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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXII - 158 - TERÇA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2007 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXII - Nº 158 - TERÇA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2007 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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CONGRESSO NACIONAL

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente

do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o

seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 196, DE 2007

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Difusora Ouro

Verde Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-

lada na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 219, de 18 de abril de 2006,

que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2004, a permissão outorgada à Difusora

Ouro Verde Ltda., para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora

em freqüência modulada na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 31 de agosto de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do

Senado Federal.

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 227ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LE-GISLATURA, EM 03 DE SETEMBRO DE 2007

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGENS

Nº 628/2007 – Do Poder Executivo – Sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão à AMG Publicidade e Comunicação Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada na cidade de Porto Alegre do Norte, Estado do Mato Grosso. .................................................................. 44258

Nº 629/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 215, de 28 de maio de 2007, que outorga permissão à Estúdios Reunidos Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada no municipio de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Sul.......... 44259

Nº 630/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 324, de 30 de agosto de 2004, que outorga permissão à Rádio Brisa Mar FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada no municipio de Esplanada, Estado da Bahia. ................................................... 44260

Nº 631/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constan-te da Portaria nº 192, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão à Rádio Difusora Colíder Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada no municipio de Poconé, Estado de Mato Grosso. ........................................ 44260

Nº 632/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 326, de 30 de agosto de 2004,

que outorga permissão à Rádio Ibicaraí FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada na cidade de Ibicaraí, Estado da Bahia. ................................................................ 44261

OFÍCIOS

Nº 1.520/07 – Do Senhor Deputado Arlin-do Chinaglia, Presidente da Câmara dos Depu-tados, devolvendo ao Deputado Ribamar Alves o PL nº 1.721/07, de autoria deste, pelas razões que aduz. ...................................................................... 44262

Nº 1.521/07 – Do Senhor Deputado Arlin-do Chinaglia, Presidente da Câmara dos Depu-tados, devolvendo ao Deputado Paulo Roberto o PL nº 1.797/07, de autoria deste, pelas razões que aduz. ...................................................................... 44263

Nº 1.522/07 – Do Senhor Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente da Câmara dos Deputados, devolvendo ao Deputado Claudio Magrão o PL nº 1.813/07, de autoria deste, pelas razões que aduz. ...................................................................... 44264

Nº 626/07 – Do Senhor Deputado Júlio Se-meghini, Presidente da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática, comunicando a aprovação do parecer pelo desmembramento da TVR nº 80/07. ........................................................ 44266

Nº 236/07 – Do Senhor Deputado Leonardo Picciani, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 3.913-A/00. ............................................. 44268

Nº 271/07 – Do Senhor Deputado Leonardo Picciani, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifica, apreciados pela referida Comissão. .... 44268

Nº 101/07 – Do Senhor Deputado José Airton Cirilo, Presidente em exercício da Comissão de De-senvolvimento Urbano, comunicando a apreciação do PL nº 1.226/95. ................................................. 44268

Nº 760/07 – Do Senhor Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, comunicando a apreciação do PL nº 1.965/03. ........................................................... 44268

Nº 762/07 – Do Senhor Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente da Comissão de Seguridade

44252 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44253

Social e Família, comunicando a apreciação do PL nº 3.117/04. ........................................................... 44269

Nº 763/07 – Do Senhor Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, comunicando a apreciação do PL nº 1.669/03, e seu apensado. ................................ 44269

Nº 157/07 – Do Senhor Deputado Nelson Marquezelli, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a apreciação do PL nº 2.740/03, e apensados. ..... 44269

PROJETOS DE LEI

Nº 1.739/2007 – Do Sr. Paulo Teixeira – In-troduz dispositivos sobre a sustentabilidade do am-biente construído na Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. ................................................................. 44269

Nº 1.763/2007 – Da Srª. Jusmari Oliveira – Dispõe sobre a assistência à mãe e ao filho gerado em decorrência de estupro. ................................... 44271

Nº 1.767/2007 – Do Sr. Celso Russomanno – Disciplina o rito sumário para análise prévia das fusões e aquisições, abrangidas pelo controle pre-visto na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e dá outras providências. .............................................. 44273

Nº 1.786/2007 – Do Sr. Edmilson Valentim – Dispõe sobre a reintegração no emprego dos funcionários da Dataprev, Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social, em exercício nos postos do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). ................................................................... 44276

Nº 1.787/2007 – Do Sr. João Dado – Dispõe sobre a antecipação do pagamento dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, instituído pela Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, e no Parcelamento Especial – PAES, ins-tituído pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003. 44277

Nº 1.791/2007 – Da Srª. Maria do Rosário – Dispõe sobre a regulamentação da profissão de optometrista e dá outras providências. .................. 44277

Nº 1.792/2007 – Do Sr. Max Rosenmann – Dá nova redação ao inciso I do artigo 1829 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil”. ......................................................... 44280

Nº 1.810/2007 – Do Sr. Miro Teixeira – Altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que “re-gulamenta o art. 37, XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitação e contratos da Admi-nistração Pública e dá outras providências”. ......... 44282

Nº 1.817/2007 – Do Sr. Jovair Arantes – Dá nova redação ao parágrafo único do art. 236 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. ..................................................... 44283

Nº 1.821/2007 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – Institui o Dia Nacional do Cooperativismo de Cré-dito. ........................................................................ 44284

Nº 1.822/2007 – Do Sr. Francisco Tenorio – Acrescenta o inciso VII ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. .................................. 44284

Nº 1.825/2007 – Do Senado Federal – Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer a obrigatoriedade de uso do equi-pamento suplementar de retenção (air bag). ......... 44285

Nº 1.841/2007 – Do Sr. Marcelo Ortiz – Alte-ra o inciso VIII do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre contribuição da construção residencial unifamiliar à Seguridade Social. .................................................................... 44285

Nº 1.844/2007 – Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – Altera o Art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir o levantamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS por motivo de aposentadoria, independentemente da extinção do contrato de trabalho. ..................... 44286

Nº 1.845/2007 – Do Sr. Carlos Bezerra – Re-voga os arts. 191 e 738, § 3º, e altera o art. 298 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil. ....................................................... 44288

Nº 1.851/2007 – Do Sr. Angelo Vanhoni – Dispõe sobre programa da União para apoio à consolidação e desenvolvimento das instituições de educação superior mantidas pelos Estados e Municípios. ............................................................. 44289

Nº 1.855/2007 – Do Sr. Fernando Coruja – Al-tera o caput do art. 40 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que “Dispõe sobre o Estatuto do Idoso”. .................................................................... 44291

Nº 1.857/2007 – Da Srª. Andreia Zito – Altera a Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, para incluir entre os beneficiários da anistia os ex-servidores na situação que menciona. .................................... 44291

Nº 1.863/2007 – Do Sr. Jurandy Loureiro – Ins-titui a meia-entrada para professores da rede públi-ca e privada em estabelecimentos que promovam lazer e cultura e dá outras providências. ............... 44292

Nº 1.868/2007 – Do Sr. Edmilson Valentim – Dispõe sobre o exercício da profissão de cabelei-reiros, manicures, pedicures, depiladores e afins. 44293

PROJETOS DE RESOLUÇÃO

Nº 78/2007 – Do Sr. Fernando Ferro – Alte-ra o art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados no que se refere ao campo temático da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. ........................................................... 44294

Nº 79/2007 – Do Sr. André de Paula – Acres-centa artigo ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados. ............................................................ 44295

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 24/2007 – Da Srª. Janete Rocha Pietá – Propõe que a Comissão de Seguridade Social e Família realize fiscalização, com auxílio do Tribunal

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de Contas da União, dos recursos da área de Saúde transferidos pelo Governo Federal para o município de São Paulo. ........................................................ 44291

RECURSOS

Nº 84/2007 – Do Sr. Fernando Coruja – Re-corre, nos termos do Art. 95, & 8, contra decisão da Presidëncia na Questão de Ordem n. 150, de 2007, a respeito de reedição de matéria rejeitada na mesma sessão legislativa. ................................ 44296

Nº 85/2007 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Re-corre, nos termos do Art. 95, & 8, contra decisão da Presidëncia que indeferiu a Questão de Ordem n. 152, de 2007, sobre parecer pela inadmissibilidade de emendas a Medida Provisória n. 375, de 2007. 44298

REQUERIMENTOS

Nº 156/07 – Do Senhor Deputado Professor Ruy Pauletti, requerendo a convocação de sessão solene em homenagem ao Estado do Rio Grande do Sul. ................................................................... 44299

Nº 1.518/07 – Do Senhor Deputado Beto Mansur, requerendo a revisão do despacho aposto ao PL nº 6.403/02. ................................................ 44299

Nº 1.523/07 – Do Senhor Deputado Lincoln Portela, requerendo a retirada de assinatura do RCP nº 06/07. ........................................................ 44299

Nº 1.529/07 – Do Senhor Deputado Marce-lo Itagiba, requerendo a retirada de assinatura do RCP nº 06/07. ........................................................ 44300

Nº 1.532/07 – Do Senhor Deputado Welling-ton Roberto, requerendo o desarquivamento do PL nº 6.293/05. .......................................................... 44300

Nº 1.535/07 – Do Senhor Deputado Márcio Junqueira, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................................... 44300

Nº 1.537/07 – Do Senhor Deputado João Dado, requerendo a retirada do PL nº 622/07. ..... 44300

Nº 1.542/07 – Do Senhor Deputado Ricardo Izar, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ........................................................ 44301

Nº 1.543/07 – Do Senhor Deputado Barbosa Neto, requerendo o registro nos Anais da Câmara dos Deputados de voto de louvor à cantora Thaeme Mariôto. .................................................................. 44301

Nº 1.546/07 – Da Senhora Deputada Manuela d’Ávila, solicitando a tramitação conjunta do PLP nº 118/03 e do PL nº 4.212/04. .................................. 44302

Nº 1.549/07 – Do Senhor Deputado Frank Aguiar, requerendo a apensação do PL nº 1.197/07 ao PL nº 5.046/05. ................................................ 44302

Nº 1.562/07 – Do Senhor Deputado Antônio Roberto, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................................... 44303

Nº 1.568/07 – Do Senhor Deputado Ratinho Junior, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ........................................................ 44303

Nº 1.584/07 – Da Senhora Deputada Elcione Barbalho, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................................... 44303

Nº 1.586/07 – Do Senhor Deputado Eliseu Padilha, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................................... 44303

Nº 1.587/07 – Do Senhor Deputado Darcísio Perondi, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................................... 44304

Nº 1.588/07 – Do Senhor Deputado Jorge Khoury, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................................... 44304

Nº 1.589/07 – Do Senhor Deputado Silvio Lopes, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ........................................................ 44304

Nº 1.590/07 – Do Senhor Deputado Raimun-do Gomes de Matos, requerendo a retirada de sua assinatura do RCP nº 06/07. ................................. 44304

SESSÃO SOLENE, MATUTINA, DE 3-9-2007 IV – HomenagemTranscurso do 35º aniversário de fundação

da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA....... 44304PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Compo-

sição da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso do 35º aniversário de fundação da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA. ................................. 44304

Oradores: ELISEU PADILHA (Bloco/PMDB – RS), VICENTINHO ALVES (PR – TO - Pela ordem), FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE), PAULO PIMENTA (PT – RS), MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR), EDUARDO GOMES (PSDB – TO). ............ 44305

PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Agradeci-mento aos convidados e Parlamentares presen-tes. ......................................................................... 44313

V – Encerramento 2 – ATA DA 228ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 03 DE SETEMBRO DE 2007

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteSESSÃO ORDINÁRIA DE 3-9-2007IV – Pequeno ExpedienteMAURÍCIO RANDS (PT – PE) – Transcurso

do 180º aniversário de fundação da Faculdade de Direito do Recife, Estado de Pernambuco. ............ 44315

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Informação aos Parlamentares sobre o funcionamento dos micro-fones no plenário. .................................................. 44316

CARLITO MERSS (PT – SC) – Realização do 3º Congresso Nacional do PT na cidade de São Paulo. Artigo A polêmica sobre a prorrogação da

44254 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44255

CPMF, do economista Ramón Garcia Fernández, publicado pelo jornal Valor Econômico. .............. 44316

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Matéria sobre prática de nepotismo pelo Governa-dor do Estado do Amapá, Waldez Góes, publicada pelo jornal O Liberal. ............................................ 44318

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Visita do Ministro da Educação, Fernando Ha-ddad, ao Estado do Amazonas. Implementação de programa de inclusão digital no Estado. ................ 44321

CHICO D´ANGELO (PT – RJ) – Investimentos do Governo Luiz Inácio Lula da Silva no setor de saúde pública do Estado do Rio de Janeiro. Inau-guração de unidades de atendimento de urgência pelo Governador Sérgio Cabral. Críticas à admi-nistração do Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, César Maia. .......................................................... 44321

VELOSO (PPS – BA) – Solicitação à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de manutenção do Escritório Regional do IBAMA no Município de Ilhéus, Estado da Bahia. ....................................... 44321

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Informação aos Parlamentares sobre o funcionamento dos micro-fones no plenário. .................................................. 44322

ZEQUINHA MARINHO (Bloco/PMDB – PA) – Urgência na votação de projeto de decreto legis-lativo sobre a realização de plebiscito acerca da criação do Estado do Carajás. .............................. 44322

PAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/PMDB – CE) – Lançamento, pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva, de nova versão do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM. Conveniência da votação de matérias relacionadas à juventude. 44323

CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA) – Re-alização de audiência pública pela Comissão de Seguridade Social e Família para debate sobre a legalização do aborto. Contrariedade à descrimina-lização da prática. ................................................. 44324

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Transcurso do 180º aniversário de criação dos primeiros cursos jurídicos no País. Início da construção da Refinaria Abreu e Lima no Complexo Industrial e Portuário de Suape, Estado de Pernambuco. ....................... 44324

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Edição de decreto presidencial sobre o funcio-namento da nova SUDENE. Empenho da bancada nordestina na implementação do órgão. ............... 44325

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN) – Anúncio pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad, da segun-da fase de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Implantação de unida-des do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET nos Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Participação da oradora no referido pro-grama de extensão. Excelência do trabalho desem-penhado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC. Homenagem à equipe do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, na pessoa do Prof. Francisco Mariz. Estabelecimento de CEFETs no Estado da Paraíba. ................................................ 44325

EDIO LOPES (Bloco/PMDB – RR) – Visita do orador à estação da Marinha do Brasil na Antárti-da. .......................................................................... 44326

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Expectativa de liberação, pelo Governo Luiz Iná-cio Lula da Silva, de recursos para o setor de saúde pública. .................................................................. 44326

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE) – Participa-ção do orador no 3º Congresso Nacional do PT – realizado na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. ........................................................... 44327

ULDURICO PINTO (Bloco/PMN – BA) – Publi-cação do Decreto nº 6.044, de 2007, sobre a criação da Política Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos. .......................................... 44327

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Visita ao Brasil de comitiva da Federação Interna-cional de Futebol (FIFA). Empenho da bancada do Estado do Amazonas na escolha de Manaus como uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014. ...................................................................... 44328

FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB – MA) – Impor-tância dos serviços prestados pelo Poder Judiciá-rio. Necessidade de revisão do plano de cargos e salários dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. ............................................. 44329

FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE) – Di-ficuldades financeiras enfrentadas pelo IBAMA para fiscalização relativa à pesca predatória no litoral do Estado do Ceará. Problemática da violência contra idosos no País. ...................................................... 44329

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM) – Realização do VIII FESTMAN – Festival de Música Anamaen-se, no Município de Anamã, Estado do Amazonas. Transcurso do 20º aniversário de fundação do jornal Amazonas em Tempo. Encerramento do 13º Fes-tival de Praia, realizado no Município de Boca do Acre. ..................................................................... 44330

PEDRO WILSON (PT – GO) – Êxito do 3º Congresso Nacional do PT – realizado na cidade de São Paulo. Estado de São Paulo. Realização, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de audiência pública sobre a inclusão do cerrado e da caatinga na lista de biomas considerados como patrimônio nacional. Apoio à realização de plebisci-to sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. ..................................................................... 44330

ANTÔNIO ROBERTO (PV – MG – Pela ordem) – Falecimento do Prefeito Almir de Souza Muniz e do Vereador Edson Miranda Alves Campos, do Mu-nicípio de Resplendor, Estado de Minas Gerais. ... 44332

MOREIRA MENDES (PPS – RO – Pela or-dem) – Manifestação de pesar pelo falecimento de

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44256 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Jonathas Hugo Parra Motta, integrante do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. ....................... 44332

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Associação da Presidência à manifestação de pesar do Deputado Moreira Mendes. .................................................... 44332

AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF) – Abusos do Governo Federal nas nomeações para cargos comissionados. Considerações do Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Marcio Pochmann, sobre a administração pública brasileira. .............................................................. 44332

V – Grande Expediente CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA) – Con-

siderações sobre o processo de reforma da Previ-dência Social. Anúncio da apresentação de propo-sições sobre garantia de direitos previdenciários. Realização, pela Comissão de Seguridade Social e Família, de audiência pública para debate da isenção do pagamento de contribuição previden-ciária por trabalhadores rurais aposentados e pensionistas. Conclamação aos brasileiros para escolha do Parque Nacional dos Lençóis Mara-nhenses como uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo. ......................................................... 44333

MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR – Como Líder) – Natureza antidemocrática das declara-ções do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o quadro partidário brasileiro e a suposta falta de consciência política da juventude. Protesto contra o anúncio da substituição do Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, Márcio Buzanelli, pelo atual Diretor-Geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda. ................................................................. 44336

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Importância do Plano Amazônia Sustentável – PAS. Intenção do Governo Luiz Inácio Lula da Silva de elaboração de política de desenvolvimen-to para a Amazônia. Compromisso do Presidente da República com a reinstalação da SUDAM e da SUDENE. Realização do 1º Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional. .................................................. 44337

ZÉ GERALDO (PT – PA – Pela ordem) – Ur-gência na regulamentação das profissões de mo-totaxista e motoboy. Criação de Frente Parlamentar sobre o tema. ......................................................... 44342

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Participação de delegações estrangeiras no 3º Congresso Na-cional do PT – realizado na cidade de São Paulo. Resoluções estabelecidas no evento. Participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congres-so. ......................................................................... 44343

LUIZ COUTO (PT – PB) – Debates travados durante o 3º Congresso Nacional do PT – realizado na cidade de São Paulo. Artigo sobre o financiamen-to de campanhas eleitorais, publicado pela revista CartaCapital. Solicitação às autoridades policiais

de proteção ao servidor público Alexandro Batista de Lima, autor de denúncias contra o Prefeito José Régis, do Município de Cabedelo, Estado da Paraí-ba. Instalação de escolas técnicas nos Municípios de Picuí e Princesa Isabel. .................................... 44345

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Pedido de esclarecimento à Presidência sobre o uso da palavra durante o período do Grande Expe-diente. ................................................................... 44350

PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Resposta ao Deputado Mauro Benevides. ............................ 44350

DOMINGOS DUTRA (PT – MA – Como Lí-der) – Decisões tomadas durante o 3º Congresso Nacional do PT – realizado na cidade de São Pau-lo. Ações do Governo Luiz Inácio Lula da Silva em benefício da população carente do País. .............. 44350

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre uso da palavra durante o Grande Expediente. ..... 44351

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Resposta ao Deputado Mauro Benevides. ................................ 44351

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP – Como Líder) – Entrevista do ex-Deputado José Dirceu concedida à Rede Bandeirantes de Televisão. Considerações sobre o 3º Congresso Nacional do PT – realizado na cidade de São Paulo. Críticas ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ................................................................ 44351

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Participação do orador na elaboração da proposta de reforma política. Ingerência do Poder Executivo na tramitação da proposta de emenda à Constitui-ção sobre as atribuições da Defensoria Pública da União. .................................................................... 44352

Apresentação de proposições: SENADO FEDERAL , AUGUSTO CARVALHO , JUVENIL ALVES , MUSSA DEMES , COMISSÃO DA AMA-ZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESEN-VOLVIMENTO REGIONAL , PRACIANO , NELSON BORNIER . ........................................................... 44357

VI – Comunicações Parlamentares FÁTIMA BEZERRA (PT – RN) – Reunião da

Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, com as bancadas federal e esta-dual, instituições públicas e setores da sociedade para debate acerca de investimentos em infra-es-trutura no Estado. Participação da oradora no 3º Congresso Nacional do PT – realizado na cidade de São Paulo. ....................................................... 44357

JUVENIL ALVES (Sem Partido, MG – Pela ordem) – Preocupação quanto à natureza das de-cisões do Supremo Tribunal Federal. ..................... 44358

RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB – Pela or-dem) – Lançamento de programa habitacional no Estado da Paraíba. Outorga do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Melquíades Vilar,

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44257

no Município de Taperoá. Importância da interiori-zação do ensino superior. ...................................... 443559

LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Lan-çamento do livro O Direito à Memória e à Verdade, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. Im-portância da divulgação das informações sobre a prática de tortura durante a ditadura militar. ......... 44360

GASTÃO VIEIRA (Bloco/PMDB – MA – Pela ordem) – Visita do orador ao Município de São João dos Patos, Estado do Maranhão. Importância do bordado para a economia local. Inauguração da Casa do Bordado e de nova escola na municipa-lidade. ................................................................. 44361

REGIS DE OLIVEIRA (Bloco/PSC, SP – Pela ordem) – Contrariedade à realização de Assembléia Constituinte exclusiva para a reforma política. ...... 44362

MAURÍCIO RANDS (PT – PE – Pela ordem) – Anúncio da apresentação do Projeto de Lei nº 1.914, de 2007, sobre a instituição do juízo de ins-trução criminal preliminar. ...................................... 44362

BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE – Pela ordem) – Associação a pronunciamento do Deputado Regis de Oliveira sobre a inconveniência da realização de Assembléia Constituinte para implementação da reforma política. Apresentação de proposta de emenda à Constituição acerca do impedimento de segunda reeleição do Presidente da República. Par-ticipação do orador na 14ª Romaria de Frei Damião, no Estado de Pernambuco. Realização da Missa do Vaqueiro no Município de Canhotinho. .................. 44363

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM – Como Líder) – Assinatura, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de decreto sobre a reestruturação da SUDAM. Criação de Centros Federais de Educação Tecnoló-gica – CEFETs no Estado do Amazonas. Início dos trabalhos da Comissão Especial destinada à análise da prorrogação do prazo de vigência da CPMF. .... 44364

PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB – MA – Pela ordem) – Instalação de escolas de ensi-no profissionalizante nos Municípios de Caxias, Timon e Barreirinhas, no Estado do Maranhão. Urgência na votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 333, de 2004, sobre o limite de despesas e a composição das Câmaras Munici-pais no País. ...................................................... 44365

VII – Encerramento 3 – DECISÕES DO PRESIDENTE– Arquivem-se, nos termos do artigo 133 do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados, as proposições que especifica. .................................. 44413

– Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, os PLs nºs 4.910/05 e 4.960/05. ............................ 44413

4 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 1.226-B/95, 3.913-B/00, 1.669-A/03, 1.965-A/03, 2.740-B/03 e 3.117-A/04; Medida Provisória nº 373-B/07; Projetos de Decreto Legislativo nºs 144-A/07, 146-A/07, 152-A/07, 153-A/07, 159-A/07, 161-A/07, 173-A/07, 181-A/07, 183-A/07 e 184-A/07. .................. 44414

5 – ERRATASERVIÇO DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA

CÂMARA DOS DEPUTADOS (DCD nº 052, de 22-3-07, páginas 11303 e 11312, coluna 1). .............. 44414

SEÇÃO II

6 – ATOS DO PRESIDENTE a) Dispensar: Christian Ternes Arrial, Daniela

Maria Ramos Botelho, Elizabeth Paes dos Santos, José Lima Coutinho. .............................................. 44444

b) Designar: Christian Ternes Arrial, Daniela Maria Ramos Botelho, Elizabeth Paes dos Santos, José Lima Coutinho, Lucimar Alves dos Santos Da-manti. ..................................................................... 44445

c) Designar (Substitutos): Antônio Luiz de Siqueira, Erivan da Silva Raposo, Laila Monaiar, Marco Antônio Nunes Ribeiro, Orestes Batista Ma-sera Filho. .............................................................. 44445

d) Exonerar: Avanilda Pereira de Souza, Ju-liana Alves Rodrigues, Margarete de Oliveira Silva, Patricia Vieira Pesalacio. ........................................ 44446

e) Nomear: Aryone Altino Franco, Avanilda Pereira de Souza, Juliana Alves Rodrigues, Leandro Pupe Nóbrega, Mauro Borges de Castro. ............. 44446

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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44258 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Ata da 227ª Sessão, Solene, Matutina, em 3 de setembro de 2007

Presidência dos Srs. Arlindo Chinaglia, Presidente, Eliseu Padilha, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃO (10h53min)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. DARCÍSIO PERONDI, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 628, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 859/2007 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permis-são à AMG Publicidade e Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Porto Alegre do Norte, Estado do Mato Grosso.

