repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · ata da ducentésima sexta distribuição...

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro de 2010 Publicação: quarta-feira, 20 de outubro de 2010 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Cezar Peluso Presidente Ministro Ayres Britto Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2010 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 2.725 (1) ORIGEM : RE - 609398 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : THALITA PALHANO NAYLOR LTDA ADV.(A/S) : CLEBER MAURICIO NAYLOR REQDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NITERÓI PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AÇÃO CAUTELAR 2.726 (2) ORIGEM : AC - 2726 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : ALAGOAS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : ESTADO DE ALAGOAS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS REQDO.(A/S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.472 (3) ORIGEM : ADI - 4472 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : FEDERACAO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS ADV.(A/S) :ELIAS MILER DA SILVA REQDO.(A/S) :ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.473 (4) ORIGEM : ADI - 4473 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : PARÁ RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI REQTE.(S) : FEDERACAO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS ADV.(A/S) :ANA CLÁUDIA COLATTO E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) :ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ REQDO.(A/S) :GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.139 (5) ORIGEM : AC - 199851010006140 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA :MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE - RJ - FERNANDO KARL RAMOS AGDO.(A/S) : RONALDO BISPO DOS SANTOS ADV.(A/S) :INGRID DE SOUZA CARVALHO E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.409 (6) ORIGEM : AC - 8871161 - 1º TRIBUNAL DE ALCADA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ALBERTO RODRIGUES CORREIA ADV.(A/S) :RENATA POSADA JOÃO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ DE SÁ SOBRINHO ADV.(A/S) : WEBER WILSON ÍNDIO DO BRASIL E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.131 (7) ORIGEM :AI - 71698363 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) :BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADV.(A/S) : SILMARA MANTEIRO BERNARDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ BARABINO AGDO.(A/S) :IZALTINO FONSECA COSTA LIMA ADV.(A/S) : MAURICIO ANTONIO FIORI DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.393 (8) ORIGEM : AC - 6438222 - TRIBUNAL DE ALÇADA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) :RENOVADORA DE PNEUS OK LTDA ADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO NEVES BAPTISTA AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.839 (9) ORIGEM : AC - 200303990046204 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATORA :MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DONACIANO ALVES MOREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLEITON LEAL DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HUMBERTO CARDOSO FILHO AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.428 (10) ORIGEM : AC - 200572070080335 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MÁRIO DE ALCANTARA ADV.(A/S) : FÁBIO LOPES DE LIMA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.090 (11) ORIGEM : AC - 72925607 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro de 2010 Publicação: quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Cezar PelusoPresidente

Ministro Ayres BrittoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2010

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 2.725 (1)ORIGEM : RE - 609398 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : THALITA PALHANO NAYLOR LTDAADV.(A/S) : CLEBER MAURICIO NAYLORREQDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓIREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AÇÃO CAUTELAR 2.726 (2)ORIGEM : AC - 2726 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASREQDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.472 (3)ORIGEM : ADI - 4472 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : FEDERACAO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS

MILITARES ESTADUAISADV.(A/S) : ELIAS MILER DA SILVAREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.473 (4)ORIGEM : ADI - 4473 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁ

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIREQTE.(S) : FEDERACAO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS

MILITARES ESTADUAISADV.(A/S) : ANA CLÁUDIA COLATTO E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.139 (5)ORIGEM : AC - 199851010006140 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PGE - RJ - FERNANDO KARL RAMOSAGDO.(A/S) : RONALDO BISPO DOS SANTOSADV.(A/S) : INGRID DE SOUZA CARVALHO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.409 (6)ORIGEM : AC - 8871161 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ALBERTO RODRIGUES CORREIAADV.(A/S) : RENATA POSADA JOÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ DE SÁ SOBRINHOADV.(A/S) : WEBER WILSON ÍNDIO DO BRASIL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.131 (7)ORIGEM : AI - 71698363 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/AADV.(A/S) : SILMARA MANTEIRO BERNARDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ BARABINOAGDO.(A/S) : IZALTINO FONSECA COSTA LIMAADV.(A/S) : MAURICIO ANTONIO FIORI DE SOUZA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.393 (8)ORIGEM : AC - 6438222 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RENOVADORA DE PNEUS OK LTDAADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO NEVES BAPTISTAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.839 (9)ORIGEM : AC - 200303990046204 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DONACIANO ALVES MOREIRA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLEITON LEAL DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HUMBERTO CARDOSO FILHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.428 (10)ORIGEM : AC - 200572070080335 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MÁRIO DE ALCANTARAADV.(A/S) : FÁBIO LOPES DE LIMA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.090 (11)ORIGEM : AC - 72925607 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 2

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FLAG DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO LTDAADV.(A/S) : BEATRIZ PADIM VASCONCELLOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COSAN S.A AÇÚCAR E ÁLCOOLADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO FRAGA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 789.956 (12)ORIGEM : AC - 70026508788 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : DOMINGOS MAFFACCIOLLIADV.(A/S) : TAÍS HELENA VICENZI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : HOSPITAL DA VISÃOADV.(A/S) : ALEXANDRE SCHMITT DA SILVA MELLO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.261 (13)ORIGEM : AC - 200071000188431 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELECTROFUSÃO METALÚRGICA LTDAADV.(A/S) : ÂNGELA MARIA PIEDADEADV.(A/S) : MIRZA FALCÃO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.673 (14)ORIGEM : AI - 72881228 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : MARCO ANTONIO LOTTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GERALDO SEIZO SAITOADV.(A/S) : FERNANDA CARRARO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.888 (15)ORIGEM : MS - 39372005 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : BPR MORUMBI NATAÇÃO E WELLNESS LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.909 (16)ORIGEM : AC - 200472000013948 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ROSANE MARIA TEIXEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WALTER FRANCISCO DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.015 (17)ORIGEM : AC - 70022352702 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S/AADV.(A/S) : LÚCIA HELENA ESCOBAR DE BRITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CLEO MACHADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA PEREIRA SOARES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : BCL CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DE ARAUJO CHAGAS E OUTRO(A/

S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.553 (18)ORIGEM : AC - 200304010296518 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : CRISTIANO ALVARES FUHRMEISTER E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ EDUARDO DE LUCCAADV.(A/S) : JOÃO ZANOTTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.043 (19)ORIGEM : APCRIM - 9891998245 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FRANCISCO ALVES NETOADV.(A/S) : CELSO JOSÉ MENDANHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.592 (20)ORIGEM : APCRIM - 199351010369548 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ALTAIR DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : ALEXANDRE SEVENIER DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : PEDRO LEMAINTDO.(A/S) : DILSON ALVES PEREIRAINTDO.(A/S) : CESAR LUIZ DE ALENCAR GIGANTEINTDO.(A/S) : PAULO CARLOS DE AVELLAR ALBUQUERQUEINTDO.(A/S) : JOAO DE CASTRO FERREIRAINTDO.(A/S) : JORELIO DA SILVAINTDO.(A/S) : FRANCISCO CARLOS VIANAINTDO.(A/S) : MARCIO NEVES DIASINTDO.(A/S) : JOAO DE CASTRO FERREIRAINTDO.(A/S) : JOSE LUIS CORREIA CARNEIROINTDO.(A/S) : CELSO CAVALCANTI DE MENEZES GUERRAINTDO.(A/S) : OTAVIO HENRIQUE DE FRANÇAINTDO.(A/S) : FERNANDO LUIZ CAVALVANTE DE ABREUINTDO.(A/S) : JANDUY MARTINS DA ARAUJO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.612 (21)ORIGEM : PROC - 1112355 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : LEANDRO GONÇALVES DE LIMAADV.(A/S) : WILLIAM CHARLEY COSTA DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.614 (22)ORIGEM : RESP - 419102 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : COOPERATIVA VINICOLA TAMANDARE LTDAADV.(A/S) : DELUEI DE FÁTIMA DE SOUZA SAN MARTIN

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.652 (23)ORIGEM : AC - 200970000000960 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : BERNARDO RAFAEL SKOREKADV.(A/S) : ANA PAULA WOLLSTEIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.653 (24)ORIGEM : AC - 70031197833 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VALDOIR JESUS DE SOUZAADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.669 (25)ORIGEM : AC - 200870000138000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 3

AGTE.(S) : UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ- UTFPR

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANTONIO LUIZ MARLINADV.(A/S) : PEDRO FRATUCCI SAVORDELLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.685 (26)ORIGEM : AC - 200871990000798 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANTÃO BATISTA DE BRUMADV.(A/S) : ANTAO BATISTA DE BRUM

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.686 (27)ORIGEM : MS - 20050029672000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE FREITAS RIBEIRO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : TIAGO BANA FRANCO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SECRETARIO DE ESTADO DE GESTÃO PUBLICA DE

PESSOAL E GASTOS DE MATO GROSSO DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.691 (28)ORIGEM : AC - 200072060002639 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLINAGDO.(A/S) : IRMÃOS TOMAZINI LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.799 (29)ORIGEM : PROC - 200870500185737 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VERA LUCIA BIELSKI DE SOUZAADV.(A/S) : CRISTIANE TAPEA CONSALTERAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.887 (30)ORIGEM : PROC - 20071009127 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JA CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : RAFAEL DE ASSIS HORN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANA PAULA PACHECO DEOLINDOADV.(A/S) : HUGO MARTINS PINTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.957 (31)ORIGEM : APCRIM - 993060521896 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MANOEL PLÍNIO NETOADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXASAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.007 (32)ORIGEM : PROC - 71002574069 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S.A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : GERSON VANZIN MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EGIDIO FARIASADV.(A/S) : WLADIMIR AZEVEDO REQUIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.021 (33)ORIGEM : PROC - 71002438711 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : RONIVON SILVA DA ROCHAAGDO.(A/S) : NEIVA MARIA RAMOS FELICIANIADV.(A/S) : ADRIANE GEWEHR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.025 (34)ORIGEM : PROC - 20101001994 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : FÁBIO LUIS BONIFÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VERA LÚCIA SOARES GONÇALVESADV.(A/S) : BEATRIZ LIMA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.058 (35)ORIGEM : AC - 200771000354647 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INA KELLERADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.066 (36)ORIGEM : APCRIM - 5265327 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁAGDO.(A/S) : RONALDO SILVA RIBEIROADV.(A/S) : DONIZETTI ANTONIO ZILLI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.205 (37)ORIGEM : APCRIM - 200539000020348 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : G X HAGTE.(S) : M L S HAGTE.(S) : M H HAGTE.(S) : E X HAGTE.(S) : A R LTDAADV.(A/S) : MARIA DA GRAÇA SILVA PEREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.341 (38)ORIGEM : PROC - 178109 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFLADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : VERA LÚCIA DE FÁTIMA RODRIGUES SÃO MANUEL -

MEADV.(A/S) : LOURIVAL G MICHELETTO JUNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.454 (39)ORIGEM : AC - 8026755500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANA PAULA LAMBERTI DE LUCA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUBENS HARUMI KAMOI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO ESTADO DE SAO

PAULOADV.(A/S) : SILVIA DE SOUZA PINTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.458 (40)ORIGEM : AC - 7550935200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGDO.(A/S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

ADV.(A/S) : JOSE BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.467 (41)ORIGEM : AC - 200171000061680 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANTONIO HENRIQUE ACCIOLI CAMPAGNOLAADV.(A/S) : IRACY DA SILVA BARBOZA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.478 (42)ORIGEM : AC - 9143565100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : TERESA CRISTINA DELLA MONICA KODAMAAGDO.(A/S) : MARIA DOMINGUESADV.(A/S) : PATRÍCIA DALÇAS PEREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.512 (43)ORIGEM : AMS - 200581000074529 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONSTRUTORA MARQUISE S/AADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.522 (44)ORIGEM : ADI - 70029688827 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CANDELÁRIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CANDELÁRIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.573 (45)ORIGEM : PROC - 642632720098190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : VULCAN MATERIAL PLÁSTICO S/AADV.(A/S) : JULIANO RIBEIRO DE LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.578 (46)ORIGEM : AC - 70032397275 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : KRONE INDÚSTRIA MECÂNICA LTDAADV.(A/S) : CINTIA LUCIANE DE BRITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.582 (47)ORIGEM : AC - 5182625500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ORESTES QUÉRCIAADV.(A/S) : PAOLA MARTINELLI SZANTOADV.(A/S) : LUIS EDUARDO MENEZES SERRA NETTOAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO

ADV.(A/S) : MANOEL GIÁCOMO BIFULCO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.586 (48)ORIGEM : AC - 7571315100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CEMESP CENTRO DE MEDICINA DO ESPORTE SC

LTDAADV.(A/S) : CAMILA MALAVAZI CORDER E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : UMA UNIDADE MÉDICA ASSISTENCIAL S/C LTDAADV.(A/S) : SUSY GOMES HOFFMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.624 (49)ORIGEM : PROC - 71002568517 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BRUNO WITTEADV.(A/S) : WLADIMIR AZEVEDO REQUIÃO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.637 (50)ORIGEM : PROC - 77209 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : FERNANDO ANTÔNIO FONTANETTIADV.(A/S) : LUIZ GASTÃO DE OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALZIRA ALVES SANCHESADV.(A/S) : MICHELE BELLINI PEROSSI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.671 (51)ORIGEM : AC - 2576514500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SÉRGIO DALLA ROSAADV.(A/S) : EDIVETE MARIA BOARETO BELOTTOAGDO.(A/S) : SACHS AUTOMOTIVE BRASL LTDAADV.(A/S) : FUAD ACHAR JÚNIOR E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.672 (52)ORIGEM : PROC - 1568 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOELMA APARECIDA CORTEZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTA COSTA PEREIRA DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.685 (53)ORIGEM : AC - 5318344800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : M R SADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ TEIXEIRA PERDIZ PINHEIRO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : A M DE F C S REPRESENTADA POR R DE F C L PADV.(A/S) : FABIO SIMÕES ABRÃO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.687 (54)ORIGEM : AC - 10433072299087002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GISELLE CRISTINA RODRIGUESADV.(A/S) : JOSÉ EUDSON MALVEIRA COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.696 (55)ORIGEM : AC - 10433072181202002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGDO.(A/S) : ALÍRIA RIBEIRO GUIMARÃESADV.(A/S) : JOSÉ ALVES DE ALMEIDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.698 (56)ORIGEM : AC - 70030034847 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : FORJAS TAURUS S/AADV.(A/S) : JAGUARÊ TORELLY TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.709 (57)ORIGEM : MS - 4887489 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : JOSÉ LUIZ RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROGÉRIO CALAZANS DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.722 (58)ORIGEM : PROC - 200671500013087 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ERNANY LOPESADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.740 (59)ORIGEM : PROC - 200671500031168 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : HERIKA TRAPP FERREIRAADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.741 (60)ORIGEM : AC - 10342081029957001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITUIUTABAADV.(A/S) : RODOLFO LEITE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ISAURA ALVES FRANCOADV.(A/S) : SEBASTIÃO SOARES DE FREITAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.755 (61)ORIGEM : AI - 70030469290 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : MARIA DO CARMO BRANDALISEPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : MUNICIPIO DE GARIBALDI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.764 (62)ORIGEM : AR - 200701000527720 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : GERSON DOS SANTOS NUNES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.773 (63)ORIGEM : PROC - 70032493272 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ZELIA MICHELS BIRK

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.776 (64)ORIGEM : AC - 70029705712 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TEVAH VESTUARIO MASCULINO LTDAADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.778 (65)ORIGEM : PROC - 1025855 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : CLECIUS LEÃO TEIXEIRAADV.(A/S) : TATIANA SIQUEIRA LEMOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.783 (66)ORIGEM : PROC - 9818149815 - JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ALIPIO KNEVITZ MARQUESADV.(A/S) : MARIA SILÉSIA PEREIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.790 (67)ORIGEM : AC - 200570000027145 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : CDL - CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE UNIÃO

DA VITÓRIA E PORTO UNIÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MOACIR DE MELO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.791 (68)ORIGEM : AC - 200234000001216 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : IVL SOARES BRAVO LTDAADV.(A/S) : MÔNICA AUGUSTA FLORENTINO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.792 (69)ORIGEM : AC - 200434000304247 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : TRANSPEV TRANSPORTES DE VALORES E

SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : MÔNICA AUGUSTA FLORENTINO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.793 (70)ORIGEM : AC - 200238000526245 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : NELSON ANTONIO PÁDUA FARIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ MOAMEDES DA COSTA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.794 (71)ORIGEM : PROC - 1666200100515004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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ADV.(A/S) : RICARDO MITSUO UEDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JAIR PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS VENTURA JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESPADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO FEOLA LENCIONI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.795 (72)ORIGEM : RESE - 20070032060741 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : GILBERTO MOITA FILHOADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO SAMPAIO DE MACEDOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.797 (73)ORIGEM : AC - 200922704817 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : GERALDO MIGUEL VILA FORTE MACHADOADV.(A/S) : FERNANDA CASTRO CAVALCANTI GUERRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.800 (74)ORIGEM : APCRIM - 199903990524327 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : IVON TOMOMASSA YADOYAADV.(A/S) : RUBENS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CHUHACHI YADOYAADV.(A/S) : RUBENS DOS SANTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.802 (75)ORIGEM : PROC - 70031786080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ALENCAR VARELA DOS SANTOSADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.806 (76)ORIGEM : APCRIM - 00072106220034036181 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ARMÊNIO NERCESSIANADV.(A/S) : MAURO CÉSAR BULLARA ARJONA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.816 (77)ORIGEM : AC - 10024080581200002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE NEIDE FÁTIMA RIBEIRO AVELARADV.(A/S) : ALESSANDRA BAGNO FONSECA RODRIGUES DE

ALMEIDA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.820 (78)ORIGEM : AC - 200572000061200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : AUDIR CARLOS GASPERIADV.(A/S) : CESAR PEREIRA LIMA LOPES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.824 (79)ORIGEM : AC - 200670140013810 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : DANIELA KRAIDE FISCHER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : A REIS E REIS LTDAADV.(A/S) : TATIANA GRECHIINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.826 (80)ORIGEM : PROC - 10000002562981000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LAVRASADV.(A/S) : ÉRICO ANDRADEAGDO.(A/S) : AEROCLUBE DE LAVRASADV.(A/S) : EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.827 (81)ORIGEM : PROC - 2634758200580600001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FÁBIO MATIAS DE PAULAADV.(A/S) : CELSO MINORU SAKURABA JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.830 (82)ORIGEM : PROC - 20080002035 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FABIO RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : SÉRGIO ODILON JAVORSKI FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.834 (83)ORIGEM : AMS - 199901000896907 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA

BAHIA - COELBAADV.(A/S) : RICARDO LUIZ DE BARROS BARRETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.835 (84)ORIGEM : RESE - 20050017860930 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ARTHUR GAREAU MOREIRA NETOADV.(A/S) : JOSEMAR VIANA AGUIARAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.843 (85)ORIGEM : AC - 200871990007288 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ARROZEIRA PRATA LTDAADV.(A/S) : ROBERTA MATTOS RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÁUDIO OTÁVIO M XAVIER E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : DIRCEU NETO DORNELES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.847 (86)ORIGEM : AC - 200303990211203 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JOSE ELIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : HILÁRIO BOCCHI JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.865 (87)ORIGEM : AC - 200563060160631 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARIA HERISTEL DA FONSECA SOUSAADV.(A/S) : JOSÉ SIMEÃO DA SILVA FILHOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.867 (88)ORIGEM : AC - 10024060061835002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISAGDO.(A/S) : REPÚBLICA INDEPENDENTE BANDA MOLEAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.868 (89)ORIGEM : AC - 10702063205737001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

UBERLÂNDIAAGDO.(A/S) : SOCIEDADE EDUCACIONAL UBERABENSEADV.(A/S) : SILVIO MENDONÇA FILHO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.870 (90)ORIGEM : AI - 4719060 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ALUÍSIO JOSÉ DE ALMEIDA CHERUBINI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.872 (91)ORIGEM : AI - 200904000054061 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : DANIEL DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO OLMI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.882 (92)ORIGEM : AC - 200261150016862 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CARNEIRO PEREIRA LOPES EMPREENDIMENTOS E

PARTICIPAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CELSO RIZZOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.902 (93)ORIGEM : AC - 199838000389531 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CNH LATIN AMÉRICA LTDAADV.(A/S) : MARIA DANIELLE REZENDE GRILLO E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : TUTELA LUBRIFICANTES S/AADV.(A/S) : RUBENS JOSÉ NOVAKOSKI FERNANDES VELLOZAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.905 (94)ORIGEM : AC - 200361150004414 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AZOURI COMÉRCIO ADMINISTRAÇÃO E

PARTICIPAÇÃO LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CELSO RIZZOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.911 (95)ORIGEM : PROC - 25179220106190000 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JORGE LUIZ DO NASCIMENTOADV.(A/S) : GUSTAVO DIAS DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.915 (96)ORIGEM : PROC - 200563060160540 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : EDILSON LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JUNIORAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.916 (97)ORIGEM : PROC - 200970500094062 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SERGIO WOLNEY CARDOSO CLETOADV.(A/S) : ANDREA RICETTI BUENO FUSCULIM

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.940 (98)ORIGEM : AC - 200561150022670 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MATRA LOCADORA DE IMÓVEIS LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CELSO RIZZOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.949 (99)ORIGEM : AC - 200301000049390 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LIZETE MARIA TONETTO BURTET E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RAIMAR ABÍLIO BOTTEGAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FUNAI - FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.951 (100)ORIGEM : AMS - 200638090026311 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : G3 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO DE OLIVEIRA CHALFUN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.953 (101)ORIGEM : PROC - 200970500071293 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : EVERTON TAVARESADV.(A/S) : ALEXANDRE MINOR UEMA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.958 (102)ORIGEM : AC - 200335000050640 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JONAS FERNANDES DE PAIVAADV.(A/S) : ALESSANDRA REISAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.960 (103)ORIGEM : PROC - 35092 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ROQUE JOSÉ DE OLIVEIRA CAMÊLLOADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TEREZINHA SEVERINO RAMOSADV.(A/S) : IGOR BRUNO SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : HUGO RODRIGUES MARES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA -

PSDB (DIRETÓRIO MUNICIPAL DE MARIANA - MGADV.(A/S) : MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : COLIGAÇÃO MARIANA AVANÇA COM A FORÇA DO

POVO (PSDB,PMDB,PDT,DEM,PR,PSB,PHS,PTN,PT E PSL)

ADV.(A/S) : MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JOSÉ ANTUNES VIEIRAADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.961 (104)ORIGEM : PROC - 200970500103555 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ANASTÁCIO JOÃO DE OLIVEIRA SOUZAADV.(A/S) : GILSON VACISKI BARBOSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.962 (105)ORIGEM : PROC - 200870500196577 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MARCOS TOMAS SANTOSADV.(A/S) : FLÁVIO PEREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.963 (106)ORIGEM : MS - 200971950014286 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : CLOVIS DA SILVAADV.(A/S) : IMELDA MARTINI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.965 (107)ORIGEM : AR - 200401000201359 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ LUIZ DA SILVA MAIAADV.(A/S) : VAILSON TAVARES LESSAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.967 (108)ORIGEM : AMS - 200438030006161 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : RENATO PIRES FERREIRA ALMEIDAADV.(A/S) : JULICE RODRIGUES ROSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.972 (109)ORIGEM : AC - 200035000153881 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE GOIÁS - SINJUFEGO

ADV.(A/S) : HAMILTON JOSÉ CÓRDOVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.977 (110)ORIGEM : PROC - 200461843125324 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SERGIO SILVEIRA SANTOSADV.(A/S) : MARCELO MARCOS ARMELLINI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.978 (111)ORIGEM : PROC - 35092 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA -

PSDB (DIRETÓRIO MUNICIPAL DE MARIANA - MG)ADV.(A/S) : GABRIEL PORTELLA FAGUNDES NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TEREZINHA SEVERINO RAMOSADV.(A/S) : IGOR BRUNO SILVA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ROQUE JOSÉ DE OLIVEIRA CAMÊLLOADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JOSÉ ANTUNES VIEIRAADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.979 (112)ORIGEM : PROC - 200870500179130 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : PETER CRISTIAN LOTHERADV.(A/S) : ADILSON APARECIDO MORAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.980 (113)ORIGEM : PROC - 200663010000053 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELMA REGINA CORCORUTOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.981 (114)ORIGEM : PROC - 200563011821416 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CARLOS CÉSAR PASSARELLIADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.982 (115)ORIGEM : PROC - 200970650009386 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AUGUSTO MARTINS ANDRADEADV.(A/S) : AUGUSTO MARTINS ANDRADEAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : DANIELA PAZINATTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.983 (116)ORIGEM : AI - 200601000057090 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 9: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 9

AGTE.(S) : MÁRCIO ANTÔNIO OLIVEIRA FONSECAADV.(A/S) : IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.035 (117)ORIGEM : AI - 970340 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : WILMUTH HOSCHELE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 447.501

(118)

ORIGEM : AC - 70001064773 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MARIA ANGELA AMARAL FLORES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.326

(119)

ORIGEM : MS - 20090007290 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEEMBDO.(A/S) : JULIO CÉSAR FERNANDES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : TIAGO MAFRA SINEDINO

HABEAS CORPUS 105.819 (120)ORIGEM : HC - 160503 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : HUMBERTO ANTÔNIO NETOIMPTE.(S) : JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.837 (121)ORIGEM : HC - 106027 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : GILBERTO MARINIIMPTE.(S) : GILBERTO MARINICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.838 (122)ORIGEM : HC - 143113 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : WAGNER JOSE ALVESIMPTE.(S) : WAGNER JOSE ALVESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.839 (123)ORIGEM : HC - 159235 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ROBÉRIO BRACALENTTIIMPTE.(S) : ROBÉRIO BRACALENTTICOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 159235 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.840 (124)ORIGEM : PROC - 11602003 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ISRAEL APARECIDO DA CRUZ

IMPTE.(S) : ISRAEL APARECIDO DA CRUZ

HABEAS CORPUS 105.846 (125)ORIGEM : PROC - 144492 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : WESMAN BERMOND PEREIRAIMPTE.(S) : ÚLTIMO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.847 (126)ORIGEM : HC - 74946 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : FRANCISCO DOMINGOS DE SOUSAIMPTE.(S) : ANTONIO LUIS DE SOUSACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 74946 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.848 (127)ORIGEM : HC - 164248 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : AUGUSTO DANTAS LEITÃOIMPTE.(S) : LUIZ GUSTAVO MOREIRA DE MELLOCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 164248 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR EXCLUSÃO DE MINISTRO

HABEAS CORPUS 105.849 (128)ORIGEM : PROC - 98020087030203 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ALESSANDRO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 105.850 (129)ORIGEM : HC - 181318 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO FERREIRA DE LIMAIMPTE.(S) : AHMAD LAKIS NETO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 181318 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.851 (130)ORIGEM : HC - 137305 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : RODRIGO WALLACE BLAUTHIMPTE.(S) : JULIO CESAR SOARES CIPRIANOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.852 (131)ORIGEM : RESP - 1113372 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ANDRÉ ALVES DE FREITASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.853 (132)ORIGEM : HC - 105853 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DANIEL EVERSON MENEZESIMPTE.(S) : DANIEL EVERSON MENEZESCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE OURINHOS

HABEAS CORPUS 105.854 (133)ORIGEM : HC - 149199 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JAMES DOMINGOSIMPTE.(S) : JAMES DOMINGOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 10: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 10

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.855 (134)ORIGEM : RHC - 28314 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : DIEGO JOÃO DOS SANTOSIMPTE.(S) : CLAIRTON CESAR DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC 28314 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.856 (135)ORIGEM : HC - 167675 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : RODRIGO ALVES DA SILVA MENEZESIMPTE.(S) : RODRIGO ALVES DA SILVA MENEZESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 167675 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.857 (136)ORIGEM : HC - 165557 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : GUSTAVO ROCHAIMPTE.(S) : GUSTAVO ROCHACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 165557 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.858 (137)ORIGEM : HC - 164156 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : MARCO AURÉLIO DA COSTA FERREIRAIMPTE.(S) : MARCO AURÉLIO DA COSTA FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.859 (138)ORIGEM : HC - 105859 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CARLOS ANTÔNIO DE FREITASIMPTE.(S) : CARLOS ANTÔNIO DE FREITASCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E

DOS TERRITÓRIOS

HABEAS CORPUS 105.860 (139)ORIGEM : HC - 162358 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO SÉRGIO DA SILVAIMPTE.(S) : WALTER ANTONIO DIAS DUARTE E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 105.861 (140)ORIGEM : HC - 133364 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : BRUNO JOSÉ BORGES BEZERRAIMPTE.(S) : RODRIGO GONCALVES TRINDADECOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 133364 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.862 (141)ORIGEM : HC - 179842 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : FABIO DA SILVA CARDOSOIMPTE.(S) : MURILO LOPES BUCHMANNCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 179842 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.863 (142)ORIGEM : INQUÉRITO - 681 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : A A F

IMPTE.(S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : REALTOR DO INQUÉRITO N° 681 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.395 (143)ORIGEM : MI - 3395 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : CLAUDIO BALDASSO PIRESADV.(A/S) : RAFAEL DE CASTRO MENEZESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.396 (144)ORIGEM : MI - 3396 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS DA FONSECAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO PEREIRA COSTAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.397 (145)ORIGEM : MI - 3397 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : RICARDO FETT MESSIASADV.(A/S) : LEONICE CHIES KAFERIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE SEGURANÇA 29.347 (146)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : MARIA JOVENTINA DE MACÊDO SILVAADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.348 (147)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : LUCIA DO NASCIMENTO MAGALHAESADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.350 (148)ORIGEM : PP - 0037871820102000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : RAQUEL MORENO SANTA CRUZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SÓSTHENES MARINHO COSTA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS E ANALISTAS

JUDICIÁRIOS DA PARAÍBA-ASTAJ

MANDADO DE SEGURANÇA 29.351 (149)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : WASHINGTON PEDROSOIMPTE.(S) : VILMON MARTINS DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : PAULO SERGIO GARCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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IMPTE.(S) : ARLINDO PEREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.352 (150)ORIGEM : PCA - 200910000023630 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : PAULO CELSO CORREA ROCHA LOURESADV.(A/S) : FLÁVIO PANSIERI E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.353 (151)ORIGEM : INQ - 558 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : EVANDRO STABILEADV.(A/S) : VÁLBER DA SILVA MELOIMPDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.354 (152)ORIGEM : PCA - 20091000002363 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : MARA REGINA DE OLIVEIRA TREVIZANADV.(A/S) : MELINA BRECKENFELD RECKIMPDO.(A/S) : RELATOR DO PCA Nº 23637220092 DO CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.355 (153)ORIGEM : PCA - 0003801022010000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : JULIO CESAR CARDOSO NEVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FÚLVIO JACOWSON GOMESIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.356 (154)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : ANITA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE NUNESADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.357 (155)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : CLEIDE AMÉLIA GOUVEIA VANDERLEIADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 10.770 (156)ORIGEM : PROC - 00038471020078190212 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : ELECTROLUX DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITIRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : GEILCE DE ABREU DEBERG

RECLAMAÇÃO 10.772 (157)ORIGEM : AI - 03794442620088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/AADV.(A/S) : JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)RECLDO.(A/S) : TERCEIRO VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : JULIO CESAR DE CARVALHO PERY

RECLAMAÇÃO 10.776 (158)ORIGEM : RT - 00703199602209007 - JUIZ DO TRABALHO DA 9º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : ALMIR JORGE BOMBONATTORECLTE.(S) : VALDECIO ANTONIO BOMBONATTOADV.(A/S) : SEBASTIÃO HENRIQUE DE MEDEIROS E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

PARANAGUÁ/PRINTDO.(A/S) : ROMEU MIKUSADV.(A/S) : DERMOT RODNEY DE FREITAS BARBOSA

RECLAMAÇÃO 10.777 (159)ORIGEM : PROC - 00008002120105220103 - JUIZ DO TRABALHO

DA 22º REGIÃOPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : PIAUI GOVERNO DO ESTADOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA FEDERAL DO

TRABALHO DE PICOSINTDO.(A/S) : RITA BARBOSA MIRANDAADV.(A/S) : GUERTH DE SOUSA MOURA E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 10.778 (160)ORIGEM : PROC - 5750120100006193 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : CIFRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : NELSON PASCHOALOTTO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUÍZA PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA 43ª

CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE CASA BRANCAINTDO.(A/S) : MAURO CELSO COLPANI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 616.919 (161)ORIGEM : AC - 200851010044094 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : MARCO DOS REIS VICENTEADV.(A/S) : BIANCA MESSIAS MENDESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.104 (162)ORIGEM : AC - 200872100020749 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A -

CELESCADV.(A/S) : LUCIANA VECK LISBOA MIRANDAINTDO.(A/S) : RUDI ALOISIO RASCHADV.(A/S) : FREDI RASCH

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.114 (163)ORIGEM : AC - 70031993306 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARISA TERESINHA VOGT BOHM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON CLECIO STOHR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 12

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRESPROC.(A/S)(ES) : AILTO LEANDRO DE MELO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.117 (164)ORIGEM : AC - 200371040188480 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.194 (165)ORIGEM : PROC - 200972010055391 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : GOOGLE BRASIL INTERNET LTDAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.275 (166)ORIGEM : AI - 70033621871 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ROSÂNGELA MARIA SMOLSKIPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.276 (167)ORIGEM : AI - 70033280165 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ARLINDO TOSCANPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.324 (168)ORIGEM : PROC - 131110 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHORECDO.(A/S) : TRAJANO ROQUE FILHOADV.(A/S) : JAQUELINE LAZARINI VALÉO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.365 (169)ORIGEM : AC - 20020070244575001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : ANTÔNIO BRAZ DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GISÉLIA MARIA ARAÚJO DE MESQUITAADV.(A/S) : AUGUSTO ULISSES PEREIRA MARQUES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.366 (170)ORIGEM : PROC - 3005964000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : S/A O ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : ALEXANDRE LESSMANN BUTTAZZIRECDO.(A/S) : MAURICIO BRITES MARTINSADV.(A/S) : MAURÍCIO CARLOS BORGES PEREIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.368 (171)ORIGEM : AC - 20050166286 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SILVANO RIBEIRO DA SILVAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PGE-MS - NATHÁLIA DOS SANTOS PAES DE BARROS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.369 (172)ORIGEM : PROC - 18710 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : LORENZO FREITASADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MACHADO BORGESRECDO.(A/S) : BENEDITA APARECIDA DA SILVAADV.(A/S) : FLÁVIO HENRIQUE MAURI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.371 (173)ORIGEM : AC - 10024074998162001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOSÉ EUDES LARAADV.(A/S) : GUILHERME RENAULT DINIZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.373 (174)ORIGEM : MS - 16745107 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : CAMILLO ASHCÁR JUNIORRECDO.(A/S) : LUIZA ROSA FARACOADV.(A/S) : DULCE GUARINHO CAPPS MIGUEL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.378 (175)ORIGEM : AC - 200771080029357 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SIDNEI BARUM CASSALADV.(A/S) : ADEMIR JOSÉ FRÖHLICH E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.379 (176)ORIGEM : AI - 200402010114234 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : DIRCEU CÂNDIDO SILVEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.399 (177)ORIGEM : AC - 200751010216630 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOÃO BATISTA DE MIRANDAADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 13

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.415 (178)ORIGEM : AC - 200134000284291 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PASSIRAADV.(A/S) : NEWTON LINS TEIXEIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/

S)RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.416 (179)ORIGEM : AC - 200134000284413 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUPIRAADV.(A/S) : NEWTON LINS TEIXEIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.435 (180)ORIGEM : AMS - 200351010026458 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GENERAL ELECTRIC DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : VALÉRIA ARAÚJO REGORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.453 (181)ORIGEM : AC - 199971000244053 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ANAHI LOPES SCHUCH E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.467 (182)ORIGEM : AC - 199903990887412 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GRIFFIN SHIPPING CORPORATIONADV.(A/S) : OSVALDO SAMMARCO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.469 (183)ORIGEM : AC - 200333000307470 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JITAÚNAADV.(A/S) : RODRIGO SANTOS MENEZES

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 105.864 (184)ORIGEM : HC - 152513 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CLEUDE RAMOS RODRIGUESRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 21 0 21

MIN. MARCO AURÉLIO 20 0 20

MIN. ELLEN GRACIE 26 0 26

MIN. GILMAR MENDES 26 0 26

MIN. AYRES BRITTO 6 0 6

MIN. JOAQUIM BARBOSA 24 0 24

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 19 0 19

MIN. CÁRMEN LÚCIA 22 1 23

MIN. DIAS TOFFOLI 19 0 19

TOTAL 183 1 184

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, ANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS, Secretária Judiciária.

Brasília, 15 de outubro de 2010.

DECISÕES E DESPACHOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.358 (185)ORIGEM : AC - 775227188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSAGTE.(S) : CARGILL AGRÍCOLA S/AADV.(A/S) : ADÍLIO EVANGELISTA CARNEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MAURY LÉLIO REZENDEADV.(A/S) : EDMAR LÁZARO BORGES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.582 (186)ORIGEM : AC - 95030749697 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : PARKER HANNIFIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : MARIANA NEVES DE VITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.356 (187)ORIGEM : AI - 7936085200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS DA SILVA MENDESADV.(A/S) : CELIA MOLLICA VILLARAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.500 (188)ORIGEM : AI - 70025118605 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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PROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

- DMAEADV.(A/S) : THAÍS DA ROSA MALLMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO MACHADO DA COSTA

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.050 (189)ORIGEM : AIRR - 433199204115400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : JOSÉ AGNALDO FOGAÇAADV.(A/S) : JOSÉ NALESSO SANTOSAGDO.(A/S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A

DESPACHO: Diante dos Ofícios nº 20/2009 e nº33/2008 CREC/TST (fls. 188 e 192), reconsidero a decisão de fls. 185 e determino a remessa dos autos ao Tribunal Superior do Trabalho.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.672 (190)ORIGEM : AC - 200304010303699 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ZENO KNORST E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARGARETE INÊS BIAZUS LEAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.014 (191)ORIGEM : AC - 200770000143129 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁAGTE.(S) : JOSÉ CÂNDIDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.368 (192)ORIGEM : MS - 16331989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃOAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : ARTUR RIBEIRO BASTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ CALDAS GOIS

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.789 (193)ORIGEM : AI - 200604000304611 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

DO 3º GRAU DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.167 (194)ORIGEM : PROC - 114218457 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉAGDO.(A/S) : VOLMIR MINUZZI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELISA MARA SOARES DE SOUZA

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.804 (195)ORIGEM : AMS - 200533000116118 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : BAHIAAGTE.(S) : IPC DO NORDESTE LTDAADV.(A/S) : FABIO PERIANDRO DE ALMEIDA HIRSCH E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.462 (196)ORIGEM : AC - 200770000249862 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁAGTE.(S) : DAVINA IRIDAN DA COSTA RÜHMANN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.964 (197)ORIGEM : AC - 200870000017414 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁAGTE.(S) : RAUL KAZUMI MORITA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.554 (198)ORIGEM : AC - 20020000102174001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBAAGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FERNANDA HALIME F. GONÇALVESAGDO.(A/S) : PROSERV SERVIÇO PEÇAS E VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : FABRÍCIO MONTENEGRO DE MORAIS

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.658 (199)ORIGEM : PROC - 438012006 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : CARLOS JARDEL BOBBIOIMPTE.(S) : CARLOS JARDEL BOBBIO

DESPACHO: Na ausência do Ministro Presidente, os autos me vieram conclusos

com o seguinte despacho do Ministro Gilmar Mendes:“Trata-se de habeas corpus impetrado por Carlos Jardel Bobbio, em

seu favor. O presente writ foi a mim distribuído por prevenção ao HC nº 105.207/

SP. Em 24.8.2010 (Dje 9.9.2010), neguei seguimento ao pedido

formulado no HC 105.207/SP, decisão que transitou em julgado em 14.9.2010. Não houve, portanto, apreciação do mérito da causa.

Além da identidade na origem, é necessário que tenha sido conhecido o processo em relação ao qual a prevenção foi suscitada, conforme dispõe o RI/STF (art. 69, § 2º).

Assim, submeto os presentes autos ao eminente Ministro Presidente, Cezar Peluso, com a proposta de livre distribuição.”

2. Pois bem, anoto que, antes mesmo da distribuição desta ação constitucional, o Ministro Gilmar Mendes, por decisão transitada em julgado em 14.09.2010, não conheceu do pedido formulado no HC 105.207/SP. Pelo que, nos termos do § 2º do art. 69 do RI/STF, não há mesmo que se falar em distribuição por prevenção.

3. Esse o quadro, determino a remessa dos autos à Secretaria para a livre distribuição deste processo.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTO

Vice-Presidente - art. 14 do RI/STFDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 610.185 (200)ORIGEM : AC - 20020110779446 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRECTE.(S) : ADRIANO JOÃO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WANDER PEREZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado

este recurso e assim o julgo.Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.141 (201)ORIGEM : AI - 13232601 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : CEC INTERNACIONAL S/AADV.(A/S) : HÉLIO APOLIANO CARDOSO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CARGILL AGRÍCOLA S/AADV.(A/S) : WILAME CARVALHO SILLAS

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.351 (202)ORIGEM : AC - 199970020038602 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : VALDIRIO REINERADV.(A/S) : JANYTO OLIVEIRA SOBRAL SOBRAL DO BONFIM

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.035 (203)ORIGEM : AMS - 200238000169306 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE BEBIDAS LUZO LTDAADV.(A/S) : JAIME ANTÔNIO MIOTTO

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.026 (204)ORIGEM : AC - 10024062065511001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ARGENTINO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANAINTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Trata-se de agravo regimental contra decisão que negou seguimento a agravo de instrumento. Eis o teor da decisão agravada:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 16

“Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu ilegítima a cobrança compulsória de contribuição destinada ao custeio de assistência médica, nos termos da Lei Estadual 9.380/86.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se a constitucionalidade da referida contribuição.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, o Plenário dessa Suprema Corte, ao apreciar o RE 573.540/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, cuja repercussão geral havia sido reconhecida, decidiu que falece aos Estados-membros competência para a criação de contribuição ou de qualquer outra espécie tributária destinada ao custeio de serviços médicos, hospitalares, farmacêuticos e odontológicos prestados aos seus servidores. Confira-se a ementa do julgado:

'CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA E FARMACEÚTICA. ART. 85 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 62/2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NATUREZA TRIBUTÁRIA. COMPULSORIEDADE. DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS. ROL TAXATIVO. INCOMPETÊNCIA DO ESTADO-MEMBRO. INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO PROVIDO.

I - É nítida a natureza tributária da contribuição instituída pelo art. 85 da Lei Complementar nº 64/2002, do Estado de Minas Gerais, haja vista a compulsoriedade de sua cobrança.

II - O art. 149, caput, da Constituição atribui à União a competência exclusiva para a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas no arts. 149, § 1º, e 149-A da Constituição. À exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de contribuição, seja qual for a sua finalidade.

III - A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica automaticamente a competência para a instituição de tributos. Os entes federativos somente podem instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição.

IV - Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão 'regime previdenciário' não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos'.

Extrai-se do voto condutor do citado leading case:'Em outras palavras, a Constituição não autoriza os Estados-

membros a instituir, para o custeio de serviços de saúde, exação que possua natureza tributária, cujo pagamento seja exigido a todos os servidores independentemente da voluntária adesão ao 'plano'

Por outro lado, não há óbice constitucional ao oferecimento desses serviços, pelo Estado, aos seus servidores, desde que a adesão e a 'contribuição' não sejam compulsórias. Convém esclarecer, também, que os serviços somente serão prestados àqueles que, voluntariamente, aderirem ao “plano”, inexistindo, pois, direito subjetivo à sua fruição independente do pagamento da 'contribuição'. Ressalte-se que o termo 'contribuição', nesse contexto, não é mais entendido em sua acepção jurídico-tributária.

Diante de todos esses argumentos, conclui-se que os Estados-membros possuem competência apenas para a instituição de contribuição voltada ao custeio do regime próprio de previdência de seus servidores. Falece-lhes, portanto, competência para a criação de contribuição ou de qualquer outra espécie tributária destinada ao custeio de serviços médicos, hospitalares, farmacêuticos e odontológicos prestados aos seus servidores.

Ademais, não há óbice constitucional à prestação, pelos Estados, de serviços de saúde a seus servidores, desde que a adesão a esses 'planos' seja facultativa'.

Isso posto, nego seguimento ao recurso” (fls. 220-221).O agravante sustenta, em suma, que a decisão agravada deve ser

reformada, ao argumento de que a inconstitucionalidade do caráter compulsório da contribuição não retira a legitimidade do serviço prestado.

Reconsidero a decisão de fls. 220-221 e passo à análise do recurso.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu ilegítima a cobrança compulsória de contribuição destinada ao custeio de assistência médica, nos termos da Lei Estadual 9.380/86.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se a constitucionalidade da referida contribuição.

O agravo merece acolhida. Assim, reconsidero a decisão de fls. 220-221 e, uma vez que

preenchidos os requisitos de admissibilidade do recurso, dou provimento ao agravo de instrumento e determino a subida dos autos principais para melhor exame da matéria.

Publique-se.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.833 (205)ORIGEM : PROC - 200813404638 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS -

CBTUADV.(A/S) : MARCELO OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : LUCIANA APARECIDA FERREIRA MOURA DA COSTAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FERNANDES JUNIOR E OUTRO(A/S)

DESPACHO: 1. Diante do trânsito em julgado da decisão de fl. 66, nada há por prover.

2. Baixem, pois, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

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PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

ACÓRDÃOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.944 (206)ORIGEM : ADI - 131193 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOLADV.(A/S) : ANDRÉ BRANDÃO HENRIQUES MAIMONIREQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO

E TELEVISÃO - ABERTADV.(A/S) : RODOLFO MACHADO MOURAINTDO.(A/S) : INTERVOZES - COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO

SOCIALADV.(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDAINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE -

CONECTAS DIREITOS HUMANOSADV.(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDAINTDO.(A/S) : INSTITUTO PRO BONOADV.(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDAINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIODIFUSORES -

ABRAADV.(A/S) : ALEXANDRE KRUEL JOBIMINTDO.(A/S) : FÓRUM DO SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL

TERRESTRE - FÓRUM SBTVDADV.(A/S) : REGIANE COIMBRA MUNIZ DE GÓES CAVALCANTIINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA

E ELETRÔNICA (ABINEE)ADV.(A/S) : DENIS CHEQUER ANGHER E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou improcedente a ação direta, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falaram, pelo requerente, o Dr. André Brandão Henriques Maimoni; pelos amici curiae Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Associação Direitos Humanos em Rede – Conectas Direitos Humanos e Instituto Pro Bono, a Dra. Eloisa Machado de Almeida; pela Advocacia-Geral da União, o Ministro Luís Inácio Lucena Adams; pelos amici curiae Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão-ABERT e Associação Brasileira de Radiodifusores-ABRA, respectivamente, o Dr. Marcelo Lamego Carpenter e o Dr. Alexandre Jobim. Plenário, 05.08.2010.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTS. 7º A 10 DO DECRETO 5.820, DE 29 DE JUNHO DE 2006, EXPEDIDO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. ADOÇÃO DO SISTEMA BRASILEIRO DE TELEVISÃO DIGITAL (SBTVD). CONSIGNAÇÃO DE MAIS UM CANAL DE RADIOFREQÜÊNCIA ÀS CONCESSIONÁRIAS E “AUTORIZADAS” DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE RADIODIFUSÃO DE SONS E IMAGENS, SEM APRECIAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL. DIFERENÇA ENTRE AUTORIZAÇÃO DE USO DO ESPECTRO DE RADIOFREQÜÊNCIAS E CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RADIODIFUSÃO DE SONS E IMAGENS. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO § 5º DO ART. 220 E AO ART. 223, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

1. As normas impugnadas por esta ação direta de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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inconstitucionalidade são apenas as veiculadas pelos arts. 7º a 10 do Decreto federal 5.820/2006. Embora sustentadas na petição inicial, não se conhece de teses jurídicas que não tenham pertinência com os dispositivos impugnados, a saber: a) a de que um “memorando de entendimento”, assinado pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil e pelo Chanceler do Japão, não passara pelo controle do Congresso Nacional; b) a de que deixou de ser publicado o relatório do Comitê de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital, referido pelo inciso VIII do art. 3º do Decreto 4.901/2003, caracterizando omissão imprestabilizadora da escolha feita pelo Poder Executivo quanto ao modelo japonês de televisão digital (ISDB).

2. O Decreto 5.820/2006, pelo menos quanto aos dispositivos objeto da ação direta, ostenta um coeficiente de generalidade, abstração e impessoalidade que afasta a alegação de se cuidar de ato de efeito concreto. Até porque “a determinabilidade dos destinatários da norma não se confunde com a sua individualização, que, esta sim, poderia convertê-lo em ato de efeitos concretos, embora plúrimos” (ADI 2.137-MC, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence). Precedentes.

3. Consignação de canal de radiofreqüência (ou autorização de uso de espectro de radiofrequência) não se confunde com concessão ou autorização do serviço público de radiodifusão de sons e imagens. A primeira (consignação), regulada pela Lei 9.472/97, é acessória da segunda (concessão ou permissão).

4. A norma inscrita no art. 7º do Decreto 5.820/2006 (e também nos arts. 8º a 10) cuida de autorização de uso do espectro de radiofreqüências, e não de outorga de concessão do serviço público de radiodifusão de sons e imagens. O que se deu, na verdade, foi o seguinte: diante da evolução tecnológica, e para a instituição no país da tecnologia digital de transmissão de sons e imagens, sem interrupção da transmissão de sinais analógicos, fez-se imprescindível a consignação temporária de mais um canal às atuais concessionárias do serviço de radiodifusão de sons e imagens. Isso para que veiculassem, simultaneamente, a mesma programação nas tecnologias analógica e digital. Tratou-se de um ato do Presidente da República com o objetivo de manter um serviço público adequado, tanto no que se refere à sua atualidade quanto no tocante à sua continuidade. Ato por isso mesmo serviente do princípio constitucional da eficiência no âmbito da Administração Pública.

5. A televisão digital, comparativamente com a TV analógica, não consiste em novo serviço público. Cuida-se da mesma transmissão de sons e imagens por meio de ondas radioelétricas. Transmissão que passa a ser digitalizada e a comportar avanços tecnológicos, mas sem perda de identidade jurídica.

6. Os dispositivos impugnados na ação direta não autorizam, explícita ou implicitamente, o uso de canais complementares ou adicionais para a prática da multiprogramação, pois objetivam, em verdade, “permitir a transição para a tecnologia digital sem interrupção da transmissão de sinais analógicos” (caput do art. 7º do Decreto 5.820/2006). Providência corroborada pelo item 10.3 da Portaria 24, de 11 de fevereiro de 2009, do Ministro das Comunicações. Ademais, a multiprogramação só é tecnicamente viável, dentro da faixa de 6 Mhz do espectro de radiofreqüências, quando a transmissão ocorrer na definição padrão de áudio e vídeo (SD – Standard Definition). Para a transmissão de sons e imagens em alta definição (HD – High Definition), necessária se faz a utilização de quase toda a mencionada faixa de 6 Mhz. O que significa dizer que a consignação do canal “inteiro” de 6 Mhz é imprescindível para a adequada transição tecnológica.

7. O Decreto 5.820/2006 não outorga, não modifica, nem renova concessão, permissão ou autorização de serviço de radiodifusão de sons e imagens. Tampouco prorroga qualquer prazo. Inexistência de violação ao art. 223 da Constituição Federal. Também não há ofensa ao § 5º do art. 220 da Carta da República. Se monopólio ou oligopólio está a ocorrer, factualmente, nos meios de comunicação brasileiros, não é por conta do decreto ora impugnado, cuja declaração de inconstitucionalidade seria inútil para afastar a suposta afronta ao Texto Magno.

8. Ação que se julga improcedente.

SECRETARIA JUDICIÁRIAANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS

SECRETÁRIA

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Ata da 32ª (trigésima segunda) sessão extraordinária, realizada em 07 de outubro de 2010.

Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Ellen Gracie, Gilmar Mendes, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos.Secretário, Luiz Tomimatsu.Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.REGISTROO SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE) -

Comunico aos Senhores Ministros que se encontram presentes no Plenário alunos dos cursos de Direito da Universidade Luterana do Brasil, de Torres/RS e da Fundação Educacional Nordeste Mineiro, de Teófilo Otoni/MG. Sejam bem-vindos.

JULGAMENTOS

OITAVA QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO PENAL 470 (207)ORIGEM : INQ - 200538000249294 - JUIZ FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMAREU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRESREU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDIREU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓREU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDOREU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERREROREU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHOREU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKYADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETOREU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECOREU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIASREU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAREU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORONREU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHOREU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATOREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃOREU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRAREU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARESREU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENUADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTIREU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIAREU(É)(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELARREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAUREU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCOADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIASADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHOREU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHOREU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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ADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAREU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRAREU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCOREU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, resolveu a questão de ordem no sentido de indeferir o pedido de renovação de interrogatório. Ausente, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

AG.REG. NA AÇÃO PENAL 374 (208)ORIGEM : AP - 66681 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : J. F. B. OU J. B.PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo, contra os votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

DÉCIMO SEGUNDO AG.REG. NA AÇÃO PENAL 470 (209)ORIGEM : INQ - 200538000249294 - JUIZ FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMAREU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRESREU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDIREU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓREU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDOREU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERREROREU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHOREU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKYADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETOREU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECOREU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIASREU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAREU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORONREU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHOREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃOREU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRAREU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARESREU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENU

ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTIREU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIAREU(É)(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELARREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAUREU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCOADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIASADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHOREU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHOREU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMESADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAREU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRAREU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCOREU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

DÉCIMO PRIMEIRO AG.REG. NA AÇÃO PENAL 470 (210)ORIGEM : INQ - 200538000249294 - JUIZ FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIAAGTE.(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELARAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMAREU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRESREU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDIREU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓREU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDOREU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERREROREU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHOREU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKYADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 19

REU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECOREU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIASREU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAREU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORONREU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHOREU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATOREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃOREU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRAREU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARESREU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENUADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTIREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAUREU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCOADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIASADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHOREU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHOREU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMESADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAREU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRAREU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCOREU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

AG.REG. NA AÇÃO PENAL 477 (211)ORIGEM : PROC - 200261810060733 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : F. M.ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO BATOCHIOREU(É)(S) : P. S. M.ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHOREU(É)(S) : S. D. O.ADV.(A/S) : FRANCISCO LOBO DA COSTA RUIZREU(É)(S) : V. A.ADV.(A/S) : MÁRIO DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DA FONSECA DUTRA RODRIGUESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo. Ausente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.872

(212)

ORIGEM : AC - 4077785500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DA FUNDAÇÃO

CESPADV.(A/S) : MARCIO CAMMAROSANO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 07.10.2010.

EXTRADIÇÃO 1.167 (213)ORIGEM : EXT - 60043 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REPÚBLICA ARGENTINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : GOVERNO DA ARGENTINAEXTDO.(A/S) : ELISEO RODRÍGUEZ RÍOSADV.(A/S) : GLEDSON DE PAULA GONTIJOADV.(A/S) : FELIPE MOZART DIAS COELHO E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, rejeitou a preliminar e deferiu, com restrição, o pedido de extradição. Falou pelo extraditando o Dr. Felipe Mozart Dias Coelho. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

EXTRADIÇÃO 1.173 (214)ORIGEM : EXT - 89718 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ROMÊNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNO DA ROMÊNIAEXTDO.(A/S) : ION GABRIEL PIRVUPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, deferiu o pedido de extradição. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

INQUÉRITO 2.131 (215)ORIGEM : INQ - 66391 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINDIC.(A/S) : JOÃO BATISTA DE JESUS RIBEIRO OU JOÃO RIBEIROADV.(A/S) : JOÃO AGRIPINO DE VASCONCELOS MAIAINDIC.(A/S) : OSVALDO BRITO FILHOADV.(A/S) : JUVENAL KLAYBER COELHOADV.(A/S) : LEANDRO FINELLI HORTA VIANNA

Decisão: Após o voto da Senhora Ministra Ellen Gracie (Relatora), recebendo a denúncia, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Falaram, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Procurador-Geral da República; pelo acusado João Batista de Jesus Ribeiro, o Dr. João Agripino de Vasconcelos Maia, e pelo acusado Osvaldo Brito Filho, o Dr. Juvenal Klayber Coelho. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MINISTRO PRESIDENTE

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.073 (216)ORIGEM : AC - 4303125300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : 5 Á SEC DO BRASIL FRANCHISING LTDAADV.(A/S) : EVANDRO ALVES DIAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), negou provimento ao recurso de agravo. Ausentes, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 07.10.2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 20

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.581 (217)ORIGEM : AC - 7416325600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASKEM S/AADV.(A/S) : JOÃO AGRIPINO MAIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.478 (218)ORIGEM : AC - 200104010727910 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ARAUCÁRIA TRANSPORTE COLETIVO LTDAADV.(A/S) : GERSON VANZIN MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.902 (219)ORIGEM : AC - 23542008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ISA MARIA SAMPAIO MOREIRAADV.(A/S) : VANIA MARIA MELLO SAMPAIO SANTOS E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.026 (220)ORIGEM : AC - 4244613 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO CURITIBA DE SAÚDE - ICSADV.(A/S) : MELISSA DE CÁSSIA KANDA DIETRICH E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSELI MARIA VENES DA SILVAADV.(A/S) : ALESSANDRO MARCELO MORO RÉBOLIINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.469 (221)ORIGEM : AC - 5816955700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL E DE

CRIMINOLOGIA - IMESCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : JOÃO CLÍMACO PENNA TIRNDADE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.078 (222)ORIGEM : AC - 6016005900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : FERNANDO WHITAKER DE CARVALHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.985 (223)ORIGEM : AC - 5930255300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : NILZA MATTEI CASTRO FERREIRA

ADV.(A/S) : FLÁVIO LUIZ YARSHELL E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.987 (224)ORIGEM : AC - 81002553 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : SERGIO HENRIQUE SANTOS TURQUETO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.026 (225)ORIGEM : AC - 7200665900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : DERCY DE ANDRADE QUINTANILHA RIBEIROADV.(A/S) : ANA LAURA MORENO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.053 (226)ORIGEM : AC - 62898457 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ANDRÉ WILSON MARTINELLIADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS BLOES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.057 (227)ORIGEM : AC - 200503990160060 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES CAMARGOADV.(A/S) : THIANI ROBERTA IATAROLA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.104 (228)ORIGEM : AC - 10313072327791001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGAAGDO.(A/S) : E S SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.227 (229)ORIGEM : AC - 10313082530996001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO SE IPATINGAAGDO.(A/S) : JOSÉ ADAIR ALVES CHAVESADV.(A/S) : GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.228 (230)ORIGEM : AC - 10313072264440002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 21

AGDO.(A/S) : JOSÉ ANDRADE DE SOUZAADV.(A/S) : GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.595 (231)ORIGEM : AC - 58238958 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MILTON ÁLVARO SERAFIMADV.(A/S) : EVERSON TOBARUELA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.924 (232)ORIGEM : AC - 70013672134 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SULINA EMBALAGENS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ DA COSTA RIBEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FARROUPILHAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

FARROUPILHA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.975 (233)ORIGEM : EIAC - 5448295001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MARIA ALICE LOPES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.990 (234)ORIGEM : AC - 20080634324 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : GERSON VANZIN MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WILMA WALENDOWSKY DOS SANTOSADV.(A/S) : FABIANO CAMPIGOTTO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.337 (235)ORIGEM : AC - 40792009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MOACIR JOAQUIM DE ANDRADEADV.(A/S) : LUCAS MENDONÇA RIOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.644 (236)ORIGEM : AMS - 200571080055487 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CALÇADOS SANDRA LTDAADV.(A/S) : MARINA TEREZINHA WEIAND LINDENAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.826 (237)ORIGEM : APELAÇÃO CÍVEL - 10313082533941001 - TRIBUNAL

DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGA

AGDO.(A/S) : ROMERO AUGUSTO DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : RILDO WAGNER SILVA SOUZA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.031 (238)ORIGEM : AC - 6813955700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ELIDIO RAMIRESADV.(A/S) : ELIDIO RAMIRES

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.035 (239)ORIGEM : RESP - 886763 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : VIAÇÃO OURO E PRATA S/AADV.(A/S) : DARCI NORTE REBELO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EUCATUR - EMPRESA UNIÃO CASCAVEL DE

TRANSPORTES E TURISMO LTDAADV.(A/S) : RAMIRO DE LIMA DIAS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TERRA NOVA DO NORTE E OUTRO(A/

S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TERRA

NOVA DO NORTE

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.038 (240)ORIGEM : AC - 5675715900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ARTUR AFONSO GOUVEIA FIGUEIREDOADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.652 (241)ORIGEM : AC - 200371000483521 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CERVEJARIAS KAISER DO BRASIL S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.255 (242)ORIGEM : AC - 10313082484475001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGAAGDO.(A/S) : PEDREIRA UM LTDAADV.(A/S) : RENATA MARTINS GOMES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.237 (243)ORIGEM : AC - 2620665000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ARILDO GOULART DA MAIAADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU

Decisão: Idêntica à de nº 216

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 22: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 22

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 784.576 (244)ORIGEM : AC - 20080646886 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IOLANDA JUNKLAUSADV.(A/S) : FERNANDO CRUZETTA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.360 (245)ORIGEM : AC - 20080658740 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANA ANTUNES DE BONAADV.(A/S) : DIORGINIS CASTAGNEL E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.367 (246)ORIGEM : AC - 20090197245000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LAURA PRIEBE ROSNIAKADV.(A/S) : LISETE SCALABRIN

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.392 (247)ORIGEM : AC - 20080641879 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SERAFIM ANTÔNIO BERNARDOADV.(A/S) : LUIS ANTÔNIO REQUIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.398 (248)ORIGEM : AC - 20080654395 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NERCI SEBASTIÃO DO CANTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVIO AUGUSTO BÚRIGO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.399 (249)ORIGEM : AC - 20080777356 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARLI DOS SANTOS MATOSADV.(A/S) : LESSANDRA DA SILVA PEREIRA GAZOLA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.416 (250)ORIGEM : AC - 20080584184 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARMEN DE SOUZA MACHADOADV.(A/S) : IVONE DA ROCHA ALBORGHETTI

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.442 (251)ORIGEM : AC - 20080637478 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JÚLIA HELENA ROSAADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES RICARDO XAVIER E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.545 (252)ORIGEM : AC - 20080712075 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VALDIRA COSTA TEIXEIRAADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES DE CASTILHOS HOMEM

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.205 (253)ORIGEM : PROC - 200871510033997 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : LIDIANE DA SILVA MENDESADV.(A/S) : MARLENE DIAS TORMA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.427 (254)ORIGEM : AC - 200561000115549 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ITAUBANK COMERCIAL E PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.833 (255)ORIGEM : AMS - 200561000112550 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - COSESPADV.(A/S) : WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.900 (256)ORIGEM : AMS - 200661000105470 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : NET WORTH CONSULTORIA SOCIEDADE SIMPLESADV.(A/S) : ROGÉRIO ALEIXO PEREIRAADV.(A/S) : ALEXANDRE ALEIXO PEREIRAADV.(A/S) : VÂNIA ALEIXO PEREIRAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.328 (257)ORIGEM : AC - 4070791 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : OURO REFLORESTAMENTO E AGROPECUÁRIA LTDAADV.(A/S) : PAULO RAMIZ LASMAR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CLÓVIS BARBOSA DE NAZARÉADV.(A/S) : JONAS THADEU DE ALMEIDA SOUSAINTDO.(A/S) : ITAMAR PEREIRA MEGALÇOADV.(A/S) : OCTÁVIO DELGADO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 788.417 (258)ORIGEM : AC - 20060110821926 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 23: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 23

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARLON PEREIRA MARTINSADV.(A/S) : JOSÉ CAVALCANTE RIBEIROAGDO.(A/S) : RAFAEL AUGUSTO BRAGA DE BRITOADV.(A/S) : RAFAEL AUGUSTO BRAGA DE BRITO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 788.781 (259)ORIGEM : RMS - 29349 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FARFALA COMÉRCIO DE CHOCOLATES LTDA - EPPADV.(A/S) : ANA LUIZA KNEIP LOPES JACQUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.308 (260)ORIGEM : AC - 20060110822045 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARLON PEREIRA MARTINSADV.(A/S) : JOSÉ CAVALCANTE RIBEIROAGDO.(A/S) : HELOISA MONZILLO DE ALMEIDAADV.(A/S) : JOÃO PAULO FERNANDES DE CARVALHO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.968 (261)ORIGEM : AC - 2590145700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : NIVALDA SILVA REINER DE SOUZAADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 791.184 (262)ORIGEM : AC - 70030192090 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : METRIZ TERESINHA VIANA JUSTENADV.(A/S) : ANGÉLICA VON BOROWSKY E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 791.736 (263)ORIGEM : AC - 10145041949952001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALAGTE.(S) : FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : ROBERTO TRIGUEIRO FONTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA NAÚ DAMASCENOADV.(A/S) : PEDRO ERNESTO RACHELLO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.050 (264)ORIGEM : AC - 518091763731 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : ELLEN COELHO VIGNINI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : REINALDO BERTOZZIADV.(A/S) : WILIAM LORO DE OLIVEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.532 (265)ORIGEM : PROC - 20097000543716 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PANIFICADORA E LANCHONETE BELA IGUAÇU LTDAADV.(A/S) : JORGE ROBERTO SOARES MIOHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUCIANO PAULO BARBOSAADV.(A/S) : BERNARDO SCHUWARTZ DA SILVA LOPES

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.383 (266)ORIGEM : RESP - 864928 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ÁLVARO DA TRINDADE NETOADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.558 (267)ORIGEM : RELEIT - 21561 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FRANCISCO ROBSON SARAIVA DA ROCHAADV.(A/S) : FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA VIANA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.852 (268)ORIGEM : PROC - 5909 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANDREA CRISTINA DE ABREU FERREIRA NOGUEIRAADV.(A/S) : CRISTIANE M FERREIRA RODRIGUES ALVES E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.876 (269)ORIGEM : AC - 200561000114107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRADESPLAN PARTICIPAÇÕES S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.025 (270)ORIGEM : AMS - 200561009016120 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESPÍRITO SANTO PLCADV.(A/S) : VIVIANE PALADINOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.147 (271)ORIGEM : AC - 200603827963 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : GUILHERME PEREIRA FRANÇA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ODAIR DE OLIVEIRA PIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ CRISPIM RAMOSAGDO.(A/S) : RUTH PORFÍRIO CRISPIMADV.(A/S) : AIRTON FERNANDES DE CAMPOS E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.520 (272)ORIGEM : PROC - 1252008 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TNL PCS S/AADV.(A/S) : ERIK LIMONGI SIAL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA ISABEL ARAÚJO FERREIRA - MEADV.(A/S) : PAMELA DURANDO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.531 (273)ORIGEM : AC - 200603769440 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : GUILHERME PEREIRA FRANÇA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ODAIR DE OLIVEIRA PIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ CRISPIM RAMOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AIRTON FERNANDES DE CAMPOS E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.559 (274)ORIGEM : PROC - 518091699992 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : GERSON VANZIN MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DA GLÓRIA MATAVELLIADV.(A/S) : MÁRCIO SEBASTIÃO DUTRA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.714 (275)ORIGEM : PROC - 200770650013186 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : LÍGIA MARIA MACHADOADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.781 (276)ORIGEM : AC - 6081894900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : NORTOX S/AADV.(A/S) : PIERRE MOREAU E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BAYER CROPSCIENCE LTDAADV.(A/S) : RODRIGO ROCHA DE SOUZA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.859 (277)ORIGEM : PROC - 200770600023512 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : KATSUKO MATSUMOTOADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.954 (278)ORIGEM : PROC - 200561820046230 - JUIZ FEDERAL DA 3º

REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INDÚSTRIA COSMÉTICA COPER LTDAADV.(A/S) : TAÍS STERCHELE ALCEDOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.073 (279)ORIGEM : PROC - 200571950005840 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ROGÉRIO CIPRIANI KITTELMANNADV.(A/S) : FATIMA JAQUELINE MARQUES MERIB E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.579 (280)ORIGEM : PROC - 371323903 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADELAIDE CID PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALESSANDRO RAVAZZANI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁINTDO.(A/S) : ERIKA SATIKO ARAKAWA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.831 (281)ORIGEM : AC - 3669015000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSAGDO.(A/S) : ANDREA DE FÁTIMA CLEMENTEADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.913 (282)ORIGEM : AC - 20080794204 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VALDY MANOEL CARDOSOADV.(A/S) : LIZIANY NIERO VERAN ALBERTON

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.915 (283)ORIGEM : AC - 20090151775 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ORLANDO CECHINELADV.(A/S) : LUIS ANTÔNIO REQUIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.947 (284)ORIGEM : AC - 20090162778 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MÁRIO DEBIASEADV.(A/S) : ÂNGELO EUGÊNIO ZOMER

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.948 (285)ORIGEM : AC - 20080758019 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GUERINO DE BOITADV.(A/S) : LEILA DE BOIT CASSETTARI E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 25: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 25

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.949 (286)ORIGEM : AC - 2009012928 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANA DELLA VECHIAADV.(A/S) : GEOVANE PICCOLLO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.950 (287)ORIGEM : AC - 20080818463 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JADNA MACHADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO PEREIRA GOMES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.951 (288)ORIGEM : AC - 20090032688 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ZILDA MIRDZA DA CRUZ DEBIASIADV.(A/S) : LIZIANY NIERO VERAN ALBERTON E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.961 (289)ORIGEM : AC - 20090218721 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ RAULINO DA ROSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MURILO JOSÉ BORGONOVO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.023 (290)ORIGEM : AC - 200361820615940 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - EBCTADV.(A/S) : RAIMUNDA MÔNICA MAGNO ARAÚJO BONAGURA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.035 (291)ORIGEM : AC - 20090049274 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PAULO RAULINO LEITEADV.(A/S) : FABRICIO NATAL DELL AGNOLO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.036 (292)ORIGEM : AC - 20080826374 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TOBIAS DEBIAZIADV.(A/S) : ÂNGELO EUGÊNIO ZOMER

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.037 (293)ORIGEM : AC - 2008069361 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ SOARESADV.(A/S) : MIRELLE CORRÊA MOTTA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.092 (294)ORIGEM : AC - 20080744443 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NELSO BAASCHADV.(A/S) : HERCÍLIO SCHMIDT

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.094 (295)ORIGEM : AC - 20080812038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DALBERTO CLAUMANNADV.(A/S) : LIZIANY NIERO VERAN ALBERTON

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.098 (296)ORIGEM : AC - 20090132919 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MANOEL FREITASADV.(A/S) : LUIS ANTÔNIO REQUIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.354 (297)ORIGEM : AC - 200800110045 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : JUCILENE XAVIER DE NOVAIS DA SILVAADV.(A/S) : ROSÂNGELA MARIA GUIMARÃES RODRIGUES E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.548 (298)ORIGEM : RESP - 940395 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ELISÂNGELA MARQUES DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO VELOSO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.665 (299)ORIGEM : AC - 6602785000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESPÓLIO DE MARIA DE LOS DESAMPARADOS PEREZ

FERNANDESADV.(A/S) : LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE SÃO PAULO - DER/SPADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 216

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 26: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 26

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.714 (300)ORIGEM : AC - 7685535200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CERVEJA -

SINDICERVADV.(A/S) : CAROLINA MANSUR DA CUNHA PEDRO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.202 (301)ORIGEM : EDAIRR - 199901503406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS

S/A - BDMGADV.(A/S) : CRISTIANNA MOREIRA MARTINS DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO TEIXEIRA FILHOADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA P. ARMANDO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.535 (302)ORIGEM : AC - 200800153161 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : VGK ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ NASCIMENTO DE OLIVEIRA CARUSO E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.633 (303)ORIGEM : AC - 200661270022317 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FELIX PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.777 (304)ORIGEM : AC - 1112492005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : EIT - EMPRESA INDUSTRIAL TÉCNICA S/AADV.(A/S) : ALMIR SILVA BRITO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JESUINA MORENO DOS SANTOSADV.(A/S) : VICENTE PAULO OLIVA E SILVA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.808 (305)ORIGEM : AC - 70030475180 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CARLOS DIESEL SIGNORINIADV.(A/S) : ANGÉLICA VON BOROWSKY E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.820 (306)ORIGEM : AIRR - 466200709503405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CAFÉ TRÊS CORAÇÕES S/A

ADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TAVARES MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RENATO HENRIQUE DE CARVALHOADV.(A/S) : ALEXANDRE MARTINS MAURÍCIO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.096 (307)ORIGEM : RESP - 968810 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BSH CONTINENTAL ELETRODOMÉSTICOS LTDAADV.(A/S) : FLÁVIO CASCAES DE BARROS BARRETO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.100 (308)ORIGEM : AC - 105591999 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SINDICATO DOS HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS

DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : OSWALDO MUNARO FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DA MISERICÓRDIAS E ENTIDADES

FILANTRÓPICAS E BENEFICENTES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA FEISTAUER E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.276 (309)ORIGEM : AC - 20080686213 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PEDRO PAULO SILVANOADV.(A/S) : SILVIO AUGUSTO BÚRIGO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.348 (310)ORIGEM : AC - 20090091084 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADELINO PEDRO HINTERHOLZADV.(A/S) : SIUMARA RAQUEL SCHEUERMANN BALBINOT

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.349 (311)ORIGEM : AC - 20090222115000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALDO EMILIO GIACOMAZZIADV.(A/S) : RODOLFO MAURICIO HIRSCH NETO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.694 (312)ORIGEM : AC - 200134000022849 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JOSÉ FERREIRA PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MURILLO ESPINOLA DE OLIVEIRA LIMA E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.881 (313)ORIGEM : PROC - 200371040058638 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SUPERMERCADO SCORTEGAGNA LTDAADV.(A/S) : ISAIAS GRASEL ROSMANAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.101 (314)ORIGEM : EDRR - 565200600521402 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : JOENY GOMIDE SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CLAUDIONOR ARRUDA MARIANO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : RENATO LÔBO GUIMARÃES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.161 (315)ORIGEM : RR - 65884200290009002 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : HUGO PERETTI & CIA LTDAADV.(A/S) : ROBERTO CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ABRÃO CAMARGO DAS NEVESADV.(A/S) : LEONALDO SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.363 (316)ORIGEM : AC - 4963737 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FRANCISCO AQUILES PERPETTOADV.(A/S) : GESSIVALDO OLIVEIRA MAIAAGDO.(A/S) : CONSÓRCIO NACIONAL EMBRACON S/C LTDAADV.(A/S) : SUZANA BONAT E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.391 (317)ORIGEM : AAIRR - 508200706903401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RIO BRANCO ALIMENTOS S/AADV.(A/S) : DANIEL MUNIZ DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA APARECIDA DE SOUZAADV.(A/S) : ALCEU JOSÉ DE OLIVEIRA BATISTA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.502 (318)ORIGEM : AC - 107416704 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CLEONICE RIBEIRO DE SOUZA SANTOS E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : WALTER MARCIANO DE ASSIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RÁPIDO SERRANO VIAÇÃO LTDAADV.(A/S) : CARINA POLIDORO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROSADV.(A/S) : VICTOR JOSÉ PETRAROLI NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TCI TRANSPORTE COLETIVO DE ITATIBA LTDAADV.(A/S) : EDINILSON FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.682 (319)ORIGEM : AC - 121599306 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : NAZARETH DE BIASI CABRAL MARCONATOAGTE.(S) : MAURO HENRIQUE MARCONATO

ADV.(A/S) : ABRAHÃO ZUGAIB E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PK COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : LUIZ FELIPE SILVA GALVÃO SENA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JOÃO BATISTA CONDE PATRONEINTDO.(A/S) : ANTONIA OFÉLIA SOUTO PATRONE

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.756 (320)ORIGEM : AC - 10079051875775002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ANTÔNIO HONORATO GOMES E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : JOSÉ JOÃO GOMES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROSA MARIA MONTEIROAGDO.(A/S) : RAULIONE JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : MARCOS G DA MATA MACHADO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.872 (321)ORIGEM : PROC - 20085053000128201 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : DAVID PANTALEÃOADV.(A/S) : MARCELO MATEDI ALVES

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.878 (322)ORIGEM : PROC - 200850520001509 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MATHEUS JOSÉ DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCELO MATEDI ALVES

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.072 (323)ORIGEM : AI - 70024759334 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MONTECARLO INDUSTRIA DE BEBIDAS LTDAAGTE.(S) : GELSON PANIZZONAGTE.(S) : GILMAR PANIZZONAGTE.(S) : LUIZINHO PANIZZONADV.(A/S) : CLÁUDIO OTÁVIO M XAVIER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.107 (324)ORIGEM : AMS - 200638020050847 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL - CONSELHO

REGIONAL DE MINAS GERAISADV.(A/S) : GIOVANNI CHARLES PARAÍZO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALEX SANTOS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO ARAUJO BOVE E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.162 (325)ORIGEM : AMS - 200538000390898 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ORDEM DOS MUSICOS DO BRASIL - CONSELHO

REGIONAL DE MINAS GERAIS/CRMGADV.(A/S) : GIOVANNI CHARLES PARAÍZO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BÁRBARA SEVERINA DA MATA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GERALDO JOSÉ PROCÓPIO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 28

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.484 (326)ORIGEM : AI - 200705000571425 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PESCA ALTO MAR S/AADV.(A/S) : RAIMUNDO DE SOUZA MEDEIROS JÚNIOR E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.702 (327)ORIGEM : AMS - 200681000131013 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZADV.(A/S) : FELIPE BARREIRA UCHÔA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.826 (328)ORIGEM : PROC - 10000074524463002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JOÃO LOPES VIEIRAADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.828 (329)ORIGEM : PROC - 10000074660044001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA PEREIRAADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.858 (330)ORIGEM : AC - 5961394100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : ANA CAROLINA GOFFI FLAQUER SCARTEZZINI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TAKECHI NOMURAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS APARECIDO DOS SANTOS

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.008 (331)ORIGEM : PROC - 20075054000712401 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JACI SCARDINIADV.(A/S) : MARCELO MATEDI ALVES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.200 (332)ORIGEM : AC - 835808 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINSAGDO.(A/S) : LUIZA RIBEIRO DE ABREU ADRIAN

ADV.(A/S) : ANA FLÁVIA LIMA PIMPIM DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.395 (333)ORIGEM : AMS - 199961000315937 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : GIRONA EMBALAGENS INDUSTRIAIS LTDAADV.(A/S) : PLÍNIO GUSTAVO PRADO GARCIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.446 (334)ORIGEM : AC - 10024043252022001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ACIB ABIB TÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.625 (335)ORIGEM : AI - 20060020127264 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : NORMA MARIA FERNANDES NOGUEIRA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JR. E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : CARLOS RIBEIRO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.684 (336)ORIGEM : AC - 20080124153 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : ARISTON MEDEIROS DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO NASCIMENTO COSTA DE MEDEIROS

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.702 (337)ORIGEM : EXEFISC - 5910900041368 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE OSÓRIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE OSÓRIOAGDO.(A/S) : BOLOGNESI ENGENHARIA LTDA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.729 (338)ORIGEM : AC - 20090112010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SALETTE CASTILHO BASSOADV.(A/S) : JAIME GRAEBIN E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.848 (339)ORIGEM : AI - 984562 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : AGRO INDUSTRIAL E COMERCIAL EXPORTADORA DE

CHÁ AGROCHÁ LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RONALDO PESSOA PIMENTEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO AMÉRICA DO SUL S/AADV.(A/S) : RICARDO PENACHIN NETTO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 29: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 29

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.565 (340)ORIGEM : PROC - 30436 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FRANCISCO IRINEO GARCIAADV.(A/S) : CLAUDIA CRISTIANE FERREIRA DE CASTROAGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : TÂNIA MIYUKI ISHIDA RIBEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.685 (341)ORIGEM : AC - 10024062054200001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : REGINA LÚCIA MORAES COSTAADV.(A/S) : HILTON COSTA DA SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.300 (342)ORIGEM : PROC - 71002078673 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RETIFICADORA AUTO CENTER LIDERADV.(A/S) : CLEBER LOPES MENDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.344 (343)ORIGEM : PROC - 200734009010800 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RAIMUNDO LOPES DA SILVAADV.(A/S) : LUÍSA DE PINHO VALLE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ANA CRISTINA AOIAMA

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.347 (344)ORIGEM : PROC - 200634009163750 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : YONE MELOADV.(A/S) : LUÍSA DE PINHO VALLE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LUCIANO CAIXETA AMÂNCIO

Decisão: Idêntica à de nº 216

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.148 (345)ORIGEM : AC - 70030181853 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : SILVIA FEIER POZENATOADV.(A/S) : PATRÍCIA LUZIA STIEVEN E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 216

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.175 (346)ORIGEM : AIRR - 293200304301403 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : FERNANDA CABELEIREIROS LTDA - ME

ADV.(A/S) : FÁBIO PICANÇO DE SEIXAS LOUREIROEMBDO.(A/S) : ALEXANDER CRISTUS DOS SANTOS MONTEIROADV.(A/S) : MAURÍCIO PESSÔA VIEIRA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 07.10.2010.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.309 (347)ORIGEM : AI - 200803000088489 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SUZANA FIGUEIREDO COUTINHOADV.(A/S) : FÁBIO MARQUES FERREIRA SANTOS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LARISSA MARIA SILVA TAVARES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.361 (348)ORIGEM : AC - 70025454307 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOÃO ROSA WALTEMAN RODRIGUESADV.(A/S) : WELINGTON DA SILVAEMBDO.(A/S) : MARIA RAQUEL RODRIGUES LIMAADV.(A/S) : LEONEL LUIS GOMES FERNANDES

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.958 (349)ORIGEM : AC - 200583000086603 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ARISTOFANES JOSÉ DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.265 (350)ORIGEM : AI - 814313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : D S DADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.008 (351)ORIGEM : AC - 199943000002500 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : OSMAR FEITOSA DA MOTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANO SOARES BRANQUINHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.077 (352)ORIGEM : AC - 1298093188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TIAGO PIEROBONADV.(A/S) : KATARINI OLIVEIRA BRANDÃOEMBDO.(A/S) : MARIA LÚCIA MESQUITA BUIATIADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO FRANCO COSTA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.148 (353)ORIGEM : AC - 20080910024405 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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EMBTE.(S) : PAULO CÉSAR DOS SANTOSADV.(A/S) : CARLOS ESTEVÃO MENDONÇA DE SOUZA E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : JOSÉ GILBERTO FERREIRA FONSECAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.270 (354)ORIGEM : AC - 418617 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ODÍLIA DE FREITAS SORIANI (SUBSTITUÍDOS

PROCESSUALMENTE PELO UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL)

ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.469 (355)ORIGEM : AR - 3378 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : WILSON PEREZADV.(A/S) : LEANDRO DELMANTO RODRIGUES ALVES E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : VALDECIR BERNARDO CASTIGLIONIADV.(A/S) : DIRCEU APARECIDO CARAMORE E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.664 (356)ORIGEM : AC - 200380000066145 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOÃO ALCIDES TAVARES(SUBSTITUÍDO

PROCESSUALMENTE PELO UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL)

ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.759 (357)ORIGEM : RESP - 200701360107 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTICAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JÉSSICA PAOLA DOS SANTOS REPRESENTADA POR

ROSELI TERESINHA DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSEMAR SIEMANN E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.082 (358)ORIGEM : AC - 10024073849523001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ROMILDO DA SILVEIRAADV.(A/S) : RODRIGO BAÊTA ANDRADE ALMEIDA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.632 (359)ORIGEM : AC - 20060307861 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPOS NOVOSADV.(A/S) : ÉRICO HACKEMBDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.326 (360)ORIGEM : AI - 932629 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : LOJAS AMERICANAS S/AADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.696 (361)ORIGEM : MS - 20097000163843 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ANA PAULA DE FREITAS ESPERANÇAADV.(A/S) : ALEXANDRE ORTOLAN FRANCOEMBDO.(A/S) : JUÍZO DE DIREITO DO 23º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

DA COMARCA DA CAPITAL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.673 (362)ORIGEM : RHC - 23995 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JORGE CARLOS MONTEIROADV.(A/S) : JOSILMAR SANTANAAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.681 (363)ORIGEM : AC - 433563 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ALBERTO AMADEI NETO (SUBSTITUÍDO

PROCESSUALMENTE POR UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL) E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.934 (364)ORIGEM : PROC - 200880135087604 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : JOÃO FULA FERREIRA DA COSTA NETOEMBDO.(A/S) : MARIA DO CARMO VILLAS BÔAS COSTAADV.(A/S) : DIEGO RAMOS PEIXOTO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.963 (365)ORIGEM : AC - 10024043688738001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEEMBDO.(A/S) : MILTON DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VINÍCIUS DE ALVIM MENDONÇA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.168 (366)ORIGEM : AC - 200900102467 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 31

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : PEDRO ROBERTO GOMESADV.(A/S) : CICLONE RIBEIRO PERBONI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.204 (367)ORIGEM : AC - 433878 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DULCE DE SÁ LUCAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO DE FARIAS MARTORELLI E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.546 (368)ORIGEM : AC - 3151355600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : AMADEU DE BRITOADV.(A/S) : FÁBIO MARTINS RAMOS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO.INTDO.(A/S) : ANTONIO JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : GUSTAVO PORTO FRANCO PIOLAINTDO.(A/S) : ROBERTO SABINOADV.(A/S) : ROBERTO SABINO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.583 (369)ORIGEM : AI - 31959 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ROXXANE YOLANDA SILVEIRA PORTO PEREIRAADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVAEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.445 (370)ORIGEM : AC - 20099011425 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : ALESSANDRA CRISTINA MOURO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : JUCIANE CRISTINA DE MEDEIROS BARBOSAADV.(A/S) : RONALDO JORGE LOPES DA SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.476 (371)ORIGEM : AI - 961331 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOSÉ ILDEU BOTELHO RODRIGUESADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVAEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.798 (372)ORIGEM : AC - 10024073849846001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOSÉ NOLASCO SOARES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AFRÂNIO DE CASTRO PINTO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.588 (373)ORIGEM : AC - 7101145000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : WALLOR SISTEMAS DE SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : MICHELE KYRLLOS OBEID E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.378 (374)ORIGEM : AC - 49060007058 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E

FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO - IDAFADV.(A/S) : RODRIGO NUNES BARRETO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ALEXANDRE MAGNO COLAADV.(A/S) : ALEXANDRE MAGNO COLA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.424 (375)ORIGEM : TC - 01454220018 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : LUIS XIMENES FILHOADV.(A/S) : KAMILE MOREIRA CASTRO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : MARIA DERIZELES BRAGA NOGUEIRAADV.(A/S) : EDGARD CARLOS DE AMORIMINTDO.(A/S) : FÁBIO LUIZ TARTUCE

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.479 (376)ORIGEM : PROC - 3892001 - JUIZ ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : NELSON COBO VICTOREMBTE.(S) : NILSON COBO VICTORADV.(A/S) : FÁBIO PRESOTI PASSOS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.893 (377)ORIGEM : MS - 110800700728 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA GENERAL OSÓRIO

LTDA - COTRIBÁADV.(A/S) : EDILSON JAIR CASAGRANDE E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.310 (378)ORIGEM : AC - 200161000235525 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : GUTENBERG MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS

LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIA DE CASTRO CALLI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.840 (379)ORIGEM : AC - 70022986293 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE CANELA LTDAADV.(A/S) : EVELISE CARLA DO NASCIMENTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 32

EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

INTDO.(A/S) : DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DAER/RS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.013 (380)ORIGEM : AC - 200600135580 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE CABO FRIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CABO FRIOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 346

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.510 (381)ORIGEM : AI - 723860 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : FRANCISCO GENOLMAR MAGALHÃESADV.(A/S) : RODRIGO NEIVA PINHEIRO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), recebeu os embargos de declaração como agravo regimental e a este negou provimento. Ausentes, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 07.10.2010.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.523 (382)ORIGEM : AC - 199751011087714 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : BRASILSAÚDE COMPANHIA DE SEGUROSADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.746 (383)ORIGEM : PROC - 10671070000375001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MOYSES FILGUEIRASEMBTE.(S) : TEREZINHA DE JESUS FERREIRA FILGUEIRASADV.(A/S) : PETRÔNIO PEIXOTO PENAEMBDO.(A/S) : MARINO DE OLIVEIRA COELHOEMBDO.(A/S) : ROBERTO DE CASTRO TEIXEIRAADV.(A/S) : WILSON URSINE JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.270 (384)ORIGEM : AG - 1012816 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DORIVAL TELES GALVÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MOACIR LEOPOLDO HAESER E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.657 (385)ORIGEM : RECURSO INOMINADO - 71002074524 - TURMA

RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MARIA PALMIRA DA ROSA SANTOSADV.(A/S) : DIEGO MORSCH ROSSATO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARTHA IBANEZ LEAL E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.913 (386)ORIGEM : PROC - 0105082696722 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : WILSON OTONI DE AREDESADV.(A/S) : LEANDRO AMARAL ANDRADE E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.918 (387)ORIGEM : PROC - 105072125146 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : RENÉE SAUL MIRAHYADV.(A/S) : DANILO S SAUNDERS RODRIGUES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.962 (388)ORIGEM : AC - 200061000001923 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : INDÚSTRIAS FREIOS KNORR LTDAADV.(A/S) : GILSON JOSÉ RASADOREMBDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : SÍLVIA FEOLA LENCIONI FERRAZ DE SAMPAIO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.996 (389)ORIGEM : AMS - 200161190058590 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : PEDREIRA SANTA ISABEL LTDAADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ BUENO BARBOSAEMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : AUGUSTO MANOEL DELASCIO SALGUEIROEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.124 (390)ORIGEM : AI - 20060020054644 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SOCIEDADE ESPORTIVA DO GAMAADV.(A/S) : JOSÉ WELLINGTON MEDEIROS DE ARAÚJO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.485 (391)ORIGEM : PROC - 105062046823 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 33

RELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : VILMA RIBEIRO DA SILVAADV.(A/S) : YVONE DE SOUZA MADUREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.701 (392)ORIGEM : PROC - 10191060095772001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ELI LEITE DA FONSECA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SANDRA SILVA DE MORO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOÃO AUGUSTO PEREIRA LIMAADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO DE OLIVEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.046 (393)ORIGEM : PROC - 20096005467 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : HOTEL KIMAADV.(A/S) : ANDRÉ GONÇALVES DURANDESEMBDO.(A/S) : ELIANE BALVEDI MEDEIROSADV.(A/S) : EDSON DE SOUZA CARNEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.300 (394)ORIGEM : PROC - 16876 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : NEIDE SALVATO GIRALDIEMBDO.(A/S) : CINIRA APARECIDA DE ABREU E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FABIO AUGUSTO PENACCI

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.487 (395)ORIGEM : PROC - 71002102168 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : BEZERRA DE MENEZES NUNESADV.(A/S) : DIEGO MORSCH ROSSATO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : CÍNTIA ROBERTA KOSTE E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.119 (396)ORIGEM : RESP - 1046378 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ANTONIO ULISSES MALTA GOES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CIRO CECCATTOEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.245 (397)ORIGEM : AC - 200900102667 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : CONDOMÍNIO DOM CAMILOADV.(A/S) : MAGNO NEVES BARBOSAEMBDO.(A/S) : LEILA MESQUITA FARIASADV.(A/S) : HIVYELLE ROSANE BRANDÃO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.275 (398)ORIGEM : AC - 200371070182972 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : COOPERATIVA AGROPECUÁRIA PETRÓPOLIS LTDAADV.(A/S) : CARMEN KIER CITRIN E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.300 (399)ORIGEM : AC - 200561030034096 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : IVONE FRANCO DE OLIVEIRA BARBOSA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : JEAN SOLDI ESTEVES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.218 (400)ORIGEM : AC - 70023273022 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/A - RGEADV.(A/S) : WANDERLEI FERNANDES DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GETÚLIO VARGASADV.(A/S) : IMARA PARISE

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.678 (401)ORIGEM : AC - 7262495800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOEMBDO.(A/S) : SERGIO SALEM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.125 (402)ORIGEM : AI - 200703000855538 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ADILSON ALVESADV.(A/S) : JOÃO CARLOS DA SILVA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.300 (403)ORIGEM : AC - 873956 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : GERANA ALVES VIEIRA DE MELOADV.(A/S) : MÁRCIO LOPES CLEMENTE E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOADV.(A/S) : EDVALDO JOSÉ CORDEIRO DOS SANTOS

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.518 (404)ORIGEM : AC - 1335022 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE OLINDAADV.(A/S) : JORGE LUIZ DA SILVA ROCHA JÚNIOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : RICARDO JOSÉ CAVALCANTI DO AMARALADV.(A/S) : ALDO JOSÉ ALVES DE QUEIROZ

Decisão: Idêntica à de nº 381

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.577 (405)ORIGEM : AC - 73650607 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : NEREIDE CALLEGHER CAPUCHOADV.(A/S) : GRAZIELA CRISTINA MAROTTI E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.340 (406)ORIGEM : AC - 200271000403417 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : AGROTEIFKE MÁQUINAS E PEÇAS LTDAADV.(A/S) : VOLTAIRE MISSEL MICHELEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.346 (407)ORIGEM : AC - 10672041377280001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ROGÉRIO ROCHAADV.(A/S) : PETRÔNIO PEIXOTO PENA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : JACY FRANÇA ALVESADV.(A/S) : STEFANO VENUTO BARBOSA

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.108 (408)ORIGEM : AI - 200900241396 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DALKIA BRASIL S/AADV.(A/S) : RÚBIA CRISTINA CASSIANO VEIGA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : HOSPITAIS INTEGRADOS DA GÁVEA S/AADV.(A/S) : HÉLIO CAVALCANTI BARROS E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.864 (409)ORIGEM : AC - 70002127918 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : VINÍCIUS DE OLIVEIRA BERNI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE

RODAGEM - DAER/RS

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.033 (410)ORIGEM : PROC - 10000074531195000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DARWIN SANDINO DE CASTROADV.(A/S) : DARWIN SANDINO DE CASTROEMBDO.(A/S) : CLUBE NÁUTICO DE SETE LAGOASADV.(A/S) : CLÁUDIA GUADAGNIN CARVALHO

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.169 (411)ORIGEM : AC - 6056944100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : AVIPE ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA VILLA D.

PEDROADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DORATHIOTO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : DOM PEDRO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/C

LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADELCIO TRAJANO FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 381

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.224

(412)

ORIGEM : AI - 815991 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : AGRÍCOLA E PECUÁRIA SUMATRA LTDAADV.(A/S) : ODECIO TREVISAN E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : WALDEMAR BUENOADV.(A/S) : LOURIVAL RAIMUNDO DOS SANTOSEMBDO.(A/S) : VALCY ANTONIO ZANINELLOADV.(A/S) : LÉA AKUCEVIKUS FERREIRA E SILVA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ISAIAS BUENOADV.(A/S) : LUIZ G. MEYER

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 07.10.2010.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.870

(413)

ORIGEM : AI - 1092548 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MARCOS FLÁVIO DE CASTRO VALEADV.(A/S) : VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO CASTRO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 412

Brasília, 07 de outubro de 2010.Luiz Tomimatsu

Secretário

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CAUTELAR 2.696 (414)ORIGEM : MS - 27789 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREQTE.(S) : JOAN'ALICE AMARAL HIBNERADV.(A/S) : KAYO ALVES RIBEIRO E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Trata-se de ação cautelar inominada proposta por Joan'alice Amaral Hibner, visando à atribuição de efeito suspensivo ao agravo regimental interposto contra decisão proferida nos autos do Mandado de Segurança 27.789 .

A requerente defende o cabimento da ação cautelar para atribuição de efeito suspensivo a agravo regimental.

