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Complemento de Regra de Certificação Doc. 733-CRC-005 Revisão: 01 Página: 1/12 BICICLETAS DE USO INFANTIL Elaborado por: Maria Lucia Hayashi Verificado por: João Gustavo L. Junqueira Aprovado por: Regina Toscano Data Aprovação: 10/12/2013 1 – OBJETIVO Este documento apresenta os critérios complementares da “Regras de Certificação de Produtos” – RC- 02 para o Programa de Avaliação da Conformidade de Bicicleta de Uso Infantil, com foco na segurança, através do mecanismo da certificação compulsória, atendendo aos requisitos das normas e regulamentos aplicáveis, para a concessão e manutenção da licença do uso da Marca de Conformidade no âmbito do SBAC ou TÜV Rheinland do Brasil Ltda. 2 – CAMPOS DE APLICAÇÃO Este documento aplica-se àqueles produtos que se enquadram no escopo da norma / requisitos abaixo referenciados. 3 – NORMAS, REGULAMENTOS E REQUISITOS APLICÁVEIS Portaria Inmetro nº38 de 21/02/2005 – Regulamento Técnico Mercosul – Bicicletas de uso infantil – informações complementares. Resolução nº 45 – Regulamento Técnico Mercosul sobre segurança de bicicletas de uso infantil de 12 de dezembro de 2003. ABNT NBR NM 301 – Segurança de Bicicletas de Uso Infantil ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos ABNT ISO/IEC GUIA 28 – Regras Gerais para modelo de Certificação de Produtos por terceira parte 4- DEFINIÇÕES Para este documento adotam-se as seguintes definições: Ciclo – Qualquer veiculo de pelo menos duas rodas e somente impulsionadas pela energia muscular do usuário, em particular por meio de pedais. Bicicletas – Ciclo de duas rodas. Bicicleta de uso infantil - É aquela cuja altura máxima do selim se encontra compreendida entre 435 e 635 mm. Altura do selim – Distância vertical entre o chão e o topo da superfície do selim, medido com o selim em posição horizontal e com o canote do selim fixado na altura máxima permitida para o uso. (na profundidade mínima de inserção). Força de frenagem – Força tangencial ao pneu para reduzir a rotação da roda, quando o freio é acionado.

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Complemento de Regra de Certificação Doc. 733-CRC-005

Revisão: 01

Página: 1/12 BICICLETAS DE USO INFANTIL

Elaborado por: Maria Lucia Hayashi

Verificado por: João Gustavo L. Junqueira

Aprovado por: Regina Toscano Data Aprovação: 10/12/2013

1 – OBJETIVO Este documento apresenta os critérios complementares da “Regras de Certificação de Produtos” – RC-

02 para o Programa de Avaliação da Conformidade de Bicicleta de Uso Infantil, com foco na

segurança, através do mecanismo da certificação compulsória, atendendo aos requisitos das normas e

regulamentos aplicáveis, para a concessão e manutenção da licença do uso da Marca de Conformidade

no âmbito do SBAC ou TÜV Rheinland do Brasil Ltda.

2 – CAMPOS DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se àqueles produtos que se enquadram no escopo da norma / requisitos abaixo

referenciados.

3 – NORMAS, REGULAMENTOS E REQUISITOS APLICÁVEIS Portaria Inmetro nº38 de 21/02/2005 – Regulamento Técnico Mercosul – Bicicletas de uso infantil –

informações complementares.

Resolução nº 45 – Regulamento Técnico Mercosul sobre segurança de bicicletas de uso infantil de 12

de dezembro de 2003.

ABNT NBR NM 301 – Segurança de Bicicletas de Uso Infantil

ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos

ABNT ISO/IEC GUIA 28 – Regras Gerais para modelo de Certificação de Produtos por terceira parte

4- DEFINIÇÕES Para este documento adotam-se as seguintes definições:

Ciclo – Qualquer veiculo de pelo menos duas rodas e somente impulsionadas pela energia muscular

do usuário, em particular por meio de pedais.

