resumofilosofia10e11anos

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  • 8/17/2019 resumofilosofia10e11anos

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    Teste intermedio 11º anoFilosofa

    10º/11º

    Pedro CC

    Baseado noutros resumos disponíveis em resumos.net

    10º ANO

    Éticas ConsequencialistasDesignamos por éticas consequencialistas todas as teorias morais segundo as quais as ações sãocorretas ou incorretas emvirtude das suasCONSEQ!NC"AS.

     

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    O utilitarismo é a forma mais conhecida de consequencialismo.

    A #ers#eti$a de Stuart %ill &1'0()1'*+, - utilitarismo

    O utilitarismo é uma ética .edonista. (hedonista - é uma teoria losóco-moral que arma ser opraer o supremo !em da vida humana)O correto consiste em maimiar o em. O !em é o #raer.O fundamento da moral utilitarista é o #rinc2#io da maior 3elicidade.

    "s ações são corretas se tendem a promover a maior felicidade glo!al  e incorretas se tendem a geraro contr#rio."o ponderarmos a maior soma de felicidade glo!al$ a felicidade de cada pessoa é conta!iliada comogualmente importante.

    Os praeres variam em quantidade e em grau% h# #raeres su#eriores (praeres do esp&rito' e#raeres in3eriores (praeres docorpo'.

     

    m praer superior é sempre prefer&vel a um praer inferior.)ara o utilitarismo qualquer sacrif&cio individual que não aumente a quantidade total de felicidade én*til.

    Éticas 4eontol56icas+ão designadas por éticas deontológicas (,deve' - todas as teorias morais - segundo as quais$certas ações$ devem ou não devem$ ser realiadas - independentemente das consequncias. (Oque interessa é o que est# na !ase da ação'. +ão$ portanto$ éticas centradas na noção de 4E7E8.

    " perspetiva de /ant (0123-0453'+ó a oa $ontade é !oa em si mesma.ma !oa vontade é uma vontade que age por de$er. " a9:o #or de$er é a ação praticada porpuro respeito 6 lei moral./ant distingue ação por dever (a9:o moral' de ação conforme aodever (a9:o le6al'.

     

    O que determina a moralidade da ação não é o propósito a atingir$ mas oquerer que a origina.

     

    " raão pr#tica não é santa% atua segundomperativos.

     

    " ética 7antiana é 3ormal e centrada na autonomia da vontade." ética 7antiana opõe-se 6s éticas materiais e .eter5nomas.Os imperativos podem ser de duas natureas distintas% imperativos hipotéticos e imperativoscategóricosm#erati$o .i#ot;tico

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    11º ANO

    1> Ar6umenta9:o e ?56ica Formalo 4istin9:o $alidade - $erdade

    ?56ica @ disciplina que estuda a validade do pensamento discursivo e dos argumentos$ estuda os

    princ&pios gerais que estão na !ase do nosso pensamento.

    " lógica é um instrumento importante para estruturar o nosso pensamento. 9studa os argumentosso! o seu aspeto formal. Assenta em + #rinc2#ios

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    =uma proposição h# sempre um termo que desempenha a função de su@eito da proposição e umoutro que desempenha a função de #redicado.

    Qualidade e quantidade das #ro#osi9es"s proposições diferem entre si pela quantidade e qualidade.

    o  Nuantidade @ particulares ouuniversais.

    o  Nualidade @ armativas ou

    negativas.

     

    =as proposições universais$ o termo que eCerce a função de sueito est# em sentido universalK nasproposições particulares otermo que eCerce a função de sueito est# emsentido particular.

    "s letras " 9 < O designam a quantidade e qualidade das proposições.o " @ proposição universalarmativa o < @ proposiçãoparticular armativa o 9 @

    proposição universal negativa oO @ proposição particularnegativa

    nemónica"f

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    m argumento dedutivo geralmente parte de uma verdade universal para uma particular. ma veque nós admitimos como verdadeira as premissas teremos que admitir a conclusão como verdadeira$pois a conclusão decorre necessariamente das premissas.Ar6umento induti$o=a indução$ a relação entre as premissas e a conclusão não e uma relação de implicação lógica massomente de suporte$ O facto de as premissas serem verdadeiras não o!riga a que a conclusão seanecessariamente verdadeira. " indução não possui validade formal porque$ da parte conhecida nãopodemos concluir para o desconhecido.

    . ;odos os corpos o!servados até hoe são pretos$ logo todos os corpos são pretos. )ara que a

    generaliação sea v#lida tem de o!edecer #s seguinte regras%0.  Os dados em que se !aseia tm de serrepresentativos.2.  =ão pode havercontraeCemplos.

