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Revista ACIF Novembro 2012 3

Depois de um ano de incertezas, desaceleração econômica, medidas de estímulo à produção e ao consumo chegamos ao fim de 2012. Estamos há pouco menos de 60 dias para encer-

rarmos o ano e o momento é de intenso trabalho. É hora de arregaçar as mangas e vender. Criar alternativas para que o consumidor se sin-ta seduzido e compre nossas ofertas, o que temos de melhor. Afinal, a indústria contratou, investiu e produziu e as lojas estão com seus estoques abarrotados. Não há como voltar atrás.

É bem verdade que as coisas não foram tão ruins como em épo-cas anteriores. A criação de postos de trabalho teve ligeira desace-leração, mas a boa notícia é que continuamos crescendo. Também temos acompanhado o nível de endividamento em Franca e acredi-tamos que não há com o que se preocupar.

Segundo dados da Boa Vista Serviços, que administra o SCPC, a quantidade de novos registros de inadimplentes recuou 3,3% em setembro e encerrou o acumulado dos últimos doze meses encerra-dos em setembro com avanço de 8,9%, comparado aos doze meses findos em setembro de 2011. O indicador vem mostrando sinais de desaceleração no ritmo de crescimento no médio/longo prazo, apre-sentando avanço de apenas 0,8% quando comparado a setembro de 2011.

Sabemos que fatores externos tiveram influência forte sobre os rumos da economia brasileira. Mas, mesmo com a Europa em cri-se e os Estados Unidos ainda em processo de recuperação da bolha imobiliária de 2008, o País tem dado mostra de contínua estabilidade econômica. O que assombra economistas e especialistas é a inflação do ano, que deve fugir da meta estipulada de 4,5%, levada pela alta dos alimentos principalmente.

O governo federal vem fazendo a sua parte para manter o con-sumo aquecido ao realizar diversas intervenções em setores da eco-nomia, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, automóveis e móveis, que deram fôlego ao comércio. O Copom (o Comitê de Política Monetária do Banco Central) também buscou estimular o ritmo da indústria brasileira ao reduzir a taxa Selic para níveis históricos de 7,25% ao ano.

Feitas as análises é preciso botar em prática todo o planejamen-to ao longo de 2012. Sim, porque apenas com planejamento obtere-mos êxito nas operações de final de ano. Quem contratou e treinou sua equipe para vender mais, melhor e com segurança sai na frente neste mercado em que o preparo faz toda diferença.

Que venha o Natal

“Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas

façam porque elas o querem fazer.”

Dwight Eisenhower

José Alexandre Carmo JorgePresidente da ACIF

PALAVRA DOPRESIDENTE

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NESTA EDIÇÃO

5 ACIF e Castelinho firmam parceria que beneficiam associados

6 Três em cada quatro brasileiros têm cartão para compras

7 Faça do “Cartão de Crédito” o seu aliado

8 Pequenas notáveis

10 Natusfran - Fruto da persistência e busca pela inovação

12 Caiu na rede - Container Ecology Store

14 Na Gynasium Academia a ordem é mudança, sempre

16 Campanha Natal Iluminado ACIF 2012 com prêmios instantâneos e sorteios semanais

18 ACIF levou diversão e brincadeiras para todas as regiões no Dia das Crianças

19 ACIF terá campanha “Limpe Seu Nome 2012”

20 Entrega do Prêmio Mérito Empresarial ACIF 2012 foi marcado pela emoção

23 ACONTECEU NA ACIF

26 Olhar Jurídico - “Lei de acesso a informação: finalmente a transparência!”

27 Dados Econômicos - “Tempos de vacas magras”

28 Momento Sebrae - “Renegociação de dívidas na micro e pequena empresa”

30 Olhar Contábil - “Seis dicas para ter uma boa contabilidade”

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO

José Alexandre Carmo Jorge - presidenteJoão Carlos Cheade - 1º vice-presidente

Wayner Machado da Silva - 2º vice-presidenteGabriel de Melo Rinaldi - 3º vice-presidenteDorival Mourão Filho - 4º vice-presidente

Alex Rodrigues Kobal - 1º dir. administrativoFernando Rached Jorge - 2º dir. administrativo

Luis Vanderlei Moreti - 1º diretor financeiroÉzio Luiz Pedrosa - 2º diretor financeiro

Lucely Bertelli F. de Macedo - Dir. de ServiçosTarciso Bôtto - Diretor do Comércio

Marco Antônio de Oliveira - Dir. da Indústria

Alberto Carraro Fernandes Presidente do Conselho Deliberativo

EXPEDIENTE

Gerente Executivo - Marcelo Carraro RochaRedação - Alessandro Macedo -

MTb 41.696/SPFotos - Alessandro Macedo / Wellington Pereira / Débora Saad / Letusa Sartori /

Alessandra FariaDiagramação / Arte - Alessandro Macedo e

Wellington PereiraRevisão - Letusa Sartori

Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio e Indústria de Franca

Tiragem - 4.000 exemplaresTelefone - (16) 3711-1700

Impressão - Gráfica Cristal - (16) 3711-0200

www.acifranca.com.brFale conosco - [email protected]

As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde

que citada a fonte. As opiniões expressas em artigos

assinados não coincidem necessariamente com a opinião da Revista ACIF.

DEPARTAMENTO COMERCIAL ACIF(16) 3711-1721

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NOTÍCIAS

ACIF e Castelinho firmam parceria que beneficiam associados

A ACIF assinou convênio com a AEC Catelinho em outubro para facilitar a compra de tí-

tulos do clube por associados à enti-dade. Com a assinatura do convênio, empresários e seus colaboradores terão descontos na mensalidade do clube e isenção da taxa de adesão, hoje fixada em R$ 300. A parceria foi firmada pelo presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, e o presidente da AEC,

Clóvis de Castro.A partir de agora, o associado

ou seu funcionário que quiserem fa-zer parte do Castelinho e usufruir das dependências de sua sede campestre deverão pedir uma declaração na pró-pria ACIF atestando sua participação nos quadros de associados. “É mais um benefício que estendemos para nossos associados, pois entendemos que o la-zer também traz benefícios para a em-

presa”, disse José Alexandre.Segundo Clóvis, os associados que

ingressarem no clube se surpreenderá com a qualidade de serviços oferecidos. “Estamos investindo muito na melho-ria das dependências do Castelinho, o que tem atraído cada vez mais sócios. As atividades são diárias e certamente encaixa nas opções de lazer da popula-ção de Franca”, disse.Informações no site da ACIF.

José Alexandre Carmo Jorge e o presidente do Castelinho, Clóvis de Castro, durante assinatura de convênio para venda de títulos aos associados da ACIF

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NOTÍCIAS

Três em cada quatro brasileiros têm cartão

para compras

As cédulas estão abandonando as carteiras dos consumidores: três em cada quatro brasileiros (75%)

possuem pelo menos um cartão para compras, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

Em 2008, a proporção de quem tinha um cartão de crédito, débito ou de loja era de 68%. O dinheiro de plástico é tão pre-sente nas compras que já responde por 58% do faturamento do comércio, infor-ma o estudo.

O pagamento à vista tem a preferên-cia do consumidor e o cartão de débito foi o que mais cresceu nos últimos quatro anos, passando de 53% em 2008 para 62% em 2012. Já o de crédito, que permite pra-zo e parcelamento dos pagamentos, pas-sou a ser usado por 52% dos brasileiros — ante 48% em 2008. O cartão de loja, usado em crediários, avançou de 26% para 28% nos quatro anos.

