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Revista oficial da AMA | Gestão 2011/2012

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REVISTA AMA

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1º vice-presidente – Nasser Marão Filho

Prefeito de Votuporanga

2º vice-presidente – José Luis Pedrão

Prefeito de Cedral

1º secretário – José Francisco de Mattos Neto

Prefeito de Tanabi

2º secretário – José Paulo Delgado Júnior

Prefeito de Taquaritinga

1º tesoureiro – Cesar schumaher de Alonso Gil

Prefeito de Américo de Campos

2º tesoureiro – Antonio Edivaldo Papini

Prefeito de Cosmorama

CoorDENADorEs DE AssuNtos iNtErMuNiCiPAis

Pedro José Brandão dos reisPrefeito de José Bonifácio

Marcelo Hercolin Prefeito de Santa Adélia

rinaldo scarfelaPrefeito de Poloni

sávio Nogueira Franco NetoPrefeito de Riolândia

Diretoria da AMA Biênio 2011/2012

CoNsELHo FisCAL

Eugênio José ZulianiPrefeito de Olímpia

João da Brahma de oliveira da silvaPrefeito de Cardoso

Darlei Queiroz de oliveiraPrefeito de Orindiúva

Genivaldo de Brito ChavesPrefeito de Sales

José Antonio Abreu do valePrefeito de Sebastianópolis do Sul

suPLENtEs

Padre oswaldo Alfredo PintoPrefeito de Irapuã

sérgio Luiz de MiraPrefeito de Macaubal

Márcio rodrigues de sousaPrefeito de Jaci

Presidente Alberto César de Caires

Prefeito de Álvares Florence

ruy sampaioJornalista responsávelvanessa Costalonga

Jornalista

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Palavra do Presidente

Muito obrigado a todos!

O ano de 2011 foi de muito trabalho à frente da AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense) e 2012 não está sendo diferente. Tivemos conquistas importantes, fechamos parcerias e trouxemos recursos para nossa região. Entre as principais conquistas, destacamos a duplicação da rodovia Euclides da Cunha, uma luta antiga do Noroeste Paulista. Obtivemos também a transferência de posse dos prédios das escolas do Estado, que foram municipalizadas, para as prefeituras. Os recursos também estão sendo liberados. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, numa parceria com a AMA, vai investir R$ 10 milhões na região. Lutamos, ainda, pela liberação de outros R$ 10 milhões junto à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, fruto de convênio com os municípios. As parcerias se multiplicaram. O programa Creche Escola, com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, o projeto SERLEÃO, com o Mirassol Futebol Clube e cursos, como o de Compras Governamentais, são alguns exemplos. Neste ano, conseguimos um grande parceiro, para a realização do VI Congresso de Municípios do Noroeste Paulista, a Unifev – Centro Universitário de Votuporanga. Trabalho resulta em realizações. É importante ressaltar uma das maiores: o V Congresso de Municípios da AMA. Por isso, a minha primeira palavra é de agradecimento. Muito obrigado. Obrigado a cada um de vocês que, de alguma forma, colaborou para o sucesso do V Congresso de Municípios da AMA, realizado em 2011. Desde os organizadores, passando pelos parceiros, palestrantes, público e trabalhadores. Cada um de vocês foi fundamental. Em nome de toda a diretoria da AMA, posso afirmar que nosso trabalho vai continuar. Os temas debatidos nas câmaras técnicas e suas propostas foram encaminhados ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. Os municípios da AMA, engajados nas causas municipalistas, se colocam à disposição do governo do Estado para que juntos possamos trabalhar por mais justiça social, desenvolvimento e qualidade de vida para nossa população. Mais uma vez, muito obrigado.

Alberto César de CairesPresidente da AMA e

prefeito de Álvares Florence

Obrigado a cada um de vocês que, de alguma forma,

colaborou para o sucesso deste V Congresso de

Municípios da AMA e do trabalho que estamos fazendo à frente da Associação.

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índice

42 - gestãO trAnspArenteTema será destaque na edição 2012 do Congressode Municípios do Noroeste Paulista

43 - gAleriA de fOtOsConfira as imagens das palestras, seminários, parceiros e confraternização do V Congresso da AMA

6 - eUClides dA CUnHADuplicação da rodovia sai do papel e deveficar pronta em um ano

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20 - reCOrde de públiCOV Congresso de Municípios da AMA reuniumais de 3 mil pessoas

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IntercâMbIoAMA e Unifev se unem em Acordo de Cooperação Binacional com Portugal

A AMA (Associação dos Municípios da Ara-raquarense) e a Unifev – Centro Educacional de Votuporanga acabam de fechar um Acor-do de Cooperação Binacional com a Univer-

sidade de Aveiro, em Portugal. No início de abril, uma comitiva da região esteve naquele país para assinar o acordo em prol da educação. Participaram da viagem a Portugal o presiden-te da AMA e prefeito de Álvares Florence, Alberto César de Caires, o Albertinho; o reitor da Unifev, Marcelo Lou-renço; o prefeito de Votuporanga, Nasser Marão Filho; e outras autoridades, como o vice-ministro da Educa-ção de Moçambique, Augusto Jone Luís; e o reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Antonio Assunção. “Nossa região vai ganhar em conhecimento, assesso-ria, desenvolvimento científico e tecnológico”, ressalta Albertinho. Segundo Lourenço, o acordo engloba ainda

a implantação e troca de tecnologias educacionais e intercâmbio de professores e alunos. “Esse acordo per-mite a transferência de tecnologia e a participação em programas de desenvolvimento educacional no Brasil, em Portugal e em países africanos de língua portugue-sa, como Moçambique”, explica. O reitor da Unifev destaca a parceria firmada com a AMA, como interlocutora dos municípios da região. “A AMA representa os inte-resses das nossas cidades e busca parcerias que promovam o desen-volvimento regional. Nesse caso, buscamos fortalecer a educação infantil”, declara Lourenço. Os municípios associados à AMA terão aces-so à capacitação, conteúdos digitais educacionais, softwares educativos, assessorias para implantação de ambientes digitais e desenvolvimento científico e tecnológico. Inicialmente, o foco é a educação e, na se-quência, a gestão municipal, o esporte e a saúde.

Caires, o vice-ministro da Educação de Moçambique, Augusto Jone Luís,o reitor Assunção e o reitor Lourenço

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sábado, 26 de março de 2011. A data entra para a história do Noroeste Paulista. Nesse dia, o governador do Estado Geraldo Alckmin anun-ciou a duplicação de 164,77 quilômetros dos

186 de extensão da rodovia Euclides da Cunha (SP-320), entre Mirassol e Rubineia. Uma luta antiga da região e da AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense), que se concretizou sob a gestão do presidente Alberto César de Caires. “A boa notícia que levamos aos motoristas que utilizam a rodovia e aos moradores da região é que não haverá pedágio na SP-320”, garantiu o governador. Com isso, toda a rodovia terá pista dupla, pois o serviço já foi realizado em 21,23 quilômetros que também pas-sarão por obras de recuperação. A duplicação vai custar R$ 775 milhões e será toda feita com recursos públicos. Em complementação, também serão dupli-cados 3,6 quilômetros da rodovia Péricles Bellini (SP-

461) e 1,8 quilômetros da Perci Waldir Semeghini (SP 543), que fazem entroncamento com a SP-320. Para a execução dessas melhorias, serão investidos R$ 26,7 milhões na desapropriação de 551 propriedades, to-talizando 3,32 milhões de metros quadrados. A duplicação da rodovia teve início no próprio sábado e tem previsão de conclusão em 24 meses. Serão beneficiados os municípios de Bálsamo, Mirassol, Tanabi, Cosmorama, Votuporanga, Fernandópolis, Me-ridiano, Valentim Gentil, Estrela D’Oeste, Jales, Urânia, Aspásia, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, Rubi-neia, Santa Fé do Sul e Três Fronteiras. Antes do anúncio oficial da duplicação, em 10 de março de 2011, o governador Geraldo Alckmin já havia assinado o decreto de desapropriação das áreas às margens da Euclides da Cunha, necessárias para a duplicação da via. O projeto de duplicação prevê ainda a construção de 43 obras de arte ao longo da rodovia.

