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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNISINOS
MISSÃO E PERSPECTIVAS: 2014-2017
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI UNISINOS
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI UNISINOS
ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 020/2014
MARÇO 2014
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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
MANTENEDORA: ASSOCIAÇÃO ANTÔNIO VIEIRA – ASAV
REITOR
Dr. Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, SJ
VICE-REITOR
Dr. Pe. José Ivo Follmann, SJ
PRÓ-REITOR ACADÊMICO
Dr. Pe. Pedro Gilberto Gomes, SJ
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Dr. João Zani
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DIRETOR DA UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
Dr. Gustavo Severo de Borba
DIRETOR DA UNIDADE ACADÊMICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Dr. Alsones Balestrin
DIRETOR DA UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
Dr. Francisco Sebastião Mesquita Zanini
DIRETOR DA UNIDADE DE APOIO DE SERVIÇOS ACADÊMICOS
Ms. Artur Eugênio Jacobus
DIRETOR DA UNIDADE DE APOIO DE ADMINISTRAÇÃO DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS
Ms. Marcos Sebastião Baum
DIRETOR DA UNIDADE DE APOIO DE FINANÇAS E GESTÃO DE PESSOAS
Ms. Luiz Felipe Jostmeier Vallandro
DIRETOR DA UNIDADE DE APOIO DE NEGÓCIOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ms. Cristiano Richter
DECANO DA ESCOLA DE DIREITO
Dr. Vicente de Paulo Barretto
DECANA DA ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS
Dr.ª Yeda Swirski de Souza
DECANO DA ESCOLA DE HUMANIDADES
Dr. Adriano Naves de Brito
DECANA DA ESCOLA DA INDÚSTRIA CRIATIVA: COMUNICAÇÃO, DESIGN E LINGUAGENS
Dr.ª Ana Maria de Mattos Guimarães
DECANO DA ESCOLA POLITÉCNICA
Dr. Carlos Alberto Mendes Moraes
DECANA DA ESCOLA DE SAÚDE
Dr.ª Vera Regina Röhnelt Ramires
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APRESENTAÇÃO
Tenho muito gosto em apresentar à comunidade universitária da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
[UNISINOS], o documento UNISINOS: Missão e Perspectivas 2014-2017, cujo conteúdo expressa o Plano de
Desenvolvimento Institucional [PDI] para o quadriênio, que é o resultado de ampla participação de professores e
funcionários nos vários estágios que caracterizam o processo de Planejamento Estratégico, e inclui o Projeto
Pedagógico Institucional – PPI da Universidade.
Este documento reflete e expressa o posicionamento da Universidade perante os desafios que lhe são
postos pela nova ordem social instituída pelas transformações ocorridas nos campos do conhecimento e da
informação e inicia o ciclo de três quadriênios (2014-17, 2018-21, 2022-25) que encadeará o PDI da UNISINOS em
sua processualidade e temporalidade rumo à trajetória da UNISINOS ao ano de 2025. O posicionamento da
Universidade, diante dos desafios por ela identificados, a impelem a reafirmar seus fundamentos, valores e
compromissos e a mover-se, de modo inteligente e produtivo, no sentido de dar continuidade ao esforço de
participar da construção de uma sociedade social, ambiental e economicamente desenvolvida.
Para entender e contextualizar o posicionamento da Universidade, o documento é composto de quatro
seções: Seção I: Identidade Institucional; Seção II: Identidade Educacional; Seção III: Perspectivas de
Desenvolvimento e Expansão 2014-2017; Seção IV: Posição Institucional 2013.
A Identidade Institucional apresenta um perfil da Universidade, caracterizado a partir de um breve
histórico de sua origem e desenvolvimento, de seus Valores institucionais, Missão, Visão e Credo, da
caracterização das principais regiões de inserção, das áreas de atuação acadêmica, bem como das linhas
gerais da sua organização administrativa e acadêmica.
A Identidade Educacional compreende os fundamentos da concepção Jesuíta de Educação que orientam
a proposta de educação da UNISINOS, caracterizando o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade e o
ideal formativo de perfil de egresso.
A terceira Seção, Perspectiva de Desenvolvimento e Expansão 2014-2017, compreende o conjunto das
políticas acadêmicas e de gestão institucional, concebidas e formuladas em articulação com o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, e com o Sistema de Autoavaliação da Responsabilidade
Social Universitária - RSU AUSJAL, que expressam as orientações para guiar as ações e as decisões dos
processos de planejamento. Na mesma Seção é apresentado o Mapa Estratégico que busca traduzir e
comunicar os grandes objetivos da UNISINOS, estabelecidos a partir de sua Missão, de seus direcionadores
estratégicos e das grandes trilhas, vistas como o caminho para obter o reconhecimento internacional como
centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras. A Seção III é composta,
ainda, pelos projetos priorizados para o próximo quadriênio, pelo planejamento dos novos cursos e
programas até o ano de 2017 e pelo plano de previsão, para o período, da perspectiva econômico-financeira
da Universidade.
A Seção IV: Posição Institucional 2013 é composta pela situação, em 2013, da oferta de Cursos e
Programas, das linhas de pesquisa e dos projetos sociais, do atendimento aos estudantes, do pessoal
docente, técnico-administrativo e tutores, da infraestrutura física, considerando os laboratórios e as
bibliotecas, e, ao final, do demonstrativo da situação financeira em 2013.
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A lógica da gestão e da estrutura organizacional, adotada pela UNISINOS a partir de 2004,
reconfigurando a estrutura de Pró-reitorias em Unidades Acadêmicas, responsáveis por resultados, e em
Unidades de Apoio, orientadas pelos serviços necessários e prestados àquelas, é um dos pressupostos que
permanece dando a sustentação à projeção do PDI UNISINOS até 2017. Segundo a lógica de gestão, a
Reitoria, integrada pelo Reitor, Vice-reitor, Pró-reitor Acadêmico e Pró-reitor de Administração, constitui o
comitê executivo que traça o plano de metas e resultados a serem obtidos pelas Unidades Acadêmicas e de
Apoio. A consolidação deste modo de gestão encontra-se assentada nos processos, nas competências e nas
entregas constatadas, a partir de projetos, de orçamento descentralizado e de um qualificado sistema de
informações que contribui para o fortalecimento da perspectiva corporativa da gestão da Universidade. Nos
últimos anos, para responder às novas exigências de transversalidade, na superação das limitações da
segmentação da estrutura acadêmica, foram criadas as Escolas, como instâncias de colaboração e
complementariedade com as Unidades Acadêmicas que engloba linhas homólogas de conhecimento,
constituindo, ao mesmo tempo, núcleos de onde provêm diferentes produtos – como ensino de graduação,
educação continuada, pós-graduação stricto sensu, parcerias institucionais nacionais e internacionais. O decano situa-se como gestor líder intelectual, aquele que induz sinergia no espaço de uma área de
conhecimento e desta com outras áreas, formando o espaço cognitivo de uma Escola.
A reinvenção do valor UNISINOS na oferta dos diversos produtos, a expansão dentro e fora da sede,
a criação das Escolas e de Institutos, o foco no desenvolvimento e na inovação tecnológica, a oferta de valor
percebido pela comunidade acadêmica e pela sociedade, a renovação do portfolio de cursos e a formação de
parcerias são os resultados mais importantes que a Universidade espera continuar a ver alcançados por meio
da implementação das iniciativas estabelecidas em função das orientações do PDI UNISINOS 2014-2017.
Dr. Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, SJ
Reitor da UNISINOS
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SUMÁRIO
Apresentação 5
Seção I: Identidade Institucional 11
Introdução 13
1 Histórico, desenvolvimento e identidade da UNISINOS 15
2 Valores Institucionais 17
2.1 Missão, Visão e Credo 17
2.2 Valores e Princípios 18
2.3 Objetivos Permanentes 18
2.4 Premissas de Gestão 19
2.5 Direcionadores Estratégicos 20
3 Características das áreas de inserção regional 21
4 Áreas de atuação acadêmica 31
5 Organização Administrativa e Acadêmica 34
5.1 Órgãos administrativos 34
5.2 Órgãos colegiados 37
5.3 Estrutura Organizacional 39
Seção II: Identidade Educacional 41
Introdução 43
6 História e fundamentos da concepção jesuíta de educação 44
6.1 Exercícios Espirituais 44
6.2 Constituições da Companhia de Jesus 46
6.3 Ratio Studiorum 46
6.4 Projeto Educativo Comum – PEC 47
6.5 Proposta de Gestão da Responsabilidade Social Universitária – RSU 49
6.6 Rede Jesuíta de Cidadania e Ação Social - SJ-CIAS 52
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7 Concepção jesuíta de educação 55
7.1 Características da educação da Companhia de Jesus 55
7.2 Pedagogia Inaciana, uma proposta prática 55
7.3 Antropologia subjacente à concepção jesuíta de educação 57
7.4 Dimensões da formação integral 58
8 Perfil do Egresso: o ideal formativo da UNISINOS 63
Seção III: Perspectivas de Desenvolvimento e Expansão 2014-2017 65
Introdução 67
9 Políticas Institucionais 68
9.1 Políticas Acadêmicas 68
9.1.1 Ensino 68
9.1.2 Pesquisa 69
9.1.3 Extensão e Intervenção Social 69
9.1.4 Atendimento aos Estudantes 70
9.2 Políticas de Gestão Institucional 71
9.2.1 Comunicação Interna e com a Sociedade 71
9.2.2 Gestão de Pessoas 71
9.2.3 Desempenho Institucional 72
9.2.4 Infraestrutura 73
9.2.5 Sustentabilidade Financeira 73
9.2.6 Responsabilidade Social Universitária 74
10 Perspectivas Estratégicas 2014-2017 75
10.1 Trilhas/Opções Estratégicas e Objetivos Estratégicos 76
10.2 Programas Estratégicos Institucionais e Objetivos 77
10.3 Projetos Estratégicos Institucionais 78
10.4 Projetos Estratégicos Setoriais: Unidades Acadêmicas e de Apoio e Escolas 80
11 Plano de oferta de novos Cursos 2014-2017 82
11.1 Novas Ofertas - Graduação 82
11.2 Novas Ofertas de Pós-Graduação Stricto Sensu 83
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11.3 Novas Ofertas de Pós-Graduação Lato Sensu 84
12 Perspectivas Econômico-financeiras Institucionais 88
Seção IV: Posição Institucional 2013 90
13 Cursos e Programas 92
13.1 Graduação 92
13.2 Pós-graduação stricto sensu 99
13.3 Pós-graduação lato sensu 104
13.4 Cursos de atualização e de extensão 111
14 Pesquisa 112
15 Projetos Sociais 114
16 Atendimento ao Estudante 115
17 Gestão de Pessoal 116
17.1 Docentes 116
17.2 Técnico-administrativos 118
17.3 Tutores 120
18 Infraestrutura 120
18.1 Infraestrutura física geral 120
18.2 Laboratórios 124
18.2.1 Laboratórios específicos 124
18.2.2 Salas de Informática 136
18.2.3 Laboratórios de Informática 138
18.3 Bibliotecas 139
19 Demonstrativo da Situação Financeira 2013 152
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SEÇÃO I: IDENTIDADE INSTITUCIONAL
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INTRODUÇÃO
Essa Seção apresenta a identidade da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, caracterizando
seu perfil enquanto instituição de educação superior, em atendimento às prescrições legais estabelecidas
para as instituições educacionais filantrópicas e sem fins lucrativos e em cumprimento aos preceitos emitidos
pelo Sistema Federal de Ensino.
