporte ilegalde passageiros em veículos ligeiros. Combate este

que tem tido muito sucesso, tendo diminuído drasti-camente este tipo de ilegalidade no concelho de Mi-randela. o

António BelchiorDelegado distrital de Bragança

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IRU apela à uti l ização dos cintosde segurança nos táx i s

O Grupo Táxi da IRU acaba de adoptar um documento emque acorda a prioridade absoluta à segurança dos passageirose motoristas de táxi, solicitando que o cinto de segurança sejaobrigatório para todos os ocupantes dos táxis. Segundo o Con-selho Europeu de Segurança em Transportes, o uso universaldo cinto de segurança poderia evitar todos os anos 6 000 mor-tes e 380 mil feridos. Actualmente, a legislação comunitária(91/671/CEE e 2003/20/CE) deixa à responsabilidade das au-toridades nacionais o poder de isentar os motoristas de táxi douso obrigatório do cinto de segurança, o que faz com que estaobrigação jurídica não exista em numerosos países. Daí que oGrupo Táxi esteja a pressionar os media, os governos, as as-sociações, as empresas de táxis e os seus motoristas para autilização do cinto de segurança a bordo das viaturas táxi.

Automóveis de luxo "mascaram-se"de táx i em Londres

Para evitar o pagamento de uma taxa diária de 8 libraspara aceder ao centro da cidade de Londres, muitos proprietá-rios de automóveis de luxo como Roll Royce, Bentley, e Cadi-llac estão a licenciá-los como viaturas táxi. A razão é muitosimples, como os táxis não se encontram sujeitos a qualquertipo de pagamento para aceder às zonas portajadas da cida-de, os "pobres" donos de automóveis de luxo obtêm uma li-cença de táxi pela módica quantia de 82 libras, pagando ape-nas mais 25 libras anuais de imposto de circulação, para po-derem transitar livremente na capital inglesa. A falta de fisca-lização é tão grande que existem automóveis de 2 lugarescomo o Mercedes SL licenciados como viaturas táxi.

Táxis de Vigo poupam combust ívelcom produto eco lóg ico

Cerca de 70% da frota de táxis da cidade galega de Vigoestá a utilizar um produto criado e comercializado pela Adri-gal que reduz o consumo de combustível até 4,5%. Para alémdesta vantagem, os táxis consomem menos óleo, a tempera-tura de trabalho do motor é reduzida, a potência do veículoaumenta e os níveis de ruído e de vibrações diminuem. Utili-zado sobretudo em motores common rail, este verdadeiro "elixirmágico" garante ainda a limpeza dos injectores. A invençãodo espanhol António Amorós é comercializada em recipien-tes de litro e mistura-se com o combustível a uma proporçãode cerca de 5%. o

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Tendo chegado ao nosso conhecimento queas autoridades policiais tem procedido à apre-ensão dos documentos das viaturas táxi devários associados nossos, pelo facto de asmedidas dos pneumáticos não coincidirem comas que constam nas guias de aferição dos ta-xímetros, alertamos estes de que devem veri-ficar se as medidas constantes na guia de afe-rição do taxímetro estão em conformidade comas medidas utilizadas pelas vossas viaturastáxi. o

Taxi-FlashTaxi-Flash

Faleceu no dia 25 deOutubro de 2007, Améri-co Ferreira Brandão, ge-rente da firma Auto Tá-xis Manuel G. Brandão,Lda., sedeada na Praçade Lisboa, associada daANTRAL com o N.º 953.

A ANTRAL manifesta o seu sentido depesar e apresenta condolências aos famili-ares deste nosso colega.

Faleceu Francisco Mar-tins de Araújo, no passadodia 10 de Setembro de 2007,gerente da firma F. AraújoTáxis, Lda,

A ANTRAL apresenta jun-to dos familiares deste colega votos de pe-sar e sentidas condolências.

Fa lec imento s

Tome Nota

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Vida Associativa

Pergunte, nós respondemos!

1 . Em que momento deve ser accionadoo tax ímetro?R: Quando forem solicitados via telefone, telemóvelou central rádio táxi, no caso dos táxis com regime deestacionamento fixo, estes poderão accionar o taxí-metro a partir do seu local de estacionamento, nãohavendo lugar à cobrança de suplementos.

Sendo táxis com regime de estacionamento livreou condicionado, estes só poderão accionar o taxí-metro quando chegarem ao local de chamada, ou nolimite da sua zona de actuação consoante o serviçofor solicitado para dentro destes limites ou para forada sua zona de actuação.

Tanto numa situação como na outra há lugar à co-brança de suplementos de chamada telefónica.

Quando estacionados nas praças de táxis, os mo-toristas só deverão accionar o taxímetro a partir domomento em que aceitam a realização do serviço,pois como sabem a legislação permite a recusa deserviços por parte dos profissionais, quando o servi-ço requisitado obrigue à circulação do táxi por viasmanifestamente intransitáveis ou de difícil acesso,seja requisitado por pessoas com comportamentossuspeitos de perigosidade, implique o transporte de

animais que não estejam devidamente acompanha-dos e acondicionados, se apresentem em estado pre-cário de higiene ou saúde, ou ainda se o seu transpor-te possa de algum modo constituir perigosidade.

Pode também ser recusado o serviço quando estefor requisitado para locais de notório perigo que pos-sam fazer perigar a segurança, do motorista, dos pas-sageiros ou do veículo, e também quando o serviçorequisitado implique o transporte de bagagens quepelas suas características ou natureza prejudiquem aconservação do veículo.

2. Onde deve estar o colete retrorref lector,e em que situações se deve util izar o mesmo?R: O colete retrorreflector tanto pode estar na baga-geira como no interior do seu habitáculo, pois nãoexiste nenhuma imposição legal que obrigue aquandoda saída do veículo a ter o colete colocado.

Só existe infracção ao Código da Estrada quandoquem se encontre a proceder à colocação do triangu-lo de pré sinalização de perigo, quem esteja a proce-der a reparações no veículo, ou quem esteja a remo-ver carga caída na via pública, não tenha colocado oreferido colete retrorrefletor. o

Sr. Associado, não hesite em enviar-nos as suas questões, que a nossa vasta equipade técnicos especializados decerto saberá dar resposta adequada às suas dúvidasprofissionais!

