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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO RESOLUÇÃO TRT 8ª REGIÃO Nº 162/2004 Consolidada até Resolução 64/2013

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO

RESOLUÇÃO TRT 8ª REGIÃONº 162/2004

Consolidada até Resolução 64/2013

PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO

PROCESSO TRT N° 734/2001RESOLUÇÃO Nº 162/2004

*Consolidada até a Resolução 64/2013

ALTERA a Resolução nº 182/2001, que regulamenta o Plano de Assistência-Saúde desta Oitava Região.

O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e

CONSIDERANDO o que consta nos Processos TRT nºs 4119/91 e 734/2001,

RESOLVE aprovar, por maioria de votos, vencida, em parte, a Exmª. Srª. Drª. GRAZIELA LEITE COLARES, Juíza Togada, que excluía o inciso I, do artigo 16, bem como suprimia o artigo 18, as alterações da Resolução nº 182/2001, que regulamenta o Plano de Assistência-Saúde desta Oitava Região, em seus artigos que passam a ter a seguinte redação:

Art. 1º - O Plano de Assistência-Saúde - PAS - da Justiça do Trabalho da 8ª Região, destinado à prestação de assistência médica, odontológica, psicológica, fisioterápica, nutricional, fonoaudiológica e terapêutica ocupacional aos participantes magistrados e servidores, ativos e inativos, seus dependentes, dependentes-participantes, ascendentes-participantes e pensionistas, rege-se pelas normas desta resolução, enquanto não aprovado regimento interno da associação civil, criada em assembleia-geral, que assumirá a sua gestão. (alterado pela Resolução TRT 51/2013)

Art. 1-A São beneficiários participantes e dependentes do Plano os que a Associação do Plano de Assistência-Saúde da Justiça do Trabalho da 8ª Região – PAS/TRT8 assim os considerar em seu estatuto e regimento interno. (Acrescentado pela Resolução 64/2013)

§ 1º Enquanto o regimento interno da Associação não dispuser a respeito, ficam validados os termos dos artigos 6º, 7º, 8º e 9º desta Resolução, que não forem contrários ao estatuto e regimento interno.

88TRT SAÚDEPLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – 8ª REGIÃO

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§ 2º A inclusão, exclusão e reingresso de beneficiários do Plano será realizada mediante solicitação direta à Associação, estando a esta condicionada à sua apreciação e aprovação, nos termos do estatuto.

§ 3º Enquanto a Associação não dispuser ao contrário, ficam mantidos os valores de contribuição, faixas de contribuição, coparticipação, benefícios, abrangências, coberturas, carências, limites, financiamento de despesas, restrições, regimes de atendimento, livre escolha e de credenciamento previstas na presente Resolução.

Capítulo IDO CUSTEIO

Art. 2º - O Plano é custeado pelo fundo constituído com essa finalidade, mediante contribuições dos participantes e beneficiários, depositadas em conta corrente aberta sob o título "Plano Assistência-Saúde da Justiça do Trabalho da 8ª Região". (alterado pela Resolução nº 235/2011)

Parágrafo Único - Havendo disponibilidade, parte da importância correspondente ao fundo poderá ser aplicada no mercado de capitais, ou depositado em caderneta de poupança.

Art. 3º - Além dos recursos provenientes do fundo de que trata o artigo anterior, o Plano será custeado pelo Tribunal, através de recursos disponíveis para Assistência Médica.

Art. 4º - A contribuição financeira do Tribunal não integrará o fundo de que trata o art. 2º.

Art. 5º - Para constituição do fundo, os participantes e beneficiários contribuirão com importância mensal fixada de acordo com os artigos 7º e 10 desta Resolução.

Capítulo IIDOS BENEFICIÁRIOS

Art. 6º - São beneficiários do Plano os participantes e seus dependentes; os dependente-participantes e os ascendente-participantes.

§ 1º - Os servidores cedidos para ter exercício em outro órgão público, à disposição deste Regional, afastados para cumprimento de mandato legislativo, em licença para trato de interesses particulares, ou em qualquer outra hipótese de afastamento sem percepção de vencimentos poderão requerer à Secretaria de Recursos Humanos sua participação ou permanência no Plano de Assistência Saúde; (pela Resolução nº 153/2010)§ 2º - Nos casos previstos no parágrafo acima, o pagamento das contribuições que não puder ser realizado por meio de consignação em folha de pagamento serão efetuados por depósito em conta corrente do PAS, até o dia 30 (trinta) de cada mês, e comprovado perante o Plano nos 5 (cinco) dias úteis subseqüentes, sob pena de suspensão do atendimento até

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a devida comprovação do pagamento. (alterado pela Resolução nº 153/2010)§ 3º - O pagamento de que trata o parágrafo anterior, quando efetuado fora do prazo, será acrescido de multa moratória de 1% (um por cento) ao mês e juros de 0,1%/dia (zero vírgula um por cento por dia) de atraso. (alterado pela Resolução TRT nº 153/2010)

Seção IDos Participantes

Art. 7º - São participantes do Plano:I - Os atuais magistrados e servidores, inclusive inativos, e pensionistas com pensões instituídas por servidores e magistrados, pertencentes aos quadros de qualquer órgão da Justiça do Trabalho da Oitava Região, bem como servidores de outras regiões à disposição do Tribunal que contribuam para o custeio do Plano. (alterado pela Resolução TRT nº 153/2010)

