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Revisão do PDM de Lagoa Reunião de concertação com a CCDR Algarve 29 novembro 2018 CCDR Algarve Dr. Nuno Marques, Arq. Jorge Eusébio, Arq. Manuel Vieira, Arq. Maria João São Bráz, Arq. Isabel Moura RT Geo Dr. Ricardo Tomé, Dr. Tiago Sousa, Dra. Ana Isabel Rodrigues, Dra. Isabel Moraes Cardoso Memorando 1. A RTGeo fez um ponto de situação da concertação com a APA – ARH do Algarve (reunião dia 19 de novembro), tendo identificado como questões ainda pendentes de decisão por parte desta entidade as referentes à delimitação da margem, das arribas e respetivas faixas de salvaguarda (tipologias da REN) e das exclusões da REN. 2. A RTGeo informou sobre as conclusões obtidas na reunião de concertação com a CCDR no âmbito da delimitação das “áreas com risco elevado de erosão hídrica dos solos” da REN, no dia 13 de novembro, tendo procedido a alterações nesta tipologia, por forma a cumprir a Recomendação Técnica da Comissão Nacional do Território (CNT). A CCDR informou que a equipa deveria enviar, formalmente, a nova delimitação e respetiva Memória Descritiva e Justificativa (MDJ) para a CCDR. 3. Relativamente às outras questões do parecer da CCDR foram abordados os seguintes temas: 3.1. A RTGeo informou que, em resposta à recomendação da CCDR sobre a necessidade de se identificarem os aglomerados tradicionais, de génese não turística, a opção seria a de indicar, apenas em Regulamento os referidos aglomerados localizados na faixa costeira, correspondendo, respetivamente, às categoria e subcategoria dos espaços centrais e espaços

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Revisão do PDM de Lagoa

Reunião de concertação com a CCDR Algarve

29 novembro 2018

CCDR Algarve

Dr. Nuno Marques, Arq. Jorge Eusébio, Arq. Manuel Vieira, Arq. Maria João São Bráz, Arq. Isabel

Moura

RT Geo

Dr. Ricardo Tomé, Dr. Tiago Sousa, Dra. Ana Isabel Rodrigues, Dra. Isabel Moraes Cardoso

Memorando

1. A RTGeo fez um ponto de situação da concertação com a APA – ARH do Algarve (reunião

dia 19 de novembro), tendo identificado como questões ainda pendentes de decisão por parte

desta entidade as referentes à delimitação da margem, das arribas e respetivas faixas de

salvaguarda (tipologias da REN) e das exclusões da REN.

2. A RTGeo informou sobre as conclusões obtidas na reunião de concertação com a CCDR no

âmbito da delimitação das “áreas com risco elevado de erosão hídrica dos solos” da REN, no

dia 13 de novembro, tendo procedido a alterações nesta tipologia, por forma a cumprir a

Recomendação Técnica da Comissão Nacional do Território (CNT). A CCDR informou que a

equipa deveria enviar, formalmente, a nova delimitação e respetiva Memória Descritiva e

Justificativa (MDJ) para a CCDR.

3. Relativamente às outras questões do parecer da CCDR foram abordados os seguintes

temas:

3.1. A RTGeo informou que, em resposta à recomendação da CCDR sobre a necessidade de se

identificarem os aglomerados tradicionais, de génese não turística, a opção seria a de indicar,

apenas em Regulamento os referidos aglomerados localizados na faixa costeira,

correspondendo, respetivamente, às categoria e subcategoria dos espaços centrais e espaços

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habitacionais consolidados do Carvoeiro. (Foi identificado, a posteriori, em sede de

ponderação interna, que, dentro da Faixa Costeira, Ferragudo e Benagil se encontram na

mesma situação, ou seja, constituem aglomerados de génese tradicional. Fora desta faixa,

destaca-se o alinhamento Mexilhoeira da Carregação-Parchal, até Ferragudo).

Para a restante área urbana, qualificada como espaços habitacionais de baixa densidade, fora

dos limites do aglomerado de génese tradicional, abrangida pela Retaguarda da Zona

Terrestre de Proteção, aplicam-se as regras dos Espaços de Ocupação Turística (EOT)

previstas no PROT Algarve, sendo que a edificabilidade apenas poderá ocorrer após a

aprovação de Planos de Urbanização (PU) ou Plano de Pormenor (PP), que definirão os

critérios previstos no PROT para estas áreas.

3.2. Sobre esta questão, a CCDR informou que identificou nos elementos gráficos do Plano

(Planta de ordenamento e Planta dos compromissos), algumas áreas que não constam como

edificadas na cartografia de base e são classificadas como solo urbano na faixa costeira, tendo

questionado a data do voo que deu origem à referida cartografia. Referiu ainda que também

identificou outras áreas que não estão, à data edificadas, e como tal, atendendo ao princípio

da manutenção, na faixa costeira, das áreas livres existentes como tal, deve ser ponderada a

sua manutenção como solo urbano.

3.3. A equipa técnica explicou que de facto o voo é de 2007, o que justifica os referidos

desfasamentos e que iria apurar, junto da CML, da existência de outros compromissos

(alvarás válidos) nestas áreas, para além dos já disponibilizados. Ficou manifesta a

necessidade de haver, posteriormente, uma nova reunião com a CCDR somente com o

sentido de aferir as situações concretas que não são passíveis de manter em solo urbano na

faixa costeira.

3.4. Sobre o ponto IV.1.7 do parecer da CCDR: “De acordo com o plasmado no ponto 2.1.3 do cap. V

do PROT Algarve (pág. 4979) em princípio, as autorizações e licenças com incidência no uso ou ocupação do

solo, cujos efeitos ainda subsistam, devem conformar-se com as novas disposições dos PDM alterados em

consequência da entrada em vigor do PROT Algarve. A aplicação deste princípio deve ser expressamente

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traduzida no regulamento do PDM através de regras claras quanto à caducidade e alteração das condições

das autorizações e licenças existentes, à luz do dever de indemnização consagrado na legislação atinente.

Neste caso, o regulamento do plano deve consignar expressamente e de forma clara a referida não aplicação,

com indicação do prazo de vigência deste regime de exceção devendo o mesmo regime incentivar os titulares

das autorizações ou licenças a promoverem alterações às operações urbanísticas que, objetivamente,

atenuem a sua desconformidade com as novas regras estabelecidas no plano».

Pese embora ser uma opção estratégia da CM de Lagoa, tem que se referir que a mesma não assegura o

cumprimento do PROT Algarve nas disposições constantes no ponto 3.4- Litoral, do seu Cap. V – Normas

orientadoras.”, a equipa técnica informou que as licenças em questão no Município de Lagoa

são licenças de loteamento anteriores a 2014, as quais, por isso, não estão diretamente

abrangidas pela regra constante do art. 77.º/1/g) do RJUE – 10 anos como prazo supletivo

para efeitos de conclusão das obras de edificação nos lotes ou definição de um outro prazo

no programa de execução do plano, pelo que considera que a forma de dar resposta ao

previsto no PROT Algarve é inserir no Regulamento duas normas:

1) As licenças de loteamento ainda não executadas na faixa costeira, caducarão nos

termos do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (art. 71.º/1/c), no prazo de 10 anos, a

contar da data da entrada em vigor da revisão do PDML, caso não sejam executadas neste

prazo, sem prejuízo do artigo 171.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial;

2) Norma que incentive a alteração destas licenças antes do termo do prazo de 10 anos

por forma a atenuar a desconformidade com a revisão do PDM.

3.5. As opções apresentadas para a referida questão mereceram acolhimento por parte da

CCDR.

3.6. Sobre a questão das relocalizações de edificações, a equipa técnica esclareceu que se

pretendia dar resposta a situações de necessidades excecionais, relacionadas com riscos

naturais e saúde e segurança públicas, sendo que a regra é sempre recuperar o existente. A

CCDR acolheu positivamente a solução encontrada.

3.7. A CCDR questionou no seu parecer como é que a ampliação até 50 m2 (prevista na alínea

b) do n.º 3 do art.º 29.º) não constituía um agravamento da desconformidade com o PDML,

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ao que a equipa técnica esclareceu que iria incluir na redação a necessidade destas obras de

ampliação resultarem na melhoria das condições de segurança e salubridade das edificações,

fundamento admitido pelo art. 60.º do RJUE. A CCDR apenas admite esta possibilidade para

áreas urbanas.

3.8. Quanto à questão colocada pela CCDR sobre a redação do artigo 54.º, n.º1, a equipa

técnica esclareceu que se tratam de áreas de serviço para autocaravanas (ASA), uso admitido

nesta categoria de espaço.

3.9. Sobre a nota da CCDR ao artigo 40.º, n.º 1/a), esta entidade esclareceu que, embora os

NDT se localizem fora das categorias de solo urbano definidas no PDM, nos termos do PROT

Algarve conjugado com o art.º 72º do RJIGT, a sua concretização obrigará à elaboração de um

plano de pormenor com efeitos registais, para efeitos da reclassificação do solo rústico para

solo urbano, pelo que, deve-se ponderar se, para efeitos da estrutura do regulamento, a sua

manutenção neste artigo será a mais indicada.

3.10. A equipa técnica esclareceu, em resposta a diversas notas do parecer da CCDR, que, tal

como constante do n.º 1 do artigo 8.º e do n.º 1 do artigo 26.º do Regulamento, o regime das

servidões administrativas e restrições de utilidade pública, da EEM e dos demais limites ao

uso do solo, prevalecem sobre o regime de uso definido para cada categoria de espaço, não

sendo necessário repetir essa condição ao longo do Regulamento.

3.11. Sobre os artigos 56.º e 57.º, a CCDR esclareceu que para o caso dos novos

equipamentos a edificar, havia a necessidade dos mesmos corresponderem a compromissos

contratualizados e programados. Uma vez que para o caso em questão (Museu de Artes e

Espetáculo), não existe a referida contratualização com a CM, foi encontrada uma solução

alternativa, que passa pela qualificação dessa área como “Outros espaços agrícolas”, sendo

colocado, em analogia com as áreas de reserva, uma trama sobre o prédio específico e um

símbolo sobre a mesma que permita a sua identificação como “Equipamento previsto” e a

respetiva regulamentação em termos de parâmetros de ocupação. A CCDR mencionou

também que para os equipamentos existentes, com necessidades de ampliação, os

parâmetros de ocupação devem ser definidos caso a caso, podendo ultrapassar os 500 m2 de

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área de construção prevista para este uso no PROT Algarve. A equipa técnica irá, assim,

alterar estes artigos e respetiva qualificação, em conformidade com as indicações da CCDR.

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NOTA TÉCNICA

Revisão do PDM de Lagoa

[n/Proc. 25.05.01.00001.2015; n/Ref. PDM-08.06/1-15]

Proposta de Regulamento (V11, de 11 de janeiro de 2019) – Contributos

I. Enquadramento

Em 11.01.2019, a Câmara Municipal de Lagoa, (CML), remeteu uma nova versão da proposta do regulamento da revisão do PDM de Lagoa, (PDML), “alterado em conformidade com os pareceres emitidos em sede da 2.ª CC”, [E00253-201901-ORD], para verificação da CCDR Algarve.

A análise efetuada à proposta do regulamento em apreço, tem por base o parecer emitido pela CCDR Algarve na 2.ª reunião plenária da Comissão Consultiva, (CC), de acompanhamento da Revisão do PDM de Lagoa, (PDML), que decorreu no passado dia 25.10.2018, [consubstanciado na informação nº I02914-201810-INF-ORD, de 23.10.2018, com despacho datado de 25.10.2018], e que integra também o parecer final emitido pela CCDR Algarve à proposta de revisão do PDM de Lagoa, nos termos do art.º 85.º do Decreto-Lei n.º 80/2015 de 14 de maio, [consubstanciado na informação nº I03109-201811-INF-ORD, de 14/11/2018, com despacho datado de 15.11.2018].

Refira-se contudo que, a análise da presente proposta de regulamento, (V11, de 11 de janeiro de 2019), ficou condicionada nomeadamente por não ter sido acompanhada por peças escritas e desenhadas da proposta do plano revistas e estabilizadas, sendo de destacar a esse propósito:

O Relatório e a «planta de ordenamento – classificação e qualificação do solo» com as alterações propostas, são essenciais para se perceber os fundamentos e o alcance das alterações introduzidas na classificação e qualificação do solo, nomeadamente na faixa costeira definida no PROT Algarve;

A carta de compromissos urbanísticos atualizada, com a identificação dos compromissos urbanísticos existentes é essencial para se perceber os fundamentos para a classificação e qualificação do solo em determinadas áreas do território municipal.

Refira-se por último que, nesta fase do processo de concertação, subsistem ainda questões por resolver de classificação e qualificação do solo, com reflexos na delimitação da REN.

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II. Análise da proposta de regulamento (V11, de 11 de janeiro de 2019)

Na análise efetuada não se faz referência às normas que foram alteradas pela presente versão da proposta de regulamento V11, em resposta às considerações tecidas no parecer da CCDR Algarve na 2.ª reunião da CC da revisão do PDML, e que não suscitam dúvidas.

Relativamente às normas que ainda suscitam dúvidas, importa referir:

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 5.º (Programas e planos territoriais), nº4 – Ponderar a redação desta norma que não contempla a possibilidade de suspensão dos planos de urbanização em vigor, por força do disposto no art.º 199º do RJIGT, sendo que a proposta do regulamento em apreço, também não contém nas disposições finais nenhuma norma transitória que clarifique essa questão. Comentário à Proposta de regulamento V11: Artigo 5.º (Programas e planos territoriais) – a introdução dos nºs, 3,4,5, e 6, vem corrigir em parte a questão anteriormente suscitada, mas a redação proposta para o nº5, suscita ainda a seguinte dúvida: a manutenção da vigência dos PU em vigor, até ao prazo estabelecido no nº2 do art.º 199º do RJIGT, funciona como se fosse um regime transitório e, caso termine (por força da não adaptação dos planos), passará a vigorar o regime estabelecido no PDM revisto para essas áreas, questão que a redação do nº5 não parece considerar quando refere, “(….) não podendo na área abrangida e enquanto durar a suspensão, haver lugar à prática de quaisquer atos ou operações que impliquem a ocupação, uso e transformação do solo.” Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 10.º (Regime), da Estrutura Ecológica Municipal, nº 1, nº 5, nº 8. Comentário à Proposta de regulamento V11: As alterações introduzidas na redação desta norma corrigem, no geral, as questões anteriormente suscitadas, sendo ainda de referir:

i. As remissões feitas no atual nº7 para, as “alíneas a), d), e) e g) do número 3 e alínea b) do n.º 4”, julga-se que se reportam às “das alíneas a), d), e) e g) do número 4 e alínea b) do n.º 5, (sublinhado nosso). Questão a verificar;

ii. As remissões feitas no atual nº8 para as “alíneas h), i) e j) do n.º 3”, julga-se que se reportam às “alíneas h), i) e j) do n.º 4”, (sublinhado nosso). Questão a verificar.

Novas considerações Artigo 13.º (Risco de incêndio florestal) Comentário à Proposta de regulamento V11: Ponderar a redação deste artigo, face à recente publicação do Decreto-Lei n.º 14/2019, de 21 de janeiro, que introduziu alterações ao Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho que estabelece as medidas e ações a desenvolver no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SDFCI), nomeadamente para identificar o que o PDM entende por «áreas edificadas consolidadas» para efeitos de aplicação do nº2 do art.º 16º (condicionalismos à edificação) do referido diploma, devendo ser ouvido o ICNF sobre o assunto. Refira-se que de acordo com a informação disponibilizada pelo ICNF, o PMDFCI de Lagoa foi aprovado pelo ICNF

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em 29.07.2015, e sendo um plano de 2ªgeração, de acordo com o artigo 9º do Anexo ao Despacho nº 4345/2012, de 27 de março, tem uma vigência de 5 anos, contados a partir da data de aprovação do ICNF. Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 19.º (Condicionamentos à edificabilidade), Faixa costeira e faixas de risco e proteção às arribas, nº2 e nº6. Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas alterações substanciais na redação desta norma, sendo que, algumas incidem sobre as questões anteriormente suscitadas, (nº2, nº3, nº4 e nº 6), e outras consubstanciam a introdução de normas novas (nº7, nº8 e nº9):

i. Registam-se as alterações introduzidas na redação dos nº 2, nº3 e nº4 desta norma para corrigir / uniformizar, a designação «fora dos perímetros urbanos de aglomerados tradicionais (de génese não turística)», e para identificar, em concreto, quais são esses perímetros apenas na faixa costeira do Concelho de Lagoa. Ponderar a oportunidade de identificar todos os «perímetros urbanos de aglomerados tradicionais (de génese não turística)» do município;

ii. Registam-se as alterações introduzidas na redação do nº 6 para clarificar a redação e o alcance da norma;

iii. Regista-se também a introdução de novas normas, designadamente, o nº7, nº8 e nº9 que, em termos práticos, parece pretender transpor o regime previsto no ponto «3.2.2 — Espaços de Ocupação Turística (EOT)», do Cap. V- Normas orientadoras, do PROT Algarve revisto, sem nunca se referir às EOT, sendo que, não se compreende nem se acompanha a redação e o alcance destas normas, (sublinhado nosso), sendo de referir, a título de exemplo, nomeadamente: O nº7, alude a «áreas urbano – turísticas» que não têm correspondência na

qualificação do solo da proposta de revisão do PDM de Lagoa, (onde esta norma se aplicaria, eventualmente, aos «Espaços habitacionais de baixa densidade» e aos «Espaços de uso especial: Espaços turísticos») e, na sua redação, não atende ao facto de na Faixa costeira «fora dos perímetros urbanos de aglomerados tradicionais (de génese não turística)», não ser possível promover o preenchimento das áreas livres intersticiais com novas construções, nomeadamente na «margem» e na «zona terrestre de proteção» da Faixa Costeira, atento aos condicionamentos decorrentes, nomeadamente, do ponto «3.4-Litoral», conjugados com o disposto no ponto «2.1.4 — Incentivos à Requalificação de Áreas Urbano-Turísticas», todos do Cap. V- Normas orientadoras, do PROT Algarve.

O nº8 estabelece as orientações a adotar pelos planos de pormenor com efeitos registais, e na alínea b) refere os estudos de conjunto [previstos no ponto «3.2.2 — Espaços de Ocupação Turística (EOT)», do Cap. V- Normas orientadoras, do PROT Algarve], inovando portanto relativamente ao regulamento apreciado na 2.ª reunião plenária da CC, no que se refere à faixa costeira, sem que se conheça a fundamentação para esta nova abordagem, e o âmbito geográfico dos estudos de conjunto mencionados na referida alínea, o que seria expetável em sede de revisão do PDM, e atento ao objetivo definido de requalificação das áreas urbano-turísticas, em especial das que se localizam na Faixa Costeira, onde o PROT Algarve preconiza nomeadamente a promoção e aplicação de incentivos à consolidação de espaços livres não edificados, (sublinhado nosso).

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A este propósito importa cruzar as reservas acima referidas, com as considerações tecidas a propósito da redação proposta para a alínea c), nº3, alínea do Artigo 65.º, (relativamente aos parâmetros de edificabilidade da subcategoria de espaços habitacionais de baixa densidade), e para o Artigo 78.º (relativamente ao regime de edificabilidade dos Espaços de usos especial – Espaços turísticos)

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 38.º (Estatuto geral de ocupação do solo rústico e edificação isolada), nº2, nº4, nº5 e nº6. Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas alterações à redação destas normas, sendo de referir:

i. Registam-se as alterações introduzidas na redação do nº 2 que clarificam a redação da norma, com exceção da remissão para os «empreendimentos turísticos nas tipologias previstas no artigo 40º», que não assegura o cumprimento do ponto 3.3.2-Edificação isolada do Capítulo V - Normas orientadoras do PROT Algarve, nomeadamente no que se refere às tipologias turísticas admissíveis, que para o caso são apenas, o Turismo em espaço rural (TER) e os Empreendimentos de turismo de habitação (TH), (estes últimos numa interpretação atualista do PROT Algarve). Contudo, na redação desta norma, devia-se enfatizar o princípio da proibição da edificação dispersa, constante do ponto 3.3.1 – Princípios gerais, (Pág. 4992) do Capítulo V - Normas orientadoras do PROT Algarve, para se enfatizar o regime de exceção à edificação em solo rústico, conforme a seguir se verá.

ii. Relativamente à redação dos nº4, nº5 e nº6, reitera-se a necessidade de ponderar a redação e o alcance das mesmas, para assegurar a compatibilidade com o PROT Algarve no que refere à «edificação em solo rural», sendo de referir como nota que, no PROT Algarve revisto1, estas matérias estão tratadas no Capítulo V – Normas orientadoras (pág. 4978 e seguintes), sendo destacar os seguintes pontos com muito interesse na revisão dos PDM da Região do Algarve, e que se articulam entre si, nomeadamente quando se fala na edificação em solo rústico: 3.3. – Edificação em Solo Rural (agora rústico), 3.3.1 – Princípios gerais, (Pág.

