resgate histórico atas das reuniões...ata da 36ª reunião do pggm, fortaleza –ce, 2005 190 ata...

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1969/2019 PGGM Resgate Histórico Atas das Reuniões Norberto Olmiro Horn Filho – UFSC George Satander Sá Freire – UFC Iran Carlos Stalliviere Corrêa - UFRGS UUUUFRGSUUUFRGSUFRGS

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1969/2019

PGGM Resgate Histórico

Atas das Reuniões

Norberto Olmiro Horn Filho – UFSC George Satander Sá Freire – UFC Iran Carlos Stalliviere Corrêa - UFRGS UUUUFRGSUUUFRGSUFRGS

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3

Gestão 2018 – 2019

Coordenador: Marcelo Sperle Dias (UERJ)

Vice-coordenador: Alex Cardoso Bastos (UFES)

www.pggmbrasil.org

[email protected]

@programadegeologiaegeofisicamarinha

@PGGMBrasil

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4

PGGM

PROGRAMA DE GEOLOGIA E

GEOFÍSICA MARINHA

RESGATE HISTÓRICO

ATAS DAS REUNIÕES

1969-2019

Organizadores:

Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC)

George Satander Sá Freire (UFC)

Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS)

IGEO – Instituto de Geociências

Porto Alegre

2019

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5

RESGATE histórico [das] atas das reuniões 1969-2019. / Organizadores: Norberto Olmiro Horn Filho; George Satander Sá Freire; Iran Carlos Stalliviere Corrêa. – Porto Alegre: IGEO/UFRGS. 2019. 268 p.

E-book ISBN: 978-85-61424-76-3 1. Geologia Marinha. 2. Geofísica Marinha. I. Horn Filho, Norberto Olmiro. II. Freire, George Satander Sá. III. Corrêa, Iran Carlos Stalliviere. IV. PGGM - Programa de Geologia e Geofísica Marinha. V. Título.

CDU 551.468.1

Biblioteca Geociências - UFRGS Renata Cristina Grün – CRB 10/1113

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SUMÁRIO

RESUMO 8

AGRADECIMENTOS 8

1. INTRODUÇÃO 9

2. HISTÓRICO 9

3. OBJETIVOS 12

4. INSTITUIÇÕES 13

4.1. Efetivas 13

4.2. Colaboradoras 13

4.3. Efetivas já participantes (anterior a 2004) 14

5. COORDENADORES E VICE COORDENADORES 14

6. MEMBROS PRESENTES NA 1ª E 2ª REUNIÃO DO PGGM-1971 15

7. REUNIÕES. 15

7.1. Local e data 15

7.2. Cidades sede 17

7.3. Instituições participantes e representantes 17

7.3.1. Efetivas 17

7.3.2. Colaboradoras 18

7.4. Representantes e convidados 18

8. ESTATÍSTICAS DE PARTICIPAÇÃO 26

8.1. Coordenadores e vice-coordenadores 26

8.2. Instituições sede 27

8.3. Cidades sede 28

8.4. Instituições efetivas participantes 29

8.5. Instituições colaboradoras participantes 30

8.6. Representantes e convidados com participação em mais de 15 reuniões 31

9. ATAS 32

Ata da 1ª/2ª Reunião do PGGM, Porto Alegre – RS, 1971 33

Ata da 3ª Reunião do PGGM, São Paulo – SP, 1972 37

Ata da 4ª Reunião do PGGM, Rio de Janeiro – RJ, 1973 44

Ata da 5ª Reunião do PGGM, Rio de Janeiro – RJ, 1974 47

Ata da 6ª Reunião do PGGM, Recife – PE, 1975 49

Ata da 7ª Reunião do PGGM, Salvador – BA, 1976 51

Ata da 8ª Reunião do PGGM, Rio Grande – RS, 1977 57

Ata da 9ª Reunião do PGGM, Fortaleza – CE, 1978 63

Ata da 10ª Reunião do PGGM, Recife – PE, 1979 66

Ata da 11ª Reunião do PGGM, São Luís – MA, 1980 73

Ata da 12ª Reunião do PGGM, João Pessoa – PB, 1981 81

Ata da 13ª Reunião do PGGM, Natal – RN, 1982 85

Ata da 14ª Reunião do PGGM, Belém – PA, 1983 91

Ata da 15ª Reunião do PGGM, Fortaleza – CE, 1984 94

Ata da 16ª Reunião do PGGM, Salvador – BA, 1985 95

Ata da 17ª Reunião do PGGM, São Luís – MA, 1986 100

Ata da 18ª Reunião do PGGM, Niterói – RJ, 1987 104

Ata da 19ª Reunião do PGGM, Recife – PE, 1988 107

Ata da 20ª Reunião do PGGM, Rio Grande – RS, 1989 108

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7

Ata da 21ª Reunião do PGGM, Natal – RN, 1990 111

Ata da 22ª Reunião do PGGM, São Paulo – SP, 1991 112

Ata da 23ª Reunião do PGGM, Recife – PE, 1992 117

Ata da 24ª Reunião do PGGM, Belém – PA, 1993 119

Ata da 25ª Reunião do PGGM, São Luís – MA, 1994 123

Ata da 26ª Reunião do PGGM, Balneário Camboriú – SC, 1995 127

Ata da 27ª Reunião do PGGM, Niterói – RJ, 1996 134

Ata da 28ª Reunião do PGGM, Fortaleza – CE, 1997 140

Ata da 29ª Reunião do PGGM, Florianópolis – SC, 1998 149

Ata da 30ª Reunião do PGGM, Belém – PA, 1999 155

Ata da 31ª Reunião do PGGM, Macaé – RJ, 2000 162

Ata da 32ª Reunião do PGGM, Natal – RN, 2001 167

Ata da 33ª Reunião do PGGM, Balneário Camboriú – SC, 2002 173

Ata da 33Aª Reunião Continuada do PGGM, Niterói – RJ, 2002 179

Ata da 34ª Reunião do PGGM, Recife – PE, 2003 181

Ata da 35ª Reunião do PGGM, Arraial do Cabo – RJ, 2004 187

Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza – CE, 2005 190

Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande – RS, 2006 193

Ata da 38ª Reunião do PGGM, Natal – RN, 2007 200

Ata da 39ª Reunião do PGGM, Vitória – ES, 2008 204

Ata da 40ª Reunião do PGGM, Niterói – RJ, 2009 208

Ata da 41ª Reunião do PGGM, Florianópolis – SC, 2010 211

Ata da 42ª Reunião do PGGM, Gravatá – PE, 2011 216

Ata da 43ª Reunião do PGGM, Cananéia – SP, 2012 220

Ata da 44ª Reunião do PGGM, Fortaleza – CE, 2013 224

Ata da 45ª Reunião do PGGM, São Luiz – MA, 2014 228

Ata da 46ª Reunião do PGGM, Arraial do Cabo – RJ, 2015 233

Ata da 47ª Reunião do PGGM, Natal – RN, 2016 238

Ata da 48ª Reunião do PGGM, Balneário Camboriú – SC, 2017 248

Ata da 49ª Reunião do PGGM, Rio de Janeiro – RJ, 2018 255

10. FOTOGRAFIAS HISTÓRICAS 260

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8

RESUMO

É apresentado o resgate histórico das atas do Programa de Geologia e Geofísica

Marinha–PGGM, do período de 1971 a 2018, expresso em 9.810 linhas. Entre todos que

direta ou indiretamente contribuíram para o desenvolvimento do Programa, ressalta-se

aqui a participação do Prof. Luiz Roberto Silva Martins, idealizador do PGGM e que

permaneceu na coordenação durante 10 gestões seguidas. Destaca-se também a

participação dos professores Dieter Carl Hernst Heino Muehe, Jader Onofre de Morais.

Iran Carlos Stalliviere Corrêa, George Satander Sá Freire, Gilberto Tavares de Macedo

Dias, Norberto Olmiro Horn Filho, Lauro Júlio Calliari, Valdenir Veronese Furtado e

José Gustavo Natorf de Abreu, em número superior a 20 reuniões. As instituições

efetivas e colaboradoras, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Diretoria de

Hidrografia e Navegação, respectivamente, destacam-se entre as demais, pelo maior

número de participações nas reuniões do PGGM. As cidades de Recife, Fortaleza e

Natal foram as que sediaram o maior número de reuniões (5 reuniões cada), seguidas

das cidades de São Luiz e Niterói (4 reuniões cada). A Instituição que mais sediou

reuniões foi a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (5 reuniões).

AGRADECIMENTOS

Os organizadores agradecem a todas as instituições do Programa de Geologia e

Geofísica Marinha que colaboraram para o resgate histórico das atas das reuniões do

PGGM, bem como aos representantes das instituições e comunidade de geologia e

geofísica marinha do Brasil.

Um agradecimento especial a Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS pelo apoio

financeiro que permitiu a publicação deste boletim.

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1. INTRODUÇÃO

O Programa de Geologia e Geofísica Marinha – PGGM congrega inúmeras

instituições de pesquisa e colaboradoras as quais têm em comum o desenvolvimento de

atividades voltadas para as geociências marinhas, especificamente nas áreas da

Oceanografia Geológica, da Geologia Marinha e da Geofísica Marinha.

Constitui um dos únicos programas de âmbito Nacional que tem se reunido

anualmente em diversos estados brasileiros, por esse motivo denominado originalmente

de Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha. As tratativas iniciais para

a constituição do Programa datam de 1969, perdurando até os dias atuais.

É apresentado neste documento o resgate histórico das atas das reuniões do

PGGM, todas na íntegra, não tendo sido, o teor das mesmas modificado, com objetivo

de preservar ao máximo a memória do Programa. Exceção se faz as atas das reuniões 19

e 21, realizadas em 1988 e 1990, respectivamente, nas cidades do Recife e Natal, uma

vez que estas não foram resgatadas até o momento.

Da mesma forma, com base no texto das referidas atas, procurou-se apresentar

uma estatística de participação das instituições e pessoas que ao longo do tempo

contribuíram direta ou indiretamente para a consolidação do PGGM.

No final desse documento foram anexadas algumas fotos históricas das reuniões

bem como das embarcações inicialmente utilizadas para os levantamentos na Margem

Continental Brasileira.

2. HISTÓRICO

No final de 1969, após a realização da Operação GEOMAR I, ocorreu o 1°

Encontro de Diretores de Instituições de Pesquisa no Mar, com o intuito de discutir

diretrizes para a pesquisa oceanográfica no Brasil visando “esboçar, em grandes linhas,

um programa nacional que compreendia três anos de atividades (1970-1972). Este

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10

programa trienal, de execução necessariamente flexível, permitiria ao país se integrar

em qualquer programa internacional, de modo a resguardar fundamentalmente os

interesses nacionais”.

No primeiro Encontro foram formados grupos de trabalho nas grandes áreas da

Oceanografia e, entre eles, na área de Geologia e Geofísica Marinha. Este grupo de

trabalho, tomando como exemplo o sucesso da Operação GEOMAR I, delineou os

primeiros passos para a implantação do que foi denominado, na época, de Programa de

Geologia e Geofísica Marinha.

O grupo de trabalho, baseando-se em uma série de considerandos sobre o avanço

da Geologia e Geofísica Marinha no mundo, sobre a previsão de carência de recursos

naturais em um futuro próximo, e a vastidão da costa e plataforma continental brasileira,

discorreu sobre a filosofia do Programa, meios de execução (navios), deficiências

existentes, formação de pessoal e instrumentação básica necessária.

Esse trabalho foi a semente de implantação do atual Programa de Geologia e

Geofísica Marinha que, em 1971, encontrava-se implantado e com seu 1° Manual de

Execução, que regia as diretrizes a serem seguidas pelo Programa aprovado.

O objetivo do PGGM, que constava do Manual de Execução, era a exploração

geológica e geofísica global da margem continental brasileira, possibilitando: o

conhecimento básico científico da topografia, sedimentologia e estrutura da margem

continental; a formação de pessoal especializado, em escala plurianual, segundo as

solicitações do Programa; a base científica para posteriores projetos específicos de

exploração de recursos do fundo e subfundo marinho; as informações científicas básicas

para os demais ramos da Oceanografia e a aquisição, desenvolvimento e

estabelecimento de técnicas e equipamentos, permitindo o acesso à tecnologia e o

desenvolvimento da engenharia nacional de equipamentos oceânicos.

Diversos projetos, relativos a regiões a serem estudadas, foram propostos na

época. A metodologia a ser aplicada seria, em linhas gerais, a mesma para todos eles, e

as operações GEOMAR, com o NOc. “Almirante Saldanha”, o meio de realizar as

pesquisas. Essas operações, num total de 24, foram efetuadas até 1986, sendo que, a

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11

partir da metade da década de 70 a embarcação utilizada foi o NOc. “Almirante

Câmara”. Ressalta-se ainda, que várias operações em áreas costeiras (operações

GEOCOSTA), foram realizadas com bastante êxito, pelas instituições participantes do

PGGM.

A partir de 1986, não houve mais a disponibilidade de um navio que atendesse,

diretamente, as programações das operações GEOMAR e GEOCOSTA, como havia

ocorrido até então. Tal fato obrigou as instituições a se voltarem, quase que

exclusivamente, para áreas costeiras, ficando os trabalhos em áreas oceânicas restritos a

cruzeiros de cooperação mais específicos. O PGGM, no entanto, continuou produzindo

uma série de trabalhos relevantes através do esforço de suas instituições.

Foram propostos, também no Manual de Execução, a criação de centros

nacionais de dados, amostras e formação de pessoal, que dessem apoio e estrutura ao

Programa, permitindo o acesso da comunidade às informações decorrentes das

pesquisas. Com base nessa ideia foram criados, ao longo desses anos de existência do

PGGM, programas de pós-graduação e formação de pessoal e o Banco Nacional de

Amostras Geológicas, que possui hoje em dia um acervo inestimável de amostras

coletadas ao longo da costa brasileira.

As premissas do PGGM, em 1971, foram o embrião para a realização do projeto

“Reconhecimento Global da Margem Continental Brasileira” (REMAC), na década de

70. Este projeto, um dos maiores desenvolvidos no Brasil contou, desde a sua

estruturação com a participação de instituições que integravam o PGGM e, com o

suporte financeiro adequado realizou uma série de trabalhos relevantes para um melhor

conhecimento da nossa margem continental.

Em 1978, 1993 e 1999, em função do estágio de conhecimento decorrente dos

trabalhos até então realizados, foram aprovados novos manuais de execução,

denominado atualmente de Regimento Interno do PGGM, que, embora mantivessem as

premissas básicas dos anteriores, foram atualizados e detalhados com alguns tópicos

como a execução das operações GEOMAR e a divulgação dos resultados obtidos.

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12

3. OBJETIVOS

O Programa de Geologia e Geofísica Marinha apresenta os seguintes objetivos

específicos:

a) Realização de estudos da zona costeira, margem continental e fundo oceânico,

visando elaborar mapeamentos sistemáticos, avaliar o potencial de recursos

minerais, subsidiar o programa de delimitação da margem continental e fornecer

dados que possam servir ao aprimoramento de estudos integrados com outras

subáreas da Oceanografia;

b) Formação e capacitação técnico-científica de pessoal em Geologia e Geofísica

Marinha;

c) Fortalecimento dos centros de excelência de pesquisa e ensino existente no Brasil e

apoio aos grupos emergentes participantes do PGGM.

Para a consecução dos objetivos o PGGM desenvolve subprogramas em áreas

costeiras e oceânicas. Em áreas costeiras, são realizados estudos que envolvem os

ambientes de transição que se estendem até a plataforma continental interna; em áreas

oceânicas, os estudos abrangem a margem continental até as regiões abissais e,

eventualmente, até a cordilheira meso-oceânica.

O Programa atende também a formação de recursos humanos, visando incentivar

a formação de pessoal em diferentes níveis, fortalecendo centros existentes no Brasil e o

aprimoramento de pessoal através de intercâmbios e trabalhos de cooperação entre as

instituições do PGGM e a realização de programas de estágios e cursos de reciclagem e

atualização.

O PGGM conta ainda, como infraestrutura geral do Programa, com um Banco

Nacional de Amostras Geológicas (BNAG) e com um Banco de Equipamentos de

Geofísica (BEG), além de manter intercâmbio direto com o Banco Nacional de Dados

Oceanográficos (BNDO) da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN).

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13

4. INSTITUIÇÕES

4.1. Efetivas

Instituições

Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá IEPA

Laboratório de Oceanografia UFPA

Laboratório de Hidrobiologia - LABOHIDRO UFMA

Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada-LGMA UFC

Departamento de Geociências UECE

Departamento de Oceanografia e Limnologia-DOL UFRN

Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha-LGGM UFPE

Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia-CPGG UFBA

Universidade Federal do Espírito Santo UFES

Laboratório de Geomorfologia Fluvial Costeira e Submarina UFRJ

Departamento de Oceanografia UERJ

Laboratório de Geologia Marinha-LAGEMAR UFF

Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira IEAPM

Instituto Oceanográfico-IO USP

Setor de Ciências da Terra-SCT UFPR

Laboratório de Oceanografia Geológica-LOG UNIVALI

Departamento de Geociências-GCN UFSC

Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica-CECO UFRGS

Laboratório de Oceanografia Geológica-LOG FURG

4.2. Colaboradoras

Instituições

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Comissão Interministerial para os Recursos do Mar SECIRM

Departamento Nacional da Produção Mineral – Agência Nacional

de Mineração (ANM)

DNPM / ANM

Diretoria de Hidrografia e Navegação DHN

Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação MCT

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da

Amazônia Legal

MMA

Petróleo Brasileiro S/A PETROBRAS

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14

4.3. Efetivas já participantes (anterior a 2004)

Instituições

Departamento de Pesca UFRPE

Laboratório de Hidrobiologia - LABOHIDRO UFMA

Laboratório de Ciências do Mar - LABOMAR UFC

Laboratório de Ciências do Mar - LACIMAR UFPE

Núcleo de Pesquisas do Mar - NEPREMAR UFPB

5. COORDENADORES E VICE-COORDENADORES

Gestão Coordenador Vice-coordenador

02/08/71 a 26/05/72 Luiz Roberto da Silva Martins -

27/05/72 a 04/04/73 Luiz Roberto da Silva Martins -

05/04/73 a 07/03/74 Luiz Roberto da Silva Martins -

08/03/74 a 31/10/75 Luiz Roberto da Silva Martins -

01/11/75 a 10/11/76 Luiz Roberto da Silva Martins -

11/11/76 a 21/11/77 Luiz Roberto da Silva Martins -

22/11/77 a 31/10/78 Luiz Roberto da Silva Martins -

01/11/78 a 12/12/79 Luiz Roberto da Silva Martins -

13/12/79 a 27/11/80 Luiz Roberto da Silva Martins -

28/11/80 a 25/11/81 Luiz Roberto da Silva Martins -

26/11/81 a 10/09/82 Jader Onofre de Moraes -

11/09/82 a 06/10/83 Jader Onofre de Moraes -

07/10/83 a 11/07/84 Jader Onofre de Moraes -

12/07/84 a 18/10/85 Jader Onofre de Moraes -

19/10/85 a 21/08/86 Paulo da Nóbrega Coutinho -

22/08/86 a 23/10/87 Paulo da Nóbrega Coutinho -

24/10/87 a 26/11/88 Haroldo Erwins Asmus -

27/11/88 a 30/11/89 Haroldo Erwins Asmus -

01/12/89 a 30/11/90 Valdenir Veronese Furtado -

01/12/90 a 24/10/91 Valdenir Veronese Furtado -

25/10/91 a 26/10/92 Valdenir Veronese Furtado -

27/10/92 a 18/11/93 Valdenir Veronese Furtado -

19/11/93 a 16/10/94 Alberto Garcia Figueiredo Jr. Dieter Muehe

17/10/94 a 04/10/95 Alberto Garcia Figueiredo Jr. Dieter Muehe

05/10/95 a 28/11/96 Alberto Garcia Figueiredo Jr. Dieter Muehe

29/10/96 a 27/06/97 Alberto Garcia Figueiredo Jr. Dieter Muehe

28/06/97 a 01/05/98 George Satander Sá Freire Tereza Cristina Medeiros de Araújo

02/05/98 a 07/07/99 George Satander Sá Freire Tereza Cristina Medeiros de Araújo

08/07/99 a 12/05/00 George Satander Sá Freire Tereza Cristina Medeiros de Araújo

16/05/00 a 15/06/01 George Satander Sá Freire Tereza Cristina Medeiros de Araújo

13/06/01 a 06/06/02 Norberto Olmiro Horn Filho Iran Carlos Stalliviere Corrêa

07/06/02 a 11/09/03 Norberto Olmiro Horn Filho Iran Carlos Stalliviere Corrêa

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15

6. MEMBROS PRESENTES NA 1ª E 2ª REUNIÃO DO PGGM -1971

7. REUNIÕES

7.1. Local e data

Reunião Ano Data Mês Cidade UF Instituição

1/2 1971 02 a 04 Agosto Porto Alegre RS UFRGS

3 1972 22 a 26 Maio São Paulo SP USP

4 1973 02 a 04 Abril Rio de Janeiro RJ ABC

5 1974 06 e 07 Março Rio de Janeiro RJ CNP

6 1975 30 e 31 Outubro Recife PE UFPE

7 1976 08 a 10 Novembro Salvador BA UFBA

8 1977 21 e 22 Novembro Rio Grande RS FURG

9 1978 30 e 31 Outubro Fortaleza CE UFC

10 1979 10 a 12 Dezembro Recife PE UFRPE

12/09/03 a 08/10/04 Sidney Luiz de Matos Mello Josefa Varela Guerra

09/10/04 a 23/11/05 Sidney Luiz de Matos Mello Josefa Varela Guerra

24/11/05 a 10/11/06 Sidney Luiz de Matos Mello Josefa Varela Guerra

11/11/06 a 18/11/07 Sidney Luiz de Matos Mello Josefa Varela Guerra

19/11/07 a 03/12/08 George Satander Sá Freire Norberto Olmiro Horn Filho

04/12/08 a 11/11/09 George Satander Sá Freire Norberto Olmiro Horn Filho

12/11/09 a 09/11/10 George Satander Sá Freire Norberto Olmiro Horn Filho

10/11/10 a 21/11/11 George Satander Sá Freire Norberto Olmiro Horn Filho

22/11/11 a 28/11/12 Jader Onofre de Morais Lidriana de Souza Pinheiro

29/11/12 a 27/11/13 Jader Onofre de Morais Lidriana de Souza Pinheiro

28//11/13 a 10/12/14 Jader Onofre de Morais Lidriana de Souza Pinheiro

11/12/14 a 02/12/15 Jader Onofre de Morais Lidriana de Souza Pinheiro

03/12/15 a 07/12/16 Norberto Olmiro Horn Filho George Satander Sá Freire

08/12/16 a 09/11/17 Norberto Olmiro Horn Filho George Satander Sá Freire

10/11/17 a 08/11/18 Marcelo Sperle Dias Alex Cardoso Bastos

09/11/18 a 07/11/19 Marcelo Sperle Dias Alex Cardoso Bastos

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16

11 1980 25 e 26 Novembro São Luís MA UFMA

12 1981 25 e 26 Novembro João Pessoa PA UFPB

13 1982 08 a 10 Setembro Natal RN UFRN

14 1983 05 e 06 Outubro Belém PA UFPA

15 1984 11 Julho Fortaleza CE UFC

16 1985 16 a 18 Outubro Salvador BA UFBA

17 1986 19 a 21 Agosto São Luís MA UFMA

18 1987 22 a 23 Outubro Niterói RJ UFF

19 1988 03 a 04 Novembro Recife PE UFPE

20 1989 30 Novembro Rio Grande RS FURG

21 1990 ? ? Natal RN UFRN

22 1991 21 a 24 Outubro São Paulo SP USP

23 1992 26 Outubro Recife PE UFPE

24 1993 16 a 18 Novembro Belém PA UFPA

25 1994 16 a 20 Outubro São Luís MA UFMA

26 1995 02 a 04 Outubro B. Camboriú SC UNIVALI

27 1996 25 a 28 Novembro Niterói RJ DHN

28 1997 23 a 27 Junho Fortaleza CE UFC

29 1998 28 a 01 Abril/Maio Florianópolis SC UFSC

30 1999 05 a 09 Julho Belém PA UFPA

31 2000 08 a 12 Maio Macaé RJ PETROBRAS

32 2001 11 a 15 Junho Natal RN UNP/UFRN

33 2002 02 a 07 Junho B. Camboriú SC UNIVALI

33A 2002 25 a 26 Novembro Niterói RJ UFF

34 2003 08 a 12 Setembro Recife PE UFPE

35 2004 04 a 08 Outubro Arraial do Cabo RJ IEAPM

36 2005 21 a 24 Novembro Fortaleza CE UFC

37 2006 07 a 10 Novembro Rio Grande RS FURG

38 2007 15 a 18 Outubro Natal RN UFRN

39 2008 01 a 03 Dezembro Vitória ES UFES

40 2009 09 a 11 Novembro Niterói RJ DHN

41 2010 08 a 09 Novembro Florianópolis SC UFSC

42 2011 21 a 22 Novembro Gravatá PE UFPE

43 2012 26 a 27 Novembro Cananéia SP USP

44 2013 25 a 26 Novembro Fortaleza CE UFC

45 2014 08 a 10 Dezembro São Luiz MA UFMA

46 2015 30 a 02 Novembro

Dezembro

Arraial do Cabo RJ IEAPM

47 2016 06 a 07 Dezembro Natal RN UFRN

48 2017 07 a 08 Novembro B. Camboriú SC UNIVALI

49 2018 05 a 09 Novembro Rio de Janeiro RJ UERJ/UFF/

UFRJ

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17

7.2. Cidades sede

N° de reuniões Cidade Reuniões

5 Recife 6, 10, 19, 23, 34

5 Fortaleza 9, 15, 28, 36, 44

5 Natal 13, 21, 32, 38, 47

4 São Luís 11, 17, 25, 45

4 Niterói 18, 27, 33A, 40

3 Rio de Janeiro 4, 5, 49

3 Rio Grande 8, 20, 37

3 Belém 14, 24, 30

3 Balneário Camboriú 26, 33, 48

2 Porto Alegre 1, 2

2 São Paulo 3, 22

2 Salvado 7, 16

2 Florianópolis 29, 41

2 Arraial do Cabo 35, 46

1 João Pessoa 12

1 Macaé 31

1 Vitória 39

1 Gravatá 42

7.3. Instituições participantes e representantes

7.3.1. Efetivas

Instituição Reuniões que Participou

IEPA 48, 49

UFPA 12,13,14,15,16,17,18,20,22,23,24,25,26,29,30,31,32,33,33A,34,35,36,

37,38,39,40, 41,42,44,45,46,47,49

UFMA 9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,22,24,25,27,28,46,47,48,49

UECE 27,28,29,30,31,32,33A,34,35, 36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,

49

UFC 1,2,4,5,6,8,9,12,13,14,15,16,17,18,20,25,26,27,28,29,30,31,32,33,33A,34,3

5,36,37, 38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,49

UFRN 10,11,12,13,14,15,16,17,18,20,22,26,27,28,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,4

0,41,42 43,44,45,46,47,48,49

UFPB 12,14,15,16,17,18,20,22,23,26,28

UFPE 3,4,5,6,7,8,9,10,11,13,14,15,16,17,18,20,22,23,24,25,26,27,28,29,30,3

1,32,33,33A, 34,35,36,37,38,40,41,42,44,45,47

UFRPE 10,11,12,13,15,16,17,18,20,22,23,25,26,27,29

UFBA 4,5,6,7,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,20,22,23,25,26,27,29,30,31,32,34

,35,36,37, 38,40,41,43,44,47,48,49

UFES 39,40,41,44,45,46,47,48,49

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18

UERJ 23,25,26,27,28,29,30,31,32,33,33A,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,

45,46,47,48,49

UFRJ 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,20,22,23,24,25,27,28,29,

30,31,32,33, 33A,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49

UFF 16,17,18,20,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,33A,34,35,36,37,38,

39,40,41,42,44, 45,46,47,48,49

USP 1,2,3,5,7,8,9,10,11,13,14,15,16,17,18,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,3

2,33,33A,34, 35,36,38,39,41,42,43,44,45,47,48,49

UFPR 31,32,33,33A,34,36,37,38,39,41,45,47,48,49

UNIVALI 25,26,27,28,29,30,31,32,33,33A,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,

46,47,48,49

UFSC 25,26,27,28,29,30,31,32,33,33A,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,

46,47,48,49

UFRGS 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,13,14,15,16,17,18,20,22,23,24,25,26,27,28,29,

30,31,32, 33A,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49

FURG 5,6,7,8,10,11,12,13,14,15,16,17,18,20,22,23,24,25,26,27,29,30,31,32,3

3,33A,34,35, 36,37,38,39,40,41,43,44,45,46,47,48,49

IEAPM 39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49

7.3.2. Colaboradoras

Instituição Reuniões que Participaram

CNPq 6,7,8,9,12,14,22,23,32,33,33,45

CPRM/ANM 3,4,5,6,7,8,9,10,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,37,38,40,44,45,47,48,

49

DHN 1,2,3,4,5,7,8,9,10,11,12,13,14,16,17,18,26,27,28,29,30,31,32,33,34,37,3

8,39,40,41, 42,43,44,45,46,47,48,49

DNPM 1,2,4,5,6,7,9,16,29,31,34,45

MCT 24,26,29,31,32,41

MMA 25,26,27,28,29,32,33,39,43,44,45,47,48,49

PETROBRAS 1,2,3,5,6,7,20,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,40,41,42

SECIRM 13,14,15,16,17,18,20,25,26,28,29,30,31,32,33,34,37,39,40,41,43,44,

45,49

MME 41,45, 49

7.4. Representantes e convidados

Abílio Carlos da S.P. Bittencourt 6,7,9

Adriano Cunha 34

Adriano Roessler Viana 41, 49

Albeci Daniel de Assis 9,11,12,14,15,16,17,18,20,22

Alberto Eistein Rodrigues 38,42

Alberto Garcia Figueiredo Júnior 3,5,16,17,22,24,25,26,27,28,29,30,40,49

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19

Alberto Pedrassani Costa Neves 37,38

Alda Maria Ferreira Rosa da Silva 38

Alex Cardoso Bastos 37,38,39,40,44,47,48,49

Alex Costa da Silva 38,44

Alexandre Braga 39

Alexandre Canhetti 37

Alexandre Tagore M. Albuquerque 18,20,23,26,27

Alice Plakoudi Souto Maior 47,48

Alípio José Pereira 41,42

Almir Amorim 27

Ana Angélica Tavares Alberoni 27,32,33,37,40,41,42,43, 49

Ana S.T. Silva 11,17

Andrea Almeida Cavalcante 46

Anderson Gomes 40

Ângela Alonso Rangel 31

Antonio Carlos Leal de Castro 45

Antônio G. de Neto 28,29

Antônio Henrique da Fontoura Klein 22,25,26,28,33,41

Antônio José Teixeira 37

Antônio Tadeu dos Reis 26

Arnaldo Magnavita 7,10,11,12,14,15,24

Arno Brichta 16,20,22,23

Augusto Mauro Caruso França 3

Berilo Ramos Borba 12

Caio Fontes 49

Carla Bonetti 29,33,41

Carlos de Araújo Farrapeira Neto 43

Carlos Varela 22

Carlos Alberto Dias 5,6,7,16

Carlos Amaral 1,2

Carlos Fernando Andrade Soares Júnior 34,42,46

Carlos Hartmann 20,33A,37

Carlos Heleno Neto Barbosa 31

Carlos Ivan Santana 6,7,8,9,10,26,27,28,29

Carlos Roberto Leite 40,41,43,44,45

Carlos Roberto Soares 30,31,41

Celso M. Peixoto Serra 26,27,28,29,30

César Pimenta 49

Clairton Ciarlini 43

Clara Duque Savi 46

Clerêncio R. Azevedo 15,17,18

Cleverson Guizan Silva 24,28,37, 48, 49

Cristian Erhard Dobereiner 14,16

Danilo Vaz Manso de G. e Vasconcelos 34,42

Davi Canabarro Savi 35,38,40,46,47

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20

Davi Santiago de Macedo 30,31,32,33

Diego Oliveira 47,48

Dieter Carl Hernst Heino Muehe 3,4,5,6,15,16,17,18,20,23,24,25,26,27,28,29,

30,31,32,33,33A,34,37,38,39,40,41,42,43,44,

45,46,48,49

Diógenes da Cunha Lima 13

Donizete de Jesus Carneiro 38

Edison Ramos Tomazzoli 41

Edgard Ramalho Dantas 13,24

Edmundo Camilo Junior 43

Edsard de Andrade 13

Eduardo Abreu de Souza 37

Eduardo Juan Soriano Sierra 29

Eduardo Lacerda Barros 46

Eldemar de Albuquerque Menor 34

Egydio Lagos Chianello 29,30,31,32,33

Eliane C. Alves 13

Eliane de Azevedo 16

Elírio Ernestino Toldo Júnior 16,17,18,20,22,26

Eloi Mello 29

Elzivir Azevedo Guerra 41

Emanoel Gama de Almeida 14,15

Emanuel Teixeira de Queiroz 31

Erasmo da Silva Pitombeira 12,14,15,28

Érico Porto Filho 29,33,34,41

Eron Pessanha 40

Eugênio Marcos Soares Cunha 10,11,12,13,14,16,17,18,20,22,26

Eugênio Neiva 7

Eveline M. C. Silveira 17

Fabiana Carla de Almeida 43

Fábio Perdigão Vasconcelos 28

Felipe Toledo 35,41,42,43,44,45,47,48,49

Fernando da Costa Freitas 27

Fernando José Queiroz Filho 34

Fernando Luiz Diehl 25,26,33, 48,49

Fernando M.F. Diegues 7

Fernando Veiga 41

Fernando Viera 37

Flavia Moraes Lins de Barros 45,46,47,48,49

Flávio Luiz Giacomazzi 31,32,33,34,39,49

Francisco de Assis Matos de Abreu 30

Francisco Nepomuceno Filho 46

Frank Shafer 1,2,3

Frederico Antônio Saraiva Nogueira 40

Frederico C. M. Bentes 1,2,5,17,20,26,27,40,46

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21

Frederico Marcondes Machado Neto 37

George Satander Sá Freire 14,15,16,17,20,25,27,28,29,30,31,32,33,33A,

34,37,38,39,40, 41,42,44,45,46,47,49

Geraldo Ferreira Coelho 14

Geraldo Vilas Boas 9

Gilberto de Jesus Oliveira 48

Gilberto Henrique Griep 8,27,31,32,39,44,45,46

Gilberto Tavares de Macedo Dias 11,13,14,15,16,22,23,26,30,31,33,33A,34,37,

38,40,41, 42,43,44,45,46,47,48,49

Gilmar Vital Bueno 41

Gina Morato 29

Glyn Hunting 40

Guilherme Camargo Lessa 26,29, 49

Guiomar Tereza Santos 30

Gustavo Miranda 37

Haroldo Erwin Asmus 16,17,18,20

Heitor A. de M. Tozzi 29,30,40,41,43,46

Helane Bonas Queiroz 34

Helenice Vital 30,31,32,33,38,39,40,41,42,43,46,47,48,49

Hélio Batista Farias 15

Hélio Heringer Villena 23,27,28,29,30,31,32,33,33,39, 49

Henrique C. Dalton 25

Hernani A. F. Chaves 7

Hilarina Marindo de Araújo 12

Horst Pasenau 16

Hortência H.B.de Assis 34,38,44,49

Hugo Bernardi Jr. 8,9,10,11,16

Hugo Chaves 46

Inês da Rosa Martins 1,2,3,6,7,8,9,10,11,17

Iracema Miranda da Silveira 27,28,32,34,35,37,38,44

Iran Carlos Stalliviere Corrêa 13,14,15,22,23,24,25,28,29,30,31,32,33A,34,

35,37,38,39,40, 41,42,43,44,45,46,47,48,49

Isa Brehme 11,27

Isabel Cristina Vendramrto Peres Simões 29,42,43

Isabel Peres 27,28

Ivo Pessanha 44,45,48,49

Izabel King Jeck 27,28, 46,47,48,49

Jader Onofre Morais 1,2,4,5,6,8,9,13,14,16,17,18,26,27,30,31,32,

33A,34,38,39,40,41,42, 43,44,45,46,47,49

Jair Marques 20

Jairo Marcondes de Souza 20,25,26,27,28

James Henrique Macedo 32,33

Jane Amaro Formiga 12

Janice R. Trotte Duhá 27, 49

Jaqueline Albino 30,31,39,41

Jarbas Bonetti Filho 29,33,41

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22

Jeová M. de Andrade 28

Jerônimo Pinheiro 17

Joana Maria Pedro 29

João Luiz Nicolodi 39,40

João Mário Baptista 3

João Thadeu de Menezes 39

John Spruance 41

Jorge Alberto Willvock 15

Jorge da Cunha Palma 4,5,6,7,9,10,15,16

Jorge Hamilton Souza dos Santos 48,49

Jorgen Bischoff 14

José Diniz Madruga Filho 42

José Edgard de Freitas Tarouco 16,17,25,28

José Luiz Ubaldino de Lima 45, 49

José Gilson Alves Demétrio 34

José Guimarães Rizzo 27,28,30,31

José Gustavo Natorf de Abreu 26,27,29,30,31,32,33,33A,34,37,38,40,41,42,

43,44,45,46, 47,48,49

José Leonardo Silva Andriotti 47,48, 49

José Márcio 20

José Maria Landim Domingues 12,24,25,26,27,30,31,32,34,37,38,40,41,43,

44,47,48,49

José N. B. Campos 28

José Pedro Rébes Lima 32

José R. F. Maia 27

Josefa Varela Guerra 24,25,34, 49

Josela Serafin 40

Jorge Alexandre 45

Jorge Hamilton Souza dos Santos 46,47,48

Juarez de Oliveira Assumpção 3,5

Július Heinerici 25,26,33

Kaiser Gonçalves de Souza 26,37,38,40

Lauro Júlio Calliari 9,10,11,12,13,14,15,23,24,25,26,29,30,33,34,

37,38,40,41,43,47,48,49

Leão Xavier da Costa Neto 38

Leila Affonso Awerts 43,44

Leila C.D. Dias 29

Leonardo Gonçalves de Lima 46

Leonardo Hislei 43

Leonel Graça G. Pereira 26,27,28

Leopoldo Amaral Barreto 4

Lidriana de Souza Pinheiro 31,34,37,38,41,42,43,45,46,49

Lorinaldo Barreto Cavalcanti 10

Lucas de C. Costa 27

Lúcia Artusi 30,31,32,39,41

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23

Luciano Filho de Souza Paula 43

Luís Carlos Krieg 37

Luís Parente Maia 30,31,32,34,43

Luiz Alberto de Oliveira 34

Luiz Américo Conte 34

Luiz Ângelo Brito 37

Luiz Antônio de Carvalho Ferraz 12

Luiz Antônio Pereira de Souza 37,43,48,49

Luiz Antônio Pierantoni Gamboa 34

Luiz Carlos Ferreira Silva 8,9,13,20,23,27

Luiz Carlos Torres 30,49

Luiz Ercílio do Carmo Faria Júnior 14,16,17,18,20,22,23,24,25,30

Luiz G. Rodrigues 11

Luiz Gonzaga Gomes de Lira 9,10,11,12,13,15,16,17,18,20,22,23,25,26,27,

29,42

Luiz Philipe da Costa Fernandes 16,17

Luiz Roberto da Silva Martins 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,17,22

Luiz Roberto Tommasi 22

Maamar El Robrini 26,29,30,31,32,33,33A,34,37,38,39,40,41,42,

44,45,46,47,49

Magno Araújo 23

Magno Erasto Júnior 26,28

Manoel F. Cavalcanti 23

Marcelo Sperle Dias 37,38,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49

Marcia Oliveira 25

Márcio Costa 5

Marco A. de C. Oliveira 29

Marco Antônio Fábio 10

Marco Antônio Fontoura Hansen 41

Marcos Almeida 49

Marcos Antônio Fabro 12,14

Marcos Antônio Gonçalves Bompet 14, 16

Marco Antônio Leite do Nascimento 38

Marcos Augusto de Azevedo Leal 15,17

Marcos N. de Souza 28

Marcos V. C. Bittencourt 25

Marcos Vinícios da Silva Simões 37

Marcus Aguiar Gorini 1,2,8,9,10,12,15,49

Margarida Ma R.B.P. Leal 11

Maria Auxiliadora P.N. da Motta Amado 15

Maria Cristina de Souza 38,39,45,48,49

Maria das G. F. de Costa 28,29

Maria de. N. M. Sanches 29

Maria do Socorro Saraiva Pinheiro 25

Maria Eugênia Marchenisi Santos 3

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24

Maria Gilda Pimentel Esteves 40

Maria Glícia N. Coutinho 13

Maria Inês Freitas dos Santos 26,29, 48

Maria M. Ferreira 25

Maria Marlúcia Ferreira Correia 25

Marilda F. Carvalho 13

Marília Giovanetti de Albuquerque 16,22,23,24,29,31,33

Mário F.L Filho 25

Mário Ferreira de Lima Filho 26,34

Mário José Meleto 25,26,27

Marques Júnior 28

Maurício Gentil Nunes 29

Maurício Torronteguy 39

Maurício Turcato Jorge 32,37,38,39,40,41

Maximira M. de Azevedo 29

Mayara Passos 39

Merluce Ferreira Corrêa 9

Michel Mahiques 43, 49

Miguel Augusto BrumMagaldi 38

Milton Monteiro Lobato da Cruz 13

Moab Praxedes Gomes 45, 49

Modesto Siebra Coelho 12

Monica Ferreira Costa 34

Mônica Lopes Gonçalves 29

Mônica P. N. Menezes 17

Moysés Gonçalves Tessler 22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,38

Narelle Maia de Almeida 45

Natalia Simone 46

Nelson Luiz Sambaqui Gruber 37

Nivaldo Gomes dos Santos Júnior 38

Norberto Olmiro Horn Filho 25,26,27,28,29,30,31,32,33,33A,34,37,38,39,

40,41,42,43,44, 45,46,47,48,49

Núbia Chaves Guerra 34

Nuno Pereira Filho 12,13,14,15

Ocleci Machado da Costa 12

Osmário Rezende Leite 13,16

Otávio C. Cunha 17

Paulo César Dias de Lima 10,11,13

Paulo César Leal 29

Paulo da Nobrega Coutinho 3,4,5,6,7,8,9,11,12,13,14,15,16,17,18,23,34

Paulo de Tarso Brandão 17

Paulo de Tarso S. Rocha 29

Paulo Marcos Duval da Silva 20

Paulo R. Baisch 14

Paulo R. Gomes 28

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25

Paulo R. S. Cavalcante 16,17,27

Paulo Robero Silva Pessoa 31,32,33,46,48, 49

Paulo Sucasas da Costa Júnior 12,13,14,15

Paulo Veronez Júnior 39

Priscila Lelis Gagni 48, 49

Régis Pinto Lima 49

Reinaldo Brito 34

Remo Zauli Machado Filho 14

Renan Gonçalves Pinheiro Guerra 46

Renato Dresch 6,7

Renato Lopes da Silveira 27

Renato Oscar Kowsmann 27

Ricardo Ayup Zouain 22

Ricardo Pinheiro Machado 32,33,34

Roberta Mary Vidolli 34

Roberto F. Mota 29

Roberto Luiz Curioso da Silva 30,31,32

Roberto Mourano 46

Roberto R. Carvalho 7,8,9

Roberto Ventura Santos 34,40,44

Rochana Campos de Andrade Lima 32,34

Rodolfo José Angulo 32,33,33A,34,38,39,45,47,48,49

Rômulo Paz 15

Sandra de Brito Barreto 34

Sandra Fachin 39

Sebastião Oliveira 49

Selene Morais 40, 49

Sérgio Bertholini 4

Sérgio Rebello Dillenburg 27

Sidney Luiz Matos de Mello 18,20,22,24,25,31,32,33,33A,34,39,40,49

Sílvia Dias Pereira 27

Silvio Geraldo Zembruski 1,2,5,6

Silvio Ramos Souza 37,38,40,41,42,46

Suely Borges da Silva Gouvêa 38

Tarcisio Teixeira Alves Junior 48

Tatiana Dadalto 39

Tereza Cristina de Medeiros Araújo 27,28,29,30,31,32,33A,34,37,40,41,42, 49

Tereza de Jesus Barros da Silva 10,11,12,13,14,15,16,17,18

Thales de Queiroz Sampaio 41

Thiago Lopes de Melo Almeida 42

Valdenir Veronese Furtado 3,5,6,7,8,9,10,11,13,14,15,16,17,18,22,23,24,

25,27,33,33A

Valdenira Ferreira dos Santos 48,49

Valdir do Amaral Vaz Manso 15,16,18,20,22,23,24,26,30,32,33,34,38,40,

41,42,45,46,47

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26

Vanessa Maria Mamede Cavalcanti 29,34,45

Vânia Araújo 6

Venerando Eustáquio Amaro 35

Virgilio Henrique Neumann 34

Vinícius Maranhão 7

Wanderley Nunes 27

Wanessa Souza Marques 34

Wellington Ferreira da Silva Filho 31,33A

Werner Farkatt Tabosa 38,40,45

Yaci Gallo Alvarez 40,44,45,46

Yeda de Andrade Ferreira 4,7,10,11,13,14,15,16,17,18

Yoshimine Ikeda 22

Zuleide Maria Carvalho Lima 42,43

Zelinda M. A. N. Leão 16

8. ESTATÍSTICAS DE PARTICIPAÇÃO

8.1 Coordenadores e vices-coordenadores

Coordenador Gestões

Luiz Roberto da Silva Martins 10

George Satander Sá Freire; Jader Onofre de Moraes; 8

Alberto Garcia Figueiredo Jr.; Sidney Luiz de Matos Mello; Valdenir

Veronese Furtado; Norberto Olmiro Horn Filho

4

Haroldo Erwin Asmus; Paulo da Nóbrega Coutinho; Marcelo Sperle Dias 2

10

8 8

4 4 4 4 2 2 2

Coordenadores - Número de

Anos

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27

Vice-coordenador Gestões

Dieter Carl Hernst Heino Muehe; Josefa Varela Guerra; Tereza Cristina

Medeiros de Araújo; Norberto Olmiro Horn Filho; Lidriana de Souza

Pinheiro

4

Iran Carlos Stalliviere Corrêa; George Satander Sá Freire; Alex Cardoso

Bastos

2

8.2 Instituições sede

Instituição Número de

reuniões

Universidade Federal do Rio Grande do Norte 5

Universidade Federal do Maranhão; Universidade Federal do Ceará;

Universidade Federal de Pernambuco

4

Universidade Federal do Pará; Universidade do Vale do Itajaí;

Universidade Federal do Rio Grande; Universidade de São Paulo

3

Universidade Federal da Bahia; Universidade Federal do Rio

Grande do Sul; Universidade Federal Rural de Pernambuco;

Universidade Federal Fluminense; Universidade Federal de Santa

Catarina; Diretoria de Hidrografia e Navegação; Instituto de

Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira; Universidade Estadual

do Rio de Janeiro

2

Universidade Federal da Paraíba; Universidade Estadual do Ceará;

Universidade Federal do Espírito Santo; Academia Brasileira de

Ciências; Conselho Nacional de Pesquisas; Petróleo Brasileiro S/A

1

4 4 4 4 4

2 2 2

Dieter

Muehe

Josefa

Guerra

Teresa

Araújo

Norberto

Horn

Lidriana

Pinheiro

Iran

Corrêa

George

Satander

Alex

Bastos

Vice-coordenadores - Nº de Anos

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28

8.3 Cidades sede

Cidade Número de

reuniões

Recife; Fortaleza; Natal 5

São Luiz; Niterói; Rio de Janeiro 4

Rio Grande; Belém; Balneário Camboriú 3

Porto Alegre; São Paulo; Salvador; Florianópolis; Arraial do Cabo 2

João Pessoa; Macaé; Gravatá; Cananéia; Vitória 1

5

4 4 4

3 3 3 3

2 2 2 2 2 2 2 2

1 1 1 1 1 1

Instituições Sede

5 5 5

4 4 4

3 3 3

2 2 2 2 2

1 1 1 1 1

Cidades Sede

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29

8.4 Instituições efetivas participantes

Instituição Número de

reuniões

Universidade Federal do Rio de Janeiro 47

Universidade Federal do Rio Grande do Sul 46

Universidade de São Paulo 41

Universidade Federal de Rio Grande 41

Universidade Federal de Pernambuco 40

Universidade Federal do Ceará 40

Universidade Federal da Bahia; 36

Universidade Federal do Rio Grande do Norte 34

Universidade Federal do Pará; 33

Universidade Federal Fluminense 32

Universidade de Estado do Rio de Janeiro 27

Universidade Federal de Santa Catarina 26

Universidade do Vale do Itajaí; 26

Universidade Estadual do Ceará 23

Universidade Federal do Maranhão; 19

Universidade Federal Rural de Pernambuco 15

Universidade Federal do Paraná 14

Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira 13

Universidade Federal da Paraíba 11

Universidade Federal do Espírito Santo 9

Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá 2

47 46

41 41 40 40

36 34 33 32

27 26 26 23

19

15 14 13

9 2

Instituições Efetivas - Participações

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30

8.5 Instituições colaboradoras participantes

Instituição Número de

reuniões

Diretoria de Hidrografia e Navegação 38

Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais 26

Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar 24

Petróleo Brasileiro S/A 20

Ministério do Meio Ambiente 14

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 12

Departamento Nacional de Produção Mineral - ANM 12

Ministério da Ciência e Tecnologia 6

Ministério de Minas e Energia 2

38

26 24

20

14 12 12

6 2

Instituições Colaboradoras

Participações

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31

8.6. Representantes e convidados com participação acima de 15 reuniões

Nome Número de

reuniões

Dieter Carl Hernst Heino Muehe 34

Jader Onofre Morais 30

Iran Carlos Stalliviere Corrêa 28

George Satander Sá Freire 26

Gilberto Tavares de Macedo Dias 25

Norberto Olmiro Horn Filho 24

Lauro Júlio Calliari 23

Valdenir Veronese Furtado 21

José Gustavo Natorf de Abreu 21

Maamar El-Robrini 18

Luiz Gonzaga Gomes de Lira; Paulo da Nobrega Coutinho 17

34 30

28 26 25 24 23

21 21 18 17 17

Representantes com Participação

em mais de 15 Reuniões

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32

9. ATAS

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33

ATA DA 1/2ª REUNIÃO DO PGGM - PORTO ALEGRE – RS, 1971. Aos dois dias 1

do mês de agosto de mil novecentos e setenta e um, realizou-se na sala trinta e um, do 2

Instituto de Geociências, à rua General Vitorino, 255, em Porto Alegre, a primeira 3

sessão da primeira reunião do Grupo Executivo do Programa Plurianual de Geologia 4

Marinha e Geofísica, contando com a presença do Dr. Sílvio Zembruski, da 5

PETROBRÁS; do Dr. Marcus Gorini, do Instituto de Geociências da Universidade 6

Federal do Rio de Janeiro; do Dr. Frank Shafer, do Instituto Oceanográfico da 7

Universidade de São Paulo; do Dr. Carlos Amaral, do Departamento Nacional de 8

Produção Mineral, do Ministério das Minas e Energia; do Prof. Luiz Roberto Silva 9

Martins, do Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos do Instituto de Geociências, 10

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e demais participantes, assessores dos 11

membros titulares. A sessão foi aberta pelo Prof. Luiz Roberto Silva Martins, 12

coordenador científico do Programa Plurianual. Os tópicos discutidos, nos dois 13

primeiros dias deste encontro, serão assuntos relacionados com GEOMAR II, III, IV. 14

Pelo Dr. Sílvio Zembruski, foi informado que o Conselho Nacional de Pesquisas 15

formou uma comissão de oceanografia, cuja finalidade seria assessorar o Conselho, 16

sobre todos os trabalhos que estão sendo feitos no país, relativos à Oceanografia. 17

Fazendo já parte desta comissão o CECO, IOUSP, LAGEMAR, PETROBRÁS, DHN e 18

DNPM. Foi estabelecido um convênio, do qual podem participar todas as instituições 19

ligadas a estudos oceanográficos. Um relato da GEOMAR III foi feito pelo Dr. Sílvio 20

Zembruski. O Dr. Marcus Gorini relatou como foi feita a distribuição das amostras da 21

GEOMAR II, enviadas para o Centro de Distribuição das Amostras e distribuídas às 22

instituições interessadas. Interpelado pelo Dr. Frank Shafer, o Prof. Luiz Roberto Silva 23

Martins declarou que as análises que estavam se processando eram as seguintes: análise 24

granulométrica, análise morfoscópica, análise mineralógica da fração leve e pesada e 25

análise biogênica. O Dr. Sílvio Zembruski afirmou que nesta futura GEOMAR IV, 26

poderiam ser feitas pesquisas geoquímicas por algum pesquisador, procurando-se assim, 27

desenvolver todos os setores da geologia marinha, como geoquímica e biologia. 28

Complementando, o Dr. Sílvio Zembruski estabeleceu o status da GEOMAR III, 29

salientando que a área da plataforma amazônica já está mapeada, só sendo necessário 30

voltar eventualmente para trabalhos mais específicos. O Prof. Luiz Roberto Silva 31

Martins pediu que seja colocado à disposição dos participantes os relatórios respectivos 32

do Dr. Sílvio Zembruski e do Dr. Carlos Amaral. Passando ao segundo item do 33

Programa, que seria o relatório das instituições, o Prof. Luiz Roberto Silva Martins 34

passou a ler o relatório do CECO. Concluindo, disse que juntamente com os resultados 35

do Dr. Marcus Gorini, poderemos chegar a conclusões bem interessantes juntamente 36

com os dados sobre argilo-minerais, que serão fornecidos pelo Prof. Milton Laquintini 37

Formoso, do Laboratório de Geoquímica do Instituto de Geociências da Universidade 38

Federal do Rio Grande do Sul. Salientou ainda o Prof. Luiz Roberto Silva Martins que a 39

riqueza destas amostras é grande, podendo ainda nos fornecer dados bem mais 40

interessantes sobre a zona abrangida pela GEOMAR II e III. A seguir, o Dr. Marcus 41

Gorini passou a fazer o relatório salientado da precariedade de condições de seu 42

laboratório e especialmente da falta de pessoal, o que tornou difícil a distribuição destas 43

amostras, situação que irá melhorar futuramente, havendo possibilidades de assumir 44

maiores responsabilidades e encargos. Falou também o Dr. Marcus Gorini da 45

necessidade de desenvolver mais e diversos laboratórios ligados às pesquisas marinhas, 46

para um futuro mais promissor e para um estudo completo da plataforma continental. O 47

Dr. Sílvio Zembruski enfatizou as palavras do Dr. Marcus Gorini da necessidade de 48

desenvolver a geologia marinha, já sendo dados os primeiros passos que irão 49

desenvolver-se mais com esses encontros e com maior intercâmbio entre as diversas 50

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34

instituições. O Dr. Frank Shaffer salientou que a Geologia Marinha não é só Geologia, 51

mas também Oceanografia Física e Biologia, e seria melhor chamar-se Oceanografia, 52

cuja palavra abrange todos os ramos da ciência ligados ao mar. O Dr. Carlos Amaral fez 53

o seu relatório pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, sendo que os 54

minerais pesados foram interpretados pela Dra. Malvina Pomeranoblum da Companhia 55

de Pesquisa de Recursos Minerais. A parte de foraminíferos foi realizada pela Dra. 56

Maria Eugênia Santos e pelo Geol. José Carlos Carvalho. Ambos pesquisadores 57

apresentaram relatórios preliminares, para mais tarde serem relatados dados mais 58

preciosos, isso devido a premência do tempo. Como nada a mais houvesse a tratar, eu 59

Inês da Rosa Martins, secretária do Encontro, lavrei a presente ata a ser assinada pelo 60

presidente do Encontro e por mim secretária. Aos três dias do mês de agosto de mil 61

novecentos e setenta e um, às 9 horas, tendo por local a sala trinta e um do prédio 62

central do Instituto de Geociências, foi aberta a segunda sessão, do primeiro Encontro 63

do Grupo Executivo do Programa Plurianual de Geologia Marinha e Geofísica, estando 64

presentes os membros constantes na lista da ata da primeira reunião. Após a abertura foi 65

lida e aprovada a ata da sessão anterior. Foi comunicado pelo Prof. Luiz Roberto 66

Martins, o recebimento de telegrama do senhor presidente do Conselho Nacional de 67

Pesquisas, Gen. Arthur Façanha, informado da impossibilidade de seu comparecimento 68

e comunicando o fornecimento de diárias e passagens aos participantes, assim como 69

solicita que lhe seja enviado relatório com as conclusões do Encontro. Logo após, 70

passou-se as discussões dos relatórios das entidades participantes da GEOMAR II pela 71

seguinte ordem: O Prof. Luiz Roberto Martins, pelo CECO; o Dr. Marcus Gorini, pelo 72

IGUFRJ; pelo DNPM, a Dra. Malvina Pomerancblum. A sessão foi suspensa às doze 73

horas, sendo reaberta às quatorze horas e trinta minutos, com a apresentação ainda pelo 74

DNPM, Dra. Maria Eugênia Santos, de resultados biogênicos. Após a discussão dos 75

trabalhos, passou-se a discutir a maneira de confecção dos resultados a serem 76

apresentados à DHN. O assunto foi amplamente debatido, tendo cada pesquisador 77

emitido sua opinião, ficando estabelecido, que cada entidade receberá cópia dos 78

resultados obtidos pelas demais instituições; serão então enviados aos Prof. Luiz 79

Roberto Martins, coordenador científico do projeto, relatórios finais até o dia 7 de 80

setembro e este confeccionará um relatório único, após reuni-los o encaminhará à DHN. 81

Em assuntos gerais, lançando idéias para discussão nos próximos dias, o senhor 82

presidente discorreu da possibilidade de obtenção de recursos do BNDE-FUNTEC para 83

o desenvolvimento de pesquisas do Programa Plurianual. Foi comunicado também pelo 84

Prof. Luiz Roberto Martins, a apresentação de trabalho por parte de um grupo de 85

pesquisadores, do qual o mesmo faz parte, do Brasil, Argentina, Estados Unidos, sobre a 86

margem continental da América do Sul, no Congresso Internacional de Geologia de 87

Montreal. A Dra. Malvina Pomeranecblum sugeriu da possibilidade de se formar uma 88

comissão a fim de uniformizar-se os termos referentes à sedimentologia e geologia 89

marinha. O Dr. Shaffer oficializou um pedido de criação de um centro, que colete e 90

disponha, para a distribuição aos interessados planos e desenhos para a construção de 91

equipamentos oceanográficos. Respondendo a consulta da Dra. Malvina 92

Pomeranecblum, sobre trabalhos específicos de maior profundidade nas amostras de 93

GEOMAR II, o senhor presidente informou que na circular número três já recomendara 94

aos pesquisadores o desenvolvimento de tais trabalhos. Como nada mais houvesse a 95

tratar, a sessão foi encerrada às dezessete horas e trinta minutos, da qual lavrei a 96

presente ata a ser assinada pelo senhor presidente deste Encontro e por mim. Aos quatro 97

dias do mês de agosto, às 9 horas, tendo por local a sala trinta e um do prédio central do 98

Instituto de Geociências, foi aberta a terceira sessão do primeiro Encontro do Grupo 99

Executivo do Programa Plurianual de Geologia Marinha e Geofísica, contando com a 100

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35

presença dos membros constantes da lista da ata da primeira sessão e contando com a 101

presença do Comandante Frederico Bentes, da DHN e do Dr. Jader Morais do 102

LABOMAR, da Universidade Federal do Ceará. Após lida e aprovada a ata da sessão 103

anterior, foram iniciados debates, reportando-se ainda a forma dos relatórios a serem 104

apresentados à DHN, com relação ao projeto global GEOMAR. Ficou estabelecido que 105

cada GEOMAR possuirá um relatório geral e que ao findar o projeto global, será 106

apresentado um relatório conclusivo final. Logo após, passou-se a discussão da 107

uniformização das escalas das cartas a serem utilizadas na expressão dos resultados da 108

GEOMAR e futuras expedições do programa, ficando estabelecido a escala 1:1.000.000 109

para os aspectos de caráter geral e escalas que ofereçam melhor expressão, quando o 110

estudo se referir a aspectos mais específicos. Foi aceito o documento de trabalho 111

oferecido pelo representante do DNPM, Dr. Carlos Amaral, sobre a adoção de um 112

sistema cartográfico único para o Programa de Levantamento da Margem Continental. 113

Foi assentado igualmente, a possibilidade de uma colaboração entre a DHN e o IOUSP, 114

para harmonizar dados batimétricos para a utilização em geologia marinha, com o 115

auxílio do processamento eletrônico daquela entidade. O Prof. Hardy Jost manifestou-se 116

igualmente favorável a adoção de uma escala flexível, que não deve ser única mas sim 117

representativa do desejado. Logo após, passou-se à discussão do planejamento da 118

GEOMAR IV. Às onze horas e trinta minutos, a sessão foi interrompida e reaberta às 119

quatorze horas, quando por sugestão do Dr. Gorini, reformulou-se o temário da 120

discussão, passando-se inicialmente a adaptação do projeto GEOMAR IV ao Programa 121

de Levantamento da Margem Continental Brasileira. Foi salientado logo após, pelo 122

Comandante Bentes, a necessidade que desse encontro seja elaborado um documento 123

completo sobre o Programa de Levantamento, perfeitamente definido, o que foi 124

acolhido pelos presentes, após sugestão do Prof. Luiz Roberto Martins, Dr. Gorini, Dr. 125

Zembruski, Dr. Shaffer e Dr. Amaral. Por proposição do senhor presidente, Prof. Luiz 126

Roberto Martins, tratou-se da participação do Nordeste no grupo executivo, ficando 127

estabelecido que esta se fará através de um representante, a ser indicado pelos diretores 128

do LACIMAR, de Pernambuco e LABOMAR, do Ceará, sendo condição que o 129

representante pertença ao setor geológico. Logo após, o senhor presidente sugeriu que 130

cada entidade organize um relatório sobre sua metodologia de trabalho, com a 131

finalidade de organizar um documento único, padronizado, sobre tal assunto e que seria 132

base uniforme ao processo das amostras e dados. O Dr. Gorini insiste que sejam 133

igualmente estabelecidas diretrizes básicas e efetivas para o programa, incluindo 134

geofísica, geoquímica e outros setores. O Comandante Bentes, refere-se igualmente ao 135

cuidado das instituições, com relação ao pessoal embarcado. Referente ao programa de 136

geodinâmica, o grupo executivo manifesta que o mesmo acha-se em parte contido no 137

Programa de Levantamento, mas que não se estará trabalhando especificamente no 138

mesmo. Logo após, foram apresentadas pelo representante da DHN os planos atuais 139

para a aquisição do navio para o Programa e o estágio das negociações. Após a 140

discussão desse item, o Encontro recebeu a visita do Almirante Alberto dos Santos 141

Franco, diretor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, mantendo 142

com os presentes proveitosa troca de idéias sobre assuntos ligados à oceanografia. Logo 143

após, foi debatido o programa Woods Hole, ficando estabelecido que o grupo executivo 144

prosseguirá com o seu programa independente de qualquer resolução do referido projeto 145

e que apenas tentará obter daquela instituição o máximo de dados possíveis. Como nada 146

mais houvesse a tratar, foi encerrada a sessão, da qual lavrei a presente ata, que será 147

assinada pelo senhor presidente e por mim, secretária desse Encontro. O grupo 148

executivo do Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha em sua primeira 149

reunião deliberou que o detalhamento do mesmo seria consubstanciado num manual de 150

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execução que contivesse todas as diretrizes para sua realização. Este manual acima 151

elaborado encontra-se em anexo. Ao detalhar o Programa, o grupo executivo 152

recomenda: 1) Que seja acelerada a aquisição do navio de pesquisas (Álvaro Alberto) e 153

que sejam destinadas verbas para dotação de equipamentos necessários aos navios 154

atuais em geral; 2) Que sejam criadas condições dignas salariais e de trabalho que 155

evitem a evasão do pessoal científico engajado no Programa; 3) Que seja atuada a 156

destinação de parte fixa (1,25%) do valor do óleo e gás extraídos da plataforma 157

submarina para a pesquisa e formação do pessoal em geologia marinha; 4) Recomenda 158

que os recursos liberados para aplicação no programa tenham flexibilidade na sua 159

aplicação, conforme as necessidades mais preeminentes das instituições participantes; 5) 160

Que seja estudada a destinação de recursos oriundos de quaisquer exploração de 161

recursos minerais da margem continental para a formação em geologia marinha; 6) Que 162

os Cr$ 320.000,00 sugeridos no relatório do GT de Geologia e Geofísica Marinha do IIº 163

Encontro seja efetivamente distribuído como discriminado abaixo: Cr$ 80.000,00 - 164

LAGEMAR (IGUFRJ); Cr$ 80.000,00 - CECO (UFRGS); Cr$ 80.000,00 - 10 – USP; 165

Cr$ 40.000,00 - LABOMAR (UFCe); Cr$ 40.000,00 - LACIMAR (UFPe). Todos os 166

recursos aqui distribuídos destinam-se exclusivamente à geologia marinha. 7) Que 167

sejam distribuídas as bolsas requisitadas no IIº Encontro e constantes do Relatório do 168

GT de Geologia e Geofísica Marinha e assim representados: a) LAGEMAR ( IGUFRJ) 169

- 1 pesquisador auxiliar; - 10 estagiários de iniciação científica; b) CECO (UFRGS) - 170

2 estágios de aperfeiçoamento no exterior - 10 estagiários de iniciação científica; c) 171

LABOMAR (UFCe) - 1 pesquisador auxiliar;- 2 estagiários de iniciação científica; d) 172

IOUSP - 2 complementações para 2 professores; - 1 geólogo pesquisador; - 10 173

estagiários de iniciação científica; 8) Que sejam levantadas todas as fontes de recursos 174

aplicáveis ao Programa; 9) Que sejam concedidas bolsas e auxílio nos diferentes níveis 175

conforme a necessidade das instituições para o desenvolvimento do Programa; 10) Que 176

seja efetuado levantamento atual e a projeção de mercado de trabalho em geologia 177

marinha na área do governo, universitária, indústrias e firmas de consultoria e serviços; 178

11) Que seja estudada a criação de um centro nacional de instrumentação que represente 179

o repositório de planos e desenhos de equipamentos e instrumentos, execute sua 180

aferição e testes; 12) Que sejam fornecido as passagens e diárias para as próximas 181

reuniões do grupo de coordenação executiva do Programa. Porto Alegre, 4 de agosto de 182

1971. Prof. Luiz Roberto da Silva Martins. Coordenador. 183

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ATA DA 3ª REUNIÃO DO PGGM, SÃO PAULO – SP, 1972. Aos vinte e dois dias 1

do mês de maio de mil novecentos e setenta e dois, realizou-se na sala de Geofísica 2

Marinha do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Cidade 3

Universitária, a primeira sessão do terceiro Encontro do grupo executivo do Programa 4

Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha. Presentes os representantes da Diretoria de 5

Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha, Capitão-Tenente Juarez de Oliveira 6

Assumpção; da Petrobrás, Geol. Augusto Mauro Caruso França; do Instituto de 7

Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Prof. Dieter Carl Ernst Heino 8

Muehe; da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Comandante João Mario 9

Baptista e Geol. Maria Eugênia Marchesini Santos; do Laboratório de Ciências do Mar 10

da Universidade Federal de Pernambuco, Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho; do Instituto 11

Oceanográfico da Universidade de São Paulo, geólogos Frank R. Shaffer e Valdenir 12

Veronese Furtado. Presente ainda, na qualidade de observador, o Sr. Alberto Garcia de 13

Figueiredo, do Laboratório de Geologia Marinha da Universidade Federal do Rio de 14

Janeiro. Aberta a sessão pelo Dr. Frank R. Shaffer, resolveu-se discutir primeiramente 15

os problemas administrativos, deixando para a tarde a parte científica, aguardando-se, 16

para tanto, a chegada dos representantes do Centro de Estudos Costeiros e 17

Oceanográficos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, profs. Luiz Roberto 18

Silva Martins e Inês R. Martins. Solicitou o Dr. Shaffer uma discussão sobre o 19

funcionamento do grupo executivo, pois em sua opinião não tem havido uma 20

comunicação real entre os participantes do mesmo e portanto não tem havido uma 21

participação direta do grupo nos problemas relativos à geologia marinha. Na ocasião, 22

perguntou o Prof. Paulo N. Coutinho se, do manual de execução aprovado durante o II 23

Encontro, tem sido seguidas as instruções, pois cada gabinete está isolado. Levou-se à 24

pauta o problema de bolsas de estudo que não têm sido liberadas pelo CNPq e notou-se 25

o fato do grupo não poder funcionar junto a ele para a obtenção das mesmas. Assim 26

sendo, o Dr. Frank Shaffer sugeriu que fosse oficiado ao CNPq pedindo uma previsão 27

do orçamento de geologia marinha para o próximo ano. Caso não seja possível obter 28

essa previsão, farão um cálculo para solicitar uma verba aproximada para o 29

funcionamento dos trabalhos de geologia marinha. Neste ponto o Vice-Almirante 30

Alberto dos Santos Franco reuniu-se aos participantes do Encontro para, como Diretor-31

Geral do Instituto Oceanográfico, dar-lhes as boas-vindas. Após fazer pequeno 32

retrospecto da criação e atividades do Instituto Oceanográfico, para que os presentes 33

compreendessem o seu avanço nos últimos tempos, avanço que foi maior depois da 34

vinda do N/Oc. “Prof. W. Besnard” e o dos contratos firmados com diversas entidades 35

para pesquisas em conjunto, retirou-se, não sem antes informar que irá ao Japão em 36

outubro para o International Ocean Development Conference & Exhibition e que na 37

volta espera fazer uma visita a Woods Hole Oceanographic Institution. Pediu, então, ao 38

representante da PETROBRÁS que o informe caso haja outros contatos a serem feitos a 39

fim de propiciar um avanço nas pesquisas de geologia marinha. Indagado pelo 40

representante da PETROBRÁS sobre qual seria o papel do grupo diante do programa da 41

Woods Hole, recomendou o Dr. Frank Shaffer que o grupo oficie ao BNDE e CAPES 42

informando sobre a existência e finalidade do grupo executivo para assim poder se 43

impor e expor seus pontos de vista. Diante da necessidade de haver uma informação 44

mais abalizada sobre a situação do CNPq e sobre a possibilidade de contato direto do 45

mesmo com entidades como BNDE, CAPES, etc. Sugeriu o Dr. Frank Shaffer que fosse 46

feito um contato telefônico com o Dr. Renato Araújo do CNPq, solicitando seu 47

comparecimento a uma próxima sessão do terceiro Encontro, para ouvir um resumo dos 48

assuntos apresentados a ele pelos participantes, prestando, então, todos os 49

esclarecimentos necessários. Às doze horas, a sessão foi interrompida, aguardando-se 50

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para a tarde o resultado da ligação a ser feita pelo Dr. Shaffer ao Dr. Araújo. Às 51

quatorze horas foram reabertos os trabalhos, contando com a presença dos profs. Luiz 52

R.S. Martins e Inês da Rosa Martins. Inicialmente tratou-se do navio de pesquisas 53

geológicas a ser adquirido, tendo o Dr. Frank Shaffer pedido que na próxima sessão 54

fossem apresentadas sugestões sobre o que cada um necessita ou acha interessante para 55

o navio, ao que o Prof. Martins lembrou ser a idéia inicial comprar um casco e depois 56

aparelhá-lo. Dr. Shaffer manifestou, porém, que mesmo comprando só o casco haverá 57

necessidade de um estudo levando-se em consideração o tipo de motor, ruidos e uma 58

série de outros aspectos, porque tudo influi nos trabalhos de pesquisa e tudo deve ser 59

muito bem analisado antes para evitar futuros problemas. Citou-se ainda que, uma vez 60

que o dito navio não virá antes de 1972 ou 1973, o melhor seria fazer uma reforma no 61

“Almirante Saldanha” pelo fato deste apresentar condições pouco favoráveis às 62

pesquisas de geologia marinha, tendo informado o representante da Diretoria de 63

Hidrografia e Navegação que esta reforma está para o próximo ano sem ônus para o 64

CNPq, pois será feita exclusivamente por conta da Marinha. Diante dos problemas para 65

a construção do navio ideal, o Geol. Augusto Mauro Caruso França foi favorável a que 66

se consulte o Lamont-Doherty Geological Observatory e a Woods Hole Oceanographic 67

Institution para obtermos informações sobre os navios "Robert Conrad" o "Atlantis II”, 68

ou, segundo o Capitão-Tenente Oliveira Assumpção, que o Dr. Frank Shaffer partindo 69

de experiências como o N/Oc. “Prof. W. Besnard” apresente informações sobre os 70

defeitos a serem evitados no navio de pesquisas geológicas. Apresentou, então, o Prof. 71

Heino Muehe a idéia de ser formado junto ao CNPq um grupo para estudar o desenho 72

desse navio, sugerindo a seguir o Dr. Shaffer que fosse solicitado ao Conselho a 73

formação de um grupo altamente especializado para assessorar, com tempo 74

determinado, o estudo para construção do navio. Resolveu-se, a seguir, que o Instituto 75

Oceanográfico da Universidade de São Paulo ficará como centro coletor de dados sobre 76

navios (relatórios sobre equipamentos, instalações etc.) dados esses que serão 77

fornecidos por técnicos que venham a embarcar em navios nacionais ou estrangeiros. 78

Foi oficializada a sugestão feita na II Reunião, de que o Instituto Oceanográfico seja o 79

centro de instrumentação, com a incumbência de manter um arquivo de desenhos, testar 80

equipamentos nacionais e estrangeiros, calibragem (se for o caso) e a construção de 81

equipamentos de interesse para as pesquisas. A seguir, o Prof. Luiz Roberto Silva 82

Martins fez, a pedido do Prof. Paulo N. Coutinho, uma exposição do andamento do 83

grupo no II Encontro, tendo informado: 1) Tem batalhado a cada reunião do conselho de 84

oceanografia, devendo o processo ser reiniciado. Além disso, nada de novo. 2) As 85

condições poderão melhorar de acordo com a produção científica ou de acordo com o 86

destaque de cada um, podendo a barreira de salário para os técnicos ser contornada pela 87

inclusão destes em projetos e havendo um pedido de suplementação salarial dentro 88

desses projetos. 3) Providenciado, mas não obteve nada de concreto. Foi sugerido que o 89

grupo insista neste estudo, tendo comentado o Geol. Caruso França que a PETROBRÁS 90

decidiu, durante sua última Assembléia Geral Extraordinária, destinar uma parcela de 91

seu lucro para o Fundo de Pesquisas Tecnológicas e talvez haja possibilidade de 92

reivindicação junto à empresa. Aquela decisão, inclusive, já foi amplamente divulgada 93

pela imprensa. 4) Em parte obtido. O CNPq está analisando os pedidos para poder dar 94

flexibilidade aos recursos liberados. 5) Adiado. 6) Poderia ser obtido, mas aqueles que 95

não cumpriram corretamente as exigências do CNPq perdem sua oportunidade de 96

receber tais recursos até a próxima distribuição de verbas. 7) Todas as bolsas foram 97

concedidas pela comissão de oceanografia, dependendo ainda, em parte, de julgamento 98

e disponibilidade de verba do CNPq. 8 e 9) Nada a dizer. 10) Verificado que o mercado 99

de trabalho de geologia marinha é, atualmente, restrito, porém novo e com 100

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probabilidade de crescimento. 11) Já tratado durante a sessão. 12) Atendido. Logo após, 101

foi debatido o local e data do próxino encontro, tendo-se pensado em Belém, no 102

próximo novembro. Nada foi resolvido, entretanto, por não se saber se haverá tempo 103

hábil para obtenção de auxílio do CNPq. Como nada mais houvesse a tratar, a sessão foi 104

encerrada às dezoito horas e eu Magnólia Esteves de Almeida e Barreira Torres, 105

secretária do Encontro, lavrei a presente ata a ser assinada pelo coordenador do grupo 106

executivo, Prof. Luiz Roberto Silva Martins e por mim secretária. Aos vinte e três dias 107

do mês de maio de mil novecentos e setenta e dois, realizou-se na sala de Geofísica 108

Marinha do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Cidade 109

Universitária, a segunda sessão do terceiro Encontro do grupo executivo do Programa 110

Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha. Presentes os membros constantes da lista 111

da ata da primeira sessão e presente também o Capitão-de-Fragata Fernando Carlos 112

Catta Preta Baumeir. Após lida e aprovada a ata da sessão anterior, o Prof. Luiz R. 113

Martins dando início aos trabalhos, prestou esclarecimentos ao Prof. Paulo N. Coutinho 114

sobre o item 5.3 do manual de execução, informando que o que se pensava em Porto 115

Alegre durante o II Encontro do grupo executivo, isto é, do elemento passar seis meses 116

em cada centro de excelência do país não poderia ser implantado devido a uma série de 117

problemas, sendo o principal o fato do elemento ficar seis meses em cada local, sem 118

contar com uma estabilidade, sem poder ter seu orientador e sem poder desenvolver 119

realmente seu trabalho. Informou ainda, já existir elenco de disciplinas para que Porto 120

Alegre fique como centro e para lá sejam deslocados professores especializados. O 121

curriculum mínimo já está elaborado e será apresentado na sessão da tarde aos 122

membros, para discussão. Dr. Frank Shaffer lembrou que o afastamento do pesquisador 123

por seis meses para ministrar aula talvez tenha reação negativa, pois seus trabalhos de 124

pesquisa ficariam paralisados. O Prof. Luiz R. Martins concordou e lembrou ser mais 125

fácil contratar um professor estrangeiro, devido à dificuldade de deslocamento dos 126

nacionais. Voltando à pauta a data e local da próxima reunião, resolveu-se que deverá 127

ser feita uma consulta ao Dr. Melquiades Pinto Paiva sobre a possibilidade de ser 128

realizada em Fortaleza. Segundo opinião do Dr. Frank Shaffer, o grupo deveria reunir-129

se com mais freqüencia, pois reuniões anuais não são suficientes e ainda, de acordo com 130

sua opinião, sendo o grupo dependente do CNPq, deveria haver um representante do 131

conselho às reuniões. Solicitou que considerassem a possibilidade das próximas 132

reuniões serem realizadas no Rio de Janeiro, por ser mais prático e garantir a presença 133

do representante do CNPq. Na oportunidade o Tenente Juarez O. Assumpção achou 134

mais interessante serem realizadas duas reuniões por ano, sendo a primeira no Rio de 135

Janeiro e a segunda em outro estado. Após alguma discussão, concordaram que o 136

melhor seria uma reunião anual e a próxima será realizada paralela ao terceiro Encontro 137

de diretores de instituições de pesquisas no mar, no Rio de Janeiro, em março. Passando 138

a tratar dos programas de pesquisas, o Prof. Luiz R. Martins salientou a necessidade de 139

interação total de elementos deverá obedecer a um programa fixo, dizendo o trabalho a 140

ser feito o apresentado pela instituição a que esse elemento pertença e caberá a chefia da 141

expedição dizer o trabalho que cada um fará. Assim feito, serão evitados problemas 142

quanto a execução de trabalhos a bordo. Interpelados pelo Dr. Frank Shaffer se o 143

“Almirante Saldanha” ainda faz viagens de treinamento, informou o Comandante 144

Baumeier que havia cursos patrocinados pela UNESCO, mas que não se realizam mais. 145

Atualmente estão tentando levantar o assunto dentro da comissão de oceanografia 146

interdepartamental. Discutiu-se então, o que poderia ser feito pelo grupo junto ao CNPq 147

no sentido de ativar o adestramento de pessoal. Foi solicitado pelo Comandante 148

Baumeier que o grupo fizesse a recomendação de que o CNPq arcasse com despesas de 149

transporte, livros e professores a DHN forneceria o local, refeições e moradia para 150

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estudantes, para um curso de iniciação oceanográfica. O Dr. Frank Shaffer sugeriu que 151

as entidades forneçam uma lista de alunos ao Instituto Oceanográfico e será feito o 152

possível para convocá-los para estágios a bordo do N/Oc. “Prof. W. Besnard”, mas será 153

impossível levar-se em consideração as necessidades de cada aluno dentro de suas 154

escolas, tais como períodos de aulas, provas, etc. Sugeriu, ainda, que vez por outra, as 155

instituições interessadas enviem ao Instituto Oceanográfico lista de nomes que será 156

sempre considerada para embarque de estudantes. Lembrou o Comandante Baumeier 157

que, pelo menos, nas saídas do “Almirante Saldanha” há a considerar as áreas de 158

trabalho, uma vez que em certas épocas, certos locais são difíceis. Há também a 159

considerar o período de férias escolares que coincidem com as férias do pessoal da 160

DHN. A seguir passou-se a discussão de quando e onde será realizado o GEOMAR V. 161

De acordo com indicações do Comandante Baumeier, a GEOMAR V será realizada em 162

fins de outubro e durante novembro, de Salinópolis a Luiz Correia (Projeto Maranhão). 163

A malha de amostragem será segundo sugestão do manual de execução. Uma vez que o 164

navio vai até o Cabo Orange, solicitou o Prof. Luiz R. Martins que seja coberta a parte 165

do talude que não o foi pela GEOMAR III e que após esta cobertura seja iniciado o 166

Projeto Maranhão. Por unanimidade foi aceita a indicação do Prof. Paulo N. Coutinho 167

para gerente do Projeto Maranhão e como gerente, será também o chefe científico da 168

operação GEOMAR do Projeto. Às onze horas a sessão foi interrompida, tendo sido 169

reaberta às quatorze horas. Reiniciando os trabalhos, o Comandante Baumeier solicitou 170

ao Prof. Paulo N. Coutinho que lhe envie o planejamento geral da DHN, pois é idéia da 171

Diretoria tirar o “Almirante Saldanha” do Rio de Janeiro de setembro a dezembro e com 172

base nesse planejamento de trabalho, poderá fazer planejamento do pessoal a embarcar. 173

Ainda de acordo com o Comandante Baumeier o grupo executivo deverá decidir sobre 174

um plano cartográfico (padronização de cartas). Devido à ausência do Prof. Carlos 175

Alfredo Backer do Amaral, deverá ser dada a idéia inicial e depois de ouvido o Prof. 176

Amaral, será estabelecido um plano cartográfico para o Programa Plurianual. A uma 177

nova proposição do Dr. Frank Shaffer de que deverá ser feito um planejamento mais 178

profundo do navio geológico a ser adquirido, o Comandante Baumeier informou que a 179

DHN possui diversas idéias para construção de navios, colocando-as a disposição do 180

grupo. Diante de indagação do Geol. Caruso França sobre a participação do Instituto 181

Nacional de Pesquisas Espaciais na GEOMAR V, resolveu-se fazer uma consulta ao 182

INPE quanto a essa possibilidade. O Comandante Baumeier encarregou-se de tratar do 183

assunto diretamente com o Comandante Gama, apresentando-lhe a área do projeto e 184

conforme essa consulta seja recebida, a Marinha oficiará ao INPE convidando-o a 185

participar do GEOMAR V. Interpelado pelo Prof. Heino Muehe sobre uma provável 186

viagem do “Almirante Saldanha” à Antártida, Comandante Baumeier ignorou qualquer 187

deliberação oficial nesse sentido, acrescentando que mesmo que esse rumor acabe por 188

concretizar-se, acredita em caráter pessoal, que a participação da referida unidade será 189

extremamente limitada em face das condições muito especiais reinantes na referida área 190

e as características e equipamentos que aquela unidade possui. Mas, de qualquer forma, 191

acredita que a citada viagem seja somente uma notícia de jornal, não havendo 192

problemas para a realização da Geomar V. Em seguida, o tema abordado foi a revisão 193

do manual de execução que continuará mantendo o mesmo texto e interpretação na 194

parte referente a “objetivos” e “definição do Programa”. Na parte referente à 195

“execução” deverá ser acrescentado ao item 4.2.2, a Companhia de Pesquisa de 196

Recursos Minerais. O item 5.3 foi submetido à apreciação dos presentes, tendo sido 197

alterado para a seguinte redação: 5.3.1 - Fica apoiada a linha de geologia marinha em 198

nível de mestrado, do Curso de Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal 199

do Rio Grande do Sul, com a colaboração dos três centros de excelência em geologia no 200

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país (Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul) e do Instituto Oceanográfico da 201

Universidade de São Paulo. 5.3.2 - O elenco de disciplinas recomendado fica 202

constituído: 1º semestre: Técnica de sedimentologia, Introdução a oceanografia física, 203

química e biológica, Minerais de argilas. 2º Semestre: Geologia de planície costeira, 204

Geomorfologia submarina, Sedimentação marinha. 3º Semestre: Geofísica marinha, 205

Recursos minerais do mar, Geomatemática, Geoquímica dos sedimentos marinhos. 206

Opções: Equipamento geo-oceanográfico, Tectônica sedimentar, Paleobotânica aplicada 207

a geologia marinha, Micropaleontologia, Foraminíferos, Ambientes de sedimentação, 208

Estratigrafia marinha. Deverá ser acrescentado ao final do manual de execução o 209

parágrafo: “Revisto e aprovado no terceiro Encontro do grupo executivo, realizado em 210

São Paulo, de 22 a 26 de maio de 1972”. Como nada mais houvesse a tratar, a sessão foi 211

encerrada às dezessete horas e trinta minutos e eu, Magnólia Esteves de Almeida e 212

Barreira Torres, secretária do Encontro, lavrei a presente ata a ser assinada pelo Dr. 213

Frank R. Shaffer, em substituição ao coordenador do grupo executivo e por mim 214

secretária. Aos vinte quatro dias do mês de maio de mil novecentos e setenta e dois, 215

realizou-se na sala de Geofísica do Instituto Oceanográfico da Universidade de São 216

Paulo, Cidade Universitária, a terceira sessão do terceiro Encontro do grupo executivo 217

do Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha. Presentes os representantes 218

citados na ata da segunda sessão, estando presentes a Profa. Inês da Rosa Martins e o Sr. 219

Alberto Garcia de Figueiredo que retornou ao Rio de Janeiro. Após lida e aprovada a ata 220

da sessão anterior, o Dr. Frank Shaffer deu início aos trabalhos, apresentando, com 221

elogios, o modelo de ficha criado pelo Laboratório de Ciências do Mar da Universidade 222

Federal de Pernambuco, para descrição de amostras, tendo havido, em seguida, troca de 223

idéias e conhecimento sobre outras fichas (tipos, forma de arquivamento etc.). 224

Considerou-se a possibilidade da criação de uma ficha padrão para ser usada a bordo em 225

todos os programas, tendo proposto o Geol. Caruso França o estudo definitivo de uma 226

ficha padrão, aproveitando, para tanto, a presença do Comandante Baumeier e do Prof. 227

Paulo N. Coutinho, face à possibilidade da Diretoria de Hidrografia e Navegação 228

imprimir estas fichas para utilização na próxima operação GEOMAR V. Em seguida o 229

Prof. Luiz R. Martins fez um relato sobre as pesquisas da GEOMAR III e IV e sobre as 230

atividades do Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos, informando estar pedindo 231

financiamento ao CNPq para impressão de cartas referentes ao trabalho que será 232

apresentado no 24º Congresso Internacional, em Montreal - Canadá. Sobre a GEOMAR 233

III, informou que o processamento está pronto, faltando somente o mapa para o 234

relatório. Quanto a GEOMAR IV, foi apresentado ao grupo o relatório de bordo, no 235

qual consta a realização, pela primeira vez, de elevado número de estações geológicas 236

abaixo de 1.000 metros. Na ocasião o Geol. Caruso França encaminhou ao Prof. Luiz R. 237

Martins, chefe científico da operação GEOMAR IV, o mapa faciológico preliminar, 238

elaborado pelo participante da PETROBRÁS naquela operação, Geol. Ubirajara Mello. 239

Às doze horas a sessão foi suspensa, tendo sido reaberta às quatorze horas, com a 240

apresentação do trabalho “Paleogeografia Holocênica na Plataforma Continental Norte-241

Brasileira” da Geol. Maria Eugênia Marchesini Santos, da Companhia de Pesquisa de 242

Recursos Minerais. Nada a mais havendo a tratar, a sessão foi encerrada às dezessete 243

horas e eu, Magnólia Esteves da Almeida e Barreira Torres, secretária do Encontro, 244

lavrei a presente ata a ser assinada pelo Dr. Frank R. Shaffer, em substituição ao 245

coordenador do grupo executivo e por mim secretária. Aos vinte cinco dias do mês de 246

maio de mil novecentos e setenta e dois, foi realizada na sala de Geofísica do Instituto 247

Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Cidade Universitária, a quarta sessão do 248

terceiro Encontro do grupo executivo do Programa Plurianual de Geologia e Geofísica 249

Marinha. Presentes os representantes da Diretoria de Hidrografia e Navegação, do 250

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42

Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos da Universidade Federal do Rio Grande 251

do Sul, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, da PETROBRÁS, do Instituto 252

de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Ciências do 253

Mar da Universidade Federal de Pernambuco e do Instituto Oceanográfico da 254

Universidade de São Paulo. Iniciada a sessão, o Prof. Paulo N. Coutinho apresentou os 255

trabalhos “Littoral and Shallow Marine Geology of Northern and Northeastern Brazil” 256

em co-autoria com o Prof. J.M. Mabesoone, publicado com auxílio do CNPq e 257

“Characterization of Surface Sediments on the Northern and Eastern Brazilian Shelf” 258

em co-autoria com os Profs. J.M. Mabesoone e Mark Kempf. Após a apresentação do 259

Prof. Paulo N. Coutinho, foi sugerida que os recursos oriundos dos fundos de pesquisas 260

criados no país, sejam reinvidicados para a execução e publicação de trabalhos de 261

geologia marinha. Deliberou-se que, dependendo de consulta a ser feita pelo 262

Comandante Baumeier, haverá possibilidade de serem publicados trabalhos geológicos 263

nos “Anais Hidrográficos”. Dando sequência aos trabalhos, sugeriu o Comandante 264

Baumeier que seja recomendada ao CNPq a inclusão da Companhia de Pesquisa de 265

Recursos Minerais no encontro de diretores de instituições de pesquisas do Mar. Em 266

seguida, iniciou-se a discussão e redação das recomendações finais de terceiro Encontro 267

do grupo executivo do Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha. Às doze 268

horas e vinte minutos foram suspensos os trabalhos, sendo reabertos às quatorze horas e 269

dez minutos, estando ausente a Profa. Inês R. Martins. À sessão da tarde foi dedicada a 270

discussão e redação das recomendações e nada mais havendo a tratar, foi encerrada às 271

dezessete horas e quarenta minutos e eu Magnólia E. Almeida e Barreira Torres, 272

secretária do Encontro, lavrei a presente ata a ser assinada pelo coordenador do grupo 273

executivo, Prof. Luiz R. Silva Martins e por mim secretária. Aos vinte e seis dias do 274

mês de maio de mil novecentos e setenta e dois, foi realizada na sala de Geofísica do 275

Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Cidade Universitária, a quinta 276

sessão do terceiro Encontro do grupo executivo do Programa Plurianual de Geologia e 277

Geofísica Marinha. Presentes todos os participantes citados na ata da quarta sessão. 278

Iniciados os trabalhos às nove horas e trinta minutos, foram lidas e aprovadas as 279

recomendações, havendo em seguida uma pequena discussão sobre a situação atual do 280

ensino de geologia marinha. Nada mais havendo a tratar, o Dr. Frank R. Shaffer, às dez 281

horas e quarenta minutos, deu término à sessão que encerra o terceiro Encontro do 282

grupo executivo do Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha, 283

apresentando seus agradecimentos. Eu, Magnólia E. Almeida e Barreto Torres, na 284

qualidade de secretária do Encontro, lavrei a presente ata a ser assinada pelo Dr. Frank 285

R. Shaffer, em substituição ao coordenador do grupo executivo e por mim secretária. 286

RECOMENDAÇÕES: O grupo executivo do Programa Plurianual de Geologia e 287

Geofísica Marinha, em seu terceiro Encontro, realizado em São Paulo de 22 a 26 de 288

maio de 1972, recomenda: 1 - Que seja incluída no grupo executivo do Programa 289

Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha a Companhia de Pesquisa de Recursos 290

Minerais, a qual participará, também, dos encontros de diretores de instituições de 291

pesquisa do mar; 2 - Que seja submetida à apreciação do próximo Encontro de diretores 292

de instituições de pesquisa do mar a alteração da designação “Programa Plurianual de 293

Geologia e Geofísica Marinha” para “Programa Nacional de Geologia e Geofísica 294

Marinha”; 3 - Que seja solicitado ao CNPq os contatos junto as entidades financeiras 295

nacionais ou internacionais para a liberação de verbas destinadas a construção de um 296

navio para pesquisas geológicas e geofísicas. O documento básico de especificação do 297

navio seria constituído pela reformulação do que foi enviado ao Instituto Oceanográfico 298

pela DHN no início deste ano. Esta reformulação seria feita pela DHN mediante a 299

incorporação de informações técnicas a serem fornecidas pelos integrantes do Programa 300

Page 44: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

43

de Reconhecimento Global da Margem Continental Brasileira e respostas de estaleiros 301

nacionais e estrangeiros, a consulta da própria DHN; 4 - Que sejam atendidos os 302

pedidos de auxílios apresentados pelas instituições participantes ao CNPq, para o 303

desenvolvimento do Programa Plurianual, incluindo equipamento, material permanente, 304

material de consumo e confecção e impressão de relatórios; 5 - Que o Instituto 305

Oceanográfico da Universidade de São Paulo passe a se constituir no centro nacional de 306

instrumentação, representando o repositório de planos e desenhos de equipamentos e 307

instrumentos, executando igualmente seu desenvolvimento, aferição e testes. O centro 308

nacional de instrumentação passa a colaborar com os três centros já constituídos pelo 309

manual de execução do Programa Plurianual e demais instituições interessadas; 6 - Que 310

na próxima operação l da GEOMAR V, a ser realizada em novembro do corrente ano, 311

seja iniciado o Projeto Maranhão, sob a gerência do Dr. Paulo da Nóbrega Coutinho, do 312

Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal de Pernambuco, que será 313

igualmente o chefe científico da operação; 7 - Que seja estudada pela DHN a 314

viabilidade de mobilizar recursos do FUNTEC, do BHDE e demais órgãos 315

financiadores de pesquisas para o desenvolvimento do Programa Plurianual; 8 - Que o 316

coordenador do Programa Multinacional de Oceanografia da OEA no Brasil, propugne 317

pela obtenção de recursos financeiros do mencionado programa para o desenvolvimento 318

da oceanografia e em particular da geologia e geofísica marinha no país; 9 - Que o 319

CNPq argumente, junto as respectivas universidades, das vantagens da implantação do 320

sistema de autonomia administrativa para os atuais laboratórios dedicados à pesquisa do 321

mar. Incluem-se nessa situação o Laboratório de Ciências do Mar da Universidade 322

Federal de Pernambuco, o Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do 323

Ceará, o Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos da Universidade Federal do Rio 324

Grande do Sul e o Laboratório de Geologia Marinha do Instituto de Geociências da 325

Universidade Federal do Rio de Janeiro; 10 - Que seja estabelecido um plano 326

cartográfico para representação geológica da margem continental, obedecendo as 327

seguintes características: folhas-base, 1:1.000.000 em projeção policônica e, para 328

detalhe folhas-base, 1:250.000 em projeção UTM e/ou Mercator; 11 - Que o grupo 329

executivo estude na próxima reunião a possibilidade de integrar ao Programa Plurianual 330

de Geologia e Geofísica Marinha as pesquisas geológicas desenvolvidas nas províncias 331

costeiras do país; 12 - Que a próxima reunião do Grupo Executivo do Programa 332

Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha seja realizada juntamente com o terceiro 333

Encontro de diretores de instituições de pesquisa do mar, em março de mil novecentos e 334

setenta e três no Rio de Janeiro. PARTICIPANTES: Geólogos Frank R. Shaffer e 335

Valdenir V. Furtado, do Instituto Oceanográfico da USP. Prof. Paulo da Nóbrega 336

Coutinho, do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal de Pernambuco. 337

Profs. Luiz Roberto Silva Martins, Inês da Rosa Martins e Jorge Alberto Villwock, do 338

Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos da Universidade Federal do Rio Grande 339

do Sul. Profs. Dieter Carl Ernst Heino Muehe e Carlos Alfredo Becker do Amaral, do 340

Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Geóloga Maria 341

Eugênia Marchesini Santos e Comandante João M. Baptista, da Companhia de Pesquisa 342

de Recursos Minerais. Geólogo Augusto Mauro Caruso França, da Petrobrás. Fernando 343

Carlos Catta Preta Baumeir e Capitão-Tenente Juarez de Oliveira Assumpção, DHN. 344

São Paulo, 26 de maio de 1972. Prof. Luiz Roberto Silva Martins Coordenador. 345

Page 45: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

44

ATA DA 4ª REUNIÃO DO PGGM, RIO DE JANEIRO – RJ, 1973........................... 1

Aos dias dois, três e quatro de abril de mil novecentos e setenta e três, reuniram-se na 2

sede da Academia Brasileira de Ciências os senhores Prof. Luiz Roberto Martins, do 3

CECO-UFRGS, Prof. Paulo da Nobrega Coutinho, do LACIMAR-UFPe, Cap-Corveta 4

Sergio Bertholini, da DHN, Prof. Jader Onofre de Moraes, do LABOMAR-UFCe, 5

Geólogo Jorge J.C. Palma, de DNPM, Geólogo Leopoldo Amaral Barreto, da CPRM, 6

Prof. Dieter Carl Ernst Heino Muehe, da UFRJ, Profa. Yeda de Andrade Ferreira do 7

Instituto de Geociências da UFBA, membros do grupo executivo de geologia e geofísica 8

marinha, os quais, após os debates, resolveram: 1. Quanto aos relatórios das operações 9

GEOMAR: a) caberá à chefia-científica a redação do relatório científico geral, baseado 10

nos relatórios específicos elaborados pelas instituições particulares; b) caberá à DHN, 11

apenas, a publicação deste relatório; c) ficam os pesquisadores participantes autorizados 12

a publicarem os resultados obtidos, desde que citada a fonte de referência. 2. Manter o 13

título de “PROGRAMA PLURIANUAL DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA MARINHA” 14

(proposto na reunião de maio de 1972 do grupo executivo de geologia e geofísica). 3. 15

Manter com a máxima rigidez as diretrizes traçadas no manual de execução. 4. Marcar a 16

próxima reunião (Rio de Janeiro) para a segunda quarta-feira de dezembro de 1973. A 17

reunião terá a duração de 3 dias. 5. Que os pesquisadores atuem decisivamente (com 18

apresentação de trabalhos) no XXVII Congresso Brasileiro de Geologia (Aracaju) e 19

Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (Rio de Janeiro). 6. 20

Que sejam remetidos à chefia científica das operações GEOMAR III e IV os relatórios 21

parciais das referidas operações (para cumprimento do ítem 1 das presentes resoluções). 22

7. Incluir como instituição participante no Programa Plurianual de Geologia e Geofísica 23

Marinha o Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia. 8. Incluir como 24

centro de excelência em geofísica, a Universidade Federal da Bahia, que colaborará com 25

os centros existentes na preparação do pessoal de pós-graduação. 9. Que no prazo de 30 26

dias as instituições participantes troquem entre si informações suscintas sobre: a) 27

listagem de equipamentos; b) pessoal habilitado; c) pesquisas em andamento e 28

programadas. 10. Até 1º de novembro as instituições deverão enviar ao coordenador do 29

grupo de geologia e geofísica a agenda para a próxima reunião. 11. Programa Plurianual 30

de geologia e geofísica marinha passa a apoiar o Projeto Albardão (GEDIP/CECO), de 31

conformidade com o manual de execução. Relatório da coordenação científica – 32

INTRODUÇÃO: São apresentados no presente relatório, os principais eventos do 33

Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha (DHN-CNPq) durante o ano de 34

1973. De uma maneira geral, o desenvolvimento das diversas atividades pode ser 35

considerado como bom, se levarmos em consideração os inúmeros contratempos 36

surgidos, especialmente os de caráter burocrático e que normalmente entrevam o 37

desencadear de toda pesquisa de certa profundidade. Neste particular, deve ser 38

ressaltado especialmente, a grande dificuldade que o pessoal ligado à universidade vem 39

tendo para atender seus compromissos cada vez maiores para com o Programa 40

retardando desta forma os trabalhos das operações GEOMAR e o consequente 41

processamento de dados e amostras em laboratório. Torna-se imperioso no atual estágio 42

do Programa, encontrar-se um mecanismo tal que permita a utilização de uma mão de 43

obra altamente qualificada com maior assiduidade, e que atualmente permaneça 44

inteiramente bloqueada e muitas vezes utilizada em outros setores não prioritários. A 45

idéia tantas vezes discutida a bordo do Noc “Almirante Saldanha” pelas equipes 46

científicas a respeito da criação de uma equipe nacional de geologia marinha, composta 47

por 40 a 50 técnicos qualificados, mostra-se a cada dia mais imperiosa. Tanto mais se 48

considerarmos que o Noc “Alvaro Alberto’’ é uma realidade, e a formação desta equipe 49

nos meios científicos nacionais parece ser totalmente aceita. Quanto ao mecanismo de 50

Page 46: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

45

execução do Programa, consideramos ponto pacífico e indiscutível, a manutenção da 51

atual estrutura do grupo executivo, com um representante de cada instituição 52

participante, com mandato de dois anos e indicados durante o encontro de diretores de 53

instituições de pesquisa do mar. Fora o aspecto científico, este provou ser, em três anos 54

de existência do Programa, a maneira mais democrática de atender ao mesmo tempo os 55

objetivos programados de caráter geral e os anseios e interesses particulares das 56

instituições. Qualquer alteração deste mecanismo parece pouco ajustável as finalidades 57

do Plurianual e ao objetivo tantas vezes defendido pelo atual Sr. Almirante Diretor de 58

Hidrografia e Navegação de que o Noc “Alvaro Alberto” será um navio de pesquisas 59

para atender a comunidade científica brasileira nos campos da geologia e geofísica 60

marinha. Com relação aos demais programas existentes no país, procurou-se esta 61

coordenação científica oferecer possibilidades para que o intercâmbio entre o Plurianual 62

e Projeto REMAC prosseguisse e fosse até mesmo ampliado. Possuindo uma ótima 63

esquematização de trabalho o REMAC tem chances de oferecer ao Plurianual uma série 64

de oportunidades e experiências das mais proveitosas. Os bons resultados colhidos por 65

esse projeto reunindo especialmente técnicas de três áreas do Ministério das Minas e 66

Energia em colaboração com o DHN e CNPq devem servir de modelo para o que se 67

deseja criar e compor para o Plurianual. Apesar de todas as dificuldades aqui relatadas, 68

devemos deixar expresso o reconhecimento pelo apoio constante recebido da Diretoria 69

de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha, Conselho Nacional de Pesquisas 70

em especial sua presidência, assessoria e comissão de oceanografia. Igualmente ao 71

FUNTEC do BNDE por permitir o fortalecimento da área de pós-graduação nos campos 72

de geologia e geofísica marinha. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA B.1 - 73

GEOMAR VI. Foi realizada a operação GEOMAR VI que cobriu a área entre Rio 74

Grande e Torres dentro do Projeto Rio Grande. A operação teve como chefe científico o 75

Geólogo MSc. Renato Oscar Kowsmann da Companhia de Pesquisas de Recursos 76

Minerais. As equipes de bordo foram fornecidas pelo Centro de Estudos Costeiros e 77

Oceanográfico - CECO da UFRGS, Departamento de Oceanografia Geológica da 78

Fundação Universidade de Rio Grande, Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS e 79

Museu de Ciências da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A chefia 80

científica fez entrega à DHN de três relatórios de bordo (parciais) e um relatório final. 81

Os dados e amostras obtidos acham-se em processamento com algumas etapas já 82

concluídas na CPRM e CECO/UFRGS. B.2 - GEOMAR III. Foi entregue à DHN para 83

publicação nos boletins DG32 os trabalhos sobre sedimentologia e morfologia da 84

plataforma amazônica, executados respectivamente pelo CECO/UFRGS e 85

LAGEMAR/IG/UFRJ. C - DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS. O volume 2 dos 86

Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Geologia, publicou todos os trabalhos 87

apresentados durante o I Simpósio de Oceanografia e Geologia Marinha, coordenado 88

pelo Dr. Alberto Carlos Ferreira de Almeida do REMAC/PETROBRÁS. Todas as 89

instituições participantes do Programa apresentaram trabalhos, constituindo a seguinte 90

relação nominal dos pesquisadores: Amaral,C. Carvalho, J.C. Santos,M.E. Barreto, H. 91

Costa, M. Figueiredo Jor., A. Gamboa, L. Gorini, M. Alves, E. Cordeiro de Farias, R. 92

Martins, L.R. França, A. Melo, U. Santana, I. Martins, I.R. Pomerancblum, M. 93

Zembrusck, S. Kempf, M. Coutinho, P.N. Mabesoone, J. Barreto, L.e Digues, F. Nas 94

publicações do Laboratório de Ciências do Mar (LACIMAR) da Universidade Federal 95

de Pernambuco, Laboratório de Ciências do Mar (LABOMAR) da Universidade Federal 96

do Ceará, Boletins técnicos da PETROBRÀS, e do Centro de Estudos Costeiros e 97

Oceanográficos, CECO/UFRGS são encontrados trabalhos de pesquisa publicados 98

durante o ano de 1973. Várias dissertações de mestrado, no campo da geologia marinha 99

e sedimentologia foram defendidas, e encontram-se à disposição dos interessados nos 100

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46

institutos de Geociências das universidades federais da Bahia e Rio Grande do Sul. 101

Neste aspecto de divulgação de resultados, a atividade foi intensa denotando o 102

surgimento de um número bem mais elevado de trabalhos ao exercício anterior. D - 103

GRUPO EXECUTIVO. O grupo executivo do Programa, esteve reunido por ocasião do 104

Encontro de diretores de instituições de pesquisa do mar realizado no Rio de Janeiro (2 105

a 4 de abril). Como alteração do manual de execução, ficou aprovada a admissão do 106

Instituto de Geociências da Universidade da Bahia e a aprovação como centro de 107

formação de pessoal, do Curso de Pós-Graduação em Geociências (linha de Geologia 108

marinha) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O manual contendo estas 109

modificações foi distribuído às instituições participantes. E - PARTICIPAÇÃO EM 110

SIMPÓSIOS E CONGRESSOS. Durante o XXVII Congresso Brasileiro de Geologia 111

realizado em Aracajú vários trabalhos de geologia marinha foram apresentados 112

constituíndo a seguinte relação por autores: Viilwock, J. Jost, H. Martins, L.R. Ornellas, 113

L. Martins, I.R. Figueiredo, A. Urien, C.M. Formoso, M.L. integralizando sete 114

trabalhos. Com a finalidade de divulgar o campo da geologia marinha e costeira, o 115

corpo técnico do CECO/UFRGS efetuou em dezembro junto ao Centro de Ciências do 116

Mar da Fundação Universitária de Rio Grande o I Ciclo de Conferências sobre 117

Oceanografia Geológica. Participaram os conferencistas: Martins, L.R. Martins, I.R. 118

Villowock, J.A. Jost, H. Lira, L. Gamboa, L. e Figueiredo Jr. A. F - COMISSÃO 119

OCEANOGRÁFICA. Através dos representantes da PETROBRÁS e do CECO/UFRGS 120

esteve a geologia marinha presente em todas as reuniões desta comissão do Conselho 121

Nacional de Pesquisas. Foram relatados pelos dois representantes, vários processos de 122

concessão de auxílios e bolsas, e tomadas medidas de caráter geral em benefício do 123

desenvolvimento da geologia e geofísica marinha em nosso meio. G - 124

APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL. Através do CNPq e da cooperação entre 125

REMAC e PLURIANUAL, foi possível proporcionar estágios de treinamento de bordo 126

ou de aperfeiçoamento no exterior a vários pesquisadores das instituições participantes 127

do Programa. Tal oportunidade proporcionou uma vivência bastante salutar entre o 128

pessoal nacional dos dois projetos, oferecendo a ambas as partes oportunidades de troca 129

de experiências. Foram beneficiados os seguintes técnicos: Villwock, J.A. Jost, H. Stein, 130

H. Gamboa, L. Figueiredo Jor. A. Coutinho, P. Morais, J. Prado, C. Furtado, V. Muehe, 131

D. H – PERSPECTIVAS. O desenvolvimento do Plurianual prevê para 1974 os 132

seguintes eventos: - Reunião do grupo executivo do Rio de Janeiro em 6/7 de março; - 133

Realização da operação GEOMAR VII no Projeto Maranhão; - Prosseguimento da 134

participação dos atuais representantes da geologia marinha junto a comissão de 135

oceanografia do CNPq, até março de 1975; - Definição final das instituições quanto aos 136

aspectos de caráter técnico dos laboratórios e instalações de convés do Noc “Alvaro 137

Alberto”. - Institucionalização do Programa, visando especialmente uma maior 138

participação do pessoal, ligado à universidade na pesquisa de geologia marinha no 139

Brasil. - Prosseguimento do aprimoramento técnico do pessoal através de estágios e 140

cursos de pós-graduação. Rio de Janeiro, 04 de abril de 1973. Prof. Luiz Roberto Silva 141

Martins. Coordenador. 142

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47

ATA DA 5ª REUNIÃO DO PGGM, RIO DE JANEIRO – RJ, 1974........................... 1

Aos seis dias do mês de março de mil novecentos e setenta e quatro, às 09:30 horas, 2

reuniram-se na sede do Conselho Nacional de Pesquisas à Av. Marechal Câmara, 350 - 3

6º andar, Rio de Janeiro - grupo executivo do Programa Plurianual de Geologia e 4

Geofísica Marinha, sob a coordenação do Dr. Luiz Roberto Martins (CECO-UFRGS) 5

reuniram-se os representantes Dr. Jader Onofre Morais (LABOMAR/UFCe), Dr. Paulo 6

da Nobrega Coutinho (LACIMAR/UFPe), Dr. Carlos Alberto Dias (IG/UFBa), Dr. 7

Dieter Muehe (LAGEMAR/UFRJ), Dr. Valdemir Furtado (IOUSP), Dr. Jorge Palma 8

(DNPM), Dr. Márcio Costa (CPRM), Dr. Sylvio Zembrusck (PETROBRÁS), 9

Comandante Frederico Bentes (DHN), Comandante Juarez Assumpção (DHN) e Dr. 10

Alberto Garcia de Figueiredo (DOG/CCM/FURG). Passada à discussão da agenda dos 11

trabalhos foram tomadas as seguintes deliberações: Operações GEOMAR 74/75 - 12

Caberá ao Dr. Paulo da Nobrega Coutinho como chefe científico da GEOMAR VII e 13

gerente do Programa Maranhão, organizar o programa da operação a ser realizada no 14

período outubro/dezembro do corrente ano. Foi igualmente aprovada a realização em 15

1975 da operação GEOMAR VIII abrangendo o talude e a elevação continentais da 16

margem continental do Rio Grande do Sul. Padronização dos relatórios da GEOMAR e 17

das publicações DG-32 - Foram mantidas as resoluções tomadas no 4º Encontro do 18

grupo executivo. Cartas GEBCO - Foi sugerida a distribuição às instituições, de uma 19

coleção completa das cartas devendo a complementação das informações batimétricas 20

serem fornecidas pelo REMAC por solicitação dos interessados. Relatórios sobre as 21

características do Noc “Alvaro Alberto” - O Comandante Frederico Bentes apresentou 22

longa e consubstanciada série de informações sobre o navio de pesquisas, sendo o 23

assunto amplamente debatido pelos presentes. Novas adesões ao Programa - Foram 24

aprovadas as adesões ao Programa Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha, feitas 25

pelo Departamento de Oceanografia Geológica do Centro de Ciências do Mar da 26

Fundação Universitária de Rio Grande e do Centro de Pesquisas e Geofísica (atualmente 27

Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da Universidade Federal da 28

Bahia). Cada uma das instituições acima mencionadas terá direito a um representante do 29

grupo executivo. Nada mais havendo a tratar, às 17:00 horas, foi encerrada a sessão da 30

qual eu Maria Hercília Flores, lavrei a presente ata a ser apresentada pelo Sr. 31

coordenador dos trabalhos. Aos sete dias do mês de março de mil novecentos e setenta e 32

quatro, às 09:00 horas, reuniram-se na sede do Conselho Nacional de Pesquisas à Av. 33

Marechal Câmara, 350 - 6º andar, Rio de Janeiro - O grupo executivo do Programa 34

Plurianual de Geologia e Geofísica Marinha, sob a coordenação do Dr. Luiz Roberto 35

Martins (CECO-UFRGS) reuniram-se os representantes Dr. Jader Onofre Morais 36

(LABOMAR/UFCe), Dr. Paulo da Nobrega Coutinho (LACIMAR/UFPe), Dr. Carlos 37

Alberto Dias (IG/UFBa), Dr. Dieter Muehe (LAGEMAR/UFRJ), Dr. Valdenir Furtado 38

(IOUSP), Dr. Jorge Palma (DNPM), Dr. Marcio Costa (CPRM), Dr. Sylvio Zembrusck 39

(PETROBRÁS), Comandante Juarez Assumpção (DHN) e Dr.Alberto Garcia de 40

Figueiredo (DOG/CCM/FURG). Passada à discussão da agenda foi estudada a proposta 41

de um mecanismo de coordenação entre o Plurianual e o REMAC, ficando estabelecido 42

o que se segue: a) manutenção da atual estrutura do grupo executivo durante o período 43

de transcrição de unificação dos dois projetos; b) caberá ao Comandante Bentes efetuar 44

as providências e contratos em nível de Ministério do Planejamento, visando a 45

constituição do novo Programa; c) as instituições encaminharão ao Comandante Bentes 46

até o dia 15 de setembro, a identificação de suas dificuldades e meios formulados 47

inclusive os projetos individuais; d) fica prevista uma reunião do grupo executivo por 48

ocasião do II Simpósio de Oceanografia de Geologia Marinha a ser realizado durante o 49

XXVII Congresso Brasileiro de Geologia - Porto Alegre - novembro 74. A seguir foi 50

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48

analisado pelos participantes do Encontro as plantas da firma encarregada do 51

planejamento do Noc “Alvaro Alberto”, sofrendo uma série de modificações a serem 52

indicadas à ofertante pela DHN, Às 12:30 horas foi encerrada a sessão da qual eu, 53

Lenice Pimenta como secretária lavrei a presente ata a ser assinada pelo coordenador. 54

Rio de Janeiro, 07 de março de 1974. Prof. Luiz Roberto Silva Martins. Coordenador.55

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49

ATA DA 6ª REUNIÃO DO PGGM, RECIFE – PE. 1975............................................. 1

Aos trinta dias do mês de outubro de mil novecentos e setenta e cinco, tendo por local o 2

Instituto de Geociências da Universidade Federal de Pernambuco reuniu-se o grupo de 3

coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinha do Plano Integrado 4

Brasileiro de Oceanografia - PIBO (DHN/CNPq). Sob a presidência do Dr. Luiz 5

Roberto Martins, coordenador científico do Programa os trabalhos foram iniciados às 6

nove horas e trinta minutos estando presentes os seguintes representantes: Dr. Paulo da 7

Nobrega Coutinho (LACIMAR, UFPe), Dr. Jader Onofre de Morais (LABOMAR, 8

UFCe), Dr. Carlos Alberto Dias e Abílio Carlos Bittencourt (Centro de Pós-Graduação 9

em Geofísica, UFBa), Dr. Dieter Muehe (LAGEMAR, UFRJ), Dr. Renato Dresch 10

(DOG-FURG), Dr. Sylvio Geraldo Zembrusck (PETROBRÁS), Dr. Carlos Ivan 11

Santana (CPRM) e Jorge Cunha Palma (DNPM), Inês Rosa Martins (CECO/UFRGS). 12

Como representante da Superintendência de Implementação de Programa, do CNPq 13

participou dos trabalhos a Dra. Vania Araújo. Passando a agenda dos trabalhos o 14

presidente justificou a ausência dos representantes da DHN face a problemas de avisos 15

telegráficos. No primeiro item foram discutidos os aspectos referentes à quantificação 16

dos diferentes programas nacionais. Na oportunidade a representante do CNPq 17

informou a disponibilidade de dez milhões de cruzeiros para execução do PIBO no 18

exercício de mil novecentos e setenta e seis. Explicou igualmente os mecanismos de 19

solicitação dos recursos através dos coordenadores regionais. A seguir cada 20

representante fez uma análise de seus projetos de pesquisa ficando estabelecida a 21

seguinte necessidade financeira: LABOMAR, UFCE - Projeto Rio Jaguaribe = 800.00. 22

LACIMAR, UFPE - Projeto Estuários e Lagoas = 1.000.00. GEOFÍSICA-GEOLOGIA, 23

UFBA - Projeto Plataforma Continental entre Aracajú e Bahia de Todos os Santos = 24

1.300,000. LAGEMAR, UFRJ - Projeto Geologia Litorânea = 800,000. IOUSP - Projeto 25

Regional Santos = 1.500,000. CECO – UFRGS - Projeto DHN e Formação de Pessoal = 26

1.500,000. Às dezessete horas e vinte minutos foi encerrada a sessão por conviniência 27

da presença dos srs. representantes da DHN na próxima etapa das discussões, 28

convocando o coordenador os representantes para nova reunião no mesmo local às oito 29

horas do dia trinta e um de um outubro. Nada mais havendo a tratar eu, Inês da Rosa 30

Martins, secretária do Encontro, lavrei a presente ata a ser assinada pelo presidente. Aos 31

trinta e um dias do mês de outubro de mil novecentos e setenta e cinco, tendo por local 32

o Instituto de Geociências da Universidade Federal de Pernambuco reuniu-se o grupo de 33

coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinha do Plano Integrado 34

Brasileiro de Oceanografia - PIBO (DHN/CNPq). Sob a presidência do Dr. Luiz 35

Roberto Martins, coordenador científico do Programa os trabalhos foram iniciados às 36

nove horas e trinta minutos estando presentes os seguintes representantes: Dr. Paulo da 37

Nobrega Coutinho (LACIMAR, UFPE), Dr. Jader Onofre de Morais (LABOMAR, 38

UFCE), Dr. Carlos Alberto Dias e Abílio Carlos Bittencourt (PPG/UFBA), Dr. Dieter 39

Muehe (LAGEMAR, UFRJ), Comandante Frederico Montenegro Bentes e Roberto 40

Fernandes (MM/DHN), Dr. Vânia Araújo (SIP/UFBA), Dr. Sylvio Geraldo Zembrusck 41

(PETROBRÁS), Dr. Carlos Ivan Santana (CPRM) e Jorge Cunha Palma (DNPM), Dr. 42

Valdenir Veronese Furtado (IOUSP), Dra. Inês Rosa Martins (CECO/UFRGS), Dr. 43

Renato Dresch (DOG-FURG). Dando prosseguimento a discussão de avaliação de 44

desempenho do Programa, foram aprovadas alterações em alguns elementos do manual 45

de execução a saber: Item 5 - definição letra e) Programa Bahia, passa a ter como 46

responsável apenas o Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da 47

Universidade Federal da Bahia. Item 6.2.3 letra c) suprimir da relação o Instituto de 48

Geociências de 29/10/75. Foi igualmente alterada a numeração das amostras das 49

operações Geomar. Discutiu-se a seguir o desempenho do Noc Almirante Câmara 50

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50

durante o desenvolvimento da Operação GEOMAR VIII do Programa Maranhão, o que 51

foi considerado muito bom, apresentando o coordenador científico Prof. Coutinho e os 52

participantes Jorge Palma, Dieter Muehe e Jader Morais sugestões para aprimorar ainda 53

mais a produção a bordo. A seguir foram apresentados pelo representante da DHN, 54

Comandante Bentes, os planos finais relacionados com o Noc. Álvaro Alberto, havendo 55

opinião geral que o novo navio deverá em realidade representar o que de melhor se pode 56

oferecer às pesquisas geológicas e geofísicas. O Centro de Pesquisa e Pós-Graduação 57

em Geofísica da UFBa, se comprometeu a oferecer equipe de eletrônicos para 58

manutenção do equipamento eletrônico de bordo, na dependência de receber recursos 59

adicionais para contratação de técnicos de nível médio. Às doze horas interrompidos os 60

trabalhos para almoço, sendo reiniciado às quatorze horas passando-se a tratar dos 61

projetos de execução (Operações GEOMAR) dos programas regionais, ficando 62

aprovado o seguinte cronograma: 1976 - Fevereiro, Programa Rio Grande, Operação 63

GEOMAR VII; novembro, Programa Santos, Operação GEOMAR IX; 1977 - 64

Fevereiro, Programa Bahia, Operação GEOMAR X; julho, Programa Pernambuco 65

Operação GEOMAR XI. 1978 - Janeiro, Programa Abrolhos, Operação GEOMAR XII, 66

julho Programa Ceará, Operação GEOMAR XIII. No item 6 da agenda de trabalhos 67

foram abordados os assuntos relativos à adoção de fichas e formulários padronizados 68

para trabalhos de bordo e de laboratório, sendo aprovadas após discussão, os modelos 69

oferecidos pela DHN. A seguir o Comandante Fernandes da DHN fez entrega do ofício 70

0831 de 30/10/75 referente a instalação de um computador IBM/370, solicitando 71

informações de cada entidade e apresentar e recomendar o uso do formulário ROSCOP 72

para descrever e localizar observações e amostras obtidas em operações de mar. A 73

seguir a sessão foi interrompida por dez minutos para trabalhos de qualificação eleitoral 74

visando a eleição de coordenador científico do Programa. Reiniciado os trabalhos 75

procedeu-se a votação e a seguir sua apuração pela comissão escrutinadora formada 76

pelo Comandante Bentes e a Dra. Vânia Araújo. A apuração revelou o seguinte 77

resultado: Prof. Luiz Roberto Martins, 9 votos. Prof. Paulo Coutinho, 1 voto. DHN, 1 78

voto. Empossando na oportunidade, o Prof. Martins agradeceu a confiança mais uma 79

vez depositada em sua pessoa prometendo trabalho constante a frente do Programa. A 80

cidade indicada para o próximo Encontro foi Salvador, e a época provável novembro. 81

Às dezesseis horas e dez minutos esgotando-se a agenda dos trabalhos e não havendo 82

quem desejasse fazer uso da palavra, o presidente do Encontro agradeceu a presença de 83

todos, fazendo menção especial pela primeira vez de representante do CNPq e encerrou 84

a sessão da qual eu, Inês da Rosa Martins secretária, lavrei a presente Ata a ser assinada 85

pelo sr. presidente. Circular nº 03/75 - Pelo presente solicitamos acrescentar à ata nº 2 86

do Encontro do grupo de coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinha, 87

realizado em Recife a seguinte intervenção após 4ª linha do 6º parágrafo. “O 88

representante da DHN considera que a melhor solução para a manutenção dos 89

equipamentos científicos eletrônicos do Noc. Álvaro Alberto será transferir esta tarefa 90

semelhante nas fragatas em construção”. Por um lapso a manifestação acima deixou de 91

constar nos documentos relativos ao mencionado Encontro. Cordiais saudações. Recife, 92