II – Os novos magistrados, servidores, pensionistas e ocupantes de cargos em comissão, que venham a ingressar em qualquer órgão da Justiça do Trabalho da Oitava Região, serão incluídos compulsoriamente no Plano de Assistência Saúde, podendo, caso queiram, solicitar sua exclusão do Plano, por meio de requerimento dirigido e encaminhado à Secretaria de Recursos Humanos, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da posse ou exercício, devendo-lhe ser restituída à importância descontada a título de contribuição para o fundo, sem acréscimo de qualquer natureza. (alterado pela Resolução nº 040/2006)

§ 1º - Os participantes contribuirão para o custeio do Plano com importância mensal equivalente a 2% (dois por cento) da respectiva remuneração, assim considerada: (alterado pela Resolução nº 040/2006)

a) para os magistrados ativos, o valor do subsídio; (alterado pela Resolução nº 040/2006)b) para os servidores ativos, o vencimento mais as vantagens percebidas a qualquer título, com caráter de permanência;c) para os inativos, o provento ou o abono provisório e mais as vantagens incorporadas e qualquer parcela sobre a qual incidiria o desconto se em atividade estivesse.d) para os pensionistas, o provento da pensão mais as vantagens percebidas a qualquer título.e) para os ocupantes apenas de cargo em comissão pela remuneração do referido cargo; (incluído pela Resolução nº 040/2006)f) para os servidores de outras regiões à disposição do Tribunal o disposto na alínea “b” deste parágrafo. (incluído pela Resolução nº 040/2006)

§ 2º - A contribuição a que se refere o § 1º não poderá ser inferior a R$-100,00 (cem reais) (incluído pela Resolução nº 235/2011).

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Seção IIDos Dependentes

Art. 8º - Os benefícios do Plano são extensivos aos dependentes dos magistrados e servidores, ativos e inativos, que tenham optado em participar do plano, considerados como tais aqueles constantes da ficha individual do mesmo.

§ 1º - São considerados dependentes, observado o previsto no "caput" deste artigo:

I – filhos, de qualquer condição, sob a dependência econômica do participante, até 21 (vinte e um) anos de idade ou maiores inválidos, desde que solteiros e sem economia própria (alterado pela Resolução nº 235/2011);

II – filhos, de qualquer condição, sob a dependência econômica do participante, solteiros, sem economia própria, que estejam regularmente matriculados em cursos de graduação, até a data em que completar 24 (vinte e quatro) anos de idade ou conclusão do curso, o que ocorrer primeiro (alterado pela Resolução nº 235/2011).

§ 2º – Considera-se dependente sem economia própria aquele cuja renda mensal bruta, proveniente de qualquer natureza, for igual ou inferior a 2 (dois) salários mínimos, exceto renda decorrente de pensão alimentícia que não será considerada no cálculo do limite previsto neste parágrafo. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

§ 3º - A dependência econômica será comprovada, perante a Secretaria de Recursos Humanos, de acordo com o disposto nesta Resolução, mediante declaração escrita do próprio participante, implicando a falsidade de declaração, na aplicação de sanções administrativas, penais e civis, na forma da lei.

§ 4º - O participante é responsável pelas informações prestadas acerca de seus dependentes e está sujeito às sanções administrativas previstas nesta Resolução, caso deixe de comunicar formalmente à Secretaria de Recursos Humanos, quando qualquer deles deixar de atender à condição de dependência, no prazo de 30 (trinta) dias corridos. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

§ 5º - Os documentos comprobatórios da dependência ficarão arquivados na Secretaria de Recursos Humanos.

§ 6º - Quando o casal for servidor da Justiça do Trabalho da 8ª Região, deverão ser obedecidos os seguintes procedimentos:

a) o cônjuge ou o companheiro será inscrito como dependente do outro, escolhido sempre o de maior remuneração, ou poderá optar por sua inscrição na qualidade de participante;

b) os filhos e enteados serão vinculados ao pai ou à mãe, escolhido

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sempre o de maior remuneração.

Seção IIIDos Dependente-Participantes eDos Ascendente-Participantes

Art. 9º - Poderão inscrever-se no PAS:I - como dependente-participante:

a) o cônjuge do participante, com ou sem economia própria (incluído pela Resolução nº 235/2011);

b) o companheiro ou companheira, inclusive de união homoafetiva estável, com ou sem economia própria, que viva maritalmente com o participante há pelo menos 1 (um) ano, desde que não figure outro, cônjuge ou companheiro, neste período, como dependente para efeito de percepção de assistência, condicionada ao requerimento do beneficiário titular e à comprovação da existência dessa união mediante declaração firmada pelo beneficiário titular sob as penas da lei (alterado pela Resolução nº 235/2011);

c) os filhos menores de 21 (vinte e um) anos de idade, com economia própria, mesmo que cursando graduação (incluído pela Resolução nº 235/2011);

d) os filhos maiores de 21 (vinte e um) e menores de 24 (vinte e quatro) anos de idade que possuam economia própria, mesmo que cursando graduação (incluído pela Resolução nº 235/2011);

e) o filho maior de 24 (vinte e quatro) anos de idade, com ou sem economia própria (incluído pela Resolução nº 235/2011);

f) o enteado até 21 (vinte e um) anos de idade, com ou sem economia própria (incluído pela Resolução nº 235/2011);

g) o menor sob guarda concedida pela justiça (incluído pela Resolução nº 235/2011).

