responsabilidade compartilhada e os riscos de infração ambiental [email protected]...

Responsabilidade Compartilhada e os Riscos de Infração Ambiental

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Data:30/11/2011Data:30/11/2011

II SIRS - Simpósio sobre Resíduos Sólidos

Panorama AbrelpePanorama Abrelpe

Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos

Lei Federal nº 12.305, de 02/08/2010Lei Federal nº 12.305, de 02/08/2010

Resíduos SólidosResíduos Sólidos:: material, substância, objeto ou bem material, substância, objeto ou bem descartado descartado resultante de atividades humanas em sociedaderesultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação , a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases e líquidos cujas nos estados sólido ou semissólido, bem como gases e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;

Rejeitos: Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveistecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não , não apresentem outra possibilidade que não a disposição final apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada;ambientalmente adequada;


Destinação final ambientalmente adequada:Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos destinação de resíduos que inclui que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energéticorecuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; ambientais adversos;

Disposição final ambientalmente adequada:Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de distribuição ordenada de rejeitos em aterrosrejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de , observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; minimizar os impactos ambientais adversos;


Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidosurbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume , para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos; decorrentes do ciclo de vida dos produtos; Logística reversaLogística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social : instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresariaao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em l, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; adequada;


Coleta seletiva: Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; conforme sua constituição ou composição;

Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidossólidos: : composto das seguintes atividades:composto das seguintes atividades:- de coleta, transbordo e transporte dos resíduos;de coleta, transbordo e transporte dos resíduos;- de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos;por compostagem, e de disposição final dos resíduos;- de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.vias públicas.

Instrumentos da PNRSInstrumentos da PNRS

- os os planosplanos de resíduos sólidos; de resíduos sólidos;

- a a coleta seletivacoleta seletiva, os , os sistemas de logística reversasistemas de logística reversa e outras ferramentas e outras ferramentas relacionadas à implementação da relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhadaresponsabilidade compartilhada pelo ciclo pelo ciclo de vida dos produtos; de vida dos produtos;

- o incentivo à criação e ao desenvolvimento de o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativascooperativas ou de outras ou de outras formas de associação de catadores; formas de associação de catadores;

- a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privadoa cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; disposição final ambientalmente adequada de rejeitos;

- o incentivo à adoção de o incentivo à adoção de consórciosconsórcios ou de outras formas de cooperação entre ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.redução dos custos envolvidos.

Classificação de Resíduos SólidosClassificação de Resíduos Sólidos

a) a) resíduos domiciliaresresíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em : os originários de atividades domésticas em residências urbanas; residências urbanas; b) b) resíduos de limpeza urbanaresíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de : os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) c) resíduos sólidos urbanosresíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; : os englobados nas alíneas “a” e “b”; d) d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviçosresíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os : os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; e “j”; e) e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básicoresíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados : os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; f) f) resíduos industriaisresíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações : os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; industriais; g) g) resíduos de serviços de saúderesíduos de serviços de saúde; ; h) h) resíduos da construção civilresíduos da construção civil; ; i) i) resíduos agrossilvopastorisresíduos agrossilvopastoris; ; j) j) resíduos de serviços de transportesresíduos de serviços de transportes; ; k) k) resíduos de mineraçãoresíduos de mineração..

Responsabilidade CompartilhadaResponsabilidade Compartilhada

- compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental;ambiental;

- promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas; a sua cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas;

- reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais; poluição e os danos ambientais;

- estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis; produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis;

- propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade;sustentabilidade;

- incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental. incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.


Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidades que abrangem:responsabilidades que abrangem: - investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos:no mercado de produtos: a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada; reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada; b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível; possível;

- divulgação de informaçõesdivulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos;eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos;

- recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o usouso, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente , assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada;adequada;

EmbalagensEmbalagens

As embalagens devem ser fabricadas com As embalagens devem ser fabricadas com materiais que materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagempropiciem a reutilização ou a reciclagem. .

Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam: embalagens sejam:

- restritas em volume e pesorestritas em volume e peso às dimensões requeridas à às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à comercialização do produto; proteção do conteúdo e à comercialização do produto;

- projetadas de forma a serem projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira reutilizadas de maneira tecnicamente viáveltecnicamente viável e compatível com as exigências aplicáveis e compatível com as exigências aplicáveis ao produto que contêm; ao produto que contêm;

- recicladasrecicladas, se a reutilização não for possível. , se a reutilização não for possível.

Logística ReversaLogística Reversa

São São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidorconsumidor, de forma independente do serviço público de limpeza , de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: distribuidores e comerciantes de: - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; - pilhas e baterias; - pilhas e baterias; - pneus; - pneus; - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; - lâmpadas; - lâmpadas; - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Os sistemas de logística serão Os sistemas de logística serão estendidos a produtos estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidrocomercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e , e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados;resíduos gerados;

Logística ReversaLogística Reversa

Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento, Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento, ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, cabe aos poder público e o setor empresarial, cabe aos fabricantes, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desses produtos importadores, distribuidores e comerciantes desses produtos tomar todas as medidas necessárias para assegurar a tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e operacionalização do sistema de logística implementação e operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargoreversa sob seu encargo, consoante o estabelecido neste artigo, , consoante o estabelecido neste artigo, podendo, entre outras medidas: podendo, entre outras medidas:

- implantar - implantar procedimentos de compra procedimentos de compra de produtos ou embalagens de produtos ou embalagens usados; usados;

- disponibilizar - disponibilizar postos de entrega postos de entrega de resíduos reutilizáveis e de resíduos reutilizáveis e recicláveis; recicláveis;

- - atuar em parceria com cooperativas atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.