– TVR Nº 254/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º do art. 223 da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão à AMG Publicidade e Comunicação Ltda. para explorar,

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada na cidade de Porto Alegre do Norte, Estado de Mato Grosso.

Brasília, 23 de agosto de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 67 EM

Brasília, 17 de junho de 2003

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 79/2000-SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Porto Alegre do Norte, Estado de Mato Grosso.

2. A Comissão Especial de Âmbito Nacional, criada pela Portaria nº 63, de 5 de fevereiro de 1997, alterada pela Portaria nº 795, de 17 de dezembro de 1997, depois de analisar a documentação de habili-tação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com observância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação especí-fica de radiodifusão, concluiu que a AMG Publicidade e Comunicação Ltda. (Processo nº 53670.001524/2000) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo edital, tornando-se assim a vencedora da concorrência, conforme ato da mesma Comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o referido ato.

Respeitosamente, Miro Teixeira.

PORTARIA Nº 176, DE 4 DE JUNHO DE 2003

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprova-do pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o que

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44259

consta do Processo nº 53670.001524/2000, Concor-rência nº 79/2000-SSR/MC, e do Parecer/Conjur/MC Nº 339, de 7 de maio de 2003, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão à AMG Publicidade e Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Porto Alegre do Norte, Estado de Mato Grosso.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Miro Teixeira.

MENSAGEM Nº 629, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 860/2007 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 215, de 28 de maio de 2007, que outorga permis-são à Estúdio Reunidos Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte.

– TVR Nº 255/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com o

§ 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunica-ções, o ato constante da Portaria nº 215, de 28 de maio de 2007, que outorga permissão à Estúdios Reunidos Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte.

Brasília, 23 de agosto de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva

MC nº 162 EM

Brasília, 31 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 163/2001-SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte.

2. A Comissão Especial de Licitação, consti-tuída pela Portaria nº 811, de 29 de dezembro de 1997, e suas alterações, depois de analisar a docu-mentação de habilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com observância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação específica de radiodifusão, concluiu que a Estúdios Reunidos Ltda., (Processo nº 53650.000413/2002) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se assim a vencedora da Concor-rência, conforme ato da mesma Comissão, que ho-mologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o referido ato.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 215, DE 28 DE MAIO DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprova-do pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o que consta do Processo nº 53650.000413/2002, Concor-rência nº 163/2001-SSR/MC, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão à Estúdios Reunidos Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Page 12: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

44260 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 630, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 861/2007 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 324, de 30 de agosto de 2004, que outor-ga permissão à Rádio Brisa Mar FM Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência mo-dulada, no município de Esplanada, Es-tado da Bahia.

– TVR Nº 256/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 324, de 30 de agosto de 2004, que outorga permissão à Rádio Brisa Mar FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada no município de Esplanada, Estado da Bahia.

Brasília, 23 de agosto de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva

MC nº 244 EM

Brasília, 8 de setembro de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 051/2000-SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Esplanada, Estado da Bahia.

2. A Comissão Especial de Licitação, criada pela Portaria nº 811, de 29 de dezembro de 1997, e suas alterações, depois de analisar a documentação de ha-bilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com observância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação espe-

cífica de radiodifusão, concluiu que à Rádio Brisa Mar FM Ltda. (Processo nº 53640.000352/2000) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos esta-belecidos pelo Edital, tornando-se assim a vencedora da Concorrência, conforme ato da mesma Comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permis-são, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente pro-duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o re-ferido ato.

Respeitosamente, – Eunício Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 324, DE 30 DE AGOSTO DE 2004

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, apro-vado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vis-ta o que consta do Processo nº 53640.000352/2000, Concorrência nº 051/2000-SSR/MC, e do PARECER/MC/CONJUR/MGT Nº 1130-2.29/2004, de 3 de agosto de 2004, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão à Rádio Brisa Mar FM Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Esplanada, Estado da Bahia.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Eunício Oliveira.

MENSAGEM Nº 631, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 862/2007 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 192, de 4 de junho de 2003, que outorga permis-são à Rádio Difusora Colíder Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito

Page 13: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44261

de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de Poconé, Estado do Mato Grosso.

– TVR Nº 257/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD)).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 192, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão à Rádio Difusora Colíder Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada na cidade de Poconé, Estado de Mato Grosso.

Brasília, 24 de agosto de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva

MC nº 76 EM

Brasília, 7 de junho de 2003

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 079/2000-SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Poconé, Estado de Mato Grosso.

2. A Comissão Especial de Âmbito Nacional, criada pela Portaria nº 63, de 5 de fevereiro de 1997, alterada pela Portaria nº 795, de 17 de dezembro de 1997, depois de analisar a documentação de habilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com obser-vância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação específica de radiodifusão, concluiu que a Rádio Difusora Colíder Ltda. (Processo nº 53670.001526/2000) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edi-tal, tornando-se assim a vencedora da Concorrência, conforme ato da mesma Comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente pro-duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o re-ferido ato.

Respeitosamente, – Miro Teixeira.

PORTARIA Nº 192, DE 4 DE JUNHO DE 2003

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprova-do pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o que consta do Processo nº 53670.001526/2000, Concor-rência nº 079/2000-SSR/MC, e do Parecer/Conjur/MC Nº 361/2003, de 8 de maio de 2003, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão a Rádio Difusora Co-líder Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Poconé, Estado de Mato Grosso.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Miro Teixeira.

MENSAGEM Nº 632, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 863/2007-C.Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 326, de 30 de agosto de 2004, que outorga per-missão à Rádio Ibicaraí FM Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ibicaraí, Estado da Bahia.

– TVR Nº 258/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 326, de 30 de agosto de 2004, que outorga permissão à

Page 14: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

44262 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Rádio Ibicaraí FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Ibicaraí, Estado da Bahia.

Brasília, 24 de agosto de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC nº 246 EM

Brasília, 8 de setembro de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 051/2000-SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Ibicaraí, Estado da Bahia.

2. A Comissão Especial de Licitação, criada pela Portaria nº 811, de 29 de dezembro de 1997, e suas alterações, depois de analisar a documen-tação de habilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com observância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação específica de radiodifusão, concluiu que à Rádio Ibicaraí FM Ltda. (Processo nº 53640.000354/2000) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se assim a vencedora da Concor-rência, conforme ato da mesma Comissão, que ho-mologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o referido ato.

Respeitosamente, – Eunício Oliveira.

PORTARIA Nº 326, DE 30 DE AGOSTO DE 2004

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, apro-vado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vis-ta o que consta do Processo nº 53640.000354/2000, Concorrência nº 051/2000-SSR/MC, e do PARECER/MC/CONJUR/MGT Nº 1140-2.29/2004, de 3 de agosto de 2004, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão à Rádio Ibicaraí FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ibicaraí, Es-tado da Bahia.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunica-ções, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Eunício Oliveira.

Of. 1.520/2007/SGM/P

Brasília, 3 de setembro de 2007

A Sua Excelência o Senhor Deputado Ribamar Alves Anexo IV – Gabinete nº 729 NestaAssunto: Devolução de Proposição.

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 1.721, de 2007,

de sua autoria, que “Estimula a adição de ácido fólico na produção de pães”.

Informo a Vossa Excelência que não será possí-vel dar seguimento à proposição em apreço, vez que a referida não se encontra devidamente formalizada e em termos.

Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Lei nº 1.721/06, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Atenciosamente, – Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

PROJETO DE LEI Nº 1.721, DE 2007 (Do Sr. Ribamar Alves)

Estimula a adição de ácido fólico na produção de pães.

Cria selo de qualidade concedido pela Anvisa para ser usado pela padaria que adotasse tal medida.

Justificação

Um em cada mil bebês nascidos vivos, no Brasil, são acometidos pela mielomeningocele, uma doença congênita causada pela má formação da medula es-pinhal.

Logo após o nascimento, cerca de 90% dessas crianças apresentarão comprometimento das funções do aparelho motor, paralisia das pernas, na bexiga e no intestino, além de hidrocefalia, infecções generali-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44263

zadas, atrofia medular, incontinência urinária e má for-mação do Sistema Nervoso Central. E tudo isso ocorre por que o tubo neural, estrutura embrionária que dá origem ao SNC, não se fecha corretamente como de-veria durante as três primeiras semanas de gestação. Período em que a maioria das mulheres nem sabem que estão grávidas.

Estudos recentes mostram que a ingestão de ácido fólico (vitamina hidrosolúvel do Complexo B, que participa de síntese dos ácidos nucleicos) seria suficiente para diminuir em até 70% a chance de de-senvolver essa anomalia.

Como essa patologia aparece na 3ª sema-na de gestação a prevenção recomendada é que a futura mamãe programe a gravidez e comece a fazer uso do ácido fólico com até um mês antes de engravidar.

Com o planejamento familiar é um sonho ain-da distante no nosso imenso Brasil, carente de orientação, educação, cultura, com enorme dese-quilíbrio sócio-econômico, torna-se necessário que façamos alguma coisa, que utilize-se de algum mé-todo para fazermos chegar a toda a comunidade o ácido fólico.

O custo de um quilo de ácido fólico é estimado em mais ou menos R$2,00 (Dois Reais) e o recomendado pela Anvisa é que se inclua 150mg de substância para cada 100g de farinha.

Vale observar que o ácido fólico é encontrado em alguns alimentos como feijão, aspargo e espinafre, mas em quantidade suficiente para que possa evitar a má formação do tubo neural.

A Organização Mundial de Saúde preconiza que as mulheres em idade fértil façam ingestão diária de 0,4 mg de ácido fólico e as mulheres que já tiveram filhos com esse problema a dose indicada é de 4mg diárias, para evitar a reincidência.

Com a aprovação desse projeto de lei esta-remos contribuindo para minimizar o sofrimento de centenas de famílias, além de ajudarmos o governo a direcionar suas ações, bem como diminuir gastos exorbitantes, que podem muito bem ser redireciona-dos para outras áreas, já que os altos custos com essa patologia são enormes, além do sofrimento das famílias envolvidas.

Sala das Sessões, – Deputado Ribamar Alves, PSB – MA.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no art. 137, § 1º, inciso I, do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados.

Oficie-se ao Autor e, após, publique-se.Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. nº 1.521/2007/SGM/P

Brasília, 3 de setembro de 2007

A Sua Excelência o Senhor Deputado Paulo RobertoAnexo IV – Gabinete nº 635NestaAssunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 1.797, de 2007,

de sua autoria, que “Acrescenta parágrafo ao artigo 23 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências”.

2. Informo a Vossa Excelência que não será possí-vel dar seguimento à proposição em apreço, em virtude de ela conter matéria evidentemente inconstitucional, consoante o disposto no art. 61, § 1º inciso II, alínea e, da Constituição Federal.

3. Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o referido projeto, nos termos do artigo 137, § 1º, inci-so II, alínea b, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Atenciosamente, – Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

PROJETO DE LEI Nº 1.797, DE 2007 (Do Sr. Paulo Roberto)

Acrescenta parágrafo ao artigo 23 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências.

Art. 1º O art. 23 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, passa vigorar acrescido do § 3º, com a se-guinte redação:

Art. 23. .................................................. ..............................................................§ 3º Para o exercício das suas atividades

a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca poderá firmar convênio com Sindicatos ou Co-lônia de Pescadores.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 15 de agosto de 2007. – Depu-tado Paulo Roberto.

Justificação

Com a edição da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que criou a Secretaria Especial de Aqüicul-tura e Pesca, nas suas atividades, abarcou muitas das

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44264 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

funções que até então vinham sendo desenvolvidas pelas Colônias dos Pescadores, organizações quase centenárias, que tinham entre suas funções o controle da atividade pesqueira, que por natureza é privada, as-sim eram as Colônias que emitiam licenças, carteiras de pescadores profissionais e amadores, com o que tinham receita e sobreviviam.

Com a criação da Secretaria, todas as funções das Colônias foram apropriadas por ela, de forma tal que hoje quase todas elas estão a míngua e a tendên-cia, mantida a situação, será a extinção.

A estrutura pública criada pela lei não vem res-pondendo positivamente, pois por falta de estrutura a Secretaria continua a se valer das Colônias e Sindi-catos para identificar quem é ou não pescador, sem nenhum retorno financeiro para elas, pois todas as taxas, a teor do inciso V do art. 23, ficam com ela e com o Ibama, ora, usar as Colônias, para lhes prestar serviço sem pagar, não me parece justo e duvido que a alguém possa parecer.

Tal situação vem acarretando diversos problemas, inclusive com ações judiciais, como ocorreu recente-mente em Santa Catarina, com o defeso e agora está acontecendo no Rio Grande do Sul, com o desastre ecológico no Rio dos Sinos, na região Metropolitana de Porto Alegre, onde a Colônia 25 forneceu para o escri-tório da SEAP no Estado a relação dos pescadores à ela associados e a Secretaria expediu a carteira, que proporcionou a ação judicial, onde foi determinado o pagamento de indenização.

Como a lista fornecida não batia com as cartei-ras emitidas, está ela a ser questionada, com Inqué-rito Policial já instaurado pela Delegacia de Polícia da cidade de São Leopoldo.

Porque isso aconteceu?Exatamente pela falta de instrumento legal que

possibilite a exata compreensão da responsabilidade de cada parte envolvida, vez que a lei determinou que a SEAP o fizesse, mas não a instrumentalizou adequa-damente, falta-lhe estrutura para tanto.

E, em não havendo a hipótese legal do convênio, não prevista em lei, é hora de suprirmos a lacuna, a participação efetiva das Colônias e dos sindicatos de pescadores na atividade que sempre fizeram e tem conhecimento, evitando que necessite a SEAP de uma superestrutura cara, burocrática e inviável economica-mente para efetivar sua ação.

Neste sentido se insere o presente projeto, que se aprovado, trará benefícios a todos e reorganizará um sistema que foi desorganizado pela lei que ora se pretende aperfeiçoar.

É um resgate que faz à tradição de bons e re-levantes serviços prestados pelas Colônias de Pesca em todo o Brasil por décadas.

Por isso, conto com o apoio dos Nobres Pares desta Casa.

Sala das sessões, 15 de agosto de 2007. – Pau-lo Roberto.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, alínea e, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, inciso II, alínea b, do RICD). Oficie-se ao Autor, suge-rindo-lhe a forma de Indicação. Publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

Of. nº 1522/2007/SGM/P

Brasilia, 3 de setembro de 2007

A Sua Excelência o Senhor DeputadoClaudio Magrão Anexo IV – Gabinete nº 658NestaAssunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 1.813, de 2007,

de sua autoria, que “Cria o Sistema Nacional de Con-trole de Acidentes de Consumo – SINAC “.

2. Informo a Vossa Excelência que não será possí-vel dar seguimento à proposição em apreço, em virtude de ela conter matéria evidentemente inconstitucional, consoante o disposto no art. 61,§ 1º inciso II, alínea “e”, da Constituição Federal.

3. Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o referido projeto, nos termos do artigo 137, § 1º, inci-so II, alínea b, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Atenciosamente, – Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

PROJETO DE LEI Nº 1.813, DE 2007 (Do Sr.Cláudio Magrão)

Cria o Sistema Nacional de Controle de Acidentes de Consumo – SINAC.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica criado o Sistema Nacional de Con-

trole de Acidentes de Consumo – SINAC, com o ob-jetivo de fazer o controle social da saúde e segurança dos consumidores de produtos e serviços colocados no mercado.

§ 1º Os dados do SINAC auxiliarão o Poder Pú-blico em atuações preventivas e de educação dos consumidores.

Page 17: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44265

§ 2º Os dados do SINAC subsidiarão o Poder Pú-blico para estudos de adequação de produtos e servi-ços no intuito de se resguardar a saúde e segurança dos consumidores.

§ 3º Os dados do SINAC possibilitarão que o Poder Público, por meio de seus órgãos e agências, proceda a regulação e normatização para a exigência, junto aos fornecedores, da adequação de produtos e serviços que apresentem grau de insegurança ou nocividade.

Art. 2º O SINAC criará o Cadastro Nacional de Controle de Acidentes de Consumo, responsável pelo levantamento, registro e análise das informações sobre acidentes de consumo, sem prejuízo do registro e ali-mentação de sistemas próprios dos órgãos setoriais.

§ 1º O SINAC solicitará informações relativas à acidentes de consumo dos órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo.

§ 2º Os hospitais e prontos-socorros encaminharão trimestralmente ao SINAC o registro especificado dos atendimentos decorrentes de acidentes de consumo.

§ 3º O SINAC enviará as informações sistemati-zadas aos órgãos públicos competentes e aos respec-tivos representantes das categorias dos fornecedores de bens e serviços, a fim de subsidiá-los na atuação preventiva e dirigida à educação dos consumidores e na adequação de produtos e serviços.

Art. 3º O SINAC poderá expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de desobediência e in-dependente da responsabilidade civil e criminal, prestem informações sobre questões relativas a periculosidade e nocividade dos produtos ou serviços oferecidos.

Art. 4º O SINAC estará vinculado ao Ministério da Saúde e será composto por representantes do:

a) Ministério da Justiça;b) Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento;c) Ministério da Ciência e Tecnologia;d) Ministério da Educação;e) Ministério do Meio Ambiente;f) Ministério do Desenvolvimento, Indús-

tria e Comércio Exterior;g) Órgão público de defesa do consu-

midor;h) Órgão não governamental de defesa

do consumidor;i) Órgão de classe da indústria;j) Órgão de classe do comércio;K) Associação Médica Brasileira;

§ 1º O SINAC será o órgão encarregado das articula-ções necessárias à adoção das providências cabíveis.

§ 2º O SINAC em trabalho conjunto com os Minis-térios da Justiça; da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento; da Ciência e tecnologia; da Educação; do Meio Ambiente e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior procederá os estudos para a implantação das notificações decorrentes dos acidentes de consumo.

Art. 5º Aplica-se subsidiariamente no que couber a Lei nº 8.078, de 11 setembro de 1990.

Art. 6º Esta lei será regulamentada pelo Poder Executivo.

Art. 7º Esta lei entra em vigor Cento e Oitenta dias após sua publicação.

Justificação

A Constituição Federal brasileira estabelece que saúde é direito de todos e dever do Estado, que, por sua vez, deve, por intermédio de políticas sociais e econômicas, garantir a redução de riscos de doenças e outros agravos para a sociedade.

Ainda nos termos da Constituição Federal, a defesa do consumidor é não só um direito individual, cuja garantia deve se dar por ações estatais, mas tam-bém um princípio que deve ser observado por todas as empresas que estejam envolvidas com a atividade econômica.

Regulamentando esses direitos, há o Código de Proteção e Defesa do Consumidor – CDC – Lei 8.078/90, que ao dispor sobre a Política Nacional das Relações de Consumo, estabelece princípios impor-tantes como o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor, bem como estudos constantes para o aperfeiçoamento do mercado (art. 4º, incs. I e VIII).

O CDC determina que a proteção da vida, saú-de e segurança contra riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços, são direitos básicos do consumidor (art. 6º, inc. I) e, ao dispor es-pecificamente sobre esses direitos, o faz privilegiando as ações de caráter preventivo (arts. 8º a 10º), sendo destinatários dessas normas não só consumidores e fornecedores, mas também e principalmente o Poder Público.

Considerando-se, então, o arcabouço jurídico principal que delimita as ações sobre saúde e segu-rança, e, também, as normas que atribuem às associa-ções de defesa do consumidor, um importante papel no aperfeiçoamento do mercado (CDC, arts. 4º e 5º e Decreto 2.181197, art. 2º), a PRO TESTE – Associação de Defesa do Consumidor, em março de 2003, levou à sociedade civil organizada, cujas atuações estão ligadas à saúde, a proposta de desenvolvimento de um projeto envolvendo o controle social da saúde e segurança de consumidores de produtos e serviços colocados no mercado.

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44266 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Apoiou o projeto a Associação Médica Brasileira – AMB, e bem como parceiras, o Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo, o Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o Hospital Universitário, da Universidade de São Paulo, e Centro de Controle de Intoxicações da Prefeitura da cidade de São Paulo, como apoiadores.

Apesar da grande importância que a legislação brasileira destina à saúde e segurança, não existem instrumentos de controle social dos acidentes ocorridos por defeitos nos produtos e serviços (fato do produto e serviço – art. 12, CDC).

Os relatos das entidades médicas indicam que há um expressivo número de acidentes de consumo por inadequações, defeitos e falha de informação nos produtos e serviços, sendo que, as crianças são, na maior parte das vezes, as maiores vítimas.

O atendimento dessas ocorrências gera para a rede pública custos significativos, que poderiam ser minimizados caso houvesse políticas públicas de ca-ráter preventivo para evitar esses acidentes.

Nos Estados Unidos, conforme relatório do ano de 2001, da U.S Consumer Product Safety Commission (Comissão de Segurança de Produtos de Consumo) divulgou estatística oficial do governo americano so-bre acidentes de consumo: 4.308 mortes (brinquedos, produtos para bebês, equipamentos domésticos, fer-ramentas, e outros); 14.163.817 ferimentos tratados em salas de emergência de hospitais, que envolveram gastos da ordem de 300 milhões de dólares.

