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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS Ano Letivo 2015-2016 Janeiro 2016 Revisão do Plano Integrado de Promoção do Sucesso Escolar

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE

VELAS

Ano Letivo

2015-2016

Janeiro 2016

Revisão do Plano Integrado de Promoção do Sucesso Escolar

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Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2

COMPETÊNCIAS/METAS/ CONTEÚDOS ESSENCIAIS, POR DISCIPLINA, PARA OBTENÇÃO

DO NÍVEL 3/ MENÇÃO DE SATISFAZ. ............................................................................. 4

PROMOÇÃO DE UMA EFETIVA CULTURA DE TRABALHO EM SALA DE AULA................... 6

POLÍTICA DE ESCOLA EM RELAÇÃO AOS TRABALHOS PARA CASA .................................. 8

COMO GARANTIR QUE A SALA E TODA A ESCOLA SE CONSTITUAM ESPAÇOS DE

RESPEITO MÚTUO, COM REGRAS CLARAS DE CONVIVÊNCIA HARMONIOSA? .............. 10

COMO ENVOLVER ativamente pais e alunos na tomada de decisão sobre as opções de

escola, no acompanhamento da implementação do plano e respetiva avaliação ........ 11

COMO GARANTIR QUE TODOS OS ALUNOS, AO CONCLUÍREM O 1º CEB, SÃO LEITORES

COMPETENTES? .......................................................................................................... 12

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Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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INTRODUÇÃO

Pelo Conselho Pedagógico desta unidade orgânica, foi aprovado em 11-07-

2015, o plano de promoção do sucesso escolar (ProSucesso) da EBS de Velas e

remetido à Direção Regional da Educação, o qual foi apreciado favoravelmente em 31-

07-2015.

Posteriormente e na sequência da reunião da Comissão Permanente do Ensino

Público, ocorrida em Ponta Delgada, em 9 de novembro de 2015, foi solicitado o

aperfeiçoamento do plano (Mail-S-DRE/2015/7175, de 02 de dezembro) com inclusão

de novos aspetos, corroborado pelo Mail S-DRE/2015/7294, de 10 de dezembro e

onde se pretende que a escola defina a sua política, numa perspetiva de metas a curto,

médio e longo prazo nas seguintes ações, que integram os três eixos de intervenção

do ProSucesso.

1) Que competências/metas/ conteúdos são essenciais, por disciplina, para

obtenção do nível 3/ menção de Satisfaz?

2) Como vai a escola promover uma efetiva cultura de trabalho em sala de

aula?

3) Qual é a política da escola em relação aos trabalhos de casa?

4) Como garantir que a sala e toda a escola se constituam espaços de respeito

mútuo, com regras claras de convivência harmoniosa?

5) Como envolver ativamente pais e alunos na tomada de decisão sobre as

opções de escola, no acompanhamento da implementação do plano e

respetiva avaliação?

6) Como garantir que todos os alunos ao concluírem o 1º CEB, são leitores

competentes?

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Para a prossecução deste trabalho, foi solicitado a todas as estruturas internas

da escola, incluindo pais e alunos, contributos para o aperfeiçoamento destes aspetos,

numa perspetiva de curto, médio e longo prazo; todas as estruturas afetas à escola se

mobilizaram, propondo ações concretas para as metas a desenvolver, as quais foram

compiladas pela equipa coordenadora do ProSucesso e aprovadas em reunião do

Conselho Pedagógico, de 27-01-2016.

Deliberou-se pela não alteração do documento original do ProSucesso da EBS

de Velas, dado que o mesmo é um documento extenso, bem estruturado e

fundamentado, com ações concretas nos três eixos de intervenção, pelo que se

elaborou um(a) reajustamento/adenda que contemplam as questões em falta.

Velas, 22 de janeiro de 2016

A Equipa do ProSucesso da EBS de Velas

Rui Jorge Teixeira Moreira

João Manuel Amaral Silva

Maria Lurdes Conceição Sousa Bettencourt

Olga Maria Teixeira Afonso

Emília Carmo Farias Viveiros

Pedro Nuno Rosa Silva

Márcia Maria Pacheco Azevedo

Paulo Alberto Bettencourt Silveira

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I COMPETÊNCIAS/METAS/ CONTEÚDOS ESSENCIAIS, POR DISCIPLINA, PARA

OBTENÇÃO DO NÍVEL 3/ MENÇÃO DE SATISFAZ.

Considerando o plasmado no ProSucesso e o entendimento da Direção

Regional da Educação, a consecução dos descritores patentes nas metas

curriculares/aprendizagem corresponde à obtenção do nível 5/menção de Muito Bom,

devendo a avaliação dos alunos orientar-se por este parâmetro.