“ A boa notícia que levamos aos motoristas que utilizam a rodovia e aos moradores da região é que não

haverá pedágio na sp-320. “

Finalmente, a duplicação da rodovia

eUcLIDeS DA cUnHA

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eUcLIDeS DA cUnHA

A duplicação de 164,77 quilômetros tem previsão estimada para estar concluída

no primeiro semestre de 2013

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r$ 10 MILHÕeS em investimentos

AMA fecha parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

A AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense) fechou uma parce-ria, em agosto do ano passado, com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento

Econômico, Ciência e Tecnologia. Serão investidos R$ 10 milhões na região. O acordo foi firmado em Santa Fé do Sul, com o secretário Paulo Alexandre Barbosa, no Com-plexo Turístico, Cultural e Histórico “Deputado Roberto Rollemberg”. Segundo o presidente da AMA, Alberto César

de Caires, o Albertinho, que esteve dias antes em São Paulo para acertar detalhes da parceria, o projeto trará importantes benefícios à região. “A Secretaria vai fazer um mapeamento socioeconômico da nossa região, le-vantar as características de cada cidade e sua vocação econômica, para desenvolver um projeto para atrair novos investimentos e esse projeto será coordenado pela AMA”, ressalta o presidente. Num levantamento preliminar, entre os potenciais da região, destacam-se o turismo, a piscicultura, o agronegócio, a fruticultura,

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o setor de calçados, o moveleiro, de alumínio, de con-fecção, de tecnologia da informação e médico. A entidade também é a responsável por apon-tar os municípios que devem ser beneficiados e geren-ciar os recursos disponibilizados. “Fazer ações integra-das, buscando o desenvolvimento da nossa região, é de extrema importância. Uma região diversificada, em constante desenvolvimento como a nossa, precisa de investimento para que alcance sucesso”, defende. O secretário Paulo Barbosa diz que a AMA foi escolhida por ser a maior associação de municípios do Estado de São Paulo, além de ter vocação para auxiliar a compor os projetos desse trabalho. Ele de-fende também a educação como principal impulso ao desenvolvimento e possibilidade de mobilidade social. “Com educação e capacitação, a população tem condições de mudar de vida e aumentar sua renda”, completou. De início, serão contemplados 46 mu-nicípios. Entre os investimentos nas enti-dades da Secretaria de Paulo Barbosa que serão beneficiadas com esses recursos, estão a ampliação da Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Jales, a instalação da primeira Etec (Escola Técnica Estadual) em Santa Fé do Sul e a elaboração do Plano de Desenvolvimento Estratégico da Região Noroeste.

PLANo DE DEsENvoLviMENto

No mês seguinte, em setembro do ano passado, os prefeitos do Noroeste do Esta-do estiveram reunidos com a equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, na sede da pasta, na Capital, para discutir a elaboração do Plano de Desenvolvimento Estratégico. Segundo a assessora da Coordenadoria de Desenvolvimento Regional Territorial, Sueli Cavalhero, a reunião serviu para definir detalhes sobre o convênio, que vai financiar estudos para o desenvolvimento inte-grado. Os 120 municípios que integram a associação foram divididos em seis microrregiões. Em cada uma, será levada em consideração a vocação regional. A iniciativa da Secretaria, em parceria com a AMA, faz parte do Programa Estadual de Fomento ao Desenvolvimento Regional do governo do Estado de São Paulo. Ele busca estimular a ação integrada de mu-nicípios paulistas mediante o apoio à elaboração de estudos e projetos de desenvolvimento, que possuam influência regional, nas áreas de economia regional, serviços públicos, desenvolvimento sustentável e qua-lificação profissional.

AMA trabalha para acabar com a miséria na região

Os prefeitos e representantes das pre-feituras de Riolândia, Guzolândia, Planalto, Pon-talinda, Nova Luzitânia, Ouro Verde, Lourdes, Nova Canaã Paulista, Mesópolis e Aspásia, o governador Geraldo Alckmin e o secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, fiz-eram um pacto para acabar com a miséria na região. Eles assinaram em outubro do ano pas-sado o termo de adesão para a elaboração do Retrato Social, por meio da Busca Ativa, para a localização de famílias que se encontram em situação de extrema pobreza, cuja renda men-sal por pessoa não atinge o piso de R$ 70. Na região da AMA, o objetivo foi locali-zar 942 pessoas – dos primeiros dez municípios – que vivem em situação de extrema pobreza. “Começamos com os primeiros dez municípios de menor IDH da nossa região. Neste ano, ire-mos localizar as pessoas que vivem em extrema pobreza em todos os municípios da AMA. A partir de 2013, nenhuma pessoa viverá em situ-ação de miséria em nossa região”, diz Alberto Caires, presidente da entidade.

BrAsiL sEM MisériA

O Pacto Brasil Sem Miséria - Região Sudeste e o termo de cooperação do cartão único foi assinado no Palácio dos Bandeirantes no dia 18 de agosto do ano passado, pelo gov-ernador Geraldo Alckmin e pela presidente da República Dilma Rousseff, unindo os program-as de transferência de renda “Renda Cidadã” e “Bolsa Família”. A iniciativa garantirá o benefício individual mensal de R$ 70 a 300 mil famílias paulistas – 1 milhão de pessoas – que não atin-gem esse piso, tirando-as da linha da extrema pobreza até 2014.

Sem miséria

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A pedido da AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense), o deputado Edinho Araú-jo (PMDB-SP) intermediou, em agosto do ano passado, uma reunião entre a diretoria da en-

tidade e o assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Manoel Araújo. No encontro, realizado no Palácio do Planalto, o deputado cobrou a liberação imediata de recursos, que somam quase R$ 10 milhões e beneficiarão 130 cidades do Noroeste Paulista. De acordo com o presidente da AMA, Alberto César de Caires, prefeito Albertinho, de Álvares Florence, que liderou o encontro, os convênios foram assinados a partir de emendas parlamentares feitas ao orçamento de 2009. No entanto, até aquele momento,

em que foi realizada a reunião, os recursos não haviam sido liberados. Na reunião, segundo o deputado Edinho, foi possível colocar o assessor a par da situação dos municípios. “Muitas cidades já contrataram as ob-ras previstas em convênio e muitas das quais foram até mesmo concluídas sem que os recursos tenham sido liberados”, explica o deputado. O assessor da Presidência ficou de le-var o assunto ao conhecimento da minis-tra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para que providências pudessem ser tomadas. “Estamos agora na maior expectativa pela liberação desses recursos tão necessários”, ressalta o presidente Caires.

O deputado Edinho, com Manoel Araújo e o presidente da AMA, Alberto Caires

Deputado Edinho Araújo cobra liberação de recursos para 130 municípios da região

MAIS r$ 10 MILHÕeS em convênios

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SerLeÃo AMA e Mirassol Futebol clube lançam

projeto em parceria para revelar talentos

o projeto SERLEÃO é uma parceria da AMA (Associação dos Municípios da Araraqua-rense) com o Mirassol Futebol Clube, que permite implantar escolinhas de fute-

bol nos municípios que abrangem a área de atu-ação da entidade. O lançamento do Projeto SER-LEÃO aconteceu no final de novembro do ano passado, no Buffet Dalila, em São José do Rio Preto. A cerimônia contou com a presença de deze-nas de prefeitos de toda a região como também do Es-tado. A iniciativa foi um sucesso em que cidades como Nhandeara, Bálsamo, Pindorama, Itajobi, Tabapuã, Mendonça, Meridiano, Ibirá, Turiúba, Potirendaba, Cat-iguá, Irapuã, Nova Granada e muitas outras assinaram o termo de adesão assim que o projeto foi apresentado. Embasado no conceito do professor Joni Márcio Farias, consultor técnico da Universidade de Criciúma, o projeto não é apenas esportivo, mas também social. “Traz nova metodologia de trabalho no futebol, para a forma-ção de um jogador, além de promover a transfor-mação e valorização so-cial e humana. O esporte funciona como uma ferra-menta de incentivo e tra-balha o profissionalismo junto aos valores da socie-dade”, ressalta o professor. O presiden-te da AMA, Alberto César de Caires, o Albertinho, qualificou a

iniciativa como importantíssima. Segundo ele, tirar as crianças das ruas e das drogas com essa oportunidade é um trabalho social que envolve saúde, educação e es-porte na formação do cidadão. Na oportunidade, foi apresentado todo o cronograma de atividades do projeto que de-verá ser implantado em todos os municípios que integram a AMA. Agradecido, Edson Ermenegildo, presidente do Mirassol, enalteceu o trabalho de-senvolvido pela associação na ocasião. “A entidade atendeu prontamente nosso pedido de expandir o projeto para além do município de Mirassol. Esse tra-balho de cunho social é também um trabalho que forma profissionais e dá oportunidade para novos talentos”, diz.

Lançamento oficial da parceria do projeto SERLEÃO

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FInAncIAMentoAMA traz para associados todos os detalhes sobre o tema

Financiamento foi o tema de uma série de re-uniões que a AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense) debateu com seus associa-dos em 2011. O presidente da entidade, Alberto

César de Caires, prefeito de Álvares Florence, trouxe a Caixa Econômica Federal até os associados para detal-har o assunto. Os prefeitos da região puderam partici-par desses encontros, que aconteceram em Votupor-anga, Jales, Taquaritinga e São José do Rio Preto. A Caixa expôs aos prefeitos associados à AMA todos os produtos e facilidades sobre financiamento de obras e casas populares. “Esses encontros nos permiti-ram conhecer melhor as ferramentas disponíveis para

que possamos ampliar e fortalecer nosso trabalho nos municípios”, destaca Caires. Além dessas reuniões, o presidente da AMA também manteve contato com o Ministério do Plane-jamento para a realização de um curso para prefeitos e técnicos das prefeituras. “Os processos para realização de obras mudaram e devem ser feitos todos on-line, mas, para isso, é preciso que os técnicos saibam en-caminhar as diretrizes”, explica. Caires foi até Brasília e visitou a CNM (Confe-deração Nacional dos Municípios), onde foi recebido pelo presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. Eles dis-cutiram futuros convênios e parcerias com a AMA.

