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2015/2016 RESUMO PÚBLICO DO MANEJO FLORESTAL ARAUCO Forest Brasil Região de Tunas do Paraná

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2015/2016

RESUMO PÚBLICO DO MANEJO FLORESTAL

ARAUCO Forest Brasil

Região de Tunas do Paraná

APRESENTAÇÃO

O Resumo Público do Manejo Florestal contém as diretrizes e procedimentos para o atendimento dos Princípios e Critérios do FSC® (Forest Stewardship

Council®) no manejo das áreas florestais aplicando-se às fazendas da ARAUCO Forest Brasil da região de Tunas do Paraná.

A ARAUCO também possui o manejo florestal certificado FSC em outras unidades, como as regiões de Campo do Tenente, Sengés e Arapoti, cujas

informações são apresentadas em resumos públicos separados e podem ser consultados no website da empresa ou solicitados diretamente conosco.

O FSC é uma das mais importantes certificações socioambientais no mundo e seu objetivo é garantir que o manejo das florestas seja conduzido de

modo ambientalmente adequado, socialmente justo e economicamente viável.

Maiores informações e comentários sobre a abrangência e aplicação dos Princípios e Critérios do FSC poderão ser obtidas através dos canais de

comunicação apresentadas ao final deste documento.

Plantio comercial de Pinus taeda

João

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Processo de resfriamento das chapas de MDFAc

ervo

Ara

ucoA ARAUCO

A ARAUCO (Celulosa ARAUCO y Constitución S.A.) é líder mundial em gestão

florestal sustentável e na fabricação de produtos florestais sustentáveis com

sede em Santiago no Chile. Durante os últimos anos, a companhia tem realizado

importantes ações para a globalização de suas operações, transformando-se em

uma das cinco maiores empresas produtoras de recursos florestais renováveis do

planeta com mais de 13 mil trabalhadores, 30 indústrias produtivas distribuídas

no Chile, Argentina, Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá, e presença

comercial em mais de 80 países.

O patrimônio florestal da ARAUCO está distribuído no Chile, Argentina, Brasil e Uruguai

e inclui 1,6 milhão de hectares de florestas, sendo pouco mais de 1 milhão de hectares

correspondem a área plantada e 394 mil hectares de florestas nativas protegidas.

No Brasil, a empresa opera no estado do Paraná produzindo painéis de MDF

(painel de Fibra de Média Densidade), MDP (painel de Partículas de Média

Densidade) e resina que integra a composição destes produtos, com unidades

industriais em Jaguariaíva, Piên e Araucária. A área florestal no estado do Paraná

é formada por 134 mil hectares.

A chegada da ARAUCO no Brasil se dá em 2005, a partir da aquisição das

operações florestais e industriais da Placas do Paraná S.A. do Grupo Louis

Dreyfus e da LD Forest Products, hoje ARAUCO Forest Brasil. A Placas do

Paraná inaugurou sua primeira fábrica de madeira aglomerada do Brasil

em 1966 no município de Curitiba e em 2001, passou a produzir MDF com

tecnologia de ponta em Jaguariaíva, com capacidade de 315 mil m³/ano. Em 2007, já consolidadas as operações da ARAUCO no Brasil, firma

uma aliança com uma das líderes mundiais da indústria de papel, embalagem e produtos florestais, adquirindo 80% da Stora Enso Arapoti

Empreendimentos S.A., hoje ARAUCO Florestal Arapoti e 20% da Stora Enso Arapoti Indústria de Papel S.A. Em 2009, a ARAUCO adquire o

controle acionário das empresas SCS Beher, B.V. e Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, S.L. e 100% das ações da sociedade Tafisa Brasil S.A.

em Piên, uma das principais fabricantes de painéis MDF e MDP, consolidando sua posição como um dos principais fabricantes de painéis

de madeira.

Em 2010, a ARAUCO passou a controlar a Dynea do Brasil, consolidando sua posição no mercado de painéis através do domínio da produção de

insumos necessários a sua atuação: resinas, formol e papeis melamínicos.

Em 2011, a ARAUCO inaugurou uma nova linha de impregnação de painéis na unidade de Jaguariaíva com capacidade de 40 milhões de m²/ano

e uma nova prensa BP, com capacidade produtiva de 160 mil m³/ano. Ainda neste ano, encerrou as atividades de produção de aglomerado na

unidade de Curitiba. Em 2013, foi inaugurada a nova linha MDF II na planta de Jaguariaíva, ampliando a capacidade total para 815 mil m³/ano de

MDF nu e 432 mil m³/ano de MDF revestido.

Unidade Industrial da ARAUCO em Piên, PR

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NOSSOS VALORES

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Ara

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NOSSA VISÃOSer uma referência mundial em desenvolvimento sustentável de produtos florestais.

NOSSO NEGÓCIOMaximizar o valor de nossas florestas de maneira sustentável, integrando produção florestal de excelência com transformação industrial

eficiente em produtos de valor agregado para sua comercialização no mercado mundial de acordo com as necessidades de nossos clientes.

NOSSOS COMPROMISSOS » Garantir o máximo retorno aos nossos acionistas, através de uma gestão eficiente, responsável e de qualidade em todos os nossos

processos, aplicando para isto, sistemas e procedimentos que assegurem a maximização de valor ao nosso negócio.

» Promover o uso sustentável dos recursos naturais em nossa área de atuação, investindo em pesquisa, inovação tecnológica e

capacitação, para prevenir e reduzir de forma progressiva, contínua e sistematicamente os impactos ambientais de nossas atividades,

produtos e serviços.

» Entregar a todos os nossos clientes produtos e serviços de qualidade, de maneira sustentável, incentivando os nossos fornecedores

a fazer parte de nossa cadeia de valor e qualidade.

