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Revista Publicação da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa Edição 22 Ano 02 Agosto/Setembro 2009 CAPA Qualificação de pessoas e novas oportunidades são assuntos discutidos pela ACIPG CAPA Qualificação de pes soas e novas oportunidades são as CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Pólo de confecções Empresários apresentam dificuldades e recebem apoio para melhorar o segmento na cidade Parque Tecnológico Depois da visita a Campinas e São Carlos, comitiva planeja próximos passos para idealização do projeto em Ponta Grossa

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Revista da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, edição 22

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Revi sta

Publicação da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa Edição 22 Ano 02 Agosto/Setembro 2009

CAPA

Qualificação de pessoas e novas oportunidades são assuntos discutidos pela ACIPG

CAPA

Qualificação de pessoas e novas oportunidades são asCAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Pólo de confecçõesEmpresários apresentam

dificuldades e recebem apoio para melhorar o segmento na cidade

Parque TecnológicoDepois da visita a Campinas e São Carlos,

comitiva planeja próximos passos para idealização do projeto em Ponta Grossa

Revista ACIPG Agosto/Setembro 20094

PRESIDENTEHilário Devicchi

VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES PÚBLICASRailda Alba Francisca Schiffer

VICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOSMárcio Pauliki

VICE-PRESIDENTE SECRETÁRIOAmarildo Pramio

VICE-PRESIDENTE DE NOVOS PRODUTOS E TECNOLOGIAS

José Carlos Loureiro NetoVICE-PRESIDENTE DE FINANÇAS E PATRIMÔNIO

Carlos Mubaia Chain Jabur VICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS ECONÔMICOS

Cezar Eduardo Abud Limas VICE-PRESIDENTE DO COMÉRCIO

Rosmari Della Santa VICE-PRESIDENTE DA INDÚSTRIA

Luiz Gustavo Batista de Carvalho VICE-PRESIDENTE DA AGROPECUÁRIA

Adilson Berger VICE-PRESIDENTE DE TURISMO

Daniel WagnerVICE-PRESIDENTE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Luciano Gulin

VICE-PRESIDENTE DE COMÉRCIO EXTERIORSérgio Leopoldo

VICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS JURÍDICOSGustavo Souza Netto Mandalozzo

VICE-PRESIDENTE DE FOMENTO SOCIOECONÔMICOAdriano Krzyuy

VICE-PRESIDENTE DE PROMOÇÕES E EVENTOSSérgio Escorsim

VICE-PRESIDENTE COMERCIALLuiz Eduardo Pilatti Rosas

PRESIDENTE DO CONSELHO EMPRESARIAL DOS NOVOS EXECUTIVOS

Fabiano StadlerREPRESENTANTE DO CENE JUNTO À DIRETORIA

Miller José OliveiraPRESIDENTE DO CONSELHO EMPRESARIAL DA

MULHER EXECUTIVAElda Godoy Moraes

REPRESENTANTE DO CEME JUNTO À DIRETORIAMaria Donizete Teixeira AlvesCONSELHO DE REPRESENTANTES

EFETIVOSEFETIVOS : 2006 - 2010

Douglas Fanchin Taques FonsecaMario Nami Filho

Edemilson Jose dos Santos

Silvio CybulskiNilton Antonio Fior

CONSELHO DE REPRESENTANTESEFETIVOS : 2008 - 2012

Jordão Bahls de Almeida NetoDavid Pilatti Montes

Ana Elizabeth O. BuenoAlexandre A. Devicchi

Yazid Sallum

SUPLENTES : 2006 – 2010Ernesto José Moro Martins

Djanuzi Fontini ReisJosé Álvaro Góes Filho

Milani Aparecida Fadel Barbur

SUPLENTES : 2008 – 2012Hudson da Cunha ZanoniDouglas Francisco Costa

Aguinaldo MocelimJosé Darcio Glapinski

CONSELHO SUPERIOROvídio Gasparetto

Leodgar Pedro CorreaEdílson Luiz Carneiro Baggio

Helvio Frederico HessDavid Pilatti Montes

Alcy Antonio MarochiCalixto Abrão Miguel Ajuz

Renato Gomes NápoliDouglas F.T. FonsecaJordão B. de Almeida

Expe

dien

te

Muito se fala em desemprego, mas pouco se pensa sobre qualidadeprofi ssional. O mercado de trabalho é competitivo demais, isso é verdade. Mas competitivo demais isso é verdade Maspara quem não busca novas experiências e não se preocupa em crescer, o campo de trabalho se torna mais difícil ainda.Preocupada com a causa, a revista traz em sua matéria de capa o assunto ca-pacitação profi ssional. O tema é tratado com seriedade pela prefeitura e apoiado pela Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa. Tanto é verdade que há tempos a ACIPG oferece cursos e promove ações que auxiliam na preparação de bons profi ssionais e dá oportunidade de novos caminhos para toda a comunidade. Um exemplo desta preocupação é o projeto Profi ssionais do Lar. Uma ação do Conselho da Mulher Executiva (CEME) da ACIPG, que busca qualifi car profi ssionais do lar. O projeto é um sonho que está prestes a ser im-plantado pela entidade. Se por um ladoa qualifi cação de pessoas é importante, por outro é indispensável que se tenha campo de trabalho. Ações como discutiras difi culdades do empregador e ofere-cer soluções que levem ao crescimento. É o que acontece com o fórum de diag-nósticos do setor de confecções, par-

ceria da Prefeitura Municipal de PontaGrossa, SEBRAE e ACIPG. O mês é de comemoração, aPrincesa dos Campos completa no dia 15Princesa dos Campos completa no dia 15de setembro mais um ano de vida. São186 anos de crescimento e a revista ho-menageia a cidade e fala de novidadescomo o Parque Tecnológico. Como foinoticiado por jornais locais, uma comissãorepresentada por pessoas interessadas nodesenvolvimento tecnológico da regiãovisitou outros complexos em São Paulo evoltou cheio de energia para transformar acidade num Pólo Tecnológico. Sempre com o pensamentode melhorar o sistema comercial e in-dustrial, a associação mais uma vez re-alizou a campanha Liquida Ponta Gros-sa. Na quarta edição da promoção asexpectativas foram superadas, mesmo com a ameaça do vírus Infl uenza (H1N1),e mais uma vez o Liquida movimentou ocomércio da cidade. A novidade fi cou por conta do novo serviço disponibiliza-do pela entidade. O cartão Nutricard é uma realidade e vem com o objetivo demelhorar a relação empregador e em-pregado, além de economia tributáriapara empresas que buscam fomentar ocapital de giro na cidade, você vai sabercomo e por quê?

A revista ACIPG também pro-cura trazer textos com a opinião de em-presários e associados. Artigos sempreacrescentam o conhecimento e a expeacrescentam o conhecimento e a expe-riência de quem entende do assunto tra-tado. Para esta edição foram pautadostemas como incentivos para o pós-crisee responsabilidade social, pontos im-portantes e atuais para empresários de qualquer segmento. Ouvir o que a sociedade tema dizer é um excelente caminho paramelhorar qualquer setor. Esta atitude fazcom que as opiniões se cruzem e a trocade experiências traga novas ideias e for-mas de melhoria para todos. Foi por testemotivo que a revista ACIPG, a partir daspróximas edições, traz o espaço do leitor.O objetivo é que mais histórias como asreclamações do alto volume dos carrosde som no centro da cidade entrem naroda de discussões por meio da mídia.Ouvir, ensinar, aprender e respeitar o es-paço de cada um. É assim que se transfor-ma uma sociedade.

Boa leitura!

Thirson Silvajornalista

Edito

rial

É permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo das matérias desta Revista,

desde que obedecidos os créditos.Conceitos emitidos nos artigos assinados não refl etem necessariamente a opinião

da Revista ACIPG.

CoordenaçãoACIPG

Rua Coronel Dulcídio, 975(42) 3220 7200

www.acipg.org.brJornalista

Thirson Silva - DRT 6913/PRCapa

Foto: shutterstock.comProjeto gráfi co

Pulsar PropagandaDiagramação

Diogo Pereira GlovatskiRevisão

Osvaldo TavaresProdução

Gregory Augusto CunhaImpressão

Gráfi ca InpagTiragem

2.300 exemplaresFale com a RedaçãoFone (42) 3028-6188

Sugestões, comentários e envio de releases e informaçõesg

[email protected]ç

PublicidadeEditora Twister

Rua 1° de Maio, 151CEP 84070-050

Ponta Grossa/PRFone (42) 3028-6188

[email protected]

DiretorOsvaldo Tavares

[email protected] Comercial

Luís [email protected] Comercial

Mirna Santos

Fale com a Diretoria: [email protected]

Revista ACIPG Agosto/Setembro 2009 5

Palavra do PresidenteQUALIFICAR É ALAVANCAR

RESULTADOS

VisãoGESTÃO EM RESPONSABILIDADE

SOCIAL CORPORATIVA

Conselho 1CEME LANÇA PROJETO DE CAPACITAÇÃO

PARA PROFISSIONAIS DO LAR Conselho 2

CENE APRESENTA DICIONÁRIO AOS ASSOCIADOS

MercadoSETOR DE CONFECÇÕES RECEBE APOIO

PARA DESENVOLVIMENTO

EconomiaINCENTICOS À ECONOMIA BRASILEIRA E AS PERSPECTIVAS

DE SUPERAÇÃO DA CRISE INTERNACIONAL

LeiVOLUME ALTO DOS CARROS DE SOM GERA

POLÊMICA E VIRA ASSUNTO NA CIDADE

PromoçãoCOMÉRCIO COMEMORA BOAS VENDAS NO

LIQUIDA PONTA GROSSA

EventoCONGRESSO INTERNACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

SERÁ REALIZADO EM SETEMBRO

Relatorio SCPCMÊS DE JULHO

Publicação da Associação Comercial, Industrial e Empresarialde Ponta Grossa Edição 22 Ano 02 Agosto/Setembro 2009

