resumo da ética a nicômaco de aristóteles
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8/2/2019 Resumo da tica a nicmaco de Aristteles
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o visado em cada ao e propsito, pois por causa dele que os homens fazem tudomais, se h portanto um fim visado em tudo que fazemos, este fim o bem atingvel
pela atividade, e se h mais de um, estes so atingiveis pela atividade.(23) mas o bemsupremo evidentemente final (23) e chamamos de final aquilo que desejado por si,e nunca por causa de algo mais. (23) e a felicidada este bem supremo e final.
a felicidade algo final e auto-suficiente, e o fim a que visam as aes (p24)
o final, sempre como escolhida por si prpria e auto-suficiente. a felicidade algofinal e auto-suficiente, e o fim que visam as aes. (p 23, Aristteles)
E o bem o que cada uma delas o faz por excelncia. A finalidade. [...]este fim o bem atingvel pela atividade, e se h mais de um, estes so os bens atingveis pelaatividade. (p.23
A felicidade algo auto-suficiente, e o fim que visam as aes (ARISTTELES,1999, p. 24) J que h evidentemente mais de uma finalidade, e escolhemos algumas
delas (por exemplo, a riqueza, flautas ou instrumentos musicais em geral) por causa dealgo mais, obviamente nem todas elas so finais; mas o bem supremo evidementefinal. [...] e portanto chamamos absolutamente final aquilo que sempre desejvel emsi, e nunca por causa de algo mais. Parece que a felicidade, mais que qualquer outro
bem, tida como este bem supremo, pois escolhemos sempre por si mesma e nunca poralglo mais; [...] escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que atravs delasseremos feliz.(p.23).
Uma concluso indntica parece resultar da noo de que a felicidade auto-suficiente. No sentido de vida solitria. E auto-suficiente pode ser definido comoaquilo que, em si torna a vida desejvel por no ser carente de coisa alguma, e isto emnossa opinio a felicidade bem maior. a felicidade algo final-suficiente, e o fim aque visam as aes.(p.24)
que a funo prpria do homem certo modo de vida, e este constitudo de umaatividade ou de aes da alma que pressupem o uso da razo, e a funo prpria de umhomem bom o bom nobilitantante exerccio desta atividade ou a prtica destas aes,se qualquer ao bem executada de acordo com a forma de excelncia adequada),[...]o bem para o vem ser exerccio ativo das faculdades da alma de conformidade com aexcelncia,(p.24)
a de que o homem feliz vive bem e se conduz bem, pois praticamente definimos afelicidade como uma forma de viver bem e conduzir-se bem (p.25-26)
felicidade atividade conforme excelncia
as aes conformes excelncia so desta natureza, de tal forma que so agradveisem si e agradveis aos apreciadores do que belo (p.26)
aes conformes excelncia devem ser necessariamente agradveis(p.26)
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Ento a felicidade o melhor, mais belo e mais agradvel dos bens(p.26)
Ver-se- que esta concluso condizente com o que falamos de incio, pois afirmamosque a finalidade da cincia poltica a finalidade suprema, e o principal empenho destacincia infudir um certo carter nos cidados- por exemplo, torn-los bons e capazesde praticar boas aes. (p.28)
A funo do homem (p. 47) ou Aristteles EN, 1098 a, 12-19.
O diferencia o homem dos diversos animais a razo. a felicidade a vida emconformidade com as regras do agir racional; que ela de acordo com as virtudes. Pois,uma s andorinha no faz vero. (Aristteles, 1999, p.24)
Segundo aristteles: louvor convm excelncia, pois esta que torna o homem capazde praticar aes nobilitantes (p.31)
Para ns evidente, em vista do que dissemos, que a felicidade algo louvvel e
perfeito.[...] pois todas as outras coisas que fazemos so feitas por causa dela, esustentamos que o primeiro princpio e causa dos bens algo louvvel e divino (p.31)
evidente que a excelncia a examinar a excelncia humana, pois o bem e afelicidade que estamos procurando so o bem humano e a felicidade humana. Aexcelncia humana significa,[...] da alma, e tambm dizemos que a felicidade atividade da alma(p.32)
[...] se dez muito e dois pouco, seis o meio termo (ARISTTELES, 1999, p. 41).