Aduz que sua ascensão à titularidade da serventia extrajudicial se deu exclusivamente sob a égide do antigo texto constitucional (art. 208 da Constituição Federal de 1967).

Em razão disso, a requerente sustenta, em síntese, que “o egrégio Tribunal de Justiça do Espírito Santo, ao promover a liquidação e individualização do julgado, de forma manifestamente equivocada, direcionou os efeitos daquela decisão à requerente, incluindo-a na relação das partes atingidas”.

Esclarece que o equívoco deu-se no instante em que o Tribunal de Justiça local considerou, para fins de aplicação do determinado pelo Conselho Nacional de Justiça, a data da publicação do Decreto Governamental que a promoveu à efetivação naquela serventia extrajudicial, em 05.10.1988.

Após salientar a dependência da presente Ação Cautelar com o Mandado de Segurança 27.789, apensado este, por conexão, com os autos do Mandado de Segurança 27.571, ressalta “a ocorrência de fato superveniente consistente na decisão que considerou provida a serventia titularizada pela requerente para fins da Resolução CNJ 80/2009,” o que “demonstra de forma inequívoca a perfeita plausibilidade do direito invocado, requisito necessário à concessão da tutela cautelar ora pleiteada”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Identifica a existência do perigo na demora, consubstanciado no fato de que o agravo regimental interposto contra a decisão monocrática que negou seguimento à impetração não detém efeito suspensivo, o que permitiu a publicação, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, do Ato 1.047/2010, que cassou a investidura da requente, “designando-a, todavia, para responder interinamente pelo serviço até ulterior deliberação” e, posteriormente, em 12.07.2010, a edição de determinação da Corregedoria Geral de Justiça que, “ao ensejo de dar cumprimento ao art. 2° da Resolução 80 do Conselho Nacional de Justiça, deu publicidade '...às decisões relativas à condição de provimento de cada serviço extrajudicial do País e que esteja devidamente cadastrado nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça”.

Nesse contexto, esclarece que “a egrégia Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo, dando cumprimento à decisão do ínclito Corregedor Nacional, fez publicar no Diário da Justiça do dia 26.08.2010, o Ofício Circular 061/2010, através do qual determinou providências concretas, no âmbito estadual, para a efetividade daquela decisão”, de maneira a designar a requerente, todavia, a exercer o cargo interinamente até a superveniência de concurso público, com as limitações remuneratórias na serventia impostas por essa condição.

Ao ressaltar a plausibilidade jurídica do regimental interposto contra a decisão monocrática proferida nos autos do Mandado de Segurança 27.789, requer a concessão de provimento cautelar que imprima efeito suspensivo àquele recurso, afastando-a da condição de interina imposta pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

2.Diante da notícia de “ocorrência de fato superveniente consistente na decisão que considerou provida a serventia titularizada pela requerente para fins da Resolução CNJ 80/2009”, determinei a intimação do Conselho Nacional de Justiça que, oportunamente, manifestou-se no sentido de que “o Cartório de Notas e Orfanológico do 3° Ofício, da Comarca de Iuna/ES, foi confirmado na condição de serventia provida”.

Nesse aspecto, a Corregedoria Nacional de Justiça, em 14.08.2010, se pronunciou:

“Segundo se depreende da Relação Definitiva de Serventias consideradas vagas, o Cartório de Notas e Orfanológico do 3° Ofício, Cartório Paulo Expedito Amaral, de Iuna/ES, CNS 02.410-9, foi declarado provido sob o seguinte fundamento: 'Substituto efetivado como titular na forma do art. 208 da CF/1967. A efetivação tem cunho meramente declaratório e pode ser efetivada a qualquer tempo, desde que os requisitos necessários estiverem cumpridos em 05 de outubro de 1988 (cinco anos de substituição até 05 de outubro de 1988, em serviço extrajudicial vago até 05/10/1988).”

3.Inicialmente, assevero que a pretensão cautelar para que se atribua efeito suspensivo ao recurso de agravo regimental é medida excepcional que exige, além da plausibilidade jurídica da pretensão articulada pela parte requerente, a comprovação de fundado risco à própria efetividade da prestação jurisdicional pleiteada.

No caso dos autos, a recente informação de que a Corregedoria Nacional de Justiça, em 14.08.2010, declarou a serventia em questão provida pela requerente, afasta a alegada existência do perigo na demora capaz de colocar em risco a efetividade do provimento almejado, ao não mais se subsumir àquela anterior hipótese que culminou na determinação de desconstituição das delegações de serventias extrajudiciais do Estado do Espírito Santo efetivadas após a vigência da Constituição Federal de 1988, sem a realização de concurso público.

4.Verifico, ainda, que a pretensão formulada pela requerente na presente ação cautelar assemelha-se àquela elaborada no recurso de agravo regimental interposto contra decisão, proferida em 26.04.2010, que negou seguimento ao Mandado de Segurança 27.789, impetrado contra decisão oriunda do Procedimento de Controle Administrativo 2008.10.00.000885-5 (em conexão com o Procedimento Administrativo 2008.10.00.000697-4).

No caso dos autos, em que o Conselho Nacional de Justiça, por meio das informações prestadas no Ofício 908/GP-CNJ, de 23.09.2010, noticia que a Corregedoria Nacional de Justiça declarou que “o Cartório de Notas e Orfanológico do 3° Ofício, da Comarca de Iuna/ES, foi confirmado na condição de serventia provida”, sob o fundamento de que a substituição deu-se na forma do art. 208 da Constituição de 1967, há firme plausibilidade de que o ato coator inicialmente apontado no Mandado de Segurança 27.789, ao que se pode depreender da documentação aqui acostada, não mais se mantém, o que tornaria o provimento cautelar pleiteado e o próprio regimental interposto nos autos do Mandado de Segurança 27.789, por conseguinte, insubsistentes.

Por outro lado, a informação apresentada pela requerente de que “a egrégia Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo, dando cumprimento à decisão do ínclito Corregedor Nacional, fez publicar no Diário da Justiça do dia 26.08.2010, o Ofício Circular 061/2010, através do qual determinou providências concretas, no âmbito estadual”, cassando a investidura da requerente, designando-a a exercer o cargo interinamente até a superveniência de concurso público, com as limitações nos rendimentos da serventia impostas por essa condição, parece evidenciar verdadeiro ato próprio daquele órgão estadual, contra o qual esta Suprema Corte, em conformidade com o rol estrito de suas atribuições constitucionais, não detém competência para apreciar e julgar.

5.Ante o exposto, nego seguimento à presente Ação Cautelar, por se tratar de pedido manifestamente incabível, nos termos do art. 21, § 1° do RISTF, prejudicado o pedido de liminar.

À Secretaria para que apense a presente Ação Cautelar aos autos do Mandado de Segurança 27.789.

Remeta-se cópia da presente decisão à douta Procuradoria-Geral da República, notificando-a para que devolva os autos do Mandado de Segurança 27.789, independentemente da apresentação de parecer.

Encaminhe-se cópia da presente decisão ao conhecimento da douta Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo.

Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.724 (415)ORIGEM : PROC - 00975200608123000 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 23º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ADERVAL BENTOADV.(A/S) : GUSTAVO MILHAREZI MENDONÇAREQDO.(A/S) : NILZA RODRIGUES MOREIRA

DECISÃO: Trata-se de ação cautelar, com pedido de medidaliminar, na qual se busca a outorga de provimento cautelar, em ordem a suspender, provisoriamente, a tramitação da execução trabalhista nº 0097500-46.2006.5.23.0081, até o julgamento de recurso extraordinário interposto pelo ora requerente, que sofreu, no entanto, na origem, juízo negativo de admissibilidade.

Registro que, contra a decisão que negou trânsito ao apelo extremo em questão, foi deduzido o pertinente agravo de instrumento, ainda em curso de processamento perante o Tribunal “a quo”.

Sendo esse o contexto, passo ao exame do pleito cautelar. Como se sabe, a concessão de medida cautelar, pelo Supremo

Tribunal Federal, quando requerida na perspectiva de recurso extraordinário interposto pela parte interessada, quer se busque a outorga de efeito suspensivo ao apelo extremo, quer se pretenda a sustação da eficácia do acórdão impugnado, supõe, para legitimar-se, a conjugação necessária dos seguintes requisitos: (a) que tenha sido instaurada a jurisdição cautelar do Supremo Tribunal Federal (existência de juízo positivo de admissibilidade do recurso extraordinário, consubstanciado em decisão proferida pelo Presidente do Tribunal de origem ou resultante do provimento do recurso de agravo); (b) que o recurso extraordinário interposto possua viabilidade processual, caracterizada, dentre outras, pelas notas da tempestividade, do prequestionamento explícito da matéria constitucional e da ocorrência de ofensa direta e imediata ao texto da Constituição; (c) que a postulação de direito material deduzida pela parte recorrente tenha plausibilidade jurídica; e (d) que se demonstre, objetivamente, a ocorrência de situação configuradora do “periculum in mora” (RTJ 174/437-438, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

N ão custa rememorar, no ponto, que a instauração da jurisdição cautelar do Supremo Tribunal Federal pressupõe, necessariamente, e no que se refere à concessão de efeito suspensivo, a existência de juízo positivo de admissibilidade do apelo extremo, proferido pela Presidência do Tribunal “a quo” ou resultante do provimento do recurso de agravo (RTJ 191/123-124 - Pet 2.503/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Isso significa, portanto, que, presente situação em que já formulado juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário (como sucede na espécie), não se revelará cabível a outorga, por esta Corte, de provimento cautelar destinado a suspender a eficácia do acórdão objeto do apelo extremo denegado na origem, como o Supremo Tribunal Federal tem reiteradamente proclamado (RTJ 191/483, v.g.):

“- A concessão de efeito suspensivo, seja a recurso extraordinário ainda não admitido, seja àquele cujo trânsito já foi recusado na instância de origem, seja, também, a agravo de instrumento interposto contra a decisão que negou processamento ao apelo extremo, não se mostra processualmente viável, pois a instauração da jurisdição cautelar do Supremo Tribunal Federal supõe, em caráter necessário, além de outros requisitos (RTJ174/437-438), a formulação, na instância judiciária de origem, de juízo positivo de admissibilidade. Precedentes.”

(RTJ 191/123-124, Rel. Min. CELSO DE MELLO)É certo, no entanto, que a jurisprudência desta Suprema Corte -

sempre realçando o caráter excepcional de tais pronunciamentos - tem reconhecido a possibilidade de se suspender a eficácia de acórdão objeto de recurso extraordinário que sofreu, na origem, juízo negativo de admissibilidade, desde que o apelo extremo, além de atender as exigências formais que lhe são inerentes, veicule pretensão que se ajuste à jurisprudência prevalecente no Supremo Tribunal Federal (AC 1.550/RO, Rel. Min. GILMAR MENDES - AC 1.560/RO, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - AC 1.566- -QO/RO, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AC 1.582-QO/RO, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO ADMITIDO – CONSEQÜENTE INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO – SUSPENSÃO CAUTELAR DA EFICÁCIA DO ACÓRDÃO OBJETO DO APELO EXTREMO – EXCEPCIONALIDADE – ACÓRDÃO QUE PARECE DISSENTIR, NO EXAME

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DA MATÉRIA, DA JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – SITUAÇÃO QUE ENSEJA A OUTORGA EXCEPCIONAL DE PROVIMENTO CAUTELAR – MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA – DECISÃO REFERENDADA.

- A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ordinariamente, tem recusado concessão de medida cautelar pertinente a recurso extraordinário que sofreu, na origem, juízo negativo de admissibilidade. Precedentes.

- Cabe, no entanto, excepcionalmente, a suspensão cautelar de eficácia do acórdão objeto do recurso extraordinário não admitido, se, deduzido o pertinente agravo de instrumento, o apelo extremo insurgir-se contra decisão que se revele incompatível com a jurisprudência prevalecente no Supremo Tribunal Federal. Hipótese que não traduz exceção ao que dispõem as Súmulas 634 e 635 do Supremo Tribunal Federal. Precedente: AC 1.550/RO, Rel. Min. GILMAR MENDES.”

(AC 1.549-QO/RO, Rel. Min. CELSO DE MELLO)O exame destes autos parece evidenciar, no entanto, que a

pretensão deduzida na presente sede cautelar revela-se inacolhível, eis que inviável o próprio recurso extraordinário que, interposto perante o E. Tribunal Superior do Trabalho, restou inadmitido.

Com efeito, o ilustre Senhor Presidente do E. Tribunal Superior do Trabalho, ao não admitir o apelo extremo em questão, assim fundamentou a sua decisão:

“Discute-se, na hipótese vertente, questão processual relativa a pressuposto de admissibilidade de Ação Rescisória.

Como se sabe, no juízo prévio de admissibilidade da Ação Rescisória, o Tribunal verifica, a exemplo do que sucede com qualquer ação, se estão satisfeitos os pressupostos processuais e as condições da ação. Se ausentes, impõe-se extinguir o processo, sem apreciação do mérito, por força do preceituado nos incisos IV e/ou VI do art. 267 do CPC.

A questão processual em apreço, todavia, situa-se no plano infraconstitucional.

Com efeito, a jurisprudência do Excelso Supremo Tribunal Federal é iterativa no sentido de que o Tribunal de origem, ao julgar extinto o processo, sem exame de mérito, exerce juízo de admissibilidade previsto em norma infraconstitucional, a qual não ampara a interposição de Recurso Extraordinário.

Nesse sentido, menciono os seguintes precedentes do STF: AI nº 719.473/BA-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ-e de 26/9/08; AI nº 640.107/MA-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ-e de 13/2/09; AI nº 671.572/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator oMinistro Celso de Mello, DJe de 30/11/07; e AInº632.213/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 30/11/07.

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AInº 678.052/ES, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe de 11/2/08; AI nº 568.724/PR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 21/2/06; e AI nº 653.496/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 24/10/07.

Mais recentemente, em 11/2/2010, no julgamento eletrônico do Agravo de Instrumento nº 751.478/SP, Relator Ministro Dias Toffoli, o Supremo Tribunal Federal igualmente reconheceu a inexistência de repercussão geral em caso em que se discute pressuposto de admissibilidade de Ação Rescisória, visto que a questão limita-se ao plano infraconstitucional.

Por fim, impende ressaltar que a alegação de nulidade, por negativa de prestação jurisdicional, cuida do mérito da controvérsia, o qual não resultou analisado, em virtude da extinção do processo, sem resolução de mérito.

Por conseguinte, afigurar-se-ia inócuo autorizar o trânsito do presente Recurso, quanto à alegada negativa de prestação jurisdicional, à luz do princípio da utilidade dos atos processuais, aliado aos princípios da celeridade e da economia processuais.

Ante o exposto, com fundamento no art. 543-A, § 5º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006, c/c o art. 326 do RISTF, denego seguimento ao presente Recurso Extraordinário, mormente tendo presente a referida decisão do Supremo Tribunal Federal que declarou a ausência de repercussão geral da questão constitucional debatida.” (grifei)

O exame desse ato decisório permite constatar que o recurso extraordinário - a que se refere a presente ação cautelar - revela-se inviável, eis que a orientação jurisprudencial desta Corte firmou-se no sentido de que a controvérsia referente aos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória qualifica-se como tema de caráter eminentemente infraconstitucional, não autorizando, em conseqüência, a utilização do apelo extremo, pois a discussão em torno do cabimento, ou não, desse meio autônomo de impugnação projeta-se em dimensão de natureza estritamente processual (AI 393.962-AgR/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – AI437.810-AgR/AM, Rel. Min. AYRES BRITTO - AI 445.692-AgR/SP, Rel. Min. EROS GRAU – AI 478.736-AgR/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO – AI494.374-AgR/GO, Rel. Min. EROS GRAU - AI 509.320-AgR/RS, Rel. Min. AYRES BRITTO – AI 519.089-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI520.081-AgR/SP, Rel. Min. EROS GRAU – AI 524.282-AgR/RO, Rel. Min. AYRES BRITTO – AI 525.785-AgR/DF, Rel. Min. EROS GRAU – AI719.473-AgR/BA, Rel. Min, RICARDO LEWANDOWSKI – AI 751.478- -AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA PROCESSUAL. CABIMENTO DE AÇÃO RESCISÓRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA

REFLEXA. LIMITES DA COISA JULGADA. ALEGADA OFENSA AO ART.93, IX, DA CF. INOCORRÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO.

I - O acórdão recorrido decidiu a questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

II - A Corte tem se orientado no sentido de que a discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada, matéria de legislação ordinária, não dá ensejo à abertura da via extraordinária. Precedentes.

III - É de natureza infraconstitucional o debate acerca dos pressupostos de admissibilidade de ação rescisória. Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

IV - A exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.

V - Agravo regimental improvido.”(AI 268.312-AgR/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)Finalmente, é preciso ressaltar que a inviabilidade do recurso

extraordinário interposto pelo autor da presente ação cautelar afeta e compromete o acolhimento da pretensão jurídica deduzida nesta sede processual, pois, como se sabe, há, entre o processo cautelar e as demais categorias procedimentais, inequívoca relação de acessoriedade. A tutela cautelar não existe em função de si própria. Supõe, por isso mesmo, para efeito de sua apreciação, a perspectiva de um processo principal (CPC, art. 796).

A acessoriedade e a instrumentalidade, nesse contexto, constituem notas caracterizadoras do processo e da tutela cautelares. “Destinado a garantir complexivamente o resultado de outro processo”, assinala JOSÉ FREDERICO MARQUES (“Manual de Direito Processual Civil”, vol. IV/361, item n. 1.048, 1976, Saraiva), “oprocesso cautelar se relaciona com este, como o acessório com o principal. Daí o predomínio e hegemonia do processo principal, de que o cautelar é sempre dependente” (grifei).

Existe, por isso mesmo, em casos como o que ora se examina, uma situação de conexão por acessoriedade, que decorre do vínculo existente entre a medida cautelar, de um lado, e a causa principal, de outro. Nesse sentido, o magistério, sempre autorizado, de JOSÉ FREDERICO MARQUES (“Instituições de Direito Processual Civil”, vol.I/340, 3ª edição, e vol. III/256-257, 2ª edição, Forense) e de GIUSEPPE CHIOVENDA (“Instituições de Direito Processual Civil”, vol.II/298-299, tradução da 2ª edição italiana por ENRICO TULLIO LIEBMAN, 1943, Saraiva).

Como precedentemente assinalado, a relação de essencial dependência que existe entre este procedimento e a causa principal impede que se dê tramitação autônoma ao pedido cautelar, por se mostrar nitidamente inviável o pleito deduzido no processo principal, em face do vínculo de irrecusável acessoriedade que subordina, ao destino do processo principal, a subsistência da postulação formulada com base no art. 796 do CPC.

Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço da presente ação cautelar, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de provimento liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.452 (416)ORIGEM : ADI - 4452 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREQTE.(S) : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTERIO PUBLICO - CONAMPADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPEREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPEINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEFENSORES

PÚBLICOS - ANADEPADV.(A/S) : IGOR TAMASAUSKAS E OUTRO(A/S)

1.Ante a relevância da matéria deduzida na presente ação direta e a conveniência da realização de um julgamento único e definitivo, imprimo o rito abreviado do artigo 12 da Lei 9.868/99.

Dessa forma, solicitem-se informações ao Governador e à Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe, que deverão prestá-las no prazo de 10 (dez) dias.

2.Adicionalmente, requisitem-se ao Defensor Público Geral do Estado de Sergipe informações acerca da aplicação das normas impugnadas no âmbito daquela unidade da Federação, que deverão ser prestadas em igual prazo de 10 (dez) dias (art. 20, § 1º, da Lei 9.869/99).

3.Recebidas as informações, abra-se, de imediato, vista sucessiva ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, para que se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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manifestem, cada qual, no prazo de 5 (cinco) dias.4.Presentes os requisitos do art. 7º, § 2º da Lei 9.868/99, defiro o

pedido de ingresso no feito na qualidade de amicus curiae formulado pela Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP, por meio da Petição STF 51.300/2010. Observe-se, quanto à sustentação oral, o disposto no art. 131, § 3º, do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental 15, de 30.3.2004. Promova a Secretaria as anotações necessárias.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.471 (417)ORIGEM : ADI - 4471 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREQTE.(S) : FOJEBRA - FEDERAÇÃO DAS ENTIDADES

REPRESENTATIVAS DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA ESTADUAIS DO BRASIL

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ

1.A Federação das Entidades Representativas dos Oficiais de Justiça Estaduais do Brasil propôs ação direta de inconstitucionalidade na qual impugna os artigos 4º, I, II, 5º, I, a, II, a, § 1º, e 7º, § 3º, todos da Lei 14.786, de 13.8.2010, do Estado do Ceará, que “dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores do Quadro III – Poder Judiciário do Estado do Ceará e dá outras providências”.

Insurge-se a entidade de classe requerente, em síntese, contra a transformação dos cargos de oficial de justiça em cargos de analista judiciário e o reposicionamento diferenciado de seus atuais ocupantes no cargo de analista judiciário, de nível superior, ou de técnico judiciário, de nível médio, a depender do grau de escolaridade exigido no momento do ingresso desses servidores na referida carreira.

Aponta ofensa ao princípio constitucional do concurso público, por julgar configurada situação de provimento derivado, bem como aos princípios constitucionais da isonomia, irredutibilidade de vencimentos, segurança jurídica, razoabilidade e proibição do retrocesso social.

Busca, dessa forma, interpretação conforme à Constituição das normas contestadas de forma que, no exercício do direito de opção pelo enquadramento do novo Plano, previsto na legislação em tela, seja garantida “a opção pelo cargo de oficial de justiça de nível superior (...), mantendo-se a nomenclatura de oficial de justiça ao ‘analista judiciário’ da área judiciária de nível superior”. Pretende, também, o reconhecimento da “inconstitucionalidade de qualquer interpretação tendente a enquadrar o oficial no nível médio ou permitir que servidores não-concursados especificamente para a função desempenhem as atribuições típicas do cargo de oficial de justiça”.

Após noticiar o encerramento, no dia de hoje, 15.10.2010, do prazo previsto no art. 45 da Lei Estadual 14.786/2010 para o exercício, pelos servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará, da escolha entre a permanência da situação funcional anterior ou a adesão ao novo enquadramento, pede a requerente a concessão de medida liminar para assegurar a prorrogação ou a reabertura do referido prazo e a possibilidade de retificação de opção porventura já expressada. Requer, ademais, a suspensão da eficácia do art. 7º, § 3º, do diploma atacado, para permitir que os oficiais de justiça que foram investidos no cargo mediante a exigência do nível médio de escolaridade “possam optar pelo enquadramento no nível superior do Analista Judiciário, Área Judiciária, conferida a nomenclatura de oficial de justiça em qualquer hipótese”.

Por fim, no mérito, requer a declaração de inconstitucionalidade do enquadramento de parte dos ocupantes do cargo de oficial de justiça no cargo de técnico judiciário, área judiciária, e a fixação de interpretação conforme à Constituição que assegure a todos os oficiais de justiça do Estado do Ceará o direito ao realinhamento no cargo de analista judiciário de nível superior, “respeitado o enquadramento na proporção do tempo de serviço e conferida a nomenclatura funcional unificada de oficial de justiça”.

2.O processo foi-me distribuído na tarde de ontem, dia 14.10.2010, fato que inviabilizou apreciação, pelo Plenário desta Suprema Corte, do pedido de medida cautelar formulado antes do término do prazo legal para exercício de opção indicado pela associação autora.

Além disso, constato a inocorrência de prejuízo imediato e irreversível aos servidores representados pela requerente, tendo em vista tanto a possibilidade de manutenção do status funcional que já usufruem, quanto a expressa previsão contida no art. 39 da citada Lei 14.786/2010, no sentido de que “a aplicação desta Lei não implicará redução de remuneração”.

As circunstâncias acima expostas e, ainda, a inegável relevância da matéria deduzida na presente ação direta apontam, sem sombra de dúvida, para a conveniência da realização de um julgamento único e definitivo da causa.

Adoto, para tanto, o rito procedimental abreviado do artigo 12 da Lei 9.868/99.

3.Assim sendo, solicitem-se informações à Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, que deverá prestá-las no prazo de dez dias. Adicionalmente,

requisitem-se ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará informações acerca da aplicação das normas impugnadas, que também deverão ser prestadas no prazo de dez dias (art. 9º, § 2º, c/c o art. 12 da Lei 9.869/99).

Recebidas as informações, abra-se, de imediato, vista sucessiva ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, para que se manifestem, cada qual, no prazo de cinco dias.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.041

(418)

ORIGEM : ADI - 30570 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DEMOCRATAS - DEMADV.(A/S) : FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROSAGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Vista à PGR.Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.506 (419)ORIGEM : HC - 89696 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ERIVALDO CARDOZO DOS SANTOSADV.(A/S) : ENIO VASQUES PACCILLOAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto por Erivaldo Cardozo dos Santos, por meio do qual ataca decisão de indeferimento da liminar pleiteada no HC 105.506, de minha relatoria.

O agravante, em suma, repete a argumentação constante da inicial do habeas corpus. Ao final, pede o provimento do agravo, para suspender o curso do processo de origem.

É o relatório.Decido.A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido do

não cabimento de agravo regimental contra decisão que indefere pedido de liminar em habeas corpus.

Nesse sentido, cito, apenas para ilustrar, os seguintes precedentes: HC-MC-AgR 93.494, rel. min. Eros Grau, DJe-074 de 25.4.2008; HC-MC-AgR 92.924, rel. min. Carlos Britto, DJe-153 de 3.12.2007; e HC-MC-AgR 89.837, rel. min. Celso de Mello.

Daí por que nego seguimento ao pedido, por ser manifestamente incabível, nos termos do art. 38 da Lei 8.038/1990 e do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se e intimem-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.418 (420)ORIGEM : MS - 28418 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARCIO ANDRÉ FONSECA VALLEAGDO.(A/S) : MARCIO ANDRE MENDES COSTAADV.(A/S) : ÁLVARO REINALDO DE SOUZA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO

Petição/STF nº 51.493/2010DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – QUESTIONAMENTO –

ELUCIDAÇÃO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Na petição aludida, há pedido, feito em nome de Márcio André

Mendes Costa, de juntada de substabelecimento.Anoto estar o instrumento de procuração, do qual deriva o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 38

substabelecimento, assinado por Márcio André Fonseca Valle, que, em peça anterior, advogando em causa própria, requereu o ingresso no mandado de segurança acima mencionado como assistente dos impetrados. O pleito foi indeferido por Vossa Excelência em 14 de maio de 2010.

O processo encontra-se concluso, após a apresentação de contraminuta ao agravo regimental interposto contra a referida decisão.

2. Diga o agravante sobre o descompasso notado.3. Publiquem.Brasília, 23 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 9.537 (421)ORIGEM : RCL - 9537 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS

Ouça-se a Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 10.488 (422)ORIGEM : AR - 6499062010817 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - ASPJADV.(A/S) : GIOVANNE JOSÉ ALVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

DESPACHO: Vistos.Intime-se o agravado para contraminutar o recurso interno, no prazo

de lei.Remetam-se os autos à douta Procuradoria-Geral da República, para

os fins de estilo. Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 207

(423)

ORIGEM : ADPF - 207 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEARGTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAARGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAARGDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIA

Manifeste-se o argüente, o Senhor Procurador-Geral da República, a respeito do fato superveniente noticiado pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia por meio das Petições STF 36.451/2010 (original) e 35.879/2010 (fac-símile).

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

EMB.DECL. NA AÇÃO CAUTELAR 1.453 (424)ORIGEM : AC - 173344 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : DOUGLAS INDÚSTRIA ELETRÔNICA LTDA (ATUAL

DENOMINAÇÃO DE DOUGLAS HOLDINGS LTDA)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Conheço do recurso de embargos de declaração como agravo regimental, dado que interposto de decisão monocrática e com inequívoco intuito modificativo.

Reconsidero parcialmente a decisão de fls. 437-438, conforme autorizam-me os arts. 557, § 1º do CPC e o art. 317, § 2º do RISTF. Portanto,

fica prejudicado o recurso de embargos de declaração de fls. 447-449, conhecido como agravo regimental (art. 21, IX do RISTF).

A reconsideração restringe-se ao pedido formulado à fls. 443, para que fosse estabelecido o prazo temporal em que aplicável a suspensão da exigibilidade dos créditos tributários.

A princípio, a medida liminar concedida e referendada terá vigência até o julgamento final do recurso extraordinário.

Contudo, conforme decidido pela Segunda Turma desta Corte em precedentes de minha relatoria, eventual parte ou terceiro legitimado e com interesse processual pode pleitear a revisão da medida concedida, se sobrevier alteração importante dos quadros fático ou jurídico (AC 993-QO-segunda, rel. min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ de 20.10.2006 e AC 2.096-QO2-MC, rel. min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 24.04.2009).

Como o recurso extraordinário ao qual foi atribuído efeito suspensivo foi devolvido ao Superior Tribunal de Justiça, em decorrência do provimento de agravo de instrumento destinado a viabilizar o julgamento de recurso especial, eventual pedido de revisão da medida liminar concedida deve ser dirigido àquela Corte, que está a exercer ativamente sua jurisdição (aplicação, por semelhança, da orientação firmada na AC 2.177-MC-QO, rel. min. Ellen Gracie, Pleno, DJe de 20.02.2009).

Ante o exposto, reconsidero parcialmente a decisão de fls. 437-438, tão-somente para firmar que a medida liminar concedida vigerá até o julgamento final do recurso extraordinário, embora cabível pedido direcionado ao órgão competente do STJ para rever os termos da liminar, se presentes os requisitos para tanto.

Comunique-se o teor desta decisão ao Superior Tribunal de Justiça, juntamente com cópia integral dos autos.

Uma vez certificado o trânsito em julgado desta decisão e observadas as demais cautelas de estilo, arquivem-se os autos.

Publique-se. Int..Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NA AÇÃO CAUTELAR 1.870 (425)ORIGEM : AC - 183940 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : DENISE PEREIRA DOS ANJOSADV.(A/S) : ANDREZA PRISCILA PEREIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO NA AÇÃO CAUTELAR. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO ADMITIDO. AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO QUE SE PRETENDIA SUSPENDER. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DA AÇÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREJUDICADOS.

Relatório1. Embargos de declaração nos embargos de declaração na ação

cautelar 1.870/RJ, interpostos por Denise Pereira dos Anjos, em 14.5.2008, contra “decisão que referendou os termos da negativa de seguimento da ação cautelar”(Petição Avulsa STF 65021/2008).

O caso2. Em 9.11.2007, Denise Pereira dos Anjos ajuizou ação cautelar com

objetivo de que fosse “atribuí[do] efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário nos autos do processo n. 99.02.18470-7, cuja admissibilidade está sendo apreciada no Tribunal Regional Federal da Segunda Região”(fl. 8).

3. Em 14.11.2007, neguei seguimento à ação cautelar ao argumento de que a questão posta em exame não evidenciaria excepcionalidade que justificasse o deferimento da medida requerida.

Acrescentei que a decisão liminar contra a qual o seu recurso extraordinário se voltava foi confirmada no julgamento da ação de reintegração de posse 96.0035254-2 (DJ 7.11.2007) e que a substituição da decisão interlocutória por decisão terminativa teria importado na perda de objeto do recurso ao qual se pretendia obter efeito suspensivo (fls. 40-50).

4. Em 7.12.2007, Denise Pereira dos Anjos opôs embargos de declaração (fls. 57-60), no qual argumentou não ter interposto agravo de instrumento a decisão que não admitiu seu recurso extraordinário, pois essa decisão estaria pendente de publicação (fl. 58).

5. Em 29.4.2008, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal manteve a decisão proferida em 14.11.2007, acórdão pendente de publicação.

6. Em 13.5.2008, por meio da Petição 65.021, Denise Pereira dos Anjos opôs novos embargos de declaração, sustentando que “sequer [teria sido] fundamentada a decisão, se limitando a referendar os termos do voto da Ilustre Relatora, o que por si só, viola[ria] o preceito do art. 93 IX da CF”.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.7. Em consulta ao sítio do Tribunal Regional Federal da 2ª Região,

verifica-se que a ora Embargante deixou de interpor agravo de instrumento

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contra a decisão do Vice-Presidente daquele Tribunal que não admitiu seu recurso extraordinário. Essa decisão transitou em julgado em 14.1.2008, tendo os autos sido baixados à origem em 30.1.2008.

Dúvidas não remanescem, portanto, que o trânsito em julgado da decisão que inadmitiu aquele recurso extraordinário importou em prejuízo desta ação cautelar e, consequentemente, dos sucessivos embargos de declaração opostos por Pereira dos Anjos.

8. Pelo exposto, julgo prejudicados os presentes embargos de declaração, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Arquive-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 95.246 (426)ORIGEM : HC - 95912 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : LORENZO SANCHES FERNANDESIMPTE.(S) : NEREU LIMA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Oficie-se, com urgência, à Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre/RS, para que preste informações atualizadas sobre a execução da pena imposta ao ora paciente, sobretudo quanto ao integral cumprimento ou eventual ocorrência de progressão de regime.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 102.768 (427)ORIGEM : HC - 102768 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FERNANDO ROBERTO DOS SANTOSIMPTE.(S) : RODRIGO JOSÉ ACCACIOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PERDA DE OBJETO.1. À folha 359, formalizei o seguinte despacho:HABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO.1. A Procuradoria Geral da República, no parecer de folhas 356 e

357, aponta o prejuízo do pleito formulado na inicial deste processo, pois, consoante informações colhidas da página eletrônica do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi proferida sentença de pronúncia no Processo nº 022.01.2009.001225-9 da 1ª Vara da Comarca de Amparo/SP.

2. Ante o quadro, intime o impetrante para manifestar-se sobre a persistência do interesse no prosseguimento deste habeas.

3. Publiquem.Brasília, 23 de agosto de 2010.O impetrante, à folha 363, afirma a superveniente ausência de

interesse jurídico a ser protegido e se manifesta pelo prejuízo do pedido formulado na inicial.

2. Ante o quadro, declaro a perda do objeto deste habeas.3. Publiquem.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 103.081 (428)ORIGEM : HC - 103081 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO DIAS NOVAESIMPTE.(S) : RICARDO PONZETTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Ricardo Ponzetto em favor de CARLOS ALBERTO DIAS NOVAES, contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC 143.335/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho.

O impetrante sustenta, em síntese, o excesso de prazo da segregação cautelar do paciente, que já perdura por mais de dois anos.

Em 11/3/2010, indeferi a liminar, solicitei informações ao Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Vicente/SP e determinei fosse ouvido o Procurador-Geral da República (fls. 89-90).

Às fls. 150-151, o impetrante reiterou o pedido de liminar, noticiando que o juízo processante revogou a prisão de um dos corréus, ao reconhecer o

excesso de prazo. Juntou, também, os documentos de fls. 152-194.Em decorrência do noticiado, solicitei novas informações ao juízo

processante (fl. 198).É o sucinto relatório. Decido.Este writ perdeu o objeto.Com efeito, colho das informações prestadas pelo Juízo de Direito da

1ª Vara Criminal da Comarca de São Vicente que foi relaxada a prisão do ora paciente, o que torna prejudicada esta impetração.

Isso posto, julgo prejudicado este habeas corpus (art. 21, IX, do RISTF).

Brasília, 13 de outubro de 2010.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

HABEAS CORPUS 103.250 (429)ORIGEM : HC - 103250 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EVANDRO GAMBIMIMPTE.(S) : EVANDRO GAMBIMCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 162393 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO - ELUCIDAÇÃO.Tendo em vista o teor das informações prestadas pelo Juízo da 2ª

Vara de Execuções Criminais e Corregedoria dos Presídios da Comarca de Bauru, Estado de São Paulo, noticiando a progressão para o regime semiaberto, diga o paciente-impetrante sobre a persistência do interesse no prosseguimento deste habeas.

Brasília, 23 de setembro de 2010.Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

HABEAS CORPUS 103.291 (430)ORIGEM : HC - 103291 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : JOÃO PAULO DE OLIVEIRA ROSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública Federal em favor de JOÃO PAULO DE OLIVEIRA ROSA, contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem requerida no HC 139.483/MG (Rel. Min. Felix Fischer).

Extrai-se dos autos que o paciente foi condenado a cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de quinhentos e cinquenta dias-multa, pela prática do delito previsto no art. 33, caput , da Lei 11.343/06.

Contra a sentença condenatória, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais apelou ao Tribunal de Justiça local, que deu parcial provimento ao recurso para reduzir a pena imposta para um ano e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de cento e sessenta e seis dias-multa.

Na sequência, a defesa opôs embargos de declaração, que foram rejeitados pelo Tribunal mineiro.

Inconformada, a Defensoria Pública estadual manejou writ no STJ que, como dito, denegou a ordem.

É contra o acórdão da Corte Superior que se insurge a impetrante. Sustenta, em síntese, a inconstitucionalidade do art. 44, caput, e do §

4º do art. 33, ambos da Lei 11.343/06, que vedam a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Assevera, também, que a menção, pura e simples, aos dispositivos da lei de drogas não é razão suficiente para negar a concessão do benefício.

Requer, ao final, o deferimento de medida liminar para determinar a suspensão dos efeitos da decisão proferida pelo STJ e permitir que o paciente aguarde o julgamento deste writ em liberdade. No mérito, postula a concessão da ordem para determinar a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Em 26/3/2010 indeferi a liminar e, estando bem instruídos os autos, determinei sua remessa ao Procurador-Geral da República (fls. 85-86).

O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República Mario José Gisi, opinou pela denegação da ordem (fls. 90-96).

Em razão do quantum de pena a que foi condenado o paciente e ao decurso de tempo, solicitei informações ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Patos de Minas/MG quanto à eventual extinção da punibilidade do agente pelo cumprimento da pena.

É o breve relatório. Decido. Este writ perdeu o objeto. Com efeito, colho das informações prestadas pelo juízo de primeiro

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grau (fl. 105) que, ante o cumprimento integral da pena, encontra-se extinta a punibilidade do ora paciente.

Isso posto, julgo prejudicado este habeas corpus (art. 38 da Lei 8.038/90 e art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

HABEAS CORPUS 103.570 (431)ORIGEM : HC - 103570 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JEFFERSON RODRIGO BERTOLAI DOS SANTOSIMPTE.(S) : HELEN DOS SANTOS DOMICIANO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 163468 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES - COMPLEMENTAÇÃO.1. Com as informações prestadas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da

Comarca de Sorocaba, Estado de São Paulo, não veio a cópia da sentença relacionada ao paciente nem esclarecimentos a respeito da ocorrência, ou não, do trânsito em julgado da referida decisão.

2. Solicitem informações complementares ao Juízo Criminal.3. Publiquem.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 103.772 (432)ORIGEM : HC - 103772 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CRISTIANO BEBIANO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por necessário, que o Supremo Tribunal Federal, mediante edição da Emenda Regimental nº 30, de 29 de maio de 2009, delegou expressa competência ao Relator da causa, para, em sede de julgamento monocrático, denegar ou conceder a ordem de “habeas corpus”, “ainda que de ofício”, desde que a matéria versada no “writ” em questão constitua “objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal” (RISTF, art. 192, “caput”, na redação dada pela ER nº 30/2009).

Ao assim proceder, fazendo-o mediante interna delegação de atribuições jurisdicionais, esta Suprema Corte, atenta às exigências de celeridade e de racionalização do processo decisório, limitou-se a reafirmar princípio consagrado em nosso ordenamento positivo (RISTF, art. 21, § 1º; Lei nº 8.038/90, art. 38; CPC, art. 557) que autoriza o Relator da causa a decidir, monocraticamente, o litígio, sempre que este referir-se a tema já definido em “jurisprudência dominante” no Supremo Tribunal Federal.

Nem se alegue que essa orientação implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A legitimidade jurídica desse entendimento decorre da circunstância de o Relator da causa, no desempenho de seus poderes processuais, dispor de plena competência para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, justificando-se, em conseqüência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar (RTJ 139/53 - RTJ 168/174-175 - RTJ 173/948), valendo assinalar, quanto ao aspecto ora ressaltado, que o Plenário deste Tribunal, ao apreciar questão de ordem, em recentíssima decisão (HC96.821/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, 14/04/2010), reafirmou a possibilidade processual do julgamento monocrático do próprio mérito da ação de “habeas corpus”, desde que observados os requisitos estabelecidos no art. 192 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 30/2009.

Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao Relator da causa, impõe-se reconhecer que a controvérsia ora em exame ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em análise, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Passo, desse modo, a examinar a pretensão ora deduzida na presente sede processual.

A presente impetração insurge-se contra decisão, que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, encontra-se consubstanciada em acórdão assim ementado (fls. 16):

“‘HABEAS CORPUS’. FURTO SIMPLES TENTADO DE DUAS FECHADURAS AVALIADAS EM R$ 120,00. PRINCÍPIO DA

INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE, ‘IN CASU’. PARECER DO MPF PELA DENEGAÇÃO DO ‘WRIT’. ORDEM DENEGADA.

1. princípio da insignificância, que está diretamente ligado aos postulados da fragmentariedade e intervenção mínima do Estado em matéria penal, tem sido acolhido pelo magistério doutrinário e jurisprudencial tanto desta Corte, quanto do colendo Supremo Tribunal Federal, como causa supra-legal de exclusão de tipicidade. Vale dizer, uma conduta que se subsuma perfeitamente ao modelo abstrato previsto na legislação penal pode vir a ser considerada atípica por força deste postulado.

2. Entretanto, é imprescindível que a aplicação do referido princípio se dê de forma prudente e criteriosa, razão pela qual é necessária a presença de certos elementos, tais como (I) a mínima ofensividade da conduta do agente; (II) a ausência total de periculosidade social da ação; (III) o ínfimo grau de reprovabilidade do comportamento e (IV) a inexpressividade da lesão jurídica ocasionada, consoante já assentado pelo colendo Pretório Excelso (HC 84.412/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJU19.04.04).

3. No caso em apreço, o valor total do bem furtado (R$120,00) não se insere na concepção doutrinária e jurisprudencial de crime de bagatela, razão pela qual não incide na espécie o princípio da insignificância. Precedentes.

4. Ordem denegada, em conformidade com o parecer ministerial.” (grifei)

A douta Procuradoria Geral da República, em parecer da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República, Dr. WAGNER GONÇALVES, opinou pela concessão da ordem de “habeas corpus”, em parecer que possui a seguinte ementa (fls. 179):

“‘HABEAS CORPUS’. FURTO TENTADO DE VALOR ÍNFIMO. PRETENDIDA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. HIPÓTESES AUTORIZADORAS CONFIGURADAS. PELA CONCESSÃO.” (grifei)

O princípio da insignificância – como fator de descaracterização material da própria tipicidade penal – tem sido acolhido pelo magistério jurisprudencial desta Suprema Corte (HC87.478/PA, Rel. Min. EROS GRAU – HC 88.393/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC 92.463/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 94.505/RS, Rel. Min.CELSO DE MELLO – HC 94.772/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO –HC95.957/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), como resulta claro de decisão que restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

“PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - IDENTIFICAÇÃO DOS VETORES CUJA PRESENÇA LEGITIMA O RECONHECIMENTO DESSE POSTULADO DE POLÍTICA CRIMINAL - CONSEQÜENTE DESCARACTERIZAÇÃO DA TIPICIDADE PENAL EM SEU ASPECTO MATERIAL - DELITO DE FURTO - CONDENAÇÃO IMPOSTA A JOVEM DESEMPREGADO, COM APENAS 19 ANOS DE IDADE – ‘RES FURTIVA’ NO VALOR DE R$ 25,00 (EQUIVALENTE A 9,61% DO SALÁRIO MÍNIMO ATUALMENTE EM VIGOR) – DOUTRINA - CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF - PEDIDO DEFERIDO.

- O princípio da insignificância – que deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal - tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter material. Doutrina.

- Tal postulado – que considera necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, tais como (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada - apoiou-se, em seu processo de formulação teórica, no reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima do Poder Público em matéria penal.

Isso significa, pois, que o sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificarão quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade.

- O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.”

(RTJ 192/963-964, Rel. Min. CELSO DE MELLO)É importante assinalar, neste ponto, por oportuno, que o princípio

da insignificância – que deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal - tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter material, consoante assinala expressivo magistério doutrinário expendido na análise do tema em referência (FRANCISCO DE ASSISTOLEDO, “Princípios Básicos de Direito Penal”, p. 133/134, item n. 131, 5ªed., 2002, Saraiva; CEZAR ROBERTO BITENCOURT, “Código Penal Comentado”, p. 6, item n. 9, 2002, Saraiva; DAMÁSIO E.DE JESUS, “Direito Penal – Parte Geral”, vol.1/10, item n. 11,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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“h”, 26ª ed., 2003, Saraiva; MAURÍCIO ANTONIO RIBEIRO LOPES, “Princípio da Insignificância no Direito Penal”, p. 113/118, itemn.8.2, 2ªed., 2000, RT, v.g.).

O postulado da insignificância - que considera necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, tais como (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação,(c)o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada - apoiou-se, em seu processo de formulação teórica, no reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima do Poder Público em matéria penal.

Isso significa, pois, que o sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificarão quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano - efetivo ou potencial – causado por comportamento impregnado de significativa lesividade.

Revela-se expressivo, a propósito do tema, o magistério de EDILSON MOUGENOT BONFIM e de FERNANDO CAPEZ (“Direito Penal – Parte Geral”, p. 121/122, item n. 2.1, 2004, Saraiva):

“Na verdade, o princípio da bagatela ou da insignificância (...) não tem previsão legal no direito brasileiro (...), sendo considerado, contudo, princípio auxiliar de determinação da tipicidade, sob a ótica da objetividade jurídica. Funda-se no brocardo civil ‘minimis non curat praetor’ e na conveniência da política criminal. Se a finalidade do tipo penal é tutelar um bem jurídico quando a lesão, de tão insignificante, torna-se imperceptível, não será possível proceder a seu enquadramento típico, por absoluta falta de correspondência entre o fato narrado na lei e o comportamento iníquo realizado. É que, no tipo, somente estão descritos os comportamentos capazes de ofender o interesse tutelado pela norma. Por essa razão, os danos de nenhuma monta devem ser considerados atípicos. A tipicidade penal está a reclamar ofensa de certa gravidade exercida sobre os bens jurídicos, pois nem sempre ofensa mínima a um bem ou interesse juridicamente protegido é capaz de se incluir no requerimento reclamado pela tipicidade penal, o qual exige ofensa de alguma magnitude a esse mesmo bem jurídico.” (grifei)

Na realidade, e considerados, de um lado, o princípio da intervenção penal mínima do Estado (que tem por destinatário o próprio legislador) e, de outro, o postulado da insignificância (que se dirige ao magistrado, enquanto aplicador da lei penal ao caso concreto), na precisa lição do eminente Professor RENÉ ARIEL DOTTI (“Curso de Direito Penal – Parte Geral”, p. 68, item n. 51, 2ª ed., 2004, Forense), cumpre reconhecer que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado, cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.

A questão pertinente à aplicabilidade do princípio da insignificância - quando se evidencia que o bem jurídico tutelado sofreu “ínfima afetação” (RENÉ ARIEL DOTTI, “Curso de Direito Penal – Parte Geral”, p. 68, item n. 51, 2ª ed., 2004, Forense) – assim tem sido apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência reconhece possível, nos delitos de bagatela, a incidência do postulado em causa (RTJ 192/963-964, Rel. Min. CELSO DE MELLO - (HC84.687/MS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.):

“ACIDENTE DE TRÂNSITO. LESÃO CORPORAL. INEXPRESSIVIDADE DA LESÃO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. CRIME NÃO CONFIGURADO.

Se a lesão corporal (pequena equimose) decorrente de acidente de trânsito é de absoluta insignificância, como resulta dos elementos dos autos - e outra prova não seria possível fazer-se tempos depois -, há de impedir-se que se instaure ação penal (...).”

(RTJ 129/187, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO - grifei)“Uma vez verificada a insignificância jurídica do ato apontado como

delituoso, impõe-se o trancamento da ação penal, por falta de justa causa.”(RTJ 178/310, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – grifei)“‘HABEAS CORPUS’. PENAL. MOEDA FALSA. FALSIFICAÇÃO

GROSSEIRA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. CONDUTA ATÍPICA. ORDEM CONCEDIDA.

...................................................3. A apreensão de nota falsa com valor de cinco reais, em meio a

outras notas verdadeiras, nas circunstâncias fáticas da presente impetração, não cria lesão considerável ao bem jurídico tutelado, de maneira que a conduta do paciente é atípica.

4. ‘Habeas corpus’ deferido, para trancar a ação penal em que o paciente figura como réu.”

(HC 83.526/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - grifei)Impende ressaltar, ainda, por oportuno, que esta Suprema Corte, em

diversos julgamentos, tem reafirmado essa orientação:“‘HABEAS CORPUS’. PECULATO PRATICADO POR MILITAR.

PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. CONSEQÜÊNCIAS DA AÇÃO PENAL. DESPROPORCIONALIDADE.

1. A circunstância de tratar-se de lesão patrimonial de pequena monta, que se convencionou chamar crime de bagatela, autoriza a

aplicação do princípio da insignificância, ainda que se trate de crime militar.

.......................................................Ordem concedida.”(HC 87.478/PA, Rel. Min. EROS GRAU – grifei)“1. AÇÃO PENAL. Justa causa. Inexistência. Delito de furto.

Subtração de garrafa de vinho estimada em vinte reais. ‘Res furtiva’ de valor insignificante. Crime de bagatela. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida. Extinção do processo. HC concedido para esse fim. Precedentes. Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por delituoso, é de ser extinto o processo da ação penal, por atipicidade do comportamento e conseqüente inexistência de justa causa.

2. AÇÃO PENAL. Suspensão condicional do processo. Inadmissibilidade. Ação penal destituída de justa causa. Conduta atípica. Aplicação do princípio da insignificância. Trancamento da ação em ‘habeas corpus’. Não se cogita de suspensão condicional do processo, quando, à vista da atipicidade da conduta, a denúncia já devia ter sido rejeitada.”

(HC 88.393/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – grifei)“RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’. PENAL MILITAR.

PROCESSUAL PENAL MILITAR. FURTO. INEXISTÊNCIA DE LESÃO A BEM JURIDICAMENTE PROTEGIDO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL MILITAR.

1. Os bens subtraídos pelo Paciente não resultaram em dano ou perigo concreto relevante, de modo a lesionar ou colocar em perigo o bem jurídico reclamado pelo princípio da ofensividade. Tal fato não tem importância relevante na seara penal, pois, apesar de haver lesão a bem juridicamente tutelado pela norma penal, incide, na espécie, o princípio da insignificância, que reduz o âmbito de proibição aparente da tipicidade legal e, por conseqüência, torna atípico o fato denunciado.

É manifesta a ausência de justa causa para a propositura da ação penal contra o ora Recorrente. Não há se subestimar a natureza subsidiária, fragmentária do Direito Penal, que só deve ser acionado quando os outros ramos do direito não sejam suficientes para a proteção dos bens jurídicos envolvidos.

2. Recurso provido.”(RHC 89.624/RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)“PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - IDENTIFICAÇÃO DOS

VETORES CUJA PRESENÇA LEGITIMA O RECONHECIMENTO DESSE POSTULADO DE POLÍTICA CRIMINAL - CONSEQÜENTE DESCARACTERIZAÇÃO DA TIPICIDADE PENAL EM SEU ASPECTO MATERIAL - DELITO DE FURTO SIMPLES, EM SUA MODALIDADE TENTADA – ‘RES FURTIVA’ NO VALOR (ÍNFIMO) DE R$ 20,00 (EQUIVALENTE A 5,26% DO SALÁRIO MÍNIMO ATUALMENTE EM VIGOR) - DOUTRINA - CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF - PEDIDO DEFERIDO.

O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA QUALIFICA-SE COMO FATOR DE DESCARACTERIZAÇÃO MATERIAL DA TIPICIDADE PENAL.

- O princípio da insignificância - que deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal - tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter material. Doutrina.

Tal postulado - que considera necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, tais como (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d)ainexpressividade da lesão jurídica provocada - apoiou-se, em seu processo de formulação teórica, no reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima do Poder Público.

O POSTULADO DA INSIGNIFICÂNCIA E A FUNÇÃO DO DIREITO PENAL: ‘DE MINIMIS, NON CURAT PRAETOR’.

- O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade.

O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado, cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.”

(HC 92.463/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO)O exame da presente impetração justifica a aplicabilidade, ao caso,

do princípio da insignificância, pois os autos revelam que se trata de persecução penal instaurada pela prática do delito de furto simples, em sua modalidade tentada (CP, art. 155, “caput”, c/c o art. 14, II) que teve por objeto 02 (duas) fechaduras, avaliadas em R$ 120,00 (cento e vinte reais)!!!

Vale registrar, por relevante, em função da própria “ratio”

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subjacente ao princípio da insignificância, que a subtração patrimonial foi praticada, no caso, sem violência físicaou moral à vítima e que as “res furtivae”, no valor de R$120,00 (!!!), equivaliam, à época do delito (janeiro/2008), a 31,57% do valor do salário mínimo então vigente (R$ 380,00), correspondendo, atualmente, a 23,52% do salário mínimo em vigor em nosso País.

Sendo assim, tendo em consideração as razões expostas e acolhendo, ainda, o parecer da douta Procuradoria Geral da República,defiro o pedido de “habeas corpus”, para determinar a invalidação da condenação penal imposta ao ora paciente nos autos do Processo-crime nº 024.08.939.487-8, que tramitou perante a 4ª Vara Criminal da comarca de Belo Horizonte/MG, por ausência de tipicidade material do fato que lhe foi atribuído, considerado, para esse efeito, o princípio da insignificância.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Superior Tribunal de Justiça (HC 138.956/MG), ao E. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (ApelaçãoCriminal nº 1.0024.08.939487-8/001) e ao MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da comarca de Belo Horizonte/MG (Processo nº 024.08.939.487-8).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 104.035 (433)ORIGEM : HC - 104035 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : CARLOS EDUARDO DOS SANTOS GONÇALVESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 122407 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de CARLOS EDUARDO DOS SANTOS GONÇALVES, contra ato da Relatora do HC 122.407/RS, do Superior Tribunal de Justiça.

A inicial narra que, em 9/12/2008, foi distribuído à Ministra Maria Thereza de Assis Moura o HC 122.407/RS.

A impetrante alega, em suma, que, até o momento em que fora impetrado este writ, o mandamus ajuizado naquela Corte Superior não havia sido julgado, em violação de princípios constitucionais.

Em 19/5/2010, por não haver pedido de medida liminar, solicitei informações à autoridade apontada como coatora, bem como determinei fosse ouvido o Procurador-Geral da República.

O Ministério Público Federal, em parecer de lavra do Subprocurador-Geral da República Edson Oliveira de Almeida, opinou pela prejudicialidade do writ (fl. 26).

É o relatório suficiente. Decido.Esta impetração perdeu o objeto.Com efeito, as informações prestadas pelo Superior Tribunal de

Justiça noticiam que, em 17/6/2010, a Ministra Relatora julgou prejudicado o HC 122.407/RS em razão da perda de seu objeto. Forçoso, portanto, reconhecer a perda de objeto desta impetração.

Isso posto, julgo prejudicado este habeas corpus (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 104.107 (434)ORIGEM : HC - 104107 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCOS ANTONIO FISCHERIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 126978 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO.1. Ante a notícia do julgamento do Habeas Corpus nº 126.978/MT

pelo Superior Tribunal de Justiça, diga a Defensoria Pública da União sobre o interesse no prosseguimento desta impetração.

2. Publiquem.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.299 (435)ORIGEM : HC - 104299 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : PAULO HENRIQUE DA SILVA E OUTRO(A/S)IMPTE.(S) : PAULO HENRIQUE DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO BASTOS MACHADO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 172295 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Eduardo Bastos Machado e Caubi Pereira Gomes em favor de PAULO HENRIQUE DA SILVA e BRUNO VITORIO CALAIS, contra decisão do Ministro Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE), Relator do HC 172.295/SP do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que, em 26/7/2009, os impetrantes/pacientes foram presos em flagrante delito, pela suposta prática do crime previsto no art. 155, § 4º, I e IV, combinado com os arts. 29 e 14, II, todos do Código Penal.

Os impetrantes afirmam que pleitearam os benefícios da liberdade provisória e do relaxamento da prisão, os quais foram negados pelo juízo de primeiro grau.

Contra essa decisão, impetraram habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, sendo o pedido de medida liminar indeferido.

Aduzem que, em razão disso, manejaram nova impetração, agora no Superior Tribunal de Justiça, ocasião em que o Ministro Relator, monocraticamente, não conheceu do writ , ao argumento de que se tratava de mera reiteração de HC anteriormente impetrado naquela Corte Superior.

É contra essa última decisão que se insurgem os impetrantes. Afirmam, inicialmente, que a decisão que decretou a constrição

preventiva constitui-se em flagrante ilegalidade, o que justificaria a superação do óbice da Súmula 691 do STF.

Sustentam, em síntese, a existência de constrangimento ilegal, ao argumento de que a decisão que negou o pedido de liberdade provisória carece de fundamentos idôneos, aptos a ensejar a manutenção da segregação cautelar, além de ocorrer excesso de prazo para a formação da culpa dos réus.

Requerem, ao final, o deferimento de medida liminar para determinar que os pacientes possam aguardar, em liberdade, o julgamento da ação penal. No mérito, pedem a concessão da ordem para que seja revogado o decreto da custódia preventiva.

Em 8/6/2010, indeferi a liminar, solicitei informações ao STJ e determinei fosse ouvido o Procurador-Geral da República (fls. 134-136).

As informações foram prestadas a fl. 141.O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-

Geral da República Mario José Gisi, opinou pelo não conhecimento do mandamus (fls. 144-147).

É o relatório suficiente. Decido.Esta impetração perdeu o objeto.Com efeito, colho do parecer ministerial a informação de que,“em consulta ao site do Tribunal de Justiça de São Paulo, verifica-se

a existência de decisão que concedeu liberdade provisória, não sendo possível, contudo, a consulta de seu inteiro teor.

Por meio de contato com o Foro Distrital de Brás Cubas, fomos informados que a decisão do magistrado de primeiro grau estendeu-se a todos os réus” (fl. 146).

Essa informação foi confirmada por meio de contato telefônico com a Segunda Vara Distrital de Brás Cubas, Comarca de Mogi das Cruzes/SP, oportunidade em que foi noticiado o relaxamento da prisão do ora paciente, por excesso de prazo, em 7/6/2010.

Isso posto, julgo prejudicado este habeas corpus (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

HABEAS CORPUS 104.546 (436)ORIGEM : HC - 104546 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ROBERTO GUIDONI SOBRINHOPACTE.(S) : WALTER ANNICHINOPACTE.(S) : VIVIEN MELLO SURUAGYIMPTE.(S) : ALEXANDRE CREPALDI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 172336 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Petição/STF nº 54.913/2010DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA.1. O impetrante apresenta pedido de desistência do habeas corpus

tendo em conta a cessação do ato apontado como de constrangimento.2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.637 (437)ORIGEM : HC - 104637 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RODRIGO FERREIRA MARUJOIMPTE.(S) : EDSON RIBEIRO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 172226 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PEDIDO – PERDA DO OBJETO. 1. O pedido formulado na impetração está circunscrito à revogação

da custódia processual imposta ao paciente, para assegurar-lhe o direito de permanecer em liberdade até o julgamento do habeas.

2. O Juízo da 22ª Vara Criminal da Capital, Estado de São Paulo, prestou informações esclarecendo ter sido relaxada a prisão do paciente. Em consequência, foi expedido alvará de soltura (folha 84).

3. Ante o quadro, declaro o prejuízo da impetração.4. Publiquem.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.721 (438)ORIGEM : HC - 153189 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : WHASHINGTON JOSÉ DA SILVA AVELAR OU

WASHINGTON JOSÉ DA SILVA AVELAR OU WASHIGNTON JOSÉ DA SILVA AVELAR

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Juízo da Vara Criminal e da Infância e da Juventude da

Comarca de Sete Lagoas/MG, visando a obter informações complementares a respeito da tramitação do Processo-Crime nº 672.093.98448-8, ajuizado contra o paciente, devendo-se remeter ao Supremo cópia da sentença proferida em 14 de dezembro de 2009.

2. À impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia e na providência.

3. Publiquem.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.760 (439)ORIGEM : HC - 174214 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RODOLFO SANTANA VALENTINIMPTE.(S) : JOSÉ CARLOS VALENTIN DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 174214 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PEDIDO – PERDA DO OBJETO.1. O Juízo da 1ª Vara Judicial da Comarca de Osvaldo Cruz/SP, nas

informações complementares de folha 116, esclarece que proferiu sentença em 3 de setembro de 2010, julgando improcedente o pedido formulado na denúncia, cujo recebimento deu ensejo à Ação Penal nº 178/2010, bem como expediu alvará de soltura em favor da paciente.

2. Ante o quadro, tendo sido alcançado o objeto do habeas, declaro o prejuízo da impetração.

Brasília, 7 de outubro de 2010. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 104.793 (440)ORIGEM : HC - 131469 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : LINDEMBERG ALVES FERNANDESIMPTE.(S) : EDSON PEREIRA BELO DA SILVA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 131469 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS. INFORMAÇÕES NÃO PRESTADAS.

REITERAÇÃO DA REQUISIÇÃO.1. Em razão da certidão de não recebimento das informações

requisitadas, reitere-se o Ofício n. 9940/R, de 24 de setembro de 2010, ao Ministro Celso Limongi, do Superior Tribunal de Justiça, para que, no prazo máximo de 48 horas, esclareça se há data prevista para o julgamento do Habeas Corpus 131.469.

2. Remetam-se, com o ofício – a ser enviado com urgência e por fax diretamente ao Gabinete do Ministro Celso Limongi –, a cópia da inicial, dos despachos de fls. 16 e 37-38 e do presente despacho.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 105.065 (441)ORIGEM : HC - 158794 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RONIEL GALDINO FERREIRAIMPTE.(S) : ANDERSON HUMBERTO PARREIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas

Gerais, visando a obter informações a respeito do julgamento do Recurso de Apelação nº 1.0313.08.258034-8/001, especialmente quanto à ocorrência, ou não, do trânsito em julgado da decisão proferida.

2. Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia.3. Publiquem.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.648 (442)ORIGEM : HC - 174832 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : VALCI VIEIRA DE PAULA JUNIORIMPTE.(S) : VALCI VIEIRA DE PAULA JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO:HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. EXECUÇÃO PENAL.

PEDIDO DE PROGRESSÃO DE REGIME E LIVRAMENTO CONDICIONAL. MEDIDA LIMINAR INDEFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por

VALCI VIEIRA DE PAULA, em benefício próprio, contra decisão do Ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que, em 30.6.2010, indeferiu a medida liminar requerida no Habeas Corpus n. 174.832.

2. Alega o Impetrante/Paciente que “consta nos autos do processo de execução criminal nº 725.015, da Vara de Execuções Criminais da Comarca da Cidade de São Paulo/SP, que fora impetrados pedidos: autuação, cálculo de liquidação de penas, progressão de regime prisional, albergue domiciliar, livramento condicional, entretanto, a impetração até o presente não surgiu nenhum efeito e por isso impetrado HC no TJSP, para que fossem sanados os constrangimentos ilegais, devido a demora na apreciação dos requerimentos, 'Doc. 01'. Todavia não adiantou, por isso reimpetrado HC no Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que fossem sanados os constrangimentos ilegais sofrido pelo aqui paciente devido a demora na apreciação do que aqui se almeja, para que fosse sanado os constrangimentos ilegais pela demora na apreciação dos impetrados” (transcrição conforme o original).

3. Em 30.6.2010, o Ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, indeferiu a medida liminar, nos termos seguintes:

“Os autos não retratam a excepcional hipótese de juízo provisório antecipado acerca do pedido, uma vez que não suficientemente instruídos, não sendo constatado, de plano, o fumus boni iuris, pois não há, sequer, cópia da r. decisão tida como ilegal.

Denego, pois, a pretensão liminar.Solicitem-se, com urgência e via telex, informações atualizadas e

pormenorizadas à autoridade tida como coatora.Em seguida, vista à douta Defensoria Pública da União.Após, vista à douta Subprocuradoria-Geral da República.P. e I.”.4. Contra essa decisão insurge-se o Impetrante/Paciente, alegando

que “já cumpriu mais de ¾ do total de sua sentença condenatória, por isso mesmo exposto a imenso constrangimento ilegal, progressivamente”.

5. Este o teor dos pedidos:“Diante de todos expostos acima e das fundamentações aqui trazidas

pede que liminarmente seja deferido em favor do aqui paciente, a progressão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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de regime prisional, livramento condicional e regime aberto porque já cumpriu ¾ do total de sua sentença condenatória a qual imposta pela Digna Justiça Pública”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.6. A presente ação não oferece fundamentação jurídica que possibilite

o seu regular prosseguimento no Supremo Tribunal Federal, pelo menos na fase em que está outra ação de habeas corpus, pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

A decisão questionada é monocrática e tem natureza precária, desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Nela, o Ministro Felix Fischer indeferiu tão somente a liminar requerida, por entender ausentes os requisitos para o acolhimento do pedido, e requisitou informações. Determinou ainda o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Federal, a fim de que, instruído o feito, houvesse o regular prosseguimento do habeas corpus até o seu julgamento, na forma pedida pela parte.

O que se requereu no Superior Tribunal de Justiça ainda não se exauriu nem em seu exame nem em sua conclusão. A jurisdição ali pedida está pendente de julgamento, e o digno órgão está em movimento para prestar a jurisdição pleiteada.

Inequívoca é a incidência, portanto, da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal (“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”) na espécie vertente.

7. A jurisprudência do Supremo Tribunal tem admitido, em casos excepcionais e em circunstâncias fora do ordinário, o temperamento na aplicação da Súmula n. 691. Essa excepcionalidade fica demonstrada nos casos em que se patenteie flagrante ilegalidade ou afronta a princípios constitucionais ou legais na decisão questionada, o que não se tem na espécie vertente, não sendo, pois, o caso de se cogitar daquela flexibilização.

8. Sem adentrar no mérito da impetração, mas apenas para afastar a alegação de estar-se diante de caso excepcional, ressalte-se que a presente ação está deficientemente instruída, desacompanhada de cópia dos autos da execução penal, das petições iniciais dos habeas corpus impetrados no Tribunal de Justiça de São Paulo e no Superior Tribunal de Justiça e das decisões proferidas por esses Tribunais.

Na via tímida do habeas corpus, é imperiosa a apresentação de todos os elementos que demonstrem as questões postas em análise, por inexistir, na espécie, dilação probatória.

Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: “DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. ‘HABEAS

CORPUS’. NULIDADES. DEFESAS CONFLITANTES. SEVÍCIAS SOFRIDAS PELO RÉU: FALTA DE EXAME DE CORPO DE DELITO. OMISSÕES DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INJUSTIÇA DESTA. NÃO ESTANDO O PEDIDO DE ‘ HABEAS CORPUS ’ INSTRUÍDO COM CÓPIAS DE PEÇAS DO PROCESSO, PELAS QUAIS SE PODERIA EVENTUALMENTE, CONSTATAR A OCORRÊNCIA DAS FALHAS ALEGADAS, NÃO SE PODE SEQUER VERIFICAR A CARACTERIZAÇÃO, OU NÃO, DO CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ‘H.C.’ NÃO CONHECIDO.” (HC 71.254, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ 24.2.1995 - grifos nossos).

9. Ressalte-se que a requisição de informações pelo Relator no Superior Tribunal de Justiça impõe se reconheça a deficiência do pedido ali apresentado, fundamento, em tese, suficiente para o reconhecimento de haver razões jurídicas para o indeferimento de medida liminar e o seguimento regular da ação.

10. Patente, assim, a imprescindibilidade de exame detido das questões suscitadas pelo Impetrante/Paciente a partir dos novos elementos que vierem a ser carreados aos autos, o que há de ser feito no julgamento de mérito da impetração no Superior Tribunal de Justiça, depois de juntadas as informações lá requisitadas e o parecer do Ministério Público Federal.

11. Na espécie vertente, as circunstâncias expostas na inicial comprovam ser imprescindível prudência na análise e na conclusão do que se contém no pleito, porque não se pode permitir, sem qualquer fundamentação, a supressão da instância a quo. Ora, a decisão liminar e precária proferida pelo Ministro Felix Fischer não exaure o cuidado no exame da questão, que aguarda julgamento definitivo, tal como pedido pela parte.

Nesse sentido:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS.

PROCESSUAL PENAL. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINAR NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXCEPCIONALIDADE NÃO DEMONSTRADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A decisão questionada nesta ação é monocrática e tem natureza precária, desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Não vislumbrando a existência de manifesto constrangimento ilegal, incide, na espécie, a Súmula 691 deste Supremo Tribunal (‘Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar’). Precedentes. 2. Agravo regimental não provido” (HC 90.716-AgR, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007).

E:“Ementa: HABEAS CORPUS - OBJETO - INDEFERIMENTO DE

LIMINAR EM IDÊNTICA MEDIDA - VERBETE Nº 691 DA SÚMULA DO SUPREMO. A Súmula do Supremo revela, como regra, o não-cabimento do contra ato de relator que, em idêntica medida, haja implicado o indeferimento

de liminar” (HC 90.602, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 22.6.2007). Confiram-se, ainda, entre outros: HC 89.970, de minha relatoria, DJ

22.6.2007; HC 90.232, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 2.3.2007; e HC 89.675-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 2.2.2007.

12. Pelo exposto, sob pena de supressão de instância e contrariedade às regras constitucionais e legais de competência, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, art. 38 da Lei n. 8.038/90 e Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal), ficando, por óbvio, prejudicado o pedido de medida liminar.

13. Comuniquem-se ao Impetrante/Paciente os termos desta decisão e dê-se-lhe ciência de que tem direito a um defensor público para o exercício de seus direitos, se não puder pagar pelos serviços de um advogado de sua livre escolha.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.705 (443)ORIGEM : AP - 48773620108110006 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ROBSON CARLOS DANTAS DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : ROBSON CARLOS DANTAS DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE CÁCERES

DECISÃO: Sendo taxativas as hipóteses do art. 102, I, letras “d” e “i”, da Constituição Federal - pertinentes à impetrabilidade originária de “habeas corpus” perante o Supremo Tribunal Federal -, falece competência a esta Corte para apreciar o presente “writ” (RTJ 93/113 - RTJ 115/687 - RTJ 121/1050 – RTJ125/1027 - RTJ 140/865), que foi impetrado contra magistrado local de primeira instância.

Sendo assim, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em conseqüência, o exame da medida liminar pleiteada.

Desse modo, remetam-se os presentes autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 105.714 (444)ORIGEM : HC - 131729 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CELSO PEREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 131729 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE DEMORA PARA JULGAMENTO

DE HABEAS CORPUS IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR. REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Habeas corpus, sem pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, em favor de CELSO PEREIRA, contra ato da Relatora do Habeas Corpus n. 131.729, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça.

2. A Impetrante alega que:“Em 31/03/2009 foi distribuído e, no mesmo dia, encaminhado à

conclusão da Relatora o HC 131.729, junto ao egrégio Superior Tribunal de Justiça.

Contudo, até o presente momento, segundo andamento processual obtido junto ao site do STJ, o feito não foi julgado”.

Este o teor do pedido:“Pelo exposto, visa a presente impetração à concessão de ordem de

habeas corpus para determinar o célere julgamento do HC 131.729, que tramita junto ao egrégio Superior Tribunal de Justiça”.

3. Não havendo pedido de medida liminar a ser apreciado, oficie-se à Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, para que, com urgência, preste informações quanto ao alegado na presente impetração e esclareça se há data prevista para o julgamento do Habeas Corpus n. 131.729.

Remeta-se, com o ofício – a ser enviado, com urgência e por fax, diretamente ao Gabinete da Ministra Maria Thereza de Assis Moura –, a cópia da inicial e do presente despacho.

4. Prestadas as informações, vista ao Procurador-Geral da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 105.717 (445)ORIGEM : HC - 118545 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : PAULO EDSON CHAVES BRAGAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE DEMORA PARA JULGAMENTO

DE HABEAS CORPUS IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR. REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Habeas corpus, sem pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, em favor de PAULO EDSON CHAVES BRAGA, contra ato do Superior Tribunal de Justiça, consistente na demora do julgamento do Habeas Corpus n. 118.545, Relator Ministro Nilson Naves.

2. A Impetrante alega que:“Em 09/10/2008 foi distribuído e, no mesmo dia, encaminhado à

conclusão do(a) Relator(a) o HC 118.545, junto ao egrégio Superior Tribunal de Justiça.

Contudo, até o presente momento, segundo andamento processual obtido junto ao site do STJ, o feito não foi julgado”.

Este o teor do pedido:“Pelo exposto, visa a presente impetração à concessão de ordem de

habeas corpus, para determinar o célere julgamento do HC 118.545, que tramita junto ao egrégio Superior Tribunal de Justiça”.

3. Não havendo pedido de medida liminar a ser apreciado e em razão da aposentadoria do Ministro Nilson Naves, oficie-se ao Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministro Ari Pargendler, para que, com urgência, preste informações quanto ao alegado na presente impetração e esclareça se há data prevista para o julgamento do Habeas Corpus n. 118.545.

Remeta-se, com o ofício – a ser enviado, com urgência e por fax, diretamente ao Gabinete do Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministro Ari Pargendler –, a cópia da inicial e do presente despacho.

4. Prestadas as informações, vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 105.720 (446)ORIGEM : HC - 131389 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : HUDSON GOMES DIASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 131389 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE DEMORA PARA JULGAMENTO

DE HABEAS CORPUS IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR. REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Habeas corpus, sem pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, em favor de HUDSON GOMES DIAS, contra ato da Relatora do Habeas Corpus n. 131.389, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça.

2. A Impetrante alega que:“Em 20/03/2009 foi distribuído e, no mesmo dia, encaminhado à

conclusão da Relatora o HC 131.389, junto ao egrégio Superior Tribunal de Justiça.

Contudo, até o presente momento, segundo andamento processual obtido junto ao site do STJ, o feito não foi julgado”.

Este o teor do pedido:“Pelo exposto, visa a presente impetração à concessão de ordem de

habeas corpus, para determinar o célere julgamento do HC 131.389, que tramita junto ao egrégio Superior Tribunal de Justiça”.

3. Não havendo pedido de medida liminar a ser apreciado, oficie-se à Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, para que, com urgência, preste informações quanto ao alegado na presente impetração e esclareça se há data prevista para o julgamento

do Habeas Corpus n. 131.389.Remeta-se, com o ofício – a ser enviado, com urgência e por fax,

diretamente ao Gabinete da Ministra Maria Thereza de Assis Moura –, a cópia da inicial e do presente despacho.

4. Prestadas as informações, vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 105.722 (447)ORIGEM : HC - 118611 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : IVONE APARECIDA GUEDESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 118611 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO: A presente ação de “habeas corpus” não veio instruída com os documentos necessários à demonstração da plausibilidade jurídica da pretensão ora deduzida.

Como se sabe, incumbe, ao impetrante, o ônus processual de produzir elementos documentais consistentes e pré-constituídos destinados a comprovar as alegações veiculadas no “writ” constitucional.

É que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a ação de “habeas corpus”, que possui rito sumaríssimo, não comporta, em função de sua natureza processual, maior dilação probatória, eis que se impõe, ao impetrante, como indeclinável obrigação de caráter jurídico, subsidiar, com elementos documentais pré-constituídos, o conhecimento da causa pelo Poder Judiciário.

A utilização adequada do remédio constitucional do “habeas corpus” impõe, em conseqüência, seja o “writ” instruído, ordinariamente, com documentos suficientes e necessários à análise da pretensão de direito deduzida em tal sede processual, consoante acentua o magistério doutrinário (JOÃO ROBERTO PARIZATTO, “Do Habeas Corpus”, p. 168, 1991, Aide, v.g.).

Sendo assim, intime-se, pessoalmente, o ilustre impetrante, que é Defensor Público da União (LC nº 80/94, art. 44, I), para que produza, nos autos, cópia dos documentos que lhe parecerem indispensáveis ao exame da presente causa.

Determino, ainda, que o impetrante esclareça se há, ou não, qualquer decreto de prisão preventiva expedido contra a ora paciente, produzindo, em caso afirmativo, cópia da referida peça.

Assino, à Defensoria Pública da União, o prazo de 10 (dez) dias para cumprir o despacho, sob pena de extinção deste processo.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.726 (448)ORIGEM : HC - 181736 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : RODRIGO DONIZETI SILVAIMPTE.(S) : PATRICIA ROSSETTO BRITO DAL PORTO E OUTRO(A/

S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 181736 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União, que, em sede de outra ação de “habeas corpus” (HC181.736/SP), por entender aplicável à espécie daqueles autos o disposto na Súmula 691/STF, extinguiu, liminarmente, o “writ” lá impetrado, fundamentando sua decisão com base no art. 210 do RISTJ.

O exame dos fundamentos em que se apóia a decisão ora impugnada nesta ação de “habeas corpus” – que se ajusta, integralmente, à orientação jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou a propósito da matéria em análise – inviabiliza o próprio conhecimento da pretensão deduzida pela ora impetrante.

É que a decisão em causa, proferida por eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça, aplicou, no caso, a doutrina consagrada na Súmula 691/STF, ajustando-se, sob tal aspecto, à orientação jurisprudencial que tem prevalecido nesta Suprema Corte.

É certo que o Supremo Tribunal Federal, ainda que em caráter extraordinário, tem admitido o afastamento, “hic et nunc”, da Súmula 691/STF, em hipóteses nas quais a decisão questionada divirja da jurisprudência predominante nesta Corte ou, então, veicule situações configuradoras de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade (HC 85.185/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC 86.634-MC/RJ, Rel. Min. CELSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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DE MELLO – HC 86.864-MC/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – HC 87.468/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC 89.025-MC-AgR/SP, Rel. Min.JOAQUIM BARBOSA - HC 90.112-MC/PR, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC94.016/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 96.095/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 96.483/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Ocorre, no entanto, tal como ressaltado na decisão ora impugnada, que não se registrou, na espécie, situação de flagrante ilegalidade, cuja ocorrência, uma vez positivada, teria o condão de afastar, excepcionalmente, na linha da jurisprudência desta Suprema Corte, a incidência da Súmula 691/STF.

Esse entendimento jurisprudencial, fundado em decisões colegiadas de ambas as Turmas desta Corte (RTJ 174/233, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 79.238/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 79.775/AP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), repele a possibilidade jurídico-processual de determinado Tribunal vir a ser prematuramente substituído pelo Supremo Tribunal Federal ou, como ocorreu no caso, pelo Superior Tribunal de Justiça:

“A jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é insuscetível de conhecimento, por esta Suprema Corte, a ação de ‘habeas corpus’ promovida contra decisão de Relator, que, em sede de outro processo de ‘habeas corpus’, ainda em curso perante Tribunal Superior da União, indeferiu pedido de medida liminar deduzido em favor do paciente. Precedentes.”

(RTJ 186/588, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Vê-se, pois, que se revela processualmente inviável a impetração

de “habeas corpus”, perante este Tribunal, quando vem ela a ser deduzida nos termos em que o foi no presente caso (HC 79.350/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 79.545/RJ, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC 79.555/RJ, Rel. Min. NELSON JOBIM – HC 79.763/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 80.006/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - HC 80.170/BA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Tais considerações bem demonstram que a decisão emanada do E.Superior Tribunal de Justiça ajusta-se à orientação firmada por esta Suprema Corte, notadamente em face do que enuncia a Súmula 691/STF, o que inviabiliza o próprio conhecimento da pretensão deduzida na presente sede processual, na linha de reiterados pronunciamentos emanados de eminentes Ministros desta Corte, em contexto idêntico ao que ora se examina nesta causa (HC 84.742/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 88.241/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC 89.041/SE, Rel. Min. CEZAR PELUSO - HC 89.071/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 91.826/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC 92.482/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 94.396/BA, Rel. Min. MENEZES DIREITO – HC98.335/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, pelas razões expostas, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.745 (449)ORIGEM : PROC - 200836010031181 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CARLOS ARTURO ROBLEDO ANEZIMPTE.(S) : CARLOS ARTURO ROBLEDO ANEZCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE

CÁCERES

DECISÃO: Sendo taxativas as hipóteses do art. 102, I, letras “d” e “i”, da Constituição Federal - pertinentes à impetrabilidade originária de “habeas corpus” perante o Supremo Tribunal Federal -, falece competência a esta Corte para apreciar o presente “writ” (RTJ93/113 - RTJ 115/687 - RTJ 121/1050 - RTJ125/1027 – RTJ140/865), que foi impetrado contra magistrado federal de primeira instância.

Sendo assim, não conheço da presente ação de “habeas corpus”.Desse modo, remetam-se os presentes autos ao E. Tribunal

Regional Federal da 1ª Região.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.759 (450)ORIGEM : HC - 181186 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : VALTER DO COUTOIMPTE.(S) : ANDRE LUIZ MARCONDES DE ARAUJO E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 181186 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, em favor de VALTER DO COUTO, preso há dez meses pela prática do crime de tráfico de drogas. O paciente foi condenado à pena de 1 ano e 8 meses de reclusão.

Como salientei na decisão em que deferi, parcialmente, o pedido de liminar, o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a vedação legal à substituição da pena, cabendo ao juízo sentenciante analisar, no caso concreto, se estão presentes os requisitos para a aplicação de pena alternativa.

Determinei, na decisão anterior, que o juízo de primeiro grau analisasse a possibilidade desta substituição. Contudo, em informações agora prestadas, constata-se que aquela autoridade deixou de substituir a pena privativa de liberdade e de conceder o sursis “uma vez que o crime praticado é grave e coloca em risco a sociedade, por fomentar crimes praticados com violência ou grave ameaça, sendo necessária uma segregação mais severa para assegurar a ordem pública, não se encontrando presentes, portanto, os requisitos subjetivos previstos no art. 44, III, do Código Penal”.

Como se percebe, a fundamentação utilizada pelo magistrado de primeiro grau não traz qualquer análise do caso concreto, limitando-se a considerações abstratas acerca do crime de tráfico de drogas. No caso, aliás, não houve imputação de qualquer ato de violência ou grave ameaça ao paciente, o que demonstra a impropriedade dos fundamentos constantes da decisão.

Além disso, relativamente à prisão processual do acusado, consta dos autos que “Não se concede o direito de recorrer em liberdade diante da necessidade de manutenção da ordem pública, uma vez que o réu, posto em liberdade, certamente voltará a delinquir, tendo em vista, ainda, a possibilidade de fuga que impedirá a aplicação da lei penal”. Apenas isso. Mais uma vez, não se aludiu a qualquer dado concreto relativo ao paciente que autorizasse as conclusões acima citadas.

Do exposto, por estar patente a ausência de fundamentação para a prisão cautelar, defiro o pedido de liminar e determino a imediata expedição de alvará de soltura em favor do paciente, a ser cumprido se por al não estiver preso.

Além disso, com base no que já decidiu este Supremo Tribunal Federal (HC 97.256), determino nova análise dos requisitos do art. 44 do Código Penal, com base em dados concretos constantes dos autos, e não na gravidade per se do crime de tráfico de drogas.

Publique-se. Cumpra-se com urgência. Abra-se vista à PGR.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.222 (451)ORIGEM : MI - 2222 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : MARÍLIA VERA TIBIRIÇÁADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOSINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Prestadas as informações solicitadas e juntada aos autos a contestação do Estado do Rio Grande do Sul, encaminhem-se os autos à douta Procuradoria-Geral da República, conforme determinado no despacho de 3.2.2010.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.765 (452)ORIGEM : MI - 2765 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : SIND DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIARIO DO

ESTADO DO RNADV.(A/S) : TIAGO MAFRA SINEDINO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 47

DO NORTE

1.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

2.Cite-se o Estado do Rio Grande do Norte para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção coletivo.

3.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.902 (453)ORIGEM : MI - 2902 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : CLÁUDIO HENRIQUE DOS SANTOS GRECCOADV.(A/S) : CAROLINA BOECHAT BORGES LUQUETTI DOS

SANTOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

1.Incluam-se na autuação, como impetrados, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se a Comissão Nacional de Energia Nuclear para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.957 (454)ORIGEM : MI - 2957 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : LENY NUNES DE BARROSADV.(A/S) : MATHEUS CUNHA PESSÔAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALLIT.PAS.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO : Trata-se de mandado de injunção impetrado contra suposta omissão na edição da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição da República.

O impetrante afirma ser servidor público e ter desempenhado suas funções, de forma permanente, em contato com agentes nocivos à saúde e à integridade física. Nesse sentido, pleiteia a contagem diferenciada do tempo de serviço prestado em condições insalubres e, sucessivamente, a aplicação, ao caso, do disposto na legislação que regulamenta a aposentadoria especial dos trabalhadores do setor privado, a exemplo do artigo 57 da Lei 8.213/1991.

Preliminarmente, verifico ser incabível o writ no que diz respeito ao primeiro pedido formulado pelo impetrante. Diferentemente do que afirmado na inicial, a Constituição não dispõe sobre o suposto direito à contagem diferenciada do tempo de serviço prestado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, tampouco exige a sua regulamentação. O inciso III do § 4º do art. 40 da Constituição assegura tão somente o direito à aposentadoria especial para os servidores que tenham exercido suas atividades em tais condições.

Portanto, não conheço do presente mandado de injunção no que se refere ao pedido de contagem diferenciada do tempo de serviço exercido em condições insalubres.

Passo a analisar o segundo pedido formulado na inicial. Conforme afirmado por diversas vezes na jurisprudência deste

Tribunal, verifico que não há lei regulamentadora do direito dos servidores públicos à aposentadoria especial em razão de atividade exercida nas condições do § 4º do artigo 40 da Constituição.

Nesse sentido, esta Corte, no julgamento do MI 721, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, deferiu parcialmente o pedido para determinar a aplicação do artigo 57, § 1º, da Lei 8.213/1991, de modo a viabilizar a análise do requerimento de aposentadoria especial formulado por servidora pública que realizara, por mais de 25 anos, atividade em ambiente insalubre. Eis o

teor da ementa desse julgado: MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91. (MI 721, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 30.11.2007).

Essa orientação foi reiterada no julgamento do MI 795, nos seguintes termos:

MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATÉRIA. NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA. 1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de São Paulo. Alegado exercício de atividade sob condições de periculosidade e insalubridade. 2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial. 3. Mandado de injunção conhecido e concedido para comunicar a mora à autoridade competente e determinar a aplicação, no que couber, do art. 57 da Lei n. 8.213/91. (MI 795, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ e 94, divulgado em 21.5.2009)

Nessa ocasião, o Plenário, em questão de ordem suscitada pelo Ministro Joaquim Barbosa, autorizou aos Ministros que decidam monocrática e definitivamente os casos idênticos aos MI 721, 758 e 795.

Nesse ponto, citem-se os seguintes precedentes: MI 788, Rel. Min. Ayres Britto, DJ 8.5.2009; MI 925, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 23.6.2009; MI 1.328, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 1º.2.2010; MI 1.527, Rel. Min. Eros Grau, DJ 5.3.2010; MI 2.120, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 24.3.2010; MI 1.785, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 29.3.2010; MI 2.701, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 24.5.2010; MI 1.493, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ 4.6.2010.

Em todas as decisões, deferiu-se parcialmente a ordem para determinar a análise do caso dos impetrantes à luz do disposto na disciplina conferida aos trabalhadores em geral. Referida disciplina consiste, entre outras normas, nos artigos 57, 58 e 65 da Lei 8.213/1991 e no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/1999).

É necessário esclarecer que a decisão proferida por esta Corte nos mandados de injunção impetrados contra omissão na regulamentação do art. 40, § 4º, da Constituição não determina a concessão da aposentadoria especial ao impetrante. A decisão do STF determina apenas que a autoridade administrativa analise o caso do impetrante à luz da disciplina da aposentadoria especial dos trabalhadores do setor privado.

Nesse sentido, para ter o direito à aposentadoria especial, o servidor deve comprovar à Administração ter trabalhado, ininterruptamente, em contato com agentes nocivos à saúde ou à integridade física durante 15, 20 ou 25 anos (Parágrafos 3º e 4º do artigo 57 da Lei 8.213/1991).

A relação de agentes considerados nocivos, bem como o tempo de exposição necessário para ensejar a concessão da aposentadoria especial, encontra-se no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/1999), periodicamente atualizado.

Assim, uma vez concedida a ordem por esta Corte, caberá à autoridade administrativa a verificação do atendimento, ou não, pelo impetrante, dos requisitos necessários à concessão da aposentadoria especial (tempo de serviço exercido nas condições prejudiciais, apresentação de laudo pericial etc.).

Da leitura da petição inicial e dos documentos acostados aos autos, verifico que o presente caso configura hipótese análoga àquelas já decididas por esta Corte.

Ante o exposto, conheço parcialmente o mandado de injunção e, nessa parte, concedo parcialmente a ordem , tão somente para determinar à autoridade administrativa que analise o requerimento de aposentadoria especial do impetrante à luz da disciplina conferida aos trabalhadores em geral, de modo a verificar se o servidor comprova - inclusive por meio de laudo técnico circunstanciado de condições ambientais das atividades exercidas - ter exercido suas atividades em contato com os agentes nocivos listados no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/1999) de forma ininterrupta durante o tempo ali determinado.

Publique-se. Comunique-se às autoridades impetradas. Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES Relator

Documento assinado digitalmente.

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.970 (455)ORIGEM : MI - 2970 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : MARLY PESTANA PIETSCHADV.(A/S) : ADRIANO MARCOS MARCON E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CASCAVELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL

1.Ante a previsão contida no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Incluam-se na autuação, como impetrados, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

4.Cite-se o Município de Cascavel/PR para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.005 (456)ORIGEM : MI - 3005 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : ZULMA FERNANDES PEIXINHOADV.(A/S) : ANA LÚCIA ALBUQUERQUE ROCHA AQUINOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição 52492/2010-STF. À fl. 52, a impetrante, por intermédio de sua advogada, requer a

notificação da Autarquia Federal Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP “para conhecimento e cumprimento da r. decisão prolatada nos presentes autos” (fl. 53).

A mencionada decisão foi publicada no dia 21/9/2010 (DJE 20/9/2010).

Indefiro o pedido. Isso porque constituem partes no mandado de injunção o interessado na edição de norma infraconstitucional regulamentadora e a autoridade competente para sua elaboração, não havendo falar, portanto, em notificação de órgão estranho à relação processual para conhecimento de conteúdo de decisão pública.

Publique-se. Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.083 (457)ORIGEM : MI - 3083 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : HAMILTON AUGUSTO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de mandado de injunção contra alegada omissão na elaboração da norma regulamentadora prevista no artigo 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

A impetração fundamenta-se na premissa de que, durante todo o período trabalhado no serviço público, foi exercida atividade em contato com agentes nocivos à saúde e à integridade física.

A Advocacia-Geral da União manifestou-se pelo não conhecimento da impetração e, no mérito, pela sua improcedência.

É o breve relatório. Passo a decidir.Inicialmente, consigno que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral da

República, uma vez que, em inúmeros outros casos que versavam sobre a mesma questão constitucional, manifestou-se o Parquet pelo deferimento parcial do mandamus, em razão da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º, III, da Carta Magna. Nesse sentido, cito, entre outros, os seguintes processos: Mandados de Injunção 928/DF, 895/DF e 865/DF, todos de minha relatoria.

Assento, também, que a via do mandado de injunção é adequada para dirimir a questão sob comento: saber qual a lei a ser aplicada a fim de assegurar, na espécie, o direito à aposentadoria especial, em razão do exercício de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º, III, do art. 40 da Constituição Federal, verbis:

“Art. 40 (...)§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a

concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

(...)III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que

prejudiquem a saúde ou a integridade física” (grifos meus).Com efeito, nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal:“conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma

regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.

Conforme assente na jurisprudência da Corte, não existe lei regulamentadora do direito à aposentadoria especial em razão de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º do art. 40 da Constituição Federal.

Assim, afigura-se correto o remédio constitucional escolhido, pois não há, à falta de previsão legal, direito líquido e certo amparável por meio do mandado de segurança.

Nessa linha, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, após o julgamento dos Mandados de Injunção 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, passou a adotar a tese que essa garantia constitucional destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamentado, assentando, ainda, que com ele não se objetiva apenas declarar a omissão legislativa, dada a sua natureza nitidamente mandamental.

Transcrevo a ementa do MI 758/DF citado:“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa de ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

Referido entendimento foi reafirmado nos julgamentos dos Mandados de Injunção 795, 797, 809, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962, 998, 788, 796, 808, 815 e 825, conforme se observa da notícia publicada em 15/4/2009, no sítio eletrônico do STF, abaixo transcrita:

“Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos de aposentadoria de servidores públicos que trabalham em situação de insalubridade e de periculosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 8.213/91, que regulamenta a aposentadoria especial de celetistas. Os pedidos devem ser analisados caso a caso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para a concessão do benefício.

A decisão seguiu precedente (MI 721) do Plenário que, em agosto de 2007, permitiu a aplicação da norma a uma servidora da área da saúde. Ela teve sua aposentadoria negada por falta de regulamentação do dispositivo constitucional que permite a aposentadoria especial no caso de trabalho insalubre e de atividades de risco.

A regra está disposta no parágrafo 4ª do artigo 40 da Constituição Federal, mas depende de regulamentação. Por isso, pedidos de aposentadoria feitos por servidores públicos acabam sendo rejeitados pela Administração. Para garantir a concessão do benefício, o Supremo está permitindo a aplicação da Lei 8.213/91, que regulamenta a concessão de benefícios da Previdência Social.

Ao todo, foram julgados 18 processos de servidores, todos mandados de injunção, instrumento jurídico apropriado para garantir o direito de alguém prejudicado diante da omissão legislativa na regulamentação de normas da Constituição. Nesta tarde, os ministros decretaram a omissão legislativa do presidente da República em propor lei que trate da matéria, que está sem regulamentação há mais de 10 anos.

A Corte também determinou que os ministros poderão aplicar monocraticamente essa decisão aos processos que se encontram em seus gabinetes, sem necessidade de levar cada caso para o Plenário” (grifei).

Dessa forma, a concessão de aposentadoria em razão do exercício de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física deve ser analisada com a aplicação do art. 57 da Lei 8.213/91, norma que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, que se encontra assim redigido:

“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.

§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.

§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.

§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício.

§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.

§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput.

§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei”.

Ocorre, todavia, que a contagem de tempo, com todas as suas intercorrências, somente pode ser aferida, de forma concreta, pela Administração Pública, à luz dos dados constantes do prontuário do servidor, razão pela qual o pleito não pode ser provido, desde logo, de forma integral.

Vale ressaltar, ademais, que, enquanto não editada a lei a que se refere o art. 40, § 4º, III, da Constituição, o parâmetro a ser utilizado é apenas a Lei 8.213/1991, não podendo ocorrer combinação de regimes, conforme decidiu este Tribunal por ocasião do julgamento do MI 758-ED/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, cujo acórdão foi assim ementado:

“EMBARGOS DECLARATÓRIOS - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, devendo, por isso mesmo, merecer compreensão por parte do órgão julgador. APOSENTADORIA ESPECIAL - SERVIDOR PÚBLICO - TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE - PARÂMETROS. Os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima”.

Registro, ainda, que esse entendimento aplica-se a todos os servidores públicos, independentemente do ente da federação ao qual pertençam, conforme assentado por esta Corte no julgamento do RE 238.591-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, que foi assim ementado:

“ CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE INSALUBRE. SERVIDORA DISTRITAL. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA: MANDADOS DE INJUNÇÃO 721/DF E 758/DF. 1. Eventual alteração de regime funcional da ora agravada, bem como o fato de ter sido servidora distrital, não impedem a aplicação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Mandados de Injunção 721/DF e 758/DF), ainda que considerado o disposto no art. 40, § 1º, da Constituição da República, o qual, por si só, também não elidiria a incidência dos citados precedentes. 2. Os julgados citados na decisão recorrida, porque proferidos pelo Plenário desta Corte, nos autos do MI 721/DF e do MI 758/DF, todos da relatoria do Min. Marco Aurélio, pub. DJE 30.11.2007 e 26.09.2008, respectivamente, traduzem a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria aqui discutida, o que faz incidir o disposto no art. 557, caput, do CPC, não havendo falar que os efeitos daquelas decisões somente seriam inter pars. 3. Agravo regimental improvido”.