Nesta linha, apresentamos o presente projeto de lei criando o Sistema Nacional de Controle de Acidente de Consumo – SINAC, com o objetivo de fazer o controle social da saúde e segurança dos consumidores de pro-dutos e serviços colocados no mercado. Os dados do SINAC auxiliarão o Poder Público e os fornecedores na atuação preventiva e dirigida à educação dos consumi-dores e na adequação de produtos e serviços.

Estamos certos, pela relevância da medida ora proposta, e em face das razões aqui expostas que, com o indispensável apoio dos eminentes pares, será esta proposição aprovada.

Quero deixar registrado que o Projeto em ques-tão foi apresentado pelo nobre Deputado Dimas Ramalho(PPS/SP) e, em função do arquivamento do mesmo e por tratar-se de um excelente PL, o estou reapresentando.

Sala da Comissão, 21 de agosto de 2007. – Clau-dio Magrão, PPS/SP.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, alínea e, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, inciso

II, alínea b, do RICD). Oficie-se ao Autor, suge-rindo-lhe a forma de Indicação. Publique-se.

Em 3-9-07.– Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

Of. CCTCI-P/626/07

Brasília, 29 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: TVR 80/2007

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providências

cabíveis, o processo relativo à TVR 80/07, com a informa-ção de que este órgão técnico, em reunião ordinária reali-zada hoje, aprovou o parecer do relator, deputado Waldir Maranhão, pelo desmembramento da proposição.

Respeitosamente, – Deputado Julio Semeghi-ni, Presidente.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

TVR Nº 80, DE 2007 (Mensagem nº 181, de 2007)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 25 de novembro de 2003, que outorga concessão ao Sistema Lageado de Comunicação Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, nas cidades de Belém e Castanhal, Estado do Pará.

Autor: Poder ExecutivoRelator: Deputado Waldir Maranhão

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional, mediante a Men-sagem nº 181, de 2007, encaminhada pelo Aviso nº 240, de 27 de março de 2007, os atos que outorgam conces-sões ao Sistema Lageado de Comunicação Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, nas cidades de Belém e Castanhal, Estado do Pará.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legisla-tivo para a devida apreciação, uma vez que os atos somente produzirão efeitos após a deliberacão do Congresso Nacional.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44267

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

Trata-se do encaminhamento de duas outorgas de concessão para a exploração de serviço de radiodi-fusão sonora em ondas médias (OM), nas localidades de Belém e Castanhal, ambas no Estado do Pará.

As duas concessões foram objeto da Concor-rência nº 142/97-SSR/MC, do Ministério das Comuni-cações, cópia de cujo edital foi enviada a esta Casa pelo Poder Executivo, consoante o disposto no Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão, e compõe o processo em tela.

O Anexo I do referido edital relaciona as duas lo-calidades para as quais seriam admitidas habilitações. Não havia obrigação de apresentar propostas para todas as localidades, mas cada proponente poderia assim fazê-lo se o desejasse, como se depreende do item 8.1 do edital:

“8.1 Caso a proponente deseje apresen-tar propostas para mais de 1 (uma) localidade de execução do serviço objeto deste Edital, deverá apresentar uma única Documentação de Habilitação que será examinada para veri-ficação de sua conformidade e suficiência.

8.1.1 As Propostas Técnicas e Propostas de Preço pela Outorga deverão ser apresenta-das individualmente e separadas (grifo nosso) para cada uma das localidades de prestação do serviço.

8.1.2 As Propostas Técnicas e Propostas de Preço pela Outorga poderão ser apresen-tadas para todas as localidades de prestação do serviço ou apenas para uma ou várias lo-calidades de interesse da proponente.”

A separação do objeto em dois certames inde-pendentes fica mais uma vez reforçada pelo disposto no item 10.2 do edital:

“10.2 No local, dia e hora marcados para a sessão pública de abertura das Propostas Técnicas, a Comissao procederá à devolução das Propostas Técnicas e das Propostas de Preço pela Outorga, intactas, das proponen-tes inabilitadas na fase anterior, abrindo pos-teriormente, por localidade (grifo nosso), as Propostas Técnicas (Conjuntos nº 2) das pro-ponentes habilitadas.

............................................................. ”

Cumpre ressaltar que o resultado do certame foi a concessão de ambas as localidades a uma mesma empresa, Sistema Lageado de Comunicação Ltda. Tal resultado, porém, não decorreu de qualquer dis-posição do edital vinculando a execução do serviço nas duas localidades, mas apenas da apreciação, de forma independente, das propostas da vencedora, em comparação com as demais propostas porven-tura oferecidas.

A clara separação entre as duas outorgas ficou mais uma vez evidenciada na análise jurídica subse-qüentemente efetuada pelo Ministério das Comunica-ções. Cada um dos dois resultados foi objeto de análise independente, conforme refletido nos Pareceres Jurídi-cos da Conjur/MC nº 542/2003, referente à localidade de Belém (PA), e nº 543/2003, referente à localidade de Castanhal (PA).

O procedimento posteriormente seguido pelo Pre-sidente da República, relacionando as duas outorgas em um único Decreto presidencial, segue a sistemá-tica consagrada desde junho de 2000, que objetiva uma simplificação burocrática, no sentido de se evitar a publicação de um Decreto separado para cada con-cessão ou autorização.

Pelo exposto, este Relator entende ser inoportuna a tramitação das duas concessões em um único pro-cesso de apreciação do Ato de Concessão de Serviço de Radiodifusão (TVR). Deve-se, a nosso ver, manter, neste caso em particular, o procedimento usual de separar cada outorga em um processo de apreciação autônomo, transformando-se a Mensagem do Presi-dente da República em tantas TVR quantas se façam necessárias para tal fim.

Deste modo assegura-se, no ‘trâmite legislativo den-tro da Câmara dos Deputados, o exame de cada outorga em separado, originando-se finalmente um Decreto Le-gislativo para cada emissora-e em cana localidade.

Em que pese o maior custo e a maior burocracia, tal procedimento resulta na desejável transparência da decisão do Poder Legislativo e na garantia de clareza quanto ao resultado da apreciação.

Em vista do exposto, VOTO pelo DESMEMBRA-MENTO desta TVR em duas proposições separadas, em conformidade com o art. 57, inciso III, do Regimento Interno, ficando a numeração 80/2007 atribuída à con-cessão para a prestação de serviço de radiodifusão em onda média (OM) pelo Sistema Lageado de Comu-nicação Ltda., na localidade de Belém (PA), devendo ser atribuído novo número à concessão outorgada à mesma empresa para prestação de serviço na locali-dade de Castanhal (PA).

Sala da Comissão, 17 de agosto de 2007. – De-putado Waldir Maranhão, Relator.

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44268 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente pelo desmembramento da TVR nº 80/2007, nos termos do parecer do Relator, Deputado Waldir Maranhão.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, José Rocha, Paulo Bor-nhausen e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, Bruno Rodri-gues, Cristiano Matheus, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, José Aníbal, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Paulo Henrique Lustosa, Paulo Roberto, Ratinho Junior, Roberto Ro-cha, Rodrigo Rollemberg, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Uldurico Pinto, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Barbosa Neto, Eduardo Cunha, Fer-nando Ferro, Frank Aguiar, Mário de Oliveira, Nilmar Ruiz, Professora Raquel Teixeira, Ricardo Barros, Ro-drigo de Castro e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, 29 de agosto de 2007. – Depu-tado Júlio Semeghini, Presidente.

Com fundamento no art. 57, III, Regimen-to Interno da Câmara dos Deputados – RICD, renumere-se a TVR desmembrada na forma do parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI, dê-se a ela a mesma distribuição concedida à TVR nº 80/2007 e, após, devolvam-se as duas TVRs à CCTCI. Publique-se.

Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

Of. nº 236 – PP/2007 – CCJC

Brasília, 11 de julho de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 3.913-A/2000.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Leonardo Piccia-ni, Presidente.

Publique-se.Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-

dente.

OF. Nº 271– PP/2007 – CCJC

Brasília, 16 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Legis-lativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: nºs 144/07, 146/07, 152/07, 153/07, 159/07, 161/07, 173/07, 181/07, 183/07 e 184/07.

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelên-cia protestos de elevada estima e distinta consideração. – Deputado Leonardo Picciani, Presidente.

Publique-se.Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-

dente.

Oficio nº 101-P/2007

Brasília, 8 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 1.226, de 1995, de autoria do Sr. Hermes Parcianello, que “Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que ‘dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências’ e a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, que ‘dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias’, nos dispositivos que menciona”.

Pelo exposto, solicito autorização para publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado José Airton Cirilo, Presidente em exercício.

Publique-se.Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-

dente.

Ofício nº 760/2007-P

Brasília, 28 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno,

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44269

a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 1.965, de 2003.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Jorge Tadeu Mu-dalen, Presidente.

Publique-se. Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Ofício nº 762/2007-P

Brasília, 28 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 3.117, de 2004.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Jorge Tadeu Mu-dalen, Presidente.

Publique-se.Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Ofício nº 763/2007-P

Brasília, 28 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 1.669, de 2003, e do Projeto de Lei nº 2.539/2003, apensado.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Jorge Tadeu Mu-dalen, Presidente.

Publique-se. Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-

dente.

Of. Pres. nº 157-7-CTASP

Brasília, 15 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de proposição apreciada.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a aprecia-ção do Projeto de Lei nº 2.740/2003 e de seus apensa-dos, os Projetos de Lei nºs 4.219/2004 e 5.655/2005, por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do parecer a eles oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Nelson Marque-zelli, Presidente.

Publique-se. Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-

dente.

PROJETO DE LEI Nº 1.739, DE 2007 (Dos Sr. Paulo Teixeira e outros)

Introduz dispositivos sobre a susten-tabilidade do ambiente construído na Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

Despacho: Constitua-se Comissão Espe-cial, Conforme Determina o art. 34, ii, do RICD, tendo em vista a competência das seguintes comissões: às Comissões De Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvi-mento Urbano; Finanças e Tributação (mérito e art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências, prevendo a aprovação do plano municipal de sustentabilidade do ambiente construído, e outras disposições relativas ao mesmo tema.

Art. 2º O art. 2º da Lei 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XVII:

“Art. 2º ..................................................XVII – adoção de sistemas de construção,

utilização, ocupação, manutenção e reciclagem das edificações voltados à sustentabilidade do ambiente construído. (NR)”

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44270 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Art. 3º O inciso III do art. 4º da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido da se-guinte alínea “i”:

“Art. 4º ..................................................III – planejamento municipal, em espe-

cial:planos de sustentabilidade do ambiente

construído; ................................................... (NR)”.

Art. 4º O art. 37 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido do seguinte inci-so VIII:

“Art. 37. ................................................VIII – sustentabilidade ambiental da cons-

trução, utilização, ocupação, manutenção e reciclagem das edificações.

.................................................... (NR)”

Art. 5º A Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo III-A:

CAPÍTULO III-A Do Plano de Sustentabilidade

do Ambiente Construído

Art. 42-A. O plano municipal de susten-tabilidade do ambiente construído, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da promoção da responsabilidade ambiental nas soluções adotadas nas fases de projeto, cons-trução, utilização, ocupação, manutenção e reciclagem das edificações.

§ 1º A responsabilidade ambiental pre-vista no caput envolve os efeitos das soluções adotadas não apenas para o meio físico, o meio biológico e os ecossistemas naturais, mas tam-bém para o meio socioeconômico.

§ 2º O plano municipal de sustentabilida-de do ambiente construído deve ser compatível com o Plano Diretor de que trata o Capítulo III desta Lei, ou nele inserido.

Art. 42-B. Sem prejuízo de outros ele-mentos considerados relevantes diante da realidade local, o plano municipal de susten-tabilidade do ambiente construído deve buscar os seguintes objetivos:

I – uso de materiais sustentáveis, incluin-do, entre outros, madeira oriunda de plano de manejo florestal sustentável, materiais reciclá-veis ou reciclados, materiais com durabilidade e alta performance, e produtos objeto de cer-tificação ambiental;

II – valorização dos aspectos sociocul-turais e ambientais, mediante o uso de mate-riais e técnicas adaptados ao clima e à cul-tura local;

III – qualidade ambiental, incluindo, entre outros fatores, economia na obra, minimização da poluição visual, sonora, luminosa, do ar e da água, assim como da impermeabilização do solo e da produção de resíduos, e redução de danos ao meio ambiente natural;

IV – eficiência energética, incluindo, entre outros fatores, redução do consumo, utilização de fontes renováveis alternativas de energia e adoção de sistemas de controle natural da temperatura e da iluminação;

V – racionalização do uso da água, in-cluindo, entre outros fatores, reuso e controle do consumo, aproveitamento de água de chuva e uso de aparelhos de consumo reduzido;

VI – implantação de coleta seletiva e de outros sistemas voltados ao gerenciamento sustentável dos resíduos sólidos urbanos;

VII – treinamento para a adequada im-plementação dos sistemas voltados à susten-tabilidade do ambiente construído;

VIII – acompanhamento e controle de suas diretrizes e determinações.

§ 1º Lei municipal fixará as áreas nas quais será obrigatória a aplicação das ações voltadas para a sustentabilidade do ambiente construído, bem como as condições e os pra-zos de implementação dessas ações, podendo estabelecer contrapartida a ser recebida pelo beneficiário que as utilizar e penalidades pelo não cumprimento das obrigações.

§ 2º O Poder Público fica obrigado a ado-tar as medidas necessárias visando à susten-tabilidade das edificações de sua proprieda-de e daquelas utilizadas pela administração pública.

Art. 42-C. O plano de sustentabilidade do ambiente construído é obrigatório para cidades:

I – com mais de cem mil habitantes;II – integrantes de regiões metropolita-

nas ou aglomerações urbanas instituídas por lei complementar estadual;

III – que tenham mais de trinta por cento de seu perímetro caracterizado como área de proteção ambiental ou outros tipos de Unidade de Conservação, ou como área de proteção de mananciais.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44271

Art. 6º O art. 47 da Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 47. Os tributos sobre imóveis urba-nos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em fun-ção do interesse social e da sustentabilidade do ambiente construído. (NR)”

Art. 7º O art. 52 da Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 passa a vigorar acrescido do seguinte inci-so IX:

“Art. 52. ................................................IX – Deixar de tomar as providências ne-

cessárias para garantir a aprovação do plano de sustentabilidade do ambiente construído no prazo previsto em lei. (NR)”

Art. 8º Os Municípios legalmente obrigados à aprovação de plano de sustentabilidade do ambien-te construído deverão aprová-lo no prazo máximo de cinco anos, contados da data de entrada em vigor desta Lei.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Este projeto de lei contempla um aperfeiçoamen-to extremamente importante no Estatuto da Cidade: prevê a necessidade de elaboração e aprovação do plano municipal de sustentabilidade do ambiente cons-truído. Trata-se de proposta inovadora, que insere na lei federal mais importante sobre a questão urbana a preocupação com parâmetros ambientalmente susten-táveis de construção, sem conflitar ou concorrer com as normas ambientais em vigor.

Todas as cidades com mais de cem mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas e aglomera-ções urbanas passam a ser obrigadas a aprovar esse novo plano, que também poderá integrar o Plano Diretor previsto no art. 182 da Constituição Federal. Prevê-se a obrigatoriedade, também, para as cidades que tenham mais de trinta por cento de seu perímetro caracterizado como área ambientalmente protegida.

O instrumento de política urbana e ambiental proposto contemplará, entre outros pontos, o uso de materiais sustentáveis, a valorização dos aspectos socioculturais, a minimização dos diferentes tipos de poluição e da impermeabilização do solo, bem como outros fatores que assegurem a qualidade ambiental, a eficiência energética e a racionalização do uso da água. Os municípios poderão, se entenderem conveniente, estender a obrigação para outras cidades.

Como se trata de instrumento novo, fica previsto o mesmo prazo que o Estatuto da Cidade concedeu

em relação ao Plano Diretor – cinco anos –, para que os municípios elaborem seu plano de sustentabilidade do ambiente construído.

Deve ser percebido que se trata de medida ple-namente coerente com as diretrizes da Agenda 21 e da Política Nacional do Meio Ambiente. Diante da alta relevância da proposta, para a presente e as futuras gerações, conta-se com o pleno apoio dos membros do Legislativo no processo de seu aperfeiçoamento e rápida aprovação.

Sala das Sessões, 9 de agosto de 2007. – Depu-tado Paulo Teixeira, Deputado Zezéu Ribeiro, PT/BA, Deputado Nilson Pinto, PSDB/PA, Deputado Pedro Wilson, PT/GO, Deputado Luis Carlos Busato, PTB/RS, Deputado Ricardo Izar, PTB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 1.763, DE 2007 (Dos Srs. Jusmari Oliveira e Henrique Afonso)

Dispõe sobre a assistência à mãe e ao filho gerado em decorrência de estupro.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os crimes de estupro terão investigação

e persecução penais prioritárias.Art. 2º Na hipótese de estupro devidamente com-

provado e reconhecido em processo judicial, com sen-tença transitada em julgado, de que tenha resultado gravidez, deverá o Poder Público:

I – colocar gratuitamente à disposição da mulher toda assistência social, psicológica, pré-natal e por ocasião do parto e puerpério;

II – orientar e encaminhar, através da Defensoria Pública, os procedimentos de adoção, se assim for a vontade da mãe;

III – conceder à mãe que registre o recém nascido como seu e assuma o pátrio poder o benefício mensal de um salário mínimo para reverter em assistência à criança até que complete dezoito anos.

Art. 3º O pagamento será efetuado pelos Conse-lhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, com recursos oriundos do Fundo Nacional de Amparo à Criança e ao Adolescente.

Art. 4º A fraude engendrada para caracterizar o estupro, para qualquer finalidade, será punida com reclusão de um a quatro anos e multa, sem prejuízo da devolução da importância recebida de má-fé, cor-rigida monetariamente.

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44272 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Art. 5º As delegacias de polícia ficam obrigadas a informar às vítimas de estupro os direitos assegura-dos por esta lei, bem como as penalidades previstas em caso de fraude.

Art. 6º Esta lei entra em vigor no prazo de noventa dias a partir da data de sua publicação.

Justificação

Punir a criança com a morte por causa do estupro de seu pai é uma injustiça monstruosa. Mais monstru-osa que o próprio estupro. Será justo que a mãe faça com o bebê o que nem o estuprador ousou fazer com ela: matá-la?

Em setembro de 1998 os jornais noticiaram um trágico acontecimento. Uma menina de dez anos, de iniciais C.B.S., moradora do município de Israelândia, GO, havia sofrido abuso sexual por dois idosos e es-tava grávida.

Seus pais queriam que ela fizesse aborto. O pú-blico ficou extremamente chocado, e com razão, com a monstruosidade de dois idosos abusarem de uma menina. No entanto, a imprensa desviou sistematica-mente a atenção do bebê que a menina carregava no útero, e que não tinha culpa alguma de ter um pai estuprador. Inutilmente membros do Pró-Vida de Aná-polis foram até Israelândia para dissuadir a família de abortar. Até mesmo um casal de Brasília já se havia oferecido para adotar o bebê tão logo ele nascesse. Apesar disso as forças da morte prevaleceram. No dia 3 de outubro de 1998, às 9h 30min, o bebê, que já tinha quatro meses, foi executado no Hospital de Jabaquara, São Paulo.

A equipe que fez o aborto disse que usou de uma micro cesariana, mas evitou (com razão) contar os detalhes. Vale a pena, porém, narrar o acontecido. Os “médicos” fizeram uma incisão no útero da menina e retiraram a criança ainda com vida e presa ao cordão umbilical. Seu coração estava batendo e seus olhinhos fitavam os olhos dos algozes. É bem provável que ela tenha respirado e chorado e que fizeram então os mé-dicos um dos procedimentos seguintes:

– asfixiaram o bebê contra a placenta; – estrangularam o bebê;– ou simplesmente cortaram seu cordão

umbilical e jogaram-no na lata de lixo mais próxima, até que morresse.

Entendemos que o aborto é mais monstruoso que o estupro.

Os dois idosos foram presos. Não sabemos o desfecho do julgamento, mas certamente eles não re-ceberam mais do que dez anos de reclusão, que é a pena máxima prevista para o estupro (Código Penal, art.

213). O bebê, porém, sem nenhum direito de defesa, foi condenado sumariamente à pena de morte.

Tal assassínio violou frontalmente um princípio consagrado em nossa Constituição de que “nenhuma pena passará da pessoa do condenado” (art. 5º – in-ciso XLV).

Desta vez a pena não apenas passou do pai para o filho, mas foi aumentada: de pena de reclusão para pena de morte!

A simpatia que certas pessoas sentem pelo aborto em tal caso não tem explicação lógica, mas puramente psicológica. Sem se dar conta, transfere-se a hedion-dez do crime para a criança inocente.

Os Movimentos Pró-Vida que trabalham dia a dia em defesa da vida intra-uterina, já conheceram muitas vítimas de estupro que engravidaram e deram à luz. Todas elas são unânimes em dizer que estariam mor-rendo de remorsos se tivessem abortado. Choram só de pensar que alguma vez cogitaram em abortar seu filho. E, para decepção dos penalistas que defendem o aborto em tal caso, a convivência com a criança não perpetua a lembrança do estupro, mas serve de um doce remédio para a violência sofrida. Não se conhece um só caso em que uma vítima de estupro, após dar a luz, não se apaixonasse pela criança.

E mais: se no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferi-do. Tal fato tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho.

Nestas breves linhas não pretendemos expor os inúmeros exemplos de mulheres grávidas em razão de um estupro que confirmam as teses acima

expostas. Um fato, porém, incontestável, é que, em caso de estupro, o aborto é um agravante, e não a solução para o problema.

A existência de uma não punição para o aborto em tal caso (art. 128 inciso II do Código Penal) é uma vergonha nacional. Aqueles que induzem uma

mulher violentada à prática do aborto deveriam ser condenados como autores de crime hediondo.

Isso porque, após a violência, a mulher está psi-cologicamente abalada e terá dificuldade em resistir à sugestão dos aborteiros. Estes causarão, não apenas a morte do inocente, mas o aniquilamento psíquico da mãe, que carregará para sempre o trauma da morte do filho. É difícil imaginar algo que seja mais danoso para a mulher violentada do que a indescritível síndrome pós-aborto, capaz de levar muitas delas ao suicídio.

O Estado é responsável pela segurança e convi-vência pacífica entre as pessoas. Diz expressamente o art. 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente:

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44273

“A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde mediante a efetiva-ção de políticas sociais públicas que permitam o nascimento”

A Norma Técnica do Aborto é a antítese deste dispositivo legal. O Ministério da Saúde efetivou uma política pública com o fim de não permitir o nascimento de crianças, mas de abortá-las com o dinheiro público. E mais: discriminou as crianças em virtude do passado de seus ascendentes. As concebidas em um estupro passaram a deixar de gozar da proteção do Estado, em virtude de um ato arbitrário do Poder Executivo.

O presente projeto deseja que o Estado zele, com ardor redobrado, pelas crianças concebidas em tal situação. Ao invés de matá-las, propõe assistí-las durante a gestação, parto e puerpério, providenciar adoção – se este for o desejo da mãe – e conceder um benefício mensal, oriundo do Fundo Nacional de Amparo à Criança e ao Adolescente, a ser pago até que complete dezoito anos.

