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3 | Resumo dos Relatórios Resumo dos Relatórios das Representações CNC Nº 94 94 94 94, Abril Abril Abril Abril

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3 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Resumo dos Relatór ios

das Representações CNC

N ºN ºN ºN º 9 49 49 49 4 ,,,, A b r i lA b r i lA b r i lA b r i l

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4 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Presidente

Antonio Oliveira Santos

Chefe do Gabinete da Presidência Lenoura Schmidt

Chefe da Assessoria de Gestão das Representações Wany Liete Pasquarelli

Equipe Cássia Marques Cristiane Soares Cristiano Costa Eribelton Lima Gláucia Souza José da Silva Juliane Alves Mário Junio Tels: (61) 3329-9539/66/47/81/40 Fax: (61) 3329-8292 E-mail: [email protected] www.cnc.org.br Design gráfico Assessoria de Comunicação

Revisão Lívia Campos

Publicação - Mensal ___________________________________________________

Brasília

SBN Quadra 1 Bloco B, n° 14, 15º ao 18º andar

Edifício Confederação Nacional do Comércio

CEP: 70041-902

PABX: (61) 3329-9500

E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro

Avenida General Justo, 307

CEP: 20021-130 Rio de Janeiro

Tel.: (21) 3804-9200

Fax: (21) 2544-9279

E-mail: [email protected]

www.cnc.org.br

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5 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Novos Temas são apresentados ao projeto de Recomendação sobre a facilitação da transição da Economia Informal para a Formalidade Página 7Página 7Página 7Página 7 “Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social da Secretária de Habitação (FNHIS) aprova relatório de Gestão 2014” Página 13Página 13Página 13Página 13 Ministra do Meio Ambiente cobra agilidade no cadastro ambiental rural Página 15Página 15Página 15Página 15 Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD) continua sendo discutido pela Comissão Tripartite de Revisão do PNETD Página 18Página 18Página 18Página 18 Aprovado pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) a proposta de retorno de representante dos trabalhadores às atividades do Comitê de Investimento do FI-FGTS. Página 21Página 21Página 21Página 21 Subcomitê Interministerial de Trabalho Decente para a Juventude promete finalizar o Plano Nacional de Trabalho Decente da Juventude (PNTDJ) até o final do 2º semestre deste ano Página 23Página 23Página 23Página 23 Conselho Nacional de Imigração (CNIg) aprova a Resolução Administrativa nº 11, que institui o Fórum de Participação Social (FPS) Página 25Página 25Página 25Página 25 Fundacentro ressaltou o sucesso que vem sendo alcançado com o Projeto Escolas do Amanhã no Rio de Janeiro Página 28Página 28Página 28Página 28

Veja nesta edição

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6 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

O secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias, ressaltou o fato de que a maioria dos sindicatos, pelo menos no lado patronal, ainda utilizam como parâmetro a tabela constante do Artigo 577 da CLT, na reunião da Câmara Bipartite do CRT Página 32Página 32Página 32Página 32 “Discussão do diferendo normativo sobre o direito de greve” Página 35 Página 35 Página 35 Página 35 Declaração da Cúpula de Chefes de Estado da União Europeia, América Latina e Caribe Página 37 Página 37 Página 37 Página 37 “Comissão Especial de Responsabilidade Social discute a elaboração de uma norma de diretrizes para implementação da ABNT NBR 16001 – visão 2012, baseada na diretriz da Organização Internacional de Padronização – ISO 26000, publicada em 2010” Página 40 Página 40 Página 40 Página 40 “Conade realiza eleições para nova composição do Conselho – biênio 2015-2017” Página 42Página 42Página 42Página 42 “Eleita nova Mesa Diretora do Conade para gestão 2015-2017” Página 44Página 44Página 44Página 44 Receita Federal apresenta, no Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), o aplicativo que permitirá às aduanas verificar por computador ou celular todos os itens relativos a um produto Página 46Página 46Página 46Página 46 Estande da CNC – Sesc – Senac recebe autoridades no 57º Conotel Página 50Página 50Página 50Página 50

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7 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

E C O N O M I A

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Grupo de Trabalho para discutir a facilitação da transição da economia informal

para a formalidade

Representantes:

Titular Lidiane Duarte Nogueira Advogada Divisão Sindical da CNC

(Compareceu)

Suplente

Fábio Gomes Morand Bentes Economista Divisão Econômica da CNC

Ações

Reunião Ordinária realizada no período de 4 a 5 de fevereiro de 2015

A 3ª reunião do Grupo de Trabalho (GT) foi realizada no edifício-sede do MTE, em Brasília, com vistas ao exame do documento final com os comentários das bancadas dos empregadores, dos trabalhadores e do governo sobre as alterações feitas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no projeto de Recomendação sobre a Facilitação da Transição da Economia Informal para a Formalidade, elaborado na 103ª Conferência Internacional do Trabalho (relatório marrom).

O encontro contou com a participação de representantes do governo – Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Relações Exteriores (MRE) –, dos empregadores – CNC, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Confederação Nacional do Transporte (CNT) –, dos empregados – Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) –, da OIT e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

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8 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

O representante governamental iniciou os trabalhos lembrando que os documentos com as observações de cada uma das bancadas foram recebidos e devidamente encaminhados à OIT.

Em seguida, o coordenador do grupo informou que a OIT indicou que divulgaria novo relatório sobre o tema no final do mês de abril, o que seria incompatível com o atual cronograma de trabalho do GT.

Ele lembrou que as duas reuniões do grupo realizadas culminaram na produção do documento enviado à OIT, no qual foram identificados pontos de consenso. Destacou que o primeiro semestre de 2015 seria o momento para a preparação das bancadas para a próxima reunião da OIT, quando o tema em questão será abordado. Desse modo, como metodologia de trabalho a ser adotada nessa reunião, o coordenador sugeriu rediscutir alguns temas específicos constantes do referido documento.

A representante da bancada dos trabalhadores ressaltou que no final do ano de 2014 alguns pontos do projeto de recomendação não puderam ser aprofundados, em razão do exíguo prazo concedido para o envio do documento com o posicionamento das bancadas. Assim, seria o momento de aprofundar a discussão sobre determinados temas e, se possível, acrescentar outros considerados relevantes. Ela salientou que a OIT é uma organização dinâmica e que, por isso, não haveria o imperativo de que as discussões se ativessem ao documento final que já foi enviado.

Em face da concordância dos demais com a sugestão apresentada pela representante laboral, o coordenador sugeriu que apenas os pontos considerados mais importantes fossem abordados, em vez de comentar o documento em sua totalidade, como foi feito na segunda reunião do GT.

Assim, passou-se à análise do documento.

Relativamente ao Preâmbulo, no qual o governo sugeriu incluir menção às Convenções nº 81 e nº 129 da OIT, a representante da bancada laboral abordou a necessidade de que mais convenções fossem citadas, pois, apesar de elas já constarem do Anexo, também ganhariam destaque no Preâmbulo.

A bancada dos trabalhadores sugeriu que ao menos a Convenção nº 102 da OIT, sobre normas mínimas da seguridade social, fosse incluída, por dizer respeito à proteção social e estar relacionada ao tema da informalidade. Para o governo, não haveria objeção a essa inclusão.

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Na parte IV, Políticas de Emprego, a bancada dos trabalhadores discordou da sugestão feita pelo governo brasileiro de acrescentar a expressão "quando adequado" após "consultas tripartites". O coordenador salientou que essa discussão já foi realizada no âmbito da OIT e que, na forma originalmente prevista, a Organização deveria submeter à consulta tripartite qualquer política sobre a informalidade, o que seria muito complexo.

A representante da bancada empregadora concordou com os trabalhadores e afirmou que o tripartismo deveria ser mantido sempre, e não apenas quando adequado.

Para a bancada laboral, o tripartismo, que seria um indicativo da democracia representativa, não deveria ser uma prática apenas nas questões trabalhistas. O princípio da consulta deveria ser sempre mantido, e o termo sugerido pelo governo seria desnecessário.

Na Parte V, Direitos e Proteção Social, a bancada dos trabalhadores divergiu da sugestão do governo de acrescentar o termo "por meio da formalização", sugerindo manter a redação original do texto. Sem a ressalva acrescentada pelo governo brasileiro, a promoção e a extensão da proteção da segurança e da saúde no trabalho seriam entendidas como constantes e permanentes. A proteção da segurança e da saúde deve se dar independentemente da condição de formalidade ou de informalidade do trabalhador.

O coordenador explicou que, na realidade brasileira, seria impossível ao governo prover o trabalhador de segurança e saúde sem a devida formalização do seu trabalho. O governo procuraria os focos de informalidade, combateria esses focos e, em seguida, daria segurança e saúde ao trabalhador. Haveria a inviabilidade de estender esses direitos no âmbito da informalidade. Isso não significaria menosprezar o trabalhador informal, mas sim defender a necessidade de levá-lo para a formalidade.

O representante da bancada laboral afirmou que a condição de formal é um dos meios para se conseguir segurança e saúde. No entanto, esses direitos seriam fundamentais e não poderiam ser condicionados à formalidade. A inclusão do termo colocaria o texto em contradição com o seu parágrafo 19º, no qual se defende a extensão dos direitos.

