resumo de história naval aa 2015

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  • 7/24/2019 Resumo de Histria Naval Aa 2015

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    PROFISSESMARTIMAS

    ARMADORhomem que prepara

    navios para

    viagens, dotando-ode equipamento e detripulao, nemsempre foi ocomerciantemartimo ou

    proprietrio do navio,no entanto, na

    Antiguidade o maiscomum era ser as

    trs coisas aomesmo tempo.

    COMADATE

    comandante donavio,vu!garmentec"ama#o #ecapit$o, era

    geralmente ume%perimenta#o

    marin"eiro.

    MARI&EIRO

    muitas vezes

    inicia#o napro'ss$o (for)a. "omemincu!to *ue s+

    con"ecia ,em asua pro'ss$o

    A bordo cui#ava#as ve!as- #os

    ca,ose fazia umsem-nmero de

    funes variadas.

    MESTRE

    era um

    e%perimenta#omarin"eiro cu!aatri,ui)$o

    principa! era amano,ra #ove!ame e a

    supervis$o gera!#o conv.s.

    PI/OTO

    *ue (s ve0esera o pr+priocapit$o" seumister era anavega)$o e,para isso, tinhacon"ecimento

    s t.cnicosacima da

    maioria dopessoal.

    Compara)$o entre o avio Mercante e o avio #e 1uerra Antigo2

    O A3IO MERCATEera lento e bo!udo o #A$%& '( )*(++A era rpido e esguio. & ercantepretendia transportar o mimo possvel de carga com um mnimo de custo operacional, o #aviode )uerra queria chegar o mais rapidamente !unto do inimigo para combat-lo, pouco importandoquanto custasse isso em termos de dinheiro.

    ercante tinha uma tripulao pequena, #avio de/combate levava, em m0dia, 122 3)+A#'(4.#avio de )uerra era caro, que s5 os governos podiam manter.

    &s ercantes eram conhecidos por 6navios redondos7. &s #avios de )uerra conhecidos com6navios compridos7. & navio de guerraegpcio, do qual temos a melhor descrio entre os maisremotos, tinha pouca boca, o que lhe valeu ser chamado de 6navio comprido7, pois, ao contrrio domercante- era ,em mais estreito. 8inha o fundo chato, fazia com que oferecesse poucaresistncia 9 gua. :ua propulso principal era o remo. possuam tamb0m velas, cu!os mastroseram arriados na hora da batalha para evitar que sua queda atingisse os ocupantes do navio. Asvelas eram usadas nas travessias longas, longe do inimigo, na necessidade de bater em retiradapara aumentar a velocidade de fuga" de fato, 6iar as velas7 era, no combate, sin;nimo de 6fugir7.

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    combinao de c"o*ue e movimento" s5 no s0culo L%$ surgiu o terceiro elemento, o fogo, isto 0,o canho.

    A hegemonia da arma (:

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    CARACTERSTICAS DOS PO3OS DA ATI16IDADE 7ORIETA/ 8/ESTE9

    A regio compreendida pelo Mar Me#iterr:neo, abrangendo o continente Africano,Asi;tico e Europeu 3N /%#(#8(:4, foi o cenrio para o ?orescimento das principaisnaes que compreenderam este perodo.

    & editerr>neo 3terra #o meio4 foi a principal via de formao das culturas ocidentais e devrias asiticas e africanas. As primeiras civilizaes surgiram nesse cenrio at0 a regiocompreendida pela esopot>mia 74Terra entre Rios< = Tigre e Eufrates4 denominada de

    &riente mia 74Terra entre Rios< = Tigre e Eufrates4 denominada de &riente cios-

    "e,reus- persas- eg>pcios e a Mesopot:mia, e Antigui#a#e Oci#enta! ou C!;ssica- aOeste, participando povos como os gregos e romanos.

    CARACTERSTICAS COM6S ETRE OS PO3OS DO ATI1O ORIETE2

    fen>cios- "e,reus- persas- eg>pcio E Mesopot:mia?

    Oriente m.#io8 norte #a @frica 7crescente f.rti!9? Socie#a#es "i#r;u!icas usava a irriga)$o?

