revisão do plano diretor – 31/08/2016 – final

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“DISPÕE SOBRE A REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS NOS TERMOS DA LEI FEDERAL Nº 10.257/2001, ALTERA, REVOGA E ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI Nº 5.488, DE 4 DE JANEIRO DE 1.994, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.” Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Eloísio do Carmo Lourenço, Prefeito Municipal, sanciono e promulgo a seguinte lei complementar: Art. 1º. Considerando o disposto na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, a Lei nº 5.488, de 4 de janeiro de 1994, que “Aprova o Plano Diretor do Município de Poços de Caldas e dá outras providências”, com as alterações introduzidas pelas Leis Complementares nºs 74, de 29 de dezembro de 2006, e 161, de 30 de dezembro de 2014, passa a vigorar com as seguintes modificações: “(...) Art. 5º. ... I. a consolidação do Município como pólo regional de serviços, comércio, turismo e indústria; (NR) (...) X. aumento dos recursos municipais a serem destinados ao desenvolvimento urbano e criação do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, com receita advinda das Outorgas Onerosas do Direito de Construir, das multas por irregularidades de uso e ocupação urbanas, e outras fontes a serem definidas em regulamentação específica a ser elaborada em 06 (seis) meses após a publicação desta lei complementar, com a delegação da gestão a um conselho multiparitário, com representantes do poder público e sociedade; (NR) (...) Art. 5º-C. ...

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Page 1: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

“DISPÕE SOBRE A REVISÃO DO PLANO

DIRETOR DO MUNICÍPIO DE POÇOS DE

CALDAS NOS TERMOS DA LEI FEDERAL Nº

10.257/2001, ALTERA, REVOGA E

ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI Nº 5.488,

DE 4 DE JANEIRO DE 1.994, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.”

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Eloísio do Carmo Lourenço, Prefeito

Municipal, sanciono e promulgo a seguinte lei complementar:

Art. 1º. Considerando o disposto na Lei Federal nº 10.257,

de 10 de julho de 2001, que “Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal,

estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, a Lei nº 5.488,

de 4 de janeiro de 1994, que “Aprova o Plano Diretor do Município de Poços de Caldas

e dá outras providências”, com as alterações introduzidas pelas Leis Complementares

nºs 74, de 29 de dezembro de 2006, e 161, de 30 de dezembro de 2014, passa a

vigorar com as seguintes modificações:

“(...)

Art. 5º. ...

I. a consolidação do Município como pólo regional de serviços, comércio, turismo

e indústria; (NR)

(...)

X. aumento dos recursos municipais a serem destinados ao desenvolvimento

urbano e criação do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, com receita

advinda das Outorgas Onerosas do Direito de Construir, das multas por

irregularidades de uso e ocupação urbanas, e outras fontes a serem definidas

em regulamentação específica a ser elaborada em 06 (seis) meses após a

publicação desta lei complementar, com a delegação da gestão a um conselho

multiparitário, com representantes do poder público e sociedade; (NR)

(...)

Art. 5º-C. ...

Page 2: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

(...)

IV. coibir a urbanização iminente da zona rural do Município, de forma a preservar

suas qualidades ambientais e viabilidade da produtividade econômica dentro de

limites sustentáveis, assegurando a conservação dos recursos naturais, dando

tratamento diferenciado às zonas rurais resultantes de comunidades tradicionais

e criando condições para a supressão dos demais parcelamentos rurais

clandestinos; (NR)

(...)

XIII. controlar a ocupação das áreas de risco geológico potencial, eventualmente

identificadas na carta geotécnica a ser elaborada e detalhada em escala urbana,

num prazo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da publicação desta lei

complementar; (NR

(...)

XXI. revisar grupos de uso visando ampliar as possibilidades de instalação de

atividades econômicas na cidade, compatíveis com cada região e respectiva

infraestrutura, considerando as especificidades e identidades locais, criando

gradações não apenas em função do local onde se inserem, mas também do

porte de cada atividade, mediante revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo

num prazo máximo de 12 (doze) meses a partir da publicação desta lei

complementar; (NR)

(...)

XXIV. regulamentar o uso e a instalação de atividades na área rural, garantindo as

condições para o desenvolvimento de novas atividades sustentáveis rurais no

Município; (NR)

(...)

Art. 5º-F. Fica criada uma Zona de Preservação Permanente para fins de preservação

de toda a Serra de São Domingos, declarada monumento natural e tombada para fins

de preservação pelo Art. 84 do ADCT da Constituição do Estado de Minas Gerais. (NR)

Parágrafo único. A faixa de proteção do entorno imediato compreenderá áreas inseridas

no macrozoneamento urbano e rural, considerando ainda o seu plano de manejo e

fixada por lei complementar específica a ser publicada em até 12 (doze) meses após a

publicação desta. (NR)

Art. 5º-G. Fica estabelecido o Coeficiente Básico – CB - igual a 1 (um) para o

Coeficiente de Aproveitamento – CA em todos os macrozoneamentos, com exceção da

Zona de Proteção Ambiental – ZPAM, da Zona Especial de Interesse Social – ZEIS, da

Zona Industrial – ZI, da Zona Rural de Proteção Ambiental – ZRPA, da Zona Rural –

Page 3: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

ZR, Zona de Preservação Permanente – ZPP e Zona de Desocupação Progressiva -

ZDP. (AC)

