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15322 ePRO 1991 FL.-PP-15322 ISSN 0102-5651 Empresa Brasileira do Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária - MARA Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados Dourados, MS RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJÃO DE 1988 A 1990 Resultados de pesquisa com - 1991 FL-PP-15322 Dourados, MS 111111 ii iiv u ii vii uo ii ni i 1991 PI—SEDE-50070-1

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  • 15322 ePRO 1991 FL.-PP-15322

    ISSN 0102-5651

    Empresa Brasileira do Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

    Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária - MARA

    Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados

    Dourados, MS

    RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJÃO DE 1988 A 1990

    Resultados de pesquisa com - 1991 FL-PP-15322 Dourados, MS

    111111 ii iiv u ii vii uo ii ni i 1991

    PI—SEDE-50070-1

  • ISSN 0102-5651

    r Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária MARA Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados Dourados, MS

    RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJÃO DE 1988 A 1990

    Dourados, MS 1991

  • EMBRAPA-UEPAE Dourados. Documentos, 50

    Exemplares desta publicaço podem ser solicitados â

    EMBRAPA-UEPAE de Dourados

    Rodovia Dourados-Caarap6, km 5

    Fone: (067) 421-0411

    Telex: 67 4026

    Fax: (067) 421-0811

    Caixa Postal 661

    79800 - Dourados, MS

    Tiragem: 300 exemplares

    Comit de Publicaç6es:

    José Ubirajara Garcia Fontoura (Presidente) Eli de Lourdes Vasconcelos (Secretria)

    Antonio Eduardo PÍpolo

    Carlos Ricardo Fietz

    Ivanilde Dispato

    Joo Carlos Heckier

    Joaquim Soares Sobrinho

    Shizuo Maeda

    Normalizaço: Eli de Lourdes Vasconcelos

    Editoraç&o: Ivanilde Dispato

    Datilografia: Ehiete do Nascimento Ferreira Suelma Pires da Silva

    EMBRAPA. Unidade de Execuço de Pesquisa de Ârn

    bito Estadual de Dourados (MS). Resultados

    de pesquisa com feijão de 1988 a 1990. Dou

    rados: 1991. 49p. (EMBRAPA-UEPAE Doura dos. Documentos, 50).

    1. Feijo-Pesquisa-Resultado-Brasi 1-Mato

    Grosso do Su1.I.T1tulo.II.Srie.

    CDD 635.652098172

    EMBRAPA, 1991

  • APRESENTAÇÃO

    A cultura de reijao apresenta inúmeros proble

    mas, tais como adaptaçao de cultivares a5 condiç3es

    de clima e solo e ocorrncia de pragas e doenças,

    que causam reduç5es no rendimento de graos.

    Visando encontrar soluçes para obter-se produti

    vidade mais elevada na cultura, a EMBRAPA, atravs da

    Unidade de Execuço de Pesquisa de Rmbito Estadual

    de Dourados (UEPAE de Dourados) conduziu, no perÍodo

    de 1988/90, trabalhos nas áreas de Melhoramento Gen&

    tico e Fitossanidade, dos quais sao apresentados,

    nesta publicaço, os principais resultadds.

    Entretanto, salienta-se que esses resultados s&o

    preliminares, o que sugere o m&ximo cuidado na utili

    zaço dos mesmos.

    Josá Ubirajara Garcia Fontoura Chefe Adjunto

    EMBRAPA-UEPAE de Dourados

  • SUMÁRI O

    Pagina

    CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE O CICLO DA CULTU RÃ DO FEIJÃO, EM DOURADOS, MS, SAFRAS 1988,

    1989 E 1990 .................................. 7 PROJETO 002.86.057-5 - INTRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO PARA CULTIVO IRRIGA

    DO 1. Introduço e avaiiaçao de germoplasrna de

    feijo para cultivo irrigado Shizuo Maeda e Igor Joba .................. 15

    PROJETO 002.89.018-4 - INTRODUÇÃO E AVALIAÇÃO

    DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L. NA REGIÃO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

    1. Ensaios intermedirios de rendimento - gru pos preto, carioca e cores (rosinha, roxi

    nho e outros) Shizuo Maeda, Fernando de Assis Paiva e

    Igor Joba ................................. 19

    2. Ensaios estaduais de rendimento defeijo - grupos preto, carioca e cores (roxinho, ro sinha e outros) Shizuo Maeda, Fernando de Assis Paiva e

    Igor Joba ................................. 26

    PROJETO 002.88.007-8 - ESTUDOS SOBRE O MOSAI

    CO DOURADO DO FEIJOEIRO NO MATO GROSSO DO SUL 1. Ava1iaço de fontes de toierncia ao vÍrus

    do mosaico dourado do feijoeiro ("Bean

    Golden Mosaic Virus" -BGMV) Fernando de Assis Paiva e Augusto C&sar Pe reira Goulart ............................. 33

  • Pagina

    2. Flutuaço populacional da mosca branca e incjdncja do mosaico dourado do feijoeiro Fernando de Assis Paiva e Augusto C&sar Pe reira Goulart ............................. 40

    PESQUISA NO VINCULADA A PROJETO 1. Efeito do espaçamento entre linhas sobre o

    desenvolvimento e produço do feijo (Pha seolus vulgaris) Andr Luiz Melhorança e Igor Joba ......... 47

  • CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE O CICLO DA CULTURA DO FEIJÃO, EM DOURADOS, MS, SAFRAS 1988, 1989 e 1990

    Em Dourados e munic{pios circunvizinhos, o fei joeiro. cultivado predominantemente entre os meses de março e julho.

    No ano de 1988, durante o perÍodo de maior concen traço de cultivos, a distribuiçao de chuvas foi re gular nos meses de março, abril e maio. No ms de ju nho a precipitaço foi baixa e em julho no ocorre ram chuvas. As lavouras onde a fase reprodutiva com cidiu com os perÍodos de reduzida precipitaço plu viom&trica sofreram prejuÍzos em seu rendimento. As geadas ocorridas em junho (dias 1, 5 e 6) e julho (dias 12, 13, 25 e 26) prejudicaram as plantas que encontravam-se em est&dios suscetÍveis ao fen3meno.