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A sangria dos

IMPoStoSFazer uma revisão urgente nos valores dos re-

passes federal e estadual para os municípios foi a tônica do discurso do presidente da AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense),

Alberto César de Caires, no painel sobre o Pacto Federa-tivo no 56º Congresso Estadual de Municípios realizado pela APM (Associação Paulista dos Municípios), realiza-do em março deste ano, em São Vicente. “Os municípios estão descapitalizados e esgotaram a capacidade de in-vestir. De tudo que arrecadamos, apenas 17% ficam no município. É insuficiente”, declarou. Segundo Caires, os municípios precisam se unir para mudar a história. O assunto tem sido tema recorrente nas falas do presidente da AMA. Durante o Congresso, realizado pela entidade em agosto do ano passado (leia sobre o assunto no balanço do Congresso nesta edição), em Cedral, o assunto esteve em pauta nas discussões. “A divisão dos recursos entre governo federal, estadual e municipal está equivocada. Somente com a união e fortalecimento dos municípios será pos-sível viabilizar a administração municipal”, ressaltou. Atualmente, dos 100% dos impostos arrecada-dos no município, 58% ficam com a União e 25% com o Estado. Restam 17%, que o município tem de investir em Saúde e Educação. “Para se ter uma ideia, hoje, o go-verno federal repassa para a merenda escolar R$ 0,17 e governo estadual, R$ 0,25. Somados os valores, eles representam aproximadamente apenas 20% do total da merenda. Além disso, bancamos remédios, cirurgias e tratamentos. Suportamos tudo sem recurso algum. Em breve, teremos de arcar com as despesas de ilumi-nação pública e com o tratamento dos resíduos sólidos.

É muito difícil”, apontou Caires. Para o presidente da AMA, os governos federal e estadual têm de diminuir os percentuais retidos e au-mentar o repasse aos municípios. Ele também exem-plificou a dificuldade das administrações municipais no setor da saúde. “A Tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) está defasada. As Santas Casas estão falindo e o repasse do SUS é quase insignificante.” No próximo dia 30 de maio, no Ipê Park Hotel, em Cedral, começa o VI Congresso de Municípios do Noroeste Paulista, realizado pela AMA. Segundo Caires, o Pacto Federativo será um dos assuntos em pauta. “Esse é um tema muito importante e de interesse de todos os gestores públicos. Vamos fazer valer a nossa força e começar a mudar essa situação”, disse.

Caires aponta ainda tabela do SUS defasada

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DeSAStreS nAtUrAISEncontro, promovido pela AMA, traz Defesa Civil do Estado para orientar planos preventivos

A AMA (Associação dos Municípios da Ara-raquarense) realizou em março de 2011 um encontro que reuniu 17 prefeitos da região de São José do Rio Preto para discutir a im-

portância da elaboração e implantação de Planos Mu-nicipais de Defesa Civil. Para debater o assunto, trouxe o secretário-chefe da Casa Militar e coordenador es-tadual da Defesa Civil, coronel Admir Gervásio Moreira. O secretário orientou os participantes sobre como cada cidade deve fazer para identificar e mapear as áreas de risco. Demonstrou ainda como montar uma central de gerenciamento, para atuar em casos de de-sastres. De acordo com o secretário, esse trabalho faz parte de um plano de metas da Casa Militar para am-pliar os trabalhos preventivos nos municípios paulistas. “Trabalhamos para envolver o maior número possível

de pessoas. Assim, no caso de uma emergência, temos a possibilidade de diminuir os danos causados”, explica o coronel. O presidente da AMA, o prefeito de Álvares Florence, Alberto César de Caires, ressaltou a importân-cia de se implantar a Defesa Civil nos municípios. “Como prefeitos, precisamos trabalhar na prevenção de desastres. A vida não tem preço. O Estado nos apoia em treinamento e estrutura. Acredito que esta reunião dá um passo importante para uma conscientização so-bre essa necessidade”, afirma. Atualmente, segundo o coronel, 400 cidades do Estado São Paulo possuem a Defesa Civil implan-tada. Mas, lamenta ele, menos da metade segue a cartilha da Secretaria, que está disponível no www.de-fesacivil.sp.gov.br. O promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo Mário Augusto Vicenti Malaquias,

Albertinho Caires ao lado de autoridades, como o coronel Admir Gervásio Moreira, na reunião

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DeSAStreS nAtUrAIS

coordenador de Habitação e Urbanismo do Centro de Apoio Operacional Civil e Tutela Coletiva, também proferiu palestra no encontro. Ele falou sobre o uso e a ocupação do solo e a responsabilidade dos mu-

nicípios. “Identificar as áreas de risco e trabalhar em obras preventivas é responsabilidade dos municípios, que têm de estar preparados. Não se pode esperar que primeiro aconteça o pior”, alerta.

Encontro com prefeitos discute a importância da elaboração de planos municipais de defesa Civil

Escolas municipaisAMA consegue a transferência de escolas do Estado para os municípios

A AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense) teve uma importante conquista junto ao governo do Estado. Em 18 de maio do ano passado, o Plenário da Assembleia pau-lista aprovou o projeto de lei nº 348, de 2011, do governador Geraldo Alckmin, que autoriza a Fazenda do Estado a transferir aos municípios o domínio, mediante doação, e a ceder direitos possessórios, a título gratuito, os imóveis onde funcionam as escolas do Estado que foram mu-nicipalizadas.

A reivindicação foi do presidente da AMA, Alberto César de Caires, o Albertinho, a partir da solicitação de prefeitos das cidades que compõem a região Noroeste de São Paulo. “Era exatamente o que queríamos. Estamos felizes com a aprovação do projeto. Dessa forma, acredito que poderemos melhorar ainda mais o ensino fundamental universal, com mais quali-dade em nossas escolas públicas”, afirma. Segun-do a Secretaria de Educação, hoje, as escolas mu-nicipalizadas somam 2.541 unidades no Estado.

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coMPrAS GoVernAMentAIS

AMA promove curso para orientar associados e consultores do Sebrae-SP defendem incentivo ao comércio local de cada município

A AMA (Associação dos Municípios da Araraqua-rense), em parceria com o Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas) e a CNM (Confederação Nacional dos

Municípios), promoveu, em outubro do ano passado, o curso de Compras Governamentais com a aplicação dos benefícios para as Micro e Pequenas Empresas. O curso mostrou exemplos e testemunhos de conceitos e procedimentos obrigatórios para a aquisição de bens e serviços para a administração pública. A Lei Geral das MPEs (Micro e Pequenas Em-presas) - Lei n°123/2006 - estabelece a desburocra-tização, a simplificação e desoneração tributária e o estímulo ao empreendedorismo, além de benefícios às MPEs. O presidente da AMA e prefeito de Álvares Flor-ence, Alberto César de Caires, incentiva a regulamen-tação da Lei Geral para beneficiar os micro e pequenos empresários assim como o empresário individual. Para o curso, estiveram reunidos especialistas no assunto. O gerente do Sebrae-SP da Regional de Votuporanga, Marcos José Amâncio, recebeu os con-sultores do Sebrae-SP Márcio Bertolini e Antônio Ban-

deiras, além do supervisor do Sistema Cidade Compras da CNM, Thiago Toledo. Segundo o consultor jurídico Márcio Bertolini, o incentivo ao comércio local é essencial para movi-mentar a economia do município. “O caminho é sim-plificar para todos e estimular os pequenos empreend-edores por meio da regulamentação da Lei 123/2006. Assim, os municípios fortalecem a economia local de forma sustentável”, diz. Os consultores detalharam tópicos, abordados pelo Estatuto das MPEs, relativos às compras governa-mentais, como desenvolvimento econômico, social, incentivo à competitividade e arrecadação, emprego e renda. Toledo incentivou a implantação e/ou migração para sistemas de compras na web por meio de pregões on-line, o que, segundo ele, estimula a concorrência e gera maior economia na hora da compra. O curso contou com a participação de repre-sentantes de diversas cidades da região Noroeste. Os municípios de Votuporanga, Álvares Florence, Paulo de Faria, Turiúba, Riolândia e Américo de Campos marca-ram presença.Representantes de cidades da região, no curso