§ 1º. A adoção do coeficiente descrito no caput do presente artigo será progressiva, em

tempo e em macro-regiões, conforme a ser definido em lei específica no prazo de até

12 (doze) meses após publicação desta lei. (AC);

§ 2º. Nos macrozoneamentos ZPE1, ZPE2 e ZPE3, o coeficiente básico 1 (um) passará

a ser aplicado concomitantemente a vigência da lei prevista no paragrafo anterior. (AC)

§ 3º. Nos demais macrozoneamentos deverá ser obedecido o disposto no §1º do

presente artigo, devendo a legislação especial dispor sobre o coeficiente de

aproveitamento máximo de cada macrozoneamento, bem como o prazo para sua

aplicação. (AC)

§ 4º. A legislação especial deverá estipular em qual prazo máximo o coeficiente básico

1 (um) será válido em todo o território urbano do município em termos do presente

artigo. (AC)

§ 5º. Até a publicação da lei especial prevista no §1º do presente artigo deverão ser

utilizados os parâmetros urbanísticos de ocupação e parcelamento do solo definidos no

anexo II da Lei Complementar 92. (AC)

§ 6º. Poderá ser exercido o CA até o limite a ser fixado na legislação especial prevista

no §1º do presente artigo, sendo admitida esta extrapolação tanto a partir de

transferência de potencial construtivo, conforme instrumento Transferência do Direito de

Construir, como através de Outorga Onerosa do Direito de Construir. (AC)

Art. 6°. A área central da cidade, conforme definida pelo anexo V desta Lei

Complementar, receberá tratamento diferenciado, de acordo com as seguintes

diretrizes de intervenção e sua estrutura urbanística: (NR)

I. preservação de sua ambiência, patrimônio natural e construído e incentivo ao

uso misto; (NR)

(...)

VII. promoção da recuperação das calçadas e implementação de projetos de

paisagismo, de acordo com a legislação vigente específica, em todas as calçadas, ruas,

praças e parques; (NR)

(...)

XI. criação de um Plano de Gestão de Operações Urbanas pela Secretaria

Municipal de Planejamento Urbano consultando o Conselho Municipal de

Desenvolvimento Urbano e Territorial – COMDURT, a ser elaborado e publicado em 24

(vinte e quatro) meses após a publicação desta Lei Complementar. (NR)

Page 4: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

(...)

Art. 6°-A. ...

(...)

III. ZONA DE PROTEÇÃO ESPECIAL – ZPE: Compreende as áreas com restrição

à verticalização, visando à preservação das fontes de águas frias e termais, da

ambiência e do cenário urbano existente formado também pelo conjunto de

edificações de interesse de preservação, subdividindo-se em: (NR)

a) ZONA DE PROTEÇÃO ESPECIAL 1 - ZPE-1: Compreende áreas

sujeitas à manutenção de baixas densidades e ao controle de altimetria,

visando assegurar a ambiência dos núcleos históricos e as visadas da

Serra de São Domingos e da Represa Bortolan, observando-se, no

mínimo, o seguinte: (NR)

1. adoção de coeficiente de aproveitamento nos termos do disposto

no artigo 5-G e parágrafos desta lei complementar; (NR)

2. revogado;

b) ZONA DE PROTEÇÃO ESPECIAL 2 - ZPE-2: Compreende as áreas

sujeitas à manutenção de médias densidades e ao controle de altimetria

visando assegurar a ambiência dos núcleos históricos e a visada da

Serra de São Domingos, devendo ser observado, no mínimo, o seguinte:

(NR)

1. adoção de coeficiente de aproveitamento nos termos do disposto

no artigo 5-G e parágrafos desta lei complementar; (NR)

2. revogado;

c) ZONA DE PROTEÇÃO ESPECIAL 3 - ZPE-3: Compreende as áreas nas

quais deverão ser mantidas densidades médias, porém com maiores

possibilidades de verticalização, estando sujeitas ao controle de

altimetria, visando assegurar a ambiência dos núcleos históricos e a

visada da Serra de São Domingos, observado, no mínimo, o seguinte:

(NR)

1. adoção de coeficiente de aproveitamento nos termos do disposto

no artigo 5-G e parágrafos desta lei complementar; (NR)

2. revogado;

IV. ...

Page 5: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

a) adoção de coeficiente de aproveitamento nos termos do disposto no

artigo 5-G e parágrafos desta lei complementar; (NR)

b) revogado;

c) revogado;

d) revogado;

e) será admitido o parcelamento do solo, na modalidade loteamento urbano

residencial, em lotes com áreas inferiores ao tamanho mínimo do lote

definido para este macrozoneamento, fixado em lei complementar de

parcelamento do solo urbano, que constará como restrição urbanística,

ficando limitada em no máximo 50% a proporção de áreas destinadas a

lotes em relação ao total da área a parcelar, devendo o restante ser

caracterizado como área verde, excluídas as áreas de destinação

obrigatória; (AC)

f) a ocupação dos lotes em ZAR deverá ser desestimulada para uso de

condomínios, devendo a lei especial de uso e ocupação do solo

estabelecer os parâmetros específicos; (AC)