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3 Reunião sobre o Festival Internacional do Táxi

5 Reunião de Direcção

6 Formação - Renovação CAP

Reunião com a Administração do BES

7 Reunião sobre videovigilância com Pedro Gray

10 Participação em programa da RTP2

12 Júri Tripartido em Cernache do Bonjardim

17 Reunião na DGAE - Convenção de Preços do Serviçode Táxi

18 Júri Tripartido no Entroncamento

19 Reunião com a Privado Seguros

Reunião com a empresa Strong

20 Reunião sobre veículos a gás natural comresponsáveis da Galp Energia

Porto de Honra oferecido pela CML no âmbito doFestival Internacional do Táxi

21 Assinatura do protocolo do "Táxi Seguro" na CâmaraMunicipal de Lisboa

Comemorações do Dia Internacional do Táxi no Maxime

Acção Campanha Álcool

25 Comemorações do 20º Aniversário da SIVA

5º Seminário Técnico Regional do IEFP em Faro

Aplicação dos Planos e Programas para Melhoria daQualidade do Ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo(CCDR-LTV)

26 Júri Tripartido em Lisboa

28 Reunião de Direcção

1 Assinatura da Convenção 2007 na DGAE

2 Reunião com responsável da Taxitronic

3 Reunião com a Repsol

3 Reunião na Câmara Municipal de Viseu

Jantar em Viseu com o Presidente da Câmarae Industriais

8 Reunião com a Repsol

Reunião dos Órgãos Sociais da ANTRAL

9 Reunião com a empresa Strong

Reunião na Sogapal

10 Reunião na Sub-Região de Saúde da Guarda

11 Reunião para Apresentação de Proposta de Protocoloa Nível de Línguas

Exposição "Jóias com Arte" no Altis Park Hotel dasOlaias

12 9º Congresso da Antram

13 9º Congresso da Antram

14 9º Congresso da Antram

15 Formação em Lisboa

16 Júri Tripartido em Lisboa

17 Reunião com a Infoeste

19 Reunião com a ADA Portuguesa

20/21 Visita ao Salão do Táxi de Barcelona

22 Júri Tripartido em Coimbra

23 Reunião com a Comissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejoem Lisboa

24 Afixação dos cadernos eleitorais na Sede e Delegações

25 Reunião de Direcção

26 Reunião na Câmara Municipal de Lisboa

Reunião sobre o sistema Táxi Seguro em Lisboa

27 Lançamento do Fiat Bravo no Porto

29 Júri Tripartido na Amadora

30 Júri Tripartido em Aljubarrota

31 Convite da Associação Industrial Portuguesa paraassistir ao Dia da Competitividade em Portugal, na salado Senado da Assembleia da República

S e t emb r o

Ou t u b r o

Agenda

Reun ião na Câmara Mun ic ipa lde V i s eu

A Direcção da ANTRAL efectuou umareunião na Câmara Municipal de Viseucom vista à escolha do terreno onde seráedificado o futuro posto de abastecimentocombustível da Fundação.

J an ta r de i ndu s t r i a i s c om o P re s i den ted a C â m a r a M u n i c i p a l d e V i s e u

Como vem sendo hábito nos últimos anos, os industriais deViseu participaram num jantar de convívio com o Presidente daCâmara Municipal, Fernando Ruas, patrocinado pela Finiclasse,concessionário da Mercedes-Benz em Viseu.

R e u n i ã o d o s Ó r g ã o s S o c i a i sOs Órgãos Sociais da ANTRAL

efectuaram uma reunião nasinstalações da Sede para tratar deassuntos relacionados com opróximo acto eleitoral e apreciar asituação do sector.

R e u n i ã o n a S u b - R e g i ã o d e S a ú d e d a G u a r d aA Direcção da ANTRAL esteve reunida com os res-

ponsáveis da Sub-Região de Saúde da Guarda, para dis-cussão e análise da utilização de viaturas táxi no trans-porte de utentes do Serviço Nacional de Saúde.

A s s i n a t u r a d aC o n v e n ç ã o 2 0 0 7

A ANTRAL subscreveua Convenção de tarifas nopassado dia 1 de Outubrocom a DGE, cuja entradaem vigor ocorreu no dia 15de Outubro.

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Festival Internacional do Táxi

Evento cultural-científico agigantasector do táxi

Festival Internacional do Táxi

O Festival Internacional do Táxi realizou-se entre os dias 15 e 23de Setembro na cidade de Lisboa, reunindo uma enormediversidade de eventos culturais, demonstrações e inovações, apar dum colóquio científico internacional. Patrocinado por Jacques Barrot, Vice-Presidente da Comissão Europeia, de Michel Delebarre, Presidente do Comité dasRegiões, em parceria com a Veolia Transport e a TAP, e com o apoio da FundaçãoCalouste Gulbenkian, da Embaixada de França e da Câmara Municipal de Lisboa, estegrandioso evento foi organizado pelo Instituto da Cidade em Movimento, fazendo dacidade de Lisboa capital mundial do táxi durante alguns dias.

Colóquio internacionalna Fundação CalousteGulbenkianRRRRR ealizado nos dias 20 e 21 de Setembro,

sob a direcção científica de Richard Dar-béra, investigador do centro nacional de

investigação científica (CNRS/LATTS) e de JoséManuel Viegas, professor do Instituto Superior Técni-co de Lisboa, integrou várias mesas redondas, confe-rências, testemunhos de experiências, e foram apre-sentados os resultados de um estudo de opinião in-ternacional sobre o táxi.

Foram debatidos os novos hábitos de consumo, amobilidade urbana e, acima de tudo, a exigência de-mocrática e ecológica a sugerir a prestação de novosserviços (turistas, clientes de hotéis, pessoas de mo-bilidade reduzida, crianças, idosos, etc.) e a introdu-ção de novos modelos económicos; a aplicação dasnovas tecnologias nas reservas, tarifação, prestaçãode serviços de transporte, a optimização da gestão

das frotas, segurança dos motoristas e passageiros;a integração dos táxis na concepção e gestão dosserviços públicos de mobilidade e de transportes, li-gações entre as formas urbanas e tipos de serviçospúblicos de transporte: política urbana, política detransporte, ambiental, social, etc.

Mais de 30 oradores apresentaram testemunhossobre as novas exigências e possíveis soluções parao sector táxi. o

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AAAAA Galp Energia premiou no dia 29 de Outu-bro, com 250 euros em combustível, cadaum dos quatro motoristas de táxi vencedo-

res do Concurso Táxi +. Esta iniciativa foi organizadano âmbito do 1º Festival Internacional do Táxi que de-correu em Lisboa, no mês de Setembro.

Os premiados, João Paulo da Silva Henriques, Pe-dro Alexandre Marques Martez Vaz, Rui Manuel Nasci-mento Alves e Vital Luís de Oliveira apresentaram asmelhores propostas de decoração interior dos seus tá-xis, com materiais produzidos por alunos da Escola deModa de Lisboa e pelo estilista Paulo Azenha. o

Galp Energiapremeiavencedoresdo ConcursoTáxi +

Ciclo de cinemadedicado ao táxiAAAAA Cinemateca organizou um ciclo de cine-

ma que tem este meio de transportecomo"actor principal", reflexo da 'cidade

em movimento', com uma série de filmes onde o táxi,ou quem nele trabalha, têm uma função muito forte nanarrativa, surgindo ora como um microcosmos social,com o permanente desfile de passageiros, de que oexemplo mais sugestivo é o filme de abertura, o clás-sico de Martin Scorsese "TAXI DRIVER" (que encon-tra um reflexo documental no trabalho da holandesa

Heddy Holigman, META-AL EM MELANCHOLIE),ou como 'palco' de come-dia em duas divertidas co-medias sentimentais, THEY MET IN A TAXI e PEC-CATO CHE SIA UNA CANAGLIA.

Intitulado "O Táxi no Cinema: Chama-me um Táxi",o ciclo da Cinamateca exibiu um total de 16 filmestemáticos, entre o dia 17 de Setembro e 9 de Outu-bro. o

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Síntese

" Táx i s do Futuro "A PSA Peugeot Citroën adaptou dois veículos da

Gama Peugeot e Citroën, incluindo-lhes novas tecno-logias destinadas a melhorar este meio de transporteuniversal em todo o mundo, quer para motoristas querpara clientes.

