resumo diÁrio da tesouraria (mod. t2) ----------- …3/234 41ª reunião ordinária - 2019-07-03...

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1/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 -------------------------------------MANDATO 2017-2021 ------------------------------------- -------------------------------------ATA DA 41ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2019-07-03, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES --------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e três minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO -------------------------------------------- ---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO ------------------------------------------------- ---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES -------------------------------------- ---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO -------------------------------------------------- ---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS -------------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO --------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO UM - Dada a circunstância do senhor Vice-Presidente e da Vereadora, senhora Maria Rita Colaço Leão se encontrarem impossibilitados de comparecerem à reunião, estiveram presentes, em sua substituição, o senhor Paulo Rui Luis Amado e a senhora Maria Arlete Rodrigues Augusto Barata Simão, tendo a Câmara deliberado justificar as faltas do senhor Vice- Presidente e da senhora Vereadora à presente reunião. -------------------------------

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Page 1: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

-------------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------

-------------------------------------ATA DA 41ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2019-07-03, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e

quarenta e três minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e

dos Senhores Vereadores: ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --------------------------------------------

---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO -------------------------------------------------

---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --------------------------------------

---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO --------------------------------------------------

---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS --------------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO UM - Dada a circunstância do senhor Vice-Presidente e da Vereadora,

senhora Maria Rita Colaço Leão se encontrarem impossibilitados de

comparecerem à reunião, estiveram presentes, em sua substituição, o senhor

Paulo Rui Luis Amado e a senhora Maria Arlete Rodrigues Augusto Barata

Simão, tendo a Câmara deliberado justificar as faltas do senhor Vice-

Presidente e da senhora Vereadora à presente reunião. -------------------------------

Page 2: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

----------------------RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezanove,

julho, um, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte, no

montante de trinta e três milhões, duzentos e noventa e nove mil, cento e

quarenta euro e setenta e quatro cêntimos. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída, constavam os assuntos

seguintes: --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 38ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

------------------DE LOURES, REALIZADA EM 2019.05.22 ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 365/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO

------------------ANTÃO DO TOJAL E SÃO JULIÃO DO TOJAL – COBERTURA

------------------DAS BANCADAS DO CAMPO DE FUTEBOL DO

------------------ZAMBUJALENSE FUTEBOL CLUBE --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 366/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO

------------------ANTÃO DO TOJAL E SÃO JULIÃO DO TOJAL – COLOCAÇÃO

------------------DE RELVA SINTÉTICA NO POLIDESPORTIVO DE Á-DAS-

------------------LEBRES ----------------------------------------------------------------------------

Page 3: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO

------------------ANTÃO DO TOJAL E SÃO JULIÃO DO TOJAL –

------------------REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ESTADIA JUNTO AO CAMPO

------------------FUTEBOL DO ZAMBUJALENSE FUTEBOL CLUBE ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 368/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR DA

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SACAVÉM E

------------------PRIOR VELHO – EXECUÇÃO DE PARQUE DE LAZER NA VILA

------------------DO PRIOR VELHO --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 369/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO

------------------ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FRIELAS – REQUALIFICAÇÃO

------------------PAISAGÍSTICA DO TALUDE DA PRACETA NATÁLIA CORREIA

------------------NA URBANIZAÇÃO DO ALMIRANTE -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 370/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

Page 4: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA

------------------DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA –

------------------CONSTRUÇÃO DE PARQUE URBANO NO BAIRRO DO

------------------CATIVO -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 371/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA

------------------DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA –

------------------REQUALIFICAÇÃO DO JARDIM DE SÃO JOÃO TALHA ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 372/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

------------------REFERENTE AO CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE

------------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL -

------------------INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA

------------------DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA –

------------------REQUALIFICAÇÃO DO JARDIM CENTRAL DA BOBADELA ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 373/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------ATRIBUIÇÃO DAS CONDECORAÇÕES MUNICIPAIS A

------------------ATRIBUIR EM 2019 -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 374/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR AS

------------------NORMAS DE PARTICIPAÇÃO DO "CONCURSO DE MONTRAS

------------------– O RITMO QUE FAZ A DIFERENÇA" ------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 375/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------PROPOSTA APRESENTADA PELOS SIMAR REFERENTE À

------------------CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO COM A VALORSUL -

------------------VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

------------------DAS REGIÕES DE LISBOA E DO OESTE, S. A, REFERENTE À

------------------UTILIZAÇÃO DE VIATURAS -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 376/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL

------------------MUNICIPAL ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A CREVIDE –

------------------CRECHE POPULAR DE MOSCAVIDE, ASSOCIAÇÃO SEM FINS

------------------LUCRATIVOS --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 377/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------ADESÃO DO MUNICÍPIO À ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÍÁRIOS

------------------DE LOURES, BEM COMO A ACEITAÇÃO DOS RESPETIVOS

------------------ESTATUTOS ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 378/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO NA

------------------ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÍÁRIOS DE LOURES --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 379/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------FIXAÇÃO DO PRAZO DE CANDIDATURA AO GALARDÃO DE

------------------MÉRITO EMPRESARIAL ------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 380/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO

------------------DO PAGAMENTO DE TAXA MUNICIPAL, À ASSOCIAÇÃO

------------------HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE

------------------FANHÕES -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 381/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A

------------------CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE

------------------O MUNICÍPIO DE LOURES E A ASSOCIAÇÃO DE

------------------BENEFICÍÁRIOS DE LOURES ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 382/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A

------------------CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O

------------------MUNICÍPIO DE LOURES E A ASSOCIAÇÃO DE

------------------BENEFICÍÁRIOS DE LOURES ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 383/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A

------------------CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O

------------------MUNICÍPIO DE LOURES E A AGÊNCIA PORTUGUESA DO

------------------AMBIENTE, I.P. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 21. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 384/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO

------------------DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, AO INFANTADO FUTEBOL

------------------CLUBE REFERENTE AO TREINO EXTRA DE PATINAGEM

------------------ARTÍSTICA (16.03.2019) ------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 22. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 385/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO

------------------DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, AO INFANTADO FUTEBOL

------------------CLUBE REFERENTE AO TREINO EXTRA DE PATINAGEM

------------------ARTÍSTICA (06.04.2019) ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 23. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 386/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO

------------------DO PAVILHÃO DO ORIENTE, À UNIÃO DE FREGUESIAS DE

------------------MOSCAVIDE E PORTELA ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 24. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 387/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO

------------------DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO BASTOS, À JUNTA DE

------------------FREGUESIA DE LOURES ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 25. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 388/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO

------------------DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE

------------------ESCOLAS GENERAL HUMBERTO DELGADO, À AMSAC-

------------------ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS

------------------CAVALEIROS --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 26. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 389/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR O QUADRO NORMATIVO, FICHA DE

------------------CANDIDATURA E A MINUTA DE CONTRATO PROGRAMA DE

------------------DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO, NO ÂMBITO DO

------------------PROGRAMA CENTROS DE FORMAÇÃO DE ATLETISMO 2019

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 27. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 390/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

------------------APROVAR A MINUTA DE ADENDA AO ACORDO DE

------------------COLABORAÇÃO OUTORGADO COM A FACULDADE DE

------------------CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DA UNIVERSIDADE NOVA

------------------DE LISBOA ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 28. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 391/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O

------------------PROJETO DE ARQUITETURA E ESPECIALIDADES; A

------------------ABERTURA DO PROCEDIMENTO; - A FUNDAMENTAÇÃO DO

------------------VALOR BASE; - O PREÇO ANORMALMENTE BAIXO; - A

------------------CONTRATAÇÃO POR LOTES; - O VALOR DA CAUÇÃO; - O

------------------PROGRAMA DE CONCURSO; - O CRITÉRIO DE DESEMPATE;

------------------ - O CADERNO DE ENCARGOS; - O ANÚNCIO DO

------------------CONCURSO; - A COMPOSIÇÃO DO JÚRI; - A DELEGAÇÃO DE

------------------COMPETÊNCIAS NO JÚRI; - A DELEGAÇÃO DE

------------------COMPETÊNCIAS NO PRESIDENTE, PARA A ACEITAÇÃO DE

------------------ERROS E OMISSÕES E RETIFICAÇÕES DAS PEÇAS; - A

------------------DESIGNAÇÃO DA GESTORA DO CONTRATO; -

------------------RELATIVAMENTE À EMPREITADA PARA A UNIDADE SAÚDE

------------------DE SANTA IRIA DE AZÓIA ---------------------------------------------------

------------------(PROCº 1650-B/DOM) ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 29. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 392/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS REFERENTES AO

------------------LICENCIAMENTO DE OBRAS DE AMPLIAÇÃO DE EDIFÍCIO

------------------(PROCº Nº 62.175/LA/E/N - UNIÃO CULTURAL E RECREATIVA

------------------DA CHAMBOEIRA) -------------------------------------------------------------

Page 9: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 30. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 393/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO DA TAXA, REFERENTE À

------------------LEGALIZAÇÃO DE OBRAS NA SEDE DO CLUBE UNIÃO

------------------RECREATIVO DE SÃO JULIÃO DO TOJAL -----------------------------

------------------(PROCº Nº 65.079/LA/E/N) ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 31. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 394/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº

------------------02/97 E RESPETIVO QUADRO URBANIMÉTRICO -------------------

------------------(PROCº. 64.997/LA/L/N - JOÃO LINO FERNANDES)-----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 32. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 395/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO

------------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO -------------------------

------------------(PROCº. Nº. 44.350/LA/L/OR/2004 - COMISSÃO DE

------------------ADMINISTRAÇÃO DO BAIRRO DOS MONJÕES)---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 33. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 396/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

------------------RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - O

------------------CANCELAMENTO DA CAUÇÃO --------------------------------------------

------------------(PROCº. Nº. 38.492/L/N/2000 - JARDINS DO TOJAL -

------------------PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, S.A.) ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 34. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 397/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 12/2000

------------------(PROCº. Nº. 66.163/URB_L_L - BAGALHOÇA EDIFICAÇÕES E

------------------ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS, LDA) --------------------------------------

Page 10: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 35. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 398/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO DA TAXA DE RUÍDO -------------------

------------------(PROCº Nº. 66.811_URB_LE_R – À COOPERATIVA AGRÍCOLA

------------------DE LOURES) ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 36. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 399/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/96 ------------

------------------(PROCº. Nº. 66.057/URB_L_L - AMBIMOBILIÁRIA

------------------INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, SA.) --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 37. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 400/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO

------------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO -------------------------

------------------(PROCº. Nº. 36.932/L/OR - ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO

------------------BAIRRO TERRA DE FRADES) ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 38. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 401/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE

------------------O MUNICÍPIO DE LOURES, A JUNTA DE FREGUESIA DE

------------------BUCELAS E A QUINTA DA QUINTÃ - SOCIEDADE

------------------IMOBILIÁRIA, LDA. -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 39. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 402/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

------------------MINUTA DE CONTRATO DE URBANIZAÇÃO A CELEBRAR

------------------ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A HOVIONE

------------------FARMACIÊNCIA S.A. ----------------------------------------------------------

Page 11: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO 40. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 403/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR:

------------------ - O RELATÓRIO FINAL E INERENTE AJUDICAÇÃO; - O

------------------PROJETO DE MINUTA DO CONTRATO; - LIQUIDAÇÃO DA

------------------TAXA DEVIDA PELA RESPETIVA REDUÇÃO DOS

------------------CONTRATOS ESCRITOS - REFERENTE À AQUISIÇÃO DE

------------------SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA O MUNICÍPIO

------------------DE LOURES, PARA O ANO LETIVO DE 2019-2020 ------------------

------------------(PROCº Nº. 49.567/DCA/2019) ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 41. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 404/2019 - SUBSCRITA

------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR

------------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

------------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA -

------------------ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES

------------------ESCOLARES ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA: ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vão ser

distribuídas três saudações referentes a resultados desportivos. Uma, sobre os

resultados obtidos na Taça Nacional de Futsal Juniores “B”, conquistada pela

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, outra, relativa à

obtenção da menção Diamante pelo GimnoFrielas e outra, à conquista da Taça

Nacional Sub-14 de futebol misto, pelo Sacavenense. ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, também temos uma

Saudação à Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, pela

conquista da Taça Nacional de Futsal juniores “B”. --------------------------------------

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O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, esta bancada queria

fazer um pedido de esclarecimento. Existe um documento, que é público, que

anuncia investimentos na remodelação e ampliação de escolas no concelho,

nomeadamente, na Escola Básica da Flamenga, de um milhão e quatrocentos

mil euros. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Em relação a esta escola, nas Grandes Opções do Plano até dois mil e vinte e

dois, verificamos um investimento previsto, de seiscentos e noventa e seis mil e

quinhentos euros e na última Alteração Orçamental, foi reforçado com mais

cento e noventa e um mil e quinhentos euros. O que significa que há aqui um

diferencial significativo, que nós gostaríamos de perceber como é que vai ser

satisfeito. ---------------------------------------------------------------------------------------------

A mesma coisa acontece, relativamente à Escola Básica número três de

Sacavém, em que é anunciado um valor de obra de um milhão e duzentos mil

euros e nas Grandes Opções do Plano até dois mil e vinte e dois, o único valor

previsto é de quatrocentos mil euros. Portanto, aqui o diferencial ainda é maior.

Assim, gostaríamos de perceber qual a justificação para isto, que deve haver,

certamente, mas que não estamos a entender e gostávamos de ser

esclarecidos sobre esta matéria. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, gostaria de

dar algumas notas. A primeira, tem a ver com a página “web” da Câmara

Municipal, porque quando a consultamos, deparamo-nos com uma grande falta

de informação e ao facto de estar desatualizada.-----------------------------------------

E reporto-mo, não só aos indicadores macroeconómicos, como, também, ao

nível da educação, nomeadamente, os dados da população escolar, que ainda

são de dois mil e quinze/dois mil e dezasseis e, ainda, tem mencionado o

Jardim-de-Infância de Bucelas, que já desapareceu há um ano daquele local. --

Portanto, apelava que houvesse aqui algum cuidado com a atualização da

informação. ------------------------------------------------------------------------------------------

Outra nota, prende-se com a questão dos SIMAR. Já na reunião passada

levantámos essa questão, mas acentua-se pertinente, a necessidade de a

levantarmos novamente, pelo facto de termos sido chamados à atenção, por

vários munícipes, para o não cumprimento da limpeza dos contentores. E esta

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questão, na nossa opinião, tem a ver com o absentismo. Sabemos que muitos

dos circuitos não são realizados, segundo os dados, devido ao elevado

absentismo, e isto merece alguma reflexão por parte do Executivo. ----------------

Ainda outra nota, tem a ver com os processos disciplinares, que,

recorrentemente, têm vindo à Câmara Municipal e que também merecem

alguma reflexão. Por isso, gostaríamos de solicitar, a taxa de absentismo do

primeiro semestre de dois mil e dezanove, bem como os processos

disciplinares que ocorreram e que certamente merecerão a nossa atenção. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tenho um conjunto

significativo de questões para colocar ao Executivo Municipal. E a primeira, diz

respeito a uma abordagem que a bancada do Partido Socialista já fez, mais

que uma vez, relativamente à opção gestionária. Já entrámos no mês de julho,

portanto, gostávamos de saber qual é o ponto de situação e se vai haver ou

não, a opção gestionária no Município de Loures – Câmara e SIMAR. A sê-lo,

se já estão aprovados os critérios em CCA - Conselho Coordenador da

Avaliação, se vai haver apenas opção gestionária ou se vai haver opção

gestionária e atribuição de prémios de desempenho. -----------------------------------

Portanto, desta natureza e atendendo à prorrogativa que a Lei do Orçamento

do Estado de dois mil e dezanove volta a dar, qual é a posição da Câmara

Municipal de Loures? -----------------------------------------------------------------------------

A segunda questão, diz respeito aos contentores onde, durante muito tempo,

funcionou a Escola Básica número um de Camarate e que, também está aos

olhos de todos, se encontram em elevado estado de degradação. Assim, a

pergunta que faço, é até quando é que vão lá estar e qual o uso que lhes serão

dados. -------------------------------------------------------------------------------------------------

A terceira questão, tem a ver com a Equipa Multidisciplinar do Contrato Local

de Segurança, nomeadamente, qual o número de trabalhadores que, neste

momento, estão afetos ao Contrato Local de Segurança. ------------------------------

A quarta questão, tem a ver com o facto de hoje se completarem quatro anos,

da entrada em funcionamento da Polícia Municipal de Loures. Um dia que

devemos, simbolicamente, aqui falar sobre ele, uma vez que foi uma grande

conquista. E, aproveitando esta oportunidade, perguntar qual o ponto de

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situação do procedimento concursal, para recrutamento de trabalhadores para

o seu efetivo. ----------------------------------------------------------------------------------------

Uma quinta questão, é a renovação de um pedido de ponto de situação, em

relação à elaboração do Plano Municipal de Igualdade. Já nos foi transmitido,

mais que uma vez, que o mesmo estava a ser elaborado e que em breve viria à

Câmara. No entanto, já passaram alguns meses, e ainda não temos nenhuma

novidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------

A sexta questão, tem a ver com a nomeação do responsável da proteção de

dados. Na ata dos SIMAR que nos foi distribuída, verificámos que já foi

nomeada a técnica responsável para este efeito. De igual modo, perguntamos,

se, na Câmara, também já foi nomeado. ----------------------------------------------------

E a última, tem a ver com uma questão que foi aflorada na última reunião de

Câmara - e uma vez que não consta da Ordem do Dia de hoje -, pergunto,

quando é que a Câmara prevê formalizar o processo com a empresa que é

detentora dos direitos da volta a Portugal, para, efetivamente, recebermos este

importante evento, no nosso concelho. Portanto, gostaríamos de saber quando

é que esta Proposta vem a Reunião de Câmara e, se possível, quais os moldes

em que a mesma virá. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, tenho um conjunto de

questões para colocar. A primeira, tem a ver com o seguinte: na trigésima

oitava reunião de Câmara, do dia vinte e dois de maio, a bancada do Partido

Socialista, solicitou os Relatórios de Vistoria efetuados pelo Delegado de

Saúde às escolas do primeiro ciclo, relativamente ao qual, julgava que a sua

disponibilização seria simples. ----------------------------------------------------------------

O que eu acho que se torna grave, é quando estes pedidos, que são tão

singelos, não são respondidos. Por isso, renovo, uma vez mais, esse pedido e

pergunto porque que motivo, é que, até à data de hoje, um mês e meio depois

do pedido, o mesmo ainda não nos foi disponibilizado, até porque, na nossa

opinião, pensamos que é, processualmente, fácil de disponibilizar. -----------------

Relativamente à sexta edição do PEPAL - Programa de Estágios Profissionais

para Administração Local, gostaria de solicitar, e já é a segunda vez que falo

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

deste assunto, a quantas vagas é que o Município de Loures se candidatou e

em que áreas de intervenção. ------------------------------------------------------------------

Quando coloquei esta questão, ainda não tinham fechado as candidaturas, a

informação que temos é que fecharam a vinte e oito de julho. Portanto, gostava

de saber, se possível, a quantas vagas é que o Município se candidatou e em

que áreas. --------------------------------------------------------------------------------------------

Um outro assunto que gostávamos de colocar à Câmara, tem a ver com o

seguinte: a nossa bancada teve conhecimento do despacho dos SIMAR,

relativamente à forma de funcionamento da recolha dos resíduos no feriado do

concelho, o qual nos deixou com algum sentimento de ingratidão para com os

seus trabalhadores, quando dizem que no feriado do vinte e seis de julho, no

dia do Município e no dia do trabalhador, todos os trabalhadores estão

convocados, de modo a garantir a normalidade do sistema, porque se prevê

um impacto muito relevante na recolha, por ser a uma sexta feira. ------------------

E, de facto, quando vamos verificar a lista dos feriados, o único que tem um

impacto relevante, é o feriado do concelho. Não há outro feriado com este

impacto na recolha de resíduos sólidos. -----------------------------------------------------

E quando falamos neste feriado, não nos podemos esquecer, que o Município,

e bem, diz que o dia do Município, é, também, o dia do trabalhador. E, e

permitam-me alguma ironia, que forma mais simpática de agradecermos a

todos os trabalhadores dos SIMAR, do que pô-los a trabalhar no dia do

trabalhador. Um dia que, por excelência, também deveria de ser usado pelos

trabalhadores dos SIMAR, para também poderem conviver na festa do

trabalhador. Aliás, alguns dos que forem convocados para trabalhar,

provavelmente, se tiverem a condecoração municipal para receber, terão de

sair a meio para a ir receber. -------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, não consigo compreender esta decisão e este despacho,

porque é o único feriado, da lista de feriados nacionais, onde se torna muito

relevante, que todos os funcionários sejam convocados. Por isso, não me

parece justo, e ainda por cima considerando que este Município sempre esteve

pelos direitos dos trabalhadores, que esta seja a atitude mais correta a tomar,

num feriado que é também intitulado como o dia do trabalhador da Câmara

Municipal e dos SIMAR. --------------------------------------------------------------------------

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Senhor Presidente, penso que poderá haver outras soluções, por isso, a

sugestão que lhe deixo, e, também, ao senhor Presidente do Conselho de

Administração dos SIMAR, é que tente rever esta situação, porque, de facto,

não há justiça neste despacho e deveríamos todos de tentar minimizar os

efeitos que ele poderá vir a ter, até na festa dos trabalhadores, e num

Município que se diz apoiante destes eventos. --------------------------------------------

Outro assunto, tem a ver com a autorização da construção de um posto de

abastecimento de combustíveis, junto ao elefante azul, nomeadamente, um

abaixo-assinado enviado à Câmara pelos moradores de Vale Figueira, com

mais de cem assinaturas, ao qual eu também tive acesso. Este é um processo

que já vem do tempo em que eu fazia parte do Executivo da Junta de

Freguesia de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, e lembro-me

perfeitamente das discussões havidas entre a Câmara e o administrador, e nos

pareceres enviados pela Junta, à data, onde foram postas todas as condições

que os moradores julgavam necessárias e essenciais que fossem cumpridas,

para a instalação daquele equipamento. ----------------------------------------------------

Senhor Presidente, não sei se os senhores têm consciência da distância que

dista esta construção de outros equipamentos semelhantes. O posto de

abastecimento mais afastado daquele que será construído, que é o de Vale

Figueira, dista, sensivelmente, quinhentos metros de distância. O mais

próximo, o de São João da Talha, será duzentos metros. E esta construção,

cujo acesso não permite grande visibilidade, numa zona de tráfego rodoviário

muito intenso, como é a entrada da A1, e numa estrada extremamente

inclinada, vai colocar uma pressão ainda maior ao acesso daquela construção.

Mas a questão que eu coloco, é que foi enviado um pedido de parecer para as

entidades, as quais se pronunciaram sobre esse parecer, nomeadamente, a

Junta de Freguesia e o que é facto, é que ainda não houve nenhuma resposta

ao parecer que a Junta deu, nomeadamente, se foram solucionados os

problemas, se os pedidos dos moradores e se todos os problemas que foram

levantados, foram tidos em conta ou não, para autorizar a construção deste

posto de abastecimento de combustíveis. --------------------------------------------------

Normalmente, todos dizemos que somos muito próximos das pessoas e das

populações. No entanto, quando chega o dia de efetivar e de ver que

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conclusões é que podemos tirar sobre esta matéria, não dizemos a ninguém e

autorizamos a obra. Porque foi isto que aconteceu. Apesar de ter sido um

trabalho muito participado até um determinado momento, quando chegou o

momento de ver se as condições estavam todas tidas em consideração, não

houve comunicação dessas condições, nomeadamente, se estava tudo tido em

consideração, se tinha sido tudo feito, se aquilo que os moradores solicitaram

foi tido em conta. E nessa reunião também estavam responsáveis pelo

Município. -------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, e se isso foi tudo tido em conta, a questão que coloco, é

que resposta é que o senhor está a pensar dar a estes mais de cem moradores

que subscreveram este abaixo-assinado e se confirma ou não, que o senhor

Vereador Tiago Matias foi convidado para uma sessão de esclarecimento, no

local, se pensam comparecer e qual a decisão que vai ser tomada

relativamente a esta construção? -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, algumas das

questões que queríamos colocar, a senhora Vereadora Sónia Paixão e o

senhor Vereador Nuno Dias, já o fizeram. No entanto, relativamente à Polícia

Municipal, queríamos salientar que, de facto, faz hoje quatro anos que a

mesma entrou, efetivamente, em funções no nosso Município e era uma

aspiração dos munícipes de Loures, desde a criação da Lei. -------------------------

Foi “um parto difícil”, mas hoje temos “uma criança de quatro anos”, passo a

analogia, que funciona bem e isso deve-se, e muito, à persistência política do

Partido Social Democrata, não só na manutenção dessa exigência que tinha

sido palco de discussão em campanhas eleitorais anteriores, como também ao

“embrião” que já vinha do mandato anterior a esse. -------------------------------------

Portanto, o Partido Social Democrata quer congratular-se, por um lado, por

essa iniciativa e pela forma persistente como não deixou cair esse projeto e,

por outro, congratular todo o Município e todos os trabalhadores que se

esforçaram, e muito, para que esse projeto nascesse. Também não nos

podemos esquecer que, na altura, houve dezoito funcionários, na altura ainda

não eram agentes municipais, que tiveram durante, sensivelmente, um ano e

meio a dois anos, numa fase muito complicada da sua vida e também, os da

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Divisão Jurídica que, na altura, também estavam numa situação complicada,

devido às instalações que não eram as melhores. Portanto, não nos podemos

esquecer que foram eles os principais obreiros deste projeto, mas,

principalmente, a iniciativa do projeto que foram os Partidos que sempre o

defenderam. Por isso, não podíamos deixar de assinalar este momento. ---------

Senhor Presidente, sabemos que está em curso um procedimento concursal

para novos agentes para a Polícia Municipal. Porém, parece-nos que, a

mesma, tem que ir mais longe, dotando o serviço com mais viaturas, com

melhores instalações, com mais recursos humanos, além destes que vão

entrar, porque, de facto, a Polícia Municipal tem feito um trabalho que é

indispensável para o serviço público do Município. --------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, deixávamos este repto, para que o Município não

deixe de investir na Polícia Municipal, porque, de facto, é um serviço que faz

um extraordinário serviço público aos munícipes de Loures. --------------------------

Senhor Presidente, em relação aos Contratos Locais de Segurança de nova

geração, vi que nas últimas semanas, foi assinado, no Algarve, o Contrato

Local de Segurança de Faro, mas é para o Algarve inteiro, cuja ideia é,

essencialmente, prevenir situações de pouca segurança ou sentimento de

insegurança, em relação aos turistas. No entanto, gostaríamos de saber se o

senhor tem alguma novidade sobre isto, porque o Governo já fez esta

promessa, pôs no papel, mas nunca cumpriu os prazos. Por isso, gostava de

saber se há algum andamento positivo sobre esta matéria. ---------------------------

Outra nota que queríamos deixar, tem a ver com o seguinte: senhor Presidente,

nos últimos tempos, temos vivido uma situação muito complicada na recolha

dos resíduos sólidos, em, praticamente, todas as freguesias. Praticamente, há

problemas em todos os bairros, seja em Loures, seja em Odivelas, e a situação

continua caótica. -----------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, volto a salientar, que o Município tem que discutir a forma

de gestão dos SIMAR, porque a gestão dos serviços que é feita, não serve os

munícipes, não é suficiente. Portanto, se os serviços não têm a capacidade

para fazer o serviço público com qualidade, temos que discutir o que é que

devemos fazer para o melhorar. E não vale a pena os senhores estarem a

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injetar dinheiro e a fazer acordos com outras entidades para, por exemplo,

haverem mais viaturas, porque não é isso que está a resolver o problema. ------

Senhor Presidente, passamos a recolha dos monos para as Freguesias. Mas

vamos ver como é que isso corre, porque, segundo sei, o primeiro mês não foi

muito positivo. Por isso acho que os SIMAR deveriam de ter um papel

importante de alguma fiscalização, de modo a garantir que o serviço público é

executado. -------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, o que solicitávamos ao Município e aos SIMAR, era que fizessem

essa “fiscalização”, não para controlar o que fazem, mas para garantir o serviço

público. Mas mais importante que isso, é que temos que discutir se é este os

SIMAR que nós queremos e se é este o serviço público que serve para os

nossos munícipes. Porque não está a servir. Portanto, temos que fazer aqui um

conjunto de reflexões sobre o assunto, ouvir especialistas na matéria e outras

formas de gerir estas temáticas, em outros concelhos, por exemplo, e, quem

sabe, em outros países, que, com certeza, terão outro sistema de recolha de

resíduos sólidos muito superior ao nosso, para podermos melhorar. ---------------

Portanto, acho que está na altura de fazermos um debate sério, em conjunto,

sobre esta matéria, para podermos arranjar soluções e resolvermos, de vez,

este problema. -------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, queríamos que estivesse ciente desta nossa preocupação

e que estamos disponíveis para colaborar porque, de facto, esta situação tem

que ser resolvida, independentemente dos partidos políticos. ------------------------

Senhor Presidente, queria, ainda, reforçar, um pedido que fizemos há umas

semanas, para que nos fosse enviada a evolução gráfica, do número de

crianças, até aos dezoito anos, por freguesia, nos últimos anos. --------------------

Na altura, o senhor Vereador Gonçalo Caroço disse-me que estava a ser

elaborada a Carta Educativa. No entanto, esses dados, na nossa opinião,

deveriam de ser enviados, previamente, à Carta Educativa. Mas também não

nos podemos esquecer, que o Plano Estratégico também já deveria de estar

pronto. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Mas senhor Presidente, agradecíamos que os dados que solicitei, nos fossem

disponibilizados o mais rápido possível. -----------------------------------------------------

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A última questão, senhor Presidente, tem a ver com o seguinte: tem sido

discutido na Assembleia Municipal, a possibilidade de o Município apoiar a

comunicação social local, que faz um serviço público, que é visível, tanto na

Assembleia Municipal como na Câmara Municipal e que merece todo o apoio

possível do Município. Mas mais importante, são aqueles que fazem um

serviço público claro e efetivo. Aliás, na última reunião da Assembleia

Municipal, foi aprovada uma Moção, visando o esclarecimento deste processo.

Portanto, acho que o trabalho que a Loures TV desempenha para o nosso

Município, sejam as gravações das reuniões da Assembleia Municipal, sejam

as nossas, sejam os debates ou os vários tipos de notícias, merecia uma

consideração do senhor Presidente e de todos nós. Por isso, deixava o repto

para que o senhor Presidente, rapidamente, possa arranjar uma fórmula de

darmos um apoio efetivo à comunicação social local, não só à Loures TV, mas

a todos aqueles que fazem serviço público e não àqueles que só vendem

publicidade do Município. Esses também são importantes, mas mais

importantes são aqueles que estão todos os dias a transmitir os nossos

trabalhos e que promovem, também, o debate político e público para que todos

os cidadãos tenham acesso ao mesmo. -----------------------------------------------------

Portanto, repito, deixávamos este repto, para que, o mais rapidamente

possível, o senhor Presidente arranje uma política de apoio à comunicação

social local, nomeadamente, a esta em concreto, a Loures TV, porque fez o

pedido ao Município. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, para dar

algumas respostas, começava pela questão da opção gestionária, que, aliás, já

foi respondida há três semanas atrás. No entanto, volto a referir que, neste

momento, apesar de estar “tudo pronto”, mesmo em termos de Orçamento - foi

feita uma Alteração Orçamental, que tem uma rúbrica de trezentos mil euros

para a opção gestionária. No entanto, existem fortes dúvidas legais sobre a

possibilidade da sua aplicação ainda este ano, porque seria necessário que a

rúbrica existisse no Orçamento inicial e, como é evidente, o mesmo não previa

esta rúbrica, uma vez que isso não estava previsto no Orçamento de Estado do

ano passado. Só surgiu neste que foi aprovado no final do ano. ---------------------

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Portanto, tendo em conta a existência destas dúvidas legais bastante fortes, a

sua aplicação, este ano, não irá acontecer. Mas evidentemente que esta é uma

questão para o próximo ano, a qual terá que ser acautelada no Orçamento de

dois mil e vinte e se essa opção se mantiver no Orçamento de Estado de dois

mil e vinte, já estará acautelada a questão jurídica e será possível a sua

aplicação no próximo ano. -----------------------------------------------------------------------

Quanto à questão dos prémios de desempenho, não está prevista a sua

aplicação, como nunca se aplicou nesta Câmara Municipal. --------------------------

Quanto ao Contrato Local de Segurança, dizer que, o mesmo, neste momento,

tem afetos quatro trabalhadores. Havia um procedimento a decorrer para o

encarregado de proteção de dados, mas foi detetado um problema

administrativo e o procedimento teve que ser cancelado e teve que ser iniciado

novamente. Portanto, de facto, há esse atraso, gostaríamos de ter a situação

resolvida, no entanto, devido a essa questão processual, atrasou-se. Mas

espero que, nas próximas semanas, a situação seja ultrapassada, uma vez que

é urgente que a situação fique resolvida. ---------------------------------------------------

Quanto à questão dos relatórios dos delegados de saúde, estamos a compilá-

los, para depois os fazermos chegar, conforme foi solicitado. ------------------------

Quanto ao Plano de Estágios, dizer que nos candidatámos a novos estágios,

fundamentalmente, para duas funções. A primeira, para funções em que temos

falta de trabalhadores, cujos concursos estão abertos, mas que vão demorar

muito tempo a terminar, em particular, engenharia civil, direito e nutricionismo.

Depois, na área da cultura, decidimos avançar, também, com estágios na área

da museologia e na área dos refeitórios. Também colocámos um estágio para

os refeitórios escolares, que eram áreas também consideradas prioritárias pelo

próprio Programa. ----------------------------------------------------------------------------------

Portanto, fundamentalmente, são dois critérios. O primeiro, em áreas que são

consideradas prioritárias pelo Programa. O segundo, colmatar algumas

dificuldades que temos em algumas áreas específicas, cujos concursos ainda

irão decorrer. Foram esses os dois critérios que adotámos. ---------------------------

Senhor Presidente, aproveitava para informar, que na próxima reunião do

CLAS - Conselho Local de Ação Social, será dada uma informação sobre o

Plano de Desenvolvimento Social e Saúde, que se vai desenvolver aqui no

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Município. Vamos avançar com o seu desenvolvimento depois do Diagnóstico

Social e, nesse Plano, evidentemente, que o Plano Estratégico para a

Igualdade dos Migrantes e Combate à Violência, terá que ser contemplado e

está contemplado. ---------------------------------------------------------------------------------

Aproveito, também, para informar, que o Plano de Ação de Combate à

Violência Doméstica, será apresentado na próxima reunião do CLAS, uma

decisão que tínhamos tomado aqui há uns meses atrás e que se irá concretizar

na referida reunião. Assim, a Rede passará a ser membro do CLAS, pelo

menos é essa a proposta que existe, se o CLAS assim o aprovar. ------------------

Dizer, igualmente, que, em relação ao Conselho Municipal de Educação, saiu

uma legislação que veio adiar a concretização das alterações deste Conselho,

para um de setembro. O que quer dizer que, apesar da decisão que tomámos

aqui na última reunião, que irá amanhã à Assembleia Municipal, ela só entrará

em vigor no dia um de setembro. Ou seja, antecipámo-nos um pouco à

legislação, que saiu depois. Portanto, o Conselho Municipal de Educação

mantém a mesma composição até ao dia um de setembro, e depois sim, terá a

nova composição, conforme a legislação em vigor. --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, em relação à questão

do senhor Vereador João Calado, há algumas que já estão cabimentadas. Mas

poderá haver alguma falha, que iremos avaliar e dirimir. -------------------------------

Sobre a questão da senhora Vereadora Sónia Paixão em relação aos

contentores, efetivamente, está um procedimento em curso para a reparação

dos mesmos. Pensamos que podemos assinar esse procedimento a curto

prazo, para que, no segundo semestre, já estejam reparados e possam ser

distribuídos pelas várias necessidades recenseadas pelos serviços. ---------------

Quanto à questão do senhor Vereador Nuno Dias, relativamente ao posto de

combustíveis, dizer que o senhor Vereador retratou, de forma genérica, o

historial deste processo. Efetivamente, há um pedido muito antigo e há um

parecer favorável condicionado da Junta de Freguesia sobre este processo. O

Município fez algumas sessões em parceria com a Junta de Freguesia, teve o

cuidado de prestar esclarecimentos e ouvir os moradores aquando da fase de

instrução do processo de licenciamento e, de facto, é uma questão muito

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debatida. Por isso, estou convicto que todas as questões que foram

enunciadas e sentidas nessas reuniões com os moradores, foram acauteladas

após o licenciamento, nomeadamente, a questão do ruido, que tive o cuidado

de ver no processo como é que tinha sido tratada. ---------------------------------------

Posso dizer, também, que quem fez o projeto de especialidade e as avaliações

acústicas prévias ao funcionamento, foi o professor Martins da Silva, do LNEC -

Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que é um dos maiores especialistas

na área do ambiente, nomeadamente, do ruído. Portanto, havendo avaliações

específicas relativamente ao ruído, que são feitas previamente à obra e as

medidas que se vão instalar, nomeadamente, os painéis separadores que

visam acautelar essas medições, fiquei tranquilo quanto a esta área em

concreto. ----------------------------------------------------------------------------------------------

De qualquer forma, tenho-me regido por este abaixo assinado, inclusive, tive a

oportunidade de conversar sobre este assunto com o Presidente Nuno Leitão,

estamos a coordenar, mas, naturalmente, estaremos disponíveis para prestar

os esclarecimentos que forem necessários à população. ------------------------------

Quanto às outras questões técnicas, naturalmente os serviços pronunciaram-se

e tenho nota que foram atendidos. ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Nuno Botelho, em

relação ao Contrato Local de Segurança, não tenho nenhuma novidade.

Quanto à Polícia Municipal, também registo a grande utilidade deste serviço.

Respondendo à questão do concurso que está em curso para novos agentes,

dizer que terminaram os testes e estamos na fase de elaboração do relatório

sobre os testes psicotécnicos e a seguir serão efetuados os exames físicos. É

este o ponto de situação do concurso. -------------------------------------------------------

Depois, em relação à questão levantada pelo senhor Vereador Nuno Dias,

sobre o despacho dos SIMAR, dizer que esse documento a que se está a

referir, é uma análise técnica sobre o impacto da eventual interrupção do

serviço, nos feriados de todo o ano. O impacto baseia-se no dia em que ocorre

o feriado e no impacto que isso tem, em geral a nossa operação, mas isso não

significa que vá ser aplicado, tal qual foi feita a avaliação técnica. Também lhe

posso dizer que o dia que talvez mais suscite dúvidas à Administração, em que

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haja trabalho efetivo, é o dia vinte e seis de julho. Mas essa questão ainda não

está decidia a nível da Administração e está a ser, devidamente, ponderada e,

a seu tempo, será dada informação sobre essa matéria. -------------------------------

Ainda quanto à questão dos SIMAR, nomeadamente, da recolha de resíduos,

colocada pelos senhores Vereadores António Marcelino e Nuno Botelho, dizer

que, de facto, têm havido alguns problemas. É uma situação que vai tendo

altos e baixos, e varia em função da disponibilidade das viaturas. Houve aqui

um momento que, sobretudo na recolha seletiva, tivemos uma série de viaturas

avariadas e isso prejudicou, e foi visível, essa recolha. ---------------------------------

Naturalmente, que, ocasionalmente, há circuitos que não são feitos e isso tem

logo um efeito concreto. Nós continuamos a aumentar a recolha de resíduos, e

este é um problema que não existe apenas no nosso concelho. Mas a nossa

preocupação maior, neste momento, é a seletiva, independentemente de,

pontualmente, poder haver outros problemas, nomeadamente, com a recolha

do papel, do vidro, do plástico, tem sido o ponto mais sensível para o qual

estamos a encontrar soluções de contingência. -------------------------------------------

O período que agora se inicia, que é um período tradicionalmente de férias,

cria-nos também dificuldades. Para minimizar essa situação, os SIMAR

contrataram uma prestação de serviços, que permite fazer cinco circuitos neste

período de férias, com um prestador privado, o que nos permite responder a

algumas insuficiências que se fazem sentir nesta altura, por via de falta de

viaturas e também de recursos humanos. --------------------------------------------------

Dizer, ainda, que essa prestação de serviços, terá entrada em funcionamento

esta semana, reforçando a nossa capacidade. --------------------------------------------

O problema, como o senhor Vereador Nuno Botelho referiu, já é um problema

antigo e que não é fácil de resolver. Como se sabe, esta administração

promoveu uma forte renovação do material circulante, mas, mesmo assim,

estamos muito aquém do que é necessário. Nós temos uma idade de viaturas

bastante elevada, o que significa mais custos em manutenção e mais tempo de

imobilização. No entanto, estamos a procurar soluções para a renovação da

frota o mais rápido que seja possível e não totalmente dependente do

Orçamento anual, que só permite comprar duas ou três viaturas por ano.