A pesquisa, realizada anualmente, ouviu cerca de 4.000 consumidores e es-tabelecimentos comerciais de 11 capitais brasileiras durante os meses de junho e julho deste ano.

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NOTÍCIAS

Faça do cartão de crédito o seu aliado

Perdeu o controle do orçamento e se endividou no cartão de crédito? Não adianta colocar a culpa só no “dinheiro de plástico”. É preciso aprender a

usar este meio de pagamento de forma consciente, para torná-lo o seu aliado no dia a dia. O primeiro passo é não efetuar o pagamento mínimo da fatura (rotativo), que cobra a taxa de juro mais alta na comparação com outras linhas de crédito – inclusive o cheque especial, segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Especialistas dizem que, para se beneficiar deste meio de pagamento, o consumidor precisa ter um pouco de trabalho e reservar um tempo para fazer o acompanhamento da fatura durante o mês. Para isso, vale anotar todos os gastos efetuados no cartão de crédito em um caderno ou planilha eletrônica, diariamente ou semanalmente.

Além disso, é importante planejar as prestações e as compras. Antes de passar o plástico na maquininha, o ideal é fazer uma conta para verificar se a parcela de um determi-nado bem ou serviço cabe no orçamento (na renda líquida, que é o salário descontado de impostos e benefícios). A falta de atenção na hora de ler a fatura também é a causa de pro-blemas com o cartão de crédito. “Muitas vezes o consumi-dor parcela na loja em três vezes e, no mês seguinte, esquece que tem mais duas prestações em aberto. Acaba gastando mais do que recebe no mês”, diz o professor de economia e finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), José Carlos Luxo.

Luxo recomenda a leitura da fatura com atenção, pois ela traz todos os detalhes, inclusive o saldo de par-celas a vencer em financiamentos. “A fatura mostra onde você consumiu e quanto gastou. Por meio dela é possível fazer um controle de gastos e até definir metas de consu-mo. Se em um mês adquiriu muitas roupas, pode plane-

jar a aquisição de outros bens no mês seguinte. Quando bem utilizado, o cartão de crédito é um ótimo meio de controle de despesas”, diz.

Para os consumidores “descontrolados”, o professor é bem conservador e recomenda o uso de apenas um cartão de crédito. Segundo Luxo, o cartão tem o custo da anuida-de e é preciso sempre avaliar se vale a pena ter mais de um. “Recomendo que ele estabeleça um limite pessoal de gastos de até 30% da renda. Isso é importante porque os bancos ofe-recem limites muito superiores ao salário do cliente, como o de R$ 3 mil a uma pessoa que ganha R$ 600. Se ela usar todo o limite, e pagar apenas o mínimo, vai entrar numa bola de neve”, diz Luxo.

Do mínimo ao máximoO pagamento mínimo ou rotativo do cartão de cré-

dito deve ser evitado ao máximo. Especialistas recomen-dam o uso desta forma de financiamento apenas em caso de emergência.

Pesquisa realizada pela Anefac, em agosto, detectou que a taxa média cobrada no rotativo do cartão de crédito era de 10,69% ao mês – o equivalente a 238,3% ao ano. Só para se ter uma ideia, o juro do cheque especial foi de 8,05% ao mês ou de 153,22% ao ano. Com a pressão do governo para os bancos baixarem a taxa ao consumidor, já houve um movimento de redução por parte de instituições financeiras públicas e privadas.

Agora, as taxas mensais são menores do que dois dígitos mas, ainda assim, continuam altas. Segundo levantamento do “Diário do Comércio” com os cin-co maiores bancos o custo anual do rotativo varia de 93,39% a 210,44%.

Fonte: Rejane Tamoto/ACSP

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NOTÍCIAS

Pequenas notáveisMicro e pequenas empresas de Franca inovam em

conceitos, técnicas de vendas e na criação de novos produtos para vencer em seus segmentos

Raquel Ruas Sabia abriu a primeira loja da Ponto Natural para vender folhas e raízes para chás em 1985 e hoje seu negócio vi-

rou franquia que já distribui alimentos naturais a oito franqueadas nos Estados de Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, além de suas três lo-jas próprias. Enquanto toda a cadeia produtiva do calçado reclama da concorrência desleal da China, Renato Raimundo visualizou nos negócios com a Ásia a chance de produzir componentes para cal-çados e vestuário mais baratos que o dos próprios concorrentes.

Há 16 anos, Rosângela e Marcos Pelizaro co-meçaram a produzir buchas vegetais para pratica-mente todo o País e, hoje, estão prestes a lançar um produto inovador no mercado de vasos ecoló-gicos. Raquel Ribeiro quer a sua academia de gi-nástica Gynasium Academia em movimento, pois acredita que precisa estimular constantemente seus clientes à prática de esportes como opção de uma vida saudável.

As empresas de Franca representadas acima são consideradas micro ou pequenas por conta de ordem fiscal, mas com boas ideias, muito es-forço e um senso de oportunidade aguçado, cada uma delas cresceu e se tornou referência em seu segmento.

Para o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, não existe receita pronta para se

tornar um empreendedor, mas são ingredientes fundamentais para o sucesso de uma empresa dis-ciplina, empenho e qualidade do produto ou ser-viço oferecido. “O que difere o empreendedor dos demais é a sua dedicação ao trabalho e o seu com-promisso com o resultado”, diz. Visão de futuro e vontade em fazer diferença em seu segmento tam-bém moldam a maioria dos empresários que ven-cem em um mercado cada vez mais competitivo.

O casal Rosângela e Marcos Pelizaro des-cobriu um negócio pouco explorado à época ao pensarem em uma solução para o uso do sítio da família como fonte de renda. De um conversa com a irmã de Rosângela, que reclamava da falta de buchas vegetais em São Paulo, criaram juntos a Natusfran, que hoje beneficia 500 mil buchas por ano e as distribui em 23 Estados do País.

Desbravadores do segmento, criaram técni-cas de plantio e cultivo de buchas, de lavagem, se-cagem, armazenamento e beneficiamento da ma-téria prima e inventaram máquinas para a maioria dos processos. “Começamos do zero e fomos criando e aperfeiçoando técnicas e equipamentos para melhorar o produto final”, disse Rosângela. Hoje, a empresa se prepara para lançar no merca-do um vaso ecológico criado a partir de resíduos da produção de buchas, cujo projeto está sendo aperfeiçoado com verba do Edital Sesi Senai de Inovação 2012 (Veja mais nas páginas 10 e 11)

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NOTÍCIAS

Crescer é naturalHá dois anos, a empresária Raquel Ruas

Mendes Sabia se juntou a Marcel Cerqueira Acedo para dar um salto extraordinário em sua loja de produtos naturais Ponto Natural. Pioneira do se-tor em Franca, inaugurada há 27 anos, aproveitou o “know how” em atendimento, mix de produtos e em contatos com fornecedores e partiu para a criação da franquia Ponto Natural, presente hoje em 11 lojas, 8 delas franquias abertas em diversas cidades do País.

Hoje, cada loja aberta da Ponto Natural ofe-rece um mix de cerca de 5 mil produtos naturais, fitoterápicos, diet, light, integrais, orgânicos, su-plementos vitamínicos, cereais, chás, produtos a granel e esotéricos, além de produtos próprios para quem possui qualquer tipo de intolerância alimen-tar, como ao glúten e à lactose, por exemplo.