4992/93), sendo de destacar os pontos: 3.3.2 — Edificação Isolada (que admite novas edificações quando enquadradas no conceito de edificação isolada, nomeadamente para TER); 3.3.5 — Recuperação e Ampliação de Construções Existentes (que admite TER, no âmbito da recuperação do património edificado existente em solo rural, sem prejuízo dos regimes específicos aplicáveis, designadamente o da Faixa Costeira); 3.3.3 — Edifícios de Apoio, para a atividade agrícola, agro-florestal e florestal; e o 3.3.4 — Estabelecimentos Hoteleiros Isolados (que é um conceito diferente dos outros dois, direcionado para novos empreendimentos turísticos, designadamente hotéis, ainda que seja um hotel

1 RCM nº102/2007 de 3 de agosto, - que aprovou a revisão do PROT Algarve -, com a Declaração de retificação nº 85-C/2007, de 2.10.2007, e alteração introduzida pela RCM nº 188/2007, de 28 de dezembro.

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rural (classificado como TER), e pousadas, visto que as estalagens deixaram de ser empreendimentos turísticos), (sublinhado nosso). É também relevante garantir a articulação das normas orientadoras do PROT Algarve para a edificabilidade em solo rústico, com os critérios definidos para a faixa costeira a que se reporta o ponto 3.4 – Litoral também do PROT Algarve, (pág. 4995/96), na medida em que, “para a Faixa Costeira, e com objectivos de requalificação e valorização, estabelecem-se (…) critérios de ordenamento específico, a consagrar nos planos directores municipais, distinguindo-se três níveis diferentes, correspondentes à «Margem», à «Zona Terrestre de Protecção»” e à «Retaguarda da Zona Terrestre de Proteção», o que no caso do Município de Lagoa é relevante, sem prejuízo de outros condicionamentos decorrentes, por exemplo, das faixas de risco definidas no POOC.

Acresce que, a CML através do Aviso n.º 26197/2008 de 31 de outubro, publicou a alteração por adaptação do PDML ao PROT Algarve revisto, tendo introduzido correções através do Aviso n.º 3872/2012, de 12 de março, sendo de destacar os artigos que transcrevem as matérias acima referidas (que com algumas «atualizações» mantêm-se válidos, porque o PROT Algarve não foi revisto): TÍTULO I, CAPÍTULO II (Condicionamentos, restrições e servidões) – art.º 5-A (Edificabilidade na Faixa costeira litoral sul) e art.º 5-B (Edificabilidade) que, regula a edificabilidade na «Margem» e na «Zona Terrestre de Proteção» (com a correção introduzida pelo Aviso n.º 3872/2012), mas não regula a edificabilidade na «Retaguarda da Zona Terrestre de Proteção», porque não estava previsto na alteração por adaptação ao PROT Algarve, [cf. nº3, alíneas a) e b) da RCM nº 102/2007, de 3 de agosto], tendo ficado para a revisão dos PDM, em curso; TÍTULO II, CAPÍTULO III (Zonas de recursos naturais e equilíbrio ambiental) - art.º 27-A (Edificações isoladas), o art.º 27-B (Edificações de apoio), e o art.º 27-C (Recuperação e ampliação de construções existentes); TÍTULO II, CAPÍTULO VIII (Estabelecimentos hoteleiros isolados) - art.º 37º (Estabelecimentos hoteleiros isolados), (sublinhado nosso).

iii. Face ao acima exposto, afigura-se que a redação do artigo 38º da proposta de revisão do PDML, embora se reporte ao «Estatuto geral de ocupação do solo rústico e edificação isolada», mistura vários conceitos da edificação em solo rural (rústico) de acordo com o estabelecido no PROT Algarve, a saber: O nº2 reporta-se exclusivamente à «edificação isolada», a que se refere o ponto

3.3.2 das Normas orientadoras do Cap. V do PROT Algarve revisto, e o art.º 27-A (Edificações isoladas) do PDML em vigor, embora não contenha toda a regulamentação prevista no PROT Algarve revisto e no PDML em vigor, em razão da matéria;

0 nº7 reporta-se exclusivamente à «Recuperação e Ampliação de Construções Existentes», a que se refere o ponto 3.3.5 das Normas orientadoras do Cap. V do PROT Algarve revisto, e ao art.º 27-C (Recuperação e ampliação de construções existentes) do PDML em vigor, sendo densificado no artigo 39º da proposta de regulamento da revisão do PDML;

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Os nº1, nº4, nº5 e nº6 têm um carácter mais geral, embora como acima se referiu, não se perceba o alcance dos nº4, nº5 e nº6;

Contudo, na presente proposta de regulamento e num Capítulo dedicado às «disposições gerais sobre solo rústico», não há referências às outras tipologias de edificação em solo rústico previstas no ponto 3.3 do Cap. V do PROT Algarve revisto, sendo de referir nomeadamente: os edifícios de apoio a que alude o «ponto 3.3.3 — Edifícios de Apoio» do Cap. V do PROT Algarve revisto, e o art.º 27-B (Edificações de apoio) do PDML em vigor, que só aparecem mencionados no nº4 do artigo 46º da presente proposta de regulamento da revisão do PDML, que se reporta ao regime de edificabilidade dos «espaços agrícola»; e os estabelecimentos hoteleiros isolados a que alude o «3.3.4 — Estabelecimentos Hoteleiros Isolados» do Cap. V do PROT Algarve revisto, e o art.º 37º (Estabelecimentos hoteleiros isolados) do PDML em vigor, que aparecem regulamentados no artigo 41º da presente proposta de regulamento da revisão do PDML, (sublinhado nosso).

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 39.º (Reconstrução, conservação, alteração e ampliação das construções existentes), nº3 e nº4 Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas alterações à redação destas normas, sendo de referir:

i. Registam-se as alterações introduzidas na redação do nº 3, para assegurar a compatibilidade com o PROT Algarve revisto, sugerindo-se contudo que se repense a redação da alínea c) do nº3, tendo em consideração a redação do ponto 3.3.5. do Cap. V do PROT Algarve revisto, que sobre o assunto refere apenas, «Não aumentar o número de pisos pré-existente».

ii. Registam-se as alterações ao nº 4 do presente artigo, que parece decorrer da alteração ao PDM de Lagoa, publicado pelo Aviso n.º 2207/2015, de 27 de fevereiro, que introduziu no Artigo 27.º‑C (Recuperação e Ampliação de Construções Existentes), um nº 5, com a seguinte redação: «5 — Quando as obras previstas no presente artigo, tenham por objeto equipamento de utilização coletiva em funcionamento em edificação pré‑existente, construída ao abrigo do direito anterior e decorram de necessidade ou imposição legal, poderá ser excecionado o cumprimento de algum ou alguns dos requisitos previstos no número anterior, desde que se comprove que com esse cumprimento se inviabilizaria a sua conformidade ao necessário ou legalmente imposto, sem prejuízo da aplicação de outras condicionantes legais em vigor, bem como servidões ou restrições de utilidade publica que afetem o local.»

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 40.º (Empreendimentos turísticos em solo rústico) nº3 Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas alterações substanciais na redação desta norma, sendo que, algumas incidem sobre as questões anteriormente suscitadas, (nº1 e nº 2), e outras consubstanciam a introdução de normas novas (nº3 e nº4):

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i. Registam-se as alterações introduzidas na redação do nº 1 e a exclusão do anterior nº2 para clarificar a redação deste artigo;

ii. Em todo o caso, julga-se ser de ponderar a redação da alínea a), nº1, na medida que o NDT não é uma tipologia de empreendimento turístico, embora possa acolher várias tipologias de empreendimentos turísticos, mas não só.

iii. Presume-se que a manutenção do anterior nº3, atual nº2, resulta da ponderação efetuada sobre as dúvidas suscitadas à redação desta norma, face ao princípio geral da concorrência. Contudo mantém-se as reservas anteriormente manifestadas.

iv. Regista-se a introdução do nº 4 e do nº5, sobre campos de golfe, questão que não foi abordada na versão submetida à comissão consultiva que entretanto se extinguiu, e que transpõe para o regulamento do PDM, as orientações constantes do ponto 2.3.6 – Campos de golfe do Cap. V do PROT Algarve revisto.

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 42.º (Empreendimentos de TER) b) c) – Ponderar a redação desta norma, tendo presente: como princípio, em solo rústico deve-se privilegiar o recurso ao estabelecimento de parâmetros em detrimentos de índices (como por exemplo o “índice de ocupação do solo”); e, as reservas manifestadas relativamente á redação do art.º 34º (Caves). Comentário à Proposta de regulamento V11: Não foram introduzidas alterações à redação desta norma, nomeadamente no que se refere à fixação do «índice de ocupação do solo» em solo rústico, pelo que mantêm-se as reservas anteriormente manifestadas a este propósito, sendo de referir a que a regulamentação de novas edificações destinadas TER, em solo rústico, decorrem do estabelecido no ponto 3.3.2 — Edificação Isolada do Capítulo V do PROT Algarve revisto.

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 45.º (Usos) dos Espaços agrícolas – nº2, a), v), e nº3 b) Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas algumas alterações à redação desta norma, sendo contudo de referir:

i. A redação do, nº2, alínea a), subalínea v), considera que as «Instalações de recreio e lazer, designadamente, parques de merendas, miradouros, pontos de observação e interpretação ambiental e paisagística e percursos pedonais», são usos complementares ao uso dominante nos espaços agrícolas de produção, que incluem solos da RAN, reiterando-se que o regime jurídico da RAN (RJRAN), não contempla esses usos, razão pela qual, a redação desta norma deve ser clarificada em conformidade;

ii. Reitera-se também que a redação do nº3, alíneas a), b) e e), suscita reservas, sendo de referir que: A alínea b), considera os NDT compatíveis com o uso dominante da subcategoria

dos outros espaços agrícolas, que incluem solos da RAN, pelo que, a redação desta norma deve ser corrigida para assegurar a compatibilidade com as orientações do PROT Algarve revisto que, no ponto 2.3.3.1 do Cap. V das Normas orientadoras, (pág. 4984), refere que as candidaturas aos NDT devem ocorrer

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em áreas «livres de condicionamentos» e que a localização dos projetos não deve ser «inviabilizada por servidões e condicionamentos legais», não acontece nesta subcategoria de espaço onde existem áreas integradas na RAN;

A alínea e) considera os Parques de Campismo e de Caravanismo (PCC) compatíveis com o uso dominante da subcategoria dos outros espaços agrícolas, que incluem solos da RAN, sendo que, o regime jurídico da RAN (RJRAN), não contempla essa tipologia de empreendimentos turísticos, (salvo se for na modalidade de empreendimentos reconhecidos como turismo de natureza), razão pela qual, a redação desta norma deve ser corrigida em conformidade.

iii. Ponderar acrescentar no nº2 alínea a) ou b) do presente art.º 45º, os edifícios de apoio a que alude o ponto 3.3.3 do Capítulo V do PROT Algarve revisto, e que estão considerados no nº4 do art.º 46º do presente regulamento, como «Edificações de apoio às atividades agrícolas, pecuárias e florestais».

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 46.º (Regime de edificabilidade) dos Espaços agrícolas – nº4, a) e d), e nº6 Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas algumas alterações à redação desta norma, sendo de referir:

I. Registam-se as alterações introduzidas na redação do nº 4, alíneas a) e d) para clarificar a redação deste artigo;

II. Regista-se a introdução de uma nova redação para o nº6 que suscita as seguintes considerações: Não se percebe qual é articulação do nº6 do presente artigo, que regula o regime

de edificabilidade para a categoria dos Espaços agrícolas, e que prevê dois novos equipamentos, o «Museu de Artes e Espetáculo» e o «Hospital Central de Lagoa», e o disposto no artigo 56º, que regula a categoria de «Espaços destinados a equipamentos, infraestruturas e outras estruturas e ocupações», cujo regime de edificabilidade é regulado pelo artigo 57º;

Não é aceitável a redação das subalíneas iii. das alíneas a) e b), ambas do nº6, quando referem que «os valores máximos fixados nas subalíneas anteriores podem ser ultrapassados, em casos técnica e economicamente justificados», (sublinhado nosso). [vide comentário ao artigo 57º];

Refira-se ainda que, a previsão de novos equipamentos cuja localização seja compatível com o solo rústico, deve ser acompanhada por um reforço da fundamentação e da programação, (a nível do Relatório, do Programa de execução e do Plano de financiamento), e da regulamentação, (a nível do Regulamento do plano), nomeadamente através de normas que estabeleçam não só os parâmetros urbanísticos, quando necessários, mas também, a necessidade da contratualização da execução, fixando um prazo máximo para o efeito, findo o qual, a falta de concretização do equipamento previsto pode determinar a cessação dos efeitos dessa norma, com os efeitos que daí advêm.

Parecer CCDR Algarve 2ª CC:

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- Artigo 52º (usos) dos Espaços naturais e paisagísticos - nº2, alíneas b) iii., vi., e nº4, alínea b), ii. Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas algumas alterações à redação desta norma, sendo contudo de referir:

I. Registam-se as alterações introduzidas na redação do nº2, alíneas b) iii., vi., e nº4, alínea b), ii. para clarificar a redação deste artigo, mas também registam-se as inovações introduzidas na redação destas normas, que suscitam dúvidas;

II. Foi introduzido o conceito de «instalações de recreio e lazer», designadamente no nº2, a), iv., no nº3, b), e no nº4, a), v., que aliás aparece mencionado no artigo 36º da proposta de regulamento, mas que não está definido no presente regulamento, nem tipificado no presente artigo 52º, como acontece, a título de exemplo, no artigo 45º, nº2, a), v2., questão que deve ser clarificada para avaliar se as referidas «instalações de recreio e lazer» podem constituir usos compatíveis e/ou complementares com subcategorias dos «espaços naturais e paisagísticos», que estão maioritariamente abrangidos pela «margem» e pela «Zona terrestre de proteção» da faixa costeira do PROT Algarve, onde a edificabilidade é muito condicionada;

III. Os Núcleos de Desenvolvimento Turístico, (NDT) e os Estabelecimentos Hoteleiros Isolados, (EHI), não são admissíveis na «margem» e na «Zona terrestre de proteção» da faixa costeira do PROT Algarve, (cf. pontos 2.3.3.1, e 3.4 do Capítulo V das Normas orientadoras do PROT Algarve), razão pela qual, ocorrendo os «espaços naturais e paisagísticos de valorização» parcialmente nestas faixas, deve-se ponderar clarificar a redação do nº4, a), iv., que considera o NDT e o EHI como usos complementares, sem alertar para este tipo de condicionamentos. Refira-se que os EHI só podem localizar-se na União de Freguesias de Estômbar e Parchal, (cf. art.º 41º da proposta do presente regulamento), sendo que na faixa costeira desta União de freguesias, é proposta a qualificação do solo como «espaços naturais e paisagísticos de valorização» e também como «espaços naturais e paisagísticos de proteção do litoral».

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 56.º (Identificação e objetivos), dos Espaços destinados a equipamentos, infraestruturas e outras estruturas e ocupações - nº1 e nº2 Comentário à Proposta de regulamento V11: Foram introduzidas algumas alterações à redação desta norma, sendo contudo de referir:

i. Deve esclarecer-se o alcance deste artigo, na medida que, a redação do nº1 continua a referir «sete áreas ocupadas por diferentes tipos de equipamentos e infraestruturas de interesse público», que no Relatório - Volume VI da proposta do plano, (versão submetida à 2ª CC, pág. 143 a 149), estão identificadas como sendo, três infraestruturas públicas ou de interesse público, (o porto de pesca, a ETAR da Mexilhoeira da Carregação e o reservatório de água das Sesmarias), e quatro equipamentos de interesse público (a Escola Internacional do Algarve, o Slide &

2 Artigo 45º, nº2, a) º v. -Instalações de recreio e lazer, designadamente, parques de merendas, miradouros, pontos de observação e interpretação ambiental e paisagística e percursos pedonais.

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Splash, o “Karting” e o Museu de Artes e Espetáculo), sendo que, com exceção do Museu todos os outros correspondem a situações existentes que se pretende ampliar. Contudo, da leitura da alínea c) do nº2 do art.º 56º, conjugada com o disposto no art.º 57º, afigura-se que o referido «Museu de Artes e Espetáculo» já não integra os quatro equipamentos previstos para este conjunto de sete áreas, até porque o regime de edificabilidade do referido equipamento está regulado na alínea a) do nº 6, do art.º46º (que se reporta ao «regime de edificabilidade» dos espaços agrícolas). Assim deve-se esclarecer se são seis ou sete os espaços qualificados como categoria de «Espaços destinados a equipamentos, infraestruturas e outras estruturas e ocupações», corrigindo o relatório em conformidade;

ii. Deve esclarecer-se ainda, qual é articulação do presente artigo 56º, que regula a categoria de «Espaços destinados a equipamentos, infraestruturas e outras estruturas e ocupações», com o disposto no nº6 do art.º 46º, que regula o regime de edificabilidade da categoria dos Espaços agrícolas, e que prevê dois novos equipamentos, o «Museu de Artes e Espetáculo» e o «Hospital Central de Lagoa».

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 57.º (Regime de edificabilidade) dos Espaços destinados a equipamentos, infraestruturas e outras estruturas e ocupações – alíneas a) e b) Comentário à Proposta de regulamento V11: Regista-se que foram introduzidas alterações para clarificar a redação deste artigo, não sendo contudo aceitável a redação das subalíneas iii., das alíneas a) e b), ambas do artigo 57º, quando referem que «os valores máximos fixados nas subalíneas anteriores podem ser ultrapassados, em casos técnica e economicamente justificados», (sublinhado nosso). [vide comentário ao nº6 do artigo 46º e aos nº7, nº 8 e nº9 do art.º 19º].

Novas considerações - Artigo 65.º (Parâmetros de edificabilidade) dos espaços habitacionais de baixa densidade -nº3 Comentário à Proposta de regulamento V11: Face às alterações introduzidas e às dúvidas suscitadas relativamente à edificabilidade da subcategoria dos «espaços habitacionais de baixa densidade», nomeadamente na faixa costeira do PROT Algarve revisto, propõe-se que se clarifique a redação do nº3, nos seguintes termos: «3 – Nos espaços habitacionais de baixa densidade, e sem prejuízo do disposto no artigo 19º, as operações urbanísticas, quando permitidas, obedecem às seguintes regras e parâmetros de edificabilidade:», (sublinhado nosso). Porém, esta alteração só fará sentido após perceber-se o alcance da introdução das novas normas, designadamente, o nº7, nº8 e nº9 do art.º 19º que, em termos práticos, parecem pretender transpor o regime previsto no ponto «3.2.2 — Espaços de Ocupação Turística (EOT)», do Cap. V- Normas orientadoras, do PROT Algarve, sem nunca se referir às EOT, questão que suscita reservas (vide comentário ao referido art.º 19).

