resumão de processo penal

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  • 8/4/2019 resumo de processo penal

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    '. t R e s u m i i o J u r i d i c o [ Z ]:J~RNANDA MARIA ZICH IA ESCOBAR .~. .. .. . . --~'I:" ~' 'd',;oPROCESSO PENALo Processo Penal e 0 conjunto de principios e normasque disciplinam a cornposicao das lides penais, p or m eioda aplicacao do Direito Penal, E regulamentado pela

    Consti tuicao Federal , pelo Codigo de Processo Penal(Decreto-Lei 3.689/41) e por leis especiais,Lei processual penal no espacoDe acordo com 0 art. I" , 0 Codigo de Processo Penalaplica-se em todo 0 territorio nacional, ressalvadas even-tuais excecoes decorrentes de tratados, convencoes ouregras de Di re i to In temacional, No entanto, podem seraplicadas regras atincntes a leis especiais, como, porexemplo, a Lei 9.099/95, referente a apuracao de infra-90es de menor potencial ofensivo.Lei processual penal no tempoo art. 2" do CPP dispoe que a lei processual penala plic ar- se -a s em p re ju iz o d os atos realizados sob a v ig en-cia da lei anterior. Trata-se do principio da imediata apli-cacao da nova lei processual . Sendo assim, uma lei pro-cessual que enrra em vigor durante a tramitacao de uma39ao em que se esta apurando uma infracao penal ocor-rida no passado sera aplicada de imediato, seja 00 naobenefica ao acusado. Entretanto, os atos ja praticadosserao validos.

    IN Q UE R IT O P OL IC IA lArts. 4" a 23E um procedimento adrninistrativo-informativo des-tinado a reuniao de elementos sobre uma infracao penaLNao e obrigatorio, pois, se ja ha elementos suficientespara propor a a

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    H e s u m a n J u p id i c o

    COMPETENC IACompetencia e amedida e 0 limite da jurisdicao, Ea deli-mitacao do poder jurisdicional, 0 juiz nao pode julgartodas as causas e ajurisdicao nao pode ser exercida ilimi-tadamente; a ss ir n, e la e distribuida, por lei, entre o s v a ri osorgaos do Poder Judiciario, por meio da comperencia.o art. 69 estabe!ece que a cornpetencia jurisdicionalsera determinada:1-Pelo lugar da infraj;ao - 0 art. 70, caput, determinaque 0foro competente sera firmado pelo local da con-sumacao do crime,Il Pelo domicilio ou residencia do reu - Segundo 0art.72, caput, na o sendo conhecido 0 lugar da infracao, acompetencia sera firmada pelo local do dornici lio ouresidencia do reu, Ha, entretanto, uma excecao expres-sa no art. 73, que estabelece: na acao penal privadaexclusiva, rnesmo sendo conhecido 0 lugar da infra-cao, a vit ima pode optar por dar inicio ao pr oce sso noforo do dornicilio/residencia do reu, nao valendo paraacao subsidiaria da publica.1Il - Pela natureza da jnfra~ao - Com a util izacao dosdois primeiros criterios, necessariarnente ja estara fixa-da a comarca competente. Dentro dessa comarca, ajulgamenro podera ficar a cargo da Justica Especialou da Justica Comum, dependendo da especie dainfracao penal cometida. A Justica Especial dividc-seem Justica Militar (para apurar crimes militares) eJustica Eleitoral (para apurar crimes clcitorais). J a aJustica Comum divide-se em Federal e Estadual,IV - Pilla distribui~ao e preven~ao - E possivel variesjulzes igualmente competentes para 0 caso. Por exern-plo, quando e cometido urn furto na cidade de SaoPaulo, que possui 30 juizes crirninais, em principio,todos eJes tern competencia para julgar 0delito. Nessasituacao, verificar-se-a a p re ve nc ao s e um deles adian-tar-se aos dernais na pratica de algum ato do proces-so, como concessao de fianca ou pedido de explicacoes,Nao havendo qualquer juiz prevento, sera feita a dis-tribuicao, que e urn sorteio para a fixacao de determi-nado juiz para a causa,V - Pela cenexao ou continencia - Quando existe algumvinculo entre duas ou rnais infracoes, estabelece a leique deve exist ir urn so processo. Conexao e 0 vincu-lo, nexo, relacao, ou seja, e a ideia de que uma coisaesta l igada a outra; a continencia ocorre quando umacausa esta contida na outra, nao sendo possivel a cisao- art. 77 (ex.: quando duas ou mais pessoas forem aeu-sadas pela mesma infra