Integram seu conteúdo um breve histórico do desenvolvimento da Universidade, mantida por religiosos
vinculados à Ordem da Companhia de Jesus, que obtiveram, em 1953, autorização do MEC para o
funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, aberta aos leigos em 1958 e, em 1969,
a autorização para o funcionamento da Universidade.
Complementam o breve histórico, a Missão e a Visão da Universidade, seu Credo e o conjunto de
valores e princípios que orientam o ser e o agir institucional, os objetivos permanentes e as premissas de
gestão e os direcionadores estratégicos.
A seguir vêm caracterizadas as regiões de inserção da Universidade, apresentando indicadores e
informações dos municípios, além de São Leopoldo e de Porto Alegre, em que a Universidade se faz presente,
por meio do ensino presencial ou a distância. Logo depois, o documento refere as áreas de atuação da
UNISINOS, concebida desde sua origem como um polo de investigação científica e tecnológica e de educação
contínua, orientado por uma perspectiva transdisciplinar, de promoção da cultura e de participação no
desenvolvimento regional.
Integram também essa Seção, a estrutura organizacional e administrativa da Universidade, composta
pelo Conselho Universitário, Reitoria, Unidades Acadêmicas e Unidades de Apoio, Órgãos Suplementares e de
Assessoramento e Colegiados de Cursos e Programas, introduzindo a criação das Escolas, como instâncias
complementares às Unidades Acadêmicas e com finalidade de facilitar a integração do ensino, pesquisa e
extensão. O Organograma Institucional é apresentado ao final.
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1 HISTÓRICO, DESENVOLVIMENTO E IDENTIDADE DA UNISINOS
A Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS], com sede no município de São Leopoldo e
campus fora de sede em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, foi criada pela Mantenedora,
Associação Antonio Vieira [ASAV], originalmente denominada Sociedade Literária Padre Antônio Vieira, em 17
de maio de 1969, autorizada em 31 de julho do mesmo ano pelo Ministério de Educação, tendo obtido o
reconhecimento em 22 de novembro de 1983, pela Portaria Ministerial N.º 453 e recredenciamento em 07 de
outubro de 2011, pela Portaria N.º 1.4126. É uma instituição de educação superior de direito privado e de
natureza comunitária e confessional, que se rege pelas normas do Sistema Federal de Ensino, pelo seu
Estatuto e pelas diretrizes e normas internas estabelecidas pelo sistema decisório e administrativo da
Universidade.
A ASAV, entidade civil com fins não lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural,
assistencial, beneficente, de ação social e cristã, com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tem como
finalidades promover o ensino em todos os níveis e modalidades, a pesquisa científica e a assistência social,
bem como a difusão da fé e da ética cristãs preconizadas pela Companhia de Jesus, ordem religiosa dos
fundadores da Universidade.
A Companhia de Jesus tem se dedicado, por mais de quatro séculos e meio, à evangelização dos
povos, à orientação espiritual dos fiéis, ao magistério e à pesquisa científica, sob o lema Omnia ad Maiorem
Dei Gloriam [Tudo para Maior Glória de Deus], atualmente interpretado na experiência de encontrar a Deus
em todas as coisas e de em tudo amá-Lo e servi-Lo. Com essa missão, os jesuítas que aportaram no Brasil em
1549 iniciaram um projeto missionário do qual resultaram inúmeras obras de natureza pastoral e
educacional. Em torno dessas obras constituíram-se comunidades que se transformaram, mais tarde, em
importantes polos de desenvolvimento do país.
Atualmente, os jesuítas mantêm no Brasil: a Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS], em
São Leopoldo; a Universidade Católica de Pernambuco [UNICAP], em Recife; o Centro Universitário Fundação
Educacional Inaciana [UNIFEI], em São Paulo; a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia [FAJE], em Belo
Horizonte; dezesseis instituições de educação básica e quatro escolas técnicas de Ensino Médio; além de
administrar desde sua criação, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro [PUC-RIO]. Atuam ainda em
vários postos como párocos e, em alguns, como missionários contribuindo para a melhoria das condições de
vida de comunidades indígenas.
A presença dos religiosos jesuítas em São Leopoldo data do período da imigração alemã, 1844,
quando se radicaram, na região, religiosos espanhóis, alemães e austríacos voltados à assistência religiosa aos
colonos. Em 1869, foi criado o Colégio Conceição, cuja excelência ficou reconhecida formalmente pelo
governo central, que lhe conferiu equiparação ao Ginásio Nacional D. Pedro II, do Rio de janeiro, em 1900, e
por onde passaram alunos ilustres. A Companhia de Jesus consolidou diversos seminários para a formação de
sacerdotes e fundou, no ano de 1890, em Porto Alegre, o Colégio Anchieta.
Atentos às necessidades emergentes dos próprios jovens religiosos, os jesuítas obtiveram, em
1953, autorização do MEC para o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei,
aberta aos leigos em 1958, passando a ser denominada, em 1963, de Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de São Leopoldo. Os Jesuítas continuaram expandindo a oferta de cursos, com a criação das Faculdades de
Ciências Econômicas e de Direito, para atender às necessidades de educação superior da região, com grande
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aumento do número de candidatos às vagas existentes. Em 1969, um século após o início das atividades do
Colégio Conceição, a autorização da Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS], integrou as faculdades
que ofereciam na época 14 cursos de graduação.
Em 1974, teve início a construção das instalações que hoje constituem o Campus SÃO LEOPOLDO,
uma vez que, até então, a UNISINOS funcionava em sede localizada no centro da cidade de São Leopoldo. A
sede de origem da instituição atualmente está destinada a atividades culturais e ao Centro Jesuíta de
Cidadania e Ação Social, responsável pelos Projetos e Programas Sociais desenvolvidos pela UNISINOS.
Pela Portaria Ministerial N.º 1.083/2009/MEC, de 20 de novembro de 2009, a UNISINOS foi
credenciada para a Educação a Distância [EAD], com abrangência territorial na Região Sul, com Polos nos
Estados do Rio Grande do Sul, no Campus São Leopoldo e nos municípios de Canoas, Caxias do Sul, Porto
Alegre e Santa Maria; de Santa Catarina, em Florianópolis; e Paraná, em Curitiba. A expansão da Universidade
para Porto Alegre, iniciada com a oferta de cursos de Pós-graduação, foi consolidada com autorização do
Campus PORTO ALEGRE, juntamente com primeiro curso de Graduação, em 2010.
Além dos Campi SÃO LEOPOLDO e PORTO ALEGRE, a UNISINOS mantém no RS outras unidades de Ensino
destinadas ao desenvolvimento de produtos de Extensão e de Pós-graduação lato sensu, em Porto Alegre e
nos municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Rio Grande.
A Universidade atende às prescrições legais estabelecidas para as instituições educacionais
filantrópicas e sem fins lucrativos e cumpre os preceitos legais emitidos pelo Sistema Federal de Ensino.
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2 VALORES INSTITUCIONAIS
2.1 MISSÃO, VISÃO E CREDO
MISSÃO
Promover a formação integral da pessoa humana e sua capacitação ao exercício profissional,
mediante a produção do conhecimento, o aprendizado contínuo e a atuação solidária, para o
desenvolvimento da sociedade.
Essa Missão fundamenta-se no respeito à dignidade da pessoa humana, nos
princípios do cristianismo, no serviço da fé e na promoção da justiça, no diálogo cultural e
no diálogo inter-religioso, característicos da educação da Companhia de Jesus.
A UNISINOS cumpre sua Missão ministrando ensino de qualidade por toda a vida,
centrado na construção transdisciplinar do conhecimento e apoiado na investigação
científica e tecnológica, em sintonia com a cultura e as necessidades da comunidade e
articulado com o desenvolvimento regional e as redes de cooperação nacionais e
internacionais.
VISÃO
Ser Universidade global de pesquisa.
Essa Visão configura a atuação da UNISINOS no esforço de obter o reconhecimento
internacional como centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias
inovadoras.
