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29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

1 - Professor Doutor do Curso de Ciências Biológicas/UENP [email protected]

REFLORESTAMENTO E PAISAGISMO DAS UNIDADES DA UENP DE CORNÉLIO PROCÓPIO

Área temática: Meio ambiente

Rodrigo de Souza Poletto (Coordenador da Ação de Extensão)

Rodrigo de Souza Poletto1

Palavras Chave: revitalização, educação ambiental, cidadania, consumo sustentável. Resumo O presente trabalho tem como objetivo desenvolver o reflorestamento e proporcionar a revitalização das áreas verdes, do paisagismo e dos ambientes universitários nas Unidades Centro e Campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná, em Cornélio Procópio, enfatizando as mudanças de comportamento e efetivação de atitudes para formação de um sujeito ecológico. A cidade de Cornélio Procópio possui 46.928 habitantes, tem em sua economia a produção agrícola e o comércio como fonte de renda. Seu relevo é acentuado, cortado por vários rios que fazem parte da região Norte do Paranapanema, dos quais são margeados pela Floresta Estacional Semidecidual. Uma das unidades da Universidade localiza-se no centro e a outra no limite com a zona rural, onde há uma grande degradação da vegetação. Para a revitalização das unidades Campus e Centro fizemos primeiramente a avaliação das áreas em estudos, determinando quais locais precisam de reposição florestal e melhoria do paisagismo, logo depois determinamos os locais de implantação da coleção de plantas medicinais e horta, ornamentais, florestais nativas e exóticas. Fazendo uma distribuição adequada às futuras atividades de visitação, estudos práticos e educação ambiental pretendidas pelo projeto. Além disto, é realizado periodicamente visitas as salas de aula e ações de conscientização nas unidades, reforçando comportamento e atitudes para um consumo sustentável. Os resultados parciais são satisfatórios e relatam mudanças de comportamentos nos alunos, professores e agentes universitários como uso de canecas nas salas de aula, separação do lixo em úmido e seco nas lixeiras da universidade, fechamento das torneiras evitando gotejamento, apagando as luzes após as aulas, respeito mútuo entre as pessoas, troca de conhecimentos sobre o cultivo de hortaliças e espécies florestais. Quanto às plantas introduzidas estão em bom desenvolvimento com apenas seis meses de plantio e a horta esta em implantação onde já temos algumas espécies em início de crescimento. Iniciamos também as coleções de sementes, frutos e plantas secas para futuros estudos e cursos à comunidade regional e universitária. Concluímos que essas ferramentas serão úteis para chegarmos a uma condição de consumo sustentável que traga mais conhecimentos e qualidade de vida a todos os envolvidos.

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29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

1 - Professor Doutor do Curso de Ciências Biológicas/UENP [email protected]

Introdução As Universidades Brasileiras nos dias atuais, em sua maioria, desenvolvem diversas atividades com seus alunos e comunidade, como palestras, cursos de extensão, dias de campo, eventos científicos, mutirões para educação e cultura, entre outras ações. Mas muitas vezes o ambiente utilizado para estas atividades não atende as necessidades de seus acadêmicos e condições pra que estas determinadas atividades sejam desenvolvidas com qualidade e eficiência, sendo necessárias visitas técnicas que prejudicam o orçamento anual. Santos (1989) reforça que compreender a pesquisa, produzir conhecimento e fazer ciência deve ser uma prática social de conhecimento. Da qual de acordo com Tozoni-Reis (2003) deve ser inserida no mundo social das relações entre os homens. Nas atividades de diversas disciplinas como zoologia, botânica, ecologia, topografia, biogeografia e educação ambiental dos cursos de Ciências Biológicas, Geografia e Pedagogia, é importante a disponibilidade de locais onde os professores possam levar seus alunos e desenvolver práticas a campo, fazendo o acadêmico vivenciar seus conhecimentos teóricos. Além disso, atividades a campo oferecem oportunidades dos acadêmicos enfrentarem diferentes problemas utilizando toda sua bagagem e interação com os outros colegas de faculdade, praticando também a interdisciplinaridade. Japiassu (1975) e Padilha (2008) relatam que a interdisciplinaridade é a forma de entender a repartição epistemológica do saber em disciplinas e das relações entre elas e que esta visão esta maneira de pensar e agir só pode ser alcançada quando há um conhecimento crítico sobre a realidade, organizado a partir das disciplinas que compõem a estrutura curricular. Alguns exemplos clássicos sobre este ponto é o uso de áreas verdes com trilhas, de jardim de plantas medicinais e plantas ornamentais, hortas e estufas para o desenvolvimento de práticas a campo nas disciplinas de morfologia vegetal, sistemática vegetal, fisiologia vegetal, zoologia e ecologia. Há também a produção de material para prática em laboratório para todas estas disciplinas e para as aulas de anatomia vegetal, genética e zoologia. Além é claro de usar todos estes ambientes para aplicar a educação ambiental aos acadêmicos e comunidade em geral desenvolvida pelos professores e acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Pedagogia, Geografia e Matemática. Temos à afirmação disto quando Carvalho (2008) relata que para intervir nas alterações ambientais ou para gerir o ambiente, tentando evitar riscos, é necessário compreender a complexidade dos processos biológicos, geográficos, históricos, econômicos e sociais geradores desses problemas. Portanto, as equipes que atuarão nestas questões ambientais serão em sua maioria, compostas de profissionais de várias áreas que atuam em conjunto e buscam formas interdisciplinares de cooperação entre si e de compreensão da realidade. Quando especificamos uma utilidade podemos afirmar que o cultivo dessas diferentes plantas medicinais, ornamentais e florestais trará também a produção de coleções de sementes, de frutos e de plantas secas úteis em diversos estudos e importantíssimos em cursos de extensão a comunidade. Confirmamos assim uma preocupação constante com relação a natureza e do agir e pensar a problemática ambiental e a educação ambiental, buscando ações humanizadoras, educativas, práticas sociais e uma ética ambiental que redefinam as relações dos homens com o ambiente em que vivem e as relações que estabelecem entre si. Havendo uma articulação entre conhecimento e ação, onde a universidade