R

Publicação da Associação Comercial Industrial e Empresarial

Revi st a

CAPAMERCADO DE TRABALHO EXIGE MAIS

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

SUMÁRIO

SUMÁRIO

ParceriaACIPG E NUTRICARD LANÇAM

CARTÃO-ALIMENTAÇÃO

DesenvolvimentoA CAMINHO DO PARQUE

TECNOLÓGICO

AniversárioPONTA GROSSA COMEMORA MAIS UM

ANO DE VIDA

Revista ACIPG Agosto/Setembro 20096HILÁRIO DEVICCHI

Associação Co-mercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa se preocupa com to-dos os aspectos de d e s e nvo l v i m e n t o

de seus associados. A entidade, além de realizar campanhas de fomento de vendas e lutar por melhorias em prol da classe empresarial e do desenvolvi-mento da cidade, também se preocupa com a formação e qualificação da mão-

de-obra de seus associados. Através darealização de palestras, cursos e trei-namentos, a ACIPG procura manter aclasse empresarial da cidade sempreatualizada em relação aos principaisassuntos que pautam o momento noscenários local, regional, nacional e in-

ternacional e afetam direta ou indire-tamente as empresas. Recebemos diariamente mi-lhares de informações através da in-ternet, dos meios de comunicação,do contato com as pessoas. O conhe-

cimento está disponível, facilitado e ao nosso alcance. A sabedoria está em distinguir o que é importante em dado momento e para uma necessidade es-pecífica em meio a tantas que nos são oferecidas. Essa capacidade de filtrar informações é o grande diferencial dos profissionais da atualidade. Qualifica-ção não é mais um diferencial, é uma exigência de mercado. Pensando neste cenário e na ampliação das oportunidades de tra-balho, a Associação Comercial dispo-nibiliza anualmente diversos cursos, palestras e treinamentos voltados a diversos segmentos de mercado. Em média, são promovidos 14 cursos ao longo do ano, com turmas de 30 a 35 alunos. Os temas são definidos de acordo com as sugestões dos associa-dos ou necessidade de mercado. Devido à grande procura e ao atual cenário econômico, para 2009, a entidade preparou uma agenda com 20 cursos. A previsão é capacitar cerca de 560 pessoas até o final do ano. São treinamentos na área de vendas, ora-tória, liderança, motivacionais volta-dos ao desenvolvimento das empresas da cidade em todos os segmentos. Empresário, acompanhe nos-sa agenda de cursos. Entre em contato conosco também para apresentar su-gestões de temas. Sua participação é muito importante para nós.

Qualifi car é alavancar resultadosPalavra do Presidente

Div

ulga

ção

Revista ACIPG Agosto/Setembro 20098CONSELHO 1

Curso está previsto para começar em outubro e conta com apoio da prefeitura e da ACIPG

CEME lança projeto de capacitação para profi ssionais do lar

ão é de hoje que as profissionais do lar são vistas com outros olhos. Há anos esta classe luta pelos di-reitos e atualmente é possível dizer que

a profissão é reconhecida e respeitada. A exigência dos direitos vem ao encontro dos deveres e, nesse caso, a qualidade do ser-viço prestado é essencial. Pensando neste aspecto o Conselho Empresarial da Mulher Executiva (CEME) da ACIPG, tem um pro-jeto de capacitação para estas pessoas que trabalham para deixar a casa de outras em

ordem. O Projeto Profissional do Lar está prestes a se tornar realidade.

A ideia partiu depois de uma vi-sita feita pela assistente social e conselheira do CEME Lidiane Maria Senger Marin ao município de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde o projeto

existe e os resultados são excelentes. Depois da visita, a iniciativa foi apresentada por Lidiane em uma reunião do CEME. Assim como ela, os membros abraçaram a causa e desde então, e lá se vão seis meses, os conse-lheiros acreditam que um curso assim pode dar muito certo e ajudar muitas mulheres e famílias pontagrossenses. A demanda em Ponta Grossa é grande. De acordo com a presidente do CEME, Elda Godoy Moraes, são 18 mil fa-mílias cadastradas no programa Bolsa Fa-mília. Neste primeiro momento o curso será aberto para aquelas pessoas que não estão trabalhando. Por enquanto a prioridade é para mulheres sem trabalho que precisam sustentar a família, mas se tudo der certo, como acontece em São José dos Pinhais, provavelmente seja preciso abrir turmas no período da noite, “Tem muitas pessoas que já estão trabalhando, mas também precisam dessa qualificação”, afirma Elda. Usar produtos de limpeza pró-prios para cada piso, ter noções de pri-meiros socorros, etiqueta doméstica, como compor uma mesa, atendimento telefônico e até instruções de como manusear eletro-domésticos mais modernos são algumas das atividades que serão desenvolvidas nas aulas. É fácil encontrar produtos digitais no mercado e é preciso que as profissionais estejam aptas a lidar com a modernidade. “Nós queremos preparar aquela profissio-nal do lar que todo mundo deseja”, comen-ta Cléo Smiguel, vice-presidente do CEME. A casa onde o curso será minis-trado já existe e foi cedida pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, os móveis fo-ram doados pelo grupo Mercadomóveis e a Secretaria de Ação Social disponibilizará instrutores para as atividades, além de arcar com as despesas de água e luz. O próximo passo é a captação de verbas e parceiros que contribuam na montagem estrutural para que as aulas práticas possam ser executadas. O objetivo é transformar a casa em um casa/escola, onde serão montados cômodos simu-lando o ambiente real de trabalho dessas pro-fissionais, com cozinha, quartos, salas e até mesmo um quarto de bebê. Cada ambiente

será adequado às dificuldades encontradas no dia-a-dia. O início das aulas está previsto para o mês de outubro e a carga horária do curso é de 120 horas. Para Elda, a boa acei-tação do curso é positiva e isso estimula para que sejam desenvolvidos outros trabalhos em cima do projeto que prevê, ainda, pro-mover outros cursos como camareira e cozi-nheira que será pensado depois da análise do resultado obtido nesse primeiro momento. Em reunião com o Secretário da Indústria e Comércio e Qualificação Pro-fissional, João Luiz Kovaleski, no dia 04 de agosto, o projeto foi apresentado e fui muito

bem aceito pelo secretário. Também foram esclarecidos alguns pontos burocráticos para a viabilização do curso, “Quanto mais pesso-as nós tirarmos da informalidade melhor”, afirmou Kovaleski. Cléo Smiguel enfatiza a ajuda da ACIPG, segundo ela a associação comer-cial tem sido um canal que possibilita o contato com outras instituições e possíveis parceiros. De acordo com a presidente do CEME, o projeto já existia há anos na Se-cretária de Ação Social, mas pela primeira vez a equipe, junto com a secretaria estão vendo o projeto Profissional do Lar cami-nhar. “Através do Conselho estamos con-seguindo, somos apenas voluntárias e isso é a busca por um ideal”, comemora Elda. Para Lidiane, a expectativa é “profissionali-zar essas mulheres de forma que saiam da informalidade, que consigam se emancipar e que sejam valorizadas”.

Casa cedida pela prefeitura para a realização das aulas

Os ambientes serão decorados para simular o ambiente real de trabalho

Sala estruturada da casa em São José dos Pinhais

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Revista ACIPG Agosto/Setembro 2009 9CONSELHO 2

Conselho Empresarialde Novos Executivos(CENE), com a colabo-ração da ACIPG e emparceria com o SEBRAE,apresentam o DicionárioBásico da Micro e Peque-

na Empresa. No material serão abordados pa-lavras e conceitos (em formato de dicionário)

ligados aos temas de empreendedorismo, ges-tão de pessoas, marketing e contabilidade. O Dicionário Básico da Micro e Pequena Empresa foi criado com o objetivo de auxiliar o empresário na interpretação dos conceitos frequentemente presentes no mundo dos negócios. Além disso, oferece in-formações sobre os serviços disponibilizados aos associados ACIPG, os serviços e soluções

oferecidos pelo SEBRAE e os projetos desen-volvidos atualmente pelo CENE, idealizador deste projeto. A competitividade no mundo dos negócios exige que os empresários este-jam preparados para os desafios. Informação e orientação podem determinar as tomadas de decisão e agregar valor aos negócios. Esta é a ideia do Dicionário, orientar os empresários em suas dúvidas do dia-a-dia.

