revista aliança de misericordia dezembro 2012

EVANGELIZAÇÃOJornada Mundial da Juventudep. 3

PALAVRA DO MÊSUsou de Misericórdia

p. 10

ESPIRITUALIDADEComunhão Objetiva e Unitiva

p. 6

VOZ DA IGREJARedescobrir o tesouro da Igrejap. 11

www.misericordia.com.br DEZ/2012 - Nº 126 - ano XIALIANÇADEMISERICÓRDIArev

ista

Um Natal deMisericórdia

revista_dezembro.indd 1 09/11/2012 13:16:39

ASSOCIAÇÃO ALIANÇA DE MISERICÓRDIAResponsáveis: Pe. Antonello Cadeddu / Pe. João Henrique Coordenação: Guilherme Augusto Editora: Patrícia Elias

Diagramação: Viviane Calazans Revisores: Antônio Moura e Lucimar Portes Fotolito e Impressão: Leograf Gráfica e Editora LTDA. Tiragem: 11.000 exemplares Periodicidade mensal

Endereço: Rua Avanhandava, 520 - Bela Vista 01306-000 / São Paulo - SP Tel./fax: (11) 3257 8805 e-mail: [email protected] site: www.misericordia.com.br

WASHINGTON MIŁOSZ SIERADZKIFilho da Aliança

São José dos Campos - SPCasa de FormaçãoSzczecin - Polônia

ÍNDICE3

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Equipe da Revista

Banco Itaú Ag. 0036

C/c 64921-8

Banco Santander Ag. 3372

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Banco do Brasil Ag. 2815-0

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TORNE-SE SÓCIO DA ALIANÇA DE MISERICÓRDIA E AJUDE-NOS A RESGATAR VIDAS!

CARÍSSIMOS LEITORES

ELES SÃO ALIANÇA!

Evangelizar para Transformar

Palavra do Mês

Espiritualidade

Panorama

Aliança em Ação

Tira-dúvida

Voz da Igreja

Misericórdia Kids

Eventos

Aliança em Notícias

Mais um ano chega ao fim e o nosso coração se une para vivermos o nascimento do menino Jesus que chega até nós, perante uma sociedade que se encontra em situação de violência e guerra. Unamos nossos corações pedindo que o menino Jesus possa trazer paz e a vida.

Terminando o caminho do Bom Samaritano que nos acompanhou duran-te todo esse ano, nesse mês Padre Antonello convida a usar de misericórdia com o nosso próximo e como o bom samaritano ir e fazer o mesmo, “Vai, e também tu, faze o mesmo” (Lc 10, 36). É tempo de revermos nossas escolhas e servir nossos irmãos mais necessitados que caem diariamente nas mãos de “assaltantes”.

Tenha um feliz e santo Natal!

Pedimos desculpas, pois nas edições anteriores da revista, o folder em avulso da Central de Vendas foi en-viado com o telefone errado.

O telefone correto da Central de vendas é (11) 3101-6619/(11) 98612-9679 falar com Vitória

ERRATA

Mensagem e ORAÇÃO


Evangelizar para Transformar

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A Jornada Mundial da Juventu-de, também conhecida popularmente como JMJ, surgiu em 1984, a partir de um encontro promovido pelo Papa João Paulo II. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las. Depois se tornou uma ati-vidade organizada pela Igreja Católi-ca para os jovens e com os jovens. São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade.

A JMJ tem como objetivo princi-pal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o “rosto” jovem de Cristo se mostra ao mundo. Acontece anual-mente nas dioceses de todo o mundo, e também de maneira solene. A cada dois ou três anos é escolhida uma ci-

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE dade para sediar esse grande evento em que milhares de jovens de todos os lugares do mundo se reúnem para responder ao convite feito pelo Papa.São dias de meditação, experiência de evangelização e fraternidade com os jovens peregrinos vindos de diver-sos países. A JMJ é também excelente oportunidade para experimentar e vivenciar um verdadeiro e profundo encontro com a Pessoa de Cristo.

A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países, com aproximadamente 2,5 milhões de pessoas!

Rio 2013“Ide e fazei discípulos entre todas as

nações” (Mt 28, 19)E você, certamente, não vai ficar

de fora, vai?A próxima JMJ acontecerá aqui

no Brasil, de 23 a 28 de julho de 2013. Rio de Janeiro será a sede desse gran-de evento, que atrairá milhares de jovens peregrinos de todos os lugares do mundo. Durante a Jornada acon-tecerão diversas atividades, em que os jovens são convidados a partici-par, como as catequeses, eventos cul-turais, momentos de partilha e vida comum, mas existem também outras, previstas para a Jornada, como os atos centrais (cerimônia de abertura, acolhida do Papa, a Via-Sacra, a vigí-lia dos jovens com o Papa e a missa de encerramento) e os atos extraordiná-rios. A JMJ mostra a força do jovem que testemunha a sua fé e afirma ao mundo a opção por Cristo em unida-de com a Igreja.