31 de outubro de 1975. Prof. Luiz Roberto Silva Martins Coordenador. 93

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51

ATA DA 7ª REUNIÃO DO PGGM, SALVADOR– BA, 1976...................................... 1

Às nove horas e trinta minutos, do dia oito de novembro, do ano de hum mil novecentos 2

e setenta e seis, tendo por local o Instituto de Geociências da Universidade Federal da 3

Bahia, reuniu-se o Grupo de Coordenação de Geologia e Geofísica Marinha do Plano 4

Integrado Brasileiro de Oceanografia - PIBO (DHN/CNPq), com a seguinte Agenda: 1) 5

Programa geral. Aspectos Científicos e Financeiros. 2) Programas Regionais. Aspectos 6

Científicos e Financeiros. 3) Admissão de novos participantes. 4) Operação GEOMAR: 7

4.1 - atualização do cronograma para 1977; 4.2 - cronograma tentativo para 1978; 4.3 - 8

cronograma tentativo para 1979; 4.4 - publicação dos resultados das Operações 9

GEOMAR pela DHN; 4.5 - planejamento das operações GEOMAR. 5) Formação de 10

pessoal. 6) Comitê de Oceanografia. 7) Problemas de desenvolvimento das pesquisas e 11

bancos de amostras. 8) Formulários e modelos para arquivamento e intercâmbio de 12

dados geológicos marinhos. 9) Materiais para amostragem pelo Noc “Almirante 13

Câmara” em Operações GEOMAR. 10) Alterações no Manual de Execução. 11) 14

Escolha da sede do próximo Encontro. 12) Assuntos gerais. Estiveram presentes os 15

seguintes: Dr. Luiz Roberto Martins, Coordenador Científico do Programa, Dr. Roberto 16

R. Carvalho (CNPq), Dr. Arnaldo Magnavita (FINEP), Comandante Eugênio Neiva 17

(DHN), Comandante Fernando M.F. Diégues (DHN), Prof. Renato Dresch 18

(DOG/FURG), Profa. Inês Martins (CECO/UFRGS), Prof. Valdenir Furtado (IO/USP), 19

Sr. Vinicius Maranhão (LAGEMAR/UFRJ), Dr. Hernani A.F. Chaves (PETROBRÁS), 20

Dr. Jorge Palma (DNPM), Dr. Carlos Ivan Santana (CPRM), Dr. Paulo da Nóbrega 21

Coutinho (LACIMAR/UFPe), Prof. Yeda de Andrade Ferreira (PPPG/UFBa), Dr. 22

Carlos Alberto Dias (PPPG/UFBa) e Prof. Abílio Carlos da S.P. Bittencourt 23

(PPPG/UFBa). Sob a presidência do Dr. Luiz Roberto Martins, foram iniciados os 24

trabalhos. No expediente o Dr. Hernani Chaves, representante da PETROBRÁS 25

justificou a sua representação exclusiva para o 7º Encontro, esclarecendo que os 26

convites para os próximos Encontros junto àquela Instituição, deverão ser feitos 27

diretamente à Presidência da PETROBRÁS, podendo ser através representante anterior. 28

No primeiro item da Agenda o Dr. Martins fez uma análise geral do Programa, 29

focalizando os aspectos científicos e financeiros, analisando também a necessidade que 30

haverá de reformulação e dinamização do documento básico do Programa (PIBO) em 31

seus aspectos científicos e financeiros. No segundo item o Coordenador Científico do 32

Programa solicitou aos representantes dos Programas Regioanis que apresentassem as 33

suas realizações, dificuldades, pretensões e solicitações. A seguir cada representante fez 34

uma análise de seus projetos de pesquisa obedecendo à seguinte ordem de apresentação: 35

PPPG/UFBa - O Dr. Carlos Alberto Dias, apresentou o relatório da Profa. Yeda de 36

Andrade Ferreira, atual Vice-coordenadora em Exercício desse Programa, esclarecendo 37

que o fazia por ter sido o Coordenador do mesmo na maioria do tempo que estava sendo 38

avaliado. Após a leitura do relatório, apresentou as dificuldades encontradas durante o 39

1º semestre de 1976, oriundos de problemas administrativos no âmbito da UFBa. o Dr. 40

Dias ressaltou o apoio decisivo da FINEP, em primeiro lugar, do CNPq e DAU para 41

solucionar estes problemas. Foram também apresentadas algumas informações sobre o 42

Curso de Pós-Graduação em Geofísica da UFBa. Em seguida, o representante do 43

LACIMAR/UFPe, Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho, fez seu relato, informando que o 44

LACIMAR foi transformado em decorrência da reforma universitária, tendo sido criado 45

o Departamento de Oceanografia da UFPe ao qual pertence o Setor de Geologia 46

Marinha. A seguir o representante do LAGEMAR/UFRJ Sr. Vinicius Maranhão, 47

substituto do Prof. Dieter Muehe, apresentou seu relatório. Prosseguindo foram 48

apresentados os relatórios das seguintes Instituições, por seus representantes: IO/USP, 49

Prof. Valdenir Furtado, CECO/UFRGS, Dr. Luiz Roberto Martins, FURG, Prof. Renato 50

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52

Antônio C. Dresch. Às doze horas e vinte minutos foram suspensos os trabalhos para 51

almoço, que foram reiniciadas às quatorze horas e trinta minutos, contando com a 52

presença do Dr. Jader Onofre de Morais, representante do LABOMAR/UFCe, passando 53

a discutir o terceiro item da Agenda - Admissão de novos participantes. O Dr. Martins 54

leu o ofício do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 55

solicitando admissão no Programa de Geologia e Geofísica Marinha. Após amplos 56

debates em que participaram os representantes do CNPq, PPG/UFBa, DHN, 57

PETROBRÁS, CECO/UFRGS e demais presentes, o Coordenador do Programa, 58

baseado no item 4.2.2 do Manual de Execução do PGGM, solicitou informações aos 59

professores informações que a instituição realiza pesquisas em Geologia Marinha. A 60

seguir, O Dr. Martins submeteu à votação a admissão pretendida, sendo aprovada por 61

unanimidade. No quarto item da Agenda - Operações Geomar, o Dr. Martins passou a 62

palavra ao Comandante Eugenio Neiva, representante da DHN que apresentou o 63

seguinte cronograma para os Programas Regionais: fevereiro/77 - Programa Regional 64

Santos; julho a agosto/77 - Programa Regional Bahia; outubro a dezembro/77 - 65

Programa Regional Pernambuco; março a abril/79 - Programa Regional Maranhão; 66

julho a agosto/79 - Programa Regional Amazonas. O Comandante Neiva questionou aos 67

presentes se desejavam fazer alguma alteração naquele cronograma a fim de atender 68

melhor aos Programas Regionais. Foi sugerido que após o Programa Regional 69

Amazonas seja retomado o Programa Regional Rio Grande. O Programa Regional 70

Ceará permutará na ordem com o Programa Regional Abrolhos. No item sobre as 71

publicações, o Comandante Neiva informou que será divulgada uma publicação, de 72

nome “Resultados da Comissão Oceanográfica (DG 32)”, abrangendo aspectos gerais 73

da Comissão em pauta e incluindo relatórios da Chefia Científica e do Gerente Regional 74

do Programa a quem a Operação GEOMAR estiver afeta. No item sobre “Planejamento 75

da Operações GEOMAR” a DHN solicita aos gerentes dos Programas Regionais, que 76

entrem em contato com esta Instituição, com antecedência mínima de seis meses para 77

iniciar o planejamento da Operação GEOMAR. Às dezessete horas e vinte minutos foi 78

encerrada a sessão por conveniência do horário, convocando os representantes para 79

continuar a reunião, no mesmo local, às nove horas do dia nove de novembro de 1976. 80

Nada mais havendo a tratar eu, Vitória Lúcia Almeida Arruda, Secretária do Encontro, 81

lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai por todos os presentes assinada. Às 82

nove horas, do dia oito de novembro de hum mil novecentos e setenta e seis, tendo por 83

local o Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia, reuniu-se o Grupo de 84

Coordenação de Geologia e Geofísica Marinha do Plano Integrado Brasileiro de 85

Oceanografia - PIBO (DHN/CNPq), dando prosseguimento à Agenda da reunião em 86

pauta nos seguinte itens: 5) Formação de pessoal. 6) Comitê de Oceanografia. 7) 87

Problemas de desenvolvimento das pesquisas e bancos de amostras. 8) Formulários e 88

modelos para arquivamento e intercâmbio de dados geológicos marinhos. 9) Materiais 89

para amostragem pelo Noc “Almirante Câmara” em Operações GEOMAR. Estiveram 90

presentes os seguintes representantes: Dr. Luiz Roberto Martins, Coordenador 91

Científico do Programa, Dr. Roberto R. Carvalho (CNPq), Dr. Arnaldo Magnavita 92

(FINEP), Comandante Eugênio Neiva (DHN), Comandante Fernando M.F. Diégues 93

(DHN), Prof. Renato Dresch (DOG/FURG), Profa. Inês Martins (CECO/UFRGS), Prof. 94

Valdenir Furtado (IO/USP), Sr. Vinicius Maranhão (LAGEMAR/UFRJ), Dr. Hernani 95

A.F. Chaves (PETROBRÁS), Dr. Jorge Palma (DNPM), Dr. Carlos Ivan Santana 96

(CPRM), Dr. Paulo da Nóbrega Coutinho (LACIMAR/UFPe), Profa. Yeda de Andrade 97

Ferreira (PPPG/UFBa), Dr. Carlos Alberto Dias (PPPG/UFBa) e Prof. Abílio Carlos da 98

S.P. Bittencourt (PPPG/UFBa). Sob a presidência do Dr. Luiz Roberto Martins, foi 99

aberta a reunião e analisado o item cinco, formação de Pessoal, obedecendo à seguinte 100

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53

ordem: Prof. Coutinho - DOC/UFPe: O Instituto de Geociências da UFPe oferece o 101

curso de Pós-Graduação em Geologia, com linha de pesquisa em Geologia Sedimentar. 102

O Departamento de Oceanografia pretende criar um curso de Pós-Graduação em 103

Oceanografia oferecendo atualmente cursos de aperfeiçoamento em Oceanografia. Dr. 104

Dias, PPPG/UFBa: Existe um curso de Pós-Graduação em Geofísica sob a 105

responsabilidade do PPPG/UFBa, com áreas de concentração em Geofísica Nuclear: 106

estudos das alterações das rochas por intemperismo e suas implicações hidrológicas; 107

estudo da origem e formação das precipitações atmosféricas; estudo da evolução dos 108

solos tropicais; geocronologia do Pré-Cambriano. Geofísica Aplicada: exploração de 109

cobre/níquel e estudo das características geológicas e geofísicas ambientais; 110

desenvolvimento de instrumentação; estudo com modelo reduzido e eletromagnético; 111

avaliação de recursos hídricos subterrâneos e estudo da sua armazenagem artificial; 112

estudo das propriedades físicas das rochas; fluxo térmico terrestre; teoria dos métodos 113

geofísicos. Geologia: Geologia e Geofísica da Baía de Todos os Santos e da Plataforma 114

Continental adjacente; geologia econômica dos depósitos de Pb/Zn do Bambuí. Existe 115

também o Curso de Pós-Graduação em Geologia com áreas de concentração em 116

Geologia Econômica e Sedimentologia. As pesquisas são realizadas no âmbito do 117

PPPG/UFBa. Prof. Valdenir Furtado (IO/USP): informou que existe um Curso de Pós-118

Graduação em Oceanografia, com áreas de concentração em Oceanografia Física, 119

Oceanografia Biológica. Também são oferecidos cursos eletivos em Fundamento de 120

Oceanografia Física para geólogos e físicos. A duração do Mestrado é 3 a 4 anos e 121

Doutorado de 4 a 5 anos. A Prof. Inês Martins (CECO/UFRGS): informou que existe 122

um Curso de Pós-Graduação em Geologia Marinha, sob a responsabilidade do Curso de 123

Pós-Graduação em Geociências, sendo coordenado pelo CECO, que fornece o corpo 124

docente e laboratório. A duração prevista para o mestrado é de 2,5 anos podendo ser 125

feito até em 5 anos e Doutorado com duração prevista para 3,5 anos, podendo ser feito 126

até em 5 anos. Dr. Martins informou que fora da Pós-Graduação, o Projeto REMAC, 127

através do CNPq tem favorecido o treinamento de pesquisadores ligados às diversas 128

instituições da área universitária. Os estágios no REMAC oferecidos no corrente ano, 129

em número de dez, nas áreas de Geomorfologia e Estratigrafia, deram boa oportunidade 130

aos pesquisadores de contactar com pessoal especializado e adquirir maior experiência. 131

Foi referido igualmente a participação do pessoal universitário no cruzeiro “Platôs do 132

Nordeste” patrocinado pelo mesmo Projeto e DHN com recursos financeiros do CNPq. 133

Foi apresentada uma menção de agradecimento ao Dr. Hernani, pela colaboração 134

prestada. O Prof. Renato Dresch (DOG/UFRG), informou que existe o Curso de Pós-135

Graduação em Tecnologia do Pescado a nível de mestrado, em convênio com a 136

Universidade de Campinas-SP. No curso de Graduação as linhas são as seguintes: 137

Oceanografia biológica e geológica. O Comandante Diegues informou em seguida que é 138

preocupação da marinha em incentivar e acompanhar o desenvolvimento dos estudos 139

realizados no mar pelas Universidades e Institutos de pesquisas. A marinha tem se 140

preocupado com a formação de pessoal, para o desenvolvimento das pesquisas 141

oceanográficas no Brasil. O Comandante Diégues chamou a atenção para a 142

recomendação do 4 Encontro de Diretores de Instituições de Pesquisas no Mar, “que 143

fosse dado prioridade ao programa de pessoal” sugerindo ao Dr. Luiz Roberto Martins 144

que transmitisse ao Comitê Assessor de Oceanografia, desejo de atendimento desta 145

recomendação, o que foi aprovado pelo grupo de Coordenação. O Dr. Dias pediu 146

permissão para acrescentar mais dados sobre a formação de pessoal no PPPG/UFBa, 147

informando que em atendimento às solicitações da Empresas CPRM e DNPM foi 148

realizado um curso de especialização em Geofísica Aplicada e que em 1977 será 149

oferecido outro semelhante. Atendendo a pergunta do Prof. Abílio Bittencourt o Com. 150

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54

Diegues informou que na Marinha existe um curso de especialização abrangendo 151

Oceanografia e Meteorologia Marinhas, com a finalidade de preencher as necessidades 152

da Marinha, na formação de seu pessoal. O Dr. Martins às 10:20hs suspendeu a sessão, 153

por dez minutos, para descanso. Reiniciando o trabalho às 10:30, o Coordenador 154

Científico do Programa passou a palavra ao Dr. Roberto Carvalho, a fim de discutir o 155

item seis da Agenda. Foram dados os seguintes informes: uma data tentativa para a 156

próxima reunião do Comitê Assessor de Oceanografia está prevista para o dia 29.11.76. 157

Os membros do Comitê Assessor de Oceanografia foram nomeados em 06.05.76 pelo 158

presidente do CNPq, Dr. José Dion de Melo Amaral Affonso - DHN, Prof. Luiz 159

Roberto Silva Martins CECO/UFRGS, Prof. Clóvis Teixeira - IO/USP, Com. Roberto 160

Fernandes Rodrigues - IPqM/MM, Prof. Olinto da Silva, Secretaria de Agricultura do 161

Estado do Rio de Janeiro. Nesta oportunidade, o Dr. Hernani fez uma solicitação “que 162

todas as recomendações contidas no documento final do 4º Encontro sejam 163

encaminhadas para consideração pelo Comitê Assessor de Oceanografia. A proposição 164

foi aprovada. Item sete da Agenda: Problemas no desenvolvimento das pesquisas. Após 165

calorosa discussão relativa ao Banco Nacional de Amostras, o Grupo decidiu que a 166

Coordenação Científica enviará expediente à Direção do Instituto de Geociências da 167

UFRJ, encarecendo a canalização dos meios necessários a seu pleno funcionamento. 168

Idêntico expediente será encaminhado pela DHN. Às onze horas e cinquenta minutos 169

foram suspensos os trabalhos, sendo reiniciados às quatorze horas e trinta minutos. O 170

Dr. Martins informou que continuava aberta a discussão sobre o item sete: Problemas no 171

desenvolvimento das pesquisas. Usando da palavra o representante da PETROBRÁS 172

ressaltou a necessidade de preservar o necessário sigilo nas pesquisas que envolvam 173

dados que possam estar diretamente associados com reservas de minerais relacionados 174

com o monopólio da União, em particular petróleo e minerais radioativos. Ressaltou a 175

posição da Empresa de envidar todos os esforços para preservar esse sigilo. Em resposta 176

à manifestação do representante da PETROBRÁS, o Coordenador Científico do 177

Programa, na qualidade de diretor de uma Instituição de Pesquisa e Pós-Graduação em 178

Geologia Marinha, afirmou que se permitia defender até suas últimas conseqüências o 179

seu direito de formar mão-de-obra qualificada em projetos objetivos e aplicados. Até 180

prova em contrário julga bastante dificil que alguma autoridade ou instituição coloque 181

obstáculos a tal tipo de formação de pessoal. O Dr. Dias chamou atenção para o 182

seguinte: 1) Não pode a empresa pretender realizar todas as etapas da pesquisa, mesmo 183

quando relacionada com o assunto básico da empresa, sem que esta Entidade sofra 184

distorções. A Empresa, mesmo quando pesquisa, não pode perder de vista que o seu 185

objetivo principal é o lucro, e este depende fortemente da sua capacidade de responder 186

aos problemas a curto e médio prazo. Quando, no seio da Empresa, ocorrem problemas 187

cuja natureza ou complexidade exigiriam um prazo longo para serem resolvidos, ou 188

pelas características próprias do problema, estes não se justificariam como expansão da 189

Empresa, então caberia a esta transferir o estudo do problema para o âmbito da 190

Universidade. Para esse fim, a Empresa deve motivar e até contratar a Universidade. 191

Dessa maneira, poderão a Empresa e a Universidade se complementar. No Brasil, não 192

poderia a PETROBRÁS ignorar que as Universidades vêm passando por um 193

significativo desenvolvimento qualitativo e operacional. Com o apoio recebido dos 194

órgãos oficiais, certas Universidades têm adquirido um corpo científico qualificado, 195

uma infra-estrutura instrumental de 1ª linha, e outros meios materiais. Com isso, tem 196

ocorrido um grande aumento na capacidade de realização das Universidades. Uma visão 197

defeituosa dessa situação, poderia lançar a PETROBRÁS numa indevida competição 198

com as Universidades, e até mesmo um conflito. O sigilo dos resultados, que muitas 199

vezes é requerido pela Empresa, não deve servir de embaraço. Quando a empresa 200

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55

contratar a Universidade, esse ponto quando existir, deverá ficar expresso. Não deve ser 201

o sigilo ou elemento a impedir o envolvimento, no sentido de complementariedade, 202

entre a PETROBRÁS e as Universidades. O Dr. Ivan questionou ao Dr. Hernani o que 203

era permitido e o que não era permitido às Universidades pesquisarem. O Com. Diégues 204

informou que é questão de interpretação do que é pesquisa pura e pesquisa aplicada, 205

muito difícil de ser estabelecido e declarou que, embora respeitando o monopólio da 206

PETROBRÁS e reconhecendo o importante papel desempenhando por aquela Empresa, 207

não poderia deixar de manifestar sua preocupação com o fato de tais restrições porem 208

vir a constituir um impedimento ao desenvolvimento das pesquisas de geologia e 209

geofísica marinha em âmbito universitário. O representante da PETROBRÁS realçou 210

que sua intervenção foi apenas no sentido de ressalvar a posição da Empresa como 211

executora do monopólio de pesquisa, exploração e lavra do petróleo, em nome da 212

União, como lhe é assegurado pela lei 2004 e, caba à Empresa preservá-lo, no tocante 213

ao sigilo das informações sem com isso pretender cercear os direitos à pesquisa de 214

qualquer instituição nacional. Tendo em vista, entretanto, a situação da pesquisa 215

petrolífera no País, reserva-se o direito de agir nos devidos organismos, preservando o 216

sigilo dos dados de áreas que julgue prioritárias, de acordo com a natureza dos mesmos. 217

No tocante ao uso, pela PETROBRÁS, dos recursos da Universidade, isto tem sido 218

feito, dentro das possibilidades oferecidas por estas, mencionando o convênio de 219

formação de pessoal e os diversos trabalhos de pesquisa em colaboração ou mediante 220

contrato realizado pelo Centro de Pesquisa em colaboração ou mediante contrato 221

realizado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da PETROBRÁS, ou mesmo, 222

pelo projeto REMAC. Concluindo o assunto, o Coordenador Científico do Programa 223

afirma que considera o REMAC o Programa de maior profundidade em Geologia 224

Marinha realizado na Margem Continental Brasileira, graças a capacidade dos técnicos 225

nacionais, mas considera feliz o documento encaminhado à CIRM pelo REMAC 226

relativo Às pesquisas de geologia marinha no Brasil, que possui aspectos bastantes 227

criticáveis quando trata da cronologia dos trabalhos e análise das Instituições 228

Universitárias bem como no currículo sugerido para a formação de pessoal. Item oito da 229

Agenda: Formulários e modelos para arquivamento e intercâmbio de dados geológicos 230

marinhos. O Dr. Martins passou a palavra ao Com. Neiva que em seguida distribuiu aos 231

presentes, formulários elaborados pela DHN, solicitando que fossem feitas críticas e 232

apresentadas sugestões, posteriormente. Item nove da Agenda: Materiais para 233

amostragem pelo Noc “Almirante Câmara” em Operação GEOMAR. Usando da palavra 234

o Com. Neiva fez uma exposição sobre o consumo e custo do material de reposição. O 235

Dr. Roberto Carvalho informou que o CNPq programou um pedido de verba, onde 236

conta o item de gastos eventuais que cobriria o custo do equipamento a ser reposto 237

durante o ano de 1977, e sugeriu a DHN que encaminhasse àquele órgão, um expediente 238

solicitando os instrumentos desejados para a realização das pesquisas. O representante 239

da PETROBRÁS sugeriu que fosse mantida uma equipe técnica para assistência aos 240

equipamentos e um estoque de peças para eventuais reposições. O Coordenador 241

Científico do Programa, solicitou permissão ao Grupo, para encerrar a reunião, devido o 242

adiantamento da hora, e concluir a discussão da reunião do dia seguinte, às oito e trinta 243

horas no mesmo local. E nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião às dezoito 244

horas e vinte minutos, e eu Vitória Lúcia de Almeida Arruda, Secretária do Encontro, 245

lavrei a presente Ata, que após lida e aprovada será pelos presentes assinada. Às oito 246

horas e cinquenta minutos do dia dez de novembro, do ano de hum mil novecentos e 247

setenta e seis, tendo por local o Instituto de Geociências da Universidade Federal da 248

Bahia, reuniu-se o Grupo de Coordenação de Geologia e Geofísica Marinha do Plano 249

Integrado Brasileiro de Oceanografia - PIBO (DHN/CNPq), dando prosseguimento à 250

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Agenda da reunião em pauta nos seguintes itens: 9) Materiais para amostragem pelo 251

Noc “Almirante Câmara” em Operações GEOMAR. 10) Alterações no Manual de 252

Execução. 11) Escolha da sede do próximo Encontro. 12) Assuntos gerais. Estiveram 253

presentes os seguintes representantes: Dr. Luiz Roberto Martins, Coordenador 254

Científico do Programa, Dr. Roberto R. Carvalho (CNPq), Dr. Arnaldo Magnavita 255

(FINEP), Comandante Eugênio Neiva (DHN), Comandante Fernando M.F. Diégues 256

(DHN), Prof. Renato Dresch (DOG/FURG), Profa. Inês Martins (CECO/UFRGS), Prof. 257

Valdenir Furtado (IO/USP), Sr. Vinicius Maranhão (LAGEMAR/UFRJ), Dr. Hernani 258

A.F. Chaves (PETROBRÁS), Dr. Jorge Palma (DNPM), Dr. Carlos Ivan Santana 259

(CPRM), Dr. Paulo da Nóbrega Coutinho (LACIMAR/UFPe), Prof. Yeda de Andrade 260

Ferreira (PPPG/UFBa), Dr. Carlos Alberto Dias (PPPG/UFBa) e Prof. Abílio Carlos da 261

S.P. Bittencourt (PPPG/UFBa). Sob a presidência do Dr. Luiz Roberto Martins aberta a 262

reunião. Continuando o item nove da Agenda, foram aprovadas as seguintes 263

recomendações ao Comitê assessor de Oceanografia: 1) Encaminhamento pela DHN ao 264

CNPq das solicitações de equipamento de caráter oceanográfico ao Noc “Almirante 265

Câmara”; 2) Obter um mecanismo que solucione o problema de reposição de peças e 266

equipamentos eletrônicos assim como sua manutenção e operação de certos 267

equipamentos eletrônicos de geofísica, no caso do Noc “Almirante Câmara”. item dez 268

da Agenda - Foi aprovada a proposta do Dr. Martins em criticar uma comissão que 269

apresente uma nova redação que altere e atualize o Manual de Execução e a ser 270

substituído no próximo encontro. A Comissão criada é constituída das seguintes 271

pessoas: Com. Eugênio Neiva, Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho e Dr. Luiz Roberto 272

Martins. Item onze da Agenda - Foi indicada e aprovada para a sede do próximo 273

Encontro a Fundação Universitária Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Item doze da 274

Agenda: Assuntos Gerais - O Grupo aprovou a sugestão do Prof. Coutinho no sentido 275

que fosse levado ao Comitê Assessor de Oceanografia sua preocupação, com relação a 276

necessidade de melhor coordenar e racionalizar as atividades oceanográficas do país. O 277

Coordenador Científico do Programa agradeceu ao núcleo da Bahia, pela acolhida, 278

solicitando ao seu representante que transmitisse ao Diretor do Instituto de Geociências 279

e autoridades que permitiram este Encontro, e a todos os presentes. Às nove horas e 280

quarenta e cinco minutos, foi suspensa a reunião para o grupo visitar as instalações do 281

PPPG/UFBa, retornando às quatorze horas para leitura e aprovação das Atas nºs 2 e 3. E 282

nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, e eu Vitória Lúcia Almeida Arruda, 283

Secretária do Encontro, lavrei a presente Ata, que após lida e aprovada será assinada 284

pelos presentes assinada. Salvador, 10 de novembro de 1976. Prof. Luiz Roberto Silva 285

Martins Coordenador. 286

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57

ATA DA 8ª REUNIÃO DO PGGM, RIO GRANDE – RS, 1977................................. 1

Às nove horas e vinte minutos, do dia vinte e um de novembro, do ano de hum mil 2

novecentos e setenta e sete, tendo por local a sala de reuniões da Sub-Reitoria de Ensino 3

e Pesquisa da FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE RIO GRANDE, reuniu-se o grupo 4

de coordenação do PROGRAMA DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA MARINHA DO 5

PLANO INTEGRADO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA-PIBO(DHN/CNPq), 6

com a seguinte agenda: 1) Abertura dos trabalhos. 2) Estrutura financeira do PGGM. 3) 7

Equipamentos para operações de drenagem a bordo do Noc “Almirante Câmara. 4) 8

Operações GEOMAR: 4.1) Atualização do cronograma 78; 4.2) Cronograma tentativa 9

para 79/80; 4.3) Planejamento das Operações GEOMAR; 4.4) Publicação do resultado 10

das operações. 5) Influência do término do REMAC no PGGM. 6) Absorção pela DHN 11

(BNDO) do banco de dados do REMAC. 7) Inventário dos equipamentos geofísicos. 8) 12

Revisão do Manual de Execução. 9) Admissão de novos participantes. 10) Eleição e 13

posse do coordenador científico. 11) Assuntos Gerais. Estiveram presentes os seguintes 14

representantes: Dr. Luiz R. Martins, Coordenador científico do Programa, Dr. Roberto 15

R. de Carvalho (CNPq), Dr. Carlos Ivan Santana (CPRM), Com. Hugo Bernardi Jr. 16

(DHN), Com. Luiz Carlos Ferreira Silva (DHN), Dr. Marcus Gorini (LAGEMAR-17

UFRJ), Profa. Inês da Rosa Martins (CECO/UFRGS), Prof. Valdenir Veronese Furtado 18

(IO/USP), Dr. Paulo da Nóbrega Coutinho (Departamento de Oceanografia-UFPe), 19

Prof. Jader Onofre de Morais (LABOMAR-UFCe), Prof. Gilberto Henrique Griep 20

(Departamento de Geociências-FURG). Sob a presidência do Dr. Luiz Martins foram 21

iniciados os trabalhos. O Dr. Martins abriu a reunião saudando o pessoal em nome da 22

FURG e do PGGM. No primeiro item da agenda o coordenador fez uma análise geral do 23

programa focalizando os aspectos científicos e financeiros, salientando que o ano de 24

1977 não foi um bom ano no que se refere a recursos financeiros para a Oceanografia, 25

ficando assim adiada a autonomia financeira do programa. O programa de estágio do 26

REMAC sofreu uma considerável redução e a comissão nomeada para a revisão do 27

manual não se reuniu face aos problemas acima enumerados. O coordenador também 28

referiu-se ao PBDCT lendo o relatório elaborado pelo Comitê Assessor de Oceanografia 29

do CNPq abordando os aspectos dos problemas existentes, prioridade para 30

desenvolvimento de áreas ou sub-áreas e sugestões concretas para desenvolvimento em 31

1978. O Dr. Martins comunicou também a participação a convite da OEA em um 32

Simpósio Internacional dos Recursos não Renováveis da Margem Continental realizada 33

de 8 a 13 de maio de 1977 e o convite da UNESCO para organizar um Simpósio sobre 34

Ecologia Bentônica e Sedimentação a ser realizada em Montevideo em abril de 1978. A 35

seguir o Dr. Martins referiu-se à influência do término do REMAC no PGGM 36

enfocando aspectos concernentes a velocidade da realização dos trabalhos uma vez que 37

os pesquisadores estando vinculados à docência junto às Universidades tem seu tempo 38

bastante limitado. O representante do LABOMAR Prof. Jader Onofre de Morais fez 39

uma parte notificando que a Universidade do Ceará efetuou a contratação de pessoal 40

pelo DASP e que o exemplo poderia ser seguido pelas demais instituições. Seguiu-se 41

um debate pelos presentes a respeito do problema que envolve a contratação de pessoal 42

especializado para efetuar pesquisa tendo em vista sua ligação obrigatória a docência. 43

Dando por encerrado o assunto o Dr. Martins salientou que o problema de pessoal 44

vinculado a pesquisa será levado ao Comitê Assessor do CNPq na próxima reunião. 45

Continuando o Dr. Martins insistiu na criação de uma Secretaria Executiva do PGGM 46

para efetuar os trabalhos, tendo como principais tarefas organizar e fiscalizar os 47

programas regionais atuando junto a DHN em caráter administrativo ficando a parte 48

técnica a cargo dos gerentes regionais. O Com. Hugo Bernardi Jr. (DHN) concordou 49

com o Dr. Martins salientando a necessidade de que o elemento que ocupasse tal cargo 50

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58

fosse uma pessoa de grande experiência e dinamismo. Com isto foi sugerido pela 51

professora Inês da Rosa Martins a pessoa do Dr. Roberto de Carvalho o qual foi em 52

princípio aprovado por unanimidade. A seguir o professor Veronese levantou a questão 53

da possibilidade da FINEP encarar o PGGM como Instituição. O Coordenador salientou 54

que o PGGM nunca foi um órgão ligado oficialmente a qualquer Instituição. O Com. 55

Hugo perguntou ao representante da CPRM, Dr. Carlos Ivan Santana, a posição da 56

CPRM e a possibilidade dessa constituir a secretaria Executiva do PGGM. Este 57

respondeu que talvez exista a possibilidade de atuar como secretária através de um 58

convênio. CPRM/CNPq. Continuando o representante da CPRM sugeriu a união dos 59

trabalhos através da coordenação do PGGM e Universidade sendo endossada sua 60

sugestão pelo Com. Hugo Bernardi o qual salientou que isto seria tarefa da Secretaria 61

Executiva. O professor Lira (Depto. de Pesca-UFRP) abordou a necessidade de adotar 62

uma nomenclatura científica para cada região e que esta possua características 63

uniformes. Focalizando ainda a possibilidade de instituições participarem de projetos de 64

geologia ambiental (voltadas a pesca) dentro dos programas regionais. Seguindo-se a 65

reunião, o Dr. Carlos Ivan Santana parabenizou o CENTRO DE ESTUDOS DE 66

GEOLOGIA COSTEIRA E OCEÂNICA (CECO/UFRGS) pela publicação do Atlas 67

Sedimentológico da Plataforma Continental do Rio Grande do Sul. Quanto ao terceiro 68

item o Dr. Martins cedeu a palavra ao Com. Hugo Bernardi que falou da necessidade da 69

renovação do material de dragagem devido a este constituir praticamente um material de 70

consumo. O Com. Luiz Carlos salientou a necessidade da compra de um cabo de 3/8’’ 71

para dragagem. Sobre o assunto o Dr. Roberto de Carvalho notificou que o prazo para a 72

entrega de pedidos de material iria até 31 de janeiro de 1978. Passando para o item 4, 73

referente as operações GEOMAR, os representantes da DHN fizeram a atualização do 74

cronograma tentativa para 1978 citando que não haveria problemas para realização. 75

Ficou estabelecido o seguinte cronograma-tentativa. Pra 1978: GEOMAR X Mar/Abr- 76

Bahia; GEOMAR XI Mai/Jun - Pernambuco; GEOMAR XII Ago/Set - Ceará; 77

GEOMAR XIII Out/Nov - Abrolhos. 1979 GEOMAR XIV Mar/Abr - Maranhão; 78

GEOMAR XV Mai/Jun - Amazonas; GEOMAR XVI Out/Dez - Rio Grande. Para o 79

primeiro semestre de 1979 o Com. Hugo salientou que o Noc “Almirante Câmara” 80

talvez pudesse vir a estar em pesquisas do FGGE. O Com. Luiz Carlos por sua vez 81

passou para o item 4.3 falando a respeito do planejamento das operações GEOMAR, 82

salientando a necessidade de revisão do Manual de Execução e realização de contatos 83

prévios com os coordenadores científicos para evitar possíveis problemas. O Prof. 84

Veronese sugeriu uma padronização do relatório das operações GEOMAR fazendo com 85

que estas dessem sequência ao plano estabelecido. O Dr. Gorini levantou o problema 86

dos dados a serem armazenados e que estes deveriam informar basicamente o resultado 87

científico final quantificado de acordo com a nomenclatura padronizada pela DHN. O 88

Prof. Jader Onofre ressaltou a necessidade do relatório preliminar para fins de 89

Oceanografia da Pesca. Às onze e quarenta e cinco horas o Prof. Dr. Luiz Martins 90

encerrou a reunião dando ciência de um convite da FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE 91

RIO GRANDE para visitar a BASE OCEANOGRÁFICA ATLÂNTICA às 15 horas do 92

dia 22. Os trabalhos foram reiniciados às 14 horas com o item cinco da agenda. O Com. 93

Hugo, citou que o REMAC provocou a possibilidade de agrupar instituições. Com isto o 94

PGGM poderia vir a ser um substituto do REMAC com o apoio financeiro do CNPq, 95

FINEP. O Prof. Dr. Martins concordou com o Com. Hugo salientando apenas os 96

problemas financeiros decorrentes. O Dr. Roberto de Carvalho expôs o ponto de vista 97

do CNPq. O Dr. Marcos Gorini indagou qual o programa de geologia e geofísica que 98

teria oportunidade de realizar estudos diversificados multidisciplinares em Geologia 99

Marinha, salientando que no dia seguinte apresentaria um documento sugerindo uma 100

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nova filosofia para o PGGM e ressaltando ainda a importância da Geofísica Marinha 101

nas instituições e de equipar o Noc “Almirante Câmara” com equipamentos básicos de 102

Geofísica Marinha, com condições de realizar projetos de Geologia e Geofísica Marinha 103

com Recursos multidisciplinares. O Dr. Martins salientou que na tentativa de dotar o 104

Almirante Câmara com equipamentos básicos de geofísica tinha sido tentado, e falou da 105

importância da fortificação dos núcleos regionais sobre uma política uniforme do 106

manual de execução e aumento da fortificação técnica através de pessoal técnico. 107

Quanto ao item 6, foi informado pelo Com. Hugo que os dados estão sendo 108

computados, os registros microfilmados, podendo a instituição obter os dados em forma 109

de microfilme, cartão, fita e etc., não recebendo, porém os registros. Foi questionado 110

pelos participantes qual a abertura para o fornecimento de dados, sendo respondida a 111

questão pelo Com. Hugo informando que a filosofia do Banco de Dados da DHN é 112

fornecer todo o material disponível, a qualquer instituição que os solicitar. Sobre o 113

assunto o Dr. Gorini discorreu sobre a filosofia do LAGEMAR como Centro Nacional 114

de Amostras coletadas na Margem Continental para atendimento dos pesquisadores 115

nacionais. O Dr. Martins endossou o pensamento do Dr. Gorini dizendo que há muito 116

tempo é partidário dessa centralização. Quanto ao item 7 ficou resolvido pelos 117

participantes que cada instituição do PGGM informaria o equipamento de geofísica 118

disponível. De imediato passou-se para a questão de admissão de novos participantes do 119

PGGM. O Dr. Martins procedeu a leitura dos ofícios da Universidade Federal da 120

Paraíba e Fundação Universidade do Maranhão ficou na dependência da resposta do 121

ofício a ser encaminhado, pedindo informações. Também foi sugerido pelo Com. Hugo 122

que a mesma informasse a respeito das linhas de pesquisa que pretende desenvolver. Em 123

seguida efetuou-se um intervalo de 10 minutos e após reiniciaram-se os trabalhos 124

abordando o item 10 referente a eleição e posse do Coordenador científico de mais 2 125

anos. O Com. Hugo endossou as palavras do Dr. Coutinho e sugeriu que a decisão fosse 126

por aclamação. A Prof. Inês Martins não concordou passando-se então a uma votação. 127

Foram designados para a comissão escrutinadora o Dr. Ivan e o Com. Luiz Carlos. O 128

resultado foi de 9 votos contra 1 a favor do Dr. Martins. O Dr. Martins agradeceu a 129

confiança nele depositada pelos participantes salientando o ideal de desenvolver a 130

Geologia Marinha no Brasil. Às dezessete horas foi encerrada a reunião convocando os 131

representantes para continuarem a reunião no mesmo local às nove horas do dia 22 de 132

novembro de 1977. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, e eu Lauro 133

Júlio Calliari, Secretário do encontro, lavrei a presente ata que após ser lida e aprovada 134

será assinada pelos participantes. Às nove horas e vinte e cinco minutos do dia vinte e 135

dois de novembro, do ano de hum mil novecentos e setenta e sete, tendo por local a sala 136

de reuniões da Sub-Reitoria de Ensino e Pesquisa da FURG teve continuação o 7º 137

encontro do Grupo de Coordenação do PGGM com a seguinte agenda: Item 8) Revisão 138

do Manual de Execução e continuidade do item 5.11) Assuntos Gerais. Estiveram 139

presentes os seguintes representantes: Dr. Luiz R. Martins, Coordenador científico do 140

Programa, Dr. Roberto R. de Carvalho (CNPq), Dr. Carlos Ivan Santana (CPRM), Com. 141

Hugo Bernardi Jr. (DHN), Com. Luiz Carlos Ferreira Silva (DHN), Dr. Marcus Gorini 142

(LAGEMAR-UFRJ), Profa. Inês da Rosa Martins (CECO/UFRGS), Prof. Valdenir 143

Veronese Furtado (IO/USP), Dr. Paulo da Nóbrega Coutinho (Departamento de 144

Oceanografia-UFPe), Prof. Jader Onofre de Morais (LABOMAR-UFCe), Prof. Gilberto 145

Henrique Griep (Departamento de Geociências-FURG) e Dr. Cunha Palma (DNPM). 146

Após a entrega do documento apresentado pelo Dr. Marcus Gorini, o Dr. Martins fez 147

três observações não concordando com determinados itens do mesmo. Após a 148

explanação efetuada pelo Dr. Gorini todos os participantes chagaram a um acordo 149

quanto a validade da filosofia básica do documento apresentado. Quanto ao item 8 o Dr. 150

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Paulo da Nóbrega Coutinho citou que o Manual de Execução do PGGM foi elaborado 151

no 2º Encontro, revisto em outros levando então com isto uma série de correções e, 152

salientando que acharia necessário torná-lo um documento de caráter oficial. O Dr. 153

Martins notificou que foi um documento que praticamente orientou todas as operações 154

do PIBO e que já possui um aval relativo do CNPq. O Com. Hugo por sua vez salientou 155

que o que falta ao documento é uma promoção junto aos diversos Ministérios 156

envolvidos no Programa que o torne oficial, considerando-o como real substituto do 157

REMAC. O Dr. Coutinho sugeriu a apresentação de um documento básico à CIRM de 158

comum acordo com todas as Instituições do PGGM através do CNPq e DHN; foi então 159

criada uma Comissão para fazer a revisão do Manual de Execução a qual ficou 160

constituída pelo Com. Hugo Bernardi Jr. Com. Luis Carlos, Prof. Dr. Paulo Nóbrega 161

Coutinho e o Dr. Marcus Gorini. Este manual poderá ter seu nome modificado e então 162

enviado à CIRM através do DHN/CNPq. O Dr. Martins solicitou que esta comissão 163

mantivesse a Coordenação Científica a par das resoluções. O Com. Hugo por sua vez 164

solicitou que sejam enviadas idéias para elaboração deste documento. Foi abordado pelo 165

Com. Luis Carlos as necessidades básicas da reformulação dos programas regionais. 166

Abordando o assunto o Dr. Gorini salientou o aspecto de individualizar as operações 167

GEOMAR em termos de Projetos Institucionais e que estes deveriam ser levados na 168

próxima reunião do Grupo Executivo para julgamento de prioridades e locação de 169

tempo de Navio. O Dr. Martins notificou que a operação GEOMAR VII já tinha sido 170

efetuada nestes moldes. Com a aprovação de todos os presentes foi solicitado ao Dr. 171

Gorini que expusesse novamente a proposição quanto a organização das futuras 172

Operações GEOMAR - a) Programação prévia anual segundo projetos a serem 173

expostos e julgados sob critérios de prioridades pelo Grupo Executivo do PGGM; b) A 174

instituição de prioridades para uma GEOMAR sob a responsabilidade de um Gerente 175

Técnico do Projeto nomeia uma Chefia Científica que prepara um plano de viagem 176

segundo os objetivos do Projeto e dados científicos obtidos anteriormente; c) O gerente 177

submete à Coordenação Científica do PGGM a sua programação específica; d) O 178

Coordenador científico do PGGM submete as instruções participantes do PGGM para 179

sugestões, colaborações e pedidos específicos a serem cumpridos pela GEOMAR; e) O 180

Coordenador Científico do PGGM após receber as sugestões das Instituições as 181

apresenta ao Gerente Técnico do Projeto que junto com a Chefia científica absorverá, 182

segundo critérios de prioridade, as sugestões e fará um novo plano de viagem que 183

corresponderá a expedição científica GEOMAR. Esta proposição foi aceita e aprovada 184

por unanimidade pelos presentes e nos termos que foi proposta exclui o gerenciamento 185

regional anteriormente adotada pelo PGGM. Como resolução final foi feita uma 186

proposta pelo LAGEMAR na pessoa do Dr. Gorini para a realização de um projeto à 187

FINEP para se equipar o Noc “Almirante Câmara” da DHN quanto a amostragem, 188

perfilagem sistemática e equipamentos especiais a uma infra-estrutura de manutenção. 189

A proposta foi aprovada pelos presentes. Após foi indicada uma Comissão para a 190

elaboração de um inventário de equipamentos para equipar o Noc “Almirante Câmara”, 191

ficando constituída pelos seguintes participantes: Com. Hugo e Com. Luiz Carlos 192

Juntamente com o Dr. Gorini e O Dr. Carlos Ivan Santana. Após o Dr. Martins deu 193

início ao item final da reunião que tratou dos assuntos gerais, falando a respeito da 194

distribuição de bolsas de iniciação científica pelo CNPq e do não pagamento de 195

passagens ao exterior para pessoal que não apresentasse trabalhos em Congressos. A 196

seguir o Com. Luiz Carlos solicitou que fossem dadas opiniões sobre o formulário 197

elaborado pela COI. O Prof. Veronese, manifestou-se a respeito notificando que isto não 198

era possível devido a falta de prática com determinado formulário e da sua 199

complexidade. A seguir apresentaram-se os relatórios das atividades das diversas 200

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Instituições participantes do PGGM. Às doze horas e trinta minutos foi encerrada a 201

sessão para almoço. Os trabalhos foram reiniciados às quatorze horas e trinta minutos 202

abordando-se o aspecto da distribuição das operações GEOMAR para o ano de 1978. 203

Conforme a distribuição prevista na sessão anterior espera-se uma confirmação da 204

UFBa. Seguiu-se a escolha da cidade de Fortaleza para sediar o 9º encontro de PGGM, 205

ficando em aberto a data da realização do mesmo. Às quinze horas e trinta minutos 206

foram encerrados os trabalhos, usando a palavra o Coordenador Geral Dr. Martins que 207

agradeceu a presença de todos os participantes. Nada mais havendo a tratar foi 208

encerrada a reunião e eu Lauro Júlio Calliari, secretário lavrei a presente Ata que após 209

ser lida e aprovada será assinada pelos representantes. 1) INTRODUÇÃO - Durante o 7º 210

Encontro do Grupo de Coordenação do Programa Plurianual de Geologia e Geofísica 211

Marinha (PGGM), foi aprovada a proposta de se elaborar um projeto a ser submetido à 212

FINEP com vista a equipar o Noc. Almirante Câmara com instrumentos de amostragem, 213

geofísica e de suporte que permita dar ao citado programa o nível tecnológico mínimo 214

necessário. Foi ainda indicada uma comissão para elaborar um inventário dos 215

equipamentos necessários. Para atender ainda que em termos preliminares, estes 216

objetivos a Divisão de Geologia Marinha da CPRM procedeu um levantamento dos 217

principais equipamentos necessários e das opções à disposição no mercado. Estas 218

deverão ser avaliadas e/ou complementadas, já então sob comum acordo dos integrantes 219

do PGGM. O presente documento apresenta em linhas gerais os sistemas julgados 220

possíveis de aquisição. 2) DEFINIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: Uma definição 221

detalhada a nível de componentes dos equipamentos depende diretamente do 222

conhecimento da natureza das pesquisas geológicas a serem empreendidas pelos 223

diversos componentes do PGGM e, indiretamente, das características da embarcação a 224

ser utilizada tais como caráter definitivo do meio flutuante, equipamento de apoio para 225

lançamento dos equipamentos e calado. Na ausência concreta destes dados, pode-se 226

definir apenas em linhas gerais os sistemas desejáveis para cumprir as operações: - 227

sísmica rasa; - sonar de varredura lateral; - sísmica profunda; - magnetometria; - 228

amostragem superficial; - amostragem subsuperficial; - fotografia de fundo; - material 229

em suspensão. Como sistema entende-se o conjunto de componentes fornecidos por um 230

único fabricante, que atua em conjunto para fornecer um tipo de dado. Como exemplo 231

tem-se o Sistema EGG Sparkarray, que inclui os componentes banco de capacitores, 232

fonte de energia, hidrofone e centelhador. O registrador e os filtros como são fornecidos 233

por outro fabricante (EPC), não fazem parte do sistema. 2.1) SISTEMA DE SÍSMICA 234

RASA - a) Sistema EDO WESTERN - Transdutor pode ser fixo no casco, rebocado e 235

acoplado no mesmo peixe do sonar de varredura lateral (sistema conjugado). O registro 236

analógico de subfundo e de sonar podem aparecer no mesmo registrador, lado a lado. 237

Transdutor de 3,5 kHz (existente no PGGM). Transdutor de 1,5 kHz (complementar 238

alternativo ao sistema Uniboom da EGG). b) Sistema EGG Uniboom - 20 cm de 239

resolução, 60 m de penetração inclusive em areia compacta. c) Sistema EGG Sparkarray 240

4.6 kj - 3 m de resolução, 400 m de penetração podendo ser facilmente reduzido para 1 241

kj resultando assim numa resolução de 2 m e penetração de 150 m. Os sistemas b e c 242

operam com um registrador fornecido pela própria EGG, na realidade um EPC 4600 243

redenominado. No entanto a EPC já fabricou modelos melhores e mais sofisticados que 244

devem ser considerados como preferenciais. Os sistemas a, b e c podem operar ainda 245

com um processador de sinal fabricado pela EDO WESTERN, que melhora a razão 246

sinal ruído. 2.2) SISTEMA DE SONAR DE VARREDURA LATERAL. a) Sistema 247

EDO WESTERN - Pode registrar simultaneamente com dados de subfundo (3,5 kHz ou 248

1,5 kHz) utilizando ainda o mesmo peixe. Não corrige distorção do registro. b) Sistema 249

EGG - Só registra dado de sonar. No entanto possui correção automática de distorção do 250

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registro, o que permite a composição de mosaicos perfeitos. Representa a última palavra 251

em sonar lateral. 2.3) SÍSMICA PROFUNDA: a) Sistema Bolt (Airgun), b) Sistema 252

Sodera (Watergun). Sistemas a e b operam com registradores EPC que são usados em 253

sísmica rasa. Utilizam enguia Teledyne. Compressores em separado. 2.4) 254

MAGNETOMETRIA - Magnetometro Varian Existente no PGGM. 2.5) 255

AMOSTRAGEM SUPERFICIAL - Van Veen, Phipps, Dietz Laford e dragas cilíndricas 256

(existentes no PGGM). Dragas de Corrente da Benthos devem ser adquirida para servir 257

de modelo. 2.6) AMOSTRAGEM SUBSUPERFICIAL - a) Sistema testemunhador a 258

pistão (existente no PGGM) b) Sistema Vibracore Alpine - obtem testemunhos em areia 259

com diâmetro de 3 ½ polegadas e 13 metros de comprimento. Compressor de 125 psi 260

capaz de desenvolver 300 CFM. 2.7) FOTOGRAFIA SUBMARINA a) Sistema EGG + 261

Pinger, b) Sistema Benthos + Pinger. 2.8) MATERIAL EM SUSPENSÃO - a) Sistema 262

direto - bombas de vácuo, filtros millipore e garrafas Van Dorn. b) Sistema indireto – 263

nefelômetro. Além dos sistemas acima mencionados, haverá necessidade de adequação 264

de material de suporte, como osciloscópio, testadores, ferramentas, etc. Rio Grande, 21 265

de Novembro de 1977. Prof. Luiz Roberto Silva Martins. Coordenador. 266

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63

ATA DA 9ª REUNIÃO DO PGGM, FORTALEZA – CE, 1978................................... 1

Às nove horas e trinta minutos do dia trinta de outubro do ano de mil novecentos e 2

setenta e oito, tendo por local a sala 304 do Laboratório de Ciências do Mar da 3

Universidade Federal do Ceará, reuniu-se o grupo de coordenação do PROGRAMA DE 4

GEOLOGIA E GEOFÍSICA MARINHA DO PLANO INTEGRADO BRASILEIRO 5

DE OCEANOGRAFIA - PIBO(DHN/CNPq), com a seguinte agenda: 1) Abertura dos 6

trabalhos; 2) Operações GEOMAR; 3) Publicações do DG 32. Remessa de relatórios de 7

bordo com prazo determinado; 4)Mecanismo mais eficiente para liberação de recursos 8

ligados ao PGGM e vinculados ao CNPq e FINEP; 5) Necessidade de um programa 9

nacional para estudo de estuários, lagunas, baías e outros ambientes transicionais; 6) 10

Perspectivas de novas frentes de trabalho para o geólogo marinho; 7) Representação de 11

área do Comitê de Oceanografia do CNPq; 8) Apresentação pelo representante do 12

LABOHIDRO/UFMa das pesquisas da Divisão Abiótica visando sua inclusão no 13

PGGM; 9) Manual de execução do PGGM; discussão da proposta da comissão indicada 14

no encontro anterior; 10) Escolha do local do próximo encontro; 11) Assuntos Gerais. 15

Estiveram presentes os seguintes representantes: Dr. Luiz R. Martins, Coordenador 16

científico do Programa, Dr. Roberto R. de Carvalho (CNPq), Dr. Carlos Ivan Santana 17

(CPRM), Com. Hugo Bernardi Jr. (DHN), Com. Luiz Carlos Ferreira Silva (DHN), Dr. 18

Marcus Gorini (LAGEMAR-UFRJ), Profa. Inês da Rosa Martins (CECO/UFRGS), 19

Prof. Valdenir Veronese Furtado (IO/USP), Dr. Paulo da Nóbrega Coutinho 20

(Departamento de Oceanografia-UFPe), Prof. Jader Onofre de Morais (LABOMAR-21

UFCe), Prof. Lauro Júlio Cunha Palma (DNPM), Dr. Luiz G. Gonzaga de Lira 22

(UFRPe), Profa. Mª Merluce Ferreira Corrêa (UFMa), Abelci Daniel de Assis (UFPB), 23

Abílio Bitterncourt e Geraldo Vilas Boas (UFBa). Antes de terem sido iniciados os 24

trabalhos, o Prof. Jader Onofre de Morais, deu as boas-vindas aos participantes do grupo 25

em nome do LABOMAR, ressaltando a importância científica que o PGGM teve na 26

delineação específica de pesquisas geológicas no LABOMAR. O Prof. Martins, deu 27

início aos trabalhos agradecendo a escolha do LABOMAR em nome do PGGM, 28

passando em seguida a discussão dos trabalhos de acordo com a agenda estabelecida. 29

No primeiro item da agenda o Senhor coordenador fez uma análise geral do programa 30

salientando a falta de um órgão que dê inteiro apoio ao PGGM, destacando, no entanto, 31

boa cooperação da FINEP e do CNPq. Posto em discussão, foi aprovado o Calendário 32

para a realização das Operações Geomar em 1979, ficando assim, estabelecido: agosto 33

até 15 de novembro - GEOMAR XII - IOUSP; 16 de setembro e outubro - GEOMAR 34

XIII - LAGEMAR/UFRJ; novembro e dezembro - GEOMAR XIV - CECO/FURG. 35

Uma tentativa para programação da GEOMAR em 1980 ficou assim determinada: 36

março e abril - GEOMAR XV - LABOMAR UFC; maio junho - Geomar XVI - 37

LAGEMAR UFRJ; agosto e setembro GEOMAR XVII - Departamento de 38

Oceanografia UFPe, UFRPe, UFRN e UFPB; outubro e novembro - GEOMAR XVIII - 39

CECO/FURG. A seguir foi submetido a votação e aprovado por unanimidade o prazo de 40

entrega dos relatórios, ficando estabelecido o período de até 60 dias para entrega do 41

relatório de bordo, sob a responsabilidade da chefia científica. Quanto ao Relatório 42

Científico foi concedido o prazo de um ano para entrega ao DHN. Discutindo o local 43

para o próximo encontro, o Prof. Luiz Gonzaga de Lira propôs que o mesmo fosse no 44

Campus Avançado da UFRPe, na Escola de Pesca Tamandaré, tendo sido sugerida a 45

primeira quinzena de novembro de 1979 para a realização do referido encontro, tendo 46

sido aprovado por unanimidade. A seguir foi proposto votação para a escolha de nomes 47

representativos do PGGM no Comitê Assessor de Oceanografia do CNPq, tendo sido 48

indicados por aclamação, os nomes dos Profs. Jáder Onofre de Morais e Marcus Aguiar 49

Gorini. A sessao foi encerrada para o almoço, reiniciando-se às 14 horas. Reiniciada a 50

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64

sessão no horário previsto, foi discutido o item quatro e foi sugerido um mecanismo 51

mais rápido para liberação dos recursos destinados ao PGGM em tempo hábil a fim de 52

evitar quebra na continuidade dos trabalhos. Neste momento, foi interrompida a sessão 53

com a visita do Magnífico Reitor da UFC, Prof. Pedro Teixeira Barroso, acompanhado 54

dos Pró-Reitores de pesquisa e Pós-graduação e planejamento, que deu as boas-vindas, 55

em nome da UFCe, salientando o apoio e o interesse que vem dando às Ciências do Mar 56

no âmbito desta Universidade. Reiniciados os trabalhos, tomou a palavra o 57

representante da UFRPe, que dissertou detalhadamente sobre a necessidade da criação 58

de um Programa Nacional para estudos de estuários, lagunas e ambientes transicionais. 59

O assunto foi amplamente debatido pelos representantes, tendo-se chegado à conclusão 60

da prematuridade de criação de tal programa, contudo dada a importância do assunto foi 61

sugerido que o mesmo fosse incluído nos propósitos e objetivos do Manual de Execução 62

do PGGM a ser discutido em item número nove desta agenda. Discutido o item 63

seguinte, sobre a perspectiva de novas frentes de trabalho para o geólogo marinho, foi 64

sugerida a criação de disciplinas sob a denominação de Geologia Marinha ou 65

Oceanografia Geológica, a serem ministradas em cursos afins. Isto porque os 66

ensinamentos de geologia marinha vêm sendo efetuados em cursos de engenharia de 67

pesca ou similares, sob o título Oceanografia Abiótica ou Pesqueira. A representante do 68

LABOHIDRO, UFMa, Profa. Mª Marluce Ferreira Corrêa, fez exposição detalhada das 69

pesquisas em sua instituição. Depois de discutido o assunto, chegou-se ao consenso do 70

assunto ser votado após aprovação do Manual de Execução no qual estão previstas as 71

condições de admissão de novas instituições. Às dezessete horas foi encerrada a reunião 72

convocando os representantes para continuarem a reunião no mesmo local, às oito horas 73

e trinta minutos do dia trinta e um de outubro de 1978. E, para constar, eu Wanda 74

Passos da Mota Gentil, Secretária do encontro, lavrei a presente Ata, que após ser lida e 75

aprovada será assinada pelos participantes. Às 8:30 (oito horas e trina minutos), do dia 76

trinta e um de outubro do ano de mil novecentos e setenta e oito, tendo por local a sala 77

304 do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará, reuniu-se o 78

grupo de coordenação do PROGRAMA DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA MARINHA 79

DO PLANO INTEGRADO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA - 80

PIBO(DHN/CNPq), estando presentes os seguintes representantes: Dr. Luiz R. Martins, 81

Coordenador científico do Programa, Dr. Roberto R. de Carvalho (CNPq), Dr. Carlos 82

Ivan Santana (CPRM), Com. Hugo Bernardi Jr. (DHN), Com. Luiz Carlos Ferreira 83

Silva (DHN), Dr. Marcus Gorini (LAGEMAR-UFRJ), Profa. Inês da Rosa Martins 84

(CECO/UFRGS), Prof. Valdenir Veronese Furtado (IO/USP), Dr. Paulo da Nóbrega 85

Coutinho (Departamento de Oceanografia-UFPe), Prof. Jader Onofre de Morais 86

(LABOMAR-UFCe), Prof. Lauro Júlio Calliari (FURGS) Prof. Jorge Cunha Palma 87

(DNPM), Dr. Luiz G. Gonzaga de Lira (UFRPe), Profa. Mª Merluce Ferreira Corrêa 88

(UFMa), Abelci Daniel de Assis (UFPB), Abílio Bitterncourt e Geraldo Vilas Boas 89

(UFBa) e sob a presidência do Prof. Luiz R. Martins, Coordenador Científico do 90

Programa, foi aberta a segunda sessão. Dando início aos trabalhos pelo item Assuntos 91

Gerais, solicitou a palavra o Comte. Hugo que falou sobre a necessidade da criação de 92

um glossário de termos técnicos de Geologia Marinha e Litorânea, tendo sido sugerida e 93

aceita a constituição de comissão encarregada do referido glossário, constituída pelos 94

geólogos: Silvio Zembruscki, C.A.B. Amaral e Augusto França, Jorge Palma, Dieter 95

Muehe. Em seguida, o Geólogo Ivan Santana informou a impossibilidade de reunião da 96

comissão encarregada do Levantamento dos equipamentos oceanográficos e sugeriu a 97

formação de uma nova comissão, assim constituída: Geólogos Renato Kosmann, 98

Marcus Gorini, Jorge Palma e um representante do DHN, que deverá reunir, no prazo de 99

30 dias, na DHN. A seguir, o Coordenador Científico do Programa, tendo em vista o 100

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65

término do Projeto REMAC, sugeriu que a política de aperfeiçoamento por meio de 101

estágios tenha continuidade, com estágios e intercâmbio entre pesquisadores de diversas 102

instituições, devendo o programa atinente ao referido estágio ser submetido ao 103

Coordenador Científico que o encaminhará ao CNPq. Em seguida, foi revisto, discutido 104

e depois das devidas emendas, foi aprovado o novo manual de Execução do PGGM e, 105

em consequências, foi aprovada a admissão do LABOHIDRO/FUMa, em estágio 106

probatório. Finalmente, foi feita rápida exposição pelos representantes de cada 107

instituição de suas atividades de ensino e pesquisa durante o ano em curso. Nada mais 108

havendo a tratar, o Coordenador Científico deu por encerrado os trabalhos, agradecendo 109

aos participantes a presença, e eu Wanda Passos da Mota Gentil, como secretária, lavrei 110

a presente Ata, a qual vai assinada por todos os representantes. Fortaleza, 31 de Outubro 111

de 1978. Prof. Luiz Roberto Silva Martins. Coordenador. 112

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66

ATA DA 10ª REUNIÃO DO PGGM, RECIFE – PE, 1979.......................................... 1

Aos dez dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e setenta e nove, às dez 2

horas, no Auditório do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de 3

Pernambuco, situado na cidade de Recife, reuniu-se o Grupo de Coordenação do 4

Programa de Geologia e Geofísica Marinha, do Plano Integrado de Oceanografia - PIO 5

(DHN/CNPq), sob a Presidência do seu Coordenador Científico, Prof. Luiz Martins e 6

com a participação da Profa. Inês L. da Rosa Martins, do CECO/UFRGS, da Profa. 7

Yeda de Andrade Ferreira, do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geologia e 8

Geofísica da UFBa, do Capitão de Fragata Hugo Bernardi Jr. e do Capitão Tenente 9

Paulo César Dias de Lima, da DHN do Ministério da Marinha, do Geólogo Carlos Ivan 10

Santana, da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais do Ministério de Minas e 11

Energia, do Professor Marcus Aguiar Gorini, do Laboratório de Geologia Marinha, da 12

UFRJ, do Prof. Valdenir Furtado Veronese do IOUSP, do Dr. Marco Antônio Fábio, do 13

Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Prof. Lauro 14

Calliari, da FURG, do Prof. Luiz Gonzaga Gomes Lira, do Depto. de Pesca da UFRPe, 15

da Profa. Tereza de Jesus Barros da Silva, do Laboratório de Hidrobiologia da UFMa, 16

do Dr. Arnaldo Magavita, da Financiadora de Estudos e Projetos, do Prof. Eugênio 17

Marcos Soares Cunha, do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFRN e do 18

Prof. Lourinaldo Barreto Cavalcanti, do Depto. de Oceanografia da UFPe. Dando início 19

à I reunião do Encontro supracitado, a Presidência declarou aberta a sessão e depois de 20

dar as boas-vindas aos demais participantes, bem como apresentar os seus 21

agradecimentos ao Departamento de Pesca, sede dos trabalhos, na pessoa do Prof. Luiz 22

Gonzaga G. Lira, trouxe ao conhecimento dos presentes as providências que 23

precederam a este 10º Encontro. A seguir, submeteu à consideração do Grupo a Agenda 24

Preliminar Proposta, previamente enviada às Entidades participantes. Durante a 25

apreciação da matéria, o professor Marcus Aguiar Gorini sugeriu uma alteração da 26

Agenda proposta e o Comte. Hugo Bernardi Jr. pediu a inclusão de mais um item 27

“Acordo Brasil/Alemanha. Proposta de cooperação no campo da Geologia Marinha”. 28

Após vários pronunciamentos, foi a Agenda aprovada com a inclusão do item sugerido e 29

a alteração da seqüência do documento proposto, ficando assim estabelecida: 1. 30

Simbologia a ser adotada nos mapas faciológicos da DHN; 2. Avaliação dos termos já 31

escolhidos e definidos para compor o “Glossário de Termos de Geologia Marinha”; 3. 32

Síntese do trabalho desenvolvido pelo LABOHIDRO durante 1979, para assegurar sua 33

permanência, em estágio probatório, no PGGM; 4. Posição das Entidades ligadas ao 34

PGGM relativa ao Projeto UNESCO; 5. Escolha do local do próximo Encontro; 6. 35

Acordo Brasil/Alemanha. Proposta de Cooperação no Campo da Geologia Marinha; 7. 36

Equipamentos para o desenvolvimento adequado do PGGM. Principais soluções; 8. 37

Possibilidade de intercâmbio de pesquisadores e docentes a nível de graduação e pós-38

graduação em Geologia Marinha; 9. Posição do PGGM face ao atual estágio da 39

oceanografia brasileira; 10. Aspectos relacionados aos programas globais e 40

multidisciplinares. Papel do PGGM; 11. Operações GEOMAR a) atualização do 41

cronograma para 1980, b) cronograma tentativo para 1981; 12. Eleição do Coordenador 42

Científico. Antes de submeter a apreciação do grupo o 1º item da Agenda, o Prof. Luiz 43

Roberto Martins teceu considerações a respeito das principais atividades do PGGM, tais 44

como: realização de duas Comissões GEOMAR (XII e XIII), participação de diversos 45

pesquisadores ligados ao PGGM, com apresentação de trabalhos nos seguintes eventos: 46

2ª Conferência sobre Oceanografia Geológica (Rio Grande, RS), Fourth Latino 47

American Geological Congress (Port of Spain), III Semana de Oceanografia Geologica 48

(Argentina), Simpósio de Geologia do Nordeste (Natal), Simpósio de Geologia 49

Regional (Rio Claro), Mesa Redonda sobre Pesquisa de Oceanografia (Fortaleza). 50

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67

Salientou igualmente a publicação em revistas nacionais e estrangeiras de vários 51

trabalhos de pesquisa, o trabalho desenvolvido pela Comissão de Equipamentos e as 52

solicitações de filiação ao PGGM efetuadas pelo Laboratório de Física Aplicada da 53

Universidade Federal da Bahia, Departamento de Oceanografia e Limnologia da 54

Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Departamento de Geociências da 55

Universidade Federal do Amazonas. A seguir, passando aos trabalhos incluídos na 56

Agenda, a presidência concedeu a palavra ao Comte. Hugo Bernardi Jr. para que fizesse 57

uma exposição sobre o assunto constante do item 1. “Simbologia a ser adotada nos 58

mapas faciológicos da DHN”. Devidamente exposta, foi a matéria submetida à 59

consideração do Grupo, tendo o seu relator prestado os esclarecimentos solicitados 60

durante os debates, informando, entre outras coisas, que o principal objetivo do trabalho 61

a ser realizado será produzir documentos que sejam à comunidade. Por fim, depois de 62

vários pronunciamentos, ficou decidido que o assunto abordado no item 1 da Agenda, 63

deverá ser confiado para uma solução adequada, a uma Comissão de especialistas 64

integrada pelos Drs. Renato Kowsnann, Mário P. Ataíde Costa, Eugenio M.S. Cunha, 65

Abílio C.P. Bittencourt, Luiz G.G. Lira, Inês L.da Rosa Martins e Dieter E. Muehe, 66

ficando a Coordenação encarregada de solicitar recursos ao CNPq para as reuniões. 67

Dando continuidade a apreciação da pauta, foi considerado o item 2 da Agenda, quando 68

a Presidência declarou qua a Comissão instituída para elaborar o Glossário de Termos 69

de Geologia Marinha não apresentou até o momento nenhuma informação a respeito dos 70

trabalhos desenvolvidos, razão pela qual solicitava dos presentes, sugestões visando a 71

dinamização dos trabalhos confiados à aludida Comissão. Para o problema surgido, foi 72

adotada a seguinte sugestão apresentada pelo Comte. Hugo Bernardi Jr.: Que o 73

Coordenador do PGGM dirija uma correspondência ao encarregado do Grupo, 74

solicitando informações sobre o estágio atual dos trabalhos desenvolvidos. Passando à 75

apreciação do item 3 da Agenda, relacionando com a permanência ou não do 76

LABOHIDRO da Universidade Federal do Maranhão no PGGM, a Presidência 77

concedeu a palavra à representante da referida entidade, Profa. Tereza de Jesus B. da 78

Silva que apresentou uma síntese do trabalho desenvolvido pelo LABOHIDRO durante 79

o ano de 1979, bem como uma exposição sobre a definição da linha de pesquisa e 80

prioridades para o estudo de Geologia Marinha na Região estuarina que foi implantado 81

e está sendo desenvolvido pela equipe do Prof. Luiz G.G. Lira, do Depto. de Pesca da 82

Universidade Federal do Maranhão contar com a cooperação das entidades que 83

representam, visando o treinamento de pessoal para que a médio prazo possa o 84

LABOHIDRO dispor de uma equipe melhor qualificada para o desempenho de suas 85

atividades nas pesquisas programadas atualmente. Ressaltou o interesse do Reitor da 86

UFMa em desenvolver pesquisas no setor de recursos naturais, bem como a interação 87

existente no Maranhão entre a Universidade e os Órgão estaduais, através da Secretaria 88

de Meio Ambiente e Recursos Naturais evitando-se assim a superposição de programas 89

e dispersão de recursos numa mesma linha de pesquisa. Após ouvir a exploração feita 90

pela Profa. Tereza de Jesus e tomando conhecimento dos esforços envidados e do apoio 91

que vem sendo oferecido pela Reitoria da UFMa e pelo Governo Estadual para a 92

execução de projetos já elaborados, o PGGM resolveu por unanimidade, prorrogar por 93

mais um ano o estágio probatório concedido ao LABOHIDRO, assegurando-lhe a sua 94

permanência durante o próximo ano de 1980. Na oportunidade, a Presidência deu 95

conhecimento aos participantes do presente Encontro, de um convite formulado pelo 96

Reitor da Universidade Federal do Maranhão, no sentido de que o próximo Encontro de 97

PGGM seja realizado em São Luís, tendo como sede instalações daquela Universidade. 98

Considerando ser do interesse do Grupo fortalecer o novo núcleo integrante, decidiu 99

aceitar o convite formulado. Nesta altura os trabalhos foram suspensos para o almoço, 100

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68

tendo o seu reinício ocorrido às quatorze horas com a apreciação do assunto abordado 101

no item 4 da agenda, concernemente a um posicionamento das Entidades ligadas ao 102

PGGM relativamente ao Projeto UNESCO. Para tratar do assunto, foi concedida a 103

palavra ao Comte. Hugo Bernardi Jr. que depois de comunicar ao grupo o recebimento 104

de uma correspondência procedente da UNESCO, relativa à implantação de um 105

programa de pesquisa e treinamento de pessoal em ecossistemas costeiros. 106

Posteriormente o coordenador do PGGM na qualidade de consultor da UNESCO passou 107

a expor as vantagens decorrentes do Projeto a ser implantado, apontando como uma 108

possibilidade para unir as Instituições Brasileiras. Informou que projeto similar estava 109

implantado na Ásia. Depois de mais algumas considerações e esclarecimentos, o Prof. 110

Martins solicitou sugestões que poderão servir como subsídios. Concluiu informando 111

que o projeto provavelmente estará definido, inclusive com todos os contatos realizados 112

em 1980, o que permitirá o início dos trabalhos para o princípio de 1981. Aberta a 113

questão, pronunciaram-se sobre o assunto, os representantes da UFRJ, da FINEP, da 114

USP, da UFBa, da UFPe, da UFRPe. Ficando decidido que as entidades desejosas de 115

participarem do Projeto terão que se manifestar nesse sentido. Ainda relacionando-se 116

com o assunto, foi comunicado ao grupo pelo Comte. Hugo, o convite recebido pelo 117

Prof. Luiz R. Martins, Coordenador Científico do PGGM, para na qualidade de 118

consultor organizar o mencionado programa, estabelecer para 1980 um “workshop” em 119

Geologia e Geoquímica Marinha e fazer parte do Comitê de organização do Simpósio 120

Internacional sobre Lagoas Costeiras a ser realizado em Paris (1981) sob o patrocínio da 121

UNESCO. Prosseguido, a Presidência tendo em vista o pedido de filiação dirigido ao 122

PGGM pelo Depto. de Oceanografia e Liminologia da Universidade Federal do Rio 123

Grande do Norte, solicitou do seu representante Geólogo Eugênio Marcos Soares Cunha 124

que fizesse um relato desenvolvido pela aludida entidade, no campo da Geologia e 125

Geofísica Marinha, no que foi atendido, tendo o referido representante declarado que a 126

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através do Departamento de 127

Oceanografia e Limnologia, vem desenvolvendo estudos em biologia marinha, 128

avaliação do potencial em algas e cultivo com áreas pilotos; estudos em geologia 129

marinha, estudo das condições ambientais do Sistema Estuarino Potengi; Estudos de 130

Geologia Costeira - Avaliação das condições geológicas da Faixa Costeira da cidade de 131

Natal; Estudos da Lagoas Costeiras do Rio Grande do Norte. Submetido ao Grupo o 132

pedido de filiação em pauta, foi aprovado por unanimidade o ingresso do Departamento 133

de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no 134

PGGM em estágio probatório, durante um ano. Dando continuidade à apreciação dos 135

assuntos constantes da Agenda, foi apresentada uma consulta a respeito da conveniência 136

da aceitação de uma proposta de cooperação no campo da Geologia Marinha, dentro do 137

Acordo Brasil/Alemanha. Com a palavra o Comte. Hugo Bernardi Jr. falou sobre o 138

Acordo em pauta, esclarecendo entre outras coisas que o mesmo abrange várias áreas, 139

inclusive a Geologia Marinha. Foi franqueada a palavra e, depois de vários 140

pronunciamentos, ficou decidido que o assunto teria que ser tratado com muita cautela e 141

que no momento não interessa ao Grupo o que lhe é proposto, considerando os termos 142

em que vem sendo realizada a cooperação de que trata o mencionado Acordo. Depois de 143

uma pequena pausa, os trabalhos foram reiniciados, com a apreciação do item 7 da 144

Agenda, que trata de Equipamentos para o desenvolvimento adequado do PGGM e 145

principais soluções. A Presidência concedeu a palavra ao Prof. Marcus A. Gorini, que 146

fez a apresentação do trabalho resultante de resultados realizados por uma Comissão 147

instituída no último Encontro, realizado no Ceará. Durante a apreciação do referido 148

trabalho, o seu apresentador manifestou a sua preocupação a respeito do assunto, 149

considerando as dificuldades encontradas durante a experiência que tivera no GEOMAR 150

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69

XII, quando por deficiência de equipamentos, foram muitos e de natureza grave, os 151

problemas a superar. Na ocasião o Prof. Gorini fez um veemente apelo no sentido de 152

que seja dada uma solução para a compra e manutenção dos equipamentos para o 153

desenvolvimento adequado do PGGM, visto que corresponde a um enorme desperdício 154

a sub-utilização do Noc “Almirante Câmara” nas atuais circunstâncias de falta de 155

equipamentos básicos e de condições do próprio navio em si. A matéria em pauta foi 156

ampla e calorosamente discutida, tendo sido feita de vários pronunciamentos, todos 157

enfatizando a necessidade de providências que venham solucionar os problemas de 158

compra e manutenção dos equipamentos utilizados nas Operações GEOMAR. Por fim, 159

ficou decidido que a curto prazo, todo o equipamento de Geofísica pertencente a várias 160

instituições seria deslocado para o LAGEMAR que em condições de ser utilizado pelas 161

diversas instituições durante as Operações GEOMAR. As dezoito horas deste mesmo 162

dia foi encerrada a reunião, tendo a Presidência convocado os participantes para 163

voltarem a se reunir amanhã - 11 de dezembro de 1979, no mesmo local, às nove horas. 164

E, para constar, eu, Mª de Lurdes Penante Neves, servindo como Secretária, lavrei a 165

presente Ata, que depois de lida e aprovada será assinada pelos participantes à sua 166

aprovação. Aos onze dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e setenta e 167

nove, às nove horas, no Auditório do Departamento de Pesca da Universidade Federal 168

Rural de Pernambuco, situado na cidade de Recife, teve lugar a 2ª reunião do 9º 169

Encontro do Grupo de Coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinha, do 170

Plano Integrado de Oceanografia - PIO (DHN/CNPq), sob a Presidência do seu 171

Coordenador Científico, Prof. Luiz Martins e com a participação da Profa. Inês L. da 172

Rosa Martins, do CECO/UFRGS, do Capitão de Fragata Hugo Bernardi Jr. e do Capitão 173

Tenente Paulo César Dias de Lima, da DHN do Ministério da Marinha, do Geólogo 174

Carlos Ivan Santana, da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais do Ministério 175

de Minas e Energia, do Professor Marcus Aguiar Gorini, do Laboratório de Geologia 176

Marinha, da UFRJ, do Prof. Valdenir Furtado Veronese do IOUSP, do Dr. Marco 177

Antônio Fábio, do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 178

do Prof. Lauro Cagliari, da FURG, do Prof. Luiz Gonzaga Gomes Lira, do Depto. de 179

Pesca da UFRPe, da Profa. Tereza de Jesus Barros da Silva, do Laboratório de 180

Hidrobiologia da UFMa, do Dr. Arnaldo Magavita, da Financiadoras de Estudos e 181

Projetos, do Prof. Eugênio Marcos Soares Cunha, do Depto. de Oceanografia e 182

Limnologia da UFRN e do Prof. Lourinaldo Barreto Cavalcanti, do Depto. de 183

Oceanografia da UFPe, do Prof. Jader O. de Morais, do LABOMAR/UFCe. Aberta a 184

sessão, o Prof. Luiz R. Martins na presidência dos trabalhos expressou a sua satisfação 185

em verificar a presença do Dr. José Ubyrajara Alves, do Conselho Nacional do 186

Desenvolvimento Científico e Tecnológico e passou a fazer um resumo do resultado dos 187

trabalhos desenvolvidos na Reunião anterior. Em seguida, passando à Ordem do dia, 188

declarou que o assunto abordado no item 7 da Agenda, ou seja, “Equipamentos para o 189

desenvolvimento adequado do PGGM”, continuaria em discussão com o objetivo de se 190

encontrar soluções para o problema, a médio e longo prazo, considerando que na 191

reunião para o problema, a médio e longo prazo, considerando que na reunião passada 192

foi o referido problema equacionado para uma solução a curto prazo, tendo em vista a 193

necessidade de uma tomada de posição pelo PGGM dentro de um prazo menor. 194

Prosseguindo nos debates iniciados na reunião anterior, foi finalmente apresentada pelo 195

Professor Marcus Aguiar Gorini e aprovada pelos demais participantes do PGGM uma 196

proposta no sentido de que o Coordenador do Programa entre em contato pessoal com o 197

representante do Ministério de Educação e Cultura na CIRM, colocando-o a par das 198

inquietações da comunidade de Geologia Marinha. Aos termos da proposta do Prof. 199

Gorini foi acrescentado um adendo da autoria do Dr. José Ubyrajara Martins Alves no 200

Page 71: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

70

sentido de que o Coordenador do Programa entre em contato também com os 201

representantes de outros Ministérios na CIRM procurando sensibilizá-los diante da 202

problemática. Na oportunidade a Presidência foi consultada pelo Prof. Luiz G.G. Lira, 203

sobre a possibilidade de se conseguir a colocação de um representante do PGGM na 204

CIRM, solicitando para tanto que sejam enviados todos os esforços. A idéia foi aceita de 205

plano, embora sejam remota a possibilidade de se conseguir a colocação de um 206

representante do PGGM na CIRM, solicitando para tanto que sejam enviados todos os 207

esforços. A idéia foi aceita de plano, embora seja remota a possibilidade de sua 208

frutificação. A seguir o representante da FINEP, aventou a possibilidade da preparação 209

de um projeto, envolvendo uma ou mais Entidades ligadas ao PGGM e o Depto. de 210

Geofísica da DHN, no sentido de equipar o Noc “Almirante Câmara” para os trabalhos 211

inerentes de geologia e geofísica marinhas. Dando continuidades aos trabalhos 212

constantes de pauta, a Presidência colocou em discussão o assunto incluíndo na Agenda 213

em seu item 8. Possibilidade de intercâmbio de pesquisadores e docentes a níveis de 214

graduação e pós-graduação do item em discussão resultou de um pleito de Professor 215

Lauro Calliari da Fundação Universitária Rio Grande, o Prof. Martins passou para a sua 216

exposição, que consistiu num relato sobre os problemas da sua Universidade com 217

relação a necessidade de uma cooperação em termos de recursos humanos qualificados 218

oferecendo ao seu quadro de pesquisadores e docentes em algumas áreas em que se 219

verifique carência de especialistas. Depois de debatidos foi o problema levantado pelo 220

Prof. Lauro equacionado com a viabilidade do oferecimento de curso de nível de 221

extensão, contando para tanto com a colaboração de especialistas de outras 222

Universidades participantes do PGGM, contando que esses cursos sejam realizados em 223

épocas que não interfiram com as programações curriculares das entidades que venham 224

a colaborar. O intercâmbio desejado, dependerá, no entanto, da formalização de 225

expedientes entre as instituições interessadas. Na oportunidade, o Prof. Eugênio Marcos 226

Soares Cunha, lembrou a conveniência da criação de um Banco de Dados, com o 227

objetivo de sanar o que vem ocorrendo por ocasião da preparação de trabalhos, quando 228

os pesquisadores perdem tempo para chegar a dados que por falta de conhecimento já 229

foram estabelecidos. A preocupação do aludido professor foi atendida com a informação 230

de que a DHN já existe o Banco de Dados sugeridos. A seguir, foi submetido à 231

consideração do Grupo o Item 9 da Agenda que trata da posição do PGGM face ao atual 232

estágio da oceanografia brasileira. Muito embora o assunto tenha sido tratado durante a 233

discussão de outros itens da Agenda, a presidência solicitou dos presentes, uma síntese 234

do que as suas instituições vem fazendo no campo da oceanografia com reflexo no 235

estágio atual da oceanografia brasileira, apresentando inicialmente o seu relato com 236

respeito às realizações da UFRGS, ao que se seguiram os relatos do Prof. Lauro Calliari 237

da FURG, do Prof. Gorini do LABOMAR-UFRJ, que, também falou sobre o que se 238

realiza na UFBa, do Prof. Luiz G.G. Lira da UFRPe e do Prof. Eugênio M.S. Cunha da 239

UFRN e considerando o grupo suficiente informando dentro do tema do item em pauta, 240

a presidência suspendeu os trabalhos para o intervalo do almoço, e às quatorze horas 241

com a presença dos mesmos participantes, excetuando-se do Dr. Ubyrajara M. Alves, 242

foram reabertos os trabalhos com a apresentação das comunicações relativas às 243

pesquisas realizadas pelas instituições participantes do Programa, na seguinte ordem: 244

Profa. Inês da Rosa Martins, CECO/UFRGS - “Considerações sobre a hidrofísica e a 245

sedimentação da Lagoa dos Patos”; Prof. Jader Onofre de Morais, LABOMAR/UFCe - 246

“Processos sedimentares na Baía de São Marcos”; Profa. Tereza da Silva, 247

LABOHIDRO/UFMa - “Resultados preliminares sobre o projeto de estudo do rio Anil”; 248

Prof. Lauro Calliari, Depto. Geociências/FURG - “Observações preliminares sobre o 249

material em suspensão na região sul da Lagoa dos Patos”; Prof. Luiz Lira, Depto. de 250

Page 72: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

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Pesca/UFRPe - “Estuário do Rio Formoso”; Prof. Luiz Lira, Depto. de Pesca/UFRPe - 251

“Distribuição de sedimentos na região de Itamaracá”; Prof. Lauro Calliari, Depto. 252

Geociências/FURG - “Sedimentologia e evolução morfológica da região do Canal do 253

Nordeste”; e Prof. Valdemir Veronese Frutado, Instituto Oceanográfico/USP - 254

“Sedimentação no Canal de São Sebastião”. Nesta altura, tendo em vista o adiantar da 255

hora, foi encerrada a reunião, devendo o Grupo voltar a se reunir no dia doze de 256

dezembro, no mesmo local, quando será esgotada a Agenda e em seguida, prosseguir-257

se-á na apresentação de trabalhos. E, para constar, eu Mª de Lurdes Penante Neves, 258

servindo como Secretária lavrei esta Ata que, após ser lida e aprovada, será assinada por 259

todos os participantes presentes à sua aprovação. Aos doze dias do mês de dezembro do 260

ano de mil novecentos e setenta e nove, às nove horas, no Auditório do Departamento 261

de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, situado na cidade de Recife, 262

teve lugar a 3ª reunião do 9º Encontro do Grupo de Coordenação do Programa de 263

Geologia e Geofísica Marinha, do Plano Integrado de Oceanografia - PIO 264

(DHN/CNPq), sob a Presidência do seu Coordenador Científico, Prof. Luiz Martins e 265

com a participação da Profa. Inês L. da Rosa Martins, do CECO/UFRGS, do Capitão de 266

Fragata Hugo Bernardi Jr. e do Capitão Tenente Paulo César Dias de Lima, da DHN do 267

Ministério da Marinha, do Geólogo Carlos Ivan Santana, da Companhia de Pesquisas de 268

Recursos Minerais do Ministério de Minas e Energia, do Professor Marcus Aguiar 269

Gorini, do Laboratório de Geologia Marinha, da UFRJ, do Prof. Valdenir Furtado 270

Veronese do IOUSP, do Dr. Marco Antônio Fábio, do Conselho Nacional do 271

Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Prof. Lauro Cagliari, da FURG, do Prof. 272

Luiz Gonzaga Gomes Lira, do Depto. de Pesca da UFRPe, da Profa. Tereza de Jesus 273

Barros da Silva, do Laboratório de Hidrobiologia da UFMa, do Dr. Arnaldo Magavita, 274

da Financiadoras de Estudos e Projetos, do Prof. Eugênio Marcos Soares Cunha, do 275

Depto. de Oceanografia e Linologia da UFRN e do Prof. Lourinaldo Barreto Cavalcanti, 276

do Depto. de Oceanografia da UFPe, do Prof. Jader O. de Morais, do 277

LABOMAR/UFCe. Após declarada abertos os trabalhos desta 3ª reunião, seu Presidente 278

Prof. Luiz R. Martins informou que colocava em apreciação o assunto inserido na 279

Agenda em seu item 10. Aspectos relacionados aos programas globais e 280

multidisciplinares. papel do PGGM. Como conclusão da apreciação da matéria foi 281

proposto e aprovado que as instituições participantes, encaminhariam à Coordenação 282

Científica, sugestões no sentido de sensibilizar a CIRM quanto aos problemas 283

enfrentados pela geologia e geofísica marinha no país. Atendendo ainda, a seqüência 284

adotada na pauta da reunião, foi apreciado o item 11 da Agenda, que trata das 285

Operações GEOMAR, com a atualização do cronograma para 1980 e cronograma 286

tentativo para 1981. Devidamente analisados foram os cronogramas elaborados nos 287

seguintes termos: para 1980 - GEOMAR XIV - CECO/FURG (março e abril); 288

GEOMAR XV - IOUSP (maio); GEOMAR XVI - LAGEMAR/DNPM (junho e 289

agosto); GEOMAR XVII - LABOMAR/UFRPe (setembro e outubro). Para 1981 290

(tentativo) - GEOMAR XVIII - CECO/FURG; GEOMAR XIX - UFBa; GEOMAR XX 291

- LAGEMAR. Embora aberta a perspectiva de realização de outras 3 operações 292

geomares, em 1982, estabeleceu-se apenas uma prioridade para realização de uma 293

operação no litoral do Maranhão, pelo CECO/FURG/LABOHIDRO/LABOMAR, a fim 294

de estabelecer o modelo paleogeografico da área. A seguir, no item 12 - Eleição do 295

Coordenador, após manifestação do Professor Luiz Lira, Comte. Hugo Bernardi Jr. e 296

Dr. Carlos Ivan Santana, foi reeleito por aclamação o prof. Dr. Luiz Roberto Martins. 297

Os trabalhos foram encerrados para almoço, sendo reabertos às 14 horas com as 298

seguintes apresentações de trabalhos: 1. Eugênio Cunha - “Cartas batimétricas e de 299

litofácies da plataforma continental brasileira; 2. Marcus Gorini - 2.1. Mapa geológico 300

Page 73: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

72

da margem continental brasileira - 2.2 Geomorfologia da Baixada Campista - 2.3. 301

Operação GEOMAR XII. Agradecendo a colaboração dos presentes e a acolhida do 302

Depto. de Pesca da UFRPe, o Sr. Coordenador deu por encerrados os trabalhos da 3ª 303

reunião do 9º Encontro do Grupo Coordenação do Programa de Geologia e Geofísica 304

Marinha - PGGM do qual eu, Mª Lurdes Penante Neves lavrei, a presente Ata que, após 305

ser lida e aprovada, será assinada por todos os participantes presentes à sua aprovação. 306

Recife, 12 de Dezembro de 1979. Prof. Luiz Roberto Silva Martins. Coordenador..........307

Page 74: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

73

ATA DA 11ª REUNIÃO DO PGGM, SÃO LUIZ – MA, 1980..................................... 1

Aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro de mil novecentos e oitenta (1980), às 2

nove horas, no Salão de Convenções do Hotel Vila Rica, na cidade de São Luís, no 3

Estado do Maranhão, foi instalado o 11º Encontro do Grupo de Coordenação do 4

Programa de Geologia e Geofísica Marinha do Plano Integrado de Oceanografia. 5

Inicialmente foi composta a mesa sob a presidência do Reitor da Universidade Federal 6

do Maranhão, Prof. José Mª Cabral Marques, e integrada pelo Coordenador Científico 7

do Programa de Geologia e Geofísica Marinhas, Prof. Luiz R. Martins, pela Pró-8

Reitoria de Ensino e Pesquisa, Profa. Margarida Mª R.B.P. Leal, pelo Representante da 9

Capitania dos portos, Capitão-Tenente Luiz G. Rodrigues e pelo Representante do 10

Diretor de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha, Comte. Bernardi. 11

Presentes ainda, a Coordenadora dos Órgãos Suplementares, Profa. Ana S.T. Silva e 12

demais autoridades da UFMa. Procedida a camada, foi contatada a presença dos 13

seguintes participantes: Profa. Tereza de Jesus B. Silva, Diretora do Laboratório de 14

Hidrobiologia da Universidade Federal do Maranhão; Comte. Paulo César D. Lima, 15

Assessor da diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha. Profa. Inês 16

da Rosa Martins, do Centro de estudos de Geologia costeira e Oceânica da Universidade 17

Federal do Rio Grande do Sul; Prof. Valdenir Veronese Furtado, do Instituto 18

Oceanográfico da Universidade de São Paulo: Professor Lauro Júlio Cagliari da 19

Fundação Universidade do Rio Grande; Profa. Yeda de Andrade Ferreira, do Programa 20

de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da Universidade Federal da Bahia; Prof. 21

Luiz G.G. Lira, do Depto. de Pesca da UFRPe; Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho, do 22

Depto de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco; Professor Albeci 23

Daniel Assis, do Depto. de Geociências da Universidade Federal da Paraíba; Prof. 24

Eugênio Marcos Soares Cunha, do Depto. de Geociências da Universidade Federal do 25

Rio grande do Norte; Prof. Gilberto Tavares e Isa Brehme, do Laboratório de Geologia 26

Marinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Prof. Carlos Hartmann, da 27

Fundação Universidade do Rio Grande. Iniciando a sessão, o Magnífico Reitor 28

formulou votos de Boas-vindas aos ilustre visitantes e agradeceu o fato de São Luís ter 29

sido escolhida para sede do 11º Encontro do PGGM. Declarou ser o mesmo de grande 30

interesse, tendo em vista o desejo da Universidade Federal do Maranhão, de trocar 31

idéias e experiências e mostrar o seu esforço, através do Laboratório de hidrobiologia, 32

para firmar-se como instituição de ensino superior, contribuindo assim para o 33

desenvolvimento do Estado. Concluindo, desejou a todos, êxito no trabalho e que nesse 34

intercâmbio de idéias e experiências sintam-se gratificados, quer como profissionais, 35

quer como pessoas humanas. A seguir, usou da palavra o Prof. Martins, Coordenador do 36

PGGM, que expressou a sua satisfação em realizar o 11º Encontro em São Luís, levando 37

ao conhecimento dos presentes os objetivos do Programa e ressaltando o grande apoio 38

recebido da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha. Instalado o 11º Encontro 39

de Grupo de Coordenação do PGGM, o Magnífico Reitor convidou os presentes para 40

um Coquetel. Às 09:30 horas foi dado início aos trabalhos da primeira reunião do 11º 41

Encontro, sob a presidência do Prof. Martins, Coordenadora Científico do PGGM, que 42

levou ao conhecimento dos participantes, a agenda dos trabalhos, indagando se teriam 43

algum item a acrescentar ou alguma sugestão quanto à sequência do documento. Não 44

havendo sugestões, foi declarada aprovada a agenda dos trabalhos, assim composta: 1. 45

A política de captação de recursos financeiros para a pesquisa marinha: fatores 46

limitantes; 2. Principais dificuldades do Programa no setor operativo; 3. Avaliação dos 47

termos escolhidos para compor o glossário de termos geológicos; 4. Simbologia para 48

cartas faciológicas; 5. Necessidade do aproveitamento racional das áreas estuarinas do 49

litoral maranhense; 6. Cronograma tentativo das Operações GEOMAR; 7. Panorama da 50

Page 75: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

74

Pesquisa e Formação de Pessoal na geologia e geofísica marinhas no Brasil: situação 51

atual e perspectivas; 8. Avaliação do Programa de Estágios; 9. Breves comunicações e 52

comentários; 10. Local e data para o próximo encontro; 11. Assuntos Gerais. A seguir, o 53

senhor Coordenador fez um breve relato das atividades do PGGM no ano que passou, 54

ressaltando que apesar das dificuldades existentes, as entidades ligadas ao programa 55

conseguiram algum desempenho. Comunicou que o PGGM desincumbiu-se das missões 56

do mar, realizando Operações GEOMAR. No setor de divulgação, que houve a 57

participação nos seguintes eventos: Congresso Geológico Internacional de Paris; 58

Reunião da OEA, em Washington e Congresso Brasileiro de Geologia, em Camboriú. 59

Anunciou ainda a participação do PGGM no Grupo de Trabalho de Geologia Marinha, a 60

realizar-se na próxima semana, em Montevidéu. Com relação à recomendação do 10º 61

Encontro, de ser enviado à FINEP, uma exposição de motivos relativa à possibilidade 62

de doar o Noc “Almirante Câmara”, do equipamento de Geofísica, comunicou que foi 63

feita através do Ofício 057/79, de 27 de dezembro de 1979 e que o assunto encontra-se 64

em estudo naquele órgão. Quanto aos Programas de Estágio, foram utilizados todos os 65

recursos disponíveis, possibilitando o treinamento do pessoal ligado ao PGGM, na parte 66

relativa às cartas batimétricas de detalhe. A seguir lembrou aos participantes que levem 67

suas instituições a participar do Simpósio sobre Lagunas Costeiras, a realizar-se em 68

Bordeaux, na França, sob o patrocínio da UNESCO. Lembrou também a próxima 69

reunião da Assembléia Oceanográfica Conjunta, em agosto de 1982, manifestando o 70

desejo de que todas as representações participem ativamente. Passando à agenda dos 71

trabalhos, o Senhor Coordenador concedeu a palavra à Profa. Tereza, Diretora do 72

Laboratório de Hidrobiologia da Universidade Federal do Maranhão, para que fizesse a 73

explanação do item I - A política de captação de recursos financeiros para a pesquisa 74

marinha: fatores limitantes. Exposto o assunto, a profa. Tereza salientou que um dos 75

problemas mais sérios que vem enfrentando a sua entidade para o desenvolvimento da 76

pesquisa é a falta de uma política de incentivos e as restrições para a aquisição de 77

equipamentos. Concluiu, sugerindo que o problema fosse debatido junto aos órgãos de 78

financiamento. Discutido o assunto, foi acolhida a sugestão do Comte. Bernardi, no 79

sentido de que fosse formado um grupo para estudar o problema e apresentar uma 80

proposta concreta. O grupo ficou assim constituído: Profa. Tereza B. Silva e Gilberto T. 81

Dias, sob a presidência do Comte. Bernardi. Na ocasião, ficou decidido que seriam 82

elaborados documentos finais, contendo as decisões tomadas, para serem anexados à 83

ata. Dando continuidade à pauta, o Sr. Coordenador passou a expor o item II - Principais 84

dificuldades do Programa no setor operativo, citando os problemas relacionados com: 1) 85

os equipamentos de Geologia; 2) as dificuldades do Programa em atender a novos 86

pedidos de filiação, tendo em vista a falta de uma infraestrutura; 3) a necessidade de 87

conseguir mais verbas para o Programa. Debatido o assunto, ficou decidido que o 88

Comte. Bernardi redigiria uma Resolução sobre o assunto. Prosseguindo, o 89

Coordenador do PGGM passou ao item III - Avaliação dos termos escolhidos para 90

compor o glossário de termos geológicos. Manifestando-se, o Comte. Paulo C.D. Lima 91

comunicou que durante o 9º Encontro foi criado uma comissão com a finalidade de 92

organizar um glossário de termos geológicos e que até o momento não havia 93

apresentado sugestões. Após contato com um dos encarregados, surgiu a idéia de 94

elaborar um glossário com finalidades específicas para a DHN e outro, de caráter mais 95

amplo, para atender à comunidade científica. Debatida a matéria, foi reformulada a 96

Comissão designada para estudar o assunto, passando a mesma a ser constituída dos 97

Profs. Gilberto T. Dias e Paulo N. Coutinho, ficando estabelecido que a verba destinada 98

a mobiliar o pessoal seria a mesma que mobilizaria os estagiários. Continuando, o Sr. 99

Coordenador considerou o item IV - Simbologia para as cartas faciológicas, passando a 100

Page 76: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

75

palavra ao Comte. Paulo C.D. Lima, que fez uma explanação sob o assunto. Após vários 101

pronunciamentos, ficou decidido que seria dissolvida a Comissão constituída no 10º 102

Encontro, para apresentar uma simbologia a ser aplicada nas cartas faciológicas da 103

DHN. Foram também questionados os nomes que deveriam receber tais cartas, face aos 104

propósitos a serem atingidos - carta faciológica ou carta sedimentológica ou carta de 105

natureza da superfície do fundo. Finalmente foi constituída a nova Comissão, composta 106

dos Profs. Gilberto T. Dias, Eugênio M.S. Cunha, Vera Ponzi e Abílio Bittencourt. Na 107

oportunidade, foram suspensos os trabalhos, para o almoço. Reiniciada a sessão, às 108

14:30 horas, foi constatada a presença do Prof. Arnaldo Magnavita, da Financiadora de 109

Estudos e Projetos - FINEP, que, indagando a respeito da solicitação referente aos 110

equipamentos geofísicos citada no início da reunião, informou que o PGGM não 111

poderia assumir a responsabilidade dos equipamentos, considerando que não se trata de 112

um órgão. Diante disso, ficou decidido que o grupo de Coordenação indicaria uma 113

instituição que se responsabilizaria pela assinatura do Convênio. A seguir, o Sr. 114

Coordenador do PGGM passou ao item V - A necessidade do aproveitamento racional 115

das áreas estuarinas do litoral maranhense, que foi amplamente exposto pela Profa. 116

Tereza, considerando o fato de que o Estado do Maranhão possui as mais extensas áreas 117

estuarinas, o que representa, em termos de produtividade, uma grande contribuição para 118

o desenvolvimento econômico do Estado. A seguir, o Prof. Luiz G.G. Lira, da 119

Universidade Federal Rural de Pernambuco e Consultor Técnico do LABOHIDRO 120

expôs os dados conclusivos da 1ª etapa do Projeto de Estuário do Rio Anil, nos seus 121

aspectos hidrológicos e geológicos, que vem sendo executado pela equipe técnica do 122

LABOHIDRO, colocando à disposição dos participantes o Relatório de referido 123

trabalho. Continuando, o Senhor Coordenador passou ao item VI da pauta - cronograma 124

tentativo das Operações GEOMAR para 1981. O Comte Paulo César transcreveu o 125

cronograma no quadro, para conhecimento e apreciação: março e abril - GEOMAR 126

XVII - CECO/UFRGS; maio e junho - NRL - Operação Centratlan; setembro, outubro e 127

novembro - GEOMAR XVIII - LABOMAR. Submetido à votação o cronograma em 128

pauta, foi o mesmo aprovado. Prosseguindo, o Comte. Paulo César transcreveu, da 129

mesma forma, o cronograma tentativo para 1982: março e abril - GEOMAR XIX - 130

CECO/UFRGS/LABOHIDRO; julho e agosto - GEOMAR XX - LAGEMAR; outubro 131

e novembro - GEOMAR XXI - UFBa. Em votação, foi o mesmo aprovado. Dando 132

prosseguimento à agenda, o Sr. Coordenador do PGGM expôs o item VII - Panorama de 133

Pesquisas e Formação de Pessoal na geologia e geofísica marinhas no Brasil: situação 134

atual e perspectivas, ressaltando sua opinião pessoal de que o Curso de Geologia 135

Marinha deve ser dado como Pós-Graduação. Na oportunidade, vários participantes 136

manifestaram-se favoráveis à opinião do Senhor Coordenador. Foram também 137

abordados os aspectos curriculares do curso de Oceanografia, para a formação de 138

Oceanógrafo, que vem invadindo o mercado de trabalho dos geólogos marinho. 139

Também foi citado como exemplo. o curso de Engenharia de Pesca. Debatido o assunto, 140

concluíram os senhores participantes que deveria ser feito um estudo visando buscar 141

maiores recursos para adequar os referidos cursos às exigências atuais. A seguir, o 142

Coordenador passou ao item VIII - Avaliação do Programa de Estágios, solicitando 143

sugestões dos senhores participantes, considerando ser grande o número de pedidos de 144

estágios, para um pequeno número de vagas. Na oportunidade, foi acolhida a sugestão 145

de que fosse colocado um estagiário experiente ao lado de um menos experiente. O 146

Senhor Coordenador procedeu a leitura da relação de instituições que solicitaram vagas, 147

afirmando que algumas foram eliminadas, devendo aguardar uma outra oportunidade. 148

Passando ao item IX - Breves comunicações já haviam sido feitas no início da sessão. A 149

seguir, colocou em pauta o problema da renovação do estágio probatório do 150

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LABOHIDRO da UFMa e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 151

submetendo o assunto à apreciação dos participantes. Na oportunidade foi sugerida e 152

aprovada a demissão definitiva das referidas instituições. Continuando, o Senhor 153

Coordenador deu ciência de uma correspondência enviada pela firma GEOMAR, em 154

desacordo com o que foi estabelecido no Encontro anterior, julgando a mesma 155

improcedente. Encerrando a sessão às dezoito horas, o Sr. Coordenador convocou os 156

participantes para voltarem aos trabalhos, amanhã, no mesmo local, a terem início às 157

08:30 horas. E, para constar, lavrou-se a presente Ata que, depois de ser lida e aprovada, 158

vai assinada pelos presentes. Aos vinte e seis (26) dias do mês de novembro de mil 159

novecentos e oitenta (1980), às 08:30 horas, no Salão de Convenções do Hotel Vila 160

Rica, na cidade de São Luís, no Estado do Maranhão, voltou a se reunir o Grupo de 161

Coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinha do Plano Integrado de 162

Oceanografia, sob a presidência do seu Coordenador, Prof. Luiz R. Martins, com a 163

presença dos seguintes participantes: Profa. Tereza de Jesus B. da Silva, Diretora do 164

Laboratório de Hidrobiologia da Universidade Federal do Maranhão; Comte. Paulo 165

César D. Lima, Assessor da Diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da 166

Marinha. Comte. Hugo Bernardi Jr., Representante do Diretor de Hidrografia e 167

Navegação do Ministério da Marinha; Profa. Inês da Rosa Martins, do Centro de 168

Estudos de Geologia Costeira e Oceânica da Universidade Federal do Rio Grande do 169

Sul; Prof. Valdenir Veronese Furtado, do Instituto Oceanográfico da Universidade de 170

São Paulo: Professor Lauro Júlio Cagliari da Fundação Universidade do Rio Grande; 171

Profa. Yeda de Andrade Ferreira, do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em 172

Geofísica da Universidade Federal da Bahia; Prof. Luiz G.G. Lira, do Depto. de Pesca 173

da UFRPe; Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho, do Depto de Oceanografia da 174

Universidade Federal de Pernambuco; Professor Albeci Daniel Assis, do Depto. de 175

Geociências da Universidade Federal da Paraíba; Prof. Eugênio Marcos Soares Cunha, 176

do Depto. de Geociências da Universidade Federal do Rio grande do Norte; Prof. 177

Gilberto Tavares e Isa Brehme, do Laboratório de Geologia Marinha da Universidade 178

Federal do Rio de Janeiro; Prof. Carlos Hartmann, da Furdação Universidade do Rio 179

Grande e Prof. Arnaldo Magnavita, da FINEP. Iniciando a sessão e dando 180

prosseguimento ao item IX da Agenda - Breves comunicações e comentários, o Senhor 181

Coordenador levou ao conhecimento dos participantes um Ofício do Núcleo de Ciências 182

Geofísicas e Geológicas da Universidade Federal do Pará, comunicando as suas 183

atividades no setor e solicitando a sua filiação ao PGGM. Posto o assunto em discussão 184

e votação, foi aprovada a admissão da referida entidade, em estágio probatório. A 185

seguir, o Senhor Coordenador colocou em pauta o item X - Local e data para o próximo 186

Encontro. Posto o assunto em votação e considerando o oferecimento feito pelo Prof. 187

Albeci Assis, da Universidade Federal da Paraíba, ficou decidido que o próximo 188

Encontro seria realizado naquela Instituição, na segunda quinzena de novembro do 189

Próximo ano. Passando ao item XI - assuntos Gerais, o Senhor Coordenador propôs a 190

alteração do item III - sub-item 1, do Manual de Execução do PGGM, considerando que 191

necessitava retirar-se do Programa, alegando problemas profissionais, o que permitiria a 192

eleição e posse de um novo Coordenador. Discutido o assunto, o Comte Hugo, 193

Representante do Diretor de Hidrografia e Navegação, manifestou-se contrário à 194

proposta de alteração do Manual, por considerá-la desnecessária, uma vez que, um 195

coordenador, se o desejasse, poderia solicitar a sua demissão. Mesmo assim, entendia 196

que o atual Coordenador deveria levar seu mandato até o fim. Não obstante, o Prof. 197

Martins solicitou a sua demissão, em caráter irrevogável, apesar de manifestações dos 198

participantes, para que reconsiderasse sua atitude. Solicitou, então que o Prof. Paulo da 199

Nóbrega Coutinho, na qualidade de membro mais antigo, assumisse os trabalhos. Com a 200

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palavra, o Prof. Paulo Coutinho solicitou ao Plenário que apresentasse sugestões, 201

considerando que o Manual não previa o caso. Discutido o assunto, foi acolhida a 202

sugestão para a eleição de um novo Coordenador, com mandato de dois anos. Na 203

oportunidade, foi registrado pelo Prof. Lira, o reconhecimento dos participantes do 204

PGGM, pelo trabalho executado pelo Prof. Martins, à frente do Grupo, conseguindo 205

conduzir de forma coesa, apesar de algumas dificuldades. Concluindo, propôs um voto 206

de louvor ao citado Prof., pelo referido trabalho e pro ter projetado a Geologia Marinha 207

no Brasil no exterior, o que foi aprovado. Neste momento, o Prof. Coutinho concedeu 208

um intervalo de quinze minutos. Reiniciando os trabalhos, foi reaberta a questão da 209

eleição do novo Coordenador, pela Profa. Yeda Ferreira, considerando o imprevisto da 210

situação. Na ocasião, foi lembrado pelo Prof. Assis o problema da continuidade dos 211

trabalhos do PGGM. Discutido o assunto e reconsiderado a sua decisão anterior, decidiu 212

o Grupo aprovar a escolha de um novo Coordenador, pelo prazo de um ano, 213

complementando assim, o mandato do Prof. Martins. Na oportunidade, foi sugerido o 214

nome da Profa. Yeda Ferreira, do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica 215

da UFBa, para ocupar a função, sendo o mesmo aprovado por unanimidade. Com a 216

palavra, a Profa. Yeda agradeceu a indicação do seu nome, prometendo dar 217

continuidade ao trabalho tão bem executado pelo Prof. Martins. Declarada empossada, a 218

Sra. Coordenadora passou a dirigir os trabalhos, retomando o item II da Agenda, que 219

ficara pendente na 1ª. Reunião. Procedeu a leitura da resolução apresentada pelo Comte. 220

Bernardi, em atendimento ao deliberado na reunião. Discutida intensamente a proposta 221

de Resolução em pauta, formaram apresentadas alterações, pelos participantes, sendo a 222

mesma aprovada nos seguintes termos: “O PGGM, considerando: 1) que os projetos em 223

curso nos vários centros universitários, têm proporcionado ampliar através das 224

Operações GEOMAR e outras, o conhecimento da Margem continental brasileira; 2) 225

que todas as linhas de pesquisas estão dentro do III PBDCT; 3) que desde o advento de 226

sua criação, há dez anos, o número de pesquisadores em Geologia Marinha aumentou 227

em dez vezes a nível de Pós-Graduação; 4) que o “programa de estágios” tem 228

proporcionado um intercâmbio de pesquisadores entre os 12 centros universitários 229

nacionais filiados ao PGGM; 5) que os encontros anuais têm proporcionado uma forma 230

de debates sobre as principais linhas de pesquisa de Geologia e Geofísica Marinhas em 231

curso no país, conduzindo ao aprimoramento desta área de conhecimento; 6) que a sua 232

atual estrutura de coordenação não está apoiada institucionalmente em nenhum 233

organismo, sendo um esforço para manter um dos segmentos do Programa Interado de 234

Oceanografia, estabelecida no CNPq, em 1970; 7) que fruto desta situação tem sido 235

encontrada uma série de óbices, tanto de ordem operacional, como, sobretudo, de ordem 236

financeira; 8) que tais óbices poderiam ser superados a partir de sua institucionalização. 237

DECIDE: Instruir o Coordenador no sentido de que se dirija ao Ministério Chefe da 238

CIRM, para solicitar que: 1) considere o PGGM, como um todo, como projeto 239

prioritário da Política Nacional para os recursos do Mar; 2) seja promovida a sua 240

institucionalização via programa de Oceanografia do CNPq, mantida sua atual estrutura 241

de Coordenadora Científica. Instruir ainda o Coordenador que, ao se dirigir ao Ministro 242

Chefe da CIRM, apresente de forma sintética os propósitos do PGGM e os efeitos 243

desejados com sua execução a curto, médio e longo prazo. Que ele considere também a 244

propriedade de acionar o PGGM na tarefa de determinação da margem continental 245

brasileira conforme emanação da III Conferência das Nações Unidas para o Direito do 246

Mar”. Prosseguindo, a Sra. Coordenadora passou a palavra ao Prof. Lira, da UFRPe, 247

que apresentou sua proposta relativa aos ambientes transicionais. Lido o documento, foi 248

o mesmo discutido pelos presentes, que apresentaram algumas alterações, sendo o 249

mesmo aprovado da seguinte forma: O Grupo de Coordenação do PGGM considerando 250

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que: 1) os ambientes transicionais caracterizam-se pela interação de fatores continentais 251

e marinhos, configurando ambientes complexos; 2) há necessidade de integração de 252

campos como a geologia, física, química e biologia, para melhor compreensão dos 253

ambientes transicionais; 3) que os ambientes de transição, como ambientes costeiros, 254

são objetos de intensa ocupação humana e aproveitamento econômico, acarretando a 255

necessidade de estudos que visem a sua utilização e ocupação racional. Enfatiza a 256

necessidade da realização de estudos nesses ambientes, apoiando as instituições que 257

realizem tais pesquisas, e sugere que: a) os estudos sejam efetuados de forma integrada 258

quanto aos aspectos geológicos, físicos, químicos e biológicos; b) os estudos dentro das 259

possibilidades, forneçam subsídios para trabalhos em campos aplicados como pesca, 260

planejamento urbano e indústrial, obras de engenharia costeira, entre outros. A seguir, o 261

Prof. Lira, da UFRPe propôs que no próximo encontro fosse apresentado um documento 262

mais detalhado, referente ao assunto supracitado. Foi o próprio Prof. encarregado de 263

elaborar o referido documento, tendo o mesmo solicitado aos colegas que enviassem 264

subsídios para o seu trabalho. Às 12 horas suspensos os trabalhos, para almoço. 265

Reiniciada a sessão, às 14:00 horas, foram anotadas as presenças do Dr. Antônio Fabro, 266

Representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 267

(CNPq) e do Prof. Gorini, da UFRJ. Retomando o item I da Agenda - A política de 268

capacitação de recursos financeiros para a pesquisa marinha: fatores limitantes, a Sra. 269

Coordenadora passou a palavra ao Comte. Bernardi, Presidente da Comissão designada 270

para estudar o assunto, as primeiras reuniões, que teceu algumas considerações sobre o 271

estudo feito pela Comissão. A seguir, passou a palavra ao Prof. Coutinho, que relatou os 272

fatores identificados como limitantes. Discutindo intensamente o assunto, os Srs. 273

participantes identificaram os seguintes fatores limitantes à captação de recursos 274

financeiros: a) ausência de estrutura institucional que pudesse conferir um caráter 275

jurídico do Programa; b) deficiência de massa crítica a nível de Pós-Graduação em 276

algumas instituições, considerada como aspecto relevante pelas instituições 277

financiadoras de pesquisa; c) atomização de entidades que se dedicam à pesquisa do 278

mar, dentro de uma mesma instituição, o que acarreta pulverização dos escassos 279

recursos normalmente disponíveis. Em consequência, o Grupo Coordenação resolveu 280

adotar as seguintes medidas respectivas, ressalvas as relacionadas com a alínea “a” 281

acima, que espera-se sejam atendidas pela Resolução referente ao item 2 da Agenda: - 282

instruir as instituições que se defrontam com o problema da deficiência de massa crítica 283

que encaminhem seus projetos de pesquisas via Coordenador Científico, que serviria 284

como avaliador dos mencionados Projetos. Para este mister o Coordenador poderia 285

solicitar auxílio de Consultores pertencentes a Instituições filiadas ao PGGM; instruir o 286

Coordenador que se dirija aos órgãos de financiamento à pesquisa, assessorando-os no 287

sentido de que ao apreciar solicitação de recursos para implantação de projetos em 288

entidades novas, leve em conta a existência ou não de outras entidades, com mais 289

tradição, dentro de uma mesma instituição. Prosseguindo, a Sra. Coordenadora 290

concedeu a palavra ao Dr. Antonio Fabro, do CNPq, que levou ao conhecimento dos 291

participantes os recursos concedidos pelo Órgão e as instituições agraciadas com bolsas, 292

na área de Oceanografia, recomendando mais rigidez na seleção dos candidatos. A 293

seguir, o Prof. Martins agradeceu o apoio recebido das entidades filiadas ao PGGM, 294

durante os dez anos em que esteve à sua frente e sem o qual não teria alcançado os seus 295

objetivos. Agradeceu ainda as demonstrações de amizade por ocasião de seu pedido de 296

demissão, desejando à nova Coordenadora, êxito na sua nova função. Encerrando os 297

trabalhos do 11º Encontro, a Sra. Coordenadora agradeceu a presença de todos, 298

lembrando o Seminário sobre Geologia Marinha a ser realizado amanhã, no mesmo 299

local, com início às 08:00 horas. E, para constar, lavrou-se a presente Ata, que depois de 300

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lida e aprovada, vai ser assinada pelos presentes. ANEXO I - DOCUMENTO 301

APRESENTADO NO 11º ENCONTRO DO GRUPO DE COORDENAÇÃO DO 302

PGGM, COMO RESULTADO DOS DEBATES DO ITEM II DA AGENDA - 303

PRINCIPAIS DIFICULDADES DO PROGRAMA NO SETOR OPERATIVO - “O 304

PGGM, considerando: 1. Que os projetos em curso nos vários centros universitários, 305

têm proporcionado ampliar através das operações GEOMAR e outras, o conhecimento 306

da margem continental brasileira; 2. que todas as linhas de pesquisa estão dentro do III 307

PBDCT; 3. que desde o advento de sua criação, há dez anos, o número de pesquisadores 308

em Geologia Marinha aumentou em dez vezes a nível de pós-graduação; 4. que o 309

“programa de estágios” tem proporcionado intercâmbio de pesquisadores entre os 12 310

centros universitários nacionais filiados ao PGGM; 5. que os encontros anuais têm 311

proporcionado um forum de debates sobre as principais linhas de pesquisa da Geologia 312

e Geofísicas Marinhas em curso no país, conduzindo ao aprimoramento desta área de 313

conhecimento; 6. que a sua atual estrutura de coordenação não está apoiando 314

institucionalmente em nenhum organismo, sendo um esforço para manter um dos 315

segmentos do Programa Integrado de Oceanografia, estabelecido no CNPq em 1970; 7. 316

que fruto desta situação tem sido encontrada uma série de óbices, tanto de ordem 317

operacional, como, sobretudo, de ordem financeiras; 8. que tais óbices poderiam ser 318

superados a partir da sua institucionalização. DECIDE: Instruir o Coordenador no 319

sentido de que se dirija ao Ministro Chefe da CIRM, para solicitar que: 1. considere o 320

PGGM, como um todo, como projeto prioritário da Política Nacional para os recursos 321

do Mar; 2. seja promovida sua institucionalização via programa de Oceanografia do 322

CNPq, mantida sua atual estrutura de coordenadoria científica. Instruir ainda o 323

Coordenador que, ao se dirigir ao ministro chefe da CIRM, apresente de forma sintética 324

os propósitos do PGGM e os efeitos desejados com a sua execução a curto, médio e 325

longo prazo. Que ele considere também a propriedade de acionar o PGGM na tarefa de 326

determinação da margem continental brasileira, conforme emanação da III Conferência 327

das Nações Unidas para o Direito do Mar”. ANEXO II - TRABALHO APRESENTADO 328

NO 11º ENCONTRO DO GRUPO DE COORDENAÇÃO DO PGGM, SOBRE AMBIENTES 329

TRANSICIONAIS - “O Grupo de Coordenação do PGGM considerando que: 1. Os 330

ambientes transicionais caracterizam-se pela alteração de fatores continentais e 331

marinhos, configurando ambientes complexos; 2. há necessidade de integração de 332

campos como a geologia, física, química e biologia para melhor compreensão dos 333

ambientes transicionais; 3. que os de transição, como ambientes costeiros, são objetos 334

de intensa ocupação humana e aproveitamento econômico, acarretando a necessidade de 335

estudos que visem a utilização e ocupação racional; Enfatiza a necessidade da realização 336

de estudos nesses ambientes, apoiando as instituições que realizem tais pesquisas e 337

sugere que: a) os estudos sejam efetuados de forma integrada quanto aos seus aspectos 338

geológicos, físicos, químicos e biológicos; b) os estudos, dentro das possibilidades, 339

forneçam subsídios para trabalhos em campos aplicados como pesca, planejamento 340

urbano e industrial, obras de engenharia costeira entre outros”. ANEXO III - 341

DOCUMENTO APRESENTADO NO 11º ENCONTRO DO GRUPO DE COORDENAÇÃO 342

DO PGGM, COMO RESULTADO DOS DEBATES DO ITEM I DA AGENDA - POLÍTICA 343

DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS PARA A PESQUISA MARINHA: 344

FATORES LIMITANTES. “O PGGM identificou os seguintes fatores limitantes à 345

captação de recursos financeiros: a) ausência de estrutura institucional que pudesse 346

conferir um caráter jurídico do Programa; b) deficiência de massa crítica a nível de pós-347

graduação em algumas instituições, considerada como aspecto relevante pelas 348

instituições financiadoras de pesquisa; c) atomização de entidades que se dedicam à 349

pesquisa do mar, dentro de uma mesma instituição, o que acarreta pulverização dos 350

escassos recursos normalmente diponíveis. Em consequência, o Grupo de Coordenação 351

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resolveu adotar as seguintes medidas respectivas, ressalvadas as relacionadas com a 352

alínea “a” acima, que espera-se sejam atendidas pela Resolução referente ao item 2 da 353

Agenda: - instruir as instituições que se defrontam com o problema da deficiência de 354

massa crítica que encaminhem seus projetos de pesquisas via Coordenador Científico, 355

que serviria como avalizador dos mencionados Projetos. Para este mister o Coordenador 356

poderia solicitar auxílio de Consultores pertencentes a Instituições filiadas ao PGGM; - 357

instruir o Coordenador que se dirija aos órgãos de financiamento à pesquisa, 358

assessorando-os no sentido de que ao apreciar solicitação de recursos para implantação 359

de projeto em entidades novas, leve em conta a existência ou não de outras entidades, 360

com mais tradição, dentro de uma mesma instituição. São Luiz, 27 de Novembro de 361

1980. Prof. Luiz Roberto Silva Martins. Coordenador. 362

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ATA DA 12ª REUNIÃO DO PGGM, JOÃO PESSOA – PA, 1981.............................. 1

Aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro de mil novecentos e oitenta e um 2

(1981), às oito horas, na sala de Seminários da Biblioteca Central da UFPb, no Estado 3

da Paraíba, foi realizado o XII Encontro Nacional do Programa de Geologia e Geofísica 4

Marinha do Plano Integrado de Oceanografia. Inicialmente foi composta a mesa sob a 5

presidência do Magnífico Reitor da Universidade Federal da Paraíba, Prof. Berilo 6

Ramos Borba e integrada pelo Coordenador Científico do PGGM, Prof. Paulo da 7

Nóbrega Coutinho em substituição a Profa. Yeda de Andrade Ferreira, que por motivo 8

de doença na família deixou de participar do referido encontro, Prof. Modesto Siebra 9

Coelho, Diretor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Profa. Jane Amaro 10

Formiga, Vice-Diretora do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Profa. Hilarina 11

Maribondo de Araújo, Chefe do Departamento de Geociências e os representantes das 12

Universidades componentes do Programa: Profa. Tereza de Jesus Barros da Silva e Prof. 13

Nuno Pereira Filho, Laboratório de Hidrobiologia/LABOHIDRO da Fundação 14

Universidade Federal do Maranhão; Dr. Paulo Sucasas da Costa Jr., Núcleo de Ciências 15

Geofísicas e Geológicas da Universidade Federal do Pará; Erasmo da Silva Pitombeira, 16

Laboratório de Ciências do Mar/LABOMAR da UFCe; Prof. José Mª Landim 17

Domingues, Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica/UFBa; Dr. Marcus 18

