resÍduos de gesso

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UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS E SUBPRODUTOS INDUSTRIAIS COM MATERIAS DE CONSTRUÇÃO RESÍDUOS DE GESSO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – CAMPUS COLATINA ALUNAS: ANNA LARA PRETTI, LÍVIA CAMPOS E TAYNAH MAGALHÃES PROFESSORA: GIUSILENE PINHO TURMA: V04 DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO III

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Aproveitamento dos Resíduos de gesso na construção civil

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Page 1: RESÍDUOS DE GESSO

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS E SUBPRODUTOS INDUSTRIAIS COM MATERIAS DE

CONSTRUÇÃO

RESÍDUOS DE GESSO

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – CAMPUS COLATINAALUNAS: ANNA LARA PRETTI, LÍVIA CAMPOS E TAYNAH MAGALHÃES

PROFESSORA: GIUSILENE PINHO TURMA: V04

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO III

Page 2: RESÍDUOS DE GESSO
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GESSO

O gesso tem sido uma das alternativas mais usadas na construção civil, devido ao seu custo e praticidade. O uso como revestimento interno vem crescendo rapidamente por proporcionar um acabamento fino quando bem aplicado e pode ser aplicado diretamente sobre o substrato quando do uso de blocos, dispensando revestimento de argamassa, diminuindo custo e agilizando o processo.

Page 5: RESÍDUOS DE GESSO

Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

OBJETIVO

O artigo tem como objetivo analisar a influência da adição de resíduo beneficiado de pasta de gesso como agregado no calor de hidratação da argamassa de gesso para uso em revestimentos internos.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

REVESTIMENTO EM GESSO

A gipsita apresenta basicamente duas destinações:

• em sua forma natural: agricultura, indústria cimenteira;• forma calcinada: construção civil e áreas médica e odontológica.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

Gipsita em sua forma natural

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

Forma calcinada

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

GERENCIAMENTO DE RESÍDUO

A hierarquia adequada no gerenciamento de resíduo é

(a) não gerar (eliminar o resíduo);(b) minimizar a geração;(c) reciclar no processo;(d) reciclar fora do processo;(e) fazer tratamento; e(f) controlar a disposição final.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

Quando se analisa a energia empregada no processo de fabricação, a aplicação do revestimento de pasta de gesso apresenta inquestionável vantagem ambiental, porém gera grande quantidade de resíduo. O gesso apresenta o maior percentual de perda relativo ao material empregado no serviço.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

O gesso gera um resíduo pertencente à classe “C”, segundo a classificação do CONAMA (2003), requerendo, portanto, uma destinação especial.

Impossibilidade de destinação dos resíduos para fins mais comuns, como:

• Resíduos de gesso para agregados cimentícios;• Como agregados para pavimentação e aterro.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

HIDRATAÇÃO DO GESSO

A hidratação resulta da reação química entre o hemidrato e a água, gerando novamente o dihidrato, por meio da reação inversa da formação de gipsita em gesso, liberando calor.

Curva de hidratação do gesso

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

A exata compreensão dessa curva, assim como de fatores que podem alterar o tempo de cada etapa, pode colaborar com a redução de geração de resíduo.

A primeira etapa se trata do tempo de mistura, e apenas uma pequena parte, cerca de 25%, não é improdutivo;

Na etapa 2, tem-se o tempo útil de aplicação da pasta no substrato;E, por fim, a etapa 3 representa o fim da reação de hidratação e,

consequentemente, a impossibilidade de uso da pasta de gesso a partir desse instante.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

TEMPO UTIL DAS PASTAS DE GESSO

• O tempo disponível para aplicação do revestimento em gesso;• Intervalo de tempo em que a pasta se encontra dentro da faixa de consistência adequada;• período reservado ao trabalho produtivo.