TestemunhoMeu nome é Luana, tenho 21 anos

e já estou há quase 3 anos participando do Thalita Kum da Parada de Taipas em São Paulo. Procuro buscar a santidade meditando a palavra todos os dias, rezando o terço, estando em dia com a orientação espiritual. Mas nesse tempo, tenho dado prioridade a minha família, pois sempre fomos muito distantes uns dos outros, não tínhamos uma comunhão, um laço de amor para querer estar próximos. Depois da enfermidade do meu pai, que faleceu em outubro deste ano, senti necessidade de estar mais próxima da minha família, de amá-los e estar disponível a eles mostrando o meu amor, nesse momento. Acredito que rezar, meditar e confessar, são atitudes importantes e essenciais, pois são veículos que nos aproximam de Deus. Mas o amor, a caridade, a disponibilidade na PRÁTICA, ainda mais com aqueles que nos deram a vida, é a base para sermos dignos de ser chamados filhos de Deus, pois nossa vida deve ser o Evangelho. Não adianta sermos bons pregadores, não adianta fazermos mil coisas se não levarmos o amor de Deus em nossa casa, pois nossos familiares vão experimentar Cristo em nós através das nossas atitudes, e com isso sentirão o desejo de experimentar o amor que um dia eu experimentei e vivencio todos os dias.


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Palavra do Mês

Estamos chegando ao final de mais um ano e, pela misericórdia de Deus, tivemos a oportunidade de teste-munhar tantos milagres que Ele tem feito em nossa Co-munidade Aliança de Misericórdia.

A palavra de Deus vem nos acompanhando, neste ano, com a parábola do Bom Samaritano, para fazer com que nosso coração seja mais semelhante ao de Jesus – Miseri-cordioso.

Depois de tantos passos dados com estas palavras, mês a mês, pudemos descobrir quem é o nosso próximo, como cuidar, zelar, amá-lo e, por fim, neste mês de dezembro, Jesus nos convida a assumir nossa responsabilidade como cristãos, membros de uma obra d’Ele, e fazer o que Ele mesmo fez: usar de misericórdia para com cada homem. Muitas vezes ficamos preocupados em servir e não perce-

USOU DE MISERICÓRDIA

bemos que Deus está naquele que é “despojado” (despido, indigente, pobre, necessitado), “espancado” (violentado, agredido), está “semimorto” (sem esperança, sem Deus, sozinho, abandonado) ao nosso lado de forma material e espiritual.

O “usar de misericórdia” nos impulsiona a ter os mes-mos sentimentos e pensamentos de Jesus. É ter compaixão do pobre que está próximo de nós, cuidar de suas feridas, chagas, gastando nossos bens, nosso tempo e saindo de nós mesmos para que ele encontre verdadeiramente a vida.

Em uma de nossas casas, no início deste ano, nos de-paramos com a vida de um senhor de 45 anos que estava há muito tempo envolvido com drogas, tráfico e situações de violência. Até certo dia, em uma briga, foi espancado, ficando semimorto, pela agressão que sofreu. Teve o fê-

mur quebrado e outras complicações em todo o cor-po. Nossos missionários, sabendo deste caso, logo

se prontificaram em ajudá-lo, e levaram-no para casa. Realmente fizeram os passos dessa parábo-

la: cuidaram dele, trataram das chagas do seu corpo e do coração. Hoje, com uma recupera-ção bem lenta, está andando, com o o auxílio do andador, sentando e conseguindo reconhe-

cer que Jesus o salvou do mal. Com esta descoberta disso, ele está buscando

estabelecer um relacionamen-to mais profundo e huma-no com as pessoas que estão

ao seu lado, principalmente com sua filha, que, aos poucos,

vai também descobrindo o amor de Deus e o amor que está sendo recons-

truído por seu pai. Duas vidas salvas, e muitas outras,

porque, respondendo ao chamado de Jesus, “Vai, e também tu faze o mesmo”, esses missionários se colocaram na con-dição de bons samaritanos. Em nossa Casa Cenáculo, em São Paulo, temos a

“Qual dos três, em tua opinião, foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: ‘Aquele que usou de misericórdia para com ele’. Jesus

então lhe disse: ‘Vai, e também tu faze o mesmo”.( Lc 10, 36)


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oportunidade de receber todas as semanas uma senhora, a que chamamos “Dona Diná”. Ela tem aproximadamen-te 50 anos, vários problemas psiquiátricos e mora na rua. Um dia, tomando café conosco, ela nos disse. “Jesus mora nesta casa.

Um dia, eu estava no portão e ela me chamou para entrar. Depois, quando fui embora, ela sorriu e me deu tchau: “Sinto-me cuidada por Jesus, aqui!”. O envio do Se-nhor para cada um de nós é bem claro “Vai e faze também tu o mesmo”. Assim, o cuidado com um pobre, a acolhida de um irmão, a atenção que damos a quem está ao nosso lado, são atitudes do bom samaritano.

Neste final de ano, diante da sociedade em que nos encontramos, perguntemo-nos: “conheço meu próximo?” Será que neste caminho que fizemos compreendemos como devemos usar de misericórdia para nosso próximo?

