resumao lei nº 10 261 de 1968

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  • 8/11/2019 Resumao Lei N 10 261 de 1968

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    LEI N 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968 ? ESTATUTO DOS FUNCIONRIOSPBLICOS CIVIS DO ESTADO DE SO PAULO

    Direito de Petio

    assegurado a qualquer pessoa, fsica ou jurdica, independentemente de pagamento, odireito de petio contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos.

    Em nenhuma hiptese, a Administrao poder recusar-se a protocolar, encaminhar ouapreciar a petio, sob pena de responsabilidade do agente.

    Ao servidor assegurado o direito de requerer ou representar, bem como, nos termosdesta lei complementar, pedir reconsiderao e recorrer de decises, no prazo de 30(trinta) dias, salvo previso legal especfica.

    Deveres

    So deveres do funcionrio:

    I ? ser assduo e pontual;

    II ? cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais;

    III ? desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;IV ? guardar sigilo sobre os assuntos da repartio e, especialmente, sobre despachos,decises ou providncias;

    V ? representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimentono exerccio de suas funes;

    VI ? tratar com urbanidade as pessoas; (NR) VII ? residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado; VIII ? providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, a suadeclarao de famlia;IX ? zelar pela economia do material do Estado e pela conservao do que for confiado sua guarda ou utilizao;X ? apresentar -se convenientemente trajado em servio ou com uniforme determinado,quando for o caso;XI ? atender prontamente, com preferncia sobre qualquer outro servio, s requisies depapis, documentos, informaes ou providncias que lhe forem feitas pelas autoridades

    judicirias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juzo;XII ? cooperar e manter esprito de solidariedade com os companheiros de trabalho,

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    XIII ? estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instrues e ordens de servioque digam respeito s suas funes; eXIV ? proceder na vida pblica e privada na forma que dignifique a funo pblica.

    Proibies

    Ao funcionrio proibido:

    I ? Revogado

    II ? retirar, sem prvia permisso da autoridade competente, qualquer documento ouobjeto existente na repartio;

    III ? entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividadesestranhas ao servio;

    IV ? deixar de comparecer ao servio sem causa justificada;

    V ? tratar de interesses particulares na repartio;

    VI ? promover manifestaes de apreo ou desapreo dentro da repartio, ou tornar-sesolidrio com elas;

    VII ? exercer comrcio entre os companheiros de servio, promover ou subscrever listas dedonativos dentro da repartio; e

    VIII ? empregar material do servio pblico em servio particular.

    proibido ainda, ao funcionrio:

    I ? fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou comorepresentante de outrem;

    II ? participar da gerncia ou administrao de empresas bancrias ou industriais, ou desociedades comerciais, que mantenham relaes comerciais ou administrativas com oGoverno do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadascom a finalidade da repartio ou servio em que esteja lotado;III ? requerer ou promover a concesso de privilgios, garantias de juros ou outros favoressemelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilgio de inveno prpria;IV ? exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou funo em empresas,estabelecimentos ou instituies que tenham relaes com o Governo, em matria que serelacione com a finalidade da repartio ou servio em que esteja lotado;

    V ? aceitar representao de Estado estrangeiro, sem autorizao do Presidente daRepblica;

    VI ? comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condies mencionadas no itemII deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditrio;

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    VII ? praticar atos de sabotagem contra o servio pblico;

    VIII ? praticar a usura;

    IX ? constituir-se procurador de partes ou servir de intermedirio perante qualquer

    repartio pblica, exceto quando se tratar de interesse de cnjuge ou parente atsegundo grau;X ? receber estipndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no Pas, ou noestrangeiro, mesmo quando estiver em misso referente compra de material oufiscalizao de qualquer natureza;XI ? valer-se de sua qualidade de funcionrio para desempenhar atividade estranha sfunes ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e

    No est compreendida na proibio dos itens II e VI deste artigo, a participao dofuncionrio em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na direo ougerncia de cooperativas e associaes de classe, ou como seu scio.

    Responsabilidades

    O funcionrio responsvel por todos os prejuzos que, nessa qualidade, causar FazendaEstadual, por dolo ou culpa, devidamente apurados.

    Caracteriza-se especialmente a responsabilidade:IV ? por qualquer erro de clculo ou reduo contra a Fazenda Estadual (no tendo havidom-f, ser aplicada a pena de repreenso e, na reincidncia, a de suspenso)

    Nos casos de indenizao Fazenda Estadual, o funcionrio ser obrigado a repor, de umas vez, a importncia do prejuzo causado em virtude de alcance, desfalque, remisso ouomisso em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.Exceo: fora desses casos, a importncia da indenizao poder ser descontada dovencimento ou remunerao no excedendo o desconto 10 (dcima) parte do valordestes.