     

    9C% Os portugueses vão regularmente ao cinema porque os meus amigos vão regularmente aocinema.O eCemplo é uma generaliação precipitada porque os meus amigos não são uma representaçãosignicativa da população portuguesa.

    " indução por previsão @ numa previsão$ as premissas !aseiam-se no passado e a conclusão éum caso particular não o!servado. 9C% ;odos os corpos o!servados até hoe são pretos$ logoo próCimo corpo a ser o!servado ser# preto. Ar6umento #or analo6ia comparação entredois o!etos ou situações."nalogia rigorosa @ é uma analogia do tipo matem#tico porque eCprime uma igualdade e a suaconclusão é inquestion#vel. "nalogia não rigorosa @ é a analogia que produ uma conclusão prov#vel$!aseada numa equivalncia parcial. 9C% o 0P ministro é semelhante a um treinador$ ora o treinadordispõe uma grande autoridade so!re a equipa de fute!ol$ logo o 0P ministro dispõe de uma grandeautoridade so!re os mem!ros do governo."nalogia falsa @ é a analogia que nos leva a uma falsa conclusão. 9C% o mundo é como uma casa$todas as casas tem um arquiteto$ logo o mundo tem um arquiteto.Ar6umento de Autoridade< é um argumento !aseado na opinião de um especialista. +ãofundamentais para a progressão do conhecimento$ nomeadamente para a Gincia.8egras a ter em conta para que o argumento de autoridade possa ser considerado um !omargumento%- O especialista invocado deve ser muito !om noassunto em causaK

     

    - =ão haver discordQncias signicativas entre os especialistas

    quanto 6 matériaem discussãoK=ão haver outros argumentos mais fortes ou de força igual a favor daconclusão contr#riaK

    Os especialistas não terem interesses pessoais na armação em causa.

    Quantifca9:o do #redicado das #ro#osi9esm termo pode estar tomado em toda a sua eCtensão ou só em parte da sua eCtensão$ noprimeiro caso diemos que est#distri!u&do$ no segundo diemos que não est#

    distri!u&do.

     

    Gonsideremos as seguintes proposições%

    8O)O+R+

    9S;9=+?O DO+J9

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    9 Distri!u&do Distri!u&doO =ão distri!u&do Distri!u&do

    8egras da quanticação do predicado%o  )roposições armativas @ o predicado est# em

    sentido particular.o  )roposições negativas @ o predicado est# em

    sentido universal. 

    Estrutura do silo6ismo=um silogismo aparecem trs termos diferentes%

    o @ ; - não se repete nas duas premissas$ aparece na primeira premissa(premissa maior'.

    o @ @ repete-se nas duas premissas$ e não aparece na conclusão.o @ t @ não se repete nas duas premissas$ aparece na segunda premissa

    (premissa menor'. O termo maior é o predicado da conclusão$ o termo menor eCerce afunção de sueito na conclusão.

    Princ2#ios do silo6ismoO princ&pio da compreensão @ defende que se duas coisas são idnticas a uma terceira$ então são

    dnticas entre siK e ainda que$ se de duas coisas$ uma é idntica a uma terceira e a outra não é$então elas não são idnticas entre si. 9ste princ&pio garante que pensemos com coerncia.O princ&pio da eCtensão @ defende se tudo é$ então parte tam!ém é 9ste princ&pio garante queevitemos uma contradição.

    8e6ras dos silo6ismosm silogismo só pode conter trs termos diferentesO termo médio não pode entrar na conclusãoO termo médio tem de estar$ pelo menos$ numa das premissas$ tomado em toda a sua eCtensão .=enhum termo pode ter mais eCtensão na conclusão do que tem nas premissas U. De duas premissasarmativas não se pode inferir uma conclusão negativa+e uma das premissas for particular$ a conclusão tem de ser particular.De duas premissas negativas nada se pode concluir.

    =enhum silogismo pode ser constitu&do por duas premissas particulares.

    %odos e f6uras dos silo6ismos0W Xigura 2W Xigura TW Xigura 3W Xigura

    -------------;

    t----------------

    t---------------;

     ; ------------- t-------------

    t --------------; 

    -------------;

    -------------tt--------------;

     ; ------------- -------------tt --------------;

    Silo6ismos da #rimeira f6ura o "primeira premissa tem de ser sempreuniversal.

    Silo6ismos da se6unda f6ura oma das premissas tem de sernegativa o " primeira premissa tem

    de ser universalSilo6ismos da terceira f6ura" segunda premissa tem de ser sempre armativa. " conclusão tem de ser sempre particular.Silo6ismos da quarta f6ura o  +e a premissa maior for

    armativa$ a premissa menor tem de ser universal  o  +e a

     ;ermomaior

     ;ermomédio

     ;ermomenor

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    premissa menos for armativa$ a conclusão tem de serparticular.