Bicicletas – Ciclo de duas rodas.

Bicicleta de uso infantil - É aquela cuja altura máxima do selim se encontra compreendida entre 435

e 635 mm.

Altura do selim – Distância vertical entre o chão e o topo da superfície do selim, medido com o selim

em posição horizontal e com o canote do selim fixado na altura máxima permitida para o uso. (na

profundidade mínima de inserção).

Força de frenagem – Força tangencial ao pneu para reduzir a rotação da roda, quando o freio é

acionado.

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Pedal – base de apoio: A base de apoio de um pedal que fica voltada para a base inferior do pé e cujo

projeto inclui uma característica antideslizante.

Estabilizadores – Rodas laterais auxiliares, ajustáveis e removíveis para ajudar o equilíbrio do usuário.

Pressão máxima do pneu – É a pressão máxima recomendada pelo fabricante para um desempenho

seguro e eficiente.

Protuberância exposta – Uma protuberância que por sua localização possa apresentar perigo para o

usuário em uso normal , através de contato ou em caso de um acidente onde o usuário possa cair

sobre ela.

5 – CONDIÇÕES GERAIS

5.1 A atestação do cumprimento dos requisitos mínimos de segurança está associada à emissão de

um Certificado de Conformidade pela TÜV ( OCP acreditado pelo INMETRO), devendo ainda estar

indicada com o Selo de Identificação da Conformidade, conforme Anexo A deste Procedimento de

Certificação, que identifique que o produto se encontra certificado, em conformidade com o disposto na

Norma Mercosul NM 301, no Regulamento Técnico Mercosul e neste Procedimento de Certificação .

5.2 O uso do Selo de Identificação da Conformidade em bicicleta de uso infantil está vinculado à

atestação da conformidade pela TÜV e aos compromissos assumidos pelo titular da certificação,

responsável pelo produto, através de contrato firmado com a TÜV.

5.3 Deve ser emitido um Certificado de Conformidade para cada família de brinquedos certificados.

Este deve conter, pelo menos, os seguintes dados:

a) Razão Social, nome fantasia (quando aplicável), identificação tributária e endereço legal e do

estabelecimento industrial de produção da empresa titular da certificação;

b) Dados completos da TÜV Rheinland (razão social, endereço completo, CNPJ, número da

acreditação, endereço eletrônico / sítio da internet, telefone / fax);

c) Número do Certificado de Conformidade ou da Autorização para o Uso do Selo de Identificação da

Conformidade, segundo seja o caso, data de emissão e validade da certificação;

d) Identificação do lote, (quando aplicável);

e) Identificação do Sistema de Certificação adotado;

f) Referência à Norma Mercosul NM 301.

g) Laboratório responsável pelos ensaios .

h) Assinatura do responsável por parte da TÜV Rheinland;

i) Identificação completa do produto certificado;

j) A inscrição: “Esta autorização está vinculada a um contrato e para o escopo acima citado”.

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5.4 O titular da certificação tem a responsabilidade técnica, civil e penal referente aos produtos por ele

fabricados, importados, ou comercializados, assim como a todos os documentos referentes à

certificação, não podendo transferir esta responsabilidade.

5.5 A Autorização para o Uso do Selo de Identificação da Conformidade, assim como sua utilização,

não transfere, em nenhum caso, a responsabilidade, descrita no item 5.4, do titular da certificação para

a TÜV, Laboratório ou Inmetro.

5.6 Quando o titular da certificação possuir catálogo, prospecto comercial ou publicitário, as referências

à identificação da conformidade somente podem ser feitas para os itens certificados, mediante a

obtenção de autorização do Inmetro, de acordo com a Portaria Inmetro nº 179, de 16 de junho de 2009,

que aprova o Regulamento para uso das Marcas, dos Símbolos de Acreditação, de Reconhecimento

da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório – BPL e dos Selos de Identificação

do Inmetro, de modo que não possa haver nenhuma dúvida entre produtos certificados e não

certificados.