Pois, o prazer no auto-suficiente como a felicidade. E porque se ocupa com um lapsode tempo, nem resultado de um processo de gerao, pois cada momento de prazer
um todo perfeito. (p.54) e a citao EN 1174 b, 44-45.
Definida a finalidade, as pessoas procuram saber como e por que meios tal finalidadedeve ser alcanada; se lhes parece que ela resultante de vrios meios, as pessoas
procuram saber por que meio podem alcan-la mais facilmente e realiz-la melhor; se possvel chegar a ela por um nico meio (ARISTTELES, 1999, p. 55). Para encontrar
o melhor meio necessrio agir conforme a reta razo ( ), j que aescolha no sobre os fins e sim sobre os meios (Cf. ARISTTELES, 1999, p. 55).
Alm disso, no exato elevar a inao acima da vida ativa [vida de atividade], j quea felicidade consiste em ao, e as aes dos homens justos e moderados tm sempre
fins honestos (ARISTTELES, 1998, p.62
O bem e a felicidade que estamos procurando so o bem humano e a felicidadehumana. (ARISTTELES, 1999, p.31ou 32)
Aristteles o sentido filosfico: que prprio de cada coisa e a realizao perfeitadesta coisa (Met, V, 16, 1021 b, 20-21).
o meio termo conforme reta razo (ARISTTELES, 1999, p. 113).
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Partamos do pressuposto de que h duas faculdades racionais: uma que nos permitecontemplar as coisas cujos os primeiros princpios so invariveis, e outra que nos
permite contemplar as coisas passveis de variao (ARISTTELES, 1999, p. 113)
[...] governam a ao e a percepo da verdade: a sensao, o pensamento e o desejo(ARISTTLES, 1999, p. 114)
[...] na parte moral tambm h dois tipos, que so a excelncia moral natural [virtudenatural] e a excelncia moral [virtude moral]em sentido estrito, e essa ltima pressupediscernimento [prudncia] (ARISTTELES, 1999, p. 126).
discutir sucintamente a natureza da felicidade, pois afirmamos que ela o objetivofinal de nossa vida (Aristteles p.200-199)
O homem deve adiquirir bons hbitos em sua formao.
LIVRO X
a felicidade deve ser includa entre as atividades desejveis em si, e no entre asdesejveis com vistas a algo mais, pois no falta coisa alguma felicidade; ela auto-suficiente. Ora: as atividades desejveis em si so aquelas nas quais nada se busca almdo exerccio da prpria atividade, e pensamos que as aes conformes excelnciamoral so destas natureza, pois a prtica de atos nobilatantes e bons uma coisadesejvel em si (p.200)
pois a excelncia moral e a inteligncia, das quais decorrem as boas atividades(p.200) e para cada pessoa a atividade conforme sua prpria disposio maisdesejvel para as pessoas boas aquilo que conforme ecxelncia moral (p.201)
cada coisa que desejamos objeto de nosso desejo com vistas a algo mais- exceto afelicidade, o objetivo final da vida.(p.201)
ento a vida conforme excelncia requer diligncia e no consiste ementrendimentos. (p.201)
Tendo falado das vrias espcies de excelncia moral e intelectual, da amizade e doprazer, resta-nos discutir suncintamente a natureza da felicidade, pois afirmamos que ela o objetivo final da vida humana (Aristtelesp.200)
Ela no uma disposio moral.(p.200)
[...] e se devemos classificar a felicidade como uma atividade,[...] obviamente deve serincluda entre as atividades desejveis em si, e no entre as desejveis com vistas a algomais, pois, no falta coisa alguma felicidade; ela auto-suficiente. As coisasdesejadas por si so o exercisio de alcanar por ela mesma. (P.200)
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[...] a felicidade no consiste em passatempos e entrendimentos, e sim em atividadesconformes excelncia, como j dissemos antes (p.201)