Depois, há o problema da carência de pessoal. Devo dizer que temos em curso

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um concurso para recrutamento em várias áreas, nomeadamente, para a área

da recolha de resíduos. Vamos ter pessoas para os lugares que foram postos a

concurso e temos mais um conjunto de lugares no mapa de pessoal, que

gostaríamos de poder ocupar, utilizando a reserva de recrutamento deste

concurso. Mas devo dizer que não há candidatos aprovados suficientes, para

ocupar todos os lugares que temos no mapa de pessoal. Ou seja, dito de outra

forma, digamos que há uma crescente dificuldade em termos trabalhadores a

candidatarem-se para concursos nestas áreas. E isto, porque o salário é baixo

para a função que é desempenhada, é uma função muito penosa, e também

porque, sobretudo nos motoristas deste tipo de viaturas, há mercado no setor

privado, com salários significativamente superiores, o que faz com que seja

menos atrativo concorrer a lugares da Administração Pública. -----------------------

Aliás, o registo que os Recursos Humanos me fazem, é de que houve um

número significativo de candidaturas, mas uma grande parte das pessoas já

nem vieram à primeira prova. Abandonaram o concurso. E estou a dizer-vos

isto no sentido de sublinhar que a questão dos recursos humanos não é fácil de

resolver, mesmo querendo e podendo contratar mais. ----------------------------------

O concurso está a terminar, estamos, apenas, à espera dos exames médicos,

vamos ter a entrada, daqui a algumas semanas, destes novos trabalhadores, e

vamos abrir outro procedimento concursal. Mas a situação é esta. -----------------

O senhor Vereador António Marcelino falou também da questão do absentismo.

É uma questão que, em geral, nos preocupa em todos os setores, não é

exclusiva dos setores dos resíduos, embora também tenha aí uma incidência

relevante. Os SIMAR estão a trabalhar e em fase de articulação com a

Comissão Nacional de Proteção de Dados, no sentido da instituição de um

registo pontométrico biométrico, o qual que nos parece ser um instrumento

importante para o controle da assiduidade e para limitar o absentismo não

justificado. Na categoria do absentismo, aparecem várias coisas: pessoas que

estão de férias, de baixa, de seguro, ou dias de compensação por trabalho

efetuado em feriados ou fins de semana. Estas situações, tecnicamente,

aparecem como absentismo, mas o que nós queremos é o absentismo não

justificado e parece-nos que este é um instrumento que pode ser útil neste

trabalho. ----------------------------------------------------------------------------------------------

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Quanto à questão dos monos, estamos numa fase inicial da aplicação do

protocolo. É preciso dar algum tempo para a adaptação das Juntas de

Freguesia, e a Câmara está a fazer isso, mas já há algumas Juntas de

Freguesia com um trabalho de grande volume. Logo que tivermos dados sobre

esta matéria, preparados do primeiro mês, iremos disponibilizá-los aos

senhores Vereadores, mas há, de facto, dados muito significativos, o que

demonstra que a medida tem utilidade e produz resultados. --------------------------

Senhores Vereadores, respondendo um pouco à questão mais genérica do

senhor Vereador Nuno Botelho, dizer que a gestão desta área dos resíduos, é

complexa em qualquer estrutura pública. E para os que defendem que a

privatização pode ser uma opção, neste momento, até as empresas privadas

estão com dificuldades em contratar e algumas, inclusivamente, até estão a

abandonar contratos, noutros sítios onde têm contratos de recolha de resíduos.

Portanto, ou há, e isto é uma consideração política geral, uma valorização dos

salários do setor público para estas funções, eventualmente, também, no setor

privado, ou vai ser difícil encontrar pessoas disponíveis para as fazer. Num

momento em que há uma maior taxa de desemprego, acaba por haver um

maior incentivo para a candidatura a estes lugares. -------------------------------------

Quando não estamos nessa situação mais aguda, a disponibilidade para

concorrer a lugares da Administração Pública, por exemplo, para cantoneiro de

limpeza, a ganhar pouco mais do que seiscentos euros por mês, é,

evidentemente, muito reduzida. E esta é uma questão que tem que ser

equacionada a nível nacional e não só. -----------------------------------------------------

Quanto à questão da volta a Portugal colocada pela senhora Vereadora Sónia

Paixão, dizer que esse processo não carece de aprovação em Reunião de

Câmara, uma vez que a verba não tem montante suficiente para isso. A verba

que é contratualizada com a organização da volta a Portugal, é de setenta mil

euros, mas esta verba é passível de ser diminuída com patrocínios. Isto é, ela

também corresponde a uma disponibilidade de espaço publicitário que pode

ser ocupado por patrocinadores, neste caso, angariados pelo Município, sendo

o custo previsível para o erário municipal mais baixo que estes setenta mil

euros. --------------------------------------------------------------------------------------------------

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De qualquer forma, quero dizer que a opção para esta iniciativa, que é uma

iniciativa de grande impacto nacional, é um desporto que tem raízes populares

muito profundas em todo o país, diria até que, a seguir ao futebol, será um dos

maiores eventos desportivos e mais popular, que temos no nosso país e no

nosso concelho, e não falo apenas do Grupo Desportivo de Lousa, que tem

aqui um papel mais destacado. ---------------------------------------------------------------

Portanto, será uma grande iniciativa, que trará uma grande notoriedade para o

nosso concelho, e que vem associado a um programa de televisão, como é

habitual na volta a Portugal, que imitirá não só sobre as questões do ciclismo e

da volta, mas também as questões do património, da cultura, como as riquezas

próprias do concelho de Loures. ---------------------------------------------------------------

Por outro lado, dá-se o caso, também, de esta etapa ser, não só a única etapa

e chegada, na Área Metropolitana de Lisboa, como o facto de não haver mais

nada a sul. Portanto, todos os amantes do ciclismo e da Volta a Portugal da

Área Metropolitana para sul, é aqui que encontrarão o sítio mais próximo para

ver uma etapa da Volta, o que, mesmo em termos de dinamização de toda a

atividade económica deste dia no nosso concelho, porque ela percorrerá

praticamente todas as freguesias do concelho, vai ser, sem dúvida, um

elemento muito positivo. -------------------------------------------------------------------------

Portanto, sem dúvida, parece-nos que é um excelente investimento, ainda por

cima, porque vai ser, muito provavelmente, reduzido, com a participação de

patrocinadores privados, que não tenho dúvida, terão apetência por esta

iniciativa, que é uma iniciativa com grande visibilidade. ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, queria dar algumas notas

e solicitar mais alguns esclarecimentos. ----------------------------------------------------

Senhor Vereador Tiago Matias, ainda em relação ao posto de combustíveis, eu

sei os pareceres que foram emitidos. Aliás, um deles fui eu que o emiti. É

porque apesar da emissão dos pareceres sobre os efeitos de mitigação, uma

coisa que nós julgamos ser essencial que seja tida em consideração, é a

previsibilidade de aumento de tráfego, numa via que, por si, já tem um tráfego

bastante elevado, distando cinquenta metros da entrada da A1. Essa questão

para nós é fundamental. -------------------------------------------------------------------------

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Pelo projeto que nos foi apresentado na altura, a entrada para a estrada

municipal quinhentos e quatro, não nos parece que tivesse sido a melhor

opção, porque se vamos aumentar, em muito, a circulação na via, estamos a

planear uma entrada perfeitamente perpendicular, sem nenhuma faixa de

aceleração nem sequer para ter visibilidade para entrar na estrada municipal. --

Portanto, senhor Vereador, pessoalmente, acho que devia de ter sido dado

nota a quem participou nestas sessões públicas e devia de ter sido explicado

muito bem, além de que deveriam de ter tido em conta, o abaixo-assinado dos

residentes. -------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, relativamente à questão do feriado, a informação propõe as

jornadas de trabalho nos feriados para o ano inteiro, com um despacho a dizer

“concordo”. E o único feriado em que no próprio despacho põe em causa a

efetiva necessidade de impacto relevante, não é o vinte e seis de julho, é o

cinco de outubro. A questão que se coloca é essa. É que o único feriado, de

todos os feriados nacionais que temos, que está mencionado com um impacto

muito relevante, com a concordância do vogal do Conselho de Administração,

de que todos os funcionários devem ser convocados, para garantir a

normalidade do sistema, é o dia cinco de outubro e não o vinte e seis de julho.

A questão que eu coloco é esta. ---------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, vejo com muitos bons olhos, que volte atrás com esta

decisão, e garanto-lhe que os funcionários dos SIMAR também lhe vão

agradecer, caso volte atrás com esta decisão de os convocar a todos. ------------

Aliás, senhor Presidente, porque não manter uma equipa de serviços mínimos,

em vez de convocar todos os funcionários no dia do feriado municipal?

Sinceramente, não me parece correto, convocar todos os funcionários no dia

do feriado municipal. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, já lhe respondi a essa

questão. Houve uma proposta com uma concordância genérica, mas isso

efetiva-se com um despacho de convocatória para os respetivos dias. E já lhe

afirmei que, desde o início, o dia vinte e seis de julho, sempre foi um dia em

que a Administração entendeu que deve ser feita uma ponderação cuidada.

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Não lhe vou adiantar mais, porque ela deve ser feita no sítio próprio e,

naturalmente, é isso que será feito. -----------------------------------------------------------

Portanto, esse despacho não significa a concretização imediata de tudo o que

está proposto, mas um acordo genérico. Isso é uma análise feita no final de

cada ano para o ano seguinte e, naturalmente, depois, é sujeita a acertos, em

função das disponibilidades durante o ano. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta

questão dos SIMAR, a bancada do Partido Socialista deixa, efetivamente, esta

mensagem ao senhor Presidente da Câmara e ao Presidente do Conselho de

Administração dos SIMAR, de que seja, devidamente, analisado, o despacho

que está proferido e esta obrigatoriedade, de os trabalhadores trabalharem no

dia vinte e seis de julho, feriado do concelho. Atitude nunca antes vista no

nosso Município. -----------------------------------------------------------------------------------

Portanto, isso não acontecerá com a nossa anuência e não ficamos calados

relativamente a esta situação. Portanto, agradecemos que o senhor Presidente

tome a melhor atitude, estamos convictos que sim, em relação a esta matéria. -

Depois, em relação à opção gestionária, senhor Vereador Gonçalo Caroço,

ouvi a sua resposta há um mês atrás, e fiquei a pensar nela. E hoje voltei a

colocar a questão, precisamente, para tentar perceber, se o senhor Vereador já

tinha dado mais algum passo. ------------------------------------------------------------------

Tenho dúvidas sobre a interpretação que os senhores estão a fazer. E gostava

de perceber, suportado em quê, é que estão a fazer essa interpretação.----------

Têm algum parecer da CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional a este propósito? E digo isto, porque a bancada do Partido Socialista

teve a oportunidade de dizer que, em janeiro, aquando da aprovação, aqui, em

Reunião de Câmara, do montante que a Câmara iria alocar para novos

recrutamentos, nessa mesma data, foi quando nós colocámos a questão. Era o

momento exato para definir. O senhor Vereador alega uma questão que, do

meu ponto de vista, tem um erro. Sabe porquê senhor Vereador? Porque,

independentemente de estar previsto ou não na Lei do Orçamento Geral do

Estado, os senhores deviam de ter a rubrica aberta. Deviam de ter lá o

montante a zeros. Esse é logo o primeiro erro. Portanto, ultrapassado que

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possa estar esse erro, tudo nos leva a crer que, em sede de uma Revisão

Orçamental que os senhores também já fizeram este ano, se tiverem vontade

política, voltamos a colocar a rubrica. --------------------------------------------------------

Senhor Presidente, se já fizemos uma Revisão Orçamental, que é um

mecanismo financeiro que dá cobertura a este mecanismo. Se os senhores já

definiram os critérios e até já sabem qual é o valor, então não percebo qual é o

problema. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Se não estão confortáveis, do ponto de vista jurídico, então que peçam

pareceres jurídicos às entidades competentes nesta matéria e depois cá

estaremos para os analisar e para os acatar. ----------------------------------------------

Senhor Presidente, dizer que fico muito satisfeita por se terem junto aos votos

de congratulação pela Polícia Municipal. Hoje, todos foram os obreiros da

Polícia Municipal. Alguns, e os papeis saberão, efetivamente, a quem é que

correspondem, do mesmo modo que, relativamente à opção gestionária, os

trabalhadores também saberão, que a única vez que ela vigorou no Município

de Loures, foi pelo Partido Socialista. Foi um milhão de euros. Meio milhão na

Câmara e meio milhão nos SIMAR. Prémios de desempenho não foi opção. Foi

a opção gestionária e não os prémios de desempenho. --------------------------------

Terminava esta minha intervenção, com esta satisfação de transcrever uma

frase do senhor Presidente, se me permitir, em relação aos monos: “(…) foi

uma medida de grande utilidade e que produz resultados. (…)”. O Partido

Socialista, como “pai” desta medida, fica bastante satisfeito por o senhor

Presidente estar, efetivamente, a reconhecer, os êxitos desta importante

medida. Sabemos que as Juntas de Freguesia, pela proximidade, estavam

disponíveis para a fazer. Os senhores poderão dizer que andavam a pensar.

Mas saberemos todos, no sítio certo, onde estivemos também, em sede de

negociação do Orçamento, quem é que, efetivamente, apresentou a Proposta,

quem é que a limou e quem é que a fez aprovar, também aqui nesta sede. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, acho que essa

discussão de quem é que é o “pai”, não interessa muito. A senhora Vereadora

sabe bem que nós também a tínhamos em preparação. O que não significa que

o Partido Socialista mantivesse essa Proposta também. ------------------------------

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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, a minha

intervenção prende-se com o facto de o senhor ter dado uma explicação tão

simples, quando, há quinze dias, tivemos uma explicação tão complexa, por

parte do senhor Vice-Presidente, relativamente aos custos com a volta a

Portugal em bicicleta. De facto, o senhor Vice-Presidente deu-nos uma

explicação, mas sem nos ter explicado nada. ----------------------------------------------

E este dado que agora o senhor Presidente nos apresenta, é uma coisa tão

simples, que é aquilo que nós apresentámos aqui, relativamente aos preços

para dois mil e dezassete, que era uma etapa acabar aqui, pelo valor de

setenta mil euros. No entanto, há metas volantes e há prémios de montanha,

que eu penso que também são contabilizados e julgo que também pelo

Município. --------------------------------------------------------------------------------------------

Mas senhor Presidente, o que eu gostaria de saber era, efetivamente, a

projeção dos custos, antes de ser assinado qualquer acordo com a direção da

volta. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Outra questão que queria colocar, era relativamente aos SIMAR. É que esta

questão da falta de recursos humanos e da dificuldade de recrutamento, não se

repercuta, exclusivamente, a Loures. Os vencimentos que aqui ocorrem,

ocorrem na generalidade do país. Portanto, penso que essa situação ocorre

aqui em Loures, neste momento com problemas acentuados, que vale a pena

questionar. ------------------------------------------------------------------------------------------

Já levantámos esta questão em momentos anteriores, e penso que vale a pena

equacionar se, efetivamente, o modelo de gestão que se está a desenvolver, é

o mais eficaz, tendo em conta o “core business” da empresa. ------------------------

Uma outra questão, prende-se com o desporto escolar. Na Assembleia

Municipal descentralizada, realizada no Zambujal, o senhor Presidente

levantou essa questão. Mas senhor Presidente, brevemente, traremos alguns

dados relativamente ao desempenho dos alunos das escolas do concelho de

Loures. O que merece uma atenção especial, e não com aquela aparente

qualidade que o senhor Presidente abordou. E a importância do desporto

escolar no conselho para o sucesso escolar dos nossos alunos. --------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, queria dizer-lhe que, em

relação aos SIMAR, fazendo uma pesquisa na internet sobre problemas de

recolha de lixo, aparece, logo Sintra, Cartaxo, Lisboa, Porto, Albergaria e

Estarreja. Portanto, a ideia de que o problema só existe em Loures, não está

correta. e isso tem que ficar muito claro entre nós. ---------------------------------------

Há problemas. É verdade. Ninguém os deve esconder e temos que os discutir.

Mas esta é uma situação que ultrapassa bastante a situação do concelho de

Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à volta a Portugal, o senhor Vice-Presidente transmitiu-me a discussão

que tiveram aqui na última reunião, que eu não estava presente por estar de

férias. Na altura, não foi dada a informação precisa do valor, porque ainda

havia fatores em aberto. Foi só por isso. Por isso, eu estou a dá-las agora. ------

Quanto a outros custos, naturalmente, que irá haver algum apoio logístico, por

exemplo, para a instalação do programa da RTP1, à semelhança do que

acontece no carnaval. Vai haver a necessidade de algum apoio logístico para a

chegada, mas vamos procurar que a mesma seja o mais ecológica possível e

os nossos serviços estão a trabalhar nisso, procurando reduzir resíduos e ter

ali soluções que vão nesse sentido. Mas isso não é fácil de contabilizar a esta

distância. Mas não há outro valor financeiro. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, permita-me dizer que

o senhor Vereador Nuno Dias tem estado a resvalar para a demagogia política.

Senhor Vereador Nuno Dias, eu estou aqui para, assertivamente, tentar criar

condições, para que os processos de licenciamento, sejam feitos dentro dos

termos da Lei. Portanto, não me parece correto da sua parte, dizer o que disse,

porque põe em causa os nossos serviços técnicos. -------------------------------------

O senhor Vereador crê que, para o licenciamento daquele posto de

combustível, não foram tidas todas as condições legais para o efeito? Acha que

isso está em causa, se eu na resposta anterior lhe disse que foram tidas todas

as condições, inclusive, que tive o cuidado de verificar que a questão mais

relatada pelos moradores, foi a questão do ruído? E o senhor vem dizer que

isso não foi tido em conta? Isso é para dizer às pessoas que aqui estava

contra? ------------------------------------------------------------------------------------------------

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Digo-lhe mais, senhor Vereador. Todos os pareceres das Juntas de Freguesia

têm condicionantes. Todos! E, naturalmente, o corpo técnico avalia as

prorrogativas que as Juntas de Freguesia, e bem, têm, e nós temo-las em

conta. E este caso específico não é diferente dos outros. ------------------------------

Senhor Vereador, só porque há mais pessoas a reclamar, nós teríamos que

oficiar a Junta? Mas naturalmente que estamos disponíveis para, no local,

esclarecermos as pessoas. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, ainda em

relação à opção gestionária, queria dizer à senhora Vereadora Sónia Paixão,

que eu, na minha intervenção, referi que, na Alteração Orçamental, foi

colocada uma rúbrica de trezentos mil euros, para esse efeito. Não sei se a

senhora Vereadora não percebeu ou não ouviu, mas eu disse isto. -----------------

Mas não é esse o problema. O problema é que existem, efetivamente, dúvidas

jurídicas ao nível dos recursos humanos, sobre o facto de esta questão não ter

estado contemplada no Orçamento inicial, como não está há muitos anos. Não

é de agora que não está. Não está há muitos anos. -------------------------------------

O problema, é que o Governo criou esta possibilidade, mas sabia à partida que

ela não poderia ser utilizada na maioria dos casos. E é uma esmagadora

maioria dos Municípios, aqueles que o podem fazer. ------------------------------------

Portanto, o que eu quero que fique claro, é que os trabalhadores deste

Município, o que sabem, é que, durante os quatro anos do Governo do Partido

Social Democrata, a opção gestionária não foi uma hipótese. Como não foi

hipótese, nos quatro anos do Partido Socialista. E porquê? Porque não

alteraram a Lei, de forma a que ela pudesse ser aplicada, já no ano de dois mil

e dezanove. E essa é que é a questão e que tem que ser aqui referida. ----------

Se a senhora Vereadora Sónia Paixão tem dúvidas sobre isso, pode ver

melhor. Mas é evidente que nós temos o nosso apoio jurídico e administrativo,

que nos recomenda, que, neste momento, não se aplique a opção gestionária.

Agora, se o próximo Governo mantiver a questão, nós cá estaremos para dar

resposta. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Senhora Vereadora Sónia Paixão, ainda lhe digo outra coisa que os

trabalhadores deste Município também sabem, é que ficámos muito aquém de

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combater as injustiças, em termos da progressão das carreiras dos

trabalhadores. Muito aquém. Devíamos de ter ido muito mais longe. ---------------

E não sou eu, Vereador, que digo isto. São os trabalhadores da Câmara

Municipal e dos SIMAR que o dizem. E essa questão não está resolvida. E tem

que ser resolvida com a máxima urgência, porque, neste momento, existem

muitas injustiças dentro da função pública e, em particular, nesta Câmara

Municipal e nos SIMAR, e que têm que ser resolvidas. ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vereador Tiago Matias, pergunto-lhe

quantas obras é que o senhor já viu, em que no papel estava tudo em

conformidade e o funcionamento não era exequível? -----------------------------------

Isto não é demagogia, senhor Vereador. Isto é o dia a dia do funcionamento,

até dos licenciamentos municipais. -----------------------------------------------------------

Isto não é demagogia e eu continuo com a minha opinião. E vou dizer-lhe

porquê senhor Vereador. É porque ao contrário de muitos daqueles que até

projetaram aquela obra, eu passo lá diariamente. E uma questão que foi muito

focada, não foi só a questão do ruído. Como aliás, se viu os pareceres da Junta

de Freguesia, deve saber. E mais, se lhe comunicaram quais as intervenções

tidas na sessão de esclarecimento, o principal não foi o ruído. O principal foi,

efetivamente, os acessos e a acessibilidade, nomeadamente, a proximidade do

Eco Parque. -----------------------------------------------------------------------------------------

E isto não é uma questão de demagogia, senhor Vereador. É uma questão de

ter estado no local quando a discussão foi tida e de a ter ouvido. Foi estar no

local e ouvir, aliás, como outras pessoas que lá estavam. De facto, houve a

preocupação do ruído, mas era no período da noite, visto a bomba funcionar

vinte e quatro horas por dia. -------------------------------------------------------------------

Mas, efetivamente, a preocupação era com os acessos. E vamos ver se o que

está no papel, depois, enquadra na realidade. E a realidade, é que o tráfego,

em horas de ponta, naquela rede viária, é excessivo e com uma entrada

perpendicular, a vinte metros da rotunda para a A1. E isto, repito, não me

parece ser demagogia. É saber que, efetivamente, muitas vezes o que está no

papel, quando passa para a realidade, não funciona. E esta não me parece ser

uma solução equilibrada. ------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vamos passar à

aprovação das Saudações. ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS --------------------------------------------------------------------------------------

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA FOI APRESENTADA UMA

SAUDAÇÃO AO SPORT GRUPO SACAVENENSE, À QUAL FOI ATRIBUÍDO

O NÚMERO DE PROPOSTA 405/2019 -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“(…) O Sport Grupo Sacavenense, conquistou no dia 22 de junho de 2019 a

Taça Nacional sub-14 Futebol Mista da época 2018/2019. ----------------------------

A Câmara Municipal de Loures reunida em 03 de julho de 2019, reforça o

mérito desta conquista do clube, dos seus atletas e treinadores, realçando a

sua brilhante prestação e o trabalho efetuado ao longo dos anos em prol do

futebol, da juventude de Sacavém e do concelho de Loures. -------------------------

Propomos ainda que desta saudação seja dado conhecimento ao clube,

atletas, treinadores e divulgada na Comunicação Social Local. (…)” ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA SAUDAÇÃO FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS --------------------------------------------------------------------------------------

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA FOI APRESENTADA UMA

SAUDAÇÃO À AMSAC – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO

ANTÓNIO DOS CAVALEIROS, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE

PROPOSTA 406 /2019 ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, conquistou no

dia 23 de junho de 2019 a Taça Nacional de Juniores “B” da época 2018/2019.

Com esta vitória, a AMSAC garantiu o direito a participar no Campeonato

Nacional de Juniores “B” na época de 2019/2020, organizada pela Federação

Portuguesa de Futebol, desejando-se desde já uma participação que honre os

seus pergaminhos. --------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

A Câmara Municipal de Loures reunida em 03 de julho de 2019, reforça o

mérito desta conquista do clube, dos seus atletas e treinadores, realçando a

sua brilhante prestação e o trabalho efetuado ao longo dos anos em prol do

futsal, da juventude de Santo António dos Cavaleiros e do concelho de Loures.

Propomos ainda que desta saudação seja dado conhecimento à Associação,

atletas, treinadores e divulgada na Comunicação Social Local. (…)” ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA SAUDAÇÃO FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO ---------------------------------------------------------------------------------

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA FOI APRESENTADA UMA

SAUDAÇÃO À ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CULTURAL E SOCIAL DE

FRIELAS, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA 407/2019 ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A Associação Desportiva Cultural e Social de Frielas – GimnoFrielas é uma

coletividade de referência na modalidade de ginástica no Concelho de Loures,

pelos vários resultados obtidos em diversas provas do calendário gímnico

nacional e internacional. -------------------------------------------------------------------------

O trabalho sustentado na modalidade realizado desde a sua fundação em

2009, fez com que em 2017 o Município agraciasse o GimnoFrielas com a

Medalha Municipal de Mérito. ------------------------------------------------------------------

No passado fim de semana de 29 e 30 de junho, a classe Top Acro Gym do

GimnoFrielas, conquistou a Menção Diamante na Gala Professor Reis Pinto,

inserida no “PortugalGym”, realizada em Portimão. --------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures reunida em 03 de julho de 2019, reforça o

mérito desta conquista da associação, dos seus atletas, técnicos e treinadores,

realçando a sua brilhante prestação e o trabalho que vêm efetuando ao longo

dos anos em prol da Ginástica, da juventude e do concelho de Loures. -----------

Propõe-se dar conhecimento da presente saudação à Associação, atletas,

treinadores e Comunicação Social Local. (…)” --------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA SAUDAÇÃO FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO -------------------------------------------------------------------------------------

PELAS SRAS VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO À AMSAC –

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS,

À QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA 408/2019 ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Saudação à AMSAC pela conquista da Taça Nacional de Futsal Juniores B ----

No passado dia 23 de junho, a equipa de futsal Juniores B da AMSAC -

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros conquistou um

importante título ao sagrar-se, pela primeira vez, vencedor da Final Four da

Taça Nacional de Futsal Juniores B, que se realizou em Fafe, tendo igualmente

alcançado o enorme feito de subir ao campeonato nacional deste mesmo

escalão. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Este é um feito que em muito dignifica o Concelho de Loures, refletindo um

meritório trabalho efetuado ao longo dos anos em prol do desporto juvenil, com

enorme relevância na prática do futsal, contando sempre com a particular

envolvência e participação da população de Santo António dos Cavaleiros e

Frielas. ------------------------------------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures, reunida a 3 de julho de 2019, delibera saudar a

AMSAC pelo título alcançado, felicitando a sua direção, corpo técnico e de

modo muito especial, os atletas de formação, desejando a todos os maiores

sucessos.” --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA SAUDAÇÃO FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA: ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - ATA DA 38ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2019.05.22 -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SENHORA MARIA ARLETE RODRIGUES AUGUSTO

BARATA SIMÃO E O VEREADOR, SENHOR PAULO RUI LUIS AMADO, NÃO

PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES

NA REUNIÃO A QUE RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 365/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SANTO ANTÃO DO TOJAL E SÃO JULIÃO DO TOJAL – COBERTURA DAS

BANCADAS DO CAMPO DE FUTEBOL DO ZAMBUJALENSE FUTEBOL

CLUBE ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

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conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

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131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18.º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A União de Freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, no

âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de cobertura das

bancadas do campo de futebol do Zambujalense Futebol Clube, no

Zambujal; -----------------------------------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

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assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

competências da Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de

Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal (…)” ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO -----------

--------------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO DO TOJAL ----------

-------------------------------------E SÃO JULIÃO DO TOJAL - ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, pessoa

coletiva de direito público nº 510839657, com sede em Largo Francisco Maria

Borges, 2660-161 Santo Antão do Tojal, neste ato representada por …, ---------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, no

âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de colocação de

cobertura das bancadas do campo de futebol do Zambujalense Futebol

Clube, no Zambujal; ---------------------------------------------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 1ª --------------------------------------------

----------------------------------------Objeto do contrato -----------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à cobertura das bancadas do campo de futebol

do Zambujalense Futebol Clube, no Zambujal. --------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 2ª ---------------------------------------------

--------------------------Competências do primeiro outorgante -----------------------------

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Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 3ª ----------------------------------------------

----------------------Competências da segunda outorgante --------------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 4ª ---------------------------------------------

----------------------------------------Recursos financeiros -------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 18.081,00 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

-------------------------------------------Cláusula 5ª -----------------------------------------------

--------------------------------------Publicitação da obra ----------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 6ª -------------------------------------------

-------------------------------Acompanhamento e monitorização ---------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

--------------------------------------------Cláusula 7ª ----------------------------------------------

----------------------------- Incumprimentos e consequências -------------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 8ª -----------------------------------------------

--------------------------Resolução e cessação do contrato --------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 9ª ----------------------------------------------

------------------------------------Informação ao Munícipe ------------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--------------------------------------------Cláusula 10ª---------------------------------------------

----------------------Entrada em vigor e período de vigência -------------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. --------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 366/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SANTO ANTÃO DO TOJAL E SÃO JULIÃO DO TOJAL – COLOCAÇÃO DE

RELVA SINTÉTICA NO POLIDESPORTIVO DE Á-DAS-LEBRES ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

Page 48: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18.º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A União de Freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, no

âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de colocação de

relva sintética no polidesportivo de Á-das-Lebres; ------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

competências da Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de

Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal (…)” ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO -----------

------------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO DO TOJAL ------------

--------------------------------------E SÃO JULIÃO DO TOJAL - -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, pessoa

coletiva de direito público nº 510839657, com sede em Largo Francisco Maria

Borges, 2660-161 Santo Antão do Tojal, neste ato representada por …, ---------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, no

âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de colocação de

relva sintética no polidesportivo de A-das-Lebres; ------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 1ª ----------------------------------------------

---------------------------------------Objeto do contrato ------------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à colocação de relva sintética no polidesportivo

de A-das-Lebres. -----------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 2ª -----------------------------------------------

------------------------Competências do primeiro outorgante -------------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 3ª -------------------------------------------

-----------------------------Competências da segunda outorgante -------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 4ª ---------------------------------------------

----------------------------------------Recursos financeiros -------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 27.436,02 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

--------------------------------------------Cláusula 5ª ----------------------------------------------

---------------------------------------Publicitação da obra ---------------------------------------

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

Page 55: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

----------------------------------------------Cláusula 6ª --------------------------------------------

----------------------------Acompanhamento e monitorização ------------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

---------------------------------------------Cláusula 7ª ---------------------------------------------

------------------------------Incumprimentos e consequências -------------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 8ª ---------------------------------------------

--------------------------- Resolução e cessação do contrato -------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado; --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante; ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 9ª -----------------------------------------------

-----------------------------------Informação ao Munícipe --------------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

-------------------------------------------Cláusula 10ª----------------------------------------------

------------------------Entrada em vigor e período de vigência -----------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SANTO ANTÃO DO TOJAL E SÃO JULIÃO DO TOJAL – REQUALIFICAÇÃO

DA ÁREA DE ESTADIA JUNTO AO CAMPO FUTEBOL DO ZAMBUJALENSE

FUTEBOL CLUBE ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

Page 57: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A União de Freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, no

âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de requalificação

da área de estadia junto ao campo de futebol do Zambujalense Futebol

Clube, no Zambujal; ---------------------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

Assembleia Municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

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competências da Câmara Municipal – Investimento, na união de freguesias de

Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal (…)” ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO -----------

-------------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO DO TOJAL ----------

------------------------------------E SÃO JULIÃO DO TOJAL - -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, pessoa

coletiva de direito público nº 510839657, com sede em Largo Francisco Maria

Borges, 2660-161 Santo Antão do Tojal, neste ato representada por …, ---------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

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continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal, no

âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de requalificação

da área de estadia junto ao campo de futebol do Zambujalense Futebol

Clube, no Zambujal; ---------------------------------------------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 1ª ----------------------------------------------

---------------------------------------Objeto do contrato ------------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à requalificação da área de estadia junto ao

campo de futebol do Zambujalense Futebol Clube, no Zambujal. --------------------

--------------------------------------------Cláusula 2ª ----------------------------------------------

-------------------------------Competências do primeiro outorgante ------------------------

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Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 3ª -------------------------------------------

--------------------------------Competências da segunda outorgante ----------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 4ª ---------------------------------------------

----------------------------------------Recursos financeiros -------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 11.187,01 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

---------------------------------------------Cláusula 5ª ---------------------------------------------

---------------------------------------Publicitação da obra ---------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 6ª ----------------------------------------------

----------------------------Acompanhamento e monitorização ------------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

-----------------------------------------------Cláusula 7ª -------------------------------------------

------------------------------Incumprimentos e consequências -------------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 8ª --------------------------------------------

----------------------------Resolução e cessação do contrato ------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 9ª ---------------------------------------------

---------------------------------------Informação ao Munícipe ----------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

-------------------------------------------Cláusula 10ª----------------------------------------------

---------------------Entrada em vigor e período de vigência --------------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 368/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR DA PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SACAVÉM E PRIOR VELHO – EXECUÇÃO DE PARQUE DE LAZER NA VILA

DO PRIOR VELHO --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

Page 66: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

Page 67: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18.º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A União de freguesias de Sacavém e Prior Velho, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do contrato Interadministrativo adicional,

tendo apresentado a proposta de execução de parque de lazer na Vila do

Prior Velho; ---------------------------------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

competências da Câmara Municipal – Investimento, na união de freguesias de

Sacavém e Prior Velho (…)” --------------------------------------------------------------------

Page 68: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

---------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO ---------

----------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SACAVÉM E PRIOR VELHO - ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, pessoa coletiva de direito

público nº 510839355, com sede em Largo 1º de Maio, n.º 1 2685-099

Sacavém, neste ato representada por …, --------------------------------------------------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

Page 69: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Sacavém e Prior Velho, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do contrato Interadministrativo adicional,

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

tendo apresentado a proposta de execução de parque de lazer na Vila do

Prior Velho; ---------------------------------------------------------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 1ª --------------------------------------------

-----------------------------------------Objeto do contrato ----------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à execução de parque de lazer na Vila do Prior

Velho. -------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 2ª ----------------------------------------------

----------------------------Competências do primeiro outorgante ---------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 3ª ----------------------------------------------

--------------------------Competências da segunda outorgante ----------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 4ª ----------------------------------------------

-------------------------------------Recursos financeiros ----------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 36.173,46 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

--------------------------------------------Cláusula 5ª ----------------------------------------------

---------------------------------------Publicitação da obra ---------------------------------------

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 6ª -------------------------------------------

------------------------------Acompanhamento e monitorização ----------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

-----------------------------------------------Cláusula 7ª -------------------------------------------

------------------------------Incumprimentos e consequências -------------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 8ª ---------------------------------------------

--------------------------Resolução e cessação do contrato --------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 9ª ---------------------------------------------

------------------------------------Informação ao Munícipe -------------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

-------------------------------------------Cláusula 10ª----------------------------------------------

----------------------Entrada em vigor e período de vigência -------------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 369/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FRIELAS – REQUALIFICAÇÃO

PAISAGÍSTICA DO TALUDE DA PRACETA NATÁLIA CORREIA NA

URBANIZAÇÃO DO ALMIRANTE ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18.º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, no âmbito deste

processo, manifestou interesse na celebração do contrato Interadministrativo

adicional, tendo apresentado a proposta de requalificação paisagística do

talude da Praceta Natália Correia na urbanização do Almirante; -----------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

competências da Câmara Municipal – Investimento, na união de freguesias de

Santo António dos Cavaleiros e Frielas (…)” -----------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO ----------

----- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----

--------------------------------------------E FRIELAS - -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado pelo Presidente da

Câmara Municipal, Bernardino José Torrão Soares, adiante designado como

PRIMEIRO OUTORGANTE ---------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, pessoa

coletiva de direito público nº 510839665, com sede em Rua José Afonso n.º 1

A/B, Torres da Bela Vista, 2660-278 Santo António dos Cavaleiros e Frielas,

neste ato representada por …, ----------------------------------------------------------------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

Page 78: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, no âmbito

deste processo, manifestou interesse na celebração do contrato

Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de requalificação

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

paisagística do talude da Praceta Natália Correia na urbanização do

Almirante; -----------------------------------------------------------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 1ª ----------------------------------------------

----------------------------------------Objeto do contrato -----------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à requalificação paisagística do talude da

Praceta Natália Correia na urbanização do Almirante. ----------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 2ª ---------------------------------------------

---------------------------------Competências do primeiro outorgante ----------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

Page 80: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--------------------------------------------Cláusula 3ª ----------------------------------------------

---------------------Competências da segunda outorgante ---------------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 4ª ----------------------------------------------

-----------------------------------Recursos financeiros ------------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 12.760,47 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

--------------------------------------------Cláusula 5ª ----------------------------------------------

---------------------------------------Publicitação da obra ---------------------------------------

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 6ª -------------------------------------------

-------------------------------Acompanhamento e monitorização ---------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

----------------------------------------------Cláusula 7ª --------------------------------------------

----------------------------------Incumprimentos e consequências ---------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 8ª --------------------------------------------

---------------------------Resolução e cessação do contrato -------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula 9ª ------------------------------------------------

--------------------------------Informação ao Munícipe -----------------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

----------------------------------------Cláusula 10ª -------------------------------------------------

------------------Entrada em vigor e período de vigência -----------------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. (…)” -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 370/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA –

CONSTRUÇÃO DE PARQUE URBANO NO BAIRRO DO CATIVO -----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18.º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

L. A União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, no âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do

contrato Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de

construção de um parque urbano no Bairro do Cativo; ------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

competências da Câmara Municipal – Investimento, na união de freguesias de

Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela (…)” ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO -----------

------------------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, ----------

-------------------------------SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA - ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela,

pessoa coletiva de direito público nº 510839533, com sede em Praceta Aviador

Page 86: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

Plácido de Abreu, n.º 7 A, 2690-521 Santa Iria de Azóia, neste ato

representada por …, -----------------------------------------------------------------------------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas;

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, no âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do

contrato Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de

construção de um parque urbano no Bairro do Cativo; ------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 1ª -------------------------------------------

------------------------------------------Objeto do contrato ---------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à construção de um parque urbano no Bairro do

Cativo. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 2ª --------------------------------------------

---------------------------Competências do primeiro outorgante ----------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 3ª --------------------------------------------

--------------------------Competências da segunda outorgante ----------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

Page 90: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 4ª -----------------------------------------------

------------------------------------Recursos financeiros -----------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 54.775,62 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

------------------------------------------Cláusula 5ª ------------------------------------------------

----------------------------------Publicitação da obra --------------------------------------------

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 6ª -----------------------------------------------

-------------------------Acompanhamento e monitorização ---------------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

-------------------------------------------Cláusula 7ª -----------------------------------------------

-----------------------------Incumprimentos e consequências --------------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

Page 91: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 8ª ---------------------------------------------

---------------------------Resolução e cessação do contrato -------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 9ª --------------------------------------------

-------------------------------------Informação ao Munícipe ------------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

------------------------------------------Cláusula 10ª-----------------------------------------------

-----------------------Entrada em vigor e período de vigência ------------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. (…)” -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 371/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA

CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA –

REQUALIFICAÇÃO DO JARDIM DE SÃO JOÃO TALHA ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18.º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, no âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do

contrato Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de

requalificação do jardim de São João da Talha; ---------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual; -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

competências da Câmara Municipal – Investimento, na união de freguesias de

Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela (…)” ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------“CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO ----------

------------------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, ----------

---------------------------------SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA - -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela,

pessoa coletiva de direito público nº 510839533, com sede em Praceta Aviador

Plácido de Abreu, n.º 7 A, 2690-521 Santa Iria de Azóia, neste ato

representada por …, -----------------------------------------------------------------------------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

Page 96: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, no âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do

contrato Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de

requalificação do jardim de São João da Talha; ---------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 1ª ----------------------------------------------

---------------------------------------Objeto do contrato ------------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à requalificação do jardim de São João da

Talha. --------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 2ª -----------------------------------------------

------------------------Competências do primeiro outorgante -------------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 3ª --------------------------------------------

--------------------------Competências da segunda outorgante ----------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

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98/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 4ª ----------------------------------------------

--------------------------------------Recursos financeiros ---------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 54.775,63 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

-------------------------------------------Cláusula 5ª -----------------------------------------------

------------------------------------Publicitação da obra ------------------------------------------

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 6ª -------------------------------------------

-----------------------------Acompanhamento e monitorização -----------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

-----------------------------------------------Cláusula 7ª -------------------------------------------

----------------------------------- Incumprimentos e consequências -----------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

---------------------------------------------Cláusula 8ª ---------------------------------------------

--------------------------Resolução e cessação do contrato ---------------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 9ª -----------------------------------------------

------------------------------------Informação ao Munícipe -------------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

--------------------------------------------Cláusula 10ª---------------------------------------------

-------------------------Entrada em vigor e período de vigência ----------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. (…)” -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 372/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE

COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DE

FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E

BOBADELA – REQUALIFICAÇÃO DO JARDIM CENTRAL DA BOBADELA -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

Page 101: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

101/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120.º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais; ------------------------------

B. Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

Page 102: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

102/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117.º, n.º 2 e

131.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do orçamento para 2019, decidiu prever uma verba de

800.000,00€ a delegar nas dez freguesias do concelho para a realização de

investimentos em espaço público, da competência do município, sob

proposta das freguesias; ---------------------------------------------------------------------

L. A União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, no âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do

contrato Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de

requalificação do jardim central da Bobadela; ------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

Page 103: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

103/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

N. A celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias

Municipais alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, na sua redação atual. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33.º da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da

assembleia municipal o Contrato interadministrativo de delegação de

competências da Câmara Municipal – Investimento, na união de freguesias de

Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela (…)” ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE INVESTIMENTO ------------

---------------- - UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, -------------

------------------------------SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA - ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501294996 com

sede na Praça da Liberdade, neste ato representado por…, -------------------------

adiante designado como PRIMEIRO OUTORGANTE -----------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela,

pessoa coletiva de direito público nº 510839533, com sede em Praceta Aviador

Plácido de Abreu, n.º 7 A, 2690-521 Santa Iria de Azóia, neste ato

representada por …, -----------------------------------------------------------------------------

adiante designado como SEGUNDA OUTORGANTE. ----------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de contratos interadministrativos, prevista no artigo 120º,

entre órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se

em todos os domínios dos interesses próprios das populações das

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freguesias, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de

proximidade e do apoio direto às comunidades locais. ------------------------------

• Os contratos interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências. --------------------

• A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é

aplicável o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não

discriminação; da estabilidade; da prossecução do interesse público; da

continuidade da prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência

dos recursos. ------------------------------------------------------------------------------------

• A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os contratos

interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

• Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

• O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das

populações e que a avaliação da execução de delegação de competências

tem demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas

para continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a

qualidade dos serviços prestados às populações; ------------------------------------

• No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

• As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos

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em domínios dos interesses próprios das populações destas,

nomeadamente no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e

do apoio direto às comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e

131º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

• Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

• A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados encontra-se

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

• A União de freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, no âmbito deste processo, manifestou interesse na celebração do

contrato Interadministrativo adicional, tendo apresentado a proposta de

requalificação do jardim central da Bobadela; ------------------------------------------

• Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

• Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia

autorização quer das assembleias de freguesia, quer das assembleias

municipais [alínea g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º,

alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013]; ----------------------------------------------------------------------------

• E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia

autorizaram a celebração do presente Contrato Interadministrativo nas suas

reuniões de __/__/2019 e __/__/2019, respetivamente; -----------------------------

Após negociação é livremente celebrado e de boa-fé reduzido a escrito o

presente contrato, que se subordina aos considerandos que antecedem e se

regerá pelas seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------

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-----------------------------------------------Cláusula 1ª -------------------------------------------

-------------------------------------------Objeto do contrato --------------------------------------

O presente contrato tem por objeto estabelecer mecanismos de cooperação

entre os outorgantes com vista à requalificação do jardim central da Bobadela. -

----------------------------------------------Cláusula 2ª --------------------------------------------

----------------------------Competências do primeiro outorgante ---------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações do PRIMEIRO

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Acompanhar e monitorizar a execução da obra em estreita ligação com a

SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------------------------------------

b) Transferir para a SEGUNDA OUTORGANTE os encargos previstos na

clausula 4ª, após a assinatura do presente contrato. ---------------------------------

------------------------------------------------Cláusula 3ª ------------------------------------------

---------------------------Competências da segunda outorgante ---------------------------

Ao abrigo do presente contrato, configuram obrigações da SEGUNDA

OUTORGANTE: ------------------------------------------------------------------------------------

a) Proceder, caso seja o caso, à elaboração dos projetos, peças desenhadas,

escritas e procedimentos com vista à abertura dos concursos públicos ou

procedimentos administrativos necessários à realização das obras e

respetiva fiscalização, de acordo com os pareceres técnicos e

licenciamentos emitidos pelo PRIMEIRO OUTORGANTE, de acordo com as

suas competências; ----------------------------------------------------------------------------

b) Proceder à adjudicação das eventuais empreitadas e celebração dos

contratos necessários e relativos às obras a realizar; --------------------------------

c) Comunicar ao PRIMEIRO OUTORGANTE a data de início dos trabalhos

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

d) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da eventual

empreitada relativa à intervenção objeto do presente contrato; -------------------

e) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições

contratadas; --------------------------------------------------------------------------------------

f) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos

trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados

por meios próprios e/ou subcontratados; ------------------------------------------------

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g) Informar por escrito o PRIMEIRO OUTORGANTE sempre que sofra atrasos

na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de

qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar

as providências que estejam ao seu alcance; ------------------------------------------

h) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por

motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos

trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de

execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da

falta de segurança, materiais e equipamentos; ----------------------------------------

i) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos

objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles que sejam de

natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa,

os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá

ser comunicada por escrito ao Gabinete de Intervenção Local, para que seja

registada; -----------------------------------------------------------------------------------------

j) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato sem qualquer quebra de

continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal,

tenha de recorrer a situações alternativas; ----------------------------------------------

k) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias

de infraestruturas; ------------------------------------------------------------------------------

l) Cooperar com o PRIMEIRO OUTORGANTE no acompanhamento e controlo

do exato e pontual cumprimento do presente contrato, prestando todas as

informações necessárias à sua boa execução; ----------------------------------------

m) Apresentar um relatório final de execução dos trabalhos desenvolvidos no

âmbito do objeto do presente contrato; ---------------------------------------------------

n) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser

solicitados pelo PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito do objeto do presente

contrato; -------------------------------------------------------------------------------------------

o) Aplicar e administrar, de boa fé e no estrito cumprimento da lei e dos

regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do

presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------------Cláusula 4ª --------------------------------------------

---------------------------------------Recursos financeiros --------------------------------------

O PRIMEIRO OUTORGANTE transfere para a SEGUNDA OUTORGANTE o

montante de 54.775,62 € para execução do objeto do presente contrato. ---------

--------------------------------------------Cláusula 5ª ----------------------------------------------

--------------------------------------Publicitação da obra ----------------------------------------

A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a colocar no local da obra uma placa

identificativa da mesma e que contenha menção expressa e quantificada da

participação das partes na obra. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 6ª --------------------------------------------

-------------------------------Acompanhamento e monitorização ---------------------------

A execução do presente contrato será acompanhada e monitorizada, a todo o

tempo e de forma contínua, pelos respetivos serviços municipais do PRIMEIRO

OUTORGANTE, trabalho coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL)

e promoverá, caso seja necessário, reuniões conjuntas com a SEGUNDA

OUTORGANTE, bem como visitas às obras objeto do presente contrato. --------

---------------------------------------------Cláusula 7ª ---------------------------------------------

------------------------------Incumprimentos e consequências -------------------------------

1. Considera-se que existe incumprimento contratual, designadamente, quando

não sejam cumpridas as obrigações da SEGUNDA OUTORGANTE previstas

na cláusula 3ª e 5ª do presente contrato. ------------------------------------------------

2. O incumprimento por parte da SEGUNDA OUTORGANTE terá como

consequência um corte nas verbas a transferir mensalmente pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE (ao abrigo do Acordo de Execução e Contrato

Interadministrativo assinados a 16 de abril de 2018), até ao valor máximo

definido na cláusula 4ª do presente Contrato. ------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 8ª -------------------------------------------

--------------------------------Resolução e cessação do contrato ---------------------------

1. As partes podem resolver o Contrato por incumprimento da contraparte ou

por razões de relevante interesse público devidamente fundamentado. --------

2. A resolução deve ser submetida a deliberação dos órgãos autárquicos; -------

3. A resolução é concretizada mediante oficio registado remetido ao outro

outorgante. ---------------------------------------------------------------------------------------

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4. O Contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução, nos

termos previstos na lei. -----------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 9ª ----------------------------------------------

--------------------------------------Informação ao Munícipe -----------------------------------

Os dois outorgantes obrigam-se a publicitar e divulgar a concretização do

investimento previsto de acordo e ao abrigo do presente contrato. ------------------

-------------------------------------------Cláusula 10ª----------------------------------------------

---------------------------Entrada em vigor e período de vigência --------------------------

1. O presente contrato entra em vigor com a assinatura do mesmo. ----------------

2. O período de vigência do presente contrato é de um ano, contado a partir da

data da sua entrada em vigor. (…)” -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre as Propostas de Deliberação nºs. 365/2019 a 372/2019, foi proferida

a seguinte intervenção: --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, estas Propostas

são relativas a novos Contratos Interadministrativos com várias Uniões de

Freguesias e Freguesias, que visam a aplicação de contratos de investimento,

no âmbito daquilo que ficou acordado no Orçamento Municipal. --------------------

Trata-se de mais um conjunto de investimentos muito importantes e propostos

pelas Juntas de Freguesia, que rondam os duzentos e setenta mil euros, mas

ainda ficarão por aplicar, cerca de duzentos e oitenta e três mil euros. Neste

momento, já estamos com mais de setenta por cento do valor que estava

contratualizado com as Juntas de Freguesia e isso é bastante significativo e

agora esperamos que as obras se concretizem. ------------------------------------------

E este é, portanto, um momento de regozijo para todos e para a Câmara

Municipal em geral. Dizer, ainda, que já falei com o senhor Presidente da

Assembleia Municipal, para podermos ter, ainda, na próxima semana, dia onze,

a votação destes pontos em Assembleia Municipal, de forma a ficaram

totalmente aprovados, e não ficarem para setembro, o que seria um atraso de

dois meses, na possibilidade de concretização destes contratos. --------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 373/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

ATRIBUIÇÃO DAS CONDECORAÇÕES MUNICIPAIS A ATRIBUIR EM 2019 --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. As Condecorações Municipais são atribuídas tendo por base o Regulamento

de Condecorações do Município de Loures, em vigor;-------------------------------

B. As Condecorações Municipais constituem um momento relevante na

atividade do Município, dando público reconhecimento a personalidades ou

instituições cuja intervenção tem caráter de excecional relevância;--------------

C. A opção por um número restrito de condecorações reforça o prestígio e a

singularidade dos galardões atribuídos; --------------------------------------------------

D. O Conselho das Condecorações Municipais reuniu no passado dia 25 de

junho, verificando-se um consenso em relação à proposta apresentada. ------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere aprovar nos termos do art.º 5.º do Regulamento

de Condecorações do Município de Loures, a proposta de Condecorações

Municipais de 2019, a atribuir por ocasião das comemorações do 133º

aniversário do concelho. (…)” ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, trata-se de um

conjunto muito significativo de condecorações municipais, que, pela sua

qualidade, mereceram o consenso de todos os conselheiros municipais. Um

trabalho que quero aqui valorizar e agradecer, com a participação de várias

forças políticas representadas na Assembleia Municipal e, também, dos

conselheiros indicados pelo Presidente. -----------------------------------------------------

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Foi um trabalho, como sempre, muito razoável, com muito bom senso e indo

muito no sentido de prestigiar as condecorações e o Município. --------------------

Queria, ainda, referir, os nomes das Instituições e das pessoas que se propõe

que sejam votados. Assim, dizer que, para medalha de honra do concelho, a

proposta de atribuição da medalha de honra, ao António Simenta Mordido, a

título póstumo, recentemente falecido, do Partido Socialista, com diversíssimas

funções no nosso município, e atualmente Presidente dos Bombeiros de

Moscavide e Portela e à Dr.ª Teresa Tito Morais, que sessou funções como

Presidente da Direção do CPR – Conselho Português para os Refugiados, há

poucos meses e que julgo que o seu trabalho, que não tem relevância apenas

no nosso concelho, pelo contrário, com forte incidência na instalação dos dois

Centros de Acolhimento aos refugiados, que nos pareceu a todos merecer,

inteiramente, esta distinção. --------------------------------------------------------------------

Quanto às propostas de medalha municipal de mérito, considera-se propor a

atribuição ao senhor António Tanganho, também a título póstumo, dirigente

histórico dos reformados de São João da Talha e ao ANIM – Arquivo Nacional

da Imagem em Movimento da Cinemateca, sediado na Freguesia de Bucelas. -

A Associação “O Saltarico”, ao Conservatório D’Artes de Loures, ao senhor

Francisco França Martins, doador do espólio da fábrica da loiça que foi

integrado na coleção do Museu, ao Mauro Policarpo, ginástica acrobática, com

resultados muito relevantes, Nuno Vitorino, figura destacada do desposto

adaptado, primeiro na GesLoures e agora no surf adaptado e ao Pedro

Vendas, também a título póstumo, diretor da EGEO - Tecnologia e Ambiente,

S.A., com uma participação muito frequente e intensa na atividade do

Município, em particular no Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, que também

nos deixou recentemente. -----------------------------------------------------------------------

Finalmente, com a medalha municipal de serviços distintos, o que se propõe, é

a atribuição desta medalha, também a título póstumo, ao António Mira, pessoa

que penso que a maioria de nós conheceu. Durante muitos anos teve um papel

destacadíssimo no funcionamento do Município, em particular, no refeitório

municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

Muito acarinhado e reconhecido por todos, teve, também, um papel muito

relevante no CCD – Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures,

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onde foi dirigente durante muitos anos. Pessoa que também nos deixou

recentemente. ---------------------------------------------------------------------------------------

Senhores Vereadores, este ano temos algumas medalhas a título póstumo, não

é habitual haver um número tão relevante destas medalhas, mas foi

entendimento de todos, que as pessoas aqui consideradas, mereciam e que

não devia ser essa circunstância, a evitar a proposta de atribuição de medalha

de condecoração municipal. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, queria deixar uma

palavra de regozijo por este processo das condecorações municipais.

Valorizamos e enaltecemos esta iniciativa, que perdura no nosso concelho há

alguns anos. E é, naturalmente, com enorme satisfação, que vimos, pelo

menos, cinco Propostas do Partido Socialista, serem bem colhidas pelos

conselheiros para este efeito, que reconhece a qualidade das Propostas que o

Partido Socialista apresentou. ------------------------------------------------------------------

Lamentamos que tenhamos quatro a título póstumo, mas com mérito

reconhecido a todas estas pessoas pelo excelente contributo que deram ao

nosso Município. -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, devo dizer que pode

confirmar junto das pessoas que conhece e que participam, que nunca se

discute a origem da Proposta, ou de quem propõe. Elas nunca são

descriminadas, nem poderia ser assim. Aliás, como se comprova por este

elenco. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Procura-se ter uma diversidade, em termos de áreas de intervenção, até

alguma diversidade geográfica, porque, obviamente, não poderiam ser pessoas

ou instituições, apenas da Freguesia de Loures, ou outra. -----------------------------

O Presidente da Câmara apresentou propostas que poderiam compor todo o

número de propostas, mas isso, obviamente, não seria adequado e ainda bem.

Devo, também, salientar uma última questão. É que já não oferece dúvida aos

conselheiros municipais, a opção de manter o número de condecorações

atribuídas, num nível razoável. E isso penso que tem contribuído para valorizar

estas condecorações. ----------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM ONZE VOTOS A FAVOR ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezasseis horas e dezasseis minutos quando a reunião foi

interrompida, tendo recomeçado às dezasseis horas e trinta e seis

minutos. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 374/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR AS

NORMAS DE PARTICIPAÇÃO DO "CONCURSO DE MONTRAS – O RITMO

QUE FAZ A DIFERENÇA” -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A importância de fomentar o comércio local, em particular, no centro urbano

da cidade de Loures, requer a promoção de atividades nas quais os

estabelecimentos comerciais possam participar; --------------------------------------

B. A dinamização de iniciativas como um concurso de montras, numa lógica de

participação nas Festas de Loures de 2019, ajudará a promover e dinamizar

o comércio local; --------------------------------------------------------------------------------

C. Para a implementação de um concurso de montras é necessário a

aprovação de um quadro normativo, que estabeleça as respetivas regras de

participação; -------------------------------------------------------------------------------------

D. Este concurso terá como parceiros a AECSCLO - Associação Empresarial

de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e a Junta de Freguesia de

Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, ao abrigo da alínea ff) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere aprovar as Normas de Participação

do “Concurso de Montras – O ritmo que faz a diferença”. (…)” -----------------------

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------------------------------------“Normas de Participação ------------------------------------

----------------------Concurso de Montras do Comércio Local -----------------------------

--------------------------------“O ritmo que faz a diferença” -----------------------------------

--------------------------------------------Capítulo I -------------------------------------------------

-------------------------------------Disposições Gerais -------------------------------------------

-------------------------------------------Artigo 1.º --------------------------------------------------

--------------------------------------OBJETO e FIM -----------------------------------------------

1 - O presente normativo estabelece as regras a que deve obedecer o concurso

de montras “O ritmo que faz a diferença” integrado nas Festas de Loures de

2019, organizado pela Câmara Municipal de Loures, em parceria com a

AECSCLO- Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos

de Loures e Junta de Freguesia de Loures.---------------------------------------------

2 - Através destas “Normas de Participação” pretende-se promover e perpetuar

a tradição popular de decoração de montras com símbolos alusivos à

identidade cultural e patrimonial do concelho. ------------------------------------------

3 - Pretende-se, igualmente, com este concurso, dinamizar e tornar mais

atrativos os espaços comerciais integrados nas Festas de Loures e fomentar

o comércio local do centro urbano da cidade de Loures. ----------------------------

----------------------------------------------Artigo 2.º -----------------------------------------------

-------------------------------ÂMBITO e CONCORRENTES ----------------------------------

O concurso destina-se a todos os comerciantes que possuam

estabelecimentos comerciais em atividade, com montras visíveis ao público,

com localização na de Freguesia de Loures, na Rua da República e suas

transversais; -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Artigo 3.º -----------------------------------------------

------------------------------------------CALENDÁRIO --------------------------------------------

a) A inscrição no concurso deve realizar-se até ao dia 15 de julho. -----------------

b) A montra a concurso deve manter-se decorada e inalterada de 22 a 31 de

julho. -----------------------------------------------------------------------------------------------

c) A decoração da montra a concurso pode fazer-se antes da data mencionada

na alínea anterior. -----------------------------------------------------------------------------

d) A votação a realizar-se pelo júri e pelo público ocorrerá de 24 a 28 de julho. -

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---------------------------------------------Capítulo II -----------------------------------------------

-------------------------------------------Procedimento --------------------------------------------

----------------------------------------------Artigo 4.º -----------------------------------------------

-------------------------------------------INSCRIÇÃO ----------------------------------------------

a) A inscrição no concurso deve ser efetuada em documento próprio concedido

para o efeito até ao dia 12 de julho. -------------------------------------------------------

b) As fichas de inscrição devem ser enviadas para o endereço eletrónico

[email protected], indicando no assunto: “Concurso de Montras” ou

entregues pessoalmente na Rua da República, n.º 50, em Loures. --------------

c) Cada estabelecimento comercial pode submeter a concurso uma ou mais

montras, sendo obrigatório: ------------------------------------------------------------------

- A utilização de elementos decorativos diferenciados para cada montra a

concurso; -----------------------------------------------------------------------------------------

- A formalização de uma proposta por cada montra. -------------------------------------

d) A ficha de inscrição deve indicar o nome do estabelecimento, a morada, o

contacto telefónico, o endereço eletrónico e o nome do responsável, bem

como autorizar a devida publicação das fotografias da montra a concurso

nos meios oficiais da câmara municipal de loures. ------------------------------------

e) A inscrição é gratuita e implica a aceitação integral destas Normas de

Participação. -------------------------------------------------------------------------------------

f) O incumprimento das alíneas anteriores será sempre motivo de rejeição

liminar. ---------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------Artigo 5.º ---------------------------------------------

------------------------------IDENTIFICAÇÃO DE MONTRAS -------------------------------

Para melhor identificação dos estabelecimentos a concurso, será colocado um

dístico, que contém um identificador numérico cedido pela organização. O

dístico deverá estar afixado durante os dias do concurso, em local bem visível

e em bom estado de conservação, para que o júri consiga identificar a montra a

concurso. ---------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------Artigo 6.º ---------------------------------------------------

----------------------AVALIAÇÃO e CRITÉRIOS DE DECISÃO ---------------------------

A avaliação será realizada de duas formas: ------------------------------------------------

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1 - Presencial, através de um júri designado para o efeito, sendo orientada

pelos seguintes critérios: ---------------------------------------------------------------------

a) Originalidade e Criatividade; -------------------------------------------------------------

b) Enquadramento com o tema “O ritmo que faz a diferença”; --------------------

c) Estética do conjunto (Harmonia da Imagem); ---------------------------------------

d) Cores, materiais utilizados. --------------------------------------------------------------

Os membros do júri irão utilizar uma grelha de pontuação de 0 (zero) a 20

(vinte), de acordo com os critérios acima mencionados. --------------------------------

1.1 – A avaliação do júri das montras a concurso ocorrerá por visita ao local,

sem aviso prévio dos concorrentes. -----------------------------------------------------

1.2 – O júri será composto por 5 elementos: -----------------------------------------------

• Dois representantes do Município de Loures (Cultura e Economia e

Inovação); -------------------------------------------------------------------------------

• Um representante da AECSCLO – Associação Empresarial de

Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas; --------------

• Um representante da Escola Comércio de Lisboa - área de vitrinismo

e design de loja; -----------------------------------------------------------------------

• Um representante da Junta de Freguesia de Loures. -----------------------

2- Redes sociais, através do público em geral, manifestando a sua opinião

através de voto eletrónico na montra que mais gosta na página oficial do

facebook do Município de Loures facebook.com/MunicipiodeLoures, num álbum

a criar para o efeito e devidamente identificado. ------------------------------------------

2.1 – As fotografias das montras a concurso que constarão no álbum

mencionado no ponto anterior terão que ser enviadas pelos comerciantes até

ao final do dia 22 de julho para o endereço eletrónico [email protected],

indicando no assunto: “Concurso de Montras” com o nome do estabelecimento

devidamente identificado. ------------------------------------------------------------------------

Caso não seja remetida uma foto da montra a concurso, a mesma não entrará

na votação online. ---------------------------------------------------------------------------------

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------------------------------------------------Artigo 7.º ---------------------------------------------

----------------------------------------------VOTAÇÃO ---------------------------------------------

A classificação final e o consequente ordenamento dos candidatos resultará da

média aritmética ponderada das classificações obtidas em todos os critérios de

avaliação aplicados de acordo com a seguinte fórmula: --------------------------------

Classificação Final = 70% (votação do Júri) + 30% (votação do Público) ----------

-----------------------------------------------Artigo 8.º ----------------------------------------------

----------------------------------------------PRÉMIOS ----------------------------------------------

a) Serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados. -------------------------

b) Todos os estabelecimentos a concurso receberão diplomas de participação.

--------------------------------------------Capítulo III -----------------------------------------------

---------------------------------------Disposições Finais -----------------------------------------

--------------------------------------------Artigo 9.º -------------------------------------------------

-------------------------------INTERPRETAÇÃO e LACUNAS -------------------------------

As dúvidas que surjam na aplicação do presente normativo são esclarecidas

pela Divisão de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Loures. -----------

--------------------------------------------Artigo 10.º ------------------------------------------------

------------------------------------ENTRADA EM VIGOR ---------------------------------------

As normas de participação entram em vigor no dia seguinte ao da publicação.”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta Proposta vem

no seguimento das iniciativas realizada, sobretudo em dois mil e dezoito, mas

que desta vez se cinge, apenas, ao centro urbano de Loures, uma vez que no

ano anterior, não se verificou grande adesão nos outros dois centros urbanos. -

Foi esta a conclusão a que se chegou. Esta questão também foi debatida com

a Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e

Odivelas. Portanto, optou-se por esta solução e parece ser, para já, a solução

adequada, sem prejuízo de outros desenvolvimentos no futuro. ---------------------

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O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, de facto, esta era uma

das questões que tinha para colocar. Quando o Município promove uma

iniciativa deste género, e que se cinja, apenas, a um local, devíamos de

ponderar, efetivamente, o que é que está a correr mal e de que forma é que

podemos fazer para que esta iniciativa seja abrangente a todo o concelho e

não, cada vez mais, circunscrita a uma rua ou a um local. ----------------------------

A ponderação de como fazer, o que fazer, e como divulgar e tentar ter uma

melhor adesão por parte do comércio, se calhar, seria importante fazermos

essa ponderação para o ano de dois mil e vinte.------------------------------------------

Mas senhor Presidente, tenho aqui outra questão, que já a tinha colocado

aquando a discussão sobre esta matéria, o ano passado, e que agora vejo que

se mantém da mesma forma, ou até pior: o voto por “facebook”. -------------------

Por muito que se ache que isto é uma ferramenta de divulgação, não me

parece que seja uma ferramenta de validação. E quando fala que a votação

nas redes sociais não define como são contabilizados os votos nas redes

sociais, se são apenas, e agora falando numa parte mais técnica, digamos

assim, serão só os “likes”, ou os votos expressos em comentários ou, então,

com os “emogis” novos, como o riso, a surpresa, a tristeza. Ou seja, como é

que isso vai ser contabilizado em termos de votação e como é que vai ser,

efetivamente, essa votação. --------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, qualquer votação, de alguma coisa, posta no “facebook”, é

tão ingrato, quanto a capacidade que a pessoa tem de mobilizar outras

pessoas, para irem votar, independentemente de terem a melhor ou a pior

montra. Julgo que não é esse o objetivo do Município para este tipo de

concursos. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, são, de facto, questões

pertinentes. No entanto, dizer-lhe que a lógica que tivemos o ano passado, foi a

de incidir nos centros onde tinha havido intervenções de revitalização. Portanto,

acho que as situações são diferentes. -------------------------------------------------------

Por exemplo, em Camarate, talvez não haja um número significativo de

estabelecimentos com montra. Quanto a Moscavide, há uma outra questão. É

que há um concurso de montras promovido pela Junta de Freguesia, noutra

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altura do ano. E, portanto, admito que essa questão possa contribuir para este

resultado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Mas estamos de acordo no principio. Devemos procurar que este concurso

tenha incidência noutros centros urbanos com incidência comercial e,

eventualmente, até fora dos centros de revitalização. É uma opção que

podemos equacionar no próximo ano. Agora, precisamos de ter núcleos com

características adequadas para isto. Porque, senão, também é um pouco

inglório. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à questão da votação, sou sensível às questões que coloca. Aliás, essa

questão também tem vindo a ser discutida com a Associação de Comerciantes

e com os outros parceiros desta iniciativa. Mas quero salientar o seguinte: a

votação é bastante minoritária no peso que tem no resultado final. E,

naturalmente, será aferida, pelos nossos serviços e pelo júri, de forma a limitar,

o mais possível, as manipulações. No entanto, estamos a falar de um concurso

a que não é atribuído um prémio monetário, nem estamos a falar de algo cujo

retorno, a não ser o prestígio, que é o mais importante, tenha algum tipo de

valor que exija um outro tipo de critério. -----------------------------------------------------

De qualquer maneira, senhor Vereador Nuno Dias, fica o seu reparo e acho

que é matéria que devemos considerar na avaliação da iniciativa de dois mil e

dezanove, tendo em vista uma apreciação, depois, para dois mil e vinte. ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 375/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

PROPOSTA APRESENTADA PELOS SIMAR REFERENTE À CELEBRAÇÃO

DE PROTOCOLO COM A VALORSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS DAS REGIÕES DE LISBOA E DO OESTE, S. A,

REFERENTE À UTILIZAÇÃO DE VIATURAS ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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A. O novo pacote legislativo europeu sobre a economia circular define

objetivos muito ambiciosos para a reciclagem e a utilização dos aterros na

União Europeia; ---------------------------------------------------------------------------------

Os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de

Loures e Odivelas (SIMAR) procedem à recolha seletiva de papel na área

dos municípios de Loures e Odivelas, utilizando meios próprios; -----------------

B. A Valorsul, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de

Lisboa e do Oeste, S.A. (Valorsul), ao abrigo do contrato com o POSEUR-

0S-1911-FC-000013, previu a entrega de viaturas a municípios com o

objetivo de aumentar a recolha seletiva porta-a-porta em pequenos

produtores, escolas e instituições, nas condições definidas em protocolo; ----

C. Foi deliberado em Conselho de Administração dos SIMAR na sua 40.ª

Reunião Ordinária de 13 de junho de 2019, pela proposta nº228/2019,

submeter à aprovação dos municípios de Loures e Odivelas o protocolo de

utilização das viaturas a ceder pela Valorsul. ------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, delibere aprovar a Proposta de Deliberação nº

228/2019, aprovada na 40.ª Reunião Ordinária do Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e

Odivelas, referente ao protocolo a celebrar entre os SIMAR e a Valorsul para

utilização de 2 (duas) viaturas para recolha seletiva de papel. ------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------“Protocolo de Colaboração ---------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de

Lisboa e do Oeste, S.A., com sede na Plataforma Ribeirinha da CP, Estação de

Mercadorias da Bobadela, 2696-801 S. João da Talha, pessoa coletiva n.º

509479600, neste ato representada por Tomás Joaquim de Oliveira Serra e

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido, na qualidade de Administradores,

adiante designada abreviadamente Valorsul. ----------------------------------------------

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Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos de Loures e Odivelas, com

sede em Rua Ilha da Madeira, 2, 2674-504 Loures, pessoa coletiva nº

680009671, neste ato representado por Bernardino José Torrão Soares, na

qualidade de Presidente do Conselho de Administração, adiante designados

abreviadamente por SIMAR. --------------------------------------------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

• O PERSU 2020 é, presentemente, o instrumento de referência no setor da

gestão de resíduos em Portugal Continental, que estabelece os objetivos e

metas específicos por sistema de gestão de RU no período 2014 a 2020 (na

prática 2015-2020), bem como as medidas que orientam a sua execução. As

metas de gestão de RU estabelecidas no PERSU 2020, aplicáveis à

Valorsul, apresentam-se no quadro abaixo:---------------------------------------------

Quadro 1- Objetivos e metas PERSU 2020 para a Valorsul. -----------------------

• O novo pacote legislativo europeu sobre a economia circular define objetivos

muito ambiciosos para a reciclagem e a utilização dos aterros na UE. ---------

• O PERSU 2020+, a publicar em breve, transporá para o direito nacional os

novos objetivos; ---------------------------------------------------------------------------------

• Os SIMAR procedem à recolha seletiva de papel na área dos municípios de

Loures e Odivelas, utilizando meios próprios, recebendo como contrapartida

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uma compensação financeira da Valorsul pelas quantidades entregues no

CTE. ------------------------------------------------------------------------------------------------

• A Valorsul, ao abrigo do contrato com o POSEUR-0S-1911-FC-000013,

previu a entrega de viaturas a Municípios com o objetivo de aumentar a

recolha seletiva porta-a-porta em pequenos produtores, escolas, instituições.

É livremente e de boa-fé celebrado o presente Protocolo, que se enquadra

pelos considerandos supra enunciados e se regerá pelas cláusulas seguintes: -

-----------------------------------------Cláusula Primeira -----------------------------------------

A Valorsul é proprietária das viaturas constantes no Anexo I, que disponibiliza

para utilização dos SIMAR, nas condições definidas no mesmo Anexo. -----------

-----------------------------------------Cláusula Segunda ----------------------------------------

Os SIMAR utilizarão as viaturas referidas na cláusula anterior na Recolha

Seletiva de papel, na sua área, nomeadamente alocando os meios humanos e

técnicos necessários à utilização mais eficiente das mesmas. ------------------------

-----------------------------------------Cláusula Terceira -----------------------------------------

As viaturas serão utilizadas exclusivamente para a recolha seletiva de papel,

ficando uma delas afeta à área do Concelho de Loures e outra à área do

Concelho de Odivelas. ----------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------Cláusula Quarta -------------------------------------------

As partes acordam ainda que: ------------------------------------------------------------------

a) As primeiras 145 toneladas, por viatura, e em cada ano, recolhidas e

entregues no CTE pelos SIMAR à Valorsul não serão objeto de qualquer

remuneração; ------------------------------------------------------------------------------------

b) A partir desse quantitativo anual, os resíduos recolhidos e entregues no CTE

serão adicionados aos resíduos recolhidos pelos SIMAR utilizando os seus

meios próprios, sendo consequentemente remunerados nas mesmas

condições. ----------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula Quinta -----------------------------------------

O presente protocolo é celebrado pelo período de um ano, renovável

automaticamente por iguais períodos, caso não seja denunciado por qualquer

das partes com a antecedência mínima de 60 dias (…)” -------------------------------

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--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, este Protocolo tem

a ver com matéria que discutimos no Período de Antes da Ordem do Dia. Há

disponibilidade da Valorsul em apoiar a recolha de papel, que é um dos

objetivos do PERSU - Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos e

do nosso PAPERSU – Plano de Ação do Plano Estratégico para os Resíduos

Sólidos Urbanos e é uma área onde também temos tido alguma dificuldade. ---

E o que se convencionou, após negociação com a Valorsul, foi a

disponibilização de duas viaturas para recolha de papel, para utilização dos

SIMAR, uma para o Município de Loures e outra para o Município de Odivelas,

que procurarão ter um trabalho orientado e dedicado para algumas áreas

específicas. Isto é, não é para fazerem circuitos, é para intervirem, por

exemplo, junto de zonas com estabelecimentos comerciais com forte produção

de papel, procurando criar uma resposta mais dirigida a esses núcleos onde

isso é mais significativo. --------------------------------------------------------------------------

Como todos sabemos, há alguns tipos de estabelecimentos comerciais que

produzem grande quantidade de caixas de papelão, e nem sempre as

esmagam para ocuparem menos volume. É preciso fazer um trabalho

específico com essas áreas e essas viaturas vão-nos ajudar a fazer esse

trabalho, aumentando a nossa capacidade de recolha de papel, que tem vindo

a aumentar nos últimos anos. ------------------------------------------------------------------

Posso dizer que em dois mil e dezoito, a nossa recolha de papel aumentou

vinte e um por cento, em relação ao que tínhamos recolhido em dois mil e

dezassete, o que é muito significativo. Recolhemos mais de quatro mil

duzentas e cinquenta toneladas de papel por ano. Portanto, este é mais um

elemento que nos vai ajudar, sobretudo, em áreas muito concretas, que, por

vezes, escapam ao ritmo dos circuitos e que podem, assim, ser melhor

acautelados. -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 376/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL MUNICIPAL

ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A CREVIDE – CRECHE POPULAR DE

MOSCAVIDE, ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos (doravante designada de associação) é uma instituição particular

de solidariedade social que desenvolve a sua atividade na localidade de

Moscavide, com as repostas sociais de Creche, Estabelecimento de

Educação Pré-Escolar e Centro de Atividade de Tempos Livres, as quais se

revestem de extrema importância para a população infantil; -----------------------

B. Esta associação pretende a utilização do imóvel municipal sito na avenida de

Moscavide, n.º 65, na localidade de Moscavide, União das Freguesias de

Moscavide e Portela, descrito na ficha predial n.º 303/Moscavide, e inscrito

na matriz urbana sob o artigo 604/União das Freguesias de Moscavide e

Portela, correspondente ao primeiro andar, ao segundo andar e à cobertura,

destinado ao desenvolvimento de respostas sociais levadas a efeito pela

Associação; --------------------------------------------------------------------------------------

C. A Associação tem vindo a utilizar o espaço deste edifício relativo ao segundo

andar, para creche, jardim de infância e atividades de tempos livres, desde 7

de novembro de 1995, de acordo com contrato de comodato celebrado para

o efeito; -------------------------------------------------------------------------------------------

D. Nos termos da cláusula Primeira daquele contrato de comodato o prazo de

utilização estabelecido pelas partes foi de cinco anos, renováveis

automaticamente; ------------------------------------------------------------------------------

E. O espaço onde anteriormente funcionou a Esquadra da Polícia de

Segurança Pública de Moscavide, por contrato de comodato celebrado entre

o Município de Loures e o Ministério da Administração Interna,

correspondente ao primeiro andar do mesmo edifício, ficou vago,

pretendendo a associação a ocupação deste primeiro andar do imóvel

municipal, para além do supracitado segundo andar e da cobertura; -----------

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F. As instituições com resposta social à infância e seniores do concelho de

Loures constituem uma importante rede de solidariedade local, com um

desempenho inequívoco, quer na revitalização social e cultural, quer na

identificação e capacidade de resposta às necessidades concretas e

quotidianas; --------------------------------------------------------------------------------------

G. O desempenho destas é marcado por especificidades de carácter funcional,

social e cultural que influenciam quer o tipo de respostas sociais, quer a

própria dinâmica de funcionamento, quer a dinamização de ações sócio

recreativas; ---------------------------------------------------------------------------------------

H. A associação aceitou as condições identificadas pelo Município de Loures

relativamente ao contrato a celebrar. -----------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nas alíneas g) e u) do

n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a

celebração de Contrato de Utilização de Imóvel Municipal entre o Município de

Loures e a CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos, do prédio urbano sito na avenida de Moscavide, n.º 65, em

Moscavide, União das Freguesias de Moscavide e Portela, descrito na ficha

predial n.º 303/Moscavide, e inscrito na matriz urbana sob o artigo 604/União

das Freguesias de Moscavide e Portela, correspondente ao primeiro andar, ao

segundo andar e à cobertura, destinado ao desenvolvimento de respostas

sociais levadas a efeito por esta associação. (…)” ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------“MINUTA DE CONTRATO --------------------------------

-----------------------------DE UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL MUNICIPAL -------------------

--------------------------------E DOCUMENTO COMPLEMENTAR -------------------------

---------------------------------------------CLÁUSULA 1.ª ----------------------------------------

------------------------------------------------OBJECTO -------------------------------------------

O imóvel, integrado no domínio privado municipal, inscrito no Serviço de

Finanças de Loures 3 sob o artigo urbano 604 da União das Freguesias de

Moscavide e Portela, descrito sob a ficha predial n.º 303/Moscavide,

correspondente ao 1.º andar, 2.º andar e cobertura, sitos na avenida de

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Moscavide, n.º 65, na localidade de Moscavide, União das Freguesias de

Moscavide e Portela, cuja situação é a que se encontra refletida no Documento

Complementar integrante do presente Contrato, destina-se ao desenvolvimento

de respostas sociais levadas a cabo pela CREVIDE - Creche Popular de

Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos que estejam no âmbito dos

objetivos e atividades definidas nos seus Estatutos. -------------------------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA 2.ª ------------------------------------------

------------------------------------------GRATUITIDADE -----------------------------------------

O imóvel é entregue a título gratuito, pelo período de 30 anos, renovando-se,

automaticamente, por períodos de 1 (um) ano, caso não seja denunciado por

nenhuma das partes. ------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA 3.ª ------------------------------------------

-----------------------------DESPESAS DE FUNCIONAMENTO ----------------------------

As despesas de funcionamento, nomeadamente, com água, eletricidade, gás

(incluindo as despesas devidas com a autonomização dos contadores), são da

responsabilidade da CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação

Sem Fins Lucrativos, desde a data de início da ocupação do imóvel, que se

verifica com a detenção das chaves de acesso. ------------------------------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA 4.ª ------------------------------------------

PRAZO PARA A EXECUÇÃO DE DILIGÊNCIAS REFERENTES A SERVIÇOS

-----------------------------------PÚBLICOS ESSENCIAIS ------------------------------------

A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos

obriga-se a diligenciar pela colocação ou alteração da titularidade dos

contadores de eletricidade, água e gás e a fazer prova de tal na Divisão de

Administração Geral (DAG) e na Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e

Espaços Públicos (DIREP), no prazo de 30 (trinta) dias (seguidos) a contar da

data de início da ocupação do imóvel, sob pena de ser promovida a retirada

dos contadores pelo Município de Loures, sem prejuízo de poder verificar-se a

caducidade do Contrato ou a revogação da deliberação ou decisão (quando

aplicável) (caso aquele não tenha sido celebrado, por causa imputável à

entidade) e sem prejuízo da responsabilidade quanto ao pagamento das

despesas realizadas a partir da data em que se verificou a detenção da chave

de acesso ao imóvel. ------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--------------------------------------------CLÁUSULA 5.ª -----------------------------------------

-----------------------------------------OBRAS NO IMÓVEL ------------------------------------

A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos

fica autorizada a proceder à execução das obras que considere úteis e

necessárias à prossecução dos fins a que se destina o imóvel municipal, desde

que previamente autorizadas pelo Município de Loures. -------------------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA 6.ª ------------------------------------------

---------------------MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS BENS -------------------

A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos

assegurará a manutenção do imóvel, sendo responsável por conservá-lo no

estado em que lhe foi entregue, excetuando-se as deteriorações resultantes da

sua utilização normal. -----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA 7.ª ------------------------------------------

----------------------------SINISTROS E RESPONSABILIDADE ---------------------------

1. A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos é responsável pela prestação de informação ao Município de

Loures no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a ocorrência de qualquer

facto que cause prejuízo aos bens/imóvel municipal, a qual deve ser

pormenorizada e acompanhada de fotos, orçamento ou fatura referente à

reparação dos prejuízos e de auto policial, caso a causa do dano seja

provocada por terceiro. -----------------------------------------------------------------------

2. A responsabilidade pela ocorrência de quaisquer acidentes decorrentes do

imóvel é da CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem

Fins Lucrativos. ---------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------CLÁUSULA 8.ª -------------------------------------------

-----------------------------------INICIATIVAS NO IMÓVEL -----------------------------------

No caso do Município de Loures pretender realizar iniciativas no imóvel deverá

informar a CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedência. -----------------------

------------------------------------------CLAÚSULA 9.ª -------------------------------------------

-----------------------------------------------RUÍDO -------------------------------------------------

A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos

obriga-se a respeitar o que se encontra estabelecido no Regulamento Geral do

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

Ruído, nomeadamente no que concerne ao período de funcionamento das

respetivas atividades. -----------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------CLÁUSULA 10.ª -----------------------------------------

----------------------------------------------DENÚNCIA --------------------------------------------

Poderá ser denunciado o presente Contrato, desde que: ------------------------------

1. O Município de Loures avise, por escrito, a CREVIDE - Creche Popular de

Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos, com, pelo menos, 6 (seis)

meses de antecedência da renovação prevista na cláusula 2.ª. ------------------

2. A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos avise, por escrito, o Município de Loures, com uma antecedência

não inferior a 120 (cento e vinte dias) dias da renovação prevista na cláusula

2.ª. --------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------CLÁUSULA 11.ª -----------------------------------------

----------------------------------------------EXTINÇÃO --------------------------------------------

O Contrato findará: --------------------------------------------------------------------------------

1. Se o imóvel for afeto a fim diverso do fixado no Contrato ou se houver

paralisação de atividade e sem motivo justificado, por período superior a 12

(doze) meses. -----------------------------------------------------------------------------------

2. Se a CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos proporcionar o uso privativo do local a terceiros, total ou

parcialmente, sem prévia autorização do Município de Loures. -------------------

3. Se a CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos deixar de ter existência jurídica própria e autónoma. ------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA 12.ª ----------------------------------------

---------------------------------DEVOLUÇÃO DOS BENS -------------------------------------

Findo o Contrato: -----------------------------------------------------------------------------------

1. O imóvel e bens municipais serão restituídos em bom estado de

conservação ao Município de Loures, sem qualquer direito de indemnização

pela CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos, pelas obras por esta realizadas. --------------------------------------------

2. A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins

Lucrativos deverá entregar o bem/imóvel municipal, no prazo de trinta 30

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(trinta) dias, findos os quais o Município de Loures retoma a posse dos

mesmos. ------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------CLÁUSULA 13.ª -----------------------------------------

------------------------------------------BENFEITORIAS -----------------------------------------

A CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem Fins Lucrativos

poderá levantar as benfeitorias úteis, mas apenas no caso de não provocar

detrimento do imóvel, não tendo direito a haver o valor delas em caso contrário.