5.8 Nos manuais técnicos de instruções ou de informações ao usuário, as referências sobre

características do produto, não incluídas na regulamentação Mercosul aplicável, não podem ser

associadas à Autorização para o Uso da Identificação da Conformidade, nem induzir o usuário a crer

que tais características estão abrangidas por esta identificação da conformidade.

5.9 No caso em que haja uma modificação das normas que servem de referência para a emissão do

Certificado da Conformidade ou para a emissão da concessão de Autorização para o Uso do Selo de

Identificação da Conformidade, segundo seja o caso, será estabelecido um prazo para a adequação às

novas exigências.

5.10 No caso em que haja modificação no(s) produto(s), a Organização deve comunicar este fato à

TÜV que, por deliberação da área técnica , poderá exigir nova auditoria ou novos ensaios.

5.11 No caso em que a TÜV exija a apresentação de uma solicitação de extensão do escopo do

Certificado de Conformidade ou da Autorização para o Uso do Selo de Identificação da Conformidade,

segundo seja o caso, os produtos correspondentes à extensão da autorização somente poderão ser

comercializados a partir do momento em que a TÜV aprove a extensão.

6 – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE O modelo utilizado para Avaliação da Conformidade do produto Bicicletas de Uso Infantil, contém 03

(três) Sistemas de Certificação distintos, à escolha do fabricante / importador, para a obtenção da

Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade, de acordo com este Procedimento e

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o Regulamento Técnico Mercosul sobre Segurança de Bicicletas de Uso Infantil GMC/RES. Nº 45/03.

a)Modelo de Certificação de Tipo (Sistema 4): Ensaio de tipo e ensaios de amostras recolhidas no

comércio e/ou em fábricas;

b) Modelo de Certificação do Sistema de Gestão de Qualidade de fabrica associado a ensaios (Sistema 5) : Ensaio de tipo e ensaios de amostras recolhidas no comércio e/ou em fábricas e

avaliação do sistema de qualidade do fabricante;

c) Modelo com Certificação por Lote (Sistema 7): Ensaio de lote, que deverá realizar-se sobre

amostras representativas recolhidas por cada lote fabricado ou importado.

O Solicitante deverá obedecer às exigências de um dos sistemas descritos a seguir, para a obtenção

da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade. 6.1 Modelo com Certificação por Lote (Sistema 7)

6.1.1 Solicitação da Certificação

6.1.1.1 O titular da certificação deve registrar na solicitação de orçamentos, formulário fornecido pela

TÜV, sua opção pelo Modelo com Certificação por Lote, visando assegurar a conformidade de um

único lote,devidamente definido e identificado.

6.1.1.2 Na solicitação deve constar, em anexo:

- A Licença de Importação (quando aplicável);

- O Memorial descritivo das Bicicletas que compõe o lote;

Nota: Após o aceite da proposta, o cliente deve enviar para a TÜV os seguintes documentos:

- Cópia autenticada do Contrato Social devidamente registrado e sua última alteração;

- Cópia autenticada do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

6.1.2 Análise da Documentação e Identificação do Lote

6.1.2.1 A TÜV deve analisar a documentação e confirmar a descrição técnica dos produtos e a

identificação do lote objeto da certificação.

6.1.2.2 Entende-se como Lote de Certificação o conjunto de todas as unidades de bicicletas

apresentadas simultaneamente à avaliação para a certificação, oriundas de uma mesma unidade de

fabricação .

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Nota : Produtos oriundos de unidades fabris diferentes não podem compor um mesmo lote.

6.1.2.3 Cabe à TÜV avaliar e registrar a conformidade da classificação do lote de certificação em

relação aos critérios definidos no item 6.1.2.2.