Negócio da ChinaA Stickfran começou revendendo materiais

e componentes para calçados há doze anos em Franca, na Avenida Presidente Vargas, em um cômodo alugado de 16 metros quadrados. E foi de elástico em elástico, de zíper em zíper que a empresa foi crescendo. Logo na primeira mudan-ça de prédio, passado para o cômodo ao lado do primeiro, seu incremento nas vendas saltou em 20% no ano. Investindo pesado em atendimento e aprimorando o setor comercial da empresa sal-

tou dos quatro funcionários iniciais para os atuais 150. Parte da equipe está alocada em sua indústria têxtil, a Griffo Têxtil Eurofran, onde fabrica fitas, gorgurões, elástico e atacador, tudo fabricado com matéria prima chinesa, o que hoje torna seus pro-dutos competitivos.

AtividadePara Raquel Ribeiro, manter a sua empresa

ativa é criar todos os dias. “O meu negócio é o de-safio”, pontua Raquel. A explicação está na sua ex-periência com o setor de fitness. Segundo Raquel, a maioria dos clientes acha o treino chato e só o faz por questões estéticas ou de saúde. “Do meu ponto de vista, precisamos criar alternativas que despertem o interesse dos alunos em frequentar a academia continuamente. O convencimento é di-ário”, diz a empresária. (Mais nas páginas 14 e 15)

Caiu na redeGabriel Giacomelli, tem 20 anos e toca um

negócio de gente grande. O jovem é responsá-vel pela franqueada Container Ecology Store de Franca e alia o seu gosto pelas redes sociais às ven-das da empresa. Gabriel atrai consumidores atra-vés do Facebook publicando diariamente na rede fotos de sua coleção e fazendo anuncio de suas promoções. “Este tipo de ação aumenta em 30% o movimento da loja durante o período em que fica no ar”, diz. (Mais nas páginas 12 e 13)

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ASSOCIADO EM DESTAQUEIndústria

Natusfran Fruto da persistência e

busca pela inovaçãoEmpresa que beneficia buchas vegetais para o

mercado nacional inova em criar vaso ecológico a partir dos resíduos de sua produção

Os empresários Rosângela e Marcos Pelizaro estão prestes a lançar no mercado nacional

um produto inovador: um vaso para plantas. À primeira vista não parece algo tão inovador assim, mas para a

banca examinadora do Edital Sesi Senai de Inovação 2012 a ideia

é tão interessante e viável que foi selecionada junto com apenas outras cinco em todo o Estado de São Paulo para re-ceber verba e dar continuidade em sua pesquisa, criação e de-senvolvimento.

O vaso criado pelo casal não é um vaso qualquer. É uma alter-nativa ecológica em substituição

ao uso do xaxim (Dicksonia sello-wiana) tão adequada e perfeitamente como foi a própria planta durante dé-cadas em que foi extraída das matas e usada de forma indiscriminada como vaso em jardins e quintais Brasil afora até a sua quase extinção. Alternativa melhor até que a já existente fibra de coco, segundo a própria empresária.

O produto final terá apenas com-ponentes orgânicos em sua fabricação, inclusive no adesivo para unir e deixar firme a massa. Também será atóxico e já levará em sua composição adubo químico para a nutrição das plantas.

A ideia de Rosângela e Marcos Pelizaro surgiu dos restos e resíduos

da produção de buchas vegetais (Luffa spp.) de sua empresa Natusfran, em Franca. A indústria beneficia 500 mil buchas anualmente e distribui em 23 Estados brasileiros 8 modelos de es-ponjas para banho. Do processo, cerca de 10 toneladas de resíduos de cascas, sementes e outros materiais orgânicos são gerados e, até este ano, seu desti-no eram os mais de 30 hectares usados para produzir as buchas, como cober-tura orgânica.

“Ver todo aquele material, ali, sendo jogado fora me dava uma angús-tia. Achava que tinha que dar melhor aproveitamento. Foi quando pensa-mos em criar um vaso ecológico”, con-ta Rosângela. A partir daí começou a pesquisa para conseguir consistência, durabilidade e resistência à mistura que daria forma ao vaso. Buscaram in-formações e se depararam com alguns obstáculos, desde adesivos que enca-receriam o produto numa escala in-dustrial até a criação das máquinas de prensar e fornos para a produção.

Foi quando surgiu o convite para participar do Edital Sesi Senai de Inovação 2012. “Alguém viu o protóti-po do meu projeto, contou a minha his-tória e a pessoa viu que a ideia possuía os requisitos para participar do edital com grandes chances de ser aprovado. Reuni todos os documentos, inscrevi a minha empresa e fomos aprovados”,

Rosângela Pelizaro, da Natusfran

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Revista ACIF Novembro 2012 11

ASSOCIADO EM DESTAQUEIndústria

conta Rosângela. Para se ter a dimen-são do que esta participação representa para a Natusfran, basta saber que parti-cipam ou participaram de editais ante-riores projetos da Petrobras, Usiminas e Sadia.

InvestimentoA criação dos equipamentos de

molde, prensagem e forno para a fa-bricação do vaso da Natusfran está a cargo do Senai Franca, que trabalha no projeto há um ano e já desenvolveu dois protótipos. Para a fase de criação e posterior lançamento do produto no mercado serão investidos, em 18 me-ses, cerca de R$ 700 mil pelas institui-ções com a contrapartida da empresa.

A NatusfranA própria Natusfran é um fruto da

imaginação e persistência de Rosângela e seu marido Marcos Pelizaro. O empreen-dimento nasceu da necessidade de tornar o sítio da família rentável e da observa-ção.

Café e gado de leite foram opções excluídas após tentativas frustradas. “Era muita energia e dedicação diária e pouco retorno financeiro”, conta Rosângela, que

manteve sua mente aberta e sua cabeça pensando no que poderiam produzir para transformar aquela gleba de terras em uma empresa que sustentasse sua fa-mília com dignidade.

A irmã de Rosângela morava em São Paulo e sempre que a visitava le-vava buchas para o seu consumo na capital. Surgiu, então, a ideia de pro-duzir e vender buchas vegetais. Em suas pesquisas, notou que havia pouca informação sobre o assunto. Nessas an-danças descobriu um japonês produtor de “bucha-de-metro” (Luffa cylindrica) em campinas e foi buscar as primeiras sementes para sua produção.

Por tentativas e erros aprendeu, junto com o marido, a melhor época para se plantar e colher; como lavar e secar corretamente; formas de acon-dicionamento e armazenagem; quais os inseticidas e fungicidas adequados para a plantação, enfim, desbravaram o negócio de buchas no interior de São Paulo. “O controle de pragas, por exemplo, era feito de acordo com o receituário de outras plantas comuns, como o chuchu ou o pepino, pois pou-co se sabia ou sabe sobre a bucha” reve-la Rosângela.