A este propósito e como nota refira-se ainda que:

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i. A estabilização das normas que regulam a edificabilidade da subcategoria dos «espaços habitacionais de baixa densidade», (e também da subcategoria dos «espaços de uso especial: espaços turísticos»), nomeadamente na faixa costeira do PROT Algarve, está dependente da estabilização da metodologia adotada para a qualificação destes espaços. A este propósito e na sequência da reunião técnica com a CM Lagoa (CML) que decorreu no passado dia 7.12.2018, ficou acordado o envio, por parte da CML / Equipa técnica, de uma simulação das áreas livres intersticiais na faixa costeira do litoral do Município de Lagoa, classificadas como solo urbano e qualificadas como «espaços habitacionais de baixa densidade» [e em menor escala como «espaços de uso especial: espaços turísticos»], na proposta de revisão do PDML, que a CCDR Algarve não aceitou por não estar demonstrada a sua compatibilidade com as normas orientadoras do PROT Algarve.

ii. A CML enviou por email em 10.12.2018, duas peças desenhadas identificadas como «planta de ordenamento – classificação e qualificação do solo», apenas para a faixa costeira, com a identificação dos referidos «espaços livres intersticiais» e respetivas áreas, tendo sido identificadas cerca de 46 parcelas, que correspondem às áreas livres intersticiais na faixa costeira de Lagoa, correspondendo a uma área total de cerca de 343 200 m2, (34,32ha), sendo de 77 366 m2, (7,73ha), na «Zona terrestre Proteção» (50-500 m) e 265 834 m2, (26,58ha), na «Retaguarda da zona terrestre de proteção» (500-2000 m);

iii. Com base nos parâmetros de edificabilidade previstos no nº3, do art.º 65º da proposta de regulamento em apreço do PDML, para os «espaços habitacionais de baixa densidade», foi feita uma análise e simulação, tendo-se apurado, resumidamente: Considerando-se a área mínima dos lotes resultantes de operação de loteamento

urbano ou de destaque de 2000 m2, conforme proposto na alínea e) do nº3 da referida norma, podemos obter cerca de mais 171 lotes/parcelas, das quais 38 na «Zona terrestre Proteção» (50-500 m) e 132 na «Retaguarda da zona terrestre de proteção» (500-2000 m);

Das parcelas consideradas, apenas 5 têm área superior a 15000m2, para as quais se admitem empreendimentos turísticos, de acordo com a alínea e) do nº3 da referida norma;

Considerando-se o índice de utilização do solo (Iu) de 0,15, proposto na alínea h) do nº3 da referida norma, estima-se uma área de construção nova de mais de cerca de 51 480 m2, considerando a aplicação deste índice ao total das parcelas, da qual 11 604,9 m2 na «Zona terrestre Proteção» (50-500 m) e 39 875,1 m2 na «Retaguarda da zona terrestre de proteção» (500-2000 m).

iv. Ora, atendendo às normas orientadoras do PROT Algarve para a Faixa Costeira, definidas no ponto «3.4-Litoral», do Capítulo V- Normas orientadoras, (fl. 4995/96), e considerando que os «espaços habitacionais de baixa densidade», na proposta de revisão do PDML, integram uma categoria de espaço do solo urbano localizada fora dos perímetros urbanos de aglomerados tradicionais, resulta que: Na «Margem» e na «Zona terrestre de proteção» (entre a margem e os 500m), são

interditas novas construções e não se admite a colmatação dos «espaços livres intersticiais» com edificações;

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Na retaguarda da «Zona terrestre de proteção» (500 a 2000m), a eventual colmatação dos «espaços livres intersticiais» com edificações, está condicionado ao regime dos NDT;

Admitem-se ainda ocupações relativas a infraestruturas e equipamentos coletivos de iniciativa pública e de inequívoco interesse público, nos termos definidos no PROT Algarve.

v. Face ao acima exposto, afigura-se que a redação da alínea c) do nº3 do art.º 65º, relativa à edificabilidade da subcategoria dos «espaços habitacionais de baixa densidade», [conjugada com o disposto alínea c) do nº3 do art.º 63º], só poderá ficar estabilizada, quando: Ficar demonstrada que a metodologia adotada para a qualificação desta

subcategoria de espaço assegura a compatibilidade com as normas orientadoras do PROT Algarve em razão da matéria, o que não acontece;

Os parâmetros de edificabilidade previstos na alínea c) do nº3 do art.º 65º traduzirem os objetivos definidos na alínea c) do nº3 do art.º 63º para a subcategoria dos «espaços habitacionais de baixa densidade», ou seja, quando o regime de edificabilidade contribuir para promover a requalificação desta categoria de espaço e não permitir a sua densificação com novas edificações, nomeadamente na faixa costeira do PROT Algarve, designadamente na «margem» e na «Zona Terrestre Proteção» onde, em regra, a edificabilidade admissível deve ficar circunscrita aos compromissos urbanísticos que constituam atos válidos, por forma a assegurar a compatibilidade com o ponto 3.4 do Capítulo V das Normas orientadoras do PROT Algarve;

Ficar esclarecido o alcance da introdução dos nºs 7, 8 e 9 ao art.º 19º da proposta de regulamento em apreço, que merece as reservas acima identificadas, até porque, na proposta de classificação e qualificação do solo constante da Planta de Ordenamento, os referidos «espaços livres intersticiais» já estão classificados como solo urbano, maioritariamente qualificados como «espaços habitacionais de baixa densidade», para os quais, como vimos, a alínea c) do nº3 do art.º 65º, estabelece já parâmetros de edificabilidade.

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 68.º (Parâmetros de edificabilidade) dos espaços verdes Comentário à Proposta de regulamento V11: Regista-se que foi introduzida a alteração solicitada, dando cumprimento ao disposto no Decreto Regulamentar 9/2009, de 29 de maio, alertando-se contudo que o regime de edificabilidade poderá ficar condicionado ao regime da REN, questão que deverá ser verificada após a estabilização da delimitação da REN. Parecer CCDR Algarve 2ª CC: -Artigo 78.º (Regime de edificabilidade) dos Espaços de usos especial – Espaços turísticos - A redação deste artigo para o regime de edificabilidade dos Espaços de usos especial – Espaços turísticos, deve ser repensada em função das alterações a introduzir nos artigos 72º e 76º,

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salvaguardando, se for o caso, as restrições decorrentes das faixas de risco do POOCBV e dos condicionamentos da faixa costeira do PROT Algarve. Comentário à Proposta de regulamento V11: Regista-se que não foram introduzidas alterações à redação desta norma, pelo que mantêm-se as reservas anteriormente manifestadas a este propósito, sendo de esclarecer o seguinte:

i. A alínea b) do Artigo 72.º (Identificação e tipologias), dos Espaços de uso especial, caracteriza esta subcategoria de espaço como, «b) Espaços turísticos - correspondentes às áreas ocupadas com empreendimentos turísticos, cuja escala e dimensão justificam a respetiva individualização, as quais, no concelho de Lagoa, se localizam sobretudo nas faixas litoral e ribeirinha, entre Gramacho e Alfanzina, e Alporchinhos e Ferragudo.», (sublinhado nosso);

ii. O Artigo 76.º (Objetivos de ordenamento e gestão) dos espaços turísticos, reforça a vertente da manutenção e valorização dos empreendimentos existentes nesta subcategoria de espaço, mas, o artigo 77º (usos) e principalmente o artigo 78º (Regime de edificabilidade), ao estabelecer parâmetros de edificabilidade em função das tipologias de empreendimentos turísticos admissíveis, deixam antever, que nesta subcategoria de espaço, podem localizar-se novos empreendimentos turísticos que não correspondem aos existentes a que se reporta a alínea b) do art.º 72º, (sublinhado nosso), sem salvaguardar as restrições decorrentes das faixas de risco do POOCBV e dos condicionamentos à edificabilidade na faixa costeira do PROT Algarve, o que compromete a verificação da compatibilidade com o ponto 3.4 do Capítulo V das Normas orientadoras do PROT Algarve. Assim, reiteram-se as reservas acima manifestadas, com as devidas adaptações, a propósito do artigo 65.º (Parâmetros de edificabilidade) dos «espaços habitacionais de baixa densidade».

Parecer CCDR Algarve 2ª CC: - Artigo 94.º (Atos válidos), nº1 - Ponderar e clarificar a redação desta norma, afigurando-se que, quando se refere que o «PDML não derroga os direitos constituídos durante o período da sua vigência, (…)», pretende-se referir que «PDML revisto não derroga os direitos constituídos antes da sua entrada em vigor, (…)»

Comentário à Proposta de regulamento V11: Regista-se que foi introduzida a alteração solicitada para clarificar a redação do nº1 deste artigo, mas, regista-se também a introdução de três números novos, sendo de referir a esse propósito:

i. A redação do novo nº3 suscita dúvidas, nomeadamente no que diz respeito à referência feita à informação prévia, na medida que, nos termos do nº4 do artigo 17º (Efeitos da informação prévia) do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, (RJUE), a decisão favorável do pedido de informação prévia, decorrido um ano, pode obter a declaração de que se mantêm os pressupostos que levaram à anterior decisão favorável, mantendo-se em vigor, mas, não parece que a referida informação prévia possa ser alterada «de forma a diminuir ou desagravar a respetiva desconformidade com a revisão do PDML», caso não cumpra os referidos pressupostos por força da revisão do PDML;

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ii. Ponderar a redação do novo nº4, que, julga-se, pretende dar resposta ao ponto «2.1.3.-Atualização de planos de ordenamento» do Capítulo V- Normas orientadoras do PROT Algarve, fl.4979, 4980), para clarificar, se for o caso, nomeadamente que, a aplicação deste nº4 não prejudica o regime legal de extinção de direitos, designadamente por caducidade, conforme dispõe no nº2 do mesmo artigo.

iii. Corrigir a numeração do segundo nº4, (visto que o artigo proposto tem dois números 4), e ponderar a redação e o alcance desta norma, atento nomeadamente ao disposto no nº5 do artigo 71º (caducidade) do RJUE, que faz depender a declaração das caducidades previstas naquele artigo da prévia audiência de interessados.

iv. Ponderar ainda a introdução de uma norma no regulamento que, contemple a reversão da classificação do solo de urbano para rústico, em consequência da extinção dos direitos, designadamente por caducidade, da licença ou da comunicação prévia do compromisso urbanístico que determinou a sua classificação como solo urbano.

CCDR Algarve, 4 de fevereiro de 2019

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Entidade: CCDR Algarve Data: 21 de fevereiro de 2019

Aspetos a retificar/completar ou comentários Alterações/justificação Documento com as alterações

Parecer de 23/10/2018IV - Apresentação da proposta de Plano1. Usos do solo

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1.7.     De acordo com o plasmado no ponto 2.1.3 do cap. V do PROT Algarve(pág. 4979) "em princípio, as autorizações e licenças com incidência no uso ouocupação do solo, cujos efeitos ainda subsistam, devem conformar-se com asnovas disposições dos PDM alterados em consequência da entrada em vigordo PROT Algarve. A aplicação deste princípio deve ser expressamentetraduzida no regulamento do PDM através de regras claras quanto àcaducidade e alteração das condições das autorizações e licenças existentes, àluz do dever de indemnização consagrado na legislação" atinente. Neste caso,o regulamento do plano deve consignar expressamente e de forma clara areferida não aplicação, com indicação do prazo de vigência deste regime deexceção devendo o mesmo regime incentivar os titulares das autorizações oulicenças a promoverem alterações às operações urbanísticas que,objetivamente, atenuem a sua desconformidade com as novas regrasestabelecidas no plano» (sublinhado nosso).Pese embora ser uma opção estratégia da CM de Lagoa, tem que se referirque a mesma não assegura o cumprimento do PROT Algarve nas disposiçõesconstantes no ponto 3.4- Litoral, do seu Cap. V – Normas orientadoras.

Introduzidos números 4 e 5 no artigo 94.º (v. alteração aoart. 29.º/3). Alterado relatório de ordenamento, Vol. VI, cap.IX.2.2.2.

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX.2.2.2.

2

2. pág. 122 “VOLUME VI - PLANEAMENTO, ORDENAMENTO EDESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO” (junho de 2018)Na pág. 133 do mesmo documento, certamente por lapso, é indicadoNúcleos de desenvolvimento territorial (NDT) em vez de Núcleos dedesenvolvimento turístico (NDT).

Corrigido segundo indicação do parecer Vol. VI.

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Entidade: CCDR Algarve Data: 21 de fevereiro de 2019

Aspetos a retificar/completar ou comentários Alterações/justificação Documento com as alterações

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2.1.       No que se refere ao solo urbano é importante salientar que o sistemaurbano delimitado na planta de ordenamento, por opção estratégica domunicípio1 mantém em vigor os seguintes planos de urbanização: PU UP1 -Ferragudo, Corgos, Bela Vista, Parchal, Mexilhoeira da Carregação, Pateiro eCalvário; PU UP3 - Cidade de Lagoa; PU UP11; e PU da Área de AptidãoTurística UP 12 remetendo para o PDM o regime de uso plasmado nos planosindicados. Salienta-se que neste seguimento, no “VOLUME VI -PLANEAMENTO, ORDENAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO”(junho de 2018) não é referida a eventualidade necessidade de suspensão dosplanos de urbanização em vigor, de acordo com o art.º 199º do RJIGT, nãoexistindo qualquer norma nas disposições finais do regulamento acerca queesclareça essa questão.

Inserido o esclarecimento sobre a suspensão das normas nofinal do cap. IX.3.14, que decorre do n.º 2 do artigo 199.º doRJIGT, bem como novos n.ºs 5 e 6 no artigo 5.º

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX.3.14

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2.2.      Particular atenção deverá ser dispensada à subcategoria do espaçofuncional do solo urbano - espaços habitacionais de baixa densidade- uma vezque os mesmos localizam-se maioritariamente na faixa litoral do concelho,assumindo uma expressão significativa entre as Sesmarias e Alfanzina, sendoque mais de 90% se localiza na faixa de 2 km relativamente ao mar (pág. 105 epág. 107). Esta ocupação na sua grande maioria corresponde às “Zonas deOcupação Turística” definidas no PDM de Lagoa em vigor, desde 1994, cujadesignação decorreu do estabelecido no PROT Algarve de 1991, tendo sidoincluídas, à data, na mesma categoria de espaço, áreas com uso turístico eáreas residenciais.

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2.3.     A atual ocupação urbana na Faixa Costeira do concelho de Lagoa,principalmente, entre Sesmarias e Alfanzina, contraria, a orientação do PROTrelativamente à necessidade de “evitar a formação de um contínuo na faixacosteira”, sendo importante demonstrar cartograficamente as ocupaçõesurbanas e os compromissos urbanísticos existentes nesta faixa, as quaisjustificam a qualificação proposta - espaços habitacionais de baixa densidade.É entendimento da CM de Lagoa que a área qualificada como espaçoshabitacionais de baixa densidade localizada nesta Faixa Costeira entreSesmarias e Alfanzina deve ser objeto de Plano de Pormenor ou Plano deUrbanização, que contribua para a promoção da requalificação/qualificaçãourbanística através de intervenções de planeamento, ações de recuperação edemolição/substituição do edificado, de infraestruturação e de criação deespaços públicos e de equipamentos, incrementando ainda amultifuncionalidade destas áreas. (pág. 107).

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2.4 A qualificação dos “Espaços de Uso Especial – turísticos” que não seencontram enquadrados por compromissos, colide com o estabelecido noPROT nomeadamente na faixa costeira, pelo que dada a sua incompatibilidadedeverá ser revista.

Retirada a Marina de Ferragudo, o ET de Corgos (Bela Vista),e alterada a delimitação do ET a sul de Poço Partido. O ET doGramacho corresponde a loteamentos aprovados, tendosido corrigida essa situação na Planta dos Compromissos(alvarás 2/95 e 1/2004), mantendo-se a qualificaçãoproposta anteriormente.

Planta de ordenamento - classificação e qualificação do solo e Planta dos Compromissos Urbanísticos

V – Análise de conformidade com normas legais e regulamentares aplicáveis

1.   Lei de Bases Gerais da Política de Solos, de Ordenamento do Território ede Urbanismo

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1.2.     Pelo supraindicado [artigos 10.º e 82.º da LBPSOTU] compulsando como art.º 199º (nºs 1 e 2) do RJIGT, salvo melhor opinião, deverá a CM de Lagoademonstrar que os solos classificados como urbanizáveis ou urbanos comurbanização programada, nos outros Planos Territoriais Âmbito Municipal(PTM) vigentes incluem as regras de classificação e qualificação constantesnesta Lei, num prazo de cinco anos após a entrada em vigor do RJIGT (13 dejulho de 2015), sob pena da suspensão das normas do plano territorial quedeveriam ter sido alteradas, não podendo na área abrangida e enquanto durara suspensão, haver lugar à prática de quaisquer atos ou operações queimpliquem a ocupação, uso e transformação do solo. Assim, embora se admitaa manutenção dos referidos PTM em vigor, a título transitório, recomenda-se aintrodução de uma norma transitória na proposta de regulamento, queclarifique o procedimento a adotar caso se coloque a necessidade desuspensão dos planos de urbanização ou de pormenor em vigor, de acsestratégicos de ruído e os re

Inserido o esclarecimento sobre a suspensão das normas nofinal do cap. IX.3.14, que decorre do n.º 2 do artigo 199.º doRJIGT, bem como novos n.ºs 5 e 6 no artigo 5.º

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX.3.14

2.   REGIME JURÍDICO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL (RJIGT)e Decreto Regulamentar n.º 15/2015, de 19 de agosto2.1.     Conteúdo material

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Verifica-se que nem sempre há uma articulação / correspondência no conteúdo material dos diferentes documentos que integram a proposta em apreciação, sendo de referir a esse propósito que, a informação constante no Relatório - Volume VI “PLANEAMENTO, ORDENAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO”, (junho de 2018), na proposta de regulamento e nas Plantas de Ordenamento, nem sempre são coincidentes, facto que deverá ser revisto e corrigido, destacando-se a título de exemplo: o referido na pág. 129 do relatório acima identificado, sobre os parques de campismo e caravanismo, não está articulado com as normas constantes da proposta de regulamento, nomeadamente nos art.º 43º e art.º 54º; também o referido no Relatório - Volume VI, na pág. 143 a 149, sobre espaços para equipamentos, infraestruturas e outras estruturas e ocupações, não está articulado com o disposto no art.º 56.º da proposta de regulamento, sobre a matéria em apreço

Artigo 43.º alterado, tendo sido eliminada a alínea d) do n.º2, porque contrariava a alínea a). Corrigida a redação doartigo 54.º, n.º 1/c) quanto ao uso complementar no ParqueMunicipal do Sítio das Fontes.

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX3.3

2.3.     Classificação

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No que respeita à classificação do solo verifica-se que a proposta de revisão doPDM define uma vasta área urbana de baixa densidade, conforme já referido,por opção da autarquia (pág. 84 do “VOLUME VI - PLANEAMENTO,ORDENAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO” - junho de 2018),propondo a elaboração de planos de urbanização (PU) e de pormenor (PP) quecontribuam para a promoção da requalificação/qualificação urbanística dessaárea. Propõe-se que os regulamentos dos PP e PU a desenvolver, nestasáreas, consignem, expressamente e de forma clara, a promoção de alteraçõesàs operações urbanísticas que, sendo considerados compromissosurbanísticos pela autarquia, atenuem objetivamente a sua desconformidadecom as regras estabelecidas para a faixa costeira definida no PROT Algarve,sem prejuízo da proposta de regulamento do PDM em apreço, dever atenderao referido no ponto 1.7 do título IV da presente informação.

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2.4.     Programação e Execução

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2.4.1. A Programação apresenta dois níveis: estratégico e operacional. Aprogramação estratégica de execução do PDM de Lagoa estabeleceprioridades, privilegiando as seguintes intervenções: as que, contribuindo paraa concretização dos objetivos do PDM de Lagoa, possuam carácterestruturante no ordenamento do território e sejam catalisadoras do seudesenvolvimento; as de consolidação e reabilitação urbana; as de proteção evalorização da estrutura verde e ou ecológica urbana; as que permitam adisponibilização de solo para equipamentos, espaços verdes e infraestruturasnecessárias à satisfação das carências existentes; as de consolidação damalha urbana, incorporando ações de qualificação morfológica e funcional doterritório; as destinadas a enquadrar operações que resultem da libertação deterrenos por desativação ou deslocalização de usos e atividades anteriores. Aprogramação operacional pode materializar-se através da utilização isolada ouarticulada de plano de urbanização, plano de pormenor, unidades d CM deLagoa, tem que se referir que a mesma não assegura

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2.4.2.       O PDM Lagoa é executado através dos sistemas de execuçãoprevistos no RJIGT (preferencialmente os de compensação e de cooperação eeventualmente por recurso ao sistema de imposição quando justificado),desenvolvendo-se a execução no âmbito de unidades de execução, delimitadaspela câmara municipal, por iniciativa própria ou a requerimento dosproprietários interessados. O PDM de Lagoa também pode ser executado forado Sistema ed execução e de unidade de execução, diretamente por meio dasoperações urbanísticas previstas no RJIG, nas situações indicadas no n.º 3 doart.º 89º da proposta de regulamento.

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2.5.     Critérios de perequação

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O princípio de perequação compensatória aplica-se de forma direta nas áreas asujeitar a plano de urbanização, plano de pormenor ou das unidades deexecução. O Município pode, ainda, em regulamento municipal instituir umfator de equidade através de mecanismos de perequação indireta para assituações de licenciamento ou de comunicação prévia assistemática eindividualizada.

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2.6. Mecanismos de perequação

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Os mecanismos de perequação a aplicar nos planos de urbanização, nosplanos de pormenor e nas unidades de execução são os definidos no RJIGT e deacordo com as normas nele estabelecidas, nomeadamente, o índice médio deutilização, a área de cedência média e a repartição dos custos de urbanização.