6.1.3 Emissão do Contrato

O SOLICITANTE sendo ele IMPORTADOR firmará um Contrato de Concessão da Autorização para o

Uso do Selo de Identificação da Conformidade com a TÜV, de acordo com RC-002 ( Regra de Certificação de Produto), o qual terá um número, que deverá ser informado no pedido da licença de

importação (LI), no campo relativo a “informação complementar”. Além do contrato assinará o Termo de Compromisso estabelecendo, dentre outros compromisso a aceitação dos requisitos do Sistema 7

de certificação.

O SOLICITANTE sendo ele FABRICANTE firmará um Contrato de Concessão da Autorização para o

Uso do Selo de Identificação da Conformidade com a TÜV, , de acordo com RC-002 ( Regra de Certificação de Produto), e assinará o Termo de Compromisso estabelecendo, dentre outros

compromissos a aceitação dos requisitos do Sistema 7 de certificação. Após a análise da documentação e estando todo(s) o(s) lote(s) disponível(eis), a TÜV programará a

amostragem com o SOLICITANTE.

6.1.4 Ensaios: A certificação deve se basear exclusivamente nos ensaios descritos na norma NM 301:2004, efetuados

sobre o(s) produto(s) integrante(s) da família a certificar.

6.1.4.1 Critérios de Aceitação e Rejeição

Após a etapa de ensaios ser concluída, a TÜV analisará os resultados apontados pelos relatórios de

ensaios. No caso de amostra de prova apresentar resultados não conformes, o laboratório acreditado

deve realizar novos ensaios na amostra de contra prova. Havendo resultados não conformes nestas

amostras de contraprova, o LOTE deve ser considerado reprovado. No caso da amostra da

contraprova apresentar resultado conforme, o laboratório acreditado deve realizar novos ensaios na

amostra de testemunho.

Se o ensaio na amostra testemunho apresentar resultados conformes, o LOTE deve ser considerado

aprovado, caso contrário, o LOTE deve ser considerado reprovado.

Os LOTES considerados não conformes devem ser rejeitados, cabendo à TÜV informar ao solicitante,

as medidas a serem tomadas.

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6.1.5 Amostragem

6.1.5.1 Para este Sistema de Certificação, a TÜV deve estabelecer o procedimento para a coleta das

amostras (prova, contraprova e testemunha), em todas as famílias de bicicletas objeto da certificação,

de maneira a possibilitar a realização dos ensaios previstos no item 6.1.4 deste Procedimento de

Certificação.

6.1.6 Atestação da Conformidade

6.1.6.1 A emissão do correspondente certificado do lote está condicionada à observância do disposto

no item 6.1.4.1.

6.1.6.2 Para este tipo de certificação, emitir-se-á um certificado para cada família pertencente ao lote

de importação, correlacionando o certificado com a solicitação inicial.

6.1.6.3 O Certificado de Conformidade emitido na certificação pelo Sistema 7 não tem prazo

determinado de validade, sendo válido exclusivamente para os produtos que fazem parte do mesmo

lote de certificação.

6.1.6.4 A aposição do Selo de Identificação da Conformidade na bicicleta de uso infantil somente é

permitida após a conclusão da atestação da conformidade.

6.1.6.4.1 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser aposto em cada bicicleta certificado, de

forma visível, através da aplicação do selo em cada um dos brinquedos certificados. Esta

responsabilidade é do titular da certificação, e a aposição do selo na bicicleta certificada deve ser feita

por este antes de sua comercialização.

6.1.6.4.2 Somente é permitido o uso de selo impresso na embalagem da bicicleta importada se a

mesma já chegar ao país certificada.

6.1.6.4.3 Para efeito de aplicação e especificação do Selo de Identificação da Conformidade, devem

ser consideradas as orientações da Portaria Inmetro n° 179, de 16 de junho de 2009, que aprova o

Regulamento para uso das Marcas, dos Símbolos de Acreditação, de Reconhecimento da

Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório – BPL e dos Selos de Identificação do

Inmetro, bem como as orientações do Manual de Aplicação dos Selos de Identificação da

Conformidade. Todas as publicações estão disponíveis no sítio do Inmetro.