Fazemos votos de que os defensores do aborto, que insistem tanto no direito de “decidir” da mulher, não obstem a presente proposição que auxilia àquelas que optam livremente por educar a criança. Rejeitar este projeto seria condenar a vítima de estupro que não aceita matar o filho a educá-lo às suas próprias custas, sem nenhuma assistência do Estado.

Ao contrário da Norma Técnica do aborto, que abre as portas para a falsificação de estupros e o aborto em série, ao requerer tão-somente um boletim de ocor-rência policial como “prova” para o estupro, a presen-te proposição exige que a violência seja devidamente comprovada e reconhecida em processo judicial.

De maneira alguma, portanto, bastará a simples palavra da mulher registrada em um boletim de ocor-rência, alegando ter sofrido violência sexual, e a

fraude para caracterizar o estupro será punida com reclusão de um a quatro anos e multa, sem preju-ízo da devolução da importância recebida de má-fé.

Esta proposição nada mais é do que uma conse-qüência lógica da norma constitucional que atribui ao Estado o dever de “assegurar à criança [...] com abso-luta prioridade, o direito à vida” (art. 227, “caput, CF).

Convém lembrar que o novo Código Civil põe a salvo “desde a concepção” (art. 2º) os direitos do nascituro. O primeiro destes é, evidentemente, o di-reito à vida.

Para concluir, registramos que esta não é uma iniciativa nova. O Estado do Mato Grosso do Sul apro-vou uma legislação quase idêntica a Lei 1949/99, pu-blicada no Diário Oficial do Estado em 27 janeiro de 1999. Também, o Estado do Rio de Janeiro já investiu em proposição semelhante através da Lei 3099/1998,

publicada no Diário Oficial do Estado em 6 de novembro de 1998. O que falta é uma lei federal, que estenda o benefício a todas as Unidades da Federação.

Este projeto conta com o apoio explícito da Asso-ciação Nacional Mulheres pela Vida, uma organização feminina com sede no Rio de Janeiro que

valoriza a sublime vocação da mulher à materni-dade e repudia o aborto como crime abominável. Con-ta ainda com a aprovação dos diversos movimentos e associações pró-vida espalhados pelo Brasil.

Com a presente proposição buscamos resgatar o trabalho do então Deputado Elimar Máximo Damas-ceno PRONA/SP, que, no ano de 2003, apresentou o Projeto de Lei, infelizmente não transformado em norma jurídica.

Desta forma, como este projeto é conveniente, benéfico e sobretudo urgente para a sociedade, so-licitamos o apoio dos nobres Pares para a sua apro-vação.

Sala das Sessões, 14 de agosto de 2007. – Depu-tado Henrique Afonso, Deputada Jusmari Oliveira PR/BA.

PROJETO DE LEI Nº 1.767, DE 2007 (Do Sr. Celso Russomanno)

Disciplina o rito sumário para análise prévia das fusões e aquisições, abrangi-das pelo controle previsto na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e dá outras provi-dências.

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 7º, 9º, 54 e 58 da Lei nº 8.884,

de 11 de junho de 1994, passam a vigorar com a re-dação abaixo, acrescendo-se, a seus arts. 8º e 56, os seguintes incisos:

“Art. 7º ..................................................XII – apreciar, em grau de recurso, no

prazo de 15 (quinze) dias da protocolização de pedido de qualquer interessado ou da suspen-são liminar referida no art. 8º, X, relativamen-te a decisão monocrática de Conselheiro, os atos ou condutas, sob qualquer forma mani-festados, sujeitos à aprovação nos termos do art. 54, confirmando-os ou limitando-os, bem como os compromissos de desempenho de-terminados, quando for o caso, desde que não

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tenha transcorrido, na data do pedido ou da concessão da liminar, o prazo decadencial de trinta dias da publicação da decisão no Diário Oficial da União; (NR)

..............................................................XXIII – reapreciar, a partir de proposta

de pelo menos três conselheiros, decisão mo-nocrática dos conselheiros relativa a atos ou condutas sob qualquer forma manifestados, sujeitos à aprovação nos termos do art. 54.”

Art. 8º ...................................................X – suspender, liminarmente, a execução

de decisões monocráticas dos Conselheiros, quando entender que a matéria deva ser rea-preciada pelo Plenário.(NR)

Art. 9º ...................................................II – proferir despachos e lavrar as deci-

sões nos processos em que forem relatores, podendo autorizar, de acordo com o procedi-mento previsto nesta lei e na ausência de pare-cer técnico ou jurídico contrário, atos e condu-tas sob qualquer forma manifestados, sujeitos à aprovação nos termos do art. 54; (NR)

Art. 54. Os atos, sob qualquer forma ma-nifestados, que possam limitar ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência, ou resul-tar na dominação de mercados relevantes de bens ou serviços, deverão ser submetidos à apreciação prévia do Cade.

..............................................................§ 2º Serão considerados legítimos os atos

previstos neste artigo quando atendidas pelo menos três das condições previstas nos incisos do parágrafo anterior, quando necessários por motivos preponderantes da economia nacional e do bem comum, e desde que não impliquem prejuízo ao consumidor ou usuário final.

..............................................................§ 4º Os protocolos de intenções dos

atos de que trata o caput deverão ser apre-sentados para exame prévio e sob rito su-mário, mediante protocolização da respec-tiva documentação, em seis vias, junto ao Cade, sendo distribuídas, em dois dias úteis, à SDE, à SEAE, à Procuradoria do Cade e ao representante do Ministério Público junto ao Cade, para parecer técnico ou jurídico, no que couber, conjunta ou separadamente, no prazo simultâneo de quinze dias improrrogá-veis, bem como ao Conselheiro sorteado, para estudo preliminar, e à Presidência do Cade, para acompanhamento.

§ 5º A inobservância do disposto no pará-grafo anterior será punida com multa pecuniária, de valor não inferior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) nem superior a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), a ser aplicada pelo Cade, sem prejuízo da abertura de processo admi-nistrativo, nos termos do art. 32.

§ 6º A SEAE e a SDE emitirão pareceres, cada uma, em prazos não superiores a 30 dias, aplicando-se o disposto no § 9º deste artigo.

§ 7º Os pareceres técnicos serão rece-bidos pelo Conselheiro responsável, o qual decidirá no prazo máximo de 30 dias, assis-tindo-lhe o direito de ouvir, em audiência pú-blica, as partes interessadas, em dia e hora previamente agendados e comunicados aos órgãos referidos no § 4º, que poderão desig-nar representantes para realizar questiona-mentos e emitir opiniões ou recomendações complementares para aperfeiçoamento do ato ou conduta pretendida.

§ 8º Os atos de que trata este artigo so-mente terão validade e eficácia após a sua aprovação;

§ 9º A omissão de parecer técnico por qualquer órgão, pressupõe a concordância tácita com o ato pretendido;

§ 10. Não tendo sido apreciados pelo Cade no prazo estabelecido no parágrafo an-terior, os atos de que trata este artigo serão automaticamente considerados aprovados.

§ 11. Os prazos estabelecidos nos §§ 6º e 7º ficarão suspensos enquanto não forem apresentados esclarecimentos e documen-tos imprescindíveis à análise do processo, solicitados pelos órgãos encarregados dos pareceres, referidos no § 4º, devendo tais so-licitações ser feitas diretamente aos interes-sados e comunicadas à Presidência do Cade, para controle do processo administrativo, e ao Conselheiro responsável, que também os poderá requerer.

§ 12. Se os atos especificados neste artigo forem realizados em desacordo com a presente lei, ou deles já tiverem decorrido efeitos perante terceiros, inclusive de natu-reza fiscal, o Plenário do Cade, se concluir pela sua não aprovação, determinará as pro-vidências cabíveis no sentido de que sejam desconstituídos, total ou parcialmente, seja através de distrato, cisão de sociedade, ven-da de ativos, cessação parcial de atividades ou qualquer outro ato ou providência que eli-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44275

mine os efeitos nocivos à ordem econômica, independentemente da responsabilidade civil por perdas e danos eventualmente causados a terceiros.(NR).

Art. 56. ..................................................VIII – a publicação da decisão que auto-

rizou o ato, quando sujeita à aprovação pelo Cade.(NR)

Art. 58. O Conselheiro, na ausência de pa-recer técnico ou jurídico contrário, ou o Plená-rio do Cade, nas situações previstas nesta Lei, definirá compromissos de desempenho para os interessados que submetam atos a exame na forma do art. 54, de modo a assegurar o cumprimento das condições estabelecidas no § 1º do referido artigo.(NR).”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Não é de hoje que se sabe que o atual procedi-mento de apreciação de fusões e aquisições do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência está a merecer reparos. De forma especial, merecem consideração os processos de fusões e aquisições, que têm apresenta-do excessiva demora em sua análise e aprovação ou rejeição, ao longo dos últimos anos, ainda que algum esforço – quase informal – já venha sendo feito.

Uma síntese do problema pode ser vista pela lei-tura de trechos de matéria publicada pelo jornal “Valor Econômico”, em 2 de março de 2005:

“O Cade e as secretarias se anteciparam porque não querem mais trabalhar de acordo com a lei atual (nº 8.884, de 1994), que au-mentou a burocracia e aumentou o número de processos considerados irrelevantes para julgar. As regras em vigor determinam análi-ses separadas sobre as mesmas fusões pela Seae e a SDE.”

“Para o Cade, há os seguintes proble-mas: a obrigação de julgar qualquer negócio envolvendo empresa que fature mais de R$ 400 milhões e a ausência de critérios para a apresentação de negócios pelas empresas. Na dúvida com relação à lei atual, as grandes companhias passaram a submeter todos os seus negócios aos órgãos de concorrência. A piada, no Cade, é que se a Unilever compra um carrinho de pipoca tem que notificar para apro-vação. O resultado prático das regras atuais é um número excessivo de julgamentos irrele-vantes. Com isso, os órgãos de concorrência

perdem tempo para investigações de cartel, que afetam muito a economia brasileira.”

“As mudanças têm efeitos diretos para as empresas. As secretarias passaram, desde o ano passado, a fazer análises conjuntas das fusões e das investigações de cartel.”

“As secretarias decidiram implementar a divisão de trabalho porque não há sentido em fazermos as mesmas análises. Além de ser mais célere para as empresas, e econômica para as secretarias, a atuação conjunta facilita o trabalho do Cade”

“O Cade mudou dois pontos importantes de sua jurisprudência. Num julgamento do final de janeiro, decidiu que o faturamento acima de R$ 400 milhões deve ser considerado apenas no Brasil para a submissão de fusões a julga-mento. Antes, o critério era contado pelo fatu-ramento mundial das empresas, o que gerou recorde de processos para julgar.”

“Em outro processo, os conselheiros de-cidiram que as empresas devem começar a contar o prazo de 15 dias para submeterem suas fusões a julgamento a partir do documen-to em que fecham o negócio. Antes, o Cade tinha como regra “o primeiro documento vincu-lativo”, o que gerou dúvidas no setor privado. Muitas acreditaram que esse documento era o contrato de compra e venda. Outras come-çaram a contar o prazo a partir de protocolos de intenções. O Cade passou a multar as em-presas por atraso na notificação de fusões. As multas chegaram a dezenas de milhões de re-ais e mancharam a imagem do Cade junto a companhias nacionais e multinacionais. Agora, fixou-se um critério mais rígido.”

Como se vê, problemas redacionais têm gerado interpretação restritiva por parte das empresas, ado-tando estas medidas de cautela e, assim, submetendo ao CADE processos que, doutro modo, não necessi-tariam de análise.

Mas não é só isso. Muitas vezes, os negócios são submetidos apenas após a sua formalização e o início de execução dos respectivos contratos pelas empre-sas interessadas, uma vez que o prazo estabelecido faculta a submissão prévia ou no prazo de quinze dias, o que é uma excrescência da lei.

Ainda, o art. 54 permite uma ampla capacidade de flexibilização por parte do CADE, estabelecendo cláusulas de compromisso de modo a reduzir o im-pacto que a fusão ou aquisição teria sobre o mercado, ou atenuá-lo ao longo do tempo, gerando longos jul-gamentos e dando margem a possíveis negociações

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44276 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

com a autoridade governamental, o que acaba por revestir o interesse público com uma tênue capa, que facilmente pode se romper para atender a pretensões escusas. Não é bom que seja assim, razão pela qual oferecemos o presente Projeto de Lei, que esperamos ver aprovado pelos nossos nobres Pares.

A proposição obriga a análise prévia das fusões e aquisições realizadas nas condições de enquadramento previstas em lei, tendo a conclusão prolatada pela au-toridade autárquica efeitos vinculantes. Propõe também que essa apreciação obedeça a um rito sumário, que consiste em autorizar, ou não, o negócio pretendido. Em segunda instância, a decisão somente poderia ser limitada em seu alcance ou confirmada.

Temos certeza de que tais disposições legais virão a enriquecer a normatização atual do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.

Sala das Sessões, 14 de agosto de 2007. – Depu-tado Celso Russomanno.

PROJETO DE LEI Nº 1.786, DE 2007 (Do Sr. Edmilson Valentim)

Dispõe sobre a reintegração no empre-go dos funcionários da Dataprev, Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social, em exercício nos postos do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a reintegração no

emprego dos funcionários do Dataprev, Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social, em exercício nos postos do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

Art. 2º Fica garantida a reintegração no empre-go dos ex-empregados concursados da Dataprev, Empresa de Tecnologia e Informações da Previdên-cia Social, em exercício nos postos do INSS que, no período compreendido entre os anos 01/01/1999 a 31/01/2000, tenham sido:

I – Despedidos ou dispensados sem justa causa.II – Demitidos sem direito à realocação como tra-

tava o regulamento de recursos humanos (Resolução nº 550/85, subsistema 14, item 4.2).

Art. 3º O retorno ao serviço dar-se-á no cargo anteriormente ocupado ou, quando for o caso, naque-

le resultante de eventual transformação, assegurada à respectiva progressão salarial e funcional.

Art. 4º Os ex-funcionários deverão manifestar formalmente o seu interesse, apresentado a docu-mentação pertinente à efetivação de reintegração no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da pu-blicação desta Lei.

Art. 5º A reintegração de que trata esta Lei so-mente gerará efeitos financeiros a partir do efetivo re-torno ao serviço.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Em meados de 1993, a DATAPREV, em razão das inovações tecnológicas, viu diminuir as atividades rela-cionadas com a digitação das informações recebidas do INSS, bem como as demais atividades dela decor-rentes. Por sua vez, o INSS, para desburocratizar suas atividades, estava mudando sua forma de gestão e ao invés de produzir papéis enviados à DATAPREV para digitação e processamento, iria receber equipamentos, instalados em seus Postos de Atendimento e, através deles faria o processamento local relacionados às áreas de benefício e arrecadação, descentralizando assim as operações que até então eram feitas na DATAPREV.

Ocorre que o INSS sempre teve carência de pes-soal e para operar tais equipamentos, teria não só que deslocar parte dos servidores do atendimento aos se-gurados para a operação dos mesmos, como também, teria que fazer um treinamento específico para que os seus servidores pudessem operar com segurança e eficiência, àqueles equipamentos.

A DATAPREV então, juntamente com as demais autoridades da Previdência Social, procurou atender não só as necessidades do INSS, como também, procu-rou evitar demissões nas carreiras ligadas à digitação, que iria ficar com excedente de pessoal. Para tanto, estabeleceu um acordo com o Ministério da Previdência e o INSS para ceder o pessoal necessário para operar os equipamentos que estavam chegando aos postos da Previdência, em razão da descentralização.

O DATAPREV passou então a treinar o pessoal se-lecionado, chegando a criar uma denominação específica para aquela atividade – Operador de Recursos Técnicos (ORT). O instituto cedeu seus servidores para prestação de serviços ao cliente INSS, operando os equipamentos instalados em seus Postos de Atendimento.

Este procedimento durou até meados de 1999, quando o então Ministro Waldeck Ornellas determinou que todos os servidores cedidos ao INSS fossem de-volvidos ao DATAPREV, muito embora, a necessidade deles junto ao INSS fosse um fato incontroverso. Após o

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44277

retorno destes funcionários, novas diretrizes foram es-tabelecidas pela DATAPREV, determinando uma ordem expressa para que fossem demitidos imediatamente, sem que fosse dado cumprimento ao Regulamento de Recursos Humanos, vide resolução nº 550/85, subsis-tema 14, item 4.2 que estabelece:

“ ............................................................4.2 – Antes de efetivar a demissão, o ór-

gão de lotação do empregado deverá verificar a possibilidade de remanejá-lo ou reaprovei-tá-lo em outra unidade da empresa, a menos que tenha sido cometida falta grave.”

Na prática, apenas uma parte dos trabalhadores foram reaproveitados, sem que se conhecessem os cri-térios de tal escolha, e foram mantidos na Empresa com direito de adesão ao PDV que foi posteriormente insta-lado (seis meses depois das demissões), enquanto que os demais foram sumariamente demitidos sem direito à adesão ao PDV que foi oferecido pela empresa. Vários trabalhadores recorreram à justiça do trabalho para ter garantido o cumprimento de tal dispositivo. Muitos, con-seguiram resultados favoráveis em seus julgamentos, mas, parte dos casos não conseguiram ser julgados ou obtiveram decisões contrárias a sua reintegração.

Estes fatos demonstram que o procedimento ado-tado pela DATRAPREV em cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Previdência foi ilegal, pois, descumpriu o previsto em regulamento interno. Por tanto, justifica-se a concessão de anistia trabalhista a estes trabalhadores, para que possam ter reavidos seus direitos e possam com dignidade retornar aos seus em-pregos, de onde foram irregularmente demitidos.

Salas das Sessões, 15 de Agosto de 2007. – Deputado Edmilson Valentim, PCdoB/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 1.787, DE 2007(Do Sr. João Dado)

Dispõe sobre a antecipação do paga-mento dos débitos consolidados no Pro-grama de Recuperação Fiscal – REFIS, ins-tituído pela Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, e no Parcelamento Especial – PAES, instituído pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003.

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD); e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As empresas inscritas no Programa de Re-

cuperação Fiscal – REFIS, instituído pela Lei nº 9.964,

de 10 de abril de 2000, e no Parcelamento Especial – PAES, instituído pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, poderão antecipar o pagamento dos respec-tivos débitos consolidados, segundo o seu valor pre-sente, calculado com base na projeção das parcelas vincendas, descontadas cada uma pela taxa de juros de que trata o § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, vigente no mês imediatamen-te anterior ao da opção pelo pagamento antecipado, capitalizada mensalmente até o vencimento das res-pectivas parcelas.

§ 1º A projeção das parcelas vincendas tomará por base as respectivas regras do programa ou do parcelamento, adotando-se:

I – valores das parcelas baseados na média aritmética dos valores mensais devidos nos 12 (doze) últimos meses;

II – taxa de juros vigente no mês imediatamente anterior ao da opção pelo pagamento antecipado.

§ 2º O prazo total do parcelamento a ser consi-derado para o cálculo do valor presente não poderá exceder vinte anos, devendo o saldo devedor, se exis-tente naquela data, ser considerado integralmente na última parcela.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei visa a conceder às em-presas inscritas no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, instituído pela Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, e no Parcelamento Especial – PAES, instituído pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, para efeito de antecipação do pagamento dos débitos consolidados nos referidos programas, a atribuição de “valor presen-te”, que consiste em assegurar o direito do contribuinte a, mediante critério da equivalência econômica, efetuar o pagamento antecipado que valha financeiramente o mesmo que o parcelamento concedido, utilizando-se os conceitos da matemática financeira.

Esperamos contar com o apoio de nossos emi-nentes Pares para a aprovação da proposta.

Sala das Sessões, 15 de agosto de 2007. – Depu-tado João Dado.

PROJETO DE LEI Nº 1.791, DE 2007 (Da Sra. Maria do Rosário e outros)

Dispõe sobre a regulamentação da profissão de optometrista e dá outras pro-vidências.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Trabalho, de Administração e

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44278 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A presente Lei regulamenta a profissão de

optometrista em todo o território nacional.Art. 2º Fica reconhecida a profissão de optome-

trista, observados os preceitos da presente Lei.Parágrafo único. Optometrista ou optômetra é

o profissional com graduação universitária em Opto-metria, que atua em pesquisa, promoção, prevenção, avaliação e reabilitação na área da saúde visual.

Art. 3º O exercício da profissão de Optometrista é privativo:

I – Dos portadores de diplomas de Cursos Uni-versitário de Optometria, sob qualquer de suas deno-minações. Expedido por instituições de ensino oficiais e reconhecidas pelo Ministério da Educação.

II – Dos portadores de diplomas expedidos por curso congênere estrangeiro, convalidado na forma da legislação vigente.

Art. 4º Os técnicos em optometria terão o prazo máximo de 8 anos, após a publicação desta lei, para concluir a graduação em Cursos Universitários de Op-tometria enquadrados no inciso I do Art 3º.

Art. 5º São atribuições do profissional em Op-tometria:

I – Privativamente:

a) realizar consultorias, emissão de pa-receres e laudos optométricos;

b) responsabilizar-se por consultórios, clínicas e departamentos que ofereçam exclu-sivamente serviços de Optometria;

c) lecionar prática clínica Optométrica.

II – Compartilhadas, sem prejuízo do exercício das atividades por outros profissionais igualmente ha-bilitados na forma da legislação:

a) avaliar funcionalmente o sistema vi-sual e ocular;

b) realizar e fornecer a medida opto-métrica, indicando soluções ópticas quando necessário;

c) adaptar e adequar as lentes corretivas às necessidades do paciente;

d) executar terapias visuais com a finali-dade de restaurar e desenvolver a capacidade visual do individuo;

e) participar de equipes multidisciplina-res e interdisciplinares, inclusive aquelas que integrarem o Sistema Único de Saúde;

f) assessorar órgãos e estabelecimen-tos públicos ou privados no campo da saúde visual e ocular;

g) encaminhar os pacientes ao profis-sional competente quando fora da sua área de atuação;

h) realizar outras atividades inerentes a sua formação universitária.

Art. 6º Até a criação do Conselho Federal de Optometria, o exercício da profissão de Optometrista requer prévio registro no órgão regional competente do Ministério do Trabalho e Emprego que se fará me-diante a apresentação de:

I – Documento de identidade; II – Diploma de conclusão do Curso Universitário

de Optometria , referido no art. 3º.Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

A Optometria é uma ciência especializada no estudo da visão e o Optometrista (Optômetra) é o profissional graduado, da área da saúde, autônomo e independente, que atua na atenção primária da saúde visual. Em suas prerrogativas se encontram o cuidado detalhado do olho e da visão, que inclui a avaliação do estado refrativo e motor (funcional), correção e a rea-bilitação das condições do sistema visual, assim como o reconhecimento e encaminhamento de patologias identificadas ao profissional competente.

A optometria como profissão livre e indepen-dente já existe no mundo há mais de 100 anos, ten-do surgido como atividade reconhecida pela primeira vez nos Estados Unidos da América entre os anos de 1860-1870. É uma profissão bastante difundida e res-peitada no mundo inteiro, sendo que está presente e ativa em mais de 100 países espalhados pelos cinco continentes.