II - como ascendente-participante, os pais do participante magistrado ou servidor, ativo ou inativo, de qualquer idade, com ou sem economia própria. (alterado pela Resolução nº 394/2008)

Art. 10 - A contribuição mensal devida pelos beneficiários de que trata o artigo anterior corresponderá: (alterado pela Resolução nº235/2011)

I – R$-100,00 (cem reais) para o Cônjuge ou companheiro até 50 (cinquenta) anos de idade (incluído pela Resolução nº 235/2011);

II – R$-200,00 (duzentos reais) para o Cônjuge ou companheiro(a) a partir

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de 51 (cinquenta e um) anos de idade (incluído pela Resolução nº 235/2011);

III – 0,50% (meio por cento), garantido o mínimo de R$-100,00 (cem reais), para filho menor de 21 (vinte e um) anos de idade com economia própria (alterado pela Resolução nº235/2011);

IV – 0,50% (meio por cento), garantido o mínimo de R$-100,00 (cem reais), para os filhos não universitários, maiores de 21 (vinte e um) até 24 (vinte e quatro) anos de idade (alterado pela Resolução nº235/2011);

V – 0,50% (meio por cento), garantido o mínimo de R$-100,00 (cem reais), acrescido da quantia que corresponder à verba contributiva da União por magistrado ou servidor, para o dependente-participante maior de 24 (vinte e quatro) e menor de 28 (vinte e oito) anos de idade, com ou sem economia própria (incluído pela Resolução nº235/2011);

VI - 2% (dois por cento), garantido o mínimo de R$-200,00 (duzentos reais), acrescidos da quantia que corresponder à verba contributiva da União por magistrado ou servidor, para o dependente-participante maior de 28 (vinte e oito) anos de idade, com ou sem economia própria (alterado pela Resolução nº235/2011);

VII – 0,50% (meio por cento), garantido o mínimo de R$-100,00 (cem reais), para o enteado (incluído pela Resolução nº235/2011);

VIII - 0,50% (meio por cento), garantido o mínimo de R$-100,00 (cem reais), para o menor sob guarda concedida pela Justiça (alterado pela Resolução nº235/2011);

IX – 4% (quatro por cento), garantido o mínimo de R$-200,00 (duzentos reais), acrescidos da quantia que corresponder à verba contributiva da União por magistrado ou servidor, para o ascendente-participante (alterado pela Resolução nº235/2011).

§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, considera-se a remuneração do participante, conforme definida nas alíneas do § 1º do art. 7º.

§ 2º - Se o beneficiário for ascendente de mais de um participante, a sua vinculação será ao de maior remuneração.

Art. 11 - Os beneficiários de que trata o artigo 9º são equiparados aos dependentes para efeito de assistência, e a sua inscrição no PAS será feita nos termos do caput do artigo 8º e inciso IV do art. 14, desta Resolução. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

Parágrafo Único - O cancelamento da inscrição dos beneficiários tratados nesta Seção não implica em devolução das quantias pagas a título de contribuição.

Art. 12 - Aos beneficiários do PAS será fornecida carteira de identidade do Plano.

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Seção IVDa Inclusão no PAS

Art. 13 - A inclusão do participante no PAS será feita nos moldes do disposto no inciso II, do art. 7º, desta Resolução ou a qualquer tempo, mediante autorização de desconto dirigido à Secretaria de Recursos Humanos, a qual, após processamento, comunicará à Secretaria do Plano, no prazo máximo de 15 dias do recebimento do pedido, tornando-se então efetiva a condição de participante.

Art. 14 - A inclusão de dependente, dependente-participante ou ascendente-participante será feita mediante requerimento à Secretaria de Recursos Humanos, na mesma forma do artigo anterior, observados em cada caso os seguintes requisitos:

I – Cônjuge e filhos menores sem economia própria: mediante apresentação junto à Secretaria de Recursos Humanos das respectivas Certidões de Casamento e Nascimento;

II – Companheiro (a): mediante declaração de tempo de convivência, conforme estabelecido pelo inciso II, § 1º do art. 8º, com assinatura de duas testemunhas que comprovem o fato, ou se for o caso, Certidão de Nascimento de filho(s) do casal, com idade igual ou superior ao prazo declarado;

III – dependentes universitários ou matriculados em curso de especialização, mestrado ou doutorado: mediante apresentação de comprovante de matrícula atualizado;

IV – dependente-participante e ascendente-participante: mediante requerimento dirigido à Secretaria de Recursos Humanos, com os documentos necessários à comprovação da relação de dependência, fotocópia da Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade, além de autorização escrita de desconto em folha de pagamento formulado pelo titular, a quem cabe todas as responsabilidades e ônus perante o Plano. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

V – menor sob guarda: mediante apresentação da certidão de guarda concedida pela Justiça.

Seção VDa Carência

Art. 15 – Será exigida carência de 30 (trinta) dias e 1 (uma) contribuição, aos magistrados, servidores, pensionistas e ocupantes de cargos em comissão, que venham a ingressar ou solicitar o seu retorno ao Plano de Assistência Saúde, inclusive aos seus dependentes de qualquer condição. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

§ 1º – Não será exigida nova carência para os dependente-participantes e

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ascendente-participantes já beneficiários, nem para os que, em qualquer época, por provocação do participante, mudarem sua condição perante o Plano, mediante autorização, para efeito de permanência, do desconto das contribuições devidas de acordo com o artigo 10 desta Resolução. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

§ 2º - Para os novos dependente-participantes e ascendente-participantes, será exigida carência conforme previsto no caput deste artigo; (revogado pela Resolução nº 153/2010)