Ligados à central e a fornecedores de conteúdos,estas viaturas permitiram apresentar ao público dosnovos serviços que no futuro poderão ser disponibili-zados nos táxis. Expostos entre os dias 19 e 23 deSetembro, junto ao muro poente da Gulbenkian, oschamados "Táxis do Futuro" também estão adapta-dos aos passageiros com mobilidade reduzida.

Três expos ições de fotograf ia no ArquivoMunicipal de Lisboa

Tripla Exposição Fotográfica no Arquivo Municipalde Lisboa com fotos de arquivo entre 1950 e 1980subordinado ao tema táxi e taxistas portugueses;Exposição de retratos pelo fotografo Luís Pavão e ain-da uma exposição resultante do Concurso de fotogra-fia pelos próprios taxistas sobre o tema da Cidade deLisboa. Patentes entre os dias 21 de Setembro e 24de Novembro.

Estudo de Opinião Internacional sobreas Expectativas dos uti l izadores de Táxi

Realizado pelo Instituto Gfk, em parceria com aCIAO e o IVM, este estudo sobre os utilizadores deTáxi pretende revelar as suas expectativas e reser-vas a este meio de transporte e descobrir novas utili-zações para o táxi. O objectivo é identificar e sugerirmedidas para ajustar o meio de transporte às neces-sidades dos utilizadores. O estudo foi realizado emMaio de 2007, junto de 3000 pessoas de Amesterdão,Lisboa, Londres, Nova Iorque e Paris. Os resultadosforam apresentados e comentados, durante o coló-quio científico, na Fundação Calouste Gulbenkian. o

Estudantes da FBAULpremiados no concursoTáxi StandSSSSS essenta estudantes de Universidades de Ar-quitectura, Design e Engenharia repartidospor 20 equipas pluridisciplinares reflectiram

sobre as potencialidades de uma praça de táxis, as-sociando serviços e tecnologia e que permitam umaintegração na cidade. O desafio de criar um novo con-ceito de praça de táxis lançado pelo concurso "TáxiStand" integrado no Festival Internacional do Táxi, teveo seu expoente máximo no projecto "Beti", vencedordo concurso, apresentado por André Sousa, Ana RitaSilva e Emanuel Mota, finalistas da Faculdade de Be-las Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL).

Apresentando uma proposta de praça de táxis commódulos de embarque, informativo, sanitário, de es-pera e de interface adaptáveis. Além de exposto, em

conjunto com os restantes 5 trabalhos finalistas naCentro de Informação de Urbanismo de Lisboa (CIUL),o projecto "Beti" foi apresentado no Colóquio Científi-co e terá uma reprodução à escala exposta no átriodo Picoas Plaza. A concepção deste protótipo permi-tiria ao cliente ver de antemão o percurso que o táxi iafazer, depois de inserir o local de destino poderia efec-tuar o pré-pagamento do serviço se assim o entendes-se, e tudo isto acontece numa época em que os táxisseriam movidos a electricidade e a praça auto-susten-tável através da exibição de publicidade institucional ecomercial, feita com o recurso ao revestimento domódulo com tinta electrónica, uma tecnologia que seencontra em fase de desenvolvimento. o

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Mundo Automóvel

AAAAA segunda edição do Firataxi (Salão do Táxide Barcelona), teve lugar no parque deexposições de Montjuic, nos dias 20 e 21

de Outubro. Este certame foi dedicado às energiasalternativas e patrocinado pela GasNatural. Em para-lelo decorreu um Seminário sobre "Veículos Eficien-tes e Combustíveis Alternativos no Sector do Táxi".

Na Firataxi puderam ser vistas algumas das princi-pais novidades em matéria de veículos híbridos, a gásnatural e outras opções ecológicas para este modo detransporte. A Toyota apresentou duas unidades PriusTáxi, transformadas de acorda com as normativas dascâmaras de Madrid e de Barcelona. Marcas como aPeugeot, Skoda, Volkswagen e Seat apostaram so-bretudo nas carrinhas familiares, uma classe de veí-culos em crescimento acelerado no mercado táxi es-panhol. Outro dos segmentos que teve uma presençabastante relevante no Salão do Táxi de Barcelona foio dos sistemas de gestão de frotas, uma vez que a

Firataxi de Barcelona promoveuenergias alternativas

CombustíveisGasóleo mais caro do que nunca em Portugal

O preço médio do gasóleo no mês de Outubro ron-dou os 1,2 euros por litro. Desde o início de 2007 ogasóleo já aumentou mais de 13 cêntimos por litro, oque representa cerca de 13% de agravamento no pre-ço. O gasóleo rodoviário é o principal combustívelconsumido em Portugal, representado já cerca de 66%das vendas globais de combustíveis. O aumento dodiesel é aquele que mais impacto económico provo-ca, uma vez que tem efeitos directos nos transportesde pessoas e bens de consumo.

Mesmo sem agravamentos à vista ISPrende 8 milhões por dia

O Orçamento de Estado para 2008 não contemplao agravamento do Imposto Sobre Produtos Petrolífe-ros (ISP) de 2,5 cêntimos por litro previsto no Progra-ma de Estabilidade e Crescimento (PEC). Tambémem 2006, foi afastada pelo ministro Teixeira dos San-tos a possibilidade de uma nova actualização do ISPem função da taxa de inflação prevista para este ano.

Apesar do consumo de combustíveis se encontrarem baixa desde o ano passado, as receitas de ICPaumentaram este ano cerca de 3,4% (mais 300 mi-lhões de euros do que em 2006), rendendo aos cofresdo Estado cerca de 8 milhões de euros por dia.

ANAREC aponta o dedo às petro l í ferase às distr ibuidoras

A Associação Nacional de Revendedores de Com-bustíveis (ANAREC) acusa as petrolíferas e as gran-des distribuidoras de combustíveis de vender com-bustíveis a preços diferentes no mercado de retalho.A denúncia da ANAREC baseia-se em casos concre-tos de entidades que conseguem negociar o preçodos combustíveis até 12 cêntimos mais baratos doque aqueles que são impostos aos revendedores. AANAREC queixa-se sobretudo da margem das gasoli-neiras concessionárias ser de 3,5 cêntimos em mé-dia por cada litro de combustível, valor que baixa para2,5 cêntimos depois de pagas todas as taxas. o

grande maioria das rádio-táxis espanholas está a in-corporar estes equipamentos.

A GasNatural propôs ao sector uma nova linha denegócio que promove o uso do gás natural como com-bustível automóvel. O sector dos táxis é um dos quemais pode beneficiar com a utilização do gás naturalveícular, com uma poupança de 22% em euros/kmem relação ao gasóleo no país vizinho.

Segundo a organização, a presente edição do Sa-lão de Barcelona contou com cerca de 25 mil visitan-tes e reuniu perto de uma centena de expositores. o

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Maior segurança na mudançade faixa de rodagemAAAAA Mercedes-Benz desenvolveu um novo sis-

tema de segurança que utiliza seis senso-res de radar de curto alcance, incorporados

no pára-choques dianteiro e traseiro, os quais monitori-zam a zona lateral e traseira quer do lado esquerdo,quer do lado direito do automóvel, cobrindo a área co-nhecida como "ângulo morto", área que os condutoresnão conseguem ver nos retrovisores exteriores.