    Ti#os de silo6ismoso +ilogismoscategóricos% 

    rregulares% entimema$ epiquerema$ polissilogismo$ sorites. 8egulares 

    9ntimema @ é o silogismo constitu&do em que uma ou até duas premissas est# ou estãosu!entendidas. (AOs golnhos não são peiCes porque não respiram por guelras.B Xalta a primeirapremissa a este argumento% AOs peiCes respiram por guelrasB'.9piquerema @ é o silogismo em que uma ou duas premissas são acompanhadas das suas provas.)olissilogismo @ é o racioc&nio constitu&do por dois ou mais silogismos categóricos simplesrelacionados de tal maneira que a conclusão de um passa a ser premissa do outro.+orites @ é o silogismo que tem pelo menos quatro proposições com os termos convenientementeligados.

    Princi#ais 3al=cias o Xal#cias formais @ erros de racioc&nio derivados do incumprimento dasregras lógicas. Diem respeito unicamente 6 forma como o argumento foi constru&do.

    Xal#cias informais @ erros derivados do conte*do do argumento. Diem respeito 6 sua relação com arealidade e ao conteCto em que se inserem.

    Fal=cias 3ormais do silo6ismoXal#cia do termo médio não distri!u&do - resulta de o termo médio não estar tomado emtoda a sua eCtensão

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    Fal=cia ad ignorantiam &a#elo D i6norncia, @ é cometida sempre que uma proposição é tidacomo verdadeira só porque não se pode provar a sua ineCistncia. 9C% nunca ninguém provou que h#9;[s$ logo não h# 9;[s.

    > Ar6umenta9:o e ret5rica o O dom2nio do discursoar6umentati$o - a #rocura de ades:o do audit5rio

    Nuando argumentamos procuramos defender os pontos de vista e opiniões que adotamos$pretendendo persuadir os outrosda ustea das nossas

    posições

    .

    Ar6umenta9:o e demonstra9:o=o discurso lógico-demonstrativo impera o rigor$ não h# lugar para a discussão e controvérsia% umave admitidas as premissas e esta!elecidas corretas implicações lógicas$ as conclusões impõe-secomo necess#rias e universais.)or outro lado$ o discurso argumentativo ocorre quando os assuntos a!ordados são controversos esuscitam polémica. )rocura encontrar a opinião que parece ser a mais rao#vel porque melhorfundamentada e tenta persuadir os outros de que essa é realmente a opinião mais correta.

    4E%ONST8AGHO A8I%ENTAGHO8elaçãopremissas Mconclusão

    " conclusão percorrenecessariamente das premissas.

    "s premissas apenas suportam aconclusão.

    =aturea daprova

    Z impessoal$ a sua aceitação nãodepende das pessoas.

    " aceitação da prova depende doauditório e da sua adesão

    8elaçãocMauditório econteCto

    é isolada e independente doconteCto.

    Depende do auditório$ das reações doauditório e é sempre situada numdeterminado conteCto.

    \alor daverdade daconclusão

    +e as premissas foremverdadeiras$ a conclusão énecessariamente verdadeira.

     ;eses de sentido contr#rio não implicamnecessariamente a falsidade de umadelas. " conclusão é verdadeira se aspremissas forem verdadeiras.

    :inguagemutiliada

    8igorosa$ sim!ólica$ sentidoun&voco$ sem possi!ilidade deequ&vocos.

    =atural$ politécnica$ permitindo equ&vocos

    Dom&nio emque é utiliado

    Dom&nio das cincias eCatasM#reas cient&cas

    Dom&nios polémicos$ como ética$ politica$direito$ ur&dicos$ pu!licidadeI

    8elação com aretórica

    =ão tem qualquer relação com aretórica.

    "s virtualidades da retórica podemaumentar a sua força persuasiva.

    Ar6umenta9:o e ret5ricaGom o discurso argumentativo pretende-se persuadir o auditório da ,!ondade de uma dada tese.9Ciste assim$ um laço su!stantivo entre argumentação e retórica$ entendida esta como a arte de !emfalar.8etórica @ arte de convencer o auditório por intermédio de formas !elas ou eloquentes$ com intuitode tornar o discurso maisapelativo e mais facilmente admiradopelo auditório

    .

    Ar6umenta9:o e o audit5rio"quele que argumenta$ se quer ser !em-sucedido e conseguir a adesão do auditório 6s teses quedefende$ tem de ter em atenção trs aspetos fundamentais%

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    o " sua própria pessoa enquanto orador@ ethos o O conte*do da mensagem @logos

    o O p*!lico a que se dirige (auditório' @pathos

    O et.osDi respeito ao car#ter do orador$ que se for &ntegro$ honesto e respons#vel$ se for alguém que seaum conhecido especialista na matéria$ conquista mais facilmente o p*!lico.