V. ...

a) adoção de coeficiente de aproveitamento nos termos do disposto no

artigo 5-G e parágrafos desta lei complementar; (NR)

b) revogado;

c) revogado;

d) revogado;

e) será admitido o parcelamento do solo, na modalidade loteamento urbano

residencial, em lotes com áreas inferiores ao tamanho mínimo do lote

definido para este macrozoneamento, fixado em lei complementar de

parcelamento do solo urbano, que constará como restrição urbanística,

ficando limitada em no máximo 50% a proporção de áreas destinadas a

lotes em relação ao total da área a parcelar, devendo o restante ser

caracterizado como área verde, excluídas as áreas de destinação

obrigatória; (AC)

VI. ...

a) adoção de coeficiente de aproveitamento nos termos do disposto no

artigo 5-G e parágrafos desta lei complementar; (nr)

b) revogado;

Page 6: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

c) revogado;

d) revogado;

(...)

X. ...

a) não serão permitidos quaisquer parcelamentos para fins urbanos, assim

entendidos como sendo as divisões de glebas rurais em parcelas, abaixo

do módulo mínimo rural e não aprovadas pelo INCRA e que não se

destinem à produção agropecuária, com exceção do previsto no art. 10 R

da presente lei complementar; (NR)

(...)

XI. ZONA DE DESOCUPAÇÃO PROGRESSIVA – ZDP: Compreende áreas de

interesse para fins de recuperação de suas funções ambientais, dentro do

Perímetro Urbano, as quais receberão tratamento diferenciado, na forma de lei

específica a ser publicada em até 12 meses após a publicação desta, de forma a

estimular sua desocupação pela transferência do potencial construtivo dessas

para outras áreas, sobre as quais incidirão as seguintes restrições: (AC)

a) áreas não passíveis de adensamento, sendo vedada a expedição de

licenças para novas construções e/ou expansão de edificações

existentes nos terrenos contidos neste macrozoneamento, inclusive para

o poder público, sendo permitido o seu uso somente como praças,

parques e equipamentos públicos similares; (AC)

b) edificações e imóveis contidos neste macrozoneamento não são

passíveis de serem regularizados; (AC)

c) permitido 100% (cem por cento) de transferência do potencial construtivo

instalado no terreno, no caso de terrenos edificados, ou, do

macrozoneamento sobreposto, condicionada a transferência do imóvel

cedente ao patrimônio público; (AC)

§ 1º. Coeficiente de Aproveitamento é a relação entre a área total construída e a área

do terreno. (NR)

§ 2º . Considera-se taxa de permeabilidade o percentual de área permeável do terreno,

em relação à sua área total, sendo que a mesma poderá ser substituída, em parte, por

caixa de captação e infiltração de água de chuva, conforme regulamentação a ser

instituída na Lei de Uso e Ocupação do Solo (NR).

§ 3º . Revogado.

Page 7: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

§ 4º. Os afastamentos frontais, laterais e de fundos mínimos deverão assegurar as

condições de ambiência e salubridade e suas dimensões serão regulamentadas em lei

que trate do uso e ocupação do solo. (NR)

§ 5º. Revogado.

§ 6º. Revogado.

§ 7º. Revogado.

§ 8º. Revogado.

(...)

Art. 7°. O Poder Executivo determinará, mediante lei específica a ser publicada em 24

meses após a publicação desta, o parcelamento ou a edificação compulsórios em

glebas e lotes não utilizados ou subutilizados, dotados de infraestrutura, localizados na

área central e em Zona de Adensamento Preferencial – ZAP, contíguas a áreas já

consolidadas, visando o cumprimento de sua função social. (NR)

(...)

Art. 8°. ...

(...)

II – glebas localizadas em áreas classificadas como ZPP, ZPAM, ZRPA e ZDP; (NR)

(...)

Art. 8º-A. O Poder Executivo determinará, mediante lei específica a ser publicada em 24

(vinte e quatro) meses a partir da publicação desta, áreas sujeitas ao Direito de

Preempção, fixando prazos para sua vigência, prazos para notificação e demais

critérios, nos casos estabelecidos no artigo 26 da Lei Federal n. 10.257/01. (NR)

(...)

Art. 9º. ...

Parágrafo único. ...

(...)

IV- os demarcados em Zonas de Desocupação Progressiva; (AC)

(...)

Art. 9°-B. ...

I – em todos os macrozoneamentos, com exceção da ZPAM, ZEIS, ZI, ZRPA, ZPP,

ZDP e ZR. (NR)

(...)

Page 8: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

Parágrafo único. Revogado.

(...)

Art. 9º-E. Serão regulamentadas mediante lei específica, no prazo máximo de 18

(dezoito) meses após a publicação desta, as condições, ritos e áreas de incidência,

referentes à Transferência do Direito de Construir. (AC)

(...)

Art. 10-C. O Poder Executivo Municipal exercerá a faculdade de outorgar,

onerosamente, o exercício do Direito de Construir, mediante contrapartida financeira a

ser prestada pelo beneficiário, conforme disposições dos artigos 28, 29, 30 e 31 da Lei

Federal n. 10.257/01. (NR)

§ 1º. Serão regulamentadas mediante lei específica, no prazo máximo de 12 (doze)

meses após a publicação desta, as condições, ritos e áreas de incidência referentes à

Outorga Onerosa do Direito de Construir. (AC)

§ 2º. Até a regulamentação de que trata o § 1º, será assegurado o direito de exercer o

coeficiente de aproveitamento máximo conforme definido na legislação em vigor. (AC)

Art. 10-D. ...