Este novo sistema de assistência, ao detectar umoutro veículo na zona de perigo, faz surgir um símbo-lo de aviso vermelho no espelho do retrovisor exteri-or. Este símbolo informa o condutor que poderá serperigoso mudar de faixa de rodagem. Se, no entanto,este aviso for ignorado e o condutor ligar os piscas, osímbolo vermelho no espelho começa a piscar e acti-va-se um aviso sonoro.

O assistente do ângulo morto está disponível para o

Classe S e Classe C em combinação com outros siste-mas de assistência por radar, como o de controlo daproximidade DISTRONIC PLUS, o Brake Assist PLUS,o travão PRE-SAFE® e o apoio ao estacionamento. o

Assistente de ângulo morto da Mercedes

Infraestruturas rodoviáriasNovo troço em func ionamento no E ixo Norte/Sul

Foi inaugurado na segunda semana de Outubro oúltimo troço do Eixo Norte/Sul em Lisboa, com a ex-tensão de quatro quilómetros, mas que, segundo da-dos divulgados pela Estadas de Portugal, representauma diminuição de cerca de 10 quilómetros para quemse dirige ao centro da cidade, permite uma reduçãode emissões de dióxido de carbono de 122 toneladas/dia, e retirará do estrangulamento da Calçada da Car-riche cerca de 20 mil carros por dia. A nova via temainda a particularidade de utilizar um pavimento comcaracterísticas de absorção acústica, reduzindo as-sim os níveis de ruído junto das zonas habitacionais.

Portagens nas SCUT até ao f inal do anoSegundo fontes do MOPTC as anunciadas portagens

na SCUT vão ser introduzidas até ao final deste ano.Para introduzir portagens nas SCUT falta ainda alteraros contratos de concessão e instalar as cabinas de por-tagem e respectivas infra-estruturas no terreno, pelo queserá muito difícil ao governo cumprir esta impopularmedida dentro dos prazos que se propõe.

Verbas do ISP f inanciam Estradas de PortugalNo Orçamento de Estado para 2008 encontra-se

previsto a transferência de 600 milhões de euros deverbas do ISP para financiar a Estradas de Portugal(EP). Por um lado, o OE 2008 procede à orçamenta-ção de montantes destinados à regularização de situ-ações do passado e de assunção de passivos e res-peitam a um conjunto de situações de diferente natu-reza económica. Anteriormente, as regularizaçõeseram feitas por recurso directo à emissão de dívida.A alteração do modelo de financiamento da rede rodo-viária a cargo da EP tem-se revelado polémica, sen-do o governo objecto de duras críticas por parte dospartidos da oposição. o

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Autor idades Metropol i tanas de Transportesarrancam no in íc io de 2008

Segundo anunciou o ministro das Obras Públicas,Transportes e Comunicações, Mário Lino, as Autori-dades Metropolitanas de Transportes de Lisboa ePorto, deverão começar a funcionar no início de 2008.O ministro explicou aos jornalistas que os atraso noprocesso tiveram origem nas alterações ocorridas naCâmara Municipal de Lisboa. Sabe-se que o governoquer ter uma posição maioritária nos órgãos sociaisexecutivos das futuras Autoridades Metropolitanas deTransportes. As verbas para este novo organismoserão asseguradas pela administração central, encon-trando-se previsto tanto para a de Lisboa como a doPorto um financiamento de 680 milhões de euros doOE deste ano mais 1 milhão de euros do Plano deInvestimentos e Despesas de Desenvolvimento daadministração central.

UIC rende quase 3,5 milhões nos primeiros 3 mesesO Imposto Único de Circulação (IUC), desde a sua

entrada em vigor no passado mês de Julho, já rendeu3,44 milhões de euros, segundo notícia avançada emprimeira mão pela agência "Lusa". O novo imposto decirculação passa a depender da propriedade do veí-culo, independentemente deste circular ou não, aocontrário do anterior imposto municipal sobre veícu-los. O não pagamento do imposto poderá originar aapreensão do veículo e dos documentos deste até àdata de regularização do imposto de devido.

EMEL regista 1,2 milhões de carros em situação ilegalDesde que o Sistema Integrado de Apoio à Fisca-

lização (SIAF) foi implementado em meados de 2005,a EMEL já conseguiu inspeccionar cerca de 11,5 mi-lhões de viaturas, registando quase 1,2 milhões deautomóveis em situação ilegal. Foram autuados 17491 veículos e 16 313 bloqueados. A EMEL conside-ra que a emissão de avisos de pagamento reduziu osníveis de descontentamento e de reclamações porparte dos automobilistas em situação de estaciona-mento irregular.

CurtasAutomóveis sem seguro podemser apreendidos e vendidos

Entraram em vigor no passado dia 19 de Outubroas novas regras do seguro automóvel, que vão permitira apreensão de automóveis em circulação sem seguroe introduzir aumentos progressivos dos capitais míni-mos do seguro obrigatório de responsabilidade civil. Aoabrigo das novas regras do seguro automóvel os car-ros sem seguro apreendidos podem ser vendidos peloEstado. Neste novo pacote também há medidas quevisam aumentar a protecção dos sinistrados, nomea-damente a responsabilização do fundo de garantia Au-tomóvel (FGA) pelas indemnizações decorrentes deacidentes rodoviários causados por veículos que este-jam isentos da obrigatoriedade de seguro.

Directiva não está a ter implicaçõesnos preços dos seguros

A transposição para a legislação portuguesa dadirectiva comunitária que aumenta os montantes deresponsabilidade civil, foi objecto dum decreto-lei queentrou em vigor no dia 21 de Outubro, e contrariamen-te ao previsto não está a ter reflexos de agravamentonos preços dos prémios de seguro automóvel. O pre-sidente do Instituto de Seguros de Portugal, Fernan-do Nogueira, já revelou mesmo que no curto prazonão se prevê qualquer aumento dos prémios de segu-ro, uma decisão que, ao que parece, reflecte a vonta-de das seguradoras em segurar a fidelidade dos seusclientes.

Seat inaugura s imulador para testar ESPA Seat inaugurou, no início dos mês de Outubro,

um novo simulador que se encontra em funcionamen-to no seu Centro Técnico. Este equipamento destina-se a testar sistemas de estabilidade electrónica (ESP),simulando o comportamento dos mesmos em todasas condições de condução. Mas de 700 simulaçõestestam se o terminal ESP dos veículos funcionamem conformidade com as especificações, dando as-sim garantias de segurança acrescidas a estes equi-pamentos.

ARAN defende que a legi s laçãoem caso de acidente vá mais longe

A Associação do Ramo Automóvel (ARAN) consi-dera que se devia ter ido mais longe na nova legisla-ção de seguro automóvel em caso de acidente, de-fendendo que os lesados, que com nenhuma respon-sabilidade na produção do acidente, deveriam ter umapercentagem mais elevada, nos veículos com idadesuperior a 5 anos, do valor da reparação relativamen-te ao valor venal, para se considerar uma situação deperda total. A associação já fez saber que vai pediralterações nesse sentido. o

Mundo Automóvel

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Notícias

"Táxi Seguro" vaiser implementadoem LisboaAAAAA Câmara Municipal de Lisboa subscreveu

com o Ministério da Administração Inter-na e a Fundação Vodafone Portugal, um

protocolo para equipar os táxis da capital com o siste-ma "Táxi Seguro". Numa cerimónia que teve lugar nopassado dia 21 de Setembro nos paços do concelho,com a presença do ministro da Administração Inter-na, Rui Pereira, que sublinhou o seguinte: "A segu-rança dos táxis encontra-se assim bastante reforça-da ante as ameaças a que estão expostos os queexercem a sua actividade prestando um serviço rele-vante à comunidade através deste meio público".