    "spetos signicativos do ethos%o Gredi!ilidade do orador o so de retórica o 9loquncia o )resença e imagemdo orador o tiliação do eCórdio O #at.osDene-se pela sensi!ilidade do auditório que é vari#vel em função das caracter&sticas do mesmo.\isto que o o!etivo do orador é persuadir$ é preciso perce!er$ por mera intuição$ o que move oauditório$ a que é sens&vel$ numa palavra como que!rar o gelo inicial. O orador tem de selecionar asestratégias adequadas para provocar nele as emoções e as paiCões necess#rias para suscitar aadesão e lev#-lo a mudar de atitude e de comportamento.

    O lo6osZ a consideração pelo conte*do do discurso por parte do orador$ se este quer que a mensagem

    passe. )ara isso tem de apresentar claramente a tese que vai defender$ selecionar !em osargumentos que fundamentam a tese.

    A emer6Jncia da ret5rica / 8et5rica e 4emocracia" retórica surgiuligada 6 pr#tica udici#ria e ao direito$ enquanto instrumento usado nos tri!unais parafaer prevalecer a causa considerada mais usta.O novo regime politico pressupunha como principio !#sico e fundamental a igualdade dos cidadãosperante a lei$ e como consequncia$ o direito de intervirem na vida politica através da participaçãonas assem!leias politicas. Gom a introdução da democracia. "s capacidades oratórias e argumentativas vão ocupar um lugardominante para convencer o auditório. ]era-se então$ uma nova classe constitu&da por professores$

    cua função era orientar o ensino das artes da palavra e a arte de persuadir (retórica'. - sostas @conunto de pensadores que ensinavam a troco de uma remuneração$ as mais variadas matérias." retórica não di respeito ao aspeto ornamental do discurso e tam!ém 6 sua estruturaargumentativa$ 6 procura dos melhores argumentos$ pois deste modo seduir-se-ia a audincia$ eeCpor-se-ia melhor as raões.9 por isso a retórica su!dividia-se em 2 sentidos%"speto estil&stico @ elegQncia do discurso. "speto argumentativo @ capacidade de apresentar !ons argumentos.  Gontudo a retórica por vees$ entende-se como sentido depreciativo$ pois muitas vees é usada parafaer prevalecer a causa que não é a mais usta. "lguns sostas ga!avam-se de a poder usar paradefender qualquer opinião.

    8et5rica e Filosofa)latão e +ócrates insurgiram-se contra a retórica sostica e eCtremaram o antagonismo entre aprocura da verdade$ que seria próprio dos lósofos$ e a defesa das simples opiniões$ proposta pelossostas.)ara )latão a retórica sostica não era mais que uma manipulação da palavra e dos argumentos$ semqualquer preocupação com a verdade$ preocupando-se apenas com a adesão. 9le defende que paragovernar o pa&s deve haver conhecimento losóco e poder.Os sostas faiam um uso da retórica que não era pautado por um código ético$ chegando aga!arem-se de que seriam capaes de defender uma dada tese e em seguida defender o seu opostocom argumentos igualmente fortes. Os lósofos podiam reprovar-lhes a sua falta de idoneidade moral

    e intelectual.

    A educa9:o da @u$entude - modelos em con3ronto"4EA? E4CAT"7O @ OD9:O+ 9 GO=X8O=;O+ostas Xilósofos

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    deal de vida ativa.quisição de competnciasara o eCerc&cio da cidadaniaaloriação da palavra e doiscurso eloquente.aloriação do praer e doucesso.

    ?Oo o o o 

    \isa operar uma mudança nocomportamento )retende levar emconta os leg&timos interesses do outrotilia estratégias que visam o

    convencimento@ nfase das raõesO auditório adere livremente 6 tese doorador

    o \isa operar uma mudança no comportamentoo =ão manifesta o propósito de respeitar osinteresses do outro

    o tilia estratégias que tm por !ase asedução e a sugestão @ nfase nas paiCões

    o " mensagem é imposta$ não havendoli!erdade na adesão por parte do auditório 6tese do orador

    Estrutura do ato de con.ecerGonhecer di respeito 6 capacidade de o sueito organiar os dados so!re um determinado o!eto$ deforma a conseguir pens#-lo ou produir u&os acerca dele. (Gonstruir uma imagem mental do o!eto'

    An=lise 3enomenol56ica do con.ecimentoXenomenologia @ estudo descritivo dos fenómenos que aparecem 6 conscincia do sueito.)ara haver conhecimento tem de eCistir uma correlação entre o sueito (aquele que conhece' e oo!eto (aquele que se deiCa conhecer'. =ão h# conhecimento se não houver a dualidade sueito-o!eto. O o!eto não depende do sueito$ dai ser-lhe transcendente. )or outro lado$ a imagem desseo!eto varia de sueito para sueito$ logo é-lhe imanente.;em de haver uma crença que sea verdadeira$ que condiga com a realidade$ e usticada$ masapenas isso não é suciente$tem tam!ém de eCistir uma coneCão entre essestrs elementos.