Sendo este um princípio transversal a todas as disciplinas, verificou-se a

necessidade de reajustamento dos critérios de avaliação do ensino básico, com um

objetivo claro e preciso: garantir que a consecução dos descritores das metas

corresponde ao nível cinco/menção de Muito Bom e definir descritores de

desempenho intermédios para a consecução dos níveis 4/bom e 3/suficiente.

Considerando que a EBS de Velas já tem critérios específicos de avaliação

organizados por descritores de desempenho, operacionalizou-se o trabalho nos

seguintes termos:

1) Reunião entre os Presidentes do Conselho Executivo e Conselho

Pedagógico, com os coordenadores dos departamentos curriculares; nessa

reunião analisou-se detalhadamente o pretendido no reajustamento dos

critérios da avaliação e aferiram-se procedimentos a apresentar em reunião

do Conselho Pedagógico;

2) Reunião do Conselho Pedagógico de 25-11-2015: aprovação das linhas

orientadoras para a revisão dos critérios específicos de avaliação e definição

do prazo para a conclusão desse trabalho (08-01-2016);

3) Reuniões dos departamentos curriculares ocorridas no mês de dezembro e

janeiro, numa média de duas reuniões por departamento curricular para a

realização deste trabalho;

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4) Análise prévia da revisão dos critérios específicos de avaliação pelos

Presidentes do Conselho Executivo e Conselho Pedagógico, na 3ª semana

de janeiro;

5) Aprovação do reajustamento dos critérios de avaliação pelo Conselho

Pedagógico, em 27/01/2016.

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II PROMOÇÃO DE UMA EFETIVA CULTURA DE TRABALHO EM SALA DE AULA.

Gerir a diversidade de aprendizagens implica alterar as dinâmicas da sala de

aula, rompendo e/ou remodelando algumas práticas tradicionais, no sentido de

procurar respostas educativas cada vez mais eficazes, atendendo à diversidade de

alunos que passaram a frequentar a escola. O trabalho em sala de aula deverá então

permitir o desenvolvimento global das competências do indivíduo, sendo entendidas

como resultado de um processo crescente, partindo sempre da motivação,

responsabilidade, partilha e interajuda dos alunos. Para que as aulas sejam apelativas

e os alunos sejam agentes ativos do seu processo de ensino aprendizagem, as práticas

pedagógicas têm de ser dinâmicas e os alunos, desde muito cedo, incumbidos na

pesquisa, na seleção e na organização da informação e tarefas. Desta forma, o

professor deverá assumir um papel de moderador da aprendizagem, havendo sempre

que necessário espaço para o professor expor.

Para tal, considerou-se fundamental que se apliquem, fundamentalmente e

com maior frequência nos níveis etários mais baixos, modelos básicos facilitadores da

aplicação futura dos diferentes tipos de estratégias educativas, tais como:

1º- Modelar – O agente educativo serve como modelo e dirige as atividades - na

apresentação de atividades, projetos e conteúdos novos;

2º- Partilhar – O agente educativo realiza atividades em conjunto com os alunos, no

desenvolvimento das atividades e projetos, assim como, na exploração de conteúdos;

3º- Dar a vez – O agente educativo atribui um papel mais ativo aos alunos nas

atividades, podendo estes ajudarem-se mutuamente;

4º- Orientar – O agente educativo supervisiona as atividades dos alunos, podendo dar

pequenas ajudas/pistas;

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5º- Promover a independência - O agente educativo cria as condições a nível da

organização do espaço, dos materiais e do tempo, para que o aluno se possa envolver

espontaneamente em diversas atividades e projetos individuais ou de grupo.

Assim sendo, e depois da aglutinação das propostas das diferentes estruturas

educativas, foi possível propor vários tipos de estratégias em contextos de

aprendizagem, que utilizam os modelos acima referidos e podem ser usadas em

simultâneo ou não, tendo em conta o grupo de alunos e a atividade a ser desenvolvida:

a) Aula expositiva;

b) Trabalho de grupo;

c) Trabalho de pares;

d) Apresentação de trabalhos;

e) Sínteses esquemáticas;

f) Guiões de acompanhamento de conteúdos;

g) Definição de objetivos de todas as tarefas, informando os alunos da utilidade das

mesmas;

h) Diversificação do processo de ensino aprendizagem para além da sala de aula:

visitas de estudo, biblioteca e, inclusive, a troca de sala;

i) Respeito pela individualidade de cada aluno, não esperando os mesmos resultados

para todos;

j) Análise construtiva das dificuldades dos alunos, promovendo uma crítica construtiva

de maneira que possam melhorar o seu desempenho;

k) Valorização do progresso escolar dos alunos, apresentando o que eles já

conquistaram, sem ser nos finais dos períodos;

l) Preparação conjunta de materiais, recursos, instrumentos de avaliação, promovendo

o trabalho em par pedagógico, no contexto de sala de aula, a discussão de estratégias

(na minha aula, isto resultou…), incentivando assim o trabalho cooperativo dos

professores (professores cooperativos devem refletir, partilhar e criar).