Aguiar Gorini. Laboratório de Geologia Marinha/LAGEMAR do Instituto de 19

Geociências/UFRJ; Prof. Lauro Júlio Calliari, Laboratório de Oceanografia Geológica, 20

Depto. de Geociências, Fundação Universidade do Rio Grande-RS; Dr. Arnaldo 21

Magnavita, Financiadora de Estudos e Projetos/FINEP; Prof. Luiz G.G. Lira, Depto. de 22

Pesca, UFRPe; Prof. Eugênio Marcos Soares Cunha, Depto. de Oceanografia e 23

Limnologia/UFRN; Capitão-de-Corveta Ocleci Machado da Costa, Depto. de 24

Geofísica/DHN, Capitão-de-Fragata Luiz Antônio de Carvalho Ferraz, Diretoria de 25

Hidrografia e Navegação/DHN, Dr. Marco Antonio Fabro do CNPq e do Prof. Albeci 26

Daniel de Assis da UFPb. Iniciando a sessão o Magnífico Reitor formulou votos de 27

boas-vindas aos ilustres visitantes e agradeceu o fato de João Pessoa ter sido escolhida 28

para sede do XII Encontro do PGGM. Concluindo, desejou a todos, êxito no trabalho e 29

que nesse intercâmbio de idéias e experiências sintam-se gratificados. A seguir, usou da 30

palavra o Prof. Coutinho, Coordenador do PGGM, que agradeceu a palavra do Reitor e 31

a colaboração da UFPb como sediadora do encontro. Às 09:00 horas, deu o Sr. 32

Coordenador, início aos trabalhos, submetendo ao plenário a “Agenda tentativa”, 33

anteriormente distribuída, que foi aprovada. Como primeiro item foi analisada: 34

Discussão do Projeto de Cartas Sedimentológicas. Em apreciação, foram tecidos 35

comentários acerca de equipamentos de amostragem, tendo se chegado ao consenso de 36

que deveria ser utilizado além da draga GIBBS, outros tipos disponíveis nas instituições 37

e/ou a DHN. Quanto a densidade apresentada no documento preliminar. Então o Comte. 38

Luiz Antonio de Carvalho Ferraz fez um apelo no sentido de que as Instituições façam, 39

convenientemente, as remessas de dados a DHN, assim como sugeriu, foi antecipada a 40

data dos Encontros do PGGM, em função de um melhor planejamento para as 41

GEOMARES, tendo ficado acertado o mês de agosto, no máximo setembro, para tais 42

eventos. Em análise no anexo “A” do documento preliminar foram feitas algumas 43

modificações por sugestão do Prof. Paulo Coutinho. Colocado em apreciação o segundo 44

item: “Avaliação dos termos escolhidos para compor o glossário de termos geológicos” 45

chegou-se a conclusão de que os termos apresentados pela comissão encarregada, 46

fossem distribuídos entre as Instituições, em partes, a fim de que as mesmas efetuassem 47

as traduções das partes que lhes contassem. Tais traduções seriam analisadas no XIII 48

Encontro do PGGM. As traduções deveriam ser estregues ao Prof. Coutinho até o final 49

de março de 1982. Em discussão o item: Cronograma Tentativo para as operações 50

Page 83: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

82

GEOMARES, o Comte. Ferraz apresentou diversas considerações sobre atividades a 51

serem realizadas no sentido de melhorar as condições técnicas do Noc. Almirante 52

Câmara, assim como explicitou as suas disponibilidades para as GEOMARES. Ao final 53

ficou constituído o cronograma de operações como segue: GEOMAR XIX - sob 54

responsabilidade da Fundação Universidade Federal do Maranhão, no período de março 55

- abril de 1982; GEOMAR XX - sob responsabilidade da UFBa em setembro - outubro 56

de 1982. Como cronograma tentativo para 1983 ficou assim definido: Em abril - 57

GEOMAR XXI sob responsabilidade das UFRS e FURG. Em junho - julho - GEOMAR 58

XXII - sob responsabilidades das UFCe e UFRN e no período Outubro - Novembro - 59

GEOMAR XXIII sob responsabilidade da UFRJ. Dando continuidade aos trabalhos o 60

Sr. Coordenador cumpriu a agenda no item : Panorama da Pesquisa e formação de 61

Pessoal na Geologia e Geofísica Marinha no Brasil: situação atual perspectivas (breve 62

comentário a ser apresentado por cada Instituição), deu a palavra, pela ordem, aos 63

representantes presentes, iniciando pela UFPA e seguindo-se por UFMA, UFCE, 64

UFRN, UFPB, UFPE, UFRPE, UFBA, UFRJ e FURG. Cada representante então, expôs 65

as atividades desenvolvidas e em desenvolvimento nas suas Instituições, seguindo-se 66

sempre considerações por parte do plenário. Nestas considerações ficou patente a 67

preocupação de um planejamento real e eficiente para as GEOMARES, assim como no 68

sentido de preocupação de equipes de pesquisas, cada vez melhores em Geofísica e 69

Geologia marinha. Enfatizou-se também a necessidade da participação de pelo menos 70

um geólogo em tais equipes. O próximo item da Agenda “Padronização de metodologia 71

aplicadas nos estudos Geológicos em áreas estuarinas”, foi então considerado, 72

concluindo-se, após discussões, que dever-se-iam aplicar as técnicas propostas pela 73

UNESCO que seriam distribuídas pela DHN e a partir daí, seriam confeccionados 74

manuais para orientação de pesquisas em estuários da costa brasileira. Pelo avanço da 75

hora, deu o Sr. Coordenador como encerrados os trabalhos da presente reunião, 76

convocando os participantes para a continuação dos trabalhos na reunião do dia seguinte 77

a ter início as 08:00 horas no mesmo local. E, para constar, lavrou-se a presenta Ata, 78

que lida e aprovada, vai assinada pelos representantes. Aos vinte e seis (26) dias do mês 79

de novembro de mil novecentos e oitenta e um (1981), às oito horas e trinta minutos, na 80

sala de Seminários da Biblioteca Central da UFPb, no Estado da Paraíba, foi realizado o 81

XII Encontro Nacional do Programa de Geologia e Geofísica Marinha do Plano 82

Integrado de Ocenaografia. que deu prosseguimento aos trabalhos desenvolvidos na 1ª 83

reunião realizada a vinte e cinco de novembro de 1981. Sob a presidência do Prof. Paulo 84

da Nóbrega Coutinho estiveram reunidos: Dr. Paulo Sucasas da Costa Jr., Profa. Tereza 85

de Jesus barros da Silva, Dr. Marcus Aguiar Gorini, Prof. José Mª Landim Domingez, 86

Dr. Marco Antonio Fabro, Prof. Lauro Júlio Calliari, Dr. Arnaldo Magnavita, Prof. Luiz 87

G.G. Lira, Prof. Eugênio Marcos Soares Cunha, Comte. Ocleci Machado da Costa, 88

Capitão-de-Fragata Luiz Antonio de Carvalho Ferraz, Prof. Albeci Daniel de Assis, 89

Prof. Valdenir Veronese Furtado, Prof. Nuno Pereira e Prof. Erasmo da Silva 90

Pitombeira. Dando continuidade aos trabalhos o Sr. Presidente trouxe a plenário 91

sugestão do Capitão-de-Fragata Luiz Antônio de Carvalho Ferraz no sentido de ser 92

organizada lista de endereços completos das instituições, com seus respectivos 93

representantes, a ser distribuída entre os presentes. Foi então submetido a consideração 94

o item “Avaliação do Programa de Estágios - tempo disponível para o aperfeiçoamento 95

de pessoal”. Com a palavra o Prof. Nuno Pereira Filho salientou ser suficiente o tempo 96

de 20 (vinte) dias de estágio junto a DHN para a aprendizagem dos estagiários. No 97

entanto este tempo não é conveniente aos propósitos da DHN nos seus objetivos de 98

confecção das Cartas Batimétricas. Sugeriu que aos estagiários fossem dadas formações 99

preliminares, sob orientações de ex-estagiários, formações estas a serem efetuadas nas 100

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instituições de origem. Levando em consideração a importância dos trabalhos a serem 101

realizados, e após algumas considerações, opinou-se no sentido de que os estagiários 102

deveriam ser escolhidos entre alunos, com formações suficientes em Geologia, ou 103

mesmo Geólogos, nunca técnicos. O Prof. Nuno Pereira Filho sugeriu que os dados a 104

serem fornecidos para a formação preliminar fossem distribuídos entre duas intuições 105

que enviariam os estagiários. O Porf. Lira salientou serem insuficientes os recursos 106

distribuidos, sugerindo que as instituições complementassem as bolsas fornecidas. O 107

Prof. Coutinho, considerando o já aprovado com respeito as Cartas sedimentológicas 108

sugeriu que estágios, tanto em batimetria como nestas cartas, poderiam ser oferecidas 109

pelas instituições. Foi então acertado que deveriam ser enviadas, com brevidade, a 110

Coordenação Científica, os nomes e qualificação dos estagiários. O Capitão de Fragata 111

Ferraz solicitou que nunca fosse mandado mais de dois estagiários à DHN, de cada vez. 112

Foi então informado que para o ano de 1982 já estavam inscritos quatro estagiários, 113

sendo dois do CECO e dois outros da FURG. Em apreciação o item “Normas para 114

apresentação de trabalhos no seminário”. O Prof. Coutinho sugeriu que fosse 115

apresentado apenas um (1) trabalho por instituição, que a duração da apresentação fosse 116

de 20 minutos, com mais 10 minutos para debates. Que cópias dos trabalhos fossem 117

enviadas ao Coordenador Científico e esta os remeteria a DHN para a publicação. 118

Sugeriu também o Prof. Coutinho que fosse o número de páginas limitado a (10) e por 119

sugestão do Capitão-de-Fragata Luiz Antônio de Carvalho Ferraz que fotografias 120

fossem enviadas com os negativos e as tabelas em papel branco e a nankin. No final 121

ficou acertado que seria constituído um Corpo Editorial composto de 3 (três) membros, 122

sendo um deles o Coordenador Científico. Tal corpo editorial seria renovado junto com 123

o Coordenador Científico. Normas sobre apresentação dos textos seriam enviados pela 124

DHN. O Dr. Marco Fabro sugeriu que o seminário fosse dividido em duas partes: A 125

primeira a ser realizada pela manhã incluiria trabalhos já concluídos e a tarde seriam 126

apresentados os trabalhos em andamento. Analisando a agenda chegou-se a conclusão 127

que os itens: “Forma de atuação do PGGM em área costeiras”, “ Maneiras do PGGM 128

coordenar o intercâmbio de pesquisadores e instrumental entre as entidades 129

participantes”, “Discussão sobre linhas básicas de pesquisa” e “Discussão sobre como 130

dinamizar as atividades do PGGM - Criação de Grupos de Trabalhos regionais” 131

poderiam ser analisados em conjunto. Após considerações ficou acertado a formação de 132

uma comissão que discutisse e traçasse os primeiros passos no sentido de criação de um 133

Banco de Instrumentos, levantasse os instrumentos necessários, além de sugerirem 134

normas de utilização e manutenção. A comissão ficou assim constituida: Prof. Eugênio 135

M.S. Cunha, Prof. Luiz G.G. Lira, Prof. Erasmo S. Pitembeira, Prof. Lauro J. Calliari, 136

Capitão-de-Corveta Ocleci M. Costa, Prof. Paulo S.C. Jr. e Prof. Nuno P. Filho. A 137

comissão deveria apresentar relatório ao final de encontro. O Capitão-de-Fragata Luiz 138

Antônio de Carvalho Ferraz sugeriu que o relatório deveria reportar as metodologias da 139

UNESCO. Em seguida, com a palavra o representante da FINEP - Dr. Arnaldo 140

Magnavita, considerou-se o item “Projeto de pedido de financiamento à FINEP”. 141

Salientou então aquele representante que q oito meses atrás foram reservados recursos, 142

que dependem do envio de um projeto, para liberação. Ficou então acertado que a 143

Comissão Encarregada da Criação do Banco de Instrumentos faria o Projeto, que 144

poderia também incluir instrumentos de sísmica para prospecção em águas rasas. O 145

praza para apresentação de tal projeto seria de um a dois meses. Em discussão o item 146

“Hora e data do próximo encontro”, ficou acertado que o mesmo será realizado na 147

cidade de Natal-RN, na primeira semana do mês de setembro do ano de 1982. No item 148

“Assuntos Gerais” usou da palavra o Dr. Marco Fabro salientando que no CNPq a 149

demanda de pedidos de financiamento na área de Geologia Marinha é bastante restrita 150

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em número, porém consegue alocar recursos equivalente a 2/3 do disponível no setor da 151

Oceanografia. Isto pode causas transtornos futuros na consecução dos financiamentos. 152

No entanto uma solução para evitar tais transtornos seria transformar o PGGM numa 153

instituição que pudesse firmar convênios. Para tanto, ficou acertado que o Dr. Marco 154

Fabro procuraria saber como criar tal instituição, junto a consultoria juridica do CNPq. 155

Por sua vez o Capitão-de-Fragata Luiz Ferraz procuraria fazer o mesmo. Após, estes 156

representantes comunicariam ao Coordenador Científico. Com respeito ao último item 157

da Agenda: “Eleição e posse do Coordenador Científico para o biênio 1982-1983”, foi 158

então acordado que seria também eleitos os representantes do Corpo Editorial. Efetuada 159

a eleição foram eleitos por aclamação. Para Coordenador científico o Dr. Jader Onofre 160

de Morais e para membros do Corpo Editorial o Prof. Coutinho e Dr. Gorini. Nada mais 161

havendo a tratar, após agradecer a presença de todos, deu o Coordenador Científico por 162

encerrada a presente reunião. E para constar, lavrou-se a presente ata que, depois de lida 163

e aprovada, vai assinada pelos presentes. Em tempo: A Comissão Encarregada da 164

Criação do Banco de Instrumentos apresentou relatório, com relação de instrumentos e 165

metas para elaboração de projetos a ser enviado a FINEP, que teve aprovação de todos 166

os presentes ao XII Encontro. Foi igualmente indicado o Depto. de Pesca da UFPe como 167

responsável pelo Banco de Instrumentos. João Pessoa, 26 de Novembro de 1981. Prof. 168

Paulo da Nóbrega Coutinho. Coordenador. 169

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ATA DA 13ª REUNIÃO DO PGGM, NATAL – RN, 1982........................................... 1

Aos oito dias do mês de setembro do ano de mil novecentos e oitenta e dois (1982), às 2

nove horas, no Salão de Convenções da Casa de Hóspedes em Ponta Negra, na cidade 3

de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, foi instalado o 13º Encontro do Grupo de 4

Coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinhas do Plano Integrado de 5

Oceanografia. Inicialmente foi composta a mesa sob a Presidência do Magnífico Reitor 6

da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Prof. Diógenes da Cunha Lima e 7

integrada pelo Coordenador Científico do PGGM, Prof. Jader Onofre de Morais, pelo 8

Capitão dos Portos, Milton Monteiro Lobato da Cruz e ainda o Secretário Executivo do 9

Conselho de Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Norte, 10

Edgard Ramalho Dantas. Além dos componentes da mesa, constatamos a presença dos 11

seguintes participantes: Eugênio M.S. Cunha, do Depto. de Oceanografia e Limnologia 12

da UFRN; Comte. Paulo C.D. Lima, da Diretoria de Hidrografia e Navegação do 13

Ministério da Marinha, Comte. Luiz C.F. Silva, da Diretoria de Hidrografia e 14

Navegação do Ministério da Marinha; Prof. Edsard de Andrade da UFC; Prof. 15

Coutinho, do Depto. de Oceanografia da UFPe; Profa. Marilda F. Carvalho, Chefe do 16

Depto. de Estudos Ambientais do Museu Câmara Cascacudo, da UFRN; Prof. Nuno P. 17

Filho, Laboratório de Hidrobiologia da UFMa; Prof. Valdenir Veronese Frutado, do 18

Instituto Oceanografico da USP; Profa. Eliane C. Alves, do Lagemar da UFRJ; Prof. 19

Paulo S.C. Jr., do Núcleo de Ciências Geofísicas e Geológicas da UFPA; Prof. Gilberto 20

T.M. Dias, do Lagemar da UFRJ; Prof. Lauro J. Calliari, do Laboratório de 21

Oceanografia do Depto de Geociências da FURG; Prof. Iran C.S. Corrêa do Centro de 22

Estudos de Geologia Costeira e Oceânica da UFRGS; Geóloga Mª Glicia N. Coutinho, 23

da Divisão de Geologia Marinha da CIRM - RJ - Profa. Yeda de Andrade Ferreira, do 24

Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da UFBA; Prof. Osmário Rezende 25

Leite, do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da UFBA; Profa. Tereza 26

J.B. Silva, Diretora do Laboratório de Hidrobiologia da UFMa; Prof. Luiz. G.G. Lira, 27

do Depto. de Pesca da UFRPe. Iniciando a sessão, o Magnífico Reitor teceu 28

comentários sobre os 25 anos de existência da nossa Universidade, frisando que uma 29

das características da mesma tem sido o incentivo a pesquisa aplicada principalmente a 30

nosso Estado, contribuindo assim para um maior desenvolvimento do mesmo. 31

Concluindo formulou votos de boas-vindas aos visitantes e desejo de novos encontros. 32

A seguir usou a palavra o Prof. Jader O. Morais, Coordenador Científico do 33

PGGM/LABOMAR, expressando que a meta prioritária do encontro seria traçar uma 34

perspectiva de trabalho, para um melhor rendimento dentro dos objetivos específicos. 35

Ao mesmo tempo enaltecia o apoio que o Magnífico Reitor tem dado as áreas de 36

Pesquisa em Geologia Marinha na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em 37

seguida lamentou o falecimento de um dos membros do PGGM, o Comte. Luiz A.C. 38

Ferraz, ocorrido no mês de agosto último no Canadá onde o mesmo se encontrava a 39

resolver assuntos de interesse da Pesquisa Oceanográfica Brasileira. Foi destacado ainda 40

pelo Coordenador, a inteligência, bondade e dedicação do Comte. Ferraz à Oceanografia 41

Brasileira. Concluindo expressou o desejo de que o encontro trouxesse novas 42

perspectivas para 83 dentro do Estudo da Geologia Marinha. Dando continuidade falou 43

o secretário Executivo do Conselho de Ciências Tecnológicas e Meio Ambiente do 44

Estado, Prof. Edgard R. Dantas frisando que era geólogo, tinha 15 anos de trabalho só 45

sobre Geologia do Rio Grande do Norte. Acrescentou ainda estudo feito entre a relação 46

econômica: ar x terra e vice-versa. Após instalado o 13º Encontro do grupo de 47

Coordenação do PGGM, foi servido um coquetel aos representantes. Às 10:00 horas foi 48

dado início aos trabalhos da 1ª reunião do 13º Encontro do Grupo de Coordenação do 49

PGGM, sob a presidência do Prof. Jader Onofre Morais da UFC, levando conhecimento 50

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aos participantes à agenda dos trabalhos, indagando sobre algo a acrescentar ou alguma 51

sugestão. Ficou aprovada a agenda dos trabalhos assim composta: 1- Atividades das 52

Instituições participantes do PGGM. 2 - Operações GEOMAR XIX: problemas, 53

dificuldades encontradas e resultados. 3 - Planejamento das Operações GEOMAR: a) 54

atualização do cronograma para 1983 - b) cronograma tentativo para 1984. 4 - 55

Resultado da CENTRATLAN: participação do pessoal do PGGM; 5 - Operação 56

Antártida. 6 - Projeto Cartas Batimétricas Sedimentológica. 7 - Glossário de termos 57

geológicos. 8 - Programa de estágio da DHN. Possibilidades de intercâmbio de 58

estagiários e pesquisadores nas instituições participantes do PGGM. 9 - Mecanismo de 59

apoio aos programas regionais. 10 - Banco de equipamento oceanográfico. Formas de 60

operacionalidade. 11 - PRONAG - informação na área de Geociências. 12 - Ensino de 61

Oceanografia no Brasil. Engenharia de pesca. 13 - Convênio PGGM/CNPq. 14 - 62

Atuação da CIRM em 1982. Programa de Oceanografia do CNPq. 15 - Assuntos 63

diversos. 16 - Local e data da próxima reunião. 17 - Seminário. Apresentação de 64

trabalhos concluidos e em andamentos. A seguir, o Coordenador solicitou que os 65

presentes dessem conhecimento dos seus trabalhos concluídos ou não, e forram assim 66

especificados: 1 - Prof. Sucasas - Comunicação sobre o reconhecimento geofísico e 67

geológico do estuário do Rio Pará. 2 - Prof. Bischoff - Prospecção Geoelétricas em 68

áreas submersas. 3 - Prof. Nuno - Situação atual dos trabalhos no LABOHIDRO. 4 - 69

Geólogo Edsard Andrade - Estudos dos minerais pesados dos Bancos de Cururupu. 5 - 70

Prof. Eugênio - Estudo das condições ambientais do estuário Potengi. 6 - Prof. Coutinho 71

- Geologia Marinha da Plataforma Continental do estudo da Paraíba. 7 - Prof. Gilberto 72

Dias - Minerais pesados da Paraíba do Sul e áreas adjacentes. 8 - Prof. Calliari - 73

Material em suspensão no estuário da Lagoa dos Patos. 9 - Prof. Iran Carlos - estudo da 74

Sedimentação Quaternária no Rio Grande do Sul. Os trabalhos foram suspensos para o 75

almoço, sendo reiniciados às 14:00 horas, passando à agenda dos trabalhos o 76

Coordenador concedeu a palavra inicialmente ao Prof. Paulo Sucasas, para que o 77

mesmo fizesse a explanação do item I - Atividades das instituições do PGGM. O 78

Professor fez uma síntese do seu trabalho sobre o estuário do Rio Pará: Foram feitas 79

coletas de amostras e perfis sísmicos sem obedecer uma malha. O trabalho de coleta de 80

dados na plataforma continental ficará condicionado a utilização do Noc Almirante 81

Câmara. O Prof. Morais do LABOMAR salientou as seguintes dificuldades encontradas 82

para a realização das pesquisas: falta de pessoal, professores docentes e os técnicos são 83

ligados a convênios. Apesar destas dificuldades as mesmas são superadas devido não 84

haver dificuldades de relacionamento de pessoal aos departamentos. Foi conseguido 85

junto ao Reitor que o horário de aula do Prof. divergente da hora da pesquisa. O 86

trabalho obedece a seguinte linha de pesquisa: transporte de sedimentos de praia, 87

estudos de minerais pesados e em praias e estuário, Geoquímica de sedimentos, material 88

pesquisado na GEOMAR XVIII. Concluiu falando sobre o Convênio feito com a OEA. 89

O Prof. Coutinho do Depto. de Oceanografia da UFPE falou suas atividades que são: 90

pesquisas e ensino. A linha de pesquisa sobre a Geologia Marinha da Plataforma 91

Continental da Paraíba, usando material do Projeto Algas da SUDENE. Quanto ao 92

ensino são cursos de mestrado em Geologia Sedimentar e Geologia Marinha em nível 93

de graduação. Em seguida o Prof. Eugênio relatou sobre seu projeto; Estuário Potengi, 94

realizado em convênio feito entre Fundação de Pesquisa da UFRN/Conselho de 95

Ciências e Tecnologia e Meio Ambiente. A fase inicial foi vinculada ao Conselho, 96

financiando com verbas próprias e posteriormente o projeto será negociado com FINEP 97

e CNPq, passando para a administração da FUNPEC. A Profa. Marilda da UFRN, fez 98

abordagem do seu trabalho o Complexo Lagunar de Nísia Floresta e Guaraíra, sobre a 99

orientação do Porf. Bigarella, e financiado pela UFRN e pelo CNPq, o Prof. Lira da 100

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UFRPe disse de sua prospecção do Estuário do Rio Goiana e o Projeto do Banco de 101

Equipamentos Ocenográficos. Relatou sobre o Convênio com a FINEP para feitura de 102

um manual de prospecção de ambientes estuarinos, trabalho iniciado o qual conta com a 103

colaboração do Prof. Eugênio da UFRN. Está sendo feito o estudo de resistência do 104

camarão a calda da usina, resistência de ostras a altas e baixas salinidades, levantamento 105

de caranguejo de Fernando de Noronha além de peixamento do Rio Capibaribe. A 106

Profa. Yeda de Andrade da UFBa, fez seu estudo considerando os itens: estudo da 107

evolução das feições deltáicas do quaternário, face tectônica na foz do São Francisco, 108

ambientes recifais na costa da Bahia. Dando continuidades a Profa. Eliane da Costa da 109

UFRJ falou sobre o projeto do Delta do Paraíba, projeto CENTRATLAN, sendo 110

realizada a primeira operação em 1980, além destes projetos salientou o de minerais 111

pesados do Rio Paraíba do Sul e adjacentes. O Prof. Valdenir Veronese da USP disse 112

que sua linha de trabalhos visava a pesquisa na área costeira, plataforma continental 113

estudo de ondas, marés e outras. O Prof. Lauro J. Calliari expôs suas três linhas de 114

pesquisas: estudo do material em suspensão, dosagem de carbono de hidrogênio e 115

poluição. O Prof. Iran Carlos Correa da UFRGS falou das duas áreas de atuação do 116

CECO: Geologia Litorânea e Geologia Marinha. A geóloga Maria Glícia do CPRM 117

parabenizou o Prof. Morais prontificando-se em cooperar com a geologia marinha 118

procurando sempre atender as solicitações. Falou depois sobre trabalhos realizados pelo 119

CPRM inclusive junto ao MME e CIRM. Terminando o item I iniciou-se o II. Operação 120

GEOMAR XIX: problemas, dificuldades encontradas e resultados. O Prof. Morais 121

frisou que recebeu auxílio necessário para realização da operação GEOMAR XIX mas 122

que só foi realizada a primeira etapa, quando da realização da segunda etapa o navio 123

teve que voltar para o Rio de Janeiro sem nenhuma justificativa. Na ocasião o Comte. 124

Luiz Carlos representante da DHN justificou a interrupção da mesma por determinação 125

superior devido ao navio ter tido que voltar para ser preparado para a realização da 126

Operação Sub-Antártica I. Falando sobre o planejamento da operação GEOMAR o 127

Comte. Luiz Carlos sugeriu que fossem feita modificação ou o estabelecimento de 128

operações alternativas, no momento do planejamento das operações GEOMAR afim de 129

evitar o sub-emprego do navio por mau funcionamento de equipamentos visto que os 130

recursos despendidos são grandes. Concluindo foi designado uma comissão para 131

solucionar problema do guincho que está inoperante faz com que as operações 132

GEOMAR não alcancem os resultados desejados. Em seguida passou-se ao item III - 133

Planejamento da operação GEOMAR. Foi feito a atualização ficando assim 134

estabelecido: GEOMAR XIX setembro/outubro 82 - LABOHIDRO/LABOMAR. 135

GEOMAR XX - novembro/dezembro (15 a 15) 82 - UFRJ. GEOMAR XXI março/abril 136

83 - CECO/FURG. GEOMAR XXII maio 83 - UFRJ. GEOMAR XXIII 137

outubro/novembro 83 - LABOMAR - UFRN. GEOMAR XXIV novembro/dezembro 83 138

- UFPA. Encerrada à sessão às 18:00 horas, o Coordenador convocou os participantes 139

para voltarem aos trabalhos amanhã no mesmo local, a ter início às 08:00 horas. E para 140

constar lavrou-se a presente Ata que depois de lida e aprovada vai assinada pelos 141

presentes. ADENDO - Para a ata da 1ª Reunião do XIII Encontro do Grupo 142

Coordenação do Programa de Geologia e Geofísica Marinhas do Plano Integrado de 143

Oceanografia. Após o Prof. Sucasas, usou a palavra a Profa. Tereza - Diretora do 144

Laboratório de Hidrobiologia, que sucintamente informou que o LABOHIDRO já 145

contava em seu quadro técnico com dois geólogos que estão desenvolvendo os 146

trabalhos na área de geologia e geofísica marinha, atendendo assim objetivos do PGGM, 147

como atendendo uma das experiências para a permanência do LABOHIDRO foram 148

complementados pelo Prof. Nuno P. Filho, pesquisador daquele laboratório, que 149

detalhou o plano de trabalho que vem sendo desenvolvido no campo da Geologia e 150

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Geofísica Marinha para os alunos de 1982/1983, bem como informações sobre o 151

material coletado na XIX Operação GEOMAR que está sendo processado no 152

Laboratório e à disposição dos demais membros do PGGM. Item 12 - Ensino da 153

Oceanografia no Brasil. Foi consultado pelo Prof. Veronese que colocou estar em 154

tramitação e reconhecimento da profissão de Oceanógrafo o que acarretaria mudanças 155

no esquema de pós-graduação em Oceanografia. Informou também estar em elaboração 156

por comissão do MEC do currículo mínimo, em Oceanografia. Aos nove (9) dias do 157

mês de setembro do ano de mil novecentos e oitenta e dois (1982), às nove horas, no 158

Salão de Convenções da Casa de Hóspedes em Ponta Negra, na cidade de Natal, no 159

Estado do Rio Grande do Norte, foi instalado o 13º Encontro do Grupo de Coordenação 160

do Programa de Geologia e Geofísica Marinhas do Plano Integrado de Oceanografia. 161

Foi constatada a presença dos seguintes participantes: Engenheiro Marcos Antonio 162

Fabro, Coordenador de Engenharia e Representante do CNPq no PGGM; Arnaldo 163

Magnavita, Representante da FINEP no PGGM; Comte. Emanuel Gama de Almeida, 164

Assessor da CIRM/CNPq para assuntos de recursos do mar; Eugênio M.S. Cunha, do 165

Depto. de Oceanografia e Limnologia da UFRN; Comte. Paulo C.D. Lima, da Diretoria 166

de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha, Comte. Luiz C.F. Silva, da 167

Diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha; Prof. Edsard de 168

Andrade da UFC; Prof. Coutinho, do Depto. de Oceanografia da UFPe; Profa. Marilda 169

F. Carvalho, Chefe do Depto. de Estudos Ambientais do Museu Câmara Cascacudo, da 170

UFRN; Prof. Nuno P. Filho, Laboratório de Hidrobiologia da UFMa; Prof. Valdenir 171

Veronese Frutado, do Instituto Oceanográfico da USP; Profa. Eliane C. Alves, do 172

Lagemar da UFRJ; Prof. Paulo S.C. Jr., do Núcleo de Ciências Geofísicas e Geológicas 173

da UFPA; Prof. Gilberto T.M. Dias, do Lagemar da UFRJ; Prof. Lauro J. Calliari, do 174

Laboratório de Oceanografia do Depto de Geociências da FURG; Prof. Iran C.S. Corrêa 175

do Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica da UFRGS; Geóloga Mª Glicia 176

N. Coutinho, da Divisão de Geologia Marinha da CIRM - RJ - Profa. Ieda de Andrade 177

Ferreira, do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da UFBA; Prof. 178

Osmário Rezende Leite, do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da 179

UFBA; Profa. Tereza J.B. Silva, Diretora do Laboratório de Hidrobiologia da UFMa; 180

Prof. Luiz. G.G. Lira, do Depto. de Pesca da UFRPe. Iniciada a sessão, o Coordenador 181

Científico do PGGM Prof. Jader Onofre de Morais prosseguiu a apresentação dos itens 182

da agenda iniciada no dia, anterior, concedeu a palavra ao comte. Luiz Carlos Ferreira 183

da Silva, para que fizesse a explanação do item IV. Resultado da CENTRATLAN. 184

Participação do pessoal da PGGM. Exposto o assunto o Comte. Luiz Carlos salientou o 185

início em 1979 do convênio com a Marinha Americana, ambas elaborando o programa a 186

ser realizado dentro de uma coordenada científica. Expôs ainda o mal-entendido do 187

PGGM e quanto a operação CENTRATLAN no sentido de que, da mesma maneira que 188

participava LAGEMAR qualquer outra Universidade poderia participar. O Coordenador 189

Científico do PGGM concluiu que apoiava a participação da LAGEMAR, como 190

coordenação dos trabalhos lamentando a falta de comunicação existente. Para 191

complementar o Prof. Paulo Coutinho salientou a importância dessa comunicação para o 192

fortalecimento do PGGM. Dando continuidade à pauta, o Sr. Coordenador mandou que 193

fosse feita a explanação do item 6 uma vez que o item 5 só seria exposto à tarde pelo 194

Comte. Emanoel Gama de Almeida. O Comte. Luiz Carlos passou do item 6 - Projeto 195

Carta Batimétrica Sedimentológica. Feito um rápido comentário sobre o assunto, 196

salientou que o projeto feito no último encontro não havia sido aprovado, mas logo que 197

houvesse aprovação comunicaria às instituições para que aquela que tivesse condições 198

elaborasse a carta pertinente. Frisou ainda o objetivo de produzir cartas de pequenos 199

trechos, levando em consideração a Batimetria e Sedimentologia. Continuando 200

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considerou-se, o item 7 - Glossário de termos Geológicos - O Prof. Paulo Coutinho 201

explicou que ainda não havia sido feito a seleção dos termos do Glossário Geológico 202

elaborado. O Coordenador, acrescentou que o mesmo deveria ser feito o mais breve 203

possível, já que desde o encontro anterior que o mesmo deveria ser feito com a maior 204

brevidade, pois estaria correndo o risco do PGGM haver pensado no, e antes de fazer 205

sua publicação outras pessoas realizem este feito. Concluindo ficou certo que no horário 206

da tarde este trabalho seria concluído por uma comissão. Dando continuidade foi 207

debatido o item 8 - Programa de estágio na DHN. Possibilidades de intercâmbio de 208

estagiários e pesquisadores nas instituições participantes do PGGM. Comte. Luiz Carlos 209

comentando sobre o assunto apontou uma das falhas do Programa de Estágio na DHN, o 210

recebimento de uma Carta Batimétrica para fazer, mesmo que esta não fosse feita 211

durante o estágio, a mesma seria levada para terminar em sua instituição, uma vez 212

elaborada a carta não havia uma revisão, sendo publicada com possíveis erros. 213

Concluindo foi solicitado que quando fosse enviado um estágio para o DHN, 214

acompanhasse o mesmo um pequeno currículo a fim de informar suas experiências 215

dentro do assunto. Foi citado na ocasião nomes de participantes no Programa de Estágio 216

do DHN, pelo Coordenador Científico do PGGM. Quanto ao intercâmbio estagiários e 217

pesquisadores o Prof. Nuno frisou a importância de intercâmbio de pesquisadores de 218

estuário. Se escolheria um local de maior importância e junto a Universidade o Prof. 219

seria liberado para se deslocar para o referido local. Esta solicitação seria feita à 220

Universidade pelo PGGM. O Projeto foi aceito, mas os membros presentes acharam que 221

o tempo de 12 a 6 meses não seria fácil conseguir junto as Universidades. Este período 222

deveria ser diminuído para 3 meses ou período de férias. O item 9 - Mecanismos de 223

apoio dos programas regionais foi explanado pelo prof. Coutinho que resumiu os 2 224

itens: trabalhos com operações GEOMAR e programas regionais através de convênio 225

sobre ambientes transicionais. Dando prosseguimento disse que o objetivo seria 226

melhores estudos dos ambientes. Os problemas que surgem é a falta de meios flutuantes 227

- falta de estudo das correntes. Concluindo a solução seria: Previsão de todos os 228

convênios a ser realizados. recursos para compra de equipamentos. Intercâmbio entre os 229

Deptos. de Hidrografia e Oceanografia - realização do estudo da GEOCOSTA junto a 230

GEOMAR. Item 10 - Banco de Equipamento Oceanográfico. Formas de 231

operacionalidade. O Prof. Lira falou da aprovação ao projeto, feito pela FINEP, e 232

apresentando ao mesmo tempo as normas do Banco para que fossem lidas e 233

complementadas pelos presentes. Durante a apresentação seriam feitas várias 234

colocações: sobre a conservação dos materias e manutenção dos mesmos, possibilidade 235

de empréstimos. Devido na ocasião não se ter chegado a uma conclusão foi resolvido 236

que se organizaria uma comissão para se chegar as conclusões desejadas. Item 11 - 237

PRONAG - informações na área de Geociências. Foi tecido comentários sobre o assunto 238

pelo Prof. Eugênio e pelo Prof. Jader Coordenador do PGGM, comentando que já 239

existem bolsas de estudo nesta área, convênio com a FINEP e CNPq. Dando 240

continuidade considerou-se o item 12 - Ensino de Oceanografia no Brasil, Engenharia 241

de Pesca foi comentado pelo Prof. Veronese que apontou como área de estudo: prof. de 242

oceanógrafo, engenharia de pesca e o currículo mínimo. item 13 - Convênio do 243

PGGM/CNPq - O Coordenador do PGGM explicou as dificuldades existentes 244

relacionadas ao estabelecimento de convênios entre o PGGM e as agências 245

financiadoras, já que o PGGM não possuía personalidade jurídica. Foi eliminada a 246

possibilidade de institucionalização. Mas se deu ênfase a que fosse procurada uma saída 247

para o PGGM, através da CIRM ou da Comissão de Oceanografia do CNPq. 248

Desculpou-se mostrando as desvantagens para o PGGM, em relação aos convênios 249

estabelecidos isoladamente com as hipóteses de que houvesse uma integração com a 250

Page 91: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

90

participação de todos os membros do PGGM na assinatura dos convênios e constando 251

nos mesmos a assinatura do Reitor da Universidade a que pertença o Coordenador 252

Científico. Item 14 - Atuação da CIRM em 1982. Programa de Oceanografia do CNPq. 253

Foi transferido para o seminário no Auditório da Reitoria, na oportunidade, foram 254

suspensos os trabalhos, para o almoço. Reiniciada a sessão às 15:00 horas, com a 255

palavra ao Comte. Emanoel Gama de Almeida que expôs o assunto do item 5 - 256

Operação Antártida, falando sobre seu objetivo principal que seria o tratado feito entre 257

os países membros do não armamento da Antártida. Quanto a participação na Operação 258

Antártida qualquer país poderia participar. O Brasil somente em outubro de 1981, a 259

DHN junto ao CNPq estudou a possibilidade de sua participação na referida operação. 260

Em seguida seria comentado o item 15 - Assuntos Diversos. Não havendo nada a 261

comentar foi passado ao item 16 - Local e data da próxima reunião, que ficou 262

determinado que seria em Belém, na última semana de agosto em dia ainda a ser 263

estudado. Caso haja alguma mudança a mesma será comunicada pelo Coordenador do 264

PGGM. Em seguida foram suspensos os trabalhos, para que as comissões determinadas 265

para estudar o Glossário de termos Geológicos e as conclusões sobre o Banco de 266

Equipamentos Oceanográficos. As 18:00 horas os trabalhos foram reiniciados com o 267

Prof. Lira mostrando as reformulações feitas as normas para utilização do Banco de 268

Equipamentos Oceanográficos para Estudo de Ambientes Transicionais, sendo 269

aprovado pelos representantes. Em seguida o Prof. Coutinho definiu todas as traduções 270

do Glossário dos termos geológicos, faltando uma revisão final, a ser feita no prazo 271

aproximado de 3 meses. item 17 - Seminário. Apresentação de trabalhos concluídos e 272

em andamento, ocorrerá amanhã (dia 10 de setembro de 1982) no Auditório da Reitoria 273

da UFRN. Encerrando a sessão às 18:30 horas, o senhor Coordenador convocou os 274

participantes para voltarem aos trabalhos, amanhã no auditório da Reitoria, a terem 275

início às 08:00 horas. E, para constar, lavrou-se a presente ata que depois de lida e 276

aprovada, vai assinada pelos presentes. Natal, 10 de Setembro de 1982. Prof. Jader 277

Onofre de Morais. Coordenador. 278

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91

ATA DA 14ª REUNIÃO DO PGGM, BELÉM – PA, 1983........................................... 1

Aos cinco dias do mês de outubro do ano de mil novecentos e oitenta e três, às dez 2

horas, no salão Diamante de Reuniões do Novotel, na cidade de Belém, no Estado do 3

Pará, foi aberta pelo Sr. Coordenador do PGGM, Prof. Jáder O. Morais, da UFC, a 1ª 4

reunião do 14º Encontro do PGGM, estando presentes os seguintes participantes: 5

Capitão de Mar-e-Guerra (CMG) Emanoel Gama de Almeida, Representante da 6

Comissão Interministerial para Recursos do Mar (CIRM), Capitão de Corveta (Cc) 7

Geraldo Ferreira Coelho e o Cel. Marcos Antonio Gonçalves Bompet da Diretoria de 8

Hodrografia e Navegação (DHN) do Ministério da Marinha, Prof. Coutinho da UFPE e 9

Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) 10

junto a CIRM, Dr. Marcos A. Fabro, Assessor da Diretoria do CNPq, Profs. Jorgen 11

Bischoff, Luís Ercílio do C.F. Jr. e Paulo Sucasas C. Jr. da UFPA, Profa. Tereza de J.B. 12

Silva e Prof. Nuno P. Filho da UFMA, Profs. George Satander Sá Freire e Erasmo Silva 13

Pitombeira da UFC, Prof. Eugênio M. Cunha da UFRN, Prof. Albeci Daniel de Assis da 14

UFPb, Profa. Yeda A. Ferreira da UFBa, Gilberto T. de Macêdo Dias da UFRJ, Prof. 15

Valdenir Veronese Furtado da USP, Prof. Lauro Júlio Calliari e Paulo R. Baisch da 16

FURG, Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa da UFRGS, Prof. Arnaldo Magnavita da 17

FINEP, Geólogo Cristian Erhard Dobereiner do Instituto Nacional de Portos e Pesquisas 18

Hidroviárias (INPH) e Engenheiro Remo Zauli Machado Filho da GEOTRON 19

Engenharia Eletrônica LTDA. Iniciando os trabalhos foi discutida a agenda tentativa da 20

reunião que passou a contar com os seguintes itens: 1) Comunicações dos Srs. 21

representantes; 2) PGGM - CNPq - CIRM; 3) PGGM - SBG (Comissão Permanente de 22

Geologia e Geofísica Marinha); 4) Projeto ECOLSALC; 5) Projeto Antártida e Projeto 23

CENTRATLAN; 6) Projeto Gerenciamento Costeiro - CIRM; 7) Proposta PGGM - 24

CIRM/84; 8) Propostas das Instituições ao PGGM para 84; 9) Proposta PGGM - 25

CIRM/85; 10) Solicitação de adesão ao PGGM: UNISINOS, INPH e UFAL; 11) 26

Estagiários na DHN e Estagiários interinstitucionais; 12) Problemas do Glossário; 13) 27

Cartas sedimentologias; 14) Deep Sea Drilling Project; 15) Banco Nacional de 28

Amostras/Lagemar; 16) Banco de Instrumentos costeiros/FINEP; 17) Local e data do 29

próximo Encontro; 18) Eleição Coordenador; 19) Assuntos Gerais; 20) Seminários. No 30

item da agenda prevista, Comunicação dos Srs. Representantes, foi feito por cada um 31

dos representantes das Instituições no PGGM um relato das pesquisas e atividades de 32

ensino desenvolvidas por estas desde o último encontro do PGGM até o Presente. Pela 33

FURG falou o Prof. Lauro J. Calliari do Depto. de Geociências, Laboratório de 34

Oceanografia (LOG), pela UFRGS falou o Prof. Iran Corrêa do Centro de estudos de 35

Geologia Costeira e Oceânica (CECO), pela USP falou o Prof. Valdenir Furtado do 36

IOUSP, pela UFRJ falou o Prof. Gilberto M. Dias do Instituto de Geociências, Depto. 37

de Geologia, pela UFBa falou a Profa. Yeda Ferreira do Programa de Pesquisa e Pós-38

Graduação em Geofísica (PPPG), pela UFPe falou o Prof. Coutinho do Depto. de 39

Oceanografia, pela UFPb falou o Prof. Albeci de Assis do Depto. de Geociências, pela 40

UFRN falou o Prof. Eugênio Cunha do Depto. de Oceanografia, pela UFC falaram os 41

Profs. Jader Onofre de Morais do LABOMAR e Erasmo Pitombeira do Depto. de 42

Hidráulica do Centro de Tecnologia e George Satander Sá Freire do LABOMAR/Depto. 43

de Geologia. Pela UFMa falou a Prof. Tereza B. Silva do LABOHIDRO, pela UFPa 44

falaram os Profs. Paulo Sucasas e Luís E. Farias Jr. do Núcleo de Ciências Geofísicas e 45

Geológicas (NCGG). Cumprindo o 2º item da Agenda, PGGM-CNPq-CIRM, o 46

Coordenador do PGGM fez um histórico da criação do PGGM, sua estrutura, 47

finalidades, obrigações e relação com o CNPq durante os 13 (treze) anos iniciais de sua 48

existência. Historiou, ainda, o Coordenador os fatos que levaram o PGGM a separar-se 49

do CNPq e a respectiva admissão e inclusão na CIRM, como um órgão assessor desta. 50

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92

Pedindo a palavra, o CMG Gama, representante da CIRM, ressaltou a importância da 51

inclusão do PGGM na CIRM e aproveitou a oportunidade para pedir uma relação 52

atualizada dos nomes das pessoas e instituições que participam do PGGM. As 53

discussões em torno das novas relações entre o PGGM-CNPq-CIRM culminaram com o 54

consenso de que é necessária uma atualização do Manual do PGGM em função da nova 55

estrutura deste. Prosseguindo com o 3º item, PGGM-SBG (Comissão Permanente de 56

Geologia e Geofísica Marinha), o Coordenador do PGGM, diante da existência das 57

comissões Permanentes na Sociedade de Geologia (SBG), sugeriu que talvez fosse 58

importante a criação de uma Comissão voltada para desenvolver trabalhos específicos 59

sobre a Geofísica Marinha junto a SBG. Aberta à discussão, a idéia foi analisada de 60

modo crítico pelos profs. Coutinho e Gilberto que ressaltaram a existência da Comissão 61

do Quaternário, a qual de uma forma indireta, abrange os estudos feitos pela Geologia e 62

Geofísica Marinha sobre os sedimentos quaternários na região costeira e na plataforma 63

continental brasileira. Além deste fato, deveria ser levado em consideração o volume de 64

trabalhos que a criação desta Comissão criaria para o número reduzido de participantes 65

do PGGM. Ao final das discussões, ficou decidido que o momento atual não é oportuno 66

para a criação de uma Comissão desta ordem, o que poderia ser feito em um futuro 67

distante. Entretanto, desde já, os participantes do PGGM deveriam solicitar e 68

empenharem-se na ocupação de um maior espaço na Comissão do Quaternário. Sobre o 69

4º item, Projeto ECOLSALC, o Coordenador do PGGM informou aos participantes os 70

objetivos do referido Projeto, os quais estão voltados basicamente para a elaboração de 71

uma Síntese dos Ecossistemas Mundiais, bem como para a preservação dos mesmos. O 72

Projeto ECOSALC deverá ser gerenciado por órgãos de pesquisa do governo norte-73

americano em trabalho conjunto com Instituições de outros países, incluindo o Brasil. 74

Prosseguindo com o 5º item, Projeto Antártida e Projeto Centro-Atlântico 75

(CENTRATLAN), o CMG GAMA fez um breve comentário sobre os objetivos 76

políticos e resultados alcançados pelas missões dos navios “Barão de Teffe” e “Prof. 77

Besnard” nas suas viagens à Antártida. Foram ressaltados os contatos com as 78

expedições estrangeiras e seleção de uma área brasileira de pesquisa tendo em vista a 79

inclusão do Brasil no Tratado Internacional sobre a Antártida. O CMG GAMA 80

salientou, ainda, as futuras intenções da CIRM em equipar melhor os navios utilizados e 81

de instalar a 1ª Estação Brasileira na Antártida desenvolvida pelo navio Prof. W. 82

Besnard, relatou, também, alguns aspectos técnicos da viagem daquele navio. Sobre o 83

Projeto CENTRATLAN o Coordenador do PGGM esclareceu os objetivos técnicos do 84

mesmo e ressaltou a contrapartida brasileira com a realização das operações 85

CENTRATLAN no Atlântico Sul pela Marinha do Brasil em trabalho conjunto com a 86

Marinha dos EUA. A Coordenação científica dos trabalhos no Brasil está a cargo do 87

Prof. Gorini do Instituto de Geociências da UFRJ e deverão participar de cada uma das 88

operações CENTRATLAN 8(oito) pesquisadores das Instituições representadas no 89

PGGM. Cumprindo o 6º item, Projeto Gerenciamento Costeiro da CIRM, o CMG 90

GAMA relatou os fatos que culminaram com a criação do referido Projeto pela CIRM, 91

cujo objetivo principal é controlar e coordenar a ocupação do litoral brasileiro. O CMG 92

GAMA explicou, ainda, os aspectos jurídicos, técnicos e de formação de recursos 93

humanos envolvidos no Projeto Gerenciamento Costeiro. Dentro deste Projeto são 94

consideradas, desde já pela CIRM, como áreas de proteção especial: os estuários, 95

manguezais e lagoas costeiras. os trabalhos envolvidos neste projeto deverão ser 96

desenvolvidos e encaminhados pelas Instituições à CIRM. Iniciando o 7º item, Proposta 97

PGGM-CIRM/84, o Coordenador do PGGM solicitou ao Cc. Ferreira da DHN que 98

fizesse um relato sobre a disponibilidade do navio oceanográfico “Almirante Câmara” 99

no próximo ano de 1984. O Cc. Ferreira iniciou apresentando a programação prevista 100

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para 1983 e criticou o fato da operação GEOMAR XXI, inicialmente, programada pela 101

UFRGS para o mês de março/83, não ter sido realizada por falta de técnicos do PGGM. 102

Após as discussões em torno do assunto, ficou decidido que a operação GEOMAR a 103

realizar-se nos meses de novembro/dezembro sob a responsabilidade do LABOMAR da 104

UFC, será denominada GEOMAR XXI. Para o ano de 1984 estão programadas entre os 105

meses de janeiro a abril as Operações GEOCOSTA SUL II e GEOMAR XXIII, as quais 106

ficarão sob a responsabilidade das Universidades de São Paulo (IOUSP) e do Rio 107

Grande do Sul (CECO). Nos meses de maio e agosto o navio será recolhido à terra para 108

a realização de reparos e serviços de manutenção. Entre os meses de setembro a 109

dezembro, o Navio Almirante Câmara estará disponível para a realização da Operação 110

CENTRATLAN IV, caso, conforme ressaltou o Cc. Ferreira, sejam resolvidos todos os 111

problemas com equipamentos, pessoal e financiamento, que a referida Operação 112

implica. Ainda dentro deste item, o Prof. Cunha solicitou ao Coordenador do PGGM 113

que relatasse o Orçamento previsto pelas Instituições responsáveis pelas Operações 114

GEOMAR XXI e GEOCOSTA SUL II. Diante das discussões em torno de alguns itens 115

dos referidos orçamentos, o Prof. Cunha sugeriu, e teve aceitação dos demais membros 116

do PGGM, que os pedidos de verbas para as expedições oceanográficas fossem 117

padronizadas segundo um novo manual do PGGM ou, mesmo, orientação da própria 118

CIRM. Sobre recursos financeiros para GEOMARES, o Cc. Ferreira informou que a 119

DHN não possui mais saldo disponível nas firmas que em outras operações alugaram 120

equipamentos. Assim, os responsáveis por referidas expedições devem prever nos seus 121

orçamentos verbas para este fim. O 8º item, tratou da análise da solicitação dos recursos 122

financeiros feita pelo Prof. Gorini para a Operação CENTRATLAN IV, estagiários. 123

Segundo orçamento apresentado por aquele professor, são necessários Cr$ 124

18.000.000,00 para participação do PGGM no próximo CENTRATLAN. As discussões 125

em torno do referido orçamento culminaram na proposição de que a CIRM é que deve 126

analisar e julgar o financiamento da participação dos pesquisadores do PGGM, segundo 127

suas disponibilidades financeiras. Em face do adiantado da hora, o Coordenador do 128

PGGM resolveu suspender a reunião e convocou os participantes da mesma para uma 129

segunda sessão, no dia seguinte, seis de outubro, às nove horas, no mesmo local e eu, 130

Luís Ercílio do Carmo Faria Júnior, lavrei a presente ata que vai por mim assinada como 131

pelo Sr. Coordenador do PGGM. Belém, 6 de Outubro de 1983. Prof. Jáder Onofre de 132

Morais. Coordenador. 133

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ATA DA 15ª REUNIÃO DO PGGM, FORTALEZA – CE, 1984................................. 1

Às oito horas e trinta minutos (08:30) do dia onze (11) do mês de julho do ano de mil 2

novecentos e oitenta e quatro (1984), no auditório da Casa de José de Alencar, na cidade 3

de Fortaleza, foram iniciados os trabalhos do 15º Encontro do Grupo de Coordenação 4

do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM), com a presença dos seguintes 5

participantes: Paulo Sucasas da Costa Júnior (UFPA), Tereza de Jesus Barros da Silva e 6

Nuno Pereira Filho (UFMA), George Satander Sá Freire e Erasmo da Silva Pitombeira 7

(UFC), Hélio Batista Farias (UFRN), Albeci Daniel de Assis (UFPb), Paulo da Nóbrega 8

Coutinho e Valdir do Amaral Vaz Manso (UFPE), Luiz Gonzaga Gomes Lira e Maira 9

Auxiliadora Pinto Nogueira da Motta Amado (UFRPe), Yeda de Andrade Ferreira 10

(UFBa), Marcus Aguiar Gorini, Jorge da Cunha Palma, Gilberto T.M. Dias e Dieter 11

Muehe (UFRJ), Valdenir Veronese Furtado (USP), Iran Carlos S. Correa e George 12

Alberto Villwock (UFRGS). Lauro Júlio Calliari e Rômulo Paz (FURG), Ctes. 13

Emmanuel G. A. Meireles e Marcos A. de Azevedo Leal (CIRM), Dr. Arnaldo 14

Magnavita da FINEP e Dr. Clerencio, Coordenador do PSRN/CIRM. Iniciada a sessão, 15

o Coordenador Científico do PGGM, Prof. Jader Onofre de Morais, apresentou o diretor 16

da Casa de José de Alencar, que fez uma rápida explanação das atividades e objetivos 17

dessa “instituição”, colocando-a à disposição do Grupo. Em seguida o Coordenador leu 18

a agenda da reunião, que previa a discussão dos seguintes assuntos: Operações 19

GEOMAR, Reformulação do Manual de Execução do PGGM, Apresentação e 20

discussão do Glossário de termos de Geologia Marinha. O Prof. Gorini sugeriu a 21

inclusão na pauta do item “Posicionamento do Brasil face ao Deep Sea Drilling 22

Project”, e que foi aceito. A seguir foi proposto pelo Coordenador a formação de grupos 23

de grupos de trabalho para a discussão isolada de cada item da agenda, apresentando 24

posteriormente conclusões ao plenário. Foi sugerido que alguns assuntos importantes 25

poderiam ser discutidos em conjunto, como a estrutura do PGGM, a filosofia do manual 26

de execução que poderiam enriquecer as discussões posteriores de cada grupo. Foi 27

também proposto que o Glossário de Geologia Marinha não fosse discutido pelo grupo, 28

mas sim enviado a cada participante par análise e apresentação de sugestões. O 29

Coordenador explicou que essa fase já havia sido ultrapassada e que o Glossário, 30

consequentemente deveria ser discutido e concluído pelo grupo naquele momento. Em 31

seguida foi discutida e aprovada a formação dos seguintes grupos: Manual de Execução 32

do PGGM, constituído pelos Profs. Yeda, auxiliadora, Gorini, Lira Sucasas, Veronese, 33

Clerêncio, Jáder e Cte. Gama; Operações GEOMAR e GEOCOSTA, constituídos pelos 34

professores Dieter, Nuno, Iran, Palma, Villwock, Lauro, Hélio Satander, Paulo 35

Cavalcante e Ctes. Meireles e Leal; Glossário de termos de Geologia e Geofísica 36

Marinha, constituído pelos Profs. Gilberto, Coutinho, Christian, Albeci e Valdir. A 37

seguir o Coordenador propôs que cada grupo ocupasse uma sala separada e iniciasse as 38

discussões dos respectivos itens. As discussões dos respectivos se prolongaram até às 39

18:30, quando o Sr. Coordenador convocou a todos para se dirigirem ao ônibus que os 40

levariam de regresso ao hotel. E eu, Vanda Carneiro de Caludino Sales, Secretária dos 41

trabalhos, lavrei a presente Ata, que vai assinada por mim e pelos membros do PGGM. 42

Fortaleza, 11 de Julho de 1984. Prof. Jader Onofre de Morais. Coordenador. 43

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ATA DA 16ª REUNIÃO DO PGGM, SALVADOR – BA, 1985................................... 1

Às oito horas e trinta minutos do dia dezesseis de outubro de mil novecentos e oitenta e 2

cinco foi realizada a sessão de abertura do 16º Encontro do Programa de Geologia e 3

Geofísica Marinha (PGGM) na Reitoria da Universidade Federal da Bahia sob a 4

presidência da Vice-Reitora da UFBa, Profa. Eliane Azevedo e contando com a 5

presença do Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - Comte. 6

Costa Fernandes. Após a instalação do Encontro os trabalhos tiveram prosseguimento 7

no programa de pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica da UFBA sob a presidência do 8

Coord. do PGGM, Dr. Jader O. Morais e com a presença dos seguintes participantes: 9

Comte. Luiz Philipe da Costa Fernandes (Secretário da CIRM); Luiz Ercílio do C. Faria 10

Júnior (Cc/UFPA); Tereza J.B. Silva, Paulo R.S. Cavalcante e José Edgard de freitas 11

Tarouco (LABOHIDRO/UFMA); George Satander Sá Freire (LABOMAR/UFC); 12

Eugênio Soares Cunha (DOL/UFRN); Albeci D. Assis (DEGEOC-13

NEPREMAR/UFPB); Luiz Lira (UFRPE); Valdir A.V. Manso (DEMI/UFPE); Yeda de 14

A. Ferreira, Zelinda M.A.N. Leão, Osmário Rezende Leite, Horst Pasenau, Carlos 15

Alberto Dias e Arno Brichta (PPPG/UFBA); Alberto G.F. Jr. e Gilberto T.M. Dias 16

(LAGEMAR/UFF); Jorge da Cunha Palma (LAGEMAR/UFF e DNPM); Dieter Muehe 17

(IG/PEG/UFRJ); Christian E. Dobereiner (INPH/PORTOBRAS); Comtes. Hugo 18

Bernardi e Marcos Antonio G. Bompet (DHN); Valdenir Veronese Furtado (IO/USP); 19

Haroldo E. Asmus (FURG); Elírio E.T. Jr. (CECO/UFRGS); Marília G. Albuquerque 20

(PSRM/SECIRM); e Paulo da Nóbrega Coutinho (CIRM). Após reinício dos trabalhos o 21

Coordenador do PGGM leu a agenda preliminar da reunião e colocada em discussão foi 22

aprovada com o conteúdo e ordenação a seguir: 1) Elaboração do II PSRM (Plano 23

Setorial para os Recursos do Mar) e discussão sobre a área de Recursos Minerais para a 24

elaboração do II PSRM; 2) Notícia preliminar da Fronteira Marítima Brasileira; 3) 25

Notícia sobre a formação de pessoal no PGGM; 4)Apresentação dos Resultados da 26

Reunião realizada em Brasília sobre Currículo para Formação de Pessoal especializado 27

em Geologia e Geofísica Marinha; 5) Situação atual do Gerenciamento Costeiro no País 28

e papel do PGGM na identificação e discussão de Problemas de Gerenciamento 29

Costeiro nas Metrópoles Litorâneas Brasileiras; 6) Padronização dos Termos referentes 30

as Formas de Relevo Submarino Versão Inglês-Português da Publicação OHI/COI; 7) 31

Definição de diretrizes para aquisição, uso e manutenção dos meios flutuantes; 8) 32

Operação GEOMAR XXV; 9) Programação das Operações GEOMAR, GEOCOSTA 33

85/86 e estágios interinstitucionais; 10) Cartas sedimentológicas; 11) As cartas 34

sedimentológicas e a pesca de arrasto; 12 Projeto New-Hampshire - Proposta 35

Hidrodinâmica e Oceanográfica; 13) Projeto Brasil/Alemanha em Ciências do mar; 14) 36

Outros Assuntos; 15) Eleição do Coordenador; 16) Local e data da próxima Reunião; 37

17) Seminários; 18)Encerramento. No item 1 da agenda o Comte. Fernandes deu 38

informações de como serão conduzidos os trabalhos para elaboração do segundo Plano 39

Setorial para os Recursos do mar (II PSRM). O documento será elaborado pela CIRM e 40

COPETEC contando com a participação de Consultores e será discutido em duas etapas, 41

uma no Arraial do Cabo no período de 11 a 13 de novembro de 1985 com a COPETEC 42

mais os consultores e dois membros indicados pelo PGGM para definição de cenários e 43

estratégias e segunda etapa na Escola Naval no Rio de Janeiro no período de 5 a 7 de 44

dezembro de 1985 para crítica e montagem do documento. Para esta etapa o Comte. 45

pediu a indicação de quatro representantes. Houve intervenção dos Profs. Carlos Dias e 46

ElírioToldo para uma maior participação da comunidade na elaboração do Plano. Em 47

complemento o Prof. Jorge Palma comunicou que na 1ª fase está sendo feito o 48

diagnóstico nacional e internacional na área de Geologia e Geofísica Marinha e 49

recomenda que na área de recursos minerais sejam valorizadas as pesquisas e 50

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96

levantamentos geológicos básicos. No item 2 Notícia preliminar da fronteira marítima 51

brasileira o Comte. Fernandes informou que como resultado da III Convenção das 52

Nações Unidas sobre os Direitos do Mar o Brasil terá aproximadamente 13 anos para 53

delimitação de uma fronteira marítima e que para atingir este objetivo poderia ser usada 54

três alternativas: aquisição de um navio, arrendamento de navios com a participação de 55

pessoal nacional, contratação dos serviços. Com referência ao assunto a Prof. Yeda 56

Ferreira sugeriu que o Dr. Paul Stoffa, geofísico visitante da Universidade de Houston, 57

USA, apresentasse um anteprojeto para a delimitação da margem continental brasileira 58

o que foi aceito pelos presentes. O Prof. Palma informou que também tinha algumas 59

considerações sobre este assunto, ou seja, que inicialmente deveria ser feito o 60

levantamento preliminar e utilizar os dados existentes e depois o planejamento dos 61

trabalhos. O Dr. Stoffa apresentou o Projeto contendo dados sobre escala de trabalhos, 62

formação de pessoal, levantamentos de dados existentes, necessidades materiais e 63

custos. No item 3 Notícia sobre a formação de pessoal no PGGM, foi informado pelo 64

Comte. Fernandes a possibilidade de destinação de verbas pelo MEC para a formação 65

de pessoal ao nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior em Geologia e 66

Geofísica Marinha. Foi solicitado a identificação e quantificação das necessidades a 67

serem encaminhadas à CIRM até dezembro de 1985. Antes de iniciar o item seguinte foi 68

solicitado aos representantes do PGGM que fosse feita uma exposição resumida das 69

atividades de pesquisa nas suas respectivas instituições. Item 4 - Apresentação dos 70

resultados da Reunião realizada em Brasília sobre Currículo para Formação de Pessoal 71

Especializado em Geologia e Geofísica Marinha. Foram apresentadas as propostas do 72

U. Pará, U. Bahia e UFF e após amplos debates, principalmente entre os responsáveis 73

pelas propostas o assunto foi transferido para ser tratado em grupo de trabalho e os 74

resultados apreciados no item assuntos gerais. Item 5 - Situação atual do gerenciamento 75

Costeiro no País e o papel do PGGM na identificação e discussão de Problemas de 76

Gerenciamento Costeiro nas Metrópoles Litorâneas Brasileiras. O Comte. historiou a 77

problemática relacionada ao Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Os membros 78

do PGGM externaram a sua preocupação de que os assuntos ligados ao tema em causa 79

estejam sendo tratados por uma comissão específica designada pela SECIRM sem a 80

participação direta do Programa. assinalou-se também a ausência de comunicação pela 81

SECIRM relativa às decisões sobre o deligenciamento dos projetos. Este assunto foi 82

particularmente enfatizado pelo Prof. Jáder e discutido pelos Profs. Lira e Eugênio que 83

recomendaram com a provação dos presentes que os projetos e pesquisas relativos a 84

assuntos ambientais costeiros integrados continuem a ser apoiados pela CIRM 85

independentemente do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Encerrando a sessão 86

o Coordenador do PGGM salientou a participação efetiva do Secretário da CIRM em 87

todos os debates. O Comte. Fernandes manifestou a satisfação que teve em participar da 88

reunião e lamentou não poder estar presente à continuidade dos trabalhos. E eu, Mª d’O 89

Pereira de Aragão, secretária dos trabalhos, lavrei ata a qual após lida e aprovada, vai 90

por mim e pelos presentes assinada. Salvador, 16 de outubro de 1985. Às oito horas e 91

trinta minutos do dia dezessete de outubro de mil novecentos e oitenta e cinco tiveram 92

continuidade os trabalhos do 16º Encontro do Programa de Geologia e Geofísica 93

Marinha (PGGM) sob a presidência do Coordenador do PGGM, Dr. Jáder O. Morais e 94

com a presença dos seguintes participantes: Luiz Ercílio do C. Faria Júnior (Cc/UFPA); 95

Tereza J.B. Silva, Paulo R.S. Cavalcante e José Edgard de Freitas Tarouco 96

(LABOHIDRO/UFMA); George Santander Sá Freire (LABOMAR/UFC); Eugênio 97

Soares Cunha (DOL/UFRN); Albeci D. Assis (DEGEOC-NEPREMAR/UFPB); Luiz 98

Lira (UFRPE); Valdir A.V. Manso (DEMI/UFPE); Yeda de A. Ferreira, Zelinda 99

M.A.N. Leão, Osmário Rezende Leite, Horst Pasenau, Carlos Alberto Dias e Arno 100

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97

Brichta (PPPG/UFBA); Alberto G.F. Jr. e Gilberto T.M. Dias (LAGEMAR/UFF); Jorge 101

J.C. Palma (LAGEMAR/UFF e DNPM); Dieter Muehe (IG/PEG/UFRJ); Christian E. 102

Dobereiner (INPH/PORTOBRAS); Comtes. Hugo Bernardi e Marco Antonio G. 103

Bompet (DHN); Valdenir Veronese Furtado (IO/USP); Haroldo E. Asmus (FURG); 104

Elírio E.T. Jr. (CECO/UFRGS); Marília G. Albuquerque (PSRM/SECIRM); e Paulo da 105

N. Coutinho (CIRM). Após reinício dos trabalhos, foi discutido o item 6 - Padronização 106

dos termos referentes as formas do relevo submarino versão Inglês-Portugues da 107

Publicação OHI/COI. Sobre o assunto o Comandante Bompet comunicou aos presentes 108

que a tradução dos termos já estava feita e que faltavam as citações bibliográficas. A 109

seguir distribuiu o documento solicitando que enviassem a DHN com as citações 110

bibliográficas até final de fevereiro de 1986. O Prof. Jáder O. Morais aventou a 111

possibilidade de publicação pela imprensa da UFC do Glossário elaborado pelo PGGM 112

sob o título de “Versão Inglês-Português dos termos mais usados em Geologia e 113

Geofísica Marinha” o que foi aprovado. Ficou estabelecido que a autoria deste trabalho 114

será do PGGM. No mesmo item foi sugerido pelos Professores Dieter e Palma que os 115

Anais Hidrográficos da DHN possam receber para publicação artigos científicos, 116

inclusive em língua estrangeira desde que tenham um corpo editorial e ampla 117

divulgação. O Comte Hugo indicou que o assunto fosse tratado pelo Coordenador do 118

PGGM com o Diretor da DHN. Item 7 - Definição de diretrizes para aquisição, uso e 119

manutenção dos meios flutuantes. O assunto foi levado pelo Prof. Arno e após amplos 120

debates foi sugerido a elaboração de proposta de recomendações a ser apreciada no item 121

de assuntos gerais. Item 8 - Discussão sobre a operação GEOMAR XXV. Este item foi 122

apresentado pelo Prof. Osmário R. Leite, chefe científico de uma das pernadas, que fez 123

uma explanação sobre os resultados da Operação, por sinal bastante positivos. Na 124

oportunidade fez algumas sugestões, tais como: 1) que o DHN estudasse a possibilidade 125

de aumentar o número de vagas para cientistas a bordo; 2) que houvesse maior 126

disponibilidade de tempo para a permanência do navio no mar em cada pernada. A fim 127

de sanar outras dificuldades na realização das operações GEOMAR, ficou decidido que 128

os recursos destinados à sua execução fossem alocados diretamente às Instituições 129

responsáveis. Item 9 - Programação das Operações GEOMAR, GEOCOSTA 85/86 e 130

estágios interinstitucionais. O comandante HUGO comunicou a disponibilidade do 131

navio Almirante Câmara, e em decorrência disto, ficou acertado a seguinte 132

programação: a) Operação GEOMAR XXVI sob a responsabilidade do LAGEMAR, e 133

Operação GEOMAR XVII, do IO/USP, a serem realizadas no período de maio a julho 134

de 1986; b) Operação XXVIII e GEOCOSTA-FURG/CECO- a ser realizada de outubro 135

a meados de novembro de 1986. A representante do PSRM solicitou que as propostas 136

para estas operações fossem enviadas nos moldes do Manual da CIRM. pelo 137

Coordenador, em caráter excepcional até 05 de novembro de 1985. A programação 138

tentativa para 1987 ficou assim distribuída: a) GEOMAR XXIX-LABOMAR e 139

LABOHIDRO-julho e agosto; b) GEOMAR XXX-UFRN, UFPB e UFPE - setembro e 140

outubro; c) GEOMAR XXXI - UFBA - meados de novembro a meados de dezembro. A 141

seguir foi solicitada a apresentação da disponibilidade de estágios pelas instituições: a) 142

O LAGEMAR/UFF e a DHN- 8 (oito) vagas para o Banco de Amostras, simultâneas 143

com as cartas batimétricas - candidatos: LABOHIDRO, LABOMAR, Paraíba, 144

Pernambuco, Rio Grande do Norte, IO/USP; b) INPH - área de Oceanografia Física 2 145

(duas) vagas - candidatos: Depto. de Pesca/UFRPE, Rio Grande do Norte, Ceará: c) 146

PPPG/UFBA - 2 (duas) vagas para datação - candidatos: LAGEMAR e CECO; e 147

1(uma) vaga para Geofísica - candidato: LAGEMAR; d) FURG - 2 (duas) vagas para 148

material em suspensão e geoquímica dos sedimentos. O Coordenador solicitou que o 149

Curriculum dos candidatos fosse enviado junto com o plano de trabalho. Item 10 - 150

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98

Cartas sedimentológicas - O Prof. Gilberto Dias informou que está aplicando a 151

metodologia definida para elaboração de Carta sedimentológica e que o projeto da carta 152

sediemntológica da margem continental superior sudeste do Brasil seria apresentado no 153

seminário. Item 11 - As Cartas Sedimentológicas e a pesca de arrasto. O assunto foi 154

apresentado pelo Prof. Lira e após debates ficou sugerido que no texto explicativodas 155

cartas sedimentológicas seja feita uma síntese dos principais aspectos do fundo 156

submarino visando atender as necessidades da pesca. Item 12 - Projeto New-Hampshire-157

Proposta Hidrodinâmica e Oceanográfia - O Coordenador do PGGM trouxe uma 158

informação para o plenário sobre o Programa Partners of America no sentido de que as 159

informações interessadas se dirigissem ao CNPq para maiores detalhes. Item 13 - 160

Projeto Brasil/Alemanha em Ciências do Mar. O Coordenador informou que a CIRM 161

utilizou a melhor maneira possível àquela época mediante a profícua participação do 162

Prof. Metri Bacila no levantamento dos interesses e necessidades da comunidade 163

científica, junto as suas próprias instituições. A seguir fez um relato da sua recente 164

viagem à Alemanha e solicitou que o representante do PSRM desses maiores 165

esclarecimentos sobre este convênio bilateral. Em adendo a sua explanação a 166

representante da CIRM comunicou que as programações devem ser elaboradas 167

considerando os projetos já aprovados no PSRM ou outras agencias financiadoras. O 168

plenário ficando a par do assunto externou seu interesse até mesmo no aproveitamento 169

em maior escala dos professores estrangeiros visitantes já programados. Item 14 - O 170

item outros assuntos, foi iniciado com a indicação de quatro representantes do PGGM 171

para participar das reuniões de elaboração do IIPSRM de acordo com a solicitação do 172

Comte. Costa Fernandes no item 1 da agenda. Foram indicados os Profs. Palma, 173

Haroldo, Yeda e Luiz Ercílio. A seguir foi colocado em pauta para decisão pelo PGGM 174

a proposta dos cursos de especialização onde o PPPG/UFBA através do Prof. Carlos 175

Dias defende a formação de um geofísico marinho com experiência em tratamento e 176

obtenção de dados geofísicos com uma duração de 6 meses para parte teórica e 4 meses 177

para prática e o Prof. Palma dá ênfase para a formação de pessoal para interpretação de 178

dados e diz que seis meses são necessários para esta formação - O Prof. Ercílio 179

considerando que as duas propostas são boas declara que a Universidade do Pará já 180

passou por esta experiência e prefere não ministrar o curso nesta oportunidade e coloca 181

estão pessoal e equipamento a disposição da Instituição que vier a realizar o curso. Após 182

discussão houve sugestão da Profa. Yeda de que fosse aprovado o curso de 183

especialização conforme proposto pelo LAGEMAR e que fosse recomendado o apoio 184

ao PPPG/UFBA para realização de curso de mestrado e doutorado em Geofísica 185

marinha- A proposta da Profa. Yeda foi posta em votação e foi aprovada com abstenção 186

do Prof. Asmus e a declaração de voto do Prof. Dias dizendo que para delimitação da 187

margem continental o geofísico é necessário. O Comandante Hugo ressaltou que os dois 188

cursos são necessários e complementares. As dezenove horas e quarenta e cinco 189

minutos o Coordenador encerrou a presente reunião e eu Ana Maria d’O Pereira de 190

Aragão, secretária dos trabalhos, lavrei a presente Ata a qual após lida e aprovada, vai 191

por mim e pelos presentes assinada. Salvador, 17 de outubro de 1985. Às nove horas do 192

dia dezoito de outubro de mil novecentos e oitenta e cinco tiveram continuidade os 193

trabalhos do 16º Encontro do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM) sob 194

a presidência do Coordenador do PGGM, Dr. Jáder O. Morais e com a presença dos 195

seguintes participantes: Luiz Ercílio do C. Faria Júnior (Cc/UFPA); Tereza J.B. Silva, 196

Paulo R.S. Cavalcante e José Edgard de Freitas Tarouco (LABOHIDRO/UFMA); 197

George Santander Sá Freire (LABOMAR/UFC); Eugênio Soares Cunha (DOL/UFRN); 198

Albeci D. Assis (DEGEOC-NEPREMAR/UFPB); Luiz Lira (UFRPE); Valdir A.V. 199

Manso (DEMI/UFPE); Yeda de A. Ferreira, Zelinda M.A.N. Leão, Osmário Rezende 200

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99

Leite, Horst Pasenau, Carlos Alberto Dias e Arno Brichta (PPPG/UFBA); Alberto G.F. 201

Jr. e Gilberto T.M. Dias (LAGEMAR/UFF); Jorge J.C. Palma (LAGEMAR/UFF e 202

DNPM); Dieter Muehe (IG/PEG/UFRJ); Christian E. Dobereiner 203

(INPH/PORTOBRAS); Comtes. Hugo Bernardi e Marco Antonio G. Bompet (DHN); 204

Valdenir Veronese Furtado (IO/USP); Haroldo E. Asmus (FURG); Elírio E.T. Jr. 205

(CECO/UFRGS); Marília G. Albuquerque (PSRM/SECIRM); e Paulo da N. Coutinho 206

(CIRM). Após reinício dos trabalhos, foram postos em discussão, aprovação e redação 207

as recomendações de Encontro apresentadas em anexo. Item 15 - Local e data da 208

próxima reunião. O Coordenador consultou os presentes sobre o interesse de sediar o 209

próximo encontro ao tempo em que deu conhecimento do convite de Magnífico Reitor 210

da UFMA. Ficou aprovado que o XVII Encontro será realizado no Maranhão nos dias 211

19, 20 e 21 de agosto de 1986. Item 16 - Eleição do Coordenador. Foi indicado e aceito 212

pelo plenário o nome do Prof. Coutinho para coordenador do PGGM para o período de 213

1986 e 1987 17 - Seminários - foram apresentados de acordo com a programação em 214

anexo. Após o Seminário o Coordenador encerrou o XVI Encontro do PGGM 215

agradecendo a participação e colaboração de todos durante a sua sugestão. E eu Ana 216

Maria d’O Pereira de Aragão, secretária dos trabalhos, lavrei a presente Ata a qual após 217

lida e aprovada, vai por mim e pelos presentes assinada. Salvador, 18 de Outubro de 218

1985. Prof. Jader Onofre de Morais. Coordenador. 219

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100

ATA DA 17ª REUNIÃO DO PGGM, SÃO LUÍS – MA, 1986..................................... 1

Às nove horas e trinta minutos (09:30) do dia dezenove (19) do mês de agosto do ano de 2

mil novecentos e oitenta e seis (1986), no Salão de Convenções do Hotel São Francisco, 3

na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, foi aberto o XVII Encontro Anual do 4

Programa de Geologia e Geofísica Marinha - PGGM, com a presença dos seguintes 5

representantes: Luís Ercílio C. Faria Júnior (CG/UFPA), Tereza J.B. Silva, Paulo R.S. 6

Cavalcante, José E.F. Tarouco (LABOHIDRO/UFMA), Jáder Onofre de Morais, 7

George Satander de Sá Freire, Mônica P.N. Menezes, Eveline Mª.C. Silveira 8

(LABOMAR/UFCE), Eugênio M.S. Cunha (DOL/UFRN), Albeci D. Assis 9

(NEPRAMAR/UFPB), Paulo N. Coutinho (DOC/UFPE), Luiz G.G. Lira 10

(DEPESCA/UFRPE), Yeda A. Ferreira (PPPG/UFBA), Dieter Muehe (UFRJ), Alberto 11

G.F. Júnior (LAGEMAR/UFF), Valdenir V. Furtado (IO/USP), Luiz R. Martins, Inês R. 12

Martins, Elírio T. Júnior (CECO/UFRGS), Haroldo E. Asmus (DG/FURG), CMG. 13

Frederico C.M. Bentes (DHN/MM), CMG. Marcos A. Leal (CIRM), Clerêncio R. 14

Azevedo (CIRM), Alte. Luiz P.C. Fernandes, Secretário da CIRM, Otávio C. Cunha 15

(INPH/PORTOBRAS). O Coordenador científico do PGGM, Prof. Coutinho, convidou 16

para compor a mesa o Prof. Paulo de Tarso Brandão, vice-reitor da UFMA, 17

representando o reitor Prof. Jerônimo Pinheiro, pró-reitor de pesquisa e pós-graduação 18

da UFMA, Profa. Ana S. Tavares, coordenadora dos órgãos suplementares da UFMA, 19

Prof. Orlando Medeiros, secretário do Planejamento do Estado do Maranhão e a 20

representante da Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente. Em seguida o coordenador 21

passou a palavra ao vice-reitor que deu boas-vindas aos representantes das instituições 22

integrantes do Programa e, por sua vez, passou a palavra ao Prof. Jerônimo Pinheiro que 23

discorreu sobre as finalidades do Encontro, e ressaltou o apoio que a UFMA vem dando 24

a essa área através do LABOHIDRO. A seguir o Coordenador colocou em discussão a 25

agenda que foi aprovada. Como primeiro item, o Coordenador solicitou aos 26

representantes um relato das principais atividades de pesquisa e ensino desenvolvidas 27

em suas instituições. Em seguida o Alte. Costa Fernandes fez uma ampla exposição 28

sobre as principais linhas de ação da CIRM, destacando os objetivos e finalidades dos 29

programas apoiados, os meios flutuantes e a formação de recursos humanos. Explicou 30

ainda os mecanismos de financiamento a esses programas. Após o relato o coordenador 31

colocou em pauta o item -participação do PGGM no II PSRM; PROANTAR, 32

Delimitação da Plataforma Continental e Gerenciamento Costeiro. Depois de amplo 33

debate ficou decidido a criação de grupos de trabalho para estudar a melhor forma de 34

articulação do PGGM com os programas apoiados pela CIRM e a elaboração de um 35

documento que posteriormente, será encaminhado àquela Comissão Interministerial. 36

Sobre o programa de cartas batimétricas e sedimentológicas, o grupo se manifestou 37

favorável a adoção do modelo proposto pela DHN e, sugeriu que o mesmo fosse 38

utilizado por todos os pesquisadores. O representante da DHN comentando o item - 39

reformulação na programação de estágio na DHN, sugeriu a criação de um curso de 40

Hidrografia e Cartografia, a nível de extensão, durante os meses que vinham sendo 41

oferecidos, o que por todos foi aceito. A seguir foi discutido o item - mapeamento 42

temático integrado da área costeira com Operação GEOCOSTA havendo consenso de 43

que a programação das operações GEOCOSTA devem incluir sempre que possível, o 44

estudo da área costeira adjacente, através de mapeamentos temáticos. O coordenador 45

encerrou os trabalhos às 18 horas e, eu Leonidas Rodrigues Coimbra, lavrei a presente 46

ata, que vai por mim assinada e pelos representantes do PGGM. São Luís, (MA), 19 de 47

agosto de 1986. Às quatorze horas (14:00) do dia vinte (20) do mês de agosto do ano de 48

mil novecentos e oitenta e seis (1986), no Salão de Convenções do Hotel São Francisco, 49

na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, foi aberto o XVII Encontro Anual do 50

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101

Programa de Geologia e Geofísica Marinha - PGGM, com a presença dos seguintes 51

representantes: Luís Ercílio C. Faria Júnior (CG/UFPA), Tereza J.B. Silva, Paulo R.S. 52

Cavalcante, José E.F. Tarouco (LABOHIDRO/UFMA), Jáder Onofre de Morais, 53

George Satander de Sá Freire, Mônica P.N. Menezes, Eveline Mª.C. Silveira 54

(LABOMAR/UFCE), Eugênio M.S. Cunha (DOL/UFRN), Albeci D. Assis 55

(NEPRAMAR/UFPB), Paulo N. Coutinho (DOC/UFPE), Luiz G.G. Lira 56

(DEPESCA/UFRPE), Yeda A. Ferreira (PPPG/UFBA), Dieter Muehe (UFRJ), Alberto 57

G.F. Júnior (LAGEMAR/UFF), Valdenir V. Furtado (IO/USP), Luiz R. Martins, Inês L. 58

Martins, Elírio T. Júnior (CECO/UFRS), Haroldo E. Asmus (DG/FURG), CMG. 59

Frederico C.M. Bentes (DHN/MM), CMG. Sérgio Gama (CIRM), Otávio C. Cunha 60

(INPH/PORTOBRAS), e Rogério V. Sá (FINEP). O Coordenador abriu os trabalhos 61

colocando em discussão o item - diretrizes para o PGGM e a programação para 1987. O 62

assunto foi discutido a luz das diretrizes e prioridades do II PSRM e foi sugerido, 63

inicialmente, a elaboração de cartas batimétricas, sedimentológicas e geoquímicas com 64

base em dados pré-existentes. As lacunas deverão ser preenchidas com novas comissões 65

oceanográficas. Quanto ao mapeamento geofísico foi observado uma ausência de dados 66

sistemáticos e a necessidade de se definir uma programação com meios flutuantes 67

adequadamente equipados, essa programação, em articulação com outros programas 68

apoiados pela CIRM, deverá ser executada em etapas, segundo um plano que leva em 69

conta os dados pré-existentes e os recursos materiais e humanos. Com relação ao 70

PROANTAR, o Prof. Luís Martins solicitou a coordenação do PGGM que efetuasse 71

entendimento junto à CIRM visando efetiva participação das instituições, atualmente 72

engajadas em trabalhos de geologia marinha na Antártica, missões a serem realizadas 73

naquela região utilizando o Noc. “Almirante Câmara”. Foi discutido também a 74

participação do PGGM no plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, que depois de 75

amplo debate, houve consenso favorável a elaboração de um programa de estudos 76

costeiros integrados, que por um lado, atendesse as diretrizes do II PSRM e, por outro 77

lado fornecesse subsídios para a implementação do Plano Nacional de Gerenciamento 78

Costeiro. Para a compatibilidade dessas diretrizes o coordenador sugeriu a criação de 79

uma comissão para apresentar proposições viáveis. Em seguida foi discutida a minuta 80

do Manual de Execução do PGGM, que após as correções necessárias, foi aprovada. A 81

reunião foi encerrada às 18:30 horas e eu, Leonidas Rodrigues Coimbra, lavrei a 82

presente ata, que vai por mim assinada e pelos representantes do PGGM. São Luís 83

(MA), 20 de agosto de 1986. Às oito horas e quarenta minutos (08:40) do dia vinte e um 84

(21) do mês de agosto do ano de mil novecentos e oitenta e seis (1986), no Salão de 85

Convenções do Hotel São Francisco, na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, foi 86

aberto o XVII Encontro Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha - PGGM, 87

com a presença dos seguintes representantes: Luís Ercílio C. Faria Júnior (CG/UFPA), 88

Tereza J.B. Silva, Paulo R.S. Cavalcante, José E.F. Tarouco (LABOHIDRO/UFMA), 89

Jáder Onofre de Morais, George Santander de Sá Freire, Mônica P.N. Menezes, Eveline 90

Mª.C. Silveira (LABOMAR/UFCE), Eugênio M.S. Cunha (DOL/UFRN), Albeci D. 91

Assis (NEPRAMAR/UFPB), Paulo N. Coutinho (DOC/UFPE), Luiz G.G. Lira 92

(DEPESCA/UFRPE), Yeda A. Ferreira (PPPG/UFBA), Dieter Muehe (UFRJ), Alberto 93

G.F. Júnior (LAGEMAR/UFF), Valdenir V. Furtado (IO/USP), Luiz R. Martins, Inês L. 94

Martins, Elírio T. Júnior (CECO/UFRS), Haroldo E. Asmus (DG/FURG), CMG. 95

Frederico C.M. Bentes (DHN/MM), CMG. Sérgio Gama (CIRM), Otávio C. Cunha 96

(INPH/PORTOBRAS), Rogério V. Sá (FINEP) e Marco A. Fabro (CNPq). O 97

Coordenador abriu os trabalhos colocando em discussão o item - sugestões do PGGM 98

para a política das agências financiadoras para as atividades das geo-ciências marinhas e 99

fortalecimento de grupos consolidados e emergentes. Foi reconhecida a CIRM como, 100

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102

atualmente, a principal financiadora de projetos de pesquisas marinhas, uma vez que as 101

outras agências transferem para a CIRM as solicitações de financiamento da área. Após 102

discussão, foi sugerido que a CIRM procurasse sensibilizar as outras agências, no 103

sentido de financiar, também, pesquisas em geociências marinhas. Em seguida o 104

coordenador colocou em discussão o tópico - equipamentos do PGGM - situação atual. 105

Após ampla exposição do Prof. Alberto Figueiredo, ficou acertado que o mesmo faria 106

um levantamento completo dos equipamentos existentes e das condições de uso nas 107

instituições. Com referência ao tema - intercâmbio de pesquisadores ficou acordado que 108

as instituições divulguem, com a devida antecedência, a Programação de Professores 109

visitante, nacional ou estrangeiro, a fim de possibilitar uma maior participação da 110

comunidade. Foi proposto e aceito por todos que a partir do XVIII Encontro Anual cada 111

representante deverá apresentar, por escrito, um relato sucinto das atividades 112

desenvolvidas pela instituição relacionada ao PGGM. O Prof. Alberto Figueiredo 113

formulou convite para que o XVII Encontro Anual do PGGM seja realizado no 114

LAGEMAR/UFF o que foi aceito por unanimidade. Ficou acertado que a reunião seria 115

realizada na segunda quinzena de outubro de 1987. A reunião foi encerrada às 18:00 116

horas e, eu Leonidas R. Coimbra lavrei a presente ata que vai por mim assinada e pelos 117

representantes do PGGM. São Luís (MA), 21 de agosto de 1986. RECOMENDAÇÕES: 118

01. Que seja efetivado o curso de Hidrografia e Cartografia, a nível de extensão, na 119

DHN, durante os meses de julho/agosto de 1987, conforme programação aprovada; 02. 120

Que seja reativado o convênio MEC/SUBIN, visando a capacitação de pessoal em 121

ciências do mar, através de consultorias, estágios e cursos de curta duração; 03. Que 122

seja mantido e aprimorado o programa de estágios interinstitucionais entre as 123

instituições participantes do PGGM; 04. Que seja feita ampla divulgação no âmbito do 124

PGGM, dos acordos internacionais vigentes na área de ciências do mar, visando melhor 125

aproveitamento da estada de técnicos estrangeiros por outras instituições que não a 126

convenente.; 05. O PGGM acha de fundamental importância que seus integrantes 127

tenham conhecimento prévio da programação das atividades de navios de pesquisa 128

estrangeiros em águas brasileiras. De posse dessas informações será possível planejar e 129

assegurar a participação de pesquisadores qualificados nas respectivas missões; 06. Que 130

a CIRM continue apoiando as negociações junto às instituições, no sentido de dotá-los 131

de meios flutuantes necessários ao cumprimento das metas estabelecidas no II PSRM.; 132

07. Que sejam estudadas soluções alternativas que assegurem a continuidade das 133

Operações GEOMAR, tendo em vista a impossibilidade de usar o NOc Almirante 134

Câmara, nos próximos anos. Para isto, a SECIRM poderia contactar o reitor da FURG 135

para utilizar o NOc. Atlântico Sul, bem como o diretor do IOUSP, para o emprego do 136

NOc. Prof. Besnard.; 08. Que a CIRM apoie projetos de pesquisas, visando o 137

desenvolvimento de equipamentos não existentes no país, necessários às pesquisas 138

oceanográficas; 09. Que seja apresentada proposta à CIRM, visando a aquisição do 139

sistema de sísmica rasa, de alta resolução, tipo “spaker e boomer” e sistema de 140

armazenamento e análise de dados listados em carta consulta do LAGEMAR ao 141

Coordenador do PGGM; 10. Que seja efetuado um levantamento dos equipamentos e de 142

suas condições de uso, existentes nas instituições. Esse levantamento será feito pelo 143

Prof. Alberto G. Figueiredo, através de contatos telefônicos e, posteriormente, visitará 144

as Instituições julgadas necessárias no primeiro semestre de 198; 11. Que seja firmado 145

convênio entre CIRM e a firma prestadora de serviços em eletrônica, para recuperação e 146

manutenção de equipamentos utilizados pelo PGGM;12. Que a CIRM procure 147

sensibilizar outras agencias de financiamento à pesquisa, para a necessidade de apoiar 148

projetos na área de geologia e geofísica marinha; 13. Que a CIRM interceda junto à 149

PETROBRÁS, no sentido de possibilitar a participação de membros do PGGM na 150

Page 104: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

103

missão a ser realizada na Antártica, utilizando o Noc. Almirante Câmara; 14. Que a 151

SECIRM divulgue entre as Instituições participantes do Programa, a metodologia para 152

estudos costeiros integrados, elaborada pelo UERJ, bem como a metodologia para os 153

levantamentos geoquímicos preparada pela CPRM.; 15. Que seja reestruturado o Banco 154

Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO), para melhor atender a comunidade 155

científica; 16. Que a partir do próximo Encontro Anual do PGGM, as instituições 156

integrantes apresentem o relato de suas atividades por escrito, em 15 exemplares. São 157

Luís, 21 de Agosto de 1986. Prof. Paulo da Nobrega Coutinho. Coordenador. 158

Page 105: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

104

ATA DA 18 ª REUNIÃO DO PGGM, NITERÓI – RJ, 1987........................................ 1

As dez horas e dez minutos (10:10) do dia vinte e dois (22) do mês de outubro do ano 2

de mil novecentos e oitenta e sete (1987), na cidade de Niterói, Estado do Rio de 3

Janeiro, foi aberto o XVIII Encontro Anual do Programa de Geologia e Geofísica 4

Marinha - PGGM, com a presença dos seguintes representantes: Ercílio do C.F. Jr. 5

(CG/UFPA), Tereza J.B. Silva, (LABOHIDRO/UFMA), Jáder O. de Morais 6

(DG/UFCE), Eugênio M.S. Cunha (DDOL/UFRN), Albeci Daniel de Assis 7

(NEPREMAR/UFPB), Valdir Amaral V. Manso (DOC/UFPE), Luiz G.G. Lira 8

(DEPESCA/UFRPE), Yeda A. Ferreira (PPPG/UFBA), Dieter Muehe (UFRJ), Sidney 9

Mello (LAGEMAR/UFF), Valdenir V. Furtado (IO/USP), Elírio T. Júnior 10

(CECO/UFRGS), Haroldo E. Asmus (DG/FURG), CF. Alexandre Tagore (CIRM), Cte. 11

Arlindo (DHN/MM), Clerêncio Rosas Azevedo (PSRM/CIRM). O coordenador 12

científico do PGGM, Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho, convidou para compor a mesa, 13

os representantes da UFF, da CIRM e da DHN. Em seguida passou a palavra ao Pró-14

Reitor de Pesquisa da UFF que deu boas-vindas aos representantes das Instituições 15

integrantes do Programa, ressaltou o apoio que a UFF vem dando a essa área, colocou a 16

Universidade à disposição dos participantes, desejando pleno êxito ao evento. Em 17

seguida o CF. Tagore fez uma ampla exposição sobre as principais linhas de ação da 18

CIRM, destacando os objetivos e finalidades dos programas Delimitação da Plataforma 19

Continental e Mineração Oceânica, os meios flutuantes e a formação de recursos 20

humanos. O Professor Coutinho colocou em discussão o item 2 “Aprovação da 21

Agenda”, sugerindo que assuntos não incluidos previamente na agenda, pudessem ser 22

discutidos no item 13 “Outros Assuntos”. Posta em votação, foi aprovada. Também 23

colocado em discussão o item 3 “Apresentação por escrito das atividades das 24

Instituições”, o Prof. Coutinho explicou que tal procedimento resultou de decisão 25

provinda do XVII Encontro Anual do PGGM em São Luís - MA. Foi sugerido que cada 26

representante colocasse sobre a mesa seus relatórios que seriam posteriormente 27

recolhidos. Sugestão aprovada. Ato contínuo, foi colocado em discussão o item 4 28

“Equipamentos geofísicos do PGGM. Criação do Banco de Equipamentos Geofísicos 29

(BSG)”, explicando que a ideia do BEG, oriunda da sugestão inicial de um 30

levantamento dos equipamentos existentes nas Instituições, feito pelo Prof. Sidney 31

Mello, do LAGEMAR/UFF que sugeriu a criação do BEG como consta de relatório 32

previamente remetido aos representantes. Referindo-se a experiência com o Banco de 33

Equipamentos para o estudo de Estuários existente na UFRPE, o Prof. Luiz Lira 34

esclareceu que o não funcionamento prendeu-se a insuficiência de recursos. Salientou a 35

necessidade de recursos para seguros e transportes de equipamentos. Após algumas 36

discussões concluindo-se que, nas GEOMARES incluir-se-iam recursos para seguros, 37

transportes, assim como para consertos e manutenção. O Prof. Sidney Mello sugeriu que 38

os pequenos consertos poderiam ser feitos pelo BEG. Após ampla discussão concluiu-se 39

que: a) para as atividades do PGGM equipamento é item muito importante; b) a DHN já 40

manifestou o desejo de repasse dos equipamentos em seu poder para o LAGEMAR; c) a 41

proposta de criação do BEG é de grande relevância e oportuna; d) as exigências feitas a 42

CIRM para tal repasse já haviam sido cumpridas; e) havia nova compra de 43

equipamentos; f) o BEG é para servir a comunidade e para tanto é preciso se 44

operacionalizar como tal. O Coordenador sugeriu a criação de um grupo de trabalho 45

para redigir as normas de operacionalização do BEG, a ser apresentado na reunião do 46

dia 23/10. O Grupo de trabalho foi constituído dos representantes: prof. Sidney Mello 47

(UFF), Prof. Luiz Ercílio (UFPA), Prof. Elírio E.T. Júnior (UFRGS), Arno Brichta 48

(UFBA) e Prof. Dieter Muehe (UFRJ). Após aprovação da criação do grupo, suspendeu-49

se a reunião. A reunião foi reiniciada as quatorze horas e quinze minutos (14:15) e 50

Page 106: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

105

colocou-se em discussão o item 5 “Articulação das atividades do PGGM com os 51

programas PSRM, Proantar, GERCO, Delimitação da Plataforma e Mineração 52

Oceânica”. Incentivar os integrantes do PGGM para que apresentem e executem 53

programas em comunidade com mais de uma Instituição. Teceu considerações sobre os 54

documentos “Atividades do PGGM para subsidiar as metas nacionais dos recursos do 55

mar estabelecidos pela CIRM” e também “Projetos financiados pela CIRM nos anos 56

86/87 com participação das instituições integrantes do PGGM”. Salientou que os 57

trabalhos resultantes desses projetos, pouco se referem ao apoio dado pelo PGGM. Por 58

solicitação do Coordenador o CF. Targore, representante da CIRM, fez uma ampla 59

exposição sobre as atividades de Delimitação da Plataforma Continental e Mineração 60

Oceânica, esclareceu dúvidas sobre vários aspectos da Convenção das Nações Unidas 61

sobre Direito do Mar e a participação da comunidade nos respectivos programas. Em 62

relação ao Gerenciamento Costeiro o Prof. Luiz Lira enfatizou a necessidade de um 63

Programa mínimo a ser executado em toda a costa brasileira. O Prof. Paulo Coutinho 64

esclareceu que o gerenciamento costeiro em si não é tarefa do PGGM. Após discussões 65

concluiu-se que o PGGM deve realizar estudos costeiros integrados de acordo com os 66

planos de atividades de cada Instituição que enviará a coordenação para distribuição as 67

demais Instituições visando um planejamento global integrado. Foi estabelecido um 68

prazo de 30 dias para que cada Instituição envie seu plano de atividade. O coordenador 69

encerrou os trabalhos às 18 (dezoito) horas. A presente ata foi redigida pelo Prof. 70

Coutinho tendo por base subsídios enviados pela Profa. Eliane C. Alves. Niterói (RJ), 71

outubro de 1987. As nove horas e trinta minutos (09:30) do dia vinte e três (23) do mês 72

de outubro do ano de mil novecentos e oitenta e sete (1987), na cidade de Niterói, 73

Estado do Rio de Janeiro, foi aberto o XVIII Encontro Anual do Programa de Geologia 74

e Geofísica Marinha - PGGM, com a presença dos seguintes representantes: Ercílio do 75

C.F. Jr. (CG/UFPA), Tereza J.B. Silva, (LABOHIDRO/UFMA), Jáder O. de Morais 76

(DG/UFCE), Eugênio M.S. Cunha (DDOL/UFRN), Albeci Daniel de Assis 77

(NEPREMAR/UFPB), Valdir Amaral V. Manso (DOC/UFPE), Luiz G.G. Lira 78

(DEPESCA/UFRPE), Yeda A. Ferreira (PPPG/UFBA), Dieter Muehe (UFRJ), Sidney 79

Mello (LAGEMAR/UFF), Valdenir V. Furtado (IO/USP), Elírio T. Júnior 80

(CECO/UFRS), Haroldo E. Asmus (DG/FURG), CF. Alexandre Tagore (CIRM), Cte. 81

Arlindo (DHN/MM), Clerêncio Rosas Azevedo (PSRM/CIRM). O coordenador 82

científico do PGGM, Prof. Paulo da Nóbrega Coutinho dando início à reunião passou a 83

palavra ao representante do IPT, que falou sobre as atividades do órgão, equipamentos e 84

possibilidade de convênios com Universidades. Em seguida o Prof. Sidney Mello fez 85

um relato sobre os trabalhos do grupo na elaboração das “Normas de Operacionalização 86

do Banco de Equipamentos Geofísicos”. Ato contínuo o coordenador colocou em 87

discussão o item 6 que trata da “programação dos navios oceanográficos, visando 88

participação do pessoal do PGGM”. Sobre esse item obteve-se as seguintes 89

informações: a) O Prof. Veronese salienta que o Noc Besnard só estaria disponível em 90

1988; b) o Noc Carnana estaria disponível de julho a dezembro de 1988, de acordo com 91

a Profa. Yeda (UFBA); c) o Prof. Asmus informa que o Atlântico Sul tem grande 92

utilização mas dependendo de um programação prévia, por parte do PGGM, poderia ser 93

utilizado por cerca de 30 a 45 dias. Também foi informado pelo CF. Tagore que o Noc. 94

Alte. Câmara e o Noc. Alte. Álvaro Alberto estarão sendo utilizados por todo ano de 95

1988, no entanto, existe a possibilidade de quatro vagas para o pessoal do PGGM, no 96

período de julho/agosto. Após opiniões favoráveis ficou acertado que haverá por parte 97

do CF. Tagore um maior empenho visando assegurar uma maior participação dos 98

representantes do PGGM. Também foi sugerido que as Instituições interessadas no 99

envio de técnicos para embarque, deverão enviar solicitação ao coordenador que as 100

Page 107: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

106

remeterá ao CF. Tagore. No tocante aos itens 7 e 8 que versam sobre “Meios Flutuantes 101

para as operações GEOMAR e GEOCOSTA - utilização e manutenção”; “Projetos de 102

Pesquisa Conjuntos”, o coordenador informou que os membros já haviam sido objeto de 103

discussão, considerados no item 6. Com relação ao item 9 “Implementação do Programa 104

Nacional de Cartas Batimétricas, sedimentológicas e geoquímicas, o representante da 105

DHN, Cte. Arlindo, referiu-se ao BNDO e, falou da padronização que deverá fazer com 106

os dados do LAGEMAR. Propõe uma reunião na DHN objetivando tratar da 107

sistematização da padronização feita pelo Prof. Gilberto Dias, que deverá ser utilizada 108

em todo o Brasil. Foi salientada a impossibilidade do envio de amostras geológicas ao 109

Banco de Nacional de amostras Geológicas, devido a falta de verbas. Dr. Clerêncio 110

informou que o Banco deverá elaborar projetos e encaminhar à CIRM. A Profa. Vera 111

Ponzi (UFF) ficou encarregada de elaborar normas para envio de amostras ao BNAG, 112

normas essas que serão posteriormente enviadas às Instituições para apreciação e 113

sugestões. Posto em discussão o item 11 que versa sobre “Capacitação e formação de 114

recursos humanos para o PGGM” o Prof. Palma discorreu sobre o Curso de 115

Especialização e também da criação, em futuro próximo do Curso de Mestrado e 116

Doutorado em Geologia e geofísica Marinha na UFF. Segundo o Prof. Luís Ercílio a 117

UFPA, criou a linha de Geofísica Marinha, dentro do já existente Curso de Pós-118

Graduação em Geofísica daquela Universidade. Foi sugerido pleitear junto à CIRM um 119

maior apoio aos cursos de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha. Ficou 120

aprovada a reativação dos estágios interinstitucionais, e o coordenador deverá receber a 121

programação das Instituições interessadas em enviar candidatos aos referidos estágios. 122

O Coordenador informou que o assunto pertencente ao item já foi objeto de discussão, 123

nos itens 3 e 5, passa a discutir o item 12 “Outros Assuntos”. Acolhendo sugestão do 124

Prof. Ercílio ficou aprovado que os relatórios das instituições sejam enviados aos 125

membros do PGGM com antecedência de 30 dias da Reunião Anual. Também foi 126

sugerida a realização de seminários a cada dois anos, assim como a publicação de uma 127

“memória” com os trabalhos do PGGM. No tocante à eleição do novo coordenador, 128

objeto do item 15, foi eleito por aclamação o Prof. Haroldo Asmus da UFRG. Ficou 129

acertado que o local da próxima reunião será em Recife - PE, nos dias 3 e 4 de 130

novembro de 1989, anterior ao Congresso Brasileiro de Geologia, em Belém/PA. O 131

coordenador agradeceu o apoio recebido dos integrantes do Programa durante o seu 132

mandato, augurando pleno êxito aos trabalhos que serão doravante, coordenados pelo 133

Prof. Asmus. A reunião foi encerrada e, a presente ata foi redigida tendo por base 134

subsídios enviados pela Profa. Eliane C. Alves. Niterói, 23 de outubro de 1987. Prof. 135

Paulo da Nóbrega Coutinho. Coordenador. 136

Page 108: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

107

ATA DA 19ª REUNIÃO DO PGGM, RECIFE – PE, 1988...........................................1

Page 109: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

108

ATA DA 20ª REUNIÃO DO PGGM, RIO GRANDE – RS, 1989............................... 1

Aos trinta dias do mês de novembro de mil novecentos e oitenta e nove, às 9:00 horas, 2

na sala 19 do Pavilhão Central - Campus Cidade, na Fundação Universidade do Rio 3

Grande, Rio Grande - RS, foi aberto pelo Vice-Reitor, Prof. Paulo Marcos Duval da 4

Silva, desta IFES, o 20° Encontro Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha 5

(PGGM). Este em suas palavras, ressaltou a importância do encontro colocando que a 6

margem continental brasileira tem sido objeto de trabalhos que buscam a sua 7

caracterização estrutural e estratigráfica e, a partir desses dados, a reconstrução dos 8

principais processos sedimentares e vulcânicos, organizados num quadro de evolução 9

geodinâmica. Além do Vice-Reitor, saudaram os participantes do Encontro o 10

Coordenador do PGGM, Prof. Haroldo E. Asmus (FURG) e o Prof. Carlos Hartmann, 11

representante local do PGGM. Os participantes do encontro sediado por esta Instituição 12

foram os seguintes: Luiz Lira - Universidade Federal Rural de Pernambuco; Dieter 13

Muehe - Instituto de Geociências – UFRJ; Sidney Mello - LAGEMAR-UFF; Eugênio 14

M. Cunha - FUNPEC-UFRN, CF; Jair Marques – SECIRM; Sr. Alexandre Tagore – 15

LEPLAC; Frederico Bentes – SECIRM; Comte. Luis Carlos F. Silva – SECIRM; Sr. 16

Jairo de Souza – PETROBRÁS; Elírio Toldo – UFRGS; Arno Brichta – UFBA; Luiz 17

Ercílio – UFPA; Albeci Daniel - DEGEO/NEPRAMAR-CCEN-UFPB; Valdir Manso – 18

UFPE; George Satander Sá Freire - UFC e José Marcio - Depto. de Geologia/CC/UFC. 19

Finalizando a solenidade de abertura o Vice-Reitor agradeceu a todos os participantes e 20

colocou a importância de nossa Universidade sediar um Encontro deste porte. Nada 21

mais havendo a tratar, o Coordenador convocou a todos para dar início aos trabalhos e 22

eu, Simone C. Portela, lavrei a presente ata que assino juntamente com o Sr. 23

Coordenador do PGGM, Prof. Asmus. Aos trinta dias do mês de novembro de mil 24

novecentos e oitenta e nove, às nove horas e dez minutos, na sala 19, na sala de 25

reuniões, Pavilhão Central do Campus Cidade da Fundação Universidade do Rio 26

Grande, Rio Grande, RS, foi aberta a reunião do Programa de Geologia e Geofísica 27

Marinha coordenada pelo Prof. Haroldo Erwins Asmus, docente da FURG, com os 28

seguintes participantes: Elírio E. Toldo Jr., representante do CECO-UFRGS; Arno 29

Brichta, representante do Instituto de Geociências da UFBA/BA, Luiz Ercílio - UFPA, 30

Albeci Daniel - DEGEO/NEPRAMAR-CCEN-UFPB, Valdir Manso - UFPE, George 31

Satander Sá Freire - UFC, José Marcio - Depto. de Geologia/CC/UFC, Luiz Lira - 32

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Dieter Muehe-Instituto de Geociências - 33

UFRJ, Sidney Mello - LAGEMAR-UFF, Eugênio M. Cunha - FUNPEC-UFRN, CF. 34

Jair Marques - SECIRM, Alexandre Tagore-LEPLAC, Comte. Frederico Bentes - 35

representante da DHN, Comte. Luis Carlos F. Silva - SECIRM, Jairo de Souza - 36

PETROBRÁS, Valdenir Veronese Furtado, representante do PGGM, FURG, RS. 37

Iniciando os trabalhos de acordo com a programação o Coordenador do PGGM, Prof. 38

Asmus convidou o Sr. Frederico Bentes, representante do Almirante, que não pode 39

comparecer por motivo de viagem, para palestrar sobre o PGGM/DHN. O citado falou 40

sobre os vinte anos do Programa e a atuação da DHN junto ao PGGM, no qual ressaltou 41

a grande produtividade do PGGM tecendo elogios e citando a colaboração da DHN na 42

elaboração do Manual de Execução, concluindo sua palestra. A seguir o Coordenador 43

convidou o Comte. Jair Ribas Marques, Sr. Alexandre Tagore e o Geofísico Jairo para 44

tecerem breves comentários a respeito do Projeto de levantamento da Plataforma 45

continental (LEPLAC). Iniciando o novo ciclo de palestras o C.F. Jair fez uma breve 46

introdução sobre o Projeto LEPLAC, passando a palavra ao Comte. Alexandre que por 47

sua vez apresentou dados complementares sobre o LEPLAC. A seguir o Sr. Jairo 48

apresentou inicialmente a estrutura organizacional da PETROBRÁS mostrando quais os 49

departamentos ligados ao Projeto e o Fluxograma do LEPLAC, terminando por 50

Page 110: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

109

apresentar os resultados dos levantamentos realizados até o momento e que o 51

processamento de dados sísmicos será feito por geofísicos da PETROBRÁS. Dando 52

continuidade, o coordenador lembrou ao grupo a necessidade de continuidade do 53

PGGM, para o qual fazia-se imprescindível a elaboração de um programa global, 54

havendo amplo debate sobre o assunto. A esse respeito o Comte. Luis Carlos fez um 55

pronunciamento sobre a inexistência de um programa do PGGM junto à CIRM e desta 56

forma não havendo respaldo da Comissão junto aos órgãos financiadores, entretanto o 57

Comte. expôs aos participantes de que forma a CIRM poderia apoiar o PGGM, 58

apresentando duas alternativas: A primeira delas seria a de ligar o PGGM ao LEPLAC, 59

contudo haveria dificuldades de concordância por parte da CIRM, pois o LEPLAC tem 60

objetivos bem específicos não podendo acolher o Programa porque o mesmo tem 61

objetivos que não se ajustam aos propósitos do LEPLAC. A segunda alternativa seria a 62

de propor um programa de geologia e geofísica marinha para ser levado à CIRM, o 63

“OSLNR - Brasil”, um programa de recursos não vivos nos moldes da COI, Comissão 64

Oceanográfica Intergovernamental; explicado posteriormente pelo Prof. Veronese. 65

Houve amplo debate entre os participantes, surgindo mais uma proposta por parte do 66

Prof. Luís Ercílio, que propôs tornar o PGGM um órgão autônomo e com um 67

coordenador, mantendo um apoio administrativo de Instituições de ensino superior a 68

qual pertence e com autonomia para ações junto, não só à CIRM e CNPq, mas a outros 69

órgãos de financiamento. Após ampla discussão, verificou-se que as propostas 70

apresentadas pelos Comte. Luís Carlos e Prof. Luís Ercílio não eram excludentes e que a 71

proposta de criação de um “OSLNR-Brasil” atenderia melhor as conveniências do 72

PGGM. Para a elaboração do Programa, decidiu-se pela criação de dois grupos, por 73

indicação dos participantes, um de águas rasas e outro de águas profundas; discutidas as 74

propostas, as mesmas foram analisadas e, aprovadas, anexadas à presente ata. O Prof. 75

Elírio da UFRGS propôs a formação de grupos de trabalho para elaboração do 76

cronograma de atividades do PGGM o qual ficou dividido conforme documento em 77

anexo sendo aceito por todos. Dando continuidade a reunião, foi discutida a posição do 78

PGGM em relação ao Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro e, por sugestão do 79

grupo foi preparado um documento a ser enviado ao secretário da CIRM, anexado a esta 80

Ata. Dando prosseguimento aos trabalhos, procedeu-se a escolha do novo coordenador. 81

Por aclamação escolheu-se o Prof. Dr. Valdenir Veronese Furtado, recaindo a escolha 82

do local para a próxima reunião/90 na cidade de Natal, RN, no período três dias que 83

antecedem a realização do Congresso Brasileiro de Geologia. Nada mais havendo a 84

tratar, o coordenador deu por encerrada a reunião anual do PGGM e eu, Simone Correa 85

Portella lavrei a presente ata que vai por mim assinada, assim como pelo Sr. 86

Coordenador. GRUPO DE TRABALHO PARA A ELABORAÇÃO DO 87

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PGGM: 1. Elaboração e divulgação da lista 88

dos trabalhos publicados pelos membros do PGGM. 1.1- Margem Continental Sul - 89

Prof. Hartmann, 1.2- Margem Continental Sudeste - Prof. Veronese, 1.3- Margem 90

Continental Norte - Prof. Ercílio, 1.4- Margem Continental Nordeste - Prof. Lira. 2. 91

Elaboração e divulgação da listagem dos projetos de pesquisa das instituições 92

participantes do PGGM. 2.1- Margem Continental Sul - Prof. Elírio, 2.2- Margem 93

Continental Sudeste - Prof. Sidney, 2.3- Margem Continental Norte - Prof. Ercílio, 2.4- 94

Margem Continental Nordeste - Prof. Waldir. 3. Elaboração e divulgação da listagem 95

das amostras geológicas processadas para instituições do PGGM (Banco de Amostras). 96

3.1- Margem Continental Sul - Prof. Elírio, 3.2- Margem Continental Sudeste - Prof. 97

Veronese, 3.3- Margem Continental Norte - Prof. Satander, 3.4- Margem Continental 98

Nordeste - Prof. Waldir. 4. Edição de cartas Sedimentológicas. 4.1- Margem 99

Continental Sul - Prof. Elírio, 4.2- Margem Continental Sudeste - Prof. Dieter, 4.3- 100

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110

Margem Continental Norte - Prof. Ercílio, 4.4- Margem Continental Nordeste - Prof. 101

Eugênio. 5. Utilização dos Equipamentos Oceanográficos e meios flutuantes. 5.1- 102

Margem Continental Sul - Prof. Hartmann, 5.2- Margem Continental Sudeste - Prof. 103

Sidney, 5.3- Margem Continental Norte - Prof. Ercílio, 5.4- Margem Continental 104

Nordeste - Prof. Arno. 6. Comissão Pró-memória: Prof. Hartmann, Prof. Veronese, Prof. 105

Dieter. 7. Divulgação das atividades científicas do PGGM junto a Sociedade. Rio 106

Grande, 30 de Novembro de 1989. Prof. Haroldo E. Asmus. Coordenador. 107

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111

ATA DA 21ª REUNIÃO DO PGGM, NATAL – RN, 1990............................................1

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112

ATA DA 22ª REUNIÃO DO PGGM, SÃO PAULO– SP, 1991..................................... 1

Aos 21 dias do mês de outubro de 1991, às 09:15 horas, no auditório do Instituto 2

Oceanográfico da Universidade de São Paulo- SP, foi realizada a abertura do 22º 3

Encontro do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM), em conjunto com a 4

abertura do II Simpósio sobre Oceanografia - IOUSP, pelo Prof. Dr. Luiz Roberto 5

Tommasi, Diretor do IOUSP. às 09:30 horas, encerrada a abertura oficial teve início a 6

palestra “Experimento Mundial de Circulação Oceânica - WOCE”, proferida pelo Prof. 7

Dr. Yoshimine Ikeda (IOUSP), Coordenador Nacional do Programa WOCE 8

(COI/CNPq). Às 11:30 horas com o encerramento da palestra, foram suspensos os 9

trabalhos do período da manhã. Às 14:00 horas, na sala “Profa. Ellen F. Luedemann”, 10

da congregação do IOUSP, teve início a plenária da primeira reunião do encontro. A 11

plenária teve como presidente o Prof. Valdenir Veronese Furtado (IOUSP), 12

Coordenador do PGGM, contando com a participação do Prof. Luiz Ercílio do C.F. 13

Júnior, representante do PROMAR - UFPA; Prof. Carlos A. Varela representante do 14

LABOHIDRO-UFMA; Prof. Eugênio M.S. Cunha, representante do Depto. de 15

Oceanografia e Limnologia- UFRN; Prof. Abelci D. de Assis, representante do 16

NEPREMAR - UFPB; Prof. Luiz G.G. Lira, representante do DEPESCA/UFRPE; Prof. 17

Valdir Manso, representante do LGGM - UFPE; Prof. Arno Brichta, representante do 18

IG - UFBA; Prof. Sidney Luiz de Mattos Mello, representante do IG - UFRJ; Prof. 19

Moysés Gonsalez Tessler, representante do IOUSP; Prof. Elírio Ernestino Toldo Jr. 20

representante do CECO UFRGS e Dra. Marília Giovanetti de Albuquerque, 21

representante do CNPq. Contou ainda, como convidados, com a participação do Prof. 22

Luiz R. Martins (CECO-UFRGS), coordenador nacional do Programa OSNLR 23

(COI/CNPq); Prof. Iran C. Stalliviere Correa e Ricardo A. Zouain, CECO-UFRGS; 24

Prof. Antônio Klein, LOG-FURG; Profs. Alberto Garcia de Figueiredo Jr. e Gilberto 25

Tavares Macedo Dias. LAGEMAR - UFF. Foi dado início a sessão com a aprovação da 26

agenda do Encontro. Passou-se a seguir aos informes gerais. O Sr Presidente informou 27

que o Prof. Dieter Muehe o substitui, atualmente, como representante da comunidade 28

científica do PGGM, no Comitê Executivo do Projeto LEPLAC, no Rio de Janeiro e 29

que ele, Prof. Veronese, tem participado, representado o MEC, em regiões da sub-30

comissão para o LEPLAC, junto a CIRM, em Brasília. Informou também, sobre a 31

correspondência enviada ao CNPq, DHN e ao Dr. Márcio Vianna, como decidido no 21º 32

Encontro do PGGM em Natal. Destacou a resposta da DHN sobre a impossibilidade de 33

cessão de navio ao PGGM, devido ao comprometimento dos mesmos em programas 34

prioritários da Marinha e carência de verbas. O Dr. Márcio Vianna ao saber das normas 35

para filiação ao PGGM e que a filiação ao PGGM ocorre em caráter institucional 36

informou, por telefone, não ter interesse em participar do programa. A correspondência 37

ao CNPq, endereçada ao Prof. Jacob, não obteve resposta oficial. A palavra foi então 38

passada aos representantes e convidados presentes na reunião. O Prof. Luiz Ercílio teve 39

a palavra e, considerando a sua experiência no Comitê de Oceanografia - CNPq, expôs 40

suas preocupações quanto as limitações que o PGGM tem perante o CNPq e sugeriu que 41

a Dra. Marília relatasse a situação atual. Esta expôs, sobre os programas que o CNPq 42

desenvolve e sobre planos para implementação das ciências do Mar no CNPq. 43

Esclareceu que, dentro da Diretoria de Programas, há 06 programas ligados a COI, entre 44

eles o OSNLR, e convênios bilaterais como o Brasil - Alemanha. Para 1992 há 45

previsões de verba para passagens e diárias, para atendimento dessas atividades e, para 46

1993, tentar-se-á ampliar o atendimento a projetos e, possivelmente, até a vinda de 47

navios estrangeiros, pois estão sendo desenvolvidos esforços nesse sentido. Para 93 48

existe, também, a possibilidade de realização de um “workshop” sobre os resultados 49

obtidos nas campanhas com o Noc “Victor Hensen” (convênio Brasil - Alemanha). Há 50

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113

esforços no sentido de ser desenvolvido um plano de Ciências do Mar, que poderá 51

propiciar melhores recursos para os programas nacionais (ex.: OSNLR/COMEMIR e 52

REVIZEE - Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva) e que o PGGM poderia 53

contribuir na execução desses programas beneficiando-se, assim, de verbas. Relatou, no 54

entanto, que oficialmente o PGGM não existe para o CNPq e que para implantação 55

adequada do Plano de Ciências do Mar a existência de uma política nacional de 56

Oceanografia é necessária. Há um grupo de pesquisadores, a pedido do CNPq, 57

elaborando um documento para tal. Houve comentários a respeito das colocações da 58

Dra. Marília e o Prof. Dieter colocou que o PGGM existe a mais de 20 anos, tendo 59

inúmeras vezes recebido suporte financeiro do CNPq, inclusive através do antigo PIBO 60

(Plano Integrado Brasileiro de Oceanografia) e tendo financiado e sido representado em 61

muitos encontros do Programa não sendo, portanto, desconhecido e que deve haver 62

maneiras de formalizar o PGGM junto ao CNPq. A Dra. Marília colocou que o CNPq 63

está com quadro novo e que não há, no caso uma memória adequada. O assunto foi 64

discutido havendo propostas do Prof. Luiz Ercílio para que fosse enviado ao CNPq - 65

Diretoria de Programas documento sobre PGGM e consulta sobre viabilidade de um 66

vínculo oficial a essa Diretoria. O assunto foi remetido, então, para a discussão de 67

Grupo de Trabalho específico. O Sr. Presidente convidou, então, o Prof. Martins para 68

que expusesse sobre o Programa OSNLR e o sub-programa COMEMIR, na qualidade 69

de coordenador dos mesmos. O Prof. Martins discorreu sobre a origem e objetivos do 70

OSNLR (Atlântico Sudoeste: Argentina, Brasil, Uruguai. Citou os objetivos de estudos 71

do OSNLR em três grandes sub-programas (“Coastal Changes”, “Continental Margin 72

Enviroments and Mineral Resources” (COMEMIR) e Deep Sea Enviroment and 73

Resources”) sendo que há atividades do OSLNR (Brasil), em execução ou planejadas 74

para os 02 primeiros e que a estratégia para 92 - 93, seria de apoio a projetos que se 75

enquadrem nesses sub-programas. Sobre o sub-programa COMEMIR comentou que 76

várias instituições ligadas do PGGM, enviaram projetos. Há pouca verba, no entanto, 77

para os projetos devendo este resumir-se a custeio na 1ª fase. Para 1992 poderá haver 78

um eventual aumento na dotação orçamentária permitindo, assim, o planejamento do 79

uso de embarcações (citou o Noc. Prof. W. Besnard como exemplo) e aquisição de 80

equipamentos. Nesse caso entraria, também, o apoio ao Banco de Equipamentos 81

Geofísicos - BEG/PGGM. Discorreu, ainda, sobre o subprograma OSNLR - Atlântico 82

Sudoeste: Argentina, Brasil, Uruguai, do qual algumas instituições, também ligadas ao 83

PGGM, fazem parte. Esses subprogramas elegeram, como atividade comum, na reunião 84

de junho de 91 em Maldonado, a elaboração da “síntese Cartográfica, Morfológica e 85

Sedimentológica da Plataforma Continental entre Cabo Frio (Brasil) e Península Valdes 86