Estamos iniciando mais uma missão Thalita Kum no centro de São Paulo. E a missão, por si, nos ajuda a colocar em prática esta parábola e, por ser em tempo de Natal, a anunciar a todos o quão grande é o amor de Jesus que nas-ce em nosso meio, em nossa condição humana, para nos

Pe. Antonello CadedduPe. João Henrique

Feliz Natal!

recordar que devemos usar de Misericórdia, assim como Ele também o faz. Neste ano, teremos uma graça particu-lar, pois estaremos trabalhando com as Novas Comuni-dades da Arquidiocese de São Paulo. Teremos a oportu-nidade de deixar disponível, pela unidade, a diversidade de nossos dons e carismas para anunciar o nascimento do Menino Jesus servindo aos doentes, aqueles que não têm o que vestir, aqueles que são os mais pequeninos (cf. Mt 25,31ss), anunciando aos estrangeiros, presos, prostitutas, publicanos (Mt 19,14ss; 21, 31ss) etc. Esperamos que todos nós, do Movimento, façamos esta experiência de saída de si mesmo, para exercitar o próprio carisma que Deus plan-tou em nosso coração, como Aliança de Misericórdia, e de forma concreta como nos ensinou o Bom Samaritano. Deste modo, tenhamos a certeza de estar compreendendo e respondendo a este chamado de Jesus: “Qual dos três, em tua opinião, foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: ‘Aquele que usou de mise-ricórdia para com ele’. Jesus então lhe disse: ‘Vai e também tu faze o mesmo’. Façamos o mesmo no Movimento todo, neste mês, e assim acolheremos Jesus Menino nas nossas fraternidades, nos grupos arco-íris, com os benfeitores e amigos. Todos queremos recebê-Lo nas nossas casas como fez o hospitaleiro. Então, mãos à obra. É tão lindo poder acolhê-Lo como Maria o acolheu no seio e doá-Lo ao mundo no dia de Natal. Seguramente, hoje nos pede para visitá-Lo, como os visitaram os reis magos, indo aon-de vivem os meninos de rua, ou nas favelas. Vale a pena responder com o nosso total sim, sem reservas. Demos a Ele, Jesus Menino, esta alegria de ver os seus filhos que decidem querer viver concretamente o Evangelho.

“Que Deus, Jesus Menino, nos encontre to-dos ao redor do presépio, para oferecer aquilo que Ele mais gostaria receber: tornar-nos bons samaritanos.”


Espiritualidade

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Ao longo destes últimos três me-ses, nos dedicamos a aprofundar o tema da Comunhão, através do “A E I O U da Comunhão”. Cada etapa dessa dinâmica nos proporcionou um ca-minho de crescimento nesta experi-ência tão importante para nossa vida humana, afetiva, social e espiritual. É tão necessária na realidade atual, em que as pessoas, aparentemente unidas pelos meios de comunicação social, se encontram cada vez mais sozinhas e com relacionamentos aparentes. Va-mos recordar os passos anteriores, para compreender bem o tema que agora iremos abordar. A Comunhão Afetiva nos ensina que não basta amar, o amor precisa ser manifes-tado “na carne”, ou seja, com gestos palpáveis, pois “o Verbo se fez carne” (Jo 1, 14), de modo que nossos laços afetivos nos levem à transcendência, que será atingida naquela que cha-mamos de Comunhão Espiritual. Esta nos permite, mesmo quando distan-tes fisicamente, estar unidos de alma e coração (cf. At 4, 32). Em seguida, partimos para a comunhão das nos-sas ideias e pensamentos através da Comunhão Intelectual (cf. 1Cor 1, 10), que conduz ao conhecimento da ver-dade que nos liberta (cf. Jo 8, 32). Des-te modo, unidos no afeto, no coração e na mente, podemos concretizar a experiência de unidade em nossas relações através da Comunhão Obje-tiva. Para ter a presença de Jesus em nosso meio, fruto da experiência de

unidade, o próprio Jesus nos pede que estejamos “de acordo” (cf. Mt 18,19). Quantos contratempos experimenta-mos em nosso dia a dia, seja no tra-balho, na família, na escola, na paró-quia, na comunidade, por pequenas falhas na hora de nos comunicarmos. Um elemento, portanto, que favorece esse aspecto da comunhão é a comu-nicação. Mesmo tendo tantos meios e instrumentos tecnológicos, nossa comunicação é falha porque temos medo de sermos profundos, de dizer com sinceridade e caridade aquilo que sentimos e pensamos. Para che-gar ao “acordo” que Jesus nos pede, precisamos de um diálogo sincero e aberto entre nós. Isso nos privará de desentendimentos e julgamentos em nossas relações familiar, fraterna, co-munitária e profissional.

Outro elemento que compõe essa faceta da comunhão é a prática daquilo que foi acordado. São Tiago nos exorta a sermos praticantes da Palavra e não meros ouvintes (cf. Tg 1, 22). Colocar em prática aquilo que estabelecemos em um diálogo nos permite viver na verdade e na inte-gridade. Quantas vezes combinamos alguma coisa, assumimos compro-missos, nos comprometemos com algo que fica somente em promessas. Se realmente queremos viver concre-

tamente a experiência da comunhão, precisamos concretizá-la em nossa vida por meio de escolhas determi-nadas, mesmo que nos custe tempo, esforço e sacrifício. Por fim, ao pas-sar por esse itinerário, chegamos ao ponto alto, a Comunhão Unitiva, que consiste na experiência de uma ple-na unidade e comunhão com Deus e com o próximo. É como atingir o cume da montanha onde nos encon-tramos plenamente com Deus, que se dá também pela comunhão com os irmãos. Quando chegamos a esse ponto, nossa comunhão é perene, constante, continuamente alimenta-da pelo amor, que é a força cósmica que une e separa, mas que mantém o movimento e a dinâmica da vida. Essa experiência é tão profunda que nos permite viver aqui na terra a experiência da Santíssima Trinda-de: três Pessoas, um só Deus, que se amam eternamente; são distintas, não se misturam nem se confundem, e são um só. “Não é um simples viver um ao lado do outro ou um com o ou-tro. Jesus nos faz capazes de vivermos um dentro do outro”. (Estatutos da Aliança de Misericórdia, p.59)

Essa mesma experiência podemos viver entre nós e com Deus, de modo que podemos já experimentar um pouco de céu nesta terra tão sofrida. Então, sem demora, vamos logo nos lançar com confiança nesta Escola da Comunhão e vivê-la, afetiva, espiri-tual, intelectual, objetiva e unitiva-mente.