Os Os consumidores deverão consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens; comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens; Os Os comerciantes e distribuidores deverão comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores; fabricantes ou aos importadores; Os Os fabricantes e os importadores darãofabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente destinação ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final; sendo o rejeito encaminhado para a disposição final; Se o Se o titular do serviço público de limpeza urbana e de manejo de titular do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos,resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregar-se de atividades de firmado com o setor empresarial, encarregar-se de atividades de responsabilidade desses agentes nos sistemas de logística reversa dos responsabilidade desses agentes nos sistemas de logística reversa dos produtos e embalagens, as ações do poder público serão devidamente produtos e embalagens, as ações do poder público serão devidamente remuneradas, na forma previamente acordada entre as partes. remuneradas, na forma previamente acordada entre as partes.


Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas de logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao de logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão órgão municipal competente e a outras autoridades informações municipal competente e a outras autoridades informações completas sobre a realização das ações sob sua responsabilidadecompletas sobre a realização das ações sob sua responsabilidade;;

Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, os consumidores os consumidores são obrigados asão obrigados a::

- acondicionar adequadamente acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados; sólidos gerados;

- disponibilizar adequadamente disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução. recicláveis para coleta ou devolução.


No âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos No âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, produtos, cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidosde manejo de resíduos sólidos, observado, se houver, o PMGIRS: , observado, se houver, o PMGIRS:

- adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos - adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços públicos; reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços públicos; - estabelecer sistema de coleta seletiva; - estabelecer sistema de coleta seletiva; - articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar - articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o retorno ao ciclo produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis; o retorno ao ciclo produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis; - - realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de compromisso, mediante a devida remuneração pelo setor compromisso, mediante a devida remuneração pelo setor empresarial; empresarial; - implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos; - implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos; - dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos e rejeitos - dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos e rejeitos oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. resíduos sólidos.

Prazos LegaisPrazos Legais

““Art. 54. A Art. 54. A disposição final ambientalmente disposição final ambientalmente adequada dos rejeitosadequada dos rejeitos, observado o disposto , observado o disposto no § 1o do art. 9o, deverá ser no § 1o do art. 9o, deverá ser implantada em até implantada em até 4 (quatro) anos 4 (quatro) anos após a data de publicação desta após a data de publicação desta Lei. Lei.

Art. 55. O disposto nos Art. 55. O disposto nos arts. 16 e e 18 entra em entra em vigor 2 (dois) anos vigor 2 (dois) anos após a data de publicação após a data de publicação desta Lei.”desta Lei.”

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art16

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art18

Acordos SetoriaisAcordos Setoriais

Os sistemas de logística reversa serão implementados e Os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos:operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos:- acordos setoriais;- acordos setoriais;- regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou- regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou- termos de compromisso.- termos de compromisso. Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantescomerciantes, visando a implantação da responsabilidade , visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

Os acordos setoriais ou termos de compromisso podem ter Os acordos setoriais ou termos de compromisso podem ter abrangência nacional, regional, estadual ou municipalabrangência nacional, regional, estadual ou municipal;;

Os acordos setoriais e termos de compromisso firmados em âmbito Os acordos setoriais e termos de compromisso firmados em âmbito nacional têm prevalência sobre os firmados em âmbito regional ou nacional têm prevalência sobre os firmados em âmbito regional ou estadualestadual, e estes sobre os firmados em âmbito municipal. , e estes sobre os firmados em âmbito municipal.


- indicação dos produtos e embalagens objeto do acordo setorial;- indicação dos produtos e embalagens objeto do acordo setorial;- descrição das etapas do ciclo de vida em que o sistema de logística - descrição das etapas do ciclo de vida em que o sistema de logística reversa;reversa;- descrição da forma de operacionalização da logística reversa;- descrição da forma de operacionalização da logística reversa;- possibilidade de contratação de entidades, cooperativas ou outras - possibilidade de contratação de entidades, cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis;formas de associação de catadores de materiais recicláveis;- participação de órgãos públicos nas ações propostas, quando estes - participação de órgãos públicos nas ações propostas, quando estes se encarregarem de alguma etapa da logística a ser implantada;se encarregarem de alguma etapa da logística a ser implantada;- definição das formas de participação do consumidor;- definição das formas de participação do consumidor;- mecanismos para a divulgação de informações relativas aos métodos - mecanismos para a divulgação de informações relativas aos métodos existentes para evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados existentes para evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos e embalagens;a seus respectivos produtos e embalagens;- - metas a serem alcançadas no âmbito do sistema de logística metas a serem alcançadas no âmbito do sistema de logística reversa a ser implantado;reversa a ser implantado;


