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RESTABELECIMENTO DA UNIDADE ARTÍSTICA DO RETÁBULO-MOR DOS BENEDITINOS DA BAHIA
Maria Herminia Olivera Hernández* Professora da Escola de Belas Artes / UFBa
RESUMO: O retábulo-mor em mármore de Carrara, pertencente ao patrimônio artístico oitocentista dos beneditinos da Bahia, constitui uma singularidade na época da substituição dos retábulos em madeira entalhada pelos de mármore. O mesmo passou por modificações em sua estrutura e imagem visual quando lhe foram retirados elementos importantes da sua composição como conjunto. Através de seu estudo, pretendemos aqui apontar os procedimentos metodológicos adotados na intervenção realizada para a reincorporação das imagens sacras como etapa inicial do resgate da unidade artística do conjunto. Palavras-chave: Beneditinos. Retábulo-mor. Unidade artística. Imaginaria sacra. ABSTRACT: The Carrara marble main retable, that belongs to the Bahia's Benedictines artistic patrimony of the 19th century, is standing out this fact as one mark in the replacement epoch of the carved wooden retables into marbles ones. The main retable passed through modification in the structure and visual image when important elements where removed of arrangement as a group. Through this research we intend here to point the methodological procedure adopted in the intervention realized to the sacra images' reincorporation as first rescue step of artistic unit group. Keywords: Benedictines. Main retable. Artistic unit. Sacra imaginary
A IGREJA ATUAL / REFORMA ORNAMENTAL
A inícios do século XVII, os beneditinos se preparavam com recursos e
faziam petições ao Senado da Câmara para materializar a idéia de construir
outra igreja nova (LVTMB, 1945, p.414-416). Esta solicitação foi despachada
favoravelmente concedendo ao Mosteiro a petição realizada.
De acordo com dados da documentação (CÓDICE 136, ADB, 1652–
1740, p.10) obras foram sendo executadas e provavelmente a construção do
templo atual iniciou-se em 1657, seguindo o projeto do Irmão donato1 Frei
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Macário de São João, a quem se atribui a realização da planta do Mosteiro
(CÓDICE 349, AMSB, 1943, f.40).
No período seguinte e conforme os relatórios trienais, continuaram os
trabalhos construtivos que adiantaram a planta da igreja até as imediações do
atual transepto onde ficou localizada a capela-mor (Fig.01).
Fig. 01. A nave da Igreja, ainda com a capela-mor de 1612 e o altar de 1730. Desenho de Ir. Paulo Lachenmayer.
Fonte: Arquivo do Mosteiro de São Bento da Bahia.
No advento do século XIX, a igreja do mosteiro da Bahia ainda não tinha
concluído as suas obras, não tendo portanto uma capela-mor à altura da
dignidade requerida pelas celebrações, fato colocado em diversos Capítulos e
Juntas, reuniões nas quais se cobrava aos abades em governo a realização da
capela-mor e indicava aos outros mosteiros da Província a obrigação de aplicar
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a terceira parte dos espólios dos monges neles falecidos para as obras desse
espaço.
Na visita realizada pelo Imperador Dom Pedro II ao Mosteiro de São
Bento, em 8 de outubro de 1859, em sua passagem por Salvador, o monarca
registrou em seu diário de viagem acontecimentos referentes à igreja e obras
no transepto, especificamente as relacionadas com a cúpula e capela-mor;
acerca desta última colocou: “[...] A capela-mor tem grande altura e
encomendaram o altar de mármore de Carrara [...]” (1959, p.68).
Esta decisão de colocar o altar de mármore de Carrara tem a ver com as
reformas no interior dos edifícios empreendidas ao longo do século XIX pelas
irmandades, ordens terceiras e algumas ordens de religiosos regulares, as
quais “[...] consistiram no desmonte e destruição da antiga ornamentação em
madeira entalhada, policromada e dourada erigida no século XVIII, e na
substituição por outra ornamentação que fosse mais adequada à concepção
estética e cultural daqueles novos tempos”. (FREIRE, 2006, p.20).
O RETÁBULO-MOR DOS BENEDITINOS
Entre as instituições religiosas que tiveram condições financeiras de
executar intervenções, apenas os beneditinos fizeram o seu retábulo-mor de
mármore; outras somente o fizeram na mesa dos altares (FREIRE, 2006, p.37).
Nesse momento, assiste-se a uma revalorização do classicismo, e o uso da
madeira considerada até então idônea para a realização das obras em talha
diminuiu consideravelmente.
