revista ama indd

44
VII CONGRESSO DISCUTE O MUNICIPALISMO ENTREVISTA Geninho Zuliani, presidente da AMA, fala sobre os desafios dos municípios Revista oficial da AMA | Outubro | 2013 Thermas dos Laranjais é palco do encontro da AMA

Upload: moises-junior

Post on 22-Mar-2016

231 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Revista ama indd

TRANSCRIPT

Page 1: Revista ama indd

VII CONGRESSO DISCUTE O MUNICIPALISMO

ENTREVISTAGeninho Zuliani,

presidente da AMA, fala sobre os desafi os

dos municípios

Rev

ista

ofi

cial

da

AM

A |

Ou

tub

ro |

20

13

Thermas dos Laranjais é palco do encontro da AMA

Page 2: Revista ama indd

EXPEDIENTE

Revista – AMAAssociação dos Municípios da Araraquarense

Fundada em 1974 www.amasp.com.br

Administração e RedaçãoAvenida das Hortênsias, 301 – Jardim das Hortênsias

CEP 15061-080 – São José do Rio Preto Fone: (17) 3225-5051

Diretor responsávelEugenio José Zuliani (Geninho)

EditorRuy Sampaio

Secretária ExecutivaSuzilene Tenani

Conselho editorialEugenio José Zuliani (Geninho),

Ruy Sampaio, Mirna Soares e Mateus Camargo

TextosMirna Soares, Ruy Sampaio, Mateus Camargo

e colaboradores

Edição fi nalMateus Camargo

Diagramação eletrônica e artesPixel - Gráfi ca Digital

Circulação Prefeituras do Estado de São Paulo, Câmaras Municipais do Estado de São Paulo, Senado Federal, Câmara dos

Deputados, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, órgãos do Governo do Estado de

São Paulo e eventos ligados à administração pública.

Tiragem10.000 exemplares

DIRETORIA DA AMA – BIÊNIO 2013/2014

Presidente de honra: Geraldo AlckminGovernador do Estado de São Paulo

Presidente benemérito: Valdomiro Lopes Prefeito de São José do Rio Preto

Presidente: Eugenio José Zuliani (Geninho)Prefeito de Olímpia

1º Vice-presidente: Jurandir Barbosa de MoraisPrefeito de Nova Aliança

2º Vice-presidente: Antonio Carlos Macarrão do Prado

Prefeito de Mira Estrela1º Secretário: Ozinio Odilon da Silveira

Prefeito de Nhandeara2º Secretário: José Luis Pedrão

Prefeito de Cedral1º Tesoureiro: Marcio Donizete Barbarelli

Prefeito de Cajobi

COORDENADORES DE ASSUNTOS INTERMUNICIPAIS

Nasser Marão FilhoPrefeito de Votuporanga

Mauro Vanes PascoalãoPrefeito de Monte Aprazível

Charles César NardachioniPrefeito de Sales

Marcelo HercolinPrefeito de Santa Adélia

CONSELHO FISCAL

Antonio Padron NetoPrefeito de Altair

Elizandra Cátia Lorijola MelatoPrefeita de Bálsamo

Sávio Nogueira Franco NetoPrefeito de Riolândia

João Henrique Ribeiro AlvesPrefeito de Onda Verde

Ana Célia R. Arroyo SalvadorPrefeita de Nova Granada

SUPLENTES

Juliana Rodrigues dos SantosPrefeita de Icém

Geraldo Antonio VinholiPrefeito de Catanduva

Dorceli do Carmo Domingues (Dulce)Prefeita de Novais

Edwanil de Oliveira (Nil)Prefeito de Severínia

Julio César Nigro Mazzo (Mazzinho)Prefeito de Itápolis

Page 3: Revista ama indd

3

NA BUSCA POR SOLUÇÕES

Palavra do presidente

A AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense realiza seu VII Congres-so num momento difícil na vida dos mu-

nicípios. As atribuições não param de crescer. O bolo federativo está cada vez mais desigual. Precisamos, urgentemente, de um novo Pac-to Federativo, no qual a partilha da receita dos tributos arrecadados entre os entes da Federa-ção seja mais justa para os municípios. A queda na capacidade de investimen-to das administrações municipais é uma triste realidade. Hoje, os municípios são os entes que mais investem em Saúde, Educação e Assistência Social. Se continuarmos nessa toada, a falência será inevitável. Não bastas-se isso, temos mais duas situações graves que batem as nossas portas: a questão dos resíduos sólidos e a da iluminação pública. Atualmente, uma das maiores preocu-pações dos gestores municipais é cumprir as exigências da Lei Nacional de Resíduos Sóli-dos (Lei 12.305/10), que determina que todas as administrações públicas municipais, indis-tintamente do seu porte e localização, têm de construir aterros sanitários e encerrar as ativi-dades dos lixões e aterros controlados. Eles te-rão de ser substituídos por aterros sanitários ou industriais, onde só poderão ser depositados resíduos sem qualquer possibilidade de reci-clagem e reaproveitamento. Também fi ca obri-gada a compostagem dos resíduos orgânicos. Esse é um problema que precisa ser revolvido até o ano que vem, conforme determina a lei. Outra situação preocupante é a em que os municípios brasileiros terão de assumir até 2014 a responsabilidade pela administração da iluminação pública. As prefeituras terão de ar-car com as despesas da rede pública de ilumi-nação e sua eventual ampliação. A determina-ção é da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica por meio da resolução n° 414/10. O

governo federal re-passa para o poder público municipal a responsabilidade historicamente atre-lada às concessio-nárias de energia. Segundo a CNM – Confederação Nacional dos Muni-cípios, a medida vai aumentar em até 28% as despesas anuais dos municípios. Essas duas situações serão debatidas exaustivamente no nosso Congresso. Preci-samos encontrar soluções. Além delas, outros temas que preocupam os gestores municipais estão na pauta das discussões. Preparamos a nossa grade de palestras, trazendo para este VII Congresso autoridades e pessoas alta-mente qualifi cadas. Agradeço as pessoas envolvidas na organização do VII Congresso de Municípios do Noroeste Paulista. Funcionários, parceiros, patrocinadores, colaboradores, cada um de vocês foi fundamental para transformar esse evento numa realidade. O nosso Congresso já é um sucesso. Faço um agradecimento espe-cial para a atual diretoria da AMA. Agradeço, desde já, o governo do Esta-do de São Paulo, pelo apoio. Este é um gover-no comprometido com as causas municipalis-tas. Obrigado governador Geraldo Alckmin. A AMA se sente honrada com a pre-sença de todos. Sejam bem-vindos. Um ótimo Congresso a todos.

Eugenio José Zuliani(Geninho),

prefeito de Olímpia e presidente da AMA

Page 4: Revista ama indd

4

O APERFEIÇOAMENTO E A DESTRUIÇÃO

A Assembleia Legislativa sofre uma série enorme de críticas. Criticar faz parte da democracia - e infeliz de uma socieda-

de na qual a imprensa só adula as instituições.Agora, é muito perigoso transitar da crítica salutar e indispensável para a esculhamba-ção que resvala no desrespeito pelo trabalho alheio e até questiona a vontade soberana dos eleitores. Não é culpa da Assembleia, por exemplo, que “a maioria esmagadora dos de-putados se alinha com o governo tucano”. Em editorial publicado no início do ano, a Folha de S. Paulo faz uma análise devasta-dora. É textual: “A participação [da Assembleia Legislativa] na vida política se caracteriza por uma sensaboria próxima da inexistência”. Vale lembrar que a Assembleia é a responsável pela aprovação das leis em São Paulo, tenham elas as origens que tiverem, e do Orçamento do Estado mais rico, moderno e pujante do país, entre outras tarefas. A instituição que “nada faz” encerrou o ano com mais de 7.500 proposições apresen-tadas. Foram 765 projetos de lei, 50 projetos de lei complementar, 20 projetos de resolu-ção, cinco propostas de emendas à Consti-tuição, 1.688 indicações, 2.766 requerimentos diversos e 1.785 pareceres, para citar algu-mas delas. A Casa “preguiçosa” realizou 182 ses-sões ordinárias, 62 sessões extraordinárias e 83 sessões solenes. As comissões perma-nentes realizaram nada menos que 354 reu-niões: ordinárias, extraordinárias, conjuntas, especiais e audiências públicas. A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento promoveu 20 audiências públi-cas nas diversas regiões do Estado para dis-cutir o projeto de Lei das Diretrizes Orçamen-tárias, o projeto de Lei do Orçamento Anual referentes ao exercício de 2013 e o projeto relativo ao Plano Plurianual. Isso é trabalho

sério, consequente, responsável. É obrigação do Legislativo apro-var boas leis. E isso tem sido feito em São Paulo. A As-sembleia Legislativa reconheceu a car-reira de delegado de polícia como jurídi-ca. Aprovou a Lei do Fumo, reconhecida-mente um grande sucesso. Aprovou também a importantíssima Lei dos Mananciais. Aprovou propostas que tratam dos sa-lários e carreiras de servidores, criou cargos para professores em universidades, debateu propostas de reorganização da região metro-politana de São Paulo, promoveu cursos de formação política, discutiu a política de cotas etc., etc., etc. Onde está o mal? Qual é o efeito dele-tério dessas decisões? Seria inútil tudo isso?A crítica pode ser o caminho se a busca do aperfeiçoamento - e não a destruição - for a meta. A injustiça machuca. Propalar a inutili-dade daquele que é o Poder mais democrá-tico em sua essência e mais visível em suas ações pode até ser o esporte da moda, mas não é bom para a democracia. Assim como o Executivo e o Judiciário, o Legislativo tem qualidades e defeitos, mas seu papel é dos mais nobres: votar, demo-craticamente, as leis que procuram tornar a convivência social mais harmônica, o serviço público, mais efi ciente e as pessoas, mais fe-lizes.