    A responsabilidade administrativa no exime o funcionrio da responsabilidade civil oucriminal que no caso couber, nem o pagamento da indenizao a que ficar obrigado, oexame da pena disciplinar em que incorrer.

    A responsabilidade administrativa independente da civil e da criminal.

    Das Penalidades e de sua Aplicao

    So penas disciplinares:

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    I ? repreenso;

    II ? suspenso;

    III ? multa;

    IV ? demisso;

    V ? demisso a bem do servio pblico; e

    VI ? cassao de aposentadoria ou disponibilidade

    A pena de repreenso ser aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta decumprimento dos deveres.

    A pena de suspenso, que no exceder de 90 (noventa) dias, ser aplicada em caso de

    falta grave ou de reincidncia. A autoridade que aplicar a pena de suspenso poderconverter essa penalidade em multa, na base de 50% por dia de vencimento ouremunerao, sendo o funcionrio, nesse caso, obrigado a permanecer em servio.

    Ser aplicada a pena de demisso nos casos de:I ? abandono de cargo (no comparecimento do funcionrio por mais de 30 diasconsecutivos);

    II ? procedimento irregular, de natureza grave;

    III ? ineficincia no servio (s ser aplicada quando verificada a impossibilidade dereadaptao);

    IV ? aplicao indevida de dinheiros pblicos, e

    V ? ausncia ao servio, sem causa justificvel, por mais de 45 dias, interpoladamente,durante 1 ano.

    Ser aplicada a pena de demisso a bem do servio pblico ao funcionrio que:

    I ? for convencido de incontinncia pblica e escandalosa e de vcio de jogos proibidos;

    II ? praticar ato definido como crime contra a administrao pblica, a f pblica e aFazenda Estadual, ou previsto nas leis relativas segurana e defesa nacional;

    III ? revelar segredos de que tenha conhecimento em razo do cargo, desde que o faadolosamente e com prejuzo para o Estado ou particulares;IV ? praticar insubordinao grave;

    V ? praticar, em servio, ofensas fsicas contra funcionrios ou particulares, salvo se emlegtima defesa;

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    VI ? lesar o patrimnio ou os cofres pblicos;

    VII ? receber ou solicitar propinas, comisses, presentes ou vantagens de qualquerespcie, diretamente ou por intermdio de outrem, ainda que fora de suas funes mas emrazo delas;

    VIII ? pedir, por emprstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem deinteresses ou o tenham na repartio, ou estejam sujeitos sua fiscalizao;

    IX ? exercer advocacia administrativa; e

    X ? apresentar com dolo declarao falsa em matria de salrio-famlia, sem prejuzo daresponsabilidade civil e de procedimento criminal, que no caso couber.

    XI ? praticar ato definido como crime hediondo, tortura, trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins e terrorismo;XII ? praticar ato definido como crime contra o Sistema Financeiro, ou de lavagem ou

    ocultao de bens, direitos ou valores;XIII ? praticar ato definido em lei como de improbidade.

    Ser aplicada a pena de cassao de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provadoque o inativo:I ? praticou, quando em atividade, falta grave para a qual cominada nesta lei a pena dedemisso ou de demisso a bem do servio pblico;II ? aceitou ilegalmente cargo ou funo pblica;III ? aceitou representao de Estado estrangeiro sem prvia autorizao do Presidente daRepblica; eIV ? praticou a usura em qualquer de suas formas.

    Para aplicao das penalidades, so competentes:

    I ? o Governador;

    II ? os Secretrios de Estado, o Procurador Geral do Estado e os Superintendentes de Autarquia;

    III ? os Chefes de Gabinete, at a de suspenso;

    IV ? os Coordenadores, at a de suspenso limitada a 60 dias; e

    V ? os Diretores de Departamento e Diviso, at a de suspenso limitada a 30 dias.

    Havendo mais de um infrator e diversidade de sanes, a competncia ser da autoridaderesponsvel pela imposio da penalidade mais grave.

    Extingue-se a punibilidade pela prescrio:

    I ? da falta sujeita pena de repreenso, suspenso ou multa, em 2 anos;

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    II ? da falta sujeita pena de demisso, de demisso a bem do servio pblico e decassao da aposentadoria ou disponibilidade, em 5 anos;

    III ? da falta prevista em lei como infrao penal, no prazo de prescrio em abstrato dapena criminal, se for superior a 5 anos.

    1 ? A prescrio comea a correr:1 ? do dia em que a falta for cometida;

    2 ? do dia em que tenha cessado a continuao ou a permanncia, nas faltas continuadasou permanentes.

    2 ? Interrompem a prescrio a portaria que instaura sindicncia e que instauraprocesso administrativo.