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isso ocorre entre ensino, pesquisa e extensão (Travassos, 2004), enfoque determinante deste projeto. Dentro deste parâmetro vê-se a importância de adequar as condições da Universidade aos anseios dos professores, acadêmicos e comunidade. Desenvolvendo nas mesmas ambientes e atividades para usufruto de seu público efetivo e comunidade regional, incluindo moradores do entorno da Universidade e diferentes instituições escolares públicas e privadas, melhor idade, pessoas com necessidades especiais e empresas. Assim haverá um maior desenvolvimento da Universidade quanto ao Ensino, Pesquisa e Extensão. Portanto, o objetivo principal do projeto é reflorestar e revitalizar as áreas verdes e paisagismo das Unidades Centro e Campus da UENP de Cornélio Procópio – PR, para o desenvolvimento de da educação ambiental e práticas escolares, com atividades principalmente extensão a todos. Metodologia O presente trabalho é desenvolvido na Universidade Estadual do Norte do Paraná, nas Unidades de Cornélio Procópio (Campus e Centro). A cidade de Cornélio Procópio possui 46.928 habitantes, tem em sua economia a produção agrícola e o comércio como fonte de renda. Seu relevo é acentuado, cortado por vários rios que fazem parte do da região Norte do Paranapanema, dos quais são margeados pela Floresta Estacional Semidecidual. Sendo o público alvo segundo Telles et al. (2002) o público em geral, seja no setor da educação ambiental formal ou não-formal. Neste trabalho de revitalização das unidades Campus e Centro fizemos primeiramente a avaliação das áreas em estudos, determinando quais locais precisam de Mata Ciliar, paisagismo, onde determinamos os locais da coleção de plantas medicinais, ornamentais, florestais nativas e exóticas. Fazendo uma distribuição adequada às futuras atividades de visitação, estudos práticos e educação ambiental. A metodologia geral adotada esta baseada em Barcelos (2008) do qual comenta que somente textos não é suficiente para o desenvolvimento de uma educação ambiental e que a metodologia correta seria o uso de outras formas de linguagem como imagens, a oralidade, a linguagem cênica, etc que reflete a complexidade de representações no mundo pós-moderno. Para o desenvolvimento da mata ciliar entorno do lago artificial da UENP (Unidade Campus) utilizamos no início mudas produzidas pelo IAP e SANEPAR, mas já iniciamos na própria Universidade a coleta e beneficiamento de sementes das espécies da cidade e região para produção de mudas na Casa de Vegetação da Unidade Centro. Com parte das sementes coletadas faremos estudos de superação da dormência, germinação e alelopatia, dos quais serão úteis em futuras aulas a comunidade. Nos estudos de alelopatia já em andamento há testes com espécies de arborização urbana como a Michelia champaca e espécies ornamentais como a Dieffenbachia seguine com observação do crescimento e desenvolvimento de espécies sensíveis, para tanto, colocaremos as sementes em diferentes temperaturas, condições de luz e água ideais com diferentes extratos de plantas, das quais observaremos o processo de germinação e formação de plântulas. Estes conhecimentos serão utilizados em curso de extensão a diferentes públicos alvo. Ainda no local de implantação da mata ciliar acompanhamos o crescimento e desenvolvimento das espécies introduzidas pelos universitários em um dia de campo realizado em 2010, para tanto, faremos análises qualitativas e quantitativas através