CENE apresenta dicionário aos associados Conselho produz material com termos ligados a negócios e empreendedorismo

Conteúdo:- Dicionário com termos sobre empreendedorismo, contabilidade, marketing e gestão de pessoas;- Serviços e vantagens de ser um associado ACIPG;- Produtos e soluções oferecidos pelo Sebrae;- O que é o Ponta Grossa Convention e Visitors BureauAo fi nal do Dicionário, o leitor encontra também um guia de empresas que prestam serviços para micro e pequenas empresas de Ponta Grossa. A distribuição será feita para associados ACIPG, novas empresas cadastradas na Junta Comercial e clientes Sebrae.O lançamento está previsto para o início de setembro de 2009.Podem participar profi ssionais que exercem funções executivas, empresários e profi ssionais liberais, que sejam sócios da ACIPG. Reuniões todas as terças-feiras, às 7h30min da manhã

Projetos do CENE em desenvolvimentoCafé da Manhã com Empresários: encontros periódicos paratroca de informações e conhecimento, formação de rede decontatos e divulgação dos serviços da ACIPG.Campanha de valorização da cidade de Ponta Grossa:conjunto de ações voltadas para a valorização da cidade eelevação do auto-estima dos pontagrossenses.Coluna sobre Empreendedorismo no Jornal Diário dosCampos: publicação quinzenal de artigos produzidospelos conselheiros.Ciclo de Palestras sobre Questões Práticas Jurídicas:promoção de palestras que possibilitam um maior acesso ainformações jurídicas necessárias ao empresário.Dicionário Básico da Micro e Pequena Empresa: criação ecoordenação do material em parceria com a ACIPG e SEBRAE.Projeto Crescendo com o Tênis: incentivo a prática de

esporte para crianças carentes.Fortalecimento do Programa Empreender: acompanhamentoe desenvolvimento de ações para manutenção efortalecimento do projeto.Projeto Jr. Achievement: participação em diversos programasque visam despertar o espírito empreendedor em jovens queainda estão na escola, estimulando o seu desenvolvimento efacilitando o acesso ao mercado de trabalho.Quinta da Comédia: incentivo a cultura por meio darealização de show de Stand Up Comedy em parceria comEmpório Avenida.Representações em outros órgãos e entidades: DiretoriaACIPG, FUNEPO (Fundação Educacional de Ponta Grossa),Conselho Municipal de Cultura, CONJOVE-PR, ObservatórioSocial, Agência de Desenvolvimento Regional e ADM -Congresso Internacional de Administração.

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200910VISÃO

bservamos hoje umamudança de perfil dasempresas no que dizrespeito à responsa-bilidade social. Como correr do tempo,deixamos de encará-la

apenas como atividade ocasional e de cunhoeminentemente filantrópico e passamos atratá-la como ferramenta essencial na gestãodo negócio. Dentro desse contexto, passamos aentender o papel que atualmente as corpo-rações e seus líderes exercem como agentesdo desenvolvimento social e por conseguin-te, exigimos novos pensamentos e açõescondizentes com essa realidade. Portanto, é essencial que os em-

presários tenham em mente alguns proce-dimentos fundamentais colocados pelosestudiosos da área, que são percebidos pelaopinião pública e se mostram hoje em diaimportantes para a sobrevivência de nossascorporações:- entendimento do conceito: responsabili-dade social empresarial pressupõe a gestãoética e transparente em relação a todas aspartes interessadas, aí inseridos: acionistas,fornecedores, colaboradores, governo, clien-tes e comunidade, havendo a necessidadeda gestão das expectativas por eles geradase que muitas vezes são discrepantes entre si.- ações efetivas em âmbito interno: os relató-rios de investimento social privado apontamum desequilíbrio dessa área em relação aoinvestimento realizado no âmbito comunitá-rio, este com maior apelo de marketing.

- participação em projetos perenes: amaioria das ações empresariais ainda sefaz de modo pontual e em ações clara-mente filantrópicas, onde não se vislum-bra a fixação de metas nem resultadosefetivos a curto prazo. Partindo dessas premissas, enten-demos que a gestão em responsabilidade so-cial deve contemplar alguns procedimentosmais aprofundados, para que seja executadade modo profissional, com metas e resulta-dos previamente definidos e com o devidoacompanhamento. Queremos destacar qua-tro procedimentos que a nosso ver são fun-damentais nesse processo:- definição de público-alvo estratégico: fo-car o público-alvo preferencial dos projetossociais a serem apoiados ou desenvolvidospela empresa, pois isto consolida a relaçãojá construída com o cliente, possibilitandoefetivamente a valorização da marca e a ob-tenção de resultados.- montagem de rede social: contar semprecom parceiros estratégicos, cada qual con-tribuindo nos projetos sob a forma de bens,serviços ou voluntariado, obedecida a vo-cação que seu ramo de negócio apresenta– que é o conceito do produto social. Destaforma observamos a aproximação entre osparticipantes, divisão de tarefas e racionali-zação dos custos.- apoio a políticas públicas: priorizar a parti-cipação em projetos já existentes, procuran-do melhorar as ações executadas. Não deve-mos “reinventar a roda”, mas sim aproveitaro que já é desenvolvido, aproximar o poderpúblico do setor privado, o que possibilita,

sem sombrade vida, amelhoria dagestão so-cial.- utilizaçãode indica-dores so-ciais: apli-car sempreque possí-vel, indi-cadores dedesenvolvimento humano nas ações de-senvolvidas. Existem, hoje, diversos regis-tros administrativos que nos fornecem umraio x das comunidades ou de suas célulascomponentes. Citamos o Índice de De-senvolvimento Humano (IDH), Índice deDesenvolvimento Infantil (IDI), Objetivosde Desenvolvimento do Milênio (ODM),Indicadores Municipais de Saúde (IMS) eassim por diante. São ferramentas disponí-veis e sumamente importantes no processode diagnóstico, metas e resultados. Certamente que a gestão em respon-sabilidade social traz consigo a subjetivida-de, componente não familiar ao empresárioem seu dia-a-dia, sempre carregado de deci-sões claramente objetivas, exigência de suavocação original. Entendemos, no entanto,que ao absorver esses novos conceitos degestão, adquirimos importante ferramentapara nossos processos internos, na relaçãocom fornecedores e na imagem que clientese comunidade constroem das nossas em-presas e suas lideranças.

Gestão em responsabilidade socialcorporativa

¹ Superintendente do Grupo MM, Formado em Administração de Empresas na UEPG(Universidade Estadual de Ponta Grossa), com cursos de Extensão em Administração e Marketing pelaLondon University (Inglaterra) e University of Berkeley(EUA). Pós Graduado pela FGV(Fundação Getulio Vargas) em Gestão Empresarial.

Marcio Pauliki¹

Paol

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tune

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ARTIGO

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200912CAPA

uito se fala emfalta de opor-tunidade, bai-xos salários e d e s e mp re g o , questões que, há anos, são de-

batidas por autoridades e principalmentepela sociedade em todo país. Os proble-mas econômicos, como a crise, contençãode despesas e até mesmo o fechamento deempresas influenciam no ramo emprega-tício. Isso tudo é fato, são temas facilmen-te encontrados no cotidiano de muita gen-te. Mas existem formas de driblar a falta de emprego e saidas que ajudam na hora de enfrentar a realidade e buscar uma boa oportunidade. Um deles é o grau de qua-lificação do candidato, que não pode serdescartado. Pelo contrário, é prioridade.

Hoje em dia existem escolas, instituições, programas do governo, pro-jetos sociais e mais uma infinidade delocais de ensino que o candidato pode procurar e melhorar seu currículo. Em Ponta Grossa não é diferente, além de cursos oferecidos por instituições, a cida-de conta com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que é muito bem vista pelo seu grau de excelência, visto que muitos vêm de fora para estudar aqui. A Associação Comercial, Industrial e Em-presarial de Ponta Grossa (ACIPG) tam-bém destina vários cursos que ajudam nahora de procurar uma vaga no concorrido mercado de trabalho. É possível citar ain-da os grupos SENAI, SESI, SENAC, SE-BRAE e outros tantos que disponibilizam cursos, oficinas e palestras, tudo para que o candidato enriqueça profissionalmente.

SegmentosBuscar, pesquisar e entender

o ambiente em que se vive também é importante. Isso porque as cidades, principalmente do interior do Paraná, costumam se tornam pólos comerciais e industriais. Vendo por este ponto de vis-ta fica mais fácil decidir e entender o que se pode fazer para se tornar um profis-

sional reconhecido no mercado. O dire-tor de qualificação profissional da Secretá-ria de Indústria e Comércio da Prefeitura de Ponta Grossa, Julio Cesar Ingechki, afirma que a cidade tem entidades reno-madas que fazem a parte de qualificaçãoprofissional, desde cursos mais básicos até as graduações com uma qualidade muito boa. ”A procura para fazer cursos normal-mente é de quem já tem um grau de es-colaridade maior, e estão visualizando lána frente. Eles querem um curso que abra portas e tenha um bom salário. Hoje estásendo investida na área mecânica, elétri-ca, eletrônica, automação e tem demanda pra isso”, comenta. Em Ponta Grossa as áreas deconfecções e madeira imobiliária eramrealidades distantes. Os profissionais aos poucos foram se aposentando e cada vez mais estes segmentos do mercado foram esquecidos. Neste caso, o problema estána falta de cursos preparatórios, até mes-mo encontrar um curso com estas ativida-des e práticas fica complicado, se não há público, não há curso. Mas hoje, o mer-cado de roupas e móveis cresce muito naregião, segundo Ingechki. Conhecendo o mercado, maiores as chances de conquis-tar uma boa vaga.