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III

POLÍTICA DE ESCOLA EM RELAÇÃO AOS TRABALHOS PARA CASA

Como aprovado nos critérios de avaliação da escola, os trabalhos para casa

(TPC) devem obedecer aos seguintes critérios: quantidade e tipologia do trabalho a

requerer aos alunos, numa perspetiva de consolidação das aprendizagens já realizadas.

Os TPC devem ser adequados ao ciclo de ensino que o aluno frequenta, devem

ser pouco extensos e com objetivos definidos, de modo a que os alunos os realizem

autonomamente, sendo apenas monitorizados pelos encarregados de educação.

Cada docente deverá fazer na aula seguinte a correção do referido trabalho

para aferir se houve ou não a consolidação desejada.

Atendendo às especificidades de cada nível de ensino deve-se:

Na Educação Pré-Escolar, os TPC devem ser solicitados tendo em conta os projetos em

curso nas turmas, a premissa do envolvimento das famílias na escola e a realização dos

mesmos pela família como um todo e não dirigidos especificamente apenas às

crianças. Devem sempre ser tidas em conta as capacidades dos alunos e as

características das famílias.

No 1º CEB:

a) Ter uma periocidade de três vezes por semana, requerendo TPC de apenas

uma disciplina, excetuando situações pontuais;

b) Na eventualidade de se requerer, no fim de semana, um quarto TPC das três

disciplinas nucleares (Português, Matemática e Estudo do Meio), o mesmo

deve obedecer a um número aceitável de exercícios;

c) Solicitar aos alunos que, todos os dias, revejam e estudem os novos conteúdos

lecionados.

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Nos restantes ciclos:

a) Evitar mais que do que dois TPC diários, no cômputo da totalidade das

disciplinas do currículo do aluno, com exceção das disciplinas com uma carga horária

de 90 minutos semanais;

b) Na eventualidade de se requerer, ao fim de semana, um terceiro TPC, apenas

sejam requeridos, no máximo, TPC de três disciplinas;

c) Os TPC deverão obrigatoriamente serem marcados na aplicação TProfessor,

aconselhando-se a alunos e EE, a sua verificação diária no portal do aluno;

d) Não marcar TPC na véspera de testes sumativos;

e) Os TPC são atividades de consolidação de conteúdos, de rápida resolução,

não se integrando, nos mesmos, os trabalhos pontuais para avaliação no domínio

cognitivo (com ponderação especifica nos critérios de avaliação), tais como, trabalhos

de investigação, de pesquisa, experimentais, leituras obrigatórias de obras literárias,

entre outros.

Considera-se, de maior pertinência, aconselhar que os TPC sejam realizados na

escola, em tempos livres do horário semanário dos alunos.

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IV COMO GARANTIR QUE A SALA E TODA A ESCOLA SE CONSTITUAM ESPAÇOS DE

RESPEITO MÚTUO, COM REGRAS CLARAS DE CONVIVÊNCIA HARMONIOSA?

Para a consecução desta meta deliberou-se pela criação de um código de

conduta, no qual se definem um conjunto de princípios e de valores que devem

nortear os comportamentos, sendo os mesmos reconhecidos, aceites e

operacionalizados com o cumprimento de regras, por todos os elementos da

comunidade escolar – alunos, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de

educação, em complemento do estabelecido no Regulamento Interno e na legislação

em vigor.

O código de conduta constitui o anexo 1 deste documento.

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V COMO ENVOLVER ATIVAMENTE PAIS E ALUNOS NA TOMADA DE DECISÃO SOBRE AS

OPÇÕES DE ESCOLA, NO ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO E RESPETIVA AVALIAÇÃO

Considera-se que a colaboração com as famílias é uma componente essencial, para a

promoção do sucesso escolar.

Os Encarregados de Educação (EE) e alunos devem participar na tomada de decisões,

através dos órgãos da escola (conselhos de turma, conselho pedagógico, assembleia

de escola, etc.) na consecução deste projeto.