A representante dos empregadores pronunciou-se concordando com o posicionamento dos trabalhadores e defendeu que quanto menos o texto fosse

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alterado melhor seria. A inclusão do termo importaria na estipulação de uma condição para obtenção da proteção da segurança e da saúde.

A representante da Organização Internacional do Trabalho esclareceu que a OIT em Genebra já recebeu o documento final contendo os posicionamentos das bancadas. Ela afirmou que a previsão é que em abril o documento azul (versão final do documento) esteja disponível. Apesar de a documento azul já ser a última versão, alguns termos permaneceram entre colchetes - alterações não poderão mais ser feitas. Em razão dessa previsão da OIT, foi sugerida a alteração da data da quarta Reunião do GT agendada para o dia 4 de abril de 2015.

A representante da OIT disse, ainda, ser conveniente para a Organização a discussão do tema das cadeias produtivas e da subcontratação. Este ano a Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, terá uma semana a menos, o que acarretará em menor tempo para discussão. Assim sendo, seria interessante verificar previamente a posição dos atores sociais em relação a essa questão.

A representante da bancada empregadora informou que o tema cadeias produtivas será objeto de análise da Conferência de 2016. Assim sendo, não seria o momento adequado para realizar esse debate. Em relação à subcontratação, manifestou-se no sentido de que a proposta governamental não atende à bancada dos empregadores.

O coordenador indagou se a bancada dos empregadores estaria disposta a examinar o tema da informalidade na discussão das cadeias produtivas em 2016, pois, se isso não ocorrer, o trabalhador nessa situação não seria contemplado. A posição do governo é que essa é uma oportunidade para trabalhar a questão.

O representante dos empregadores informou que cadeia produtiva e a terceirização não estão, obrigatoriamente, atrelados à informalidade. O que poderia existir, em alguns casos, é ilegalidade. Sendo assim, para a bancada em questão, incluir esses temas no debate da informalidade resultaria em atrelar temas que não estão necessariamente vinculados.

O representante governamental perguntou quando haveria essa vinculação. Os empregadores responderam que o tema das cadeias produtivas tangencia diversos outros e que colocá-lo em pauta agora restringiria o debate. Em 2016, no entanto, essa temática será abordada junto com temas trabalhistas variados - o que seria mais adequado. Ele reforçou também o posicionamento de que nem toda terceirização ou cadeia produtiva relaciona-se à informalidade.

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Para o coordenador da reunião, a posição dos empregadores nesse caso não coincide com a do MTE. Não haveria necessidade de se aguardar até o ano de 2016, e seria possível avançar no debate sobre a informalidade em todos os seus aspectos, inclusive no que se referir ao tema das cadeias produtivas.

O representante do MRE sugeriu que fosse executado procedimento semelhante àquele adotado na Conferência da OIT realizada em 2014 no referente à discussão do trabalho forçado.

No ponto, a representante dos empregadores lembrou que, no caso do protocolo sobre o trabalho forçado, o cenário apresentado era diferente do atual, e a proposta de redação partiu da própria bancada patronal. Para os empregadores, cadeia produtiva é um modelo de negócio no qual há várias atividades envolvidas. Além disso, destacou que ilegalidade não se confunde necessariamente com informalidade. Para resolver as questões atinentes à ilegalidade já há arcabouço jurídico suficiente.

Constatado o dissenso entre as bancadas patronal e governamental sobre a conveniência de se discutir o tema na oportunidade, sobre estar o tema da terceirização e da cadeia produtiva conectado ao da informalidade e sobre as diferenças entre ilegalidade e informalidade, legalização e formalização, a bancada dos trabalhadores sugeriu a interrupção do debate naquele momento.

Ultrapassado esse ponto, abriu-se a oportunidade para a discussão de novos temas.

A bancada laboral propôs tornar clara a diferença existente entre o trabalho informal e o ilegal no documento. Assim, evitar-se-ia o tratamento igualitário a fenômenos distintos. Os empregadores solicitaram que o texto proposto fosse encaminhado, para posterior análise e comentários.

Em relação ao parágrafo 21, alínea a, do documento da OIT, foi sugerida, ainda, pelos trabalhadores a melhoria da redação do dispositivo que visa simplificar os procedimentos referentes a registro, tributação e cumprimento da legislação de cada estado-membro necessários à transição para a economia formal. No ponto, sugeriu-se verificar a legislação do Simples Nacional, que poderia servir de base para melhor construção da redação.

Por fim, a representante da OIT levantou a questão entre tripartismo e quadripartismo, asseverando que o documento em questão está sendo discutido tendo em conta o modelo tripartite. Houve consenso entre as bancadas do governo, dos empregadores e dos trabalhadores em relação a esse posicionamento.

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A seguir, ela discorreu sobre o cronograma de publicação do último informe da OIT sobre o tema.

Desse modo, o coordenador encerrou os trabalhos, concluindo ser evidente a necessidade de alteração da data da última reunião do GT, a qual foi remarcada desde já para o dia 6 de maio de 2015 - data a ser confirmada, a depender da publicação do relatório azul (final) pela OIT.

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13 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

I N F R A E S T R U T U R A

Órgão

Ministério das Cidades - MCID

Representação Efetiva

Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social da Secretaria

de Habitação

Representantes:

Titular Calil Cherem Netto Vice - Presidente do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) do Secovi de Florianópolis

(Compareceu)

Ações 28ª Reunião Ordinária, realizada no dia 24, Março de 2015

Pauta: 1- Leitura da Ata da 27ª Reunião Ordinária do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), realizada em 2 de dezembro de 2014 2- Voto nº 001/2015/SNH/MCIDADES, de 9 de março de 2015 3- Assuntos gerais Referente ao voto nº 001/2015/SNH/MCIDADES, dentre as peças que integram o aludido processo de contas, destaca-se o Relatório de Gestão, que deve demonstrar a estratégia de atuação, os mecanismos de acompanhamento e avaliação, bem como o desempenho operacional das entidades envolvidas no processo de execução dos programas e ações lastreados em recursos governamentais. Quanto aos prazos, determinou o Tribunal de Contas da União (TCU) que o processo de contas deve ser apresentado até o dia 31 de julho de 2015 (Decisão normativa nº 140, de 15 de outubro de 2014). Entretanto, o Relatório de Gestão, peça fundamental do aludido processo, deve ser preliminarmente encaminhado à referida corte até o dia 31 de março de 2015. O voto de Calil Cherem Netto, representante da CNC, foi favorável, por entender que não houve impacto negativo para o comércio. Informações complementares: O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) foi instituído pela Lei Federal 11.124, de 16 de junho de 2005, que também criou o FNHIS, de natureza

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contábil, o qual tem por objetivo centralizar e gerenciar recursos orçamentários para os programas estruturados no âmbito do SNHIS. O SNHIS foi criado com os seguintes objetivos: I – viabilizar, para a população de menor renda, o acesso à terra urbanizada e à habitação digna e sustentável; II – implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e III – articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e dos órgãos que desempenham funções no setor da habitação. Para isso, o SNHIS centraliza todos os programas e projetos destinados à habitação de interesse social, observada a legislação específica.

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15 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

M E I O A M B I E N T E

Órgão

Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Representação Efetiva

Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)

Representantes:

1º Titular

João Vieira de Almeida Neto Assessor de Sustentabilidade Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS)

(Compareceu)

2º Titular Evandro Américo Costa Economista Divisão Econômica da CNC

(Compareceu)

Ações Reunião Ordinária realizada no período de 18 a 19 de março de 2015

Na abertura da 117ª Reunião Ordinária do Conama a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, solicitou aos secretários do setor que agilizassem a adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), alegando que o MMA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vão lançar, em abril deste ano, uma campanha nacional pelo cadastramento.

Segundo a ministra, todos os proprietários de imóveis rurais e posseiros que queiram estar em dia com a Lei e acessar linhas de crédito rural devem fazer a inscrição no CAR até o dia 5 de maio deste ano.

Programas de recuperação de áreas de preservação ambiental e reserva legal só começam após o registro.

O Cadastro Ambiental Rural é um instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação de Áreas de Proteção Permanente (APPs), Reserva Legal (RL), remanescente de

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16 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

vegetação nativa, área rural consolidada, área de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental.

De acordo com a ministra, o CAR já cadastrou cerca de 40% de todo o território previsto. Para dar início aos programas de recuperação de áreas de preservação ambiental e reservas legais, é necessário que os produtores estejam cadastrados.

Izabella Teixeira informou também que o governo federal repassou mais de R$ 300 milhões para os Estados, a fim de viabilizar o cadastro, cujo prazo está chegando ao fim (5 de maio de 2015). A ministra lembrou que não se pode discutir o adiamento de forma simplista, afirmando que a expectativa de prorrogação dos prazos não é trivial; requer um decreto, que é prerrogativa da Presidência da República.

Durante seu pronunciamento na plenária, Izabella Teixeira manifestou seu apoio aos integrantes do movimento ambientalista SOS Mais Cerrado e defendeu a priorização e a recuperação da vegetação do bioma.