§ 3º - Para os menores sob guarda provisória em processo de adoção não será exigida carência. (incluído pela Resolução nº 040/2006)

§ 4º - A utilização do Plano de Saúde durante o período de carência, acarretará o ressarcimento dessas despesas. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

Seção VIDo Regime Disciplinar

Art. 16 - Pela prática de atos ou por omissões que resultem em prejuízos de qualquer natureza para o PAS, conforme relacionado abaixo, seus participantes ficam sujeitos ao ressarcimento/pagamento integral da despesa, inclusive taxa de administração, se for o caso. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

I - Deixar de providenciar, junto ao PAS, a Guia para tratamento dentário antes de iniciar o serviço, quando deverá ser submetido à perícia inicial; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

II - Deixar de se submeter à perícia odontológica final, no prazo de 10 (dez) dias úteis, após a conclusão. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

III - Assinar Guias ou quaisquer documentos do PAS sem a descrição dos serviços realizados; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

IV - Permitir que pessoas não autorizadas, que não subscreveram cartão de autógrafos, assinem guias do PAS, salvo motivo relevante e justificado; (alterado pela Resolução nº 040/2006)V - Realizar procedimentos sem autorização do PAS, quando essa for exigida; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

VI – Utilizar os serviços de conveniadas em localidades não permitidas, definidas em norma complementar aprovada pela Comissão Executiva. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

VII – O dependente universitário que utilizar a Carteira do PAS, depois de ultrapassado o prazo de vencimento estabelecido, desde que mantenha a condição de universitário e não tenha formalizado pedido para expedição de novo documento junto ao Plano; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

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VIII - Utilizar o PAS para realização de exames médicos não permitidos; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

IX - procedimentos executados acima do número de sessões estipuladas nas normas complementares. (alterado pela Resolução nº 040/2006)

Art. 17 – Será suspenso, até a completa regularização da situação, o participante que descumprir o prazo estabelecido para pagamento de percentual fixado pelo PAS, seja para o fundo ou para credenciado, bem como deixar de devolver a Guia para tratamento dentário ao credenciado, no prazo de 10 (dez) dias úteis, após a realização da perícia final. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

§ 1º - A utilização do Plano de Saúde durante o período de suspensão acarretará no ressarcimento dessas despesas (alterado pela Resolução nº 394/2008). (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

§ 2º - o participante suspenso por falta de pagamento, que deixar de regularizar a situação, permanecerá contribuindo para o plano, nos moldes previstos no parágrafo único do art. 7º, até a integral compensação do valor da dívida, quando será considerada regularizada sua situação junto ao PAS. (inserido pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 18 – A Comissão Executiva, depois da manifestação do Conselho Superior, encaminhará à Presidência do Tribunal, para que seja determinada a competente apuração legal e aplicação da penalidade cabível, nos seguintes casos: (alterado pela Resolução nº 040/2006)

I - Falsidade ideológica ou cometimento de crimes contra a administração pública; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

II - Quando o participante causar prejuízos de qualquer natureza ao PAS, desde que evidenciada a má-fé; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

III - Quando ocorrer a utilização da Carteira do PAS por terceiros, desde que evidenciada a má-fé; (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

IV – Utilizar guias para realização de procedimento diverso do solicitado, não coberto pelo Plano, mediante ardil ou fraude; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

V – Relacionar e/ou manter, como dependente, filhos casados ou com união estável, ou com economia própria, assim como cônjuge ou companheiro com quem não tenha mais vínculo de dependência; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

VI – Desacatar e/ou deixar de tratar com urbanidade os servidores lotados no Serviço Integrado de Saúde, quando no exercício da função ou em razão dela, sem prejuízo do disposto no art. 331 do Código Penal Brasileiro; (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

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§ 1º - A comprovação da responsabilidade do participante na pratica de qualquer dos casos descritos acima, além da penalidade administrativa, civil e criminal a que poderá estar sujeito, acarretará cumulativamente na pena de exclusão deste Plano de Assistência Saúde; (alterado pela Resolução nº 040/2006)

§ 2º - A exclusão nos moldes deste artigo não possibilita o reingresso no PAS, salvo o disposto no parágrafo único do art. 23. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

Seção VIIDa Exclusão e Do Reingresso

Art. 19 - A exoneração ou a demissão do participante determina a sua exclusão automática do Plano inclusive de seus respectivos dependentes e beneficiários inscritos nos termos do artigo 9º desta Resolução, cabendo a Secretaria de Recursos Humanos o recolhimento das respectivas carteiras de identidade do PAS, além da cobrança de possíveis débitos e a comunicação à Comissão Executiva, para as providências de sua alçada. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 20 - No caso de morte do participante, o pensionista já cadastrado como dependente, poderá continuar integrando o Plano nessa qualidade, mediante pagamento de contribuição correspondente ao valor da que seria devida pelo "de cujus", rateada, na proporção da pensão, através de desconto em folha de pagamento.

Parágrafo único - O pensionista de que trata o caput deste artigo, deverá providenciar a quitação de possíveis débitos remanescentes, contraídos pelo “de cujus” junto ao Plano de Saúde.