Celso Giglio,deputado estadual e presidente da APM -

Associação Paulista de Municípios

Page 5: Revista ama indd

a manutenção da arrecadação do Im-posto sobre Servi-ços (ISS) com os municípios e a am-pliação da lista de serviços tributados pelo mesmo. Transpo r te Escolar - A apro-vação da Lei nº. 10.709/03 estabele-ceu que cada ente federado passe a assumir a responsabilidade pelo transporte de seus alunos. A aprovação da Lei nº. 10.880/2004, Instituiu o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), originada pela Medida Provisória nº 173, assinada pelo Presidente da República na VII Marcha a Bra-sília em Defesa dos Municípios, destinando aos municípios cerca de R$ 400 milhões por ano para auxílio no custeio das despesas com transporte escolar. Merenda Escolar - Depois de quase 10 anos de reivindicações junto ao Governo Fe-deral, o valor aluno/dia transferido pela União aos municípios foi ampliado. Imposto Territorial Rural – ITR - Trans-ferência de 100% do ITR para os municípios que optarem pela cobrança e fi scalização do mesmo. Aumento de 1% do FPM - Reivindica-ção dos entes municipais, feita na XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Elevará de 22,5% para 23,5% resultando num repas-se de mais de 1,7 bilhões a mais nos cofres municipais.

Paulo Ziulkoski, presidente da CNM -

Confederação Nacional de Municípios

5

CNM É A MARCA DAS CONQUISTAS

A CNM orgulha-se de ter iniciado, incen-tivado, viabilizado e liderado lutas e reivindicações que resultaram em di-

versas conquistas para os municípios. Essas conquistas representam não somente mais recursos, mas principalmente o aperfeiçoa-mento da gestão municipal e a melhoria da qualidade de vida da população. Alteração da alíquota da COFINS - Em 1999, quando foi ampliada a alíquota da CO-FINS de 2% para 3%, a atuação da CNM evi-tou que esse aumento fosse compensado no imposto de renda. Fim da compensação da COFINS no IPI - As empresas compensavam até R$ 4 bi-lhões do pagamento da COFINS no IPI, o que corria a base de cálculo do FPM, o fi m dessa possibilidade a partir de 2004 aumentou em cerca de R$ 900 milhões o FPM. PAES - Em meados de 2005 foi consta-tado que os recursos arrecadados pela União com o programa de Parcelamento Especial de Débitos – PAES não estavam constando da base de cálculo do FPM. Foi feita denúncia ao TCU que determinou a regularização da si-tuação, o que foi feito em dezembro de 2005 e representou um repasse extra de cerca de 25% de um mês de FPM para os municípios. Iluminação Pública - Foi criada uma fonte de custeio para o serviço de iluminação pública prestado pelos municípios. Repasse direto do Salário Educação - Lei 10832/03 garantiu que os recursos do salário-educação chegassem efetivamente ao município. Contribuição de Intervenção no Domí-nio Econômico - A Emenda Constitucional Nº. 42/2003 destinou aos municípios 7,25% do montante total da CIDE, correspondendo a 25% da parte destinada aos estados. Imposto sobre Serviços – ISS - A con-quista mais signifi cativa nos últimos anos foi

Page 6: Revista ama indd

6

ÍNDICEPág. 2Expediente

Pág. 3Palavra do presidente

Pág. 8 Programa Creche Escola

Pág. 24 VII Congresso de

Municípios do Noroeste Paulista

Pág. 10Workshop de

prefeitos

Pág. 16Congresso da APM

Pág. 12XVI Marcha a Brasília Pág. 42

Homenagem ao coronel Reginaldo Campos Repulho

Page 7: Revista ama indd
Page 8: Revista ama indd

8

PROGRAMA CRECHE ESCOLA RECEBE AO Estado paga integralmente a obra e os equ

Em dois eventos diferentes, realizados em São José do Rio Preto e Catanduva, o atual secretário de Estado de Desen-

volvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Rodrigo Garcia, assinou em março 86 termos de adesão ao Programa Creche Escola com prefeitos das regiões de Araçatuba, Fernan-dópolis, Araraquara, Barretos e Rio Preto. À época, ele ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Social do Estado. As cida-des benefi ciadas compõem a área de abran-gência da AMA - Associação dos Municípios da Araraquarense. Rodrigo, como secretário de Desenvolvimento Social, reuniu-se, inicial-

mente, com prefeitos de 64 municípios das regiões de Araçatuba e Fernandópolis. O en-contro foi no Sesc Rio Preto. “A assinatura do termo de adesão ao programa é o primeiro passo para a aquisição de uma unidade do Creche Escola. A próxima etapa agora é a assinatura do convênio com a Secretaria da Educação”, disse. O Estado paga integralmente a obra e os equipamentos e o município disponibiliza o terreno, com metragem e infraestrutura ade-quadas. “A partir da assinatura do termo de adesão, o recurso ao município está assegu-rado”, ressaltou Rodrigo Garcia.

Rodrigo Garcia: “Após a assinatura do termo de adesão, o recurso está garantido”

Page 9: Revista ama indd

9

E ADESÃO DE 86 MUNICÍPIOS DA AMAquipamentos; município disponibiliza o terreno

Cada unidade (obras e equipamentos) custa em média R$ 1,5 milhão e tem capaci-dade para atender de 70 a 150 crianças. Os prefeitos podem escolher entre os dois mode-los de creche elaborados pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação, com 600m² ou 800m² cada.

Araraquara, Barretos e São José do Rio Preto

O secretário Rodrigo Garcia também esteve reunido com 22 gestores municipais das regiões de Araraquara, Barretos e Rio Pre-to, no auditório da Prefeitura de Catanduva. Lá, também houve a assinatura de adesão ao Cre-che Escola pelas prefeituras daquelas regiões. O prefeito de Catanduva, Geraldo Vi-nholi, membro da atual diretoria da AMA, tam-bém esteve presente na cerimônia. “Rodrigo Garcia sempre trabalhou por nossa região e agora está fazendo a diferença como secre-

tário de Desenvolvimento Social. Agradeço também ao governador Alckmin por estar in-vestindo tanto do orçamento estadual na área social”, reforçou. “O governador me pediu para acelerar as assinaturas dos termos de adesão ao Cre-che Escola em todo o Estado. A pressa não é apenas do governador, mas sim da população que precisa desse serviço”, ressaltou o secre-tário Rodrigo Garcia. Para o presidente da AMA, Geninho Zuliani, prefeito de Olímpia, as assinaturas dos termos de adesão com os municípios dá oportunidade aos alunos para que se tornem cidadãos mais preparados. “Esse programa é de vital importância para nossos municípios. O défi cit de creche na nossa região á grande. Hoje, o número de mães trabalhadoras é qua-se o mesmo que os de seus companheiros. Muitas vezes, as crianças não têm com quem fi car. Com essa medida do governo do Estado, o défi cit tende praticamente a acabar”, afi rmou.

Creche Escola

O Creche Escola, lançado em setem-bro de 2011, é desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e pela Secretaria de Educação. O programa tem por objetivo am-pliar o atendimento de crianças na educação infantil, residentes, prioritariamente, em loca-lidades com maior vulnerabilidade social. Para isso, o Estado implantará, até 2014, 1 mil creches completas. Cada unida-de (obras e equipamentos) custa em média R$ 1,5 milhão. A contrapartida do município é oferecer terreno plano de sua propriedade, com 2 mil metros quadrados, abastecido de rede de água, esgoto, energia, telefonia e di-visas muradas. Entre 2011 e 2012, 425 municí-pios aderiram ao programa Creche Escola.

Maquete do prédio da Creche Escola: município precisa oferecer terreno com infraestrutura

Page 10: Revista ama indd

10

WORKSHOP EM VOTUPORANGA RPrefeitos e vereadores da região noroeste do Estado

Votuporanga sediou, no mês de abril passado, o 1° Workshop de Prefei-tos do Noroeste Paulista, organizado

pela Unifev –Centro Universitário de Votu-poranga, em parceria com a AMA - Associa-ção dos Municípios da Araraquarense, com apoio da Caixa Econômica Federal, Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) e Transdata Smart. O evento, realizado na Cidade Uni-versitária da Unifev, reuniu representantes de mais de 70 municípios de toda a região, que receberam orientações sobre o funciona-mento de alguns dos principais ministérios do governo federal. Jurandir Barbosa de Morais, vice-presidente da AMA e prefeito de Nova Aliança, representou o presidente Geninho Zuliani, prefeito de Olímpia. Os prefeitos e vereadores puderam co-nhecer tudo o que é disponibilizado em proje-tos e recursos. Nelson Thomé Serafi m Junior, presidente da Unifev, ressalta a importância do evento para a entidade. “Estamos ajudan-do no desenvolvimento da nossa região. Uma de nossas funções é formar profi ssionais para atuação nas cidades do noroeste paulista. Com este grande encontro reforçamos que as cidades de médio porte, como Votuporanga precisam ser valorizadas já que são cidades que servem de polo para pequenos municí-pios vizinhos”, diz. De acordo com o deputado João Dado, o workshop é fundamental para estreitar rela-ções entre prefeituras e Governo Federal. “Le-var todas estas pessoas que estão aqui até Brasília para agendar reuniões com os minis-

térios requer uma grande estrutura. Demanda muito dinheiro e tempo. É praticamente im-possível Fica muito mais fácil trazer pessoas capacitadas da capital federal para orientar os gestores da nossa região de forma efetiva e otimizada”, afi rma.

Vista aérea de Votuporanga: cidades de médio porte são valorizadas

Page 11: Revista ama indd

11

REÚNE MAIS DE 70 MUNICÍPIOSado puderam estreitar relações com o governo federal

O prefeito de Votuporanga, Junior Ma-rão, coordenador de Assuntos Intermunicipais da AMA, também destaca a importância do workshop. “Há quatros anos, fi zemos um mo-mento parecido, reunindo prefeitos da região, mas foi mais para uma integração. Hoje, há um diferencial, a estrutura do Governo Federal está aqui para mostrar o que cada prefeitura pode conseguir. Mostramos nossa articulação e além disso solucionar problemas pendentes de cada uma das prefeituras”, comenta. Para Junior Marão, a aprendizagem de um gestor municipal nunca termina. “Hoje, es-tou conhecendo coisas que não sabia há qua-tro anos e sei que, quando terminar o segundo mandato, ainda terei muito a aprender”, diz. Para o deputado estadual Itamar Bor-ges, o workshop é momento de oportunidade aos municípios e de integração entre prefei-tos. O vereador Eliezer Casali, presidente da Câmara Municipal de Votuporanga, fala que Votuporanga é privilegiada por ter a sua frente pessoas que não estão interessadas somente no benefício do município, mas que pensam no fortalecimento da região. Devanir Magrini, da Transdata, diz que a empresa apoia o evento por entender ser fundamental o avanço das cidades da região. O deputado estadual Carlão Pignatari também esteve presente. O workshop contou com re-presentantes dos ministérios da Pesca e Aqui-cultura, da Integração Nacional, do Trabalho, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Conab – Companhia Nacional de Abasteci-mento.