Em relação às deliberações, foi aprovado o requerimento de urgência apresentado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) para a nova proposta de resolução Conama que estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental dos aeroportos regionais.

Em seguida, foi ratificada a comissão que representará o Conama no Fórum Interconselhos, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e que discutirá o Plano Plurianual (PPA) de 2016-2019 em reunião a ser realizada entre os dias 14 e 17 de abril de 2015. A comissão será composta pelas seguintes entidades ambientalistas: Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental, Fundação Rio Parnaíba (Furpa), Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE), Sócios da Natureza, Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), Agronautas, Mira-Serra e Sociedade para Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba (Sodemap).

No tocante às resoluções, foi retirada de pauta pelo proponente da matéria – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) –, conforme o Artigo 19 do Regimento Interno, a proposta de resolução Conama que estabelece critérios para concessão de autorização do uso de produtos e de agentes de processos físicos, químicos ou biológicos em corpos hídricos superficiais com a finalidade de: I- controle populacional de espécies que estejam causando impacto negativo ao meio ambiente, à saúde pública ou aos usos múltiplos da água; e II - recuperação ou remediação no corpo hídrico superficial.

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17 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Em relação à proposta que altera a Resolução Conama nº 307/2002 para a reclassificação dos resíduos de tintas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto Guaicuy, a Sodemap, a Ponto Terra, o Movimento Nacional dos Catadores, a Kanindé, o MMA e o Ibama solicitaram pedido de vista (art. 21 do Regimento Interno).

A próxima reunião do colegiado será realizada nos dias 27 e 28 de maio de 2015.

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18 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Comissão Tripartite de Revisão do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente

(PNETD)

Representantes:

Titular Lidiane Duarte Nogueira Advogada Divisão Sindical da CNC

(Compareceu)

Suplente

Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC

Ações Reunião Ordinária realizada no dia 6 de março de 2015

A reunião foi realizada na sede do MTE, em Brasília, com a presença de membros das bancadas dos trabalhadores, dos empregadores, do governo e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O coordenador governamental iniciou a reunião com a apresentação do Relatório sobre o Exercício de Revisão dos Indicadores do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD), destacando que o MTE, no marco da Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD), tomou a iniciativa de promover esse exercício de revisão. Ele ressaltou, ainda, que o trabalho gerou maior articulação entre os órgãos do MTE.

Após breve leitura do documento, enfatizou-se que o objetivo geral é promover a melhoria contínua do processo de elaboração, implementação, monitoramento e avaliação dos programas e ações relacionados ao mundo do trabalho por meio do diálogo social, contribuindo para o aperfeiçoamento da gestão de políticas públicas.

Como objetivos gerais dessa fase, foram destacados: o aperfeiçoamento do conjunto de indicadores utilizado, de modo a possibilitar a melhoria dos processos de

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19 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

monitoramento da implementação do plano, incorporando, de forma sistemática, as recomendações e evidências geradas pelo exercício de monitoramento das metas 2011; o fortalecimento da cooperação entre os órgãos que compõem o Comitê Executivo Interministerial da ANTD, assegurando-se a incorporação das novas demandas da sociedade e do próprio governo em relação ao mundo do trabalho; e o fortalecimento das instituições que compõem o Grupo Técnico de Trabalho (GTT) instituído pelo Comitê Executivo Interministerial (CEI), buscando-se promover o diálogo e a cooperação no enfrentamento dos novos desafios do mundo do trabalho.

Frisou-se que esse relatório deve ser analisado em conjunto com as Resoluções da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (CNETD), uma vez que o exercício de monitoramento da OIT foi elaborado em 2012 e, portanto, não levou em conta as propostas da Conferência, realizada em agosto de 2013.

No mais, salientou-se que o relatório aborda os seguintes pontos: o processo de revisão do PNETD em geral; a revisão dos indicadores do PNETD no ano de 2014; a análise dos temas debatidos nas oficinas de revisão dos indicadores do PNETD por resultado esperado, considerando-se as três prioridades - gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento; erradicar o trabalho escravo e eliminar o trabalho infantil em especial em suas piores formas; e fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática.

As bancadas patronal e laboral se manifestaram no sentido de que ainda há pontos pendentes no documento, como formas de cálculo e bases de dados de alguns indicadores, que devem ser corrigidas. Sugeriram que as planilhas com a análise detalhada dos resultados constem do documento como anexo.

Os representantes da bancada empregadora ressaltaram que o relatório final ainda não foi finalizado e que o material ainda precisa ser submetido a aprovação e divulgação. Frisaram também que os planos específicos desenvolvidos no âmbito dos subcomitês devem se articular com o PNETD, e que qualquer menção à I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente no documento deve considerar os aspectos apresentados na Nota Explicativa do Relatório Final da I CNETD, publicada no sítio eletrônico do MTE, na seção da Conferência Nacional.

No ponto, o coordenador governamental lembrou a importância da realização da plenária dos subcomitês específicos, a fim de obter as informações necessárias para que a Comissão verifique se essa conexão entre os planos específicos e o PNETD foi respeitada durante o processo de revisão dos indicadores. Nesse encontro, cada

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subcomitê fará a exposição de sua agenda e do plano - é preciso integrar os diferentes planos, para que haja convergência de objetivos e ações entre eles e com o PNETD.

As bancadas acordaram acerca da necessidade de concessão de prazo para análise do documento.

Assim, restou decidido manter a reunião do Grupo de Trabalho Tripartite da ANTD agendada para o dia 16 de março, excluindo-se da pauta o item referente à aprovação do relatório e a Plenária dos Subcomitês da ANTD - trabalho decente para juventude, promoção da igualdade racial, promoção da igualdade de gênero, trabalho decente para pessoas com deficiência e trabalho decente em grandes eventos -, prevista para o dia 17 de março. O prazo para eventuais comentários e sugestões ao documento finda no dia 25 de março.

Por fim, o coordenador encerrou a reunião informando que a VI Reunião do CEI, a realizar-se em 7 de abril de 2015, contará com uma sessão aberta à participação dos atores sociais para interação com os ministros e terá como item da pauta o processo de revisão do PNETD.

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R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego - MTE

Representação Efetiva

Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CCFGTS

Representantes:

Titular

Abelardo Campoy Diaz Consultor da vice - presidência de Habitação Econômica do Secovi - SP

(Compareceu)

Suplente Cláudio Elias Conz Presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção

Ações 145ª Reunião Ordinária, realizada no dia 31, Março de 2015

Voto nº 01/2015/SECCFGTS – Propõe aprovar a dispensa de representante suplente do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a indicação de representantes do Ministério das Cidades, bem como designá-los para integrar o Comitê de Investimento do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Seguro Social (FI-FGTS).

Aprovado.

Voto nº 03/2015/MTE – Propõe aprovar a alocação de recursos à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) para o exercício de 2016, a título de remuneração da fiscalização do FGTS.

Aprovado.

Voto nº 04/2015/MF – Propõe a alocação de recursos financeiros à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para o exercício de 2016, destinados ao pagamento das despesas incorridas na inscrição em Dívida Ativa, no ajuizamento e no controle e acompanhamento dos processos judiciais pertencentes ao FGTS.

Aprovado.

Foram, ainda, recepcionados para deliberações os seguintes votos extrapauta:

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Voto nº 05/2015/CNS – Propõe o resgate de recursos do FGTS aplicados no FI-FGTS.

Rejeitada a inclusão para deliberação. Determinado encaminhamento ao Grupo de Apoio Permanente (GAP), para aprofundamento das discussões e deliberação na próxima reunião do CCFGTS.

Voto nº 07/2015/SECCFGTS – Propõe aprovar o retorno de representante dos trabalhadores às atividades do Comitê de Investimento do FI-FGTS.

Aprovado.

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R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Subcomitê Interministerial de Trabalho Decente para a Juventude

Representantes:

Titular

Alain Alpin Mac Gregor Advogado Divisão Sindical

Suplente Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC

(Compareceu)

Ações

Reunião Ordinária realizada no período de 9 a 10 de fevereiro de 2015

Pelos empregadores estiveram presentes representantes da CNC e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Pelos trabalhadores estiveram presentes representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Força Sindical.

Pelo governo estiveram presentes representantes da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Também se fez presente o representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Flávio Costa (SPPE) coordenou os trabalhos da reunião. Ele lembrou que o tema central do Subcomitê é construir e finalizar o Plano Nacional do Trabalho Decente da Juventude. Costa ressaltou a necessidade de que os trabalhos sejam retomados, para que sejam apresentados até meados do segundo semestre de 2015.

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Fez-se a leitura da Ata da reunião anterior e de um breve relatório das ações até então desenvolvidas pelo Subcomitê.

A bancada dos empregadores ressaltou a necessidade de que o plano discutido no Subcomitê tenha consonância com o Plano Nacional de Trabalho Decente, a fim de que não ocorram discrepâncias e/ou divergências de ações e/ou implementações de programas de forma duplicada.