COMUNHÃO OBJETIVA E UNITIVApor Pe. Evandro Henrique Torlai


A Fundação Pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS) desenvolveu e publicou o “Relatório sobre Liberdade Religiosa no Mundo em 2012”, que re-vela um agravamento em relação ao ano de 2011, em que são sobretudo as Igrejas cristãs, a sentir graves discriminações, que muitas vezes se transfor-mam em violência. O Relatório examina 196 países, 131 dos quais com maioria de religião cristã. Curiosamente, são precisamente os cristãos a sofrerem mais

agressões. Por exemplo, na China em outros países orientais estão em aumento tentativas dos governos de sujei-tar as comunidades religiosas ao controle do Estado. O padre jesuíta egípcio Samir Khalil Samir, especialista em Islamismo, na Universidade de Saint Joseph de Beirute, relata que para o Islã o ideal é impor a Sharia Islâmica que consideram a lei divina ditada por Deus a Maomé. “Todas as vossas constituições - dizem-nos - são humanas, portanto imperfeitas. Os cristãos, sendo uma minoria (embora forte), são os primeiros a sentir esta exclusão. A situação, portanto, é cada vez mais difícil. A solução? Queremos mudar, mas é preciso uma mudança de mentali-dade e de visão política. Estamos, contudo, ainda muito longe” testemunha o padre, Samir. Na Síria a perseguição aos cristãos se tornou um fato lamentável da guerra civil que vive o país entre forças rebeldes e tropas do governo do ditador Bashar Al Assad.

Na celebração Eucarística para a abertura do ano da Fé, foram convidados para concelebração os líderes das Igrejas Orientais Católicas e os Presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, assim como os 69 prelados que participaram do Concílio Vaticano II. Da América Latina, três padres conciliares do Vaticano II concelebraram com Bento XVI. Dois são brasileiros: o Cardeal-Arcebispo emérito de Belo Horizonte - MG, Dom Serafim Fernandes de Araújo; e o Bispo emérito de Iguatu - CE, Dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago. Dom José de Jesús Sahagún, Bispo emérito de Ciudad Lázaro Cárdenas, em Michoacán, no México, que é o terceiro latino-americano. Também concelebrou com o Papa Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida, e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Esteve presente no Sínodo, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer da Arquidiocese de São Paulo.

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Panorama

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BISPOS BRASILEIROS AO LADO DO PAPA NA ABERTURA DO ANO DA FÉ

AUMENTA O NÚMERO DE PESSOAS QUE PASSAM FOME NO MUNDO

(Fonte: http://noticias.cancaonova.com)

(Fonte: http://pt.radiovaticana.va)

(Fonte: g1.globo.com)

CRISTÃOS PERSEGUIDOS NO MUNDO

Quase 870 milhões de pessoas passam fome no mundo, ou seja, 12,5% da população mundial, indica o relatório sobre o biênio 2010-2012 divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O estu-do destaca ainda que a grande maioria dessas pessoas, cerca de 850 milhões, vive em países em desenvolvimento. Levando-se em conta a evolução do número de famintos por regiões, os maiores progressos aconteceram no sudeste e no leste da Ásia, seguidos pela América Latina. Na África Subsaariana, houve avanços a um ritmo inferior, enquanto no oeste da Ásia ocorreu um aumento no número de pessoas desnutridas. O relatório indica ainda que para acelerar a redução da fome, o crescimento econômico deve ser acompanhado por medidas públicas in-cisivas, com políticas e programas que ajudem os mais desfavorecidos em longo prazo.


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Aliança em Ação

Os meios de comunicação tornaram-se uma ferramenta necessária para a evangelização no mundo atual. Desde o início dos seus trabalhos de evangelização, a Aliança de Misericórdia tem investido na evangelização pelos meios de comunicação, pois acredita que, através desse trabalho, mais vidas podem ser alcançadas e salvas.

Dentro do carisma da Misericórdia os membros da equipe de comunicação acreditam que seu trabalho tem como missão anunciar o sofrimento dos pobres e ser uma voz para aqueles que se encontram em situação de exclusão social.

O Setor de Comunicação da Aliança é formado por funcionários, estagiários, voluntários e missionários, que dedi-cam seu tempo e trabalho para alcançar o maior número de pessoas, anunciando a misericórdia de Deus. Atualmente a maior necessidade e dificuldade do setor é manter os programas no ar. Por isso necessitamos da sua ajuda financeira.

ALIANÇA EM COMUNICAÇÃO

“AJUDE VOCÊ TAMBÉM A MANTER NOSSOS PROGRAMAS NO AR.”