     

    Con.ecimento e cren9a" crença é o fator su!etivo do conhecimento e$ como tal$ em!ora necess#ria não é suciente paracorresponder a conhecimento.

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    Con.ecimento e $erdadeO fato de as crenças serem verdadeiras tam!ém não corresponde necessariamente a conhecimento$pois podem ser verdadeiras por mero acaso$ sem que haa usticação para a sua verdade.

    Con.ecimento e @ustifca9:o;rs critérios para usticar as crenças% o \erdade como correspondncia (adequação de dier 6realidade' @ implica a adequação entre aquilo que diemos acerca das coisas e o que elas realmentesão.o \erdade como coerncia (utiliação de v#rias evidncias conugadas entre si' @ aplica-se

    quando não é poss&vel a vericação direta para provar que uma armação é verdadeira.o )ratica como critério de verdade (utiliação de proposições com resultados vericados' @permite decidir a verdade de uma proposição em função dos resultados$ das consequncias deque a sua aceitação se reveste. ;ipos de conhecimento% o +a!er faer o +a!er que o +a!er porcontato

    Fontes de con.ecimento o Con.ecimento a priori   e con.ecimentoa posteriori  

    Con.ecimento in3erencial e con.ecimenton:o in3erencial Gonhecimento inferencial @ quando conhecemos através de argumentos ou de

    raões. Gonhecimento não inferencial @ quando conhecemos diretamente.

    Teoria do con.ecimento - KInoseolo6iaL1) O #rolema da ori6em do con.ecimento<De onde procede$ fundamentalmente$ o conhecimento_Onde reside a origem do conhecimento_Xoi esta diculdade que dividiu todos os lósofos em duas correntes opostas% Em#irismo e8acionalismo @$ que o A#riorismo procura conciliar.O Em#irismo ) di-nos que o conhecimento provém da eCperincia sens&vel (conhecimento é `aposteriori`'.

    O 8acionalismo - pelo contr#rio$ valoria so!retudo a raão. O 8acionalismo$ não encontrando naeCperincia$ singular e concreta$ eCplicação para o car#ter geral e a!strato do conhecimento$ armaque a raão rece!e certas ideias gerais que lhe servem para conhecer a realidade (conhecimento é`a prior i`'.O A#riorismo ) defende a conciliação entre o racionalismo e o empirismo$ valoriando o papel daeCperincia e da raão$ mas reconhecendo a eCistncia no sueito cognoscente de estruturas a priori$sto é$ independentes da eCperincia$ que a própria eCperincia pressupõe$ para ser intelig&velK) O #rolema da #ossiilidade docon.ecimento< ser# que o sueito podeapreender realmente o o!eto_O 4o6matismo ) é a doutrina que admite a possi!ilidade do conhecimento certo.

    O do6matismo corresponde$ portanto$ 6 atitude de todo aquele que cr que o homem tem meiospara atingir a verdade$ assim como para ter a certea de que a alcançou. O dogmatismo tem porsupostas a possi!ilidade e a realidade do contacto entre o sueito e o o!eto. Z para ele evidente queo sueito apreenda o o!eto. O contacto entre o sueito e o o!eto não pode parecer pro!lem#tico aquem não vea que o conhecimento representa uma relação. 9 isto é o que acontece com odogm#tico. Gr$ pelo contr#rio$ que os o!etos do conhecimento nos são dados a!solutamente e nãomeramente por o!ra da função intermedi#ria do conhecimento.O Ceticismo ) é uma atitude pessimista que o homem tem face 6 possi!ilidade de poder alcançarum conhecimento verdadeiroK é a doutrina segundo a qual o esp&rito humano não pode atingirqualquer verdade com certea a!soluta. O ceticismo$ na sua forma radical$ nega totalmente acapacidade do sueito para conhecer algo verdadeiramente$ o que aca!a por ser uma posição

    nsustent#vel e contraditória$ pois ao armar a impossi!ilidade de alcançar um conhecimentoverdadeiro$ est# # a supor uma verdade - a verdade de que não h# nada de verdadeiro.+> O #rolema da naturea do con.ecimento<

    9m todo o ato de conhecimento$ como vimos$ podemos considerar trselementos% o sueito que conhece$ o o!eto conhecido e a relação entre osueito e o o!eto. )ara conhecer$ o sueito tem como que sair de si mesmo

    apreender as suaspropriedadesrepresentação naconscincia

    .