O governo consultou os participantes da reunião acerca da necessidade de expedir uma "nota à imprensa" no sentido de divulgar que o Plano de Trabalho Decente para a Juventude pretende definir as linhas de ação para implementação de políticas públicas, ações, programas e estratégias governamentais, empresariais, sindicais e de organizações da sociedade civil, de modo a estruturar a promoção do trabalho decente para a juventude e transformar suas condições de inserção e permanência no mundo de trabalho, conforme previsto na Agenda Nacional de Trabalho Decente para Juventude.

A bancada dos empregadores reafirmou sua posição sobre a importância do exercício do diálogo social tripartite e a necessidade de os trabalhos em curso no Subcomitê se restringirem aos seus membros e às entidades participantes. Ressaltou-se que a divulgação externa dos trabalhos do Subcomitê somente poderia ocorrer após a aprovação do Plano, por consenso tripartite, em momento oportuno, de acordo com a prática da OIT, razão pela qual não seria oportuna a divulgação de uma "nota à imprensa" do Subcomitê, conforme solicitado pelo Ministério.

Os demais integrantes do Subcomitê discordaram do posicionamento da bancada dos empregadores, tendo sido elaborada minuta de texto, para posterior validação.

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R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Conselho Nacional de Imigração (CNIg)

Representantes:

Titular

Marjolaine Bernadette Julliard Tavares do Canto Chefe Assessoria Junto ao Poder Executivo da CNC

(Compareceu)

Suplente Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC

Ações

Reunião Ordinária realizada no dia 11 de fevereiro de 2015

Na I Reunião Ordinária do CNIg de 2015 foi aprovada a Resolução Administrativa nº 11, de 11 de fevereiro de 2015, que estabelece fórum de participação social como espaço consultivo para sugestões e propostas sobre temas do Conselho.

Essa foi uma proposta da Presidência do CNIg, quando do insucesso da aprovação do Decreto da Presidência da República nº 8.243, de 23 de maio de 2014 – que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), e dá outras providências –, o qual prevê maior participação social nos Conselhos.

A representante da CNC, Marjolaine do Canto, posicionou-se desfavoravelmente à abertura do Conselho para maior representação social, argumentando que qualquer escolha que fosse feita pelo CNIg para representação de um segmento social implicaria o risco de o Conselho ser indagado sobre outros segmentos que não se sentissem representados pelos escolhidos.

A sugestão de alguns conselheiros foi no sentido de que se criasse um fórum anual – Fórum de Participação Social (FPS), com participação livre, a partir do cadastramento de pessoa ou entidade interessada na participação pela Secretaria do

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CNIg, que prevê, ainda, o espaço virtual para participação e debates permanentes das pessoas e entidades cadastradas, visando aumentar o processo de participação da sociedade civil, de migrantes ou de entidades que atuem no campo das migrações, bem como de qualquer cidadão interessado, no sentido de contribuir com a pauta de debates. Nesse fórum, sim, os segmentos sociais que queiram participar poderão dar suas sugestões, as quais serão compiladas e levadas ao Conselho.

Anexo:

“Conselho Nacional de Imigração

Resolução Administrativa nº 11, de 11 de fevereiro de 2015

Estabelece fórum de participação social, como espaço consultivo para sugestões e propostas em temas do Conselho Nacional de Imigração

O CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO, instituído pela Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 e organizado pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº. 840, de 22 de junho de 1993 e o art. 12 do Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 634, de 21 de junho de 1996, resolve:

Art. 1º Instituir o Fórum de Participação Social (FPS) entre os procedimentos para consultas na formulação de políticas de migração no âmbito do Conselho Nacional de Imigração (CNIg).

§ 1º O FPS terá caráter consultivo, sendo suas contribuições entregues ao Plenário do CNIg para apreciação e correspondentes encaminhamentos.

§ 2º A participação no FPS será livre, podendo inscrever-se migrantes, entidades, cidadãs e cidadãos interessados nas políticas relativas às migrações internacionais no âmbito das atribuições do CNIg.

§ 3º Todos os custos para participação no FPS correrão por conta de cada pessoa e entidade interessadas.

Art. 2º A reunião presencial do FPS, a ser realizada ao menos uma vez ao ano, será convocada pelo CNIg.

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§ 1º O Plenário do CNIg deliberará pela pauta de temas a serem sugeridos para discussão e contribuições do FPS, considerando também, no que couber, assuntos e pleitos enviados com antecedência pelos interessados nas políticas de migrações internacionais no âmbito de competência do CNIg.

§ 2º O Plenário do CNIg elaborará informações sobre a inscrição dos interessados em participar no FPS e poderá criar Grupo de Trabalho específico para acompanhar sua organização, realização e encaminhamentos.

Art. 3º A Secretaria do CNIg organizará o cadastro de pessoas e entidades interessadas em participar do FPS.

§ 1º A coordenação do FPS e a relatoria de seus trabalhos e conclusões serão feitas por pessoas livremente escolhidas pelos participantes, com o acompanhamento da Secretaria do CNIg.

§ 2º A secretaria do CNIg se encarregará da organização da reunião presencial do FPS, do apoio durante sua realização e da elaboração do relatório final com as conclusões a serem remetidas ao Plenário do CNIg.

§ 3º O casos omissos e situações não previstas nesta Resolução serão dirimidos pela Secretaria do CNIg.

Art. 4º O FPS poderá ter um espaço virtual para a participação e debates permanentes das pessoas e entidades cadastradas.

Art. 5º Esta Resolução Administrativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Paulo Sérgio de Almeida

Presidente do Conselho”

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R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Conselho Curador da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina

do Trabalho (Fundacentro)

Representantes:

Titular José Carlos Canesin Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Sertãozinho Diretor da Federação do Comércio do Estado de São Paulo

(Compareceu)

Ações

Reunião Ordinária realizada no dia 26 de fevereiro de 2015

1. Prestação de Serviços pela Fundacentro

Maria Amélia Reis, presidente da Fundacentro, enfatizou o grande volume de serviços prestados pela entidade em parceria com setores públicos, principalmente o Ministério Público e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Ela informou que, em razão do grande volume, já há necessidade de se formatar uma metodologia específica para tais setores, com atenção à oficialização dessas ações. Reforçou também o desenvolvimento de ações no sentido de buscar a colaboração dos empresários na implementação dos objetivos da Fundacentro nas empresas.

2. Escolas do Amanhã

Tem sido um sucesso o projeto desenvolvido pela Fundação para as Escolas do Amanhã no Rio de Janeiro, celebrado com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ). Cinquenta escolas já foram agraciadas com palestras sobre Segurança e Saúde no Trabalho (SST), além de atividades específicas para os diretores das escolas.

Foram realizados concursos de redação sobre o tema SST, havendo resultados surpreendentes. Trata-se de um modelo-piloto que a Fundacentro está implementando, iniciando pela cidade do Rio de Janeiro, por ser a sede das Olimpíadas, em que se objetiva a atração do público – nesse caso, as crianças, para que tenham a percepção da cultura preventiva.

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Estão previstas outras ações de cunho educativo no ensino básico, a serem desenvolvidas em Santos. A Fundacentro considera essa parceria de extrema importância, dado que os estudantes do ensino fundamental terão acesso a orientações e capacitações na área de SST. Foi esclarecido que, na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) do Rio de Janeiro, em todos os cursos de formação, a SST está incluída na grade curricular, sendo que a grade dos formandos é intensa – em horário integral para a grande maioria que não trabalha –, e nenhum estágio poderá ser feito sem o acompanhamento de um professor da área de SST.

3. Olimpíadas 2016

A Fundacentro foi procurada para elaborar um levantamento sobre acidentes fatais ocorridos durante a Copa e, assim, fornecer diretrizes para as Olimpíadas 2016, visando medidas de prevenção. Já consta do Programa de Engenharia de Segurança na Indústria da Construção (Proesic), da Fundacentro, para 2015 as ações relativas à construção civil nas Olimpíadas.

4. Gráfica

Será montada em Santos uma gráfica moderna e eficiente pata atender às necessidades da Fundacentro em todas as suas produções científicas e relatórios das ações de SST.

5. Amazonas e Ceará

Esses dois estados apresentam significativos indicadores de ocorrência de acidentes do trabalho, o que significa que pode haver números ainda maiores de doenças relacionadas ao trabalho. A Fundacentro foi procurada para execução de ações de pesquisa e difusão de conhecimentos e está buscando o caminho legal para poder agir nesses estados. Aguarda-se uma portaria do MTE nesse sentido, vinculada à ideia da instalação de Núcleos-Piloto de Pesquisa e Difusão em SST.

6. Cortes orçamentários

Robson Spinelli, diretor Técnico da Fundacentro, informou que o governo impôs cortes no orçamento, chegando estes, em alguns setores, a 50%. Esse fato afetará a produção da entidade em 2015, mas esta envidará todos os esforços para manter o mesmo nível de qualidade nas pesquisas e nas produções técnicas.