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2.7.   Da Proposta de Regulamento

Da análise técnica efetuada à proposta do regulamento em apreço, tendocomo objeto a estrutura do mesmo, bem como a sua conformidade comdisposições legais e regulamentares em vigor, e sem prejuízo de uma análisejurídica do mesmo, indicam-se as seguintes normas que suscitaram dúvidas:

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. Artigo 5.º (Programas e planos territoriais), nº4 – Ponderar a redação destanorma que não contempla a possibilidade de suspensão dos planos deurbanização em vigor, por força do disposto no art.º 199º do RJIGT, sendo quea proposta do regulamento em apreço, também não contém nas disposiçõesfinais nenhuma norma transitória que clarifique essa questão.

Inserido o esclarecimento sobre a suspensão das normas nofinal do cap. IX.3.14, que decorre do n.º 2 do artigo 199.º doRJIGT, bem como novos n.ºs 5 e 6 no artigo 5.º

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX.3.14

15-  Artigo 8.º (Regime), nº3 – Corrigir a redação da norma, quando refere “(…) emmatéria do domínio hídrico a definir a área (…)”, retirando o texto rasurado.

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

16-   Artigo 10.º (Regime), nº 1 – A redação desta norma não é clara, pelo quedeve ser ponderada a sua clarificação.

Redação alterada Regulamento

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17.   Artigo 10.º (Regime), nº 5 - Ponderar a clarificação e a correção desta norma,presumindo-se que onde se diz ”as áreas classificados” quer dizer-se “asáreas classificadas”.

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

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.  Artigo 10.º (Regime), nº 7, i) – Clarificar a redação e o alcance desta norma,porquanto a recuperação das explorações de recursos geológicos(comummente designadas por pedreiras), deve ocorrer nos termos e nosprazos previstos no plano de recuperação paisagística previamente aprovado,e não necessariamente apenas “após a cessação da exploração”.

Alterada redação Regulamento

Artigo 10.º (Regime), nº 8 - A redação e o alcance desta norma devem ser clarificados, não se percebendo:

19onde ficam estas áreas (áreas com elevado com risco de erosão hídrica dos solos, não abrangidas pelo regime da REN);

20porque não estão abrangidas pelo regime da REN se são áreas com elevado risco de erosão;

21e como é que se admite que haja possibilidade de haver lotes ou parcelas quepossam conter uma edificação até 500 m2, numa zona de risco elevado.

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-  Artigo 14.º (Áreas de perigosidade às cheias e inundações naturais), nº1, b) -A redação e o alcance desta norma devem ser clarificados, visto que, impõe aadoção de “medidas adequadas de proteção contra cheias” , apenas à área aampliar, não contemplando as obras de construção nova, nem as obras dereconstrução que, como decorre da lei, podem ser antecedidas de demoliçãototal ou parcial.

A norma visa a aplicação das medidas de proteção contracheias nas construções novas, reconstruções e nas áreas aampliar. Redação alterada por forma a clarificar o sentido damesma

Regulamento

A aplicação das Recomendações Técnicas da CNT relativa àdelimitação da tipologia "áreas de elevado risco de erosãohídrica dos solos", de dezembro de 2017, decorrente doparecer da CCDR na 2.ª CC, conduziu a nova delimitaçãodesta tipologia, não se registando, agora, situações deocorrência desta tipologia em áreas urbanas, pelo que asmesmas foram eliminadas da EEM. Deste modo, aregulamentação destas áreas no artigo da EEM deixa defazer sentido, tendo sido retirado o n.º 8 do artigo 10.º.

Regulamento

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. Artigo 18.º (Faixa costeira e faixas de risco e proteção às arribas), nº1, a) –Ponderar e corrigir a redação desta norma que decorre do PROT Algarve (CAP.III, ponto 2.3.3, pág. 4968), propondo-se a seguinte redação: “Margem, quecorresponde à faixa do território com a largura de 50 metros a partir da linha demáxima preia-mar de águas vivas equinociais (LMPMAVE) ”;

Questão esclarecida em reunião de concertação, porquantoa margem deve ser delimitada a partir da linha limite doleito, porque esta noção incorpora as especificidadesprevistas na Lei 54/2005 e na Portaria 204/2016, de 25 dejulho. De notar que a linha limite do leito (oficial) foi remetidapela APA. Mantém-se a redação.

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24

Artigo 18.º (Faixa costeira e faixas de risco e proteção às arribas), nº2, 3, 4, 5, 6,sobre as faixas de risco, e o Artigo 19.º (Condicionamentos à edificabilidade),nº5 e 6 – Estas normas parecem resultar da transposição do Plano deOrdenamento da Orla Costeira de Burgau-Vilamoura, (POOCBV), em vigor, parao PDM em revisão, pelo que, a sua redação deve ser avaliada pela entidadecom tutela em razão da matéria, conforme referido no ponto V da presenteinformação.

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25

Artigo 19.º (Condicionamentos à edificabilidade), nº2 – Corrigir a redaçãodesta norma, para se compatibilizar com o PROT Algarve, sendo que, onde diz«fora dos perímetros urbanos de aglomerados não tradicionais (de génese nãoturística) », (sublinhado nosso), deve dizer, «fora dos perímetros urbanos deaglomerados tradicionais, isto é, de génese não turística».

Corrigido segundo indicação do parecer

26Mais se recomenda que se identifiquem os aglomerados tradicionais emquestão, para efeitos de clarificação da aplicação deste conceito, que émencionado nomeadamente nos nº2, nº3 e nº4 do presente artigo

O PDM indica no Regulamento quais os aglomerados degénese tradicional. Neste sentido, foi alterada a redação don.º 2 do artigo 19.º, por forma a explicitar que os "Espaçoscentrais" e os "Espaços habitacionais consolidados" doCarvoeiro, Ferragudo e Bengail são considerados como"aglomerado urbanos tradicionais". Este esclarecimentotambém foi feito no cap. IX.3.8.

Vol. VI, Cap. IX.3.8 e Regulamento

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sugerindo-se também, a uniformização da sua designação nos termos doreferido no PROT Algarve, [o nº2, refere «fora dos perímetros urbanos deaglomerados tradicionais (de génese não turística)»; o nº3 refere «fora dosperímetros urbanos de aglomerados tradicionais, isto é, de génese não turística »; eo nº4 refere «fora dos perímetros urbanos de aglomerados tradicionais »].

Corrigido segundo indicação do parecer

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-  Artigo 19.º (Condicionamentos à edificabilidade), nº6 – Sem prejuízo doacima exposto, a redação e o alcance desta norma devem ser clarificados, vistoque não compete aos POOCBV classificar o solo, sugerindo-se também que,onde se refere «só é permitida a realização das seguintes obras», deve-sereferir «só é permitida a realização das seguintes operações urbanísticas».

Alterada a redação Regulamento

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-  Artigo 24.º (Qualificação do solo urbano), e) e f) – corrigir a numeraçãodestas normas, porquanto de acordo com o art.º 72º do presente regulamento,o «Espaços de uso especial – Espaço de equipamentos e «Espaços de usosespecial – Espaços turísticos» são subcategorias da «categoria dos espaços deuso especial».

Corrigido segundo indicação do parecer

30

Artigo 29.º (Integração e transformação de preexistências), nº1 – Ponderar a redação e o alcance desta norma que, deve ser clarificada e complementada, (em articulação com o disposto no art.º 94º), para salvaguardar nomeadamente: as situações em que nos termos da lei, possam ocorrer alterações às condições da licença, comunicação prévia ou da autorização, designadamente com fundamento em modificação das circunstâncias de facto e/ou de direito subjacentes à prática do respetivo ato constitutivo de direitos ou por razões de interesse público;

31e a aplicação do regime legal de extinção de direitos, nomeadamente porrevogação, caducidade, anulação ou declaração de nulidade do ato constitutivode direitos.

Alterado o artigo 29.º, n.º 2, remetendo-se para o art. 94.º Regulamento

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-  Artigo 29.º (Integração e transformação de preexistências), nº2 – Corrigir aredação desta norma, sendo que, onde diz, «Nos termos do n.º 1 do artigo 60.º,n.º 1 do RJUE », (sublinhado nosso), deve dizer, «Nos termos do n.º 1 do artigo60.º, do RJUE ».

Corrigido segundo indicação do parecer

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Artigo 29.º (Integração e transformação de preexistências), nº3, a), b) e c) - Ponderar a redação e o alcance destas normas, sendo que, como princípio geral, admitem-se as alterações que reduzam, atenuem ou minimizem a desconformidade com as normas do PDM de Lagoa revisto, não se percebendo como esse desiderato pode ser atingido através de uma ampliação.

Alterado de acordo com a reunião de concertação Regulamento

34

Refira-se ainda que, a redação da alínea c), não parece salvaguardar aslimitações decorrentes nomeadamente do POOCBV em vigor (na faixa costeira)e do PROT Algarve (na faixa litoral) que foram transpostas para o PDM emvigor, pelo que a norma deve ser corrigida.

Alterado de acordo com a reunião de concertação Regulamento

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Artigo 30.º (Alinhamentos e relocalização das edificações), nº3 - Ponderar aredação e o alcance desta norma, tendo presente que, em solo rústico, arelocalização de edificação pré-existente não tem, regra geral, enquadramentona disciplina do PROT Algarve, que privilegia, como opção prioritária, arecuperação de construções com aproveitamento do existente, sendo ademolição uma solução de último recurso aplicável apenas nos casos em quese revele como única solução tecnicamente adequada para a prossecução deoutros objetivos nomeadamente segurança e salubridade, ou para aprossecução de interesse público, identificado e fundamentado de forma clarae inequívoca, conforme entendimento transmitido a todas as câmarasmunicipais da região do Algarve no âmbito do «Memorando da reunião entre aCCDR e a AMAL, de 26.01.2011». Assim, o articulado do artigo 30.º deverá serrevisto para assegurar a compatibilidade com o PROT Algarve.

Alterada a redação da norma (n.ºs 3 e 4) Regulamento

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Artigo 34.º (Caves), nº1 – Corrigir a redação desta norma visto que o artigo 14ºnão tem nº 4. Na redação desta norma deve-se ter ainda em consideração que,a «instalação de equipamentos e serviços de empreendimentos turísticos» , aoexigir um pé-direito regulamentar é também contabilizado para o cálculo da“área de construção do edifício” e do “índice de utilização do solo”, nos termosdo Dec. Regulamentar nº 9/2009, de 29 de maio, para o qual remete o art.º 6ºdo presente regulamento.

Corrigida a remissão ao artigo 14.º. Mantém-se a redação. Regulamento

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Artigo 34.º (Caves), nº2 – Corrigir a redação desta norma visto que, nos termosdo Dec. Regulamentar nº 9/2009, de 29 de maio, para o qual remete o art.º 6ºdo presente regulamento, «A área de construção do edifício é o somatório dasáreas de todos os pisos, acima e abaixo da cota de soleira, com exclusão das áreasem sótão e em cave sem pé- direito regulamentar » , (vide ficha nº8), (sublinhadonosso). Nesse sentido a presente norma não cumpre o referido decretoregulamentar.

Corrigida a redação do n.º 2 Regulamento

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Artigo 36.º (Infraestruturas e instalações de recreio e lazer), nº 1 - Ponderar aredação e o alcance desta norma, porquanto não se percebe a que tipo de«instalações de recreio e lazer» se reporta a norma, nem se nos afigura que asreferidas instalações possam “ser viabilizadas em qualquer área ou local doterritório municipal” , porque, nomeadamente no solo rústico, existemcondicionamentos de ordenamento (por exemplo na faixa litoral), riscos eservidões administrativas e restrições de utilidade pública, suscetíveis deinviabilizar a localização e a edificabilidade.

Alterada a redação do n.º 1 do artigo 36.º Regulamento

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Artigo 38.º (Estatuto geral de ocupação do solo rústico e edificação isolada), nº1 – Ponderar a redação e o alcance desta norma, nomeadamente quandorefere «outros edifícios indispensáveis à diversificação das atividades produtivas », sugerindo-se que a mesma seja clarificada, para assegurar a compatibilidadecom o PROT Algarve no que se refere à «edificação em solo rural» (cf. pontos3.3, 3.3.1, 3.3.2, 3.3.3, 3.3.4 e 3.3.5, do Cap. V - Normas orientadoras).

Alterada a redação do n.º 2, tendo sido retirada a referênciaa "outros edifícios indispensáveis à diversificação dasatividades produtivas".

Regulamento

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40-  Artigo 38.º (Estatuto geral de ocupação do solo rústico e edificação isolada),nº 4, nº5 e nº6 – Ponderar a redação e o alcance destas normas, que devemser clarificadas, atendendo ao referido para a norma anterior.

O alcance das normas foi esclarecido em reunião deconcertação, tendo sido aceite pela entidade.

-

41

Artigo 39.º (Reconstrução, conservação, alteração e ampliação dasconstruções existentes), nº2- Ponderar a redação e o alcance desta norma,nomeadamente quando refere «instalação de EHI» (que o PROT Algarve nãocontempla neste enquadramento), ou quando refere «equipamentos deutilização coletiva» (o PROT Algarve refere "equipamentos sociais e culturais deuso coletivo" e não de equipamentos de utilização coletiva7 que nos termos doDR 9/2009, de 29 de maio, têm uma maior abrangência), sugerindo-se que amesma seja clarificada, para assegurar a compatibilidade com as orientaçõesdo PROT Algarve no que se refere à «edificação em solo rural» (cf. pontos 3.3,e 3.3.5, do Cap. V - Normas orientadoras).

Eliminada a referência a EHI e corrigida a redação para"equipamentos sociais e culturais de uso coletivo", comoconsta do PROT Algarve.

Regulamento

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Artigo 39.º (Reconstrução, conservação, alteração e ampliação das construções existentes), nº3- Ponderar a redação e o alcance desta norma, que deve ser clarificada e corrigida, atendendo ao referido para a o nº2 do presente artigo, sendo de destacar: a redação da alínea b) na sua articulação com a alínea a),

O n.º 3 foi alterado, tendo sido introduzida nova alínea a),referente à necessidade das obras de reconstrução,conservação, alteração e ampliação das edificaçõesexistentes só poderem ser realizadas em edificações queapresentem uma estrutura edificada volumetricamentedefinida. A articulação entre as anteriores alíneas a) e b)(atuais b) e c)) é assegurada pela nova redação da alínea c).

Regulamento

43 e da alínea c) na sua articulação com a alínea d),A articulação entre as anteriores alíneas c) e d) é asseguradapela nova redação da alínea d).

Regulamento

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e o facto de não constar que "a edificação a recuperar ou ampliar deveráapresentar-se com uma estrutura edificada, volumetricamente definida", sãoalguns dos aspetos que suscitam reservas quanto à compatibilidade com asorientações do PROT Algarve para a «edificação em solo rural» (cf. pontos 3.3,e 3.3.5, do Cap. V - Normas orientadoras).

Introduzida nova alínea a), referente à necessidade dasobras de reconstrução, conservação, alteração e ampliaçãodas edificações existentes só poderem ser realizadas emedificações que apresentem uma estrutura edificadavolumetricamente definida.

Regulamento

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45Artigo 39.º (Reconstrução, conservação, alteração e ampliação das construções existentes), nº4- Corrigir a redação da norma (nomeadamente quando refere “ver 27C- Lagoa”),

Correção efetuada Regulamento

46e clarificar o âmbito e alcance da mesma, atendendo ao acima referido para os nº2 e nº 3 do presente artigo, e

Alterações efetuadas nos n.ºs 2 e 3 Regulamento

47à necessidade de assegurar a compatibilidade com as orientações do PROTAlgarve para a «edificação em solo rural» (cf. pontos 3.3, e 3.3.5, do Cap. V -Normas orientadoras).

Alterações efetuadas nos n.ºs 2 e 4 Regulamento

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Artigo 40.º (Empreendimentos turísticos em solo rústico) nº1, a) – Como notarefira-se que, embora os NDT se localizem fora das categorias de solo urbanodefinidas no PDM, nos termos do PROT Algarve conjugado com o art.º 72º doRJIGT, a sua concretização obrigará à elaboração de um plano de pormenorcom efeitos registais, para efeitos da reclassificação do solo rústico para solourbano, pelo que, deve-se ponderar se, para efeitos da estrutura doregulamento, a sua manutenção neste artigo será a mais indicada.

Manteve-se a localização do artigo no solo rústico, dado queos NDT surgem neste, embora se tenha esclarecido aquestão colocada na alínea b) do n.º 1.

Regulamento

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Artigo 40.º (Empreendimentos turísticos em solo rústico) nº2- Corrigir aredação da norma porque o presente Título (Título V) não tem Cap. X, terminano Cap. VIII, e porque, os EHI estão regulados no art.º 41º, os TER estãoregulados no art.º 42º, e os PCC estão regulados no art.º 43º, todos deste Cap.II do Título V. Regista-se que não se refere nada sobre os TH.

Foi eliminado o n.º 2, porque ja decorre do art. 37.º quantoaos NDT e o regime dos ET está nos artigos seguintes.

Regulamento

50

Artigo 40.º (Empreendimentos turísticos em solo rústico) nº3 – Alerta-se quea redação desta norma suscita dúvidas, nomeadamente quando refere«explorados diretamente pela ENATUR Empresa Nacional de Turismo, S. A., oupor terceiros», atento ao princípio geral da concorrência.

A norma decorre do Regime Jurídico da instalação,exploração e funcionamento dos empreendimentosturísticos (RJIEFET) - artigo 11.º, n.º 2, alínea c)

Regulamento

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51

Artigo 42.º (Empreendimentos de TER) b) c) – Ponderar a redação desta norma, tendo presente: como princípio, em solo rústico deve-se privilegiar o recurso ao estabelecimento de parâmetros em detrimentos de índices (como por exemplo o “índice de ocupação do solo”);

Foi eliminada a alínea b) Regulamento

52 e, as reservas manifestadas relativamente à redação do art.º 34º (Caves). -

53

Artigo 43.º (Parques de campismo e de caravanismo), nº1 - Ponderar a necessidade de clarificar a redação desta norma, explicitando que se aplica à «(…) instalação de novos PCC em solo rural e sem serem integrados em NDT, (…)», (sublinhado nosso).

Não se considera necessária a referida clarificação, uma vezque o artigo está no título do solo rústico.

-

54

Deve-se também esclarecer se o acrónimo PCC diz respeito a «parques de campismo ou de caravanismo», [vide alínea l), nº3, do art.º 10º] ou a «parques de campismo e de caravanismo» [vide alínea e), nº1, do art.º 40º], (sublinhado nosso).

art.º 10 - correção efetuada Regulamento

55

Artigo 43.º (Parques de campismo e de caravanismo), nº2 – Ponderar aredação e o alcance desta norma, que deve ser clarificada e corrigida,atendendo às orientações da CCDR Algarve8 para assegurar os princípios e asdiretrizes estabelecidas no PROT Algarve, verificando-se que os mesmos nãoforam cumpridos, nomeadamente no que se refere: à não admissão deinstalações de carater complementar destinadas a alojamento (ponto 8.3.3.das orientações da CCDR), sendo de referir a esse respeito que a redação daalínea do nº2 do presente artigo é contrariada pelo disposto na alínea d) domesmo número e artigo;

Retirada a alínea d) referente às instalações de carátercomplementar destinadas a alojamento, por se tratar de umlapso.

Regulamento

56à necessidade, sempre que possível, de associar o PCC a uma temática específica (8.3.6. das orientações da CCDR);

Alterada a redação do n.º1 deste artigo (alínea a)/iii),integrando esta orientação.

Regulamento

57e à necessidade da implantação do PCC ficar sujeita à elaboração de um PIER e à questão da contratualização (8.3.7. das orientações da CCDR).

Alterada a redação do n.º1 deste artigo (alínea a)),integrando esta orientação.

Regulamento

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58Espaços agrícolas (Artigo 44.º), nº2 e nº4 – Ponderar a redação destas normas tendo presente que, as áreas integradas no Aproveitamento Hidroagrícola de Silves, Lagoa e Portimão, também integram a RAN.

Redação alterada (alínea b) do n.º 2). Regulamento

59

Artigo 45.º (Usos), nº2 – Sem prejuízo do parecer a emitir pela entidade comcompetência em razão da matéria, na redação destas normas, quando seidentificam os usos complementares e compatíveis, devia-se salvaguardar, noseu enunciado, os regimes específicos aplicáveis, nomeadamente o regimejurídico da RAN (RJRAN), que por exemplo, não contempla as «instalações derecreio e lazer, designadamente, parques de merendas, miradouros, pontos deobservação e interpretação ambiental e paisagística e percursos pedonais»,[vide alínea a), v.].