    Em 1989, no ms de maio, as precipitaçes pluvio mtricas foram baixas, o que certamente prejudicou as lavouras em fase reprodutiva. Ao contrario do ano anterior, em junho houve boa distribuiço e ocorrn cia de chuvas, enquanto que em julho ocorreu apenas uma precipitaço de grande intensidade no final do ms (83 mm). Em maio a ocorrncia de geada (dia 27) trouxe prejuÍzos para a cultura, principalmente para as lavouras cultivadas em baixadas. Em julho (dias 6 e 7) houve novamente formaço de geadas, desta vez de forte intensidade, que danificaram as lavouras.

    Em 1990, as chuvas ocorreram com boa intensidade e razovel distribuiço nos meses de março, abril, maio e junho. Em julho a precipitaço foi menor, o que de certa forma é desejve1, tendo em vista que as lavouras mais tardias encontravam-se em fase de matu raço. A ocorrncia de geadas de fraca intensidade em maio (dias 19 e 23) e junho (dia 22) prejudicou

  • [ti

    principalmente as lavouras cultivadas em baixadas. Em julho, geadas ocorridas nos dias 22, 28, 29, 30 e

    31 prejudicaram severamente as lavouras tardias. Na

    chamada "safra das guas", semeadas em agosto e se

    tembro, a ocorrncia de geada em 15 de setembro, trouxe grandes preju{zos.

    Nas Fig. 1 a 6 so apresentadas mdias mensais das temperaturas mximas, m&dias e mÍnimas e dados de precipitaç6es decendiais registradas em 1988, 1989 e 1990.

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  • 15

    PROJETO 002.86.057-5 - INTRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO PARA CULTIVO IRRIGADO

    1. INTRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO PARA CULTIVO IRRIGADO

    Shizuo Maeda' Igor Joba 2

    1.1. Objetivo

    Avaliar o comportamento de cultivares e linha gens de feijoeiro, sob irrigaço, quanto ao poten dai de rendimento de gros e seus componentes e re sistncia s principais doenças.

    1.2. Metodologia

    O ensaio foi conduzido na EMBRAPA-UEPAE de Doura dos, MS, em um Latossolo Vermelho-Escuro, epieutr fico, argiloso. Utilizou-se, como adubaço de manu tenço, 200 kg/ha de fertilizantes da f6rmula 4-30-10, aplicados a lanço e incorporadas com gra

    de. O delineamento experimental foi o de blocos ao

    acaso com trs repetiç6es. As parcelas constaram de quatro linhas de 4,00 m, espaçadas de 0,50 ri, sendo as avaliaçes realizadas nas duas linhas- centrais,

    Eng.-Agr., M.Sc., CREA n2 14915/D-PR, Visto 5269-MS, EMBRAPA-

    UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661, 79800 - Dourados, MS. 2 Técnico Agrícola, EMBRAPA-UEPAE de Dourados.

  • 16

    descartando-se ainda 0,50 m em cada extremidade. A semeadura foi realizada em 23.3.90, utilizan

    do-se quatorze cultivares e/ou linhagens, em dois experimentos, sendo um sem tratamento químico e ou tro com o uso de fungicida. Nesse caso, foram reali zadas quatro aplicaçes, com inIcio em 4.5.90 (in{ cio de florescimento), e a intervalos de quatorze dias, utilizando-se a mistura chlorothalonil + tio fanato rnet{lico (1.000 g i.a./ha), em 240 -L/ha de calda.

    Avaliou-se o rendimento de gros, sendo os dados submetidos & analise de varincia e as mdias compa radas pelo teste de Duncan (5 %).

    1.3. Resultados

    Em decorrncia dos danos sofridos pelas plantas por efeito de geadas (21.5 e 23.6), os rendimentos foram de modo geral baixos, com tendncia a nivela

    mento entre os materiais genticos, principalmente, quando sob efeito da aplicaço de fungicidas. Houve destaque, em termos de produço absoluta, da linha gem A 281, com a aplicaç&o de fungicida e CNF 5555 e IPA 1, sem aplicaço de fungicida (Tabela 1).

    Resposta aplicaço de fungicida foi observada apenas por H 753-B-5-CM(98) e CNF 5555. Deve-se res

    saltar que em funço dos danos sofridos pela parte area, no se avaliou a inci&ncia de doenças.

    As ocorrncias clim&ticas que prejudicaram os ex perimentos, indicam o alto risco a que está submeti da a cultura quando implantada nesse perlodo. Dessa formã, há necessidade de se realizar um zoneamento agroclimtico, objetivando definir locais menos su jeitos a fen8menos adversos, no contornveis, para

  • 17

    o cultivo do feijoeiro sob irrigaço. O alto custo

    do investimento necessrio para a pratica da agri

    cultura irrigada, com uso de equipamentos como pivS

    central ou outros, torna imperativo a minimizaço

    dos riscos para sua adoço.

  • t;]

    TABELA 1. Rendimento de gros de cultivares e li nhagens de feijo com e sem tratamento quimico com fungicidas. EMBRAPA—UEPAE de Dourados, MS, 1990.

    Cultivar

    ou

    linhagem Com

    Rendimento de

    fungicida

    gros (kg/ha)

    Sem fungicida

    A 281 A 934 a A 749 bcd

    Carioca 80 A 882 ab A 725 bcde

    IPA 1 A 878 ab A 1.032 a

    H 753-B-5-CM(9B) A 833 abc 8 576 de

    CNF 5550 A 805 abcd A 783 bcd

    IAC-Carjoca A 751 abcd A 742 bcde

    Carioca A 727 abcd A 807 bc

    CNF 5546 A 704 abcd A 529 e

    CNF 5552 A 698 abcd A 760 bcd

    CNF 5554 A 691 abcd A 788 bcd

    Ouro A 675 abcd A 751 bcde

    CNF 5555 A 669 bcd 8 888 ab

    Rio Tibagi A 581 cd A 670 bcde

    CNF 5545 A 554 d A 649 cde

    C.V. 18,1 15,4

    C.V. (%)b 16,8

    Coeficiente de variaço de cada experimento isoladamente.