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7. Informes de gestão 2014

Spinelli fez longa explanação sobre a gestão da Fundacentro no ano de 2014, envolvendo planejamento, condução de diretrizes e eficiência, destacando-se:

a) Diretoria técnica: fortalecimento das linhas de pesquisa em desenvolvimento; estímulo à publicação de pesquisas; ações para a criação de um comitê de ética em pesquisa; ações conjuntas com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST); e disseminação de informações sobre SST em seminários e congressos.

b) Programa de Pós-Graduação Trabalho, Saúde e Ambiente: capacitação de profissionais de nível superior para atuação nas relações de trabalho, saúde e ambiente.

c) Revista Brasileira de Saúde Ocupacional: difusão e artigos originais inéditos de pesquisa sobre SST.

d) Documentação e biblioteca: hospedagem de acervo digital de produção técnica e científica em SST, disponibilizado para download gratuito.

e) SST nas áreas aquaviária e portuária: investigação, diagnóstico e ações nas condições de SST em pesca, mergulho profissional, hidrovias, navegação de cabotagem, portos, plataformas e estaleiros.

f) Educação: produção e difusão de conhecimentos sobre os processos educativos, possibilitando que a prática pedagógica se torne um espaço privilegiado para demandas de SST.

g) Equipamentos de proteção individual: avaliação da conformidade dos equipamentos em relação às normas vigentes; e credenciamento de laboratórios de ensaios.

h) Construção civil: revisão da NR-18; e pesquisa sobre acidentes fatais.

i) Organização do Trabalho e Adoecimento: estudos sobre as repercussões da organização do trabalho sobre a saúde dos trabalhadores.

j) Políticas públicas e estudos prospectivos: colaboração na elaboração de políticas públicas na área de SST; e estudos prospectivos que possibilitem antever situações de risco.

k) Prevenção e controle da exposição ocupacional a riscos devidos a agentes ambientais: projetos que visam o reconhecimento, a avaliação e o controle de agentes em diferentes tipos de ambiente.

l) Proteção de máquinas: desenvolvimento de estudos que visam incorporar a necessidade de dotar as máquinas e equipamentos com sistemas de segurança.

m) Segurança química: desenvolvimento do Programa de Segurança Química (PSQ), alinhado a iniciativas internacionais em segurança química.

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n) Trabalho rural: ações visando à melhoria das condições e dos ambientes de trabalho, tanto na agricultura patronal como na familiar, objetivando minimizar riscos de acidentes e doenças.

o) Transportes: ações visando à intervenção para a melhoria no transporte rodoviário de pessoas e cargas.

8. Assuntos gerais

José Carlos Canesin, representante da CNC, teceu comentários sobre os pareceres da Procuradoria-Geral da Fundacentro, recomendando que fossem mais objetivos nas considerações que impedem o propósito da ação objeto do parecer.

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R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Câmara Bipartite do Conselho de Relações do Trabalho (CRT)

Representantes:

Titular

Alain Alpin Mac Gregor Advogado Divisão Sindical

Suplente Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC

(Compareceu)

Ações

Reunião Ordinária realizada no dia 10 de março de 2015

O evento contou com a participação de representantes da CNC, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional de Serviços (CNServiços), da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do MTE, na pessoa do secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias, acompanhado dos demais integrantes do governo.

Por deliberação da bancada dos empregadores, tendo em vista o fato de que a coordenadora, Adriana Giuntini (CNT), não ficaria até o final, visto que teria que participar de outra reunião no Ministério, o representante da CNC, Roberto Lopes, foi chamado para presidir os trabalhos. Feita a abertura, foram analisados os temas da pauta, a saber:

Foram aprovadas as Atas da 2ª e da 3ª reunião. Com relação à Ata da 4º reunião, uma vez que nem todos os representantes a receberam, sua aprovação ficou para a próxima reunião.

Eudes da Silva Carneiro, do MTE, informou sobre o resultado final do Grupo de Trabalho (GT) sobre tramitação de processos de reconhecimento de categorias para fins de registro sindical. O relatório com o posicionamento das bancadas dos

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33 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

trabalhadores e dos empregadores está em fase de elaboração e, após aprovação do grupo, seguirá para o Pleno do CRT, que deliberará sobre ele.

Rafael Ernesto, da CNI, fez breves considerações sobre a tabela de categorias em estudo na bancada dos empregadores, salientando que esta ainda está em análise, para posterior validação pelas instâncias superiores, ressaltando o fato de que a CNI, assim como a CNC, utilizam a tabela do Quadro de Atividades e Profissões constante do Artigo 577 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como parâmetro para fins de enquadramento sindical. Sobre o assunto, há dissenso na bancada, em razão dos posicionamentos da Confederação Nacional de Turismo (CNTur) e da CNServiços, além das peculiaridades inerentes à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

O governo encaminhou pedido para que as Confederações remetam suas tabelas de acordo com a realidade de cada uma das Confederações, sem contemplar exceções, como apontado pela CNI.

Também ficou decidido que o tema será encaminhado ao CRT, no sentido de deliberar pela continuidade ou não do GT que vinha estudando a Tabela de Categorias. No caso da extinção do GT, o assunto seria avocado pelo CRT.

O secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias, ressaltou o fato de que a maioria dos sindicatos, pelo menos no lado patronal, ainda utilizam como parâmetro a Tabela constante do Artigo 577 da CLT. Messias pediu empenho no envio das tabelas, a fim de agilizar o processo de discussão, entendendo que o CRT deveria deliberar sobre a necessidade de realização de um seminário ou evento parecido, visto que é necessário finalizar o processo de atualização da Tabela de Categorias

O representante da CNC, Roberto Lopes Nogueira, ratificando a manifestação da CNI, ressaltou que a CNC utiliza a tabela constante do Artigo 577 da CLT, principalmente no âmbito de sua Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio (CERSC), informando que ainda está em estudo a elaboração de uma tabela específica para o comércio de bens, serviços e turismo.

Nogueira também ressaltou as divergências entre as Confederações, principalmente a CNTur e a CNServiços, notadamente pelas demandas judiciais pendentes envolvendo as referidas entidades, situação que dificulta qualquer discussão sobre a tabela. Ademais, há que se ater ao sistema confederativo da representação sindical tal qual estabelecido na Constituição da República e na CLT.

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34 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Foram feitos breves relatos acerca dos seguintes temas:

- Enunciado nº 61, que trata da mediação prevista no Artigo 24 da Portaria nº 326/2013. Foi enviada nova versão para análise dos empregadores, ficando o governo de aguardar sugestões e/ou propostas de ajustes.

- Proposta de alteração da Portaria nº 186/2008. O secretário reforçou que não há possibilidade de alterar portaria sobre o tema vinculação X filiação. O MTE considera correto o critério da filiação para fins de registro, mas ressaltou que aguardará o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que a discute.

- Proposta de alteração da Portaria nº 326/2013. Também foi encaminhada proposta de sua alteração, a fim de corrigir algumas distorções e proceder a alguns ajustes. Aguarda-se manifestação da bancada dos empregadores.

Finalmente, foi apresentado relato da instalação do GT que tratará da contribuição sindical dos empregadores, agentes autônomos e profissionais liberais, assim como o Anteprojeto de Lei que trata das contribuições sindicais urbana e rural.

O MTE informou que será encaminhada mensagem a todas confederações patronais solicitando que formalizem a indicação de seus membros na Câmara. Poderá ocorrer recondução ou substituição, dependendo da vontade de cada uma das entidades.

O secretário chamou a atenção para a necessidade de fortalecer o CRT. Segundo ele, o Conselho deve ter papel mais ativo, devendo analisar temas específicos e essenciais para o fortalecimento das relações do trabalho. Falou da necessidade de rever o Regimento Interno e adequar pautas de assuntos, a fim de que não ocorra repetição de assuntos em diferentes foros. O CRT deverá estabelecer a pauta de assuntos segundo aquela perspectiva. E há previsão de o ministro do Trabalho e Emprego comparecer à próxima reunião do CRT.

Ficou acordado aguardar a deliberação do CRT para confirmar a data da próxima reunião da Câmara Bipartite. A previsão é para a segunda semana de maio. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião.

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35 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

R E L A Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S

Órgão

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Representação Efetiva

Comissão Tripartite de Relações Internacionais (CTRI)

Representantes:

Titular

Darci Piana Vice-presidente Administrativo da CNC

Suplente Roberto Luis Lopes Nogueira Advogado Divisão Sindical da CNC

(Compareceu)

Ações

Reunião Ordinária realizada no dia 10 de fevereiro de 2015

A reunião foi realizada no auditório do MTE, em Brasília - DF, em razão da convocação realizada pela Assessoria Internacional do MTE.

O evento contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que, em suas manifestações, enalteceu a participação da delegação brasileira na 103ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra, em 2014, fato que demonstrou o avanço do diálogo social nas relações trabalhistas e sindicais.