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de observações e relatos qualitativos. Haverá no estudo quantitativo a implantação do método de parcelas permanentes retangulares de 10x30 aleatórias havendo a demarcação de sub-parcelas para estudo da comunidade herbácea. As parcelas serão demarcadas como uso de bússola e trena para aumentar a precisão. Ainda no estudo qualitativo faremos a análise fitogeográfica, a fitofisionomia, das formas de vida, fenologia, identificação das espécies e montagem de diagramas de perfil. Na identificação usaremos comparação com material herborizado do Herbário UEL, especialistas nas respectivas famílias botânicas, chaves de identificação, além de literatura pertinente a área. As exsicatas serão guardadas em armários de aço fechados em boas condições de umidade, luz e livres de insetos para depois serem enviadas a herbários registrados para o registro individual das espécies. Todo este material de pesquisa será utilizado em atividades com a comunidade universitária, comunidade regional e escolas, sempre com a ação de extensão. Já no estudo quantitativo da mata ciliar realizaremos nas parcelas demarcadas a coleta de dados, onde com auxílio do clinômetro, suta entre outros aparelhos e equipamentos faremos as medidas de todas as plantas em desenvolvimento, avaliando o DAP, altura do fustre, altura da copa, diâmetro da copa e regeneração natural. No estudo florístico serão coletados todo o material fértil, prensado no local e levado ao laboratório para secagem e identificação, havendo também o registro fotográfico das plantas, para montar boletins, cartilhas e um banco de dados úteis pra o desenvolvimento de ações de extensão. Na reestruturação do paisagismo já há trabalho de poda controlada, para melhorar o crescimento das espécies existentes nas duas unidades, tanto nas espécies ornamentais como florestais. Foram plantadas algumas espécies de frutíferas na Unidade Centro, plantas como araçá, guabiroba, pitanga, uvai, palmito, entre outras que já são acompanhadas, com tratos culturais adequados, a mais de 6 meses. Logo iremos plantar novas espécies com adequação dos espaços latentes e aumento da biodiversidade, melhorando a aparência da Universidade e aumentando a visitação de espécies animais aos ambientes, pois pretendemos introduzir muitas espécies frutíferas, melíferas, ornamentais e florestais. Ainda no paisagismo faremos uma cerca viva ao redor a Unidade Campus para melhorar o ambiente e segurança da área. Para tanto, usaremos espécies com diferentes portes de crescimento e desenvolvimento e que aceitam a poda controlada, dentre elas temos o Hibiscus rosa-sinensis. Quanto às coleções de plantas, na Unidade centro já se iniciou uma coleção de plantas medicinais, hortaliças e ornamentais em frente ao Museu de Zoologia, para uso em aulas práticas, além das espécies florestais plantadas Aleatoriamente no jardim. Na Unidade Campus teremos um jardim de espécies medicinais para trabalhos de educação ambiental, sensibilização e estudos botânicos, haverá também um espaço com diferentes espécies ornamentais e florestais nativas e exóticas. Assim teremos um trilha que explorará as medicinais, ornamentais e florestais para visitação da comunidade, escolas e alunos do Curso de Ciências Biológicas, Geografia e Pedagogia, onde poderão estudar seus assuntos teóricos na prática e realizar a interdisciplinaridade. Lembrando que este mesmo ambiente será utilizado pelo Projeto “Brinquedoteca” do Curso de Pedagogia, no qual já temos parceria. Na montagem da trilha educativa escolheremos pontos que realcem estudos dos fatores bióticos e abióticos. Nos fatores bióticos teremos as espécies de plantas explorando origem, importância e uso, além de determinar locais com espécies animais como insetos e ninhos de pássaros. Para os fatores abióticos escolheremos