Nos termos do acordo agora subscrito, António Car-rapatoso, presidente da Fundação Vodafone, referiuque esta compromete-se a oferecer o equipamentopara 200 táxis da cidade, bem como a formação detodos os profissionais do sector aderentes. O MAI e oCâmara Municipal de Lisboa comparticipam em 33 porcento e 27 por cento, respectivamente, do equipamen-to a instalar nos restantes táxis da capital, cabendoaos proprietários dos veículos o pagamento de 40 por

cento (139 euros mais IVA).O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, An-

tónio Costa, afirmou que a implementação deste sis-tema na cidade trás vantagens para além dos benefí-cios evidentes em termos de segurança dos motoris-tas de táxi: "ao permitir um meio de transporte maisseguro, o sistema ajuda ao mesmo tempo a promovero transporte público e colectivo, com todos os benefí-cios que daí advêm para o ambiente e a qualidade doar que se respira na cidade".

Desde a entrada em funcionamento há cerca de17 meses, o sistema "Táxi Seguro" já foi introduzidoem mais de 1000 táxis das áreas metropolitanas deLisboa e do Porto, não tendo sido assinalados casosde criminalidade grave em viaturas equipadas com osistema.

António Costa fez questão de salientar que "é im-portante promover o transporte público como formaalternativa de circulação na cidade. Lisboa é a segun-da capital europeia com piores índices da qualidadedo ar, essencialmente fruto da circulação de veículosautomóveis". o

Lei Orgânica da Autoridadepara as Condições de TrabalhoNNNNN o passado dia 28 de Setembro, através do Decreto-Lei n.º 326-B/2007, foi publicada a Lei Orgânica da Autoridade para as Condiçõesdo Trabalho.

Este organismo, criado pelo Decreto-Lei n.º 211/2006, de 27 de Outubro, vemsuceder ao Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST) e àInspecção-Geral do Trabalho (IGT), entretanto extintos.

A Autoridade para as Condições do Trabalho tem como missão a promoçãode melhorias das condições de trabalho, através do controlo do cumprimentodas normas em matéria laboral, no âmbito das relações laborais privadas, bemcomo a promoção de políticas de prevenção de riscos profissionais.

Compete-lhe, igualmente, o controlo do cumprimento da legislação relativaà segurança e saúde no trabalho em todos os sectores de actividade e nosserviços e organismos da administração pública. o

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Notícias

"Por uma nova culturade mobilidade urbana"Livro Verde da Comissão Europeia

AAAAA Comissão Europeia acaba de adoptar o Li-vro Verde "Por uma nova cultura de mobili-dade urbana", um documento que preten-

de identificar os principais obstáculos à mobilidade ur-bana e como eliminá-los e lançar o debate sobre ques-tões fundamentais no sentido de tornar as vilas e cida-des mais verdes e descongestionadas, a mobilidadeurbana mais inteligente e os transportes urbanos aces-síveis e seguros para todos os cidadãos europeus.

O Livro Verde inclui vinte e cinco questões que sedebruçam sobre a forma de melhorar a qualidade dostransportes colectivos, de aumentar a utilização detecnologias não poluentes e energicamente eficien-tes, como promover as deslocações a pé e de bicicle-ta e como proteger os direitos dos utentes dos trans-portes colectivos, entre outras.

Segundo Jacques Barrot, "o Livro Verde vem con-centrar a atenção da Europa na dimensão urbana da

política dos transportes e trazer para a ribalta as polí-ticas inovadoras aplicadas em toda a Europa por ci-dades pioneiras".

Bruxelas marca assim o início de uma nova fase deconsulta onde os cidadãos e as partes interessadas sãoconvidados a partilhar opiniões com a CE até 15 deMarço de 2008. No Outono do próximo ano a Comissãoirá apresentar um plano de acção com calendário deimplementação de medidas e a respectiva identificaçãodas responsabilidades dos vários intervenientes. o

FiscalidadeI senção de TSU para contratosde desempregados com mais de 55 anos

No âmbito da proposta das políticas activas de em-prego apresentada pelo governo, as empresas que con-tratem desempregados com 55 ou mais anos de idadeficam isentas do pagamento da Taxa Social Única(TSU). Os apoios à contratação de trabalhadores ido-sos passam pela concessão de um apoio financeiro,sob a forma de subsídio não reembolsável, às empre-sas até 50 trabalhadores por cada posto de trabalhocriado e preenchido, através da celebração de um con-trato de trabalho sem termo, a tempo inteiro.

Imposto Sobre Veículos 1 1% mais barato em 2008O governo apresentou no Orçamento de Estado para

2008 (OE) o desagravamento do Imposto sobre Veícu-los (ISV) num valor médio de 11% (nos veículos a gasó-leo o desagravamento é inferior aos dos veículos a ga-solina). Assim, tal como se encontrava previsto, o pesoda componente ambiental no cálculo do imposto passaa ser de 60%, e o da cilindrada 40%, o que torna osveículos menos poluentes objecto de uma tributaçãomédia claramente menor em 2008, no acto de compra.

Impostos pesam mais de metadeno preço f inal dos combust íveis

A produção do gasóleo é mais cara do que a da gasoli-na, e este só fica mais barato à "boca da bomba" porque acarga fiscal em sede de Imposto Sobre Produtos Petrolífe-ros (ISP) é mais pesada nas gasolinas do que no diesel.Apesar de tudo, com a "dieselização" do parque automó-vel particular nos últimos anos e fruto da directiva europeiaAuto Oil, a diferença de preço entre a gasolina e o gasóleotem-se vindo a atenuar em toda a União Europeia, atingin-do presentemente uma média de 20 cêntimos. Em Portu-gal, mais de metade do que desembolsamos em combus-tíveis vai direitinho para os cofres do Estado: mais de 60%na gasolina e mais de 50% no gasóleo do preço pago pelosconsumidores são impostos. o

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Breves

CTT obr igados a compensar c l ientesOfertas de selos, postais, envelopes, portes de

correio azul e descontos para os clientes que têmcontratos com a empresa, foi a fórmula encontradaspelos CTT, para compensar os seus clientes até aofinal do ano pela quebra da qualidade de serviço sofri-da em 2006. O cabaz de medidas inclui um happyhour nas estações de correios, todas as terças-feirasentre as 10 e as 12 horas, com oferta de envelopesde correio azul a todos os clientes que fizerem umenvio de correspondência.

A ANACOM, na qualidade de entidade reguladora,já aceitou a proposta dos CTT, desistindo, ao que pa-rece, da penalização de descida de preços, que pre-tendia aplicar nos serviços prestados pelos correios.

Nota de redacção: Assim estão explicados os atra-sos e não entregas de correspondência que os nos-sos associados se queixaram, nomeadamente aquan-do da divulgação das tabelas. A ANTRAL já tinha atem-padamente reclamado esta situação junto à Adminis-tração dos CTT.