Pelos empregadores estiveram presentes representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da CNC, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) e da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Pelos trabalhadores estiveram presentes representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

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36 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Pelo governo estiveram presentes representantes do Gabinete do Ministro (GM), da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE) e da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes)

Foi apresentado breve informe acerca da 322ª Reunião do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizada entre os dias 3 e 13 de novembro de 2014. A reunião ficou marcada, sobretudo, pela discussão do Diferendo Normativo sobre o direito de greve. Em nome do Brics (grupo formado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul), o Brasil fez intervenção, o que se consubstanciou na primeira intervenção do grupo no âmbito da OIT. A expectativa de encaminhamento sobre os casos-país de Guatemala e Fiji acabou não se concretizando na sessão. A delegação brasileira teve representação do governo e da bancada dos trabalhadores (CUT), não estando presente a bancada dos empregadores (CNI).

Sobre o Diferendo Normativo (direito de greve), foi pontuado que, depois de prolongadas negociações, o Conselho resolveu, por consenso, convocar, para o próximo mês de março, debate tripartite sobre a Convenção nº 87 – o direito de greve e suas práticas nacionais. A mesma decisão adiou eventual deliberação sobre encaminhamento de parecer consultivo à Corte Internacional de Justiça (CIJ) para a 323ª Sessão, em março de 2015, a depender do resultado das consultas tripartites.

Foi ressaltada a criação do Grupo de Trabalho para discutir a facilitação da transição da economia informal para a formalidade. As bancadas deixaram evidente que há consenso em alguns pontos do tema, mas que há necessidade de discutir a questão da responsabilização das cadeias produtivas, matéria em que há notório dissenso com a bancada dos empregadores, pois esta entende que a temática é estranha à transição da economia informal para a formalidade, sendo certo, ainda, que cabe ao Estado fiscalizar se há informalidade na cadeia produtiva (subcontratação de mão de obra).

O governo distribuiu, ainda, questionário acerca da necessidade ou não de ratificação de algumas convenções da OIT. O referido questionário permitirá verificar se realmente há necessidade da ratificação de alguns daqueles documentos, pois, em alguns casos, a legislação nacional já contemplaria o direito assegurado na Convenção, tornando desnecessária sua incorporação no ordenamento pátrio.

Finalmente, foram apresentados informes sobre: G-20 Trabalho e Emprego, Brics, Mercado Comum do Sul (Mercosul), Cooperação técnica internacional e Organização dos Estados Americanos (OEA).

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R E L A Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S

Órgão Mercado Comum do Sul (Mercosul)

Representação Efetiva

Foro Consultivo Econômico Social do Mercosul (FCES/Mercosul)

Representantes:

Titular Darci Piana Vice-presidente Administrativo da CNC

Assessora Técnica Izis Janote Ferreira Economista Divisão Econômica da CNC

Assessor Técnico

Jayme Quintas Perez Economista Divisão Econômica da CNC

(Compareceu)

Ações Reunião Ordinária realizada no período de 11 e 12 de março de 2015

Jayme Quintas Peres representou a CNC e a Seção Brasileira do FCES/Mercosul no 8° Encontro da Sociedade Civil Organizada da União Europeia, América Latina e Caribe, na sede do Comitê Econômico Social Europeu, em Bruxelas, Bélgica.

O objetivo do encontro foi preparar uma declaração para ser entregue na Cúpula de Chefes de Estado da União Europeia, América Latina e Caribe, que se realizará nos próximos dias 11 e 12 de junho, em Bruxelas.

Após os dois dias de debates, foram destacadas as propostas que estruturaram a declaração final, descritas a seguir:

" A. É necessário reforçar a Parceria Bi regional com base em valores partilhados, a fim de:

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1. Colaborar ativamente para a democratização da governança mundial e da gestão dos riscos emergentes a nível mundial;

2. Atuar em conjunto em prol do desenvolvimento e da melhoria da inserção internacional de ambas regiões num mundo multipolar;

3. Estabelecer uma cooperação aprofundada sobre assuntos concretos e temas de interesse comum que contribuam para melhorar o bem estar das pessoas

Os valores, as raízes históricas, a democracia partilhada e os fluxos migratórios, de investimentos e de bens entre as duas regiões são fatores que forçam o elevado potencial de uma colaboração estratégica que poucas regiões desenvolvem e que seria lamentável desperdiçar.

Por conseguinte, é necessário negociar acordos mais concretos, viáveis, facilmente mensuráveis e objeto de um melhor seguimento, atualizando o conceito de aliança estratégica enquanto parceria baseada numa relação equitativa, dotada de objetivos mobilizadores, de uma maior vontade política e de uma participação da sociedade civil para lhe conferir mais legitimidade.

B. As alterações climáticas são um problema mundial incontornável e urgente, que afeta os direitos humanos. É por isso essencial uma mudança de paradigma que preveja uma transição justa para uma economia sustentável. Para tal, é indispensável que, na Conferência das Partes de Paris, se chegue a um acordo ambicioso com força vinculativa, com um sistema único de monitorização, comunicação e verificação, que inclua para todos os países compromissos sobre medidas de adaptação e/ou atenuação coerentes com o objetivo de conter o aumento da temperatura mundial até um máximo de 2°C.

Solicitamos uma política ambiental para fazer assimetrias entre os países e no interior dos mesmos. Reconhecemos que o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e as diferentes capacidades constituem a pedra angular de um novo regime internacional no âmbito das alterações climáticas.

Afirmamos que é indispensável uma transição justa para assegurar o desenvolvimento sustentável. Para tal, é necessário criar um quadro regulamentar que favoreça a produção descentralizada e independente de energia limpa. Há também que realizar uma campanha de sensibilização ambiciosa, em parceria coma sociedade civil, e assegurar um financiamento que corresponda ao nível de ambições dos objetivos.

C. O desenvolvimento econômico sustentável deve ser articulado através de uma cooperação benéfica para ambas as partes. As necessidades ambientais, assim como os desafios sociais agravados pela crise, tornam necessário analisar as consequências desta crise no modelo de produção e consumo. A crise atual requer uma transformação das prioridades econômicas e sociais, o que exige investimentos públicos e privados em atividades econômicas, na educação, na investigação e na inovação, para além da criação de infraestruturas eficazes e de uma melhor distribuição de riqueza.

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D. Os participantes defendem a aproximação das relações comerciais e de investimento entre as duas regiões. Tem que abordar a questão da mobilidade do conhecimento entre as duas regiões e do seu impacto positivo na inovação e na dinamização da economia. Os participantes sublinham ainda a necessidade de aprofundar a integração regional e exortam a EU a apoiar processos neste sentido.

E. O setor informal e o trabalho informal são causas essenciais da perpetuação da pobreza, das desigualdades e do crescimento sustentável insuficiente. A transição para a economia formal implica o acesso ao trabalho digno, maior segurança para os trabalhadores, melhor fiscalização e, consequentemente, a promoção das empresas sustentáveis. Os participantes instam à adoção de políticas públicas ativas de emprego para reduzir o trabalho informal, bem como de planos específicos para setores vulneráveis. É desejável que haja um intercâmbio de boas experiências entre as duas regiões. Os participantes instam a que se promova um programa de transição da economia informal para a economia formal, no âmbito da cooperação para o desenvolvimento da União Europeia."

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R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

Órgão

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Representação Efetiva

Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/CEE - 111)

Representantes:

Titular

Evandro Américo Costa Economista Divisão Econômica da CNC

(Compareceu)

Ações Reunião Ordinária realizada no dia 17 de março de 2015

Foi apresentado pelo coordenador da Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT/CEE-111) a pauta da primeira reunião da CEE-111 de Responsabilidade Social, aprovada por unanimidade.

Em seguida, a Comissão discutiu o alinhamento da ABNT 16001/12 à nova estrutura das normas do Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (SGRS).

As boas práticas de normalização é que as normas sejam avaliadas e, se possível, revisadas a cada cinco anos, embora a NBR 16001 e a ISO 26000 sejam complementares.

A NBR 16001 estabelece requisitos mínimos relativos a um Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (SGRS), permitindo à organização formular e implementar política e objetivos que levem em conta as exigências legais, seus compromissos éticos e sua preocupação com a promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável, além da transparência de suas atividades.

Cabe destacar que a revisão da NBR 16001 ocorre no âmbito da CEE-111, que deve divulgar os trabalhos de revisão para outras organizações e especialistas que possam contribuir com o processo em debate. A ABNT deverá convidar formalmente todas as organizações e especialistas indicados a participar do processo de revisão da citada norma.

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41 | R e s u m o d o s R e l a t ó r i o s

Por unanimidade, os membros resolveram aguardar a revisão da norma internacional ISO 26000. Só assim revisariam a norma brasileira.

No tocante à discussão sobre a elaboração de uma norma de diretrizes para implementação da ABNT NBR 16001 (futura norma NBR 16004), os membros da CEE-111 decidiram criar um grupo de trabalho com o objetivo de analisar as possíveis limitações e benefícios da NBR 16001, além da inclusão do princípio "engajamento das partes interessadas".

Com relação à continuação da discussão sobre interpretação dos requisitos da ABNT NBR 16001, os membros CEE RS ressaltaram a importância de se fazer uma análise do conteúdo da norma, justificando com o fato de esta poder abranger definições, práticas e maneira de se implementar a responsabilidade social nas organizações.