(Argentina)”. O Prof. Martins concluiu dizendo que as diretrizes adotadas pelo PGGM 87

em seu 20º Encontro (Rio Grande, 1989) coincidem com diretrizes do OSNLR e que a 88

interação dos programas seria benéfica havendo, então a possibilidade futura, do 89

OSNLR - Brasil e PGGM fundirem-se em um único programa. Encerrada a exposição 90

do Prof. Martins, o Prof. Sidney consultou-o sobre a possibilidade de propor projeto 91

para o Oceano Profundo, visto haver interesse e trabalho já executado pelo LAGEMAR 92

- UFF sobre o assunto. O Prof. Martins respondeu não haver problema e que levaria um 93

projeto bem documentado e consubstanciado à reunião geral do OSNLR, na COI, no 94

próximo ano. A palavra foi passada, então, ao Prof. Iran - coordenador brasileiro da 95

“Síntese cartográfica, Mofológica e Sedimentológica”, no subprograma OSNLR - 96

Atlãntico Sudoeste: Argentina, Brasil, Uruguai. O Prof. Iran discorreu sobre o tipo de 97

carta e metodologia adotada. Informou, também, que a data prevista para finalizar e 98

publicar a carta é julho de 1992. Após a exposição do Prof. Iran a palavra foi passada 99

aos Profs. Luiz Ercílio, Alberto Figueiredo e George Satander que relataram sobre o 100

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114

trabalho realizado com o Noc. “Victor Hensen” (convênio Brasil/Alemanha) e o Prof. 101

Alberto relatou, ainda sobre o Programa AMASSEDS, do qual o coordenador é 102

brasileiro. Foi consenso a importância desses tipos de trabalho que propiciaram uma 103

participação ativa de pesquisadores brasileiros e não apenas um embarque em navios 104

estrangeiros. Há, no caso desses dois programas, a obtenção de dados importantes de 105

pesquisa, além de um intercâmbio com cientistas de outros países e aprimoramento da 106

formação de pessoal. Concluiu-se que a participação, sob a forma de cooperação e 107

engajamento no trabalho a ser desenvolvido é a mais adequada. o item seguinte na 108

segunda “Divisão em Grupos de Trabalho”, devido o avanço da hora, ficou para o início 109

da plenária do dia seguinte, no período da tarde. A plenária foi encerrada às 17:30 hs. 110

Às 18:00 horas iniciou-se a 1ª aula do mini-curso “Amostragem e Processamento de 111

Sedimentos Marinhos Incosolidados”, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Alberto G.F. 112

Júnior (LAGEMAR-UFF). Às 20 horas, com o encerramento da aula, finalizaram-se as 113

atividades do dia. Aos 22 dias do mês de outubro de 1991 teve início o 2º dia do 22º 114

PGGM. Às 09:00 horas houve início da Mesa Redonda “Recursos Marinhos e 115

Poluição”, coordenada pelo Prof. Dr. Luiz R. Tommasi, Diretor do IOUSP e contando 116

com os seguintes debatedores: Prof. Valdenir Veronese Furtado (IOUSP), Coordenador 117

do PGGM, Prof. Dr. Silvio José de Macedo (Oceanógrafo Químico) Depto. 118

Oceanografia UFPE; Prof. Prof. Dr. João Lorenzetti (Oceanógrafo Físico) Depto. de 119

Oceanografia Física - INPE; Profª Drª. Yara Schaeffer-Novelli (Oceanografia Bióloga) 120

Depto. Oceanografia Biológica - IOUSP. O encerramento da Mesa Redonda deu-se às 121

11:30 horas, finalizando o período de atividades da manhã. Às 14 horas teve início a 122

segunda plenária presidida, nessa oportunidade, pelo Prof. Dieter Muehe - Vice-123

Coordenador do PGGM, em substituição ao Prof. Veronese. Estiveram presentes, além 124

dos representantes e convidados que compareceram a plenária do dia anterior, o Prof. 125

Jáder O. Morais, representante do Depto. de Geologia - UFC e o CMG Emmanuel 126

Gama, Diretor do IEAPM e o Prof. Jorge Palma (LAGEMAR-UFF) estes como 127

convidados. A sessão iniciou-se com a palavra ao Comte. Gama que apresentou 128

correspondência, por ele recebida, do Dr. Gunar Kullemberg, da COI, sobre os esforços 129

que a COI realiza para facilitar a participação de países em desenvolvimento no “Ocean 130

Duilling Project”, no escopo do OSNL e consultando sobre o interesse de pesquisadores 131

e rede de cientistas visando ampliar a participação desses países no ODP (ou DSDP). 132

Dada ciência da correspondência houve manifestação favorável do LAGEMAR-UFF, 133

em participar. Procedeu-se, a seguir, a divisão em grupos de trabalho. Foram 134

organizados 3 grupos: Morfodinâmica costeira; Cartas Sedimentares e Perspectivas do 135

PGGM, condensando itens que estavam propostos na agenda. A plenária foi 136

interrompida, dando-se início às reuniões dos Gts. Às 18?00 ocorreu a 2ª aula do mini-137

curso “Amostras e Processamento de Sedimentos Marinhos Inconsolidados”. A aula 138

encerrou às 20:00 horas, terminando as atividades do dia. Aos 23 dias do mês de 139

outubro de 1991, às 09:00 horas, iniciaram-se os trabalhos do 3º dia do Encontro com a 140

apresentação de duas palestras: “Investigação Global Sobre a Poluição no Ambiente 141

Marinho - GIPME”, pelo Prof. Dr. Luis F. Niencheski (FURG) Coordenador Nacional 142

do Programa GIPME (COI/CNPq) e “Ciências Oceânicas Relativas a Recursos Não 143

Vivos - OSNLR”, pelo Prof. Dr. Luiz R. Martins (CECO_UFRGS), Coordenador 144

Nacional do Programa OSNLR (COI/CNPq). Os trabalhos estenderam-se até as 12:15 145

horas. Às 14:00 horas teve início a sessão plenária da 3ª reunião, contando com os 146

mesmos participantes da sessão anterior e sendo presidida pelo Prof. Valdenir Furtado, 147

coordenador do PGGM. Dando início aos trabalhos foram apresentados, para 148

deliberação, os resultados do Grupo de Trabalho em Morfodinâmica Costeira. Ficou 149

constatado, pelo exposto no GT, que há carência de dados hidrodinâmicos de suporte e 150

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115

necessidade de um acervo maior de dados meteorológicos e geológicos, além da 151

padronização da metodologia de pesquisa. Foram apresentadas, como recomendações, a 152

formação de um GT integrado por pesquisadores do CECO/UFRGS e LOG/FURG, que 153

redigirá um documento sobre a política de pesquisa em Morfo-dinâmica costeira, e a 154

realização de um “workshop” sobre o assunto no Próximo encontro do PGGM. As 155

recomendações foram aprovadas. A seguir foram apresentadas as condições do GT 156

sobre Cartas Sedimentares. O documento foi apresentado gerando polêmica sobre 157

aspectos da metodologia a ser adotada. Houve discussão e cerca da definição do tipo de 158

cartas e da eliminação, ou não, do carbonato biodetrítico. A questão do carbonato gerou 159

polêmica, pois, há necessidades de um aprofundamento técnico da questão. Houve 160

argumentos sobre a necessidade de eliminação para a confecção de uma carta que sirva 161

para interpretação sobre dinâmica sedimentar tendo, como exemplo, a área da 162

plataforma ao sul do Cabo Frio, onde há domínio dos terrígenos. Em contraposição, em 163

áreas ao norte do Cabo Frio, há um domínio do carbonato e foram citados outros 164

exemplos onde o carbonato auxilia na interpretação dinâmica. Estabeleceu-se, então, 165

que cartas tentativas deveriam ser confeccionadas orientando uma futura discussão, a 166

ser realizada no próximo encontro, em cima de dados reais. A realização de um 167

“workshop” sobre o assunto foi proposta. Adotou-se, de maneira tentativa, as seguintes 168

normas para a carta: utilização das cartas náuticas da série 100, com escala aproximada 169

de 1:300000; espaçamento de amostras máximo de 5 milhas náuticas para a plataforma 170

interna e de 10mm para a plataforma externa e talude superior; isóbatas, traçadas a 171

partir de folhas de bordo, de 5 em 5 metros até a profundidade de 50m, de 50m até a 172

quebra da plataforma de 10 em 10m e, a partir do talude superior, de 50 em 50m. 173

Estabeleceu-se, também, que seria realizada uma carta faciológica contendo % de 174

lamas, % de carbonatos e média (Folk e Ward, 1957). Em amostras com valores iguais 175

ou superiores a 75% de carbonato seria realizada “coarse fraction analysis e com 176

granulometria do carbonato expressa pela média, quando fosse representativa. Deverão 177

ser elaboradas, também, cartas em escala 1:100000, sempre que possível, e obedecendo 178

o limite externo de 25m, com espaçamento de amostras de 2 m. náuticas. Foram 179

aprovadas as recomendações sendo enfatizado que as instituições deverão elaborar 180

cartas de sua área de atuação definir o estado da arte quanto a amostragem, caso não 181

seja possível confeccionar a carta nos padrões propostos. Foi enfatizado, ainda, que o 182

conhecimento sobre número e distribuição de amostras, detalhes técnicos sobre 183

processamento e cartas preliminares são fundamentais para a consecução dos objetivos 184

das cartas sedimentares e necessitam ser realizadas. Passou-se, a seguir, aos recursos do 185

GT sobre Perspectivas do PGGM. Foi discutido, dentro do GT, o documento do Prof. 186

Jorge Palma “subsídios para o diagnóstico e avaliação das perspectivas da Oceanografia 187

Geológica”. O documento foi elogiado, de uma forma geral, quanto a sua análise e 188

proposta havendo, no entanto, ressalvas pois o mesmo omite a participação do PGGM 189

no processo, embora cite iniciativas do Programa como o Banco de Amostras 190

Geológicas e o Banco de Equipamentos Geofísicos. A discussão voltou-se, então para o 191

problema de reconhecimento oficial do PGGM. Foi colocada a idéia de oficializar 192

formalmente o PGGM junto ao CNPq. A Drª Marília, tomando a palavra, expôs a 193

organização da diretoria de programas, quanto as ciências do mar e concluiu dizendo 194

que a possibilidade de oficialização do PGGM estava em ser reconhecido como uma 195

atividade do Programa de Ciências do Mar, na Diretoria de Programas. Ficou, então, 196

estabelecido que o Sr. Coordenador do PGGM elaboraria um documento sobre o 197

programa do CNPq sobre essa possibilidade. Houve mais debates sobre o assunto e foi 198

colocado, também, que a ligação do PGGM com OSNLR e COMEMIR pode vir a ser 199

benéfica para o Programa, dados os pontos comuns existentes. Passou-se, então, ao item 200

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116

seguinte da agenda; que foi a escolha do local para o próximo Encontro. Os Profs. 201

Valdir Manso e Luiz Lira propuseram a cidade de Recife e o Prof. Luiz Ercílio, a cidade 202

de Belém. Foi decidido que a próxima reunião ocorrerá em Recife, durante 04 dias, na 203

2ª quinzena de setembro de 1992. Procedeu-se, então, a eleição do Coordenador para o 204

próximo biênio (92-93), sendo reconduzido o Prof. Valdenir Furtado. Foi encerrada, 205

então, a sessão plenária da 3ª reunião do 22º Encontro Anual do PGGM. Às 18:00 teve 206

início a última aula do mini-curso “Amostragem e Processamento do Sedimentos 207

Marinhos Inconsolidados”, que encerrou-se às 20:00 horas. Aos 24 dias do mês de 208

outubro de 1991, às 09:00 horas teve inicio o 4º dia do 22º Encontro do PGGM com a 209

realização da Mesa Redonda “Perspectivas da Oceanografia do Brasil”, coordenada pelo 210

Prof. Dr. Edmundo Ferraz Nonato, Prof. Emérito do IOUSP e contando com os 211

seguintes debatedores: Prof. Dr. Afrânio Rubens de Mesquita, Oceanógrafo Físico - 212

IOUSP; Profª. Drª Angela de Luca Rabelo Wagener, Oceanografia Química - PUC/RJ; 213

Profª. Drª. Ana Maria Setubal Pires Vanin, Oceanografia Biológica - IOUSP, Prof. Dr. 214

Dieter Muehe, Oceanógrafo Geólogo - UFRJ e Vice-Coordenador do PGGM e Drª 215

Marília Giovanetti de Albuquerque, Supervisora para o PSRM - CNPq. Os trabalhos 216

foram encerrados às 11:30 horas. Às 14:00 horas teve início a Sessão Técnica de Painéis 217

onde foram apresentados 24 trabalhos das entidades ligadas ao PGGM. A sessão 218

encerrou-se às 17:00 horas sendo então encerrado o 22º Encontro Anual do PGGM. São 219

Paulo, 24 de Outubro de 1991. Prof. Valdenir Veronese Furtado. Coordenador.220

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117

ATA DA 23ª REUNIÃO DO PGGM, RECIFE– PE, 1992........................................... 1

Aos vinte e seis dias do mês de outubro de 1992, às 09:00 horas, no auditório do 2

Departamento de Engenharia de Pesca da UFRPE, em Recife - PE, foi realizada a 3

abertura do 23º Encontro do Programa de Geologia e Geofísica Marinha, pelo 4

Magnífico Reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Prof. Dr. Manoel 5

Francisco Cavalcanti. Após a palavra do Reitor da UFRPE, o Coordenador Científico do 6

PGGM, Prof. Dr. Valdenir Veronese Furtado, deu por encerrada a cerimônia de 7

abertura. Às 09:30, o Coordenador deu início a plenária da 1ª reunião do Encontro. A 8

plenária teve como presidente o Prof. Valdenir Furtado (IOUSP), contando com a 9

participação do Prof. Luiz Ercílio do Carmo, representante do PROMAR-UFPA, Prof. 10

Luiz Lira, representante do Departamento de Engª de Pesca da UFRPE, Prof. Valdir do 11

Amaral Manso, representante do Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha da 12

UFPE, Prof. Arno Bichita, representante do Instituto de Geociências da UFBA. Prof. 13

Magno Araújo, representante do UEPREMAR-UFPB; Prof. Gilberto Tavares, 14

representante do LAGEMAR-UFF; Prof. Dieter Muehe, representante do Instituto de 15

Geografia da UFRJ; Prof. Iran Carlos S. Correa, representante do CECO-UFRGS; Prof. 16

Moyses G. Tessler, representante do IOUSP; Prof. Lauro Júlio Caliari, representante do 17

LOG-FURG; Drª Marília Giovanetti, representante do CNPq; contou ainda com 18

convidados, a exemplo do Com. Alexandre Tagore, do Comitê Executivo do Projeto 19

LEPLAC; dos Profs. Luis Carlos e Hélio Villena, do Depto. de Oceanografia da 20

UERJE. Participou ainda o Prof. Paulo Coutinho que contribuiu com sua experiência 21

nas discussões científicas e administrativas. Foi dado início a reunião com a discussão e 22

aprovação da agenda do encontro. Foi apresentado pelo Coordenador do PGGM alguns 23

informes de interesse dos participantes do encontro. Posteriormente, foi dada a palavra 24

ao representante do CNPq, Drª Marília Giovanetti que informou sobre a aprovação de 25

Cr$ 175 milhões para o projeto COMEMIR. Informou ainda sobre a aproximação para 26

realização do “workshop” sobre o Victor Hensen/Jops- Cooperação Brasil/Alemanha 27

em agosto de 1993, na UFF/Niterói/RJ e aprovação de recursos para realização do 28

workshop sobre o COMEMIR em novembro do corrente ano em Porto Alegre. Durante 29

sua explanação, a representante do CNPq, referiu-se que o Ministro da Ciência e 30

Tecnologia assume a função de IND-Instituição Nacional Designada junto à CDI- 31

Comissão Oceanográfica Intergovernamental, da UNESCO, cabendo-lhe a chefia da 32

delegação brasileira às assembléias e Conselhos Executivos da CDI. Foi também 33

informado pela Drª Marília, que em novembro realizar-se-á no México, a 4ª Sessão da 34

Subcomissão da COI para região do Caribe e Adjacências (IOCARIBE). O governo 35

brasileiro foi convidado a participar na qualidade de ouvinte. Prevê-se- envio de 36

representante, com objetivo de conhecer os procedimentos necessários para a 37

formalização de escritório regional, e verificar possibilidade de engajar as 38

Universidades do Norte/Nordeste do Brasil nos projetos desenvolvidos naquela área. 39

Foi dito também pela representante do CNPq sobre a cooperação regional com o 40

Atlântico Sudeste envolvendo Brasil/Argentina e Uruguai: O governo brasileiro junto 41

com os colegas argentinos e uruguaios estão iniciando conversações visando o 42

estabelecimento de uma cooperação regional formal na área. Foi colocada pela 43

representante do CNPq que existe a possibilidade de um retorno do navio de pesquisa 44

Alemão Victor Hensen em águas brasileiras em 1994, no âmbito da cooperação 45

Brasil/Alemanha. Há necessidade do PGGM apresentar, segundo a representante do 46

CNPq, um projeto de pesquisa integrado, a ser negociado com a contra parte alemã. No 47

que se refere ao PGGM, a expositora referiu-se que o pesquisador deve também pensar 48

como político e que na elaboração de um documento que justifique o Programa de 49

Geologia e Geofísica Marinha de além de considerar os aspectos científicos, se 50

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118

preocupar os aspectos políticos globais, principalmente em termos de retorno 51

econômico e social. Foi dito ainda sobre a dificuldade de justificar o PGGM enquanto 52

grupo de cientistas, sem atrelamento aos grandes documentos (a exemplo da Agenda 21, 53

Programa Geosofts). Mostrou a necessidade de definir o papel do PGGM, frente a esses 54

documentos para facilitar na obtenção de recursos de outras fontes. Com a conclusão da 55

representante do CNPq, foram suspensos os trabalhos no período da manhã. Às 14:30 56

horas no auditório do Depto. Engª de Pesca da UFRPE, teve início a 2ª fase da reunião, 57

onde o presidente abriu os trabalhos e colocou em discussão a solicitação do Depto. de 58

Oceanografia da URJE. Após explanação, presentes o presidente colocou em votação a 59

proposta que foi aceita a admissão do Depto. de Oceanografia como membro do PGGM 60

em estágio probatório de 2 anos. Foram ainda discutidas outras questões de interesse do 61

grupo e feitos comentários sobre a situação das universidades em face a crise que passa 62

o País. Recife, 26 de Outubro de 1992. Prof. Valdenir Veronese Furtado. Coordenador. 63

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119

ATA DA 24ª REUNIÃO DO PGGM, BELÉM – PA, 1993........................................... 1

No dia 16 de novembro de 1993, às 10:00 horas, no Auditório do CG, UFPA, Belém, 2

Pará, reuniu-se o PGGM para a realização da sua 24ª reunião. Na abertura fizeram parte 3

da mesa, o Reitor da UFPA, Diretor do CG, Sra. Marília, Sr. Veronese, Sr. Ercílio. 4

Inicialmente foi aprovada a pauta com modificações. Comunicação do Coordenador 5

PGGM. 1 - Ofício ao Secretário da CIRM - Almirante Roberto Costa Ferrenho, de 6

13/08/93 (Resposta da CIRM favorável como órgão assessor em 26/05/1993). Resposta 7

ao documento do Coordenação do PGGM (13/08/93) Subsecretário para o PSRM, 8

CIRM (1993) informa que PGGM não pode ser mais órgão assessor da CIRM x PSRM 9

transferido para o Ministério do Meio Ambiente. 2 - 1130 Reunião Ordinária da CIRM: 10

Secretário da CIRM. Aprovada a fusão PGGM/OSNLR na reunião Plenária da CIRM. 3 11

- Convites especiais para Reunião. Prof. Kenitiro Suguio - Palestra sobre o LOICZ. 12

Prof. Alberto Figueiredo - Palestra sobre o AMASSEDS. Prof. Luiz Martins - Não pode 13

vir (problemas de saúde). 4 - Ressaltou o retorno do LABOHIDRO AO PGGM. Relato 14

dos Membros do PGGM - 1 - Moysés Tessler: Projeto de “Levantamento de dados 15

geológicos ......” 1a Fase - Levantamento bibliográfico (1500 citações) parcial respostas 16

de algumas instituições. 2 - Volume do “Quem é quem” informação sobre o pessoal 17

técnico - científico das instituições membros do PGGM. Esclarecer formulário. Tem 18

que estar completo com todas instituições do PGGM. 3 - Volume da Lista de Viagens e 19

Dados Sedimentológicos. Planilha de viagens realizadas no âmbito das instituições e 20

localização de amostras - Ordem crescente de latitudes. Dados do REMAC, GEOMAR 21

para recuperar. Situação do BNDO. Comentários sobre respostas ao Quem é quem. Será 22

discutido no item específico. Comunicações de Veronese (Coordenador). 1 - Programa 23

de Ciências do Mar (Isabel - CNPq). 2 - Decreto 917/93. CONTINUAÇÃO: Relato dos 24

representantes: UFPA - Luis Ercílio Faria do Carmo Jr. - Relato sobre projetos 25

AMASSEDS/ JOP’S 90/91; - Relato sobre Recursos Humanos e evolução; - Novo 26

Projeto/ Programa no Baixo Amazonas. UFMA/LABOHIDRO - Edgar Tarouco Freitas; 27

- Década 80 (Evolução com muitos pesquisadores/projetos); Crise interna (89 - saída de 28

pesquisadores); Atualmente (Sem projetos de Pesquisa). - Futuro do LABOHIDRO 29

incorpora a um departamento./ Centro de Geociências. - atuações isoladas em projetos. - 30

(?) Projeto “CATAMARÔ. - Situação do LABOHIDRO perante o PGGM. - Posição 31

do PGGM em relação ao LABOHIDRO. UFPB/NEPREMAR - Núcleo de Preparação – 32

Magno: - Momento de vocação/ambientalista/ecológica/química de águas (Grupo + 33

Biótico, sedimentológico). - Projetos Individuais ou Institucionais. - Projeto “Camarão”- 34

Ligação interesse com o IBAMA - Financiamento do Bco.Brasil. Recuperação do Meio-35

Flutuante NEPREMAR II. - Situações das amostras da GEOMAR 24. - Projeto estudo 36

integrado da baía. UFPE/LGGM - Valdir Manso - Projetos de pesquisa do departamento 37

e formação de recursos humanos. - Boletim informativo do PGGM (Deficiência de 38

informações). - Enviar notícias para informativo continuará com Valdir Manso/UFPE. 39

UFBA/Instituto de Geociências - Levantamento Bibliográfico da Produção Científica. - 40

Linhas de Pesquisa: - Mapa geológico da Bahia incluindo a parte submersa 41

(1.1000.000). - Sedimentos Biogênicos - Variações do nível do mar (Landim / 42

Bittencourt). - Sedimentação Biogênica (Bancos carbonáticos/Abrolhos). - 43

Sedimentação Plataforma. - Questões Ambientais do litoral baiano (Estrada “Linha 44

Verde”, Linhas de praias erosão, efluentes domésticos e industriais). - Projetos Futuros 45

(JOPS II (Abrolhos); Litoral de Camamu (Sul de Salvador até Ilhéus). OBS.: Problemas 46

com meios-flutuantes, Caruana doado para a SINESP (garantidas algumas Concessões). 47

Infraestrutura laboratorial melhorou consideravelmente. Datação C-14 - Expedido (?). 48

UFF/LAGEMAR - Sidney/Cleverson. - Relação de Projetos x Linhas de pesquisa - 49

Áreas de pesquisa (6). - Memorial contém informações sobre o assunto. - Programa de 50

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120

Pós-graduação/ Mestrado/Especialização em Geol. Marinha e Geofísica Marinha. - 51

Participação no Cong. Intern.Geofísica. OBS.: Documento entregue à Coordenação do 52

PGGM. - Curso de PG Geol. Marinha / 15 alunos/ 02 teses em 93 - Àreas - Geologia 53

Costeira. - Estabilidade do Talude Continental. - Discussões sobre a implantação de 54

Curso de Pós-Graduação Geologia/ Geofísica Marinha, realização de cursos de curta 55

duração. UFRJ - Dieter Muehe - Formação de recursos humanos nas especialidades 56

ligadas à processos costeiros. Mestrado em geografia (tradicional) e Doutorado (desde 57

02 anos). - Geoprocessamento (Xavier). - Geomorfologia fluvial, costeira, 58

praias/Plataforma interna e lagoas. - Teses abordando temas de geologia marinha em 59

vários locais da Plataforma Interna do Rio de Janeiro. - Morfodinâmica de praias. - 60

Evolução geológica da lagoa de Maruama. UERJ/Dept. de Oceanografia - Josefa 61

(terminou mestrado) - Dept. de Oceanografia - nível individual com conclusões de teses. 62

Pesquisa em metais pesados/ Geol./geof. bacias lagoas. OBS.: Pedir denominações/ 63

temas de trabalhos. USP/IO - Moysés G. Tessler - 06 membros dentro de dept. de 64

Oceanografia física. Falta de recursos para no NOc. “Prof. Besnard”. - Projetos 65

Integrados com apoio da Petrobrás. - Projeto integrado “Quebra da Plataforma”. - Pós-66

graduação desde 1983. - Projeto COMEMIR JOP’S II tese de mestrado 67

(Foraminíferos/DiatomáceasTerciário / Abrolhos). OBS.: PROANTAR não tem apoio 68

do Noc. “Prof. Bersnard”. - Navios para trabalhos oceanográficos brasileiros, 69

ociosidade. UFRGS/CECO – Iran - 14 pesquisadores atuam no CECO. Reestruturação 70

no Curso de PG. Linha de geologia marinha. - Convênio com Universidade de La Plata 71

- Dinâmica costeira. Alunos do CECO fazem estágios de 2-3 meses na Univ. La Plata. - 72

Convênio com Universidade de Concepcion (áreas biológicas e Química, CECO 73

contribuí com disciplinas de Geol. Marinha.). - Convênio CECO/FURG geologia 74

marinha. 21 alunos Mestrado (06) Concluintes. 2 alunos Doutorado (01) Concluintes. - 75

Convênio com Petrobrás/Geociências (formação de recursos humanos da Petrobrás}. - 76

Curso de Paleooceanografia (Convênio com Universidade Kiel). - Projetos de pesquisa 77

- 5 cartas geológicas/glossário (português, inglês, espanhol). - Recursos Minerais da 78

Plataforma Continental do R.S. - Morfologia e sedimentologia da Plataforma 79

Continental do RS/SC. - Laguna de Tramandaí (“inlet” da laguna, Interesse da 80

Petrobrás). - 21 cartas (1:100.000) da Planície Costeira do R.S. - Petrobrás - 81

levantamento sísmico (Lagoa dos Patos). FURG/CECO - Lauro Júlio Calliari - 82

Laboratório de Oceanografia Geológico / Dept. de Geociências; - 08 pesquisadores, 04 83

professores e restante 03 doutorados e 01 doutorando; - Linhas de pesquisa: Projeto 84

Morfodinâmica de praias. Projeto Fosforita. Projeto OSNLR. Plataforma Continental 85

Interna RS (Novos dados); - P.G. em Oceanografia Biológica (?) Compra de 86

equipamentos via PADC (Oceanografia geológica) - ELAC - Ecobatímetro - último 87

edital/NOc. “Atlântico Sul” - remodelado guincho 3.000 m. prof; - Trabalho do LOG 88

devido a (Est. de Grad/Bolsas de IC / Est.de Pós-Graduação). UNB - João Willy Rosa - 89

Grupo de treinamento digital de sinais dentro do Instituto de Geociências em 90

colaboração com a Engenharia Elétrica e Geofísica Marinha. - Pesquisadores grupo - 91

Coord.Henrique Mauvar. - Willy Rosa - Ondas sísmicas superficiais. Instalação de 92

estação sismológica na Estação de Pitinga (Mina Paranapanema); - Variações do nível 93

do mar a partir de dados paleomagneticos (José Wilson Rosa) 60 milhões de anos 94

p/hoje. ISA - UFF; - Banco Nacional de Amostras Geológicas (BNAG). - Início no 95

UFRJ/ Ilha do Fundão - Largo do São Francisco. - Transferência do BNAG para UFF 96

(Melhor período até 1990) Financiamento de parte da CIRM. GILBERTO DIAS - UFF: 97

- Banco de equipamentos geofísicos (BEG). - Sem apoio desde 1989 (Final da CIRM). - 98

Necessidades de compra de equipamentos e materiais para utilização de equipamentos. - 99

Questões sobre Financiamento de transporte e seguro. MARÍLIA ALBURQUEQUE - 100

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121

MCT: - Portaria 233/MCT Instituído o Comitê para Ciências do Mar (Órgão Interno do 101

MCT). - Instituição de um Programa no MCT voltado para Ciências do Mar. 102

Documento preliminar em mãos da Marília. - Edital para chamar instituições 103

interessadas em pesquisas marinhas e costeiras. Subprogramas para reativar situações de 104

deficiências institucionais. Obs.: Financiamento de dez projetos de 500.00 US$/ cada 105

indução de projetos (10 Milhões US$). - JOP’S II - Chega o Noc. “Victor Hensen” em 106

Novembro/94. Cooperação bilateral com Alemanha permanece com intercâmbio até 107

março/94 proposta para intercâmbio a partir de 1995. - Manutenção de meios flutuantes. 108

O MCT instituiu através da portaria nº 233 de 20/10/93 o comitê para as Ciências do 109

Mar (CCM), orgão de assessoramento da Secretária de Coordenação de programas do 110

MCT, com a atribuição de criar e acompanhar o Programa-Piloto, na área de Ciências 111

do Mar, cujo o objetivo é o de executar os compromissos assumidos pelo Brasil em 112

nível internacional, no contexto dos seguintes instrumentos : a) Convenção das Nações 113

Unidas sobre o Direito do Mar. b) Capítulo 17, da Agenda 21 resultante da conferência 114

das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. c) Comissão 115

Oceanográfica Intergovernamental. d) Especial em Ciências Marinhas, do acordo 116

Brasil/Alemanha em Ciências e Tecnologia. e) Scientific Committee on Oceanic 117

Research. f) Inter-American Institute for Global Change. O CCM será integrado pelo 118

Secretário de Coordenação de Programas ( Dr. Luiz Antônio Barreto de Castro) como 119

coordenador; Um representante do CNPq (ainda não indicado); Um representante da 120

FINEP (Dr. Arnaldo Magnaviota); O representante do Programa Ciências do Mar no 121

MCT ( Marília G. de Albuquerque); e sete representantes dos Programas internacionais 122

pertinentes ao assunto, nos quais o Brasil participa, são eles: a) Dr. Luiz Roberto 123

Martins, do CECO/UFGS ( OSNLR). b) Dr. Frederico Pereira Brandini, do CEM/UFPR 124

(OSLR). c) Dr. Yoshimine Ikeda do IO/USP (WOCE). d) Dr. Antônio Divini Moura do 125

INPE (TOGA). e) Dr. Luis Felipe Niencheski da FURG (GIPME). f) Dra. Izabel Gurgel 126

da UERJ (TEMA). e) Dr. Iran Stalliviere Correa da UFRGS (COMAR). 2) O Programa-127

Piloto em Ciências do Mar em fase de elaboração, visa não só orientar as ações do MCT 128

na COI e no convênio Brasil/Alemanha, como também clarificar os subsídios que o 129

MCT - na sua esfera de ação em ciência e tecnologia - possa colocar à disposição dos 130

demais Ministérios para o desenvolvimento de programas a eles subordinados. O 131

Programa-Piloto deverá ser implementado através de edital e de ações de 132

indução/fomento dirigido. A expectativa é que a curtíssimo prazo (2 anos) o Programa-133

Piloto de ênfase à geração de conhecimentos voltados a compreensão dos ecossistemas 134

marinhos costeiros. 3) Cooperação Brasil/Alemanha. A parte da programação IOP’S II, 135

com o navio alemão Victor Hensen, ainda continua em desenvolvimento o programa de 136

intercâmbio de pesquisadores envolvidos nos projetos conjuntos. Existem 02 137

formulários a serem preenchidos e encaminhados à coordenação brasileira (Marília 138

Albuquerque/ MCT) anexados do projeto de pesquisa na qual a cooperação se insere. O 139

prazo é até março/94 para início, se aprovado, em 1995, com duração de 2 anos (1995-140

1996). Não é feito financiamento do projeto em si. 4) Meios Flutuantes. No contexto do 141

Programa-Piloto em ciências do Mar se pretende, através de ação de indução/fomento 142

dirigido, elaborar um programa de gerenciamento dos meios flutuantes (Principalmente 143

“Prof. Bernard” e “Atlântico Sul”) de modo a maximizar suas utilizações e garantir-lhes 144

recursos para manutenção e imprevisibilidades. 5) Cooperação regional na COI - 145

Recentemente em Rio Grande, realizou-se reunião governamental com representantes 146

brasileiros, argentinos e uruguaios, para estabelecimento de um programa de cooperação 147

regional de especialistas (de Cabo Frio a Península Valdez) no âmbito da COI. Foram 148

definidos 5 programas da COI de interesses comuns: - WOCE - Circulação oceânica; - 149

OSNLR - Recursos não Vivos; - OSLR - Recursos Vivos - apenas problemas de algas 150

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122

toxicas (Maré Vermelha); - GIPME - Poluição Marinha; - TEMA - Treinamento e 151

educação. Os respectivos representantes nacionais nestes programas trocarão 152

informações por correspondência até Julho/94 para que se realize em agosto/94 em 153

Montevideo um Workshop para definição dos projetos conjuntos a serem 154

desenvolvidos. KENITIRO SUGUIO - IG/USP - 1989 Mudanças Globais na América 155

do Sul (Documento/Volume para quem interessar). - 1993 “Deltas” Quaternários 156

Brasileiros. - 1993 Dicionário de Geologia Marinha. Dept. de Oceanografia - UERJ - 157

Josefa (16/11/93) - Metais pesados em sedimentos da Plataforma Continental entre Ilha 158

Grande e Cabo Frio (Mestrado\ Geoquímica UFF). Será aprovado em 23/11. 159

Indicadores sedimentológicos e geoquímicos da influência de derrames de óleo nos 160

sedimentos da baía de Ilha Grande RJ- Brasil. (Doutorado em andamento CECO). - 161

“Relação entre o grupo Sudeste de Cânions e os processos de progradação sedimentares 162

do leque submarino de São Tomé - RJ - “Bacia de campos” /Mestrado em finalização - 163

ON). - Estudos em praias arenosas entre Cabo Frio e Búzios - RJ. - Minerais pesados 164

em praias e Plataforma Continental Interna entre Saquarema e Cabo Frio - RJ. 1 – 165

PROJETO: - “Levantamento de dados geológicos, sedimentológicos e geomorfológicos 166

da Planície Costeira e Margem Continental Brasileira”. - Recuperação de dados obtidos 167

nas Operações Geomar e Geocosta. OBS.: Instituições devem enviar elementos 168

informáticos sobre estas operações legendas dos mapas. - Bibliografia: Enviar dados 169

complementares sobre novas publicações. (P.ex. AMASSEDS, JOP’S I, etc) 170

ligadas às regiões costeiras e Margem Continental Brasileira. - Quem é quem? 2 - 171

MANUAL DO PGGM - Discussões sobre o texto final. - CECO - Centro de Estudos de 172

Geologia Costeira e Oceânica - Aprovado manual. 3 - INTERAÇÃO PGGM/OSNRL. 4 173

- ESCOLHA DO NOVO LOCAL. Entre Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Luis / MA, 174

foi escolhida São Luis. 5 - ELEIÇÃO DO NOVO COORDENADOR. Foram sugeridos, 175

por componentes da assembleia, os nomes dos Professores: Alberto, Moysés e Dieter, 176

tendo sido eleito o Prof. Alberto Figueiredo. Belém, 18 de novembro de 1993. Valdenir 177

Veronese Furtado. Coordenador. 178

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123

ATA DA 25ª REUNIÃO DO PGGM, SÃO LUIS – MA, 1994..................................... 1

No dia 16 de outubro de 1994, às 21:00 horas, no Praia Mar Hotel, situado na Av. 2

Comercial, 4, Ponta Da Areia, em São Luis, Maranhão, o Prof. Dr. Alberto de 3

Figueiredo Júnior, Coordenador do PGGM deu as boas-vindas, às 09 horas, do dia 4

seguinte (17 de outubro) o Coordenador do PGGM convocou o Vice-Coordenador do 5

mesmo, Dr. Dieter Muehe, e a Diretora do LABOHIDRO, Profa. Maria Marlucia 6

Ferreira Correia para comporem a mesa. Foi então dado início às atividades da 25a 7

Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha, estando os seguintes 8

representantes das instituições filiadas ao PGGM: Alberto G. Figueiredo Jr., 9

Coordenador do PGGM(Lagemar/UFF); Antônio Henrique da Fontoura Klein, 10

Facimar/UNIVALI; Dieter Muehe, Vice-Coordenador do PGGM, Depto. de 11

Geografia/UFRJ; George Satander Sá Freire, Labomar/UFC; Iran Carlos Stalliviere 12

Corrêa, Ceco/UFRGS; José Edgar Freitas Tarouco, Labohidro/UFMA; José Maria 13

Landim Domingues/PPPG/UFBA; Josefa Varela Guerra, Depto. de 14

Oceanografia/UERJ; Lauro Júlio Calliari, Log/FURG; Luis Ercílio do C. Faria Jr., 15

Promar/UFPA; Luiz Gonzaga Gomes Lira, Depto. de Pesca/UFRPE; Mario F. Lima 16

Filho, Lagese/UFPE; Norberto Olmiro Horn Filho, Depto. de Geociências/UFSC; 17

Sidney Luiz de Matos Mello, Lagemar/UFF; Valdenir Veronese Furtado, IOUSP. Os 18

seguintes representantes de instituições convidadas: Henrique de Carvalho Dalton – 19

MMA; Jairo Marcondes de Souza - LEPLAC/PETROBRÁS; Júlio Heinerici - 20

PETROBRÁS/DESUD/SEGMAR; Marcos Vinicius Canto Bittencourt – SECIRM; 21

Mário José Metelo – CPRM. E mais os seguintes professores: Fernando Luiz Diehl - 22

Facimar/UNIVALI; Maria do Socorro Saraiva Pinheiro - Labohidro/UFMA; Maria 23

Marlucia Ferreira Correia - Labohidro/UFMA; Moysés Gonsalez Tessler – IOUSP. Os 24

trabalhos se iniciaram com as exposições de convidados do PGGM, começando pelo 25

CMG Marcos Vinicius Canto Bittencourt, representante da SECIRM, que discorreu 26

sobre a atuação da SECIRM nos diversos programas governamentais, como o LEPLAC, 27

PSRM, GERCO e PROANTAR. Enfatizou a necessidade de indução de projetos junto à 28

comunidade científica e especificamente junto ao PGGM, como o REVIZEE, o GERCO 29

e o LEPLAC. Respondendo a indagações esclareceu que há proposta de a SECIRM 30

retornar o gerenciamento do orçamento para pesquisa e para que volte a atuar no sentido 31

de fortalecer os programas ministeriais (e não inter-ministeriais). Informou ainda que já 32

há pedido de recursos orçamentários, sendo que há recursos limitados para 1995 e 33

plenos para 1996, incluindo manutenção dos meios flutuantes das Universidades. Com 34

relação à participação da Marinha, no fornecimento de meios flutuantes, informou que o 35

Antares e mais outro navio será colocado à disposição do MMA para o 36

desenvolvimento do REVIZEE, e que projetos deverão ser submetidos à SECIRM para 37

uma melhor avaliação das necessidades. A seguir foi convidado o oceanólogo Henrique 38

de Carvalho Dalton, representante do MMA, para fazer uma explanação das atividades 39

daquele órgão e sobre a expectativa de integração com as atividades do PGGM. Expõe 40

sobre o REVIZEE cujo prazo de execução é de quatro anos. Para esta finalidade o 41

MMA conta com quatro embarcações do IBAMA que, somados às de outras instituições 42

totalizam nove embarcações. Além disto há intenção de compra de um navio a ser 43

financiado pela FIPEC. Uma alternativa interessante apontada foi o arrendamento de 44

embarcação ao invés da compra, evitando, desta forma, exercer a função de armador, 45

nos moldes como é efetuado pela PETROBRÁS. Quanto a recursos financeiros, há 46

disponibilidade dos mesmos ainda em 1994 previstos para serem utilizados na aquisição 47

de dados. Uma reunião para padronização metodológica mínima com enfoque 48

biológico, está programada para ser realizada em Itajaí entre 7 e 11 de novembro. 49

Respondendo a perguntas sobre como atuar junto ao REVIZEE respondeu que existirão 50

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124

quatro comitês regionais que poderão ser contactados. Discorreu ainda sobre o 51

programa de gerenciamento costeiro (GERCO), que se limitará ao levantamento da 52

plataforma continental interna e região litorânea emersa, enquanto que o REVIZEE 53

atuará na Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Com relação ao PROANTAR o MME tem 54

um grupo de avaliação ambiental. Concluindo a exposição foi mostrado um vídeo sobre 55

a filosofia e atividades do programa GERCO. A seguir foram apresentadas as 56

exposições dos representantes da CPRM, LEPLAC/PETROBRÁS e 57

PETROBRÁS/DESUD. O Dr. Jairo Marcondes de Souza, representante do LEPLAC 58

fez uma apresentação do andamento do projeto LEPLAC e mencionou a 59

disponibilidade, para a comunidade, dos dados dos LEPLAC’s I e IV, estando os 60

referentes às LEPLAC’s III, V, VI e VIII disponiveis até o próximo ano. Ressaltou 61

ainda a necessidade de estudos geológicos para determinação do potencial econômico 62

da plataforma continental jurídica. O Dr. Mário José Metelo (CPRM) ressaltou a 63

possibilidade da edição, pela CPRM, das cartas sedimentológicas em elaboração pelo 64

PGGM, coloca à disposição a utilização de programa de computador para elaboração de 65

mapas temáticos e menciona a existência de dados gravi-mag que poderão ser utilizados 66

pela comunidade. Demonstrou interesse nos dados levantados pelo PGGM e numa 67

maior interação entre a CPRM e o PGGM, especialmente no mapeamento das zonas de 68

fartura nos oceanos, e seus prolongamento para o interior do continente, tendo em vista 69

o potencial de recursos minerais associados a tais feições. Acenou ainda com a 70

possibilidade de financiamento, pela CPRM, de projeto de interesse da mesma. O Dr. 71

Julius Heinerici da PETROBRÁS/DEPEX/DESUD/SEGMAR apresentou um histórico 72

da Petrobrás, discorreu sobre a geologia e geofísica nos últimos cinco anos, sobre a 73

formação de banco de dados geológicos-geofísicos, e ressaltou os interesses do 74

DESUD/SEGMAR na geologia e geofísica marinha. A seguir mostrou os dados 75

levantados de batimetria, na bacia de Campos, a partir de reprocessamento de dados 76

geofísicos. Discorreu sobre alguns aspectos técnicos de estabilidade de taludes e 77

mencionou os contratos mantidos pela Petrobrás com diversas Universidades. Em 78

seguida foram tratados temas diversos, como aprovação da ata da reunião anterior, 79

aprovação de novos membros, local da próxima reunião e revitalização da categoria de 80

membros colaboradores. ATA DA REUNIÃO ANTERIOR - A ata da reunião anterior 81

realizada em Belém na UFPA ficou sob a responsabilidade do Prof. Luis Ercílio C. 82

Faria, que perguntado sobre a mesma esclareceu que teve diversas dificuldades que o 83

impediram de apresentar a referida ata. Esta, entretanto foi concluída para a reunião do 84

PGGM mas, devido a um problema no computador, não pôde ser impressa para 85

distribuição. Todavia comprometeu-se a apresentá-la até 30 de novembro próximo. Em 86

vista das dificuldades mencionadas, estabeleceu-se que a ata deve ser de 87

responsabilidade do coordenador do PGGM que poderá designar um ou mais secretários 88

para auxiliá-lo na tomada de notas e confecção da ata. APRECIAÇÃO DA 89

PROPOSTA DE INGRESSO DA UNIVALI - O coordenador do PGGM usando da 90

palavra comunicou o recebimento do ofício no. 123/94 do magnifico Sr. Reitor da 91

Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Prof. Edson Villela, solicitando a inclusão 92

da Faculdade de Ciências do Mar (FACIMAR) no PGGM. Após diversas manifestações 93

favoráveis e ressaltada a importância do surgimento de novos grupos, foi colocado em 94

votação o ingresso da FACIMAR, que foi aprovado por unanimidade. Lembra o 95

coordenador que o ingresso faz-se primeiro em caráter probatório de dois anos e que 96

após os mesmos a instituição poderá a vir fazer parte dos membros efetivos. Lembrou 97

ainda que este é o caso do Depto. de Geociências da UFSC que teve sua solicitação 98

aprovada na reunião anterior (Belém) e terá sua votação de ingresso na categoria 99

membro efetivo durante a próxima reunião. REVITALIZAÇÃO DA CATEGORIA 100

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125

DE MEMBROS COLABORADORES - Durante toda a reunião do PGGM houve uma 101

participação muito interativa das instituições convidadas, tanto na orientação de como o 102

PGGM poderia atuar junto a instituições governamentais, bem como demonstrando 103

interesse nos dados que só a comunidade do PGGM possui. Fundamentado neste fato 104

foi perguntado porque não a volta desta categoria. Os membros participantes do PGGM 105

mencionaram que esta categoria sempre existiu no PGGM e que era mais atuantes no 106

passado e aos poucos deixou de participar das reuniões. Sugeriu-se que após consulta 107

previa, o PGGM deveria enviar correspondência convidando estas instituições a 108

voltarem a participar do PGGM. LOCAL DA PRÓXIMA REUNIÃO - A seguir foi 109

aberta a sessão para manifestações no sentido de sediar a 26a. reunião do PGGM. A 110

única manifestação foi do representante da FACIMAR dizendo que fora designado pelo 111

diretor da FACIMAR para fazer a referida proposta. Manifestou-se neste momento o 112

representante da UFSC dizendo que daria seu apoio a realização do evento. Colocada 113

em votação a proposta foi aprovada por unanimidade. Quanto a data não houve 114

definição no momento, todavia deverá ser levado em conta a realização do Congresso 115

Brasileiro de Geofísica, o Congresso sobre Lagunas e o Simpósio da ABEQUA. 116

LINHAS DE ATUAÇÃO DO PGGM - Foi aberta a seguir uma discussão sobre as 117

linhas de atuação do PGGM quando foram lembradas as diversas atividades 118

desenvolvidas pela comunidade. Após opiniões diversas sobre as linhas de atuação 119

conseguiu-se sintetizar que a linhas deveriam fundamentar-se em três tópicos principais 120

distintos, sendo: formação de pessoal; projetos de pesquisa; infra-estrutura. Formação 121

de pessoal - Deveriam ser convidados professores visitantes para ministrar cursos e 122

orientar alunos nas diversas instituições. O PGGM deverá interceder junto às agências 123

financiadoras para pagamento de passagens e diárias. O PGGM deverá elaborar um 124

catálogo de cursos e estágios oferecidos. As instituições interessadas nos cursos e 125

estágios para seus alunos e em receber professores visitantes deverão manifestar-se 126

junto à coordenação. O Prof. Alberto ficou encarregado de coordenar a confecção do 127

catálogo de cursos e estágios. Também dentro do ítem formação de pessoal foi 128

lembrado que os exames de seleção dos cursos de mestrado, por exigirem a presença do 129

aluno na instituição, impossibilitam uma maior participação dos mesmos, que muitas 130

vezes não tem condições de arcar com as despesas de viagem. Sugere-se que, quando 131

possível, os exames sejam enviados para serem aplicados em outras instituições. Outra 132

questão levantada foi sobre a co-validação de créditos obtidos em outras instituições. 133

Sugere-se que as instituições que tenham cursos de mestrado reúnam-se para avaliar 134

esta questão de co-validação. Projetos de Pesquisa - Carta Sedimentológica: Já 135

possui uma comissão de trabalho, sob a coordenação do Prof. Moysés Tessler, cujo 136

término está revisto para ???. Quanto à edição das Cartas Sedimentologicas, a CPRM 137

deverá ser novamente procurada. Os locais com vazios deverão ser preenchidos com a 138

realização de novas operações Geomares a serem propostas aos órgãos financiadores 139

como a CIRM e MMA. O Prof. Moysés Tessler, em exposição sobre o andamento do 140

trabalho, mostrou que somente as operações GEOMAR totalizaram, até o momento, 141

1.500 informações pontuais de qualidade. As cartas serão confeccionadas em número de 142

dezoito e na escala de 1:1.000.000. Reclamou que, apesar de todos os esforços de 143

cobrança as seguintes Instituições ainda não encaminharam os resultados de operações 144

Geomares: UFC (Geomar XVIII e XXI), Labohidro (Geomar XXIII), UFPB (Geomar 145

XXIV) e UFPE (Geomar XXV). Quem é Quem no PGGM: O Prof. Moysés Tessler, 146

que coordena este projeto, mostrou o resultado das respostas ao questionário enviado a 147

todos as instituições participantes do PGGM. O questionário inclui informações do 148

corpo docente e sobre se a instituição possui cursos ou não, nível e título do curso. 149

Como sub-produto deste projeto, o Prof. Moysés está iniciando um projeto de 150

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126

levantamento do ensino da geologia no Brasil. Bibliografia: Este levantamento, 151

realizado pelos Professores Moysés Tessler e Michel Mahiques, como sub-produto está 152

praticamente concluído, e inclui toda a bibliografia sobre geologia e geofísica marinha, 153

no Brasil, desde o ano de 18?? até 1992 ? referências. Operações Geocosta: Tem tido 154

continuidade e deverá ser adotada uma uniformização dos dados e da denominação de 155

cada Geocosta no seguinte formato: Geocosta (Estado), (No). Até o momento estão 156

planejadas, ou em realização, as seguintes Geocostas: Geocosta PA1; Geocosta PA2; 157

Geocosta CE2; Geocosta PE1; Geocosta SP1; Geocosta SC1; Geocosta SC2; Geocosta 158

Sul 4. A escala de trabalho adotada e de 1:100.000. A coordenação para elaboração de 159

um catálogo das operações Geocosta caberá ao Prof. Satander. Cartas da Planície 160

Costeira: Foi sugerido pelo Prof. Landim a elaboração de cartas da planície costeira, 161

que teriam papel fundamental para o gerenciamento costeiro. Para isto, seria feita uma 162

compilação dos dados existentes para posterior discussão de metodologia e coleta de 163

dados para novas cartas. Além do Prof. Landim, que coordenaria esta atividade, foram 164

nomeados os seguintes representantes: Luís Ercílio Faria, José Edgar Tarouco, George 165

Satander, Gilberto Dias, Cleverson, Telma, Villwock, ???. Morfodinâmica de praias: 166

Tem como objetivo analisar a morfodinâmica de praias de todo o litoral brasileiro, com 167

uma mesma metodologia. Além de uma caracterização pura e simples, haveria 168

tentativas de um monitoramento ao longo do litoral durante a passagem de uma frente 169

fria. Por sugestões do Prof. Lauro C. estes perfis poderiam estender-se até a Argentina 170

onde o referido Professor tem contatos. Este projeto estaria sob a coordenação do Prof. 171

Lauro que num primeiro instante faria um levantamento dos dados já existentes. Numa 172

primeira avaliação surgiram diversos nomes de pesquisadores que já vem trabalhando 173

nesta área, havendo, no entanto, ampla possibilidade de novas adesões. Foram listados 174

os seguintes: Prof. Ercílio (UFPA), Prof. Edgar (UFMA), Profa. Mônica? (UFC), Profa. 175

Iracema (UFRN), Prof. Lira (UFRPE), Prof. Abílio (UFBA), Profa. Jacqueline (UFES), 176

Prof. Cleverson/Profa. Augusta(UFF), Prof. Dieter (UFRJ), Prof. Josefa (UERJ), Prof. 177

Moysés (IOUSP), Prof. Norberto (UFSC), Prof. Klein (UNIVALI), Prof. Elírio 178

(UFRGS), Prof. Lauro (FURG), ????. Mapa de erosão e progradação da linha de 179

costa: Tem o objetivo de criar um mapa de todas as áreas do litoral brasileiro que 180

apresentem sinais de erosão ou progradação significativa. A coordenação deste projeto 181

ficará com o Prof. Dieter e com a colaboração dos participantes do Projeto 182

Morfodinâmica e Cartas da Planície Costeira. Levantamento da margem continental 183

e fundo oceânico adjacente: Este projeto tem o objetivo de fazer inicialmente a 184

catalogação dos dados sísmicos, batimétricos, magnetométricos e gravimétricos 185

existentes. Boa parte destes dados já foram catalogados no Lagemar/UFF com o Prof. 186

Sidney. Oportunamente novas áreas poderão ser propostas para investigação. Infra-187

estrutura para pesquisa no mar: Incentivo a aquisição de equipamentos pelas 188

instituições. O Banco de Equipamentos Geofísicos (BEG) deve receber reforço e a 189

implantação de outros bancos de equipamentos devem ser incentivados, todavia sem 190

duplicar equipamentos de alto custo em instituições próximas. Quanto aos meios 191

flutuantes, o PGGM deverá atuar junto ao MME, MCT, MMA e MM no sentido de 192

conseguir reparar os meios existentes e conseguir recursos para navios de pesquisa. São 193

Luís, 16 de Outubro de 1994. Prof. Dr. Alberto Figueiredo Jr. Coordenador. 194

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127

ATA DA 26ª REUNIÃO DO PGGM, BALNEÁRIO CAMBORIÚ – SC, 1995.......... 1

No dia 02 de Outubro de 1995, às 9:00 horas, no Salão de Convenções do Hotel Villa 2

do Mar em Balneário Camboriú, Santa Catarina, reuniram-se os membros participantes 3

e colaboradores do PGGM para a realização da 26ª Reunião. O Prof. Alberto G. 4

Figueiredo Jr., Coordenador do PGGM, deu as boas-vindas aos presentes, chamando 5

para compor a mesa, o Prof. Dieter Muehe, Vice-Coordenador do PGGM e o Prof. 6

Fernando Luiz Diehl, Diretor da FACIMAR/UNIVALI. Dado início aos trabalhos, o 7

Coordenador agradeceu a presença de todos, solicitando que cada participante fizesse 8

uma apresentação pessoal e da instituição que representava no evento. Em seguida 9

agradeceu ao CNPq pelo apoio financeiro à Reunião como pelo fornecimento das 10

passagens aéreas e diárias aos representantes das instituições filiadas. As seguintes 11

pessoas participaram da 26ª Reunião: Alberto G. Figueiredo Jr.- Coordenador do 12

PGGM; Dieter Muehe - Vice - Coordenador do PGGM. Instituições Filiadas Efetivas: 13

Antonio Tadeu dos Reis, Depto. de Oceanografia-UERJ; Elirio Toldo Jr., CECO – 14

UFRGS; Eugênio Marcos Soares Cunha, Dep. Estados Ambientais – UFRN; Gilberto 15

Tavares de Macedo Dias, LAGEMAR – UFF; Jader Onofre de Morais, LABOMAR - 16

UFC; José M. Landim Dominguez, Lab. Estudos Costeiros – UFBA; Lauro Julio 17

Calliari, LOG – FURG; Luiz Lira, Dep. de Engenharia de Pesca – UFRPE; Maamar El- 18

Robrini, PROMAR – UFPA; Magno Erasto Júnior, NEPREMAR – UFPB; Moysés G. 19

Tessler, IOUSP – USP; Valdir do Amaral Vaz Manso, LGGM – UFPE. Não se fez 20

presente o representante do LABOHIDRO - UFMA. Instituições Filiadas em Estágio 21

Probatório: Antonio Henrique da F. Klein, FACIMAR-UNIVALI; Norberto Olmiro 22

Horn Filho, Depto. Geociências – UFSC. Instituições Proponente à Filiação: 23

Guilherme Camargo Lessa, UFPR; Jader Onofre de Morais, UECE. Instituições 24

Colaboradoras - Alexandre T. de Albuquerque, DHN - Comitê Executivo do 25

LEPLAC; Carlos Ivan Santana, CPRM; Celso Peixoto Serra, SECIRM; Jairo 26

Marcondes de Souza, PETROBRAS-LEPLAC; Julius Heinerici, PETROBRAS; Kaiser 27

Gonçalves de Souza, MCT; Leonel Graça G. Pereira, MMA; Mario José Metelo, 28

CPRM-SBGf. Professores convidados: Fernando Luiz Diehl, FACIMAR – UNIVALI; 29

José Gustavo Natorf de Abreu, FACIMAR – UNIVALI; Maria Inês Freitas dos Santos, 30

FACIMAR – UNIVALI; Mário Fereira Lima, LAGESE – UFPE. Participação 31

especial: David Falvey, ODP. Dando prosseguimento, o Coordenador solicitou dos 32

participantes, a entrega do resumo das pesquisas de suas instituições para comporem a 33

relação de atividades do PGGM, durante o período outubro 1994 a outubro 1995. Da 34

mesma forma, o Coordenador lembrou da fixação de posters, divulgando o trabalho das 35

instituições. Em seguida passou-se ao ajuste da pauta da Reunião, ficando assim 36

estipulado: 02/10 – manhã - Informativos gerais do PGGM; Leitura e aprovação da Ata 37

da 25ª Reunião; Informativos das instituições colaboradoras. 02/10 – tarde - Trabalhos 38

propostos entre a 24ª e a 25ª Reunião; Apresentação das atividades propostas para o 39

período 94-95. 03/10 – manhã - Continuidade da apresentação do período 94-95. 03/10 40

– tarde - Apresentação das pesquisas desenvolvidas pelas instituições; Votação de 41

ingresso do Depto. Geociências/UFSC como membro efetivo do PGGM; Votação de 42

solicitação de adesão de novas instituições ao PGGM. 04/10 – manhã - Discussão dos 43

programas REVIZEE, Grupo de Trabalho para Recursos Não Vivos e ODP; Banco de 44

Equipamento Geofísicos e de Amostras; Banco Nacional de Amostras Geológicas. 45

04/10 – tarde - Definição das atividades e metas para o período 95-96, inclusive 46

definição de projetos; Operacionalização do PGGM através da FEMAR; Eleição do 47

Coordenador e Vice-Coordenador para a próxima gestão; Proposta de sede da 27ª 48

Reunião; Assuntos Gerais. Uma vez estabelecida a referida agenda, o Coordenador deu 49

inicio aos trabalhos. 1. Informativos Gerais do PGGM - O Coordenador e Vice-50

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128

Coordenador informaram sobre a visita a fundações visando a operacionalização do 51

PGGM, com o intuito de obtenção de recursos para o financiamento de seus projetos e 52

despesas específicas, citando-se: custos de passagens aéreas, estadas, expedições, 53

transporte e seguro de equipamentos, bolsas e consultorias em geral. Uma das visitas foi 54

à Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), coordenada pelo Almte. Fernando Freitas. 55

Após algumas manifestações sobre o assunto, ficou decidido que a resolução final seria 56

definida na pauta do dia 04 de outubro, pelo período da tarde. O Prof. Alberto informou, 57

também, sobre a correspondência que foi repassada pelos representantes às instituições, 58

citando: Projeto Quaternário Costeiro, pelo Prof. José Maria Landim Dominguez; 59

Projeto Morfologia Praial, pelo Prof. Lauro Júlio Calliari; Projeto GEOCOSTA, pelo 60

Prof. George Satander Sá Freire; Projeto Estágios e Cursos, pelo Prof. Alberto G. 61

Figueiredo Jr.; Calendário de Eventos, pelo Prof. Norberto Olmiro Horn Filho. 2. 62

LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA DA 25ª REUNIÃO - Após lida a Ata, foi 63

aprovada por unanimidade. Foi solicitado somente uma modificação no que tange a 64

Bibliografia do PGGM, pag. 5, que ao invés de “nos últimos 100 anos”, deverá ser 65

corrigido para “150 anos”. Alguns tópicos especiais decorrentes da Ata foram definidos: 66

- solicitação do envio das atas até um (1) mês após o término da Reunião, pois, com a 67

demora, muitos assuntos ficam defasados quanto ao seu desenvolvimento; - providência 68

por parte do Coordenador, para as próximas reuniões, no sentido de fazer um convite 69

oficial às instituições colaboradoras, para participarem da Reunião. O ítem Formação de 70

Pessoal da Ata da 25ª Reunião foi amplamente discutido, tendo sido resolvido que o 71

Coordenador fará uma correspondência aos diversos cursos de pós-graduação do país, 72

sugerindo facilidades para os alunos de mestrado e doutorado como: exames de seleção 73

em locais que não sejam a própria instituição e co-validação de créditos obtidos em 74

outras instituições. 3. INFORMATIVO DAS INSTITUIÇÕES 75

COLABORADORAS - SECIRM: Comte. Celso Peixoto Serra - Informou sobre a 76

formação de um grupo de trabalho constituido pelas instituições MM, MME, MCT, 77

MMA, SECIRM, DNPM, CPRM, objetivando o levantamento dos recursos não vivos 78

da Plataforma Continental Brasileira. Este programa deverá promover a avaliação da 79

potencialidade mineral da plataforma continental brasileira. Este será dividido em 2 80

etapas e poderá contar com a participação do PGGM. Comentou também sobre o 81

incremento das atividades da CPRM na área de Geologia Marinha. Igualmente informou 82

sobre o Programa REVIZEE e suas atividades. MCT: Dr. Kaiser Gonçalves de Souza - 83

Complementou as informações da SECIRM referentes ao Programa REVIZEE. CPRM: 84

Srs. Carlos Ivan Santana e Mário José Metelo - Informaram sobre a necessidade da 85

CPRM em desenvolver atividades na área de geologia marinha, tendo em vista a criação 86

da Divisão de Geologia Marinha na instituição. Está sendo feito uma tentativa de 87

resgate da memória dos trabalhos anteriores, contactando as pessoas que iniciaram os 88

estudos de geologia e geofísica marinha no país. Um levantamento junto às regionais da 89

CPRM e instituições do PGGM, torna-se igualmente necessário. DHN: Comte. 90

Alexandre Tagore de Albuquerque - Comentou sobre as atividades da DHN e dos meios 91

flutuantes em atividades atuais. O NOc. Antares está sendo utilizado no Programa 92

REVIZEE. Quanto ao Programa LEPLAC, a fase de aquisição de dados estará 93

encerrando até outubro de 1996. Após este programa, o NOc. Almirante Câmara estará 94

à disposição das instituições filiadas ao PGGM, para o desenvolvimento de projetos 95

específicos na área de geologia e geofísica marinha. É intenção da DHN retornar à 96

cooperação com as universidades brasileiras na área de interesse. Entre outros assuntos, 97

o Comte. Tagore reforça e aprova a possibilidade de operacionalização do PGGM à 98

FEMAR. PETROBRAS: Srs. Jairo Marcondes de Souza e Julius Heinerici - O Sr. Jairo 99

discursou sobre o Programa LEPLAC, definindo o seu objetivo em determinar a área 100

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129

marítima brasileira além das 200 milhas, na qual será exercido o direito de soberania 101

para exploração e aproveitamento dos recursos minerais atuais do leito e subsolo de sua 102

plataforma continental jurídica. Informou sobre a utilização dos navios da DHN na 103

obtenção de dados sísmicos, magnetométricos e gravimétricos, a localização das linhas 104

sísmicas e a situação atual do Programa. O Sr. Julius informa sobre as principais 105

atividades da PETROBRAS: pesquisa, refino, lavra, comercialização, abastecimento e 106

transporte. Ressaltou a preocupação da instituição com o ambiente, citando o PROAMB 107

- Programa Tecnológico do Meio Ambiente, cujos objetivos são de promover 108

metodologias e sistemas de monitoramento e remediação de derrames, minimizar e 109

aperfeiçoar tratamento de efluentes sólidos, líquidos e gasosos e monitorar 110

ambientalmente áreas específicas. Um total de 25 projetos ligados ao tema estão sendo 111

coordenados pelo CENPES. Outra modalidade de estudo apresentado foi o de 112

convênios, objetivando o levantamento de dados de ecossistemas como florestas, rios, 113

lagoas, mangues, praias e oceano. Foram citados convênios com 39 instituições de 114

pesquisa no país, incluindo as universidades. Nos últimos 4 anos, participaram do 115

Programa cerca de 500 técnicos, 50 instituições diversas e um investimento de 100 116

milhões de dólares. Informou sobre o PROCAP 2000 - Programa de Inovação 117

Tecnológica e Desenvolvimento Avançado em Águas Profundas, num total de 11 118

projetos em área de interesse do PGGM. MMA: Sr. Leonel Graça G. Pereira - 119

Apresentou dados sobre 2 programas atuais, coordenados pelo MMA: REVIZEE e 120

GERCO. Em relação ao REVIZEE, informou sobre término de 4 cruzeiros 121

oceanográficos pelo NOc. Antares, no setor norte do país; sete (7) cruzeiros em 122

andamento no setor nordeste e a consolidação dos subcomites regionais para as regiões 123

nordeste, norte e centro-sul do Brasil. Há necessidade de esforços na capacitação de 124

recursos humanos, tendo em vista carência de técnicos a bordo. Devem ser direcionados 125

entendimentos com o CNPq, a fim de proporcionar linhas de financiamento para 126

recursos humanos. Com referência ao GERCO, reforçou a simplificação do 127

zoneamento, por meio da execução de cartas síntese, enfocando a sobreposição de temas 128

integrados como produto final, como instrumentos para dinamizar a gestão ambiental. 129

Os trabalhos nos litorais da Bahia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa 130

Catarina, São Paulo, Maranhão e Rio de Janeiro estão em desenvolvimento, tanto no 131

zoneamento quanto na consolidação do Banco de Dados do SIGERCO. A prioridade do 132

Programa é a zona costeira emersa, podendo estender-se para áreas marítimas, 133

enfatizando assuntos como poluição e instalação de atividades de aquicultura. SBGf: Sr. 134

Mário José Metelo - Colocou a Sociedade Brasileira de Geofísica à disposição das 135

instituições do PGGM no que se refere à infraestrutura no Rio de Janeiro. ODP: Sr 136

David Falvey - Desde 1994 atua como Diretor do Ocean Drilling Projet (ODP), com 137

sede em Washington D.C., USA. Apresentou informações do Programa no tocante à 138

organização da instituição, à participação financeira dos países envolvidos e aos 139

benefícios do programa. Do mesmo modo, comentou sobre o ODP na Austrália que se 140

filiou ao Programa em 1989 em um consórcio com o Canadá. Apresentou os propósitos 141

deste Programa na Austrália, discriminando as percentagens e valores dispendidos pelas 142

instituições australianas no que tange aos recursos necessários. O Brasil, como membro 143

associado ao ODP necessita, entre outros requisitos, realizar o depósito de US$ 144

500.000/ano para a filiação e participação como membro associado. 4. TRABALHOS 145

PROPOSTOS ENTRE A 24ª E 25ª REUNIÃO - Foram discutidos, sob coordenação 146

do Prof. Moysés G. Tessler os temas: Levantamento Bibliográfico sobre a Geologia 147

Marinha no Brasil, Quem é Quem em Geologia Marinha e Cartas Sedimentológicas. 148

Bibliografia: Informativo sobre pesquisa bibliográfica em geologia marinha e costeira 149

nos últimos 150 anos (1841-1992) desenvolvida por pesquisadores brasileiros. Totaliza 150

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130

1604 citações, organizado pelos professores do IOUSP, Moysés G. Tessler e Michael 151

Michaelovitch de Mahiques. A reunião recomenda a publicação e para tanto, faz-se 152

necessário a diagramação, revisão e editoração, sendo o que os organizadores 153

encaminharão à FAPESP pedido de recursos para a impressão de 250 exemplares. 154

Quem é Quem: informativo das instituições filiadas ao PGGM, constando de endereço, 155

corpo técnico, linhas de atuação e características dos cursos de graduação e pós-156

graduação em temas afins. Há a Possibilidade de publicação por uma instituição filiada 157

ou pelo próprio PGGM, com recursos da SECIRM, do CNPq ou da DHN. O Prof. 158

Alberto ficou como responsável pela eleboração do histórico da geologia marinha do 159

Brasil e recuperação das cópias das atas anteriores das reuniões do Programa. A data 160

limite estipulada para tanto é 30/12/95. Existe, ainda, a necessidade de revisão e 161

diagramação do texto. Os organizadores desta compilação são os professores do IOUSP, 162

Moysés G. Tessler e Michael Michaelovitch de Mahiques. Cartas Sedimentológicas: 163

Levantamento realizado pelo Prof. Moysés G. Tessler, constando de 8.000 informações 164

de amostras de sedimentos ao longo da Plataforma Continental Brasileira. Mapas-base 165

na escala 1:1.000.000 estão prontos para lançamento das informações, incluindo: 166

número da amostra, profundidade, porcentagens de areia, silte, argila, lama, cascalho, 167

carbonato, classificação textural de Shepard e parâmetros estatísticos (diâmetro médio, 168

desvio padrão, assimetria e curtose). O Prof. Moysés solicitou os dados das operações 169

GEOMAR XXII, XXIV e XXV, sob a responsabilidade da UFMA. Ficou acordado que 170

as 8.000 informações deverão ser sistematizadas e classificadas alfa-numericamente e, 171

posteriormente, definidos mapas de densidade amostral e lançados os dados em cartas 172

base por regiões na escala 1: 1.000.000. Para tanto, Prof. Moysés utilizará a experiência 173

obtida no estado de São Paulo como modelo padrão. Serão elaborados mapas 174

faciológicos dependendo da confiabilidade das informações. Torna-se necessário a 175

definição de legendas e parâmetros específicos. Poderá ser ainda utilizado proposta de 176

classificação dos sedimentos apresentada pelo Prof. Gilberto, baseada em estudos 177

desenvolvidos na França. Novamente a CPRM se coloca à disposição para possível 178

edição destas cartas. O Projeto foi organizado pelos professores Moysés G. Tessler e 179

Michael Michaelovitch de Mahiques. 5. APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES 180

PROPOSTAS PARA O PERÍODO 94-95 - Discorreu-se sobre as seguintes atividades 181

constantes no Programa da Reunião: Estágios e Cursos, Quaternário Costeiro, 182

Morfologia Praial, Erosão Costeira, GEOCOSTA e Oceano Profundo. Estágios e 183

Cursos: O catálogo de cursos intensivos do PGGM para 1995 organizado pelo Prof. 184

Alberto contempla nove (9) cursos intensivos, oferecidos pelas instituições: UFBA, 185

UFSC, FURG, UFRGS, UFF. As instituições interessadas nos cursos deverão dirigir-se 186

a coordenação do PGGM, o qual, dentro das possibilidades solicitará os recursos 187

necessários para a realização dos cursos (diárias, passagens, etc.). Para o próximo 188

período (95-96) novas propostas de cursos e estágios poderão ser encaminhadas por 189

parte das instituições filiadas e dos colaboradores. Quaternário Costeiro: Somente 190

cinco (5) instituições responderam à solicitação do Prof. Landim, com referência aos 191

levantamentos executados ao longo das planícies costeiras do Brasil. O Prof. Landim 192

informou sobre a dificuldade de padronização dos dados, devido às escalas diversas, às 193

denominações locais para as unidades geológicas e amplitude da região a ser 194

considerada. Sugeriu-se para tanto: a filtragem dos dados, a utilização de imagens de 195

satélite e, a uniformização de nomenclatura e escala (1:500.000) para a compilação 196

final. Lembrou-se que, durante o Simpósio sobre Restingas, realizado 1984, definiram-197

se denominações específicas para a região costeira e que deveriam ser utilizadas pelos 198

pesquisadores do PGGM. Com o propósito de regionalizar as informações, o Projeto 199

passa a ser dividido em duas áreas: Norte, a partir do Espírito Santo e Sul a partir do Rio 200

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de Janeiro sendo coordenado, respectivamente, pelos Profs. Landim (UFBA) e Norberto 201

(UFSC). Morfologia Praial: O Professor Lauro apresentou levantamento sucinto de 202

informações ao longo da costa brasileira, totalizando 50 trabalhos específicos sobre 203

morfodinâmica e sedimentologia de praias. Soma-se a estes, os resultados dos eventos 204

realizados em 1995: LOICZ (fevereiro, São Paulo) e COPEDEC (setembro, Rio de 205

Janeiro). Solicitou-se outros trabalhos que viriam a complementar a relação. As 206

informações das cartas sinópticas fornecidas via FAX pela DHN, tem chegado com 207

doze horas de atraso, o que tem dificultado os contatos e observações. Sugeriu-se a 208

seleção de praias e metodologia específica a ser aplicada nos períodos anterior e 209

posterior à passagem das frentes frias. O Prof. Lauro entrará em contato com a DHN, no 210

sentido de obter as cartas sinóticas pretéritas. Solicitará, igualmente, aos membros do 211

PGGM, fotografias aéreas das praias em diferentes escalas e épocas. O Prof. Moysés 212

reforçou a necessidade de monitoramento do sistema de ondas (swell). O Prof. Dieter 213

complementou, afirmando sobre a importância do monitoramento sistemático, contínuo 214

e mensal durante a baixa mar de sizígia. Cada instituição filiada ao PGGM, com atuação 215

no tema, estaria convidada a elaborar projetos específicos para a sua região, devido às 216

suas particularidades e acessos. Prof. Lauro apresentará ao CNPq um projeto de caráter 217

nacional sobre Morfodinâmica Praial. O Professor Dieter apresentou informações 218

referentes às características e funcionamento do trenó submarino. Finalmente o Prof. 219

Klein, embasado em pesquisa bibliográfica e trabalho de campo, sugeriu proposta de 220

metodologia para os estudos praiais, fundamentado na análise de fotos aéreas verticais e 221

oblíquas medidas de declividade e sedimentologia da face de praia. A metodologia tem 222

sido aplicada para as praias do litoral de Santa Catarina e poderá ser estendida a outras 223

regiões do Brasil. Erosão Costeira: O Prof. Dieter propõe aos participantes do PGGM 224

que mapeiem as suas linhas de costa, com o objetivo de definir os locais de ocorrência 225

de fenômenos erosivos e deposicionais. Uma vez mapeadas, estas informações deverão 226

ser remetidas ao Prof. Dieter. Os dados serão plotados em mapas da costa brasileira na 227

escala 1: 1.000.000, sendo definida, para tanto a seguinte legenda: setas pretas (erosão 228

sensível em metros), setas brancas (erosão incipiente) e setas hachuradas (situação 229

intermediária). Geocosta: Tendo em vista a falta de não repasse de informações 230

pertinentes às expedições GEOCOSTA por parte do Prof. Satander ao representante da 231

UFC, os trabalhos desta atividade ficaram prejudicados. Oceano Profundo: O Prof. 232

Sydnei repassou parcialmente as informações deste projeto ao representante da UFF, 233

especificamente aquelas do Programa SIGMA. Solicitou-se maiores dados desta 234

atividade. O Doutorando Marcelo Sperle da UFF substituirá o Prof. Sydnei na 235

coordenação deste trabalho. 6. INFORMATIVO DAS PESQUISAS DAS 236

INSTITUIÇÕES FILHADAS E EM ADESÃO: As instituições do PGGM, em 237

número de dezesseis (16), através de seus representantes passaram a apresentar o 238

resumo das pesquisas desenvolvidas durante o período 94-95. As mesmas foram feitas 239

em forma de painéis, transparências, slides e vídeos. De norte para sul participaram as 240

seguintes instituições filiadas efetivas: UFPA, UFC, UFRN, UFPB, UFPE, UFRPE, 241

UFBA, UFRJ, UFF, USP, UFRGS e FURG, num total de doze (12) universidades. A 242

UNIVALI e a UFSC apresentaram seus programas em caráter probatório e, finalmente a 243

UFPR em caráter de adesão ao PGGM. Ao final das apresentações das instituições, o 244

Prof. Alberto solicitou para as próximas reuniões uma exposição mais genérica e efetiva 245

da atividade de cada instituição, deixando a parte técnica a ser discutida na forma de 246

painéis. Será proposto para os próximos eventos uma agenda de 5 dias constando, além 247

dos trabalhos normais, apresentações científicas e reuniões de grupos de trabalho. Foi 248

solicitado que o coordenador envie à comunidade do PGGM, sugestões de assuntos a 249

serem tratados nas próximas reuniões. O Prof. Klein lembrou da necessidade de retorno 250

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das correspondências aos organizadores por parte dos membros do PGGM. Em seguida 251

passou-se à votação, a inclusão como instituição efetiva do PGGM, da Universidade 252

Federal de Santa Catarina, através do Departamento de Geociências, o qual foi aprovado 253

por unanimidade. Da mesma forma, a Universidade Federal do Paraná representada pelo 254

o Departamento de Geologia e Universidade Estadual do Ceará representada pelo 255

Departamento de Geociências, foram aceitos por unanimidade, como instituições em 256

estágio probatório. Foi solicitado à UFPR proposta oficial do Reitor encaminhada ao 257

Coordenador do PGGM. Em relação à proposta de operacionalização do PGGM via 258

uma fundação, uma ampla discussão foi realizada, com opiniões das instituições filiadas 259

e dos membros colaboradores presentes na Reunião (MM, DHN, SECIRM, MMA, 260

CPRM e PETROBRAS). A possibilidade de operacionalização traria os seguintes 261

benefícios ao PGGM: consolidação do Programa, obtenção de recursos, 262

homogeneização, controle mais centralizado, crescimento e desenvolvimento, 263

capacidade de administrar os recursos, dentre outros. Após o debate foram colocadas em 264

votação duas (2) propostas: a primeira, a continuidade do programa do modo como é 265

administrado e a segunda, a operacionalização via uma fundação. Em votação, por 266

unanimidade (treze votos) foi escolhida a segunda proposta. Em seguida, passou-se à 267

segunda votação com três propostas: a primeira, vinculação à FEMAR; a segunda 268

vinculação a uma fundação de uma instituição no âmbito regional do Coordenador e, a 269

terceira, criação da fundação PGGM com infraestrutura de apoio da Fundação 270

Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Em votação, doze (12) votos aprovaram a 271

segunda proposta e um voto (UFRJ) para a primeira proposta. Fica então estipulado que 272

o Coordenador do PGGM, no âmbito de sua região, fará contato com as fundações 273

regionais, negociando taxas de administração e organizando os modelos de 274

funcionamento. Da mesma forma, manterá contato com os membros colaboradores para 275

acordos a serem firmados com a fundação. O Coordenador enviará correspondência a 276

SECIRM, solicitando inclusão do PGGM nas reuniões do grupo de trabalhos dos 277

recursos não vivos daquela secretaria. O próximo tema foi a eleição do Coordenador do 278

PGGM para o período outubro/95-outubro/97. Por aclamação foi reeleito o Prof. 279

Alberto G. Figueiredo Jr. como Coordenador do Programa, o qual indicou o Prof. Dieter 280

Muehe como Vice-Coordenador. Em seguida passou-se a definir a sede da 27ª Reunião 281

do PGGM. Após uma formulação de proposta por parte do Comte. Tagore (DHN) ficou 282

decidido, por unanimidade, a organização do evento em Niterói-RJ, o qual será 283

confirmado perante consulta do Comte Tagore a direção da DHN. Caso a resposta seja 284

negativa a Universidade Federal do Rio Grande do Sul se propôs a sediar a 27ª Reunião 285

do PGGM. A data da realização da mesma será definida após análise do calendário do 286

PGGM para o ano de 1996. A proposta inicial é que seja realizada durante o mês de 287

outubro. O Comte. Tagore reafirmou a intenção de colaboração com o PGGM, 288

reaproximando as duas instituições. Da mesma forma será promovido pela DHN um 289

encontro entre a DHN, SECIRM, PGGM e outras instituições com o intuito de discutir a 290

possível participação do Brasil no ODP. 7. DISCUSSÃO DOS PROGRAMAS - 291

Foram discutidos os programas REVIZEE, Grupo de Trabalhos para Recursos não 292

Vivos e Banco de Equipamentos Geofísicos. Não foi colocado em discussão o programa 293

do Banco Nacional de Amostras Geológicas. REVIZEE - Os representantes do MMA e 294

do MCT apresentaram os objetivos do programa e salientaram a importância para a 295

atividade pesqueira brasileira. Do mesmo modo o Prof. Alberto, Coordenador da Área 296

Geológica do Programa REVIZEE Sul apresentou a sistemática de amostragem, 297

salientando a importância do levantamento e a correlação com os organismos. O Prof. 298

Maamar, Coordenador da Área Geológica do REVIZEE Norte, informou sobre a 299

realização da campanha oceanográfica desde o Cabo Orange a Foz do Rio Parnaíba, 300

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cujas amostras geológicas estão sendo processadas na UFBA. O Sr. Marco Aurélio 301

Bailon (CEPSUL/IBAMA), participante do Comite de Logística do Programa 302

REVIZEE Sul, informou da utilização do NOc. Prof. Besnard para a realização dos 303

cruzeiros ambientais e da infraestrutura necessária ao desenvolvimento do programa. 304

Após ampla discussão com a comunidade, os representantes filiados decidiram que os 305

dados compilados pelo PGGM e que por ventura possam ser utilizados pelo programa 306

REVIZEE, no que se refere ao Levantamento Bibliográfico de Geologia e Geofísica 307

Marinha dos últimos 150 anos poderão ser repassados existindo como contrapartida a 308

possibilidade de publicação com recursos do REVIZEE do Listagem Bibliográfica. O 309

Projeto Cartas Sedimentológicas será conduzido como projeto financiado, sob 310

responsabilidade do Prof. Moysés, a fim de obtenção de recursos para tratamento e 311

publicação dos dados. GRUPO DE TRABALHOS PARA RECURSOS NÃO 312

VIVOS - O Comte. Serra da SECIRM, informou que este grupo é coordenado pelo 313

MME e tem a participação do MCT, MMA, MM, SECIRM, DNPM e CPRM. Salientou 314

a importância da participação da comunidade científica e para tanto o PGGM solicitará 315

a indicação de um (1) representante para este grupo de trabalho. Este grupo tem a 316

finalidade de avaliar a potencialidade mineral da Plataforma Continental Brasileira. A 317

CPRM, através do seu representante, Sr. Carlos Ivan Santana, informou que está 318

encarregada de realizar o levantamento do estado da arte dos recursos minerais. Conta 319

para isso com o levantamento não publicado da CPRM (mapa e relatório) com dados até 320

1980. Salientou da importância de obtenção de dados de 1980 a 1995, contando para tal 321

com a participação do PGGM e de informações da Listagem Bibliográfica e Cartas 322

Sedimentológicas. BANCO DE EQUIPAMENTOS GEOFÍSICOS - O Prof. Gilberto 323

Dias, responsável pelo banco, informou que os equipamentos estão disponíveis para uso 324

para projeto executados pelas instituições do PGGM. Também discorreu sobre os 325

procedimentos para utilização dos mesmos no qual deverá respeitar os seguintes 326

requisitos: solicitação por carta, acompanhamento de um técnico do banco e recursos 327

para pagamento de seguro e transporte. O Prof. Landim solicitou que seja enviado aos 328

representantes do PGGM uma listagem atual dos equipamentos disponíveis. Finalmente 329

foi informado pelo Prof. Gilberto da necessidade de equipamentos complementares ao 330

banco. O Prof. Klein da UNIVALI solicitou esclarecimentos com relação ao retorno que 331

teve para o Banco do empréstimo dos equipamentos a uma instituição de caráter 332

privado. O Prof. Gilberto informou que os recursos foram utilizados para o conserto e 333

manutenção dos equipamentos. DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES E METAS PARA 334

O PERÍODO 95-96. Foi recomendado a continuidade dos seguintes projetos: - Cartas 335

Sedimentológicas: coordenação Prof. Moyses (USP) e Prof. Michael (USP); - Estágios e 336

Cursos: coordenação Prof. Alberto (UFF); - Quaternário Costeiro: coordenação Prof. 337

Landim (UFBA) e Prof. Norberto (UFSC); - Morfologia Praial: coordenação Prof. 338

Lauro (FURG); - Erosão Costeira: coordenação Prof. Dieter (UFRJ); - GEOCOSTA: 339

coordenação Prof. Satander (UFC) - Oceano Profundo: coordenação Sr. Marcelo (UFF). 340

ASSUNTOS GERAIS - Boletim Informativo do PGGM: Voltará a ser elaborado sob a 341

responsabilidade do Prof. Valdir (UFPE). Para tanto solicitou-se que os participantes 342

enviem suas informações para o referido professor. Logotipo do PGGM: Deverão ser 343

enviadas sugestões ao Informativo do PGGM o qual divulgará entre os representantes. 344

Data limite 30/12/1995. O Professor Alberto G. Figueiredo Jr. agradeceu a presença de 345

todos e a organização da FACIMAR/UNIVALI. Balneário Camboriú, 04 de outubro de 346

1995. Prof. Alberto de Figueiredo Júnior. Coordenador. 347

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ATA DA 27ª REUNIÃO DO PGGM, NITERÓI – RJ, 1996......................................... 1

No dia 25 de Novembro de 1996, às 9:00 horas, no Auditório da Diretoria de 2

Hidrografia e Navegação (DHN) em Niterói, Rio de Janeiro, reuniram-se os membros 3

efetivos e colaboradores do PGGM, além de convidados, para a realização da 27ª 4

Reunião. O serviço de cerimonial da DHN, compôs a mesa de abertura do evento com 5

o Vice-Diretor da DHN, CMG Fernando da Costa Freitas; o Coordenador do PGGM, 6

Prof. Alberto G. Figueiredo Jr. e o Vice-Coordenador do PGGM, Prof. Dieter Muehe. 7

A convite do Comte. Marinho, fez uso da palavra o CMG (Rrm) Frederico Corner 8

Montenegro Bentes, ressaltando a necessidade do PGGM concretizar-se como 9

instituição em um programa nacional de atividades de geologia e geofísica marinha. O 10

Prof. Alberto Figueiredo agradeceu a presença de todos; à DHN, pela organização da 11

reunião e ao CNPq, pelo fornecimento das passagens aéreas e diárias aos representantes 12

das instituições filiadas. Afirmou também que o PGGM após 27 anos de atividades, 13

conta atualmente com 18 instituições participantes, além de 7 instituições 14

colaboradoras. Solicitou maior empenho das colaboradoras para suporte às atividades 15

do PGGM, tanto de caráter financeiro, como na concessão de bolsas a estudantes de 16

pós-graduação e graduação, contribuindo para maior efetividade e representatividade do 17

Programa. O Alte. Freitas, confirmou a necessidade do PGGM de definir a sua 18

institucionalidade jurídica, bem como de criar uma Secretaria Executiva fixa para o 19

desenvolvimento de suas atividades. Encerrou a Sessão de Abertura, o Vice-Diretor da 20

DHN, representando o Diretor, Vice-Almirante Fernando Manoel Fontes Diégues, o 21

qual posteriormente, no dia 27, pela manhã, na abertura dos trabalhos, se fez representar 22

pessoalmente, dando as boas-vindas aos participantes do encontro e desejando uma 23

Reunião proveitosa. As seguintes pessoas participaram da 27ª Reunião: Alberto G. 24

Figueiredo Jr. - Coordenador do PGGM; Dieter Muehe - Vice-Coordenador do PGGM. 25

Instituições Filiadas Efetivas: Dieter Muehe – UFRJ; George Satander Sá Freire – 26

UFC; Gilberto Griep – FURG; Hélio Heringer Villena – UERJ; Iracema Miranda da 27

Silveira – UFRN; Isa Brehme – UFF; José M. Landim Domingues – UFBA; Luiz 28

Gonzaga Gomes Lira – UFRPE; Norberto Olmiro Horn Filho – UFSC; Paulo Roberto 29

S. Cavalcante – UFMA; Sérgio Rebello Dillenburg – UFRGS; Tereza Cristina Medeiros 30

de Araújo – UFPE; Valdenir Veronese Furtado – USP. Instituições Filiadas em 31

Estágio Probatório: Jader Onofre de Morais – UECE; José Gustavo Natorf de Abreu – 32

UNIVALI. Instituições Colaboradoras: CF Alexandre Tagore M. Albuquerque – 33

DHN; Carlos Ivan Santana – CPRM; CF Celso Moraes Peixoto Serra – SECIRM; 34

Fernando de Britto Dantas – CPRM; Jairo Marcondes de Souza – PETROBRAS; José 35

Guimarães Rizzo – PETROBRAS; Leonel Graça Generoso Pereira – MMA; Mário José 36

Metelo – CPRM. Convidados: 1Ten. Ana Angélica Alberoni – DHN; Almir Amorim – 37

DHN; CMG Frederico Corner Montenegro Bentes – DHN; 1Ten Izabel King Jeck – 38

DHN; 1Ten. Isabel Peres – DHN; Janice Romaguera Trotte – DHN; CC José Ricardo 39

Frota Maia – DHN; CF Lucas de Campos Costa – DHN; CMG Luiz Carlos Ferreira da 40

Silva – UERJ; Moysés G. Tessler – USP; Renato Lopes Silveira – SBGf; Renato Oscar 41

Kowsmann – PETROBRAS; Silvia Dias Pereira – UERJ; CF Wanderley Nunes – DHN. 42

Não compareceram os representantes da UFPB, UFPA e UFPR. Dando prosseguimento, 43

o Coordenador apresentou a sugestão de cronograma da 27ª Reunião, o qual foi aceito 44

pelos participantes, ficando assim definido: 25/11 – manhã: 1. Leitura da Ata da 26ª 45

Reunião do PGGM, 2. Informativos gerais do PGGM, 3. Informativos das instituições 46

colaboradoras. 25/11 – tarde: Informativos das instituições colaboradoras; Informativos 47

dos Programas do PGGM. 26/11 – manhã: Informativos dos Programas do PGGM; 5. 48

Programa induzido do CNPq para formação de Doutores no exterior; 6. Geologia 49

Marinha no PADCT; 7. Atividades das Instituições participantes. 27/11 – manhã: 50

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Atividades das instituições participantes; 8. Apresentação BNDO. 27/11 – tarde; 9. 51

Apresentação do Programa GOOS; 10. Votação de ingresso da FACIMAR-UNIVALI; 52

11. Sede da 28ª Reunião; 12. Programa Cartas Sedimentológicas; 13. Discussão. 28/11 – 53

manhã: 14. Institucionalização do PGGM; 15. Plano de ação PGGM 96-97; 16. 54

Assuntos gerais. 28/11 – tarde: Leitura e aprovação da Ata da 27ª Reunião. 55

Encerramento da 27ª Reunião. Uma vez estabelecida e ajustada a referida agenda da 56

reunião, o Coordenador deu início aos trabalhos. Antecedendo os trabalhos, o Comte. 57

Tagore colocou à disposição dos participantes o serviço de secretaria especial da DHN, 58

com possibilidade de utilização de microcomputador, impressora, fotocopiadora, fax e 59

telefone. Da mesma forma, foi oferecido possibilidade de almoço para os participantes 60

nas dependências da DHN. 1 - LEITURA DA ATA DA 26ª REUNIÃO - Para 61

conhecimento dos participantes foi relida a Ata da 26ª Reunião do PGGM, já aprovada, 62

cujo encontro foi realizado em Balneário Camboriú - SC e organizado pela FACIMAR-63

UNIVALI. 2 - INFORMATIVOS GERAIS DO PGGM - O Coordenador informou 64

que os projetos (95-96) dos Programas do PGGM foram remetidos para apreciação das 65

instituições colaboradoras, não recebendo, entretanto, respostas positivas para todos 66

projetos. O Programa sobre Bibliografia de Geologia Marinha foi concretizado, com 67

recursos do MMA repassado à FEMAR e desta para o IOUSP. Em andamento 68

continuam os Programas Quem é Quem e Cartas Sedimentológicas. Sobre o Programa 69

de Cursos e Estágios, alguns cursos foram realizados sem a participação financeira do 70

PGGM. O PGGM tem participado com representação no Grupo de Recursos Não Vivos, 71

coordenado pelo MME. 3 - INFORMATIVOS GERAIS DAS INSTITUIÇÕES 72

COLABORADORAS - DHN: O encarregado da Divisão de Cartografia, Comte. 73

Wanderley Nunes, apresentou uma análise breve das etapas de elaboração das cartas 74

náuticas da DHN, excepcionalmente poderão ser trabalhadas fora da instituição, 75

mediante consulta prévia. A encarregada pela Base de Dados de Geologia, 1Ten. 76

Isabel Peres, informou que existem 21.594 amostras de sedimentos cadastrados no 77

BNDO, estando aberta a possibilidade de convênios específicos para a análise 78

sedimentológica de 850 amostras e tratamento de dados granulométricos. Solicitou-se a 79

localização destas amostras, bem como o manual que apresenta a metodologia que está 80

sendo utilizada. O Comte. Tagore referiu-se à possibilidade de recursos para 81

impressão das Cartas Sedimentológicas pela DHN, devendo, entretanto, ser remetido 82

projeto para tal, com antecedência de, no mínimo, 12 meses. Em relação à utilização do 83

Navio Almirante Câmara para atividades de geologia e geofísica marinha, o Comte. 84

Tagore sugere a formalização de convênios de cooperação científica entre as 85

universidades vinculadas ao PGGM e à DHN. LEPLAC: o Geólogo Jairo 86

Marcondes de Souza, encarregado pelo LEPLAC/PETROBRÁS, informou sobre a 87

situação atual do Programa, tendo sido percorridos aproximadamente 43.000km de 88

sísmica multicanal, 80.000km de gravimetria, 75.000km de magnetometria e de 89

90.000km de batimetria de precisão. A fase de aquisição de dados já foi concluída, 90

devendo ser compilados os mesmos até 2001. Entre 94-95, foi realizado a integração 91

dos dados sísmicos da Marfem Continental Sul Brasileira, gerando seções sísmicas e 92

mapas de feições geomorfológicas de fundo oceânico. Das regiões levantadas pelo 93

LEPLAC, a Plataforma Abrolhos-Trindade, Platô de São Paulo e Cone do Amazonas, 94

representam áreas potencialmente interessantes para estudos científicos integrados e 95

disponíveis para a realização destes encontros por parte do LEPLAC/DHN. SECIRM: 96

O Comte. Celso Moraes Peixoto Serra, informou sobre a realização, na SECIRM, de 97

um workshop em maio de 1997, reunindo participantes do Grupo de Trabalho de 98

Recursos Não Vivos da Plataforma Continental e da comunidade científica. Este 99

workshop terá como propósito elaborar a versão preliminar do Programa de Avaliação 100

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136

de Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Brasileira, baseado no arcabouço 101

do Programa, que será elaborado por um Grupo “Ad-hoc” constituído por representantes 102

da comunidade científica. Informou, também, que os dados sísmicos digitais do 103

LEPLAC, que hoje estão armazenados na PETROBRAS, estão sendo transformados 104

para o formato internacional de intercâmbio SEGY. Esses dados não continuarão na 105

PETROBRAS. Um grupo formado por representantes da SECIRM, PETROBRAS e 106

DHN está visitando algumas instituições que se interessaram em ser a provedora desses 107

dados, a saber: UFPR, UFF, UFPA, CPRM, para conhecer “in loco”as reais capacidades 108

dessas instituições e, posteriormente, elaborar um relatório que será encaminhado ao 109

Comitê Executivo para o LEPLAC. Em seguida, a Subcomissão do LEPLAC o enviará 110

à CIRM, que fará a escolha final dessa instituição. CPRM: O Sr. Fernando Brito 111

Dantas, relembrou sobre a criação da Divisão de Geologia Marinha da CPRM, estando 112

aberto à possibilidade de futuros convênios e projetos em diversas áreas do Brasil. 113

Mencionou sobre o início de um projeto de pesquisa em conjunto com o CECO/UFRGS 114

e a FURG, objetivando o estudo dos depósitos carbonáticos da Plataforma Continental 115

da região do Albardão, RS. O Prof. Griep relembrou sobre a escassez de dados 116

geofísicos na Plataforma Continental Interna ao longo do litoral brasileiro, visto que os 117

perfis do LEPLAC iniciam na borda externa da plataforma. O Sr. Mário José Metelo 118

informou que a CPRM encontra-se disponível para auxílios na interpretação de dados 119

geofísicos existentes na Plataforma Continental Brasileira. Foi publicado o mapa 120

aeromagnético do Brasil, incluindo informações da Plataforma Continental. SBGF: 121

O Sr. Renato Silveira caracterizou a instituição, informando a inscrição de 1.000 sócios 122

efetivos. Realiza de 2 em 2 anos o seu congresso internacional, congregando 123

especialistas da área. Para tanto está programado para 1997, o 5º Congresso 124

Internacional de Geofísica, a ser realizado em São Paulo - SP. Sugeriu a formação de 125

um Banco de Equipamentos Geofísicos no PGGM. Solicitou que as instituições que 126

possuam informações de gravimetria remetam para a CPRM. PETROBRAS: O Sr. 127

José Rizzo, da Gerência de Geologia Marinha da PETROBRAS (ex SEGMAR), 128

informou sobre as atividades desta gerência na Bacia de Campos, com atuação na área 129

de Engenharia Submarina e Geologia de Exploração. As maiores realizações do 130

Programa estão inseridas no PROCAP 2000 e em projetos de Geologia Marinha 131

Aplicada (exploração e engenharia submarina). MMA: O Sr. Leonel Graça G. 132

Pereira, informou sobre as atividades dos Programas REVIZEE e GERCO, 133

desenvolvidos e coordenados pelo MMA. Sugeriu-se que o PGGM indique um 134

representante oficial do grupo de pesquisadores para compor algum colegiado de 135

trabalho no MMA, com prioridade nas atividades do GERCO. 4 - INFORMATIVOS 136

DOS PROGRAMAS DO PGGM. 4.1 Quem é Quem Prof. Moysés Tessler (USP) 137

- Este programa foi concluído, tendo sido entregue pelo Prof. Moysés aos representantes 138

das instituições do PGGM e colaboradores a versão preliminar do mesmo, que deverá 139

ser devolvido com suas devidas correções e atualizações até 31.12.96, 140

impreterivelmente Foi solicitado apoio dos colaboradores para impressão do Quem é 141

Quem, para o qual a DHN se colocou à disposição, para verificar a possibilidade 142

efetiva. Será criada uma “Home-page” do PGGM, incluindo as informações do PGGM 143

e do levantamento PADCT/Geologia Marinha. O Prof. Moysés encaminhará toda a 144

documentação aos Professores Griep e Landim, que ficaram encarregados da criação da 145

referida “Home-page”. 4.2 Bibliografia - Prof. Moysés Tessler (USP) - Já concluído e 146

impresso. Sugeriu-se a continuidade do levantamento bibliográfico a partir de 1993, 147

utilizando-se o software Papyrus. O Prof. Dieter ficou encarregado de obter preços e 148

condições de aquisição do Papyrus. O Prof. Moysés agradeceu a colaboração do Prof. 149

Luiz Carlos Ferreira da Silva (UERJ) pelo apoio na impressão da referida bibliografia. 150

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137

4.3 Quaternário Costeiro - Prof. José M. Landim Dominguez (UFBA) e Prof. 151

Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC) - O Prof. Landim (UFBA) informou que o 152

Programa Quaternário Costeiro não evoluiu no Setor Centro-Norte do Brasil, apesar de 153

existir uma série de resultados de mapeamentos geológicos ao longo das costas nordeste 154

e norte do país. No Setor Centro-sul foi solicitado às instituições dos estados do RJ, SP, 155

PR, SC e RS, os resultados dos mapeamentos geológicos ao longo desta região, com 156

objetivo de uniformizar as legendas e apresentar os mapas geológicos do Quaternário 157

Costeiro. Foi preparado um mapa geológico do Quaternário Costeiro da Região Sul do 158

Brasil, incluindo os dados obtidos do PR, SC e RS. Encaminhou-se ante-projeto de 159

pesquisa ao Prof. Landim, objetivando a elaboração de mapas geológicos na escala 160

1:500.000 ao longo do litoral brasileiro. 4.4 Morfologia Praial - Prof. Gilberto Griep 161

(FURG) - Foi preparado pelo Prof. Lauro (FURG) um anteprojeto sobre morfodinâmica 162

praial de várias localidades da costa brasileira, orçado em R$160.000,00 (cento e 163

sessenta mil reais). Este anteprojeto foi organizado com informações recebidas dos 164

participantes do PGGM. Sugeriu-se a realização de projetos locais em praias 165

específicas, a serem financiados por prefeituras dos municípios envolvidos. 4.5 Erosão 166

Costeira - Prof. Dieter Muehe (UFRJ) - As entidades do PGGM com atividades no 167

referido Programa informaram as suas necessidades quanto à elaboração de recursos 168

financeiros para execução de observações do Programa nas suas regiões. Segundo 169

levantamento do Prof. Dieter, o valor alocado para cada instituição estaria por volta de 170

R$15.000,00. O Prof. Dieter sugeriu a continuidade dos monitoramentos ao longo de 171

pontos estratégicos na costa brasileira, observando-se as tendências erosivas e 172

deposicionais nas praias. O diagnóstico das praias contribuirá para o Projeto Global 173

sobre Erosão Costeira (GOOS). Ressaltou igualmente a importância de correlação dos 174

processos erosivos costeiros atuais com a evolução paleogeográfica das planícies 175

costeiras brasileiras. 4.6 Geocostas - Prof. George Satander Sá Freire (UFC) - Durante 176

o período 95-96 não foram realizadas atividades do Programa Geocostas (catalogação 177

de expedições). Sugeriu-se elaboração de formulário próprio do Programa a ser 178

remetido aos participantes do PGGM, a fim de que as instituições forneçam 179

características das operações Geocostas futuras. 4.7 Boletim Informativo - Profª. 180

Tereza Cristina M. de Araújo (UFPE) - Informou sobre a dificuldade de edição do 181

Boletim Informativo, tendo em vista escassez de notícias por parte dos representantes 182

do PGGM. Comentou-se sobre a importância de continuidade do Boletim. Sugeriu-se 183

utilização do correio eletrônico e criação futura de uma “Home-page” do PGGM, foi 184

aprovado o modelo apresentado pela FACIMAR-UNIVALI, entretanto, sugeriu-se 185

maior estilização da idéia básica. Para tanto, contribuições a esta proposta deverão ser 186

encaminhadas diretamente à FACIMAR-UNIVALI. Em seguida, o Prof. Alberto 187

comentou sobre 2 programas correlacionados às atividades do PGGM: Programa 188

Induzido do CNPq para formação de Doutores no exterior e Geologia Marinha no 189

PADCT. 5 - PROGRAMA INDUZIDO DO CNPq - Destina-se à formação de pessoal 190

a nível de doutorado no exterior, nas áreas de Oceanografia física, química geológica e 191

biológica. Contempla teses de doutorado na sua 1ª fase em 3 instituições americanas: 192

Woods Hole, Flórida State University e Universidade de Miami. Inscrições deverão ser 193

feitas até 20.12.96 no CNPq/SDAR. O Prof. Alberto distibuiu material informativo do 194

CNPq sobre o referido Programa. 6 - GEOLOGIA MARINHA NO PADCT - 195

Aprovada a entrada da subárea de Geologia Marinha no Edital do futuro PADCT, a ser 196

divulgado em março de 1997. Sugeriu-se apresentação de propostas conjuntas entre 197

instituições participantes do PGGM com empresas estatais. 7 - ATIVIDADES DAS 198

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES - Dando prosseguimento aos trabalhos, foram 199

apresentados sucintamente as atividades em geologia e geofísica marinha, 200

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138

desenvolvidas pelas instituições participantes efetivas e em estágio probatório do 201

PGGM. Das efetivas, em número de 15, as seguintes entidades, através de seus 202

representantes, apresentaram o resumo de suas pesquisas durante o período 95-96: 203

FURG, UFRGS, UFSC, USP, UFRJ, UFF, UERJ, UFBA, UFPE, UFRPE, UFRN, 204

UFCE e UFMA. Estiveram ausentes 2 instituições: UFPB e UFPA. Recebido fax do 205

Prof. Maamar (UFPA) informando sobre sua ausência na Reunião, encaminhando, para 206

tanto, um resumo de suas atividades, estando ausente a UFPR. 8 – BNDO - O Comte. 207

Frota, encarregado do Banco Nacional de Dados Oceanográficos da DHN, apresentou 208

sucintamente informações do BNDO, abrangendo a organização administrativa, 209

estrutura e funcionamento, recursos humanos e materiais, compromissos nacionais e 210

internacionais e pesquisas geológicas e geofísicas executadas. Após a explanação foi 211

realizada visita às instalações do BNDO, arquivo técnico e biblioteca. 9 - Programa 212

GOOS - Apresentadas pela Profª. Janice Trotte informações do Programa GOOS - 213

Global Ocean Observing System - programa da COI coordenado no Brasil pela DHN. 214

Em 5 módulos, tem no gerenciamento de zonas costeiras a maior interação com as 215

atividades do PGGM, principalmente relacionado a integração da zona oceânica com os 216

processos geológicos e a erosão costeira. O Comitê do GOOS/BRASIL estará 217

encaminhando à CIRM em fevereiro de 1997, o Programa Piloto GOOS/BRASIL. A 218

Profª. Janice distribuiu cópias do Programa Piloto e solicita sugestões para serem 219

entregues até 13.12.96. A Profª. Janice informou que o Prof. Dieter (UFRJ) é o atual 220

relator do módulo de gerenciamento costeiro do GOOS/BRASIL. 10 - VOTAÇÃO DO 221

INGRESSO DA FACIMAR-UNIVALI - Aprovado pelos membros da 27ª Reunião do 222

PGGM o ingresso da FACIMAR-UNIVALI como instituição efetiva do PGGM. 11 - 223

28ª REUNIÃO PGGM - Ficou decidido entre os membros participantes da 27ª 224

Reunião, como prioridade (1) para a sede da próxima reunião, a SECIRM, em Brasília e 225

como prioridade (2), a UFCE, em Fortaleza. O Comte. Serra fará os contatos 226

preliminares com a SECIRM para a realização da Reunião, durante a 1ª quinzena de 227

abril/97, num período não superior a 3 dias. Da mesma forma, o Prof. Alberto 228

encaminhará ao CNPq, solicitação de recursos para financiamento de passagens, diárias 229

e outras despesas. Por ocasião da 28ª Reunião, serão eleitos o Coordenador e Vice-230

Coordenador do PGGM para o biênio 97-99. 12 - PROGRAMA CARTAS 231

SEDIMENTOLÓGICAS - O Prof. Moysés apresentou os últimos trabalhos do 232

programa, cujo projeto foi encaminhado pelo Coordenador aos colaboradores do 233

PGGM. Após discussão, definiu-se que as Cartas Sedimentológicas na escala 234

1:1.000.000, com legenda sugerida pelo Prof. Moysés, serão confeccionadas pelas 235

seguintes instituições: RS - UFRGS e FURG; SC - UNIVALI e UFSC; SP - USP; RJ - 236

UFF e UFRJ; PE - UFPE e UFRPE; CE - UFC e UECE - UFPA e UFF; RN - UFRN. 237

Nas cartas sedimentológicas deverão constar a origem dos dados obtidos e os devidos 238

créditos autorais. 13 - DISCUSSÃO DO PROGRAMA REVIZEE - O Prof. Alberto 239

informou sobre as atividades da área de geologia marinha do Programa REVIZEE, no 240

que se refere aos trabalhos de campo e laboratório, bem como disponibilidade e 241

oportunidade a bolsistas de iniciação científica e aperfeiçoamento. Tem atuado neste 242

trabalho os professores: Setor Norte - Prof. Maamar (UFPA), Setor Nordeste - Prof. 243

Satander (UFC), Setor Central - Prof. Gilberto (UFF) e Setor Sul - Prof. Alberto (UFF). 244

14 - DISCUSSÃO DO PROGRAMA RECURSOS MINERAIS - Este programa 245

coordenado pelo MME teve seu levantamento do estado da arte concluído em 5 246

volumes. O Comte. Tagore solicitou aos responsáveis uma cópia destes volumes ao 247

Comitê Executivo para o LEPLAC. Será constituído um grupo “Ad-hoc” em fevereiro 248

de 1997, que reunir-se-á em um Workshop com a comunidade científica em maio de 249

1997, produzindo a versão preliminar do Programa, que será submetido posteriormente 250

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139

à CIRM. 15 - INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PGGM - Em relação à possibilidade 251

de institucionalizar o PGGM, ficou decidido sobre a formação de uma comissão para 252

tratar, sobre o assunto, composta de: Prof. Alberto, Prof. Moysés, Prof. Griep, Prof. 253

Landim e Profª. Iracema. 16 - PLANO DE AÇÃO PGGM 96-97 - Recebido 254

documento do MCT sobre a Expo 98 - Os Oceanos, um Patrimônio para Futuro, a ser 255

realizado em Lisboa, em 1998. A COMEXPO - Comissão Organizadora da Mostra 256

Brasileira na Exposição Mundial de Lisboa solicita aos participantes do PGGM, 257

apresentar inventário de vídeos, filmes folders, bem como sugerir temas para palestras e 258

disponibilidade de material expositivo. Prof. Alberto deu por encerrada a reunião, no dia 259

28 de novembro de 1996, agradecendo à DHN e aprovada pela assembleia do PGGM. 260

Niterói, 28 de novembro de 1996. Prof. Dr. Alberto de Figueiredo Júnior. Coordenador. 261

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140

ATA DA 28ª REUNIÃO DO PGGM, FORTALEZA – CE, 1997................................. 1

No dia 23 de Junho de 1997, às dez horas no Auditório do Centro de Tecnologia da 2

Universidade Federal do Ceará, reuniram-se os membros participantes e colaboradoras 3

do PGGM (Programa de Geologia e Geofísica marinha), além de convidados, para a 4

realização da 28a. reunião. O cerimonial do encontro, organizado pelo LGMA 5

(Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada) da UFC, compôs a mesa de abertura do 6

evento, com o Diretor do Centro de Tecnologia, Prof. Ernesto da Silva Pitombeira; 7

Chefe do Departamento de Engenharia Hidráulica, Prof. José Nilson Bezerra Campos; 8

Chefe do Departamento de Geociências da UECE, Prof. Antônio Gomes de Oliveira 9

Neto; Chefe do Departamento de Geologia da UFC, Prof. Marques Júnior, Prof. Alberto 10

Figueiredo, Coordenador do PGGM e Prof. Dieter Muehe, Vice-Coordenador do 11

PGGM. Fez uso da palavra os membros da mesa, e o Prof. Alberto agradeceu a presença 12

de todos. Encerrou a Sessão de Abertura o Diretor do Centro de Tecnologia, prof. 13

Ernesto, desejando a todos uma proveitosa reunião. Participaram da 28a. Reunião as 14

seguintes instituições, representadas por: Alberto G. Figueiredo Jr. - Coordenador do 15

PGGM; Dieter Muehe - Vice-Coordenador do PGGM. INSTITUIÇÕES FILIADAS 16

EFETIVAS: Antônio Henrique da Fontoura Klein – UNIVALI; Cleverson Guizan 17

Silva – UFF; Dieter Muehe – UFRJ; George Satander Sá Freire – UFC; Hélio Heringer 18

Villela – UERJ; Iracema Miranda da Silveira – UFRN; Iran Stallaviere Correa – 19

UFRGS; José Edgar Taroco – UFMA; Norberto Olmiro Horn Filho – UFSC; Magno 20

Erasto de Araújo – UFPB; Moyses Gonzales Tessler – USP; Tereza Cristina Medeiros 21

de Araújo – UFPE. INSTITUIÇÕES FILIADAS EM ESTÁGIO PROBATÓRIO: 22

Antônio de Oliveira Gomes Neto – UECE. INSTITUIÇÕES COLABORADORAS: 23

Carlos Ivan Santana – CPRM; Celso Morais Peixoto Serra- SECIRM; Isabel Peres – 24

DHN; Izabel King Jeck – DHN; Jairo Marcondes de Souza - PETROBRAS/LEPLAC; 25

José Guimarães Rizzo - E&PBC – PETROBRAS; Leonel Generoso Pereira – MMA; 26

Maria das Graças Feitosa da Costa - CENPES – PETROBRAS. CONVIDADOS: Fábio 27

Perdigão Vasconcelos – UECE; Marcos José Nogueira de Souza- UECE; Erasmo da 28

Silva Pitombeira – UFC; Jeová Meireles de Andrade – UFC; Paulo Roberto Gomes – 29

LABOMAR. Não compareceram os representantes da UFBA, FURG, UFRPE, UFPA e 30

UFPR. Dando prosseguimento, o coordenador propôs uma genda de trabalho, a qual foi 31

aceita pelos participantes, ficando assim definida: 23/06 – manhã - 1. Leitura da Ata da 32

27a. Reunião; 2. Informativos gerais do PGGM; 3. Informativo das instituições 33

colaboradoras. 23/06 – tarde - Informativo das instituições colaboradoras; 4. 34

Informativo dos programas do PGGM. 24/06 – manhã - Informativo dos programas do 35

PGGM. 24/06 – tarde - Informativo dos programas do PGGM; 5. Atividades das 36

instituições participantes. 25/06 – manhã - 6. Escolha do local da próxima reunião; 7. 37

Votação de ingresso da UECE e UFPR; 8. eleição de Coordenador; 9. Discussão do 38

Programa REVIZEE; 10. Discussão do Programa Recursos Minerais; 11. Assuntos 39

gerais. 25/06 – tarde - Leitura e aprovação da ata. Encerramento da 28a. Reunião. Uma 40

vez estabelecida e ajustada a referida agenda da reunião, o Coordenador deu início aos 41

trabalhos. 1. LEITURA DA ATA DA 27a. REUNIÃO DO PGGM - Para 42

conhecimento de todos participantes, foi relida a ata da 27a. Reunião do PGGM, já 43

aprovada, cujo encontro foi realizado em Niterói-RJ e organizado pela DHN. 2. 44

INFORMATIVOS GERAIS DO PGGM. - O Prof. Alberto solicitou que todos 45

participantes se apresentassem, fazendo a seguir uma explanação geral da última 46

reunião. Informou sobre as dificuldades na elaboração dos projetos, visando uma maior 47

integração das universidades junto aos órgãos governamentais, buscando o apoio na 48

realização do PGGM. Salientou também a participação dos colaboradores em buscar o 49

apoio necessário para a execução dos projetos. Lembrou também o compromisso do 50

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141

coordenador na realização do PGGM. 3. INFORMATIVO GERAL DAS 51

INSTITUIÇÕES COLABORADORAS. – DHN. - A 1. Ten. Isabel Peres informou a 52

todos sobre as atividades da DHN e a situação do BNDO, colocando-o a disposição de 53

toda comunidade. Informou que o Quem é Quem do PGGM encontra-se em fase final 54

de impressão, estando a mesma prevista para julho. Agradeceu às instituições que se 55

interessaram em analisar amostras sedimentológicas, informando que as mesmas foram 56

encaminhadas ao IEAPM por decisão da chefia. A DHN tem disponibilidade de 57

imprimir as cartas sedimentológicas, e com relação à digitalização das folhas de bordo 58

está aguardando contato da FURG. A 1. Ten. Izabel Jeck informou que está sendo 59

formado um banco de dados batimétricos, e os que já estão processados encontram-se à 60

disposição da comunidade científica. Mais uma vez falam da disponibilidade de usar o 61

Navio Almirante Câmara. LEPLAC. - O geólogo Jairo Marcondes, encarregado do 62

LEPLAC/PETROBRAS informou sobre a situação atual do programa. Apresentou os 63

critérios utilizados para a delimitação da área da plataforma continental jurídica 64

brasileiras, sendo os pontos mais críticos do Programa as áreas que envolvem a Cadeia 65

Vitória-Trindade, o Cone do Amazonas, e o Platô de São Paulo. O Comitê Executivo 66

para o LEPLAC, em parceria com o GT da Proposta Política do LEPLAC irá elaborar 67

um relatório, o qual será enviado à Comissão de Limites da Plataforma continental da 68

ONU, como a proposta do limite jurídico da Plataforma Continental Brasileira. Os 69

dados do programa estão à disposição da comunidade científica no BNDO. SECIRM. – 70

O Comandante Serra citou os diversos programas que estão sendo desenvolvidos na 71

CIRM: REVIZEE, LEPLAC, Programa de Mentalidade Marítima e o Programa de 72

Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Brasileira que está sendo elaborado e 73

será discutido em um workshop em agosto de 97 na Universidade Federal do Rio 74

Grande do Sul (UFRGS). Com relação aos dados sísmicos digitais do LEPLAC, que 75

estão armazenados na Petrobrás, um grupo formado por representantes da SECIRM, 76

Petrobrás e DHN visitou algumas universidades e escolheu a Universidade Federal do 77

Paraná para ser a provedora desses dados, por encontrar-se atualmente em melhores 78

condições e sem necessitar alocação de recurso. Estão sendo realizados também estudos 79

no Arquipélago de São Pedro e São Paulo com o intuito de implantar uma Estação 80

Científica naquele local para serem desenvolvidas pesquisas em diversas áreas. 81

PETROBRÁS - E&P-BC. - O Dr. José Rizzo mencionou que estão sendo realizados 82

trabalhos de monitoramento na Bacia de Campos para avaliar possível impacto da 83

reinjeção de águas produzidas junto com o petróleo, no oceano. Para tal serão realizados 84

estudos nas áreas de biota, química e sedimento em suspensão e precipitadas, em áreas 85

piloto. O E&P-BC está encarregado do estudo do movimento dos sedimentos de fundo. 86

Além disto, estão mapeando e caracterizando corais de água profunda e implantando o 87

sistema de informações geográficas. Em tais projetos existe a possibilidade de 88

participação do PGGM. MMA. - O Sr. Leonel Graça G. Pereira informou sobre as 89

atividades do GERCO e do REVIZEE, desenvolvidos e coordenados pelo MMA. 90

Mencionou a participação de 17 (dezessete) Estados da Zona Costeira no Programa de 91

Gerenciamento Costeiro. Explicou os critérios de selecionamento dos munícipios: 92

primeiro, os banhados pelo mar; segundo, as regiões estuarinas. Os trabalhos de 93

zoneamento costeiro vêm sendo realizados enquadrando tanto as variáveis ambientas, 94

com os econômicos, sociais e o impacto sobre as mudanças públicas. Defendeu ainda a 95

institucionalização do PGGM e que o MMA tem interesse de financiar projetos, que o 96

prazo não ultrapasse um ano, mas com objetivos baseados em dados consistentes, para 97

que se possa utilizar o mesmo para a realização. CPRM. - RJ - Carlos Ivan Santana. Dr. 98

Carlos Ivan Santana falou da Divisão de Geologia Marinha da CPRM, da sua 99

importância e atuação, após ser reativa depois de 13 anos. Foram discutidas também 100

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142

outras questões relativas a realização de trabalhos de mapeamento de recursos minerais 101

da Margem Continental Brasileira e da pareceria que pode ser feita com os vários 102

órgãos: DNPM, CPRM, UNIVERSIDADES entre outros, para realização de um 103

programa permanente onde se faça um aproveitamento completo de todo o corpo-104

técnico e cientifico. 4. INFORMATIVOS DOS PROGRAMAS DO PGGM. - 4.1. 105

QUEM É QUEM: PERFIL DAS INSTITUIÇÕES - Por sugestão do geólogo Rizzo - 106

Petrobrás, ficou decidido que anualmente as instituições participantes deverão enviar, 107

através de seu representante, um formulário suscinto, relatando suas atividades 108

desenvolvidas no período. Este formulário servirá também como fórmula de atualização 109

do "Quem é Quem". O geólogo Moyses ficou encarregado de preparar um modelo de 110

formulário, e que deverá ser preenchido e devolvido com as informações referentes no 111

período de outubro de 1996 a junho de 1997. Os formulários deverão seguir o padrão do 112

"Quem é Quem" e serão anualmente remetidos aos representantes, pelo coordenador. 113

4.2. BIBLIOGRAFIA MARINHA: Prof. Moysés - Faz cinco anos que foi lançada a 114

última bibliografia sobre Geologia Marinha e é de grande importância a contemplação 115

de obras atualizadas sobre o assunto às instituições. Segundo levantamento feito pelo 116

Prof. Moysés a aquisição do papyrus para cada membro sairia a um custo de 165 117

dólares. Após discussão, ficou decidido que cada instituição compraria o seu papyrus. 118

4.3. CARTAS SEDIMENTOLÓGICAS: Prof. Moysés - Foi proposta, às instituições, 119

montar um banco de dados de toda sua área foi sugerida a confecção das cartas 120

sedimentológicas, baseadas em experiências do IOUSP, na escala de 1:1.000.000, em 121

UTM, com legenda padrão para todo o Brasil. O Prof. Moyses se comprometeu em 122

enviar uma cópia das cartas às instituições para apreciação e, para efetivação de 123

interesse, as respostas deverão ser em caráter formal. 4.4. QUATERNÁRIO 124

COSTEIRO: Prof. Norberto - Em parceria com o Prof. Landim está sendo realizado 125

um levantamento dos dados geológicos do Quaternário Costeiro do Brasil, propondo-se 126

apresentar um mapa na escala de 1:1.000.000 de toda a Planície Costeira. 4.5. 127

BOLETIM INFORMATIVO DO PGGM - Profa Tereza Cristina - Informou sobre as 128

dificuldades de edição do Boletim e a grande necessidade de maiores fornecimentos de 129

dados, por parte dos representantes, para a melhoria da qualidade do Boletim. Ficou 130

decidido que aqueles que tiverem e-mail receberão o seu Boletim Informativo via 131

internet. 4.6. BANCO DE EQUIPAMENTOS – Prof. Cleverson - O Professor 132

Cleverson comunicou que o banco está funcionando normalmente e com recursos do 133

PADCT foi possível adquirir todas as partes sobressalentes principais dos equipamentos 134

e também a manutenção dos equipamentos do banco por uma empresa do Rio de Janeiro 135

por 1 (um) ano. Para utilização destes equipamentos por instituições do PGGM, o 136

transporte e seguro desse material é de inteira responsabilidade da instituição solicitante. 137

Assim como a obtenção de recursos para contratação de um técnico para operar os 138

equipamentos. Ficou decidido que a lista de equipamentos seria enviada via Boletim 139

Informativo, e que os preços das diárias dos técnicos seriam verificados pelo Prof. 140

Cleverson e enviado aos demais membros. Foi também aprovada a possibilidade de se 141

utilizar instituições da PGGM. Nesse caso, uma taxa equivalente a um percentual a ser 142

definido deve reverter para o BEG. O Prof. Alberto leu uma carta da Universidade do 143

Prof. Klein sobre solicitação de equipamentos, discutiu-se também o preço de aluguel 144

dos mesmos. O Prof. Satander ficou encarregado de se informar qual o valor do aluguel 145

de equipamento cobrado no mercado e depois apresentaria os resultados aos presentes. 146

4.7. LOGOTIPO- Prof. Klein - O Prof Klein apresentou proposta de logotipo do 147

PGGM para a plenária. As sugestões apresentadas foram letras rebatidas para o fundo e 148

que o fundo concordasse com a massa d’água. O logotipo deveria ser virado para dentro 149

da página, a coluna d’água deveria ser em degrade, foi sugerido também pelo Prof. 150

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143

Alberto modificar não apenas o logotipo mas também o significado da sigla PGGM para 151

Programa Brasileiro de Geologia e Geofísica Marinha, o que não foi aprovado. 4.8. 152