    Artesanato2 cer:micas e foi a primeira in#stria #a "ist+ria?

    Agropastoris 7cereais e animais9 Com.cio mercanti!ismo 7primeiro capita!ismo9 Centra!i0a)$o #o Po#er- e%? Egito 7Fara+9?

    Servi#$o co!etiva = a popu!a)$o tra,a!"a para o seu governo?

    Re!igi$o = po!ite>smo 7e%ceto "e,reus *ue eram monote>stas9? Escravi#$o = por guerras ou #>vi#as

    A Civi!i0a)$o Eg>pcia2 %nstalada no etremo nordeste da Ofrica em regio des0rtica, mas se bene=ciando das

    margens do rio #ilo, que possua regimes de cheias que fertilizava as terras 9s suasmargens.

    o governo interveio por diversas vezes no com0rcio por meio de epedies navais em que ofara5 tomava a iniciativa, com o =m de estabelecer relaes diretas de troca com os pasesdo nicas e que, por fora do

    pr5prio progresso, foi levada a participar cada vez mais das atividades nos mares. (sse domnio por Aleandre 6& )rande7, instaurou uma dinastia de origem maced;nica

    c"ama#a pto!omaica ou !;gi#a, 9 qual pertenceu /le5patra. :eu =lho com o imperadorromano Rlio /0sar foi o ltimo fara5 ptolomaico, tendo todo o (gito cado nas mos dosromanos de modo de=nitivo.

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    @A%L& ( AH8& ()%8&S no perodo do fara5 en0s que uni=cou o (gito, atrav0s do con?itoentre Alto e @aio (gito. Alto (gito na parte :ul do (gito conquistou o @aio (gito na parte#orte.

    CI3I/IBA5O MESOPOTMICA

    A esopot>mia se situa no &riente 0dio entre os rios8igre e (ufrates, que =cam no atual

    %raque, na regio conhecida como /rescente F0rtil.

    (m termos polticos principal fator de unidadena esopot>mia esse fator era a cidade. Hogo,

    enquanto os egpcios entendiam-se como parte de algo maior, que inclua aldeias, nomos e ofara5 acima de tudo, na esopot>mia a identidade era dada pela cidade 9 qual os indivduospertenciam. (. Fencios.

    PRICIPAIS PO3OS DA MESOPOTMIAS :*K+%&: T neo T Hbano 3Osia enor4.

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    Forados mais tarde pelos progressos da arinha grega a se retirarem, pouco a pouco, dasilhas dos arquip0lagos do mar (geu, os fencios estabeleceram numerosos emp5rios na parteocidental do editerr>neo, na (spanha, )lia, %tlia, :iclia, alta, /5rsega, :ardenha e ilhas@aleares.

    !ia- o avan)o #os co!onos gregos no come)o #o s.cu!o 3III aC- provocou a

    retira#a gra#ua! #os fen>cios para o noroeste #a i!"a onde eles conservaram ascidades de neo e de frente 9 pennsulaPB %tlica, e 9 intensa atividade comercial eercida porseus habitantes, /artago se tornou a mais poderosa das col;nias fencias do &cidente. (laera o nico grande centro africano ao qual a?uam as caravanas do interior do /ontinente#egro. 'epois que 8iro perdeu a primazia comercial e poltica em consequncia dodesastroso domnio assrio, /artago a substituiu na proteo das col;nias fencias e seconverteu no centro de um verdadeiro imp0rio martimo e comercial.

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    /artago eercia hegemonia na :iclia &cidental, na :ardenha, nas ilhas @aleares, nas costasmeridionais da (spanha e em toda Ofrica do #orte at0 a /irenaica.

    neo, os cartagineses =zeram desua cidade um porto privilegiado. neo &cidental e o ponto de cruzamento de todas as vias martimaspelas quais re?uam em seguida para a periferia as mercadorias importadas.

    neo &cidental.

    A esse respeito, conv0m notar a viagem martima realizada por Uannon ao longo da costaocidental da Ofrica. &s novos itinerrios martimos descobertos pelos eploradorescartagineses eram mantidos secretos.

    Esta#o Pnico possuir uma frota mercante e mi!itar inteiramente nacionais- aocontr;rio #as for)as #e terra- *ue eram constitu>#as por mercen;rios?