Programas de televisão• Arte da Vida – todos os domingos, às 21h30, na TV Século 21• Histórias em Oração – toda sexta-feira, às 23h30, pela TV Canção NovaRevista Aliança de Misericórdia• Tiragem: 11.000 exemplaresInternet• www.misericordia.com.br• web-rádio e web-TV e Evangelização pelas redes sociais

Conheça mais o nosso trabalho:


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• Melhoria dos nossos equipamen-tos de comunicação (câmeras, máqui-nas fotográficas, computadores para edição de áudio e vídeo, criação de novos estúdios para gravações)

• Voluntários nas áreas de jorna-lismo, fotografia, operação de câme-ra, edição de áudio e vídeo e também motoristas e atores

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• Contribuindo mensalmente para os trabalhos do setor de comunicação

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Necessidades

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Quando você investe nos meios de comunicação, mais pessoas podem ser alcançadas e vocêtambém se torna um evangelizador. FAÇA UMA DOAÇÃO ESPONTÂNEA!

Para mais informações:Departamento de Comunicação da Aliança de Misericórdia

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Tira-dúvidas

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Em Jo 1, 12-13 o texto sagrado nos diz: “Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que creem em seu nome, eles, que não foram gerados nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus.”

No Natal celebramos justamente a vinda do Senhor a nós. O Verbo, o Filho de Deus, enfim o próprio Deus se fez carne por amor, para nos sal-var. Aqueles que de fato o acolheram, como o texto citado nos lembra, rece-bem dele este dom de se tornarem fi-lhos de Deus. É nele, em Jesus, o Deus encarnado, que nos tornamos filhos adotivos de Deus, o Pai. Jesus nos re-vela a face do Pai, nos leva ao colo do Pai. Enfim, não somos fruto do acaso ou de uma evolução materialista alea-tória e cega. Em Cristo somos de fato filhos porque descobrimos que real-mente temos um Pai eterno que nos ama e nos criou por amor. Mas o que significa de fato essa nova identidade de filhos de Deus que adquirimos em Cristo?

Na época de Cristo, a identidade de uma pessoa provinha principalmente de sua origem paterna. Por isso é tão comum, nos Evangelhos, algumas pessoas na época de Jesus perguntar em relação a ele: “Esse não é o filho de José?” (ver Lc 4, 22). Assim, Jesus, não negando nenhum aspecto da sua vida humana, sempre que era questionado sobre sua identidade sempre se remetia ao Pai. Percebe-se assim, que quando aparece nos textos do Novo Testamento que somos

A IDENTIDADE DE FILHOS DE DEUSpor Prof. Dr. Joel Gracioso

filhos de Deus, isso tem um sentido muito forte e profundo. Significa que somos chamados a participar da vida de Deus e ter um relacionamento profundo e especial com ele, e também que somos colocados sob sua proteção, não nos pertencemos mais, ele nos assume para nos orientar, educar e cuidar. Ele nos criou e por isso é aquele que nos conhece melhor do que nós mesmos.

Essa filiação, essa identidade, evidentemente, exige de nós que se-jamos pessoas de fé. Que vivamos esse abandonar-se nas mãos do Pai, confiando constantemente Nele e na sua providência. Desta maneira, a nossa identidade essencial é sermos filhos de Deus. O ser humano preci-sa do amor e da figura de Deus Pai na sua vida. Sem isto fica perdido e desorientado, tornando-se uma presa fácil para o mal.Talvez seja por isso que no mundo, prin-cipalmente no Oci-dente, se vem procu-rando, desde meados do século XIX, tirar, d iabol ica mente , a figura de Deus Pai do horizonte

dos seres humanos. Primeiramente criando toda uma cultura que tenta convencer as pessoas que Deus não existe; que o ser humano é autossu-ficiente; que a religião é, sempre, uma forma de manipular a consciência das pessoas; e tantas outras ideias que negam ou acabam contribuindo para a negação da imagem de Deus como Pai. E, num segundo momento, ata-cando a figura do pai na família, che-gando ao ponto de se defender a exis-tência de famílias onde não há mais a figura paterna concreta conjugada a uma mulher.

Que neste Natal, a Festa da Luz, o Senhor possa reavivar em cada um de nós a identidade de Filhos e Filhas de Deus, dando-nos a graça de sermos testemunhas Dele num mundo, cada vez mais, afastado da Luz verdadeira.

Para aprofundar:Cadeddu, A. A cura do amor paterno. São Paulo: Palavra e Prece, 2011.Wilson, K. Filhos e Filhas de Deus: nossa nova identidade em Cristo. São Paulo: Loyola, 1982.


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Voz da Igreja

No mês de outubro, comemora-mos 50 anos desde que se deu início o Concílio Vaticano II. Esse Concílio foi convocado por João XXIII, para retomar e “transmitir a doutrina pura e íntegra sem atenuações nem desvios”. Este transmitir implica compreender o tempo da história no qual a Igreja vive e atua: “O nosso dever não é somente guardar este tesouro precioso, como se nos preocupássemos unicamente pela antiguidade, mas dedicar-nos com diligente vontade e sem temor a esta obra, que a nossa época exige... É necessário que esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e apresentada de modo que corresponda às exigências do nosso tempo”.

