A história das políticas públicas no Brasil teve início no século XX,

conhecido como século das ciências, das medicinas e do progresso, que se

iniciava com a epidemia de várias doenças no estado do Rio de Janeiro e São

Paulo como: febre amarela, cólera e varíola.

Foram criadas vacinas para controlar essas doenças, sendo instituída

em 1904 a lei da vacinação obrigatória contra a varíola.

O interesse era grande no controle dessas doenças, pois prejudicam a

produção e exploração do café e para manter boas relações comerciais com o

exterior, e manter a política de migração. O que causou a revolta popular

contra a imposição militar – derrotada a revolução contra a vacina.

Em 1917, surgiu a gripe espanhola no Brasil que matou milhares de

pessoas – greve operária e com isso São Paulo ficou nas mãos dos grevistas.

1918 – muitas pessoas morrendo, médicos não sabem o que fazer

contra a doença “e o governo nada faz e a saúde pública muito menos”.

!919 – fechado um acordo com os patrões, e os operários voltam a

trabalhar.

1922 – Os tenentes se revolta e tomam o forte de Copacabana.

Em 1923 foi criada a lei Eloy Chaves através dela os ferroviários

obtiveram direitos como assistência médica e aposentadoria.

1924 – São Paulo é bombardeado, tenentes querem reformar o Brasil.

Em 1930 Getúlio Vargas assume a presidência da república,

provocando algumas mudanças no quadro sociopolítico como a

descentralização da política café com leite, no eixo São Paulo, Rio de Janeiro e

Belo Horizonte, implanta a centralização e unificação da saúde, criando os

IAP’s, em substituição aos CAP’s, usando os recursos dos mesmos para o

desenvolvimento da industrialização do país.

Em 1945 Getúlio e deposto e Dutra assume o poder, gerando

mudanças significativas na saúde, que agora recebe investimentos direitos do

governo e conta com novos hospitais, modernos, bem equipados e com novas

medicações.

No ano 1953 é criado o Ministério da Saúde, e com o fortalecimento

das ações de saúde pública e medicina preventiva, foram abertos também os

asilos para pessoas com tuberculoses, leprosos e pacientes psiquiátricos,

emergindo então os médicos assistencialistas.

Aconteceu em 1967 pelas mãos dos militares a unificação de IAP’s e a

consequente criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Surgiu então uma demanda muito maior que a oferta. A solução encontrada foi

pagar a rede privada pelos serviços prestados à população. A estrutura foi se

modificando tendo a criação do Instituto Nacional de Assistência Médica

(INAMPs) em 1978 que ajudou nesse trabalho nos repasses para a iniciativa

privada. Um pouco antes, em 1974, os militares já haviam criado o Fundo de

Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), que ajudou a remodelar e ampliar a

rede privada de hospitais, por meio de empréstimos com juros subsidiados.

A 8ª conferência nacional de Saúde resultou na implementação do

sistema unificado e descentralizado de saúde (SUDS), um convênio entre o

INAMPS e os governos estaduais. A constituição de 1988 foi um marco na

história da saúde pública brasileira ao definir a saúde como “direito de todos e

dever do estado”.

Em 2006 o SUS encontra –se acessível a todos, como uma política

social pública, igualitária e democrática.