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    4. Ciente da data da audiencia, 0 acusado trara suastestemunhas no dia ou aprescntara requerimentopara intirnacao destas, ate cinco dias antes daaudiencia,S.Aberta a audiencia, sera dada a palavra ao defen-sor para responder a acusacao, antes de 0juiz recc-ber ou nao a denuncia.6.0 juiz recebera a denuncia ou a queixa.7.A audiencia prosseguira com analise da propostade suspensao do processo, ou 0 juiz ten tara novaconciliacao que nao ocorreu na instrucao prelimi-

    nar (art. 79):a) se for 0 caso de suspensao condicional do pro-cesso, 0 rito acabara aqui, ficando suspenso pordois a quatro anos;b) h a ve ndo a c ei ta c ao da proposta, 0 rito tambem seencerrara aqui.8. Nao havendo nem a suspensao nem a aceitacao daproposta, prosseguira a audiencia com a oitiva davitirna.9,Oitiva das testemunhas de acusacao.10. Oitiva das testemunhas de defesa.11. Interrogatorio do acusado, nos rnoIdes da Lei10.792/03.

    12, Debates orais (20 minutes, prorrogaveis po r maisdez).13. Sentence definitiva de primeiro grau (pode sercondenatoria ou absolutoria),Recursos - A lei prey:apenas dois:

    1.Recurso de apelaeao - Em dez dias por peticaoescri ta (art . 82, 1) ,cabivel em tres situacoes:a) sentenca definitiva do rito sumarissimo;b) decisao que rejei tar a denuncia ou queixa;c) sentenca que hornologar a transacao penal, porvicio de consentimento.2.Embargos de declaraeao - No prazo de cincodias, por escrito ou oralmente, cabivel quando asentenca contiver duvida, obscuridade, contradi-~ao ou ornissao.

    Procedimento comum ou ordinartoE previsto para os crimes apenados com reclu-sao e desenvolve-se nesta sequencia:1.0ferecimento da demmcia ou queixa-crime, comrol de no maximo oito testernunhas.2. Recebimento da denuncia ou queixa-crime pelojuiz, iniciando-se a acao penal.3.Citayao.4.lnterrogatorio do reu,S. Defesa previa, com ro l de no maximo oito testemu-nhas - tres dias.6. Audiencia de inquiricao das testemunhas da acu-sa9ao - prazo de 40 dias para reu solto e 20 diaspara reu preso.7 . Audienc ia de inquiricao das testemunhas da defesa.8.Diligencias complementares - prazo de 24 horas(art. 499).9. Alegacoes finais - prazo de tres dias (art. 500).10. Sentenca proferida no prazo de dez dias, prorro-g av eis p or m ais dez.o prazo para 0 termino da instrucao criminal (r itoordinario} de reu preso e de 81 dias.Procedimento sumarioPrevisto para os crimes apenados com detencao,salvo se seguir 0 rito sumarissimo ou especial .

    Obedece a esta sequencia:1.Oferecirnento da denUncia pelo promotor ou quei-xa-crime pelo ofendido_ com rol de no maximocinco testemunhas.2.Recebimcnto pelo juiz.3.Cita~ao.4.Interrogatorio do reu.5. Defesa previa, com rol de no maximo cinco testemunhas - tres dias.6.Audiencia das testemunhas de acusa

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    C R IM E S C O N T R A A P R O P R I E D A D E IM A T E R I A LArts. 524 a 530 do crr

    1. Deixou vestigios+: busca e apreensao; pericia.2.Oferecimento da denuncia ou queixa-crirne.3.Recebimento pelo juiz.4.Cita

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