CREDO
A UNISINOS crê que o seu compromisso fundamental com a sociedade é promover a cultura do ser
humano, que provém do ser humano e é para o ser humano. Ao promover a cultura do ser
humano, integra-o na própria humanidade, assumindo o lastro cultural da história, para dotá-lo de
energia e inspirá-lo a tornar-se artífice da própria realização. A promoção da cultura é a promoção
da vida, ancorada na fé em Cristo, que manifesta o ser humano ao ser humano, pois Cristo é a
chave, o centro e o fim da história humana.
A dignidade da pessoa humana concretiza-se na solidariedade, pelo exercício corresponsável da
liberdade e pelo amor à justiça, fonte de equilíbrio e do bem comum. A UNISINOS, ao afirmar que a cultura
provém do ser humano, reconhece-o como sujeito dotado da capacidade de criar e de agir sobre si mesmo e
sobre os semelhantes. Por isso, identificado com os propósitos de servir a fé, promover a justiça, dialogar
com a cultura e com outras religiões, oferece-lhe condições de autodesenvolvimento, à luz dos princípios da
educação jesuíta, os quais o habilitam à construção de um mundo melhor, para a família, a comunidade e a
sociedade. Ao assegurar que a cultura é para o ser humano, visualiza-o como vocacionado à vida em
plenitude e ao serviço à humanidade.
Todos os que estiverem em busca desse ideal encontram na Universidade um ambiente propício,
onde há acolhida para todas as etnias e raças e rejeição a sectarismos filosóficos, religiosos e políticos.
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2.2 VALORES E PRINCÍPIOS
CONDUTA ÉTICA
Práticas educacionais e de gestão que cumprem os princípios e realizam os valores
professados, enfatizando o respeito à dignidade da pessoa humana e à vida e a promoção
da justiça e do bem comum.
SUBSIDIARIEDADE E SOLIDARIEDADE
Compromisso moral que perpassa os vínculos da Instituição com a sociedade e as relações
entre as pessoas na Instituição e conforma uma relação de apoio, participação e
responsabilidade recíproca na consecução de finalidades, interesses e aspirações comuns.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA
Engajamento das práticas educacionais e de gestão com objetivos de solidariedade social e
de desenvolvimento cultural e socioeconômico, com o exercício crítico de direitos e deveres
civis e políticos, com o cumprimento de leis, contratos, normas, regulamentos e com a
lisura nas relações internas e externas.
RESPEITO À NATUREZA E AO AMBIENTE
Compromisso com a preservação, o controle e a proteção da vida e do ambiente, participação
na melhoria das políticas e práticas e no desenvolvimento de educação ambiental.
SOCIALIZAÇÃO DOS BENS CULTURAIS
Compromisso com a cultura em todas as suas dimensões e com a institucionalização do
acesso aos seus bens e resultados.
2.3 OBJETIVOS PERMANENTES
EXCELÊNCIA ACADÊMICA
Distinguir-se pelo desenvolvimento de um ambiente de excelência acadêmica, sintonizado
com a Missão da Universidade e com as necessidades do contexto em que está inserida.
ENSINO
Promover formação humana e profissional da comunidade acadêmica para atuação
responsável e solidária na sociedade.
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QUALIDADE DO ENSINO
Assegurar ensino de qualidade com sólidas bases científicas, de forma transdisciplinar e
com visão atualizada de mundo, domínio e aplicação de tecnologias educacionais, formas
participativas e práticas inovadoras.
PESQUISA
Promover a produção de conhecimento comprometida com a melhoria do ensino e voltada
ao atendimento das necessidades sociais.
EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA
Promover a prática criativa da integração, por meio de educação continuada, difusão
cultural e desenvolvimento social e comunitário, definidos a partir da prospecção e da
avaliação crítica das demandas sociais internas e externas.
RECURSOS HUMANOS
Preparar e formar pessoas solidárias, qualificadas, comprometidas, dispostas ao
aprendizado contínuo e dedicadas para assegurar um modelo organizacional flexível e
eficiente, bem como práticas de gestão eficazes e adequadas às necessidades da
Universidade e às exigências externas.
AUTONOMIA E SUSTENTABILIDADE
Garantir a autonomia institucional e a sustentabilidade dos seus empreendimentos.
PARCERIAS E INTERCÂMBIOS
Desenvolver parcerias e intercâmbios com instituições representativas dos segmentos
sociais, para a realização das finalidades e objetivos da Universidade e do diálogo entre os
diversos tipos de saber e fazer humanos.
2.4 PREMISSAS DE GESTÃO
DESENVOLVIMENTO HUMANO E COMPETÊNCIA PROFISSIONAL
Orientação para os destinatários da missão educacional da Universidade, para a qualidade e
inovação em seus produtos e serviços e para a evolução das exigências sociais e do mundo do
trabalho.
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PARTICIPAÇÃO CORRESPONSÁVEL
Corresponsabilidade no cumprimento das políticas, diretrizes, normas e programas gerais
da Universidade.
INTEGRAÇÃO
Integração entre as diferentes funções administrativas e acadêmicas, com plena utilização
de recursos humanos e materiais.
QUALIDADE
Promoção da qualidade em todas as áreas, processos e atividades, por meio da
identificação, da mobilização e do desenvolvimento de competências pessoais e gerenciais
orientadas para a inovação, mudanças e resultados.
RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA
Gestão orientada pelo compromisso social e ambiental em todas as dimensões (ensino,
pesquisa, extensão, ação social, inovação tecnológica, relação ao meio ambiente) da
instituição.
2.5 DIRECIONADORES ESTRATÉGICOS
EDUCAÇÃO POR TODA A VIDA
Promoção da formação humana e profissional com qualidade e condições de atualização e
redirecionamento da aprendizagem em todas as fases da existência humana.
TRANSDISCIPLINARIDADE
Integração de saberes e visão holística que enfatizam as interconexões existentes na
realidade, que constroem interrelações e produzem significados na apreensão de contextos
mais amplos e na intervenção da realidade.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Integração na sociedade e participação nos esforços científicos, tecnológicos, culturais,
assistenciais e ambientais de construção do desenvolvimento humano, social e econômico
da região.
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3 CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS DE INSERÇÃO REGIONAL
Os campi UNISINOS São Leopoldo e UNISINOS Porto Alegre são complementados por outras unidades
localizadas em Porto Alegre e nos municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Santa Maria e Rio Grande.
Para atendimento dos alunos dos Cursos de Graduação oferecidos na modalidade a distância, a UNISINOS
conta com sete polos: cinco no estado do Rio Grande do Sul (um no campus São Leopoldo e nos municípios
de Canoas, Caxias do Sul, Porto Alegre e Santa Maria); um no estado de Santa Catarina (Florianópolis) e um
no estado do Paraná (Curitiba).
SÃO LEOPOLDO
A cidade de São Leopoldo, município sede da UNISINOS, situa-se na mesorregião Metropolitana de
Porto Alegre, a 33 km da capital estadual, sendo um dos municípios integrantes da região do Vale do Sinos,
que compõem o Conselho Regional de Desenvolvimento – COREDE Vale do Sinos. Quanto à economia
municipal, predomina a participação do setor de serviços (62,5% do Valor Adicionado Bruto) e do setor
industrial (26,3% do Valor Adicionado Bruto) (IBGE, 2011).
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INDICADORES
Fundação 25 de julho de 1824
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre
Área 102,7 km2 (IBGE)
População 214.087 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM O,739 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 4.193.003 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 19.442,30 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 7.616 (Censo Escolar/INEP 2013)
São Leopoldo é ponto de chegada de imigrantes alemães no século XIX, imigrantes que
desempenharam papel histórico importante no desenvolvimento da região e do Estado. Em 25 de julho de
1824 chegaram os primeiros imigrantes alemães à Real Feitoria do Linho Cânhamo, estabelecimento agrícola
do governo, situado às margens do Rio dos Sinos, no vilarejo que deu origem à colônia de São Leopoldo. Os
imigrantes vieram para o Brasil por meio de D. Pedro I, que prometeu terras para o povoamento e a
colonização da região, batizada de colônia alemã de São Leopoldo, em homenagem ao padroeiro da esposa
austríaca do Imperador.
A colônia se estendia por mais de mil quilômetros quadrados, compreendendo os atuais
municípios de Esteio, Caxias do Sul, Taquara e São Sebastião do Caí. Aos poucos, novas levas de imigrantes
ocuparam os vales dos rios dos Sinos, Candeia e Caí, fomentando o progresso por meio da dedicação ao
trabalho. Estes imigrantes contribuíram para o desenvolvimento da colônia alemã, o que ensejou sua
emancipação de Porto Alegre em 1.º de abril de 1846, e sua elevação à categoria de vila. Junto à
intensificação da agricultura, a diversificação da atividade profissional dos imigrantes deu origem ao embrião
industrial do Vale do Rio dos Sinos.
Esta região sofreu, nas últimas décadas, profundas transformações associadas às exigências de
modernização e diversificação da indústria e à internacionalização dos mercados. Exemplo disso é o Parque
Tecnológico São Leopoldo [TECNOSINOS] - um ambiente tecnológico que tem o objetivo de fomentar
economicamente a área da tecnologia orientada pelo empreendedorismo inovador e auxiliar no
desenvolvimento sustentável da região. Criado há mais de 10 anos, recebendo inicialmente o nome de Polo
de Informática em São Leopoldo, o TECNOSINOS abriga hoje diversas empresas, de 10 países diferentes,
divididas em polos com especialidades nas áreas de Tecnologia da Informação, Automação e Engenharias,
Comunicação e Convergência Digital, Alimentos Funcionais e Nutracêutica, e Tecnologias Socioambientais e
Energia. O Complexo Tecnológico UNITEC é a unidade de negócio da UNISINOS. A UNITEC fomenta, planeja e
realiza a inovação tecnológica, promovendo o conhecimento gerado na universidade e o integrando com as
empresas por meio de pesquisa aplicada. A política de governança do Tecnosinos se estabelece através da
interação entre o setor público, privado e a universidade [UNISINOS], conforme o modelo conhecido como
Tríplice Hélice.