Funcionário da Natusfran comanda a embaladora de buchas

Funcionária da Natusfran faz a seleção das buchas já recortadas para enviar à costura

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12 Revista ACIF Novembro 2012

ASSOCIADO EM DESTAQUEComércio

Caiu na redeEmpreendedor aposta no contato de consumi-dores com as redes sociais para transformar as

vendas a atrair consumidores em sua loja física

Há cerca de 9 meses, quatro carretas irromperam a ma-drugada de Franca trazendo containers em cada uma delas para o Centro de Franca. A operação, que insta-

laria as peças em pares sobrepostos em um terreno na esquina das ruas Tiradentes e Padre Anchieta, durou até o raiar do dia. Tomava forma a loja Container Ecology Store, uma das mais de 70 lojas fraqueadas espalhadas pelo País.

A unidade de Franca é tocada por Gabriel Giacomelli, 20 anos, que apesar da pouca idade tem demonstrado tino para os negócios da família.

Desde a abertura da loja, o jovem empreendedor tem co-locado em prática alguns conceitos novos de venda para incre-mentar o faturamento do empreendimento. Além de esperar os consumidores em seu living de cerca de 100 metros quadrados, Gabriel aprendeu a atraí-los através das redes sociais. Desde, en-tão, publica diariamente nas redes fotos de sua coleção e anuncia promoções. “Este tipo de ação aumenta em 30% o movimento da loja durante o período em que fica no ar”, diz.

As fotos nas páginas sociais, como o Facebook, também servem de vitrine para a venda externa, criada para incremen-tar o faturamento mensal da empresa. Nesta modalidade, os

clientes veem os produtos na rede e pedem para a empresa levar até a sua casa as peças que lhes interessam. Segundo Gabriel, a modalidade representa 20% das vendas hoje. “Identificamos que existe um público que quer comprar mas não visita a loja por falta de tempo, por exemplo. Nós, então, criamos uma equipe de consultores que atende a esse público especificamen-te”, conta o empresário.

O público da Container Ecology Store é, em sua maioria, jovem, dito descolado e tem preferência por produtos exclu-sivos e de grife. O layout da loja, por exemplo, é criada para pescar este público. Dentro do velho container restaurado, materiais reciclados diversos decoram o piso e o sobrepiso, reforçando a tendência ecológica. As roupas são separadas de acordo com cada marca e agrupadas em cores em araras de corrimãos de ônibus. Acessórios e calçados são dispostos ao longo da loja em latões e caixotes reaproveitados.

Para se aproximar do público consumidor, o empresário também participa de eventos universitários com patrocínio ou apoio com a venda de ingressos. “A ideia é estar próximo de nosso público para ações mais efetivas na hora de investir na divulgação de nossos produtos”, disse Gabriel.

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Revista ACIF Novembro 2012 13

ASSOCIADO EM DESTAQUEComércio

“Container Ecology Store de Franca é a união perfeita do conceito ecológico do reaproveitamento de containers velhos com o status de lojas de grife”

Gabriel Giacomelli

Gabriel Giacomelli, franqueado da loja Container Ecology Store Franca

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14 Revista ACIF Novembro 2012

ASSOCIADO EM DESTAQUEServiços

Há 16 anos a empresária Raquel Ribeiro não para. Em sua cabe-ça fervilham ideias para manter

seu negócio cada vez mais dinâmico, mais atrativo, agradável e disponível para seus clientes, com mais serviços para oferecer e, claro, mais rentável. Se a época é de fes-tividades juninas, a recepção dos alunos em sua Academia Gynasium é com mesa de quitutes, bandeirolas e chapéu de palha. Se é Dia das Mães, surpresa para as clien-tes. No Dia dos Pais também. Se o feriadão é prolongado, a Gynasium fica de portas abertas, um diferencial e tanto, principal-mente se tratando de uma academia de uma cidade do interior de São Paulo em que a maioria dos serviços para aos finais de semana e feriados. “O meu negócio é o desafio”, pontua Raquel.

De Carnaval a Natal, faça chuva, frio ou faça sol, tudo é motivo para criar no-vos argumentos e traçar planos de vendas de pacotes e serviços em sua Academia. “Treinar é monótono, é chato para muita gente. Do meu ponto de vista, precisamos criar alternativas que despertem o interes-se dos alunos em frequentar a academia continuamente. O convencimento é diá-rio”, diz a empresária.

Raquel Ribeiro aposta em treinamen-to constante, participações em eventos in-

ternacionais do seu ramo, além de cursos e palestras sobre gestão para se manter atualizada. “O empresário tem que enten-der que é preciso mudar sempre. Estamos em constante mudança e evolução. Tudo muda e nossos consumidores sentem isso. Já não querem a mesma coisa”, afirma.

A cada dois meses Raquel dá uma chacoalhada em seu público com a presen-ça de uma banda ao vivo para embalar as atividades físicas. Publica tudo em uma fan page da academia nas redes sociais. Aliás, a visita e atualização de suas páginas na internet são diárias com fotos, programa-ção da semana, promoções, eventos. “São ações consistentes que tem dado resultados importantes para a Gynasium”, afirma.

Não perde de vista os números sobre seu setor, que aponta que apenas 3% da po-pulação frequenta academias no Brasil (se-gundo a IHRSA Association (International Health, Racquet & Sportsclub), entidade internacional do setor). “Temos um mer-cado enorme no País que a gente pode ex-plorar. São pessoas que estão entendendo a importância da atividade física para a saúde. Vence quem encontra maneiras de atrair novos adeptos”, disse Raquel.

A mesma empresária que quer novos clientes não perde de vista o foco naque-les que já frequentam a sua empresa. Para

“Nossos planos para o futuro exigem

que tenhamos mais clientes. Vamos trazê-

los para nossa empresa e trabalhar duro para

mantê-los bem aten-didos aqui”, ressalta

Raquel Ribeiro.

Raquel Ribeiro, proprietária da Gynasium Academia

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Revista ACIF Novembro 2012 15

ASSOCIADO EM DESTAQUEServiços

Na Gynasium Academia a ordem é mudança, sempre!ela, o pós-venda é mais importante que a própria venda, pois a evasão nos primeiros três meses é alta. “A atividade física exige esforço, paciência, disciplina e persistên-cia. O resultado nem sempre é o que a pes-soa espera, pois existem outros fatores que influenciam. Por isso, muita gente pensa em desistir durante o processo”, explica.

Para dar um sentido de desafio e esti-mular novos clientes a fazer atividades físi-cas, Raquel levou para a Gynasium o con-ceito Face-To-Face. Ou seja, o cliente tem o compromisso da empresa de um resultado satisfatório em 45 dias ou terá o dinheiro investido de volta. Claro que há exigências também por parte dos alunos, que devem cumprir algumas diretrizes de alimentação e acompanhamento com nutricionista du-rante o processo.

Raquel Ribeiro também implantou mudanças na estrutura física de sua aca-demia. Para gerar renda, lançou mão de alguns espaços subutilizados e abriu para

locação, ampliando o leque de serviços em seu faturamento. Também iniciou uma re-adequação do ambiente onde ficam os apa-relhos de ginástica, substituindo os antigos por novos e muitifuncionais. “Em um único aparelho temos inúmeras opções de ativida-des que podem ser realizadas por mais de um aluno, o que otimiza o espaço interno da academia e me dá uma alternativa para crescer em número de clientes”, afirmou.

A empresária espera dobrar o núme-ro de clientes nos próximos dois anos. Para isso contratou uma empresa especializada em gestão de pessoas e que tem experiên-cia em academias de ginástica. A empresa reestruturou o modelo organizacional e, entre outras mudanças, criou uma equi-pe de vendas especializada no assunto. “Nossos planos para o futuro exigem que tenhamos mais clientes. Vamos trazê-los para nossa empresa e trabalhar duro para mantê-los bem atendidos aqui”, ressalta Raquel Ribeiro.

