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Profº Titular Walter Alves Neves do Dept. de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo concedendo entrevista aos alunos do GEH em 14/12/2009 Mestrando André Strauss orienta identificação osteologica em antropologia física Mestrando Elver Mayer orienta equipe em relação a paleontologia Reunião GEH no- turno das 18h10 até às 18h50. Todas as Quartas Feiras, Participe ! Atividades em Antropologia Física Alunos do GEH que assistiram e entrevistaram o Profº Titular Walter Alves Neves jornal mara _ mes maio de 2010.indd 1 18/5/2010 15:32:00

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Page 1: Reunião GEH no- até às 18h50. Todas as Quartas Feiras ...adquiriram conhecimentos de anatomia, tra-balhando com ossos de sítios arqueológicos, tendo acesso a livros para estudo

Profº Titular Walter Alves Neves do Dept. de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo concedendo entrevista aos alunos do GEH em 14/12/2009

Mestrando André Strauss orienta identificação osteologica em antropologia física

Mestrando Elver Mayer orienta equipe em relação a paleontologia

Reunião GEH no-turno das 18h10

até às 18h50. Todas as Quartas

Feiras, Participe !

Atividades em Antropologia Física

Alunos do GEH que assistiram e entrevistaram o Profº Titular Walter Alves Neves

jornal mara _ mes maio de 2010.indd 1 18/5/2010 15:32:00

Page 2: Reunião GEH no- até às 18h50. Todas as Quartas Feiras ...adquiriram conhecimentos de anatomia, tra-balhando com ossos de sítios arqueológicos, tendo acesso a livros para estudo

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Bate Papo Com o DiretorNos Estados Unidos da América, existe uma organiza-

ção chamada Teach for América que é responsável pela difusão do con-hecimento em escolas publicas norte americanas e durante anos com a ajuda de uma obra chamada Teaching as leadership, do americano Steven Farr foram sendo coletados dados que dão suporte ao que o autor chama de Pilares do Ensino, que são elesa) Traçar metas ambiciosas com

a turma, b) Envolver alunos e as famílias para definir planos de incentivos para os alu-nos, c) Planejar com cuidado as aulas e as ações extra-curriculares, d) utilizar o tempo para produzir mais e de forma eficiente, e) aumentar a eficiência através de novas práticas educacionais, g) trabalhar incansavel-mente para que os itens listados sejam atingidos. Mas o que tudo isso tem a ver com a ETEC ? Com o Grupo de Estudos de Historia? Faça uma análise dos trabalhos apresentados pelo Grupo e como seus integrantes estão comprometi-dos com a ação proposta pela professora Mara, daí você vai notar que não precisa estar nos Estados Unidos da América para poder promover uma Educação de Quali-dade baseada em projetos e ações fora da sala de aula. Obrigado ao GEH pela contribuição para a forma-ção de pessoas melhores.

Entrevista Professor Walter A. NevesNo dia 14/12/2009 foi realizada no Instituto de Biociências da USP a entrevista cedida pelo professor Walter Alves Neves. (versão comple-ta no Cd GEH 2009 “Raízes do Brasil e as Civilizações da Idade Média”)

Há principio foi pedida uma explicação sobre a sua carreira acadêmica: “Na verdade a minha carreira é uma colcha de retal-hos, porque eu vim de uma família muito pobre morava no interior de Minas, depois meus pais se mudaram para São Bernardo e trabalho desde os 13 anos de idade e sempre fiz cursos noturnos. Sempre quis desde criança trabalhar com evolução humana, (...). E quando eu estava terminando o colégio eu vim aqui a USP procurar algum lugar que pudesse me dar uma orientação. (...) passei por aqui e tinha o Instituto de Pré-História”, foi lá a primeira orientação que eu tive de não fazer história, (...) pois os historiadores trabalham com documentos escritos, (...). Fiz a minha gradu-ação no deptº de biologia, e não tinha ninguém para me ensinar, não tinha especialista no Bra-sil nessa área, então eu fui obrigado ao mesmo