------------------------------------------CLÁUSULA 14.ª -----------------------------------------

------------------------RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DIVERSAS ------------------------

Quaisquer dúvidas resultantes da interpretação, aplicação e execução do

presente Contrato, bem como a integração de lacunas, serão resolvidas por

acordo entre a CREVIDE - Creche Popular de Moscavide, Associação Sem

Fins Lucrativos e o Município de Loures, com respeito pelos princípios gerais

de direito e pelas regras legais ao caso aplicáveis. --------------------------------------

------------------------------------------CLÁUSULA 15.ª -----------------------------------------

-----------------------------------------COMUNICAÇÕES ----------------------------------------

As notificações e comunicações entre as partes no âmbito da execução do

Contrato devem ser efetuadas por via eletrónica para os seguintes endereços: -

- [email protected]; ------------------------------------------------------------------------------

- [email protected]. --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, este contrato com a

CREVIDE – Creche Popular de Moscavide, visa o alargamento da cedência a

esta Associação - que já ocupa o segundo andar, há vários anos -, do primeiro

andar e da cobertura, do antigo edifício da esquadra da PSP de Moscavide.

Esta cedência está ligada, também, com as obras do edifício, que

contemplarão as questões relacionadas com a atividade da referida

Associação, que poderá, assim, ter uma melhor resposta, na área da infância,

que é muito necessária. --------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, esta bancada

gostava de deixar uma nota relativamente a esta matéria. Não é que tenha

alguma coisa contra a celebração deste contrato. Não é isso. O que acontece,

é que esta creche está localizada próximo de uma paragem de autocarros e

num sítio onde todo o estacionamento é pago. E os relatos que temos, é que

de manhã e ao fim do dia, o estacionamento naquela zona é caótico, com os

pais a deixarem os carros em segunda fila. ------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, com esta cedência que irá ser feita através da

celebração deste contrato, significa que passamos a ter uma maior capacidade

de resposta, albergando mais crianças, logo, irá potenciar o aumento do caos

que já lá está instalado, uma vez que na hora de deixar e de recolher as

crianças, teremos ali muitos mais carros a parar. -----------------------------------------

Portanto, parece-nos que a celebração deste contrato, devia de ser

acompanhada de uma reserva de estacionamento para a CREVIDE, no sentido

de minorar os efeitos desta realidade, que é o facto de os pais, terem que levar

as crianças e buscá-las ao final do dia. ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, deixe-me dizer-lhe que o

estacionamento é tarifado em toda a vila de Moscavide. Não é só naquela

zona. Mas essa questão fica registada para posterior análise e para vermos se

há alguma solução que possa minorar essa situação. ----------------------------------

No entanto, também devo dizer-lhe, que é preciso haver algum civismo na

utilização do espaço público e o facto do espaço público ser tarifado, significa

que há lugares de estacionamento ali à volta daquela zona. Não são é

gratuitos, mas quaisquer vinte cêntimos, chega para ir pôr as crianças. -----------

Além disso, há transportes públicos com grande qualidade, que servem aquela

zona. Mas fica registada essa questão e, naturalmente, os nossos serviços irão

procurar avaliá-la. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 377/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

ADESÃO DO MUNICÍPIO À ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÍÁRIOS DE LOURES,

BEM COMO A ACEITAÇÃO DOS RESPETIVOS ESTATUTOS --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Associação de Beneficiários de Loures (ABL), regulada pelo Decreto

Regulamentar n.º 84/82, de 4 de novembro, tutelada pela DGADR e titular

do Alvará datado de 03-08-1944 é a entidade gestora do Aproveitamento

Hidroagrícola de Loures (AHL), o qual corresponde a uma obra de defesa e

enxugo que beneficia cerca de 700 hectares; -----------------------------------------

B. O AHL, instalado numa área de grande sensibilidade, com cotas bastante

baixas, muito próximo do nível do mar, drena grandes áreas envolventes

através de uma complexa rede de valas, diques e bacias de amortecimento

exteriores, permitindo a utilização dos solos para fins agrícolas, para além

de, em situações de risco, ser determinante para a defesa de áreas

envolventes, evitando danos materiais e humanos, pelo que o seu papel na

drenagem e amortecimento de cheias revela-se também fundamental e

estratégico para a segurança de pessoas e bens; ------------------------------------

C. Nos termos dos Estatutos da ABL em vigor, datados de setembro de 1985,

poderão ser sócios da Associação os empresários agrícolas e os

proprietários ou possuidores legítimos de prédios rústicos situados na zona

beneficiada, os utilizadores industriais diretos da respetiva obra e as

autarquias locais consumidoras de água pela mesma fornecida (parágrafo

1.º do artigo 1.º dos Estatutos da ABL); -------------------------------------------------

D. Ainda que não seja obrigatória a inscrição como sócio da ABL, nos termos

dos artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 269/82, de 10 de julho, o Município,

na qualidade de proprietário de terrenos integrados no Aproveitamento

Hidroagrícola encontra-se sujeito ao pagamento dos encargos resultantes da

exploração e conservação da obra e às obrigações constantes dos Estatutos

(parágrafo 2.º do artigo 1.º); ----------------------------------------------------------------

E. As intervenções de requalificação, renaturalização e estabilização das linhas

de água são, a par com as obras de fomento hidroagrícola, fundamentais

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

para o desenvolvimento integrado e sustentado e de reabilitação territorial e

ambiental, proteção e promoção da biodiversidade e dos ecossistemas e

para a proteção de pessoas e bens; -----------------------------------------------------

F. Se reconhece a mais-valia verificada no incremento da colaboração com a

ABL na gestão dos terrenos municipais integrados no Aproveitamento

Hidroagrícola de Loures (AHL), bem como na implementação dos projetos

estratégicos em desenvolvimento, especialmente no que concerne à Várzea

de Loures. ----------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto pelas alíneas, a), k)

e m) do n.º 2 do artigo 23.º e das alíneas r) e t), do n.º 1 do artigo 33.º, ambos

do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e com as últimas alterações

introduzidas pela Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, aprovar a adesão do

Município, na qualidade de associado (ou sócio, nos precisos termos dos

Estatutos da ABL) à Associação de Beneficiários de Loures (ABL), pessoa

coletiva de direito público, bem como a aceitação dos respetivos Estatutos; -----

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta Proposta é a

primeira de várias que temos aqui, que têm relação com a Associação de

Beneficiários de Loures, cujos representantes estão hoje presentes, os quais

saúdo. -------------------------------------------------------------------------------------------------

E esta primeira Proposta é, precisamente, a Proposta de Adesão do Município

à referida Associação. ----------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que o Município tem condições jurídicas para aderir e parece-

nos de toda a importância, que possamos fazer parte do importante trabalho

que ali é feito, tendo em conta, também, a nosso interesse público e o

desenvolvimento de projetos, como se verá mais adiante, na área do

aproveitamento hidroagrícola da várzea. ----------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 378/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A DESIGNAÇÃO

DE REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO NA ASSOCIAÇÃO DE

BENEFICÍÁRIOS DE LOURES ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A adesão do Município como sócio da Associação de Beneficiários de

Loures (ABL); ------------------------------------------------------------------------------------

B. Sendo competência da Câmara designar o representante do Município na

Associação de Beneficiários de Loures. -------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto da alínea oo), do n.º

1 do artigo 33.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e com as

últimas alterações introduzidas pela Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, designar

como representante do Município de Loures na Associação de Beneficiários de

Loures o Vice-Presidente da Câmara, Paulo Jorge Piteira Leão.” -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, tendo sido a

Proposta anterior aprovada, vamos passar à designação do Representante do

Município nesta Associação. --------------------------------------------------------------------

O que se propõe, é que o representante do Município seja o Vice-Presidente,

Paulo Piteira. ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM QUATRO VOTOS A FAVOR, CINCO VOTOS BRANCOS E DOIS

CONTRA. --------------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO VINTE E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 379/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

FIXAÇÃO DO PRAZO DE CANDIDATURA AO GALARDÃO DE MÉRITO

EMPRESARIAL ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Nos termos da alínea m) do n.º 2 do artigo 23.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, é atribuição dos municípios a promoção do

desenvolvimento; -------------------------------------------------------------------------------

B. Assume enorme relevância reconhecer e distinguir as empresas, que

tenham contribuído de forma significativa para a competitividade e a criação

de emprego no concelho de Loures; ------------------------------------------------------

C.O Município de Loures pretende potenciar o investimento e a competitividade

empresarial em estreita colaboração com o tecido empresarial, como

alavanca do progresso económico e social do concelho; ---------------------------

D. A implementação de boas práticas empresariais são um contributo

indissociável para a afirmação de um concelho empreendedor, competitivo e

inovador; ------------------------------------------------------------------------------------------

E. O Município de Loures relançou em 2015 a promoção do Galardão de Mérito

Empresarial, aprovando o seu Regime de Participação bem como a

Comissão de Avaliação; ----------------------------------------------------------------------

F. É intenção continuar a galardoar as empresas que contribuem para o

desenvolvimento socioeconómico do Concelho de Loures, através da

criação de riqueza e valor e que se destaquem pela sua atividade

empresarial nas áreas da inovação, empreendedorismo e

internacionalização, reforçando, deste modo, a respetiva sustentabilidade,

mediante a entrega anual, do Galardão de Mérito Empresarial; ------------------

G. A estratégia municipal de desenvolvimento socioeconómico tem promovido

uma relação de parceria institucional com os atores locais e nacionais,

tornando-se imprescindível o envolvimento das entidades convidadas na

realização do Galardão de Mérito Empresarial; ----------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

H. Nos termos do n.º 1 do artigo 8.º das Normas de Participação, o prazo de

candidatura ao Galardão de Mérito Empresarial será fixado anualmente, por

deliberação da Câmara Municipal. --------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, ao abrigo da alínea ff) do n.º 1 do artigo 33.º do

Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro, delibere aprovar o prazo de

candidatura ao evento anual “Galardão de Mérito Empresarial” entre 15 de

julho e 13 de setembro de 2019. ---------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, trata-se de propor

que o prazo de candidatura deste Galardão, decorra entre os dias quinze de

julho e treze de setembro, mantendo as restantes Normas de Participação,

conforme estavam aprovadas o ano passado. ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 380/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO

DO PAGAMENTO DE TAXA MUNICIPAL, À ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA

DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE FANHÕES -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões (AHBVF)

dirigiu ao Município de Loures um pedido de autorização para instalação de

uma “roulotte” no Parque Municipal do Cabeço de Montachique, com venda

de cafés, águas e gelados, aos fins de semana, nos meses de maio, junho,

julho, agosto, setembro e outubro de 2019 (cfr. Anexo I); --------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

B. O requerimento formulado enquadra-se nos projetos que têm vindo a ser

promovidos pela AHBVF com vista à angariação de fundos, atentas as

dificuldades orçamentais com que se deparam face ao condicionamento dos

apoios e aos crescentes encargos; --------------------------------------------------------

C. De acordo com a fundamentação apresentada e o seu cariz humanitário, a

natureza da entidade requerente, a tradição deste município no apoio às

associações de bombeiros, às caraterísticas florestais do PMCM e, ainda,

atendendo ao facto de o PMCM não dispor, à presente data, de qualquer

oferta de serviços de bar ou cafetaria, considera-se uma mais valia o

deferimento daquela pretensão, tanto para a AHBVF, como para o

Município, para os utilizadores do PMCM e para todos os munícipes que

poderão beneficiar da atuação deste corpo de bombeiros; -------------------------

D. Por outro lado, a presença dos elementos do corpo de bombeiros no interior

do Parque durante o período de maior afluência de visitantes proporcionará

o aconselhamento, prevenção e sensibilização, em especial no que

concerne à utilização e usufruto de espaços florestais;------------------------------

E. Nos termos da alínea j) do artigo 67.º do Regulamento de Taxas do

Município de Loures, a utilização e aproveitamento de domínio municipal

com instalações especiais está sujeita ao pagamento, pelo utilizador, da taxa

de €0,25/m2/dia; --------------------------------------------------------------------------------

F. A área utilizada e ocupada para o exercício da atividade requerida é de 50

m2, durante 52 dias, o que totaliza, por aplicação da taxa mencionada em E.,

o valor de €650,00; ----------------------------------------------------------------------------

G. A requerente solicitou ainda a isenção do pagamento de taxas, nos termos

do disposto pelo n.º 11 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município

de Loures, tendo em conta tratar-se de uma associação de bombeiros (cfr.

Anexo II); -----------------------------------------------------------------------------------------

H. Em virtude da natureza jurídica da requerente Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários de Fanhões, de a iniciativa de angariação de fundos

em referência se relacionar diretamente à realização dos seus fins

estatutários e do seu cariz humanitário, pode a Câmara Municipal de Loures

deliberar isentar aquela entidade do pagamento de taxas municipais, nos

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do

Município de Loures; --------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º

do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do

pagamento de taxa municipal, no valor global de €650,00 (seiscentos e

cinquenta euros), devida pela Associação Humanitária dos Bombeiros

Voluntários de Fanhões, pela utilização e aproveitamento de domínio

municipal, nos termos da alínea j) do artigo 67.º do Regulamento de Taxas do

Município de Loures, para instalação de uma “roulotte”, com venda de cafés,

águas e gelados, aos fins de semana, nos meses de maio, junho, julho, agosto,

setembro e outubro de 2019, no Parque Municipal do Cabeço de Montachique.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 381/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A

CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO

DE LOURES E A ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÍÁRIOS DE LOURES --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. As áreas agrícolas e agroflorestais do Município de Loures, principalmente

no âmbito das culturas temporárias e áreas agrícolas heterogéneas, ocupam

aproximadamente 7.491 hectares, correspondendo a 27% da área total

municipal, enquanto as zonas húmidas e os corpos de água ocupam,

conjuntamente, cerca de 336 hectares, representando aproximadamente 2%

da área do concelho; --------------------------------------------------------------------------

B. A Diretiva-Quadro da Água (DQA, Diretiva 2000/60/CE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 23 de outubro), transposta para a ordem jurídica

nacional pela Lei da Água, aprovada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

dezembro, com a sua última redação dada pela Lei n.º 44/2017, de 19 de

junho, estabelece um enquadramento de ação comunitária para a proteção

das águas de superfície interiores, das águas de transição, das águas

costeiras e das águas subterrâneas, estipulando como objetivos ambientais

o bom estado ou o bom potencial ecológico das massas de água; --------------

C. No mesmo âmbito e em cumprimento do disposto pela Diretiva 2007/60/CE,

do Parlamento e do Conselho, de 23 de outubro, transposta para o

ordenamento jurídico nacional através do Decreto-Lei n.º 111/2010, de 22 de

outubro, resultou da avaliação dos prejuízos provocados pelas cheias e da

análise do fenómeno e dos procedimentos de mitigação e adaptação, a

validação de uma estratégia para diminuir as vulnerabilidades ao risco, tendo

sido desenvolvidos pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Planos de

Gestão de Riscos e Inundações (PGRI); ------------------------------------------------

D. As intervenções de requalificação, renaturalização e estabilização das linhas

de água são, a par com as obras de fomento hidroagrícola, fundamentais

para o desenvolvimento integrado e sustentado e de reabilitação territorial e

ambiental, proteção e promoção da biodiversidade e dos ecossistemas e

para a proteção de pessoas e bens; -----------------------------------------------------

E. O Aproveitamento Hidroagrícola de Loures (AHL) corresponde à obra de

defesa e enxugo que beneficia cerca de 700 hectares no concelho de

Loures, numa área de grande sensibilidade e que drena grandes áreas

envolventes através de uma complexa rede de valas, diques e bacias de

amortecimento exteriores, permitindo a utilização dos solos para fins

agrícolas, para além de, em situações de risco, ser determinante para a

defesa de áreas envolventes, evitando danos materiais e humanos, pelo que

o seu papel na drenagem e amortecimento de cheias se revela também

fundamental e estratégico para a segurança de pessoas e bens; ----------------

F. A gestão do AHL está a cargo da Associação de Beneficiários de Loures

(ABL), regulada pelo Decreto Regulamentar n.º 84/82, de 4 de novembro e

tutelada pela DGADR; ------------------------------------------------------------------------

G. A manutenção das obras de fomento e o desempenho das funções do

próprio AHL depende, em larga medida, da capacidade de manutenção das

linhas de água que confluem na área do Aproveitamento, pelo que se revela

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

da máxima importância implementar um modelo de intervenção e gestão

concertadas entre a ABL e o Município; ------------------------------------------------

H. Ao longo dos últimos 10 anos o Município de Loures e a ABL mantiveram

uma parceria de atuação, assente na experiência desta última, e numa

gestão conjunta das linhas de água do concelho e de complementaridade da

intervenção da ABL no âmbito do AHL, permitido garantir o regime de

escoamento das linhas de água, a preservação de obras de fomento e a

segurança coletiva na prevenção de cenários de cheias em zonas críticas; --

I. Decorridos 10 anos de gestão conjunta e atendendo às recentes alterações

no paradigma da gestão de linhas de água e às crescentes preocupações

com a proteção de pessoas e bens, importa estabelecer uma parceria

estratégica entre o Município e a ABL, de forma a potenciar e a partilhar o

conhecimento já adquirido e a incrementar técnicas e intervenções nas

linhas de água, sob a égide da sustentabilidade, promovendo ações de

apoio mútuo e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos

munícipes do concelho de Loures; -------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto pelas alíneas o) e t)

do artigo 33º do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com as últimas

alterações introduzidas pela Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, aprovar a

proposta de Protocolo de Colaboração anexa, a celebrar entre o Município de

Loures e a Associação de Beneficiários de Loures. (…)” -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------“PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO -----------------------------

Entre ---------------------------------------------------------------------------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça

da Liberdade, em Loures, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara Municipal, Bernardino Soares, com poderes para o ato nos termos

legais, adiante designado por “MUNICÍPIO DE LOURES” ou PRIMEIRO

OUTORGANTE, ------------------------------------------------------------------------------------

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E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DE LOURES, com sede na Rua do

Funchal, n.º 49, Fanqueiro, 2670-346 LOURES, pessoa coletiva de tipo

associativo de utilidade pública, n.º 501081526, neste ato representada pelos

membros da Direção Vítor Caliça, Gregório Silva e Joaquim Lopes, adiante

designada por “ABL” ou SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------

Individualmente designadas por “PARTE” e conjuntamente designadas por

“PARTES”. -------------------------------------------------------------------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A) Em termos de ocupação e uso do solo, as áreas agrícolas e agroflorestais

do Município de Loures, ocupam aproximadamente 7.491 hectares,

maioritariamente compostos por culturas temporárias e áreas agrícolas

heterogéneas distribuídas por todo o concelho, correspondendo a 27% da

área total municipal; ---------------------------------------------------------------------------

B) Por sua vez, as zonas húmidas estendem-se por cerca de 200 hectares e os

corpos de água por 136 hectares, que, no conjunto, representam

aproximadamente 2% da área do concelho; --------------------------------------------

C) A Diretiva-Quadro da Água (DQA, Diretiva 2000/60/CE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 23 de outubro), transposta para a ordem jurídica

nacional pela Lei da Água, aprovada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de

dezembro, com a sua última redação dada pela Lei n.º 44/2017, de 19 de

junho, estabelece um enquadramento de ação comunitária para a proteção

das águas de superfície interiores, das águas de transição, das águas

costeiras e das águas subterrâneas, estipulando como objetivos ambientais

o bom estado ou o bom potencial ecológico das massas de água; --------------

D) No mesmo âmbito e em cumprimento do disposto pela Diretiva 2007/60/CE,

do Parlamento e do Conselho, de 23 de outubro, que estabeleceu o quadro

para a avaliação e gestão dos riscos de inundações, a fim de reduzir as

consequências associadas às inundações e prejudiciais para a saúde

humana, o ambiente, o património cultural e as atividades económicas e

transposta para o ordenamento jurídico nacional através do Decreto-Lei n.º

111/2010, de 22 de outubro, resultou da avaliação dos prejuízos provocados

pelas cheias e da análise do fenómeno e dos procedimentos de mitigação e

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

adaptação, a validação de uma estratégia para diminuir as vulnerabilidades

ao risco, tendo sido desenvolvidos pela Agência Portuguesa do Ambiente

(APA), Planos de Gestão de Riscos e Inundações (PGRI); ------------------------

E) A legislação nacional e comunitária no âmbito da limpeza, desmatação,

desobstrução e valorização de linhas de água, funciona como um

instrumento de fomento de um processo que pode e deve contribuir para a

melhoria integrada dos recursos hídricos nas suas múltiplas funções, criando

oportunidades de desenvolvimento integrado e sustentado e de reabilitação

territorial e ambiental, proteção e promoção da biodiversidade e dos

ecossistemas; -----------------------------------------------------------------------------------

F) As intervenções de requalificação, renaturalização e estabilização das linhas

de água são, a par com as obras de fomento hidroagrícola, fundamentais

para o desenvolvimento económico-social do Município e para a proteção de

pessoas e bens, motivando o setor agrário para a renovação progressiva

das bases fundamentais das obras, estruturas, usos e aproveitamento,

classificadas em função do seu interesse e grau de impacte coletivo,

conforme previsto no Decreto-Lei n.º 269/82 de 10 de julho, republicado pelo

Decreto-Lei n.º 86/2002, de 6 de abril e alterado pelo Decreto-Lei n.º

169/2005, de 26 de setembro; --------------------------------------------------------------

G) O Aproveitamento Hidroagrícola de Loures (AHL) corresponde à obra de

defesa e enxugo que beneficia cerca de 700 hectares, numa área de grande

sensibilidade e que drena grandes áreas envolventes através de uma

complexa rede de valas, diques e bacias de amortecimento exteriores,

permitindo a utilização dos solos para fins agrícolas, para além de, em

situações de risco, ser determinante para a defesa de áreas envolventes,

evitando danos materiais e humanos, pelo que o seu papel na drenagem e

amortecimento de cheias se revela também fundamental e estratégico para

a segurança de pessoas e bens; -----------------------------------------------------------

H) A gestão do AHL está a cargo da Associação de Beneficiários de Loures

(ABL), regulada pelo Decreto Regulamentar n.º 84/82, de 4 de novembro e

tutelada pela DGADR; ------------------------------------------------------------------------

I) A manutenção das obras de fomento e o desempenho das funções do

próprio AHL depende, em larga medida, da capacidade de manutenção das

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linhas de água que confluem na área do Aproveitamento, pelo que se revela

da máxima importância implementar um modelo de intervenção e gestão

concertadas entre a ABL e o Município; -------------------------------------------------

J) Ao longo dos últimos 10 anos o Município de Loures e a ABL mantiveram

uma parceria de atuação, assente na experiência da ABL e numa gestão

conjunta das linhas de água do concelho e de complementaridade da

intervenção da ABL no âmbito do AHL, permitido garantir o regime de

escoamento das linhas de água, a preservação de obras de fomento e a

segurança coletiva na prevenção de cenários de cheias em zonas críticas; --

K) Decorridos 10 anos de gestão conjunta e atendendo às recentes alterações

no paradigma da gestão de linhas de água e às crescentes preocupações

com a proteção de pessoas e bens, importa estabelecer uma parceria

estratégica entre o Município e a ABL, de forma a potenciar e a partilhar o

conhecimento já adquirido e a incrementar técnicas e intervenções nas

linhas de água, sob a égide da sustentabilidade, promovendo ações de

apoio mútuo e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos

munícipes do concelho de Loures; -------------------------------------------------------

É livremente acordado, reciprocamente aceite, de boa-fé e sem reserva, o

presente Protocolo de Colaboração (o “Protocolo”), que se rege pelo disposto

nos Considerandos supra e pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------

Cláusula 1ª – Objeto ------------------------------------------------------------------------------

Pelo presente Protocolo as PARTES comprometem-se a implementar um

sistema de colaboração que promova: -------------------------------------------------------

a. O desenvolvimento de estratégias, programas, projetos e/ou iniciativas que

proporcionem a sustentabilidade hidroagrícola na melhoria do desempenho

territorial; ------------------------------------------------------------------------------------------

b. O interesse mútuo na proteção do património natural, nomeadamente na

promoção de medidas que visem a regeneração, renaturalização e

reabilitação das linhas de água, regularização fluvial e obras de fomento; ----

c. A conjugação do aproveitamento hidroagrícola e da prevenção e controlo de

risco de inundações, garantindo o normal escoamento das massas de água;

d. O controlo eficaz de espécies infestantes/invasoras/exóticas; ---------------------

e. A aplicação de métodos e técnicas relacionadas com os respetivos

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processos e procedimentos de atuação profissional, de organização e de

equipa multidisciplinar face às intervenções a realizar nas diversas

competências de gestão autárquica e de gestão associativa. ---------------------

Cláusula 2ª Obrigações da ABL ---------------------------------------------------------------

1. Para além das competências próprias e missão da ABL junto dos seus

associados, pelo presente Protocolo esta obriga-se a: ------------------------------

a. Realizar trabalhos de limpeza, desmatação, desobstrução e valorização de

linhas de água nos termos definidos nas Cláusulas seguintes,

designadamente, na alínea c) da Cláusula 3.ª; ----------------------------------------

b. Efetuar o reperfilamento e reforço dos taludes e diques de defesa contra

cheias que necessitem dessa intervenção, com observância do disposto pela

Cláusula 5.ª deste Protocolo; ---------------------------------------------------------------

c. Colaborar com os serviços do Município de Loures na elaboração de planos,

projetos e partilha de dados sobre as obras de fomento; ---------------------------

d. Colaborar no planeamento e gestão dos recursos hídricos municipais e nas

obras consideradas de utilidade coletiva; ------------------------------------------------

e. Controlar de forma eficaz a vegetação exótica e invasora existente nos leitos

e nas margens, utilizando as melhores técnicas disponíveis; ----------------------

f. Implementar técnicas de engenharia natural de estabilização de taludes,

com sementeira de gramíneas de elevado desenvolvimento radicular; ---------

g. Partilhar com o Município de Loures a informação técnica de que dispõe

para intervenção nas linhas de água e na Várzea de Loures, sempre que

solicitado; -----------------------------------------------------------------------------------------

h. Desenvolver as intervenções de acordo com o Modelo de Intervenção em

Linhas de Água (…)” --------------------------------------------------------------------------

2. Para a operacionalização das obrigações assumidas a ABL, compromete-se

a cumprir um plano de investimento inicial, providenciando os seguintes

meios durante o primeiro ano de vigência do presente Protocolo: ----------------

a. Um triturador de matos de rotor para máquina giratória; -------------------------

b. Um pulverizador de 600 L de barras com 12 m; ------------------------------------

c. Contratação de uma unidade de trabalho como apoio apeado de tarefas

de campo. -------------------------------------------------------------------------------------

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Cláusula 3ª Obrigações do Município de Loures ------------------------------------------

1. O Município de Loures obriga-se a: ------------------------------------------------------

a. Prestar apoio técnico e logístico à ABL, designadamente no transporte de

maquinaria; -----------------------------------------------------------------------------------

b. Partilhar a informação cartográfica de que disponha e se revele

necessária à concretização dos trabalhos; ------------------------------------------

c. Prestar apoio financeiro à ABL, no valor anual de €106.860,00 (cento e

seis mil oitocentos e sessenta euros), correspondente a: ----------------------

i. Realização das intervenções identificadas nas alíneas a) e b) da

Cláusula anterior, designadamente de limpeza, desmatação e

desassoreamento de linhas de água, regularização de leitos,

reperfilamento e reforço de taludes e diques, numa extensão de 3.500

metros lineares, correspondentes a aproximadamente 82.145 m2; -------

ii. Controlar de forma eficaz a vegetação exótica e invasora existente nos

leitos e nas margens, utilizando as melhores técnicas disponíveis,

numa área de aproximadamente 140.000 m2; ----------------------------------

iii. Estabilização de taludes com recurso a técnicas de engenharia natural,

com recurso à sementeira de gramíneas de elevado desenvolvimento

radicular ao longo da área intervencionada, nos locais a definir por

ambas as Partes; -----------------------------------------------------------------------

d. Fornecer à ABL, anualmente, 9750 litros de combustível (gasóleo), para

máquinas e equipamentos mecânicos. -----------------------------------------------

2. O apoio financeiro será prestado pelo Município através de transferência

bancária, em tranches trimestrais, após emissão da respetiva fatura/nota de

débito e validação da realização dos trabalhos previstos. --------------------------

3. O combustível para apoio do funcionamento de máquinas e equipamentos

mecânicos será fornecido pelo Município com a periodicidade e de acordo

com as necessidades expressas pela ABL, até ao limite máximo anual

previsto. ------------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula 4ª – Zona de intervenção ------------------------------------------------------------

1. As linhas de águas correspondentes à zona de intervenção encontram-se

identificadas no mapa anexo ao presente Protocolo. --------------------------------

2. A zona de intervenção e as linhas de água objeto do presente Protocolo

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poderão ser objeto de revisão, de acordo com as necessidades e mediante

acordo de ambas as PARTES. -------------------------------------------------------------

Cláusula 5ª – Controlo de infestantes e sementeira --------------------------------------

1. Com vista ao reperfilamento e reforço dos taludes e diques de defesa contra

cheias, a ABL efetuará o controlo de infestantes em todas as áreas

intervencionadas e estimadas em 140.000 m2, após a realização dos

trabalhos de limpeza, desmatação, desobstrução e regularização. -------------

2. Após a realização dos trabalhos de controlo de infestantes e respeitando os

devidos intervalos de segurança a que haja lugar, a ABL, nos locais

definidos por ambas as Partes, semeará azevém (Lolium multiflorum),

gramínea de elevado desenvolvimento radicular, como técnica de

engenharia natural, para impedir a erosão das margens intervencionadas. ---

3. O controlo de infestantes deverá respeitar a legislação em vigor,

designadamente o disposto pela Lei n.º 26/2013, de 11 de abril e pela Lei n.º

58/2005, de 29 de dezembro, bem como os termos dos pareceres e

autorizações emitidos pela APA relativamente à matéria em causa. ------------

Cláusula 6ª Plano de Intervenções ------------------------------------------------------------

1. Para a operacionalização dos termos deste Protocolo, o Município de Loures

elaborará “Plano de Intervenções” anuais, relativos ao ano seguinte,

constituídos por ações específicas nos quais serão determinadas as metas a

alcançar. -----------------------------------------------------------------------------------------

2. A ABL informará o Município de Loures das intervenções previstas e

executadas anualmente. ---------------------------------------------------------------------

3. Todas as intervenções respeitarão os termos do Plano Estratégico de

Reabilitação das Linhas de Água do Município, do “Modelo de Intervenção

em Linhas de Água” disponibilizado pelo Município de Loures e anexo ao

presente Protocolo, bem como os pareceres e autorizações emitidos pela

APA e o manual para limpezas de linhas de águas, também elaborado pela

APA. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula 7ª – Ações a desenvolver conjuntamente --------------------------------------

As PARTES estabelecem que cada ação específica a desenvolver será

definida e detalhada, no que respeita aos objetivos, encargos, mecanismos e

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prazos, através de documentos complementares que farão parte deste

Protocolo (…). --------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula 8ª – Situações de emergência -----------------------------------------------------

A ABL prestará apoio técnico e logístico ao Município de Loures em casos de

catástrofe natural e outras situações de emergência. -----------------------------------

Cláusula 9ª – Confidencialidade ---------------------------------------------------------------

Cada uma das PARTES compromete-se a não difundir, sob qualquer forma, as

informações científicas e técnicas, ou de qualquer outro âmbito, pertencentes à

outra PARTE, enquanto para tal não esteja autorizada ou enquanto tais

informações não sejam do domínio público. ------------------------------------------------

Cláusula 10ª – Resolução de conflitos -------------------------------------------------------

1. As dúvidas suscitadas pela aplicação das regras do Protocolo serão

esclarecidas e interpretadas de comum acordo, dentro do princípio geral da

interpretação mais favorável à prossecução dos objetivos expressos. ----------

2. As PARTES comprometem-se a resolver de forma amigável qualquer litígio

que possa surgir da execução do presente Protocolo. -------------------------------

3. Qualquer questão emergente do presente Protocolo, que faça surgir a

necessidade de precisar, completar, interpretar ou atualizar o teor do

mesmo, será dirimida com recurso ao Tribunal Administrativo e Fiscal de

Lisboa, no caso de as PARTES não conseguirem, entre elas,

consensualmente, ultrapassar o diferendo. ---------------------------------------------

Cláusula 11ª – Incumprimento------------------------------------------------------------------

1. O incumprimento definitivo, por uma das PARTES, de qualquer das

obrigações decorrentes do presente Protocolo confere à PARTE não faltosa

o direito de rescindir o Protocolo nos termos previstos nos números

seguintes. -----------------------------------------------------------------------------------------

2. A rescisão prevista no número anterior deve ser precedida de notificação

prévia, remetida por carta registada à contraparte respetiva, na qual deverão

constar os motivos determinantes da rescisão, devendo ainda ser concedido

um prazo não inferior a 30 (trinta) dias para que esta regularize a obrigação

incumprida. ---------------------------------------------------------------------------------------

3. Se, no caso previsto no número anterior, a PARTE faltosa não tiver

regularizado a sua situação de incumprimento dentro do prazo que lhe tiver

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sido fixado pela PARTE não faltosa, esta última terá a faculdade de rescindir

o presente Protocolo, mediante o envio de nova notificação à contraparte

comunicando expressamente tal decisão. ----------------------------------------------

Cláusula 12ª – Gestão do Protocolo e notificações ---------------------------------------

A gestão do Protocolo será assegurada por um representante de cada uma das

PARTES, que terá como missão ser o interlocutor privilegiado para as relações

entre as organizações: ---------------------------------------------------------------------------

a. Para o Município de Loures: Dr. Rui Máximo – chefe da Divisão de Serviços

Públicos Ambientais, [email protected]; ------------------------------------

Para a ABL: Eng.º João Moreira, [email protected]. -------------------------------

Cláusula 13ª – Revisão ---------------------------------------------------------------------------

O presente Protocolo poderá ser revisto sempre que uma das PARTES o

entenda por conveniente, visando a introdução das adaptações consideradas

necessárias, desde que obtido o consentimento da outra PARTE. ------------------

Cláusula 14ª – Casos Omissos ----------------------------------------------------------------

Os casos omissos neste Protocolo e as eventuais dúvidas serão resolvidos ou

esclarecidos por consenso entre as PARTES signatárias. -----------------------------

Cláusula 15ª – Entrada em vigor --------------------------------------------------------------

1. O presente Protocolo de colaboração entra em vigor à data da sua

assinatura e tem a duração de 2 (dois) anos, renovável automática e

sucessivamente por iguais períodos, a menos que qualquer das PARTES o

venha a denunciar por escrito com, pelo menos, 60 dias de antecedência

relativamente à data do termo da sua vigência ou de cada uma das suas

renovações. --------------------------------------------------------------------------------------

2. A entrada em vigor do presente Protocolo revoga o Protocolo de

Colaboração outorgado pelas Partes em 30 de julho de 2008. --------------------

Feito em Loures, em [•] de julho de 2019, em dois exemplares, assinados e

rubricados, ficando cada uma das PARTES na posse de um exemplar. (…)” ----

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--- Sobre as Propostas de Deliberação nºs. 381/2019 e 382/2019, foram

proferidas as seguintes intervenções: -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta Proposta visa

a aprovação de um Protocolo de Colaboração, que tem vindo a vigorar desde

julho de dois mil e oito, em que há uma colaboração entre o Município e a

Associação, com vista à limpeza das linhas de água na várzea e à gestão

desta importante infraestrutura, quer do ponto de vista do desenvolvimento

agrícola, quer da sustentabilidade ambiental e dos ecossistemas, quer,

também, na prevenção dos riscos e na proteção de pessoas e bens. --------------

Este Protocolo é constituído, habitualmente, por um apoio financeiro e por um

apoio em espécie, com o fornecimento de combustível para máquinas, que

este ano se propõe aumentar e com o aumento, também, das obrigações por

parte da Associação dos Beneficiários de Loures, para um montante de cento e

seis mil euros de contrapartida financeira e de nove mil, setecentos e cinquenta

litros de combustível. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar,

também queria cumprimentar os representantes da Associação de

Beneficiários de Loures.--------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, depois, e se me permite fazer uma abordagem aos dois

Protocolos com esta Associação, dizer que a proposta da nossa bancada, é

que estes dois pontos se mantenham em Ordem do Dia, e solicitar que uma e

outra Proposta, sejam acompanhadas de um parecer jurídico, uma vez que a

Proposta não está instruída dessa mesma matéria e entendemos que o deverá

ser. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

Considerando que não há nenhuma urgência imperiosa para a deliberação de

hoje, estaríamos mais tranquilos se, efetivamente, estas duas Propostas

pudessem estar suportadas nesse enquadramento jurídico. --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, mas quais são as

dúvidas jurídicas sobre estas Propostas? Um parecer, mas sobre que matéria?