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    para ir ao encontro do o!eto e $ de modo a represent#-lo no esp&rito. O conhecimento apresenta-se$assim$ como uma

    #er6untar #ela naturea do con.ecimento consiste #recisamente em inda6ar qual dos dois#5losM su@eito ou o@eto do con.ecimentoM ; determinanteO 8ealismo<8ealismo in6;nuo - "s coisas são$ segundo eles eCatamente tais como as perce!emos. Oconhecimento atinge a realidade o!etiva.8ealismo Cr2tico - "dmite que o conhecimento atinge o real$ conhecer é conhecer uma realidadeo!etiva. as arma que as coisas não tm todas as propriedades que nelas perce!emos. O realismocr&tico aperce!e-se que eCiste uma diferença entre perceção e o!eto perce!ido.O "dealismo - " nossa conscincia tem apenas ideias ou representações e nós só conhecemos essasrepresentações. ;udo o que est# para além do que eCiste na nossa conscincia não é pass&vel de serconhecido. O conhecimento resulta da relação entre sueito e a representação que este fa dele.=esta perspetiva o sueito não tem acesso direto 6 realidade$ sendo por isso o o!eto em si mesmoncognosc&vel.

    8ealismo ingénuo$ realismo cr&tico$ idealismo @ eCiste uma realidade o!etiva e independente dosueito.8ealismo ingénuo e realismo cr&tico @ pode conhecer-se a realidade o!etiva. " realidade é o modelo eo conhecimento é a cópia.dealismo @ no conhecimento é o sueito que determina o o!eto.8ealismo ingénuo @ eCiste identidade entre a perceção e o o!eto perce!ido.

    o A - O #rolema do con.ecimento em 4escartes)ara Descartes$ os pro!lemas do conhecimento ocupam um lugar central na sua losoa$ na qual vaiprocurar re!ater o ceticismo. " crença de que é poss&vel conhecer e encontrar uma verdadenquestion#vel é um princ&pio !ase da sua reHeCão. " crença para ser considerada conhecimento$tem de ser a!solutamente certa$ tem de resistir a qualquer d*vida$ visto que Descartes suportou-seno modelo matem#tico para apresentar o seu modelo de conhecimento.Descartes liga então$ a verdade 6 certea$ e considera que para se estar certo de algo$ esse algotem de se impor ao espirito com car#ter de evidnciaK esta ser# a marca da verdade e o meio de

     usticação da crença. A d$ida met5dicacartesiana$ que admitia não ser poss&vel conhecer a realidade nasua essncia$ vinha a colocar em causa a. )or isso$ tornou-se necess#rio determinar se eraposs&vel encontrar um sistema de losoa capa de

    garantir o conhecimento.Gom o o!etivo de encontrar princ&pios indu!it#veis que servissem de fundamento ao conhecimento$Descartes decidiu por em d*vida tudo o que até então tinha dado como certo$ para ver se algo lheresistia. "ssim$ a d*vida cartesiana incide so!re os seguintes pontos%Os dados dos sentidos @ porque nos enganam com demasiada frequncia$ logo não são con#veis$" impossi!ilidade de distinguir o sonho de vig&lia @ por vees apresentam-se com tal nitide eautenticidade que os tomamos pela realidade$O próprio racioc&nio @ visto que cometemos in*meros erros sem nos aperce!emos (paralogismos'.)orém$ mesmo levando a d*vida a tais eCtremos$ vericou havia algo que lhe resistia$ podia estar

    enganado e iludido acercade tudo$ mas $ do seu próprio pensamento. Daqui surgiu o

    primeiro princ&pio da sua losoa$Aas logo em seguida$ notei que$ enquanto assim queria pensarque tudo era falso$ eu$ que assim o pensava$ necessariamente

    era alguma coisa IL ulguei que a podia aceitar$ semescr*pulo$ para primeiro princ&pio da losoa que procurava.B @ 8ené Descartes$ Discurso do método.Descartes perce!eu que o que tornava este princ&pio indu!it#vel$ é a clarea e distinção com que sempõe ao espirito$ pelo que$ a partir dai$ a evidncia ser# o critério para aceitar algo como verdadeiro." d*vida não se apresenta então como um critério cético e espontQneo mas antes como um método$capa de garantir validade ao conhecimento$ sueito a regras rigorosas de modo a aceitar como

    " inHuncia doceticismovalidade de todos os conhecimentos até entãoadquiridos

    não poderia duvidar da sua própriaeCistnciacogito ergosum

     (penso$ logo eCisto'.