Antropologia Física Todo ser humano procura respostas para as incógnitas da vida, al-guns procuram na ciência, na história, na arqueologia, paleontologia, na antropologia e existem aqueles que crêem na grande teoria de Darwin e alguns procuram suas respostas sobre a vida e sua origem na religião. Então, nós alunos (as) em busca de conhecimento – sempre, fomos a pro-cura de experiências não convencionais para alunos do ensino médio, fa-zendo visitas técnicas ligadas a história de um modo geral, lendo livros e nos aprofundando, e um dos livros foi “O povo de Luzia – em busca dos primeiros americanos”, que após a entrevista publicada nesta edição

d’ O Pergaminho, no dia 22/12/2009 nos con-vidou para alguns alunos estagiarem por um mês no Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da USP. Durante o estagio fomos divididos em dois grupos, um grupo estudava paleontologia e outro antropologia física, ambos os grupos adquiriram conhecimentos de anatomia, tra-balhando com ossos de sítios arqueológicos, tendo acesso a livros para estudo e também para melhor desenvolvimento do trabalho, também

fizemos o trabalho de curadoria do material, isto se trata da cura do material, ou seja, sua higienização com o maior cuidado e respeito possível, onde já no trabalho de curadoria era feita a primeira fase da identificação anatômica. Foi muito gratificante para nós alunos fizemos parte do estagio pois pudemos con-hecer o lado físico da nossa história, por que tudo que vimos, tocamos e conhece-mos faz parte do patrimônio histórico não apenas nosso, mas também do mundo. Agradeço ao Professor Walter e também a nossa Professora Mara por essa oportunidade, ao Profº Walter por nos oferecer de boa vontade o estagio e a nossa Profª Mara por nos acompanhar todos os dias com paciência e dedicação, parabenizo a todos aqueles que nos acompanharam de uma for-ma direta ou indireta e por fim parabenizo os alunos pela força de vontade e pela sede de conhecimento que nos leoou as experiências que vivemos.

Bianca Alves Ferreira – 3º B

de 1980 á 1985 eu acabei contratado no próprio Insti-tuto de Pré-História onde fui técnico, fui professor. (...) Acabei recebendo um convite de um museu muito importante em Belém do Pará, o Museu Emilio Goeldi. Acabei me transferindo para a Amazônia, e em SP eu trabalhei basicamente com arqueologia e ossos humanos pré-históricos. Mas quando fui para a Amazônia, (...) eu acabei (...) indo para a Dinamarca, e sabia que na Dinamarca tinha a celebre coleção do Peter Lund, (...), sendo que nenhum brasileiro tinha ido lá apreciar essa coleção.

Eu aproveitei a viajem e passei por Copenhague e conheci a coleção e me deixaram medir os crânios. Depois quando eu voltei para Belém, resolvemos eu e meu parceiro fazer uma analise com as me-didas dos crânios. (...) Quando chegou o primeiro resultado computacional mostrando que esses ho-mens lá de lagoa Santa eram mais parecidos com Australianos e Africanos do que com os índios de hoje e os asiáticos de hoje nós quase tivemos um infarto. (...) Depois dessa descoberta, (...) decidi voltar para SP e voltar a me dedicar mais inten-samente a essa questão dos primeiros america-nos. Fui contratado aqui em 1992, então criei o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos.Então, a Luzia apareceu, na verdade eu tinha medido seu crânio em 1995, mas só publicamos em 1998 e 1999, (...) com a sua visibilidade eu consegui muito dinheiro na FAPESP para pes-quisar, (...). E aí, como eu percebi que nos já

