revisão do paraíso resenha

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  • 7/26/2019 Reviso Do Paraso RESENHA

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    RESENHAS

    v P: Bl Alg Scl Avt

    Sva Ig ByfgtO

    Rso do pro os brseros e oEsdo em 00 nos hsr

    Ma dei P ()Ro de Janero, Campus 2 24p.

    A memra entendida m reex N smente deslumbra-ment m as lues de artii d u mas em agum mment a aen vtadaaa ue exatamente estams memand azer da iaiza da memiamartilada um aminh de ansrma de nssa siedade el arti sbre resente e r essa raz sbre assad ue nsi starsi renta a letnea de ensaisRso do parafo: osbrasiios e o Estem SOOosde rganizada ela siadae ressra dDeaament

    Estudo Hitro J v nO 26 000 p. 301-307

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    estudos histrios . 2000 - 26

    e Hstra a FFLCH/US ary Dl ore ue na oaso leonava moroessora ovaa o Curso e sGrauao em Hstra Soal a Culturaa UCRo O vro mas um ruto e sua tensa ouo omo esusaoraue a levou a ublar tambm o ano 2000Mulheres 1/0 Basil olonal Esquedos

    po Deus e A m 1 Brasl coloal trabalhos ue o otnuae auao ano e 999, uao oram ubaos s de Basil: hsts e eexes eHsta canas 1 Bras, ese tmo ganhao o rmo Glberto Freyreara rabalhos na rea as nas soas

    A oletnea ee um ouno e olaboraoes e versas geraesnsttues e lattues nteleuas Faz alta na eo als a nao e uemso e o ue azem os autores o ue aaba lmtao a letua ara auees ue noso a rea ou ue esto ao o ontao om os estuos hstros Sabe or

    exemo ue o eonomsta e oesso Calos Lessa um exoente a UFRJ eum eoomsta a ontramo os eoomstas truaes ou ana ueuaro Shnoor outoao em hsa soal a FFLCHUS levou a suaormao em hstra ara roetos ue tegram hsra e ema sublharaa mortna a nava a oletnea Joves esusaoes omo Joo Czare Castro Roha roessor e teratura o Darameto e Ltras a UR] eautores estaaos ara alm as roteras aamas omo o ao eoo-msta Calos essa e o antrologo Roberto Daata renemse a hstoaorese stnas nstues e lnhas e esusa ue onsttuem a mao arte o

    onunto e olaboraores m eseal eessro essatar a gua o hsto-raor e roesor a U mmauel Arao auor e cOSfo do lvro e eto dos cos reetemee aeo aos 57 anos ue roea sua olabaoara alm e seu esuo sobe o serto e o seranejo eno s uma moateua na ormao e nmers esusaores e um nterloutor etral naaetra teetual a oganzaora o volume

    eo em ota o momento em ue aotee a ubao e Rvso doparao o ao os meos esteos e omemorao os 500 anos o esobr

    meto e o tema ue organza este nmero e Esudos Hsrcos vale ressatar oue z o soo Ger Bohem aera o oeto e desobrmeo emoerna ue ez arte esse mesmo onunto e omemoaes o o Brsl os expeca e deso eala em 997 e ublao om o tulo e descobet do homem e do mundo. Sem ueer busar uma eno onusva osoo anua ue as guas o esobmeto aa hoe o se auetamnem mesmo a mas estve e toas as areas" aa em segua aresetar oue sera osutvo essa oo exstir em uo as roteas ue temaem evassar (Bohem em Novaes 998: Reeo ao /lO, o oneto edescobmC1IO onsttuse a artr e um araoxo or se raar e uma total-ae aberta rgorosamete nevel mas ue se exa esaeer atravs e

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    I/;SO P

    aniss qu acabam compondo um discurso dsinado a sabrs smpr n-quano incomplo" idm, p 9 O concio dcbml ulrapassa, assim,o aconcimno hisrico gogrco dinado aqul qu para muiosinagura a dad Modrna qu, para os brasiiros, aprsnas como um

    aconcimno ndador , indo da impossibilidad d mparhars comqualqur ipo d complza" Prsn m nosso discuso rxio commo-raio, raas, m sua prpria consiio, d m concio congniamnplural" q ra consigo a inno d m mundo nnca dans nagado"(idm, p 7

    Sgrs, porano, qu, omado como a fndador d nossa hisria,o dscobimno ra su snido pla gica da anura, uma anrainconcusia d rconhcimno d ma noa raidad, uma incssan buscad idnidad para o Brasil para os brasiliros, por par daqs q omampara si a misso d rlar os snidos dssa ralidad, os inlcuais Ns,998 3). m snido amplo, a aribuio d um alor hursico noo prmiidnicar ssa rcorrn innd anra d inrprao do qu sa oBrasil como modrnos dscobrimnos" idm, p 3, sm qu a rfrncia aomodo, no nano, rma ncssariamn a uma rupura, mas sim a umnfoq marcado ano por circunsncias spccas d m noo momnohisrico quano por uma radio d pnsamno