Participantes da região recebem certificado

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crecHeS PArA A reGIÃo

Secretário rodrigo Garcia lota sede da AMA para a entrega de 22 creches

A sede da AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense) estava lotada na tarde de 3 de novembro do ano passado. O secretário de Desenvolvimento Social, o deputado federal

licenciado Rodrigo Garcia, esteve na sede da entidade para a entrega de 22 creches para diferentes municípios do Estado. A cerimônia de entrega faz parte do pro-grama do governo do Estado Creche Escola, realizado pelas Secretarias de Estado da Educação e de Desen-volvimento Social. O objetivo é a construção de 1 mil creches até 2014, em todo o Estado de São Paulo. O presidente da entidade, Alberto César de Caires, ao lado do secretário Rodrigo Garcia e dos de-putados estaduais Carlão Pignatari, Sebastião Santos e Itamar Borges, explanou sobre o papel da AMA nessa conquista. “A entidade atuou junto ao governo do Es-tado, leia-se Secretaria de Desenvolvimento Social, para trazer as creches para a nossa região. Além disso,

apontou quais municípios deveriam ser beneficiados, segundo os critérios de vulnerabilidade social esta-belecidos pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados)”, discursou. De acordo com o secretário Rodrigo Garcia, o Programa Creche Escola foi desenvolvido numa co-laboração entre o Estado e os municípios para ampliar o atendimento às crianças na Educação Infantil. A ini-ciativa busca garantir o direito da criança à educação e o da família de manter seus filhos em equipamentos públicos adequados. Com a implantação das creches, além de am-pliar a oferta de vagas, a mãe trabalhadora ganha em segurança e também em tranquilidade para desen-volver o seu trabalho. “O Tribunal de Contas entendeu que a Educação Infantil não é apenas responsabilidade do município, mas também do Estado e do país”, de-fendeu Rodrigo Garcia. Ele ressaltou ainda que esse é o primeiro programa de Educação Infantil do País.

Prefeitos da região assinam termo de adesão ao projeto Creche Escola com o secretário de Estado Rodrigo Garcia

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Mais de 3 mil V Congresso de Municípios da AMA, realizado em 2011, no Ipê Park Hotel, em Cedral, debateu temas de interesse da região

pessoas em cedral

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Mais de 3 mil V Congresso de Municípios da AMA, realizado em 2011, no Ipê Park Hotel, em Cedral, debateu temas de interesse da região

pessoas em cedral

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o V Congresso de Municípios da AMA (Associação dos Municípios da Ara-raquarense), realizado de 10 a 12 de agosto do ano passado, no Ipê Park

Hotel, em Cedral, cumpriu seu compromisso ao reunir mais de 3 mil pessoas para debater temas de interesse da região. Foram credenciadas mais de mil pessoas por dia no evento, entre lideran-ças políticas e da sociedade civil, além de deze-nas de prefeitos e deputados que estiveram no Congresso. O secretário da Casa Civil do governo do Estado de São Paulo, Sidney Beraldo, esteve representando o governador Geraldo Alckmin, na abertura do evento. Beraldo disse que o Es-tado vê com bons olhos esses encontros, já que busca a parceria permanente com os municípios e prefeitos paulistas.

“Os escritórios regionais têm um pa-pel importante não só para o desenvolvimento de ações ligadas à Secretaria de Planejamento, como também é integrador dos investimentos e políticas desenvolvidas por todas as secretarias estaduais”, afirma. Prestigiado, o Congresso contou com a presença de inúmeras autoridades, como o presidente da AMA e prefeito-anfitrião Alberto César de Caires e a primeira-dama Tânia Regina Marangao Caires, e os secretários de Estado de Desenvolvimento Social, o deputado federal licenciado Rodrigo Garcia; de Gestão Pública, Júlio Semeghini; de Habitação, Silvio Torres; de Turismo, Márcio França; de Trabalho e Emprego, David Zaia;    o secretário-adjunto de Recursos Hídricos, Rogério Menezes; o secretário-adjunto do Meio Ambiente, Rubens Naman Rizek Junior.

Três momentos do Congresso da AMA: público lota os auditórios Prefeito Albertinho Caires, o anfitrião do evento, durante entrevista

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Participaram ainda os deputados fe-derais  Edinho Araújo, José Carlos Vaz de Lima, Eleuses Paiva e Roberto Freire; os deputados es-taduais Orlando Bolçone, Sebastião Santos, Ita-mar Borges, Estevão Galvão e Celso Giglio. Além deles, estiveram presentes ao encontro também o presidente do Banco Nossa Caixa Desenvolvi-mento, Milton Luiz de Melo Santos; o presidente da FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), Fábio Meirelles; o pre-sidente da CDHU (Companhia de Desenvolvi-mento Habitacional e Urbano), Antônio Carlos do Amaral Filho; o prefeito de Araraquara, Mar-celo Barbieri; o prefeito de Cedral, cidade-sede do evento, José Luis Pedrão; e o prefeito de São José do Rio Preto, Valdomiro Lopes da Silva Jú-nior, entre outras autoridades. O presidente da AMA, o prefeito Alber-

to César de Caires, destaca que, entre as propos-tas do Congresso, estava levar ao associado da entidade informações importantes para o dia a dia da administração municipal. “Tivemos pales-tras que deram embasamento aos municípios para que, de forma mais segura, possam tomar as decisões administrativas”, ressalta. O Congresso também permitiu aos as-sociados conhecer os novos serviços que a AMA passa a oferecer às prefeituras e câmaras muni-cipais, além de órgãos da administração indire-ta. Hoje, a AMA, que congrega 120 municípios, tem um amplo leque de serviços em diferentes áreas, com temas atuais, como acessibilidade, educação, Lei de Responsabilidade Fiscal, lici-tações, processo eleitoral, questões ambientais, saúde, servidores públicos, sistema previdenciá-rio, transporte e tributação.

Prefeito Albertinho Caires, o anfitrião do evento, durante entrevista Albertinho Caires, Sidney Beraldo, Marcos Monti, Itamar Borges e Marão Jr

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compromisso com os municípios da ArArAqUArenSe

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compromisso com os municípios da ArArAqUArenSe

Gestores públicos reafirmam durante V Congresso da AMApolíticas públicas de interesse da região

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os gestores públicos municipais, pre-feitos e prefeitas, vereadores e verea-doras, demais agentes públicos locais reunidos no V Congresso da AMA (As-

sociação dos Municípios da Araraquarense), reali-zado no município de Cedral, de 10 a 12 de agosto de 2011, reafirmam compromissos com políticas públicas de interesse da região e apresentam a CARTA DO V CONGRESSO DA AMA, com as con-siderações, apoios, propostas e reivindicações dos municípios da região da Araraquarense. Antes, como afirmado na carta de São José do Rio Preto, elaborada no IV Congresso, em 2010, as dificuldades financeiras dos municípios ainda estão presentes e continuam a exigir refle-xões sobre o pacto federativo para que seja respei-tada a autonomia municipal, notadamente com a distribuição de receitas públicas compatíveis com os compromissos assumidos pelo ente local. No entanto, a presença do governo de São Paulo, por meio de diversos secretários es-taduais, deputados federais e estaduais, repre-sentantes do Tribunal de Contas do Estado, entre outras lideranças, inclusive da sociedade civil: APM (Associação Paulista de Municípios), UVESP (União dos Vereadores do Estado de São Paulo), CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Es-tado de São Paulo), realça a importância da região, sinalizando a esperança de um desenvolvimento regional promissor e o bem-estar dos cidadãos. O novo formato do encontro, por sa-las temáticas, criou oportunidades para que gestores estaduais, especialistas e servidores municipais compreendessem claramente as de-

mandas e ações de cada ente federado e bus-cassem na eficiência uma marca permanente das gestões públicas, além de reafirmar que o objetivo do Congresso é o crescimento do indi-víduo, respeito aos seus direitos com a presença do Poder Público na construção de seus sonhos. Para tanto, deliberou:

CriAÇÃo DE CÂMArAs sEtoriAs

A partir do consenso nas salas de deba-tes, surgiu a necessidade de criação, no âmbito da AMA, de câmaras setoriais temáticas ou fó-runs permanentes de políticas públicas, que te-rão como primeira iniciativa conscientizar sobre a importância da implantação de gestão integrada entre os municípios associados, bem como o apri-moramento nas áreas mais sensíveis - Saúde, Edu-cação, Juventude, Desenvolvimento Econômico e Social, Trabalho e Emprego, Gestão Municipal, Meio Ambiente, Energia e Saneamento Básico - te-mas de reflexão no V Congresso.

CAPACitAÇÃo Dos sErviDorEs MuNiCiPAis

A moderna gestão pública exige cada vez mais dos municípios um atendimento ágil e personalizado. Nesse item, reivindica a capacita-ção dos servidores municipais e elege o CEPAM (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal) como instituição renomada para os cursos de gestão pública.

“ “O objetivo é o crescimento do indivíduo,

respeito aos seus direitos com a presença do poder público na construção de seus sonhos.

