resenha do livro ::" os exploradores de caverna"
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Resenha do Livro: "O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA"
O livro conta a história de cinco exploradores que ao entrarem em uma caverna
ficam soterrados, depois de passados vinte dias sem comunicação com a civilização,
conseguiram através de uma máquina sem fio, levada por eles mesmos,
estabelecer comunicação com o mundo exterior, foram então informados pela equipe de
resgate que seriam necessários mais ou menos dez dias para serem resgatados, por não
terem certeza se teriam força suficiente para esperar tal prazo perguntaram a um médico
presente na equipe de resgate se conseguiriam sobreviver sem alimentos por dez dias,
o médico disse a eles que nesse prazo eles poderiam morrer por inanição, após oito horas
novamente sem comunicação; conseguiram finalmente falar com o médico da equipe e então
Roger Wethmore falando pelo o grupo perguntou se eles poderiam sobreviver se consumissem
a carne do corpo de um deles. O médico ainda que não quisesse responder disse que sim.
Wethmore buscando conselho junto ao médico quis saber se era aconselhável tirar a sorte para
saber qual deles deveria ser sacrificado, o médico escusou-se de responder tal pergunta, foi
então questionado se havia alguma autoridade presente, como um Juiz ou outro oficial do
governo que pudesse responder tal questão, ninguém se manifestou, foi ainda solicitado saber
se havia algum sacerdote ou ministro para ajudar a resolver tal imbróglio, e nenhuma pessoa
foi achada para ajudar na solução. A bateria do comunicador acabou e encerraram-se as
comunicações.
Decidiram então que a única maneira de sobreviverem seria sacrificar algum
integrante do grupo para que servisse de alimento para os outros. Discutiram a ideia e
de comuns acordos decidiram que a sorte seria decidida pelos dados, levados pelo autor da
ideia Whetmore. Quem sugeriu a ideia, acabou se tornando a vitima, contudo, antes de
chegarem a executar o plano, o próprio autor da ideia, renunciou a sua participação, o que não
foi aceito pelos outros integrantes, alegando já haverem celebrado verbalmente um contrato; e
a sorte – ou falta dela – poderia cair sobre qualquer um dos integrantes. Dessa forma
lançaram-se os dados por um terceiro, e tendo menor sorte Whetmore, foi então sacrificado
para a sobrevivência do grupo no vigésimo terceiro dia dentro da caverna.
Trinta e dois dias após o desastre, os exploradores foram então resgatados e após
terem sido tratados com a devida atenção em função do desastre ocorrido, foram então
indiciados pelo assassinato de Roger Whetmore.
Entretanto, por se tratar de um caso único foi concedida nova oportunidade de
julgamento. E a obra se desenvolve sob a ótica de cada sustentação de defesa e acusação.O juiz Foster ficou perplexo com a dimensão do caso e assegurou que, sem duvida alguma, se tal julgamento recaísse nas mãos do senso comum, os réus seriam condenados. Mas pede permissão ao egrégio tribunal e sustenta a argumentação de que os réus foram privados da razão, estavam sob a égide de um “estado natural” e que firmaram um pacto ou contrato social. Sua defesa é no sentido de consolidar a inocência dos réus. O juiz Tatting preferiu não participar da decisão, porque não encontrou elementos suficientes para executar uma sentença. O juiz Keen opta pelo sentido estrito lei, não importando os fatores externos ou as motivações que fazem parte do ato. Vota, portanto, na condenação dos réus. O juiz Handy designou um ponto de conciliação entre as correntes apresentadas pelos demais magistrados. Fez uma reflexão acerca da dialógica existente entre a voz da
população e a voz dos magistrados. E sopesou em fazer daquela. Tendo em vista o empate na decisão foi confirmada a decisão de primeira instância e os quatro acusados foram condenados a forca.