Isso posto, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal, concedo a ordem em parte para que o pleito de aposentadoria especial seja analisado pela autoridade administrativa, a quem compete a verificação do preenchimento ou não dos requisitos legais, em especial os do artigo 57 da Lei 8.213/1991.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.181 (458)ORIGEM : MI - 3181 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIE

IMPTE.(S) : MARIA DE FATIMA DE SOUSA MOREIRAADV.(A/S) : KARINA PALOVA VILLAR MAIAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL

1.Incluam-se na autuação, como impetrados, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se o Município de Natal/RN para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.187 (459)ORIGEM : MI - 3187 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : MARIA DE LOURDES DE ALMEIDAADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERME E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

1.Ante a previsão contida no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se o Município de Campinas/SP para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.211 (460)ORIGEM : MI - 3211 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : ROSELI EMILIA KONDLATSCH MIQUETAADV.(A/S) : PATRÍCIA MOTTA CALDIERAROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Substitua-se, no rol dos impetrados, o Congresso Nacional pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Inclua-se, ainda, na autuação, como autoridade impetrada, o Presidente da República.

3.Há firme orientação deste Supremo Tribunal no sentido do não-cabimento de antecipação de tutela em sede de mandado de injunção: MI 865-MC, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ de 20.10.2008; AC 124-AgR, rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 12.11.2004; MI 542-MC, rel. Min. Celso de Mello, DJ de 5.11.1996; entre outros.

Por essa razão, indefiro o pedido de medida liminar formulado.4.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que

as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.5.Cite-se o Estado de Santa Catarina para que, desejando, ofereça

contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.6.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos

os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 50

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.213 (461)ORIGEM : MI - 3213 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : DAISE APARECIDA ROSSIADV.(A/S) : JULIANA PEDROSA MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Reautue-se o feito, dele excluindo da condição de impetrada a União, por ser entidade alheia à mora legislativa federal sustentada (CF, art. 40, § 4º).

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

4.Cite-se a Universidade Federal de Uberlândia para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.228 (462)ORIGEM : MI - 3228 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : ANDREA QUINTÃO DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO CAETANO MUZZI E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

1.Substitua-se na autuação, quanto ao rol de impetrados, o Congresso Nacional pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se o Município de Belo Horizonte/MG para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.234 (463)ORIGEM : MI - 3234 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

AVALIADORES FEDERAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO - ASSOJAF/SP

ADV.(A/S) : ELIANA RENNO VILLELA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Reautue-se o feito, dele excluindo da condição de impetrados os Presidentes do Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal Militar, Conselho da Justiça Federal e Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que não são chefes de Poder e que estão, por isso mesmo, alheios à eventual mora legislativa federal, relativa à revisão geral anual prevista no art. 37, X, da Constituição.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de dez dias.

3.Cite-se a União para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção coletivo.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos

os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.249 (464)ORIGEM : MI - 3249 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : CARLOS FREDERICO NALEPINSKI WIDHOLZERADV.(A/S) : PAULO ANDRE FERNANDES SOLANOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

1.Ante a previsão contida no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Incluam-se na autuação, como impetrados, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

4.Cite-se a Universidade Federal de Pelotas para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.251 (465)ORIGEM : MI - 3251 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : JOSE WALTER GOMES RODRIGUESADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUSA RAMOS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se a União para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.255 (466)ORIGEM : MI - 3255 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : SINDICATO DOS MEDICOS DA REGIAO SUL

CATARINENSE - SIMERSULADV.(A/S) : GIZELE GRÜNDLER VEFAGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de mandado de injunção contra alegada omissão na elaboração da norma regulamentadora prevista no artigo 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

A impetração fundamenta-se na premissa de que, durante todo o período trabalhado no serviço público, foi exercida atividade em contato com agentes nocivos à saúde e à integridade física.

A Advocacia-Geral da União manifestou-se pelo não conhecimento da impetração e, no mérito, pela sua improcedência.

Contestação apresentada pelo Estado do Rio Grande do Sul em 7/10/2010.

É o breve relatório. Decido.Inicialmente, consigno que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral da

República, uma vez que, em inúmeros outros casos que versavam sobre a mesma questão constitucional, manifestou-se o Parquet pelo deferimento

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parcial do mandamus, em razão da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º, III, da Carta Magna. Nesse sentido, cito, entre outros, os seguintes processos: Mandados de Injunção 928/DF, 895/DF e 865/DF, todos de minha relatoria.

Assento, também, que a via do mandado de injunção é adequada para dirimir a questão sob comento: saber qual a lei a ser aplicada a fim de assegurar, na espécie, o direito à aposentadoria especial, em razão do exercício de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º, III, do art. 40 da Constituição Federal, verbis:

“Art. 40 (...)§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a

concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

(...)III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que

prejudiquem a saúde ou a integridade física” (grifos meus).Com efeito, nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal:“conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma

regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.

Conforme assente na jurisprudência da Corte, não existe lei regulamentadora do direito à aposentadoria especial em razão de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º do art. 40 da Constituição Federal.

Assim, afigura-se correto o remédio constitucional escolhido, pois não há, à falta de previsão legal, direito líquido e certo amparável por meio do mandado de segurança.

Nessa linha, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, após o julgamento dos Mandados de Injunção 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, passou a adotar a tese que essa garantia constitucional destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamentado, assentando, ainda, que com ele não se objetiva apenas declarar a omissão legislativa, dada a sua natureza nitidamente mandamental.

Transcrevo a ementa do MI 758/DF citado:“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa de ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

Referido entendimento foi reafirmado nos julgamentos dos Mandados de Injunção 795, 797, 809, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962, 998, 788, 796, 808, 815 e 825, conforme se observa da notícia publicada em 15/4/2009, no sítio eletrônico do STF, abaixo transcrita:

“Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos de aposentadoria de servidores públicos que trabalham em situação de insalubridade e de periculosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 8.213/91, que regulamenta a aposentadoria especial de celetistas. Os pedidos devem ser analisados caso a caso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para a concessão do benefício.

A decisão seguiu precedente (MI 721) do Plenário que, em agosto de 2007, permitiu a aplicação da norma a uma servidora da área da saúde. Ela teve sua aposentadoria negada por falta de regulamentação do dispositivo constitucional que permite a aposentadoria especial no caso de trabalho insalubre e de atividades de risco.

A regra está disposta no parágrafo 4ª do artigo 40 da Constituição Federal, mas depende de regulamentação. Por isso, pedidos de aposentadoria feitos por servidores públicos acabam sendo rejeitados pela Administração. Para garantir a concessão do benefício, o Supremo está permitindo a aplicação da Lei 8.213/91, que regulamenta a concessão de benefícios da Previdência Social.

Ao todo, foram julgados 18 processos de servidores, todos mandados de injunção, instrumento jurídico apropriado para garantir o direito de alguém prejudicado diante da omissão legislativa na regulamentação de normas da Constituição. Nesta tarde, os ministros decretaram a omissão legislativa do presidente da República em propor lei que trate da matéria, que está sem regulamentação há mais de 10 anos.

A Corte também determinou que os ministros poderão aplicar monocraticamente essa decisão aos processos que se encontram em seus gabinetes, sem necessidade de levar cada caso para o Plenário”

(grifei).Dessa forma, a concessão de aposentadoria em razão do exercício

de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física deve ser analisada com a aplicação do art. 57 da Lei 8.213/91, norma que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, que se encontra assim redigido:

“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.

§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.

§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.

§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício.

§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.

§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput.

§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei”.

Ocorre, todavia, que a contagem de tempo, com todas as suas intercorrências, somente pode ser aferida, de forma concreta, pela Administração Pública, à luz dos dados constantes do prontuário do servidor, razão pela qual o pleito não pode ser provido, desde logo, de forma integral.

Vale ressaltar, ademais, que, enquanto não editada a lei a que se refere o art. 40, § 4º, III, da Constituição, o parâmetro a ser utilizado é apenas a Lei 8.213/1991, não podendo ocorrer combinação de regimes, conforme decidiu este Tribunal por ocasião do julgamento do MI 758-ED/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, cujo acórdão foi assim ementado:

“EMBARGOS DECLARATÓRIOS - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, devendo, por isso mesmo, merecer compreensão por parte do órgão julgador. APOSENTADORIA ESPECIAL - SERVIDOR PÚBLICO - TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE - PARÂMETROS. Os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima”.

Registro, ainda, que esse entendimento aplica-se a todos os servidores públicos, independentemente do ente da federação ao qual pertençam, conforme assentado por esta Corte no julgamento do RE 238.591-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, que foi assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE INSALUBRE. SERVIDORA DISTRITAL. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA: MANDADOS DE INJUNÇÃO 721/DF E 758/DF. 1. Eventual alteração de regime funcional da ora agravada, bem como o fato de ter sido servidora distrital, não impedem a aplicação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Mandados de Injunção 721/DF e 758/DF), ainda que considerado o disposto no art. 40, § 1º, da Constituição da República, o qual, por si só, também não elidiria a incidência dos citados precedentes. 2. Os julgados citados na decisão recorrida, porque proferidos pelo Plenário desta Corte, nos autos do MI 721/DF e do MI 758/DF, todos da relatoria do Min. Marco Aurélio, pub. DJE 30.11.2007 e 26.09.2008, respectivamente, traduzem a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria aqui discutida, o que faz incidir o disposto no art. 557, caput, do CPC, não havendo falar que os efeitos daquelas decisões somente seriam inter pars. 3. Agravo regimental improvido”.

Isso posto, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal, concedo a ordem em parte para que o pleito de aposentadoria especial seja analisado pela autoridade administrativa, a quem compete a verificação do preenchimento ou não dos

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requisitos legais, em especial os do artigo 57 da Lei 8.213/1991.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.265 (467)ORIGEM : MI - 3265 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : DÁRIO SALMITO DE AZEVEDOADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO UCHÔA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se o Estado do Ceará para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.276 (468)ORIGEM : MI - 3276 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS REINA PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : CAROLINA BOECHAT BORGES LUQUETTI DOS

SANTOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

1.Incluam-se na autuação, como impetrados, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se a Comissão Nacional de Energia Nuclear para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.284 (469)ORIGEM : MI - 3284 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : APARECIDA DA COSTA FREITASADV.(A/S) : JOÃO CAETANO MUZZI E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Substitua-se na autuação, quanto ao rol de impetrados, o Congresso Nacional pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

4.Cite-se o Município de Belo Horizonte/MG para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos

os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.304 (470)ORIGEM : NI - 3304 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : TOLENTINO FERREIRA DE FREITAS FILHOADV.(A/S) : GABREILA FARDIN PERIM BASTOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VITÓRIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA

1.Reautue-se o feito, dele excluindo da condição de impetrado o Prefeito do Município de Vitória/ES, por ser autoridade alheia à mora legislativa federal sustentada (CF, art. 40, § 4º).

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se o Município de Vitória/ES para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.310 (471)ORIGEM : MI - 3310 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : JOSE MARIO MENESCAL DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JULIANA PEDROSA MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Reautue-se o feito, dele excluindo da condição de impetrada a União, por ser entidade alheia à mora legislativa federal sustentada (CF, art. 40, § 4º).

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

4.Cite-se a Universidade Federal de Uberlândia para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.337 (472)ORIGEM : MI - 3337 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : SILVANA BOTINHA DE MELOADV.(A/S) : JULIANA LIMA PEREIRA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

1.Substitua-se na autuação, quanto ao rol de impetrados, o Congresso Nacional pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Citem-se o Estado de Minas Gerais e o Município de Belo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 53

Horizonte/MG para que, desejando, ofereçam contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e as peças contestatórias ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.372 (473)ORIGEM : MI - 3372 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : CLAUDIA APARECIDA BALLONIADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERMEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA

1.Exclua-se a União do feito, que foi autuada, por equívoco, como impetrada.

2.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

4.Cite-se o Município de Paulínia/SP para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.379 (474)ORIGEM : MI - 3379 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : LUCYNETHE RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERMEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

3.Cite-se o Município de Paulínia/SP para que, desejando, ofereça contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.

4.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.393 (475)ORIGEM : MI - 3393 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : ANA LUCIA CORDEIRO AZEVEDOADV.(A/S) : DIEGO FREITAS DE LIMA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

1.Ante o disposto no art. 21, XIX, do RISTF, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita formulado, nos termos da Lei 1.060/50.

2.Exclua-se a União do feito, que foi autuada, por equívoco, como impetrada. O Estado da Bahia também não deve ser integrado ao feito nessa qualidade, pois se trata de entidade alheia à mora legislativa federal sustentada (CF, art. 40, § 4º).

3.Notifiquem-se as autoridades impetradas, cientificando-as de que

as informações poderão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias.4.Cite-se o Estado da Bahia para que, desejando, ofereça

contestação ao pedido formulado no presente mandado de injunção.5.Recebidas as informações e a peça contestatória ou transcorridos

os prazos, colha-se parecer do Senhor Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 15 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.273 (476)ORIGEM : TC - 01126420040 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : AUREA TUNA DOS SANTOSADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se informações ao Tribunal de Contas da União (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).

Determino que seja dada ciência do feito à Advocacia-Geral da União (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

Após o fornecimento das informações, retornem os autos para apreciação do pedido liminar.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.617 (477)ORIGEM : PROC - 01727009120075150131 - JUIZ DO TRABALHO

DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : IBM BRASIL INDUSTRIA, MAQUINAS E SERVIÇOS

LTDAADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO HADDAD E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DA 12ª VARA DO TRABALHO DE CAMPINASINTDO.(A/S) : JOSÉ PEREIRA DA MOTAADV.(A/S) : PAULA GIOVANA MESQUITA MALDONADO MORENOINTDO.(A/S) : ESTRELA AZUL SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA,

SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

DESPACHO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por IBM Brasil Indústria, Máquinas e Serviços LTDA. contra decisão proferida pelo juiz do trabalho da 12ª Vara do Trabalho de Campinas/SP, que, nos autos de reclamação trabalhista (processo 0172700-91.2007.5.15.0131), determinou o pagamento de créditos trabalhistas, em caráter subsidiário, tendo em vista que a devedora principal se encontra em processo de falência.

A requerente sustenta a ofensa ao decidido por esta Corte no RE 583.955, rel. min. Ricardo Lewandowski, Dje 27.08.2009, que teve sua repercussão geral reconhecida.

Afirma que a responsabilidade subsidiária surge, apenas, quando esgotadas todas as tentativas de obter o valor do crédito junto ao devedor principal. E, no caso, tendo em vista que a devedora principal encontra-se em processo de falência, o crédito contra ela existente deve ser inscrito no quadro-geral de credores e, somente após a configuração inequívoca da inadimplência, ser executada a devedora subsidiária.

Por esta razão, sustenta que a justiça do trabalho não é competente para processar e julgar a execução dos referidos créditos trabalhistas.

Requer a concessão de medida liminar, para que seja determinada a suspensão do processo em curso perante a 12ª Vara do Trabalho de Campinas, até a decisão final na presente reclamação.

No mérito, requer a procedência do pedido.As informações foram prestadas (petição 0056381/2010).É o breve relato.Decido.Nessa análise preliminar, própria das cautelares, parece-me que a

decisão reclamada vai de encontro ao decidido por esta Corte no RE 583.955, rel. Min. Ricardo Lewandowski, repercussão geral reconhecida, em que se decidiu que uma vez decretada a falência, a execução de crédito trabalhista deve ser processado perante o juízo falimentar.

Por outro lado, o periculum in mora consiste na possibilidade de levantamento do valor depositado para garantia do juízo, tendo em vista que os embargos à execução opostos pela ora reclamante não foram conhecidos, conforme informações prestadas pelo juiz do trabalho.

Assim, e reservando-me o direito a uma análise mais detida do caso quando do julgamento do mérito, defiro a medida liminar, para suspender o trâmite da execução trabalhista 0172700-91.2007.5.15.0131, até o julgamento final da presente reclamação.

Comunique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 54

Publique-se.Abra-se vista ao procurador-geral da República.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 10.738 (478)ORIGEM : AIRR - 1714400320085200002 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : RIVALDO CRUZADV.(A/S) : PATRÍCIA ALMEIDA LEITE E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : DEGRAU EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS LTDA

DECISÃORECLAMAÇÃO. ADMINISTRATIVO. ALEGADO

DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELOS ENCARGOS TRABALHISTAS. ART. 71, § 1º, DA LEI N. 8.666/1993. ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado

de Sergipe, em 6.10.2010, contra ato da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho que, nos autos do Agravo de Instrumento no Recurso de Revista n. 171440-03.2008.5.20.0002, teria descumprido a Súmula Vinculante n. 10 deste Supremo Tribunal Federal, ao afastar a aplicabilidade do art. 71, § 1º, da Lei n. 8.666/1993.

O caso2. Em 25.9.2008, Rivaldo Cruz ajuizou a Reclamação Trabalhista n.

01714-2008-002-20-00-4 contra a Degrau Empreendimentos e Serviços Ltda. e o Estado de Sergipe objetivando o recebimento de verbas rescisórias e indenizatórias que entendia devidas (fls. 21-25 dos autos do agravo de instrumento).

Em 5.11.2008, o juízo da 2ª Vara do Trabalho de Aracaju/SE julgou parcialmente procedentes os pedidos para condenar a Degrau Empreendimentos e Serviços Ltda. e, subsidiariamente, o Estado de Sergipe ao pagamento de diversas verbas trabalhistas (fls. 61-71 dos autos do agravo de instrumento).

O Estado de Sergipe interpôs recurso ordinário (fls. 77-98 dos autos do agravo de instrumento), ao qual o Plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região deu parcial provimento nos termos seguintes:

“RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços por tais obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (Súmula n. 331, IV, do TST)” (fl. 120 dos autos do agravo de instrumento).

Na sequência, interpôs recurso de revista que não foi admitido pela Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, o que resultou na interposição de agravo de instrumento (fls. 129-142, 143-147 e 2-20 dos autos do agravo de instrumento).

Em 2.6.2010, a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao Agravo de Instrumento n. 171440-03.2008.5.20.0002 em acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. LIMITAÇÃO. MULTA. ARTIGOS 467 E 477 DA CLT. DESPROVIMENTO. A v. Decisão que denega seguimento ao recurso de revista apenas pode ser reformada quando a parte consegue desconstituir seus fundamentos, o que não ocorre no presente caso. Agravo de instrumento desprovido” (fl. 163 dos autos do agravo de instrumento).

Opostos embargos de declaração, estes foram rejeitados (fls. 172-176 e 180-181 dos autos do agravo de instrumento), motivo pelo qual o Estado de Sergipe interpôs, em setembro de 2010, recurso extraordinário que aguarda juízo de admissibilidade.

É contra a decisão proferida no Agravo de Instrumento no Recurso de Revista n. 171440-03.2008.5.20.0002 que o Estado de Sergipe ajuíza a presente reclamação.

3. O Reclamante afirma que a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho teria desrespeitado a Súmula Vinculante n. 10 do Supremo Tribunal Federal.

Argumenta que “o Tribunal Superior do Trabalho não poderia ter aplicado o Enunciado Sumular n. 331, IV, do [Tribunal Superior do Trabalho], sem a arguição de inconstitucionalidade do artigo 71, §1º, da Lei n. 8.666/93, observada a cláusula da reserva de Plenário” (fl. 2).

Salienta que, “se a redação do §1º do artigo 71 da Lei n. 8.666/93 é

manifestamente oposta e divergente do texto do Enunciado Sumular n. 331, IV, do [Tribunal Superior do Trabalho], somente por meio da declaração de inconstitucionalidade, observado o artigo 97 da Constituição [da República], e a Súmula Vinculante n. 10 do [Supremo Tribunal Federal], poderia o Tribunal Superior do Trabalho reconhecer a responsabilidade subsidiária do ESTADO DE SERGIPE por débitos trabalhistas” (fl. 2, grifos no original).

Afirma que a fumaça do bom direito estaria evidenciada, pois seria “inconteste a contrariedade à Súmula Vinculante n. 10 do [Supremo Tribunal Federal], pois o Tribunal Superior do Trabalho por via oblíqua declarou a inconstitucionalidade do §1° do artigo 71 da Lei n. 8.666/93, sem a observância do artigo 97 da Constituição Federal” (fl. 9, grifos no original).

Quanto ao perigo da demora, o Reclamante pondera que “o recurso extraordinário interposto contra a decisão reclamada somente possui efeito devolutivo, a teor do artigo 542, §2º, do Código de Processo Civil” (fl. 10).

Requer medida liminar “para [que se determine] a suspensão da decisão proferida pela SEXTA TURMA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no AIRR n. 171440-03.2008.5.20.0002” (fl. 11, grifos no original).

No mérito, pede a “cassação definitiva da decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho” (fl. 11).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O que se põe em foco na presente reclamação é se a decisão

reclamada teria descumprido a Súmula Vinculante n. 10 do Supremo Tribunal Federal, ao aplicar o entendimento do inc. IV da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho para reconhecer a responsabilidade subsidiária da Administração Pública pelo cumprimento de obrigações trabalhistas.

A reclamação é instituto voltado, precipuamente, à preservação de competência de tribunal ou à garantia da autoridade de seu julgado.

Portanto, é necessário que a decisão questionada afronte a competência constitucional do órgão judicial ou que o julgado específico, erigido em paradigma, esteja sendo descumprido em desobediência à autoridade que garante a sua efetividade.

O que se há de comprovar, assim, é a existência de ofensa, pelo ato judicial questionado, a julgado específico.

5. O advento do instituto da súmula vinculante inaugurou nova hipótese de cabimento de reclamação para o Supremo Tribunal Federal, conforme disposto no art. 103-A, § 3º, da Constituição da República.

Assim, a contrariedade a determinada súmula ou a sua aplicação indevida por ato administrativo ou decisão judicial possibilita a atuação do Supremo Tribunal, que, ao julgar a reclamação procedente, pode anular o ato ou cassar a decisão e determinar que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Na sessão plenária de 18.6.2008, o Supremo Tribunal aprovou a Súmula Vinculante n. 10, cujo teor é o seguinte:

“Viola a cláusula de reserva de Plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência no todo ou em parte”.

Seu texto remete ao art. 97 da Constituição da República, sobre o qual leciona o Professor José Afonso da Silva:

“A regra, assim, confere solenidade à declaração de inconstitucionalidade quando feita pelos tribunais. Quer que seja o Tribunal Pleno quem o faça, e por votação qualificada. Há dois valores ponderados por essa norma. Por um lado, o valor da supremacia constitucional, que exige seja respeitado pela lei, e, quando não respeitado, deve ser prestigiado com a declaração de inconstitucionalidade da lei infratora. O outro é o valor da estabilidade da ordem jurídica, que requer que a declaração, no caso, tenha o significado de um pronunciamento do tribunal na sua expressão maior, que é o seu Plenário, não de uma simples fração dele; e que este o faça representativamente, pela maioria absoluta de seus membros” (Comentário contextual à constituição. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 517).

6. Primeiramente, há de se ressaltar que o objeto desta reclamação não se confunde com o que posto à apreciação do Supremo Tribunal Federal na Ação Declaratória de Constitucionalidade n. 16.

Essa ação de controle concentrado de constitucionalidade “busca o reconhecimento e a declaração de que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é válido segundo a ordem constitucional” (ADC 16-MC/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 17.5.2007).

Nesta reclamação, o que se coloca para exame é se houve, ou não, contrariedade à Súmula Vinculante n. 10 pelo Tribunal Superior do Trabalho, em decisão que afastou a aplicação do art. 71 da Lei n. 8.666/1993.

Logo, não está em questão a constitucionalidade do art. 71 da Lei n. 8.666/1993, mas se foram devidamente respeitadas as exigências procedimentais – reserva de plenário e quorum qualificado – para que o Tribunal afaste a incidência desse dispositivo legal.

7. O Supremo Tribunal firmou entendimento no sentido de que se reputa “declaratório de inconstitucionalidade o acórdão que – embora sem o explicitar – afasta a incidência da norma ordinária pertinente à lide para decidi-la sob critérios alegadamente extraídos da Constituição” (RE 240.096, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 30.3.1999).

8. Ao examinar o Agravo de Instrumento no Recurso de Revista n. 171440-03.2008.5.20.0002, a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. LIMITAÇÃO. MULTA. ARTIGOS 467 E 477 DA CLT.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 55

DESPROVIMENTO. A v. Decisão que denega seguimento ao recurso de revista apenas pode ser reformada quando a parte consegue desconstituir seus fundamentos, o que não ocorre no presente caso. Agravo de instrumento desprovido” (fl. 163 dos autos do agravo de instrumento).

Em seu voto, o Ministro Relator consignou:“A decisão encontra-se de acordo com a Súmula n° 331, item IV, do

C. [Tribunal Superior do Trabalho], no sentido da responsabilidade subsidiária do ente da administração pública, quando tomador de serviços constante no contrato de prestação de serviços” (fl. 166 dos autos do agravo de instrumento).

Tem-se, então, que a autoridade reclamada, órgão fracionário do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu com fundamento em enunciado de súmula aprovado pelo Plenário daquele Tribunal Superior em incidente de uniformização de jurisprudência instaurado com o objetivo de revisar a Súmula n. 331 do TST (IUJ-RR 297.751/1996), quando foi discutida a constitucionalidade do artigo 71, § 1º, da Lei n. 8.666/1993.

9. Ora, “os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão” (parágrafo único do art. 481 do Código de Processo Civil). Assim, a Súmula Vinculante n. 10 não retirou, nem poderia, a higidez dessa exceção ao princípio da reserva de plenário (art. 97 da Constituição da República), conforme se infere dos precedentes referidos na sua elaboração.

Logo, não se exige a reserva estabelecida no art. 97 da Constituição sempre que o plenário, ou órgão equivalente de tribunal, já tiver decidido a questão, como firmado nos precedentes: AI 555.254-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe 30.4.2008; e o RE 255.147-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 23.3.2007.

10. Ressalta-se que a flagrante improcedência desta ação, além de dispensar a requisição de informações adicionais da autoridade Reclamada, evidencia a desnecessidade de sua remessa ao Procurador-Geral da República, que, ao se pronunciar sobre a questão de direito posta em exame, tem opinado sempre pela ausência de desrespeito à autoridade da Súmula Vinculante n. 10 do Supremo Tribunal Federal.

11. Em casos análogos ao presente, os Ministros do Supremo Tribunal Federal têm negado seguimento à reclamação, nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Confira-se o decidido pelo Ministro Ayres Britto, na Reclamação n. 8.204/AM:

“DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de medida liminar, proposta pelo Estado do Amazonas, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho. 2. Argui o autor que a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao não conhecer de recurso de revista, afastou a aplicabilidade do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93. Isto sem que houvesse pronunciamento do Plenário do tribunal acerca da inconstitucionalidade do dispositivo legal. Alega, assim, desrespeito à Súmula Vinculante nº 10 deste Supremo Tribunal Federal. Daí requerer a procedência da ação para cassar o acórdão reclamado. 3. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, não merecer seguimento a presente reclamação. É que o acórdão reclamado fez expressa remissão à Súmula nº 331 do TST. E o fato é que essa súmula foi objeto de análise pelo Plenário do Tribunal Superior do Trabalho no Incidente de Uniformização de Jurisprudência nº 297.751/96, em 11 de setembro de 2000. Não houve, portanto, nenhuma violação à reserva de plenário (art. 97 da Constituição Federal). Aplicável ao caso o parágrafo único do art. 481 do Código de Processo Civil, in verbis: “Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.” 4. Nesse sentido foram as decisões dos Ministros Cezar Peluso e Joaquim Barbosa nas Reclamações 6.969 e 7.847, respectivamente. Assim também decidi nas Reclamações 7.345, 7.289, 7.882, 7.812 e 8.020. 5. Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, o que faço com fundamento no § 1º do art. 21 do RI/STF” (Rcl 8.204/AM, Rel. Min. Ayres Britto, decisão monocrática, DJe 15.5.2009, grifos nossos).

Sob fundamentos idênticos, também foi negado seguimento às seguintes reclamações: Rcl 10.574/PA, de minha relatoria, DJe 28.9.2010; Rcl 8.546/SE, de minha relatoria, DJe 1º.9.2010; Rcl 7.868/SE, de minha relatoria, DJe 5.8.2010; Rcl 7.862/PA, de minha relatoria, DJe 2.8.2010; Rcl 9.792/AM, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 8.3.2010; Rcl 9.459/RO, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 17.2.2010; Rcl 9.679/PI, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 3.2.2010; Rcl 8.965/AM, Rel. Min. Eros Grau, DJe 16.12.2009; Rcl 7.344/RO, Rel. Min. Eros Grau, DJe 6.11.2009; Rcl 9.169/AM, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 29.10.2009; Rcl 9.017/RO, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 14.10.2009; Rcl 8.601/AM, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 24.9.2009; Rcl 7.223/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 29.5.2009; Rcl 7.847/RO, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 22.4.2009; Rcl 6.969-MC/SP, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 21.11.2008; Rcl 7.665/AM, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 1°.10.2009; Rcl 8.847-MC/ES, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 15.9.2009; Rcl 8.134-AgR/AM, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 18.5.2009; Rcl 6.970- AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 12.5.2009; Rcl 8.134- MC/AM, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 18.5.2009; Rcl 7.847/RO, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 22.4.2009; Rcl 8.020, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 15.4.2009; Rcl 7.345, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 12.2.2009; Rcl 7.289, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 12.2.2009; Rcl 7.882,

Rel. Min. Ayres Britto, DJe 20.3.2009; Rcl 7.812, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 13.4.2009.

12. Desse modo, a incidência, ou não, do art. 71, § 1º, da Lei n. 8.666/1993 foi objeto de apreciação pelo Plenário do Tribunal Superior do Trabalho, razão pela qual não se aplica à espécie vertente o conteúdo da Súmula Vinculante n. 10.

13. Pelo exposto, nego seguimento à presente reclamação, ficando, por óbvio, prejudicado o exame da medida liminar requerida (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.752 (479)ORIGEM : PROC - 00975200608123000 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 23º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ADERVAL BENTOADV.(A/S) : GUSTAVO MILHAREZI MENDONÇARECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

JUÍNA/MTINTDO.(A/S) : NILZA RODRIGUES MOREIRA

DECISÃO: Trata-se de reclamação na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado – emanado do MM. Juiz da Vara do Trabalho de Juína/MT (RT nº 0097500-46.2006.5.23.0081) - teria desrespeitado o enunciado constante da Súmula Vinculantenº22/STF, que possui o seguinte teor:

“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.”

Ocorre, no entanto, que, em consulta à página oficial que o E. Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região mantém na “Internet”, constata-se que referida decisão transitou em julgado em momento anterior ao ajuizamento desta sede processual.

Por tal motivo, torna-se inviável a admissibilidade da presente reclamação.

É que, como se sabe, a ocorrência do fenômeno da “res judicata” assume indiscutível relevo de ordem formal no exame dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento da relação processual decorrente da instauração da via reclamatória.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, embora reconhecendo cabível a reclamação contra decisões judiciais, tem ressaltado revelar-se necessário, para esse específico efeito, que o ato decisório impugnado ainda não haja transitado em julgado.

Essa é a razão pela qual se tem acentuado, na linha da orientação jurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal, que o cabimento da reclamação, contra decisões judiciais, pressupõe que o ato decisório por ela impugnado ainda não tenha transitado em julgado (Rcl 2.347/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO - Rcl 3.505/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), eis que a situação de plena recorribilidade qualifica-se, em tal contexto, como exigência inafastável e necessária à própria admissibilidade da via reclamatória (RTJ 132/620, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – RTJ142/385, Rel. Min. MOREIRA ALVES):

“A EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA IMPEDE A UTILIZAÇÃO DA VIA RECLAMATÓRIA.

- Não cabe reclamação, quando a decisão por ela impugnada já transitou em julgado, eis que esse meio de preservação da competência e de garantia da autoridade decisória dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal - embora revestido de natureza constitucional (CF, art. 102, I, ‘e’) - não se qualifica como sucedâneo processual da ação rescisória.

- A inocorrência do trânsito em julgado da decisão impugnada em sede reclamatória constitui pressuposto negativo de admissibilidade da própria reclamação, eis que este instrumento processual - consideradas as notas que o caracterizam - não pode ser utilizado contra ato judicial que se tornou irrecorrível. Precedentes.”

(RTJ 181/925, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, considerada a diretriz jurisprudencial prevalecente

nesta Corte, que “A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória” (RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei).

Cabe destacar, ainda, por necessário, que esse mesmo entendimento encontra-se consubstanciado no enunciado constante da Súmula 734/STF (“Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal” - grifei).

Sendo assim, em face das razões expostas, nego seguimento à presente reclamação, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 86.071 (480)ORIGEM : HC - 38775 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : REJANE BORGES DE CASTRO OU REJANE BORGES

DE CASTRO DE AQUINOADV.(A/S) : ATAÍDE JORGE DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Em consulta aos registros processuais que o E.Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios mantém em sua página oficial na “Internet”, constatei que foi declarada extinta a punibilidade da ora paciente e determinado “(...) o arquivamento do feito, tudo com fulcro no artigo 107, inciso IV c/c os artigos 109 e110 do Código Penal” (Processo-crime nº 2009.01.1.056559-3).

A ocorrência desse fato assume relevo processual, eis que faz instaurar, na espécie, situação de prejudicialidade, apta a gerar a extinção deste processo, em face da superveniente perda de seu objeto.

Enfatize-se, por oportuno, que esse entendimento encontra apoio na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/1185, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC 55.437/ES, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 58.903/MG, Rel. Min. CUNHA PEIXOTO – HC 64.424/RJ, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 69.236/PR, Rel. Min. PAULO BROSSARD – HC 74.107/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – HC 74.457/RN, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 80.448/RN, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 84.077/BA, Rel. Min. GILMAR MENDES - RHC 82.345/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, v.g.), cabendo destacar, dentre outras, as seguintes decisões que esta Corte proferiu a propósito do tema ora em exame:

“Superados os motivos de direito ou de fato que configuravam situação de injusto constrangimento à liberdade de locomoção física do paciente, e afastada, em conseqüência, a possibilidade de ofensa ao seu ‘status libertatis’, reputa-se prejudicado o ‘habeas corpus’ impetrado em seu favor. Precedentes.”

(RTJ 141/502, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“- A superveniente modificação do quadro processual, resultante de

inovação do estado de fato ou de direito ocorrida posteriormente à impetração do ‘habeas corpus’, faz instaurar situação configuradora de prejudicialidade (RTJ 141/502), justificando-se, em conseqüência, a extinção anômala do processo.”

(RHC 83.799-AgR/CE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Recurso ordinário. ‘Habeas corpus’. Pretensão de que seja

declarado nulo o processo penal, em decorrência do indeferimento de realização de nova perícia. Declaração, pelo Tribunal de Justiça estadual, da extinção da punibilidade do paciente pela consumação da prescrição, afastando qualquer ameaça ou dano à liberdade de ir e vir do paciente. Recurso ordinário prejudicado.”

(RHC 82.057/GO, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Sendo assim, tendo em consideração as razões expostas, julgo

prejudicado o presente recurso ordinário.Devolvam-se, pois, ao E. Superior Tribunal de Justiça os presentes

autos.Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 97.225 (481)ORIGEM : HC - 101214 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : DEVANIR GOLFETOADV.(A/S) : CRISTIANE MARIA VIEIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus contra acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça no HC nº 101.214/SP, assim ementado:

“PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO. EXECUÇÃO DA PENA ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DA CONDENAÇÃO. POSSIBILIDADE. RECURSOS EXCEPCIONAIS. EFEITO DEVOLUTIVO.

I - Contra a decisão condenatória em segundo grau de jurisdição, cabem, tão-somente, em princípio, recursos de natureza extraordinária – apelos especial e extraordinário – sem efeito suspensivo (art. 27, § 2º, da Lei nº 8.038/90), razão pela qual se afigura legítima a execução da pena privativa de liberdade antes do trânsito em julgado da respectiva condenação. (Precedentes do Pretório Excelso e do STJ/Súmula nº 267-STJ).

II - Não se vislumbrando, nos recursos excepcionais, tese plausível de aceitação, perde a razão de ser a suspensão da execução da condenação imposta em segundo grau.

III - "A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a pendência do recurso especial ou extraordinário não impede a execução imediata da pena, considerando que eles não têm efeito suspensivo, são excepcionais, sem que isso implique em ofensa ao princípio da presunção da inocência." (HC 90.645/PE, Primeira Turma, Rel. p/ acórdão Min. Menezes Direito, DJ de 14/11/2007).

Writ denegado”.O recorrente requer a “suspensão do cumprimento da decisão

condenatória de primeiro grau até o final do julgamento do Recurso Especial interposto”.

Informações foram prestadas às fls. 684.O Ministério Público Federal se manifestou às fls. 669-676, opinando

pelo desprovimento do recurso.É o relatório.Decido.Compulsando os autos, verifico, nas informações prestadas pelo juízo

da vara criminal da comarca de Tupã/SP, que a “sentença condenatória transitou em julgado em 20/07/2009, iniciando-se o cumprimento da pena em 10/12/2009” (fls. 684).

Assim, considerando o superveniente trânsito em julgado da condenação e, por conseguinte, não havendo mais que se falar em execução provisória da pena, julgo prejudicado o feito, ante a perda de seu objeto jurídico, conforme me autoriza o art. 38 da Lei nº 8.038/90 e o art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSOS

AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 514.178 (482)ORIGEM : RESP - 511435 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGTE.(S) : JOSÉ SARAIVA & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/CADV.(A/S) : JOSÉ LEITE SARAIVA FILHOAGDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que homologou pedido de desistência e julgou extinto o processo, diante da existência de provimento jurisdicional com trânsito em julgado cujo objeto é idêntico ao deste processo.

Verifico que tanto a União como José Saraiva & Advogados Associados interpuseram agravo regimental contra essa decisão (fls. 578-581 e 586-588), alegando que a decisão com trânsito em julgado já foi rescindida.

Razão assiste às agravantes.Ademais, verifico que o assunto versado na petição do recurso

extraordinário teve repercussão geral reconhecida no RE-RG 575.093, Rel. Min. Marco Aurélio. Assim, o mérito da questão constitucional contida no referido processo está pendente de análise pelo Plenário do STF.

Ante o exposto, reconsidero a decisão de fl. 576 e determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 310.306 (483)ORIGEM : AMS - 93030887220 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE. : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDA. : INDÚSTRIA ELÉTRICA MARANGONI MARETTI LTDAADVDAS. : MARIA ODETE FERRARI PREGNOLATTO

1.A hipótese dos autos versa sobre a legitimidade da correção monetária das demonstrações financeiras objeto da Lei 8.200/91, com a redação dada pela Lei 8.682/93.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 545.796-RG/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, em 27.08.2010.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 4.9.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

4.Dessa forma, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental interposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 464.986 (484)ORIGEM : AMS - 94030513012 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL LTDAADV.(A/S) : WLADIMIR CASSANIAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

1.Cuida-se de agravo regimental contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes (fl. 116), que não conheceu do agravo de instrumento da parte recorrente por considerá-lo intempestivo, nos seguintes termos:

“Verifica-se que a decisão agravada foi publicada em 20.03.02 (fl. 88) e o agravo de instrumento foi interposto somente em 10.04.02 (fl. 02). É notória, portanto, a intempestividade do recurso (CPC, art. 544, caput).

Assim, não conheço do agravo (art. 557, caput, do CPC)”.2.Alega a empresa agravante, no presente recurso (fls. 119-120), que

o agravo de instrumento deve ser conhecido porque tempestivo, uma vez que houve equívoco quanto à indicação da data de publicação da decisão que não admitiu o recurso extraordinário. Nesse sentido, informa que tal intimação ocorreu no DJ 26.03.2002, e não no DJ 20.03.2002, como apontado pelo então relator.

3.Em 19 de dezembro de 2007 foi determinado o sobrestamento do feito, nestes termos:

“Determino o sobrestamento do feito, tendo em vista que a matéria debatida nos autos (art. 3º da Lei nº 8.200, de 1991) aguarda o julgamento do RE 201.512, rel. Min. Marco Aurélio” (fl. 126).

4.Assiste razão à recorrente. O agravo interposto em 10.04.02 foi apresentado no prazo legal. É o que se pode verificar na certidão de fl. 38, do traslado, e na cópia do Diário da Justiça acostada no presente agravo regimental (fl. 121).

5.Assim, reconsidero a decisão agravada (art. 557, § 1º, do CPC) e passo a julgar o agravo de instrumento de fls. 02-11.

6. A hipótese dos autos versa sobre o diferimento no tempo promovido pela Lei 8.200/91 para compensação tributária decorrente de correção monetária das demonstrações financeiras do ano-base de 1990.

7.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 545.796-RG/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, em 27.08.2010.

8.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 4.9.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

9.Dessa forma, afasto o sobrestamento do feito, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.572 (485)ORIGEM : AC - 597071646 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : COMPANHIA APOLO DE SUPERMERCADOSADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que negou seguimento a agravo de instrumento, ao fundamento de que a natureza da matéria versada nos autos reveste-se de índole infraconstitucional.

No agravo regimental, sustenta-se, em síntese, que há matéria constitucional em debate.

Assiste razão ao agravante.Verifico que o assunto versado na petição do recurso extraordinário é

análogo ao do RE-RG 588.954, de minha relatoria, DJe 13.11.2009, recurso-paradigma em que foi reconhecida a repercussão geral.

Portanto, não subsiste o fundamento da decisão impugnada.Assim, reconsidero a decisão e determino a remessa dos autos ao

tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 595.488 (486)ORIGEM : PROC - 20035154015434801 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : PEDRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES RAMOS

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que negou seguimento a agravo de instrumento, ao fundamento de que a formação do traslado apresentou-se deficiente em razão da ausência de certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido, como exige o art. 544, § 1º, do CPC.

No agravo regimental, sustenta-se, em síntese, que não há que se falar em ausência do translado de peça processual, haja vista que o pedido de admissibilidade do recurso extraordinário, retido pela Presidente da Turma Recursal, realizou-se nos autos principais.

Assiste razão ao agravante.Portanto, não subsiste o fundamento da decisão impugnada.Ademais, verifico que o assunto versado na petição do recurso

extraordinário é análogo ao do RE-RG 567.985, Rel. Min. Marco Aurélio, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral.

Desse modo, torno sem efeito o sobrestamento determinado à fl. 199, reconsidero a decisão agravada e determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.423 (487)ORIGEM : PROC - 200572950064330 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JEANDRO SILVEIRA ( REPRESENTADO POR SUA MÃE

, LEDIR CUNHA SILVEIRA )ADV.(A/S) : RODRIGO BRASILIENSE VIEIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que deu provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do extraordinário e dar-lhe provimento, ao fundamento de que o acórdão recorrido é contrário à jurisprudência pacífica desta Corte.

Verifico que, em data posterior ao julgamento monocrático, o assunto versado na petição do recurso extraordinário teve repercussão geral reconhecida no RE-RG 567.985, Rel. Min. Marco Aurélio. Assim, o mérito da questão constitucional contida no referido processo está pendente de análise pelo Plenário do STF.

Desse modo, reconsidero a decisão agravada e determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 58: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 58

Brasília, 3 de setembro de 2010.Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.781 (488)ORIGEM : AC - 199804010725274 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : TELEVISÃO IMEMBUÍ S/AADV.(A/S) : HUMBERTO ÁVILAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

1.A hipótese dos autos versa sobre a atualização monetária dos balanços patrimoniais encerrados em 31.12.90, que deve ser feita pelo BTNF, consoante entendimento do acórdão proferido pelo TRF da 4ª Região (fl. 61).

2.Esta corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 242.689-RG/PR, rel. Ministro Gilmar Mendes, Plenário Virtual, 17.09.2010 e, julgando o RE 540.410-QO/RS, rel. Min. Cezar Peluso, pub. DJE 12.9.2008, determinou a devolução daqueles autos e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria ao Tribunal de origem, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

3.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.898 (489)ORIGEM : AI - 4376055100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : DE MEO COMERCIAL E IMPORTADORA LTDAADV.(A/S) : RAQUEL ELITA ALVES PRETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

1.Trata-se de agravo regimental interposto da decisão (fl. 404) que negou seguimento ao agravo de instrumento por ausência de prequestionamento.

2.A parte agravada sustenta, em síntese, que os dispositivos constitucionais ditos por violados no recurso extraordinário foram devidamente prequestionados (fls. 407-439).

3.Assiste razão à parte recorrente, tendo em vista que a matéria tratada nos autos foi prequestionada.

4.Portanto, reconsidero a decisão de fl. 404, com fundamento no art. 557, § 1º, do CPC, e passo a julgar o agravo de instrumento.

5.Trata-se de agravo de instrumento da decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INTRUMENTO – AUSÊNCIA DE LESIVIDADE NA DECISÃO AGRAVADA – DESPROVIMENTO” (fl. 228).

6.No RE, sustenta-se ofensa ao art. 5º, II, LIV e LV, da Constituição Federal (fls. 315-344).

7.O recurso não merece prosperar. Quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

8.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.

Brasília, 07 de outubro de 2010.Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.968 (490)ORIGEM : PROC - 106889010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : CELSO DE FARIA MONTEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SAFRA LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : LÚCIO VELLUDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que julgou prejudicado o agravo de instrumento, sob o fundamento de que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto contra o acórdão recorrido.

Eis o teor da decisão agravada:“Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se

ofensa aos arts. 5º, II e XXXVI e 37, § 6º da mesma Carta. Sustentou-se em suma que “(...) o Recorrente não é parte legítima para responder por diferenças de atualização monetária relativas a março, abril e maio de 1990(...)” (grifos no original - fl. 342).

O agravo perdeu o objeto.Isso porque, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao

recurso especial interposto para “(...) excluir o recorrente da lide face à sua ilegitimidade passiva ad causam”. (REsp nº968.664/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, com trânsito em julgado em 9/9/2009).

Com efeito, restou prejudicado o recurso, pois com o provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça o recorrente obteve o mesmo resultado pretendido com o RE.

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX)” (fl. 387).O agravante sustenta, em suma, que, no presente caso,“ (...) não houve a perda do objeto recursal, uma vez que o e. STJ

negou provimento ao agravo de instrumento de despacho denegatório de recurso especial, de nº 968.664/SP, conforme comprova o acórdão acostado às folhas 378/382” (fl. 399).

É o relatório.Reconsidero a decisão de fl. 399 e passo à análise do recurso.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se

ofensa aos arts. 5º, II e XXXVI e 37, § 6º da mesma Carta.No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - direito

adquirido a diferenças de correção monetária nas cadernetas de poupança por alegados expurgos inflacionários decorrente do plano econômico Collor I - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 591.797-RG/SP, Rel. Min. Dias Toffoli).

Isso posto, em juízo de reconsideração, anulo a decisão de fl. 399 e, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 591.797-RG/SP.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.372 (491)ORIGEM : AI - 200700209547 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BENEDICTA LUIZA MENDESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ADELMO JOAQUIM DE CARVALHOADV.(A/S) : MAURO CALDERARO DA SILVA TRAVASSOS

DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 96/98, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls. 120/135.

Passo, desse modo, a apreciar o presente agravo de instrumento.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI715.423-

QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min.CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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reconhecida a existência de repercussão geral.Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

apreciando o RE 612.360-RG/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa, fazendo-o em acórdão assim ementado:

“CONSTITUCIONALIDADE DA PENHORA DO BEM DE FAMÍLIA DO FIADOR. RATIFICAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA POR ESTA SUPREMA CORTE. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Sendo assim, e pelas razões expostas, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, impondo-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 21 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.119 (492)ORIGEM : AC - 70018465229 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ELIAS DORNELLES ALVESADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANIAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 142/143, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls.149/153.

Passo a examinar, desse modo, o presente agravo de instrumento.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI715.423-

QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min.CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 592.317-RG/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da “possibilidade de o Poder Judiciário ou de a Administração Pública aumentar vencimentos ou estender vantagens e gratificações de servidores públicos civis e militares, regidos pelo regime estatutário, com base no princípio da isonomia, na equiparação salarial ou a pretexto da revisão geral anual nos termos do artigo 37, X, da Constituição Federal”.

Sendo assim, e pelas razões expostas, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.937 (493)ORIGEM : APCRIM - 200171130021255 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MARIO MAZZOCCATOADV.(A/S) : NELCI ANTONIO ASTOLFIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial interposto por MÁRIO MAZZOCCATO concomitantemente interposto (REsp 854.339), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.169 (494)ORIGEM : AC - 200805870355 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ FERREIRA PIRES FILHOADV.(A/S) : SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CASTRO FILHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSINTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE GOIÁS

DECISÃOVistos. Cuida-se de agravo regimental interposto contra a decisão de folhas

144 a 148 que, nos termos do artigo 544, § 3º, do Código de Processo Civil, deu provimento ao recurso extraordinário do Estado de Goiás.

Por meio da petição de folha 150, acompanhada de instrumentos de procuração e substabelecimento, bem como de cópia de certidão de óbito, Wânia Teixeira Sampaio Ferreira Pires informou o falecimento do agravado, José Ferreira Pires Filho.

Após a intimação para que se manifestasse acerca da habilitação do espólio ou dos sucessores do falecido (fls. 157/160), Wânia Teixeira Sampaio Ferreira Pires, cônjuge supérstite, juntou cópia do termo de compromisso subscrito em 5/11/09, por meio do qual assumiu o encargo de inventariante do espólio.

Decido.Nos termos do artigo do 1.060 do Código de Processo Civil c/c 293

do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal defiro a habilitação no presente feito do espólio de José Ferreira Pires Filho, representado pela inventariante, Sra. Wânia Teixeira Sampaio Ferreira Pires, devendo a Secretaria Judiciária proceder a retificação da autuação do presente feito.

Por outro lado, torno sem efeito a decisão de folhas 144 a 148, haja vista que o autor, José Ferreira Pires Filho, de acordo com a cópia da certidão de óbito de folha 153, faleceu em 22/8/09, antes, portanto, da data em que prolatada a referida decisão. Por consequência, nos termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicados os agravos regimentais de folhas 168 a 187 e 296 a 315 por falta de objeto.

Por fim, determino o cancelamento do protocolo e a extração dos autos do oficio de folha 165, devendo o referido documento ser encaminhado ao meu Gabinete como memorial.

Após, voltem conclusos para o regular julgamento do agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.575 (495)ORIGEM : AMS - 9402205527 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS PIRAQUÊ

S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 656/659, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls.662/668.

Passo a examinar, desse modo, o presente agravo de instrumento.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI715.423-

QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min.CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 545.796-RG/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da validade jurídico-constitucional do inciso I do art. 3º da Lei nº 8.200/91, cuja eficácia foi restaurada pela Lei nº 8.682/93 (art. 11).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 60

Sendo assim, e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Leinº11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 17 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.926 (496)ORIGEM : AC - 5818655300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ANTÔNIO SÉRGIO BAPTISTA ADVOGADOS

ASSOCIADOS S/C LTDAADV.(A/S) : MARIA FERNANDA PESSATI DE TOLEDO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JOÃO MARIA GALVÃO DE BARROSADV.(A/S) : LUIZ CARLOS GALVÃO DE BARROS

1.A hipótese dos autos versa sobre a possibilidade de contratação direta de escritório de advocacia pelo Poder Público.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no AI 791.811-RG/SP, rel. Min. Dias Toffoli, em 17.09.2010.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

4.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Providencie a Secretaria a retirada do presente feito da mesa da 2ª Turma.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.715 (497)ORIGEM : AC - 70019378694 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : IVANIA BRUNETTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO ANTÔNIO SEBBEN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que negou seguimento a recurso extraordinário, ao fundamento de que a natureza da matéria versada nos autos reveste-se de índole infraconstitucional.

No agravo regimental, sustenta-se, em síntese, que há matéria constitucional em debate.

Assiste razão ao agravante.Verifico que o assunto versado na petição do recurso extraordinário é

análogo ao do RE-RG 592.317, de minha relatoria, recurso-paradigma em que foi reconhecida a repercussão geral.

Portanto, não subsiste o fundamento da decisão impugnada.Assim, reconsidero a decisão e determino a remessa dos autos ao

tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.781 (498)ORIGEM : EDAR - 184999200700000006 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANTÔNIO URUBATAN BARRETO FERREIRA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E

TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CEEE - GTADV.(A/S) : JOSIANE CUNHA DA COSTA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que negou seguimento a agravo de instrumento, ao fundamento de que a natureza da matéria versada nos autos reveste-se de índole infraconstitucional.

No agravo regimental, sustenta-se, em síntese, que há matéria constitucional em debate.

Assiste razão ao agravante.Verifico que o assunto versado na petição do recurso extraordinário é

análogo ao do AI-RG 757.244, Rel. Min. Ayres Britto, recurso-paradigma em que foi reconhecida a repercussão geral.

Portanto, não subsiste o fundamento da decisão impugnada.Ante o exposto, reconsidero a decisão e determino a remessa dos

autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.592 (499)ORIGEM : AC - 70019965250 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MARIA ARLETE VON BOROWSKI NEUBAUERADV.(A/S) : MARCELO OLIVEIRA FAGUNDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que negou seguimento a recurso extraordinário, ao fundamento de que a natureza da matéria versada nos autos reveste-se de índole infraconstitucional.

No agravo regimental, sustenta-se, em síntese, que há matéria constitucional em debate.

Assiste razão ao agravante.Verifico que o assunto versado na petição do recurso extraordinário é

análogo ao do RE-RG 592.317, de minha relatoria, recurso-paradigma em que foi reconhecida a repercussão geral.

Portanto, não subsiste o fundamento da decisão impugnada.Assim, reconsidero a decisão e determino a remessa dos autos ao

tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.425 (500)ORIGEM : AC - 200800142560 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CASA NUNES MARTINS S/ A IMPORTADORA E

EXPORTADORAADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão do Min. Cezar Peluso que negou seguimento a agravo de instrumento, ao fundamento de que a ofensa à Constituição Federal seria meramente reflexa, o que obstaria o conhecimento do recurso extraordinário.

No agravo regimental, sustenta-se, em síntese, que há discussão constitucional já que o Brasil integra o acordo G.A.T.T., e o artigo 5º, §2º, da Constituição Federal ordena o respeito e o cumprimento aos compromissos internacionais ratificados pelo Estado Brasileiro.

Assiste razão ao agravante.Verifico que, a presente discussão foi tratada no Plenário desta

Suprema Corte no exame do RE 229.096, relatado pelo Ministro Ilmar Galvão, cujo acórdão, redigido pela Ministra Cármen Lúcia, DJe 11.4.2008, foi assim ementado:

“ DIREITO TRIBUTÁRIO. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 61: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 61

REPÚBLICA DE 1988 DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO. ISENÇÃO DE TRIBUTO ESTADUAL PREVISTA EM TRATADO INTERNACIONAL FIRMADO PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ARTIGO 151, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ARTIGO 98 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO DE ISENÇÃO HETERÔNOMA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A isenção de tributos estaduais prevista no Acordo Geral de Tarifas e Comércio para as mercadorias importadas dos países signatários quando o similar nacional tiver o mesmo benefício foi recepcionada pela Constituição da República de 1988. 2. O artigo 98 do Código Tributário Nacional 'possui caráter nacional, com eficácia para a União, os Estados e os Municípios' (voto do eminente Ministro Ilmar Galvão). 3. No direito internacional apenas a República Federativa do Brasil tem competência para firmar tratados (art. 52, § 2º, da Constituição da República), dela não dispondo a União, os Estados-membros ou os Municípios. O Presidente da República não subscreve tratados como Chefe de Governo, mas como Chefe de Estado, o que descaracteriza a existência de uma isenção heterônoma, vedada pelo art. 151, inc. III, da Constituição. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido”.

Ante ao exposto, reconsidero a decisão agravada de fls. 148-149 e dou provimento ao agravo de instrumento para conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (art. 544, § 3º e § 4º, do CPC).

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.404 (501)ORIGEM : AC - 200172090024046 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : REMBERT BORCHARDTADV.(A/S) : TÂNIA INESITA MAUL

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2.Publiquem.Brasília, 25 de agosto de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.324 (502)ORIGEM : RESP - 499759 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CREA/RJ

ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSÂNGELA MARCI VIANAADV.(A/S) : ROSÁRIO ANTONIO SENGER CORATO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1.Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2.Publiquem.Brasília, 8 de junho de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.055 (503)ORIGEM : RELEIT - 33292 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RAMIRO DA SILVA COSTAADV.(A/S) : GABRIELA ROLLEMBERG E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : COLIGAÇÃO A VITÓRIA DA FORÇA DO POVO (PTB/PT/

PRB/PC DO B)ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE SOUSA DE CARVALHO

Petições/STF nºs 42.543/2010 e 43.280/2010DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – SUBSTABELECIMENTOS –

JUNTADA - INTIMAÇÕES.1.Juntem.

2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Ramiro da Silva Costa requer a juntada de substabelecimentos,

assinados por profissionais da advocacia regularmente constituídos, e indica o nome da Dra. Gabriela Rollemberg para constar das futuras intimações.

Os autos estão no Gabinete.3.Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.4.Publiquem.Brasília, 14 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.114 (504)ORIGEM : AC - 200800132130 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CRISCO EMPREENDIMENTOS S/AADV.(A/S) : NANCI GAMA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Trata-se de petição de agravo regimental na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no RE-RG 766.684, de minha relatoria, DJe 5.2.2010, para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“ Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem” (grifei).

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3º – grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1º) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2º), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível,

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do presente recurso de agravo.” (grifei) No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551,

DJe 13.5.2010:“ Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e

cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional.

Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada.

Indefiro o pedido de liminar” (grifei). Ademais, a devolução do recurso ao tribunal de origem não impede

que as razões da parte sejam conhecidas por esta Corte no julgamento do paradigma, por meio da apresentação de memoriais e eventual intervenção como amicus curiae, nos termos do art. 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil.

Assim, nada há a deferir.Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 398.222

(505)

ORIGEM : RESP - 114436 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PEDRO BONATTOADV.(A/S) : DANIELLA ROSARIA S. ALVES DE SOUSA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : TRADIFOR - DISTRIBUIDORA DE TRATORES,

MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS LTDAADV.(A/S) : ANTONIO ANTUNES CAVALHEIRO

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

agravo de instrumento (folhas 148 a 188), interpostos por Pedro Bonatto, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

Esta Corte tem firme entendimento de que não se admite recurso extraordinário por ofensa indireta a preceito da Constituição Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento” (folha 139).Insurge-se o embargante, em peça extensa, contra o fundamento

dessa decisão, asseverando que esta Corte já decidiu que, em nome do princípio da legalidade, é possível adentrar-se na análise de matéria infraconstitucional. Depois de discorrer longamente acerca do requisito do prequestionamento, defendeu a plena possibilidade de que esta Corte reveja o posicionamento assumido pelo Superior Tribunal de Justiça sobre o tema.

Para a demonstração analítica da divergência, trouxe aos autos cópia da decisão proferida quando do julgamento do RE nº 242.064-1/SC, Relator o Ministro Marco Aurélio (DJ de 24/8/01), assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - NORMAS LEGAIS - CABIMENTO. A intangibilidade do preceito constitucional que assegura o devido processo legal direciona ao exame da legislação comum. Daí a insubsistência da tese de que a ofensa à Carta Política da República suficiente a ensejar o conhecimento de extraordinário há de ser direta e frontal. Caso a caso, compete ao Supremo Tribunal Federal apreciar a matéria, distinguindo os recursos protelatórios daqueles em que versada, com procedência, a transgressão a texto constitucional, muito embora se torne necessário, até mesmo, partir-se do que previsto na legislação comum. Entendimento diverso implica relegar à inocuidade dois princípios básicos em um Estado Democrático de Direito: o da legalidade e do devido processo legal, com a garantia da ampla defesa, sempre a pressuporem a consideração de normas estritamente legais” (fl. 189).

Pela decisão de fl. 212, foi negado seguimento aos embargos, o que ensejou a interposição de agravo regimental, pelo embargante.

Decido.O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de

instrumento.Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser

incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

Por tais razões, reconsidero a decisão de folha 212 e o faço para admitir o processamento destes embargos, passando, desde logo, à análise do mérito da irresignação por seu intermédio deduzida.

Contudo, no caso em tela, não se tem por configurada a apontada divergência, porquanto, na espécie, o embargante se insurge contra pronunciamento que rejeitou o recurso que interpôs, ao passo que no paradigma indicado a amparar a pretendida dissensão, o apelo foi conhecido e provido, porque se entendeu estarem presentes os requisitos ensejadores da tomada de uma tal decisão.

Além disso, o julgado paradigma deixou claramente assentado que a hipótese permissiva do exame, então efetuado, da legislação infraconstitucional pertinente, é eminentemente casuística, fato impeditivo de sua utilização como demonstrativo de divergência, vez que aponta a necessidade do exame das circunstâncias fáticas de cada caso, de insuscetível realização, no âmbito de um recurso de embargos de divergência, como o presente.

Não é demais ressaltar que os embargos de divergência não se prestam ao fim de julgar ou rever a decisão do órgão fracionário, mas apenas de uniformizar o entendimento da Corte a respeito do tema em discussão, evitando tratamento desigual a matérias similares.

Bem por isso, apenas haverá divergência jurisprudencial quando os acórdãos em confronto, partindo de quadro fático semelhante, vierem a adotar posicionamento dissonante quanto ao direito federal aplicável, sendo certo que os embargos de divergência, por expressa determinação legal, não se prestam ao fito exclusivo de rediscutir matéria já devidamente apreciada no julgamento do recurso extraordinário.

Com efeito, pacificou-se nesta Suprema Corte o entendimento de que o dissídio jurisprudencial, para o fito ora perseguido pelo embargante, deve ser apresentado no mesmo plano decisório, de tal sorte que não se viabiliza esse recurso uniformizador quando o acórdão embargado não cuidar do próprio mérito da demanda e os dos paradigmas confrontados consubstanciarem resultado prejudicial a ele. Nesse sentido:

“RECURSO. Embargos de divergência. Interposição contra decisão que não conheceu de recurso extraordinário à falta de prequestionamento. Pretensão de a confrontar com outra que julgou o mérito. Inadmissibilidade. Paradigma impertinente. Recurso não conhecido. Sob fundamento de haver divergido de outra que julgou o mérito de recurso extraordinário, não se conhece de embargos de divergência contra decisão que, à falta de prequestionamento, não conheceu de igual recurso” (RE nº 148.858/SP-EDv, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 7/8//09).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OMISSÃO QUANTO À APRECIAÇÃO DA MATÉRIA DE FUNDO. INSUBSISTÊNCIA. Embargos de Divergência. Pressupostos necessários ao conhecimento. Dissidência de julgados não demonstrada. Apreciação da matéria de fundo. Impossibilidade. A ausência dos pressupostos necessários ao conhecimento dos embargos de divergência inviabiliza o exame da matéria inserta nas razões recursais. Agravo regimental não provido” (RE nº 209.847/RS ED-EDv-AgR, Tribunal Pleno, Relator de Ministro Maurício Corrêa, DJ de 4/4/03).

Ou, ainda, que se mostram incabíveis tais embargos, sem a analítica demonstração da alegada divergência, conforme se colhe do seguinte precedente:

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA DIVERGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Incabíveis os embargos de divergência pelos quais se pretende seja reconhecida a divergência entre julgado de Turma e decisão monocrática que determina a subida de recurso extraordinário para melhor exame ou que converta agravo de instrumento em recurso extraordinário” (RE nº 518.813-AgR-EDv-AgR/RJ, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 12/3/10).

Diga-se, ademais, que o acórdão nestes autos proferido pela Corte representa a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do tema da infraconstitucionalidade da matéria “sub judice”, que se mostra firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, tal qual posta nestes autos, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

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jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

E, de fato, a decisão agravada tomou por fundamento também dispositivos do Código Civil, o que vem a demonstrar que, realmente, passaria pela análise da legislação infraconstitucional, a apreciação da irresignação em tela, o que não se mostrava mesmo viável, no âmbito de um apelo extremo.

Tem-se, portanto, que no caso ora em análise, a alegada violação ao princípio da legalidade, por ensejar o necessário cotejo com norma de natureza infraconstitucional utilizada na fundamentação da decisão recorrida, circunstância essa, ademais, que encontra óbice no disposto na Súmula 636, desta Corte, que assim dispõe, in verbis:

“NÃO CABE RECURSO EXTRAORDINÁRIO POR CONTRARIEDADE AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE, QUANDO A SUA VERIFICAÇÃO PRESSUPONHA REVER A INTERPRETAÇÃO DADA A NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS PELA DECISÃO RECORRIDA” (DJ de 9/10/03).

Trata-se de posicionamento francamente adotado por este Supremo Tribunal Federal, do qual, para ilustrar, trago à colação a ementa de recente acórdão assim dispondo, de minha lavra:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Princípio da legalidade. Súmula nº 636/STF. 1. Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio da legalidade, quando para a sua verificação seja necessário analisar a legislação infraconstitucional aplicável ao caso. Incidência da Súmula nº 636/STF. 2. Agravo regimental desprovido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil” (AI nº 730.792-AgR/SP, Primeira Turma, DJe de 30/04/10).

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que

“é legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado” (MI nº 375/PR-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Veloso, DJ de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que

“assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes” (MS nº 22.626/SP-AgR, Tribunal Pleno , Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 333.465

(506)

ORIGEM : AC - 199701000170377 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : NORMA SUELI NOGUEIRA MAERZADVDOS. : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

agravo de instrumento (folhas 166 a 185), interpostos por Norma Sueli Nogueira Maerz e outros, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“Processual. Recurso extraordinário. Preparo. Porte de remessa e retorno: sua ausência obsta a admissão do RE. Agravo de instrumento. Traslado não autenticado. (art. 384 do CPC). Art. 202 “caput” não auto-aplicável. Acórdão recorrido conforme orientação do STF. Regimental não provido” (fl. 127).

Opostos embargos de declaração (fls. 133/134), foram recebidos, por meio de acórdão que dispôs o seguinte:

“Previdenciário. Revisão de benefícios. Arts. 201, § 3º, e 202, caput, da CF/88 e art. 58 do ADCT. Embargos recebidos para esclarecer que o acórdão recorrido confirmou a orientação do STF” (folha 142).

Asseveram os embargantes que a aludida decisão teria divergido de outra, proferida pela 2ª Turma deste Supremo Tribunal Federal, em que se reconheceu como auto-aplicável o § 3º, do artigo 201, da Constituição Federal. Atacou, também, o precedente mencionado na fundamentação do acórdão embargado, aduzindo que esse nega vigência ao disposto na Medida Provisória nº 63/89, posteriormente transformada na Lei nº 7.787/89. Por isso, postularam o acolhimento dos embargos, para que reste acolhida a irresignação que deduziram através do apelo extremo decidido pela decisão embargada.

Pela decisão de folha 188, não foi admitido o processamentos destes embargos, o que ensejou a interposição de agravo (folhas 194/195), a que foi dado provimento (folhas 198/199), para admitir o trâmite do presente recurso.

Instado a manifestar-se, o embargado quedou silente.Decido. O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese, daí a reconsideração da decisão de folha 188.

Contudo, o certo é que, no caso em tela, não se afigura presente a apontada divergência, porquanto, na espécie, os embargantes se insurgem contra pronunciamento que rejeitou o recurso que interpuseram, mantendo a decisão de improcedência da demanda, da forma, aliás, como já havia sido determinada pelos Juízo e Tribunal de origem.

E, para tanto, utilizaram, como paradigma para a demonstração da pretendida dissensão, precedente proferido pela mesma Segunda Turma da Corte, de onde originado o acórdão embargado, o que não se mostra possível, pois, para tanto, seria necessária a indicação de julgado da “outra Turma ou do Plenário”, conforme determina o artigo 330 do Regimento Interno desta Suprema Corte.

Convém ressaltar, ainda, que a decisão ora embargada representa a pacífica jurisprudência de Supremo Tribunal Federal a respeito do tema, do que, para ilustrar, citam-se os seguintes precedentes:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - CONSTITUCIONAL - PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA - CÁLCULO DO BENEFÍCIO - CF, ART. 202, "CAPUT" - NORMA DESTITUÍDA DE AUTO-APLICABILIDADE - BENEFÍCIO CONCEDIDO APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - INAPLICABILIDADE DO CRITÉRIO PREVISTO PELO ADCT/88, ART. 58 - PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS (CF, ART. 201, § 2º) - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A cláusula normativa inscrita no art. 202 da Constituição não se reveste de auto-aplicabilidade, dependendo, para efeito de sua plena eficácia, da necessária intermediação do legislador, cuja intervenção se revela imprescindível à concretização dos elementos e critérios referidos no "caput" do preceito constitucional em causa. Precedentes. - A edição superveniente da Lei nº 8.212/91 e da Lei nº 8.213/91 viabilizou, de modo integral, a aplicabilidade dos critérios constantes do art. 202, "caput", da Constituição, que define, "nos termos da lei", o regime jurídico concernente à aposentadoria previdenciária, por idade, instituída em favor dos trabalhadores urbanos e dos trabalhadores rurais. Como necessária conseqüência derivada da promulgação daqueles atos legislativos, tornou-se possível - a partir da data de sua vigência - o exercício do direito proclamado pela norma consubstanciada no art. 202 da Carta Política. - Somente os benefícios de prestação continuada, mantidos pela Previdência Social na data da promulgação da Constituição, são suscetíveis de sofrer a revisão de seus valores de acordo com os critérios estabelecidos no art. 58 do ADCT/88, cuja incidência, temporalmente delimitada, não se projeta sobre situações de caráter previdenciário constituídas após 05 de outubro de 1988. Precedentes. - A aplicação o de uma regra de direito transitório a situações que se formaram posteriormente ao momento de sua vigência subverte a própria finalidade que motivou a edição do preceito excepcional, destinado, em sua específica função jurídica, a reger situações já existentes à época de sua promulgação. - O reajustamento dos benefícios de prestação continuada concedidos pela Previdência Social após a promulgação da Constituição rege-se pelos critérios definidos em lei (CF, art. 201, § 2º). O preceito inscrito no art.

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 64

201, § 2º, da Carta Política - constituindo típica norma de integração - reclama, para efeito de sua integral aplicabilidade, a necessária intervenção concretizadora do legislador ("interpositio legislatoris"). Existência da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre o reajustamento dos valores dos benefícios previdenciários (arts. 41 e 144)” (RE nº 289.373-ED/SP, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 2/2/07).

“1. Embargos de declaração convertidos em agravo regimental. 2. Benefício previdenciário: recálculo da renda mensal inicial. CF, art. 202, caput: eficácia. Ao decidir pela constitucionalidade do par. único do art. 144 da L. 8.213/91 (RE 193.456, Pleno, red. Maurício Corrêa, DJ 7.11.97), o Supremo Tribunal partiu de que a norma do art. 202, caput, da Constituição, dependia de regulamentação. 3. Benefício previdenciário: limitação do valor dos salários de benefícios ao teto dos respectivos salários de contribuição, nos termos da L. 8.213/91: é da jurisprudência do Supremo Tribunal que cabe ao legislador ordinário definir os critérios necessários ao cumprimento do disposto na norma constitucional” (RE nº 489.207-ED/MG, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 10/11/06).

“Previdência social. Correção dos benefícios com base no salário mínimo. - Esta Corte já firmou o entendimento de que o disposto no artigo 202 da Carta Magna sobre o cálculo do benefício da aposentadoria não é auto-aplic ável, por depender de legislação que posteriormente entrou em vigor (Leis 8.212 e 8.213, ambas de 24.07.91). Portanto, a esse propósito e até a entrada em vigor da legislação acima referida, continuaram vigentes as normas editadas anteriormente à atual Carta Magna, razão por que foi correto o cálculo feito pelo recorrente quanto ao valor do benefício, que também levou em conta a atualização monetária das contribuições consideradas para esse cálculo, segundo aquelas normas, não se desrespeitando assim o princípio - reafirmado no artigo 201, § 3º, da atual Constituição - de que todos os salários de contribuição considerados no cálculo de benefício serão corrigidos monetariamente. - No mais, até a promulgação da atual Constituição, o acórdão recorrido mandou aplicar, com o entendimento que lhe deu, o critério da súmula 260 do extinto Tribunal Federal de Recursos, que se funda na legislação infraconstitucional, não havendo o prequestionamento de questão constitucional a esse respeito. Já no período que vai da promulgação da Carta Magna até o sétimo mês após a sua vigência, a revisão em causa vinculada ao salário mínimo viola o disposto no artigo 58 do ADCT, porque, se este só determinou esse critério de revisão a partir do sétimo mês após a promulgação da Constituição, a partir desta até esse sétimo mês tal critério não é admitido por ele. Segue-se o período que vai do sétimo mês depois da promulgação da Carta Magna até a implantação do plano de custeio e benefícios que ocorreu com a entrada em vigor da Lei 8.213/91, no qual a correção dos benefícios com base no salário mínimo decorre da aplicação do artigo 58 do ADCT. A partir, porém, da vigência da referida Lei, esse critério de correção vinculada ao salário mínimo ofende o disposto na parte final do § 2º do artigo 201 da Constituição e no artigo 58 do ADCT. Recurso extraordinário conhecido em parte, e nela provido” (RE nº 317.508/RJ, Relator o Ministro Moreira Alves, Primeira Turma, DJ de 2/5/03).

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que

“é legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado” (MI nº 375/PR-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Veloso, DJ de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que

“assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes” (MS nº 22.626/SP-AgR, Tribunal Pleno , Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 231.966 (507)ORIGEM : AMS - 9404371130 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ALBARUS SISTEMAS HIDRÁULICOS LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO MERTEN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão (fls. 420-423) do Min. Carlos Velloso, então relator, que negou seguimento ao recurso extraordinário.

A agravante sustenta, em suma, que a decisão agravada deve ser reformada, insistindo, dessa forma, no seguimento do recurso extraordinário.

Reconsidero a decisão de fls. 420-423 e passo a examinar o recurso.Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão em que

se discute a definição do correto índice a ser utilizado na correção monetária das demonstrações financeiras das pessoas jurídicas, para fins tributários.

O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 242.689-RG/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Isso posto, reconsidero a decisão de fls. 420-423 e determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário discute-se questão que será apreciada no RE 242.689-RG/PR.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (508)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petições/STF nº 38.863/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Maria Ivone da Silva Fabris e outros, sucessores de Abílio Fabris,

requerem a extração de carta de sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) alcance territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989; e) termo inicial e final dos juros contratuais/remuneratórios de 0,5% ao mês bem como se são capitalizados mês a mês; f) termo inicial dos juros moratórios e g) demais informações que se entender necessárias. Pede que os documentos sejam encaminhados ao endereço indicado na peça e que sejam informados do valor das custas.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença, vê-se a adequação do

pleito. Defiro-o, devendo os interessados arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (509)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDEC

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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ADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 49.557/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: O advogado Rovenir Bogoni, em petição eletrônica assinada

digitalmente, requer a extração de carta de sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42,72%); e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios. Pede autorização para extrair cópias do processo, indicando a Srta. Anna Christina Gonçalves Lins para retirá-las bem como os demais documentos.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença e à extração das cópias,

vê-se a adequação dos pleitos. Defiro-os, devendo o interessado indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (510)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 50.324/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: As advogadas Lenice Arbonelli Mendes Troya e Annelyse Balaroti

Gôngora, em petição eletrônica assinada digitalmente, requerem a extração de carta de sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42,72%); e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios. Por fim, pedem que os documentos sejam enviados ao endereço indicado na peça.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença, vê-se a adequação do

pleito. Defiro-o, devendo as interessadas indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (511)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 37.465/2010 DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1. Juntem. 2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: O advogado Marcos Antonio Tenório requer a extração de carta de

sentença e a expedição de certidão de inteiro teor da qual conste, além das informações rotineiras, o seguinte: “a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42, 72%); e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês”.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3. Atendam ao pedido, expedindo-se a certidão e a carta de sentença,

devendo o requerente arcar com o ônus respectivo. 4. Publiquem. Brasília, 31 de agosto de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (512)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petições/STF nºs 39.033/2010 e 39.492/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Os advogados Talita Garcia Betiati e Tiago Marafon Semensato

requerem a extração de carta de sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42,72%); e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença, vê-se a adequação do

pleito. Defiro-o, devendo os interessados indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 66: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 66

conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (513)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 40.643/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Mauricélio Gonzaga Prata requer a extração de carta de sentença e

de certidão de inteiro teor da qual conste, além das informações de praxe, as seguintes: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989; e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença, vê-se a adequação do

pleito. Defiro-o, devendo o interessado indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (514)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 42.427/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: O advogado Daniel Vicente Goettems requer a extração de carta de

sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42,72%); e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi

publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença, vê-se a adequação do

pleito. Defiro-o, devendo o interessado indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (515)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 48.381/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: O advogado Carlos Berkenbrock, em petição eletrônica assinada

digitalmente, requer a extração de carta de sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42,72%); e) a forma de atualização da reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios. Por fim, pede autorização para extrair cópia integral do processo.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença e à extração de cópia do

processo, vê-se a adequação dos pleitos. Defiro-os, devendo o interessado indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709 (516)ORIGEM : AC - 19980110167989 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - IDECADV.(A/S) : DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 53.258/2010DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CERTIDÃO E CARTA DE

SENTENÇA. 1.Juntem. 2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete: O advogado Fernando Casa, em petição eletrônica assinada

digitalmente, requer a extração de carta de sentença e de certidão de inteiro teor da qual conste as seguintes informações: a)data da citação do réu; b) data do trânsito em julgado da decisão; c) abrangência territorial da decisão transitada em julgado, ou seja, se o provimento obtido se aplica aos poupadores do Estado de São Paulo ou também aos poupadores de todo o território nacional; d) qual o índice de correção monetária aplicável para o mês de janeiro de 1989 (se é o IPC de 42,72%); e) a forma de atualização da

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reposição das perdas inflacionárias: qual índice de correção monetária aplicável e se devem ser aplicados cumulativamente os juros remuneratórios da poupança, de 0,5% ao mês e g) qual o percentual dos juros moratórios. Por fim, pede que os documentos sejam encaminhados ao endereço indicado na peça.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em face do Banco do Brasil S/A, visando ao pagamento da diferença da correção monetária do mês de fevereiro de 1989 aos que comprovarem a titularidade, à época, de conta-poupança.

A Primeira Turma desproveu o agravo regimental. O acórdão foi publicado em 9 de outubro de 2009, não tendo sido interposto qualquer recurso.

O processo está na Seção de Recursos Extraordinários.3.Quanto à expedição de carta de sentença, vê-se a adequação do

pleito. Defiro-o, devendo o interessado indicar as peças e arcar com os ônus decorrentes. No tocante à certidão, o pedido surge impróprio e conflitante com a viabilidade de ter-se o primeiro documento.

4.Publiquem. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 438.112 (517)ORIGEM : AC - 200170060000011 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO GROLLI

1.Trata-se de agravo regimental, interposto de decisão proferida em recurso extraordinário, referenteà imunidade tributária prevista no art. 195, § 7º, da Constituição Federal e no art. 55 da Lei 8.212/91, que dispõe sobre os requisitos para requisição da imunidade.

2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 566.622/RS, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 25.4.2008 e, julgando o RE 540.410-QO/RS, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 12.9.2008, determinou a devolução daqueles autos e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria ao Tribunal de origem, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Dessa forma, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental interposto e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.778 (518)ORIGEM : AC - 2478405300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARIA IGNEZ FERNANDES BOULLEADV.(A/S) : OLYNTHO DE LIMA DANTAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Assiste plena razão à parte ora agravante. Sendo assim, reconsidero a decisão proferida a fls. 198, ficando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso de agravo interposto a fls. 201/215.

Passo, desse modo, a apreciar o apelo extremo deduzido pela parte ora recorrida.

A controvérsia jurídica objeto deste processo já foi dirimida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, ao julgar a ADI 3.772/DF, Rel. p/ o acórdão Min. RICARDO LEWANDOWSKI, fixou entendimento consubstanciado em acórdão assim ementado:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE MANEJADA CONTRA O ART. 1º DA LEI FEDERAL 11.301/2006, QUE ACRESCENTOU O § 2º AO ART. 67 DA LEI 9.394/1996. CARREIRA DE MAGISTÉRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL PARA OS EXERCENTES DE FUNÇÕES DE DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO.

ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 40, § 4º, E 201, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INOCORRÊNCIA. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE, COM INTERPRETAÇÃO CONFORME.

I - A função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar.

II - As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira do magistério, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino básico, por professores de carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 4º, e 201, § 1º, da Constituição Federal.

III - Ação direta julgada parcialmente procedente, com interpretação conforme, nos termos supra.”

Cumpre destacar, por oportuno, ante a inquestionável procedência de suas observações, a seguinte passagem do voto do eminente Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, proferido por ocasião do mencionado julgamento plenário, no sentido de que:

“(...) nas atividades de magistério, compreende-se uma série de outras atividades e não apenas o trabalho em classe, mas o preparo das aulas, o atendimento de alunos, o atendimento de pais, o assessoramento, a coordenação de comissões, mesmo os cargos de direção.

Se excluirmos aqueles que exercem cargos de direção, coordenação ou assessoramento, em razão do interesse público, estaríamos punindo, na verdade, os professores que, em razão do interesse público, estão assumindo essas funções.”

Cabe ressaltar, por necessário, que esse entendimento vem sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito de questões essencialmente idênticas à que ora se examina nesta sede recursal (RE 559.247/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE586.101/SP, Rel. Min. EROS GRAU – RE593.427-AgR/SP, Rel. Min. EROS GRAU, v.g.).

O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento.

Publique-se.Brasília, 17 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.723 (519)ORIGEM : PROC - 20065152000335401 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : EVANDRO LIMAADV.(A/S) : SANDRO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. LEI

N. 3.765/60. PRAZO DE RENÚNCIA (MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.131/2000): MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 2. INEXISTÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE TRATADO OU LEI FEDERAL. INADMISSIBILIDADE DA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM BASE NA ALÍNEA B. 3. JUROS DE MORA. PERCENTUAL. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1º-F DA LEI N. 9.494/97. PRECEDENTES. 4. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.

Relatório1. Em 18 de abril de 2008, neguei seguimento ao recurso

extraordinário interposto pela União, em razão da necessidade de análise de norma infraconstitucional na espécie vertente e pela inadmissibilidade do recurso pela alínea b do inc. III do art. 102 da Constituição da República (fls. 111-113).

2. Intimada dessa decisão em 21.5.2008 (fl. 114), interpõe a União, ora Agravante, em 27.5.2008, tempestivamente, Agravo Regimental (fls. 118-125).

3. Alega que “a instância inferior expressamente declarou a inconstitucionalidade do dispositivo ora em análise [MP 2.131/2000], alegando que ‘tal norma, ao limitar temporalmente o prazo para renúncia, afronta o princípio da razoabilidade” (fl. 120).

Sustenta que “não tem aplicabilidade, no caso, a cláusula de reserva de plenário, prevista no art. 97 da Constituição da República, uma vez que o acórdão recorrido foi proferido por Turma Recursal de Juizado Especial Federal” (fl. 120). E, portanto, que “fica demonstrado o cabimento do presente recurso, com fundamento na alínea b” (fl. 122).

Requer a reconsideração da decisão agravada ou o provimento do presente recurso, “a fim de que seja conhecido e provido o recurso extraordinário para afastar a declaração de inconstitucionalidade firmada pela

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Turma Recursal” ou, alternativamente, para que sejam fixados os juros de mora nos termos do art. 1º-F da Lei n. 9.494/97 (fl. 125).

4. Houve erro material na apreciação da decisão agravada, razão pela qual reconsidero parcialmente a decisão de fls. 111-113, ficando prejudicadas as razões do agravo regimental.

Passo ao exame, desde logo, do recurso extraordinário. 5. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alíneas a e b, da Constituição da República, contra o seguinte julgado da Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Rio de Janeiro:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. DESCONTO DE 1,5%. MP 2131. DIREITO DE OPÇÃO. CANCELAMENTO E RESTITUIÇÃO DE DESCONTOS. RENÚNCIA A QUALQUER TEMPO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO” (fl. 73).

Tem-se do voto condutor desse julgado:“Reconheço o direito do autor a renunciar, ainda que fora do prazo,

ao regime instituído pela MP 2.131/2000.(...)Entendo que o referido ato normativo, na parte em que determina o

referido prazo, atenta contra o princípio da razoabilidade em sua dimensão de vedação de arbitrariedade.

(...)Diante do exposto, dou parcial provimento ao recurso do autor, para

condenar a União a abster-se de efetuar os descontos de 1,5%, a título de contribuição específica, dos vencimentos do autor, e a restituir-lhe o que já foi descontado desde o mês de dezembro de 2006. O valor devido deverá ser acrescido de juros de mora de 1% ao mês (Enunciados 31 e 32)” (fls. 71-72).

Para sanar omissão, os embargos de declaração opostos pela União foram providos nos seguintes termos:

“realmente assiste razão à embargante quando afirma que o voto foi omisso ao não declarar incidentalmente a inconstitucionalidade da norma inscrita no art. 31, § 1º, da atual MP 2215/01, porquanto tal norma, ao limitar temporalmente o prazo para renúncia, viola o princípio da razoabilidade, mais precisamente no que toca à vedação ao excesso, já que há uma desproporção patente entre o seu custeio e o benefício, que no caso será inexistente. Assim, afastados os efeitos da norma declarada inconstitucional, pode a parte manifestar-se a qualquer tempo, renunciando aos futuros direitos previdenciários, deixar de ser contribuinte da chamada contribuição específica de militar” (fl. 85).

6. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II, e 37, caput, da Constituição da República.

Afirma que, “condenada a interromper os descontos e a restituir os valores recolhidos desde o ajuizamento do feito, ficou expressamente apontada a inconstitucionalidade do art. 31, § 1º da Medida Provisória 2.131/2000, motivo pelo qual exsurge viável o presente recurso, nos termos do art. 102, inc. III, alínea b” (fl. 94).

Sustenta, também, que, “admitida a renúncia a qualquer tempo, restou inaplicável e sem qualquer valia o prazo previsto, em claro desrespeito ao princípio da estrita legalidade (...). Assim, também se tem pertinente a via do extraordinário com fulcro no art. 102, inc. III, alínea a” (fl. 96).

Requer o provimento do recurso, para que seja “reconhecida a constitucionalidade do prazo fixado na Medida Provisória n. 2.131/2000” ou, caso mantido o acórdão recorrido, a fixação dos juros nos termos do art. 1º-F da Lei n. 9.494/97.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 7. Inicialmente, não merece seguimento o recurso quanto à alínea a,

pois o exame da alegada contrariedade ao princípio da legalidade em razão da não aplicação do prazo previsto no art. 31, § 1º, da Medida Provisória n. 2.131/2001, para renúncia ao benefício previsto na Lei n. 3.765/60, exige a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, eventual ofensa à Constituição da República, se existente, seria indireta. Nesse sentido: AI 684.188-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 18.9.2009; e RE 580.359, de minha relatoria, decisão monocrática, DJe 9.2.2010, trânsito em julgado em 8.3.2010.

8. No que diz respeito à alegada declaração de inconstitucionalidade do art. 31 da Medida Provisória 2.131/2000, a Turma Recursal de origem não declarou formalmente a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal pelo Plenário ou órgão especial do Tribunal a quo, nos termos do art. 97 da Constituição da República, requisito imprescindível para a admissibilidade do recurso extraordinário pela alínea b.

Confira-se, a propósito, o seguinte precedente:“Não é cabível o recurso extraordinário, com fundamento na alínea b

do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, quando não houver declaração de inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, na forma do art. 97 da Carta Magna” (RE 496.727-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Primeira Turma, DJe 30.11.2007).

E ainda: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

ADMINISTRATIVO. 1. Matéria não arguida nas fases processuais anteriores. Impossibilidade de inovar o feito em agravo regimental. 2. Não tendo sido declarada a inconstitucionalidade pelo Tribunal de origem do dispositivo legal questionado, não há como conhecer de recurso extraordinário interposto pela alínea b do inc. III do art. 102 da Constituição da República. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (RE 571.391-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 23.6.2009).

9. Todavia, quanto à fixação do percentual de juros de mora, razão jurídica assiste à Recorrente.

No julgamento do Recurso Extraordinário 453.740, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ 8.3.2007, o Supremo Tribunal Federal declarou constitucional o art. 1º-F da Lei 9.494/97.

Naquele julgamento, em respeito ao princípio da isonomia (art. 5º, caput, da Constituição da República), concluiu-se que a Fazenda Pública assegura tratamento igualitário aos valores pagos e cobrados de seus servidores e empregados quanto ao percentual de juros de mora.

Em casos análogos aos dos autos, as seguintes decisões monocráticas: RE 512.343, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 21.6.2010, trânsito em julgado em 12.8.2010; AI 577.178, de minha relatoria, DJe 30.4.2009; e RE 510.172, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 24.11.2008, trânsito em julgado em 15.12.2008.

Dessa orientação jurisprudencial divergiu o acórdão recorrido. 10. Pelo exposto, dou parcial provimento ao recurso

extraordinário, nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal, para fixar os juros de mora no percentual estabelecido no art. 1º-F da Lei n. 9.494/97, invertidos, nesse ponto, os ônus da sucumbência, com a ressalva de eventual concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 1º de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.249 (520)ORIGEM : AC - 287708 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : BANFORT - BANCO FORTALEZA S/AADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DE FARIAS MACHADO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 244, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls.247/249.

Passo a examinar, desse modo, o presente recurso extraordinário.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar oAI715.423-

QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art.543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 242.689-RG/PR, Rel. Min. GILMAR MENDES, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da “(...) definição do correto índice a ser utilizado na correção monetária das demonstrações financeiras das pessoas jurídicas no ano-base de 1990”.

Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.427 (521)ORIGEM : AMS - 200470000398817 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INDÚSTRIA METALÚRGICA PRODEN LTDA - MEADV.(A/S) : DARLAN RODRIGUES BITTENCOURT E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Afasto o sobrestamento de fls. 383, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls.409/431.

Passo a examinar, desse modo, o presente recurso extraordinário.A parte ora recorrente, ao deduzir este apelo extremo, sustentou

que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O exame desta causa evidencia que o recurso extraordinário, no ponto em que se fundamentou no art. 102, III, “a”, não se revela viável.

É que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o acesso à via recursal extraordinária.

De outro lado, a parte ora recorrente, ao deduzir o recurso extraordinário em questão, também invocou, como fundamento do apelo extremo, a cláusula inscrita no art. 102, III, “c”, da Carta Política.

Ocorre, no entanto, que se revela impertinente, na espécie, a fundamentação com que a parte ora recorrente pretendeu justificar a interposição do presente apelo extremo, eis que não ficou demonstrado, quanto à hipótese prevista no art. 102, III, “c”, da Constituição, que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária julgou válida lei local em face da Constituição da República.

Sendo assim, pelas razões expostas, e considerando, ainda, precedente específico sobre a matéria ora em exame (RE 508.244-ED/PR, Rel. Min. CEZAR PELUSO), não conheço do presente recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 593.676 (522)ORIGEM : AC - 597247642 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREADV.(A/S) : LAURA ANTUNES DE MATTOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOVistos.O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE interpõe recurso extraordinário

(folhas 39 a 47) contra acórdão proferido pela Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA – RECUPERAÇÃO DA PRAIA DO GASÔMETRO BEM COMO SUA INTERDIÇÃO ENQUANTO NÃO PROCEDIDAS AS OBRAS NECESSÁRIAS – RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO ESTADO E DO MUNICÍPIO DECORRENTE DE LEI NÃO AFASTADA PELA DOAÇÃO DO TERRENO POR PARTE DO PRIMEIRO – LEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO A QUE INCUMBE O LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES EFETIVA OU POTENCIALMENTE POLUIDORAS BEM ASSIM A VIGILÂNCIA DO LOCAL IMPEDINDO DANOS AOS CIDADÃOS – PREOCUPAÇÃO QUANTO À POLUIÇÃO DAS ÁGUAS BASEADAS EM LAUDO PERICIAL – INTERDIÇÃO DA PRAIA DO GASÔMETRO PARA O BANHO – FISCALIZAÇÃO DA INTERDIÇÃO A CARGO DO ESTADO ATRAVÉS DE POLICIAMENTO OSTENSIVO DA BRIGADA MILITAR – CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE TODO O ESGOTO DA CIDADE COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA – LEGITIMIDADE DO PODER JUDICIÁRIO PARA FIXAR PRAZO PARA REALIZAÇÃO E CONCLUSÃO DAS OBRAS – NECESSIDADE ENTRETANTO DE FACULTAR AO MUNICÍPIO A OBSERVÂNCIA DE CRITÉRIOS DE OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA, ENQUADRAMENTO EM DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIA E REALIZAÇÃO DAS NECESSIDADES LICITAÇÕES – PRAZO QUE NÃO PODE SER EXÍGUO POR ESSAS CIRCUNSTÂNCIAS ALÉM DAQUELA DE QUE AS OBRAS ABRANGEM TODO O MUNICÍPIO – RAZOABILIDADE DA FIXAÇÃO DE SEIS ANOS PARA A CONCLUSÃO DAS OBRAS.

APELO DO ESTADO DESPROVIDOPROVIMENTO PARCIAL DO APELO DO MUNICÍPIO.” (fl. 17).Insurge-se, no apelo extremo, fundado na alínea “a”, do permissivo

constitucional, contra alegada contrariedade aos artigos 2º, 18, 29 e 30, incisos I e IV, da Constituição Federal, em razão de ter sido mantida sua condenação à construção de estações para o tratamento de todo o esgoto da cidade de Porto Alegre.

Depois de apresentadas contrarrazões (folhas 48 a 56), o recurso não foi admitido na origem (folhas 57 a 60), daí a interposição do presente agravo.

Ao recurso especial paralelamente interposto, foi negado provimento (folhas 142 a 147), por meio de decisão já transitada em julgado (folhas 150/151).

Por fim, o parecer da douta Procuradoria-Geral da República é pelo não provimento do recurso (folhas 154 a 156).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

28/8/2000, conforme expresso na certidão de folha 38, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, não devendo o presente recurso sequer ser conhecido, pois os dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário

prequestionamento, sendo certo que o acórdão proferido pelo Tribunal de origem não cuidou explicitamente das referidas normas, não tendo sido nem mesmo interpostos embargos de declaração, para sanar essa omissão. Incidem, na espécie, as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

No sentido dessa conclusão, cite-se o seguinte trecho do voto proferido pelo eminente Ministro Celso de Mello, nos autos do RE nº 294.267/RJ-AgR, Segunda Turma, DJ de 4/3/05, que bem aborda a questão:

“(...)Impende advertir, neste ponto, na linha da orientação

jurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal, que o recurso extraordinário apenas deve ser apreciado nos estritos limites temáticos em que a controvérsia constitucional for examinada pelo Tribunal ‘a quo’ sem possibilidade de aplicação do princípio ‘jura novit curia’ (RTJ 173/335, Rel. Min. CELSO DE MELLO):

‘Não se aplica ao julgamento do recurso extraordinário, pelo Supremo Tribunal Federal, o princípio ‘jura novit curia.’ (...).’ (RTJ 147/994-995, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

‘No exame do recurso extraordinário, no Supremo Tribunal Federal, não é aplicável o princípio ‘jura novit curia’ (...).’ (RE 99.978-ED/PR, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO – grifei)

Isso significa, portanto, que a atividade jurisdicional desenvolvida pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, apresenta-se essencialmente limitada pela matéria constitucional, desde que esta, além de suscitada nas razões recursais deduzidas pela parte recorrente (RTJ 90/516, v.g.), tenha sido efetivamente prequestionada (debatida, portanto, de modo expresso, pelo acórdão recorrido).