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trANsPArêNCiA

A transparência na exposição das infor-mações de execução financeira e física no portal do município na internet, além de exigência legal, é um anseio da população. A sociedade civil quer contribuir com a governabilidade e a boa gover-nança. O município precisa de mecanismos que facilitem a comunicação com o povo e melhorem o atendimento. A informatização é hoje essencial. As mu-danças no DETRAN-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) e em programas, como o Acessa São Paulo, que estão simplificando e automatizando processos e criando novas possibilidades de acesso para a po-pulação, precisam se integrar às ações federais e municipais com os mesmos objetivos. Os sistemas também precisam conversar entre si para diminuir problemas relativos a repasses de recursos, prin-cipalmente para Saúde e Educação, permitindo a troca de informações regionalmente e uma visão clara dos principais problemas que cada gestor terá de enfrentar.

iMPACto DAs rEDEs soCiAis NA GovErNANÇA MuNiCiPAL

As redes sociais e a transparência pública são duas realidades que os municípios precisam enfrentar com a máxima urgência. A AMA propõe a criação de um grupo de trabalho que possa de-senvolver ideias de como abordar a questão nos municípios e como desenvolver a atuação muni-cipal nas redes sociais, gerando benefícios para os cidadãos.

o uso DA tECNoLoGiA NAs PEQuENAs CiDADEs E ZoNA rurAL

A revolução tecnológica do século XXI precisa chegar a todos os paulistas. Para tanto, a AMA solicita à Secretaria de Gestão e à do Plane-jamento do Estado que busquem junto às outras secretarias a imediata interoperabilidade de siste-mas estaduais com sistemas municipais, simplifi-cando a gestão e melhorando a informação. Na mesma direção, reivindica ao gover-no federal e estadual uma política de cidade di-

O prefeito Alberto Caires, presidente da

AMA, aponta a informatização como fundamental no processo

de transparência

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gital que efetivamente atenda às necessidades de comunicação municipais e que possam permitir a autossuficiência dos projetos implantados.

DEsENvoLviMENto MEtroPoLitANo

A AMA é a favor da criação da Região Me-tropolitana de São José do Rio Preto, conclamando seus associados a defender junto aos órgãos com-petentes e às casas legislativas a sua imediata im-plantação.

turisMo

Reafirma a necessidade do reconheci-mento da importância turística da região, seja na Região dos Lagos, seja nos municípios com gran-des festas sertanejas ou com outras ações culturais, esportivas e atividades que levem ao desenvolvi-mento regional e consequentemente do Estado, garantindo empregos e fixando o cidadão em seu município de origem. Para tanto, pede ao governo estadual maior divulgação dos roteiros regionais na publi-cação “Novos rumos de Turismo no Estado de São Paulo”, na liberação de recursos para a manutenção de áreas verdes e para a implantação de parques, bem como na agilidade dos órgãos de fiscalização para a execução de shows e implantação de novos atrativos turísticos na região.

sAúDE

A importância das Santas Casas é reco-nhecida, bem como a atuação de outras entidades filantrópicas com atuação local. No entanto, apesar dos repasses para atendimento de alta complexi-dade, faltam também recursos no atendimento de outras questões, principalmente no tratamento de dependentes químicos e estratégia para pacientes em surto. Por iniciativa dos presentes, a AMA dará prioridade à Câmara Técnica de Saúde, para deba-ter com a sociedade civil, entidades filantrópicas e com outras instâncias de poder soluções para o combate à dependência química, em especial no auxílio às vítimas do crack e na busca de recursos para a execução de ações planejadas. Solicita apoio técnico e financeiro dos go-vernos federal e estadual, para que as soluções en-

O secretário de Estado Sidney Beraldo prestigiou o Congresso da AMA, anfitrionado pelo prefeito Alberto Caires

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contradas na Saúde sejam executadas com a pres-teza que a área exige, bem como propõe revisão dos critérios que definem o programa Pró-Santas Casas: a) desvincular do programa os grandes hospitais estratégicos; b) que os recursos sejam destinados ex-clusivamente para custeio, não envolvendo con-trapartida por parte dos municípios; c) que o critério para distribuição de re-cursos seja o teto financeiro das instituições para atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde), não mais com base no número de habitantes dos municípios; d) que seja definido um plano estadual para hospitais de pequeno porte, com base na po-lítica nacional para os pequenos hospitais brasilei-ros, do governo federal; e) que a Fazenda do Estado transfira para o domínio dos municípios, mediante doação, os próprios do Estado da área da Saúde já adminis-trados pelos municípios, melhorando o gerencia-mento dos espaços e permitindo mais investimen-tos de forma desburocratizada e simplificada.

CiDADE ACEssívEL

A AMA reconhece o dever dos municí-pios com as normas adequadas de acessibilidade para atender à população com deficiência e idosa e assume o compromisso de implantá-las nos ter-mos da legislação vigente. Nesse sentido, pede ao Estado de São Paulo, por meio da Secretaria das Pessoas com Deficiência, e à União, recursos para execução,

“ “A demora na implantação do período integral nas escolas, na regionalização

dos currículos e as indefinições do Plano estadual de educação causam impactos

severos nos municípios.

financiamento e apoio técnico para a elaboração de projetos (em especial, com a participação do CEPAM na orientação dos municípios associados), para que as ações de acessibilidade sejam legal e culturalmente incorporadas ao seu dia a dia. Entre as quais, destaca-se a importância dos legislativos municipais para debater e aprovar leis inclusivas.

EDuCAÇÃo

Com a municipalização da Educação (escolas e creches) e a transferência dos próprios estaduais para os municípios pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, o atendimento e a ade-quação dos espaços foram dinamizados. A apro-ximação da Ronda Escolar das guardas municipais está permitindo que as escolas tenham mais segu-rança em seu entorno, gerando confiança nos pais e a certeza de que teremos cidadãos melhores no futuro. No entanto, a demora na implantação do período integral em todas as escolas, na regionali-zação dos currículos e as indefinições do Plano Es-tadual de Educação causam impactos severos nos municípios, que precisam dessas definições do Estado. Quanto à União, as dificuldades com o ma-terial escolar fornecido com imprecisões e a falta de um acordo com o Estado sobre a coleta de in-formações, que poderia ser unificada e interligada com os sistemas municipais de controle, faz com que os municípios tenham gastos desnecessários, diminuindo o recurso disponível para ser investido em qualidade do espaço e capacitação de profes-sores. A AMA reivindica a integração dos sis-

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temas estaduais e federais aos sistemas munici-pais para a troca de informações, uma definição quanto ao Plano Estadual de Educação e clareza no currículo para o período integral, que possa ser regionalizado e privilegie atividades culturais e esportivas para os alunos. Reivindica também a imediata liberação de recursos para que todas as escolas municipais possam ter período integral com três refeições, garantindo uma melhor forma-ção para nossas crianças. Reivindica também, para o Ensino Médio, a ampliação de vagas técnicas federais e estaduais na região e a ampliação da oferta de cursos supe-riores à distância e semipresenciais, com a amplia-ção de turmas na região e formação de tutores locais. Também na linha da Educação e do Tra-balho, propomos um incentivo junto às empresas locais para o trabalho de aprendizes, principal-mente na área de serviços, e um reforço no ensino de línguas, para preparar a região no atendimento a eventos internacionais. Na área de proteção es-colar, ampliar os convênios, garantindo ao menos uma Ronda Escolar por município.

ENErGiA

Cada vez mais, a energia será essencial para o bem-estar dos cidadãos, havendo, por-tanto, a necessidade de desenvolvimento de for-mas alternativas de geração e distribuição. Com a quantidade de usinas produtoras de açúcar e álco-ol na região, é factível a ampliação de projetos de geração de energia a partir da biomassa e resíduos

“ “Os pequenos municípios paulistas têm nos consórcios a possibilidade de viabilização

de diversas políticas públicas. É preciso rever a estrutura desses consórcios.

sólidos. Os municípios associados à AMA se com-prometem com a geração de energia limpa e o de-senvolvimento de projetos que levem à melhoria da matriz energética da região. Para a implantação de projetos de ener-gia limpa e ações renováveis, reivindica a liberação de recursos para saneamento, implantação de galpões para reciclagem e fontes alternativas de produção energética, não apenas para os gover-nos municipais, mas também para os empresários locais que têm visão positiva sobre desenvolvi-mento. Outra reivindicação é a reformulação da resolução nº 414/2010, adiando a transferência da iluminação pública para setembro de 2013, permi-tindo as adequações orçamentárias necessárias, bem como o desenvolvimento de projetos que permitam a correta administração desses novos ativos.

CoNsórCios PúBLiCos

Os pequenos municípios paulistas têm nos consórcios a possibilidade de viabilização de diversas políticas públicas, que apesar de serem de sua responsabilidade, como Educação e Saúde básica, a baixa demanda por questões específicas inviabiliza a obtenção de equipamentos e contra-tação de especialistas, ações que se tornam viáveis a partir da criação de consórcios públicos. Os con-sórcios existem há vários anos, mas a mudança na legislação obriga os municípios a rever sua estru-tura. Assim, a AMA, preocupada com seus associa-dos, solicita apoio ao governo estadual na revisão dos consórcios para adequação à nova legislação.