No Brasil, a Optometria, como curso superior, foi implantada no ano de 1997 com a missão de formar profissionais aptos a atuarem na prevenção dos trans-tornos visuais e oculares com o compromisso social de priorizar a prestação de serviços de atenção visual primária às comunidades mais desassistidas. Se iden-tifica pela busca do fornecimento de um atendimento qualificado interdisciplinar e multiprofissional, facilitando a execução de programas de promoção e prevenção da saúde pública, com seu foco voltado para o aspecto da visão, em benefício da população brasileira.

A Optometria é vista como necessidade na área da saúde, sendo reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas), OMS (Organização Mundial da Saúde) e OPAS (Organização Panamericana de Saú-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44279

de). A OMS adota oficialmente a Optometria como parte essencial na prevenção da cegueira evitável e promoção da saúde da população.

Segundo dados da OMS, 80% das cegueiras são evitáveis e 90% dos casos ocorrem em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, sendo que o Brasil possui um dos piores índices de prevenção para acuidades visuais no mundo.

Estudos epidemiológicos apontam que nos pró-ximos 20 anos, duplicará o número de pessoas cegas no mundo. A partir desta constatação, a OMS e a IAPB (Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira), lançaram uma iniciativa conjunta denominada Visão 20/20: O Direito à Visão.

Os erros refracionais apresentam-se como cau-sa importante de limitação nas idades pré-escolar e escolar, tendo em vista o processo ensino-aprendi-zagem. É de reconhecida importância a necessidade de detecção precoce desses problemas visuais, o que possibilita sua correção ou minimização visando o me-lhor rendimento da criança.

Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), 81% das crianças repetentes no país não apresen-tam perfeita acuidade visual. A quase totalidade das crianças em idade escolar nunca passou por exame visual. Estima-se que grande parte dessas crianças necessitem de óculos e as demais apresentem outro problema ocular não detectado, podendo gerar pro-blemas mais sérios. Por isso, é recomendável ações preventivas para se levantar possíveis problemas ocu-lares e, desta maneira, reduzir os números da cegueira e disfunções visuais.

No mundo inteiro o trabalho de prevenção na área da visão é função principal do Optometrista, pois é qualificado e especializado nesta tarefa.

Segundo dados do IBGE, existem no Brasil cer-ca de 16.664.842 (dezesseis milhões, seiscentas e sessenta e quatro mil e oitocentas e quarenta e duas) pessoas com algum tipo de incapacidade ou defici-ência visual, o que representa cerca de 9,8% do total da população. Entendem-se por deficiência visual, as alterações funcionais que incluem limitações de acui-dade visual (a capacidade de ver um objeto e seus detalhes a determinada distância) e campo visual (a extensão do espaço em que os objetos são visíveis estando os olhos e a cabeça imóveis). Tal deficiência compreende uma situação de diminuição da visão mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de lentes corretoras.

Os dados epidemiológicos disponíveis para o Bra-sil mostram que 30% das crianças em idade escolar e 100% dos adultos com mais de 40 anos apresentam problemas de refração que interferem em seu desem-

penho diário e, conseqüentemente na auto-estima, na limitação à inserção social e qualidade de vida.

Uma situação agravante na questão da saúde visual do país é o longo tempo para conseguir uma consulta pelo SUS, associado a uma distribuição desigual de profissionais capacitados, concentrados nos grandes centros e distante de regiões menos privilegiadas.

Neste sentido, vemos que a inserção da Opto-metria no modelo de saúde pública brasileira vai tra-zer grandes avanços e modificações positivas nestes números ao mudar o atual quadro e resgatando a qualidade visual do povo brasileiro, dando condições para que a população tenha mais acesso aos profis-sionais da visão.

Segundo a Constituição Brasileira de 1988:A saúde é direito de todos e dever do Estado,

garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Assim, devemos preconizar o serviço de saúde visual/ocular como permanente e igualitário.

Atualmente existem no Brasil, a exemplo de outros países, Cursos Superiores de Optometria, plenamente reconhecidos pelo MEC, que graduam profissionais em nível universitário, com formação mínima de 4 anos, tendo qualificado um significativo número de Optometristas capacitados a colaborar na redução do notório déficit na prestação destes ser-viços à população.

A partir desta justificativa e atenta à realidade mundial, deve esta casa estar comprometida com a luta pela democratização do acesso a meios de aten-dimento à saúde em seus mais diversos níveis, a fim de resguardar e assegurar o exercício da atividade proposta.

Pelas razões acima citadas, e após amplos diá-logos com representantes da categoria, apresentamos o presente Projeto de Lei, com a certeza de que sua aprovação será fator fundamental na melhoria signifi-cativa da saúde visual e conseqüentemente na quali-dade de vida do povo brasileiro. Estes os motivos para pedir o apoio dos nobres pares.

Sala das Sessões, 16 de agosto de 2007. – Dep. Maria do Rosário; Dep. Beto Albuquerque; Dep. Mar-co Maia; Dep. Sérgio Moraes; Dep. Paulo Pereira da Silva; Dep. Décio Lima; Dep. Carlito Merss; Dep. Celso Maldaner; Dep. Claudio Diaz; Dep. Professor Rui Pauletti; Dep. Giacobo; Dep. Fernando Gabei-ra; Dep. Daniel Almeida; Dep. Angelo Vanhoni; Dep. Pepe Vargas; Dep. José Eduardo Cardozo.

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44280 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

PROJETO DE LEI Nº 1.792, DE 2007 (Do Sr. Max Rosenmann)

Dá nova redação ao inciso I do artigo 1829 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil”.

Despacho: Às Comissões De Segurida-de Social E Família; E Constituição E Justiça E De Cidadania (Mérito E Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei exclui o cônjuge sobrevivente da

condição de herdeiro necessário, se casado com o falecido no regime da separação de bens, obrigatório ou convencional.

Art. 2º O inciso I do art. 1.829 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 1.829. ...........................................I – aos descendentes, em concorrência

com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação de bens, obri-gatório ou convencional; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

..............................................................IV – ...............................................NR).”

Art.3º Esta lei entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Justificação

Conforme avaliação de renomados juristas pá-trios, a redação do referido inciso provocou inúmeras polêmicas, como sói ocorrer com todas as inovações trazidas por uma nova codificação.

O novel instituto da concorrência sucessória, contudo, não deixa de configurar um grande avanço no campo do direito sucessório, vez que privilegia a noção de justiça quanto à distribuição dos bens dei-xados pelo falecimento de uma pessoa.

É pacífico no meio social a convicção de que os bens deveriam, preferencialmente, ser divididos entre aqueles que construíram e trabalharam ao lado do au-tor da herança na formação do patrimônio.

Quanto aos descendentes, é convicção unânime, consagrada pela Constituição Federal e pelo ordena-mento jurídico, que são herdeiros por excelência.

Todavia, sempre constituiu tema de debates e controvérsias o papel do cônjuge na ordem de vocação sucessória, pois não participava da herança, embora,

via de regra, participasse da formação e manutenção da família, bem como da constituição do patrimônio.

Com a implantação do instituto da concorrência sucessória, inserto no inciso I do art. 1.829 do NCC, o legislador elidiu essa injustiça e possibilitou ao cônjuge ingressar na condição de herdeiro, partilhando com os demais, o patrimônio deixado pelo autor da herança.

Contudo, da forma com restou redigido o inciso I do art. 1.829, considerando as interpretações que tem sido dadas ao texto, verifica-se um grande potencial de conflito com o ordenamento, inclusive com outras disposições do próprio Novo Código Civil e da Cons-tituição Federal.

Comentando esse fato, manifestou-se a Desem-bargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Dr.ª MARIA BERENICE DIAS: “Afora tudo isso, a difícil redação do inciso I do art. 1.829 do Código Civil, que, além da falta de clareza, traz uma aparente duplicidade de negações, gera enormes dificuldades para a exata compreensão de seu conteúdo. Surgiram opiniões ab-solutamente díspares apontando para soluções diame-tralmente opostas e até contraditórias. Afloraram tantas dúvidas, que a perplexidade tomou conta de todos, não só dos lidadores do Direito. Disseminou-se no seio da própria sociedade tal sentimento de insegurança, que o tema vem sendo trazido a debate até nos meios de comunicação.” (In . Filhos, bens e amor não combinam! Ou a concorrência sucessória. Jus Navigandi, Teresi-na, a. 8, n.32,5mai.2004. Disponível em: http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=5165.)

Diversos outros juristas de renome já apontaram o potencial conflito que existe entre a redação atual do inciso I do art. 1.829 do NCC e o ordenamento.

A proposição apresentada atende e segue parâ-metro apontado pelo eminente jurista Prof. Dr. MIGUEL REALE, com a inquestionável autoridade de somar ao seu vasto conhecimento jurídico o fato de ter sido um dos autores do Projeto e supervisor da Comissão Revisora e Elaboradora do NCC. O renomado jurista apresenta o seguinte entendimento: “Em minha con-clusão ainda mais se impõe ao verificarmos que – se o cônjuge casado no regime de separação de bens fosse considerado herdeiro necessário do autor da herança – e estaríamos ferindo substancialmente o disposto no art. 1.687, sem o qual desapareceria todo o regime de separação de bens, em razão de confli-to inadmissível entre esse artigo e o art. 1.829, inc. I, fato que jamais poderia ocorrer numa codificação à qual é inerente o princípio da unidade sistemática. Entre uma interpretação que esvazia o art. 1.687 no momento crucial da morte de um dos cônjuges e uma outra que interpreta de maneira complementar os dois citados artigos, não se pode deixar de dar preferência

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44281

à segunda solução, a qual, ademais atende à interpre-tação sistemática, essencial à exegese jurídica. Se, no entanto, apesar da argumentação por mim aqui desenvolvida, ainda persistir a dúvida sobre o inc. I do art. 1.829, o remédio será emenda-lo, eliminando o adjetivo “obrigatória”. Com essa supressão o côn-juge sobrevivente não teria a qualidade de herdeiro, “se casado com o falecido no regime de comunhão universal, ou no de separação de bens”. Aproveitar-se-ia, outrossim a oportunidade para eliminar a errônea remissão ao parágrafo único do art. 1.640, quando devia ser ao já citado art. 1.641. Observo que será preferível fazer essa remissão.”

(REALE, Miguel. Estudos Preliminares do Códi-go Civil. São Paulo: RT, 2003, pág. 65) Verifica-se que da forma como está redigido o texto, o risco de inter-pretação equivocada e dissonante com o contexto e outros institutos do Código, podem gerar incontáveis litígios, sobrecarregando ainda mais o já combalido Judiciário.

Infelizmente a questão não se restringe a even-tuais equívocos de interpretação, mas sim, e principal-mente, a interpretações intencionais feitas pelas partes envolvidas nos casos práticos, pretendendo direitos nem sempre moralmente aceitáveis.

Ademais, conforme aponta o Prof. Dr. MIGUEL REALE, a interpretação pretendida por alguns de que a concorrência sucessória opera-se mesmo quando o regime escolhido pelo casal ser o de separação de bens, estar-se-ia praticamente extinguindo o referido regime, vez que subtrairia um dos seus pressupostos, que é o da incomunicabilidade de patrimônio, além de retirar a liberdade dos nubentes de livremente conven-cionarem a respeito da divisão e partilha como melhor lhes aprouver.

Desse modo, a prevalecer esse entendimento, o princípio da liberdade consagrado na Constituição Federal e o que veda o enriquecimento sem causa es-tariam esvaziados nos casos de casamentos em se-gundas núpcias, nem sempre embasados por razões realmente afetivas por parte de ambos os cônjuges.

Assim, a alteração da redação do inc. I do art. 1.829 do NCC, com a supressão do termo “obrigató-ria”, mantém o instituto da concorrência sucessória para aqueles casos onde ele realmente deve ser apli-cado e preserva inafastáveis interesses familiares na hipótese em que um dos cônjuges pretenda preservar seu patrimônio.

Exemplificando, na hipótese de pessoa que casa em segundas núpcias e já possui patrimônio formado e filhos de casamento anterior, não pretendendo co-municar seus bens, poderá casar normalmente. Acaso fosse mantida a redação atual e na hipótese da inter-

pretação restritiva e descontextualizada, não existiria regime de bens que pudesse ser adotado para prote-ção do patrimônio, restando à referida pessoa, como forma de manter seus bens, unicamente a alternativa de não casar.

Isso confronta o espírito do ordenamento e os princípios elementares do Direito de Família, que pri-vilegiam o casamento como ato legítimo da constitui-ção de uma família, preceito este estabelecido pela própria Lei Maior.

Inúmeros juristas têm salientado a incompatibili-dade do texto e do sentido que estaria mais coerente com o ordenamento como um todo. Nesse segmento podem ser incluídos NELSON NERY JUNIOR, que aduziu: “De fato, a solução do CC 1829 I não se coa-duna com a finalidade institucional do regime jurídico da separação de bens no casamento.”

(NERY JR., Nelson; NERY, Rosa Maria Andrade. CÓDIGO CIVIL Anotado e legislação extravagante, 2ª ed. rev. e atualizada, São Paulo: RT, 2003, pág. 805).

Na mesma linha, a Dr.ª MARIA BERENICE DIAS, Desembargadora do TJ/RS igualmente aponta: “Tra-tamentos tão antagônicos e paradoxais não permitem identificar a lógica que norteou a casuística limitação levada a efeito pelo legislador. Quando se depara com situações que refogem à razão, não se conseguindo chegar a uma interpretação que se conforme com a justiça, há que reconhecer que deixou o codifica-dor de atender ao princípio da razoabilidade, diretriz constitucional que cada vez mais vem sendo invocada para subtrair eficácia a leis que afrontam os princípios prevalentes do sistema jurídico. São a igualdade e a liberdade, que sustentam o dogma maior de respei-to à dignidade humana. E nada, absolutamente nada autoriza infringência ao princípio da igualdade, ao se darem soluções díspares a hipóteses idênticas e tra-tamento idêntico a situações diametralmente distintas. Também nítida é a afronta ao princípio da liberdade ao se facultar a escolha do regime de bens e intro-duzir modificações que desconfiguram a natureza do instituto e alteram a vontade dos cônjuges. Desara-zoado não disponibilizar a alguém qualquer possibi-lidade de definir o destino que quer dar a seus bens.” (Ob. cit. pág. 10)

Concluindo, para o fim de evitar interpretações dúbias, propõe-se, seguindo sugestão do Prof. Dr. MIGUEL REALE a supressão do termo “obrigatória” relacionado textualmente ao regime de separação de bens, como medida de respeito ao princípio da unida-de sistemática do Código, preservação do instituto da separação de bens e aos princípios constitucionais da liberdade, razoabilidade e dignidade.

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44282 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Por fim, pontuo que este projeto foi apresentado na 52ª Legislatura pelo então Deputado José Borba e com o consentimento deste Deputado, pela impor-tância do assunto, estou reapresentando. Peço aos meus pares a colaboração na rápida análise desta proposição legislativa.

Sala das Sessões, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Max Rosenmann

PROJETO DE LEI Nº 1.810, DE 2007 (Do Sr. Miro Teixeira)

Altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que “regulamenta o art. 37, XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitação e contratos da Administração Pú-blica e dá outras providências”.

Despacho: Apense-se ao PL nº 1292/1995.

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-ciação Do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho

de 1993, passa a vigorar com o acréscimo do seguinte inciso V, renumerando-se o atual inciso V para VI:

“V – probidade administrativa;” (NR)

Art. 2º A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com o acréscimo do seguinte artigo 29-A:

“Art. 29-A. A documentação relativa à probidade administrativa, a ser apresentada pelo licitante e, no caso de pessoa jurídica, também por seus sócios ou administrado-res, consistirá em certidão negativa, expedida pela justiça federal e estadual há, no máximo, sessenta dias, relativa a processo judicial ou condenação por:

I – atos de improbidade administrativa previstos na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992;

II – crimes contra a Administração Públi-ca, previstos no Título XI da Parte Especial do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940), artigos 312 a 359-H;

III – crimes previstos nesta Lei ou em outros diplomas legais lesivos à Administra-ção Pública.” (NR)

Art. 3º O art. 88 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior:

I – poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

a) tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

b) tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

c) demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados; e

II – estendem-se aos sócios ou admi-nistradores da empresa apenada e a outras pessoas jurídicas nas quais estes tenham ou venham a ter participação societária direta ou indireta ou poderes de administração”. (NR)

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A teoria da desconsideração da personalidade jurídica, já adotada, em nosso ordenamento jurídico, no Código de Defesa do Consumidor e no Direito do Trabalho, por exemplo, precisa ser estendida ao âmbito das licitações e contratos administrativos.

O objetivo do presente Projeto de Lei é evitar que pessoas ímprobas ou inidôneas possam participar de licitações e contratar com a Administração Pública, es-condendo-se atrás do véu de pessoas jurídicas.

Com esse desiderato, segundo a alteração ora proposta, os sócios ou administradores das empresas licitantes deverão apresentar, na fase de habilitação, documentação referente à “probidade administrativa”, consistente em certidões negativas de processos judi-ciais ou condenação referentes a atos de improbidade administrativa, crimes previstos na própria Lei nº 8.666/93 ou outros crimes contra a Administração Pública tipifica-dos no Código Penal ou em legislação esparsa.

Além disso, o Projeto de Lei visa estender as sanções administrativas referidas nos incisos III (sus-pensão temporária de participação em licitação e im-pedimento de contratar com a Administração) e IV (de-claração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública) do art. 87 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, às pessoas físicas dos sócios ou administradores das empresas apenadas.

O princípio constitucional da moralidade adminis-trativa, previsto no caput do art. 37 da Lei Maior, exige que o Estado somente estabeleça vínculo contratual com pessoas físicas ou jurídicas cuja probidade seja inquestionável. Se determinada pessoa está sendo processada por crimes contra a Administração Públi-ca ou ato de improbidade administrativa, significa que

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44283

o Ministério Público já encontrou elementos suficien-tes para processá-la e que o Judiciário reconheceu a existência de justa causa para o seu processamento. O fato de ainda não ter sobrevindo condenação não afasta a dúvida quanto à sua probidade.

Assim como qualquer cidadão candidato a cargos e empregos públicos deve apresentar certidão negativa de antecedentes criminais para participar do concurso respectivo, assim também as pessoas físicas ou jurí-dicas que pretendem contratar com a Administração Pública devem demonstrar a inexistência de proces-sos ou condenações que levantem suspeita sobre sua probidade administrativa.

Não há falar em contrariedade ao princípio da pre-sunção de inocência, uma vez que a Constituição Fe-deral estabelece, no âmbito da Administração Pública, não apenas o princípio da legalidade, mas também o da moralidade, como acima referido, o que, sem dúvida, é o quanto basta para impedir o estabelecimento de relações contratuais com pessoas cuja probidade é duvidosa.

São esses os objetivos e os motivos da presen-te proposição, para a qual espero o apoio de meus Eminentes Pares.

Sala das Sessões, 21 de agosto de 2007. – Depu-tado Federal Miro Teixeira, PDT/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 1.817, DE 2007 (Do Sr. Jovair Arantes)

Dá nova redação ao parágrafo único do art. 236 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

Despacho: À Comissão De Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (mérito e art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Por meio desta lei, deixa de ser persona-

líssima a ação penal privada decorrente do crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedi-mento, previsto no art. 236 do Código Penal.

Art. 2º O parágrafo único do art. 236 do Decre-to-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 236. ..............................................Parágrafo único. A ação penal depende

de queixa e não pode ser intentada senão de-pois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento (NR).”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

No direito penal brasileiro, havia, até pouco tempo, duas hipóteses de ação penal privada personalíssima, aquela que pode ser proposta somente pelo ofendido, ao argumento de cuidar de direitos personalíssimos.

As duas hipóteses referidas encontravam-se no capítulo do Código Penal relativo aos crimes contra o casamento, sendo elas a do art. 236 (crime de induzi-mento a erro essencial e ocultação de impedimento) e a do art. 240 (adultério).

Com a revogação do crime de adultério pela Lei nº 11.106, de 2005, restou, no direito pátrio, apenas a hipótese do crime previsto no art. 236 do diploma repressor.

Ocorre que na ação privada personalíssima, cujo exercício, como visto, compete, única e exclusivamen-te, ao ofendido, não há sucessão por morte ou ausên-cia. Assim, morto ou ausente o ofendido, a ação penal não poderá ser proposta por qualquer outra pessoa. No caso de morte do titular, a ação privada já instau-rada não pode prosseguir, ocorrendo uma espécie de perempção.

Na ação personalíssima, aliás, legitimada está apenas a pessoa indicada na lei (no caso remanes-cente, o “contraente enganado”), não sendo admissível queixa proposta por representante legal ou curador es-pecial; sendo ela incapaz, não é possível a instauração da ação penal. No caso de doença mental só a recupe-ração da vítima lhe poderá conceder a titularidade. No caso do menor, deve ela aguardar a maioridade.

Pensamos que, até por se tratar de exceção iso-lada, dentro do sistema processual penal brasileiro, a ação privada, no caso do crime tipificado pelo art. 236 do Código Penal, não deve permanecer como personalíssima. Afinal, são sujeitos passivos, neste crime, não apenas o cônjuge enganado, mas também o Estado, que tem interesse na regular formação da família – em consonância com o art. 226 da Consti-tuição Federal.

Com a alteração preconizada para a redação do parágrafo único do art. 236, incidirão, na ação penal privada pelo crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, os arts. 30, 31 e 33 do Código de Processo Penal, bem como o art. 100, § 4º, do Código Penal.

Sendo, dessa forma, proposição que visa a har-monizar o direito processual penal brasileiro, con-clamamos os ilustres Pares a apoiar esta iniciativa legislativa.

Sala das Sessões, 21 de agosto de 2007. – Depu-tado Jovair Arantes.

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44284 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

PROJETO DE LEI Nº 1.821, DE 2007 (Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Institui o Dia Nacional do Cooperati-vismo de Crédito.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional do Coope-

rativismo de Crédito, a ser comemorado anualmente no dia 28 de dezembro.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Uma Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que, mediante adesão livre, voluntária e em bases democráticas, se unem para desempenhar, em benefício comum, determinada atividade econômica.

Surgiu, assim, o Cooperativismo, um movimento social de âmbito internacional que, com base em va-lores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidariedade, busca construir uma sociedade mais justa, livre e fraterna.

As primeiras sociedades com características de cooperativas, que defendiam propostas baseadas nas idéias de ajuda mútua, igualdade, associativismo e autogestão, surgiram na França e Inglaterra como uma reação à mais brutal subjugação do trabalho ao capital registrada pela história e ao crescente desem-prego trazidos pela Revolução Industrial.

A primeira sociedade baseada no cooperativismo puro surgiu em 21 de dezembro de 1844, quando um grupo de tecelões do bairro de Rochdale, na cidade de Manchester, Inglaterra, fundou a “Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale”, numa tentativa de buscar uma alternativa econômica para atuarem no mercado frente ao capitalismo ganancioso que os explorava.

A partir daí, o cooperativismo evoluiu e se expan-diu pelo mundo, modificando os padrões econômicos que tinham como principal finalidade o lucro e não o homem, definindo uma nova forma de se pensar o tra-balho e o desenvolvimento social.