A prevalência do regime das condicionantes já decorre dosarts. 8.º/1 e 26.º/1

-

60

Artigo 45.º (Usos), nº3 – Sem prejuízo do parecer a emitir pela entidade com competência em razão RJRAN, suscitam-se dúvidas quanto à redação e o alcance nomeadamente das alíneas a) e d) e da sua compatibilidade com o uso dominante.

Eliminada a alínea d) em consequência da alteraçãoefetuada ao art. 38.º/2. Mantém-se a alínea a)

Regulamento

61

Acresce que a redação das alíneas b) e e) suscitam reservas quanto à compatibilidade com as orientações do PROT Algarve, nomeadamente porque: de acordo com o PROT Algarve revisto, os NDT não podem ocorrer em áreas com condicionamentos (ponto 2.3.3.1 do Cap. V Normas orientadoras, pág. 4984) e nesta subcategoria de espaço existem áreas integradas na RAN;

O facto de existirem áreas com RAN nesta subcategoria, nãoconduz à incmpatibilidade dos NDT na mesma, já que asservidões e restrições de utilidade pública se sobrepõem aoregime de cada categoria.

-

62e relativamente aos equipamentos de utilização coletiva em edificaçõespreexistentes, mantém-se as reservas já referidas a propósito da redação doart.º 39º, nº2.

Alterada a redação da alínea d) Regulamento

63

Artigo 46.º (Regime de edificabilidade), nº4, alíneas c), d) – Clarificar na redação desta norma: na alínea c) julga-se que se pretende dizer que só é admitida uma nova edificação de apoio, quando não exista qualquer outra edificação para o mesmo fim;

Clarificada a redação da norma Regulamento

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64

na alínea d), i), julga-se que se pretende dizer que área máxima de construção para as edificações de apoio às atividades agrícolas e florestais é: 30 m2 por 0,5 ha em culturas de regadio (horticultura), 30 m2 por cada 2,5 ha outras culturas de regadio, 30 m2 por cada 5 ha de culturas de sequeiro, e 30 m2 por cada 5 ha de floresta;

Redação alterada

65

na alínea d), ii), julga-se que se pretende dizer que área máxima de construçãopara as edificações de apoio às atividades pecuárias é: 10 m2 por cabeçasnaturais /cabeças normais, de acordo com os fatores de equivalência previstosno Regime de Exercício da Atividade Pecuária (REAP).Recorda-se que osvalores acima mencionados foram objeto de articulação com a DRAP Algarve,no quadro do previsto no PROT Algarve.

Redação alterada

66

Artigo 46.º (Regime de edificabilidade), nº 6 - Ponderar a redação e o alcancedesta norma, que deve ser clarificada, visto que, no nº1 do presente artigo,refere-se que mesmo dispõe para "novas edificações", e a presente normareporta-se a matéria já regulada no art.º 39º.

O anterior n.º 6 foi eliminado, tendo sido introduzido novon.º 6 com os parâmetros aplicáveis a equipamento deinteresse público a instalar

Regulamento

67

Artigo 47.º (Atividades pecuárias), nº2, d)- Ponderar a redação e o alcancedesta norma, que deve ser clarificada e corrigida visto que, no exercício daatividade pecuária não há alojamento, sendo que a edificabilidade em solorural, quando admissível, está já regulada nos artigos anteriores.

A norma foi clarificada, porque se tratam de instalaçõespara alojamento de animais.

Regulamento

68-    Artigo 49.º (Usos e edificabilidade), nº2 - Ponderar corrigir a redação danorma explicitando que as instalações, «têm caráter amovível».

Foi introduzida a referência ao carácter amovível dasconstruções no n.º 2

Regulamento

69

- Artigo 51.º (Identificação e objetivos) nº2 - Esta norma parece resultar datransposição do POOCBV, em vigor, para o PDM em revisão, pelo que, a suaredação deve ser avaliada pela entidade com tutela em razão da matéria,conforme referido no ponto VI da presente informação

-

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70- Artigo 52.º (Usos), nº2, alíneas b) iii., vi., e nº4, alínea b), ii. – Ponderar aredação deste artigo, atento às restrições decorrentes das faixas de risco doPOOCBV e dos condicionamentos da faixa costeira do PROT Algarve;

As alíneas b)iii. e vi. do n.º 2 deste artigo resultam datransposição das normas do POOC, designadamente dasalíneas c3 e c4 do n.º 1 do art.º 6.º da RCM n.º 33/99. Foiintroduzida alteração na parte final da subalínea b/vi) do n.º2. A alínea b)ii traduz a possibilidade de ocorreraproveitamento de recursos geológicos nas áreas potenciaispara este tipo de aproveitamento, não configurandoqualquer derrogação para com os condicionamentos daFaixa costeira do PROTAlgarve.

Regulamento

71

Ponderar a correção do nº2, alíneas a) iii e vi., quando remetem para o nº6 doart.º 46º que, por sua vez, remete para o art.º 39º, sendo que, a redação doart.º 39.º, nº2 suscita reservas nomeadamente no que se refere à alusão aos«equipamentos de utilização coletiva», pelos motivos acima mencionados eque se mantém válidos para as normas em apreço, sugerindo-se que asmesmas sejam corrigidas para assegurar a compatibilidade com asorientações do PROT Algarve no que se refere à «edificação em solo rural» (cf.pontos 3.3, e 3.3.5, do Cap. V - Normas orientadoras);

Retirada a remisão ao n.º 6 do art.º 46 nas alíneas b)iii. e vi.do n.º 2 deste artigo.

Regulamento

72

ponderar também a correção do nº4, alínea b), ii., questionando-se acompatibilidade entre o uso dominante, definido como manutenção dosvalores ambientais e paisagísticos e o aproveitamento de recursos geológicos,previsto como uso compatível.

Questão imposta pela entidade - DGEG

73

Artigo 54.º (Usos), nº1 - Ponderar a redação e o alcance desta norma, que deveesclarecer se a referência ao «autocaravanismo» reporta-se os parques deCampismo e/ou caravanismo a que alude o art.º 43º ou às áreas de serviço deautocaravanas (ASA).

Alterada a redação do art.º 54, n.º 1/c) Regulamento

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Artigo 54.º (Usos), nº2, alíneas d) e e)- Ponderar a redação destas normas queremetem para o nº6 do art.º 46º que, por sua vez, remete para o art.º 39º,sendo que, a redação do art.º 39.º, nº2 suscita reservas nomeadamente noque se refere à alusão aos «equipamentos de utilização coletiva», pelosmotivos acima mencionados e que se mantém válidas para a norma emapreço, com as devidas adaptações, sugerindo-se que as mesma sejamcorrigida para assegurar a compatibilidade com as orientações do PROTAlgarve no que se refere à «edificação em solo rural» (cf. pontos 3.3, e 3.3.5, doCap. V - Normas orientadoras).

Alterada a alínea d) do n.º 2 do art.º 54.º. Também foialterada a alínea e) do n.º 2, após concertação com a DGEG,permitindo-se apenas o "Aproveitamento de recursoshidrogeológicos e geotérmicos, nos termos da legislação emvigor."

Regulamento

75Questiona-se também a compatibilidade entre o uso cultural dominante do Parque Municipal do Sítio das Fontes e o aproveitamento de recursos geológicos previsto como uso compatível, na alínea e) do nº2.

Alterada a redação da alínea e) do n.º 2, após concertaçãocom a DGEG, permitindo-se apenas o "Aproveitamento derecursos hidrogeológicos e geotérmicos, nos termos dalegislação em vigor."

Regulamento

76Artigo 55.º (Regime de edificabilidade), nº1 – Atendendo que a norma emapreço remete para o art.º 39º, mantêm-se as reservas acima referidasrelativamente ao referido artigo, com as devidas adaptações.

Alterado o art.º 39.º Regulamento

77

Artigo 56.º (Identificação e objetivos), nº1 e nº2- A redação deste artigo deveser repensada e articulada com o referido no Relatório - Volume VI, (pág. 143 a149), onde se identificam três infraestruturas públicas ou de interesse público,(o porto de pesca, a ETAR da Mexilhoeira da Carregação e o reservatório deágua das Sesmarias), e quatro equipamentos de interesse público (a EscolaInternacional do Algarve, o Slide & Splash, o “Karting” e o Museu de Artes eEspetáculo), sendo que exceção do Museu todos os outros correspondem asituações existentes que se pretende ampliar. Assim, na redação desta normadeve-se ter em consideração: a necessidade de identificar e diferenciar osequipamentos existentes a ampliar dos novos equipamentos a edificar;

Alterada a redação do artigo 56.º Regulamento

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e, quanto aos novos equipamentos, é nosso entendimento, que no âmbito doRJIGT e respetiva regulamentação, a qualificação do solo rústico para alocalização de novos equipamentos, só é aceitável se corresponderem acompromissos contratualizados e programados, devidamente comprovados,ou no quadro da definição de Unidades Operativas de Planeamento e Gestão,não espacializadas, devendo em ambos os casos, recorrer-sepreferencialmente à definição de parâmetros de ocupação e não a índicesurbanísticos, atendendo que se trata de solo rústico.

Foi alterada a qualificação do solo proposta, tendo a áreaanteriormente destinada ao Museu de Artes e Espetáculopassado a Outros espaços agrícolas.

Vol VI. Cap. IX.3.3.2

79-   Artigo 57.º (Regime de edificabilidade) - A redação deste artigo deve serrepensada e articulada com a do art.º 56º.

Alterada a redação do artigo 57.º Regulamento

80Artigo 58.º (Identificação e objetivos) - A redação deste artigo deve ser repensada e articulada com o referido no Relatório - Volume VI, (pág. 149 e 150) para os «espaços de ocupação turística»,

81e com o art.º 43º do presente projeto de regulamento, esclarecendo o alcance desta norma que parece circunscrever-se ao Parque de Campismo de Ferragudo (ou parque de campismo e caravanismo?) existente.

82Sugere-se ainda que se pondere se não há necessidade de estabelecer normas de edificabilidade para eventuais operações urbanísticas no parque de campismo (e/ou de caravanismo?) existente.

83

Artigo 59.º (Identificação e objetivos), nº1 – Clarificar a redação desta normaque remete as «áreas dos aglomerados urbanos referidos no númeroseguinte», (sublinhado nosso), mas o nº2 do artigo apenas refere quecorrespondem «aos núcleos antigos ou históricos» não os identificando.

Redação do n.º 2 alterada, incluindo a designação dosagomerados onde ocorrem espaços centrais

Regulamento

84Artigo 62.º (Parâmetros de edificabilidade), alínea a) – Ponderar se não sãoadmitidas as "obras de demolição", sem prejuízo do exposto no art.º 32º dopresente regulamento, nem as "obras de urbanização".

Sugestão acolhida, tendo sido alterada a redação da alíneaa) do art.º 62.º

Regulamento

Redação alterada, remetendo para os art.ºs 41.º, 42.º e 43.º Regulamento

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85Artigo 63.º (Identificação e objetivos), nº 5 – Corrigir a redação da norma,quando refere “(…) que contribua para a respetiva para a qualificação(…), retirando o texto rasurado.

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

86

Artigo 65.º (Parâmetros de edificabilidade), nº2, alíneas a) e b), nº3 alíneas a) ec)– Ponderar nas alíneas a), se não são admitidas as "obras de demolição",sem prejuízo do exposto no art.º 32º do presente regulamento, nem as "obrasde urbanização",

Redação do n.º 2 alterada, incluindo a designação dosagomerados onde ocorrem espaços centrais

Regulamento

87e corrigir as alíneas b) do nº2 e c) do nº3 , acrescentando que número máximopisos é acima da cota da soleira, se for o caso, (sublinhado nosso), dandocumprimento ao disposto no Decreto Regulamentar 9/2009, de 29 de maio.

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

88

Artigo 68.º (Parâmetros de edificabilidade), alínea b), ii. - Corrigir a redação danorma, acrescentando que número máximo pisos é acima da cota da soleira, se for o caso, (sublinhado nosso), dando cumprimento ao disposto no DecretoRegulamentar 9/2009, de 29 de maio.

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

89

Artigo 72.º (Identificação e tipologias), alínea a) - Clarificar e corrigir a redaçãodesta norma que se reporta a equipamentos de utilização coletiva, mas queremete para a ficha n.º 38 do Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29 demaio, que se reporta a infra- estruturas territoriais (a ficha nº 25 é que serefere a equipamentos de utilização coletiva).

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

90

Artigo 72.º (Identificação e tipologias), alínea b) - Ponderar a redação e oalcance desta norma, que deve ser clarificada, visto que, da leitura da planta deordenamento e da carta dos compromissos urbanísticos, verifica-se que nemtodo o solo urbano qualificado como «Espaços de usos especial – Espaçosturísticos» corresponde a “áreas ocupadas com com empreendimentosturísticos”, (sublinhado nosso), como aliás se refere no ponto 2.4, do título IV,da presente informação, pelo é necessário clarificar o conteúdo desta categoriade espaço.

Esta situação foi corrigida (ver resposta ao ponto IV.2.4) Regulamento

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Artigo 75.º (Regime de edificabilidade) – Ponderar a densificação deste artigo,que malgrado o título, não contém quaisquer regras, índices ou parâmetros deedificabilidade, para os Espaços de usos especial – Espaços de equipamentos,em solo urbano, mesmo admitindo ampliação do existente.

Alterada a epígrafe do artigo Regulamento

92-  Artigo 76.º (Objetivos de ordenamento e gestão) - A redação deste artigopara os Espaços de usos especial – Espaços turísticos, deve ser repensada earticulada com a do art.º 72º, alínea b).

Alterada a redação da alínea a) Regulamento

93

-   Artigo 78.º (Regime de edificabilidade) - A redação deste artigo para oregime de edificabilidade dos Espaços de usos especial – Espaços turísticos,deve ser repensada em função das alterações a introduzir nos artigos 72º e76º, salvaguardando, se for o caso, as restrições decorrentes das faixas derisco do POOCBV e dos condicionamentos da faixa costeira do PROT Algarve.

Mantida a redação, uma vez que o regime de edificabilidadenão se destina a novas edificações, tal como explicado emreunião de concertação

Regulamento

94

Artigo 83.º (Áreas de proteção), nº 7 - Ponderar a redação e o alcance destanorma, tendo presente as reservas já manifestadas a propósito da redação doart.º 30º, nº3, quanto à relocalização de edificações pré-existente, em solorústico, face à necessidade de assegurar a compatibilidade com o PROTAlgarve.

Alterada a redação do n.º 3 do art.º 30 e incluída a remissãopara o mesmo neste artigo

Regulamento

95

- Artigo 87.º (Áreas para espaços verdes e de utilização coletiva,infraestruturas e equipamentos), nº2, nº3 – Ponderar a necessidade declarificar a redação e o enquadramento do nº2 que, remete os parâmetros dedimensionamento para a “regulamentação em vigor”, sem especificar qual,contrariamente ao procedimento adotado na redação do art.º 85º, nº2 queidentifica a legislação aplicável ao remeter para a Portaria nº 216-B/2008, de 3de março, com a declaração de retificação nº 24/2008, de 2 de maio.

Alterada a redação do n.º 2 do art.º 87.º, tendo sido incluídaa menção à legislação em vigor sobre a matéria

Regulamento

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96Sugere-se também que a redação do nº3 seja repensada e densificada,estabelecendo claramente quando há lugar a compensação ao Município, aliás,em coerência com a redação adotada no art.º 86º, nº4.

A redação do n.º 4 do art.º 86.º foi alterada, tendo-semantido a redação do n.º 3 do art.º 87.º, porquanto o regimeaplicável não é o mesmo que o previsto no art.º 86, n.º 4,mas sim no art.º 44.º do RJUE e do Regulamento municipalaplicável. O regime das cedências/compensações é matériade regulamento municipal - vd . artº 44.º, n.ºs 4 e 5 do RJUE.

Regulamento

97Artigo 89.º (Sistemas de execução e delimitação de unidades de execução), nº3,a) - Ponderar a identificação das designadas «zonas urbanas consolidadas»,face à qualificação do solo proposta no PDM de Lagoa.

Alterada a redação da alínea a) do n.º 3, tendo-seidentificado os espaços centrais e habitacionaisconsolidados como as "zonas urbanas consolidadas"

Regulamento

98Artigo 91.º (Mecanismos de perequação), nº1 – Corrigir a referência a«cedência média» substituindo «por área de cedência média», nos termos dodisposto no art.º 177º do RJIGT.

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

99

Artigo 94.º (Atos válidos), nº1 - Ponderar e clarificar a redação desta norma,afigurando- se que, quando se refere que o «PDML não derroga os direitosconstituídos durante o período da sua vigência, (…) », pretende-se referir que«PDML revisto não derroga os direitos constituídos antes da sua entrada emvigor, (…)»

Redação alterada Regulamento

100

Artigo 95.º (Acertos e ajustamento) - Ponderar a redação e o alcance destanorma, que deve ser clarificada, tendo presente que o PDM é elaborado emformato digital e com recurso a cartografia atualizada, e que, no âmbito dadinâmica dos planos há a possibilidade de promover uma correção material,nos termos do previsto no art.º 122º do RJIGT.

Redação alterada Regulamento

Anexo – Ponderar corrigir a redação do anexo em apreço, para se conformarcom as orientações do PROT Algarve com as adaptações resultantes daentrada em vigor do Decreto – Lei nº 80/2015, de 14 de maio e respetivaregulamentação, (RJIGT), sendo de destacar nomeadamente:

-

101·         Ponto 1.2, a) – sugere-se introduzir uma referência ao «modelo territorialproposto no PROT do Algarve»;

Alterado segundo parecer Regulamento

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102·         Pontos 1.2, e), 2.2, 3.1 - sugere-se retirar a alusão ao plano deurbanização, por força das alterações introduzidas no RJIGT, nomeadamenteno art.º 72º (Reclassificação para solo urbano);

Redação alterada Regulamento

103

·         ponto 5.2, c) - de acordo com o estabelecido no PROT, não cabe ao Júridefinir os fatores e subfatores nem fixar a respetiva ponderação, sugerindo-sea seguinte redação alternativa: “Aprovar os fatores e eventuais subfactores,sob proposta da Câmara Municipal e fixar a respetiva ponderação, necessáriose adequados à aplicação dos critérios de avaliação das propostas, conformeprevisto no programa de concurso, até ao termo do prazo de apresentação daspropostas”;

Corrigido segundo indicação do parecer Regulamento

104·         Ponto 6.1 – ponderar a remissão para o nº3 do art.º 40º, atento àsreservas manifestadas relativamente à redação do mesmo; corrigir a remissãopara o nº6 do art.º 39º, porque não existe;

Redação alterada Regulamento

105·         Ponto 13.2 – sugere-se corrigir a redação desta norma tendo emconsideração o disposto no nº7 do art.º 72º do RJIGT.

Norma eliminada Regulamento

3.  Decreto Regulamentar n.º 15/2015

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106

compulsando a Lei nº 31/2014, de 30 de maio, o Decreto - Lei n.º 80/2015, de 14 de maio e o Decreto Regulamentar nº 15/2015, de 19 de agosto, como já atrás referido, é relevante ter presente que nos termos do art.º 82º da referida Lei, reforçado pelo art.º nº 199º do RJIGT, as regras relativas à classificação de solos, previstas na referida Lei, são aplicáveis aos procedimentos de elaboração, alteração ou revisão de planos territoriais de âmbito intermunicipal ou municipal, que se tenham iniciado após a data da sua entrada em vigor e aos que ainda se encontrem pendentes um ano após essa data, sendo que os terrenos que estejam classificados como solo urbanizável ou solo urbano com urbanização programada, mantêm a classificação como solo urbano para os efeitos da presente lei, até ao termo do prazo para execução das obras de urbanização que tenha sido ou seja definido em plano de pormenor, por contrato de urbanização ou de desenvolvimento urbano ou por ato administrativo de controlo prévio. O nº 2 do art.º 199º do RJIGT consagra um prazo de cinco anos após a publicação da Lei nº 31/2014 aos planos municipais para incluírem as regras de classificação e qualificação nela constantes, sob pena da suspensão das normas do plano territorial que deveriam ter sido alteradas, não podendo na área abrangida e enquanto durar a suspensão, haver lugar à prática de quaisquer atos ou operações que impliquem a ocupação, uso e transformação do solo. Como atrás se referiu esta questão deve ser devidamente ponderada.