Somente os temas de direito constitucional versados no acórdão impugnado (e igualmente veiculados no recurso extraordinário interposto) revelar-se-ão suscetíveis de apreciação pelo Supremo Tribunal Federal, cujo julgamento, no entanto, não poderá ‘exceder os limites da devolução, apreciando questões não ventiladas na decisão recorrida (...)’ (ADA PELLEGRINI GRINOVER, ANTONIO MAGALHÃES GOMES FILHO E ANTONIO SCARANCE FERNANDES, ‘Recursos no Processo Penal’ p. 298, item n. 196, 1996, RT).”

E dada a clareza com que cuidam dos aspectos concernentes ao prequestionamento, destaquem-se os seguintes precedentes:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PREQUESTIONAMENTO - CONFIGURAÇÃO - RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a conclusão sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente (...)” (RE nº 209.290/PE-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe de 22/5/09).

“(...) Diz-se prequestionada a matéria quando a decisão impugnada haja emitido juízo explícito a respeito do tema, inclusive mencionando o preceito constitucional previamente suscitado nas razões do recurso submetido à sua apreciação. Incidência da Súmula 282 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 288.929/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 4/4/08).

Como se não bastasse, eventual análise acerca da alegada violação dos princípios constitucionais objetos do presente recurso demandaria o necessário reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do STF.

De fato, assim restou fundamentada aquela decisão regional, quanto à rejeição da pretensão deduzida pelo recorrente:

“Insurge-se o município, inicialmente, quanto à interdição definitiva da Praia do Gasômetro para banhos e colocação de placas de advertência, referido que tais providências há muito tempo vêm sendo adotadas, conforme a prova produzida nos autos, considerando que foram particularmente implementadas a partir do deferimento da liminar na presente demanda. Menciona, também, que vem provocando desestimular a população de tomar banho no rio junto à Usina do Gasômetro, procedendo à colocação de placas contendo advertência para o perigo de afogamento. Refere que, dentro de sua competência, age o Município no sentido de desestimular a entrada de pessoas no rio, inclusive com a instalação no local de chuveiros. Aponta para o conjunto probatório existente nos autos, consistente, principalmente, das fotografias anexadas a partir das fls. 423.

A douta sentença apelada determinou a interdição definitiva da Praia do Gasômetro para o banho, bem assim a colocação, pelos réus, de pedras com peso de 30kg a 60Kg e de placas de advertências no local, alertando para o perigo de afogamento e de contaminação pela poluição, além da fiscalização efetiva, pelos demandados, do cumprimento da interdição.

Daí, se conclui que, embora o Município venha colocando placas de advertência, desestimulando o uso do rio para banhos, principalmente a partir do deferimento da liminar, impõe-se a manutenção da condenação.

Com relação à fiscalização efetiva do cumprimento da interdição, assiste razão ao Município quando destaca, a partir de constatação do laudo pericial, que 'a efetiva fiscalização da observância da interdição deverá ser determinada, pelo Governo do Estado, ao policiamento ostensivo da Brigada

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Militar'.Com isso, procede em parte a irresignação do Município, ao

entendimento que a simples colocação cartazes não impede que a população entre no Guaíba para banho.

Impõe-se, assim, determinar que ao Estado do Rio Grande do Sul, através de sua força policial, com policiamento ostensivo, cabe a efetiva fiscalização da observância da interdição, a par da manutenção e eventual reposição dos cartazes.

No que diz respeito à imposição de realização da construção de estações de tratamento de todo o esgoto da cidade pelo Município de Porto Alegre, no prazo de três anos, também procede em parte a inconformidade do apelante.

Não se trata, aqui, de ingressar o Poder Judiciário na discussão do mérito administrativo do ato do Município e sim de proceder a adequação deste às necessidade da população, preservação da saúde pública, bem assim a observância de critérios de oportunidade e conveniência das obras e as dotações orçamentárias para elas.

A douta sentença hostilizada estabelece um prazo de três anos para a construção de estações de tratamento de todo o esgoto da cidade.

Penso ser conveniente e aconselhável a fixação de um prazo para a conclusão das obras, sem prejuízo de facultar ao Município, na fluência do mesmo, a observa critérios de oportunidade e conveniência das necessárias licitações” (fls. 22/23).

No sentido dessa conclusão, citem-se os seguintes precedentes: “ Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o

acórdão recorrido, seria necessário reexaminar os fatos da causa, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Falta de prequestionamento de dispositivos constitucionais. Matéria que não foi abordada nas razões de apelação ou mesmo em embargos declaratórios. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 491543/SP–AgR Segunda Turma, Relator Ministro Joaquim Barbosa, DJ-e de 29/6/7)

“ O acórdão recorrido decidiu a lide com base na legislação infraconstitucional. Inadmissível o recurso extraordinário porquanto a ofensa à Constituição Federal, se existente, se daria de maneira reflexa. 2. Decidir de maneira diferente do que deliberado pelo tribunal a quo demandaria o reexame de fatos e provas da causa, ante a incidência da Súmula STF 279. 3. Agravo regimental improvido” ( RE- 544373-AgR/ES Segunda Turma, Relatora Ministro Ellen Gracie, DJ-e 7/8/09).

Ante o exposto, não conheço do agravo.Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 596.642 (523)ORIGEM : AI - 70004569 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO BMD S/A (EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL)ADV.(A/S) : SOLANGE TAKAHASHI MATSUKA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSANGELA DO ROCIO F DA ROCHA - ME E

OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.Banco BMD S.A. (em liquidação extrajudicial) interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXIV, XXXV e LXXIV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Nona Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA – Banco em regime de liqüidação extrajudicial – Ausência de prova da verificação de situação excepcional que justifique a concessão da benesse a pessoa jurídica – Hipótese em que o diferimento para final do pagamento da taxa judiciária também se faz inadmissível, porquanto não contemplada no permissivo legal (art. 5º, da Lei nº 11.608/2003) – Decisão mantida – Recurso improvido” (fl. 114).

Opostos embargos de declaração (fls. 119 a 129), foram rejeitados (fls. 133/134).

Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner de Castro Mathias Netto, “pelo não provimento do recurso” (fls. 227/228).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 24/5/05, conforme expresso na certidão de folha 135, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar. No que se refere ao artigo 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal,

apontado como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pelo recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, a discussão acerca da concessão do benefício da justiça gratuita envolve a reapreciação do conjunto probatório que permeia a causa e da legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 1.060/50), o que é inadmissível no recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636 desta Suprema Corte. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. CONCESSÃO DE JUSTIÇA GRATUITA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DE PROVAS (SÚMULA 279). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 634.408/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“Recurso extraordinário: descabimento: ausência de prequestionamento do tema do artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal: controvérsia sobre concessão ou não de benefício da justiça gratuita, que envolve reexame de prova e da legislação infraconstitucional pertinente: a alegada ofensa à Constituição, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não viabiliza o RE: incidência das Súmulas 282 e 356, 279 e, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636” (AI nº 656.345/RJ–AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 31/8/07).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. BENEFÍCIO CONCEDIDO COM BASE NA LEI Nº 1.060/50. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. 1. Controvérsia acerca da concessão do benefício da justiça gratuita, com fundamento na Lei nº 1.060/50. Circunstância em que eventual ofensa à Constituição Federal ocorreria de forma indireta. 2. A reforma do acórdão recorrido depende do reexame da matéria fático-probatória. Incidência do óbice da Súmula 279- STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 338.101/RN-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 15/2/02).

Ressalte-se, por fim, que o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 589.490/MG, da Relatoria do Ministro Menezes Direito, concluiu pela ausência da repercussão geral do tema debatido nestes autos. Essa decisão ficou assim ementada:

“PROCESSUAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOAS JURÍDICAS. REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 597.146 (524)ORIGEM : AC - 200104010013123 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE CALÇADOS VERA CRUZ LTDAADV.(A/S) : VELMI ABRAMO BIASON

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia da procuração outorgada pela agravada ao advogado que subscreveu a petição de contra-razões ao recurso extraordinário. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 05 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.302 (525)ORIGEM : AI - 86518605 - 2º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : WLADIMIR LEMESADV.(A/S) : YACIRA DE CARVALHO GARCIA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo extinto Segundo Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo que determinou a utilização de índices previstos na legislação previdenciária para a atualização de parcelas vencidas de benefício previdenciário, entendendo ser incabível a utilização da UFIR e do IPCA-E.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Alega-se violação do disposto nos arts. 100 da Constituição federal e 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

O recurso não merece seguimento.As questões constitucionais suscitadas no recurso extraordinário não

foram ventiladas no acórdão recorrido nem foram objeto de embargos de declaração. Falta-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356/STF).

Ademais, ainda que superado tal óbice, verifico que concluir diversamente do Tribunal a quo demandaria o prévio exame da legislação infraconstitucional que disciplina a matéria, de forma que eventual ofensa à Constituição seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de exame na via estreita do recurso extraordinário (Súmula 636/STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.264 (526)ORIGEM : AI - 200201000263782 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIANO MENEZEZ FRAGAADV.(A/S) : AFONSA ENGENIA DE SOUZAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que tem como violado o art. 5º, XXXV, XXXVI, LV e 93, IX, da Carta Magna.

Inicialmente, observo que não há a alegada violação do art. 5º, XXXV, LV e 93, IX, da Constituição federal. Com efeito, o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violação dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e com enfrentamento das questões suscitadas.

A questão relativa à ofensa ao art. 5º, XXXVI, da Carta Magna, por demandar o exame prévio dos limites objetivos da coisa julgada em face da legislação processual infraconstitucional, é indireta ou reflexa, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, em casos semelhantes: AI 626.840 (rel. min. Menezes Direito, DJ de 09.05.2008); AI 608.138 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 30.05.2007); AI 599.421 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJ de 03.10.2006); AI 558.581 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.03.2006); AI 565.678 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 03.02.2006) e RE 430.084-AgR (rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 24.06.2005).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.273 (527)ORIGEM : PROC - 1665763 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ CID CAMPÊLO FILHOADV.(A/S) : JOSÉ CID CAMPÊLOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

DECISÃOVistos.José Cid Campêlo Filho interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL – AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – RECEBIMENTO DA INICIAL – NULIDADE DA DECISÃO E INVIABILIDADE DA CAUSA NÃO DEMONSTRADOS – DEPROVIMENTO.

Se a decisão que recebeu a ação não é portadora do vício de nulidade lhe debitado e os fatos apontados na inicial autorizavam-lhe o recebimento, tinha ela, mesmo, de ser recebida” (fl. 285).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 5/8/05, conforme expresso na certidão de folha 289, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.

Não houve negativa de prestação jurisdicional, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Ressalte-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.193 (528)ORIGEM : AIRR - 1136199240214410 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ACRE - DERACREADV.(A/S) : AUGUSTO CRUZ SOUZAAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM MEIO

AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, EXTENSÃO, ARMAZENAMENTO GERAL E ENTREPOSTOS, DESENVOLVIMENTO CULTURAL, INSDUSTRIAL, RODOVIÁRIO, DO BEM-ESTAR SOCIAL E APOIO À PESQUENA E MÉDIA EMPRESA NO ESTADO DO ACRE

ADV.(A/S) : NEÓRICO ALVES DE SOUZA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal Superior do Trabalho cuja ementa possui o seguinte teor:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. LIMITAÇÃO E COMPENSAÇÃO DE REAJUSTES DECORRENTES DE PLANOS ECONÔMICOS. A admissibilidade do recurso de revista contra acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, e também os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal, o que não se verificou na hipótese. Agravo de instrumento a que se nega provimento. ” (fls. 223)

Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, II, XXXVI e LIV, e 37, caput, da Constituição federal.

O recurso não merece seguimento.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 72: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 72

rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Ademais, ainda que superado tal óbice, verifico que a análise das questões constitucionais suscitadas demandaria o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição também seria meramente indireta ou reflexa, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmulas 279 e 636/STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.795 (529)ORIGEM : AI - 200404010428609 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ADILES ROSA BASSO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão proferido por Tribunal Regional Federal que considerou devidos juros moratórios até o efetivo pagamento de precatório judicial, conforme determinado em sentença transitada em julgado.

Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, II, XXIV, XXXV, XXXVI, LIV e LV; 93, IX, e 100, § 1º, da Constituição federal e 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

O recurso não merece seguimento.Inicialmente, verifico que inexiste a alegada ofensa aos arts. 5°,

XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o Tribunal a quo inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte.

Ademais, observo que o Tribunal a quo desacolheu a pretensão da parte recorrente com base na constatação da existência de coisa julgada. Trata-se de fundamento infraconstitucional suficiente que não foi afastado pela via própria do recurso especial perante o Superior Tribunal de Justiça. Aplica-se, portanto, o disposto nas Súmulas 283 e 636/STF. Nessa linha: RE 475.237-AgR (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 15.05.2009); RE 480.704-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 24.04.2009; AI 636.295-AgR-ED (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 23.10.2009) e AI 636.724-ED (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 29.02.2008).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.189 (530)ORIGEM : AC - 2060402 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : JOSÉ DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AURIMAR JOSÉ TURRAAGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : AURÉLIO FERREIRA GALVÃO E OUTRO(A/S)

1.Falta ao traslado o inteiro teor do acórdão recorrido, bem como a procuração outorgada ao advogado subscritor do recurso extraordinário, peças obrigatórias para a formação do instrumento.

2.Ante o exposto, com base no enunciado da Súmula STF 288 e no art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.976 (531)ORIGEM : AI - 200104010589689 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JUSTINA INES SALAMIADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo em vista manifestação da União pela ausência de interesse no julgamento do presente agravo de instrumento, em face do Enunciado nº 31 da Súmula da Advocacia-Geral da União (fls. 172), homologo o pedido de desistência do presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.773 (532)ORIGEM : AC - 73986703 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ELTON BARBOSA LIMAADV.(A/S) : BERNADETE RAMOS CONTER DAVID

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo extinto Segundo Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo que determinou a utilização de índices previstos na legislação previdenciária para a atualização de parcelas vencidas de benefício previdenciário, entendendo ser incabível a utilização do IPCA-E como índice de atualização de dívida de caráter alimentar.

Alega-se violação do disposto nos arts. 100 da Constituição federal e 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

O recurso não merece seguimento.Verifico que concluir diversamente do Tribunal a quo demandaria o

prévio exame da legislação infraconstitucional que disciplina a matéria, de forma que eventual ofensa à Constituição seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de exame na via estreita do recurso extraordinário (Súmula 636/STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.356 (533)ORIGEM : AI - 20050162367 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : MÁRCIO RUBENS PASSOLD E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA TEREZINHA CUNHAADV.(A/S) : JEFFERSON CARLOS PONQUEROLI

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que manteve decisão de antecipação de tutela.

O acórdão recorrido está assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. Contrato bancário. Revisão de

cláusulas. Tutela antecipada. Exibição de documentos. Depósito dos valores incontroversos. Manutenção da posse do veículo vinculado com o autor. Deferimento. Decisão correta.

I – Em se tratando de relação jurídica submetida à égide da legislação consumerista, o princípio do 'pacta sunt servanda' é relativizado, cedendo ao objeto maior da lei protetiva: o de não admitir a imposição ao elo mais fraco da relação contratual – o consumidor – de encargos abusivos ou que exponham a uma excessiva onerosidade.

II – 'Sub judice' a relação contratual de financiamento bancário, mercê de demanda revisional de cláusulas deflagrada pela mutuária, viabiliza-se a autorização judicial para que a devedora deposite incidentalmente os valores incontroversos do débito, assim considerados aqueles que espera ela sejam cristalizados com a sentença final a ser emitida.

III – Autorizado judicialmente o depósito incidental dos valores incontroversos da dívida, eventual mora 'debitoris' do mutuário tem seus efeitos suspensos, com o que impõe-se lhe seja assegurada a posse do veículo envolvido no ajuste de financiamento.” (Fls. 273)

No recurso extraordinário, alega-se como violado o art. 5º, XXXV, da Constituição federal.

Verifico que o recurso extraordinário não comporta conhecimento em virtude da impropriedade da via eleita, conforme preconiza a Súmula 735 desta Corte. Confira-se, a propósito, o RE 315.052 (rel. min. Moreira Alves), que versa hipótese idêntica à do presente caso. Assim ficou redigida a ementa do referido julgado:

“ Recurso extraordinário. Seu não-cabimento. - Esta Primeira Turma, ao julgar o RE 232.387, decidiu que não cabe

recurso extraordinário contra acórdão que defere liminar por entender que ocorrem os requisitos do ‘fumus boni iuris’ e do ‘periculum in mora’, porquanto o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro desses requisitos, foi que os fundamentos jurídicos alegados (no caso, constitucionais) eram relevantes,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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e isso, evidentemente, não é manifestação conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso extraordinário pela letra ‘a’ do inciso III do artigo 102 da Constituição, que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.

- A mesma fundamentação serve para não se conhecer de recurso extraordinário contra acórdão que dá provimento a agravo de instrumento, para reformar, por entender, em última análise, que há verossimilhança - e não manifestação conclusiva de procedência - da alegação para a obtenção da tutela antecipada, indeferida por decisão interlocutória de primeira instância.

Recurso extraordinário não conhecido.”Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.393 (534)ORIGEM : AC - 17642005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : AMÉLIA DA SILVA MENEZES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-ESTRUTURA

RODOVIÁRIA DE SERGIPE - DER/SEADV.(A/S) : CLARA ELIZABETH RIBEIRO ROLLEMBERG

DECISÃOVistos.AMÉLIA DA SILVA MENEZES E OUTROS interpõem recurso

extraordinário (folhas 287 a 291) contra acórdão proferido pelo Grupo III da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA DIVERSA – PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO – ART. 1º DO DECRETO Nº 20.910/32 – ACOLHIMENTO – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO – DECISÃO UNÂNIME” (folha 213).

Interpostos embargos de declaração (folhas 270/271), foram rejeitados (folhas 274 a 278).

Insurgem-se, no apelo extremo, fundado na alínea “c”, do permissivo constitucional, contra alegada inconstitucionalidade do artigo 5º da Lei Estadual nº 3.048/91, que deixou de ser reconhecida pelo Tribunal de Justiça local, apesar de ter sido objeto do pedido apresentado no recurso interposto na origem.

Depois de apresentadas contrarrazões (folha 301 a 307), o recurso não foi admitido na origem (folhas 309 a 311), daí a interposição do presente agravo de instrumento.

O recurso especial paralelamente interposto já foi definitivamente rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme consulta efetuada na página eletrônica daquela Corte, mantida na rede mundial de computadores.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 29/3/06, conforme expresso na certidão de folha 280, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, não devendo o presente recurso sequer ser conhecido.

E isso porque foi interposto com fundamento na alínea “c”, do permissivo constitucional, que prevê hipótese de dedução de recurso extraordinário contra decisão que julgar válida lei local contestada em face da Constituição.

Ora, a decisão recorrida em nenhum momento assim o procedeu, vez que se limitou a confirmar sentença que reconheceu a prescrição da ação intentada pelas recorrentes.

Assim, muito embora então houvesse sido julgado extinto o feito, com apreciação de mérito, não foi realizada nenhuma análise acerca da eventual constitucionalidade da aludida norma de Lei Estadual.

Destarte, não se pode afirmar que essa decisão julgou válida a Lei mencionada pelos recorrentes, pois isso não se deu e, portanto, não se há falar na possibilidade de interposição de recurso extraordinário com fundamento na alínea “c”, do permissivo constitucional.

Como se não bastasse, o fundamento mesmo da decisão atacada, consistente no reconhecimento da aludida prescrição, não foi objeto do presente recurso, vez que esse se volta apenas contra a alegada inconstitucionalidade de determinada norma legal.

Então, ainda que se declarasse tal pretendida inconstitucionalidade, essa não teria o condão de afastar o fundamento da referida decisão, consistente no reconhecimento da prescrição da ação.

Incide, pois, na espécie, o conteúdo da Súmula nº 283 desta Corte, que assim dispõe: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão

recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles”.

Inviável, assim o próprio conhecimento deste recurso.Ante o exposto, não conheço do agravo.Publique-se.Brasília, 4 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.485 (535)ORIGEM : AIRR - 2208199100413409 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JOSÉ JÚNIOR DE SOUSA LEITEADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO SOUTO MAIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário desta Corte, no julgamento do RE 298.616 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 03.10.2003), firmou entendimento no sentido de que não são devidos juros moratórios no período compreendido entre a data de expedição do precatório judicial e a de seu efetivo pagamento, no prazo estabelecido na Constituição, uma vez que, nesse caso, não se caracteriza inadimplemento pelo Poder Público.

Ocorre que, no caso dos autos, o Tribunal a quo noticia que houve grande lapso temporal entre a liquidação da sentença e a expedição e do precatório. Transcrevo:

“Isto porque a carta de liquidação da sentença ocorreu em 1º/06/1995, cujos valores somente foram pagos em 05/09/2001. ” (fls. 160)

A possibilidade de incidência de juros de mora no período entre a homologação da conta de liquidação e a expedição do requisitório, para fins de precatório complementar, é matéria cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 579.431-QO, rel. min. Ellen Gracie). Assim, determino o sobrestamento do feito até o julgamento da matéria pelo Plenário desta Corte, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.060 (536)ORIGEM : PROC - 200432007016240 - TURMA RECURSAL CÍVEL

E CRIMINALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ROSINETE VELAS DE OLIVEIRA

Vistos.A UNIÃO interpõe recurso extraordinário, com fundamento nas

alíneas “a” e “b”, do permissivo constitucional, contra acórdão da Turma Recursal do Juizado Especial Cível e Criminal de Amazonas e Roraima, assim ementado:

“SERVIDOR PÚBLICO. MORA DO EXECUTIVO NO ENCAMINHAMENTO DE PROJETO DE LEI DE REAJUSTE SALARIAL COMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. RECONHECIMENTO PELO STF – ADIN 2061. DANOS MORAIS. ENUNCIADO Nº 01 DA TURMA RECURSAL AM/RR. CABIMENTO. 'QUANTUM' INDENIZATÓRIO DEVE OBSERVAR CRITÉRIOS DE BOM SENSO E RAZOABILIDADE.

1. Inaplicação da vedação do art. 3º, § 1º, Inc. I da Lei nº 10.259/2001, por não se tratar de tutela de direitos individuais homogêneos, mas tão somente de direito individual autonomamente invocado. Competência do Juizado Especial Federal firmada;

2. A concepção moderna de dano moral comporta o entendimento de que o agente é responsável pelo simples fato da violação, sendo desnecessária prova do prejuízo em concreto (precedentes STJ- resp331517);

3. Presente o nexo de causalidade entre o dano e a conduta omissiva de agente público, ante a ausência de norma regulamentadora cuja iniciativa privativa compete ao chefe do Poder Executivo;

4. Enunciado n.º 01 da Turma Recursal do JEF AM/RR: 'É devida indenização por dano moral, em face do não-encaminhamento de prjeto de lei de reajuste salarial dos Servidores Públicos, conforme mora reconhecida pelo STF (ADIN 2061)'

5. O 'quantum' da indenização merece ser fixado em R$ 4.000,00 (quatro mil reais), dado o número de servidores vinculados à União e ante a ausência de prova de prejuízos de maior extensão;

6. Recurso conhecido e improvido” (fl. 64).Interposto incidente de uniformização de jurisprudência (fls. 73 a 82),

foi esse rejeitado, com a confirmação da anterior decisão proferida nos autos (fls. 98 a 103).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Alega a recorrente, em suma, violação dos artigos 2º, 37, inciso X e 61, § 1º, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal, consubstanciada pela concessão de indenização, por danos morais, ao recorrido, em razão da não elaboração de projeto de lei que viesse a reajustar o valor dos salários dos servidores públicos.

Processado sem contrarrazões (fls. 137verso), o recurso extraordinário (fls. 107 a 136) não foi admitido, na origem (fls. 138 a 141), daí a interposição do presente agravo.

Decido.Anote-se, primeiramente, que a recorrente foi intimada do último dos

acórdãos proferidos nos autos, conforme expresso no mandado de folha 106, no dia 6/10/05, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

Quanto ao mais, tem-se que o presente agravo encontra-se devidamente instruído, com cópias das principais peças do processo, a permitir o pronto conhecimento da matéria em discussão nestes autos, nos termos do artigo 542, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, determinando-se, para tanto, sua pronta conversão em recurso extraordinário.

A irresignação merece prosperar.O Tribunal de origem entendeu que o reconhecimento, feito por esta

Suprema Corte, de que há mora da União, por inércia legislativa, no que tange à revisão geral anual dos vencimentos de seus servidores, é causa suficiente, para que esses padeçam danos morais, a merecer, portanto, indenização, nos moldes em que postulados pela agravada.

Contudo, muito embora o Plenário desta Corte tenha, de fato, nos autos da aludida ADI nº 2.061/DF (relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 29/6/01), reconhecido a mora da União, no que concerne aos fatos supra descritos, o certo é que dessa constatação, por si só, não decorre a procedência de pleito de reparação de danos morais, como esse deduzido nestes autos.

Em tal sentido, mostra-se pacífica a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, citando-se, para ilustrar, os precedentes que se seguem:

“AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. REVISÃO GERAL DE VENCIMENTO. COMPORTAMENTO OMISSIVO DO CHEFE DO EXECUTIVO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. IMPOSSIBILIDADE. Esta Corte firmou o entendimento de que, embora reconhecida a mora legislativa, não pode o Judiciário deflagrar o processo legislativo, nem fixar prazo para que o chefe do Poder Executivo o faça. Além disso, esta Turma entendeu que o comportamento omissivo do chefe do Poder Executivo não gera direito à indenização por perdas e danos. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 449.777/ES-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 16/2/2007).

“AGRAVO REGIMENTAL. REVISÃO GERAL ANUAL DE VENCIMENTOS. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PODER EXECUTIVO. DEVER DE INDENIZAR. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO DESPROVIDO. Não compete ao Poder Judiciário deferir pedido de indenização no tocante à revisão geral anual de servidores, por ser atribuição privativa do Poder Executivo” (RE 535060/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24/8/07).

E, ainda, as seguintes decisões: RE nº 507.100/SC, 2ª Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/8/07, RE nº 553.870/RS, 2ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 19/12/07, RE nº 554.778/RS, 1ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 19/12/07, RE nº 555.158/RS, 1ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 14/12/07 e RE nº 559.494/SC, 1ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 3/4/08.

Dessa pacífica orientação apartou-se o acórdão recorrido, fato a ensejar sua reforma.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, determino a conversão do agravo de instrumento em recurso extraordinário, ao qual dou provimento, para reformar o acórdão regional, julgando improcedente a ação. Sem custas, tampouco honorários advocatícios, nos termos do artigo 1º, da Lei nº 10.259/01, combinado com o artigo 55 da Lei nº 9.099/95.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.574 (537)ORIGEM : AC - 200403990234773 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : NEIDE COSTA DA SILVAADV.(A/S) : ZENAID GABRIEL DE OLIVEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição), em que se

discute a perda da qualidade de segurado para concessão de benefício previdenciário.

Verifico que a alegada ofensa aos dispositivos tidos por violados demanda o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de violação indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Ademais, a análise das questões constitucionais suscitadas implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Nesse sentido: RE 556.214 (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 25.11.2008); RE 580.576 (rel. min. Carlos Britto, DJe de 23.06.2009); AI 623.793 (rel. min. Menezes Direito, DJe de 11.04.2009); AI 745.324 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 04.08.2009); AI 575.167 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 28.09.2007); AI 625.249 (rel. min. Marco Aurélio, DJe de 15.04.2009); AI 585.178 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 05.06.2006); AI 638.548 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 10.04.2007); RE 591.350 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 09.03.2006) e AI 396.686-AgR (rel. min. Sydney Sanches, DJ de 22.11.2002).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.095 (538)ORIGEM : AI - 102642501 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : GERMAN CELESTIANO DIAZ GARCIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADIB ELIASADV.(A/S) : ELIAS IBRAHIM NEMES JUNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição federal) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cuja ementa tem o seguinte teor:

“Execução – Sociedade Limitada – Desconsideração da personalidade jurídica – Recurso improvido.

'Havendo indícios de desativação irregular da pessoa jurídica, o que impede o credor de receber seu crédito, é perfeitamente aplicável a teoria da desconsideração da personalidade jurídica, sendo então necessária a justa responsabilidade dos sócios, através de seus bens pessoais, nos termos do artigo 50 do Código Civil de 2002.'” (Fls. 71)

A parte agravante alega ofensa ao art. 5º, LVII, da Constituição. O acórdão recorrido manteve a decisão que deferiu pedido de

desconsideração da personalidade jurídica ao fundamento de que “a inércia da devedora aliada a desatualização da ficha cadastral junto à Jucesp, bem como a suposta inexistência de bens, conduz à conclusão de que houve dissolução de sociedade de forma irregular, hipótese capaz de caracterizar fraude e infração da lei e do contrato, justificando a desconsideração da personalidade jurídica da empresa e permitindo a responsabilização dos sócios pelas dívidas sociais, sobretudo porque não localizados bens que respondam pela dívida.” (fls. 72), não cabendo a este Tribunal o reexame de fatos e provas para julgar em sentido contrário ao que foi decidido pela Corte de origem , conforme preconiza a Súmula 279. Ademais, a violação apontada seria, se existente, indireta ou reflexa.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.401 (539)ORIGEM : AI - 100928201 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESPADV.(A/S) : JAYME BARBOSA LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDMAR VASCONCELLOS TEIXEIRAADV.(A/S) : EDILSON PEDROSO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto de acórdão que, ao reconhecer a preclusão pro judicato, deu provimento ao agravo da parte ora recorrente para revogar decisão interlocutória que reconsiderou despacho saneador.

Alega-se violação do artigos 5º, II, XXXV e LIV, da Constituição federal.

Não prospera o recurso. Observo que o acórdão recorrido não examinou a suposta ofensa ao

princípio da legalidade, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Ademais, não prospera a alegação de afronta às garantias do devido

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 75

processo legal e da inafastabilidade do controle jurisdicional, pois a decisão impugnada efetivamente prestou jurisdição e observou princípios e garantias constitucionais pertinentes.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.634 (540)ORIGEM : AC - 200003990630995 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ADEMIR PERISSOTTOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DINIZAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que tem como violado o art. 105, III, da Carta Magna.

Ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal têm reiteradamente decidido que as questões relativas à admissibilidade do recurso especial constituem matéria infraconstitucional, de competência do Superior Tribunal de Justiça, salvo hipóteses excepcionais em que seja possível vislumbrar um conflito direto com as premissas estabelecidas no art. 105, III, da Constituição (AI 442.654-AgR, rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 11.06.2004 e AI 394.048-AgR, rel. min. Sydney Sanches, Primeira Turma, DJ de 22.11.2002, v.g.).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.860 (541)ORIGEM : AIRR - 1550200203623405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : VALDEMAR RODRIGUES DE ALMEIDAADV.(A/S) : TANIA MARA ROSA FINGER

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) interposto de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho que tem a seguinte ementa (fls. 114):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. COMPROVAÇÃO E RECOLHIMENTO SOBRE O SALÁRIO PAGO DURANTE O VÍNCULO EMPREGATÍCIO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO – Não se há falar em violação do artigo 114, § 3º, da Constituição da República, já que a competência material desta Justiça Especializada quanto a comprovação e recolhimento das contribuições previdenciárias limita-se às parcelas advindas das sentenças ou acordo que proferir, ou seja, quando delineados todos os elementos para o cálculo previdenciário e, portanto, não alcança os valores pagos durante o contrato de trabalho, se o fato gerador ou base de cálculo não estiverem adequadamente delimitados na sentença condenatória. Não se há falar, também, em violação do art. 876, parágrafo único, da CLT, já que o quadro traçado pelo regional é de que a comprovação e recolhimento das contribuições previdenciárias pretendidas não são provenientes da condenação proferida pelo juízo de primeiro grau. Incidência da Súmula nº 126/TST. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. ”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa aos arts. 109, I, e 114, VIII (art. 114, §3º na redação anterior à Emenda Constitucional 45/2004), da Constituição federal. Sustenta-se que a competência da Justiça do Trabalho abrangeria a apuração e execução, de ofício, das contribuições previdenciárias devidas ao longo do vínculo empregatício reconhecido.

É o relatório. Decido.Esta Corte, no julgamento do RE 569.056 (rel. min. Menezes Direito,

Plenário, DJe de 12.12.2008), cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, tratou de controvérsia idêntica à contida no presente recurso. Naquela assentada, este Tribunal concluiu que “a competência da Justiça do Trabalho, nos termos do disposto no art. 114, VIII, da CF, limita-se à execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores objeto de acordo homologado que integrem o salário de contribuição, não abrangendo, portanto, a execução de contribuições atinentes ao vínculo de trabalho reconhecido na decisão, mas sem condenação ou acordo quanto ao pagamento das verbas salariais que lhe possam servir como base de cálculo.” (grifei) (cf.

Informativo 519, de 17.09.2008).Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.042 (542)ORIGEM : AC - 10061278338 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BOA VISTA ENERGIA S/AADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : HEITOR DA SILVA BRÍGLIA JÚNIORADV.(A/S) : LENON G. RODRIGUES LIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento. “(AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ 25.05.2004).

No presente caso, a parte agravante não impugnou a assertiva de incidência do óbice da Súmula 279 desta Corte. Disso decorre que não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.199 (543)ORIGEM : AC - 91004705 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANTÔNIO AGOSTINHO DA SILVA TEIXEIRAADV.(A/S) : FÁBIO DOS SANTOS AMARAL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : C.S.C. S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : FLÁVIA REGINA FERRAZ DA SILVA E OUTRO(A/S)

Decisão : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição federal) de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cuja emente tem o seguinte teor:

“Alienação fiduciária em garantia – Embargos de terceiro dito senhor e possuidor contra o cumprimento da liminar em ação de busca e apreensão do bem dado em garantia – Improcedência confirmada, ausente prova do domínio e da posse.” (Fls. 179)

Nas razões do recurso extraordinário, o agravante alega violação aos arts. 5º, LV; e 93, IX, da Constituição.

As questões constitucionais debatidas no recurso extraordinário não foram ventiladas no acórdão recorrido nem foram objeto de embargos de declaração. Falta-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 do STF).

Ainda que superado tal óbice, não mereceria ter seguimento o presente recurso, uma vez que inexistem as alegadas afrontas à Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde o ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.968 (544)ORIGEM : AI - 105 - TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LEVE SABOR REFEIÇÕES LTDAADV.(A/S) : MARIA IRACEMA PEDROSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ONÉSIMO VALÉRIOADV.(A/S) : PAULO AFONSO MORAIS DOLZANES

DECISÃO: É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento. “(AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ 25.05.2004).

No presente caso, a parte agravante não impugnou a assertiva de incidência do óbice da Súmula 279 desta Corte. Disso decorre que não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.484 (545)ORIGEM : PROC - 11095 - COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVELPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE ROMERO DA MOTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SIDNEI ANTÔNIO ALVESADV.(A/S) : MARIA LIGIA DE SOUSA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão de Turma Recursal, cuja ementa tem o seguinte teor:

“BANCO – Pedido de declaração de inexistência de dívida e indenização por dano moral – Autor firmou com o réu contrato para financiamento de veículo, com garantia de alienação fiduciária e, não podendo pagar a dívida, fez acordo e devolveu o veículo – Acordo no qual consta a rescisão do contrato – Alegação do Banco de existência de saldo devedor, com negativação do nome do autor – Impossibilidade – Rescisão do contrato firmado de modo amigável, sem ressalva da existência de saldo devedor – Consumidor que não pode ser surpreendido com a conduta do Banco, que ofende a boa-fé objetiva – Recurso provido para declarar a inexigibilidade da dívida, excluir os apontamentos negativos e fixar indenização por dano moral em R$6.000,00 (seis mil reais).” (Fls. 128)

No recurso extraordinário, o agravante alega que o acórdão recorrido violou o disposto no art. 5º, II, da Constituição, “uma vez que o Recorrente agiu somente de acordo com os termos da legislação vigente, ou seja, foram contrariados os artigos 104 e 1364 do Novo Código Civil, bem como o art. 1º e §, do Decreto Lei 911/63, por via reflexa.” (Fls. 147).

É o relatório. Decido.A análise da apontada ofensa ao art. 5º, II, da Constituição

demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de alegação de violação indireta ou reflexa da Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

A Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal dispõe literalmente:“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio

constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.”

Por outro lado, verifico que o acórdão impugnado, com base no conjunto fático-probatório, concluiu pela inexigibilidade do débito, condenou a instituição financeira em danos morais e determinou a exclusão do nome do ora agravado dos órgãos de restrição ao crédito. Impossível chegar a conclusão contrária à do acórdão recorrido sem o reexame dos fatos e provas que o fundamentam, o que atrai a incidência da Súmula 279 à espécie.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.640 (546)ORIGEM : AC - 4091655200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : APPARECIDA LÉA DE MORAESADV.(A/S) : WESLAINE SANTOS FARIAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) interposto de acórdão que negou provimento ao recurso da parte ora agravante, servidora inativa, e julgou improcedente pedido de percepção do chamado Prêmio de Incentivo à Qualidade. Eis ementa (fls.66):

“Servidor Público Aposentado – Gratificação – Lei Complementar 804/95 e 887/2000 – Prêmio de Incentivo à Qualidade (PIQ) – Gratificação de caráter temporário concedida aos funcionários da Secretaria da Fazenda, com base em avaliação específica dos serviços prestados – Gratificação que não possui caráter geral, concedida por lei que especifica os beneficiários, integrantes de determinado órgão público autônomo, que executa com autonomia as suas funções específicas – A Constituição assegura a igualdade jurídica, no entanto, a igualdade nominal não se confunde com a igualdade real. Cargos de denominação podem ser funcionalmente desiguais, em razão das condições de trabalho de um e de outro; funções equivalentes podem diversificar-se pela qualidade ou pela intensidade do serviço ou, ainda, pela habilitação profissional dos que a realizam – Gratificação que especifica condições, pressupostos e requisitos diferenciadores para o seu percebimento; constituiu vantagem pessoal decorrente do exercício de atividade em situação especial, não representando forma de aumento salarial – Recurso improvido.”

Alega a parte recorrente vulneração dos artigos 37, X e 40, § 8º, da Constituição federal. Assevera que (...) o PIQ nada mais é do que uma dissimulação abusiva de aumento disfarçado, concedido com vistas a discriminar outros servidores (fls. 46).

Não prospera o recurso. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a análise da

suposta inconstitucionalidade implica exame prévio das normas de direito local que disciplinam a concessão e pagamento do mencionado Prêmio de Incentivo à Qualidade P.I.Q. (cf. AI 578.265-AgR, rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 05.05.2006; AI 424.262-AgR, rel. min. Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ de 05.03.2004; AI 661.704, rel. min. Cármen Lúcia, DJ e de 13.05.2008; RE 598.685, rel. min. Ayres Britto, DJ e de 17.12.2009).

No presente caso, a decisão recorrida entendeu inaplicável referida vantagem à servidora que, ao passar para a inatividade, estava lotada na Secretaria de Educação , pois “(...) a gratificação sub examine especificou condições, pressupostos e requisitos diferenciadores para o seu percebimento; constituiu vantagem pessoal decorrente do exercício de atividade em situação especial, não representando forma de aumento salarial” (fls. 68).

Inviável chegar à conclusão contrária sem o reexame da Lei Complementar nº 804/95, do Estado de São Paulo, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmula 280).

Ademais, observo que não foi prequestionada a suposta ofensa ao artigo 40, § 8º. Incide, no ponto, o óbice da Súmula 282-STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.054 (547)ORIGEM : PROC - 20067000275500 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MASTER REPRESENTAÇÕES E SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : HENRIQUE COUTO DA NÓBREGA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GUSTAVO GUAGLIARDI PACHECO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO SARMENTO GONÇALVES DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto de acórdão, proferido por Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, que manteve sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da Lei 9.099/1995.

Alega a parte recorrente vulneração dos artigos 5º, LV e 93, IX, da Constituição federal.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito do art. 5º, LV, versa questão constitucional não examinada pela decisão recorrida. Ao inovar nos autos, suscitando no recurso extraordinário matéria que não foi objeto dos embargos de declaração (fls.148-152), deduz

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282. Ademais, não houve a argüida ofensa ao art. 93, IX, da Constituição,

pois a decisão recorrida inequivocamente prestou jurisdição, sem violar as garantias do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora agravante. Nesse sentido: AI 651.364-AgR (rel. min. Menezes Direito, DJ de 26.09.2008); AI 453.483-AgR (rel. min. Marco Aurélio, DJ de 08.06.2007); AI 624.713-ED (rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 31.01.2008); AI 649.140-AgR (rel. min. Eros Grau, DJ de 17.08.2007).

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.368 (548)ORIGEM : AC - 3771614400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO IPÊ MARFIMADV.(A/S) : DANIEL TURELLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO : A decisão agravada (fls. 176-177) foi publicada em 03.10.2006 (terça-feira). Portanto, o prazo para interposição de agravo esgotou-se em 13.10.2006 (sexta-feira). É, pois, intempestivo o presente agravo de instrumento, interposto em 16.10.2006.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.922 (549)ORIGEM : AC - 1800295500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : NASTROTEC INDÚSTRIA TÊXTIL LTDAADV.(A/S) : CELSO BOTELHO DE MORAESAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: O agravante interpôs recurso extraordinário (07.11.2005) antes do julgamento dos embargos de declaração (16.02.2006), sem que se tenha notícia nos autos de posterior ratificação do recurso.

Sendo o acórdão proferido em sede de embargos de declaração parte integrante do acórdão recorrido, somente a partir de sua publicação começa a fluir o prazo recursal. Esta Corte tem entendimento pacificado no sentido de que a interposição do recurso extraordinário só é cabível após a publicação, no Diário da Justiça, do aresto contra o qual se recorre, tendo em vista ser imprescindível o conhecimento dos fundamentos adotados pelo órgão julgador para que se possa impugná-los.

Em sentido semelhante, confira-se, v.g., RE 407.812-AgR (rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 16.09.2005), AI 541.681-ED (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 23.09.2005), RE 198.131-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJ de 18.11.2005) e RE 255.679-AgR (rel. min. Carlos Britto, DJ de 11.02.2005).

Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.723 (550)ORIGEM : AC - 20010111110927 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RAMIRO LATERÇA DE ALMEIDAADV.(A/S) : RAMIRO LATERÇA DE ALMEIDAAGDO.(A/S) : COOPERATIVA HABITACIONAL DOS PROFISSIONAIS

DE COMUNICAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL - COOHAJ

ADV.(A/S) : CLAUDISMAR ZUPIROLI E OUTRO(A/S)

Decisão : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição federal) de acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, cuja emente tem o seguinte teor:

“PROCESSO CIVIL – EMBARGOS À EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL – CONTRIBUIÇÕES CONDOMINIAIS – BEM DE FAMÍLIA – INOPONIBILIDADE – LEI 8.009/90 – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

1) Se a execução é fundada em título executivo judicial, decorrente do manejo de ação de cobrança de contribuições condominiais não adimplidas, não é oponível a impenhorabilidade do bem de família, à luz do que dispõe o art. 3º, IV da Lei 8.009/90.

2) Em se tratando de sentença que condena o vencido a pagar contribuições condominiais, a apuração do quantum debeatur pode ser feita nos termos do art. 604 do CPC, por simples cálculo aritmético, devendo o exeqüente instruir o pedido com a memória discriminada e atualizada do cálculo.” (Fls. 117)

Nas razões do recurso extraordinário, o agravante alega violação ao art. 5º, XXVI, XXXVI e XXXVII, da Constituição.

As questões constitucionais debatidas no recurso extraordinário não foram ventiladas no acórdão recorrido nem foram objeto de embargos de declaração. Falta-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 do STF).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.766 (551)ORIGEM : AC - 2890162 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAISADV.(A/S) : NELSON CASTANHO MAFALDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COPEL - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIAADV.(A/S) : BERENICE MULLER DA SILVA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos.Cuida-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. A matéria discutida no apelo, relativa à possibilidade de aplicação da

imunidade tributária recíproca às sociedades de economia mista, teve sua repercussão geral reconhecida no exame do RE nº 580.264/RS, da relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, e cujo julgamento se processa no Plenário deste Supremo Tribunal Federal.

Destarte, determino o sobrestamento do feito até a conclusão do julgamento do mencionado RE nº 580.264/RS. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária até a conclusão do referido julgamento.

Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.611 (552)ORIGEM : AC - 10024028000263001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : POLICOMEX DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ANGELO VALLADARES E SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, no exame do RE nº 582.461/SP, Relator o

Ministro Cezar Peluso, em sessão realizada por meio eletrônico, concluiu pela existência da repercussão geral de uma das matérias versadas nestes autos. Trata-se de discussão acerca da natureza confiscatória da multa moratória.

Assim, determino o sobrestamento do feito até o julgamento do referido recurso extraordinário por este Supremo Tribunal Federal.

Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária da Corte.Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.698 (553)ORIGEM : AC - 2890131 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS PINHAISAGDO.(A/S) : COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPELADV.(A/S) : BERENICE MULLER DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 78: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 78

Despacho: Vistos.Cuida-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. A matéria discutida no apelo, relativa à possibilidade de aplicação da

imunidade tributária recíproca às sociedades de economia mista, teve sua repercussão geral reconhecida no exame do RE nº 580.264/RS, da relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, e cujo julgamento se processa no Plenário deste Supremo Tribunal Federal.

Destarte, determino o sobrestamento do feito até a conclusão do julgamento do mencionado RE nº 580.264/RS. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária até a conclusão do referido julgamento.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.701 (554)ORIGEM : AC - 1983995900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO TINGUÁ MALTAADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO MALTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELETROPAULO - ELETRICIDADE SÃO PAULO S/AADV.(A/S) : MÁRCIO MADUREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 582.461/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência de repercussão geral da matéria versada nestes autos. Trata-se de discussão acerca da constitucionalidade da inclusão do montante do ICMS em sua própria base de cálculo.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para apensamento aos autos principais e aplicação, ao apelo extremo ora admitido, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 662.153 (555)ORIGEM : AC - 10024045332178 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : GENERAL ELETRIC DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : LEONARDO VERSIANI NOGUEIRA TARABALADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DESPACHO: Nada a decidir quanto à petição de fls. 219, protocolada após o julgamento do agravo de instrumento em 15.09.2010, com a decisão publicada em 29.09.2010.

Sem prejuízo, certificado o trânsito em julgado da decisão, baixem os autos à origem.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.826 (556)ORIGEM : AI - 3991444800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ALEXANDRE TOCCHINI MOTTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIEL SALOMÃO ANNUNCIATO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUZINETE BALBINOADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE ARAÚJO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo que manteve decisão de indeferimento de pedido de justiça gratuita.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito dos arts. 5º, XXXV e LXXIV, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 17 de setembro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.560 (557)ORIGEM : AMS - 200361000023737 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : AUTO POSTO PRISCILA LTDAADV.(A/S) : JORGE BERDASCO MARTÍNEZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAADV.(A/S) : LUCY CLAUDIA LERNER E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.Auto Posto Priscila Ltda. interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 23, inciso VI, 145, inciso II e § 2°, 153, 154, inciso I, e 167, inciso IV, da Constituição Federal, e ao princípio da proporcionalidade.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região , assim ementado, na parte em que interessa:

“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL. LEI N° 10.165/2000. LEI COMPLEMENTAR. INEXIGIBILIDADE. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. CÁLCULO DA EXAÇÃO. LEGALIDADE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. INOCORRÊNCIA.

1. De acordo com o disposto na Lei n° 6.938/91, alterada pelas Leis n°s 7.735/89, 8.028/90 e 10.165/00, o IBAMA é o órgão executor do Sistema Nacional do Meio Ambiente, cuja competência para a fiscalização é compartilhada com os órgãos estaduais e municipais, que atuam de modo supletivo e complementar, sendo certo que a Lei n° 10.165/00 conferiu àquela autarquia o poder de polícia para o controle de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais (artigo 1°).

2. Nos termos do artigo 1° da Lei n° 10.165/00 o fato gerador da TCFA é o serviço prestado decorrente do exercício do poder de polícia, consistente no controle e fiscalização das atividade potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais pelo IBAMA, vale dizer, o fato gerador da referida taxa está diretamente relacionado à atividade estatal específica em relação ao contribuinte, em consonância com o artigo 145, II da CF, e não à atividade exercida por ele.

(...)5. Na forma da jurisprudência consagrada pelo C. STF, relativamente

aos tributos, a lei complementar somente é exigida quando a Constituição Federal assim o prever expressamente. Como isso não acontece com a TCFA, esta prescinde desse veículo normativo para a sua instituição. Portanto a Lei n° 6.938/81 não foi recepcionada pela CF/88 como lei complementar.

6. Apelação improvida” (fl. 35).Opostos embargos de declaração (fls. 394 a 404), foram rejeitados

(fls. 39 a 41).Consultando o sistema processual do sítio do Superior Tribunal de

Justiça na internet, por meio do número de origem e pelo nome das partes, verifica-se que os autos do agravo de instrumento interposto contra decisão que inadmitiu recurso especial, interposto paralelamente ao extraordinário, foram autuados naquela Corte como AI nº 936.322/SP, ao qual foi negado provimento. Essa decisão transitou em julgado no dia 29/11/07.

Decido.Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de

declaração, conforme expresso na certidão de folha 42, foi publicado em 17/6/05, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

No que se refere aos artigos 23, inciso VI, 153, 154, inciso I, e 167, inciso IV, da Constituição Federal, e ao princípio da proporcionalidade, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas e princípio, os quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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opostos pelo ora agravante. Dessa forma, incabível o recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

A irresignação não merece prosperar, quanto ao mais, haja vista que o Plenário desta Corte já firmou entendimento no sentido de considerar constitucional a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA disposta na Lei n° 10.165/2000 que alterou a redação da Lei n° 6.938/81. Confira-se a ementa do referido julgado:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IBAMA: TAXA DE FISCALIZAÇÃO. Lei 6.938/81, com a redação da Lei 10.165/2000, artigos 17-B, 17-C, 17-D, 17-G. C.F., art. 145, II. I. - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA - do IBAMA: Lei 6.938, com a redação da Lei 10.165/2000: constitucionalidade. II. - R.E. conhecido, em parte, e não provido” (RE n° 416.601/DF, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 30/9/05).

No mesmo sentido, os seguintes precedentes:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - TCFA. CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n° 648.201/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJE de 26/6/09).

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL. CONSTITUCIONALIDADE. LEIS 6.938/81 E 10.165/2000. AGRAVO IMPROVIDO. I - Constitucionalidade da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, objeto da Lei 6.938/81, com a redação dada pela Lei 10.165/2000. Precedente do Plenário. II - Agravo regimental improvido” (AI n° 638.092/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJE de 17/4/09).

Nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.003 (558)ORIGEM : AMS - 200361000023671 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : POSTO DE SERVIÇOS STRATUS LTDAADV.(A/S) : JORGE BERDASCO MARTINEZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAADV.(A/S) : LUCY CLAUDIA LERNER

DECISÃOVistos.Posto de Serviços Stratus Ltda. interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 23, inciso VI, 145, inciso II e § 2°, 153, 154, inciso I, e 167, inciso IV, da Constituição Federal, e ao princípio da proporcionalidade.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região , assim ementado, na parte em que interessa:

“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL. LEI N° 10.165/2000. LEI COMPLEMENTAR. INEXIGIBILIDADE. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. CÁLCULO DA EXAÇÃO. LEGALIDADE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. INOCORRÊNCIA.

1. De acordo com o disposto na Lei ° 6.938/91, alterada pelas Leis n°s 7.735/89, 8.028/90 e 10.165/00, o IBAMA é o órgão executor do Sistema Nacional do Meio Ambiente, cuja competência para a fiscalização é compartilhada com os órgãos estaduais e municipais, que atuam de modo supletivo e complementar, sendo certo que a Lei n° 10.165/00 conferiu àquela autarquia o poder de polícia para o controle de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais (artigo 1°).

2. Nos termos do artigo 1° da Lei n° 10.165/00 o fato gerador da TCFA é o serviço prestado decorrente do exercício do poder de polícia, consistente no controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais pelo IBAMA, vale dizer, o fato gerador da referida taxa está diretamente relacionado à atividade estatal específica em relação ao contribuinte, em consonância com o artigo 145, II da CF, e não à atividade exercida por ele.

(...)5. Na forma da jurisprudência consagrada pelo C. STF, relativamente

aos tributos, a lei complementar somente é exigida quando a Constituição Federal assim o prever expressamente. Como isso não acontece com a TCFA, esta prescinde desse veículo normativo para a sua instituição. Portanto, a Lei n° 6.938/81 não foi recepcionada pela CF/88 como lei complementar.

6. Apelação improvida” (fl. 36).Opostos embargos de declaração (fls. 415 a 425), foram rejeitados

(fls. 40 a 42).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fls. 488 a 494) não conheceu do recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Decido.Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de

declaração, conforme expresso na certidão de folha 43, foi publicado em 17/6/05, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

No que se refere aos artigos 23, inciso IV, 153, 154, inciso I, e 167, inciso IV, da Constituição Federal, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios opostos pelo ora agravante. Dessa forma, incabível o recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

A irresignação não merece prosperar, quanto ao mais, haja vista que o Plenário desta Corte já firmou entendimento no sentido de considerar constitucional a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA disposta na Lei n° 10.165/2000 que alterou a redação da Lei n° 6.938/81. Cite-se a ementa do referido julgado:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IBAMA: TAXA DE FISCALIZAÇÃO. Lei 6.938/81, com a redação da Lei 10.165/2000, artigos 17-B, 17-C, 17-D, 17-G. C.F., art. 145, II. I. - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA - do IBAMA: Lei 6.938, com a redação da Lei 10.165/2000: constitucionalidade. II. - R.E. conhecido, em parte, e não provido” (RE n° 416.601/DF, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 30/9/05).

No mesmo sentido, os seguintes precedentes:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - TCFA. CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n° 648.201/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJE de 26/6/09).

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL. CONSTITUCIONALIDADE. LEIS 6.938/81 E 10.165/2000. AGRAVO IMPROVIDO. I - Constitucionalidade da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, objeto da Lei 6.938/81, com a redação dada pela Lei 10.165/2000. Precedente do Plenário. II - Agravo regimental improvido” (AI n° 638.092/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJE de 17/4/09).

Nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.305 (559)ORIGEM : PROC - 141606 - TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS

JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : LUCIANA JOANUCCI MOTTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DERMEVAL DE OLIVEIRA FERNANDESADV.(A/S) : DERMEVAL DE OLIVEIRA FERNANDES

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição) contra acórdão de Turma Recursal, cuja ementa tem o seguinte teor:

“RECURSO INOMINADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. COMPLEXIDADE. ILIQUIDEZ DA SENTENÇA. NÃO CONHECIMENTO. COISA JULGADA MATERIAL. OCORRÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

A preliminar de incompetência dos Juizados, seja pela alegada complexidade da causa, seja em face da existência de eventuais valores ilíquidos, não deve ser conhecida; assim é, porque, em verdade, a sede apropriada para essa discussão seria em grau de recurso; ocorre que o Recorrente, ao se insurgir contra a respeitável sentença prolatada em sede de ação de conhecimento, o fez a destempo, o que rendeu ensanchas ao Meritíssimo Juiz do feito declarar a sua intempestividade; acrescente-se, para gáudio da verdade, que contra essa decisão o Requerido, agora Recorrente, manejou Mandado de Segurança, para essa mesma Egrégia Turma, de que foi Relator sua Excelência, o Doutor Carlos Alberto Alves da Rocha e o resultado do julgamento desse Mandado foi a denegação da segurança, à unanimidade; acrescento, também, que participei desse julgamento, na qualidade de 2º vogal, consoante se pode verificar à fls. 1759/1767, volume IX-TR-.

Ademais, a respeitável sentença prolatada em sede de embargos à Execução, que transcrevo, não merece censura, haja vista que analisou todas questões levadas ao crivo do Magistrado prolator.” (Fls. 2.214)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 80

Alega-se como violados os arts. 5º, LV; e 98, I, da Constituição federal.

Inexiste a alegada ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição, pois o acórdão recorrido, ao julgar o recurso interposto, inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Ademais, a ofensa ao art. 98, I, da Constituição federal, se existente, passaria necessariamente pela violação de dispositivos da Lei 9.099/1995, configurando-se, pois, de maneira reflexa. O Supremo Tribunal Federal, em decisão da Primeira Turma, já teve oportunidade de se manifestar em sentido semelhante ao ora formulado. Confira-se:

“ EMENTA: 1 . Recurso extraordinário: descabimento: dispositivos constitucionais tidos por violados não examinados pelo acórdão recorrido, nem objeto dos embargos de declaração opostos: incidência das Súmulas 282 e 356.

2. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: controvérsia acerca da competência dos Juizados Especiais no tocante ao valor e complexidade da causa, restrita ao âmbito infraconstitucional: alegada ofensa ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis , da Súmula 636.” (AI 510.323–ED, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 1º.04.2005)

No mesmo sentido, o AI 504.621-AgR (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.09.2004).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.524 (560)ORIGEM : AC - 199851010219858 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ALOIZIO MARIO DIASADV.(A/S) : LUANA REBELO MENEZESAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo contra despacho que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão, proferido por Tribunal Regional Federal, que entendeu corretos os critérios adotados pelo agravado para a correção do benefício do agravante.

O agravante alega, contudo, que o acórdão atacado viola os arts. 201, § 4º e 202, da Constituição. Argumenta que, não obstante caber ao legislador ordinário a fixação dos critérios de reajustamento dos benefícios previdenciários, essa legislação deve observar e assegurar o valor real de tais benefícios.

Em sessão plenária de 24.09.2003, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 376.846 (rel. min. Carlos Velloso), que tratava de tese semelhante à dos presentes autos, fixou o entendimento de que a declaração de inconstitucionalidade do critério utilizado pelo legislador ordinário somente seria possível com a demonstração de que o índice legal é manifestamente inadequado. O Pleno pautou-se, nesse ponto específico, em precedentes da própria Corte (RE 219.880, rel. min. Moreira Alves, DJ de 06.08.1999; RE 313.382, rel. min. Maurício Corrêa, RTJ 183/1154, e RE 376.852-MC, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 13.06.2003).

Nesse sentido, o Plenário do Tribunal declarou a constitucionalidade material dos reajustes dos benefícios de 1997, 1999, 2000 e 2001, bem como dos respectivos atos normativos que fixaram os índices. O referido julgamento teve a seguinte ementa:

“ Ementa: CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIOS: REAJUSTE: 1997, 1999, 2000 E 2001. Lei 9.711/98, arts. 12 e 13; Lei 9.971/2000, §§ 2º e 3º do art. 4º; Méd. Prov. 2.187-13, de 24.8.01, art. 1º; Decreto 3.826, de 31.5.01, art. 1º C.F., art. 201, § 4º.

I. – Índices adotados para reajustamento dos benefícios: Lei 9.711/98, artigos 12 e 13; Lei 9.971/2000, §§ 2º e 3º do art. 4º; Méd. Prov. 2.187-13, de 24.8.01, art. 1º; Decreto 3.826/01, art. 1º: inocorrência de inconstitucionalidade.

II. – A presunção de constitucionalidade da legislação infraconstitucional realizadora do reajuste previsto no art. 201, § 4º, C.F., somente pode ser elidida mediante demonstração da impropriedade do percentual adotado para o reajuste. Os percentuais adotados excederam os índices do IMPC ou destes ficaram abaixo, num dos exercícios, em percentual desprezível e explicável, certo que o INPC é o índice mais adequado para o reajuste dos benefícios, já que o IGP-DI melhor serve para preços no atacado, porque retrata, basicamente, a variação de preços do setor empresarial brasileiro.

III. – R.E. conhecido e provido.” Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.690 (561)ORIGEM : AC - 200161820086672 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : MARA TEREZINHA DE MACEDO

DESPACHO: Vistos.Município de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5°, caput, 60, § 4°, inciso I, 150, inciso VI, alínea ‘a’ e §§ 2° e 3°, e 173, § 1°, inciso II e § 2°, da Constituição Federal, uma vez que o ora agravante sustenta a inaplicabilidade da imunidade tributária recíproca à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado:

“DIREITO ECONÔMICO E TRIBUTÁRIO – EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (ECT) – EXECUÇÃO FISCAL – EXIGÊNCIA DE IMPOSTO MUNICIPAL: IMPOSSIBILIDADE – IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA.

1. A ECT goza do benefício da imunidade tributária recíproca, segundo o Supremo Tribunal Federal (RE 357.291-1 e RE 241.792-2), e, como conseqüência, não está sujeita ao pagamento de imposto municipal.

2. A ECT tem o benefício da impenhorabilidade de seus bens , segundo o Supremo Tribunal Federal ( RE 220906/DF), e, como conseqüência , está submetida ao regime do precatório.

3. Apelação provida” (fl. 191).Decido.Anote-se, inicialmente, que o ora agravante foi intimado do acórdão

recorrido em 29/8/06, conforme expresso na certidão de folha 205, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.No que se refere aos artigos 5°, caput, 60, § 4°, inciso I, 150, §§ 2° e

3°, e 173, § 1°, inciso II e § 2°, da Constituição Federal, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.

Ademais, a jurisprudência desta Corte é no sentido de que a imunidade recíproca prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal é extensível à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a qual exerce serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado. Sobre o tema, anote-se:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMUNIDADE RECÍPROCA. EMPRESA PÚBLICA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ECT). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. I - O acórdão recorrido encontra-se em harmonia com o entendimento da Corte no sentido de que a imunidade recíproca dos entes políticos é extensiva à empresa pública prestadora de serviço público (RE 354.897/RS, Rel. Min. Carlos Velloso). II - Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 690.242/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 17/4/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA. IPTU. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. ABRANGÊNCIA. PRECEDENTES. O Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a compatibilidade do Decreto-lei n. 509/69 --- que dispõe sobre a impenhorabilidade dos bens da ECT e os benefícios fiscais outorgados a essa Empresa --- com a Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 718.646/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 24/10/08).

“Tributário. Imunidade recíproca. Art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal. Extensão. Empresa pública prestadora de serviço público. Precedentes da Suprema Corte. 1. Já assentou a Suprema Corte que a norma do art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal alcança as empresas públicas prestadoras de serviço público, como é o caso da autora, que não se confunde com as empresas públicas que exercem atividade econômica em sentido estrito. Com isso, impõe-se o reconhecimento da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a da Constituição Federal. 2. Ação cível originária julgada procedente” (ACO nº 959/RN, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 16/5/08).

Nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.029 (562)ORIGEM : PROC - 949506 - COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVELPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANESTES S/A BANCO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOADV.(A/S) : DIOGO ASSAD BOECHAT E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GABRIEL DE SOUZA CARDOSOADV.(A/S) : GABRIELLA CÂNDIDO CARDOSO E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão de Turma Recursal que manteve a sentença que condenou a instituição financeira por danos materiais.

No recurso extraordinário, o agravante alega cerceamento de defesa. A questão do indeferimento de prova pericial, por se tratar de

controvérsia exclusivamente processual, de natureza, portanto, infraconstitucional, não dá ensejo a recurso extraordinário.

Neste sentido: “EMENTA: ACÓRDÃO QUE SE LIMITOU A DIRIMIR A

CONTROVÉRSIA, ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL, COM BASE EXCLUSIVAMENTE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE.

Questão eminentemente processual, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Ademais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido.” (AI 474746 AgR, rel. min. Ayres Britto, DJ de 11.03.05)

Prosseguir a análise da alegação de cerceamento de defesa requer sejam previamente examinadas as regras processuais infraconstitucionais que fundamentaram o acórdão recorrido. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal concluiu que essa circunstância inviabiliza o processamento do recurso extraordinário (cf. AI 448.303, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 23.06.2003; AI 477.878, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.12.2003, e RE 298.991, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.03.2004).

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.217 (563)ORIGEM : AC - 10702052054971002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO

DMAEADV.(A/S) : HUGO CESAR AMARAL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA PEREIRAADV.(A/S) : TYAGO PEREIRA BARBOSA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 17.552/2010DECISÃOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – PROCURAÇÃO – JUNTADA –

INTIMAÇÕES.VISTA – DEFERIMENTO.1.Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:João Batista Pereira requer a juntada de procuração e indica o nome

do Dr. Tyago Pereira Barbosa para constar das futuras intimações. Pleiteia vista dos autos pelo prazo de cinco dias.

Os autos estão no Gabinete.3.Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.4. Defiro o pedido de vista.5.Publiquem.Brasília, 12 de abril de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.665 (564)ORIGEM : AC - 5936565200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CAIXA DE BENEFICIENTE DA POLICIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : CLAUDIA KIYOMI QUIAN TRANIAGDO.(A/S) : GUILHERME GERRA DIASADV.(A/S) : ROBERTO NUNES CURATOLO

DECISÃOSERVIDOR – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL COMPULSÓRIA PARA A

SAÚDE – INCONSTITUCIONALIDADE – PRECEDENTE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Pleno, ao julgar o Recurso Extraordinário nº 573.540, no qual fora admitida a existência de repercussão geral, assim decidiu a matéria:

CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA E FARMACEÚTICA. ART. 85 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 62/2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NATUREZA TRIBUTÁRIA. COMPULSORIEDADE. DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS. ROL TAXATIVO. INCOMPETÊNCIA DO ESTADO-MEMBRO. INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO PROVIDO.

I – É nítida a natureza tributária da contribuição instituída pelo art. 85 da Lei Complementar nº 64/2002, do Estado de Minas Gerais, haja vista a compulsoriedade de sua cobrança.

II – O art. 149, caput , da Constituição atribui à União a competência exclusiva para a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas no arts. 149, § 1º, e 149-A da Constituição. À exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de contribuição, seja qual for a sua finalidade.

III – A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica automaticamente a competência para a instituição de tributos. Os entes federativos somente podem instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição.

IV – Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão regime previdenciário não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos. (Publicado no Diário de 11 de junho de 2010.)

2. Diante da conclusão da Corte, considerada a inviabilidade de provimento em prejuízo da parte recorrente, nego provimento ao agravo.

3. Publiquem.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.287 (565)ORIGEM : AC - 70015563489 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COOPERATIVA VITIVINÍCOLA FORQUETA LTDAADV.(A/S) : CRISTIANE DE MARCHI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Vistos.O Plenário desta Corte Suprema, em sessão realizada por meio

eletrônico, concluiu, no exame do RE nº 566.349/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da aplicabilidade artigo 78, § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para efeito de compensação de tributos, mediante utilização dos créditos de precatórios adquiridos de terceiros.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil vale para os recursos extraordinários e os agravos de instrumentos em trânsito na Corte, independentemente da data de publicação dos acórdãos recorridos, na hipótese de já ter sido reconhecida a repercussão geral da matéria constitucional neles discutida.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.716 (566)ORIGEM : AC - 3078125200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : GERALDO DE ARRUDA MORAESADV.(A/S) : WESLAINE SANTOS FARIAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) interposto de acórdão que negou provimento ao recurso da parte ora agravante, servidor inativo, e julgou improcedente pedido de percepção do chamado Prêmio de Incentivo à Qualidade. Eis ementa (fls.17):

“Servidor público aposentado – ação ordinária objetivando a extensão do PIQ – Prêmio de Incentivo à Qualidade – Lei Complementar Estadual nº 804/95 e suas alterações -ação julgada improcedente – prêmio que foi instituído a determinadas classes e somente para os funcionários da Secretaria da Fazenda – apelante que trabalhou em outra Secretaria – inadmissibilidade.”

Alega a parte recorrente vulneração dos artigos 37, X e 40, § 8º, da Constituição federal. Assevera que “(...) o PIQ nada mais é do que uma dissimulação abusiva de aumento disfarçado, concedido com vistas a discriminar outros servidores” (fls. 34).

Não prospera o recurso.A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a análise da

suposta inconstitucionalidade implica exame prévio das normas de direito local que disciplinam a concessão e pagamento do mencionado Prêmio de Incentivo à Qualidade – P.I.Q. (cf. AI 578.265-AgR, rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 05.05.2006; AI 424.262-AgR, rel. min. Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ de 05.03.2004; AI 661.704, rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 13.05.2008; RE 598.685, rel. min. Ayres Britto, DJe de 17.12.2009).

No presente caso, a decisão recorrida entendeu inaplicável referida vantagem ao servidor que, ao passar para a inatividade, estava lotado na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, pois “(...) a Lei Complementar Estadual nº 804, de 21 de dezembro de 1995, instituiu Prêmio de Incentivo à Qualidade – PIQ, para os integrantes das classes que especifica no anexo e subanexo 1 da lei, mas somente para os servidores da Secretaria da Fazenda, não envolvendo qualquer ofensa ao princípio isonômico” (fls. 19).

Inviável chegar à conclusão contrária sem o reexame da Lei Complementar nº 804/95, do Estado de São Paulo, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmula 280).

Ademais, observo que não foi prequestionada a suposta ofensa ao artigo 40, § 8º. Incide, no ponto, o óbice da Súmula 282-STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.839 (567)ORIGEM : AMS - 20060194958 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CRICIÚMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BALNEÁRIO LAGUNA LTDAADV.(A/S) : CARLOS EUGÊNIO BENNER E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos.Cuida-se de recurso extraordinário interposto contra o acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.Uma das matérias discutidas no apelo, relativa à constitucionalidade

da taxa de serviço de prevenção e combate a incêndio, teve sua repercussão geral reconhecida no exame do RE nº 561.158/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio, e terá seu mérito julgado no Plenário deste Supremo Tribunal Federal.

Destarte, determino o sobrestamento do feito até a conclusão do julgamento do mencionado RE nº 561.158/MG. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária até a conclusão do referido julgamento.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.519 (568)ORIGEM : AC - 3013385500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : USITECNO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : PRISCILLA FERREIRA DE MEO MADDALENA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 582.461/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência de repercussão geral em uma das matérias versadas nestes autos. Trata-se de discussão acerca da aplicação da taxa SELIC para fins de correção de créditos tributários.

Assim, determino o sobrestamento do feito até o julgamento do referido recurso extraordinário por este Supremo Tribunal Federal. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária da Corte.

Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro Dias Toffoli Relator

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.390 (569)ORIGEM : AC - 97030362036 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ALDAMIR GRALLIKY ARAÚJOADV.(A/S) : MÁRCIA CECÍLIA MUNIZ E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão no qual se discute a inclusão de juros e correção monetária em pensão percebida por filha de militar falecido.

No RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, caput e incisos XXXV, LIV, LV; 37; e 93, IX, da Constituição Federal.

2.O recurso não merece prosperar. Verifico que os dispositivos aos quais se alegou violação não se encontram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido (Súmula/STF 282).

3.Quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

4.Por fim, no que tange à suposta ofensa ao artigo 93, IX, da CF/88, verifico que o acórdão contém motivação suficiente e adequada. O fato de ter sido contrário aos interesses da parte não configura ofensa ao referido dispositivo constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: RE 535.315-AgR-ED/SP, de minha relatoria, 2ª Turma, unânime, DJe 22.05.2009; AI 557.074-AgR/SC, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 22.06.2007.

Sobre o assunto, ressalte-se, ainda, que esta Corte tem o seguinte entendimento: “o que a Constituição exige, no inc. IX, do art. 93, é que o juiz ou o tribunal dê as razões de seu convencimento, não se exigindo que a decisão seja amplamente fundamentada, extensamente fundamentada, dado que a decisão com motivação sucinta é decisão motivada” (RE 430.637-AgR/PR, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 23.09.2005). Recentemente, esse posicionamento foi reafirmado pelo Pleno deste Tribunal, no julgamento do AI 791.292-QO/PE, rel. Min. Gilmar Mendes, por maioria, sessão de 23.6.2010, ao reconhecer a existência de repercussão geral sobre o tema.

5. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.891 (570)ORIGEM : AC - 3472355100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSAGDO.(A/S) : GENIVALDA GOMES DA ROCHAADV.(A/S) : SORAIA RAVAZANI NEGRÃO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acordão assim ementado:

“SERVIDOR MUNICIPAL – Pretensão ao correto reenquadramento – Leis Complementares 162/95 e 214/96 – Adesão ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) – Plano de Avaliação de Desempenho (PAV) – Reexame necessário não conhecido – Recursos voluntários desprovidos” (fl. 68).

2. Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 2º, 5º, I e II, 37, caput, X e XIV, da Constituição Federal.

3.O recurso não merece prosperar. Verifico que os dispositivos aos quais se alegou violação não se encontram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, nem opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.341 (571)ORIGEM : AC - 200500106576 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MOTTA LIMA PRODUÇÕES E COMUNICAÇÃO LTDAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO ALVES CARNEIROAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA - ABIADV.(A/S) : LUCIANA MOURA ROULIEN E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, cuja ementa tem o seguinte teor:

“AÇÃO DE COBRANÇA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS. AGRAVO RETIDO. DEPOIMENTO DE INFORMANTE.

1. Não há que se falar em cerceamento de defesa pelo fato do depoimento de testemunha ter sido escolhido na qualidade de informante, por vigorar no ordenamento processual civil o princípio da livre apreciação da prova, bem como do livre convencimento motivado do juiz.

2. De acordo com o art. 333, I, do Código de Processo Civil, compete a parte autora, comprovar os fatos constitutivos do seu direito.

3. A empresa apelante não logrou êxito em comprovar a efetiva prestação dos serviços, haja vista que os documentos acostados aos autos foram elaborados de forma unilateral, não tendo condão de demonstrar os fatos alegados na inicial.

4. A par da ausência de prova documental, a prova pericial colhida às fls. 629/630, concluiu pela impossibilidade de averiguação do crédito, pela inexistência de evidências acerca da efetiva prestação dos serviços realizados.

5. Rejeição da preliminar e desprovimento do apelo.” (Fls. 870)Alega-se como violado o art. 5º, XXXV, da Carta Magna.Inexiste a alegada afronta ao art. 5º, XXXV, da Constituição federal,

pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora agravante.

Ademais, concluir diversamente do acórdão recorrido demandaria o prévio exame da legislação processual infraconstitucional e do quadro fático-probatório, o que é vedado no âmbito de cognição do recurso extraordinário (Súmula 279 do STF).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.854 (572)ORIGEM : AC - 199961820409464 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : MARA TEREZINHA DE MACEDO

DESPACHO: Vistos.Município de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5°, caput, 60, § 4°, inciso I, 150, inciso VI, alínea ‘a’ e §§ 2° e 3°, e 173, § 1°, inciso II e § 2°, da Constituição Federal, uma vez que o ora agravante sustenta a inaplicabilidade da imunidade tributária recíproca à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado, na parte em que interessa:

“PROCESSO CIVIL – EXECUÇÃO FISCAL – EMBARGOS À EXECUÇÃO – ECT – IPTU E TAXAS DE CONSERVAÇÃO, LIMPEZA E COMBATE A SINISTROS: EXCLUSÃO DO IPTU E LICITUDE DAS REFERIDAS TAXAS – PROCEDÊNCIA PARCIAL DOS EMBARGOS.

1. Embora a objetividade do comando insculpido pelo § 2° do art. 150, CF, a estender a imunidade recíproca em prol de autarquias e de fundações públicas, o Excelso Pretório, subseguido por esta E. Terceira Turma, sufragam entendimento pela proteção da empresa pública recorrente em relação ao IPTU, imposto sobre a propriedade e em consideração a distinção traçada entre empresas públicas exploradoras de atividade econômica junto ao mercado e as que exercem tarefas tipicamente de Estado, como a atinente ao serviço postal.

2. Logo, ilegítima a cobrança de IPTU em pauta” (fl. 244).Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

23/8/06, conforme expresso na certidão de folha 246, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.No que se refere aos artigos 5°, caput, 60, § 4°, inciso I, 150, § 3°, e

173, § 1°, inciso II e § 2°, da Constituição Federal, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF.

Ademais, a jurisprudência desta Corte é no sentido de que a imunidade recíproca prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal, é extensível à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a qual exerce serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado. Sobre o tema, anote-se:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMUNIDADE RECÍPROCA. EMPRESA PÚBLICA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ECT). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. I - O acórdão recorrido encontra-se em harmonia com o entendimento da Corte no sentido de que a imunidade recíproca dos entes políticos é extensiva à empresa pública prestadora de serviço público (RE 354.897/RS, Rel. Min. Carlos Velloso). II - Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 690.242/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 17/4/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA. IPTU. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. ABRANGÊNCIA. PRECEDENTES. O Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a compatibilidade do Decreto-lei n. 509/69 --- que dispõe sobre a impenhorabilidade dos bens da ECT e os benefícios fiscais outorgados a essa Empresa --- com a Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 718.646/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 24/10/08).

“Tributário. Imunidade recíproca. Art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal. Extensão. Empresa pública prestadora de serviço público. Precedentes da Suprema Corte. 1. Já assentou a Suprema Corte que a norma do art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal alcança as empresas públicas prestadoras de serviço público, como é o caso da autora, que não se confunde com as empresas públicas que exercem atividade econômica em sentido estrito. Com isso, impõe-se o reconhecimento da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a da Constituição Federal. 2. Ação cível originária julgada procedente” (ACO nº 959/RN, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 16/5/08).

Nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 4 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.973 (573)ORIGEM : AC - 5398875000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGDO.(A/S) : VANDERLEI D'ANGELOADV.(A/S) : JOSÉ RICARDO BIAZZO SIMON E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário por alegada violação aos arts. 2º, 5º, II, 37, 40 e 175 da Constituição Federal (fls. 95-102). O acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença que decretou a nulidade da aplicação da pena de demissão do autor, determinando sua reintegração no cargo público que ocupava, com pagamento dos vencimentos e demais vantagens salariais integrantes da remuneração, nos seguintes termos (fls. 70-76):

“(...) Demissão ilegal porque o agente estava licenciado para o exercício das funções de presidente da cooperativa de saúde pública criada para auxiliar tais serviços em São Paulo. Ao exercer o cargo máximo no ente cooperado, não estava sujeito aos comandos da Lei Municipal 8989/79, que regula os deveres e obrigações dos agentes públicos municipais, estipulando sanções aplicáveis na violação de tais deveres”.

2.A Corte de origem asseverou que a alegada ofensa, se existisse, seria indireta, por implicar reexame de matéria infraconstitucional (fls. 160-161).

3.O agravante sustenta que a decisão agravada extrapolou o juízo de admissibilidade do recurso extraordinário, cujas razões atenderam à alínea a do inciso III do artigo 102 da Carta Manga, porquanto a violação ao art. 5º, II, do texto constitucional foi direta.

4.O agravo não merece prosperar. Preliminarmente, a questão constitucional tida como violada não foi prequestionada, porque não abordada pelo acórdão recorrido, e, embora suscitada nos embargos a ele opostos (fls. 79-92), a falta, no traslado, do teor das razões da apelação impede a verificação de suposta omissão do acórdão, não se podendo, assim, constatar a ocorrência do requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356). O Tribunal a quo dirimiu a controvérsia com base nos fatos e provas da causa e na legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei Municipais 8.989/95 e 11.866/95), cujo reexame se mostra inviável em sede extraordinária, tendo em vista o óbice das Súmulas STF 279 e 280. A alegada ofensa à Constituição Federal, se existisse, seria indireta.

Veja-se: AI 716.928/SC, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 12.05.2009; AI 683.680- AgR/GO, rel. Min. Menezes Direito, 1ª Turma, unânime, DJe 13.02.2009; e AI 495.652-AgR/SP , rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, unânime, DJ 09.09.2005.

5.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (CPC, art. 557, caput ).

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.283 (574)ORIGEM : AC - 12542007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEAGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA LIMA RAMOSADV.(A/S) : DANIEL ALCÂNTARA DOS SANTOS

1.A hipótese dos autos versa sobre a aplicação do redutor salarial previsto na Lei Complementar 61/2001 sobre vencimentos de servidor público estadual.

2.Esta Corte decidiu pela inexistência de repercussão geral da matéria no RE 588.944, rel. Min. Cezar Peluso.

3.Dessa forma, nos casos de matérias submetidas ao Plenário para a análise da existência de repercussão geral, é possível, nos termos do art. 328 do RISTF, a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

4.Assim, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e determino a devolução dos presentes autos à Corte de origem, para observância do citado art. 543-B do CPC.

Publique-se.Brasília, 22 de setembro de 2010.(assinado digitalmente)

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.657 (575)ORIGEM : AC - 2757045300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : DOUGLAS ALEXANDRE DIAS JOPPERTADV.(A/S) : NARA NÍDIA VIGUETTIAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO VICENTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO

VICENTE

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado:

“PRESCRIÇÃO – Servidor municipal – Reintegração – Incidência da regra do art. 1º do Decreto Federal º 20.910/32 e não do art. 177 do Código Civil – Ocorrência.

SERVIDOR MUNICIPAL – Reintegração – Autor que foi contratado pelo regime celetista – Exigência de procedimento administrativo que se aplica apenas ao servidor público estatutário estável (CF, art. 41, §1º, inc. II) – Desnecessidade de instauração de processo administrativo – Absolvição no processo-crime, por ausência de prova, que não o beneficia – Danos morais não demonstrados – Ação improcedente – Recursos oficial e da Municipalidade providos, desprovido o do autor” (fl. 30).

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 1º, III, 5º, V, X, XXXIV, XXXV, LV, e 37, caput, da Constituição Federal.

3.O recurso não merece prosperar. Em primeiro lugar, verifico que os artigos 1º, III, 5º, V, X, XXXIV e XXXV, e 37, caput, da CF não se encontram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, nem opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

4.Quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

5.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.937 (576)ORIGEM : AC - 200061140021402 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PROEMA PRODUTOS ELETRO- METALÚRGICOS S/AADV.(A/S) : MURILO CRUZ GARCIAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Petição/STF nº 34.332/2010 DECISÃORECURSO – PREJUÍZO.1. O Gabinete prestou as seguintes informações:A Juíza da 3ª Vara de São Bernardo do Campo, em ofício

encaminhado via fac-símile, comunica a existência de pedido de renúncia formulado pela ora agravante no processo principal (Embargos à Execução Fiscal nº 2000.61.14.002140-2), conforme a cópia anexa.

Consigno estar certificada a ausência de remessa do original do referido ofício e esclareço não haver notícia da homologação, pelo Juízo, do citado pedido de renúncia.

Os autos estão no Gabinete.2. Ante a origem do fac-símile, dispensável é a remessa do original,

mesmo porque poderá haver insurgência quanto ao que se segue.3. O quadro sinaliza o prejuízo do agravo.4. Declaro-o.5. Publiquem.Brasília, 2 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.677 (577)ORIGEM : AC - 20010021582 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : BRASFRIGO S/AADV.(A/S) : MIEKO ITO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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julgado:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ de 25.05.2004).

No presente caso, o agravante não impugnou a assertiva da decisão agravada de que o recurso extraordinário esbarra no óbice contido na Súmula 284 do STF, apesar de ter impugnado os seus fundamentos referentes à falta de prequestionamento. Disso decorre que o agravante não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.308 (578)ORIGEM : PROC - 20077000486305 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

DO RIO DE JANEIRO LTDAADV.(A/S) : CINTHIA REGINA GONÇALVES PESSANHA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RONALDO LIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : DANIELE GUIMARÃES PALMEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial que condenou a recorrente ao pagamento de indenização.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito dos arts. 5º, II, XXXV e LV, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.880 (579)ORIGEM : AC - 6805775000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FORMAT INDUSTRIAL DE EMBALANGENS LTDAADV.(A/S) : RICARDO ESTELLESAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento destinado a assegurar o julgamento de recurso extraordinário (art. 102, III, a da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que considerou constitucional a alteração da alíquota do ICMS, de 17% para 18%, decorrente da promulgação da Lei Estadual 9.903/1997.

Sustenta-se, em síntese, a violação do art. 167, IV, da Constituição federal.

O Plenário deste Tribunal, por ocasião do julgamento do RE 183.906 (rel. min. Marco Aurélio, DJ 30.04.1998), considerou inconstitucional a majoração da alíquota do ICMS, de 17% para 18%, prevista pela Lei Estadual de São Paulo 6.556/1989, por ser destinada a fim específico, qual seja, financiamento de programa habitacional.

Entretanto, ao julgar recurso extraordinário submetido à sistemática da repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal entendeu que, após a Lei Estadual 9.903/1997, a referida majoração do ICMS passou a ser constitucional, tendo em vista não estar mais presente a vinculação proibida pelo art. 167, IV, da Constituição federal.

O leading case restou assim ementado:“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MATÉRIA CONSTITUCIONAL COM

REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA. AUSÊNCIA DE VINCULAÇÃO DE RECEITA DE IMPOSTOS. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ARTIGO 167, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E

IMPROVIDO. 1. A Lei paulista 9.903, de 30.12.1997, apenas impôs a divulgação, pelo Chefe do Executivo, do emprego dos recursos provenientes do aumento da alíquota de 17 para 18%, previsto no mesmo diploma. 2. A proibição de vinculação de receita de impostos prevista no art. 167, IV, da Constituição Federal, impede a fixação de uma prévia destinação desses recursos, o que não se verificou no presente caso. 3. Recurso extraordinário conhecido e improvido.” (RE 585.535, rel. min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJ de 09.04.2010 e 21.05.2010).

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo

Civil, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Int..Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.040 (580)ORIGEM : EDEEDRR - 2002200300208003 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO

BANCO DA AMAZÔNIA - CAPAFADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ARNALDO MACHADO PASSARINHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WALDEMAR NOVA DA COSTA FILHOAGDO.(A/S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASAADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 586.453, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 2.10.2009, e ao do AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010 recursos-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.433 (581)ORIGEM : AC - 199971000093464 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 4A. REGIAO - RSPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO LOURENÇO

DO SULADV.(A/S) : CÁSSIO ZILL HENKE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (certidão de fls. 134) que visava ao mesmo fim a que visa o recurso extraordinário já transitou em julgado. Por essa razão, julgo prejudicado o agravo, por perda de seu objeto.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.829 (582)ORIGEM : AC - 70016795767 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SULVIAS S/A CONCESSIONÁRIA DE RODOVIASADV.(A/S) : WLADIMIR FISCHER DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ÉDISON DOS SANTOS GODOIADV.(A/S) : DIEGO MACHADO CANDIDO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que condenou a recorrente ao pagamento de indenização. Transcrevo a ementa (fls. 19):

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA DO SERVIÇO PÚBLICO (ART. 37, §6º, CF). ANIMAL MORTO ESTENDIDO SOBRE O LEITO DA RODOVIA. No caso dos autos, o autor, conduzindo o seu veículo, à noite, deparou-se com um bovino morto estendido sobre a pista de rolamento, vindo a colidir contra o animal. Responsabilidade civil objetiva da concessionária de serviço público, por comprovado nexo de causalidade entre os danos causados no automóvel e a conduta omissiva da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 86

concessionária que não retirou o animal da rodovia, quando era o seu dever dando, assim, causa ao acidente de trânsito. Dever de indenizar na forma determinada na sentença.

No recurso extraordinário, alega-se violação do disposto no art. 37, §6º, da Constituição. A recorrente sustenta que o acórdão afrontou interpretação pacificada no STF , segundo a qual a responsabilidade por ato omissivo só pode ser ser subjetiva.

A parte agravante deveria ter juntado cópia de relatório adotado pelo acórdão recorrido (fls. 20). Desta feita, falta ao instrumento cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.797 (583)ORIGEM : PROC - 20020110402126 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONDOR TRANSPORTES URBANOS LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOSAGDO.(A/S) : ANA CARLA PRESTESADV.(A/S) : ALEXANDRE KENNEDY SAMPAIO ADJAFRE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que julgou procedente pedido de indenização por danos materiais e morais, cuja ementa foi assim ementada:

“Civil. Acidente de trânsito. Lesões provocadas em passageira de um dos ônibus abalroados. Empresa de ônibus - concessionária de serviço público. Responsabilidade objetiva. Agravo retido: pretensão de exclusão de uma das empresas que figura no pólo passivo. Inviabilidade. Lesões na face e em outras partes do corpo. Dano material e moral, incluindo o estético, configurados. Impossibilidade de dedução de valor de seguro obrigatório. Rateio dos ônus sucumbenciais. descabimento. Recursos improvidos.

1. O agravo retido analisado como preliminar da apelação interposta pela empresa condor não tem como lograr êxito. Pretende a apelante a sua exclusão do pólo passivo da demanda sob a alegação de não ser proprietária do veículo. A sua pretensão não tem como subsistir, diante do fato de na ocorrência policial ter sido indicada como dona do veículo em que se encontrava a autora vítima das lesões em decorrência do acidente entre os dois ônibus. Além disso, a permanência da condor no pólo passivo da demanda, juntamente com a Lotáxi, que consta como proprietário do veículo, faz-se necessária como garantia do bom êxito no recebimento da indenização, já que ambas pertencem ao mesmo grupo econômico. a sua permanência no pólo passivo nenhum prejuízo lhe trará. rejeito a preliminar argüida.

2.Restou demonstrada a relação causal entre o dano e o seu causador. Os danos materiais foram comprovados, tendo o valor fixado na sentença se adequado ao documentos carreados aos autos.

3.Os danos morais restaram configurados. O pedido inicial englobou tanto o sofrimento causado à vítima como o dano estético por ela sofrido, daí não ter havido julgamento extra petita pelo juiz quanto a essa matéria. O valor fixado a título de danos morais foi adequado para a hipótese dos autos.

4.O pagamento do seguro obrigatório à autora não foi comprovado, não havendo que se falar em dedução de valores a esse título como querem as apelantes.

5.Não houve sucumbência recíproca, impossibilitando-se a invocação do art. 21, caput, do CPC.

6.Recursos improvidos.” (fls.148/149)Alega-se, no apelo extremo, violação do disposto nos arts. 5º, V e X,

e 37, §6º, da Constituição. O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o

preceito do art. 5º, V, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto dos embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Quanto aos dispositivos prequestionados, verifico que a razões do recurso extraordinário limitam-se a defender as teses de que “a Recorrida não provou ser passageira da Recorrente” (fls. 223) e de que “não há nos autos demonstração do reflexo moral alegado” (fls. 227). Impossível acolher estas alegações sem o reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Ademais, ainda se o acórdão recorrido tivesse estendido a responsabilidade da recorrente para sanar dano causado a passageiro de outro veículo, não mereceria prosperar o recurso. Isto porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 591.874, de relatoria do Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 18.12.2009, entendeu pela responsabilidade

objetiva das concessionárias ou permissionárias de serviço de transporte coletivo em relação a terceiros usuários e não-usuários do serviço, em acórdão assim ementado:

“ EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido.”

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.041 (584)ORIGEM : EUAC - 70000948778 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTIN S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSO VERSANDO A

MATÉRIA – SOBRESTAMENTO.1. O Tribunal, no Agravo de Instrumento nº 768.491/RS, da relatoria

do Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de aproveitamento de créditos de imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços em razão do sistema de redução de base de cálculo nas saídas.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo havido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.4. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.449 (585)ORIGEM : AC - 70005998836 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : NELSON SEBASTIAO MODELADV.(A/S) : AMARILDO MACIEL MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão no qual se discutira o pagamento de diferenças de remuneração decorrentes de desvio de função.

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, XXXV, XXXVI e LV, 37, XV, e 93, IX, da Constituição Federal.

3.O recurso não merece prosperar. A preliminar levantada pela parte, relativa ao reexame do julgamento proferido em sede de embargos de declaração, para fins de prequestionamento, reside no campo processual, inviabilizando o trânsito do apelo extremo interposto a pretexto de contrariedade à Constituição Federal.

Ademais, quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Lei Maior, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

4.No que tange à suposta ofensa ao artigo 93, IX, da CF/88, verifico que o acórdão contém motivação suficiente e adequada. O fato de ter sido contrário aos interesses da parte não configura ofensa ao referido dispositivo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: RE 535.315-AgR-ED/SP, de minha relatoria, 2ª Turma, unânime, DJe 22.05.2009; AI 557.074-AgR/SC, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 22.06.2007.

Sobre o assunto, ressalto ainda, que esta Corte tem o seguinte entendimento: “o que a Constituição exige, no inc. IX, do art. 93, é que o juiz ou o tribunal dê as razões de seu convencimento, não se exigindo que a decisão seja amplamente fundamentada, extensamente fundamentada, dado que a decisão com motivação sucinta é decisão motivada” (RE 430.637-AgR/PR, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 23.09.2005). Recentemente, esse posicionamento foi reafirmado pelo Pleno deste Tribunal, no julgamento do AI 791.292-QO/PE, rel. Min. Gilmar Mendes, por maioria, sessão de 23.6.2010, ao reconhecer a existência de repercussão geral sobre o tema.

5.Por fim, assevero que o Supremo Tribunal Federal possui entendimento consolidado no sentido de que a rejeição dos embargos de declaração não impede a apreciação, neste Tribunal, da matéria constitucional omitida pelo aresto atacado. Nesse sentido: AI 317.281-AgR/RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ 11.10.2001, cujo trecho da ementa transcrevo, na parte que interessa à solução da controvérsia:

“-Prestação jurisdicional: motivação suficiente: ausência de nulidade.O que se espera de uma decisão judicial é que seja fundamentada

(CF, art. 93, IX), e não que se pronuncie sobre todas as alegações deduzidas pelas partes.

II - Recurso extraordinário: omissão não suprida em julgamento de embargos declaratórios: prequestionamento: Súmula 356.

A recusa do órgão julgador em suprir omissão apontada pela parte através da oposição pertinente dos embargos declaratórios não impede que a matéria omitida seja examinada pelo STF”.

No entanto, verifico que os dispositivos constitucionais dados como violados não se encontram prequestionados porque, embora tenham sido suscitados na petição dos embargos de declaração (fls. 24-26), a falta, no traslado, do teor das razões da apelação impede a verificação de suposta omissão do acórdão, não se podendo, assim, constatar a ocorrência do prequestionamento. Nesse sentido: AI 716.928/SC, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 12.5.2009; AI 683.680-AgR/GO, rel. Min. Menezes Direito, 1ª Turma, unânime, DJe 13.2.2009; e AI 495.652-AgR/SP, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, unânime, DJ 9.9.2005.

6.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.116 (586)ORIGEM : ERR - 1600200305115401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : ALESSANDRA TEREZA PAGI CHAVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : APARECIDA JOSELINDA DE FÁTIMA GONÇALVES

GASPARADV.(A/S) : ALFREDO PEDRO DE OLIVEIRA FILHO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 219):

“RECURSO DE EMBARGOS – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE – ÁREA DE RISCO – ÓLEO DIESEL ARMAZENADO EM SUBSOLO - TELESP. O art. 193 da CLT atribuiu ao Ministério do Trabalho a regulamentação das atividades ou operações perigosas, nos locais onde há contato com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

O Ministério do Trabalho editou 32 normas regulamentadoras, todas visando a tornar saudável e seguro o ambiente de trabalho.

O Ministério do Trabalho considerou, na NR 16 da Portaria 3.214/78, que toda a área interna de um recinto fechado fica exposta ao risco. Recurso de Embargos conhecido e não provido.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se violação ao disposto nos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que o Tribunal a quo sonegou prestação jurisdicional.

É o relatório. Decido.Os fundamentos trazidos à colação pelo recurso extraordinário não

são suficientes para desconstituir a decisão recorrida, porque esta tratou da matéria de fundo, enquanto o recurso extraordinário trata de matéria processual referente à admissibilidade do recurso de embargos (aplicação da item I da Súmula 296/TST).

Ainda que superado o óbice supra, não procede a alegação de afronta aos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem ter violado os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não

concorde a parte ora agravante.Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.148 (587)ORIGEM : RESP - 812948 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : COOPERATIVA TRANSPORTADORA DE PETRÓLEO E

DERIVADOS LTDA - COOPETRANSADV.(A/S) : RENATA CHRISTIANA VIEIRA MAIA E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 598.085/RJ, concluiu pela

repercussão geral do seguinte tema:RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. COOPERATIVAS. MP N. 1.858/99. ATOS COOPERATIVOS. REPERCUSSÃO GERAL. EXISTÊNCIA.