Redação com o jornal A Cidade

Workshop faz com que as prefeituras possam dialogar com o governo federal

Page 12: Revista ama indd

12

Presidente da AMA, Geninho Zuliani,

discute, em Brasília, a crise nos municípios

XVI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS

O presidente da AMA - Associação dos Municípios da Araraquarense, Geninho Zuliani, prefeito de Olímpia, participou,

em julho, da XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Estiveram presentes ao evento milhares de pessoas, entre prefeitos, vice-pre-feitos, vereadores, representantes do governo federal, parlamentares, especialistas e demais agentes políticos. Com o tema “O Desequilíbrio Federati-vo e a Crise nos Municípios”, a mobilização foi organizada pela CNM – Confederação Nacio-nal de Municípios, em parceria com as entida-des estaduais e regionais, a exemplo da AMA. O evento divulgou estudos, palestras, seminá-rios, fóruns e debates técnicos. Houve ainda programação no Congresso Nacional, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. Segundo Geninho, entre as reivindi-cações dos municipios estavam as mudanças no Pacto Federativo, o encontro de contas em relação à Previdência Social da União com os Municípios e o aumento de 2% no FPM – Fun-do de Participação dos Municípios.

A Marcha

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentou as reivindicações dos municípios à presidente da República, Dilma Rousseff. No entanto, ele não se limitou à presidente. Fez questão de mostrar a necessidade de mudanças aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calhei-ros (PMDB-AL), respectivamente. Os repre-sentantes da República, do Congresso Na-cional e outros agentes políticos e de Estado foram ao encontro de municipalistas na ma-nhã do dia 10 de julho. Entre as propostas feitas por Ziulkoski estão: um pacto pela verdade, o fi m das emen-das parlamentares, as mudanças no Pacto Federativo, a redução de gastos do Executivo e do Legislativo e o fi m da renúncia fi scal do ICMS – Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias. Ziulkoski começou seu pronunciamen-to com menções às conquistas obtidas com as Marchas a Brasília em Defesa dos Muni-cípios. “O valor do que conquistamos ao lon-

Page 13: Revista ama indd

13

Passando o pires

A presidenta Dilma Rousseff anunciou durante a XVI Marcha dos Prefeitos, em Brasília, repas-se de R$ 3 bilhões aos municípios. Os valores serão desvinculados e dirigidos para serviços públicos. Também haverá facilidades para o Programa Minha Casa, Minha Vida, em municípios com menos de 50 mil habitantes, executado pela Caixa e pelo Banco do Brasil. A presidenta disse aos pre-feitos que o governo federal é par-ceiro dos municípios para encarar

os problemas e buscar soluções. “É nes-se quadro de parceria que eu quero fazer alguns anúncios. O primeiro anúncio diz respeito a uma questão que é muito impor-tante para vocês. Nós sabemos que saúde e educação são investimentos, mas é cus-teio. Por isso, o governo federal vai trans-ferir R$ 3 bilhões como ajuda aos municí-pios”, anunciou. Para o presidente da AMA, Geninho Zuliani, o anúncio é bem-vindo, mas fi cou muito aquém das necessidades das admi-nistrações municipais. Segundo ele, o que mais ajudaria os municípios é o incremento no FPM. “A ampliação do bolo em dois pon-tos percentuais seria fundamental”, afi rma. Com a mudança sugerida, as par-celas do IPI – Imposto Sobre Produtos In-dustrializados e do Imposto de Renda que são destinadas ao Fundo passariam de 23,5% para 25,5% do total arrecadado pela União. Os tributos são as duas fontes que alimentam o Fundo. Ainda segundo Zuliani, a mudança poderia incrementar os cofres municipais em R$ 6 bilhões por ano.

go dos anos chega a R$ 229 bilhões”, diz. No entanto, ele mesmo ponderou que o montante ainda não resolve o problema dos municípios, porque cada vez mais crescem as demandas e as necessidades. “Os municípios e os prefeitos estão basicamente na ponta como executores dos programas [federais e estaduais], mas ainda há um acúmulo de arrecadação por parte da União”, destaca. Segundo ele, esse é um dos problemas da crise e do desequilíbrio fi nan-ceiro dos municípios, além do subfi nancia-mento desses programas. De acordo com o líder municipalista, são 393 programas e o prefeito deve fi car aten-to para não aplicar esses recursos em outras áreas e se complicar na CGU – Controladoria--Geral da União. Análises técnicas da CNM indicam que o valor da execução – de muitas das políticas públicas – chega a custar o dobro para as prefeituras. Em sua fala, Ziulkoski le-vantou a questão do enxugamento da máquina pública administrativa. Ele aproveitou o encon-tro, que reuniu os representantes do Executivo e do Legislativo, e disse: “é preciso diminuir, e tem de começar por Brasília”.

Presidenta Dilma discursa durante aXVI Marcha a Brasília

Page 14: Revista ama indd

14

AMA PARTICIPA DE ENCONTRO DEProgramação teve palestras voltadas a

A ministra-chefe da Secretaria de Re-lações Institucionais, Ideli Salvatti, se mostrou satisfeita com a presença de

213 prefeitos e outros representantes das pre-feituras e suas equipes técnicas no Encontro Estadual de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Ribeirão Preto, realizado em 13 de junho últi-mo. O Encontro já havia acontecido em 11 Es-tados. A AMA - Associação dos Municípios da Araraquarense esteve presente com seu presi-dente, Geninho Zuliani, prefeito de Olímpia, e dezenas de prefeitos da região.

Organizado pela Presidência da Repú-blica e pela APM – Associação Paulista de Mu-nicípios, com o apoio institucional da Prefeitura de Ribeirão, a programação teve palestras vol-tadas ao planejamento e à gestão municipal, debatendo a elaboração dos PPAs – Planos Plurianuais, o Siconv – Sistema de Gestão de Convênios e o RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas. O Encontro serviu ainda para orientar de forma pormenorizada os gestores públicos sobre os programas do governo federal e as linhas de fi nanciamento.

Prefeita de Nova Granada: Ana Celia Arroyo Salvador

Prefeito de Cedral: José Luis Pedrão

Prefeito de Mira Estrela:Antonio Macarrão do Prado

Prefeito de Uchoa: José Claudio Martins

Page 15: Revista ama indd

15

DE PREFEITOS EM RIBEIRÃO PRETOs ao planejamento e à gestão municipal

Ministério da Saúde entrega Placa de Certifi cação ao presidente da AMA

Durante o Encontro Esta-dual de Novos Prefeitos e Prefei-tas, o presidente da AMA, Geni-nho Zuliani, recebeu do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “Placa de Certifi cação” em reco-nhecimento à melhoria da qua-lidade nos serviços prestados pela Saúde de Olímpia, municí-pio que aderiu e se destacou no PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Quali-dade da Atenção Básica.

“Prefeitos da AMA assinam termo de adesão ao Programa de Melhoria da

Qualidade da Atenção Básica da Saúde.”

As ministras Ideli Salvatti, da Secreta-ria de Relações Institucionais; e Miriam Bel-chior, de Planejamento; o ministro da Saúde, Alexandre Padilha; e o presidente da AMA - Associação dos Municípios da Araraquaren-se, Geninho Zuliani, prefeito de Olímpia, as-sinaram, dia 13 de junho, o termo de adesão ao PMAQ – Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Bá-sica. Geninho representou os municípios da AMA presentes no Encontro Estadual de No-vos Prefeitos e Prefeitas, em Ribeirão Preto. O programa busca promover a melhoria do

acesso e da qualidade da atenção à saúde. Os municípios que aderiram recebe-rão recursos adicionais de R$ 33,9 milhões ao SUS – Sistema Único de Saúde no se-gundo ciclo do programa, relativo ao biênio 2013/2014. Esses recursos vão benefi ciar 341 equipes de Atenção Básica, além de equipes de saúde bucal, NASF – Núcleos de Atenção à Saúde da Família e CEOs – Centros de Es-pecialidades Odontológicas. Este programa foi lançado em 2011 e contemplou 4 mil municípios em seu primeiro ciclo 2011/2012. Um total de 17,5 mil equipes de Atenção Básica foram avaliadas e 16.938 foram certifi cadas em mais de 70% dos muni-cípios brasileiros habilitados a receber incen-tivos do PMAQ naquele período.

Prefeito de Olímpia, Geninho Zuliani (dir.), e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Page 16: Revista ama indd

16

GENINHO PARTICIPA DE TRÊS PAINÉIS NOPresidente da AMA coordenou o debate “Como os Investimentos Públic

O presidente da AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense, Geninho Zuliani, prefeito de Olímpia, participou

de três painéis no 57° Congresso Estadual de Municípios, realizado pela APM – Associa-ção Paulista de Municípios, no mês de abril. O evento foi realizado no Mendes Convention Center, em Santos. Geninho debateu a questão da extre-ma pobreza com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tec-nologia, Rodrigo Garcia, que na ocasião do evento ocupava a pasta de Desenvolvimento Social. Na sequência, ele coordenou o painel “Como os Investimentos Públicos Atuam na Indução do Desenvolvimento do Estado de São Paulo”, com palestra do secretário esta-dual do Planejamento e Desenvolvimento Re-gional, Julio Semeghini.

Geninho participou ainda do painel “In-vestimento e Desenvolvimento para São Pau-lo” ao lado do presidente da Uvesp – União dos Vereadores do Estado de São Paulo, Se-bastião Misiara. Para Geninho Zuliani, sua participação nos principais painéis do Congresso de Muni-cípios demonstra a força da AMA e da região Noroeste do Estado de São Paulo. “Estamos sendo muito valorizados pela APM, Uvesp e CNM - Confederação Nacional de Municípios. Isso é resultado do trabalho sério e consis-tente que estamos desenvolvendo à frente da nossa entidade”, afi rma. Geninho diz ainda que foi uma oportu-nidade para conhecer melhor os programas sociais e de desenvolvimento dos governos federal e estadual. “Os prefeitos e vereadores presentes saem daqui com muito mais conhe-

Geninho Zuliani e Rodrigo Garcia no estande da Fremitur:valorização

Page 17: Revista ama indd

17

NO CONGRESSO ESTADUAL DE MUNICÍPIOSblicos Atuam na Indução do Desenvolvimento do Estado de São Paulo”

cimento dos programas existentes para poder levar para seus municípios políticas sociais voltadas para o resgate do cidadão e ações para o desenvolvimento”, ressalta. O presidente da AMA destaca ainda a forte presença de prefeitos e vereadores, associados da AMA, no Congresso da APM. “Eles atenderam a nossa convocação para participar de um dos mais importantes en-contros municipalistas do País. Saímos daqui com muito mais experiência para a realização do nosso Congresso”, informa.