Cada português paga 2 mil eurosde impostos camarários

Cada português paga, em média, dois mil euros deimpostos locais, afirmou o fiscalista Tiago CaiadoGuerreiro no Fórum para a Competitividade. Aindasegundo este conceituado especialista, algumas ta-xas camarárias têm aumentado até um tecto de 40%,e com as previsões no Orçamento de Estado de 2008,com a despesa corrente primária a subir 4,3%, qual-quer derrapagem do défice fará aumentar ainda maisos impostos. O fiscalista defendeu a descida do IRCde 25% para 10%, o prosseguimento da reforma daAdministração Pública.

ReflexãoO mais importante em qualquer jogo, não é vencer, mas participar.Da mesma forma, o mais importante na vida, não é o triunfo, mas o empenho.O essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem.

Pensões futuras vão poder ser calculadasna internet

Foi anunciado pelo governo que a partir do final doano em curso já vai ser possível calcular o montantedas pensões a que os cidadãos vão ter direito aquandoda sua reforma. O cálculo é efectuado com base naanálise das contribuições realizadas ao longo da vida apar duma estimativa das remunerações futuras.

Estas medidas serão tornadas possíveis atravésdo portal "Segurança Social Directa", através do qualse pode consultar já hoje as remunerações regista-das ao longo da carreira contributiva, o estado do pro-cesso de prestações, a maternidade ou a paternida-de, doença e prestações familiares, e a consulta doestado e requerimento do subsídio de desemprego.No mês de Setembro estavam registados 275 116beneficiários neste site criado no âmbito do Simplex.

Metro do Porto aprovou concurso públ icoda L inha de Gondomar

O lançamento do concurso público para a constru-ção da Linha de Gondomar, no troço compreendidoentre o Estádio do Dragão e a Venda Nova, acaba deser aprovado pela sociedade Metro do Porto. O troçoa concurso por um valor de 95 milhões de euros e umprazo de execução de 620 dias, apresenta 6,5 km deextensão, dos quais 1 km em túnel. Para a Linha deGondomar estão previstas um total de 10 estações:Contumil, Nicolau Nasoni, São João de Deus, ParqueNascente, Rio Tinto, Lourinhã, Paço, Carreira, VendaNova, Cabanas e Carvalha. o

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suíço Louis Palmer concebeu o primeirotáxi propulsionado a energia solar. Esteveículo irá percorrer cerca de 60 mil qui-

lómetros em todo o mundo durante 16 meses. Partiuda cidade alemã de Lucerna no dia 3 de Julho rumoao Leste da Europa, irá atravessar a Ásia, Américado Norte e o continente africano, regressando à Euro-pa pela Península Ibérica, França, Grã Bretanha, Ho-landa, Alemanha, concluindo a sua aventura na Suí-ça, com chegada prevista em Novembro de 2008.

As baterias do táxi são carregadas com energiasolar. A sua construção é muito simples, o painel so-lar do veículo integra elementos de controlo indispen-sáveis para a segurança do veículo, como as luzes,piscas, buzina, estado do sistema electrónico, limpapára-brisas e o nível de carga dos acumuladores. Esteidealista suíço pretende demonstrar que é possívelalcançar uma mobilidade neutral para o clima do pla-neta, encontrando-se disposto a visitar todos os paí-ses, governos e instituições que queiram estudar o

OOOOOseu conceito.

Este projecto conta com o apoio do Ministério ale-mão do Ambiente. A Secretária de Estado alemã doAmbiente, Astrid Klug, defende que "a tracção eléc-trica desempenhará um importante papel no futuro,oferecendo a possibilidade de viajar sem produziremissões de gases com efeito de estufa. Este táxitem a vantagem de recuperar parte da energia duran-te as travagens, para além disso, a electricidade ofe-rece a possibilidade de poder utilizar todo o espectrode energias renováveis e não apenas a da biomassa,como é o caso dos motores de explosão". o

Volkswagen Jetta

Ambiente

Suíço dá a volta ao mundo em táxia energia solar

Veículos eléctricos GEM carregáveisem qualquer tomada

cabam de chegar a Portugal os veículoseléctricos da Global Electric Motorcars(GEM). Carregáveis em qualquer tomada

de 220 volts. Homologados para circular na via públi-ca, os GEM encontram-se disponíveis em versõesde 2 e 4 lugares, complementados por 3 versões decarga. A velocidade máxima desta nova família deveículos encontra-se limitada electronicamente a 42km/h, apresenta uma autonomia de 48 km, e um con-sumo médio de 2 euros por cada 100 Km. A GEM jávendeu mais de 35 veículos eléctricos em todo omundo.

"Actualmente o mercado nacional de veículos eléc-tricos fica mais enriquecido, dado que já se encontradisponível em Portugal um veículo mais amigo do ambi-

AAAAAente, vindo esta oferta ao encontro do que já acontecenos restantes países europeus e sendo um elementopotenciador para novos conceitos inteligentes de mobili-dade sustentável como os veículos de proximidade ede logística urbana" - afirmou Robert Stussi, presidenteda Associação Europeia do Veículo Eléctrico, Híbrido, ea Pilha de Combustível (AVERE), na apresentação àimprensa nacional dos veículos da GEM. o

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Nasce em Madrid maiorestação de biogás do mundoJJJJJ á se encontra concluída a maior unidade de pro-

dução de biogás no mundo, edificada em Madridpela empresa sueca Flotech Lda. Esta unidade

dispõe duma capacidade de tratamento de 4000 m3/hora de biogás primário, que será purificado de modoa converter-se em biometano. A estação dispõe dumacapacidade de produção superior a 33 milhões demetros cúbicos de gás por ano, equivalentes a cercade 2 600 litros de gasolina por hora.

O metano rodoviário tem inúmeras vantagens, no-meadamente aos nível dos custos, uma vez que pre-sentemente é mais barato do que a gasolina e o gasó-leo, sendo também muito mais limpo no que respeita

aos níveis de emissões poluentes. Os combustíveisgasosos vão afirmando-se como uma boa alternativaaos combustíveis líquidos e tradicionais, e até mes-mo ao biodiesel e bioetanol. o

Verdes

Portugal tem níveis de emissões de CO2nos carros novos mais baixas da Europa

Portugal, num quadro de 24 países da União Europeiacom dados disponíveis relativos às emissões de dióxidode carbono nos automóveis novos vendidos, em 2006ficou em primeiro lugar neste ranking, com um valor mé-dio de 144 g/km, seguido pela Itália com 148 g/km. Amédia de emissões de CO2 dos veículos novos vendi-dos na Europa em 2006 cifrou-se nos 160 g/km, verifi-cando-se uma redução de 0,7% em relação ao ano de2005, com um registo de 161 g/km.

A Associação Europeia de Construtores Automóveis(ACEA) é responsável por 81% das vendas em 2006,tendo-se comprometido a atingir 140 g/km em 2008, valorque, segundo a Quercus, só muito dificilmente será cum-prido.

Gama Ford ECOnetic com baixos níveis de CO2A Ford acaba de lançar a sua nova gama Focus

ECOnetic, com valor de referência de 115g/km de emis-sões de dióxido de carbono. Os modelos abrangidosirão utilizar uma combinação da mais recente geraçãode blocos diesel com tecnologia common-rail com so-luções especialmente desenvolvidas com vista à redu-ção ao mínimo possível dos níveis de emissões deCO2. O Focus ECOnetic estará disponível no mercadonacional no início de 2008, apresentando um nível médiode consumo de 4,3 l/110 km, a partir do motor Duratorq1.6 TCDI de 109 cv, dotado de filtro de partículas die-sel. A Ford trabalhou as zonas de resistência ao ar,melhorou a aerodinâmica e introduziu um novo óleo detransmissão de baixa viscosidade na nova gama.