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Senhora Vereadora, em regra, as Propostas que os serviços submetem ao

Executivo Municipal para virem à reunião de Câmara, ou não, dão cobertura às

questões jurídicas. Cumprem a legislação. Nós não temos, para cada Proposta,

um parecer jurídico a dizer “Está de acordo com a legislação”. -----------------------

Portanto, senhora Vereadora, não estou a ver qual seja a questão aqui, até

porque este Protocolo que agora se propõe renovar, tem dez anos. ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, vou objetivar.

Relativamente à primeira Proposta que nos é apresentada, do Protocolo que o

senhor diz que tem dez anos, há uma alteração em relação ao anterior,

nomeadamente, na cláusula número dois, em que, em concreto, põe na

contraparte a obrigatoriedade de fazer a aquisição de dois equipamentos. -------

Portanto, à luz do Código da Contratação Pública, gostaríamos de estar

confortáveis relativamente a esta questão. -------------------------------------------------

Em segundo lugar, relativamente ao Protocolo respeitante à Proposta número

trezentos e oitenta e dois, também à luz do Código da Contratação Pública,

gostaríamos de estar confortados, uma vez que, inclusivamente, na Proposta

que foi feita, está uma consulta ao mercado. Portanto, estamos perante um

Protocolo de Colaboração, ou estamos aqui, eventualmente, com um processo

que deveria de ser conduzido por via de uma aquisição de bens e serviços? ----

É desta forma que a Proposta está instruída. É essa consulta que aqui consta

e, portanto, acho que, a bem de todos, e, naturalmente, querendo que o

Município celebre Protocolo com esta entidade, com quem tem já uma estreita

colaboração, mas que, atendendo às responsabilidades que todos temos pelo

exercício das nossas funções e pela responsabilidade que isto acarreta e

havendo, inclusivamente – e se o senhor Presidente fizer uma pesquisa desta

ordem -, há casos na linha em que acabei de referir, acho que nos confortava a

todos, que estes dois processos pudessem passar pelo crivo de um jurista e

que nos pudesse dar esta informação. ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, primeiro, também

queria saudar os representantes da Associação de Beneficiários de Loures, e

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

reconhecer o trabalho que esta Associação tem feito, na agricultura da nossa

várzea. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Depois, dizer que, apesar de não ser o proponente da Proposta, mas tendo

algum conhecimento relativamente à mesma, pelas minhas funções, gostaria

de clarificar/confortar a senhora Vereadora, dizendo que este é um processo

que, naturalmente, acompanhamos.----------------------------------------------------------

Senhora Vereadora Sónia Paixão, queria dizer-lhe que não há quaisquer

razões para ter essa dúvida. As questões que refere de contratação, tem a ver

com o processo de trabalho que temos vindo a construir com os Beneficiários

da Várzea, não só sobre a metodologia de tratamento das “motos” do rio, mas,

também, sobre a capacidade que podemos ter com este Protocolo. E há duas

razões que, para mim, são irrefutáveis: a primeira, é que os Beneficiários da

Várzea, tem jurisdição legal no aproveitamento hidroagrícola da várzea. São

eles que tutelam todo este aproveitamento. Além disso, naturalmente, têm o

conhecimento específico e único, posso dizê-lo, sobre o trabalho que vão fazer

e a forma de o fazer, que é única, também. ------------------------------------------------

Do ponto de vista legal, esse direito e esse aproveitamento hidroagrícola, está-

lhes completamente delegado pela DGADR - Direção Geral de Agricultura e

Desenvolvimento Rural, que lhes dá, não só essa razão legal, mas, também, o

conhecimento do tratamento deste trabalho e desta limpeza, de anos e anos,

que tem vindo a ser feita e que tem vindo a ser melhorado, porque temos feito

um caminho comum de aperfeiçoamento deste trabalho e, reconhecimento

disso, é a candidatura que está em curso e que se reflete na alínea a seguir,

relativamente ao POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e

Eficiência no Uso de Recursos. ----------------------------------------------------------------

Portanto, isto não é mais do que dar conhecimento à Câmara, que há um

processo de construção de conhecimento sobre a forma de tratamento, mas

que não invalida a base e o “chapéu” legal, que a DGADR delegou na

Associação de Beneficiários da Várzea e que, sendo uma Instituição de Direito

Público, lhe dá essa condição legal, para podermos celebrar este Protocolo, na

melhoria das nossas vias de água. -----------------------------------------------------------

Portanto, penso que, com isto, a senhora Vereadora fique confortada. ------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores vou dar a palavra ao

senhor engenheiro Pedro Amorim, para dar mais algumas explicações sobre

esta matéria.-----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE AMBIENTE, ENGENHEIRO PEDRO

AMORIM: Senhores Vereadores, tentando separar aqui a apresentação dos

dois Protocolos, dizer que, o primeiro, efetivamente, tem por base uma revisão

do melhoramento dos moldes do anterior Protocolo. Não será só uma

intervenção ao nível daquilo que era a intervenção da Associação de

Beneficiários de Loures, no âmbito da requalificação das linhas de água, mas,

também, as metodologias adotadas bem como o procedimento para o controlo

dos infestantes. Portanto, acaba por ser uma intervenção muito mais

abrangente e daí as necessidades da própria Associação ter que se adaptar

àquilo que serão as exigências desta nova intervenção nas linhas de água. -----

Sobre este aspeto, houve a necessidade de a própria Associação de

Beneficiários de Loures se reajustar a este modelo que se pretende para a

requalificação das linhas de água, mas também é verdade, o facto de estarmos

a intervir e a apresentar um protocolo que tem por base uma figura jurídica,

com a qual a Associação de Beneficiários de Loures está defendida. --------------

Ou seja, esta Associação foi criada em mil novecentos e oitenta e dois, está

identificada como uma Instituição de Interesse Público, mas que tem poderes

legais afetos a essa mesma Instituição. Ou seja, no fundo, eles têm autonomia

e têm figura legal de Instituição. Portanto, não é uma Instituição de Direito

Privado. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, é nestes moldes que consideramos que não há outra forma de

estabelecer uma cooperação, ou de levar em marcha esta iniciativa, sem ser

com a apresentação de um Protocolo. -------------------------------------------------------

Para além disso, há outro aspeto que não seria possível concretizar de outra

forma, que tem a ver com uma das cláusulas, a cláusula oito, que tem a ver

com as situações de emergência. E isso também está perfeitamente

identificado. Ou seja, em situações de calamidade, a Associação de

Beneficiários de Loures, continua a prestar o apoio ao Município no controle de

cheias e na proteção da população. ----------------------------------------------------------

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Portanto, isto relativamente ao primeiro Protocolo. Quanto ao segundo, no

fundo, aquilo que se pretende é que a Associação de Beneficiários de Loures

colabore com o Município, na limpeza pontual e específica, em determinados

troços da várzea, de modo a conseguirmos concretizar os “tais” perfis de cem

em cem metros, no âmbito do Projeto POSEUR que está candidatado. -----------

Portanto, isto não é uma intervenção que se entenda como normal, é um

trabalho suplementar, que extravasa aquilo que são as obrigações da DGADR,

e, portanto, para se concretizar o levantamento topográfico, na ordem destes

perfis de cem em cem metros, torna-se necessário realizar estes trabalhos. -----

Mais uma vez, neste caso, o domínio da intervenção na zona da várzea, é só

da Associação de Beneficiários de Loures. Portanto, não teríamos outra forma

de podermos intervencionar na barda, sem esta entidade poder validar essa

intervenção.------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, se for necessário, a doutora Renata, também poderá fazer

aqui um enquadramento jurídico, uma vez que o processo também foi

acompanhado por ela. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço o esforço,

quer do senhor Vereador Tiago Matias, em querer confortar-me, quer do

senhor Diretor em esclarecer as minhas dúvidas. No entanto, e peço desculpa,

elas continuam a ser as mesmas. -------------------------------------------------------------

Quanto ao primeiro Protocolo, a nossa questão tem a ver com a cláusula

segunda, número dois. Se esta cláusula aqui não estivesse, para nós, era um

Protocolo dentro dos mesmos moldes que tinha sido o anterior. E não tirando,

de modo absolutamente algum, o mérito da Associação, o objeto da mesma, a

exclusividade que tem e o empoderamento que tem pelo organismo da

Administração Central, porque isso não esteve em causa desde a minha

primeira intervenção. ------------------------------------------------------------------------------

Meus senhores, não é isto que está em causa. O que está em causa, é a forma

legal a que nós estamos obrigados, pelo Código da Contratação Pública. Há o

regime das entidades que são excluídas, que pode, efetivamente, ser aquele

que melhor aqui se adequa e que, efetivamente, na segunda Proposta, então,

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está latente. E está tão latente, que os senhores fizeram uma consulta de

mercado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, se não houver nenhuma questão, relativamente à qual tenhamos que

estar aqui, forçosamente, hoje, a deliberar, para conforto de todos, propunha

que deixássemos estes dois pontos na Ordem do Dia, fariam o devido

enquadramento legal, se possível, algum parecer externo, e se o nosso

Departamento de Aprovisionamento, que é quem, ao fim e ao cabo, tem maior

relação com o Código da Contratação Pública, pudesse emitir um parecer

sobre esta questão, ficávamos muito mais confortáveis, e aprovaríamos estes

dois Protocolos, daqui a quinze dias. ---------------------------------------------------------

É esta, senhor Presidente, a nossa Proposta, porque, sem prejuízo dos vossos

importantes esclarecimentos, as minhas dúvidas, do ponto de vista legal,

mantêm-se. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE AMBIENTE, ENGENHEIRO PEDRO

AMORIM: Senhor Presidente, não querendo extravasar aquilo que são as

minhas competências, só dar nota que, relativamente ao ponto dois, no fundo,

esta argumentação que aqui está feita, isto não são bens que vão par o ónus

do Município. A Câmara não está aqui a fazer qualquer aquisição de bens. Não

é isso que aqui está espelhado. ---------------------------------------------------------------

No fundo, a Associação de Beneficiários de Loures, é que informa o Município

que vai fazer a aquisição destes equipamentos, para executar o trabalho. -------

Relativamente à segunda proposta, efetivamente, considero que,

independentemente daquilo que são as obrigações da Associação de

Beneficiários de Loures defendidas por Lei, também caberá aos serviços do

Município, acautelar que o dinheiro que está balizado nos termos do Protocolo,

não extravase aquilo que o mercado apresenta. E, efetivamente, conseguimos

provar isso. ------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, nem indo ao mercado, conseguimos fazer trabalhos idênticos àquilo

que a Associação de Beneficiários de Loures vai fazer. Isso está claro. -----------

Não fizemos uma consulta ao mercado, para encontrar uma solução para

executar o trabalho. Fizemo-lo, para enquadrar os valores que a Associação

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apresenta para a execução desse mesmo trabalho, que estão, efetivamente,

dentro daquilo que é a prática do mercado. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, não temos nada a

opor que estes pontos fiquem em Ordem do Dia e que se esclareça, de facto,

esta matéria a respeito do Código da Contratação Pública. ---------------------------

No entanto, temos aqui uma questão, que é um bocado mais técnica, que tem

a ver com o facto de, nomeadamente, na Proposta trezentos e oitenta e dois,

nos parecer que o que está aqui a ser feito, é uma aquisição de serviços ao

abrigo do POSEUR. O projeto terá sido aprovado e financiado, e que nos

parece, salvo melhor opinião, que a aprovação deste projeto, pressupõe o

respeito por aquilo que são os considerandos da APA – Agência Portuguesa do

Ambiente. E isso, no nosso entender, é que não está acautelado. ------------------

E não está acautelado, porque a Agência Portuguesa do Ambiente, acha que

este trabalho se deve efetuar manualmente, ou com equipamento de corte

ligeiro, evitando o uso de meios mecânicos pesados. E percebe-se porquê. É

para preservar, no fundo, as margens das ribeiras, de modo a não provocar

deslizamento de terras. Pensamos nós. -----------------------------------------------------

Ora a proposta que é feita pela Associação de Beneficiários de Loures, é,

exatamente, ao arrepio desta recomendação. No fundo, propõem que isto se

faça, com uma máquina pesada, uma máquina giratória, com uma lança de

quinze metros e isso dá-nos a ideia de que, no fundo, há aqui um

financiamento com dinheiros públicos para realizar isto de uma determina

forma, e o que se está aqui a propor, é a contratualização de um serviço, a ser

executado ao arrepio desta recomendação, que pensamos ser de cumprimento

obrigatório. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE AMBIENTE, ENGENHEIRO PEDRO

AMORIM: Senhor Vereador João Calado, relativamente ao segundo Protocolo,

que era aquele a que o senhor se estava a referir, a intervenção que se

pretende fazer, é uma limpeza de cem metros para garantir a execução de um

perfil topográfico. -----------------------------------------------------------------------------------

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Essa intervenção, efetivamente, é feita com recurso a maquinaria pesada, mas

estamos a falar de “fatias” que têm dois metros. Portanto, não vamos

intervencionar nem no leito do rio, nem desmoronar a morfologia das “motas”

do rio. De qualquer das maneiras, as comunicações foram feitas à APA –

Agência Portuguesa do Ambiente e, efetivamente, a intervenção será

acompanhada. Para além disso, referir que a Associação de Beneficiários de

Loures, tendo em conta os seus estatutos, tem uma permissão implícita de

intervenção e realização das linhas de água, na zona da várzea. Por isso,

estamos confortáveis que a intervenção que vai ser feita, será acompanhada

pelos técnicos da DGADR. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, queria dizer ao

senhor Vereador João Calado, e fazendo jus da experiência que tenho nesta

área, que se nós tivéssemos que intervir, do ponto de vista de monda manual,

de cem em cem metros, para conseguir fazer os pontos topográficos exigidos,

se calhar, só daqui a cinco ou dez anos, é que conseguíamos ter o trabalho

feito. Isso é completamente impossível. E convido o senhor Vereador a fazer

um passeio pela várzea para o verificar. Aliás, esta é uma matéria,

relativamente à qual, teremos que discutir mais à frente. -------------------------------

É porque em relação ao infestante, há zonas da várzea que estão

completamente obstruídas. E não é de um nem de dois anos. Não! O

infestante, dominou, completamente, a linha de água. ----------------------------------

Mas acredito e confio que, com a experiência que estes homens têm, no

trabalho agrícola, mas, especialmente, no trabalho das linhas de água, seja

com os meios mais ou menos pesados, seja manuais, eles dão-nos a

garantias. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Não quero estar aqui a minorar o parecer técnico da APA – Agência

Portuguesa, mas este trabalho terreno, é um valor acrescentado para quem

sabe fazer este trabalho concreto. ------------------------------------------------------------

Quero, mais uma vez, reforçar e tentar confortar a senhora Vereadora Sónia

Paixão, que, efetivamente, este trabalho concreto, tem a tutela da DGADR e

dos Beneficiários da Várzea. A jurisdição legal que têm, dá-lhes esta

capacidade de poder celebrar este Protocolo com esta Instituição. -----------------

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O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Vereador Tiago Matias eu não

sou especialista nesta matéria. No entanto, acho que, das duas uma: ou a

Câmara Municipal habilitou mal a APA - Agência Portuguesa do Ambiente, para

emitir um parecer, ou nós, que não somos técnicos, não podemos desvalorizar

um parecer feito por técnicos. E um parecer feito por técnicos, vai ao arrepio

daquilo que o senhor acabou de dizer. ------------------------------------------------------

Portanto, ou quem elaborou este parecer não foi devidamente habilitado para o

fazer, em conformidade com aquilo que há no terreno. Ou, então, acho que

estamos aqui a aligeirar as coisas, nomeadamente, porque estamos a falar de

gastar uma verba, aprovada no âmbito de um Programa financiado pela

Comunidade Europeia e que obedece a regras. Portanto, o que está aqui em

causa, é se a seguir, se se vier a provar que os técnicos da APA têm razão e

que o trabalho não foi feito em conformidade com este parecer, e se o

Município tem que devolver estas verbas ou não. É essa a questão. ---------------

E eu não quero discutir se é de uma ou outra maneira, o que eu estou aqui a

discutir, é que há aqui um parecer objetivo, elaborado por técnicos, que

deveriam estar habilitados para o fazer, que devem ter a informação do que é

que temos na várzea e que dizem que isto deve ser feito de uma determinada

forma. -------------------------------------------------------------------------------------------------

No entanto, nós, ao abrigo de um programa, de um projeto financiado com

dinheiros comunitários, cuja sua execução obedece a regras, como o senhor

Vereador sabe, o que estamos a dizer, é que vamos fazer isto de uma forma

completamente diferente. É só isto que está em causa. --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, gostaria de dar, apenas,

duas ou três notas, que acho que também são fundamentais, para explicar qual

é o sentimento da bancada do Partido Socialista, relativamente a esta matéria.

Não pomos, sequer, em causa, que a entidade que está melhor capacitada

para fazer esta intervenção, é a Associação de Beneficiários de Loures. Repito,

não pomos, sequer, isso em causa. Aquilo que nós achamos, é que, de facto, e

fomos procurar várias soluções, nomeadamente, vários pareceres,

inclusivamente da CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

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Regional, relativamente a este tipo de matérias, do que nós estamos aqui a

falar, é de uma efetiva prestação de serviços. ---------------------------------------------

Há inúmeros pareceres, em que admitem que o Protocolo, gerando obrigações

de ambas as partes, para já, é um negócio jurídico bilateral de contrato. Mas

neste caso específico, é considerado uma prestação de serviços. ------------------

Aquilo que nós queremos, é o conforto para o Órgão que está a decidir que, de

facto, não estamos aqui, e permitam-me o termo, “a dar uma chapelada” ao

Código da Contratação e a passar por cima dele. E caso isso aconteça, vai-nos

trazer prejuízos financeiros e pessoais. É só isto. E é uma questão que é

pertinente. --------------------------------------------------------------------------------------------

Eu ouvi o senhor Diretor do Departamento a falar, e todo o discurso que ele

teve, acabou de descrever uma prestação de serviços. Não foi um Protocolo de

Colaboração. Não! Foi uma prestação de serviços efetiva. ----------------------------

Eu compreendo que haja a necessidade de tentar enquadrar de determinada

forma. Mas a única coisa que nós solicitámos, é que esse enquadramento seja

de forma legal, e que, para isso, solicitem um parecer jurídico. É porque as

nossas dúvidas, não são pela mais valia da Associação, nem pela necessidade

de intervenção. Não! é pela forma como estamos a contratualizar. É só a

forma. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Não pomos em causa a necessidade nem a mais valia. Não. De facto,

achamos que é necessário e consideramos que é uma mais valia efetiva. No

entanto, aquilo que nós temos sérias dúvidas, é se da forma como estamos a

apresentar o Protocolo, não estaremos aqui a incorrer em alguma ilegalidade

formal e se isso pode ter, efetivamente, retrocesso para todos nós. A única

questão é esta, senhor Presidente. -----------------------------------------------------------

Repito, não pomos em causa na disto. No entanto, como a senhora Vereadora

Sónia Paixão já disse aqui, e muito bem, julgamos que era prudente, não

havendo nenhuma urgência imperiosa, que pudéssemos estar mais

confortáveis nesta decisão. E não é só para os Vereadores do Partido

Socialista. Não. É para todos. É para a Câmara Municipal poder assumir este

compromisso. ---------------------------------------------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, devo dizer que, na

minha opinião, os processos têm uma boa fundamentação e que, de facto,

estamos a lidar com uma entidade e com uma área territorial que tem

condicionantes específicas e que a entidade tem poderes delegados pelo

Estado, para desempenhar certas funções de gestão da várzea. E isso cria um

quadro diferente de um outro qualquer trabalho, numa outra qualquer área. -----

Senhores Vereadores, devo dizer que as Propostas têm alguma urgência, em

particular a segunda, para o cumprimento dos prazos do POSEUR. No entanto,

sou sensível às vossas preocupações e, obviamente, têm direito a também

terem essa informação. Portanto, vamos solicitar ao Departamento do

Ambiente que elabore um esclarecimento adicional sobre a justificação de ser

admissível o uso desta figura do Protocolo com a Associação dos Beneficiários

de Loures e de isto não configurar numa forma de contornar o Código da

Contratação Pública. -----------------------------------------------------------------------------

Por isso, vamos manter os pontos em Ordem do Dia. ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, já que vamos adiar

os pontos e tentar esclarecer esta questão de respeito pelo Código da

Contratação Pública, talvez fosse de questionar a APA – Agência Portuguesa

do Ambiente, se, de facto, aceitam que os trabalhos sejam realizados da forma

como estão a ser propostos. Isto só para acautelar. -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, se me permite, com todo

o respeito pela sua questão, não me parece ter a mesma relevância, até

porque, de facto, a realidade objetiva, obriga à utilização de determinado tipo

de equipamento. E essa fundamentação é mais que suficiente, em relação a

essa matéria. ----------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, não há nenhum técnico que se desloque ao local, que possa

dizer que aquele trabalho pode ser feito com meios ligeiros e manuais. Isso não

é possível. --------------------------------------------------------------------------------------------

Mas, naturalmente, vamos considerar também essa questão e, se for

necessário, apresentaremos mais alguma fundamentação, em relação a essa

matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

Senhores Vereadores, ficam, portanto, em Ordem do Dia, estes dois Protocolos

com a Associação de Beneficiários de Loures. --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO MANTÉM-SE AGENDADA, A FIM DE

SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 382/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A

CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO

DE LOURES E A ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÍÁRIOS DE LOURES --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Se encontra em implementação do projeto de “Controlo Sustentável de

Cheias na ribeira da Póvoa e Rio de Loures”, que envolve várias linhas de

água do concelho, numa extensão total de 23.177 metros, enquadrado na

visão convergente adotada pelo Município entre a questão hidráulica, o

controlo dos riscos e as preocupações relativas ao estado ecológico e ao

equilíbrio do sistema fluvial no seu conjunto, em consonância com as

disposições legais em vigor; ----------------------------------------------------------------

B. A intervenção preconizada pretende a minimização do risco de inundação,

beneficiando, de forma direta e indireta, cerca de 55.000 pessoas, nas

freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas,

salvaguardando, salvando património cultural, natural e ambiental; -------------

C. No sentido do desenvolvimento do projeto identificado, se encontra já em

execução o levantamento topográfico da área objeto da intervenção, para

suporte do projeto de execução; ----------------------------------------------------------

D. Para a concretização do levantamento topográfico é fundamental que o

Município garanta o livre acesso às áreas em estudo, através da

desmatação de espécies invasoras/exóticas/infestantes, maioritariamente

canas, as quais, pela sua densidade e dimensão, não permitem o acesso

pedonal à secção e perfil das linhas de água (leito, margens, obras de arte e

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obras de fomento hidroagrícola), nem mesmo a recolha de dados por

drones; --------------------------------------------------------------------------------------------

E. O Aproveitamento Hidroagrícola de Loures (AHL) integra aproximadamente

17.969 metros lineares de linhas de água, dos quais, 20,5%,

correspondentes a 3.691 metros lineares e a uma área de cerca de

86.627m², serão objeto de intervenção pelo projeto identificado em A.; --------

F. A gestão do AHL – incluindo o benefício das obras de fomento,

aproveitamento hidroagrícola e uso das águas, do domínio público para

rega, drenagem, enxugo e defesa dos terrenos para fins agrícolas, que

visam a intensificação sustentada da atividade agrícola na área abrangida

por perímetro hidroagrícola – está a cargo da Associação de Beneficiários de

Loures (ABL), regulada pelo Decreto Regulamentar 84/82, de 4 de novembro

e tutelada pela DGADR; ---------------------------------------------------------------------

G. A ABL dispõe da experiência, do conhecimento e dos meios imprescindíveis

à concretização das operações descritas, essenciais atendendo, por um

lado, às necessidades de garantir um acesso à servidão do domínio público

hídrico de forma ágil, uma abordagem mais próxima com os proprietários e

que atenda e compatibilize as suas preocupações agrícolas e, por outro, às

especificidades da desmatação – que terá que ser realizada de forma

seccionada, continua e em permanente acompanhamento do trabalho da

entidade responsável pelo levantamento topográfico e com a implementação

do próprio projeto de execução – e ainda à necessidade de assegurar o

cumprimento dos prazos impostos pelo POSEUR; -----------------------------------

H. Pela dimensão da ambiciosa intervenção preconizada, é essencial a

constituição de sinergias com os proprietários privados e com as entidades

gestoras dos espaços alvo de intervenção, pelo que a ABL, não só na

qualidade de entidade gestora das áreas que necessitam de intervenção,

mas também em virtude das parcerias que vem desenvolvendo já de longa

data com o Município, se assume como o parceiro ideal, reconhecendo o

interesse da intervenção preconizada e os claros benefícios sociais,

ambientais e económicos que a mesma representa; ---------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

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Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto pelas alíneas o), r) e

t) do artigo 33º do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com as

últimas alterações introduzidas pela Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, aprovar a

proposta de Protocolo de Cooperação anexa, a celebrar entre o Município de

Loures e a Associação de Beneficiários de Loures no sentido da

Implementação do projeto de “Controlo Sustentável de Cheias na ribeira da

Póvoa e Rio de Loures” aprovado pelo POSEUR. (…)” ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------“PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ---------------------------

Entre ---------------------------------------------------------------------------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça

da Liberdade, em Loures, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara Municipal, Bernardino Soares, com poderes para o ato nos termos

legais, adiante designado por “MUNICÍPIO DE LOURES” ou PRIMEIRO

OUTORGANTE, ------------------------------------------------------------------------------------

E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DE LOURES, com sede na Rua do

Funchal, n.º 49, Fanqueiro, 2670-346 LOURES, pessoa coletiva de tipo

associativo de utilidade pública, n.º 501081526, neste ato representada pelos

membros da Direção Vítor Caliça, Gregório Silva e Joaquim Lopes, adiante

designada por “ABL” ou SEGUNDA OUTORGANTE; ----------------------------------

Individualmente designadas por “Parte” e conjuntamente designadas por

“Partes”. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A) Se encontra em implementação do projeto de “Controlo Sustentável de

Cheias na ribeira da Póvoa e Rio de Loures” que, com vista à minimização

do risco de inundação, envolve a ribeira da Póvoa - do limite do Concelho de

Loures até à confluência com o rio de Loures e 11 afluentes em ambas as

margens – e no rio de Loures - entre a confluência com a ribeira do Pinheiro

de Loures e o rio Trancão e 3 dos seus afluentes - e um troço do rio Trancão

entre as confluências com o rio de Loures e a ribeira de Alpriate, numa

extensão total de 23.177 metros; ---------------------------------------------------------

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B) O projeto em causa resulta de uma candidatura submetida e aprovada pelo

POSEUR 02-1810-FC-000496 – “Intervenções Estruturais de Desobstrução,

Regularização Fluvial e Controlo de Cheias em Zonas de Inundações

Frequentes e Danos Elevados”, enquadrada na visão adotada pelo

Município de Loures de convergência entre a questão hidráulica, o controlo

dos riscos e as preocupações relativas ao estado ecológico e ao equilíbrio

do sistema fluvial no seu conjunto, em consonância com as disposições

legais em vigor; --------------------------------------------------------------------------------

C) No sentido do desenvolvimento do projeto identificado e ao abrigo do

contrato n.º 282/2018, se encontra já em execução o levantamento

topográfico da área objeto da intervenção, para suporte do projeto de

execução; ----------------------------------------------------------------------------------------

D) Para a concretização do levantamento topográfico é fundamental que o

Município garanta o livre acesso às áreas em estudo, através da

desmatação de espécies invasoras/exóticas/infestantes, maioritariamente

canas, as quais, pela sua densidade e dimensão, não permitem o acesso

pedonal à secção e perfil das linhas de água (leito, margens, obras de arte e

obras de fomento hidroagrícola), nem mesmo a recolha de dados por

drones; --------------------------------------------------------------------------------------------

E) O Aproveitamento Hidroagrícola de Loures (AHL) integra aproximadamente

17.969 metros lineares de linhas de água, dos quais, 20,5%,

correspondentes a 3.691 metros lineares e a uma área de cerca de

86.627m², serão objeto de intervenção pelo projeto identificado em A); -------

F) A gestão do AHL – incluindo o benefício das obras de fomento,

aproveitamento hidroagrícola e uso das águas, do domínio público para

rega, drenagem, enxugo e defesa dos terrenos para fins agrícolas, que

visam a intensificação sustentada da atividade agrícola na área abrangida

por perímetro hidroagrícola – está a cargo da Associação de Beneficiários de

Loures (ABL) – regulada pelo Decreto Regulamentar 84/82, de 4 de

novembro e tutelada pela DGADR; -------------------------------------------------------

G) A ABL dispõe da experiência, do conhecimento e dos meios imprescindíveis

à concretização das operações descritas, essenciais atendendo, por um

lado, às necessidades de garantir um acesso à servidão do domínio público

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

hídrico de forma ágil, uma abordagem mais próxima com os proprietários e

que atenda e compatibilize as suas preocupações agrícolas e, por outro às

especificidades da desmatação – que terá que ser realizada de forma

seccionada, continua e em permanente acompanhamento do trabalho da

entidade responsável pelo levantamento topográfico e com a implementação

do próprio projeto de execução – e ainda à necessidade de assegurar o

cumprimento dos prazos impostos pelo POSEUR; -----------------------------------

H) Pela dimensão da ambiciosa intervenção preconizada, é essencial a

constituição de sinergias com os proprietários privados e com as entidades

gestoras dos espaços alvo de intervenção, pelo que a ABL, também em

virtude das parcerias que vem desenvolvendo já de longa data com o

Município, se assume como o parceiro ideal, reconhecendo o interesse da

intervenção preconizada e os claros benefícios sociais, ambientais e

económicos que a mesma representa; ---------------------------------------------------

É livremente acordado, reciprocamente aceite, de boa-fé e sem reserva, o

presente Protocolo de Cooperação (o “Protocolo”), que se rege pelo disposto

nos Considerandos supra e pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------

Cláusula 1.ª – Objeto -----------------------------------------------------------------------------

Pelo presente Protocolo as Partes comprometem-se a cooperar na realização

das operações de desmatação seccionada de espécies

infestantes/invasoras/exóticas, na Ribeira da Mealhada, na Ribeira da Póvoa,

na Ribeira de Alpriate, no Rio Trancão e no Rio de Loures, nos termos do

Anexo I ao presente Protocolo, do qual faz parte integrante. --------------------------

Cláusula 2.ª – Obrigações da ABL ------------------------------------------------------------

Pelo presente Protocolo a ABL compromete-se a: ---------------------------------------

a. Executar os trabalhos de desmatação e desobstrução em ambas as

margens da seção e perfil do leito, utilizando os meios que considerar

adequados à execução e em cumprimento no disposto pelo presente

Protocolo; ----------------------------------------------------------------------------------------

b. Garantir um trilho provisório no coroamento dos combros para acesso dos

responsáveis pela realização do levantamento topográfico; -----------------------

c. Garantir junto dos seus associados o acesso do técnico dos responsáveis

pela realização do levantamento topográfico; ------------------------------------------

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d. Prestar ao Município de Loures informação semanal das operações de

desmatação e desobstrução realizadas; -------------------------------------------------

e. Incorporar nas margens e taludes os resíduos verdes e terras provenientes

das intervenções realizadas, com vista ao seu reforço estrutural. ----------------

Cláusula 3ª – Obrigações do Município de Loures ---------------------------------------

1. Pelo presente Protocolo o Município de Loures obriga-se a: ----------------------

a. Partilhar a informação cartográfica de que disponha e se revele necessária à

concretização dos trabalhos; ----------------------------------------------------------------

b. Ceder à ABL, para apoio na realização dos trabalhos de desmatação e

desobstrução, um veículo mecânico pesado de rastos (máquina pá frontal); -

c. Prestar apoio financeiro à ABL, no valor anual de €70.000,00 (setenta mil

euros). ---------------------------------------------------------------------------------------------

2. O apoio financeiro será prestado pelo Município através de transferência

bancária, em duas tranches de €35.000,00 (trinta e cinco mil euros), após

emissão da respetiva fatura/nota de débito e validação da realização dos

trabalhos previstos. ----------------------------------------------------------------------------

Cláusula 4.ª – Zona de Intervenção -----------------------------------------------------------

1. As zonas de desmatação e desobstrução, correspondentes a uma extensão

seccionada de linhas de água de 3.691 metros lineares, em valor acumulado

(margem direita com 1.885 metros lineares e margem esquerda com 1.806

metros lineares) e a uma área de cerca de 86.627m², encontram-se

devidamente identificadas na planta que constitui o Anexo I ao presente

Protocolo, do qual faz parte integrante. -------------------------------------------------

2. As zonas de intervenção e as secções objeto do presente Protocolo poderão

ser objeto de revisão, de acordo com as necessidades e mediante acordo de

ambas as Partes. ------------------------------------------------------------------------------

Cláusula 5.ª – Plano de Intervenções --------------------------------------------------------

1. O planeamento das intervenções será efetuado semanalmente, por acordo

entre as Partes e com base nas necessidades do levantamento topográfico

em execução. -----------------------------------------------------------------------------------

2. Todas as intervenções respeitarão, sem prejuízo das competências de

gestão da ABL no âmbito do AHL, os termos do Plano Estratégico de

Reabilitação das Linhas de Água do Município, do “Modelo de Intervenção

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em Linhas de Água” disponibilizado pelo Município de Loures e anexo ao

presente Protocolo, bem como os pareceres emitidos pela APA e o manual

para limpezas de linhas de águas, também elaborado pela APA. ---------------

Cláusula 6.ª Confidencialidade -----------------------------------------------------------------

Cada uma das Partes compromete-se a não difundir, sob qualquer forma, as

informações científicas e técnicas, ou de qualquer outro âmbito, pertencentes à

outra Parte, enquanto para tal não esteja autorizada ou enquanto tais

informações não sejam do domínio público. ------------------------------------------------

Cláusula 7.ª Resolução de conflitos ----------------------------------------------------------

1. As dúvidas suscitadas pela aplicação das regras do presente Protocolo

serão esclarecidas e interpretadas de comum acordo, dentro do princípio geral

da interpretação mais favorável à prossecução das finalidades expressas. -------

2. As Partes comprometem-se a resolver de forma amigável qualquer litígio ou

eventuais dúvidas ou omissões que possam surgir da execução do presente

Protocolo. --------------------------------------------------------------------------------------------

3. No entanto, para dirimir quaisquer conflitos que possam advir da execução

do presente Protocolo será competente o tribunal administrativo que tenha

jurisdição sobre o concelho de Loures. ------------------------------------------------------

Cláusula 8.ª Incumprimento ---------------------------------------------------------------------

1. O incumprimento definitivo, por uma das Partes, de qualquer das obrigações

decorrentes do presente Protocolo confere à Parte não faltosa o direito de

rescindir o Protocolo nos termos previstos nos números seguintes. -----------------

2. A rescisão prevista no número anterior deve ser precedida de notificação

prévia, remetida por carta registada à contraparte respetiva, na qual deverão

constar os motivos determinantes da rescisão, devendo ainda ser concedido

um prazo não inferior a 10 (dez) dias para que esta regularize a obrigação

incumprida. ------------------------------------------------------------------------------------------

3. Se, no caso previsto no número anterior, a Parte faltosa não tiver

regularizado a sua situação de incumprimento dentro do prazo que lhe tiver

sido fixado pela Parte não faltosa, esta última terá a faculdade de rescindir o

presente Protocolo, mediante o envio de nova notificação à contraparte

comunicando expressamente tal decisão. -------------------------------------------------

Cláusula 9.ª - Gestão do Protocolo e notificações ----------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

1. A gestão do protocolo será assegurada por um representante de cada uma

das Partes, que terá como missão ser o interlocutor privilegiado para as

relações entre as organizações: ---------------------------------------------------------------

a. Para o Município de Loures: Dr. Rui Máximo – chefe da Divisão de Serviços

Públicos Ambientais, [email protected]; ------------------------------------

b. Para a ABL: Eng.º João Moreira, [email protected]. -------------------------------

Cláusula 10.ª – Gestão do protocolo e notificações --------------------------------------

O presente Protocolo poderá ser revisto sempre que uma das Partes o entenda

por conveniente, visando a introdução das adaptações consideradas

necessárias, desde que obtido o consentimento da outra Parte. ---------------------

Cláusula 11.ª – Entrada em vigor --------------------------------------------------------------

O presente Protocolo de cooperação entra em vigor à data da sua assinatura e

tem a duração de 3 (três) meses. -------------------------------------------------------------

Feito em Loures, em [•] de julho de 2019, em dois exemplares, assinados e

rubricados, ficando cada uma das Partes na posse de um exemplar. (…)”--------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO MANTÉM-SE AGENDADA, A FIM DE

SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 383/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A

CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO

DE LOURES E A AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE, I.P. ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Estratégia de Educação e Sensibilização Ambiental do Município de

Loures visa contribuir para uma cidadania ativa no domínio do

desenvolvimento sustentável e para a construção de uma sociedade justa,

inclusiva e de baixo carbono, racional e eficiente na utilização dos seus

recursos, que conjugue a equidade entre gerações, a qualidade de vida dos

cidadãos e o crescimento económico; ----------------------------------------------------

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B. A problemática da poluição atmosférica e das alterações climáticas são

temas desenvolvidos nas ações de sensibilização e educação ambiental

dinamizadas pelo Município de Loures ao abrigo da sua Estratégia

Municipal, em particular, no âmbito do eixo temático “Descarbonizar a

Sociedade”; --------------------------------------------------------------------------------------

C. O ar é um recurso essencial à vida e com repercussões diretas e indiretas

no ambiente natural e construído, sendo a sua qualidade determinante para

a saúde pública e para a qualidade de vida da população; -------------------------

D. É importante alertar, sensibilizar e envolver a sociedade portuguesa de

forma a fomentar um sentido de responsabilidade pessoal e uma maior

motivação e compromisso com a proteção da qualidade do ar, bem como a

mobilização de diferentes intervenientes para o desafio de preservar e

melhorar a qualidade do ar de hoje e do futuro; ---------------------------------------

E. No dia 12 de abril, dia instituído como Dia Nacional do Ar, foi lançada a

campanha de âmbito nacional em matéria de qualidade do ar com assinatura

“Por um País com Bom Ar” numa senda de divulgar informação, aumentar o

conhecimento e promover de forma consciente comportamentos e estilos de

vidas com vista a promoção de um “melhor ar”; ---------------------------------------

F. A referida campanha prevê a celebração de protocolos de cooperação com a

APA no âmbito da promoção da divulgação e das iniciativas do Dia Nacional

do Ar; ----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea u) do nº. 1

do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, com as últimas

alterações introduzidas pela Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, aprovar a

celebração de Protocolo de Cooperação entre o Município de Loures e a

Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., nos termos da minuta (…)” -----------------

-----------------------------------“Protocolo de Cooperação -----------------------------------

A Agência Portuguesa do Ambiente, I.P, com o NIF 510306624, com sede na

Rua da Murgueira 9/9A, Zambujal, Alfragide – Ap. 7585, 2611-865 Amadora,

neste ato representada pelo seu Presidente, o Dr. Nuno Lacasta, daqui em

diante designada por APA, I.P. -----------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, com o NIF 501294996, com sede na Praça da

Liberdade, 2674-501 Loures, neste ato representado pelo seu Presidente, Dr.