A data escolhida para homenagear o Cooperati-vismo de Crédito no Brasil é 28 de dezembro, dia em que, no ano de 1902, foi fundada a primeira cooperativa de crédito brasileira, no Município de Nova Petrópolis, no Estado do Rio Grande do Sul.

Por sua atuação em diversos ramos da ativida-de econômica, o cooperativismo gera não só oportu-

nidades de renda aos seus beneficiários diretos, mas também de crescimento para as comunidades nas quais se insere, sempre pautado pelos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade so-cial e preocupação com o semelhante. Assim, pedimos o apoio dos nobres Pares nesta homenagem a este sistema que cumpre tão importante papel social no Brasil e no mundo.

Sala das Sessões, 21 de agosto de 2007. – Depu-tado Luis Carlos Heinze.

PROJETO DE LEI Nº 1.822, DE 2007 (Do Sr. Francisco Tenorio)

Acrescenta o inciso VII ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 25/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setem-

bro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro – passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 105. .............................................. ..............................................................VII – Dispositivo tipo airbag frontal, des-

tinado à proteção do motorista e do passa-geiro ao lado do motorista, em veículos de passeio, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN.

..................................................... ”(NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor 1 (um) ano após a sua publicação.

Sala das Sessões, 29 de agosto de 2007. – Depu-tado Francisco Tenório, PMN/AL .

Justificação

O presente Projeto de Lei, que apresento à con-sideração dos nobres Pares, pretende acrescentar o inciso VII ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, com a finalidade de tornar obrigatória a inclusão, em todos os veículos de passeio, do dispositivo de segurança denominado airbag, para proteção de motoristas e passageiros.

De fato, sabe-se que esse dispositivo, quando uti-lizado em conjunto com o cinto de segurança, fornece efetiva proteção adicional aos ocupantes de veículos no caso de colisões, o que é amplamente comprovado por meio de levantamentos estatísticos.

Além disso, a indústria automobilística brasi-leira tem plenas condições tecnológicas de atender

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44285

à demanda, posto que parte da produção nacional, notadamente aquela destinada à exportação, já sai de fábrica com aquele dispositivo de segurança como item de série.

Some-se a isso, ainda, o fato de que milhares de vidas de brasileiros, perdidas anualmente em função de acidentes automobilísticos, o que causa prejuízos sociais incomensuráveis e irreparáveis para o País, poderiam ser salvas por intermédio da introdução do airbag como item de série nos veículos da frota na-cional.

São estes, portanto, os motivos que nos levaram a elaborar a presente proposição, para cuja aprovação contamos com o necessário apoiamento dos nobres Pares desta Casa.

PROJETO DE LEI Nº 1.825, DE 2007 (Do Senado Federal)

PLS nº 115/04 Ofício nº 1.157/07 (SF)

Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Códi-go de Trânsito Brasileiro, para estabelecer a obrigatoriedade de uso do equipamento suplementar de retenção (air bag).

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apensem-se a este o pl 25/03 e seus apensados

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de se-

tembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art.105. ............................................... ..............................................................VII – equipamento suplementar de re-

tenção (airbag) frontal para o condutor e o passageiro do banco dianteiro.

..............................................................§ 5º A exigência estabelecida no inciso VII

será progressivamente incorporada aos novos projetos de automóveis e dos veículos deles derivados, fabricados, importados, montados ou encarroçados, a partir do primeiro ano após a definição, pelo Contran, das especificações técnicas pertinentes e do respectivo cronogra-ma de implantação, e a partir do quinto ano, após esta definição, para os demais automó-

veis zero quilômetro de modelos ou projetos já existentes e veículos deles derivados.

§ 6º A exigência estabelecida no inciso VII não se aplica aos veículos destinados à exportação.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 21 de agosto de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 1.841, DE 2007 (Do Sr. Marcelo Ortiz)

Altera o inciso VIII do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre contribuição da construção residen-cial unifamiliar à Seguridade Social.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita À Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso VIII do art. 30 da Lei nº 8.212, de

24 de julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 30. ................................................ ..............................................................VIII – nenhuma contribuição à Segurida-

de Social é devida se a construção residencial for unifamiliar, com área total não superior a noventa metros quadrados, destinada a uso próprio, do tipo econômico e executada sem a utilização de mão-de-obra assalariada, obser-vadas as exigências do regulamento;

..................................................... ”(NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O déficit habitacional do Brasil, segundo a Organi-zação das Nações Unidas, é de cerca de 7,7 milhões de unidades habitacionais, ou cerca de 40 milhões de brasi-leiros sem teto. Todavia, esse número pode ser bem maior, atingindo algo perto dos 20 milhões de unidades e em torno de 50% da população sem teto, se for considerado a enormidade de excluídos que vivem nas periferias das grandes cidades, em condições sub-humanas e sem os serviços urbanos básicos, inclusive em áreas de risco, suscetíveis da ocorrência de catástrofes ambientais, tais como os deslizamentos em morros e enchentes.

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44286 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Conforme dados do Ministério das Cidades, um terço da população e 78% da população de favelados habitam em apenas 11 das 26 regiões metropolitanas do País. Nessas regiões, o déficit habitacional reconhe-cido chega a 2.192.296 unidades habitacionais.

A ocupação urbana desordenada leva ao surgi-mento de favelas e invasões, criando focos de violência, extrema pobreza e desemprego, o que demanda, do Governo, ações concretas, seja via incentivos, redefi-nição de políticas públicas e atualização do arcabou-ço legal que rege o assunto, como forma de resgatar a cidadania, contribuindo para a redução do déficit habitacional.

Somos cônscios de que a resolução completa do problema depende de outras variáveis, tais como o acesso ao emprego, à educação e a oportunidades iguais para todos. Todavia, ao se promover mecanis-mos que possam atuar na redução do déficit, acredi-tamos que estaremos dando passos decisivos e fun-damentais, contribuindo para a solução definitiva que a questão exige.

O presente Projeto de Lei, ao ampliar de setenta para noventa metros quadrados a área da construção residencial unifamiliar destinada a uso próprio, que é dispensada da contribuição devida à Seguridade Social, busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida relacionada à habitação. Ao mesmo tempo, o Projeto de Lei incentiva a construção para uso próprio, contribuindo, decididamente, para a redução do déficit habitacional no nosso País.

Desse modo, por sua relevância social, conta-mos, desde já, com o apoio dos nobres Pares para a aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 22 de agosto de 2007. – Depu-tado Marcelo Ortiz .

PROJETO DE LEI Nº 1.844, DE 2007 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Altera o Art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir o levanta-mento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS por motivo de aposenta-doria, independentemente da extinção do contrato de trabalho.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 6.770/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso III do Art. 20 da Lei nº 8.036, de

11 de maio de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 20. ................................................“ ............................................................“III – aposentadoria concedida pela Previ-

dência Social, independentemente da extinção do contrato de trabalho;”

Art. 2º O Art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte pa-rágrafo:

“§ 19. Na hipótese de movimentação com base no inciso III, se o aposentado firmar outro contrato de trabalho, com o mesmo emprega-dor ou com empregador diverso do que figurava na relação contratual vigente à época do ato de aposentadoria, o saque da conta vincula-da decorrente desse novo contrato poderá ser efetuado mês a mês ou a qualquer tempo que o trabalhador julgar conveniente.”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A temática sobre os efeitos da aposentadoria es-pontânea no contrato de trabalho – e conseqüente re-percussão no FGTS – sempre ensejou calorosas discus-sões no mundo jurídico, sobretudo após a Constituição de 1988, que elevou em quatro vezes a multa rescisória incidente sobre o saldo da conta vinculada.

Portanto acirrou-se, ainda mais, a discussão so-bre se a aposentadoria implica, ou não, rescisão do contrato de trabalho, decorrendo daí diversos questio-namentos, a exemplo dos que se seguem: aplicabilida-de da multa rescisória de 40% do FGTS sobre todo o período trabalhado anterior à aposentadoria; nulidade dos contratos de trabalho, à falta de prévio concurso público, de empregados de empresas públicas man-tidos na ativa após a aposentadoria; possibilidade de saque do saldo de contas vinculadas de aposentados que permanecem trabalhando na mesma empresa ou de aposentados que, posteriormente, firmam novo contrato de trabalho com outra empresa ou com aquela mesma com quem mantinham vínculo empregatício à época da jubilação...

Os antecedentes sobre essa temática podem ser brevemente pontuados da seguinte forma:

O FGTS, instituído em 1966 com o advento da Lei nº 5.107, foi pensado para propiciar uma estabi-lidade econômica ao trabalhador, como alternativa à estabilidade jurídica no emprego, então prevista na Consolidação das Leis do Trabalho. Posteriormente, a Lei nº 7.839, de 1989, revogou expressamente a Lei nº 5.107/66. Atualmente, o instituto é regido pela Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44287

Mas a aposentadoria sempre constou entre as hipóteses de movimentação do FGTS exatamente por tratar-se de contingência que se coaduna com os fins sociais que ditaram a criação desse pecúlio. E até por constituir-se em uma situação que, ao menos em tese, pressupõe “inatividade”, essa contingência sempre foi posta em igualdade jurídica à de desemprego involun-tário, para fins de movimentação do Fundo.

Assim, a questão da rescisão formal do contrato de trabalho sempre foi assumida pela legislação tra-balhista (inserida na Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT) ou previdenciária, após uma fase inicial de omissão em que se proliferavam as divergências jurisprudenciais.

A fim de pacificar os entendimentos, a Súmula 21, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho (TST), aprovada pela RA 57/70, passou a determinar a conta-gem do tempo de serviço anterior à aposentadoria se o empregado continuasse na empresa ou retornasse.

Posteriormente, a Lei 6.204/75, ao modificar a re-dação do Art. 453 consolidado, “inclui a aposentadoria espontânea entre as cláusulas excludentes da conta-gem do tempo de serviço do empregado readmitido”.

Reforçando o novo dispositivo celetista, em 1981, a Previdência Social, por meio da Lei nº 6.950 passou a condicionar a aposentadoria ao prévio desligamento da empresa. Mas, após a CF/88, claramente abrindo mão dessa exigência, assim passou a dispor o Art. 49 da Lei 8.213/91, ao assegurar esse benefício:

“I – ao segurado empregado, inclusive doméstico, a partir:

“ .............................................................“b) da data do requerimento, quando

não houve desligamento do empregado ou quando for requerida após o prazo previsto na alínea ‘a’.”

Retrocedendo à situação jurídica anterior à CF/88, após grande pressão política, foi aprovada a Lei nº 9.528/97 (conversão da MP 1.596-14/97), que acrescen-tou os §§ 1º e 2º ao Art. 453, nos seguintes termos:

“§ 1º: Na aposentadoria espontânea de empregados das empresas públicas e socie-dades de economia mista é permitida sua re-admissão desde que atendidos aos requisitos constantes do art. 37, inciso XVI, da Constitui-ção, e condicionada à prestação de concurso público.

§ 2º O ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que não tiver completado 35 anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em extinção do vínculo empregatício.”

A partir dessa nova legislação, assim ficou es-tabelecida a Orientação Jurisprudencial firmada pela Seção de Dissídios Individuais – I do TST, publicada no DJ de 28.10.2003:

“A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho, mesmo quando o empre-gado continua a trabalhar na empresa após a concessão do benefício previdenciário. Assim sendo, indevida a multa de 40% do FGTS em relação ao período anterior à aposentadoria.” (OJ 177 da SDI-I/TST).

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, de forma liminar, a inconstitucionalidade dos referidos dis-positivos (§§ 1º e 2º do Art. 453, consolidado, acima citados), o que implicou o reconhecimento explícito de que a aposentadoria espontânea do trabalhador não constitui motivo para extinção do contrato de tra-balho mantido com o seu empregador, quer seja ente público, quer seja pessoa jurídica de direito privado (liminares concedidas, respectivamente, na ADIN nº 1770-4/98, sob a Relatoria do Ministro Moreira Alves, e na ADIN nº 1721-3/97, sob a Relatoria do Ministro Ilmar Galvão).

Todavia, mesmo após a suspensão da eficácia dos dispositivos tidos pelo STF como inconstitucionais, a jurisprudência firmada pela SDI-I/TST continuava a ser aplicada. Tanto assim que até motivou uma Re-clamação no STF (RCL nº 2.368), buscando a força obrigatória e efetiva das decisões proferidas pelo STF nas ADIns mencionadas, o que foi obtido por meio de liminar concedida pelo Ministro Sepúlveda Pertence (DJ de 12/03/2004), interrompendo a tramitação do recurso interposto junto ao TST, até julgamento final da Reclamação perante o STF.

Finalmente, em 11 de outubro de 2006, o STF decidiu o mérito da ADIN 1.721/97 e da ADIN 1.770/98, declarando, em definitivo, a inconstitucionalidade dos §§ 1º e 2º do Art. 453 da CLT. Assim, em 25.10.2006, o Pleno do TST cancelou a OJ 177 da SDI-I.

Mais uma vez a realidade jurídica restou alte-rada, gerando divergências e instabilidade entre os cidadãos. O direito relativo ao FGTS ora é interpre-tado de uma forma por conta da lei previdenciária, ora de outra forma em decorrência da legislação trabalhista disposta na norma consolidada. Como a natureza do FGTS é híbrida, torna-se necessário es-tabelecer de forma mais clara e objetiva tais regras, a fim de que o exercício do direito do trabalhador à movimentação de um recurso que é seu não depen-da tanto da boa vontade de interpretação do agente operador – a CEF.

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44288 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Interessa-nos, particularmente, a possibilidade de saque, relativo aos depósitos mensais de FGTS, para aposentados que permanecem em atividade, com o mesmo ou com novo contrato de trabalho.

Após aquelas decisões do STF, a Caixa Econô-mica Federal, em um primeiro momento, adotando seu entendimento próprio, expediu a Circular 400/2007, orientando tratamento diferenciado entre os aposen-tados que quisessem fazer a movimentação de saque: os que haviam se aposentado até 30 de novembro de 2006 não teriam direito ao saque mensal, mas ape-nas por ocasião do afastamento definitivo, ainda que mantendo o mesmo vínculo empregatício. A retirada seria permitida apenas aos que tivessem a conces-são do benefício de aposentadoria a partir de 1º de dezembro de 2006.

Essa primeira distinção arbitrariamente considera-da pela CEF foi superada pela Circular CEF 404/2007 que, todavia, permanece com outro tratamento dife-renciado entre os aposentados: apenas os que per-manecem com o mesmo contrato de trabalho podem fazer a retirada do FGTS depositado mês a mês, após a aposentadoria. A retirada pode também ser mês a mês ou a qualquer tempo que o trabalhador desejar. Mas, se o trabalhador aposentado firmar novo contrato de trabalho com o mesmo ou com outro empregador, somente poderá movimentar sua nova conta vinculada após a extinção desse novo contrato de trabalho ou nas demais hipóteses também pertinentes aos traba-lhadores não aposentados.

É preciso estabelecer a igualdade de tratamento entre os iguais. Em nada um novo contrato de trabalho torna diferente a situação entre esses trabalhadores: aposentados que ainda necessitam desenvolver uma atividade laboral para manter sua subsistência. Não haverá uma segunda aposentadoria por conta do novo contrato. Ambos necessitam de um plus remuneratório para satisfazer sua subsistência que, normalmente, re-quer mais despesas com remédios de uso contínuo, planos de saúde sempre mais onerosos em função da idade, etc, etc.

A questão merece a atenção do Poder Legisla-tivo, a fim de que fique estabelecido que o direito ao levantamento do FGTS por motivo de aposentadoria dá-se por essa condição, pura e simplesmente, sem as restrições atualmente impostas pelo agente operador, ou por supervenientes legislações de natureza estrita-mente trabalhista ou estritamente previdenciária.

Sala das Sessões, 22 de agosto de 2007. – Depu-tado Antonio Carlos Mendes Thame.

PROJETO DE LEI Nº 1.845, DE 2007 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Revoga os arts. 191 e 738, § 3º, e altera o art. 298 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei revoga os arts. 191 e 738, § 3.º,

e altera o art. 298 da Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, a fim de extinguir o benefício da contagem de prazo em dobro aos litiscon-sortes representados por diferentes procuradores.

Art. 2º Ficam revogados os arts. 191 e 738, § 3º da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973.

Art. 3º O art. 298 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 298. Quando forem citados para a ação vários réus, o prazo para responder ser-lhes-á comum.” (NR)

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Atualmente, o Código de Processo Civil (CPC) concede aos litisconsortes que hajam contratado dife-rentes advogados o privilégio de terem contados em do-bro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos, a teor de seu art. 191.

Destaque-se que, à época da edição do CPC, a sistemática de comunicação dos atos processuais e de sua prática era notavelmente mais restrita, eis que não se dispunha dos recursos hoje amplamente difun-didos e utilizados pelas partes, pelos seus patronos e pelo Poder Judiciário.

Ressalte-se que o fax, as máquinas copiadoras, o computador, os dispositivos de digitalização, a Internet e as mídias digitais de alta capacidade de armazenamen-to eram instrumentos que inexistiam, ou, se existiam, eram de uso privilegiado. Até mesmo a locomoção para a prática de atos processuais e o acesso aos autos do processo eram mais difíceis e trabalhosos.

Assim sendo, a positivação da norma citada se fez sob o argumento de que a contagem do prazo em dobro asseguraria ampla defesa aos litisconsortes re-presentados por procuradores diferentes.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44289

Todavia, a medida não mais se justifica nos dias de hoje, e mais se assemelha a tratamento desigual conce-dido a partes que se encontram na mesma condição.

A tecnologia de nossa época permite o uso das facilidades acima mencionadas por todas as partes. A elas têm acesso todos os advogados, sejam eles re-presentantes de uma ou de várias partes, e sem pre-juízo do trabalho que desempenham para os outros clientes que possuam.

Ademais, é de se ponderar que, sempre que houver um litisconsórcio, há sempre a tendência de se acordar pela contratação de diferentes advogados, a fim de que se tenha direito ao benefício, visto ser mais vantajoso às partes a contagem do prazo em dobro.

E, não raras vezes, a medida é adotada por pura má-fé processual, com o intuito deliberado de procras-tinar o andamento do feito e prejudicar o pólo adverso da relação processual.

Trata-se de verdadeiro ardil que, na prática, afe-ta também as outras partes, o Poder Judiciário, e, em último plano, a sociedade, eis que todos são prejudi-cados com o atraso na entrega da prestação jurisdicio-nal, máxime aqueles que ainda não tiveram atendida a demanda por acesso à Justiça.

É de se concluir, pois, que, da forma como ora se coloca, a norma constante do art. 191 do CPC contra-ria flagrantemente o princípio constitucional da razoável duração do processo e da celeridade na sua tramitação, previsto no art. 5.º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, inserido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004.

Por outro lado, não se pode afirmar que a ex-tinção do benefício trará prejuízo aos litisconsortes representados por diferentes patronos, mormente no que se refere à ampla defesa.

A contrariar esse raciocínio temos o art. 57 do CPC. O dispositivo determina que, distribuída a opo-sição por dependência, sejam os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias.

Vê-se, no caso, que, apesar de existir pluralidade de partes, os opostos têm prazo simples e comum para contestar a oposição, não importando se estão ou não representados pelo mesmo procurador.

Por sua vez, o art. 298 do CPC determina que, à exceção do art. 191, o prazo para responder é comum quando forem citados para a ação vários réus.

Na verdade, ao excepcionar o art. 191, o dispo-sitivo deixa de conceder o benefício da contagem do prazo em dobro aos réus representados pelo mesmo advogado. Conforme dito alhures, trata-se de distinção que não mais se justifica.

Assim sendo, o art. 191 há de ser revogado, a fim de que se estabeleça a mesma regra para todos,

qual seja, o prazo simples para a prática dos atos pro-cessuais, independentemente da existência de partes representadas por diversos procuradores.

Por fim, assinale-se que a tendência entre nós tem sido a abolição de privilégios relativos aos prazos processuais.

No particular, destaque-se que a Lei nº 11.382, de 2006, alterou o art. 738, §3.º, do CPC, a fim de deter-minar que “aos embargos do executado não se aplica o disposto no art. 191”, ou seja, extinguiu o benefício do prazo em dobro na hipótese de oferecimento de embargos por executados representados por advo-gados diferentes.

Na medida em que propomos a revogação do art. 191, também propomos a revogação do referido dispo-sitivo, porquanto sua manutenção no CPC como regra de exceção não mais se afigurará necessária.

O Poder Judiciário vive tempos difíceis. Em muitos lugares, o acesso à Justiça é difícil ou praticamente impossível. Os juízes estão assoberbados de trabalho. Os recursos ainda emperram os tribunais. O quadro impõe a adoção de medidas concretas para a otimi-zação do Poder Judiciário.

Nessa esteira, certo de esta proposição cumpre tal finalidade, conto com o apoio de meus nobres pa-res para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 22 de agosto de 2007.Deputado Carlos Bezerra.

PROJETO DE LEI Nº 1.851, DE 2007 (Do Sr. Angelo Vanhoni)

Dispõe sobre programa da União para apoio à consolidação e desenvolvimento das instituições de educação superior man-tidas pelos Estados e Municípios.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A União manterá programa de apoio à

consolidação e desenvolvimento das instituições de educação superior vinculadas aos Poderes Públicos estaduais e municipais, com o objetivo de promover:

I – o atendimento da demanda por educação superior, especialmente cursos de graduação, em localidades e áreas não contempladas ou insuficien-temente atendidas pelas instituições federais de edu-cação superior;

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44290 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

II – maior eqüidade, com qualidade, no atendi-mento à demanda por educação superior pelos entes federados, consideradas as respectivas capacidades de investimento;

Art. 2º O programa referido no art. 1º desta Lei consistirá na destinação de recursos financeiros, a partir da aprovação de projetos institucionais apre-sentados pelas interessadas, com encaminhamento pelo respectivo Poder Público mantenedor, ao órgão responsável pela educação superior, na administração pública federal.

Art. 3º Somente poderão constar dos projetos mencionados no art. 2º:

I – propostas de expansão de cursos com re-sultados positivos, nos termos do regulamento, na avaliação conduzida pelo Ministério da Educação, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educa-ção Superior (SINAES);

II – propostas de criação de cursos com compro-vada necessidade social, nos termos do regulamento, e que não estejam incluídos nos projetos de expan-são de instituições federais de educação superior da mesma localidade.

Art. 4º O apoio, no caso das instituições oficiais de ensino superior não gratuitas, criadas por lei esta-dual ou municipal, nos termos do disposto no art. 242 da Constituição Federal, poderá também assumir a forma de bolsas de estudo, com o mesmo conceito, finalidades e critérios de concessão previstos para o Programa Universidade para Todos – PROUNI, na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, ficando tais instituições isentas das contribuições listadas no art. 8º dessa Lei, além da Contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, ins-tituída pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970.

Art. 5º A implementação do programa previsto no art. 1º fica sujeita à prévia consignação das respectivas dotações orçamentárias no Orçamento da União.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

De acordo com os dados do último Censo da Educação Superior divulgado pelo Ministério da Edu-cação, as instituições de educação superior estaduais respondiam, em 2005, por cerca de 477 mil matrículas em cursos de graduação, o que representava 40% das matrículas nas instituições públicas. Se somados os estudantes em instituições municipais, chegava-se a pouco mais de 610 mil matrículas, correspondendo a mais da metade do corpo discente da rede pública.