Divisão percentual proposta por Antunes, John e Andrade (1999) do tempo de utilização da pasta de gesso

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

FATORES QUE INFLUENCIAM A CINÉTICA DAS REAÇÕES DO GESSO

Diversos fatores influenciam na cinética da reação de hidratação do gesso. Pode-se mencionar com destaque:

(a) a relação água/gesso (a/g);(b) a energia de mistura do gesso com a água;(c) a temperatura da água de amassamento;(d) a umidade relativa do ar no ambiente de trabalhado;(e) a presença de impurezas/pontos de nucleação; e(f) ainda, a presença de aditivos.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

RECICLAGEM DO RESÍDUO DE GESSO EM OBRA

Na reciclagem fora do canteiro de obra algumas técnicas são comprovadamente possíveis. Como exemplos citam-se:

(a) correção de solos (agricultura, cultivo de cogumelos);(b) aditivo para compostagem; forração para animais;(c) absorvente de óleo;(d) controle de odores em estábulos; e(e) secagem de lodo de esgoto.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

Foi analisada a possibilidade de reciclagem de resíduos de gesso de construção hidratado na produção de gesso de construção, na forma de di-hidrato, finamente moído, como substituição ao gesso hemidrato natural em teores de 0%, 1%, 2% e 4%. Para isso, foram utilizados dois fatores água/material sólido. A conclusão disso mostrou o grande potencial para a prática de reutilização de sobras de gesso em revestimentos.

Também foi analisado o desempenho do procedimento utilizado para reciclagem de resíduo gerado em canteiro de obra. Executou-se um comparativo de desempenho físico e mecânico de pasta de gesso com adição de resíduo de 10%, 15%, 20% e 25%, e um fator água/gesso de 0,75. Observou-se a diminuição do tempo de pega, não foram observadas perdas mecânicas importantes, como aderência e resistência a compressão.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

METODOLOGIA E ENSAIOS

Visando aprimorar a tecnologia da reciclagem dos resíduos de gesso em obras, esta pesquisa propõe fornecer informações adicionais referentes à influência da adição de gesso no tempo util para aplicação na pasta de gesso, analisando o comportamento da curva do calor de hidratação e comparando o GN (gesso natural) com o G5 (gesso com adição de 5% de resíduo) e com o G10 (gesso com adição de 10% de resíduo).

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

METODOLOGIA E ENSAIOS

• Consistência Normal;

• Calor de hidratação.

Esquema do aparelho de

Vicat Modificado

Aparelho de Vicat

Modificado utilizado no

LACC - POLI/UPE

Calorímetro pseudoadia

bático, montado no

LACC – POLI/UPE

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

RESULTADOS

A variação de temperatura em função do tempo de GN, como de G5 e de G10, é expressa na figura abaixo, resultando em uma curva típica do calor de hidratação, sendo possível identificar suas três etapas.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

RESULTADOS

Considerando o tempo T1 como sendo o momento em que o gradiente térmico ultrapassava 0,1 ºC/min (considerado o tempo de início de pega), e o tempo T2, o momento em que a temperatura atingia seu máximo (considerado o tempo de fim de pega), gerou-se o comparativo entre a pasta GN e as argamassas G5 e G10.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

RESULTADOS

Considera-se possível o tempo útil para aplicação das argamassas de gesso, a diferença entre T2 e T1. No caso dos ensaios apresentados, é possível registrar que, não obstante a relevante diminuição de T1 – 9 min para G5 e 10 min para G10 –, conforme a figura, observa-se a pequena diminuição do tempo útil, especialmente para G5, de 4%, e G10, de 30%, quando comparado com GN.

Page 23: RESÍDUOS DE GESSO

Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

RESULTADOS

Esses números mostram uma potencial possibilidade da adição do resíduo, especialmente em teores de 5%, para ser utilizado na minimização do tempo improdutivo da aplicação do gesso, diminuindo T1 e, consequentemente, o tempo de espera das reações de hidratação, sem, contudo, comprometer o tempo útil, ou seja, o intervalo T2 – T1.

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Influência da adição de resíduo de gesso no calor de hidratação da argamassa de revestimento interno

CONCLUSÃO

Os procedimentos de reaproveitamento de resíduos no próprio canteiro, adicionando sobras moídas à pasta de gesso, têm mostrado indicativo de viabilidade.

A adição de resíduo à pasta de gesso diminui os tempos de início de pega da argamassa de gesso, assim como do tempo de fim de pega, fato que pode indicar a possibilidade da diminuição do tempo improdutivo de espera.

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OBJETIVO

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

Verificar a viabilidade da reciclagem do resíduo do gesso. A metodologia constitui na coleta, moagem e requeima do resíduo utilizando temperaturas entre 160º e 200º, diversos tempos de queima também foram avaliados.