57° Congresso O evento, realizado no Mendes Convention Center, em Santos, reuniu prefeitos de vá-rias cidades do Estado e ainda importantes nomes da política nacional, como o governador de São Paulo, Geraldo Alck-min (PSDB); o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); o senador da República Aécio Neves (PSDB-MG); os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão); o líder nacional do PSD, Gilberto Kassab; e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT); além de se-cretários estaduais, deputados federais e es-taduais e representantes de órgãos públicos e entidades de classe. Durante os cinco dias de evento, 1,5 mil pessoas, em média, passaram, por dia, pelo Congresso. “Nestes cinco dias, debate-mos assuntos atuais e importantes. Todos os participantes estavam extremamente interes-

sados. Todos os temas foram abordados de forma muito satisfatória. Agradecemos a to-dos pela participação”, disse o deputado esta-dual Celso Giglio (PSDB), presidente da APM. De acordo com Celso Giglio, os resul-tados foram positivos. “Deste nosso encontro, resulta a Carta de Santos, que tomou corpo para mostrar a todos que os municípios brasi-leiros não podem continuar de pires na mão. A qualidade de vida em cada cidade precisa ser conquistada num patamar de maior justiça na

distribuição tanto dos recursos quanto nas responsabilidades de todos os entes da federação brasileira. Desejo que tenha-mos motivado cada pessoa que nos acompanha a saber mais dessas questões, pois quanto mais gente estiver sabendo das coisas mais seremos fortes no sentido de alcançar os objetivos da causa municipalista”, discur-sou o presidente. Durante o congresso, foi lançado pelo presidente Celso Giglio o Movimento S.O.S. Mu-nicípios, com uma publicação de 12 páginas, nas quais ex-plica o caminho para enfrentar tal desafi o.“Esse movimento é

para São Paulo e para o Brasil também, onde nós denunciamos os sete pecados contra os municípios na busca de uma posição melhor dentro do Pacto Federativo. Quando eu era deputado federal, há mais de 10 anos, eu já fazia parte da comissão da reforma tributária, mas de lá pra cá nada avançou, nada aconte-ceu e nós continuamos com o pires na mão”, lamentou.

Estande da AMA Antes de começar sua palestra, o secretário Rodrigo Garcia visitou o estande da AMA. “A enti-dade mostra que está sin-tonizada com as questões municipais, participando deste Congresso. Mais que isso, busca conhe-cimento para dividir com seus associados e dessa forma avança no desenvol-vimento da região”, disse.

Page 18: Revista ama indd

18

O prefeito de Catanduva e membro da diretoria da AMA, Geraldo Vinholi, esteve representando a instituição no

painel de Educação, no 57º Congresso Es-tadual de Municípios da APM – Associação Paulista de Municípios, em Santos. Ele co-ordenou a mesa, que reuniu ainda o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o secre-tário de Estado da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, e o presidente da FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Edu-cação, Barjas Negri. Tanto o secretário de Estado quanto o ministro apresentaram um balanço de suas ações à frente das pastas em que atuam e mostraram estar fazendo uma gestão alinhada em benefício da Educação. O secretário Voor-wald destacou ainda a política de valorização do professorado. Em seu entendimento, Edu-cação de qualidade começa com profi ssio- nais capacitados e bem remunerados. Já o ministro considera fundamental vincular os royalties do petróleo para alavan-car a Educação. “Temos de pensar na so-ciedade do conhecimento”, ressaltou. Disse ainda que a Educação não pode ser palanque eleitoral e tem de estar acima de opções ide-ológicas. “Nossas crianças não podem ser penalizadas. Por isso, o Herman e eu temos feito muitas ações em parceria”, afi rmou.

VINHOLI REPRESENTA A AMA NO PAINEL SOBRE EDUCAÇÃO

Prefeito de Catanduva coordena a mesa comministro Mercadante e

secretário Herman Voorwald

O ministro da Educação Aloizio Mercadante conversa

com o prefeito Vinholi

Page 19: Revista ama indd

19

CONGRESSO DA APM

1

4

5

6

32

1- Luiza Erundina2- Eduardo Campos3- Jurandir Barbosa de Morais (centro)4- Aécio Neves e Geninho Zuliani5- Celso Giglio, Paulo Ziulkoski e Geninho Zuliani6- Rodrigo Garcia e Geninho Zuliani

Page 20: Revista ama indd

aonde chegamos em razão de uma promessa política do então candidato a prefeito Valdomiro Lopes da Silva Jú-nior, que já em sua segunda gestão, continua a honrá-la diariamente incenti-vando sua equipe e dando total respaldo a mim, seu Secretá-rio, para conduzir os trabalhos em busca da digni-dade da população rio-pretense. Nunca é demais lembrar frase dita pelo ex-secretário de Habitação de Rio Preto, Fernan-do Fukassawa: “o parcelamento do solo pode ser clandestino, mas a população que nele reside não é!”. Assim, Senhores Leitores, é chegada a hora de encararmos o problema de frente e de nos unirmos para solucioná-lo. Regularizar um parcelamento ilegal não sana apenas os danos ambientais e urbanísticos já causados, mas leva DIGNIDADE aos seus mo-radores, transforma-os em cidadãos, afasta os riscos de perderem seus lares, proporciona-lhes segurança jurídica registral e valoriza substancial-mente seus imóveis. Para os Municípios, a regularização fun-diária reverte-se em aumento da arrecadação tri-butária - ITBI e IPTU -, enaltece a administração pública, valoriza seu Administrador, robustece a cidade formal, que recebe seus louros pela ex-pansão ordenada. A regularização fundiária é um caminho sem volta, que já está trilhado, testado e aprova-do: basta caminhar...

Renato Guilherme Góes,

secretário de Habitação de São José do Rio Preto

20

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA

Permitam-me iniciar esse artigo fazendo uma citação de um fato que vivi tempos atrás. Certa manhã, recebi em meu gabine-

te, na Secretaria Municipal de Habitação de São José do Rio Preto, um senhor falante, alterado e nervoso, que me narrou a seguinte história: “Doutor, estava a chegar em minha residência, quando me deparei com um trator dentro de meu terreno, já pronto para derrubar minha casa, depois de destruir a cerca de entrada e todas as plantas carinhosamente culti-vadas por anos. De posse de uma enxada e por ameaças ao condutor desse trator, consegui detê-lo. Desesperado, indaguei-o sobre o porquê daquela invasão em meu lar e re-cebi a ingrata notícia de que eu não era o dono de nada, mas sim a pessoa que se encontrava ali fora, observando tudo de dentro de seu carro. Então, corri na direção do veículo e ao indagá-lo sobre aquele despautério fui contraditado com uma ordem judicial de arrematação em hasta pública: des-cobri, da pior maneira possível, que o “contrato de gaveta” que eu possuía não tinha forças legais para proteger a mim e a minha família bem como nosso lar; descobri que, pela lei civil, só é dono quem registra. E o meu drama não parou por aí, pois, além de descobrir que minha casa tinha sido alienada judicialmente para pagar uma dívida de míseros trinta reais de terceira pessoa - o titular do imóvel no Regis-tro Imobiliário - fi quei sabendo que o próprio loteador tinha resgatado a diferença do valor alcançado no leilão!” Essa é a triste realidade e a gravidade da situação vivida por milhões de pessoas que cons-truíram suas casas em loteamentos irregulares ou clandestinos: encontram-se totalmente desprovi-das da segurança jurídica que o título de proprie-dade do Registro de Imóveis lhes proporcionaria. Em São José do Rio Preto, encaramos esse desafi o e descobrimos a solução para sanar esse problema. Esse caminho por nós traçado, hoje, serve de exemplo para diversos municípios não só do Estado de São Paulo, mas de todo nos-so País. Até a Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo reconheceu o nosso traba-lho e seus benefícios sociais, em matéria publica-da na 3ª edição de sua revista eletrônica . Mas, ainda que tenhamos a solução do problema, para alcançá-la é imprescindível que exista uma união de esforços, capitaneada por suas Excelências, os Prefeitos, envolvendo o Po-der Legislativo, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os Registradores de Imóveis e, principal-mente, a população. Em minha cidade, só conseguimos chegar

Page 21: Revista ama indd

21

ENTREVISTAGeninho Zuliani

No início deste ano, o prefeito de Olím-pia, Eugenio José Zuliani, o Geninho, assumiu a presidência da AMA – As-

sociação dos Municípios da Araraquarense com a missão de dar continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido pelas diretorias anteriores e avançar. Em poucos meses, ele imprimiu o seu ritmo à associação. Levantou a situação de cada município associado e os principais problemas que enfrentam. Esse le-vantamento será encaminhado tanto para o governo federal quanto para o governo esta-dual para que as soluções sejam encontradas mais facilmente. Abraçou as causas munici-palistas, participando dos principais movimen-tos na luta por um novo Pacto Federativo, que valorize mais os municípios. A AMA é hoje parceira de instituições como a CNM – Confederação Nacional de

Municípios, a APM – Associação Paulista de Municípios e Uvesp – União dos Vereadores do Estado de São Paulo, todas participantes do VII Congresso de Municípios do Noroes-te Paulista. Realiza, agora em outubro, seu congresso com uma programação voltada aos gestores municipais e indo ao encontro de suas preocupações. O congresso também será palco da assinatura de um convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Pau-lo, no valor de R$ 1 milhão, para diagnosticar a vocação econômica de cada município as-sociado à AMA. O passo posterior será um investimento de aproximadamente R$ 10 mi-lhões, para dinamizar o desenvolvimento re-gional. Leia a seguir a entrevista do presiden-te Geninho, falando de sua gestão e do VII Congresso de Municípios.

MUNICÍPIOS FORTES

Leia mais na próx. pág.

Page 22: Revista ama indd

22

Neste quase um ano à frente da AMA, quais os maiores problemas que os municípios enfrentam que o senhor cons-tatou? Eugenio José Zuliani (Geninho) – Um dos primeiros problemas enfrentados foi o repasse do Fundo de Participação dos Municípios que vem em queda vertiginosa. Nossa briga é por um Pacto Federativo que valorize mais os municípios. Um outro grande problema é o da iluminação pública, que os municípios terão de enfrentar a partir de 2014. Temos ainda a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os municípios não têm dinheiro para fazer o projeto e muito menos para execu-tar. Poderíamos enumerar vários problemas, como custeio da saúde pública – nenhum pre-feito está suportando mais as ambulâncias su-cateadas –, não existe uma política de libera-ção de novas viaturas. Na área da educação, a preocupação é com a qualidade do ensino. Temos também o problema da coleta de lixo, dos resíduos da construção civil e da coleta seletiva. Não temos dinheiro para investir em política ambiental.