6.1.6.4.4 É de responsabilidade do titular da certificação a obtenção do Selo de Identificação da

Conformidade conforme estabelecido no Anexo A deste Procedimento de Certificação.

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6.1.6.4.5 É de responsabilidade da TÜV verificar se a aplicação e especificação do Selo de

Identificação da Conformidade estão conformes às especificações deste Procedimento.

6.1.6.5 A TÜV, após finalizar o processo de certificação no Sistema 7 para bicicletas de uso infantil

importadas, sendo o produto aprovado ou reprovado, deve encaminhar à equipe da anuência do

Inmetro, num prazo máximo de 30 dias corridos, um comunicado de que os produtos representativos

do lote de importação tiveram sua certificação finalizada. Todas as informações prestadas devem ser

comprovadas.

6.1.7 Manutenção da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade:

Ensaio de Tipo: Anualmente são realizados todos os ensaios determinados pela TÜV para cada fabricante importador

licenciado, por lote certificado. Para execução desses ensaios é realizada coleta no comércio,

conforme descrita no anexo A deste procedimento, cabendo ao fabricante / importador informar o(s)

ponto(s) de venda onde o(s) modelo(s) pertencente(s) ao lote possa(m) ser adquirido(s). Se for

constatada alguma não conformidade nos ensaios de manutenção, estes deverão ser repetidos em

duas novas amostras, não sendo admitida a constatação de qualquer não conformidade.

A confirmação da não conformidade resulta na suspensão imediata da Autorização para Uso do Selo

de Identificação da Conformidade. Sendo assim, será realizada uma nova amostragem de 100% dos

modelos pertencentes à família, para a realização dos ensaios. A reprovação de algum modelo resulta

na suspensão da certificação do mesmo.

6.2 Modelo com Certificação de tipo e ensaio de amostras coletadas no comércio, na fábrica ou no depósito (Sistema 4)

6.2. a) Solicitação da Avaliação da Conformidade O titular da certificação deve formalizar, por meio de formulário fornecido pelo TÜV, sua opção pelo

Modelo de Certificação de Tipo e Ensaio de Amostras Coletadas no Comércio e na Fábrica ou

Depósito (Sistema 4).

Juntamente com a Solicitação de Certificação devem ser encaminhados os seguintes documentos:

- Memorial Descritivo das bicicletas;

- Cópia autenticada do Contrato Social devidamente registrado e sua última alteração;

- Cópia autenticada do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

- Proforma Invoice (para bicicletas importadas).

b) Análise de Documentação: O processo de Avaliação da Conformidade só terá início após a

análise, pela TÜV, de toda a documentação requerida no item 7.1. a) e o “ACEITE” do solicitante na

proposta comercial.

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c) Ensaio de Tipo A certificação deve se basear exclusivamente nos ensaios descritos na norma NM 301:2004,

efetuados sobre o(s) produto(s) integrante(s) da família a certificar.

d) Critérios de Aceitação e Rejeição: Após a conclusão da etapa 7.1. c (Ensaio de Tipo), a TÜV analisará os resultados apontados pelos

Relatórios de Ensaios.

No caso da amostra de prova apresentar resultados não conformes, o laboratório acreditado deve

realizar novos ensaios na amostra de contraprova. Havendo resultados não conformes nestas

amostras de contraprova, o produto deve ser considerado reprovado. No caso da amostra da

contraprova apresentar resultado conforme, o laboratório acreditado deve realizar novos ensaios na

amostra de testemunho. Se o ensaio na amostra testemunho apresentar resultados conformes, o

produto deve ser considerado aprovado, caso contrário, o produto deve ser considerado reprovado.

Os produtos considerados não conformes devem ser rejeitados, cabendo ao fabricante / importador

apresentar à TÜV registros das ações corretivas para análise. Caso seja comprovada a eficácia das

ações corretivas, a TÜV deve programar nova amostragem para a realização das verificações e

ensaios previstos no item 7.1. c deste Procedimento.

e) Concessão da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade Cumpridos todos os requisitos exigidos neste procedimento, a TÜV Rheinland emite um certificado

para cada família de bicicletas infantil, que dá a Autorização para Uso do Selo de Identificação da

Conformidade.