» Zelar pela segurança e saúde ocupacional de nossos colaboradores diretos, bem como os de nossas empresas parceiras, procurando

reduzir de forma contínua e progressiva os riscos à segurança de nossas operações e serviços.

» Gerar as condições para o desenvolvimento de todos os integrantes da companhia, promovendo ambiente de trabalho baseado no

respeito, honestidade, qualidade profissional, capacitação e trabalho em equipe.

» Construir relações permanentes e de mutua colaboração com as comunidades onde se encontra nossas operações, considerando suas

preocupações e necessidades em nossas decisões e apoiando seu desenvolvimento.

» Manter uma comunicação transparente e honesta com todas as partes envolvidas com a nossa empresa.

» Cumprir todos os requisitos legais vigentes e outros compromissos que regulam nosso negócio e, na medida de nossas possibilidades,

superar positivamente os padrões estabelecidos.

» Disponibilizar e aplicar os sistemas e procedimentos que nos permitam administrar os riscos de nosso negócio, avaliando regularmente

nosso desempenho em todos os processos, tomando a tempo medidas corretivas que sejam necessárias e proporcionando informação

transparente e oportuna acerca de nosso progresso.

» Difundir, capacitar e envolver no cumprimento destes compromissos os nossos colaboradores, empresas prestadoras de serviços e

fornecedores, fazendo que esta política se implemente com a colaboração e esforço de todos.

NOSSA POLÍTICAA política é aplicável para as atividades, produtos

e serviços de toda a ARAUCO e suas unidades de

negócio. Este documento estabelece os princípios

de ação da empresa e formaliza o comprometimento

com o meio ambiente, qualidade, segurança e saúde

ocupacional.

ONDE ESTAMOSA base florestal certificada da ARAUCO é composto por

14 propriedades distribuídas em 04 municípios do

estado do Paraná (Adrianópolis, Tunas do Paraná, Cerro

Azul e Bocaiúva do Sul) abrangendo uma área total de

25.152 hectares.

Uma área de 5.427 hectares permanece fora do

escopo da certificação FSC até que se concluam

definitivamente os trâmites em relação às

documentações de posse da terra. Nestas áreas, a

ARAUCO cumpre com todos os requisitos legais, não

havendo diferenciação de práticas de manejo em

áreas certificadas e não certificadas.

No quadro abaixo é apresentada o uso do solo consolidado das áreas florestais.

ÁREAS* HECTARES

Produtivas 9.349 ha

Conservação (RL + APP) 15.429 ha

Outros usos** 374 ha

TOTAL 25.152 ha

* Base: Maio, 2015

** Estradas internas e infraestrutura

61% das áreas são de florestas

nativas conservadas

A REGIÃO

Geomorfologia e geologia

As áreas estão situadas no Primeiro Planalto Paranaense sob domínio de duas subunidades morfoesculturais

com relevo de topos alongados e de cristas: Planalto Dissecado de Adrianópolis (com declividades variando

entre 12 e 47% com variações de altitude entre 100 e 1600 metros) e Planalto Dissecado de Tunas do Paraná

(com declividades variando entre 6 e 30% com variações de altitude entre 280 e 1120 metros).

Hidrografia

A região está inserida na bacia do Rio Ribeira. Esta bacia ocupa uma área de aproximadamente 9.130km², isto

porque, o território de abrangência da mesma também se estende ao longo da área do estado de São Paulo.

O principal rio é o Ribeira do Iguape e possui 470km de extensão, sendo que destes, 220km drenam o estado

do Paraná e tem sua nascente na vertente leste da serra de Paranapiacaba. Seus principais afluentes são os rios

Açungui, Capivari, Pardo, Piedade e Turvo.

Solos

Nas áreas, é comum encontrar afloramentos de rocha sã, afloramentos de rocha com início de intemperização

e horizontes pedológicos propriamente ditos. Em geral, predominam os NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos,

CAMBISSOLOS HÁPLICOS Distróficos e afloramentos rochosos.

Clima

O clima na região de acordo com a classificação climática de Köeppen é Cfb, ou seja, clima temperado

propriamente dito, temperatura média no mês mais frio abaixo de 18ºC (mesotérmico), com geadas. Verões

frescos, temperatura média no mês mais quente abaixo de 22ºC e sem estação seca definida.Fazenda Anta Gorda, Tunas do PR

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Vegetação

A cobertura florestal na região é composta por Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), bem como áreas de Floresta Ombrófila Mista

(Floresta com Araucária). Estas formações encontram-se entremeadas dependendo da altitude e tipo de solo. Desta forma, identificaram-se áreas

de ecótono, ou seja, uma zona de transição entre as duas formações vegetacionais.

Limitações ambientais

» Relevo: O relevo é bastante acidentado na região. Para a realização da colheita da madeira no local é necessário realiza-lo através de

torres telescópicas. Esta forma de colheita é indicada para áreas com declividades superiores a 35º e este sistema minimiza a necessidade

de abertura de estradas e impactos ambientais. A distância de arraste usada varia entre 150 a 600 metros. Ademais, o relevo não permite

mecanizar boa parte das atividades de colheita e silvicultura, sendo a necessidade de mão-de-obra bastante necessária na região;

» Áreas naturais entremeadas às plantações florestais: A ARAUCO adquiriu os imóveis na região em 2006. As áreas já estavam

ocupadas pelo reflorestamento de pinus (implantadas nas décadas de 60, 70 e 80, com o apoio de incentivos fiscais). Atualmente, as

florestas comerciais estão aptas a serem colhidas e replantadas, porem para que isso aconteça, é necessário a readequação da malha

viária sendo essencial a reabertura e/ou abertura de alguns trechos, alguns já com floresta nativa regenerada, assim como, aplicação

de técnicas mais eficientes e de baixo impacto ambiental para o novo planejamento do sistema de estradas no local. Para viabilizar

a malha viária local, fez-se necessário a obtenção do Licenciamento Ambiental com a realização de um EIA-RIMA no local, ainda em

trâmites no IAP – Instituto Ambiental do PR;

» Lei Florestal (Código Florestal): Estão previstas neste código a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APP) e da Reserva Legal (RL).