Art. 21 - Em qualquer época, o participante poderá, voluntariamente, requerer a Secretaria de Recursos Humanos a sua exclusão ou de qualquer dependente, solicitando a suspensão dos descontos, condicionado o deferimento do pedido a devolução da(s) carteira(s) de usuário(s) e sem direito à restituição das contribuições já recolhidas. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 22 – A contribuição de que trata o parágrafo único do art. 7º e art. 10 desta Resolução, para o caso de exclusão a pedido, será devida até a data do protocolo do pedido, desde que observado o disposto no artigo anterior. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Parágrafo Único - (revogado pela Resolução TRT nº 394/2008)Art. 23 - É facultado o reingresso do participante voluntariamente excluído, caso em que lhe será exigida nova carência, sendo que para tal deverá encaminhar requerimento à Secretaria de Recursos Humanos, solicitando sua reinclusão ao Plano e autorizar os descontos devidos.

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Parágrafo único - O mesmo direito é facultado ao participante compulsoriamente excluído, após o decurso de cinco anos da aplicação da penalidade.

Capítulo IIIDOS BENEFÍCIOS E DO ATENDIMENTO

Seção IDa Abrangência Dos Benefícios

Art. 24 - Através do Plano será prestada assistência de que trata o artigo 1º desta Resolução, aos beneficiários em pleno gozo de seus direitos, através de atendimento direto ou indireto, nos limites estabelecidos nesta Resolução e em norma complementar. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Seção IIDo Atendimento Direto

Art. 25 - O atendimento direto é aquele prestado através do Serviço Integrado de Saúde e compreende o atendimento médico ambulatorial e o odontológico básico.

§ 1º - O atendimento médico ambulatorial e o odontológico básico serão integralmente custeados pelo Tribunal, não cabendo qualquer ressarcimento por parte do participante.

§ 2º - Consideram-se como atendimento odontológico básico as avulsões (extrações) e restaurações (obturações) simples, bem como os atendimentos de urgência, emergência e periciais, que independerão de agendamento e serão atendidos em caráter preferencial. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

Seção IIIDo Atendimento Indireto

Art. 26 - O atendimento indireto é prestado por entidades hospitalares, clínicas médicas, odontológicas, psicológicas, fisioterápicas, nutricionais, terapêutica ocupacional e de fonoaudiológica, por meio dos regimes de credenciamento ou livre escolha, abrangendo todas as especialidades e tratamentos, inclusive perícias e exames de laboratório. (alterado pela Resolução TRT 153/2010)

Art. 27 - Os beneficiários não poderão utilizar-se do Plano para:I - Procedimentos de cura não reconhecidos legalmente como médicos ou contrários ao Código de Ética Médica;

II - atendimentos que se refiram a doenças decorrentes de uso indevido de substâncias que causem dependência e outros atos culposos perante a

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lei;

III - cirurgia plástica cosmética ou embelezadora;IV - exames complementares de diagnóstico, quando de sua iniciativa; (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

V - aquisição de medicamentos, exceto os utilizados em atendimento hospitalar e ambulatorial de urgência e emergência e os de alta complexidade que neste caso serão ressarcidos na porcentagem de 70% (setenta por cento), desde que não custeados pelo Sistema Único de Saúde – SUS e cuja ausência venha a implicar em risco de morte para o paciente. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

VI - atendimentos decorrentes de participação em competições ou treinos preparatórios em aeronaves, veículos a motor ou assemelhados;

VII - tratamento em estâncias hidrominerais ou de repouso;VIII – vacinas, exceto em campanhas promovidas pelo Plano de Saúde em conjunto com o Serviço Integrado de Saúde deste Tribunal; (revogado pela Resolução nº 153/2010)

IX - Hormonioterapia, exceto nos casos de tratamento de neoplasias, com parecer prévio do Serviço Integrado de Saúde;

X - aplicação de injeções, por se tratar de serviço regular de enfermagem;

XI - massagens, duchas, saunas e outros, de finalidade estética;XII - reflexologia e terapia regressiva;XIII - (revogado pela Resolução TRT 394/2008)XIV - quaisquer exames, tratamentos ou internações sem indicação médica;XV - despesas hospitalares extraordinárias, referentes ao uso do frigobar e indenização por dano ou destruição de objetos;

XVI – aquisição de óculos de grau ou lente de contato, instrumentos de auxílio e aparelhos médicos; (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

XVII - aquisição de colchões d’água e leitos fowler;XVIII - tratamento odontológico, com finalidade estética ou quando o beneficiário deixar de se submeter à perícia inicial e final, esta no prazo de 10 (dez) dias úteis, após o término do tratamento. (alterado pela Resolução nº 153/2010)

XIX - (revogado pela Resolução TRT 394/2008);

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XX - implante peniano e de silicone, exceto nos casos de retirada por cirurgia neoplásica. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

XXI – (revogado pela Resolução TRT 394/2008);XXII - procedimento para fertilização “in vitro” e clonagem;XXIII – Atendimento domiciliar (Home Care).XXIV – (revogado pela Resolução TRT 394/2008);XXV – Balão ou banda intragástrica; (revogado pela Resolução nº 153/2010)

XXVI – cobertura assistencial ao recém-nascido de filha dependente ou pensionista após decorridos trinta (30) dias do nascimento. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Parágrafo Único – A Comissão Executiva por regulamentação própria poderá incluir novos procedimentos na relação de que trata este artigo, para atender orientações da Agência Nacional de Saúde (ANS) ou para adaptar as necessidades do Plano de Assistência Saúde. (inserido pela Resolução TRT 394/2008)

Capítulo IVDOS REGIMES DE ATENDIMENTO

Seção IDo Regime da Livre Escolha

Art. 28 - O regime de livre escolha abrange o atendimento por entidade ou profissional não credenciado.