Inserido o esclarecimento sobre a suspensão das normas nofinal do cap. IX.3.14, que decorre do n.º 2 do artigo 199.º doRJIGT, bem como novos n.ºs 5 e 6 no artigo 5.º

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX.3.14

5. SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA Reserva Ecológica Nacionala pronúncia da Divisão de Ordenamento do Território Conservação da Natureza e Valorização da Paisagem, conforme informação n.º I02837-201810-INF-ORD, de 15.10., que resumidamente refere:

107-  Não consideração da orientação da Comissão Nacional do Território quedetermina que o fator C não seja considerado e por ter sido utilizada a equaçãoda Razão de Perda de Sedimentos;

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108

-   Ainda que seja aceitável a indicação que os movimentos de vertenteidentificados no território municipal (associados a arribas e intervençõesantrópicas), não têm significado estatístico para a elaboração do modelopreditivo definido nas orientações estratégicas, discorda-se da conclusão quenão existem áreas de instabilidade de vertentes - considerando-se anecessidade de os movimentos registados serem integrados nessa tipologia,com a respetiva faixa de segurança (10m).

Questão sanada em sede de concertação com a entidade,tendo-se alertado a mesma que a inclusão de um buffer de10 m em volta destas áreas não assegura a mimização dasuscetibilidade a este fenómeno, que é estritamente deorigem humana (abertura de caminhos, e.g.), como sedemonstrou no Relatório que acompanha a REN e que osmesmos estão integrados na tipologia "áreas com elevadorisco de erosão hídrica dos solos".

MDJ REN

-  relativamente à proposta de exclusões, coloca-se a necessidade de:

109

. Densificação dos fundamentos da proposta de exclusões (relativamente aedificações legalmente licenciadas ou autorizadas, às áreas destinadas àsatisfação de carências sociais e às áreas que supostamente se encontramimpermeabilizadas em AEPRA);

Densificação introduzida no quadro de exclusões doRelatório da REN

110. Reavaliação de propostas de exclusão incidentes em faixas de salvaguardadas arribas de nível I do POC de Odeceixe-Vilamoura;

Não existem propostas de exclusão no nível referido destatipologia.

111. Apresentação de cartogramas alusivos para ilustração das situações que nãopossam ser documentadas por escrito.

112

Notas: - Considera-se a necessidade de confirmação, pela ARH Algarve, dajustificação dada para a não consideração do índice de suscetibilidade IS paraos aquíferos porosos identificados no concelho, supostamente em função dasua reduzida dimensão (5,9 + 0,13 km2)

Proposta concertada com a ARH do Algarve

6.  OUTRAS DISPOSIÇÕES LEGAIS6.1 Regulamento Geral do Ruído

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113

No que se refere ao ruído, notam-se algumas incongruências, a saber: os mapas de ruído fazem referência a datas de homologação de 2013 e 2015 e na carta administrativa oficial de Portugal a versão é de 2016 e em rodapé está a data de 20/07/2017.

A informação constante dos mapas de ruído apresentadosno Vol IV. tem datas distintas porquanto a informaçãotambém é variada. As regras de produção cartográficaexigem que seja identificada a fonte e data de toda ainformação representada no mapa. Assim, foi usada a CartaAdministrativa Oficial de Portugal (CAOP), que institui oslimites administrativos (neste caso, o limite de concelho) naversão de 2016, uma vez que o mapa foi produzido em abrilde 2017 (pela equipa no âmbito dos trabalhos de PDM),sendo essa a versão disponível nessa data; a cartografia debase é, por sua vez, de 2013 e, por último a informaçãorelativa aos indicadores do ruído (Lden e Ln) é de 2008.

114

O regulamento classifica acusticamente todo o território como “zona mista”,bem como em zonas onde os valores limites são excedidos, pelo que devemser objeto de planos de redução de ruído, não devendo haver ocupaçãoenquanto os valores não forem regulamentares.

Trata-se de uma norma prevista no Regulamento Geral doRuído, que não carece de ser incluída no RegulamentodoPDM.

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115

Face ao exposto, considera-se que, deverá ser esclarecida a data do levantamento dos elementos que permitiram realizar os mapas de ruído e se alterações recentes e/ou previstas estão contempladas, uma vez que se considera, pela data do relatório, que os dados estão desatualizados (…)”.

Pese embora a desatualização do mapa de ruídoapresentado, o mesmo cumpre os critérios do RGR,considerando ainda que, entre 2008 e 2015, não existiramalterações de ocupação ou uso significativas no território,que justifiquem resultados no mapa de ruído especialmentedistintos dos apresentados. Salienta-se, aliás que asprincipais fotes de ruído no concelho decorrem da presençade infraestuturas rodoviárias, as quais não registaramalterações físicas ou nos padrões de circulação (volumes detráfego) que justifiquem resultados muito díspares dosobtidos em 2008. Importa ainda referir que os documentosde caracterização e diagnóstico, onde se inclui o capítulo doruído, já tinham sido apresentados para consideração dessaentidade em dezembro de 2015, não tendo havido qualquercomentário/sugestão relativo a esta questão. No caso doConcelho de Lagoa, torna-se importante referir que aInfraestruturas de Portugal realizou para as grandesinfraestruturas que atravessam o município (ER 125 e A22)os referidos mapas estratégicos de ruído e os respetivosplanos de ação (que se encontram em anexo).

6.2.     Conceitos Técnicos e Respetivas Definições10

116

É observado, genericamente, o especificado no respetivo decreto regulamentar, devendo no entanto /clarificar/aperfeiçoar/corrigir todas as referências relativas a estas matérias mencionadas no ponto 2.7. do título V da presente informação (vd. a título de exemplo, as considerações tecidas a propósito dos, art.º 34º,

Aspeto resolvido

117 art.º 39º, Aspeto resolvido118 art.º 65º Aspeto resolvido

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119 e art.º 68º). Aspeto resolvido6.3.     Relevância Socioeconómica da proposta.É sugerido que estes temas sejam refletidos no Regulamento.

120

A Estratégia Nacional de Adaptação para as Alterações Climáticas, libertandoespaços inundáveis resenhando novas ocupações de costa que para além delibertarem a sobrecarga dos ecossistemas permite ainda manter algumasreferências da paisagem (culturais económicas turísticas);

121Apostar em modelos de continuidade urbana nos núcleos rurais, podendo virpotenciar novos investimentos mesmo aqueles que se consideram“inteligentes e inovadores;

122Definir melhor o entendimento do que é uma ASA e Regulamentar ao nível doRegulamento do PDM.

A menção às áreas de serviço para autocaravanas nosartigos 45.º e 54.º do Regulamento do PDML correspondemàs previstas no artigo 29.º da Portaria n.º 1320/2008, de 17de novembro, que estabelece os requisitos específicos deinstalação, classificação e funcionamento dos parques decampismo e de caravanismo.

123Criar orientações para enquadrar as Centrais Fotovoltaicas nas paisagem do

concelho por forma a evitar-se conflitos socioeconómicos com o Turismo/empresarias /residentes/ paisagem

Julga-se que o enquadramento legal proposto responde àspreocupações registadas, uma vez que apenas sãopermitidas nos "outros espaços agrícolas"

VI   – Verificação da compatibilidade ou conformidade da proposta de Planocom os Programas territoriais existentes11

1.  Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROT Algarve)

1.1.             Compromissos urbanísticosConsiderando o disposto no ponto 2.1.3 do Cap. V - Normas orientadoras doPROT Algarve, verifica-se que:

-

a)    Foi feito um levantamento dos compromissos existentes, destacando oslocalizados na Faixa Costeira;

-

29

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b)        Da ponderação efetuada, nomeadamente no que se refere aoscompromissos urbanísticos ainda não executados ou executadosparcialmente, a CM de Lagoa optou pela manutenção da sua eficácia «(…) nãose lhes aplicando as disposições previstas para a Faixa Costeira, na medida em quea declaração de nulidade ou de alteração das condições das licenças existentes setraduziriam em indeminizações demasiado onerosas, afetando gravemente direitose interesses juridicamente tutelados dos cidadãos, à luz dos princípios daproporcionalidade, da segurança jurídica e da proteção da confiança»;

-

124

c)    O PROT Algarve prevê a ponderação acima mencionada, e refere também,que nesses casos, «o regulamento do plano deve consignar expressamente e deforma clara a referida não aplicação, com indicação do prazo de vigência desteregime de exceção », o que está consagrado na redação do no nº3 do Artigo 94.º(Atos válidos), da proposta de regulamento;

-

125

d)                  O PROT Algarve refere também que o referido regime deexceção deve «concomitantemente, incentivar os titulares das autorizações oulicenças a promoverem alterações às operações urbanísticas que, objetivamente,atenuem a sua desconformidade com as novas regras estabelecidas no plano », questão que não está assegurada na proposta de regulamento em apreço.

Introduzidos números 4 e 5 no artigo 94.º (v. alteração aoart. 29.º/3). Alterado relatório de ordenamento, Vol. VI, cap.IX.2.2.2.

Regulamento e Vol. VI, Cap. IX.2.2.2.

2.2.             Sistema do Litoral – faixa costeiraConsiderando as limitações decorrentes das orientações do PROT Algarve paraa faixa costeira, no âmbito do sistema do litoral, (cf. pontos 3.4 do Cap. V –Normas orientadoras), verifica-se que:

-

126

a)    Na regulamentação dos regimes de exceção, como é o caso do disposto nonº3 do Artigo 29.º (Integração e transformação de preexistências), não estáassegurado o cumprimento das orientações do PROT Algarve para a faixacosteira, que impõe limitações à edificabilidade;

Alterado de acordo com a reunião de concertação

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127

a)     Na qualificação dos «Espaços de usos especial – Espaços turísticos», aque aludem os artigos nº 76º, 77º e 78º da proposta de regulamento,integrados em solo urbano, e localizados na «Retaguarda da zona terrestre deproteção», (faixa costeira entre os 500m e os 2000 m), identificam-se zonasque não correspondem a compromissos urbanísticos existentes, não estandocomprovado o cumprimento das orientações do PROT Algarve para a faixacosteira, que impõe condicionamentos à classificação e qualificação do solo,sem prejuízo da sua articulação com o disposto no Decreto regulamentar nº15/2015, de 19 de agosto.

Cita-se como exemplo de zonas que não correspondem a compromissosurbanísticos existentes, as novas áreas turísticas propostas para Este e Nortedo Sítio do Gramacho, a área que envolve o Sítio do Corgos, a zona a Sul doPoço Partido.2.3.             Parques de campismo e caravanismo

128

Através do ofício S02946-201206-PRE, de 02.07.2012, a CCDR Algarvetransmitiu a todas as Câmaras Municipais os princípios e diretrizesestabelecidos no PROT Algarve para a localização de parques de campismo ecaravanismo, cujo cumprimento não está assegurado na presente proposta derevisão do PDM de Lagoa, nomeadamente no que se refere à não admissão de“instalações de carater complementar destinadas a alojamento, como tal definidasna Portaria n.º 1320/2008, de 17 de Novembro”, (ponto 8.3.3. das orientaçõesda CCDR), como já se referiu no ponto 2.7 do título V da presente informação, apropósito da proposta da redação do nº2 do Artigo 43.º (Parques de campismoe de caravanismo), da proposta de regulamento.

Correção efetuada Regulamento

2.4.             Edificabilidade em solo rústico

Retirada a Marina de Ferragudo, o ET de Corgos (Bela Vista),e alterada a delimitação do ET a sul de Poço Partido. O ET doGramacho corresponde a loteamentos aprovados, tendosido corrigida essa situação na Planta dos Compromissos(alvarás 2/95 e 1/2004), mantendo-se a qualificaçãoproposta anteriormente.

Planta de ordenamento - classificação e qualificação do solo e Planta dos Compromissos Urbanísticos

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A proposta de regulamento não assegura a compatibilidade com as orientações do PROT Algarve para a «edificação em solo rural» (cf. pontos 3.3, e 3.3.5, do Cap. V - Normas orientadoras), conforme como já se referiu no ponto 2.7 do título V da presente informação, sendo de destacar, a título de exemplo, as questões identificadas a propósito da redação proposta para os seguintes artigos, sem prejuízo de outros:

129 Artigo 38.º (Estatuto geral de ocupação do solo rústico e edificação isolada);

130Artigo 39.º (Reconstrução, conservação, alteração e ampliação das construções existentes);

131 Artigo 52.º (Usos) dos Espaços naturais e paisagísticos; e132 Artigo 54.º (Usos), dos Espaços culturais.

3.  Plano de Ordenamento da Orla Costeira Burgau-Vilamoura13 (POOCBV)

O POOCBV encontra-se em processo de revisão14, estando em fase de ponderação pelas entidades competentes após ter decorrido o período de discussão pública

-

133

De acordo com a LBPSOTU (artigo 78.º) existe o imperativo de transposiçãodas normas diretamente vinculativas dos particulares presentes nos PEOTpara os PDM. O RJIGT, incorporou esta disposição da LBPSOTU no artigo 198.º,onde é determinada a obrigatoriedade de assegurar a “conformidade entre osdois planos ao nível dos regulamentos e das respetivas plantas” (n.º 2 doartigo 198.º), assim como no n.º 5 do artigo 3.º, em articulação com o n.º 2 doartigo 44.º, que estabelece que “as normas dos programas territoriais que, emfunção da sua incidência territorial urbanística, condicionem a ocupação, uso etransformação do solo são obrigatoriamente integradas em planosterritoriais”.

-

Daqui resulta que têm que ser integradas em plano municipal as normas dosplanos especiais vinculativas do particular, com incidência urbanística, queestabeleçam usos e edificabilidade.

-

Alterações efetuadas no Regulamento Regulamento

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A validação da proposta da transposição dos planos especiais, em vigor,nomeadamente do POOCBV, para o PDM de Lagoa deve ser efetuada pelaentidade com a respetiva tutela, sem prejuízo das considerações tecidas noprojeto de regulamento, quando se aborda esta temática, (vide a título deexemplo o referido a propósito dos, art.º 18º, art.º 19º, art.º 51º e art.º52º).

Matéria concertada com a APA - ARH do Algarve

Parecer de 15/10/2018CRITÉRIOS E METODOLOGIA PARA A DELIMITAÇÃO da REN11.    Áreas de Elevado Risco de Erosão Hídrica do Solo.

1

Tendo em conta que a Comissão Nacional do Território (CNT) produziu umaRecomendação Técnica que introduziu ajustamentos à aplicação metodológicadesta tipologia, que não se revê nesta delimitação, a CCDR, enquanto entidadeda administração pública Central, encontra-se vinculada ao cumprimento dasdiretrizes emanadas por organismos da tutela, neste caso pelo Despacho daSEOTCN. Ainda que os resultados apresentados possam refletir a sensibilidadedo território, sendo a explicação suficientemente detalhada para que possa sertotalmente compreendida, a proposta apresentada não poderá ser validada,porquanto não dá provimento à Recomendação técnica da Comissão Nacionaldo Território (CNT) divulgada através do ofº. nº 39/CNT/2017, de 20-02-2017,veiculada pelo Despacho da Sr.ª Secretária de Estado do Ordenamento doTerritório e da Conservação da Natureza publicado com a referência3402/2017, em 21.04.2017 – para a delimitação das Áreas de elevado risco deerosão hídrica do solo , designadamente no que se refere à as estratégicos deruído e os respetivos planos de ação (que

Matéria concertada com a CCDR Algarve, tendo sidoelaborada nova delimitação das áreas de elevado risco deerosão hídrica do solo, em conformidade com asRecomendações Técnicas da CNT.

Planta da Proposta de REN Bruta e MDJREN

12.    Áreas de instabilidade de vertentes

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2

No caso concreto do concelho de Lagoa, identificaram-se três movimentos devertente do tipo deslizamento translacional superficial1 (abrangidos por outrastipologias da REN, designadamente áreas com elevado risco de erosão hídricados solos) para uma superfície de 88 km2., que a equipa considerou não tersignificado estatístico, face à amostra disponível, concluindo sobre ainexistência de áreas com instabilidade de vertentes no concelho de Lagoa,que não estejam associadas às arribas, que já integram a REN – e porque assituações identificadas relacionam-se com intervenções antrópicas (aberturade caminhos e construção de terraços). Face à explicitação da metodologiautilizada, pode-se concluir sobre a inexistência de áreas com instabilidade devertentes no concelho de Lagoa, que não estejam associadas às arribas, nãosendo correto e possível aplicar a metodologia descrita nas OE. Considera-seque a explicação apresentada é suficientemente detalhada para que possa sercompreendida, colocando-se contudo dúvids estratégicos de ruído e osrespetivos planos de ação (que se encontram em anexo).

Questão concertada com a CCDR Algarve e justificada naMDJ da REN.

MDJ REN

1.    Propostas de Exclusão

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3

Da análise feita, verificou-se que não são devidamente fundamentadas asáreas propostas a excluir com edificações legalmente licenciadas ouautorizadas, bem como das destinadas à satisfação das carências existentesem termos de habitação, atividades económicas, equipamentos einfraestruturas (Ex: exclusão n.º 6, 7,..). Deverão ser melhor fundamentadas aspropostas de exclusão apresentadas tendo em conta o previsto no art.º 9º doRegime Jurídico da REN. A sobreposição de áreas urbanas (perímetrosurbanos) com a delimitação da REN municipal traduziu-se num conflito entre oordenamento proposto e a restrição de utilidade pública que a RENconsubstancia, tendo sido excluída em perímetro urbano. Excetuam-se doprincípio da exclusão em perímetro urbano, as situações em que os usosprevistos na categoria de espaço definida na qualificação (planta deordenamento) são compatíveis com o RJREN (Ex. nas zonas ameaçadas pelascheias (ZAC) em espaços verdes urbanos (solo urbano, portanto), não éapresentado pedido de exclus estratégicos de ruído e os respetivos planos deação (que se encontram em anexo). anos muni

4

Refira-se que nem todas as áreas estão totalmente consolidadas, não sendoapresentado legal comprativo do licenciamento, autorização ou justificaçãoface ao zonamento existente ou previsto, argumento que é sobejamenteutilizado para exclusões com vista à consolidação urbana (Ex: exclusão n.º 14,n.º 45, 48,…).

5

Como exceção é referido que não são excluídas da REN, as áreas urbanascorrespondentes ao primeiro nível de proteção das arribas (faixas desalvaguarda das arribas de nível I em litoral rochoso), assim delimitado noPOCOV, seguindo a informação transmitida pela APA – ARH do Algarve.Também aqui se verifica que há propostas de exclusão em faixas desalvaguarda de nível I (EX: Exclusão 29 A e 30 A).

As exclusões foram concertadas com a CCDR e a APA(donde resultou uma Ata e um Quadro com o resumo dasalterações após a referida concertação, os quais se anexama esta ficha).

Plantas da Proposta de Exclusões e daProposta de REN e MDJ

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6

Relativamente às Áreas Estratégicas de Proteção e Recarga de Aquíferos (AEPRA), a justificação dada para as exclusões números 16, 16A e 17, designadamente “A ocupação atual da área abrangida por esta tipologia de REN constitui uma impermeabilização que não contribui para os objetivos de recarga do aquífero, pelo que se considera que a mesma não deverá integrar a REN ”, não parece estar devidamente fundamentada para determinar a sua eliminação. As áreas propostas parecem tratar-se de áreas a excluir, que decorrem do Regime Extraordinário de Regularização das Atividades Económicas (RERAE). Tal situação deverá ser confirmada e consequentemente acrescentada à fundamentação apresentada.

7

Quando se refere “(…) para a qual se prevê a consolidação urbana, a manutençãodos usos e a respetiva integração na EEM, concretamente na Estrutura EcológicaUrbana (EEU) ”, que tanto abrange exclusões em áreas urbanas, ou emperímetro urbano, em faixas de proteção às arribas, em zonas ameaçadaspelas cheias ou pelo Mar, ou em margem das águas do mar, depreende-se queestas áreas ficarão salvaguardadas pelo regime de conservação associado àEstrutura Ecológica Municipal (EEM) e à Estrutura Ecológica Municipal Urbana(EEU). No entanto esta situação não é clara no que se refere à fundamentaçãoproposta para as áreas a excluir.

8

Sugere-se que no decurso da retificação/revisão da proposta de exclusões,seja eventualmente apresentada cartografia exemplificativa ou uma Carta deconflitos, que ilustre as evidências cartográficas que fundamentam cada umdos tipos de conflito e consequente proposta de exclusões.

Parecer de 15/10/2018Relatório Ambiental (RA)

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Aspetos a retificar/completar ou comentários Alterações/justificação Documento com as alterações

reafirma-se que os documentos se encontram devidamente estruturadas e deacordo com o previsto na legislação em vigor, nomeadamente no Decreto - Lein.º 232/2007, de 15 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 58/2011 de 4 demaio.