Em 25 de junho de 1863 os monges já tinham adquirido parte do
material para compor seu retábulo e para realizar os trabalhos firmaram
contrato entre seu Abade e representante da comunidade, Frei Tomás de São
Leão, e o Sr. Henrique Behrens, construtor de obras (CÓDICE 5, AMSB, 1858,
f.13). Na terceira cláusula, o mencionado contrato colocava as etapas nas
quais a obra deveria ser realizada, destacando-se a terceira seção, onde seria
feito “[...] o assentamento de toda a obra de mármore com cimento da melhor
qualidade sobre bases e paredes de alvenaria muito solidamente construídas
pelo empreiteiro” (CÓDICE 5, AMSB,1858, f.12v).
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Em 1866, o Abade informava ao Capítulo Geral o andamento das obras
da capela-mor e das áreas vizinhas, destacando a colocação do altar e trono, e
ladrilhado com mármore o presbitério, pavimento baixo, grande parte dos
corredores laterais, tribunas e camarim da capela-mor (CÓDICE 107, AMSB,
1851 – 1893, f.16).
No ano de 1871 se falava na conclusão dos trabalhos; Rocha (1995,
p.51) destaca as notícias da Chronica Religiosa, de 16 de julho de 1871, que
registrava a majestade da capela-mor, toda em finíssimo mármore, que
convertia a Igreja de São Bento no primeiro templo do Império (fig.02).
Fig. 02: Vista do altar-mor. Data: Inícios do século XX. Fonte: Arquivo do Mosteiro de São Bento da Bahia.
Inserido nas tendências artísticas neoclássicas, o retábulo-mor da Igreja
de São Bento desenvolve-se em forma de “arco de triunfo”, tendo na parte
central arco pleno projetado em abóbada (até a profundidade da parede do
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fundo da capela), sob o que se localizava o trono eucarístico em forma
piramidal, escalonado, culminando em elemento na forma de baldaquino. A
ambos lados, conformando uma simetria perfeita, aparecem quatro pilastras,
com embasamento e fuste reto, trabalhadas em baixo relevo desde a base,
portando capitéis coríntios e unidas por entablamento, com arquitrave liso, friso
decorado e cornija sobre consoles que percorrem o conjunto. As superfícies
entre as pilastras apresentam nichos emoldurados, encimados por formas
retangulares horizontais, a maneira de cartelas. As guirnaldas e flores também
formam parte do vocabulário ornamental.
Dando destaque à obra, aparecem as imagens de São Bento, Santa
Escolástica, São Sebastião e a representação das três virtudes teologais2 (Fé,
Esperança e Caridade). De acordo com Freire (2006, p.419) “A alegoria das
virtudes teologais foram as mais constantes e enfatizadas na talha baiana do
Oitocentos. Isso porque são as principais virtudes e representam a essência da
mensagem que a Igreja Católica desejava transmitir para os seus fiéis”.
Completam o conjunto a mesa do altar, as credências e em plano inferior
do corpo da capela-mor estão o cadeiral, ou estalas (em madeira), para a
celebração dos ofícios, e as balaustradas em mármore coroadas por anjos que
separam o espaço da capela-mor do transepto e da nave da igreja, para
marcar a distinção entre o espaço reservado aos monges e a assembléia dos
fiéis.
Finalmente nos oitocentos, os beneditinos materializaram o espaço da
capela-mor, conseguindo inserir nele o retábulo e demais atributos
relacionados com sua função principal, correspondendo em seu programa
arquitetônico e iconográfico às definições provenientes da própria Congregação
Beneditina e aos preceitos do catolicismo do século XIX, que incorporou na
talha representações como as virtudes teologais. Porém no século XX, uma
das intervenções mais significativas foi a realizada na década dos anos de
1980, quando as seis esculturas, trono eucarístico, credências, balaustrada e
anjos foram relocados da capela por decisões da comunidade religiosa.
No sítio das imagens de São Bento e Santa Escolástica colocaram-se
imagens barrocas (século XVIII) policromadas dos mesmos santos, no lugar de
São Sebastião entrou uma imagem do século XVI em madeira dourada e
policromada que pertencia à ermida original doada aos beneditinos em 1580, e
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com a retirada do trono eucarístico foi disposta a entrada de um crucificado em
madeira (Fig.03).
Fig.03. Vista do retábulo-mor com a substituição e/ou retirada dos elementos originais. Data: 2005. Fonte: Foto da autora.