Neste sentido, estas áreas são protegidas na ARAUCO, identificadas em mapas e controles ambientais estabelecidos.

CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E PERFIL DAS ÁREAS ADJACENTESA ARAUCO possui áreas nos municípios de Adrianópolis, Tunas do Paraná, Bocaiúva do Sul e Cerro Azul. Os principais indicadores

socioeconômicos são apresentados abaixo.

As áreas adjacentes às fazendas da ARAUCO são formadas por atividades agrícolas em geral, reflorestamento e extração de minérios.

INDICADORES SOCIOECONÔMICOSMUNICÍPIOS

Adrianópolis Bocaiúva do Sul Cerro Azul Tunas do PR

Nº habitantes (IPARDES, 2014) 6.374 11.996 17.689 6.374

PIB Município1 (mil reais) (IPARDES, 2014) 129.515 145.564 266.216 56.180

PIB per capita2 (R$) (IPARDES, 2014) 20.620 12.905 15.635 8.441

Taxa de analfabetismo3 (15 ou mais) % (IPARDES, 2014) 17% 9% 18% 18%

Renda média domiciliar per capita4 (IPARDES, 2014) 431 536 337 425

Coef. Mortalidade infantil5 (mil NV) (IPARDES, 2014) – 11 9 39

IDH-M6 (IPARDES, 2014) 0,667 0,640 0,573 0,611

1) O PIB (Produto Interno Bruto) municipal é estruturado a partir da distribuição pelos municípios do valor adicionado das principais atividades econômicas: agropecuária,

indústria e serviços, do dummy financeiro e impostos.

2) O PIB (Produto Interno Bruto) per capita é o Produto Interno Bruto Municipal dividido pela quantidade de habitantes.

3) A taxa de analfabetismo é o percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecem, na

população total da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a situação educacional mínima da população.

4) A renda média domiciliar per capita é a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus moradores.

5) O coeficiente de mortalidade infantil é a frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos

em determinado ano civil. Se expressa para cada mil crianças nascidas vivas.

6) O IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) visa medir o nível de desenvolvimento humano dos municípios a partir de indicadores de educação (alfabetização

e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvimento

humano total).

O QUE FAZEMOS

OBJETIVOS DO MANEJO FLORESTAL

O objetivo do manejo florestal da ARAUCO Forest Brasil na região é formação do reflorestamento de pinus e manutenção deste patrimônio florestal

de forma socioambientalmente adequado e com o uso das melhores técnicas aplicáveis.

Por decisão estratégica e operacional, a empresa não está realizando a colheita e comercialização da madeira nesta região desde meados de 2014.

ESPÉCIES MANEJADAS

A principal espécie na região é o Pinus taeda. Esta espécie é a mais importante dentre os Pinus plantados, especialmente no sul do Brasil. Esta árvore

se desenvolve bem devido ao clima fresco e inverno frio com resistência a geadas e disponibilidade constante de umidade durante o ano. A sua

madeira pode ser amplamente utilizada para a produção de celulose, papel, madeira serrada, chapas de madeira e painéis MDF.

A espécie tem uma produtividade média estimada superior a 30m³/ha/ano.

Área de manejo florestal de Pinus em Tunas do PR

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COMO FAZEMOS

Planejamento florestal

O processo de planejamento ao longo do ciclo florestal será a base para a realização das atividades operacionais, comercialização da madeira

e abastecimento das fábricas da ARAUCO. O planejamento buscará aliar a produção da madeira com menor custo, respeitando-se as questões

socioambientais do manejo e visando a sustentabilidade do negócio a longo prazo. As taxas sustentáveis de colheita serão calculadas através da

projeção de volumes anuais e resultados das simulações de crescimento da florestal para a região. Atualmente a produção sustentável de madeira

é de 385 mil m³/ano. Em 2015 e 2016 não há previsão de colheita florestal para esta região. Em 2015 e 2016 não há previsão de colheita florestal

para esta região.

Toretes de pinus

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Inventário florestal

As florestas de Pinus passam pelo processo de inventário florestal entre 6 e 7 anos, com medições a cada dois anos até a idade de corte com 15

anos. Através do inventário é possível quantificar o volume de madeira disponível e os produtos a serem gerados.

Cartografia e geoprocessamento

Este processo é responsável em garantir que as informações da base cartográfica (mapas) seja precisa e atualizada. Para tal, são utilizadas modernas

técnicas de levantamento em campo e em imagens, processamento e análises. Estas informações incluem o levantamento e atualização das

áreas de proteção ambiental (preservação permanente, reserva legal, áreas de alto valor de conservação), estradas, áreas de plantio e colheita,

divisas, assim como declividade e altimetria local visando garantir o melhor planejamento operacional das atividades. Todas estas informações são

armazenadas em um banco de dados e são utilizadas para o planejamento do inventário florestal e das atividades operacionais.

Pesquisa Florestal

A pesquisa florestal tem grande foco no programa de melhoramento do Pinus para a região e visa aumentar a produtividade e a qualidade das

florestas. Outra linha de trabalho é o desenvolvimento operacional cujo foco é buscar técnicas silviculturais mais eficientes, nutrição florestal, uso

de agroquímicos e processos de derrogação de químicos.