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PERDAS DE GESSO

• 12.000 toneladas/ano de resíduo de gesso na Grande São Paulo Custo para a prefeitura de R$ 2,5 milhões/ano• 5% do gesso acartonado é transformado em resíduo durante a construção• O gesso aplicado como revestimento (diretamente sobre a alvenaria) gera 35% de resíduo• Desperdício de gesso na construção civil é de 45% e perdas da massa de gesso em torno de 30%• Gesso é um material tóxico que libera íons Ca²+ e SO4²- que alteram a alcalinidade do solo e contaminam lençóis freáticos

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

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Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

RECICLAGEM

Processo do gesso : britagem moagem peneiramento calcinação pulverização estabilizaçãoA hidratação do gesso se dá no momento de sua utilização na presença de águaA rapidez da reação ocorre proporciona grande desperdício de material

• Pode diminuir o consumo da gipsita, o que ameniza os grandes efeitos causados por sua extração

CALCINAÇÃO (aquecimento da gipsita a 160º C) REDUZIDO A PÓ

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METODOLOGIA

• Coletados resíduos de gesso aplicado como revestimento

SECAGEM AO AR MOER O MATERIAL PREPARANDO-O PARA A QUEIMA REQUEIMA EM UMA ESTUFA

• Avaliações de características do pó

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

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Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PÓ• Neste foram feitos o ensaio de determinação da pasta de consistência normal (aparelho de Vicat modificado) e a moldagem dos corpos de prova para o ensaio de dureza e resistência à compressão.

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

Page 31: RESÍDUOS DE GESSO

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA PASTA

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

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CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

• Gessos reciclados produzidos GR5, GR6 e GR7 atendem à dureza mínima especificada pela norma, porém nenhum deles atinge a dureza mínima especificada.

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

Page 34: RESÍDUOS DE GESSO

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

• Em 2006 foi estudada a viabilidade de reciclagem do gesso à temperatura de 160ºC concluindo que o resíduo pode ser aproveitado como gesso comum.

• Em 2005 houve a análise de reciclagem do gesso à 200ºC pelo período de 24 horas, concluindo que este apresentava características próximas as do gesso comercial.

• Foram obtidos resultados satisfatórios para gesso reciclado obtido pela requeima a temperatura de 140ºC.

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CONCLUSÃO:

• As características físicas e mecânicas observadas apontam para a viabilidade da utilização do gesso reciclado para moldagem

• O melhor resultado obtido foi à temperatura de 180º durante 24 horas, pois seu tempo de pega foi maior que 10 minutos (14 minutos e 6 segundos, valor é o mais aproximado da norma)

• Seu fim de pega também foi o mais próximo do valor estimado: 45 minutos (34 minutos e 36 segundos)

• Analisando o resultado de massa unitária do material, pode recomenda-lo para utilização em fundição.

• Novos ensaios precisam ser realizados visando avaliações químicas do gesso reciclado.

Estudo da viabilidade da reciclagem de resíduo do gesso aplicado como revestimento da alvenaria

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Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

• O gesso é um material barato e de alto desempenho;• Geração de resíduo;• Custo elevado para sua correta destinação;

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Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

O objetivo desta pesquisa é estudar o desempenho desse material através dos ensaios de dureza superficial, resistência à compressão e de aderência, além da apresentação da técnica de execução do revestimento a partir do aproveitamento do resíduo de gesso.

Foram realizados ensaios utilizando-se misturas com 0%, 5% e 10% de resíduo com 0,6 mm de diâmetro máximo, e também realizadas visitas técnicas aos canteiros de obras para a avaliação e a determinação da técnica de execução mais apropriada para a aplicação do revestimento.

Estima-se que o índice de desperdício seja equivalente a 45% (NITA et al., 2004) de todo o gesso utilizado.

Page 38: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

Resíduo da pasta de gesso proveniente da própria masseira de um aplicador sem treinamento.

Page 39: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

Resíduo da pasta de gesso gerado na masseira de um aplicador treinado

Page 40: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

Conforme a resolução nº 307 do Conama (2002), os resíduos de gesso estão classificados como classe C, ou seja, ainda não foi desenvolvida uma tecnologia economicamente viável para sua reutilização ou reciclagem. Então, esses resíduos não podem estar misturados com outros materiais, para evitar uma possível contaminação. O desperdício é ainda maior quando as empresas não treinam seus funcionários.