- cronograma para a implantação da logística reversa, contendo a - cronograma para a implantação da logística reversa, contendo a previsão de evolução até o cumprimento da meta final estabelecida;previsão de evolução até o cumprimento da meta final estabelecida;

- informações sobre a possibilidade ou a viabilidade de aproveitamento - informações sobre a possibilidade ou a viabilidade de aproveitamento dos resíduos gerados, alertando para os riscos decorrentes do seu dos resíduos gerados, alertando para os riscos decorrentes do seu manuseio;manuseio;

- identificação dos resíduos perigosos presentes nas várias ações - identificação dos resíduos perigosos presentes nas várias ações propostas e os cuidados e procedimentos previstos para minimizar ou propostas e os cuidados e procedimentos previstos para minimizar ou eliminar seus riscos e impactos à saúde humana e ao meio ambiente;eliminar seus riscos e impactos à saúde humana e ao meio ambiente;

- avaliação dos impactos sociais e econômicos da implantação da - avaliação dos impactos sociais e econômicos da implantação da logística reversa;logística reversa;

- cláusulas prevendo as penalidades aplicáveis no caso de - cláusulas prevendo as penalidades aplicáveis no caso de descumprimento das obrigações previstas no acordo;descumprimento das obrigações previstas no acordo;


- descrição do conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos - descrição do conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos participantes do sistema de logística reversa no participantes do sistema de logística reversa no processo de recolhimento, processo de recolhimento, armazenamento, transporte dos resíduos e embalagens vazias, com vistas armazenamento, transporte dos resíduos e embalagens vazias, com vistas à reutilização, reciclagem ou disposição final ambientalmente adequada, à reutilização, reciclagem ou disposição final ambientalmente adequada, contendo o fluxo reverso de resíduoscontendo o fluxo reverso de resíduos, a discriminação das várias etapas da , a discriminação das várias etapas da logística reversa e a destinação dos resíduos gerados, das embalagens usadas logística reversa e a destinação dos resíduos gerados, das embalagens usadas ou pós-consumo e, quando for o caso, das sobras do produto, devendo incluir:ou pós-consumo e, quando for o caso, das sobras do produto, devendo incluir:a) recomendações técnicas a serem observadas em cada etapa da logística, a) recomendações técnicas a serem observadas em cada etapa da logística, inclusive pelos consumidores e recicladores;inclusive pelos consumidores e recicladores;b) formas de coleta ou de entrega adotadas, identificando os responsáveis e b) formas de coleta ou de entrega adotadas, identificando os responsáveis e respectivas responsabilidades;respectivas responsabilidades;c) ações necessárias e critérios para a implantação, operação e atribuição de c) ações necessárias e critérios para a implantação, operação e atribuição de responsabilidades pelos pontos de coleta;responsabilidades pelos pontos de coleta;d) operações de transporte entre os empreendimentos ou atividades d) operações de transporte entre os empreendimentos ou atividades participantes, identificando as responsabilidades; eparticipantes, identificando as responsabilidades; ee) procedimentos e responsáveis pelas ações de reutilização, de reciclagem e e) procedimentos e responsáveis pelas ações de reutilização, de reciclagem e de tratamento, inclusive triagem, dos resíduos, bem como pela disposição final de tratamento, inclusive triagem, dos resíduos, bem como pela disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.ambientalmente adequada dos rejeitos.

PERS (SP)PERS (SP)

Lei Estadual nº 12.300, de 16/03/06: Lei Estadual nº 12.300, de 16/03/06: institui a Política Estadual de institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes.Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Decreto Estadual nº 54.645, de 05/08/09: Decreto Estadual nº 54.645, de 05/08/09: regulamenta dispositivos da regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300/06, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos.Lei n° 12.300/06, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Resolução SMA n° 038, de 02/08/11: Resolução SMA n° 038, de 02/08/11: estabelece a relação de estabelece a relação de produtos, comercializados no Estado de São Paulo, cujos fabricantes, produtos, comercializados no Estado de São Paulo, cujos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes deverão implantar importadores, distribuidores e comerciantes deverão implantar programa de responsabilidade pós-consumo para fins de recolhimento, programa de responsabilidade pós-consumo para fins de recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos. tratamento e destinação final de resíduos. Óleo lubrificante automotivo; Óleo Comestível; Filtro de óleo lubrificante Óleo lubrificante automotivo; Óleo Comestível; Filtro de óleo lubrificante automotivo; baterias automotivas; Pilhas e Baterias; Produtos automotivo; baterias automotivas; Pilhas e Baterias; Produtos eletroeletrônicos; Lâmpadas contendo mercúrio; Pneus; Alimentos; eletroeletrônicos; Lâmpadas contendo mercúrio; Pneus; Alimentos; Bebidas; Produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos; Bebidas; Produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos; Produtos de limpeza e afins; Agrotóxicos; Óleo lubrificante automotivo.Produtos de limpeza e afins; Agrotóxicos; Óleo lubrificante automotivo.

PERS (SP)PERS (SP)

Resolução SMA n° 079, de 04/11/09:Resolução SMA n° 079, de 04/11/09: estabelece diretrizes e condições estabelece diretrizes e condições para a operação e o licenciamento da atividade de tratamento térmico para a operação e o licenciamento da atividade de tratamento térmico de resíduos sólidos em Usinas de Recuperação de Energia – URE.de resíduos sólidos em Usinas de Recuperação de Energia – URE.