Como resolver? Geninho – Primeiro, o governo fede-ral precisa ajudar mais os municípios. O bolo tributário, hoje, é dividido de forma injusta. As demandas em saúde não param de avançar, exames de alta complexidade, remédios, exa-mes de todos os tipos. Tentamos baixar o cus-teio. Não conseguimos. Então, a única forma

de resolver é fazer com que o governo federal e governo estadual criem mais políticas públi-cas em favor dos municípios e façam o Pacto Federativo.

Qual o papel da AMA, atualmente? Geninho - A AMA defende os interes-ses dos 124 municípios que são a ela fi liados. Acabamos de realizar uma pesquisa, detec-tando os principais problemas enfrentados por eles. Com a pesquisa em mãos, vamos encaminhá-la ao governo federal e governo estadual. O objetivo é tentar, de forma asso-ciativa e consorciada, resolver alguns deles. Também estamos investindo em capacitação dos gestores municipais, realizando palestras, seminários com especialistas em questões municipais de alto gabarito. Um exemplo dis-so é o nosso congresso, realizado para poder debater os temas que são problemas do mu-nicípio. Que balanço o senhor faz da sua gestão à frente da entidade? Quais as principais conquistas? Geninho - O balanço da minha gestão é muito positivo. Temos uma diretoria muito atuante e companheiros prefeitos comprome-tidos com as causas municipalistas. Nós fi ze-mos uma entrevista com cada prefeito, para le-vantar os reais problemas que a entidade tem de enfrentar. Fizemos parcerias importantes com a CNM, a APM e outras entidades mu-nicipalistas, como a Uvesp. Agora, estamos assinando um convênio com o governo do Es-tado para diagnosticar a vocação econômica de cada município da AMA. É um convênio de R$ 1 milhão, que será viabilizado pela Se-cretaria de Desenvolvimento Econômico, que tem à frente um político da nossa região, o se-cretário Rodrigo Garcia. O VII Congresso de Municípios do Noroeste Paulista vai fi car para a história da nossa região. Entre as principais conquistas também está o banco de dados das prefeituras.

Page 23: Revista ama indd

23

Qual a situação do convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Econômi-co para o projeto de desenvolvimento re-gional? Geninho - A assinatura deve aconte-cer durante o congresso, provavelmente, no dia 25 de outubro. Como está a relação dos municípios com o governo do Estado e com o governo federal? Geninho - O governo federal, por ser um ano eleitoral, tem se aproximado dos pre-feitos, mas trazendo poucas soluções.

Quais as principais bandeiras do movimento municipalista? Geninho - As principais bandeiras do movimento municipalista é a revisão do Pacto Federativo para que o município possa rece-ber mais recursos. Tirar dos prefeitos a incum-bência da desoneração do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). O governo federal dá uma isenção do IPI da geladeira e a gente paga aqui embaixo. O que muda este ano no Congresso da AMA? Geninho - Não muda muita coisa. Acho que está com uma grade mais robusta e mais interessante. A mudança do Congresso é sempre para melhor. Eu melhorei um pouco do ano passado e o próximo presidente vai melhorar um pouco mais o deste ano.

Quais as novidades? E o Encontro Estadual de Vereadores? Geninho - A parceria com a Uvesp neste Encontro dos Vereadores será muito boa. Temos de unir o Executivo e o Legislativo em um só congresso. Foi um grande avanço fazer essa parceria com a Uvesp. Eventual-mente, alguns prefeitos vão participar das pa-lestras para os vereadores, assim como va-mos encontrar vereadores nas palestras para

os prefeitos. De novidade, ainda teremos as palestras de Saúde. A gente procurou trazer palestrantes para falar sobre o custo da Saú-de. Também teremos a presença do presiden-ciável Aécio Neves. Nós convidamos os de-mais candidatos, mas eles não confi rmaram presença. Vamos fazer o Aécio assumir um compromisso com as causas municipalistas. Caso ele vença as eleições, queremos que se empenhe em fazer o Pacto Federativo.

Como Olímpia se preparou para re-ceber o Congresso? Geninho - Muito bem. A cidade tem uma rede hoteleira muito boa. Tem o turismo. Enfi m, Olímpia está preparada para receber não só o Congresso da AMA, mas vários con-gressos.

Quem são os principais parceiros? Geninho – Além do governo do Esta-do de São Paulo e dos nossos patrocinado-res, formamos parcerias com a CNM, APM e Uvesp.

Qual a mensagem que o senhor dei-xa para os participantes do Congresso? Geninho - Que ao seu fi nal, a gente espera, como presidente da AMA, que cada palestra tenha agregado valor na vida de pre-feitos, vice-prefeitos, secretários, vereadores e gestores públicos. Fizemos este Congresso com bastante cuidado, tentando não deixar tema relevante algum de fora.

Page 24: Revista ama indd

24

A AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense realiza, entre 23 e 25 de outubro, no Thermas dos Laranjais, em

Olímpia/SP, o VII Congresso de Municípios do Noroeste Paulista. Este ano, a entidade priori-zou temas que têm provocado muitas preocu-pações entre os gestores municipais. A ilumi-nação pública, a educação em tempo integral, a destinação dos resíduos sólidos – lixo urba-no – e o desenvolvimento econômico serão debatidos pelos secretários de Estado, José Anibal, de Energia; Herman Jacobus Cornelis Voorwald, da Educação; Bruno Covas, do Meio Ambiente; e Rodrigo Garcia, de Desenvolvi-mento Econômico, Ciência e Tecnologia. A abertura contará com a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. Também estão confi rmados oito se-cretários de Estado e o senador mineiro Aécio Neves. “O governo do Estado de São Paulo tem sido um grande parceiro da AMA e das prefeituras da nossa região. A forte presença de membros do governo estadual no nosso Congresso demonstra a força do Noroeste do Estado e a importância que ocupa no cenário estadual”, afi rma o presidente da AMA, Geni-nho Zuliani, prefeito de Olímpia. Além das 14 secretarias de Estado par-ticipantes, o Congresso conta com o apoio do Sebrae/SP – Serviço de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas de São Paulo, Ciee – Centro de Integração Empresa-Escola, Via Encosta – Engenharia Ambiental, Bradesco, Banco do

Brasil, Caixa Econômica Federal e Desenvol-ve SP – Agência de Desenvolvimento Paulis-ta. Geninho Zuliani diz que a expectativa este ano é de um público de mais de 5 mil pessoas. “Recebemos as confi rmações de dezenas de prefeitos, secretários municipais e um bom nú-mero de vereadores. Os deputados da região também se farão presentes”, declara.

Iluminação pública, destinação dos resíduos sólidos e

VII CONGRESSO DA AMPARA AS QUESTÕES

Page 25: Revista ama indd

25

Uma novidade este ano é o Encontro Estadual de Vereadores que acontece dia 24 de outubro dentro do Congresso, numa realização conjunta da AMA – Associação de Municípios da Araraquarense, Uvesp – União Paulista de Vereadores e ACAMURCA – Associação das Câmaras Municipais da Região de Catanduva. São esperados 600

s e o desenvolvimento estão entre os temas debatidos

AMA BUSCA SOLUÇÕES ES MUNICIPALISTAS

vereadores do Estado de São Paulo para as palestras e discussões. Este ano o Congresso também conta com a participação da CNM – Confederação Nacional dos Municípios, da APM – Associa-ção Paulista de Municípios e da Uvesp – As-sociação dos Vereadores do Estado de São Paulo.

Senador mineiro Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participam do VII Congresso

Page 26: Revista ama indd

26

Mas não é só de palestra que vive o Congresso. Paralelamente, irá funcionar uma fei-ra com 40 expositores. São órgãos governa-mentais, fi nanceiros e fornecedores para as administrações públicas que estarão expon-do seus produtos. “O Congresso é uma ótima oportunidade de contato com os administra-dores municipais. É o local e o ambiente ideal para a troca de informações, para apresenta-ções de novos produtos e para estreitar rela-cionamentos”, diz Geninho. Ainda segundo o presidente, a área para a realização da feira foi planejada para abrigar confortavelmente todos os estandes das empresas parceiras. “A cada ano, mais empresas querem participar do Congresso da AMA, além das que já são cativas. Isso é resultado de investimento em qualidade e do prestígio que o evento adquiriu nos últimos anos. O Thermas disponibilizou um amplo es-paço para feira, no sentido de atender as ne-cessidades dos expositores”, explica. Thermas dos Laranjais O VII Congresso acontece, este ano, no Thermas dos Laranjais, em Olímpia. O

local foi defi nido pela diretoria da AMA por apresentar uma excelente infraestrutura para eventos, com uma ampla rede hotelei-ra para atender aos participantes. “O Ther-mas tem investido muito na área de even-tos e acaba de inaugurar um auditório para 700 pessoas. O local será todo refrigerado e com uma estrutura de primeiro mundo. Tudo está sendo pensado para facilitar a vinda dos congressistas, desde a localização, ali-mentação, transporte, hospedagem até o la-zer”, explica Geninho. A AMA reúne 124 municípios do No-roeste do Estado. É, atualmente, a maior as-sociação regional de municípios do Estado de São Paulo. Tem como missão promover a união dos municípios e incentivar o desenvol-vimento sustentável do Noroeste de São Pau-lo, onde se localizam os municípios fi liados. A proposta de desenvolvimento regional da AMA prioriza o incentivo às atividades cultu-rais, econômicas e sociais da região, buscan-do atrair investimentos públicos e privados para projetos que reduzam as desigualdades sociais e promovam o bem-estar dos mais de dois milhões de paulistas que vivem na área de abrangência da associação.