Foi elaborado um questionário composto por 23 perguntas com respostas “sim" ou "não" e suas respectivas justificativas, para facilitar as discussões sobre interpretações dos requisitos da ABNT NBR 16001. Além dos diversos estudos e debates em torno da responsabilidade, outros aspectos bastante discutidos foram os motivos que levam uma organização a agir de forma socialmente responsável.

Nesse sentido, a organização precisaria ser socialmente responsável, porque a cobrança da sociedade civil atingiu níveis sem precedentes, e a empresa precisa manter sua boa imagem perante o público.

A normalização de Responsabilidade Social (RS) visa à padronização de definições, conceitos, práticas e maneiras de implantação nas organizações - um desafio de grande porte, uma vez que a responsabilidade social tem uma complexidade que lhe é intrínseca, já que está pautada na relação da organização com seus diversos públicos (clientes, público interno, fornecedores, governo e comunidade).

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R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

Órgão

Presidência da República (PR)

Representação Efetiva

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade)

Representantes:

Titular

Alexandre Sampaio de Abreu Diretor da CNC

(Compareceu)

Suplente Janilton Fernandes Lima Advogado Divisão Jurídica da CNC

(Compareceu)

Ações

Reunião realizada no dia 23 de fevereiro de 2015

O secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República(SDH/PR), iniciou a eleição convocando cada um dos representantes das entidades candidatas.

Comparando com os Editais dos processos anteriores, ocorreram duas mudanças. A primeira foi no processo de votação entre as entidades, em que em vez de voto apenas dentro do segmento, todos votaram em todos, o que promove maior democratização e integração entre os diferentes segmentos. Já em relação aos Conselhos, foi implementado um sistema de votação on-line.

A eleição ocorreu no dia 23 de fevereiro na sede da SDH, mediante votação direta das Organizações Nacionais habilitadas, na condição de eleitoras e candidatas, dentre as quais foram escolhidas as representações para cada segmento, segundo critério do maior número de votos. Na condição de candidatas e eleitoras, as Organizações Nacionais habilitadas puderam participar da votação de todos os segmentos, inclusive do segmento para o qual se habilitaram.

Foram as seguintes as entidades Habilitadas:

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Área de Deficiência Visual: a) Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) e b) Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Área de Deficiência Intelectual: a) Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) e b) Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi).

Área de Condutas Típicas: Associação Brasileira de Autismo (Abra).

Área de Deficiência Múltipla: Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB).

Área de Deficiência Física: a) Organização Nacional de Entidades de Pessoas com Deficiência Física (Onedef), b) Associação Brasileira de Ostomizados (Abraso) e c) Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).

Área de Deficiência por Causas Patológicas: a) Federação Brasileira de Associações Civis de Portadores de Esclerose Múltipla (Febrapem), b) Federação das Associações de Renais e Transplantados do Brasil (Farbra), c) Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (Fenapar) e d) Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

Síndromes: Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD).

Área de Deficiência Auditiva: Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis).

Trabalhadores: a) Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), b) Central Única dos Trabalhadores (CUT), c) Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), d) Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), e) Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), f) Confederação Nacional dos Vigilantes, Empregados e Empresas de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores e dos Trabalhadores em Serviços de Segurança, Vigilância, Segurança Pessoal, Cursos de Formação e Especialização de Vigilantes, Prestação de Serviços, Similares e Seus Anexos e Afins (CNTV) e g) Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA).

Empregadores: a) CNC e b) Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif).

Comunidade Científica: Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Foram eleitas a seguintes entidades:

Área de Deficiência Visual: a) ONCB) e b) CBDV.

Área de Deficiência Intelectual: a) Fenapae e b) Fenasp.

Área de Condutas Típicas: Abra.

Área de Deficiência Múltipla: APABB.

Área de Deficiência Física: a) Onedef, b) Abraso e c) ABRC.

Área de Deficiência por Causas Patológicas: a) Febrapem e b) Farbra.

Síndromes: FBASD.

Área de Deficiência Auditiva: Feneis.

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Trabalhadores: CUT.

Empregadores: CNC.

Comunidade Científica: ABN.

Os Conselhos (estaduais e municipais) habilitados a participar do processo eleitoral tiveram eleições on-line, sendo eleitos o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Fortaleza/CE (titular) e o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Joinville/SC (suplente). E representando os Conselhos Estaduais, o Conselho Estadual de São Paulo (titular) e o Conselho Estadual de Santa Catarina (suplente).

Foi designado o dia 11 de março para posse dos conselheiros.

Reunião Ordinária realizada no período de 11 a 13 de março de 2015

A ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), assinou, na manhã do dia 11, o termo de posse da nova composição do Conade e falou sobre os 15 anos de atuação do Conselho, avaliado como um agente de mudanças positivas na pauta das pessoas com deficiência. Ela afirmou que faz toda diferença ter uma organização com a representatividade do Conade para os inúmeros avanços consolidados, como na elaboração e na implementação, pela primeira vez no Estado brasileiro, de uma política reconhecida e articulada para essa faixa da população, que é o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Viver sem Limite.

Na continuação dos trabalhos, os 34 conselheiros presentes à 96ª reunião ordinária do colegiado elegeram a nova mesa diretora da gestão 2015-2017, que terá na Presidência o representante da sociedade civil Flávio Henrique de Souza, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e como vice-presidente o representante do governo, Antonio José Ferreira, da SDH/PR, que até então era o presidente do Conselho e é também secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da SDH/PR. Este parabenizou os conselheiros que, durante dois anos, alcançaram conquistas como a Resolução 280/2013, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabeleceu novas regras sobre o acesso ao transporte aéreo de pessoas com deficiência. Ele deixa o cargo, mas assume a Vice-Presidência do Conselho como representante governamental, ao ser eleito com 28 votos (seis abstenções).

Entre as realizações, Ferreira lembrou a organização do Grupo de Trabalho que elaborou o Substitutivo votado na semana anterior pela Câmara dos Deputados, na forma da Lei Brasileira de Inclusão (antigo Estatuto da Pessoa com Deficiência); a

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aprovação da proposta de Decreto do Autismo (Lei 12.764/2012); como também a realização do primeiro Seminário de Mulheres com Deficiência.

Eleito com 24 votos, o novo presidente, Flávio Henrique de Souza, falou da transição do comando do Conselho para a sociedade civil, afirmando que não existem agendas separadas, estando todos no Conade para trabalhar em conjunto com o governo para viabilizar mais conquistas e avanços nas políticas públicas para as pessoas com deficiência, como um direito humano. Flávio, que teve sua candidatura apoiada pela CNC, concorreu à Presidência com a conselheira Ester Alves Pacheco, da Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi), que recebeu oito votos, havendo duas abstenções.

No dia seguinte foi apresentado, pela Secretaria de Direitos Humanos, a Lei Brasileira de Inclusão das pessoas com deficiência, nome dado ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 7.699, de 2006, com substitutivo elaborado pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), aprovado na Câmara dos Deputados e enviado ao Senado. Um resumo do PLS 7.699 foi apresentado por Raquel de Souza Costa, da SDH.

Janilton Lima solicitou que fosse informado o número de cada artigo do tema mencionado, recebendo como resposta que o resumo não apresentava isso, constituindo-se apenas de um apanhado de novidades, porque havia feito resumo do texto anterior.

Lima rebateu cada ponto apresentado, mostrando onde havia falha técnica ou legal. Citou como exemplo a proibição de negar emprego a quem não tenha aptidão física plena, mesmo se a função exigir isso, e também a exigência de que todos os cinemas do País tenham acessibilidade plena em todas as sessões. Como não houve resposta para esses e outros questionamentos apresentados, foi decidido que o Conade enviaria o texto do PLS a todos, devendo os conselheiros apresentar comentários.

As próximas reuniões estão marcadas para os dias 22 a 24 de abril, 24 a 26 de junho, 19 a 21 de agosto e 26 a 28 de outubro. A 4° Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência e Conferência do CNDH será realizada de 7 a 11 de dezembro.

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R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

Órgão

Ministério da Justiça (MJ)

Representação Efetiva

Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual

(CNCP)

Representantes:

Titular André Luiz Roncatto Suplente da Diretoria da CNC

(Compareceu)

Suplente

Janilton Fernandes Lima Advogado Divisão Jurídica da CNC

(Compareceu)

Ações

Reunião Ordinária realizada no dia 27 de fevereiro de 2015

A reunião teve como destaque a apresentação, por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), de aplicativo que permitirá que as aduanas possam verificar, por computador ou celular, todos os itens relativos a um produto, desde sua fabricação até as especificações, com detalhes da rota do produto desde sua fabricação até o revendedor. O representante da Receita Federal explicou que essa iniciativa obedece a normas da Organização Mundial de Aduanas (OMA).

O conselheiro do Ministério da Cultura (MinC) questionou a veracidade das informações constantes e ressaltou que, em relação a medicamentos, por exemplo, normas de um país conflitam com as de outro, o que ocorreria no caso de apreensão de produtos. A RFB informou que existem formulários específicos indicando essas diferenças e que não ocorrem apreensões no caso de contrafação, e sim de contrabando e descaminho.