Trata-se, portanto, de importante atuação do Po-der Público desses entes federados no atendimento à demanda por educação superior. Cabe chamar a atenção, porém, que constitucionalmente são esses mesmos entes responsáveis pela oferta da educação básica a mais de 50 milhões de crianças e jovens, além de milhões de adultos que a ela não tiveram acesso na idade própria. O investimento em educação superior de Estados e Municípios, portanto, constitui um esforço adicional que certamente requer o apoio da União.

Se a educação superior deve ser necessariamente considerada como indispensável investimento social e se devem os Poderes Públicos dar cumprimento ao que dispõe o inciso V do art. 208 da Constituição Federal, no sentido de promover “aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”, é imperativo o estabele-cimento de uma parceria mais efetiva entre a União e os demais entes federados para a consolidação e desenvolvimento da rede de instituições de educação superior por estes mantida.

Das 231 instituições públicas existentes em 2005, 97 eram federais, 75 estaduais e 59 municipais. Entre as estaduais, 33 eram universidades. Entre as muni-cipais, 5 universidades e 3 centros universitários. É um número importante de estabelecimentos que, em grande parte, enfrenta dificuldades para a própria ma-nutenção, consolidação e desenvolvimento.

A União mantém, com certeza, uma importante rede federal de escolas superiores, além daquela voltada para educação profissional e tecnológica de nível médio. Ademais, com a instituição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), ampliou o aporte de recursos federais para a educação escolar pública. Deve ser reconhecido o esforço federal em am-pliar a destinação de verbas para a educação.

No entanto, é preciso admitir a necessidade de um maior aporte de recursos para a expansão da rede pública de educação superior. O estabelecimento de parceria com os entes federados parece ser o melhor caminho para promover a ampliação do atendimento. Compartilhando despesas será possível arcar com o custeio e o investimento necessários, sem duplicações. Tal espírito, por sinal, presidiu a criação do PROUNI, neste caso uma parceria entre a União e as instituições particulares de educação superior,

No caso brasileiro, há um dado muito relevante que importa ressaltar: menos de 12% da população na faixa etária de 18 a 24 anos idade ingressa na educação superior. É um índice extremamente baixo, inclusive em comparação aos observados em países na América Latina.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44291

Se a Constituição Federal não atribui a nenhu-ma instância da Federação responsabilidade especí-fica com relação à educação superior, a política mais conseqüente e de melhor resposta às necessidades sociais, será a de que ela seja assumida, em conjunto, por todas. Trata-se de dar materialidade, nesse nível de ensino, ao regime de colaboração no art. 23, pará-grafo único, e no art. 211 da Carta Magna.

Estou convencido de que a relevância da matéria aqui disposta haverá de angariar o apoio dos ilustres Pares para aprovação do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, 22 de agosto de 2007. – Depu-tado Angelo Vanhoni, PT/PR.

PROJETO DE LEI Nº 1.855, DE 2007 (Do Sr. Fernando Coruja)

Altera o caput do art. 40 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que “Dis-põe sobre o Estatuto do Idoso”.

Despacho: Apense-se À(Ao) PL-1193/1995.

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-ciação Do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O caput do artigo 40 da Lei nº 10.741, de

1º de outubro de 2003, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 40. No sistema de transporte coletivo intermunicipal e interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:

.................................................... ” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data

de sua publicação.

Justificação

O estatuto do idoso representou um significativo avanço no que se refere aos direitos da pessoa hu-mana, notadamente em relação aos idosos. Trata-se de uma lei especialmente voltada para as questões sociais que afligem a terceira idade.

Sem embargo das significativas mudanças im-plementadas pelo estatuto, a experiência mostrou que, após quase quatro anos desde o início de sua vigên-cia, há ainda algumas questões a serem enfrentadas no campo legislativo.

Este projeto corrige uma falha do estatuto do idoso, que contemplou apenas o direito ao transporte gratuito municipal – que já dispunha de previsão cons-titucional – e ao transporte gratuito interestadual para idosos com renda inferior a dois salários mínimos, deixando de fora o transporte intermunicipal dentro de uma mesma unidade da federação.

Desde o início da vigência do estatuto, algumas decisões judiciais assentaram o entendimento de que a lei não abrigou a gratuidade no transporte intermu-nicipal, restando frustadas as pretensões de quem pleiteava o transporte gratuito entre municípios de um mesmo estado.

São estas as razões pelas quais apresento o presente projeto de lei, esperando o apoio de meus pares.

Sala das Sessões, 22 de agosto de 2007. – Depu-tado Fernando Coruja, (PPS/SC).

PROJETO DE LEI Nº 1.857, DE 2007 (Da Sra. Andreia Zito)

Altera a Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, para incluir entre os beneficiários da anistia os ex-servidores na situação que menciona.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 1.265/2007.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1º da Lei nº 8.878, de 11 de maio

de 1994, passa a vigorar acrescido dos Parágrafos 2º, 3º, 4º, 5º e 6º, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1º:

“Art. 1º ..................................................§ 1º O disposto neste artigo aplica-se,

exclusivamente, ao servidor titular de cargo de provimento efetivo ou de emprego perma-nente à época da exoneração, demissão ou dispensa;

§ 2º Em caráter excepcional habilitam-se à anistia a que se refere o caput os servidores e funcionários do Grupo PETROBRÁS e de-mais empresas e órgãos públicos que tenham permanecidos em atividade além do termo final do prazo ali consignado para cumprir deveres funcionais relacionados diretamente com a liquidação, dissolução ou privatização da en-tidade a que estavam vinculados;

§ 3º As Subcomissões Setoriais serão constituídas no âmbito dos órgãos ou entidades que tenham absorvido as funções, ou estejam executando as atividades dos órgãos ou entida-des extintos, liquidados ou privatizados, após o período indicado no art. 1º da Lei nº 8.878 de 1994; ou seja, de 16 de março de 1990 a 17 de julho de 2004, data da baixa do CNPJ da PETROBRAS/INTERBRAS e ainda, que as

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respectivas atividades estejam em processo de transferência ou absorção por outro órgão ou entidade da administração pública federal, onde analisarão todos os processo de anistia pendentes dos ex-servidores ou ex-funcioná-rios que permaneceram nas empresas até o termo final de liquidação ou privatização, inclu-sive aqueles funcionários que não apresenta-ram requerimentos solicitados anteriormente, mediante novo requerimento dos interessados em retornar aos postos de trabalho encaminha-dos às empresas e órgãos públicos, objeto do parágrafo 1º, no prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da publicação desta Lei;

§ 4º Os requerimentos de revisão das anistias deverão ser instruídos com documen-tos que comprovem as razões de fato e de direi-to alegadas, facultado às Subcomissões Seto-riais requisitar processos, informações e outros elementos, inclusive depoimentos pessoais no intuito de lhes propiciar o convencimento e a instrução do processo de revisão, para efeito de deliberação, observando-se os princípios do contraditório e da ampla defesa;

§ 5º As Subcomissões Setoriais que trata o Parágrafo 3º desta Lei, encaminharão a Co-missão de Anistia do Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão, para consideração e homologação, juntamente com os respectivos processos, relatório detalhado da situação de cada interessado que apresentou requerimento tempestivo que trata o parágrafo 3º desta Lei, no prazo de 30 (trinta) dias contado da data de rece-bimento do novo requerimento do interessado.

§ 6º Serão revistos para fins de adequa-ção e finalização do processo de anistia que trata o disposto na Lei nº 8.878 de 1994, com-binado com o Decreto nº 5.954 de 2006 e com o novo dispositivo de anistia contido nesta Lei, os casos de retorno ao serviço, efetivados com fundamento em atos emitidos em desacordo com o disposto em legislações anteriores, assegurado aos interessados o princípio do contraditório e da ampla defesa.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei tem por objetivo re-parar a injustiça cometida aos empregados da Inter-brás, que permaneceram trabalhando na empresa até 30 de junho de 1994, para auxiliar o liquidante no propósito de realizar a liquidação da Interbrás.

Ocorre que a Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, concedeu anistia somente aos servidores e empregados da Administração Direta e Indireta demitidos, exone-rados ou dispensados sem justa causa no período de 16 de março de 1990 a 30 de setembro de 1992. Cabe mencionar que oitenta por cento, aproximadamente, do pessoal do quadro da Interbrás foi readmitido, con-siderando que suas dispensas tinham sido efetivadas até 30 de setembro de 1992.

É imperioso afirmar que, apesar desses “empre-gados injustiçados” preencherem todos os requisitos exigidos pelos incisos I, II e III do art. 1º da Lei de Anis-tia, eles não podem retornar ao serviço, considerando que os mesmos não se enquadram dentro do prazo estipulado no caput da mencionada Lei, ou seja, es-ses empregados tiveram seus contratos de trabalho rescindidos após o encerramento do prazo estipulado pela Lei nº 8.878, de 1994.

Veja que esses empregados estão sendo punidos por terem colocado em primeiro lugar a responsabili-dade, o compromisso com a Administração Pública e o dever legal a serviço do liquidante da Interbrás para a liquidação daquela empresa.

Ressalte-se que esta parlamentar em 05 de junho de 2007, ingressou com o Projeto de Lei nº 1.265 de 2007, onde parcialmente, solicitava alteração da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, no tocante a inclusão de bene-ficiários da anistia de ex-servidores, mas não com tanta substância e fundamentação como ora está propondo.

Pelo exposto, não há como ignorar a importância da alteração que proponho para se buscar um tratamento justo e isonômico a todos empregados da Interbrás que permaneceram trabalhando até a liquidação daquela em-presa, que ocorreu em 30 de junho de 1994, motivo pelo qual conto com o apoio dos nobres Pares para que esta iniciativa prospere com celeridade que o caso requer.

Sala das Sessões, 23 de agosto de 2007. – Depu-tada Andreia Zito.

PROJETO DE LEI Nº 1.863, DE 2007 (Do Sr. Jurandy Loureiro)

Institui a meia-entrada para professo-res da rede pública e privada em estabele-cimentos que promovam lazer e cultura e dá outras providências.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 629/2007. Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação

Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica assegurado o pagamento de 50%(cin-

qüenta por cento) do valor realmente cobrado para o ingresso em cinemas, cineclubes, teatros, espetáculos

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44293

musicais, artísticos, circenses e eventos esportivos em todo território nacional, aos professores da rede pública e privada de todos os níveis de ensino.

§ 1º O benefício de que trata o caput é extensivo aos professores já aposentados e aplica-se a todos os eventos promovidos por quaisquer entidades e realiza-dos em estabelecimentos públicos ou particulares.

§ 2º A meia– entrada corresponderá sempre à metade do valor do ingresso cobrado, ainda que so-bre os preços incidam descontos ou atividades pro-mocionais.

§ 3º O benefício da meia entrada não se aplica-rá aos ingressos relativos as áreas VIP’s, camarotes e cadeiras especiais.

§ 4º A obrigatoriedade de venda dos ingressos com desconto, nos termos desta lei fica, limitada a 20%(vinte por cento) do volume total dos ingressos.

Art. 2º O benefício da meia entrada será conce-dido aos professores que comprovarem sua condição de docente, mediante apresentação no momento da aquisição do ingresso, e na portaria, quando aden-trarem no local da realização do evento, através da carteira funcional emitida pelo respectivo órgão em-pregador.

Parágrafo único. No caso dos professores já apo-sentados, a comprovação deverá ser feita com com-provante de renda que identifique a função de magis-tério exercida.

Art. 3º Os proprietários, locatários e arrendatários dos cinemas, cineclubes, teatros, casas de espetácu-los e afins, bem como os promotores, organizadores e produtores de teatros, espetáculos musicais, circen-ses e eventos esportivos em geral, poderão deduzir do pagamento de quaisquer impostos e contribuições arrecadados pela Receita Federal, o momento equi-valente aos valores que resultarem da concessão do benefício da meia – entrada, observando o limite de 20%(vinte por cento) de que trata o § 4º do artigo 1º desta lei.

Parágrafo único. A Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda no exercício de suas atribuições fiscalizará a efetiva execução desta lei, no que se refere à aplicação do benefício fiscal nela previsto.

Art. 4 º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Essa proposição, que ora apresentamos, é justi-ficada por várias razões. Em primeiro lugar, os profes-sores, como fomentadores da cultura, precisam estar permanentemente atualizados com todas as manifes-tações culturais e esportivas, para que possam usar essas informações no preparo de aulas, em debates

em sala de aula, desenvolvendo nos jovens o raciocínio crítico, analítico, a capacidade de associar informações e gerar “produtos culturais”.

Ensejar com esse desconto uma maior presença dos professores nos eventos culturais e esportivos é um modo inteligente de formar novas platéias, na medida em que nas salas de aula as crianças, os jovens e adul-tos passam a contar não apenas com os componentes curriculares, mas também com dados, opiniões, discus-sões de conceitos, informações geradas em diferentes partes do mundo, desenvolvendo o hábito de freqüenta-rem esses espetáculos, tornando-se “consumidores de cultura”. Esse contexto, sem dúvida, colabora em muito para sua formação como cidadãos.

Para as casas de espetáculo, por sua vez, os ci-tados benefícios da constante atualização do profes-sor, da maior discussão em salas de aula do que está sendo exibido na cidade e a conseqüente formação de novas platéias, representam um promissor investimento no futuro, na medida em que um povo mais culto, mais informado, mais habituado desde cedo a freqüentar os centros de cultura, significa um crescimento de seus ramos de negócio, sendo, portanto, essas medida um fator irradiador não só de cultura, mas também de de-senvolvimento econômico.

A limitação do benefício da meia entrada na car-ga– total dos ingressos no percentual de 20%(vinte por cento) se faz imprescindível, assim como a dedução do montante equivalente aos valores que resultarem da con-cessão do benefício da meia– entrada da carga tributária federal, pois entendemos que quem deve suportar o ônus financeiro em benefício da população é o Estado.

Na certeza de que a nossa iniciativa se constitui em aperfeiçoamento oportuno e conveniente para a legisla-ção atinente ao incentivo da cultura, solicito o apoio dos nobres Parlamentares para a aprovação do projeto.

Sala das Sessões, 23 de agosto de 2007. – Depu-tado Jurandy Loureiro.

PROJETO DE LEI Nº 1.868, DE 2007 (Do Sr. Edmilson Valentim)

Dispõe sobre o exercício da profissão de cabeleireiros, manicures, pedicures, de-piladores e afins.

Despacho: Apense-se ao PL nº 6.960/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os preceitos desta Lei regulam o exercício

da atividade profissional dos trabalhadores nos servi-ços de embelezamento e higiene, composta por cabe-

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leireiros, barbeiros, manicure, maquiador, maquiador de caracterização, massagista e pedicure, obedecida às formalidades contidas nesta Lei.

Art. 2º Fica regulamentada, em todo o território nacional, a atividade profissional dos trabalhadores nos serviços de embelezamento e higiene, compos-ta por cabeleireiros, barbeiros, manicure, maquiador, maquiador de caracterização, massagista e pedicure, obedecida às formalidades contidas nesta Lei.

Parágrafo único – Para os efeitos desta Lei, é considerado trabalhador nos serviços de embeleza-mento e higiene o profissional:

I – que trata de embelezamento capilar, estético, facial e corporal dos indivíduos;

II – que aplica produtos químicos para ondular, alisar ou colorir os cabelos; cuida da beleza das mãos e pés;

III – que realiza depilação e tratamento de pele; faz maquiagens sociais e para caracterizações (ma-quiagem artística);

IV – que realiza massagens estéticas utilizando produtos e aparelhagem; seleciona, prepara e cuida do local e materiais de trabalho.

Art. 3 º A atividade profissional de que trata o ar-tigo anterior somente poderá ser exercida por aqueles que preencham uma das seguintes condições:

I – Os profissionais que possuírem diploma ex-pedido por Escola Profissionalizante devidamente re-conhecida pelos órgãos competentes;

II – Os praticantes das atividades de que se trata o caput, até a data da publicação da presente Lei e que não possuírem diploma, com experiência devidamen-te comprovada por meios legalmente permitidos, com prazo mínimo de três anos de exercício profissional;

III – Tenham formação e treinamento profissio-nal específico, ministrado em cursos promovido ou mantido por entidades oficiais ou privada legalmente reconhecido;

IV – Tenham diploma de habilitação específico expedido por instituição de ensino estrangeiro, revali-dado na forma da legislação em vigor;

Art. 4º Aplica-se aos profissionais a que se refere esta lei, no que couber, as normas constantes da Conso-lidação das Leis do Trabalho e da Previdência Social.

Art. 5º Fica autorizada a criação de Conselho Fe-deral e Conselhos Regionais dos trabalhadores nos ser-viços de embelezamento e higiene, nos termos do art. 58 e parágrafos, da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998.

Art. 6º A fiscalização para o cumprimento desta Lei ficará a cargo do Poder Executivo.

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará a pre-sente Lei no que couber.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Profissão milenar, os trabalhadores nos serviços de embelezamento e higiene exercem papel importante na sociedade, pois lidam com a aparência das pesso-as – no mundo em que as aparências assumem papel de destaque na aceitação ou não de um indivíduo no determinado meio social.

Os serviços prestados por profissionais da área de beleza como cabeleireiros, manicures, pedicures e afins, não podem ser considerados mais como supérflu-os. Eles ocupam um espaço de destaque na sociedade contemporânea e constituem um setor em permanente expansão. Suas atividades vão além dos cuidados com a aparência, muitos deles atuam como conselheiros e são imprescindíveis à manutenção da auto-estima.

A importância deste segmento e a necessidade de valorizar os profissionais que exercem seus ofícios com eficácia e responsabilidade nos salões de beleza. A regu-lamentação desta profissão reconhece e incentiva o bom exercício das atividades, assegurando a população que os serviços sejam prestados de acordo com as melho-res práticas profissionais, tanto do ponto de vista estético quanto ao higiênico. Cabe ressaltar que as categorias em questão são responsáveis pela manipulação de pro-dutos químicos que, se usados incorretamente, podem até por em risco a saúde dos clientes. Da mesma forma, a utilização de instrumentos como tesouras, navalhas e alicates requerem desses profissionais cuidados espe-ciais quanto à esterilização e manipulação.

Por utilizarem estes produtos como instrumentos de trabalho esses profissionais carecem de formação adequada, da fiscalização de órgãos para o exercício profissional, e terem sua profissão reconhecida e re-gulamentada na forma da Lei.

Assim sendo, proponho a criação e exigência de tal certificado de qualidade com o intuito de valorizar o trabalho responsável e qualificado e, claro, contri-buir para inibir a informalidade no setor, que prejudica aqueles legalmente estabelecidos.

É, portanto, um dispositivo importante, que ampa-ra e reconhece a relevância desses ofícios, protegendo, sobretudo, os bons profissionais da área e garantin-do ao cliente a qualidade sobre o serviço contratado, abalizando os estabelecimentos que estão em confor-midade com as exigências e normas profissionais e higiênico-sanitárias.

sala das sessões, 23 de Agosto de 2007. – Depu-tado Edmilson Valentim, PCdoB/RJ.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 78, DE 2007 (Do Sr. Fernando Ferro)

Altera o art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados no que se re-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44295

fere ao campo temático da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável.

Despacho: Apense-se à(ao) PRC-33/2007.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1o A alínea “c” do inciso XIII do art. 32 do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados passa a vigorar com a seguinte redação:

“XIII – Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:

a) ...........................................................b) ..........................................................c) iniciativas nos campos econômico,

tecnológico e social, quanto à adequação à sustentabilidade ambiental do País;

Art. 2º O inciso XIII do art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados passa a vigorar acrescido da seguinte alínea d:

a) ..........................................................b) ......................................................... ;c) ..........................................................d) iniciativas nos campos econômico,

tecnológico e social, quanto aos benefícios e prejuízos que possam conferir às condições climáticas do País e do mundo.

Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O atual cenário de mudanças climáticas, causa-das pelo aquecimento global do Planeta, deve fazer-nos refletir sobre todas as ações que, como civilização, empreendemos, nos mais diversos aspectos de nosso cotidiano, sejam econômicos, sociais, políticos e cultu-rais. Do contrário, enfrentaremos, ou pior, legaremos à nossa descendência as mais graves calamidades, com as quais a humanidade já se deparou.

No âmbito das competências cabíveis aos par-lamentares brasileiros, está certamente a de apreciar o nível em que as proposições que tramitam no Con-gresso Nacional podem melhorar ou piorar as condi-ções climáticas do Planeta e a busca pelo desenvol-vimento sustentável.

A partir desse entendimento, julgamos coerente propor que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvol-vimento Sustentável da Câmara dos Deputados, nossa Casa Legislativa, passe a apreciar todas as iniciativas, de cunho econômico, tecnológico e social que tenham

impacto sobre a dinâmica climática do Planeta e sobre o esforço da sociedade brasileira em alcançar um ritmo e uma qualidade de desenvolvimento econômico que seja compatível com a sustentabilidade ambiental.

Contamos com a colaboração e o empenho de nossos Pares para ver aprovada esta proposição, dada sua relevância para um futuro possível e digno das gerações vindouras.

Sala das Sessões, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Fernando Ferro.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 79, DE 2007 (Do Sr. André de Paula)

Acrescenta artigo ao Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados.

Despacho: Apense-se à(ao) PRC-63/2000.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º O Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados passa vigorar acrescido do seguinte artigo:

“Art.13-A. A Minoria terá um Líder e três Vice-Líderes, um dos quais será designado como Primeiro Vice-Líder, observando-se o seguinte:

I – o Líder será escolhido pelo Partido ou Bloco Parlamentar que tiver maior número de representantes, dentre os que expressem, em re-lação ao Governo, posição diversa da Maioria;

II – os Vice-Líderes serão designados pelo Líder, assegurada a representação pro-porcional dos Partidos ou Blocos que seguem a orientação da Minoria;

III – O Primeiro Vice-Líder deverá perten-cer à mesma legenda partidária do Líder.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto acrescenta um artigo 13-A ao Regimento Interno, disciplinando a escolha do líder e vice-líderes da Minoria. A iniciativa visa dar maior segurança à matéria, até agora ao sabor de interpretações ocasionais.

Além de definir o direito de o líder escolher seus vice-líderes, tal como geralmente ocorre em relação às lideranças partidárias, a medida prevê que os mesmos deverão ser recrutados entre os partidos que acom-panham a Minoria, de acordo com o tamanho de suas bancadas, como já ocorre na composição dos órgãos colegiados da Casa.

Sala das Sessões, 21 de agosto de 2007. – Depu-tado André de Paula, Líder da Minoria.

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44296 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 24, DE 2007

(Da Sra. Janete Rocha Pietá)

Propõe que a Comissão de Seguri-dade Social e Família realize fiscalização, com auxílio do Tribunal de Contas da União, dos recursos da área de Saúde transferidos pelo Governo Federal para o município de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Seguridade Social e Família

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Interna nas Comissões.