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16 Revista ACIF Novembro 2012

AÇÕESACIF

Campanha Natal Iluminado ACIF 2012 com prêmios instantâneos e

sorteios semanais já começou

A Campanha Natal Iluminado ACIF 2012 “Tá Chovendo Dinheiro” já começou. A par-

tir de agora, quem comprar em uma das lojas associadas participantes da Campanha Natal Iluminado vai con-correr a prêmios em vales-compras. Neste ano, a campanha supera as edi-ções anteriores, distribuindo 1.500 raspadinhas premiadas com valores de R$ 50,00 mais seis sorteios R$ 5 e R$ 10 mil, todos distribuídos em vales--compras para serem trocadas nas lojas participantes.

De acordo com o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, a ampliação do número de prêmios ga-rante as chances para micro e pequenas empresas de presentearem seus clien-tes. “Mais uma vez nossa campanha foi pensada com base na expectativa de nossos associados. É uma campanha democrática em que todos os partici-pantes, sejam micro ou pequenas em-presas do Centro ou de qualquer outro bairro possa garantir o prêmio de seu consumidor”, disse José Alexandre.

A Campanha Natal Iluminado deste ano começou no dia 1º de novem-bro. A partir de então, as raspadinhas premiadas começaram a ser distribu-ídas aos consumidores. O primeiro sorteio de R$ 5 mil em vales-compras acontece no dia 24 de novembro, no Centro da cidade, e não para mais. As regiões comerciais Norte, Sul, Leste e Oeste de Franca também receberão o caminhão da ACIF para o sorteio de outros R$ 5 mil nos sábados seguintes de dezembro. No dia 29 de dezembro, a ação volta ao Centro para o sorteio de

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Revista ACIF Novembro 2012 17

AÇÕESACIF

um vale-compras no valor de R$ 10 mil.

VendedoresA ACIF continuará com a política

de valorização do trabalho dos vendedo-res de cada uma das lojas participantes da Campanha Natal Iluminado. Neste ano, a cada sorteio para os consumidores, os vendedores que indicarem o seu nome nas raspadinhas serão premiados em R$ 1 mil, nos cinco primeiros sorteios, e R$ 2 mil, no sorteio final.

Horário especialO setor comercial das regiões Norte,

Sul, Leste, Oeste e Centro de Franca pas-sam a funcionar em horário especial a partir do dia 3 de dezembro. É quando as lojas associadas tem permissão para abrir das 9 às 22 horas, de segunda a sexta-fei-ra, e das 9 às 18 horas, aos sábados e do-

mingos. A medida permite que os lojistas tenham mais tempo para atrair clientes e faturar mais às vésperas do Natal.

“A partir de agora, os empresários precisam intensificar suas ações para atrair clientes”, disse o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge. Até o dia 24 de dezembro, o setor comercial terá três domingos com a possibilidade de abrir suas portas e aproveitar um dos períodos mais importantes para vendas. “A abertura não é obrigatória, mas temos que ressaltar que só construiremos uma economia forte enquanto estivermos dis-poníveis para os consumidores”, afirmou José Alexandre.

O acordo coletivo com o calendário contendo os horários de abertura do se-tor comercial de Franca pode ser acessa-do na página da ACIF na internet (www.acifranca.com.br).

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AÇÕESACIF

ACIF levou diversão e brincadeiras para todas as

regiões no Dia das Crianças

A ACIF levou di-versão e brin-cadeiras para as

principais regiões co-merciais de Franca em comemoração ao Dia das Crianças. O evento ocor-reu no dia 11 de outubro, véspera de feriado nacio-nal em que se comemo-rou o dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Durante todo o dia, equipes de artistas passearam pelas regiões Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro realizando má-gicas, brincadeiras, con-tando histórias, fazendo pintura facial e escultura de balões. A ação ainda distribuiu algodão doce, pipoca e balas para os vi-sitantes.

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AÇÕESACIF

ACIF terá campanha“Limpe Seu Nome 2012”

A ACIF inicia em novembro a Campanha “Limpe Seu Nome” para recolocar em ati-vidade consumidores que possuem algum

tipo de restrição cadastral por inadimplência. As empresas associadas que quiserem participar da ação deverão aderir à Campanha assinando um termo junto à Associação até o próximo dia 26 de novembro. A Campanha “Limpe Seu Nome” vai acontecer entre os dias 19 de novembro ao dia 4 de janeiro de 2013.

Para os associados, a campanha é uma ótima oportunidade de reaver, de forma rápida e fácil, o dinheiro perdido ao longo do ano em dívidas não pagas. Para os consumidores, esta é a chance de ir às compras para as festas do Natal e Ano Novo sem restrições.

Participar da Campanha é muito fácil. As regras são as seguintes: os consumidores inadimplentes po-dem parcelar suas dívidas diretamente na ACIF em até duas vezes com valores a partir de R$ 20 ou ainda realizar negociações especiais em alguns casos. Para que o consumidor possa fazer parte do programa, é

preciso que o associado já tenha assinado o termo de compromisso da campanha e que o inadimplente te-nha seu nome incluído no SCPC.

A ideia da ACIF é movimentar a economia francana com o pagamento de dívidas antigas e pos-terior ingresso destes ex-inadimplentes no mercado novamente. A adesão dos associados é parte fun-damental para o sucesso da campanha, pois auto-riza a entidade a negociar as dívidas entre as partes, agilizando o processo de retorno à adimplência do devedor.

Vale lembrar que consumidores que possuem dívidas com bancos, financeiras, grandes redes vare-jistas e lojas que não estejam incluídas no “Limpe Seu Nome” serão encaminhados ao local apropriado.

Mais informações podem ser obtidas pelo tele-fone 3711-1749. Uma cópia da Proposta de Adesão está disponível no site www.acifranca.com.br, no link Serviços. O associado poderá imprimi-la e en-viá-la corretamente preenchida à sede da ACIF ou pedir a visita de um de seus consultores pelo telefo-ne 3711-1721.

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AÇÕESACIF

Entrega do Prêmio Mérito Empresarial ACIF 2012 foi marcado pela emoção

Uma noite marcada por discur-sos tocantes e homenagens que emocionaram ao público e aos

empresários. Foi assim a cerimônia de entrega do Prêmio Mérito Empresarial ACIF 2012, que ocorreu no dia 20 de se-tembro, na Câmara Municipal. Em sua 13ª edição, a ACIF homenageou as empresas Gilda Moda Íntima (categoria Micro e Pequena Empresa), Stickfran (Comércio), Flormel Alimentos Saudáveis (Indústria), Sapatoterapia (Indústria de Calçados) e Nena Viagens (Serviços).

A entrega do prêmio contou com a presença do Deputado Federal e vice-pre-sidente da Facesp, Guilherme Campos; do diretor de administração e finanças do Sebrae-SP, Ivan Hussni e do prefeito Sidnei Franco da Rocha, que compuseram a mesa

junto com o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, o presidente do Conselho Deliberativo da ACIF, Alberto Carraro Fernandes, autoridades e home-nageados.