Junto com o conselheiro Edson Vismona, o representante da CNC, Janilton Lima, apoiou a iniciativa da Receita e explicou que, como contrafação é a cópia em um ou mais exemplares de uma obra literária, artística ou científica, cabe a notificação ao proprietário da marca ou dos direitos autorais. Contrabando é a prática ilegal do

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transporte e comercialização de mercadorias e bens de consumo de venda proibida por lei, e o descaminho é a entrada ou saída de produtos permitidos, sem ter passado pelos trâmites burocráticos e pelos recolhimentos de tributários devidos.

Janilton Lima apontou que é interesse das empresas ter essa certificação, tendo, hoje, no âmbito do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o Diretório Nacional de Combate à Falsificação de Marcas, usado apenas por autoridades. Espera-se que sejam usados por outros agentes de fiscalização. Decidiu-se pelo convite à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para compor o CNCP.

Foi anunciada a participação da CNC em evento do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), associação civil sem fins lucrativos de representação dos responsáveis nas universidades e institutos de pesquisa e instituições gestoras de inovação e pessoas físicas, pelo gerenciamento das políticas de inovação e das atividades relacionadas à propriedade intelectual e à transferência de tecnologia, incluindo-se nesse conceito os núcleos de inovação tecnológica (NITs), agências, escritórios e congêneres.

O Fortec tem por objetivo disseminar a cultura da inovação, da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia; potencializar e difundir o papel das Entidades de Ciência, Tecnologia e Inovação (ECTIs); apoiar eventos de interesse de seus associados; contribuir para a proposição de políticas públicas relacionadas a inovação tecnológica, propriedade intelectual e transferência de tecnologia nos âmbitos nacional, estadual e municipal; incentivar a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico, a inovação, a propriedade intelectual e a transferência de tecnologia nos âmbitos nacional, estadual e municipal; fomentar e cooperar com a capacitação, a formação e o desenvolvimento dos profissionais envolvidos no esforço de gestão da inovação, da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia para as ECTIs que atuam no País; promover a cooperação e o intercâmbio com associações e entidades públicas ou privadas nacionais e internacionais; e elaborar, por conta própria ou por demanda de seus associados ou de entidades ou parceiros externos, estudos, levantamentos, pesquisas, diagnósticos, projetos, ferramentas, sistemas, programas, cursos, seminários e publicações relativos ao seu âmbito de atuação e coerentes com os princípios do Fortec.

Foi apresentado o projeto Pensando o Direito, iniciativa da Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL/MJ) criada em 2007 para promover a democratização do processo de elaboração legislativa no Brasil. O projeto mobiliza setores importantes da sociedade academia – expressão utilizada para designar entidades acadêmicas, instituições de pesquisa, Organizações não Governamentais

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(ONGs), entre outros - para a realização de estudos sobre temas de interesse da Secretaria.

Para alcançar o propósito de conferir com maior efetividade as normas perante a realidade social, são privilegiadas pesquisas aplicadas, de caráter empírico, com o emprego de estratégias qualitativas e quantitativas que informem e fortaleçam o debate no processo de produção de leis e demais atos normativos. Além de qualificar a atuação do MJ, essa iniciativa busca fortalecer as instituições democráticas voltadas à construção de um ordenamento normativo mais próximo da realidade da população brasileira. A aproximação entre academia e parlamento permite que a discussão política seja associada a argumentos, dados e informações embasados em pesquisas com comprovação por experiência, propiciando a construção de normas mais democráticas e efetivas. Para tanto, foi criada a plataforma http://participacao.mj.gov.br/pensandoodireito/, em que é possível participar de debates sobre temas pendentes de edição ou regulamentação.

Encontram-se abertos dois debates públicos. Um deles trata do Marco Civil da Internet, que ainda depende de regulamentação necessária para o funcionamento das regras contidas na Lei, visto que alguns artigos desta fazem remissão explícita ao regulamento, como exceções à neutralidade de rede ou procedimentos de segurança que as empresas devem adotar em relação aos dados dos usuários. Esses temas deverão ser regulamentados, faltando também esclarecer e permitir uma melhor aplicação da Lei, mesmo que não requeiram explicitamente a regulamentação em seu texto. Nesse sentido, outros temas que merecem esclarecimentos poderão ser regulamentados para garantir sua efetividade, como a previsão de ações de governo para atingir os objetivos estabelecidos no Marco Civil.

Outro debate público versa sobre o Anteprojeto de Lei sobre proteção de dados pessoais. Essa lei tem por objetivo garantir e proteger, no âmbito do tratamento de dados pessoais, a dignidade e os direitos fundamentais da pessoa, particularmente em relação a sua liberdade, igualdade e privacidade pessoal e familiar, nos termos do Artigo 5º, incisos X e XII, da Constituição. O texto é resultado de debate público promovido pelo Ministério da Justiça, em parceria com o Observatório Brasileiro de Políticas Digitais do Comitê Gestor da Internet no Brasil, que teve duração de cinco meses, recebendo mais de 14 mil visitas e obtendo mais de 800 contribuições entre 2010 e 2011. Esses subsídios foram analisados e discutidos no âmbito do Poder Executivo entre os órgãos interessados e, posteriormente, consolidados em um texto final. Os pontos dessas duas normas relacionadas ao CNCP são o uso de dados dos consumidores e os meios de pagamento pela internet.

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, iria apresentar um estudo chamado Radiografia dos Hábitos de Consumo da População, denominado no CNCP de Radiografia da Pirataria, após realização de pesquisa nacional que apresentará um diagnóstico da pirataria. Foi adiado para a reunião de março de 2015.

Janilton questionou o fato de não ter voltado à pauta a cartilha sobre pirataria, na qual a CNC apontou equívocos e mostrou a correta forma de tratar o tema.

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T U R I S M O

Órgão

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH

Representação Eventual

57º CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis e Food Hospitality World

Representantes:

Alexandre Sampaio de Abreu Diretor da CNC

Ações

Reunião realizada no período de 16 a 18 de Março de 2015

A 57ª edição do Congresso Nacional de Hotéis (Conotel) realizou-se em paralelo à feira Food Hospitality World no São Paulo Expo Exhibition & Convention, na capital paulista.

Antes da abertura, houve uma reunião com autoridades e lideranças do setor de turismo no estande do Sistema CNC-Sesc-Senac, com a presença do ministro do Turismo, Vinicius Lages, do presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, deputado Herculano Passos (PSD-SP), do presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, deputado Alex Manente (PPS-SP), do presidente da Embratur, Vicente Neto, e dos presidentes da ABIH nacional, Enrico Fermi, e da ABIH-SP, Bruno Omori, para um rápido debate sobre as diretrizes e estratégias para o desenvolvimento do turismo em 2015. O ministro reforçou a importância do trabalho em parceria com parlamentares e ressaltou o apoio e parceria da CNC nas ações para desenvolvimento da atividade.

O Conotel é uma oportunidade de reunir profissionais para discutir e conhecer as tendências do mercado do setor hoteleiro. Este ano, objetiva-se focar uma aplicação ao cenário econômico desfavorável. Contudo, há também preocupação com a alta do dólar. É um ano de atenção, no qual é necessário que os empresários sejam produtivos e cautelosos em relação ao valor dos produtos que vendem.

Alexandre Sampaio, representante da CNC, informou que a Confederação apoiará cerca de 40 eventos este ano, nos quais trabalhará visando ao desenvolvimento do segmento.

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Sampaio falou também da importância de o congresso votar projetos de lei que são necessários para o crescimento do setor e citou a necessidade de regulamentação das taxas de serviço e das gorjetas que garanta o direito dos trabalhadores e acaba com a indefinição que gera passivos trabalhistas para os empregadores.

O representante da CNC abordou, ainda, a cobrança de direitos autorais pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) em quartos de hotéis, considerados espaços de uso privado pela Lei Geral do Turismo.

Sampaio aproveitou a ocasião para anunciar o lançamento da Frente Parlamentar de Qualidade e Serviços em Hotelaria, informando que deverá ser presidida pelo deputado Federal César Halum (PRB-TO).

Enrico Fermi, presidente da ABIH Nacional, agradeceu o apoio da CNC e também declarou que o ministro do Turismo deu grande colaboração à recuperação e ao crescimento do setor, e solicitou que sejam aplicados maiores esforços em meio à crise.

O deputado Alex Manente disse que, com os problemas que a indústria enfrenta, é preciso potencializar o comércio e o turismo, e o deputado Herculano Passos colocou-se à disposição dos segmentos do turismo para garantir condições de crescimento e competitividade para as empresas.

O ministro Vinicius Lages ressaltou novamente a importância do turismo para desenvolver a economia do País e destacou, citando alguns dados, o crescimento de alguns setores do turismo e os investimentos que estão sendo feitos no País.

Para Lages, é importante unificar as vozes das associações e entidades do turismo nas frentes e comissões parlamentares, a fim de otimizar votações que garantam o crescimento do setor e o desenvolvimento econômico do País. Ele destacou também a importância da aprovação de uma lei de incentivo ao setor.

Após a abertura, o ministro retornou ao estande do Sistema CNC-Sesc-Senac, utilizando o espaço para atender alguns parceiros do Ministério.