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Os municípios associados à

AMA se comprometem com a geração de

energia limpa

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JuvENtuDE, EsPortE E LAZEr

Em 2014, o Brasil sediará a Copa do Mun-do e, em 2016, as Olimpíadas. Os eventos servi-rão para divulgar o País e nossa infraestrutura de lazer, nossa capacidade de receber visitantes e entretê-los, independentemente dos grandes eventos, que também geram incentivos para a prática esportiva em todos os municípios, sendo necessários equipamentos adequados para que nossos jovens tenham condições de treinar e par-ticipar das futuras competições. Assim, solicita do governo federal mais incentivos para a implantação de quadras e outros equipamentos esportivos, melhorias no ensino de línguas nas escolas públicas e verba para que os municípios possam ampliar programas de capaci-tação em atendimento na área de serviços.

oBsErvAtório DA JuvENtuDE

A AMA se compromete a divulgar o Ob-servatório da Juventude e a incentivar seus asso-ciados a fornecer informações no sistema.

ProJEtos CuLturAis

Solicita que seja facilitado o acesso a recursos culturais e ao financiamento de arenas multiuso, de forma a ampliar as ações culturais na região. Também reafirma os rodeios como expres-são cultural regional, salientando que já é reinante

nos eventos da região a política de não agressão e respeito aos animais, que será alvo de valorização pela entidade.

MiCroCréDito ProDutivo: ALtErNAtivA PArA o

DEsENvoLviMENto LoCAL

A AMA acredita na força do microcrédi-to para o desenvolvimento regional, sendo que incentivará a implantação do Banco do Povo em todos os municípios da região.

QuALiFiCAÇÃo ProFissioNAL

Ampliar as ações de qualificação na re-gião, ampliando a atuação das comissões munici-pais de emprego e cadastrando as necessidades dos municípios, de forma a qualificar a demanda da região.

DEsENvoLviMENto rEGioNAL

A AMA solicita mais incentivos fiscais para a região ser polo de novas indústrias e inves-timento em serviços, que ainda são uma necessi-dade.

MEio AMBiENtE

Só se consegue uma Política de Meio Ambiente com a participação de líderes, a integra-ção do Poder Público e a sociedade organizada.

“ “A AMA acredita na força do microcrédito para o desenvolvimento regional, sendo

que incentivará a implantação do Banco do povo nos municípios da região.

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Cabe aos municípios gerenciar as de-mandas, fiscalizar o transporte de carga perigosa, o uso abusivo de agrotóxicos e de supressão de vegetação, para ter apoio para unidades de pre-servação ambiental, criação de parques, etc.

MuNiCíPio vErDE E AZuL

Ampliar ainda mais a participação do Município Verde e Azul na região, continuando a transformá-la em potência ambiental, com redu-ção da queimada da cana-de-açúcar e mostran-do que é perfeitamente possível promover uma harmonia entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento local. A partir de agosto de 2012, não se pode mais depositar resíduos não or-gânicos em aterros, ampliando as políticas de en-genharia reversa e trabalhando com as indústrias locais para, junto com câmaras e organizações da sociedade, gerar o desenvolvimento local.

rEsíDuos sóLiDos

Por uma política unificada de elimina-ção de resíduos sólidos, onde sejam envolvidos, além dos poderes públicos, a sociedade civil e empresas.

CiDADE LEGAL/GrAProHAB

A AMA reconhece os avanços na desbu-rocratização do GRAPROHAB (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo), mas requer ampla divulgação dos pro-cedimentos junto aos diversos órgãos envolvidos e a maior celeridade nos trabalhos do programa Cidade Legal. É condição essencial para dar velocidade à aprovação de projetos de interesse social e/ou de outros investimentos de natureza comercial, tais como: loteamentos ou conjuntos habitacio-nais, cujos reflexos positivos são visíveis na econo-mia local e regional. Claro que, para essa hipótese, a AMA de-fende a criação de instrumentos de divulgação dos direitos dos consumidores, buscando o equi-líbrio nas relações de consumo.

DEsENvoLviMENto soCiAL

A AMA reconhece os esforços dos gover-nos federal e estadual na erradicação da miséria e no desenvolvimento social da região, em espe-cial com o anúncio no Congresso pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, de que a verba destinada ao Fundo de Assistência Social do Estado irá dobrar até 2013 e da parceria entre Estado e União, unificando num mesmo cartão os programas Bolsa Família e Ren-da Cidadã. Os municípios da AMA serão parceiros do programa para erradicar a extrema pobreza na sua área de atuação. Pensar a assistência social como uma oportunidade de mobilidade social é a essência e a esperança dos menos favorecidos. Além dos trabalhos desenvolvidos no Congresso, a AMA teve a honra de abrir espaço em seu V Congresso para o lançamento da Frente Parlamentar Municipalista, organizada pelo depu-tado Celso Giglio, para mobilizar as lideranças po-líticas por mais recursos para os municípios e mais serviços ao cidadão. A União não pode mais arre-cadar recursos e realizar benesses de isenções em detrimento dos municípios, sendo assim a AMA e seus municípios associados apoiam as reivindica-ções da Frente Parlamentar Municipalista. Ciente dos compromissos da entidade e de seus valores, certa do apoio dos municípios associados às questões e reivindicações apresen-tadas, demonstrado na expressiva presença em todos os dias de Congresso, e na certeza de que será ouvida pelas autoridades estaduais e federais, encaminha a carta do V Congresso da AMA a au-toridades do Estado e a todos os interessados em melhorar ainda mais a qualidade de vida em nossa região de atuação. Que os sentimentos de união e progres-so, constantes durante a realização do Congresso, sejam o mote para a luta contínua pela nossa re-gião!

CEDrAL, 13 DE AGosto DE 2011

Alberto César de CairesPresidente da AMA

e prefeito de Álvares Florence

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o V Congresso de Municípios da AMA trouxe ao associado a informação qualificada como diferencial. Especia-listas em diferentes áreas abordaram

temas relevantes para as administrações muni-cipais em setores-chaves, como o de Saúde, de Educação, de Meio Ambiente, de Gestão, de Ju-ventude, de Esportes, de Cultura, de Energia, de Habitação, de Trabalho e Renda, de Transportes, de Comunicação e de Desenvolvimento Social. Foram mais de 50 palestras e debates. Técnicos de toda a região participaram e lota-ram os auditórios. Segundo o presidente do Congresso, Alberto César de Caires, o prefeito Albertinho, foi gratificante ver que os temas abordados estavam totalmente voltados ao in-teresse dos municípios. “Vários debates tiveram de ser transferidos para o auditório principal, graças à grande presença de público, que veio ao Congresso em busca de conhecimento, de troca de informações e procurando encontrar soluções para os problemas das administrações municipais”, afirma. O deputado federal licenciado Rodri-go Garcia, atual secretário de Estado de Desen-volvimento Social, fez uma das palestras mais concorridas do Congresso, na tarde de encer-

PalestrasInformação qualificada para o associado

ramento. Ele falou para um público de mais de 300 pessoas sobre os programas sociais desen-volvidos pelo governo do Estado que estão sob o seu comando, como o Renda Cidadã, Virada Social, Bom Prato, Viva Leite e Futuridade, que fortalecem as ações sociais desenvolvidas pelos municípios. O secretário explicou que sua pasta está voltada ao fomento e ao desenvolvimento social da população, por meio de ações de polí-ticas públicas de assistência social e de promo-ção e garantia dos direitos humanos. “Buscamos contribuir de maneira significativa para tornar os municípios paulistas lugares cada vez melho-res para se viver, com ações de inclusão social, pois temos responsabilidade social e queremos excelência no atendimento daqueles que mais precisam da presença do Estado”, ressalta. O presidente da AMA, o prefeito Alberti-nho, fez o encerramento do primeiro Congresso que realizou à frente da entidade, reafirmando a continuidade dos trabalhos pelos municípios da Araraquarense. Ele assumiu o compromisso de buscar incessantemente soluções para os problemas que atingem a região. “Em nome de toda a diretoria da AMA, posso afirmar que nos-so trabalho vai continuar.”

Andreia Quércia, filha do ex-governador Orestes Quércia, ministrou palestra para estudantes

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buscamos contribuir de maneira significativa para tornar os municípios

paulistas lugares cada vez melhores para se viver.

O secretário de Estado Rodrigo Garcia fez uma das palestras mais concorridas do Congresso

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Frente PArLAMentAr Municipalista

Deputado estadual Celso Giglio defende a criação da Frente para fortalecer ideário municipalista

No último dia do V Congresso de Municípios da AMA, houve o lançamento oficial da Frente Parlamentar Municipalista do Estado de São Paulo. A Frente, que teve adesão de mais de 20 deputados estaduais, foi proposta pelo deputado estadu-al Celso Giglio (PSDB), que atuará como seu coordenador.