Microplanejamento operacional

No planejamento e na realização das atividades operacionais, cuidados ambientais, de segurança no trabalho e mitigação e prevenção de impactos

socioambientais são levados em consideração. A relação de aspectos e impactos ambientais, perigos e danos com ocorrência potencial e real no

manejo florestal e as medidas de prevenção, mitigação e/ou correção aplicáveis constam nos procedimentos operacionais de cada atividade.

O microplanejamento das atividades é realizado previamente as atividades operacionais de forma multidisciplinar com objetivo de assegurar que

os princípios técnicos, econômicos, ambientais e sociais sejam levados em consideração no planejamento das operações.

Uma das primeiras etapas do microplanejamento é a realização do diagnóstico de impactos sociais. Em síntese, são aplicados questionários

socioeconômicos nas comunidades afetadas para identificar e dialogar sobre os potenciais impactos das operações, bem como, estabelecer um canal

de diálogo. Algumas medidas de prevenção e mitigação são identificadas nesta etapa junto com a elaboração do microplanejamento e orientações

são definidas em conjunto com as operações e registradas. Ao término das operações, existe o retorno às comunidades afetadas para levantar e

monitorar a efetivamente as ações definidas na fase inicial do microplanejamento e, agir preventivamente para as próximas áreas de colheita. Com a

não realização da colheita e da comercialização da madeira, não houve mais queixas das comunidades e nem relato de impactos por eles.

SilviculturaAs operações de silvicultura são responsáveis pelo plantio das árvores em campo e manutenção desta floresta até a idade de corte. As principais

operações realizadas são o preparo da área através da remoção de restos de madeira e galhos das linhas de plantio, limpeza da matocompetição

(podendo ser através do uso de agroquímicos, foice ou motorroçadeira), combate às formigas cortadeiras e a realização do plantio das mudas de

pinus em linha. As operações de limpeza da matocompetição e controle de formigas cortadeiras acontece até o terceiro ano após o plantio.

Proteção florestalTodas as áreas da empresa (de plantios jovens e adultos, áreas nativas e infraestrutura) são constantemente vigiadas e monitoradas contra pragas,

doenças, incêndios florestais e atividades ilegais como caça, pesca e furto de madeira.

Para a prevenção dos incêndios florestais, a empresa conta com um sistema de detecção e controle composto por pontos favoráveis de visualização

das fazendas, meios de comunicação, plantonistas e trabalhadores capacitados.

Os trabalhadores recebem os devidos treinamentos para agir de forma adequada e rápida para cada situação.

Colheita FlorestalA colheita florestal pode ser definida como um conjunto de operações efetuados no maciço florestal, que visa preparar e levar a madeira até o local

de transporte. Esta operação é composta pelas etapas de corte (derrubada, desgalhamento e processamento ou traçamento), extração (retirada da

madeira do interior do talhão até a estrada) e carregamento.

Para a realização da operação, é necessário adotar o melhor sistema de colheita que pode ser definido como um conjunto de atividades,

integradas entre si, que permitem o fluxo constante de madeira, evitando-se os pontos de estrangulamento, levando os equipamentos à sua

máxima utilização. Esses sistemas podem variar de acordo com vários fatores, dentre eles topografia do terreno, rendimento volumétrico do

povoamento, tipo de floresta, uso final da madeira, máquinas, equipamentos e recursos disponíveis. Para a região, o sistema que deve ser

adotado é o full-tree, abaixo descrita:

» Sistema de árvores inteiras (full-tree): a árvore é derrubada e levada inteira para a margem da estrada onde é processada. Esse sistema

é adotado em função de relevo e topografia mais acentuados. Na região de Tunas, a colheita só poderá ser realizada com um sistema de

arraste por torres ou arraste da madeira por skidder.

O sistema de colheita com torres é indicado para áreas com declividades superiores a 35º. As torres podem ser de grande ou pequeno porte,

onde o que varia entre uma e outra é a distância de arraste da madeira. Torres pequenas conseguem retirar a madeira até 300 metros de distância

e torres grandes até 600 metros. Este sistema ainda minimiza os impactos ambientais no solo e a necessidade de abertura de estradas.

O sistema colheita com com skidder é indicado em áreas com declividade entre 12 a 35º. Nesta topografia não é possível trabalhar com sistemas

mecanizados convencionais como Harvester + Forwarder. Este sistema de arraste se difere dos guinchos tradicionais por tratores agrícolas pela

capacidade de carga, reduzindo o fluxo de máquinas na área e minimizando a compactação no solo. A árvore na beira da estrada é processada

com o uso de motosserra ou Harvester.

Na região, desde meados de 2014, as atividades de colheita, carregamento, expedição, transporte e venda de madeira foram suspensas por

questões operacionais e estratégicas.

Construção e manutenção da malha viária

A malha viária das fazendas é composta por estradas principais (atendem grande fluxo de transporte de madeira e possuem bom nível de

acabamento e revestimento), estradas secundárias (atendem fluxo restrito de veículos) e aceiros (caminhos no contorno das fazendas com objetivo

de prevenir os incêndios florestais que eventualmente possam vir de áreas confrontantes).

As principais atividades são a abertura, nivelamento e moldagem, revestimento com cascalho visando garantir o tráfego de veículos nos períodos

secos e chuvosos, construção de obras de arte (pontes, bueiros, canaletas, drenos) e outros elementos de conservação (camalhões, saídas de água,

dissipadores de água, caixas secas e mini-curvas).