Para José Alexandre, o prêmio Mérito Empresarial é uma justa homenagem aos empresários. “Todos são merecedores des-te prêmio, pois conquistaram seu espaço em cada um de seus segmentos com garra, talento, ousadia e perseverança e levaram o nome de Franca para os quatro cantos do País e do mundo”, disse o executivo.

HomenagensA primeira empresa a receber o prê-

mio foi a Gilda Moda Íntima, representa-da por sua fundadora e proprietária Gilda Maria Dias Jacintho. Seu discurso emocio-

José Alexandre faz a fotografia oficial com os homenageados do prêmio Mérito Empresarial

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AÇÕESACIF

Entrega do Prêmio Mérito Empresarial ACIF 2012 foi marcado pela emoçãonado foi o primeiro a arrancar lágrimas da plateia composta pela família, por amigos e empresários. Dona Gilda lembrou de quando começou a costurar as primeiras peças por incentivo de seu filho e sua nora, que moravam no Rio de Janeiro, e do apoio incondicional de seu marido. “Meu marido sempre esteve do meu lado, me incentivan-do. Ele foi minha inspiração para começar a empresa”.

Em seguida, os irmãos Gustavo e Fabiano Herker representaram seus pais Ademir Pedro Souza e Nena Herker na premiação de Mérito Empresarial ACIF na categoria de Serviços para Nena Viagens. “Meus pais estão muito orgulhosos por re-

ceberem este reconhecimento e só não es-tão aqui, porque estão trabalhando, acom-panhando uma turma de brasileiros em viagem na Europa”, disse Gustavo.

José Lerte Casoni foi quem discur-sou pela empresa Flormel Alimentos Saudáveis, também representada na mesa de honra por sua mulher Maria Marta. A empresa foi homenageada na categoria Indústria. Laerte frisou a importância que dá a seus produtos no momento de sua criação até a chegada à mesa do consumi-dor. “Nós, da Flormel, produzimos alimen-tos para nossos consumidores assim como fazemos para nossa família”, disse.

O empresário Renato Raimundo, da

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22 Revista ACIF Novembro 2012

AÇÕESACIF

PAPEIS DE SEDA PERSONALIZADOS PARA A INDÚSTRIA CALÇADISTA E

COMÉRCIO EM GERAL

16-3727-7499FONE:

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Rua São Paulo, 1204 - Vila AparecidaCEP 14401-248 - Franca-SP

Stickfran, subiu ao púlpito da Câmara com os olhos marejados. Durante seu discurso, Renato lembrou das difi-culdades que passou quando abriu a empresa e disse se sentir gratificado por duas surpresas: o recebimento do prêmio e a presença de seus funcioná-rios no evento. Um grupo de 60 cola-boradores da Stickfran compareceu em peso na Câmara sem que o empresário soubesse para prestar homenagem a ele. O gesto fez o empresário se emo-cionar.

O proprietário da Sapatoterapia, Leonildo Lopes, também usou seu tem-

po para valorizar a participação de seus funcionários no sucesso da empresa. Leonildo frisou a importância do tra-balho de treinamento de sua equipe em relação ao meio ambiente, ação que tem ampliado a valorização da empresa em relação aos seus objetivos sustentáveis. “Temos a responsabilida-de de ajudar o poder público em ques-tões da sociedade, inclusive no assunto meio ambiente”, falou o empresário que criou um calçado biodegradável por acreditar que sua ação refletirá no fu-turo do planeta.

Gilda Jacintho, da Gilda Moda Íntima, recebe do prefeito Sidnei Franco da Rocha a placa em

homenagem ao prêmio Mérito 2012

Gustavo e Fabiano Herker, da Nena Viagens, recebem troféu Mérito Empresarial ACIF das

mãos de José Alexandre Carmo Jorge

João Carlos Cheade entrega prêmio para Maria Marta e José Laerte, da Flormel Alimentos

Saudáveis

Leonildo Lopes Ferreira, da Sapatoterapia, rece-be homenagem de Ivan Hussni, do Sebrae

Renato Raimundo, da Stickfran, comemora ao receber o troféu Mérito Empresarial das mãos

do presidente da ACIF José Alexandre

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AÇÕESACIF

ACONTECEU ACIFReunião da RA-19 no mês de outubro

Empresárias do CME da ACIF durante evento Outubro Rosa

José Alexandre mostra selos raros em exposição no prédio da ACIF em outubro

Equipe da ACIF durante palestra de Mário Sérgio Cortella, em Batatais

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24 Revista ACIF Novembro 2012

Seus clientes vão se reabilitar junto ao SCPC e você receberá suas contas em atraso.

Vem aí a campanhaLIMPE SEU NOME

ASSOCIADO ACIF: INSCREVA A SUA EMPRESA(16) 3711-1749 / (16) 3711-1741

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Revista ACIF Novembro 2012 25

AÇÕESACIF

Seus clientes vão se reabilitar junto ao SCPC e você receberá suas contas em atraso.

Vem aí a campanhaLIMPE SEU NOME

ASSOCIADO ACIF: INSCREVA A SUA EMPRESA(16) 3711-1749 / (16) 3711-1741

Mário Sérgio Cortella, durante palestra para associados da ACE de Batatais na universidade

Claretiana

José Alexandre participa da abertura da exposição de selos raros no prédio da ACIF em comemoração ao centenário da Francana

O consultor jurídico do Sebrae, Marcos Manaf, durante palestra sobre Venda Segura na ACIF Presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, recebe representantes da Santa Casa

durante assinatura de contrato para venda de convênio médico

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26 Revista ACIF Novembro 2012

OLHAR JURÍDICO

Lei de acesso a informação: finalmente a transparência!

A Constituição Federal de 1988 de-terminou o direito fundamental do cidadão ao acesso das infor-

mações perante os órgãos públicos, mas, a ausência de regulamentação não permitiu efetividade. Essa situação originou a Lei de Acesso a Informação. A nova Lei já acu-mula mais de 10.000 pedidos a órgãos pú-blicos, conforme balanço da Controladoria Geral da União.

Obriga a transparência de todos os ór-gãos do Poder Público, empresas estatais e, ainda, entidades privadas que se relacionam com o Estado. O acesso deverá ser facilitado e a informação prestada de forma clara.

As entidades privadas sem fins lu-crativos (OSCIP, ONG, Cooperativas, Associações, etc), deverão informar sobre uso e destinação das verbas públicas. A re-gra geral é a publicidade da informação, e o sigilo uma exceção.

O cidadão poderá acessar todas as informações que quiser, sobre gastos, des-pesas, salários, licitações, estrutura, opera-ções, auditorias, enfim, tudo sobre a ativi-dade do Poder Público.

A recusa injustificada da informação ensejará, ao servidor, penas disciplinares e até exoneração, e, à entidade privada, mul-tas e a proibição de contratar com o Poder Público. Afinal, a informação passa a ser tratada como um bem fundamental do ci-

dadão. O SIC – Serviço de Informação ao Cidadão – é um setor específico que deverá ser divulgado no site de cada órgão públi-co.

Esse será o receptor das solicitações de informação e estará obrigado a facili-tar o acesso. Semelhante a uma Ouvidoria, porém com o dever de gestão do fluxo de solicitações e de atendimentos a essas.

O acesso a informação não poderá ser condicionado a apresentação de moti-vo e tampouco a revelação de dados pes-soais que dificultem ou cause constrangi-mento.

O pedido de informação deve ser atendido imediatamente. Quando não for possível, e mediante justificativa, deve ser atendido no prazo máximo de 30 dias.