    Coeficiente de variaço para experimentos em conjunto.

    Mdias seguidas de mesma letra, maiisculas nas linhas e minuscu

    las nas colunas, no diferem significativamente entre si (Oun

    can, 5 ).

  • 19

    PROJETO 002.89.018-4 - INTRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DE GE NÓTIPOS DE FEIJÃO (Phaaeotus vulgaris L.) NA REGIÃO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

    1. ENSAIOS INTERMEDIÁRIOS DE RENDIMENTO - GRUPOS PRETO, CARIOCA E CORES (ROSINHA, ROXINHO E OU TROS)

    Shizuo Maeda' Fernando de Assis Paiva 2

    Igor Joba 3

    1.1. Objetivo

    Avaliar o potencial de rendimento de 'gros, a re sistncia às principais doenças e outras caracteris ticas agron6micas de cultivares e linhagens de fel joeiro, visando selecionar gentipos para promoçao aos ensaios estaduais.

    1.2. Metodologia

    Os genotipos foram divididos em grupos, de acor do com a coloração do tegumento: preto, carioca e cores (rosinha, roxinho e outros), sendo cada grupo avaliado em um experimento.

    1 Eng.-Agr., M.Sc. • CRU n2 14915/D-PR, Visto 5249-IS, EMBRAPA-

    UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661, 79800 - Dourados, MS. 2 Eng.-Agr., Ph.D., CRU n2 371/D-ES, Visto 4964415, EMBRAPA

    UEPAE de Dourados. Bolsista CNPq.

    Tcnico Agrfcola, EMBRAPA-UEPAE de Dourados.

  • 20

    Um ensaio de cada grupo foi instalado no Campo Experimental da EMBRAPA-UEPAE de Dourados e outro emrea de produtor, em Ftima do Sul. Em Dourados, utilizou-se um Latossolo Roxo, epieutrkico, argila 50, e em Ftima do Sul, um Latossolo Vermelho-Escu ro, franco-argilo-arenoso, de m&dia fertilidade.

    O delineamento utilizado foi blocos casualizados com trs repetiçes. As parcelas constitu{rarn-se de quatro linhas de 4,00 m, espaçadas de 0,50 m. As avaliaç6es foram realizadas nas duas linhas cen trais, descartando-se ainda 0,50 m de cada extrem! dade.

    Em ambos os locais aplicou-se, no sulco de semea dura, 200 kg/ha de fertilizante da f&rmula 4-30-10.

    Os experimentas, em Dourados, foram instalados em 20.3.90 e em Ftima do Sul, em 23.3.90.

    No grupo preto, avaliaram-se 17 linhagens (como padrão, a cv. Rio Tibagi); grupo cores, 19 linha

    gens (como padro, a cv. Ouro) e grupo carioca, 16 linhagens (como padro, as cultivares Carioca e

    IAC-Carioca. Avaliaram-se o rendimento de gx'os e a inciden

    cia de doenças (Schoonhoven & Pastor-Corrales 1987). Os dados de rendimento foram submetidos analise de varincia e, para comparaço das m&dias, utilizou-se o teste de Duncan a 5 % de significan cia.

    1.3. Resultados

    A ocorrncia de estiagem, ap6s a instaiaçao dos ensaios, em Ftima do Sul, reduziu o stand e preju dicou o desenvolvimento das plantas. Desse modo, as avaliaçSes previstas nao foram realizadas.

  • 21

    Em Dourados, a formaço de geadas em 23.5 e 21.6 prejudicou severamente a parte area das plan tas. Em decorrncia desses danos houve tendncia de nivelamento dos rendimentos dos gen&tipos que, de modo geral, foram baixos.

    A avaliaço da incidncia de doenças foi realiza da no estádio R6 (50 % das plantas com no mínimo uma flor aberta). A prevista para ser realizada em R8 (início do enchimento de gros) no o foi, em funço dos danos ocorridos na parte area.

    Grupo preto

    Devido aos prejuÍzos sofridos, houve tendncia de nivelamento dos rendimentos entre os gen6tipos, com destaque para a AN 512568 (Tabela 1).

    Em R6 constatou-se a incidncia de btacterioses, em nÍvel elevado nas linhagens G 4446, SX 2246-3, Rico 23 (Sel. ParaÍba) e DOR 147. No se verificou a incl&ncia de ferrugem, antracnose e mancha-angu

    lar (Tabela 1).

    Grupo carioca

    Em decorrncia dos prejuÍzos sofridos pelas plan tas, os rendimentos dos gen&tipos foram reduzidos e tenderam a um nivelamento.

    Com relaçio a doenças, constatou-se a incidn eia de bacteriose, que em alguns gentipos atingiu

    nÍveis elevados (nota a 7): AH 512729, AN 512725, AN 512730, ESAL 566, AN 512672, AN 512721, AN 512724 e FT 86-232. Nio se detectou a incidncia de fen'ugem, antracnose e mancha-angular (Tabela

    2).

  • F*À

    Grupo cores

    Em decorrncia dos prejuízos sofridos por efeito das geadas, os gen&tipos apresentaram baixos rendi mentos, com tendncia a nivelamento. Houve pequeno destaque para a linhagem C8 511681. Com relaço a doenças, constatou-se a presença de bacteriose, com elevada incidncia em TY 3378-5. No se detectou a incidncia de ferrugem, antracnose e mancha-angular (Tabela 3).

    1.4. Referncia bibliogrfica

    SCHOONHOVEN, A. van; PASTOR-CORRALES, LA., comp. Sistema estandar para la evaluaci6n de germopla ma de frijol. Cali: dAT, 1987. 56p.

  • 23

    TAOEL.A 1. Rendisento de grQ. e inrldnrj9 de doençaa em rultivare, e linhagens do (ei

    joeiro, no Ensaio intermedirio de rendimento, grupo preto. EMDRAPA-UEPAE de Dourados, MS, 1990.