    A noo d dscobrimno, d ma prspcia ampla, poano, aproi-

    maia, oc uma n rias possis chas d liura das anliss sobr a,socidad brasii a parir dssa gica da anra sm m qu a arfa dohisoiador nndr o procsso d ao da socidad pod sr indicadapor Ma d Prior, no prfcio d sua colna, como a naia d rconsiuir, d forma dinmica, as pas ds qubracaba ainda por rsolr" Aindasob ssa lgica, oqn a indicao, a princpio limiada ao ulo do liro,d s raar d uma R-Vo pao um jogo d palaras sduor q rmao consagrado liro do hisoriador Srgo Buarqu d Holanda

    Nssa pspcia, imporan assinaar q o iro diaoga com ahisria do pnsamno socia brasiiro, ao far rfrncia, ano no prfcioquano nos sdos indiiduais, a aguns dos grands inrprs do Basi dasocidad brasiira, como Tobias Barro, Gilbro Fryr, Oiira Vianna,Manol Bonm, Srgio Buarq d Hoanda, Caio Prado Jr Raimundo Faoro,linhagm d inlcais qu analisaram m suas obras a quso da formao dasocidad brasilira m sua rlao com o sado. sss modno dobdoassinalam o dircio m q no Basil, hisoricamn, s nconram socidad sado, amando a cliagm qu spara sus disinos inrsss qu dn,

    d m lado, um sado parnalisa, auoririo, annimo, agindo por rs d umcipoal d lis" , d ouro, o localismo amilismo poico" como alrnaias

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    estdos histricos .000 6

    a esse pode ue ncessanemene usca soepose aos ndvduos agmenando os nues laos sociais ue podeiam exis ene eses didindo asocedade ene os paasas ue pocuam colocase" em seu ineio e osexcludos ue enam consui omas enaivas de sociaiidade. Essa

    hsia de coopao como via pilegiada de conao ene os agenes e seusneesses ganha senido ao conoma uma ede de eaes ecda po aospessoas Diane desse uado inepeaivo May de Pioe encaminha aaualdade da ueso poeandoa na pespecva hisca Qunhenos anosde descoameno ene pojeo ndvdual e pojeo socal? Sm E udo indicaue as poucas e pecias elas com o Esado passavam especcamene pouma musculosa ede de clienelsmo. enesmo ou neposmo ue pemu auns adapase e a ouos ena aduamene soee"

    O ivo em seu conjuno oma como pn de paida a aninomamepolecolna hscamene dedoda na elo ene o Esado e anao e o denomnado comum ene as anlises dos vios coaoadoes dacolenea pode se siuado na nvesgao das elaes ene o pode cesceneexecdo pelo Esado e a sociedad cil em omao Quais om os ageneshisicos ue esaeeceam a pone ene esses dois uniesos? a muliplicdade de enoues apesenados ecoados em dsnos peodos hscoseges e seoes da socedade o exo apaece como a usca das edes de sociail-

    dade consiudas pela necessia omao d nculos ene socedade e Esdoe as possildades de ansgesso pa de aos dixados po um pode

    pessoaliado. E esse o enoue po xemplo em Dus ou dio nas eas doaca o senho de engenho na Amica pouguesa" Diane de um Esadopaimonialisa as elas de pod ene o gono e a ele canavieia esaelecemse pelo vs do pesgio e das honaias e nem sempe da uea adu-indose em concsses e pivilgios A consuo de edes de clienela paaessa elie ao mesmo empo possdade de ascenso e pesgio e oma ecade dominao po pae da mepoe omo assnala May de Pioe daecee e esu eam aos ue comandavam as elaes socais ene o monacae seus sdos povocando um connuo eoo nos aos ue os uniam emcescene espia de pode suodnada a uma esagia de ganhos smicosue se esuuava so os aos de gaido e sevios (p 39).

    Essa coodenada po sua ve acaa po cia o su eeso No pocessode omao das disins rege pelo esaeecmeno das eaes econmicase pela impanao do apaelho ucico pimeamene no ioal consiuise simulaneamene o espao do Na anlse de Emmanue Aajo no ago

    nulado To vaso o emo o onge" o espao do erto o espao damesagem e do seanejo ue aos poucos ece eds de eaes de pod

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    ocl, eemendo como um edde concet em contste com o dstntee usente ode go.