estávamos esgotando os esqueletos de Lagoa Santa, percebi que era hora de voltar para o campo e então criamos esse mega projeto que termina dia 30/12/2009, que durou nove anos, que é o Projeto Origens e Micro Evolução do Homem na América. (...) Com essas atividades entre outras coisas nós temos hoje em nossa reserva 30 novos esqueletos dessa popu-lação da Luzia. (...). Nos Estados Unidos inteiro, juntando com o Canadá, eles só têm cinco á seis crânios humanos com oito mil anos. O meu último trabalho já foi realizado com 81 crânios de Lago Santa, e agora temos esses 30 que saíram das nossas próprias escavações muito bem conservados. (...)Surgiu também a questão que se depois do término do Projeto Origens o professor pretendia fazer outras pesquisas: “Na arqueologia você começa a trabalhar serio mesmo depois que o projeto acaba, porque enquanto você está escavando, você não vai encontrar só esqueleto humano, pois as pes-soas moraram no mesmo abrigo onde os mortos são enterrados. Então se tem resto de comidas, resto de fogueiras, instrumentos de pedras lascadas, instrumento de ossos. Sendo necessário haver gente especializada em cada uma dessas coisas. Só que para você analisar cientificamente esse material ele tem que estar limpo, no caso dos esqueletos humanos tem que se recon-struir o osso, depois inventariar cada uma dessas coisas e numerar, e isso toma muito tempo. (...) chamamos isso de cura. Quando terminam as escav-ações, e se termina de organizar esse material é que fazemos os estudos. (...) Transcrição feita por STEFANIE APARECIDA RUBIA SANTOS - 2º A

No dia 11 de fevereiro de 2010, nas terceira e quarta aula nos foi apresentada uma pal-estra sobre As Civilizações da Idade Média pelos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, baseados em seus respectivos capítulos do CD do Grupo de Estudos Históricos de 2009. A apresentação começou com o aluno Paulo, que está cursando o curso de Logística. Sua apre-sentação começou com uma pequena introdução sobre o que é a Idade Média e como ela é dividida (por fatos políticos). Logo após, Paulo nos apresentou seu capítulo no CD, Ingla-terra Medieval. Em minha opinião, a apresentação do Paulo foi a mais completa, pois além de demonstrar total domínio sobre o assunto, ele ainda contou um pouco sobre a Pré-História Britânica e seu trabalho possuía muitas curiosidades. A palestra prosseguiu com o aluno Diego de Souto, com o capítulo do Islã. O trabalho possuía um enfoque maior no Islamismo, pois grande parte da história medieval islâmica mistura-se com a religião. A apresentação foi peculiar, afi-nal, é raro ver alunos interessados na sociedade islâmica. As próximas a apresentarem foram as alunas Dayane, Carolina Panta e Greyce, sobre a Hungria. Esse capítulo impressiona por estar tão completo, considerando que o material original estava em sites estrangeiros e foi preciso um processo de tradução para que o trabalho se concretizasse. Outra curiosidade é que as imagens nele presentes foram cedidas pelo próprio Museu da Hungria.Bianca foi a próxima, apresentando sobre a Índia, outro capítulo que a religião (nesse caso, hinduísmo) é fortemente presente. O capítulo possuía muitos detalhes e imagens, e a aluna mostrou um perfeito domínio do conteúdo. Uma das melhores apresentações. A próxima apresentação foi Alemanha Feudal, com a aluna Luana Avelina. Foi uma das apresentações mais curtas, no entanto, foi a única a tratar sobre a arquitetura da época. Logo após, a professora Mara incorporou algumas explicações extras no tra-balho da Alemanha, que é outro exemplo de pesquisa pouco realizada no Brasil, as-sim como a pesquisa sobre o Islã. Além disso, a pesquisa sobre Inglaterra Medieval, como disse a professora, possui muitas informações difíceis de serem encontradas. O trabalho que se seguiu foi sobre As Cruzadas, que foi realizado pelo aluno Jean. O aluno mostrou-se enérgico e explicou como e onde elas surgiram, com que propósito, como aconteceu cada Cruzada e como elas terminaram. Este capítulo foi o penúltimo a ser apresentado, por isso estávamos um pouco cansados já, no entanto, o Jean conseguiu cativar nossa atenção e pas-sar o conteúdo de sua pesquisa muito bem, sem depender 100% do capítulo do CD. A última apresentação foi sobre Saxões, minis-trada pelo aluno João Nunes. Os Saxões eram um povo que habitava uma parte da Europa. O João explicou toda a origem desse povo, seus modos de vida, seus principais fatos históri-cos, como eram divididos sua sociedade e quais as diferenças entre as classes sociais. Os Saxões, inclusive, possuem descendentes até hoje na Europa. A apresentação, apesar de ser a última e ter consumido mais tempo que a maioria, foi muito esclarecedor e interessante. No geral, gostei muito das apresenta-ções, mas senti falta de uma coisa: A apresentação sobre o capítulo do Japão Medieval. Se este capítulo tivesse sido apre-sentado, a palestra teria sido perfeita! Parabéns a todos envolvidos nesse projeto.