EROSÃO COSTEIRA - Prof. Dieter Muehe – UFRJ - O Prof. Dieter comentou 153

questões sobre áreas litorâneas do Rio de Janeiro, e informou sobre o andamento do 154

projeto de erosão das praias. Sugeriu contato com o Prof. Valdir Immocentini do INPE, 155

para efeitos de sua integração com os estudos morfodinâmicos e de previsão e efeitos de 156

tempestades sobre as praias, tendo em vista a aplicação e aperfeiçoamento do modelo de 157

previsão de ondas do citado pesquisador para todo o litoral brasileiro. Foi informado 158

pelo representante do MMA, Senhor Leonel Pereira, sobre a necessidade que o 159

Ministério do Meio Ambiente tem em obter esses dados para o programa de 160

monitoramento costeiro. O Prof. Dieter passou a relatar sobre o diagnóstico da erosão 161

costeira, sendo discutidos questões de custo e prazo. 4.9. GEOCOSTA – Prof. Satander 162

(UFCE) - Prof. Satander informou que foi solicitado as todas as instituições que 163

informassem se teriam ou não realizado Operações Geocosta, caso sim informasse a 164

área e período. Recebeu resposta somente de algumas instituições dizendo que não 165

tinham efetuado nenhuma missão. Informou que o LGMA fez uma Missão esse ano, 166

alugando barco de pesca, e que solicitará ainda esse ano das entidades do PGGM as 167

programações de Geocostas previstas para 1997 e 1998. 4.10. OCEANO PROFUNDO 168

- Prof. Cleverson listou uma série de projetos que vêem sendo desenvolvidos no 169

LAGEMAR/UFF envolvendo pesquisas em oceano profundo e destacou dois macro 170

projetos recentemente acertados: Programa CAPES/COFECUB junto com a UFF, 171

Universidade de BREST e IFREMER na França, envolvendo mergulhos com 172

submersíveis na Zona de Fratura de São Pedro e São Paulo; Programa de 173

paleoceanografia na região próxima à elevação do Rio Grande, junto com o Woods 174

Hole Oceanographic Institute, dos EUA, que envolverá um cruzeiro científico em 1998, 175

com possibilidade de embarque para cientistas e estudantes brasileiros. Informou ainda 176

que neste último projeto haveria disponibilidade de vagas parar participação de pessoas 177

do PGGM interessadas. O Prof. Norberto sugeriu que a coordenação do Programa de 178

Oceano Profundo do PGGGm ficasse a cargo do Prof. Cleverson, que aceitou, sendo 179

aprovado por todos. 4.11. ESTÁGIOS E CURSOS - Ficou decidido que será elaborado 180

um catálogo de cursos e estágios, sob a responsabilidade do Prof. Alberto (UFF), com 181

divulgação através do Boletim Informativo do PGGM. O Prof. Ivan Santana informou 182

que a CPRM oferece estágios (20 horas semanais, com remuneração de 120 reais). 4.12. 183

BANCO DE SLIDES - O Prof. Antônio Klein sugeriu que o PGGM criasse um banco 184

de slides, que poderiam ser adquiridos por membros do PGGM e outros interessados. 185

Após diversas opiniões por parte da plenária, decidiu-se por criar um banco de slides 186

com base em roteiro elaborado pelo Prof. Dieter, sobre o macrozoneamento costeiro. O 187

Prof. Klein ficou responsável por organizar este projeto, e enviar os slides selecionados 188

para o Prof. Cleverson (UFF) para serem reproduzidos em CD. 4.13. 189

INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PGGM - Em observância às metas propostas na 190

reunião anterior do PGGM foi colocada em discussão a Institucionalização do PGGM. 191

O Prof. Alberto após uma breve explanação sobre a situação, passou a palavra à Profa. 192

Iracema e posteriormente ao Prof. Moyses. Ambos expuseram os resultados de 193

consultas que fizeram junto às fundações e setor jurídico de suas universidades. Após 194

diversas manifestações da plenária conseguiu-se elaborar uma lista de opções para 195

operacionalizar o PGGM como se segue: 1. Criar uma Fundação Oficial onde se 196

filiariam as universidades. Opção descartada pela inviabilidade; 2. Criar uma Fundação 197

para operacionalizar o PGGM; 3. Criar uma Sociedade Científica. Opção descartada; 4. 198

Operacionalizar o PGGM através de uma fundação de livre escolha do coordenador; 5. 199

Continuar operando o PGGM via FEMAR. Numa consulta a plenária venceu a opção 4. 200

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144

O Prof. Alberto, Prof. Dieter e Prof. Moyses lembraram, no entanto, a boa atuação da 201

Femar e sua credibilidade junto aos órgãos governamentais. 4.14. PROGRAMA 202

PADCT - O Prof. Alberto fez um breve histórico da inserção da Geologia Marinha no 203

PADCT e a atuação de membros do PGGM para esta conquista, lembrando os trabalhos 204

desenvolvidos pelos professores Jorge Palma, Moyses, Dieter e dele próprio Prof. 205

Alberto. Salientou que uma proposta única seria dificil de englobar todos integrantes do 206

PGGM e assim propondo que grupos se organizassem segundo suas preferências por 207

áreas e afinidades entre instituições. Assim foram estabelecidas três propostas de 208

programa, cada uma com um coordenador. Na Região Sul a proposta seria liderada 209

pelo Prof. Iran, na Região Sudeste pelo Prof. Alberto e no Nordeste pelo Prof. Satander. 210

Uma vez prontas as propostas receberiam uma carta de apoio do coordenador do 211

PGGM. Foi lembrada a importância de intercâmbio de pesquisadores entre os três 212

grupos. 4.15. HOME PAGE - A Profa. Tereza informou que a home page do PGGM já 213

está no ar desde dezembro de 96, sendo gerenciada pelo Prof. Landim. Falou que faltam 214

informações para a completa implementação da mesma. Ficou decidido que o Prof. 215

Landim continuará gerenciando a mesma, e que cada instituição que já tenha uma home 216

page deve enviar o link para o Prof. Landim. Dentre os vários questionamentos 217

sugeridos, destaca-se a possibilidade de colocar o Quem é Quem na home page, e se a 218

mesma encontra-se no sistema de buscas. ATIVIDADES DAS INSTITUIÇÕES 219

PARTICIPANTES - Dando prosseguimento aos trabalhos, foram apresentados 220

suscintamente as atividades desenvolvidas pelas instituições efetivas e em estágio 221

probatório. Das efetivas, em número de 12, as seguintes entidades, através de seus 222

representantes, apresentaram o resumo de suas pesquisas durante o período 96-97. 223

UFRGS - CECO - Prof. Iran Correa: O Prof Iran fez uma breve explanação sobre a 224

origem do CECO - (Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica), e sua 225

estrutura técnica. O centro está desenvolvendo atualmente 16 projetos os quais foram 226

apresentados rapidamente. Entre eles os projetos de geologia costeira do holoceno da 227

planície costeira do RS, o de evolução paleogeográfica da plataforma continental do Rio 228

Grande do Sul, e o projeto de sismoestratigrafia da plataforma continental do RS em 229

conjunto com a Alemanha. O CECO ainda presta apoio aos cursos de Pós-Graduação 230

em Geociências da UFGRS e mantém convênio com a Universidade de Concepcion-231

Chile e a Universidade da República Uruguaia. UFSC - Prof. Norberto Horn Filho: 232

Expos rapidamente os trabalhos de estudo morfológico e sedimentológico que vem 233

sendo realizados na Ilha de São Francisco do Sul em parceria com a UFRGS, UFPR e 234

FURG. UNIVALI - Prof. Klein: Comentou sobre os aspectos de ensino, pesquisa e 235

extensão desenvolvidos pelo laboratório de Oceanografia Geológica da FACIMAR-236

UNIVALI, desenvolvidos entre novembro/96 e junho/97. IOUSP - Prof. Moyses 237

Tessler: Informou que o IOUSP realizou um convênio com o SESC para estudos de 238

variação praial. Treinaram técnicos para medirem altura de ondas, temperatura, 239

incidência de ondas 2 vezes ao dia. No período de inverno serão verificadas as 240

condições diárias 2 vezes ao dia para um melhor diagnóstico da área do Programa de 241

Monitoramento Costeiro. Informou ainda sobre o assoreamento do Estuário Santista. 242

Esforços vêm sendo feitos no sentido de se obter equipamento de datação com chumbo 243

210, que possibilitará a análise de amostras a custo zero. Concluindo, ressaltou a 244

possibilidade de cooperação com a graduação do Instituto de Geociências da USP. 245

UFRJ - Prof. Dieter Muehe: O Prof. Dieter apresentou a organização do Departamento 246

de Geografia e os seguintes projetos de pesquisa: Perfis de praia na Ilha Grande; 247

Ensaios de poluição de óleo na praia e recolonização da meio fauna; Trabalho do macro 248

compartimento do litoral do Brasil; Balanço de sedimentos de dunas frontais - Praia de 249

Massambaba (RJ); Núcleo de sensoriamento - caracterização de corpos lagunares; 250

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145

Laboratório de Geoprocessamento - Mapas de risco e de potencial turístico. 251

UFF/LAGEMAR - Prof. Cleverson Silva: Na UFF funcionam dois cursos a nível de 252

pós-graduação, un de mestrado e outro de especialização em Geologia e Geofísica 253

Marinha. O Curso de Especialização foi completamente reformulado, e não será 254

oferecido em 1997. As inscrições para esse curso estarão abertas em dezembro, para 255

início do curso em março. Foi oferecida às instituições do PGGM a possibilidade das 256

disciplinas de especialização serem oferecidas em módulos. O curso de mestrado vem 257

funcionando normalmente, e teve no período de 96/97 oito teses apresentadas e 258

aprovadas. Foram fornecidas cópias do projeto de reformulação do curso de 259

especialização e listagem das teses de mestrado defendidas e em desenvolvimento. 260

Foram apresentados ainda os projetos de pesquisa do departamento: Compartimentação 261

tectônica das Bacias de Campos e Santos (PADCT, em conclusão); Estudo das lagunas 262

de Niterói; Mapeamento geológico e geofísico da Baia da Guanabara; Monitoramento 263

do processo erosivo no litoral norte do Estado do RJ.Foi enviado recentemente ao 264

PRONEX um projeto de caracterização do fundo marinho ao largo de Arraial do Cabo 265

(RJ), que vai atender ao REVIZEE. Conclui informando que o LAGEMAR desde 1995 266

é sede do banco de dados sísmicos da Antártica e que estes dados estão à disposição da 267

comunidade. UERJ - Prof.Hélio Vilhena: O Prof. Hélio informou sobre os trabalhos 268

desenvolvidos na Baia do Ribeira - Angra dos Reis, Costa da California, Mediterrâneo e 269

Baia de Sepetiba. Informou sobre a realização de concursos com o objetivo de 270

renovação dos quadros de docência, além da falta de recursos do CNPq para 271

financiamento de projetos. Finalizou com a explanação sobre trabalhos da universidade 272

em conjunto com outras instituições, como a prestação de serviços de dragagem para a 273

Companhia Docas, compra de equipamentos de absorção atômica e convênio com a 274

Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. UFPE - Prof.Tereza Araújo: A Profa. Tereza 275

apresentou as atividades desenvolvidas pela UFPE. Três departamentos da UFPE estão 276

envolvidos nas pesquisas de geologia e geofísica marinha: Departamento de 277

Oceanografia, LGGM-Departamento de Engenharia de Minas e Departamento de 278

Geologia. Comentou sobre os aspectos de ensino e pesquisa desenvolvidos no âmbito da 279

UFPE, e sobre a cooperação internacional através do Projeto ALFA na área de 280

Dinâmica Costeira e Gestão do litoral. UFPB/NEPREMAR - Prof.Magno Erasto: 281

Dentre outras informações do NEPREMAR o Prof. Magno apresentou os principais 282

trabalhos desenvolvidos pela sua instituição: Projeto Camarão (2a. fase); Projeto 283

REVIZEE (responsável pela análise da Biomassa Primária); Projeto Cultivo de 284

Camarão em módulos flutuantes; Projeto Lagunas Costeiras e Microbacias Estuarinas 285

do Estado da Paraíba, e o Projeto Caracterização Geológica e Morfodinâmica do Cabo 286

Branco e Seixas. UFRN - Prof. Iracema Miranda: A Prof. Iracema informou que estava 287

representando a UFRN, através dos Departamentos de Oceanografia e Limnologia, 288

Museu Câmara Cascudo, apresentando as atividades de ensino, pesquisa e extensão, 289

referente a geologia marinha e zona costeira. Sobre as atividades de ensino informou 290

sobre o mestrado em bioecologia aquática, onde a linha principal de pesquisa é 291

biogeoquímica de ecossistemas marinhos. Sobre as atividades de pesquisa informou 292

sobre os seguintes projetos: caracterização do ecossistema marinho da plataforma 293

interna ao largo de Macau e Galinhos-RN (convênio PETROBRAS-UFRN); 294

levantamento sedimentológicos dos estuários dos rios Casqueira e Conceição (convênio 295

PETROBRAS-UFRN); estudo evolutivo do litoral Galinhos- Guamaré (convênio 296

FUNDET-UFRN); estudo da erosão costeira do RN: estudo de caso Praia de Areia 297

Preta-Natal (convênio FUNDET-PMN-ETFRN-UFRN); caracterização das unidades 298

ambientais do litoral setentrional do RN (convênio FUNDET-UFRN). UFC - Prof. 299

Satander Freire: O Prof. Satander, informou que estava representando a UFCE, e que 300

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146

UFC dispunha de três unidades que desenvolviam pesquisa em Geologia Marinha, o 301

Dep. de Geografia, o LABOMAR e o LGMA. Convidou então o Chefe do Dep de 302

Geografia Prof. Jeová a se pronunciar. O referido Professor falou sobre as pesquisas que 303

o seu departamento estava desenvolvendo na região costeira do Ceará. Depois, 304

convidou o representante do LABOMAR, Geógrafo Paulo, verificando-se então que ele 305

não estava mais presente. Então foi apresentado o Laboratório de Geologia Marinha e 306

Aplicada (LGMA- UFC), seus projetos em andamento e áreas de atuação. Salientou a 307

importância de uma equipe técnica multidisciplinar, e que contava com alunos de 308

biologia, química, engenharia de pesca, geologia, geografia e engenharia civis. O 309

LGMA atualmente dá suporte ao desenvolvimento de dissertações de mestrado nas 310

áreas citadas para os cursos de mestrados da UECE e da UFC e doutorado da UFBA e 311

da UB (Espanha). Os projetos desenvolvidos pelo LGMA são: Avaliação de Recursos 312

Minerais da Plataforma Continental do Estado do Ceará, - Evolução geológica das 313

zonas de manguezais dos Estado do Ceará, Geoquímica das algas calcárias da 314

plataforma continental do Estado do Ceará, Mapeamento da zona costeira e plataforma 315

continental adjacente do Estado do Ceará, Levantamento Geoambiental da Costa do 316

Ceará e o Programa REVIZEE. O Prof. Erasmo Pitombeira do Dep.de Engenharia 317

Hídráulica e Ambiental da UFC, fez uma breve análise da implantação do Complexo 318

Portuário e Industrial do Pecem, resaltando em especial, as condições oceanograficas da 319

área antes, durante e as previsões para após a construção do Porto. Tomou como 320

exemplo o porto do Mucuripe e toda a problemática que envolveu todo o processo de 321

construção e monitoramento. Os principais assuntos colocados foram: - Estruturas e 322

formação do Porto, Problemas do quebra-mar no que diz respeito a transporte de 323

sedimentos, - Problemas causados pelo porto do Mucuripe, - Erosão costeira na área do 324

Porto do Pecém e Porto do Mucuripe. UFMA - Prof.Edgar Taroco: O LABOHIDRO 325

atualmente, encontra-se com nova estrutura, quando o departamento de Biologia foi 326

desativado, resultando no departamento de Oceanografia e Limnologia, no qual estão 327

lotados todos os pesquisadores em exercícios no LABOHIDRO. Consta atualmente com 328

21 Professores, 11 doutores, 6 mestres e 5 especialistas, com mais estrutura física, os 329

laboratórios e equipamentos foram recuperados. Atuando em projetos multidisciplinar 330

ambientais e projetos individuais com financiamento da SUDAM, CNPq e convênios 331

com instituições locais. Na área de geologia, o projeto morfodinamica de praias 332

arenosas oceânicas sob a coordenação do Prof. Edgar, está cobrindo as praias da ilha de 333

São Luís, conta com geomorfólogos do departamento de geociências, bolsistas de 334

iniciação cientifica e estagiários da graduação. Oferece ainda, disciplinas de geologia 335

geral, elementos de geologia, oceanografia geológica e geoquímica em cursos de 336

geografia, biologia e química industrial. Orientação de monografias de graduação e 337

mestrado. Recentemente teve início os estudos do quaternário nos Lençóis Maranhenses 338

iniciado por Barreirinha/ Atiuns, MA, Pequenos Lençóis. Participa ainda do 339

REVIZEE, estando em andamento as análises químicas, fito e zooplancton. Estiveram 340

ausentes 4 instituições: FURG, UFBA, UFRPE e UFPA, que justificaram suas faltas. 341

Daquelas em estágio probatório, em número de 2, a UECE apresentou o resumo de suas 342

atividades, estando ausente a UFPR, que não apresentou justificativa. UECE - Prof. 343

Fábio Perdigão: O Prof. Fábio fez a apresentação dos seguintes tópicos: - Criação de 344

Curso de Mestrado em Geografia com área de concentração em Análise Geoambiental e 345

Ordenação do Território em áreas litorâneas, com as disciplinas: Oceanografia, 346

Dinâmica costeira, Geologia no Planejamento Ambiental, Geomorfologia e 347

geomorfologia Ambiental - Curso de especialização em Gerenciamento Costeiro para 348

uma clientela de 30 técnicos de nível superior pertencentes as Instituições Estaduais de 349

Meio Ambiente do Norte e Nordeste do Brasil ( Bahia a Amapá). Patrocinado pelo 350

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147

Ministério do Meio Ambiente e em conjunto com professores e técnicos indicados pelo 351

Ministério. - Ministração das disciplinas de Oceanografia com ênfase em Oceanografia 352

Geológica e processos costeiros no curso de Graduação em Geografia. Geologia Geral 353

no curso de graduação em Geografia com ênfase em Geologia Marinha. - Participação 354

em trabalhos de interesse do Governo do Estado do Ceará. INFORMES GERAIS 29a. 355

REUNIÃO DO PGGM - Ficou decidido entre os membros participantes da 28a. 356

Reunião, que a sede da próxima reunião será a UFSC, ficando como 2ª opção a UFPB, 357

na pendência de uma consulta interna para apoio ao evento. O Prof. Norberto fará o 358

contato junto à administração da UFSC para viabilizar a realização do evento, que se 359

realizará de 23 a 27 de março de 1998. O novo coordenador do PGGM encaminhará ao 360

CNPq, solicitação de recursos para financiamento de passagens, diárias e outras 361

despesas. VOTAÇÃO DE INGRESSO DA UECE - Após discussão e manifestação 362

elogiosas ao trabalho que estão sendo realizado, foi aprovado, por unanimidade sua 363

inclusão como instituição efetiva do PGGM. VOTAÇÃO DE INGRESSO DA UFPR 364

- A UFPR, que se encontra em estágio probatório, não participou das duas últimas 365

reuniões do PGGM, não tendo em ambos os casos, apresentado justificativa. Por 366

conseguinte, nos termos do estatuto do PGGM, o plenário não aprovou sua inclusão 367

como membro efetivo do PGGM. A direção da UFPR será notificada pelo coordenador 368

do PGGM sobre essa decisão. ELEIÇÃO PARA COORDENADOR DO PGGM - 369

Dando continuidade aos trabalhos o Prof. Alberto pôs em discussão a eleição do novo 370

coordenador do PGGM para o período 1997/1999, solicitando o pronunciamento dos 371

membros presentes para a indicação de candidatos. O Prof. Norberto solicitou ao Prof. 372

Alberto esclarecimentos sobre o perfil do coordenador do PGGM. O Prof. Alberto 373

respondeu que o perfil ideal é o de pesquisador sênior, de preferência bolsista do CNPq, 374

para obtenção de recursos financeiros necessários aos encontros anuais. O Prof. Moysés 375

lançou a candidatura do Prof. Iran, mostrando que o mesmo tem o perfil ideal para o 376

cargo. O Prof. Iran agradeceu e declinou a indicação em função de que no próximo ano 377

estaria se ausentando do Brasil por um período de 8 meses. Com base nisso, sugeriu a 378

indicação do Prof. Satander, o qual aceitou a sugestão do seu nome para concorrer ao 379

pleito. Procedeu-se a eleição conforme as normas do estatuto do PGGM, tendo 380

participado as seguintes instituições: LAGEMAR/UFF, IOUSP, UFSC, UNIVALI, 381

UERJ, UFPB, UFMA, UFCE, UECE, UFRGS, UFRN, UFPE, UFRJ. Após a votação 382

foram contados os votos, obtendo-se o seguinte resultado: 12 votos a favor e 1 voto em 383

branco. Assim sendo, o Prof. Satander foi eleito coordenador do PGGM para o biênio 384

1997/1999. O Prof. Satander agradeceu a escolha e convidou o Prof. Norberto para a 385

vice-coordenação. O Prof. Norberto agradeceu o convite, porém não aceitou sua 386

indicação, alegando está sem tempo disponível em função de seu envolvimento com 387

projetos de pesquisa. Foi então decidido que a escolha do vice-coordenador seria a 388

critério do coordenador, que deveria comunicar às outras instituições participantes e 389

colaboradoras tão logo fosse definida. DISCUSSÃO DOS PROJETOS RECURSOS 390

NÃO VIVOS E REVIZEE - Em seguida foram suscintamente discutidos os programas 391

de Recursos Minerais da ZEE e o Programa REVIZEE. O Dr. Ivan Santana informou 392

que o programa de recursos minerais está sendo preparado por uma comissão ad-hoc, 393

que será enviado às instituições participantes do PGGM para serem analisadas e 394

discutidas posteriormente em Workshop, previsto para agosto próximo em Porto Alegre. 395

O Dr. Leonel Pereira respondeu às indagações do Prof. Alberto, sobre as dificuldades e 396

morosidades na concessão de recursos e bolsas para desenvolvimento das atividades 397

programadas para o REVIZEE. Informou que o programa vem sendo realizado dentro 398

do cronograma, e que as dificuldades apontadas são devidas a processos burocráticos. 399

EXCURSÃO GEOLÓGICA - Nos dias 26 e 27 de Junho de 1997 foi realizada uma 400

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excursão geológica com destino às Praias da Barra do Ceará, Iparana, Porto do Pecém e 401

Morro Branco. O Prof. Alberto deu por encerrada a Reunião, no dia 27 de junho de 402

1997, agradecendo a UFC e a presença de todos os participantes. A presente ata foi lida 403

e aprovada pela assembléia do PGGM. Fortaleza, 27 de Junho de 1997. Prof. Dr. 404

Alberto de Figueiredo Júnior. Coordenador. 405

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149

ATA DA 29ª REUNIÃO DO PGGM, FLORIANÓPOLIS – SC, 1998......................... 1

No dia 28 de abril de 1998, as 9:00hs., na Sala Canasvieiras do “Best Western 2

Castelmar Hotel”, Florianópolis - SC, reuniram-se as instituições efetivas e 3

colaboradoras do Programa de Geologia e Geofísica Marinha - PGGM, além de 4

convidados para realização da 29ª Reunião. O cerimonial de abertura do encontro, 5

organizado pelo Departamento de Geociências da UFSC, teve a mesa composta pelos 6

seguintes professores: Profª. Maria Nazaré de M. Sanchez, representando o Reitor da 7

UFSC e a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão; Profª. Gina Morato, representando o Pró-8

Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação; Profª Joana Maria Pedro, Diretora do CFH; Profª 9

Leila Christina Duarte Dias, Coordenadora do Curso de Mestrado em Geografia e Prof. 10

George Satander Sá Freire, Coordenador do PGGM. Participaram da 29ª Reunião as 11

seguintes pessoas e instituições: Coordenação - George Satander Sá Freire - 12

Coordenador do PGGM; Tereza Cristina Medeiros de Araújo - Vice-Coordenadora do 13

PGGM; Norberto Olmiro Horn Filho - Organizador da 29ª Reunião/UFSC. Instituições 14

Filiadas Efetivas: Alberto Figueiredo – UFF; Antônio de Oliveira Gomes Neto-UECE; 15

Dieter Muehe – UFRJ; Guilherme Lessa – UFBA; Hélio Villena – UERJ; Iran Carlos 16

Stalliviere Corrêa – UFRGS; Jarbas Bonetti Filho – UFSC; José Gustavo Natorf de 17

Abreu – UNIVALI; Lauro Júlio Calliari – FURG; Luiz Gonzaga Gomes Lira-UFRPE; 18

Maamar El-Robrini –UFPA; Moysés Gonsalez Tessler- USP; Roberto Freitas Mota – 19

UFC; Tereza Cristina Medeiros de Araújo – UFPE. Instituições Colaboradoras: 20

Carlos Ivan Santana- CPRM; Celso Moraes Peixoto Serra – SECIRM; Egydio Lagos 21

Chianello – CPRM; Isabel Peres Simões-DHN; Marco Antônio de Carvalho Oliveira-22

DHN; Maria das Graças Feitosa de Costa – PETROBRÁS; Marília Giovanetti de 23

Albuquerque – MCT; Maximira Moreira de Azevedo – DHN; Vanessa Maria Mamede 24

Cavalcanti – DNPM. O MMA foi representado pelo Prof. Dieter Muehe. Convidados: 25

Carla Bonetti - UFSC/USP; Eduardo Juan Soriano-Sierra – UFSC; Eloi Mello Filho – 26

UFSC; Heitor Augusto de Moraes Tozzi – FURG; Maria Inês Freitas dos Santos- 27

UNIVALI; Mônica Lopes Gonçalves – UNIVILLE; CMG Paulo de Tarso Sampaio 28

Rocha – SECIRM. Apoio: Érico Porto Filho – UFSC; João Sérgio de Oliveira – UFSC; 29

Maurício Gentil Nunes- UFSC; Paulo Cesar Leal- UFSC. Não compareceram os 30

representantes da UFMA, UFRN e UFPB, tendo a UFRN justificado a sua ausência. 31

Inicialmente fez uso da palavra o Prof. Norberto, desejando uma boa estada aos 32

participantes, agradecendo a presença de todos. Esclareceu ainda sobre a ausência de 33

algumas pessoas e que outros deveriam ainda estar se dirigindo para a sede da reunião. 34

O Prof. Norberto justificou ainda sobre o adiamento da reunião, assim como da 35

transferência do local do evento. Fez uso da palavra a Profª Leila Christina Duarte Dias, 36

que deu boas-vindas aos participantes, enaltecendo a realização do evento apesar das 37

adversidades. Em seguida a Profª Joana Maria Pedro parabenizou o Prof. Norberto pelo 38

empenho, falando da importância do encontro, complementado pela Profª Gina Morato. 39

O Prof. George Satander Sá Freire agradeceu a organização por parte da UFSC, ao 40

Curso de Mestrado em Geografia e ao CNPq pelos recursos recebidos. Encerrando a 41

sessão, pronunciou-se a Profª. Maria Nazaré de M. Sanchez, representando o Reitor da 42

UFSC, Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, abrindo oficialmente a 29ª Reunião do 43

PGGM. Antes do início das atividades propriamente ditas, o Prof. Norberto estendeu os 44

agradecimentos a todos os membros da comissão organizadora pelo empenho e 45

dedicação. A reunião foi dirigida pelo coordenador e vice-coordenador do PGGM, Prof. 46

Satander e Profª Tereza, pelo Prof. Norberto (UFSC) e secretariada pelo Geógrafo Paulo 47

Cesar Leal. Dando prosseguimento, o coordenador propôs a agenda de trabalho, a qual 48

foi aceita pelos participantes, ficando assim definida: 28/04 – manhã - 1. Leitura da ata 49

da 28ª Reunião; 2. Informativos gerais do PGGM. 28/04 – tarde - 3. Informativo das 50

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150

instituições colaboradoras; 4. Conferência I: Serviço Geológico do Brasil (CPRM). 51

29/04 – manhã - 5. Informativo das instituições efetivas. 29/04 – tarde - 6. Discussão 52

dos projetos do PGGM. 30/04 – manhã - 7. Conferência II: Divisão de Ciências do Mar 53

(MCT); 8. Discussão dos projetos do PGGM. 30/04 – tarde - 9. Sede da 30ª Reunião do 54

PGGM; 10. Sessão científica: comunicações e vídeo. 01/05 - manhã/tarde - 11. 55

Excursão geológica na zona costeira da Ilha de Santa Catarina. 1. LEITURA DA ATA 56

DA 28ª REUNIÃO DO PGGM - Para conhecimento de todos participantes, foi relida a 57

ata da 28ª Reunião do PGGM, já aprovada no encontro de Fortaleza-CE e organizado 58

pelo LGMA/UFC. O Sr. Marco Antônio, da DHN, chama a atenção para uma errata na 59

página 3 da ata, onde está escrito mudanças públicas: leia-se finanças públicas. O Prof. 60

Satander chama a atenção de que estariam faltando algumas atas, afirmando o Prof. 61

Dieter que este problema estende-se a mais ou menos cinco anos. Prof. Dieter sugere 62

ainda publicá-las, no que o Prof. Satander e a Profª Tereza se propõem ao levantamento 63

das mesmas. 2. INFORMATIVOS GERAIS DO PGGM - O Prof. Satander 64

apresentou sucintamente as atividades do Programa de Geologia e Geofísica Marinha 65

discutindo o programa de ação da 28ª Reunião realizada em Fortaleza-CE. Em seguida, 66

comentou e leu sobre o pedido de ingresso da UNIVILLE no PGGM, discutindo-se 67

sobre o ingresso da mesma como entidade em estágio probatório, ficando decidido que a 68

instituição deveria apresentar um dossiê sobre os programas de pesquisa da mesma e 69

área de atuação. Estas informações seriam apresentadas até 30 de abril, ou então 70

enviadas posteriormente, ao Prof. Satander. Uma vez recebido o documento, o mesmo 71

será remetido aos representantes e posteriormente, decidido pelo ingresso da 72

universidade. A Sra. Marília, do MCT, chama a atenção para uma melhor divulgação do 73

PGGM, o que leva a um debate entre os membros participantes, surgindo várias 74

sugestões, entre elas a de enviar o boletim do PGGM a outras instituições de interesse, à 75

imprensa, reitores das universidades e a bolsistas no exterior. A Prof.ª Tereza 76

comunicou que o Boletim Informativo continua com sua edição bimensal. O Prof. Lessa 77

discorreu sobre a ‘’home-page’’ do PGGM, citando o fato dos membros não terem 78

enviado dados para o efetivo funcionamento desta. Sugeriu-se lançar o “Quem é Quem” 79

na ‘’home-page’’ do PGGM. 3. INFORMATIVO DAS INSTITUIÇÕES 80

COLABORADORAS - 3.1 SECIRM - O CF Serra informou sobre as atividades da 81

SECIRM, comentando sobre os diversos programas desenvolvidos no âmbito dessa 82

comissão, quais sejam: Programa de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira 83

(LEPLAC), Programa de Avaliação de Potencial Sustentável de Recursos Vivos na 84

Zona Econômica Costeira (REVIZEE), Programa de Mentalidade Marítima 85

(PROMAR), o Sistema Global de Observação dos Oceanos (Programa GOOS/Brasil), 86

Programa de Avaliação de Potencialidade Mineral de Plataforma Continental Jurídica 87

Brasileira (ROMPLAC); Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), e Programa 88

Train-Sea-Coast; Gerenciamento Costeiro (GERCO). 3.2. DNPM - A Sra. Vanessa 89

Cavalcanti comentou sobre o andamento dos projetos de cobertura sedimentar 90

quaternária do litoral do Ceará, sugerindo-se estender os mapeamentos a todo o país. 91

3.3. DHN - A Sra. CT Maximira Azevedo discorreu sobre o LEPLAC, esclarecendo 92

sobre a situação atual do programa, as fases já concluídas e as em andamento. 3.4. 93

MCT - A Sra. Marília Albuquerque falou sobre o papel deste ministério através da 94

Divisão de Ciências do Mar e sua relação com as instituições científicas. Falou ainda 95

sobre a política dos organismos ligados à CIRM, da política de investimentos e 96

financiamentos dos projetos e bolsas de pesquisa. 3.5. MMA - O Prof. Dieter Muehe, 97

representando o ministério, comentou os programas ligados ao PGGM: o GERCO e 98

REVIZEE, desenvolvidos e coordenados por aquele ministério. 3.6. PETROBRÁS - A 99

Sra. Maria das Graças Feitosa da Costa falou sobre a estrutura organizacional do Centro 100

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151

de Pesquisas da Petrobrás (CENPES), bem como dos programas de pesquisa daquele 101

centro e do pessoal técnico destes programas, comentando ainda sobre o estado das 102

pesquisas e alguns resultados, levados a cabo pelo Programa de Meio Ambiente. Neste 103

instante, foi lido pelo Prof. Satander, mensagem enviada pelo Sr. Rizzo, da 104

PETROBRÁS, justificando a ausência do mesmo nas atividades da reunião. 4. 105

CONFERÊNCIA I - O SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL (CPRM) - O Sr. 106

Carlos Ivan Santana fez um breve histórico sobre a CPRM, mostrando o organograma 107

de funcionamento da empresa, bem como os projetos previstos para 1998. 108

Complementou discorrendo sobre a participação da empresa nas atividades de geologia 109

marinha, na área de recursos não vivos. A Sra. Marília Albuquerque sugeriu a busca de 110

recursos no exterior para a execução de alguns projetos da CPRM. 5. INFORMATIVO 111

DAS INSTITUIÇÕES EFETIVAS - 5.1. UFPA - O Prof. Maamar falou sobre as 112

atividades do curso de Especialização em Oceanografia da UFPA, de outros cursos e 113

dos projetos desenvolvidos, fazendo uma explanação sobre o funcionamento dos 114

mesmos. 5.2. UFC - O Prof. Roberto Mota, representando o Laboratório de Geologia 115

Marinha e Aplicada da UFC, falou sobre os principais projetos da instituição. 5.3. 116

UECE - O Prof. Antônio Gomes falou sobre as atividades desta instituição, que conta 117

com o curso de Graduação e Mestrado em Geografia. A instituição está envolvida em 118

projetos de pesquisa voltados à plataforma e litoral. 5.4. UFPE - A Prof. Tereza falou 119

sobre os programas dos cursos da UFPE, salientando ainda sobre os principais projetos 120

em andamento. 5.5. UFRPE - O Prof. Lira falou sobre as atividades do Laboratório de 121

Oceanografia Costeira do Departamento de Pesca, bem como dos principais projetos em 122

andamento. 5.6. UFBA - O Prof. Lessa falou das atividades da instituição, apresentando 123

inicialmente o organograma de funcionamento da mesma e posteriormente um breve 124

comentário sobre as principais pesquisas e projetos em andamento e demais trabalhos já 125

concluídos. 5.7. UFRJ - O Prof. Dieter apresentou na forma de tópicos as atividades 126

realizadas por esta instituição, e em seguida citou os principais projetos em andamento. 127

5.8. UERJ - O Prof. Hélio discorreu a respeito do Curso de Oceanografia desta 128

instituição, sua estrutura organizacional e áreas de concentração. Fez ainda uma breve 129

apresentação dos principais projetos em andamento. 5.9. UFF - O Prof. Alberto falou 130

sobre as atividades do LAGEMAR, fazendo uma rápida apresentação dos cursos 131

existentes, corpo docente e principais pesquisas em desenvolvimento. 5.10. USP - O 132

Prof. Moysés falou sobre os principais projetos na área de oceanografia geológica em 133

que o IO está atuando. 5.11. UNIVALI - O Prof. Gustavo falou sobre a participação da 134

instituição em projetos, bem como da estrutura do Curso de Oceanografia. 5.12. UFSC - 135

O Prof. Jarbas falou sobre as atividades de ensino e pesquisa do Departamento de 136

Geociências. 5.13. UFRGS - O Prof. Iran falou sobre o corpo de pesquisadores do 137

CECO, bem como dos principais projetos e pesquisas da instituição. 5.14. FURG - O 138

Prof. Lauro falou sobre a ampliação do Laboratório de Oceanografia Geológica e das 139

atividades e pesquisas em andamento. Maiores informações sobre as atividades das 140

instituições efetivas encontram-se na “home page” do PGGM. 6. PROJETOS DO 141

PGGM - 6.1. Bibliografia – Geologia e Geofísica Marinha - O Prof. Moysés aborda a 142

necessidade da catalogação das literaturas em meio digital, utilizando-se o software 143

“Papyrus”. O Prof. Alberto lembrou que existem companhias interessadas em financiar 144

a compra deste software para as 17 instituições efetivas do PGGM, e que terá uma 145

resposta dentro de alguns meses. Caso isso não ocorra, o Prof. Moysés fará contato com 146

o representante deste programa no Brasil para agilizar a compra do mesmo. O Prof. 147

Moysés ressaltou a necessidade da continuação do trabalho de levantamento 148

bibliográfico, ficando decidido que cada instituição ficaria responsável pela atualização 149

da mesma e enviando-a para o Prof. Satander. 6.2. Quem é quem - A atualização do 150

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152

Quem é Quem será feita anualmente, e divulgada na” home-page”, sendo que, a cada 151

dois anos será feito de forma impressa, ficando esta, a cargo da instituição sede da 152

reunião. Para a atualização do Quem é Quem de 98, toda instituição deverá enviar suas 153

informações para o Prof. Moysés. 6.3. Cursos e estágios - O Prof. Alberto informou 154

que até o momento o catálogo proposto na 28a. Reunião em 1997 não foi elaborado. No 155

entanto o mesmo se prontificou a enviar formulários para elaboração do novo catálogo 156

de cursos e estágios. 6.4. PADCT/Geologia Marinha - Ficou decidido de se enviar 157

correspondência para o Secretário Executivo do PADCT, solicitando esclarecimento 158

sobre a situação da geologia marinha no mesmo. 6.5. CNPq/Programa de ação 159

induzida - O Prof. Alberto falou sobre o programa de bolsas de doutorado em 160

oceanografia no exterior, informando que foram selecionados 12 candidatos para 161

oceanografia geológica, e que o CNPq demonstrou interesse, quando da volta destes 162

candidatos, em aproveitá-los em regiões estratégicas do país. 6.6. Folhas de bordo - 163

Levantou-se o problema relacionado à dificuldade de se conseguir os originais das 164

cartas de bordo. Cogitou-se em se obter cópias digitalizadas, mediante escanerização 165

dos originais. Após discussão, ficou decidido que a efetivação deste projeto seria 166

inviável. 6.7. Operações geocosta - O Prof. Satander solicitou que fossem enviadas 167

informações sobre a realização de Operações Geocosta. 6.8. Cartas sedimentológicas - 168

Para a efetivação das cartas, todas instituições deverão enviar os dados referentes às 169

cartas para o Prof. Moysés, o mais breve possível. O Sr. Ivan Santana demonstrou 170

interesse em organizar um encontro com os responsáveis pela elaboração das cartas, 171

para discutir a edição das mesmas. 7. CONFERÊNCIA II - DIVISÃO DE 172

CIÊNCIAS DO MAR - (MCT) - A Sra. Marilia Albuquerque, da Divisão de Ciências 173

do Mar, apresentou alguns aspectos sobre a estrutura do MCT. Falou sobre a política da 174

C&T e seus objetivos, bem como, das ações do ministério. Posteriormente falou sobre a 175

estrutura e os objetivos da DCM. Fez apresentação da Comissão Oceanográfica 176

Internacional (COI), falando de sua estrutura e funcionamento. Apresentou ainda os 177

projetos em que o Brasil está envolvido, bem como acordos internacionais realizados. 178

Durante os debates, o Prof. Moysés sugeriu a realização de cursos enfocando o tema -179

recursos minerais, através do Programa TEMA da UNESCO, com a vinda de 180

especialistas internacionais. 8. PROJETOS DO PGGM - 8.1. Quaternário costeiro - 181

O Prof. Norberto comunicou que o projeto sobre o mapeamento do Quaternário costeiro 182

não evoluiu desde a última reunião, entretanto, ficou de preparar um projeto, a ser 183

iniciado este ano. 8.2. Morfodinâmica praial - O Prof. Lauro comunicou que não 184

houve desenvolvimento do projeto, ficando decidido que o mesmo iniciará com a 185

elaboração de um manual técnico de perfilagem de praia. Foi proposto pelo Prof. 186

Norberto, a realização de uma Sessão sobre morfodiâmica praial durante o Congresso 187

da ABEQUA em 99. O Prof. Lauro ficou de enviar formulários a todos os participantes 188

deste projeto, para saber as praias que estão sendo monitoradas. A partir destas 189

informações, será montado um projeto detalhando objetivos, metodologia e custos, a ser 190

enviado a órgãos de fomento. 8.3. Erosão costeira - O Prof. Dieter relatou sobre a 191

solicitação de recursos financeiros para o projeto. Explicou que a planilha de custos 192

encaminhada a SECIRM, não pôde ser aprovada devido ao corte no orçamento da 193

SECIRM. A mesma planilha foi aprovada pelo Comitê Executivo do GOOS, que 194

considerou o programa e os custos associados pertinentes às atividades a serem apoiadas 195

pelo GOOS, o que abre boas perspectivas da obtenção dos recursos, através da 196

SECIRM, a partir da disponibilidade orçamentária necessária. 8.4. Oceano profundo - 197

O Prof. Alberto, respondendo pelo Prof. Cleverson, relatou sobre as pesquisas 198

realizadas pela Prof.a. Susana Sichel nos rochedos São Pedro e São Paulo, e uma 199

proposta de projeto, em convênio com a ‘’Woods Hole’’ no talude de Santa Catarina. 200

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153

Informou ainda sobre o desenvolvimento de um projeto de estudo morfoestrutural no 201

leque submarino do Rio Grande e sua relação com as estruturas da bacia oceânica e 202

borda continental, coordenado pelo Prof. Iran. Durante as discussões deste projeto, 203

lembrou-se da importância da DHN informar sobre a chegada de navios estrangeiros 204

para ver a possibilidade de embarque de pesquisadores. 8.5. Logotipo do PGGM - 205

Decidiu-se que o logotipo proposto pela UNIVALI será enviado ao Prof. Satander, o 206

qual fará as devidas modificações, sugeridas na reunião de Fortaleza. 8.6. Boletim 207

informativo - O mesmo continuará bimensal e próxima edição será com notícias da 29ª 208

Reunião. Comentou-se sobre a tentativa de ampliação e maior divulgação do mesmo. O 209

Cmte. Serra ficou de enviar informativo da SECIRM para todas as instituições. 8.7. 210

“Home-page” - O Prof. Lessa fez uma breve exposição sobre a situação que se 211

encontra a “home-page”, ressaltando a falta de links dos diversos participantes do 212

PGGM. O Prof. Satander irá rever o texto introdutório da mesma. 8.8. Calendário de 213

eventos - Todas informações sobre eventos de interesse da comunidade do PGGM, 214

deverão ser encaminhadas ao Prof. Norberto. Foi proposta a inclusão deste calendário 215

de eventos na ‘’home-page’’. 8.9. Banco de slides - O Prof. Cleverson deverá informar 216

ao Coordenador do PGGM, quanto aos critérios para elaboração do CD. Ficou decidido 217

que serão 20 slides por instituição. 8.10. Banco de equipamentos - Deverá ser 218

solicitado ao Prof. Gilberto Dias um levantamento dos equipamentos disponíveis, 219

indicando seu estado de conservação e cronograma de utilização, bem como a 220

elaboração de um relatório de atividades pretéritas dos mesmos. Posteriormente esses 221

dados eram enviados as instituições filiadas. 8.11. Revizee - Os coordenadores de área 222

informaram sobre o andamento dos trabalhos referentes ao programa. O Prof. Maamar 223

fez um breve relato sobre as atividades do programa na região Norte. O Prof. Satander 224

falou sobre as atividades do programa na região Nordeste. O Prof. Alberto fez uma 225

abordagem do programa quanto a região Sul. O CMG Paulo de Tarso Sampaio Rocha 226

falou sobre as atividades do programa na região Central. 8.12. Remplac - O Cmte. Serra 227

fez um relato sobre o andamento do programa, complementando o que havia 228

mencionado anteriormente. 8.13. Manual de execução do PGGM - Em função do 229

tempo decorrido desde a última revisão do manual do PGGM, foi formada uma 230

comissão, composta pelos professores Satander, Tereza, Alberto, Dieter, Norberto e 231

Iran, para uma nova revisão. 8.14. Divulgação do PGGM - Considerando a necessidade 232

de maior conhecimento do PGGM fora da comunidade dos participantes, foi proposta 233

uma ação de divulgação de sua existência numa escala maior. Para isso, seria necessário 234

divulgá-lo nas diversas revistas da área de abrangência da geologia e geofísica marinha. 235

Além disso seria importante o envio de informações das diversas revistas das 236

instituições participantes aos seus membros, para que esses publicassem seus trabalhos 237

científicos. Foi ressaltada também a importância de se incluir o nome do PGGM nas 238

publicações e correspondências. 8.15. Novo formato de apresentação das instituições 239

- Em função da grande quantidade de detalhe apresentado pelas instituições efetivas do 240

PGGM, sugeriu-se que essas apresentações deveriam ser apresentadas com um novo 241

formato mais reduzido. As apresentações serão feitas pelos seguintes temas específicos: 242

(1) baías, estuários e lagunas; (2) planície costeira; (3) erosão costeira; (4) 243

morfodinâmica praial; (5) plataforma continental e (6) margem continental e oceano 244

profundo. Esta proposição será utilizada na próxima reunião do PGGM. 8.16. 245

Workshop – COI/PGGM - Os professores Lauro, Moysés e Alberto, ficaram 246

encarregados de procurar especialistas e manter contato com os mesmos para a 247

realização do workshop. Será encaminhado ao MCT proposta e projeto de realização do 248

Workshop. 8.17. Cartas GEBCO - O Sr. Marco Antônio, da DHN, apresentou o 249

Projeto de Toponímia de Feições Submarinas na Carta GEBCO. Solicitou 250

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154

assessoramento ao PGGM para indicar nomes de pessoas da comunidade que pudessem 251

auxiliá-lo neste projeto. O PGGM sugeriu os seguintes nomes: Jorge Palma, Renato 252

Kowsmann, Marcos Gorini e Iran Correa. 9. SEDE DA 30ª REUNIÃO DO PGGM - 253

Ficou definido que a 30ª Reunião do PGGM, realizar-se-á em abril de 1999, na UFPA, 254

sob a coordenação local do Prof. Maamar. 10. SESSÃO CIENTÍFICA - 255

Coordenadora: Profª. Teresa Cristina Medeiros de Araújo (UFPE) - Trabalhos 256

apresentados: 1. Qualidade das areias marinhas para utilização como agregado na 257

construção civil na região metropolitana de Fortaleza, Ceará. Vanessa Maria 258

Calvalcanti. DNPM; 2. Estudo da Circulação da Baía de Todos os Santos. Guilherme C. 259

Lessa. Laboratório de Estudos Costeiros - CPGG – UFBA; 3. Determinação do estado 260

morfodinâmico: resultados, críticas e sugestões tendo como exemplo algumas praias do 261

litoral Leste do Estado do Rio de Janeiro. Dieter Muehe. Laboratório de Geomorfologia 262

Fluvial, Costeira e Submarina - Depto. de Geografia –UFRJ; 4. Imagens da lama na 263

Praia do Cassino: Uma Polêmica de Meio Século. Lauro Calliari. Laboratório de 264

Oceanografia Geológica – FURG; 5. Morfodinâmica da Praia do Cassino, RS. Heitor 265

Tozzi & Lauro Júlio Calliari. Laboratório de Oceanografia Geológica - FURG. 11. 266

EXCURSÃO GEOLÓGICA - No dia 01 de maio de 1998 foi realizada uma excursão 267

geológica no litoral da Ilha de Santa Catarina, coordenada pelos colegas Norberto 268

Olmiro Horn Filho, Jarbas Bonetti Filho e Érico Porto Filho. O Prof. Satander deu por 269

encerrada a reunião, no dia 01 de maio de 1998, agradecendo a UFSC e a presença de 270

todos os participantes. A presente ata foi lida e aprovada pela assembléia do PGGM. 271

Florianópolis, 01 de Maio de 1998. Prof. George Satander Sá Freire. Coordenador.272

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155

ATA DA 30ª REUNIÃO DO PGGM, BELÉM – PA, 1999............................................ 1

No dia 05 de julho de 1999, as 9:00hs., na Sala Ágata do Beira-Rio Hotel, Belém - PA, 2

reuniram-se as instituições efetivas e colaboradoras do Programa de Geologia e 3

Geofísica Marinha - PGGM, além de convidados para realização da 30ª Reunião. O 4

cerimonial de abertura do encontro, organizado pelo Centro de Geociências da UFPA, 5

teve a mesa composta pelos seguintes professores: Prof. Francisco de Assis Matos de 6

Abreu, Diretor do Centro de Geociências da UFPA, representando o Reitor da UFPA; 7

Prof. Dr. Luis Ercílio Carmo Faria Jr., Diretor de Meio Ambiente da Secretaria 8

Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará – SECTAM e 9

Prof. George Satander Sá Freire, Coordenador do PGGM. Participaram da 30ª Reunião 10

as seguintes pessoas e instituições (ANEXO 1): Coordenação: - George Satander Sá 11

Freire - Coordenador do PGGM, - Tereza Cristina Medeiros de Araújo - Vice-12

Coordenadora do PGGM, - Maâmar El-Robrini - Organizador da 30ª Reunião/UFPA. 13

Instituições Filiadas Efetivas Presentes: - Alberto G. Figueiredo – Laboratório de 14

Geologia Marinha – LAGEMAR/UFF – Rio de Janeiro, - Dieter Muehe – Laboratório 15

de Geomorfologia Fluvial, Costeira e Submarina – UFRJ – Rio de Janeiro, - Helenice 16

Vital – Departamento de Geologia - UFRN – Natal, - Hélio Heringer Villena – 17

Departamento de Oceanografia – UERJ – Rio de Janeiro, - Iran Carlos Stalliviere 18

Corrêa – Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica –CECO/UFRGS – Rio 19

Grande do Sul, - Jader Onofre de Morais – Departamento de Geociências – UECE – 20

Ceará, - José Gustavo Natorf de Abreu –– Laboratório de Oceanografia Geológica 21

LOG/UNIVALI – Santa Catarina, - José Maria Landim Dominguez – Centro de 22

Pesquisa em Geologia e Geofísica - CPGG/UFBA – Bahia, - Lauro Júlio Calliari – 23

Laboratório de Oceanografia Geológica – LOG/FURG – Rio Grande do Sul, - Luís 24

Parente Maia - Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada – LGMA/UFC – Ceará, - 25

Maâmar El-Robrini –Laboratório de Oceanografia – UFPA – Pará, - Moysés Gonsalez 26

Tessler- Instituto Oceanográfico – IO/USP – São Paulo, - Norberto Olmiro Horn Filho – 27

Departamento de Geociências – GCN/UFSC – Santa Catarina, - Tereza Cristina 28

Medeiros de Araújo - Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha – LGGM/UFPE – 29

Pernambuco. Não compareceram os representantes da UFMA - Maranhão 30

(Departamento de Oceanografia e Limnologia – LABOHIDRO); da UFPB – Paraíba 31

(Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos do Mar – NEPREMAR) e da UFRPE – 32

Pernambuco (Departamento de Pesca – DEPESCA). O Prof. Lira (UFRPE) que através 33

de carta justificou a sua ausência. Instituições Colaboradoras Presentes: - CMG Celso 34

Moraes Peixoto Serra – Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do 35

Mar – SECIRM, - CF Davi Santiago de Macedo – SECIRM, - Egydio Lagos Chianello 36

– Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM, - SC Guiomar Teresa Santos – 37

SECIRM, - José Guimarães Rizzo- Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS, - CC Luiz 38

Carlos Torres –Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN. Não estiveram presentes 39

os representantes das instituições: Departamento Nacional da Produção Mineral – 40

DNPM; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; 41

Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT e Ministério do Meio Ambiente - MMA. 42

Instituições que solicitaram ingresso no PGGM: - Carlos Roberto Soares – Setor de 43

Ciências da Terra - Universidade Federal do Paraná – UFPR – Paraná, - Jacqueline 44

Albino – Departamento de Ecologia e Recursos Naturais - Universidade Federal do 45

Espírito Santo – UFES – Espírito do Santo, - Roberto Luiz Curioso da Silva – UnP - 46

Universidade Potiguar – Natal – Rio Grande do Norte. Convidados: - Heitor Augusto 47

de Moraes Tozzi – UFPA, - Gilberto Dias – UFF/REMPLAC, - CT (T) Lucia Artusi – 48

IEAPM, - Marcelo Augusto Moreno da Silva Alves – UFPA, - Marcos Gleidson Lima 49

da Silva – UFPA, - Paulo Antero Soeiro – PETROBRAS, - Paulo Sucassas da Costa 50

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156

Júnior – UFPA, - Pedro Walfir Martins e Souza Filho – UFPA, - Valdir Amaral Vaz 51

Manso – UFPE/REMPLAC. Apoio: Universidade Federal do Pará: - Alan Cardek 52

Brunelli Gomes, - Carlos Marcelo Dias Fernandes, - Eugênio Pires Frazão, - Leonardo 53

Carvalho de Montalvão, - Marivaldo dos Santos Nascimento. Inicialmente fez uso da 54

palavra o Prof. Francisco de Assis Matos de Abreu, Diretor do Centro de Geociências 55

da UFPA, desejando uma boa reunião aos participantes, agradecendo a presença de 56

todos. Em seguida, o Prof. Dr. Luis Ercílio Carmo Faria Jr., Diretor de Meio Ambiente 57

da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará – 58

SECTAM, enfatizou a importância do PGGM a nível nacional. Finalmente, o Prof. 59

George Satander Sá Freire agradeceu a organização da reunião por parte da UFPA e aos 60

recursos recebidos por parte do CNPq que viabilizou à efetivação da reunião. Da mesma 61

forma, agradeceu a participação dos colegas das instituições efetivas, colaboradoras, 62

convidados e pessoal de apoio da UFPA, reforçando as atividades desenvolvidas nos 30 63

anos do PGGM e a importância do Programa REMPLAC, marco atual e de iniciativa 64

SECIRM/PGGM. Encerrando a sessão, pronunciou-se o Prof. Maamar El-Robrini - 65

organizador do encontro, abrindo oficialmente a 30ª Reunião do PGGM. A reunião foi 66

dirigida pelo coordenador e vice-coordenador do PGGM, Prof. Satander e Profª Tereza, 67

pelo Prof. Maamar (UFPA) e secretariada pelo Prof. Norberto (UFSC). Dando 68

prosseguimento, o coordenador propôs a agenda de trabalho, a qual foi aceita pelos 69

participantes, ficando assim definida: 05/07 – manhã: 1. Leitura da ata da 29ª Reunião; 70

2. Informativo das instituições colaboradoras; 05/07 – tarde: 2. Informativo das 71

instituições colaboradoras; 3. Histórico do PGGM; 4. Ingresso das instituições no 72

PGGM; 5. Discussão dos programas, projetos, iniciativas e metas do PGGM 1999-73

2000; 06/07 – manhã: 5. Discussão dos programas, projetos, iniciativas e metas do 74

PGGM 1999-2000; 06/07 – tarde: 6. Regimento do PGGM; 07/07 – manhã: 6. 75

Regimento do PGGM; 7. Política de Financiamento em Geologia e Geofísica no Brasil; 76

8. REMPLAC; 9. Banco de Equipamentos; 10. Inclusão e Exclusão de Instituições no 77

PGGM; 11. Sede da 31ª Reunião; 12. Eleição do Coordenador e Vice-Coordenador 78

1.999 – 2.001; 13. Outros Assuntos; 07/07 – tarde: 14. Leitura da Ata e Encerramento; 79

08 e 09/07 - manhã/tarde: 15. Excursão geológica na zona costeira do Nordeste do 80

Estado do Pará. 1. LEITURA DA ATA DA 29ª REUNIÃO DO PGGM - Para 81

conhecimento de todos participantes, foi relida a ata da 29ª Reunião do PGGM, 82

organizada pelo Departamento de Geociências da UFSC, realizada em Florianópolis - 83

SC. O Prof. Jader solicitou que as atas das reuniões fossem remetidas pela Internet às 84

instituições do PGGM para conhecimento e divulgação. As atas continuarão a ser 85

relidas durante o início das reuniões subsequentes, a fim de que sejam reforçados os 86

compromissos anteriormente assumidos. 2. INFORMATIVO DAS INSTITUIÇÕES 87

COLABORADORAS: 2.1. CPRM – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais - 88

Sr. Egídio informou da possibilidade de publicação de mapas geológicos de setores da 89

Plataforma Continental brasileira com apoio da CPRM. Optou-se pela inclusão de 90

mapas geológicos que contemplassem a zona costeira e a plataforma continental 91

adjacente. 2.2. PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A - Sr. Rizzo comentou sobre as 92

atividades da PETROBRAS na área de geologia e geofísica marinha, abrangendo 93

exploração de petróleo, modelos geológicos análogos, instalação de equipamentos e 94

caracterização ambiental. Enfatizou igualmente os intercâmbios da PETROBRAS com 95

instituições acadêmicas nacionais, entre elas o Instituto Oceanográfico da USP, CECO e 96

IPH da UFRGS e Oceanografia Física da FURG. 2.3. DHN – Diretoria de Hidrografia 97

e Navegação - Comte. Torres apontou sobre o número total de amostras do BNDO, 98

solicitando que as instituições do PGGM que possuam dados tratados remetam ao 99

BNDO/DHN. Apresentou posteriormente o plano cartográfico final do Projeto 100

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157

LEPLAC, englobando três cartas principais (equatorial, oriental e meridional). Da 101

mesma forma, informou que o Comitê Executivo do LEPLAC está recebendo 102

solicitações por parte dos pesquisadores referente aos dados disponíveis na área 103

abrangida pelo LEPLAC. No que se refere aos dados sísmicos, não existe atualmente a 104

cessão de dados em meio digital. 2.4. SECIRM - Secretaria da Comissão 105

Interministerial para os Recursos do Mar - Comte. Serra informou sobre as 106

atividades da SECIRM, comentando sobre os diversos programas desenvolvidos no 107

âmbito da CIRM. Foi comentado sobre as atividades das subcomissões inseridas no 108

PSRM – Plano Setorial para os Recursos do Mar: a) Comitê Executivo REVIZEE - 109

Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona 110

Econômica Exclusiva, coordenado pelo MMA; b) Comitê Executivo REMPLAC - 111

Programa de Avaliação de Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica 112

Brasileira, coordenado pelo MME; c) Comitê Executivo PROMAR - Programa de 113

Mentalidade Marítima, coordenado pela SECIRM; d) GOOS (Brasil) - Sistema Global 114

de Observação dos Oceanos, coordenado pela DHN; e) Comitê Executivo 115

PROARQUIPÉLAGO, coordenado pela SECIRM. Foi apresentado igualmente o 116

cronograma do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira 117

(LEPLAC). Expôs, também sobre as atividades do Programa Antártico Brasileiro 118

(PROANTAR). Foi repassado as “homepages” alusivas aos 500 anos do Brasil e ao 119

PROARQUIPELAGO: www.mar.mil.br/~gcm/gcm.htm e 120

www.mar.mil.br/~secirm/proarq.htm, respectivamente. Ao final da sessão dos informes 121

das instituições colaboradoras, Prof. Landim sugere que seja convidado como 122

instituição colaboradora do PGGM, a ANP (Agência Nacional do Petróleo). 3. 123

HISTÓRICO DO PGGM - Prof. Jader (UECE) apresentou sucintamente uma 124

retrospectiva histórica do Programa, desde a fundação com as personalidades e 125

instituições envolvidas. Comentou também sobre a importância das operações 126

GEOMAR como projeto do PGGM, apoiando diversas pesquisas e servindo de subsídio 127

para várias dissertações de mestrado e teses de doutorado. Entre os coordenadores do 128

PGGM, foram citados os professores Luiz Roberto Martins, Jader Onofre de Morais, 129

Paulo Coutinho, Valdenir Veronese, Alberto G. Figueiredo e George Satander. 4. 130

SOLICITAÇÕES DE INGRESSO DAS INSTITUIÇÕES NO PGGM - As 131

instituições postulantes ao ingresso no PGGM apresentaram a síntese de seus 132

programas: 4.1. Departamento de Ecologia e Recursos Naturais – Universidade 133

Federal do Espírito Santo – UFES - Corpo docente de 9 professores efetivos e 2 134

visitantes que atuam em oceanografia biológica e ecologia marinha, ecologia terrestre, 135

geologia econômica e ambiental, geomorfologia e sedimentação costeira. Pós-graduação 136

lato sensu em Ecologia e Recursos Naturais. Projeto stricto sensu em Ecologia de 137

ecossistemas aquáticos. Criação do Curso de Graduação em Oceanografia. 4.2. Setor 138

de Ciências da Terra – Universidade Federal do Paraná – UFPR - Engloba 139

atividades de pesquisa nas áreas de geologia marinha, geografia, geomática, geodésia e 140

geofísica dos departamentos de Geologia, Geomática, Geografia e do Centro de Estudos 141

do Mar (CEM) da UFPR. Apresenta revistas especializadas de interesse dos programas 142

do PGGM. Participa de convênios de pesquisa nacionais e internacionais com diversos 143

órgãos, como Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Prefeituras, 144

PETROBRAS, outras universidades. Foi solicitado que a documentação pertinente ao 145

PGGM seja repassada diretamente ao Prof. Carlos Soares. Foi apresentado um dossiê 146

que mostra produtividade, estrutura, equipamentos e produção técnico-científica. 4.3. 147

Laboratório de Geociências – Universidade Potiguar – UnP - O Laboratório de 148

Geociências (LABGEO) atende os cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Civil, 149

Turismo e Arquitetura e Urbanismo, através das disciplinas de Geologia, Oceanografia, 150

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158

Paleontologia e Topografia. Conta com infra-estrutura própria, com equipamentos 151

ópticos, estação meteorológica portátil, equipamentos para tratamento de amostras, 152

equipamentos para trabalhos de campo. Os projetos abrangem caracterização 153

geomorfológica e geológica da Plataforma Continental Interna do litoral potiguar e 154

morfodinâmica praial. 5. DISCUSSÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS, 155

INICIATIVAS E METAS DO PGGM 1999-2000 - 5.1. Bibliografia de Geologia e 156

Geofísica Marinha no Brasil – 1993 em diante - O PGGM recebeu informações 157

bibliográficas atualizadas das seguintes instituições: UFRGS, UFF, UFRN, UFPE, 158

UFC, UFSC, USP, UFRJ e DHN/LEPLAC. Para aquelas instituições que desejarem 159

ainda enviar a bibliografia, fica estipulado a data de 30/08/99, devendo ser remetida ao 160

Prof. Satander. A bibliografia fica atualizada até final de 1998. Será estudado a 161

possibilidade de utilização de um software adequado para organização da bibliografia 162

de 1993 a 1998. Prof. Moyses enviará às instituições (até 10/10/99) a compilação 163

realizada dos dados do levantamento bibliográfico até 1992, com a estatística completa 164

dos trabalhos publicados no âmbito do PGGM. 5.2. Pesquisa e Ensino em Geologia 165

Marinha no Brasil (Quem é Quem) - O PGGM recebeu informações atualizadas das 166

seguintes instituições: UFRGS, UFRN, UFSC e USP. Para aquelas instituições que 167

desejarem ainda enviar estas informações, fica estipulado a data de 30/08/99, devendo 168

ser remetida ao Prof. Moyses. Os dados deverão estar atualizados até final de 1998. A 169

atualização do Quem é Quem será feita anualmente e divulgada na” home-page” do 170

PGGM., sob responsabilidade do Prof. Landim. 5.3. Cursos e Estágios - Instituições 171

interessadas em ministrar cursos específicos sobre assuntos do PGGM, deverão remeter 172

ao Prof. Landim, via formulário específico do PGGM, as informações dos cursos, as 173

quais serão divulgadas na homepage do PGGM. A responsabilidade de divulgação será 174

do Prof. Landim, via homepage. As informações poderão ser igualmente enviadas para 175

o Boletim Informativo. 5.4. Operações Geocosta - O Prof. Satander solicitou 176

novamente que fossem enviadas informações sobre a realização de Operações Geocosta. 177

5.5. Quaternário Costeiro - Os profs. Norberto e Landim comunicaram que o Projeto 178

do Quaternário Costeiro foi encaminhado para a coordenação do PGGM visando 179

alocação de recursos necessários ao desenvolvimento do mesmo. Até o momento não 180

foi obtida nenhuma resposta referente à solicitação. 5.6. Morfologia Praial - O Prof. 181

Lauro comunicou que o Manual de Monitoramento não estava concluído, encontrando-182

se porém, em estado final. Apresentou a proposta de um Atlas de Processos Costeiros, 183

baseado na análise de cartas batimétricas digitalizadas (1:50.000 e 1:100.000) e folhas 184

de bordo da DHN. Neste Atlas, pode ser incorporado dados obtidos do monitoramento 185

praial. Foi entregue cópia do projeto ao Coordenador para conhecimento da 186

metodologia e aplicabilidade do mesmo. Sugeriu-se realização de estágios na FURG, 187

baseado no método proposto no projeto. Em relação ao Manual de Monitoramento 188

Praial, o Prof. Lauro e o Oc. Heitor estarão remetendo até 30/09/99 o manual ao Prof. 189

Satander e este, por sua vez, encaminhará aos profs. Dieter, Luís Parente e Landim, para 190

as devidas complementações e sugestões. Uma vez efetivado as modificações, o PGGM 191

remeterá o Manual a todas instituições do Programa. 5.7. Erosão Costeira - O projeto 192

de Atlas de Erosão e Progradação Costeira está aprovado, ficando os recursos no 193

aguardo de liberação. O Prof. Dieter sugere uma maior integração de 3 projetos do 194

PGGM: Quaternário Costeiro, Erosão Costeira e Morfologia Praial. Prof. Gilberto 195

sugere que o PGGM apresente um documento que divulgue a preocupação do Programa 196

em relação a falta de cuidado com a orla brasileira, principalmente no que se refere a 197

edificação de obras ao longo do litoral. 5.8. Oceano Profundo - O Prof. Alberto 198

informou que será realizado um cruzeiro a bordo do “Meteor” durante o período de 29 199

de novembro a 29 de dezembro, na área entre Recife e Montevidéu, para estudos de 200

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159

paleooceanografia da Bacia do Brasil e da Argentina. Prof. Cleverson solicitou que o 201

Projeto de Oceano Profundo fique à cargo do Prof. Jorge Palma. 5.9. Logotipo - Ficou 202

decidido que a última versão do logotipo, revisada pelo Prof. Satander, será apresentada 203

na homepage do PGGM, devendo as instituições votarem pela aprovação do mesmo. 204

5.10. Boletim Informativo - Continua com periodicidade bimensal (via Internet), 205

devendo atingir um número maior de leitores. Para a próxima edição, sugere-se a 206

inclusão de informações pertinentes à 30ª Reunião do PGGM. 5.11. Homepage - Será 207

reativada pelo Prof. Landim. Constará da mesma as seguintes informações: 1. 208

Apresentação e breve histórico do PGGM; 2. Instituições efetivas, colaboradoras e em 209

estágio probatório do PGGM; 3. Quem é Quem em Geologia e Geofísica Marinha; 4. 210

Estágios e cursos oferecidos pelo PGGM. 5. Links com as instituições participantes do 211

PGGM. Em caráter provisório será votado a aprovação do logotipo do Programa. 5.12. 212

Calendário de Eventos - Continua a ser divulgado em caráter permanente via Internet. 213

Solicita-se que as informações dos eventos de interesse do PGGM sejam repassadas ao 214

Prof. Norberto. 6. REGIMENTO INTERNO DO PGGM - Foi discutida a última 215

versão do Regimento Interno do PGGM, tendo sido realizado as modificações 216

necessárias e aprovado pela Assembléia da 30ª Reunião (ANEXO 2). 7. POLÍTICA 217

DE FINANCIAMENTO EM GEOLOGIA E GEOFÍSICA MARINHA NO 218

BRASIL - Prof. Alberto reforçou a possibilidade de parcerias entre as instituições 219

efetivas do PGGM e as instituições colaboradoras e outras entidades/empresas nacionais 220

e estrangeiras. Enfatizou o investimento que pode ser advindo de recursos financeiros 221

de empresas. Prof. Lauro comentou sobre a realização de uma série de relatórios de 222

impacto ambiental em regiões litorâneas. A escassez de recursos destinados à pesquisa 223

acadêmica tem levado à procura de atividades aplicadas na área de geologia marinha, 224

fornecendo recursos parciais a alguns laboratórios de pesquisa. Entretanto, tais 225

atividades muitas vezes impedem a plena execução das atividades acadêmicas. Foi 226

sugerido a criação de uma rede de ofertas à semelhança da Redepetro em Ciência e 227

Tecnologia em diversas áreas do PGGM, destinado principalmente às empresas, ficando 228

Prof. Alberto responsável porobter informações junto à Redepetro e enviar ao 229

Coordenador. 8. REMPLAC - Prof. Satander apresentou a relação atual dos 230

responsáveis dos SCORE – Subcomitê Regional, participantes do REMPLAC, assim 231

definido: Região Norte - Coordenador: Maamar El-Robrini (UFPA), Vice-Coordenador: 232

Luis Ercílio Farias do Carmo Jr. (UFPA), Representante do DNPM: Geóloga Vanessa 233

M. Mamede Cavalcanti, Representante do CPRM: Geóloga Lúcia Travassos da Rosa 234

Costa. Região Nordeste I - Coordenador: Luís Parente Maia (UFC); Vice-Coordenador.: 235

George Satander Sá Freire (UFC); Representante do DNPM: Geóloga Vanessa M. 236

Mamede Cavalcanti; Representante do CPRM: Geólogo Jaime Quintas dos Santos 237

Colares. Região Nordeste II - Coordenador: Valdir do Amaral Vaz Manso (UFPE); 238

Vice-Coordenador: Tereza Cristina Medeiros de Araújo (UFPE); Representante do 239

DNPM: Geóloga Vanessa M. Mamede Cavalcanti; Representante do CPRM: Geólogo 240

Sérgio Monthezuma Santaianni Guerra. Região Central - Coordenador: Gilberto 241

Tavares de Macedo Dias (UFF); Vice-Coordenador: Moysés Gonsalez Tessler (USP); 242

Representante do DNPM: Geólogo Jorge Jesus da Cunha Palma; Representante do 243

CPRM: Geólogo Egydio Lagos Chianello. Região Sul - Coordenador: Norberto Olmiro 244

Horn Filho (UFSC); Vice-Coordenador: Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS); 245

Representante do DNPM: Geólogo Jorge Jesus da Cunha Palma; Representante do 246

CPRM: Geólogo Carlos Alberto Giovannini. Prof. Gilberto apresentou a metodologia 247

que está sendo utilizada no Nível I do Projeto, cujo produto final é a elaboração de 248

mapas batimétricos e texturais na escala 1:1.000.000, complementado por um texto 249

explicativo, constando as principais ocorrências minerais da plataforma continental e as 250

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160

lacunas existentes. No âmbito dos SCORE está sendo realizado o levantamento das 251

ocorrências minerais por setores estudados, além do detalhamento de alguns setores. 252

Está sendo incorporado pelos SCORE, informações atuais obtidas das últimas 253

expedições. Está sendo programado um Curso na GEOSOFT, Rio de Janeiro, com 254

participantes dos SCORE do projeto. Prof. Hélio informou que um curso com este 255

software estará sendo realizado igualmente durante a Semana Nacional de 256

Oceanografia, novembro de 1999, Rio de Janeiro. Prof. Hélio fará contato a GEOSOFT 257

na tentativa de facilitar acesso à licença de treinamento para que este curso seja 258

oferecido como curso do PGGM. 9. BANCO DE EQUIPAMENTOS - Prof. Gilberto 259

Dias comentou sobre a necessidade de atualização de equipamentos de geofísica 260

marinha do Banco de Equipamentos (BEG/PGGM). Os atuais encontram-se em bom 261

estado, aptos para utilização, porém, obsoletos, após 10 anos de uso. Não existindo mais 262

possibilidade de aquisição do papel de registro do “side scan sonar”. Prof. Alberto 263

solicitou informações sobre possível aquisição de equipamentos a serem utilizados no 264

Projeto REMPLAC. Prof. Satander solicitou uma listagem de equipamentos necessários 265

e possíveis de serem adquiridos pelo Projeto REMPLAC. Prof. Gilberto reforçou a 266

necessidade de um cronograma de utilização dos equipamentos, bem como a presença 267

de técnico especializado, assim como a responsabilidade em relação ao seguro dos 268

equipamentos, transporte e conservação. 10. INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE 269

INSTITUIÇÕES NO PGGM - Para as próximas inclusões, Prof. Alberto sugere que 270

seja analisado preliminarmente a solicitação de ingresso no PGGM, baseado no dossiê 271

encaminhado à Coordenação do Programa. Uma vez analisado, será encaminhado uma 272

resposta à instituição solicitante. 10.1. Inclusão - Após análise de solicitação de 273

inclusão do Departamento de Ecologia e Recursos Naturais da UFES – Universidade 274

Federal do Espírito Santo, foi julgado pela não aceitação da UFES como instituição em 275

estágio probatório. Após análise de solicitação de inclusão do Setor de Ciências da 276

Terra da UFPR – Universidade Federal do Paraná, foi julgado pela aceitação da UFPR 277

como instituição em estágio probatório. Após análise de solicitação de inclusão do 278

Laboratório de Geociências da UnP – Universidade Potiguar, foi julgado pela não 279

aceitação da UnP como instituição em estágio probatório. instituições não aceitas foram, 280

entretanto, convidadas a participar das atividades do PGGM, bem como das reuniões 281

anuais. 10.2. Exclusão - Em conformidade com o Regimento do PGGM, as instituições 282

UFMA (Departamento de Oceanografia e Limnologia – LABOHIDRO) e UFPB 283

(Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos do Mar – NEPREMAR) foram excluídas 284

do PGGM, por terem estado ausente nas duas últimas reuniões sem justificativa. Estas 285

instituições serão informadas da decisão tomada. 11. SEDE DA 31ª REUNIÃO DO 286

PGGM - Ficou definido que a 31ª Reunião do PGGM, realizar-se-á em abril de 2000, 287

em Macaé – RJ, sob a coordenação local do Sr. José Guimarães Rizzo (Gerência de 288

Geologia Marinha da PETROBRAS). Durante a Reunião, as apresentações serão feitas 289

pelos seguintes temas específicos: (1) baías, estuários e lagunas; (2) planície costeira; 290

(3) erosão costeira; (4) morfodinâmica praial; (5) plataforma continental e (6) margem 291

continental e oceano profundo. 12. ELEIÇÃO DO COORDENADOR E VICE-292

COORDENADOR DO PGGM, 1999-2001 - O Conselho de Representantes do 293

PGGM decidiu pela continuidade da atual coordenação do PGGM, constituída pelos 294

professores George Satander Sá Freire (UFC) e Tereza Cristina Medeiros de Araújo 295

(UFPE). A eleição se deu por aclamação. 13. OUTROS ASSUNTOS - 13.1. 296

Bibliografia LAGEMAR/UFF - Prof. Alberto enviará via correio as duplicatas de 297

revistas solicitadas pelas instituições interessadas do PGGM, como doação às suas 298

bibliotecas setoriais. 13.2. Espectrometria-gama - Prof. Moyses informou sobre 299

equipamento existente no IOUSP apropriado para cálculo da taxa de sedimentação de 300

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161

seqüências deposicionais dos últimos 150 anos, utilizando-se para tanto a série de 301

desintegração radioativa 226

Rádio - 210

Chumbo. O equipamento está disponível para o 302

PGGM, recomendando-se parcerias científicas entre as instituições e o IOUSP, a partir 303

de outubro de 1999. Existem certos cuidados necessários ao desenvolvimento da 304

análise, para tanto, sugere-se contatos prévios com Prof. Moysés. 13.3. Projeto Orla - 305

Foi apresentado pelo Dr. Viriato da Secretaria do Patrimônio da União, aspectos do 306

Projeto Integrado da Gestão da Orla Marítima (Projeto Orla) e coordenado a nível 307

nacional pelo MMA. O projeto está sendo criado devido à preocupação com o uso e 308

ocupação da orla, a partir da classificação tipológica das praias, estabelecimento de 309

critérios para lançamento da “linha de proteção costeira” e redefinição do conceito de 310

praia. Tem como objetivo principal promover a gestão integrada da orla marítima 311

visando a sustentabilidade de suas funções naturais, sua ocupação e uso de seus recursos 312

ambientais. As ações programadas incluem: diagnóstico e inventário, procedimentos 313

legais e metodológicos, priorização de ações integradas e ações emergenciais em áreas 314

críticas. As estratégias para elaboração do Projeto compreendem aprofundamento dos 315

temas emergentes (consultorias), montagem da versão do documento do projeto e 316

organização e realização de um workshop nacional (novembro 1999, em Brasília) para 317

consolidação do projeto definitivo, com seleção de áreas prioritárias para 318

implementação de projetos-piloto. Para maiores informações contatar 319

[email protected]. ou [email protected]. Ainda sobre o Projeto Orla foi 320

comunicado pelo Prof. Maâmar a intenção do representante do MMA, Sr. Leonel, trazer 321

informações do referido ministério. 13.4. Gerenciamento Costeiro Pará - Prof. Luís 322

Ercílio apresentou um vídeo e informações do GERCO/PA. Os instrumentos deste 323

gerenciamento são macrozoneamento, sistema de informações, planos de gestão, 324

monitoramento. Três setores constituem o GERCO/PA: 1) Costa Atlântica do Salgado 325

Paraense; 2) Continental Estuarino; 3) Insular Estuarino, subdividido em regiões Leste e 326

Oeste. 14. EXCURSÃO GEOLÓGICA - Nos dias 08 e 09 de julho de 1999 foi 327

realizada uma excursão geológica na Planície Costeira bragantina, NE do Estado do 328

Pará, coordenada pelos colegas Maâmar El-Robrini e Pedro Walfir Martins e Souza 329

Filho. 15. LEITURA DA ATA e ENCERRAMENTO - O Prof. Satander deu por 330

encerrada a reunião, no dia 07 de julho de 1999, agradecendo a UFPA e a presença de 331

todos os participantes. A presente ata foi lida e aprovada em assembléia do PGGM. 332

Belém, 07 de Julho de 1999. Prof. George Satander Sá Freire. Coordenador. 333

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162

ATA DA 31ª REUNIÃO DO PGGM, MACAÉ – RJ, 2000........................................... 1

No dia 08 de maio de 2000, as 9:30hs, no Auditório de PETROBRAS – E&P – Bacia de 2

Campos (BC), reuniram-se as instituições efetivas e colaboradoras do PGGM, além de 3

convidados para realização da 31ª Reunião. O cerimonial de abertura do encontro, 4

organizado pela Assessoria de Comunicação da PETROBRAS – E&P-BC, teve a mesa 5

composta pelas seguintes pessoas: Carlos Heleno Netto Barbosa, Gerente de Logística, 6

representando o Gerente Geral da PETROBRAS – E&P-BC, Julius Heinerici, Gerente 7

de Interpretação, representando o Gerente de Exploração, e o Prof. George Satander Sá 8

Freire, Coordenador do PGGM. Participaram da 31ª Reunião as seguintes pessoas e 9

instituições (ANEXO 1): Coordenação - George Satander Sá Freire - Coordenador do 10

PGGM; - Tereza Cristina Medeiros de Araújo - Vice-Coordenadora do PGGM; - José 11

Guimarães Rizzo - Organizador da 31ª Reunião - PETROBRAS – E&P-BC. 12

Representantes das Instituições Filiadas Efetivas Presentes (13 instituições) - Dieter 13

Muehe – Laboratório de Geomorfologia Fluvial, Costeira e Submarina – UFRJ – Rio de 14

Janeiro; - Gilberto Griep – Laboratório de Oceanografia Geológica – LOG/FURG – Rio 15

Grande do Sul; - Helenice Vital – Departamento de Geologia - UFRN – Natal; - Hélio 16

Heringer Villena – Departamento de Oceanografia – UERJ – Rio de Janeiro; - Iran 17

Carlos Stalliviere Corrêa – Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica –18

CECO/UFRGS – Rio Grande do Sul; - Jader Onofre de Morais – Departamento de 19

Geociências – UECE – Ceará; - José Gustavo Natorf de Abreu –– Laboratório de 20

Oceanografia Geológica LOG/UNIVALI – Santa Catarina; - José Maria Landim 21

Dominguez – Centro de Pesquisa em Geologia e Geofísica - CPGG/UFBA – Bahia; - 22

Luís Parente Maia - Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada – LGMA/UFC – 23

Ceará; - Maâmar El-Robrini –Laboratório de Oceanografia – UFPA – Pará; - Moysés 24

Gonsalez Tessler- Instituto Oceanográfico – IO/USP – São Paulo; - Norberto Olmiro 25

Horn Filho – Departamento de Geociências – GCN/UFSC – Santa Catarina; - Sidney 26

Luiz de Matos Mello – Laboratório de Geologia Marinha – LAGEMAR/UFF – Rio de 27

Janeiro; - Tereza Cristina Medeiros de Araújo - Laboratório de Geologia e Geofísica 28

Marinha – LGGM/UFPE – Pernambuco. Não compareceu o representante da UFRPE – 29

Pernambuco (Departamento de Pesca – DEPESCA), tendo o Prof. Lira, representante da 30

instituição, justificado a sua ausência. Representante da Instituição Filiada em Estágio 31

Probatório - Carlos Roberto Soares – Setor de Ciências da Terra – UFPR. 32

Representantes das Instituições Colaboradoras Presentes - CC (EN) Angela Alonso 33

Rangel - Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN; - CF Davi Santiago de Macedo 34

- Comissão Interministerial para os Recursos do Mar – CIRM; - Emanuel Teixeira de 35

Queiroz – Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM; - Egydio Lagos 36

Chianello – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM; - CMG (T) Flávio 37

Luiz Giacomazzi – Comissão Interministerial para os Recursos do Mar – CIRM.; - José 38

Guimarães Rizzo- Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS; - Marília Giovanetti de 39

Albuquerque – Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. Não esteve presente o 40

representante do Ministério do Meio Ambiente - MMA. Convidados: - Gilberto Tavares 41

de Macedo Dias – UFF/REMPLAC; - Jacqueline Albino – UFES; - Lidriana de Souza 42

Pinheiro – UECE; - CT (T) Lucia Artusi – IEAPM; - Paulo Roberto Silva Pessoa – 43

UECE; - Roberto Luiz Curioso da Silva – UNP; - Wellington Ferreira da Silva Filho – 44

UFC. Inicialmente fez uso da palavra o Prof. George Satander Sá Freire – Coordenador 45

do PGGM, agradecendo a organização da reunião por parte da PETROBRAS – E&P – 46

BC, e aos recursos recebidos por parte do CNPq, que viabilizou à efetivação da reunião. 47

Da mesma forma, agradeceu a participação dos colegas das instituições efetivas, 48

colaboradoras e convidados, reforçando as atividades desenvolvidas nos 31 anos do 49

PGGM e a importância do Programa REMPLAC. Em seguida, fez uso da palavra o Sr. 50

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163

Carlos Heleno Netto Barbosa, Gerente de Logística da PETROBRAS – E&P-BC, dando 51

as boas-vindas a todos os participantes. A reunião foi dirigida pelo Coordenador e Vice-52

coordenador do PGGM, Prof. Satander e Profª. Tereza, e secretariada pela Profª. Tereza 53

(UFPE). Dando prosseguimento, o coordenador propôs a agenda de trabalho, a qual foi 54

aceita pelos participantes, ficando assim definida: 08/05 – manhã: - Informativos gerais 55

do PGGM. - Apresentações dos participantes e ajustes da reunião; - Leitura da Ata da 56

30ª Reunião. 08/05 – tarde: - Informativo das instituições colaboradoras. 09/05 – 57

manhã: - Discussão dos projetos do PGGM. 09/05 – tarde: - Palestra PETROBRAS – 58

E&P-BC; - Discussão dos projetos do PGGM. 10/05 – manhã: - Projeto REMPLAC; - 59

TTR / COI / UNESCO. 10/05 – tarde: - Identidade do PGGM; - Sede da 32ª Reunião; - 60

Leitura e Aprovação da ata. 11/05 a 12/05 - manhã/tarde: - Excursão geológica à 61

plataforma da PETROBRAS, Marlim e planície costeira da região de Campos. 1. 62

LEITURA DA ATA DA 30ª REUNIÃO DO PGGM - Para conhecimento de todos 63

participantes, foi relida a ata da 30ª Reunião do PGGM, organizada pela Universidade 64

Federal do Pará e realizada em Belém - PA. Foram sugeridas modificações nas páginas 65

03 (exclusão da expressão SECIRM/PGGM, e inclusão do termo CIRM), 04 (inclusão 66

da palavra LOG, no item 2.2) e 09 (ortográfico). O Prof. Norberto (UFSC) comentou 67

sobre as obrigações assumidas pelos participantes, que constam na última ata e não 68

foram cumpridas. O Representante do DNPM justificou o não comparecimento na 30a 69

Reunião. 2. INFORMATIVO DAS INSTITUIÇÕES COLABORADORAS - 2.1. 70

SECIRM – Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - Comte. 71

Flávio informou sobre a atuação da SECIRM, comentando sobre os diversos programas 72

desenvolvidos no âmbito desta comissão. Apresentou o Plano Nacional de Recursos do 73

Mar (PNRM), com os 3 grandes programas: PSRM, PNGC e LEPLAC. Foi comentado 74

sobre as atividades das subcomissões inseridas no PSRM – Plano Setorial para os 75

Recursos do Mar: a) Comitê Executivo REVIZEE - Programa de Avaliação do 76

Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva, coordenado 77

pelo MMA; b) Comitê Executivo REMPLAC - Programa de Avaliação de 78

Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira, coordenado pelo 79

MME; c) Comitê Executivo PROMAR - Programa de Mentalidade Marítima, 80

coordenado pela SECIRM; d) GOOS (Brasil) - Sistema Global de Observação dos 81

Oceanos, coordenado pela DHN; e) Comitê Executivo PROARQUIPÉLAGO, 82

coordenado pela SECIRM. O Comte. Santiago comentou sobre as atividades do 83

LEPLAC, cujo levantamento encontra-se na fase final do relatório, devendo a proposta 84

política estar pronta no final de 2001. 2.2. CPRM – Companhia de Pesquisa e Recursos 85

Minerais - Sr. Egídio informou sobre as atividades desenvolvidas na CPRM, fazendo 86

um breve histórico sobre a mesma. Comentou que, por ocasião da 30ª Reunião do 87

PGGM colocou a CPRM a disposição para serviços de cartografia, o que não pode ser 88

efetivada devido a mudanças políticas que a companhia sofreu, após a sua volta da 89

reunião. Informou que recentemente foi eleito o novo presidente da CPRM, e espera que 90

os trabalhos da Divisão de Geologia Marinha possam ser implementadas. 2.3. 91

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A - Sr. Rizzo fez uma breve explanação da 92

PETROBRAS, salientando que o representante da PETROBRAS no LEPLAC, passa a 93

ser o Geólogo José Guimarães Rizzo. Maiores informações sobre a PETROBRAS 94

foram apresentadas na palestra conferida no dia 09/05/2000. 2.4. DHN – Diretoria de 95

Hidrografia e Navegação - Comte. Angela fez uma revisão geral do LEPLAC. Informou 96

que os dados de sísmica foram vendidos para a Western Geophysical, por um período 97

de dois anos. Durante este período, estes dados somente estarão disponíveis para a 98

comunidade científica através da Western Geophysical. Com relação aos outros dados 99

do LEPLAC, continuam à disposição da comunidade. A Tenente Lúcia Artusi comentou 100

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164

sobre o IEAPM, como usuário do Banco Nacional de Dados Oceanográficos. 2.5 – 101

MCT – Ministério de Ciência e Tecnologia - A Sra. Marília informou sobre as 102

mudanças de estrutura que estão sendo implementadas no MCT. Com relação a Divisão 103

de Ciências do Mar, atualmente no CNPq, deverá retornar ao ministério. Comentou 104

sobre a determinação do Ministro Sardenberg, a respeito dos programas estarem 105

subordinados a políticas nacionais, e da necessidade de elaboração de uma política 106

nacional de ciência e tecnologia marinha. Para isso já foi definido um grupo de trabalho, 107

contando com sete especialistas brasileiros. Comentou ainda, sobre as cooperações 108

internacionais e a realização de um workshop em agosto próximo, para definir novas 109

áreas de cooperação com a Alemanha. No final, a Sra. Marília levantou uma discussão 110

sobre a identificação e possível institucionalização do PGGM. 3. DISCUSSÃO DOS 111

PROJETOS DO PGGM 2000-2001 - 3.1. Quaternário Costeiro – Responsáveis: Profs. 112

Norberto (UFSC) e Landim (UFBA) - O Prof. Norberto comunicou que foi elaborado 113

um projeto, encaminhado ao CNPq e retornado por falta de recursos para 114

implementação. O Prof. Landim apresentou um projeto financiado pela CBPM, sobre a 115

Costa do Descobrimento. Este projeto gerou como produto um CD-ROM, que vai ser 116

disponibilizado em julho de 2000. O Prof. Landim salientou que, o CD gerado, engloba 117

4 grandes projetos desenvolvidos pelo PGGM. Foi sugerido pelo Prof. Norberto, a troca 118

de nome Quaternário Costeiro por Planície Costeira. 3.2. Bibliografia de Geologia e 119

Geofísica Marinha no Brasil – 1993 em diante – Responsável: Prof. Moysés (USP) - O 120

PGGM recebeu informações bibliográficas atualizadas de várias instituições. Para 121

aquelas instituições que desejarem ainda enviar a bibliografia, fica estipulado a data de 122

20/05/2000, devendo ser remetida ao Prof. Satander. O Prof. Moysés está realizando 123

uma estatística sobre as publicações da comunidade que formam o PGGM. 3.3. 124

Pesquisa e Ensino em Geologia Marinha no Brasil (Quem é Quem) – Responsável: Prof. 125

Moysés (USP) - Apesar de não ter sido continuado, ficou decidido que o Quem é Quem 126

voltará a ser organizado pelo Prof. Moysés. A Sra. Marília se comprometeu a buscar 127

recursos para publicação do mesmo, via MCT. Foi distribuído para todos os 128

participantes o modelo de atualização, ficando o prazo de 16/06/2000 como limite final 129

para que as informações sejam repassadas ao Prof. Moysés. As instituições 130

colaboradoras e convidadas, também passam a fazer parte do Quem é Quem. 3.4. 131

Cursos e Estágios – Responsável: Prof. Satander (UFC) - Instituições interessadas em 132

ministrar cursos específicos, dentro de suas necessidades, deverão remeter estas 133

informações ao Prof. Satander, até 31/05/2000. A Sra. Marília colocou sobre a 134

possibilidade de que alguns cursos possam a ser viabilizados via Programa TEMA/COI. 135

3.5. Operações Geocosta – Responsável: Prof. Satander (UFC) - O Prof. Satander 136

solicitou novamente que fossem enviadas informações sobre a realização de Operações 137

Geocosta. Foi recebida comunicação do Prof. Dieter, sobre a realização de 3 operações 138

Geocosta, desenvolvidas na área do Rio de Janeiro. O Prof. Satander alertou que as 139

instituições que promoverem futuras operações, divulguem da possibilidade de 140

embarque para intercâmbio de alunos e pesquisadores. 3.6. Morfologia Praial – 141

Responsável: Prof. Lauro (FURG) - O Prof. Lauro enviou o Manual Técnico de 142

Monitoramento Praial, tendo sido o mesmo repassado para os profs. Dieter, Luís 143

Parente e Landim, para as devidas complementações e sugestões. Os professores têm até 144

09/06/2000, como prazo final para devolução do referido manual ao Prof. Lauro. O 145

Prof. Norberto salientou a importância de que esse manual seja repassado o mais rápido 146

possível para a comunidade científica. 3.7. Oceano Profundo – Responsável: Prof. 147

Sidney (UFF) - Prof. Sidney salientou a importância dos estudos em oceano profundo, 148

informando sobre o grupo de pesquisa existente no LAGEMAR. Atualmente, dois 149

alunos estão desenvolvendo dissertações de mestrado em áreas relacionadas com mar 150

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165

profundo. Falou também, da disponibilidade do LAGEMAR em receber em média, dois 151

alunos/ano, para desenvolverem trabalhos neste tema. O Prof. Sidney passa a ser o 152

responsável deste projeto. 3.8. Logotipo - Foi comunicado pelo Prof. Satander que o 153

logotipo escolhido pela comunidade em votação pela Internet, foi a figura do navio 154

Almirante Saldanha. 3.9. Boletim Informativo – Responsável: Profa. Tereza (UFPE) - 155

Continua com periodicidade bimensal (via Internet), devendo atingir um número maior 156

de leitores. Para a próxima edição, sugere-se a inclusão de informações pertinentes à 31ª 157

Reunião do PGGM. 3.10. Homepage – Responsável: Prof. Landim (UFBA) - O Prof. 158

Landim comentou sobre a falta de informações para a completa implementação da 159

Homepage. Os seguintes professores assumiram o compromisso de enviar o material 160

revisado ao Prof. Landim: Apresentação e breve histórico do PGGM (Prof. Satander), 161

Bibliografia (Prof. Moysés), Atas do PGGM (Prof. Norberto), Quem é Quem em 162

Geologia Marinha (Prof. Moysés), Calendário de eventos (Prof. Norberto), Boletim 163

Informativo (Profa. Tereza), Link das instituições (todos os representantes). 3.11. 164

Calendário de Eventos – Responsável: Prof. Norberto (UFSC) - Continua a ser 165

divulgado em caráter permanente via Internet. Solicita-se que as informações dos 166

eventos de interesse do PGGM sejam repassadas ao Prof. Norberto. 3.12 – Banco de 167

Slides – Responsável: Prof. Klein (UNIVALI) - O Prof. Gustavo apresentou uma 168

proposta de projeto do Prof. Klein, que viria a substituir o programa Banco de Slides. A 169

idéia original seria formar um banco de slides/material didático, sobre os ambientes 170

costeiros e marinhos brasileiros. O projeto apresentado terá um valor aproximado de 171

100.000,00, e será submetido ao edital do FINEP. O Prof. Klein, coordenador do 172

referido Projeto, deverá encaminhar cópia do mesmo para o Prof. Satander, que 173

repassará para dois consultores, para que seja feita uma avaliação do mesmo, com o aval 174

do PGGM. - 3.13. Erosão Costeira – Responsável: Prof. Dieter (UFRJ) - Prof. Dieter 175

comentou sobre o Atlas de Erosão Costeira, reforçando a necessidade de definição dos 176

pontos críticos ao longo da costa brasileira a serem monitorados continuamente. Neste 177

Atlas, além da observação dos setores praiais suscetíveis a processos erosivos, 178

acrescivos e estáveis, poderiam ser anexados a delimitação das bacias e elementos 179

hidrográficos, bem como dados sobre a mobilidade horizontal das praias. Os dados 180

produzidos podem ser incorporados às informações obtidas pelo GOOS. Foi ainda 181

discorrido sobre os critérios para estabelecimento dos limites oceânicos e terrestres da 182

orla litorânea. Prof. Dieter sugeriu novamente uma maior integração de 3 projetos do 183

PGGM: Planície Costeira, Erosão Costeira e Morfologia Praial, semelhantemente aos 184

resultados produzidos pelo Prof. Landim e equipe na região sul da Bahia. 4. 185

REMPLAC - O Prof. Satander falou sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do 186

Projeto REMPLAC. O Prof. Moysés explicou como foi conduzido o trabalho das cartas 187

sedimentológicas e o Prof. Gilberto fez uma apresentação do produto gerado. As 188

amostras do BNDO e do banco do PGGM foram agrupadas quando da elaboração das 189

cartas de tenças por scores regionais, num total de 11 cartas ao longo da plataforma 190

continental brasileira. 5. TTR/COI/UNESCO - Srª Marília comentou sobre o Programa 191

TTR na América Latina, que se destina a formação de recursos humanos e pesquisa a 192

bordo de navio, sob auspícios da COI/UNESCO, incluindo águas profundas da margem 193

continental brasileira. Inicialmente previsto para o ano de 2.000, foi verificada a 194

inviabilidade da vinda do navio. Negociações estão sendo efetuadas para viabilizar a 195

vinda do navio para o ano de 2.001. Para tanto, o MCT estará em contato com empresas 196

públicas e privadas, objetivando recursos que viabilizem a operação em águas 197

brasileiras, referindo-se a despesas com combustível (PETROBRAS), atracadouro em 198

portos brasileiros (Marinha do Brasil - DHN), etc. Comentou também sobre a 199

possibilidade de embarque de 1 pesquisador da comunidade na 10ª campanha do TTR 200

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166

no Mar do Norte, durante o período de 15-20 de julho ao início de setembro de 2.000. A 201

Srª Marília fica no aguardo da definição da indicação de 2 a 3 nomes com respectivos 202

currículos e justificativas, para deliberação no MCT quanto a representação do Brasil no 203

cruzeiro. Da mesma forma, a Srª Marília estará em contato com o TTR na tentativa de 204

propor a participação de mais um pesquisador brasileiro de uma empresa privada. 6. 205

IDENTIDADE DO PGGM - Visando uma melhor definição sobre a identidade do 206

PGGM, foram formados dois grupos de trabalho, para discutir as propostas colocadas 207

pelo Prof. Moyses. O Grupo 1, formado pelos Profs. Iran, Satander e Griep e a Sra. 208

Marilia, discutiram sobre o enquadramento do PGGM na política nacional de ciência e 209

tecnologia marinha. O Grupo 2, formado pelos Profs. Norberto, Moyses, Landin e 210

Gustavo, discutiram sobre a institucionalização do PGGM e o Modulo operante do 211

grupo. Após a discussão nos grupos, foram apresentadas as seguintes propostas: Em 212

relação à política, concordou-se que o grupo enviaria posteriormente a Sra. Marília, 213

subsídios para uma definição quanto a inclusão da geologia e geofísica marinha no 214

programa de fomento e nos outros documentos a serem elaborados. O outro grupo 215

concluiu pela adoção da sistemática de implementação regional das pesquisas realizadas 216

pelo grupo. Colocada em votação, esta proposta foi aprovada por unanimidade. Quanto 217

a questão de institucionalização do PGGM, a votação realizada concluiu pela não 218

criação de uma entidade formal com CGC específico (de um total de 20 votantes, 08 219

contrários, 06 favoráveis e 06 abstenções). 7. SEDE DA 32ª REUNIÃO DO PGGM - 220

Ficou definido que a 32ª Reunião do PGGM, realizar-se-á em maio de 2001, na cidade 221

de Natal-RN, sob a coordenação do Prof. Roberto Curioso, da Universidade Potiguar, 222

com colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 8. EXCURSÃO 223

GEOLÓGICA - No dia 11 de maio de 2000 foi realizada uma visita a umas das 224

plataformas da bacia de Campos, da PETROBRAS. No dia 12 de maio, realizou-se 225

excursão geológica na planície costeira do Paraíba do Sul. 9. LEITURA DA ATA E 226

ENCERRAMENTO - O Prof. Satander deu por encerrada a reunião, no dia 12 de maio 227

de 2000, agradecendo a PETROBRAS E&P-BC, e a presença de todos os participantes. 228

A presente ata foi lida e aprovada em assembléia do PGGM. Macaé, 12 de maio de 229

2000. Prof. George Satander Sá Freire. Coordenador. 230

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167

ATA DA 32ª REUNIÃO DO PGGM – NATAL – RN, 2001.......................................... 1

No dia 11 de junho de 2001, as 9:00hs, no Marina Praia Sul Hotel, em Natal – RN, 2

reuniram-se as instituições efetivas e colaboradoras do PGGM, além de convidados para 3

realização da 32ª Reunião. Inicialmente fizeram uso da palavra o Prof. Roberto Luiz 4

Curioso da Silva, da Universidade Potiguar e a Profª. Helenice Vital, da Universidade 5

Federal do Rio Grande do Norte, dando as boas-vindas aos participantes do encontro. 6

Comentaram também da necessidade de todos definirem os seus retornos às suas 7

cidades de origem, bem como suas participações no trabalho de campo. Em seguida, 8

Prof. George Satander Sá Freire, coordenador do PGGM, agradeceu o esforço dos 9

organizadores da Reunião (UNP e UFRN) e aos recursos recebidos por parte do CNPq, 10

que viabilizaram a efetivação do encontro. Da mesma forma, agradeceu a participação 11

dos colegas das instituições efetivas, colaboradoras e convidados, reforçando as 12

atividades desenvolvidas nos 32 anos do PGGM, a partir de um breve sumário das 13

atividades do Programa. A reunião foi dirigida pelo coordenador e vice-coordenador do 14

PGGM, Prof. Satander e Profª. Tereza e secretariada pelo Prof. Norberto, com apoio dos 15

profs. Tereza e José Gustavo. Participaram da 32ª Reunião as seguintes pessoas e 16

instituições: 1) Coordenação da Reunião: Prof. George Satander Sá Freire - coordenador 17

do PGGM; Profª. Tereza Cristina Medeiros de Araújo - vice-coordenadora do PGGM; 18

Prof. Roberto Luiz Curioso da Silva e Profª. Helenice Vital - organizadores da 32ª 19

Reunião; 2) Representantes das instituições filiadas efetivas, num total de 14 20

instituições: Prof. Dieter Muehe – Laboratório de Geomorfologia Fluvial, Costeira e 21

Submarina - UFRJ – Rio de Janeiro; Prof. Gilberto Griep – Laboratório de Oceanografia 22

Geológica – LOG/FURG – Rio Grande do Sul; Profª. Helenice Vital – Departamento de 23

Geologia - UFRN – Natal; Prof. Hélio Heringer Villena – Departamento de 24

Oceanografia – UERJ – Rio de Janeiro; Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa – Centro de 25

Estudos de Geologia Costeira e Oceânica – CECO/UFRGS – Rio Grande do Sul; Prof. 26

Jader Onofre de Morais – Departamento de Geociências – UECE; Prof. José Gustavo 27

Natorf de Abreu – Laboratório de Oceanografia Geológica - LOG/UNIVALI – Santa 28

Catarina; Prof. José Maria Landim Dominguez – Centro de Pesquisa em Geologia e 29

Geofísica - CPGG/UFBA – Bahia; Prof. Luis Parente Maia - Laboratório de Geologia 30

Marinha e Aplicada – LGMA/UFC – Ceará; Prof. Maamar El-Robrini – Departamento 31

de Geologia – UFPA; Prof. Moysés Gonsalez Tessler- Instituto Oceanográfico – 32

IO/USP – São Paulo; Prof. Norberto Olmiro Horn Filho – Departamento de Geociências 33

– GCN/UFSC – Santa Catarina; Prof. Sidney Luiz de Matos Mello – Laboratório de 34

Geologia Marinha – LAGEMAR/UFF – Rio de Janeiro; Prof ª.Tereza Cristina Medeiros 35

de Araújo - Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha – LGGM/UFPE – 36

Pernambuco. 3) Representante da instituição filiada em estágio probatório: Prof. 37

Rodolfo José Angulo – Setor de Ciências da Terra – UFPR. 4) Representantes das 38

instituições colaboradoras presentes: CC Maurício Turcato Jorge e CT (T) Ana 39

Angélica Ligiéro Alberoni Tavares - Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN; 40

Egydio Lagos Chianello – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM; 41

Ricardo Pinheiro Machado - Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS; CMG Flávio Luiz 42

Giacomazzi e CF Davi Santiago de Macedo – Secretaria da Comissão Interministerial 43

para os Recursos do Mar – SECIRM e James Henrique Macêdo – Conselho Nacional de 44

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Não esteve presente o 45

representante do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, Sr.ª Marília Giovanetti de 46

Albuquerque, que justificou sua ausência. O Ministério do Meio Ambiente e da 47

Amazônia Legal – MMA foi representado pelo Prof. Dieter Muehe. 5) Convidados: 48

CT(T) Lucia Artusi – IEAPM; Prof. Roberto Luiz Curioso da Silva – UNP; Profª. 49

Iracema Miranda da Silveira – UFRN; Prof. José Pedro Rebés Lima – UFC; Profª. 50

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168

Rochana Campos de Andrade Lima – UFAL; Prof. Valdir Vaz Manso – UFPE; Prof. 51

Paulo Roberto Silva Pessoa - UECE. Dando prosseguimento, o coordenador propôs a 52

agenda de trabalho, a qual foi aceita pelos participantes, ficando assim definida: 11/06 – 53

manhã – Apresentação do PGGM; Apresentações dos participantes e ajustes da 54

Reunião; Leitura da ata da 31ª Reunião; Informativo das instituições colaboradoras. 55

11/06 – tarde - Informativo das instituições colaboradoras; Projetos e metas do PGGM. 56

12/06 – manhã – Projetos e metas do PGGM. 12/06 – tarde – Projetos e metas do 57

PGGM e Programa REMPLAC. 13/06 – manhã - Programa REMPLAC. 13/06 – tarde – 58

Programa REMPLAC; Inclusão e exclusão de instituições; Eleição do coordenador do 59

PGGM; Definição do local da sede da próxima Reunião e Encerramento. 1. Leitura da 60

ata da 31ª Reunião do PGGM - Para conhecimento de todos participantes, foi relida a 61

ata da 31ª Reunião do PGGM, organizada pela PETROBRÁS, em Macaé – RJ. O 62

representante do CNPq, indagou sobre o item 6 da ata que refere-se à identidade do 63

PGGM, que foi comentado pelos professores Dieter e Moysés. O Prof. José Gustavo 64

justificou a não realização do projeto Banco de Slides. 2. Informativo das instituições 65

colaboradoras - 2.1. CPRM – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais - Sr. 66

Egídio informou sobre as atividades desenvolvidas pela Divisão de Geologia Marinha 67

da CPRM, especificamente comentando sobre a edição de mapas geológicos, em escalas 68

regionais dos estados costeiros brasileiros, que seriam acolhidos no Programa 69

Geológico Básico, em colaboração com instituições do PGGM. Estes mapas, em 70

formato digital, constariam de produtos dos levantamentos geológicos na planície 71

costeira e plataforma continental interna. 2.2. PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A - 72

Sr. Ricardo comentou sobre as atividades da divisão de geologia marinha da 73

PETROBRAS, especialmente sobre as participações da divisão na comissão TTR 10 e 74

workshop que se seguiu ao cruzeiro, bem como possível participação e colaboração nas 75

comissões TTR11 e TTR12. 2.3. DHN – Diretoria de Hidrografia e Navegação - Os 76

representantes da DHN, CC Maurício Turcato Jorge e CT (T) Ana Angélica Ligiéro 77

Alberoni Tavares, comentaram sobre a reestruturação da DHN, ocorrida em 1999, com 78

a criação do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) que tem como objetivo o 79

gerenciamento, controle e execução dos serviços hidrográficos e oceanográficos 80

realizados ao longo da margem continental brasileira. Informaram também sobre o 81

Banco Nacional de Dados Oceanográficos – BNDO, que conta atualmente com 26.000 82

amostras cadastradas de dados meteorológicos, oceanográficos e geológicos. Foi 83

comentado também sobre o Sistema de Geologia – SISGEO, que tem como propósito 84

prover ao usuário a realização de consultas e relatórios do acervo do BNDO. Para 85

acesso ao SISGEO, torna-se necessário a definição da área de interesse (coordenadas), 86

assunto/tema de interesse, tipo de amostra, mês/ano da coleta, tipo de equipamento de 87

coleta, etc. Como produtos da consulta podem ser visualizados em tabela Access, dados 88

resultantes do banco, além da visualização das informações utilizando o critério de 89

tenças, bem como relatórios com participação dos navios e período de realização dos 90

cruzeiros. Das 26.000 amostras do BNDO, 65% já contam com análise laboratorial. No 91

ano de 2000, foram coletadas 128 amostras obtidas por instituições de pesquisa 92

nacionais e navios da marinha. Finalmente, foi solicitado a colaboração das instituições 93

de pesquisas do PGGM, com relação ao envio ao CHM das informações das análises 94

das amostras. As solicitações ao BNDO podem ser feitas via Internet através dos 95

endereços eletrônicos ([email protected] e/ou [email protected]). 2.4. IEAPM 96

– Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira - A Tenente Lúcia Artusi 97

comentou sobre a necessidade e importância das tenças no estudo da geologia marinha, 98

bem como do propósito do IEAPM e do Sistema Tático Ambiental, base de dados de 99

geologia marinha, programa de exclusividade da Marinha do Brasil. 2.5 – CNPq – 100

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169

Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Científico - O representante do 101

CNPq, Sr. James Henrique Macêdo, informou que sua participação nesta Reunião tem 102

caráter de observador das atividades do PGGM. 2.6 – MMA – Ministério do Meio 103

Ambiente e da Amazônia Legal - Prof. Dieter, convidado a comentar sobre o MMA, 104

informou que o Ministério continua com interesse em colaborar com o PGGM, atuando 105

em conjunto com o programa, principalmente referente ao Projeto Orla. Foram 106

adquiridos diversos software e distribuídos à comunidade do PGGM. 2.7. – SECIRM – 107

Os representantes da SECIRM, CMG Flávio Luiz Giacomazzi e CF Davi Santiago de 108

Macedo discorreram sobre a situação atual do Projeto REMPLAC. 3. Projetos e metas 109

do PGGM – 3.1. Atas do PGGM - Prof. Norberto informou sobre o andamento do 110

levantamento final das atas do PGGM, que será apresentado como um resgate histórico 111

do Programa, complementado por uma estatística geral compreendendo dados das 112

reuniões e participantes do PGGM. As atas das reuniões de 1988 e 1990, realizadas em 113

Recife e Natal, respectivamente, estão faltando. Para tanto, será enviado E-mail aos 114

participantes da Reunião, relembrando destas atas, a fim de que as mesmas possam ser 115

resgatadas. 3.2. Planície costeira – Profs. Landim e Norberto informaram que estará 116

sendo elaborado e remetido às instituições do PGGM, um protocolo de informações que 117

normatize apresentação de mapas geológicos de planícies costeiras brasileiras. 3.3. 118

Bibliografia de geologia e geofísica marinha no Brasil – Prof. Moysés comentou 119

sobre a bibliografia atualizada do PGGM até 1999, bem como sobre análise 120

histórica/estatística da bibliografia existente, com cruzamento de informações a partir 121

das publicações existentes. Comentou igualmente sobre o crescimento das publicações 122

de geologia marinha a partir de 1970, após o Projeto REMAC. Notou também, a partir 123

de 1983, uma lacuna de informações, possivelmente pela ausência de missões 124

científicas marinhas. Foi comentado também sobre a importância das empresas privadas 125

no financiamento de pesquisas. Prof. Dieter sugeriu que seja elaborado um documento 126

baseado na análise estatística que demonstre a preocupação do PGGM no âmbito da 127

geologia e geofísica marinha como uma estratégia de encaminhamento aos órgãos 128

tomadores de decisão, públicos e privados. 3.4. Pesquisa e ensino em geologia 129

marinha no Brasil (Quem é Quem) – O Prof. Moysés questionou da continuidade do 130

levantamento anual de pesquisa em geologia e geofísica marinha no Brasil, devendo as 131

informações serem repassadas ao Prof. Griep, responsável pela home-page. 3.5 – 132

Cursos e estágios – O Prof. Satander comentou sobre a dificuldade de viabilizar o 133

programa, pela falta de verbas. Uma das opções para a viabilização seria através do 134

PROCAD. Foi sugerido, que todos tomem conhecimento sobre o edital do PROCAD, 135

para que se possa concorrer na próxima chamada. 3.6. Operações geocosta – O Prof. 136

Satander comentou que não recebeu informações sobre operações geocosta no período 137

passado e solicitou novamente que fossem enviadas informações caso tenha sido 138

realizada alguma operação em 2000/2001. Alertou que as instituições que promoverem 139

futuras operações, divulguem da possibilidade de embarque para intercâmbio de alunos 140

e pesquisadores. Foi solicitado igualmente que fosse resgatado a filosofia das geocostas. 141

3.7. Missão TTR 12 – Inicialmente foi apresentado pelo Prof. Norberto, uma 142

retrospectiva do Programa TTR com referência à expedição TTR 10, com participação 143

de pesquisadores da PETROBRÁS. A Profª. Tereza comentou sobre a possibilidade de 144

participação de brasileiros na missão TTR11, a partir de um contato realizado entre o 145

MCT e a vice-coordenadora do PGGM. A seguir foi apresentado pela Profª. Tereza a 146

proposta da missão brasileira na TTR12, cujo trabalho será executado em águas 147

profundas da margem continental entre Fortaleza e Salvador. Os participantes da 148

Reunião apresentaram seu descontentamento em relação ao modo de encaminhamento 149

do Programa TTR pelo MCT, não consultando a coordenação do PGGM. 3.8 – 150

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170

Morfologia praial – O Prof. Griep relatou que o manual técnico de monitoramento 151

praial ainda não foi enviado aos participantes do PGGM. Mais uma vez, foi salientada a 152

importância do envio deste manual para a comunidade. O Prof. Griep apresentou uma 153

nova metodologia que está sendo utilizada, com o objetivo de mapear o litoral do estado 154

do Rio Grande do Sul, através da análise de aerofotografia. Comentou que estão 155

testando esta metodologia, e que posteriormente a mesma poderá ser repassada para a 156

comunidade do PGGM. O Prof. Norberto comentou que a metodologia empregada na 157

FURG se enquadra com objetivos de outros projetos e metas do PGGM, tais como 158

Erosão costeira e Planície costeira, com os quais poderia se integrar. 3.9 – Oceano 159

profundo – O Prof. Sidney comentou que oceano profundo não tem sido um projeto 160

prioritário do PGGM, provavelmente pela falta de recursos. Entretanto, comentou sobre 161

a importância de estudos em áreas profundas. Apresentou um projeto para essa área do 162

PGGM, que tem o objetivo da caracterização de estruturas profundas associadas à 163

recursos marinhos. A execução do projeto se constituiria no levantamento de dados 164

pretéritos batimétricos e anomalias gravimétricas caracterizando a relação topografia 165

submarina com atividade hidrotermal e os sistemas de falhamentos da cordilheira 166

mesoceânica. O Prof. Moysés sugeriu que a maneira de viabilizar este programa poderia 167

ser através do PROCAD estimulando assim, a retomada de trabalhos em mar profundo. 168

3.10. Boletim informativo: A Profª. Tereza informou que o mesmo não tem sido 169

editado com a periodicidade desejada. Comunicou que está se retirando da elaboração, 170

voltando a responsabilidade do mesmo para o Prof. Valdir. 3.11. Home-page: A 171

responsabilidade da home-page passou para o Prof. Griep. As instituições devem enviar 172

os links/informações para o mesmo. 3.12. Calendário de eventos: A partir desta data, 173

as informações relativas aos eventos de interesse da comunidade deverão ser repassadas 174

ao Prof. Griep, para que sejam divulgadas via home-page. 3.13. Erosão costeira: Prof. 175

Dieter comentou sobre a necessidade urgente de apresentar os resultados do Atlas de 176

Erosão e Progradação Costeira, baseado na otimização proposta para o relatório e 177

encaminhada a toda comunidade. Reforçou a necessidade de definição dos pontos 178

críticos erosivos e deposicionais ao longo da costa brasileira a serem monitorados 179

continuamente. Neste Atlas, serão inseridos os locais dos setores praiais suscetíveis a 180

processos erosivos, acrescivos e estáveis. Foram apresentados pelo Prof. Iran alguns 181

resultados obtidos no mapeamento efetivado na costa do Rio Grande do Sul, com a 182

participação da FURG e UFRGS e pelo Prof. José Gustavo, em Santa Catarina, pela 183

UNIVALI. 3.14. Software: Prof. Luis Parente apresentou resultados de pesquisas em 184

praias do nordeste brasileiro com aplicação do software Mike 21. Prof. Landim 185

apresentou resultados do software ArcView GIS 3.2, comentando sobre modelos de 186

clima de ondas na costa da Bahia, a partir de dados batimétricos. 4. REMPLAC - O 187

Prof. Satander e o representante da SECIRM, CMG Flávio Luiz Giacomazzi, 188

comentaram sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do Programa REMPLAC. Foi 189

realizado o levantamento pretérito de dados do REMPLAC, executado pelo PGGM. A 190

coordenação dos trabalhos futuros está a cargo do MME – Ministério das Minas e 191

Energia, cujo desenvolvimento operacional do PNT – Plano Nacional de Trabalho, será 192

de responsabilidade da CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais. O CMG 193

Flávio Luiz Giacomazzi afirmou que o PGGM constitui peça fundamental para a 194

continuidade das atividades futuras do REMPLAC, a nível de Plano Nacional de 195

Trabalho, corroborado pelas palavras do CF Davi Santiago de Macedo, da SECIRM. O 196

representante da CPRM fez uma breve explanação das propostas da CPRM ao GT. O 197

representante da PETROBRÁS, Sr. Ricardo, sugeriu que fosse sistematizada a 198

discussão para a proposta do PGGM para o PNT, seguindo métodos específicos a partir 199

das necessidades básicas de cada região. Prof. Sidney sugeriu que fosse ratificado a 200

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171

proposta original do REMPLAC com as sugestões apresentadas posteriormente pelo 201

PGGM na proposta nacional de trabalho. Prof. Moysés sugeriu que o REMPLAC 202

funcionasse nos moldes do REVIZEE, com grupos regionais de trabalho. Ficou 203

decidido também que no fluxograma do REMPLAC proposto pelo PGGM, a 204

coordenação científica vinculada à coordenação operacional (CPRM) seria do PGGM, 205

com quatro subcomitês técnicos das regiões sul, central, nordeste e norte brasileiras. O 206

representante da PETROBRÁS, salientou que para a apresentação dos projetos fossem 207

identificadas algumas características relacionadas ao objetivo, justificativa e tema do 208

projeto de acordo pelo proposto no encontro de Porto Alegre. Além disso alertou para a 209

necessidade de constar previsão de recursos físicos humanos e orçamentários na forma 210

de cronogramas. Em seguida foram designados os projetos e seus respectivos 211

coordenadores: 1) Carta sedimentológica 1:300.000, sob responsabilidade do Prof. 212

Moysés (USP) e Gilberto; 2) Sítios potenciais de ocorrência de sulfetos metálicos, sob 213

responsabilidade do Prof. Sidney (UFF); 3) Projeto agregados da plataforma interna, 214

sugerindo-se a subdivisão em dois subprojetos: 3.1.) Siliciclásticos da plataforma 215

continental interna, sob responsabilidade do Prof. Luis Parente (UFC) e profs. Valdir, 216

José Gustavo, Lauro, Rodolfo e Iracema, 3.2.) Carbonatos da plataforma continental 217

interna, sob responsabilidade do Prof. Satander (UFC) e profs. Viviane, Gilberto e 218

Iran; 4) Projeto talude e sopé continental, sob responsabilidade do Prof. Griep (FURG) 219

e profs. Maamar, Tereza, José Gustavo, Lauro, Iran; 5) Projeto paleocanais da 220

plataforma continental, sugerido troca de nome “Projeto placeres da plataforma 221

continental”, sob responsabilidade do Prof. Cleverson (UFF) e profs. Landim, Iran, 222

José Gustavo, Satander e Lauro; 6) Áreas de ocorrência de fosforitas e crostas 223

metalíferas, sob responsabilidade do Prof. José Gustavo (UNIVALI) e profs. Norberto, 224

Lauro, Griep, Iran e Sidney. Para cada projeto de interesse do PGGM, os grupos 225

deverão definir objetivos, justificativa, métodos, estratégias, etc. Foi solicitado ao 226

coordenador encaminhar ao GT uma sugestão de criação de uma rede de comunicação 227

de banco de dados. Foi definido a data de 13 de julho para entrega das informações de 228

cada projeto ao coordenador do PGGM. 5. Inclusão de instituição de estágio 229

probatório para instituição efetiva – Ficou decidido pelo Conselho de Representantes 230

do PGGM pela inclusão do Setor de Ciências da Terra da Universidade Federal do 231

Paraná como instituição efetiva do PGGM (item 11 do Regimento Interno do PGGM), 232

desde que seja remetido ao coordenador do Programa, relatório de atividades em estágio 233

probatório dos últimos dois anos, que decidirá ad-referendum pela inclusão da 234

instituição. 6. Exclusão de instituições – Tendo em vista ausência da UFRPE nos três 235

últimos encontros do PGGM, decidiu o Conselho de Representantes do PGGM pela 236

exclusão da instituição como entidade efetiva do PGGM (item 12 do Regimento Interno 237

do PGGM). 7. Inclusão de instituição em estágio probatório – Prof. Roberto Luiz 238

Curioso da Silva, representando o Laboratório de Geociências da Universidade Potiguar 239

(RN), solicitou ingresso no PGGM como instituição em estágio probatório (item 11 do 240

Regimento Interno do PGGM), tendo o Conselho de Representantes do PGGM decidido 241

pela não inclusão da UNP como instituição em estágio probatório, com os seguintes 242

votos: 5 votos a favor, 6 votos contra e 7 abstenções. 8. Eleição do coordenador – Foi 243

eleito pelo Conselho de Representantes do PGGM (item 8 do Regimento Interno do 244

PGGM), o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, coordenador do PGGM para o período de 245

16 de junho de 2001 a 15 de junho de 2003, com 14 votos a favor, 3 em branco e 1 nulo. 246

9. Sede da 33ª Reunião do PGGM - Ficou definido que a 33ª Reunião do PGGM, 247

realizar-se-á em maio de 2002, com duas opções de sede: 1) na cidade de Brasília – DF, 248

sob coordenação da SECIRM, ou 2) em Florianópolis – SC, sob coordenação da UFSC. 249

10. Excursão geológica - No dia 14 de junho de 2001 foi realizado um trabalho de 250

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172

campo no estuário do rio Açu – Macau, RN. 11. Leitura da ata e encerramento - O 251

Prof. Satander deu por encerrada a reunião, no dia 15 de junho de 2001, agradecendo a 252

UNP e UFRN pela organização e a presença de todos os participantes. A presente ata foi 253

lida e aprovada em assembléia do PGGM. Natal, 15 de junho de 2001. Prof. George 254

Satander Sá Freire. Coordenador. 255

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173

ATA DA 33ª REUNIÃO DO PGGM – BALNEÁRIO CAMBORIÚ – SC, 2002............. 1

No dia 3 de junho de 2002, as 9:00hs, no Hotel Bhally, em Balneário Camboriú – SC, 2

reuniram-se as instituições efetivas e colaboradoras do PGGM, além de convidados para 3

realização da 33ª Reunião. Inicialmente fizeram uso da palavra o Prof. Dr. José Roberto 4

Provesi, Magnífico Reitor da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI; Prof. MSc. 5

Fernando Luiz Diehl, Diretor do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar – 6