A questão posta nos autos --- constitucionalidade das alterações introduzidas pela Medida Provisória n. 1.858/99, que revogou a isenção da Contribuição para o PIS e COFINS concedida pela Lei Complementar n. 70/91 às sociedades cooperativas --- ultrapassa os interesses subjetivos da causa.

Repercussão Geral reconhecida. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.009 (588)ORIGEM : PROC - 20077000591940 - CONSELHO RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS SANTANAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GOMES CABRAL E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial.

É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte julgado:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento. (AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ de 25.05.2004).

No presente caso, o agravante não impugnou a assertiva de que não consta das razões do recurso extraordinário preliminar formal de repercussão geral. Disso decorre que o agravante não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 6 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 88

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.060 (589)ORIGEM : AC - 10024058990326001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE

DÉBORA CARVALHO ESQUERDOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : MARCOS FERREIRA DE PÁDUAAGDO.(A/S) : ANA ROSA DE JESUS DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 573.540, de minha relatoria, DJe 25.4.2008, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.455 (590)ORIGEM : PROC - 2968 - COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVELPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : KAROLINE ABREU AMARALADV.(A/S) : ANTONIO SÉRGIO CARVALHO DA SILVA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES LTDAADV.(A/S) : RENATO NAPOLITANO NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONSÓRCIO NACIONAL VOLKSWAGEN LTDAADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial, cuja publicação ocorreu em 14/11/2007, que julgou improcedente pedido de ressarcimento.

É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte julgado:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento. (AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ de 25.05.2004).

No presente caso, a agravante não impugnou a assertiva de que a análise da alegada ofensa à Constituição, caso existente, demandaria exame de matéria infraconstitucional, configurando-se, quando muito, violação reflexa ou indireta da Carta Magna. Disso decorre que a agravante não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Ademais, consigno que se trata de apelo extraordinário interposto de acórdão cuja publicação se verificou em data posterior a 03.05.2007, portanto, quando já exigível a demonstração formal da existência de repercussão geral da questão constitucional invocada na peça recursal (cf. AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Observo que o recurso extraordinário está fundamentado em suposta afronta aos arts. 5º, V, X, XXXII, XXXV, LIV e LV, e 170, V, Constituição federal, afirmando-se, preliminarmente, que as questões constitucionais suscitadas ofereceriam repercussão geral “porque a não apreciação de diversas matérias alegadas nos embargos de declaratórios (sic) referidos caracteriza obstáculo intransponível à obtenção de prequestionamento e integração de prestação jurisdicional” (fls. 66).

É patente, pois, que a parte não desenvolveu argumentação suficiente acerca das circunstâncias que poderiam configurar a relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico das questões

constitucionais aventadas na petição de recurso extraordinário. Há, portanto, deficiência formal que o inviabiliza. Nesse sentido: AI 709.995 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 24.06.2008).

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.273 (591)ORIGEM : AMS - 200538000037230 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSE SABINO NUNESADV.(A/S) : BATTLE DO DESTERRO MOREIRA

DECISÃO: Embora este agravo se encontre nesta Corte em razão da inadmissão de recurso extraordinário interposto, o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao recurso especial, que visava ao mesmo fim a que visa o recurso extraordinário. A referida decisão já transitou em julgado.

Do exposto, julgo prejudicado o presente recurso.Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.365 (592)ORIGEM : AC - 200751010194543 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ALESSANDRA FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-QO-RG 584.313, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.758 (593)ORIGEM : PROC - 4668165100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SUPERMERCADO TERRANOVA LTDA OU

SUPERMERCADO TERRA NOVA LTDAADV.(A/S) : ANDRÉA DA SILVA CORRÊA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOIMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS

– BASE DE CÁLCULO – INCLUSÃO DO PRÓPRIO TRIBUTO ADMITIDA NA ORIGEM – TAXA SELIC – MULTA CONFISCATÓRIA.

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – AUTOS VERSANDO A MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 582.461/SP, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à inclusão do valor do ICMS em sua própria base de cálculo, ao emprego da taxa SELIC para fim tributários e à avaliação da natureza confiscatória de multa moratória.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 89

AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.270 (594)ORIGEM : AC - 6997995700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CLÁUDIO COSTAADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINSAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

1.A hipótese dos autos versa sobre a possibilidade de o Poder Judiciário ou de a Administração Pública aumentar vencimentos ou estender vantagens e gratificações de servidores públicos civis e militares, regidos pelo regime estatutário, com base no principio da isonomia, na equiparação salarial ou a pretexto da revisão geral anual nos termos do artigo 37, X, da Constituição Federal.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 592.317-RG/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, em 24.09.2010.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, sessão plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, sessão plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

4.Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.732 (595)ORIGEM : AC - 10000320060037310 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JARUADV.(A/S) : MÁRIO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOAQUIM DE JESUS SOUZAADV.(A/S) : JULIAN CUADAL SOARES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão com a seguinte ementa:

“Responsabilidade civil objetiva. Indenização por morte de trânsito. Valor devido.

Deve a Administração Pública indenizar os danos morais a que dá causa, o que se conclui diante da comprovação de que o acidente de trânsito, que resultou na morte do filho e da esposa do autor, foi causado por falta de sinalização em obra que realizava em via pública e também porque o condutor do seu maquinário trafegava em marcha-ré, sem o devido cuidado.

Havendo dano moral, o quantum da indenização deve ser arbitrado de forma a propiciar ao lesado, da forma mais razoável e próxima do ideal, um linitivo, uma compensação pela dor sofrida, cuidando-se para que o seu valor não represente um ônus excessivo para uma das partes, ou o enriquecimento desproporcional da outra.

Na ação de indenização, o pedido feito na inicial é meramente estimativo, não devendo ser considerada a condenação do réu em quantia inferior àquela pretendida pelo autor para efeito da distribuição proporcional das despesas e honorários.” (fl.130)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação ao art. 37, § 6º, do Texto Constitucional.

O recorrente sustenta a inexistência de nexo de causalidade entre o acidente e a conduta omissa da Administração (ausência de sinalização) (fl. 145). Diz, ainda, que “não causou nenhum dano ao recorrido. O que elide a responsabilidade objetiva indenizatória, a considerar a culpa exclusiva das vítimas” (fl. 147).

Na espécie, o acórdão recorrido assentou que ”há nos autos elementos de informação suficientes a demonstrarem a falta de sinalização da obra, e que a máquina, momento do atropelamento, trafegava em marcha-ré, manobra que exige sempre extremo cuidado dos condutores. Ou seja e em suma: as principais causas determinantes do fatídico evento estão relacionadas com a conduta de agentes daquela administração. (fl. 218).

Decido.O Tribunal de origem fundamentou-se no exame de provas e concluiu

pela existência do nexo de causalidade entre a conduta omissiva do recorrente e o dano sofrido pelo recorrido, a quem seria devida indenização.

Para se concluir de forma diversa, imprescindível o reexame do

conjunto fático-probatório constante dos autos, providência vedada em sede de recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, a jurisprudência desta Corte:“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL

EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. OMISSÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO EM RODOVIA FEDERAL. FALTA DE SINALIZAÇÃO. ART. 37, § 6º, CF/88. NEXO CAUSAL. FATOS E PROVAS. SÚMULA STF 279.

1. Existência de nexo causal entre a omissão da autarquia e acidente que causou morte do marido e filhos da autora. Precedentes.

2. Incidência da Súmula STF 279 para afastar a alegada ofensa ao artigo 37, § 6º, da Constituição Federal – responsabilidade objetiva do Estado.

3. Inexistência de argumento capaz de infirmar o entendimento adotado pela decisão agravada.

4. Agravo regimental improvido” (AI-AgR 693.628, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe

18.12.2009).“Recurso extraordinário: descabimento: o acórdão recorrido

fundamentou-se na responsabilidade civil do Estado, baseada em omissão ou falta culposa ou 'faute de service' do aparelhamento administrativo: patente a inadequação do recurso extraordinário para reexame de legislação infraconstitucional ou revisão dos pressupostos de fato da afirmação da culpa ou concorrência da administração para o evento danoso: incidência das Súmulas 279 e, mutatis mutandis, 636” (AI-AgR 603.470, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJe 10.8.2007)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.345 (596)ORIGEM : AC - 5096235200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BRAZ LUÍS DE BRITOADV.(A/S) : ROMEU TERTULIANOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição), em que se discute a possibilidade de cumulação de aposentadoria com auxílio-acidente.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os preceitos dos artigos arrolados, salvo o art. 5º, XXXVI, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Ademais, ainda que superado tal óbice, verifico que a alegada ofensa aos dispositivos tidos por violados demanda o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de violação indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 449.643-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 24.03.2006); AI 439.136-AgR (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 19.08.2005); RE 440.818-AgR (rel. min. Eros Grau, DJ de 13.10.2006); AI 471.265-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJ de 03.02.2006); AI 523.787 (rel. min. Marco Aurélio, DJ de 02.05.2005); AI 665.375 (rel. min. Menezes Direito, DJe de 15.05.2009); AI 716.467 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 12.08.2008); RE 570.565 (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 19.02.2008).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.872 (597)ORIGEM : AI - 70019126358 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : VICTOR COMÉRCIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS LTDAADV.(A/S) : GEÓRGIA PONTES LEÃOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – AUTOS VERSANDO A

MATÉRIA – SOBRESTAMENTO.1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 566.349/MG, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à aplicabilidade imediata do artigo 78, § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e à possibilidade de se compensar créditos contidos em precatórios de natureza alimentar com

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direitos tributários.2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, havendo a intimação do acórdão ocorrido anteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento destes autos.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.4. Publiquem.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.915 (598)ORIGEM : AC - 200751010067820 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ERNESTO ERLY ALVES SENA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-QO-RG 584.313, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.625 (599)ORIGEM : AC - 200751010064313 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CARLOS DE MORAIS RÊGO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-QO-RG 584.313, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Int..Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.700 (600)ORIGEM : AC - 200651010226291 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CLEIDE DIAS MAURICIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-QO-RG 584.313, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.877 (601)ORIGEM : EIAC - 3603875101 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LUIZ CARLOS NAGANO E CIA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO VENDRAMINI CAETANO

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO Vistos.Verifico que uma das matérias versadas no recurso extraordinário que

se visa destrancar por meio do presente agravo de instrumento diz respeito à pretensão à restituição, de forma imediata e preferencial, sem as restrições impostas pela legislação estadual, à luz do art. 150, § 7º da Constituição Federal.

O Plenário desta Corte, no exame do RE nº 593.849/MG, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, em sessão realizada por meio eletrônico, concluiu pela existência da repercussão geral em matéria relativa à possibilidade de restituição de valores pagos antecipadamente, a título de ICMS, no regime de substituição tributária, com base no artigo 150, § 7º, da Constituição Federal, quando apurada diferença entre a base de cálculo presumida e o valor efetivo de venda ao consumidor final.

Como o julgamento do RE nº 593.849/MG, com repercussão geral reconhecida, refletirá no deslinde do caso concreto, determino o sobrestamento do feito até a decisão final do referido recurso extraordinário, por este Supremo Tribunal Federal.

Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária da Corte. Publique-se. Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI Relator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.700 (602)ORIGEM : AC - 20010111241417 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COOPERATIVA HABITACIONAL DO PESSOAL DA

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL LTDA - COOPERCEFADV.(A/S) : LUCIANA FERREIRA GONÇALVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LEONTINO JOSÉ VIEIRA BARBOSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SUSANA DE O ROSA E OUTRO(A/S)

DESPACHO (ref. à Petição 43.984/2010): Junte-se.Cooperativa Habitacional do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Ltda requer a desistência do presente agravo de instrumento. Porém, não consta da procuração de fls. 17, poderes especiais à advogada para desistir do presente agravo.

Intime-se a signatária da petição para que junte procuração com poderes especiais para desistir. Prazo: dez dias.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.003 (603)ORIGEM : AC - 200651010141881 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOSÉ ROBERTO VILELA BARCELLOSADV.(A/S) : BIANCA MESSIAS MENDESAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-QO-RG 584.313, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.457 (604)ORIGEM : AC - 200572050029701 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : DANIELA KRAIDE FISCHERAGDO.(A/S) : SCHWANKE INDÚSTRIA TEXTIL LTDAADV.(A/S) : AVENILDO PATERNOLLI JÚNIORINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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DECISÃO: Verifico faltar, nestes autos, cópia do inteiro teor do acórdão proferido nos embargos de declaração. Trata-se de peça de traslado obrigatório, indispensável à formação do presente instrumento de agravo, exigida pelo art. 544, §1º do Código de Processo Civil.

Sem que a parte agravante promova a adequada e integral formação do instrumento, com a apresentação de todas as peças que dele devem constar obrigatoriamente, ou com qualquer outra que seja essencial à compreensão da controvérsia, ou, até mesmo, à aferição da própria tempestividade do recurso extraordinário deduzido (RTJ131/1403, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável conhecer do recurso de agravo (AI 214.562-AgR/SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES), cabendo enfatizar, ainda, que a composição do traslado deveprocessar-se, necessariamente, perante o Tribunal “a quo” (RTJ144/948, Rel. Min. CELSO DE MELLO - AI 199.935-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA).

Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço deste recurso (Súmula 288/STF).

Publique-se.Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.820 (605)ORIGEM : AC - 200651010037901 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JAIRO PEDRO MONTEIRO DA SILVAADV.(A/S) : BIANCA MESSIAS MENDESAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-QO-RG 584.313, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.013 (606)ORIGEM : AC - 113883008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - COSESPADV.(A/S) : FERNANDA GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ECONOMUS INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : JANETE SANCHES MORALES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS LIBÓRIOADV.(A/S) : ANSELMO MARCOS FRANCISCHINI E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.233 (607)ORIGEM : AC - 6382005900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : SH FÔRMAS ANDAIMES E ESCORAMENTOS LTDAADV.(A/S) : LÍGIA REGINI DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – VERBETE VINCULANTE – ISS –

LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS – NÃO INCIDÊNCIA - AGRAVO DESPROVIDO.

1. Reconsidero a decisão de folhas 546 e 547.2. Efetivamente, o Pleno aprovou o Verbete Vinculante nº 31 da

Súmula, com esta redação:É inconstitucional a incidência do Imposto Sobre serviços de qualquer

natureza – iss sobre operações de locação de bens móveis.3. Conheço deste agravo e o desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 4 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.853 (608)ORIGEM : AMS - 3710415700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : SIDINEIS VIDESCHIADV.(A/S) : FRANCYS MENDES PIVAADV.(A/S) : APARECIDO INÁCIO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“Mandado de segurança – Acumulação de cargos públicos – Atendente de enfermagem e auxiliar de enfermagem – Possibilidade – Exegese do art. 37, inciso XVI, “c”, da CF – Recursos improvidos.” (fl. 74)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação 37, XVI, “c”, do Texto Constitucional, ao argumento de que o cargo de atendente de enfermagem não se qualifica como cargo privativo dos profissionais de saúde.

O acórdão recorrido assentou a possibilidade da acumulação dos cargos de atendente e auxiliar de enfermagem.

Decido.Discute-se nos autos se o cargo de atendente de enfermagem

enquadra-se como cargo privativo de profissional de saúde passível de acumulação com outro de mesma natureza.

A Lei 7.948/96 regulamenta o exercício da enfermagem e de seus auxiliares, confira-se:

Art. 2º. A Enfermagem e suas atividades Auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.

Parágrafo único. A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.

Apesar do cargo de atendente de enfermagem não estar expressamente elencado entre os profissionais da área de enfermagem, o art. 23 do mesmo diploma o inclui nos seguintes termos:

Art. 23. O pessoal que se encontra executando tarefas de Enfermagem, em virtude de carência de recursos humanos de nível médio nesta área, sem possuir formação específica regulada em lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares de Enfermagem, observado o disposto no Art. 15 desta Lei.

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN/SP - assim classifica as atividades do atendente de enfermagem (http://inter.coren-sp.gov.br/node/4184).:

“ São atividades que compreendem ações de fácil execução e entendimento, baseadas em saberes simples adquiridos por meio de treinamento e/ou da prática, se restringem às situações de rotina e de repetição, não envolvem cuidados diretos ao paciente, não colocam em risco a comunidade, o ambiente e/ou a saúde do executante, mas contribuem para que a assistência de enfermagem seja mais eficiente (artigo 1º da Resolução COFEN 186/95).”

O mencionado órgão determina, ainda, quanto ao cargo de atendente de enfermagem, que compete “ao enfermeiro determinar o setor de trabalho, horário e atividades, respeitando o previsto na Resolução COFEN 186/95, devendo ser mantida supervisão direta, conforme determina o artigo 23 da LEI 7498/86”. (http://inter.coren-sp.gov.br/node/4185)

Ademais, registre-se que o acórdão recorrido consignou que a

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Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo informou que é possível a acumulação dos cargos de atendente e auxiliar de enfermagem, quando o profissional da classe de atendente tiver registro regular no COREN.

Assim, em consulta ao sítio do COREN-SP, vislumbra-se que a impetrante encontra-se devidamente registrado junto ao citado órgão.

Nesses termos, é possível concluir que o cargo de Atendente de Enfermagem, devidamente registrado junto ao Conselho Regional de Enfermagem constitui-se como cargo privativo de profissional de saúde, com profissão devidamente regulamentada.

Sendo assim, por tratar-se de dois cargos de profissionais de saúde que cumprem os requisitos constitucionalmente previstos, há que se entender pela licitude da acumulação nos termos do art. 37, XI, “c”, da Constituição Federal. Nesse sentido confira-se a jurisprudência desta Corte:

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE. CF/88, ART. 37, XVI, c. POSSIBILIDADE. 1. A Constituição Federal prevê a possibilidade da acumulação de cargos privativos de profissionais da saúde, em que se incluem os assistentes sociais. Precedentes. 2. Agravo regimental improvido.(RE-AgR 553670, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 1º.10.2010)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.924 (609)ORIGEM : AC - 4036853 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : DAIANE MARIA BISSANI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BEATRIZ MAFRA CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SÉRGIO NEY CUÉLLAR TRAMUJAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário interposto contra acórdão ementado nos seguintes termos:

“APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA – SERVIDORAS APOSENTADAS NO NÍVEL MAIS ELEVADO DA CARREIRA DURANTE A VIGÊNCIA DA LEI Nº 7.424/1980 - REENQUADRAMENTO EM CLASSE INFERIOR COM A ENTRADA EM VIGOR DA LEI N. 13.666/2002 – DESIGULADADE DE TRATAMENTO EM RELAÇÃO AOS SERVIDORES DA TIVA – OFENSA A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS INADMISSIBILIDADE DO ATO – REFORMA DA SENTENÇA – PEDIDO DE PAGAMENTO DE DIFERENÇAS SALARIAIS – CABIMENTO – INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA PELO INPC – JUROS DE MORA – CARÁTER ALIMENTAR – 1% AO MÊS – TERMO INICIAL – CITAÇÃO VÁLIDA (SÚMULA 204 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA) – INVERSÃO DO ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.” (fl. 288)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação ao art. 40, § 8º, do Texto Constitucional.

A recorrente assevera que não há que se falar em direito adquirido a regime jurídico. Aduz, ainda, que o novo diploma legal não instituiu qualquer novo beneficio ou vantagem pecuniária atrelados ao novo cargo. (fl. 322)

Na espécie, o acórdão recorrido determinou o reenquadramento das apelantes de forma a respeitar o nível em que se aposentaram (fl. 297)

Decido.É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que não há

direito adquirido a regime jurídico, não havendo falar, portanto, em violação do direito adquirido e do princípio da isonomia se a Administração altera o escalonamento hierárquico da carreira a que pertence o servidor inativo, criando novos níveis para a progressão de servidores da ativa, desde que não implique em redução dos proventos do servidor inativo.

Confira-se: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. REENQUADRAMENTO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Matéria constitucional que foi objeto de exame e debate prévios no Tribunal de origem. 2. Intimação do acórdão recorrido antes de 3.5.2007. Desnecessidade de demonstração formal da repercussão geral da questão constitucional.” (AI-AgR 720.887, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 05.02.2010).

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. RECLASSIFICAÇÃO. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO: INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou sua jurisprudência no sentido de que servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo possível seu reenquadramento em outro nível da carreira, ainda que tenha sido aposentado no último nível desta. 2. Agravo

regimental improvido” (AI-AgR 769.533, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe

11.12.2009). No mesmo sentido, cito, ainda, os seguintes julgados: AI-AgR

633.501, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 18.04.2008.; AI-AgR 603.036, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 28.09.2007; AI 788.434, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 25.08.2010; AI 724.733, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 31.08.2010; AI 772.273, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 12.08.2010.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (art. 544, § 3º e § 4º, do CPC).

Honorários a serem fixados pelo Juízo de Execução, nos termos da legislação processual.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.508 (610)ORIGEM : AC - 200405000333434 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ EVERARDO ARRAES DE ALENCAR NORÕESADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO PUGLIESI

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA DE ANISTIADO POLÍTICO. COMPROVAÇÃO. ART. 8º DO ADCT. APLICAÇÃO DA LEI 10.559/02. RECONHECIMENTO. PRESCRIÇÃO INEXISTENTE. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOVCATÍCIOS PELA PARTE VENCIDA. ART. 20, § 4º, DO CPC.

1. A sentença a quo, muito embora tenha reconhecido o direito do autor à aposentadoria proporcional de anistiado, foi proferida com base no Decreto nº 611/1992 e na Orientação Normativa da Secretaria da Previdência Social nº 04/1992, desconsiderando a edição da Lei 10.559/2002, que regulamentou o acima transcrito art. 8º do ADCT.

2. É aplicável ao presente caso a Lei nº 10.559/2002, uma vez que sua edição se trata de fato superveniente à data em que foi protocolada a presente demanda, não podendo o julgador desconsiderá-la no momento da prolação de sua decisão, nos termos do art. 462 do CPC.

3. Quanto à preliminar de prescrição da pretensão autoral levantada pela União, entendo que a mesma não se verificou no presente caso, eis que, quando do requerimento administrativo de sua aposentadoria em 31/08/1995 (fls. 23/24), o autor já havia preenchido todos os requisitos para a concessão do citado benefício, já que anistiado desde a publicação da Constituição Federal de 1988. Não obstante apenas ter sido declarada sua condição de anistiado pelo Ministério do Trabalho em 30/07/1998 (fls. 21), o autor faz jus à aposentadoria de anistiado político desde 31/08/1995, não havendo que se falar em prescrição, já que ajuizou a presente ação em 27/09/1999, ou seja, antes do decurso do lustro prescricional.

4. A condição de anistiado político foi devidamente comprovada através de depoimento testemunhal (fls. 135/139), bem como da vasta documentação colacionada pelo demandante (fls. 13/68), em especial, a declaração de extinção de sua punibilidade em relação à condenação no Processo nº 04/71-Justiça Militar, fornecida pela Auditoria da 10ª Circunscrição Judiciária Militar (fls. 16) e a declaração do Ministério do Trabalho reconhecendo a condição de anistiado político do autor.

5. Percebe-se, dos autos, que a pretensão da aposentadoria de anistiado, calculada com base no parâmetro encontrado pela declaração do Sindicato dos Economistas de Pernambuco correspondente a R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), resultando no valor proporcional dos proventos em R$ 2.314,28 (dois mil trezentos e quatorze reais e vinte e oito centavos), na forma estabelecida pelo Decreto 611/92 e na Orientação Normativa nº 04/94 da Secretaria da Previdência Social, já que a ação fora proposta em 1999, quando ainda em vigor esses diplomas legais.

6. Pela inteligência do art. 462, do CPC, faz o autor jus aos mesmos direitos e vantagens dos seus pares que se encontravam na ativa, devendo a Renda Mensal Inicial do seu benefício ser calculada no valor integral, devendo servir de base a declaração do Sindicato dos Economistas de Pernambuco constante nos autos, que correspondia a R$ 4.500, 00 (quatro mil e quinhentos reais), sem que isto resulte em julgamento ultra petita (art. 460, do CPC), tendo em vista que está se aplicando ao caso a lei nova mais benéfica para o beneficiário, sendo que os valores das prestações atrasadas até o advento da Lei nº 10.559/2002 devem ser calculadas guardada a proporcionalidade prevista no Decreto nº 611/1992, e, a partir daí, pelo valor integral, nos termos dos arts. 6º e 7º da Lei nº 10.559/2002.

7. Custas e honorários advocatícios, à base de 5% (cinco por cento)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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do valor da condenação, suportados pelas partes vencidas. Inteligência do § 4º, do art. 20 do CPC.

8. Remessa oficial e apelações interpostas pela União e pelo INSS improvidas e apelação interposta pelo autor parcialmente provida, para assegurar-lhe o direito à percepção de aposentadoria especial de anistiado, com base no Decreto 611/92 e na forma estabelecida pela Lei 10.559/2002, a partir de sua vigência.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa ao artigo 5º, XXXVI, do Texto Constitucional.

A recorrente alega que a aposentadoria proporcional de anistiado do recorrido deve ser regida pelo Decreto nº 611/1992 e pela Orientação Normativa da Secretaria da Previdência Social nº 04/1992, e não pela Lei nº 10.559/2002, em respeito ao ato jurídico perfeito.

Decido.Não assiste razão ao recorrente.Esta Corte já consolidou entendimento segundo o qual o benefício

previdenciário deve ser regido pela lei vigente à época de sua concessão, destacando a impossibilidade de retroação de lei nova para alcançar situações pretéritas.

Citem-se, a propósito, os seguintes julgados: AI-AgR 767.759, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 18.12.2009, AI-AgR 655.393, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 23.10.2009, AI- AgR 608.590, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 21.11.2008 e AI-AgR 710.419, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 22.05.2009, este último com acórdão assim ementado:

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO ACIDENTE. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. CUMULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 5º, XXXV E 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O benefício previdenciário deve ser regido pela lei vigente à época de sua concessão. II - Impossibilidade de retroação de lei nova para alcançar situações pretéritas. III - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, da Constituição, em regra, configura situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. IV - Não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. V - Agravo regimental improvido.

Por fim, o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da prestação jurisdicional, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito, dos limites da coisa julgada e da ampla defesa podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário.

Nesse sentido o AI-AgR 733.225, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 24.9.2010, AI-AgR 760.327, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 3.9.2010, RE-ED 585.046, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 26.3.2010 e AI-AgR 754.395, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 12.3.2010.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (art. 21, § 1º do RISTF e do art. 557, caput do Código de Processo Civil).

Publique-se. Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.220 (611)ORIGEM : MS - 20080020264 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : CRISTIANA DE FÁTIMA CORTEZ HERMÍNIO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TALES ROCHA BARBALHO E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – SERVIDOR PÚBLICO

ESTADUAL – GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR (GTNS) – LEI ESTADUAL Nº 6.371/93 – AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Tribunal, no Agravo de Instrumento nº 746.996/RN, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, concluiu não ter repercussão geral o tema relativo ao recebimento da Gratificação Especial de Técnico de Nível Superior – GTNS, instituída pela Lei estadual nº 6.371/93, pelos servidores públicos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.641 (612)ORIGEM : AMS - 9601159746 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : JOSÉ OLESKOVICZADV.(A/S) : ALEXANDRE AUGUSTO MOREIRA COSTA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão no qual se discute o direito à contagem do tempo de serviço prestado às Forças Armadas.

No RE, sustenta-se ofensa aos princípios constitucionais da razoabilidade, da proporcionalidade e da isonomia (art. 5º, caput).

2.O recurso não merece prosperar. Verifico que os dispositivos aos quais se alegou violação não se encontram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, nem opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas/STF 282 e 356).

3.Em segundo lugar, para o exame das violações alegadas, seria necessária a análise de legislação infraconstitucional, hipótese inviável em sede extraordinária.

4.Verifico, também, que, quanto à alegação de violação aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, a deficiência das alegações recursais impede a exata compreensão da controvérsia, pois não ataca, com a objetividade necessária, os motivos do acórdão recorrido. Inviável, portanto, o processamento do recurso extraordinário, dada a incidência, na espécie, do óbice da Súmula/STF 284.

5.Quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – isonomia, legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

6.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.910 (613)ORIGEM : AC - 10024056990591001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ELIZABETE MARIA DUTRA DE RESENDEAGDO.(A/S) : ROSANGELA MARIA DUTRA DE RESENDEADV.(A/S) : JOSÉ JUCA PINTO DE ALMEIDA

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão o qual concluíra que a promoção por acesso dentro da carreira de Magistério prevista na Lei Estadual 7.109/77 não configura ascensão à carreira diversa daquela para a qual o servidor ingressara no serviço público (fls. 218-231).

2.Nas razões do RE, interposto com fundamento no art. 102, III, a e c, da CF, sustenta-se ofensa ao artigo 37, II, da Constituição Federal (fls. 238-259).

3.O recurso não merece prosperar. Para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, cumpriria examinar a legislação local, o que é defeso nesta fase recursal, nos termos da Súmula/STF 280. Nesse sentido, menciono os seguintes julgados: RE 446.077-AgR/MG, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 14.10.2005; AI 651.838-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 07.12.2007; AI 727.887/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 14.09.2010; e AI 803.269/MG, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 20.09.2010.

4.Quanto à alínea c, o aresto atacado não julgou válida lei ou ato normativo local contestado em face da Constituição, tampouco tal fato foi demonstrado nas razões do recurso extraordinário, revelando-se também incabível a interposição por esse fundamento.

5.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 94: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 94

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.372 (614)ORIGEM : AC - 5145795200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANGELO GUSSON FREGONESEADV.(A/S) : RUBENS FERREIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia do inteiro teor da decisão agravada, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.763 (615)ORIGEM : AC - 200800129397 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : JORGE BRUNO MIRANDA DE MORAESADV.(A/S) : ITAMIR CAVALCANTE CARDOSO E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão denegatória de recurso extraordinário interposto contra acórdão que deu provimento ao recurso de apelação para julgar procedente o pedido de anulação do ato que declarou o autor inapto, bem como o de reintegração no certame, com ingresso no Curso de Formação de Soldados e abono das faltas, a contar do início das aulas.

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 2º e 37, I, da Constituição Federal.

3.O recurso não merece prosperar. Verifico que os dispositivos aos quais se alegou violação não se encontram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, nem opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.150 (616)ORIGEM : AI - 20070020141086 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : FERNANDO HENRIQUE SILVA DA COSTA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHIAGDO.(A/S) : EDIJALDO ALVES FERNANDESADV.(A/S) : EURO CÁSSIO TAVARES DE LIMA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que manteve decisão interlocutória concessiva de liminar.

Ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal já firmaram o entendimento de que é incabível recurso extraordinário contra decisão que concede ou denega medida cautelar ou provimento liminar, precisamente porque nesses atos decisórios não há um juízo conclusivo de constitucionalidade, requisito exigido para a interposição do apelo com suporte no art. 102, III, a, da Constituição federal. O recurso extraordinário, pois, não comporta conhecimento em virtude da impropriedade da via eleita, conforme preconiza a Súmula 735. Nesse sentido, os seguintes precedentes:

“E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA INDEFERIMENTO DE LIMINAR MANDAMENTAL - ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO “FUMUS BONI JURIS” E DO “PERICULUM IN MORA” - AUSÊNCIA DE QUALQUER PRONUNCIAMENTO SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA IMPETRAÇÃO MANDAMENTAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO PELA EMPRESA CONTRIBUINTE - ACOLHIMENTO DA

POSTULAÇÃO RECURSAL DEDUZIDA PELO MUNICÍPIO - AGRAVO PROVIDO.

- Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam medidas cautelares ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do 'periculum in mora' e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes.” (AI 439.613–AgR, rel. min. Celso de Mello, DJ de 24.06.2003 – Grifos originais)

“EMENTA: - Agravo regimental. Não cabimento de recurso extraordinário contra acórdão que defere liminar por entender que ocorrem os requisitos do ‘fomus boni iuris’ e do ‘periculum in mora’.

- Em se tratando de acórdão que deu provimento a agravo para deferir a liminar pleiteada por entender que havia o ‘fumus boni iuris’ e o ‘periculum in mora’, o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro desses requisitos, foi que os fundamentos jurídicos (no caso, constitucionais) do mandado de segurança eram relevantes, o que, evidentemente, não é manifestação conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso extraordinário pela letra ‘a’ do inciso I do artigo 102 da Constituição (que é a dos autos) que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.

Agravo a que se nega provimento.” (AI 252.382–AgR, rel. min. Moreira Alves, DJ de 24.03.2000)

Do exposto, e com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.182 (617)ORIGEM : AC - 20010214954 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : IND E COM DE MOLAS BRUSQUE LTDAADV.(A/S) : NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE.1. O Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina afastou a

pretensão do contribuinte de excluir, da base de cálculo do ICMS, os acréscimos monetários decorrentes de vendas a prazo e os outros encargos financeiros não discriminados na nota fiscal.

O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 24 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.330 (618)ORIGEM : AC - 8137555600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : REGIANE LETICIA CHICARELLIADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLOAGDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

Pensionistas de policiais militares falecidos. Adicional de Insalubridade. Lei Complementar nº 432/85. Vantagem que depende do exercício de atividade insalubre, e a teor da lei de regência supõe comprovação mediante laudo pericial, não podendo ser estendida a aposentados e pensionistas, por não se confundir com gratificação de cunho

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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genérico, que configure aumento disfarçado de vencimentos. Recurso improvido.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a” e “c”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa aos artigos 40, §§ 7º e 8º, do Texto Constitucional.

As recorrentes, pensionistas de ex-militares, alegam lhes ser devido o adicional de insalubridade, em razão do caráter genérico de tal vantagem.

Decido.O recurso não merece prosperar.A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de

que não cabe a extensão aos policiais militares inativos e pensionistas, a teor do que dispõe o artigo 40, §§ 7º e 8º, da Constituição Federal, do adicional de insalubridade instituído pela Lei Complementar nº 432/85 do Estado de São Paulo.

Nesse sentido o RE-AgR 391.551, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 13.8.2010, RE-AgR 443.355, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 28.4.2006, RE-AgR 253.340, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006 e AI-AgR 493.401, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 27.10.2006, este último com acórdão assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO, CONVERTIDO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. SERVIDOR PÚBLICO. MILITAR. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LC 432/85. ARTIGO 40, § 4o, DA CB. INAPLICABILIDADE. 1. O adicional de insalubridade é deferido apenas aos militares enquanto no exercício da atividade insalubre. Extensão aos inativos que se aposentaram antes de sua instituição ou que não serviram em condições insalubres. Impossibilidade. Precedentes. 2. Agravo regimental interposto por Adamastor Carneiro e Outros a que se nega provimento. 3. Agravo regimental interposto pelo Estado de São Paulo a que se dá provimento tão-somente para explicitar que as custas e os honorários advocatícios serão apurados em liquidação de sentença.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.846 (619)ORIGEM : EDERR - 999199200504004 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PAULO SÉRGIO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : JORGE SANT'ANNA BOPP E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-RG 757.244, Rel. Min. Ayres Britto, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.698 (620)ORIGEM : AC - 4358665 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : LEONOR BISCAIA MARTINSAGTE.(S) : HILDA DOS SANTOS TEIXEIRAADV.(A/S) : JONAS BORGESAGDO.(A/S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : RODRIGO MARCO LOPES DE SEHLIAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 627.637, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, bem como ao do RE-RG 565.089, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 1.2.2008, recursos-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.277 (621)ORIGEM : AC - 200700103517 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CESAR TELLES DE MENEZESADV.(A/S) : JORGE SOARES CHAIM

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário interposto contra acórdão ementado nos seguintes termos:

“ADMINISTRATIVO – REVISÃO DE PROVENTOS – SERVIDOR APOSENTADO NA CLASSE MAIS ELEVADA DA CARREIRA – REENQUADRAMENTO FUNCIONAL – VIOLAÇÃO DA PARIDADE DE VENCIMENTOS – JULGAMENTO ULTRA PETITA – INOCORRÊNCIA.

O servidor que se aposentou na classe mais elevada da carreira tem direito à equiparação salarial ao da ativa, mormente se a lei posterior que promove o reenquadramento funcional constitui afronta ao princípio da paridade.

A observância, pelo magistrado, da ordem jurídica vigente ao tempo da apreciação do pedido não enseja julgamento ultra petita, aplicando-se à hipótese o art. 462 do CPC, posto que, quando da propositura da çaão, a Lei Estadual n. 4.620/05 não existia no mundo jurídico.

Improvimento do recurso” (fl. 204)No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102,

inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 5º, caput, e 37, caput, do Texto Constitucional.

A recorrente assevera que “no caso dos autos não estamos diante de uma hipótese de majoração de remuneração dos ativos que não foi estendida aos inativos, mas sim do estabelecimento pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro de novos padrões remuneratórios que dependeriam de enquadramento na carreira”. (fl. 223)

Na espécie, o acórdão recorrido assentou que “com o advento da Lei Estadual n. 3.893/02, foi criada a classe 'D', com os índices 1800 a 2000 e os proventos do autor ficaram defasados em relação aos servidores ativos reenquadrados na nova classe, em clara afronta ao princípio da paridade de vencimentos” (fl. 205)

Decido.É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que não há

direito adquirido a regime jurídico, não havendo falar, portanto, em violação do direito adquirido e do princípio da isonomia se a Administração altera o escalonamento hierárquico da carreira a que pertence o servidor inativo, criando novos níveis para a progressão de servidores da ativa, desde que não implique em redução dos proventos do servidor inativo.

Confira-se: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. REENQUADRAMENTO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Matéria constitucional que foi objeto de exame e debate prévios no Tribunal de origem. 2. Intimação do acórdão recorrido antes de 3.5.2007. Desnecessidade de demonstração formal da repercussão geral da questão constitucional.” (AI-AgR 720.887, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 05.02.2010).

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. RECLASSIFICAÇÃO. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO: INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou sua jurisprudência no sentido de que servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo possível seu reenquadramento em outro nível da carreira, ainda que tenha sido aposentado no último nível desta. 2. Agravo regimental improvido”

(AI-AgR 769.533, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 11.12.2009).

No mesmo sentido, cito, ainda, os seguintes julgados: AI-AgR 633.501, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 18.04.2008.; AI-AgR 603.036, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 28.09.2007; AI 788.434, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 25.08.2010; AI 724.733, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 31.08.2010; AI 772.273, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 12.08.2010.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (art. 544, § 3º e § 4º, do CPC).

Honorários a serem fixados pelo Juízo de Execução, nos termos da legislação processual.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.724 (622)ORIGEM : AC - 4222242 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : HERENICE VERSCHOORE SCALCOADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DO

PARANÁ - IPEM/PRADV.(A/S) : ROBERTO ANDRÉ ORESTEN E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“1) DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. TRANSPOSIÇÃO DO REGIME CELETISTA PARA O ESTATUTÁRIO COM O ADVENTO DA LEI Nº 10.219/92. INCOMUNICABILIDADE DE REGIMES. AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO AO RECEBIMENTO DA GRATIFICAÇÃO PLEITEADA, DECORRENTE DA CLT. NÃO OCORRÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE SALÁRIOS.

a) Com o surgimento da Lei Estadual nº 10.219/92, em 21 de dezembro de 1992, a Apelada passou do regime celetista para o estatutário, que não prevê o pagamento da gratificação pleiteada (GATA), sendo inaplicáveis as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho posteriormente àquela data, não ofendendo os princípios da irredutibilidade salarial e do direito adquirido a não incorporação da benesse pretendida aos vencimentos da servidora pública estadual.

b) Ademais, a gratificação pretendida pela Apelada decorre do exercício de uma atividade especial, não fazendo jus a tal benesse nos períodos não trabalhados, em função da aposentadoria.

2) APELAÇÃO A QUE SE DÁ PROVIMENTO.”No recurso extraordinário, a recorrente alega que o acórdão recorrido

viola a irredutibilidade de vencimentos (art. 37, inciso XV, da Constituição Federal) e a coisa julgada (art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal).

Não assiste razão ao agravante, pois o acórdão recorrido decidiu de acordo com a jurisprudência pacífica desta Corte no sentido de que os servidores públicos que migraram do regime celetista para o estatutário não têm direito adquirido às vantagens do regime anterior. Nesse sentido: AI-AgR 782.630,Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, decisão unânime, DJ 1.10.2010; RE-AgR 486.844, de minha relatoria, 2ª Turma, decisão unânime, DJe 7.3.2008; RE-AgR 425.579, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, decisão unânime, DJe 8.6.2007.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.702 (623)ORIGEM : AC - 5801274500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LISCIO FLÁVIO RIBEIROAGTE.(S) : MARIA AUGUSTA PROTÁSIO RIBEIROADV.(A/S) : GERCIARA APARECIDA BUENO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO

RESIDENCIAL PARQUE DOS PRÍNCIPES - APRPPADV.(A/S) : KARIN ROTH SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FÁBIO ADRIANO VITULI DA SILVA

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário em que se alega violação do disposto no art. 5º, II, XVII e XX, da Constituição Federal.

O acórdão recorrido está assim ementado: “Ação de cobrança. Loteamento aberto ou fechado. Equiparação a

condomínio de fato para efeitos de cobrança de contribuição pela associação, formada para administrar os serviços e cobrar os seus custos. Extinção sem julgamento do mérito por ilegitimidade passiva. Hipótese de aplicação do art. 515, § 3º, do Código de Processo Civil. O princípio que veda o enriquecimento sem causa deve prevalecer sobre o que garante a liberdade de associação. Débito que só pode ser cobrado em relação aos últimos três anos contados do ajuizamento da ação, em decorrência da prescrição trienal prevista no art. 206, § 3º, IV, do Código Civil/2002. Correção monetária desde o vencimento, mas os juros moratórios só são devidos a partir da citação e no percentual previsto no Código Civil. Recurso provido para afastar a extinção e julgar parcialmente procedente a ação.” (Fls. 368)

A análise das questões constitucionais suscitadas implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida e da legislação infraconstitucional que disciplina a cobrança das despesas condominiais. Isso inviabiliza o processamento do recurso, diante da vedação contida no enunciado das Súmulas 279 e, mutatis mutandis, 636, desta Corte. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. DESPESAS CONDOMINIAIS. LEGITIMIDADE DA COBRANÇA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.” (AI 698.785-AgR, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 13.03.2009)

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.221 (624)ORIGEM : AC - 10024060299773001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MILITARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSMADV.(A/S) : ARILDO RICARDOADV.(A/S) : VINICÍUS GODINHO SILVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUSSA SADI NETOADV.(A/S) : WAGNER ANDRADE VIEIRA DUTRA

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 596.701, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 19.6.2009 e ao do RE-RG 573.540, de minha relatoria, DJe 25.4.2008, recursos-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.389 (625)ORIGEM : AIRR - 15341200400209400 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ODEMAR GAJEGO FERNANDESADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIORAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-RG 757.244, Rel. Min. Ayres Britto, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.354 (626)ORIGEM : AI - 70011696986 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : LILIAN ROSANE DE LEÃO SCHEREMADV.(A/S) : PAULO AFFONSO PIRES

Referente à Petição 52.668/2010-STF.Em 14/12/2009, determinei a baixa dos autos à origem para que se

aplicasse o procedimento de restauração de autos, previsto nos artigos 1.063 a 1.069 do Código de Processo Civil.

O Tribunal a quo, em atendimento ao decidido, procedeu a intimação da parte interessada para que esta tomasse a iniciativa de restauração dos autos.

Ocorre que, o prazo para manifestar a intenção em restaurar os autos transcorreu in albis, sem qualquer demonstração de interesse da parte intimada - ônus que lhe incumbia -, razão pela qual o 1º Vice-Presidente do TJ/RS acolheu o silêncio das partes como desistência do recurso.

Esse o quadro, julgo extinto o processo sem resolução do mérito (CPC, art. 267, III).

Remeta-se a petição 52.668/2010 à origem, juntamente com esta

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 97: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 97

decisão, para que seja juntada aos autos do AI 762.354/RS.Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.429 (627)ORIGEM : AC - 10024030746242001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONSAVEL ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDAADV.(A/S) : MARCELA ILDEFONSINA GAUDÊNCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JANE ASSUNÇÃO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : NÉLIO BARRA REIS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DO CONSÓRCIO NACIONAL

LIDERAUTO LTDAADV.(A/S) : GUILHERME PASSOS SOFAL E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição) contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que manteve a decisão que condenou a administradora de consórcios a expedir carta de liberação do veículo adquirido via consórcio e declarou quitadas as obrigações da ora agravada no contrato celebrado.

Alega-se como violado o art. 5º, XXII e XXXVI, da Carta Magna. Consigno que se trata de apelo extraordinário interposto de acórdão

cuja publicação se verificou em data posterior a 03/05/2007, portanto, quando já exigível a demonstração formal da existência de repercussão geral da questão constitucional invocada na peça recursal (cf. AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Observo que o recurso extraordinário está fundamentado em suposta afronta a normas da Constituição federal, afirmando-se, em preliminar, que há repercussão geral porque “...a decisão a quo, que injustificadamente liberou a RECORRIDA do cumprimento de suas obrigações para com os outros consorciados de seu Grupo [taxa de rateio], traz prejuízos diretos a dezenas de consorciados. Além disso, ainda há o risco de que esta inadequada decisão se repita em outros processos, o que elevaria exponencialmente os prejuízos, se tornando mais danosa aos consorciados/consumidores que as próprias fraudes perpetradas pelas antigas administradoras” (fls. 150).

É patente, pois, que a parte não desenvolveu argumentação suficiente acerca das circunstâncias que poderiam configurar a relevância — do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico — das questões constitucionais aventadas na petição de recurso extraordinário. Há, portanto, deficiência formal que o inviabiliza.

Nesse sentido: AI 709.995, rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 24.06.2008).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.754 (628)ORIGEM : AI - 200403000620820 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MERONI FECHADURAS LTDAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

Sendo assim, e pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 22 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.193 (629)ORIGEM : AC - 200800131975 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : EDI DA FONSECA CARDOSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 592.317, Rel. Min. Gilmar Mendes, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.200 (630)ORIGEM : AC - 10024027045277001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : JAMES AMIN SILVAADV.(A/S) : FELISBERTO EGG DE RESENDE

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min.SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.423 (631)ORIGEM : AC - 200272000118415 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : AVANA MONTEIROADV.(A/S) : JOSÉ DARCI DA ROSA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PEDRILHA AMARALADV.(A/S) : ANA CRISTINA HEERBACH

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“MILITAR. PENSÃO POR MORTE. COMPANHEIRA. COMPROVAÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA. RATEIO COM A VIÚVA.

Apelação e remessa oficial desprovidas.”No recurso extraordinário, a recorrente alega que não há como se

conferir o status de união estável à convivência verificada entre a recorrida e o de cujus. Sustenta, ainda, que o acórdão recorrido violou o art. 5º, incisos XXXV e LV, e o art. 226, inciso IX, ambos da Constituição Federal.

Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).

Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido consignou que ficou comprovada a

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 98

existência de união estável e, acolhendo o parecer do MPF, decidiu que havendo viúva e companheira, é correta a decisão judicial que reparte a pensão do de cujus entre ambas, em partes iguais.

Para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. Djaci Falcão, 2ª Turma, DJ de 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. EROS GRAU, 2ª Turma, DJe de 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJe de 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Assim, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1o do RISTF, e 557 do

CPC).Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.562 (632)ORIGEM : PROC - 20077000338250 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ANA LUCIA VIÇOSO MARIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : SABRINA CREDER CORRÊAADV.(A/S) : FLÁVIO DIZ ZVEITER

1.Trata-se de recurso extraordinário tirado de acórdão no qual se discute a necessidade de discriminação nas contas telefônicas dos pulsos além da franquia.

2.A parte recorrente sustenta, em síntese, ofensa aos arts. 5º , II, LV; 21, XI e 22, IV, da Constituição Federal (fls. 294-316).

3.O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento quanto à matéria em análise, ao julgar o RE 571.572/BA, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJe 13.2.2009, ao entender que a matéria relativa à cobrança de pulsos, além da franquia, se enquadra na esfera de competência da Justiça Estadual, não ensejando a intervenção obrigatória da União, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações. Ademais, entendeu que, por estar adstrita ao Código de Defesa do Consumidor, não há envolvimento de contencioso constitucional.

4.Quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

5.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.844 (633)ORIGEM : AC - 541402005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE JESUSADV.(A/S) : NILSON CASTELO BRANCOAGDO.(A/S) : POSTO COLONIAL DOIS LTDAADV.(A/S) : EURÍPEDES BRITO CUNHA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.901 (634)ORIGEM : AC - 200471000250129 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EDIO EMIGDIO ERIGADV.(A/S) : ANDRÉIA MINUZZI FACCINAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-RG-QO 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.679 (635)ORIGEM : PROC - 20085101505980402 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : HÉLIO DE SOUZAADV.(A/S) : MARCO ANTONIO FIGUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 626.429, Rel. Min. Ayres Britto, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.172 (636)ORIGEM : AI - 71013077 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/AADV.(A/S) : RODRIGO FERREIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCIAL BARRETO CASABONAAGDO.(A/S) : MARIA CRISTINA MORELLI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TEREZA HIDEKO SATO HAYASHI E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. JULGADO

RECORRIDO FUNDAMENTADO NO ART. 265 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“A execução hipotecária proposta pelo banco-agravante tem por objeto 'Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças', firmado com os agravados e inadimplido por eles (fls. 19/11).

Na ação revisional, por sua vez, os executados-agravados buscaram discutir as cláusulas do aludido contrato que entendiam ser abusivas, havendo também pedido de repetição de indébito (fls. 73/94).

O pedido foi julgado parcialmente procedente, estando o processo em fase de recurso.

De outra parte, nos embargos à execução opostos pelos agravados, foi requerida a extinção da execução porque ausentes os requisitos de certeza, liquidez e exigibilidade do título ou, subsidiariamente, a suspensão da execução, nos termos do artigo 265, inciso IV, "a", do Código de Processo Civil até final decisão a ser proferida da demanda revisional (fls. 64/70).

Assim, está a salvo de qualquer reparo a decisão lançada pela MM. Juíza de 1º grau: 'tendo em vista a prejudicialidade e a existência de litispendência parcial entre as ações (há discussão da validade de cláusulas do mesmo contrato nestes embargos, idêntica à discussão ocorrida na ação revisional, cuja sentença está em grau de recurso), necessário e imprescindível se aguardar o julgamento do recurso, visando prevenir a existência de decisões conflitantes. Aguarde-no no arquivo o julgamento do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 99

recurso da ação revisional' (fls. 131).Importa destacar que o relato supra é suficiente para demonstrar a

necessidade de manutenção da decisão questionada, com a suspensão do processo executivo até o encerramento definitivo, pelo trânsito em julgado da ação de rito ordinário, principalmente por que o pedido já foi julgado parcialmente procedente em 1º grau de jurisdição e poderá influenciar diretamente no an debeatur, com manutenção ou redução do quantum debeatur. Evidente a possibilidade de dano irreparável ou de difícil reparação.

'CONEXÃO - Reunião de processos - Embargos do devedor e ação ordinária de revisão de cláusula contratual de contratos de compromisso de compra e venda – Descabimento, pois os embargos são voltados ao excesso de execução enquanto que a revisional ataca o sistema de atualização das prestações do compromisso firmado - Prejudicialidade na continuidade dos embargos demonstrados - Art. 265, IV, "a", do Código de Processo Civil - Distribuição por prevenção decorrente de conexão afastada - Suspensão dos embargos decretada - Recurso provido para esse fim' (12 TAC - SP, Al 1.095.205-3, Sexta Câmara, rei. Oscarlino Moeller; j . 11/06/2002).

'SUSPENSÃO DO PROCESSO - Causa pendente - Embargos do devedor - Determinação de sobrestamento do feito até decisão final de ação revisional de contraio de financiamento imobiliário para aquisição de Imóvel em fase de recurso de apelação – Relação de prejudicialidade entre a ação ordinária e os embargos à execução hipotecária evidenciada - Decisão mantida sob pena de serem proferidas decisões conflitantes acerca da mesma matéria - Recurso improvido' (1- TAC-SP, Emb. de Terceiro n- 1311935-2, 4- Câmara, rei. Gomes Corrêa, j. 01/12/2004).

Pelo exposto, nega-se provimento ao recurso” (fls. 264-266 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, inc. LXXVIII, da Constituição da República.

Assevera que “a presente ação de embargos à execução hipotecária não pode continuar suspensa, pois o prejuízo será suportado não só pelo ora Recorrente no caso concreto, mas também por todos os credores hipotecários que se encontram em situação idêntica” (fl. 292).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fls. 343-344).

O Agravante sustenta o preenchimento dos requisitos necessários ao processamento do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Tribunal de origem fundamentou-se na interpretação e aplicação

do art. 265, inc. IV, do Código de Processo Civil e concluiu pela necessidade de suspensão da execução hipotecária movida pelo Agravante contra os Agravados.

Para se concluir de modo diverso, seria imprescindível a análise daquela norma infraconstitucional, o que não se admite em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO DE ÓRGÃO FRACIONÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRESSUPOSTOS. CABIMENTO. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. NÃO ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 97 DA CB/88. 1. A violação da Constituição do Brasil seria indireta, eis que imprescindível o reexame do cabimento e das condições da ação, nos termos da Lei n. 1.533/51 e do Código do Processo Civil. 2. A declaração de inconstitucionalidade foi proferida por órgão fracionário do Tribunal a quo, sem observância do princípio da "reserva de plenário" [CB/88, artigo 97], e a municipalidade não alegou a existência desse vício. Em razão disso, o recurso não merece ser conhecido. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 565.157-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 14.11.2008 – grifos nossos).

“PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. NORMAS PROCESSUAIS. OFENSA REFLEXA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280. AGRAVO IMPROVIDO. I - Ausência de prequestionamento das questões constitucionais suscitadas. Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF. II - O acórdão recorrido decidiu a questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. IV - Agravo regimental improvido” (AI 631.775-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 13.3.2009 – grifos nossos).

“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição. 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta.

Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República” (AI 508.047-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 21.11.2008 – grifos nossos).

7. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 4 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.857 (637)ORIGEM : AC - 200351010256518 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : WALTER SANCHES SANCHESADV.(A/S) : MARIENE FERREIRA MENDES FERRARI

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. CUMULAÇÃO DE PROVENTOS DE REFORMA MILITAR E DE APOSENTADORIA CIVIL. ART. 37, INC. XVI E 40 DA CF/88. APOSENTADORIA ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCINAL 20/98. POSSIBILIDADE.

- Remessa necessária e recurso de apelação interposto em face de sentença que julgou procedente o pedido do autor de restabelecimento da sua aposentadoria civil, ante a possibilidade de sua percepção concomitantemente com proventos de reforma militar.

- Na hipótese em questão, o apelado é militar da reserva remunerada, tendo reingressado no serviço público em 1978, e se aposentado por implemento de idade, como servidor civil da Marinha, na condição de estatutário, em outubro de 1994, ou seja, antes da vigência da EC 20/98.

- Considerando-se que o autor pretende cumular benefícios que originariamente pertenciam a regimes jurídicos diferenciados – art. 42 da CF/88 servidor militar e art. 40 da CF/88, que tratava dos servidores estatutários, bem como o fato de que o autor reingressou no serviço público, e se aposentou como servidor civil, anteriormente à Emenda Constitucional 20/1998, possui, o mesmo, direito adquirido à manutenção de ambos os benefícios.

- Remessa necessária e recurso improvidos.”No recurso extraordinário, o recorrente alega que violação ao art. 37,

incisos XVI e XVII, e § 10 e ao art. 40, § 6º, ambos da Constituição Federal.Não assiste razão ao agravante, pois o acórdão recorrido decidiu de

acordo com a jurisprudência pacífica desta Corte. Nesse sentido: MS 25050, Rel. Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, decisão unânime, DJ 6.5.2005, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO: APOSENTADORIA: ACUMULAÇÃO: PROVENTOS DA RESERVA MILITAR COM OS DE APOSENTADORIA EM CARGO CIVIL. EC 20/98, art. 11. I. - Militar reformado que reingressa no serviço público, em cargo civil, e que vem a aposentar-se neste, antes da edição da EC 20/98. Acumulação permitida: EC 20/98, art. 11. II. - Precedentes do Supremo Tribunal Federal. III. - M.S. deferido.”

Ademais, em casos em que se discute a possibilidade de cumulação de proventos de reforma de militar com aposentadoria civil já foram proferidas as seguintes decisões: AI 810.840, de minha relatoria, DJe 8.10.2010; RE-AgR 577.184, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 15.06.2010; AI-AgR 609.074, Rel. Min, Joaquim Barbosa, DJe 24.05.2010; RE 610.893, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 21.05.2010; RE 395.131, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 04.03.2010.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.309 (638)ORIGEM : EIAC - 200800500430 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ÁGUAS DE NITERÓI S/AADV.(A/S) : GLAUCUS PIMENTA DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO NICEADV.(A/S) : CESAR RAFAEL DE MAGALHÃES OBERLAENDER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 100: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 100

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado:

“Embargos Infringentes. Fornecimento de água. Cobrança de tarifa mínima. Número de economias. Existência de hidrômetro. Impossibilidade. Verbete Sumular 84 desta E. Corte. Ausência também de previsão legal para as cobranças por média de consumo e de tarifa progressiva. Recurso a que se nega provimento” (fl.191).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 201-202).2.No RE, sustenta-se ofensa aos arts. 3º, I, 5º, XXXVI, 30, V, e 175,

parágrafo único, III, da Constituição Federal (fls. 204-217).3.Não merece prosperar o presente recurso, dado que o acórdão

recorrido decidiu a questão com fundamento na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, eventual ofensa à Constituição Federal seria indireta ou reflexa, o que elide o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido, em caso análogo, cito o AI 810.678/RJ, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 12.8.2010.

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.973 (639)ORIGEM : AC - 10024074419433001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : EVANDRO ROCHA MENDESADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E

ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS - IEPHA/MGADV.(A/S) : SIMONE FERREIRA MACHADO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão no qual se discute a transformação do regime jurídico celetista em estatutário sem verificação de perda no seu vencimento básico.

No RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, incisos LIV, LV; e 37, XV, da Constituição Federal.

2.O recurso não merece prosperar. Verifico que os dispositivos aos quais se alegou violação não se encontram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, nem opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas/STF 282 e 356).

3.Em segundo lugar, para o exame das violações alegadas, seria necessária a análise de fatos e provas (Súmula/STF 279) e de legislação infraconstitucional, hipóteses inviáveis em sede extraordinária.

4.Ademais, para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, cumpriria examinar a legislação local (Lei estadual 10.254/90), o que é defeso nesta fase recursal, nos termos da Súmula/STF 280.

5.Quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

6.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.390 (640)ORIGEM : AC - 20050282425 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MARIA EUGENIA SCHAEFER WICHERMADV.(A/S) : RAUL TAVARES DA CUNHA MELLO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

negou seguimento a recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“AGRAVO PREVISTO NO ARTIGO 557, §1º, DO CPC. MATÉRIA QUE JÁ RESTOU DECIDIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E POR ESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. EXISTÊNCIA DE ENTEDIMENTO DOMINANTE. RESOLUÇÃO DA LIDE POR MEIO DE DECISÃO MONOCRÁTICA. POSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO E/OU PRECLUSÃO ADMINISTRATIVA. INVIABILIDADE DO SEU RECONHECIMENTO. JULGADOS NESSE SENTIDO. RECURSO DESPROVIDO.” (fl. 429)

Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, “a” e “c”, ter havido violação ao disposto nos artigo 5ª, caput, I, XXXV, XXXVI, XLI e LV, da Constituição Federal.

Alega, em síntese, que a Administração Pública não poderia anular o ato de efetivação da recorrente haja visto ter ocorrido a prescrição quinquenal, a preclusão administrativa e a estabilidade da recorrente no cargo que ocupava uma vez que já se passaram vários anos da publicação do ato que a nomeou como titular do Registro Civil, Títulos e Documentos da Comarca de Brusque - SC.

Decido.Não assiste razão à agravante, pois a decisão agravada encontra-se

em consonância com a jurisprudência desta Corte, assentada no julgamento da ADI 1573, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ 26.4.2003, assim ementada:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. SERVENTIAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS: EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTOS. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: ART. 14 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. RECLAMAÇÃO. 1. O art. 14 do ADCT da Constituição do Estado de Santa Catarina, em sua redação original, estabelecia: "Fica assegurado aos substitutos das serventias, na vacância, a efetivação no cargo de titular, desde que, investidos na forma da lei, estejam em efetivo exercício, pelo prazo de três anos". 2. Esse dispositivo, por votação unânime do Plenário do Supremo Tribunal Federal, foi declarado inconstitucional na ADI nº 363 (DJ 03.05.96, Ementário n º 1.826-01), "por violar o princípio que exige concurso público de provas ou de provas e títulos, para a investidura em cargo público, como é o caso do Titular de serventias judiciais" (art . 37, II, da Constituição Federal), e também para o ingresso na atividade notarial e de registro (art. 236, § 3º). 3. A pretexto de dar cumprimento a essa decisão do S.T.F. , que, por ser declaratória e com eficácia "erga omnes", independia de execução, a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em data de 18.06.1996, promulgou a Emenda nº 10 à Constituição Estadual, com este "Artigo único": "Artigo único - Respeitadas as situações consolidadas, fica suspensa a execução do artigo 14 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado de Santa Catarina". 4. Com isso, o que fez a Assembléia Legislativa foi conferir eficácia ao art. 14 do ADCT, em sua redação original, ao menos para amparar as "situações consolidadas" até 18.06.1996, data de sua promulgação. 5. Vale dizer, pretendeu retirar do acórdão do S.T.F., que declarara a inconstitucionalidade do art. 14 do ADCT, em sua redação or iginal, sua eficácia "ex tunc", para só admiti-la a partir de 18.06.1996. 6. E como se valeu de um outro ato normativo, consubstanciado na referida E.C. nº 10/96, podia ela ser impugnada, mediante nova ADI, como foi, não sendo o caso de se examinar o pedido como Reclamação, prevista nos artigos 156 e seguintes do RISTF, como alvitrado na inicial. 7. Assim, a ação foi corretamente distribuída como ADI e como tal é admitida. 8. Ação Direta julgada procedente para a declaração de inconstitucionalidade da Emenda Constitucional nº 10, de 18.06.1996, do Estado de Santa Catarina. 9. Decisão unânime.”

A alegação de que a Administração Pública teria o prazo de 5 (cinco) anos para anular seus atos não viola norma constitucional. Ao revés, entender-se que anulação de ato de efetivação no serviço público, sem concurso público, é que seria inconstitucional, por violar o disposto no art. 37, II, da Constituição Federal.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.366 (641)ORIGEM : SENTENÇA - 9500018756 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A - TELEBRÁSADV.(A/S) : SÉRGIO ROBERTO RONCADOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALCATEL TELECOMUNICAÇÕES S/AADV.(A/S) : IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER E OUTRO(A/S)

DECISÃO:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Vistos.Telebrás – Telecomunicações Brasileiras S.A. interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. PLANO REAL. CONVERSÃO DE CONTRATOS PÚBLICOS EM URV. PRIMEIRA EMISSÃO DO REAL. LEIS 8.880/94 E 6.069/95. LEGITIMIDADE DAS PARTES.

Uma vez decidida pela Turma a legitimidade das partes em sede de agravo de instrumento, torna-se preclusa a questão, não podendo ser reapreciada quando a matéria for devolvida ao Tribunal em razão da apelação. Vencido o Relator.

A implantação do plano real se deu em fases. A primeira indexando a economia em URV e após substituindo o padrão monetário para Real. Os contratos celebrados em Cruzeiros Reais tiveram tratamento distinto conforme celebrados por particulares ou pela Administração Pública direta e indireta. Aqueles poderiam ser convertidos em URV mediante acordo dos contratantes e nestes a conversão era obrigatória, desde que contendo cláusula de reajuste. Com a 1ª emissão do Real todos os contratos ainda não convertidos passaram necessariamente para a nova moeda.

Como o contrato sub judice previa reajuste de preços e foi contratado com uma sociedade de economia mista, necessariamente deveria ter sido convertido em URV por força do art. 15 da Lei nº 8.880/94.

Apelação provida. sucumbência invertida” (fl. 74). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fls. 77 a 85).Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 12/2/03, conforme expresso na certidão de folha 86, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que a alegada violação do artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em sede de recurso extraordinário, conforme previsto na Súmula nº 636 desta Corte, que assim dispõe, in verbis:

“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

Nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.352 (642)ORIGEM : AC - 4684577 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : ANTONIO REZENDE CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALESSANDRO RAVAZZANI

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário interposto contra acórdão Tribunal de Justiça do Estado do Paraná ementado nos seguintes termos:

“APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO PREVIDENCIÁRIO - INOCORRÊNCIA DE LITISPENDÊNCIA - SERVIDORES APOSENTADOS NO NÍVEL MAIS ELEVADO DA CARREIRA - SUPERVENIÊNCIA DE LEI POSTERIOR - CRIAÇÃO DE NOVAS CLASSES, - REENQUADRAMENTO DOS SERVIDORES APOSENTADOS - VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ART. 40, § 8º, DA CF - INFRINGÊNCIA AO ART. 7º, DA EC 41/03 - REENQUADRAMENTO QUE DEVE OCORRER NA CLASSE E REFERÊNCIA MAIS ELEVADAS DA CARREIRA - PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS - APLICAÇÃO DE CORREÇÃO MONETÁRIA PELO INPC, DESDE A DATA EM QUE A VERBA ERA DEVIDA, E JUROS DE 0,5% (MEIO POR CENTO) AO MÊS, NOS TERMOS DO ART. 1º-F, DA LEI 9.494/97, CONTADOS DESDE A CITAÇÃO - RECURSO PROVIDO” (fl. 23)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 5º, caput e 40, § 8º, do Texto Constitucional.

A recorrente assevera que “o tratamento legal mostrou-se isonômico e foi modificado pelo Tribunal ‘a quo’ por uma premissa equivocada, consubstanciada no direito adquirido a regime jurídico. Com efeito, essa tese vem sendo reiteradamente refutada pela melhor doutrina e por diversos julgados dessa Corte”. (fl. 38)

Sustenta, ainda, que “os Tribunais Superiores posicionam-se no sentido de que observadas os limites ditados pela Constituição Federal, tal como a irredutibilidade de vencimentos, v.g., não há que se reivindicar

enquadramento diverso daquele determinado pelo poder público.” (fl. 38)Na espécie, o acórdão recorrido assentou que “merece provimento o

recurso, para que os apelantes sejam reenquadrados na classe pretendida, a partir da vigência da Lei 13.666/2002, auferindo as vantagens pecuniárias daí decorrentes, inclusive os benefícios, respeitando-se a prescrição quinquenal a contar, retroativamente, da data do ajuizamento da demanda.

Decido.É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que não há

direito adquirido a regime jurídico, não havendo falar, portanto, em violação do direito adquirido e do princípio da isonomia se a Administração altera o escalonamento hierárquico da carreira a que pertence o servidor inativo, criando novos níveis para a progressão de servidores da ativa, desde que não implique em redução dos proventos do servidor inativo.

Confira-se:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. REENQUADRAMENTO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Matéria constitucional que foi objeto de exame e debate prévios no Tribunal de origem. 2. Intimação do acórdão recorrido antes de 3.5.2007. Desnecessidade de demonstração formal da repercussão geral da questão constitucional.” (AI-AgR 720.887, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 05.02.2010).

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. RECLASSIFICAÇÃO. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO: INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou sua jurisprudência no sentido de que servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo possível seu reenquadramento em outro nível da carreira, ainda que tenha sido aposentado no último nível desta. 2. Agravo regimental improvido” (AI-AgR 769.533, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 11.12.2009).

No mesmo sentido, cito, ainda, os seguintes julgados: AI-AgR 633.501, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 18.04.2008.; AI-AgR 603.036, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 28.09.2007; AI 788.434, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 25.08.2010; AI 724.733, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 31.08.2010; AI 772.273, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 12.08.2010.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (art. 544, § 3º e § 4º, do CPC).

Honorários a serem fixados pelo Juízo de Execução, nos termos da legislação processual.

Publique-se. Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.295 (643)ORIGEM : PROC - 477 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ELISEU FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA DO SOCORRO SIQUEIRA FEITOSA CARVALHOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos.Eliseu Ferreira Lima e outros interpõem agravo de instrumento contra

a decisão que não admitiu recurso extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.

A decisão agravada está assim fundamentada:“O recurso extraordinário foi protocolado em 02 de outubro de 2008

(fl. 785), antes do julgamento dos embargos de declaração, que somente ocorreu em 10 de dezembro de 2008 (fl. 819/825) .

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, 'é extemporâneo o recurso extraordinário interposto antes do julgamento dos embargos de declaração opostos na instância a quo, sem que tenha havido a posterior ratificação' (AI n° 571 . 064 AgR, RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 06.06.2008).

Na espécie, não houve ratificação do recurso.Ante o exposto, não admito o recurso extraordinário” (fl. 409).Decido.Vê-se, conforme expresso na decisão que negou seguimento ao

apelo, que o recurso extraordinário foi interposto em 2/10/08 (fl. 341), antes mesmo do julgamento dos embargos de declaração, que somente ocorreu em 10/12/08 (fl. 392). A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de ser extemporâneo o recurso extraordinário interposto antes do julgamento proferido nos embargos de declaração, mesmo que os embargos tenham sido opostos pela parte contrária. Deveria a recorrente ter reiterado ou ratificado o recurso no novo prazo recursal, o que não ocorreu no presente caso. Nesse sentido, anote-se:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 102

“ PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇA ESSENCIAL. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXTEMPORANEIDADE. INTERPOSIÇÃO PREMATURA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. II - É dever processual da parte zelar pela correta formação do instrumento. III - É extemporâneo o recurso extraordinário interposto antes do julgamento dos embargos de declaração opostos na instância a quo, sem que tenha havido a posterior ratificação. IV - Agravo regimental improvido” (AI nº 625.373/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 23/11/07).

“ RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO ANTERIOR AO JULGAMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO POPULAR. AUSÊNCIA DE RATIFICAÇÃO. PROMOÇÃO PESSOAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA STF Nº 279. 1. É extemporâneo o recurso extraordinário protocolado antes do julgamento do acórdão proferido em embargos de declaração, sem posterior ratificação. Precedentes. 2. Para a reforma do acórdão da apelação e o provimento do recurso extraordinário, é imprescindível o reexame de fatos e provas, a fim de concluir que o anúncio promovido pela Prefeitura de São Bernardo do Campo não representou promoção pessoal de seu prefeito. Incidência da Súmula STF nº 279. 3. Nulidade do processo, por ausência de citação de litisconsortes passivos necessários. Inviável o seu exame neste grau recursal, seja por ter sido argüida pela primeira vez quando os autos já se encontravam neste Supremo Tribunal para julgamento do extraordinário, faltando-lhe o imprescindível prequestionamento, seja pelo seu caráter eminentemente processual ordinário. 4. Agravo regimental improvido” (RE nº 198.131/SP-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/11/05).

Nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.051 (644)ORIGEM : AC - 7625595600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : EVERSON MACIEL JORGEADV.(A/S) : CESAR RODRIGUES PIMENTEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário por ofensa aos arts. 5º, X, e 37, § 6º, da Constituição Federal, contra acórdão que concluiu pela inexistência de requisitos que ensejem reparação por danos morais decorrentes do reconhecimento da ilegalidade do ato de negativa de posse do autor no cargo de professor para o qual fora aprovado em concurso público, nos seguintes termos (fls. 338-342):

“CONCURSO PÚBLICO – aprovação – negativa de posse por inaptidão apontada em exame médico – comprovação, posterior, em perícia médica do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo, da aptidão do autor para o desempenho da função de professor – ilegalidade da previsão do edital no sentido da irrecorribilidade da decisão da Junta Médica – ato ilegal da Administração ao negar a posse – indenização correspondente aos valores que teriam sido percebidos pelo autor, no exercício da função de professor, se não lhe houvesse sido negada a posse – dano moral inexistente – ação procedente – recursos improvidos”.

2.O Tribunal de origem sustenta, em síntese (fls. 427-428), que a alegada violação ao referido dispositivo constitucional, se existisse, seria reflexa, uma vez que a questão envolve exame de matéria infraconstitucional.

3.O agravo não merece prosperar. Preliminarmente, os dispositivos constitucionais referidos não foram prequestionados, porque não abordados pelo acórdão recorrido, ao qual não foram opostos os respectivos embargos de declaração, para satisfazer o requisito do prequestionamento (Súmulas STF 282 e 356).

4.Ademais, esta Corte já fixou entendimento segundo o qual a análise sobre a indenização por danos morais limita-se ao âmbito de interpretação de matéria infraconstitucional, cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal.

5.Ressalte-se que contra o acórdão recorrido o autor interpôs, concomitantemente, recurso especial (fls. 366-382), ao qual, em acórdão transitado em julgado, o Superior Tribunal de Justiça negou provimento, sob o entendimento de que, para alterar os fundamentos do acórdão recorrido, seria necessário o reexame da matéria fática dos autos, incidindo ali o óbice da Súmula 7/STJ (AG1.249.280-AgR/SP, 6ª Turma, rel. Min. Haroldo Rodrigues, Des. conv. TJ/CE, Dje 07.06.2010).

6.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.500 (645)ORIGEM : AC - 430390 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DION GADELHA ROCHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Em consulta ao sistema processual do sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet, pelo número de origem do feito e pelos nomes das partes, constata-se a pendência de agravo de instrumento nº 1.288.524 interposto contra a decisão que inadmitiu o recurso especial interposto concomitantemente com o presente agravo.

Ante o exposto, determino o sobrestamento da ação, devendo os autos permanecer na Secretaria Judiciária, até o julgamento e o trânsito em julgado do mencionado recurso especial.

Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, para que informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial concomitantemente interposto, remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Publique-se.Brasília, 11 de outubro 2010.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.762 (646)ORIGEM : AC - 20030110469077 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S.A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : ROBINSON NEVES FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO PEREIRAADV.(A/S) : KARLA ANDREA PASSOS

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (102, III, a, da Constituição) contra acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, cuja ementa tem o seguinte teor:

“CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO. FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE VEÍCULO. RELAÇÃO CONSUMERISTA. INCIDÊNCIA DO CDC. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. CLÁUSULA NÃO POTESTATIVA. SÚMULA 294 DO STJ.

1– As disposições contidas no Código do Consumidor são aplicáveis aos contratos bancários, podendo o juiz conhecer de ofício a matéria de ordem pública e declarar a nulidade de cláusula abusiva, sem ocorrer julgamento ultra petita.

2 – Nos termos do enunciado da súmula 294 do STJ, não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado, apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.

3 – Apelo conhecido e parcialmente provido.” (Fls. 112)Alega-se como violados os arts. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV; e 93,

IX, da Constituição.Sustenta-se, em síntese, que o Código de Defesa do Consumidor não

se aplica aos contratos firmados por entidades que compõem o sistema financeiro nacional e que a decisão que limita os juros remuneratórios e veda a capitalização mensal viola o princípio pacta sunt servanda e o ato jurídico perfeito.

É o relatório. Decido.Preliminarmente, verifico que inexiste a alegada afronta aos arts. 5º,

XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde o ora agravante.

Afasto a alegação de ofensa a dispositivos da Carta Magna, embasada na alegação de que a relação ora discutida não é de consumo, afastando-se a incidência das normas do Código de Defesa do Consumidor, que asseguram a possibilidade de modificação das cláusulas contratuais em que as prestações dela decorrentes sejam desproporcionais ou que haja revisão das ditas cláusulas em razão de fatos supervenientes.

O Pleno desta Corte julgou improcedente a ADI 2.591, ajuizada contra o art. 3º, § 2º, da Lei 8.078/1990 - o qual incluíra na definição de serviço abrangido pelas relações de consumo as atividades de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária -, cuja ementa ficou assim redigida (considerando-se a alteração resultante do parcial provimento dos embargos de declaração ali opostos, DJ de 13.04.2007):

“ART. 3º, § 2º, do CDC. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 103: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 103

ART. 5º, XXXII, DA CB/88. ART. 170, V, DA CB/88. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. SUJEIÇÃO DELAS AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA IMPROCEDENTE.

1. As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor.

2. ‘Consumidor’, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, é toda pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.

3. Ação direta julgada improcedente”.Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Já quanto à capitalização mensal de juros e à limitação dos juros

remuneratórios, o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao recurso especial para permitir a capitalização mensal de juros e a cobrança de juros remuneratórios limitados à taxa média de mercado (fls. 188-193).

Conforme certidão de fls. 194, a referida decisão já transitou em julgado, razão por que ficou prejudicado, nessa parte, o recurso extraordinário, por perda de seu objeto.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.707 (647)ORIGEM : AC - 20050316788 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ALMIRA PEREIRA DEMÉTRIO PRUDENCIOADV.(A/S) : RAUL TAVARES DA CUNHA MELLOADV.(A/S) : VINÍCIUS MARCELO BORGESAGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO – EFETIVAÇÃO EM SERVENTIAS EXTRAJUDICIAL – LITISPENDÊNCIA – MATÉRIA DECIDIDA EM MANDADO DE SEGURANÇA AGUARDANDO DECISÃO EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS.

1. O fato de se tratar de ação mandamental não impede o acolhimento da litispendência ou coisa julgada, pois o que importa, além da identidade de partes, pedido e causa de pedir, é que ambas as ações conduzam ao mesmo resultado, sendo irrelevante que os ritos sejam diversos (STJ, EDcl no AgRg no MS 8483/DF, Min. Luiz Fux). Desse modo, gera litispendência a renovação do pedido e da causa de pedir, mesmo que por fundamento diverso.

2. “Sempre se entendeu entre nós, de conformidade com a lição dos constitucionalistas norte-americanos, que toda lei, adversa à Constituição, é absolutamente nula; não simplesmente anulável. A eiva de inconstitucionalidade a atinge no berço, fere-a ab initio. Ela não chegou a viver. Nasceu morta. Não teve, pois, nenhum único momento de validade”(Alfredo Buzaid).

“Declarada a inconstitucionalidade do art. 14 do ADCT da Constituição do Estado de Santa Catarina, a desconstituição dos atos que nele encontravam a sua causa exclusiva era necessária conseqüência, que foi levada a cabo pela mesma autoridade que os editou” (ROMS n. 10783/SC).” (fl. 278)

Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, “a” e “c”, ter havido violação ao disposto nos artigo 5ª, caput, I, XXXV, XXXVI, XLI e LV, da Constituição Federal.

Alega, em síntese, que a Administração Pública não poderia anular o ato de efetivação da recorrente após o transcurso 6 (seis) anos, 7 (sete) meses e 6 (seis) dias, haja vista ter ocorrido a prescrição quinquenal, a preclusão administrativa e a estabilidade da recorrente no cargo que ocupava.

Decido.Não assiste razão à agravante, pois a decisão agravada encontra-se

em consonância com a jurisprudência desta Corte, assentada no julgamento da ADI 1573, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ 26.4.2003, assim ementada:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. SERVENTIAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS: EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTOS. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: ART. 14 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. RECLAMAÇÃO. 1. O art. 14 do ADCT da Constituição do Estado de Santa Catarina, em sua redação original, estabelecia: "Fica assegurado aos substitutos das serventias, na vacância, a efetivação no cargo de titular, desde que, investidos na forma da lei, estejam em efetivo exercício, pelo prazo de três anos". 2. Esse dispositivo, por votação unânime do Plenário do Supremo Tribunal Federal, foi declarado inconstitucional na ADI nº 363 (DJ 03.05.96, Ementário n º 1.826-01), "por violar o princípio que exige concurso público de provas ou de provas e títulos, para a investidura em cargo público, como é o caso do Titular de serventias judiciais" (art . 37, II, da Constituição Federal), e também para o ingresso na

atividade notarial e de registro (art. 236, § 3º). 3. A pretexto de dar cumprimento a essa decisão do S.T.F. , que, por ser declaratória e com eficácia "erga omnes", independia de execução, a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em data de 18.06.1996, promulgou a Emenda nº 10 à Constituição Estadual, com este "Artigo único": "Artigo único - Respeitadas as situações consolidadas, fica suspensa a execução do artigo 14 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado de Santa Catarina". 4. Com isso, o que fez a Assembléia Legislativa foi conferir eficácia ao art. 14 do ADCT, em sua redação original, ao menos para amparar as "situações consolidadas" até 18.06.1996, data de sua promulgação. 5. Vale dizer, pretendeu retirar do acórdão do S.T.F., que declarara a inconstitucionalidade do art. 14 do ADCT, em sua redação or iginal, sua eficácia "ex tunc", para só admiti-la a partir de 18.06.1996. 6. E como se valeu de um outro ato normativo, consubstanciado na referida E.C. nº 10/96, podia ela ser impugnada, mediante nova ADI, como foi, não sendo o caso de se examinar o pedido como Reclamação, prevista nos artigos 156 e seguintes do RISTF, como alvitrado na inicial. 7. Assim, a ação foi corretamente distribuída como ADI e como tal é admitida. 8. Ação Direta julgada procedente para a declaração de inconstitucionalidade da Emenda Constitucional nº 10, de 18.06.1996, do Estado de Santa Catarina. 9. Decisão unânime.”

A alegação de que a Administração Pública teria o prazo de 5 (cinco) anos para anular seus atos não viola norma constitucional. Ao revés, entender-se que anulação de ato de efetivação no serviço público, sem concurso público, é que seria inconstitucional, por violar o disposto no art. 37, II, da Constituição Federal.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.469 (648)ORIGEM : MS - 200801525904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : LARA CRISTINA CUNHA FREITAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : OTÁVIO ALVES FORTE E OUTRO(A/S)

DESPACHO (Petição 43.639/2010)1. Junte-se.2. Em 10 de agosto de 2010, a Agravada informou que:“O Estado de Goiás, através de Decreto do Governador do Estado,

publicou no Diário Oficial do dia 29.7.2010 a nomeação sub judice da impetrante para exercer o cargo definitivo o cargo de Analista de Gestão Administrativa – Área Geral (...).

Diante do exposto, o Agravo de Instrumento em epígrafe perdeu seu objeto e, por isso, (...) requer a intimação da Procuradoria do Estado de Goiás para que se manifeste sobre a perda do objeto do presente recurso e, posteriormente, a sua consequente extinção”.

3. Intime-se o Agravante para que se manifeste sobre a petição no prazo de dez dias.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.461 (649)ORIGEM : AC - 70026541458 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MARÍTIMA SEGUROS S/AADV.(A/S) : PEDRO TORELLY BASTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARLI DO SACRAMENTO NUNESADV.(A/S) : HENRIQUE OLTRAMARI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. AÇÃO DE COBRANÇA. COBERTURA DO RISCO DE INVALIDEZ PERMANENTE INDENIZAÇÃO DEVIDA DE ACORDO COM O PACTUADO.

1. O objeto principal do seguro é a cobertura do risco contratado, ou seja, o evento futuro e incerto que poderá gerar o dever de indenizar por parte do segurador. Outro elemento essencial desta espécie contratual é a boa-fé, caracterizada pela sinceridade e lealdade nas informações prestadas pelo segurado ao garantidor do risco pactuado, cuja contraprestação daquele é o pagamento do seguro.

2. Desse modo, o segurador só poderá se exonerar de sua obrigação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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se ficar comprovado o dolo ou a má-fé do segurado, ou se houver agravamento do risco, ante o desequilíbrio da relação contratual, tendo em vista que aquele receberá um prêmio inferior ao risco garantido, em desconformidade com o avençado.

3. No caso em concreto, a concessão pelo Instituto Nacional de Previdência Social da aposentadoria por invalidez implica na presunção quanto à caracterização da incapacidade total e permanente.

4 Ademais, a seguradora-ré não conseguiu infirmar a presunção da incapacidade total e permanente da demandante, ônus que lhe impunha e do qual não se desincumbiu, a teor do que estabelece o art. 333, II, do CPC, até porque não trouxe elementos técnicos para contraditar a conclusão pericial.

5. Assim, implementado o risco contratado é devido o seguro para a hipótese de invalidez permanente. Princípio da dignidade humana.

Negado provimento ao apelo.”Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso

extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279 do STF).Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é

diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido decidiu que “a concessão da aposentadoria por invalidez à postulante, consoante o documento de fl. 41, implica na presunção quanto à caracterização da incapacidade total e permanente.” (fl. 160)

Para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. Djaci Falcão, 2ª Turma, DJ 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Ademais, o reexame da cláusulas contratuais – no caso, o contrato

formalizado entre a segurada e a seguradora – é vedado, a teor da Súmula 454 do STF.

Com relação à alegada ofensa ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, observo que esta Corte já apreciou a matéria por meio da sistemática da repercussão geral, no julgamento do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010. Nessa oportunidade, este Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral do tema e reafirmou a jurisprudência desta Corte no sentido de que o art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem estabelecer, todavia, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557 do CPC).

Publique-se. Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.353 (650)ORIGEM : AI - 200900228125 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CELIA ANTUNES DE AZEVEDOADV.(A/S) : ERICA GOMES FERREIRA LAGE

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO – FINALIDADE: SUBMETER A DECISÃO MONOCRÁTICA À APRECIAÇÃO DO COLEGIADO ALMEJANDO QUE SEJA DADO PROVIMENTO AO MESMO, PARA CASSAR A DECISÃO QUE ANTECIPOU OS EFEITOS DA TUTELA – DECISÃO BEM FUNDAMENTADA QUE SE MANTÉM – RECURSO IMPROVIDO.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa aos artigos 37, II e 40, § 2º, do Texto Constitucional.

O recorrente insurge-se contra decisão do Tribunal a quo que confirmou os efeitos de tutela antecipada, determinando que se proceda ao pagamento da pensão à recorrida no valor de 100% dos ganhos do ex-servidor.

Decido.O recurso não merece prosperar.Nos termos da jurisprudência desta Corte, as decisões que concedem

ou denegam medidas cautelares ou provimentos liminares não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade a ensejar o cabimento do recurso

extraordinário pelo art. 102, III, “a”, da Constituição.Nesse sentido o AI-AgR 430.873, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda

Turma, DJe 25.6.2010, RE-AgR 613.182, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 17.9.2010, RE-AgR 540.982, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 8.5.2009 e AC-AgR 1843, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 13.8.2010, este último com acórdão assim ementado:

ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO JULGADO PREJUDICADO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 283 DO STF. PRECEDENTES. IMPUGNAÇÃO DE ACÓRDÃO PROFERIDO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SÚMULA 735 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido decidiu a questão com base no conjunto fático probatório constante nos autos. Assim, a apreciação do RE demandaria o reexame de provas, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. II - Incumbe à recorrente o dever de impugnar, de forma específica, cada um dos fundamentos da decisão atacada, sob pena de não conhecimento do recurso. Incidência da Súmula 283 do STF. Precedentes. III - Nos termos da jurisprudência desta Corte, as decisões que concedem ou denegam medidas cautelares ou provimentos liminares não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade a ensejar o cabimento do recurso extraordinário pelo art. 102, III, a, da Constituição. Súmula 735 do STF. Precedentes. IV - Agravo regimental improvido.

Incide, portanto, no caso a Súmula 735 do Supremo Tribunal Federal.Ante o exposto, nego provimento ao recurso (art. 21, § 1º do RISTF e

do art. 557, caput do Código de Processo Civil).Publique-se. Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.882 (651)ORIGEM : MS - 11442 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANTÔNIO PEREIRA DE MENEZESADV.(A/S) : SEBASTIÃO DUQUE NOGUEIRA DA SILVA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário interposto contra acórdão ementado nos seguintes termos:

“MILITAR. AUXÍLIO-INVALIDEZ. PORTARIAS N.S 406/MD E 931/MD. DECADÊNCIA DO DIREITO. NÃO CONFIGURAÇÃO. ATO SUCESSIVO CONSISTENTE NA REDUÇÃO MENSAL DO VENCIMENTO. REGIME JURÍDICO. DIREITO ADQUIRIDO. DIREITO NÃO RECONHECIDO. IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. PRINCÍPIO INAFASTÁVEL DA ESFERA DO SERVIDOR PÚBLICO. DIREITO ADQUIRIDO AO VALOR NOMINAL DO VENCIMENTO.

1. Não cabe falar em decadência do mandado de segurança, quando o ato impugnado consiste na redução mensal do valor do vencimento. Tal redução é ato de trato sucessivo, que se renova todo mês, renovando, também, o marco inicial, para a impetração do mandado de segurança.

2. O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico. Precedentes do STF.

3. Muito embora o servidor não possua o direito adquirido a regime jurídico, tal restrição não pode atingir a redução do valor nominal de seu vencimento, sob pena de agredir o princípio da irredutibilidade dos vencimentos, insculpido no art. 37, XV, da Constituição Federal.

4. Mandado de segurança concedido.” (fl. 123)No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102,

inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 5º, XXXVI, e LXIX, e 37, caput, XV, do Texto Constitucional.

O recorrente alega que, no caso dos autos, não restou violado o princípio da irredutibilidade salarial, pois o servidor recebia ilegalmente valores a maior do que eram realmente devidos, e a Administração, utilizando-se do princípio da autotutela, apenas restaurou a legalidade.

O acórdão recorrido assentou que da análise dos contracheques juntados aos autos “é perceptível que houve redução significativa dos vencimentos do impetrante”, o que caracteriza violação ao princípio da irredutibilidade salarial. (fl. 127)

Decido.É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que não há

direito adquirido a regime jurídico, desde que resguardada a irredutibilidade salarial. Nesses termos, é admissível a alteração do regime jurídico do servidor público, desde que preservado o valor nominal de seus vencimentos.

Nesse sentido, os seguintes julgados desta Corte:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ALTERAÇÃO NA FORMA DE COMPOSIÇÃO SALARIAL. PRESERVAÇÃO DO VALOR NOMINAL. OFENSA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 105

AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. INOCORRÊNCIA. 1. Não há direito adquirido a regime jurídico, sendo possível, portanto, a redução ou mesmo a supressão de gratificações ou outras parcelas remuneratórias, desde que preservado o valor nominal da remuneração. Precedentes. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento. (grifei)

(RE-AgR 593711, Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJe 17.4.2009)

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUXÍLIO INATIVIDADE. IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. 1. Não cabe alegar ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos quando preservado o seu valor nominal, sob o ensejo de redução no valor de parcela percebida. 2. Jurisprudência da Corte no sentido de que para divergir do aresto atacado, quanto à diminuição do valor nominal dos vencimentos, seria necessário o reexame de fatos e provas (Súmula STF 279). 3. Agravo regimental improvido. (grifei)

(RE-AgR 549.947, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, Dje 18.9.2009 )

Na mesma esteira, cito, ainda, as seguintes decisões: AI-AgR 678.032, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 21.11.2008; AI-AgR 609.997, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 13.3.2009; AI-AgR 605.454, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 6.2.2009; AI-AgR 685.866, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 22.5.2009.

Ademais, no caso dos autos, o acórdão recorrido consignou que está documentalmente comprovada a redução dos vencimentos do servidor, em virtude da redução da parcela denominada auxílio-invalidez em decorrência da edição de portarias pelo Ministério da Defesa.

Assim, para entender de forma diversa do assentado pelo Tribunal de origem faz-se imprescindível o reexame dos fatos e provas constante dos autos, providência vedada em sede de recurso extraordinário, conforme disposto na Súmula 279 do STF.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557 do CPC ).

Publique-se. Int..Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.653 (652)ORIGEM : AC - 200471000388700 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : SUELY PEDONE MACEDOADV.(A/S) : ALEXANDRE DA SILVA BARBOZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

ADMINISTRATIVO. MILITAR. ADICIONAL DE INATIVIDADE. DIREITO ADQUIRIDO E IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. MP N. 2.215-10/2001. ART. 29.

1. A jurisprudência consagrou entendimento de que não há direito adquirido a determinado regime jurídico.

2. Ressalvado posicionamento do Relator no sentido de que eventuais modificações na estrutura vencimental não podem atingir o direito constitucional à irredutibilidade de ganhos.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa ao artigo 5º, XXXVI, do Texto Constitucional.

A agravante alega que a supressão do adicional de inatividade, operada pela Medida Provisória nº 2.131/00, viola os princípios do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos.

Decido.O recurso não merece prosperar.A jurisprudência do Supremo Tribunal é pacífica no sentido de que

não há direito adquirido a regime jurídico e que a garantia da irredutibilidade de vencimentos não impede a alteração de vantagem anteriormente percebida pelo servidor, desde que seja preservado o valor nominal dos vencimentos.

Nesse sentido o AI-AgR 609.997, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 13.3.2009, AI-AgR 678.032, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 21.11.2008, AI-AgR 685.866, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 22.5.2009 e AI-AgR 605.454, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 6.2.2009, este último com acórdão assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. MILITAR. ADICIONAL DE INATIVIDADE: EXTINÇÃO. MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.131/2000. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO DIREITO ADQUIRIDO E DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

PROVIMENTO.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (arts. 21,

§1º RISTF, e 557 do CPC).Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.944 (653)ORIGEM : AC - 200800104053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : MAURÍCIO GOMES VIEIRAAGDO.(A/S) : ROBERTO TAVARES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE BARENCO RIBEIROAGDO.(A/S) : BHS - BRAZILIAN HELICOPTER SERVICES TÁXI

AÉREO LTDAADV.(A/S) : JULIO CEZAR DA CRUZ COSTA

DESPACHO: Diante da decisão que julgou prejudicado o agravo de instrumento n. 1.150.133, interposto perante o Superior Tribunal de Justiça para destrancamento do recurso especial, em virtude da comunicação de transação entre os litigantes, manifestem-se as partes, em cinco dias, quanto à existência de interesse no prosseguimento do presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.079 (654)ORIGEM : PROC - 200900102897 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BIANCA REGINA DA SILVA PINHEIROADV.(A/S) : CHRISTIANNE TERESSA DE MAGALHÃES

MARANHÃOAGDO.(A/S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 627.637, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.408 (655)ORIGEM : AC - 200800156702 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DA SILVEIRA LOBO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE ALBUQUERQUE SAMPAIO E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial concomitantemente interposto (REsp registrado sob nº 2010/0164671-5), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.418 (656)ORIGEM : AC - 20060168609000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 106: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 106

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ROBERTO SEVERIANO SANTANAADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA – PROMOÇÃO DE MILITAR POR TEMPO DE SERVIÇO – AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO CONFIGURADA – DENEGAÇÃO DO MANDAMUS – NÃO PROVIDO.

Conforme dispõe o art. 16, inc. I, do Decreto n. 10.769/2002, de 9 de maio de 2002, o qual regulamentou a Lei n. 53, de 30 de agosto de 1990, é requisito essencial para a promoção de militares, por tempo de serviço, a conclusão, com aproveitamento, do curso exigido para a promoção à graduação imediata.

A ordem deve ser denegada quando não houver lesão a direito líquido e certo.”

No recurso extraordinário, o recorrente requer que seja promovido à graduação de 3º sargento. Sustenta, em síntese, que o acórdão recorrido viola o art. 1º, incisos II e III, o art. 5º, incisos II, XIII e XXXV, o art. 19, inciso III, o art. 23, inciso I, o art. 37, incisos I e II, e o art. 39 § 2º, todos da Constituição Federal.

Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).

Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido decidiu que:“(...) Não há, nos autos, prova de que o impetrante tenha sofrido ato

eivado de ilegalidade praticado pelo impetrado, ao não ser promovido juntamente com seus colegas. Isso porque o impetrante não comprovou que à época de referida promoção, preenchia os requisitos necessários para tanto. Um desses é a escolaridade mínima (ensino médio completo), que passou a ser exigida pelo Decreto nº 9.954/2000 e que não foi comprovada nos autos, mesmo após o impetrado ter prestado informações apontando para a falta de referido requisito. Corolário da falta de escolaridade mínima é a impossibilidade da efetivação de matrícula, por parte do impetrante, no curso de Sargentos, o que é requisito essencial para a promoção pleiteada, conforme dispõe o art. 16, inc. I, do Decreto nº 10.769/2002, de 9 de maio de 2002, o qual regulamentou a Lei nº 53, de 30 de agosto de 1990”. (grifei)

Para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, Primeira Turma, DJ de 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. DJACI FALCAO, Segunda Turma, DJ de 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJe de 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Ademais, em casos análogos já foram proferidas as seguintes

decisões: AI-AgR 762.655, Rel. Min. Ellen Gracie, 2ª Turma, decisão unânime, DJe 19.2.2010; AI 805.792, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 18.8.2008.