RESTABELECIMENTO DA UNIDADE DO CONJUNTO Liturgia e Arte são dois elementos importantes da religião, e é através da
religião com o seu sistema estruturado de crenças, ritos e comportamentos que
o homem procura relacionar-se com o seu Deus. De acordo com Coelho (2003,
p.291) todas as religiões se organizam a partir de três códigos: o doutrinal, o
ritual e o moral ou ético. É dentro do código ritual chamado também de litúrgico
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ou cerimonial que estão incluídos todos os elementos externos, os
instrumentos e alfaias sagradas dessa religião. Como um desses objetos de
culto encontra-se o altar mor dos beneditinos, que após as descrições acima,
revela-se produto especial da atividade humana a que se dá o nome de obra
de arte, obra de arte que como estrutura possui o objetivo de levar aos fiéis o
louvor de Deus através da incorporação de forte carga simbólica de elementos
do universo cristão e específicos da própria Ordem de São Bento, e também
como obra de arte, coloca uma dúplice instância: a estética e a histórica.
Conforme Brandi (2004, p.103), sendo ambas polaridades definidoras da
obra de arte, a primeira diretriz será a que determinará as condições
necessárias para a fruição da obra de arte como imagem e como fato histórico;
nesse sentido, a intervenção realizada teve como princípios básicos:
- retirar as imagens em madeira policromadas que mesmo sendo acervos de
grande valor não ofereciam a homogeneidade plástica nem matérica do
conjunto;
- devolver a seu sítio as imagens substituídas e/ou anteriormente retiradas;
- recolocar o gradil de mármore com seus elementos componentes bem como
outras peças móveis do conjunto;
- realizar a remoção de produtos remanentes em decorrência da obra e limpeza
geral.
Antes do período de execução das intervenções, foram tomadas as
medidas cabíveis para garantir o resguardo e manutenção dos bens, visando,
sobretudo, que as obras a realizar completassem com êxito o processo sem
seqüelas para a preexistência. Nesse sentido, operações variadas, como a
retirada, isolamento e/ou proteção dos bens móveis e integrados existentes no
âmbito do templo foram devidamente realizadas através do uso de estruturas
em madeira cobertas por painéis, isopor e plásticos,
Foi necessário realizar o remanejamento3 das imagens que tinham sido
colocadas no Claustro e Galilé para o Altar-Mor.
1ª fase do remanejamento - movimentação horizontal das seis imagens
do Claustro e Galilé para a Basílica.
As imagens estavam localizadas: cinco (São Bento, Santa Escolástica,
Fé, Esperança e Caridade) no lado sul do Claustro do Mosteiro e uma (São
Sebastião) na Galilé da Basílica. Elas foram transportadas horizontalmente
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para dentro da Basílica de São Bento e colocadas em espaço frente ao Altar-
mor, onde foram desmontadas da base rolante e preparadas para o içamento
(fig. 04).
As mesmas foram envolvidas por um pórtico metálico, sendo protegidas
por colchões de espuma e amarradas em pontos de estabilidade por cintas de
poliéster. O deslocamento até a Basílica foi feito através do arrastamento
manual do pórtico, o qual estava apoiado em tartarugas com rodinhas de
poliéster. Toda movimentação foi feita sobre chapas metálicas para proteção
dos pisos existentes do Mosteiro que por sua vez estavam protegidos por
madeiramento.
Fig. 04: Preparação das imagens para iniciar movimentação vertical Fonte: Arquivo do Mosteiro de São Bento da Bahia.
2ª fase do remanejamento - movimentação vertical (içamento) das seis
imagens4 para o Altar-mor.
Uma estrutura de andaimes5 (tipo Etem) foi montada no Altar-mor,
composta de quatro torres que formavam três corredores, cujos eixos
coincidiam com um dos eixos de localização de cada imagem. Cada torre tinha
capacidade de carga de 26.000kg para 5m de altura, com perda de 75kg para
cada metro excedente. As vigas em perfil “I” de suporte do trilho principal, com
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comprimento de 6,00 e 12,00 metros, foram dispostas diretamente no forcado
dos andaimes da ROHR para que fosse apoiada uma viga para deslocamento
horizontal das imagens após o içamento de cada uma, que era feito através de
um sistema de polias e catracas. O piso do Altar-mor foi protegido com a
colocação de peças de madeira sob a base de todas as torres.
As imagens já preservadas foram protegidas por colchões de espuma,
amarradas por cintas de poliéster e içadas por uma equipe responsável pelo
seu deslocamento até sua localização final no Altar-mor; outra equipe
trabalhava de forma proativa montando e desmontando os travamentos do
andaime no decorrer da movimentação de cada imagem.
Fig. 05: Vista do altar-mor após colocadas as imagens e demais elementos do conjunto ornamental. Fonte: Mônica Farias.
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Uma vez colocadas as imagens em seu sítio, procedeu-se à fixação da
balaustrada6. Essa reintegração constituiu o último ato desta etapa que
pretendeu restabelecer a unidade da obra. Conforme mostra a figura (05)
anterior, o conjunto ficou parcialmente estruturado, faltando a colocação do
trono eucarístico.