O art. 21 dispõe que não poderá ser negado acesso quando a informação for necessária para a tutela judicial ou admi-nistrativa de direitos fundamentais, ou, na investigação de violação a direitos hu-manos. Significa que não há sigilo nesses casos. Essa regra servirá aos trabalhos da recém-criada COMISSÃO DA VERDADE cuja missão é investigar os casos de viola-ção a direitos humanos.

O momento é de otimismo quanto à efetividade da nova lei para o exercício da democracia e da transparência necessária para a prática de cidadania!

Henrique Furquim Paiva

sócio do escritório Brasil Salomão e Matthes, Coordenador da Área de Direito Empresarial

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DADOS ECONÔMICOSRA-19

Antônio Vicente Golfeto

Economista

Tempos de vacas magras

O Brasil está vivendo um mo-mento econômico de transi-ção. E transição porque esta-

mos passando de um período de vacas magras – com expansão do PIB de 2,7% em 2011 e com expectativa de apresen-tar expansão do mesmo PIB, em 2012, de 1,5% – para um período de mais otimismo. Para o ano de 2013 – a ser iniciado – aguarda-se um crescimento da produção próximo de 4%, podendo se constituir numa ponte que ligaria o dito período de vacas magras a um pe-ríodo de vacas gordas. A expansão do PIB, então, poderá ser bem superior aos 4%, em 2014.

Mas, se há expectativa bem favorável quando se trata do PIB – da geração de renda e de riqueza – não se tem a mesma expectativa quando fa-lamos de inflação e de inadimplência, mais da primeira do que da segunda. A inflação tende a aumentar, pressionada por fatores internos como insuficiência de oferta com crescimento de consu-mo, acelerado pelo binômio renda e crédito. Além de fatores internos, pres-sionam a inflação alguns fatores exter-nos. Estes são agravados pelo aumento de preço de produtos agrícolas – com-modities – comercializadas no merca-do internacional.

Há expectativa um pouco des-

favorável quanto à inadimplência. Que é filha do crediário. Ela tende a crescer quando as vendas – e transa-ções em geral – se expandem muito acima do aumento da renda. Esta tem crescido, movida pelo aumento dos empregos e, mesmo, da massa salarial paga. Ao mesmo tempo, o crediário tem sido um instrumento do qual as autoridades econômicas têm-se valido para que o mercado interno seja chamado a socorrer as ativida-des econômicas em virtude da crise internacional. Que acabou anulando boa parte do dinamismo verificado no mercado interno.

De cada dez consultas que empresários nos fazem, sete são sobre cenários possíveis. Eles querem inves-tir recursos financeiros mas sabem que todo investimento é uma aposta no futuro. Embora pretendendo investir mais, os empresários estão inseguros. Isto quer dizer que a confiança não está lastreando os investimentos de manei-ra tal que eles buscam mais informa-ções a respeito.

É certo que o Brasil entrará num círculo virtuoso. Mas com alguns pontos de interrogação que carecem de mais atenção. A inflação é um deles. A inadimplência – embora menor atual-mente – outro.

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MOMENTO SEBRAE

Renegociação de dívidas na micro e pequena empresa

Devo, não nego; pago quando puder

Este velho ditado popular dos endi-vidados nunca esteve tão na moda como nos dias atuais. A inadimplên-

cia, tanto de pessoa física quanto de jurídi-ca, tem crescido muito nos últimos meses.

Os pequenos negócios estão entre os que mais sofrem em épocas de crise finan-ceira. Para quem já está devendo no merca-do e entrou na ciranda financeira dos juros, uma das saídas é, sem dúvida, a renegociação da dívida e se possível de forma amigável. Conforme vários economistas é sempre pos-sível negociar melhores condições de paga-mento.

Mas antes de procurar os credores é necessário apresentar uma proposta de pa-gamento, para fazer uma proposta o em-presário inadimplente precisa antes de mais nada saber o que está acontecendo com sua empresa, quais as causas que o levaram a esta situação, qual a realidade do seu mer-cado a origem dos problemas financei-ros. Neste ponto o SEBRAE-SP Escritório Regional de Franca poderá ajudar muito, pois na grande maioria, isto aconteceu por falta de controles financeiros da empresa, é preciso saber exatamente qual o seu fatura-mento, suas despesas fixas, sua margem de contribuição e principalmente qual o seu lucro líquido, pois é através dele que sairá a proposta para os credores. É necessário saber se o empresário separa a pessoa física da jurídica, este é na maioria das vezes a causa da inadimplência, neste momento é interessante outras alternativas, tais como, redução de custos, revisar os processos e se necessário a redução demão de obra, equipamentos ociosos, ele precisa ainda identificar o quanto suas vendas caíram e fazer os cortes na mesma proporção. O passo seguinte é relacionar todas as dívidas

com as sua principais características, se é fornecedor, governo, banco, etc.

Algumas dicas para o empresário prepa-rar sua negociação: ӹ Uma boa prática é começar com os cre-

dores/fornecedores com maior volume de dívidas e que influenciariam no de-senvolvimento do negócio;

ӹ Informar estes credores da situação da empresa e da intenção de solucio-nar o problema;

ӹ Ao assumir um compromisso com estes credores faça-o dentro da ca-pacidade de pagamento da empresa, como já foi dito, este pagamento sairá do lucro líquido;

ӹ Procure criar junto a estes fornecedo-res, confiança e credibilidade, cum-prindo os compromissos assumidos na negociação;

ӹ Para negociar com as instituições fi-nanceiras, conversar com o gerente pode ser uma solução interessante para acabar de vez com as dívidas e obter um bom desconto, mas lem-bres-se o pagamento sairá do lucro líquido.

ӹ Enquanto não houver uma renego-ciação firmada, o empresário inadim-plente pode ter o seu nome incluído do Serasa, por isso é importante o contato com o gerente do banco e chegar a um acordo, se é difícil com crédito imagine sem ele seria quase impossível.Para ajudar os empresários com pro-

blemas de gestão financeira o Sebrae-SP –ER Franca conta com vários treinamentos, palestras gerenciais, oficinas e consultorias individuais.

Geraldo Célio Alves

Consultor do Sebrae-SP

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30 Revista ACIF Novembro 2012

OLHAR CONTÁBIL

Seis dicas para ter umaboa contabilidade

DE OLHO NO DINHEIRO

Tabela de Imposto de Renda (IRRF) - 01/01/2012 a 31/12/2012

BASE CÁLCULOMENSAL EM R$ ALÍQUOTA %

PARCELA ADEDUZIRDO IMP. R$

Até 1.637,11 - -De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,80De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15Acima de 4.087,65 27,5 756,53

MENSAIS DIÁRIOS HORAR$ 622,00 R$ 20,73 R$ 2,83

Vigência a partir de 01/03/2011

Salário Mínimo - Janeiro/2012

Salário Família - Janeiro/2012REMUNERAÇÃO MENSAL VALORAté R$ 608,80 R$ 31,22De R$ 608,80 até R$ 915,05 R$ 22,00Acima de R$ 915,06 NÃO RECEBE

Salários normativos do Comércio Varejista

Categorias Geral ME EPPPiso salarial de ingresso ---- R$ 698,00 R$ 736,00Empreg. em geral R$ 856,00 R$ 785,00 R$ 821,00Caixa R$ 919,00 R$ 855,00 R$ 882,00Faxineiro e copeiro R$ 755,00 R$ 703,00 R$ 722,00Boy e empacotador R$ 609,00 R$ 609.00 R$ 609,00Garantia comissionista R$ 1.004,00 R$ 919,00 R$ 965,00

A Convenção Coletiva 2010/2011 está disponível no site: www.acifranca.com.br. Maiores informações consultar a Assessoria Jurídica ACIF, pelo telefone (16) 3711-1724

IGP-M (FGV) IPCA (IBGE)

Salários normativos da Indústria de CalçadosO Sindifranca – Sindicato da Indústria de Calçados de Franca informa que, através da assembléia realizada na tarde de ontem, dia 06 de fevereiro, foi aprovada a seguinte proposta salarial, conforme documento assinado entre os dois sindicatos, fruto de reunião realizada na data de 02/02/2012 e aprovada em assembléia dos trabalhadores no dia 03/02.