É de responsabilidade exclusiva da TÜV a concessão da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade dos modelos ou famílias de bicicletas que tenham demonstrado

conformidade com o Regulamento Técnico Mercosul sobre Segurança para Bicicletas de Uso Infantil GMC/RES. Nº 45/03, de acordo com Anexo A deste procedimento de Certificação.

f) Confirmação do Ensaio de Tipo Dentro de 120 (cento e vinte) dias após a concessão da Autorização de uso da Marca, a TÜV deve

coletar uma amostra de um produto representativo da família certificada no comércio, visando avaliar

sua identidade com o verificado originalmente. Para isto, a TÜV pode requerer a realização dos

ensaios que considere pertinentes, os quais deverão ser efetuados por um laboratório acreditado e

reconhecido pelo INMETRO.

Caso seja evidenciada alguma não conformidade na confirmação do Ensaio de Tipo, a Autorização

suspensa imediatamente, sendo a empresa autorizada responsável pelas devidas ações de retirada do

produto do comércio.

Além disso, a TÜV deve comunicar oficialmente o ocorrido ao INMETRO, dentro de 72 (setenta e duas)

horas.

g) Manutenção da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade Anualmente, são realizados todos os ensaios determinados pela TÜV para cada fabricante

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autorizado, por família de bicicleta certificada. Para execução desses ensaios é realizada coleta no

comércio, conforme descrita no Anexo B deste procedimento. Se for constatada alguma não

conformidade nos ensaios de manutenção, estes deverão ser repetidos em duas novas amostras, não

sendo admitida a constatação de qualquer não conformidade. A confirmação da não conformidade

resulta na suspensão imediata da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade.

Sendo assim, será realizada uma nova amostragem de 100% dos modelos pertencentes à família, para

a realização dos ensaios. A reprovação de algum modelo resulta na suspensão da certificação do

mesmo.

6.3 Modelo de Certificação por Avaliação do Sistema de Gestão da Qualidade, Associado a Ensaios no Produto (Sistema 5)

a) Solicitação da Avaliação da Conformidade O Solicitante deve formalizar à TÜV seu pedido para a obtenção da Autorização para Uso do Selo de

Identificação da Conformidade, fazendo sua opção pelo modelo de Certificação Sistema 5.

Juntamente com a Solicitação de Certificação devem ser encaminhados os seguintes documentos:

- Memorial Descritivo das bicicletas;

- Documentação do Sistema da Qualidade do fabricante

- Cópia autenticada do Contrato Social devidamente registrado e sua última alteração;

- Cópia autenticada do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

b) Análise da Documentação A TÜV deve analisar os documentos do Sistema da Qualidade do fabricante contendo, no mínimo, o

Manual da Qualidade e os procedimentos, inclusive aqueles inerentes às etapas de fabricação da(s)

bicicleta(s) objeto(s) da solicitação. O processo de Certificação só terá início após a análise, pela TÜV,

de toda a documentação requerida no item a) e o “ACEITE” do solicitante na proposta comercial.

c) Auditoria Inicial Após a análise e aprovação da documentação, A TÜV deve, em comum acordo com o solicitante,

programar a realização da Auditoria Inicial do Sistema da Qualidade do fabricante, com base no Guia

ISO-IEC 28, assim como a coleta das amostras para realização do ensaio de tipo. Quando o fabricante

apresenta um Certificado do Sistema da Qualidade, emitido no âmbito do SBAC, dentro da validade,

tendo como referência a Norma NBR ISO 9001 e ainda sendo este válido para a linha de produção da

bicicleta objeto da solicitação, o mesmo se isenta da avaliação por parte da TÜV Rheinland. Neste

caso, a TÜV deve proceder apenas à avaliação das tratativas para reclamações de clientes, a

rastreabilidade, ensaios no produto e a avaliação dos relatórios de auditoria emitidos pelo OCS –

Organismo de Certificação de Sistema.

d) Ensaio de Tipo A certificação deve se basear exclusivamente nos ensaios descritos na norma NM 301:2004, efetuados

sobre o(s) produto(s) integrante(s) da família a certificar.