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    verdadeiras apenas as coisas que apareçam ao espirito tão clara e distintamente que nenhumad*vida lhes possa resistir.Descartes admitiu ainda a eCistncia de um génio maligno que o poderia enganar mesmo quandopensasse clara edistintamente$ surge então a seguinte questão% que 6arantias temos n5s de que as ideias clarase distintas que otemos #elo nosso #ensamento s:o realmente $erdadeiras 9m resposta aesta pergunta$ Descartes reconhece a necessidade da eCistncia de um +er +uperior$ dotado de todasas perfeições$ que pudesse garantir a veracidade dos conhecimentos o!tidos$ sempre que tivessemmarcas da evidncia e do rigor dedutivo.%as como #ode 4eus 6arantir o con.ecimento $erdadeiro E como #ro$ar a SuaeistJncia

    4eus enquanto 6arante da $erdadeDescartes encontra a ideia de um ser a!solutamente perfeito$ ideia essa que considera inata a priorinão tendo origem na eCperiencia pois esta não lhe mostra nada de a!solutamente perfeito. 9Cplicaque a ideia que cada um tem de perfeição$ amais poderia ser criada por um ser imperfeito$ pois estenão tem capacidade para criar coisas perfeitas.

    " eCistncia do mundo material e a possi!ilidade de o conhecer$ são aceites$ desde que seamacauteladas as eCigncias metodológicas autoimpostas%• @ ideias claras e distintas$ apreendidas por intuição intelectual. 

    Descartes distingue trs tipos de ideias%s.• $ ideias so!re as

    coisas eCteriores. " losoa cartesiana é

    o!eto de umacr&tica de fundo que

    denuncia a circularidade do seu pensamento%

    Duvida da raão$ mas utilia a raão para provar que Deus eCiste."tri!ui as ideias inatas a Deus do qual tam!ém tem uma ideia inata.

    o  - o #rolema do con.ecimento em 4a$id ume David Yume considera que a raão por si só não tem capacidade para conhecer$ o conhecimento temos seus valores e limites.

    A ori6em das ideias)ara David Yume$ todas as ideias tm origem na eCperiencia sensorial$ não admitindo a eCistncia deconhecimento por parte do sueito antes de qualquer eCperiencia.O ser humano 6 partida$ não possui qualquer tipo de conhecimento$ é como uma p#gina em !ranco

    desprovida de qualquer conte*do$ que só a eCperiencia tem capacidade para a preencher.Os elementos !#sicos com os quais a mente tra!alha são as perceções$ o!tidas através dos órgãosdos sentidos. "s perceções por sua ve dividem-se em dois%o  o

    A " diferença entre am!os consiste no grau de força e de vivacidade comque incidem na mente e a!rem caminho no nosso pensamento e nanossa conscinciaB @ David Yume$ #ratado da $atureza %umana 

    )odemos então retirar as seguintes conclusões%;odas as nossas perceções se dividem em impressões e ideias."s impressões são os dados imediatos da eCperiencia (sensações'.

    "s ideias são representações mentais das impressões."s ideias dependem das impressões$ pois são as impressões que vão dar origem 6s ideias."s ideias são como que copias das impressões$ se não conseguirmos esta!elecer relação entre umadeia e a correspondente impressão$ então pode concluir-se que essa ,ideia é um termo semsignicado. 9sta é uma das maneiras de eliminar ideias falsas.

    )artir de princ&piosevidentes8aciocinardedutivamente

    .

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    David Yume recusa decididamente o estatuto de ideia inata que Descartes atri!u&a a Deus$considerando que na sua origem se encontram ideias simples que resultam da reHecção so!re anossa eCperiencia interior.

    A associa9:o de ideias"s ideias nunca surgem isoladas$ estão sempre interligadas$ e os princ&pios que presidem a essasnterligações são trs%

    " semelhança @ quando compro pão$ pergunto-me se não precisarei tam!ém de leite." continuidade no tempo e no espaço @ procuro um livro na estante do escritório.

    Gausalidade @ ponho a #gua ao lume com a convicção de que vai ferver.9C% quando diemos que a neve é fria é porque as impressões provocadas respetivamente pela nevee pelo frio se encontram sempre associadas.Os nossos conhecimentos surgem então$ dessa interligação de ideias. "s crenças são fruto deprocessos associativos$ consolidados e fortalecidos pelo .=ito$ não tendo fundamento e naturearacional. David Yume distingue crenças (conhecimentos' das cções da imaginação pelo facto de queas crenças resultam de uma associação constante entre impressões e ideias.Gonhecimento (segundo Yume' @ é uma crença que formamos e que é usticada pelo facto deas nossas eCperiencias aconsolidarem econrmarem.