Municipalista histórico (foi presidente da APM – Associação Paulista dos Municí-pios de 1997 a 2006), o deputado Celso Giglio acredita que a situação atual do País exige uma profunda revisão e atualização do ideário municipalista. “A Constituição de 1988 está próxima de completar um quarto de século. É experiência suficiente para que possa-mos repensar de modo claro e sereno no papel que o município deve desempenhar numa Federação mais efetiva e funcional”, afirma. A solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Municipalista do Estado de São Paulo marcou o encerramento do V Congresso de Municípios da AMA, uma das entidades mais ativas na defesa dos municípios paulistas. Confira a seguir o discurso do deputado Celso Giglio na íntegra.

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deputado Celso Giglio,

durante Congresso da AMADiscurso

Prezados Senhores, Hoje, estamos aqui, fechando esta magnífica manifestação de Municipalismo que é o V Congresso de Municípios da AMA (Asso-ciação de Municípios da Araraquarense), para lançar oficialmente a Frente Parlamentar Muni-cipalista do Estado de São Paulo. Esta Frente, que coordeno na condição de idealizador e primeiro signatário, foi propos-ta com dois objetivos principais: 1) Congregar os deputados estaduais em prol dos interesses do município paulista, de modo a tornar a Assembleia Legislativa do Esta-do de São Paulo um bastião do municipalismo brasileiro; e 2) Reunir em torno da Assembleia Le-

gislativa todas as pessoas e entidades dispostas a lutar em favor das prerrogativas municipais, renovando assim a luta vitoriosa que empreen-demos durante o processo constituinte. Nossa Frente Parlamentar, que obteve a adesão imediata de 23 deputados estaduais, faz seu ingresso na vida política do Estado no mo-mento certo. Hoje, quando a Constituição Fe-deral está próxima de completar um quarto de século de vigência, a democracia brasileira já se encontra madura o bastante para que possamos rediscutir as instituições republicanas de modo refletido e ponderado. É o que desejamos fazer em relação ao pacto federativo. A despeito da recorrente exaltação do

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ideário federalista, tão característica do nosso discurso político, o Brasil está sempre às voltas com táticas centralizadoras. Os preconceitos centralistas, tão arraigados nos nossos costu-mes políticos, superam com impressionante fa-cilidade a ideologia constitucional. Aliás, não é incomum que, submetida ao que os especialistas denominam de inter-pretação retrospectiva, a atual Constituição da República seja aplicada de uma forma que a faça parecer muito mais próxima do centralismo vigente sob o regime de 1964 do que do mo-derno federalismo que os constituintes de 1988 pretenderam legar ao País. Com efeito, como denunciaram muitos dos nossos historiadores, a começar por Ray-mundo Faoro, no seu clássico Os Donos do Poder, desde a Primeira República que a autonomia municipal tem sido interpretada da forma mais restritiva possível, fazendo com que o cotidiano da vida político-administrativa redunde sempre na concentração de poder em proveito da União e da Presidência da República. Na Colônia – já reclamavam os brasileiros de então –, “tudo se resolvia em Lisboa”. Alcançada a independência do País, tudo passou a ser resolvido no Rio de Janeiro. E, atualmente, com mais de um século de regime federativo, quase tudo que há de im-portante é decidido em Brasília. Prova disso é a Emenda Constitucional nº 15, de 1996, que retirou de fato dos Estados o poder de disciplinar o processo de criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Tal solução, que procurava aplacar protestos generalizados contra a chamada “pro-liferação” de municípios, foi tão radical que, des-

“ “não tem sido possível às Assembleias Legislativas efetuar sequer a simples

retificação de divisas entre municípios vizinhos.

de então, não tem sido possível às Assembleias Legislativas efetuar sequer a simples retificação de divisas entre municípios vizinhos. Desse modo, como manda a nossa tradição centralista, a criação de novos entes municipais em realida-des tão distintas, como a do Amazonas, de Santa Catarina ou de Sergipe, é submetida ao mesmo regime jurídico, emanado do Congresso Nacio-nal. Quanto à tão propalada “proliferação dos municípios”, mal se dissimula neste discurso o preconceito contra o autogoverno local. Afi-nal, se um país de superfície continental como o Brasil conta, segundo dados do TSE (Tribunal Su-perior Eleitoral), com 5.568 municípios, a Alema-nha, que é 23 vezes menor, se divide em 12.013 unidades municipais. A França, que é 12 vezes menor que o Brasil, tem um número de municí-pios seis vezes maior. O México tem superfície quatro vezes menor que a brasileira, mas o nú-mero de municípios ali é apenas a metade do existente no Brasil. Por essa razão, apresentei uma Pro-posta de Emenda Constitucional à Assembleia Legislativa, a fim de permitir que, tal como tem feito outros Estados, São Paulo volte a legislar sobre a criação, incorporação, fusão e desmem-bramento de municípios. Não há municípios de-mais no Brasil, o que existe de fato é federalismo de menos. Vejam os senhores o que tem ocorrido com o Sistema Tributário. Se a Constituição de 1988 realizou um belo trabalho no sentido da descentralização das receitas tributárias, o que ocorreu alguns anos depois? No período de 1990 a 1999, quando

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“ “na verdade, mesmo quando o governo

federal se permite alguma generosidade para com o contribuinte, estados e municípios nunca são poupados.

consideramos a Receita Tributária Disponível, que soma a Arrecadação Própria de cada ente federado às Transferências Constitucionais re-alizadas entre os três níveis de governo, a par-ticipação da União elevou-se de 61,10% para 63,22%. No mesmo período, a participação dos Estados caiu de 26,40% para 23,96%, enquanto que a dos municípios permaneceu praticamen-te estável, passando de 12,50% a 12,81%. Na verdade, em 1999, mesmo quando passamos para outro conceito, o de Receita Tri-butária Disponível Ampliada, que acrescenta à Arrecadação Própria toda espécie de repasses efetuados pela União e pelos Estados, inclusive as Transferências Voluntárias, a participação dos municípios não excedeu a 15,26%. Nada indica que nestes últimos dez anos a situação tenha melhorado. Ao contrário, a crise de 1998, que passou a exigir da União a produção de expressivos superávits primários, não fez mais do que piorar a tendência à centra-lização de recursos. Em 21 de novembro de 2010, a Folha de S. Paulo publicava uma matéria bastante ilus-trativa sobre a evolução do Sistema Tributário Brasileiro. Segundo a matéria, um documento oficial estimava que as transferências efetuadas pela União por meio do FPM (Fundo de Partici-pação dos Municípios) somariam ao final do ano o montante de R$ 104,7 bilhões, R$ 8,6 bilhões abaixo do previsto no Orçamento. Como o mon-tante estimado inicialmente era de R$ 113,3 bi-lhões, de que resultava um valor médio mensal de R$ 9,4 bilhões, a diferença a menor equivalia

a quase todo o repasse de um mês. Mais do que o erro em si, o que chama a atenção nessa notícia é a explicação oficial para o fenômeno. Embora reconhecesse que a arre-cadação global tinha subido, o governo federal esclarecia que a mesma elevação não se verifi-cou na arrecadação do IR (Imposto de Renda) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), exatamente os tributos cujas receitas a União compartilha com os Estados e municípios. Tais fatos não configuram um acidente nem mesmo um fenômeno recente. Durante o processo constituinte, o professor Carlos Al-berto Longo, ilustre professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, propôs em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo que os fundos de participação dos Estados e municípios deixassem de incidir sobre tributos específicos para recair sobre toda a arrecadação tributária da União. Segundo ele, tal medida se justificava pelo fato de que, já na vigência do sistema tributário desenhado pela Reforma de 1966, sucessivas administrações fe-derais haviam adotado o expediente de multi-plicar os tributos de competência da União a fim de corroer a base tributária do IR e do IPI e, desse modo, diminuir ainda mais as transferências de receita para os Estados e municípios. Ora, a partir de 1988, os governos de-mocráticos passaram a recorrer a um expedien-te ainda mais sofisticado. Sob o pretexto de reunir recursos para fazer frente às crescentes demandas do sistema de Seguridade Social, a União tem multiplicado as contribuições sociais

