resumo crises mundiais

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O Crash de 1929 Wall Street vivia uma euforia especulativa, com a ilusão de crescimento da economia, sem sustentação em bases reais. Após dias de fortes perdas, em 29 de outubro, a chamada "terça-feira negra", a bolsa de Nova York fechou em queda de 12%. Além das tragédias pessoais, vieram uma crise bancária e uma onda de falências, acompanhadas de queda da produção e desemprego em massa. Arrastado pelos EUA, o mundo entrou na Grande Depressão. No Brasil, os cafeicultores perderam suas fontes de financiamento, levando a uma crise econômica com queda nas exportações. A situação mundial só começaria a se recuperar após Franklin Roosevelt assumir a presidência dos EUA em 1933, instituindo a política do New Deal. Choques do Petróleo Até então abundante e barato, o petróleo começou a ser alvo de especulação. Em outubro de 1973, com a Guerra do Yom Kippur, entre Israel e países árabes, o cartel da Opep cortou parte de sua produção e interrompeu o fornecimento aos EUA. Com oferta menor, os preços do barril pularam de US$ 3 para cerca de US$ 12 em menos de três meses. Foi o primeiro choque do petróleo. O segundo veio em 1979, quando as cotações chegaram a US$ 30. Os bancos americanos que financiavam sobretudo países em desenvolvimento sentiram o impacto e encareceram os empréstimos. Criatividade inglesa para enfrentar a crise... ...e fila de consumidores para encher vasilhames. Crise Imobiliária A crise que afeta o mercado financeiro nos EUA e arrasta os negócios no mundo teve origem nas hipotecas americanas. Com o baixo juro e as boas condições de financiamento, muitas pessoas compraram imóveis e se endividaram. O juro subiu, a economia desaqueceu e a inadimplência aumentou. Os bancos que emprestaram dinheiro começam a mostrar o rombo. Além disso, o preço dos imóveis caiu. Pagando uma prestação mais alta e com o valor do bem menor, os norte-americanos reduziram o consumo. Às portas da recessão, os EUA anunciaram a maior reforma no sistema de regulamentação financeira desde 1929. O plano vai mudar a forma como o governo regulamenta milhares de negócios.

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Um resumo básico e direito sobre as mais recentes crises sociais

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Page 1: Resumo Crises Mundiais

O Crash de 1929

Wall Street vivia uma euforia especulativa, com a ilusão de crescimento da economia, sem sustentação em bases reais. Após dias de fortes perdas, em 29 de outubro, a chamada "terça-feira negra", a bolsa de Nova York fechou em queda de 12%. Além das tragédias pessoais, vieram uma crise bancária e uma onda de falências, acompanhadas de queda da produção e desemprego em massa. Arrastado pelos EUA, o mundo entrou na Grande Depressão. No Brasil, os cafeicultores perderam suas fontes de financiamento, levando a uma crise econômica com queda nas exportações. A situação mundial só começaria a se recuperar após Franklin Roosevelt assumir a presidência dos EUA em 1933, instituindo a política do New Deal.

 Choques do Petróleo

Até então abundante e barato, o petróleo começou a ser alvo de especulação. Em outubro de 1973, com a Guerra do Yom Kippur, entre Israel e países árabes, o cartel da Opep cortou parte de sua produção e interrompeu o fornecimento aos EUA. Com oferta menor, os preços do barril pularam de US$ 3 para cerca de US$ 12 em menos de três meses. Foi o primeiro choque do petróleo. O segundo veio em 1979, quando as cotações chegaram a US$ 30. Os bancos americanos que financiavam sobretudo países em desenvolvimento sentiram o impacto e encareceram os empréstimos. Criatividade inglesa para enfrentar a crise... ...e fila de consumidores para encher vasilhames.

Crise Imobiliária

A crise que afeta o mercado financeiro nos EUA e arrasta os negócios no mundo teve origem nas hipotecas americanas. Com o baixo juro e as boas condições de financiamento, muitas pessoas compraram imóveis e se endividaram. O juro subiu, a economia desaqueceu e a inadimplência aumentou. Os bancos que emprestaram dinheiro começam a mostrar o rombo. Além disso, o preço dos imóveis caiu. Pagando uma prestação mais alta e com o valor do bem menor, os norte-americanos reduziram o consumo. Às portas da recessão, os EUA anunciaram a maior reforma no sistema de regulamentação financeira desde 1929. O plano vai mudar a forma como o governo regulamenta milhares de negócios.