URE - qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de resíduos sólidos, URE - qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de resíduos sólidos, com recuperação de energia térmica gerada pela combustão. Esta definição com recuperação de energia térmica gerada pela combustão. Esta definição inclui o tratamento por oxidação térmica e outros processos como a pirólise, inclui o tratamento por oxidação térmica e outros processos como a pirólise, gaseificação ou processos de plasma, desde que se demonstre equivalência ao gaseificação ou processos de plasma, desde que se demonstre equivalência ao tratamento por oxidação. Abrange também toda a área do empreendimento, tratamento por oxidação. Abrange também toda a área do empreendimento, considerando as áreas de atividades ao ar livre, as áreas construídas e toda a considerando as áreas de atividades ao ar livre, as áreas construídas e toda a instalação de tratamento, incluindo todos os fornos, áreas de recepção, instalação de tratamento, incluindo todos os fornos, áreas de recepção, armazenamento, linhas de triagem, os sistemas de abastecimento de resíduos, armazenamento, linhas de triagem, os sistemas de abastecimento de resíduos, combustível e ar, as caldeiras, equipamentos de geração de energia e unidades combustível e ar, as caldeiras, equipamentos de geração de energia e unidades associadas, equipamentos de controle de poluição do ar, o sistema de associadas, equipamentos de controle de poluição do ar, o sistema de tratamento de águas residuárias, as chaminés, os dispositivos e sistemas de tratamento de águas residuárias, as chaminés, os dispositivos e sistemas de controle das operações dos fornos e de registro e o monitoramento das controle das operações dos fornos e de registro e o monitoramento das condições de operação;condições de operação;

Resolução SMA nº 36/11Resolução SMA nº 36/11

Programa Município VerdeAzulPrograma Município VerdeAzul

- DiretivaDiretivaEstabelece a gestão dos resíduos sólidos, conforme as políticas Estabelece a gestão dos resíduos sólidos, conforme as políticas nacional e estadual, vedada qualquer forma de disposição de lixo nacional e estadual, vedada qualquer forma de disposição de lixo a céu aberto, promovendo, quando for o caso, a recuperação, a a céu aberto, promovendo, quando for o caso, a recuperação, a remediação ou a revitalização de áreas degradas ou de áreas remediação ou a revitalização de áreas degradas ou de áreas contaminadas;contaminadas;

- CritérioCritérioPlano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS);Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS);Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção CivilPlano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil

RESPONSABILIDADE AMBIENTALRESPONSABILIDADE AMBIENTAL

AdministrativaAdministrativa (CF/88 + DF 6.514/08)

• Poder de Polícia• Subjetiva

PenalPenal (CF/88 + Lei de Crimes Ambientais)

• Culpabilidade• Pessoas Jurídicas e Físicas

CivilCivil (CF/88 + PNMA)

• Objetiva• Solidariedade

Compartilhada Compartilhada (PNRS)


Art. 51. Sem prejuízo da obrigação de, Art. 51. Sem prejuízo da obrigação de, independentemente da independentemente da

existência de culpa, reparar os danos causados, a ação ou omissão existência de culpa, reparar os danos causados, a ação ou omissão

das pessoas físicas ou jurídicas das pessoas físicas ou jurídicas que importe inobservância aos que importe inobservância aos

preceitos desta Lei ou de seu regulamento sujeita os infratores às preceitos desta Lei ou de seu regulamento sujeita os infratores às

sanções previstas em lei, em especial às fixadas na sanções previstas em lei, em especial às fixadas na Lei no

9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e , que “dispõe sobre as sanções penais e

administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio

ambiente, e dá outras providências”, e em seu regulamento. ambiente, e dá outras providências”, e em seu regulamento.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm




““Art. 61. Art. 61. Causar poluição de qualquer natureza Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da biodiversidade:biodiversidade:

Multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00.Multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00. Art. 62. Incorre nas mesmas multas do art. 61 quem:Art. 62. Incorre nas mesmas multas do art. 61 quem:

IX - lançar resíduos sólidos ou rejeitos em praias, no mar IX - lançar resíduos sólidos ou rejeitos em praias, no mar ou quaisquer ou quaisquer recursos hídricosrecursos hídricos;;

X - X - lançar resíduos sólidos ou rejeitos lançar resíduos sólidos ou rejeitos in natura a céu aberto, in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração;excetuados os resíduos de mineração;

XI - XI - queimar resíduos sólidos ou rejeitos queimar resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto ou a céu aberto ou em em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para a para a atividade;atividade;


XII - XII - descumprir obrigação prevista no sistema de logística reversadescumprir obrigação prevista no sistema de logística reversa implantado nos termos da Lei nimplantado nos termos da Lei noo 12.305, de 2010, 12.305, de 2010, consoante as consoante as responsabilidadesresponsabilidades específicas estabelecidas para o referido sistema; específicas estabelecidas para o referido sistema;