Inversão A Secretaria faz um acompa-nhamento das empresas que se instalam em Ponta Grossa e procura fazer parceriasque dão oportunidades para as pessoas da cidade. Pois há uma mudança do papelsocial padrão, as empresas é que procu-ram pessoas e não as encontra. Esta tro-ca acontece porque o setor industrial sedepara com o obstáculo da qualidade. É simples de entender. Não é pela falta decandidatos, o fenômeno se dá pelo que-sito, baixos salários, e isso não é culpa das empresas, mas sim do mercado eco-nômico, já citado anteriormente comocausa de desemprego. Tudo isso aliado à pressa que todos tem de encontrar uma oportunidade, normalmente os candida-tos buscam um retorno em curto prazo, o

que geralmente não acontece devido aos baixos salários oferecidos. De acordo com Ingechki, a pre-feitura tem feito muitas parcerias com sin-dicatos, empresas interessadas, conselhos da cidade e instituições que trabalham com projetos sociais. Mas há muito que fa-zer para que a disputa por um espaço seja também de qualidade, de igual para igual, e isso vale para todos. Se uma empresa se instala na cidade e não encontra bons pro-fissionais, automaticamente ela traz fun-cionários de fora. O diretor de qualificação da prefeitura confirma e diz que, em Ponta Grossa, tem campo de trabalho, mas a falta de qualidade do pessoal faz com que empre-sas recém instaladas busquem profissionais em outras cidades, já preparados. O mesmo acontece com cursos que têm pouco ou qua-se nada de oportunidade. Para explicar este contraponto, Ingechki cita que o curso de estilismo da UEPG, apesar da ótima quali-dade e da procura, é feito por pessoas que já têm trabalho ou que buscam chances em outras locais. Ou seja, de um lado os profis-sionais saem para buscar oportunidades e por outro as empresas trazem mão-de-obra. Este pensamento vai ao encontro do que o Diretor de Educação e Tecnologia do SENAC/PR, Ito Vieira pensa. Mas ele ainda vai mais longe. “As pessoas querem resultado imediato de emprego e renda. A qualidade geral da educação é igual à bai-xa qualidade. A instituição tem dificuldade de fechar turmas, mesmo quando o curso é gratuito“ reclama Vieira. Nos dias de hoje, as pessoas estudam, fazem cursos, se prepa-ram e, somente depois de algum tempo de procura, é que se começa a ter um reconhe-cimento e salários melhores. Esta chamada de atenção de Viei-ra não é em vão, isso demonstra que, para ser um bom profissional e conquistar uma vaga no mercado de trabalho, é preciso cor-rer atrás, como se diz por aí, depende tam-bém da vontade de melhorar. Até mesmo aqueles que se acham mais velhos e acham que as oportunidades se foram podem ser futuros novos empregados ou empresários, só que desta vez com qualidade.

Há pouca procura por cursos de aperfeiçoamento em Ponta Grossa

Mercado de trabalho exige maisqualificação profissional

Revista ACIPG Agosto/Setembro 2009 13

Setor de Confecções recebe apoiopara desenvolvimento

oi realizado no dia 04 de agosto, o “I Fórum do Setor de Confecções”, na sede da ACIPG, para levantamento das de-mandas no setor de con-fecções em Ponta Gros-

sa. Participaram representantes da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, ACIPG, SEBRAE, FIEP, SENAI, Banco do Brasil e 64 empresários do setor. Este fórum teve como obje-tivo principal promover a integração dos empreendedores e realizar um le-vantamento das dificuldades e oportu-nidades que o setor apresenta. Na reunião, os empresários fizeram uma avaliação do setor, ana-lisando assuntos que podem promover o crescimento e o desenvolvimento do segmento na cidade. As discussões gi-raram em torno da avaliação da situa-ção atual e das propostas e demandas para elaboração de um plano de ação calcados nas seguintes diretrizes: Es-tratégias e Planos; Gestão Financeira e Custos; Mercado; Inovação e Tecnolo-gia; Parcerias e Associativismo; Mão-de-obra; Fornecedores e Marketing. Além de proceder a análise de situação, os empresários reunidos em pequenos grupos levantaram as demandas do setor, buscando a apro-ximação das necessidades das grandes e pequenas empresas, e apresentaram uma série de propostas de ação, com

temas como: apoio a pequenas empre-sas pelo setor público, ofertas de cur-sos na área de planejamento e gestãofinanceira, organizações de feiras, fi-nanciamentos e linhas de crédito, cria-ção do sindicato patronal, incentivopara a formação de associações e co-operativas, melhores instrutores paraqualificação de costura, entre outros. O Fórum foi o primeiro passopara o estabelecimento de uma açãoconjunta daprefeitura dePonta Grossae os empresá-rios do setorde confecções,na direção docrescimento eda geração deempregos. Apartir das su-gestões apre-sentadas pelosempreendedo-res durante oevento, será es-truturado umplano de açãoenvolvendo opoder públicoe as empresas, para a implementaçãode um plano de desenvolvimento. Na abertura do evento o PrefeitoMunicipal Pedro Wosgrau Filho reafirmou sua forte intenção de fomentar e apoiar o

setor da confecção na cidade, oferecendode forma clara e direta o apoio do muni-cípio para aquelas empresas que queiraminvestir, crescer e gerar empregos. O próximo passo será o de-senvolvimento de um plano de metascom base nas demandas levantadaspelos empresários durante um novoencontro, marcado para o dia 25 deagosto. Na ocasião o plano de açõesserá apresentado aos empreendedores.

Temas que os representantes das insi-tuições julgam pertinentes e emergen-ciais para a classe também constarãona pauta da reunião. Para participar, informe-se na ACIPG.

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Representantes do ramo de confecções discutem

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200914ECONOMIA

assado o choque dos primei-ros meses da crise mundial, podemos fazer um balanço da economia brasileira no primeiro semestre de 2009. Com a redução do IPI obte-ve-se até o mês de maio, a 5a

alta mensal seguida, na produção industrial. Mas, se analisarmos o período de 12 meses, portanto de maio/2008 a maio/2009, teremos um recuo de 5,1% na produção industrial no Brasil, o que representa o pior resultado des-de 1991, quando o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) iniciou as pesquisas nesse setor. Nesse panorama, destacamos o nosso estado – o Paraná obteve resultados piores que a média nacional, pois tivemos uma queda de 11,9% com relação ao mês de maio/2008, assim, registra-se o pior resultado desde janeiro de 2000 (13,2%). Focalizando a análise mensal entre abril e maio/2009 se ob-teve uma queda de 2,5%, queda que se verifi-ca mês a mês e, registrando o resultado mais baixo desde março de 2007(1,5%). Então, quando apresenta-se em alta a média nacio-nal, o Paraná obteve a pior marca desde 2000. A intervenção do governo ao sub-sidiar alguns segmentos da economia como o de bens de consumo duráveis - automóveis e eletrodomésticos parece benéfica num primeiro momento. Tanto que, no primeiro semestre a produção industrial demonstrou bons sinais de recuperação, principalmen-te no mês de maio, quando se obteve um

crescimento de 1,3% em relação ao mês abril. Estes dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam quão importante foi a redução do IPI para ajudar na recuperação da econo-mia, nos primeiros meses após a crise. Mas, é importante registrarmos que essa política a médio prazo pode ser prejudicial aos de-mais segmentos que não vêm recebendo a mesma atenção e incentivos fiscais. Apesar da reação progressiva quea economia vem apresentando nos últimos meses no mês de maio/2009 apresentou uma queda de 11,3%, comparada ao mesmo mêsdo ano anterior. Isso quer dizer que temos muito a recuperar, para voltar a crescer e a atingir patamares maiores que os já alcança-dos antes da crise. Para o segundo semestre as expectativas são mais animadoras, de acordo com a Orga-nização para a Cooperação e Desenvolvimen-to Econômico (OECD) “As indústrias estão expandindo a produção, em parte por contada previsão de baixas nos estoques, principal-mente no setor automobilístico. As vendas no varejo estão resilientes. A demanda domésti-ca caminha para recuperar forças no segundo semestre deste ano”. O crescimento da economia brasileiranos próximos seis meses tem boas perspecti-vas, apesar de lento é progressivo, assim, es-peramos que, com uma recuperação gradual dos empregos e conseqüente aquecimento da economia interna, o que demonstra uma

crescente solidez eaponta para umarecuperação maisrápida que os pa-íses diretamenteafetados pela crise. Mas nem porisso devemos rela-xar, fazendo partede uma economiaglobalizada, esta-mos vulneráveis àsoscilações na eco-nomia internacional, pois somos diretamente influenciados pelos Estados Unidos e China. E, como a China é responsável por manter a demanda internacional por commodities, na qual o Brasil entra como fornecedor, o que tem mantido em certo equilíbrio o PIB brasi-leiro, pois a China também reagiu bem a cri-se, mantendo uma previsão de crescimento de 7% e, o Brasil teve a sua previsão reajustada pela OECD de 3,8 para 4% em 2010. A crise não terminou, mas o apoiamento do governo com incentivos fiscais, cortes na taxa básica de juros, entre outras medidas, estamos caminhando para uma recuperação gradual. Ainda suscetível a economia externa, mas com bons indica-dores de que as dificuldades serão supera-das e, com méritos para as indústrias brasi-leiras que se mostram saudáveis, buscando inovações e crescimento nos mercados na-cional e internacional.