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O posicionamento geográfico do município de São Leopoldo é estratégico, uma vez que o município
situa-se no eixo Capital - Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. De São Leopoldo encontra-se caminho
para o Vale do Caí, para a Serra Gaúcha e para ao Vale do Paranhana. Do ponto de vista populacional,
conforme dados do IBGE de 2010, o município possuía aproximadamente 214 mil habitantes (2,0% da
população estadual), que residiam quase que exclusivamente na zona urbana (99,6% da população total).
PORTO ALEGRE
Capital do estado do Rio Grande do sul, o município de Porto Alegre foi inicialmente constituído
com a chegada de casais açorianos em meados do século XVIII. A partir do século XIX, o município passou a
receber imigrantes de diversas regiões do mundo, em especial europeus (alemães, italianos, espanhóis) e
africanos. Este movimento migratório contribuiu para a diversificação étnica e cultural ainda hoje presente no
município. Conforme dados de 2010, Porto Alegre conta com mais de 1,4 milhão de habitantes (13,2% da
população estadual). A cidade destaca-se por ser uma das melhores capitais brasileiras para se morar,
trabalhar, fazer negócios e estudar. Destacou-se, em 2010, pela qualidade de vida proporcionada aos seus
moradores, a partir do resultado de seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal [IDHM] – 0,805 –
considerado de alto nível de desenvolvimento.
INDICADORES
Fundação 26 de março de 1772
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre
Área 496,7 km² (IBGE)
População 1.409.351 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,805 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 45.506.017 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 32.203,11 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 52.028 (Censo Escolar/INEP 2013)
Porto Alegre é uma das cidades com os melhores índices de alfabetização do país. Isto se verifica
por meio da taxa de analfabetismo do município - 2,27% da população de 15 anos ou mais (IBGE, 2010), a
terceira menor taxa entre as capitais brasileiras. Devido a seu elevado índice de alfabetização, Porto Alegre
recebeu, em 2007, pelo Ministério da Educação, o selo que a reconhece como Cidade Livre do Analfabetismo,
concedido a toda cidade que alcançar 96% de alfabetização. A cidade é um polo regional de atração de
migrantes em busca de melhores condições de vida, de trabalho e de estudo. Além disso, tem uma
infraestrutura, em vários aspectos, superior às demais capitais do Brasil. Tem também forte influência
cultural, com intensa atividade em praticamente todas as áreas das artes, esportes e ciências, muitas vezes
com projeção nacional. Porto Alegre também possui um significativo patrimônio histórico-cultural,
representado por ricas tradições folclóricas, pelas edificações centenárias e pelos numerosos museus.
Instâncias oficiais do governo se dedicam ao fomento do setor cultural, como o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, desenvolvendo uma série de atividades em pesquisa,
ensino e qualificação técnica, de nível elementar a superior; e a Fundação de Ciência e Tecnologia, vinculada
ao Governo do Estado.
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Porto Alegre se destaca como cidade núcleo de feiras e congressos internacionais, além de ter
sido, em 2014, uma das cidades-sede da Copa do Mundo FIFA de Futebol. Dentre os eventos sediados pelo
município, destacam-se os da área médica, da área de ciência e tecnologia, assim como o Fórum Social
Mundial.
Estão situadas em Porto Alegre um considerável número de instituições de ensino superior (61 em
2014, conforme MEC). O indicador de qualidade de Cursos e Instituições [IGC], estabelecido pelo Ministério
da Educação, indica que duas das dez melhores universidades do país encontram-se em Porto Alegre: a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS] e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre [UFCSPA]. Estão presentes também em Porto Alegre duas das cinco melhores universidades privadas do
Brasil: a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul [PUCRS] e a Universidade do Vale do Rio dos
Sinos [UNISINOS].
CAXIAS DO SUL
Situada a 128 km da capital do estado, Caxias do Sul foi povoada por imigrantes europeus, em sua
maioria italianos, no final do século XIX. O município é um polo de atração migratória da região, e possui
60,8% (IBGE, 2010) da população da aglomeração urbana do nordeste do Rio Grande do Sul. É o segundo
município mais populoso do estado, com 435.564 habitantes (IBGE, 2010), ficando atrás somente da capital
gaúcha, Porto Alegre.
INDICADORES
Fundação 20 de junho de 1890
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Nordeste Rio-grandense
Área 1.644,3 km² (IBGE)
População 435.564 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM O,782 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 16.636.859 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 37.696,92 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 17.218 (Censo Escolar/INEP 2013)
A cidade distingue-se no contexto econômico nacional por estar entre as 100 cidades com o maior
Produto Interno Bruto (PIB), conforme pesquisa do IBGE, de 2011. Entre os municípios gaúchos, destaca-se
por apresentar o segundo maior PIB, e por seu setor industrial, cuja participação no valor agregado bruto do
município é de 37,5% (IBGE, 2011). São aproximadamente sete mil empresas no setor, cerca de 1.800
presentes no polo metal-mecânico do município (CAXIAS DO SUL, 2011). Além da atividade metalúrgica e
mecânica, destacam-se os setores de material de transporte, material elétrico, material plástico, madeireiro,
mobiliário, têxtil, construção civil, entre outros.
Estão situadas em Caxias do Sul, 23 instituições de ensino superior (MEC, 2014), entre elas: a
Universidade de Caxias do Sul [UCS], a Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], a Universidade
Estadual do Rio Grande do Sul [UERGS], a Faculdades da Serra Gaúcha [FSG], o Centro Universitário
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Internacional [UNINTER], a Faculdade dos Imigrantes [FAI], a Universidade Paulitas [UNIP] e a Universidade do
Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS].
Localizam-se no município três polos tecnológicos: Trino Polo (Polo de Informática de Caxias do
Sul), TecnoUCS (Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação) e o Polo de Moda da Serra Gaúcha. Uma das
atividades de destaque do município é a vitivinicultura, através da qual Caxias se notabilizou, tornando-se o
berço do turismo no estado do Rio Grande do Sul quando, em 1931, lançou o maior evento regional: a Festa
da Uva.
BENTO GONÇALVES
Bento Gonçalves localiza-se a uma altitude de 618m acima do nível do mar e a 121 km de distância
da capital Porto Alegre, na mesorregião Nordeste Rio-grandense. A região onde foi erguido o município era
habitada por índios caingangues, sendo posteriormente, por volta de 1875, povoado por imigrantes italianos.
Na economia municipal predomina o setor de serviços, cuja participação no Valor Adicionado Bruto é de
51,1%. O setor industrial responde por 30,1%, ao passo que a agropecuária tem uma participação de 2,7%
(IBGE, 2011).
INDICADORES
Fundação 11 de outubro de 1890
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Nordeste Rio-grandense
Área 382,0 km² (IBGE)
População 107.278 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,778 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 3.349.603 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 30.877,32 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 4.104 (Censo Escolar/INEP 2013)
A cidade é conhecida por ser um polo vitivinícola, moveleiro e turístico, tendo atuação de
destaque nacional e internacional nesses setores, constituindo-se como uma das 20 maiores economias do
Rio Grande do Sul (14.ª, conforme IBGE, 2011). Bento Gonçalves abrange grande parte da área do Vale dos
Vinhedos, região que abriga algumas das melhores vinícolas do país. Além disso, é sede de eventos
importantes no cenário nacional como Fenavinho, ExpoBento, Fiema Brasil e Movelsul. No município
também estão presentes os setores metalúrgico, de transporte e de fruticultura.
Bento Gonçalves recebe milhares de visitantes todos os anos em função das variadas opções
turísticas e de lazer que oferece. O município possui 10.974 empresas: 46,9% prestadoras de serviços, 28,0%
do comércio, 10,3% autônomos, 9,7% do segmento industrial e 5,0% de outras áreas (BENTO GONÇALVES,
2012). Além disso, acolhe 14 instituições de ensino superior, dentre elas: Universidade de Caxias do Sul [UCS],
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul [UERGS], Instituto Federal de Educação, Ciência, e Tecnologia do
Rio Grande do Sul [IFRS] e Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS].
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RIO GRANDE
Localizada a 317 km de Porto Alegre, Rio Grande, cidade portuária da mesorregião Sudeste Rio-
grandense, foi colonizada por portugueses no século XVI. Hoje o município se destaca no cenário econômico
estadual por apresentar o quarto maior PIB entre os municípios gaúchos (IBGE, 2011). O setor industrial do
município, cuja participação no VAB é de 24,6% (IBGE, 2011), está ligado principalmente às atividades
portuárias e à Refinaria de Petróleo Rio-grandense. O polo naval, ainda em fase de expansão, foi o
responsável pela criação de algumas plataformas petrolíferas (P-53 e P-58, da Petrobras) e segue dando
continuidade aos projetos relacionados à exploração petrolífera.
INDICADORES
Fundação 19 de fevereiro de 1737
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Sudeste Rio-grandense
Área 2.709,5 km² (IBGE)
População 197.228 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,744 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 8.194.552 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 41.376,38 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 7.342 (Censo Escolar/INEP 2013)
Diversas agências e operadoras de comércio exterior exercem suas atividades a partir dos
terminais do Porto de Rio Grande, sendo grande responsável pela exportação de grãos e importação de
containeres e fertilizantes. A cidade possui localização privilegiada, sendo cercada por quatro rodovias
federais e um acesso ferroviário, além de poder explorar a navegação através da Lagoa dos Patos, dando
acesso à capital e a outras cidades banhadas pelo Guaíba e pelas Bacias do Sinos e Jacuí. Além disso, a cidade
possui um aeroporto que opera com voos interestaduais.