O Concílio quis ser eminentemente pastoral ocupado em oferecer aos cristãos as indispensáveis orientações para uma presença evangelizadora no mundo. Para tal retomou, em formulação nova, os elementos essenciais de nossa fé e procurou explicitar, sobretudo através dos documentos chamados decretos, os caminhos de renovação da vida eclesial. Uma avaliação do impacto de cada documento na vida da Igreja e de seus frutos há de ser feita nesses anos do jubileu do Concílio. A Igreja se renova na medida em que mergulha no mistério de Deus, revelado em Cristo, e a Liturgia é a celebração desse mistério.

Na Liturgia o mistério da Igreja se comunica aos fieis e pela liturgia os fieis são santificados e prestam, em Cristo, o culto espiritual ao Pai, movidos pelo Espírito Santo. O então Cardeal Ratzinger em Conferência que proferiu, no ano 2000, sobre a eclesiologia da LG, em Congresso Internacional de avaliação da aplicação do Vat. II, relatou que os

bispos alemães, preparando-se para o Concílio, eram unânimes, por diversas razões, em afirmar que a Igreja deveria ser o tema central do Concílio. Foi quando o Mons. Buchberger, de Ratsbona, fez a seguinte intervenção: “Queridos irmãos, no Concilio antes de tudo deveis falar de Deus. Este é o tema mais importante”. “Os bispos ficaram impressionados com a profundidade dessas palavras”, afirmou o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI.

No Ano da Fé devemos retomar os ensinamentos e o espírito do Concílio para revitalizar a vida de nossas comunidades. A Constituição sobre a Igreja – Lumen Gentium – confirma a observação acima relatada do Mons. Buchberger, quando, no capítulo primeiro, nos coloca diante do mistério da Igreja que outro não é senão o próprio mistério de Deus Uno e Trino. “Assim a Igreja toda aparece como um povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (LG 4). O acesso a esse mistério se dá pelo encontro com Cristo pela mediação da Igreja, seu corpo, sacramento de sua presença na História. Mergulhado no mistério de Deus, o Povo de Deus, ilumina a história com seu testemunho e com sua presença. A Constituição Pastoral “Gaudium et

Spes” procura explicitar o sentido e os caminhos da presença da Igreja no mundo. A Igreja será tanto mais ela mesma quanto mais perfeitamente se tornar sinal de Cristo para o mundo. Jesus, o Cristo, viveu sua caminhada histórica em profunda comunhão com o Pai, e, na força do Espírito, fez com a humanidade a mais profunda comunhão, assumindo suas dores e carregando também seus pecados.

Sem a comunhão com Deus o discípulo de Cristo se perde na agitação do mundo e não poderá jamais ser “luz do mundo” nem “sal da terra”. A experiência profunda de Deus impele o fiel a envolver-se com amor na trama da história para participar do resgate de seus irmãos, participando da restauração da dignidade humana e da construção da fraternidade. É muito importante sentir que no fundo trata-se de retomar o essencial da mensagem cristã e procurar traduzi-la na vida de cada dia. Deus é amor. Experimentar Deus no encontro com Cristo e viver essa experiência em comunidade, colocando-se a serviço dos irmãos de forma concreta dentro do mundo é a nossa vocação e a nossa missão.

REDESCOBRIR O TESOURO DA IGREJA

Dom Eduardo Benes de Sales RodriguesArcebispo de Sorocaba-SP


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Aliança em Notícias

LITURGIA DIÁRIA • 01/12 Ap 22,1-7 Sl 94(95) Lc 21,34-36 • 02/12 Jr 33,14-16 Sl 24(25) 1Ts 3,12-4,2 Lc 21, 25-28.34-36 • 03/12 Is 2,1-5 Sl 121 (122) Mt 8,5-11

08/12 Gn 3,9-15.20 Sl 97(98) Ef. 1,3-6.11-12 Lc 1,26-38 • 09/12 Br 5,1-9 Sl 125(126) Fl 1,4-6.8-11 Lc 3,1-6 • 10/12 Is 35,1-10 Sl 84 (85) Lc 5,17-26

Com muita alegria, em outubro, membros da Aliança de Misericórdia de Manaus professaram os vínculos. Dez missionários fizeram seus víncu-los, alguns renovaram e outros dis-seram pela primeira vez o seu sim a Deus e ao trabalho da obra. Mais de 70 pessoas fizeram ou renovaram os vínculos de amigos (vínculo de par-ticipação e partilha voluntária dos próprios dons, contribuindo para a construção do Reino de Deus). Mais de 250 pessoas participaram da San-ta Missa, presidida pelo Padre José Custódio, membro da Aliança de Mi-sericórdia. Durante a Missa também ocorreu o envio de nove missionários em missão a São Paulo de Olivença (alto Solimões), numa jornada de 45 dias, quando realizarão um trabalho de evangelização diante da cultura e realidade local.

VÍNCULOS EM MANAUS

Em 17 de novembro, a Cristoteca iniciou um ano de comemorações pe-los seus 10 anos. Fizemos uma balada com mais de 2 mil pessoas dentro de uma das maiores casas de shows do Tatuapé, em São Paulo, o Aldeia Mu-sic. Compareceram jovens de todos os estilos e tribos diferentes, que pude-ram, através da dança, da oração, da música e do ambiente saudável que a Cristoteca proporciona, se encontrar com Deus e com toda a alegria que Sua Presença nos traz. Estiveram pre-sentes também a Banda Rosa de Sa-ron, o Ministério Aliança de Miseri-córdia, toda a nossa equipe de dança, teatro e os nossos DJs, que animaram esta noite santa, que só terminou às 5 horas da manhã!