(...)

II - todos os macrozoneamentos, com exceção da ZPAM, ZEIS, ZI, ZRPA, ZDP e

ZR. (NR)

Art. 10-E. Revogado.

Art. 10-F. ...

Parágrafo único. ...

(...)

VI. evitar a ociosidade de edifícios na área central, através de sua revitalização,

estimulando o uso misto. (AC)

Art. 10-G. ...

Parágrafo único. Deverá ser elaborado pelo órgão de planejamento do município, num

prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses, um estudo contendo levantamento e

caracterização de áreas com potencial para aplicação deste instrumento, com descrição

das respectivas potencialidades. (AC)

(…)

Art. 10-I. …

Page 9: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

Parágrafo único. Lei Municipal específica, a ser publicada no prazo máximo de 18

(dezoito) meses a partir da publicação desta, regulamentará o EIV e definirá os

empreendimentos e atividades que dependerão de sua elaboração e do Relatório de

Impacto de Vizinhança (RIV) para obter as licenças ou autorizações de construção,

ampliação ou funcionamento. (NR)

Art. 10-J. …

(...)

§ 1º. A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental exigido nos termos

da legislação pertinente. (NR)

§ 2º. Os EIVs de empreendimentos dentro dos núcleos históricos e demais áreas de

acautelamento devem ser aprovados pelo CONDEPHACT. (AC)

(...)

Art. 10-L. O Perímetro Urbano será fixado através de legislação específica, adotando-se

a delimitação estabelecida no Anexo I, integrante desta lei complementar. (NR)

Art. 10-M. Revogado.

Art. 10-N – Revogado.

Art. 10-O. Revogado.

§ 1°. Revogado.

§ 2°. Revogado.

Art. 10-P. Revogado.

Art. 10-Q. Promover o cadastramento das ocupações irregulares na zona rural,

indicadas no anexo VII, para fins de estudo e identificação dos assentamentos

passíveis de regularização, mediante regulamentação específica a ser publicada num

prazo de 18 (dezoito) meses após a publicação desta lei complementar. (AC)

Art. 10-R. Ficam criadas as Zonas de Urbanização Específica – ZUE, inseridas no

macrozoneamento ZR, nas quais será permitido o parcelamento do solo para fins de

chacreamentos e atividades de turismo e lazer, conforme regulamentação específica,

considerando as seguintes condicionantes: (AC)

I – limitadas a um montante de 0,5% do total da área do município situadas no

macrozoneamento ZR; (AC)

II – destinação, em terras agricultáveis a serem mantidas como rurais, de

contrapartida por parte do proprietário a serem transferidas ao patrimônio

público para fins de implantação de programa municipal de agricultura familiar e

arrendamento; (AC)

Page 10: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

III – tamanho mínimo do imóvel resultante do parcelamento de 2500m²; (AC)

IV – manutenção das Reservas Legais existentes; (AC)

V – adoção de parâmetros de ocupação compatíveis com a manutenção da

paisagem rural; (AC)

VI- que não sejam em áreas comprovadamente de produção rural; (AC)

VII- obedecer a legislação federal, em especial as normas do INCRA. (AC)

Art. 10-S. Reestruturar a administração pública municipal através de revisão da

legislação municipal buscando otimizar, reformular, reorganizar e capacitar os

departamentos e/ ou secretarias, reduzindo despesas em busca da melhoria e

eficiência do serviço público. (AC)

(...)

Art. 13. ...

I. ...

1) Revogado.

(...)

Art. 18. ...

(...)

Parágrafo único. ...

(...)

X- promover, num prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses, o levantamento

cadastral das posses e loteamentos ainda irregulares, análise técnica e

jurídica, visando a elaboração de programas que permitam a

regularização fundiária; (NR)

(...)

XIII - elaboração de um Plano de Operacionalização da Política Municipal de

Habitação, num prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da

publicação desta lei complementar, promovendo ampla participação

popular em todas as fases, como forma de garantir a fidelidade de seu

conteúdo social, a transparência de sua execução, a conscientização, a

organização popular e comprometimento dos moradores com os

programas a eles destinados; (NR)

XIV - promover a identificação de pequenas glebas, lotes vagos ou vazios em

áreas já urbanizadas, para aquisição ou desapropriação, visando a

execução de programas habitacionais através da implantação de

Page 11: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

pequenos conjuntos, minimizando os custos de extensão de redes de

serviços, favorecendo a estruturação dessas áreas e integrando os novos

assentamentos à malha urbana, assegurando a efetiva aplicação dos

recursos oriundos do Fundo de Habitação para aquisição destas áreas,

num prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da publicação

desta lei complementar; (NR)

XV - estimular a produção de unidades habitacionais de interesse social,

através de convênios entre o poder público e a iniciativa privada ou

outros instrumentos de incentivo compatíveis com a legislação

urbanística do Município, priorizando sua implantação em ZEIS, ZAP,

ZAM e região central; (NR)

(...)