O município conta com um total de 126 escolas, nas quais estão matriculados 43.942 alunos (INEP,
2013). Destes, 7.342 (16,7%) frequentam o ensino médio. Em nível de ensino superior, há 12 instituições no
município: a Universidade Federal do Rio Grande [FURG], a Universidade do Sul de Santa Catarina [UNISUL], o
Instituto Federal de Educação e Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul [IFRS], entre outras.
SANTA MARIA
Santa Maria foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites entre
terras de domínio espanhol e português que passavam pela região em 1797. Durante a Revolução Farroupilha
chegaram os primeiros imigrantes alemães, provenientes de São Leopoldo, buscando se afastar dos
combates.
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INDICADORES
Fundação 17 de maio de 1858
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Centro Ocidental Rio-grandense
Área 1.788,1 km² (IBGE)
População 261.031 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,784 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 4.424.627 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 16.864,14 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 10.922 (Censo Escolar/INEP 2013)
Em 2010, foi considerada a quinta cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a
maior de sua região. Destaca-se como cidade prestadora de serviços, relacionados às seguintes funções:
comercial, educacional, médico hospitalar, rodoviário e militar policial. É conhecida também como um
importante polo cultural gaúcho.
Estão situadas no município 24 instituições de ensino superior, entre elas: Universidade Federal de
Santa Maria [UFSM], Centro Universitário Franciscano [UNIFRA], Universidade Luterana do Brasil [ULBRA],
Faculdade Metodista de Santa Maria [FAMES], Faculdades Palotina [FAPAS], Faculdade Integrada de Santa
Maria [FISMA], Faculdade de Direito de Santa Maria [FADISMA], Universidade do Vale do Rio dos Sinos
[UNISINOS], entre outras.
CANOAS
Canoas possui o terceiro maior PIB (IBGE, 2011) e a quarta maior população do estado (IBGE,
2010). Foi emancipada das cidades de São Sebastião do Caí e Gravataí em 1939, depois da construção da
estação férrea local, em 1874. A cidade atrai pessoas de outros municípios devido à presença de indústrias de
grande porte e por ser um polo de ensino, com 12 instituições de ensino superior (MEC, 2014). Entre elas,
destacam-se: Centro Universitário Ritter dos Reis [UNIRITTER], Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul [IFRS], Universidade Luterana do Brasil [ULBRA], Centro Universitário La Salle
[UNILASALLE] e Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS].
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INDICADORES
Fundação 15 de janeiro de 1940
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre
Área 131,1 km² (IBGE)
População 323.827 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,750 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 15.515.129 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$47.711,11 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 13.038 (Censo Escolar/INEP 2013)
O setor de serviços é o que mais contribui para o Valor Adicionado Bruto do município, com
participação de 61,8% (IBGE, 2011). Muitas das atividades deste setor estão ligadas à indústria, cuja
participação no VAB é de 23,6%. O parque industrial de Canoas é um dos maiores e mais importantes do
Estado. Pequenas, médias e grandes empresas fabricam os mais variados produtos, desde máquinas pesadas
até os mais delicados instrumentos cirúrgicos. Entre as indústrias e empresas localizadas no município estão:
Ikro, Iriel, Perdigão, Agco Massey Ferguson, Tec Master, Springer Carrier e Forjasul.
FLORIANÓPOLIS
Florianópolis é a capital do estado de Santa Catarina. Destaca-se por ser a capital brasileira com o
melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal [IDHM], de 0,847 (PNUD, 2010). A população da cidade
é majoritariamente de origem portuguesa, com destaque para os açorianos que colonizaram a região em
meados do século XVIII. Também há descendentes de alemães e italianos que chegaram à cidade no início do
século passado, vindos de diversas colônias do interior de Santa Catarina.
A cidade recebe cerca de dez mil novos moradores por ano e, na alta estação (verão), milhares de
turistas. Florianópolis tem sua economia alicerçada principalmente no setor de serviços, que responde por
72,9% do VAB do município (IBGE, 2011). Muitas das atividades econômicas estão ligadas ao setor de
tecnologia, por estar presente, no município, um polo de empresas de base tecnológica. São
aproximadamente 600 empresas atuando nos segmentos de hardware, software e serviços, que geram cerca
de 5000 empregos diretos (FLORIANÓPOLIS, 2014). O turismo e a maricultura (produção de moluscos)
também são atividades econômicas relevantes no município.
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INDICADORES
Fundação 23 de março de 1726
Estado Santa Catarina
Mesorregião Grande Florianópolis
Área 675,4 km² (IBGE)
População 421.240 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,847 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 11.429.916 (IBGE, 2011)
PIB per capita R$ 26.749,29 (IBGE, 2011)
Matrículas no Ensino Médio 18.561 (Censo Escolar/INEP 2013)
Estão situadas no município 39 instituições de ensino superior, ocupando posição de destaque:
Universidade Federal de Santa Catarina [UFSC], Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa
Catarina [IFSC], Universidade do Sul de Santa Catarina [UNISUL], Universidade do Vale do Itajaí [UNIVALI],
Faculdade Católica de Santa Catarina [FACASC], Faculdades Integradas Associação de Ensino de Santa Catarina
[ASSESC], Faculdade Decisão [FADEC] e Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS].
CURITIBA
Curitiba, capital do Estado do Paraná, está localizada no planalto paranaense, à aproximadamente
110 km do Oceano Atlântico. É destaque no cenário nacional em qualidade de vida, o que se ratifica pelo seu
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, de 0,823 (PNUD, 2010). É a oitava cidade mais populosa do
Brasil e a maior do sul do País (IBGE, 2010). A Região Metropolitana de Curitiba é formada por 29 municípios,
com 3.174.201 habitantes, sendo a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil (IBGE, 2010).
Fundada em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba tornou-se uma
importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão. Em 1853 tornou-
se a capital da recém-emancipada província do Paraná. Desde então, a cidade manteve um ritmo de
crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do
século XIX, em sua maioria alemães, poloneses, ucranianos e italianos, que contribuíram para a diversidade
cultural que permanece até hoje.
INDICADORES
Fundação 29 de março de 1693
Estado Paraná
Mesorregião Metropolitana de Curitiba
Área 435,0 km² (IBGE)
População 1.751.907 habitantes (IBGE, 2010)
IDHM 0,823 (PNUD, 2010)
PIB (Mil Reais) R$ 58.082.416 (IBGE, 2011)
PIB per capita: R$ 32.916,44 (IBGE, 2011)
Matrículas Ensino Médio 81.260 (Censo Escolar/INEP 2013)
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Curitiba possui o quarto maior PIB do País (IBGE, 2011) e tem um dos menores índices de
analfabetismo (2,1% segundo IBGE, 2010) entre as capitais brasileiras. Curitiba foi uma das cidades citadas
em uma pesquisa publicada pela revista Forbes, em 2010, como a terceira cidade mais inteligente do mundo.
Esse índice considera a atuação com preocupação conjunta, em ser ecologicamente sustentável, com a
qualidade de vida, a boa infraestrutura e o dinamismo econômico.
A cidade destaca-se por ter a economia mais forte da Região Sul, especialmente devido ao seu setor
exportador, um dos mais dinâmicos do país (sexta principal capital exportadora em 2011, conforme MDIC).
Entre as empresas exportadoras instaladas na Região Metropolitana de Curitiba destacam-se: Renault do
Brasil, Petrobras, Volkswagen, Volvo e Bosch.
Curitiba possui 88 instituições de ensino superior (MEC, 2014). Entre elas, destacam-se a
Universidade Federal do Paraná [UFPR], a Universidade Tecnológica Federal do Paraná [UTFPR], a Pontifícia
Universidade Católica do Paraná [PUCPR], o Centro Universitário Curitiba [UNICURITIBA], a Universidade Positivo
[UP], e a Universidade do Vale do Rio dos Sinos [UNISINOS].
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4 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A UNISINOS foi concebida e se organiza como um polo de investigação científica e tecnológica e de
educação continuada, orientado por uma perspectiva transdisciplinar, de promoção da cultura e de
participação no desenvolvimento regional, tendo por finalidades:
� A pesquisa e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, em suas diversas formas e
aplicações, orientados para a ação transformadora da sociedade e para a inovação
tecnológica.
� A formação de cidadãos e o aperfeiçoamento contínuo para o exercício profissional da
docência, da investigação científica e tecnológica e dos ofícios profissionais, correspondentes
às diferentes áreas de conhecimento, por meio dos seguintes Cursos e Programas: de
Graduação (Licenciaturas, Bacharelados e Superiores de Tecnologia); de Pós-graduação (lato
sensu; Mestrados Acadêmicos e Profissionais; Doutorados).
� A integração na sociedade e a participação nos esforços científicos, tecnológicos, culturais,
assistenciais, de preservação ambiental e de construção do desenvolvimento humano, social
e econômico da região onde está inserida, compreendendo: o ensino de extensão, para
complementação acadêmica e cultural, suplementação do ensino regular, capacitação e
atualização profissional; a integração com o mercado, para desenvolvimento de projetos,
atividades e serviços educacionais, técnico-científicos e profissionais dirigidos às necessidades
e demandas do setor produtivo; difusão cultural, para desenvolvimento cultural e artístico e
socialização da cultura; serviços tecnológicos, para capacitação avançada e desenvolvimento
de soluções, processos, produtos e serviços em áreas tecnológicas especializadas; incremento
do empreendedorismo e apoio à formação de novos empreendimentos de base tecnológica e
a sua inserção no mercado da região; difusão e debate de políticas públicas e questões que
envolvem a vida em sociedade, os rumos da humanidade e o futuro do planeta; ação social,
para atendimento e assistência a estudantes, em situação de vulnerabilidade; ação social
junto à sociedade, através de programas e projetos de fortalecimento da cidadania,
educacionais, jurídicos, de prevenção a doenças, de alternativas de trabalho e renda,
culturais, recreativos e assistenciais.