Assim, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.581 (657)ORIGEM : PROC - 1162009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : REYNALDO CUNHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO CASTILHO SILVEIRAADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO ALVES

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 591.797, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 30.4.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.

Brasília, 14 de outubro de 2010.Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.728 (658)ORIGEM : AC - 200472010032850 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ALDO MOYZÉS LOPES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDE JOSÉ VIEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. TERRENOS DE MARINHA. JOINVILLE. DOAÇÃO PELA COROA. LEI 166 DE 1840. DESAFETAÇÃO. PROPRIEDADE PARTICULAR. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DA TAXA ANUAL DE OCUPAÇÃO.

Sendo o terreno parte das terras doadas pela Coroa como dote de casamento da Princesa Dona Francisca Carolina, através da Lei nº 166 de 1840, houve a desafetação dos bens, tendo se tornado propriedade particular insuscetível de cobrança da taxa anual de ocupação dos bens públicos.”

No recurso extraordinário, o recorrente alega violação ao art. 20, inciso I, da Constituição Federal.

Não assiste razão ao agravante, pois o acórdão Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).

Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido decidiu que: “Cinge-se a controvérsia a caracterização ou não do imóvel da

autora, ora apelada, como terreno de marinha, a possibilitar a cobrança da taxa anual de ocupação.

Antes de qualquer análise mais acurada da questão, necessário ressaltar que o imóvel em litígio situa-se no município de Joinville, o que torna a discussão peculiar. Ademais, em demandas como a presente, para o deslinde do recurso, é imprescindível revisitar os fatos históricos e normas que esclarecem a questão.

(...)Assim, no caso em apreço, conclui-se que a propriedade particular foi

legalmente adquirida, na sua origem, a partir das disposições da Lei 166/1840, seguindo-se o Dec. 589/1843, devendo-se, então, assim reconhecê-la, por força das garantias constitucionais do ato jurídico perfeito e do direito adquirido” (grifei).

Para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, Primeira Turma, DJ de 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. DJACI FALCAO, Segunda Turma, DJ de 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJe de 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Ademais, em caso análogo ao presente (RE 599.172, Rel. Min.

Ricardo Lewandowski, DJe 9.9.2009) o Min. relator decidiu negar seguimento ao recurso sob os mesmos argumentos.

Assim, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.757 (659)ORIGEM : AC - 200900133783 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA

IGUAÇUAGDO.(A/S) : TÂNIA TORRES DE SOUZA LIMAADV.(A/S) : VÂNIA DE PAULA GUIMARÃES GIMENEZ

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Publique-se. Int..Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.834 (660)ORIGEM : AC - 200200118575 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARKA NIKKO ASSET MANAGEMENT S/C LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIEL COELHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LEONIDAS ANICETO DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICHARD EDWARD DOTOLI T. FERREIRA

DECISÃO (Petições 6.588 e 47.071/2010)AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO

DE CERCEAMENTO DE DEFESA. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO PARA DETERMINAR NOVO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. PERDA DE OBJETO. AGRAVO PREJUDICADO.

1. Em 2 de agosto de 2010, neguei provimento a este agravo de instrumento em razão da necessidade de análise de legislação infraconstitucional (fls. 1368-1371).

Essa decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 19.8.2010 (fl. 1372).

2. Em 24 de agosto de 2010, Marka Nikko Asset Management S/C Ltda e outros, ora Agravantes, informaram que o presente recurso perdeu o objeto pelas seguintes razões:

“Concomitantemente com a interposição do presente agravo de instrumento em recurso extraordinário, a Marka Nikko e o Sr. Francisco Moura também interpuseram agravo de instrumento em recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

(...)Em 30 de junho de 2006, a 3ª Turma do STJ deu provimento ao

agravo de instrumento em recurso especial, determinando a remessa dos autos ao STJ para apreciação do referido recurso (...). E, em 7 de abril de 2010, por meio de decisão monocrática do Exmo. Ministro Paulo Furtado, foi dado parcial provimento ao recurso especial interposto pela Marka Nikko e pelo Sr. Francisco Moura (...), para determinar o retorno dos autos à Corte de origem para novo julgamento dos embargos declaratórios em recurso de apelação.

(...)A decisão que deu parcial provimento ao recurso especial interposto

pela Marka Nikko para anular o acórdão recorrido e determinar novo julgamento dos embargos de declaração é fato novo, superveniente à interposição do presente agravo de instrumento, e que acabou por determinar a perda do objeto do presente recurso” (fls. 1392-1394).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.3. O presente agravo está prejudicado. Os Agravantes interpuseram simultaneamente os recursos especial e

extraordinário, ambos inadmitidos (fls. 1168-1175).Em ambos os recursos requereu a anulação do acórdão recorrido e a

remessa dos autos à origem para novo julgamento (fls. 1035 e 1086). O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao Recurso

Especial 1.085.244, Relator o Ministro Paulo Furtado, nos seguintes termos:“No tocante à alegada violação do art. 535 do CPC, cumpre

transcrever certos pontos do acórdão recorrido. Sobre o cerceio de defesa, assim se manifestou a Corte de origem (fl. 883):

'O julgamento antecipado da lide não enseja cerceio de defesa, como pretendem os apelantes, posto que, sendo a matéria exclusivamente de direito deverá assim proceder o Magistrado' (grifo nosso).

Mais adiante, fundamentando o voto quanto às demais questões, consignou (fl. 1.305):

'Evidencia-se diante da prova produzida, que os réus forneceram serviços defeituosos, além de, comprovadamente, praticarem atos de má-gestão e de improbidade notória, noticiada com amplitude por toda a imprensa brasileira.

A prova, repita-se, dá conta de que um dos gestores, Francisco Assis Moura de Melo, sacou do fundo às vésperas da variação cambial com desvalorização da moeda brasileira, R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), o que demonstra que tinha conhecimento do fato e, no entanto, deixou a aplicação de seus clientes, entre eles os autores, na 'ponta podre' do negócio' (grifos nossos).

Da leitura dos trechos transcritos, constata-se a contradição apontada desde os embargos declaratórios. O Tribunal de apelação, para afastar o apontado cerceamento de defesa, declarou ser a matéria apreciada exclusivamente de direito, mas no restante do seu voto pautou-se exclusivamente nas provas constantes dos autos.

(...)Com essas considerações, com base no art. 557 § 1º -A, do CPC,

DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, para determinar o retorno dos autos à Corte de origem para o rejulgamento dos embargos

declaratórios, ficando prejudicada a análise das demais questões”.Essa decisão transitou em julgado em 26.4.2010 e substituiu o título

judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.Assim, tendo sido parcialmente provido o recurso especial, interposto

simultaneamente com o extraordinário, e determinado o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que fosse proferido novo julgamento dos embargos de declaração, o presente agravo perdeu o objeto.

Nesse sentido:“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Recurso especial

provido. Retorno dos autos ao Tribunal de origem. Novo julgamento dos embargos de declaração. Omissão reconhecida. 3. Prejudicialidade do recurso extraordinário. Perda do objeto. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 595.277-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 7.8.2009).

4. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda superveniente de objeto, e torno sem efeito a decisão de fls. 1368-1371.

Publique-se.Brasília, 10 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.920 (661)ORIGEM : EIAC - 9604084313 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : JACQUELINE DE MARTINI RICARDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GOMES PINHEIRO MACHADO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu o recurso extraordinário de fls. 122-127 devido à ausência de preliminar formal de repercussão geral (fl. 140).

2.A parte agravante aponta equívoco da decisão agravada, alegando que suscitou, em preliminar, a repercussão geral da questão constitucional discutida no caso (fl. 04).

3.Razão assiste à parte agravante. De fato, verifico, na petição do recurso extraordinário, a presença da preliminar de repercussão geral (fl. 123).

4.Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que, afastado o óbice relativo à ausência de preliminar formal de repercussão geral, exerça a Presidência do Tribunal de origem o juízo de admissibilidade do recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 1º de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.868 (662)ORIGEM : PROC - 34020093 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TRANSBRASILIANA TRANSPORTES E TURISMO LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA DAMÁSIO BORGESAGDO.(A/S) : EVERALDO FORTES DINIZADV.(A/S) : SANDRO DE QUADROS PAGLIARINI

DECISÃO: Diante do regular atendimento dos pressupostos de admissibilidade do presente agravo, dou-lhe provimento e, de imediato, converto-o em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°), uma vez que existem, nos autos, todos os subsídios necessários ao perfeito exame da controvérsia. Ademais, determino a sua conversão em forma de processo eletrônico, nos termos do art. 29, §1º, da Resolução 427, de 20 de abril de 2010.

Após, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.179 (663)ORIGEM : AI - 70030617211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO CITIBANK S/AADV.(A/S) : SÔNIA CAMILO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INÊS REGINA POMPERMAYER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO AMMIRABILE MEDEIROS E

ALBUQUERQUE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 108

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.678 (664)ORIGEM : AC - 1588629 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CLINICA ORTOPÉDICA DE ACIDENTADOS LTDAADV.(A/S) : JOAQUIM ROLIM FERRAZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BRENO PIMENTEL DA SILVEIRA FILHOADV.(A/S) : LUCIANA BRITO LINS DE ANDRADE

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário.

Nas razões do RE, sustenta-se ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal.

2.Este Tribunal entendeu que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, se existentes, seriam meramente reflexas ou indiretas, cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal. Nesse sentido, o AI 372.358-AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJ 28.6.2002.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.(assinado digitalmente)

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.695 (665)ORIGEM : PROC - 5116720820084058013 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 5º REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JOSÉ CARMO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ILANA FLAVIA CAVALCANTI SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE 597.154 RG-QO, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 29.5.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.735 (666)ORIGEM : AC - 24070168661 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ABEL RODRIGUES CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PABLO LUIZ ROSA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 591.797 e do AI-RG 722.834, ambos de relatoria do Min. Dias Toffoli, DJe 30.4.2010; bem como do AI-RG 751.521, DJe 24.9.2010, e AI-RG 754.745, ambos de minha relatora, recursos-paradigmas da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.780 (667)ORIGEM : AC - 200700167225 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : RUY AZEREDOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.619 (668)ORIGEM : AC - 9144335 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPOAGDO.(A/S) : WALTER TAKEO SATOADV.(A/S) : ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA

DESPACHO: Vistos.Nos termos dos artigos 29 e 30 da Resolução nº 427/10 deste

Supremo Tribunal Federal, determino a conversão do presente agravo de instrumento em processo eletrônico.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.567 (669)ORIGEM : AC - 10434050011882001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CAFÉ

MONTESSIONENSE LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TARITA DE BRITTO BERNARDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Tendo em vista os termos da Petição n. 54.526/2010, homologo, para que produza seus efeitos jurídicos, a desistência do presente recurso, manifestada por procurador com poderes bastantes.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.798 (670)ORIGEM : AI - 70023339856 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : LUCIANO CORREA GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DANIEL LENA SOUTOADV.(A/S) : SANDRA REGINA PERRONE SOARES

DESPACHO : Defiro o pedido de vista formulado a fls. 538. Prazo: cinco (5) dias.

Publique-se.Brasília, 1º de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.576 (671)ORIGEM : AC - 20088095104000100 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UCDB - UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : ADRIANE CORDOBA SEVERO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VANESSA DE MESQUITAADV.(A/S) : MARCOS HENRIQUE GODOY SILVEIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 109: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 109

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL E

ADMINISTRATIVO. 1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL PARA O JULGAMENTO DE AÇÕES EM QUE SEJA PARTE ENTIDADE PARTICULAR DE ENSINO SUPERIOR. AUSÊNCIA DE INTERESSE DA UNIÃO. 2. ESTÁGIO CURRICULAR. ACÓRDÃO PROFERIDO À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado da Turma Recursal Mista dos Juizados Especiais de Mato Grosso do Sul, proferido nos termos seguintes:

“O Ministério da Educação, ao editar a Portaria n. 1.886/94 fixou apenas diretrizes para o estágio curricular. É certo que a referida Portaria gerou aumento nos custos operacionais das instituições de ensino, porém, não há qualquer autorização permitindo que seja feito qualquer repasse desses gastos ao estudante.

O que se verifica é que a universidade repassou aos alunos todos os gastos que teve para se amoldar às novas exigências impostas pela Portaria n. 1.886/94 do MEC, sem que houvesse permissão para tanto. A referida Portaria, como dito, apenas disciplinou práticas as diretrizes curriculares e o tempo mínimo que o aluno deveria cumprir de atividades práticas, não estando lá disciplinada qualquer autorização para a cobrança de taxa ou mensalidade pelo oferecimento do estágio obrigatório” (fls. 228-229).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 336-337).

4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II, XXXV, LIII e LIV, 93, inc. IX, 109, inc. I, 170 e 209, inc. I, da Constituição da República.

Assevera que, “na espécie, a Justiça Estadual é absolutamente incompetente para processar a ação de repetição de indébito porque figura num dos polos da demanda uma Universidade que exerce função delegada da União Federal e a matéria controvertida diz respeito à própria competência delegada, vez que, em relação à competência deve se dar a esta o mesmo tratamento dispensado à União Federal, vale dizer, deve ser processada perante a Justiça Federal (art. 109, I, da CF)” (fl. 306).

Sustenta que houve “matéria (...) coligada com a competência federal delegada, caso em que o processo deve tramitar perante a Justiça Federal, de modo que o processo que tramita na Justiça Estadual deve ser remetido para a Justiça Federal, único órgão do Poder Judiciário que pode processar ação de repetição de indébito onde se discute legalidade ou ilegalidade da cobrança do estágio exigido pelo MEC, por meio da portaria nº 1886” (fl. 308).

Argumenta, ainda, que “entender-se pela ilegalidade do pagamento referente ao estágio previsto na Portaria/MEC nº 1886/94, sem que haja previsão legal para tanto, constitui violação frontal ao princípio da legalidade” (fl. 313).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. Inicialmente, a alegação de nulidade do acórdão por contrariedade

ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. Também não procede a alegação de incompetência da Justiça Estadual. Nesse ponto, o acórdão recorrido está em harmonia com julgados do Supremo Tribunal Federal firmados no sentido de que as ações propostas contra instituições particulares de ensino superior que não envolvem interesse da União devem ser julgadas pela Justiça Estadual.

Nesse sentido são os julgados proferidos nas seguintes decisões monocráticas: RE 360.651, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 18.2.2010; e RE 474.829, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 7.8.2006.

8. No mérito, o Tribunal de origem decidiu a controvérsia à luz da legislação infraconstitucional aplicável e do contrato firmado entre as partes. Para se concluir de forma diversa, seria necessário o reexame de tudo quanto posto e analisado pelas instâncias originárias, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário. Eventual ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta. Ademais, incide na espécie a Súmula 454 do Supremo Tribunal Federal.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“DIREITO ADMINISTRATIVO. ENSINO SUPERIOR. COBRANÇA

PELO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. 1. Desnecessidade, no caso, de sobrestamento do feito em virtude de conflito de competência suscitado perante o Superior Tribunal de Justiça. 2. A discussão relativa à cobrança pelo estágio curricular obrigatório realizado no Núcleo de Prática Jurídica não possui índole constitucional, porque depende de prévio exame da legislação infraconstitucional. 3. Agravo regimental improvido” (RE 432.146-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 13.11.2008).

“AGRAVO REGIMENTAL. INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR. COBRANÇA PELO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO INSTITUÍDO PELA PORTARIA 1886/1994 DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. Controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional. A alegada ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, o que enseja o descabimento do recurso extraordinário. Ademais, para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido, seria necessário o reexame de cláusulas contratuais, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 454/STF. Tratando-se de recurso extraordinário, qualquer questão nele apresentada deverá ter sido objeto de discussão no Tribunal de origem, ou, em caso de omissão, ter sido objeto de embargos de declaração, ainda que se trate de matéria de ordem pública. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 432.121-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.207 (672)ORIGEM : AC - 70030626923 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : BERNADETE JACINTO SAUTHIERADV.(A/S) : MARIA MARGARIDA JUNG FERREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.376 (673)ORIGEM : AC - 200872000070433 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ADELMA CARDOSO CAMPOS RODRIGUESADV.(A/S) : AIRTON CEZAR DE MENEZES

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de

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inadmissibilidade de recurso extraordinário interposto contra acórdão ementado nos seguintes termos:

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. MILITAR TEMPORÁRIA. GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.

1. É garantido à servidora militar gestante a estabilidade no trabalho, nos termos do disposto nos arts. 10, II, ‘b’, do ADCT e 7º, inc. XVIII, c/c o art. 142, § 3º, inc. VIII, da CR/88.

2. Apelação parcialmente provida.” (fl. 382)No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102,

inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 7º, XVIII, e 142, § 3º, do Texto Constitucional e 10, II, “b”, do ADCT.

A recorrente alega que a impetrante foi dispensada por justa causa, além de ter transcorrido o prazo máximo de permanência no serviço militar temporário (fl. 400).

O acórdão recorrido assentou que deveria ter sido assegurado a militar o benefício da licença gestante e estabilidade provisória, tendo em vista os preceitos constitucionais aplicáveis ao caso.

Decido.O acórdão recorrido está em consonância com o entendimento

dominante desta Corte no sentido de que as servidoras públicas e empregadas gestantes, independentemente do regime jurídico de trabalho, têm direito à licença-maternidade e à estabilidade provisória, conforme o art. 7º, XVIII, da Constituição e o art. 10, II, b, do ADCT.

Oportuno ressaltar, que o art. 142, § 3º, VIII, da Constituição Federal, estende as militares as disposições do art. 7º, XVIII, da mesma Carta.

Nesse sentido, o seguinte julgado:“DIREITO CONSTITUCIONAL E DO TRABALHO. LICENÇA-

MATERNIDADE. CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO. ART. 7º, XVIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 10, II, "b", DO ADCT. 1. A empregada gestante, independentemente do regime jurídico de trabalho, tem direito à licença-maternidade, nos termos do art. 7º, XVIII da CF e do art. 10, II, "b", do ADCT. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo regimental improvido.(RE-AgR 568985, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 28.11.2008)

Na mesma esteira, cito, ainda, as decisões a seguir: RMS 21.328, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 3.5.2002; AI 547.104, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 17.11.2005; AI 395.255, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 2.12.2003; RE 569.552, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 12.11.2008; RE 597.989, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 12.11.2009; RE 523.572, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 12.8.2009.

Muito embora a legislação não admita a extensão do tempo de permanência do Oficial Temporário além do limite determinado, o direito amparado pelo art. 7º, XVIII da Constituição Federal alcança os militares, conforme o disposto no art. 142, VIII da mesma Carta Política, tendo prevalência sobre a norma infranconstitucional.

No que se refere à alegação de que a impetrante havia sido dispensada em virtude de justa causa, caracteriza-se, na hipótese, a ausência de prequestionamento, uma vez que tal questão apenas foi suscitada no apelo extremo, não tendo sido debatida no acórdão recorrido, e sequer levantada por oportunidade da oposição dos embargos de declaração.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento (arts. 21, §1º RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.312 (674)ORIGEM : AC - 4510797 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ACY TEIXEIRA MACIEL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS LUÍS BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DESPACHO: O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial simultaneamente interposto e determinou que outro acórdão fosse proferido pelo tribunal de origem com o exame das questões suscitadas nos embargos de declaração (fls. 124).

Do exposto, julgo prejudicado, por perda do objeto, presente recurso. Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.576 (675)ORIGEM : AC - 5420480 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : EDITH DE SOUZA BARROS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANDRESSA ROSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 51.226/2010DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – PROCURAÇÃO –

SUBSTABELECIMENTO – JUNTADA – INTIMAÇÕES.1.Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:O Município de Curitiba requer a juntada de procuração e de

substabelecimento, indicando o nome do Dr. Roberto de Souza Moscoso para constar das futuras intimações.

Os autos estão no Gabinete.3.Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.4. Publiquem.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.026 (676)ORIGEM : EIAC - 225092008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PAULETTE KELLER THOMPSON MELLOADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA MAROUVOAGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO PEREIRA SOUZAADV.(A/S) : ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 10 de setembro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.026 (677)ORIGEM : EIAC - 225092008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PAULETTE KELLER THOMPSON MELLOADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA MAROUVOAGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO PEREIRA SOUZAADV.(A/S) : ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA

DESPACHO: Trata-se de petição na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem” (grifei).

Com mais razão, não cabe impugnação contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3º – grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1º) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2º), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo.” (destaquei)

No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional.

Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada.

Indefiro o pedido de liminar” (grifei).Assim, nada há a deferir.Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.157 (678)ORIGEM : AI - 2247200105515413 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESPADV.(A/S) : ANA CAROLINA MARTINS SEVERO DE ALMEIDAAGDO.(A/S) : MANOEL VIEIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário.

Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos arts. 5º, LIV, LV, e 93, IX, da Constituição Federal.

2.Este Tribunal entendeu que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, se existentes, seriam meramente reflexas ou indiretas, cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal. Nesse sentido, o AI 372.358-AgR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJ 28.6.2002.

3.A jurisprudência desta Corte também firmou-se no sentido de que o fato de a decisão ter sido contrária aos interesses da parte não caracteriza violação aos dispositivos constitucionais apontados. Nesse sentido, AI 662.319-AgR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe 5.3.2009; AI 682.065-AgR, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 3.4.2008; entre outros julgados.

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.(assinado digitalmente)

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.694 (679)ORIGEM : AC - 200383000160200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO REGUEIRA DE CASTRO E SILVA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PAULO JOSÉ CORREIAADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 - RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 - RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min.SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

De outro lado, o acórdão recorrido fundou-se, para resolver o litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 454 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 21 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.867 (680)ORIGEM : RESP - 770267 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : DAVID FERMÍNIOADV.(A/S) : ISAAC MATOS PEREIRA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. 1)

ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2) NEGATIVA DE SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. INUTILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEPORSTO CONTRA O JULGADO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado do Superior Tribunal de Justiça, o qual negou seguimento a recurso especial interposto pelo ora Agravante e manteve o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“PENAL. PROCESSUAL PENAL. ARTS. 171, 294 E 297 DO CP. AUSÊNCIA DE LESÃO A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL.

1- Não havendo lesão de bens, serviços ou interesses da União ou das suas autarquias ou empresas públicas, compete à Justiça Estadual a apreciação dos respectivos delitos.

2 - Prejudicada a análise do apelo da acusação” (fl. 323).3. No recurso extraordinário, o Agravante alega que a rejeição dos

embargos declaratórios opostos contra o julgado recorrido contrariaria os arts. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República.

Sustenta, ainda, contrariedade ao art. 109, inc. IV, da Constituição, ao argumento de que, “na espécie, falsificados documentos federais - RGPS, CNDS, DARF e guia de depósito de FGTS, não se pode considerar que os prejuízos decorrentes da prática do crime se circunscrevem (...) à órbita do particular. Há flagrante lesão a bens ou interesses da União (...). Se há vantagem para o Falsificador, não há pagamento de tributo” (fl. 415).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de a questão constitucional não ser originária da instância superior (fl. 424).

O Agravante assevera que estariam presentes os requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 112

alegação de contrariedade ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional – na espécie vertente, do art. 619 do Código de Processo Penal -, não viabiliza recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que 'Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada'. Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. HOMICÍDIO. NULIDADE DO JULGAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 757.450-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 4.12.2009 – grifos nossos).

7. Como assentado na decisão agravada, o Superior Tribunal de Justiça negou seguimento a recurso especial e manteve julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, contra o qual fora interposto recurso extraordinário em que o ora Agravante suscitara a alegação de contrariedade ao art. 109, inc. IV, da Constituição.

Esse último recurso foi admitido pelo Tribunal de 2º grau (fl. 347), o que revela a inutilidade do recurso extraordinário interposto contra o julgado do Superior Tribunal de Justiça.

Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA. IMPRESCINDIBILIDADE DE QUE ESSA HIPÓTESE ESTEJA PREVISTA EM LEI. LEGITIMIDADE DO INSTITUTO JURÍDICO. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO ESPECIAL. INOCORRÊNCIA DO FENÔMENO DA SUBSTITUIÇÃO DE JULGADO. PREJUDICIALIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ALEGAÇÃO IMPROCEDENTE.

1.Não conhecimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça. Prejudicialidade do recurso extraordinário simultaneamente interposto, tendo em vista o fenômeno processual da substituição de julgado previsto no artigo 512 do Código de Processo Civil. Alegação improcedente. O acórdão somente substituiria a decisão recorrida se o recurso houvesse sido conhecido e provido” (RE 194.382, Rel. Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ 25.4.2003).

No mesmo sentido: RE 191.454, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 8.6.1999; RE 178.215, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 6.8.1999.

8. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.252 (681)ORIGEM : AC - 20080021974000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : KALBIO DOS SANTOSAGDO.(A/S) : CLAUDINEI GARCIA PEREIRAADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER

DECISÃO: Em face do acordo celebrado entre as partes, noticiado na Petição n. 54.808/2010 (fl.110), julgo prejudicado o recurso, por perda de objeto.

Publique-se.

Brasília, 7 de outubro de 2010.Ministro GILMAR MENDES

Relator Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.055 (682)ORIGEM : PROC - 15112005 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : GUSTAVO NUNES DE AQUINOADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHAAGDO.(A/S) : GLÁUCIA MARIA DE LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MANOEL ARNÓBIO DE SOUSA

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão no qual se discute a competência da Justiça Federal ou Estadual quando se impugna tarifa de assinatura básica mensal pelo uso de linha telefônica e a constitucionalidade de sua cobrança.

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, XXXVI LIV e LV; 37, XXI; 98, I; e 109, I, da Constituição Federal.

3.O recurso não merece prosperar. Conforme decidido pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em 17.6.2009, a questão da tarifa básica de telefonia fixa tem caráter infraconstitucional, reconhecendo-se, posteriormente, que inexiste repercussão geral da matéria (RE 567.454/BA, rel. Min. Carlos Britto, DJe 1º.7.2009).

Na mesma oportunidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Justiça Estadual é competente para processar e julgar as causas relacionadas à cobrança de tarifa básica de assinatura de serviço de telefonia fixa.

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput , do CPC).

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.067 (683)ORIGEM : PROC - 200771950115501 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOÃO ANTONIO ROCHAADV.(A/S) : MARCOS ERNANI SENGER

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.312 (684)ORIGEM : AC - 1399600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA SANTA GENOVEVA

LTDAADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCAAGDO.(A/S) : SINARA MARIA DE CAMPOS LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS FERREIRA ALVES NIGRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : MANSUR JOSÉ MANSURADV.(A/S) : ANA PAULA CARNEIRO PONTES COSTAINTDO.(A/S) : EDUARDO QUADROS SPÍNOLA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RACHEL DODD MILITO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 966-974) o qual visava ao mesmo fim a que visa o presente recurso extraordinário já transitou em julgado, prejudicando-o, por perda de seu objeto. Por essa razão, julgo prejudicado o presente agravo.

Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.661 (685)ORIGEM : PROC - 5041 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : DANIELA MICHELE S NEVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSE RUBENS DIASADV.(A/S) : JOSE ALVES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 591.797 e do AI-RG 722.834, ambos do Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 30.4.2010, recursos-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.233 (686)ORIGEM : AIRR - 56200644202406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO RURAL S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ARTEMIS SOTIROPOULOSADV.(A/S) : JOÃO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 71):

“NULIDADE PROCESSUAL - CERCEAMENTO DE DEFESA – INDEFERIMENTO DE DUAS PERGUNTAS À TESTEMUNHA DO RECLAMADO – NÃO-CONFIGURAÇÃO.

1. O art. 765 da CLT dispõe que o julgador tem ampla liberdade na condução do processo e o dever de zelar pela rápida solução da causa, e o art. 130 do CPC estabelece que cabe ao juiz determinar as provas necessárias à instrução, indeferindo as diligências inúteis ou protelatórias.

2. No caso, o Regional rechaçou a tese de cerceamento de defesa, destacando que o indeferimento de duas perguntas à testemunha do Reclamado ocorreu em virtude de já haver elementos fáticos suficientes, quais sejam, os depoimentos das testemunhas de ambas as Partes, para definir a jornada de trabalho da Autora.

3. Diante desse contexto, afigura-se, de fato, desnecessária a pretendida oitiva da testemunha do Reclamado, consoante se depreende dos arts. 765 da CLT e 130, 131 e 400 do CPC.

4. Ademais, não aproveita ao Agravante a tese de afronta ao art. 5º, LV, da CF, pois a jurisprudência reiterada do STF é cristalina no sentido de que a ofensa a tal dispositivo é, em regra, reflexa, não empolgando recurso extraordinário para aquela Corte.

Agravo de instrumento desprovido.”Nas razões do recurso extraordinário, indica-se violação do disposto

no art. 5º, II, XXXV, LIV e LV, da Constituição federal. Sustenta-se a nulidade da decisão recorrida em face do cerceamento de defesa, vez que foi mantido o indeferimento de produção de prova.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Igualmente, a análise da apontada violação do art. 5º, II, da Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Por outro lado, não procede a alegação de afronta ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem ter violado os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 15 de setembro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.260 (687)ORIGEM : MS - 00493200800008000 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 8º REGIÃOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO DA AMAZONIA S/AADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÈRE CRUZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INÊS TEIXEIRA FARIASADV.(A/S) : DANIEL KONSTADINIDIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA E MALHAÇÃO S/C LTDAADV.(A/S) : DANIEL KONSTADINIDIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TELMA LÚCIA TRINDADE DA SILVAADV.(A/S) : NESTOR FERREIRA FILHO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-RG 800.074, de minha relatoria, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.513 (688)ORIGEM : AC - 20070008942 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHOAGDO.(A/S) : GOMERCINDO LUIZ PUTTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO PALAORO E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1) RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVO. 2) AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL SUPOSTAMENTE CONTRARIADO: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 3) ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 636 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL EM TRÂMITE. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL INJUSTA. DANOS MORAIS CARACTERIZADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 114

Por medida de justiça, o essencial é a suspensão da execução extrajudicial, quando da existência de ação que discute débito relativo às prestações do Sistema Financeiro de Habitação, no escopo de evitar prejuízo ao devedor.

O dano moral indenizável é aquele que atinge sobremaneira a pessoa, acarretando-lhe constrangimento, vergonha e humilhação, alterando a paz e a tranquilidade, desvirtuando-a de suas rotineiras atividades.

Não há dúvidas de que a publicação de periódicos, notificando pretensos devedores ao pagamento de dívida, expõe a público, porquanto àqueles passam a figurar na lista de mau pagadores, fazendo jus a pertinente indenização pelos efetivos danos morais experimentados” (fl. 272 - grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, inc. II, da Constituição da República, ao supostamente descumprir o disposto no art. 945 do Código Civil.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fl. 383).

O Agravante sustenta a presença dos pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O recurso extraordinário é intempestivo. O Agravante foi intimado do julgado recorrido em 23.3.2010 (fl. 279),

e o recurso extraordinário foi interposto em 8.4.2010 (fl. 319), após o prazo legal de 15 dias.

7. Ademais, conforme asseverado na decisão agravada, o art. 5º, inc. II, da Constituição não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

8. Ressalte-se, ainda, que o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. II, da Constituição da República, se dependente do exame de legislação infraconstitucional – na espécie vertente, do art. 945 do Código Civil -, não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta ” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

Incide na espécie vertente a Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal, com o seguinte teor:

“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

9. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 23 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.562 (689)ORIGEM : AC - 6466195400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANNA OLINDA DO REGO RANGEL NOVAES

ADV.(A/S) : NELSON RANGEL NOVAES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : DANIEL RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : INÊS HELENA BARDAWIL PENTEADO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1) AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO DOS ARTS. 5º, CAPUT, E 7º, INC. X, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2) ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. II E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Pensões retidas por ausência de recadastramento. Conduta revestida de legalidade. Ônus da prova que compete à autora. Inexistência de relação de consumo. Banco que somente repassa valores. Inexistência de obrigação de indenizar. Ação parcialmente procedente. Recurso não provido” (fl. 197).

3. No recurso extraordinário, a Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, caput, inc. II e LV, e 7º, inc. X, da Constituição da República.

Sustenta que teria havido “total inobservância (...) ao acervo probatório produzido nos autos – vulnerando, destarte, o princípio da isonomia que o art. 5º, 'caput', da CF consagra – como, também, a ratificação (...) [das] reiteradas vulnerações perpetradas pelo IPESP aos mandamentos insculpidos [nos arts. 5º, inc. II, e 7º, inc. X, da Constituição da República]” (fls. 266-267).

Argumenta que “a leitura dos autos revela a confissão da Nossa Caixa sobre a elaboração dos recadastramentos efetuados pela recorrente (fl. 38, § 3º)” (fl. 267).

Assevera que “as atribuições da Nossa Caixa não se limitavam àquele recadastramento, mas, também, à abertura e operacionalização da conta corrente mantida pela recorrente, daí se evidencia que a relação entre ambas se submetia à regência do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor – mas, jamais, (...) às ordenações pertinentes ao direito público” (fl. 269).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de contrariedade direta à Constituição da República (fls. 284-285).

A Agravante reitera os argumentos formulados no recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. Os arts. 5º, caput, e 7º, inc. X, da Constituição da República não

foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto dos embargos de declaração opostos, de modo a comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas n. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

“A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário” (AI 413.963-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 1º.4.2005).

7. O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. LV, da Constituição da República, se dependente do exame de legislação infraconstitucional – na espécie vertente, de dispositivos do Código de Processo Civil –, não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. INDEFERIMENTO DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 759.089-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 29.4.2010).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 115

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

8. Ademais, a alegada contrariedade ao art. 5º, inc. II, da Constituição da República esbarra no óbice da Súmula n. 636 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe que “não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

9. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.664 (690)ORIGEM : AIRR - 4822200334201406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALADV.(A/S) : MARCELO COSTA MASCARO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JULIO CESAR CANDIDOADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A parte ora agravante sustenta que o acórdão por ela impugnado em sede recursal extraordinária teria transgredido os preceitos inscritos no art. 5º, inciso II, e no art. 7º, incisoXXIX, ambos da Constituição Federal.

Cabe referir, desde logo, que o tema concernente à alegada transgressão ao preceito inscrito no art. 7º, inciso XXIX, da Constituição não se acha devidamente prequestionado.

E, como se sabe, ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 - RTJ 131/1391 - RTJ 144/300 - RTJ 153/989), incidem as súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

A configuração jurídica do prequestionamento decorre de sua oportuna formulação em momento procedimentalmente adequado. Não basta, no entanto, só argüir, previamente, o tema de direito federal para legitimar o uso da via do recurso extraordinário. Mais do que a satisfação dessa exigência, impõe-se que a matéria constitucional questionada tenha sido efetivamente apreciada na decisão recorrida (RTJ 98/754 - RTJ 116/451).

De outro lado, cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

Sendo assim, e pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.670 (691)ORIGEM : AC - 20098076860 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MAURILIO NICOMEDES DA CUNHAADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : LUCIANO CORREA GOMES E OUTRO(A/S)

Petição 51.861/2010-STFUNIBANCO – UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS requer juntada de

substabelecimento e solicita que as publicações sejam feitas também em nome dos advogados Luciano Corrêa Gomes (OAB/DF 7.859) e Lívia Borges Ferro Fortes Alvarenga (OAB/DF 24.108), e também em nome dos advogados

que constam na autuação dos autos. Além disso, a agravada requer a vista dos autos.

Defiro os pedidos para que as futuras publicações sejam efetivadas em nome dos procuradores indicados. Dê-se vista dos autos após o decurso do prazo recursal da publicação da decisão proferida em 21/9/2010.

Publique-se.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.713 (692)ORIGEM : AC - 70020308144 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VERA LUCIA STEFFENADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do artigo 544 do CPC). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.290 (693)ORIGEM : AIRR - 1715200600502409 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FEST-FOODS E ASSEMELHADOS D E SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : AGILBERTO SERÓDIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CHURRASCARIA SETE ESTRELAS LTDA ME

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu o recurso extraordinário (fls. 130-131) por ausência de negativa de prestação jurisdicional, por ofensa reflexa ao texto constitucional e por incidência da Súmula STF 282.

2.A parte agravante, nas razões de fls. 02-13, não ataca um dos fundamentos da decisão agravada, qual seja a incidência da Súmula STF 282, o que inviabiliza o recurso, em razão do óbice da Súmula STF 283.

Veja-se, a respeito, o AI 768.814/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª Turma, unânime, DJe 27.11.2009, cujo acórdão está assim ementado:

“RECURSO. Agravo de instrumento. Inadmissibilidade. Impugnação dos fundamentos da decisão agravada. Ausência. Negativa de seguimento. É ônus do agravante impugnar os fundamentos da decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso.”

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.609 (694)ORIGEM : AC - 200400219335 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : GUILHERME LUIS QUARESMA BATISTA SANTOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LETÍCIA PÓVOA MARTINSADV.(A/S) : CELSO MARTINS FILHO E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. DEFERIMENTO DE MEDIDA

LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. DEFERIMENTO DE LIMINAR. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. Agravo interposto contra decisão que deferiu a liminar requerida pela Agravada, determinando que durante o processo seletivo do concurso a que se submeteu a Agravada não lhe seja exigido o certificado de graduação de bacharelado em Administração, diploma, ou qualquer declaração, afirmação e/ou compromisso de apresentação daquele certificado, a que se nega provimento. A concessão ou não da medida liminar não constitui, em princípio, ato abusivo ou ilegal, a merecer a interferência da instância revisora, inserindo-se no poder discricionário que a lei confere ao julgador monocrático, só justificando sua reforma em casos de decisões teratológicas contrária à lei ou a prova dos autos. Neste sentido, a Súmula 58 deste Tribunal: "Somente se reforma a concessão ou indeferimento de liminar, se teratológica, contrária à lei ou à prova dos autos". Não se vislumbra nas peças juntadas aos autos a possibilidade de dano de difícil reparação, a justificar a reforma da decisão recorrida nesta fase. Pelo contrário, dano maior sofreria a Agravada, caso fosse cassada a liminar deferida pelo julgador monocrático e, ao final, a ação fosse julgada procedente. RECURSO DESPROVIDO” (fl. 126 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, a Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, caput, inc. XIII e LIX, 37, inc. I, e 173, § 1º, inc. II, da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a perda de seu objeto, decorrente do superveniente julgamento do mandado de segurança no qual se deferira medida liminar (fls. 705-706).

A Agravante assevera que estariam presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. As medidas antecipatórias e cautelares, por não representarem

pronunciamento definitivo, mas provisório, a respeito da controvérsia, devem ser confirmadas (ou, se for o caso, revogadas) pela sentença que julgar o mérito da causa, podendo, ademais, ser modificadas ou revogadas a qualquer tempo, até mesmo pelo órgão que as deferiu.

Assim, a natureza precária e provisória do juízo desenvolvido em liminar ou tutela antecipada não viabiliza o recurso extraordinário, pois somente com a sentença é que se terá o pronunciamento definitivo, na instância específica, sobre as questões jurídicas enfrentadas na apreciação das liminares. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ACÓRDÃO QUE MANTEVE DEFERIMENTO DE MEDIDA LIMINAR EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SÚMULA 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (RE 559.691-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 7.8.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA: ATO DECISÓRIO NÃO DEFINITIVO. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 652.802-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.2.2009 – grifos nossos).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Acórdão recorrido que deu provimento a agravo de instrumento para indeferir liminar, reformando decisão que deferira liminar na ação cautelar originária para autorizar a parte agravante 'a participar com seus animais, de todos os eventos da raça Mangalarga Marchador'. Aplicação da súmula 735. Agravo improvido. Não cabe recurso extraordinário contra decisão que defere ou indefere medida cautelar. 3. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Jurisprudência assentada. Ausência de razões consistentes. Decisão mantida. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a impugnar, sem razões consistentes, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte” (AI 552.178-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA INDEFERIMENTO DE LIMINAR MANDAMENTAL - ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO 'FUMUS BONI JURIS' E DO 'PERICULUM IN MORA' - AUSÊNCIA DE QUALQUER PRONUNCIAMENTO SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA IMPETRAÇÃO FUNDAMENTAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO PELA EMPRESA CONTRIBUINTE - ACOLHIMENTO DA POSTULAÇÃO RECURSAL DEDUZIDA PELO MUNICÍPIO - AGRAVO PROVIDO. - Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam

medidas cautelares ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do 'periculum in mora' e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes" (AI 439.613-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 17.10.2003 – grifos nossos).

7. Incide na espécie vertente a Súmula 735 do Supremo Tribunal Federal:

“Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar”.

8. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.827 (695)ORIGEM : AIRR - 1207200300608401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DA AMAZONA S/A - BASAADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÈRE CRUZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ ESTANISLAU PINHEIRO LOBÃOADV.(A/S) : IONE ARRAIS OLIVEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 197):

“AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. SUMARÍSSIMO. NULIDADE DO DESPACHO, POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. A negativa de seguimento ao agravo de instrumento foi devidamente fundamentada com base na Súmula nº 422 desta Corte, no despacho ora agravado, segundo o qual aquele recurso não infirmou os fundamentos da decisão proferida pelo Tribunal Regional. Desta feita, o referido despacho encontra perfeita guarida no art. 557 do CPC, ao classificar como manifestamente inadmissível o recurso interposto como.

SUMARÍSSIMO. ABONO SALARIAL. NATUREZA JURÍDICA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, POR FUNDAMENTO DIVERSO. Trata-se de processo submetido ao rito sumaríssimo, no qual, a teor do disposto no § 6º do artigo 896 da CLT, a admissibilidade do recurso de revista sujeita-se às hipóteses de contrariedade a súmula de jurisprudência do TST e de violação literal e direta de norma da Constituição Federal, o que não ocorreu no presente caso. Agravo a que se nega provimento.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se violação ao disposto nos arts. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 7º, XI e XXVI, da Constituição federal. Sustenta-se que o cabimento do recurso de revista e a impossibilidade de extensão aos aposentados de vantagens definidas em norma coletiva aos empregados em atividade.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Ademais, convém ressaltar que o Supremo Tribunal Federal reafirmou a jurisprudência ao apreciar o RE 590.005-RG (rel. min. Cezar Peluso, DJe de 18.12.2009), não reconhecendo a repercussão geral do tema, por ausência de matéria constitucional, conforme se depreende da ementa:

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Previdência privada. Complementação de aposentadoria. Extensão, a aposentados, de benefício concedido a trabalhadores em atividade. Questão infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto questão relativa à concessão, a beneficiários de plano de previdência privada complementar, de vantagem outorgada a empregados ativos, versa sobre matéria infraconstitucional.”

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 117: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 117

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.876 (696)ORIGEM : AMS - 20077100002796 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ROULLIER BRASIL LTDAADV.(A/S) : FABIO LUIS DE LUCA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 - RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 - RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

De outro lado, cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Finalmente, o exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário em questão, nos termos em que interposto, não se revela processualmente viável, vez que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279/STF.

Sendo assim, e pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.949 (697)ORIGEM : PROC - 1427200246302402 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : VOLKSWAGEM DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES LTDAADV.(A/S) : CRISTIANE D. C. ANDRADE GENTILAGDO.(A/S) : ISMAR FERREIRA DE ASSISADV.(A/S) : CAMILA DA SILVA MARTINS

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao dos AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, e RE-RG 590.415, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 7.8.2009, recursos-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.008 (698)ORIGEM : RESP - 1082636 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DAS EMPRESAS CONTÁBEIS,

ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS DE LONDRINA - SESCON/LONDRINA

ADV.(A/S) : LEONARDO DE CAMARGO MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LONDRINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

DECISÃO: Vistos, etc.Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.031 (699)ORIGEM : AR - 200201000289932 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : MARIA ALICE DE OLIVEIRA FERNANDES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RANIERI LIMA RESENDE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO

RESCISÓRIA. PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“AÇÃO RESCISÓRIA. SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADOS AO PODER EXECUTIVO. REAJUSTE RESIDUAL DE PROVENTOS EM 3,17%, A CONTAR DE JANEIRO DE 1995. LEI N. 8.880/94.

1. Intentando os autores rescisão de sentença relativa à recomposição residual de 3,17%, a contar de janeiro de 1995, assim de matéria de cunho eminentemente infraconstitucional, de interpretação controvertida, inadmissível a ação rescisória, conforme princípio enunciado na súmula 343 da jurisprudência predominante na Suprema Corte.

2. Precedentes desta Primeira Seção.3. Ação rescisória que se tem por inadmissível, na espécie” (fl. 156).Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.3. No recurso extraordinário, os Agravantes alegam que o Tribunal a

quo teria contrariado os arts. 93, inc. IX, e 105, inc. III, da Constituição da República.

Argumentam que, “para efeito de aplicação da Súmula n. 343/STF, data vênia, deve-se observar a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, e não de apenas um Tribunal Regional Federal, porquanto, conforme já salientado, cabe ao Superior Tribunal de Justiça a função de pacificar a jurisprudência do país a respeito da interpretação da legislação federal infraconstitucional” (fl. 220).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de contrariedade direta à Constituição da República (fls. 130-131).

Os Agravantes reiteram os argumentos formulados no recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão dos Agravantes, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. Ademais, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que a controvérsia relativa aos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória é de natureza infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. 1. PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO E ADMISSIBILIDADE DE AÇÃO RESCISÓRIA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2. VEDAÇÃO DE VINCULAÇÃO DE VANTAGEM AO SALÁRIO MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO POR DECISÃO JUDICIAL: SÚMULA VINCULANTE N. 4 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 711.796-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 11.3.2010).

“PROCESSO CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. LEI 9.099/95. 1. A análise dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória depende do exame da legislação infraconstitucional. Precedentes. 2. Agravo regimental improvido” (AI 719.797-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 17.12.2009).

8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações dos Agravantes.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 4 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 118

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.071 (700)ORIGEM : AC - 200971000039957 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : VINÍCIOS ERNANIADV.(A/S) : HELENA TAFAS DA NÓBREGA

DECISÃO: Em consulta ao sistema processual do sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet, pelo número de origem do feito e pelos nomes das partes, constata-se a pendência de recurso especial concomitantemente interposto tendo em vista que STJ deu provimento ao Agravo de Instrumento nº 1.319.061 para determinar a subida do Recurso Especial.

Ante o exposto, determino o sobrestamento da ação, devendo os autos permanecer na Secretaria Judiciária, até o julgamento e o trânsito em julgado do mencionado recurso especial.

Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, para que informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial concomitantemente interposto, remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Publique-se.Brasília, 24 de setembro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.242 (701)ORIGEM : AMS - 200134000142965 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ÁLVARO RAPOLD E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOMAR MACIEL PIRES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA – GDAFA. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.048-26/2000. ARTIGOS 54 E 55. INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 40, § 8º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ISONOMIA. EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS E AOS PENSIONISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS

(...)” (fl. 196).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa,

em suma, aos arts. 40, § 8º, da mesma Carta.O agravo merece acolhida. Em face da relevância da questão e

estando preenchidos os requisitos legais, dou provimento ao agravo de instrumento e o converto em recurso extraordinário.

À Secretaria para a reautuação do feito.Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.301 (702)ORIGEM : AC - 10642060005161001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO ROMÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

ROMÃOAGDO.(A/S) : PEDRO DOS SANTOS CACIQUINHOADV.(A/S) : LUCÍLIO MESQUITA SOBRINHO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu inexistir cerceamento de defesa quando a dilação probatória mostra-se desnecessária. O Julgado restou assim ementado:

“AÇÃO DE COBRANÇA – VERBAS TRABALHISTAS – SERVIDOR MUNICIPAL – NULIDADE DA SENTENÇA – NÃO OCORRÊNCIA – CERCEAMENTO DE DEFESA AFASTADO. Estando a sentença devidamente fundamentada,em especial, no que se refere a responsabilidade do Município e não do ex-gestor pelo pagamento de seus funcionários, não há que se falar em nulidade. A prova da quitação de verbas trabalhistas se faz através da apresentação de recibos, pelo que se mostra totalmente desnecessário o alongamento da demanda, com a realização de audiência para oitiva de testemunhas e realização de prova pericial, mormente por inexistir nos autos sequer um início de demonstração do efetivo pagamento” (fl. 63).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa, em suma, ao art. 5º,LIV e LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, por cerceamento de defesa, não merece prosperar, porquanto o Supremo Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Indeferimento de diligência probatória. Ausência de violação à Constituição Federal. Precedentes. 1. As alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. O indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelas instâncias ordinárias, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. 3. Agravo regimental desprovido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil” (AI 660.254-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DISPOSITIVO AUTORIZADOR DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INDICAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. RECURSO PROTELATÓRIO. MULTA. AGRAVO IMPROVIDO I - A indicação correta do dispositivo constitucional autorizador do recurso extraordinário - artigo, inciso e alínea - é requisito indispensável ao seu conhecimento, a teor do art. 321 do RISTF e da pacífica jurisprudência do Tribunal. II - Este Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Precedentes. III - Recurso protelatório. Aplicação de multa. IV - Agravo regimental improvido” (AI 723.595-AgR/SP, de minha relatoria, Primeira Turma).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ICMS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CERCEAMENTO DE DEFESA. PRODUÇÃO DE PROVAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. O acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por desnecessária não ofende o artigo 5º, LV, da Constituição do Brasil. 2. Correção Monetária. Controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 742.429-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.668 (703)ORIGEM : EDRR - 1279200166209004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DARCY PEDRO THOMAZADV.(A/S) : MARIA CONSUELO PORTO CONTIJO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A - TELEPARADV.(A/S) : INDALÉCIO GOMES NETO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min.SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, fundando-se, ainda, para resolver o litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém nas Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.814 (704)ORIGEM : PROC - 5620040008155001 - TURMA RECURSAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 119

CÍVEL E CRIMINALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MANOEL SOARES DE SOUZAADV.(A/S) : JOSÉ ALVES FORMIGA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 567.454, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 28.8.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.823 (705)ORIGEM : PROC - 5620040012389001 - TURMA RECURSAL

CÍVEL E CRIMINALPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VERIDIANA SOARES FERNANDESADV.(A/S) : JOSÉ ALVES FORMIGA E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão no qual se discute a competência da Justiça Federal ou Estadual quando se impugna tarifa de assinatura básica mensal pelo uso de linha telefônica e a constitucionalidade de sua cobrança.

2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, XXXVI LIV e LV; 37, XXI; 98, I; e 109, I, da Constituição Federal.

3.O recurso não merece prosperar. Conforme decidido pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em 17.6.2009, a questão da tarifa básica de telefonia fixa tem caráter infraconstitucional, reconhecendo-se, posteriormente, que inexiste repercussão geral da matéria (RE 567.454/BA, rel. Min. Carlos Britto, DJe 1º.7.2009).

Na mesma oportunidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Justiça Estadual é competente para processar e julgar as causas relacionadas à cobrança de tarifa básica de assinatura de serviço de telefonia fixa.

4.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput , do CPC).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.839 (706)ORIGEM : AIRR - 1605200571104415 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MARILIZA DOS SANTOS GOMES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDESAGDO.(A/S) : COMPAHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELETRICA - EEEE DADV.(A/S) : JIMMY BARIANI KOCH

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.841 (707)ORIGEM : PROC - 209862005 - JUIZ DO TRABALHO DA 9º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LEANDRO ANTONIO SLABAJASKIADV.(A/S) : JOSÉ PAULO GRANERO PEREIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão

que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 182):

“RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAS. ÔNUS DA PROVA. A alegada violação dos arts. 818 da CLT e 333 do CPC não prospera, uma vez que a Corte Regional não examinou a jornada de trabalho do reclamante sob o enfoque do ônus da prova (Súmula 297/TST), e sim valorou a prova testemunhal – na prerrogativa que lhe confere o art. 131 do CPC -, confrontando-a com as folhas de ponto, reputadas irregulares. Os arestos colacionados mostram-se inespecíficos, nos termos da Súmula 296/TST.

FÉRIAS INDENIZADAS. IMPOSTO DE RENDA. INCIDÊNCIA . A alegada violação do art. 5º, II, da Constituição da República, se ocorresse, seria por via reflexa, na esteira da Súmula 636 do STF, não se caracterizando, por isso mesmo, a hipótese do art. 896, “c”, da CLT. Os arestos transcritos não servem ao fim colimado, porquanto inespecíficos, tendo em vista que não versam sobre a hipótese da restituição dos descontos do imposto de renda sobre as férias pagas na rescisão contratual, o que atrai o óbice da Súmula 296, I, do TST.

Recurso de revista integralmente não-conhecido .”Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa aos arts. 5º, II,

XXXV e LV, e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional e que a condenação à devolução do imposto de renda que incidiu sobre as férias indenizadas contraria disposição expressa da lei.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Igualmente, a análise da apontada violação do art. 5º, II, da Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional (Decreto 3.000/1999). Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Incide, portanto, na Súmula 636 desta Corte.

Por outro lado, não procede a alegação de afronta aos arts. 5º, XXXV e LV, e 93, IX, da Constituição, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem ter violado os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.857 (708)ORIGEM : AI - 77464200390004007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE BEBIDAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA GUIMARÃES SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS JOÃO EUZÉBIOADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO NÚNCIO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 586.453, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 2.10.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.878 (709)ORIGEM : PROC - 469418519925100001 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE

DADOS - SERPROADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAMÉLIA DE MORAES CARDOSOADV.(A/S) : OLDEMAR BORGES DE MATOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 120: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 120

Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.957 (710)ORIGEM : RR - 1633200100515004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULOADV.(A/S) : NEUSA APARECIDA MARTINHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESPADV.(A/S) : ROBERTO EIRAS MESSINA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : APARECIDO RODOKASADV.(A/S) : JOÃO CARLO NIGRO VERONEZI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 319):

“EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE VÍNCULO ANTERIORMENTE AJUIZADA. AÇÃO CONDENATÓRIA POSTERIOR. PRESCRIÇÃO. EFEITOS. Nos termos do artigo 189 do CCB/2002, “violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, (...).” Assim, se o reconhecimento do vínculo dependia de solução judicial, a prescrição somente poderia fluir após decisão favorável, transitada em julgado, pois, antes, não haveria como se entender que algum direito do reclamante, em relação à CESP – Companhia Energética de São Paulo e à Fundação CESP, reclamadas, tivesse sido violado, na forma do dispositivo civil mencionado. É o princípio da actio nata. Daí por que não subsiste a tese de que o marco inicial da prescrição foi a data em que a prestadora dispensou o autor. Recurso conhecido e provido.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto no art. 7º, XXIX, da Constituição federal. Sustenta-se que a pretensão do reclamante, ora agravado, estaria prescrita, visto que o termo a quo do prazo prescricional deveria ser contado a partir da rescisão contratual.

É o relatório. Decido.Extraio do acórdão recorrido (fls. 323):“A discussão refere-se aos efeitos sobre o prazo prescricional para

propositura de ação que visa à reintegração no emprego, em face de ação anteriormente ajuizada com o fito de se buscar o reconhecimento do vínculo de emprego.

Nos termos do artigo 189 do CCB/2002, “violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, (...).”

Assim, se o reconhecimento do vínculo dependia de solução judicial, a prescrição somente poderia fluir após decisão favorável, transitada em julgado, pois, antes, não haveria como se entender que algum direito do reclamante, em relação à CESP – Companhia Energética de São Paulo e à Fundação CESP, reclamadas, tivesse sido violado, na forma do dispositivo civil mencionado. É o princípio da actio nata.

Daí por que não subsiste a tese de que o marco inicial da prescrição foi a data em que a prestadora dispensou o autor.”

A jurisprudência desta Corte pacificou o entendimento de que a controvérsia em torno do termo inicial do prazo de prescrição das demandas trabalhistas após o encerramento da relação empregatícia restringe-se ao âmbito processual, tendo caráter eminentemente infraconstitucional, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 480.081-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 04.06.2004; AI 168.707-AgR, rel. min. Octavio Gallotti, DJ de 02.02.1996; AI 523.640, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 15.02.2005).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.057 (711)ORIGEM : PROC - 5620040008254001 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AMAURY SOARES DE LACERDAADV.(A/S) : ALLYSSON DE SOUSA LACERDA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 567.454, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 28.3.2008, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.072 (712)ORIGEM : PROC - 5620040012157001 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES DA NÓBREGAADV.(A/S) : JOSÉ ALVES FORMIGA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ de 25.05.2004).

No presente caso, a agravante não impugnou a assertiva da decisão agravada de que o recurso extraordinário seria incabível, ante a necessidade de reexame de matéria fática, atraindo o óbice contido na Súmula 279 do STF. Disso decorre que a agravante não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Mesmo que superado tal óbice intransponível, melhor sorte não teria a ora agravante, em face do acórdão prolatado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 567.454 (rel. min. Carlos Britto, Plenário, DJe de 28.08.2009), tratando de controvérsia idêntica à contida no presente recurso:

“EMENTA: TELEFONIA. COBRANÇA DE ASSINATURA BÁSICA. DECISÃO RECORRIDA QUE SE LIMITOU A EXAMINAR O CONTRATO ENTRE A CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO E O CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE INTERESSE DA ANATEL. MATÉRIA EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. CAUSA DECIDIDA, TÃO-SOMENTE, COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE.

1. Caso em que não se está a discutir o contrato de concessão entre a agência reguladora e a concessionária de serviço público. A controvérsia não vincula senão o consumidor e a concessionária de serviço de telefonia. De mais a mais, a agência reguladora a ANATEL não manifestou, expressamente, interesse na solução da controvérsia. Pelo que não há falar de interesse, jurídico ou econômico, da ANATEL.

2. A questão alusiva à cobrança da assinatura básica é unicamente de direito e não apresenta complexidade apta a afastar o seu processamento pelo Juizado Especial.

3. O mérito da causa está circunscrito à legislação infraconstitucional, notadamente o Código de Defesa do Consumidor.

4. Recurso conhecido em parte e, nesta parte, desprovido. Fica mantido o acórdão impugnado, que deu pela ilegalidade da cobrança da assinatura básica.”

Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Brasília, 6 de outubro de 2010.Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.194 (713)ORIGEM : MS - 20070317298 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : MARLI TEREZINHA VASCONCELOS SILVEIRA BOOSADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão que versa sobre aposentadoria especial de professor.

No recurso extraordinário, o ora agravante aponta violação ao art. 40, § 5º, da Constituição.

O acórdão concluiu que o período laborado em readaptação funcional, assim como o exercido em atividade administrativa, deve ser computado para fins de obtenção da aposentadoria especial.

No que toca à contagem reduzida do tempo de serviço da atividade de magistério para fins de aposentadoria, o Plenário desta Corte, no julgamento da ADI 3.772/DF, rel. min. Ricardo Lewandowski (DJe de 27.03.2009), alterando entendimento anterior da Corte, considerou que a função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula. A ementa está assim redigida:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE MANEJADA CONTRA O ART. 1º DA LEI FEDERAL 11.301/2006, QUE ACRESCENTOU O § 2º AO ART. 67 DA LEI 9.394/1996. CARREIRA DE MAGISTÉRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL PARA OS EXERCENTES DE FUNÇÕES DE DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO. ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 40, § 5º, E 201, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INOCORRÊNCIA. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE, COM INTERPRETAÇÃO CONFORME.

I - A função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar .

II - As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira do magistério, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino básico, por professores de carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 5º, e 201, § 8º, da Constituição Federal.

III - Ação direta julgada parcialmente procedente, com interpretação conforme, nos termos supra.” (grifo nosso)

Nesse sentido: RE 482.738, rel. min. Cármen Lúcia, DJ e de 17.11.2009; RE 552.172, rel. min. Eros Grau, DJ e 09.10.2009 .

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.249 (714)ORIGEM : RR - 19677200290202007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RADIO E TELEVISÃO BANDEIRANTES LTDAADV.(A/S) : CAROLINE GOMES SERVO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PATRÍCIA PONTES ZAIDANADV.(A/S) : JOSÉ FERNANDO MORO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 734):

“RECURSO DE REVISTA – NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – JULGAMENTO ULTRA E EXTRA PETITA – PRESCRIÇÃO – VÍNCULO – EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS – MULTA

O Recurso de Revista não comporta conhecimento, a teor do art. 896 da CLT.

Recurso de Revista não conhecido.”Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto

nos arts. 5º, XXXV e LV, e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional.

É o relatório. Decido.A análise das apontadas violações da Constituição demandaria o

exame prévio da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao

descabimento do recurso extraordinário.Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.250 (715)ORIGEM : AIRR - 2743200004002405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESPADV.(A/S) : RAQUEL DE CASTILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FATIMA GIORDANOADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 243):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - EMPREGADOS QUE DESENVOLVEM ATIVIDADES DENTRO DE EDIFÍCIO QUE ARMAZENA LÍQUIDO INFLAMÁVEL. O armazenamento de combustível em construção vertical merece tratamento diferenciado, com proteção especial aos trabalhadores que se ativam no edifício, pois eventual explosão coloca em risco não apenas aqueles que se encontram dentro do recinto onde estão localizados os tanques de combustível, mas, também, os empregados de outros andares. A depender do impacto do acidente, a estrutura do prédio poderá não suportar e ruir. Por isso, não se apresenta mais adequada a interpretação literal da Norma Regulamentar nº 16, de modo a considerar como área de risco apenas a área interna do recinto, excluindo os trabalhadores dos demais andares. Há que se considerar, em casos como o destes autos, a mens legis do referido preceito legal, que busca proteger todos aqueles empregados que laboram em área de risco, devendo ser reputada como área interna do recinto toda a construção vertical, e não apenas o local de armazenagem do combustível.

Agravo de instrumento desprovido.”Nas razões do recurso extraordinário, indica-se violação ao disposto

nos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, 7º, XXIII, e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que o Tribunal a quo sonegou prestação jurisdicional e que é indevida a condenação ao pagamento do adicional de periculosidade.

É o relatório. Decido.Em relação à alegada ofensa ao art. 7º, XXIII, impossível chegar a

conclusão diversa sem prévio exame da legislação infraconstitucional e das provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. O recurso extraordinário é, pois, inviável, tanto porque eventual ofensa à Constituição seria indireta, como por esbarrar na vedação da Súmula 279 desta Corte.

Por outro lado, não procede a alegação de afronta aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem ter violado os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.256 (716)ORIGEM : RR - 362200546102005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA - INDÚSTRIA DE

VEÍCULOS AUTOMOTORESADV.(A/S) : CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MANOEL DE JESUSADV.(A/S) : AGAMENON MARTINS OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 73):

“RECURSO DE REVISTA. INTERVALO INTRAJORNADA. NÃO-CONCESSÃO. NEGOCIAÇÃO COLETIVA. A teor da OJ nº 342 da SBDI-1 do TST, “é inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva”. Recurso de revista conhecido e provido.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto nos arts. 5º, II e LV; 7º, XXVI; e 8º, III e VI, da Constituição federal. Sustenta-se que é indevida a condenação ao pagamento de horas extras, em face do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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desacerto da decisão ao afastar aplicação da cláusula da norma coletiva que reduziu o intervalo intrajornada.

É o relatório. Decido.Irreparável a decisão agravada.A garantia constitucional de reconhecimento e proteção dos acordos

e convenções coletivas de trabalho não afasta a possibilidade de sua revisão, que no caso em exame se fez especialmente à luz da legislação infraconstitucional, evidenciando tratar-se de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Inclusive, observo que a aferição de eventual afronta à Constituição implicaria necessário reexame da cláusula da norma coletiva. Incide, na espécie, o óbice das Súmulas 279 e 454, deste Tribunal.

Nesse sentido: RE 239.619 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 15.05.2006), AI 617.006-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 23.03.2007), AI 657.176-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 31.08.2007), AI 750.752 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 27.05.2009) e AI 656.720 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 22.11.2007).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.267 (717)ORIGEM : AIRR - 1545200605615417 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : AFONSO LEAL TEIXEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FERREIRA PIRESAGDO.(A/S) : COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA

ELÉTRICA PAULISTA - CTEEPADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETOAGDO.(A/S) : CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS A NASCIMENTO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 594.435, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 6.11.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.270 (718)ORIGEM : RR - 15200146302001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDAADV.(A/S) : FABIANO SANTOS BORGES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DANIEL GOMES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ GILBERTO DUCATTI

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão porta a seguinte ementa, no que importa:

“(...)PROGRAMA DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA. TRANSAÇÃO

EXTRAJUDICIAL. EFEITOS.A decisão do Regional encontra-se em harmonia com o entendimento

consagrado nesta Corte e Consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 270 da SBDI-1.

Não conhecido.COMPENSAÇÃO. PDV.A jurisprudência desta Corte é no sentido da impossibilidade da

compensação do valor pago a título de indenização pela adesão do empregado ao PDV com as parcelas reconhecidas como devidas em juízo (Orientação Jurisprudencial 356 da SBDI-1 do TST). Incidência do § 4º do artigo 896 da CLT e da Súmula nº 333 do TST

(...)” (fl. 135).No RE fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em

suma, violação aos arts. 5º, XXXVI, e 8º, III, da mesma Carta.No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - Plano de

demissão voluntária. Adesão. Efeitos - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 590.415-RG/SC, Rel. Min. Menezes Direito).

Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e,

com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no recurso extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 590.415-RG/SC.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.324 (719)ORIGEM : AC - 200672110024834 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : FRUTÍCOLA IPÊ LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : DANIELA KRAIDE FISCHER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-RG 735.933, de minha relatoria, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.465 (720)ORIGEM : RR - 315200609803000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA S/AADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA GUIMARÃES SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARTA MARIA PINTOADV.(A/S) : CÉLIO JOSÉ DUARTEAGDO.(A/S) : RAFAEL NUNES PINTOADV.(A/S) : JOSÉ PROCÓPIO RAMOS

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 71):

“RECURSO DE REVISTA. HIPOTECA JUDICIÁRIA. DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. A decisão regional está em consonância com o entendimento desta Corte no sentido de que a hipoteca judiciária, declarada de ofício pelo Regional, nos termos do art. 466 do CPC, independe de requerimento da parte interessada, não havendo falar em inversão do devido processo legal ou em cerceamento de defesa. Precedentes. Recurso de revista não conhecido.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se violação ao disposto no art. 5º, II, V, X e LV, da Constituição federal. Sustenta-se o descabimento da condenação à reparação civil e da hipoteca judiciária.

É o relatório. Decido. Quanto à discussão da reparação civil, o Tribunal a quo concluiu que

matéria não poderia ser examinada no âmbito do recurso de revista, porque implicaria reexame dos fatos e da prova produzida nos autos – incidência da Súmula 126/TST (cf. fls. 76).

Desta feita, a controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Ademais, o Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 598.365-RG (rel. min. Ayres Britto, DJe de 26.03.2010), não reconheceu a repercussão geral do tema em questão (pressupostos de admissibilidade de recursos de competência de outros tribunais).

E ainda que superado o óbice supra, impossível chegar a conclusão diversa sem reexame dos fatos e provas. Isso inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, ante a vedação contida na Súmula 279.

Por outro lado, no que tange à hipoteca judiciária, verifico que a análise da apontada ofensa à Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Incide, mutatis mutandis, na Súmula 636 desta Corte.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 123

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.479 (721)ORIGEM : PROC - 200234000013170 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MAKRO ATACADISTA S/AADV.(A/S) : LUIZ PAULO ROMANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumentocontra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o qual considerou constitucional a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), instituída pela Lei 10.165/2000.

Sustenta-se, em síntese, a violação dos arts. 2º, 5º, II, 37, 84, IV, 93, IX, 145, II, 155, I, da Constituição federal, assim com dos princípios da proporcionalidade, da legalidade, da finalidade e da razoabilidade.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito do art. 93, IX, da Constituição federal, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Mesmo que assim não fosse, inexiste a alegada ofensa ao art. 93, IX, da Constituição, porquanto o acórdão recorrido está devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde o ora agravante.

Passando ao mérito, por ocasião do julgamento do RE 416.601 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 30.09.2005), o Pleno julgou constitucional o tributo impugnado. Tal precedente recebeu a seguinte ementa:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IBAMA: TAXA DE FISCALIZAÇÃO. Lei 6.938/81, com a redação da Lei 10.165/2000, artigos 17-B, 17-C, 17-D, 17-G. C.F., art. 145, II.

I. - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA - do IBAMA: Lei 6.938, com a redação da Lei 10.165/2000: constitucionalidade.

II. - R.E. conhecido, em parte, e não provido.”Em sentido semelhante, cf., v.g., o RE 470.217 (rel. min. Cezar

Peluso, DJ de 02.03.2006), o RE 415.864 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 14.02.2006), o RE 464.006 (rel. min. Celso de Mello, DJ de 12.12.2005), o RE 452.446 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 04.11.2005), o RE 394.044 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 06.09.2005), o RE 433.824 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 05.09.2005), o RE 418.067 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 13.09.2005) e o RE 437.678 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 29.08.2005).

Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.681 (722)ORIGEM : AIRR - 996200611915402 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

PAULA SOUZA - CEETEPSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : IONE RAMOSADV.(A/S) : MAURICIO DE CARVALHO SILVEIRA BUENO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a) interposto de acórdão do Tribunal Superior Trabalho em agravo de instrumento em recurso de revista.

Inviável o recurso.O exame dos autos revela que a agravante interpôs dois recursos da

mesma decisão: os embargos em recurso de revista e o recurso extraordinário.

O nosso sistema processual adota, em linhas gerais, o princípio da unirrecorribilidade, ou singularidade recursal. Noutros termos, isso implica dizer que, por via de regra, a parte dispõe de apenas um tipo de recurso para impugnar uma dada decisão jurisdicional. Cabe à lei excepcionar o princípio, como ocorre, por exemplo, na hipótese prevista no art. 541 do Código de Processo Civil. A exceção, entretanto, não alcança o presente caso, em que

se evidencia a ocorrência de preclusão consumativa.Esse entendimento encontra respaldo na jurisprudência da Corte,

cuja orientação se tem firmado pelo não-conhecimento do segundo recurso interposto, conforme se pode constatar dos seguintes julgados:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. PRINCÍPIO DA UNICIDADE DOS RECURSOS. INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DE EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA E DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE.

1. Interposição simultânea de mais de um recurso contra sentença ou acórdão. Não-cabimento. Princípio da unirrecorribilidade expressamente previsto no Código de Processo Civil de 1939 e implicitamente acolhido pela legislação processual vigente, em razão da sistemática por ela inaugurada e da cogente observância à regra da adequação dos recursos.

2. Embargos de divergência e recurso extraordinário. Interposição simultânea. Impossibilidade. Enquanto não apreciados os embargos opostos pela parte interessada, não se pode afirmar tenha o juízo a quo esgotado a prestação jurisdicional, nem que se cuida de decisão de única ou última instância, pressuposto constitucional de cabimento do extraordinário.

3. Distinção entre o caso sub examine e a hipótese de simultaneidade de embargos infringentes e recurso especial e/ou extraordinário que, quer se entenda ou não como exceção legal à regra da unicidade, não mais subsiste em face da superveniência da Lei 10352/01 [...]” (RE 355.497–AgR, rel. min. Maurício Corrêa, DJ de 25.04.2003 - Grifei)

“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - CUMULATIVA INTERPOSIÇÃO DE DOIS (2) RECURSOS CONTRA A MESMA DECISÃO, FORA DAS HIPÓTESES LEGAIS - INADMISSIBILIDADE - OFENSA AO POSTULADO DA SINGULARIDADE DOS RECURSOS - NÃO-CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO - EXAME DO PRIMEIRO RECURSO - TRASLADO INCOMPLETO - DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO PROCESSUAL - RECURSO IMPROVIDO.

- O princípio da unirrecorribilidade, ressalvadas as hipóteses legais, impede a cumulativa interposição, contra o mesmo ato decisório, de mais de um recurso. O desrespeito ao postulado da singularidade dos recursos torna insuscetível de conhecimento o segundo recurso, quando interposto contra a mesma decisão. Doutrina.

- Sem que a parte agravante promova a integral formação do instrumento, com a apresentação de todas as peças que dele devem constar obrigatoriamente, torna-se inviável conhecer do recurso de agravo. Precedentes.” (AI 488.979–AgR, rel. min. Celso de Mello, DJ de 25.06.2004 – Grifos originais)

Ademais, no caso em exame, a agravante não esgotou as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que negou seguimento aos embargos em recurso de revista, não foi interposto o agravo para o órgão colegiado (CPC, art. 557, § 1º).

O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado porque incide o enunciado da Súmula 281. No mesmo sentido: AI 482.420, rel. min. Celso de Mello, DJ de 02.02.2004, e AI 394.375, rel. min. Celso de Mello, DJ de 06.08.2002.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.717 (723)ORIGEM : RR - 72456320016 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : NESTLÉ BRASIL LTDAADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETOAGDO.(A/S) : CARLOS DOMINGOS TELLESADV.(A/S) : JAIR CALSA

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 598.365, Rel. Min. Carlos Britto, DJe 26.3.2010, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.867 (724)ORIGEM : PROC - 71002390912 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ALIPIO MARTINS DA ROCHAADV.(A/S) : LUIS CARLOS PAES MACHADOAGDO.(A/S) : COMPAHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELETRICA - EEEE D

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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ADV.(A/S) : THIAGO MORAES BERTOLDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia do inteiro teor do acórdão que decidiu os segundos embargos de declaração, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.923 (725)ORIGEM : AIRR - 4168407120085090872 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COPEL DISTRIBUIÇÃO S/AADV.(A/S) : DÉBORA CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ MARIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HUGO FRANCISCO GOMES

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 130):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA – PRESCRIÇÃO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. ART. 896, § 4º, DA CLT E SÚMULA 333 DO TST. - JUSTIÇA GRATUITA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 896, § 4º, DA CLT E SÚMULA 333 DO TST. Nega-se provimento ao Agravo de Instrumento que não logra infirmar os fundamentos do despacho que denegou seguimento ao recurso de revista. Agravo de Instrumento a que se nega provimento.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto no art. 7º, XXIX, da Constituição federal. Sustenta-se que o Tribunal a quo não reconheceu a prescrição bienal.

É o relatório. Decido.Extraio a conclusão do acórdão recorrido quanto ao tema em questão

(fls. 136):“(...) Assim, fixado que o pedido do Reclamante refere-se a

diferenças de cálculo da base de incidência da sua complementação de aposentadoria, é inconteste a incidência da Súmula 327 do TST, que preconiza a aplicação da prescrição parcial no caso, com a qual se coaduna a decisão recorrida. Ato contínuo, o Recurso de Revista das Reclamadas encontra óbice no teor da Súmula 333 do TST e no artigo 896, §§ 4º e 5º, da CLT, culminando com a não-configuração das violações legais e constitucionais apontadas, bem como a superação da divergência jurisprudencial colacionada.

Por fim, não há falar em contrariedade à Súmula 326 e à OJ 156 da SBDI-1 do TST, porque dirigidas a hipótese fática diversa da que ora se analisa. ”

Desta feita, a discussão circunscreveu-se à espécie de prescrição. O art. 7º, XXIX, da Constituição aponta tão somente o prazo prescricional. Inexiste no texto constitucional regramento acerca da espécie de prescrição, se total ou parcial, de modo que se trata de alegação de violação indireta ou reflexa da Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 569.103-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.08.2006; AI 559.476-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 08.09.2006; AI 520.706-AgR, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 03.02.2006; RE 573.016, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 11.02.2008.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.927 (726)ORIGEM : AI - 1735199281104400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PEDRO PEREIRA POSCHADV.(A/S) : CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEE-DADV.(A/S) : RODRIGO SOARES CARVALHO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.

Brasília, 11 de outubro de 2010.Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.948 (727)ORIGEM : AIRR - 1121200300308400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASAADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PERÁCIO GAMA DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ OTÁVIO TEIXEIRA DA FONSÊCAAGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO

BANCO DA AMAZÔNIA - CAPAFADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 760):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO. AGRAVO DE PETIÇÃO - CABIMENTO - NATUREZA DA DECISÃO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA – LEVANTAMENTO DO DEPÓSITO RECURSAL. A admissibilidade do recurso revisional contra acórdão proferido em agravo de petição depende de demonstração inequívoca de afronta direta à Constituição da República. Aplicabilidade da Súmula/TST nº 266 e do artigo 896, §2º, da CLT. Agravo desprovido.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto nos arts. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que o Tribunal a quo sonegou prestação jurisdicional na medida em que, ao negar provimento ao agravo, manteve decisão do Tribunal Regional que permitiu o levantamento do depósito recursal, contrariando, assim, os princípios que norteiam a execução.

É o relatório. Decido.Constato que a controvérsia cinge-se à admissão do recurso de

revista.O Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 598.365-RG (rel. min.

Ayres Britto, DJe de 26.03.2010), não reconheceu a repercussão geral do tema tratado no presente processo. É o que se observa na ementa:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes.

Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso “elemento de configuração da própria repercussão geral”, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608.”

Do exposto, nos termos dos arts. 543-A, caput, e § 5º; 557, caput, do Código de Processo Civil e do art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.081 (728)ORIGEM : AIRR - 1156200346202401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESPADV.(A/S) : VINICIUS COIMBRA BEMFICA DE SOUSAAGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA PARREIRAADV.(A/S) : WENDEL MOLINA TRINDADE

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 598.365, Rel. Min. Carlos Britto, DJe 26.3.2010, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.251 (729)ORIGEM : AIRR - 150199710903409 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PROFORTE S.A. - TRANSPORTE DE VALORES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 125

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SEG SERVIÇOS ESPECIAIS DE SEGURANÇA E

TRANSPORTE DE VALORES S/AADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO ALVER LEÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELIAS DOS REIS BAIÃOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 598.365, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 26.3.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.413 (730)ORIGEM : AI - 6518574800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOÃO BATISTA BARBIERIADV.(A/S) : DOMINGOS ASSAD STOCHE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSANE AURÉLIA FERRARI BARBIERI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário que versa sobre alegação de cerceamento do direito de defesa.

No apelo extremo, o recorrente sustenta que ocorreu violação ao artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, uma vez que houve limitação do número de testemunhas por ocasião da instrução processual.

Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário. A discussão alusiva à necessidade, ou não, da prova testemunhal se

restringe ao âmbito infraconstitucional, o que não enseja a abertura da via extraordinária.

É copiosa a jurisprudência desta Corte no sentido de que não vulnera as garantias constitucionais do contraditório de da ampla defesa a decisão que, motivadamente, indefere determinada diligência probatória. Nesse mesmo sentido os julgamentos do AI-AgR 759.089, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 30.4.2010 e do AI-AgR 788.835, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 17.9.2010, cuja ementa, transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. QUESTÃO RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INEXISTÊNCIA. 1. Não caracteriza cerceamento de defesa a decisão que, motivadamente, indefere determinada diligência probatória. Precedentes: AIs 382.214, da relatoria do ministro Celso de Mello; e 114.548-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence. 2. Agravo desprovido.”

Esses julgamentos consolidaram a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.437 (731)ORIGEM : AIRR - 1040200504401405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ARCOR DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ENIO RODRIGUES DE LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GILCIMAR SOUZA SOARESADV.(A/S) : JORGE CARLOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - RECURSO DE REVISTA - PROCESSO EM SEDE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA - COISA JULGADA - VIOLAÇÃO LITERAL E DIRETA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO CONFIGURADA ART. 896, § 2º, DA CLT E SÚMULA 266 DO TST.

1. Em sede de execução de sentença, o recurso de revista somente é admissível com base na ocorrência de violação literal e direta de dispositivo constitucional (CLT, art. 896, § 2º). A adjetivação da violação não é supérflua, uma vez que a via recursal, nessa hipótese, é excepcionalíssima.

2. Com efeito, verifica-se que o dispositivo constitucional esgrimido pela Agravante, qual seja, o inciso XXXVI do art. 5º da CF, não rende ensejo

ao recurso de revista, já que passível, eventualmente, de vulneração indireta, na esteira da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o que atrai o óbice da Súmula 266 do TST e do art. 896, § 2º, da CLT.

3. Ademais, a alegação recursal acerca do cômputo de valores relativos a período em que o paradigma não era mais empregado da Reclamada, não impulsiona a revista, pois a Orientação Jurisprudencial 123 da SBDI-2 do TST, aplicada ao caso por analogia, consagra o entendimento de que não se vislumbra a lesão à coisa julgada quando é necessária a interpretação do título executivo judicial, hipótese que se configura, mormente quando o Regional afirmou que o único e exclusivo marco executório fixado na sentença limitou-se ao período prescricional, nada mencionando a respeito da pretendida fixação durante a vigência do vínculo empregatício do paradigma.

Agravo de instrumento desprovido”. (fl. 413)No apelo extremo, o recorrente sustenta, em preliminar formal, a

repercussão geral da matéria deduzida no recurso. No mérito alega que houve ofensa ao princípio da coisa julgada previsto no artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

Verifico, portanto, que a pretensão recursal não merece ser acolhida. Esta Corte consignou entendimento de que controvérsia referente aos

limites objetivos da coisa julgada é uma discussão de índole infraconstitucional que não enseja abertura da via extraordinária, pois ofensa à Constituição Federal, se existisse, dar-se-ia de forma indireta ou reflexa.

Nesse sentido, destaco os julgamentos do AI-AgR 639.002, Rel. Min. Menezes Direito, DJe 17.4.2009; do AI-AgR 702.182, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 27.3.2009 e do RE-AgR 397.227, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 13.8.2010, este último assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA ALUSIVA AOS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. 1. A discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada pertence ao plano infraconstitucional. Precedentes: AIs 639.002-AgR, da relatoria do ministro Menezes Direito; 667.691-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; 702.182-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e 735.268-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia. 2. Incide, de mais a mais, a Súmula 279/STF. 3. Agravo regimental desprovido.”

Esses julgamentos consolidaram a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.624 (732)ORIGEM : AC - 200751010152305 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JORGE AUGUSTO CORRÊA VAZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DIRCEU ALVES PINTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 628.002, Rel. Min. Ellen Gracie, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 481.650 (733)ORIGEM : AC - 1718485100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : JOSÉ AUGUSTO DA SILVA RAMOSADV.(A/S) : FÁBIO BARBALHO LEITE E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DESPACHO (Petição n. 47.428/2010)1. Em 27 de agosto de 2010, por meio de petição, o Agravante

requereu “que as futuras publicações sejam feitas TAMBÉM em nome do advogado Luís Justiniano de Arantes Fernandes, inscrito na OAB/DF 2.193/A” (fl. 238).

O Agravante está sendo intimado em nome de Fábio Barbalho Leite, OAB/SP 9.178 (fl. 16).

2. Dispõe o art. 1º da Resolução n. 404/2009, do Supremo Tribunal Federal que “as intimações das decisões serão feitas em nome de apenas um

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 126

dos procuradores da(s) parte(s), nos termos do art. 82, § 1º e § 2º, do Regimento Interno, salvo deliberação contrária do Relator”.

3. Por estarem em estados distintos, defiro o pedido de intimação em nome de ambos os procuradores.

À Secretaria Judiciária para providências.Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 496.589 (734)ORIGEM : AC - 70003830262 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MOINHOS CRUZEIRO DO SUL S/AADV.(A/S) : ALDIR GUIMARÃES PASSARINHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOVistos.Embargos de declaração opostos por Moinhos Cruzeiro do Sul S.A.

contra o acórdão de folhas 212 a 217, proferido pela Primeira Turma desta Corte, que negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento.

A embargante, por meio da petição de folha 232, vem “DESISTIR do presente feito, bem como RENUNCIAR ao direito sobre o qual se funda a presente ação, nos termos do art. 7º, § 1º do Decreto do Estado do Rio Grande do Sul nº 47.301 de 18/06/2010”.

Decido.A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de

reconhecer, também nesta instância extraordinária, a possibilidade da homologação do pedido de renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação quando postulado por procurador habilitado com poderes específicos. Nesse sentido, anote-se:

“Embargos de declaração em recurso extraordinário. 2. Decisão monocrática do relator. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Homologação de renúncia ao direito sob o qual se funda a ação. Necessidade de condenação em verbas de sucumbência. Questão a ser dirimida pelo Juízo de origem. Precedente. 4. Levantamento de depósitos Judiciais. Pedido a ser analisado pelo juízo da execução. 5. Homologação de renúncia. Extinção do processo com julgamento de mérito. Art. 269, V, do CPC. 6. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 213.756/PE-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 23/9/05).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: ACO nº 616/RJ, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJ 3/12/03; RE nº 392.637/SP, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 1/10/04; e RE nº 487.232/SP-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso.

Ante o exposto, nos termos do artigo 269, inciso V, do Código de Processo Civil, homologo o pedido de renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação e julgo extinto o processo com julgamento do mérito, mantidos os ônus da sucumbência arbitrados pela sentença de 1º grau.

Destarte, ficam prejudicados os presentes embargos de declaração por falta de objeto.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.776 (735)ORIGEM : AC - 2840765700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOEMBDO.(A/S) : AUTO POSTO GUAIÇARA LTDAADV.(A/S) : RICARDO VENDRAMINE CAETANO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 596.832, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 20.11.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 432.622

(736)

ORIGEM : AC - 70002721660 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIE

EMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO TELESCA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIAADV.(A/S) : VINICIUS DE FIGUEIREDO TEIXEIRA

1.Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que versa sobre a constitucionalidade da aplicação de alíquota mínima do IPTU, afastada a sua progressividade.

2.Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 602.347, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 19.11.2009.

Além disso, a 2ª Turma desta Corte, no julgamento do RE 391.091-AgR, decidiu afetar essa específica matéria ao Plenário deste Tribunal.

3.Assim, visto que a matéria encontra-se pendente de julgamento no Plenário deste Supremo Tribunal Federal, determino o sobrestamento do presente recurso.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.(assinado digitalmente)

Ministra Ellen GracieRelatora

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 457.196 (737)ORIGEM : EDROAR - 8164920014 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEEMBTE.(S) : BRASKEM S/AADV.(A/S) : TONIA RUSSOMANO MACHADO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS

QUIMICAS PETROQUIMICAS E AFINS DE TRIUNFO E PORTO ALEGRE - SINDIPOLO

ADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de embargos de declaração (fls. 698-700) opostos por Braskem S/A (sucessora de Opp Química S/A - fl. 658), com fundamento no art. 535 do CPC e 897-A da CLT, contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes (fls. 694-196), que, ao apreciar anterior recurso de embargos do Sindicato embargado, assim decidiu:

“Ao apreciar o recurso, proferi a seguinte decisão:'Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

processamento a recurso extraordinário fundado no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, interposto em face de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho que, em ação rescisória, condenou a ora agravante ao pagamento das URP´s de abril e maio de 1988, à fração correspondente a 7/30 avos do reajuste de 16,19%, com reflexos em junho e julho.

Alega-se violação ao artigo 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV, LV, da Carta Magna.

O Plenário do STF, ao julgar o RE 146.749-DF, DJ 18.11.94, Rel. Min. Carlos Velloso, afastou a declaração de inconstitucionalidade do art. 1º, caput, do Decreto-lei 2.425/88, entendendo que os servidores fazem jus, apenas, pela aplicação da URP, ao valor correspondente a 7/30(sete trinta avos) de 16,19% sobre os vencimentos de abril e maio de 1988, não cumulativamente, mas corrigidos monetariamente desde a data em que eram devidos, até o seu efetivo pagamento.

Ambas as Turmas desta Corte, no julgamento dos RREE 273.886-DF, Redator para o acórdão Min. Nelson Jobim, DJ 20.09.02 e 347.172-AM, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 04.10.02, decidiram que o percentual de 7/30 avos referentes às URP´s de abril e maio de 1988 não é extensivo aos meses de junho e julho.

Assim, dou provimento ao agravo e converto-o em recurso extraordinário (art. 544, §§ 3º e 4º, do CPC) para dar-lhe provimento (art. 557, § 1º-A, do CPC) e excluir da condenação a extensão da incidência do valor em questão nos meses de junho e julho de 1988. Determino sejam compensados e distribuídos, proporcionalmente, os ônus da sucumbência'.

Nos embargos de declaração, sustenta-se:'6. Não há, no processo do trabalho, sucumbência recíproca, uma vez

que mesmo no parcial deferimento dos pedidos, as custas serão devidas pelo empregador/reclamado (§ 1º do artigo 789 da CLT). O pagamento das custas se dá pelo vencido. Se o pedido foi julgado parcialmente procedente, a vencida é a empresa'.

Razão assiste à agravante, esta Corte no julgamento do RE-ED 197.409, 2a T., Rel. Carlos Velloso, DJ 14.11.1996, e do RE-ED 196.474, 1a T., Rel. Sepúlveda Pertence, DJ 4.6.2004, firmou e seguinte entendimento:

'EMENTA: Embargos de declaração recebidos para excluir a condenação em honorários advocatícios, incabível em reclamação trabalhista julgada improcedente'.

Sendo assim, em face dos termos dos embargos de declaração, reconsidero parcialmente a decisão embargada tão-somente para afastar a condenação dos ônus da sucumbência” (fls. 694-695).

2.Nesses embargos, agora opostos pela empresa embargante, alega-se omissão na decisão que afastou “a condenação dos ônus da sucumbência” (fl. 698), sustentando, em síntese, o seguinte:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 127

“Sucede que, em que pese esse D. Juízo tenha adequadamente afastado os ônus da sucumbência, não se pronunciou especificamente quanto ao recolhimento das custas processuais, estas sim devidas também no processo do trabalho.

Convém informar que diante da improcedência da demanda reconhecida pelas decisões pretéritas, a ora embargante foi condenada ao pagamento das respectivas custas.

No entanto, face ao provimento do recurso extraordinário perante esta Suprema Corte, evidentemente merece ser revertida a condenação quanto às custas processuais.

Nesse particular, não prospera a indução que o sindicato-réu pretende levar a efeito com o veiculado no artigo 789, § 1º, da CLT”.

3.Assiste razão à embargante. A decisão embargada proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes, deu provimento ao recurso quanto ao reajuste das URPs de abril e maio de 1988 apenas para “excluir da condenação a extensão da incidência do valor em questão nos meses de junho e julho de 1988” (fl. 653).

Dessa forma, apesar de tal decisão citar precedentes desta Corte no sentido de ser incabível em reclamação trabalhista a condenação em honorários, reconsiderou “parcialmente a decisão embargada tão-somente para afastar a condenação dos ônus da sucumbência” (fl. 695), deixando de se pronunciar a respeito das custas processuais.

Assim, merecem acolhimento os presentes embargos para suprir a omissão suscitada.

Esta Corte em diversas oportunidades já enfrentou a questão referente aos ônus da sucumbência em processo de reclamação trabalhista, orientando-se no sentido de ser incabível verba honorária, a não ser na hipótese prevista na Lei 5.548/70.

Vejam-se, a respeito, o RE 190.507-ED/CE, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 18.10.96; RE 194.254/CE, rel. Min. Sydney Sanches, 1ª Turma, unânime, DJ 06.12.96; RE 195.560/RJ, rel. Min. Celso de Mello, 1ª Turma, unânime, DJ 02.10.98; entre outros.

Tais julgados deram origem à Súmula STF 633, que assim dispõe:“É incabível a condenação em verba honorários nos recursos

extraordinários interpostos em processo trabalhista, exceto nas hipóteses previstas na Lei 5.584/1970”.

Quanto às custas processuais, estas são devidas. Veja-se, a respeito, em matéria trabalhista, o RE 196.132-ED/SP, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 08.11.96, assim ementado:

“ EMENTA: Embargos declaratórios.Embargos recebidos para declarar que a inversão dos ônus da

sucumbência se restringem ao pagamento das custas processuais”.Para melhor compreensão do tema, transcrevo, ainda, o voto

condutor do acórdão recorrido deste julgado:“Tem razão o embargante quanto à imprecisão do alcance da

expressão 'invertidos os ônus da sucumbência' constante no acórdão embargado.

Assim sendo, declaro que ela, em se tratando o vencido de Sindicato, se refere apenas ao pagamento das custas processuais.

2. Em face do exposto, recebo os presentes embargos para a declaração acima feita”.

Aponto, ainda, o RE 202.096/MT, de minha relatoria, 1ª Turma, unânime, DJ 28.06.2002. Desse julgado, destaco o seguinte trecho do voto:

“De igual forma, não padece de vício, o acórdão embargado, na parte em que condenou o embargante ao pagamento das custas. Isso porque não havendo dispositivo na CLT que regule as hipóteses de sucumbência mínima, é de se aplicar, subsidiariamente, a regra do art. 21, parágrafo único do CPC.

Assim sendo, rejeito os presentes embargos declaratórios, cujo caráter infringente é manifesto”.

4. Ressalte-se que este Tribunal entende ser desnecessária a fixação exata dos valores resultantes da proporcionalidade das sucumbências, por tratar-se de questão a ser dirimida no momento da execução do julgado. Nesse sentido, veja-se o RE 597.563-AgR/SP, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 21.05.2010; e o RE 307.631-AgR/DF, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 15.02.2002.

5.Ante o exposto, com fundamento no art. 535, II, c/c o art. 537, do CPC, acolho os embargos de declaração para determinar que sejam as custas distribuídas e compensadas entre as partes na proporção a ser apurada pelas instâncias ordinárias, incidindo, no caso, o disposto no art. 21 do CPC.

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 490.399 (738)ORIGEM : AC - 633265700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : ACONCÁGUA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.ADV.(A/S) : AFONSO JOSÉ REALE DE PAULA CAMPOSEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

agravo de instrumento (folhas 190 a 197), interpostos por Aconcágua Comercial de Vidros Ltda, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL. REEXAME DOS FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido, seria necessário reexaminar os fatos da causa, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279/STF.

Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a verificação de contrariedade à Constituição. Ofensa reflexa ou indireta à Constituição.

O Tribunal de origem prestou jurisdição por acórdão devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde a ora agravante.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (fl. 175).Insurge-se o embargante, em peça extensa, contra o fundamento

dessa decisão, asseverando que esta Corte já decidiu que, em nome do princípio da legalidade, é possível adentrar-se na análise de matéria infraconstitucional. Depois de discorrer longamente acerca do requisito do prequestionamento, defendeu a plena possibilidade de que esta Corte reveja seu posicionamento jurisprudencial sobre o tema, apreciando o mérito da insurgência por si deduzida.

Decido.O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

Contudo, no caso em tela não se tem por configurada a apontada divergência, porquanto, na espécie, o embargante se insurge contra pronunciamento que rejeitou o recurso que interpôs, sem que, para tanto, apontasse paradigma, proferido pela outra Turma ou pelo Plenário desta Corte, que pudesse amparar a pretendida dissensão.

Não é demais ressaltar que os embargos de divergência não se prestam ao fim de julgar ou rever a decisão do órgão fracionário, mas apenas de uniformizar o entendimento da Corte a respeito do tema em discussão, evitando tratamento desigual a matérias similares.

Bem por isso, apenas haverá divergência jurisprudencial quando os acórdãos em confronto, partindo de quadro fático semelhante, vierem a adotar posicionamento dissonante quanto ao direito federal aplicável, sendo certo que os embargos de divergência, por expressa determinação legal, não se prestam ao fito exclusivo de rediscutir matéria já devidamente apreciada no julgamento do recurso extraordinário.

Com efeito, pacificou-se nesta Suprema Corte o entendimento de que o dissídio jurisprudencial, para o fito ora perseguido pelo embargante, deve ser apresentado no mesmo plano decisório, de tal sorte que não se viabiliza esse recurso uniformizador quando o acórdão embargado não cuidar do próprio mérito da demanda e os dos paradigmas confrontados consubstanciarem resultado prejudicial a ele. Nesse sentido:

“RECURSO. Embargos de divergência. Interposição contra decisão que não conheceu de recurso extraordinário à falta de prequestionamento. Pretensão de a confrontar com outra que julgou o mérito. Inadmissibilidade. Paradigma impertinente. Recurso não conhecido. Sob fundamento de haver divergido de outra que julgou o mérito de recurso extraordinário, não se conhece de embargos de divergência contra decisão que, à falta de prequestionamento, não conheceu de igual recurso” (RE nº 148.858/SP-EDv, Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe de 7/8/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OMISSÃO QUANTO À APRECIAÇÃO DA MATÉRIA DE FUNDO. INSUBSISTÊNCIA. Embargos de Divergência. Pressupostos necessários ao conhecimento. Dissidência de julgados não demonstrada. Apreciação da matéria de fundo. Impossibilidade. A ausência dos pressupostos necessários ao conhecimento dos embargos de divergência inviabiliza o exame da matéria inserta nas razões recursais. Agravo regimental não provido.” (RE nº 209.847-ED-EDv-AgR/RS, Relator de Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/03).