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– sobre o Lucro Líquido, sobre a Receita Bruta (PIS), sobre o Faturamento das Empresas (Cofins) – que, tendo suas receitas inteiramente vincu-ladas aos dispêndios federais, são insuscetíveis de compartilhamento. Ora, como boa parte dos ganhos de arrecadação obtidos pela União des-de os anos 90 são produzidos exatamente pelas contribuições sociais, Estados e municípios não têm feito mais do que perder espaço. Se a proposta do professor Carlos Al-berto Longo tivesse sido acolhida, em vez de multiplicar as contribuições sociais, a União teria explorado melhor os impostos e taxas já exis-tentes. Assim, no médio e no longo prazo, seus esforços no aprimoramento da máquina de ar-recadação redundariam em aumento de recei-tas em favor dos Estados e municípios. Hoje, ao contrário, como a carga tribu-tária foi drasticamente elevada pela atuação da União, mesmos os Estados e municípios mais austeros têm dificuldade em obter apoio para qualquer aumento dos tributos de sua compe-tência. Vale dizer: perderam os contribuintes e os demais entes federados. Só a União acabou ganhando. Na verdade, mesmo quando o governo federal se permite alguma generosidade para com o contribuinte, Estados e municípios nun-ca são poupados. Agora mesmo, por intermé-dio da Medida Provisória no 540, de 2011, que veicula boa parte das medidas que compõem a nova política industrial, foram concedidas, mais uma vez, generosas deduções de IPI à indús-tria automobilística. O que ninguém parece ter lembrado à Presidência da República é que, ao contrário da União, os Estados e municípios não foram chamados a negociar essa renúncia tribu-tária com o setor interessado. Nenhum secretário estadual ou munici-pal da Fazenda pôde nem mesmo estimar qual seria a perda de receitas decorrente dessa nova renúncia tributária. Aos Estados e municípios, só foi permitido suportar o ônus produzido pela medida. Não me parece que seja esse o melhor exemplo do que deveria ser o federalismo coo-perativo. Por essa razão, apresentei recentemen-te à Assembleia Legislativa uma moção, solici-tando aos presidentes da República, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados que o Fun-

Deputado Celso Giglio quer que o FPM seja ressarcido das perdas de receitas que sofreram por renúncias tributárias

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causas do município.

do de Participação dos Municípios seja ressarci-do das perdas de receitas que este vier a sofrer por força das renúncias tributárias determina-das pela Medida Provisória no 540, de 2011. No entanto, no quadro da revisão que desejamos para o federalismo fiscal, seria mais do que adequada a introdução de um mecanis-mo automático para compensação de renúncias tributárias entre os três níveis de governo. Outro aspecto do pacto federativo que merece ser repensado são as transferências vo-luntárias da União e dos Estados para os municí-pios. Tais repasses – que elevam a participação dos entes municipais na Receita Tributária Dis-ponível de 12,81% para 15,26% – constituem um volume de recursos importante demais para ser objeto de negociações político-partidárias. Nos-sos prefeitos estão cansados de serem impeli-dos a vir à Capital quase todos os meses bater à porta dos secretários de Estado ou dos deputa-dos estaduais em busca de novos recursos. Se o ensino, a saúde e a assistência so-cial estão em boa medida municipalizados, o melhor caminho a ser seguido pela Federação seria o de reduzir o volume de transferências vo-luntárias em proveito de novos mecanismos de repasse automático. Desse modo, o município que investisse mais e melhor nos serviços consi-derados prioritários receberia automaticamente maiores repasses, reduzindo, assim, sua depen-dência em relação às transferências voluntárias, fundadas em considerações de ordem política. Ontem mesmo (12/8), tive a oportuni-dade de apresentar um projeto de lei que isenta da taxa de pedágio o tráfego de veículos per-tencentes à administração direta e indireta dos municípios nas rodovias estaduais. Disposições como essa não deveriam fazer parte da Consti-tuição Federal? Não chega a ser melancólico que até mesmo a ambulância municipal que leva um

paciente de uma cidade a outra seja obrigada ao pagamento de pedágio? De uns anos para cá, têm se multiplica-do as manifestações em favor de uma profunda revisão do pacto federativo. Tais manifestações – dentre as quais, destacamos aquela recente-mente efetuada pelo conjunto das Assembleias Estaduais no sentido de ampliar o rol de com-petências legislativas dos Estados-membros – sempre coincidem no sentido de que o Brasil deveria retomar o caminho da desconcentração do poder, completando, assim, o trabalho que a Constituição de 1988 deixou incompleto. Durante toda minha carreira política, sempre mantive a mesma devoção às causas do município. Duas vezes prefeito, presidente da Associação Paulista dos Municípios por nove anos consecutivos, sempre me empenhei em identificar o meu ideário político com os princí-pios do municipalismo. Por essa razão, sinto-me plenamente autorizado a conclamar todos vo-cês – prefeitos, vereadores, lideranças locais, en-fim, todos aqueles paulistas que têm fé na causa do municipalismo – para que reunamos nossos esforços em prol de uma revisão de caráter mu-nicipalista do pacto federativo. Esqueçamos nossas diferenças parti-dárias e ideológicas, nossos interesses pessoais e políticos. Lutemos todos juntos em favor de uma Federação renovada e por um município forte. Mais poderes e recursos para o município, melhores serviços para o cidadão! Estou cer-to que teremos nos próximos meses, por meio desta e de outras associações de municípios, oportunidade de congregar todos os municí-pios paulistas em torno desta luta. Foi com este objetivo que propusemos a Frente Municipalista e é esta bandeira que estendo hoje aos munici-palistas de São Paulo.

Celso GiglioDeputado estadual

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GeStÃo

A edição 2012 do Congresso de Mu-nicípios da AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense está a pleno vapor. O tema já foi definido. É Gestão Transparente. Este ano, o encontro também foi antecipado. Acontecerá ai-nda no primeiro semestre. De acordo com o presidente da AMA, Alberto César de Caires, conhecido como Al-bertinho, que é prefeito de Álvares Florence, transparência total deve ser a meta de uma gestão moderna. “Saber onde trabalha cada funcionário, quanto ele ganha e quantos paga-mentos cada órgão da prefeitura faz, para quem, para que tipo de serviço ou produto. É preciso respeitar o cidadão, fazendo e disponibilizando a prestação completa de contas do que é feito com o dinheiro público”, ressalta. Para garantir uma gestão transparente, é preciso criar instrumentos de controle do gover-no municipal pela sociedade, para que ela possa acompanhar as ações da prefeitura e conhecer como seus recursos são aplicados. “O VI Con-gresso de Municípios vai abordar a transparên-cia na gestão pública em todos seus aspectos”, afirma Albertinho. O cumprimento de metas, os avanços da administração, contratos, editais, valores, datas de liquidação, serviços prestados, tudo tem de ser apresentado para o cidadão de forma trans-parente e o Congresso vai, por meio de palestras,

seminários e outros recursos, demonstrar como isso tudo é possível. “O papel da internet e dos meios de comunicação na divulgação dos atos administrativos também farão parte das dis-cussões”, diz. “Com a transparência, ganha a ad-ministração municipal, ganha o cidadão”, com-pleta o presidente da AMA, responsável pela organização do Congresso.

LegisLação eLeitoraL

Outro ponto importante que também será abordado no Congresso da AMA está ligado ao ano eleitoral que vivemos em 2012. “Vamos abordar aquilo que envolve as eleições munici-pais, com destaque para a Legislação Eleitoral e o marketing político”, anuncia Albertinho. Palestras, seminários, bate-papos serão planejados para dar o máximo de informações para prefeitos, vereadores ou virtuais candida-tos a prefeito e vereadores. Em virtude desse enfoque, é que o VI Congresso da AMA foi an-tecipado. Diferente de edições anteriores, em que o evento aconteceu no segundo semestre, em 2012, acontecerá no primeiro semestre. “Em virtude da campanha eleitoral, existe a neces-sidade de que essas informações cheguem antes do início do pleito municipal. Em meio a uma campanha, ficaria difícil envolver todos os interessados”, explica.

trAnSPArenteé o tema do congresso em 2012

Apoio

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Homenagens

O ex-presidente da AMA Liberato Rocha Caldeira recebe placa do prefeito Cesar Schumaher Gil

O prefeito de Bálsamo, José Soler Pantano, com o prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes

Carlos Bronca, da Caixa Econômica Federal, e o prefeito de Cosmorama, Edvaldo Papini

Prefeito de Taquaritinga, José Paulo Delgado Júnior, faz homenagem ao presidente do Cepam, Lobbe Neto

O prefeito de Votuporanga, Nasser Marão Júnior, e o coronel Admir Gervásio, secretário da Casa Militar

O prefeito de Cedral, José Luis Pedrão, entrega placa a Marcos Monti, presidente da APM

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Parceiros

FAESP/SENAR

G.EON

SINDPLUS CARD

SOLUÇÕES PARA CIDADES BENNER SOLUTION

BETA TECH INFORMÁTICA

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MEDFARMA DISTRIBUIDORA

INSTITUIÇÃO SOLER DE ENSINO

IGNISCOM

PA LABORATÓRIO DE ÁGUAS ENERGY GERADORES

ALIANÇA ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS DE SAÚDE

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QUANTA EDUCACIONAL

FDE - FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

EDITORA ABRIL

EMPRO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VERHAW BUSINESS IT

ARSESP - AGÊNCIA REGULADORA DE SANEAMENTO E ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Parceiros

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CIRCUITO DAS ÁGUAS PAULISTA

PRODESP TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

UNIRP - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO FUNAP

ONG APRAECO

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Parceiros

CDHU - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO

EPEX - PLAYGROUNDS - BRINQUEDOS INFANTIS

SUTACO ARTESANATO PAULISTA

CIESP/RP - CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO

SEBRAE/sP

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SABESP - COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

BANDERPLACA

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Jantar de confraternização

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