    Cultivar Rendimento Doenças ° ou de groa

    1 Inhingri, ( kg/i,n ) n'ir' cri nu. F-ir',g-m Ani.rnrnu,,i. Mnnrini-vi,, g i 1

    AN512568 5705 4 1 1 1

    Rio Tibagi 498 ab 5 1 1 1

    AN710944 434abc 6 1 3 1

    P01 51 433 abo 6 1 1 3

    C4446 400abc 7 1 1 1

    PAr 798 376 ate 6 1 1 1

    FTO6-105 376sbo 6 1 1 1

    SX 2246-3 361 abo 7 1 1 1

    Rito 23 (Sei. Paraíba) 343 obc 7 3 1

    Ft05-113 314bc 6 1 1 1

    5X1574-2 3I1bc 6 1 1 1

    tM30528 304bc 6 1 1 1

    510475 296bc 6 1 1 1

    rT84667 271bc 6 1 1 1

    fl85243 250e & 1 1 1

    fl'6S-248 220v 6 1 1 1

    DOR 147 221 r 7 1 1 1

    CFUS0003 2114v 6 1 1 1

    i 344 C.V. 1%) 34,55

    • sem sintoma visível; 9 - 25% da rea toliar lesionada. Padro.

    Mdia,s seguidas de mesma letra no diferem slgnittc'ativamente entre ai (Dunvan. 5 E.

  • aI E 6. 0.

    Ia

    c II c 4,

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  • 25

    TABELA 3 flendimenlo de gros e tnc lclncl a de dornças em cuit ivareseliriluageris do te!

    Joelro. no Fnnaio intermedierio de rendimento, grupo cores. EMBRAPA-UEPAI de

    Dourados, MS, lO".

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    AH 511622 534 abc 2 1 1

    ET B6-22 480 abril 6 1 1 1

    B7. 3815-2 460 nbcd 5 1 1 1

    ET 86-191 410 brde 6 1 1

    Ouro 1' 396 bedel 4 1 1 1

    FT 85-195 355 rilefg 5 1 1

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    FT86-41 224efg 4 1 1 1

    1186-32 2I6fg 5 1 1

    A8512177 196g 3 1 1 1

    1.11824123 193g 4 1 1 1

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    1 sem sintoma vimivel; 9 • 25 % da área toliar lemionada.

    Padrio. Mdiae .eguidaa de mesma letra nio diterem slgnificattvomente entre si (Duncan. 5%).

  • 26

    2. ENSAIOS ESTADUAIS DE RENDIMENTO DE FEIJÃO - GRU POS PRETO, CARIOCA E CORES (ROXINHO, ROSINHA E OU TROS)

    Shizuo Maeda' Fernando de Assis Paiva 2

    Igor Joba 3

    2.1. Objetivo

    Avaliar o potencial de rendimento de gros, re sistncia s principais doenças e outras caracterfs ticas agronSmicas de cultivares e linhagens de fel joeiro, visando selecionar gen&tipos para a regiao de Dourados, MS.

    2.2. Metodologia

    Os gentjpos foram divididos em grupos de acordo com a coloraço do tegumento: preto, carioca e co res (roxinho, rosinha e outros).

    Um ensaio de cada grupo foi instalado no Campo Experimental da EMBRAPA—UEPAE de Dourados, em Dou rados e em &rea de produtor, em Ftima do Sul. No primeiro local, utilizou—se um Latossolo Roxo epieu trtfico, argiloso, e no segundo, um Latossolo Verme lho—Escuro franco—argilo—arenoso, de mdia fertil! dada.

    1 Eng.-Agr., M.Sc., CREA flQ 1 491 5fD-PR, Visto 5249-MS, EMBRAPA-

    UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661, 79800 - Dourados, MS. 2 Eng.-Agr., Ph.D., CREA n2 371/0-ES, Visto 6964-MS, EMBRAPA-

    UEPAE de Dourados. Bolsista CNPq.

    Tcnico Agrícola, EMBRAPA-UEPAE de Dourados.

  • 27

    Em todos os ensaios, o delineamento experimental

    utilizado foi o de blocos ao acaso, com tras repet!

    çes. As parcelas foram constituídas de quatro li

    nhas de 4,00 tu, espaçadas de 0,50 tu. Como área

    útil, considerou-se as duas linhas centrais, descar

    tando-se ainda 0,50 m de cada extremidade. Como adubaço de manutenço utilizou-se, em am

    bos os locais, 200 kg/ha da frmula 4-30-10, aplica

    dos no sulco de semeadura. Em Dourados, os experimentos foram instalados em

    20.3.90 e em Ftima do Sul, em 23.3.90.

    No grupo preto, avaliaram-se oito gen&tipos, ten do como padro a cv. Rio Tibagi; no cores, sete, ten

    do como padro a cv. Ouro e no carioca, cinco, tendo

    como padro a cv. Carioca. Avaliaram-se o rendimento de gros e a incidn

    cia de doenças (Schoonhoven & Pastor-Corrales

    1987). Os dados de rendimento de gros foram subme

    tidos a analise de varincia, e para comparação das

    mdias, utilizou-se o teste de Duncan a 5 % de si

    nificncia.

    2.3. Resultados

    Em Fútima do Sul, ocorreu um per{odo de estiagem

    ap6s a semeadura, o que provocou reduço na popula

    ço de plantas e prejudicou o desenvolvimento. Es

    ses fatores no permitiram a realização das avalia

    çes planejadas. Em Dourados, a formaço de geadas em 23.5 e

    21.6, per{odos em que os gentipos encontravam-se

    em floraço, formaço de vagens e enchimento de grãos, prejudicaram sensivelmente o desempenho das

    linhagens avaliadas. Estimou-se danos em cerca de

  • 28

    50 % da parte area. Em decorrncia disso, os rendi

    mentos foram baixos.

    Realizou-se a avaliaço da incidncia de doenças

    no estdio R6 (50 % das plantas com no mÍnimo uma

    aberta). A prevista para ser realizada em R8 (mi cio de enchimento de gros) no o foi, em funço

    dos danos sofridos pelas plantas.