    3 ? O lapso prescricional corresponde:

    1 ? na hiptese de desclassificao da infrao, ao da pena efetivamente aplicada;

    2 ? na hiptese de mitigao ou atenuao, ao da pena em tese cabvel. 4 ? A prescrio no corre:

    1 ? enquanto sobrestado o processo administrativo para aguardar deciso judicial, naforma do 3 do artigo 250;2 ? enquanto insubsistente o vnculo funcional que venha a ser restabelecido. 5 ? Extinta a punibilidade pela prescrio, a autoridade julgadora determinar o registrodo fato nos assentamentos individuais do servidor. 6 ? A deciso que reconhecer a existncia de prescrio dever desde logo determinar,quando for o caso, as providncias necessrias apurao da responsabilidade pela suaocorrncia.

    Das Providncias Preliminares

    A autoridade realizar apurao preliminar, de natureza simplesmente investigativa,quando a infrao no estiver suficientemente caracterizada ou definida autoria.

    1 ? A apurao preliminar dever ser concluda no prazo de 30 dias.

    3 ? Ao concluir a apurao preliminar, a autoridade dever opinar fundamentadamentepelo arquivamento ou pela instaurao de sindicncia ou de processo administrativo.

    Determinada a instaurao de sindicncia ou processo administrativo, ou no seu curso,havendo convenincia para a instruo ou para o servio, poder o Chefe de Gabinete, pordespacho fundamentado, ordenar as seguintes providncias:

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    I ? afastamento preventivo do servidor, quando o recomendar a moralidade administrativaou a apurao do fato, sem prejuzo de vencimentos ou vantagens, at 180 dias,prorrogveis uma nica vez por igual perodo;

    II ? designao do servidor acusado para o exerccio de atividades exclusivamente

    burocrticas at deciso final do procedimento;III ? recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas e algemas;IV ? proibio do porte de armas;

    V ? comparecimento obrigatrio, em periodicidade a ser estabelecida, para tomar cinciados atos do procedimento.

    1 ? A autoridade que determinar a instaurao ou presidir sindicncia ou processoadministrativo poder representar ao Chefe de Gabinete para propor a aplicao dasmedidas previstas neste artigo, bem como sua cessao ou alterao.

    2 ? O Chefe de Gabinete poder, a qualquer momento, por despacho fundamentado,fazer cessar ou alterar as medidas previstas neste artigo.

    DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

    Das Disposies Gerais

    A apurao das infraes ser feita mediante sindicncia ou processo administrativo,assegurados o contraditrio e a ampla defesa.

    Ser instaurada sindicncia quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinaras penas de repreenso, suspenso ou multa.

    Ser obrigatrio o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua natureza,possa determinar as penas de demisso, de demisso a bem do servio pblico e decassao de aposentadoria ou disponibilidade.

    Os procedimentos disciplinares punitivos sero realizados pela Procuradoria Geral doEstado e presididos por Procurador do Estado confirmado na carreira.

    Da Sindicncia

    Aplicam-se sindicncia as regras previstas nesta lei complementar para o processoadministrativo, com as seguintes modificaes:I ? a autoridade sindicante e cada acusado podero arrolar at 3 testemunhas;

    II ? a sindicncia dever estar concluda no prazo de 60 dias;III ? com o relatrio, a sindicncia ser enviada autoridade competente para a deciso.

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    Do Processo Administrativo

    O processo administrativo dever ser instaurado por portaria, no prazo improrrogvel de 8dias do recebimento da determinao, e concludo no de 90 dias da citao do acusado.

    Autuada a portaria e demais peas preexistentes, designar o presidente dia e hora paraaudincia de interrogatrio, determinando a citao do acusado e a notificao dodenunciante, se houver.

    1 ? O mandado de citao dever conter:

    1 ? cpia da portaria;

    2 ? data, hora e local do interrogatrio, que poder ser acompanhado pelo advogado doacusado;

    3 ? data, hora e local da oitiva do denunciante, se houver, que dever ser acompanhadapelo advogado do acusado;

    4 ? esclarecimento de que o acusado ser defendido por advogado dativo, caso noconstitua advogado prprio;

    5 ? informao de que o acusado poder arrolar testemunhas e requerer provas, no prazode 3 dias aps a data designada para seu interrogatrio;

    6 ? advertncia de que o processo ser extinto se o acusado pedir exonerao at ointerrogatrio, quando se tratar exclusivamente de abandono de cargo ou funo, bemcomo inassiduidade.

    2 ? A citao do acusado ser feita pessoalmente, no mnimo 2 dias antes dointerrogatrio, por intermdio do respectivo superior hierrquico, ou diretamente, ondepossa ser encontrado.