Feira terá 40 expositores em área adaptada no Thermas dos Laranjais

Page 27: Revista ama indd

OLÍMPIA DÁ BOAS-VINDAS

27

A sétima edição do Congresso de Municí-pios da AMA será realizada em Olímpia. A cidade ganhou fama nos últimos anos

como um dos polos turísticos mais importantes do Estado de São Paulo, após a instalação do parque aquático Thermas dos Laranjais, que este ano abre as portas de seus auditórios para os debates, palestras e apresentações dos painéis que farão parte do grande encon-tro, promovido pela Associação dos Municípios da Araraquarense. A novidade para o VII Con-gresso de Municípios do Noroeste Paulista é o centro de eventos, com um amplo auditório, sala de imprensa, sala de reuniões e área para realização de feiras. Com cerca de 50 mil habitantes, Olím-pia é conhecida como a “Capital Nacional do Folclore”, pois é palco de um dos festivais de expressão artística popular mais famosos do Brasil, que há quase 50 anos recebe artistas de todo o País e internacionais para apre-sentações de danças típicas. A economia de Olímpia é baseada na agroindústria e comé-rcio, mas o turismo mostrou-se uma grande vocação local.

O parque aquático Thermas dos Lar-anjais, que conta com piscinas de águas quentes naturais, é o parque mais visitado do Brasil nos últimos dois anos, tendo só no ano de 2012, a visita de 1,5 milhão de turistas. Com mais de 260 mil metros quadrados, o Thermas dos Laranjais tem capacidade para receber em torno de 15 mil visitantes por dia. Para atender a demanda do grande potencial turístico da região, o Thermas dos Laranjais tem investido na ampliação do com-plexo, inaugurando anualmente até três no-vas atrações. Em 2013, já foi inaugurada a Asa Delta. O Tsunami, um rio de corredeiras rápidas, e a Montanha Russa aquática, ex-clusiva na América Latina, já estão sendo im-plantados. Por causa da grande visita de turistas, a rede hoteleira de Olímpia impressiona para uma cidade do seu porte. São cerca de 8 mil leitos entre resorts, hotéis, pousadas e casas para temporadas. Estima-se que, por ano, entre os visitantes do Thermas, o público do Festival do Folclore e outros eventos, mais de 1,6 milhão de pessoas passem pela cidade.

Thermas dos Laranjais é cartão-postal

Page 28: Revista ama indd

28

PROGRAMAÇÃO

Page 29: Revista ama indd

29

Page 30: Revista ama indd

30

Primeiro dia do evento é marcado pela presença de Geraldo Alckmin e importantes autoridades do Estado

GOVERNADOR FAZ A ABERTURA

Geraldo Alckmin participa da abertura do Congresso

Page 31: Revista ama indd

31

A presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a de im-portantes lideranças políticas do Esta-

do de São Paulo, como secretários, prefeitos e presidentes de instituições públicas e privadas marcam o primeiro dia de debates do VII Con-gresso dos Municípios do Noroeste Paulista. O evento, promovido pela AMA – Associação de Municípios da Araraquarense, acontece de 23 a 25 de outubro, nos auditórios do Ther-mas dos Laranjais. O presidente da AMA, Eugenio José Zulia-ni, o Geninho, dá as boas-vindas ao governador do Estado de São Paulo e au-toridades presentes a par-tir das 9h30. O evento de abertura da sétima edição do Congresso da AMA terá a participação do presiden-te da APM – Associação Paulista dos Municípios, Celso Giglio; do presidente da Uvesp – União dos Ve-readores do Estado de São Paulo, Sebastião Misiara; do presidente do Cepam – Centro de Estudos e Pes-quisas de Administração Municipal, Lobbe Neto; do superintendente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Bruno Caetano; de secretários estaduais; do superintendente da Caixa, em São José do Rio Preto, Fernando Tadeu da Costa Passos; e demais autorida-des. O credenciamento ao público será feito a partir das 8 horas. A partir das 14 horas, o superintenden-te do Sebrae, Bruno Caetano, realiza painel de debate sobre empreendedorismo, no audi-tório I do Thermas dos Laranjais. O mediador será o prefeito de Nova Aliança e vice-presi-dente da AMA, Jurandir Barbosa de Morais. No auditório II, o palestrante Carlito Mello de Liz, do Leismunicipais.com.br, fala sobre ge-

renciamento e consolidação das leis munici-pais. O deputado estadual Itamar Borges será o mediador do painel da Secretaria de Estado da Habitação, que acontece a partir das 15 horas, no auditório I, com a presen-ça do secretário de Estado Silvio Torres, de Renato Góes e Helio Godoy, que vão discutir “Habitação e Regularização Fundiária no Es-tado”. No auditório II, no mesmo horário, Chris-

tiane Liberatori, da Campanha Digital, fala sobre “Gestão de relacionamento na internet en-tre Governo e Sociedade”. Já às 16 horas, a Subse-cretaria de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa apresenta a “Evolução do Via Rápida Empresa”, com o sub-secretário Ernesto Vega Seni-se. O mediador será o prefeito de Nhandeara, Ozinio Odilon da Silveira, no auditório I. Em paralelo, Januário Montone fala sobre “As parcerias com Orga-nizações Sociais da Saúde, o SUS que funciona”. Os palestrantes Luiz Fe-lipe Cavalcanti e Nataniel Bran-dão, do Via Encosta, falam a

partir das 16h40, no auditório I, sobre “Con-trole de erosão e estabilização do solo”. Se-guidos, às 17 horas, pelo painel da Secretaria de Turismo, com a presença de Orlando de Souza, que falará sobre “Turismo no Estado de São Paulo”. O mediador da mesa será o prefeito de Santa Fé do Sul, Armando Rossa-fa. No auditório II, Pedro Estevan Alves Pinto Serrano, fala sobre “Modos de prestação dos serviços públicos de competência municipal”. Fernando Zuppo, da Aprecesp – Associação das Prefeituras das Cidades Estâncias do Es-tado de São Paulo, encerra a tarde de debates do primeiro dia do VII Congresso, falando so-bre prefeituras e parcerias, a partir das 17h30, no auditório I do Thermas dos Laranjais.

Lobbe Neto, presidente do CEPAM

Page 32: Revista ama indd

32

EM FAVOR DA LEI GERAL

O empreendedorismo está cada vez mais forte no Brasil. Uma pesquisa conduzida pelo Sebrae-SP (Serviço

de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) estima que existam atualmente 650 mil pessoas com intenção de iniciar um empreendimento no período de um ano. Isso pode ser traduzido por mais pessoas, identifi -cando novas oportunidades de mercado. Fa-tores como segurança jurídica e estabilização da economia têm contribuído para a conso-lidação do empreendedorismo como uma al-ternativa viável de trabalho e renda. Mas, ainda assim, o País fi gura como o último colocado no ranking que mede o in-centivo ao ambiente empreendedor, conforme revelou estudo internacional realizado com 49 nações. Essa falta de visão de crescimento, aliada à voracidade tributária, tornam-se fa-tores onerosos ao pequeno negócio e cami-nham na contramão do estímulo à formaliza-ção do empreendedor individual. Por isso, é fundamental que mais pre-feituras regulamentem e implementem a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. A medida garante acesso a um regime tributário diferen-ciado, simplifi cado e com impostos reduzidos e tem intensifi cado ações de inclusão social e justiça social em todo o País. É no município que a empresa está instalada, onde são gera-dos empregos, renda e oportunidades para o desenvolvimento local e regional. Surgida a partir da Lei Complementar 123/2006, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa vem benefi ciando pessoas que tra-balham por conta própria e faturam até R$ 60 mil por ano. Tem permitido ao autônomo con-quistar cidadania e regularizar um pequeno negócio gratuitamente, contribuindo decisiva-mente para a formalização da economia e do emprego.

P o d e m o s classifi car nessa ca-tegoria mecânicos, feirantes, artesãos, eletricistas, docei-ras, pipoqueiros, costureiras, bar-beiros, manicures, entre outros. A lista é extensa, assim como os benefícios e proteção advindos com a justiça social. Por isso, além da ação intensa do Se-brae-SP junto aos empresários, é preciso também investir naquilo que defi nimos como ambiente empreendedor, com mais prefeitu-ras implementando a medida para incentivar a geração de renda e as potencialidades dos cidadãos. Dos 124 municípios que compõem a AMA (Associação dos Municípios da Arara-quarense), apenas 14 deles – ou 11% – têm a Lei Geral regulamentada e implementada. Outros 30 apenas regulamentaram e os 82 restantes sequer regulamentaram a Lei. Com a Lei Geral, facilita-se o proces-so de abertura, reduz-se a burocracia e parte signifi cativa das compras públicas municipais podem ser realizadas junto a pequenas em-presas e produtores da região. E mais que isso: evita que o dinheiro circule fora da cida-de, estimulando a longevidade da MPE. As-sim, surge nesse cenário uma boa oportuni-dade de aumento da representatividade das micro e pequenas empresas na região e no PIB nacional, que hoje é de 25%. A Lei Geral veio para abrir caminhos, e o Sebrae-SP está disposto a ajudar nesta caminhada.

Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae-SP

Page 33: Revista ama indd

33

SAÚDE E EDUCAÇÃO MARCAM SEGUNDO DIA DE ATIVIDADES

A agenda do segun-do dia (24/10) do VII Congresso de

Municípios do Noroeste Paulista, promovido pela AMA – Associação dos Municípios da Araraqua-rense, no Thermas dos Laranjais, em Olímpia, é marcada por temas im-portantes para o fortale-cimento municipal, como Educação, Saúde e Trabalho. Todo o evento será realizado no auditório I e o credencia-mento do dia será feito a partir das 8h30. Quem abre o primeiro painel de deba-tes do dia, a partir das 9 horas, é o secretário de Estado do Emprego e Relações do Traba-lho, Tadeu Morais, que terá como parceiro na apresentação –“Emprego, Trabalho e Empre-endedorismo” – o diretor do Banco do Povo Paulista Antonio Mendonça. A mediadora da mesa será a prefeita de Bálsamo, Catia Lori-jola Melato. Em seguida, será a apresentação do painel da Secretaria da Agricultura e Abas-tecimento, com o tema “Linhas de créditos, seguro rural, programas pró-trator e Pró-im-plemento (juros zero)”, com o diretor do Feap – Fundo de Expansão do Agronegócio Paulis-ta Fernando Penteado. O mediador da mesa será o superintendente estadual do Banco do Brasil, Fábio Cristiano Euzébio.