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Página: 10/12 BICICLETAS DE USO INFANTIL

e) Critérios de Aceitação e Rejeição

• Quanto à Auditoria Inicial Após a conclusão da etapa c ) (Auditoria), a TÜV analisará os resultados apontados pelos Relatórios.

Sendo evidenciada(s) não conformidade(s), o solicitante deve apresentar as devidas ações corretivas,

para avaliação da TÜV. Sendo as respostas aceitas, o fechamento será feito na auditoria de

Manutenção, ou , se a TÜV achar procedente, agendará uma auditoria de Follow up.

• Quanto ao Ensaio de Tipo Após a conclusão da etapa d) (Ensaio de Tipo), a TÜV analisará os resultados apontados pelos

Relatórios de Ensaios. No caso da amostra de prova apresentar resultados não conformes, o

laboratório acreditado deve realizar novos ensaios na amostra de contraprova. Havendo resultados não

conformes nestas amostras de contraprova, o produto deve ser considerado reprovado. No caso da

amostra da contraprova apresentar resultado conforme, o laboratório acreditado deve realizar novos

ensaios na amostra de testemunho.

Se o ensaio na amostra testemunho apresentar resultados conformes, o produto deve ser considerado

aprovado, caso contrário, o produto deve ser considerado reprovado. Os produtos considerados não

conformes devem ser rejeitados, cabendo ao fabricante apresentar à TÜV registros das ações

corretivas para análise. Caso seja comprovada a eficácia das ações corretivas, A TÜV deve programar

nova amostragem para a realização das verificações e ensaios previstos no item d) deste

Procedimento.

f) Concessão da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade Cumpridos todos os requisitos exigidos neste procedimento, A TÜV concede a Autorização para Uso

do Selo de Identificação da Conformidade dos modelos ou famílias de bicicletas que tenham

demonstrado conformidade ao Regulamento Técnico Mercosul sobre Segurança para Bicicletas de Uso Infantil GMC/RES. Nº 45/03. No caso de aprovação, a TÜV encaminha o certificado ao solicitante, no qual consta o todos os itens

que foram certificados, juntamente com a arte do Selo de Identificação da Conformidade.

g) Manutenção da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade

• Auditoria A TÜV deve programar e realizar, no mínimo, uma auditoria por ano, a partir dos 06 (seis) primeiros

meses após a concessão da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade, em

todas as empresas licenciadas, podendo realizar outras baseadas em evidências que as justifiquem.

Sendo evidenciada alguma não conformidade na auditoria de manutenção, a TÜV deve outorgar à

empresa licenciada um prazo de 30 dias para as ações corretivas referentes à não conformidade.

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Página: 11/12 BICICLETAS DE USO INFANTIL

• Ensaio de Tipo A TÜV deve realizar, anualmente, a partir dos 06 (seis) primeiros meses após a concessão da

autorização, um Ensaio de Tipo de acordo com o item d) deste procedimento, sobre amostras de todos

os modelos ou famílias certificadas. Para tal, a TÜV deve coletar amostras no comércio ou na fábrica

(de preferência na área de expedição), conforme descrito no anexo C deste procedimento.

Sendo evidenciada alguma não conformidade no ensaio para a manutenção da certificação, este deve

ser repetido em duas novas amostras, não sendo admitida a constatação de nenhuma não

conformidade. A confirmação de uma não conformidade no ensaio acarretará na suspensão imediata

da Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade, para o modelo ou família

correspondente.

7 ALTERAÇÕES EFETUADAS Alteração na codificação do documento.

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ANEXO A