Os jovens foram muito tocados com a Santa Missa, celebrada pelo Padre Custódio, e surpreendidos no meio da noite com as atrações cria-tivas, os testemunhos e toda a evan-gelização. Deus deixou sua marca no coração de todos os que foram.

10 ANOS DE CRISTOTECA

Em outubro, missionários da Aliança de Misericórdia, jovens do Grupo de Oração Universitário (GOU), o movimento dos Focolares e a Comunidade Shalom se uniram para a evangelização dos estudantes da Universidade de São Paulo (USP).

Durante uma semana os univer-sitários foram abordados e convida-dos para um engajamento social, nas casas de acolhida e centros sociais, unindo compromisso e responsabili-dade para com os pobres na constru-ção de um mundo novo.

Durante a missão foi realizado a Balada Circus, com uma proposta cultural de divertimento saudável onde a arte acontece. Muitos uni-versitários participaram conosco. O encerramento foi com a Santa Missa celebrada pelo Padre João Henrique, na Ágora, espaço cedido pela USP para a realização da cerimônia, que, em meio a protestos de alguns estu-dantes, aconteceu e tocou muitos co-rações.

MISSÃO NAUSP

Um presente de Natal para vacê!


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04/12 Is 11,1-10 Sl 71(72) Lc 10,21-24 • 05/12 Is 25,6-10a Sl 22(23) Mt 15,29-37 • 06/12 Is 26,1-6 Sl 117 (118) Mt 7,21.24-27 • 07/12 Is 29,17-24 Sl 26 (27) Mt 9,27-31

11/12 Is 40,1-11 Sl 95 (96) Mt 18,12-14 • 12/12 Gl 4,4-7 Sl 95(96) Lc 1,39-47 • 13/12 Is 41,13-20 Sl 144 (145) Mt 11,11-15 • 14/12 Is 48,17-19 Sl 1 Mt 11,16-19

Em 22 de novembro a Fraterni-dade de Belo Horizonte - MG realizou um jantar para empresários e amigos que ajudaram o movimento na cida-de durante 2012, um momento para partilhar as experiências, trabalhos e testemunhos vividos durante o ano. Além disso, o jantar teve como ob-jetivo mostrar aos benfeitores como foram utilizadas as doações feitas por eles à Aliança de Misericórdia.

Missionárias da Aliança de Mi-sericórdia participaram no Rio de Ja-neiro do Encontro das Novas Comu-nidades, organizado pela comunidade Pequeno Rebanho. A cofundadora da Comunidade Shalom, Emir Noguei-ra, conduziu o retiro. O encontro teve também a presença do Bispo Dom Roberto Lopes, responsável pelas No-vas Comunidades. Cerca de 160 pes-soas participaram do encontro, entre fundadores e formadores de novas comunidades do Brasil. Foram dias de muitas graças para todos os presentes.

ENCONTRO DAS NOVAS COMUNIDADES

Aconteceu em 11 de outubro em Juazeiro do Norte (CE): a Cristoteca, com o tema A noite da sua vida. Há Vida na sua noite. Ao estilo “Black and White” na decoração e muita música, cerca de 1.500 pessoas se reu-niram numa casa de shows, duran-te toda a madrugada, para louvar a Deus. Foram momentos de muita di-versão e alegria ao som de muita mú-sica eletrônica com o DJ Fred Matias e shows com as bandas Nova Órbita e Naldo José (Forró in Deus), no estilo musical tradicional da região. Além de todo esse entretenimento, a Cris-toteca conseguiu alcançar seu fim último: evangelizar “na noite”. Mui-tas pessoas testemunharam terem se sentido tocadas por Deus através des-sa balada diferente.

CRISTOTECA NO CEARÁ

Em 24 e 25 de novembro, a Aliança de Misericórdia realizou o encontro vocacional Samuel, com o tema “Tira as sandálias dos pés por-que o lugar em que estás é uma terra santa” (Ex 3,5). O encontro reuniu centenas de jovens do Brasil inteiro.Simultaneamente foi realizado, pela primeira vez, o encontro Emaús (En-contro Vocacional para Casais), que teve a presença de casais ligados à Aliança de Misericórdia que desejam descobrir o chamado na Igreja como família.

VOCAÇÕES PARA A IGREJA

JANTAR PARA BENFEITORES

Durante o Thalita Kum Missão, terá Missa de cura e libertação para ami-gos, benfeitores, funcionários e fami-liares. Com a presença do Padre An-tonello e Padre João Henrique.Endereço: Batalhão da Policia Mili-tar, metrô Bresser - Horário: 20h00Informações: (11) [email protected]

Retiro de natal com amigos e benfei-tores da comunidade com a presença de Padre Antonello e Padre João Hen-rique.Horário: 09h00 às 14h00 com almoço incluso. Endereço: Casa de Formação Imaculada do Espírito Santo Rua Nilo Bruzzi, 31 – Jd. Botuquara - São Paulo - SPContatos: Cristiane Araú[email protected]: (11) 98612-9752Confirme a sua presença!