CTTMar; Prof. José Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI), Coordenador da 33ª Reunião e 7

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, Coordenador do Programa de Geologia e Geofísica 8

Marinha (PGGM). Os membros da mesa deram as boas-vindas aos participantes da 9

Reunião e desejaram êxito nos trabalhos. Em seguida, Prof. Norberto agradeceu o esforço 10

da UNIVALI como organizador da Reunião; ao Programa de Pós-Graduação em Geografia 11

da UFSC, pelo apoio e ao CNPq, pelos recursos recebidos, que viabilizaram a efetivação 12

do encontro. Da mesma forma, agradeceu a participação dos colegas das instituições 13

efetivas, colaboradoras e convidados. O Prof. Norberto justificou a ausência do Vice-14

Coordenador do PGGM, Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS), tendo em vista 15

motivos particulares. A Reunião foi dirigida pelo Coordenador do PGGM e secretariada 16

pelo Prof. José Gustavo Natorf de Abreu. Participaram da 33ª Reunião as seguintes pessoas 17

e instituições: 1) Coordenação do PGGM - Prof. Norberto Olmiro Horn Filho; 2) 18

Organizador da 33ª Reunião - Prof. José Gustavo Natorf de Abreu; 3) Representantes das 19

instituições filiadas efetivas, num total de 12 instituições: Prof. Maamar El-Robrini – 20

Departamento de Geologia – UFPA; Prof. George Satander Sá Freire - Laboratório de 21

Geologia Marinha e Aplicada – LGMA/UFC; Profª. Helenice Vital – Grupo de Estudos em 22

Geologia e Geofísica Marinha e Monitoramento Ambiental – GGEMMA, Departamento 23

de Geologia – UFRN; Prof. Valdir Vaz Manso - Laboratório de Geologia e Geofísica 24

Marinha – LGGM/UFPE; Prof. Dieter Muehe – Laboratório de Geografia Marinha – 25

UFRJ; Prof. Hélio Heringer Villena – Departamento de Oceanografia – UERJ; Prof. 26

Sidney Luiz de Matos Mello – Laboratório de Geologia Marinha – LAGEMAR/UFF; Prof. 27

Valdenir Veronese Furtado - Instituto Oceanográfico – IO/USP; Prof. Rodolfo José Angulo 28

– Setor de Ciências da Terra - UFPR; Prof. José Gustavo Natorf de Abreu – Laboratório de 29

Oceanografia Geológica - LOG/UNIVALI; Prof. Jarbas Bonetti Filho – Departamento de 30

Geociências – GCN/UFSC e Prof. Lauro Júlio Calliari – Laboratório de Oceanografia 31

Geológica – LOG/FURG. Justificaram sua ausência as instituições UFRGS e UFBA. Não 32

justificou sua ausência a UECE. 4) Representantes das instituições colaboradoras: CT (T) 33

Ana Angélica Ligiéro Alberoni Tavares - Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN; 34

Egydio Lagos Chianello – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM; Ricardo 35

Pinheiro Machado - Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS; CMG Flávio Luiz 36

Giacomazzi e CF Davi Santiago de Macedo – Secretaria da Comissão Interministerial para 37

os Recursos do Mar – SECIRM; James Henrique Macedo – Conselho Nacional de 38

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Sr.ª Marília Giovanetti de 39

Albuquerque, representante do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. O Ministério 40

do Meio Ambiente – MMA foi representado pelo Prof. Dieter Muehe. 5) Convidados: Prof. 41

Paulo Roberto Silva Pessoa – UECE, Prof. Antonio Henrique da Fontoura Klein – 42

UNIVALI, Profª Carla Bonetti – UFSC, Prof. Érico Porto Filho – UFSC, Prof. Gilberto 43

Tavares de Macedo Dias – UFF, Drª Roberta Mary Vidotti – CPRM e Srtª. Samia Freire 44

Lima – UFC. Dando prosseguimento, o Coordenador propôs a agenda de trabalho, a qual 45

foi aceita pelos participantes, complementado pelos seguintes assuntos: Apresentação do 46

Sistema de Informações via Internet; Convite DISEPLA – Portugal para participação da 47

34ª Reunião do PGGM; Participação do PGGM no ICS 2004; Relatório parcial das 48

atividades no IGOE 2002; Relatório parcial das visitas no IFREMER e Universidade de 49

Nantes. 1. Informativo das instituições colaboradoras: CNPq – Conselho Nacional de 50

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174

Desenvolvimento Científico e Tecnológico - O representante do CNPq, Sr. James 51

informou a respeito do número de bolsas por modalidades na área de Oceanografia 52

disponíveis no Brasil e para o exterior, bem como aplicação de recursos para auxílio nas 53

rubricas pesquisador visitante, auxílio para eventos e pesquisa. O Prof. Valdenir (USP) 54

comentou sobre a redução do número de bolsas nos últimos anos, questionando sobre a 55

possibilidade de novas bolsas. O representante do CNPq, solicitou quais linhas de pesquisa 56

oceanográfica seriam prioritárias para formação de pessoal e pesquisa. CPRM – 57

Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais - Sr. Egídio informou sobre as atividades 58

desenvolvidas pela Divisão de Geologia Marinha da CPRM. Apresentou o mapa geológico 59

da América do Sul, escala 1:5.000.000 e os mapas geológicos do Brasil, escalas 60

1:5.000.000 e 1:2.500.000, editados recentemente, tendo sido distribuídos CDs do referido 61

mapa, aos participantes da Reunião. Prof. Satander (UFC) questionou da possibilidade do 62

PGGM ter acesso ao mapa na escala 1:2.500.000, tendo sido respondido pela Drª Roberta 63

(CPRM) que a intenção é distribuir a todas instituições do Programa. DHN – Diretoria de 64

Hidrografia e Navegação - O representante da DHN, CT (T) Ana Angélica, comentou 65

sobre a disponibilidade das amostras do Banco Nacional de Dados Oceanográficos – 66

BNDO ao PGGM, bem como a disposição do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) 67

em atender necessidades da comunidade científica. Os dados das amostras podem ser 68

solicitados pelo REMPLAC, por SCORE, e que dados batimétricos e geofísicos do 69

LEPLAC estão sendo disponibilizados. MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia – A Srª 70

Marília apresentou as atividades da Política para Ciências do Mar do MCT, abrangendo 71

orçamento anual para linha de ação e programas bilaterais entre Brasil e Alemanha, 72

Argentina, Itália, Índia e Portugal. MMA - Ministério do Meio Ambiente – O Prof. Dieter 73

informou do interesse do Ministério em continuar a colaborar com o PGGM, através do 74

projeto Erosão Costeira, como subsídio ao Gerenciamento Costeiro – GERCO. 75

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A - Sr. Ricardo comentou sobre o interesse da 76

PETROBRAS em continuar participando do PGGM, bem como a disponibilização dos 77

dados de oceano profundo e ultra-profundo para o BNDO. SECIRM – Os representantes 78

da SECIRM, CMG Flávio e CF Davi Santiago discorreram sobre a situação atual do 79

Projeto REMPLAC e sobre a elaboração da PNT- Ano I. Comentaram sobre os contatos 80

mantidos com a ANP, alguns deputados e senadores da República, Ministério de Minas e 81

Energia e Secretaria de Mineração e Metalurgia para implementação da PNT e do 82

REMPLAC. O CMG Flávio Luiz informou sobre a possibilidade da SECIRM liberar 83

recursos ainda este ano. 2. Projetos e metas do PGGM – 2.1. Resgate histórico das atas 84

– Prof. Norberto apresentou o resgate histórico das atas do Programa, complementado por 85

uma estatística geral de dados das reuniões e participantes do PGGM. Tais informações 86

serão disponibilizadas pela home-page do PGGM. Ainda estão faltando as atas das 87

reuniões de 1988 e 1990, realizadas em Recife e Natal. 2.2. Planície costeira – O Prof. 88

Norberto informou que foi elaborado e remetido ao CNPq projeto de uniformização de 89

mapas geológicos de planícies costeiras brasileiras, estando no aguardo de resposta por 90

parte do CNPq. Será reenviado às instituições participantes do PGGM, normas para 91

apresentação de legendas dos mapas geológicos das planícies costeiras. 2.3. Bibliografia – 92

Será elaborado pelo Prof. Moysés documento que apresente estatística da bibliografia de 93

geologia marinha do Brasil. 2.4. Quem é quem - Todas as instituições deverão enviar para 94

a home-page as informações atuais de suas instituições. Para tanto, o Prof. Norberto 95

encaminhará formulário padrão para preenchimento das informações. 2.5. Geocostas - O 96

Prof. Satander comentou que não recebeu informações sobre operações Geocostas no 97

período passado e solicitou novamente que fossem enviadas informações caso tenha sido 98

realizada alguma operação em 2001/2002. Da mesma forma, foi solicitado envio de novas 99

expedições para o período 2002-2003. 2.6. Morfologia praial - O Prof. Lauro comentou 100

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175

sobre o andamento dos trabalhos e da necessidade de modificar a percepção sobre o projeto 101

incorporando aspectos sobre a região da face praial e antepraia. 2.7. - Boletim 102

informativo - O Prof. Valdir comentou sobre a necessidade de se emitir o Boletim com a 103

implementação na página eletrônica. O Prof Norberto ressaltou a necessidade de se manter 104

um Boletim bimensal incorporado à home-page. Todos dados deverão ser enviados ao 105

Prof. Valdir que elaborará o Boletim e publicará mensalmente na home-page. 2.8. 106

Calendário de eventos – Continuará a ser elaborado e inserido na home-page. 2.9. - 107

Erosão costeira – O Prof. Dieter informou que pretende finalizar o Atlas de Erosão 108

Costeira e, para tanto, solicitou que os resultados sejam enviados até final de julho. 109

Informou também que existe uma demanda de dados por um grupo de estudo sobre 110

mudanças climáticas do MCT e que deve ser formado uma comissão de trabalho para 111

discutir a proposta de desenvolvimento e proposição do projeto de publicação dos dados. 112

Para viabilizar a formação desta comissão, Prof. Dieter solicitou um espaço durante a 113

reunião com os interessados em trabalhar com Morfologia praial e Erosão costeira. 2.10. – 114

Oceano profundo – O Prof. Sidney comentou que o projeto Oceano profundo ainda sente 115

a falta de recursos e salientou a grande necessidade da capacitação de pessoal nesta área 116

específica. 2.11. – Home-page – Está sob responsabilidade da Coordenação do PGGM. 3. 117

Palestra I – Metas e Programas da CIRM com ênfase ao Programa REMPLAC - CMG 118

Flávio Luiz Giacomazzi, da SECIRM, apresentou as atuais atividades, programas e 119

projetos desenvolvidos no âmbito da CIRM: PNRM, PNGC, PROMAR, LEPLAC, TSC, 120

GOOS, ARQUIPÉLAGO, PROANTAR E REMPLAC. 4. REMPLAC – 4.1. - 121

Levantamento sistemático. O Prof. Norberto apresentou um histórico sobre as ações 122

realizadas até o momento incluindo o levantamento de dados pretéritos e a elaboração da 123

PNT Ano I. 4.1.1. - Cartas sedimentológicas – O Prof. Gilberto Dias informou que os 124

dados do BNDO e aqueles disponibilizados pelos grupos estão sendo trabalhados e serão 125

reapresentados. Os resultados gráficos foram apresentados, salientando que algumas 126

interpretações já são possíveis e que uma visão mais apurada e precisa será obtida quando 127

dados de batimetria for incorporada ao software. Salientou que os dados já permitem uma 128

publicação em escala de 1:1.000.000, mas que a meta é uma representação final em escala 129

1:300.000. 4.1.2. – SCORE Norte – O Prof. Maamar apresentou as alterações solicitadas 130

pela Coordenação do PGGM dentro do REMPLAC. 4.1.3. – SCORE Nordeste – O Prof. 131

Satander apresentou o mapa faciológico da região, bem como um mapa batimétrico e o 132

modelo digital de terreno (MDT) da região Nordeste. 4.1.4. – SCORE Sudeste – O Prof. 133

Sidney comentou sobre a situação atual da PRT Sudeste e está no aguardo da definição das 134

próximas etapas. 4.1.5. – SCORE Sul - O Prof. Gustavo apresentou a proposta para o 135

levantamento sistemático para o SCORE Sul. 4.2. – Levantamento temático – 4.2.1. – 136

Bioclásticos - O Prof. Satander informou da existência de dissertações de mestrado e teses 137

de doutorado abordando as formações carbonáticas na área do SCORE Nordeste, bem 138

como a metodologia que está sendo empregada como referência aos demais scores. 4.2.2. – 139

Siliciclásticos - O Prof. Norberto informou sobre a substituição do Prof. Luiz Parente Maia 140

na coordenação deste temático, tendo sido indicado o nome do Prof. Lauro Júlio Calliari 141

como novo coordenador. 4.2.3. Pláceres - O Prof Norberto comunicou a ausência do Prof. 142

Cléverson e apresentou a proposta de execução do referido temático. 4.2.4. – Fosforitas - 143

O Prof. Gustavo apresentou a proposta para execução do projeto com prioridade para a 144

área do SCORE Sul devido às amostras já coletadas na área. Também ressaltou que dados 145

de batimetria e sedimentologia fazem parte de um banco de dados já existentes e que 146

poderão ser importados para os mapas do REMPLAC. 4.2.5. - Sulfetos - O Prof. Sidney 147

apresentou as áreas de ocorrência de sulfetos com especial interesse na região ao redor do 148

arquipélago de São Pedro e São Paulo, que corresponderiam às áreas de ação prioritária 149

para o REMPLAC. Salientou a deficiência, no Brasil, em termos de pessoal e 150

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176

equipamentos para este projeto. Este recebeu o apoio do Comitê Executivo do REMPLAC 151

para participação do Prof. Sidney no MOMAR - Monitoramento da Cordilheira Meso-152

Atlântica, evento a ser realizado nos Açores, em junho de 2002. 5. Programa REMPLAC 153

- PNT Ano I - O Prof. Norberto apresentou a minuta da proposta para a execução do 154

REMPLAC para o primeiro ano. A plenária discutiu a proposta, tendo sido incluídas várias 155

alterações à minuta que foram sistematizadas pelos professores Norberto, Satander e 156

Sidney, constituindo uma proposta a ser apresentada ao Comitê Executivo até 20 de junho 157

de 2002. Foi entregue pelo Prof. Hélio uma lista de fornecedores de equipamentos de 158

geologia marinha, geofísica marinha e oceanografia geológica. 6. Palestra 2 – 159

Segmentação tectônica, magmática, hidrotermal e biológica das cordilheiras mesoceânicas. 160

O Prof. Sidney apresentou uma palestra às 19:00 horas nas dependências da UNIVALI. 7. 161

Excursão geológica - No dia 5 de junho de 2002 foi realizado um trabalho de campo no 162

litoral centro-norte de Santa Catarina, coordenado pelos professores da UNIVALI, Antonio 163

Henrique da Fontoura Klein e José Gustavo Natorf de Abreu. Destacou-se nesta excursão, 164

a visita à empresa Buschle & Lepper, na praia de Barra do Sul, com a observação da 165

extração de magnésio da água do mar. Na mesma excursão foi também visitada a praia de 166

Piçarras que foi alimentada através de aterro hidráulico. 8. Apresentação do Sistema de 167

Informações via Internet – Foi apresentado pelo Prof. Rafael Sperb, da UNIVALI, o 168

Sistemas de Informação Orientados à Internet, com aplicação na área ambiental. Nesta 169

apresentação, foi comentado sobre as áreas de atuação: computação aplicada ao meio 170

ambiente; tecnologias empregadas e projetos em andamento: SIPESCA, PREA, 171

SIGERCO, MONICA.br, SAARA, SEGURANÇA e PGGM. Especificamente relacionado 172

ao PGGM, foi apresentado o Atlas de Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro, com 173

referência ao litoral centro-norte catarinense. Prof. Rafael Sperb (UNIVALI) apresentou o 174

sistema, na possibilidade de utilização pelo PGGM quanto aos dados do Atlas de Erosão 175

Costeira e Morfologia Praial, dentre outros. 9. International Global Oceanography 176

Exploration – IGOE e visitas ao IFREMER e Universidade de Nantes - O Prof. 177

Norberto comunicou sua participação no workshop como observador indicado pelo MCT. 178

Os professores Norberto e Satander apresentaram também um relatório preliminar de 179

visitas ao IFREMER e à Universidade de Nantes. Foram apontadas possibilidades de 180

convênio e projetos em conjunto entre o PGGM e o IFREMER e Universidade de Nantes. 181

A Srª Marília ressaltou que os convênios, caso venham a ser concretizados, deverão ser 182

feitos à nível de instituições. 10. Participação do DISEPLA - O Prof. Klein apresentou a 183

possibilidade de abrir espaço à participação do DISEPLA - Dinâmica Sedimentar da 184

Plataforma Continental, grupo português de filosofia semelhante ao PGGM e que tem 185

interesse em realizar um intercâmbio com o PGGM. Após várias manifestações, a plenária 186

foi favorável à participação do DISEPLA na próxima reunião do PGGM em uma sessão 187

específica. 11. Participação do PGGM no ICS 2004 – Foi aprovada a participação do 188

PGGM no International Coastal Symposium, que será realizado em 2004, em Itapema – 189

SC. 12. Demanda CNPq Oceanografia – Foi elaborada uma lista contendo as linhas de 190

pesquisa deficitárias quanto a demanda na formação de recursos humanos na área de 191

Oceanografia do CNPq. Um documento a ser encaminhado ao CNPq incluirá as seguintes 192

linhas: Processos Costeiros, Sismo-estratigrafia, Geologia de Oceano profundo, 193

Geoquímica Marinha e Aspectos aplicados aos recursos minerais marinhos (Métodos e 194

técnicas). Foi relembrado que no Journal of Coastal Research, 2000, foi apresentado uma 195

lista de prioridades quanto às linhas de pesquisa. 13. PROANTAR/PGGM - A Srª 196

Marília, do MCT, e o Sr. James, do CNPq, incentivaram o PGGM a apresentar projetos ao 197

Programa Antártico Brasileiro para desenvolvimento de estudos em Geologia Marinha. 14. 198

ARQUIPÉLAGO/PGGM - O Prof. Satander comunicou que está elaborando uma 199

proposta em nome do PGGM para participação no Programa Arquipélago. 15. Metas, 200

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177

projetos e iniciativas do PGGM para 2002-2003 - O Prof. Norberto reiterou as 201

atividades para o próximo período e que constituem: Home-page, projetos específicos 202

(Planície costeira, Cartas sedimentológicas, Erosão Costeira, Morfologia praial, Geocostas 203

e Oceano profundo) e REMPLAC. Será incluída na Home-page do PGGM: Histórico, 204

Objetivos, Instituições Participantes, Regimento Interno, Bibliografia, Boletim 205

Informativo, Quem é Quem, dentre outras informações. Quanto à edição dos resultados do 206

Projeto Atlas de Erosão Costeira, foi formado um grupo de trabalho para definição do 207

orçamento, constituído de Prof. Dieter (Coordenador) e assessorado por quatro SCORE, 208

assim formados: SCORE Norte – Prof. Maamar; SCORE Nordeste – Prof. Valdir; SCORE 209

Sudeste – Prof. Moysés e SCORE Sul – Prof. Lauro. Quanto ao projeto Morfologia praial, 210

o Prof. Lauro destacou a necessidade de reavaliar o projeto e propôs apresentar, na 211

próxima Reunião, o estado da arte no Brasil sobre o tema. Quanto ao projeto oceano 212

profundo, sugeriu-se uma maior aproximação entre as atividades deste projeto e o 213

Programa Arquipélago da CIRM. Quanto ao Boletim Informativo, definiu-se que o 214

próximo será montado com as resoluções da 33ª Reunião. 16. PNT Ano II - Não foi 215

discutida a PNT Ano II, devido à não definição sobre a PNT Ano I. 17. Sessão Técnica – 216

Foram apresentados os seguintes trabalhos durante a Sessão Técnica: 1. Geologia, 217

tectônica e recursos minerais do Brasil: novos produtos do Serviço Geológico do Brasil, de 218

Roberta Vidotti & Carlos Schobbenhauss (CPRM). 2. O trato de sistemas deposicionais 219

marinhos. O caso moderno da Bacia de Campos, de Luis Cláudio R. Machado, Dennis 220

James Miller, Ricardo Defeo de Castro, Cleide Wilheim, Ricardo P. Machado, Waldemar 221

de Almeida Jr. e Renato O. Kowsmann (PETROBRAS). 3. Monitoramento geoambiental 222

de áreas costeiras na zona petrolífera de Macau/RN MARPETRO, de autoria de Helenice 223

Vital & Celso Aleluia (UFRN). 18. Sessão de painéis – Foram apresentados os seguintes 224

trabalhos durante a Sessão de Painéis: 1) Alimentação artificial de praias no litoral centro 225

norte do Estado de Santa Catarina. Os casos de estudo das praias de Piçarras, Praia Alegre 226

e Gravatá, de autoria de ABREU, J. G. N. de; KLEIN, A. H. F.; FREITAS, M. I. dos S.; 227

DIEHL, F. L.; ALVES JR., L. A. 2) Operação Geocosta – uma contribuição à 228

sedimentologia da plataforma continental interna adjacente ao litoral centro norte do 229

Estado de Santa Catarina de autoria de ABREU, J. G. N. de. 3) Caracterização dos 230

componentes da fração arenosa (0,500 mm a 0,250 mm) no canal de São Sebastião (SP) no 231

verão e inverno de 1997, de autoria de BARCELLOS, R. L.; FURTADO, V. V. 4) Mapa 232

geológico da América do Sul, 1: 5.000.000, de autoria de COMPANHIA DE PESQUISA 233

E RECURSOS MINERAIS – CPRM. 5) Mapa geológico do Brasil, 1: 5.000.000, de 234

autoria de COMPANHIA DE PESQUISA E RECURSOS MINERAIS – CPRM. 6) Mapa 235

geológico do Brasil, 1: 2.5000.000, de autoria de COMPANHIA DE PESQUISA E 236

RECURSOS MINERAIS – CPRM. 7) Bottom topography, sedimentation and origin 237

aspects of São Sebastião channel, SP, Brazil, de autoria de FURTADO, V. V.; CONTI, L. 238

A. & RODRIGUES, M. 8) Beach morphodynamics and profile sequence for a headland 239

bay coast, de autoria de KLEIN, A. H. F.; MENEZES, J. T. 9) Distribuição do tamanho 240

dos sedimentos ao longo de costas com presença de promontórios – enseadas: Resultados 241

preliminares, de autoria de MIOT, G. da S.; KLEIN, A. H. F.; LAFIM, N. 10) Análise e 242

seleção de equipamentos para coleta e transmissão de imagens em ambientes costeiros, de 243

autoria de NEWBERY, A C.; DAZZI, R. L. S.; KLEIN, A H. F. 11) Topo – 244

desenvolvimento de um sistema para gerenciamento de amostragens de perfis, de autoria 245

de OLIVEIRA, P. F.; FERNANDES, A. M. da R. 12) Sistema APREP – Auxílio a tomada 246

de decisão no processo de recuperação de praias, de autoria de OLIVEIRA, R.; RAABE, 247

A. L. A.; KLEIN, A. H. F. 13) Sistema inteligente para avaliação da vulnerabilidade e 248

gerenciamento do campo de dunas, de autoria de ORTHMANN, A. S.; FERNANDES, A 249

M. da R.; DIEHL, F. R. 14) Ferramenta gráfica para reconstrução de imagens 250

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bidimensionais de ambientes costeiros, de autoria de OLIVEIRA, T. D.; ALONSO, E.E. de 251

M.; KLEIN, A H. F. 15) MEPPE – Modelo de equílibrio em planta de praias de enseada, 252

de autoria de VARGAS, A.; RAABE, A. L. A.; KLEIN, A. H. F. 16) Sistema de controle e 253

disponibilização de amostragem sedimentar, de autoria de UNIVALI – CTTMar – 254

CIÊNCIA DE COMPUTAÇÃO. 19. Ingresso de novas instituições – Não houve 255

solicitação de ingresso de novas instituições ao PGGM. 20. Sede da 34ª Reunião do 256

PGGM - Ficou definido que a 34ª Reunião do PGGM, realizar-se-á em junho de 2003, na 257

cidade de Recife, sob coordenação do Prof. Valdir Vaz Manso. 21. Divulgação do PGGM 258

– Foi solicitado mais uma vez que as instituições do PGGM continuem a divulgar em todos 259

segmentos o nome do Programa. Para tanto, o Coordenador estará encaminhando para 260

todos o logotipo do PGGM. Da mesma forma, foi lembrado pelo Prof. Dieter da 261

expectativa quanto à publicação da edição especial sobre praias arenosas no Journal of 262

Coastal Research, com resultados de pesquisas de instituições do PGGM. 22. Leitura e 263

aprovação da Ata da 33ª Reunião - A presente ata foi lida, corrigida e aprovada na 264

Assembléia do PGGM. 22. Encerramento - O Prof. Norberto deu por encerrada a reunião, 265

no dia 6 de junho de 2002, agradecendo a UNIVALI pela organização e a presença de 266

todos os participantes. Balneário Camboriú, 6 de junho de 2002. Prof. Norberto Olmiro 267

Horn Filho. Coordenador. 268

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ATA DA 33Aª REUNIÃO CONTINUADA DO PGGM, NITERÓI – RJ. 2002. No 1

dia 25 de novembro de 2002, as 15:00hs, na sala dos Conselhos da Universidade 2

Federal Fluminense, em Niterói – RJ, reuniram-se as instituições efetivas do PGGM, 3

além de convidados para realização da 33ª Reunião Continuada. Inicialmente fez uso da 4

palavra o Prof. Dr. Sidney Luiz de Matos Mello, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-5

Graduação da Universidade Federal Fluminense, dando as boas-vindas aos participantes 6

da Reunião e desejando êxito nos trabalhos. Em seguida, O Prof. Norberto Olmiro Horn 7

Filho, Coordenador do PGGM, agradeceu o esforço da UFF em sediar a Reunião e ao 8

CNPq, pelos recursos recebidos, que viabilizaram a efetivação do encontro, no que se 9

refere a aquisição de passagens aéreas aos participantes. Da mesma forma, agradeceu a 10

presença dos colegas das instituições efetivas e convidados. A Reunião foi dirigida pelo 11

Coordenador do PGGM e secretariada pelo Prof. José Gustavo Natorf de Abreu. 12

Participaram da 33ª Reunião Continuada as seguintes pessoas e instituições: 1) 13

Coordenação do PGGM - Prof. Norberto Olmiro Horn Filho; 2) Representantes das 14

instituições filiadas efetivas, num total de 13 instituições: Prof. Maamar El-Robrini – 15

Departamento de Geologia – UFPA; Prof. Wellington Ferreira de Souza Filho - 16

Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada – LGMA/UFC; Prof. Jader Onofre de 17

Moraes – Departamento de Geociências – UECE; Profª. Tereza Cristina Medeiros de 18

Araújo – Departamento de Oceanografia - UFPE; Prof. Dieter Muehe – Laboratório de 19

Geografia Marinha – UFRJ; Prof. Hélio Heringer Villena – Departamento de 20

Oceanografia – UERJ; Prof. Sidney Luiz de Matos Mello – Laboratório de Geologia 21

Marinha – LAGEMAR/UFF; Prof. Valdenir Veronese Furtado - Instituto Oceanográfico 22

– IO/USP; Prof. Rodolfo José Angulo – Setor de Ciências da Terra - UFPR; Prof. José 23

Gustavo Natorf de Abreu – Laboratório de Oceanografia Geológica - LOG/UNIVALI; 24

Prof. Jarbas Bonetti Filho – Departamento de Geociências – GCN/UFSC; Prof. Iran 25

Carlos Stalliviere Corrêa – Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica – 26

CECO/UFRGS e Prof. Carlos Hartmann – Laboratório de Oceanografia Geológica – 27

LOG/FURG. Justificaram sua ausência as instituições UFBA e UFRN. 3) Convidados: 28

Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias – UFF, Prof. George Satander Sá Freire – UFC 29

e Prof. Alberto Figueiredo Jr. – UFF. Dando prosseguimento, o Coordenador propôs a 30

agenda de trabalho, que foi aprovada pelos participantes, cujo tema da Reunião versava 31

exclusivamente sobre a “Institucionalização do PGGM”. 1. Antecedentes: A 32

Institucionalização do Programa de Geologia e Geofísica Marinha vem sendo discutida 33

durante diversas reuniões do PGGM, conforme consta nas atas dos encontros 26, 28 e 34

31, realizados em 1995, 1997 e 2000, em Balneário Camboriú, Fortaleza e Macaé, 35

respectivamente. A plenária reunida em Macaé decidiu pela não criação de uma 36

entidade formal com CNPJ específico (de um total de 20 votantes, 8 contrários ao 37

CNPJ, 6 favoráveis ao CNPJ e 6 abstenções). 2. Prós e contras: Durante as discussões, 38

as seguintes manifestações foram registradas em Ata. O Prof. Norberto comentou que a 39

SECIRM, CPRM, DHN E PETROBRÁS, reafirmaram a importância de participação do 40

PGGM no Comitê Executivo do Programa REMPLAC, conforme consta na ata da 41

Reunião do Grupo de Trabalho da Proposta Nacional de Trabalho – PNT Ano I do 42

REMPLAC – “O envolvimento do PGGM, na elaboração da proposta, foi decisivo 43

para reunir as necessidades dos levantamentos a serem realizados em âmbito local. 44

Entretanto, este grupo, por não ser uma instituição legalmente registrada, não teria 45

condições de gerenciar e executar os trabalhos. Devido a isto o Grupo de Trabalho 46

observa que, para que a comunidade científica continue a participar como PGGM, é 47

necessária a oficialização deste como instituição com identidade legal, podendo 48

responder por responsabilidade fiscal e civil”. O Prof. Dieter expôs que existe 49

impedimento legal quanto a participação de representantes de universidades como 50

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membros efetivos numa empresa de prestação de serviços com identidade legal e 51

munido de CNPJ. Comentou também que existe um exemplo que poderia ser adotado 52

que é o Programa REVIZEE, que utiliza uma fundação para gerenciar os recursos 53

financeiros. O Prof. Veronese, da mesma forma, comentou sobre impossibilidade dos 54

representantes das instituições efetivas constituírem uma entidade civil. O Prof. Maamar 55

sugeriu continuar com a estrutura similar à do REVIZEE para o repasse de verbas. O 56

Prof. Alberto relembrou reuniões anteriores do PGGM, sugerindo mais uma vez, que a 57

Fundação de Estudos do Mar – FEMAR, poderia ser uma boa opção para trabalhos 58

futuros com o PGGM através de convênio específico, considerando o histórico desta 59

Fundação e que já possui convênio com o REVIZEE e outros projetos em andamento. O 60

Prof. Sidney sugeriu a inserção do PGGM no âmbito da FEMAR, propondo ainda a 61

criação de um cargo de secretário executivo na FEMAR, que seria o interlocutor do 62

PGGM e FEMAR. O Prof. Dieter sugeriu uma reunião com a FEMAR, com intuito de 63

verificar as possibilidades de um convênio que satisfaça ambas as partes. O Prof. 64

Norberto ressaltou da importância da elaboração de um documento que justifique o 65

convênio a ser celebrado entre o PGGM e a FEMAR. 3. Propostas de 66

encaminhamento: Após as manifestações sobre o tema principal da Reunião 67

Continuada – “Institucionalização do PGGM”, foram colocadas duas propostas: 1) 68

Constituição do PGGM como entidade jurídica com CNPJ: a plenária votou por 69

unanimidade desfavorável a esta proposta, descartando-a, devido ao impedimento legal 70

das instituições efetivas. 2) Convênio entre o PGGM e uma Fundação de Direito 71

Privado: a plenária votou por unanimidade favorável a esta proposta, elegendo uma 72

fundação que representasse o PGGM para efeitos de recebimento e gerenciamento de 73

recursos financeiros nos moldes adotados por outros programas. A plenária optou em 74

um primeiro instante deixar em aberto a escolha desta fundação. Entretanto, ficou 75

acordado que os contatos iniciais seriam realizados com a Fundação de Estudos do Mar 76

– FEMAR, tendo em vista a sua atuação junto a grupos de pesquisa das universidades 77

em diversos projetos e programas, tal como o REVIZEE. Recomendou-se ainda que o 78

PGGM busque um relacionamento mais estreito junto às fundações de amparo à 79

pesquisa – FAPs, em caráter estadual, para implementação de seus projetos. Da mesma 80

forma, foi sugerido que o PGGM utilize sua rede de pesquisadores já existente para 81

captação de recursos disponíveis nos fundos setoriais. 4. Leitura e aprovação da Ata 82

da 33ª Reunião Continuada - A presente ata foi lida, corrigida e aprovada na 83

Assembléia do PGGM. 5. Encerramento - O Prof. Norberto deu por encerrada a 84

Reunião, no dia 26 de novembro de 2002, agradecendo a UFF pela organização e a 85

presença de todos os participantes, lembrando que a próxima Reunião está marcada para 86

o período de 3 a 8 de agosto de 2003, em Recife - PE. Niterói, RJ, 26 de novembro de 87

2002. Prof. Norberto Olmiro Horn Filho - Coordenador do PGGM. 88

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ATA DA 34ª REUNIÃO DO PGGM – RECIFE – PE, 2003. No dia 8 de setembro de 1

2003, às 09h00min, no Marante Plaza Hotel, em Recife – PE reuniram-se as instituições 2

efetivas e colaboradoras do PGGM, além de convidados, para realização da 34ª Reunião. 3

Inicialmente fizeram uso da palavra, Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso, do grupo da 4

UFPE no PGGM, dando boas-vindas aos participantes da Reunião. Em seguida, falou o 5

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, coordenador do Programa, Profª Sandra de Brito 6

Barreto, Chefe do Departamento de Engenharia de Minas da UFPE e a Profª Tereza 7

Cristina Medeiros de Araújo, representando o Diretor do Centro de Tecnologia e 8

Geociências da UFPE. Em seguida, o Prof. Norberto, agradeceu o esforço dos 9

organizadores da Reunião por parte da UFPE e aos recursos recebidos por parte do CNPq, 10

que viabilizaram a efetivação do encontro. Da mesma forma, agradeceu a participação dos 11

colegas das instituições efetivas, colaboradoras e convidados, reforçando as atividades 12

desenvolvidas nos 34 anos do PGGM, a partir de um breve sumário das atividades do 13

Programa. A reunião foi dirigida pelo coordenador do PGGM, com organização do Profo 14

Valdir do Amaral Vaz Manso e apoio da Profª Tereza Cristina Medeiros de Araújo, ambos 15

da UFPE e secretariada pelo Sr. Luiz Alberto de Oliveira e Srta. Samia Freire Lima. 1. 16

Apresentações dos participantes e ajustes da Reunião - Participaram da 34ª Reunião as 17

seguintes pessoas e instituições: 1) Coordenador do PGGM: Prof. Norberto Olmiro Horn 18

Filho. 2) Organizadores da Reunião: Profo Valdir do Amaral Vaz Manso e Prof

a Tereza 19

Cristina Medeiros de Araújo. 3) Secretaria: Sr. Luiz Alberto de Oliveira e Srta. Samia 20

Freire Lima. 4) Representantes das instituições filiadas efetivas, num total de 15 21

instituições (de norte para sul): Prof° Maamar El-Robrini – UFPA; Prof° George Satander 22

Sá Freire – UFC; Prof° Jader Onofre de Morais – UECE; Profª Iracema Miranda da 23

Silveira – UFRN; Prof° Valdir do Amaral Vaz Manso - UFPE; Prof° José Maria Landim 24

Dominguez – UFBA; Prof° Dieter Carl Ernst Heino Muehe – UFRJ; Profa Josefa Varela 25

Guerra – UERJ; Prof° Sidney Luiz de Matos Mello – UFF; Sr. Luis Américo Conti - USP; 26

Prof° Rodolfo José Angulo – UFPR; Prof° José Gustavo Natorf de Abreu – UNIVALI; 27

Prof° Erico Porto Filho – UFSC; Prof° Iran Carlos Stalliviere Corrêa – UFRGS e Prof° 28

Lauro Júlio Calliari – FURG. 5) Representantes das instituições colaboradoras: Sra Roberta 29

Mary Vidotti – CPRM; Sra Vanessa Mamede Cavalcanti - DNPM; Sr. Ricardo Pinheiro 30

Machado – PETROBRAS e CMG (RRM) Sr. Flávio Luiz Giacomazzi – SECIRM. Esteve 31

ausente, com justificativa, o representante da DHN e sem justificativa, os representantes do 32

CNPq, MCT e MMA. 6) Convidados palestrantes: Prof° Luis Antônio Pierantoni Gamboa 33

– PETROBRAS; Prof° Luis Parente Maia - UFC; Prof° Eldemar de Albuquerque Menor – 34

UFPE; Prof° Virginio Henrique Neumann - UFPE; Prof° José Geilson Alves Demétrio - 35

UFPE. 7) Convidados: Sra Adriana Cunha – UNEB; Sr. Carlos Fernando Andrade Soares 36

Junior - UFPE; Sr. Danilo Vaz Manso de Godoy e Vasconcelos - UFPE; Sr. Fernando Jose 37

Queiroz Filho - UFPE; Prof° Gilberto Tavares Macedo Dias – UFF; Srta. Helane Bonas 38

Queiroz – UFC; Sra Hortência H. B. de Assis – CPRH; Profª Lidriana de Souza Pinheiro – 39

UECE; Sr. Luiz Alberto de Oliveira - UFPE; Prof° Mário Ferreira de Lima Filho – UFPE; 40

Profª Mônica Ferreira da Costa – UFPE; Profa Núbia Chaves Guerra - UFPE; Prof° Paulo 41

da Nóbrega Coutinho – UFPE; Sr. Reinaldo S. C. de Brito – CPRM; Sr. Roberto Ventura 42

Santos – MME; Profª Rochana de A. Lima – UFAL; Profª Sandra de Brito Barreto – UFPE 43

e Sra. Wanessa Souza Marques – UFPE. Justificaram ausência as instituições convidadas 44

Fundação de Estudos do Mar - FEMAR e Instituto de Estudos Almirante Paulo Moreira - 45

IEAPM. Dando prosseguimento, o coordenador propôs a discussão da agenda de trabalho, 46

a qual foi aceita pelos participantes. 2. Palestra 1 – “Integrated Ocean Drilling Program 47

(IODP) - Uma nova fase de perfuração científica internacional”, proferida pelo Dr. Luiz 48

Antônio Pierantoni Gamboa (PETROBRAS). 3. Informe das instituições colaboradoras 49

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182

– 3.1. CPRM – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais - Sra. Roberta Mary 50

Vidotti informou sobre as atividades desenvolvidas pela Divisão de Geologia Marinha da 51

CPRM. Apresentou o mapa geológico da América do Sul, escala 1:5.000.000 e os mapas 52

geológicos do Brasil, escalas 1:5.000.000 e 1:2.500.000, editados recentemente. Estes 53

mapas, em formato digital, representam o produto do levantamento geológico da região 54

continental e oceânica adjacente, enfatizando os mapas estaduais. Foi realizada também a 55

compilação dos dados pré-existentes e a acresção de dados geocronológicos. 3.2. DNPM – 56

Departamento Nacional da Produção Mineral – Sra Vanessa Mamede Cavalcanti 57

informou que o DNPM tem interesse em trabalhar juntamente com o Programa 58

REMPLAC, no projeto temático granulados bioclásticos, a fim de contribuir para o 59

conhecimento obtido e o auxílio do processo de licenciamento das áreas. 3.3. 60

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A – O Sr. Ricardo Pinheiro Machado comentou 61

sobre as atividades da Divisão de Geologia Marinha da PETROBRAS e sobre trabalhos 62

desenvolvidos em alguns campos exploratórios, especialmente nas bacias de Campos, 63

Santos e Espírito Santo. Citou ainda, a aplicação de modelos deposicionais em ambientes 64

marinhos atuais e sobre a continuação do projeto PROCAP. 3.4. SECIRM – Secretaria da 65

Comissão Interministerial para os Recursos do Mar – O CMG (RRM) Sr. Flávio Luiz 66

Giacomazzi comentou sobre a elaboração do texto do VI Plano Setorial para os Recursos 67

do Mar (PSRM), bem como a situação atual do Programa REMPLAC. O VI PSRM tem 68

como justificativa a necessidade de se conhecer e avaliar as potencialidades do mar e 69

monitorar os recursos vivos, não-vivos e energéticos, bem como monitorar os fenômenos 70

oceanográficos e climatológicos das áreas marinhas sob jurisdição e de interesse nacional. 71

Foi citado, também no âmbito do REMPLAC, informações sobre a digitalização das folhas 72

de bordo, atividade esta que ficou sob a responsabilidade da DHN. 4. Informe das 73

instituições filiadas efetivas - Cada representante das instituições efetivas fez uma rápida 74

explanação das atividades desenvolvidas durante o período compreendido entre junho de 75

2002 e setembro de 2003, na seguinte ordem: Universidade Federal do Pará – UFPA, 76

Universidade Federal do Ceará – UFC, Universidade Estadual do Ceará – UECE, 77

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Universidade Federal de 78

Pernambuco - UFPE, Universidade Federal da Bahia – UFBA, Universidade Federal 79

Fluminense – UFF, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Universidade 80

Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Universidade de São Paulo – USP, Universidade 81

Federal do Paraná – UFPR, Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Universidade 82

Federal de Santa Catarina – UFSC, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 83

e Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG. A apresentação das atividades 84

da UECE esteve a cargo da Profª Lidriana de Souza Pinheiro e a da UFPE, a cargo dos 85

professores Valdir Amaral de Vaz Manso e Tereza Cristina Medeiros de Araújo. 5. Sessão 86

Técnica – Trabalho 1 – “Recuperação das Praias da Região Metropolitana do Recife-PE”, 87

proferida pelo Prof° Luiz Parente Maia – UFC. 6. Palestra 2 - “Arquipélago de Fernando 88

de Noronha - Estado da arte sobre sua origem, natureza e perspectiva de preservação”, 89

proferida pelo Prof° Eldemar de Albuquerque Menor (UFPE). 7. Protocolo e Convênio do 90

PGGM com a FEMAR – A princípio o Prof° Norberto fez um breve histórico sobre a 91

parceria do PGGM com a FEMAR, a qual, através de documento, informou sobre a 92

reestruturação interna que a Fundação vem realizando, confirmando seu interesse de firmar 93

convênio com o PGGM para gerenciar os recursos voltados ao Programa. A plenária 94

decidiu pela continuidade dos contatos com a FEMAR. Foi solicitado pelo coordenador, 95

que as universidades filiadas que ainda não enviaram documento de interesse de 96

continuidade de participação das mesmas no PGGM, que o façam o mais breve possível. 97

Desta feita, foi solicitado o empenho do envio do documento pelas universidades UFC, 98

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183

UECE, UFBA, UFRJ, USP, UFPE e FURG. 8. Contribuição anual institucional e/ou 99

individual ao PGGM – Foi exposto aos presentes, pelo coordenador, as dificuldades 100

financeiras enfrentadas na administração do PGGM. Foi discutida a possibilidade de uma 101

contribuição por parte das instituições filiadas efetivas ou individuais. Foram sugeridas as 102

seguintes alternativas pelo plenário: 1) Buscar junto as Fundações de Amparo Estaduais, 103

recursos disponíveis através do programa de Difusão Científica e Tecnológica; 2) Solicitar 104

ao CNPq, recursos adicionais que possibilitem a execução do andamento das atividades do 105

Programa; 3) O coordenador pleiteará, junto a sua Universidade, recursos para pagamento 106

de serviço de secretaria, webmaster e material de consumo. 9. Participação do PGGM na 107

elaboração do VI PSRM – O Prof° Norberto fez um breve histórico sobre a participação 108

do PGGM na elaboração do texto do VI PSRM, com ênfase aos recursos não-vivos. Foi 109

apresentada uma planilha de custos para o Programa REMPLAC, tal como solicitada pela 110

SECIRM. A plenária questionou os valores expostos em detrimento das necessidades de 111

aquisição de recursos físicos (navio e equipamentos). Posteriormente foi apresentado os 112

orçamentos do REMPLAC, propostos pelo PGGM, tendo em vista a possibilidade de 113

realização do programa e, especificamente, com relação à Proposta Nacional de Trabalho 114

(PNT). Em seguida, o CMG (RRM) Flávio Luiz Giacomazzi alertou para o fato de se criar 115

uma infraestrutura mínima dentro do MME, que possibilite o início do REMPLAC. 10. 116

Participação do PGGM no ICS 2004 – O Prof° Gustavo discorreu sobre o evento que 117

será realizado em Itapema - SC, em março de 2004, convidando a todos os presentes para 118

participação no mesmo. Enfatizou também a importância da presença do PGGM no ICS-119

2004. 11. JCR: Bibliografia em geomorfologia costeira (1995/2002) – Devido à 120

comunicação de que o prazo de envio havia expirado, o assunto não foi discutido. 12. 121

Participação do PGGM no Programa MOMAR – O Prof° Sidney relatou sua 122

participação no 3o Programa de Monitoramento da Cordilheira Oceânica, realizado nos 123

Açores - Portugal. 13. Participação do PGGM no Seminário Brasil-Alemanha – O 124

Prof° Norberto e a Profa Tereza fizeram um breve histórico da participação de 125

pesquisadores vinculados ao PGGM no referido seminário, citando os coordenadores 126

brasileiros e alemães de cada eixo temático. Os pesquisadores do PGGM concentraram-se 127

nas atividades do Grupo II - Coastal Zone Management, distribuídos em quatro setores 128

(Norte, Nordeste, Sudeste e Sul). Houve discussão na plenária a respeito do processo de 129

seleção dos coordenadores dos projetos setoriais, onde se decidiu que os membros do 130

PGGM que participam do referido programa, enviariam sugestões baseadas nos temas de 131

interesse do PGGM. Caso as sugestões obtenham resultados, e demonstrem a necessidade 132

da participação do PGGM como um grupo, será feita, então, consulta aos seus membros 133

para a elaboração de um projeto. 14. Resgate das Atas do PGGM - Prof° Norberto 134

comunicou que o resgate das atas foi concluído, estando faltando apenas as atas da 19a 135

Reunião (Recife, 1988) e 21a Reunião (Natal, 1990), solicitando aos presentes, a tentativa 136

de resgatá-las. 15. Publicação Especial do PGGM: Resultados do Programa - O Prof° 137

Sidney propôs aos presentes que o PGGM fizesse uma publicação dos principais artigos de 138

seus membros na Revista Brasileira de Geofísica, ficando a cargo do mesmo o contato com 139

a presente Revista. Propôs ainda no âmbito do PGGM, a elaboração de um livro sobre 140

recursos minerais marinhos, tendo ficado também a cargo do Prof° Sidney a preparação de 141

um esboço de modelo, que será enviado a todos os representantes. 16. Homepage do 142

PGGM – O Prof° Norberto sugeriu que as universidades que ainda não enviaram suas 143

informações atualizadas o façam de forma mais breve possível. 17. Capacitação e 144

formação de pessoal – O Prof° Sidney sugeriu que fossem mais exploradas as 145

oportunidades de intercâmbio de pessoal dentro das instituições de ensino através das 146

agências formadoras de recursos humanos, utilizando programas como PQI, PROCAD, 147

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184

entre outros. O Prof° Satander ficou responsável para iniciar esse processo. 18. Cadastro 148

geral de pesquisadores em Geologia Marinha – O Prof° Norberto solicitou a todos os 149

presentes que os mesmos informem seus dados cadastrais em documento MS-WORD 150

(.doc) para posterior atualização de dados dos pesquisadores e alunos de mestrado e 151

doutorado das instituições afiliadas. 19. Rede de pesquisa e integração regional 152

institucional – O Prof° Norberto sugeriu que houvesse uma integração das informações 153

dos grupos a nível regional. 20. Atlas de Erosão Costeira – edição e publicação – O 154

Prof° Dieter Muehe solicitou a todos os presentes o envio dos trabalhos regionais até 15 de 155

dezembro de 2003, os quais serão compilados para edição e publicação, inicialmente na 156

homepage do PGGM, posteriormente em livro, Atlas ou revista a ser definido. Sugeriu-se a 157

publicação do Atlas na Revista Brasileira de Geomorfologia numa edição especial. 21. 158

Atlas Batimétrico e Faciológico da Plataforma Continental Brasileira e Score 159

Regionais – edição e publicação – O Prof° Gilberto Dias apresentou esclarecimentos 160

sobre os trabalhos já existentes a serem publicados no Atlas. Os coordenadores dos Scores 161

concordaram com a edição dos resultados na forma de um CD, a semelhança da edição do 162

mapa geológico do Brasil (CPRM), sendo que uma minuta do referido trabalho será 163

apresentada até 15 de dezembro de 2003. 22. Sessão Técnica – Trabalho 3 – 164

“Levantamento de dados ambientais na zona costeira do Estado da Bahia: projetos Costa 165

do Descobrimento, Costa do Dendê, Costa do Cacau e Costa das Baleias”, apresentado 166

pelo Prof° José Maria Landim Dominguez – UFBA. 23. Palestra 3 – “Aqüíferos Costeiros 167

– O exemplo da planície do Recife”, apresentado pelo Prof° José Geilson Alves Demétrio 168

– Laboratório de Hidrogeologia – LABHID/UFPE. 24. Excursão geológica – Litoral norte 169

de Pernambuco: Ilha de Itamaracá -PE. Guias: Prof° Valdir Manso (UFPE) e Prof° 170

Virgínio Henrique Neumann (UFPE). 25. Atualização de softwares específicos em 171

Geologia Marinha – O Prof° Sidney sugeriu a utilização de um software de domínio 172

público, o “GMT – Generic Mapping Tools” para a área de geofísica. O Prof° Dieter 173

comentou sobre o software “MEPPE”, para determinação de linhas de costas, desenvolvido 174

na UNIVALI, para fins educacionais. O Prof° Satander sugeriu o programa “SISBAIA” 175

para estudo da dinâmica costeira, obtido através da COPPE. Por fim, o Prof° Dieter 176

ressaltou a importância de um pacote de programas CERC, que envolvem vários 177

programas os quais permitem representar e simular a morfologia de praia e processos 178

costeiros. O Prof° Norberto referiu-se ao documento da GEOSOFT, a respeito da 179

renovação de 08 (oito) licenças e a inclusão de 05 (cinco) novas licenças (UNIVALI, 180

UFPR, UFRN, UECE e UFBA) do Programa OASIS Montaj. O CMG (RRM) Flávio 181

sugeriu que essa questão seja apresentada ao Comitê Executivo do REMPLAC que deverá 182

ocorrer em outubro de 2003, a fim de que seja discutida a possibilidade de alocação de 183

recursos financeiros. 26. Padronização de metodologias de campo e de laboratório - Foi 184

acordado pela plenária a necessidade de uma unificação das metodologias de trabalho, na 185

forma de manuais ou artigos, onde constariam os procedimentos de trabalhos de campo e 186

de laboratório. Ficou decidido os seguintes responsáveis para compilação das informações: 187

1) Monitoramento praial – Prof° Lauro Júlio Calliari; 2) Mapeamento da planície costeira - 188

Prof° Norberto Olmiro Horn Filho; 3) Ambientes rasos, batimetria e faciologia – Profa 189

Tereza Cristina Medeiros de Araújo; 4) Ambientes profundos, batimetria e faciologia - 190

Profa. Josefa Varela Guerra; 5) Análise granulométrica e textural - Prof° Maâmar El-191

Robrini e Iran Carlos Stalliviere Corrêa; 6) Análise geoquímica – Prof. George Satander Sá 192

Freire; 7) Análises geocronológica e radiométrica – Prof° Moyses Gonzales Tessler; e 8) 193

Cartografia e imageamento – Sr. Luis Américo Conti. Tendo como prazo máximo de 194

entrega o dia 15 de março de 2004. 27. Banco de Dados do PGGM - BNDO, BNAG, 195

BEG - Foi sugerido que os dados continuassem a ser enviados para o BNDO. Sugeriu-se 196

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185

ainda, uma modernização dos equipamentos do BEG, o que poderá ocorrer durante a 197

primeira fase do programa REMPLAC. 28. Sede da 35ª Reunião do PGGM - Ficou 198

definido que a 35ª Reunião do PGGM, realizar-se-á na segunda quinzena de outubro de 199

2004, na cidade de Arraial do Cabo - RJ, com apoio do IEAPM, sob coordenação de um 200

grupo formado pelas Universidades do Rio de Janeiro associadas ao PGGM. 29. Eleição 201

do Coordenador e Vice-coordenador para 2003-2005 – Foi eleito pelo Conselho de 202

Representantes do PGGM, o Prof° Sidney Luiz de Matos Mello, para a coordenação do 203

PGGM durante o biênio 2003-2005, por decisão unânime da plenária. O referido 204

coordenador indicará, posteriormente, o nome do vice-coordenador. 30. Sessão Técnica - 205

Trabalho 3: “Beachrocks do Nordeste do Brasil”, apresentado pelo Prof° Virgínio 206

Henrique Neumann – Departamento de Geologia - DGEO/UFPE. Trabalho 4: “Bancos de 207

lama na praia do Cassino - RS: origem, caracterização e problemas ambientais”, 208

apresentado pelo Prof° Lauro Julio Calliari (FURG). Trabalho 5: “Sistemas de 209

Informações Geográficas aplicados a geomorfologia de plataformas continentais”, 210

apresentado pelo Sr. Luis Américo Conti (USP). 31. Leitura e aprovação da Ata da 34ª 211

Reunião – Foi lida e aprovada por unanimidade a Ata da 34a Reunião. 32. Encerramento 212

– Nada mais havendo a tratar, o Prof° Valdir do Amaral Vaz Manso agradeceu a 213

colaboração de todos que apoiaram nos serviços de secretaria. O Prof° Norberto Olmiro 214

Horn Filho, coordenador do PGGM, encerrou a 34a Reunião Anual do Programa. Segue 215

relação de painéis apresentados durante a reunião, com títulos e autores. PAINÉIS 216

EXPOSTOS - Carta geológica do Brasil ao milionésimo – Ministério das Minas e Energia, 217

2003. Secretaria de Minas e Metalurgia. CPRM – Serviço geológico do Brasil.folha Natal; 218

Carta geológica do Brasil ao milionésimo – Ministério das Minas e Energia, 2003. 219

Secretaria de Minas e Metalurgia. CPRM – Serviço geológico do Brasil. Folha Recife; 220

Carta geológica do Brasil ao milionésimo – Ministério das Minas e Energia, 2003. 221

Secretaria de Minas e Metalurgia. CPRM – Serviço geológico do Brasil - folha Fortaleza; 222

Carta geológica do Brasil ao milionésimo – Ministério das Minas e Energia, 2003. 223

Secretaria de Minas e Metalurgia. CPRM – Serviço geológico do Brasil. folha Vitória; 224

Aplicação de métodos geofísicos na avaliação da dinâmica sedimentar na baía da Ilha 225

Grande - RJ – Marques, D.O., Sperle, m.; Crescimento urbano diversificado no entorno do 226

arco praial pântano do sul – Açores, Ilha de Santa Catarina - SC, Brasil – Oliveira, V. R. 227

de., Horn Filho, N. O.; Estudo da dinâmica sedimentar nas praias da Ilha Grande – RJ. 228

Relações entre a morfodinâmica sazonal e as variações sedimentares de curto período na 229

praia de Dois Rios – Ilha Grande - RJ – Belligotti, F. M., Sperle, M.; Stratigraphic 230

architecture of the pyrengo-languedocian submarine fan, Gulf of Lions – Mediterranean 231

sea. – Reis, A. T. dos., Gorini, C., Mauffret, A. & Mepen, M.; Implications of salt tectonics 232

for the Marseille and Grand-rhône sedimentary ridges deposition, Gulf or LIONS – 233

western Medittrranean sea – Reis, A. T. dos., Gorini, C., Mauffret, A., Weibull, V.; 234

Parâmetros morfosedimentares distintos entre as praias de Enseada e de Bolso na Ilha de 235

Santa Catarina - SC, Brasil – Peixoto, J. R. V., Oliveira, U. R. de., Horn Filho, N. O.; 236

Comportamento e tendência eólica do “nova barra” do rio Ararangua, Santa Catarina - SC, 237

Brasil – Machado, C., Horn Filho, N. O.; Estudo sedimentológico e geoambiental no 238

sistema lagunar Mundaú – AL. – Lima, C. de A., Coutinho, P. N., Vaz Manso, V. do A.; 239

Beachrocks como controle ambiental – Guerra, N. C. & Manso, V. A. V. de; Batimetria e 240

mapa textural da plataforma continental interna entre as praias de Porto de Galinhas e 241

Tamandaré - Pernambuco - Manso, V. A.V. de & Corrêa I. C. S.; Análise do perfil de 242

equilíbrio da zona costeira do município de navegantes - Santa Catarina (resultados 243

preliminares) – Rech, M., Abreu, J. G. N de, Klein, A.H da F., Menezes, J. T de.; 244

Concreções fosfáticas na plataforma externa e talude superior da margem continental sul 245

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186

brasileira - Hosang, D. & Abreu, J. G. N.; Análise dos aspectos ambientais e 246

hidrodinâmicos - uma preocupação frente aos acidentes da indústria do petróleo - Freire, G. 247

S. S., Bezerra, R. G. & Lima, S. F.; Análise geomorfológica através de sísmica de reflexão 248

da plataforma continental do Estado do Ceará - porção leste – Freire, G. S. S., Silva Filho, 249

W. F., Lima, S. F., Queiroz, H. B. e Costa & Silva, E. F. D.; Variação da linha de costa da 250

Ilha de Itamaracá entre os períodos de 1974, 1988 e 1998 – Morais, M. Z. de C.; Processos 251

sedimentológicos e hidrodinâmicos no canal de Santa Cruz – Itamaracá - PE – Silva, L. A. 252

da., e Manso, V. A. V. 253

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187

ATA DA 35ª REUNIÃO DO PGGM – ARRAIAL DO CABO – RJ - 2004. No dia 5 1

de outubro de 2004, a 35ª Reunião Anual do PGGM teve lugar no IEAPM em Arraial 2

do Cabo - RJ no período entre 4 a 8 de outubro de 2004. A mesa de abertura do evento 3

foi composta pelo coordenador do PGGM, Prof. Sidney Luiz de Matos Mello, pelo 4

diretor do IEAPM, Almirante Luiz Fernando Palmer, pelo CF João Carlos C. de A. 5

Feijó, representante da SECIRM, pelo Dr. Ricardo Pinheiro, representante da 6

PETROBRAS, e pelo Dr. Dieter Muehe (UFRJ), representante da comunidade no CA 7

de Oceanografia do CNPq. As palavras do coordenador ressaltaram o apoio do CNPq, 8

bem como da SECIRM e do IEAPM à realização do evento; exaltou o papel do PGGM 9

na formação de pessoal e na produção do conhecimento em Geologia e Geofísica 10

Marinha. As IES integrantes do PGGM são responsáveis pela formação de 11

oceanógrafos, geógrafos costeiros e geólogos marinhos no país e, ao longo de vários 12

anos, vêm levantando dados oceanográficos na plataforma continental brasileira. O 35º 13

Encontro apresentou resultados no tocante às cartas sedimentológicas, Atlas de erosão e 14

de pesquisas ao longo da plataforma continental brasileira e fundo oceânico adjacente. 15

As palavras do Dr. Ricardo Pinheiro da PETROBRAS ressaltaram também o papel do 16

PGGM na formação de pessoal e as contribuições no âmbito do REMPLAC. Dr. 17

Ricardo aproveitou para se despedir do PGGM, agradeceu o apoio e companheirismo 18

dos membros do PGGM e relatou que o seu sucessor junto ao Programa será o Dr. 19

Joaquim Teixeira, atual gerente do GEOMAR-PETROBRAS. Apresentou ainda a 20

intenção do GEOMAR/PETROBRAS em estabelecer programa de estágios e 21

treinamentos para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados ao PGGM. Para 22

tal será estabelecido um acordo entre o PGGM e PETROBRAS. O Prof. Dieter Muehe 23

sublinhou a capacidade de rede do PGGM e a importância da manutenção do Programa 24

ao longo dos seus 35 anos. As palavras do CF Feijó ressaltaram a importância do 25

PGGM como instância consultiva da SECIRM e enfatizaram o apoio da SECIRM ao 26

Programa. Finalmente, o Almirante Palmer saudou a todos, dando as boas-vindas aos 27

participantes, e agradecendo a preferência do PGGM ao uso das instalações do IEAPM. 28

Em seguida, foram apresentadas palestras convidadas: (1) Maritimidade e atividades do 29

IEAPM, proferida pelo Almirante Luiz Fernando Palmer; (2) Papel da SECIRM e suas 30

atividades e (3) Atividades Potenciais do Brasil “Área”, ambas proferidas pelo 31

Comandante João Carlos C. de A. Feijó. O Prof. Gilberto Dias (UFF) apresentou as 32

cartas sedimentológicas da plataforma continental brasileira, sendo seguido pelo Prof. 33

Cleverson Silva (UFF), que proferiu uma palestra sobre o BAMPETRO, banco de dados 34

voltado à indústria do petróleo, patrocinado pela FINEP/CT-Petro. Após estas palestras 35

foi discutida a possibilidade de o PGGM atuar junto ao BAMPETRO para divulgar as 36

cartas sedimentológicas em bases georeferenciadas. Em contrapartida, o BAMPETRO 37

contribuiria na divulgação das referidas cartas em meio digital e impresso. Tal parceria 38

foi aprovada por unanimidade pelos membros das instituições efetivas do PGGM. Em 39

seguida, foi elaborado e apresentado um cronograma de tarefas para finalização das 40

cartas sedimentológicas: até 30 de outubro os dados complementares das amostras do 41

SCORE Sul, deverão ser enviados para Nils e Gustavo, da UNIVALI, e os dados do 42

SCORE Nordeste enviados para o Prof. Satander. Novamente serão solicitados pelo 43

Prof. Satander, os dados das amostras da Bahia - Sergipe e Alagoas. Foi solicitado ao 44

Felipe o envio dos dados digitais referentes às cartas sedimentológicas já editadas da 45

plataforma ao largo de São Paulo - Paraná. Os dados serão enviados para o Prof. 46

Gilberto até 2 de novembro. Até 15 de novembro, o Prof. Gilberto preparará as bases 47

das cartas contendo os símbolos plotados e as informações necessárias para o contorno 48

faciológico. Esses dados serão reenviados aos autores das cartas para a sua elaboração. 49

Em 30 de novembro será realizada uma reunião dos SCORES para finalização e preparo 50

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188

para edição. Nessa reunião serão compatibilizadas as legendas e superposições entre as 51

cartas bem como a redação de nota explicativa. Até 20 de dezembro envio para a gráfica 52

já com os CDs editados em ArcGis. Em seguida, o Prof. Dieter Muehe relatou que o 53

Atlas de Erosão está em fase final de elaboração, porém faltam informações ao longo do 54

litoral leste, sobretudo ao largo dos Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. Uma versão 55

preliminar do Atlas será elaborada até o fim deste ano e serão levantados os custos para 56

sua edição impressa. No dia 6 de outubro de 2004, foi realizada a excursão geológica 57

guiada pelo Prof. André Ferrari (UFF) à ilha de Cabo Frio. No dia 7 de outubro de 58

2004, teve início a sessão técnica do PGGM/2004 com a apresentação dos seguintes 59

trabalhos: A erosão costeira na enseada dos Anjos, RJ – David Canabarro Savi - 60

IEAPM; Estudo evolutivo da linha de praia da região costeira de Guamaré/RN: estudo 61

de caso da praia do Minhoto - Iracema Miranda Silveira - UFRN; Helenice Vital; 62

Venerando Eustáquio Amaro, - Museu Câmara Cascudo/UFRN e Departamento de 63

Geologia/UFRN; Desenvolvimento de estudos geológico-geomorfológicos em sistemas 64

marginais marinhos do Rio Grande do Norte - Helenice Vital, Venerando Amaro e 65

Iracema Miranda da Silveira - Departamento de Geologia/UFRN e Museu Câmara 66

Cascudo; Variações de nanofósseis calcários e espículas de ascídias na margem 67

continental brasileira durante os últimos 25 mil anos: um sinal de paleoprodutividade? 68

Felipe A. L. Toledo, Mário Cachão & Karen B. Costa - IOUSP, Universidade de 69

Lisboa, UFRGS; Apresentação da proposta brasileira dos limites da PCJB junto à 70

Comissão de Limites da ONU – Comandante Alexandre Tagore – DHN/Marinha do 71

Brasil; Análise para implantação do navio hidrográfico Orion como recife artificial – 72

Marcos Gleidson Silva e outros - PETROBRAS; Dinâmica sedimentar de plataformas 73

continentais: identificação das escalas temporais das principais forçantes físicas - Josefa 74

Varela Guerra, Departamento de Oceanografia, IGEO, UERJ; Richard W. Sternberg & 75

Andrea S. Ogston, University of Washington; Dinâmica sedimentar de plataformas 76

continentais: variabilidade interanual - Josefa Varela Guerra, Departamento de 77

Oceanografia, IGEO, UERJ; Richard W. Sternberg & Andrea S. Ogston, University of 78

Washington; Morfologia da porção central da cordilheira mesoatlântica Sul - Natasha S. 79

G. Stanton, Sidney L. M. Mello e Jorge J. C. Palma – Lagemar/UFF; Estratigrafia da 80

enseada de Piraqura de Fora (Angra dos Reis, RJ) com base em dados de sísmica rasa 81

de alta resolução e testemunhos - Marcelo Sperle; Gilberto Dias; Luciana Bispo & 82

Diogo Marques – UERJ e UFF; Geologia, geomorfologia e sismo-estratigrafia da 83

plataforma continental adjacente à lagoa de Araruama - Lucia Artusi, IEAPM. No dia 8 84

de outubro de 2004, os professores Norberto Olmiro Horn Filho e George Satander Sá 85

Freire mencionaram a importância de elaboração de projetos em rede, pois as 86

instituições do PGGM eventualmente ainda competem entre si em projetos que 87

poderiam ser realizados em conjunto. Citaram o exemplo do edital CNPq para projetos 88

com a Alemanha. Neste sentido, seria interessante que editais como os lançados pela 89

FINEP fossem atendidos de maneira coordenada por membros do PGGM. O Programa 90

também poderia atuar como propositor de projetos de grande porte a serem apresentados 91

às agências de fomento. Foi sugerida a elaboração de um projeto voltado para hazards e 92

o Prof. Sidney Mello se propôs a elaborar um esboço. Foi também acertado a elaboração 93

de um projeto a ser enviado à FINEP, para a aquisição de equipamentos para estudo de 94

dinâmica sedimentar ao longo da plataforma continental brasileira. O objetivo do 95

projeto será adquirir um “kit básico” que possibilite a todas as instituições a realização 96

de estudos. Foi solicitado que os membros do PGGM citem em seus trabalhos e 97

publicações o fato de serem instituições efetivas do PGGM. A Profª. Helenice Vital 98

mencionou que já existe no Nordeste, com patrocínio da FINEP, uma rede de 99

monitoramento ambiental ao derramamento de óleo. A professora sugeriu que se faça 100

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contato com a coordenação da rede para verificar a possibilidade de cooperação e 101

colaboração. Os trabalhos apresentados na sessão técnica do PGGM-2004 servirão para 102

uma publicação especial, cujo comitê editorial será formado por membros do PGGM. 103

Os artigos completos com figuras deverão ter entre 10 e 15 páginas a ser encaminhado 104

ao coordenador do PGGM impreterivelmente até 15 de dezembro de 2004. Tal 105

publicação especial será editada pela SBGF ou Editora da Universidade Federal 106

Fluminense – EDUFF. Os artigos deverão seguir o modelo da RBGF. Também poderão 107

ser enviados artigos de trabalhos não apresentados no Encontro do PGGM/2004. O 108

PGGM editará um livro sobre Recursos Minerais Marinhos, seguindo uma estrutura já 109

elaborada, que será enviada via e-mail a todos os membros do PGGM. Deverão ser 110

seguidas as regras editoriais da Revista Brasileira de Geofísica. Considera-se importante 111

a apresentação de estudos de caso. Os capítulos serão apresentados e discutidos no 112

próximo Encontro do PGGM durante uma sessão técnica sobre recursos minerais. Os 113

trabalhos deverão ser enviados à coordenação do PGGM um mês antes da realização do 114

evento. A Profa. Helenice Vital propôs a elaboração e publicação de um dicionário de 115

termos geológico - geomorfológicos, visando uniformizar a tradução de termos técnicos. 116

Este trabalho será iniciado a partir da publicação do livro. O Prof. Marcelo Sperle 117

sugeriu a elaboração de um Atlas de geoacústica da plataforma continental brasileira. O 118

Prof. Marcelo Sperle deverá elaborar um esboço do projeto. O Prof. Lauro Júlio Calliari 119

está oficialmente entregando o manual de levantamento de perfís de praia, o qual deverá 120

ser distribuído para as instituições do PGGM. Os membros do PGGM também deverão 121

estar mais atentos aos editais de capacitação de pessoal da CAPES e CNPq. O primeiro 122

passo será o programa de estágios junto à PETROBRAS. Foi sugerido que, a cada ano, 123

o Norte - Nordeste e o Sul - Sudeste enviem 2 alunos cada. Os critérios para seleção dos 124

alunos serão aqueles adotados pelo CNPq para a concessão de bolsas de iniciação 125

científica. Em seguida, foi discutido o local de realização da próxima reunião do 126

PGGM. Prof. Lauro Calliari sugeriu Rio Grande, enquanto o Prof. George Satander Sá 127

freire, em nome do Prof. Jade Onofre de Morais sugeriu Fortaleza. Ambas proposições 128

serão analisadas com base em contato com o CNPq, SBPC e o próprio Prof. Jader 129

Onofre de Morais. Sem nada mais a considerar a ata foi aprovada por unanimidade. 130

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ATA DA 36ª REUNIÃO DO PGGM – FORTALEZA – CE. 2005. No dia 21 de 1

novembro de 2005, a reunião foi aberta pelo Prof. Sidney Luiz de Matos Mello, 2

coordenador do PGGM, que após os cumprimentos de boas-vindas aos participantes deu 3

início a composição da mesa, chamando o Prof. Jader Onofre de Morais – Reitor da 4

UECE, Dr. João Aquino Lima Verde - Secretário Executivo representando o Secretário 5

de Ciência e Tecnologia do Estado do CE, Dr. José Vitorino de Souza – Presidente da 6

Fundação Cearense de Pesquisa - FUNCAP, Prof. George Satander Sá Freire – 7

representante da UFC, Dr. Henrique Hoig – Coordenador do REMPLAC, e o Sr. CMG 8

Flávio Giacomazzi representando a SECIRM. O coordenador do PGGM destacou a 9

presença na platéia do Dr. Renato Silveira – presidente da SBGF, Dr. Kaiser de Sousa – 10

coordenador da divisão de Geologia Marinha da CPRM, e do Dr. Luís Cruz Lima, 11

coordenador do Mestrado Acadêmico em Geografia da UECE. Cada um dos 12

participantes da mesa proferiu sua mensagem, encerrando o Prof. Jader, o qual exaltou 13

que há 36 anos atrás um pequeno grupo de geólogos e geofísicos marinhos de 5 estados 14

(RS, SP, RJ, PE e CE) iniciava o PGGM. Em seguida o coordenador do PGGM 15

reconheceu o trabalho de membros do PGGM que se destacaram, entregando placas de 16

reconhecimento: ao Prof. Dr. George Satander Sá Freire, pelo trabalho e contribuição a 17

este encontro; ao CNPq, pelo apoio financeiro; a SECIRM, através do Sr. CMG Flávio 18

Giacomazzi; a SBGF através do presidente Dr. Renato Silveira, ao Prof. Dr. Jader, 19

anfitrião, que há 36 anos vem formando pessoal e financiando pesquisas no mar; e ao 20

Prof. Dieter Muehe, um dos pioneiros do PGGM e coordenador do Atlas de Erosão e 21

Progradação Costeira do litoral brasileiro. O Prof. Dieter recebeu a placa e tomou a 22

palavra explicando como o Atlas foi concebido e como chegou a sua finalização na 23

forma de livro. Em seguida a sessão foi encerrada e a mesa desfeita, dando início ao 24

coquetel de abertura no Hotel Olympo, seguido de jantar no Marina Park a convite da 25

UECE. Estiveram presentes na sessão de abertura representantes das seguintes 26

instituições efetivas: UFPA, UFC, UECE, UFRN, UFPE, UFBA, UFF, UFRJ, UERJ, 27

UFPR, UNIVALI, UFSC, UFRGS e FURG. Não esteve presente a USP. Participaram 28

também as instituições colaboradoras MME, DHN, SECIRM, CPRM e a convite, a 29

SBGF. No dia 22 de novembro de 2005, teve início a sessão técnica do PGGM/2005 30

com a apresentação dos seguintes trabalhos: Maurício Turcato (Centro de Hidrografia 31

da Marinha - CHM) - Realizações do CHM em 2004/2005 na área de Geologia e 32

Geofísica Marinha. Flávio Giacomazzi (SECIRM) – Ações do PSRM. Rodolfo Angulo 33

(UFPR) - Uma revisão crítica das flutuações do nível do mar na costa leste brasileira 34

entre o Holoceno médio e superior. Helenice Vital (UFRN) - Mapeamento de recifes na 35

plataforma continental nordeste do Brasil: Touros a Macau – RN. José Maria Landim 36

(UFBA) - Vales incisos da plataforma continental do Estado da Bahia. Loreci Gislene 37

de Oliveira Lehugeur (UFC) - Componentes bióticos dos sedimentos da plataforma 38

continental interna do Estado do Ceará. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS) - 39

Variações paleoambientais holocênicas na região de Bojurú, RS, Brasil: uma abordagem 40

multidisciplinar. Josefa Varela Guerra (UERJ) - Levantamentos oceanográficos no 41

entorno de um campo de lamas fluídas adjacente à praia do Cassino (Rio Grande, RS): 42

resultados preliminares. João Thadeu de Menezes (UNIVALI) - Carta de sensibilidade 43

ao derrame de óleo (Carta SAO) para o Estado de Santa Catarina. José Maria Landim 44

(UFBA) - Projeto Surplac - Substratos e recursos da plataforma continental. Lauro Júlio 45

Calliari (FURG) - Experimento Cassino 2005: uma síntese dos levantamentos efetuados 46

na antepraia e zona de arrebentação com enfoque no Sistema "Argus". Após a sessão 47

técnica, o coordenador do PGGM, os coordenadores dos SCORES – Profs. Lauro Júlio 48

Calliari (Sul), Sidney Matos de Mello (Central), George Satander Sá Freire (Nordeste) e 49

Maamar El-Robrini (Norte), o coordenador de geologia marinha da CPRM, o 50

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191

coordenador do Programa REMPLAC, o representante da SECIRM e os professores 51

Marcelo Sperle (UERJ), José Maria Landim (UFBA), Josefa Varela (UERJ), Gilberto 52

Dias (UFF) e Wellington Ferreira (UFC), se reuniram para tratar de diretrizes visando à 53

reestruturação da PNT do REMPLAC. Tal reunião foi solicitada pelo coordenador do 54

Programa REMPLAC. Na ocasião foi enfatizado o papel do PGGM como coordenador 55

científico do REMPLAC, bem como a sua contribuição na elaboração das Propostas 56

Nacionais de Trabalho do REMPLAC em 2001 e 2002. O texto a ser elaborado pelo 57

PGGM servirá para balizar o coordenador do REMPLAC no provável encontro com o 58

Secretário Executivo do MCT. No dia 23 de novembro de 2005, foi realizada a 59

excursão geológica guiada pela Prof.a. Loreci Gislene de Oliveira Lehugeur (UFC) ao 60

longo da região costeira do Ceará. No dia 24 de novembro de 2005, foi discutida a 61

minuta intitulada Diretrizes para a Proposta Nacional de Trabalho do Programa 62

REMPLAC, elaborada pelos professores George Satander Sá Freire (UFC), Norberto 63

Olmiro Horn Filho (UFSC), Gilberto Dias (UFF), Lauro Júlio Calliari (FURG) e Sidney 64

Mello (PGGM), indicando que as ações do PGGM junto ao REMPLAC fossem 65

concentradas no mapeamento geológico e geofísico em escala de detalhe e no 66

levantamento de recursos minerais em áreas selecionadas. O referido texto foi 67

apresentado e discutido pela plenária. Após a discussão, o texto foi aprovado por 68

unanimidade e, desta forma, será encaminhado para o Dr. Henrique Hoig, coordenador 69

do REMPLAC. Em seguida, se discutiu a conclusão das cartas sedimentológicas. O 70

Prof. Gilberto Dias, coordenador das cartas sedimentológicas do PGGM, fez uma rápida 71

apresentação sobre os mapas e dados do PGGM e BNDO que estão no BAMPETRO, 72

ressaltando a importância deste banco e o estágio de conclusão das cartas. Foi decidido 73

que o Prof. Gilberto Dias receberá dos SCORES, até o final do mês de dezembro de 74

2005, os dados para a conclusão das cartas. Os SCORES que ainda não enviaram estes 75

dados deverão fazê-lo no prazo estipulado para garantir a sua participação nas cartas 76

sedimentológicas. De posse destes dados, as cartas serão elaboradas com base em 77

protocolos anteriormente discutidos pelo PGGM. As cartas serão editadas pelo PGGM, 78

sob forma gráfica (edição limitada) e de CD-ROM. As cartas serão acompanhadas por 79

um texto explicativo, apresentando a metodologia aplicada e uma descrição da 80

morfologia e da distribuição sedimentar superficial ao longo da plataforma continental. 81

Os SCORES que não entregarem os dados dentro do prazo determinado estarão 82

ausentes na publicação. Ainda pela manhã foram apresentados os seguintes trabalhos: 83

Wellington Ferreira da Silva Filho (UFC) - Paleodrenagens e estruturas rasas da 84

plataforma continental do Estado do Ceará. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS) - 85

Ocorrência de gás no substrato da laguna dos Patos revelada em perfis de alta resolução. 86

Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC) - Proveniência dos óxidos de Fe-Ti dos 87

sedimentos arenosos da praia do Pântano do Sul, ilha de Santa Catarina, SC, Brasil. 88

Régis Lopes (UFC) – Caracterização geoquímica das algas calcárias na plataforma 89

continental do Ceará. Dr. Reinaldo (CPRM) – O papel da CPRM no mapeamento 90

geológico. Na parte da tarde foi tratado o processo sucessório da coordenação do 91

PGGM. O Prof. Jader Onofre de Morais (UECE) tomou a palavra, agradeceu a 92

realização do encontro em Fortaleza, sublinhou o papel do PGGM para o país e 93

encaminhou pela recondução do Prof. Sidney Mello por mais dois anos de mandato, 94

considerando a naturalidade da recondução de uma boa gestão. O Prof. Sidney Mello 95

tomou a palavra, fez uma auto - avaliação da sua gestão, caracterizando pontos 96

positivos, negativos e dificuldades. Assinalou primeiramente a importância da produção 97

acadêmica do PGGM a partir de número especial da Revista Brasileira de Geofísica 98

para o PGGM, a conclusão do Atlas de Erosão e Progradação Costeira, a alocação de 99

recursos para o livro sobre Recursos Minerais Marinhos a ser elaborado pelo PGGM e a 100

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192

conclusão das Cartas Sedimentológicas. Assinalou também as dificuldades de 101

comunicação. O Prof. Sidney Mello ponderou que suas ações como coordenador por 102

dois anos, bem como suas credenciais de compromisso com a pesquisa em geologia e 103

geofísica marinha, o levaram a postulação de um segundo mandato. O Prof. Lauro Júlio 104

Calliari ao reconhecer as palavras do Prof. Sidney Mello considerou pela sua 105

recondução à frente do PGGM. O Prof. George Satander Sá Freire, disse que tinha 106

intenção de apresentar o seu nome como candidato, porém estaria recuando desta 107

posição. Afirmou que apoiaria uma nova gestão do Prof. Sidney Mello, porém sugeriu 108

uma melhoria na comunicação do coordenador. Solicitou que isto fosse corrigido numa 109

nova gestão. O Prof. Marcelo Sperle reconheceu a importância da discussão aberta, a 110

união do grupo e elogiou a postura do Prof. George Satander. O Prof. Rodolfo José 111

Angulo reconheceu a importância de mais de uma candidata desejar a condução do 112

PGGM, elogiando a discussão aberta e franca. O Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 113

também destacou a falta de comunicação. O Prof. Sidney Mello considerou todas as 114

críticas construtivas e se comprometeu em rever sua forma de atuação, sobretudo 115

procurando incentivar os meios de comunicação dando nota de suas ações de forma 116

mais aberta. O Prof. Sidney Mello propôs redigir um informe mensal e ressaltar o papel 117

da página do PGGM. Solicitou ainda que mensagens aos membros do PGGM fossem 118

enviadas via coordenação, visando fortalecer a comunicação pela rede. As instituições 119

efetivas presentes votaram pela recondução do Prof. Sidney Mello, o que foi aprovado 120

por unanimidade. Após a eleição houve pronunciamento das instituições colaboradoras, 121

do Dr. Kaiser de Sousa - CPRM, Cmte. Maurício Turcato - DHN e Cmte. Flávio 122

Giacomazzi - SECIRM. Todos elogiaram o processo de escolha do PGGM e reiteraram 123

o compromisso de suas instituições com o PGGM. O Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 124

lembrou ainda que as informações referentes à ilha de Santa Catarina serão enviadas ao 125

Prof. Dieter Muehe para constarem do Atlas de Erosão e Progradação Costeira. Por fim, 126

o Prof. Sidney Mello encaminhou as seguintes questões de trabalho: o restabelecimento 127

da página do PGGM como instrumento chave de comunicação, a elaboração de um 128

informe mensal, a indicação dos profs. Lauro Júlio Calliari e Iran Carlos Stalliviere 129

Corrêa para atuarem com ele na edição do livro sobre Recursos Minerais Marinhos, o 130

compromisso de encaminhar para os membros a situação dos artigos em publicação na 131

Revista Brasileira de Geofísica e lembrar os prazos acordados para a entrega dos dados 132

para a edição das Cartas Sedimentológicas. O Prof. Sidney Mello encaminhou então a 133

discussão sobre o próximo encontro, lembrando que a FURG seria candidata natural, já 134

que a mudança do encontro para o Ceará foi fruto de convite e oportunidade aberta pelo 135

Prof. Jader Onofre de Morais. O Prof. George Satander Sá freire tomou a palavra 136

mencionando que a UFAL gostaria de se integrar ao PGGM e logo estaria 137

encaminhando para a coordenação seu pedido formal. Adiantou que em função disso, a 138

UFAL se propôs também a sediar o próximo encontro do PGGM. Porém ele e o Prof. 139

Valdir Manso consideraram que a palavra final seria do Prof. Lauro Júlio Calliari da 140

FURG. Após breve ponderação de todos e a palavra de desejo do encontro na FURG, 141

ficou decidido que o local da próxima reunião do PGGM será em Rio Grande em data a 142

ser determinada com base em levantamento de eventos nos meses de setembro e 143

outubro de 2006. Um CD-ROM, contendo as Atas da 35ª e 36ª reuniões do PGGM e 144

todas as apresentações proferidas em Fortaleza foram distribuídas para as instituições 145

efetivas do Programa e colaboradoras. A coordenação em nome de todos os presentes 146

agradeceu mais uma vez o empenho da UFC e UECE na realização do evento e 147

especialmente reconheceu colaboração destacada do aluno da UECE, Davis Pereira de 148

Paula. Sem nada mais a considerar a ata foi aprovada por unanimidade. 149

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ATA DO 37ª ENCONTRO ANUAL DO PROGRAMA DE GEOLOGIA E 1

GEOFISICA MARINHA – PGGM, Rio Grande - RS, 2006. Aos sete dias do mês de 2

novembro de 2006, reuniram-se as 08h45min, no Hotel Villa Moura, na praia do 3

Cassino, os representantes das instituições efetivas e colaboradoras do PGGM e 4

convidados, para realização do 37º Encontro Anual do Programa de Geologia e 5

Geofísica Marinha – PGGM. O Prof. Sidney Mello, coordenador do PGGM, fez a 6

abertura do Encontro, convidando a integrar a mesa, o Vice-reitor da FURG, Prof. 7

Ernesto Casaris, no exercício da Reitoria; o representante da FURG no PGGM, Prof. 8

Lauro Júlio Calliari e o secretário do Encontro, Prof. Norberto Olmiro Horn Filho. O 9

Prof. Sidney agradeceu o apoio da FURG, do CNPq/MCT, do Ministério das Minas e 10

Energia – MME, do Serviço Geológico do Brasil - CPRM e da Secretaria da Comissão 11

Interministerial para Recursos do Mar – SECIRM, cujo apoio foi importante para 12

realização do evento. Apresentou sucintamente a agenda da reunião e passou a palavra 13

ao Prof. Lauro, que comentou sobre o histórico do PGGM e as perspectivas de trabalhos 14

futuros na área de geologia e geofísica marinha. Em seguida, o Prof. Ernesto Casaris, 15

deu as boas-vindas a todos participantes, agradeceu a presença dos participantes do 16

Encontro e colocou a FURG a disposição de todos. Comentou sobre o pólo sul da 17

Amazônia Azul, um pólo científico e cultural das atividades oceânicas no sul do Brasil, 18

cuja sede será implantada no campus Carreiros da FURG. Segundo o Prof. Casaris, o 19

Encontro do PGGM insere-se nas atividades do pólo sul da Amazônia Azul. Os 20

professores Sidney Mello e Josefa Guerra, atuais coordenador e vice-coordenador do 21

PGGM, procederam em seguida a apresentação dos participantes no Encontro. 22

Estiveram presentes quatorze instituições efetivas do PGGM (de sul para norte): FURG, 23

UFRGS, UFSC, UNIVALI, UFPR, UFF, UFRJ, UERJ, UFBA, UFPE, UFRN, UFC, 24

UECE e UFPA, representadas pelos professores Lauro Julio Calliari – FURG; Iran 25

Carlos Stalliviere Correa – UFRGS; Norberto Olmiro Horn Filho – UFSC; Jose 26

Gustavo Natorf de Abreu – UNIVALI; Fernando Veiga – UFPR; Dieter Muehe – UFRJ; 27

Marcelo Sperle Dias – UERJ; Gilberto Dias – UFF; Jose Maria Landim Dominguez – 28

UFBA; Tereza Araújo – UFPE; Iracema Miranda da Silveira – UFRN; Lidriana de 29

Souza Pinheiro – UECE; George Satander Sa Freire – UFC e Maamar El-Robrini – 30

UFPA. A USP justificou sua ausência no Encontro. Estiveram presentes as seguintes 31

instituições colaboradoras do PGGM, representadas pelos seguintes participantes: Ana 32

Angélica Ligiero Alberoni - MB/DHN/CHM; Alberto Pedrassani Costa Neves - 33

SECIRM (DHN/NHi Sirius); Marcos Vinicius da Silva Simões – MB/DHN/CHM; 34

Mauricio Turcato Jorge - MB/DHN/CHM; Kaiser de Souza – CPRM/MME. Estiveram 35

presentes os seguintes convidados: Alexandre Canhetti – MB/CPN; Alex Bastos – 36

UFES; Antonio Jose Teixeira – CGEE; Carlos Hartmann – FURG; Eduardo Abreu de 37

Souza – FUGRO; Frederico Marcondes Machado Neto – FURG; Gustavo Miranda – 38

MB/CPN; Luiz Antonio Pereira de Souza – IPT; Luiz Ângelo S. Bulla – FURG; Nelson 39

Luiz Sambaqui Gruber – UFRGS; Silvio Ramos Souza – Husky Duck; Venerando 40

Amaro – UFRN; Cleverson Guizan Silva – UFF; Luis Carlos Krug – FURG. 1) Navios 41

oceanográficos: projetos em curso. Inicialmente, fez uso da palavra, o Comte. 42

Antonio Teixeira, do CGEE/MCT, que comentou sobre o projeto de concepção de um 43

navio oceanográfico e a realização de um workshop que discutiu o referido projeto. O 44

projeto tem por finalidade a construção de um navio oceanográfico que atenda às 45

necessidades da comunidade científica brasileira. O Comte. Costa Neves passou a 46

palavra aos Comtes. Alexandre Canhetti e Gustavo Miranda, do CPN (Centro de 47

Projetos de Navios), que apresentaram informações do cronograma do Navio 48

Oceanográfico de Pesquisa (NOcPq), um navio multiproposito, cujo prazo previsto de 49

execução é outubro de 2008. Comentaram sobre as características do navio, 50

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194

equipamentos e instrumentos necessários a execução de diversas tarefas a bordo do 51

navio e aquisição de dados, especialmente aquelas direcionadas a geologia e geofísica 52

marinha. O navio disporá de laboratórios seco e úmido, laboratório com temperatura 53

controlada, sala de computação, câmara escura, além de quatro containeres específicos 54

para outras atividades. O Comte. Costa Neves informou também sobre a possibilidade 55

de aquisição de um navio de oportunidade, cujo projeto foi submetido a FINEP, sendo 56

que os recursos necessários serão disponibilizados pela FINEP e Marinha do Brasil, 57

num prazo máximo de 12 meses. Além disso, sugeriu que o Navio Oceanográfico de 58

Pesquisa passe a ser denominado Navio Oceanográfico. Foi comentado ainda sobre a 59

possibilidade de reequipagem do NHi Sirius, da DHN. 2) Proposta Nacional de 60

Trabalho (PNT – 2006/2007): Situação do Programa REMPLAC. Dr. Kaiser de 61

Souza (CPRM). Apresentou a PNT do REMPLAC, no que tange aos objetivos, 62

instituições participantes, estrutura funcional, forma de operacionalização, resultados 63

esperados, planos básicos, projetos temáticos e projetos sistemáticos. Quanto ao plano 64

de ação, foi apresentado sucintamente as atividades dos projetos GRANMAR, SIG, PPI 65

e FINEP. O Programa Piloto de Investimento (PPI-2007) envolve a execução de quatro 66

projetos de pesquisa nas áreas de geologia e geofísica marinha, em parceria com as 67

instituições de pesquisa do PGGM. Comentou também sobre a Ação Transversal 68

MCT/FINEP em apoio ao REMPLAC. Ao final da apresentação, o Prof. Sidney 69

entregou uma placa ao Dr. Henrique Roig, do MME, em agradecimento ao apoio 70

recebido e atividades realizadas em prol da geologia e geofísica marinha, 71

principalmente aquelas relacionadas ao REMPLAC. 3) Workshop Mapeamento do 72

fundo submarino: banco de dados. Relatores Profa. Josefa Guerra e Prof. Norberto 73

Olmiro Horn Filho. 3.1) Sistema de Informação Geográfica da Plataforma Continental 74

Jurídica Brasileira – Dr. Kaiser de Souza. O SIG-PCJB representa um projeto do 75

REMPLAC executado pela CPRM, cujo objetivo é oferecer um arcabouço de 76

informações preexistentes da plataforma continental brasileira, na escala 1:2.500.000, 77

envolvendo batimetria, espessura sedimentar, estrutura, tectônica, declividade, recursos 78

minerais, geoquímica, gravimetria, magnetometria e sísmica de reflexão. A 79

disponibilização de dados será através de software específico, complementado pelas 80

informações do mapa geológico, tectônico e de recursos minerais, na escala 81

1:2.500.000, produto de dados e informações estruturados do SIG. O acesso às 82

informações será a partir de março – abril de 2007, disponibilizado através da web e 83

CDROM. 3.2) Experiência do BAMPETRO – Dr. Cleverson Silva (UFF). Projeto 84

financiado pela FINEP, constitui uma rede de pesquisa com banco de dados ambientais 85

voltados para exploração de petróleo nas bacias marginais sedimentares marinhas. A 86

rede de pesquisa envolve um núcleo operacional e de estruturação de dados, cuja sede é 87

no campus do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, atual detentor do 88

BAMPETRO. O acesso à meta dados é livre pela web. O fornecimento dos dados é 89

restrito, necessitando o preenchimento de informações conforme cadastro específico. 90

As etapas futuras do BAMPETRO envolvem, entre outras, a formação de um Conselho 91

Consultivo, constituído pelas universidades, IBAMA, ANP, IBP, ONIP, CHM, FINEP, 92

e a realização de parcerias para auto-sustentação do BAMPETRO, com a participação 93

da FINEP, IBAMA, ANP, CHM e universidades. 3.3) Cartografia no CHM/DHN. 94

Comte. Mauricio Jorge Turcato. Iniciou sua apresentação, reforçando que a Diretoria de 95

Hidrografia e Navegação continua a desempenhar importante papel no desenvolvimento 96

de parceria com as instituições do PGGM, quanto ao levantamento de dados 97

hidrográficos nos projetos nacionais de pesquisa. Em seguida, foi apresentado o 98

processo de construção e a situação atual das cartas náuticas elaboradas pelo CHM, que 99

compreendem entre estas, cartas em papel, cartas eletrônicas raster e vetoriais. 100

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195

Comentou sobre o I Plano Cartográfico e II Plano Cartográfico Náutico Brasileiro, com 101

a disponibilização de cartas náuticas na escala 1:1.000.000. Quanto ao embarque em 102

navios da DHN, foi solicitado que cada instituição efetiva do PGGM indique seus 103

representantes para atividades e parcerias futuras com a DHN, incluindo estágios, 104

embarques e outras tarefas. Prof. Sidney questionou da possibilidade de 105

desenvolvimento de cartas especiais em parceria com a DHN, no qual o Comte. 106

Mauricio informou que a DHN encontra-se disponível para parcerias neste nível. Em 107

complemento, o Comte. Costa Neves lembrou que estão disponíveis as embarcações da 108

DHN, existindo a possibilidade de emprego dos navios dos distritos navais, para fainas 109

específicas associadas ao PGGM. 3.4) Banco Nacional de Dados Oceanográficos – 110

CHM/DHN. Comte. Marcus Vinicius da Silva Simões. Apresentou o histórico do 111

BNDO, suas atribuições, compromissos governamentais internacionais e nacionais, 112

estrutura funcional, hardware e sistemas dedicados de consulta genérica e 113

cadastramento e análise de informações. Quanto as tarefas em andamento do BNDO, foi 114

comentado sobre a reestruturação da página da DHN e implantação de um servidor web 115

para provimento de dados on-line. Encontra-se disponível no BNDO, um banco com 116

30.108 amostras geológicas, sendo 17.032 amostras analisadas do ponto de vista 117

granulométrico. O Comte. Simões destacou a falta de preocupação por parte das 118

instituições de pesquisa quanto a remessa de dados oceanográficos ao BNDO. Todavia, 119

foi destacado que alguns projetos incluem mecanismos de confidencialidade e que o 120

BNDO estaria apto a gerenciar este requisito. Foi sugerido pelo Prof. Sidney que seja 121

criado um mecanismo de atualização de dados por parte da comunidade cientifica 122

através de uma parceria entre os pesquisadores, o MCT e o BNDO. 3.5) Sistema 123

integrado para tomada de decisão espacial em situações de derramamento de óleo no 124

litoral norte do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Venerando Amaro (UFRN). O 125

monitoramento ambiental das áreas de risco e de derramamento de óleo é importante 126

para prevenir e minimizar conseqüências de acidentes com derrames de óleo. A área 127

piloto do projeto é o estuário Galinhos – Guamaré, no litoral Setentrional do Estado do 128

RN, que leva em consideração, os dados hidrodinâmicos (marés, correntes e ventos), 129

dados geológicos e geomorfologicos, cartas de sensibilidade ambiental para 130

derramamentos de óleo (cartas SAO/MMA), índices de sensibilidade ambiental, sistema 131

de modelagem numérica e SIG. 4) Workshop Mapeamento do fundo submarino: 132

equipamentos, metodologia dos levantamentos, análise e representação dos dados. 133

Relatores Dr. Iran Corrêa e Dr. Marcelo Sperle. 4.1) Análise de sedimentos superficiais 134

– PROTOCOLOS do PGGM e sua representação em mapa de distribuição sedimentar. 135

Dr. Gilberto Dias. Foi apresentado o histórico do Projeto Cartas Sedimentológicas, cujo 136

objetivo inicial foi realizar a classificação das cartas segundo Larsonneur, utilizando-se 137

a base cartográfica das cartas DHN série 100, na escala 1:300.000. A continuidade do 138

mapeamento das cartas atendeu as demandas dos programas REVIZEE e REMPLAC, 139

com uso das amostras do BNDO e PGGM, utilizando-se o programa GEOSOFT para 140

apresentação dos dados sedimentológicos das fácies sedimentares dominantes, visando 141

subsidiar os estudos relativos à exploração dos recursos minerais e recursos vivos. 4.2) 142

Investigação geofísica de áreas submersas rasas: métodos disponíveis e capacitação 143

nacional. Dr. Luiz Antônio Pereira de Souza - IPT. O objetivo principal do trabalho foi 144

de discutir a utilização dos diversos métodos geofísicos em áreas submersas, no sentido 145

de orientar os usuários quanto aos métodos mais precisos, viabilidade dos equipamentos 146

sísmicos e confiabilidade dos resultados. 4.3) Levantamentos geológicos e geofísicos 147

marinhos em águas rasas e profundas – experiência da C&C Technologies do Brasil 148

Ltda. Utilização de diversos equipamentos geofísicos e especialmente o AUV C-149

Surveyor I, dotado de ecobatimetro, sonar e posicionamento inercial integrado. 4.4) 150

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196

Levantamentos geológicos e geofísicos marinhos em águas rasas e profundas – 151

experiência da Fugro OceansatPEG I. Empresa holandesa de suporte as atividades 152

relacionadas a indústria de óleo e gás. No Brasil, a empresa é representada pela 153

Synthesis, cujas atividades estão relacionadas a geotecnia, levantamento de dados e 154

geociências em duas divisões de serviços: off-shore e serviços ambientais. A 155

embarcação OceansatPEG I realiza as atividades off-shore de pesquisa geológica, 156

sedimentológica, sísmica e oceanografia. 4.5) Levantamentos no mar: questões sobre 157

escala, especificidade ambiental, armazenamento dos dados, sua representação e 158

questões de interesse – mapeamento do fundo marinho: experiência da Bahia - UFBA. 159

Dr. José Maria Landim Dominguez. Resultados do mapeamento batimétrico, geológico, 160

sedimentológico e geomorfológico da plataforma continental central do Estado da Bahia 161

e sua correlação com as feições geomorfológicas e sedimentares da planície costeira 162

adjacente. 5) Sessões técnicas do PGGM – Mediador Dr. Iran Corrêa. 5.1) Recursos 163

minerais da Área Internacional dos Oceanos – perspectivas de exploração do Atlântico 164

Sul – Dr. Kaiser de Souza. Apresentou sucintamente as diretrizes da Convenção das 165

Nações Unidas sobre o Direito do Mar e da Área Internacional dos Oceanos, 166

denominada de Área, que se estende além da jurisdição nacional, sob a égide da 167

Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos. Os principais recursos minerais da Área 168

compreendem os nódulos polimetálicos, crostas cobaltíferas e sulfetos polimetálicos, os 169

quais conferem um interesse estratégico para diversos países com atuação em oceano 170

profundo. Possíveis áreas de interesse do Brasil e de outros países, no Atlântico sul, 171

compreendem ocorrências de nódulos polimetálicos, crostas cobaltíferas e sulfetos 172

polimetálicos, cujas áreas devem ser requeridas a Autoridade Internacional dos Fundos 173

Marinhos, através de cooperação (consórcios) que envolvam as partes interessadas. 5.2) 174

Sítios potenciais de ocorrência de atividade hidrotermal no Atlântico sul – Dr. Sidney 175

Mello et al. Apresentação dos sítios hidrotermais de fundo oceânico associados ao 176

sistema de cordilheiras mesoceânicas em profundidades entre 1.500 m e 4.000 m, onde 177

se concentram importantes ocorrências de sulfetos metálicos. Os sítios hidrotermais no 178

Atlântico sul poderão estar associados a zonas de falhamentos e pontos quentes 179

adjacentes a dorsal Mesoatlântica, principalmente ocorrentes nas imediações das regiões 180

das ilhas de Ascensão, Santa Helena e Tristão da Cunha. 5.3) Avaliação da 181

potencialidade dos recursos minerais da plataforma continental interna leste do Estado 182

do Ceará (minerais pesados) – Dr. George Satander et al. Ocorrência de minerais de 183

ilmenita, hornblenda, epidoto, turmalina e rutilo nos sedimentos siliciclásticos arenosos 184

da plataforma continental cearense até profundidades de 30 m. 5.4) Minerais pesados na 185

plataforma continental interna, norte do Estado do Rio de Janeiro – Dr. Cleverson 186

Guizan Silva et al. Refere-se à proposição de um projeto de pesquisa na área situada ao 187

norte do rio Paraíba do Sul, litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, especificamente 188

na procura de feições geomorfologicas acumuladoras de minerais pesados, como 189

paleofalésias, paleovales e paleopraias. O projeto envolve técnicas de mapeamento 190

sonográfico e batimétrico, amostragem superficial de sedimentos, mapeamento sísmico 191

e sondagens submarinas. 5.5) Minerais pesados na plataforma continental do Pará – Dr. 192

Maamar El Robrini et al. A partir da amostragem superficial de sedimentos da 193

plataforma continental do Estado do Pará, em profundidades de 10 m a 100 m., 194

observou-se nos sedimentos arenosos médios, a presença de oito espécies de minerais 195

pesados não-micáceos, entre eles, zircão, estaurolita, hornblenda, rutilo, sillimanita, 196

cianita, epidoto e turmalina, associados às diversas fontes metamórficas, ígneas ácidas e 197

sedimentares. 5.6) Fosforitas da margem continental sul brasileira – MSc. José Gustavo 198

Natorf de Abreu et al. Ocorrência e características dos depósitos fosfáticos na margem 199

continental sul brasileira, ao largo dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e 200

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197

Paraná, com destaque ao cone do Rio Grande, terraço do Rio Grande e plataforma de 201

Florianópolis, na borda da plataforma continental. Foram apresentados sucintamente os 202

objetivos do projeto Mapeamento geológico e geofísico na margem continental sul 203

brasileira com ênfase nas fosforitas, integrante do PPI 2007 (CPRM). 5.7) Granulados 204

siliciclásticos na plataforma continental interna rasa do Estado do Paraná – Dr. 205

Fernando Veiga et al. Foram apresentados aspectos geomorfológicos e 206

sedimentológicos da plataforma continental rasa paranaense, tendo sido definidas 207

diversas classes de sedimentos predominantemente arenosos com concentração de 208

granulados siliciclásticos. Destaca-se ainda a ocorrência na plataforma continental de 209

recifes de arenito em profundidades de até 33 m. 5.8) Monitoramento de um canal de 210

maré na região da ponta de Tubarão, Estado do RN (NE Brasil) – Dr. Venerando Amaro 211

et al. A partir do estudo geoevolutivo baseado em trabalho de campo com GPS 212

geodésico e obtenção de testemunhos, interpretação por imagem de satélite e fotografias 213

aéreas e análise de correntes, foi possível reconhecer a variação multitemporal por 214

sensoriamento remoto da área de estudo, durante o período compreendido entre 1942 a 215

2006, com a evidência de ciclos erosivos e acrescivos. 5.9) Situação atual da proposta 216

brasileira da Plataforma Continental Jurídica Brasileira submetida a Comissão de 217

Limites/ONU – Comte. Ana Angélica Ligiero Alberoni - MB/DHN/CHM. Foram 218

apresentadas as áreas de possíveis divergências técnicas definidas pela Comissão de 219

Limites, incluindo: cone do Amazonas, cadeia Norte brasileira, cadeia Vitória–Trindade 220

e margem continental sul (cone do Rio Grande e região limítrofe com o Uruguai). Caso 221

a Comissão de Limites não venha a considerar a reivindicação brasileira, dos 950.000 222

km² de plataforma continental além das 200M pleiteados, o Brasil deixará de incorporar 223

à sua PCJB, cerca de 190.000 km². 6) Revista Brasileira de Geofísica – Volume 224

especial do PGGM. Prof. Cleverson informou que o volume especial da RBGf deverá 225

ser publicado ainda em 2006, faltando somente dois trabalhos a serem devolvidos ao 226

editor-chefe. 7) Livro Recursos Minerais do Mar ou Recursos Minerais Marinhos – 227

PGGM. Dr. Lauro Julio Calliari apresentou o sumário do livro Recursos Minerais do 228

Mar ou Recursos Minerais Marinhos, a ser publicado pelos pesquisadores do PGGM. 229

Este sumário inclui os seguintes capítulos e subcapítulos: 1. INTRODUÇÃO; 2. 230

RECURSOS MINERAIS DA MARGEM CONTINENTAL, 2.1 Depósitos de 231

plataforma continental e talude continental, 2.1.1 Placeres, 2.1.2 Granulados 232

siliciclásticos, 2.1.3 Granulados bioclásticos, 2.1.4 Outros depósitos de plataforma, 233

2.1.5 Evaporitos, enxofre, carvão, ferro, 2.1.6 Fosforitas, 2.1.7 Petróleo, 2.1.8 Hidratos 234

de gás, 2.2 Depósitos de oceano profundo, 2.2.1 Nódulos polimetálicos, 2.2.2 Sulfetos 235

metálicos, 2.3 Minerais da água do mar 2.3.1 Obtenção do sal marinho, 2.3.2 Magnésio, 236

bromo, urânio, deutério e outros elementos, 2.3.3 Métodos de obtenção de água doce a 237

partir da água salgada, 2.3.4 Exemplos internacionais e brasileiros; 3. MÉTODOS E 238

TÉCNICAS DE EXPLORAÇÃO, 3.1 Métodos geofísicos potenciais (magnetometria, 239

gravimetria), 3.2 Métodos geofísicos sísmicos, 3.3 Técnicas de pesquisa e exploração de 240

recursos minerais, 3.3.1 Métodos diretos, 3.3.2 Métodos indiretos geoquímicos; 4. 241

ASPECTOS AMBIENTAIS E LEGAIS DA MINERAÇÃO MARINHA; 5. A ZONA 242

ECONÔMICA EXCLUSIVA BRASILEIRA, 5.1 Levantamento da Plataforma 243

Continental Jurídica Brasileira – LEPLAC, 5.2 Avaliação da potencialidade de recursos 244

minerais da Plataforma Continental Jurídica Brasileira – REMPLAC. O livro deverá 245

contemplar os recursos minerais associados à margem continental, oceano 246

profundo/cordilheira meso-oceanica e água do mar. Existe uma parceria para a 247

publicação do livro com a SBGf. Prof. Sidney sugeriu a data limite para entrega dos 248

dados à coordenação do PGGM, até julho de 2007, destacando a elaboração de boas 249

figuras em preto-branco. Os editores do livro deverão enviar aos responsáveis dos 250

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198

capítulos e subcapitulos os itens que deverão constar em cada tema. Ficaram definidos 251

os responsáveis pela elaboração dos capítulos e subcapitulos, devendo os nomes agregar 252

outros pesquisadores de relevância nacional com interesse em participar dos temas 253

específicos. Os responsáveis/temas são: Placeres (Cleverson), Granulados siliciclásticos 254

(Satander), Granulados bioclásticos (Gilberto), Outros depósitos de plataforma (Lauro e 255

Iran), Evaporitos, enxofre, carvão, ferro (? CPRM), Fosforitas (Gustavo), Petróleo (? 256

Milani), Hidratos de gás (? Gamboa), Nódulos polimetálicos (? Kaiser), Sulfetos 257

metálicos (Sidney), Minerais da água do mar (Lauro e Iracema), Métodos geofísicos 258

potenciais (magnetometria, gravimetria) (Marcelo), Métodos geofísicos sísmicos (Luiz e 259

Tereza), Técnicas de pesquisa e exploração de recursos minerais - Métodos diretos 260

(Alberto), Métodos indiretos geoquímicos (CPRM), ASPECTOS AMBIENTAIS E 261

LEGAIS DA MINERAÇÃO MARINHA (Kaiser), Levantamento da Plataforma 262

Continental Jurídica Brasileira - LEPLAC (DHN), Avaliação da potencialidade de 263

recursos minerais da Plataforma Continental Jurídica Brasileira - REMPLAC 264

(MME/SECIRM). 8) Homepage do PGGM – Prof. Marcelo Sperle. Comentou sobre a 265

necessidade de atualização da página do PGGM, dando maior visibilidade ao Programa. 266

Sugeriu-se que a página deverá estar devidamente atualizada, com boa comunicação 267

entre os participantes através de listas de discussão e responsabilidade de funções. 268

Recomendou-se e foi aceito pelo PGGM, a contratação de um grupo técnico específico 269

para elaboração da nova página que contenha as seguintes informações: PGGM, 270

Instituições membros, Publicações, Projetos, Programa REMPLAC, Imagens e dados, 271

Produtos e serviços, Informativo do PGGM, dentre outras. Prof. Sidney, na qualidade 272

de coordenador do PGGM, informou que o Programa já possui os recursos necessários 273

para contratação deste grupo, e assumir a manutenção inicial da página. Recomendou-274

se também que o PGGM tenha um servidor próprio, no domínio PGGM.org., e que cada 275

instituição membro seja responsável pela atualização dos dados. 9) Atlas de Erosão e 276

Progradação do Litoral Brasileiro: perspectiva de continuidade do projeto – Dr. 277

Dieter Muehe. Prof. Dieter informou que o livro está pronto, com uma tiragem de 1.100 278

exemplares, representando um cartão de visita do PGGM à comunidade em geral. 279

Solicitou que o livro seja distribuído à biblioteca das universidades. Prof. Landim 280

sugeriu que o livro seja também veiculado na página do PGGM. Prof. Dieter discorreu 281

sobre a continuidade dos estudos, apresentando para tal uma proposta de sistematização 282

das atividades de continuação do projeto Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro. A 283

continuidade do livro pode ser uma referência para o Programa REMPLAC, no tocante 284

a recuperação de praias arenosas, especificamente relacionado ao projeto temático 285

granulados siliciclásticos. Para a continuidade do projeto, cada estado costeiro deverá 286

definir os segmentos vulneráveis e estratégias de ação. Sugeriu-se que na revisão do 287

PSRM, o projeto de continuidade seja considerado uma linha mestra e prioritária como 288

indicativo para possibilidade de recursos a serem encaminhados ao MCT, MMA e 289

outras instituições. 10) Mesa-redonda: Projeto Geo-Oceano – Grupo de Trabalho de 290

Aquisição do Sistema Multifeixe (GT-Multifeixe). Comte. Alberto Pedrassani Costa 291

Neves (DHN/NHi Sirius) e Dr. José Maria Landim Dominguez – Mediador: Dr. Sidney 292

Mello. Inicialmente o Prof. Sidney comentou sobre o histórico do projeto, reconhecendo 293

que o mesmo constituiu um trabalho de rede bastante complexa com a participação da 294

comunidade de geologia e geofísica do Brasil. Em seguida, o Comte. Costa Neves 295

apresentou alguns dados do projeto, entre eles: o valor total aprovado ao projeto Geo-296

Oceano, pela FINEP, num total de R$ 2.162.000,00; investimentos necessários a serem 297

realizados no NHi Sirius H21 e equipamentos adicionais a serem instalados no navio. A 298

disponibilidade do navio será de 60 dias de mar/ano para o REMPLAC e 60 dias de 299

mar/ano para demais atividades da DHN. O Prof. Landim lembrou que a essência 300

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técnica do Geo-Oceano foi o projeto SURPLAC encaminhado ao CNPq. Entretanto, 301

faz-se necessário para o momento, uma reformulação dos objetivos do projeto, 302

atualizando os mesmos a realidade atual, estendendo sua atuação para maiores 303

profundidades, uma vez que o projeto SURPLAC foi delineado para águas mais rasas. 304

11) Comitê Executivo para a Consolidação e Ampliação dos Grupos de Pesquisa e 305

Pós-graduação em Ciências do Mar – Prof. Krug. Recomendado pelo PSRM, foi 306

criado em 2005, o Comitê PPG-Mar, que elaborou sua PNT para 2007. O Prof. Krug 307

apresentou um diagnóstico geral dos cursos de graduação em Ciências do Mar no Brasil. 308

12) Padronização de metodologias laboratoriais em geologia marinha – Prof. Iran 309

ficou responsável pela padronização. 13) 38º Encontro Anual do PGGM – Proposto a 310

realização da próxima reunião em 2007, em Natal – RN, aceito por unanimidade, sob 311

coordenação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 14) Proposta de 312

admissão da Universidade Federal do Espírito Santo ao quadro de membros 313

participantes efetivos do PGGM – Foi apresentado pelo Dr. Alex Bastos, da UFES 314

(Departamento de Ecologia e Recursos Naturais), proposta de admissão ao PGGM, cujo 315

parecer de admissão será analisado na 38º Encontro Anual do PGGM. Nesta proposta 316

consta a equipe de pesquisadores, equipamentos, laboratórios e projetos. 15) Sessões 317

técnicas do PGGM – Mediador Dr. Iran Corrêa. 15.1) Padrões de reflexão sonográficos 318

associados a depósitos sedimentares carbonáticos de um trecho da plataforma 319

continental interna ao largo de Guarapari – ES – Dr. Alex Bastos et al. 15.2) Evolução 320

do vale inciso de Almada - BA – Dr. José Maria Landim et al. 15.3) Evolução 321

estratigráfica holocênica da porção meridional do delta do Paraíba do Sul – Dr. 322

Cleverson Silva et al. 15.4) Monitoramento da dinâmica costeira da praia do Minhoto, 323

Guamaré/RN – Dra. Iracema et al. 15.5) Mapeamento sonográfico da plataforma 324

continental interna ao largo de Tamandaré/PE: contribuição à gestão ambiental – Dra. 325

Tereza Araújo et al. 15.6) Monitoramento da erosão costeira no Estado do Ceará: 326

projeto SISCOSTA – Dra. Lidriana de Souza Pinheiro et al. 15.7) O sistema Argus na 327

praia do Cassino. um ano de observações – Oc. Msc. Pedro S. Pereira et al. 16) Saída 328

de Campo do PGGM – Visita ao Sistema Argus na Praia do Cassino. Dr. Lauro 329

Calliari. Foi feita uma visita ao Sistema Argus na praia do Cassino, onde foi apresentada 330

a estação coletora de dados. 17) Leitura da Ata e encerramento do Encontro. Foi 331

lida a Ata do 37º ENCONTRO ANUAL DO PROGRAMA DE GEOLOGIA E 332

GEOFISICA MARINHA, com as sugestões e modificações e aprovada pelas 333

instituições membros efetivas e colaboradoras, representadas pelos participantes 334

(membros efetivos) - Lauro Julio Calliari – FURG; Iran Carlos Stalliviere Correa – 335

UFRGS; Norberto Olmiro Horn Filho – UFSC; Jose Gustavo Natorf de Abreu – 336

UNIVALI; Fernando Veiga – UFPR; Dieter Muehe – UFRJ; Marcelo Sperle Dias – 337

UERJ; Gilberto Dias – UFF; José Maria Landim Dominguez – UFBA; Tereza Araújo – 338

UFPE; Iracema Miranda da Silveira – UFRN; Lidriana de Souza Pinheiro – UECE; 339

George Satander Sá Freire – UFC e Maamar El-Robrini – UFPA; (membros 340

colaboradores) - Ana Angélica Ligiero Alberoni - MB/DHN/CHM; Alberto Pedrassani 341

Costa Neves - SECIRM; Marcos Vinicius da Silva Simões – MB/DHN/CHM; Mauricio 342

Turcato Jorge - MB/DHN/CHM; Kaiser de Souza – CPRM/MME. Os professores 343

Sidney Mello e Josefa Guerra, coordenador e vice-coordenador do PGGM, encerraram 344

o Encontro, agradecendo a participação de todos. Da mesma forma os participantes 345

agradeceram o apoio de Elaine Siqueira Goulart, Gabriela Jung, Juliana Costi, Claudia 346

Klose Parise – acadêmicas de oceanologia da FURG, Oc. Rafael Guedes – mestrando 347

em Oceanografia Física, Química e Geológica - FURG, Vanessa Roboredo e Tatiana 348

Roboredo - UFF, pelo apoio na organização do evento. 349

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ATA DA 38ª REUNIÃO ANUAL DO PROGRAMA DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA 1

MARINHA (PGGM). NATAL, 2007. Às nove horas do dia 15 de outubro de 2007 teve 2

início a 38ª Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM) nas 3

dependências do Hotel Pizzato Praia Hotel, na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do 4

Norte. Estavam presentes todos os representantes das instituições efetivas do PGGM (de 5

norte a sul): Prof. Maamar El Robrini (UFPA), Prof. George Satander Sá Freire (UFC), 6

Profa. Lidriana de Souza Pinheiro (UECE), Profa. Helenice Vital (UFRN), Prof. Valdir do 7

Amaral Vaz Manso (UFPE), Prof. José Maria Landim Dominguez (UFBA), Prof. Dieter 8

Muehe (UFRJ), Prof. Marcelo Sperle (UERJ), Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias 9

(UFF), Prof. Moysés Gonzáles Tessler (USP), Prof. Rodolfo José Angulo (UFPR), Prof. 10

José Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI), Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), 11

Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS) e Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG). Como 12

representantes das instituições colaboradoras estavam presentes: Kaiser de Souza (CPRM) 13

e Comte. Maurício Turcatto Jorge (DHN). Como convidados estavam presentes Alex 14

Cardoso Bastos (UFES), Comte. Miguel Augusto Brum Magaldi (IEAPM), Marcos 15

Antonio Leite do Nascimento (CPRM), Alda Maria Ferreira Rosa da Silva (CPRM), Suely 16

Borges da Silva Gouvêa (CPRM), Hortência Maria Barbosa de Assis (CPRM), Comte. 17

David Canabarro Savi (IEAPM), Silvio Ramos Souza (Husky-Duck Equipamentos e 18

Serviços), Nivaldo Gomes dos Santos Júnior e Donizete de Jesus Carneiro (C & C 19

Technology). Estava também presente o Comte. Costa Neves (DHN), Prof. Jader Onofre 20

de Morais (UECE), Profa. Iracema Miranda da Silveira (UFRN) e Maria Cristina de Souza 21

(UFPR). Participaram ainda, Werner Farkatt Tabosa (UFRN), Alberto Einstein Rodrigues 22

(UNP), Prof. Alex Costa da Silva (UECE), Leão Xavier da Costa Neto (CEFET-RN) e os 23

estudantes da UFC, Brígida Miola, Carlos Fernando Soares Junior, Narelle Maia de 24

Almeida, Inácio Ocinaí de Lima Neto, Sara Albano Rodrigues, Ana Angélica da Silva 25

Gomes, Antonio Sólon Mendes Pereira, Fernando Gilson de Souza Borges e da UFRN, 26

Eugenio Frazão e Patrícia Reis Olencar Oliveira. O coordenador do PGGM, Prof. Sidney 27

Mello deu início aos trabalhos saudando a todos os participantes e constituiu a mesa para 28

abertura do evento. Para a mesa foram convidados o Dr. Eugênio Marcos Soares Cunha, 29

Diretor do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Estado do Rio 30

Grande do Norte - IDEMA, o Dr. Kaiser de Souza da Secretaria de Geologia, Mineração e 31

Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Capitão de Mar-e-Guerra 32

Miguel Augusto Brum Magaldi, do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira 33

(IEAPM) e a Dra. Helenice Vital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Após 34

as falas dos integrantes da mesa está se desfez e foram iniciadas as atividades da reunião. 35

O Prof. Sidney comentou sobre a edição da Revista da Sociedade Brasileira de Geofísica, 36

agradecendo o trabalho dos revisores, alguns dos quais presentes, e distribuiu alguns 37

exemplares à autores que se encontravam na reunião. Em seguida foi dado início ao 38

workshop “Banco de Dados em Geologia Marinha” com a apresentação do Projeto GIS 39

Brasil – Geobank Banco de Dados pela Dra. Suely Gouvêa da CPRM. Em seguida o Prof. 40

Landim apresentou palestra intitulada “Abordagem Utilizada na Estruturação do Banco de 41

Dados em Geologia Marinha” da CPRM. Foram apresentados os aspectos estruturais do 42

banco de dados. A próxima palestra foi apresentada pela Dra. Suely Gouvêa que 43

apresentou “O Banco de Dados em Geologia Marinha (Estrutura Preliminar)” que se 44

encontra em fase de construção e para o qual foram dadas sugestões para a sua 45

implementação. O Prof. Sidney Mello, na seqüência, apresentou a palestra “Levantamento, 46

Sistematização e Integração dos Dados de Geologia Marinha da Plataforma Continental 47

Jurídica Brasileira e Áreas Oceânicas Adjacentes - PROREMPLAC”. A palestra enfocou o 48

levantamento e o tratamento dos dados geológicos e geofísicos e a integração entre eles 49

apoiando o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental 50

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201

Jurídica do Brasil (PCJB). Foram apresentados os recursos financeiros disponibilizados 51

pela CPRM para os projetos de mapeamento e levantamento de dados geológicos como 52

àqueles relacionados no Plano Piloto de Investimento (PPI) e o Geoceano. Para a seqüência 53

do workshop, foi sugerida a formação de grupos de trabalho para a discussão sobre a 54

formatação do Geobank. Assim, com os participantes formaram-se os GTs que discutiram 55

sobre a inclusão de dados tipo e formato dos mesmos, a definição dos usuários e o acesso 56

ao banco. No GT da formatação dos dados ficou estabelecido que este abrigue somente 57

dados geológicos e com relação aos dados geofísicos, por se tratar de um grande volume de 58

informações, estariam sendo armazenados em outro banco específico a ser criado. O 59

Geobank terá a característica de permitir o acesso às informações nele contido, podendo 60

ser acessado pela internet, possibilitando o download dos mesmos na forma de mapas 61

(shape files) ou de tabela de dados. O GT que discutiu as relações institucionais com o 62

Geobank definiu que haverá a necessidade de serem elaborados termos de cooperação 63

entre os usuários do banco e o Ministério de Minas e Energia (MME). Sugeriu ainda a 64

possibilidade de buscar apoio com outras instituições que possam a vir a utilizar o banco 65

como, por exemplo, o IBAMA e empresas de consultoria. Para a operacionalização do 66

banco foi discutida a necessidade de formação de recursos humanos e foi sugerida a 67

colocação, a título de recomendações finais do workshop, a formação de RHs com 68

treinamento de pessoal por parte da CPRM. A reunião teve continuidade no dia seguinte 69

(16/10) com a apresentação de sessões técnicas com as instituições participantes do 70

PGGM. Foi então apresentado o Programa Geoceano pelo Comte. Costa Neves, da DHN, 71

que deu informações atualizadas sobre a compra dos equipamentos geofísicos que serão 72

instalados nos navios da marinha e que estarão disponibilizados para a realização do 73

REMPLAC e dos projetos do PPI. Na explanação, foram anunciadas as reformas realizadas 74

no NHi Sirius e informou que os navios estarão disponíveis 60 dias por ano para a 75

realização destes projetos. Finalizando, informou que o momento é favorável à 76

implementação das atividades relacionadas ao REMPLAC. Ainda o Comte. Costa Neves 77

falou sobre o NOcP que está em fase de projeto mostrando toda a configuração do navio. 78