Ou, ainda, que se mostram incabíveis tais embargos, sem a analítica demonstração da alegada divergência, conforme se colhe do seguinte precedente:

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 128: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 128

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA DIVERGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Incabíveis os embargos de divergência pelos quais se pretende seja reconhecida a divergência entre julgado de Turma e decisão monocrática que determina a subida de recurso extraordinário para melhor exame ou que converta agravo de instrumento em recurso extraordinário.” (RE nº 518.813-AgR-EDv-AgR/RJ, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 12/03/10).

Diga-se, ademais, que o acórdão nestes autos proferido pela Corte representa a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do tema da infraconstitucionalidade da matéria “sub judice”, que se mostra firme no sentido de que a afronta ao princípio constitucional do ato jurídico perfeito , tal qual posta nestes autos, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, citem-se os seguintes precedentes, de ambas as Turmas desta Corte:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA. INOVAÇÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. 1. Os embargos de declaração não constituem meio processual cabível para reforma do julgado, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica em não admitir recurso extraordinário para debater matéria referente a ofensa aos postulados constitucionais do direito adquirido, do ato jurídico perfeito, do contraditório, do devido processo legal e da prestação jurisdicional, pois, se existente, seria meramente reflexa ou indireta. 3. Os embargos de declaração devem apontar omissão, contradição ou obscuridade no acórdão impugnado e não inovar matéria até então estranha à discussão dos autos. 4. Embargos de declaração rejeitados” (AI nº 447.501-AgR-ED/RS, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 17/9/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ATO JURÍDICO PERFEITO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. CONSTITUCIONAL. O MINISTÉRIO PÚBLICO TEM LEGITIMIDADE PARA PROPOR AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS E HOMOGÊNEOS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 613.465-AgR/PR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 2/6/10).

E, de fato, a decisão proferida pelo Tribunal de origem tomou por fundamento também dispositivos de Leis do Município de São Paulo, o que vem a demonstrar que, realmente, passa pela análise da legislação infraconstitucional, a apreciação da irresignação em tela, o que não se mostra viável, no âmbito de um apelo extremo, como o presente.

Como se não bastasse, os presentes embargos também devem ser considerados intempestivos, porquanto interpostos antes da publicação do acórdão embargado.

Realmente, aludida decisão foi publicada no DJ-e de 18/12/09 (conforme certidão de folha 176), ao passo que os embargos foram interpostos no dia 15/12/09 (conforme recibo de protocolo de folha 178).

No sentido dessa intempestividade, aponta, de forma pacífica, a jurisprudência desta Suprema Corte, citando-se, para exemplificar, os seguintes precedentes:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INTEMPESTIVIDADE. O presente recurso de embargos é intempestivo, porquanto interposto prematuramente, antes da publicação do acórdão recorrido no órgão oficial. Prevalece nesta Corte o entendimento de que o prazo para interposição de recurso se inicia com a publicação, no órgão oficial, da decisão recorrida. Embargos de declaração não conhecidos” (AI nº 762.022-AgR-ED/SP, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 1/10/10).

“AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NÃO CONHECEU, POR INTEMPESTIVIDADE, DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 1. São precoces ou precipitados embargos de declaração opostos antes da publicação do acórdão embargado, devido a que tal falta de publicação implica desconhecimento das razões de que se recorre. 2. Inexistência de omissão, contradição ou obscuridade. 3. Agravo a que se nega provimento.” (MS nº 27.335-AgR-ED-AgR/DF, Relator o Ministro Ayres Britto, Tribunal Pleno, DJe de 12/3/10).

“1. RECURSO. Agravo regimental. Interposição contra acórdão do Pleno em agravo regimental. Inadmissibilidade. Aplicação do art. 317, caput, do Regimento Interno. Precedentes. Não se admite agravo regimental contra acórdão de Turma ou do Plenário. 2. RECURSO. Agravo regimental. Interposição antes de publicado o acórdão agravado. Decisão ainda nem sequer juntada aos autos. Caráter manifestamente prematuro. Objeto recursal ainda não definido de todo. Intempestividade reconhecida. Não conhecimento. Precedentes. Não se conhece de recurso interposto antes da publicação da decisão por impugnar, sem, pelo menos, juntada do acórdão aos autos.” (MS nº 27.623-MC-AgR-AgR/DF, Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe de 27/2/09).

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que:

“ é legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida

ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado.” (MI nº 375-AgR/PR, Relator o Ministro Carlos Veloso, Tribunal Pleno, DJe de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que:

“ assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes.” (MS nº 22.626-AgR/SP, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 526.423 (739)ORIGEM : AC - 2704095000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CLARICE COPIAADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

agravo de instrumento (folhas 261 a 270), interpostos por Clarice Copia e outros, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO: ESTADO DE SÃO PAULO. GRATIFICAÇÃO DE CARÁTER PRO LABORE FACIENDO: NÃO-INCLUSÃO NOS PROVENTOS. C. F., art. 40, § 8°.

I. - O Tribunal de Estado-membro, interpretando normas locais, entendendo que a gratificação objetivo da causa não tem caráter genérico. Sendo assim, não integra os proventos do aposentado. A interpretação de normas locais, pelo Tribunal local, é feita de forma soberana.

II. - Agravo não provido. ” (fl. 258).Asseveram os embargantes que a aludida decisão teria divergido de

outras, proferidas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que entenderam que a gratificação denominada “por atividades de polícia”, por ser concedida em caráter geral, também deve ser estendida aos inativos.

Para a demonstração analítica da divergência, colacionou aos autos, além de decisões monocráticas, cópias dos acórdãos proferidos quando do julgamento dos AI's nºs 440.870-3-AgR/SP, DJ de 10/10/03 e 505.221-7-AgR/SP, DJ de 15/10/04, assim ementados, respectivamente:

“ Servidor público estadual. Gratificação por atividade de polícia (GAP) instituída pela LC est. 873/2000: extensão aos servidores inativos, por força do art. 40, § 4º (§ 8º, na redação da EC 20/98), da Constituição Federal, dado o seu caráter geral: precedentes (v.g., RE 244.697, Ellen Gracie, DJ 31.08.01; RE 259.258, Ilmar Galvão, DJ 27.10.00; RE 244.081, Ilmar Galvão, DJ 10.11.00) ” (fl. 271).

“ RECURSO. Agravo de instrumento. Admissibilidade. Protocolo ilegível. Comprovação de que o recurso extraordinário foi interposto no prazo legal. Decisão agravada. Reconsideração. Deve ser conhecido agravo de instrumento corretamente formado. 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor Público Militar. Inativo. Extensão de vantagem: Gratificação de Atividade de Polícia - GAP (LC nº 873/2000, do Estado de São Paulo). Vantagem de caráter geral. Por força do art. 40, § 8º da Constituição Federal, o servidor público inativo tem direito à extensão de vantagem de caráter geral concedida aos servidores da ativa ” (fl. 276).

Decido.O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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E no caso presente, a divergência é manifesta, conforme bem demonstrado pelos embargantes, pois o acórdão proferido nestes autos entendeu que a gratificação objeto da demanda seria de caráter “pro labore faciendo” e, portanto, não integraria os proventos dos inativos.

E a tese contrária, referente ao caráter geral desse tipo de gratificação, a incorporar-se, portanto, aos proventos de aposentadoria, acabou por prevalecer, nesta Corte, conforme inúmeros precedentes, alguns dos quais já mencionados nestes autos.

Para ilustrar, citem-se as ementas dos seguintes julgados, de ambas as Turmas deste supremo Tribunal Federal:

“ Agravos regimentais em agravo de instrumento. 2. Recurso do Estado de São Paulo. Gratificação de Atividade de Polícia - GAP. Servidores Inativos. Extensão, nos termos do art. 40, § 8o, da CF. Caráter geral. Precedentes. 3. Recurso dos servidores. Inversão dos ônus da sucumbência. Impossibilidade. Fixação em 5% sobre o valor da causa. 4. Agravo regimental dos servidores a que se dá provimento para alterar os ônus sucumbenciais. Agravo regimental do Estado a que se nega provimento” (AI nº 422.141AgR/SP,Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, Dje de 28/3/08).

“ Servidor público estadual. Gratificação por atividade de polícia (GAP) instituída pela LC est. 873/2000: extensão aos servidores inativos, por força do art. 40, § 4º (§ 8º, na redação da EC 20/98), da Constituição Federal, dado o seu caráter geral: precedentes (v.g., RE 244.697, Ellen Gracie, DJ 31.08.01; RE 259.258, Ilmar Galvão, DJ 27.10.00; RE 244.081, Ilmar Galvão, DJ 10.11.00)”(AI nº 440.870-AgR/SP, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 10/10/03).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Servidor Público inativo. GASS - Gratificação de Assistência e Suporte à Saúde - Lei Complementar no 871, de 19 de junho de 2000. 3. Ofensa ao art. 40, § 8o, da Carta Magna. Precedentes. 4. Agravo regimental que se nega provimento” (RE nº 467.994/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 1/9/06).

“Recurso Extraordinário. 2. Servidor Público inativo. GATA, GASS e GAAF - Gratificações criadas pela Lei Complementar no 738, de 21 de dezembro de 1993. 3. Alegação de ofensa ao art. 4o, § 4o (redação anterior à EC no 20), da Carta Magna. Inexistência. Precedente da 1a Turma. 4. Recurso Extraordinário que se nega provimento” (RE nº 372.503/SP, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 16/12/05).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. GRATIFICAÇÃO DE APOIO AOS SERVIDORES DE SAÚDE - GASS. CARÁTER GERAL: POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO AOS INATIVOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (RE nº 547.730/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe-de 26/6/09).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código do Processo Civil, conheço dos embargos e lhes dou provimento para, reformando a decisão embargada, determinar a conversão do agravo de instrumento em recurso extraordinário, ao qual dou provimento, para restabelecer a sentença de Primeiro Grau, inclusive quanto à disciplina do ônus da sucumbência.

Publique-se. Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.378 (740)ORIGEM : AC - 3446580 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO

DO PARANAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : ANTONIO MAZIEROADV.(A/S) : ROGÉRIO HELIAS CARBONI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

agravo de instrumento (folhas 500 a 507), interpostos por Antonio Maziero, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil.

2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento” (fl. 497).Assevera o embargante que a aludida decisão teria divergido de

outras, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, em que se entendeu ser obrigatória a participação do interessado em processo que tramita perante o Tribunal de Contas, o que não teria ocorrido no caso presente, a ensejar a nulidade do procedimento, nos moldes em que pretendido pelo embargante.

Para a demonstração analítica da divergência, trouxe aos autos cópias dos acórdãos proferidos no julgamento dos MS nº 23.550-1/DF, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 31/10/01, AI nº 587.487-8-AgR/RJ, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ-e de 29/6/07.

Decido.O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

No caso em tela, contudo, não se afigura presente a apontada divergência, porquanto, na espécie, o embargante se insurge contra pronunciamento que rejeitou o recurso que interpôs, ao passo que nos apontados paradigmas indicados a amparar a pretendida dissensão, esses teriam sido conhecidos e providos, reconhecida que foi, naqueles autos e em vista das peculiaridades das hipóteses então em discussão, a presença dos requisitos autorizadores a tanto.

Além disso, os casos discutidos nos autos desses julgados apontados como paradigmas se referem, um deles a ato emanado do Tribunal de Contas da União, em processo licitatório e, o outro, a afastamento de funcionários públicos do interior do Estado do Rio de Janeiro, matérias substancialmente diversas daquela aqui em discussão.

Não é demais ressaltar que os embargos de divergência não se prestam ao fim de julgar ou rever a decisão do órgão fracionário, mas apenas de uniformizar o entendimento da Corte a respeito do tema em discussão, evitando tratamento desigual a matérias similares.

Bem por isso, apenas haverá divergência jurisprudencial quando os acórdãos em confronto, partindo de quadro fático semelhante, vierem a adotar posicionamento dissonante quanto ao direito federal aplicável, sendo certo que os embargos de divergência, por expressa determinação legal, não se prestam ao fito exclusivo de rediscutir matéria já devidamente apreciada no julgamento do recurso extraordinário.

Com efeito, pacificou-se nesta Suprema Corte o entendimento de que o dissídio jurisprudencial, para o fito ora perseguido pelo embargante, deve ser apresentado no mesmo plano decisório, de tal sorte que não se viabiliza esse recurso uniformizador quando o acórdão embargado não cuidar do próprio mérito da demanda e os dos paradigmas confrontados consubstanciarem resultado prejudicial a ele. Nesse sentido:

“RECURSO. Embargos de divergência. Interposição contra decisão que não conheceu de recurso extraordinário à falta de prequestionamento. Pretensão de a confrontar com outra que julgou o mérito. Inadmissibilidade. Paradigma impertinente. Recurso não conhecido. Sob fundamento de haver divergido de outra que julgou o mérito de recurso extraordinário, não se conhece de embargos de divergência contra decisão que, à falta de prequestionamento, não conheceu de igual recurso” (RE nº 148.858/SP-EDv, Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe de 7/8//09).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OMISSÃO QUANTO À APRECIAÇÃO DA MATÉRIA DE FUNDO. INSUBSISTÊNCIA. Embargos de Divergência. Pressupostos necessários ao conhecimento. Dissidência de julgados não demonstrada. Apreciação da matéria de fundo. Impossibilidade. A ausência dos pressupostos necessários ao conhecimento dos embargos de divergência inviabiliza o exame da matéria inserta nas razões recursais. Agravo regimental não provido” (RE nº 209.847/RS-ED-EDv-AgR, Relator de Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ de 4/4/03).

Ou, ainda, que se mostram incabíveis tais embargos, sem a analítica demonstração da alegada divergência, conforme se colhe do seguinte precedente:

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA DIVERGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Incabíveis os embargos de divergência pelos quais se pretende seja reconhecida a divergência entre julgado de Turma e decisão monocrática que determina a subida de recurso extraordinário para melhor exame ou que converta agravo de instrumento em recurso extraordinário” (RE nº 518.813/RJ-AgR-EDv-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 12-03-10).

Diga-se, ademais, que o acórdão nestes autos proferido pela Corte representa a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito da impossibilidade do reexame de fatos e provas, em face de alegação como a aqui apresentada, para fundamentar a interposição do apelo extremo, citando-se, para exemplificar, os seguintes precedentes, de ambas as Turmas desta Corte, assim dispondo:

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTIGOS 5º, XXXVI, LIV E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 130

LV, 195, §5º E 202, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OFENSA REFLEXA. PROVA E INTERPRETAÇÃO DE REGRA CONTRATUAL. SÚMULAS STF 279 E 454. 1. A discussão atinente à ocorrência ou não de capitalização anual de juros é matéria que demanda revolvimento de material fático-probatório e interpretação de norma contratual, ao que se aplicam as Súmulas STF 279 e 454. 2. A possível violação aos postulados do ato jurídico perfeito, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa configura ofensa reflexa à CF. 3. Agravo regimental improvido” (AI nº 733.225-AgR/RS, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 24/9/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO DA CORPORAÇÃO MEDIANTE PROCESSO ADMINISTRATIVO. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” ( AI nº 782.436/MS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24/9/10).

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que:

“ é legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso – agravo regimental – possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado” (MI nº 375/PR-AgR, Relator o Ministro Carlos Veloso, Tribunal Pleno, DJ de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que:

“assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes” (MS nº 22.626/SP-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.063 (741)ORIGEM : AC - 70003952165 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULEMBDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE TRANSGALA TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : SYLVIO MIGUEL PEREIRA DA ROCHA E OUTRO(A/S)

Trata-se de embargos de divergência opostos ao acórdão da Segunda Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, que negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, sob o fundamento de que “o estorno proporcional dos créditos de ICMS em virtude da redução da base de cálculo não afronta o princípio constitucional da não-cumulatividade” (fl. 480).

O embargante alegou, em suma, que há divergência entre o acórdão impugnado e a decisão proferida pela Primeira Turma desta Corte no AI 449.051-AgR/RS, de minha relatoria.

Sustentou que no paradigma indicado decidiu-se pela impossibilidade de compensação dos créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo do ICMS, ao passo que no acórdão impugnado, na mesma situação, julgou-se legítimo o estorno proporcional dos créditos de ICMS.

A pretensão recursal não merece acolhida. Verifica-se que o acórdão apontado como dissidente não é idôneo à

demonstração do dissídio jurisprudencial que dá ensejo aos embargos de divergência, uma vez que está em consonância com o entendimento firmado no acórdão embargado.

Isso porque ambos os julgados entendem pela possibilidade de compensação parcial dos créditos relativos ao ICMS em razão da redução de sua base de cálculo, sob o fundamento de tratar-se de uma isenção fiscal parcial.

O embargante, em suas razões recursais, aduziu que a Primeira Turma desta Corte entendeu pela impossibilidade da mencionada compensação. Contudo, da leitura do acórdão apontado como paradigma, depreende-se que a vedação se restringiu ao estorno total, e não ao parcial, em sintonia com a decisão embargada. Por oportuno, destaco trecho do acórdão indicado como dissidente (AI 449.051-AgR/RS, de minha relatoria):

“Observa-se, que a decisão recorrida, de forma correta, aplicou ao presente caso a jurisprudência firmada na Corte quando do julgamento do RE 174.478/SP, Rel. para o acórdão o Min. Cezar Peluso, que qualificou a redução da base de cálculo relativa à entrada de insumos como isenção fiscal parcial, o que impede o estorno total do crédito” (fl. 500).

No mesmo sentido, a decisão embargada consignou:“O Plenário do Supremo Tribunal Federal (RE 174.478/SP, rel. P/ o

acórdão o Min. Cezar Peluso, DJ 30.09.2005), ao apreciar questão similar a destes autos, assentou que a redução da base de cálculo do ICMS corresponderia a uma isenção parcial, possibilitando o estorno proporcional do tributo e que tal compensação não afronta o princípio da não-cumulatividade” (fl. 482).

Assim, verificada a congruência das decisões confrontadas, cumpre ressaltar que a utilização adequada dos embargos de divergência impõe ao recorrente o dever de demonstrar, de maneira objetiva e analítica, o dissídio interpretativo alegado. Ademais, na linha da jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, a caracterização do conflito jurisprudencial depende da demonstração explícita da divergência entre a decisão embargada e os paradigmas apontados como dissidentes.

Nessa linha, transcrevo a ementa do RE 202.097-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello:

“EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - DESCUMPRIMENTO, PELA PARTE EMBARGANTE, DO DEVER PROCESSUAL DE PROCEDER AO CONFRONTO ANALÍTICO ENTRE OS ACÓRDÃOS DADOS COMO DIVERGENTES, DE UM LADO, E A DECISÃO EMBARGADA, DE OUTRO - INSUFICIÊNCIA DA MERA TRANSCRIÇÃO DAS EMENTAS PERTINENTES AOS ACÓRDÃOS INVOCADOS COMO REFERÊNCIA PARADIGMÁTICA - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A parte embargante, sob pena de recusa liminar de processamento dos embargos de divergência - ou de não-conhecimento destes, quando já admitidos - deve demonstrar, de maneira objetiva, mediante análise comparativa entre o acórdão paradigma e a decisão embargada, a existência do alegado dissídio jurisprudencial, impondo-se-lhe reproduzir, na petição recursal, para efeito de caracterização do conflito interpretativo, os trechos que configuram a divergência indicada, mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou que tornam assemelhados os casos em confronto, não bastando, para os fins a que se refere o art. 331 do RISTF, a mera transcrição das ementas dos acórdãos invocados como referências paradigmáticas, nem simples alegações genéricas pertinentes à suposta ocorrência de dissenso pretoriano. Precedentes”

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput, e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 545.532

(742)

ORIGEM : AC - 200361000297710 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : WILTON ROVERI ADVOGADOS ASSOCIADOADV.(A/S) : WILTON ROVERI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em embargos de declaração

em agravo regimental em recurso extraordinário (folhas 370 a 377), interpostos por Wilton Roveri Advogados Associados, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – INEXISTÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O ATO DECISÓRIO QUESTIONADO – AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS ORDINÁRIAS – DESCABIMENTO DO APELO EXTREMO – SÚMULA 281/STF – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – RECURSO IMPROVIDO” (folha 352).

Assevera o embargante que a aludida decisão está fundada em excesso de formalismo, ao passo que a matéria em discussão nos autos é de grande relevância, merecendo ser analisada. Acrescentou que tal decisão diverge daquela proferida pelo Plenário da Corte, nos autos da Recl. nº 2.475 e que sua pretensão merece ser acolhida, sob pena de desrespeito à norma do artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal.

Decido. O presente recurso não tem o menor cabimento, devendo ser

liminarmente rejeitado, pelas várias razões a seguir elencadas. O recurso de embargos de divergência pode ser interposto contra

decisão de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 131: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 131

de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

No caso em tela, contudo, a última decisão proferida nos autos foi monocraticamente lavrada pelo Ministro Celso de Mello, sendo certo que contra decisão assim proferida, não cabem embargos de divergência, ao menos antes de interposto o recurso de agravo regimental, previsto nos artigos 317 e seguintes, do Regimento Interno desta Suprema Corte.

Apenas para ilustrar, citem-se as ementas dos seguintes precedentes, assim dispondo:

“1. RECURSO. Embargos de divergência. Acórdão paradigma. Matéria diversa da discutida no acórdão embargado. Inteligência do art. 330 do RISTF. Agravo regimental não provido. Cabem embargos de divergência à decisão de Turma que, em recurso extraordinário ou agravo de instrumento, divergir de julgado de outra Turma ou do Plenário desta Corte, desde que tratem ambos do mesmo thema decidendum. 2. RECURSO. Embargos de divergência. Inadmissibilidade. Impugnação a acórdão do Plenário e a decisão singular. Precedentes. Recurso não conhecido. Cabem embargos de divergência contra acórdão de Turma que divirja de julgado da outra Turma ou do Pleno, não, porém, contra acórdão do Plenário ou decisão monocrática” (AI nº 729.055/MG-AgR-EDv, Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe de 26/3/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO POR FAX: ORIGINAIS APRESENTADOS FORA DO PRAZO LEGAL. TEMPESTIVIDADE EXAMINADA CONSIDERANDO A DATA DE PROTOCOLO DOS ORIGINAIS NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IRRELEVÂNCIA DA DATA DA REMESSA PELOS CORREIOS. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA: RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” ( RE nº 351.747/RJ-EDv-AgR-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 4/12/09).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SÚMULA 287 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - É incabível oposição de embargos de divergência contra decisão monocrática (art. 330 do RISTF). II - O agravante não atacou todos os fundamentos da decisão agravada. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. III - Agravo regimental improvido.” ( AI nº 647.692/SP-EDv-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe de 30/4/09).

No que tange ao anterior acórdão que julgou o agravo regimental dantes interposto pelo embargante contra a decisão monocrática que, por primeiro, negara seguimento ao recurso, tem-se que esse já foi objeto de embargos de declaração, monocraticamente rejeitados.

Logo, contra aquela decisão não cabe novo recurso, em homenagem ao princípio da unirrecorribilidade das decisões, fato que acarreta o não conhecimento do segundo recurso interposto contra a decisão já dantes recorrida. Nesse sentido, cito os seguintes acórdãos desta Corte:

“(...) O princípio da unirrecorribilidade, ressalvadas as hipóteses legais, impede a cumulativa interposição, contra o mesmo ato decisório, de mais de um recurso. O desrespeito ao postulado da singularidade dos recursos torna insuscetível de conhecimento o segundo recurso, quando interposto contra a mesma decisão. Doutrina. Precedentes (...).” (AI nº 591.230/DF-AgR-ED-ED-ED-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 23/4/10).

“PROCESSUAL PENAL. NOVO AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO QUE REJEITOU EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO CONHECEU AGRAVO REGIMENTAL. PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE. IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA. SÚMULA 287 DO STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - As razões do recurso não infirmam todos os fundamentos da decisão agravada, o que atrai a incidência da Súmula 287 do STF. II - Necessidade de reexame dos fatos e das provas que envolvem a matéria para se chegar a entendimento diverso do acórdão recorrido. Incidência da Súmula 279 desta Corte. III - Agravo regimental improvido.” (AI nº 715.373/SP-ED-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 1/7/09).

Assim, não é dado ao embargante insurgir-se, por meio da interposição dos presentes embargos de divergência, contra a anterior decisão colegiada proferida nos autos pelo Segunda Turma da Corte, contra a qual, aliás, ele já havia interposto o recurso cabível. Até porque – ressalte-se – contra decisão monocrática do relator não cabem embargos de divergência.

Apenas contra a última decisão aqui proferida é que poderia ele vir a interpor o presente recurso.

Destarte, as razões dos presentes embargos em nada se referem ao tema da decisão agravada, fato a impedir seu regular processamento e conhecimento, devendo ser aplicado, à hipótese, o disposto na Súmula nº 284 desta Corte, a qual, muito embora se refira a recursos extraordinários, tem inteira aplicação a todas as espécies de recurso que tramitam neste Supremo

Tribunal Federal.Além disso - não é demais ressaltar - os embargos de divergência

não se prestam ao fim de julgar ou rever a decisão do órgão fracionário, mas apenas de uniformizar o entendimento da Corte a respeito do tema em discussão, evitando tratamento desigual a matérias similares.

Bem por isso, apenas haverá divergência jurisprudencial quando os acórdãos em confronto, partindo de quadro fático semelhante, vierem a adotar posicionamento dissonante quanto ao direito federal aplicável, sendo certo que os embargos de divergência, por expressa determinação legal, não se prestam ao fito exclusivo de rediscutir matéria já devidamente apreciada no julgamento do recurso extraordinário.

Com efeito, pacificou-se nesta Suprema Corte o entendimento de que o dissídio jurisprudencial, para o fito ora perseguido pelo embargante, deve ser apresentado no mesmo plano decisório, de tal sorte que não se viabiliza esse recurso uniformizador quando o acórdão embargado não cuidar do próprio mérito da demanda e os dos paradigmas confrontados consubstanciarem resultado prejudicial a ele, ou vice-versa. Nesse sentido:

“RECURSO. Embargos de divergência. Interposição contra decisão que não conheceu de recurso extraordinário à falta de prequestionamento. Pretensão de a confrontar com outra que julgou o mérito. Inadmissibilidade. Paradigma impertinente. Recurso não conhecido. Sob fundamento de haver divergido de outra que julgou o mérito de recurso extraordinário, não se conhece de embargos de divergência contra decisão que, à falta de prequestionamento, não conheceu de igual recurso.” (RE nº 148.858/SP-EDv, Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe de 7/8//09).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OMISSÃO QUANTO À APRECIAÇÃO DA MATÉRIA DE FUNDO. INSUBSISTÊNCIA. Embargos de Divergência. Pressupostos necessários ao conhecimento. Dissidência de julgados não demonstrada. Apreciação da matéria de fundo. Impossibilidade. A ausência dos pressupostos necessários ao conhecimento dos embargos de divergência inviabiliza o exame da matéria inserta nas razões recursais. Agravo regimental não provido.” (RE nº 209.847/RS-ED-EDv-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/03).

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que:

“ é legítima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado.” (MI nº 375/PR-AgR, Relator o Ministro Carlos Veloso, Tribunal Pleno, DJe de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que:

“ assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes.” (MS nº 22.626/SP-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

EMB.DIV. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 141.860 (743)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTES. : IVETE PERRONE E OUTROSADV. : RICARDO ARANHA CAMPOSEMBDA. : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO(A/S)

Em virtude de o acórdão recorrido ter sido prolatado pela Primeira Turma, submeti estes autos (fl. 913) à Presidência deste Tribunal para verificação da correta distribuição dos embargos de divergência, ocasião em que se decidiu pela manutenção da distribuição à minha relatoria, ao entendimento de que foi atendido o escopo do art. 76 do Regimento Interno desta Corte (fls. 915-916). Assim, passo à análise do recurso.

Trata-se de embargos de divergência opostos ao acórdão da Primeira Turma, Rel. Min. Celso de Mello, que deu provimento ao recurso extraordinário, nos seguintes termos:

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUTARQUIA ESTADUAL – SERVIDORES CONTRATADOS PELO REGIME DA CLT – EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE TRABALHO – COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 132

DO TRABALHO (CF, art. 114) – RE CONHECIDO E PROVIDO.Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar conflitos individuais

instaurados entre autarquia estadual e respectivos servidores, desde que contratados estes sob o regime da CLT, não obstante o litígio judicial tenha por objeto a concessão de vantagens fundadas em lei estadual. Precedentes” (fl. 559).

Os embargantes sustentaram que o acórdão impugnado divergiu do entendimento firmado por esta Corte que, em face da mesma controvérsia ora em exame, decidiu pela Competência da Justiça Comum. Para demonstrar o alegado dissenso, indicaram os seguintes precedentes:

a) do Plenário: CJ 6.829/SP, Rel Min. Octávio Gallotti;b) da Segunda Turma: RE 141.210/SP, RE 141.861/SP, RE 147.797-

AgR/SP, RE 172.209/SP, RE 173.962/SP, RE 176.106/SP, RE 177.060/SP e RE 217.435-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; RE 174.457-AgR/SP, Rel. Min. Marco Aurélio;

c) da Primeira Turma: RE 146.942/SP, RE 140.031/SP, RE 148.753/SP, RE 165.517/SP, Rel. Min. Octavio Gallotti; RE 197.252/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

A pretensão recursal não merece acolhida.Inicialmente, quanto às decisões da Primeira Turma apontadas como

paradigmas, observo que não são idôneas à demonstração do dissídio jurisprudencial que dá ensejo ao cabimento dos embargos de divergência.

É que, consoante dispõe o art. 330 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, os embargos de divergência são cabíveis contra acórdão de Turma que divirja de julgado de outra Turma ou do Plenário. Assim, decisões singulares e julgados da mesma Turma que proferiu o acórdão embargado não servem à demonstração do dissídio jurisprudencial. Nesse sentido, menciono os seguintes precedentes, entre outros: AI 729.055-EDv/MG e AI 339.377-AgR-ED-EDv/GO, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 518.813-AgR-EDv-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 559.944-AgR-EDv, Rel. Min. Dias Toffoli.

Quanto aos demais arestos indicados para demonstrar o dissenso interpretativo, cumpre ressaltar que não cabem embargos de divergência, conforme o art. 332 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, se a jurisprudência do Plenário ou de ambas as Turmas estiver firmada no sentido da decisão embargada.

No caso dos autos, o acórdão impugnado está em consonância com o entendimento firmado pelo Plenário deste Tribunal, consoante se observa nos seguintes julgamentos proferidos em embargos de divergência, cujas ementas seguem transcritas:

“COMPETÊNCIA - LEI Nº 180/78 DO ESTADO DE SÃO PAULO - VÍNCULO EMPREGATÍCIO. Versando a controvérsia sobre direito integrado a contrato de trabalho, embora em decorrência de lei local, a competência para processar e julgar a ação é da Justiça do Trabalho. Precedentes: Recurso Extraordinário nº 143.876-2/SP, por mim relatado perante a Segunda Turma; Recurso Extraordinário nº 141.862-1/SP, relatado pelo ministro Moreira Alves na Primeira Turma; e Recurso Extraordinário nº 141.051-5/SP, relatado pelo ministro Néri da Silveira na Segunda Turma. Os acórdãos foram veiculados nos Diários de 27 de junho de 1997, 7 de fevereiro de 1997 e 18 de abril de 1997, respectivamente” (RE 146.942-EDv/SP, Rel. Min. Marco Aurélio).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. DEMANDA AJUIZADA POR SERVIDORES DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CONTRATADOS SOB O REGIME DA CLT. COMPETÊNCIA. Pacificou-se, no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, o entendimento de que compete à Justiça do Trabalho o julgamento das demandas ajuizadas por servidores da Universidade de São Paulo, contratados sob o regime da CLT, em que se discute vantagem prevista em lei local aplicável a funcionários estatutários. Precedente: ERE 146.942, rel. Min. Marco Aurélio (DJ 9/8/2002). Embargos de divergência não conhecidos”(RE 143.877-EDv, Rel. Min. Ellen Gracie)

Isso posto, não admito os embargos de divergência (CPC, art. 557, caput, e RISTF, arts. 21, § 1º, e 335).

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.273 (744)ORIGEM : AMS - 9704004737 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INDÚSTRIA DE COMPENSADOS TRIÂNGULO LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO DE ROSA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min.CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 242.689-RG/PR, Rel. Min. GILMAR MENDES, reconheceu

existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da “(...) definição do correto índice a ser utilizado na correção monetária das demonstrações financeiras das pessoas jurídicas no ano-base de 1990”.

Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 456.383 (745)ORIGEM : AC - 9705056510 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNICRED MACEIÓ - COOPERATIVA DE ECONOMIA E

CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS DE MACEIÓADV.(A/S) : PAULO CÉSAR ANDRADE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOCONTRIBUIÇÃO SOCIAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SEM

VÍNCULO EMPREGATÍCIO – LEI COMPLEMENTAR Nº 84/96 – CONSTITUCIONALIDADE – PRECEDENTE DO PLENO – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Julgando o Recurso Extraordinário nº 228.321, relatado pelo Ministro Carlos Velloso, o Pleno concluiu pela constitucionalidade do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº 84/96, que implicou a instituição da contribuição social devida pelas empresas, relativamente ao que pago a quem não tem vínculo de emprego: os segurados, empresários, trabalhadores autônomos, avulsos, e demais pessoas naturais.

Prevaleceu o entendimento de que a remissão contida na parte final do § 4º do artigo 195 da Constituição Federal ao artigo 154, inciso I, não alcança a proibição no tocante à identidade de fato gerador ou de base de cálculo, considerados os impostos.

2. Diante do pronunciamento do Plenário, adotado por maioria de votos, estando ausentes justificadamente os Ministros Celso de Mello e Sydney Sanches, e restando vencidos eu próprio e o Ministro Sepúlveda Pertence, ressalvo a convicção pessoal sobre a matéria, buscando, com isso, evitar a divergência interna.

3. Nego seguimento ao extraordinário.4. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 523.237 (746)ORIGEM : AC - 352453 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOAADV.(A/S) : ROBERTA MARIA FEITOSA BEZERRILRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOVistos.Município de João Pessoa interpõe recurso extraordinário, com

fundamento nas alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“Tributário e Processual Civil. Taxa de coleta de resíduos – TCR, instituída pelo Município de João Pessoa/PB. Prédio público destinado à União. Ausência de previsão legal para sua incidência. Insubsistência do título executivo. Apelo e remessa oficial improvidos”(fls. 144).

Opostos embargos de declaração (fls. 156 a 160), foram rejeitados (fls. 162 a 168).

Sustenta o recorrente violação do artigo 150, inciso VI, “a” da Constituição Federal. Alega que a imunidade tributária recíproca não abrange as taxa, somente os impostos.

Contra-arrazoado (fls. 194 a 200), o recurso extraordinário (fls. 178 a 185) foi admitido (fls. 215/216).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 15/3/06, como expresso na certidão de folha 177, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 133

Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar. Note-se que o recorrente fundamenta o presente apelo alegando que

a decisão recorrida contrariou o artigo 150, inciso VI, “a” da Constituição Federal, “De tal maneira que, sem muito esforço verifica-se a interpretação totalmente divergente da grande maioria dos Tribunais Nacionais, principalmente, no tocante a imunidade tributária recíproca, contemplada pelo art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal, limitando-se a mesma apenas em relação aos impostos, não alcançando a exigência de taxa instituída pelo Município, devendo a mesma se ajustar ao entendimento prevalecente no âmbito desse Sodalício” (fl. 184). Todavia, verifico que o Tribunal de origem não decidiu a controvérsia em face da imunidade tributária recíproca, mas entendeu ser indevida a exação por ausência de amparo legal, ou seja, fundamentou-se na legislação municipal.

Destaca-se parte desse julgado:“A sentença reconheceu acertadamente a ausência efetiva de amparo

legal ao cálculo e conseqüente cobrança da Taxa de Coleta de Resíduos – TCR em relação a prédios públicos, com base na Lei Complementar 16/98 do Município de João Pessoa/PB, ora apelante.

Mesmo tendo previsto a necessidade de serem consideradas as diversas realidades de cada categoria de contribuintes, escalonados a partir da estimativa da respectiva produção de lixo, em cálculo que deveria atentar para a natureza do imóvel, a lei não previu uma categoria adequada para a hipótese dos autos, de prédio público destinado a servir à Delegacia F. do T. Nacional, que não se enquadra nas categorias especificadas no item 3° do Anexo II da Lei Complementar n. 16/98, restando caracterizada a ilegitimidade da taxa imposta ao ente público executado e a insubsistência do título executivo” (fl. 141).

Desse modo, o acórdão atacado se limitou a aplicar a legislação infraconstitucional pertinente ao caso, a saber, Lei Complementar Municipal n° 16/98 e seus anexos. Diante disso, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (AI nº 360.265/AgR-RJ, Segunda Turma, Relator o Senhor Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, com relação à alínea “c” do permissivo constitucional, igualmente, não prospera o apelo, uma vez que o acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição, razão pela qual fica inviabilizado o processamento do recurso extremo.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.112 (747)ORIGEM : AC - 200102010323971 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : CARLOS HUMBERTO REIS NETOADV.(A/S) : LUCILÉA DE BRITTO PEREIRA ZULIAN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto contra decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região acerca da supressão de gratificações recebidas por servidoras públicas ex-celetistas.

O acórdão recorrido está assim ementado (fls. 228):

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR DA FUNDAÇÃO LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA – LBA. MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. GRATIFICAÇÕES DE ANTIGUIDADE (BIÊNIO) E DE ANIVERSÁRIO (AGOSTINA). INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL.

1 – O servidor da Fundação Legião Brasileira de Assistência – LBA, que teve o seu contrato de trabalho extinto, por força da lei, passando a integrar o Regime Jurídico Único, instituído pela Lei n. 8.112/90, não tem direito adquirido às gratificações de antiguidade (biênio) e de aniversário (agostina), anteriormente percebidas no regime da CLT, ante a firme jurisprudência do STF no sentido de que o servidor público, inclusive regido pela CLT, não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo impossível a percepção cumulativa de vantagens de regimes jurídicos distintos. Precedentes: MS 22455/DF, rel. Min. Néri da Silveira, DJ 07.06.02; AI 313149/DF, rel. Min. Moreira Alves, DJ 04.05.02.

2 – Ademais, a Lei n. 8.112/90 prevê o adicional por tempo de serviço à razão de 1% (um por cento) ao ano de serviço público efetivo (anuênio), não podendo vantagens da mesma natureza coexistirem com outras concedidas sob o mesmo fundamento (tempo de serviço). Quanto à gratificação de aniversário, por não estar prevista tal vantagem na Lei n. 8.112/90, incabível sua percepção após a integração do servidor no Regime Jurídico Único.

3 – Vale dizer, o princípio da legalidade, para o serviço Público, ao contrário do particular, tem o sentido de que só é permitido fazer o que a lei expressamente autoriza, e não há qualquer previsão legal para o cômputo de tal vantagem no vencimento do autor.

4 – Apelação e remessa necessária conhecidas e providas. Invertido o ônus da sucumbência para condenar o Autor ao pagamento das custas e honorários advocatícios de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido da causa, em favor da União Federal.”

Sustenta-se que o acórdão objeto do recurso extraordinário teria violado o art. 5º, XXXVI; 37, XV da Carta Magna.

É o relatório.O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o

preceito do art. 37, XV da Constituição federal, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Com relação à violação ao direito adquirido, é assentada a jurisprudência desta Corte no sentido de que a transposição do regime estatuário para o regime celetista implica na extinção do contrato de trabalho, não cabendo a alegação de direito adquirido a vantagens obtidas anteriormente.

Nesse sentido: RE 535.046 (rel. min. Cezar Peluso, DJe de 1º.07.2009), AI 388.853-AgR (rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 04.03.2005), MS 24.381 (rel. min. Gilmar Mendes, Pleno, DJ de 03.09.2004) e AI 310.274-AgR (rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ de 15.03.2002).

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.322 (748)ORIGEM : AC - 70016412462 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : MARISA LACILA GIACOMET COSTIADV.(A/S) : ALEXANDRE PORTOLANRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : ELENITA PAULINA SASSO

1.Trata-se de recuso extraordinário interposto contra acórdão do TJ/RS que deu provimento ao recurso de apelação do Município de Caxias do Sul – na qual a ora recorrente pleiteia o fornecimento de medicamento necessário ao tratamento do Mal de Alzheimer – por entender que o ente municipal não possui legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda, e sim o Estado do Rio Grande do Sul.

2.A parte recorrente alega ofensa ao art. 196 da CF.Admitido o recurso na origem (fls. 187-188v.), subiram os autos.3.Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da

matéria relativa à obrigatoriedade de o Poder Público fornecer medicamento de alto custo no RE 566.471/RN, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 06.12.2007.

4.Assevere-se que o Supremo Tribunal Federal, em 20.8.2008, ao apreciar a Questão de Ordem no Recurso Extraordinário 540.410/RS, rel. Min. Cezar Peluso (Informativo STF nº 516), decidiu no sentido de acolhê-la para determinar a devolução dos autos e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria ao Tribunal de origem, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

5.Dessa forma, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Brasília, 08 de outubro de 2010.Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.695 (749)ORIGEM : AMS - 200470000359459 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TAB TECNOLOGIA EM AMBIENTES BANCÁRIOS LTDAADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOCREDITAMENTO DE IPI – OPTANTE DO SIMPLES – RECURSO

EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE.

1. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou acolhida a pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 305):

TRIBUTÁRIO. CREDITAMENTO DE IPI. EMPRESA OPTANTE DO SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE.

A partir da inscrição da empresa no SIMPLES, é indevido o creditamento de IPI, tendo em vista o impedimento legal constante no § 5° do art. 5° da Lei n° 9.317/96, entendido como constitucional por esta Corte em sede da Argüição de Inconstitucionalidade na AMS nº 2001.70.09.000865-6/PR.

2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

3. Nego seguimento ao extraordinário.4. Publiquem.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.217 (750)ORIGEM : PROC - 20040006921 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : NAZIENE BEZERRA FARIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ AUDÍSIO DIAS DE LIMAADV.(A/S) : ROGÉRIO SILVA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, o qual negou seguimento à apelação interposta pela parte ora recorrente ao constatar intempestividade. Eis a ementa (fls. 315):

“PROCESSUAL CIVIL. Apelação intempestiva. Seguimento negado. Posterior tentativa de comprovação da sua tempestividade em sede de agravo regimental. Impossibilidade.

- A apelação interposta fora do prazo legal de 15(quinze) dias, terá o seu seguimento obstado, sendo defeso à parte, em sede de agravo regimental, sustentar a sua tempestividade com base em documento novo.”

Nas razões de recurso extraordinário, a parte recorrente aponta violação do disposto no artigo 5º, II, LIV e LV, da Constituição.

Não prospera o recurso.Observo que a decisão recorrida não examinou a suposta afronta ao

princípio da legalidade. Incide, no ponto, o óbice da Súmula 282 desta Corte.Ademais, verifico que o Tribunal a quo, analisando dados constantes

dos autos, concluiu que “(...) não há dúvida, in casu, de que o banco recorrente requereu o recebimento do apelo por meio de fax, entretanto, independentemente de tal informação, noticiam os autos que petição foi recebida em cartório em 17.04.02, ou seja, fora do prazo legal de 15 (quinze) dias (fl. 247), inexistindo, desse modo, qualquer ilegalidade na decisão que negou seguimento à apelação” (Fls. 317). Para afastar tais conclusões imprescindível reexame do contexto fático-probatório que orientou a decisão, circunstância que inviabiliza o processamento do recurso ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Por fim, verifico que não houve afronta às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois o acórdão recorrido examinou todos os argumentos da parte ora agravante, a qual teve acesso a todos os meios de impugnação previstos na legislação processual.

Do exposto, nego seguimento ao presente recurso.Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.174 (751)ORIGEM : AI - 200005000515506 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CANIDÉ DO SÃO FRANCISCOADV.(A/S) : VICENTE BANDEIRA DE AQUINO NETO E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA PACIFICADA NO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO/PASEP – CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO EXTRAORDINÁRIO.

1. O tema de fundo versado no extraordinário encontra-se pacificado nesta Corte. Aliás, ao defrontar com a espécie, em situação jurídica a envolver o Estado do Sergipe, indeferi medida acauteladora. Ao fazê-lo, deixei consignado:

PASEP - CONTRIBUIÇÃO DOS ESTADOS - DISCRICIONARIEDADE INEXISTENTE. Ao primeiro exame, mostra-se compulsória, em termos constitucionais, a contribuição dos Estados para o Programa de Formação do Servidor Público - PASEP -, ante o disposto nos artigos 3º, 201, inciso III, e 239 da Constituição Federal. AÇÃO CAUTELAR DO ESTADO - LIMINAR INDEFERIDA.

1. O Estado de Sergipe ajuíza esta ação cautelar inominada, com pedido de concessão de liminar, contra a União Federal e revela-a preparatória de "ação cível originária, declaratória de inexistência de débito, e de abstenção dos abusos e, eventualmente, na restituição de descontos indevidos ou prejuízos causados" (folha 17). Em síntese, evocando precedentes, sustenta a relevância do pedido formulado e o risco de manter-se com plena eficácia o quadro até aqui delineado.

A controvérsia diz respeito às contribuições do PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. A Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, ao instituir o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, estabelecendo que as contribuições decorreriam de recursos da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e dos Territórios, teria previsto, mediante o artigo 8º, como condição de aplicação do que nela inserto, a normatividade legislativa estadual ou municipal:

A aplicação do disposto nesta Lei complementar aos Estados e Municípios, às suas entidades da Administração Indireta e fundações, bem como aos seus servidores, dependerá de norma legislativa estadual ou municipal.

Editara-se a Lei estadual nº 4.311, de 11 de dezembro de 2000, que, revogando a de nº 1.679, de 21 de julho de 1971, dispôs sobre a desvinculação dos órgãos da Administração Direta e das entidades da Administração Indireta do Estado de Sergipe do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, sobre a devolução dos valores depositados ou acumulados aos servidores beneficiados, bem como acerca do abono anual previsto no artigo 239 da Constituição Federal. O Estado afirma haver atuado no âmbito da competência legislativa assegurada quer pela Carta da República - artigo 25 -, quer pela própria lei regedora do PASEP. Este fato conduzira ao deferimento de liminares em situações idênticas, a envolverem os Estados do Paraná e do Rio Grande do Norte - Petições nºs 928-2/PR, Relator Ministro Sydney Sanches, e 1.973-3/RN, Relator Ministro Ilmar Galvão. Discorre o Requerente sobre a natureza, em si, da parcela, asseverando não ser tributária. Os Estados teriam discricionariedade política na utilização de suas receitas constitucionais, "não sendo legítimo à União impor-lhe contribuição para participação em programa de assistência social aos servidores públicos estaduais" (folha 12). Sob o ângulo do risco, remete à resposta da Receita Federal à comunicação que lhe foi feita:

"Ofício COSAR/Nº 046.Brasília, 24 janeiro de 2001.Senhor Procurador,Em atenção ao seu Ofício nº 021/2001, Ref. GAB/PGE n.º 008/2001,

de 15 de janeiro de 2001, informo a Vossa Excelência que esta Secretaria da Receita Federal não poderá determinar a restituição do desconto da parcela da Contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, instituído pela Lei Complementar n.º 08, de 03 de dezembro de 1970, incidente sobre as cotas do Fundo de Participação desse Estado, a não ser em razão de determinação judicial.

Complementarmente informamos que a Constituição Federal, em seu artigo 160, condiciona a entrega de recursos, por parte da União, ao pagamento de seus créditos.

Atenciosamente,a)DOMINGOS SÁVIO FERREIRACoordenador-Geral da COSAREm Exercício."A partir de tal resposta, informa pesar a ameaça de vir a União a reter

cota do Fundo de Participação dos Estados para compensar a inexistência de recolhimento da contribuição. Então, pleiteou o Requerente, sem audição da parte contrária, tutela cautelar, com o seguinte objetivo, ante a posição da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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Requerida:a) que se abstenha de continuar retendo os valores legalmente

imputados à contribuição para o PASEP das cotas do autor, do Fundo de Participação dos Estados, sob o fundamento da suposta obrigatoriedade decorrente da vinculação já revogada, e de suposta inadimplência;

b) que se abstenha de inserir o nome do autor no cadastro de inadimplentes (CADIN), sob o fundamento da suposta inadimplência deste no pagamento de contribuições para o PASEP;

c) que se abstenha de indeferir ao autor a certidão negativa de débito de tributos federais, ou que, no mínimo, se lhe imponha deferir uma certidão esclarecedora da origem dos débitos registrados como supostamente existentes, e, da impugnação judicial oposta, reconhecendo-se, ser legítima, a referida desvinculação, a partir da data em que entrou em vigor a Legislação Estadual que operou essa desvinculação do Estado de Sergipe do PASEP;

d) que o Ministério Público Federal seja ouvido em Parecer na forma regimental (art. 247 e segs., do RISTF);

e) concedida a liminar, Requer seja oficiado, imediatamente, à Secretaria da Receita Federal - Coordenação Geral do Sistema de Arrecadação e Cobrança (COSAR) e à Delegacia da Receita Federal em Aracaju/SE, tudo com vista ao célere cumprimento e efetivação da decisão provisória;

(...).Seguiram-se os requerimentos de praxe quanto à produção de prova,

à citação da União e à procedência do pedido formulado, tornando-se definitiva a cautelar. À inicial anexaram-se os documentos de folha 20 a 33.

À folha 36, despachei:Cite-se a União. Diante da manifestação, apreciarei o pedido de

concessão de liminar.Brasília, 16 de fevereiro de 2001.Deu-se a citação em 9 de março de 2001, juntando-se aos autos,

nesta mesma data, o mandado respectivo, devidamente cumprido (folhas 37 e 38-verso).

O Estado de Sergipe peticionou na forma da peça de folha 41 a 43, dizendo do transcurso do prazo em quádruplo para contestação e reiterando o pedido de concessão de liminar. Assentou como decorrido o prazo em 28 de abril imediato.

Aos autos veio a impugnação da União, protocolada em 25 do citado mês, e que pode assim ser resumida:

a - a obrigatoriedade de contribuição do Estado para o PASEP foi instituída pela Lei Complementar nº 8/70;

b - a Medida Provisória nº 1.212, de 29 de novembro de 1995, convertida na Lei nº 9.715, de 25 de novembro de 1998, previu a contribuição, para o PIS-PASEP, mediante a apuração mensal pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas;

c - a Constituição Federal de 1988 destinou os recursos, tanto do PASEP como do PIS, a assegurar o direito dos trabalhadores à percepção do seguro-desemprego e ao abono salarial previsto no § 3º do artigo 239 dela constante;

d - a parcela possui natureza tributária, por ser compulsória;e - a competência para instituí-la e discipliná-la é exclusiva da União -

Constituição Federal, artigo 149 -, cabendo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social - parágrafo único do citado artigo;

f - somente a União pode desonerar os Estados desse pagamento;g - o artigo 8º da Lei Complementar nº 8/70 não foi recepcionado pela

Constituição Federal de 1988, por conflitar com o texto do artigo 239 desta;h - a manutenção da nomenclatura - PASEP - não se sobrepõe à

natureza, em si, da parcela, porquanto há de prevalecer a essência jurídica que lhe é própria, isso na dicção de Geraldo Ataliba, em "Hipótese de Incidência Tributária", Malheiros Editores, 5ª edição, 7ª tiragem, 1998, página 168;

i - fundos previdenciários nacionais compulsórios não podem ficar na dependência da vontade dos entes federativos, cuja autonomia é limitada, a teor dos artigos 25, inciso I, e 29 da Constituição Federal;

j - a norma do artigo 8º da Lei Complementar nº 8/70 contraria a isonomia prevista na Carta da República;

l - o artigo 239, § 3º, da Lei Política revela direito de todos os trabalhadores, sejam da iniciativa privada, sejam da pública, a certos benefícios, sendo indispensável a existência de meios para instrumentalizá-los.

Ainda na contestação, remete-se a lições de José Afonso da Silva e Celso Antônio Bandeira de Mello sobre a isonomia, bem como a regra do artigo 150, inciso II, da Constituição Federal, vedadora da instituição de tratamento desigual entre contribuintes. A óptica do Estado de Sergipe estaria a contradizer a regra do artigo 3º da Lei Básica, no que declara como objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, garantido o desenvolvimento nacional. A Constituição de 1988, resguardando o trabalhador dos malefícios do desemprego - artigo 201, inciso IV -, garantira o seguro-desemprego - artigo 7º, inciso II - como direito social, cumprindo à União a competência para elaborar e executar planos nacionais e regionais de desenvolvimento econômico e social. Teria o Diploma Máximo recepcionado as contribuições

para o PIS-PASEP, não cabendo evocar a imunidade recíproca, instituto que, de qualquer maneira, somente abrangeria impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços, não alcançando a espécie "contribuição". Relativamente ao bloqueio do Fundo de Participação dos Estados, argumenta-se com o preceito do artigo 160, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988:

Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta Seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.

Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias.

Por último, refuta-se a possibilidade de cogitar-se de risco na manutenção do quadro a encerrar a obrigação do Estado. Segundo a peça apresentada pela União, o risco decorre, justamente, de ter-se a suspensão das receitas, persistindo os encargos da seguridade em sentido amplo e, portanto, a necessidade de custeio das despesas resultantes do artigo 239 da Constituição Federal. Alude-se ao que decidido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região nos Embargos Infringentes na Apelação Cível 1998.04.01.061062-8/PR, relatados pelo Juiz Vilson Darós, cujo acórdão foi publicado no Diário da Justiça da União de 20 de setembro de 2000.

2. Observem-se os parâmetros da espécie. Desde 1971, ante o teor da Lei Complementar federal nº 8/70 e da Lei estadual nº 1.679/71, o Estado de Sergipe vinha contribuindo para o PASEP, o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Somente em dezembro último, resolveu empolgar o disposto no artigo 8º do primeiro diploma para, editando a Lei nº 4.311/2000, promover a desvinculação. Sopesem-se os valores em jogo e os riscos envolvidos: de um lado, tem-se a vantagem que adviria da nova legislação para o Estado, e de outro, a cessação dos recursos, considerado o programa que visa a beneficiar, de uma forma geral, os trabalhadores, pouco importando se da iniciativa privada ou pública. De acordo com o artigo 149 da Constituição Federal, compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, sendo certo que o PASEP foi recepcionado pela Carta da República, no que, mediante o preceito do artigo 201, inciso III, consigna que a previdência social deve proteger o trabalhador em situação de desemprego involuntário, dispondo o artigo 239 que a arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passou, a partir da promulgação da Constituição, a financiar o programa de seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo. Esta regência não se mostra setorizada para cada unidade da Federação. É abrangente e, portanto, atinge todos os Estados federados, descabendo, assim, neste exame preliminar, assentar a prevalência da discricionariedade inicialmente prevista no artigo 8º da Lei Complementar nº 7, de 1970. O alcance de um programa lançado para beneficiar o servidor público deve ser linear, como estabelecido na Constituição Federal, e a fonte de custeio não pode ficar ao sabor de interesses isolados e, até mesmo, momentâneos deste ou daquele Estado. Esta é a visão primeira que surge da nova disciplina constitucional do programa em tela. Quanto à retenção a ser promovida pela União, o esteio para tanto encontra-se no parágrafo único do artigo 160 transcrito.

3. Pelas razões acima, indefiro a liminar.4. O tema é essencialmente de direito, contando-se, nos autos, com

os elementos indispensáveis à elucidação da matéria.5. Colha-se o parecer do Procurador-Geral da República.6. Publique-se.2. O quadro é conducente, portanto, a acolher-se o pedido formulado

pela União no extraordinário. Ante os precedentes, conheço e provejo este extraordinário para julgar improcedente o pleito inicial. Ficam invertidos os ônus da sucumbência.

3. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.726 (752)ORIGEM : AC - 2065115200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LUCIANE PRODUTOS PARA VEDAÇÃO LTDAADV.(A/S) : RICARDO SANTOS FERREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 585.535, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 1º.8.2008, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 136: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 136

Brasília, 13 de outubro de 2010.Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.147 (753)ORIGEM : AMS - 200003990525506 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 3A. REGIAO - SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIMED SEGURADORA S/AADV.(A/S) : GUSTAVO MIGUEZ DE MELLORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que discute a constitucionalidade das limitações à dedução da parcela da correção monetária das demonstrações financeiras, relativa ao ano-base de 1990, que corresponde à diferença verificada nesse ano, entre a variação do IPC e a do BTN Fiscal, nos termos da Lei 8.200/91.

O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 545.796-RG/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão que será apreciada no RE 545.796-RG/RJ.

Publique-se. Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.829 (754)ORIGEM : AC - 20040070675000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ADEMAR DOS REIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÉLIO CHIESA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE MATO

GROSSO DO SUL - DETRANADV.(A/S) : WANDIR SIDRÔNIO BATISTA PALHETA

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 563.965, Rel. Min. Cármen Lúcia, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.601 (755)ORIGEM : AC - 199971120034542 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MOINHOS CRUZEIRO DO SUL S/AADV.(A/S) : ARNALDO RIZZARDORECDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região assim ementado (fls. 348):

“APELAÇÃO CÍVEL. ILEGITIMIDADE DA UNIÃO. CONTRATO DE IMPORTAÇÃO. VARIAÇÃO CAMBIAL. CONTRATO DE RISCO. RESPONSABILIDADE DO BACEN AFASTADA.

A União é parte ilegítima para figurar no pólo passivo do presente feito, porquanto a mera atividade legislativa não autoriza o reconhecimento da responsabilidade do estado por tais atos.

É questão pacificada na jurisprudência que os contratos de importação de mercadorias vinculados à variação cambial é questão pacificada na jurisprudência, no sentido de que sujeitam-se à “álea”, devendo

a parte autora suportar as diferenças, porquanto decorrentes do contrato de risco celebrado.”

Constatou-se que “(...) a questão noticiada nestes autos (contratos de importação de mercadorias sujeitas à variação cambial) é questão hoje pacificada na jurisprudência, no sentido de que tais contratos sujeitam-se à 'álea', impondo destacar que, na prática , temos duas relações negociais distintas: um contrato de importação envolvendo importador e exportador; e outro entre o importador e o estabelecimento bancário para fechamento de câmbio. Evidentemente que, em se admitindo a tese suscitada na exordial, teríamos que reconhecer que a diferença do valor do dólar praticado na época e o do fechamento do contrato deve ser suportado por alguém. Quem seria, senão o contribuinte, o cidadão brasileiro”(fls. 346).

Alega a parte ora recorrente vulneração dos artigos 37, § 6º; 48, XIII e 93, IX, da Constituição. Assevera não competir ao Banco Central a normatização da política cambial e afirma configurada a responsabilidade civil do Estado decorrente do ato administrativo que desencadeou a liberação do câmbio.

Não prospera o recurso.Observo, preliminarmente, que não houve afronta à garantia

constitucional da fundamentação das decisões, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, enfrentou as questões suscitadas e fundamentou de forma suficiente suas conclusões.

Verifico, ainda, que o acórdão impugnado não examinou as alegadas afrontas à Constituição, fundamentando-se exclusivamente nas regras de direito civil pertinentes à formação e execução de contratos da espécie. Incide, no caso, a vedação da Súmula 282-STF.

Ainda que superado esse óbice não se viabilizaria o recurso, pois a análise das supostas ofensas exigiria reexame da interpretação conferida pela decisão impugnada às cláusulas do contrato de importação, circunstância que inviabiliza o recurso ante a vedação contida no enunciado da Súmula 454 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.746 (756)ORIGEM : AC - 200334009072750 - TURMA REC.JUIZ.ESP.FED-

SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA DE FATIMA GOMESADV.(A/S) : HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

O acórdão recorrido divergiu da posição adotada pelo Supremo tribunal Federal. Entretanto, considerando que somente a União recorreu dessa decisão, o acórdão deve ser reformado somente na parte que lhe é desfavorável.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 50 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 137

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.756 (757)ORIGEM : PROC - 200334009072818 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JUREMA GOMES DE ARAUJOADV.(A/S) : HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

O acórdão recorrido divergiu da posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal. Entretanto, considerando que somente a União recorreu dessa decisão, o acórdão deve ser reformado somente na parte que lhe é desfavorável.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 50 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.584 (758)ORIGEM : PROC - 200434009072130 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : EDI MOREIRA BASTOSADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.346 (759)ORIGEM : RE - 200434009094330 - TURMA REC.JUIZ.ESP.FED-

SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANTÔNIO DE SOUZA LIMAADV.(A/S) : ÉDEN LINO DE CASTRO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa – GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA é devida “aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada ‘conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação’, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos”.

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.974 (760)ORIGEM : PROC - 200534009042319 - TURMA REC. DOS

JUIZADOS ESPEC. FEDERAIS DO DFPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANTÔNIO DA SILVA COSTAADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

O acórdão recorrido divergiu da posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal. Entretanto, considerando que somente a União recorreu dessa decisão, o acórdão deve ser reformado somente na parte que lhe é desfavorável.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 50 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 138: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 138

compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.081 (761)ORIGEM : PROC - 20060192916 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : BELA VISTA COUNTRY CLUBADV.(A/S) : MARCOS SPADA ALIBERTI E OUTRO(A/S)

1.A hipótese dos autos versa sobre a possibilidade de incidência de ICMS sobre o valor da demanda contratada de potência de energia elétrica, independentemente do efetivo consumo.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 593.824-RG/SC, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 28.08.2009.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

4.Dessa forma, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.554 (762)ORIGEM : PROC - 200434009072616 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : EDNA DA SILVA BISPOADV.(A/S) : PEDRO VICENTE DE SANTANA

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.555 (763)ORIGEM : PROC - 200434009072558 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : EUNICE RIBEIRO DA SILVAADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.556 (764)ORIGEM : PROC - 200434009072486 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LUIZ MESSIAS MUNIZ SANTOSADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 139: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 139

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.559 (765)ORIGEM : PROC - 200434009073368 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : DORALICE DA ROCHA SILVAADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

O acórdão recorrido divergiu da posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal. Entretanto, considerando que somente a União recorreu dessa decisão, o acórdão deve ser reformado somente na parte que lhe é desfavorável.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 50 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.564 (766)ORIGEM : PROC - 200434009082007 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : THEREZA FREITAS DE SOUSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.568 (767)ORIGEM : PROC - 200434009080956 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.DISTRITO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : IEDA DE SOUZA GONZAGAADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto em processo no qual se discutia a extensão, aos servidores inativos nos mesmos valores concedidos aos ativos em relação à Gratificação de Atividade Administrativa GDATA (instituída pela Lei 10.404/2002).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 476.279, rel. min. Sepúlveda Pertence, fixou o entendimento de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa GDATA é devida aos inativos, nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a chamada conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, a que se refere o art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, a partir da qual passa a ser de 60 pontos .

Em 19.02.2009, o Tribunal Pleno, apreciando o RE 597.154 (rel. min. Gilmar Mendes), reconheceu a existência de repercussão geral da matéria em debate e reafirmou o entendimento já consolidado. Essa orientação deu origem à Súmula Vinculante 20, cuja proposta foi aprovada em 29.10.2009.

Do exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário, para que a GDATA seja deferida à parte autora nos valores correspondentes a 37,5 pontos no período de fevereiro a maio de 2002; a 10 pontos, no período de junho de 2002 a abril de 2004, nos termos do inciso II, da Lei 10.404/1002; e 60 pontos no período de maio de 2004 até a entrada em vigor da Medida Provisória 198/2004.

Os ônus da sucumbência devem ser proporcionalmente distribuídos e compensados entre as partes, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.468 (768)ORIGEM : AMS - 88712 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MERCANTIL SÃO JOSÉ S/A - COMÉRCIO E

INDÚSTRIAADV.(A/S) : WALBENE GRAÇA FERREIRA FILHO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 561.908, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 12.12.2007, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.540 (769)ORIGEM : PROC - 2006000426380 - TURMA REC. ÚNICA

JUIZADOS ESP. CIV. E CRIM. PARANÁPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ANDERSON MÁRCIO MARCOLINOADV.(A/S) : GLAUCO LUCIANO RAMOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SERCOMTEL S/A - TELECOMUNICAÇÕESADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE GARDEMANN E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que concluiu pela incompetência dos Juizados Especiais para a apreciação do caso dos autos, em virtude da presença do Município de Londrina, pessoa jurídica de direito público, como litisconsorte passivo necessário (fls. 72-75).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 84-86)2.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos arts. 5º, XXII, XXXV e

XXXVI; e 170, II, da Constituição Federal (fls. 89-96).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 140

3.Inadmitido o recurso na origem (fls. 117-120), subiram os autos em razão do provimento do AI 645.947/PR.

4.O presente recurso não merece prosperar. Verifico que os dispositivos constitucionais aos quais se alegou violação não foram prequestionados, porque não debatidos pelo acórdão recorrido, e, embora suscitados na petição dos embargos de declaração a ele opostos, não foram apontados oportunamente no recurso interposto contra a sentença. (Súmulas STF 282 e 356).

Frise-se que não se prestam os declaratórios a inovar matéria constitucional estranha aos autos, como tem reiteradamente decidido esta Corte.

Nesse sentido: AI 265.938-AgR/RJ, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 15.09.2000; RE 264.966-AgR/PR, rel. Min. Maurício Corrêa, 2ª Turma, unânime, DJ 07.12.2000; RE 420.201-AgR/DF, de minha relatoria, 2ª Turma, unânime, DJ 24.06.2005; e RE 550.384/PR, de minha relatoria, DJe 28.04.2010.

5.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

RelatoraDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.428 (770)ORIGEM : AC - 200238000389683 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECTE.(S) : KAZUO MIYAZAKIADV.(A/S) : RENATA ALVES PASSOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto contra acórdão que concedeu aposentadoria, com base no art. 3º, da Emenda 20/1998, sem que, contudo, houvesse a efetiva demonstração de que o autor teria cumprido todo tempo de serviço anteriormente à referida emenda.

Esta Corte já firmou o entendimento de que os proventos da inatividade se regulam pela lei vigente no tempo em que foram reunidos os requisitos necessários (Súmula 359). É o que se verifica do acórdão proferido no RE 266.927 (rel. min. Ilmar Galvão, DJ de 10.11.2000) que ficou assim ementado:

“Ementa: PREVIDENCIÁRIO. PROVENTOS DA APOSENTADORIA CALCULADOS COM BASE NA LEGISLAÇÃO VIGENTE AO TEMPO DA REUNIÃO DOS REQUISITOS QUE, TODAVIA, FORAM CUMPRIDOS SOB O REGIME DA LEI ANTERIOR, EM QUE O BENEFÍCIO TINHA POR BASE VINTE SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO EM VEZ DE DEZ. ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DO DIREITO ADQUIRIDO.

Hipótese a que também se revela aplicável – e até com maior razão, em face de decorrer o direito de contribuições pagas ao longo de toda a vida laboral – a Súmula 359, segundo a qual os proventos da inatividade se regulam pela lei vigente ao tempo em que reunidos os requisitos necessários à obtenção do benefício, não servindo de óbice à pretensão do segurado, obviamente, a circunstância de haver permanecido em atividade por mais alguns anos, nem o fato de a nova lei haver alterado o lapso de tempo de apuração dos salários de contribuição, se nada impede compreenda ele os vinte salários previstos na lei anterior.”

No mesmo sentido: RE 297.393 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 22.04.2004); RE 376.626 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 05.08.2004) e RE 309.314 (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 06.08.2004).

Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo

Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou provimento para determinar a exclusão do cômputo de tempo de contribuição posterior à Emenda 20/98.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.073 (771)ORIGEM : PROC - 2006000647500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : SYLVIA HELENA FERREIRA CAMPOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVESRECDO.(A/S) : DIVA CASSAROTTI DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LESLIMEIRE TUCUNDUVA SUZUKI

1. Trata-se de recurso extraordinário tirado de acórdão proferido pela Turma Recursal Única do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, onde se

discute a legitimidade da cobrança de tarifa de assinatura básica nos serviços de telefonia fixa.

2. A parte recorrente sustenta violação aos artigos 2º, 5º, XXXVI, LIV e LV; 21, XI; 22, IV; 37, XXI; 93, IX; 109, I; 150, I; e 175, parágrafo único, III, da Constituição Federal.

3. Inadmitido o recurso, subiram os autos por força de provimento de agravo de instrumento (fls. 178-179).

4. O recurso não merece seguimento. A jurisprudência desta Corte, no RE 567.454/BA, rel. Min. Carlos Britto, Plenário, maioria, DJe 28.8.2009, em caso idêntico, referente à causa discutida no âmbito do Juizado Especial, reafirmou o entendimento do Tribunal no sentido de que a competência para julgar o feito seria da Justiça Estadual ante a ilegitimidade da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL de figurar no pólo passivo de ação movida pelo usuário de serviço de telefonia contra concessionária. Ademais, a questão da tarifa básica de telefonia fixa tem caráter infraconstitucional, reconhecendo-se, posteriormente, que inexiste repercussão geral da matéria (RE 567.454/BA, rel. Min. Carlos Britto, DJe 1º.7.2009). cujo acórdão está assim ementado:

“TELEFONIA. COBRANÇA DE ASSINATURA BÁSICA. DECISÃO RECORRIDA QUE SE LIMITOU A EXAMINAR O CONTRATO ENTRE A CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO E O CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE INTERESSE DA ANATEL. MATÉRIA EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. CAUSA DECIDIDA, TÃO-SOMENTE, COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE. 1. Caso em que não se está a discutir o contrato de concessão entre a agência reguladora e a concessionária de serviço público. A controvérsia não vincula senão o consumidor e a concessionária de serviço de telefonia. De mais a mais, a agência reguladora a ANATEL não manifestou, expressamente, interesse na solução da controvérsia. Pelo que não há falar de interesse, jurídico ou econômico, da ANATEL. 2. A questão alusiva à cobrança da assinatura básica é unicamente de direito e não apresenta complexidade apta a afastar o seu processamento pelo Juizado Especial. 3. O mérito da causa está circunscrito à legislação infraconstitucional, notadamente o Código de Defesa do Consumidor. 4. Recurso conhecido em parte e, nesta parte, desprovido. Fica mantido o acórdão impugnado, que deu pela ilegalidade da cobrança da assinatura básica.”

Vejam-se, ainda, a respeito, o RE 571.572/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, unânime, DJe 13.02.2009; o AI 727.779-AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 27.02.2009; e o RE 531.047-AgR-ED/PR, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJe 07.08.2009, este último assim ementado:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - LITÍGIO INSTAURADO ENTRE EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO E USUÁRIO PARTICULAR - CONTROVÉRSIA DIRIMIDA COM APOIO EM LEGISLAÇÃO DE CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL - OFENSA REFLEXA - MERA ALEGAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE INTERESSE DA UNIÃO FEDERAL OU DE AGÊNCIA REGULADORA - RAZÃO INSUFICIENTE PARA JUSTIFICAR O DESLOCAMENTO DA CAUSA PARA A ESFERA DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL - COMPLEXIDADE DA CAUSA - CRITÉRIO DE SUA IDENTIFICAÇÃO PARA EFEITO DE DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS - MATÉRIA RESTRITA AO DOMÍNIO DA LEGISLAÇÃO COMUM - INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECONHECEU NO JULGAMENTO DO RE 567.454/BA - REAFIRMAÇÃO, QUANDO DA APRECIAÇÃO DE MENCIONADO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA JURISPRUDÊNCIA QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU NO EXAME DESSA CONTROVÉRSIA - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.”

5. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.385 (772)ORIGEM : AC - 20000110527048 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EDMAR BITTENCOURT & FILHOS LTDAADV.(A/S) : SORAIA OFUGI RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº AI nº 768.491/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes , pela existência de repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se de discussão sobre a possibilidade de aproveitamento integral dos créditos relativos ao ICMS pago

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 141

na operação antecedente, nas hipóteses em que a operação subsequente é beneficiada pela redução da base de cálculo.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes , Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 1 de Outubro de 2010.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.225 (773)ORIGEM : AMS - 200533000065156 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSENEIRE DE AZEVEDO ALVESADV.(A/S) : AJURIMAR CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. REGRAS DO VESTIBULAR/2005 DA UFBA. APROVAÇÃO DA ALUNA INDEPENDENTEMENTE DO SISTEMA DE COTAS. DIREITO À MATRÍCULA.

1. Não havendo comprovação de que a aluna optou por concorrer no vestibular como cotista, e tendo logrado aprovação dentro do número de vagas, independentemente do sistema de cotas, não lhe pode ser negada a matrícula, ao argumento de que não atendeu aos requisitos de tal sistema, nos termos da Resolução 01/2004. em conseqüência, é de todo desprovida de utilidade a discussão travada nos autos quanto à aplicabilidade de tal Resolução.

2. Apelação da impetrante provida para, reformando a sentença, conceder a segurança, assegurando-lhe a matrícula no curso de Artes Plásticas da UFBA.”

No recurso extraordinário, a recorrente alega que o acórdão recorrido viola a autonomia didático-científica das Universidades, prevista nos arts. 205 e 207 da Constituição Federal.

O Ministério Público Federal opinou pelo não conhecimento do recurso extraordinário ( fls. 337-338).

Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).

Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido decidiu que não há na ficha de inscrição nenhum campo onde o vestibulando pudesse indicar que queria participar do exame vestibular como cotista.

Para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, Primeira Turma, DJ de 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. DJACI FALCAO, Segunda Turma, DJ de 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJe de 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Ademais, ficou consignado no acórdão recorrido que a recorrida teria

alcançado, na classificação geral, o 18º lugar, logrando aprovação dentro das 60 vagas existentes, independentemente do sistema de cotas. (fls. 277)

Vale ressaltar que em casos análogos já foram proferidas as seguintes decisões: AI 590.491, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 13.4.2009; RE 594.947, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 725.943, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 4.3.2009;

Assim, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.745 (774)ORIGEM : AC - 9604287435 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CESBE S/A ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOSADV.(A/S) : ARNALDO CONCEIÇÃO JUNIORRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min.CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 242.689-RG/PR, Rel. Min. GILMAR MENDES, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da “(...) definição do correto índice a ser utilizado na correção monetária das demonstrações financeiras das pessoas jurídicas no ano-base de 1990”.

Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.548 (775)ORIGEM : AC - 6604385000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : TERCIO BISPO MOLICA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO FABIANI CAPANO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os preceitos dos artigos arrolados, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Do exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.493 (776)ORIGEM : AC - 10024031045958001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DER - DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECTE.(S) : JOSÉ AGOSTINHO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARIA INÁCIA DE MORAES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: Trata-se de recursos extraordinários que versam sobre o pagamento de diferenças remuneratórias entre o cargo efetivo e o efetivamente exercido em desvio de função.

Por atacarem acórdão anterior a 3 de maio de 2007, os presentes recursos não se submetem à sistemática da repercussão geral, razão por que o reconhecimento da ausência de repercussão geral da questão não pode implicar a devolução dos autos à origem para os fins do art. 543-B do CPC.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do RE-RG 578.657, Rel. Min. Menezes Direito, DJe 6.6.2008, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DESVIO DE FUNÇÃO. DISCUSSÃO ACERCA DO DIREITO À DIFERENÇA DE REMUNERAÇÃO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 142

que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento aos recursos (arts. 21, §1o do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.405 (777)ORIGEM : AC - 20030110966667 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : AUTORIZADA DISTRIBUIDORA DE UTILIDADES LTDAADV.(A/S) : WALDEMIR PINHEIRO BANJA E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DO

ESPECIAL - PREJUÍZO.1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 798 à 812. A decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, que, assim, não mais subsiste.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.450 (778)ORIGEM : AI - 200601000164478 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANA CRISTINA VITA FAGUNDES DE QUEIROZ E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLEIDE VIEIRA LIMA CALAND

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 568.647, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 11.4.2008, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.199 (779)ORIGEM : PROC - 30407 - COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVELPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CRISTINA GLÓRIA PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA SANCHEZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-RG 751.521, de minha relatoria, DJe 8.10.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.850 (780)ORIGEM : AC - 10024058248907002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : DESTAQUE LOGÍSTICA LTDAADV.(A/S) : RICARDO ALVARENGA E OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que discute a constitucionalidade da incidência de ICMS sobre a importação de bem por meio de contrato de arrendamento mercantil (leasing).

O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 540.829-RG/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que neles se discute questão que será apreciada no RE 540.829-RG/SP.

Publique-se.Brasília, 5 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.403 (781)ORIGEM : AC - 200085000016220 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO FELIX DA SILVA NETOADV.(A/S) : JOSÉ SIMPLICIANO FONTES DE FARIA FERNANDES

DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição) interposto de acórdão, proferido por Tribunal Regional Federal, que permitiu a contagem do tempo de serviço prestado em atividade classificada como especial em regulamentos previdenciários, em período anterior à Lei 9.032/1995, mesmo que a aquisição do direito à aposentadoria somente viesse a ocorrer após o advento da referida lei.

Nos termos da Lei 8.213/1991, bastava que a atividade especial estivesse prevista nos regulamentos previdenciários para que o segurado tivesse direito de contar, para efeito de aposentadoria, o tempo em que a exerceu.

As Leis 9.032/1995 e 9.528/1997 (originária da Medida Provisória 1.523/1996) passaram a exigir a comprovação da efetiva e permanente exposição a agentes agressivos para que o segurado tivesse direito à contagem do tempo.

Posteriormente, a Medida Provisória 1.663, de 29.05.1998, revogou o art. 57, § 5º, da Lei 8.213/1991, o qual permitia a conversão do tempo de trabalho exercido em condições especiais em tempo comum. Contudo, quando a referida medida provisória foi convertida na Lei 9.711/1998, a revogação não teria sido referendada pelo Congresso Nacional, permanecendo assim a possibilidade de conversão do tempo trabalhado em atividade especial.

Com base na MP 1.663/1998, o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS expediu as Ordens de Serviço 600 e 612, estabelecendo que a conversão do tempo especial em tempo comum somente seria admitida para quem tivesse direito adquirido à aposentadoria até 28.05.1998.

Sucede que a autarquia teria exorbitado do seu poder regulamentar, pois, consoante já assinalado, o direito à conversão teria sido mantido pela Lei 9.711/1998 (art. 28), independentemente da data de surgimento do direito à aposentadoria. Além disso, a mencionada Lei 9.032/1995 teria sido regulamentada apenas dois anos depois, pelo Decreto 2.172/1997. Até esse momento, teriam permanecido em vigor os Decretos 53.831/1964 e 83.080/1979 que definiam as atividades especiais cujo simples exercício daria direito à contagem do tempo de serviço para fins de aposentadoria.

Sustenta o INSS que as Leis 9.032/1995, 9.528/1997, 9.711/1998 e 9.732/1998 alteraram os arts. 57 e 58 da Lei 8.213/1991, tornando obrigatória a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos por meio de laudo técnico assinado por médico ou engenheiro do trabalho. Esse regime legal deveria governar os requerimentos de aposentadoria apresentados na sua vigência, não havendo, por conseguinte, direito adquirido à contagem do tempo em que se exercera atividade especial.

Verifica-se, portanto, que toda a controvérsia se resume à interpretação e à aplicação da legislação previdenciária infraconstitucional, o que torna inviável o recurso extraordinário haja vista que possível violação à Constituição seria apenas indireta ou reflexa. No mesmo sentido: AI 467.636 ( DJ de 1º.06.2004); AI 467.645 ( DJ de 13.02.2004); AI 456.886 ( DJ de 06.11.2003); RE 408.001 ( DJ de 13.08.2004); RE 408.300 ( DJ de 23.04.2004); AI 482.781 ( DJ de 1º.06.2004); RE 453.412 ( DJ de 08.08.2005);

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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RE 433.458 ( DJ de 03.08.2007); AI 765.595 ( DJ 04.09.2009); AI 755.696 ( DJ de 25.06.2009); RE 492.403 ( DJ de 08.08.2008).

Ademais, apurar se o segurado exerceu atividade especial que dá direito à conversão do tempo de serviço ou verificar se os requisitos para a concessão de aposentadoria foram atendidos são procedimentos que demandam o reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.918 (782)ORIGEM : AC - 70019585231 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : SUL PET PLÁSTICOS LTDAADV.(A/S) : MATEUS FETTER DE ALMEIDA

DECISÃO: Vistos.O Plenário desta Corte Suprema, em sessão realizada por meio

eletrônico, concluiu, no exame do RE nº 566.349/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da aplicabilidade artigo 78, § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para efeito de compensação de tributos, mediante utilização dos créditos de precatórios adquiridos de terceiros.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil vale para os recursos extraordinários e os agravos de instrumentos em trânsito na Corte, independentemente da data de publicação dos acórdãos recorridos, na hipótese de já ter sido reconhecida a repercussão geral da matéria constitucional neles discutida.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.557 (783)ORIGEM : AC - 3830379 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO BARBIERI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JÚLIO CÉSAR DE LIZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTIANE STALBAUM E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI 771.770-RG (rel. min. Dias Toffoli, DJe de 26.03.2010, reautuado como RE 627.106), cuja ementa é do seguinte teor:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. RECEPÇÃO DO DECRETO-LEI Nº 70/66. PRESENÇA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.936 (784)ORIGEM : AC - 907677 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CONFECÇÕES CARTOLA LTDAADV.(A/S) : ROMEU SACCANI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 582.461/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência de repercussão geral de uma das matérias versadas nestes autos. Trata-se de discussão acerca da aplicação da taxa SELIC para fins de correção de créditos tributários.

Assim, determino o sobrestamento do feito até o julgamento do referido recurso extraordinário por este Supremo Tribunal Federal. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária da Corte.

Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.377 (785)ORIGEM : AC - 184812004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR - GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSORECDO.(A/S) : TAMAZON - INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO

DE MADEIRAS LTDA - MEADV.(A/S) : CELSO REIS DE OLIVEIRA

DECISÃOICMS – SERVIÇOS DE TRANSPORTE – MERCADORIAS

DESTINADAS AO EXTERIOR – NÃO-INCIDÊNCIA.1. A Corte de origem assentou que a Lei Complementar nº 87/96

afasta a incidência do ICMS sobre produtos destinados à exportação, abrangendo, com o gênero “operação”, a prestação de serviço de transporte. Prevê a Constituição Federal, na alínea “e” do inciso XII do artigo 155, que cabe à lei complementar excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços. Ora, questionar-se a incidência, ou não, do tributo pressupõe o exame e, portanto, a interpretação da lei complementar, o que foi feito pelo Tribunal de origem, atuando na derradeira instância. Em síntese, considerado o que decidido no acórdão impugnado mediante este recurso extraordinário, não se tem como concluir pela violência ao artigo 155, § 2º, incisos IV e X, alínea “a”, da Constituição Federal.

2. Ante o quadro, nego seguimento a este extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.978 (786)ORIGEM : AC - 2935375200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MÁRIO ALCIRO PARISIADV.(A/S) : GILBERTO MASSARO

Em 13/4/2010, determinei o retorno destes autos à origem para que se aguardasse a decisão definitiva dos STJ, nos termos do art. 543-C, § 1º, do CPC (fl. 211).

No entanto, em 27/7/2010, o Presidente da Seção Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou o envio dos autos a esta Corte sob o argumento de que houve julgamento definitivo dos recursos mencionados em tal despacho, uma vez que os recursos especiais encaminhados por aquele Tribunal não foram considerados repetitivos pelo Superior Tribunal de Justiça “por não apresentarem matéria com enfoque infraconstitucional, não podendo ser eleita representativa da controvérsia como prevê a Lei 11.672/2008” (fl. 213).

Em consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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verifico que foi tornada sem efeito a decisão que submeteu o REsp 1.104.801/SP ao procedimento dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC). Além disso, verifico que tal recurso especial teve o seu seguimento negado por decisão monocrática, com trânsito em julgado.

Ocorre que o recurso especial interposto nestes autos (fls. 160-172) havia sido sobrestado, antes que fosse realizado o seu juízo de admissibilidade, em razão dos procedimentos previstos no art. 543-C do CPC (fl. 194).

Assim, em razão da não adoção dos procedimentos relativos aos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC) para a matéria em exame, e verificado que o Recurso Especial 1.104.801/SP foi julgado como um recurso comum pelo STJ, é necessário realizar-se o juízo de admissibilidade do recurso especial de fls. 160-172, nos termos do art. 542, § 1º, do CPC.

Isso posto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que realize o juízo de admissibilidade em relação ao recurso especial de fls. 160-172.

À Secretaria para as providências.Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.406 (787)ORIGEM : AC - 70021416813 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : SUPERMERCADO GIGANTE DA ECONOMIA LTDARECDO.(A/S) : ROSANGELA MARIA DOS SANTOS RIGORECDO.(A/S) : SEGISMUNDO MARTINS DOS SANTOSADV.(A/S) : FRANCISCO BARBOSA DE LEMOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº AI nº 768.491/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes , pela existência de repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se de discussão sobre a possibilidade de aproveitamento integral dos créditos relativos ao ICMS pago na operação antecedente, nas hipóteses em que a operação subsequente é beneficiada pela redução da base de cálculo.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 29 de Setembro de 2010.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.002 (788)ORIGEM : MS - 20080015854 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : IRAN CHAVES GARCIAADV.(A/S) : HELCIO RODRIGUES MOTTAINTDO.(A/S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREVADV.(A/S) : FABIO MARTINS RIBEIRO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 606.358, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 4.6.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.525 (789)ORIGEM : AC - 10105020600620003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : REFRIGERANTES RIO DOCE LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA INÊS CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 582.461/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência de repercussão geral em duas das matérias versadas nestes autos. Trata-se de discussão acerca da aplicação da taxa SELIC para fins de correção de créditos tributários e da natureza confiscatória da multa.

Assim, determino o sobrestamento do feito até o julgamento do referido recurso extraordinário por este Supremo Tribunal Federal. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária da Corte.

Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.215 (790)ORIGEM : AC - 2708705300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : SOFT-SPUMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 588.954, de minha relatoria, DJe 13.11.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.950 (791)ORIGEM : AI - 89704803 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BRIDGESTONE FIRESTONE DO BRASIL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO PRADO HERRERO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CELSO DE PAULA SOUZAADV.(A/S) : MÍRIAM APARECIDA SERPENTINO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a) que tem como ofendidos os arts. 109, I, e 114, VI, da Constituição federal. Cito a ementa do acórdão recorrido (eSTJ fls. 65):

“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO – COMPETÊNCIA – Responsabilidade Civil – Acidente do Trabalho – ação fundada na culpa do empregador – competência da Justiça do Trabalho – nova ordem constitucional derivada da Emenda Constitucional nº 45, de 08.12.04, que conferiu novas redação ao artigo 114, VI, da Carta Magna, conforme decisão do C. Plenário do E. STF em Conflito Negativo de Competência nº 7.204-1.”

Sustenta-se no recurso extraordinário a competência da Justiça Comum.

É o relatório. Decido.A questão foi decidida em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal no

julgamento do CC 7.204 (rel. min. Carlos Britto, DJ de 09.12.2005). Na ocasião, ficou estabelecido que, desde 08 de dezembro de 2004, data que marca o início da vigência da Emenda Constitucional 45, a Justiça do Trabalho é competente para o julgamento das ações de reparação civil por danos materiais e morais decorrentes de acidente de trabalho.

Essa orientação alcança os processos em tramitação na Justiça Comum estadual, desde que até a referida data não tenha havido julgamento de mérito, devendo ser aproveitados pela Justiça do Trabalho todos os atos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 145

praticados na Justiça Estadual.Por seu turno, as ações em que tenha sido proferida sentença de

mérito pela Justiça Comum estadual antes da promulgação da Emenda Constitucional 45 devem prosseguir dentro do âmbito de competência da Justiça Estadual até o trânsito em julgado e a correspondente execução.

É esse, inclusive, o teor da Súmula Vinculante 22 (DJe de 11.12.2009 e DOU de 11.12.2009):

“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.”

Verifico, portanto, que o acórdão recorrido não divergiu do posicionamento firmado por esta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.305 (792)ORIGEM : AIRR - 89607200390002004 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVASRECDO.(A/S) : PROTEL ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA LTDAADV.(A/S) : WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRABALHISTA. CONTRIBUIÇÃO

ASSISTENCIAL. TEMA CONSTITUCIONAL SEM REPERCUSSÃO GERAL, CONFORME PRONUNCIAMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ART. 327, § 1º, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PRELIMINAR DE NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não se afigura caracterizada a nulidade da decisão recorrida por negativa de prestação jurisdicional quando o julgador expressamente emitir pronunciamento a respeito de questões pertinentes à solução da lide.

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA. EMPREGADO NÃO SINDICALIZADO. Segundo a jurisprudência hoje dominante, a liberdade de associação constitucionalmente assegurada impede a imposição de contribuição assistencial e confederativa a empregado de categoria profissional não associado em favor do respectivo sindicato profissional, sob pena de violação do aludido preceito constitucional. Aplicação do Precedente Normativo 119/SDC/TST e da Súmula 666/STF.

MULTA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS. ARESTOS INSERVÍVEIS PARA A CONFIGURAÇÃO DO DISSENSO PRETORIANO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 337, I/TST E ART. 896, 'a', DA CLT. Inservíveis os arestos colacionados para a configuração da divergência jurisprudencial, uma vez que não se indicou a fonte de publicação ou repositório oficial. Inteligência do art. 896, 'a', da CLT e Súmula 337, I/TST. Agravo de Instrumento desprovido.” (fl. 81).

2. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XX, 7º, inc. XXVI, e 8º, caput e inc. III, IV e V, da Constituição da República.

Argumenta que, “no que pertine às contribuições assistenciais, o Precedente 119 do TST é de manifesta inconstitucionalidade, por opor-se ao artigo 7º, XXVI, da Lei Maior de 1988, porque nega eficácia à convenção coletiva da qual deriva a autorização do desconto questionado.” (fl. 96).

Sustenta ainda que, “estando em litígio o pagamento da contribuição assistencial, o deslinde da controvérsia somente poderia conduzir a uma única conclusão: procedência parcial, quanto à contribuição assistencial, quando não contestada pelo trabalhador, sindicalizado ou não.” (fl. 98).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO . 3. No julgamento eletrônico do Agravo de Instrumento n. 752.633,

Relator o Ministro Cezar Peluso, o Supremo Tribunal Federal declarou a ausência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários que suscitarem a mesma questão constitucional podem ter o

seu seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o § 1º do art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput , do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 27 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.229 (793)ORIGEM : REsp - 1165575 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO RURAL S/AADV.(A/S) : JOSÉ CALDAS GÓIS JR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LUIS AUGUSTO DE MIRANDA GUTERRES FILHOADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ OLIVEIRA SOEIRO

DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 50.409/2010, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais para subscrevê-lo. Em conseqüência, declaro extinto este procedimento recursal.

Publique-se.Brasília, 1º de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.027 (794)ORIGEM : AMS - 200881020003682 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ LTDAADV.(A/S) : MARCELO MEMÓRIA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MATHEUS LOBO CAMILOADV.(A/S) : MÁRCIO BESSA NUNES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min.SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o acesso à via recursal extraordinária.

Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço do presente recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.570 (795)ORIGEM : AC - 70031657000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CARLOS ANTONIO DUARTE CANALSADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETORECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a existência de repercussão geral da questão constitucional igualmente versada na presente causa, julgou o RE573.540/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES, nele proferindo decisão consubstanciada em acórdão assim ementado:

“CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA E FARMACÊUTICA. ART. 85 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 64/2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NATUREZA TRIBUTÁRIA. COMPULSORIEDADE. DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS. ROL TAXATIVO. INCOMPETÊNCIA DO ESTADO-MEMBRO. INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO PROVIDO.

I – É nítida a natureza tributária da contribuição instituída pelo art. 85 da Lei Complementar nº 64/2002, do Estado de Minas Gerais, haja vista a compulsoriedade de sua cobrança.

II – O art. 149, ‘caput’, da Constituição atribui à União a competência exclusiva para a instituição de contribuições sociais, de intervenção do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas nos arts. 149, § 1º, e 149-A da Constituição. À exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de contribuição, seja qual for a sua finalidade.

III – A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica automaticamente a competência para a instituição de tributos. Os entes federativos somente podem instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição.

IV – Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão ‘regime previdenciário’ não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos.”

O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora impugnado diverge da diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para dar-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A).

As custas processuais e a verba honorária, que fixo em dez por cento sobre o valor atualizado da causa, serão pagas pela parte que sucumbiu integralmente.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.557 (796)ORIGEM : EIEXEC - 702990052756 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO -

DMAEADV.(A/S) : RENATO MELO RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ TERÊNCIO DOS SANTOS

DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço do presente recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.600 (797)ORIGEM : AC - 200600164420 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : BENEDICTO CELSO BENÍCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Cuida-se de recurso extraordinário contra acórdão que trata da incidência de Imposto Sobre Serviços – ISS sobre serviços bancários, em decorrência da discussão do caráter taxativo da lista prevista em lei complementar, nos termos do art. 156, III, da Constituição Federal.

Esta Corte, no julgamento do RE 615.580, de minha relatoria, DJe 29.8.2010, decidiu pela existência de repercussão geral da matéria.

Entretanto, no citado recurso, após a conclusão da análise da existência de repercussão geral pelo Plenário deste Tribunal, homologuei pedido de desistência do recurso realizado pelo recorrente.

Entendo que nesse caso, a fim de facilitar a aplicação da sistemática da repercussão geral pelos Tribunais de origem, deve ocorrer a indicação de um outro processo, como referência para posterior aplicação do disposto no art. 543-B do CPC. Essa situação já ocorreu no julgamento do RE 567.948, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, tendo havido a indicação, pelo relator, de um novo processo para servir de paradigma para o sobrestamento.

Dessa forma, determino o envio dos autos à Secretaria Judiciária para que seja incluída a informação de substituição do processo nos andamentos processuais de ambos os recursos (RE 615.580 e RE 630.600). Além disso, o RE 630.600 deve passar a constar como representativo da controvérsia nos sistemas informatizados desta Corte, para auxiliar o sobrestamento, pelos tribunais de origem e turmas recursais, dos processos que tratem da mesma matéria.

Publique-se.Brasília, 6 de outubro de 2010.(assinado digitalmente)

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.803 (798)ORIGEM : AC - 794398 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : HEBERT BOTELHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELMIRO CHIESSE COUTINHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro que considerou ilegítima a fixação de teto remuneratório por meio de Decreto.

Lembro, inicialmente, que a controvérsia é anterior à Emenda Constitucional 41, de 19.12.2003, não cabendo falar na aplicação do art. 8º da referida emenda.

Como se sabe, esta Corte, em sessão administrativa de 24.06.1998, entendeu que as normas da Emenda Constitucional 19/1998 referentes a teto remuneratório não possuíam auto-aplicabilidade. Assim, a regulamentação anterior à emenda seria válida até que lei fixando o subsídio dos ministros desta Corte fosse editada, conforme estabelece o art. 48, XV, da Constituição federal.

Ademais, enfatize-se que, por ocasião do julgamento do RE 228.080, o Plenário decidiu ser possível o estabelecimento de subtetos por meio de legislação estadual.

Em caso análogo do estado de São Paulo, a Primeira Turma (RE 419.862-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 10.09.2004) assim se pronunciou, em 30.06.2004:

“EMENTA: I. Servidor público do Estado de São Paulo: teto de vencimentos: fixação em montante inferior ao previsto no art. 37, XI, da Constituição, em sua redação originária: possibilidade, conforme entendimento firmado pelo plenário do Supremo Tribunal no julgamento do RE 228.080 (Pertence, DJ 21.08.98). “

Contudo, a Primeira Turma pronunciou-se sobre a impossibilidade de fixação do teto remuneratório por meio de decreto nos seguintes termos:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. ESTADO DE ALAGOAS. SERVIDORES PÚBLICOS. DECRETO ESTADUAL Nº 38.127/99. TETO REMUNERATÓRIO. ILEGITIMIDADE.