XIII - XIII - deixar de segregar resíduos sólidosdeixar de segregar resíduos sólidos na forma estabelecida para na forma estabelecida para a coleta seletiva, quando a referida coleta for instituída pelo titular do a coleta seletiva, quando a referida coleta for instituída pelo titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

XIV - destinar resíduos sólidos urbanos à XIV - destinar resíduos sólidos urbanos à recuperação energética em recuperação energética em desconformidadedesconformidade com o § 1 com o § 1oo do art. 9 do art. 9oo da Lei n da Lei noo 12.305, de 2010, e 12.305, de 2010, e respectivo regulamento;respectivo regulamento;

XV - XV - deixar de manter atualizadas e disponíveis ao órgão municipal deixar de manter atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente competente ee a outras autoridades informações completas sobre a a outras autoridades informações completas sobre a realização das ações do sistema de logística reversa sobre sua realização das ações do sistema de logística reversa sobre sua responsabilidade;responsabilidade;


XVI - XVI - não manter atualizadas e disponíveisnão manter atualizadas e disponíveis ao órgão municipal ao órgão municipal competente, ao órgão licenciador do SISNAMA e a outras autoridades, competente, ao órgão licenciador do SISNAMA e a outras autoridades, informações completas sobre a implementação e a informações completas sobre a implementação e a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidosoperacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos sob sua responsabilidade; esob sua responsabilidade; e

XVII - deixar de atender às regras sobre registro, gerenciamento e XVII - deixar de atender às regras sobre registro, gerenciamento e informação previstos no § 2informação previstos no § 2oo do art. 39 da Lei n do art. 39 da Lei noo 12.305, de 2010. 12.305, de 2010.

§ 1§ 1oo As As multasmultas de que tratam os incisos I a XI deste artigo serão de que tratam os incisos I a XI deste artigo serão aplicadas após laudo de constatação.aplicadas após laudo de constatação.§ 2§ 2oo Os Os consumidoresconsumidores que descumprirem as respectivas obrigações que descumprirem as respectivas obrigações previstas nos sistemas de logística reversa e de coleta seletiva estarão previstas nos sistemas de logística reversa e de coleta seletiva estarão sujeitos à penalidade de advertência.sujeitos à penalidade de advertência.§ 3§ 3oo No caso de reincidência no cometimento da infração prevista no No caso de reincidência no cometimento da infração prevista no § 2§ 2oo, poderá ser aplicada a penalidade de multa, , poderá ser aplicada a penalidade de multa, no valor de R$ 50,00 no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais).(cinquenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais).

LEI DE CRIMES AMBIENTAISLEI DE CRIMES AMBIENTAIS

“Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

§ 2º Se o crime:V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidosocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

Pena - reclusão, de um a cinco anos.Pena - reclusão, de um a cinco anos.

§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem quem deixar de adotardeixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.”

LEI DE CRIMES AMBIENTAISLEI DE CRIMES AMBIENTAIS

“Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambienteou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:

Pena - reclusão, de 01 a 04 anos, e multa.Pena - reclusão, de 01 a 04 anos, e multa.

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:

I - abandonaabandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em desacordoutiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança;

II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.”

Responsabilidade CivilResponsabilidade Civil““PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL. NATUREZA JURÍDICA DOS MANGUEZAIS E MARISMAS. PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL. NATUREZA JURÍDICA DOS MANGUEZAIS E MARISMAS. TERRENOS DE MARINHA. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. ATERRO ILEGAL DE LIXO. TERRENOS DE MARINHA. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. ATERRO ILEGAL DE LIXO. DANO AMBIENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. OBRIGAÇÃO PROPTER REM. NEXO DANO AMBIENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. OBRIGAÇÃO PROPTER REM. NEXO DE CAUSALIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. PAPEL DO JUIZ NA IMPLEMENTAÇÃO DE CAUSALIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. PAPEL DO JUIZ NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. ATIVISMO JUDICIAL. MUDANÇAS CLIMÁTICAS. DESAFETAÇÃO OU DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. ATIVISMO JUDICIAL. MUDANÇAS CLIMÁTICAS. DESAFETAÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO JURÍDICA TÁCITA. SÚMULA 282/STF. VIOLAÇÃO DO ART. 397 DO CPC NÃO DESCLASSIFICAÇÃO JURÍDICA TÁCITA. SÚMULA 282/STF. VIOLAÇÃO DO ART. 397 DO CPC NÃO CONFIGURADA. ART. 14, § 1°, DA LEI 6.938/1981. (...)CONFIGURADA. ART. 14, § 1°, DA LEI 6.938/1981. (...)7. No Brasil, ao contrário de outros países, o juiz não cria obrigações de proteção do meio ambiente. 7. No Brasil, ao contrário de outros países, o juiz não cria obrigações de proteção do meio ambiente. Elas jorram da lei, após terem passado pelo crivo do Poder Legislativo. Daí não precisarmos de juízes Elas jorram da lei, após terem passado pelo crivo do Poder Legislativo. Daí não precisarmos de juízes ativistas, pois o ativismo é da lei e do texto constitucional. Felizmente nosso Judiciário não é ativistas, pois o ativismo é da lei e do texto constitucional. Felizmente nosso Judiciário não é assombrado por um oceano de lacunas ou um festival de meias-palavras legislativas. Se lacuna existe, assombrado por um oceano de lacunas ou um festival de meias-palavras legislativas. Se lacuna existe, não é por falta de lei, nem mesmo por defeito na lei; é por ausência ou deficiência de implementação não é por falta de lei, nem mesmo por defeito na lei; é por ausência ou deficiência de implementação administrativa e judicial dos inequívocos deveres ambientais estabelecidos pelo legislador.(...)administrativa e judicial dos inequívocos deveres ambientais estabelecidos pelo legislador.(...)13. Para o fim de apuração do nexo de causalidade no dano ambiental, 13. Para o fim de apuração do nexo de causalidade no dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria fazer, quem deixa equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria fazer, quem deixa fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que façam, e fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que façam, e quem se beneficia quando outros fazem.quem se beneficia quando outros fazem.14. Constatado o nexo causal entre a ação e a omissão das recorrentes com o dano 14. Constatado o nexo causal entre a ação e a omissão das recorrentes com o dano ambiental em questão, surge, objetivamente, o dever de promover a recuperação da área ambiental em questão, surge, objetivamente, o dever de promover a recuperação da área afetada e indenizar eventuais danos remanescentes, na forma do art. 14, § 1°, da Lei afetada e indenizar eventuais danos remanescentes, na forma do art. 14, § 1°, da Lei 6.938/81.”6.938/81.” (Recurso Especial nº 650.728 - SC (2003/0221786-0). Relator Ministro Herman (Recurso Especial nº 650.728 - SC (2003/0221786-0). Relator Ministro Herman Benjamin.) Benjamin.)