GESTÃO AMBIENTAL

IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES RARAS, AMEAÇADAS OU EM PERIGO DE ExTINÇÃO

Os primeiros trabalhos voltados a identificação de fauna e flora na região iniciaram em 2012 com a necessidade dos estudos de impacto

ambiental para a abertura e reabertura de estradas internas. Em 2013, a ARAUCO iniciou os trabalhos de avaliação das áreas de vegetação

natural para o desenvolvimento de um plano de conservação da biodiversidade e identificação de potenciais áreas de alto valor de

conservação.

Filhotes de onça-parda

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Flora

A vegetação existente no Vale do Ribeira possui uma diversidade exuberante. Este fato é caracterizado pelo encontro de dois tipos vegetacionais

distintos, ou seja, a Floresta Ombrófila Densa, vindo do leste do Estado e adentrando ao vale, e a Floresta Ombrófila Mista, que está inserida no

planalto, nas regiões centrais do Estado e que também estão presentes neste vale nas maiores altitudes. A vegetação varia de forma significativa

com a altitude local, sendo verificadas no estudo realizado na área aproximadamente 160 espécies florestais tanto da formação da Densa quanto

da Mista. Destacam‐se as espécies Euterpe edulis (palmito Jussara), a Virola bicuhyba (bocuva) o Schyzolobium parahyba (guapuruvu) que são espécies

típicas da Floresta Ombrofila Densa sub Montana além de 04 espécies do gênero Persea.

Fauna

O levantamento de fauna realizado na área consideraram os principais grupos faunísticos: avifauna, herpetofauna, mastofauna e ictiofauna.

Avifauna

Os estudos na área apresentam registro supositivo e/ou confirmado de 398 espécies de aves, o que corresponde a cerca de 53,5% da

avifauna conhecida para todo o estado do Paraná (Scherer‐Neto et. al., 2011) e quase 22% da riqueza consignada a todo o território

brasileiro (CBRO, 2011).

Esse montante pode ser considerado elevado e é explicado pela presença de áreas sob intervenção das zonas de transição vegetacional, sob

o domínio tanto da floresta ombrófila mista quanto da floresta ombrófila densa, assim como por uma pequena interferência da composição

peculiar à floresta estacional semidecidual. Nesses ambientes florestais, aparecem ainda diversas manchas de brejos, hábitat de algumas aves

especialistas, o que confere à região uma qualidade não apenas transicional, mas também determinada por complexidades decorrentes da

grande diversidade de paisagens.

Durante os trabalhos de campo foram registradas 208 espécies, riqueza explicada em parte pelo notável gradiente altitudinal, que variou

de 200 (Faz. Anta Gorda) a 1100 metros (Faz. Taquarussu). Destas espécies, 41 são consideradas endêmicas de uma das três regiões

fitofisionômicas marcantes regionalmente (Mata Atlântica Brasileira, Mata de

Araucária e Mata Paranaense) (Straube & Di Giácomo, 2007) e, além disso, foram

diagnosticadas 46 espécies de interesse conservacionista, de acordo com os

critérios adotados tanto no âmbito internacional, quanto nacional ou regional.

Adicionalmente, foram constatados alguns elementos migratórios de curtas

distâncias, isto é, que se reproduzem em solo nacional e realizam deslocamentos

altitudinais à procura de recursos ou migrações latitudinais, buscando lugares mais

quentes durante o inverno austral.

Herpetofauna

As amostragens de campo nas áreas da ARAUCO resultaram no registro de oito espécies

de anfíbios anuros e uma reptiliana. A baixa riqueza observada para ambos os

grupos se deve principalmente a fatores climáticos (levantamento de campo na época

de inverno) observados durante as amostragens, os quais são sabidamente bastante

atuantes na atividade dos animais e consequentemente na detecção de espécies.

Dentre as espécies presumidas para a região, as serpentes formam o grupo mais

representativo, podendo-se afirmar que, de um modo geral, a riqueza encontrada é bastante

expressiva, abrigando desde elementos tolerantes a alterações ambientais até aqueles que

necessitam de hábitats melhor preservados para a manutenção de suas populações.

Mastofauna

Durante os trabalhos de campo, confirmou-se a presença de 11 espécies, além de

vestígios de alguns pequenos felinos que não puderam ser identificados em nível de Ac

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espécie. Os mamíferos registrados em campo possuem uma gama variada de preferências de hábitat. Devido às suas particularidades, alguns táxons

são de fato generalistas ocupando tanto áreas florestadas como locais de influência periurbana, mas outras espécies podem ser mais sensíveis ao

sinal de atividade antropogênicas.

Ictiofauna

O diagnóstico em campo revelou que a ictiofauna local é composta por cerca de 30 espécies de peixes de pequeno e médio porte. O total de táxons

típicos de ambientes aquáticos de água doce representa 50% da ictiofauna levantada por meio de dados secundários para toda a região e cerca de

10% da ictiofauna dos rios das bacias hidrográficas da Floresta Atlântica (sensu Abilhoa et al., 2011).

Os ambientes aquáticos avaliados apresentaram espécies indicadoras de ambientes pouco perturbados, e a ictiofauna apresenta forte relação com

a vegetação marginal. A conservação da diversidade de qualquer ecossistema natural fundamenta-se na manutenção de um ambiente equilibrado,

caracterizado principalmente pela integridade de seus componentes físicos e biológicos.