Bernardino Soares, daqui em diante designado por Município de Loures, --------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

1. O ar é um recurso essencial à vida e com repercussões diretas e indiretas

no ambiente natural e construído, sendo a sua qualidade determinante para

a saúde pública e para a qualidade de vida da população; -------------------------

2. É importante alertar, sensibilizar e envolver a sociedade portuguesa de

forma a fomentar um sentido de responsabilidade pessoal e uma maior

motivação e compromisso com a proteção da qualidade do ar, bem como a

mobilização de diferentes intervenientes para o desafio de preservar e

melhorar a qualidade do ar hoje e do futuro; -------------------------------------------

3. No dia 12 de abril, dia instituído como Dia nacional do Ar, foi lançada a

campanha de âmbito nacional em matéria de qualidade do ar com assinatura

“por um país com bom ar” numa senda de divulgar informação, aumentar o

conhecimento e promover de forma consciente comportamentos e estilos de

vidas com vista a promoção de um “melhor ar”; ---------------------------------------

4. O Município de Loures tem como missão promover, no âmbito das suas

atribuições, a qualidade de vida dos seus munícipes através da adoção de

políticas públicas, assentes na gestão sustentável dos recursos, na

qualificação dos trabalhadores municipais e na prestação de um serviço

público de qualidade; --------------------------------------------------------------------------

5. O Município de Loures manifestou interesse em associar-se à campanha

“Por um País com Bom Ar” e ao Dia Nacional do Ar e, concretamente,

prestar apoio na divulgação através dos seus meios próprios e dos seus

parceiros; -----------------------------------------------------------------------------------------

As partes acordam em celebrar o presente Protocolo, em espírito de

cooperação, nos termos constantes das cláusulas seguintes: ------------------------

--------------------------------------Cláusula primeira --------------------------------------------

----------------------------------------------Objeto ---------------------------------------------------

Page 169: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

O presente Protocolo tem por objeto enquadrar a cooperação entre as duas

partes no âmbito da promoção da divulgação da campanha “Por um País com

Bom Ar” e das iniciativas do Dia Nacional do Ar.------------------------------------------

---------------------------------------Cláusula segunda ------------------------------------------

----------------------------------------Deveres da APA -------------------------------------------

Constituem deveres da APA: -------------------------------------------------------------------

1. Disponibilizar os conteúdos e materiais da campanha “Por um País com

Bom Ar” em conformidade com os formatos requeridos pelo Município de

Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------

2. Atribuir o selo “Empresa/Organização/Entidade com bom Ar”; --------------------

3. Atualizar os conteúdos e avaliar novas formas de divulgação. --------------------

---------------------------------------Cláusula terceira --------------------------------------------

---------------------------Deveres do Município de Loures -----------------------------------

Constituem deveres do Município de Loures: ----------------------------------------------

1. Divulgar os conteúdos da campanha nos seus meios próprios ou dos seus

parceiros; -----------------------------------------------------------------------------------------

2. Participar, sempre que possível, em ações públicas no âmbito das

comemorações do Dia Nacional do Ar; ---------------------------------------------------

3. Propor atualizações de conteúdos ou de meios de divulgação sempre que

considere oportuno. ----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula quarta -----------------------------------------

------------------------Acompanhamento e Coordenação Técnica ------------------------

1. Os Outorgantes reunirão pelo menos uma vez por ano para avaliar a

cooperação desenvolvida, podendo ainda organizar encontros de trabalho

sobre temas específicos quando o entendam. -----------------------------------------

2. As instituições designam os seguintes responsáveis para assegurar o

acompanhamento e a coordenação técnica do presente protocolo: -------------

a) Dilia Jardim, Chefe de Divisão de Gestão do Ar e Ruído, pela APA (Telf.:

214 728 293 / E-mail: [email protected]); --------------------

b) Ana Gaiolas, Chefe da Unidade de Sustentabilidade Ambiental do

Departamento de Ambiente, pelo Município de Loures (Tel.: 211 150 732 /

E-mail: [email protected]). -------------------------------------------------------------

Page 170: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

3. Qualquer alteração às informações de contacto referidas no número anterior

deve ser comunicada à outra parte no prazo de 10 dias úteis. --------------------

-------------------------------------------Cláusula quinta ------------------------------------------

------------------------------------Vigência e aditamentos --------------------------------------

1. O presente Protocolo produz efeitos a partir da data da sua assinatura,

sendo válido enquanto ambas as partes não o denunciarem ----------------------

2. Podem ser celebrados aditamentos e alterações ao presente Protocolo, por

acordo entre ambas as Partes e sob proposta de, pelo menos, uma delas. ---

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 384/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO

JOSÉ GOUVEIA, AO INFANTADO FUTEBOL CLUBE REFERENTE AO

TREINO EXTRA DE PATINAGEM ARTÍSTICA (16.03.2019) -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Infantado Futebol Clube, com o NIF 503 879 991, utilizou o Pavilhão José

Gouveia, no dia 6 de abril de 2019, das 16h00 às 18h00, para a realização

de um treino extra de patinagem artística;-----------------------------------------------

B. A utilização do Pavilhão José Gouveia pressupõe o pagamento por hora, de

9,22€ (nove euros e vinte e dois cêntimos), IVA não incluído; --------------------

C. A utilização teve a duração de duas horas, do que resulta um valor a

pagamento de 22,68€ (vinte e dois euros e sessenta e oito cêntimos), IVA

incluído à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Page 171: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do

Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão José Gouveia, em

conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela

respetiva utilização, ao Infantado Futebol Clube, no valor de 22,68€ (vinte e

dois euros e sessenta e oito cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 385/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO

JOSÉ GOUVEIA, AO INFANTADO FUTEBOL CLUBE REFERENTE AO

TREINO EXTRA DE PATINAGEM ARTÍSTICA (06.04.2019) -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Infantado Futebol Clube, com o NIF 503 879 991, utilizou o Pavilhão José

Gouveia, no dia 16 de março de 2019, das 18h00 às 20h00, para a

realização de um treino extra de patinagem artística; --------------------------------

B. A utilização do Pavilhão José Gouveia pressupõe o pagamento por hora, de

9,22€ (nove euros e vinte e dois cêntimos), IVA não incluído; --------------------

C. A utilização teve a duração de duas horas, do que resulta um valor a

pagamento de 22,68€ (vinte e dois euros e sessenta e oito cêntimos), IVA

incluído à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do

Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão José Gouveia, em

conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela

Page 172: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

respetiva utilização, ao Infantado Futebol Clube, no valor de 22,68€ (vinte e

dois euros e sessenta e oito cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 386/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO

DO ORIENTE, À UNIÃO DE FREGUESIAS DE MOSCAVIDE E PORTELA ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A União de Freguesias de Moscavide e Portela, com o NIF 510 838 162,

solicitou a cedência do Pavilhão do Oriente para a realização de evento

comemorativo do Dia Mundial da Dança; ------------------------------------------------

B. A ocupação do Pavilhão do Oriente pressupõe, ao abrigo da deliberação

aprovada na 8ª reunião ordinária do executivo municipal, de 14/02/2018, o

pagamento por hora, de 33,62€ (trinta e três euros e sessenta e dois

cêntimos) para a realização de iniciativas e de 13,14€ (treze euros e catorze

cêntimos) para montagem/desmontagem de material, IVA não incluído; ------

C. A ocupação teve a duração de sete horas de iniciativa, no dia 27 de abril de

2019 e de treze horas para montagem/desmontagem de material, nos dias

27 e 28 de abril, perfazendo um valor total de 499,58€ (quatrocentos e

noventa e nove euros e cinquenta e oito cêntimos), com IVA incluído à taxa

legal em vigor; -----------------------------------------------------------------------------------

D. A entidade requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada.

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, à União de Freguesias

de Moscavide e Portela, no valor total de 499,58€ (quatrocentos e noventa e

Page 173: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

nove euros e cinquenta e oito cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em

vigor. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 387/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO

ANTÓNIO FELICIANO BASTOS, À JUNTA DE FREGUESIA DE LOURES ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Junta de Freguesia de Loures, com o NIF 506 849 171, realizou no dia 25

de abril de 2019, entre as 8h00 e as 20h00, o VI torneio de futsal, no escalão

de Traquinas e Petizes, no Pavilhão António Feliciano Bastos; -------------------

B. A ocupação do Pavilhão António Feliciano Bastos prevê o pagamento, por

hora de 33,62€ (trinta e três euros e sessenta e dois cêntimos), para a

realização da iniciativa, sem IVA incluído; -----------------------------------------------

C. A utilização teve a duração de doze horas, correspondendo a um valor total

a pagamento de 496,23€ (quatrocentos e noventa e seis euros e vinte e três

cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ------------------------------------------

D. A entidade requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada.

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do

Regulamento de Utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, em

conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela

respetiva utilização, à Junta de Freguesia de Loures, no valor total de 496,23€

(quatrocentos e noventa e seis euros e vinte e três cêntimos), IVA incluído à

taxa legal em vigor. (…)” -------------------------------------------------------------------------

Page 174: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 388/2019 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO

DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GENERAL HUMBERTO

DELGADO, À AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO

ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros,

com o NIF 501 116 516, solicitou a utilização do Pavilhão Desportivo do

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado (Escola Básica 2,3

Humberto Delgado), para a realização do VI Encontro de Traquinas e

Petizes, que decorreu no dia 3 de março de 2019, entre as 8h30 e as 17h30;

B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas General

Humberto Delgado prevê o pagamento, por hora, de 11,29€ (onze euros e

vinte e nove cêntimos), isento de IVA; ----------------------------------------------------

C. A ocupação (incluindo montagem, iniciativa e desmontagem) teve a duração

de nove horas, correspondendo a um valor a pagamento de 101,61€ (cento

e um euros e sessenta e um cêntimos), isento de IVA; ------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo

do Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado, à AMSAC –

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, no valor total de

101,61€ (cento e um euros e sessenta e um cêntimos), isento de IVA. (…)” -----

Page 175: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

175/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 389/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

APROVAR O QUADRO NORMATIVO, FICHA DE CANDIDATURA E A

MINUTA DE CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

DESPORTIVO, NO ÂMBITO DO PROGRAMA CENTROS DE FORMAÇÃO DE

ATLETISMO 2019 ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO FOI RETIRADA DA ORDEM DO DIA. ---

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 390/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

APROVAR A MINUTA DE ADENDA AO ACORDO DE COLABORAÇÃO

OUTORGADO COM A FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DA

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições e competências

no domínio da cultura e tempos livres, nomeadamente, no que concerne ao

apoio a atividades com interesse para a população do concelho; ---------------

B. No seguimento do acordo de colaboração outorgado com a Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em 6 de

outubro de 2014 e no interesse das partes de desenvolver atividades em

conjunto, no âmbito da Rota do Memorial do Convento; ----------------------------

C. O Município de Loures e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da

Universidade Nova de Lisboa consideram desejável formalizar uma

articulação estruturada, que permita a concretização do Congresso

Internacional “A Festa Barroca entre o Sagrado e o Profano: a Europa e o

Atlântico”, em outubro de 2019. ------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do

anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a

minuta de adenda ao acordo de colaboração outorgado com a Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. (…)” ---------------

“Adenda ao Acordo de Colaboração entre o Município de Loures e a Faculdade

de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, através do

Instituto de História da Arte e do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição

No âmbito do acordo de colaboração celebrado em 6 de outubro de 2014, entre

o Município de Loures, Primeiro Outorgante, e a Faculdade de Ciências Sociais

e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Segundo Outorgante, em vigor, e

considerando o interesse mútuo em desenvolver atividades conjuntas no

âmbito da Rota do Memorial do Convento. -------------------------------------------------

Entre --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, Pessoa Coletiva de Direito Público n.º 501 294 996,

com sede na Praça da Liberdade, 2675-501, Loures, através do seu órgão

executivo, Câmara Municipal da Loures, representada pelo seu Presidente, Dr.

Bernardino José Torrão Soares, adiante designado por primeiro outorgante

E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

A Universidade NOVA de Lisboa, com o Número de Identificação Fiscal n.º 501

559 094, através da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da

Universidade Nova de Lisboa, com morada na Avenida de Berna, n.º 26 C,

1069-061 Lisboa, neste ato representada pelo Diretor da Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o Professor

Doutor Francisco Caramelo, com competência delegada através do Despacho

n.º 7395/2018, de 24 de Julho, publicado em Diário da República, 2ª série, nº

149, de 3 de Agosto, doravante designada por NOVA FCSH -------------------------

É celebrado o presente acordo que se rege pelas cláusulas seguintes: ------------

------------------------------------------Cláusula primeira ----------------------------------------

-----------------------------------------------(Objeto) ------------------------------------------------

O presente acordo tem por objeto a concretização do Congresso Internacional

“A Festa Barroca entre o Sagrado e o Profano: a Europa e o Atlântico”

agendado para outubro de 2019, em Loures, coorganizado pelo Instituto de

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

História da Arte (IHA) da NOVA FCSH, pelo Instituto de Estudos de Literatura e

Tradição (IELT) da NOVA FCSH e o Município de Loures. ----------------------------

-----------------------------------------Cláusula segunda ----------------------------------------

---------------------------(Obrigações do primeiro outorgante) ------------------------------

O Município de Loures compromete-se a assegurar: ------------------------------------

1. O local para a realização do Congresso em Loures; ---------------------------------

2. O equipamento audiovisual; -----------------------------------------------------------------

3. O secretariado do encontro/protocolo; ----------------------------------------------------

4. O catering das pausas para o café; -------------------------------------------------------

5. As pastas com informação; ------------------------------------------------------------------

6. As ofertas para os convidados; -------------------------------------------------------------

7. O transporte dos convidados e dos dois conferencistas convidados

estrangeiros (keynotes) de Lisboa para Loures e vice-versa; ----------------------

8. Um número total de 50 (cinquenta) almoços, incluindo transporte do local do

congresso para o restaurante e retorno; -------------------------------------------------

9. A realização de uma visita cultural com transporte dos inscritos, do local do

congresso, a sítios notáveis do concelho inseridos no tema barroco; -----------

10. Custos com a publicação das atas do congresso na Revista de História da

Arte – serie W no valor de 1500€. -------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula terceira ----------------------------------------

----------------------------(Obrigações do segundo outorgante) ----------------------------

A NOVA FCSH, através do IHA e do IELT, comprometem-se a: ---------------------

1. Suportar as despesas de viagem de ida e volta, da origem para Portugal e

vice-versa, alojamento com pequeno almoço no hotel, de dois conferencistas

convidados estrangeiros (keynotes), até três noites, em Lisboa. Os

conferencistas darão uma aula/conferência aberta na NOVA FCSH. -----------

2. Criar o site dedicado à organização do referido Congresso (com

identificação dos parceiros envolvidos e da Rota), mais concretamente: ------

a) Elaborar os conteúdos bilingue (português/inglês) específicos do

Encontro; --------------------------------------------------------------------------------------

b) A gerir a conta própria de email; --------------------------------------------------------

c) Gerir o call for papers internacional; ------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

d) Coordenar o processo de revisão por pares das atas. Estas tarefas serão

da responsabilidade da comissão organizadora/executiva constituída por

investigadores/colaboradores de ambas as unidades de investigação. ----

3. Garantir a criação da imagem gráfica do evento a aplicar nos diferentes

materiais de divulgação. ------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------Cláusula quarta -------------------------------------------

-----------------------------------(Obrigações conjuntas) ---------------------------------------

1. A designação da Comissão Científica do Congresso será da

responsabilidade da NOVA FCSH, através do IHA e do IELT, em

concordância com o Município de Loures; ----------------------------------------------

2. Todos os parceiros comprometem-se a publicitar o evento através dos seus

canais de divulgação: sites institucionais, páginas de Facebook e

newsletters; --------------------------------------------------------------------------------------

3. É responsabilidade comum dos outorgantes (Municípios de Loures e NOVA

FCSH, através do IHA e do IELT) a definição dos temas, a definição das

Comissões de Honra e Executiva, a elaboração do programa e a emissão de

certificados de participação; -----------------------------------------------------------------

4. O Município de Loures e a NOVA FCSH concordam em que as atas do

Congresso sejam publicadas na Revista de História da Arte – serie W,

publicação online em acesso aberto, com processo de revisão por pares,

editada pelo IHA da NOVA FCSH e em que a Coordenação Editorial será

composta pelos membros da Comissão Organizadora do Congresso.----------

-------------------------------------------Cláusula quinta ------------------------------------------

-------------------------------------(Alteração ou revisão) ---------------------------------------

O presente acordo poderá ser alterado por mútuo acordo entre as partes. -------

------------------------------------------Cláusula sexta --------------------------------------------

---------------------------------------------(Vigência) -----------------------------------------------

O presente acordo tem início na data da sua outorga por ambas as partes,

encontrando-se em vigor até ao cumprimento integral do seu Objeto. --------------

Este acordo é celebrado em duplicado, sendo os dois exemplares devidamente

rubricados e subscritos pelos representantes de ambos os outorgantes que

hajam sido creditados para este ato. (…)” --------------------------------------------------

Page 179: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 391/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O

PROJETO DE ARQUITETURA E ESPECIALIDADES; A ABERTURA DO

PROCEDIMENTO; - A FUNDAMENTAÇÃO DO VALOR BASE; - O PREÇO

ANORMALMENTE BAIXO; - A CONTRATAÇÃO POR LOTES; - O VALOR DA

CAUÇÃO; - O PROGRAMA DE CONCURSO; - O CRITÉRIO DE

DESEMPATE; - O CADERNO DE ENCARGOS; - O ANÚNCIO DO

CONCURSO; - A COMPOSIÇÃO DO JÚRI; - A DELEGAÇÃO DE

COMPETÊNCIAS NO JÚRI; - A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO

PRESIDENTE, PARA A ACEITAÇÃO DE ERROS E OMISSÕES E

RETIFICAÇÕES DAS PEÇAS; - A DESIGNAÇÃO DA GESTORA DO

CONTRATO; - RELATIVAMENTE À EMPREITADA PARA A UNIDADE SAÚDE

DE SANTA IRIA DE AZÓIA ---------------------------------------------------------------------

(PROCº Nº. 1650-B/DOM) -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O procedimento em presença tem como objetivo a construção da Unidade

de Saúde de Santa Iria da Azóia, equipamento que visa dar resposta à

necessidade de melhores condições de acesso aos cuidados de saúde dos

utentes daquele território; --------------------------------------------------------------------

B. Esta obra encontra-se considerada no Plano de Atividades e Orçamento de

2019 e assume particular importância no quadro da intervenção municipal; --

Considerando ainda que: ------------------------------------------------------------------------

C. O projeto de execução reúne as condições para aprovação de acordo com

os despachos constantes na informação 26/DEP/CS, com registo

E/68083/2018 de 2019.06.18;---------------------------------------------------------------

Page 180: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

D. As peças do procedimento para formação de contrato da empreitada para a

“Unidade de Saúde de Santa Iria de Azóia” encontram-se concluídas e

devidamente instruídas, nos termos e para os efeitos do artigo 40º do

Código dos Contratos Públicos (CCP); ---------------------------------------------------

E. O expresso no conteúdo da informação n.º 421/DEC/AS, com o registo

E/70328/2019 de 2019.06.25.---------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere aprovar, ao abrigo do disposto no nº 1 do

artigo 36º, artigo 38º, nº 2 do artigo 40º, do nº 4 do artigo 47º, da alínea c) do nº

1 do artigo 16º e da alínea b) do artigo 19º, todos do D.L. 18/2008, de 29 de

janeiro (CCP), e bem assim, da alínea f) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº

75/2013, de 12 de setembro, e alínea b) do nº 1 do artigo 18º do DL 197/99, de

08 de junho: -----------------------------------------------------------------------------------------

1. O projeto de arquitetura e especialidades elaborado nos termos e para os

efeitos do disposto na Portaria 701-H, de 29 de julho de 2008; -------------------

2. A abertura do procedimento por Concurso Público, nos termos da alínea b)

do artigo 19.º do CCP, pelo valor base de 1.755.780,88 € (um milhão,

setecentos e cinquenta e cinco mil, setecentos e oitenta euros e oitenta e

oito cêntimos) sem IVA, com um prazo máximo de execução de 455 dias

(quatrocentos e cinquenta e cinco dias); -------------------------------------------------

3. A fundamentação do valor base, que corresponde ao valor total calculado na

estimativa orçamental do projeto de execução; ----------------------------------------

4. Um preço anormalmente baixo quando for 10%, ou mais, inferior ao preço

base, fixado no caderno de encargos; ----------------------------------------------------

5. A aprovação da decisão de não contratação por lotes, nos termos da alínea

a) do nº 1 do artigo 46.º-A do CCP, pelos fundamentos constantes da

Informação º 421/DEC/AS (A FLS. 12); --------------------------------------------------

6. A caução a prestar pelo empreiteiro no valor de 5% do valor da adjudicação;

7. O Programa de Concurso e os seguintes critérios de seleção da proposta

economicamente mais vantajosa, na modalidade de melhor relação

qualidade-preço: --------------------------------------------------------------------------------

Page 181: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

8. Os seguintes critérios de desempate: ----------------------------------------------------

● Em caso de empate a escolha recairá sobre a proposta que apresentar

menor valor para o Preço da Proposta (PP). ----------------------------------------

● Em caso de subsistência do empate, será realizado por via de um sorteio,

a realizar através de ato público, com prévia comunicação aos

concorrentes, relativamente ao local e hora; ----------------------------------------

9. O Caderno de Encargos; -------------------------------------------------------------------

10. O Anúncio do Concurso Público; ---------------------------------------------------------

11. A aprovação da seguinte constituição e composição do júri: ---------------------

12. A delegação de competências no júri nos termos do disposto no artigo 109º

do CCP, com exceção das previstas no nº 2 do artigo 69º do CCP,

designadamente para: ----------------------------------------------------------------------

a) Prestar esclarecimentos; ----------------------------------------------------------------

b) Pronúncia sobre pedidos de classificação de documentos e de pedidos

de prorrogação de prazos; --------------------------------------------------------------

c) Análise de erros e omissões e submissão da mesma ao órgão

competente para a decisão de contratar; -------------------------------------------

d) Audiência prévia dos concorrentes. -------------------------------------------------

e) A autorização para a publicação eletrónica do anúncio do concurso no

sítio do Diário da República; -----------------------------------------------------------

A) Preço da Proposta (PP) – 40%

B) Valia Técnica da Proposta (VTP) – 50%

C) Prazo de Execução (PE) – 10%

Presidente Carla Monteiro, Eng.ª Civil

1.º vogal efetivo Alexandre Santos, Eng.º Civil

2.º vogal efetivo José Alcobia, Eng.ª Civil

3.º vogal efetivo Joana Morgado, Jurista

1.º suplente António Carvalho, Eng.º Civil

2.º suplente José Barros, Assistente Técnico

3.º suplente Luísa Caetano, Drª

Page 182: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

f) A designação dos seguintes funcionários, ao abrigo do disposto nos nºs

1, 2 e 7 do artigo 54º da Lei nº 96/2015, de 17 de agosto, como

representantes autorizados para assinar eletronicamente os documentos

da responsabilidade da entidade adjudicante na plataforma eletrónica

Vortal: José Manuel Cerqueira de Barros, Assistente Técnico, e Luísa

Maria Reis Caetano, Técnica superior; ---------------------------------------------

13. A delegação das seguintes competências no Presidente, ao abrigo do

disposto no art.º 109º do CCP, com vista ao cumprimento dos prazos

procedimentais previstos na Lei: --------------------------------------------------------

a. Aceitação de erros e omissões e retificações das peças que não

impliquem a alteração do valor base do procedimento. ------------------------

14. A designação da gestora do contrato, nos termos do artigo 290.º-A do

CCP: Carla Monteiro, Chefe de Divisão da DEC. -----------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, queria valorizar esta

Proposta e dizer que, no desenrolar deste procedimento, poderemos dar início

à construção deste tão importante equipamento de saúde, na zona oriental do

concelho. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

Presidente Carla Monteiro, Eng.ª Civil

1.º vogal efetivo Alexandre Santos, Eng.º Civil

2.º vogal efetivo José Alcobia, Eng.ª Civil

3.º vogal efetivo 1 elemento da AAE

4.º vogal efetivo Joana Morgado, Jurista

1.º suplente 1 elemento da AAE

2.º suplente António Carvalho, Eng.º Civil

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO TRINTA E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 392/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS REFERENTES AO LICENCIAMENTO

DE OBRAS DE AMPLIAÇÃO DE EDIFÍCIO ------------------------------------------------

(PROCº Nº 62.175/LA/E/N - UNIÃO CULTURAL E RECREATIVA DA

CHAMBOEIRA) -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor das informações dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor

do DPGU, a fl. 370; ----------------------------------------------------------------------------

B. A requerente é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo a

prática do desporto e o fomento de atividades de caráter cultural e

recreativo, nos termos dos estatutos a fls. 3 a 5 do processo em referência; -

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do nº 1, do artigo 5º do

Regulamento de Taxas do Município de Loures, relativamente ao processo nº

62.175/LA/E/N, em nome de União Cultural e Recreativa da Chamboeira,

relativo a obras de ampliação de edifício, para utilização da titular, na Rua da

Fonte, nº 18, na Chamboeira, na Freguesia de Bucelas, aprovar: -------------------

A isenção do pagamento de taxas referentes ao licenciamento de obras de

ampliação de edifício da titular do processo, no valor de 6.100,60 € (seis mil e

cem euros e sessenta cêntimos). (…)” -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 393/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO PAGAMENTO DA TAXA, REFERENTE À LEGALIZAÇÃO DE

OBRAS NA SEDE DO CLUBE UNIÃO RECREATIVO DE SÃO JULIÃO DO

TOJAL -------------------------------------------------------------------------------------------------

(PROCº Nº 65.079/LA/E/N) ---------------------------------------------------------------------

Page 184: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor das informações dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor

do DPGU, a fl. 172; ----------------------------------------------------------------------------

B. Que as taxas a que reportam a presente proposta de isenção se referem à

legalização das instalações do Clube Recreativo de São Julião do Tojal, o

qual demonstrou, a fl.169, qualidade de associação de promoção cultural,

física desportiva e recreativa, sem fins lucrativos; ------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do artigo 5º, nº 1, alínea a) do

Regulamento de Taxas do Município de Loures, relativamente ao processo nº

65.079/LA/E/N, em nome de Clube União Recreativo de São Julião do Tojal,

sito na Rua Alves Redol, n.º 2, São Julião do Tojal, na União de freguesias de

Santo Antão e São Julião do Tojal, aprovar: -----------------------------------------------

A isenção do pagamento da taxa referente à legalização de obras na sede do

Clube União Recreativo de São Julião do Tojal, prevista, num total de

2.363,38€ (dois mil trezentos e sessenta e três euros e trinta e oito cêntimos),

apurada nos termos do art.º 27º do Regulamento de Taxas do Município de

Loures. (…)” -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 394/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 02/97 E

RESPETIVO QUADRO URBANIMÉTRICO ------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 64.997/LA/L/N - JOÃO LINO FERNANDES) ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 66 e o despacho do Sr.

Diretor do DPGU, a fls. 67; ------------------------------------------------------------------

Page 185: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

185/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

B. Que a alteração ao alvará de loteamento 02/97, da Quinta da Bela Vista,

vocacionado a localização de atividades económicas, incide unicamente

sobre o lote 8, tratando-se de corrigir a área do lote de acordo com os seus

limites reais (+1159,00 m2), e correspondente área destinada a espaços

verdes e estacionamento no interior do lote;--------------------------------------------

C. Que, ao aumento da área do lote em questão, corresponde redução de igual

valor (-1159,00 m2) da área loteada destinada a arruamentos e espaços

públicos; ------------------------------------------------------------------------------------------

D. Que, da notificação aos proprietários dos lotes e consulta pública, não

resultou qualquer oposição à alteração ao alvará de loteamento agora

preconizada; -------------------------------------------------------------------------------------

E. O parecer favorável da Junta da União de freguesias de Santo António dos

Cavaleiros e Frielas, a fl. 31; ----------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença

loteamento nº 02/97, relativo à Quinta da Bela Vista, na União de freguesias de

Santo António dos Cavaleiros e Frielas, e face à pretensão instruída no

processo 64.997/LA/L/N, em nome de João Lino Fernandes – Consultadoria e

Investimentos, Lda., ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo 5º, artigo 23º e nº 4

do artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação),

estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em

vigor: ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 02/97, nos termos expressos

na Planta Síntese e respetivo quadro urbanimétrico, a fl.47 do processo em

referência. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 395/2019-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

Page 186: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

186/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS

OBRAS DE URBANIZAÇÃO --------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 44.350/LA/L/OR/2004 - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO DO

BAIRRO DOS MONJÕES) ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 2050 e 2059, e o

despacho do Diretor do DPGU, a fl. 2060; ----------------------------------------------

B. O auto da vistoria realizada em 17-04-2019, a fls. 2043 a 2049, que conclui

estarem reunidas as condições para a receção definitiva das obras de

urbanização do Bairro dos Monjões; ------------------------------------------------------

C. O parecer da Junta da União das freguesias de Santa Iria de Azóia, São

João da Talha e Bobadela, a fls. 2056 e 2057, que, na medida em que dá

nota da conclusão das intervenções a que esta autarquia se tinha

comprometido nos termos do auto de vistoria, se toma como parecer

favorável à receção em questão; ----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença

loteamento e de obras de urbanização n. 03/2012, de 31.03.2012, relativo ao

Bairro dos Monjões, na União das freguesias de Santa Iria de Azóia, São João

da Talha e Bobadela, e face à pretensão instruída no processo

44.350/LA/L/OR/2004, em nome da Comissão de Administração do Bairro dos

Monjões, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º e no n.º 5 do art.º 54º do

RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo

Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em vigor, aprovar: ---

1. A homologação do auto de vistoria (fls. 2043 a 2049), favorável à receção

definitiva nos termos do artº. 87º do RJUE; ---------------------------------------------

2. A receção definitiva das obras de urbanização, nas condições propostas

pelos serviços. (…)”----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

Page 187: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

187/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, no Auto de Vistoria,

nos pontos três, ponto um e três, ponto dois, estão aqui ressalvados, que se

encontram identificados, aquando da receção provisória, alguns eixos,

nomeadamente, na Rua da Salvação, com acentuada degradação. A questão é

saber, por um lado, quem é que vai assumir, em concreto, esta

responsabilidade e, por outro, a questão do cancelamento da caução, que foi

diretamente prestada à EDP. Se essa questão também já está resolvida ou

não. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, suponho que as

questões levantadas, são as mesmas que o senhor Presidente da Junta nos

transmitiu que estavam concretizadas, no âmbito do Protocolo executado pela

Junta. --------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, não há nenhum

prejuízo para a votação. Não é isso que está em causa. Agora, a Junta de

Freguesia não fala sobre a Rua da Salvação, muito menos sobre a questão da

EDP. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, o que o ponto três,

ponto dois menciona, é que esta questão não tem diretamente a ver com a

atividade do bairro e que obriga aos proprietários dos lotes confinados,

aquando da sua construção, a repará-los. Recai sob os titulares dos lotes. Ou

seja, em sede de licença de utilização e de construção desses lotes, será

conformada essa questão. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, a questão que o

senhor Vereador colocou, é em relação aos passeios e não em relação à via.

Mas tudo bem. Não vou levantar mais questões. Podemos votar senhor

Presidente. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

Page 188: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

188/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO TRINTA E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 396/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - O

CANCELAMENTO DA CAUÇÃO --------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 38.492/L/N/2000 - JARDINS DO TOJAL - PROMOÇÃO

IMOBILIÁRIA, S.A.) -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1935 e 1936 e o

despacho do Diretor do DPGU, a fl. 1937; ----------------------------------------------

B. Na urbanização em questão, forma concluídas coercivamente as obras de

urbanização; -------------------------------------------------------------------------------------

C. Que as obras coercivas executadas no âmbito da empreitada respetiva já

foram objeto de receção definitiva em 26-03-2019, no âmbito do processo

1532/DOME, formado para o efeito, de acordo com a informação

E/41537/2019, de 10-04-2019 (fl.1886); -------------------------------------------------

C. A informação técnica a fl.1935, que conclui existirem condições para a

receção definitiva das obras de urbanização realizadas anteriormente à

execução coerciva, bem como pareceres das entidades operadoras das

infraestruturas instaladas, ou ausência dos mesmos apesar da consulta

efetuada, como é o caso da MEO/Altice (rede de telecomunicações); ----------

E. A necessidade de formalizar a receção definitiva de todas as obras de

urbanização, estando reunidas condições para o efeito, encerrando o

respetivo processo e libertando a caução remanescente ao montante

acionado; -----------------------------------------------------------------------------------------

F. O parecer da Junta da União das freguesias de Santo Antão e São Julião do

Tojal, datado de 12-03-2018, a fl. 1880; -------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença

loteamento e de obras de urbanização n. 06/2002, de 19.12.2002, na Quinta da

Meia Laranja, em Santo Antão do Tojal, na União das freguesias de Santo

Antão e São Julião do Tojal, e face à pretensão instruída no processo

Page 189: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

189/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

38.492/L/N/2000, em nome de Jardins do Tojal – Promoção Imobiliária, S.A.,

ao abrigo do disposto no n.º 5 do art.º 54º e n.º 1 do artigo 87º do RJUE

(Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo Decreto –

Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em vigor, aprovar: -----------------

1. Proceder à receção definitiva das obras de urbanização não incluídas na

intervenção coerciva, que ainda não foram objeto de tal receção; ---------------

2. Proceder ao cancelamento da caução existente, na forma de garantia

bancária, no valor de 212.150,35€ (duzentos e doze mil cento e cinquenta

euros e trinta e cinco cêntimos). (…)” -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, na informação

técnica, no ponto dois, três, cinco, refere que o Departamento de Obras

Municipais, levantou algumas questões, quanto à iluminação pública,

nomeadamente, alguns focos de iluminação apagados e que essa intervenção

compete ao promotor, dado tratar-se de equipamento de uso não corrente da

EDP. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

No entanto, o acordo com o parecer da EDP, diz que a responsabilidade é do

Departamento de Obras Municipais. Ou pelo menos dar-lhe conhecimento. A

questão é saber quem é que resolveu, ou vai resolver esta questão. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Somos nós a resolver senhor Vereador.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 397/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 12/2000 ---------------------------

Page 190: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

190/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

(PROCº. Nº. 66.163/URB_L_L - BAGALHOÇA EDIFICAÇÕES E

ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS, LDA) --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do

DPGU, no documento E/65814/2019, do processo em referência; ---------------

B. Que a alteração ao alvará de loteamento 12/2000, ao aumentar o número de

pisos em cave (+1) destinados a estacionamento no lote 75, não só não

interfere com o índice de edificabilidade, como beneficia as condições de

parqueamento na urbanização;-------------------------------------------------------------

C. Que o ajuste das cotas de soleira dos lotes 12, 16, 73, 74, 75 e 76, em

função da rede viária, não interfere com os condicionamentos altimétricos da

servidão ao aeroporto de Lisboa; ----------------------------------------------------------

D. Que a alteração da dominialidade da cobertura dos pisos em cave não altera

os parâmetros urbanísticos do loteamento; ---------------------------------------------

E. Que, nestes termos, a alteração não colide com o PDM em vigor; ---------------

F. Que, da consulta pública e notificação aos proprietários dos lotes, não

resultou qualquer oposição à alteração ao alvará de loteamento agora

preconizada; -------------------------------------------------------------------------------------

G. O parecer favorável da Junta de Freguesia da União de Freguesias de

Camarate, Unhos e Apelação, no documento E/32552/2019; ---------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença

loteamento nº 12/2000, de 20.10.2000, relativo à Quinta dos Matos Grandes,

em Camarate, na União de freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, e face

à pretensão instruída no processo 66.163/URB_L_L, em nome de Bagalhoça

Edificações e Actividades Imobiliárias, Lda., sito na Rua Ivone Silva, Lote 75,

Quinta dos Matos Grandes, Camarate, ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo

5º, artigo 23º e nº 4 do artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e

Edificação), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na

redação em vigor: ----------------------------------------------------------------------------------

Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 12/2000, nos termos expressos

na Planta Síntese e respetivo quadro urbanimétrico. (…)” -----------------------------

Page 191: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

191/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUARENTA - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 398/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO PAGAMENTO DA TAXA DE RUÍDO -------------------------------------

(PROCº Nº. 66.811_URB_LE_R – À COOPERATIVA AGRÍCOLA DE LOURES)

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do

DPGU, no documento E/66457/2019, do processo em referência; ---------------

B. Que se trata de um evento que se realiza em parceria com a Câmara

Municipal de Loures, ao abrigo do protocolo existente entre a Cooperativa

Agrícola de Loures e a Câmara Municipal de Loures.--------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente à pretensão instruída com o

proc.º 66.811_Urb_LE_R, em nome da Cooperativa Agrícola de Loures, em

Loures, na Freguesia de Loures, com base no disposto na alínea c) do nº 1 do

artigo 5º do Regulamento de Taxas do Município de Loures (RTML), publicado

em Diário da República, 2ª Série, nº 187, de 25 de setembro de 2009, na

redação atual: --------------------------------------------------------------------------------------

Aprovar a isenção do pagamento da taxa de ruído, no valor de 900,00€

(novecentos euros), calculada nos termos do nº 1 do artigo 105º do

Regulamento de Taxas do Município de Loures (RTML) pela emissão de

licença de ruído para atividade ruidosa de caráter temporário, relativa à

realização do Festival do Mel e Produtos Regionais de Loures, que terá lugar

no Parque Adão Barata, em Loures, de 30 de agosto a 1 de setembro de 2019,

das 09.00 às 0.00h. (…)” ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

Page 192: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

192/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

PONTO QUARENTA E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 399/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/96 ------------------------------

(PROCº. Nº. 66.057/URB_L_L - AMBIMOBILIÁRIA INVESTIMENTOS E

NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, SA.) -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do

DPGU, no documento E/37200/2019, do processo em referência. ---------------

B. Que a alteração ao alvará de loteamento 14/96, incide unicamente sobre os

lotes 2 e 3, ambos propriedade da requerente, visando atribuir ao lote 2 o

uso de “serviços”, pretende ajustar a capacidade de utilização à nova

situação da envolvente, em resultado da extinção da empresa industrial

LEVER, a que os lotes em questão serviriam inicialmente como instalações

complementares; -------------------------------------------------------------------------------

C. Que, apesar da alteração de uso acarretar maiores necessidades de áreas

de cedência e de dotação de parqueamento, a redução de área de

implantação (-2630,89 m2) e de superfície de pavimento (-2160,98 m2) em

ambos os lotes e redistribuição da capacidade de estacionamento, por

introdução de cave para o efeito no lote 2 (80 lugares), ajustam o equilíbrio

dos parâmetros urbanísticos em questão; -----------------------------------------------

D. Que, de acordo com a informação dos serviços, tal alteração respeita o PDM

em vigor; ------------------------------------------------------------------------------------------