Incentivos à economia brasileira e as perspectivas de superação da crise internacional

¹ Bioquimico, Empresário da Area Industrial e Vice-Presidente de Indústria da ACIPG.

Luiz Gustavo Batista de Carvalho¹

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ACIP

Gprprprrprproooojojoo etettttoooo o ddeddde r revee italalaliização ddoo Distrito Industrial tem cococ mmo ooobbjbjbjbjbjbjetetettivivvvoo o aasasfaf ltar aas s ruas e melhorar o acesso nna rregegeggegggiãiiãi o inndududusts rial. A A ação é uma iniciativa da PrPrPrPrPPrefefefeieieitututurarara M M Mununicipipala de Ponta Grossa em parce-

riririririiriiiaaaaa a ccccocooc mm mm m mm aaaa a AAAssosoocciaççççãoo C Commerercial, Industrial e Empresarial de PoPoPPPoPoPontntnta a a a a a GrGrGrGrGrGrosoosososososssaa (ACACCACIPIPPG)G).. A A expectativa é que as obras come-

cem aindda esestete a ano. Para aderir, as empresasas i nteressadasdevem procurarr oo d depepartamento comercial da C Companhia Pontragrossense de SSererviviçoços s (C( PS),), ppreencher o ccadadasa tro eassinar o contrato. O valor r éé ese tipupulado em R$ 30 0 m²m e o prazo para o cadastramento e assssininaatura da adesãs o tetermrminano dia 30 de setembro de 2009.

Distrito Industrial

esde 2003,3,, quando o decreto do Governo do Estado sus-pendndndndeueuu o o o c curu so de Medicina na Universidade Estadualdeeeee P P P Pononontatata G GGrorossa (UEPG), a reitoria, com o apoio da co-mumum ninidadadede e também da ACIPG se empenhou para que

oooo o cucucursrsr o o o foofofff sse reaberto. Na época os alunos foram divididos em gru-poos s s s e e trtranannnnsfsfsfs erereridididososo p para as Universidades de Londrina, Maringá eououoo trtrtrtrtrt o o paparaaara a a Uninioeoestste.e Os problemas de estrutura e laboratório que,nananana vvvvviiisisisãoã dddddo o GoGoveernrno o dod Estado, eram empecilho para o bom funcio-

namento do curso, foram resolvidos e a novva a tuturmr a, queu conta ccoom 41 alunos, iniciou as aulas no segundo semestrtre e dede 2200009. Segunndodo o professor e vice-reitor da UEPG, Carlos Luciianano Santn ’Ana Varrgagas sesta é uma vitória de todos e a sensibilização dasas a utoridi ades em rere-lação ao retorno do curso também foi essencial. . “Naqaqueu le momenen-to a ACIPG entendeu que era importante atuar de umma foforma quedefendesse os interesses da comunidade, não misturrana ddo políticacom assuntos relacionados à Universidade”. afirmou VVargagas.s

UEPG comemora a volta do curso de Medicina

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200916

empre que um candidato busca uma vaga de empre-go procura, além de umbom salário, oportunida-des que tragam benefícios e boas condições de traba-lho. As empresas que in-

vestem e oferecem diferenciais tem mais chances de contratar pessoas motivadas e como consequência, um melhor rendi-mento profissional. Transporte, assistência médica e uma boa alimentação são vantagens asse-guradas por lei que enchem os olhos de qualquer funcionário. Na maioria dos ca-sos é difícil para as empresas oferecerem tais proveitos devido a questões contratu-ais e orçamentárias. Porém, existem alter-nativas que auxiliam nesse apoio pessoal que retornam como lucro e produtivida-de. Um funcionário que dispõe de vanta-gens trabalha com vontade e veste a cami-sa da empresa. A Associação Comercial, Indus-trial e Empresarial de Ponta Grossa pensa desta forma e busca formas legais para o aprimoramento na resolução das questõestrabalhistas aos empresários locais. Por este motivo a ACIPG analisou a proposta da Nutricard e trouxe para a cidade mais um produto que melhora o relacionamen-to empregador e empregado.O cartão-alimentação já é uma realidade e está disponível para empresas que estão dispostas a investir em qualidade e apoio aos seus colaboradores. Além do aumen-

to na produção, os empresários ga-nham também em economia. Isso porque o produto entra no merca-do com o selo da Associação e, por ser uma exigência do Ministério do Trabalho, abre a possibilidade dededução no Imposto de Renda de até 4%, mas as vantagens não pa-ram por aí. A novidade vem comouma opção para substituir outrasformas de pagamento do benefíciode refeição, como as cestas básicas que trazem produtos específicose impossibilitam o beneficiado deescolher o que consome. O cartão substitui também os vales em pa-pel que são de fácil repasse, perdae dano, além também do paga-mento em dinheiro, que acarretamais impostos ao empresário.Quem esteve no lançamento do serviço, que aconteceu no últimodia 31 de agosto na sede da enti-dade em Ponta Grossa, pode per-ceber que o cartão Nutricard vem para acrescentar e evitar fraudes, que podem acontecer com produ-tos desta natureza. Segundo o diretor de operaçõesda empresa, Jorge Tasaki, “o cartão tam-bém evita o desvio de finalidade do re-curso porque reserva o uso somente emrestaurantes, supermercados, panifica-doras, e estabelecimentos comerciais dogênero”. Isso garante que o benefício não

será usado para fins que fujam do propó-sito alimentar. A parceria não é inédita no Para-ná, de acordo com Tasaki as Associações Comerciais de Foz de Iguaçu e Cascavel já disponibilizam para seus membros e os resultados são positivos. Em Foz a parce-ria tem dois anos e mais de 800 empresasusando o produto.

ACIPG e Nutricard lançam Produto oferece vantagens para empresas e seus colaboradores

PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador

O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), criado pelo Ministériodo Trabalho e Emprego através da lei nº 6321 de 14 de abril de 1976, quepossibilita às empresas deduzirem suas despesas na concessão de benefíciosde alimentação e refeição aos trabalhadores, em até 4% do Imposto de Renda(IR) devido. Com isso, além de benefi ciar as empresas, o objetivo do PAT é benefi ciar ostrabalhadores a terem um acesso à alimentação com maior qualidade. Comisso, é possível garantir aos trabalhadores mais do que um benefício dealimentação, um benefício para a saúde.

Benefícios:

EmpresasAumento da produtividade e do faturamento das empresas, pelo fato docolaborador estar com maior motivação para produzirMaior integração entre trabalhador e empresaMaior fi delização do colaborador à empresa (maior produtividade, menosfaltas e atrasos)

Diminuição da rotatividade de trabalhadoresIsenção de encargos sociais sobre o valor do benefício concedidoDedução de até 4% no Imposto de Renda devido, de acordo com as Leis nº 6321 de 14 de abril de 1976 e 9532 de 10 de dezembro de 1997

TrabalhadorMelhoria de sua alimentação e de qualidade de vida.Melhora signifi cativa de sua capacidade física.Aumento da disposição física.Melhora sensivelmente a resistência a doenças.Previne riscos de sofrer acidentes de trabalho

Governo e sociedadeMelhor utilização dos recursos e investimentos em saúde, por causa da menor incidência de doenças e acidentes de trabalho.Crescimento da atividade econômica.Maior bem-estar social

ServiçoMais informações pelo telefone: (42) 3220-7230

O diretor de operações da Nutricard, Jorge Tasaki, apresenta o

PARCERIA

Revista ACIPG Agosto/Setembro 2009 17

cartão-alimentação

Na cerimônia também estive-ram presentes colaboradores, empresá-rios associados e imprensa. Na ocasião opresidente da ACIPG, Hilário Devicchi,comentou que o Nutricard está de acordo com as normas de trabalho do GovernoFederal. A declaração fica por conta deque para se inscrever no programa a em-presa deve ser cadastrada no Programa

de Alimentação do Trabalhador(PAT). Mais uma garantia de que oferecer o cartão contribui com o cumprimento das leis trabalhistasbrasileiras. Luiz Eduardo Pilatti Rosas, vice-presidente comercial da entidade, também presente na ocasião, disse que na mesma semana as empre-sas interessadas começariam a re-ceber a visita da equipe Nutricardpara esclarecimentos de comoaderir ao plano e se tornar clienteou fornecedor da rede. Outra grande vantagem é o su-porte do serviço. Justamente porser um produto de caráter local, aempresa estruturou um escritório para atender a demanda na cida-de, além do atendimento on lineoferecido pela empresa. Movimentar o comércio local e fazer a economia girar sempre foram missões defendidas pela ACIPG e o Nutricard vem como mais uma forma de melhorar o sistema comerciário e industrial de Ponta Grossa.

Sendo um produto local e com amarca da Associação a renda gerada pelautilização do cartão continua girando nacidade. Para Devicchi, o novo produtodisponibilizado pela entidade, além debeneficiar empresas e trabalhadores, estácriando condições para o desenvolvimen-to da economia na região. “O cartão é

mais uma forma de fomentar o comérciolocal e colaborar para o crescimento da re-gião”, disse o presidente.