Guia do Novo Imposto AutomóvelEm conformidade com o Guia do Novo Imposto Auto-

móvel, os carros a gasóleo, os monovolumes e os decilindrada mais alta são os mais penalizados em sede deISV. Carros híbridos como o Toyota Prius e o Honda Ci-vic beneficiam de uma desconto de 50% no imposto pagono acto de aquisição. Os carros bi fuel ao utilizar GPL +gasolina também beneficiam de 40% de desconto no ISV.Estranha-se que, ao contrário do que estava previsto, onovo imposto venha penalizar os carros a gasóleo, ape-sar mesmo dos níveis de emissões de dióxido de carbo-no serem inferiores no diesel em relação à gasolina. Oimposto nos carros a gasóleo está também dependentedos níveis de emissões de partículas. o

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Legislação

Condições de publicidade dos horários de trabalho do pessoalafecto à exploração de veículos automóveis e forma do registodos tempos de trabalho e de repouso de trabalhador móvel nãosujeito ao aparelho de controlo previsto no Regulamento (CEE)n.º 3821/85, do Conselho, de 20 de Dezembro, ou no AETR.

O Código do Trabalho prescreve a necessidade de regulamentar as condi-ções de publicidade dos horários de trabalho do pessoal afecto à explora-ção de veículos automóveis propriedade de empresas de transportes ouprivativos de outras entidades sujeitas às disposições daquele Código.Importa regulamentar esta matéria, tendo presente que tais trabalhadorespodem estar sujeitos a horário de trabalho fixo ou com horas de início etermo da actividade variáveis.A presente portaria estabelece ainda a forma do registo referido no n.º 1 doartigo 5.º do Decreto -Lei n.º 237/2007, de 19 de Junho, que regula deter-minados aspectos da organização do tempo de trabalho dos trabalhadores

Portaria n.º 983/2007 de 27 de Agosto

móveis em actividades de transporte rodoviário efectuadas em territórionacional e abrangidas pelo Regulamento (CE) n.º 561/2006, do ParlamentoEuropeu e do Conselho, de 15 de Março, relativo à harmonização de deter-minadas disposições em matéria social no domínio dos transportes rodovi-ários ou pelo Acordo Europeu Relativo ao Trabalho das Tripulações dosVeículos Que Efectuam Transportes Internacionais Rodoviários (AETR),aprovado para ratificação pelo Decreto n.º 324/73, de 30 de Junho.O projecto correspondente ao presente diploma foi publicado para apreci-ação pública na separata do Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 28de Junho de 2006. Os pareceres emitidos por organizações representati-vas de trabalhadores e de empregadores foram devidamente ponderados,tendo sido alteradas algumas disposições.Nos termos do n.º 3 do artigo 179.º do Código do Trabalho, e do n.º 2 doartigo 5.º do Decreto -Lei n.º 237/2007, de 19 de Junho, manda o Governo,pelos Ministros das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e doTrabalho e da Solidariedade Social, o seguinte:

Esclarecimento

Publicidade dos horários de trabalhoFoi publicada a portaria 983/2007, de 27 de Agos-

to, que, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 179do Código do Trabalho, estabelece as condições depublicidade dos horários de trabalho do pessoal afec-to à exploração de veículos automóveis, propriedadede empresas de transportes.

De acordo com o disposto no artigo 2.° da portariacitada, a publicidade dos horários de trabalho fixosdos trabalhadores é feita através de mapa de horáriode trabalho, com os elementos e a forma estabeleci-dos no artigo 180.° da lei n.º 35/2004, de 29 de Julho,o qual deve ser afixado no estabelecimento e em cadaveículo aos quais o trabalhador esteja afecto. O em-pregador envia cópia do mapa de horário de trabalhoao serviço da autoridade para as condições de traba-lho da área em que se situe a sede ou o estabeleci-mento a que o trabalhador esteja afecto, com a ante-cedência mínima de quarenta e oito horas relativa-mente à sua entrada em vigor.

Nos termos do disposto no artigo 180 da lei 35/2004, do mapa de horário de trabalho deve constar:a) Firma ou denominação do empregador;b) Actividade exercida;c) Sede e local de trabalho;d) Começo e termo do período de funcionamento da

empresa ou estabelecimento, consoante o caso;e) Dia de encerramento ou suspensão de laboração,

salvo tratando-se de empregador isento dessa obri-gatoriedade;

f) Horas de início e termo dos períodos normais de tra-balho, com indicação dos intervalos de descanso;

g) Dia de descanso semanal e dia ou meio dia dedescanso semanal complementar, se este existir;

h) Instrumento de regulamentação colectiva de traba-lho aplicável, se o houver;

i) Regime resultante do acordo individual que institui aadaptabilidade, se o houver.

j) Escala de rotação, se a houver;k) Horas de início e termo dos períodos normais de tra-

balho, com indicação dos intervalos de descanso;l) Dias de descanso do pessoal de cada turno; e) Indi-

cação dos turnos em que haja menoresA portaria também obriga ao registo do tempo de

trabalho, dos tempos de disponibilidade, dos interva-los de descanso etc, feito em livrete individual de con-trolo devidamente autenticado, de modelo anexo àreferida portaria e que a seguir se transcreve.

A Antral não pode aceitar que este regime sejaextensivo ao sector dos táxis, pois só quem estejadesfasado da realidade é que pode ter a veleidade depensar que o regime é exequível aos motoristas detáxi.

No entanto, enquanto não for revogado ou enquan-to as entidades fiscalizadoras não recebam instruçõespara a sua não aplicação, estamos sujeitos às coi-mas devidas pelas infracções cometidas.

Para minimizar estes riscos, aconselhamos osnossos associados a estabelecerem acordos de isen-ção de horário de trabalho.

Para o efeito deverão contactar a sede ou as nos-sas delegações!

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Artigo 1.ºObjecto

1 — A presente portaria regulamenta as condições de publicidade dos ho-rários de trabalho do pessoal afecto à exploração de veículos automóveispropriedade de empresas de transportes ou privativos de outras entidadessujeitas às disposições do Código do Trabalho.2 — A presente portaria estabelece ainda a forma do registo a que serefere o n.º 1 do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 237/2007, de 19 de Junho.3 — O registo referido no número anterior aplica -se a trabalhadores afec-tos à exploração de veículos automóveis não sujeitos ao aparelho de con-trolo no domínio dos transportes rodoviários.

Artigo 2.ºPublicidade de horários de trabalho

1 — A publicidade dos horários de trabalho fixos dos trabalhadores referi-dos no n.º 1 do artigo anterior é feita através de mapa de horário de traba-lho, com os elementos e a forma estabelecidos no artigo 180.º da Lei n.º35/2004, de 29 de Julho, o qual deve ser afixado no estabelecimento e emcada veículo aos quais o trabalhador esteja afecto.2 — O empregador envia cópia do mapa de horário de trabalho ao serviço daautoridade para as condições de trabalho da área em que se situe a sede ouo estabelecimento a que o trabalhador esteja afecto, com a antecedênciamínima de quarenta e oito horas relativamente à sua entrada em vigor.