As atividades de pesquisa, ensino e extensão abrangem as seguintes áreas de conhecimento:
Administração, Arquitetura e Urbanismo, Artes, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências da
Computação, Comunicação, Design, Direito, Economia, Educação, Educação Física, Enfermagem, Engenharias,
Farmácia, Filosofia, Física, Geociências, História, Linguística e Letras, Matemática, Nutrição, Psicologia, Saúde
Coletiva, Serviço Social, Sociologia e Tecnologia de Alimentos.
Além do ensino de Graduação e de Pós-graduação, da Pesquisa e da Extensão, a UNISINOS tem forte
atuação em relação às questões sociais, socioeducacionais e de desenvolvimento socioambiental, econômico,
cultural e comunitário da região, em termos de atendimento, assessoramento e garantia de direitos da
população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Assumindo-se como uma instituição pública não
estatal, a Universidade estabeleceu suas práticas de ação social, assentadas em oito áreas sociais: Educação
de Crianças, Adolescentes e Jovens; Pluralismo Cultural, Relações Étnico-raciais e Religiões; Saúde;
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Envelhecimento Humano; Trabalho; Organizações Comunitárias, Movimentos Sociais e Relações
Interinstitucionais.
As principais ações que a UNISINOS desenvolve, relacionadas à ação social, têm por objetivos:
disponibilizar a estudantes, com condições socioeconômicas desfavoráveis, meios para que realizem seus
estudos na Universidade; prestar assistência sociojurídica à comunidade carente; prestar apoio à rede pública
do ensino básico no que tange à inclusão social e produzir conhecimentos e ações que possam influir nas
políticas públicas junto a crianças, adolescentes e jovens; promover a educação das relações étnico-raciais;
produzir conhecimentos e ações que possam influir nas criar e fomentar iniciativas de diálogo e trabalho em
conjunto dentro da diversidade religiosa da região; atuar na área da saúde junto à população em situação de
vulnerabilidade e risco social; produzir conhecimentos e ações que possam influir nas políticas públicas da
área social do envelhecimento humano; capacitar jovens e adultos trabalhadores para o mundo do trabalho,
mediante inclusão digital e oficinas especiais de formação ou empreendimentos diversos de construção de
novas alternativas de geração de emprego e renda; formar lideranças e proporcionar espaços de estudo e
aprofundamento sobre direitos, políticas e legislação social vigente, na formulação de contribuições para a
discussão das políticas públicas; promover a construção e difusão de um pensamento ético, cultural, social,
político e econômico coerente com a expressão da fé cristã na atualidade. Nas questões de desenvolvimento
socioambiental, a UNISINOS se destaca pela manutenção de um sistema de gestão ambiental da Universidade,
no campus de São Leopoldo, e desenvolve projetos de apoio a comunidades da região do Vale dos Sinos com
vistas à solução de problemas ambientais específicos.
A participação da Universidade no desenvolvimento econômico da região se concretiza por meio
se sua integração com a comunidade empresarial e governamental, realizada pelas diferentes Unidades
Acadêmicas e Órgãos Suplementares. Essa participação envolve e mobiliza iniciativas, capacidades e recursos,
para a identificação e desenvolvimento das potencialidades regionais. Em relação à integração com a
comunidade empresarial e governamental, implementada por setores da Universidade, cabe destacar a
atuação da Unidade de Desenvolvimento Tecnológico da UNISINOS, UNITEC, com a incubadora de Empresas e a
gestão do Parque Tecnológico de São Leopoldo – Tecnosinos, e da Unidade de Apoio de Negócios e Relações
Internacionais, no fortalecimento e na expansão do relacionamento da Universidade com a comunidade
externa, regional, nacional e internacional, bem como com agências de fomento e com associações de classe
e sociedade civil. Os Institutos Tecnológicos [itt] da UNISINOS reforçam o foco estratégico da instituição na
prestação de serviços e atendimento de necessidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de empresas
e organizações, além da formação de quadros técnicos altamente especializados. Fortemente ligados à
pesquisa desenvolvida na universidade e estruturados com equipamentos de alta tecnologia, os Institutos
Tecnológicos atuam como parceiros de empresas e organizações, contribuindo para a competitividade e
sustentabilidade do Estado e do País. Quatro desses institutos já estão consolidados: o Instituto Tecnológico
em Ensaios e Segurança Funcional [itt FUSE], o Instituto Tecnológico em Micropaleontologia [itt FOSSIL], o
Instituto Tecnológico em Alimentos para Saúde [itt NUTRIFOR] e o Instituto Tecnológico em Desempenho e
Construção Civil [itt PERFOMANCE], e um está em fase de implantação, o Instituto Tecnológico em
Semicondutores [itt CHIP].
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No âmbito do desenvolvimento cultural, por meio da Coordenação Cultural, a Universidade opera
com o Movimento Coral, a Orquestra UNISINOS-Anchieta e o projeto Vida com Arte, este último envolvendo
crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
O Conceito de Responsabilidade Social Universitária [RSU] traz, a rigor, novas luzes para a Extensão
Universitária, ajudando a pensar a Universidade como Universidade em Extensão. As três Unidades Acadêmicas,
os Órgãos de Ação Social (Centro de Cidadania e Ação Social [CCIAS] e Gerência de Ação Social), a Coordenação
do Sistema de Gestão Ambiental [SGA] e a Gestão da Universidade em seu conjunto são envolvidos neste
conceito. Universidade em Extensão é Universidade que transcende os limites da comunidade acadêmica e tem
embutida em seu conceito de qualidade acadêmica a qualidade da sua ação direta junto à sociedade e ao
desenvolvimento regional.
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5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA
5.1 ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS
Integram a estrutura organizacional da Universidade: o Conselho Universitário, como órgão
máximo de deliberação, compreendendo o Colegiado Pleno e duas Câmaras [de Graduação e de Pós-
Graduação, Pesquisa e Extensão], como instâncias especializadas; a Reitoria, como órgão de direção superior,
compreendendo: Reitor, Vice-reitor, Pró-reitor Acadêmico e Pró-reitor de Administração; Unidades
Acadêmicas, como órgãos de operacionalização, gestão e inovação das atividades de ensino, pesquisa e
extensão, compreendendo as três Unidades: de Graduação, de Pesquisa e Pós-graduação e de Educação
Continuada; as Escolas, como campos de conhecimento de reconhecida convergência e complementariedade
e nos quais a Universidade desenvolve seus cursos e atividades de ensino e seus projetos e serviços de
pesquisa e extensão, compreendendo as Escolas: de Direito, de Gestão e Negócios, de Humanidades, da
Indústria Criativa: Comunicação, Design e Linguagens, Politécnica e de Saúde; as Unidades de Apoio, como
órgãos de execução e gestão das atividades de apoio acadêmico, econômico-financeiro e administração de
pessoal, de infraestrutura e de relações institucionais, compreendendo as quatro Unidades: de Serviços
Acadêmicos, de Finanças e Gestão de Pessoas, de Administração de Infraestrutura e Serviços, de Negócios e
Relações Internacionais; além de Órgãos Suplementares e de Assessoramento às atividades-fim e à
Administração Superior, no âmbito das atribuições decisórias e executivas que lhes são pertinentes.
O Conselho Universitário, órgão deliberativo máximo de administração da Universidade, tem
atribuições deliberativas, normativas e consultivas em matéria didático-científica, administrativa e disciplinar.
A Reitoria, órgão executivo da administração superior, com funções de direção superior relacionadas à
coordenação e à supervisão corporativa da administração estratégica, da administração das atividades e
recursos, bem como das funções de representação e articulação externas da Universidade.
O Reitor e o Vice-reitor são nomeados pela Mantenedora para um período mínimo de quatro anos,
com possibilidade de recondução. A escolha e nomeação dos Pró-reitores, pelo Reitor, é precedida de
consulta a integrantes da comunidade universitária, observando requisitos pessoais e profissionais
compatíveis com o exercício das funções. Os Pró-reitores participam da administração superior da
Universidade, exercendo a supervisão geral das Unidades Acadêmicas e de Apoio.
A Universidade oferece Cursos e Programas de formação superior, envolvendo: Graduação,
compreendendo Cursos de formação geral e técnico-profissional, de formação de professores para a
educação básica e de educação profissional de nível tecnológico [Bacharelados, Licenciaturas e Superiores de
Tecnologia] presenciais e a distância; de Pós-graduação stricto sensu, compreendendo Mestrados
Acadêmicos e Profissionais, e Doutorados; de Pós-graduação lato sensu, presenciais e a distância; e de
Extensão.
Os Cursos e Programas oferecidos podem instituir diferentes modalidades de organização curricular
e de duração, bem como sistemas ou regimes diversificados de oferta e de funcionamento, obedecidas as
prescrições legais pertinentes.
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A organização, o funcionamento e a gestão operacional dos cursos e programas são
responsabilidade das Unidades Acadêmicas de Graduação, de Pesquisa e Pós-graduação e de Educação
Continuada. A pesquisa é organizada em projetos e programas articulados por meio de linhas de pesquisa e é
desenvolvida individualmente, em equipes ou em órgãos permanentes, sob a responsabilidade da Unidade
de Pesquisa e Pós-graduação. A extensão é organizada em cursos, eventos, atividades, programas ou
serviços, desenvolvidos por meio de projetos específicos, órgãos e serviços, compreendendo ensino de
extensão; de integração com o setor produtivo, desenvolvimento de serviços e ação social.