PNRS e Decisões JudiciaisPNRS e Decisões JudiciaisDa análise detida dos autos, denota-se que a controvérsia do embate recai sobre a seguinte questão: Da análise detida dos autos, denota-se que a controvérsia do embate recai sobre a seguinte questão: o não cumprimento da elaboração, aprovação, implementação e execução do Plano de o não cumprimento da elaboração, aprovação, implementação e execução do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS (...). Seguindo raciocínio, a Lei 12.305, de 2 de agosto Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS (...). Seguindo raciocínio, a Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (...). Desse modo, são considerados de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (...). Desse modo, são considerados instrumentos da Política Nacional de Resíduos, dentre outros, os planos de resíduos sólidos (...). instrumentos da Política Nacional de Resíduos, dentre outros, os planos de resíduos sólidos (...). Imperioso destacar que o artigo 24 da lei suso mencionada, dispõe que o plano de gerenciamento de Imperioso destacar que o artigo 24 da lei suso mencionada, dispõe que o plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. atividade pelo órgão competente do Sisnama.

Preenchidos os requisitos necessários para a concessão da liminar Preenchidos os requisitos necessários para a concessão da liminar pleiteada, DEFIRO o pedido de liminar, nos termos do artigo 12, da Lei nº pleiteada, DEFIRO o pedido de liminar, nos termos do artigo 12, da Lei nº 7.347/85 e DETERMINO, nos termos do artigo 11 do mesmo diploma legal, 7.347/85 e DETERMINO, nos termos do artigo 11 do mesmo diploma legal, a SUSPENSÃO IMEDIATA das obras do empreendimento XXX, até a devida a SUSPENSÃO IMEDIATA das obras do empreendimento XXX, até a devida elaboração, aprovação, implementação e execução do Plano de elaboração, aprovação, implementação e execução do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos- PGRS pelos requeridos, dentro dos Gerenciamento de Resíduos Sólidos- PGRS pelos requeridos, dentro dos ditames da Lei de Política Nacional de Gerenciamento de Resíduos ditames da Lei de Política Nacional de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e em cumprimento ao Plano Básico Ambiental - PBA, bem como, a Sólidos e em cumprimento ao Plano Básico Ambiental - PBA, bem como, a PROIBIÇÃO de lançamento de resíduos sólidos pelo empreendedor no PROIBIÇÃO de lançamento de resíduos sólidos pelo empreendedor no “lixão” deste Município, ou em qualquer outro local cujo receptor seja “lixão” deste Município, ou em qualquer outro local cujo receptor seja desprovido de licença de operação emitida pelo órgão ambiental.desprovido de licença de operação emitida pelo órgão ambiental. Decisão Interlocutória Própria – Não Padronizável Proferida fora de Audiência. Autos nº: 501-12.2011.811.0090. Nova Decisão Interlocutória Própria – Não Padronizável Proferida fora de Audiência. Autos nº: 501-12.2011.811.0090. Nova Canaã do Norte/MT, 11 de julho de 2011. Anna Paula Gomes de Freitas, Juíza de Direito, em Substituição Legal. Canaã do Norte/MT, 11 de julho de 2011. Anna Paula Gomes de Freitas, Juíza de Direito, em Substituição Legal.