Apresentou também o NHo Cruzeiro do Sul que foi adquirido pela Marinha do Brasil e 79

será colocado à disposição como o Laboratório Nacional Embarcado. Em seguida o Prof. 80

Gilberto Dias informou que existem equipamentos que não estão em operação, por parte da 81

Petrobras, e que poderiam ser disponibilizados à comunidade do PGGM. Para isso, foi 82

elaborada uma carta que será endereçada à direção da Petrobras para formalizar essa 83

solicitação. Foi destacada a necessidade de formação de um grupo técnico especializado 84

com dedicação exclusiva a estes equipamentos para a sua operação e manutenção, 85

utilizados na execução de todos os projetos do PGGM, bem como aqueles que poderão ser 86

doados pela Petrobras. O Dr. Kaiser apresentou o CD GIS da Plataforma Continental 87

Jurídica Brasileira que conterá várias informações georeferenciadas, entre elas, as 88

ocorrências de minerais na PCJB, dados geoquímicos, fisiografia, batimetria, estruturas 89

geotectônicas e demais informações sobre amostras e os pontos de coleta. A Dra. 90

Hortência apresentou o estágio atual do Projeto GRANMAR, que reúne informações 91

cartográficas sistemáticas, faciológicas e textural da plataforma continental rasa. Informou 92

que até o momento foram levantadas áreas ao largo dos estados do Ceará e de Pernambuco 93

e que estão previstos levantamentos na Paraíba e Sergipe. O Prof. José Gustavo apresentou 94

as atividades realizadas recentemente à bordo do NOc. Antares para a execução da 95

primeira comissão oceanográfica do REMPLAC denominada de REMPLAC 1 – Operação 96

Fosforitas. O Comte. Magaldi apresentou o Programa de Energia Acústica do IEAPM. Foi 97

colocada em discussão a aprovação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 98

como novo membro efetivo do PGGM. O parecer foi lido pelo Prof. Iran Correa e em 99

seguida a palavra foi passada ao representante da instituição O Prof. Alex Bastos que 100

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202

atualizou os dados fornecidos no ano anterior, ressaltando a implantação do Programa de 101

Pós-graduação em Oceanografia na UFES. Foi colocado em apreciação o parecer, o qual 102

foi aprovado pelos membros do PGGM. No período da tarde ocorreu a continuação da 103

apresentação das sessões técnicas. Prof. Dieter apresentou a palestra “Vulnerabilidade da 104

Zona Costeira na Escala Local”. Sugeriu enfocar as próximas ações na previsão da 105

vulnerabilidade segundo as previsões do IPCC com relação à elevação do nível do mar e 106

mudanças climáticas. Recomendou a realização de estudos sobre a adequação da utilização 107

do conceito de perfil de equilíbrio de Dean e outros; a adoção de estratégias ä nível do 108

PGGM para a implementação de estudos de variação do nível do mar no último Pós-109

Glacial e a formação de grupos de trabalho interessados em estudos de datação em arenitos 110

de praia e outros depósitos e estruturas costeiras. O Prof. Lauro comentou sobre o 111

andamento do Livro de Recursos Minerais Marinhos. Lembrou que o grupo do PGGM 112

definiu o esboço do livro em reuniões anteriores, tendo sido entregues até o momento os 113

capítulos sobre a Glauconita e Barita (Iran), Fosforitas (Gustavo), Água do mar (Lauro e 114

Iracema) e LEPLAC (Comte. Tagore). Lembrou aos demais responsáveis dos outros 115

capítulos, a necessidade do encaminhamento de material para a edição do livro. Prof. 116

Norberto salientou da necessidade de normalização dos capítulos e a definição da data 117

limite, 31 de março de 2008, para o encaminhamento dos capítulos. O Prof. Sidney 118

afirmou da necessidade de maior interação entre todos os participantes no sentido de 119

incrementar o livro. Informou ainda que já existe recurso na UFF destinado a sua edição. A 120

Profa. Lidriana sugeriu o envio de uma lista para que todos manifestem interesse em 121

colaborar com determinado capítulo e a inclusão de estudos de caso associados aos 122

capítulos do livro. O Prof. Maâmar apresentou o Projeto “Ouro e Minerais Pesados na 123

plataforma continental Pará-Maranhão na região de Viseu-Caraputera”. Este projeto faz 124

parte do PPI com previsão de encerramento em outubro de 2008. Apresentou as etapas de 125

execução do projeto e os produtos a serem gerados. Como a possível exploração do recurso 126

mineral venha a ocorrer numa área de manguezal, o Prof. Sidney perguntou se o MMA já 127

se posicionou a respeito. Em resposta o Prof. Maamar comentou que essa ainda é uma 128

questão que não foi ainda considerada. A Profa. Helenice apresentou o projeto “Plataforma 129

Continental Adjacente ao Estado do Rio Grande do Norte” onde foram apresentados os 130

resultados relacionados à geomorfologia a partir da integração de dados altimétricos, 131

batimétricos e geofísicos. O Prof. Landim apresentou o trabalho sobre a “Zona Costeira do 132

Brasil” que fará parte de um capítulo de um livro intitulado Brazilian Holocene Coastal 133

Barriers. O Prof. Alex apresentou o trabalho “Imageamento de Habitats Inter-Recifais no 134

Banco de Abrolhos”. Sugeriu uma discussão no nível de PGGM para descrição dos 135

padrões sonográficos de forma a se ter uma uniformização para a denominação dos 136

substratos. O Prof. Marcelo comentou que já existe iniciativa neste sentido no PGGM não 137

só com relação à sonografia como também em relação a registros sísmicos. O Prof. 138

Marcelo apresentou a palestra “Geoacústica de Depósitos de Lamas Fluídas na Plataforma 139

Continental Interna Adjacente à Praia do Cassino, Rio Grande – RS”. O projeto terá 140

continuidade com a utilização de um equipamento que mede a densidade in situ, podendo 141

então aferir a profundidade do corpo lamoso por contraste de densidade comparando esses 142

resultados com a perfilagem com o ecobatímetro de dupla freqüência. O Comte. Maurício 143

Jorge comentou sobre o “Apoio ao Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da 144

Plataforma Continental Jurídica”. Foram apresentadas as atividades de digitalização das 145

Folhas de Bordo. Inicialmente foram digitalizadas 189 cartas da Série 100 e posteriormente 146

haverá a conclusão dos trabalhos com a digitalização das demais Folhas de Bordo. É 147

necessária ainda a recuperação e verificação de cartas mais antigas. O Prof. Angulo 148

comunicou que o XLVI Congresso Brasileiro de Geologia será realizado em Curitiba em 149

outubro do próximo ano. Informou ainda que haverá um simpósio para áreas costeiras e 150

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203

marinhas e para recursos minerais. Foi convidado o Prof. Sidney para a coordenação deste 151

simpósio. Com relação a isto o Prof. Sidney informou que existem recursos do FINEP para 152

realização de pequenos eventos e que poderia ser empregado na organização deste 153

simpósio. O IEAPM solicitou ao PGGM sua inclusão como instituição colaboradora, a 154

qual foi aprovada por unanimidade. Em seguida foi iniciada a discussão sobre a eleição do 155

novo coordenador do PGGM para o próximo biênio (2007-2009). O representante da 156

UFRGS, o Prof. Iran Corrêa, apresentou a candidatura do Prof. Satander, da UFC. O Prof. 157

Landim, da UFBA, apresentou a sua própria candidatura. Em seguida foi dada a palavra 158

aos indicados para se manifestarem sobre suas indicações. Após as falas dos candidatos 159

aconteceu a votação. Foi eleito o Prof. Satander com oito votos (UFPA, UFC, UECE, 160

UFRN, UFPE, UNIVALI, UFSC e UFRGS), tendo o Prof. Landim obtido sete votos 161

(UFBA, UFES, UFRJ, UERJ, UFF, UFPR e FURG). Eleito, o Prof. Satander declarou que 162

incrementará a idéia do Prof. Landim, sobre as sub-coordenações regionais e colocará 163

esforços para a sua implementação e trabalhar para a maior visibilidade do PGGM e para a 164

obtenção de bolsas para alunos junto ao CNPq. O Prof. Norberto destacou o trabalho do 165

Prof. Sidney, parabenizando-o pelas suas ações à frente do PGGM nos últimos dois anos. 166

O Prof. Sidney agradeceu e colocou algumas dificuldades que inibiram o crescimento e o 167

fortalecimento de atividades em “rede” entre as instituições efetivas e colaboradoras do 168

PGGM e demais instituições brasileiras de Ciência e Tecnologia. Também destacou os 169

produtos gerados neste período, especialmente o livro Erosão e Progradação do Litoral 170

Brasileiro e o volume especial da Revista da Sociedade Brasileira de Geofísica. O Prof. 171

Sidney agradeceu às pessoas que colaboraram efetivamente com a sua gestão como os 172

representantes da DHN, os comandantes Maurício Jorge e Costa Neves, à SECIRM e ao 173

MME, a Prof. Josefa Varella (UERJ) (vice-coordenadora do PGGM nos últimos dois anos) 174

e a Srta. Vanessa Roboredo que teve grande participação na organização dos eventos. Em 175

seguida foi escolhido o local da próxima reunião. A proposta encaminhada pelo 176

representante da UFES, para a realização da 39ª Reunião do PGGM, em Vitória, a qual foi 177

aceita pelos presentes. O Prof. Marcelo sugeriu a organização de um plano de metas e o 178

estabelecimento de uma carteira de projetos para o eventual uso dos navios da MB no 179

âmbito dos Programas Geoceano e REMPLAC e para o Cruzeiro do Sul, o novo navio do 180

MCT. Foi sugerido pelo Comte. Costa Neves que se estabeleça um sub-comitê técnico para 181

análise dos projetos do REMPLAC no âmbito do PGGM. Os professores Dieter e Norberto 182

sugeriram que haja a continuidade do livro Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro com 183

atividades específicas no setor de ante-praia. Foi sugerida também a implementação de 184

formação de recursos humanos na área da Oceanografia Geológica à nível de graduação e 185

pós-graduação. Após a leitura da ata, a mesma foi aprovada por unanimidade. 186

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ATA DA 39ª REUNIÃO DO PROGRAMA DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA 1

MARINHA (PGGM). 2008. As nove horas do dia 1 de dezembro de 2008 teve início a 2

39ª Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM) nas 3

dependências do Hotel Pousada dos Veleiros, Praia Grande, cidade de Fundão, Estado do 4

Espírito Santo. Estavam presentes os representantes das instituições efetivas Maamar El 5

Robrini (UFPA), Jader Onofre de Morais (UECE), George Satander Sá Freire (UFC), 6

Helenice Vital (UFRN), Alex Cardoso Bastos (UFES), Dieter Muehe (UFRJ), Helio 7

Heringer Villena (UERJ), Sidney Luis Matos Mello (UFF), Michel Michaelovitch de 8

Mahiques (USP), Rodolfo José Angulo (UFPR), João Thadeu de Menezes (UNIVALI), 9

Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS) e Gilberto 10

Griep (FURG). Justificaram as ausências os representantes da UFPE, Valdir do Amaral 11

Faz Manso e da UFBA, José Maria Landim Dominguez. Estavam presentes os 12

representantes das instituições colaboradoras Maurício Turcato Jorge (DHN), Flávio Luiz 13

Giacomazzi (SECIRM), Lúcia Artusi (IEAPM) e João Luiz Nicolodi (MMA). Como 14

convidados estavam presentes Maurício Torronteguy (AOCEANO-CEPEMAR), 15

Jacqueline Albino (UFES), Sandra Fachin (CEPEMAR), Alexandre Braga (CEPEMAR), 16

Tatiana Dadalto (UFES), Mayara Passos (UFES), Maria Cristina Souza (UFPR) e Paulo 17

Veronez Jr. (UFES). O coordenador do PGGM, Prof. George Satander Sá Freire deu início 18

aos trabalhos saudando a todos os participantes, agradecendo a SECIRM, ao CNPq e a 19

UFES pelo apoio à realização da reunião e passou a palavra ao Prof. Alex Cardoso Bastos, 20

coordenador local da Reunião, que explanou sobre as atividades previstas. Em seguida a 21

palavra foi repassada ao Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, para conduzir os trabalhos, que 22

apresentou um breve resumo do PGGM. 1. INTERFACE INSTITUIÇÕES 23

COLABORADORAS E PGGM. 1.1 DHN. O Comte. Maurício Turcato Jorge comentou 24

o apoio da DHN aos projetos do REMPLAC e dos problemas ocorridos com as 25

embarcações para atendimento das atividades previstas. Falou sobre o projeto 26

Geoimageamento em especial sobre a situação da aquisição dos equipamentos para apoiar 27

os trabalhos do REMPLAC. Foi apresentado o cronograma de utilização dos navios da 28

Marinha do Brasil para o ano de 2009 no Programa REMPLAC. 1.2 IEAPM. A Comte. 29

Lucia Artusi apresentou as atividades desenvolvidas pelo IEAPM e a proposta de admissão 30

como membro efetivo do PGGM. 1.3 SECIRM. O Comte. Flávio Luiz Giacomazzi, 31

comentou sobre o encaminhamento de uma nova proposta do LEPLAC à Comissão de 32

Limites da ONU, tendo em vista a contestação de áreas apresentadas na proposta inicial. 33

Falou também sobre a primeira missão do NOc. Cruzeiro do Sul a ser realizada em Santa 34

Catarina. Em seguida foi apresentada a palestra pelo Oc. Maurício Torronteguy intitulada: 35

Caracterização morfodinâmica, restauração e manutenção das praias oceânicas de 36

Vitória – ES, e complementou com a apresentação das atividades da AOCEANO-ES. 2. 37

REMPLAC - ANDAMENTO DOS PROJETOS TEMÁTICOS DESENVOLVIDOS 38

POR MEMBROS EFETIVOS DO PGGM. 2.1 O Prof. Maamar (UFPA) apresentou o 39

Levantamento geológico e geofísico da plataforma continental do Pará-Maranhão (Viseu-40

Carutapera) com ênfase na pesquisa de depósitos de ouro e minerais pesados. 2.2 O Prof. 41

Satander (UFC) apresentou os Granulados marinhos da plataforma continental interna do 42

Estado do Ceará – costa Oeste. 2.3 O Prof. Satander (UFC) apresentou as atividades 43

conjuntas da UFC e UFPE, no projeto Granulados marinhos da plataforma continental 44

interna do Estado da Paraíba. 2.4 A Profa. Helenice (UFRN) apresentou o Mapeamento 45

geológico sedimentológico e caracterização geofísica da plataforma continental adjacente à 46

bacia Potiguar. Nessa oportunidade comentou o envio, em agosto de 2007, do projeto 47

PLAT N-NE à CPRM para a efetivação de uma parceria, da qual não recebeu resposta. O 48

projeto foi aprovado em novembro pela FINEP sem participação da CPRM. Entretanto, um 49

projeto com superposição de atividades e área está sendo executado por outros 50

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pesquisadores da UFRN com financiamento da CPRM. 2.5 O Prof. Sidney (UFF) 51

apresentou o projeto Apoio ao Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da 52

Plataforma Continental Jurídica Brasileira – PROREMPLAC e Sistematização de dados 53

para o REMPLAC. Informou da possibilidade de recursos para a publicação das Cartas 54

Sedimentológicas do PGGM no âmbito do PROREMPLAC. 2.6 O Prof. Sidney (UFF) 55

informou da inexistência do projeto temático Sulfetos metálicos. 2.7 O Prof. João Thadeu 56

(UNIVALI) apresentou o projeto Fosforitas da Plataforma Continental Jurídica Brasileira, 57

em parceria com a UNIVALI/UFPR/UFSC/UFRGS/FURG. 2.8 O Prof. Iran (UFRGS) 58

apresentou o andamento do projeto Granulados siliciclásticos da plataforma continental 59

interna – região Sul, parceria entre UFPR/UNIVALI/UFSC/UFRGS/FURG. Ao final da 60

sessão foram discutidos os desdobramentos dos projetos (novos projetos) e possíveis fontes 61

de financiamento. O Prof. Satander comentou que poderiam ser encaminhados novos 62

projetos à Coordenação do REMPLAC pelo PGGM e que seria interessante um protocolo 63

mínimo de intenções sobre metodologia a ser empregada nos projetos temáticos. 3. 64

INTERFACE INSTITUIÇÕES EFETIVAS DO PGGM E REMPLAC. No início dos 65

trabalhos desta sessão, o Prof. Michel (USP) comentou sobre o Projeto IGCP 526 e sobre o 66

Simpósio Antropicosta Iberoamerica que será realizado entre 27 de março e 01 de abril de 67

2010 em Cananéia-SP. Apresentou também os equipamentos disponíveis no IO para 68

trabalhos em conjunto. O Prof. Rodolfo (UFPR) falou sobre o XII Congresso da ABEQUA 69

que será realizado em setembro de 2009 na cidade de La Plata - Argentina. Comentou 70

também que a ABEQUA pretende sediar o Congresso da INQUA em 2015, no Brasil. 3.1 71

Participação efetiva do PGGM no Comitê Executivo do REMPLAC. O Conselho de 72

representantes do PGGM propôs que seja reafirmada a participação efetiva do PGGM 73

como coordenador científico do REMPLAC, conforme a PNT. 3.2 Plano de ação do 74

Levantamento sistemático da PCJB e Operacionalização dos GERs – Grupo de 75

Execução Regional. Após uma apresentação sobre a importância dos GERs ao Conselho 76

de representantes do PGGM, o mesmo propôs que seja reafirmada a efetivação dos GERs 77

conforme a PNT. 3.3 Plano de ação dos Projetos temáticos do REMPLAC – 78

Granulados bioclásticos, Granulados siliciclásticos, Placeres, Fosforitas e Sulfetos 79

metálicos. Foi comentado sobre a continuidade dos Projetos temáticos já existentes, com 80

exceção dos Sulfetos Metálicos e que novos projetos poderão ser propostos e 81

encaminhados à Coordenação do PGGM, para que seja re-encaminhado aos GERs e 82

posteriormente ao REMPLAC. 3.4 Cartas Sedimentológicas – situação, revisão e 83

publicação. A Carta Sedimentológica da Plataforma Continental brasileira foi apresentada 84

como um dos produtos do SIG/CPRM. Foi aprovado pelo Conselho que se retomassem os 85

trâmites para publicação em meio impresso e digital. Essa publicação envolveria a 86

plataforma continental como um todo e regionalmente. Serão contatados os Profs. Gilberto 87

Dias (UFF) e Moysés Tessler (USP) sobre a disponibilidade de assumir a elaboração das 88

cartas. O Prof. Sidney (UFF) reafirmou da possibilidade de recursos do PROREMPLAC 89

para a publicação das mesmas. 3.5 Decisões científicas e publicações (Cláusula de sigilo 90

nos contratos com a CPRM). Após a apresentação do problema, o Conselho afirmou não 91

estar de acordo com as cláusulas de sigilo impostas pela CPRM, cujo tema deverá ser 92

discutido no Comitê Executivo do REMPLAC. Em seguida, foi discutida a revisão e 93

atualização do Regimento Interno. Foram alterados os seguintes itens: Item 2 - Dos 94

Objetivos, Parágrafo 1: realização de estudos da Zona Costeira, Margem Continental e 95

Bacias Oceânicas, visando elaborar o mapeamento sistemático, avaliar o potencial de 96

recursos minerais, subsidiar o programa de delimitação da Plataforma Continental e 97

fornecer dados que possam servir ao aprimoramento de estudos integrados com outras 98

subáreas da Oceanografia; Item 3 - Da Composição: O PGGM é composto de instituições 99

nacionais voltadas ao ensino, pesquisa e extensão em geologia e geofísica marinha. Foi 100

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206

retirado o Item 17 - Dos Equipamentos. O novo Regimento Interno foi aprovado por 101

unanimidade e encontra-se anexo à presente ata. O Prof. Maamar (UFPA) propôs a criação 102

de um certificado de participação das instituições junto ao PGGM, sendo aprovado pelos 103

representantes do Conselho. Em seguida, o Prof. Maamar (UFPA), relator da solicitação 104

de admissão do IEAPM como membro efetivo do PGGM, apresentou o seu parecer 105

favorável, que foi aprovado por unanimidade pelo Conselho em caráter incondicional. 4. 106

PLANO DE AÇÃO DO PGGM PARA O BIÊNIO 2009-2010. 4.1 Continuidade de 107

programas institucionais e inserção em programas nacionais de pesquisa. Foi 108

comentada sobre a continuidade dos programas Institucionais do PGGM. Em especial foi 109

apresentado pelo Prof. Dieter (UFRJ) o Programa Nacional Vulnerabilidade Costeira, 110

tendo sido proposta a retomada das operações GEOCOSTA visando à identificação de 111

jazidas para recuperação de praias, análise de tendência de variação de linha de costa 112

através de fotografias aéreas, imagens de satélite e monitoramento de perfis de praia. Foi 113

aprovada a consulta a cada coordenação de SCORE para designação de um coordenador 114

regional, ficando a coordenação geral com o Prof. Dieter (UFRJ). 4.2 Palestra - Erosão 115

costeira, João Nicolodi (MMA). Foi apresentada a palestra Erosão Costeira no Brasil e 116

possibilidade de parceria entre o MMA e o PGGM. O palestrante sugeriu a vinculação do 117

tema Erosão Costeira à Adaptação das Zonas Costeiras e às Mudanças Climáticas. 4.3 118

Formação de recursos humanos – promoção de cursos interinstitucionais, 119

intercâmbio técnico-científico. A Coordenação do PGGM criará um formulário a ser 120

enviado às instituições efetivas para informação de possibilidades de cursos, estágios, 121

embarques e demais atividades em nível de graduação e pós-graduação. 4.4 Ensino da 122

geologia e geofísica marinha nos cursos de graduação e programas de pós-graduação 123

nas IES – Interface PPGMar e PGGM. Foi discutida a atuação do PPGMar e sugerido 124

que se realizasse um levantamento das instituições que ministram cursos de Geologia e 125

geofísica marinha e Oceanografia Geológica, cujo levantamento será posteriormente 126

apresentado ao PPGMar. 4.5 Constituição de grupos de trabalho para padronização de 127

metodologias em Geologia e geofísica marinha (Geofísica marinha rasa; Geofísica 128

marinha profunda, Amostragem e testemunhagem geológicas; Monitoramento praial; 129

Análise sedimentológica; Geoprocessamento de dados; Intercalibração de 130

geoquímica). O Conselho sugeriu que em vez de propor padronizações de metodologia, 131

fosse realizada uma compilação e análise das metodologias. Ficaram responsáveis pela 132

compilação os professores Michel (USP) - Geofísica marinha rasa; Sidney (UFF) - 133

Geofísica marinha profunda; Griep (FURG) - Amostragem e testemunhagem geológicas; 134

Lauro (FURG) - Monitoramento praial; Iran (UFRGS) - Análise sedimentológica; Satander 135

(UFC) - Geoquímica dos sedimentos. 4.6 Situação do Livro de Recursos Minerais. Será 136

retomada a iniciativa para elaboração dos itens propostos no referido livro, ficando o Prof. 137

Norberto (UFSC) encarregado de contatar os professores Lauro (FURG) e Sidney (UFF). 138

5. PLANO DE AÇÃO DO PGGM PARA O BIÊNIO 2009-2010. 5.1 Participação do 139

PGGM em editais de pesquisa de agências financiadoras nacionais. Os representantes 140

das instituições do PGGM devem estar atentos a novos editais nas áreas de Ciências do 141

mar, estando os pesquisadores do CNPq dispostos a colaborar nas coordenações dos 142

possíveis projetos, constituindo a rede de pesquisadores do PGGM. 5.2 Divulgação do 143

PGGM através de folder, homepage, etc. Foram comentados os diversos modos de 144

divulgação das atividades do PGGM. Foi proposta a retomada do Boletim Bimensal em 145

meio digital e que os professores Tereza (UFPE) e Valdir (UFPE) seriam contatados para 146

assumirem tal função. O conselho destacou a importância de existência de um sítio e para 147

tanto a Comte. Lúcia (IEAPM) se prontificou a contatar sua instituição para viabilizar a 148

mesma. 5.3 Participação do PGGM no IV Congresso Brasileiro de Oceanografia – I 149

Simpósio de Geologia e Geofísica Marinha. Conforme entendimentos com a AOCEANO 150

Page 208: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

207

ficou acertada a realização do I Simpósio de Geologia e Geofísica Marinha, no IV CBO a 151

ser realizado em Rio Grande (2010). 5.4 Publicação - Coletânea de resumos de temas de 152

interesse do PGGM nos últimos 5 anos (2004 a 2008) dos ambientes marinhos e 153

costeiros (planície costeira, praia, plataforma continental, talude continental, zona 154

abissal). O conselho de representantes achou por bem não publicar a coletânea de resumos. 155

Da mesma forma aceitou a sugestão do Prof. Michel (USP) quanto a possível publicação 156

na BJO de uma contribuição científica das instituições do PGGM. Ficou estabelecida a 157

data de 31 de março para entrega dos referidos artigos. Os professores Alex (UFES) e 158

Jacqueline (UFES) se prontificaram a retomar a atualização do levantamento bibliográfico 159

(entre 1993 e 2009) executado pelo PGGM de 1870 a 1992, realizado pelos professores 160

Moysés e Michel, da USP. 5.5 Nova proposta de participação dos representantes das 161

instituições efetivas nas próximas reuniões do PGGM: passagens e diárias. O Prof. 162

Norberto (UFSC) falou da dificuldade de conseguir apoio financeiro para a reunião deste 163

ano e propôs que as despesas sejam custeadas pelas instituições efetivas. Em discussão 164

com os representantes, decidiu-se que cada instituição efetiva deverá enviar ao 165

coordenador um relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior no âmbito da 166

Geologia e geofísica marinha. Estes dados subsidiariam um projeto a ser enviado aos 167

órgãos financiadores e às instituições colaboradoras solicitando apoio financeiro para a 168

realização da reunião, incluindo passagens e diárias dos representantes efetivos. Ficou 169

estabelecido que o PGGM continuasse a arcar com as despesas dos participantes efetivos, 170

entretanto dependendo da dificuldade, o PGGM poderia solicitar o apoio das Instituições. 171

5.6 Criação da medalha Prof. Luiz Roberto da Silva Martins, para homenagear 172

pesquisadores e ou instituições que se destacaram nas atividades de Geologia e 173

geofísica marinha. O Prof. Satander (UFC) explicou a intenção da criação de um prêmio 174

para homenagear as instituições e ou pesquisadores que ao longo dos anos vêm apoiando 175

e/ou se destacando nas atividades de Geologia e geofísica marinha. Em discussão com os 176

representantes ficou decidido à criação do Prêmio PGGM, que seria no formato de um 177

diploma, sendo que para cada prêmio seria nomeado um patrono. Para o ano 2009 foi 178

escolhido, como Patrono do Prêmio PGGM, o Prof. Luiz Roberto Silva Martins, primeiro 179

coordenador do PGGM, e como homenageadas as instituições fundadoras. Serão criadas 180

normas específicas para concessão do Prêmio PGGM. 5.7 40° Reunião do PGGM – 181

escolha da sede, período e festividades alusivas aos 40 anos do Programa. Ficou 182

decidido pelos representantes que a sede para a próxima reunião será a DHN em Niterói-183

RJ, no período referente à primeira quinzena de novembro (2009). O coordenador da 184

próxima reunião será o Comandante Maurício Turcato Jorge. Em seguida, o Prof. Alex 185

agradeceu a participação das instituições que compareceram à 39a Reunião. Nada mais 186

havendo a tratar, o coordenador do PGGM agradeceu a presença de todos e encerrou a 187

reunião. A ata foi aprovada por unanimidade em 3 de dezembro de 2008. 188

Page 209: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

208

ATA DA 40ª REUNIÃO DO PROGRAMA DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA 1

MARINHA (PGGM). NITERÓI, 2009. Às nove horas e trinta minutos do dia 9 de 2

novembro de 2009 teve início a 40ª Reunião Anual do Programa de Geologia e 3

Geofísica Marinha (PGGM) nas dependências da Diretoria de Hidrografia e Navegação, 4

cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro. Estavam presentes os representantes das 5

instituições efetivas Maamar El Robrini (UFPA), Jader Onofre de Morais (UECE), 6

George Satander Sá Freire (UFC), Helenice Vital (UFRN), Valdir do Amaral Vaz 7

Manso (UFPE), José Maria Landim Dominguez (UFBA), Alex Cardoso Bastos (UFES), 8

Dieter Muehe (UFRJ), Marcelo Sperle (UERJ), Gilberto Dias (UFF), José Gustavo 9

Natorf de Abreu (UNIVALI), Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Iran Carlos 10

Stalliviere Corrêa (UFRGS), Lauro Julio Calliari (FURG) e Comte. Luis Fabiano Assaf 11

Bastos (IEAPM). Estiveram ausentes os representantes da UFPR e USP. Estavam 12

presentes os representantes das instituições colaboradoras Maurício Turcato Jorge 13

(DHN), CMG Eron Pessanha (SECIRM), Anderson Gomes (PETROBRAS) e Kaiser de 14

Souza (CPRM). Não estiveram presentes os representantes das instituições 15

colaboradoras CNPq, DNPM, MCT e MMA. Como convidados estiveram presentes: CF 16

Ana Angélica (DHN), CMG Frederico C.M. Bentes (DHN), CMG Carlos Leite 17

(SECIRM), Glyn Hunting, Heitor Tozzi, Selene Morais, Roberto Ventura (MME), 18

Sidney Luiz de Mattos Mello (UFF), Alberto Garcia Figueiredo Jr. (UFF), Silvio Ramos 19

Souza, Werner Farkat Tabosa, Maria Gilda Pimentel Esteves, CF David Canabarro Savi 20

(IEAPM), 2ªTen. Yaci Gallo Alvarez (DHN), 2ªTen. Josela Serafim (DHN), Tereza 21

Cristina Medeiros de Araújo (UFPE), CMG Frederico Antonio Saraiva Nogueira 22

(DHN) e João Nicolodi (FURG). 1. Cerimonial de abertura - Inicialmente foi formada 23

a mesa do cerimonial de abertura da 40ª Reunião constituída das seguintes pessoas: 24

Vice-Almirante Luiz Fernando Palmer Fonseca, Diretor de Hidrografia e Navegação, 25

CMG Antonio Fernando Garcez Faria, Diretor do Centro de Hidrografia da Marinha, 26

Jader Onofre de Morais (UECE), representante da comunidade científica, CMG Eron 27

Pessanha, Subsecretário para o PSRM/CIRM e George Satander Sá Freire, coordenador 28

do PGGM. Fez uso da palavra o Vice-Almirante Luiz Fernando Palmer Fonseca, que 29

deu as boas-vindas a todos participantes e George Satander Sá Freire, coordenador do 30

PGGM, que agradeceu a presença de todos os pesquisadores e colaboradores. 2. 31

Homenagens - Em seguida foram homenageados os fundadores e instituições 32

fundadoras do PGGM, bem como os coordenadores do PGGM nos últimos 40 anos. 33

Foram homenageados como fundadores as seguintes pessoas: Carlos Amaral (DNPM), 34

Frank Shafer (USP), CMG Frederico C. M. Bentes (DHN), Jader Onofre Morais (UFC), 35

Luiz Roberto Silva Martins (UFRGS), Marcus Aguiar Gorini (UFF) e Sílvio Geraldo 36

Zembruski (PETROBRAS) em memória. Foram homenageadas as seguintes instituições 37

fundadoras: DHN, DNPM, PETROBRAS, UFC (representada no ato pela Profª. 38

Lidriana Souza Pinheiro), UFRGS, UFRJ, USP, CNPq e SECIRM. Foram 39

homenageados os coordenadores do PGGM: Luiz Roberto Silva Martins, Jader Onofre 40

de Moraes, Paulo da Nóbrega Coutinho, Haroldo Erwin Asmus, Valdenir Veronese 41

Furtado, Alberto Garcia de Figueiredo Jr., George Satander Sá Freire, Norberto Olmiro 42

Horn Filho e Sidney Luiz de Matos Mello. 3. Palestras - As seguintes palestras foram 43

proferidas durante a Reunião: Palestra 1 – Retrospectiva histórica dos 40 anos do 44

PGGM, apresentada por Jader Onofre de Morais (UECE). Referente a esta palestra, foi 45

sugerido que o documento fosse transformado em uma publicação do PGGM. Palestra 46

2 – Utilização dos equipamentos de Geologia e Geofísica Marinha/DHN/ convênios, 47

apresentada por CC Aluízio Maciel (CHM). Palestra 3 – Monitoramento ambiental 48

integrado da área metropolitana do Recife, apresentada pela Profª. Tereza Cristina 49

Araújo (UFPE). Palestra 4 – O Programa REMPLAC, apresentada pelo CMG (RM1) 50

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209

Carlos Leite (SECIRM). Palestra 5 – Geologia Marinha da PETROBRAS, apresentada 51

por Anderson Gomes de Almeida. Palestra 6 – Banco Nacional de Dados 52

Oceanográficos (BNDO), apresentada por CC Alessandro Schmidt (CHM). Palestra 7 – 53

LEPLAC, Aquisição de novos dados geofísicos, apresentada por CF (REF) Tagore 54

(DHN). Referente a esta palestra, o CF (REF) Tagore informou da disponibilidade de 55

embarque de pesquisadores nas comissões oceanográficas que estão sendo realizadas na 56

margem continental brasileira, cujas datas serão comunicadas ao PGGM. Palestra 8 – 57

Rede de Monitoramento de Ondas em Águas Rasas, apresentada por João Nicolodi 58

(FURG). Foi sugerido e aprovado que o PGGM apoie a iniciativa de criação da Rede de 59

Monitoramento de Ondas, uma vez que a mesma é muito importante para o Programa, o 60

qual desenvolve vários projetos relacionados ao monitoramento de erosão costeira, 61

eventos extremos e nos futuros projetos relacionados à exploração de recursos minerais 62

do mar. 4. Visita à DHN - Foram visitadas as instalações do BNDO, Divisão de 63

Cartografia do CHM e Espaço de Memória da DHN. 5. Projetos temáticos do 64

REMPLAC - Foi apresentado como informes das instituições efetivas do PGGM, os 65

projetos temáticos desenvolvidos por pesquisadores do PGGM no âmbito do 66

REMPLAC, citando-se: Minerais Pesados, apresentado pelo Prof. Alberto Garcia de 67

Figueiredo Jr. (UFF); GranMar/CE e GranMar/PB, apresentado pelo Prof. George 68

Satander Sá Freire (UFC); SISPLAT, apresentado pela Profa. Helenice Vital (UFRN), 69

Fosforitas e Siliclásticos e granulados de SC, apresentado pelo Prof. José Gustavo 70

Natorf de Abreu (UNIVALI); Sedimentos superficiais da plataforma continental baiana, 71

apresentado pelo Prof. José Maria Landim Domingues (UFBA); Siliciclásticos e 72

granulados do RS, apresentado pelo Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG); Ouro/PA, 73

apresentado pelo Prof. Maamar El-Robrini (UFPA) e PROREMPLAC, apresentado pelo 74

Prof. Sidney Luiz Matos de Mello (UFF) e Maria Gilda Pimentel Esteves (UFF). 6. 75

Participação do PGGM no REMPLAC e PROAREA - Foi discutida a participação 76

do PGGM no REMPLAC e PROAREA, ressaltando-se a importância da cooperação 77

científica do PGGM no REMPLAC e PROAREA. Quanto à continuidade dos trabalhos 78

do REMPLAC, foram estabelecidos os quatro grupos de trabalho (GERs): Norte, 79

Nordeste, Central e Sul, conforme preconizado na PNT. 7. Escolha da sede da 41ª 80

Reunião - Ficou aprovada por unanimidade a cidade de Florianópolis como sede da 41ª 81

Reunião, cujo período de realização será informado posteriormente. A plenária sugeriu 82

que a próxima reunião fosse realizada em período de dois dias. 8. Eleição do 83

coordenador para o biênio 2009-2011 - Ficou aprovada por unanimidade a 84

recondução do Prof. George Satander Sá Freire como coordenador do PGGM para a 85

gestão 2009-2011. 9. Informes da coordenação e representantes das instituições 86

efetivas e colaboradoras: a) Participação do PGGM no IV CBO, em Rio Grande – RS, 87

durante maio de 2010, com a realização de um Simpósio do Programa de Geologia e 88

Geofísica Marinha. Foi solicitado que as instituições efetivas realizem suas inscrições 89

até 15/12/2009. b) Possível participação do PGGM no CBG, com a realização de um 90

simpósio sobre Geologia e Geofísica Marinha. Inscrições até março de 2010. c) 91

PGGmar – Foi informado da publicação de edital do MCT para construção de 92

embarcações. d) Os trabalhos que foram submetidos para publicação dos 40 anos do 93

PGGM foram encaminhados para publicação no BJO – Brazilian Journal of 94

Oceanography/USP. e) Foi informada pelo Prof. Iran a realização de um workshop 95

sobre Geologia Marinha alusivo aos 40 anos do CECO nos dias 10 e 11 de dezembro de 96

2009. 10. Deliberações do PGGM para o biênio 2009-2011: a) Decisões científicas e 97

publicações (Cláusula de sigilo nos contratos com a CPRM). Após a apresentação do 98

problema, o Conselho do PGGM decidiu pelo encaminhamento de documento à CPRM 99

indagando sobre a cláusula, da mesma forma solicitará que o assunto seja inserido na 100

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210

próxima reunião do REMPLAC. b) Formação dos recursos humanos - promoção de 101

cursos interinstitucionais, intercâmbio técnico-científico. A coordenação do PGGM 102

ficará responsável por definir as estratégias para implantar estágios e cursos para alunos 103

de graduação e pós-graduação; c) Constituição de grupos de trabalho para padronização 104

de metodologias em Geologia e Geofísica Marinha – será proposta ao Comitê Executivo 105

do REMPLAC a padronização de metodologias em Geologia e Geofísica Marinha. d) 106

Livro de recursos minerais – coordenação a cargo dos professores Lauro e Sidney. Os 107

responsáveis enviarão minuta ao coordenador referente aos tópicos a serem 108

apresentados no livro, ficando definida a data de 31/3/2010 para a entrega dos artigos à 109

coordenação; e) Livro fisiografia da plataforma continental brasileira. Coordenação a 110

cargo dos professores Landim, Helenice e Maamar. Minuta será encaminhada à 111

coordenação até 30/11/2009, cujos principais tópicos versarão sobre a fisiografia da 112

plataforma continental, distribuição dos sedimentos, evolução quaternária e recursos 113

minerais. f) Atualização bibliográfica – Será dada continuidade a mesma, sendo 114

responsável os professores Alex Bastos e Jaqueline Albino, da UFES. g) Relatório de 115

atividades 2008 – 2009: As instituições efetivas deverão encaminhar relatório ao PGGM 116

até 31/3/2010 à coordenação. h) Erosão costeira: João Nicolodi e Dieter farão contato 117

com o MMA para verificar possibilidade de apoio e continuação do projeto. Do 118

contrário, os mesmos buscarão alternativas para tal. i) QBS e autorização: Foi solicitado 119

pelo Comte. Maurício que os interessados preencham os formulários e encaminhem à 120

DHN. j) Estratégia de solicitação de recursos ao CNPq: Discutiu-se a mudança de 121

estratégia nas futuras solicitações de apoio para a realização das próximas reuniões do 122

PGGM. 11. Leitura e aprovação da ata da 40ª Reunião e Encerramento – Foi 123

proferida a leitura da ata, realizadas as modificações sugeridas e aprovada por 124

unanimidade. A DHN entregou aos participantes um DVD contendo as apresentações e 125

documentos da 40ª Reunião. O CMG Antonio Fernando Garcez Faria, representando o 126

Vice-Almirante Luiz Fernando Palmer Fonseca agradeceu a presença de todos. O Prof. 127

George Satander Sá Freire encerrou a 40ª Reunião, agradecendo a DHN por sediar o 128

evento e a hospitalidade recebida. Niterói, 11 de novembro de 2009. 129

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211

ATA DA 41ª REUNIÃO DO PGGM – FLORIANÓPOLIS – SC, 2010. Às dez horas 1

do dia 8 de novembro de 2010 teve início a 41ª Reunião do Programa de Geologia e 2

Geofísica Marinha (PGGM) nas dependências da Universidade Federal de Santa 3

Catarina, cidade de Florianópolis, estado de Santa Catarina. Estavam presentes o 4

coordenador do PGGM, George Satander Sá Freire (UFC) e os representantes das 5

instituições efetivas Maamar El-Robrini (UFPA), Jader Onofre de Morais (UECE), 6

Lidriana de Souza Pinheiro (UFC), Helenice Vital (UFRN), Valdir do Amaral Vaz 7

Manso (UFPE), José Maria Landim Dominguez (UFBA), Jacqueline Albino (UFES), 8

Dieter Muehe (UFRJ), Marcelo Sperle (UERJ), Gilberto Dias (UFF), CF Lucia Artusi 9

(IEAPM), Felipe Toledo (USP), Carlos Roberto Soares (UFPR), José Gustavo Natorf de 10

Abreu (UNIVALI), Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Iran Carlos Stalliviere Corrêa 11

(UFRGS) e Lauro Julio Calliari (FURG). Estavam presentes os representantes das 12

instituições colaboradoras CF Maurício Turcato Jorge (DHN), CF Ana Angélica Ligiero 13

Alberoni Tavares (DHN), Adriano Roessler Viana (PETROBRAS), Alípio José Pereira 14

(PETROBRAS), Gilmar Vital Bueno (PETROBRAS), Elzivir Azevedo Guerra (MCT) e 15

CMG Carlos Roberto Leite (CIRM). Não estiveram presentes os representantes das 16

instituições colaboradoras CPRM, CNPq, DNPM e MMA. Como convidados estiveram 17

presentes: Jarbas Bonetti (UFSC), Carla Bonetti (UFSC), Antonio Henrique da 18

Fontoura Klein (UFSC), Erico Porto Filho (UFSC) e Edison Ramos Tomazzoli (UFSC), 19

Tereza Cristina Medeiros de Araujo (UFPE), Marco Antonio Fontoura Hansen 20

(UNIPAMPA), Fernando Veiga (UFPR), Silvio Ramos Souza (HUSKY-DUCK), Heitor 21

Augusto Tozzi (FUGRO), John Spruance (EDGE-TECH), Thales de Queiroz Sampaio 22

(MME). O pessoal de apoio à reunião constou da participação de Andreoara Deschamps 23

Schmidt, Marines da Silva, Natália Steilein Livi, Fernando Ribeiro, Vinicius Corradini 24

Diebe, Julia Soares de Lima e Caio Heidrich. 1. Sessão de abertura – A sessão de 25

abertura foi realizada no auditório da Reitoria da UFSC. Inicialmente foi formada a 26

mesa da sessão de abertura da 41ª reunião constituída das seguintes pessoas: Profª Maria 27

das Dores Daros, representando o Prof. Álvaro Toubes Prata, magnífico reitor da UFSC, 28

Profa Roselane Neckel (diretora do CFH/UFSC), Prof

a Angela da Veiga Beltrame (chefe 29

do Departamento de Geociências/CFH/UFSC), Prof. Edison Ramos Tomazzoli 30

(coordenador do curso de Geologia/UFSC) e Prof. George Satander Sá Freire 31

(coordenador do PGGM). Fizeram uso da palavra os professores listados acima, que 32

deram as boas-vindas a todos participantes e o Prof. George Satander Sá Freire, 33

coordenador do PGGM, que agradeceu a presença de todos os pesquisadores e 34

colaboradores com apresentação de um breve histórico do PGGM. O Prof. Norberto 35

Olmiro Horn Filho, organizador da 41ª reunião, agradeceu à UFSC pela infra-estrutura e 36

logística e às instituições que apoiaram o evento, CNPq, PETROBRAS e CIRM. 2. 37

Homenagens - Em seguida foi realizada uma homenagem póstuma ao Prof. Luiz 38

Roberto da Silva Martins (UFRGS), sendo o histórico da vida acadêmica do professor e 39

sua participação no PGGM proferido pelo Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa. Em 40

seguida a CF Ana Angélica Ligiero Alberoni Tavares apresentou a proposição do nome 41

“Seamount” Luiz Martins. O Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa, representando a 42

família Martins, recebeu das mãos do Prof. Jader Onofre de Morais uma placa de 43

homenagem e reconhecimento como um dos fundadores do PGGM e serviços prestados 44

à geologia e geofísica marinha do Brasil. 3. Abertura da reunião - A abertura oficial 45

da 41a foi realizada pela Profª Maria das Dores Daros, diretora de Educação Continuada 46

da Pró-reitoria de Pós-graduação da UFSC, representando o magnífico reitor Prof. 47

Álvaro Toubes Prata. 4. Palestra de abertura - A palestra de abertura do evento 48

“Desafios tecnológicos na exploração das camadas pré-sal (carbonatos microbiais do 49

Aptiano)” foi apresentada pelo geólogo Adriano Roessler Vianna 50

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212

(PETROBRAS/CENPES/PROFEX). 5. Apresentações por parte das instituições e 51

convidados de temas relevantes atuais que enfoquem as últimas pesquisas 52

realizadas - No dia 08 de novembro de 2010, na Sala Goiabera, do Centro de Cultura e 53

Eventos da UFSC, foi iniciada a referida sessão. Inicialmente, foram definidos os 54

secretários da 41ª reunião, professores Maamar El-Robrini (UFPA) e Valdir do Amaral 55

Vaz Manso (UFPE), bem como todos os presentes se apresentaram. O Prof. Norberto 56

Olmiro Horn Filho expôs a seguir os ajustes da agenda do evento. Esta sessão foi 57

coordenada pelo Prof. George Satander Sá Freire, que convidou os participantes das 58

instituições e convidados a apresentar as pesquisas relevantes realizadas no decorrer do 59

ano de 2010. Assim, foram apresentados os seguintes temas: (1) Maamar El-Robrini 60

(UFPA), que mostrou os avanços do projeto do manual de gestão de orlas estuarinas e 61

fluviais da bacia Amazônica; (2) Antonio Henrique da Fontoura Klein (UFSC), que 62

apresentou a evolução morfodinâmica de praias de enseada do estado de Santa Catarina: 63

uma revisão e aplicação prática dos conceitos; (3) Heitor Augusto Tozzi (FUGRO), que 64

mostrou a ferramenta de sísmica 2D de alta resolução para avaliação de perigos 65

geológicos nas atividades de perfuração exploratória de petróleo; (4) Elzivir Azevedo 66

Guerra (MCT), que apresentou os programas MCT – Desenvolvimento Tecnológico e 67

Inovação em Recursos Minerais – PROMINERAL I e sinalizou o lançamento do 68

PROMINERAL II, com a inclusão neste de ações em geologia e geofísica marinha, 69

através de formação de redes de pesquisa, infra-estrutura e formação de recursos 70

humanos; (5) Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS), que apresentou o projeto de 71

integração de dados no estudo sismo estratigráfico e evolutivo da região costeira do Rio 72

Grande do Sul; (6) Marco Antonio Fontoura Hansen (UNIPAMPA), que mostrou as 73

potencialidades da UNIPAMPA – instituição recentemente criada (2006), campus de 74

Caçapava do Sul, os novos cursos de graduação em Geologia, Geofísica e Tecnologia 75

mineral e as potencialidades da instituição nas áreas de geologia e geofísica marinha. 6. 76

Sessão REMPLAC e PROAREA - o Dr. Thales de Queiroz Sampaio (MME), 77

inicialmente justificou a ausência do Dr. Kaiser de Souza, envolvido na contratação do 78

projeto de amostragem na Elevação do Rio Grande, junto à FEMAR, apresentando a 79

seguir as diretrizes e objetivos do Programa REMPLAC, mencionando as atividades e 80

ações estratégicas para o período de 2011-2014, com a atualização da carteira do 81

REMPLAC e da PNT e o aporte de recursos financeiros consideráveis de 47 milhões de 82

reais. Ressaltou ainda a parceria das instituições de pesquisa e a CPRM em pesquisa 83

mineral do mar. Em seguida, o CMG Carlos Roberto Leite (CIRM) comentou sobre os 84

objetivos do Programa REMPLAC, dos GER´s e apresentou os novos rumos para os 85

recursos do mar do Brasil com os desdobramentos do Pré-sal, o Edital do MCT, da 86

Cooperação Brasil-Japão, previsão de construção de portos no ES, RJ e SC para atender 87

o Pré-Sal, destacou novas cooperações da CIRM com a França, Alemanha e Japão. 88

Após estas duas apresentações, foram realizados esclarecimentos sobre os editais, 89

parcerias com as fundações de amparo a pesquisa, os meios flutuantes necessários e a 90

cooperação em Ciências do Mar com Portugal. Em seguida, o Comandante Mauricio 91

Turcato Jorge da DHN apresentou as comissões realizadas pelo NHi Sirius com o 92

equipamento multifeixe EM302 em apoio aos programas REMPLAC e PROAREA. 93

Logo após, foram apresentados os projetos aprovados no âmbito do Projeto Geo-94

Imageamento do Fundo Oceânico – coordenado pelo Prof. José Maria Landim 95

Dominguez (UFBA), programados para o ano de 2011. O Prof. Lauro Julio Calliari 96

(FURG) solicitou esclarecimentos sobre a aquisição, tratamento e transferência de 97

dados do multifeixe. O Comte. Maurício esclareceu que no encaminhamento das 98

propostas ficou estabelecido que, ao final das comissões, serão disponibilizados os 99

dados brutos e um arquivo tratado com a batimetria no formato xyz. 100

Page 214: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

213

Complementarmente, explicou que a DHN pode receber estudantes que acompanhariam 101

o tratamento dos dados e assim poderiam receber treinamentos com os softwares usados 102

na DHN. O Prof. José Maria Landim Dominguez informou que foi encaminhado o 103

edital referente a este projeto a todos os pesquisadores que participaram do mesmo. O 104

Comte. Mauricio Turcato Jorge esclareceu também que a liberação de dados referentes 105

a este projeto se fará após um período de dois anos de carência, porém os dados 106

referentes às comissões da DHN serão liberados mediante a política de distribuição de 107

dados em vigor no BNDO. Com respeito aos projetos foi esclarecido também que 108

durante a travessia do navio entre as áreas de pesquisas poderiam ser inseridos projetos 109

para avaliação, otimizando o emprego do meio flutuante. 7. Sessão Metas e Ações - No 110

dia 09 de novembro de 2010, no Maria do Mar Hotel, iniciou-se a sessão Metas e Ações 111

referentes aos temas de interesse do PGGM, sob coordenação do Prof. Maamar El-112

Robrini. 7.1. Editais e trabalhos em conjunto das instituições do PGGM: o Prof. 113

George Satander Sá Freire apresentou a justificativa/meta deste subitem incluso na 114

pauta: uma série de editais para financiamento de pesquisas têm sido divulgados pelos 115

órgãos fomentadores nacionais. Fomentar interesse dos pesquisadores do PGGM em 116

encaminhar propostas de pesquisa em conjunto para os referidos editais. Edital 117

MCT/CNPq/FNDCT Nº 71/2010 – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia em 118

Ciências do Mar. A Comte. Lúcia Artusi comentou sobre a proposta do IEAPM ao 119

INCT. O Prof. José Maria Landim Dominguez comentou que existem quatro propostas: 120

da FURG, da USP, do IEAPM e uma da região Norte-Nordeste (do Espírito Santo ao 121

Amapá). O Prof. Lauro Júlio Calliari esclareceu sobre o andamento das discussões da 122

proposta da FURG. O Prof. Dieter Muehe argumentou sobre a existência de uma rede 123

de mudanças climáticas e se mostrou favorável a este tema. O Prof. Maamar El-Robrini 124

argumentou do interesse da rede PGGM participar do Pro - Mineral II do MCT (em fase 125

de lançamento). O Prof. Lauro Julio Calliari sinalizou o tema de comum interesse como 126

a amostragem do subfundo na plataforma continental brasileira para cubagem de 127

recursos minerais. O Prof. Jader Onofre de Morais relatou o funcionamento e 128

deliberações dos projetos GEOMAR. 7.2. Cooperação técnico-científica entre as 129

instituições do PGGM: estágio e cursos: o Prof. George Satander Sá Freire apresentou 130

a justificativa/meta deste subitem incluso na pauta: oportunidade de intercâmbio 131

científico nas diversas áreas da geologia e geofísica marinha entre as instituições do 132

PGGM, com a possibilidade de realização de cursos de pequena duração, estágios, 133

trabalhos de campo, atividades em laboratórios, dentre outras. Em seguida, o Prof. 134

Lauro Julio Calliari lembrou que no Brasil, a ação do Projeto Amazônia Azul a 135

Experiência Embarcada possibilita a participação de estudantes de graduação dos cursos 136

de Oceanografia. O Prof. Maamar El-Robrini relatou a experiência dos embarques junto 137

com a Marinha do Brasil e a frota de Pesca na região Norte. O Prof. Lauro Julio Calliari 138

falou da experiência dos alunos da FURG em rebocadores na região. O Comandante 139

Maurício Turcato Jorge confirmou que será colocado a bordo dos rebocadores da 140

Marinha do Brasil equipamentos de multifeixe em longo prazo. A Profª. Tereza Araújo 141

informou que existe na FACEPE a modalidade de financiamento para mobilidade 142

estudantil. 7.3. Mapeamento geológico de planícies costeiras: homogeneização de 143

resultados: o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho apresentou a justificativa e ação deste 144

tema, sendo: pesquisadores do PGGM têm se preocupado com o mapeamento geológico 145

de planícies costeiras, utilizando técnicas atuais de amostragem superficial e 146

subsuperficial, datações e análises laboratoriais. Têm se observado resultados 147

diferenciados destes diversos mapeamentos, principalmente no tocante à definição das 148

unidades geológicas e geomorfológicas, o que motiva a homogeneização de dados. O 149

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho sugeriu a formação de um grupo para discutir o tema 150

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214

mapeamento geológico da planície costeira. O Prof. José Maria Landim Dominguez 151

informou da existência do Código Estratigráfico e normas geológicas, as quais não estão 152

sendo cumpridas. 7.4. Divulgação e disseminação do PGGM – O Prof. Norberto 153

Olmiro Horn Filho apresentou a justificativa/meta da ação: o PGGM tem divulgado as 154

diversas atividades de geologia e geofísica marinha através de documentos expedidos às 155

instituições através de uma lista de e-mails. Pretende-se ampliar esta lista para outros 156

interessados, bem como reativar o sítio do PGGM. O Prof. Jarbas Bonetti sugeriu 157

ampliação de ações fora do PGGM. O Prof. Dieter Muehe reforçou a importância do 158

Boletim informativo na divulgação das ações do PGGM. O Prof. Marcelo Sperle 159

sugeriu a retomada do sítio do PGGM, porém necessita-se a quantia de R$ 6.000,00 160

para esta retomada e identificou também a necessidade de gerar um Boletim informativo 161

do PGGM a cada três meses. Assim, o Prof. José Maria Landim Dominguez Landim 162

sugeriu a continuação do Boletim informativo do PGGM assumindo a editoração do 163

mesmo, com o auxílio dos professores Valdir Manso e Tereza Araújo. 7.5. Erosão 164

costeira: tendência ou eventos extremos?- o litoral entre Rio de Janeiro e cabo 165

Frio. Erosão costeira: perspectivas futuras e seminário nacional: Após a publicação 166

do livro “Erosão e progradação do litoral brasileiro” (MMA/PGGM), tem se discutido a 167

continuidade do projeto com a atualização dos dados e perspectivas futuras. Torna-se 168

relevante a continuidade das atividades, tendo em vista que cada vez mais tem se 169

observado evidências erosivas ao longo da linha de costa brasileira, causadas por 170

processos naturais ou naturais sob influência antrópica. Para tanto, o Prof. Dieter Muehe 171

apresentou as duas palestras referidas acima. 7.6. Seminário nacional sobre 172

padronização de metodologias de campo, laboratório e gabinete em geologia e 173

geofísica marinha: Segundo o Prof. Maamar El-Robrini, pesquisadores do PGGM têm 174

utilizado metodologias de campo à bordo, laboratório e gabinete envolvendo temas 175

referentes à geologia e geofísica marinha, entretanto, torna-se necessário a padronização 176

destas metodologias, com objetivo de padronizar os resultados. O Prof. Marcelo Sperle 177

sugeriu a utilização prévia de métodos geofísicos para orientação de amostragens de 178

fundo e subfundo. O Prof. George Satander Sá Freire sugeriu a elaboração de uma 179

proposta técnica para financiar o seminário com possibilidades de recursos financeiros 180

oriundos da FUNCAP. 7.7. Publicações: o Prof. George Satander Sá Freire comentou 181

sobre as publicações do PGGM. 7.7.1. 40 anos do PGGM, Brazilian Journal of 182

Oceanography/USP. O Prof. Felipe Toledo (USP) informou que os trabalhos da 183

comunidade do PGGM foram publicados no referido periódico e distribuiu CD-ROM 184

contendo estas publicações. 7.7.2. Livro sobre Recursos minerais, sob coordenação 185

dos professores Lauro Júlio Calliari (FURG) e Sidney Luiz de Matos Mello (UFF): o 186

Prof. Lauro Julio Calliari mostrou o estado atual desta publicação, mencionando que 187

alguns colegas já enviaram capítulos e que ele continuará recolhendo os capítulos 188

restantes. 7.7.3. Livro sobre Fisiografia da plataforma continental brasileira, sob 189

coordenação dos professores José Maria Landim Dominguez (UFBA) e Helenice Vital 190

(UFRN): O Prof. José Maria Landim Dominguez apresentou o capítulo da Plataforma 191

Continental do Estado da Bahia referente ao livro sobre Fisiografia da Plataforma 192

Continental Brasileira. O Prof. Marco Antonio Fontoura Hansen comentou sobre a 193

possibilidade de inclusão das ilhas oceânicas neste livro. 7.7.4. Atualização 194

bibliográfica em geologia e geofísica marinha, sob coordenação dos professores 195

Jacqueline Albino (UFES) e Alex Bastos (UFES). A Profª Jacqueline mencionou que 196

em 2011 entregará este produto. 8. Outros assuntos de interesse – O coordenador da 197

sessão Prof. Marcelo Sperle (UERJ) conduziu as seguintes palestras: 8.1. Imágenes 198

superiores, por John Spruance (EDGE-TECH). 8.2. Airborne LIDAR Bathymetry 199

Services, por Heitor Augusto Tozzi (FUGRO). 8.3. Atividades do grupo de geologia do 200

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215

IEAPM, pela Comte Lúcia Artusi (IEAPM). Levantamento geológico e sísmico da 201

plataforma continental interna dos estados do RS, SC e PR com ênfase nos depósitos 202

econômicos granulados (siliciclásticos, bioclásticos e minerais pesados) – 203

PROREMPLAC, pelo Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG). 8.4. Resultados do 204

PROREMPLAC PR, pelo Dr. Fernando Veiga (UFPR). 8.5. Nomenclatura de feições 205

submarinas, pela Comte Ana Angélica Ligiero Alberoni (CHM/DHN). 9. Palestra de 206

encerramento - A palestra de encerramento intitulada Ilmenita do rio do Campo – APA 207

do Pratigi foi proferida pelo Prof. José Maria Landim Dominguez. 10. Definição da 208

sede da 42º Reunião Anual do PGGM: Foram apresentadas as seguintes propostas: 209

Cananéia-SP, pela USP e Recife-PE, pela UFPE. Após discussão foi posto em votação e 210

a proposta vencedora foi a da UFPE, sendo Recife a cidade vencedora e a UFPE a 211

instituição organizadora. O Sr. Heitor Augusto Tozzi (FUGRO) relatou a possibilidade 212

de apoio financeiro pela FUGRO para a realização da próxima reunião. 11. Leitura e 213

aprovação da ata da 41ª reunião e encerramento – Foi proferida a leitura da ata, 214

realizadas as modificações sugeridas e aprovada por unanimidade. A organização da 215

reunião entregou aos participantes um pendrive contendo as apresentações e 216

documentos da 41ª reunião, bem como o certificado de participação. O Prof. Norberto 217

Olmiro Horn Filho, organizador da reunião, agradeceu a participação de todos, ao CNPq 218

e a PETROBRAS pelo apoio científico e tecnológico, à UFSC pela infra-estrutura e ao 219

pessoal de apoio: Andreoara Deschamps Schmidt, Fernando Ribeiro, Vinicius Diebe, 220

Julia Soares de Lima e Caio Heidrich. Em complemento à reunião, será realizado no dia 221

10 de novembro o roteiro de campo na ilha de Santa Catarina. O Prof. George Satander 222

Sá Freire encerrou a 41ª reunião, agradecendo a UFSC por sediar o evento e a 223

hospitalidade recebida. Florianópolis, 09 de novembro de 2010. 224

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216

ATA DA 42ª REUNIÃO DO PGGM – GRAVATÁ/PE. 2011. Aos vinte e um dias do 1

mês de novembro do ano de dois mil e onze, reuniram-se os membros efetivos e 2

colaboradores do Programa de Geologia e Geofísica Marinha para a realização da 42ª 3

reunião. A reunião foi realizada no Hotel Monte Castelo, na cidade de Gravatá e 4

organizada pela Universidade Federal de Pernambuco. Estiveram presentes, além do 5

coordenador do PGGM, Prof. George Satander Sá Freire, os seguintes membros das 6

instituições efetivas, de norte para sul: Prof. Maamar El-Robrini (UFPA), Profª. 7

Lidriana Souza Pinheiro (UFC), Prof. Jader Onofre de Moraes (UECE), Profª. Helenice 8

Vital (UFRN), Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso (UFPE), CF (T) Isabel Cristina 9

Vendrameto Peres Simões (IEAPM), Prof. Marcelo Sperle (UERJ), Prof. Dieter Muehe 10

(UFRJ), Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias (UFF), Prof. Felipe Toledo (USP), 11

Prof. José Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI), Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 12

(UFSC) e Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS). Estiveram presentes os 13

seguintes membros das instituições colaboradoras: CF (T) Ana Angélica Ligiero 14

Alberoni (DHN) e Sr. Alípio José Pereira (PETROBRAS). Justificaram suas ausências 15

os seguintes membros das instituições efetivas: Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG), por 16

estar envolvido em uma reunião no seu laboratório; Prof. Rodolfo José Angulo (UFPR), 17

Prof. Alex Bastos (UFES) e Prof. José Maria Landim Dominguez (UFBA), que 18

alegaram indisponibilidade de recursos financeiros. Justificou sua ausência o 19

representante da instituição colaboradora SECIRM. Não estiveram presentes e não 20

justificaram suas ausências os representantes das instituições colaboradoras MCT, 21

MMA, DNPM, CNPq e CPRM. Estiveram presentes ainda como convidados Profª. 22

Tereza Cristina Medeiros de Araújo (UFPE), Profª. Zuleide Maria Carvalho Lima 23

(UFRN), Prof. José Diniz Madruga Filho (UFPE), Sr. Silvio Ramos Souza (Husky 24

Duck), Sr. Carlos Fernando de Andrade Soares (UFPE), Sr. Alberto Einstein Rodriguez, 25

Sr. Thiago Lopes de Mélo Almeida (UFPE) e Prof. Luiz Lira, Sr. Danilo Vaz Manso de 26

Godoy e Vasconcelos (UNIVERSO). A reunião foi secretariada pelo vice-coordenador 27

do PGGM, Prof. Norberto Olmiro Horn Filho. O coordenador do PGGM abriu a reunião 28

agradecendo a participação e cooperação de todos e ao organizador da reunião, Prof. 29

Valdir do Amaral Vaz Manso, pelo esforço despendido na organização do evento. 30

Destacou que apesar de que os custos da viagem e hospedagem foram financiados por 31

cada instituição efetiva, das dezessete instituições efetivas, treze compareceram à 32

reunião. O Prof. Dieter Muehe se referiu que algumas instituições podem não ter o 33

PGGM como prioridade e comprometimento, destacando que este fato pode influenciar 34

no fortalecimento da rede do PGGM. O Prof. Norberto Olmiro Horn Filho informou que 35

as instituições efetivas faltantes poderiam ter indicado substitutos aos seus 36

representantes. O Prof. George Satander Sá Freire encerrou a abertura da reunião, 37

destacando que o objetivo principal será o de repensar o PGGM, revitalizando-o nos 38

próximos anos através de programas específicos. Em seguida o Prof. Valdir do Amaral 39

Vaz Manso comentou sobre a dificuldade jurídica para transferência de recursos 40

concedidos por parte do CNPq, no valor de vinte mil reais. O Prof. Valdir do Amaral 41

Vaz Manso solicitou transferência de titularidade que não foi atendido pelo CNPq. O 42

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho comentou que o CNPq tem atendido as últimas 43

solicitações do PGGM. Deste modo, para a realização da reunião, contou-se com o 44

apoio do Centro de Tecnologia e Geociências/UFPE, LABOGEO/UFPE, LGGM/UFPE 45

e LGMA/UFC, atendendo as despesas de alimentação a serem concedidas pela 46

organização da reunião. O Prof. Jader Onofre de Moraes destacou ainda a dificuldade de 47

obtenção de recursos por parte dos órgãos governamentais. Em seguida foi discutida a 48

pauta da reunião, sendo assim constituída: apresentação das instituições, palestras da 49

DHN, PETROBRAS e do Prof. Luiz Lira, repensar o PGGM, eleição do coordenador e 50

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217

escolha da sede da 43ª reunião. O Prof. George Satander Sá Freire colocou a pauta em 51

apreciação, que foi aprovada por unanimidade. 1. Apresentação das Instituições; 2. 52

Palestra da DHN: A CF(T) Ana Angélica Alberoni, em nome do CF Maurício Turcato 53

Jorge, apresentou o Programa Geo-Imageamento 2011-2012. Em 2011, foi realizado o 54

Programa Geo-Imageamento I, II, III, com os seguintes projetos: fosforitas do terraço 55

do Rio Grande, cânion do rio São Francisco, talude continental da bacia Potiguar, borda 56

da plataforma ao largo do alto do cabo Frio. Para 2012, estarão sendo contemplados seis 57

projetos: talude continental da bacia Potiguar, talude continental ao largo da região 58

metropolitana do Recife, morfogênese da plataforma sul fluminense, cânion do rio São 59

Francisco, talude da costa SE brasileira e paleocanais e nódulos fosfáticos do talude 60

superior do RS, sob coordenação das instituições UFRN, UFPE, UFF, UERJ, USP e 61

UFRGS. A CF(T) Ana Angélica Alberoni comentou igualmente sobre a proposta de 62

atualização das informações batimetricas dos montes submarinos da cadeia Vitoria-63

Trindade para o ano de 2012. Em seguida, o Prof. José Gustavo Natorf de Abreu 64

apresentou alguns resultados do Programa Geo-Imageamento desenvolvido na margem 65

continental sul brasileira no âmbito do projeto sobre as fosforitas, reconhecendo três 66

áreas promissoras no sul do Brasil: duas no RS e uma em SC, detectadas a bordo do 67

NHi Sirius e outras expedições, no terraço do Rio Grande. O Prof. Dieter Muehe 68

destacou a eficiente e promissora relação entre a DHN e o PGGM, a partir de projetos 69

científicos de interesse. O Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias indagou sobre o 70

têrmino do convenio a partir do ano de 2013 do Programa Geo-Imageamento 71

envolvendo o PGGM e a DHN. Lembrou também da existência de outros equipamentos 72

disponíveis na DHN para instalação nos navios da DHN. O Prof. George Satander Sá 73

Freire informou que existe a possibilidade de novos projetos para 2013, devendo ser 74

conversado antecipadamente com a DHN. A Profª. Helenice Vital destacou o excelente 75

atendimento da DHN nas expedições oceanográficas realizadas a bordo dos navios da 76

Marinha do Brasil. A CF(T) Isabel Cristina Vendrameto acenou igualmente da 77

possibilidade de participação de pesquisadores a bordo do navio do IEAPM Aspirante 78

Moura. O Prof. Marcelo Sperle indagou da possibilidade de instalação de outros 79

equipamentos a bordo do NHi Sirius. O Sr. Silvio Ramos Souza questionou sobre os 80

critérios para escolha dos projetos contemplados no Programa Geo-Imageamento, cuja 81

decisão conta com o apoio de consultores ad-hoc. O Prof. Dieter Muehe destacou a 82

importância de formação de recursos humanos em atividades a bordo. O Prof. Norberto 83

Olmiro Horn sugeriu que novos projetos para 2013 deveriam ser planejados durante o 84

primeiro semestre de 2012, bem como a apresentação dos resultados das expedições 85

oceanográficas em eventos nacionais envolvendo a comunidade cientifica. 3. Palestra 86

do CENPES/PETROBRAS: O Sr. Alípio José Pereira da PETROBRAS apresentou a 87

palestra Redes de Estudos em Sedimentologia e Estratigrafia: Núcleos de Competência 88

e Redes Temáticas, envolvendo a parceria com diversas universidades e instituições de 89

pesquisa, entre elas: CTEM, PUC-RJ, UERJ, UFAM, UFPR, UFRGS, UFPE, UEL, 90

UFRJ, UFRN, UNB, UNESP, UNISINOS, USP, UFSC, ON, UFF. Comentou também 91

que a rede está aberta para novos projetos em 2012, aguardando a submissão de novos 92

projetos por parte das instituições do PGGM. 4. Participação do PGGM nos 93

programas REMPLAC e PROAREA: O Prof. George Satander Sá Freire informou 94

sobre a participação do PGGM nos comitês executivos do REMPLAC e PROAREA. 95

Comentou-se que no âmbito do REMPLAC, tem sido solicitado ao comitê a inclusão 96

dos GERs, bolsas de pesquisa nos vários níveis, novos projetos, planejamento de 97

expedições oceanográficas, recursos do PAC e cursos de treinamento. Indagou-se sobre 98

a função do PGGM no REMPLAC como coordenador científico ou prestador de 99

serviços através de suas instituições. O mesmo foi discutido no âmbito do PROAREA, 100

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218

debatendo-se a participação do PGGM no planejamento das expedições oceanográficas, 101

áreas a serem pesquisadas, tratamento dos dados coletados e estratégias a serem 102

tomadas. 5. Palestra Prof. Luiz Lira: O Prof. Luiz Lira apresentou palestra sobre 103

geologia marinha, comentando sobre a falta de identidade do PGGM, filosofia do grupo, 104

possibilidade de constituir uma ONG ou empresa. 6. Plano de ação do PGGM para os 105

próximos anos: a seguir foram discutidos diversos temas de atuação do PGGM, 106

objetivos, metas, métodos e responsabilidade. 6.1. Repensando o PGGM: Objetivo: 107

Programa de excelência na formação, Meta: 2012-2013, Como chegar: Ações 108

coordenadas para revitalização do PGGM, Quem: Todos. 6.2. REMPLAC: Objetivo: 109

Tornar ativa participação como coordenação científica previsto no PNT (publicado no 110

DOU), Meta: julho 2012, Como chegar: Documento a ser encaminhado ao MME e 111

SECIRM/Participar do planejamento/participar dos embarques/Trabalhar os 112

dados/Iniciar negociações junto à coordenação do projeto, Quem: Coordenação do 113

PGGM. 6.3 PROAREA: Objetivo: Tornar ativa a participação do PGGM no comitê 114

gestor, Meta: julho 2012, Como chegar: Documento a ser encaminhado ao MRE e 115

SECIRM/Participar do planejamento/participar dos embarques/Trabalhar os 116

dados/Iniciar negociações junto à coordenação do projeto, Quem: Coordenação do 117

PGGM. 6.4. Home Page: Objetivo: Construir a Home Page, Meta: março 2012, Como 118

chegar: Aquisição de recursos por parte de cada membro efetivo do PGGM, cuja 119

responsabilidade de elaboração da Home Page é do Prof. Marcelo Sperle, Quem: Todos. 120

6.5. Mini-cursos, seminários e estágios: Objetivo: Divulgar e promover cursos na área 121

de geologia e geofísica marinha, com a sugestão dos temas: Sedimentação carbonática, 122

Geofísica marinha, Depósitos de planícies costeiras, Análise ambiental de planícies 123

costeiras, praias arenosas e gerenciamento costeiro, Meta: março/2012, Como chegar: 124

Divulgação dos cursos na Home Page e instituições efetivas/Comunicação com a rede 125

de Sedimentologia e Estratigrafia do CENPES/PETROBRAS/Comunicação com o 126

Departamento de Geociências da UFSC/Comunicação com LAGEMAR/UFF, Quem: 127

Coordenação do PGGM e Home Page. 6.6. PGGM Representatividade Institucional: 128

Objetivo: Seguir o Regimento Interno do PGGM. 6.7. Sistemas costeiros: Objetivo: 129

Metodologia e mapeamento de vulnerabilidade e identificação de jazidas, Meta: 2012-130

2013, Como chegar: Padronização de metodologias/Homogeneizar os 131

mapeamentos/Reativação da GEOCOSTA, Quem: Prof. Dieter Muehe. 6.8. Plataforma 132

continental: 6.8.1. Livro da plataforma continental brasileira: Objetivo: Publicação 133

do livro da plataforma continental brasileira, Meta: fevereiro 2012, Como chegar: 134

Enviando os trabalhos, Quem: Prof. José Maria Landim Dominguez e Profª. Helenice 135

Vital. 6.8.2. Metodologia: Objetivo: Padronização da metodologia para futuros 136

trabalhos, Meta: 2012, Como chegar: Utilizar os INCTs na interlocução, Quem: Prof. 137

Iran Carlos Stalliviere Corrêa, Prof. Felipe Toledo, Prof. Gilberto Tavares de Macedo 138

Dias, Profª. Helenice Vital. 6.9. Livro Recursos Minerais: Objetivo: Publicação do 139

livro de Recursos Minerais, Meta: junho 2012, Como chegar: Enviando os artigos para 140

o livro, Quem: Prof. Lauro Júlio Calliari. 6.10. Passagens e diárias: Objetivo: Garantir 141

a participação das instituições efetivas nas reuniões do PGGM, Meta: 2012, Como 142

chegar: Solicitação de recursos (passagens aéreas e diárias) às suas instituições, Quem: 143

Todos. 6.11. Projeto Geo-Imageamento: Objetivo: Renovação do convênio, Meta: 144

2012, Como chegar: Enviar documentação à SECIRM, Quem: Coordenação do PGGM. 145

6.12. BNDO: Objetivo: Alimentar o banco de dados, Meta: 2012, Como chegar: Enviar 146

dados e informações de amostras coletadas, Quem: Todos. 6.13. Escolha da sede da 147

43ª Reunião: Foi proposta como sede da próxima reunião a cidade de Cananéia – SP, 148

organizado pela USP, em data a ser definida posteriormente. 7. Eleição do 149

coordenador do PGGM para a gestão 2012-2013: Foi proposto o nome do Prof. Jader 150

Page 220: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

219

Onofre de Moraes como próximo coordenador do PGGM, o qual aceitou, sendo 151

aprovado por unanimidade. O Prof. Jader Onofre de Moraes agradeceu a indicação, 152

esperando que haja vontade de acertar por parte de todos e que cresçam no interior de 153

suas instituições com verdade e dignidade. 8. Leitura e aprovação da ata da 42ª 154

Reunião: A ata foi lida, corrigida e aprovada por unanimidade. E nada mais havendo a 155

tratar, o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, secretário da 42ª Reunião lavrou a ata. Em 156

seguida o Prof. George Satander Sá Freire encerrou a reunião, agradecendo a 157

participação de todos. 158

Page 221: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

220

ATA DA 43ª REUNIÃO DO PGGM-CANANÉIA-SP. 2012. Aos vinte e seis dias do 1

mês de novembro do ano de dois mil e doze, reuniram-se os membros efetivos e 2

colaboradores do Programa de Geologia e Geofísica Marinha para a realização da 43ª 3

reunião anual. Os trabalhos iniciaram com excursão científica sobre geologia e impactos 4

antropogênicos no rio Ribeira de Iguape, Valo Grande e sistema estuarino-lagunar de 5

Cananeia-Iguape coordenada pelos professores Michel Mahiques e Felipe Toledo do 6

IO-USP. A reunião científica iniciou no dia vinte e sete de novembro no Hotel Mar 7

Azul, localizado na cidade de Cananéia e organizado pelo Instituto Oceanográfico da 8

Universidade de São Paulo - USP. 1Estiveram presentes, além do coordenador do 9

PGGM, Prof. Jáder Onofre de Morais, os seguintes membros das instituições efetivas, 10

dispostas de norte para sul: Prof. Luis Parente Maia (UFC), Profa. Lidriana de Souza 11

Pinheiro (PROPGEO UECE), Profª. Helenice Vital (UFRN), Prof. José Maria Landim 12

Dominguez (UFBA), CF (T) Isabel Cristina Vendrameto Peres Simões (IEAPM), Prof. 13

Marcelo Sperle Dias (UERJ), Prof. Dieter Carl Ernest Heino Muehe (UFRJ), Prof. 14

Gilberto Tavares de Macedo Dias (UFF), Prof. Felipe Toledo (USP), Prof. José Gustavo 15

Natorf de Abreu (UNIVALI), Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Prof. Iran 16

Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS), Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG). Estiveram 17

presentes os seguintes membros das instituições colaboradoras: CF (T) Ana Angélica 18

Ligiero Alberoni (DHN), Leila Affonso Swerts (MMA), CMG (RM1) Carlos Roberto 19

Leite (SECIRM). Justificaram suas ausências os seguintes membros das instituições 20

efetivas: Prof. Alex Bastos Cardoso (UFES) por estar envolvido em atividades 21

docentes; Prof. Valdir do Amaral Manso (UFPE) por motivos de saúde; Prof. George 22

Satander Sá Freire (UFC) por compromissos do curso de pós-graduação PGGM 23

Programa de Geologia e Geofísica Marinha em Brasília. Para esta reunião assumiu a 24

representação da UFC o Prof. Luis Parente Maia. Justificaram ainda as suas ausências o 25

representante da instituição colaboradora CPRM, Kaiser de Souza por estar em missão 26

na China, O Prof. Carlos Afonso Nobre (MCTI) por estar em missão nos EUA e o Prof. 27

Manoel Cardoso Santana da por convocação da presidência da CAPES para reunião nos 28

dias 26 e 27 de novembro. Não estiveram presentes e não justificaram suas ausências os 29

representantes das instituições efetivas e colaboradoras da UFPR, UFPA e DNPM. 30

Também se fizeram presentes os seguintes convidados e palestrantes: Profª. Zuleide 31

Maria Carvalho Lima (UFRN), Dr. Luiz Antônio Pereira de Souza (IPT-SP), Sr. Heitor 32

Tozzi (FUGRO), Leonardo Hislei (UECE/LABOMAR), Clairton Ciarlini (UECE), 33

Carlos de Araújo Farrapeira Neto (UECE), Luciano Filho de Souza Paula (UECE), 34

Edmundo Camilo Júnior (IO-USP), Fabiana Karla de Almeida (IO-USP). A reunião foi 35

secretariada pela Profa Lidriana de Souza Pinheiro. O coordenador do PGGM abriu a 36

reunião agradecendo a participação e cooperação de todos e ao esforço direcionado a 37

organização do evento pela instituição anfitriã, IO-USP, nas pessoas do diretor Prof. 38

Michel Mahiques e o Prof. Felipe Toledo. Agradeceu o apoio do CNPq, FUNCAP e IO-39

USP na concessão de recursos para a viabilização da reunião. O Prof. Jáder Onofre de 40

Morais ressaltou o objetivo principal do PGGM, destacou a atuação e importância 41

científica de cada representante do PGGM conclamando a todos para um projeto de 42

revitalização e aproveitamento das oportunidades que se apresentam no cenário 43

nacional. Ressaltou a importância do fortalecimento do diálogo entre o PGGM e as suas 44

instituições colaboradoras e parceiros externos. 1. Palestra de abertura: A palestra de 45

abertura foi proferida pelo Prof. Michel Mahiques, Diretor do IO – USP PGGM 46

Programa de Geologia e Geofísica Marinha na qual foram apresentadas as 47

potencialidades do uso do navio Alpha Crucis em campanhas de geologia e geofísica 48

marinha no Estado de São Paulo. Foi destacada a possibilidade de utilização nos 49

projetos em rede do PGGM; 2. Apresentação das Instituições; 2.1. Apresentação da 50

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221

SECIRM: O CMG (RM1) Carlos Roberto Leite apresentou os principais projetos e 51

programas da SECIRM. Informou e explicou os motivos de atraso no REMPLAC. 52

Destacou os principais produtos do PROAREA. Solicitou novos projetos ao PGGM, 53

bem como a formalização dos já existentes, colocando-se à disposição em ajudar na 54

captação de recursos e no apoio de embarcações para a execução dos mesmos. 2.2. 55

Apresentação da FUGRO: O Sr. Heitor Tozzi apresentou os levantamentos da FUGRO 56

com o uso do sistema LIDAR acoplados a aeronaves, embarcações e em terra. Destacou 57

a importância das instituições de pesquisas terem acesso aos tipos de dados e 58

tecnologias hoje no mercado. 2.3. Apresentação do Instituto de Ciências do Mar da 59

UFC: As principais atividades do Instituto de Ciências do Mar da UFC nos últimos 50 60

anos foram apresentadas pelo seu Diretor, Prof. Luis Parente Maia. Destacou os projetos 61

de monitoramento ambiental na bacia de exploração de hidrocarbonetos no Espírito 62

Santo, os estudos do PLDM e de recuperação de praias no Nordeste brasileiro. 2.4. 63

Apresentação do Ministério do Meio Ambiente- MMA: A Dra. Leila Affonso Swerts 64

apresentou os principais programas e ações associadas ao Gerenciamento Costeiro no 65

Brasil. Destacou o Sistema de Modelagem Costeira, SMC-Brasil, e o papel das 66

instituições na alimentação de dados, validação do modelo e capacitação dos gestores. 67

Ressaltou a importância dessa aproximação do PGGM na execução de projetos em 68

conjunto na zona costeira; 2.5. Apresentação da DHN. A CT Ana Angélica Ligiero 69

Aberoni PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha apresentou o cronograma 70

tentativo do NHi Sirius para as comissões associadas ao projeto Geo-Imageamento do 71

Fundo Oceânico a serem realizados em 2013, aprovados em 2012, porém, devido à 72

avaria no motor do navio, não foram realizadas. Ressaltou a necessidade de que sejam 73

encaminhadas ao CHM as informações de tipo de fundo coletadas pelas instituições 74

participantes do PGGM a fim de serem cadastradas no sistema de geologia do BNDO 75

para que sejam utilizadas na atualização das cartas náuticas e também pela comunidade 76

científica. Solicitou o apoio da comunidade científica na nomeação de novas feições 77

submarinas na margem continental brasileira a serem encaminhadas ao Subcomitê de 78

Nomenclatura de Feições Submarinas (SCUFN) da GEBCO/OHI. 2.6. Instituto 79

Tecnológico de São Paulo: O Dr. Luiz Antônio Pereira de Souza apresentou os 80

principais métodos e produtos de geofísica em águas rasas obtidos na plataforma e 81

águas interiores, destacando a importância de levantamentos utilizando 82

simultaneamente múltiplos métodos e equipamentos geofísicos. 2.7. Instituto de 83

Ciências e Tecnologia Ambientes Costeiros Tropicais. O Prof. Dr. José Maria Landim 84

Dominguez apresentou a estrutura do instituto, os grupos de trabalhos e os produtos 85

esperados. Ressaltou a importância e os avanços esperados com este INCT voltado para 86

as regiões Norte e Nordeste. Destacou as principais dificuldades na execução das 87

pesquisas em decorrência da burocracia no gasto dos recursos públicos. 3. Apresentação 88

e comunicações das Instituições Efetivas: Os representantes das instituições efetivas 89

presentes apresentaram os principais programas, projetos, convênios, grupos de 90

pesquisas, formação de recursos humanos, relação de pesquisadores da instituição que 91

atuam em geologia e geofísica marinha e costeira, relação de equipamentos, publicações 92

e outras PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha ações desenvolvidas no 93

último ano. Apresentaram na seguinte ordem: 1º) UFRN: Profa. Helenice Vital; 2º) 94

IEAPM: CF (T) Isabel Cristina Vendrameto Peres Simões; 3º) UERJ: Prof. Marcelo 95

Sperle; 4º) UFRGS: Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa;5º) FURG: Lauro Júlio Calliari, 96

6º) UFRJ: Dieter Carl Ernest Heino Muehe; 7º) UNIVALI: Prof. José Gustavo Natorf 97

de Abreu; UFSC: Prof. Norberto Olmiro Horn Filho; UFF: Gilberto Tavares de Macedo 98

Dias; UECE: Profa. Lidriana de Souza Pinheiro. Na sequência o Prof. Dr. Leonardo 99

Hislei Monteiro Uchoa apresentou os principais resultados do projeto Potencialidades e 100

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222

manejo ambiental na exploração de granulados da plataforma continental do Estado do 101

Ceará. PRONEX (FUNCAP / CNPq); 4. Andamento e proposta de publicações e site: 102

4.1. Livro sobre Plataforma Continental: O Prof. Landim informou que somente três 103

Instituições entregaram os capítulos do livro no prazo estabelecido. Estas foram UFRGS 104

e FURG (Plataforma do Rio Grande do Sul); UFSC e UNIVALI (Plataforma de Santa 105

Catarina) e UFBA (Plataforma da Bahia). Devido a isso solicitou que o PGGM 106

decidisse pela continuidade ou não do projeto do livro. O PGGM, por unanimidade, 107

decidiu continuar com o projeto do livro respeitando o roteiro inicial enviado pelos 108

professores José Maria Landim Dominguez e Helenice Vital. Foi solicitado que os 109

representantes se organizem e se reversassem na liderança. O prazo máximo para a 110

entrega dos capítulos revisados será até o dia 30/06/2013. Ficou decidido que os líderes 111

dos capítulos serão os seguintes: Rio Grande do Sul: Iran Carlos Stalliviere Corrêa; 112

Santa Catarina: José Gustavo Natorf de Abreu; Paraná: Rodolfo José Ângulo; São 113

Paulo: Michel Mahiques, Rio de Janeiro: Gilberto Tavares de Macedo Dias; Espírito 114

Santo: Alex Cardoso Bastos; Bahia: José Maria Landim Dominguez. Sergipe: Profa. 115

Carmen; Pernambuco: Valdir do Amaral Manso e Tereza Cristina PGGM Programa de 116

Geologia e Geofísica Marinha Medeiros de Araújo; Rio Grande do Norte: Helenice 117

Vital; Paraíba: Patrícia Reis (CPRM); Ceará: Verificar com o Prof George Satander Sá 118

Freire e informar até o final de novembro o novo líder aos organizadores e coordenador 119

do PGGM; Piauí: Helenice Vital e Jáder o. de Morais; Pará: Maamar El Robrini; 120

Maranhão: Helenice Vital. 4.2. Livro sobre Recursos Minerais do Mar: O PGGM 121

decidiu continuar com o projeto do livro respeitando o roteiro inicial enviado pelo 122

Prof.Lauro Júlio Calliari. Ficou decidido que os líderes dos capítulos serão os seguintes: 123

Placeres: Cleverson Guizan Silva, Luis Parente Maia e Clairton Ciarlini; Granulados 124

siliciclásticos: Jader O.de Morais; George Satander Sá Freire e Lidriana de Souza 125

Pinheiro; Granulados Bioclastos: Gilberto Tavares de Macedo Dias, Lauro Julio Calliari 126

e Iran Carlos Stalliviere Corrêa; Sulfetos: Sidney Melo; Métodos Geofísicos Potenciais: 127

Marcelo Sperle Dias; Métodos geofísicos sísmicos: Luiz Antônio Pereira de Souza e 128

Tereza Medeiros de Araújo; Técnicas de pesquisa e exploração de recursos minerais 129

diretos: Alberto Garcia de Figueiredo Júnior; Aspectos Ambientais e legais da 130

mineração marinha: Kaiser de Souza e Luis Parente Maia; Nódulos e Crostas 131

polimetálicas: Lauro Júlio Calliari; Hidratos de Gás: Fernando Freire. Evaporitos: Lauro 132

Júlio Calliari; Carvão: José Gustavo Natorf de Abreu; Prazo: 15 de julho de 2013. 4.3. 133

Home Page do PGGM: A Profa. Lidriana de S. Pinheiro apresentou a Home Page do 134

PGGM que foi analisada e aprovada por todos. Foi sugerida a inclusão dos recursos de 135

aviso de atualização de informações. 5. Informes e encaminhamentos do PGGM: 5.1. 136

PROAREA:Informações sobre embarques e participação das expedições. Foi sugerido o 137

encaminhamento de um documento ao comitê do PROAREA solicitando que os 138

convites para embarque sejam realizados via coordenação do PGGM, PGGM Programa 139

de Geologia e Geofísica Marinha considerando o seu assento como representante da 140

comunidade científica. Será redigido um documento ressaltando a importância do 141

PROAREA e REMPLAC e solicitando maior formalização na participação do PGGM 142

como uma rede científica consolidada nas discussões das agendas e operações. O 143

coordenador do PGGM sugeriu a redação de um documento solicitando apoio a 144

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI da Câmara 145

dos Deputados apoio na desburocratização dos sistemas de gestão de recursos públicos, 146

o que está inviabilizando em muitos casos o bom andamento dos projetos. 5.2. IODP: 147

Será encaminhado a CAPES um documento solicitando a participação do PGGM no 148

comitê científico do IODP. 5.3. Redação de Projeto ao MMA: Elaborar e encaminhar ao 149

Ministério do Meio Ambiente um projeto a nível nacional de reconhecimento integrado 150

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223

das áreas frágeis às atividades de explotação na zona costeira e plataforma continental 151

adjacente utilizando conhecimento e equipamentos existentes hoje nas universidades. 6. 152

Escolha da sede da 44ª Reunião: Foi proposta como sede da próxima reunião a cidade 153

de Fortaleza - CE, em data a ser definida posteriormente. 7. Leitura e aprovação da ata 154

da 43ª Reunião: A ata foi lida, corrigida e aprovada por unanimidade. E nada mais 155

havendo a tratar, eu Profa. Lidriana de Souza Pinheiro, secretária da 43ª Reunião lavrei 156

a presente ata. Em seguida o Prof. Jáder Onofre de Morais encerrou a reunião, 157

agradecendo a participação de todos. 158

Page 225: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

224

ATA DA 44ª REUNIÃO DO PGGM-FORTALEZA-CE. 2013. Aos vinte e cinco 1

dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze (27/11/13), reuniram-se os 2

membros efetivos e colaboradores do Programa de Geologia e Geofísica Marinha para a 3

realização da 44ª reunião anual. A reunião científica teve início no dia vinte e cinco de 4

novembro no Hotel Oasis Atlântico, localizado na cidade de Fortaleza e organizado pelo 5

Instituto de Ciências do Mar-LABOMAR-UFC e Universidade Estadual do Ceará. 6

(LGCO e PROPGEO). O PGGM contou com apoio da Fundação Cearense de Apoio ao 7

Desenvolvimento Científico e Tecnológico-FUNCAP, Laboratório de Geologia e 8

Geomorfologia Costeira e Oceânica da UECE- LGCO e do Programa de Pós-Graduação 9

em Geografia-PROPGEO-UECE. Na abertura, a mesa foi constituída pelo coordenador 10

do PGGM, Prof. Jáder Onofre de Morais; Diretor do LABOMAR Prof. Luiz Parente 11

Maia representando a Instituição anfitriã ; Prof. Haroldo Rodrigues de Albuquerque Jr.-12

Presidente da FUNCAP; Diretor do LABOMAR Prof. Luiz Parente Maia representando 13

a Instituição anfitriã ; Prof. Erasmo da Silva Pitombeira-Presidente da Ceará Portos; Dr. 14

Paulo André Holanda Presidente da Companhia Docas do Ceará; Prof. Joaquim 15

Celestino Jr. Diretor em exercício do Centro de Ciências e Tecnologia da UECE e Prof. 16

Manuel Antônio de Andrade Furtado Neto- Secretário Adjunto da Pesca e Aquicultura 17

do Estado do Ceará, representando o Governo do Estado do Ceará. Estiveram presentes 18

os seguintes membros das instituições efetivas, relacionadas de Norte para Sul: Prof. 19

Maamar El-Robrini (UFPA), Prof. George Satander Sá Freire (UFC), Prof. Jáder Onofre 20

de Morais (-UECE), Profª. Iracema Miranda da Silveira (UFRN), Prof. Alex Costa da 21

Silva (UFPE), Prof. José Maria Landim Dominguez (UFBA), Prof. Alex Bastos 22

(UFES), 1T(RM2-T) Yaci Gallo Alvarez (IEAPM e a DHN), Prof. Marcelo Sperle Dias 23

(UERJ), Prof. Dieter Carl Ernest Heino Muehe (UFRJ), Prof. Gilberto Tavares de 24

Macedo Dias (UFF), Prof. Felipe Toledo (USP), Prof. José Gustavo Natorf de Abreu 25

(UNIVALI), Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Prof. Iran Carlos Stalliviere 26

Corrêa (UFRGS), Prof. Gilberto Griep (FURG). Estiveram presentes os seguintes 27

membros das instituições colaboradoras: Leila Affonso Swerts (MMA), Comandante 28

CMG (RM1) Carlos Roberto Leite (SECIRM), Dr. Roberto Ventura (CPRM), Dra 29

Hortencia Barboza (CPRM), Ivo Pessanha (CPRM). Justificaram suas ausências os 30

seguintes membros das instituições efetivas: Prof. PGGM Programa de Geologia e 31

Geofísica Marinha Rodolfo Angulo (UFPR) por estar em atividade de pesquisa e Juliana 32

Berninger (CNPq) pela necessidade de conclusão de dois editais do COIAM. Não 33

estiveram presentes e não justificaram suas ausências os representantes do DNPM. 34

Também se fizeram presentes 31 convidados incluindo professores de universidades 35

brasileiras, técnicos e gestores de órgãos governamentais e 37 alunos de pós-graduação 36

e graduação vinculados a grupos de pesquisas associados às linhas de atuação do 37

PGGM. 1-ABERTURA DA 44ª REUNIÃO: O coordenador do PGGM abriu a reunião 38

agradecendo a participação e cooperação de todos e ao esforço direcionado a 39

organização do evento pela instituição anfitriã, Instituto de Ciências do Mar, nas 40

pessoas do diretor Prof. Luis Parente Maia e Profa. Lidriana de Souza Pinheiro, Vice-41

coordenadora do PGGM. Agradeceu o apoio da UFC, UECE, FUNCAP e da equipe do 42

LGCO e da Ceará Portos na concessão de recursos financeiros e humanos para a 43

viabilização da reunião. O Prof. Jáder Onofre de Morais ressaltou o objetivo principal 44

do PGGM, destacou a atuação e importância científica de cada representante do PGGM 45

conclamando a todos para um projeto de difusão das ações, na formação das novas 46

gerações de cientistas do mar e regiões costeiras, no aproveitamento das oportunidades 47

que se apresentam no cenário nacional. Ressaltou a importância do fortalecimento do 48

diálogo entre o PGGM e a s suas instituições colaboradoras e parceiros externos. 2. 49

PALESTRA DE ABERTURA: A palestra de abertura foi proferida pelo Dr. Roberto 50

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225

Ventura, Diretor Diretor Geologia Recursos Minerais (Brasilia) na qual foi apresentada 51

“A política mineral dos recursos do mar no Brasil”. Nesta oportunidade colocou a 52

comunidade científica a par dos resultados e metas dos principais projetos executados 53

pela CPRM. Dentre os assuntos, foi destacada pela CPRM a importância da participação 54

da rede PGGM na análise dos dados coletados oriundos das operações do REMPLAC e 55

PROAREA, além as sugestões para as próximas operações; 3. APRESENTAÇÃO DAS 56

INSTITUIÇÕES COLABORADORAS, CONVIDADAS E EFETIVAS: Nos dias 25 e 57

26 de novembro foram apresentadas as seguintes palestras: 3.1. Apresentação da 58

SECIRM: O CMG (RM1) Carlos Roberto Leite apresentou os principais projetos e 59

programas da SECIRM na palestra intitulada “A SECIRM e os projetos relacionados 60

aos recursos do mar”. Destacou os principais produtos do PROAREA. Solicitou novos 61

projetos ao PGGM, bem como a PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha 62

formalização dos já existentes, colocando-se à disposição em ajudar na captação de 63

recursos e no apoio de embarcações para a execução dos mesmos. 3.2. Apresentação do 64

MMA: A Dra. Leila Swerts apresentou as “Iniciativas do MMA frente à erosão 65

costeira”, onde foram destacados os principais programas e ações associadas ao 66

Gerenciamento Costeiro no Brasil. Destacou o programa de Sistema de Modelagem 67

Costeira – SMC/BRASIL que vem sendo desenvolvido junto ao Instituto de Hidráulica 68

Ambiental de Cantabria – Espanha (IH-Cantabria). Ressaltou a importância da 69

aproximação do PGGM na execução de projetos em conjunto na zona costeira; 3.3. 70

Apresentação da Defesa Civil: O geólogo Lucas Mikosz apresentou às principais 71

atividades da Defesa Civil na prevenção de riscos a erosão costeira na palestra “Ações 72

da Secretaria Nacional da Defesa Civil junto às erosões costeiras”. Foram destacados os 73

principais projetos e as medidas mitigadoras que estão sendo adotadas na prevenção dos 74

riscos à erosão. 3.4. Apresentação da Secretaria dos Portos, Brasília: O Dr. Leonardo 75

Hislei apresentou a palestra intitulada “Estudos e ações desenvolvidas em geologia e 76

geofísica marinha pela Secretaria de Portos”; 3.5. Apresentação da UFBA: O Prof. Dr. 77

José Maria Landim Dominguez apresentou o projeto inctAmbTropic, destacando os 78

principais resultados e a importância do trabalho em rede, na palestra “O 79

inctAmbTropic – relato do primeiro ano e oportunidades de interação com outras redes 80

de pesquisa”. No âmbito da temática também apresentou a palestra “A plataforma rasa e 81

estreita da região central do Brasil: sedimentologia, evolução e usos humanos”; 3.6. 82

Apresentação UFES: O Prof. Alex Bastos proferiu palestra acerca do “Mapeamento de 83

Habitats Marinhos: Um resumo dos trabalhos na Plataforma de Abrolhos e Adjacente ao 84

Rio Doce”. 3.7. Apresentação UNIVALI: O Prof. Dr. Gustavo Abreu apresentou a 85

palestra “O carvão na plataforma continental do Rio Grande do Sul e Santa Catarina: 86

Uma Discussão sobra a ocorrência, potencialidade e viabilidade”; 3.8. Apresentação da 87

UERJ: O Prof. Marcelo Sperle ministrou a palestra intitulada “Técnicas para a cubagem 88

de jazidas de areia siliciclásticas na plataforma continental visando a ‘engorda’ de 89

praias”; 3.9. Apresentação da FUGRO: o Dr. Heitor Tozzi apresentou palestra sobre “A 90

FUGRO-Brasil e a Geologia e Geofísica Marinha” destacando as novas tecnologias de 91

investigação do substrato marinho; 3.10. Apresentação da UFPE: O Prof. Alex Costa da 92

Silva apresentou o projeto do PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha 93

”Sistema de monitoramento do litoral de Pernambuco”, onde foram apresentados os 94

principais produtos e as limitações associadas a escassez de recursos para manutenção 95

de equipamentos; 3.11. Apresentação da UFSC: o Prof. Norberto Horn apresentou a 96

palestra “Geologia, Geomorfologia e evolução paleogeográfica da Ilha de Santa 97

Catarina em base ao estudo dos depósitos Quaternários”; 3.12. Apresentação UFRJ: 98

Apresentando a palestra “Problemas na identificação da linha de costa para fins de 99

monitoramento”, o Prof. Dr. Dieter Muehe destacou os problemas de erosão costeira e a 100

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226

variação da linha de costa; 3.13. Apresentação PRONEX/UECE/LABOMAR: O Sr. 101

Pedro Carneiro mostrou os principais resultados associados a taxa de crescimento de 102

algas calcarias no âmbito do projeto PRONEX, através da palestra “Taxa de 103

crescimento de algas calcarias na plataforma continental do Ceará”; 3.14. Apresentação 104

UFRGS: O Prof. Iran Carlos Stalliviere Correa ministrou palestra com o tema “Presença 105

de Turfa na Plataforma Continental do Rio Grande do Sul”; 3.15. Apresentação IO-106

USP: O Prof. Dr. Felipe Toledo apresentou a palestra “Micropaleontologia aplicada em 107

sedimentos marinho do Quaternário”; 3.16. Apresentação da FURG: O Prof. Gilberto 108

Griep apresentou a palestra sobre “Hidro e Geoacústica a bordo do Noc Atlântico Sul”; 109

3.17. Apresentação PROPGEO/UECE/ PRONEX: O Prof. Marcus Vinicius apresentou 110

o trabalho acerca do “Zoneamento das áreas potenciais para a exploração de granulados 111

marinhos na plataforma continental do Ceará”; 3.18. Apresentação IEAPM: A T(RM2-112

T) Yaci Gallo Alvarez ministrou palestra sobre “Geologia e Geofísica Marinha no 113

Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira”; 3.19 Apresentação 114

LABOMAR/UFC: O Prof. Antônio Geraldo Ferreira apresentou a palestra “Satélites: A 115

tecnologia espacial a serviço da geologia marinha”. 3.20. Apresentação CPRM-PE: A 116

Sra. Hortência Maria Barboza de Assis apresentou a palestra “Tecnologia LIDAR na 117

Plataforma Insular do Arquipélago de Fernando de Noronha”; 3.21. Apresentação 118

SEMACE: A Sra. Judária Augusta Maia apresentou a palestra intitulada “Novas 119

metodologias na compartimentação geomorfológica da zona costeira do Estado do 120

Ceará aplicados ao ZEE e licenciamento ambiental”; 3.22 Apresentação UFPA: O Prof. 121

Maamar El-Robrini realizou palestra sobre a “Adaptação à subida do nível do mar na 122

Ilha do Marajó”; 3.23. Apresentação UFMA: o Prof. Dr. Jorge Hamilton dos Santos 123

realizou palestra sobre “Os estudos PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha 124

hidrogeomorfológicos desenvolvidos na zona costeira maranhense¨. Todas 125

apresentações foram divulgadas em um CD distribuídos com os participantes. 126

4.REUNIÃO PLENÁRIA. O coordenador do PGGM iniciou a reunião plenária 127

agradecendo a dedicação e a excelência dos trabalhos apresentados pelos representantes. 128

Ressaltou o impacto interativo desta reunião e destacou a intenção de parcerias com os 129

órgãos de fomento à pesquisa estaduais. Ao iniciar a discussão sobre a agenda do 130

próximo biênio, o coordenador colocou em aberto a candidatura de novo coordenador. 131

Por unanimidade o Prof. Jáder Onofre de Morais foi reconduzido a coordenação do 132

PGGM por mais um período. O Prof. Dieter ressaltou a importância da rede PGGM e o 133

impacto na aprovação de projetos de pesquisa e políticas nacionais. Destacou que 134

mesmo frente as dificuldades de fomento, a rede deve se manter forte, dar agilidade e 135

continuidade as ações e que possa tentar uma forma de articular mecanismos de garantir 136

recursos. Prof. Landim (UFBA) destacou a importância do fortalecimento das parcerias 137

com as instituições colaboradoras para que com o uso de dados preexistentes possam ser 138

gerados produtos importantes pela rede PGGM. 4.1. REMPLAC: Prof. Gilberto Griep 139

da FURG ressaltou e sugeriu o resgate do REMPLAC, destacando a importância de 140

revitalizar os projetos de mapeamento sistemático de cada score. Propôs, como uma das 141

metas o empreendimento de esforços para o levantamento com uso de multifeixe de 142

toda a plataforma continental e a zona costeira, área considerada estratégica. Sugeriu o 143

cálculo do custo de operação das embarcações das instituições do PGGM, a exemplo da 144

USP, FURG e outras parcerias. Prof. Satander (UFC) ressaltou a importância da 145

formalização das portarias via SECIRM para a regulamentação das operações por Score 146

e a pressão para a concessão de bolsas de pesquisas associadas. Prof. Landim destacou 147

que o PGGM precisa atuar como parceiro das empresas e órgãos de pesquisa geológica 148

no uso compartilhado dos dados. Prof. Norberto (UFSC) sugeriu que os coordenadores 149

de scores se articulem com os seus pares para readequar as propostas e demandas do 150

Page 228: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

227

REMPLAC. O Sr. Ivo Pessanha (CPRM) ressaltou o interesse da CPRM de 151

aproximação do PGGM e solicitou que na pauta de discussões fossem readequadas as 152

propostas anteriormente enviadas. Ficou decidido que o PGGM apresentará os projetos 153

por score levando em consideração as especificidades regionais e homogeneização de 154

PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha metodologias. Foi reafirmado que 155

os coordenadores de scores serão: Norte (Maamar El-Robrini), Nordeste (George 156

Satander Sá Freire), Sudeste (Marcelo Sperle) e Sul (Norberto Olmiro Horn). O Prof. 157

Jáder (coordenador do PGGM) informou que não dispõe da proposta original. O Prof. 158

Satander encaminhará a PNT e os projetos temáticos da proposta original por e-email ao 159

coordenador do PGGM e coordenadores de scores. A data de finalização da minuta da 160

proposta a ser encaminhada a CPRM é até o final de dezembro de 2013. Será agendada 161

reunião com a CPRM em janeiro de 2014. 4.2. PUBLICAÇÕES: 4.2.1.) Livro Recursos 162

Minerais do Mar. Foi reafirmado o compromisso da edição do livro sobre Recursos 163

Minerais do Mar pelos representantes do PGGM. O prazo Máximo de envio é até o dia 164

30 de maio de 2014. 4.2.2) Livro da Plataforma Continental: Foi reafirmado o 165

compromisso de edição do livro pelos representantes do PGGM. O prazo para envio é 166

até 30 de junho de 2014. 4.2.3) Livro Erosão e Progradação da Linha de Costa 2ª 167

Edição: O Prof. Dieter Muehe vai submeter aos organizadores de cada capítulo a opção 168

de uma atualização/revisão. O Prof.Gilberto Dias preparará uma introdução do livro 169

abordando as principais causas da erosão costeira a nível global. Nesta oportunidade o 170

Sr. Lucas Mikosz da Secretaria Nacional da Defesa Civil destacou a importância do 171

livro nas ações desta instituição. 5) BANCO DE AMOSTRAS: Foi solicitado pela 172

1T(RM2-T) Yaci Gallo Alvarez, representando IEAPM e DHN e decidido pelo PGGM, 173

encaminhar as planilhas com dados brutos (peso retido nas peneiras) para o BNDO. 6) 174

ESCOLHA DA SEDE DA 45ª REUNIÃO: Foi proposta como sede da próxima reunião 175

a cidade de São Luis-MA, em data a ser definida posteriormente. 7) EXCURSÃO 176

TÉCNICO-CIENTÍFICA: No dia 27 de novembro foi realizada a Excursão Técnico-177

Científica ao litoral de Caucaia e Porto do Pecém em São Gonçalo do Amarante. O prof. 178

Norberto (UFSC) destacou e agradeceu o trabalho entusiasmado do grupo de alunos de 179

graduação e pós-graduação da Universidade Estadual do Ceará e do Instituto de 180

Ciências do Mar da UFC na organização e recepção dos participantes do PGGM. O 181

coordenador do PGGM destacou mais uma vez o esforço de Eduardo Lacerda Barros, 182

Renan Gonçalves Pinheiro Guerra, Profa. Maria Ozilea Bezerra Menezes e Profa. 183

Lidriana de Souza Pinheiro.8. LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA DA 44ª 184

REUNIÃO: A ata foi lida, corrigida e aprovada por unanimidade. E nada mais havendo 185

a tratar, o Prof. Jáder PGGM Programa de Geologia e Geofísica Marinha Onofre de 186

Morais encerrou a reunião pedindo a observação e cumprimento de prazos para as 187

atividadess estabelecidas e programadas, constantes desta ata, agradecendo a 188

participação de todos. E nada mais havendo a tratar, eu Profa. Lidriana de Souza 189

Pinheiro (UFC), lavrei a presente ata. 190

Page 229: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

228

ATA DA 45ª REUNIÃO DO PGGM-SÃO LUIZ/MA. 2014. No oitavo dia do mês 191

de dezembro do ano de dois mil e quatorze, reuniram-se os membros efetivos e 192

colaboradores do Programa de Geologia e Geofísica Marinha para a realização da sua 193

45ª reunião anual. A reunião ocorreu no auditório da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da 194

Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O evento foi organizado pelo Laboratório 195

de Hidrobiologia – LABOHIDRO/UFMA e contou com o apoio da Coordenação de 196

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, Departamento de 197

Oceanografia e Limnologia – DEOLI, Laboratório de Hidrobiologia – LABOHIDRO, 198

Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA e Laboratório de 199

Geologia e Geomorfologia Costeira e Oceânica da UECE. A mesa de abertura foi 200

constituída pelo coordenador do PGGM, Prof. Jáder Onofre de Morais (UECE), Prof. 201

Antônio Carlos Leal de Castro – Organizador do 45º PGGM, Prof. Fernando Carvalho 202

Silva – Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Profª. Silvia Helena de Souza Arcanjo 203

– Chefe do Departamento de Oceanografia e Limnologia – DEOLI/UFMA. Estiveram 204

presentes a vice-coordenadora do PGGM, Profª. Lidriana de Souza Pinheiro (Labomar-205

UFC), e os seguintes membros das instituições efetivas: Prof. Maamar El-Robrini 206

(UFPA), Prof. George Satander de Sá Freire (UFC), Prof. Jáder Onofre de Morais 207

(UECE), Profª. Moab Praxedes Gomes (UFRN), Valdir do Amaral Manso (UFPE), 208

Prof. Felipe Toledo (IO/USP), Prof. Dieter Carl Ernest Heino Muehe (UFES), Flavia 209

Moraes Lins de Barros (UFRJ), Prof. Marcelo Sperle Dias (UERJ), Yaci Gallo Alvarez 210

(IEAPM), rof. Gilberto Tavares de Macedo Dias (UFF), Prof. Rodolfo José Ângulo 211

(UFPR), Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Prof. José Gustavo Natorf de 212

Abreu (UNIVALI), Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS) e Prof. Gilberto 213

Henrique Griep (FURG). Justificou a ausência o Prof. José Maria Landim Dominguez, 214

representante da UFBA em decorrência de compromissos na universidade pertinentes a 215

atividade docente. Justificaram as ausências por e-mail os seguintes representantes das 216

instituições colaboradoras: Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Roberto Leite (SECIRM) 217

em função da atribuições administrativas relacionadas ao processo de transição do 218

governo; Sr. José Luiz Ubaldino de Lima (DGPM – SGM/MME) por compromissos 219

pertinentes a transição de governo; O Sr. Ivo Pessanha (DIGEOM – CPRM) por 220

limitações orçamentárias, o Sr. Jorge Alexandre (COIAM-CNPq), Dra. Marcia Oliveira 221

(GICERCO-MMA) e Vanessa Maria Mamede Cavalcanti (DNPM) em função de 222

atribuições administrativas. A Profa. Lidriana de Souza Pinheiro (Labomar-UFC) leu 223

em plenária as justificativas de ausências e as contribuições enviadas por e-mail das 224

instituições colaboradoras acima mencionadas. Justificou a sua ausência o Prof. Moacyr 225

Cunha Araujo da UFPE, um dos palestrantes, por motivos de força maior. Também se 226

fizeram presentes os professores convidados Werner Farkatt Tabosa (UFRN/UNP/UNI-227

RN), Narelle Maia de Almeida (IFPI), Maria Cristina de Souza (UFPR), professores da 228

UFMA e alunos de pós-graduação e graduação vinculados aos grupos de pesquisas 229

associados as linhas de atuação do PGGM. O coordenador do PGGM abriu a reunião 230

agradecendo a participação, cooperação de todos e o esforço direcionado a organização 231

do evento pela instituição anfitriã, Universidade Federal do Maranhão, nas pessoas do 232

Prof. Antônio Carlos Leal de Castro e Prof. Jorge Hamilton Souza dos Santos. 233

Agradeceu o apoio da UFMA, CAPES, da equipe do LABOHIDRO e de todas as 234

instituições envolvidas na concessão de recursos financeiros e humanos para a 235

viabilização da reunião. Na sua fala inicial, o Prof. Jáder Onofre de Morais ressaltou a 236

satisfação pessoal da realização desta reunião no Maranhão, onde desenvolveu 237

importantes trabalhos de geologia na Baia de São Marcos em parceria com 238

pesquisadores do LABOHIDRO no início de sua formação profissional. Destacou a 239

atuação e importância científica de cada representante do PGGM conclamando a todos 240

Page 230: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

229

para a manutenção de um projeto de difusão das ações e no aproveitamento das 241

oportunidades que se apresentam no cenário nacional. Ressaltou a importância do 242

fortalecimento do diálogo entre o PGGM e as suas instituições colaboradoras e 243

parceiros externos. O Prof. Antônio Carlos Leal de Castro e Profª. Silvia Helena de 244

Souza Arcanjo da UFMA desejaram boas vindas, ressaltaram a importância da presença 245

do PGGM na UFMA e das possibilidades de trabalho em conjunto com a rede de 246

pesquisa. O Prof. Fernando Carvalho Silva – Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação 247

destacou o avanço da UFMA na realização de pesquisas aplicadas ao desenvolvimento 248

do Estado, do avanço da pós-graduação e das oportunidades que surgirão com a 249

participação da UFMA nas pesquisas na plataforma continental. No segundo momento 250

da solenidade de abertura foi realizada a homenagem da UFMA e do PGGM aos 251

professores e pesquisadores Dra Tereza de Jesus Barros da Silva, Dr. Paulo Roberto 252

Saraiva Cavalcante e Dr. José Edgar Freitas Tarouco (in memoriam) pelos relevantes 253

serviços prestados ao desenvolvimento dos estudos em Geologia Marinha e Costeira na 254

UFMA. Logo em seguida, no intervalo do cofee-break, o reitor Natalino Salgado Filho 255

não pode comparecer a seção solene, mas esteve presente cumprimentando e dialogando 256

com todos os participantes do PGGM. Após este momento foi iniciada a reunião 257

conforme programação proposta e aprovada pela plenária: 1. Palestra de abertura: A 258

palestra de abertura foi proferida pelo Oceanógrafo Heitor Tozzi da FUGRO-Brasil 259

intitulada ”Geotécnica Marinha Nearshore e Offshore”. 2. Ciclos de palestras: Em 260

seguida foram iniciados os ciclos de Palestras das Instituições Permanentes na seguinte 261

ordem: 2.1. Universidade Federal do Pará (UFPA): Levantamento Geológico & 262

Geofísico da Plataforma Continental do Pará-Maranhão (Viseu-Carutapera) com Ênfase 263

na Pesquisa de Depósito de Minerais Pesados Professor Maamar El-Robrini; 2.2. 264

Universidade Federal do Ceará (UFC): “Os principais produtos gerados na Plataforma 265

Continental e na Zona Costeira pelo Laboratório de Geologia Marinha Aplicada, Prof. 266

George Satander Sá Freire; 2.3. Universidade Estadual do Ceará (UECE) / Grupo de 267

Pesquisa Sistemas Costeiros e Oceânicos: o Prof. Jáder Onofre de Morais apresentou os 268

principais resultados no âmbito do projeto PRONEX e a Profª. Lidriana de Souza 269

Pinheiro (LABOMAR-UFC) apresentou os principais resultados dos projetos 270

desenvolvidos pelo Grupo de Pesquisa Sistemas Costeiros e Oceânicos (UECE-271

LABOMAR(UFC)”; 2.5. Universidade Federal do Rio Grande do Norte 272

(UFRN):“Projetos e Perspectivas do Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha e 273

Monitoramento Ambiental da UFRN (GGEMMA)”- Prof. Moab Praxedes Gomes, 2.6. 274

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): Erosão Marinha no Litoral da Zona 275

Metropolitana de Recife - ZMR”- Prof. Valdir do Amaral Manso; 2.7. Universidade 276

Federal do Espírito Santo (UFES): o Prof. Dieter Carls Ernest Muehe apresentou as 277

propostas de atualização e publicação da 2º edição do livro “Erosão e Progradação do 278

Litoral Brasileiro” em parceria com o Ministério do Meio Ambiente que assegurou os 279

recursos para a nova edição; 2.8. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ): o 280

Prof. Marcelo Sperle apresentou o “Grupo de Pesquisa em Oceanografia Geológica da 281

UERJ”, destacando o desenvolvimento de uma nova metodologia na classificação de 282

feições submersas e propondo a criação do “Atlas de Geoacústica da Plataforma 283

Continental”; 2.9. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): a Profª. Flávia 284

Moraes Lins de Barros apresentou palestra sobre “Contribuição e Desafios Atuais do 285

Laboratório de Geografia Marinha da UFRJ aos Estudos Costeiros e Marinhos”, 286

destacando as pesquisas realizadas nas áreas de vulnerabilidade física, social e 287

econômica ao processo de erosão costeira; 2.10. Universidade Federal Fluminense 288

(UFF): o Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias apresentou os projetos desenvolvidos 289

no “Departamento de Geologia e Geofísica (LAGEMAR – UFF)” destacando os 290

Page 231: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

230

resultados dos projetos em andamento na instituição e os principais equipamentos 291

disponibilizados no departamento; 2.11. Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo 292

Moreira (IEAPM:/) a 1ºTen (RM2-T) Yaci Gallo Alvarez apresentou a palestra 293

“Proposta do Projeto Geosub – Geoacústica Submarina”; 2.12. Instituto Oceanográfico 294

(IO/USP): Apresentando “Os Recursos e Projetos Desenvolvidos pelo Instituto 295

Oceanográfico da USP”, o Prof. Felipe Toledo destacou o novo Projeto ASpECTO – 296

Assimetria na distribuição energia entre as correntes de contorno oeste do atlântico sul 297

durante os últimos 130ka e seu impacto sobre o clima da américa do sul; 2.13. 298

Universidade Federal do Paraná (UFPR): o Prof. Rodolfo José Ângulo destacou na sua 299

apresentação a importância da integração dos trabalhos desenvolvidos pelos membros 300

do PGGM; 2.14. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): o Prof. Norberto 301

Olmiro Horn Filho apresentou para a comunidade científica o “Atlas Sedimentológico e 302

Ambiental das Praias Arenosas da Faixa Oceânica de Santa Catarina, Brasil”, 303

descrevendo do ponto de vista geográfico, fisiográfico, oceanográfico e 304

sedimentológico as praias arenosas do litoral; 2.15. Universidade do Vale do Itajaí 305

(UNIVALI): o Prof. José Gustavo Natorf de Abreu apresentou o “Levantamento 306

Batimétrico no Estuário do Rio Itajaí-Açú”, destacando as principais feições submersas 307

do estuário e as áreas impactadas pelas dragagens; 2.16. Universidade Federa do Rio 308

Grande do Sul (UFRGS): o Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa apresentou o “Centro de 309

Estudos de Geologia Costeira e Oceânica – CECO/UFRGS”, destacando os projetos em 310

andamento no CECO; e 2.17. Universidade Federal do Rio Grande (FURG): o Prof. 311

Gilberto Henrique Griep apresentou o “Levantamento Geológico e Sísmico da 312

Plataforma Continental Interna dos Estados do RS, SC e PR com Ênfase nos Depósitos 313

Econômicos Granulados (Siliciclásticos, Bioclásticos, e Minerais Pesados)”, 314

enfatizando os principais resultados obtidos através das atividades do convênio. Foram 315

apresentados pelos professores Jorge Hamilton Souza dos Santos e Francisco José da 316

Silva Dias, da instituição anfitriã, os estudos desenvolvidos na zona costeira 317

maranhense na área e oceanografia física de estuários, geomorfologia, geologia e gestão 318

de áreas costeiras. 3.Discussões e deliberações: No dia nove de dezembro ocorreu a 319

reunião plenária com os membros das instituições efetivas no qual foram discutidos e 320

deliberadas ações sobre os respectivos temas: 3.1) REMPLAC- Atualização dos planos 321

de trabalhos regionais: O coordenador do PGGM apresentou o seu relato sobre a 322

reunião em Brasília, onde o Ministério de Minas e Energia mostrou interesse de retomar 323

o apoio e a cooperação da CPRM com o PGGM. A Vice – Coordenadora, Lidriana de 324

Souza Pinheiro, apresentou o seu relato sobre a reunião do dia 04 de novembro de 2014 325

na qual foi representando o grupo do PGGM. Após as discussões ficou decidido que o 326

PGGM apresentará a proposta atualizada após os workshops regionais. Será informada a 327

CPRM e a SECIRM que o banco de dados que o PGGM dispõe é o mesmo que eles 328

possuem. Cada Score atualizará o banco de dados a partir de 2004. Ficou decidido que 329

seriam programadas reuniões nas cidades de Itajaí (Score Sul), Natal (Score Nordeste), 330

Rio de Janeiro (Score Sudeste) e Belém (Score Norte) no mês de fevereiro de 2015, com 331

data a ser definida. Ficou acertado que seja incluído em todos os projetos de 332

levantamentos de dados quatro etapas fundamentais: I- uma Etapa Básica de 333

levantamentos geofísicos integrados (sonografia, multibeam e sísmica);II- uma Etapa 334

Intermediária de processamento e interpretação dos dados geofísicos; para o 335

estabelecimento das áreas, com jazidas em potencial, a serem amostradas; III- uma 336

Etapa Complementar com amostragens geológicas (superficiais, testemunhos, 337

sondagens) para os estudos sedimentológicos, estratigráficos e geoquímicos e IV- uma 338

Etapa Final para a integração geológico-geofísica, a cubagem final das jazidas e a 339

confecção dos produtos finais. No caso de inviabilidade de apoio do REMPLAC ao 340

Page 232: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

231

Workshop ficou decidido que as instituições integrantes de cada score viabilizariam sua 341

participação com os recursos institucionais. era solicitada a SECIRM e MME que a 342

reunião do comitê executivo seja marcada nos dias 07 ou 14 de abril de 2015 para que o 343

PGGM apresente suas propostas em tempo hábil. Foi solicitado ao coordenador do 344

Score Sul o envio do projeto entregue ao Comitê Executivo do REMPLAC para 345

conhecimento da comunidade. 3.2.-PROAREA A coordenação do PGGM fez o relato 346

da reunião do PROAREA no dia 04 de novembro de 2014. Após discussões ficou 347

decidido que será encaminhado um documento a CPRM e SECIRM solicitando 348

informações sobre amostras disponíveis da ERG e em outras áreas de interesse do 349

PROAREA. Após o recebimento dessas informações o PGGM tem o prazo de enviar as 350

propostas de pesquisa até o último dia útil de fevereiro de 2015. 3.3.- PUBLICAÇÕES 351

do PGGM: 3.3.1.) Livro de Erosão e Progradação do litoral brasileiro: Após as 352

informações repassadas pelo Prof. Dieter Muehe ficou acertado que a data de 353

atualização de capítulos é até o dia 30 de junho de 2015. A liderança dos capítulos 354

permanece a mesma, com a possibilidade de incorporação de novos autores. Nesta 355

oportunidade foi lido o e-mail enviado pela Dra. Marcia do Ministério do Meio 356