Segurança O cartão Nutricard é carrega-do eletronicamente e o funcionário podeconferir seu saldo e extrato por meio deconsulta pela internet, com login e senhaindividual. A empresa que trabalha como sistema Nutricard pode cancelar oususpender o cartão a qualquer momento,conforme necessidade de bloqueio ou fimtemporário do beneficio, seja por motivode desligamento do funcionário, férias ououtro ato administrativo. A Nutricard é uma empresa ca-dastrada no Ministério do Trabalho e em-prego, e integra o PAT – Programa de Ali-mentação do Trabalhador, para prestaçãode serviço de alimentação coletiva. É im-portante lembrar que os gastos com refei-ções não amparadas pelo PAT acarretamencargos trabalhistas para o empregador(IRF, INSS, FGTS, 13º salário e férias).Sendo assim, o cartão Nutricard é impor-tante instrumento de proteção às empre-sas uma vez que a transação comercial étotalmente amparada pela legislação. Além da isenção de encargos so-ciais sobre o valor da alimentação forneci-da, a empresa inscrita no PAT pode fazera dedução de 4% no imposto de renda de-vido. Consulte seu contador para conhe-cer as vantagens do PAT e quais empresasou entidades podem participar.

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novo serviço em parceria com a ACIPG

PARCERIA

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200918LEI

ocê já deve ter se deparadocom o descumprimentode alguma lei. Basta andarum pouco, conversar comas pessoas e logo descobri-rá que alguém sempre temuma reclamação a fazer. O

problema continua, nada é feito e o cidadãose pergunta. Por que nenhuma providênciaé tomada? Foi pensando desta forma que ogerente de banco Everson Luiz Ferreira resol-veu tomar uma atitude. Ferreira é natural de Ponta Grossae, há 20 anos, se mudou para Curitiba. Depoisde tanto tempo na capital paranaense, ele, re-centemente, voltou para a cidade natal. Apósseis semanas na cidade percebeu que carrosde som passavam a todo instante em frente aoseu local de trabalho. Segundo ele, o barulhoatrapalhava tanto que se estivesse ao telefoneou atendendo um cliente tinha que parar e es-perar que o carro passasse. “E não é só carro,tem caminhões de som e até moto com caixade som. O volume era tão alto que eu ficavacom dor de cabeça”, afirma. Em Curitiba estetipo de propaganda sonora é proibida e porisso o pontagrossense resolveu exercer seu pa-pel de cidadão. Já que não via nenhum tipo defiscalização resolveu reclamar. Para chamar a atenção enviou car-tas para os jornais da cidade e registrou umareclamação na Associação Comercial, Indus-trial e Empresarial de Ponta Grossa (ACI-PG). A carta enviada deu resultado. No dia24 de julho, um jornal da cidade a publicouno espaço reservado aos leitores. Na cartaFerreira, escreveu sobre o problema e pediuencarecidamente que as autoridades tomas-sem providências, de modo que as empresasfossem multadas caso não fizessem cumprira lei. Tudo por conta do decreto 502 de 10 deagosto de 2001, que já gerou discussão porpermitir que seja uma prática legal em horá-rios também determinados na lei. Até o momento nada tinha sidofeito e a surpresa veio com uma reportagemde outro jornal falando sobre o tema e o quese descobriu foi que a ação é proibida emvárias ruas de Ponta Grossa, mas, na prática,isso não acontece como deveria. Um dos pro-

blemas encontrados foi a quantidade de fis-cais, apenas dois para vários tipos de fiscali-zação. A demora na fiscalização faz com queas empresas continuem a praticar os abusose perturbar a tranqüilidade de quem sai outrabalho perto do centro, onde mais passamcarros fazendo aquela algazarra urbana. Ogerente bancário disse que, depois da repor-tagem e da reclamação, tem percebido quea frequência diminuiu e, agora, pelo menoseles não se encontram nos semáforos. “Emalguns momentos tinha dois parados, um emcada faixa da rua“, enfatiza Ferreira. Além dotempo o volume também ficou mais baixo,mas ainda são vistos por ruas onde a práticaé proibida. Segundo a publicação do jornal,entre as ruas onde é proibido o som alto, estáa Vicente Machado, endereço do trabalho deFerreira. Até agora nada tem sido feito efeti-vamente, mas ele ainda confia e diz que sevoltar a acontecer reclama novamente. Esteexemplo de Ferreira mostra que uma socie-dade que reivindica seus direitos e faz valeras normas feitas por seus próprios represen-tantes consegue se fazer ouvir. O gerentediz que todo mundo tem o dever de ajudara manter a ordem na cidade e comenta quecostuma passar isso pra frente. “Minha filhaestá igual a mim, tem que reclamar, colocar aboca no trombone, exigir os direitos”, afirma. A lei diz que o limite máximo é de 65 decibéis, mas, para ele, esse índice vai muito mais além. Acima de 110 decibéis é exageradamente prejudicial à saúde. Se para quem está de fora já é ensurdecedor imagine para o motorista que está dentro do carro? Certamente estas empresas no mí-nimo responderão por ações trabalhis-tas e os motoristas serão multados por descumprir duas leis. Como foi ci-tado no jornal, a primeira por trafe-gar em baixa velo-cidade e a segunda por contravenção de perturbação do sossego.

Enquete Assim como o gerente de banco Everson Luiz Ferreira denunciou e viu que reclamar surtiu efeito, todos os cidadãos po-dem fazer o mesmo. Além de contar com a ouvidoria da Prefeitura e do Estado existemoutros canais onde você pode ser ouvido. No site da ACIPG por exemplo, são realizadas enquetes todas as semanas e cada um pode dar sua opinião. São questões que envolvem os direitos e deveres do cidadão, assuntos que estão em pauta por aqui e no mundo. Na últi-ma enquete o assunto foi à lei que proíbe o ci-garro em estabelecimentos fechados no país. Depois de vários dias de votação o resultado indicou uma sociedade mais consciente em relação a saúde coletiva. Em tempos de gripe é importante que isso seja pensado. O resul-tado indicou que 76% são favoráveis e acredi-tam que a saúde em geral será beneficiada. Porém 10% das pessoas são contra, pois en-tendem que a lei prejudicará o direito de cada um fumar. Uma outra opção de resposta da enquete ACIPG que chamou a atenção, e desta vez por ir a um a caminho contrário é que apenas 2% são contra por achar que isso interfira no movimento de clientes dos bares e restaurantes. As enquetes estão no ende-reço eletrônico da ACIPG, www.acipg.org.br. Além desta via de comunicação, a ACIPG abre espaço para os leitores nas próximas edições da revista. O e-mail se encontra no expediente desta publicação.

No quadro abaixo as enquetes publicadas no site da ACIPG e o resultado da pesquisa:

Volume alto dos carros de som gera polêmica e vira assunto na cidadeDepois de uma reclamação o barulho diminuiu, mas ainda falta fiscalização.

Como você avalia o tráfego de carros de som em áreas estratégicas?Resultado Final

É um ótimo meio de divulgação 4%Não incomoda a população 3%Não é apropriado e pode gerar efeito contrário, prejudicando o comércio 16%Deveria ser fi scalizado pela Prefeitura para que se cumpra a legislação, principalmentequando se trata do volume do som 40%As empresas deveriam encontrar uma nova alternativa para divulgação ( 89 ) 38%

A Câmara Municipal de Ponta Grossa aprovou recentemente uma Lei Municipal queproíbe fumar em locais de uso coletivo, sejam estes públicos ou privados. Esta lei estáaguardando a sanção do Prefeito e a publicação para entrar em vigor. Em relação aotema, você:Resultado Final

É a favor, pois acredita que esta lei contribuirá para melhoria da saúde da população. 76%É a favor, pois acompanha uma tendência mundial. 3%

p q p

É a favor, pois acredita que esta lei favorecerá a redução de fumantes. 6%p p

É contra, pois acredita que esta lei não será favorável aos bares, restaurantes e afi ns. 2%p q ç

É contra, pois acredita que deve haver áreas para fumantes. 4%p q

É contra, pois acredita que a liberdade de cada um em fumar ou não deve ser respeitada. 9%p q p

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200920

muito difícil falar em moder-nidade e não lembrar de tec-nologia. Ela está em todos oslugares. Dentro da sua casa,no seu local de trabalho, nosnoticiários e nos locais deonde estes são transmitidos,

aliás, não seria possível assistir tevê e muito menos usufruir de uma, se não fosse a tal da tecnologia. E assim, respiramos tecnologia o tempo todo.

O tema virou notícia na cidade de Ponta Grossa e pelo que se viu logo será uma realidade por aqui. A Princesa dos Campos se prepara para receber um Complexo Tec-nológico em nome do crescimento, esforço e reconhecimento de representantes das mais diversas áreas da cidade.

É isso que se espera da implanta-ção do Parque Tecnológico na região, que além de dar uma grande visibilidade para a cidade, traz inúmeros benefícios para os se-tores comerciais, industriais, empresariais e sociais de Ponta Grossa. O investimento re-tornará com bons negócios, abertura de por-tas para o empreendedorismo, oportunidade aos pesquisadores locais e várias possibilida-des para o mercado de trabalho.

Para que se entenda melhor a im-portância do projeto é preciso voltar à histó-ria de cidades brasileiras e mundiais que in-vestiram e acreditaram no potencial de seus cientistas. O professor Sergio Escorsim escla-rece isso de uma maneira rápida e objetiva, segundo ele, o Japão e os Estados Unidos se tornaram grandes potências justamente por não medirem esforços em investimentos tec-nológicos. O exemplo de que a ciência tam-bém é a “alma” do negócio pode ser observa-do no histórico da China. “Há pouco tempo a China não era vista como uma potência, mas este reconhecimento aconteceu devido ao crescimento econômico e tecnológico do país”, declara.