SALVAGUARDAS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO

A ARAUCO adota importantes salvaguardas ambientais como:

» Proteção das áreas de preservação permanente, reserva legal e outras áreas remanescentes com consequente regulação hídrica, manutenção e

abrigo da fauna;

» As áreas de preservação permanente e outras áreas conservadas formam naturalmente corredores de fauna, favorecendo a manutenção e a

movimentação destes;

» Reversão de áreas de preservação permanente (retirada do pinus plantada na década de 80 pelo incentivo fiscal) e adequação das faixas de

proteção conforme definição do Código Florestal;

» Eliminação de regeneração de Pinus em áreas de conservação. Esta atividade é orientada e realizada conforme o procedimento Monitoramento

e controle de Pinus em área de conservação;

» Vigilância patrimonial contra atividades ilegais e prevenção da caça e pesca ilegal. Esta atividade é orientada e realizada conforme

procedimento Monitoramento patrimonial;

» Instalação e manutenção de placas de advertência e educativas;

» LAIPD – Levantamento de Aspectos, Impactos, Perigos e Danos das operações e medidas preventivas e de controles descritos em todas as

IOs – Instruções Operacionais;

» Prevenção e combate a incêndios florestais. Esta atividade é orientada e realizada conforme procedimento Incêndios Florestais;

» Identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais nas atividades operacionais e estabelecimentos de controles nos procedimentos

operacionais;

» Treinamentos e conscientizações.

GESTÃO DE RESÍDUOS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da ARAUCO estabelece critérios para a gestão de resíduos gerados nas atividades florestais,

orientando quanto à coleta, transporte, armazenamento, qualificação dos destinadores e o destino final dos resíduos gerados. Todos os

colaboradores envolvidos são treinados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento e destinação indicada. A ARAUCO

possui orientações em relação ao gerenciamento dos resíduos em todos os procedimentos operacionais.

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

Ao final de 2013, iniciou-se o Programa Hydrix de monitoramento hidrológico e, devido a suspensão das operações florestais de colheita e

construção de estradas, o mesmo foi encerrado em junho de 2014. Este programa teve o objetivo de acompanhar os indicadores da situação

atual, de tendência e criticidade da bacia hidrográfica através do monitoramento da qualidade da água em conjunto com o acompanhamento de

variáveis quantitativas como entrada via precipitação, consumo de água pelos diversos usuários da bacia, a disponibilidade hídrica e escoamento.

A bacia hidrográfica selecionada estava localizada entre as fazendas Taquarussu e Primavera, com uma área total de 658,6 hectares, sendo

afluente do Rio Forquilha. Durante o período de monitoramento não foram identificados impactos na qualidade e quantidade da água

provenientes do manejo florestal.Ac

ervo

Ara

uco

Cursos d´água da região

ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃOToda área ou floresta tem algum valor ambiental ou social. Os valores que as florestas contem podem incluir, entre outros, presença de espécies

raras, áreas de recreação ou recursos coletados por população local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de

importância crítica, a área florestal pode ser definida como um AAVC – Área de Alto Valor de Conservação (PROFOREST, 2003).

Os trabalhos iniciais para conhecimento dos meios biótico e social da região foram realizados através do estudo de impacto ambiental conduzido

na região para a questão das estradas internas em 2012. Em 2013 a ARAUCO conduziu um trabalho de avaliação de suas áreas conservadas

visando o desenvolvimento de plano de conservação da biodiversidade e identificação das amostras representativas e de potencial alto valor de

conservação.

AVC 1 – Áreas contendo concentrações significativas de valores referentes à biodiversidade em nível global, regional ou nacional (p. ex.:

endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade).

AVC 2 – Áreas extensas de florestas, na escala, de relevância global, regional ou nacional onde ocorram populações viáveis da maioria

ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância.

AVC 3 – Áreas inseridas ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção.

AVC 4 – Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações de extrema importância (p. ex. proteção de bacias hidrográficas,

controle de erosão).

AVC 5 – Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (p. ex. subsistência, saúde).

AVC 6 – Áreas de extrema importância para a identidade cultural, tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural,

ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com essas comunidades).

O processo de AAVCs envolve a identificação e avaliação dos atributos de alto valor, o desenvolvimento e implementação de estratégias

de manejo e prescrições para a manutenção e/ou melhoria dos mesmos e finalmente, monitoramento e manejo adaptativo.

A AAVC Taquarussu tem área total de 1.367 hectares

de área conservada e encontra-se no interior da

Fazenda Taquarussu que possui 7.287 hectares de

área total. Esta área está localizada no município de

Adrianópolis, PR.

COBERTURA VEGETALA cobertura vegetal da área possui uma diversidade exuberante. Este fato é

caracterizado pelo encontro de dois tipos vegetacionais distintos (conhecido

como ecótono), entre a Floresta Ombrófila Mista (ou Floresta com Araucária) e

Floresta Ombrófila Densa (ou Floresta Atlântica). Os remanescentes florestais

no local podem ser encontrados desde sua formação pioneira até mesmo em

grau avançado de desenvolvimento. A vegetação varia de forma significativa com

a altitude local, sendo verificado aproximadamente 160 espécies florestais de

formação da Densa quanto da mista, destacando-se espécies como Euterpe edulis

(palmito jussara), Virola bicuhyba (bocuva), schyzolobium parahyba (guapuruvu),

Ocotea odorifera (canela-sassafrás), entre outras. Ambas as formações florestais

são ecossistemas bastantes ameaçados no Brasil

FaunaAtravés de estudos e levantamentos de dados secundários, considerou-se

na região a presença de mais de 77 espécies ocorrentes ou potencialmente

ocorrentes, dentre as quais 15 estão mencionadas em alguma categoria de

ameaça como a jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-do-mato (Leopardus

tigrinus), gato-maracajá (Leopardus wiedii), onça-parda (Puma concolor), anta

(Tapirus terrestris), bugio (Alouatta guariba), cateto (Pecari tajacu), entre outros.

Além disso foram identificadas até o momento 208 espécies de aves, uma riqueza

considerada alta.

Tiag

o B.