Ambiente ressaltando a importância da atualização do livro para o referido ministério. 357

3.3.2) Livro da plataforma continental brasileira: Os representantes das instituições 358

efetivas manifestaram o interesse na continuidade da publicação. O coordenador do 359

PGGM informará ao organizador do livro sobre o interesse da comunidade e será 360

solicitado a relação de capítulos concluídos e a discussão sobre a manutenção do projeto 361

editorial original e/ou readequações necessárias. O professor Satander informou que 362

está terminando de formatar as figuras para o capítulo do Ceará e que logo encaminharia 363

para os demais participantes das universidades locais para discussão e contribuições. 364

Nesta oportunidade, o coordenador do PGGM solicitou uma reunião com os autores do 365

Ceará com o professor Satander em janeiro de 2015. O prazo final para a entrega dos 366

capítulos será 31 de março de 2015. O Prof Iran ressaltou a importância de 367

padronização das figuras utilizadas no livro. 3.3.3.) Livro de recursos minerais do Mar: 368

Ficou decidido a continuidade do projeto para a publicação do livro. O Prof. Lauro 369

Calliari será consultado e informado sobre o interesse do PGGM. Nesta oportunidade 370

será solicitada a lista dos autores que concluíram os seus capítulos. O organizador será 371

informado sobre a necessidade de substituição dos autores do capítulo Aspectos 372

ambientais e legais da mineração marinha. O prazo final para a entrega dos capítulos 373

será no dia 30 de agosto de 2015. O coordenador do PGGM realizará mensalmente a 374

cobrança para a entrega dos capítulos. 4) Admissão da UFMA como instituição 375

permanente do PGGM. O coordenador do PGGM apresentou a solicitação da UFMA, a 376

documentação comprobatória e o parecer do relator Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 377

de UFSC. Após a análise do parecer favorável, a UFMA foi aprovada por unanimidade 378

como instituição permanente, em caráter incondicional. O coordenador do PGGM 379

parabenizou e desejou as boas vindas ressaltando a importância da UFMA no 380

fortalecimento das instituições que se dedicam a geologia marinha no Norte e Nordeste 381

Brasileiro.5) Escolha da sede da 46ª Reunião: O próximo ponto de pauta foi a escolha 382

da sede da 46ª Reunião do PGGM: A 1ºTen (RM2-T) Yaci Gallo Alvarez manifestou o 383

interesse do IEAPM para sediar na base em Arraial do Cabo/RJ a 46ª Reunião do 384

PGGM. A escolha da sede foi aprovada por unanimidade. Em decorrência das 385

atividades anteriormente programadas no IEAPM a reunião ocorrerá no mês de 386

novembro, com data a ser definida. 6) Agradecimentos institucionais:No encerramento 387

da reunião plenária o coordenador do PGGM agradeceu a excelente recepção de 388

professores, servidores técnico-administrativos, alunos da pós-graduação e graduação da 389

UFMA em nome do reitor Dr. Natalino Salgado Filho. Destacou o apoio permanente 390

Page 233: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

232

dos professores da UFMA Antonio Carlos Leal de Castro, Jorge Hamilton Souza dos 391

Santos, Leonardo Goncalves de Lima, Heliene Leite Ribeiro Porto, Simone Cristina de 392

Oliveira Silva e James Werllen de Jesus Azevedo. Agradeceu também o apoio dos 393

alunos de Doutorado do PPGCMT-UFC e LGCO (UECE) Eduardo Lacerda Barros e 394

Renan Gonçalves Pinheiro Guerra. O coordenador do PGGM recebeu das mãos do Pro-395

Reitor Dr. Fernando Carvalho Silva um certificado em reconhecimento da Universidade 396

Federal do Maranhão pela sua valiosa contribuição a Geologia Marinha no Estado do 397

Maranhão. Em especial o PGGM agradeceu a Profa. Heliene Leite Ribeiro Porto pelo 398

excelente jantar de confraternização oferecido em sua residência a todos os 399

representantes institucionais do PGGM, chefes de departamento, pro-reitor de pesquisa 400

e pós-graduação e reitor; 7) Excursão Técnico-científica: No dia dez de dezembro foi 401

realizada excursão técnico científica no litoral de São Luis onde foram avaliados e 402

discutidos temas como impactos antopogênicos na costa, obras de proteção costeira, 403

sedimentação estuarina e de praias de macromaré e gestão integrada da zona costeira. 404

8) Leitura e aprovação da ata da 45ª Reunião: Reunião. Nada mais havendo a tratar, o 405

coordenador do PGGM agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião. A ata foi 406

lida, corrigida e aprovada por unanimidade. 407

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233

ATA DA 46ª REUNIÃO DO PGGM-ARRAIAL DO CABO/RJ. 2015. Aos trinta 1

dias do mês de novembro do ano de dois mil e quinze, reuniram-se s membros efetivos 2

e colaboradores o Programa de Geologia e Geofísica Marinha-PGGM para a realização 3

da 46ª reunião anual. A reunião científica foi realizada no auditório do Instituto de 4

Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira – IEAPM da Marinha do Brasil, localizado na 5

cidade de Arraial do Cabo- Rio de Janeiro. O PGGM contou com apoio do Conselho 6

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Marinha do Brasil, 7

IEAPM, e Laboratório de Geologia e Geomorfologia Costeira e Oceânica da UECE. A 8

mesa de honra foi constituída pelo Diretor do IEAPM, Contra-Almirante Marcos 9

Lourenço de Almeida, pelo coordenador do PGGM, Prof. Jáder Onofre de Morais 10

(UECE), pela vice-coordenadora do PGGM, Profª. Lidriana de Souza Pinheiro (UFC) e 11

pela Chefe do Departamento de Pesquisas do IEAPM, Dra. Eliane Gonzalez Rodriguez. 12

Estiveram presentes os seguintes representantes das instituições efetivas: Maamar El-13

Robrini (UFPA), Prof. Jorge Hamilton Souza dos Santos (UFMA), Prof. George 14

Satander de Sá Freire (UFC), Prof. Jáder Onofre de Morais (UECE), Profª. Helenice 15

Vital (UFRN), Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso (UFPE), Prof. Dieter Carl Ernst 16

Heino Muehe (UFES), Profª. Flavia Moraes Lins-de-Barros (UFRJ), Prof. Marcelo 17

Sperle Dias (UERJ), Primeiro-Tenente Yaci Gallo Alvarez (IEAPM), Prof. Gilberto 18

Tavares de Macedo Dias (UFF), Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), Prof. José 19

Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI), Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS) e 20

Prof. Gilberto Henrique Griep (FURG). Justificaram suas ausências os seguintes 21

membros das instituições efetivas: Prof. Felipe Antônio de Lima Toledo (IO-USP) em 22

função de estar envolvido em evento institucional na USP; Prof. José Maria Landim 23

Dominguez (UFBA) por estar em reunião institucional no mesmo período da reunião; o 24

Prof. José Rodolfo Ângulo (UFPR) em função de problemas pessoais. Dentre as 25

instituições colaboradoras esteve presente a Diretoria de Hidrografia e Navegação 26

(DHN), Comandante Izabel King Jack. Justificaram as suas ausências: SECIRM em 27

função de atribuições administrativas relacionadas ao período de fechamento de 28

projetos; b) DNPM por questões administrativas-financeiras relativas ao 29

contingenciamento de recursos do departamento; c) CNPq pela proximidade do período 30

de fechamento de empenho e restrições orçamentárias; d) CPRM e MME em 31

decorrência das operações no Espírito Santo e fechamento de empenhos, e) MMA pela 32

realização de evento em período simultâneo e em decorrência de contingenciamento de 33

recursos. A Petrobras não justificou a sua ausência. Também se fizeram presentes os 34

convidados da Instituição Anfitriã e do PGGM: a) CF Hugo Chaves, CMG(T) Davi 35

Canabarro, Comandante Frederico Bentes, Prof. Paulo Roberto Silva Pessoa (UECE), 36

Prof. Andrea Almeida Cavalcante (UECE), Prof. Leonardo Gonçalves de Lima 37

(UFMA), Dr. Carlos Fernando de Andrade Soares Júnior (LGMA-UFC), Msc.Renan 38

Gonçalves Pinheiro Guerra (LABOMAR/UFC), Msc.Eduardo Lacerda Barros 39

(LABOMAR/UFC), Silvio Ramos de Souza da Husk Duck, Heitor Tozzi da FUGRO, 40

1T(RM2-T) Natália, SC-FEMAR Simone, SC-Femar, Lorrene, SC-Femar Roberto 41

Mourano, 3ºSG-HN. Nepomuceno, SO-AR Verly e Clara Duque Savi. 42

1.SOLENIDADE DE ABERTURA: O Contra-Almirante Marcos Lourenço de Almeida 43

iniciou a reunião ressaltando a importância da integração entre a Marinha do Brasil e o 44

PGGM e dos projetos desenvolvidos pelas instituições na área de geologia e geofísica 45

marinha. O coordenador do PGGM prosseguiu a abertura da reunião apresentando um 46

panorama histórico do PGGM e agradeceu a presença de todos, a cooperação e esforço 47

direcionado do IEAPM na organização do evento, nas pessoas do Contra-Almirante 48

Marcos Lourenço de Almeida e 1T (RM2-T) Yaci Gallo Alvarez. Agradeceu o apoio do 49

IEAPM, CNPq, e da equipe do Laboratório de Geologia – LABGEO do IEAPM e do 50

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234

LGCO/UECE. O Prof. Jáder Onofre de Morais destacou a atuação e importância 51

científica de cada representante do PGGM incentivando a todos para a difusão das ações 52

estratégicas, da importância na formação e inclusão das novas gerações de cientistas do 53

mar e no aproveitamento das oportunidades junto a Marinha do Brasil que se 54

apresentam no cenário nacional. Destacou ainda, a necessidade do intercâmbio entre o 55

PGGM e as suas instituições colaboradoras e parceiros externos. 2. PALESTRA DE 56

ABERTURA: A palestra de abertura foi proferida pela 1T (RM2) Yaci Gallo Alvarez, 57

na qual foi apresentado os principais projetos em ”Geologia e Geofísica Marinha do 58

IEAPM” os quais mereceram destaque: MMINAS, GEOSUB, PROPENERG e 59

MOMAM; 3. APRESENTAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES COLABORADORAS: A 60

representante da DHN, CMG (T) Izabel King Jeck, proferiu a palestra “Levantamento 61

da Plataforma Continental Brasileira e a pesquisa oceanográfica na DHN”. Destacou o 62

LEPLAC, os novos levantamentos realizados pela DHN (sondagem geofísica da 63

plataforma equatorial, central e meridional do Brasil), navios oceanográficos e a 64

depuração da base de dados da nomenclatura das feições submarinas. 4. 65

APRESENTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES PERMANENTES; 4.1 UFMA: o Prof. 66

Leonardo Gonçalves de Lima apresentou os principais projetos desempenhados no 67

“Laboratório de Estudos em Oceanografia Geológica – LEOG/UFMA” com ênfase na 68

estratigrafia e evolução de sistemas barreiras costeiras no litoral maranhense e na 69

caracterização sedimentológicas de praias oceânicas de São Luís e Raposa - MA. 70

Seguindo a apresentação da UFMA, o representante da instituição, Prof. Jorge Hamilton 71

Souza dos Santos apresentou “Os Estudos de Geologia e Geomorfologia Costeira 72

Desenvolvidos na Zona Costeira Maranhense” enfatizando os estudos de análise 73

multitemporal da erosão costeira nas praias de São Luís e o estudo da dinâmica das 74

dunas dos lençóis maranhenses. 4.2 UFC: O Prof. George Satander de Sá Freire 75

apresentou “Os principais produtos do Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada – 76

LGMA” destacando os projetos de geodiversidade da plataforma continental de Icapuí, 77

e caracterização Geofísica Marinha do PaleoVale do Rio Jaguaribe. Plataforma 78

Continental do Ceará. 4.3 UECE: o Prof. Paulo Roberto Silva Pessoa apresentou o 79

projeto “Geodiversidades, Interações e Impactos Socioambientais no Sistema Praia-80

Plataforma da Costa Oeste do Estado do Ceará”, onde foram destacadas as associações 81

dinâmicas entre o sistema praia-plataforma e a sua relação socioambiental. Além disso 82

foram apresentados os objetivos, metas e aspectos metodológicos a serem aplicadas no 83

projeto, principalmente associados aos levantamentos geofísicos. 4.4 UFRN: A Profª. 84

Helenice Vital proferiu a palestra “Mar do RN da Costa ao Talude: Atividades e 85

Perspectivas Futuras”, destacando os projetos desenvolvidos na instituição que visam a 86

integração entre costa, plataforma e talude do Rio Grande do Norte. Além disso, 87

destacou a importância de projetos que visem a formação de profissionais para 88

trabalharem na área de mar profundo e da integração entre as universidades que 89

compõem o PGGM para o desenvolvimento da geologia e geofísica marinha até 2019, 90

aproveitando a passagem do navio Joides Resolution – Ocean Drilling Research Vessel. 91

4.5 UFPE: O Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso proferiu a palestra sobre “Projetos e 92

Atividades Desenvolvidas pelo Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha - LGGM”, 93

onde destacou os trabalhos em andamento no laboratório voltados principalmente para a 94

erosão costeira e as metodologias aplicadas como os métodos observacionais e de 95

modelagem (SMC-Brasil). 4.6 UFES: O Prof. Dieter Carl Ernst Muehe apresentou o 96

estado atual dos trabalhos e a estrutura da 2º edição do livro “Erosão e Progradação do 97

Litoral Brasileiro” realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente - MMA 98

que reassegurou o interesse na publicação da nova edição do livro. Ficou decidida a 99

necessidade da utilização de valores percentuais e absolutos para retratar o cenário da 100

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erosão nos litorais de cada estado; 4.8 UERJ: o Prof. Marcelo Sperle Dias apresentou os 101

“Projetos de Geologia e Geofísica Marinha Desenvolvidos na UERJ e Oportunidades 102

de Parcerias” onde expôs os principais grupos de pesquisa (GPOG, GEOMARGEM e 103

TEKTOS), projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito da UERJ e as oportunidades 104

de parcerias entre a UERJ e o PGGM através do Centro de Estudos Ambientais e 105

Desenvolvimento Sustentável; 4.9 UFRJ: a Profª. Flavia Moraes Lins-de-Barros 106

apresentou a palestra sobre “Vulnerabilidade Costeira e Gestão Integrada no Litoral do 107

Rio de Janeiro”, destacando as dimensões físicas do conceito de vulnerabilidade, a 108

caracterização geomorfológica no litoral do Rio de Janeiro e pesquisas voltadas aos 109

eventos de tempestades; 4.10 UFF: o Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias apresentou 110

“O Estado da Arte de Rodolitos no Brasil”, destacando os tipos de depósitos de Algas 111

Calcárias na plataforma continental e a discussão realizada durante o Workshop 112

Rodolitos realizado pelo IBP; 4.11. UFSC: O Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 113

proferiu a palestra “Cavernas Marinhas da Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil” derivada 114

de um trabalho de doutorado realizado sob sua orientação, onde descreveu os aspectos 115

inerentes a cavernas marinhas do ponto de vista de sua gênese e classificação de feições 116

relacionadas; 4.12. UNIVALI: o Prof. José Gustavo Natorf de Abreu apresentou o 117

projeto “Ecossistema Bentônico da Plataforma Continental Norte de Santa Catarina: 118

Utilização de Bio-indicadores de impactos - BIOIND”, destacando os resultados 119

preliminares da expedição científica de coleta de dados do projeto e a importância de 120

bio-indicadores na identificação dos impactos ambientais; 4.13 UFRGS: o Prof. Iran 121

Carlos Stalliviere Corrêa apresentou o trabalho Evolução Paleogeográfica do Sistema de 122

Paleodrenagem da Região Costeira do Rio Grande do Sul”, onde explanou sobre os 123

resultados da testemunhagem e sondagem geofísica aplicados ao projeto; 4.14 FURG: O 124

Prof. Gilberto Henrique Griep apresentou o “Estado da Arte nos Levantamentos com 125

3,5kHz na Costa do Rio Grande do Sul”, enfatizando os levantamentos de dados 126

geofísicos a partir de frequência específica ao largo da plataforma continental sul do 127

Brasil; 4.15 LABOMAR/UFC: a Profª. Lidriana de Souza Pinheiro apresentou o “Barco 128

de Pesquisa Oceanográfica, Argo Equatorial do LABOMAR-UFC”, destacando as 129

novas oportunidades para os trabalhos de geologia e geofísica marinha no Brasil. 4.16 130

UFPA: o Prof. Maamar El-Robrini apresentou a palestra intitulada “Atividades 131

Desenvolvidas em Geologia Marinha na UFPA”, onde apontou as principais ações e 132

projetos desenvolvidos no âmbito da UFPA, destacando o estudo geológico/geoquímico 133

do talude continental norte, a avaliação das correntes de maré como recurso energético 134

da costa do Brasil e o monitoramento de áreas estuarinas. 5. AÇÕES E PROJETOS DO 135

PGGM: 5.1) IODP: A Profª. Helenice Vital apresentou a lista de nove projetos 136

aprovados e fez considerações sobre o consórcio IODP, relatando sobre a posição do 137

Brasil no IODP. Foi destacada a necessidade da maior participação nos embarques e 138

projetos. Foi relatado que o recurso disponibilizado hoje é para a formação de pessoal 139

apoiado pela CAPES, através de bolsas de doutorado e pós-doutorado. Em relação aos 140

testemunhos, foi relatado que as propostas deverão ser encaminhadas ao National 141

Science Foundation (NSF). Até o momento foram encaminhadas 6 (seis) propostas de 142

perfurações, das quais quatro foram pré-aprovadas. Ficou decidido que o coordenador 143

do PGGM enviará uma carta aos coordenadores de projetos aprovados pela CAPES e 144

agendará uma visita a esta instituição com o objetivo de reafirmar o interesse do 145

PGGM. 5.2) PROPOSTA DE APRESENTAÇÃO DE ATUALIZAÇÂO DO 146

REMPLAC: O Prof. Gilberto Griep relatou os pontos discutidos em reunião realizada 147

na SECIRM nos anos de 2014 e 2015, onde destacou a solicitação da CPRM para 148

compilação de um banco de dados do REMPLAC em modelo específico. Surgiu o 149

questionamento de como integrar o banco de dados solicitado pela CPRM. A Prof. 150

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236

Flávia Lins-de-Barros sugeriu a formulação de um projeto para construção do banco de 151

dados do REMPLAC. A Prof. Helenice Vital e o Prof. Gilberto Griep enfatizaram a 152

necessidade do conhecimento do formato do banco de dados solicitados pela CPRM, 153

para que a comunidade científica possa alimenta-lo. A Prof. Lidriana Pinheiro destacou 154

o acordo firmado em reunião na SECIRM, da necessidade da atualização do banco de 155

dados e dos planos de trabalhos por score do REMPLAC. O Prof. Dieter Muehe 156

solicitou que na atualização fosse realizado um estado da arte por score. Ficou decidido 157

que o PGGM, através dos scores atualizará o plano de trabalho. Estão disponíveis para o 158

REMPLAC as seguintes embarcações: Argo Equatorial (LABOMAR/UFC), CNPq 159

Atlântico Sul da FURG, o barco oceanográfico da UERJ e o NvPq Oc. Diadorim do 160

IEAPM. Os custos operacionais das embarcações deverão ser incluídos na atualização 161

das propostas. O prof. Gilberto Dias destacou que se priorizasse a utilização dos dados 162

de multifeixe nos planos de trabalho. Será solicitado a DHN que realize a aquisição de 163

dados de multifeixe rotineiramente nas rotas dos navios e os disponibilize a comunidade 164

científica do PGGM. Ficou decidido que o resumo executivo por score deverá ser 165

entregue no dia 20 de Janeiro/2016 e o plano regional do PGGM deverá ser 166

encaminhado até final Março/2016. 5.3) PSRM: Foi relatado a participação dos 167

membros do PGGM na análise do novo PSRM. 5.4) PROAREA: O Prof. Gustavo 168

Natorf (UNIVALI) fez considerações sobre o PROERG e suas atuações na parte 169

geológica. O Prof. Gilberto Griep apresentou a discussão do PROAREA em na elevação 170

do Rio Grande, onde foram considerados os levantamentos geológicos/geofísicos e 171

ambientais. Informou a aprovação do plano de trabalho pela SECIRM com assinatura 172

do contrato em novembro de 2015 com a ISBA 5.5). PUBLICAÇÕES DO PGGM: a) 173

Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro: O Prof. Dieter reforçou a cobrança na 174

entrega dos capítulos do livro e que os capítulos concluídos sejam enviados com a maior 175

brevidade possível. b) Em relação a publicação “Plataforma Continental” a Prof. 176

Helenice Vital encaminhará o formato e data de submissão dos capítulos do livro. c)Foi 177

sugerido e deliberado que o Prof. Norberto Horn atuará como organizador do livro 178

“Recursos Minerais do Mar” junto ao Prof. Lauro Calliari. d) Divulgação do PGGM: A 179

Profa. Lidriana Pinheiro (LABOMAR-UFC) apresentou o projeto de divulgação do 180

PGGM nas redes sociais, e os bons resultados na divulgação dos eventos e atividades 181

das instituições do PGGM; e) A Primeiro-Tenente Yaci do IEAPM ofereceu a 182

elaboração do site do PGGM ressaltando a importância da colaboração de todos. A 183

divulgação nas redes sociais continuará com o apoio da UECE e LABOMAR-UFC. f) 184

Foi reiterada a importância da valorização da marca PGGM com a inclusão nos 185

trabalhos e apresentações científicas. g) Divulgação do Livro Ressacas do 186

Mar/Tempestades: O prof. Jáder Onofre de Morais apresentou o livro organizado por 187

Davis Pereira de Paula e João Manuel Alveirinho Dias. O livro conta com a colaboração 188

de vários autores brasileiros e do exterior. O primeiro autor é pesquisador associado ao 189

Laboratório de Geologia e Geomorfologia Costeira da UECE (LGCO). Na oportunidade 190

foram distribuídos exemplares aos representantes institucionais do PGGM. h) 191

Apresentação FUGRO: o Sr. Heitor Augusto Tozzi apresentou uma nova ferramenta de 192

perfuração que está sendo contratada pela PETROBRAS para realização de furos na 193

elevação do Rio Grande. 6. INFORMES DO PGGM E ELEIÇÃO DO 194

COORDENADOR DO PGGM: 6.1) Escolha da Sede da Reunião de 2016: Após os 195

informes, o Prof. Jáder Onofre de Morais, coordenador do PGGM, deu início a escolha 196

da sede da 47º reunião do PGGM na qual ficou decidido que será na cidade de Natal-197

RN sob a coordenação da Profa. Helenice Vital (UFRN). 6.2) Eleição do novo 198

coordenador do PGGM: O Professor Jáder Onofre de Morais deu início ao processo de 199

escolha do novo coordenador do PGGM. O Professor Norberto Horn da UFSC se 200

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237

candidatou e foi eleito por aclamação. Na sequência, Prof. Norberto Horn indicou o 201

prof. George Satander Sá Freire (UFC) como vice-coordenador. O professor Jáder 202

Onofre de Morais (UECE) agradeceu todo o apoio recebido durante o seu mandato e 203

desejou votos de sucesso à próxima coordenação. A Professora Lidriana de Souza 204

Pinheiro (Labomar-UFC), vice-coordenadora do PGGM, agradeceu todo o apoio 205

recebido e destacou a dedicação dos alunos do Doutorado em Ciências Marinhas 206

Tropicais da UFC, Eduardo Lacerda e Renan Guerra na organização das reuniões anuais 207

durante o mandato que se encerra. 7. EXCURSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA: A 208

excursão técnica científica foi realizada na Ilha de Cabo Frio na qual foram discutidas a 209

estrutura e evolução geológica da área e aspectos oceanográficos controladores da 210

dinâmica costeira e sedimentação marinha local. E nada mais havendo a tratar, eu Profa. 211

Lidriana de Souza Pinheiro (LABOMAR-UFC) lavrei a presente ata que depois de lida 212

foi aprovada por todos os presentes. 213

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ATA DA 47ª REUNIÃO DO PGGM - NATAL/RN. 2016. Aos seis dias do mês de 1

dezembro do ano de dois mil e dezesseis, reuniram-se os membros efetivos e 2

colaboradores e convidados do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM) 3

para a realização de sua 47ª reunião, no Praiamar Natal Hotel & Convention, na cidade 4

de Natal - RN. A reunião foi realizada pelo Score Nordeste do PGGM com apoio 5

institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e organizada 6

pelo Grupo de Pesquisa em Geologia e Geofísica Marinha e Monitoramento Ambiental 7

do Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica e GEOLogus Jr., ambos da 8

UFRN. A reunião teve o patrocínio das seguintes instituições: Conselho Nacional de 9

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Coordenação de Aperfeiçoamento 10

de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Programa de Recursos Humanos da Agência 11

Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); Geologia, Geofísica e 12

Informática no Setor de Petróleo e Gás na UFRN. A organizadora local da reunião foi a 13

Profª. Helenice Vital, da UFRN. Estiveram presentes, além do coordenador do PGGM, 14

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho e vice coordenador do PGGM, Prof. George Satander 15

Sá Freire, todos os 18 membros das instituições efetivas, de norte a sul: Prof. Maamar 16

El Robrini, da Universidade Federal do Pará (UFPA); Prof. Jorge Hamilton Souza dos 17

Santos, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Prof. George Satander Sá 18

Freire, da niversidade Federal do Ceará (UFC); Prof. Jader Onofre de Morais, da 19

Universidade Estadual do Ceará (UECE); Profª. Helenice Vital, da Universidade 20

Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso, da 21

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Prof. José Maria Landim Dominguez, da 22

Universidade Federal da Bahia (UFBA); Prof. Alex Cardoso Bastos, da Universidade 23

Federal do Espírito Santo (UFES); Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Davi Canabarro Savi, 24

do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM); Profª. Flávia 25

Moraes Lins de Barros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Prof. 26

Gilberto Tavares de Macedo Dias, da Universidade Federal Fluminense (UFF); Prof. 27

Marcelo Sperle Dias, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Prof. Felipe 28

Antônio de Lima Toledo, da Universidade de São Paulo (USP); Prof. Rodolfo José 29

Angulo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Prof. José Gustavo Natorf de 30

Abreu, da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Prof. Norberto Olmiro Horn 31

Filho, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Prof. Iran Carlos Stalliviere 32

Côrrea, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Prof. Lauro Júlio 33

Calliari, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Estiveram presentes os 34

seguintes membros das instituições colaboradoras: Thiago Carlos Cagliari, do CNPq; 35

Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Izabel King Jeck, da Diretoria de Hidrografia e 36

Navegação (DHN); Diego Oliveira, do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos 37

Hídricos e da Amazônia Legal (MMA) e José Leonardo Silva Andriotti, da Companhia 38

de Pesquisas e Recursos Minerais (Serviço Geológico do Brasil) (CPRM). Não 39

estiveram presentes e não justificaram suas ausências as instituições colaboradoras: 40

Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM); Ministério da Ciência e 41

Tecnologia e Informação (MCTI); Departamento Nacional de Produção Mineral 42

(DNPM) e Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRÁS). Estiveram presentes ainda como 43

convidados e inscritos, em ordem alfabética: Adriana Baggio Garlipp (Secretaria 44

Patrimônio da União - RN), Adriane Gomes Pinheiro (UFRN), Alberto Garcia de 45

Figueiredo Junior (UFF), Alex Francisco Antunes (UFRN), Alice Plakoudi Souto 46

Maior (CAPES), Aline Silva da Costa Lopes (UFRN), Aline Tavares (UFRN), Allany 47

de Paula Uchôa Andrade (UFRN), Alvaro Crosta (UNICAMP), Alvaro Eduardo Silva 48

Soares (UFRN), Ana Beatriz Câmara Maciel (UFRN), André Aquino da Silva (UFRN), 49

Andressa Lima (UFRN), Antônio Rodrigues Ximenes Neto (UECE), Antônio Tadeu 50

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239

dos Reis (UERJ), Antônio Vicente Ferreira Junior (UFPE), Ari Roisenberg (UFRGS), 51

Brígida Miola Rocha (UFC), Carlos Fernando de Andrade Soares Junior (UFC), Cecília 52

Alves de Oliveira (UFRN), Christian Lacasse (CPRM), Cleverson Guizan Silva (UFF), 53

Daniel Brian Prae (PUCRS), David Hélio Miranda de Medeiros (UFC), David Lopes de 54

Castro (UFRN), David Mendes (UFRN), Dermeval Carmo (UNB), Dieter Carl Ernst 55

Heino Muehe (UFES), Eduardo Lacerda Barros (UFC), Eduardo Siegle (USP), Elton 56

Dantas (UNB), Everton Marques Bomgiolo (UFRJ), Fabiano Thompson (UFRJ), Farid 57

Chemale Junior (UNISINOS), Flavia Valânea (UFRN), Francisco Cordeiro do 58

Nascimento Neto (UFRN), Francisco Helson de Lima Neres (UFC), Francisco Hilário 59

Rego Bezerra (UFRN), Francisco José Maciel de Moura (UFC), Geraldo Nunes 60

Sobrinho (CAPES), Gerson Fauth (UNISINOS), Isabelle Rosselyne Ferreira de Araújo 61

(UFRN), Ivaniza Sales Batista (UFRN), Ivo Pessanha (CPRM), João Abreu Neto 62

Capistrano (UFC), João Alberto Rocha de Oliveira (UFPE), João Fernando Pezza 63

Andrade (UFRN), João Marcello Ribeiro de Camargo (UFPE), João Marcelo Medina 64

Ketzer (PUC), Joyce Clara Vieira Ferreira (UFRN), Júlia Carvalho Lannes Galvão 65

Fonseca (UFRN), Jurandy Matias (UFRN), Kaio Gurgel dos Passos Freitas (UFRN), 66

Karen Badaraco Costa (USP), Lidriana Souza Pinheiro (UFC), Luigi Jovane (USP), 67

Luiz Antonio Pereira de Souza (IPT), Márcio Pimentel (UNB), Marco Aurélio Pereira 68

de Araújo (UFRN), Maria da Guia Lima (CPRM), Maria uíza Cardoso (UFRN), Maria 69

Alejandra Pivel (UFRGS), Mary Lucia da Silva Nogueira (UFES), Mauro Neves Muniz 70

(PUC), Miguel Evelim Penha Borges (IFPB), Mirella Borba Santos Ferreira Costa 71

(USP), Mônica da Costa Pereira Heilbron (UERJ), Mônica Pimenta de Novaes Castelo 72

Branco (UFC), Moysés Gonsalez Tessler (TETRA TECH), Narelle Maia de Almeida 73

(IFRN-UFC), Oscar Alves de Lima Neto (UFRN), Paulo Roberto Silva Pessoa (UECE), 74

Pedro Pereira (UFPE), Pedro Thiago Moura Paiva (UFRN), Peter Hackspacker 75

(UNESP), Priscila Lelis Cagni (CAPES), Raquel Franco de Souza (UFRN), Renan 76

Gonçalves Pinheiro Guerra (UFC), Renata Hanae Nagai (UFPR), Rhaiane Rodrigues da 77

Silva (UFC), Romivaldo Silva Vasques (Marinha do Brasil), Rubens Cesar Lopes 78

Figueira (USP), Rubens Maribondo (UFRN), Samir dos Santos Costa (UFRN), Simone 79

Baecker Fauth (UNISINOS), Simone Nunes Brandão (UFRN), Tereza Cristina 80

Medeiros de Araújo (UFPE), Thiago Augusto Bezerra Ferreira (UFRN), Thiago 81

Henrique da Silva Barbosa (UFC), Úrsula Damasceno (UFRN), Valdenira Santos 82

(IEPA), Vanessa Fontes (UFRN), Werner Farkatt Tabosa (UFRN), Zuleide Maria 83

Carvalho Lima (UFRN). A reunião foi secretariada pelo coordenador do PGGM, Prof. 84

Norberto Olmiro Horn Filho. Antes de iniciar os trabalhos, o Prof. Norberto Olmiro 85

Horn Filho informou que antecedendo a reunião, foi realizada no dia cinco de dezembro 86

de dois mil e dezesseis, a reunião da CAPES-IODP, Comitê Executivo, Comitê 87

Científico e equipe CAPES IODP. Em seguida, o coordenador do PGGM abriu a 88

reunião agradecendo a participação e cooperação de todos e a organizadora da reunião, 89

Profª. Helenice Vital, e seu grupo de pesquisadores e alunos da GEOLogus Jr., da 90

UFRN, pelo esforço despendido na organização do evento. Em seguida passou-se à 91

realização da agenda da 47ª Reunião e Workshop de Geologia e Geofísica Marinha, 92

com os seguintes itens previamente definidos: 1) Composição da mesa e abertura do 93

evento, coordenado pelo Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC); 2) Apresentações 94

das instituições colaboradoras e convidadas, coordenado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra 95

(T) Davi Canabarro Savi (IEAPM); 3) Sessão temática Geologia e Geofísica de Mar 96

Profundo/Integrated. Ocean Drilling Project (IODP), coordenado pela Profª. Helenice 97

Vital (UFRN) e pelo Prof. José Maria Landim Dominguez (UFBA); 4) Sessão temática 98

Geologia e Geofísica Marinha da Plataforma Continental, coordenado pelo Prof. José 99

Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI) e pelo Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG); 5) 100

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240

Sessão temática Geologia e Geofísica Costeira e Plataforma Continental, coordenado 101

pelo Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso (UFPE) e pelo Prof. Rodolfo José Angulo 102

(UFPR); 6) 47ª Reunião do PGGM, coordenado pelo Prof. Iran Carlos Stalliviere Côrrea 103

(UFRGS) e 7) Excursão técnica no litoral do Rio Grande do Norte, região de Galinhos, 104

coordenada pelas professoras da UFRN, Iracema Silveira, Zuleide Lima e Helenice 105

Vital. Item 1). Composição da mesa e abertura do evento: foram convidadas para 106

comporem a mesa as seguintes pessoas: Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC), 107

coordenador do PGGM; Profª. Helenice Vital (UFRN) coordenadora local do evento, 108

Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Izabel King Jeck (DHN), Tiago Carlos Cagliari (CNPq), 109

Gustavo de Freitas Tinoco (ANP) e Priscila Lelis Cagni (CAPES). Inicialmente foi 110

solicitado um minuto de silêncio como homenagem póstuma às vítimas e familiares da 111

equipe da Chapecoense. Todos os convidados fizeram uso da palavra, agradecendo a 112

participação e parabenizando a realização do evento relevante para a geologia e 113

geofísica do Brasil. Mencionado também pela Profª. Helenice Vital (UFRN) a presença 114

da CPRM e seus técnicos (Serviço Geológico do Brasil) entre os presentes na reunião. 115

Item 2). Apresentações das instituições colaboradoras e convidadas: Colaboradoras - 116

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): Sr. Tiago 117

Carlos Cagliari, comentou sobre os investimentos do CNPq nas diversas áreas e regiões 118

com redução de investimentos em 2014 e 2015, enfatizando alguns dados pertinentes as 119

áreas da Geociências e Oceanografia. Incentivou ainda que os pesquisadores continuem 120

a solicitar novas propostas de pesquisa e bolsas para o CNPq nas áreas de Geociências e 121

Oceanografia. Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Sr. José Leonardo Silva Andriotti, 122

comentou que desde 1969, a CPRM tem atuado nas atividades geológicas no Brasil, 123

tendo sido criado o Serviço Geológico do Brasil em 1994. A CPRM conta com o apoio 124

nos últimos 10 anos de 18 pesquisadores de nível superior na sua divisão de Geologia 125

Marinha, participando de diversas atividades em geologia marinha, quer seja em 126

trabalhos de campo, bem como nos seus laboratórios. Destacou também que a CPRM 127

tem atuado no comitê gestor do NOc. Vital de Oliveira. Diretoria de Hidrografia e 128

Navegação (DHN), Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Izabel King Jeck (DHN), comentou 129

sobre as atividades do LEPLAC no âmbito da Comissão de Limites da Plataforma 130

Continental, que já aprovou cerca de 80% do pleito brasileiro, equivalendo a 765.000 131

km2 além das 200 milhas náuticas, nas regiões brasileiras da margem continental 132

meridional, equatorial e oriental. Especificamente na área da base do talude da margem 133

continental equatorial apresentou alguns aspectos geológicos do cone do Amazonas e 134

cadeia Norte brasileira. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da 135

Amazônia Legal (MMA), Sr. Diego Oliveira, comentou sobre as atividades da Gerência 136

Costeira do MMA, projeto de modelagem costeira no Brasil e guia para intervenção e 137

proteção para obras costeiras. Convidadas: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e 138

Biocombustíveis (ANP): Sr. Gustavo de Freitas Tinoco comentou que a 139

Superintendência de Dados Técnicos da ANP disponibiliza dados técnicos recentes para 140

solicitantes na categoria de associados e na categoria de instituições de pesquisa e 141

acadêmicas, dados esses gratuitos. Comentou também que diversos dados têm sido 142

interpretados e integrados na própria ANP. Fizeram uso da palavra representando o 143

Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA) e o 144

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), a Sra. Valdenira 145

Santos e o Sr. Luiz Antonio Pereira de Souza, respectivamente, agradecendo o convite 146

do PGGM para participação na 47ª Reunião. Finalizando a sessão, o Capitão-de-Mar-e-147

Guerra (T) Davi Canabarro Savi comentou sobre a reformulação da ciência e tecnologia 148

da marinha do Brasil, criando a Diretoria da Ciência e Tecnologia e a Divisão de 149

Desenvolvimento Nuclear. Não enviaram representantes à 47ª Reunião do PGGM, as 150

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241

instituições colaboradoras: Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), 151

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Ministério da Ciência e 152

Tecnologia e Informação (MCTI) e Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRÁS). O 153

Ministério das Minas e Energia (MME), como convidado, na pessoa do Sr. José Luís 154

Ubaldino de Lima, justificou sua ausência na reunião. Em seguida passou-se à 155

apresentação de uma breve comunicação por parte do Prof. Tomaz Boski, da 156

Universidade do Algarve, sobre a variação relativa do nível do mar nos últimos 10 mil 157

anos no estuário do rio Potengi - RN. Após essa breve comunicação passou-se à 158

apresentação da palestra intitulada Integrated Ocean Drilling Project (IODP), proferida 159

pelo Prof. Jody Webster (Australia). Item 3). Sessão temática Geologia e Geofísica de 160

Mar Profundo/Integrated Ocean Drilling Project (IODP): foram apresentados nove 161

trabalhos nessa sessão temática relacionados a seguir. 1) Do Greenhouse ao Icehouse: 162

como os ecossistemas e a biodiversidade marinha respondem às mudanças ambientais 163

durante o Cretáceo e o Cenozoico, de autoria de Gerson Fauth (UNISINOS), Simone 164

Fauth (UNISINOS), Dermeval Aparecido do Carmo (UNB), Rubens Cesar Lopes 165

Figueira (USP), Rodrigo Guerra (UNISINOS), Renata Nagai (UFPR) e Farid Chemale 166

(UNISINOS). 2) Descoberta de um novo bioma marinho Amazônico, de autoria de 167

Fabiano Lopes Thompson (UFRJ), Alberto Garcia Figueiredo Jr. (UFF), Eduardo Siegle 168

(USP) e Nils Edvin Asp Neto (UFPA). 3) A Elevação do Alto Rio Grande e as 169

montanhas submarinas Jean Charcot - microcontinentes ou a trilha de pontos quentes 170

Tristão-Gough, de autoria de Peter Christian Hackspacher (UNESP), Elton Dantas 171

(UNB), Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron (UERJ) e David Lopes de Castro 172

(UFRN). 4) Geohazards e tectônica - a influência de zonas de fratura na reativação de 173

margens passivas: margem equatorial brasileira, de autoria de Helenice Vital (UFRN), F 174

Hilário Bezerra (UFRN), José Maria Landim Dominguez (UFBA) e Tereza C. M. de 175

Araújo (UFPE). 5) Caracterização de ambientes convergentes com subducção a partir de 176

registros vulcânicos e sedimentares subaquosos, de autoria de Everton Marques 177

Bongiolo (UFRJ), Farid Chemale Jr. (UNISINOS) e Luigi Jovane (USP). 6) Evolução 178

estratigráfica e estrutural cenozoica da bacia da foz Amazonas: acoplamento entre 179

processos sedimentares, gravitacionais e de migração de fluídos, de autoria de 180

Cleverson Guizan Silva (UFF), Antônio Tadeu dos Reis (UERJ), João Marcelo Medina 181

Ketzer (PUC-RS) e Rodrigo Bagueira de Vasconcellos Azeredo (UFF). 7) Projeto 182

ASpECTO - Assimetria na distribuição de energia entre as correntes de contorno oeste 183

do Atlântico Sul durante os últimos 130 Ka e seu impacto sobre o clima da América do 184

Sul, de autoria de Felipe Antonio de Lima Toledo (USP), Ana Luiza Padano 185

Albuquerque (UFF), Cristiano Chiessi (USP) e Karen Costa (USP). 8) Reconstrução 186

paleoecológia e paleoambiental da plataforma continental de Abrolhos: qualificação 187

técnica da equipe em depósitos e rochas carbonáticas, de autoria de Alex Cardoso 188

Bastos (UFES), Gilberto Amado Filho (JBRJ) e Rodrigo Moura (UFRJ). 9) 189

Paleoprodutividade e mecanismos de fertilização oceânica na margem continental sul 190

brasileira em resposta às mudanças climáticas do Quaternário tardio, de autoria de 191

Maria Alejandra G. Pivel (UFRGS), João Coimbra (UFRGS), Carla Bonetti (UFSC) e 192

Antônio Henrique da Fontoura Klein (UFSC). Item 4). Sessão temática Geologia e 193

Geofísica Marinha da Plataforma Continental: foram apresentados cinco trabalhos nessa 194

sessão temática relacionados abaixo. 1) Mar sul da China ao longo do Quaternário 195

superior, de autoria de Renata Nagai, Anne Souza, Amanda Gerotto (UFPR) e Rubens 196

Figueira (USP). 2) Sismo-estratigrafia offshore ao delta do rio Parnaíba, Brasil-NE, 197

como indicador de variações de nível do mar durante o Pleistoceno tardio e Holoceno, 198

de autoria de André Giskard Aquino da Silva, Karl Stattegger, Klaus Schwarzer (CAU-199

Kiel) e Helenice Vital (UFRN). 3) Redescobrindo o sistema de paleocanais submersos 200

Page 243: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

242

ao norte da foz do Amazonas - canal do Varador, ilha de Maracá, Amapá, de autoria de 201

Valdenira Santos, João Paulo Silva, Kerly Jardim, Marcos Silva e Edineuza Rosário 202

(IEPA). 4) Nomenclatura de feições submarinas, de autoria da CMG (T) Ana Angélica 203

Ligiero Alberoni (DHN). 5) Mapeamento de habitats marinhos na plataforma do 204

Espírito Santo: um projeto aplicado de política pública, de autoria de Alex Bastos, 205

Valéria Quaresma, Fernanda Vedoato, Marcos Leite e Adeildo Costa Jr. (UFES). Após 206

a sessão foi ministrado o minicurso intitulado Recursos minerais da plataforma 207

continental e mar profundo, a cargo do Prof. Iran Carlos Stalliviere Corrêa (UFRGS). 208

Concomitante foi realizada a reunião do IODP, enfatizando propostas de perfuração e 209

discussões. Iniciaram-se as atividades do dia sete de dezembro do ano de dois mil e 210

dezesseis com o minicurso intitulado Técnicas de geologia e geofísica marinha 211

aplicadas na exploração de recursos minerais marinhos, a cargo do Prof. Marcelo Sperle 212

Dias (UERJ). Item 5). Sessão temática Geologia e Geofísica Costeira e Plataforma 213

Continental: foram apresentados sete trabalhos nessa sessão temática relacionados 214

abaixo. 1) Roteiro geológico na planície costeira de Santa Catarina, Brasil, de autoria de 215

Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC). 2) Aspectos geológicos da plataforma continental 216

do estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil, de autoria de José Gustavo Natorf de 217

Abreu (UNIVALI) e Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC). 3) Identificação e 218

mapeamento das áreas vulneráveis da zona costeira de PE às mudanças climáticas, de 219

autoria de Pedro Pereira, Karoline A. Martins, Antônio V. N. Neto, Athos F. Menezes e 220

Tereza C. M. Araújo (UFPE). 4) Morfodinâmica das praias arenosas da ilha da 221

Trindade, de autoria de Lauro Calliari (FURG). 5) Estratigrafia marinha de ultra alta 222

resolução, de autoria de Luiz Souza (IPT). 6) SOS Ponta Negra, de autoria de Helenice 223

Vital, Zuleide Lima, Josibel Oliveira Jr, Moab Gomes, Patrícia Eichler, Tatiana Leite, 224

André Aquino da Silva, Marina Viana (UFRN), Werner Tabosa (UNP, UNI-RN) e 225

Felipe Pimenta (UFSC). 7) Estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e 226

respectivos projetos da obra de contenção da erosão na praia de Ponta Negra, Natal 227

(RN), de autoria de Boechat; Albernaz, Lara Ansenelli e Clarissa De Lucca (Tetra 228

Tech), Luis Souza (IPT), Moysés Gonzales Tessler (Tetra Tech) e Helenice Vital 229

(UFRN). Em seguida passou-se à apresentação da palestra intitulada Algas calcárias, 230

ministrada pelo Prof. Juan Carlos Braga Alarcon, da Universidade de Granada, 231

Espanha. Os pôsteres de cada sessão temática relacionados ao final da ata ficaram 232

expostos durante todo o evento. Item 6). 47ª Reunião do PGGM. I) Relato de atividades 233

2016. VII Congresso Brasileiro de Oceanografia, ST 1 - Sessão Temática Geologia e 234

Geofísica Marinha: relato das atividades. Moderador: Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 235

(UFSC). Apresentou sucintamente os números da sessão temática referida, com cerca de 236

380 autores e coautores participantes de 118 trabalhos científicos, sendo 18 na 237

modalidade oral e 100 na modalidade pôster, representando praticamente todas as 18 238

instituições efetivas do PGGM e outras instituições parceiras. Divulgação das atividades 239

do PGGM 2015-2016: relato das atividades e continuidade. Moderadora: Prof.ª Lidriana 240

de Souza Pinheiro (UFC). Foram apresentados exemplos de divulgação das atividades 241

por parte de outras instituições. Comentado também as atividades realizadas do PGGM 242

no âmbito do Facebook no link respectivo. Moderador: Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) 243

Davi Canabarro Savi (IEAPM) - site PGGM. Foi informado que a Ten. Yaci, que estava 244

coordenando os trabalhos referentes à página do PGGM, está encerrando suas atividades 245

no IEAPM. Foi apresentado o mapa da página do PGGM, incluindo os itens principal, 246

eventos, representantes, história e contato. Uma vez que o IEAPM não poderá mais 247

hospedar o site, ficou deliberado que a Prof.ª Lidriana de Souza Pinheiro (UFC) ficará 248

responsável pela continuidade da página do PGGM e procedimentos cabíveis. Ainda 249

assim aproveitou-se o momento para agradecer a Ten. Yaci pela sua colaboração quanto 250

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243

à elaboração da marca atualizada do PGGM. Diagnóstico das instituições efetivas do 251

PGGM. Moderador: Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC). Foi solicitado em 252

janeiro de 2016, preenchimento de formulário por parte das instituições efetivas 253

contando com informações de sua instituição. Ainda não enviaram o formulário as 254

instituições FURG, UFF, IEAPM, UFBA e UFMA. Ficou definida a data final de 16 de 255

dezembro para envio do referido formulário. Foi solicitado ainda que os representantes 256

das instituições efetivas continuem a divulgar entre os seus pares as correspondências da 257

coordenação do PGGM. Foi ainda discutida a possibilidade de ingresso de outros 258

laboratórios, departamentos ou setores vinculados às instituições efetivas atuais do 259

PGGM, possibilidade essa que será repensada no futuro. Logomarca do PGGM. 260

Moderador: Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC). Foi recomendado que as 261

instituições efetivas continuem a divulgar a logomarca do PGGM em diversos 262

documentos como: relatórios, seminários, pôsteres, apresentações, dentre outros 263

veículos, bem como nos agradecimentos de trabalhos em geral. Foi lembrado também 264

que se faça o registro de marca de patente, bem como a logomarca. Do mesmo modo foi 265

sugerido que se insiram nas páginas específicas das instituições efetivas, que a mesma é 266

filiada ao PGGM, incluindo a logomarca do PGGM. Foi comunicado também que a 267

logomarca oficial do PGGM é a última elaborada pelo IEAPM. II) Projetos de interesse 268

do PGGM 2016-2017. Integrated Ocean Drilling Project (IODP): Embarques, projetos, 269

formação de pessoal e perfurações. Moderadora: Prof.ª Helenice Vital (UFRN). 270

Segundo a Prof.ª Helenice Vital, o programa continua aberto para novas ideias e 271

projetos em conjunto, inclusive a serem propostos individualmente pelos membros do 272

PGGM. Prof.ª Tereza lembra também que uma proposta poderia ser induzida por 273

pesquisadores do PGGM em um tema e áreas específicas. REMPLAC: relato das 274

sessões ordinárias, SCORES, atividades futuras, banco de dados. Moderador: Prof. 275

George Satander Sá Freire (UFC). Foi lembrado que o IX PSRM foi aprovado em 276

novembro de 2016, referindo-se no âmbito do PGGM aos programas REMPLAC e 277

PROAREA. Prof. Satander informou também da possibilidade de envio de novas 278

propostas de projetos temáticos ao REMPLAC. Foi informada também a liberação de 279

recursos no início de 2017 à FURG por parte da CPRM ao projeto temático Fosforitas, 280

visando realização de comissão oceanográfica em 2017 a bordo do Npq Atlântico Sul. 281

Foi questionado pela Prof.ª Lidriana sobre a atualização das propostas e recursos 282

necessários ao desenvolvimento das atividades dos scores do REMPLAC. Em resposta, 283

foi dito pelo Prof. Satander que as atualizações ainda não foram feitas e nem solicitadas 284

pela CPRM/REMPLAC. Foi informado ainda que foram enviados oficialmente ao 285

REMPLAC os nomes dos coordenadores e vice coordenadores dos scores representando 286

o PGGM. PROAREA: relato de atividades, processamento de amostras e análise da 287

ERG. Moderador: Prof. George Satander Sá Freire (UFC). Não foram comentadas 288

atividades inerentes ao PROAREA. III) Publicações PGGM: relato de atividades e 289

continuidade. Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro. Moderador: Prof. Dieter Carl 290

Ernst Heino Muehe (UFES). Com exceção dos estados da PB, AL, SE e BA, todos os 291

produtos dos demais estados já foram entregues ao Prof. Dieter. Os dados restantes 292

serão entregues ao Prof. Dieter pelo Prof. Landim, não tendo sido estipulada data para a 293

entrega final. Segundo Prof. Dieter, em base aos levantamentos atualizados foi mostrada 294

tendência erosiva costeira na maior parte dos estados brasileiros. Os produtos serão 295

mostrados ao MMA para a consecução das próximas etapas do livro. O Sr. Diego 296

(MMA) comentou também sobre o guia para intervenção e proteção para obras 297

costeiras, que está sendo dirigido pelo MMA. Plataforma Continental. Moderadores: 298

Prof. José Maria Landim Dominguez (UFBA) e Profª Helenice Vital (UFRN). Segundo 299

a Prof.ª Helenice Vital foi perdida a possibilidade de custeio de impressão do livro por 300

Page 245: Resgate Histórico Atas das Reuniões...Ata da 36ª Reunião do PGGM, Fortaleza –CE, 2005 190 Ata da 37ª Reunião do PGGM, Rio Grande –RS, 2006 193 Ata da 38ª Reunião do PGGM,

244

parte da PETROBRÁS, uma vez que os capítulos dos outros estados não foram 301

entregues. Somente seis estados entregaram seus capítulos. Ficou deliberado a data 302

limite de 30 de junho para entrega final dos capítulos restantes de cada estado. Do 303

contrário, cada estado ficará responsável pela própria publicação ou por região. 304

Recursos Minerais do Mar. Moderador: Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG). Foi 305

apresentado o sumário do livro e os subcapítulos restantes. Ficou deliberado a data 306

limite de 30 de junho para entrega final dos subcapítulos restantes. IV) Atividades 307

futuras 2017. Utilização de meios flutuantes: parceria PGGM com instituições e 308

possibilidade de embarque 2017. Moderadores: Prof. George Satander Sá Freire (UFC) 309

e Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Izabel King Jeck (DHN). NOc. Vital de Oliveira, Argo 310

Equatorial (UFC), NPq Atlântico Sul (FURG), Barco Oceanográfico (UERJ), AvPq Oc. 311

Diadorim (IEAPM), LEF’s PGGMar, embarcações DHN. Comte. Izabel King Jeck 312

(DHN) comentou sobre as atividades previstas ainda indefinidas dos navios da DHN 313

para 2017. Quanto ao Noc. Vital de Oliveira, a CPRM ingressou recentemente no 314

comitê gestor. Quanto ao Sirius, está previsto 60 dias de imageamento para 2017. Com 315

respeito ao PROAREA, foi noticiada realização de comissão oceanográfica à ERG. 316

Lembrou ainda da necessidade de preenchimento dos QBs por parte dos alunos e 317

pesquisadores que pretendem embarcar nos navios da DHN. Comentou ainda sobre os 318

dados oceanográficos e geológicos disponíveis no BNDO/DHN. Prof. George Satander 319

Sá Freire (UFC), comentou sobre os LEF’s do PGGMar, requisitos mínimos, 320

características das embarcações, equipamentos a serem instalados, custos, logística de 321

saídas de campo, cursos de graduação envolvidos. Discorreu também sobre 322

possibilidade de embarque de alunos nas áreas da Oceanografia geológica e Geologia 323

marinha, com coparticipação da DHN. O Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Davi Canabarro 324

Savi informou que lamentavelmente foi leiloado o AvPq Oc. Diadorim (IEAPM), bem 325

como comentou sobre o acidente (incêndio) ocorrido no navio Aspirante Moura. Cursos 326

e estágios interinstitucionais: disponibilidade de estágios e cursos 2017. Moderador: 327

Prof. George Satander Sá Freire (UFC). Possibilidade de intercâmbio de alunos em 328

estágios e cursos interinstitucionais, bem como ministração de cursos no âmbito da 329

geologia e geofísica marinha, tendo como responsáveis pesquisadores/docentes do 330

PGGM. Erosão costeira. Moderador: Prof. Dieter Carl Ernst Heino Muehe (UFES). 331

Prof. Angulo sugeriu um levantamento atual das obras de intervenção costeira ao longo 332

da costa brasileira. Eventos de interesse científico para o PGGM em 2017. Moderador: 333

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC). Foram apresentados os principais eventos de 334

interesse do PGGM no ano de 2017: 15 th International Congress of the Brazilian 335

Geophysical Society (31/7-3/8), Rio de Janeiro - RJ; XVI Congresso da Associação 336

Brasileira de Estudos do Quaternário (21-28/10), Bertioga - SP e VII Congresso 337

Latinoamericano de Ciências do Mar (COLACMAR) (novembro 2017), Balneário 338

Camboriú - SC. O Prof. Norberto Olmiro Horn Filho informou que propôs a realização 339

de um Simpósio de Geologia e Geofísica Marinha no VII Congresso Latinoamericano 340

de Ciências do Mar, sob coordenação do PGGM. Profa. Tereza comentou sobre a 341

realização da Conferência GEOHAB em maio de 2017, na Nova Escócia. V) Outros 342

assuntos. Proposição de novas instituições efetivas e colaboradoras do PGGM. 343

Moderador: Prof. George Satander Sá Freire (UFC). Solicitado a ingressão como 344

instituição efetiva do PGGM do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do 345

Estado do Amapá (IEPA). A Sra. Valdenira Santos fez um breve relato das atuais 346

atividades desenvolvidas pelo IEPA, seus projetos e laboratórios. Relator: Prof. George 347

Satander Sá Freire (UFC). Foi deliberado por unanimidade pelo Conselho do PGGM 348

pelo relato favorável do Prof. George Satander Sá Freire na situação de aprovação 349

incondicional, sendo admitido o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do 350

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245

Estado do Amapá (IEPA), a partir desta data, como instituição efetiva do PGGM. 351

Escolha da sede da 48ª Reunião: Proposta a Universidade do Vale do Itajaí como sede 352

da 48ª Reunião do PGGM. Foi aprovada por unanimidade pelo Conselho do PGGM. 353

Homenagem ao Prof. Dieter Carl Ernst Heino Muehe, por sua participação em geologia 354

e geofísica no Brasil. Moderadora: Profª. Flávia Lins-de-Barros. Foi lido o relato pela 355

Prof.ª. Flávia Lins-de-Barros das atividades desenvolvidas pelo Prof. Dieter Carl Ernst 356

Heino Muehe, tendo sido a seguir reconhecidamente homenageado pelo PGGM. Em 357

seguida o Prof. Dieter fez uso da palavra, mencionando brevemente sobre o histórico de 358

suas atividades e a importância do PGGM em sua vida profissional. O relato da Prof.ª. 359

Flávia Lins-de-Barros aparece na íntegra a seguir. “Dieter é um destes cientistas 360

completos, que tem a curiosidade dos naturalistas atrelada a um enorme rigor científico. 361

Que consegue unir a teoria e a prática, que sabe tornar aplicável o conhecimento 362

científico, contribuindo com o avanço do conhecimento sem nunca se esquecer de sua 363

importância para a sociedade. Um cientista que consegue também integrar, talvez por 364

causa de sua formação na geografia, os diferentes aspectos físicos e sociais da paisagem 365

costeira e marinha e pensar em sua gestão. O que mais me marcou quando conheci o 366

Dieter foi sua experiência durante trabalhos de campo. Eu, e tenho certeza de que 367

muitos de seus orientandos também, aprendi com ele o que é observar, associar e 368

interpretar. Ele sempre foi um obstinado em entender os fenômenos, em responder 369

perguntas e com isso realizou um dos mais longos e contínuos monitoramentos de praia 370

do Brasil. Todo mês, faça sol ou faça chuva, Dieter estava lá na praia da Massambaba, 371

no Rio de Janeiro, com a equipe que fosse fazendo perfis topográficos, observando e 372

medindo. Depois, com as leituras de seus tantos artigos, percebi que sua contribuição 373

ultrapassava muito esta experiência de campo e essa habilidade de observar. Dieter, 374

como disse, é um destes cientistas completos, que tem grande capacidade em 375

transformar suas observações e medições em novas teorias, equações e compreensões, e 376

depois retornar ao campo para fazer novas hipóteses, aprimorar as teorias e definir 377

novos conceitos. Ele é formado em geografia pela Universidade do Brasil, atual UFRJ, e 378

tem muito orgulho de ser geógrafo. Suas contribuições nos estudos sobre geomorfologia 379

de praias começaram na década de 1970, antes mesmo de ingressar no mestrado em 380

geografia no Departamento de Geografia da UFRJ, onde foi professor por mais de 30 381

anos. Começavam neste momento estudos pioneiros sobre a geomorfologia das praias 382

do Rio de Janeiro, contribuindo com aspectos relacionados à dinâmica do fundo 383

marinho, à distribuição de sedimentos e à morfodinâmica praial. Foi também neste 384

momento que o PGGM se formou e ali Dieter teve muitas contribuições. Sua presença 385

sempre fortaleceu o programa contribuindo para a continuidade do mesmo. Merece 386

destaque sua contribuição na idealização da Operação GEOCOSTA que foi criada com 387

o intuito de realizar levantamento de informações sobre a plataforma continental interna 388

brasileira, complementando assim as operações GEOMAR, que se dedicavam ao mar 389

profundo. Vislumbrou já naquela época (30 anos atrás) as dificuldades que teríamos nas 390

próximas décadas de dar continuidade a estudos de geologia marinha profunda no futuro 391

(por apoio logístico e falta de recursos) e da necessidade de se conhecer a zona costeira 392

como um todo. Na década de 1980 seus estudos na Região dos Lagos no Rio de Janeiro 393

contribuíram para a melhor compreensão da evolução dos cordões litorâneos e dos 394

processos atuais com foco na relação entre eventos de ressaca e dinâmica praial e 395

estudos de erosão costeira. Neste percurso acadêmico tem também diversas 396

contribuições voltadas para métodos de análise de sedimentos em laboratório e de 397

trabalho de campo. Em 1995 criou o Laboratório de Geomorfologia Fluvial, Costeira e 398

Marinha da UFRJ em conjunto com outros professores do Departamento em Geografia. 399

Em 2001, tal laboratório passou se chamar Laboratório de Geografia Marinha e ficou 400

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sob coordenação do Dieter até o ano de sua aposentadoria, em 2012. Ali, orientou mais 401

de 30 dissertações e teses de mestrado e doutorado. Além de ter sido pioneiro nas 402

pesquisas sobre a zona costeira e marinha e de ter contribuindo com um enorme 403

arcabouço científico relacionado ao conhecimento da dinâmica de praias e evolução dos 404

cordões litorâneos no litoral do Rio de Janeiro, Dieter também sempre esteve 405

preocupado com a aplicação destes estudos para a sociedade. Neste sentido, participou 406

da formulação de políticas nacionais relacionadas à gestão costeira e teve forte 407

participação em diferentes programas e órgãos, como o LEPLAC, do qual foi membro 408

entre 1991 e 2013, o GOOS Brasil, onde foi responsável pelo módulo costeiro entre 409

1996 e 2009, e o MMA para o qual foi consultor em diversos estudos e projetos, com 410

destaque para o Projeto Orla e o Macrozoneamento da Zona Costeira e Marítima. Foi 411

reconhecido e homenageado diversas vezes, tendo recebido um dos mais importantes 412

prêmios da ciência, o prêmio Fundação Conrado Wessel para Ciência Aplicada ao Mar 413

e recebeu o título de Hidrógrafo Honorário pela DHN. Acredito que uma de suas 414

maiores contribuições tem sido a consolidação no Brasil da área de conhecimento 415

chamada Geografia Marinha, esta área que percebe a relação terra-mar, através de uma 416

visão integrada dos aspectos físicos e sociais, englobando desde os processos 417

geomorfológicos costeiros e submarinos, passando pela regionalização dos oceanos, até 418

a geopolítica dos mares, a organização do território e a gestão de seus conflitos. Seu 419

último artigo, publicado na revista da ANPEGE, tem justamente a intenção de chamar a 420

atenção dos geógrafos para a necessidade de se retomar o estudo da Geografia Marinha. 421

Pessoalmente, ter sido sua orientanda na graduação, mestrado e doutorado e agora estar 422

aqui prestando esta homenagem é uma grande honra. Sou atualmente a coordenadora do 423

Laboratório de Geografia Marinha da UFRJ que ele criou e desenvolveu, e assumo esta 424

posição sabendo o peso e a responsabilidade que é dar continuidade ao que Dieter 425

começou. Continuo tendo ele como meu eterno orientador, ligo para tirar muitas 426

dúvidas, para compartilhar meus novos desafios, para desabafar sobre as dificuldades 427

que encontro na vida acadêmica, e fico sempre muito feliz de poder contar com ele, não 428

apenas como professor e cientista, mas também com um amigo”. Item 7). Excursão 429

técnica no litoral Norte do Rio Grande do Norte, região de Galinhos: será realizado no 430

dia oito de dezembro do ano de dois mil e dezesseis, trabalho de campo no litoral 431

potiguar, região de Galinhos, sob coordenação das professoras Iracema Silveira, Zuleide 432

Lima e Helenice Vital, todas da UFRN. Os pôsteres apresentados durante o workshop 433

estão listados a seguir: 1) Alterações na planície costeira de Icapuí: o processo de erosão 434

na praia de Barreiras da Sereia, Icapuí, Ceará, de autoria de Eduardo Lacerda Barros; 435

Jáder Onofre de Morais e Lidriana de Souza Pinheiro. 2) Amarração poço-sísmica na 436

interpretação de dados de exploração da bacia do Ceará, de autoria de Thiago Henrique 437

da Silva Barbosa; Narelle Maia de Almeida; Marcio Nunes Normando; Francisco 438

Nepomuceno Filho e George Satander Sá Freire. 3) Análise sísmica da plataforma 439

continental do Ceará, de autoria de Francisco Helson de Lima Neres e George Satander 440

Sá Freire. 4) Análise sismoestratigráfica do Platô do Ceará e bacia adjacente, margem 441

continental do nordeste brasileiro: resultados preliminares, de autoria de Isabelle 442

Araújo; Vital, H.; Gomes, M. P.; Nascimento Neto, F.C. do; Bezerra, F.H.; Castro, D. 443

L. e Jovane, L. 5) Batimetria multifeixe da plataforma continental externa com ênfase 444

em ambientes recifais, Macau-RN, de autoria de Jurandy Matias da Silva Junior; Moab 445

Praxedes Gomes e Helenice Vital. 6) Canais submersos da plataforma continental sul de 446

Pernambuco, de autoria de João Marcello Ribeiro de Camargo; Tereza Cristina 447

Medeiros de Araújo e Mauro Maida. 7) Caracterização estrutural da zona de fratura 448

Romanche na margem continental brasileira, de autoria de Aline Tavares de Castro, 449

D.L.; Bezerra, F.H.R.; Gomes, M.P. e Vital, H. 8) Caracterização morfológica e 450

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padrões sedimentares de áreas portuárias: o caso do Mucuripe e Pecém no estado do 451

Ceará, de autoria de Jáder Onofre de Morais; Antonio Rodrigues Ximenes Neto; 452

Lidriana de Souza Pinheiro e Paulo Roberto Silva Pessoa. 9) Caracterização textural dos 453

sedimentos dispostos na zona emersa e submersa da praia dos Diários, Fortaleza - CE, 454

de autoria de Renan Gonçalves Pinheiro Guerra; Antônio Rodrigues Ximenes Neto; 455

Lidriana de Souza Pinheiro e Jáder Onofre de Morais. 10) Classificação de eletrofácies 456

de um poço petrolífero utilizando estatística multivariada, de autoria de Narelle Maia de 457

Almeida; Marcio Nunes Normando; Francisco Nepomuceno Filho; George Satander Sá 458

Freire e Daniel Rodrigues do Nascimento Jr. 12) Clay mineral evolution in the Acaraú 459

estuary, NE of Brazil: implications for sediment provenances and paleoenvironmental 460

changes, de autoria de Brígida Miola; Jáder O. Morais; Lidriana S. Pinheiro; Georg F. 461

Irion e Friederike Bungenstock. 13) Descrição preliminar do substrato marinho situado 462

no entorno do Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, Fortaleza - Ceará, 463

de autoria de Monica Castelo Branco, Lidriana Pinheiro, Lousada e Y. T. C; Silva, M. 464

C. C. 14) Dinâmica das formas de fundo no estuário do rio Potengi, de autoria de 465

Andressa L Ferreira; Vital, H.; Gomes, M.P.; Pereira, T.R.B; Silva e A.G.A.15). 466

Dinâmica deposicional dos granulados marinhos da plataforma continental leste do 467

Ceará a partir da caracterização das fácies sedimentares, de autoria de Francisco José 468

Maciel de Moura; Jáder Onofre de Morais e Lidriana de Souza Pinheiro.16) Dunas 469

subaquosas da plataforma interna setentrional potiguar, de autoria de Francisco C do 470

Nascimento Neto; Araújo, I.R.F. de e Vital, H. 17) Evidências petrográficas, isotópicas 471

e variação no nível do mar durante o Holoceno no litoral de Pernambuco, nordeste do 472

Brasil, de autoria de Antônio Vicente Ferreira Jr.; Tereza Cristina Medeiros de Araújo e 473

Karl Stattegger. 18) Evolução e riscos em falésias costeiras no litoral leste do Ceará, de 474

autoria de Rhaiane Rodrigues da Silva; Lidriana de Souza Pinheiro; Ana A. Santos 475

Rodrigues e Jáder Onofre de Morais. 19) Mapeamento batimétrico e sonográfico 476

utilizando dados de interferometria acústica, de autoria de Tiago R. B. Pereira; Vital, H. 477

e Silva, A.G.A. 20) Mapeamento da cobertura sedimentar da bacia Potiguar através da 478

integração de dados sedimentológicos e sensor remoto, de autoria de Vanessa Fontes; 479

Aquino da Silva, A. G. e Vital, H. 21) Ostracods as palaeooceanographic and 480

palaeoclimatic proxies in the Atlantic ocean. Preliminary results from the Mediterranean 481

outflow water region, de autoria de Simone N. Brandão; Edelgard Baumann; Carlos A. 482

Alvarez Zarikian e Helenice Vital. 22) Sísmica rasa na identificação de paleocanais na 483

plataforma continental interna de Camocim, Ceará, Brasil, de autoria de Antônio 484

Rodrigues Ximenes Neto; Jáder Onofre de Morais; Lidriana de Souza Pinheiro e Paulo 485

Roberto Silva Pessoa. 23) Sonografia e batimetria do estuário do rio Açu, Macau-RN, 486

de autoria de Pedro Paiva; Vital, H.; Gomes, M. P.; Silva, A.G.A. e Freitas, K.G.P. O 487

caderno de Resumos simples expandidos foi entregue a todos os inscritos do evento. E 488

nada mais havendo a tratar, o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, secretário da 47ª 489

Reunião lavrou a ata no dia sete de dezembro do ano de dois mil e dezesseis. Em 490

seguida o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho encerrou a reunião, agradecendo a 491

participação de todos e especialmente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte 492

pela organização da reunião, através do Grupo de Pesquisa em Geologia e Geofísica 493

Marinha e Monitoramento Ambiental do Programa de Pós-graduação em Geodinâmica 494

e Geofísica e Empresa Júnior GEOLogus Jr. Agradeceu igualmente aos senhores 495

Ewerton José da Silva e Igor Bruno, pelo apoio audiovisual prestado durante todo o 496

evento. 497

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ATA DA 48ª REUNIÃO DO PGGM - BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC. 2017. Aos 1

sete dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete, reuniram-se os membros 2

efetivos e colaboradores e convidados do Programa de Geologia e Geofísica Marinha 3

(PGGM) para a realização de sua 48ª reunião, no Marambaia Cassino Hotel e 4

Convenções, na cidade de Balneário Camboriú - SC. A reunião foi realizada pelo Score 5

Sul do PGGM com apoio institucional da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e 6

organizada pelo Laboratório de Oceanografia Geológica (UNIVALI), com apoio dos 7

acadêmicos do curso de graduação em Oceanografia. A reunião teve o patrocínio das 8

seguintes instituições: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 9

(CAPES); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e 10

Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). O organizador local da reunião foi o Prof. 11

José Gustavo Natorf de Abreu, da UNIVALI. Estiveram presentes, além do coordenador 12

do PGGM, Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, 16 membros das instituições efetivas, de 13

norte a sul: Prof. Jorge Hamilton Souza dos Santos, da Universidade Federal do 14

Maranhão (UFMA); Prof. Paulo Roberto Silva Pessoa, da Universidade Estadual do 15

Ceará (UECE); Prof.ª. Helenice Vital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 16

(UFRN); Prof. José Maria Landim Dominguez, da Universidade Federal da Bahia 17

(UFBA); Prof. Alex Cardoso Bastos, da Universidade Federal do Espírito Santo 18

(UFES); Capitão de Corveta do Corpo de Engenheiros da Marinha, Gilberto de Jesus 19

Oliveira, do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM); Prof.ª. 20

Flávia Moraes Lins de Barros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Prof. 21

Gilberto Tavares de Macedo Dias, da Universidade Federal Fluminense (UFF); Prof. 22

Marcelo Sperle Dias, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Prof. Felipe 23

Antônio de Lima Toledo, da Universidade de São Paulo (USP); Profa. Maria Cristina de 24

Souza, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Prof. José Gustavo Natorf de 25

Abreu, da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Prof. Norberto Olmiro Horn 26

Filho, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Prof. Iran Carlos Stalliviere 27

Côrrea, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Prof. Lauro Júlio 28

Calliari, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Justificaram suas ausências o 29

Prof. Maamar El Robrini, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Prof. George 30

Satander Sá Freire, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Esteve ausente o Prof. 31

Valdir do Amaral Vaz Manso, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 32

Estiveram presentes os seguintes membros das instituições colaboradoras: Capitão-de-33

Mar-e-Guerra (T) Izabel King Jeck, da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN); 34

Diego Oliveira, do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da 35

Amazônia Legal (MMA) e José Leonardo Silva Andriotti, da Companhia de Pesquisas e 36

Recursos Minerais (Serviço Geológico do Brasil) (CPRM). Não estiveram presentes e 37

não justificaram suas ausências as instituições colaboradoras: Conselho Nacional de 38

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Comissão Interministerial para os 39

Recursos do Mar (CIRM); Ministério da Ciência e Tecnologia e Informação (MCTI); 40

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Petróleo Brasileiro S/A 41

(PETROBRÁS). Estiveram presentes ainda como convidados da CAPES: Sr. Tarcísio 42

Teixeira Alves Júnior (Coordenador Geral de Programas Estratégicos); Sra. Alice 43

Plakoudi Souto Maior e Dra. Priscila Lelis Cagni, além do Prof. Dr. Peter Vrolijk, do 44

IODP. Outros participantes aparecem listados a seguir em ordem alfabética: Adriana 45

Leonhardt, Alessandra Uhlmann Hirth, Alessandra da Silva Ramos, Alexandre Galves, 46

Álvaro Penteado Crosta, Ana Beatriz Coelho Jungklaus, Ana Luiza Spadano 47

Albuquerque, Ana Paula Fetter, André Farias de Medeiros, André Giskard Aquino da 48

Silva, André Rosch Rodrigues, Anna Caroline Silva de Andrade, Antônio Henrique da 49

Fontoura Klein, Bruna Firmino de Oliveira Yasunaka, Bruno Bongiovanni Marcondes, 50

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Camila Moraes dos Santos, Carla Van der Haagen Bonetti, Carlos Magno de Lima e 51

Silva, Carolina Dorandi Tritan, Carolina Gonçalves de Souza, Carolina Martins, 52

Carolina Souza da Costa, Celso Voss Vieira, Cesar Luciano Felipe da Rocha, 53

Christianne Maria Moura Reis, Cintia Sotoriva Schlochet, Claudia Cristiane Lins dos 54

Santos Abati, Cleverson Guizan Silva, Cristiano Mazur Chiessi, Daniel Marcon Pertile, 55

Denise Silva de Moura, Dermeval Aparecido do Carmo, Dieter Carl Ernst Heino 56

Muehe, Diogo Marroni Minasi, Elaine Alves dos Santos, Eduardo Siegle, Emmanuelle 57

Rodrigues, Farid Chemale Junior, Fernanda Luft de Souza, Gabriela Sonomura, Gerson 58

Fauth, George Caminha Maciel, Gilberto Jesus de Oliveira, Guilherme Kraul, Isabele 59

Rosselyne Ferreira de Araujo, Ivo Pessanha, Jarbas Bonetti Filho, Joana Leal da Silva, 60

Joel Gonçalves Junior, Johanes Ewald Saad, Joicce Dissenha Gonçalves, Joyce Clara 61

Vieira Ferreira, Julia Becker, Julia Morete Canario, Juliana Maria Dionísio, Karl 62

Statteger, Luiz Henrique Sielski, Lucas Gavazzoni, Luciana Cristina de Carvalho Santa 63

Rosa, Luciana Figueiredo Prado, Luigi Jovane, Maria Ines Freitas dos Santos, Maria 64

Alejandra Pivel, Marina Miguel Borges, Michael Ribeiro dos Santos, Miever Deretti, 65

Najla da Silva Pires, Patricia Eichler, Peter Vrolijk, Pâmela Chan de Oliveira Marins, 66

Paulo César Soares, Priscila Lelis Cagni, Renata Hanae Nagai, Rodrigo Dallagnolo, 67

Rodrigo Gaboardi Silva, Rodrigo Mallmann Elmers, Rodolfo José Angulo, Roger 68

Rodrigues da Silva, Rogerio Vescia, Stévia Duarte Silva, Rhuan Antunes de Oliveira, 69

Tainá Slompo, Ursula Lima Tatit, Tales Joaquim de Paula Cabral, Tarcisio Teixeira 70

Alves Junior, Victoria Wallth, Zuleide Maria Carvalho Lima. A reunião foi secretariada 71

pelo coordenador do PGGM, Prof. Norberto Olmiro Horn Filho. A seguir são 72

relacionados os itens da ordem do dia. Item 1). Composição da mesa e abertura do 73

evento: A cerimonialista Maiara, da UNIVALI, convidou as seguintes autoridades para 74

comporem a mesa de abertura de evento: Prof. Mário Cesar dos Santos - Magnífico 75

Reitor da Universidade do Vale do Itajaí; Sr. Tarcísio Teixeira Alves Júnior - 76

Coordenador Geral de Programas Estratégicos da CAPES; Prof. Norberto Olmiro Horn 77

Filho (UFSC), coordenador do PGGM; Prof. José Gustavo Natorf de Abreu 78

(UNIVALI), coordenador local da reunião e Prof. João Luiz Baptista de Carvalho, 79

diretor do CTTMar (UNIVALI). Os convidados fizeram uso da palavra, ressaltando a 80

importância do evento, agradecendo a participação e parabenizando a realização do 81

evento tão relevante para a geologia e geofísica do Brasil. O Prof. Norberto Olmiro 82

Horn Filho fez uma breve explanação do PGGM, enfocando a história, objetivos, 83

instituições efetivas e colaboradoras, reuniões já realizadas, dentre outros temas. 84

Concluindo o cerimonial de abertura, o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho agradeceu o 85

apoio financeiro recebido por parte da CAPES, FAPESC e UNIVALI, aos discentes da 86

UNIVALI pelo apoio na realização da reunião e a todos pela participação. Em seguida 87

passou-se à realização da agenda da 48ª reunião e Workshop de Geologia e Geofísica 88

Marinha. Antes de iniciar os trabalhos, o Prof. Norberto Olmiro Horn Filho informou 89

que antecedendo a reunião, foi realizada no dia seis de novembro de dois mil e 90

dezessete, a 2 a Reunião da CAPES-IODP. O Programa IODP/CAPES-Brasil integra as 91

ações de indução e de financiamento da CAPES para possibilitar a participação do 92

Brasil no Programa IODP (International Ocean Discovery Program). O Programa IODP 93

tem como objetivo científico investigar a história e a estrutura da Terra, a partir do 94

registro de sedimentos e rochas em águas profundas dos oceanos, utilizando tecnologias 95

de perfuração oceânica como instrumento essencial para coleta de amostras, que 96

permitem o levantamento de dados e contribuem para o alcance de novas descobertas 97

sobre o sistema Terra. Durante a 2ª Reunião do IODP/Brasil (Sessão 1, restrita ao staff 98

IODP/CAPES Brasil), participaram o Comitê Executivo, Comitê Científico e equipe 99

CAPES IODP, sob coordenação da Dra. Priscila Lelis Cagni (CAPES) e Sra. Alice 100

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Plakoudi Souto Maior (CAPES). Durante a 2ª Reunião do IODP/Brasil (Sessão 2, aberta 101

aos participantes do PGGM), sob coordenação da Profa. Helenice Vital (UFRN, 102

IODP/CAPES Brasil), foi realizado um mini-Workshop sobre o Programa IODP, as 103

diversas formas de participação e discussão de tópicos de pesquisa de interesse especial. 104

Ainda no dia seis de novembro, foi proferida a palestra “Programa IODP - International 105

Ocean Discovery Program” pelo Prof. Dr. Peter Vrolijk, do IODP, tendo como 106

moderadora a Profa. Helenice Vital (UFRN, IODP/CAPES Brasil). 2) Apresentações 107

das instituições colaboradoras e convidadas: As instituições colaboradoras MMA, DHN 108

e CPRM fizeram uso da palavra. MMA, Diego Pereira de Oliveira - Gestão costeira e 109

marinha no Brasil (Gerenciamento Costeiro/MMA). Foram enfocados a caracterização 110

territorial da zona costeira; Lei nº 7661 (1988) e Decreto 5.330 (2004) que institui o 111

PNGC no Brasil; macrodiagnóstico da zona costeira; principais vetores de pressão e o 112

risco social na zona costeira; objetivos e metas do desenvolvimento sustentável; 113

inundação costeira; Programa Nacional de Desenvolvimento da Linha de Costa 114

(PROCOSTA) em seus quatro eixos; perigos e proteção da linha de costa; riscos e 115

vulnerabilidades costeiras; projeto gestão atual da linha de costa e oportunidades 116

futuras; sistema de modelagem costeira e estratégia brasileira de combate ao lixo. 117

Comentou ainda sobre os próximos passos no âmbito do MMA, envolvendo 118

apresentação do PROCOST na plenária da CIRM, publicação do documento MMA - 119

PROCOSTA; divulgação do PROCOSTA e instrumento do PROCOSTA como 120

instrumento da Lei do Mar. ►DHN, Capitão-de-Mar-e-Guerra (T) Izabel King eck – 121

Comentou da possibilidade de utilização em 2018 do NHi Sirius, em 40 dias de mar, por 122

projetos das universidades no âmbito do Geoimageamento. Comentou também sobre os 123

resultados do LEPLAC, fases 1 e 2, equipamentos, batimetria, métodos geofísicos, 124

gravimétricos e magnetométricos, bem como sobre a proposta de submissão do Brasil à 125

ONU e solicitação de dados por parte de pesquisadores brasileiros. Discorreu ainda 126

sobre o mapa fisiográfico da margem continental brasileira, subcomitê de feições 127

fisiográficas submarinas, proposta de denominações na língua Portuguesa dessas 128

feições, quer sejam geográficas ou a partir de outros critérios. Qualquer pessoa pode 129

encaminhar sugestão de nomes para as feições fisiográficas a serem encaminhadas ao 130

GEBCO através do site. ►CPRM, José Leonardo Silva Andriotti - Comentou sobre a 131

Divisão de Geologia Marinha com participação de 21 técnicos, parceria com instituições 132

no Brasil e no exterior, convênio com as instituições UNISINOS, UFRGS, FURG, 133

UNIVALI, PETROBRAS, UNB, treinamento de pessoas, embarques previstos, visita às 134

instituições, interpretação dos dados, dentre outras. Discorreu ainda sobre as linhas 135

sísmicas no Alto de Rio Grande e banco de dados geológicos e geofísicos. Como 136

convidados, fizeram uso da palavra a CAPES IODP Brasil. Estratégias para formação 137

de recursos humanos em Ciências do Mar, Sr. Tarcísio Teixeira Alves Júnior 138

(Coordenador Geral de Programas Estratégicos); tendo sido enfocado: atribuições da 139

CAPES no âmbito do Plano Nacional da Pós-graduação, programas CIMAR I, CIMAR 140

II, IODP, bolsas no país e no exterior, participação no Consórcio JOIDES Resolution. 141

Comentou também sobre a participação no Consórcio JOIDES Resolution (programa 142

IODP), tendo o Brasil acordado em 2013 com a National Science Foundation, com 143

vigência até 2020, embarcados 20 pesquisadores e um agente de divulgação. O 144

programa conta com nove projetos, 25 PPGs envolvidos, 17 universidades em 10 UFs, 145

com um total de 17 bolsas de doutorado e 32 bolsas de pós-doutorado. Foi discorrido 146

também sobre as futuras expedições 372, 374, 375 e 376 com candidatos já 147

selecionados e sobre a passagem do navio pela costa brasileira. IODP proposta de site 148

survey 864, 882 e 914, na costa nordeste brasileira, entre Amapá e Alagoas, por Prof. 149

Luigi Jovane (USP), tendo sido enfocado: possibilidade de utilização de navio 150

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251

hidrográfico italiano Explora da empresa GBT em parceria com empresa brasileira. 151

Comentou também sobre os equipamentos instalados no navio e possibilidade de 152

pesquisadores a bordo. Ao final da manhã, foi proferida a palestra “Deglacial sea-level 153

rise and coastal evolution - global and regional perspectives”, pelo Prof. Karl Stattegger 154

(Kiel Universiy, Marine Geology and Coastal Management), moderada pelo Prof. José 155

Maria Landim Domingues (UFBA). 3) Sessão temática Geologia e Geofísica de Mar 156

Profundo/Integrated Ocean Drilling Project (IODP), coordenado pela Prof.ª. Helenice 157

Vital (UFRN): trabalhos apresentados: (1) Estudos micropaleontológicos integrados em 158

diferentes sites DSDP/ODP/IODP: aspectos bioestratigráficos, paleoceanográficos e 159

paleoambientais, de autoria de Gerson Fauth; Dermeval A. do Carmo; Rubens C.L. 160

Figueira; Simone B. Fauth; Guilherme Krahl; Rodrigo M. Guerra; Renata Nagai; Farid 161

Chemale Jr.; (2) Avanços no conhecimento sobre o novo bioma marinho Amazônico 162

(The Great Amazon Reef), de autoria de Eduardo Siegle; Fabiano Thompson; Alberto 163

Figueiredo; Nils Asp; (3) Caracterização mineralógica, granulométrica e isotópica dos 164

sedimentos quaternários da Elevação do Rio Grande para estudos paleoambientais, de 165

autoria de Elaine Alves dos Santos, Claudio de Morisson Valeriano, Monica da Costa 166

Pereira Lavalle Heilbron; (4) Geohazards e tectônica - a influência de zonas de fratura 167

na reativação de margens passivas: margem equatorial brasileira, de autoria de Helenice 168

Vital; José Maria Landim Dominguez; Tereza Cristina Medeiros de Araújo; Francisco 169

Hilário Rego Bezerra; David Lopes de Castro; Moab Praxedes Gomes; Patricia Pinheiro 170

Beck Eichler; Simone Nunes Brandão; (5) Caracterização de ambientes convergentes 171

com subducção a partir de registros vulcânicos e sedimentares subaquosos, de autoria de 172

Farid Chemale Jr.; (6) Evolução Cenozoica da biodiversidade, clima e oceanografia da 173

Amazônia com base no registro estratigráfico, de autoria de Cleverson Guizan Silva, 174

Paul Baker, Antonio Tadeu dos Reis, João Marcelo Ketzer, Rodrigo Bagueira de 175

Vasconcelos, Daniel Praeg, Christian Gorini, Sherilyn Fritz; (7) Assimetria na 176

distribuição de energia entre as correntes de contorno Oeste do Atlântico Sul durante os 177

últimos 130 Ka e seu impacto sobre o clima da América do Sul, de autoria de Ana Luiza 178

S. Albuquerque; Felipe A. L. Toledo; Cristiano M. Chiessi, Karen B. Costa; (8) 179

Morfologia e estratigrafia de recifes costeiros e mesofóticos, de autoria de Alex C. 180

Bastos, Rodrigo Moura e Gilberto Amado Filho; (9) Projeto Paleoprodutividade e 181

mecanismos de fertilização oceânica na margem continental sul-brasileira em resposta 182

às mudanças climáticas do Quaternário tardio: Resultados do primeiro biênio, de autoria 183

de Pivel, M.A.G.; Leonhardt, A.; Bonetti, C., Ayala Bahiy, C.B.S; Baisch, P.R.M; 184

Bergue, C.T.; Corrêa, I.C.S.; Gonçalves, J.; Klein, A.H.F.; Misuzaki, A.M.P.; Savian, 185

J.; Petró, S.M.; Rodrigues, A.R.; Ritter, M.N.; Schmitt, P.; Schwamborn, T. M.; 186

Toldo,E.E.; Weschenfelder, J.; Coimbra, J.C.; (10) Foraminíferos bentônicos associados 187

ao fluxo de matéria orgânica em fundo marinho em testemunho de sedimento marinho 188

amostrado na bacia de Pelotas (Brasil), de autoria de Rodrigues, A.R.; Schimitt, P.; 189

Bonetti, C.V.D.H; Pivel, M.A.G. Concomitante à sessão houve uma comunicação ao 190

vivo com Sra. Cristiane Delfina, a bordo do navio JOIDES Resolution, selecionada pelo 191

Edital CAPES-IODP/Brasil, para ser a primeira agente de divulgação brasileira a 192

participar de uma expedição marítima do Programa Expedição 369-Australia 193

Cretaceous Climate and Tectonics. Outros técnicos a bordo brasileiros e estrangeiros 194

foram também contactados. A moderação dos trabalhos esteve a cargo do Prof. Luigi 195

Jovane (USP). 4) Sessão temática Geologia e Geofísica da Plataforma Continental e 196

Planície Costeira, coordenado pelo Prof. Marcelo Sperle Dias (UERJ): trabalhos 197

apresentados: (1) Estudo gravimétrico e magnético do platô do Ceará, margem 198

equatorial brasileira, de autoria de Denise S. Moura; Eder Cassola Molina; Luigi 199

Jovane; (2) Identificação e quantificação dos minerais pesados presentes nos sedimentos 200

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252

superficiais da plataforma continental interna adjacente à ilha de Santa Catarina, SC, 201

Brasil; de autoria de Rafael Ferreira Langella, José Gustavo N. de Abreu, Rodrigo 202

Sant’ana; (3) Foraminíferos da porção central da plataforma interna rasa paranaense, de 203

autoria de Dissenha, J.G., Angulo, R. J., Disaró, S.T; (4) Limites da atuação de ondas na 204

plataforma continental do estado do Paraná, de autoria de Sielski,L.H.; Angulo, R.J.; 205

Souza, M.C.; (5) LSTperido: a software for investigating the ciclycity in the deep-sea 206

sediments, de autoria de George Caminha-Maciel, Marcia Ernesto. Duas palestras foram 207

ainda proferidas durante essa sessão: “Geografia Marinha por geógrafos e geógrafas”, 208

de autoria de Prof a. Flavia Morais Lins de Barros (UFRJ), moderador: Prof. Paulo 209

Roberto Silva Pessoa (UECE); “O delta do rio São Francisco: exemplo de integração 210

disciplinar entre a geofísica, a geologia, a oceanografia e a geografia”, de autoria de 211

Prof. José Maria Landim Domingues (UFBA), moderador: Prof. Alex Cardoso Bastos 212

(UFES). Foram ainda apresentados e discutidos com seus autores os seguintes pôsteres: 213

(1) Ambiente deposicional da praia arenosa de Cacimbinha, Tibau do Sul/RN - Brasil, 214

de autoria de Joyce Clara Ferreira; Cleanto Carlos Lima da Silva; Francicélio Mendonça 215

da Silva; Zuleide Maria Carvalho Lima; (2) Bioestratigrafia e associação de 216

foraminíferos planctônicos do Cretáceo superior (Cenomaniano-Maastrichtiano) de 217

Goban Spur (Dsdp Sites 549 e 550), de autoria de Fernanda Luft de Souza; Guilherme 218

Krahl; Gerson Fauth; (3) Considerações paleoecológicas e paleoceanográficas com 219

foraminíferos planctônicos do paleoceno no DSDP site 356, de autoria de Guilherme 220

Krahl; Eduardo A.M. Koutsoukos; Gerson Fauth; (4) Distribuição espacial e estrutura 221

das associações de foraminíferos bentônicos vivos no talude continental do Rio Grande 222

do Norte, Brasil, de autoria de Luciana Cristina de Carvalho Santa Rosa; Sibelle 223

Trevisan Disaró, Violeta Inés Totah, Silvia Watanabe, Maria Angélica Haddad; (5) 224

Evolução dos paleocanais presentes na região costeira do Rio Grande do Sul durante o 225

Quaternário, de autoria de Jair Weschenfelder; Iran Carlos Stalliviere Corrêa; (6) 226

Foraminíferos bentônicos como proxies de paleoprodutividade na região do Arco de 227

Torres (Norte da Bacia de Pelotas) ao longo do Quaternário Tardio, de autoria de 228

Schmitt, P., Rodrigues, A. R.; Pivel, M. A. G.; Bonetti, C.; (7) Foraminíferos bentônicos 229

da porção central da plataforma interna rasa paranaense: uma abordagem metodológica, 230

de autoria de Dissenha, J. G.; Angulo, R. J.; Disaró, S.T.; (8) Comportamento 231

morfossedimentar em escala sazonal da praia Mole, ilha de Santa Catarina, SC, em 232

escala sazonal, de autoria de Marina Miguel Borges, Rafaela Trabuco Rusa, Norberto 233

Olmiro Horn Filho; (9) O litoral Sul de João Pessoa (PB), frente ao problema da erosão 234

costeira, de autoria de Christianne Maria Moura Reis, André Luiz Queiroga Reis, 235

Larissa Fernandes de Lavor, Maria Cecilia Silva Souza; (10) Potencial de aplicação de 236

foraminíferos planctônicos em estudos paleoceanográficos de registros sedimentares do 237

Mar do Sul da China (IODP – Expedição 349), de autoria de Renata Hanae Nagai; 238

Amanda Gerotto; Rubens Cesar Lopes Figueira; (11) Regimes de precipitação na 239

América do Sul durante o Plioceno médio, de autoria de Luciana Figueiredo Prado; 240

Roberto Ventura Santos; Ilana Wainer; Elton Dantas; (12) Sismoestratigrafia do platô 241

do Ceará, margem equatorial brasileira, de autoria de Araújo, I.R.F. de; Vital, H.; 242

Gomes, M.P.; Nascimento Neto, F.C. Do; Bezerra, F.H.; Castro, D.L.; Jovane, L.; (13) 243

Termocronologia de baixa temperatura na Elevação do Rio Grande, Atlântico Sul, de 244

autoria de Carolina Doranti-Tiritan; Peter Christian Hackspacher. 5) 48 a Reunião do 245

Programa de Geologia e Geofísica Marinha, coordenação Prof. Iran Carlos Stalliviere 246

Côrrea (UFRGS) - ►Apresentação das instituições efetivas do PGGM: atualização de 247

dados 2016/2017, de norte para sul: (1) Profa. Valdenira Ferreira dos Santos (IEPA); (2) 248

Prof. Maamar El Robrini (UFPA) - informe via skype; (3) Prof. Jorge Hamilton Souza 249

dos Santos (UFMA); (4) Prof. Paulo Roberto Silva Pessoa (UECE); (5) Profa . Helenice 250

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253

Vital (UFRN); (6) Prof. José Maria Landim Dominguez (UFBA); (7) Prof. Alex 251

Cardoso Bastos (UFES); (8) Sr. (CC) Gilberto de Jesus Oliveira (IEAPM); (9) Profa. 252

Flávia Moraes Lins de Barros (UFRJ); (10) Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias 253

(UFF); (11) Prof. Marcelo Sperle Dias (UERJ); (12) Prof. Felipe Antônio de Lima 254

Toledo (USP); (13) Profa. Maria Cristina de Souza (UFPR) representada pelo Prof. 255

Rodolfo José Angulo (UFPR); (14) Prof. José Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI); 256

(15) Prof. Norberto Olmiro Horn Filho (UFSC); (16) Prof. Iran Carlos Stalliviere 257

Côrrea (UFRGS) e (17) Prof. Lauro Júlio Calliari (FURG). 6) Assuntos a serem 258

debatidos no âmbito do PGGM: coordenação: Prof. Felipe de Souza Toledo (USP). A 259

discente Denise Silva de Moura (USP) informou da aquisição de um magnetômetro 260

marinho, colocando à disposição o equipamento para alguma comissão oceanográfica 261

na margem continental brasileira por parte de alguma instituição do PGGM. Atividades 262

do PGGM para o biênio 2018-2019: Lançamento do livro "Panorama da erosão costeira 263

no Brasil" (MMA/PGGM), moderador: Prof. Dieter Carl Ernst Heino Muehe. Foram 264

comentados sobre a capa do livro, sumário, correção de nome dos autores, prefácio, 265

apresentação, capítulos por estados, exemplos de erosão e progradação costeira ao longo 266

das linhas de costa, áreas de instabilidade, bem como o link para o primeiro rascunho do 267

livro. Prof. Dieter Carl Ernst Heino Muehe informou que até dia 20 de novembro será o 268

deadline para quaisquer correções necessárias em base ao link 269

https://www.dropbox.com/s/h7cu9twvpjee3xz/EROSAO_R04.pdf?dl=0. Segundo o Sr. 270

Diego Oliveira (MMA), informou que a formatação final será realizada pela FURG, 271

bem como a viabilizar através de sua fundação pagamento do custo do livro. Proposta 272

de livro Erosão e Obras Costeiras, Prof. Rodolfo José Angulo (UFPR). Foi apresentada 273

proposta de realização de livro denominado provisoriamente: Erosão e obras costeiras 274

na costa brasileira: uma análise crítica. Os problemas de erosão costeira no Brasil vêm 275

se avolumado nas últimas décadas. Eles ameaçam o mundialmente famoso patrimônio 276

brasileiro: as suas praias. Na tentativa de resolver estes problemas, numerosas e diversas 277

obras têm sido realizadas ao longo do extenso litoral. Contudo, os problemas continuam 278

e vem aumentando, e estão longe de serem resolvidos. Algumas das obras tiveram 279

sucesso, outras não, e outras ainda agravaram os problemas que pretendiam resolver. 280

Ademais, na comunidade científica ainda não há consenso sobre quais são as obras mais 281

adequadas para resolver os problemas. Existem propostas desde o recuo da ocupação 282

para liberar a faixa dinâmica da praia até obras rígidas para “evitar o avanço do mar”. A 283

análise crítica das obras, seus sucessos e fracassos, podem contribuir de forma 284

significativa para direcionar ações futuras, que melhorem o patrimônio costeiro, seus 285

usos, sua beleza e, sobretudo, beneficie as populações que dele dependem ou usufruem. 286

A zona costeira tem múltiplas funções e nela se desenvolvem diversas atividades, 287

frequentemente conflitantes. Algumas atividades demandam obras para adequar o 288

ambiente natural às suas necessidades, tais como canais profundos de acesso aos portos 289

e cais abrigados das ondas. Porém, as obras podem beneficiar uma atividade e 290

prejudicar outras. Deste modo, são frequentes os problemas decorrentes dos conflitos de 291

uso da zona costeira. Apesar dos recursos aplicados nos diversos tipos de obras, dos 292

seus sucessos e insucessos e dos conflitos gerados, não existe diagnóstico desta vasta 293

experiência que possa contribuir para orientar as próximas ações para resolver os 294

crescentes problemas de erosão, contaminação e degradação da zona costeira. Ademais, 295

é conhecida a ampla diversidade da costa brasileira, desde costas dominadas por ondas 296

ou por marés, com plataforma estreita ou larga, aporte fluvial grande ou reduzido, com 297

ou sem recifes, entre outras características. Assim, a proposta deste livro é apresentar 298

um amplo diagnóstico das obras costeiras ao longo do litoral brasileiro com o objetivo 299

de orientar futuras ações que visem resolver os inúmeros e graves problemas de erosão e 300

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254

degradação da zona costeira. O livro será estruturado contendo estudos de caso 301

organizados por Região, Estados e Municípios, para facilitar a leitura dos tomadores de 302

decisão nos diversos níveis da federação. Serão convidados a participar pesquisadores 303

de reconhecida competência científica. Inicialmente o projeto está sendo apoiado pelo 304

Programa de Geologia e Geofísica Marinha - PGGM. Escolha da sede coordenador da 305

49ª Reunião do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (2018): O Plenário do 306

PGGM definiu por unanimidade que a sede da 49ª Reunião será a cidade do Rio de 307

Janeiro, organizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade 308

Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense, no mês de novembro de 309

2018. Escolha da sede e coordenador da 50ª Reunião do Programa de Geologia e 310

Geofísica Marinha (2019). O Plenário do PGGM definiu por unanimidade que a sede da 311

50ª Reunião será a cidade de Porto Alegre, organizada pela Universidade Federal do Rio 312

Grande do Sul, no mês de novembro de 2019. Eleição do coordenador do PGGM para o 313

biênio 2018-2019. O Plenário do PGGM definiu por unanimidade que o coordenador do 314

PGGM para o biênio 2018-2019 será o Prof. Marcelo Sperle Dias (UERJ) e o vice 315

coordenador o Prof. Alex Cardoso Bastos (UFES). 7) Leitura e aprovação da ata da 48a

316

Reunião do PGGM: Foi dispensada a leitura da ata e aprovada por unanimidade pela 317

plenário do PGGM. 8) Encerramento da 48 a Reunião do PGGM: a reunião foi 318

encerrada pelo Prof. José Gustavo Natorf de Abreu (UNIVALI) e Prof. Norberto Olmiro 319

Horn Filho (UFSC, PGGM). 8) Excursão técnica na ilha de São Francisco do Sul: no 320

dia 9/11 foi realizada uma excursão técnica à ilha de São Francisco do Sul, tendo como 321

guias o Prof. Celso Voss Vieira (UNIVILLE) e Prof. Norberto Olmiro Horn Filho 322

(UFSC). Um CDROM foi disponibilizado pela organização da reunião contendo as 323

apresentações, os resumos de trabalhos orais e pôsteres, documentos IODP CAPES 324

Brasil, as palestras proferidas e outros documentos. E nada mais havendo a tratar, o 325

Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, secretário da 48ª Reunião lavrou a ata no dia oito de 326

novembro do ano de dois mil e dezessete. Em seguida o Prof. Norberto Olmiro Horn 327

Filho encerrou a reunião, agradecendo a participação de todos e especialmente à 328

Universidade do Vale do Itajaí pela organização da reunião. 329

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255

ATA DA 49ª REUNIÃO DO PGGM – RIO DE JANEIRO/ RJ. 2018. Aos cinco dias 1

do mês de novembro do ano de dois mil e dezoito, reuniram-se os membros efetivos, 2

colaboradores e convidados do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM) 3

para a realização de sua 49ª reunião, no âmbito do I Simpósio Brasileiro de Geologia e 4

Geofísica Marinha (I SBGGM), realizado no Centro de Convenções do Mirador Rio 5

Hotel, na cidade do Rio de Janeiro-RJ. A reunião foi organizada pelo Score Sudeste do 6

PGGM com apoio institucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 7

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Fluminense 8

(UFF). Estiveram presentes, além do coordenador do PGGM, Prof. Marcelo Sperle, que 9

presidiu os trabalhos da mesa, os membros das instituições efetivas do PGGM, de norte 10

a sul: Prof.a Valdenira Ferreira dos Santos, do Instituto de Pesquisas Científicas e 11

Tecnológicas do Amapá (IEPA), Prof. Maamar El-Robrini, da Universidade Federal do 12

Pará (UFPA), Prof. Jorge Hamilton Souza dos Santos, da Universidade Federal do 13

Maranhão (UFMA); Prof. Jáder Onofre de Morais, da Universidade Estadual do Ceará 14

(UECE); Prof. George Satander Sá Freire, da Universidade Federal do Ceará (UFC), 15

Prof.a Helenice Vital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Prof. 16

José Maria Landim Dominguez, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Prof. Alex 17

Cardoso Bastos, Vice coordenador do PGGM, da Universidade Federal do Espírito 18

Santo (UFES); 1T Caio Fontes, do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo 19

Moreira (IEAPM); Prof.a Flávia Moraes Lins de Barros, da Universidade Federal do 20

Rio de Janeiro (UFRJ); Prof. Gilberto Tavares de Macedo Dias, da Universidade 21

Federal Fluminense (UFF); Prof. Felipe Antônio de Lima Toledo, da Universidade de 22

São Paulo (USP); Prof.a Maria Cristina de Souza, da Universidade Federal do Paraná 23

(UFPR); Prof. José Gustavo Natorf de Abreu, da Universidade do Vale do Itajaí 24

(UNIVALI); Prof. Norberto Olmiro Horn Filho, da Universidade Federal de Santa 25

Catarina (UFSC); Prof. Iran Carlos Stalliviere Côrrea, da Universidade Federal do Rio 26

Grande do Sul (UFRGS) e Prof. Lauro Júlio Calliari, da Universidade Federal do Rio 27

Grande (FURG). Justificou sua ausência, o Prof. Valdir do Amaral Vaz Manso, da 28

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Estiveram ainda presentes os seguintes 29

membros das instituições colaboradoras do PGGM: CMG Izabel King Jeck, da 30

Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN); Dr. Régis Pinto de Lima, do Ministério 31

do Meio Ambiente (MMA), Dra. Hortência de Assis, da Companhia de Pesquisas e 32

Recursos Minerais (CPRM) e CMG (RM1) Flávio Luiz Giacomazzi, da Secretaria da 33

Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM). Antes de iniciar os 34

trabalhos da 49ª Reunião do PGGM, o Coordenador do PGGM fez o registro do 35

aniversário do Prof. Jáder Onofre de Morais, membro do PGGM, desde a sua fundação, 36

e presente na plenária. O professor Jáder Morais agradeceu a deferência e em sua fala 37

ressaltou a importância do PGGM no desenvolvimento das pesquisas e formação de 38

recursos humanos em geologia e geofísica marinha no país, desejando vida longa e 39

muito sucesso aos projetos e ações do PGGM em prol da ciência. Em seguida a mesa de 40

trabalhos foi constituída pelo coordenador do PGGM, Prof. Marcelo Sperle (UERJ) e 41

Prof. Alex Cardoso Bastos (UFES), Vice-coordenador do PGGM. A reunião foi 42

secretariada pela Prof.a Lidriana de Souza Pinheiro, do Instituto de Ciências do Mar da 43

Universidade Federal do Ceará (UFC). A seguir foram discutidos os itens da ordem do 44

dia. Item 1). Balanço do I Simpósio Brasileiro de Geologia e Geofísica Marinha (I 45

SBGGM) e dos Workshops, Minicursos e Sessões Temáticas relacionadas. A 46

Coordenação do PGGM fez uma explanação da estrutura organizacional e dos 47

resultados dos eventos realizados no I SBGGM que foram: o 3º Workshop de Geologia 48

e Geofísica Marinha, o 3º Workshop do Programa IODP/CAPES-Brasil e 1º Workshop 49

de Hidrografia Portuária e Petrolífera. O I SBGGM recebeu um total de 500 50

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256

(quinhentos) participantes de instituições de Norte a Sul do país e do exterior, dentre 51

estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais, ao longo de todo o evento. O 52

Simpósio contou com 58 palestras distribuídas nas 04 sessões temáticas: zona costeira, 53

margem continental, oceano profundo e hidrografia portuária e petrolífera. Ocorreram 54

ainda 04 (quatro) mesas redondas e 03 (três) minicursos para estudantes de graduação, 55

pós-graduação e profissionais da área. Na solenidade de abertura a mesa foi composta 56

pelo Coordenador do PGGM, pelo Magnífico Reitor da UFF, Prof. Sidney Mello, pela 57

Magnífica Decana da UFRJ, Prof.a Cássia Turci, pelo Diretor da Faculdade de 58

Oceanografia da UERJ, Prof. Marcos Bastos Pereira (representando o Magnífico Reitor 59

da UERJ), pelo Diretor da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, 60

VA Antônio Fernando Garcez Faria, pelo Diretor da Fundação de Estudos do Mar, CA 61

Marcos Lourenço Almeida, pelo Secretário da SECIRM, CMG (RM1) Flávio Luiz 62

Giacomazzi, pelo Coordenador Geral de Geologia e Recursos Minerais do Ministério 63

das Minas e Energia, Dr. José Luiz Ubaldino de Lima e pelo Coordenador Geral do 64

Gerenciamento Costeiro do Ministério do Meio Ambiente, Dr. Régis Pinto de Lima. 65

Após as falas destas Autoridades, o Coordenador do PGGM, Prof. Marcelo Sperle, 66

prosseguiu com a entrega de placas comemorativas aos ilustres homenageados. Foram 67

homenageados, por suas relevantes contribuições ao PGGM e a Geologia e Geofísica 68

Marinha Brasileira, as seguintes personalidades: Prof. Dr. Dieter Carl Ernest Reino 69

Muehe (UFRJ), Prof. Dr. Marcus Aguiar Gorini (UFF), Prof. Dr. Alberto Garcia de 70

Figueiredo Jr. (UFF) e Prof. Dr. Sidney Luiz de Matos Mello (UFF). Após as 71

homenagens o Dr. Régis Pinto de Lima (GERCO/MMA) proferiu a Palestra de Abertura 72

do I SBGGM, onde foi lançado oficialmente, o livro “Panorama da Erosão Costeira no 73

Brasil”, organizado pelo Prof. Dieter Muehe e publicado pelo MMA em parceria com o 74

PGGM. A Coordenação do PGGM ressaltou que um evento histórico como o I 75

SBGGM, por sua abrangência de temas e participantes, não poderia ter ocorrido sem o 76

apoio de todas as 27 instituições do PGGM e das empresas e instituições 77

patrocinadoras: AML Oceanographic, QPS/SAAB Group Company, GEOFORCE, 78

DRAGABRAS, ARATU, HIDROTOP, MERIDATA, SIGHT, A2 Marine Solution, 79

ACQUAPLAN, FEMAR, IMS, UFRJ, UFF e UERJ. Na oportunidade foi feito o 80

agradecimento a Prof.a Flávia Lins de Barros (UFRJ), ao Prof. Gilberto Dias (UFF) e a 81

equipe da UERJ pelo apoio na organização e realização do evento. Foi destacado ainda 82

o compromisso e excelente trabalho da Secretaria e Produção Executiva, coordenado 83

pela Oceanógrafa Caroline Fontelles Ternes. O presidente destacou os avanços do 84

PGGM no ano de 2018, com o novo site do PGGM em um servidor para 85

armazenamento de dados, publicações e produtos do PGGM; que favorecerá a difusão 86

do conhecimento produzido pelo programa, das ações de marketing institucional e da 87

importância da continuidade do Simpósio Brasileiro de Geológica e Geofísica Marinha 88

para congregar a comunidade científica e fortalecer esta área de conhecimento. O Prof. 89

Alex Bastos (UFES), Vice-coordenador do PGGM, destacou que o PGGM, sendo uma 90

das redes de instituições de pesquisas mais antigas do país, assume papel estratégico e 91

deve perseguir, cada vez mais, a participação em comitês executivos e científicos. 92

Destacou o 3º Workshop do IODP-CAPES Brasil dentro do PGGM e da importância 93

das publicações do PGGM, sejam em parcerias com órgãos governamentais ou a 94

exemplo da Edição da Geo-Marine Letters, que será publicada em 2019, em 95

comemoração ao Jubileu de Ouro (50 Anos) do PGGM. O coordenador do PGGM 96

ressaltou ainda a importância da realização do 1º Workshop de Hidrografia Portuária e 97

Petrolífera, setores estratégicos para o país. Mencionou que foi solicitada ao PGGM a 98

elaboração de um Guia para autoridades portuárias, com definições de técnicas e outros 99

aspectos relevantes para a tomada de decisão. Após os registros de agradecimento e 100

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257

parabéns pela excelente organização do I SBGGM, por parte dos membros permanentes 101

e colaboradores, em plenária, foi decidida a continuidade do formato do Simpósio 102

Brasileiro de Geologia e Geofísica Marinha nos próximos eventos do PGGM. Item 2) 103

Representação do PGGM em Comitês e Eventos. Foi relatada a participação exitosa 104

do PGGM no 49º Congresso Brasileiro de Geologia-CBG, em agosto de 2018, no Rio 105

de Janeiro, com a coordenação da sessão temática de Geologia e Geofísica Marinha e 106

Costeira, cujos trabalhos foram conduzidos pelos professores Marcelo Sperle, Alex 107

Bastos e Dieter Muehe. A coordenação ressaltou os resultados da participação do 108

PGGM nas reuniões dos comitês executivos do REMPLAC e PROAREA, realizadas na 109

CIRM, no ano de 2018, e da sua inserção como membro oficial desses comitês 110

executivos. O coordenador destacou o apoio do Dr. Andrei Polejack, Coordenador-geral 111

de Oceanos, Antártica e Geociências do MCTIC ao PGGM. O Prof. Norberto Olmiro 112

Horn (UFSC) ressaltou que no REMPLAC, além da representação do coordenador 113

existe também a representação por Scores. O Prof. Satander solicitou que fosse levada 114

ao comitê do REMPLAC, a viabilização de bolsas de pesquisas no modelo utilizado 115

pelo REVIZEE. Foi decidido em plenária que será realizada uma eleição para a escolha 116

das novas representações dos Scores, com data a ser definida e divulgada pela 117

coordenação do PGGM. Foi solicitado esclarecimentos sobre as dificuldades nos 118

trabalhos realizados na Elevação do Rio Grande no âmbito do PROERG. Prof. Gustavo 119

Abreu (UNIVALI) explicou que os estudos que estão sendo desenvolvidos, com a 120

participação da UNIVALI, são os de base ambiental. E que os estudos geológicos e 121

geofísicos são de responsabilidade da CPRM. Neste momento foi ressaltada pelo 122

coordenador do PGGM, a participação da CPRM no I SBGGM; onde estiveram 123

presentes mais de 12 (doze) pesquisadores da referida empresa. No entanto, a CPRM, 124

enquanto uma das instituições colaboradoras do PGGM, não se fez presente na plenária 125

ou justificou sua ausência nas discussões sobre as metas e estratégias para as 126

investigações em geologia e geofísica marinha no âmbito do REMPLAC e PROAREA. 127

Foi solicitado à coordenação do PGGM, que encaminhasse aos comitês do PROAREA 128

E REMPLAC a revisão dos termos de confidencialidade de dados, que poderiam ser 129

utilizados na formação de recursos humanos e publicação científica sobre a margem 130

continental brasileira. Neste contexto, os representantes da DHN-Marinha do Brasil 131

ressaltaram a obrigatoriedade prevista em Lei do envio de dados coletados na margem 132

continental para o BNDO. Foi discutida também, pelos membros do PGGM, a 133

utilização do Navio Vital de Oliveira, que dispõe de equipamentos necessários para a 134

pesquisa em Geologia Marinha desenvolvidas pelo PGGM. Por unanimidade, foi 135

decidido que o PGGM requisitará a sua participação nas comissões do Navio Vital de 136

Oliveira. No âmbito do IODP-CAPES Brasil, o Prof. Alex Bastos (UFES) relatou os 137

desafios de pesquisadores brasileiros para a realização de levantamentos preliminares e 138

elaborações de propostas ao IODP e que o governo fará uma avaliação para a 139

continuidade ou não do projeto. Destacou que foi relevante a participação de membros e 140

instituições do PGGM na produção científica gerada pelo IODP. A partir dos 141

indicadores produzidos foi destacada a importância de continuidade do programa 142

CAPES-IODP. O Prof. Marcelo Sperle relatou os resultados de sua participação, em 143

outubro de 2018 no CNRS, em Marseille-França, como membro da delegação do 144

MCTIC, para a negociação de um acordo bilateral; que possibilitará a vinda de navios 145

do IFREMER para pesquisas no Atlântico Sul. Item 3) Proposta de Criação da 146

Associação de Geologia e Geofísica Marinha. A Coordenação do PGGM encaminhou, 147

em plenária, a necessidade de criação da Associação Brasileira de Geologia e Geofísica 148

Marinha (ABGGM). A motivação é o alcance nacional do PGGM, a expansão da 149

comunidade de geologia e geofísica marinha, e a gestão e captação de recursos 150

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financeiros para subsidiar as ações do PGGM. A estrutura atual do PGGM seria 151

mantida, com instituições permanentes e colaboradoras, integraria o Conselho Diretor 152

da ABGGM. Após amplo debate e discussão, a coordenação do PGGM se comprometeu 153

em elaborar uma minuta do Estatuto da ABGGM e encaminhar aos representantes das 154

instituições efetivas do PGGM para críticas e sugestões. Assim, a proposta será 155

colocada em votação na plenária da 50ª Reunião Anual do PGGM, a ser realizada em 156

Porto Alegre, em 2019. Item 4) Publicações do PGGM (2018-2019). A coordenação 157

do PGGM ressaltou a importância das publicações do PGGM e, em especial, o livro 158

“Panorama da erosão costeira no Brasil”, que foi lançado na abertura do I SBGGM. O 159

livro, com 761 pp, foi organizado pelo Prof. Dieter Carl Ernst Heino Muehe, com a 160

participação de pesquisadores das instituições que integram o PGGM. O livro foi 161

publicado em parceria entre o PGGM e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e está 162

inserido no Programa PROCOSTA-Programa Nacional para a Conservação da Linha de 163

Costa. O livro se encontra disponível para download, gratuitamente, no site do PGGM 164

(www.pggmbrasil.org/publicações) e no site do MMA 165

(http://www.mma.gov.br/images/arquivos/noticias/2018/Livro_panorama_erosao_costei166

ra.pdf). Em seguida foi discutida a publicação de mais um livro do PGGM, que se 167

encontra em andamento: “Plataforma Continental Brasileira”. O Prof. Landim (UFBA), 168

responsável pela organização do livro, declinou de sua organização. Após os debates, 169

foi decidido que a Coordenação do PGGM, juntamente com a Prof.a Helenice Vital 170

ficarão responsáveis pela organização do livro. Foi assim estabelecido que será mantido 171

o formato original e que os capítulos restantes deverão ser entregues até o dia 30 de 172

janeiro de 2019. Após esta data o livro será publicado com os capítulos que forem 173

enviados, independente de sua totalidade, mesmo que sejam em diferentes séries. Já 174

foram enviados os capítulos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e 175

Bahia. Faltam os capítulos do Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Sergipe, 176

Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e 177

Amapá. Sobre o outro livro que ainda precisa ser concluído “Recursos Minerais do 178

Mar”, foi decidido a continuidade do projeto, sob a responsabilidade do Prof. Lauro 179

Júlio Calliari (FURG). Foi solicitado aos autores a atualização dos capítulos enviados e 180

estipulada a data de 15 de junho de 2019 para envio das atualizações e dos capítulos 181

pendentes. O Prof. Lauro Calliari informou que encaminhará e-mail comunicando esta 182

decisão aos autores. Os professores Norberto Horn (UFSC) e George Satander (UFC) se 183

propuseram a organizar uma publicação com os dados quantitativos de produção do 184

PGGM, com base nos registros das Atas, para ser publicado nas comemorações dos 50 185

anos do PGGM em 2019. A proposta foi aceita pela plenária. Em seguida a 186

Coordenação do PGGM comunicou que os trabalhos selecionados pela Comissão 187

Científica do I SBGGM - e os de alguns pesquisadores notáveis convidados - serão 188

publicados em um volume especial do periódico internacional GeoMarine Letters com o 189

tema “From the Coastal Zone to the Deep Sea - 50th years of Marine Geology and 190

Geophysics in Brazil” em comemoração aos 50 anos do PGGM (Jubileu de Ouro). O 191

Prof. Alex Bastos (UFES) repassou as informações sobre a edição do volume especial e 192

informou que a preferência é por artigos no formato Letter, mas artigos de tamanho 193

padrão também serão aceitos. Os editores associados a essa edição são os professores 194

Alex Bastos (UFES) e Marcelo Sperle (UERJ). O Prof. Alex Bastos irá encaminhar a 195

comunidade do PGGM “o passo a passo” para a submissão ao volume especial. O prazo 196

de submissão é até o dia 31 de janeiro de 2019. Item 5) Comemoração do Jubileu de 197

Ouro e 50ª Reunião do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (2019). Foi 198

confirmada a realização das comemorações do Jubileu de Ouro do PGGM na 199

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na cidade de Porto Alegre-RS, 200

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conforme registro em ATA da 48ª Reunião do PGGM. O Prof. Iran Stalliviere Corrêa 201

(UFRGS) será o coordenador geral da reunião. O Prof. Iran discutirá com a equipe que 202

será envolvida no evento, sobre a realização de workshops e o formato da reunião. Foi 203

sugerido pela plenária que o formato da reunião tenha como foco o Jubileu de Ouro a 204

exemplo do que ocorreu no 40º aniversário do PGGM, em 2009, realizado na Diretoria 205

de Hidrografia e Navegação (DHN), em Niterói-RJ. Item 6) Escolha da sede da 51ª 206

Reunião do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (2020). A Prof.a Valdenira 207

Santos (IEPA) manifestou o interesse de sua instituição em sediar a 51ª Reunião do 208

PPGM, em 2020, no Amapá. Foi ponderado pelo Prof. Norberto Horn (UFSC), se os 209

custos para a organização no Amapá, não seriam muito altos; devido à distância e à 210

logística necessária. A Prof.a Valdenira afirmou que tem todo o apoio do IEPA e dos 211

órgãos governamentais para apoiar o evento e foi apoiada pela Prof.a Helenice Vital 212

(UFRN). Colocado em votação, a Plenária do PGGM decidiu, por unanimidade, que a 213

sede da 51ª Reunião será na cidade de Macapá, organizados pelo Instituto de Pesquisas 214

Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA), no mês de novembro de 2020. Item 7) 215

Excursão Técnica do Leme à Praia da Macumba: A mesa diretora dos trabalhos 216

repassou os informes sobre a excursão técnica a ser realizada no dia 08/11/2019, tendo 217

como guias a Prof.a Flávia Moraes Lins de Barros (UFRJ), Gilberto Dias (UFF) e 218

Marcelo Sperle (UERJ. Item 8) Assuntos Gerais: Antes de encerrar a reunião, o 219

Coordenador do PGGM, Prof. Marcelo Sperle (UERJ), fez agradecimento especial ao 220

CMG (RM1) César Pimenta pelo apoio dado a 49ª Reunião do PGGM e ao I SBGGM 221

na articulação com empresas e captação de patrocínios para a realização do evento com 222

a dimensão que teve. Nessa oportunidade, o CMG César Pimenta manifestou apoio a 223

realização das 50ª e 51a Reuniões do PGGM e informou que as empresas estão 224

oferecendo descontos para licenças acadêmicas de softwares para as instituições do 225

PGGM. Em seguida o Coordenador chamou toda a equipe organizadora do I SBGGM 226

para o palco para o recebimento dos cumprimentos da plenária. Ressaltou mais uma vez 227

o trabalho da equipe conduzida pela Oceanógrafa Caroline Fontelles Ternes, e da 228

Comissão de Apoio, formada por estudantes da UERJ, UFF, UFRJ, para o sucesso do 229

evento. Devido ao avançado da hora, foi dispensada a leitura da ata e aprovada por 230

unanimidade pela plenária do PGGM. A reunião foi encerrada pelo Prof. Marcelo 231

Sperle (UERJ), Coordenador do PGGM, e nada mais havendo a tratar, a Prof.a Lidriana 232

de Souza Pinheiro (UFC), Secretária da 49ª Reunião do PGGM, lavrou a presente ATA, 233

que será encaminhada a todos os membros do PGGM, para aprovação. 234

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10. FOTOGRAFIAS

HISTÓRICAS

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NOc Almirante Saldanha incorporado a Marinha em 11/06/1934.

Em 1962-64 foi remodelado e convertido de Navio Escola para

Navio Oceanográfico

Noc. Almirante Saldanha – H10

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Noc. Almirante Câmara - H 41. Construído pelo estaleiro Marietta Manufaturing

Co., Virginia, em 8/02/1965. Em 1/07/1974 foi incorporado a Marinha do Brasil.

Seu primeiro comandante foi o Capitão-de-Fragata Fernando Carlos Catta

Preta Baumeir.

NOc Almirante Câmara – GEOMAR XXII – Rio Grande - 1984

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8ª Reunião do PGGM – Rio Grande – 1977

17ª Reunião do PGGM – São Luiz - 1986

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40ª Reunião do PGGM – Niterói – 2009

43ª Reunião do PGGM – Cananéia - 2012

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44ª Reunião do PGGM – Fortaleza – 2013

49ª Reunião do PGGM – Rio de Janeiro - 2018

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