A CNM – Confederação Nacional de Municípios apresentará, às 10 horas, um painel sobre o fortale-cimento dos municípios. O palestrante será o di-retor de entidade, Sérgio Perotto. Encerra a manhã do segundo dia do Con-gresso o painel “Financia-mento para o crescimento dos municípios paulistas”,

apresentado por Milton Luiz de Melo Santos, presidente do Desenvolve SP, que fala a partir das 11 horas. A mediadora da mesa será a prefeita de Nova Granada, Ana Célia Arroyo Salvador. Depois da pausa para o almoço, os de-bates do período da tarde seguem com a fala da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Defi ciência, Linamara Rizzo Battistella. Na sequência, Antonio Araldo Ferraz Dalpo-zzo, apresenta o tema “Improbidade Adminis-trativa”. O mediador da mesa será o prefeito de Cedral, José Luis Pedrão. Na sequência, às 15h40, Barjas Negri, presidente da FDE – Fundação para o Desen-volvimento da Educação, apresenta a “Expan-são da rede de educação infantil – Programa Creche Escola Estadual”. Encerra a tarde, a partir das 17 horas, o painel Saúde/SUS, com Gilson Carvalho, que falará sobre ”Até quando os municípios suportarão o custeio da saúde”.

Debates discutem desde o custeio do SUS pelos municípios até o importante programa Creche Escola

Tadeu Morais, secretário de Estado do Emprego

Page 34: Revista ama indd

34

A edição 2013 do Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial (WEF) divulgada nos últimos

dias mostra a realidade já percebida: o Bra-sil vem perdendo competitividade nos últimos anos e caiu oito posiçõesna classifi cação ge-ral, se comparado ao relatório de 2012. Embora existam fatores externos como a queda no desempenho econômico de paí-ses emergentes, a situação brasileira se com-plica em questões básicas como infraestrutu-ra, ambiente macroeconômico e condições de saúde e educação. Perde ainda mais quando são levados em conta os investimentos em itens que contribuem para o aumento da efi -ciência da mão de obra e na capacidade de absorção de novas tecnologias. O cenário seria pior, não fosse pelo esforço de São Paulo. Bem diferente da rea-lidade brasileira, o Estado apresenta índices de desempenho que destacam as ações que desenvolve na promoção constante da com-petitividade e na melhoria do ambiente de negócios. São inúmeros programas, projetos e iniciativas que, a partir da Política Estadual de Ciência e Tecnologia, têm como objetivo oferecer norte e instrumentos que possibilitem oportunidades de crescimento e expansão da economia paulista. Segundo ranking da Economist Intelli-gence Unit (2012) que analisa o índice de competitividade no Brasil, São Paulo é o nú-mero um em infraestrutura, recursos humanos e inovação. Em um placar de 0 a 100, a nota fi nal foi de 77,1, pontuação considerada muito boa, inclusive para padrões internacionais. No quesito recursos humanos, a for-mação de mão de obra qualifi cada e oferta de profi ssionais de ponta, tem papel fundamental

INOVAÇÃO EM P

Rodrigo Garcia

Page 35: Revista ama indd

35

na melhoria da competitividade e espaço de destaque na política do Estado de São Paulo, que investe mais de 9,57% do seu orçamento, cerca de R$ 10 bilhões por ano em universi-dades públicas de excelência, que benefi ciam 175 mil alunos e oferecem mais de 440 cursos diferentes. Não é por acaso que três das seis uni-versidades públicas mais importantes do país, segundo ranking recém publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, são custeadas com orça-mento do Governo do Estado. A USP, UNI-CAMP e UNESP oferecem cursos reconhe-cidos internacionalmente em todas as áreas do conhecimento. A novidade nesse campo que acaba de ser anunciada pelo Governador Geraldo Alckmin, é a consolidação da quarta universidade estadual, a UNIVESP – Univer-sidade Virtual do Estado de São Paulo, que terá inicialmente como missão principal for-mar educadores, que contribuirão para a me-lhoria da educação básica em nosso Estado. São Paulo possui a maior rede de en-sino técnico e tecnológico profi ssionalizante gratuito do país. São mais de 59 mil alunos matriculados, em 56 FATECs (Faculdades de Tecnologia) de destaque nacional e 226 mil vagas em escolas técnicas – ETECs, espa-lhadas por todo o estado. Cabe destacar também a oferta de qualifi cação profi ssional por meio do ViaRá-pida Emprego, que como o próprio nome diz, ajuda na qualifi cação de milhares de profi ssio-nais que precisam de uma nova oportunidade no mercado de trabalho. O sucesso destes cursos está também na adequação daneces-sidade de setores com mão de obra intensiva e que demandam por profi ssionais prepara-dos e aptos a exercer funções específi cas.

Além disso, um fator fundamental que contribui para que São Paulo apresente índi-ces de competitividade superiores aos demais estados, são os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Possui 5 das 10 universidades líderes em produção científi ca e destina 1% do ICMS, cerca de R$ 1 bilhão por ano, para o fi nanciamento de pesquisas por meio do Fundaçãode Amparo à Pesquisa Científi ca e Tecnológica (Fapesp). O Estado de São Paulo também res-ponde por 51% de toda a produção científi ca nacional, o que o coloca no mesmo patamar dos países que mais investem em inovação, à frente inclusive da Espanha, Itália, México e Rússia. Este grande investimento faz com que o Estado contribua decisivamente para o crescimento do Brasil, oferecendo cada vez mais incentivos que reforçam o seu caráter inovador. Infraestrutura de qualidade, mão de obra qualifi cada, grande mercado consumidor e investimento em inovação são fatores deci-sivos para a atração de investimentos e negó-cios que contribuem para o desenvolvimento econômico de cada região, além de oferecer melhor qualidade de vida ao cidadão. São a partir de ações como essas, em-basadas numa política bem estruturada e de longo prazo, como a praticada no Estado de São Paulo, que o país poderá melhorar sua competitividade. Para isso, São Paulo tem feito a sua parte.

Rodrigo Garcia, deputado federal licenciado e

secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

do Estado de São Paulo

PROL DA COMPETITIVIDADE

Page 36: Revista ama indd

36

São esperados mais de 600 vereadores do Estado de São Paulo no VII Con-gresso de Municípios do Noroeste Pau-

lista. Eles irão participar do Encontro Estadual de Vereadores que acontece dia 24 de outu-bro, numa realização conjunta da AMA – As-sociação dos Municípios da Araraquarense, Uvesp – União Paulista de Ve-readores e ACAMURCA – As-sociação das Câmaras Munici-pais da Região de Catanduva. “Essa parceria com a Uvesp e a ACAMURCA fortalece, ainda mais, o nosso Congresso. Nos anteriores, o foco foi a gestão municipal. Estamos abrindo a discussão, trazendo para o nosso Congresso os legislado-res municipais”, afi rma Geni-nho Zuliani, presidente da AMA e prefeito de Olímpia. O Encontro de Verea-dores será realizado no auditó-rio II, durante todo o dia 24 de outubro, no Centro de Eventos do Thermas dos Laranjais. Temas como “O Papel do Vereador”, “Processo Legislativo e Consolidação das Leis”, “Qual o Papel das Câmaras Municipais?” e “Transparência: Uma Obrigação dos Poderes Públicos”, entre ou-tros, serão debatidos durante o Encontro. “Os vereadores vão discutir o papel das câmaras municipais e de que forma elas podem contri-buir para a melhoria da qualidade de vida da

população”, explica Sebastião Misiara, presi-dente da Uvesp. Para os vereadores, o Encontro é uma oportunidade para analisar o atual contexto político, econômico e administrativo que os municípios e o País vivem. “É uma forma de contribuir para um fortalecimento cada vez

maior das câmaras municipais”, ressalta. Misiara destaca ainda a importância da parceria com a AMA. “As duas entidades têm os mesmos objetivos: o forta-lecimento do município, a re-forma tributária e a diminuição das obrigações municipais, que cabem aos governos maiores. É preciso cada vez mais unir for-ças para que esses objetivos sejam atingidos”, ressalta. Para Sebastião Misiara, o presidente da AMA, Geninho Zuliani, é uma revelação em termos administrativos e está dando uma nova dinâmica ao Congresso de Municípios do

Noroeste Paulista. “Ele reúne os princípios fundamentais de uma boa atuação, vontade política, visão solidária e visão estratégica. A AMA é a mais atuante entidade regional na atualidade”, afi rma. A Uvesp é uma entidade civil de direito privado, sem fi ns lucrativos e com indepen-dência partidária. Foi fundada em 1977 e reú-ne quase 7 mil vereadores em todo o Estado de São Paulo.

MAIS DE 600 VEREADORES SÃO ESPERADOS

Vereadores discutem o papel das câmaras e como podem contribuir para melhorar a vida da população

Sebastião Misiara: Encontro é oportuni-dade de analisar contexto político

Page 37: Revista ama indd
Page 38: Revista ama indd

38

O diversifi cado agronegócio paulista continua sendo a tábua de salvação da economia, apesar das difi culdades

decorrentes de problemas de mercado, co-ordenação de cadeias, logística, falta de pla-nejamento e de políticas públicas. São Paulo lidera a produção nacional de vários produtos, sendo os mais expressivos: cana-de-açúcar, etanol, açúcar, laranja, suco de laranja, borra-cha natural, frutas de mesa, hortaliças e ovos. Das 324 mil unidades de produção agropecuária do estado, 53% são de peque-no e médio portes, com até 20 hectares. Para atender especifi camente a esta parcela o Go-verno de São Paulo tem incrementado o Feap, Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, para apoiar fi nanceiramente os produtores ru-rais, suas associações e cooperativas. São 29 linhas de crédito, com juros de 3% ao ano. O pagamento em dia garante um bônus de adimplência, e reduz a taxa para 2,25%. Melhor do que isso, só o fi nanciamen-to com juros zero, disponível no Pró-Trator II e no Pró-Implementos. Nenhum outro estado da federação oferece benefício semelhante. Para atender mais e melhor, a Secreta-ria de Agricultura e Abastecimento tem busca-do inovar, com a criação de novos produtos e adequação dos existentes. No mês de setem-bro o limite da maioria das linhas foi dobrado, e passou para R$ 200 mil. Na mesma direção foi aumentado de R$ 600 para R$ 800 mil o teto de renda bruta agropecuária anual, cri-tério que seleciona os produtores rurais que possuem aptidão ao FEAP. Foram defi nidos novos critérios para a concessão de prorrogação das dívidas da citricultura, em razão das difi culdades de co-mercialização das últimas safras. Até mesmo o produtor que fez uso do benefício em 2012 poderá pleitear nova prorrogação. No escopo da linha para renovação de pomares de ci-

tros, elevada para R$ 200 mil, o ci-tricultor poderá optar apenas pelo f i n a n c i a m e n t o para erradicação do pomar, e neste caso contará com R$ 80 mil. A linha de custeio emer-gencial está man-tida nesta safra. Para fi nan-ciamento de máquinas e equipamentos comu-nitários os valores também mudaram, e mui-to. Alguns produtos foram incluídos, como a colhedora de cana-de-açúcar, até o limite de R$ 1 milhão. Para as demais o valor passou de R$ 200 para R$ 600 mil, inclusive para ca-minhões de carga, antes não fi nanciáveis. Outra grande novidade é a linha Agri-cultura Irrigada Paulista, com limite de R$ 500 mil. O uso racional dos recursos hídricos é es-sencial para a construção de uma atividade sustentável, e mais de 90% da água utilizada pelo sistema de agricultura irrigada retorna ao ciclo hidrológico. O objetivo é minimizar os efeitos climáticos, proporcionar estabilidade de renda no meio rural. Nos últimos dois anos o governo pau-lista concedeu aos pequenos e médios produ-tores para custeio, investimento, e aquisição de máquinas e implementos mais de R$ 150 milhões; além de R$ 34,7 milhões em subven-ções ao prêmio, para desenvolver a cultura do seguro rural. Estas mudanças seguramente benefi ciarão os produtores rurais paulistas.