     

    Ti#os de con.ecimento &no caderno/li$ro,)ara Yume eCistem dois tipos de conhecimento%8elação de ideias @ )ara Yume$ o conhecimento de relação de ideias consiste em esta!elecer relaçõesentre as ideias que faem parte de uma armação ou de um pensamento. "s ideias$ resultam daprópria denição dos termos que as constituem$ são intuitiva ou demonstrativamente certas$ poisentrar&amos em contradição se arm#ssemos o contr#rio daquilo que se supõe e !asta o eCerc&cio dopensamento para as encontrar$ não necessitando de recorrer # eCperiencia do mundo. +ãoconhecimentos dotados de evidncia e certea e não nos fornece novas informações. 9ste tipo deconhecimento est# principalmente ligado 6 lógica e 6 matem#tica. ;rata-se de um conhecimento que

    relaciona conceitos ou ideias e que se !aseia no princ&pio de não contradição. 9C% 0U é igual a metadede T5.Nuestões de facto @ 9ste conhecimento relativo aos factos !aseia-se na eCperincia sens&vel e é-nosproporcionado pelas nossas impressões. =este tipo de conhecimento$ as proposições que seformulam não são demonstr#veis nem dotadas de necessidade lógica. O conhecimento de factos nãose !aseia no princ&pio de não contradição$ # que é poss&vel armar o contr#rio de um facto. "verdade ou falsidade de um conhecimento de factos só pode ser determinada através do confrontocom a eCperincia$ isto é$ a posteriori. 9C% a neve é fria.

    O #rolema da causalidade e o racioc2nio induti$o

    =o conhecimento de questões de facto @ questões acerca do que eCiste e do que ocorre na naturea$a relação de causa e efeito ocupa um papel fundamental porque procuramos relacionar osfenómenos$ e quando determinados fenómenos se

    $ de certas causas esperamos certos efeitos$ tesedefendida pelo

    Yume di-nos que todas as ideias derivam deimpressões sens&veis. "ssim$ do que não h# impressão

    sens&vel não h# conhecimento.Deste modo$ não podemos dier que tenhamos conhecimento a priori da causa de um acontecimento$ou de um facto.

    9m!ora tendo conscincia da importQncia que o princ&pio de causalidade teve na história dahumanidade$ Yume vai su!metla a uma cr&tica rigorosa.

    +egundo David Yume$ o nosso conhecimento dos factos restringe-se 6s impressões atuais e 6srecordações de impressões passadas. "ssim$ se não dispomos de impressões relativas ao queacontecer# no futuro$ tam!ém não possu&mos o conhecimento dos factos futuros. =ão podemos diero que acontece no futuro porque um facto futuro ainda não aconteceu.

    vericam$ aguardamos que outros tam!ém severiquemprinc&pio dacausalidade

    .

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    Gontudo$ h# muitos factos que esperamos que se veriquem no futuro. )or eCemplo$ esperamos queum papel se queime se o atirarmos ao fogo. 9sta certea que ulgamos ter (que o papel se queima'$tem por !ase a noção de causa (nós realiamos uma inferncia causal'$ ou sea$ atri!u&mos ao fogo acausa de o papel se queimar.

    +ucede que$ segundo Yume$ não dispomos de qualquer impressão da ideia de causalidade necess#riaentre os fenómenos. Yume arma que só a partir da eCperincia é que se pode conhecer a relaçãoentre a causa e o efeito. )ara o autor escocs$ não se pode ultrapassar o que a eCperincia nospermite." eCperincia é$ pois$ a *nica fonte de validade dos conhecimentos de factos. Nuer dier que só

    podemos ter um. " *nica coisa que sa!emos é que entre dois fenómenos se vericou$ nopassado$ uma sucessão a seguir a um determinado facto ocorreu sempre ummesmo facto.

    A #ossiilidade de con.ecer - o ceticismo moderado de ume

    Yume não reeita a hipótese de conhecermos a realidade$ apenas lhe assinala limites. =este aspeto$ o

    seu ceticismo é mitigado$ reconhece a imperfeição e os limites do entendimento humano$ que nãopode ir além da eCperincia e para o qual h# dom&nios que se encontram vedados. "s crençascognitivas para Yume não tm um fundamento racional mas sim um fundamento no h#!ito e nocostume.

    )ara D. Yume$ é o h#!ito que nos leva a inferir uma relação de causa e efeito entre dois fenómenos.+e no passado ocorreu sempre um determinado facto a seguir a outro$ então nós esperamos que nopresente e no futuro tam!ém ocorra assim. O h#!ito e o costume permitem-nos partir deeCperincias passadas e presentes em direção ao futuro. )or isso$ o nosso conhecimento de factosfuturos não é um conhecimento rigoroso$ é apenas uma convicção que se !aseia num princ&piopsicológico% o h#!ito.

    conhecimento aposteriori

    constante

    $ ou sea$que