LETICIA LUCATO SCHIAVI – 2º B

Obs: A aluna LAIZ GABRIELI LAPIM DA COSTA não apresentou o capítulo Japão Medieval porque estava com conjuntivite.

RELATÓRIO DE HISTÓRIA

O trabalho apresentado foi sobre os povos da Idade Média, entre eles: França, Alemanha, Império mongol, entre outros povos como Hungria e Índia Medieval. Foram apresentadas as principais car-acterísticas e curiosidades históricas sobre os povos apresentados, to-dos os dados apresentados no tra-balho também estão no CD do Grupo de Estudos Históricos para consulta. O período histórico da Idade Média é um período muito interessante em vários povos e ainda há muito a ser estudado. O trabalho foi muito bem apresentado e muito bem apresentado e muito bem feito, assim, ficando mais fácil de aprender e mais interessante.

Henrique Baldim Rosa – 2º A

Apresentação do Cd GEH 2009

Expediente

Jornal O Pergaminho Publicação do GEH da Etec Dr. Emílio Hernandez AguilarDiretor: João Eduardo Ferreira

Diretor de Serviços Adm. : Sergio L. GonçalvesSecretaria Academica : Douglas B Maciel Coordenador de Administração: César AugustoCoordenador de Logística: Fabio Lucietto Coordenador de Informática: Rafael BarretoCoordenador do Ens. Médio: Marcelo G. de OliveiraCoordenador Pedagogico: Marcos R. de GodoyFotos: Mayara, Luana, Diego, Bianca e Mara.

Professora responsável do GEH: Mara Cristina G. da Silva

Arte e Diagramação: Maggayver Grecco

Tiragem: 2000 exemplares Distribuição: Gratuita

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PALEONTOLOGIAA paleontologia é a ciência que estuda a vida do passado da Ter-ra, toda sua evolução e seu desenvolvimento no tempo geológico. O papel do paleontólogo é o estudo dos fósseis procu-rando neles conhecer a vida dos organismos do passado. A partir dos fósseis, que são os vestí-gios de grupos que surgiram e extin-guiram-se. Para conseguir obter todo conhecimento e toda a história de um fóssil temos um longo processo de estudo. Desde a retirada dos ossos do sítio arqueológico/paleontológico, a limpeza dos fósseis, separação, es-maltação, numeração e classifica-ção osteológica de cada animal para enfim identificar e conhecer a vida do individuo. Enfim, a função de um paleontólogo é fundamental, pois é através do trabalho dele que podemos descobrir o passa-do tanto dos animais quanto da evolução humana no mundo.