E. Que, da notificação aos proprietários dos lotes, não resultou qualquer

oposição à alteração ao alvará de loteamento agora preconizada; --------------

F. O parecer favorável da Junta da União de freguesias de Sacavém e Prior

Velho, no documento E/102072/2018; ----------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença

loteamento nº 14/96, de 24.09.1996, relativo à Quinta das Penicheiras, em

Sacavém, na União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, e face à

pretensão instruída no processo 66.057/URB_L_L, em nome de Ambimobiliária

Investimentos e Negócios Imobiliários, SA, sito na Quinta da Penincheiras lotes

Page 193: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

193/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

2 e 3, Sacavém, ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo 5º, artigo 23º e nº 4 do

artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação),

estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em

vigor: ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 14/96, nos termos expressos

na Planta Síntese e respetivo quadro urbanimétrico. (…)” -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUARENTA E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 400/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS

OBRAS DE URBANIZAÇÃO --------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 36.932/L/OR - ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO BAIRRO

TERRA DE FRADES) -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A.O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1617 e o despacho do

Diretor do DPGU, a fl. 1618; -----------------------------------------------------------------

B.O teor do auto da vistoria, a fls. 1604 a 1609, para efeitos de receção

definitiva das obras de urbanização, realizada em 03-08-2018, que conclui

estarem reunidas as condições para a receção em questão; ----------------------

C.O parecer favorável da Junta da União das Freguesias de Santa Iria de

Azoia, São João da Talha e Bobadela, datado de 13-09-2018, a fl. 1613; -----

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença

loteamento e de obras de urbanização n. 02/2016, de 06.12.2016, do Bairro

Terra dos Frades, em Santa Iria de Azoia, na União das Freguesias de Santa

Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela, e face à pretensão instruída no

processo 36.932/L/OR, em nome de Administração Conjunta do Bairro Terra

dos Frades, ao abrigo do disposto no n.º 5 do art.º 54º e n.º 1 do artigo 87º do

Page 194: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

194/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo

Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em vigor, aprovar: ---

1.Homologar o auto de vistoria, a folhas 1604 a 1609; ----------------------------------

2.Proceder à receção definitiva das obras de urbanização, nos termos do auto.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, também aqui, tenho

uma dúvida relativamente à informação técnica. No ponto dois, ponto dois,

ponto três, alínea três, o parecer da Divisão das Zonas Verdes, diz que não

estão reunidas as condições, para os espaços verdes serem recebidos,

definitivamente, pelo Município. ----------------------------------------------------------------

Evidentemente, que este parecer não é vinculativo. No entanto, achamos

pertinente e muito importante, que o problema em relação a esta estrutura de

referência, já tenha sido resolvido. ------------------------------------------------------------

Portanto, a minha questão, é se já estão resolvidos ou não e, se não estão, se

o Município assume essa responsabilidade. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, efetivamente, ainda

temos que ter isso em conta. Naturalmente, que estes espaços verdes têm que

ter condições específicas para ser uma AUGI e atenderemos essa necessidade

para regularizar essa situação. -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUARENTA E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 401/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO

Page 195: RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------- …3/234 41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03 PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 367/2019 - SUBSCRITA -----PELO SR. PRESIDENTE

195/234

41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

DE LOURES, A JUNTA DE FREGUESIA DE BUCELAS E A QUINTA DA

QUINTÃ - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

A. Que o desenvolvimento do projeto do percurso pedonal/ciclável, entre

Bucelas e Bemposta, ao longo da EN115, se traduziu em economia da

solução construtiva inicialmente equacionada e na afetação de menor área

da propriedade da Quinta Quintã – Sociedade Imobiliária, Lda.; ------------------

B. Que para a cativação da área da propriedade da Quinta Quintã – Sociedade

Imobiliária, Lda., foi celebrado protocolo de colaboração cuja minuta foi

aprovada na reunião de Câmara de 25-07-2017, no âmbito da proposta

400/2017; -----------------------------------------------------------------------------------------

C. Que, face à redução da área mencionada no protocolo celebrado, importa

atualizar os termos protocolados, uma vez que se mantém a disposição de

colaboração das partes; ---------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos das alíneas t) e u), do número 1,

do artigo 33º, do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro: ------------------------

Aprovar a celebração de Protocolo de Colaboração entre o Município de

Loures, a Junta de Freguesia de Bucelas e a Quinta Quintã – Sociedade

Imobiliária, Lda., nos termos da minuta que se anexa, em substituição e

revogando o anterior protocolo celebrado entre os mesmos outorgantes para o

mesmo fim. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------“PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ---------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

MUNICIPIO DE LOURES, pessoa coletiva n.º 501 294 996, com sede na Praça

da Liberdade, 2674-501 Loures, neste ato representado pelo seu presidente,

Dr. Bernardino José Torrão Soares, adiante designado por Primeira

Outorgante; ------------------------------------------------------------------------------------------

JUNTA DE FREGUESIA DE BUCELAS, pessoa coletiva nº 680 022 252, com

sede no Largo Espírito Santo - Adro da Igreja, 2670-655 Bucelas, neste ato

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representada pelo seu presidente, Élio Alexandre Capricha Matias, adiante

designada por Segunda Outorgante; --------------------------------------------------------

E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

QUINTA QUINTÃ – Sociedade Imobiliária, Lda., pessoa coletiva n.º 502 104

996, com sede Beco dos Apóstolos 4, Lisboa, 1200-028 Lisboa, representada

pela Dra. Tânia de Herédia, com poderes para o ato e adiante designada por

Terceira Outorgante, -----------------------------------------------------------------------------

CONSIDERANDO QUE: -------------------------------------------------------------------------

A) A Terceira Outorgante é dona e legítima proprietária de um prédio misto

descrito na Conservatória do Registo Predial de Loures, sob a ficha n.º

639/19880215 da freguesia de Bucelas, no município de Loures, do qual faz

parte o prédio rústico inscrito na matriz predial sob o artigo 91 secção T, da

mesma freguesia de Bucelas, com a área global de 366200 m2. -----------------

B) A Primeira Outorgante, com a colaboração da Segunda Outorgante,

pretende levar a efeito a construção de um percurso pedonal/ciclável ao

longo da EN 115, na ligação da Bemposta a Bucelas, freguesia de Bucelas. -

C) Esta ligação é muito utilizada pela população, não possuindo quaisquer

zonas de passeio que permitam uma mobilidade segura para deslocações

pedonais naquele local. -----------------------------------------------------------------------

D) Para a execução da referida obra a Primeira Outorgante necessita de

integrar no domínio público municipal as áreas necessárias para a

construção do percurso, num total de 553,70 m2 do prédio identificado

pertencente à Terceira Outorgante e identificado na alínea A), conforme

anexo I ao presente Protocolo; -------------------------------------------------------------

E) A Terceira Outorgante manifestou intenção em colaborar com este projeto

mediante a disponibilização da área em falta para a execução do referido

percurso. ------------------------------------------------------------------------------------------

É livremente celebrado e de boa fé reduzido a escrito o presente Protocolo de

Colaboração, que se regerá pelas cláusulas seguintes: --------------------------------

-----------------------------------------Clausula Primeira -----------------------------------------

------------------------------------------------(Objeto) -----------------------------------------------

1. Pelo presente Protocolo a Terceira Outorgante cede para o domínio público

municipal, a título gratuito, a área de 553,70 m2 do prédio identificado na

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alínea A) dos considerandos, a qual se destinará em exclusivo à construção

/implantação de um percurso pedonal/ciclável, conforme anexos I e II,

apensos ao presente Protocolo, dele fazendo parte integrante. -------------------

2. Com a assinatura do presente Protocolo a Primeira Contratante emitirá

certidão da área a ceder ao domínio público municipal, que permitirá que a

Terceira Outorgante promova o seu abate na Conservatória do Registo

Predial. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Clausula Segunda -----------------------------------------

----------------------------(Obrigações da Primeira Outorgante) ----------------------------

1. A Primeira Outorgante assumirá os custos relativos à documentação

necessária para atualização da nova delimitação do prédio na Autoridade

Tributária e Conservatória do Registo Predial. -----------------------------------------

2. A Primeira Outorgante compromete-se a proceder ao recuo do muro

delimitador da propriedade, refazendo-o a suas expensas de forma a permitir

a implementação do referido percurso. ---------------------------------------------------

-----------------------------------------Clausula Terceira -----------------------------------------

-------------------------(Obrigações da Segunda Outorgante) ------------------------------

A Segunda Outorgante compromete-se a proceder à manutenção do percurso

pedonal/ciclável, efetuando as intervenções que se mostrem necessárias à sua

regular utilização. ----------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------Clausula Quarta -------------------------------------------

-------------------------------------------(Autorização) ---------------------------------------------

Com a assinatura do presente Protocolo, a Terceira Outorgante autoriza a

Primeira Outorgante a ocupar a parcela de terreno com a área de 553,70 m2

delimitada no anexo I, tendo em vista a execução da obra de

construção/implantação do percurso pedonal/ciclável. ---------------------------------

-----------------------------------------Clausula Quinta -------------------------------------------

----------------------(Entrada em vigor e alterações ao protocolo) ------------------------

1. O presente Protocolo entra em vigor, produzindo os seus efeitos, na data da

sua assinatura. ---------------------------------------------------------------------------------

2. Qualquer alteração, aditamento ou disposição acessória ao presente

Protocolo deve ser previamente acordada pelos Outorgantes e constará de

documento escrito e assinado por todas as partes. -----------------------------------

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3. Sem prejuízo das disposições legais aplicáveis, qualquer lacuna ou omissão

do presente Protocolo deverá ser suprida por acordo entre os Outorgantes. -

----------------------------------------Clausula Sexta ---------------------------------------------

--------------------------------------(Foro Competente) ------------------------------------------

Para todas as questões emergentes do presente Protocolo será competente o

Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa. ----------------------------------------------

---------------------------------------Clausula Sétima ---------------------------------------------

-------------------------------(Revogação de Protocolo) ----------------------------------------

Com a assinatura do presente Protocolo é anulado o Protocolo celebrado pelos

Outorgantes em 28 de agosto de 2017. (…)” ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, para dizer que, como

todos tiveram a oportunidade de verificar, isto é uma alteração aos termos

referidos no anterior Protocolo aqui firmado e que decorre do facto de, à data,

ainda não haver a avaliação do custo efetivo da intervenção, que se veio a

apurar serem custos demasiado elevados, pelo que se reformulou esse mesmo

projeto, o qual tem duas alterações substanciais, nomeadamente, na área a

ceder, considerando que se fez a alteração da Proposta para uma solução

mais leve, um passadiço em madeira, não havendo, assim, a necessidade de

recorrer a tanta área para o efeito e segunda, a questão do preço que diminui

substancialmente. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, só para salientar

que, evidentemente, votaremos favoravelmente esta Proposta, projeto que,

aliás, o Partido Social Democrata sempre defendeu, e queria salientar isso,

tanto na Assembleia de Freguesia de Bucelas, como na Assembleia Municipal.

Portanto, congratulamo-nos com o avanço deste processo que, desta forma,

pode motivar uma maior oferta turística na região. ---------------------------------------

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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, obviamente,

também nos congratulamos por termos encontrado uma solução para este

projeto. A Câmara Municipal já tinha trazido este processo através de um

Protocolo, em dois mil e dezassete, que agora é revogado. --------------------------

Mas, obviamente, esperamos que esta solução seja passível de concretizar, já

que a outra não foi. Até porque uma das questões que se levantou, e eu tive a

oportunidade de assistir a algumas discussões em Assembleia de Freguesia,

tem a ver com os custos que foram imputados à primeira Proposta e se exigiu

um projeto que foi, entretanto, reprovado, devido ao elevado custo. ----------------

Penso, pelo menos foi o que entendi, quer na Assembleia de Freguesia, quer

da Proposta, que os custos imputados ao primeiro projeto, são agora aqui

considerados, no âmbito do financiamento para toda a obra. Esta é uma

primeira questão. -----------------------------------------------------------------------------------

Segunda questão. Há aqui uma redução efetiva de cerca de mil metros do

prédio rústico da Quinta da Quintã. E a questão que coloco, porque isso não foi

possível verificar, é se há uma redução de cinco quilómetros ou uma redução

da largura? -------------------------------------------------------------------------------------------

Sendo que é um percurso que deve, obviamente, respeitar as questões

ambientais e, eventualmente, alguma potencialidade turística, ela pretende aqui

julgo eu, fundamentalmente, assegurar o percurso pedonal e ciclável, entre a

Bemposta e Bucelas. E a questão que se coloca, também, é se a outra

Proposta foi feita “em cima do joelho”, quais são os custos que vão ser

imputados a esta nova Proposta e se esta iniciativa entra no programa “POR

2020”, certamente que sim, já que ela será abrangida, integralmente, pelo

Programa. --------------------------------------------------------------------------------------------

Uma última questão, é até que ponto é que esta Proposta pode conflituar com

um eventual projeto de abertura de uma variante que, supostamente, irá

ocorrer a montante da ponte em Bucelas? -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador António Marcelino,

quero dizer-lhe que, obviamente, um estudo prévio, é um estudo prévio e as

suas condições para a função a que estava destinada, serve em tanto a

anterior Proposta como esta. Nesta, percebeu-se que o valor rondaria o milhão

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de euros, o que era excessivo, e esta Proposta que ainda está em projeto de

execução, posso dizer-lhe “em cima do joelho” que é à volta dos quatrocentos

mil euros. Mas mesmo assim, “em cima do joelho”, o valor é muito inferior ao

primeiro estudo prévio feito. ---------------------------------------------------------------------

Efetivamente, a área é diminuída na sua largura, porque o projeto anterior era

um projeto mais pesado, era uma estrutura em betão armado e mais ligado à

via. Este, desliga-se, ligeiramente, da via e não tem uma estrutura tão forte,

não necessitando, assim, de tanta área para esse fim. ---------------------------------

Quanto à ultima questão, qualquer execução da variante, quando isso

acontecer, terá que ter em conta o passadiço e os seus atravessamentos. -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Vereador, dizer-lhe que

não fique melindrado com o termo que utilizei. Mas, efetivamente, no estudo

que foi feito em dois mil e dezassete, não foram consideradas todas as

variantes. Por isso, espero que neste estudo isso tenha sido solicitado. -----------

Aliás, o senhor Vereador acabou de dizer, que este estudo, obviamente, ficaria

muito mais barato. Por isso eu utilizei esse termo, eventualmente, de uma

forma abusiva, mas não deixa de ser um estudo feito à pressa. E, nestas

situações, quando não são consideradas todas as variáveis, é a expressão que

se utiliza. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, espero que, neste estudo, tenham considerado todas as variáveis,

uma delas, o senhor Vereador referiu-a, e que vai ficar com um encargo muito

menor do que o inicial. Por isso, não posso deixar de valorizar este estudo que

agora é apresentado. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUARENTA E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº

402/2019 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA

APROVAR A MINUTA DE CONTRATO DE URBANIZAÇÃO A CELEBRAR

ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A HOVIONE FARMACIÊNCIA S.A.-------

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“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

b) O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do

DPGU, a fl. 274 do processo em referência; --------------------------------------------

c) Que a Câmara Municipal de Loures aprovou a delimitação da unidade de

execução do “verde de recreio e lazer em Sete Casas – Loures”, nos termos

da proposta 221/2018, na sua reunião de 23-05-2018; ------------------------------

d) Que, apesar de tal unidade de execução ser de iniciativa particular

(Hovione), as condições da operação urbanística consequente impõem

obrigações de intervenção em áreas, fora da propriedade da requerente, que

devem ser disponibilizadas pelo Município para a realização da intervenção

de requalificação de infraestruturas viárias; ---------------------------------------------

e) Que, por tal motivo, se justifica a celebração de contrato de urbanização que

envolve também o Município, nas obrigações decorrentes da

disponibilização de espaços para a execução de infraestruturas inerentes à

operação urbanística em questão; ---------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente à Unidade de Execução do

Verde de Recreio e Lazer em Sete Casas – Loures, promovida pela Hovione

Farmaciência S.A., no âmbito do processo 5/DPRU/2017, para os efeitos do nº

2 do artigo 149º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial

(RJIGT), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, na

redação em vigor: ----------------------------------------------------------------------------------

Aprovar a minuta do contrato de urbanização a celebrar entre o Município de

Loures e a Hovione Farmaciência S.A., nos termos propostos a fls. 265 a 273

do processo em referência. (…)” --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------“CONTRATO DE URBANIZAÇÃO ------------------------

ENTRE: -----------------------------------------------------------------------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures,

pessoa coletiva de direito público n.º 501 294 996, neste ato representada pelo

Exmo. Sr. Dr. Bernardino José Torrão Soares, que outorga na qualidade de

Presidente da Câmara Municipal, com poderes bastantes para o ato nos

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termos da alínea f) do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, adiante designado por “Primeiro Outorgante”; -------------------------------

E a seguinte sociedade promotora: -----------------------------------------------------------

HOVIONE FARMACIÊNCIA S.A., sociedade anónima com sede na Quinta S.

Pedro Sete Casas, 2674 Loures, matriculada na 1.ª Conservatória do Registo

Comercial de Loures, sob o número único de matrícula e pessoa coletiva n.º

500135495, com o capital social de €13.750.000,00 (treze milhões, setecentos

e cinquenta mil euros), neste ato devidamente representada por Luís António

Andrade da Silva Gomes, que outorgam na qualidade de Administradores, com

poderes para o ato, adiante designada por “Segundo Outorgante”. -----------------

CONSIDERANDO QUE: -------------------------------------------------------------------------

A. O Segundo Outorgante, através de requerimento datado de 02.08.2017,

propôs a delimitação de uma unidade de execução, nos termos do artigo

148.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que aprova o Regime

Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (doravante RJIGT) e do

artigo 106.º do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Loures

(doravante PDML), para parte do território integrado na Subunidade

Operativa de Planeamento e Gestão -SUOPG 07- Pólo de Atividades

Económicas de Sete Casas; ----------------------------------------------------------------

B. A unidade de execução abrange aproximadamente 2,6 hectares (26 177,78

m2), compreende solo classificado como Urbano e qualificado como

Urbanizado, Verde de Recreio e Lazer; Áreas Consolidadas de Indústria e

Terciário e integra quatro prédios, propriedade do Segundo Outorgante; ------

C. Nesse contexto, o Primeiro Outorgante, em reunião da Camara Municipal de

Loures datada de 12 de setembro de 2017, aprovou nos termos da Proposta

de Deliberação n.º 499/2017, submeter a prévia discussão pública o

procedimento de delimitação da unidade de execução, de acordo com os

Termos de Referência que acompanham a proposta de delimitação,

publicitada através do Aviso n.º 12097/2017, publicado do Diário da

República, II Série, n.º 195, de 10 de outubro; ----------------------------------------

D. A unidade de execução foi aprovada em reunião de Câmara de 23.5.2018. --

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E. Constituem objetivos da unidade de execução assegurar a continuidade dos

tecidos urbanos consolidados, bem como a transição harmoniosa entre os

usos habitacionais e os usos de atividades económicas, através:----------------

a) Da execução de um espaço verde de recreio e lazer -jardim cuja temática

são as plantas medicinais- e disponibilização deste espaço para fruição

da população; -------------------------------------------------------------------------------

b) Da execução de um parque de estacionamento de apoio ao

estabelecimento industrial do Segundo Outorgante, com

aproximadamente 200 lugares de estacionamento e da implantação de

um edifício portaria/balneário com 600m2 de área de implantação, 12m de

altura, que constituirá futuramente o acesso ao referido estabelecimento

industrial; --------------------------------------------------------------------------------------

c) Da melhoria da acessibilidade local, promovendo a articulação com as

ligações viárias estruturantes da SUOPG, bem como o reperfilamento de

um troço da ER374; ------------------------------------------------------------------------

d) Da utilização partilhada do estacionamento com os utilizadores do espaço

verde de recreio e lazer. ------------------------------------------------------------------

F. De acordo com a operação urbanística projetada, 70% da área integrada na

Unidade de Execução e qualificada como verde de recreio e lazer será afeta

à execução do espaço verde de recreio e lazer, devendo ser entregue ao

Primeiro Outorgante e executada de acordo com o programa e projeto que

vier a ser aprovado, os 30% da área remanescente destinam-se à utilização

compatível, a promover pelo Segundo Outorgante; ----------------------------------

G. A delimitação da unidade de execução compatibiliza-se com a ampliação

das instalações industriais do Segundo Outorgante, admitida ao abrigo do

regime excecional de regularização de atividades económicas, previsto no

Decreto-Lei n.º 165/2014, de 05 de novembro, e permitirá completar a zona

a poente da ER 374, cumprindo, deste modo, os objetivos preconizados; -----

H. Para o efeito, cumpre fixar as obrigações das Partes e definir os termos da

realização das obras de urbanização a desenvolver pelo Segundo

Outorgante, no que concerne à unidade de execução. ------------------------------

I. O Segundo Outorgante é proprietário dos seguintes prédios: i) Prédio

rústico, descrito na Conservatória do Registo Predial de Loures, sob a ficha

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n.º 3677, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 15.º; ii) Prédio

urbano, descrito na Conservatória do Registo Predial de Loures, sob a ficha

n.º 2717, e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 809.º; iii) Prédio

urbano, descrito na Conservatória do Registo Predial de Loures, sob a ficha

n.º 2718, e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 808.º; iv) Prédio

urbano, descrito na Conservatória do Registo Predial de Loures, sob a ficha

n.º 3449, e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 7087.º. -----------------

É reciprocamente aceite e celebrado, nos termos dos artigos 25.º e 55.º do

Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na versão que lhe foi conferida

pela Lei n.º 79/2017, de 18 de agosto, bem como dos artigos 148.º e 149.º do

RJIGT, o presente Contrato de Urbanização, o qual se rege pelos

considerandos supra e pelos termos e condições das cláusulas seguintes: ------

---------------------------------------Cláusula Primeira -------------------------------------------

---------------------------------------(Objeto e âmbito) -------------------------------------------

O presente Contrato estabelece os direitos e obrigações das Partes no que se

refere à execução da Unidade de Execução do Verde de Recreio e Lazer-Sete-

Casas-Loures (doravante UE), designadamente no que respeita à operação

urbanística de loteamento e de obras de urbanização que a concretizam, bem

como à execução de infraestruturas viárias gerais (rotunda) na área adjacente

à UE e comparticipação do Segundo Outorgante no respetivo financiamento. --

-------------------------------------Cláusula Segunda --------------------------------------------

----------------------------(Programa urbanístico da UE)--------------------------------------

1. Na área da UE encontra-se prevista a seguinte ocupação: ------------------------

a) Parque de estacionamento de apoio ao estabelecimento industrial do

Segundo Outorgante, com cerca de 200 lugares de estacionamento; -------

b) Acesso ao parque de estacionamento e área verde de enquadramento

(oliveiras) no interior da área da UE; --------------------------------------------------

c) Edifício com as funções de Portaria/Balneário, para futuro acesso ao

estabelecimento industrial do Segundo Outorgante, com 600m2 de área

de implantação e altura de 12m; -------------------------------------------------------

d) Espaço verde de recreio e lazer, que corresponde a um jardim ligado à

temática das plantas medicinais, será executado de acordo com o projeto

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aprovado pelo Primeiro Outorgante e será entregue, após a sua

conclusão, para que disponibilize a área para fruição da população. --------

2. A intervenção acordada implica a melhoria da acessibilidade local, fora da

área da UE, através da articulação com as ligações viárias estruturantes da

Subunidade Operativa de Planeamento e Gestão, a saber a execução de

uma rotunda na interseção daquela ER 374 (Rua Comandante Carvalho

Araújo) com a Estrada Municipal 628. ----------------------------------------------------

3. A área da UE encontra-se delimitada na Planta de Síntese junta como Anexo

2 ao presente Contrato, o qual integra, ainda, os respetivos termos de

referência. ----------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula Terceira ----------------------------------------

-----------------------------------(Operação de loteamento) -----------------------------------

1. O Segundo Outorgante apresenta ao Primeiro Outorgante, nos termos do

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) um pedido de

licenciamento de uma operação de loteamento dos prédios que integram a

UE, com vista à criação das seguintes unidades prediais autónomas: ----------

a) Lote destinado a parque de estacionamento com 200 lugares e

infraestrutura viária de acesso ao mesmo; ------------------------------------------

b) Lote para a implantação de uma edificação destinada a Portaria/Balneário

do Segundo Outorgante, com 600m2 de área de implantação e altura de

12m e infraestrutura viária de acesso ao mesmo; ---------------------------------

c) Uma parcela destinada a espaço verde de recreio e lazer-Jardim. -----------

2. A parcela destinada a Espaço verde de recreio e lazer- Jardim é cedida ao

Primeiro Outorgante com a emissão do alvará de loteamento. --------------------

3. O projeto de loteamento é acompanhado dos elementos instrutórios

referidos na Portaria n.º 113/2015, de 22 de abril e é instruído nos termos

previstos no Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do

Município de Loures. --------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula Quarta ------------------------------------------

------------------------------------(Obras de urbanização) --------------------------------------

1. O Segundo Outorgante apresenta ainda ao Primeiro Outorgante, em

simultâneo ou sucessivamente com o pedido referido na Cláusula Terceira, o

pedido de licenciamento das obras de urbanização relativas ao Espaço

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verde de recreio e lazer-Jardim e ao parque de estacionamento e respetiva

infraestrutura viária de acesso, bem como o projeto de reperfilamento da ER

374 (Av. Comandante Carvalho Araújo), na área identificada na planta que

se anexa como Anexo 1. ---------------------------------------------------------------------

2. Os projetos das obras de urbanização referidos no número anterior devem

ser elaborados de acordo com as indicações constantes do presente

Contrato e são acompanhados dos elementos instrutórios referidos na

Portaria n.º 113/2015, de 22 de abril, que forem aplicáveis, devendo

igualmente ser instruídos nos termos previstos no Regulamento Municipal de

Urbanização e Edificação do Município de Loures. -----------------------------------

3. As obras de urbanização previstas nesta Cláusula são executadas e

custeadas pelo Segundo Outorgante, nos termos dos arts. 53.º a 59.º do

RJUE, sendo o prazo para a sua realização aquele que constar do

faseamento apresentado nos respetivos pedidos de licenciamento. -------------

----------------------------------------Cláusula Quinta --------------------------------------------

--------------(Caraterísticas do Espaço verde de recreio e lazer-Jardim) -------------

1. O projeto do Espaço verde de recreio e lazer - Jardim abrange uma área

aproximada de 17500 m2 e deve ser executado de acordo com os Termos

de Referência constante do Anexo 2 ao presente Contrato e que dele faz

parte integrante e projeto a aprovar pelo Primeiro Outorgante. -------------------

2. Após a receção provisória das obras e trabalhos de execução do Espaço

verde de recreio e lazer- Jardim, a respetiva manutenção é da

responsabilidade do Primeiro Outorgante. ----------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula Sexta ---------------------------------------------

--------------------------(Caraterísticas das demais áreas) ----------------------------------

1. O lote para parque de estacionamento e infraestrutura viária de acesso e o

lote de terreno para a implantação do edifício destinado a portaria/balneário

permanecem propriedade do Segundo Outorgante. ----------------------------------

2. O Segundo Outorgante compromete-se a facultar o acesso público do

parque de estacionamento aos fins de semana e feriados, com vista a

promover e facilitar a utilização do Espaço Verde de recreio e lazer-Jardim,

desde que tal não ponha em causa a segurança das instalações do Segundo

Outorgante. --------------------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

-----------------------------------------Cláusula Sétima -------------------------------------------

------------------------------------(Infraestruturas gerais) ---------------------------------------

1. O Segundo Outorgante obriga-se, nos termos do presente Contrato, a

executar a obra de construção da rotunda na interseção da ER 374 com a

EM 628, de acordo com os anteprojetos/esquemas viários que constam do

Anexo 3 ao presente Contrato de Urbanização e que serão posteriormente

concretizados no projeto de execução. ---------------------------------------------------

2. De acordo com as estimativas efetuadas e que constam dos

correspondentes orçamentos para a execução das obras, o custo total

estimado dos trabalhos de construção da rotunda prevista no número

anterior é de € 127 000, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, que o

Segundo Outorgante se compromete a pagar. -----------------------------------------

3. O valor referido no número anterior será reavaliado pelos Outorgantes, de

comum acordo, em face do projeto de execução a apresentar. -------------------

4. O projeto a executar pelo Segundo Outorgante deve ser aprovado pela

Infraestruturas de Portugal, I.P. e não pode sofrer alterações, salvo se

decorrentes de situações imprevistas ou meros ajustamentos em obra. -------

5. O Segundo Outorgante suporta ainda os custos com os projetos de

execução das infraestruturas em causa. -------------------------------------------------

-----------------------------------------Cláusula Oitava -------------------------------------------

--------------------------------------------(Caução) -------------------------------------------------

1. Para garantia da boa e regular execução das infraestruturas gerais, o

Segundo Outorgante presta, nos termos do artigo 54.º do RJUE, caução a

favor do Município de Loures.---------------------------------------------------------------

2. O valor da caução prevista no n.º 1 da presente Cláusula será reduzido no

prazo de 30 dias após requerido, no montante proporcional às obras

executadas, nos termos definidos por lei. -----------------------------------------------

3. O remanescente do valor da caução será libertado com a receção definitiva

das obras a executar. -------------------------------------------------------------------------

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-------------------------------------------Cláusula Nona -------------------------------------------

----------------------(Projetos e construção das infraestruturas gerais) -----------------

1. O Segundo Outorgante obriga-se a executar aquelas obras através de

adjudicação a terceiros, com recurso a procedimentos que respeitem os

princípios constantes do Código dos Contratos Públicos, designadamente o

princípio da concorrência. --------------------------------------------------------------------

2. O Segundo Outorgante elabora o projeto de execução da rotunda em

simultâneo com o projeto de loteamento e submete à aprovação das

entidades competentes os projetos e demais estudos necessários à

realização das obras. --------------------------------------------------------------------------

3. O Primeiro Outorgante disponibiliza ao Segundo Outorgante as parcelas de

terreno pertencentes a terceiros e necessárias à realização das obras

previstas na Cláusula Sétima e à instalação dos respetivos estaleiros pelo

menos 30 dias antes da data acordada para o início da execução das obras.

4. O Segundo Outorgante obriga-se a iniciar as obras de construção da rotunda

no prazo máximo de 6 meses após se encontrarem reunidas todas as

condições para a execução da obra, designadamente a disponibilização das

parcelas de terreno para o efeito necessárias. -----------------------------------------

------------------------------------------Cláusula Décima ----------------------------------------

-------------------(Dever de colaboração e poder de fiscalização) -----------------------

1. O Primeiro Outorgante obriga-se a prestar ao Segundo outorgante toda a

colaboração técnica quer na fase de licenciamento da operação de

loteamento, quer na fase de elaboração dos projetos, quer na fase de

construção das infraestruturas gerais, previstas na Cláusula Sétima. ----------

2. O Primeiro Outorgante compromete-se, ainda, no âmbito das suas

atribuições e competências, a desenvolver, de forma célere, as diligências

necessárias para garantir a boa e atempada execução do presente Contrato,

designadamente no que se refere à articulação com entidades terceiras,

públicas ou privadas, cuja intervenção condicione a execução do objeto do

presente Contrato. -----------------------------------------------------------------------------

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

3. Sem prejuízo dos poderes de fiscalização do Segundo Outorgante no âmbito

dos contratos de empreitada que vierem a ser por si celebrados, o Primeiro

Outorgante poderá fiscalizar diretamente quaisquer obras realizadas por

terceiros no âmbito da execução do presente Contrato.-----------------------------

4. O Primeiro Outorgante não pode impor, sem o acordo do Segundo

Outorgante, a realização de trabalhos a mais ou de alterações aos projetos

ou aos respetivos planos de trabalhos ainda que decorrentes de erros ou

omissões dos mesmos, salvo se previamente assumir e garantir os

respetivos encargos. --------------------------------------------------------------------------

5. Sem prejuízo do cumprimento pontual das obrigações estabelecidas para o

Segundo Outorgante, nos termos do presente Contrato, o Primeiro

Outorgante não poderá condicionar o licenciamento ou a comunicação

prévia das obras de edificação nos lotes, nem a execução das obras de

urbanização na área da EU, nem a respetiva utilização, à conclusão dos

trabalhos previstos na Cláusula Sétima. -------------------------------------------------

-------------------------------Cláusula Décima Primeira ----------------------------------------

--------------------------------(Taxas e compensações) ----------------------------------------

1. O Segundo Outorgante beneficiará da redução na taxa municipal pela

realização, manutenção e reforço de infraestruturas prevista no art. 25.º, n.º

3 do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e no art. 52.º, n.º 4 do

Regulamento de taxas do Município de Loures, bem como da redução na

taxa prevista no art. 27.º, n.º 8 do Regulamento. --------------------------------------

2. A operação de loteamento não está sujeita à cedência de outras áreas para

além das previstas no presente Contrato, nem ao pagamento de

compensações por não cedência. ---------------------------------------------------------

---------------------------------Cláusula Décima Segunda -------------------------------------

------------------------------------------(Notificações) ---------------------------------------------

Quaisquer notificações ou comunicações entre as Partes Contraentes no

âmbito do presente Contrato devem ser efetuadas por escrito e consideram-se

realizadas quando entregues ou enviadas para os endereços constantes da

identificação das Partes, salvo se as Partes tiverem comunicado por escrito

qualquer alteração. --------------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------Cláusula Décima Terceira --------------------------------------

-------------(Alterações ao Contrato e cessão da posição contratual) -----------------

1. A alteração de qualquer cláusula do presente Contrato ou dos respetivos

Anexos e/ou Aditamentos só será válida e efetiva quando for efetuada por

escrito e assinada pelas respetivas Partes, com menção expressa de cada

uma das cláusulas eliminadas e/ou da redação que passar a ter cada uma

das aditadas ou alteradas. -------------------------------------------------------------------

2. Não é admitida a cessão da posição contratual do Segundo Outorgante,

salvo nos casos excecionais, a autorizar pelo Primeiro Outorgante. -------------

------------------------------------Cláusula Décima Quarta -------------------------------------

---------------------------------------------(Vigência) -----------------------------------------------

O presente Contrato produz efeitos com a emissão do alvará de loteamento e

de obras de urbanização e cessa com a conclusão de todos os trabalhos e/ou

atos regulados nas cláusulas anteriores. ----------------------------------------------------

------------------------------------Cláusula Décima Quinta -------------------------------------

---------------------------------------(Lei aplicável e foro) ---------------------------------------

1. O presente Contrato foi elaborado e será interpretado e executado de acordo

com a lei portuguesa. -------------------------------------------------------------------------

2. Qualquer questão emergente do presente Contrato, que faça surgir a

necessidade de precisar, completar, interpretar ou atualizar o teor do

mesmo, será dirimida com recurso ao Tribunal Administrativo de Círculo de

Lisboa, no caso de os Outorgantes não conseguirem, entre eles,

consensualmente, ultrapassar o diferendo. ---------------------------------------------

--------------------------------------Cláusula Décima Sexta ------------------------------------

----------------------------------------------(Anexos) -----------------------------------------------

Constituem Anexos ao presente Contrato, do mesmo fazendo parte integrante,

os seguintes documentos: -----------------------------------------------------------------------

Anexo 1- Planta com a área a abranger pelo projeto de reperfilamento da ER

374 (Av. Comandante Carvalho Araújo); ----------------------------------------------------

Anexo 2- Planta de síntese e termos de referência da UE; ----------------------------

Anexo 3 – Planta de Implantação da Rotunda (Esquema). ----------------------------

O presente Contrato foi celebrado em duplicado, ficando um exemplar na

posse de cada um dos Outorgantes. (…)” --------------------------------------------------

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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, congratulamo-nos

com este processo. No entanto, temos algumas dúvidas que gostaríamos de

ver esclarecidas. -----------------------------------------------------------------------------------

A primeira, é saber se, para a construção da rotunda, além da aquisição dos

terrenos, o Município terá mais custos. A segunda, o ponto um da cláusula

décima primeira, faz referência ao número três do artigo vigésimo quinto, do

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Mas se formos ver esse artigo,

apesar de estar bem utilizado nesta Proposta, ele faz referência à reapreciação

de pedidos. Ou seja, o que podemos tirar daqui, é que houve um indeferimento

prévio, com uma reapreciação. ----------------------------------------------------------------

Portanto, queríamos perceber, se houve ou não algum tipo de indeferimento

anterior e, se sim, qual foi e porquê, ou se houve algum lapso no artigo que foi

referido. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, em relação à primeira

questão, de facto, os custos associados, são da responsabilidade do Município

e têm a ver com a expropriação do terreno para a rotunda. ---------------------------

Relativamente ao segundo ponto, não tenho registada qualquer necessidade,

além da aquisição dos terrenos para a rotunda.-------------------------------------------

Relativamente à questão da cláusula décima primeira, não tenho registo de

qualquer questão mencionada especifica, relativamente a este ponto. -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vereador, então gostávamos

de perceber porque é que utilizaram este artigo.------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, reconheço que este

ponto pode gerar alguma dúvida. Mas, efetivamente, a necessidade do

indeferimento não faz qualquer sentido, porque estamos, desde já, a dar este

beneficio, apesar da obra só ir ser realizada mais à frente, mas que não

inviabiliza. Ou seja, o indeferimento não necessita da pronúncia prévia do

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

indeferimento, relativamente às cedências, porque isso é acordado com o

proponente e com o trabalho que tem vindo a ser realizado. --------------------------

Portanto, não inviabiliza a operação, ela será feita mais à frente, nos termos

acordados e não faria sentido o indeferimento, para depois se chegar a acordo.