A escola deve promover uma comunicação regular e periódica e estabelecer sistemas

de comunicação entre escola e pais, procurando disponibilizar canais de comunicação

diversos (reuniões gerais e/ou individuais de pais/encarregados de educação,

contactos telefónicos, correio eletrónico, portal do aluno) de forma a alcançar no

ProSucesso, o envolvimento de todas as famílias; no entanto, deve-se sempre

privilegiar o contacto presencial.

A escola deve trazer a experiência dos próprios pais e ou familiares próximos, à sala de

aula, a experiência profissional, o conhecimento e o saber que se enquadra nos

conteúdos abordados em sala de aula.

Para se envolver de forma mais ativa os alunos, deve-se fomentar a comunicação

entre os delegados de turma e os restantes colegas, através da realização das

assembleias de turma.

Considera-se, igualmente, essencial:

1- Aumentar o número de reuniões entre a Associação de Pais e os

representantes de turmas para agilizar a tomada de decisões e a monitorização do

plano de escola;

2- Divulgar as informações referentes ao projeto e outras, através do

representante dos Encarregados de Educação de cada turma, reforçando o papel

destes como veículo de comunicação e ligação na dinamização do projeto;

3- Incentivar a intervenção do Gabinete de Pedagogia Social/professores tutores

ao nível das famílias, principalmente naquelas em que se verifica uma menor

consciencialização relativa à importância da escolarização e de um acompanhamento

dos seus educandos.

4- Apoiar a criação da Associação de Estudantes e a sua estruturação, como

parceiros importantes no projeto de escola.

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VI COMO GARANTIR QUE TODOS OS ALUNOS, AO CONCLUÍREM O 1º CEB, SÃO

LEITORES COMPETENTES?

Para resposta a esta questão foi elaborado pela equipa coordenadora do plano

de implementação da leitura no 1º CEB e aprovado pelos órgãos da escola, o plano de

promoção da leitura, o qual estabelece objetivos gerais, específicos, atividades a

desenvolver, orientações específicas para implementação da competência leitora, em

todo o 1º CEB, bem como os instrumentos necessários de diagnóstico, monitorização e

avaliação final da implementação do projeto.

O projeto encontra-se a ser implementado em estreita colaboração com o

projeto de promoção da leitura da biblioteca escolar e constitui o anexo 2 deste

documento.

Educação Pré –Escolar (EPE)

Apesar dos alunos, ao concluírem a EPE, não serem leitores, são, contudo,

desenvolvidas estratégias, atividades e projetos, para que o venham a ser no futuro.

Para atingir esse objetivo, o Departamento Curricular (DC) da EPE desenvolve

vários projetos:

Atividades específicas no domínio da promoção da leitura:

“Livros viajantes”- Esta atividade envolve a leitura em família, de um livro levado da

escola, e o preenchimento de uma ficha do plano regional de leitura (PRL);

“Quem conta um conto acrescenta um ponto”- Este projeto envolve a ilustração de

uma página do livro “Quem conta um conto acrescenta um ponto”, que é realizada

pela família e pelo aluno, tendo como fonte de trabalho o reconto, por parte do aluno

para a família, de uma história trabalhada na sala de aula.

“Atividade na biblioteca”- Atividade desenvolvida por cada uma das três turmas da EPE

e Uneca Ocupacional, na Biblioteca da EBS de Velas, com a periocidade de uma vez por

período, sendo que cada turma apresenta uma atividade baseada num livro que foi

explorado na sala.

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Projeto da oficina de formação (Competências de literacia e competências

sociais):

Está a ser desenvolvido o projeto “Era uma vez …eu”, integralmente com o grupo

de 15 crianças de 5 e 6 anos de idade e parcialmente com o grupo de 4 anos de idade,

na EPE de Velas. A partir de histórias do PNL e do PRL são realizadas diversas

atividades de grupo e individuais por forma a desenvolver competências de literacia

emergente: no domínio da linguagem oral, expressiva e compreensiva e no domínio da

abordagem da escrita, desenvolvendo a consciência fonológica, o gosto pela escrita

inventada e o conhecimento do impresso. Pretende-se, também, desenvolver

competências socioemocionais, através da exploração de jogos e atividades ao nível

dos sentimentos, das emoções, das preferências e das caraterísticas físicas e

psicológicas dos alunos.

As histórias exploradas, o guião de exploração das mesmas, assim como materiais

de apoio construídos para o efeito, estão a ser facultados às docentes das outras

turmas, para que possam explorar alguns conteúdos com os alunos dessas turmas.

Aprovado pelo Conselho Pedagógico em 27-01-2016

Velas, 27 de janeiro de 2016

O Presidente do Conselho Pedagógico

João Manuel Amaral Silva