    Grupo preto

    Apesar dos baixos rendimentos, algumas linhagens

    se destacaram, caso da LR 720903, LA 720153 e

    08 720160, apresentando rendimentos superiores a pa

    dro em 117, 95 e 79 %, respectivamente (Tabela 1).

    Ressalta-se ainda que todas as linhagens foram supe

    riores cultivar padr&o.

    Quanto à mncidncia de doenças, constatou-se a

    presença de bacteriose e ferrugem. As linhagens

    LA 720164, 84 VAN 18 e LA 72015 e a cv. Rio

    Tibagi apresentaram alta incidncia de bacteriose. Em re1aço & ferrugem, constatou-se sua mncidncia,

    em nÍveis baixos, nas linhagens LA 720153 e

    LR 720903 (Tabela 1).

    Grupo carioca

    Os gen6tipos avaliados no apresentaram diferen

    ças no rendimento. Quanto & incidncia de doenças,

    verificou-se a presença de bacteriose, com igual e

    baixa intensidade em todos os gentipos. No se

    constatou a incidncia de antracnose, mancha-angu

    lar e ferrugem (Tabela 2).

  • 29

    Grupo cores

    Apesar dos baixos rendimentos, as linhagens AN 517739 e MX 1423-3 se destacaram, apresentando

    rendimentos superiores em 55 e 52 % a cultivar pa dro. Embora em menor percentual, a cv. IPA 6

    e as linhagens CNF 5826, AN 512717 e AN 512583-0-3

    tambm superaram a cultivar padrão (Tabela 3).

    Com relaço doenças, constatou-se a incidn

    cia de bacteriose em todos os gen6tipos, embora em

    nÍveis situados abaixo do crÍtico para descarte (no

    ta 7). No ate detectou •a incidncia das demais no

    1stias (Tabela 3).

    2.4. Referancia bibliogrfica

    SCI-IOONHOVEN, A. van; PASTOR-CORRALES, M.A. coinp.

    Sistema estandar para la evaluaci6n de germopias

    na de f'rijol. Cali: CIAT, 1987. 56p.

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  • 33

    PROJETO 002.88.007-8 - ESTUDOS SOBRE O MOSAICO DOU

    RADO DO FEIJOEIRO NO MATO

    GROSSO DO SUL

    1. AVALIAÇÃO DE FONTES DE TOLERÂNCIA AO VÍRUS DO MO

    SAICO DOURADO DO FEIJOEIRO ("BEAN GOLDEN MOSAIC

    VIRUS" - BGMV)

    Fernando de Assis Paiva'

    Augusto Csar Pereira Goulart'

    1.1. Objetivo

    Identificar gentipos de feijoeiro com tolern

    cia ao BGMV e boa adaptabilidade s condiç5es de Ma to Grosso do Sul.

    1.2. Metodologia

    Em 1989, foram instalados trs ensaios com mate

    riais genticos recebidos do Centro Nacional de Pes

    quisa de Arroz e Feijo (CNPAF). O primeiro constou de 122 gentipos, resultantes de diversos cruzamen

    tos, em geraço F 5 . Incluiu-se a linhagem LM 30630 como padro tolerante. O segundo foi composto por 42 gentipos desenvolvidos pelo Centro Internado

    nal de Agricultura Tropical (dAT) e pelo CNPAF, in cuindo-se tambm a linhagem LM 30630. 0 terceiro

    ensaio constou de 48 gentipos de diversas origens,

    Eng.-Aqr., Ph.D., CREA nQ 371/0-ES. Visto 4954-MS, [MBRAPA-

    UEPAE de Dourados. Caixa Postal 661, 79800 Dourados, MS. 2 Eng.-Agr. , M.Sc,, CREA n 9 32496/D-MG, Visto 4925 -MS, EMBRPA-

    UEPAE de Dourados.

  • offil

    constituindo o chamado Campo de Avaliaço Multidis

    ciplinar (CAM-CNPAF). 0 delineamento experimental utilizado foi o de

    blocos ao acaso, com trs repetiçSes. Cada parcela constou de duas linhas de 5,00 m, espaçadas de

    0,50 M. Em 1990, foram semeados seis gentipos tolerari

    tes e duas cultivares (Rubi e Ouro), como padr6es

    suscetÍveis. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com trs repetiç6es, sendo cada par

    cela constituÍda de duas linhas ie 5,00 m. Foram

    utilizadas duas pocas de semeadura (8.2 e 8.3.90).

    Em cada poca o ensaio foi duplicado, com e sem car

    bofuran granulado no sulco (60 mg/rn).

    Em ambos os anos foram avaliados incidncia de

    mosaico dourado e rendimento de gr&os.

    1.3. Resultados

    A Tabela 1 apresenta os dados relativos ao Índi

    ce de infecço pelo mosaico dourado aos 38 dias ap&s a semeadura e rendimento de gros dos melhores

    gencEtipos de cada cruzamento (em F 6 ). Estio inclt4í

    dos 23 gentipos mais o padro tolerante. Seis gen6

    tipos apresentaram produtividade superior a do pa

    dr&o tolerante, embora sem diferirem significativa

    mente. A Tabela 2 lista os 19 genctipos mais produtivos

    no experimento composto pelas linhagens do CIAT e

    CNPAF, com os respectivos Índices de infecçao, aos

    39 dias ap6s a semeadura. Embora no tenham sido de tectadas diferenças significativas, onze. genctipos

    superaram a produtividade da testemunha suscetÍvel

  • 35

    (Carioca).

    As 48 cultivares que compunham o CAM no demons

    traram boa adaptaço. As maiores produtividades si

    tuaram-se em torno de 300 kg/ha. Como essa produti

    vidade foi muito baixa, nenhuma cultivar foi sele

    cionada para o prosseguimento do projeto.

    As Tabelas 3 e 4 listam o stand, o Índice de lix

    fecço e o rendimento de gros para semeaduras em 8.2 e 8.3.90, respectivamente. Observa-se- que no foi obtido rendimento de gros no experimento em que no se usou inseticida (carbofuran) na semeadu

    ra (primeira poca), devido ao ataque de vaquinhas.