XXIII. Na aprovação de novas implantações de habitação popular deverá ser

prevista a existência de equipamentos públicos e urbanos próximos para

atendimento imediato, verificada sua capacidade de atendimento, ou que

sejam implantados simultaneamente; (AC)

XXIV. incentivar o uso de técnicas e processos de baixo impacto ambiental na

implantação de programas habitacionais, se necessário, de forma

subsidiada, a partir da destinação de percentual de verba do Fundo

Municipal de Desenvolvimento Urbano para este fim; (AC)

XXV. estabelecer mecanismos de estímulo à formação de pequenos núcleos

de habitação popular nas zonas da cidade já servida de infraestrutura a

serem previstos por ocasião da revisão das leis de parcelamento do solo

e uso e ocupação do solo; (AC)

XXVI. programar a implantação do Programa Municipal de Assistência Técnica

Pública e Gratuita, nos termos da Lei Federal 11.888/2008, num prazo de

24 meses após a publicação desta, de forma a garantir acesso à

assistência técnica adequada por parte das populações desassistidas

para fins de reforma e construção de habitações; (AC)

XXVII. formalizar e regulamentar o Plano Municipal de Habitação, num prazo

máximo de 6 (seis) meses a partir da publicação desta lei complementar.

(AC)

Art. 18-A. Os projetos de habitação de interesse social, envolvendo implantação de

loteamentos ou condomínios, deverão ser submetidos à apreciação do COMDURT,

devidamente instruídos com estudos de viabilidade técnica e social e estudos de

impacto, evitando-se, novos empreendimentos próximos a áreas com grande

Page 12: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

concentração de habitações já implantadas através de programas de interesse social,

considerando inclusive o grau de saturação das infraestruturas locais. (AC)

Art. 19. ...

(...)

IV – estabelecer o Sistema Municipal de Proteção do Patrimônio Construído,

prevendo normas e critérios para elaboração de projetos de intervenção em

bens acautelados, medidas ativas e passivas de proteção, em especial isenções

fiscais para proprietários e usuários destes imóveis, transferência de potencial

construtivo e medidas punitivas, conforme a delimitação espacial das áreas de

interesse para fins de conservação das qualidades estéticas e culturais da

paisagem urbana, estabelecida no anexo VI desta lei complementar, num prazo

máximo de 18 (dezoito) meses a partir de sua publicação. (NR)

(...)

VIII - elaborar regulamentação de comunicação visual para toda a área urbana, num

prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da publicação desta lei

complementar; (NR)

IX - manter atualizado o arquivo de bens culturais reconhecidos pelo Município,

sejam eles imóveis, móveis ou integrados; (NR)

X - manter atualizado, revisar e ampliar o Inventário de Proteção do Acervo

Histórico, Ambiental e Cultural de Poços de Caldas, adotando critérios

específicos de parcelamento, ocupação e uso do solo, considerando a

harmonização das novas edificações com as do conjunto da área de entorno;

(NR)

XI - ...

a) isenção de impostos e incentivos fiscais aos proprietários e usuários de

bens imóveis tombados e inventariados, mediante comprovação da

manutenção e conservação do bem; (NR)

(...)

XII - ...

(...)

e) ampliar as ações de monitoramento, orientações técnicas, elaboração de

dossiês de tombamento, registro de bens materiais e imateriais e

produção e preservação do acervo documental; (AC)

f) rever os mecanismos legais para preservação dos bens acautelados no

Município de Poços de Caldas. (AC)

Page 13: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

XIII – elaborar plano de recuperação das fachadas dos imóveis e de padronização de

comunicação visual nas fachadas das áreas de acautelamento. (AC)

(...)

Art. 19-B. Ficam delimitados os núcleos históricos no município dividido em zonas,

conforme Anexo VI desta lei complementar, a fim de definir ações para

requalificação da paisagem urbana, considerando: (AC)

I - as características espaciais e formais de cada uma, visando a manutenção da

cultura local e o resgate da história da cidade em suas diversas fases de

evolução urbana; (AC)

II - valorização das áreas de patrimônio cultural com a proteção e recuperação de

imóveis e locais de referência da população da cidade, estimulando usos e

atividades compatíveis com a preservação; (AC)

III – o estímulo à reabilitação e revitalização do patrimônio construído, definindo

parâmetros que facilitem a adaptação a novos usos das edificações e áreas

preservadas. (AC)

(...)

Art. 22. ...

I. ...

a) revogado;

(...)

d) fomentar iniciativas e estabelecer parceria de apoio técnico para

Programas de Educação Ambiental no Município; (NR)

e) estabelecer convênio com o Estado de Minas Gerais para

municipalização gradativa dos licenciamentos ambientais; (AC)

f) elaborar o Código Ambiental Municipal, observando as diretrizes desta

Lei Complementar e promover sua regulamentação, num prazo de 36

(trinta e seis) meses após a publicação desta; (AC)