§ 1º - No regime de livre escolha o pagamento das despesas ficará a cargo do participante, que poderá ser posteriormente reembolsado pelo Plano, nos limites e condições estabelecidas nesta Resolução e normas complementares, observadas as Tabelas adotadas pelo PAS, mediante requerimento e apresentação dos comprovantes, conforme estabelecido nas normas complementares (Manual do Beneficiário).

§ 2º - Os reembolsos pendentes, decorrentes de despesas pagas, na forma prevista neste artigo, em caso de falecimento do participante, serão devidos ao cônjuge ou companheiro e, na falta deste, aos herdeiros na forma da lei civil.

Seção IIDo Regime de Credenciamento

Art. 29 – O regime de credenciamento será aplicado nos casos de prestação dos serviços previstos no art. 1º, nos limites estabelecidos

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nesta Resolução e nas normas complementares a serem expedidas pela Comissão Executiva. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 30 - No regime de credenciamento, a prestação dos serviços dependerá da apresentação da carteira de identidade e da carteira do PAS, preenchimento de guia específica pelo credenciado, que deverá ser assinada pelo participante ou dependente com ficha de autógrafo no PAS.

Parágrafo Único - Os exames e procedimentos dependentes de avaliação do Serviço Integrado de Saúde, necessitarão de autorização pela Secretaria do PAS.

Art. 31 - A validade das autorizações expedidas pela Secretaria do PAS será aquela expressa na própria guia, de acordo com avaliação médica do Serviço Integrado de Saúde.

Art. 32 - A ausência não justificada às consultas marcadas é de responsabilidade exclusiva do beneficiário, cabendo-lhe o ônus dela decorrente.

Art. 33 - Os cálculos, para fins de ressarcimento do regime de livre escolha, bem como do pagamento devido aos credenciados prestadores de serviço, será efetuado conforme as Tabelas adotadas pelo PAS, que poderão ter o valor do procedimento acrescido para atendimento fora do ambiente de consultório ou clinica, ou para atendimento com hora e data definida, mediante avaliação do Serviço Integrado de Saúde. (alterado pela Resolução 153/1010)

Art. 34 - O credenciamento dependerá de requerimento da entidade ou profissional especializado, dirigido à Comissão Executiva, contendo declaração expressa de que se compromete a prestar serviços a preços das Tabelas adotadas pelo Plano, comprovando o atendimento dos seguintes requisitos:

I - relação discriminativa da especialidade (s) médica (s) ou odontológica(s) ou psicológica(s).

II - regularidade de sua situação junto ao Conselho Regional da Classe Profissional;

III - inscrição na Prefeitura Municipal competente (ISS);IV - regularidade de situação perante a Seguridade Social;V - inscrição no CNPJ ou CPF;VI - apresentação de alvará de localização;VII - apresentação de outros documentos, a critério da Comissão Executiva.

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§ 1º - Formalizado o processo, com o requerimento acompanhado dos documentos relacionados neste artigo, em cópia autenticada, o pedido de credenciamento será submetido à apreciação da Presidência da Comissão Executiva.

§ 2º - O credenciamento será concedido pelo prazo de 60 (sessenta) meses, podendo ser prorrogado automaticamente, desde que mantidas as condições previstas neste artigo, ou cancelado, quando descumpridas as normas e condições estabelecidas nesta Resolução, ou caracterizada irregularidade no atendimento de beneficiários. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

§ 3º - (revogado pela Resolução TRT 394/2008);Art. 35 - Após a prestação dos serviços, será encaminhada a respectiva fatura ou conta, para processamento e pagamento das despesas aos credenciados.

Art. 36 - O pagamento da fatura ou da conta será efetuado mediante depósito bancário, em conta da entidade médica, profissional especializado ou estabelecimento comercial.

Art. 37 - Poderá ser concedido credenciamento para entidade ou profissional de outras cidades-sede de Vara do Trabalho da 8ª Região, ou mesmo de cidades não abrangidas pela jurisdição da Justiça do Trabalho da 8ª Região, adotando-se os mesmos procedimentos estabelecidos para os credenciamentos realizados em Belém, observadas as normas a seguir:

§ 1º - As consultas, na hipótese de que trata este artigo, serão realizadas mediante apresentação da Carteira de identidade fornecida pelo Plano, sem a exigência de autorização prévia, devendo ser preenchido pelo credenciado o Formulário de Requisição e Prestação de Serviços (FRPS), que será assinado pelo participante ou por pessoa responsável que ateste a execução do serviço.

§ 2º - Quando forem necessários exames complementares ou a hospitalização do paciente, o credenciado fará a indicação para emissão da respectiva Guia pelo Diretor do Serviço Integrado de Saúde ou da Secretaria da Vara do Trabalho, ou servidor por ele designado.

Seção IIIDo Internamento Hospitalar

Art. 38 – O internamento hospitalar do participante ou de seu dependente, inclusive dos beneficiários de que trata o art. 9º, será feito mediante expedição prévia da autorização de Internamento Hospitalar (GIH), pelo Serviço Integrado de Saúde. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

§ 1º - As internações para tratamento psiquiátrico, em qualquer dos regimes previstos nesta Resolução, limitar-se-ão aos casos em que haja

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risco de auto-extermínio, possibilidade de danos a terceiros ou comprovada impossibilidade de tratamento sem assistência hospitalar, devendo ser observado o disposto no § 3º deste artigo, não sendo permitido internamento nos seguintes casos:I - oligofrênicos em geral;II - epiléticos compensados;III - psicóticos fora da fase aguda;IV - outras quaisquer condições consideradas de interesse para ajustamento social ou familiar.