Mor

eira

ATRIBUTOS DE ALVO VALOR DE CONSERVAÇÃOBaseado em todos os estudos e levantamentos realizados no local, a área teve seus atributos de Alto Valor de Conservação (AVC) caracterizados

seguindo os métodos do PROFOREST1 e do HCV Resource Network http://www.hcvnetwork.org. Os atributos são:

ATRIBUTO SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO

AVC 01Diversidade de espécies

Exemplares significativos da fauna e flora

AVC 02 Ecossistemas e mosaicos

em nível de paisagem

Inserida na área PROBIO “Entorno do PE das Lauráceas” e corredor com importante remanescentes do entorno: o Parque Estadual das Lauráceas, maior parque do estado do Paraná

AVC 03Ecossistemas e habitats

Remanescentes bem conservados do ecótono entre as formações de Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa

Estratégias de Conservação e MonitoramentoPara a proteção e melhoria dos atributos de conservação das áreas e redução das ameaças, as medidas de gestão implantadas pela ARAUCO

estão descritas abaixo:

MEDIDAS DE GESTÃO E MONITORAMENTO ALVO - AMEAÇA FREqUêNCIA RESPONSÁVEIS

Monitoramento e controle de EEI em áreas de conservação

Uso e presença de EEI Ciclo de 8 anos Silvicultura

Sistema de monitoramento de incêndios e treinamento dos funcionários

Incêndios florestaisSempre que

houverSilvicultura

MEDIDAS DE GESTÃO E MONITORAMENTO ALVO - AMEAÇA FREqUêNCIA RESPONSÁVEIS

Levantamento e monitoramento da biodiversidade

Fragmentação e perda de habitat

Anual CertificaçõesPrática da caça, pesca e extração seletiva de animais

Registro de ocorrência de atividades não autorizadas junto a Força Verde (Polícia Ambiental)

Prática da caça, pesca e extração seletiva de animais Mediante

ocorrênciasSilvicultura

CertificaçõesExtração seletiva de PFNM

Extração seletiva de madeira nativa (furto)

Monitoramento de atividades não autorizadas / monitoramento patrimonial (vigilância florestal)

Prática da caça, pesca e extração seletiva de animais (Extração seletiva de PFNM Mensal Silvicultura

Extração seletiva de madeira nativa (furto)

Monitoramento das condições gerais da AAVC

Prática da caça, pesca e extração seletiva de animais

Semestral CertificaçõesExtração seletiva de PFNM

Extração seletiva de madeira nativa (furto)

Resultado dos Monitoramentos na AAVCVisando a manutenção e/ou melhoria dos atributos de alto valor de conservação da área foram identificadas e avaliadas as ameaças e potenciais

impactos gerados por estas. Através do resultado dos monitoramentos, algumas ações foram tomadas para minimizar e prevenir seus danos.

No primeiro semestre de 2015, foram identificadas as seguintes ameaças: danos a vegetação nativa/furto de palmito-juçara, acampamento de

palmiteiros, presença de animais domésticos (cavalo/cães) e lixo. Também foi realizada uma campanha de monitoramento da biodiversidade, com

resultados ainda não apresentados pela equipe de pesquisa.

Para minimizar esses impactos, a vigilância na área foi intensificada e placas orientativas/proibitivas foram instaladas.

GESTÃO SOCIALA ARAUCO busca através dos canais de comunicação e das atividades do monitoramento

de impactos sociais identificar potenciais ações e projetos sociais nas regiões onde

opera, alinhadas às diretrizes.

As diretrizes para iniciativas sociais estão alinhadas com valor Bom Cidadão e considera

quatro pilares estratégicos: educação, cultura, meio ambiente

e desenvolvimento das comunidades.

BOM CIDADÃO “Respeitamos e criamos valor para as comunidades”.

Atuamos com uma visão de longo prazo. Nosso

trabalho busca o bem-estar social, sempre

respeitando nossos vizinhos e o meio ambiente.

Diretrizes para investimentos sociais

Buscamos iniciativas que possam contribuir para a melhoria

de indicadores educacionais nas comunidades onde operamos,

especialmente em projetos relacionados à capacitação

continuada de professores.

Buscamos incentivar parcerias que

promovam de forma transversal a educação

para a sustentabilidade e o respeito ao meio

ambiente.

Buscamos apoiar projetos culturais que promovam

a valorização da cultura brasileira diretamente nas

comunidades onde operamos.

Buscamos apoiar projetos que projetos

que promovam o desenvolvimento das

comunidades, minimizando a distância entre

recursos e necessidades específicas de cada

localidade.

Adiante, iniciativas sociais e seus resultados em 2014:

EDUCAÇÃO

SEMANA PEDAGÓGICA – CAPACITAÇÃO DE PROFESSORESObjetivo projeto: proporcionar aos professores da rede pública de ensino formação continuada e

aperfeiçoamento para sua prática profissional.

Parceiros:

Secretarias Municipais de Educação.

Indicadores:

Número de professores atendidos pelo programa de capacitação.

Meta anual:

Capacitar professores de 05 municípios onde a

ARAUCO opera através da Semana Pedagógica.

Resultados:

Em 2014 participaram da capacitação

1.158 professores, 12% a mais do que em 2013

(1.029 professores). Desde 2009, 5.399 professores

já passaram pelo programa.

Município Nº professores participantes

Arapoti 250

Curiúva 180

Imbaú 100

Campo do Tenente 136

Rio Negro 313

Tunas do PR 179

TOTAL 1158

CULTURA

CIRCUITO CULTURAL ARAUCOObjetivo do projeto: Disseminar conceitos educacionais para a população por meio da cultura e arte.

Parceiros:

Secretarias Municipais de Educação e Cultura.