II. ...

a) promover ações no sentido de preservar os rios e controlar a poluição

dos corpos d’água através do monitoramento de cargas difusas e

assoreamento; (NR)

b) aprofundar estudos sobre a poligonal de proteção dos aqüíferos termais

e verificar a viabilidade de rebaixamento de lençol freático na área

Page 14: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

central, na construção de subsolos de edificações, num prazo de 18

(dezoito) meses após a publicação desta; (NR)

c) recuperar córregos e dar tratamento urbanístico adequado às suas

margens, com especial atenção à Áreas de Preservação Permanente,

áreas brejosas e preservação da mata ciliar com a criação de parques

lineares e identificar áreas com potencial para se transformar num parque

linear, limitando o potencial construtivo para desestimular o uso e

estimular desocupação; (NR)

d) elaborar estudo para subsidiar a análise dos pedidos de loteamentos em

áreas de proteção de mananciais e cabeceiras, topos de morro,

nascentes difusas, veredas, várzeas e planícies de inundação, conforme

definidas em estudo a ser apresentado em 18 meses após a publicação

desta; (NR)

e) adotar parâmetros urbanísticos e instrumentos, que visem ampliar as

condições de permeabilidade nas Bacias do Ribeirão da Serra, do

Córrego Vai-e-Volta e Córrego das Pitangueiras, principais bacias de

recarga de aquíferos termais; (NR)

(...)

i) criação de programa de incentivo ao proprietário de imóvel rural visando

à proteção dos mananciais prevendo inclusive o pagamento por serviços

ambientais. (AC)

III - ...

(...)

b) desenvolver estudos e normas que orientem o reflorestamento no

Município, com espécies nativas, evitando o avanço de espécies vegetais

que empobreçam o solo e rebaixam o lençol freático, num prazo de 36

(trinta e seis) meses; (NR)

(...)

e) regulamentar o Parque Natural da Serra de São Domingos e implantar

Plano de Manejo, potencializando as ações de sub-projetos, num prazo

de 12 (doze) meses após a publicação desta; (AC)

f) elaborar Plano de Arborização e Recuperação de Paisagens Urbanas no

Município, num prazo de 12 (doze) meses após a publicação desta. (AC)

(...).

Art. 23. ...

Page 15: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

I - revisar e atualizar, num prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da

publicação desta lei complementar, a delimitação das Regiões Urbanas

Homogêneas – RUH, em toda a área do perímetro urbano, adotando-as como

unidades de gestão, de planejamento e implementação da Política Urbana e das

intervenções, de maneira integrada nas diversas instâncias da Administração

Municipal; (NR)

II - reduzir as desigualdades existentes entre as diversas Regiões Urbanas

Homogêneas, priorizando a locação dos investimentos públicos no sentido de

minimizar as deficiências na oferta de infraestrutura e de serviços públicos,

devendo os projetos de obras públicas obrigatoriamente levar em conta um

rigoroso estudo preliminar, com justificativa tecnicamente apoiada no Plano

Diretor e demais regulamentos urbanísticos, objetivando identificar sua melhor

localização e seu nível de prioridade; (NR)

III - reforçar a estrutura interna das Regiões Urbanas Homogêneas, através do

incentivo à dinamização dos centros de comércio e serviços locais, com base

em um plano com abordagem específica, compatibilizando as suas

características às dos macrozoneamentos propostos com critérios de uso e

ocupação do solo, num prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da

publicação desta lei complementar; (NR)

(...)

VI - democratizar a implantação das diversas categorias de uso, evitando

setorização das atividades urbanas, buscando a sua convivência equilibrada e

simultânea na cidade, generalizando sempre que recomendável, o uso misto,

disciplinando e controlando as atividades potencialmente incômodas e/ou

nocivas onde for o caso, e respeitando as vocações de uso de cada região, a

infraestrutura local, principalmente as dimensões e capacidade das vias; (NR)

(...)

IX - garantir a preservação da ambiência urbana, com a proteção das matas naturais

e dos recursos termais, ampliando a proteção para as fontes hipotermais

sulfurosas ou não, promovendo a revisão da legislação específica; (NR)

(...)

XII - revogado;

XIII - revogado.

Art. 24. São diretrizes da política do sistema viário e de transporte do município, cujo os

princípios aqui estabelecidos deverão ser observados na elaboração do Plano de

Mobilidade Urbana da seguinte forma: (NR)

Page 16: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

(...)

II - implantar tratamento especial para a área central, através da fixação de áreas

dentro das quais o pedestre tenha prioridade, e estabelecimento de horários e

locais especiais para carga e descarga de mercadorias, coibindo o tráfego

indiscriminado de veículos pesados; (NR)

III - revogado;

IV - promover a implantação de soluções integradas para melhoria da mobilidade

urbana, especialmente quanto à ampliação da capacidade de estacionamento

de veículos, priorizando pedestres, ciclistas e transporte coletivo, principalmente

nas áreas centrais, incentivando os cidadãos a andarem a pé ou utilizarem

outros modais; (NR)

(...)

VI - apresentação de uma proposta de priorização para o atendimento do transporte

coletivo urbano, no prazo máximo de 12 (doze) meses a partir da publicação

desta lei complementar, contemplando a verificação das condições dos

corredores de transporte no que tange ao acesso do usuário aos pontos de

embarque e desembarque; (NR)

VII - apresentar estudo para intervenções nas regiões de interface entre os eixos

viários principais e a área central; (NR)

(...)

XI - revogado;

(...)