§ 2º - A internação hospitalar em caráter de emergência será feita sem a apresentação da autorização, devendo ser comunicada ao Plano, no primeiro (1º) dia útil, as razões do internamento, para homologação e expedição da autorização pelo Serviço Integrado de Saúde, que poderá realizar perícia, se assim entender necessário.

§ 3º - No caso previsto neste artigo, o Plano só se responsabilizará pelo pagamento das despesas, em qualquer dos regimes previstos nesta Resolução, quando considerar justificado o internamento, mediante parecer do Serviço Integrado de Saúde, aprovado pela Comissão Executiva e se providenciada a expedição da autorização dentro do prazo estabelecido.

Art. 39 - Em qualquer espécie de regime de atendimento indireto utilizado, o Plano só se responsabilizará pelas despesas referentes aos itens a seguir: (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

I - em caso de internamento:a) diárias em apartamento individual com banheiro privativo e ar condicionado;b) sala de operações ou parto, berçário, C.T.I., inclusive material utilizado;c) diárias de acompanhante com café da manhã;d) berçário e C.T.I. determinados pelo médico assistente para o recém-nascido que necessita permanecer hospitalizado após a alta hospitalar da mãe, observado o disposto no artigo anterior;e) exames complementares indispensáveis para o controle da doença que motivou o internamento, até a alta hospitalar;f) exames anátomo-patológicos;g) medicamentos, anestésicos, oxigênio, transfusões de sangue ou de seus derivados, até a alta hospitalar;h) cobertura das despesas com materiais e soluções para alimentação enteral ou parenteral, quando indicada; (alterado pela Resolução nº 040/2006)I) honorários de clínicos, cirurgiões, anestesistas e fisioterapeutas.

II - atendimento odontológico, exceto para prótese total, parcial removível com grampo e com encaixe, encaixe (fêmea) por elemento, prótese adesiva metalo plástica e metalo cerâmica, coroa total metálica, coroa de jaqueta metalo-cerâmica e em cerâmica pura, elemento de ponte

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fixa metalo-cerâmica e restaurações Inlay e Onlay de porcelana, implante dentário e aparelho ortodôntico, nos limites e percentuais, definidos em regulamentação própria da Comissão Executiva, que não poderá ser inferior a 70% (setenta por cento) do valor de tabela utilizada pelo PAS; (alterado pela Resolução TRT 153/2010)

III – (revogado pela Resolução TRT 394/2008);IV - exames complementares, quando solicitados pelo médico assistente.V - em caso de internamento de ascendentes-participantes, no percentual definido em regulamentação própria da Comissão Executiva, que não poderá ser inferior a 90% (noventa por cento) das despesas comprovadas. (alterado pela Resolução TRT 153/2010)

Art. 40 - Em qualquer hipótese, as despesas sem cobertura e os extraordinários serão da responsabilidade exclusiva do participante e por ele pagas diretamente ao credenciado, não havendo reembolso de qualquer espécie.

Parágrafo Único - Os beneficiários poderão ser transportados para tratamento em outra cidade, às expensas do Plano, desde que comprovada a absoluta necessidade de atendimento fora do local onde se encontre, com prévia autorização da Comissão Executiva, observadas as disponibilidades financeiras, excluído o transporte em unidade aérea de tratamento intensivo.

Art. 41 - A Comissão Executiva, com o auxílio do Serviço Integrado de Saúde, exercerá o necessário controle para a comprovação da prestação do serviço e o processamento da despesa.

Capítulo VDA ORGANIZAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO

Seção IDa Organização

Art. 42 - O Plano é constituído dos seguintes órgãos:I - Conselho Superior;II - Comissão Executiva

Art. 43 - A administração do Plano ficará a cargo do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, através da Comissão Executiva, sujeita à fiscalização, controle e supervisão do Conselho Superior.

§ 1º - Os membros do Conselho Superior e da Comissão Executiva e seus respectivos suplentes, em igual número, serão designados pelo Presidente do Tribunal, "ad referendum" do Tribunal Pleno. (alterado pela Resolução TRT 394/2008) (Revogado pela Resolução nº 64/2013)

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§ 2º - A participação no Conselho Superior e na Comissão Executiva constitui um múnus do participante, que não receberá, em razão dela, qualquer outra retribuição, além da decorrente do cargo ocupado nos Quadros do Tribunal.

§ 3º Às deliberações e decisões da Comissão Executiva cabe recurso ao Conselho Superior e deste ao Tribunal Pleno.(Redação dada pela Resolução nº 64/2013)

§ 4º - O prazo para interposição dos recursos previstos no parágrafo anterior será de 30 dias a contar da ciência da decisão.