A Unidade Acadêmica de Graduação é o órgão executivo incumbido da concepção,
operacionalização, gestão e inovação do ensino de Graduação. É constituída do Diretor e de sete Gerências:
de Desenvolvimento do Ensino; Administrativa; Acadêmica; de Bacharelados; de Licenciaturas; de Cursos
Superiores de Tecnologia, bem como dos Coordenadores de Cursos, dos Colegiados de Cursos, e do Colegiado
de integração dos Coordenadores.
A Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-graduação é o órgão executivo incumbido da concepção,
operacionalização, gestão e inovação da pesquisa e do ensino de Pós-graduação stricto sensu. Está dentro do
escopo de atuação desta Unidade a execução de estratégias institucionais da consolidação e expansão da
pesquisa aplicada e tecnológica e dos Institutos de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. É
constituída do Diretor, do Diretor Adjunto e de cinco Gerências: de Ensino de Pós-graduação stricto sensu; de
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; de Administração Acadêmica; Administrativa e de Projetos, bem
como dos Coordenadores de Programas, dos Colegiados de Programas de Pós-graduação [PPPGs] e do
Colegiado de Coordenadores; de Coordenação do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia [NITT].
A Unidade Acadêmica de Educação Continuada é o órgão executivo incumbido da concepção,
operacionalização, gestão e inovação do ensino de Pós-graduação lato sensu, do ensino de extensão dirigido
à complementação acadêmica e cultural, ao ensino de idiomas e à capacitação e atualização profissional e
dos serviços educacionais, técnico-científicos e profissionais dirigidos às demandas administrativas e
tecnológicas do setor produtivo, das atividades artístico-culturais destinadas à difusão e socialização da
cultura e da comercialização dos produtos e serviços educacionais desenvolvidos e oferecidos pelas Unidades
Acadêmicas da Universidade. A Unidade de Educação Continuada é composta de Diretor e de cinco
Gerências: de Ensino de Pós-graduação lato sensu; de Capacitações e Cursos de Extensão; de Educação
Corporativa; de Desenvolvimento e Vendas; Administrativa; de Coordenação Artístico-cultural; Coordenação
de Instituto de Línguas [UNILINGUAS]; e de colegiado de Coordenadores de Cursos de Pós-graduação lato
sensu.
As Escolas, como instâncias complementares às Unidades Acadêmicas têm como finalidades a
promoção da integração entre ensino, pesquisa e extensão, da inovação e a qualificação científica e
acadêmica de cursos, programas, atividades de pesquisa e extensão, conferindo-lhes visibilidade e
efetividade nos respectivos campos de conhecimento. São seis Escolas: Escola de Direito; Escola de Gestão e
Negócios; Escola de Humanidades; Escola da Indústria Criativa: Comunicação, Design e Linguagens; Escola de
Saúde; Escola Politécnica. Cada Escola tem um Decano responsável, cuja função é exercida sob a direção dos
Pró-reitores e em estreita articulação com os Diretores das Unidades Acadêmicas.
A Unidade de Serviços Acadêmicos é o órgão responsável pelos serviços de atenção e assistência ao
aluno, de atendimento à comunidade acadêmica e ao público de atividades educacionais, de gestão do
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calendário acadêmico, de cadastros, registros e controles acadêmicos, diplomas e certificações, de gestão do
acervo documental da Universidade, de apoio administrativo nas áreas e locais de atuação da Universidade,
de gestão de espaços, recursos e processos compreendidos na realização de eventos, de gestão das salas de
informática e do atendimento aos usuários, e da gestão do contrato de prestação de serviços de tecnologia
de informação e comunicação à UNISINOS, pela ASAV. Essa Unidade é composta de Diretor e de quatro
Gerências: de Atenção ao Aluno; de Atendimento; de Registros Acadêmicos; de Serviços de Apoio
Compartilhados; e Coordenações de Eventos e de Salas de Informática.
A Unidade de Apoio de Administração de Infraestrutura e Serviços é o órgão responsável pela
administração da estrutura física dos campi e demais locais utilizados para desenvolvimento de atividades
acadêmicas, gestão de serviços dos serviços de infraestrutura, obras, manutenção, de suprimentos, de
laboratórios e instalações especiais, dos serviços de proteção, transporte e trânsito, do sistema de gestão
ambiental e de gestão da qualidade dos Laboratórios Tecnológicos, bem como de controle e fiscalização da
criação, do uso e da experimentação de animais em atividades didáticas e científicas. É constituída de Diretor
e de quatro Gerências: de Infraestrutura, Manutenção e Obras; de Suprimentos; de Laboratórios; de
Proteção, Transporte e Trânsito; e da Coordenação do Sistema de Gestão Ambiental e de Qualidade dos
Laboratórios Tecnológicos, bem como da Comissão de Ética no manejo de animais.
A Unidade de Finanças e Gestão de Pessoas é o órgão responsável pelo planejamento financeiro,
controle e gestão do fluxo de caixa, administração das relações financeiras inerentes à prestação de serviços
educacionais, pela administração econômico-financeira da Universidade, planejamento e execução
orçamentária, escrituração, registro e controle contábil, registro dos bens do ativo permanente e controle
patrimonial, bem como pela execução das políticas de gestão de pessoas, pelo gerenciamento dos processos
e serviços de administração de carreiras, remuneração, desenvolvimento de pessoal e formação continuada
para pessoal docente e técnico-administrativo, assistência social e benefícios. É constituída de Diretor e de
três Gerências: de Controladoria; de Finanças; de Gestão de Pessoas, a qual estão subordinadas as
Coordenações de Relações de Trabalho, de Carreira e Desenvolvimento e do Núcleo de Formação Docente.
A Unidade de Negócios e Relações Internacionais é o órgão responsável pela implementação das
políticas e estratégias de internacionalização da Universidade, de incremento das relações de cooperação
técnico-científica com instituições educacionais e fortalecimento da mobilidade acadêmica e de articulação
de alianças e parcerias com empresas nacionais e estrangeiras, bem como de relações entre Universidade,
empresas e órgãos governamentais. É constituída de Diretor e de Gerência de Relações Internacionais.
Os Órgãos Suplementares têm por finalidades: suplementar, coadjuvar e auxiliar as atividades de
ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo serviços, projetos e programas articulados com as atividades
acadêmicas e sintonizados com as finalidades da Universidade. São órgãos suplementares: a Gerência de
Ação Social; a Biblioteca; a Editora UNISINOS [EDUNISINOS]; o Instituto Humanitas UNISINOS [IHU]; o Centro de
Cidadania e Ação Social [CCIAS] e a Unidade de Tecnologia e Inovação[UNITEC].
Os Órgãos de Assessoramentos proporcionam assessoria e assistência aos órgãos de Administração
Superior e às Unidades Acadêmicas e de Apoio, no âmbito das atribuições decisórias e executivas que lhes
são pertinentes. Os órgãos de assessoramento são: o Gabinete da Reitoria; a Controladoria Acadêmica e de
Avaliação Institucional; a Auditoria Interna; a Assessoria de Comunicação e Marketing e a Procuradoria.
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5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS
O Conselho Universitário [CONSUN], órgão colegiado máximo de administração da
Universidade, envolve o Colegiado Pleno e duas Câmaras, de Graduação e de Pós-
Graduação, Pesquisa e Extensão, como instâncias especializadas.
O Colegiado Pleno do CONSUN é integrado pelos seguintes membros: Reitor, como presidente, Vice-
reitor, como Vice-presidente, Pró-reitores, Diretores das Unidades Acadêmicas, Diretores das Unidades de
Apoio; dois representantes dos Decanos das Escolas, dois representantes da Mantenedora; seis
representantes de docentes, dois vinculados ao ensino de Graduação, dois vinculados à Pesquisa e à Pós-
graduação stricto sensu e dois vinculados à Pós-graduação lato sensu e à Extensão; quatro representantes de
Coordenações de Cursos ou Programas, dois de Graduação, um de Pós-graduação stricto sensu e um de Pós-
graduação lato sensu; um representante de órgãos de ação social; dois representantes dos coordenadores de
Projetos Sociais; dois representantes do corpo técnico-administrativo; cinco representantes do corpo
discente, quatro de Cursos de Graduação e um do ensino de Pós-graduação stricto sensu, um representante
da comunidade externa; um representante de ex-alunos; e um representante da Associação de Docentes da
UNISINOS [ADUNISINOS]. A explicitação das atribuições do Colegiado Pleno e das Câmaras do Conselho
Universitário, as atribuições de seus respectivos presidentes e integrantes, o sistema de organização e
funcionamento, as normas de desenvolvimento das sessões e os procedimentos gerais de trabalho são
formalizados no Regimento do Conselho Universitário.
As principais atribuições deliberativas, normativas e consultivas do CONSUN relacionam-se com: o
estabelecimento de políticas, diretrizes e normas sobre a estrutura organizacional, o funcionamento, a
administração e o desenvolvimento da Universidade e de suas relações com a comunidade externa; a
organização e qualificação das atividades de ensino, pesquisa e extensão e de gestão acadêmica; a gestão e o
desenvolvimento do pessoal docente e técnico-administrativo; a administração dos recursos e o
aperfeiçoamento dos processos e serviços. Compete, também, ao Conselho: decidir sobre ações e medidas,
administrativas e acadêmicas, necessárias à execução e à expansão de cursos, programas, atividades e
serviços da Universidade; apreciar e propor iniciativas, providências e empreendimentos destinados a
qualificar o desempenho da Universidade e de seus serviços educacionais.
Além do CONSUN, a estrutura administrativa da Universidade compreende Colegiados de
Coordenação de Curso e de Programas, com funções consultivas.