XIII. regulamentar, num prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses contados a partir

da publicação desta lei complementar o sistema de transporte para atendimento

do turista, com definição de itinerários específicos para os meios

regulamentados, em ruas e horários de menor tráfego e ênfase na utilização do

Terminal Rodoviário Intermunicipal; (NR)

XIV - revogado;

XV - elaborar, num prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses contados a partir da

publicação desta lei complementar, projeto básico específico a partir do traçado

do Macro Sistema Viário, relativo às Vias Estruturais projetadas, e seus

respectivos projetos básicos, definindo com bases técnicas adequadas suas

quantidades, localizações, traçados geométricos e prioridades de implantação;

(NR)

Page 17: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

XVI – estabelecer, juntamente com o projeto definido no inciso anterior, uma matriz

funcional para a definição de prioridades de investimento na malha viária

municipal, instrumento que atenda aos objetivos estratégicos da hierarquia

proposta para as vias dentro do zoneamento urbano estabelecido, prevendo

ainda o levantamento sistemático das limitações atuais da infraestrutura por

regiões; (NR)

XVII - programar a implementação de rede iluminação pública, nas Rodovias de

acesso ao município, respeitadas as demandas e prioridades planejadas pela

administração pública direta e indireta; (AC)

XVIII - promover o incentivo à soluções de estacionamentos para carros, motocicletas e

bicicletas em toda malha urbana, especialmente no Centro priorizando propostas

em que o leito carroçável favoreça a implantação de corredores de ônibus,

ciclovias, entre outros, através de índices urbanísticos diferenciados e incentivos

fiscais; (AC)

XIX - viabilizar a duplicação da Av. José Bianucci. (AC)

Art. 25. ...

I - ...

a) modernizar o atendimento aos usuários, descentralizando os serviços e

criando ligações mais rápidas e confortáveis; (NR)

(...)

d) elaborar, num prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da

publicação desta lei complementar, um processo de planejamento e

fiscalização dos aspectos operacionais do sistema, de maneira a

consolidar o uso dos transportes coletivos a partir da melhoria da oferta

dos serviços, incluindo a frequência, a qualidade do material rodante,

equipamentos, sistemas informativos, promocionais, incluindo novos

locais e regiões para instalação e transferência de equipamentos de

embarque e desembarque; (NR)

(...)

III - elaborar novo estudo e projeto para o sistema de transporte coletivo, num prazo

máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da publicação desta lei

complementar, visando melhorar o atendimento aos usuários, tornar eficiente a

modicidade tarifária e revisar a planilha básica de custos; (AC)

IV - revisão dos serviços de transporte coletivo na zona rural visando melhoria no

atendimento à população desta área e modicidade tarifária. (AC)

(...)

Page 18: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

Art. 27. ...

I – implantar, no que couber, as obras previstas no Plano Diretor de Abastecimento

de Água vigente e suas atualizações; (NR)

II - estabelecer mecanismos e parâmetros na legislação urbanística visando

desestimular o crescimento urbano fora da região considerada como abastecível

dentro dos horizontes do Plano, através de:

a) regulamentação da implantação de condomínios, em consonância com

os objetivos de manutenção de baixo adensamento previstas nos

Macrozoneamentos e as limitações de abastecimento previstas no Plano

Diretor de Abastecimento de Água; (AC)

b) priorização de investimento em infraestruturas em consonância com o

Plano Diretor de Abastecimento de Água; (AC)

III - limitar a ocupação ou o adensamento em regiões de cotas elevadas ou de

topografia acentuada, que acarretam grandes investimentos com implantação e

operação da infraestrutura e intensificar fiscalização visando coibir a ocupação

irregular e desordenada na zona rural; (NR)

IV - revisar periodicamente o Plano Diretor de Abastecimento de Água para correção

de vetores de expansão ou taxas de crescimento, contemplando a previsão de

fornecimento de água bruta para uso industrial sem necessidade de tratamento

convencional e o eventual abastecimento de água na Zona Rural; (NR)

(...)

VIII - planejar e implantar um sistema de monitoramento eficiente das águas do Rio

das Antas, com vistas a sua futura utilização, manter controle periódico de

monitoramento das águas das bacias dos córregos Vai-e-Volta e José Avelino,

prevendo a possibilidade de reaproveitamento futuro, uma vez esgotadas as

alternativas mais econômicas hoje existentes e aumentar o volume de outorga

do DMAE na captação do Cipó; (NR)

(...)

X - criação de sistemas que favoreçam a recarga dos aquíferos em áreas de

mananciais na bacia de contribuição do córrego Ponte Alta e outras que

permitam a proteção dos recursos hídricos utilizados ou com potencial de

utilização futura como manancial de abastecimento público; (AC)

XI - regulamentar e incentivar o uso de técnicas e processos para o reuso de água

servidas e pluviais em loteamentos e residências; (AC)

XII - implantar um sistema público de informações sobre saneamento básico que

possibilite acesso e participação da população para acompanhamento da

Page 19: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

política municipal de saneamento, seus planos e projetos num prazo de 18

(dezoito) meses a partir da publicação desta. (AC)

Art. 28. ...

(...)

II – revogado;

(...)

VIII - coibir lançamentos de esgoto in natura nos cursos d’água. (NR)

Art. 29. ...

(...)

II – elaborar e implantar um programa de incentivos para a manutenção e formação

em lotes urbanos, de áreas ajardinadas, bem como defronte aos mesmos a

construção de calçadas em material poroso, mescladas com faixas e canteiros

gramados e arborização, num prazo de 12 (doze) meses a contar da publicação

desta; (NR)

III - revogado;

(...)