• falta de conhecimento tecnológico.

Page 41: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

METODOLOGIA

O trabalho está subdividido em duas fases: a primeira, relativa à avaliação de desempenho do revestimento com resíduo de gesso; e a segunda fase, relativa à descrição e aos cuidados pertinentes à técnica de execução do revestimento com o aproveitamento do resíduo de gesso.

• Moldagem dos corpos de prova e ensaio de resistência à compressão;

Page 42: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

• Ensaio de resistência de aderência

Termogravimetria (TG) do resíduo de gesso da obra 1

Page 43: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

• Ensaio de resistência de aderência

Difração de raios X (DRX) do resíduo de gesso da obra 1 (gráfico)

Page 44: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

• Fase 2: visitas técnicas;

(a) a necessidade de proteção do piso: evitando, assim, a contaminação do resíduo de gesso coletado no chão, resultante da aplicação no revestimento da parede; (b) o beneficiamento do resíduo gerado: através da realização do apiloamento e trituramento do resíduo de gesso, permitindo obter a granulometria adequada para uso. Esclarece-se que o resíduo de gesso é aquele resultante das sobras da própria obra e na umidade ambiente; (c) a quantidade de resíduo de gesso em novo revestimento: deve-se respeitar a quantidade-limite estabelecida pelas especificações deste trabalho (5% a 10%), considerando ainda as restrições quanto ao tempo de pega, à dureza e à resistência à compressão;

Page 45: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

(d) a restrição quanto ao diâmetro resultante do beneficiamento do resíduo de gesso: utilização de diâmetro máximo do resíduo de gesso compatível com a espessura do novo revestimento; (e) a relação água/gesso: a proporção relativa desses materiais exerce influência direta sobre o tempo de pega, dureza e resistência à compressão; e (f) a produção do novo revestimento: são considerados fatores influentes da trabalhabilidade da nova argamassa a forma e o tempo de mistura do resíduo de gesso.

Page 46: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

Page 47: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

RESULTADOS DOS ENSAIOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO TÉCNICA DE EXECUÇÃO

Etapa 1. Condições de início dos serviços;Etapa 2. Aproveitamento do resíduo de gesso através da proteção do piso;Etapa 3. Definição da superfície através das referências geométricas;Etapa 4. Preparação do resíduo de gesso;Etapa 5. Preparação da pasta de gesso para execução do revestimento;Etapa 6. Aplicação da argamassa de gesso;Etapa 7. Acabamento final ;

Page 48: RESÍDUOS DE GESSO

Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

Técnica de execução de revestimento com o aproveitamento de resíduos de gesso:

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Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

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Reaproveitamento do resíduo de gesso na execução de revestimento interno de vedação vertical

CONCLUSÕES

• A reciclagem do resíduo gerado durante a execução do revestimento de gesso na própria obra mostrou-se viável;• As adições de 5% e 10% de resíduos de gesso em suas pastas não comprometeram seriamente as propriedades mecânicas de resistência à compressão, dureza superficial e resistência de aderência, visto que os resultados obtidos contemplaram as especificações estabelecidas pelas normas técnicas;• Observou-se, como alternativa, a adição de 10% de resíduo para o reaproveitamento das sobras do revestimento, o que pode diminuir a deposição desse material no meio ambiente.

Page 51: RESÍDUOS DE GESSO

Nos artigos 1, 2 e 3 mostra-se viável a utilização do gesso reciclado. Todos apresentam também ensaios e trabalham neles a possibilidade da reciclagem do gesso. Os textos 1 e 3 apontam que a adição de 5% de resíduo vislumbram a possibilidade de manter-se o tempo de consistência útil. O artigo 3 observou como alternativa, a adição de 10% de resíduo para o reaproveitamento das sobras do revestimento, o que pode diminuir a deposição desse material no meio ambiente. O artigo 2 diz também que novos ensaios precisam ser realizados visando avaliações químicas do gesso reciclado.

COMPARATIVO DAS METODOLOGIAS: Os artigos 1 e 2 apresentam como metodologia ensaios para serem analisados, enquanto no artigo 3 utiliza-se ensaios e visitas técnicas.

CONCLUSÕES GERAIS