    As foras de /artago aumentaram mais ainda nas sucessivas lutas e era espantosa a rapidezcom que suas perdas eram substitudas, graas 9 padronizao dos meios navais. A suabase principal era a pr5pria /artago.

    K fcil compreender como o princpio do mar livre 7mare nostrum9-pregado pelos romanosdurante a luta com o estado cartagins 3)uerras mbio que /artago teve prosperidade" foi pelocom0rcio que desempenhou papel proeminente na hist5ria do editerr>neo &cidental. #o

    s0c., $ aCn$oconquistou o Mar egro. /artagoherdou todo o com0rcio fencio porque a potncia econ;mica fencia foi arruinada

    pela conquista maced;nica e pela fundao de Aleandria cerca de NN1 a/.

    A Civi!i0a)$o 1rega2

    *ma das caractersticas fsicas fundamentais da )r0cia 0 a ntima penetrao entre o mar e

    a terra. (nquanto pelos golfos sumamente rami=cados que oferecem admirveisancoradouros o mar penetra profundamente no pas montanhoso, a terra =rme, por sua vez,em incontveis ilhas e pennsulas, avana no elemento lquido. nica, nas ilhas do mar (geu e no litoral da Osia

    enor.

    A origem da civilizao grega est intimamente ligada 9 ilha de /reta, no sul do mar (geu. &relevo e o isolamento das localidades facilitaram a organizao de cidades-estadosaut;nomas.

    #o s0culo L$ a/ ocorreu uma onda invasora formada pelos aqueus e, posteriormente, pelos

    d5rios, e5lios e !;nios, habitantes do norte da pennsula @alc>nica. As invases d5riasimpuseram um violento domnio, forando a populao a um processo que =cou conhecidocomo

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    importado quase eclusivamente por via martima e provinha do nica e no mar#egro, saindo das ilhas e passando para o continente, sendo chamado esse processo de:egunda 'ispora )rega. :aindo das ilhas e passando para o continente, sendo chamado

    esse processo de :egunda 'ispora )rega. A conse*unciadesse fato foi a difuso dacultura grega 3helenismo4 por todas as reas do entorno da pennsula e dos conhecimentosnuticos das populaes martimas que viviam nas ilhas gregas.

    ou menos at0 o =m do s0culo $%%a/, os gregos se espalharam em todos os sentidos no

    editerr>neo. Fundaram numerosas col;nias no editerr>neo &riental e no editerr>neo/entral" pelos 'ardanelos e o @5sforo, atingiram o

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    *m vulto hist5rico, 8emstocles, se distinguiu ento no estabelecimento da supremacia naval

    ateniense.

    ata!"a #e Sa!mina? a batalha decisiva foi o grande encontro naval de :alamina 3Q2a/4, que testemunhou a

    total destruio da gigantesca, mas heterognea1Barmada de Leres pela frota dos

    atenienses. A Armada de Leres era composta pelos navios pertencentes 9s diversas naesque eles haviam conquistado, como das cidades-estados fencias e de localidades gregas daOsia enor.

    Ap5s o t0rmino das )uerras edas, 8emstocles fez forti=car o ncio a =m se perseguir os persas.

    'urante as guerra medas, as p5lis gregas formalizaram uma aliana conhecida como /iga#e De!os? uma unio militar contra os persas e adquiriu esse nome porque as cidadesmembros da Higa pagavam tributos e impostos que eram depositados na ilha de 'elos, a =mde sustentar a frota e os e0rcitos con!untos de todas as cidades-estado.

    A vit5ria na batalha de salamina representou o domnio ateniense sobre a pennsula@alc>nica at0 o =m do s0culo $a/.

    Atenas passou a administrar os recursos de 'elos, se tornando lder da Higa.

    os gregos perseguiram os persas at0 a Osia enor, libertando diversas cidades gregas daregio, impondo-lhes um tratado de paz 3

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    A estrat0gia de Aleandre a foi inversa da de 8emstocles em :alamina. Avanou sobre olitoral persa e dominou as bases da marinha inimiga, impedindo-a de dispor dos recursosque s5 nesses pontos encontraria.