VI. elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana que considere, dentre outros

estudos específicos: (NR)

(...)

c) a definição da vazão máxima de saída a ser mantida em todos os

desenvolvimentos urbanos como novas edificações ou parcelamentos e

do volume de detenção necessário à manutenção da vazão máxima;

(AC)

d) incentivo a soluções de implantação de mecanismos de contenção de

enchentes; (AC)

e) o estudo de Sistema de Prevenção de Cheias do Município, contratado

pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto – DMAE, em 2008; (AC)

(...)

Art. 30. ...

I - concluir a implantação do aterro sanitário municipal, mantendo monitoramento

sistemático; (NR)

Page 20: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

II - elaborar, implantar e operacionalizar, num prazo de 12 (doze) meses a contar da

publicação desta, programa de coleta seletiva e reciclagem de resíduos no

âmbito municipal, contemplando campanhas educativas; (NR)

III - implantar políticas para coleta e destinação de resíduos nos termos do art. 50 do

Decreto Federal Nº 7.404/2010; (NR)

IV – revogado;

V - revisão das deliberações relativas à normatização para coleta e destinação final

de resíduos da construção civil; (NR)

(...)

VII - universalizar a coleta seletiva contemplando a implantação de pontos de coleta

voluntária em locais suficientes e acessíveis e fortalecer as parcerias com as

associações e cooperativas de catadores, com a doação de terrenos e apoio

para sua infraestrutura. (AC)

(...)

Art. 30-B. O Município deverá promover a elaboração e implementação do Plano de

Saneamento Básico. (AC)

(…)

Art. 32-A. …

I - Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio

Ambiente; (NR)

(...)

III – Fóruns temáticos de política urbana e territorial; (NR)

IV. Sistema Municipal de Informações Urbanas e Territoriais.

Art. 32-B. Competirá à Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano

e Meio Ambiente a execução e monitoramento do Sistema Municipal de Planejamento e

Gestão Urbana e Territorial, cabendo-lhe, em especial: (NR)

(...)

IV. assegurar ampla divulgação dos dados do Sistema Municipal de Planejamento,

por intermédio da página eletrônica da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas,

bem como por outros meios úteis a tal finalidade, em linguagem acessível à

população. (AC)

(...)

Page 21: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

Art. 32-C. Ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial –

COMDURT, instituído por lei específica que define suas competências, caberá ainda:

(NR)

(...)

§ 1º. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial terá caráter

multiparitário, com a participação equilibrada de representantes do Poder Executivo e

da Sociedade Civil; (NR)

§ 2º. A lei específica que institui o COMDURT deverá ser revista num prazo máximo de

6 (seis) meses, prevendo o rearranjo de sua composição de modo a criar as condições

de multiparidade, e a participação do colegiado na análise de empreendimentos de

maior porte em consonância com os Estudos de Impacto de Vizinhança, assegurado o

interesse coletivo. (AC)

(...)

Art. 32-D. O Sistema Municipal de Informações Urbanas e Territoriais será organizado

pela Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.

(NR)

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e

Meio Ambiente deverá definir o escopo, implantar, operacionalizar, sistematizar e

alimentar este Sistema num prazo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da publicação

desta. (AC)

(...)

Art. 32-F. Os fóruns temáticos da política urbana e territorial serão realizados

anualmente, de forma ordinária e, extraordinariamente, quando convocada pelo Chefe

do Executivo ou pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial -

COMDURT. (NR)

Parágrafo único. Os fóruns temáticos serão abertos à participação de todos os cidadãos

e constituir-se-ão como instâncias do processo de avaliação da política urbana e

territorial. (NR)

Art. 32-G. Os fóruns temáticos da política urbana e territorial terão como principais

objetivos: (NR)

(...)

Art. 33. (...)

§ 1°. A legislação municipal que dispõe sobre o uso e ocupação do solo, a que fixa o

novo Perímetro Urbano e a que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, deverá

ser revisada de acordo com as diretrizes propostas nesta Lei Complementar e

Page 22: Revisão do Plano Diretor – 31/08/2016 – final

encaminhada à Câmara Municipal no prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a

partir da data de sua publicação. (NR)

§ 2°. A revisão periódica das disposições contidas no Plano Diretor far-se-á em até dez

anos, a contar da data da publicação desta lei complementar e em igual prazo, se

necessário for, serão igualmente revistas as normas de que trata o inciso II do caput

deste artigo. (NR)

(...)”

Art. 2°. Integram esta lei complementar os seguintes

Anexos:

I - ANEXO I – Delimitação para o Novo Perímetro Urbano;

II - ANEXO II – Macrozoneamento;

III - ANEXO III – Macrozoneamento Urbano e Rural;

IV - ANEXO IV – Macro Sistema Viário;

V - ANEXO V – Delimitação da Área Central;

VI - ANEXO VI – Delimitação das Centralidades Históricas;

VII - ANEXO VII – Núcleos Rurais para Regularização.

Art. 3°. Revogam-se as disposições em contrário,

em especial as Leis Complementares nºs 84, de 26 de julho de 2007, 117, de 03 de

outubro de 2010, 144, de 03 de abril de 2013, e 182, de 19 de junho de 2016.

Art. 4°. Esta lei complementar entra em vigor na data de

sua publicação.