É claro que não dá para comparar o país mais populoso do mundo com uma ci-dade, mas é possível seguir um modelo, trans-por os erros cometidos e realizar projetos que certamente farão com que a cidade se torne referência no segmento. Tanto é possível que

no Brasil há exemplos de pessoas que acredi-taram no sonho e hoje também são referên-cia para projetos como o Parque Tecnológico. Foi exatamente para conhecer es-tes projetos de sucesso que os representan-tes locais seguiram no último mês de agostopara Campinas e São Carlos, duas cidadeslocalizadas no estado de São Paulo, e queatualmente são referencia nacional apresen-tando ótimos resultados e estruturas dignasde aplausos e elogios por parte da comitivaque visitou os empreendimentos.

Depoimentos

“Fiquei maravilhado com os Parques e as Incubadoras que visitamos. Comprova que a nossa visão é correta, e estamos nocaminho certo. Não podemos mais perder tempo, e devemos avançar rapidamente no sentido de regulamentar e concretizar legalmente o nosso Parque, tendo em vista que as etapas são minuciosas e lentamente implementadas e que o projeto é demédio e longo prazo.“José Fernando Alamino / SENAI

“Referente às informações, orientações e recomendações transferidas pela CIATEC, UNICAMP, CPqD, SCIENCE PARK e Instituto Inova, percebi a importância de buscar as melhores práticas já realizadas, e estas podem garantir condiçõesfavoráveis de sucesso na Implantação do Parque EcoTecnológico, evitando erros, através destas lições aprendidas. Ao analisar as incubadoras de empresa, verifi cou-se que é fundamental o apoio das instituições de ensino e do governo, paraa efi ciência e sustentabilidade desse importante mecanismo de apoio às empresas nascentes.”Andréia Antunes da Luz / Intecponta

“Acredito que a principal conclusão que se pode tirar da viagem à Campinas e São Carlos é que a instalação do ParqueTecnológico de Ponta Grossa é mais viável e fácil do que imaginávamos. Além de confi rmar que o investimento na áreade inovação é um caminho certeiro no sentido de promover o progresso de Ponta Grossa, as experiências dos municípiospaulistas serviram também para nos indicar alguns nortes dentro do projeto desencadeado aqui em terras princesinas.Diante do que foi visto lá, fi ca mais do que evidente o quanto estamos avançados na implantação do nosso parque. Aliás,a partir de agora,entendo que seria imprescindível “vendermos” a informação de que o projeto do nosso Parque Tecnológico já foi lançado há17 anos, quando o então prefeito Pedro Wosgrau Filho, ainda no seu primeiro mandato, destinou a área para instalação doantigo Cefet, hoje Universidade Tecnológica do Paraná.”Eloir Rodrigues / Jornal da Manhã

“Ao contatar com os nossos anfi triões tive a certeza de que constataríamos quatro versões diferentes sobre o tema, ParqueTecnológico. Guardadas as proporções e as peculiaridades de cada cidade, ratifi quei a minha convicção de que o GT está nocaminho certo.O futuro Parque Eco-Tecnológico de Ponta Grossa tem tudo para dar certo: temos mão-de-obra qualifi cada oriundas das nossasIES, temos espaço físico para projetar e concretizar nossas idéias e propostas e, acima de tudo, temos COMPROMETIMENTOdos principais atores sociais de nossa cidade.Estamos no início da jornada é verdade, mas já vislumbro um PET de PG constituído e estruturado com materiais e fontes deenergia alternativos, zoológico, herbário, museu, anfi teatros a céu aberto e trilhas que levem ao constante confronto do novocom o velho, do antigo com o moderno, do bom com o melhor e da superação de desafi os com vistas ao desenvolvimentode nossa cidade e região.”Ângelo Luiz Maurios Legat / UEPG

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“Com a visita aos parques tecnológicos das cidades de Campinas e São Carlos, consolidou-se minha convicção de que PontaGrossa precisa investir no seu Parque Eco-Tecnológico. Vimos com clareza que o desenvolvimento de Campinas e São Carlosdeve-se ao investimento realizado nas instituições de ensino e pesquisa, estando integrados com poder público e iniciativaprivada. O planejamento será o ponto chave do sucesso para esse empreendimento, onde deve ser bem defi nido o modelo degestão, custos, vocação e tudo mais que envolve o projeto do parque.”Adriano Augusto Krzyuy / NSTI - ACIPG

A idéia de implantar o projeto na região só confi rma o potencial que Ponta Grossa tem quando o assunto é tecnologia.Isso porque a cidade conta com duas Universidades especialistas no ramo tecnológico. A Universidade Estadual de PontaGrossa (UEPG) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) provam que é possível investir em crescimento equalidade. Assim como o professor Escorsim mesmo diz “a cidade respira academia”.Na linha de frente ao projeto estão representantes da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa,Prefeitura Municipal, Universidades, SEBRAE e o apoio de veículos de comunicação locais. Todos empenhados narealização do projeto. De acordo com o professor Escorsim, é um sonho que começa a tomar proporções reais. A próximaetapa do processo é a estruturação de um plano estratégico e a captação de recursos para que as obras comecem. Opresidente da ACIPG, Hilário Devicchi afi rmou em um dos encontros do grupo, que o apoio da prefeitura com a doaçãodo terreno foi de grande valia, visto que, os locais visitados não tiveram este tipo de recurso e as verbas foram repassadaspelo governo Estadual. “Nós temos que aproveitar o apoio do prefeito”, declarou Devicchi.Para a Administração Municipal a implantação do Parque Tecnológico será um divisor de águas, pois a implantação de umempreendimento com tamanhas proporções será um marco fundamental na história da cidade e da atual administração.

A caminho do Parque TecnológicoComitiva visita complexos tecnológicos em São Paulo e volta a todo vapor para implantação do parque em Ponta Grossa

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Reunião da comitiva na sede da ACIPG

DESENVOLVIMENTO

Revista ACIPG Agosto/Setembro 2009 21

uem diria que aque-e pequeno distrito da cidade de Castro e emanciparia e se ransformaria na Ponta

Grossa próspera que se ê hoje. A cidade ainda

é um bebê perto de grandes metrópoles, mas cresce a cada dia e o futuro é promissor. Basta olhar para trás, ouvir histórias e perceber que a Princesa dos Campos é um ótimo lugar. ‘Os Pontagrossenses tem orgulho de morar na cidade que já foi a capital mun-dial da soja. O título era tão importante que durante 10 anos (1971-1981), a sociedade se mobilizava para escolher sua representante em um concurso muito prestigiado e cobi-çado por belas moças. Infelizmente Ponta Grossa não realiza mais eventos como estes, no entanto, a cidade se tornou vitrine para outras atividades e é reconhecida por atrati-vos que fazem dela a quarta maior cidade do Estado do Paraná. O setor industrial fortalece cada vez mais o desenvolvimento ecônomico. O Distrito Industrial é o segundo maior, fi-cando atrás apenas da Cidade Industrial de Curitiba. O comércio ainda conserva a cul-tura familiar, mas recebe com prazer mar-cas e nomes que fazem a economia girar, abrindo novas oportunidades de empregos para os pontagrossenses. Imagens anti-gas da cidade comprovam que o centro se

transformou. A Avenida Vicente Machado, uma das principais vias do centro, sustenta maior parte do comércio e, faça chuva ou sol, fica lotada de consumidores que con-tribuem, muitas vezes sem perceber, para o crescimento urbano de Ponta Grossa. A nomeação da Avenida faz jus ao deputado que teve importante participação na luta pela república e pelo progresso paranaense. Não seria justo uma homenagemsem falar dos cartões postais da região. OParque Estadual de Vila Velha, que mesmoprejudicado por atos de vandalismo, aindapreserva a beleza de um dos maiores atra-tivos turísticos e naturais da cidade. A taçaesculpida pelo tempo brinda a chegada decada visitante e as outras formações rochosasinspiram personagens como a noiva, o índioe até mesmo uma esfinge paranaense. Alémdo parque, que movimenta o setor turístico,quem passa por aqui tem a oportunidade deobservar paisagens, cachoeiras, lagoas e oque ficam na memória de qualquer aprecia-dor da natureza. A cidade ainda suporta o maiorentroncamento rodoviário do país. É daqui que partem as rodovias para o interior e ci-dades vizinhas. A passagem por aqui, que antigamente era usada somente como ci-dade dormitório de quem viajava entre São Paulo e Rio Grande do Sul, se tornou para-da para muita gente de fora. Há quem diga que a movimentação constante de pessoas

que iam para o sul e vice-versa deixou um argaúcho-paulista que pode ser observado atéhoje. O churrasco e o chimarrão fazem parteda cultura pontagrossense. Colônias foramformadas e também são importantes para ahistória da cidade, o que confirma que estamistura de etnias enriquece a cultura local.Provavelmente este seja o motivo da mis-cigenação presente no cotidiano social dePonta Grossa. O crescimento comercial eindustrial fez com que pessoas de vários lo-cais fossem adotadas pela cidade. Afinal decontas são mais de 300 mil filhos, nascidosou não aqui, que acreditam no crescimentoda região. São 186 anos que a cidade com-pleta no dia 15 de setembro e destes, 87 anosse reservam desde o nascimento da Associa-ção Comercial, Empresarial e Industrial dePonta Grossa. Durante todo este tempo deexistência a ACIPG contribui com o intuitode agregar valores e fortalecer o comércio ea indústria local. A luta pelo associativismoe a coletividade empregada pela entidadecontinua, porém, antes da primavera che-gar o pensamento é de orgulho e reconhe-cimento. É o aniversário da Princesa, quereina como Rainha dos Campos Gerais. Pa-rabéns Ponta Grossa! Muitos anos de vida.São os votos de todos os representantes daACIPG, associados e colaboradores.