-

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PONDERAÇÃO RESULTANTE DA CONCERTAÇÃO COM A CCDR E APA-ARH DO ALGARVE1

Exclusões Ponderação 6

Retiradas as exclusões, passando a integrar a REN Bruta nas respetivas tipologias 7 63 62 Reduzida a área da exclusão para a setor a sul da estrada. 53 Aditada a fundamentação, de acordo com o sugerido pela APA 42 Fundamentação adensada, de acordo com o sugerido pela APA 8 Retirada a exclusão no setor contíguo à Ermida

14

“O 14 corresponde a uma área residual confinante com um conjunto edificado inserido no polígono 8, aparentemente sem qualquer ocupação. A sua manutenção em REN não parece colocar em causa a manutenção da atual situação.” (ARH) – O 14 incide sobre um conjunto edificado, não sendo marginal a este, como afirma a ARH. Adensada a justificação, mantendo-se a exclusão.

16, 16 A e 230 Alterada a justificação 17 Manutenção em REN – eliminado o pedido de exclusão 17A e 231 Adensada a justificação 20 Adensada a justificação 227 Adensada a justificação

20A Retirado o pedido de exclusão, porque se trata de um compromisso urbanístico válido (licença), conforme acordado na reunião do dia 14/02/2019, na APA.

28 Eliminada a exclusão 30A Eliminada a exclusão 30 Foi acrescentada à exclusão a parte do 30A com compromisso urbanístico

30B

Trata-se de uma área onde a autarquia pretende implementar um espaço verde urbano, que contribuirá para a valorização e qualificação ambiental e paisagística do aglomerado urbano de Carvoeiro. De referir que a instalação de “espaços verdes equipados de utilização coletiva”, a “abertura de trilhos e caminhos pedonais/cicláveis destinados à educação e interpretação ambiental e de descoberta da natureza, incluindo pequenas estruturas de apoio”, bem como “pequenas beneficiações de vias e de caminhos municipais, sem novas impermeabilizações”, constituem ações não compatíveis com o RJREN para as tipologias “arribas e faixas de proteção”. Desta forma, a manutenção em REN da desta área invalida ou pode invalidar os objetivos previstos para o espaço verde urbano a implantar. A salvaguarda da suscetibilidade ao risco desta área é assegurada pela sua integração na planta de ordenamento – outros limites ao regime de uso e respetiva regulamentação (artigo 18.º).

24 Mantém-se a exclusão. Alterado o princípio.

26 Mantém-se a exclusão. Alterado o desenho do compromisso 8/86, que efetivamente cobre toda a exclusão, a qual incide um conjunto edificado, piscina e jardim.

27 Mantém-se a exclusão. Alterado o princípio. 204 Redelimitado de modo a não incluir faixa de proteção de arribas de nível I. 212 Alterada a configuração da exclusão, de modo a incidir apenas sobre o solo urbano. 216 Redelimitado de modo a não incluir faixa de proteção de arribas de nível I. 218 Redelimitado de modo a não incluir faixa de proteção de arribas de nível I. 219 Introduzida numeração autónoma para cada um dos polígonos 220 Adensada a justificação. 29 Redelimitado de modo a não incluir faixa de proteção de arribas de nível I.

                                                            1 Reunião de concertação realizada nas instalações da CCDR Algarve no dia 22/01/2019, com a presença da APA-ARH do Algarve e Reunião de concertação realizada nas instalações da APA-ARH do Algarve, no dia 14/02/2019.

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PDM de Lagoa

_______________________________________________________________________________________________________  

  

25 Mantém-se a exclusão. Totalmente abrangido pelo alvará 22/89. Alterado o princípio.

36 Mantém-se a exclusão. Totalmente abrangido pelo alvará 10/92. Alterado o princípio. Exclusão aceite pela ARH.

46 Exclusão eliminada, por ter sido alterada a REN Bruta, em conformidade com o acordado com a APA, na reunião de 14/02/2019.

118 Adensada a justificação. 119 Adensada a justificação. 120 A justificação já referia que se trata de uma infraestrutura viária.

 

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Informação Nº I00860-201904-INF-ORD Proc. Nº 25.05.01.00001.2015 Data: 05/04/2019

ASSUNTO: Revisão do PDM de Lagoa (PDM) - Proposta de Ordenamento - Concertação (art.º 87º do RJIGT). Câmara Municipal de Lagoa

Despacho:

Visto. Dê-se seguimento em conformidade com o proposto.

O Vice-Presidente, no uso da delegação de competências decorrente do Despacho do Presidente da CCDR do Algarve, de 8 de Agosto de 2016, publicado no Diário da República, II Série, N.º 190, de 3 de Outubro de 2016, sob a referência Despacho extrato) n.º 11734/2016,

Nuno Marques09-04-2019

Parecer:

Concordo com a presente informação bem como com a proposta da sua remissão à Câmara Municipal de Lagoa, no âmbito da concertação, relativa à proposta de ordenamento (Planta e Regulamento), para ponderação e apresentação de proposta retificada, com vista à conclusão deste procedimento.

Mais se confirma que, em conferência de serviços realizada a 26/03/2019, no âmbito da concertação sobre a delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN) deste município, a proposta de matriz REN ou REN bruta foi objeto de parecer favorável, bem como genericamente aceites as exclusões da REN propostas, embora condicionadas ao parecer final destes Serviços, quanto à proposta da Carta de Ordenamento e respetivo Regulamento, que necessariamente implicam a respetiva conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis, bom como a conformidade ou compatibilidade com os instrumentos de gestão territorial.

À consideração superior.O Diretor de Serviços de Ordenamento do Território

Jorge Eusébio08-04-2019

INFORMAÇÃO

I – INTRODUÇÃO

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A Câmara Municipal de Lagoa (CML), por email datado de 08.03.2019 (entrada nº E01467-

201903-ORD), remeteu «os documentos que constituem a proposta de Revisão do Plano

Diretor Municipal de Lagoa, alterados em conformidade com os pareceres emitidos em sede

da 2.ª CC e sequentemente aperfeiçoados após as diversas reuniões de concertação», que

são o objeto da presente informação, no que diz respeito à proposta de ordenamento.

II – ANTECEDENTES

2.1. O processo de revisão do PDM de Lagoa foi iniciado por deliberação da CM de Lagoa

em 03.03.2015, publicitada pelo Aviso nº 6038/2015, de 2 de Julho que abriu o

período de participação preventiva nos termos do nº 1 do artº 76º do DL nº

80/2015, de 14 de maio.

2.2. Em 23.01.2017 teve lugar a 1ª reunião plenária da Comissão Consultiva (CC) de

acompanhamento da revisão do PDM e, em 25.10.2018 ocorreu a 2ª reunião

plenária da CC, que culminou com o parecer desfavorável sobre a proposta de

Ordenamento e sobre a proposta delimitação da REN bruta e das exclusões da REN,

e com parecer favorável à Avaliação Ambiental Estratégica (AAE).

2.3. Concluído o período de acompanhamento do procedimento de elaboração da revisão

do PDM de Lagoa, com a realização da segunda e última reunião plenária da CC, em

cumprimento do disposto no nº 1 do art.º 85º do RJIGT, conjugado com o art.º 17º

da Portaria nº 277/2015, de 10 de setembro, e com o nº 1 do art.º 16º do

Regulamento de Organização e Funcionamento da Comissão Consultiva para a

Revisão do PDML, ponderadas as posições manifestadas pelas entidades

representativas dos interesses a ponderar, a CCDR Algarve proferiu em 15.11.2018,

o parecer final desfavorável à revisão do PDM de Lagoa, «por não ter ficado

demonstrado, o cumprimento da globalidade das normas legais e regulamentares

aplicáveis, e a conformidade ou compatibilidade da proposta de revisão do plano com

os programas territoriais existentes, designadamente com o PROT Algarve, como

resulta dos pareceres emitidos», integrando também, «o parecer desfavorável à

proposta de delimitação da REN municipal, e a avaliação do Relatório

Ambiental que tem condições para merecer parecer favorável, por se considerar

correta a metodologia utilizada, sugerindo contudo que sejam ponderadas pela CML

as recomendações constantes dos pareceres emitidos pelo Instituto da Conservação

da Natureza e das Florestas, I. P. e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil».

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2.4. O referido parecer final traduziu a decisão global definitiva e vinculativa para toda a

Administração Pública, resumindo-se de seguida os pareceres das entidades que

emitiram parecer desfavorável ou favorável condicionado, identificando também para

cada uma, de forma resumida, os documentos da concertação efetuada pela CML, de

acordo com os com as fichas de ponderação e pareceres das referidas entidades, na

medida que é matéria relevante para aferir a estabilização da proposta de

ordenamento em apreciação:

2.4.1. Pareceres desfavoráveis e condicionados:

a) Agência Portuguesa do Ambiente, IP/Administração da Região Hidrográfica do

Algarve (APA/ARH) - Parecer desfavorável à proposta ordenamento; Parecer

favorável condicionado à delimitação REN Bruta e desfavorável às propostas de

exclusão da REN; e parecer favorável ao Relatório da Avaliação Ambiental.

Concertação: Dos elementos enviados relativos à fase de concertação constam

nomeadamente, uma ficha de ponderação datada de 21.02.2019, relativa à APA

Algarve, IP, e uma Ata da reunião de Concertação entre a APA e a CML, datada de

13.12.2018, onde foi abordada a proposta de ordenamento.

b) Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve – Parecer

desfavorável à proposta ordenamento; Parecer desfavorável à delimitação e às

propostas de exclusão da REN; parecer favorável ao Relatório da Avaliação

Ambiental, e parecer favorável condicionado relativamente à componente

acústica.

Concertação: Essa matéria é desenvolvida no ponto «III-Análise da Proposta de

Ordenamento em Concertação», e no ponto 2.5 alínea b), todos da presente

informação;

c) Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., (ICNF) – Parecer

desfavorável à proposta de ordenamento e a algumas exclusões da REN, bem

como parecer favorável condicionado ao Relatório de Avaliação Ambiental

Estratégica.

Concertação – Dos elementos enviados relativos à fase de concertação constam

nomeadamente, uma ficha de ponderação datada de 25.10.2018, relativa ao

ICNF, e um ofício do ICNF nº 11030/2019/DCNF-ALG/DLAP de 27.02.2019. O

ICNF deu ainda conhecimento do ofício nº 18883/2019/DCNF-ALG/DLAP de

1.04.2019, enviado à CML em complemento do anterior, em que se informa

nomeadamente para a «necessidade dos elementos do PDM considerarem a

compatibilização das orientações de gestão aplicáveis (funções da sub-regiões

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homogéneas) com as classes e categorias de solo na planta de ordenamento e no

regulamento, bem como a necessidade de ser assegurado que os corredores

ecológicos definidos são igualmente considerados no âmbito do planeamento

municipal em apreço».

2.4.2. Pareceres favoráveis condicionados:

a) No quadro da concertação efetuada constam ainda as fichas de ponderação e/ou

os pareceres emitidos pelas entidades que emitiram parecer favorável

condicionado, sendo de referir nomeadamente: a Direção-Geral de Agricultura e

Desenvolvimento Rural; a Direção-Geral do Território; a Direção Regional de

Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP); o Turismo de Portugal, I P.

b) Constam ainda os pareceres das entidades que se pronunciaram favoravelmente

com recomendações, nomeadamente: as Águas do Algarve SA; a Autoridade

Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Administração dos Portos de Sines e do

Algarve; e as Infraestruturas de Portugal.

2.5. Na sequência da emissão do parecer final por parte da CCDR Algarve, a CML iniciou o

procedimento de concertação, nos termos do previsto no art.º 87º do RJIGT, tendo

sido realizadas diversas reuniões de trabalho, com a CCDR Algarve e/ou em conjunto

com outras entidades, sendo de destacar:

a) Sobre a «proposta de ordenamento», registam-se as seguintes reuniões

realizadas: em 29.11.2018, CCDR e CML/Equipa Técnica, (ET) – “proposta de

ordenamento” e a “proposta de REN”; em 07.12.2018 – CCDR e CML/ET –

“proposta de ordenamento” – equipamentos; em 11.02.2019 – CCDR e CML/ET –

“proposta de ordenamento” – qualificação do solo, EOT, norma da regularização

das operações urbanísticas; e em 12.03.2019 – CCDR e CML/ET – “proposta de

ordenamento” – vários.

Durante o procedimento de concertação, e sobre a proposta de ordenamento, a

CCDR Algarve pronunciou-se, por escrito, através da Nota Técnica datada de

4.02.2018, que incidiu sobre a versão da Proposta de Regulamento (V11, de 11

de janeiro de 2019).

b) Sobre a proposta a «proposta de revisão da delimitação da Reserva

Ecológica Nacional (REN)», as reuniões realizadas culminaram com uma

Conferência de Serviços, realizada no passado dia 26.03.2019, em que, para além

da CCDR Algarve e da CML, participaram também a ANPC, a APA/ARH, a DRAP, e

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o ICNF. A CCDR Algarve emitiu «parecer favorável1 quanto à proposta de

delimitação da REN Bruta/ matriz REN, mas tendo em conta que a proposta

de ordenamento do PDM de Lagoa ainda não se encontra definitivamente

estabilizada, considera que a assunção da sua posição final quanto à proposta de

exclusões fica condicionada ao parecer final destes Serviços quanto à proposta de

Planta de Ordenamento e respetivo Regulamento, em fase de concertação».

III – ANÁLISE DA PROPOSTA DE ORDENAMENTO EM CONCERTAÇÃO

A análise da proposta de ordenamento da Revisão do PDML objeto de concertação, enviada

por email datado de 08.03.2019 (entrada nº E01467-201903-ORD), foi efetuada tendo

como referência o parecer emitido pela CCDR Algarve, no âmbito da 2ª reunião plenária da

CC e consubstanciado na informação nº I02914-201810-INF-ORD de 23.10.2018 e na Nota

Técnica (NT) datada de 4.02.2018, que incidiu sobre a Proposta de Regulamento (V11, de

11 de janeiro de 2019).

A análise efetuada suscita ainda as considerações, desenvolvidas nos pontos seguintes,

essencialmente no que diz respeito à proposta de ordenamento.

3.1. Da Análise de conformidade com normas legais e regulamentares aplicáveis

3.1.1. Da Classificação e qualificação do solo

Para efeitos de fundamentação da classificação do solo como "urbano" nos termos do RJIGT,

apenas poderão considerar-se os direitos preexistentes e juridicamente consolidados, as

operações urbanísticas tituladas por alvará e aquelas que tenham obtido licenciamento ou

tenham sido objeto de comunicações prévias no âmbito do RJUE, bem como, os pedidos de

informação prévia que se encontrem válidos e eficazes, não se considerando

compromissos urbanísticos as operações urbanísticas que, ainda que tituladas por

alvará ou detentoras de licença ou objeto de comunicação previa, se enquadrem

neste momento nalguma das situações tipificadas no artigo 71.º (Caducidades) do

RJUE, mesmo que a obrigação de declaração de caducidade por parte da entidade

licenciadora possa não ter ocorrido, não obstante a câmara municipal encontrar-se

vinculada a declarar a caducidade das licenças ou títulos urbanísticos, conforme decorre

1 Parecer consubstanciado na Informação I00722-201903-INF-ORD, de 22.03.2019.

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expressamente do artigo 71.º, n.º 5, do RJUE. Também não se consideram como

compromissos urbanísticos as operações urbanísticas, as pretensões previstas em plano

mas não tituladas.

Ora, nos documentos enviados, no quadro constante do «Anexo I. Compromissos

urbanísticos no concelho de Lagoa», do Volume VI, são identificados um conjunto de

compromissos urbanísticos «Não executados», listados no Quadro I, maioritariamente

titulados por alvará de loteamento e classificados como solo urbano com a qualificação de

«espaços habitacionais de baixa densidade», que, face ao tempo decorrido, poderão não

reunir as condições para serem considerados como compromissos urbanísticos passíveis de

determinar a classificação do solo como urbano e a sua qualificação como categoria e/ou

subcategoria de solo urbano, questão que carece de melhor fundamentação, atendendo

também à ponderação exigida no ponto «2.1.3-Atualização de Planos de Ordenamento», do

Capítulo V - Normas Orientadoras do PROT Algarve.

Quadro I - Compromissos Urbanísticos não executados

Compromisso Local Freguesia

Área

SIG_m2 Tipo Observações Execução

Sistema do

Litoral

03/81 Vale da

Azinhaga

Ferragudo 11964,30 Alvará de

loteamento

Solo urbano

EHBD

Não

Executado

Retaguarda da

zona terrestre

de proteção

(ZTP) - 2000 m

03/11 Vale Olival Porches 13553,00 Alvará de

loteamento

Parcialmente

EHBD

Não

Executado

ZTE (500 m)

03/06 Vale Milho Lagoa e

Carvoeiro

7256,09 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda da

ZTE 2000m

07/06 Poço Partido Lagoa e

Carvoeiro

5584,29 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda da

ZTE

2000 m

04/07 Carvoeiro Lagoa e

Carvoeiro

9575,39 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda da

ZTE

2000 m

04/08 Mato Serrão Lagoa e

Carvoeiro

13377,81 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda da

ZTE

2000 m

06/08 Carvoeiro Lagoa e

Carvoeiro

13294,46 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

05/10 Vale Currais Lagoa e

Carvoeiro

9589,47 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

02/11 Vale Milho Lagoa e

Carvoeiro

11071,48 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda da

ZTE

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2000 m

04/2011 Bela Vista Ferragudo 17011,87 Alvará de

loteamento

Não

Executado

01/2009 Bela Vista Estômbar e

Parchal

16580,91 Alvará de

loteamento

Apenas obras de

urbanização

Não

Executado

01/2011 Carvoeiro Lagoa e

Carvoeiro

5204,61 Alvará de

loteamento

EH Alta

Densidade

Não

Executado

ZTE (500 m)

01/2013 Carvoeiro Lagoa e

Carvoeiro

10469,35 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

02/2010 Presa Moura Estômbar e

Parchal

6963,93 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

03/2010 Presa Moura Moura

Estômbar e

Parchal

9358,94 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

04/2010 Presa Moura Moura

Estômbar e

Parchal

8101,71 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

03/90 Porches Porches 11377,75 Alvará de

loteamento

Não

Executado

12/02 Crastos Porches 37567,12 Alvará de

loteamento

EHBD

Pedido de

licenciamento de

empreendimento

turístico favorável,

em 2010

Não

Executado

ZTE (500 m)

01/2014 Parchal Ferragudo 40042,06 Alvará de

loteamento

Não

Executado

07/2008 Vale de Milho Lagoa e

Carvoeiro

6138,82 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

02/1996 Alporchinhos Porches 3887,36 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

01/12/1731 Carvoeiro Lagoa e

Carvoeiro

11806,42 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

25/2005/89 Carvoeiro Lagoa e

Carvoeiro

57275,70 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

ZTE (500 m)

01/2010/3229/0 Vale de Milho Lagoa e

Carvoeiro

8812,68 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

01/09/3908 Moinhos-

corvo

Lagoa e

Carvoeiro

11257,14 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

25/4961/07 Monte Cervo Lagoa e

Carvoeiro

11259,80 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

20/08/3152 Alfanzina Lagoa e

Carvoeiro

14113,32 Alvará de

loteamento

Espaços de Uso

Especial:

Espaços

Turísticos

Não

Executado

ZTE (500 m)

25/240/11 Mato Serrão Lagoa e

Carvoeiro

21649,88 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

20/2018/3239 Mato Serrão Lagoa e

Carvoeiro

25090,83 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

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01/2017/3463 Vale da Lapa Lagoa e

Carvoeiro

9718,65 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

20/2016/1988 Sesmarias Estômbar e

Parchal

15618,48 Alvará de

loteamento

EHBD

parcialmente

Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

01/2017/748 Sesmarias Estômbar e

Parchal

16391,52 Alvará de

loteamento

EHBD

parcialmente

Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

01/2014/1803 Vale Milho Lagoa e

Carvoeiro

16772,00 Alvará de

loteamento

EHBD Não

Executado

Retaguarda

ZTE (2000 m)

25/2015/4026 Tapada do

Gramacho

Estômbar e

Parchal

8926,47 Licença de

alteração de

construção

Não

Executado

3.1.2. Do Regulamento (versão data de 4 de março de 2019)

A análise efetuada à proposta de ordenamento suscita ainda as seguintes considerações:

Artigo 29º (Integração e transformação de preexistências), nº3 – Embora no quadro de

concertação se refira «Alterado de acordo com a reunião de concertação», mantêm-se as

reservas à redação desta norma, nomeadamente quando refere que, «caso as

preexistências ou as condições das licenças, autorizações, comunicações prévias ou outros

atos mencionados no n.º 1, não se conformem com a disciplina constante do PDML,

são admitidas alterações ou, em solo urbano, ampliações (…), nas seguintes condições»:

«a) Quando, pretendendo-se introduzir qualquer novo uso, este seja conforme com

o PDML». Nota 1: Julga-se ser de clarificar o sentido e o alcance desta norma, porque

não se percebe, se o uso conforma-se com o PDML mas não com a disciplina do PDML,

como é que se admitem ampliações em solo urbano que, em princípio, agravam essa

desconformidade, e:

«i) Das alterações, ampliações ou reconstruções resulte um desagravamento, ainda

que parcial, das desconformidades verificadas quanto ao cumprimento dos

parâmetros de edificabilidade». Nota 2: Julga-se ser de clarificar o sentido e o

alcance desta norma, porque não se percebe, como é que a ampliação pode contribuir

para desagravar desconformidade quanto ao cumprimento dos parâmetros urbanísticos.