PNRS e Decisões JudiciaisPNRS e Decisões JudiciaisA Terceira Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve decisão do Tribunal de A Terceira Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve decisão do Tribunal de Justiça de Tocantins permitindo uma empresa rescindir um contrato de distribuição Justiça de Tocantins permitindo uma empresa rescindir um contrato de distribuição comercial por motivo de descumprimento de cláusula de responsabilidade ambiental. A comercial por motivo de descumprimento de cláusula de responsabilidade ambiental. A empresa distribuidora do produto não respeitou as regras de logística reversa da empresa distribuidora do produto não respeitou as regras de logística reversa da mercadoria, deixando de devolver o produto para a fabricante, o que motivou a rescisão mercadoria, deixando de devolver o produto para a fabricante, o que motivou a rescisão contratual. contratual. Segundo a fabricante, a empresa distribuidora deixou de cumprir cláusula do contrato que Segundo a fabricante, a empresa distribuidora deixou de cumprir cláusula do contrato que previa a “obrigação de devolver as baterias esgotadas”, na qualidade de revendedora do previa a “obrigação de devolver as baterias esgotadas”, na qualidade de revendedora do produto. De acordo com o contrato, todos os distribuidores estão obrigados a devolverem produto. De acordo com o contrato, todos os distribuidores estão obrigados a devolverem as baterias utilizadas, no sentido de viabilizar a correta destinação ambiental.as baterias utilizadas, no sentido de viabilizar a correta destinação ambiental. O ministro relator, da Terceira Turma do STJ, Massami Uyeda, ao analisar O ministro relator, da Terceira Turma do STJ, Massami Uyeda, ao analisar os autos constatou que segundo o Tribunal de origem, ficou demonstrado os autos constatou que segundo o Tribunal de origem, ficou demonstrado que a revendedora não apresentou provas sobre a “correta destinação que a revendedora não apresentou provas sobre a “correta destinação ambiental das baterias usadas, conforme exigido pela legislação ambiental das baterias usadas, conforme exigido pela legislação ambiental”. Além disso, de acordo com o processo foi demonstrado que a ambiental”. Além disso, de acordo com o processo foi demonstrado que a distribuidora “passou a vender as sucatas (baterias usadas) para outro distribuidora “passou a vender as sucatas (baterias usadas) para outro fabricante”, inclusive concorrente da demandada. fabricante”, inclusive concorrente da demandada. Fonte: Observatório Eco/ Roseli RibeiroFonte: Observatório Eco/ Roseli Ribeiro

PNRS e Decisões JudiciaisPNRS e Decisões Judiciais““REMESSA OBRIGATÓRIA. DIREITO AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MUNICÍPIO. LIXÃO A REMESSA OBRIGATÓRIA. DIREITO AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MUNICÍPIO. LIXÃO A CÉU ABERTO. CONSTRUÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO DEFINITIVO. ADEQUAÇÃO DA VIA CÉU ABERTO. CONSTRUÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO DEFINITIVO. ADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. LEGITIMIDADE ATIVA DO IBAMA. INÉRCIA DA URBE EM APRESENTAR PROJETO E ELEITA. LEGITIMIDADE ATIVA DO IBAMA. INÉRCIA DA URBE EM APRESENTAR PROJETO E INICIAR A OBRA. PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E MULTA DIÁRIA. INICIAR A OBRA. PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E MULTA DIÁRIA. CABIMENTO. REMESSA OBRIGATÓRIA DESPROVIDA.CABIMENTO. REMESSA OBRIGATÓRIA DESPROVIDA.1 – Trata-se da Ação Civil Pública n.º 2005.83.00.015613-7, ajuizada pelo 1 – Trata-se da Ação Civil Pública n.º 2005.83.00.015613-7, ajuizada pelo IBAMA contra o Município de Barreiros/PE, com o desiderato de ver IBAMA contra o Município de Barreiros/PE, com o desiderato de ver construído um aterro sanitário definitivo para a destinação dos resíduos construído um aterro sanitário definitivo para a destinação dos resíduos sólidos urbanísticos lançados em lixão, a céu aberto, localizado no sólidos urbanísticos lançados em lixão, a céu aberto, localizado no Engenho Mascate, às margens da Rodovia PE 96.Engenho Mascate, às margens da Rodovia PE 96.2 – A sentença acolheu o pedido da ACP, fixando o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a 2 – A sentença acolheu o pedido da ACP, fixando o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a apresentação do projeto de construção do aterro perante a Companhia de Recursos Hídricos –CPRH, apresentação do projeto de construção do aterro perante a Companhia de Recursos Hídricos –CPRH, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), e igual prazo para o início da obra, a partir sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), e igual prazo para o início da obra, a partir da concessão de licença pelo referido órgão.da concessão de licença pelo referido órgão.4 – Os autos demonstram a inércia da urbe em solucionar o problema 4 – Os autos demonstram a inércia da urbe em solucionar o problema ambiental, porquanto depois de reconhecer que o lixão de fato existia, ambiental, porquanto depois de reconhecer que o lixão de fato existia, alegou ter a intenção de firmar consórcio com o Município de São José da alegou ter a intenção de firmar consórcio com o Município de São José da Coroa Grande/PE para dar uma destinação conjunta aos dejetos sólidos Coroa Grande/PE para dar uma destinação conjunta aos dejetos sólidos urbanísticos, mas não formalizou o processo, inclusive mediante aprovação das urbanísticos, mas não formalizou o processo, inclusive mediante aprovação das respectivas câmaras municipais.” (Tribunal Regional Federal da 5ª Região –respectivas câmaras municipais.” (Tribunal Regional Federal da 5ª Região –Desembargadora Federal José Maria Lucena. Ação Cível nº 441271/PE Desembargadora Federal José Maria Lucena. Ação Cível nº 441271/PE 2005.83.00.015613-7. IBAMA, Município de Barreiros/PE.)2005.83.00.015613-7. IBAMA, Município de Barreiros/PE.)