    Pulverizaç5es semanais com inseticidas & base de en

    dossulfan e clorpirif6s etil no foram suficientes

    para controlar a praga, o que resultou em grande re

    duço no stand e perda total da produço. O {ndice

    de infecção foi menor aos 28 dias ap&s a semeadura

    (DAS) mas maior aos 49 DAS, quando se usou o inseti cida na semeadura. Destacaram-se os gen&tipos

    MD 807 e LM 30630, com rendimento de grãos acima de 400 kg/ha.

    Na segunda ápoca (Tabela 4), no ocorreram ata ques severos de vaquinhas e o stand no apresentou

    alta reduç&o. Nesse caso, a infecço foi mais alta

    no experimento em que no se usou carbofuran na se

    meadura, o que indica um certo controle da mosca

    branca pelo inseticida. A produtividade dos gen6ti

    pos foi baixfssima na ausncia de inseticida, com a

    mais alta (LM 30380) no alcançando 300 kg/ha. Com o uso do inseticida, destacaram-se os gen6tipos

    MD 807 e LM 30630, com rendimento de gros acima de 700 kg/ha.

  • KY

    TABELA 1. f,,dIre de interço pelo eonslco dournilo e ro,,'Ilsento de gros de

    23 gen6tipoe de feijoeiro ei, F 4 , e&iia de tr* repetiçes.

    EM8RAPA-UEAPE de Dourados, aS, 1909.

    Ceriotipo

    - a Infecçeo

    Rendimento -

    de greo.

    (Içg/hs)

    O 3114 e CM 31-1005-6 6,7 2.0114,333 a

    La 30630 e CM 31-999-7 14,3 1.016,600 e

    MD 470 e Pinto 114-1015-5 20,9 992,933 a

    O 3114 e CM 31-1006-3 9,3 989,226 a

    Carioca e Pinto 114-1004-7 27,5 970,667 e

    MD 478 e RID MEX. 35-1014-9 11.9 961.867 e

    LN 30630 (psdro tolerante) 12,1 959.467 e

    Carioca x RED MEX. 35-1003-10 18,88 955,200 e

    A 176 e Pinto 114-1012-1 7.3 951.667 5

    Carioca e Pinto 114-1004-9 31,1 934,733 e

    A 176 REO MF.X. 35-1011-4 73,9 924,000 e

    LM 30630 e Pinto 114-1000-9 7,3 917,067 e

    121 30630 CM 31-999-7 15,6 863,200 eb

    MD 478 e REO ICX. 35-1014-3 16.9 545.800 ab

    MD 478 e Pinto 114-1015-2 10.2 543,533 eb

    MD 478 e CM 31-1013-9 16,3 829,333 eb

    G 3714 e CII 31-1005-3 10,9 813.399 eb

    o aiia e CM 31-1006-1 11.2 801,800 eb CMF 178 e Pinto 114-1001-9 18,4 787.733 eb

    Carioca e CN 31-1002-10 17.5 727.600 ebe

    Ouro e Pinto 114-1007-5 28,6 716.867 sbc

    Ouro x CM 31-I008-BULK 15.9 568.400 bc

    Ouro e RED MEX. 35-1009-4 20.6 561.800 bc

    A 176 e CM 31-1010-2 32.4 457,467 c

    C.V. (%) 18,805

    Perc.ntag.-a de inrnrçnn ana 38 diaenp.anee..flfl'iIrfl

    Mdiae seguidas de mesma letra no diferem significetivamente entre ei (Dun

    cai,. 5%).

  • 37

    TABELA 2. tndice de infecço pelo mosaico dourado e rendimento de grom de

    rn,tIpo., de frijneirn oriundo,, lo CIAt .. CNI'AF. mdia de trs

    repettç&e.. EMBRAPA-UEPAE de Dourados, MS, 1989.

    - a Rendimento infecçno -

    Genotipo 1%)

    de graoa

    MD 773 12.5 1.065.267 a

    MD 478 21.7 1.049.867 a

    LM 30638 19.4 1.049,000 a

    CF 3565 10,3 1.040.733 ab

    GF 3975 17.2 1.026.800 ab MD 765 1,9 9972r%7 ahr

    114 30630 9 • 7 983.600 ebr

    GF 3717 10.9 971,400 abc

    LM 21306 7.0 940.667 ahr

    O! 3559 14 1 2 925.334 abi

    CNF 3712 7,6 923,800 abc

    Carioca 29.8 879.333 abc

    LM 30372 9,3 872,067 abe

    GF 5558 24.1 835.200 abc

    MD 632 4,4 822,000 abe

    O! 3967 14.8 794.467 abc

    LII 30350 10,8 790,867 abc

    O! 3978 11.7 779,733 abc

    BAC 40 25.0 738.467 be

    O 7687 40.0 700,333 e

    C.V. (%)

    17056

    a - Percentagem de Infecçeo aos 39 dias apos a semesdura.

    Mdias segutdao de acama letra n;o diferem aignificativamente entre ai (Duo

    can. 5 %).

  • 38

    TABELA 3. Stand e (ndice de infecço aos 28 e 49 dias aps a atacadura

    (DAS), reslj,ada em 8.2.90 e o rendimento de gros de gen&tipos

    tolerante,, no mnnaico dourado da feijoeiro, mdta de trh repeti

    çes. EMBRAPA-UEPAE de Dourados. MS. 1990.

    Stand

    índice de infecçio 1%) Rendimento

    Cen&tipo

    de grio.