Artigo 36.º (Infraestruturas e instalações de recreio e lazer), nº2 – Na presente norma

admite-se a instalação de centrais fotovoltaicas, apenas nos «Outros espaços agrícolas»,

sendo que, de acordo com a alínea b), do nº2 do artigo 44º, os «Outros espaços

agrícolas», correspondem «às restantes áreas integradas na RAN e às outras áreas do

território do Município de Lagoa com potencial de utilização agrícola», sendo que o RJRAN

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sujeita a parecer este tipo de uso. Assim, também na alínea g) do nº3 do Artigo 45.º

(Usos), deve-se acrescentar «Centrais fotovoltaicas, sem prejuízo do regime jurídico da

RAN», aliás como é referido na alínea e), devendo adotar-se também a mesma redação

para a alínea f).

Artigo 45.º (Usos) dos Espaços agrícolas, nº3, d), e g) – Mantêm-se dúvidas quanto à

redação da alínea d) do nº3, nomeadamente quando considera compatível com o uso

dominante a instalação dos equipamentos de interesse público, “Museu de Artes e

Espetáculo” e o “Hospital particular central” sem prejuízo do parecer a emitir pela DRAP

Algarve; sugere-se que na redação das alíneas “f) Áreas de serviço para autocaravanas” e

“g) Centrais fotovoltaicas”, todas do nº 3, se acrescente, «sem prejuízo do regime

jurídico da RAN», à semelhança do referido para as alíneas e) e h), também do nº3;

Artigo 46.º (Regime de edificabilidade), dos Espaços agrícolas, nº6, a) e b) – As alterações

introduzidas atenderam à generalidade do sugerido, mas, nas alíneas a) e b) do nº 6, deve-

se complementar a redação das respetivas subalíneas iii), para referir expressamente a

cessação dos efeitos desta norma, por incumprimento do prazo de 5 anos estabelecido para

execução dos equipamentos previstos.

Artigo 61.º (Estabelecimentos industriais, de armazenagem, de logística e oficinas), nº1 –

Verificar e corrigir a redação desta norma, se for o caso, sendo que, onde se diz «1-Para

além do disposto, nos espaços centrais apenas são admitidos (…)», afigura-se que se

pretende dizer, «1-Para além do disposto no artigo anterior, nos espaços centrais apenas

são admitidos (…)», (sublinhado nosso).

Artigo 65.º (Parâmetros de edificabilidade), nº3 – Não se acompanha a redação proposta

para o nº3 e reitera-se o referido na Nota Técnica datada de 4 de fevereiro de 2019,

propondo-se a correção desta norma para:

Clarificar a redação do nº3, nos seguintes termos: «3 – Nos espaços habitacionais de

baixa densidade, e sem prejuízo do disposto no artigo 19º, as operações

urbanísticas, quando permitidas, obedecem às seguintes regras e parâmetros de

edificabilidade:», (sublinhado nosso);

Adequar o regime e os parâmetros de edificabilidade previstos no nº3 do presente artigo,

aos objetivos de ordenamento e de gestão definidos na alínea c) do nº3 do artigo 63º

para os «espaços habitacionais de baixa densidade», ou seja, o regime e os parâmetros

de edificabilidade do nº3 do artigo 65º devem permitir concretizar, os objetivos de

«desenvolvimento urbano harmonioso e integrado», da «requalificação do espaço

público» ou da «melhoria das condições de acessibilidades, mobilidade e segurança

rodoviárias», entre outros definidos para esta subcategoria de espaço, e não apenas

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admitir a sua densificação com novas edificações, nomeadamente quando ocorrem na

faixa costeira do PROT Algarve, designadamente na «margem» e na «Zona Terrestre

Proteção» onde, em regra, a edificabilidade admissível deve ficar circunscrita aos

compromissos urbanísticos que constituam atos válidos, por forma a assegurar a

compatibilidade com o ponto 3.4 do Capítulo V das Normas orientadoras do PROT

Algarve.

Artigo 75.º (Edificabilidade) – A mera alteração da epígrafe do artigo, não resolve a

questão suscitada da necessidade de densificação de um artigo, que malgrado o título, não

contém quaisquer regras, índices ou parâmetros de edificabilidade.

Artigo 78.º (Regime de edificabilidade) - Mantêm-se as reservas anteriormente

manifestadas a propósito da redação do presente artigo, quer no parecer da 2ª CC, quer na

Nota Técnica datada de 4.02.2019, porquanto, ao estabelecer parâmetros de edificabilidade

em função das tipologias de empreendimentos turísticos admissíveis, deixam antever, que

nesta subcategoria de espaço, podem localizar-se novos empreendimentos turísticos que

não correspondem aos existentes a que se reporta a alínea b) do art.º 72º, sem

salvaguardar as restrições decorrentes das faixas de risco do POOCBV e os

condicionamentos à edificabilidade na faixa costeira do PROT Algarve, o que compromete a

verificação da compatibilidade com o ponto 3.4 do Capítulo V das Normas orientadoras do

PROT Algarve.

Artigo 91.º (Mecanismos de perequação) - Ponderar a redação da norma, e a sua aplicação

aos casos em que a delimitação da unidade de execução ocorra em área não abrangida por

PU ou PP que estabeleçam os valores do índice médio de utilização, a área de cedência

média e a repartição dos custos de urbanização, na medida que, salvo melhor

entendimento, a unidade de execução não se apresenta como um instrumento de gestão

territorial que defina regras que serão seguidas posteriormente pelos proprietários, mas,

serve sim, para operacionalizar e concretizar (executar), determinada operação urbanística

de acordo com as regras estabelecidas no plano. Ou seja, a unidade de execução serve para

executar e não para planear.

Artigo 94.º (Atos válidos) - Não foi considerada a sugestão feita na NT datada de

4.02.2019, no ponto «iv. Ponderar ainda a introdução de uma norma no regulamento que,

contemple a reversão da classificação do solo de urbano para rústico, em consequência da

extinção dos direitos, designadamente por caducidade, da licença ou da comunicação prévia

do compromisso urbanístico que determinou a sua classificação como solo urbano», que é

importante em articulação com o disposto no nº2 e nº 3 resposta ao ponto para dar

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cumprimento ao disposto no ponto «2.1.3.-Atualização de planos de ordenamento» do

Capítulo V- Normas orientadoras do PROT Algarve, fl.4979, 4980).

Artigo 95.º (Legalização) – Novo artigo. Ponderar a redação do nº4, para avaliar se onde

diz, «4 – O disposto no presente capítulo não prejudica (…)», não se quer dizer, «4 – O

disposto no presente artigo não prejudica (…)».

3.1.3. Da Articulação da proposta de Ordenamento com a delimitação da REN

A CCDR Algarve considera que a estabilização da proposta de ordenamento é fundamental

para decisão sobre a proposta das exclusões inerente à revisão da delimitação da Reserva

Ecológica Nacional, [cf. consta da Ata da Conferência de Serviços, realizada no passado dia

26.03.2019, vide alínea b) do ponto 2.5 da presente informação]. Ora, a estabilização da

proposta de ordenamento depende da articulação dos condicionamentos impostos nos

pareceres das várias entidades que se pronunciam em razão da matéria, e não apenas do

parecer da CCDR Algarve, sendo de referir a esse propósito que o parecer do ICNF

consubstanciado no ofício nº 18883/2019/DCNF-ALG/DLAP de 1.04.2019 [vide alínea c) do

ponto 2.4.1 da presente informação], não permite concluir que essa questão esteja

resolvida.

Em todo o caso, e no que a CCDR Algarve diz respeito, embora sem uma validação

sistemática, é possível identificar desde logo, duas situações que carecem de ser

ponderadas para antecipar eventuais conflitos de ordenamento, sendo de referir, a título de

exemplo:

a) A questão do da Urbanização do Pintadinho – Está assinalada como compromisso

urbanístico, (questão a esclarecer), e qualificada como «Espaços Habitacionais de Baixa

Densidade», mas, a proposta da REN mantem parte da urbanização em REN, não

admitindo a exclusão proposta pela CML;

b) A questão de Benagil – O Plano de Urbanização da UP11, aprovado pelo Aviso nº

4845/2008, de 22 de fevereiro, que a proposta de revisão do PDML mantem em vigor,

contempla na carta de condicionantes uma delimitação da REN que é distinta da carta

REN municipal em vigor e da proposta da delimitação da REN que está em apreciação

no âmbito da Revisão do PDML, nomeadamente na zona de Benagil.

3.1.4. Do Regulamento Geral do Ruído

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Foi consultada a Direção de Serviços de Ambiente aguardando-se a emissão do respetivo

parecer.

3.2. Verificação da compatibilidade ou conformidade da proposta de Plano com os

Programas territoriais existentes

Nesta fase do processo de concertação a avaliação a efetuar incide exclusivamente na

avaliação da compatibilidade com o PROT Algarve.

3.2.1. Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROT Algarve)

No quadro das questões suscitadas no parecer da CCDR Algarve2 no âmbito da 2ª reunião

plenária da CC, a propósito da compatibilidade da proposta de revisão do PDM de Lagoa

com o PROT Algarve, para além das dúvidas suscitadas no ponto 3.1.2. da presente

informação, permanece ainda por clarificar a ponderação efetuada aos compromissos

urbanísticos identificados, questão que é relevante para efeitos de fundamentação da

classificação do solo como "urbano" nos termos do RJIGT, conforme referido no ponto 3.1.1

da presente informação, reiterando-se assim a necessidade de melhor fundamentação desta

matéria, atendendo também ao estabelecido no ponto «2.1.3-Atualização de Planos de

Ordenamento», do Capítulo V - Normas Orientadoras do PROT Algarve.

V. CONCLUSÃO

Em face do acima exposto, proponho que se transmita a presente informação à CML, para

no âmbito do procedimento de concertação, proceder à correção e/ou reforçar a

fundamentação das questões/dúvidas suscitadas.

À consideração superior.

O Chefe da Divisão de Gestão Territorial e

Qualificação da Cidade

2 Consubstanciado na informação nº I02914-201810-INF-ORD de 23.10.2018.

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Manuel Vieira

Informação elaborada com a colaboração da Arq.ª Paisagista Maria João S. Braz

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Revisão do PDM de Lagoa

Reunião de concertação com a CCDR Algarve

17 abril 2019

CCDR Algarve: Arq. Jorge Eusébio, Arq. Manuel Vieira, Arq. Maria João São Bráz, Arq. Isabel

Moura

CM Lagoa: Arq. Nelson Marques

RT Geo: Dr. Tiago Sousa, Dra. Ana Isabel Rodrigues

 

Memorando

A reunião, solicitada pela CM Lagoa na sequência do parecer da CCDR Algarve com o n.º

I00860-201904-INF-ORD, de 05/04/2019, relativo à Proposta de Ordenamento no âmbito

da concertação (art.º 87.º do RJIGT), teve como objetivo a clarificação de alguns aspetos

mencionados no referido parecer e a apresentação, por parte da CML, de soluções às

questões levantadas.

Neste sentido, foram abordados os seguintes aspetos:

1. A CML/equipa técnica referiu que em relação ao ponto 3.1.1. do parecer da CCDR –

Classificação e qualificação do solo:

1.1. foi efetuada atualização da situação dos “compromissos urbanísticos não

executados” constantes do Anexo I do Vol. VI, na medida em que existiam alguns

casos cujo grau de execução não correspondia à situação evidenciada nas imagens

aéreas disponibilizadas pela Google (2018);

1.2. avaliada a situação dos compromissos que decorriam de pedidos de informação

prévia, foram retirados da planta e da tabela dos compromissos os que não detinham

condições para serem considerados válidos;

1.3. foram subtraídas do solo urbano as áreas correspondentes aos compromissos

urbanísticos localizados no Sistema do Litoral não executados (abril 2019). Estas

áreas foram classificadas como solo rústico, de acordo com a tabela entregue em mão

e a qual se anexa a este memorando.

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2. Relativamente ao Regulamento (cuja versão alterada se anexa) foram esclarecidas as

considerações apresentadas no ponto 3.1.2. do parecer da CCDR:

2.1. Artigo 29.º (Integração e transformação de preexistências), n.º 3 – a CML/equipa

técnica referiu que foi alterada a redação da subalínea i) da alínea a), tendo sido

retirada a expressão “ampliações”, tendo a CCDR concordado com esta solução;

2.2. Artigo 45.º (Usos) dos Espaços agrícolas, n.º 3, d) - em relação à alínea d), que

considera como uso compatível os equipamentos sociais e culturais de uso coletivo

(Museu de Artes e Espetáculo e Hospital particular central), foi esclarecido que estas

áreas não estão integradas na RAN, pelo que não carecem de parecer da DRAP. Foi

também incluído novo número 4 referente ao prazo de execução (oito anos) destes

dois equipamentos de interesse público e novo número 5 sobre a caducidade das

normas relativas à execução destes equipamentos decorrido o prazo para a mesma.,

em resposta ao solicitado no parecer para o artigo 46.º, tendo a CCDR concordado

com esta solução;

2.3. Artigo 45.º (Usos) dos Espaços agrícolas, n.º 3, f) e g) - nas alíneas f) e g) foi

acrescentado “sem prejuízo do regime jurídico da RAN” para facilitar a interpretação

do Regulamento, uma vez que a prevalência do regime das condicionantes já decorre

dos artigos 8.º, n.º 1 e 26.º, n.º 1;

2.4. Artigo 46.º (Regime de edificabilidade), dos Espaços agrícolas, n.º 6, a) e b) – foram

alteradas as subalíneas iii) das alíneas a) e b), tendo passado de cinco para oito anos

o prazo de execução dos dois equipamentos de interesse público. Esta alteração de

prazo decorre de uma avaliação concreta das especificidades destes equipamentos e

ainda de este prazo (oito anos) ser o mesmo que está previsto para a execução do

PDM (art.º 100.º). A questão da necessidade de se referir expressamente a cessação

dos efeitos desta norma por incumprimento do prazo estabelecido para a respetiva

execução foi respondida através do novo número 5 do artigo 45.º. A CCDR manifestou

a sua concordância;

2.5. Artigo 61.º (Estabelecimentos industriais, de armazenagem, de logística e oficinas),

n.º 1 - foi corrigida a gralha, de acordo com sugestão da CCDR;

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2.6. Artigo 65.º (Parâmetros de edificabilidade), n.º 3 – foi clarificada a redação do n.º 3,

de acordo com a sugestão da CCDR. Esta entidade esclareceu que a questão colocada

relativamente à necessidade de se adequar o regime e os parâmetros de

edificabilidade previstos no n.º 3 com os objetivos de ordenamento e gestão definidos

na alínea c) do n.º 3 do artigo 63.º ficaria resolvida com referida alteração no n.º 3;

2.7. Artigo 75.º (Edificabilidade) dos Equipamentos em solo urbano – a CML justificou que

a solução presente neste artigo, correspondente à não existência de índices ou

parâmetros de edificabilidade, mas com a salvaguarda de que deve ser garantida

“uma adequada inserção urbana, valorizando a imagem urbano-ambiental do local e

da envolvente”, tem funcionado bem no concelho e que nas situações em que os

planos municipais de ordenamento do território estabeleceram índices e/ou

parâmetros de edificabilidade, a CML deparou-se com dificuldades na gestão

urbanística;

2.8. Artigo 78.º (Regime de edificabilidade) – a CML esclareceu que, decorrente da

concertação com o Turismo de Portugal, foi alterado o n.º 1 do artigo 77.º e que o

mesmo refere claramente a interdição de obras de construção para a instalação de

novos empreendimentos turísticos. Neste sentido, o regime de edificabilidade do

art.º 78.º aplica-se apenas às operações urbanísticas admitidas no art.º 77, tendo

este aspeto sido clarificado na alteração da redação do artigo 78.º “Nos espaços

turísticos, as operações urbanísticas admitidas nos termos do número anterior,

obedecem às seguintes regras e parâmetros de edificabilidade”;

2.9. Artigo 91.º (Mecanismos de perequação) – foi alterada a redação do n.º 1, tendo sido

eliminada a parte referente às unidades de execução, ao encontro do parecer da

CCDR;

2.10. Artigo 94.º (Atos válidos) – foi acrescentado um novo n.º 5 para responder à

necessidade referida pela CCDR: “5 – Nas situações de extinção dos direitos,

designadamente por caducidade, conferidos por licença ou comunicação prévia, que

constituindo compromissos urbanísticos fundamentaram a classificação do solo

como urbano, a Câmara Municipal promove a alteração do PDML para reclassificação

do solo com como rústico.”;

2.11. Artigo 95.º - foi corrigida a gralha, de acordo com sugestão da CCDR.

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3. Sobre a “Articulação da proposta de Ordenamento com a delimitação da REN”, mencionada

no ponto 3.1.3. do parecer da CCDR – a Câmara esclareceu que, ponderadas as duas situações

identificadas que, na perspetiva da CCDR poderão constituir conflitos de ordenamento, as

mesmas devem ser mantidas tal como constam na Proposta de ordenamento.

4. Sobre a necessidade de esclarecimento do parecer do ICNF emitido em sede de

concertação, em 01/04/2019, sobre a integração das normas do PROF Algarve no PDML, a

CML informou que já pediu esclarecimentos ao ICNF (mail de 16 de abril), aguardando uma

resposta por parte desta entidade.

5. Apesar de não constar do parecer da CCDR, foi questionada, pela CML, a possibilidade de

os aglomerados urbanos tradicionais (de génese não turística) abrangerem também as

Sesmarias e a Boavista, uma vez que se tratam de áreas que remontam à década de 1960,

com processos de divisão em lotes e cuja escala, não permitiu que fossem identificadas no

PROT91. A CCDR remeteu para o ofício circular enviado às CM do Algarve onde explicita os

critérios para a classificação desta tipologia de aglomerados.

Foi ainda acordado entre as partes, que a CML aguardaria pelo parecer do ICNF e que após a

receção do mesmo, enviaria os elementos alterados para a CCDR, para que esta possa ter a

versão que será submetida a discussão pública.

Anexos: Tabela compromissos e Regulamento

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Avaliação dos compromissos urbanísticos na Faixa Costeira

N.º Compromisso Situação atual abril 2019 A fazer03/81 Executado Corrigir na tabela dos comp. 03/11 Não executado Retirar do urbano 03/06 Executado Corrigir na tabela dos comp. 07/06 Não executado Retirar do urbano 04/07 Não executado Retirar do urbano 04/08 Executado Corrigir na tabela dos comp. 06/08 Não executado Retirar do urbano 05/10 Não executado Retirar do urbano 02/11 Executado Corrigir na tabela dos comp. 04/11 Executado Corrigir na tabela dos comp. 01/09 Fora do sistema do litoral Retirar da tabela 01/11 Aglomerado tradicional

(carvoeiro) 01/13 Não executado Retirar do urbano 02/2010 Não executado Retirar do urbano 03/2010 Não executado Retirar do urbano 04/2010 Não executado Retirar do urbano 03/90 Fora do sistema do litoral Retirar da tabela 12/02 Não executado Retirar do urbano 01/2014 Fora do sistema do litoral Retirar da tabela 07/2008 Não executado Retirar do urbano 02/1996 Não executado Retirar do urbano 01/12/1731 Não executado Retirar do urbano 25/2005/89 Não executado Retirar do urbano 01/2010/3229/0 Não executado Retirar do urbano 25/4961/07 Não executado Retirar do urbano 20/08/3/52 Não executado Retirar do urbano 25/240/11 Não executado Retirar do urbano 20/2018/3239 Não executado Retirar do urbano 01/2017/3463 Não executado Retirar do urbano 20/2016/1988 Não executado Retirar do urbano 01/2017/748 Não executado Retirar do urbano 01/2014/1803 Não executado Retirar do urbano 25/2015/4026 Fora do sistema do litoral Retirar da tabela 20/2018/3238 Não executado Retirar do urbano 01/09/3908 Não executado Retirar do urbano