    3 ? No sendo encontrado em seu local de trabalho ou no endereo constante de seuassentamento individual, furtando-se o acusado citao ou ignorando-se seu paradeiro, acitao far-se- por edital, publicado uma vez no Dirio Oficial do Estado, no mnimo 10dias antes do interrogatrio.

    Havendo denunciante, este dever prestar declaraes, no interregno entre a data dacitao e a fixada para o interrogatrio do acusado, sendo notificado para tal fim.

    Comparecendo ou no o acusado ao interrogatrio, inicia-se o prazo de 3 dias pararequerer a produo de provas, ou apresent-las.

    1 ? O presidente e cada acusado podero arrolar at 5 testemunhas.

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    2 ? A prova de antecedentes do acusado ser feita exclusivamente por documentos, atas alegaes finais.

    3 ? At a data do interrogatrio, ser designada a audincia de instruo.

    Na audincia de instruo, sero ouvidas, pela ordem, as testemunhas arroladas pelopresidente e pelo acusado.

    Encerrada a fase probatria, dar-se- vista dos autos defesa, que poder apresentaralegaes finais, no prazo de 7 dias.

    No apresentadas no prazo as alegaes finais, o presidente designar advogado dativo,assinando-lhe novo prazo.

    O relatrio dever ser apresentado no prazo de 10 dias, contados da apresentao dasalegaes finais.

    1 ? O relatrio dever descrever, em relao a cada acusado, separadamente, asirregularidades imputadas, as provas colhidas e as razes de defesa, propondo a absolvioou punio e indicando, nesse caso, a pena que entender cabvel.

    Recebendo o processo relatado, a autoridade que houver determinado sua instaurao

    dever, no prazo de 20 dias, proferir o julgamento ou determinar a realizao de diligncia,sempre que necessria ao esclarecimento de fatos.

    A autoridade que proferir deciso determinar os atos dela decorrentes e as providnciasnecessrias a sua execuo.

    Quando ao funcionrio se imputar crime, praticado na esfera administrativa, a autoridadeque determinou a instaurao do processo administrativo providenciar para que seinstaure, simultaneamente, o inqurito policial.

    Quando se tratar de crime praticado fora da esfera administrativa, a autoridade policialdar cincia dele autoridade administrativa.

    No ser declarada a nulidade de nenhum ato processual que no houver infludo naapurao da verdade substancial ou diretamente na deciso do processo ou sindicncia.

    Decorridos 5 anos de efetivo exerccio, contados do cumprimento da sano disciplinar,sem cometimento de nova infrao, no mais poder aquela ser considerada em prejuzodo infrator, inclusive para efeito de reincidncia.

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    A demisso e a demisso a bem do servio pblico acarretam a incompatibilidade paranova investidura em cargo, funo ou emprego pblico, pelo prazo de 5 e 10 anos,respectivamente.

    Do Processo por Abandono do Cargo ou Funo e por Inassiduidade (NR)

    Verificada a ocorrncia de faltas ao servio que caracterizem abandono de cargo oufuno, bem como inassiduidade, o superior imediato comunicar o fato autoridadecompetente para determinar a instaurao de processo disciplinar, instruindo arepresentao com cpia da ficha funcional do servidor e atestados de frequncia.

    Extingue-se o processo instaurado exclusivamente para apurar abandono de cargo oufuno, bem como inassiduidade, se o indiciado pedir exonerao at a data designadapara o interrogatrio, ou por ocasio deste.

    Dos Recursos

    Caber recurso, por uma nica vez, da deciso que aplicar penalidade.

    1 ? O prazo para recorrer de 30 (trinta) dias, contados da publicao da decisoimpugnada no Dirio Oficial do Estado ou da intimao pessoal do servidor, quando for ocaso.

    Caber pedido de reconsiderao, que no poder ser renovado, de deciso tomada peloGovernador do Estado em nica instncia, no prazo de 30 dias.

    Os recursos de que trata esta lei complementar no tm efeito suspensivo; os que foremprovidos daro lugar s retificaes necessrias, retroagindo seus efeitos data do atopunitivo.

    Da Reviso

    Admitir-se-, a qualquer tempo, a reviso de punio disciplinar de que no caiba maisrecurso, se surgirem fatos ou circunstncias ainda no apreciados, ou vcios insanveis deprocedimento, que possam justificar reduo ou anulao da pena aplicada.

    1 ? A simples alegao da injustia da deciso no constitui fundamento do pedido.

    2 ? No ser admitida reiterao de pedido pelo mesmo fundamento.

    3 ? Os pedidos formulados em desacordo com este artigo sero indeferidos.

    4 ? O nus da prova cabe ao requerente.

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    A pena imposta no poder ser agravada pela reviso.

    A deciso que julgar procedente a reviso poder alterar a classificao da infrao,

    absolver o punido, modificar a pena ou anular o processo, restabelecendo os direitosatingidos pela deciso reformada.