CONSIDERAÇÕES
A igreja do mosteiro da Bahia foi sendo construída ao longo dos séculos.
A construção do templo atual, iniciada no século XVII, só teve concluído o
espaço da capela-mor nos finais do século XIX.
A inserção do retábulo-mor e outros elementos do conjunto, em
mármore, coincidem com o período de reforma da talha na Bahia, conjuntura
que veio acompanhada da codificação neoclássica e da utilização de novos
materiais.
No último quartel do século XX, modificações importantes no conjunto
vieram a acontecer, quando foram retiradas e/ou trocadas as imagens em
mármore bem como outros elementos formadores da linguagem visual da obra
de arte.
A conclusão da primeira etapa dos trabalhos no conjunto trouxe de volta
as imagens retiradas, as credências e o guarda-corpo com seus elementos
componentes, menos o trono eucarístico, que será recuperado e inserido em
uma segunda etapa prevista dos trabalhos. Pode-se afirmar que as operações
realizadas no retábulo integrado ao ambiente da capela-mor da Basílica de São
Sebastião constituíram um passo importante no restabelecimento da unidade
do vocabulário plástico do conjunto ornamental.
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NOTAS
1 Também conhecidos como irmãos donados, leigos, conversos ou coadjutores. Acerca da sua existência nos Mosteiros tratava o Capitulo 31 das Constituições e Definições da Ordem de São Bento para a Província do Brasil, equivalente ao Capitulo 55 das Constituições da Ordem Beneditina em Portugal (HERNÁNDEZ, 2005, p.277). 2 Outras igrejas do período também apelaram em seus retábulos-mores a estas representações. “Cf.”
FREIRE, 2006. 3 Equipes envolvidas nesta atividade. Ibéria – Remoções técnicas – Utilização de pórticos, tartarugas, macacos hidráulicos de unha, talhas, tirfor. Rohr – Andaimes tipo Etem – Elementos modulares, confeccionados em aço galvanizado, com terminais machos e fêmeos, formando torres de diversas alturas. 4 Pesos aproximados das Imagens em mármore: Fé – 2700 kg; Caridade – 3200 kg; Esperança – 2700 kg; São Bento – 3000 kg; São Sebastião – 3000 kg e Santa Escolástica – 3400 kg. 5 Características dos andaimes utilizados.
• Carga Admissível Vertical, por montante, torres até 5 metros – 6500 kg; • Carga Admissível Vertical, por montante, torres acima de 5 metros – decréscimo de 75 kg por
montante para cada metro; • Travamento com tubular padrão, a cada 3 metros para torres acima de 5 metros.
6 A balaustrada, como detalhe de fábrica, tinha as peças marcadas com uma numeração ou código na base dos balaustres, elemento que ajudou no momento da montagem.
REFERÊNCIAS
BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004. CÓDICE 5 – Cópias de licenças, contractos ... 1858. Salvador, AMSB, 200fls.
CÓDICE 107 – Estados do Mosteiro da Bahia 1851 – 1893. Salvador, AMSB, 198f. CÓDICE 136, Mosteiro de São Sebastião da Bahia I, 1652 – 1740. Braga, Arquivo Distrital de Braga, 336p. CÓDICE 189 – Capela-Mor 1860 – 1872. Salvador, Arquivo do Mosteiro de São Bento da Bahia, 198f. CÓDICE 349 – Dietário das vidas e mortes dos monges...1943. Salvador, Arquivo do Mosteiro de São Bento da Bahia, 282f. COELHO, Geraldo. Estudo. Liturgia e Arte: Diálogo exigente e constante entre os beneditinos. In: Revista da Faculdade de Letras / Ciência e Tecnologia do Patrimônio. Porto, 2003. p.291-310. v.2. D. Pedro II. Diário de Viagem ao Norte do Brasil. Livraria Editora Progresso, 1959. FREIRE, Luiz Alberto. A talha neoclássica na Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2006. HERNÁNDEZ, Maria Herminia Olivera. A administração dos bens temporais da Arquiabadia de São Sebastião da Bahia. 2005. Tese de Doutorado (Programa de Pós-
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Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005. LVTMB - LIVRO velho do tombo do Mosteiro de São Bento da Bahia. Salvador: Beneditina, 1945. ROCHA, Matheus R. Igreja do Mosteiro de São Bento da Bahia. Rio de Janeiro: Mosteiro de São Bento, 1995. * Professora Adjunta do Departamento I – História da Arte e Pintura. EBA-UFBa. Arquiteta, Doutora e Mestre – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBa. Especialista em Restauração e Conservação de Monumentos – FAUFBa, e Conservação Preventiva – Fundação Antorchas – VITAE.