Artigo 3.ºRegisto

O registo do tempo de trabalho efectuado pelos trabalhadores referidos noartigo 1.º, incluindo o prestado ao serviço de outro empregador, dos res-pectivos tempos de disponibilidade, intervalos de descanso e descansosdiários e semanais, é feito em livrete individual de controlo devidamenteautenticado, de modelo anexo à presente portaria e com as seguintes ca-racterísticas:

a) Formato tipo A6 (105 mm × 148 mm);b) Uma capa;c) Instruções;d) Um exemplo de folha diária preenchida;e) 84 folhas diárias numeradas;f) 12 relatórios semanais numerados.

Artigo 4.ºAutenticação do livrete individual de controlo

1 — O livrete individual de controlo é autenticado pelo serviço da autorida-de para as condições de trabalho da área em que se situar a sede ouestabelecimento do empregador a que o trabalhador está afecto.2 — Para efeitos de autenticação, o livrete individual de controlo é preen-chido com indicação do nome, data de nascimento, domicílio do respectivotitular e identificação do empregador.3 — Só é autenticado novo livrete desde que se mostrem preenchidas,pelo menos, 60 folhas diárias do livrete anterior em uso.4 — A autenticação do livrete processa -se através de número e data deregisto, bem como selo branco e chancela ou perfuração das folhas.

Artigo 5.ºDeveres do empregador

O empregador:a) Fornece ao trabalhador o livrete individual de controlo, devidamente au-tenticado;b) Organiza um registo em livro próprio dos livretes fornecidos a cada tra-balhador, do qual constem o número do livrete, nome do titular, bem como

a assinatura deste aquando da respectiva entrega e devolução ou, quandofor o caso, a razão justificativa da falta de devolução;c) Examina semanalmente ou, em caso de impedimento, logo que possível,os registos constantes do livrete;d) Fornece ao trabalhador novo livrete depois da completa utilização doanterior, ou quando as folhas diárias ou os relatórios semanais forem insu-ficientes para a viagem a iniciar, tendo em conta a sua duração previsível;e) Recolhe o livrete anterior, decorridas duas semanas sobre o termo dasua utilização.

Artigo 6.ºDeveres do trabalhador

O trabalhador:a) Assina o registo do livrete individual de controlo fornecido pelo empre-gador, no momento da entrega e devolução do mesmo;b) Preenche o livrete de acordo com as instruções constantes do mesmo;c) Tem o livrete em seu poder sempre que se encontre em serviço, bemcomo o livrete anterior em que haja registos referentes a dias das duassemanas anteriores;d) Apresenta o livrete às entidades com competência fiscalizadora, sem-pre que o exijam; e) Apresenta semanalmente, ou em caso de impedimen-to, logo que possível, o livrete ao empregador;f) Restitui o livrete anterior, decorridas duas semanas sobre o termo dasua utilização.

Artigo 7.ºNorma transitória

Até à entrada em vigor do diploma orgânico da autoridade para as condi-ções de trabalho, as referências que lhe são feitas na presente portariareportam -se à Inspecção--Geral do Trabalho.

Artigo 8.ºNorma revogatória

São revogados o Despacho Normativo n.º 22/87, publicado no Diário daRepública, 1.ª série, de 4 de Março de 1987, e o despacho do inspector -geral do Trabalho, publicado no Boletim de Trabalho e Emprego, 1.ª série,n.º 10, de 15 de Março de 1987.

Artigo 9.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário LinoSoares Correia, em 17 de Agosto de 2007. — O Ministro do Trabalho e daSolidariedade Social, José António Fonseca Vieira da Silva, em 13 de Agostode 2007. o

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Mundo AutomóvelCorreio

Legis laçãoNo seguimento da entrada em vigor do DL 77/2007

de 29 de Março, que aprovou a Lei Orgânica da ANSR(Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária), foramestabelecidos entre esta Autoridade (ANSR) e os Go-vernos Civis protocolos que transferiram para estes, apartir de 01/10/2007 as seguintes competências:q Receber e guardar os títulos de condução ou os

documentos de identificação de veículo para cum-primento de sanção acessória de inibição de con-duzir ou apreensão do veículo;

q Registar o cumprimento da sanção acessória e aemitir o auto de entrega do documento;

q Receber e registar defesas, pedidos de pagamentoda coima em prestações ou dilação do prazo de pa-gamento e impugnações judiciais que, após registo,são reencaminhados à Autoridade Nacional de Se-

Esclarecimento sobre aredução de imposto sobreveículosA proposta de lei do orçamento para 2008, já pre-

vê, expressamente, a redução do IA na aquisição deviaturas consideradas de utilização mista pelos servi-ços alfandegários.

Assim, foi alterado o Artº 53º do Código do Impos-to sobre Veículos, que, a seguir se transcreve na novaredacção:

Artigo 53ºTáxis e veículos afectos à actividade de aluguer

1. Os automóveis ligeiros de passageiros e de uti-lização mista que se destinem ao serviço de aluguercom condutor - Táxis, Letra "A" e Letra "T", introduzi-dos no consumo e que apresentem até 4 anos do uso,

Esclarecimento sobre osprazos de validade dascartas de conduçãoA publicação do DL 45/2005 de 23 de Fevereiro,

alterado pelo DL nº 103/2005 de 24 de Junho, veioalterar os prazos de validade a averbar nas cartas decondução dos respectivos condutores.

Assim, independentemente dos prazos que este-jam inscritos neste documento, a partir de 01/01/2008devem informar-se se os vossos títulos de conduçãoestão em conformidade com o estabelecido no referi-do DL. o

A Lei n.º 33/2007, de 13 de Agosto, vem regular a instalação e utilizaçãode sistemas de videovigilância em táxis, fixando as finalidades autoriza-das, os requisitos mínimos, as características dos equipamentos e o regi-me aplicável à sua homologação, instalação e fiscalização.De acordo com os n.os 3 e 4 do artigo 9.º da Lei n.º 33/2007, de 13 deAgosto, os táxis que instalem sistemas de videovigilância devem apor avi-so, em local bem visível, sinalizando que neles se procede à captação e àgravação de imagens por razões de segurança, identificando o responsá-vel pelo tratamento de dados e o respectivo contacto, de modelo a regula-mentar pelo Governo.

Portaria n.º 1164-A/2007 de 12 de Setembro

Dístico de VideovigilânciaAssim:Manda o Governo, através do Secretário de Estado Adjunto e da Adminis-tração Interna, ao abrigo do n.º 4 do artigo 9.º da Lei n.º 33/2007, de 13 deAgosto, o seguinte:

Artigo únicoÉ aprovado o modelo de aviso a que se refere o n.º 3 do artigo 9.º da Lein.º 33/2007, de 13 de Agosto, que consta em anexo à presente portaria, daqual faz parte integrante.O Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, José Manueldos Santos de Magalhães, em 10 de Setembro de 2007. o

contados desde a atribuição da primeira matrícula erespectivos documentos, beneficiam de uma isençãocorrespondente a 70% do montante do imposto.

2. …

gurança Rodoviária para apreciação, no âmbito dosrespectivos processos de contra-ordenação. o

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