    26 DAS 40 DAS

    28 DAS 49 DAS Ikg/ha)

    MD 006 64.3 31.7

    LM 21360 57,7 28,3

    Aet 1138 46,3 19.3

    MD 807 77,7 66 1 0

    1H 3&H130 r,17 23,3

    Ouro" 42,3 25.0

    LM 30380 60.3 39,7

    Rubi" 66.3 41,3

    MD 807 73.7 64,0

    LM 30630 59,7 58,0

    1H 30380 69,0 63.7

    Aet 1138 61,0 55,0

    MD 806 56,7 48,3

    1,14 21360 67,3 60,3

    Ouro° 46.3 42,7

    Rubi ° 60,3 S4,0

    Sem inseticida -

    2,77

    4,50

    8,74

    3,68

    4,31 1

    7.77

    2.27

    II, 91

    Com inseticida

    1,01

    2,27

    1,22

    4,38

    1.33

    0,42

    2,85

    0,67

    6

    495.833 a

    446,667 ab

    342,500 abc

    305,833 e

    297.500 e

    256.667 e

    235,500 e

    217.500 e

    II .69

    15,74

    22,00

    27.73

    74,30

    28.90

    29,79

    31,73

    37,77

    43,26

    43,10

    50,60

    31,

    42,07

    50,68

    56,13

    C.V. 1%) 20,38

    radroeu,redve1.

    Pro.tuço nula devido ao ataque de va1uinhas (Piahrott.o ap.).

    I4di.s seguidas de mesma letra nio diterem significativamente entre ai (Dun

    cal,. •, E.

  • TABELA 4. Stand e índice de infecço aos 28 e 42 dias após a semesdura

    (DAS). realizada em 8.3.90, e o rendimento de groa de gentipom

    to lerari tem no mn9nico dourndo do feijoeiro, ,,dis de trs repetI

    ç&ea. EMBRAPA-UEPAE de Dourados, MS, 1990.

    Stand Índice de infecço (%I Rendimento

    Genótipo de gros

    78 DAS 47 DAS 78 DAS 47 DAS (k1hs)

    -------------- Sapa inseticida ------------------------

    EM 30380 89.0 86.3 5.99 25,10 297.500 a Rubi" 1070 101.3 20.58 40.46 274,167 a

    EM 71360 111.7 107,0 10,45 20.56 225.000 ab Ouro" °1,3 85.1 lP,77 17,19 106.667 mhr Aet 1/38 104,1 101,0 11H') 7(1,40 141.667 br

    LM 30630 103.7 100,7 4.50 14,24 138,333 bc MO 8 ,17 106 103.7 9,60 19,04 135,900 bc MD 8(1(3 n., / 134,7 4, IA 1 ... 1 96,Onn

    C.V. (%) 28,55

    ---- - -- ------- Com inseti e Id ______________________________ MD 807 90,7 90,0 1,47 11.11 799,167 a

    IM 3(630 103.7 in7.7 7.89 12,34 723.3.13 ab

    LII 30300 03,0 97,0 100 6,8S 617,500 sbc

    MD 806 87,3 86.3 2,29 2,70 546,333 bc

    Aet 1/38 93,3 91.3 3,93 16.79 412,500 cd

    Rubi" 10,3 104,0 0,06 37,37 787,500 4

    Ouro" 88.7 81,0 1.88 14,56 284,167 d

    LM 21360 111,0 108.0 1.20 11,73 249,167 d

    C.V. 1%) 23,70

    Padro suscetível.

    Mu,i in' d, mr,,mn 1" (rn,,, .11 rrrrm nip,, i ri rol. i vnmr,,ta outra ai (Do,,

    can, 5%).

  • Em

    2. FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DA MOSCA BRANCA E INCIDÊN CIA DO MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO

    Fernando de Assis Paiva' Augusto Casar Pereira Goulart 2

    2.1. Objetivos

    - Determinar "épocas de escape" ao mosaico doura do, em que seja possÍvel cultivar, economicamente, variedades suscetÍveis.

    - Relacionar Índices populacionais da mosca bran ca e Índices de infecço pelo mosaico dourado.

    2.2. Metodologia

    0 delineamento experimental utilizado foi o de

    blocos ao acaso com seis repetiç6es. Blocos e parce las foram marcados no campo conforme o esquema ilus

    trado na Fig. 1. Inicialmente, cada parcela era constituÍda de cm

    co linhas de 6,00 m, espaçadas de 0,50 m, sendo con sideradas como úteis as tras linhas centrais, elim! nando-se 0,50 m de cada extremidade. Posteriormente, adotou-se uma parcela de trs linhas de 5,00 m, espa

    çadas de 0,80 m, sem bordaduras. As semeaduras foram efetuadas a cada duas sema

    nas, com início em 19.12.88, perfazendo o total de 26 pocas (tratamentos) a cada ano.

    1 Eng.-Aqr., Ph.D.. CREA n9 311/D-ES, Visto 4964-lis. EMBRAPA-

    UEPA[ de Dourados, Caixa Postal 661. 79800 - Dourados. lis. 2 Eng.-Agr., M.Sc. • CREA nQ 32496/D-MG, Visto 4925-lis. EMBRAPA-

    UEPA[ de Dourados.

  • 41

    Avaliaram-se a incidncia de mosaico dourado e a

    flutuaço populacional de mosca branca. A incidn cia de mosaico foi avaliada, contando-se o número

    de plantas infectadas e o total de plantas por par

    cela, a intervalo de duas semanas, iniciando-se aos

    28 dias apEs a semeadura (DAS).

    A populaço da mosca branca foi monitorada, a

    partir de setembro de 1989, atravs de oito armadi

    lhas confeccionadas com latas de óleo comestÍvel va zias, pintadas de amarelo e recobertas de 6leo lu

    brificante de alta viscosidade. As armadilhas foram

    colocadas a 0,20 m do solo, distribu{das na área ex

    perimental (Fig. 1). At janeiro de 1990, as cole

    tas foram efetuadas a cada duas semanas, de acordo

    com as datas de semeadura. A partir de fevereiro de

    1990, as observaç5es passaram a ser semanais. As ar

    madilhas permaneceram no campo por um perÍodo m{ni

    mo de quatro horas, no perÍodo da manha, ap6s o que

    os adultos capturados foram contados com o auxÍlio

    de uma lente de aumento.

    2.3. Resultados

    A incidancia mdia de mosaico dourado, em percen

    tagem, das leituras efetuadas a quatro e seis sema

    nas apis a semeadura, estio representadas nas Fig.

    2 a 4, que apresentam tambm a evoluço da popula

    ço de mosca branca a partir de setembro de 1989.