O Supremo Tribunal Federal consignou o entendimento de que a estipulação de teto remuneratório por meio de Decreto do Poder Executivo fere a garantia constitucional da reserva de lei. Precedentes: ADI 2.075-MC, Rel. Min. Celso de Mello; RE 269.242-AgR, Rel. Min. Mauricio Corrêa; e ADI 1.396, Rel. Min. Marco Aurélio.

Ato do poder executivo estadual que, ademais, acarretou a redução dos proventos de servidores inativos.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 398.316-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ 22.10.2004).

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 05 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.952 (799)ORIGEM : AMS - 200034000467655 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : NILTON BARBOSA PEREIRAADV.(A/S) : NILTON BARBOSA PEREIRA

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que afastou a redução da gratificação de produção suplementar, porquanto realizada sem assegurar aos servidores o princípio do devido processo legal.

A Segunda Turma, no julgamento do RE 421.835-AgR (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 03.12.2004), decidiu que a referida gratificação não poderia ter sido reduzida sem a observância do contraditório ou do devido processo legal administrativo.

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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RelatorDocumento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.143 (800)ORIGEM : AI - 4485555800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A, ATUAL

DENOMINAÇÃO DE BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPA

ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DINAH DE ALMEIDA WINANSADV.(A/S) : RENATO RODRIGUES TUCUNDUVA JÚNIOR

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 1º de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.675 (801)ORIGEM : AC - 3201038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CERRO AZULADV.(A/S) : ARNALDO DAVID BARACAT E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONSÓRCIO ICA/CPC/ETESCOADV.(A/S) : MARCELO REINECKEN DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 800

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.425 (802)ORIGEM : AC - 1425552 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOÃO DIAS ANDRADEADV.(A/S) : RONNIE PREUSS DUARTE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ GRIMBERGAGDO.(A/S) : CLARA GRINBERGADV.(A/S) : RAIMUNDO GOMES DE BARROS

Despacho: Idêntico ao de nº 800

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.446 (803)ORIGEM : RESP - 981353 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JF PRESTES E COMPANHIA LTDAADV.(A/S) : RICARDO VENDRAMINE CAETANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 800

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.141 (804)ORIGEM : PROC - 20070020068799 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DE

BRASÍLIA

Despacho: Idêntico ao de nº 800

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.725 (805)ORIGEM : AC - 2570284200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FELIPE FRITZ BRAGAADV.(A/S) : MARDEN MATTOS BRAGA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO RESIDENCIAL JARDIM PETRÓPOLISADV.(A/S) : MARIA MYRNA LOY GUERRA FILGUEIRAS E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 800

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.027 (806)ORIGEM : AIRR - 81476720012 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA -

DAEEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : IVALDO LUIZ ANTONINIADV.(A/S) : JOSÉ DIONISIO LISBÔA BARBANTE E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 800

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.887 (807)ORIGEM : PROC - 938200401205002 - JUIZ DO TRABALHO DA 5º

REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ÊNIO ALVES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ LEITE SARAIVA FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA

BAHIA - COELBAADV.(A/S) : EMMANOEL CAMPELO DE SOUZA PEREIRA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 800

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. DIAS TOFFOLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.025 (808)ORIGEM : APELAÇÃO - 200004010281368 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SAVARSUL S/A - VEÍCULOSADV.(A/S) : SONIA MARIA ALBRECHT KRAEMERAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Vistos.Nos termos dos artigos 29 e 30 da Resolução nº 427/10 deste

Supremo Tribunal Federal, determino a conversão do presente agravo de instrumento em processo eletrônico.

Publique-se.Brasília, 28 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.624 (809)ORIGEM : MS - 20090009665 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : NICHOLAS SQUIRES PORPINOADV.(A/S) : PAULO CÉSAR TINDÔ BARBOSA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 808

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. ANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS, Secretária Judiciária.

Brasília, 15 de outubro de 2010.

REPUBLICAÇÕES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.412 (810)ORIGEM : AI - 73670054 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : HÉLIO RODRIGUES ESCÓRCIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDSON STEFANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DELFIM PINHEIROADV.(A/S) : FERNANDO LOPES DAVID E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Verifico na cópia da petição de recurso extraordinário a ausência de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 148

apresentação de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).Publique-se. Int..Brasília, 16 de julho de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

(Republicado por haver saído com incorreção no Diário da Justiça do dia 3/9/2010).

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.141 (811)ORIGEM : AC - 200900142720 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE PORTUGAL PAES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, EM RAZÃO DA LITISPENDÊNCIA. A AÇÃO ANULATÓRIA AJUIZADA ANTERIORMENTE PELA APELANTE POSSUI AS MESMAS PARTES E SE BASEIA, EXATAMENTE, NO MESMO AUTO DE INFRAÇÃO QUESTIONADO NOS PRESENTES EMBARGOS, SENDO, APENAS, MAIS ABRANGENTE EM SEUS PEDIDOS.

(...)“ (fl. 61).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se afronta

aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da mesma Carta.O agravo não merece acolhida. Para se chegar à conclusão contrária

à adotada pelo acórdão recorrido, no concernente à configuração da litispendência, necessário seria analisar normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, , o que inviabiliza o extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. LITISPENDÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 594.053-AgR/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia).

“Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz da legislação infraconstitucional pertinente, tanto no que concerne à alegação de litispendência, como de violação à coisa julgada: não se presta o recurso extraordinário para o exame de ofensa reflexa à Constituição: incidência, mutatis mutandis, a Súmula 636” (AI 628.105-AgR/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence).

Ressalte-se ainda que a jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa indireta à Constituição. Por oportuno, trago à colação o seguinte julgado:

“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, configurariam ofensa constitucional indireta. 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 643.746-AgR, de minha relatoria)

Por fim, conforme jurisprudência remansosa e pacífica desta Corte, a

exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.Brasília, 24 de agosto de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

Republicado por haver saído com incorreção no DJe n. 167, em 08/09/2010.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.399 (812)ORIGEM : AI - 71845566 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSUÉ THOMAZ DE AQUINO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIZANDRA RAIMUNDO

DESPACHO: Referente à Petição 49563/2010.O Banco do Brasil S/A noticiou a incorporação do Banco Nossa Caixa

S/A e requereu a admissão no processo, em substituição à incorporada, conforme documentos comprobatórios juntados aos autos e de acordo do art. 41 do Código de Processo Civil.

Defiro o pedido de substituição da parte recorrente. Reautue-se o processo, nos termos da petição de fls. 207/208.

Após, certifique-se o trânsito da decisão de fls. 203-204. Publique-se.Brasília, 22 de setembro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

(Republicado por haver saído com incorreção no DJe nº 183, em 28/09/2010).

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

MARA TEREZINHA DE MACEDO (572)A A F (142)ABRAHÃO ZUGAIB E OUTRO(A/S) (319)ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S) (779)ADELCIO TRAJANO FILHO (411)ADEMIR JOSÉ FRÖHLICH E OUTRO(A/S) (175)ADÍLIO EVANGELISTA CARNEIRO E OUTRO(A/S) (185)ADILSON APARECIDO MORAIS (112)ADILSON RIBEIRO DE OLIVEIRA (392)ADIRSON DE OLIVEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (749)ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S) (349)ADRIANA SANCHEZ E OUTRO(A/S) (779)ADRIANE CORDOBA SEVERO E OUTRO(A/S) (671)ADRIANE GEWEHR (33)ADRIANO MARCOS MARCON E OUTRO(A/S) (455)ADRIANO SOARES BRANQUINHO E OUTRO(A/S) (351)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO

(589)

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(2) (9) (10) (16) (23) (41) (78) (99) (107) (109)(116) (143) (143) (144) (145) (146) (147) (148) (149) (150)(152) (153) (154) (155) (161) (164) (177) (181) (182) (183)(206) (239) (270) (298) (349) (354) (356) (363) (364) (367)(381) (414) (418) (420) (420) (421) (424) (425) (451) (452)(453) (454) (455) (456) (457) (458) (459) (460) (461) (462)(463) (463) (465) (465) (466) (467) (468) (469) (470) (471)(472) (473) (474) (475) (476) (519) (529) (531) (535) (536)(569) (581) (592) (598) (599) (600) (603) (605) (612) (631)(634) (637) (641) (643) (645) (651) (652) (665) (673) (700)(701) (746) (747) (755) (756) (757) (758) (759) (760) (762)(763) (764) (765) (766) (767) (778) (799)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(77) (173) (204) (204) (328) (329) (334) (341) (358) (372)(413) (472) (552) (555) (613) (630) (639) (669) (776) (780)(789)AFONSA ENGENIA DE SOUZA (526)AFONSO JOSÉ REALE DE PAULA CAMPOS (738)AFRÂNIO DE CASTRO PINTO E OUTRO(A/S) (372)AGAMENON MARTINS OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (716)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 149

AGILBERTO SERÓDIO E OUTRO(A/S) (693)AHMAD LAKIS NETO E OUTRO(A/S) (129)AILTO LEANDRO DE MELO (163)AIRTON CEZAR DE MENEZES (673)AIRTON FERNANDES DE CAMPOS E OUTRO(A/S)(271) (273)AJURIMAR CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA (773)ALBERTO RODRIGUES ALVES (771)ALBERTO ZACHARIAS TORON(207) (209) (210)ALCEU JOSÉ DE OLIVEIRA BATISTA E OUTRO(A/S) (317)ALDIR GUIMARÃES PASSARINHO E OUTRO(A/S) (734)ALDO JOSÉ ALVES DE QUEIROZ (404)ALESSANDRA BAGNO FONSECA RODRIGUES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

(77)

ALESSANDRA CRISTINA MOURO E OUTRO(A/S) (370)ALESSANDRA DAMÁSIO BORGES (662)ALESSANDRA REIS (102)ALESSANDRA TEREZA PAGI CHAVES E OUTRO(A/S) (586)ALESSANDRO DA SILVA (128)ALESSANDRO MARCELO MORO RÉBOLI (220)ALESSANDRO RAVAZZANI (642)ALESSANDRO RAVAZZANI E OUTRO(A/S) (280)ALEXANDRE ALEIXO PEREIRA (256)ALEXANDRE AUGUSTO MOREIRA COSTA E OUTRO(A/S) (612)ALEXANDRE BARENCO RIBEIRO (653)ALEXANDRE CREPALDI E OUTRO(A/S) (436)ALEXANDRE DA SILVA BARBOZA E OUTRO(A/S) (652)ALEXANDRE KENNEDY SAMPAIO ADJAFRE E OUTRO(A/S) (583)ALEXANDRE KRUEL JOBIM (206)ALEXANDRE LESSMANN BUTTAZZI (170)ALEXANDRE MAGNO COLA (374)ALEXANDRE MARTINS MAURÍCIO E OUTRO(A/S) (306)ALEXANDRE MINOR UEMA (101)ALEXANDRE ORTOLAN FRANCO (361)ALEXANDRE PORTOLAN (748)ALEXANDRE PORTUGAL PAES E OUTRO(A/S) (811)ALEXANDRE ROMERO DA MOTA E OUTRO(A/S) (545)ALEXANDRE SCHMITT DA SILVA MELLO E OUTRO(A/S) (12)ALEXANDRE SEVENIER DE OLIVEIRA (20)ALFREDO PEDRO DE OLIVEIRA FILHO (586)ALLYSSON DE SOUSA LACERDA E OUTRO(A/S) (711)ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR (625)ALMIR JORGE BOMBONATTO (158)ALMIR SILVA BRITO E OUTRO(A/S) (304)ALUÍSIO JOSÉ DE ALMEIDA CHERUBINI E OUTRO(A/S) (90)ÁLVARO REINALDO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (420)AMARILDO MACIEL MARTINS E OUTRO(A/S) (585)ANA CAROLINA GOFFI FLAQUER SCARTEZZINI E OUTRO(A/S) (330)ANA CAROLINA MARTINS SEVERO DE ALMEIDA (678)ANA CLÁUDIA COLATTO E OUTRO(A/S) (4)ANA CRISTINA AOIAMA (343)ANA CRISTINA HEERBACH (631)ANA FLÁVIA LIMA PIMPIM DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (332)ANA LAURA MORENO (225)ANA LÚCIA ALBUQUERQUE ROCHA AQUINO (456)ANA LUIZA KNEIP LOPES JACQUES E OUTRO(A/S) (259)ANA PAULA CARNEIRO PONTES COSTA (684)ANA PAULA WOLLSTEIN (23)ANDERSON HUMBERTO PARREIRA (441)ANDRÉ ALVES DE FREITAS (131)ANDRÉ BARABINO (7)ANDRÉ BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI (206)ANDRÉ DA COSTA RIBEIRO E OUTRO(A/S) (232)ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (52)ANDRÉ GONÇALVES DURANDES (393)ANDRÉ LUIS FERREIRA ALVES NIGRE E OUTRO(A/S) (684)ANDRÉ LUIZ MACHADO BORGES (172)ANDRE LUIZ MARCONDES DE ARAUJO E OUTRO(A/S) (450)ANDRÉ LUIZ NASCIMENTO DE OLIVEIRA CARUSO E OUTRO(A/S) (302)ANDRÉ LUIZ TEIXEIRA PERDIZ PINHEIRO E OUTRO(A/S) (53)ANDRÉA BUENO MAGNANI (492)ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)(118) (498)ANDRÉA DA SILVA CORRÊA E OUTRO(A/S) (593)ANDREA RICETTI BUENO FUSCULIM (97)ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA (668)ANDRÉIA MINUZZI FACCIN (634)ANDRESSA ROSA E OUTRO(A/S) (675)ANDREZA PRISCILA PEREIRA E OUTRO(A/S) (425)ÂNGELA MARIA PIEDADE (13)ANGÉLICA VON BOROWSKY E OUTRO(A/S)(262) (305)ÂNGELO EUGÊNIO ZOMER

(284) (292)ANGELO VALLADARES E SOUZA E OUTRO(A/S) (552)ANSELMO MARCOS FRANCISCHINI E OUTRO(A/S) (606)ANTAO BATISTA DE BRUM (26)ANTONIA OFÉLIA SOUTO PATRONE (319)ANTONIO ANTUNES CAVALHEIRO (505)ANTONIO AUGUSTO AMMIRABILE MEDEIROS E ALBUQUERQUE (663)ANTÔNIO BRAZ DA SILVA E OUTRO(A/S) (169)ANTONIO CARLOS BLOES E OUTRO(A/S) (226)ANTÔNIO CARLOS DE ARAUJO CHAGAS E OUTRO(A/S) (17)ANTONIO CARLOS GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (495)ANTONIO CARLOS GOMES CABRAL E OUTRO(A/S) (588)ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA(207) (209) (210)ANTÔNIO DE ROSA E OUTRO(A/S) (744)ANTÔNIO HONORATO GOMES E OUTRO(A/S) (320)ANTONIO JOSÉ OLIVEIRA SOEIRO (793)ANTONIO LUIS DE SOUSA (126)ANTONIO LUIZ BUENO BARBOSA (389)ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRA (57)ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (280)ANTONIO SÉRGIO CARVALHO DA SILVA E OUTRO(A/S) (590)ANTONIO SÉRGIO DA SILVA (139)APARECIDO INÁCIO (608)ARILDO RICARDO (624)ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S) (416)ARNALDO CONCEIÇÃO JUNIOR (774)ARNALDO DAVID BARACAT E OUTRO(A/S) (801)ARNALDO RIZZARDO (755)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIA (423)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA (3)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE (416)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ (417)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ (4)ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS E ANALISTAS JUDICIÁRIOS DA PARAÍBA-ASTAJ

(148)

ATAÍDE JORGE DE OLIVEIRA (480)AUGUSTO CRUZ SOUZA (528)AUGUSTO DANTAS LEITÃO (127)AUGUSTO MANOEL DELASCIO SALGUEIRO (389)AUGUSTO MARTINS ANDRADE (115)AUGUSTO ULISSES PEREIRA MARQUES (169)AURÉLIO FERREIRA GALVÃO E OUTRO(A/S) (530)AURIMAR JOSÉ TURRA (530)AVENILDO PATERNOLLI JÚNIOR (604)BANCO NOSSA CAIXA S/A (189)BATTLE DO DESTERRO MOREIRA (591)BEATRIZ LIMA (34)BEATRIZ PADIM VASCONCELLOS E OUTRO(A/S) (11)BENEDICTO CELSO BENÍCIO E OUTRO(A/S) (797)BERENICE MULLER DA SILVA (553)BERENICE MULLER DA SILVA E OUTRO(A/S) (551)BERNADETE RAMOS CONTER DAVID (532)BERNARDO SCHUWARTZ DA SILVA LOPES (265)BIANCA MESSIAS MENDES(161) (603) (605)BOLOGNESI ENGENHARIA LTDA (337)BRUNO JOSÉ BORGES BEZERRA (140)CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E OUTRO(A/S) (716)CAIO CESAR VIEIRA ROCHA (682)CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)(704) (705) (711) (712)CÂMARA DOS DEPUTADOS (451)CAMILA DA SILVA MARTINS (697)CAMILA MALAVAZI CORDER E OUTRO(A/S) (48)CAMILLO ASHCÁR JUNIOR (174)CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO E OUTRO(A/S) (15)CARINA POLIDORO E OUTRO(A/S) (318)CARLOS ALBERTO ALVES CARNEIRO (571)CARLOS ALBERTO DIAS NOVAES (428)CARLOS ALBERTO DINIZ (540)CARLOS ALBERTO FERREIRA DE LIMA (129)CARLOS ALBERTO GROLLI (517)CARLOS ALBERTO REGUEIRA DE CASTRO E SILVA E OUTRO(A/S)

(679)

CARLOS ANTÔNIO DE FREITAS(138) (138)CARLOS ARTURO ROBLEDO ANEZ(449) (449)CARLOS AUGUSTO DA SILVEIRA LOBO E OUTRO(A/S) (655)CARLOS AUGUSTO DORATHIOTO E OUTRO(A/S) (411)CARLOS EDUARDO DOS SANTOS GONÇALVES (433)CARLOS EDUARDO PEREIRA COSTA (144)CARLOS EDUARDO PUGLIESI (610)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

Page 150: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · Ata da Ducentésima Sexta Distribuição realizada em 15 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo

STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 150

CARLOS ESTEVÃO MENDONÇA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (353)CARLOS EUGÊNIO BENNER E OUTRO(A/S) (567)CARLOS GOMES E OUTRO(A/S) (538)CARLOS JARDEL BOBBIO(199) (199)CARLOS RIBEIRO OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (335)CARLOS ROBERTO ALVES (657)CARLOS ROBERTO NÚNCIO E OUTRO(A/S) (708)CARMEN KIER CITRIN E OUTRO(A/S) (398)CAROLINA BOECHAT BORGES LUQUETTI DOS SANTOS(453) (468)CAROLINA MANSUR DA CUNHA PEDRO E OUTRO(A/S) (300)CAROLINE GOMES SERVO E OUTRO(A/S) (714)CÁSSIO ZILL HENKE E OUTRO(A/S) (581)CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO(207) (209) (210)CELIA MOLLICA VILLAR (187)CÉLIO JOSÉ DUARTE (720)CELSO BOTELHO DE MORAES (549)CELSO CAVALCANTI DE MENEZES GUERRA (20)CELSO DE FARIA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (490)CELSO JOSÉ MENDANHA E OUTRO(A/S) (19)CELSO MARTINS FILHO E OUTRO(A/S) (694)CELSO MINORU SAKURABA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (81)CELSO PEREIRA (444)CELSO REIS DE OLIVEIRA (785)CELSO RIZZO(92) (94) (98)CELSO SANCHEZ VILARDI(207) (209) (210)CESAR LUIZ DE ALENCAR GIGANTE (20)CESAR PEREIRA LIMA LOPES E OUTRO(A/S) (78)CESAR RAFAEL DE MAGALHÃES OBERLAENDER (638)CESAR RODRIGUES PIMENTEL E OUTRO(A/S) (644)CHRISTIANNE TERESSA DE MAGALHÃES MARANHÃO (654)CHURRASCARIA SETE ESTRELAS LTDA ME (693)CICLONE RIBEIRO PERBONI E OUTRO(A/S) (366)CINTHIA REGINA GONÇALVES PESSANHA E OUTRO(A/S) (578)CINTIA LUCIANE DE BRITO E OUTRO(A/S) (46)CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES (706)CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E OUTRO(A/S)(314) (726)CÍNTIA ROBERTA KOSTE E OUTRO(A/S) (395)CIRO CECCATTO (396)CLAIRTON CESAR DOS SANTOS (134)CLARA ELIZABETH RIBEIRO ROLLEMBERG (534)CLAUDIA CRISTIANE FERREIRA DE CASTRO (340)CLÁUDIA DE CASTRO CALLI E OUTRO(A/S) (378)CLÁUDIA GUADAGNIN CARVALHO (410)CLAUDIA KIYOMI QUIAN TRANI (564)CLÁUDIO MERTEN E OUTRO(A/S) (507)CLÁUDIO OTÁVIO M XAVIER E OUTRO(A/S)(85) (323)CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO(485) (584)CLAUDISMAR ZUPIROLI E OUTRO(A/S) (550)CLEBER LOPES MENDES E OUTRO(A/S) (342)CLEBER MAURICIO NAYLOR (1)CLEIDE VIEIRA LIMA CALAND (778)CLEITON LEAL DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S) (9)CLÉLIO CHIESA E OUTRO(A/S) (754)CLEUDE RAMOS RODRIGUES (184)COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

(656)

CONGRESSO NACIONAL (454)CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S) (707)CRISTIANE D. C. ANDRADE GENTIL (697)CRISTIANE DE MARCHI E OUTRO(A/S) (565)CRISTIANE M FERREIRA RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) (268)CRISTIANE MARIA VIEIRA (481)CRISTIANE STALBAUM E OUTRO(A/S) (783)CRISTIANE TAPEA CONSALTER (29)CRISTIANNA MOREIRA MARTINS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (301)CRISTIANO ALVARES FUHRMEISTER E OUTRO(A/S) (18)CRISTIANO BEBIANO DA SILVA (432)DAGOBERTO ANTORIA DUFAU(207) (209) (210)DAIANE MARIA BISSANI E OUTRO(A/S) (609)DANIEL ALCÂNTARA DOS SANTOS (574)DANIEL COELHO E OUTRO(A/S) (660)DANIEL EVERSON MENEZES(132) (132)DANIEL KONSTADINIDIS E OUTRO(A/S)(687) (687)

DANIEL MUNIZ DA SILVA E OUTRO(A/S) (317)DANIEL RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) (689)DANIEL SALOMÃO ANNUNCIATO E OUTRO(A/S) (556)DANIEL TURELLA E OUTRO(A/S) (548)DANIELA KRAIDE FISCHER (604)DANIELA KRAIDE FISCHER E OUTRO(A/S)(79) (719)DANIELA MICHELE S NEVES E OUTRO(A/S) (685)DANIELA PAZINATTO (115)DANIELA VILLANI BONACCORSI(207) (209) (210)DANIELE GUIMARÃES PALMEIRA E OUTRO(A/S) (578)DANIELLA ROSARIA S. ALVES DE SOUSA E OUTRO(A/S) (505)DANILO S SAUNDERS RODRIGUES E OUTRO(A/S) (387)DARCI NORTE REBELO E OUTRO(A/S) (239)DARLAN RODRIGUES BITTENCOURT E OUTRO(A/S) (521)DARWIN SANDINO DE CASTRO (410)DÉBORA CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (725)DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S) (727)DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S)(386) (387) (391)DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)(502) (542) (580)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL (353)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (667)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (491)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(61) (63) (75) (166) (167) (342)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(113) (114) (128) (165) (184) (214) (430) (432) (433) (434)(438) (444) (445) (446) (447)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO(131) (171)DEGRAU EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS LTDA (478)DÉLIO LINS E SILVA(207) (207) (209) (209) (210) (210)DELUEI DE FÁTIMA DE SOUZA SAN MARTIN (22)DENIS CHEQUER ANGHER E OUTRO(A/S) (206)DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DAER/RS

(409)

DERMEVAL DE OLIVEIRA FERNANDES (559)DERMOT RODNEY DE FREITAS BARBOSA (158)DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMES(207) (209) (210)DIEGO FREITAS DE LIMA E OUTRO(A/S) (475)DIEGO JOÃO DOS SANTOS (134)DIEGO MACHADO CANDIDO (582)DIEGO MORSCH ROSSATO E OUTRO(A/S)(385) (395)DIEGO RAMOS PEIXOTO (364)DILSON ALVES PEREIRA (20)DIOGO ASSAD BOECHAT E OUTRO(A/S) (562)DIORGINIS CASTAGNEL E OUTRO(A/S) (245)DIRCEU ALVES PINTO E OUTRO(A/S) (732)DIRCEU APARECIDO CARAMORE E OUTRO(A/S) (355)DIRCEU CÂNDIDO SILVEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (176)DIRCEU NETO DORNELES E OUTRO(A/S) (85)DOMINGOS ASSAD STOCHE E OUTRO(A/S) (730)DONIZETTI ANTONIO ZILLI E OUTRO(A/S) (36)DULCE GUARINHO CAPPS MIGUEL (174)DULCE SOARES PONTES DE LIMA E OUTRO(A/S)(508) (509) (510) (511) (512) (513) (514) (515) (516)E X H (37)ÉCIO LESCRECK (281)ÉDEN LINO DE CASTRO (759)EDGARD CARLOS DE AMORIM (375)EDILSON JAIR CASAGRANDE E OUTRO(A/S) (377)EDILSON PEDROSO TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (539)EDINILSON FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (318)EDIVETE MARIA BOARETO BELOTTO (51)EDMAR LÁZARO BORGES E OUTRO(A/S) (185)EDSON DE SOUZA CARNEIRO (393)EDSON PEREIRA BELO DA SILVA E OUTRO(A/S) (440)EDSON RIBEIRO E OUTRO(A/S) (437)EDSON STEFANO E OUTRO(A/S) (810)EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO(207) (209) (210)EDUARDO BASTOS MACHADO E OUTRO(A/S) (435)EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E OUTRO(A/S) (384)EDVALDO JOSÉ CORDEIRO DOS SANTOS (403)ELENITA PAULINA SASSO (748)ELIANA RENNO VILLELA E OUTRO(A/S) (463)ELIAS DOS REIS BAIÃO (729)ELIAS IBRAHIM NEMES JUNIOR E OUTRO(A/S) (538)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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ELIAS MILER DA SILVA (3)ELIDIO RAMIRES (238)ELIEZER PEREIRA MARTINS (594)ELISA MARA SOARES DE SOUZA (194)ELIZABETE MARIA DUTRA DE RESENDE (613)ELIZANDRA RAIMUNDO (812)ELLEN COELHO VIGNINI E OUTRO(A/S) (264)ELMIRO CHIESSE COUTINHO E OUTRO(A/S) (798)ELOISA MACHADO DE ALMEIDA(206) (206) (206)EMMANOEL CAMPELO DE SOUZA PEREIRA E OUTRO(A/S) (807)ENIO RODRIGUES DE LIMA E OUTRO(A/S) (731)ENIO VASQUES PACCILLO (419)ERICA GOMES FERREIRA LAGE (650)ÉRICO ANDRADE (80)ÉRICO HACK (359)ERIK LIMONGI SIAL E OUTRO(A/S) (272)ERIKA SATIKO ARAKAWA E OUTRO(A/S) (280)ESPÓLIO DE JOSÉ CRISPIM RAMOS (271)ESTRELA AZUL SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA, SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

(477)

EURÍPEDES BRITO CUNHA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (633)EURO CÁSSIO TAVARES DE LIMA (616)EVANDRO ALVES DIAS E OUTRO(A/S) (216)EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES E OUTRO(A/S) (80)EVANDRO GAMBIM(429) (429)EVELISE CARLA DO NASCIMENTO (379)EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(A/S)(247) (248) (249) (282) (283) (284) (285) (286) (287) (288)(289) (291) (292) (293) (294) (295) (296) (310) (311)EVERSON TOBARUELA E OUTRO(A/S) (231)FABIANO CAMPIGOTTO (234)FABIANO SANTOS BORGES E OUTRO(A/S) (718)FÁBIO ADRIANO VITULI DA SILVA (623)FABIO AUGUSTO PENACCI (394)FÁBIO BARBALHO LEITE E OUTRO(A/S) (733)FABIO DA SILVA CARDOSO (141)FÁBIO DOS SANTOS AMARAL E OUTRO(A/S) (543)FÁBIO LOPES DE LIMA E OUTRO(A/S) (10)FÁBIO LUIS BONIFÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S) (34)FABIO LUIS DE LUCA E OUTRO(A/S) (696)FÁBIO LUIZ TARTUCE (375)FÁBIO MARQUES FERREIRA SANTOS E OUTRO(A/S) (347)FÁBIO MARTINS RAMOS E OUTRO(A/S) (368)FABIO MARTINS RIBEIRO (788)FABIO PERIANDRO DE ALMEIDA HIRSCH E OUTRO(A/S) (195)FÁBIO PICANÇO DE SEIXAS LOUREIRO (346)FÁBIO PRESOTI PASSOS E OUTRO(A/S) (376)FABIO SIMÕES ABRÃO E OUTRO(A/S) (53)FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS (418)FABRÍCIO MONTENEGRO DE MORAIS (198)FABRICIO NATAL DELL AGNOLO (291)FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ (194)FATIMA JAQUELINE MARQUES MERIB E OUTRO(A/S) (279)FELIPE BARREIRA UCHÔA E OUTRO(A/S) (327)FELIPE MOZART DIAS COELHO E OUTRO(A/S) (213)FELISBERTO EGG DE RESENDE (630)FERNANDA CARRARO E OUTRO(A/S) (14)FERNANDA CASTRO CAVALCANTI GUERRA (73)FERNANDA GOMES E OUTRO(A/S) (606)FERNANDA HALIME F. GONÇALVES (198)FERNANDO ANTÔNIO FONTANETTI (50)FERNANDO ANTONIO NEVES BAPTISTA (8)FERNANDO CRUZETTA E OUTRO(A/S) (244)FERNANDO FABIANI CAPANO E OUTRO(A/S) (775)FERNANDO HENRIQUE SILVA DA COSTA E OUTRO(A/S) (616)FERNANDO LOPES DAVID E OUTRO(A/S) (810)FERNANDO LUIZ CAVALVANTE DE ABREU (20)FERNANDO ROBERTO DOS SANTOS (427)FLÁVIA REGINA FERRAZ DA SILVA E OUTRO(A/S) (543)FLÁVIO CASCAES DE BARROS BARRETO E OUTRO(A/S) (307)FLÁVIO DIZ ZVEITER (632)FLÁVIO HENRIQUE MAURI (172)FLÁVIO LUIZ YARSHELL E OUTRO(A/S) (223)FLÁVIO PANSIERI E OUTRO(A/S) (150)FLÁVIO PEREIRA (105)FRANCISCO BARBOSA DE LEMOS E OUTRO(A/S) (787)FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA E OUTRO(A/S) (382)FRANCISCO CARLOS VIANA (20)FRANCISCO DOMINGOS DE SOUSA (126)FRANCISCO LOBO DA COSTA RUIZ (211)FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA VIANA E OUTRO(A/S) (267)FRANCYS MENDES PIVA (608)

FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (334)FREDI RASCH (162)FUAD ACHAR JÚNIOR E OUTRO(A/S) (51)FÚLVIO JACOWSON GOMES (153)FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL (263)G X H (37)GABREILA FARDIN PERIM BASTOS (470)GABRIEL PORTELLA FAGUNDES NETO E OUTRO(A/S) (111)GABRIELA ROLLEMBERG E OUTRO(A/S) (503)GABRIELLA CÂNDIDO CARDOSO E OUTRO(A/S) (562)GEILCE DE ABREU DEBERG (156)GELSON PANIZZON (323)GEÓRGIA PONTES LEÃO (597)GEOVANE PICCOLLO E OUTRO(A/S) (286)GERALDO JOSÉ PROCÓPIO E OUTRO(A/S) (325)GERCIARA APARECIDA BUENO E OUTRO(A/S) (623)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (177)GERSON VANZIN MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S)(32) (218) (234) (274)GESSIVALDO OLIVEIRA MAIA (316)GILBERTO MARINI(121) (121)GILBERTO MASSARO (786)GILMAR PANIZZON (323)GILSON JOSÉ RASADOR (388)GILSON VACISKI BARBOSA (104)GIOVANNE JOSÉ ALVES E OUTRO(A/S) (422)GIOVANNI CHARLES PARAÍZO E OUTRO(A/S)(324) (325)GIZELE GRÜNDLER VEFAGO E OUTRO(A/S) (466)GLAUCO LUCIANO RAMOS E OUTRO(A/S) (769)GLAUCUS PIMENTA DE SOUSA E OUTRO(A/S) (638)GLEDSON DE PAULA GONTIJO (213)GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA (423)GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE (416)GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ (4)GOVERNO DA ARGENTINA (213)GOVERNO DA ROMÊNIA (214)GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S) (457)GRAZIELA CRISTINA MAROTTI E OUTRO(A/S) (405)GUERTH DE SOUSA MOURA E OUTRO(A/S) (159)GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (303)GUILHERME LUIS QUARESMA BATISTA SANTOS E OUTRO(A/S) (694)GUILHERME PASSOS SOFAL E OUTRO(A/S) (627)GUILHERME RENAULT DINIZ E OUTRO(A/S) (173)GUSTAVO ANDÈRE CRUZ E OUTRO(A/S)(687) (695)GUSTAVO DE OLIVEIRA CHALFUN E OUTRO(A/S) (100)GUSTAVO DIAS DA PAIXÃO E OUTRO(A/S) (95)GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ(207) (209) (210)GUSTAVO MIGUEZ DE MELLO (753)GUSTAVO MILHAREZI MENDONÇA(415) (479)GUSTAVO NUNES DE AQUINO (682)GUSTAVO PORTO FRANCO PIOLA (368)GUSTAVO ROCHA(136) (136)GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS (229)GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS E OUTRO(A/S)(228) (230)GUSTAVO SARMENTO GONÇALVES DA CUNHA E OUTRO(A/S) (547)HAMILTON JOSÉ CÓRDOVA E OUTRO(A/S) (109)HELCIO RODRIGUES MOTTA (788)HELDER MASSAAKI KANAMARU(243) (261)HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO(756) (757)HELEN DOS SANTOS DOMICIANO E OUTRO(A/S) (431)HELENA TAFAS DA NÓBREGA (700)HÉLIO APOLIANO CARDOSO E OUTRO(A/S) (201)HÉLIO CAVALCANTI BARROS E OUTRO(A/S) (408)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO(266) (506)HENRIQUE COUTO DA NÓBREGA E OUTRO(A/S) (547)HENRIQUE DE SOUZA VIEIRA(207) (209) (210)HENRIQUE OLTRAMARI E OUTRO(A/S) (649)HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA E OUTRO(A/S) (117)HERALDO MOTTA PACCA (684)HERCÍLIO SCHMIDT (294)HERMES VILCHEZ GUERRERO(207) (209) (210)HILÁRIO BOCCHI JÚNIOR E OUTRO(A/S) (86)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 152

HILTON COSTA DA SILVA (341)HIVYELLE ROSANE BRANDÃO E OUTRO(A/S) (397)HUDSON GOMES DIAS (446)HUGO CESAR AMARAL E OUTRO(A/S) (563)HUGO FRANCISCO GOMES (725)HUGO MARTINS PINTO (30)HUGO RODRIGUES MARES E OUTRO(A/S) (103)HUMBERTO ANTÔNIO NETO (120)HUMBERTO ÁVILA (488)HUMBERTO CARDOSO FILHO (9)IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR E OUTRO(A/S) (116)IGOR BRUNO SILVA OLIVEIRA (103)IGOR BRUNO SILVA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (111)IGOR TAMASAUSKAS E OUTRO(A/S) (416)ILANA FLAVIA CAVALCANTI SILVA E OUTRO(A/S) (665)IMARA PARISE (400)IMELDA MARTINI (106)INDALÉCIO GOMES NETO (703)INÊS HELENA BARDAWIL PENTEADO (689)INGRID DE SOUZA CARVALHO E OUTRO(A/S) (5)INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO(207) (209) (210)INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE GOIÁS

(494)

IONE ARRAIS OLIVEIRA (695)IRACY DA SILVA BARBOZA (41)ISAAC MATOS PEREIRA (680)ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)(35) (58) (59)ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) (800)ISAIAS GRASEL ROSMAN (313)ISRAEL APARECIDO DA CRUZ(124) (124)ITAMIR CAVALCANTE CARDOSO E OUTRO(A/S) (615)ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS(207) (209) (210)IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S) (641)IVONE APARECIDA GUEDES (447)IVONE DA ROCHA ALBORGHETTI (250)JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (681)JADER EVARISTO TONELLI PEIXER E OUTRO(A/S) (691)JAGUARÊ TORELLY TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (56)JAIME ANTÔNIO MIOTTO (203)JAIME GRAEBIN E OUTRO(A/S) (338)JAIR CALSA (723)JAIRO ANDRADE DE MIRANDA (62)JAMES DOMINGOS(133) (133)JANDUY MARTINS DA ARAUJO (20)JANETE SANCHES MORALES E OUTRO(A/S) (606)JANYTO OLIVEIRA SOBRAL SOBRAL DO BONFIM (202)JAQUELINE LAZARINI VALÉO (168)JAYME BARBOSA LIMA E OUTRO(A/S) (539)JEAN SOLDI ESTEVES E OUTRO(A/S) (399)JEFFERSON CARLOS PONQUEROLI (533)JEFFERSON RODRIGO BERTOLAI DOS SANTOS (431)JIMMY BARIANI KOCH (706)JOÃO AGRIPINO DE VASCONCELOS MAIA (215)JOÃO AGRIPINO MAIA E OUTRO(A/S) (217)JOÃO BATISTA CONDE PATRONE (319)JOÃO BATISTA DE ARAÚJO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (556)JOÃO CAETANO MUZZI E OUTRO(A/S)(462) (469)JOÃO CARLO NIGRO VERONEZI E OUTRO(A/S) (710)JOÃO CARLOS DA SILVA E OUTRO(A/S) (402)JOAO DE CASTRO FERREIRA (20)JOAO DE CASTRO FERREIRA (20)JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHO(207) (209) (210)JOÃO FULA FERREIRA DA COSTA NETO (364)JOÃO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA E OUTRO(A/S) (686)JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S)(146) (154) (155)JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S) (804)JOÃO HUMBERTO DE FARIAS MARTORELLI E OUTRO(A/S) (367)JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)(354) (356) (363) (645)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S) (241)JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S)(191) (196)JOÃO MACHADO DA COSTA (188)JOÃO PAULO DE OLIVEIRA ROSA (430)JOÃO PAULO FERNANDES DE CARVALHO (260)JOÃO VELOSO DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (298)

JOÃO ZANOTTO (18)JOAQUIM ROLIM FERRAZ E OUTRO(A/S) (664)JOENY GOMIDE SANTOS E OUTRO(A/S) (314)JOMAR MACIEL PIRES (701)JONAS BORGES (620)JONAS THADEU DE ALMEIDA SOUSA (257)JORELIO DA SILVA (20)JORGE BERDASCO MARTÍNEZ E OUTRO(A/S) (557)JORGE BERDASCO MARTINEZ E OUTRO(A/S) (558)JORGE CARLOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (731)JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S) (812)JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S) (268)JORGE LUIZ DA SILVA ROCHA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (404)JORGE ROBERTO SOARES MIOHO E OUTRO(A/S) (265)JORGE SANT'ANNA BOPP E OUTRO(A/S) (619)JORGE SOARES CHAIM (621)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) (729)JOSÉ ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S) (624)JOSÉ ALBERTO OLMI (91)JOSÉ ALVES DE ALMEIDA (55)JOSE ALVES DE SOUZA E OUTRO(A/S) (685)JOSÉ ALVES FORMIGA E OUTRO(A/S)(704) (705) (712)JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO(207) (209) (210)JOSÉ ANTÔNIO ALVER LEÃO E OUTRO(A/S) (729)JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES(207) (209) (210)JOSÉ ANTÔNIO GOMES PINHEIRO MACHADO E OUTRO(A/S) (661)JOSE BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE E OUTRO(A/S) (40)JOSÉ CALDAS GOIS (192)JOSÉ CALDAS GÓIS JR E OUTRO(A/S) (793)JOSÉ CARLOS A NASCIMENTO (717)JOSÉ CARLOS DIAS(207) (209) (210)JOSÉ CARLOS VALENTIN DE OLIVEIRA (439)JOSÉ CAVALCANTE RIBEIRO(258) (260)JOSÉ CID CAMPÊLO (527)JOSÉ DARCI DA ROSA E OUTRO(A/S) (631)JOSÉ DIONISIO LISBÔA BARBANTE E OUTRO(A/S) (806)JOSÉ DOMINGOS VENTURA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (71)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO(168) (688)JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S) (157)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S)(38) (405)JOSÉ EDUARDO HADDAD E OUTRO(A/S) (477)JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN(103) (111)JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E OUTRO(A/S)(103) (111)JOSÉ EUDSON MALVEIRA COSTA (54)JOSÉ FERNANDO MORO E OUTRO(A/S) (714)JOSÉ GILBERTO DUCATTI (718)JOSÉ GRIMBERG (802)JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLO (120)JOSÉ JUCA PINTO DE ALMEIDA (613)JOSÉ LEITE SARAIVA FILHO (482)JOSÉ LEITE SARAIVA FILHO E OUTRO(A/S) (807)JOSE LUIS CORREIA CARNEIRO (20)JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA(207) (209) (210)JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S) (193)JOSÉ MARCELO MALTA E OUTRO(A/S) (554)JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO(A/S) (743)JOSÉ MARIA DE SOUSA RAMOS E OUTRO(A/S) (465)JOSÉ MARIA PEREIRA SOARES E OUTRO(A/S) (17)JOSÉ MOAMEDES DA COSTA E OUTRO(A/S) (70)JOSÉ NALESSO SANTOS (189)JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)(54) (55)JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) (500)JOSÉ OTÁVIO TEIXEIRA DA FONSÊCA (727)JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO(A/S) (360)JOSÉ PAULO GRANERO PEREIRA (707)JOSÉ PROCÓPIO RAMOS (720)JOSÉ RICARDO BIAZZO SIMON E OUTRO(A/S) (573)JOSÉ ROBERTO BATOCHIO (211)JOSÉ ROBERTO DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)(147) (149)JOSÉ ROBERTO DE ALBUQUERQUE SAMPAIO E OUTRO(A/S) (655)JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO(207) (209) (210) (211)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 153

JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)(592) (598) (599) (600)JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO E OUTRO(A/S) (534)JOSÉ SIMEÃO DA SILVA FILHO (87)JOSÉ SIMPLICIANO FONTES DE FARIA FERNANDES (781)JOSÉ TERÊNCIO DOS SANTOS (796)JOSÉ WELLINGTON MEDEIROS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (390)JOSEMAR SIEMANN E OUTRO(A/S) (357)JOSEMAR VIANA AGUIAR (84)JOSIANE CUNHA DA COSTA E OUTRO(A/S) (498)JOSILMAR SANTANA (362)JUIZ DA 12ª VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS (477)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DE BRASÍLIA (804)JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CÁCERES

(443)

JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE OURINHOS (132)JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ/PR

(158)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE JUÍNA/MT (479)JUIZ DO TRABALHO DA VARA FEDERAL DO TRABALHO DE PICOS (159)JUIZ FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CÁCERES (449)JUÍZA PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA 43ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE CASA BRANCA

(160)

JUÍZO DE DIREITO DO 23º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL

(361)

JULIAN CUADAL SOARES E OUTRO(A/S) (595)JULIANA LIMA PEREIRA E OUTRO(A/S) (472)JULIANA PEDROSA MONTEIRO(461) (471)JULIANO RIBEIRO DE LIMA E OUTRO(A/S) (45)JULICE RODRIGUES ROSA (108)JULIO CESAR DE CARVALHO PERY (157)JULIO CESAR SOARES CIPRIANO (130)JULIO CEZAR DA CRUZ COSTA (653)JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI (616)JUVENAL KLAYBER COELHO (215)KALBIO DOS SANTOS (681)KAMILE MOREIRA CASTRO E OUTRO(A/S) (375)KARIN ROTH SANTOS E OUTRO(A/S) (623)KARINA PALOVA VILLAR MAIA (458)KARLA ANDREA PASSOS (646)KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO (352)KAYO ALVES RIBEIRO E OUTRO(A/S) (414)LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S) (451)LARISSA MARIA SILVA TAVARES E OUTRO(A/S) (347)LAURA ANTUNES DE MATTOS (522)LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (299)LÉA AKUCEVIKUS FERREIRA E SILVA E OUTRO(A/S) (412)LEANDRO AMARAL ANDRADE E OUTRO(A/S) (386)LEANDRO DELMANTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) (355)LEANDRO FINELLI HORTA VIANNA (215)LEILA DE BOIT CASSETTARI E OUTRO(A/S) (285)LENON G. RODRIGUES LIRA E OUTRO(A/S) (542)LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)(254) (269)LEONALDO SILVA (315)LEONARDO ARAUJO BOVE E OUTRO(A/S) (324)LEONARDO DE CAMARGO MARTINS E OUTRO(A/S) (698)LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY(207) (209) (210)LEONARDO MAGALHÃES AVELAR(207) (209) (210)LEONARDO NASCIMENTO COSTA DE MEDEIROS (336)LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S) (142)LEONARDO VERSIANI NOGUEIRA TARABAL (555)LEONEL LUIS GOMES FERNANDES (348)LEONICE CHIES KAFER (145)LEONOR BISCAIA MARTINS (620)LESLIMEIRE TUCUNDUVA SUZUKI (771)LESSANDRA DA SILVA PEREIRA GAZOLA (249)LÍGIA REGINI DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (607)LINDEMBERG ALVES FERNANDES (440)LINO DE CARVALHO CAVALCANTE(758) (760) (763)LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)(764) (765) (766) (767)LISCIO FLÁVIO RIBEIRO (623)LISETE SCALABRIN (246)LIZIANY NIERO VERAN ALBERTON(282) (295)LIZIANY NIERO VERAN ALBERTON E OUTRO(A/S) (288)LORENZO FREITAS (172)LORENZO SANCHES FERNANDES (426)LOURIVAL G MICHELETTO JUNIOR (38)

LOURIVAL RAIMUNDO DOS SANTOS (412)LUANA REBELO MENEZES (560)LUCAS MENDONÇA RIOS E OUTRO(A/S) (235)LÚCIA HELENA ESCOBAR DE BRITO E OUTRO(A/S) (17)LUCIANA BRITO LINS DE ANDRADE (664)LUCIANA FERREIRA GONÇALVES E OUTRO(A/S) (602)LUCIANA JOANUCCI MOTTI E OUTRO(A/S) (559)LUCIANA MOURA ROULIEN E OUTRO(A/S) (571)LUCIANA VECK LISBOA MIRANDA (162)LUCIANO CAIXETA AMÂNCIO (344)LUCIANO CORREA GOMES E OUTRO(A/S)(670) (691)LUCIANO CORRÊA GOMES E OUTRO(A/S) (666)LUCILÉA DE BRITTO PEREIRA ZULIAN E OUTRO(A/S) (747)LUCÍLIO MESQUITA SOBRINHO E OUTRO(A/S) (702)LÚCIO VELLUDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S) (490)LUCY CLAUDIA LERNER (558)LUCY CLAUDIA LERNER E OUTRO(A/S) (557)LUIS ANTÔNIO REQUIÃO(247) (283) (296)LUIS CARLOS PAES MACHADO (724)LUIS EDUARDO MENEZES SERRA NETTO (47)LUÍS FERNANDO FEOLA LENCIONI (71)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA(207) (209) (210)LUÍS MAXIMILIANO TELESCA E OUTRO(A/S) (736)LUÍSA DE PINHO VALLE E OUTRO(A/S)(343) (344)LUIZ ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S) (679)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)(692) (786)LUIZ ANTÔNIO PALAORO E OUTRO(A/S) (688)LUIZ CARLOS APARECIDO DOS SANTOS (330)LUIZ CARLOS FERNANDES JUNIOR E OUTRO(A/S) (205)LUIZ CARLOS FERREIRA PIRES (717)LUIZ CARLOS GALVÃO DE BARROS (496)LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/S) (424)LUIZ EDUARDO FRANCO COSTA (352)LUIZ FELIPE SILVA GALVÃO SENA E OUTRO(A/S) (319)LUIZ FERNANDO FRAGA E OUTRO(A/S) (11)LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA(207) (209) (210)LUIZ G. MEYER (412)LUIZ GASTÃO DE OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S) (50)LUIZ GUSTAVO MOREIRA DE MELLO (127)LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA E OUTRO(A/S) (588)LUIZ HENRIQUE SOUSA DE CARVALHO (503)LUIZ PAULO ROMANO E OUTRO(A/S) (721)LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S) (49)LYCURGO LEITE NETO(717) (723)M H H (37)M L S H (37)MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)(508) (509) (510) (511) (512) (513) (514) (515) (516)MAGNO NEVES BARBOSA (397)MANOEL ARNÓBIO DE SOUSA (682)MANOEL GIÁCOMO BIFULCO (47)MARA TEREZINHA DE MACEDO (561)MARCELA ILDEFONSINA GAUDÊNCIO E OUTRO(A/S) (627)MARCELO COSTA MASCARO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (690)MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA(207) (209) (210)MARCELO LEONARDO(207) (209) (210)MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S) (181)MARCELO LUCAS PEREIRA (639)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA(207) (207) (209) (209) (210) (210)MARCELO MARCOS ARMELLINI E OUTRO(A/S) (110)MARCELO MATEDI ALVES(321) (322)MARCELO MATEDI ALVES E OUTRO(A/S) (331)MARCELO MEMÓRIA E OUTRO(A/S) (794)MARCELO OLIVEIRA FAGUNDES E OUTRO(A/S) (499)MARCELO OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S) (205)MARCELO REINECKEN DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (801)MARCELO RIBEIRO UCHÔA E OUTRO(A/S) (467)MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S) (590)MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)(197) (275) (277) (622)MÁRCIA CECÍLIA MUNIZ E OUTRO(A/S) (569)MÁRCIA MARIA GUIMARÃES SOUSA E OUTRO(A/S)(708) (720)

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 154

MARCIAL BARRETO CASABONA (636)MARCIO ANDRÉ FONSECA VALLE (420)MÁRCIO BESSA NUNES E OUTRO(A/S) (794)MARCIO CAMMAROSANO E OUTRO(A/S) (212)MÁRCIO LOPES CLEMENTE E OUTRO(A/S) (403)MÁRCIO LUIZ DA SILVA(207) (207) (209) (209) (210) (210)MÁRCIO MADUREIRA E OUTRO(A/S) (554)MARCIO NEVES DIAS (20)MÁRCIO RUBENS PASSOLD E OUTRO(A/S) (533)MÁRCIO SEBASTIÃO DUTRA (274)MARCO ANTONIO FIGUEIRA E OUTRO(A/S) (635)MARCO ANTONIO LOTTI E OUTRO(A/S) (14)MARCO ANTONIO MENEGHETTI(207) (209) (210)MARCO ANTÔNIO PRADO HERRERO E OUTRO(A/S) (791)MARCO AURÉLIO DA COSTA FERREIRA(137) (137)MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)(244) (245) (246) (250) (251) (252) (309) (338)MARCOS ANTONIO FISCHER (434)MARCOS ANTONIO SAMPAIO DE MACEDO (72)MARCOS ANTÔNIO SOUTO MAIOR E OUTRO(A/S) (535)MARCOS CHAVES VIANA (204)MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S) (589)MARCOS ERNANI SENGER (683)MARCOS FERREIRA DE PÁDUA (589)MARCOS G DA MATA MACHADO (320)MARCOS HENRIQUE GODOY SILVEIRA (671)MARCOS LUÍS BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S) (674)MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA (713)MARCOS SPADA ALIBERTI E OUTRO(A/S) (761)MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS (583)MARDEN MATTOS BRAGA E OUTRO(A/S) (805)MARGARETE INÊS BIAZUS LEAL (190)MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA (739)MARIA AUXILIADORA P. ARMANDO E OUTRO(A/S) (301)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS (31)MARIA CONSUELO PORTO CONTIJO E OUTRO(A/S) (703)MARIA CRISTINA FEISTAUER E OUTRO(A/S) (308)MARIA DA GRAÇA SILVA PEREIRA E OUTRO(A/S) (37)MARIA DANIELLE REZENDE GRILLO E OUTRO(A/S) (93)MARIA DE FÁTIMA DA FONSECA DUTRA RODRIGUES (211)MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES RAMOS (486)MARIA DE FATIMA MAROUVO(676) (677)MARIA DE LOURDES DE CASTILHOS HOMEM (252)MARIA DE LOURDES RICARDO XAVIER E OUTRO(A/S) (251)MARIA DO SOCORRO SIQUEIRA FEITOSA CARVALHO (643)MARIA ESTER ANTUNES KLIN (28)MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S) (13)MARIA FERNANDA PESSATI DE TOLEDO E OUTRO(A/S) (496)MARIA INÁCIA DE MORAES E OUTRO(A/S) (776)MARIA INÊS CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL E OUTRO(A/S)

(789)

MARIA IRACEMA PEDROSA E OUTRO(A/S) (544)MARIA JOSÉ DE FARIAS MACHADO E OUTRO(A/S) (520)MARIA LIGIA DE SOUSA E OUTRO(A/S) (545)MARIA MARGARIDA JUNG FERREIRA E OUTRO(A/S) (672)MARIA MYRNA LOY GUERRA FILGUEIRAS E OUTRO(A/S) (805)MARIA ODETE FERRARI PREGNOLATTO (483)MARIA SILÉSIA PEREIRA E OUTRO(A/S) (66)MARIANA NEVES DE VITO E OUTRO(A/S) (186)MARIENE FERREIRA MENDES FERRARI (637)MARINA TEREZINHA WEIAND LINDEN (236)MARINO DE OLIVEIRA COELHO (383)MÁRIO DE OLIVEIRA FILHO (211)MÁRIO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (595)MÁRIO SÉRGIO ROSA E OUTRO(A/S) (656)MARLENE DIAS TORMA (253)MARTHA IBANEZ LEAL E OUTRO(A/S) (385)MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO(207) (209) (210)MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRO(A/S) (737)MATEUS FETTER DE ALMEIDA (782)MATHEUS CUNHA PESSÔA (454)MAURI BENEDITO GUILHERME(473) (474)MAURI BENEDITO GUILHERME E OUTRO(A/S) (459)MAURICIO ANTONIO FIORI DE SOUZA E OUTRO(A/S) (7)MAURÍCIO CARLOS BORGES PEREIRA (170)MAURICIO DE CARVALHO SILVEIRA BUENO E OUTRO(A/S) (722)MAURÍCIO GOMES VIEIRA (653)MAURÍCIO PESSÔA VIEIRA (346)

MAURO CALDERARO DA SILVA TRAVASSOS (491)MAURO CELSO COLPANI (160)MAURO CÉSAR BULLARA ARJONA E OUTRO(A/S) (76)MAURO DEL CIELLO (618)MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM E OUTRO(A/S)(103) (103)MELINA BRECKENFELD RECK (152)MELISSA DE CÁSSIA KANDA DIETRICH E OUTRO(A/S) (220)MERONI FECHADURAS LTDA (628)MICHELE BELLINI PEROSSI (50)MICHELE KYRLLOS OBEID E OUTRO(A/S) (373)MIEKO ITO E OUTRO(A/S) (577)MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA (24)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA (680)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (522)MIRELLE CORRÊA MOTTA (293)MÍRIAM APARECIDA SERPENTINO E OUTRO(A/S) (791)MIRZA FALCÃO E OUTRO(A/S) (13)MOACIR DE MELO E OUTRO(A/S) (67)MOACIR LEOPOLDO HAESER E OUTRO(A/S) (384)MÔNICA AUGUSTA FLORENTINO E OUTRO(A/S)(68) (69)MÔNICA GOES DE ANDRADE MENDES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

(117)

MONTECARLO INDUSTRIA DE BEBIDAS LTDA (323)MOYSES FILGUEIRAS (383)MUNICIPIO DE GARIBALDI (61)MURILLO ESPINOLA DE OLIVEIRA LIMA E OUTRO(A/S) (312)MURILO CRUZ GARCIA (576)MURILO JOSÉ BORGONOVO E OUTRO(A/S) (289)MURILO LOPES BUCHMANN (141)NANCI GAMA E OUTRO(A/S) (504)NARA NÍDIA VIGUETTI (575)NAZARETH DE BIASI CABRAL MARCONATO (319)NAZIENE BEZERRA FARIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (750)NEIDE SALVATO GIRALDI (394)NELCI ANTONIO ASTOLFI (493)NÉLIO BARRA REIS E OUTRO(A/S) (627)NELSON CASTANHO MAFALDA E OUTRO(A/S) (551)NELSON CLECIO STOHR (163)NELSON COBO VICTOR (376)NELSON LACERDA DA SILVA (64)NELSON PASCHOALOTTO E OUTRO(A/S) (160)NELSON RANGEL NOVAES E OUTRO(A/S) (689)NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/S) (43)NEÓRICO ALVES DE SOUZA (528)NEREU LIMA E OUTRO(A/S) (426)NESTOR FERREIRA FILHO (687)NEUSA APARECIDA MARTINHO E OUTRO(A/S) (710)NEWTON LINS TEIXEIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S)(178) (179)NILSON CASTELO BRANCO (633)NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA E OUTRO(A/S) (617)NILTON BARBOSA PEREIRA (799)NILZA RODRIGUES MOREIRA(415) (479)OCTÁVIO DELGADO (257)ODAIR DE OLIVEIRA PIO E OUTRO(A/S)(271) (273)ODECIO TREVISAN E OUTRO(A/S) (412)OLDEMAR BORGES DE MATOS E OUTRO(A/S) (709)OLINTO CAMPOS VIEIRA(207) (209) (210)OLYNTHO DE LIMA DANTAS E OUTRO(A/S) (518)OS MESMOS(482) (776)OSVALDO SAMMARCO E OUTRO(A/S) (182)OSWALDO MUNARO FILHO E OUTRO(A/S) (308)OTÁVIO ALVES FORTE E OUTRO(A/S) (648)OTAVIO HENRIQUE DE FRANÇA (20)PABLO LUIZ ROSA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (666)PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (117)PAMELA DURANDO (272)PAOLA MARTINELLI SZANTO (47)PATRÍCIA ALMEIDA LEITE E OUTRO(A/S) (478)PATRÍCIA DALÇAS PEREIRA (42)PATRÍCIA LUZIA STIEVEN E OUTRO(A/S) (345)PATRÍCIA MOTTA CALDIERARO (460)PATRICIA ROSSETTO BRITO DAL PORTO E OUTRO(A/S) (448)PAULA GIOVANA MESQUITA MALDONADO MORENO (477)PAULO AFFONSO PIRES (626)PAULO AFONSO MORAIS DOLZANES (544)PAULO ANDRE FERNANDES SOLANO (464)PAULO CARLOS DE AVELLAR ALBUQUERQUE (20)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 155

PAULO CÉSAR ANDRADE SIQUEIRA E OUTRO(A/S) (745)PAULO CÉSAR TINDÔ BARBOSA E OUTRO(A/S) (809)PAULO EDSON CHAVES BRAGA (445)PAULO HENRIQUE DA SILVA E OUTRO(A/S) (435)PAULO HENRIQUE GARDEMANN E OUTRO(A/S) (769)PAULO RAMIZ LASMAR E OUTRO(A/S) (257)PAULO ROBERTO BARBIERI E OUTRO(A/S) (783)PAULO SÉRGIO ABREU E SILVA(207) (207) (209) (209) (210) (210)PAULO SERGIO GARCIA (149)PEDRO ERNESTO RACHELLO (263)PEDRO FRATUCCI SAVORDELLI (25)PEDRO LEMA (20)PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)(686) (709)PEDRO TORELLY BASTOS E OUTRO(A/S) (649)PEDRO VICENTE DE SANTANA (762)PETRÔNIO PEIXOTO PENA (383)PETRÔNIO PEIXOTO PENA E OUTRO(A/S) (407)PGE - RJ - FERNANDO KARL RAMOS (5)PGE-MS - NATHÁLIA DOS SANTOS PAES DE BARROS (171)PIERRE MOREAU E OUTRO(A/S) (276)PLÍNIO GUSTAVO PRADO GARCIA E OUTRO(A/S) (333)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(143) (145) (452) (453) (455) (458) (459) (460) (461) (462)(463) (464) (465) (467) (468) (469) (470) (471) (472) (473)(474) (475)PRESIDENTE DA REPÚBLICA (464)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL(143) (145) (452) (453) (455) (458) (459) (460) (461) (462)(463) (464) (465) (467) (468) (469) (470) (471) (472) (473)(474) (475)PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (463)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(420)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(420)

PRISCILA CORRÊA GIOIA(207) (209) (210)PRISCILLA FERREIRA DE MEO MADDALENA E OUTRO(A/S) (568)PROCURADOR - GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO (785)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS (48)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(13) (22) (43) (62) (68) (69) (70) (79) (83) (85)(92) (93) (94) (97) (98) (100) (101) (104) (105) (110)(112) (178) (179) (180) (186) (195) (203) (218) (236) (241)(241) (254) (255) (256) (269) (278) (307) (313) (326) (327)(333) (378) (382) (382) (388) (389) (396) (398) (399) (406)(482) (483) (484) (488) (495) (507) (520) (521) (524) (576)(587) (604) (628) (658) (696) (719) (721) (729) (732) (742)(744) (745) (749) (751) (753) (768) (774)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(20) (21) (37) (65) (74) (76) (102) (103) (111) (151)(162) (164) (165) (184) (207) (208) (209) (210) (211) (215)(267) (350) (351) (375) (376) (390) (423) (480) (481) (493)(503)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(777)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (19)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(88)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(31) (47) (231) (496) (733)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. (368)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ(72) (81) (84)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ(36) (82) (90) (527)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(380) (684)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(75) (379)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL (755)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(200) (454) (674) (772) (777)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA (475)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS(2) (421)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(494) (648)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(27) (656)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(164) (359) (460) (577) (640) (647) (713) (761)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(40) (47) (212) (217) (221) (222) (223) (224) (225) (226)(233) (238) (240) (243) (261) (299) (355) (360) (373) (401)(489) (518) (546) (549) (566) (568) (579) (593) (594) (601)(608) (614) (617) (618) (644) (717) (722) (735) (739) (752)(775) (790) (803) (806)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE(235) (478) (574)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS (788)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ (467)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (192)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(202) (280) (620) (625) (642) (740) (784)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ (159)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(1) (45) (73) (259) (366) (500) (615) (621) (629) (629)(632) (650) (654) (667) (798) (811)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(119) (336) (452) (611) (809)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(12) (24) (44) (46) (56) (61) (63) (64) (118) (164)(166) (167) (262) (305) (323) (345) (377) (379) (409) (451)(485) (492) (497) (499) (565) (584) (585) (597) (626) (672)(734) (741) (782) (787) (795)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS (332)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(88) (365) (462) (469) (472)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO (380)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS (459)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANDELÁRIA (44)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL (455)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA E OUTRO(A/S)

(567)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA (220)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FARROUPILHA (232)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGA(228) (230) (237) (242)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINA (698)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL (458)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI (1)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU (659)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO (337)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA(473) (474)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS(281) (570)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO(216) (668)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

(553)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(8) (15) (187) (290) (300) (561) (572) (573) (607) (738)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO ROMÃO (702)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO VICENTE (575)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TERRA NOVA DO NORTE

(239)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA (89)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (470)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(219) (297) (302) (504) (797)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO SE IPATINGA (229)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(25) (26) (29) (35) (58) (59) (66) (67) (69) (86)(87) (91) (96) (99) (106) (108) (113) (114) (164) (175)(176) (190) (191) (193) (196) (197) (202) (218) (227) (253)(266) (275) (277) (279) (303) (321) (322) (331) (357) (369)(371) (398) (402) (453) (461) (464) (468) (471) (486) (487)(501) (506) (517) (525) (526) (532) (537) (540) (541) (560)(591) (596) (610) (635) (661) (683) (699) (721) (770) (773)(781) (808)RACHEL DODD MILITO E OUTRO(A/S) (684)RAFAEL AUGUSTO BRAGA DE BRITO (258)RAFAEL DE ASSIS HORN E OUTRO(A/S) (30)RAFAEL DE CASTRO MENEZES (143)RAIMAR ABÍLIO BOTTEGA (99)RAIMUNDA MÔNICA MAGNO ARAÚJO BONAGURA (290)RAIMUNDO DE SOUZA MEDEIROS JÚNIOR E OUTRO(A/S) (326)RAIMUNDO GOMES DE BARROS (802)RAMIRO DE LIMA DIAS E OUTRO(A/S) (239)RAMIRO LATERÇA DE ALMEIDA (550)RANIERI LIMA RESENDE E OUTRO(A/S) (699)RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S) (690)RAQUEL DE CASTILHO E OUTRO(A/S) (715)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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STF - DJe nº 198/2010 Divulgação: terça-feira, 19 de outubro Publicação: quarta-feira, 20 de outubro 156

RAQUEL ELITA ALVES PRETO E OUTRO(A/S) (489)RAUL TAVARES DA CUNHA MELLO (647)RAUL TAVARES DA CUNHA MELLO E OUTRO(A/S) (640)REALTOR DO INQUÉRITO N° 681 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(142)

REGIANE COIMBRA MUNIZ DE GÓES CAVALCANTI (206)REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI (156)RELATOR DO HC 159235 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (123)RELATOR DO HC 165557 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (136)RELATOR DO HC 167675 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (135)RELATOR DO HC 172295 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (435)RELATOR DO HC 174214 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (439)RELATOR DO HC 74946 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (126)RELATOR DO HC Nº 118611 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(447)

RELATOR DO HC Nº 131469 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(440)

RELATOR DO HC Nº 133364 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(140)

RELATOR DO HC Nº 162393 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(429)

RELATOR DO HC Nº 163468 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(431)

RELATOR DO HC Nº 172226 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(437)

RELATOR DO HC Nº 172336 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(436)

RELATOR DO HC Nº 179842 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(141)

RELATOR DO HC Nº 181186 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(450)

RELATOR DO HC Nº 181736 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(448)

RELATOR DO RHC 28314 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (134)RELATORA DO HC 164248 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (127)RELATORA DO HC 181318 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (129)RELATORA DO HC Nº 122407 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(433)

RELATORA DO HC Nº 126978 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(434)

RELATORA DO HC Nº 131389 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(446)

RELATORA DO HC Nº 131729 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(444)

RENATA ALVES PASSOS E OUTRO(A/S) (770)RENATA CHRISTIANA VIEIRA MAIA E OUTRO(A/S) (587)RENATA MARTINS GOMES E OUTRO(A/S) (242)RENATA POSADA JOÃO E OUTRO(A/S) (6)RENATO LÔBO GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (314)RENATO MELO RODRIGUES E OUTRO(A/S) (796)RENATO NAPOLITANO NETO E OUTRO(A/S) (590)RENATO PEREIRA GOMES E OUTRO(A/S) (287)RENATO RODRIGUES TUCUNDUVA JÚNIOR (800)REPÚBLICA INDEPENDENTE BANDA MOLE (88)REYNALDO CUNHA E OUTRO(A/S) (657)RICARDO ALVARENGA E OUTRO(A/S) (780)RICARDO ARANHA CAMPOS (743)RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S) (692)RICARDO ESTELLES (579)RICARDO LUIZ DE BARROS BARRETO E OUTRO(A/S) (83)RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA(221) (240) (401)RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA E OUTRO(A/S)(222) (224) (233)RICARDO MITSUO UEDA E OUTRO(A/S) (71)RICARDO PENACHIN NETTO E OUTRO(A/S) (339)RICARDO PONZETTO (428)RICARDO SANTOS FERREIRA E OUTRO(A/S) (752)RICARDO VENDRAMINE CAETANO (735)RICARDO VENDRAMINE CAETANO E OUTRO(A/S) (803)RICARDO VENDRAMINI CAETANO (601)RICHARD EDWARD DOTOLI T. FERREIRA (660)RILDO WAGNER SILVA SOUZA (237)RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES VIVAS (792)ROBÉRIO BRACALENTTI(123) (123)ROBERTA COSTA PEREIRA DA SILVA (52)ROBERTA MARIA FEITOSA BEZERRIL (746)ROBERTA MATTOS RODRIGUES E OUTRO(A/S) (85)ROBERTO ANDRÉ ORESTEN E OUTRO(A/S) (622)ROBERTO CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (315)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)(529) (531)ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S) (675)

ROBERTO EIRAS MESSINA E OUTRO(A/S) (710)ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO(207) (207) (209) (209) (210) (210)ROBERTO GUIDONI SOBRINHO (436)ROBERTO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S) (67)ROBERTO MOHAMED AMIN JR. E OUTRO(A/S) (335)ROBERTO NUNES CURATOLO (564)ROBERTO SABINO (368)ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA(676) (677)ROBERTO TRIGUEIRO FONTES E OUTRO(A/S) (263)ROBINSON NEVES FILHO E OUTRO(A/S) (646)ROBSON CARLOS DANTAS DE OLIVEIRA(443) (443)RODOLFO LEITE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (60)RODOLFO MACHADO MOURA (206)RODOLFO MAURICIO HIRSCH NETO (311)RODOLFO SANTANA VALENTIN (439)RODRIGO ALVES DA SILVA MENEZES(135) (135)RODRIGO ANTÔNIO SEBBEN E OUTRO(A/S) (497)RODRIGO BAÊTA ANDRADE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (358)RODRIGO BRASILIENSE VIEIRA (487)RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(A/S) (619)RODRIGO DONIZETI SILVA (448)RODRIGO FERREIRA MARUJO (437)RODRIGO FERREIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S) (636)RODRIGO GONCALVES TRINDADE (140)RODRIGO JOSÉ ACCACIO (427)RODRIGO MARCO LOPES DE SEHLI (620)RODRIGO NEIVA PINHEIRO E OUTRO(A/S) (381)RODRIGO NUNES BARRETO E OUTRO(A/S) (374)RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO(207) (209) (210)RODRIGO ROCHA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (276)RODRIGO SANTOS MENEZES (183)RODRIGO SOARES CARVALHO (726)RODRIGO WALLACE BLAUTH (130)ROGÉRIO ALEIXO PEREIRA (256)ROGÉRIO CALAZANS DA SILVA (57)ROGÉRIO HELIAS CARBONI E OUTRO(A/S) (740)ROGÉRIO SILVA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (750)ROMEU SACCANI E OUTRO(A/S) (784)ROMEU TERTULIANO (596)RONALDO JORGE LOPES DA SILVA (370)RONALDO PESSOA PIMENTEL E OUTRO(A/S) (339)RONIEL GALDINO FERREIRA (441)RONIVON SILVA DA ROCHA (33)RONNIE PREUSS DUARTE E OUTRO(A/S) (802)ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR (96)ROSA MARIA MONTEIRO (320)ROSANE AURÉLIA FERRARI BARBIERI E OUTRO(A/S) (730)ROSANGELA DO ROCIO F DA ROCHA - ME E OUTRO(A/S) (523)ROSANGELA MARIA DOS SANTOS RIGO (787)ROSÂNGELA MARIA GUIMARÃES RODRIGUES E OUTRO(A/S) (297)ROSÁRIO ANTONIO SENGER CORATO (502)ROSINETE VELAS DE OLIVEIRA (536)RUBENS DOS SANTOS (74)RUBENS DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (74)RUBENS FERREIRA (614)RUBENS GARCIA FILHO(678) (715)RUBENS HARUMI KAMOI E OUTRO(A/S) (39)RUBENS JOSÉ NOVAKOSKI FERNANDES VELLOZA (93)RÚBIA CRISTINA CASSIANO VEIGA E OUTRO(A/S) (408)RUDE JOSÉ VIEIRA (658)RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S) (417)SABRINA CREDER CORRÊA (632)SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES(207) (209) (210)SANDRA REGINA PERRONE SOARES (670)SANDRA SILVA DE MORO E OUTRO(A/S) (392)SANDRO DE QUADROS PAGLIARINI (662)SANDRO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (519)SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CASTRO FILHO E OUTRO(A/S) (494)SEBASTIÃO DUQUE NOGUEIRA DA SILVA (651)SEBASTIÃO HENRIQUE DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (158)SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E OUTRO(A/S) (312)SEBASTIÃO SOARES DE FREITAS (60)SECRETARIO DE ESTADO DE GESTÃO PUBLICA DE PESSOAL E GASTOS DE MATO GROSSO DO SUL

(27)

SENADO FEDERAL (451)SÉRGIO LUÍS TAVARES MARTINS E OUTRO(A/S) (306)SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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(580) (727)SÉRGIO NEY CUÉLLAR TRAMUJAS E OUTRO(A/S) (609)SÉRGIO ODILON JAVORSKI FILHO (82)SÉRGIO ROBERTO RONCADOR E OUTRO(A/S) (641)SILMARA MANTEIRO BERNARDO E OUTRO(A/S) (7)SILVIA DE SOUZA PINTO (39)SÍLVIA FEOLA LENCIONI FERRAZ DE SAMPAIO E OUTRO(A/S) (388)SILVIO AUGUSTO BÚRIGO (309)SILVIO AUGUSTO BÚRIGO E OUTRO(A/S) (248)SILVIO LUIZ DE COSTA (28)SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S) (719)SILVIO MENDONÇA FILHO E OUTRO(A/S) (89)SIMONE FERREIRA MACHADO (639)SIUMARA RAQUEL SCHEUERMANN BALBINOT (310)SOLANGE TAKAHASHI MATSUKA E OUTRO(A/S) (523)SÔNIA CAMILO E OUTRO(A/S) (663)SONIA MARIA ALBRECHT KRAEMER (808)SORAIA OFUGI RODRIGUES E OUTRO(A/S) (772)SORAIA RAVAZANI NEGRÃO (570)SÓSTHENES MARINHO COSTA E OUTRO(A/S) (148)STEFANO VENUTO BARBOSA (407)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(120) (121) (122) (125) (130) (131) (133) (137) (139) (151)(419) (426) (427) (428) (430) (432) (438) (441) (442) (445)(449)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (128)SUPERMERCADO GIGANTE DA ECONOMIA LTDA (787)SUSANA DE O ROSA E OUTRO(A/S) (602)SUSY GOMES HOFFMANN E OUTRO(A/S) (48)SUZANA BONAT E OUTRO(A/S) (316)SYLVIA HELENA FERREIRA CAMPOS E OUTRO(A/S) (771)SYLVIO MIGUEL PEREIRA DA ROCHA E OUTRO(A/S) (741)TAÍS HELENA VICENZI E OUTRO(A/S) (12)TAÍS STERCHELE ALCEDO (278)TALES CASTELO BRANCO(207) (207) (209) (209) (210) (210)TALES ROCHA BARBALHO E OUTRO(A/S) (611)TÂNIA INESITA MAUL (501)TANIA MARA ROSA FINGER (541)TÂNIA MIYUKI ISHIDA RIBEIRO (340)TARITA DE BRITTO BERNARDI E OUTRO(A/S) (669)TATIANA GRECHI (79)TATIANA SIQUEIRA LEMOS (65)TERCEIRO VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(157)

TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER E OUTRO(A/S) (641)TERESA CRISTINA DELLA MONICA KODAMA (42)TEREZA HIDEKO SATO HAYASHI E OUTRO(A/S) (636)THAÍS DA ROSA MALLMANN E OUTRO(A/S) (188)THEODOMIRO DIAS NETO(207) (209) (210)THIAGO MORAES BERTOLDI E OUTRO(A/S) (724)THIANI ROBERTA IATAROLA (227)TIAGO BANA FRANCO E OUTRO(A/S) (27)TIAGO MAFRA SINEDINO (119)TIAGO MAFRA SINEDINO E OUTRO(A/S) (452)TONIA RUSSOMANO MACHADO E OUTRO(A/S) (737)TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (476)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

(138)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO (422)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(429) (548)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(156) (362)TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO (449)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (478)TYAGO PEREIRA BARBOSA E OUTRO(A/S) (563)ULISSES RIEDEL DE RESENDE E OUTRO(A/S) (476)ÚLTIMO DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (125)VAILSON TAVARES LESSA (107)VÁLBER DA SILVA MELO (151)VALCI VIEIRA DE PAULA JUNIOR(442) (442)VALÉRIA ARAÚJO REGO (180)VALTER DO COUTO (450)VÂNIA ALEIXO PEREIRA (256)VÂNIA DE PAULA GUIMARÃES GIMENEZ (659)VANIA MARIA MELLO SAMPAIO SANTOS E OUTRO(A/S) (219)VELMI ABRAMO BIASON (524)VICENTE BANDEIRA DE AQUINO NETO E OUTRO(A/S) (751)VICENTE PAULO OLIVA E SILVA E OUTRO(A/S) (304)VICTOR JOSÉ PETRAROLI NETO E OUTRO(A/S) (318)VILMON MARTINS DO NASCIMENTO (149)

VINICIUS COIMBRA BEMFICA DE SOUSA (728)VINÍCIUS DE ALVIM MENDONÇA E OUTRO(A/S) (365)VINICIUS DE FIGUEIREDO TEIXEIRA (736)VINÍCIUS DE OLIVEIRA BERNI E OUTRO(A/S) (409)VINICÍUS GODINHO SILVEIRA E OUTRO(A/S) (624)VINÍCIUS MARCELO BORGES (647)VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO CASTRO E OUTRO(A/S) (413)VIRGILIO MUNARI NETO (795)VIVIANE PALADINO (270)VIVIEN MELLO SURUAGY (436)VLADIMIR MACÊDO DA SILVA(328) (329) (350) (369) (371)VOLTAIRE MISSEL MICHEL (406)WAGNER ANDRADE VIEIRA DUTRA (624)WAGNER JOSE ALVES(122) (122)WALBENE GRAÇA FERREIRA FILHO (768)WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR (792)WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR E OUTRO(A/S) (790)WALDEMAR NOVA DA COSTA FILHO (580)WALDEMIR PINHEIRO BANJA E OUTRO(A/S) (777)WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S) (255)WALTER ANNICHINO (436)WALTER ANTONIO DIAS DUARTE E OUTRO(A/S) (139)WALTER FRANCISCO DA SILVA E OUTRO(A/S) (16)WALTER MARCIANO DE ASSIS E OUTRO(A/S) (318)WANDER PEREZ E OUTRO(A/S) (200)WANDERLEI FERNANDES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (400)WANDIR SIDRÔNIO BATISTA PALHETA (754)WASHINGTON PEDROSO (149)WEBER WILSON ÍNDIO DO BRASIL E OUTRO(A/S) (6)WELINGTON DA SILVA (348)WENDEL MOLINA TRINDADE (728)WESLAINE SANTOS FARIA(546) (566)WESMAN BERMOND PEREIRA (125)WHASHINGTON JOSÉ DA SILVA AVELAR OU WASHINGTON JOSÉ DA SILVA AVELAR OU WASHIGNTON JOSÉ DA SILVA AVELAR

(438)

WILAME CARVALHO SILLAS (201)WILIAM LORO DE OLIVEIRA (264)WILLIAM CHARLEY COSTA DE OLIVEIRA (21)WILLIAN MARCONDES SANTANA (555)WILSON URSINE JÚNIOR (383)WILTON ROVERI E OUTRO(A/S) (742)WLADIMIR AZEVEDO REQUIÃO (32)WLADIMIR AZEVEDO REQUIÃO E OUTRO(A/S) (49)WLADIMIR CASSANI (484)WLADIMIR FISCHER DA SILVA E OUTRO(A/S) (582)YACIRA DE CARVALHO GARCIA (525)YVONE DE SOUZA MADUREIRA (391)ZENAID GABRIEL DE OLIVEIRA (537)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 2.696 (414)AÇÃO CAUTELAR 2.726 (2)AÇÃO CAUTELAR 2.725 (1)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.944 (206)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.452 (416)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.472 (3)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.473 (4)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.471 (417)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.418 (420)AG.REG. NA AÇÃO PENAL 374 (208) AG.REG. NA AÇÃO PENAL 477 (211)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.506 (419) AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 9.537 (421)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 10.488 (422)AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.041

(418)

AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 514.178 (482)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 310.306 (483)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 464.986 (484)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.572 (485)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 595.488 (486)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.423 (487)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.781 (488)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.143 (800)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.898 (489)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.968 (490)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.675 (801)

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AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.372 (491)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.119 (492) AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.937 (493)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.169 (494) AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.575 (495)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.425 (802)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.715 (497)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.781 (498)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.592 (499)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.446 (803)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.425 (500)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.073 (216)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.581 (217) AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.026 (204)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.478 (218)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.902 (219)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.026 (220)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.469 (221)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.078 (222)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.987 (224)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.985 (223)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.026 (225)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.053 (226)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.057 (227)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.104 (228)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.227 (229)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.228 (230)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.595 (231)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.924 (232)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.975 (233)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.990 (234)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.141 (804)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.337 (235)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.644 (236)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.826 (237)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.038 (240)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.031 (238)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.035 (239)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.652 (241)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.255 (242)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.725 (805)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.237 (243)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 784.576 (244)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.367 (246)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.360 (245)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.398 (248)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.399 (249)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.392 (247)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.416 (250)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.442 (251)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.545 (252)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.205 (253)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.427 (254)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.833 (255)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.900 (256)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.328 (257)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 788.417 (258)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 788.781 (259)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.308 (260)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.968 (261)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 791.184 (262)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 791.736 (263)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.050 (264)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.532 (265)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.383 (266)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.404 (501)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.558 (267)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.852 (268)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.876 (269)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.025 (270)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.147 (271)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.324 (502)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.520 (272)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.531 (273)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.559 (274)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.055 (503)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.714 (275)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.781 (276)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.859 (277)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.954 (278)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.073 (279)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.579 (280)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.831 (281)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.913 (282)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.915 (283)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.949 (286)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.948 (285)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.947 (284)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.950 (287)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.951 (288)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.961 (289)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.023 (290)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.035 (291)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.036 (292)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.037 (293)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.098 (296)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.094 (295)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.092 (294)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.354 (297)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.548 (298)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.665 (299)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.714 (300)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.202 (301)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.535 (302)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.633 (303)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.777 (304)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.808 (305)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.820 (306)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.096 (307)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.100 (308)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.276 (309)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.349 (311)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.348 (310)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.694 (312)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.881 (313)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.101 (314)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.161 (315)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.363 (316)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.391 (317)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.502 (318)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.682 (319)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.756 (320)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.878 (322)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.872 (321)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.072 (323)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.107 (324)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.162 (325)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.484 (326)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.702 (327)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.826 (328)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.828 (329)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.858 (330)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.008 (331)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.200 (332)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.395 (333)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.446 (334)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.625 (335)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.684 (336)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.702 (337)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.729 (338)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.848 (339)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.565 (340)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.685 (341)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.300 (342)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.347 (344)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.344 (343)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.027 (806)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.148 (345)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.887 (807)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.114 (504)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 231.966 (507)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.709(508) (509) (510) (511) (512) (513) (514) (515) (516)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 438.112 (517)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.778 (518)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.723 (519)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.249 (520)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.427 (521)AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 398.222

(505)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 333.465

(506)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 593.676 (522)AGRAVO DE INSTRUMENTO 596.642 (523)AGRAVO DE INSTRUMENTO 597.146 (524)AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.302 (525)AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.264 (526)AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.358 (185)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.273 (527)AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.139 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.193 (528)AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.795 (529)AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.189 (530)AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.409 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.976 (531)AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.773 (532)AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.356 (533)AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.393 (534)AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.485 (535)AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.060 (536)AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.574 (537)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.095 (538)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.401 (539)AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.634 (540)AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.860 (541)AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.042 (542)AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.199 (543)AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.968 (544)AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.484 (545)AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.640 (546)AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.054 (547)AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.368 (548)AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.922 (549)AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.723 (550)AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.766 (551)AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.611 (552)AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.698 (553)AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.701 (554)AGRAVO DE INSTRUMENTO 662.153 (555)AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.826 (556)AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.560 (557)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.003 (558)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.305 (559)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.524 (560)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.690 (561)AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.029 (562)AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.217 (563)AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.665 (564)AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.287 (565)AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.716 (566)AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.839 (567)AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.519 (568)AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.390 (569)AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.891 (570)AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.341 (571)AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.854 (572)AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.973 (573)AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.283 (574)AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.657 (575)AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.937 (576)AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.677 (577)AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.308 (578)AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.880 (579)AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.040 (580)AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.433 (581)AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.829 (582)AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.797 (583)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.041 (584)AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.449 (585)AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.116 (586)AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.148 (587)AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.009 (588)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.060 (589)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.455 (590)AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.273 (591)AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.365 (592)AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.758 (593)AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.270 (594)AGRAVO DE INSTRUMENTO 730.732 (595)AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.345 (596)AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.872 (597)AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.915 (598)AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.625 (599)AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.700 (600)AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.877 (601)AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.700 (602)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.003 (603)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.457 (604)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.820 (605)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.013 (606)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.131 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.233 (607)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.853 (608)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.924 (609)AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.508 (610)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.220 (611)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.641 (612)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.910 (613)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.372 (614)AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.763 (615)AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.150 (616)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.182 (617)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.393 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.330 (618)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.846 (619)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.698 (620)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.277 (621)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.724 (622)AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.582 (186)AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.702 (623)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.839 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.221 (624)AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.389 (625)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.354 (626)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.429 (627)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.754 (628)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.193 (629)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.200 (630)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.423 (631)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.562 (632)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.356 (187)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.500 (188)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.844 (633)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.901 (634)AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.679 (635)AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.172 (636)AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.428 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.857 (637)AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.309 (638)AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.973 (639)AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.390 (640)AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.366 (641)AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.352 (642)AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.090 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.295 (643)AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.051 (644)AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.500 (645)AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.762 (646)AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.707 (647)AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.025 (808)AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.469 (648)AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.624 (809)AGRAVO DE INSTRUMENTO 789.956 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.050 (189)AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.261 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.461 (649)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.672 (190)AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.014 (191)AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.353 (650)AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.882 (651)AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.653 (652)AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.673 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.944 (653)AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.079 (654)AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.368 (192)AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.408 (655)AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.418 (656)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.581 (657)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.728 (658)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.757 (659)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.789 (193)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.888 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.834 (660)AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.920 (661)AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.167 (194)AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.868 (662)AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.179 (663)AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.678 (664)AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.695 (665)AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.735 (666)AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.780 (667)AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.909 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.015 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.553 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.804 (195)AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.619 (668)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 756567

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.412 (810)AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.567 (669)AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.798 (670)AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.462 (196)AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.576 (671)AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.207 (672)AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.376 (673)AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.312 (674)AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.576 (675)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.026(676) (677)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.141 (811)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.157 (678)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.694 (679)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.867 (680)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.252 (681)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.055 (682)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.067 (683)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.312 (684)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.661 (685)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.233 (686)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.260 (687)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.513 (688)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.562 (689)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.664 (690)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.670 (691)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.713 (692)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.964 (197)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.290 (693)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.554 (198)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.609 (694)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.827 (695)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.876 (696)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.949 (697)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.008 (698)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.031 (699)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.071 (700)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.242 (701)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.301 (702)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.668 (703)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.814 (704)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.823 (705)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.839 (706)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.841 (707)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.857 (708)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.878 (709)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.957 (710)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.057 (711)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.072 (712)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.194 (713)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.249 (714)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.256 (716)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.250 (715)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.267 (717)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.270 (718)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.324 (719)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.465 (720)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.479 (721)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.681 (722)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.717 (723)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.867 (724)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.927 (726)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.923 (725)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.948 (727)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.043 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.081 (728)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.251 (729)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.413 (730)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.437 (731)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.592 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.614 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.612 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.624 (732)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.653 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.652 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.669 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.685 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.686 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.691 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.799 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.887 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.957 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.007 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.021 (33)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.025 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.058 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.066 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.205 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.341 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.458 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.454 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.467 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.478 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.512 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.522 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.573 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.578 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.582 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.586 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.624 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.637 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.671 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.672 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.687 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.685 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.698 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.696 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.709 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.722 (58)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.741 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.740 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.755 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.764 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.778 (65)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.776 (64)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.773 (63)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.783 (66)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.790 (67)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.791 (68)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.794 (71)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.795 (72)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.792 (69)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.793 (70)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.797 (73)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.806 (76)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.802 (75)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.800 (74)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.816 (77)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.827 (81)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.826 (80)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.824 (79)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.820 (78)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.834 (83)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.835 (84)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.830 (82)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.843 (85)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.847 (86)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.865 (87)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.867 (88)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.868 (89)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.872 (91)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.870 (90)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.882 (92)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.905 (94)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.902 (93)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.911 (95)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.916 (97)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.915 (96)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.949 (99)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.940 (98)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.951 (100)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.953 (101)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.958 (102)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.963 (106)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.961 (104)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.962 (105)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.967 (108)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.965 (107)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.960 (103)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.972 (109)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.977 (110)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.978 (111)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.979 (112)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.983 (116)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.980 (113)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.982 (115)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.981 (114)ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO (423)

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FUNDAMENTAL 207DÉCIMO PRIMEIRO AG.REG. NA AÇÃO PENAL 470 (210)DÉCIMO SEGUNDO AG.REG. NA AÇÃO PENAL 470 (209) EMB.DECL. NA AÇÃO CAUTELAR 1.453 (424)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 481.650 (733)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 496.589 (734)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.776 (735)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.175 (346)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.309 (347)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.361 (348)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.958 (349)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.265 (350)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.008 (351)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 770.077 (352)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.148 (353)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.270 (354)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.469 (355)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.664 (356)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.759 (357)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.082 (358)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.632 (359)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.326 (360)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.696 (361)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.673 (362)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.681 (363)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.934 (364)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.963 (365)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.168 (366)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.204 (367)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.546 (368)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.583 (369)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.445 (370)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.476 (371)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.798 (372)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 778.588 (373)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.378 (374)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.424 (375)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.479 (376)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.893 (377)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.310 (378)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.840 (379)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.013 (380)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 432.622

(736)

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 457.196 (737)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.510 (381)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.523 (382) EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.833 (205)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.746 (383)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.270 (384)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.657 (385)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.913 (386)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.918 (387)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.962 (388)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.996 (389)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.124 (390)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.485 (391)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.701 (392)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.046 (393)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.300 (394)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.487 (395)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.119 (396)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.245 (397)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.275 (398)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.300 (399)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.218 (400)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.678 (401)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.125 (402)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.300 (403)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.518 (404)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.577 (405)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.340 (406)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.346 (407)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.108 (408)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.864 (409)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.033 (410)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.169 (411)EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NA AÇÃO CAUTELAR 1.870 (425)EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.224

(412)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.870

(413)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.872

(212)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 490.399 (738)EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 526.423 (739)EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.378 (740)EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 732.035 (117)EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.063 (741)EMB.DIV. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 141.860 (743)EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 447.501

(118)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.326

(119)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 545.532

(742)

EXTRADIÇÃO 1.167 (213)EXTRADIÇÃO 1.173 (214)HABEAS CORPUS 95.246 (426)HABEAS CORPUS 102.768 (427)HABEAS CORPUS 103.081 (428)HABEAS CORPUS 103.250 (429)HABEAS CORPUS 103.291 (430)HABEAS CORPUS 103.570 (431)HABEAS CORPUS 103.772 (432)HABEAS CORPUS 104.035 (433)HABEAS CORPUS 104.107 (434)HABEAS CORPUS 104.299 (435)HABEAS CORPUS 104.546 (436)HABEAS CORPUS 104.637 (437)HABEAS CORPUS 104.721 (438)HABEAS CORPUS 104.760 (439)HABEAS CORPUS 105.065 (441)HABEAS CORPUS 105.648 (442)HABEAS CORPUS 105.658 (199)HABEAS CORPUS 105.714 (444)HABEAS CORPUS 105.717 (445)HABEAS CORPUS 105.722 (447)HABEAS CORPUS 105.720 (446)HABEAS CORPUS 105.819 (120)HABEAS CORPUS 105.838 (122)HABEAS CORPUS 105.837 (121)HABEAS CORPUS 105.839 (123)HABEAS CORPUS 105.840 (124)HABEAS CORPUS 105.848 (127)HABEAS CORPUS 105.849 (128)HABEAS CORPUS 105.846 (125)HABEAS CORPUS 105.847 (126)HABEAS CORPUS 105.850 (129)HABEAS CORPUS 105.851 (130)HABEAS CORPUS 105.852 (131)HABEAS CORPUS 105.853 (132)HABEAS CORPUS 105.854 (133)HABEAS CORPUS 105.855 (134)HABEAS CORPUS 105.856 (135)HABEAS CORPUS 105.857 (136)HABEAS CORPUS 105.858 (137)HABEAS CORPUS 105.859 (138)HABEAS CORPUS 105.862 (141)HABEAS CORPUS 105.863 (142)HABEAS CORPUS 105.860 (139)HABEAS CORPUS 105.861 (140)INQUÉRITO 2.131 (215)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.222 (451)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.765 (452)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.902 (453)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.957 (454)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.970 (455)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.005 (456)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.083 (457)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.181 (458)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.187 (459)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.213 (461)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.211 (460)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.228 (462)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.234 (463)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.249 (464)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.251 (465)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.255 (466)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.265 (467)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.276 (468)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.284 (469)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.304 (470)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.310 (471)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.337 (472)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.372 (473)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.379 (474)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.396 (144)

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MANDADO DE INJUNÇÃO 3.395 (143)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.393 (475)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.397 (145)MANDADO DE SEGURANÇA 29.347 (146)MANDADO DE SEGURANÇA 29.348 (147)MANDADO DE SEGURANÇA 29.354 (152)MANDADO DE SEGURANÇA 29.353 (151)MANDADO DE SEGURANÇA 29.352 (150)MANDADO DE SEGURANÇA 29.351 (149)MANDADO DE SEGURANÇA 29.357 (155)MANDADO DE SEGURANÇA 29.356 (154)MANDADO DE SEGURANÇA 29.355 (153)MANDADO DE SEGURANÇA 29.350 (148)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.273 (476)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.724 (415)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.617 (477)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.752 (479)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 104.793 (440)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.705 (443)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.726 (448)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.745 (449)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.759 (450)OITAVA QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO PENAL 470 (207)RECLAMAÇÃO 10.738 (478)RECLAMAÇÃO 10.778 (160)RECLAMAÇÃO 10.777 (159)RECLAMAÇÃO 10.776 (158)RECLAMAÇÃO 10.772 (157)RECLAMAÇÃO 10.770 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.273 (744)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 456.383 (745)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 523.237 (746)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.112 (747)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.322 (748)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.695 (749)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.217 (750)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.174 (751)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.726 (752)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.147 (753)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.829 (754)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.601 (755)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.746 (756)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.756 (757)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.584 (758)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.346 (759)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.974 (760)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.081 (761)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.559 (765)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.556 (764)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.555 (763)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.554 (762)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.568 (767)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.564 (766)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.468 (768)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.540 (769)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.428 (770)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.073 (771)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.385 (772)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.225 (773)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.745 (774)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.548 (775)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.493 (776)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.405 (777)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.450 (778)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.199 (779)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.399 (812)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.850 (780)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.403 (781)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.918 (782)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.557 (783)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.936 (784)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.377 (785)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.978 (786)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.406 (787)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.002 (788)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 610.185 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.141 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.525 (789)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.215 (790)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.950 (791)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 616.919 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.305 (792)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.351 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.229 (793)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.027 (794)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.035 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.570 (795)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.557 (796)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.600 (797)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.803 (798)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.952 (799)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.104 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.114 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.117 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.194 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.276 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.275 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.324 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.366 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.365 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.368 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.369 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.373 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.379 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.378 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.371 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.399 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.416 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.415 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.435 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.453 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.467 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.469 (183)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 86.071 (480)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 97.225 (481)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 105.864 (184)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.926 (496)

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