Ponta Grossa comemora mais um ano de vidaACIPG parabeniza os 186 anos e fortalece os laços com o desenvolvimento econômico da cidade

ANIVERSÁRIO

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Ipês celebram o aniversário de Ponta Grossa e a chegada da primavera

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Vista panorâmica da Praça do Sol, ponto conhecido da cidade

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200922PROMOÇÃO

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ais uma promo-ção do LiquidaPonta Grossaaconteceu nosdias 14 e 15 deagosto. Nestaedição da cam-

panha, uma iniciativa da Associação Co-mercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) em parceria com Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa – Sindilojas, participaram 150 empresas de vários segmentos comerciais associadas à ACIPG e mais uma vez foi muito bem re-cebida pelos Pontagrossenses.

As liquidações vinham sendo anunciadas e a expectativa dos organiza-dores, lojistas e consumidores era positiva. Nos dois dias de campanha o sol resolveu aparecer e animou as pessoas a sair de casa e conferir os descontos concedidos pelas lojas do centro da cidade.

A dona de casa Marlene Chagas disse que o intuito era comprar uma gela-deira e também ver roupas novas. Marlene comentou ainda que estava cautelosa por dois motivos. Primeiro com os gastos, nos dias de hoje era preciso conter as despesas e não comprar mais que o necessário, para

isso estava disposta a andar e “pechinchar”. A outra preocupação de Marlene era com a

gripe A. “Tenho medo de sair de casa, mas também não podemos deixar de fazer as coisas por causa da epidemia”, alertou. Assim como ela, outros consu-midores declararam que gostariam de comprar mais, porém o orçamento esta-va contado. Áurea Andreia Hilgemberg e a mãe Diva Hilgemberg também apro-veitaram o dia ensolarado para conferir as promoções do Liquida Ponta Grossa. Áurea disse que os preços estavam mui-to bons e logo na primeira loja já saíram com sapatos novos para a sobrinha. “Só não dá pra gastar muito”, enfatizou Áu-rea. O gerente de uma loja de calçados,

Luis Alberto Borges da Silva, lembrou que vários produtos faziam parte da cam-panha “É claro que não podemos colocar todos os itens com 70% de desconto, mas temos outros com 40 e 50%”. Para ele qualquer promoção serve como chama-riz para atrair clientes e alavancar as ven-das. O gerente informou que os preços continuam depois da campanha. Alguns lojistas comentaram queestavam com medo que o fantasma do vírus Influenza (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, atrapalhasseo movimento. Para a gerente de uma loja de lingeries Ângela Schiniegoski, a griperealmente afastou os consumidores. “As pessoas acham que sair de casa pode pe-gar gripe”, analisa. Ângela comentou ain-

da que foi a primeira vez que a loja partici-pou da campanha e a experiência foi boa, pois além de levar o nome da empresa emparceria com a associação gostou muito da iniciativa da ACIPG em relação à di-vulgação da campanha, desta vez não foi cobrado valores para propaganda. Apesar da gripe e da cautela dos consumidores com relação a gastos o resultado da promoção foi satisfató-rio. De acordo com José Carlos Loureiro Neto, Vice-Presidente de Novos Produtos e Tecnologia da ACIPG e um dos organi-zadores da promoção, as expectativas seconfirmaram. “Mesmo com este obstáculo da gripe, as vendas foram positivas, supe-rando edições anteriores”, comemora. A gerente de uma loja de acessó-rios Talita Bochenski confirma a declara-ção de Neto, “O movimento foi bom, me-lhor que nos finais de semana anteriores”,diz. Talita ainda declara que depois dapromoção, que estima ter vendido o do-bro do que normalmente vende, percebeu que no final de semana seguinte também teve um bom movimento. O próximo Liquida será na vi-rada de estação, provavelmente em abril do ano que vem depois que a temporada de verão terminar. É nesta época que os estabelecimentos “queimam” seus esto-ques e colocam novos produtos para as estações mais frias.

Marlene Chagas aproveitou o sol e saiu às compraspresidente da Fiep-PG, Laerte Bittencourt

Aurea e a mãe Diva Hilgemberg levaram presente para a sobrinha

O pontagrossense saiu cedo de casa para aproveitar os melhores preços

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Apesar do fantasma da gripe e da cautela dos consumidores a promoção foi um sucesso

Comércio comemora boas vendas no Liquida Ponta Grossa

Revista ACIPG Agosto/Setembro 2009 23EVENTO

á 22 anos, mais pre-cisamente em 15 deJunho de 1988, foirealizado o “I En-contro de Controlede Qualidade”. Ointuito era de infor-

mar os acadêmicos do curso de Adminis-tração sobre as ideias que estavam revo-lucionando o mundo na década de 1980.Na época, por uma iniciativa do professorSérgio Escorsim, o evento reuniu parcei-ros do Departamento de Administraçãoda Universidade Estadual de Ponta Gros-sa (DEADM/UEPG) e da As-sociação Comer-cial, Industrial eEmpresarial dePonta Grossa(ACIPG), tendocomo tema prin-cipal: “Círculosde Controle deQualidade: umarealidade no Pa-raná”. O eventofoi prestigiadopor mais de 600pessoas e foi umverdadeiro su-cesso. Tanto éverdade este sucesso que em 2009 o Con-gresso Internacional de Administração(ADM), 21 a 25 de setembro, traz comotema principal a “Gestão Estratégica emTempo de Mudanças”. Além de palestran-tes e especialistas da área e da realizaçãode workshops, o grupo de teatro curitiba-no Lanteri, já conhecido por suas apresen-tações teatrais e também pela encenaçãoda Paixão de Cristo, fará uma apresenta-

ção do tema o Mercador de Idéias, basea-do no livro Quem mexeu no meu queijo,escrito pelo Dr. Spencer Johnson, sucessode vendas em todo o Brasil. O Cine Teatro Ópera foi o localescolhido para a realização do evento. Olocal tem capacidade para 700 pessoas e

segundo os organizadores do evento, asinscrições já iniciaram e mais da metadedos lugares foi preenchido. Estarão sendo apresentados arti-gos nas áreas temáticas do evento, sessõesdirigidas e iniciação científica. A revistaADMpg Gestão Estratégica terá uma edi-ção especial impressa por ocasião do even-to com a publicação dos vinte melhoresartigos, um de cada área temática.

Evento tem espaço para 700 pessoas e discutirá estratégias em tempo de mudanças

Congresso Internacional de Administração será realizado em setembro

Serviço

PalestrantesData: 21/09/2009Palestrante: Bernet EntschevTema: “Desenvolvimento de Carreira”Data: 22/09/2009Palestrante: Fádua SleimanTema: “Do Batom ao Poder.”

Data: 23/09/2009Palestrante: Fábio Latuf GandourTema: “Administrando na era da Tecnologia deInformação”

Data: 24/09/2009Palestrante: Lanteri Marketing CulturalTema: “O Mercador de Ideias.”

Data: 25/09/2009Palestrante: Marcelo MiyashitaTema: “Redes de Relacionamento e Networking.”

Investimento

Inscrições para as palestras via online no site www.admpg.com.brR$ 70,00 - alunos, professores e associadosR$ 140,00 demais participantes Workshops - R$ 5,00 cada ( inscrições nas Instituições Promotoras)

Palestras: Horário: ÀS 20 horasLocal: Cine teatro ÓperaRua 15 de Novembro, s/n - Centro - Ponta Grossa - PR

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ADM 2008 foi sucesso de público

Revista ACIPG Agosto/Setembro 200926

O Vídeocheque registrou 23.610 consultas em julho/2009 ante 47.438 em julho/ 2008 As consultas tiveram queda de – 50,23 %32,01 % das consultas de julho/2009 apresentaram restrições para a aceitação de cheques

VideochequeO volume de inclusões de registros em julho/2009 foi de 14.323 ante 8.306 de julho/2008As inclusões tiveram aumento de 72,44 %O volume de exclusões de registro em julho/2009 foi de 7.926 ante 4.108 de julho/2008As exclusões tiveram aumento de 92,94%

Exclusões e inclusões - SCPC e Videocheque

O SCPC registrou 67.899 consultas em julho/2009 ante 55.615 de julho/2008As consultas tiveram aumento de 22,09 %24,18 % das consultas de julho/2009 apresentaram restrições para a concessão de crédito

SCPC

Mai

o Saldo de exclusões e inclusões SCPC - VideochequeO saldo de exclusões e inclusões em julho/2009 foi de R$ 689.746 ante R$ 528.520 de julho/2008O saldo de exclusões e inclusões teve aumento de 19,22 %

Relatório de Julho de 2009

RELATÓRIO SCPC