A administração acadêmica didático-científica do ensino de graduação compreende um Colegiado de
Curso, em cada Curso, e o Colegiado de Integração dos Coordenadores. O Colegiado de Curso, constituído
pelo coordenador, pela representação discente e por todos os professores, tem por atribuições: propor a
atualização de diretrizes, critérios e procedimentos referentes ao regime escolar e acadêmico do curso;
apreciar resultados de avaliação e sugerir medidas para o aperfeiçoamento da organização e do
funcionamento das atividades didático-científicas; subsidiar a atualização do projeto pedagógico, do plano
curricular e de atividades didático-científicas; zelar pelo cumprimento das normas que regulam a gestão do
curso; promover a integração e incentivar o compartilhamento de experiências do corpo docente.
O Colegiado de Integração de Coordenadores é órgão consultivo da Unidade Acadêmica de
Graduação e reúne os coordenadores de todos os Cursos vinculados à Graduação. As principais atribuições
desse Colegiado são: propor medidas destinadas à otimização dos recursos, à articulação das atividades
acadêmicas e à integração do ensino dos diferentes cursos de graduação e sequenciais; subsidiar a
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atualização de procedimentos referentes ao regime escolar e acadêmico; propor alterações e inovações
referentes à operacionalização didático-científicas dos cursos e à sua integração com a pós-graduação, a
educação continuada e a extensão; propor instrumentos, recursos e práticas de acompanhamento de
egressos dos cursos, com vistas à avaliação e à proposição de providências para a qualificação dos cursos;
auxiliar a Unidade de Graduação na consecução de eficiência e eficácia na aplicação dos recursos financeiros,
de produtividade nos cursos, de controle e redução de evasão e de manutenção dos padrões de excelência
no ensino dos cursos; promover e incentivar a integração dos coordenadores e o compartilhamento de
experiências e resultados das ações e iniciativas desenvolvidas nos diferentes cursos.
A administração acadêmica e a coordenação didático-científica do ensino de pós-graduação stricto
sensu compreendem um Colegiado de Programa e o Colegiado de Coordenadores. O Colegiado de Programa,
integrado pelo coordenador, pela representação discente e pelos professores do Programa, tem como
finalidades auxiliar o coordenador no desempenho de suas atribuições; sugerir medidas para o
aperfeiçoamento da organização e do funcionamento das atividades didático-científicas; propor medidas
para o desenvolvimento das atividades de pesquisa e o incremento da produção científica; subsidiar a revisão
e a atualização de planos curriculares e de atividades didático-científicas, bem como de linhas de pesquisa e
de áreas de concentração que fundamentam a concepção do programa; propor providências relativas à
integração didático-científica e administrativa com o ensino de pós-graduação lato sensu, com a pesquisa e a
extensão; subsidiar a atualização do Regimento do programa.
O Colegiado de Coordenadores dos Programas é órgão consultivo da Unidade de Pesquisa e Pós-
graduação e congrega os coordenadores de todos os programas. As atribuições do Colegiado de
Coordenadores dos Programas são: propor ações e medidas destinadas à articulação das atividades
acadêmicas, à otimização dos recursos e iniciativas e à integração dos diferentes programas; propor
alterações e inovações referentes à operacionalização de atividades didático-científicas e à sua integração
com a graduação, a educação continuada e a extensão; apreciar relatórios de avaliação dos Programas, tendo
em vista a proposição de providências para a qualificação da pós-graduação stricto sensu; promover e
incentivar a integração dos coordenadores e o compartilhamento de experiências e resultados das iniciativas
desenvolvidas nos diferentes programas.
A administração e coordenação didático-científica do ensino de pós-graduação lato sensu, além de
um Coordenador, com funções executivas, para cada curso ou conjunto de cursos, compreende também um
Colegiado de Coordenadores de Especialização, com funções consultivas, que congrega todos os
Coordenadores de cursos em desenvolvimento e tem como finalidades: subsidiar a Unidade de Educação
Continuada na atualização e no aperfeiçoamento da gestão acadêmica dos cursos, na otimização dos recursos
e compartilhamento das iniciativas de manutenção dos padrões de excelência e inovação do ensino de pós-
graduação lato sensu, bem como promover e incentivar a integração dos Coordenadores e o
compartilhamento de experiências e resultados das iniciativas desenvolvidas nos diferentes cursos.
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5.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A UNISINOS, como forma de alinhar sua estrutura à estratégia e buscando consolidar-se como uma
universidade empreendedora e de pesquisa, adotou em 2004 uma estrutura organizacional baseada na a
lógica matricial. Esta nova organização tem se mostrado adequada ao projeto da Universidade, por se
caracterizar como uma estrutura mais flexível, leve, dinâmica e acessível, que propicia uma maior abertura
para a inovação e uma comunicação mais eficiente entre todos os setores da Universidade.
Para a UNISINOS, a nova estrutura matricial foi fundamental para a retomada do controle central, do
foco de suas atividades e do seu processo de crescimento, pela indução de políticas e diretrizes institucionais
com foco na criação de novos projetos, cursos e programas pelas Unidades Acadêmicas, suportada pelas
Unidades de Apoio. A partir do aprendizado organizacional, desde a adoção do modelo, alguns ajustes foram
sendo realizados e muitos avanços foram obtidos. Em 2010, a matricialidade foi adotada pelas Unidades
Acadêmicas, o que permitiu maior articulação entre as atividades e uma gestão mais próxima da operação.
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
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SEÇÃO II: IDENTIDADE EDUCACIONAL
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INTRODUÇÃO
Essa Seção tem por objetivo apresentar os pressupostos da concepção de educação desenvolvida na
Universidade que caracterizam a Identidade Educacional da UNISINOS.
No início da Seção é apresentado um breve histórico do desenvolvimento da proposta jesuíta de
educação, considerando os documentos deixados por Inácio de Loyola, criador da ordem religiosa da
Companhia de Jesus como referências para a compreensão de suas expectativas para as obras educacionais:
os Exercícios Espirituais, abrangendo as dimensões espiritual e carismática da obra de Inácio, e As
Constituições da Companhia de Jesus, envolvendo as dimensões institucional e jurídica. Esses dois
documentos também são essenciais para o entendimento da Missão da Companhia de Jesus.
Complementam o histórico, as bases da concepção jesuíta de educação, destacando os aspectos
característicos do processo educacional, fundamentado na Pedagogia Inaciana e na visão antropológica
subjacente a essa concepção. Esses fundamentos têm por objetivo resgatar o espírito genuíno que inspirou
Inácio na formulação das Constituições, bem como a maneira jesuíta de proceder, de acordo com as raízes
presentes nos Exercícios Espirituais.
A seguir são apresentados outros documentos e iniciativas distintivas da busca de ideal integrador da
formação integral da pessoa humana: o Projeto Educativo Comum [PEC], a proposta de Avaliação e de Gestão
da Responsabilidade Social Universitária [RSU]) e a Rede Jesuíta de Cidadania e Ação Social [SJ-CIAS].
Na sequência, estão caracterizadas as dimensões da formação integral, sob a orientação de
princípios, valores e diretrizes da Pedagogia Inaciana, que convergem para o propósito da formação da
pessoa concebida em sua integralidade. A formação integral é definida como o processo contínuo e
permanente que busca desenvolver coerentemente todas as dimensões do ser humano, ética, espiritual,
cognitiva, afetiva, comunicativa, estética, corporal, sociopolítica e profissional, tendo em vista a realização na
pessoa.
Para completar a Identidade Educacional, encontra-se caracterizado, ao final, o Perfil de Egresso,
pretendido como ideal formativo pela UNISINOS.
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6 HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA CONCEPÇÃO JESUÍTA DE EDUCAÇÃO1
Como pano de fundo de cada grande momento da história da humanidade tem havido grandes
movimentos, instituições e lideranças. A origem da Companhia de Jesus não é uma exceção. Seu surgimento,
em 1539, como ordem religiosa, em um momento crítico da história do mundo e da Igreja, não foi
espontâneo, porque por trás da nova ordem religiosa houve um homem com visão de futuro e portador de
um carisma especial: Inácio de Loyola.
Também é sabido que na história da humanidade os grandes e carismáticos, homens e mulheres,
concretizaram ou formalizaram suas vivências existenciais e pessoais, após terem se convencido de que
outros também poderiam compartilhar essa graça e quando perceberam a importância de não deixar perecer
tudo aquilo que causou o bem a outros.
Em outras palavras, a visão de futuro e o carisma de Inácio de Loyola e a sua decisão de criar uma
nova ordem religiosa permitem afirmar que o carisma que não se institucionaliza, tende a morrer. Por isso,
Inácio de Loyola institucionalizou a vivência de seu carisma na Companhia de Jesus, traduzindo o espírito em
letra, o carisma em instituição, o pessoal em corporativo e a espiritualidade em ordem religiosa.
A obra de Inácio pode ser percebida nos vários documentos que deixou. As dimensões espiritual e
carismática estão declaradas no texto do documento Exercícios Espirituais, e as dimensões institucional e
jurídica estão presentes nas Constituições da Companhia de Jesus. Esses documentos são essenciais, tanto
para o entendimento da Missão da Companhia de Jesus, quanto para a compreensão do que pretendia Inácio
para as suas obras educativas.
6.1 EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS
Os Exercícios Espirituais refletem a antropologia inaciana e abrem um círculo hermenêutico que se
completa na Contemplação para alcançar o amor. Não é gratuitamente que “homem” é a primeira expressão
que Inácio emprega para iniciar formalmente esta experiência. O ser humano é um ser para, ou seja, é criado
com uma finalidade, um sentido, para realizar-se e ser feliz em sua vida. Essa finalidade ou sentido não é algo
que lhe é imposto, mas um dom que expressa, ao mesmo tempo, uma tarefa a ser realizada.
Além da preciosa dádiva da vida, Deus ofereceu ao homem o que de melhor lhe podia presentear: a
liberdade, ou seja, esta capacidade para autodeterminação, para ser artífice de sua própria história, para
fazer de sua vida o que queira, e, queira Deus, em consonância com o Seu plano.
Os Exercícios Espirituais representam os modos de se