    A desss nlses do eodo colon fse ossvel estbelecelelos com nseo de outos gentes scos, em dstntos eodos e

    luges socs, como o demonsm s dfeentes nlses que se seguem PClos Less, no enso "A eemnnc ossonl e o stdo bseo dosusts os economsts mot ns, o longo do teo stco dostdo bsleo, seqnc de esos e sbees ossons utldos em seufotlecmento e oeo" ( 305 A questo ds ees de ode enfocdn esecv de quem efetv e stocmene ssume oeo do stdoNum ln comt, desoc ougem tcnc com que se esentm osoedoes d oltc econmc n tuldde, essltndo que no scuo

    XX nequvoc onesen quse eclusvdde no ode dos usts ebcs de Deo Do goveno m e t os ds us, sem ququedvd, o economst ossonl o gnde ul do Pnce, ou se, doPode 305)

    Um segund esectv om nd o conunto dos teos: questo d dfeen ente ns e os utos tod t dos elementosntenos noss fomo stc. nto se ceto que os eemenosconsttuntes do stdo bsleo cegm os os dos stdos modenos

    euoeus, sto , se ecebemos de fto en do stdo bsoust o-ugus, nteess nvesg s eseccddes sugds t de nossoocesso stco esecco

    m ds mcs de dentdde d coletne sem dd o mdodo tbo de esqus, subndo no efco, que se ossveconstu nteeto sob o sgno ds fones stcs e no de comesquetus metodogcs ( li A dess oo, mlse noode documento Po um ldo, voo dos tbos clsscos dstoogf ou d socolog no sl, tmbm eles cdos t desqus ds fontes documens Po outo, uto de novs fontes oumesmo o eecco de um novo ol sobe s fontes tdcons com oobetvo de d vo os gentes scos ens ecentemente vlegdosel stoogf. Po sso, com bs n mss de documentos dedos ebuocc colonl, ocuse econsu s voes e uo de mueesobes como comecnes e su tco ns eles econmcs nego ds mns no sculo XVIII n esqus de Rento Pno Vennco eJn Fee Ftdo, Comecntes, ntes e msces Ou, nd,

    buscse vs d letu dos ons usts comeende du e-enc dos lmes de ntego soc vvd eos guos de mgntes

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    slds hsrcs . 2 2

    n vid d sul m Imignts iains m Pau na passagm p su XX d Esmda Bls d Mua.

    ds d intrpr d lidd brsilir nfrntd rrrn-mnt ps intltuis brsilis d tds s tmps ssim n

    ltn: prtir d m uidds d dumnt isti s utrsbusam idntifir s rds d siabiidd ids p ls pssis sublin trus dig ntr sa ua" p 362 ssinlr npism m umds mrs nstitutvs d nss sidd Ess nstt, n nant nsri t ptun ul s n siss nugda m mpn m sutnsfm. A prgunt fi n pfi d iv qunt ns Mud-ms d rt fm, spndida m tds s nsais n unids pdispsi m nstui intpts pir d nss spiidd isi,n bus ds mpls rs qu ns idntm p s ss um dsmins p spnd s dss d psnt

    A vntur d dsbimnt, ld b p sussivs gs ,

    mis um rdfinid tuaiada E qu s v na pisa m dRbrt DaM fim d liv quand, a udi pndid rfma dEstad salin n s mis pssl di d lad sidad Esqundqu n Bsil, riqu d id sil [m m bas um dilg impit,mbgu almnt riti ind qu nrvnt n s s migs, fmli; univrs impssa iguaitri d ru ds da nss

    mdrnidad pssr d lint idad, d pv mssa, d prdds lntrps d pts psnlis[s psntns dirignts pupadsm bm mum, prisms nga sidd m suas tiqus, suslrs sus s p. 62)

    Cb ind bsa qu a s d gnr nsasti pl mii dsuts, pr lm d dni uma psptiva d nimnt qu ul[n d nsis [m p bjtiv pimdil pntr mins, indiaqusts, dind mis prgunts n d qu ppimnt spsts: nst

    mni d f is[ia, b p taduis na pssibiidad d ampiad pbi lit rdnind ug sil d istridr. gund May dPir, b, tdvi, lmbra qu isrid rspnd mais d qunun, u 'dmnd d isti ds qurms ntnd psnt paird pssd bms qu ntm pli A disipin isti sbms tmbm n [m mn inn d lbra [ u qua mmriprtiulr, nm d ssusit pssad ms d d mprnd, m suamplidd, s rls qu unm u sprm s mns, s divss gupssiis, s gvrnnts gnds p. 11). Rmnd sua dispsi prtir s uvid istidr trai nst n d [nts mmas, slrs p vid qu pss, n s ua.

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    f

    erncias biblio

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    ic

    NEVS, Mararda de Souza. 1998.

    Lu d Cm Cd

    md dbn"m d Br

    R de Janei PU-Ri!

    Depam de Hsla

    Reslha - Rc'io to P(so

    (Prje Itegad de Pesqsa

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    OVAS Ada) 1998A db d mm d md

    S Pa Cmanha das Las

    307