Segue abaixo:

• Piso: R$ 751,50 (reajuste de 12% sobre o piso anterior de R$ 671,00)

• Aumento Real: 2%;

• Correção Salarial: INPC dos últimos 12 meses (acumulado no período de Fev/11 a Jan/12);

• PLR: 94 horas (pagamento em duas

parcelas de 47 horas, a primeira em 25 de abril e a segunda em 25 de outubro)

• Abono Escolar: R$ 173,60 com aplicação do INPC acumulado no período de fev/11 a Jan/12 a ser pago até o 5º dia útil do mês de março de 2013.

A Convenção Coletiva estará disponível pelo sistema mediador no site do Ministério do Trabalho e Emprego e disponível no site do SINDIFRANCA, no portal do associado, após a saída do INPC e finalização da redação dos itens negociados. As demais cláusulas sociais constantes na convenção permanecerão com as mesmas disposições já existentes. Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, os interessados poderão entrar em contato com os Sindicatos dos Trabalhadores, através do (16) 3723-4847 ou no Sindifranca através do (16) 3712-9400.

Salário Regional do Estado de São Paulo1ª FAIXA - R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais) Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e f l o re s ta i s , pes cado res , con t ínuos , mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”, t rabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras;2ª FAIXA - R$ 700,00 (setecentos reais) Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, c lass i f icadores de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e

patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de parageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial;3ª FAIXA - R$ 710,00 (setecentos e dez reais) Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.

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Um empreendedor que visa ao crescimento da sua empresa precisa ter co-

nhecimento profundo sobre a situação econômico-financeira do negócio. A contabilidade deve ser encarada como um recurso valioso de gestão, e não como uma obrigação enfadonha. Entre as várias vantagens de uma boa análise contábil está uma melhor compreensão dos custos e das despesas da empresa, além da rentabilidade do capital inves-tido. Com essas informações, o empre-endedor pode direcionar melhor suas decisões e seus aportes.Outros bene-fícios de uma boa gestão contábil são a possível redução da carga tributária incidente sobre a empresa. Com uma boa orientação de um contador, o em-presário pode escolher o regime de tri-butação mais adequado para o negócio em determinado momento. Algumas indicações que também podem auxiliar o empresário são quanto ao nível de en-dividamento – se está adequado – e se o negócio está realmente dando lucro.

Escolher uma boa assessoria contábil é fundamental nesse proces-so. Confira os passos para assegurar o melhor acompanhamento para o seu negócio.

1. Como escolher um escritório de contabilidade?

Iniciar a sua busca pela internet é um passo válido, mas lembre-se de que o escritório deve ser localizado na mesma cidade que a empresa. Isso por-

que, de acordo com Valdir Pietrobon, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), a legislação contábil e as obrigações tributárias podem variar bastante em diferentes locais.

Indicações de bons serviços são geralmente úteis. Uma opção é solici-tar ao escritório uma breve relação de clientes para procurar referências. É possível, também, buscar indicações de empresários conhecidos que estejam satisfeitos com o trabalho de suas em-presas contábeis.

2. Encontrei um escritório. Como proceder?

De acordo com o presidente da Fenacon, é aconselhável realizar uma consulta no Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon) do es-tado para verificar se o escritório é fi-liado. Também é necessário consultar o Conselho Regional de Contabilidade (CRC) para checar se tanto a empresa como seus responsáveis estão devida-mente inscritos e regulares no exercício das suas funções.

3. Quanto devo pagar de honorários?Os valores podem variar bastante

de acordo com os serviços demanda-dos. A Fenacon recomenda levantar um orçamento com alguns escritórios e então avaliar o custo- benefício de cada um deles. Não existe regra certa a respeito do que abrange o serviço de contabilidade. “O conceito de serviço

Marcos César Pimenta

Vice – Presidente da Assescofran

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OLHAR CONTÁBIL

é abstrato”, diz Pietrobon. “Existem al guns que fazem o básico e outros que vão além. O pagamento tem de ser proporcional ao serviço prestado.”

4. Como deve ser o acompanhamen-to?

Independentemente de ter con-tratado um serviço de contabilida-de, um empresário precisa conhe-cer minimamente os tributos e os encargos que incidem na atividade da empresa e acompanhar o recolhi-mento dos valores. Ele deve solicitar periodicamente à empresa contábil a certidão negativa dos principais ór-gãos (Receita Federal, Secretaria da Fazenda e Prefeitura Municipal), que é um dos indicativos de que a em-presa não possui pendências. É bom, também, pedir com frequência um balancete.

Desde o início, é importante acor-dar em contrato reuniões frequentes com os profissionais da contabilidade. De acordo com Pietrobon, o acompa-nhamento ideal seria diário. Mas, como isso não é sempre possível, ele indica ao menos um encontro por mês. “Essa reunião é importante, nem que seja

para tomar um café e ter um panorama geral de como andam as finanças. Isso agrega valor ao trabalho de ambos os lados”, afirma.

5. Com quem ficam os documentos?A documentação que deve ser

guardada pela empresa:Documentos da constituição da

empresa, como o registro de firma in-dividual e/ou contrato social e os re-gistros em todas as repartições fiscais, como o CNPJ e o alvará de funciona-mento.

Também devem ser mantidos, depois de efetuados os devidos lança-mentos fisco-contábeis, todos os docu-mentos referentes à atividade. Eles de-vem retornar à empresa logo após sua utilização pela contabilidade:

ӹ Notas fiscais de compras ӹ Despesas gerais (água, luz, telefo-

ne) ӹ Talonários de vendas ӹ Guias de recolhimento de todos

os tributos ӹ Extratos bancários ӹ Livro ou ficha de registro dos em-

pregados ӹ Registros de ponto dos fun-

cionários, para averiguação do Ministério do Trabalho

ӹ A documentação que deve ser guardada pelo escritório de con-tabilidade:

ӹ Contrato de prestação de serviço entre a contabilidade e a empresa

ӹ Livros fiscais e contábeis ӹ Cópia dos documentos de consti-

tuição da empresa ӹ Cópia do livro ou ficha de registro

dos funcionários

6. Quem deve pagar os impostos?O serviço contábil nunca deve

pagar contas. A assessoria é respon-sável por passar os vencimentos para a empresa, mas é o dono do negócio quem deve cuidar do pagamento. Se o empresário notar irregularidades no serviço de contabilidade, ele pode denunciar o escritório ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC), fa-zer a rescisão do contrato e procurar outro profissional.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios Online

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