Camila Katiely Assis de Sousa - 2º A

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Como o dinheiro que o Grupo de Estudos Históricos tem e usa é fruto do trabalho coletivo dos seus membros temos por bem que o correto é publicar uma prestação de contas sobre o uso e o resultado das nossas atividades. Agradecemos a aluna Thais Helena de Souza do 3º EM A e tam-bém do 3º Adm T e a professora Luciana de Moraes Silva as-sim como também aos alunos do 3º Adm T por nos auxiliar, or-ganizando a contabilidade mês a mês, nosso muito obrigada. Como tivemos problemas de diagramação na edição passada, estamos publicando novamente a prestação de contas até 07/12/2009. Nas próx-imas edições publicaremos os gastos que tivemos ainda em dezembro de 2009 para irmos até a USP entrevistarmos o Profº Dr. Walter A. Neves (conforme página 03), e os gastos com transporte e alimentação de nossas visitas ao Laboratorio de Estudos Evolutivos Humanos entre janeiro e fevereiro de 2010. E também sobre nossas outras atividades. AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradecemos a Deus e a Jesus porque devido ao amor Deles aqui estamos. Agradecemos o Profº Dr. Walter A. Neves, e a toda sua equipe que nos recebeu super bem entre 11/01/2010 até 11/02/2010 como o Profº Dr. Rui Sérgio S. Murrieta, Profº Dr. Lucas de Melo R. Bueno, o Max Ernani, o André Strauss, o Elver L. Mayer, a Márcia Hattori, a Marina, o Alex, a Natalia e o doutorando Rodrigo E. Oliveira.Agradecemos ao diretor João E. Ferreira e a toda sua equipe de direção, coordenadores, aos profes-sores e a todos os funcionários da nossa escola. Agradecemos aos alunos e a seus pais que aceitaram passar as férias de janeiro de 2010 viajando de trem até a USP para conhecer outra realidade e nos permitiram viver essa experiência tão diferenciada e interessante.

Artefatos LíticosNo mês de fevereiro a convite da Prof.ª Mara Cristina, coordenadora do Grupo de Estudos Históricos (GEH), iniciei minhas atividades como estagiária na área de arqueologia que estuda os artefatos líticos do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH). Este, localizado nas dependências da Universidade de São Paulo (USP) e fundado em 1994, se dedica ao estudo de sociedades humanas viventes e extintas, procuran-do responder questões que sempre estiveram em nos-sos pensamentos a respeito de como as sociedades se desenvolveram e como nos tornamos o que somos.Arqueologia é o estudo de vestígios deixados por pop-ulações que não habitam mais um determinado lugar. Seu objetivo é reconstituir, através dos vestígios mate-riais deixados por distintos grupos humanos, alguns as-pectos importantes do modo de vida dessas populações. A maioria dos trabalhos arqueológicos envolve escavações de áreas que foram povoadas por grupos humanos pré-históricos. O local onde são realizadas tais escavações chama-se sítio arqueológico, e dele retiram-se ossos, fragmentos de cerâmica, peças líticas (rochas trabalhadas) ou qualquer outro material que tenha evidências de ação humana. Se forem comprovadas estas evidências esses obje-tos passarão a ser chamados de artefatos (ferramentas produzidas pelo homem).Como é possível diferenciar artefatos líticos de simples fragmentos de rochas modificados pela natureza? Durante a análise dos artefatos feitos de rochas, verifica-se as formas básicas dos mesmos, a matéria-prima uti-lizada e as técnicas para confecção. Só então sabe-se se o objeto em questão sofreu ação antrópica ou foi modificado naturalmente. Além disso, um ar-tefato lítico contem negativo (marca do lascamento), córtex (“casca” natu-ral da matéria) e talão (pedaço da matéria prima atingida pelo material usa-do para confeccionar- pode ser bloco de pedra, chifres ou ossos de animais).Reunindo e relacionando hipóteses sobre os diversos materiais encontrados em um sítio arqueológico é possível entender melhor os hábitos, crenças e costumes de nossos antepassados, e isso de fato, contribui para a formação de nossa identi-dade. A arqueologia continua sendo a única ciência que nos permite conhecer um pouco mais das sociedades humanas que viveram antes do surgimento da escrita.Uma experiência como essa permite tomar conhecimento da grandiosi-dade da natureza humana, que desde tempos remotos busca se aperfeiçoar para viver melhor, além de apresentar um magnífico processo de evolução.

Danielli Caroline do N. Nunes - 2º A

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