Indicadores:

Nº de apresentações e alunos que participaram

do programa.

Meta anual:

Realizar 30 apresentações para os alunos da rede

municipal de ensino nos principais municípios de

atuação da ARAUCO.

Resultados:

Em 2014, 10.255 alunos foram atendidos pelo

programa em 30 encontros. Desde 2006,

82.306 alunos participaram da iniciativa.

Município Apresentações Alunos

Arapoti 04 600

Curiúva 02 1417

Imbaú 02 1450

Jaguariaiva 04 360

Reserva 02 120

Campo do Tenente 02 897

Piên 04 1372

Rio Negro 04 3000

Sengés 04 377

Tunas do PR 02 632

TOTAL 30 10.255

PACTO GLOBALO Pacto Global é uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar empresas a adotar políticas de responsabilidade

social corporativa e sustentabilidade. Para que esse objetivo seja atendido, busca-se o engajamento da comunidade empresarial internacional por

meio da adoção de dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção.

A ARAUCO tornou-se signatária ao Pacto Global da ONU em março de 2012, reafirmando seu compromisso com a Responsabilidade Social Corporativa

e a Sustentabilidade alinhada a objetivos globais.

Ao se tornar signatária, a empresa assumiu um compromisso formal com os 10 princípios do Pacto Global, comprometendo-se a reportar os avanços

das práticas da companhia com relação a cada princípio anualmente, contribuindo para a construção de um mercado global mais inclusivo e

sustentável.

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONALA área de Segurança e saúde ocupacional da ARAUCO atua fortemente

na identificação, avaliação e classificação de todos os perigos e riscos

em todas as etapas do processo produtivo florestal, implantando

medidas de controle com objetivo de minimizar a ocorrência

de qualquer tipo de acidente e, consequentemente, preservar a

integridade física e a saúde de seus colaboradores.

Prioritariamente as ações têm caráter preventivo, através de medidas

de conscientização e também correção de desvios detectados nos

monitoramentos.

As unidades florestais da ARAUCO também contam com o apoio

de uma equipe de saúde ocupacional e estrutura adequada para o

desenvolvimento de programas de saúde, qualidade de vida e para o

atendimento ambulatorial e de emergências.

Tiag

o B.

Mor

eira

Cuidados de segurança no trabalho nas atividades florestais

INDICADORES DE MONITORAMENTO

INDICADORES 2013 2014

Nº de trabalhadores próprios 192 35

Nº de trabalhadores terceiros 66 15

Total de Horas de treinamento 6.551 3.942 horas

Índice de frequência de acidentes CTP 8,12 5,65

Índice de gravidade dos acidentes 453,10 802,66

Volume de madeira colhido 243.086 m³ssc 96.095 m³ssc

% de produtos florestais49% serraria

51% processo-

35% madeira para mercado53% madeira para processo

12% madeira refugada

Área plantada em 2012 467,01 220 ha

Consumo total de glifosato 1.722,41 kgCerca de 1,7kg/ha

1.080 kgCerca de 1,6 kg/ha

Consumo total de Imazapir 552,79LitrosCerca de 0,64L/ha

422 LitrosCerca de 0,6 L/ha

Consumo total de isca formicida MIPIs 5g (Sulfluramida)

288,35 kgCerca de 1,31 kg/ha

255 kgCerca de 0,8 kg/ha

Índice de estabelecimento acumulado do plantio 0,80 0,70

% ataque de árvores armadilha (controle da vespa-da-madeira) 0% 0%

% ataque de pragas e doenças não ocasionais 0% 0%

Hectare queimado por incêndios florestais 10,34 ha 2,56 ha

INDICADORES 2013 2014

Nº ocorrência de incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) Sem ocorrência Sem ocorrência

Total de hectares queimado por incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) 0 ha 0 ha

Nº de ocorrência de atividades ilegais identificadasCaça

PescaPresença de gado na área

Atividades ou pessoas não autorizadasResíduos sólidos

Furto de madeira

50 (total)01013414 0000

32 (total) 000226020101

Total de áreas revertidas para conservação (acumulado até 2014) 478,96 ha 503 ha

Destinação de resíduosEmbalagens de agroquímicos

Classe I (contaminados com óleo)Óleo usado

PlásticoPapel e papelãoSucata metálica

Pneus inservíveis e borracha

774 unidades7,61 toneladas2900 litros638 kg933 kg422 kg (alumínio) e 2570 kg (ferro e cabos de aço)00

1.094 unidades10,21 toneladas150 litros0 kg0 0

500 kg

Nºde demanda de partes interessadas 25 14

Nº de reclamações 9 7

Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas Manutenção de estradas de uso em comum – 33%

Atendimento às solicitações - 67%

51% apontaram não identificar impactos negativos nas operações

Levantamento de impactos positivos nas comunidades Anta Gorda, Campinhos e Pacas (Percepção dos entrevistados)

Poeira – 12,5%

Alta velocidade de caminhões - 50%

Condições das estradas – 37,5%

49% identificaram excesso de velocidade de caminhões e poeira decorrentes de nossas operações até Junho, 2014.

CONTATOSSe você deseja mais informações sobre o manejo e indicadores da ARAUCO, quer fazer sugestões, reclamações ou comentários, por favor, entre

em contato conosco através dos seguintes canais.

Email

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Telefones » Escritório de Tunas: (41) 3659-1171 / (41) 3659-1909

» Gerência de Certificação Florestal: (41) 3217-7438

Correspondência » Escritório de Tunas: Rua Eros Ruppel Abdala, 65 – CEP 83.480-000 – Tunas do PR

» Gerência de Certificação Florestal: Avenida Iguaçu, 2820 – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR

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