Mônica Bergamaschi, secretária de Agricultura

e Abastecimento

MAIS CRÉDITO PARA O PRODUTOR PAULISTA

Page 39: Revista ama indd

CASAS A PREFERÊNCIA NACIONAL

CULTURA DO INTERIOR

CONSTRUÇÃO ISOLADA

PRIVACIDADE E CONFORTO

ESPAÇO PARA AMPLIAÇÃO

ÁREA DE LAZER PRÓPRIA - QUINTAL

Foto

: E

du

ard

o P

en

na

O GRUPO PACAEMBU REALIZA GRANDES OBRAS EM TODO ESTADO DE SÃO PAULO

Assis 111

Avaré 202

Bariri 80

Bebedouro 80

Botucatu 2861

Campinas 402

Catanduva 44

Cruzeiro 110

Estiva Gerbi 159

Garça 71

Guaratinguetá 1173

Itanhaém 496

Itapeva 44

Jaú 1250

Jundiaí 4694

Lençóis Paulista 174

Unidades entregues:

Total Geral 24121

Lins 624

Lorena 405

Marília 4063

Mirassol 1051

Olímpia 786

Ourinhos 155

Peruíbe 192

Pindamonhangaba 171

Presidente Prudente 357

Rio Claro 22

São João da Boa Vista 508

São José do Rio Pardo 147

São José do Rio Preto 2949

Taubaté 522

Votuporanga 218

Alô Pacaembu:

Acesse o site:

0800 730 2020w w w.pacaembu.com

facebook.com/pacaembuconstrutora

twitter.com/pacaembuconstru

Avaré 1231

Bebedouro 421

Botucatu 1405

Ibitinga 418

Novo Horizonte 477

Olímpia 986

São José do Rio Preto 3546

Taquaritinga 112

Obras em andamento:

Total Geral 8596*

*Da

do

s re

fere

nte

a O

utu

bro

/20

13

.

São Paulo | SP

R. Sabará, 566

7º Andar - Higienópolis

CEP 01239-010

(11) 3236-4141

São José do Rio Preto | SP

R. Saldanha Marinho, 2815

4º Andar - Centro

CEP 15010-100

(17) 3304-6961

Bauru | SP

Av. Duque de Caxias, 11-70

2º Andar - Vila Altinópolis

CEP 17012-151

(14) 3243-3060

QUALIDADE NAS OBRAS

RESPEITO AOS PRAZOS

20 ANOS DE ATUAÇÃO

ESPECIALISTA NO DESENVOLVIMENTO DE EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL

r e s i d e n c i a l

PARQUE NOVA ESPERANÇA

São José do Rio Preto - SP 2491 casas térreas

Page 40: Revista ama indd

40

O terceiro e último dia da sétima edição do Congresso de Municípios da AMA (25/10) tem a agenda reforçada pela

presença de cinco secretários de Estado. Os titulares das pastas da Educação, Meio Am-biente, Desenvolvimento Econômico, Planeja-mento e Energia participarão dos painéis. O senador Aécio Neves encerra o evento, falan-do sobre as perspectivas para 2014. No primeiro horário do dia, a partir das 9 horas, Adriana Romeiro de Almeida Prado abre o painel do Cepam – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal. Ela fala sobre acessibilidade nos municípios. Na sequência, às 9h40, terá início o painel Bra-desco, com duração de 20 minutos. O secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, discorre sobre política edu-cacional, a partir das 10 horas, no auditório I do Thermas dos Laranjais. No ano passado, o secretário esteve presente na sexta edição do Congresso e fez uma das palestras mais concorridas. Neste encontro, sua participação terá como mediador Antonio Carlos Macarrão do Prado, prefeito de Mira Estrela e 2º vice-pesidente da AMA. No mesmo auditório I, encerrando as palestras na manhã do evento, o secretário Bruno Covas, da pasta do Meio Ambiente, apresenta os avanços do programa Município Verde Azul e ainda expõe as novidades do se-tor de resíduos sólidos. O mediador da mesa é Edwanil de Oliveira (Nill), prefeito de Severínia.

Após a pausa para o almoço, às 14 horas, o CLP – Centro de Liderança Públi-ca marca presença no Congresso com a palestra de Luiz Felipe D’avila sobre gestão e liderança. Nasser Marão Filho, prefeito de Votuporanga, participa da apresentação. Em seguida, será feito o painel Arsesp – Agên-cia Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo. Marcelo Hercolin, prefeito de San-ta Adélia, é o mediador da apresentação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Rodrigo Garcia, que falará sobre “Desenvolvimento Econômico e Inovação”, às 15 horas. O tema seguinte será “Desenvolvimento Regional e a Parceria do Governo do Estado com os Municípios”, que será apresentado pelo secretário de Estado Julio Semeghini, que está à frente da pasta de Planejamento. Ele fala aos presentes a partir das 16 horas, com a mediação do prefeito de Catanduva, Geraldo Antonio Vinholi. O secretário de Estado da Energia José Anibal aborda desenvolvimento susten-tável e qualidade de vida, durante sua pales-tra que tem início às 17 horas. O mediador é o prefeito de Riolândia, Sávio Nogueira Fran-co Neto. Com o tema “2014 – Cenário e Pers-pectivas”, o prefeito de Olímpia e presidente da AMA, Geninho Zuliani, recebe o senador Aécio Neves, a partir das 18 horas, para o en-cerramento do VII Congresso da AMA.

SECRETÁRIOS DE ESTADOPRIVILEGIAM ENCONTRO

Terceiro dia do VII Congresso de Municípios da AMA tem cinco secretários estaduais entre os palestrantes

Page 41: Revista ama indd

41

1

2

4

5

3

1 - Herman Voorwald2 - Julio Semeghini3 - Rodrigo Garcia4 - Bruno Covas5 - José Anibal

Page 42: Revista ama indd

42

COMANDANTE DOS BOMBEIROS NO ESTADO É HOMENAGEADO

Coronel Repulho recebe título de Cidadão Honorário de Olímpia no segundo dia do VII Congresso da Ama

Um dos nomes mais importantes do País na área de segurança pública e aten-dimento em emergências, o coronel

Reginaldo Campos Repulho, comandante dos Bombeiros do Estado de São Paulo, recebe o título de Cidadão Honorário de Olímpia no dia 24, segundo dia do Congresso da AMA, a partir das 14 horas. A solenidade será no audi-

tório do Thermas dos Laranjais, com a presença de autoridades militares e civis, especialistas da área, amigos e o público em geral. Líder des-de maio de 2012 de uma das mais s i g n i f i c a t i v a s corporações do Brasil, o coronel Repulho tem sua gestão marcada por duas grandes diretrizes: a valo-rização profi ssio-

nal do bombeiro, ressaltando a importância de um constante diálogo na área de recursos humanos; e importantes parcerias públicas e privadas na busca por melhorar e agilizar o atendimento a emergências. Esse trabalho, de buscar o apoio dos municípios, reforça a importância da presen-ça do CBPMESP – Corpo de Bombeiros do

Estado de São Paulo em todas as cidades paulistas. Para tanto, o comandante classifi -ca como essencial a formação de convênios com as prefeituras, que podem oferecer aju-da material e reforço por meio de bombeiros municipais, agentes civis contratados pelo município. O coronel Repulho, que tem mais de 30 anos de carreira militar, tem circulado pelo Estado, principalmente nas cidades de médio e pequeno porte, para desenvolver ações estratégicas. Ele trabalha para que o atendimento seja feito em menor tempo e que o socorro possa chegar mais rápido ao local da ocorrência. Atualmente, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo conta com o ser-viço de mais de 10 mil homens e mulheres, distribuídos em aproximadamente 250 pos-tos de atendimento, atendendo a 42 milhões de cidadãos paulistas. Para se ter uma ideia do fl uxo de trabalho, o COBOM – Centro de Operações de Bombeiros Militares atende em torno de 23 mil ligações, pelo número 193. São 2 mil ocorrências diárias e cerca de 800 salvamentos por dia. O coronel Repulho já foi comandante do Centro de Suprimentos e Manutenção de Matérias Operacionais de Bombeiros, da Es-cola Superior de Bombeiros e Comandante de Bombeiros Metropolitanos. O ofi cial pos-sui, entre as 17 condecorações já recebidas em sua trajetória, a Medalha do Centenário do Corpo de Bombeiros e a Medalha Briga-deiro Tobias.

Page 43: Revista ama indd
Page 44: Revista ama indd

Soluções CAIXA para Regimes Próprios de Previdência Social

Na hora de estruturar e adequar o regime de previdência do seu estado ou município, conte sempre com a CAIXA. São serviços de consultoria atuarial, jurídica e organizacional, capacitação, recadastramento e auxílio na implantação de sistemas de informações para regimes próprios de previdência. Soluções que se ajustam à capacidade econômica e fi nanceira do estado ou do município, visando sempre o crescimento sustentável e o equilíbrio das contas públicas. Fale com o gerente e conheça as Soluções CAIXA para Regimes Próprios de Previdência Social.

Conheça a previdência que está fazendo o Brasil crescer forte e sustentável.

caixa.gov.br

SAC 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)Para pessoas com defi ciência auditiva ou de fala 0800 726 2492 Ouvidoria 0800 725 7474

facebook.com/caixa