Art. 44 - A posse do Conselho Superior e da Comissão Executiva dar-se-á no primeiro dia útil seguinte a publicação no Diário Oficial da Justiça do Trabalho da 8ª Região, do ato de designação de que trata o §1ºdo art. 43. (alterado pela Resolução TRT 394/2008) (Revogado pela Resolução nº 64/2013)

Seção IIDo Conselho Superior

Art. 45 - O Conselho Superior será constituído de 3 (três) membros entre participantes do Plano.(Revogado pela Resolução nº 64/2013)

Art. 45A. O Conselho Superior será constituído pelos membros do Conselho Deliberativo da Associação do Plano de Assistência-Saúde da Justiça do Trabalho da 8ª Região – PAS/TRT8. (Acrescido pela Resolução nº 64/2013)

Art. 46 - Ao Conselho Superior compete, obedecidas às normas desta Resolução, fiscalizar, controlar e supervisionar as atividades da Comissão Executiva, inclusive no que se refere à gestão financeira, fazendo realizar, anualmente, a respectiva tomada de contas, pela Seção de Contabilidade do Serviço de Auditoria e Controle Interno do Tribunal, submetendo-a ao Presidente do Tribunal. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 47 - O Conselho Superior reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por ano, e extraordinariamente quando for convocado pelo Tribunal ou sempre que entender necessário. (alterado pela Resolução nº 040/2006)

Seção IIIDa Comissão Executiva

Art. 48 - A Comissão Executiva é composta de três membros, como a seguir:(Revogado pela Resolução nº 64/2013)

I - 1 Presidente responsável pela área técnica médica; (alterado pela Resolução TRT 394/2008)(Revogado pela Resolução nº 64/2013) II - 1 Membro responsável pela área técnica financeira; (alterado pela Resolução TRT 394/2008)(Revogado pela Resolução nº 64/2013)

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III - 1 Membro responsável pela área técnica jurídica. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)(Revogado pela Resolução nº 64/2013)

Art. 48A. A Comissão Executiva é composta dos membros da Diretoria Executiva da Associação do Plano de Assistência-Saúde da Justiça do Trabalho da 8ª Região – PAS/TRT8. (Acrescido pela Resolução nº 64/2013)

Art. 49 - Somente poderão ser membros da Comissão Executiva os participantes, em pleno gozo de seus direitos perante o Plano, que possuam mais de 1 ano de inscrição.

Art. 50 - À Comissão Executiva, com o auxílio do Serviço Integrado de Saúde, Serviço de Informática, Serviço de Auditoria e Controle Interno e demais Secretarias e Serviços deste Tribunal, compete: (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

I - definir as diretrizes e normas gerais de organização e administração do Plano, tomando a iniciativa, perante o Tribunal, de sua alteração ou revogação;

II - coordenar, orientar e controlar o funcionamento do Plano podendo expedir normas complementares em forma de manual para instruir o beneficiário sobre o uso devido dos benefícios do Plano, observado o disposto nesta Resolução;

III - examinar, instruir e decidir sobre os pedidos de credenciamento, descredenciamento e liberação de pagamento de despesas realizadas pelo regime de livre escolha;

IV – firmar contratos com os credenciados, clinicas e demais serviços, que tenham como finalidade a qualidade de vida e de saúde dos beneficiários do PAS, cujo custo corram por conta do fundo de custeio do Plano de Saúde.

V - exercer o controle da prestação dos serviços e promover o processamento da despesa;

VI - movimentar a conta bancária correspondente ao fundo de que trata o art. 2º, com a assinatura de pelo menos dois (2) membros dessa Comissão. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

VII - organizar e manter atualizados os fichários dos participantes, dependentes e demais beneficiários;

VIII - apresentar, para exame do Conselho Superior, relatório das atividades do Plano, inclusive de seu movimento financeiro, anualmente ou sempre que solicitado;

IX - praticar em geral todos os atos necessários ao bom funcionamento do Plano.

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Capítulo VIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 51 - Os Presidentes do Conselho Superior e da Comissão Executiva do Plano de Saúde baixarão em conjunto todos os atos necessários ao funcionamento deste Plano. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 52 – A Secretaria de Recursos Humanos deverá disponibilizar à Secretaria do PAS o acesso ao cadastro funcional dos servidores, para consulta de inclusão e exclusão de participante e dependente, sanções administrativas, margem consignável, ou outros dados que venham implicar em alterações no Plano de Saúde. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 53 – (revogado pela Resolução TRT 394/2008)Art. 54 - Havendo recursos disponíveis no fundo, excepcionalmente, a Comissão Executiva poderá conceder financiamento da despesa, mediante parecer prévio do Serviço Integrado de Saúde, que deverá considerar, em cada caso:

I - a necessidade do beneficiário, através de avaliação médica;II – a condição social do beneficiário;III - a urgência no atendimento e necessidade do tratamento.

Art. 55 - Tendo sido verificada a absoluta impossibilidade de dar continuidade aos objetivos do Plano, a Comissão Executiva apresentará relatório a respeito ao Conselho Superior, propondo a sua liquidação, e este, após exame da matéria, submetê-la-á à decisão do Tribunal por intermédio do Presidente.

Parágrafo Único - A liquidação do Plano, quanto aos recursos remanescentes, será processada com sua devolução aos participantes, através de inclusão em folha de pagamento, de valor proporcional ao das respectivas contribuições.

Art. 56 - A contribuição financeira do Tribunal, tratada no art. 3º, destinar-se-á exclusivamente ao atendimento direto e indireto.

Art. 57 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Executiva. (alterado pela Resolução TRT 394/2008)

Parágrafo Único - nos casos em que seja necessária a alteração desta Resolução, a Comissão Executiva submeterá a matéria à apreciação do Conselho Superior, que por sua vez encaminhará à Presidência do Tribunal, a fim de submeter a apreciação do Tribunal Pleno. (inserido pela Resolução TRT 394/2008)

Art. 58 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da Justiça do Trabalho da 8ª Região - DJT8ª, revogando-se todas as disposições em contrário.

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SALA DE SESSÕES DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO. Belém, de de 2010.