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ambientes mais propícios para parada e discussão sobre qualidade do solo (tipo, formação e processos erosivos), vento, temperatura, luz e água. Para tanto, faremos placas informativas sobre os assuntos e identificando as espécies de plantas, além de um roteiro da trilha para monitores conduzirem os grupos. Para o banco de dados eletrônicos teremos descriminadas as atividades semanais de plantio, montagem e avaliação das ações previstas. Disponibilizaremos as fichas das plantas existentes nas Unidades relatando sua idade, origem, importância e uso. Faremos horários de agendamento a visitação da comunidade e escolas para assim efetivarmos as atividades de Educação Ambiental. Conclusões Os resultados preliminares demonstram uma leve mudança de comportamento do quadro de funcionários quanto à questão do consumo sustentável, pois as ações iniciais foram moderadas com a intenção de conquistar os indivíduos e mostrá-los a importância de ações como separação do lixo em úmido e seco, do cultivo de hortaliças para educação, do cuidado com o paisagismo da Unidade para trabalhar em um ambiente agradável. Todos os agentes universitários de limpeza, segurança, manutenção, informática, telefonia, recursos humanos, secretaria, almoxarifado, tesouraria, biblioteca e serviços são fundamentais para que estas mudanças se efetivem. Um exemplo clássico disto é o funcionário José Fernandes que cuida na prática do paisagismo, através da poda dos vegetais e construções dos canteiros da horta para as futuras instalações das coleções de plantas, essas ações já refletem resultados no bem estar dos alunos que chegam na universidade para iniciar seu dia de estudos, pois vimos um reação de satisfação com as dependências da Universidade organizada e limpa. Já desenvolvemos pequenas ações de conscientização indiretas e diretas com os alunos, através de conversas e demonstração de comportamentos, pois acreditamos que pra se cobrar um comportamento em direção ao consumo sustentável é necessário que o coordenador, professor, agente em geral tenha uma postura de encontro a esta idéia e que viva isto e não apenas simule a condição que exige dos outros, seria a tomada de atitude. Assim, percebemos o aumento do uso de canecas nas salas de aula, diminuindo os copos descartáveis, uma melhor separação do lixo em úmido e seco, o fechamento das torneiras evitando gotejamento. Quanto a questão da energia elétrica o vigilante da Universidade ao final das aulas passa apagando as luzes, mas percebemos que os próprios alunos e professores tomam a iniciativa em boa parte das salas. Quanto a estes comportamentos, não devemos achar que já se formou uma consciência ecológica neste indivíduo, pois segundo Carvalho (2008) ao enfatizar a indução ou mudança de comportamento, nem sempre alcança a formação de uma atitude ecológica, no sentido de uma identificação dos alunos com as causas ecológicas. Assim, é necessária a continuidade das ações ao ponto dos indivíduos tomarem iniciativa e não somente obedecerem ou seguirem comportamentos. Podemos aliar este pensamento com o de Dias (2004) onde cita que a maior ameaça à sustentabilidade humana é a ignorância a respeito da própria condição natural, o chamado “analfabetismo ambiental” que trata-se do desconhecimento das questões ambientais. Assim, logo que o sujeito melhorar neste sentido de conhecimento do ambiente e no que ele pode contribuir teremos o cumprimento dos compromissos e responsabilidades socioambientais de todo cidadão.

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Já com respeito às espécies de plantas úteis para arborização da Unidade centro os resultados são satisfatórios pois as mudas já atingiram uma altura razoável em poucos meses, isso porque os alunos e os agentes universitários sempre cuidam das mesmas. Já a horta esta em fase inicial com semeadura e emergência das plântulas. A horta em si segundo Deliberador et al. (1990) é uma ferramenta pedagógica, que ensina técnicas conservacionistas, desenvolvimento vegetal, o uso da água e de alimentos saudáveis ao homem. Enfim, uso destas ferramentas só reforça o foco da educação ambiental em compreender e buscar a superação das causas dos problemas ambientais por meio da ação organizada, seja ela coletiva ou individual. E que a contextualização integra a educação ambiental na perspectiva da comunidade local onde será aplicada, independente da vertente econômica, social, cultural, laboral, religiosa, técnica ou científica (KEGLEVICH; PARREIRA, 2004). Referências Bibliográficas BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. Petrópolis: Vozes, 2008. 119p. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2008. 256p. DELIBERADOR, Ana Maria R.; PAMPUCH, Amauri S.; MONTEIRO, Márcia Egg V.; TOMÉ, Maria Helena; WAGNER, Valdice Raquel. Horta. Curitiba: Banco do Estado do Paraná, 1990. 52p. DIAS, Genebaldo Freire. Ecopercepção: um resultado didático dos desafios socioambientais. São Paulo: GAIA, 2004. 53p. JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de janeiro: Imago, 1976. KEGLEVICH, Estevão; PARREIRA, Ivonete Maria. Práticas de Educação Ambiental. Gioânia: Deescubra, 2004. 116p. PADILHA, F. M. Articulação entre conhecimento científico, especialização e interdisciplinaridade. Revista Espaço Acadêmico, n.81, ano VII, 2008. SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução à uma ciência pós-moderna. Rio de janeiro: Graal, 1989. TELLES, Marcelo Queiroz; ROCHA, Mário Borges; PEDROSO, Mylene Lyra; MACHADO, Silvia Maria de Campos. Vivências integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá Editora, 2002. 144p. TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Pesquisa em educação ambiental na universidade: produção de conhecimentos e ação educativa. In: TALAMONI, J.L.B.; SAMPAIO, A.C. Educação ambiental: da prática pedagógica à cidadania. São Paulo: Escrituras Editora, 2003. 110p. TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Mediação, 2004. 88p.