    Verificou-se que em 1989, a incidncia de mosaico dourado aumentou at a data de semeadura de 13.3,

    decrescendo nas seguintes. As semeaduras de 5 e

    20.6 foram destruÍdas por geadas e estio relaciona

    das com Índice zero de infecço. As semeaduras efe

  • 42

    tuadas a partir de julho apresentaram índices redu zidos ou nulos e a incidncIa voltou a apresentar elevação com as semeaduras realizadas a partir de novembro. O maior Índice foi observado com a semea dura realizada em 26.3.90, decrescendo ap&s essa da ta. Os Índices observados em 1990 foram bastante in feriores aos verificados em 1989. Esse fato deve-se,

    provavelmente, às altas infestaç6es por vaquinhas que atacaram o experimento e ao conseqUente contro le quÍmico efetuado. Os inseticidas utilizados (en dossulfan e clorpirif&s etil), embora não eficien tes para o controle da mosca branca, devem ter in fluenciado na transmissão do vÍrus devido ao grande número de aplicaçBes necessárias para o controle da praga. Ressalta-se que a Infestação foi alta a pon to de destruir as parcelas semeadas em 11.9 e de afetar o desenvolvimento das plantas semeadas de ja

    neiro a março de 1990. A flutuação populacional da mosca branca está ré

    presentada na parte superior das Fig. 3 e 4. A par tir de 31.1.90, foi utilizada a mdia da leitura efetuada na semana da semeadura e a da seguinte. Ob

    servou-se que a populaço permaneceu em nÍveis bai xos at o inicio de novembro. A partir daÍ, o núme ro de adultos capturados cresceu at atingir o pico

    no inÍcio de março, caindo a seguir e estabilizan do-se durante os meses de abril e maio.

  • 43

    x

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  • (%) 01530m .p 1p9

    MIEI

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    r1 o,4) :54)

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    70

    1• 50

    40 o a

    5 30

    20

    10

    00

    50

    40

    a e 30

    1 20

    'o

    00

    3.

    60

    10

    80

    --------o Date. da ..nn.dur.

    45

    Datas d. amostngem

    FIG. 3. Índice mdio de infecço pelo mosaico dourado, qua

    tro e seis semanas aps a semeadura (mdia de seis

    repetiçes) e f1utuaço populacional de mosca bran ca. Dourados, MS, 1990.

  • 46

    a

    a

    e

    Ï

    o 'a o. a

    4.1.90 16.1 31.1 13.2 1.3 13.3 27.3 10.4 24.4 9.6 23.5

    Data. da .mo.tr.geni

    o. o e

    o

    1

    Datas da s.meador.

    FIG. 4. Índice mdio de infecço pelo mosaico dourado qua

    tro e seis semanas aps a serneadura (mdia de seis repetiç6es) e f1utuaço populacional de mosca bran

    ca. Dourados, MS, 1990.

  • 47

    PESQUISA NÃO VINCULADA A PROJETO

    1. EFEITO DO ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS SOBRE O DESEN VOLVIMENTO E PRODUÇÃO DO FEIJÃO (PhaseoLuB vuigaris)

    Andr& Luis Melhorança' Igor Joba 2

    1.1. Objetivo

    Avaliar o efeito de diferentes espaçamentos so bre o desenvolvimento e produço do feijoeiro.

    1.2. Metodologia

    O trabalho foi conduzido na EMBRAPA-UEPAE de Dou rados, MS, no ano de 1989, em um Latossolo Roxo dis trafico, argiloso, com as seguintes caracterÍsticas de fertilidade:

    pH meq 100 g/solo ppm /0

    H20 A1 3 Ca 2 Mg 2 P K A-L MO

    5,8 O 4,5 1,6 6,8 140 O 2,6

    Eng,-Agr. , M.Sc., CREA n2 855/D-MT, Visto 2549-MS, EMBRAPA-

    UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661. 79800 - Dourados, MS. 2 Tcnico Agrí cola, EMBRAPA-UEPAE de Dourados.

  • rii:i

    A cultivar utilizada foi Ouro 201, semeada em

    16.8.89, com densidade de quinze sementes por metro

    linear e profundidade de 0,50 m. Como adubaço de

    manutençao foram usados 250 kg/ha da f&mula

    4.26.16 e como adubaço de cobertura foi aplicado o

    correspondente a 40 kglha de uria. Os espaçamentos testados foram de 0,20, 0,30,

    0,40 e 0,50 m entre linhas e linha dupla de 0,20 x

    0,50 m. Foram avaliados as alturas de planta e de inser

    ço de primeira vagem, diarnetro do caule, número de

    vagens por planta e rendimento de gros.

    O delineamento estatÍstico utilizado foi o de

    blocos ao acaso com quatro repetiçes. Para compara

    ço das medias dos parmetros avaliados utilizou-se

    o teste de Duncan a 5 % de significancia.

    1.3. Resultados

    O efeito do espaçamento entre linhas sobre altu

    ras de planta e de inserço de primeira vagem, di

    metro do caule, número de vagens por planta e çendi mento de grãos so apresentados na Tabela 1. Obser

    vou-se que nenhum dos espaçamentos avaliados afetou

    de forma significativa alturas de planta e de inser

    ço de primeira vagem e o diametro do caule. Quanto

    ao número de vagens por planta, o espaçamento de

    0,20 m entre linhas foi inferior ao de 0,50 m, no

    diferindo, contudo, dos demais tratamentos, que foram

    estatisticamente semelhantes. Com relação ao rendimento de graos, a ari&lise de

    monstrou a superioridade dosespaçamentos de 0,20 e

    0,30 m entre linhas em relação aos demais, que no

    diferiram entre si (Tabela 1).

  • rig

    e

    o ar,

    o LO LO LO LO

    a a a a o - (-a

    o

    C a a a a

    E E E E -o

    (O

    0) &) 'O ri

    0)0 0) bC\J

    coo 4-, CO)0

    -4 o o. o zc

    (0 0) L -t

    -4 (0 C0(0>

    o L O'i

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    (o O) O) .0 E w -

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    a.

  • Governo doBtasil