CONARCONAR

““Publicidade Publicidade dada Responsabilidade Socioambiental e da Responsabilidade Socioambiental e da Sustentabilidade”Sustentabilidade” toda a publicidade que comunica práticas toda a publicidade que comunica práticas responsáveis e sustentáveis de empresas, suas marcas, responsáveis e sustentáveis de empresas, suas marcas, produtos e serviços;produtos e serviços;

““Publicidade Publicidade parapara a Responsabilidade Socioambiental e para a a Responsabilidade Socioambiental e para a Sustentabilidade”Sustentabilidade” toda publicidade que orienta e incentiva a toda publicidade que orienta e incentiva a sociedade, a partir de exemplos de práticas responsáveis e sociedade, a partir de exemplos de práticas responsáveis e sustentáveis de instituições, empresas, suas marcas, produtos e sustentáveis de instituições, empresas, suas marcas, produtos e serviços;serviços;

““Publicidade de Marketing relacionado a Causas”Publicidade de Marketing relacionado a Causas” aquela que aquela que comunica a legítima associação de instituições, empresas e/ou comunica a legítima associação de instituições, empresas e/ou marcas, produtos e serviços com causas socioambientais, de marcas, produtos e serviços com causas socioambientais, de iniciativa pública ou particular, e realizada com o propósito de iniciativa pública ou particular, e realizada com o propósito de produzir resultados relevantes, perceptíveis e comprováveis.produzir resultados relevantes, perceptíveis e comprováveis.

FABRICIO DORADO SOLERFABRICIO DORADO SOLER

Coordenador do Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Felsberg e Associados. Possui MBA Executivo em Infraestrutura pela FGV, é especialista em Gestão Ambiental pela USP e pós-graduado em Gestão e Negócios do Setor Energético pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia também pela USP; Perito da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). Professor de cursos de especialização, palestrante e autor de diversos artigos na área do Direito Ambiental; Presidente da Comissão de Direito da Energia da OAB/SP, Membro da Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas (ABAA); da Associação de Professores de Direito Ambiental do Brasil (Aprodab); E-mail: [email protected] e Telefone: (11) 3141-4532

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Endereços:

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São Paulo, SPSão Paulo, SPAv. Paulista, 1294 - 2º Av. Paulista, 1294 - 2º Andar Andar 01310-915 - São Paulo, SP01310-915 - São Paulo, SPTel.: +55 (11) 3141-9100 Tel.: +55 (11) 3141-9100 Fax: +55 (11) 3141-9150Fax: +55 (11) 3141-9150

Rio de Janeiro, RJRio de Janeiro, RJAv. Almirante Barroso, 52 - 22º AndarAv. Almirante Barroso, 52 - 22º Andar20031-000 - Rio de Janeiro, RJ20031-000 - Rio de Janeiro, RJTel.: +55 (21) 2156-7500Tel.: +55 (21) 2156-7500Fax: +55 (21) 2220-3182Fax: +55 (21) 2220-3182

Brasília, DFBrasília, DFSCN, Qd 5 Bl A - sala 1217SCN, Qd 5 Bl A - sala 1217Torre Norte - Brasília ShoppingTorre Norte - Brasília Shopping70719-900 - Brasília, DF70719-900 - Brasília, DFTel.: +55 (61) 3033-3390Tel.: +55 (61) 3033-3390Fax: +55 (61) 3033-2855Fax: +55 (61) 3033-2855

Washington D.C.Washington D.C. 1725 I Street, N.W. Suite 300 1725 I Street, N.W. Suite 300 Washington, D.C. 20006 - USAWashington, D.C. 20006 - USATel.: +1 (202) 331-2492Tel.: +1 (202) 331-2492Fax: +1 (202) 331-2493Fax: +1 (202) 331-2493

ShanghaiShanghai 5/F Standard Chartered Tower, 201 5/F Standard Chartered Tower, 201 Century Avenue, Lujiazui, Pudong Century Avenue, Lujiazui, Pudong 200120 Shanghai, China200120 Shanghai, ChinaTel.: +86 (21) 6182-6801 Tel.: +86 (21) 6182-6801 Fax: +86 (21) 6182-6777Fax: +86 (21) 6182-6777

DüsseldorfDüsseldorf Kaiserswerther Str. 199Kaiserswerther Str. 19940474 Düsseldorf40474 DüsseldorfTel.: +49 (0) 211 687-857-78Tel.: +49 (0) 211 687-857-78Fax: +49 (0) 211 687-857-79Fax: +49 (0) 211 687-857-79

New YorkNew York405 Lexington Avenue, 26th floor405 Lexington Avenue, 26th floorNew York, N.Y. 10174New York, N.Y. 10174Tel.: (212) 907-6440Tel.: (212) 907-6440Fax: (212) 368-8005Fax: (212) 368-8005

responsabilidade compartilhada e os riscos de infração ambiental [email protected]...

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