    Ap5s a batalha naval de Arginusa, em 2Xa/, os atenienses envoltos em confuses polticasinternas eecutaram os comandantes de seus navios, entregando-os aos generaisadversrios de Alcibades que era o ento comandante. (sses generais levaram a esquadrapara Aegospotami 3(gos neo.

    )uerras roma cartagoS /artago logo pressionou os gregos da :iclia, produtores de trigo, a

    =m de manter essa ilha sob sua tutela, antes que +oma se apoderasse dela. A ameaa

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    cartaginesa, entretanto, gerou a grande crise que se iniciou em 1Xa/. A primeira guerra

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    etremo ao outro do editerr>neo. Foi essa uma das grandes vantagens com que contou/0sar.

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    UolandesesS A inabilidade com que o +ei Filipe %% tratou o problema religioso nos

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    # outra pelo#lmirante $ar%o &isher de Kilverstone.Lorde &isher encontrava no emprego da

    esquadra brit'nica a chave do ()ito para a grande luta. &isher via a grande amea*a que a

    marinha alem% causava aos interesses ingleses. #a ata!"a ava! #a ut!:n#iaocorreua tentativa do encontro decisivo entre as esquadras inglesa e alem durante a o#o imposto pe!a marin"a ing!esaaos povos denominado Pa%ritannica.

    (m meados do s0culo L$%%%, depois de P22 anos de guerra no mar, o triunfo da %nglaterraparecia garantido. Iuando, por0m, em PBBD as col;nias norte-americanas se revoltaram,comeou um novo perodo de adversidade, a )uerra de %ndependncia Americana. Osfranceses, cu!a marinha estava outra vez no apogeu, comandou foras navais para ospatriotas norte-americanos.

    Ing!aterra e &o!an#a estavam voltadas para o mar e incrementaram suas marinhasmercante e de guerra, vindo a dominar o trfego martimo. O pro,!ema #a terceira,an#eirae o protecionismo ing!straduzido no Ato #a avega)$o- #e HWQH, levou 9guerra duas das maiores potncias martimas da (uropa no s0culo L$%%. A travou-se a lutapelo mais amplo uso do mar entre dois pases que ! o utilizavam em grande escala ncia do poder martimo para garantir a in?uncia internacional daFrana. (ntre suas aes administrativas est A criao do +egulamento artimo, que 0 omais caracterstico das diferentes medidas tomadas por +ichelieu, para estimular e protegere=cazmente o com0rcio francs.

    !o dia 30 de outubro daquele ano, navegava 9illeneuve, mais o espanhol

    #lmirante &rederico :ravina, em linha, no norte do Oceano #tl'ntico e ao sul da -en"nsula

    ;brica, prrafalgar, entre o porto forti?cado da tambmpen"nsula

    e ba"a de di e o

    grande rochedo4fortalea da ba"a de :ibraltar, quando foram surpreendidos por !elson,

    vindo do oceano com

    duas colunas paralelas em ortogonal, a da direita, comandada por ele mesmo, e a da

    esquerda, pelo 9ice#lmirante $ar%o uthbert olling@ood. #proavam as grandes

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    embarca*Aes inglesas sobre as francesas e

    espanholas, e mais uma ?leira brit'nica fechava a sa"da para o norte, for*ando um confronto

    de navio contra

    navio. >ravou4se a formidvel batalha de 8rafalgar que representou & incio do domniomartimo da %nglaterra sobre todos os mares do globo.

    B&ran*a e ;nglaterra estiveram envolvidas na :uerra dos em #nos at o sculo C9, o que

    retardou o

    processo de centralia*%o monrquica nos dois pa"ses. # =spanha ainda enfrentava os

    mu*ulmanos, somentee)pulsos completamente da pen"nsula ;brica em 0D23. Outros territ

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    em ocupa*%o da ilha da 8adeira pelos ingleses.7 (m face da indecisa atitude do regenteportugus, a ao do (stado francs, #apoleo deliberou invadir o +eino luso. A 1B deoutubro de PQ2B, assinou com a (spanha o 8ratado de Fontainebleau, etinguindo amonarquia portuguesa.