Reconheço a possível confusão, mas não limita a aprovação. -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vereador, não limita a votação

nem a aprovação. O que limita, é substanciar legalmente a Proposta. E senhor

Vereador, permita-me que lhe diga, que a sua interpretação jurídica, não é

igual à nossa. Apesar de nenhum de nós ser jurista. ------------------------------------

No entanto, naturalmente, vamos votar a Proposta por unanimidade. Só pedia

ao senhor Vereador, era que, se chegarem à conclusão que está errado, que

depois nos disponibilizem uma correção breve sobre a matéria. ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezassete horas e quarenta minutos quando a Vereadora,

senhora Sónia Paixão se ausentou definitivamente da reunião. ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRA. SÓNIA PAIXÃO, NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUARENTA E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 403/2019

- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA

APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E INERENTE AJUDICAÇÃO; - O

PROJETO DE MINUTA DO CONTRATO; - LIQUIDAÇÃO DA TAXA DEVIDA

PELA RESPETIVA REDUÇÃO DOS CONTRATOS ESCRITOS - REFERENTE

À AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA O

MUNICÍPIO DE LOURES, PARA O ANO LETIVO DE 2019-2020 -------------------

(PROCº Nº. 49.567/DCA/2019) ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures foi lançado o

concurso público em conformidade com o previsto nos artigos 16.º, n.º 1,

alínea c), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea a) e 474.º, n.º 3, alínea c), todos do

Código dos Contratos Públicos, concurso desenvolvido sob o número de

processo 49567/DCA/2019, com vista à celebração de contratos de

aquisição de serviços de transporte escolar, por lotes, em número 13, para o

Município de Loures, para o ano letivo 2019/2020; -----------------------------------

B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do

procedimento elaborou o relatório preliminar com análise, avaliação e

ordenação da proposta apresentada pelo concorrendo, tendo-o submetido a

audiência prévia com concessão de prazo que também já decorreu, e sem

que fossem apresentadas quaisquer observações por parte do concorrente

nesse âmbito; ------------------------------------------------------------------------------------

C. Entretanto, o júri elaborou o relatório final que se anexa e que cabe

submeter à Câmara Municipal de Loures com vista à aprovação do mesmo;

D. O teor do relatório final, dá nota, em síntese, da proposta de adjudicação dos

lotes 1 a 13 à mesma entidade, a Barraqueiro Transportes, S. A., a única

entidade com proposta admitida em cada um dos lotes em virtude de ser a

única concorrente;------------------------------------------------------------------------------

E. O preço base global do procedimento decorrente da soma dos preços base

de cada um dos 13 lotes sujeitos a concurso era de €724.500,00 (setecentos

e vinte e quatro mil e quinhentos euros), tendo sido esse o preço contratual

proposto pela única entidade concorrente; ----------------------------------------------

F. Adjudicada que seja a proposta da concorrente Barraqueiro Transportes, S.

A., em cada um dos lotes 1 a 13 do procedimento, mostra-se necessária a

aprovação, por parte da Câmara Municipal, do projeto de minuta do contrato

a celebrar (…); ----------------------------------------------------------------------------------

G. Ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea b) do Regulamento de Taxas do

Município de Loures é devida taxa pela redução do contrato a escrito. ---------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do disposto na alínea

dd), do n.º 1, do artigo 33.º, do anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12/09, nos

artigos 73.º, 98.º, e números 3 e 4 do artigo 148.º, todos do Código dos

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Contratos Públicos, na sua redação atual, bem como do disposto no artigo 18.º,

alínea b) do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar: -------------

1. O relatório final referente ao concurso público desenvolvido sob o número de

processo 49567/DCA/2019, com vista à celebração de contratos de

aquisição de serviços de transporte escolar, por lotes, em número 13, para o

Município de Loures, para o ano letivo 2019/2020. -----------------------------------

2. Conforme decorre do referido relatório final, as inerentes adjudicações às

propostas apresentadas pela concorrente Barraqueiro Transportes, S. A., em

cada um dos lotes 1 a 13, e pelos preços contratuais, por lote, conforme se

seguem: -------------------------------------------------------------------------------------------

− Lote 1: € 70.560,00 (setenta mil quinhentos e sessenta euros); --------------

− Lote 2: € 105.840,00 (cento e cinco mil oitocentos e quarenta euros); ------

− Lote 3: € 12.600,00 (doze mil e seiscentos euros); --------------------------------

− Lote 4: € 70.560,00 (setenta mil quinhentos e sessenta euros); ---------------

− Lote 5: € 32.400,00 (trinta e dois mil e quatrocentos euros); -------------------

− Lote 6: € 12.600,00 (doze mil e seiscentos euros); --------------------------------

− Lote 7: €121.500,00 (cento e vinte e um mil e quinhentos euros); ------------

− Lote 8: € 105.840,00 (cento e cinco mil oitocentos e quarenta euros); ------

− Lote 9: € 32.400,00 (trinta e dois mil e quatrocentos euros); -------------------

− Lote 10: € 35.280,00 (trinta e cinco mil duzentos e oitenta euros); -----------

− Lote 11: € 60.120,00 (sessenta mil cento e vinte euros); -----------------------

− Lote 12: € 32.400,00 (trinta e dois mil e quatrocentos euros); ------------------

− Lote 13: € 32.400,00 (trinta e dois mil e quatrocentos euros). ------------------

Aos preços contratuais de cada um dos lotes que se propõe sejam

adjudicados, acresce o valor do IVA à taxa legalmente devida. ----------------------

1. O projeto de minuta do contrato a celebrar entre o Município de Loures e a

Barraqueiro Transportes, S. A., respeitante aos 13 lotes em apreço nesta

proposta. ------------------------------------------------------------------------------------------

2. A liquidação da taxa devida pela respetiva redução do contrato a escrito, a

pagar pela Barraqueiro Transportes, S.A.. (…)” ---------------------------------------

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“PROJETO DE MINUTA------------ AQUISIÇÃO ------------------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número

501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço

electrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante

designado por Primeiro Contraente ou Contraente Público, neste ato

representado por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar

Bernardino Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da

Câmara Municipal de Loures; ------------------------------------------------------------------

E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

BARRAQUEIRO TRANSPORTES, S.A., pessoa coletiva número 500151997,

com sede na Avenida Santos e Castro, C.P. 1769-022 Lisboa, Freguesia do

Lumiar, Município de Lisboa, endereço eletrónico [email protected] e telecópia

número 217511670, com o capital social de 15.000.000,00 euro, matriculada na

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa – 2ª Secção, adiante designada

por Segundo Contraente, neste ato representada por …..e…….., Segundos

Outorgantes, na qualidade de administradores da mencionada sociedade,

conforme Certidão Permanente do Registo Comercial on line visualizada na

presente data, através do código de acesso 5252-7603-6635.------------------------

Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada na sua

36.ª Reunião Ordinária, realizada em 24 de abril de 2019, que aprovou o início

do procedimento de Concurso Público e respetivas peças do procedimento,

publicitado no Diário da República, II.ª Série, número 87, de 07 de maio de

2019, bem como no Jornal Oficial da União Europeia número 2019/S 090-

216140, de 10 de maio de 2019 e comprovativo de disponibilização na

plataforma Vortalnext em 07 de maio de 2019.--------------------------------------------

Tendo, também, em conta a deliberação de adjudicação e de aprovação da

minuta de contrato, tomada pela Câmara Municipal de Loures na sua 41ª

Reunião Ordinária, realizada em 03 de julho de 2019, nos termos do disposto

no artigo 96.º e seguintes, do Código dos Contratos Públicos;------------------------

Acordam em celebrar o presente contrato de Aquisição de Serviços que se

rege pelas Cláusulas seguintes: ---------------------------------------------------------------

Cláusula Primeira- 1. O Segundo Contraente obriga-se à Prestação de

Serviços de Transporte Escolar, para o Ano Letivo de 2019-2020, para diversos

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destinos programados, nos percursos casa/escola, em automóveis ligeiros e

pesados de passageiros, para um total estimado de 346 alunos, total esse

distribuído por 13 lotes, segundo as quantidades, que constam no Anexo II –

Lotes para os Circuitos Especiais de Transporte, do Caderno de Encargos nas

condições estabelecidas na Proposta do Segundo Contraente, nas cláusulas

do Caderno de Encargos, e demais elementos escritos, patenteados,

documentos que, aqui se dão por integralmente reproduzidos e que ficarão

arquivados, constituindo parte integrante do presente contrato, de acordo com

o previsto no artigo 96.º do Código dos Contratos Públicos.---------------------------

2. Os serviços, objeto do contrato, são prestados conforme a localização das

escolas e localidades abrangidas pelos circuitos dos lotes com a indicação das

escolas para onde é efetuado o transporte, o número de alunos e o número de

viaturas a afetar a cada circuito de transporte, identificados no Anexo I –

Localização das Escolas com Circuito Especial e no Anexo II- Lotes para os

Circuitos Especiais de Transporte e descrição sucinta do objeto dos Lotes,

ambos do Caderno de Encargos.--------------------------------------------------------------

Cláusula Segunda - 1. Do contrato decorrem para o Segundo Contraente, as

seguintes obrigações: ----------------------------------------------------------------------------

a) Obrigação de prestação dos serviços identificados na proposta; -----------------

b) Obrigação de garantia de boa prestação dos serviços; -----------------------------

c) Obrigação de prestação dos serviços adicionais que se venham a manifestar

necessários por força do aumento dos alunos referidos nos lotes, desde que as

viaturas contratualizadas e usadas comportem na sua lotação tal acréscimo de

alunos, não havendo, nestas circunstâncias, lugar a qualquer preço/pagamento

adicional por tal serviço; --------------------------------------------------------------------------

d) Se houver lugar a factos, não imputáveis ao Contraente Público, que

impliquem a diminuição dos níveis quantitativos de serviço a prestar,

designadamente a supressão de percursos/troços previamente existentes, o

Segundo Contraente fica obrigado a aceitar a correspondente redução dos

serviços de transporte a prestar, sem que haja lugar a compensações ou

indemnizações de qualquer natureza. -------------------------------------------------------

e) Executar o plano de monitorização e controlo dos serviços de transporte e

acompanhamento/vigilância apresentado, tendo sempre um supervisor

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

permanente, para efeitos de controlo e fiscalização da prestação de serviços,

designadamente, para verificação do estado das viaturas, cumprimento de

circuitos, cumprimento de horários, comportamentos profissionais de

condutores e vigilantes; --------------------------------------------------------------------------

f) Dar cumprimento ao plano com procedimentos de análise de anomalias do

serviço e acidentes apresentado; -------------------------------------------------------------

g) Dar cumprimento ao plano de ações preventivas apresentado; -------------------

h) Não ultrapassar um tempo máximo de 40 (quarenta) minutos por circuito; ----

i) Assegurar o cumprimento do horário de chegada à escola, não antecipando

em mais de 10 (dez) minutos entre a hora de chegada e a hora de início das

aulas. -------------------------------------------------------------------------------------------------

j) Observar todas as regras legais no que diz respeito ao objeto do contrato,

designadamente integrando os serviços de acompanhamento ou vigilância no

transporte. --------------------------------------------------------------------------------------------

2. A título acessório, constitui igualmente obrigação do Segundo Contraente,

designadamente, recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos

que sejam necessários e adequados à prestação dos serviços objeto do

presente contrato, bem como ao estabelecimento do sistema de organização

necessário à perfeita e completa execução das tarefas;-------------------------------

Cláusula Terceira- Constituem também obrigações do Segundo Contraente:-----

a) Comunicar antecipadamente ao Contraente Público quaisquer factos que

tornem total ou parcialmente impossível a prestação dos serviços, ou o

cumprimento de qualquer outra das suas obrigações, nos termos do contrato. --

b) Comunicar, durante a execução do contrato, qualquer alteração da

denominação social ou da situação jurídica da sociedade. ----------------------------

c) Indicar ao Contraente Público o gestor de cliente responsável pelo

cumprimento das regras operacionais decorrentes do contrato celebrado e

quaisquer alterações que venham a ocorrer posteriormente. -------------------------

Cláusula Quarta - O Segundo Contraente obriga-se a reportar mensalmente ao

Primeiro Contraente a notificação de lesões, doenças ocupacionais, dias

perdidos, absentismo e óbitos relacionados com a execução do contrato, bem

como o número de multas atribuídas aos condutores por excesso de

velocidade. ------------------------------------------------------------------------------------------

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Cláusula Quinta - O contrato tem início na presente data e mantêm-se em vigor

durante o Ano Letivo 2019-2020, sem prejuízo das obrigações acessórias que

devam perdurar para além daquele período.-----------------------------------------------

Cláusula Sexta - 1. Sem prejuízo do número de alunos indicado para cada lote,

o Segundo Contraente será informado até ao dia 10 (dez) de setembro do

corrente ano, do efetivo número de alunos a transportar no respetivo circuito; --

2. No que diz respeito às viaturas, e de forma a assegurar a sua

operacionalidade, constituem, ainda, obrigações do Segundo Contraente: -------

a) Utilizar viaturas com registo de matrícula (ano de matrícula) até onze anos

de idade; ----------------------------------------------------------------------------------------------

b) Assegurar o cumprimento das disposições legais em vigor, nomeadamente,

a que respeita ao transporte de crianças constantes da Lei n.º 13/2006, de 17

de abril, alterada pela Lei n.º 17-A/2006, de 26 de maio e legislação conexa; ---

c) Assegurar a manutenção completa da viatura, de modo a garantir perfeitas

condições de funcionamento; ------------------------------------------------------------------

d) Assegurar a limpeza e manter o aspeto exterior cuidado dos veículos; ---------

e) Dotar todas as viaturas de equipamento de comunicações; -----------------------

f) Assegurar atempadamente os abastecimentos de combustíveis e

lubrificantes, de modo a garantir a inexistência de imobilizações, por esse

motivo, durante a execução dos serviços; --------------------------------------------------

g) Garantir a qualidade da prestação dos serviços objeto do contrato; -------------

h) Identificar as viaturas com o logotipo do Contraente Público; ---------------------

i) Indicar, através de lettering ou de outra forma claramente visível, que as

viaturas estão ao serviço do transporte escolar do Contraente Público,

indicando, designadamente, o estabelecimento escolar que tem como destino;-

j) Afetar aos serviços a prestar o número de viaturas estabelecidos para cada

Lote no Anexo II do Caderno de Encargos.-------------------------------------------------

k) Optar por oficinas que contemplam medidas de gestão ambiental,

disponibilizando o documento comprovativo, caso este seja solicitado.-------------

3. O Segundo Contraente obriga-se ainda, a:----------------------------------------------

a) Obter todas as licenças obrigatórias para os veículos a utilizar e a de seguro

que sejam obrigatórios para o tipo de transporte em causa, mantendo-os

permanentemente válidos, de acordo com a legislação vigente em cada

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momento sobre essa matéria. ------------------------------------------------------------------

b) Manter um seguro de responsabilidade civil automóvel de 50.000.000,00 €

(cinquenta milhões de euro) para cada viatura associada à prestação do

serviço objeto do contrato; ----------------------------------------------------------------------

c) Elaborar um plano de contingência para situações de incidentes ou

quaisquer ocorrências de modo a garantir a prestação do serviço;------------------

d) Dispor de contrato de seguro de acidentes de trabalho e doenças

profissionais para o seu pessoal, de acordo com a legislação em vigor;------------

e) Dispor de contrato de seguro que garanta, em cada momento, qualquer tipo

de dano das pessoas transportadas com um valor de responsabilidade de

acordo com o máximo permitido pela legislação em vigor;-----------------------------

f) Manter durante toda a duração do contrato os seguros pagos e atualizados.--

Cláusula Sétima - 1. Pela prestação dos serviços previstos na Cláusula

Primeira, o Contraente Público obriga-se a pagar ao Segundo Contraente o

valor global de € 724.500,00 (setecentos e vinte e quatro mil e quinhentos

euro), acrescido de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado, à taxa legal em

vigor, se legalmente devido; -------------------------------------------------------------------

2. Os encargos resultantes do contrato serão satisfeitos pela dotação

orçamental seguinte: classificação orgânica: 0503, classificação económica:

02021001, com o número de compromisso 2019/2967, datado de 02 de julho

de 2019. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula Oitava -1. Os pagamentos devidos pelo Contraente Público serão

efetuados nos termos definidos na Cláusula Décima Quinta do Caderno de

Encargos. --------------------------------------------------------------------------------------------

2. Em caso de discordância por parte do Contraente Público, quanto aos

valores indicados na fatura, este comunicará ao Segundo Contraente, por

escrito, os respetivos fundamentos, ficando o Segundo Contraente obrigado a

prestar os esclarecimentos necessários ou a proceder à emissão de nova

fatura corrigida. ------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula Nona - A garantia oferecida para execução do contrato foi prestada

através de………………………… emitida em …………….., pelo ……………….,

com sede na …………………………., no valor de € 36.225,00 (trinta e seis mil,

duzentos e vinte e cinco euro), correspondente a 5% do valor do presente

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contrato. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula Décima - 1. Pelo não cumprimento do estabelecido contratualmente,

por razões imputáveis ao Segundo Contraente são estabelecidas penalidades

nos termos da cláusula décima sexta do Caderno de Encargos, pelo que,

qualquer situação de incumprimento originará uma sanção contratual de

natureza pecuniária sendo as sanções graduadas em cinco níveis: ----------------

a) Nível 1: Valor de € 100 (cem) euro; -------------------------------------------------------

b) Nível 2: Valor de € 200 (duzentos) euro; ------------------------------------------------

c) Nível 3: Valor de € 300 (trezentos) euro; ------------------------------------------------

d) Nível 4: Valor de € 400 (quatrocentos) euro; -------------------------------------------

e) Nível 5: Valor de € 500 (quinhentos) euro; ----------------------------------------------

2. As penalizações aplicar-se-ão de acordo com as situações que a seguir se

enunciam: --------------------------------------------------------------------------------------------

A. Nível 1: -------------------------------------------------------------------------------------------

a) Condutor não falar e escrever Português corretamente; ----------------------------

b) Não utilização do cinto de segurança por parte do condutor; ----------------------

c) Atraso na colocação da viatura no início do circuito, até 15 minutos. ------------

B. Nível 2: -------------------------------------------------------------------------------------------

a) Viatura não apresentar condições de limpeza e aspeto exterior cuidado; ------

b) Condutor e/ou vigilante não se apresentar nas devidas condições e aspeto

cuidado; -----------------------------------------------------------------------------------------------

c) Viatura sem equipamento de comunicações; ------------------------------------------

d) Imobilização da viatura durante a execução da ligação por não terem sido

assegurados atempadamente os abastecimentos de combustível e

lubrificantes; ----------------------------------------------------------------------------------------

e) Utilização de condutor não instruído sobre os procedimentos a ter no

transporte; -------------------------------------------------------------------------------------------

f) Não utilização de viaturas com o equipamento exigido para cada tipo de

passageiros, nomeadamente transporte de crianças. -----------------------------------

C. Nível 3: -------------------------------------------------------------------------------------------

a) Atraso na colocação da viatura, no início do circuito, superior a 15 minutos e

até 30 minutos. ------------------------------------------------------------------------------------

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D. Nível 4: -------------------------------------------------------------------------------------------

a) Não execução parcial ou total da ligação; -----------------------------------------------

b) Atraso na colocação da viatura, no início do circuito, superior a 30 minutos e

até 60 minutos. ------------------------------------------------------------------------------------

E. Nível 5: -------------------------------------------------------------------------------------------

a) Não utilização de viaturas com a volumetria proposta para cada serviço; ------

b) Mecanismos de abertura e fecho de portas em más condições de segurança

e operacionalidade; -------------------------------------------------------------------------------

c) Incumprimento dos procedimentos a realizar em caso de avaria; ----------------

d) Atraso superior a 30 minutos em qualquer ponto do percurso, por motivos

imputáveis ao Segundo Contraente; ---------------------------------------------------------

e) Incumprimento do prazo máximo de 60 minutos, da substituição de um

condutor, em caso de indisponibilidade; ----------------------------------------------------

f) Utilização de condutor e/ou vigilante em desconformidade com as exigências

legais para a possibilidade de prestação do serviço pelos mesmos e em

desconformidade com as exigências de formação estabelecidas nos termos do

Caderno de Encargos; ---------------------------------------------------------------------------

g) Não apresentação de documentos solicitados pelo Contraente Público nas

situações em que tal solicitação se mostre prevista nos termos do Caderno de

Encargos; --------------------------------------------------------------------------------------------

h) Não utilização no âmbito da prestação de serviço objeto do contrato dos

veículos com atributos que a Segundo Contraente declarou terem na sua

proposta. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Cláusula Décima Primeira – 1. A aplicação das penalidades referentes ás

sanções contratuais de natureza pecuniária será cumulativa; ------------------------

2. A faturação do Segundo Contraente deverá apresentar as deduções

relativas ás sanções contratuais de natureza pecuniária acima referidas, tendo

por base a comunicação efetuada, por escrito, pelo Primeiro Contraente. --------

Cláusula Décima Segunda - Não podem ser impostas penalidades ao Segundo

Contraente, nem é havida como incumprimento, a não realização pontual das

prestações contratuais a cargo de qualquer contraente que resulte de caso de

força maior, nos termos da Cláusula Décima Oitava do Caderno de Encargos.--

Cláusula Décima Terceira - Para todas as questões emergentes do contrato

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será competente o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa. --------------------

Cláusula Décima Quarta - 1. Fazem parte integrante do contrato: -------------------

a) Os suprimentos dos erros e omissões, e retificações relativos ao Caderno de

Encargos; --------------------------------------------------------------------------------------------

b) O Caderno de Encargos, Programa de Concurso, a proposta adjudicada e os

esclarecimentos sobre a mesma, prestados pelo adjudicatário. ----------------------

2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1, a

prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicadas nesse número. -

Quando a divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do

contrato, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos e

aceites pelo adjudicatário. ----------------------------------------------------------------------

Cláusula Décima Quinta - Foi designado pelo Contraente Público, nos termos e

para os efeitos do disposto no artigo 290.º-A do Código dos Contratos Públicos,

gestor do contrato a Sra. Ângela Sofia Roque de Jesus Figueiredo. ----------------

Cláusula Décima Sexta - 1. As notificações e comunicações entre os

Contraentes relativas à fase de execução do contrato devem ser efetuadas por

email para os seguintes endereços eletrónicos: ------------------------------------------

- MUNICÍPIO DE LOURES: [email protected]; -----------------------

- BARRAQUEIRO TRANSPORTES, S.A: …………………..;---------------------------

2. Qualquer alteração das informações de contacto contidas no contrato deve

ser comunicada aos contraentes. -------------------------------------------------------------

Pelos Outorgantes foi dito que, para os seus representados, aceitam o

presente contrato nas condições exaradas.------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, a minha intervenção

neste ponto, será muito semelhante à que tive o ano passado, em ponto

semelhante.------------------------------------------------------------------------------------------

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E isto porque há aqui uma coisa que eu acho fantástica. É que quem ganhou o

procedimento, e aqui congratulo a Câmara, acertou na “mouche”, no preço

base do procedimento. O preço base lançado, foi de setecentos e vinte e

quatro mil, e a Proposta vencedora, foi setecentos e vinte e quatro mil. -----------

Ora isto vem dizer, aquilo que nós temos vindo a dizer há seis anos. É que

apesar de nos dizerem sempre que existe obrigatoriedade de contratar por

lotes, também é o mesmo Município, que na adjudicação por lotes, diz que a

decisão de não contratação por lotes, deve ser fundamentada. O manual do

Município diz isto. ----------------------------------------------------------------------------------

E eu dou um pequeno exemplo. O ano passado, transportámos trezentos e

noventa e dois alunos, cujo valor contratual, foi setecentos e vinte e quatro mil

e quinhentos euros. Este ano propusemos a contratação para trezentos e

quarenta e seis alunos, sensivelmente menos cinquenta, e o valor contratual é

o mesmo. Porque separamos por lotes e muito bem. -----------------------------------

E eu dou aqui alguns exemplos, do que é que a separação por lotes fez,

efetivamente, e não só a separação por lotes, como, também, a não

especificação efetiva de qual a tipologia de veículo para o respetivo lote. --------

Em alguns casos, alterando só a tipologia da viatura, poderíamos ter um

abaixamento do valor contratualizado. Nós tivemos uma redução, numa série

de circuitos, que poderia ter sido feito com uma tipologia de viaturas diferentes,

reduzindo, desde logo, o valor contratual pago. -------------------------------------------

Senhor Presidente, a questão que aqui coloco, que é a mesma que tenho

colocado sempre, é que nós vamos adjudicar para dois mil e vinte, o transporte

para trezentas e quarenta e seis crianças de serviços de transporte especiais,

por setecentos e vinte e quatro mil euros, quando em dois mil e doze/dois mil e

treze, transportávamos quatrocentos e setenta e duas, por seiscentos e setenta

e um mil euros. -------------------------------------------------------------------------------------

Acho que já temos um histórico de seis anos, para sabermos que a

contratação, por lotes, que temos feito, não tem sido benéfica, para o valor que

estamos a pagar pelos lotes. Não tem sido benéfica! Porque aquilo que

julgamos ganhar com a concorrência, perdemos em escala. Ora, perdendo em

escala, aumenta o valor. -------------------------------------------------------------------------

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E pelo facto de já termos um histórico de seis anos nisto, deveríamos,

efetivamente, de, das duas uma: ou preparamos um concurso por lotes, onde

especificamos a tipologia de veículo e aí conseguimos diminuir os custos,

porque há veículos que estão contratualizados para cinquenta e um

passageiros com circuitos de pouco mais que vinte, ou mudamos a tipologia,

que julgo ser o indicado, ou, então, mais vale fazermos um concurso único que,

certamente, vamos conseguir ganhar escala, sem ser por lotes, e talvez

minorar o impacto financeiro que estas Propostas têm vindo a ter, nos últimos

seis anos. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Vereador, de facto, a

questão do concurso público, por lotes, neste momento, é obrigatório ser dessa

forma. E este concurso dificilmente poderia ser de outra forma, desde que o

ano passado entrou em vigor o novo Código da Contratação Pública. ------------

Agora, independentemente dessa questão, a questão dos números de

transportes que estão associados, são apenas estimativas, porque não

sabemos se este número que está aqui a ser colocado agora, vai ser

aumentado. -----------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, aquando o lançamento do concurso, eu tinha esta matéria

mais preparada, mas nessa altura não foi colocada nenhuma questão. As

questões que estão a ser colocadas agora, na altura do concurso, é que

deviam de ter sido colocadas. No entanto, posso disponibilizar os números

posteriormente. Neste momento, estamos a fazer a adjudicação, e o que lhe

posso dizer, é que, ao longo dos anos, em particular em dois mil e catorze, que

foi o ano que referiu, o número de crianças transportadas, não teve nada a ver

com o número que estava previsto no contrato. Foi muito abaixo disso. Mas o

valor não foi. -----------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, o que temos que comparar sempre, é o número, efetivamente, de

crianças transportadas. E se compararmos esse número de crianças,

efetivamente, transportadas, esses valores e essa discrepância de valores, não

é essa que o senhor Vereador colocou aqui na reunião. -------------------------------

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Quanto ao facto de ser por lotes, isso é uma obrigatoriedade que, no meu

entender, e daquilo que os serviços também me informam, é que não há

condições, neste caso em concreto, para justificar que não seja por lotes. -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, naturalmente que

esta bancada não pode estar mais de acordo com a prestação deste serviço de

transportes escolares. No entanto, não queremos deixar de registar uma nota

que já deixámos em relação a outras adjudicações que vieram aqui a esta

Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Pese embora o facto de, eventualmente, o Código da Contratação Pública

estar a ser respeitado, isso não nos deixa muito confortáveis. E o que não nos

deixa muito confortáveis, para além das questões que foram aqui colocadas da

legislação obrigar a um concurso por lotes, numa perspetiva de aumentar a

concorrência, aquilo que se verifica, é que temos um único concorrente. ---------

Portanto, há aqui qualquer coisa estranha, porque queremos criar condições

para aumentar o número de concorrentes, mas aquilo que se verifica, é que

criamos um caderno de encargos que só consegue aparecer um concorrente. --

Portanto, senhor Presidente, já referimos esta questão relativamente a outros

concursos que aqui vieram e não queremos deixar de o fazer neste. Que isto

fique aqui registado. -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, eu sou muito sensível à

sua preocupação, mas o senhor Vereador há de atentar à situação das

operadoras de transportes rodoviários e à sua titularidade. As operadoras

privadas. Bem entendido. ------------------------------------------------------------------------

Portanto, senhor Vereador, a realidade é a que é. Todas estas operadoras que

nós temos a operar no nosso concelho e não só, como, por exemplo, a

Rodoviária de Lisboa, a Mafrense, a Isidoro Duarte, o Henrique Leonardo Mota,

Transportes Sul do Tejo, a SulFertagus, a Fertagus. O senhor Vereador

estranha que o vencedor seja só um. Mas o senhor Vereador olhe para a

realidade dos transportes rodoviários. -------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vereador Gonçalo Caroço, não é

verdade que quando foi lançado o concurso, eu não tivesse dito que era um

erro o lançamento por lotes. Eu já falo nisto há dois anos, senhor Vereador. ----

Senhor Vereador, vamos aqui bater ponto a ponto. Lote um: diminuímos quase

em cinquenta por cento em relação a dois mil e dezoito/dois mil e dezanove. O

preço manteve-se. ---------------------------------------------------------------------------------

Lote dois: diminuição de catorze alunos, com hipotética alteração de tipologia

de viaturas. O valor mantém-se. Lote quatro: diminuição de dezasseis alunos,

de quarenta e quatro, para trinta, podendo ser hipotética uma alteração à

tipologia da viatura e o valor mantém-se. Lote onze: passamos de trinta e dois

alunos abrangidos, para vinte. E o valor mantém-se. Isto é, transportamos

muito menos alunos e pagamos o mesmo. -------------------------------------------------

Então, provavelmente, não estamos a executar de forma correta o caderno de

encargos e não definimos a tipologia do transporte, que, como saberá, se for

um veículo maior, paga mais do que se for um veículo mais pequeno. Se

alterarmos a tipologia, até poderíamos ter aqui algum ganho. O que é facto, é

que o valor contratado, mantém-se. E, senhor Vereador, já o ano passado eu

tive esta discussão, e devo dizer-lhe que o parágrafo que eu li para justificar a

não aquisição de lotes, não foi escrito por mim. Foi escrito pela Divisão

Financeira da Câmara Municipal de Loures. Não fui eu. Há formas de adjudicar,

sem ser por lotes. ----------------------------------------------------------------------------------

As justificações vêm escritas pela Câmara Municipal. O manual da Câmara

Municipal diz como é que pode ser não adjudicado por lotes. ------------------------

Senhor Vereador, não está a ser eficiente para o erário público a separação por

lotes. E o histórico de seis anos nesta Câmara, diz-nos, exatamente, isto. Não

está a ser eficiente na contratação. Não está a ser eficiente no custo. E não

está a ser eficiente no objetivo principal. E o objetivo principal da separação por

lotes, é o aumento da concorrência. Ora, a concorrência não existe.

Simplesmente, não existe. ----------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Vereador, o que eu

estranho, é que nem o senhor nem a bancada do Partido Socialista, tivessem

colocado essa questão, aquando o lançamento do concurso. De facto, não

colocaram a questão. Aliás, pode confirmar nas atas. -----------------------------------

Quanto à questão que colocou agora, sobre o número de crianças a serem

transportadas, que também foi lançado no concurso, nessa altura também não

foi colocada nenhuma questão. E eu só refiro isto, para que todos tenhamos

aqui noção, que, neste momento, estamos na fase da adjudicação. ----------------

Senhor Vereador Nuno Dias, tem que ter atenção a duas coisas: a primeira,

que aquilo que conta, aliás, que conta mais, nem sequer é o número de

crianças que são transportadas, porque podem diminuir três ou quatro e nós

temos que manter, na mesma, a tipologia do transporte - e aí não há nada a

fazer-, é o número de localidades que são abrangidas. E se o senhor Vereador

verificar, vai ver que existem casos em que diminui, mas, na maioria dos casos,

ou mantém, ou aumenta, o número de localidades que são abrangidas. Isso é

que conta mais aqui para o serviço. É porque ter um autocarro com vinte e

cinco ou com quarenta crianças é, exatamente, igual. O pagamento é,

exatamente, o mesmo. O que conta, é o número de localidades que têm que

ser servidas por este serviço, passo o pleonasmo. ---------------------------------------

Quanto à questão de ser ou não por lotes. De facto, sendo por lotes, no sentido

de possibilitar a concorrência, não ser por lotes, isso então é excluir

completamente a concorrência. Ou acham que não sendo por lotes, isso é que

iria possibilitar a concorrência neste concurso? É claro que não. Aliás, isso é

que excluiria, por completo, qualquer tipo de concorrência que pudesse existir.

Aliás, não estou a ver como é que isso poderia ajudar o Município. De facto,

não estou a ver. ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vereador Gonçalo Caroço, digo-lhe

mais. Quando foi lançado o concurso, até posso não ter dito nada. Mas não é

que não tivesse dito nada já nesta Câmara, por diversas vezes, sobre este

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41ª Reunião Ordinária - 2019-07-03

assunto. E também lhe digo outra coisa, senhor Vereador. Era o que mais

faltava, que cada vez que o senhor apresente uma Proposta, eu tenha que lhe

dizer como é que a pode melhorar. Quem está a gerir a Câmara é o senhor.

Para que isto fique esclarecido. ---------------------------------------------------------------

Mas também lhe digo outra coisa. A tipologia conta, e muito. Porque o binómio

de custo do transporte, é a tipologia do transporte e os quilómetros percorridos.

É diferente e tem um custo associado diferente. Ter um veículo de cinquenta e

cinco passageiros a fazer um trajeto, quando pode ter um veículo de vinte, é

diferente. Tem um custo associado diferente, porque o binómio - tipologia de

equipamento e circuito -, são diferentes. Acho que não lhe estou a ensinar

nada, senhor Vereador. Certamente, que não. No entanto, devia de tomar mais

atenção às intervenções que são tidas nesta bancada, porque, de facto, a

tipologia conta. Conta e muito. E conta muito, associado à outra variável que é

o percurso. -------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, eu só lhe dou dados. No ano transato, o concurso foi para

trezentas e noventa e duas crianças. Este ano foi para trezentas e quarenta e

seis. Sendo que o valor do concurso do ano passado, foi, exatamente, igual ao

valor deste ano. ------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, com o concurso por lotes, tinha a capacidade de ver lote a

lote, pela tipologia que está contratada de equipamento, vai ver que podia ter

baixado o valor. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA

VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA

A VEREADORA, SRA. SÓNIA PAIXÃO, NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO. ----

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PONTO QUARENTA E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 404/2019 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR

A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO

ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - ACOMPANHAMENTO DO

SERVIÇO DE REFEIÇÕES ESCOLARES --------------------------------------------------

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“Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------

A. No âmbito do Serviço de Apoio à Família, existem entidades parceiras que,

em colaboração com o Município, efetuam o acompanhamento do serviço de

refeições escolares dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em alguns

equipamentos escolares do Concelho de Loures; -------------------------------------

B. É necessário suportar as despesas efetuadas com o apoio ao

acompanhamento às refeições dos alunos do 1.º ciclo, no decorrer dos

meses de abril e maio de 2019, acertos referentes aos meses anteriores e

acertos relativos ao ano letivo 2017/2018; ----------------------------------------------

C. As entidades parceiras e os valores das verbas a transferir para cada uma

encontram-se descritas na Informação n.º 340/DE-DASE/LM, datada de 12

de junho de 2019, que se encontra em anexo à presente proposta. -------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do disposto no artigo 33.º, n.º 1,

alínea hh) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual,

delibere aprovar a transferência de verbas às entidades parceiras nos moldes

previstos na informação n.º 340/DE-DASE/LM, datada de 12 de junho de 2019.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SENHORA MARIA ARLETE SIMÃO, NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO, POR INTEGRAR A DIREÇÃO DA SANTA CASA DA

MISERICÓRDIA DE LOURES -----------------------------------------------------------------

A SRA. VEREADORA SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO -------

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--- Eram dezoito horas, quando foi aberto o Período de Intervenção do

Público. ----------------------------------------------------------------------------------------------

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III - INTERVENÇÃO DO PÚBLICO: ----------------------------------------------------------

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--- Interveio o Sr. João Resa, residente na Rua das Forças Armadas, em Santo

Antão do Tojal, colocando várias questões: Ponto um, relativamente às Festas

do Concelho, lamentou o facto de haver “stands” de partidos políticos,

questionou os gastos com as referidas festas, nomeadamente, o valor dos

concertos e, também, com a Volta a Portugal em bicicleta. ---------------------------

Ponto dois, alertou para a necessidade de obras no Museu da Cerâmica de

Sacavém, nomeadamente, a falta de climatização no auditório e áreas de

exposição, infiltrações na zona junto ao forno número dezoito, a zona da antiga

cafetaria, com cheiro a esgotos e a fachada com falta de pedra. Questionou,

também, se a Câmara vai fazer uma intervenção naquele edifício. ------------------

Ponto três, manifestou o seu desagrado pela atribuição de um “crachá” de ouro

ao Presidente da Câmara de Loures, o qual, na sua opinião, deveria de ter sido

atribuído, era ao Município. Questionou, também, o apoio municipal aos

bombeiros do concelho, nomeadamente, o facto de apenas serem

disponibilizados dois milhões de euros e a retirada de uma verba no valor de

cento e oitenta mil euros, para aquisição de viaturas. -----------------------------------

Ponto quatro, questionou o facto das assinaturas recolhidas para a expansão

do metro até Loures, há dois anos, só agora irem para discussão na

Assembleia da República. Referiu, também, que a Câmara tem que tomar uma

posição e pressionar o Governo, para que a linha amarela não seja reduzida e

que o metro chegue a Loures. ------------------------------------------------------------------

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O senhor Presidente da Câmara, relativamente à vinda do metro para Loures,

referiu que essa é uma prioridade e que só com o empenho da Câmara e com

uma grande participação de todas as forças políticas, é que foi possível esse

assunto estar na primeira linha da ordem do dia e das decisões a tomar pelo

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Governo, em relação à concretização de infraestruturas pesadas de

transportes. ------------------------------------------------------------------------------------------

Referiu, ainda, que a questão da linha amarela é muito importante, mas seria

um erro, o Município de Loures alterar a sua prioridade de intervenção,

desfocando o objetivo de estender o metro para o concelho de Loures, para se

centrar na discussão da linha amarela e que o foco principal, é a extensão do

Metro para Loures. --------------------------------------------------------------------------------

Quanto às Festas do Concelho, nomeadamente, os custos com as mesmas,

informou que o seu valor total, é duzentos e cinquenta mil euros e que esse

valor é público. Quantos aos “stands” de partidos políticos, informou que os

locais atribuídos foram os mesmos do ano anterior e que não houve qualquer

tipo de reclamações. ------------------------------------------------------------------------------

Quanto à Volta a Portugal em bicicleta, informou que o seu custo será de

setenta mil euros, mas que esse valor será amortecido com patrocínios, uma

vez que é uma iniciativa que tem uma grande notoriedade. Realçou, ainda, o

facto de esta iniciativa ser um investimento muito importante para o concelho

de Loures, não só pela sua vertente desportiva e popular, mas, também,

porque promove a cultura, o património, a imagem e a dinâmica do concelho e

que isso é uma forma de o fazer desenvolver. ---------------------------------------------

Quanto ao Museu da Cerâmica, informou que têm havido várias intervenções

corretivas, mas que a intervenção mais importante irá ocorrer em dois mil e

vinte, porque foi difícil encontrar quem soubesse fazer a reparação da

cobertura de ferro que está no referido Museu. -------------------------------------------

Quanto à questão dos bombeiros, nomeadamente, a atribuição do “crachá” de

ouro ao Presidente da Câmara de Loures, esclareceu que não foi a Câmara

que o propôs, nem o aprovou, mas o fundamental, é que o Município é

reconhecido em todo o país, como sendo um dos que mais apoia os bombeiros

do seu concelho. Informou, ainda, que o Município suporta, integralmente,

oitenta bombeiros e que se não fosse esse financiamento, dificilmente as

Associações de Bombeiros do Concelho, poderiam ter uma estrutura

profissional a operar todos os dias, além das despesas com formação,

consumo de energia, fardamentos, entre outros. -----------------------------------------

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Quanto às viaturas, informou que vai ser elaborada uma Proposta de

Regulamento, para ser aprovada nos Órgãos Municipais, em consenso com as

Associações de Bombeiros, para que, no próximo Orçamento Municipal, esteja

contemplada uma verba, para apoiar a aquisição de viaturas para os

bombeiros. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

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IV - ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO: -----------------------------------------------

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--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes

documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------

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- Ata da 39ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e

Odivelas, realizada em 27 de maio de 2019; -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ofício com registo nº. 54504, de 2019.05.16, prestando conhecimento do

Relatório de Atividades e Contas - 2018, do Centro de Cultura e Desporto do

Município de Loures; ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- E-Mail com o registo de entrada nº 66412/2019, do Grupo Parlamentar do

Partido Comunista Português, prestando conhecimento do Projeto Lei nº

1227/XIII/4.ª Reversão da privatização dos CTT; -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- E-Mail com o registo de entrada nº 68532/2019 do Grupo Parlamentar os

Verdes, prestando conhecimento da questão dirigida ao Ministério do Ambiente

e da Transição Energética, sobre o sifão do Canal do Alviela em Sacavém; -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- E-Mail com o registo de entrada nº 66929/2019 do Grupo Parlamentar os

Verdes, prestando conhecimento do Projeto de Resolução nº 1271/XIII/3ª,

apresentado na Assembleia da República. -------------------------------------------------

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V - ARQUIVO DE DOCUMENTOS: ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro

de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos

na Ata, dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos

a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte papel e CD, junto às

Propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 391/2019 – CD com Plano de Segurança e

Saúde, Projetos de Arquitetura e Projetos de Especialidades; ------------------------

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- Proposta de Deliberação n.º 394/2019 – Planta Síntese e Levantamento

Topográfico; -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 401/2019 – Planta. ----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezoito horas e quinze minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------

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--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------

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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZANOVE, AGOSTO, VINTE

E OITO, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO O SR. VICE-

PRESIDENTE E OS VEREADORES, SRS. CARLOS CÉSAR CIPRIANO

ARAÚJO E VASCO ANTÓNIO PINHÃO RAMOS TELES TOUGUINHA, POR

NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA

LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS

MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO

DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE

NOVEMBRO DE 1963. ---------------------------------------------------------------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,