13 de Dezembro

18 de Dezembro


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15/12 Eclo 48,1-4.9-11 Sl 79 (80) Mt 17,10-13 • 16/12 Sf 3,14-18a Is 12,2-6 Fl 4,4-7 Lc 3,10-18 • 17/12 Gn 49,2.8-10 Sl 71 (72) Mt 1,1-17 • 18/12 Jr 23,5-8 Sl 71(72) Mt 1,18-24

22/12 1Sm 1,24-28 1Sm 2, 1-8 Lc 1,46-56 • 23/12 Mq 5,1-4a Sl 79 (80) Hb 10,5-10 Lc 1,39-45 • 24/12 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16 Sl 88(89) Lc 1,67-79

Misericórdia Kids

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

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)Uma “Senhora do CéU”JUan diego ContemploU – no azUl CéU mexiCano –e ao BiSpo relatoU,trazendo em SUaS mãoS a roSa,de todaS a maiS formoSa,qUe do Chão SeCo BrotoU.

JUan diego era Um índio

peqUenino de maria,eSColhido entre mUitoS

para a grande honraria

de ver a virgem Senhora

e depoiS daqUela hora

o milagre ele veria:

Uma imagem regiStrada

em SUa tilma, em SeU manto:a virgem de gUadalUpe

Com SeU Corpo todo Santo,qUe ao méxiCo moStroU

e ao mUndo reveloU

Ser a mãe doS qUatro CantoS.

nóS, hoJe, aqUi SUpliCamoS

a eSta virgem maria

qUe noS gUarde em SeU manto

e noS dê a alegria

de Como JUan diego

SermoS poBreS – Sem apego –naS lUtaS do dia a dia.


- Senhor Deus, Pai de bondade, Senhor da História, do tempo e da eternidade. Mais um ano chega ao fim e às portas do novo as oportunidades e sonhos se renovam.- A vida é sempre feita de escolhas e possibilidades, e são justamente elas que nos fazem acreditar que o amanhã que está por vir será melhor do que o ontem que passou.- Te agradeço, Senhor por tudo o que tens feito por mim, pelo água, pelo ar, pela luz, pelos dons, pela vida, pelos meus, enfim, por tudo. Agradecer é reconhecer que tudo vem de Vós e a Ti devemos nossa ação de graças.- Ano novo, nova vida, novos sonhos, novos projetos, novas expectativas. Renova Senhor em mim o dom da fé, da esperança e da caridade. Faz com que eu veja em cada dia do ano que está por vir uma oportunidade de ser melhor, de mudar, de ajudar e crescer. Faz Senhor com que eu busque mais amar, que eu busque mais me colocar na Tua presença e só assim poder concretizar tudo aquilo que desejo no fim deste ano.- Enfim Senhor olhe por todos aqueles que me destes e que me são tão caros, olha por aqueles que nos ajudam, olha por aqueles que estão do meu lado, aqueles que olham por mim e que pedem simplesmente que eu reze por eles. Todos eles Senhor são dons que colocastes no meu caminho e aos quais agradeço imensamente. Sobre eles, sobre mim e sobre o ano novo te peço Senhor, derrama suas bênçãos hoje e sempre. Amém!

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Mensagem e Oração

15/12 Eclo 48,1-4.9-11 Sl 79 (80) Mt 17,10-13 • 16/12 Sf 3,14-18a Is 12,2-6 Fl 4,4-7 Lc 3,10-18 • 17/12 Gn 49,2.8-10 Sl 71 (72) Mt 1,1-17 • 18/12 Jr 23,5-8 Sl 71(72) Mt 1,18-24 19/12 Jz 13,2-7.24-25a Sl 70 (71) Lc 1,5-25 • 20/12 Is 7,10-14 Sl 23(24) Lc 1,26-38 • 21/12 Ct 2,8-14 ou Sf 3,14-18a Sl 32(33) Lc 1,39-45

25/12 Is 52,7-10 Sl 96(97) Hb 1,1-9 Jo 1, 1-18 • 26/12 At 6,8-10; 7,54-59 Sl 30(31) Mt 10,17-22 • 27/12 1Jo 1,1-4 Sl 96(97) Jo 20,2-8 • 28/12 1Jo 1,5-2,2 Sl 123(124) Mt 2,13-18 • 29/12 1Jo 2,3-11 Sl 95 (96) Lc 2,22-35 • 30/12 Eclo3,3-7.14-17a Sl 126(127) Cl 3,12-21 Lc 2, 41-52 • 31/12 1Jo 2,18-21 Sl 95 (96) Jo 1,1-18

ORAÇÃO PARA O ANO NOVO!

O nascimento do menino de Jesus em nosso meio tende a despertar um olhar mais sensível ao nosso próximo, aos Pequenos. A presença sin-gela, a imgem pura de Jesus na mangedoura nos reflete uma nova espe-rança que nasce em nosso mundo, um Amor apresentado pelos pobres.

Que neste Natal em nossos lares a Luz que será acesa nesta especial noite seja o sinal de renovação da nossa escolha em Amar mais os pe-

Mensagem de Natal

queninos, os abandonados, os cativos, enfim os filhos prediletos de Deus.

Pe. Antonello Cadeddu Pe. João Henrique

Desejamos a todos um Feliz e Santo Natal !!!

São os votos da Comunidade Aliança de Misericórdia


Eventos


revista aliança de misericordia dezembro 2012

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