Senhor Presidente,Com fundamento nos artigos 70 e 71, da Cons-

tituição Federal, e nos artigos 60, I e II, e 61, do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, proponho que esta Comissão realize fiscalização, com recursos à colaboração do Tribunal de Contas da União, nas transferências financeiras do Governo Federal, na área da saúde, para o município de São Paulo.

Justificação

O município de São Paulo tem o maior orçamento de âmbito municipal na área da saúde no país. Para o ano de 2007, o valor atualizado do orçamento é de 2 bilhões e 921 milhões de reais. Destes recursos, 38% são provenientes do governo federal, o que equivale a 1 bilhão e cento e nove milhões de reais.

Nos anos de 2005 e 2006, o Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, instância máxima de controle social do Sistema Único de Saúde na cidade, rejeitou as prestações de contas anuais realizadas pela Se-cretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

São inúmeros os convênios firmados pelo Minis-tério da Saúde com o município de São Paulo. Além desses, há ainda um significativo repasse de recursos à conta do Fundo Nacional de Saúde, através das cha-madas transferências não discricionárias, que totali-zam somente em 2007 cerca de R$ 465.797.449,50 (Quatrocentos e sessenta e cinco milhões, setecentos e noventa e sete mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e cinquenta centavos) entre os meses de janei-ro e julho. Nas audiências públicas de Prestações de Contas do primeiro e do segundo trimestre de 2007, realizadas na Câmara Municipal e no Conselho Munici-pal de Saúde, foram apontadas graves inconsistências nos relatórios oficiais.

É um volume de recursos considerável que precisa de ser fiscalizado por esta Casa em face da inadequada prestação dos serviços de saúde á população naquele município. Além disso, constatamos, conforme artigos

anexos, o clamor popular diante da gravidade da situ-ação vivida em equipamentos de saúde no município de São Paulo, fatos que tornam-se primordial e urgente que se proceda á fiscalização na aplicação dos gastos dos recursos de saúde financiados à conta do Fundo Nacional de Saúde na cidade de São Paulo.

Face ao ocorrido, requeiro a realização de uma auditoria sobre a aplicação dos recursos financeiros repassados pelo Governo Federal à Prefeitura Munici-pal de São Paulo, na área da Saúde que, em especial, a referida auditoria verifique a aplicação dos recursos das receitas de transferências inter-governamentais, provenientes do Governo Federal para a cidade de São Paulo, na forma de Programas e Convênios, utili-zados tanto pela administração direta municipal como os alocados para parcerias público-privadas, organi-zações sociais, entidades filantrópicas e privadas de prestação de serviços.

Sala das Comissões, 16 de agosto de 2007. – Deputada Janete Rocha Pietá.

RECURSO Nº 84, DE 2007 (Do Sr. Fernando Coruja)

Recorre, nos termos do art. 95, § 8º, contra decisão da Presidência na Questão de Ordem nº 150, de 2007, a respeito de reedição de matéria rejeitada na mesma sessão legislativa.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC) – Sr. Presidente, consta da pauta de hoje a Medida Provi-sória nº 378. O Presidente da República a reedita nos mesmos termos com a presença de um dispositivo derrotado por esta Casa. Repito: Esta medida provi-sória reedita um dispositivo ipsis litteris apresentado na Medida Provisória nº 339, que foi editada no final do ano passado. Mas esse dispositivo, que é o art. 42, foi derrotado aqui neste ano. Ele foi mudado. Tal dis-positivo preceitua que os estados e municípios podem colocar na Receita Corrente Líquida tudo aquilo que estiver incluído no Fundeb. O Governo quer apenas 15%. Derrotamos aqui, o Presidente vetou o dispositivo que aprovamos e reeditou uma nova medida provisória com idêntico teor. Ora, a nossa Constituição diz no art. 62, § 10 que é vedada a reedição na mesma sessão legislativa de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de pra-zo. O dispositivo foi rejeitado nesta sessão legislativa. Não é o fato de ter sido editada em 28 de dezembro que se contrapõe ao dispositivo do § 10, porque ela foi

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44297

rejeitada neste ano. O dispositivo foi rejeitado neste ano. Se foi rejeitado neste ano, este Congresso disse que não acatava isso porque, se aceitarmos isso, acabou a medida provisória, tudo aqui que o Congresso rejei-tar, o Presidente veta e reedita outra medida provisória sobre o mesmo assunto. Portanto, ele fica reeditando aquilo que derrotamos.

Poderia se entender que a reedição que se fala aqui é em relação à reedição anterior. Entendo que a reedição é em relação à aprovação do projeto, que foi neste ano.

Aliás, esta é a prática do nosso próprio Regimen-to Interno, quando diz que, quando um projeto aqui é derrotado, ele só pode ser representado pela maioria absoluta. E entende-se que não é do prazo da apre-sentação do projeto, mas do prazo da votação.

Por isso, faço esta questão de ordem: É possível votarmos esta medida provisória tendo em vista que ela, literalmente, foi reeditada por aquilo que nós derro-tamos aqui? Incluímos outros dispositivos, substituímos dispositivos, o Presidente vetou o que substituímos e voltou ao dispositivo original.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Líder Fernando Coruja, o art. 60 estabelece no seu § 5º que, no caso de medidas provisórias e de emendas à Constituição, matéria constante de proposta de emen-da rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. O art. 67 trata de projeto de lei e estabelece a mesma coisa: A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa mediante proposta de maio-ria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

Nesse caso, quando se fala de matéria, é parte do projeto; no caso de emenda à Constituição, quan-do se fala em matéria, também se refere a parte de emenda à Constituição.

Vou agora para a medida provisória, que está no § 10 do art. 62, que estabelece o seguinte: “É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha per-dido a sua eficácia por decurso de prazo.”

Portanto, aqui não é matéria, ou seja, não é parte da medida provisória, mas é a medida provisória na sua íntegra.

Se dúvida houvesse com essa interpretação, o Dr. Mozart relembra que, quando da feitura do próprio Regimento Interno, quando da emenda constitucional que alterou o rito, isso foi discutido especificamente. Portanto, não há hipótese de haver erro na interpre-tação.

Aqui não se trata de parte. Portanto, não se tra-ta de matéria. Trata-se de medida provisória que seja rejeitada integralmente.

Essa é a resposta.Portanto, indefiro a questão de ordem de V. Exª.O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V. Exª a palavra.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC) – Sr.

Presidente, salvo melhor juízo, também participei efe-tivamente da elaboração deste Regimento e não me lembro dessa disposição. Vou recorrer à Comissão de Justiça.

Mas veja o absurdo, não da sua interpretação, mas o absurdo a que pode levar essa interpretação. Toda matéria que derrubarmos aqui, o Presidente da República veta e reedita a medida provisória. Criou-se o mecanismo de acabar com a discussão no Con-gresso. Toda parte que derrubamos de uma MP ele reedita uma nova. Derrubamos uma parte novamente e ele reedita uma nova. Portanto, a medida provisó-ria se torna ad eternum e o Congresso não tem mais nenhum poder. Aconteceu aqui. Derrubamos o artigo e ele reeditou. Se o derrubarmos de novo, ele poderá reeditar novamente. Ele coloca o artigo numa outra medida provisória e vai reeditando.

Portanto, conseguimos entender o seguinte: o Congresso Nacional não tem mais opinião porque o Presidente da República, se quiser, reedita ad aete-mum, enquanto durar o seu mandato.

Recorro à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania porque, em relação a esta matéria, ou deliberamos ou cria-se um mecanismo de realmente conseguir se reeditar a medida provisória durante o mandato.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nobre Deputado Fernando Coruja, quanto a essa hipótese que V. Exª levanta, naturalmente, não opino. Estou me restringindo àquilo que é, digamos, o ditame regi-mental. Se amanhã o Plenário entender que deve ser alterado exatamente pelas ponderações que V. Exª acabou de fazer e outras, será uma outra situação. No presente momento, V. Exª faz um recurso à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Portanto, é regimental.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC) – Sr. Presidente, apenas para dizer que estou recorrendo da interpretação de V. Exª porque entendo que há de

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ter uma interpretação sistêmica e não apenas ler o que está escrito no art. 10 relativo à medida provisória. Quando se diz a medida provisória, tem de se enten-der sistemicamente, até pelo que V. Exª colocou dos outros dispositivos, porque a interpretação tem que ser geral. Não posso permitir uma interpretação que tire o papel do Congresso Nacional colocado no art. 2º da Constituição Federal.

Portanto, recorro da sua decisão.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É re-

gimental.

RECURSO Nº 85, DE 2007 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Recorre, nos termos do Art. 95, § 8º, contra decisão da Presidência que indeferiu a Questão de Ordem nº 152, de 2007, sobre parecer pela inadmissibilidade de emendas a Medida Provisória nº 375, de 2007.

Despacho: Submete-se ao Plenário, após ter sido ouvida a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do Art. 95, § 8º, do Regimento Interno. Publique-se. Pro-posição sujeita à apreciação do Plenário.

Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação do Plenário.

SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB/SP. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero formular uma questão de ordem. Gostaria que V. Exª tivesse acesso ao relatório feito pelo Deputado Eliene Lima. Se prestarmos atenção ao relatório final, ele declara que são inconstitucionais quase 30 emendas, que são injurídicas mais de 20 emendas, que são inadequadas financeiramente 15 emendas. Apenas uma emenda ele rejeita pelo mérito. Sr. Presidente, assim não pode. Na verdade, aquilo que o Deputado Fernando Coruja afirmou tem procedimento. É melhor fechar a Casa. A medida provisória é aprovada automaticamente e acabou. Aceito perder no voto, mas não aceito perder na mão.

Estão passando a mão em todas as emendas.Gostaria, Sr. Presidente, que V. Exª desse uma

olhada. Não pode ser: apenas uma emenda, de quase 70 apresentadas, foi rejeitada pelo mérito. Todas as de-mais por inadequação financeira. Por que inadequação financeira? Porque não podem ser destacadas. Outras tantas, por injuridicidade. Por quê? Porque não podem ser destacadas. Outras tantas inconstitucionais. Por quê? Porque não podem ser destacadas.

Sr. Presidente, com todo o respeito, isso é uma pa-lhaçada. Não pode acontecer isso. Passou do limite.

A questão de ordem é no sentido de que V. Exª converse com o Relator, somente com o Relator, só com o Relator, sem assessoria, porque a assessoria é que está emprenhando o Relator para que deixe as emendas nesse sentido. Sr. Presidente, não posso concordar com isso. Portanto, peço, nessa questão de ordem, para que V. Exª resolva isso que significa a falência da Câmara dos Deputados.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM/BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que-ro complementar a questão de ordem do experiente Deputado. V. Exª, com sua experiência, deve dar uma decisão.

Isto que está acontecendo não é contra os Demo-cratas, não é contra o Deputado Arnaldo Faria de Sá, é contra os que vão votar a favor. Não podemos retirar o poder de voto dos Deputados. Seria o momento de a Casa reagir. Peço a V. Exª compreensão, porque o Relator sabe que está fazendo algo inadequado. Não queremos agredir o Relator, S. Exª foi pressionado a fazer isso.

Há uma saída, é pedir tempo. Nós não quere-mos agredir o Relator, repito, e não vamos fazer isso. Agora, com a experiência de V. Exª, eu confio que V. Exª dará uma solução para que não se desgaste ain-da mais esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Eliene Lima para contraditar.

O SR. ELIENE LIMA (PP/MT. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, discordo do Deputado José Carlos Aleluia de que estou sendo pressionado e de que estou sendo induzido.

Não tenho culpa de, ao relatar uma medida pro-visória, receber 35 emendas inadequadas, estranhas à matéria. Não tenho de acatá-las por pressão. Estou consciente de que meu relatório está muito claro e tranqüilo como escrevi nele. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Se essa é posição de V. Exª, compete à Mesa única e exclusivamente acatar sua decisão. O Relator é so-berano nesse ato.

Está encerrada essa questão. Matéria vencida.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V. Exª a palavra.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44299

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB/SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, res-peitosamente, quero recorrer à Comissão de Constitui-ção e Justiça, porque não posso admitir – eu vi – que o assessor sopre ao ouvido do Relator o que ele deveria responder para os Deputados Fernando Coruja, José Carlos Aleluia e para mim. Não somos moleques!

REQUERIMENTO Nº 156, DE 2007

Senhor Presidente:Representando um décimo da composição da Câ-

mara dos Deputados, requeremos a Vossa Excelência, com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a convocação de sessão solene desta casa para o dia 20 de setembro de 2007, às 10h, a fim de homenagear o Estado do Rio Grande do Sul pela sua data magna quando o povo gaúcho comemora a Re-volução Farroupilha.

Sala das Sessões, 12 de fevereiro de 2007. – Deputado Ruy Pauletti.

Defiro. Publique-se.Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.518, DE 2007 (Do Sr. Beto Mansur)

Requeiro, nos termos regimentais, a inclusão da Comissão de Ciência e Tecnologia no despacho aposto ao Projeto de Lei nº 6.403/2002, que altera dispositivos da Lei nº 9.615/1998, com a redação dada pela Lei nº 9.981/2000, e pela MP nº 2.193-6/2001.

Justificação

O Projeto de Lei nº 6.403/2002 propõe alterar dispositivos da Lei nº 9.615/1998, com a redação dada pela Lei nº 9.981/2000, e pela MP nº 2.193-6/2001.

Oriundo do Senado Federal (CPI do Futebol) foi o projeto despachado às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultu-ra; Turismo e Desporto e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Em 9-5-2007, atendendo a requerimento do Presidente da Comissão de Educa-ção e Cultura, foi excluída esta Comissão.

Acontece que o PL propõe alterar a Lei nº 9.615/1998, no seu Art. 27, § 5º, com a seguinte re-dação:

“§ 5º As empresas detentoras de con-cessão, permissão ou autorização para explo-ração de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por

assinatura, são impedidas de patrocinar ou veicular sua própria marca e acessórios.”

Ao abordar a questão da “radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por assi-natura”, entendo que torna-se imperiosa a apreciação da referida proposição pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Isto posto, solicito que a CCTCI, da qual sou membro titular, também possa ser incluída como mais uma comissão de mérito do referido projeto.

Sala das Sessões, 22 de agosto de 2007. – De-putado Beto Mansur.

Defiro. Revejo o despacho inicial dado ao PL nº 6.403/02 para incluir como competente quanto ao seu mérito a CCTCI, que deverá manifestar-se sobre a proposição após a CTD. Em que pese a isso, para fins regimentais, conserva a CTD a atribuição de opinar sobre a proposição como Comissão de mérito pre-ponderante, notadamente a aplicação da re-gra de precedência inscrita no art. 191, inciso III, do RICD, caso a matéria seja guindada à apreciação do Plenário da CD. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.523, DE 2007 (Do Sr. Lincoln Portela)

Requer a retirada de assinatura do Re-querimento de Instituição de CPI, RCP nº 6/2007, que objetiva investigar as circuns-tâncias e as conseqüências decorrentes do processo de autorização, por parte da Anatel, referente à reestruturação societária e transferência de controle de outorgas en-volvendo as empresas da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da soberania nacional.

Senhor Presidente:Mesmo em face do § 4º do art. 102 , porém, am-

parado pelo § 1º do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro à Vossa Excelência, a retirada de assinatura do RCP nº 6/2007, que obje-tiva investigar as circunstâncias e as conseqüências decorrentes do processo de autorização, por parte da Anatel, referente à reestruturação societária e transfe-rência de controle de outorgas envolvendo as empresas

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da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da soberania nacional, já que o re-ferido requerimento não “apresenta fato determinado de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do País”.

Sala das Sessões, 27 de agosto de 2007. – Depu-tado Lincoln Portela, Vice-Líder do PR/MG.

Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

REQUERIMENTO Nº 1.529, DE 2007 (Do Sr. Marcelo Itagiba)

Requer a retirada de assinatura do Re-querimento de Instituição de CPI, RCP nº 6/2007, que objetiva investigar as circuns-tâncias e as conseqüências decorrentes do processo de autorização, por parte da Anatel, referente à reestruturação societária e transferência de controle de outorgas en-volvendo as empresas da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da soberania nacional.

Senhor Presidente,Mesmo em face do § 4º do art. 102 , porém, am-

parado pelo § 1º do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro à Vossa Excelência, a retirada de assinatura do RCP nº 6/2007, que objetiva investigar as circunstâncias e as conseqüências decor-rentes do processo de autorização, por parte da Anatel, referente à reestruturação societária e transferência de controle de outorgas envolvendo as empresas da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da soberania nacional, já que o referido requerimento afeta, frontalmente, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, cerceia a manifestação do pensamento, conforme definido nos preceitos constitucionais”.

Sala das Sessões, 28 de agosto de 2007. – Depu-tado Marcelo Itabiga.

Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

REQUERIMENTO Nº 1.532, DE 2007

Exmo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosCâmara dos DeputadosBrasilia/DF

Exmº Senhor Presidente,Solicito o desarquivamento do Projeto de Lei

nº 6.293, de 2005, de autoria do Deputado Eduardo Paes, arquivado nos termos do art. 105 do Regimento Interno, em 31-1-2007.

Atenciosamente, – Deputado Wellington Ro-berto.

Indefiro o desarquivamento do PL nº 6.293/2005, por intempestividade, nos termos do artigo 105, parágrafo único, do Regimento Interno. Publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO DE RETIRADA DE ASSINATURA Nº 1.535, DE 2007

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos regimentais, a re-

tirada de minha assinatura aposta ao Requerimento nº 6/2007, que constitui Comissão Parlamentar de In-quérito da TVA. – Deputado Márcio Junqueira (DEM – RR).

Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.537, DE 2007 (Do Sr. João Dado)

Requer a retirada do PL nº 622/07.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos do art. 104, caput,

do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Lei nº 622, de 2007, de minha autoria, que “Determina a in-serção, nos comprovantes de apostas das loterias e concursos de prognósticos, do número do CPF (Ca-dastro de Pessoa Fisica) do apostador”, ora apensado ao Projeto de Lei nº 232, de 2003.

Dados da Caixa Econômica Federal – CEF, de-monstram que medidas adotadas, a partir de 2002, visando coibir operações suspeitas com apostas nas loterias vêm implicando sensível redução desse tipo

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44301

de ocorrência, ano a ano, a ponto de, em 2006, num universo de 2,3 bilhões de apostas comercializadas, somente noventa e oito foram encaminhadas ao Coaf, sendo que, destas, apenas três foram consideradas suspeitas de lavagem de dinheiro e repassadas por aquele Conselho ao Ministério Público.

Também, que a identificação do apostador nos bi-lhetes poderá implicar aumento no tempo de atendimento aos apostadores, aumento significativo dos custos ope-racionais, além da queda da arrecadação das loterias, com prejuízos, conseqüentemente, para as ações go-vernamentais suportadas com esses recursos as quais, somente no ano de 2006, receberam, incluindo o Imposto de Renda, montante equivalente a R$2,079 bilhões.

Sala das Sessões, 28 de agosto de 2007. – De-putado João Dado.

Defiro a retirada, nos termos do art. 104, caput, do Regimento Interno. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.542, DE 2007

(Do Sr. Ricardo Izar)

Requer a retirada de assinatura do Requerimento de Instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito – RCP nº 6, de 2007.

Senhor Presidente da Câmara dos Deputados:Requeiro a Vossa Excelência, por contrariar o

disposto no § 1º do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de minha assina-tura ao RCP nº 6, de 2007, que “objetiva investigar as circunstâncias e as conseqüências decorrentes do pro-cesso de autorização, por parte da Anatel, referente à reestruturação societária e transferência de controle de outorgas envolvendo as empresas da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da soberania nacional”, por haver sido aposta, por engano, sem o efetivo conhecimento de seu objeto.

Sala das Sessões, 28 de agosto de 2007. – Depu-tado Ricardo Izar.

Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente, e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.543, DE 2007 (Do Sr. Barbosa Neto)

Requer voto de louvor à cantora Thae-me Mariôto, vencedora da segunda edição do Programa Ídolos do canal SBT.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX, e § 3º, do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados, vimos, respeitosamente, solicitar a V. Exa se digne registrar nos Anais desta Casa voto de louvor à cantora Thaeme Mariôto, vencedora da segunda edição do Programa Ídolos do canal SBT.

Justificação

Thaeme nasceu em Presidente Prudente – SP e com poucos dias de vida se mudou para Jaguapitã, no interior do Paraná, onde, ainda criança, começou a cantar. O interesse em fazer da música sua carreira se despertou aos sete anos de idade, quando já cantava no coral da igreja da sua cidade e juntamente com a irmã Priscilla foi convidada a fazer shows. Desde en-tão nunca mais parou de cantar.

A carreira artística se transformou em algo pro-fissional com a sua entrada no programa “Show Riso”, do SBT local de Londrina. Após passar por uma grande seleção, conseguiu uma vaga para se tornar “showri-sete” (paquita do programa) e semanalmente mostrava seu talento, cantando para o público televisivo. Tam-bém participava das caravanas do programa, viajando por todo o Brasil. Com o encerramento do programa, Thaeme deu seguimento a sua carreira musical se apresentando em vários programas de televisão locais, como: Arabian’s Show, Programa da Kitty, 360º graus (SBT local), Cloara Pinheiro, Marcão Careca, Barbosa Neto, Mafalda Mulher, entre outros, gravando jingles e cantando em rádios de todo o Paraná e interior de São Paulo. Thaeme se apresentou várias vezes no programa “Eliana e Alegria” da Rede Record, sendo convidada inclusive a participar do “Especial Dois Anos de Programa” como o melhor “Talento Kid” que havia se apresentado até então.

Thaeme passou parte da infância e toda sua ado-lescência se dedicando a essa carreira. Foi vocalista de várias bandas, como: “Priscilla e Thaeme”, Banda Show-“Garcia”, banda “Link’, Banda Pop-Rock “Tacos de Tequila” e Banda Pop-Rock “Buquê de Pedras”. Em 2003, Thaeme abandonou a faculdade e foi para São Paulo em busca do sonho de ser uma reconhecida cantora. Thaeme, a irmã Priscilla e o amigo Rodrigo formaram uma banda e gravaram um CD intitulado

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“Link”. A banda passou um ano lutando, cantando em muitos locais do Estado de São Paulo, entre eles o consagrado Parque Play Center. Porém, como muitos outros artistas, por falta de investimento e muita pira-taria, foi uma tentativa frustrada.

Thaeme não desistiu, voltou para o interior de Paraná, e enquanto fazia faculdade, continuava can-tando pela região e participando de shows ao lado de consagrados artistas como o cantor Daniel e a conterrânea paranaense Patrícia Lissa, integrante do ex– grupo Rouge.

Neste ano, após participar de uma seletiva entre 15 mil cantores, Thaeme foi uma das escolhidas para participar do Programa Ídolos do canal SBT. Durante a programação, Thaeme foi avaliada por especialis-tas da área musical e cumpriu uma das mais difíceis missões: conquistar o coração do público, que teve o poder de voto a partir das semifinais e oportunizou a jovem Thaeme Mariôto o primeiro lugar no programa, ganhando como prêmio um contrato com a gravadora Sony/BMG para produzir um CD e um manager para cuidar de sua carreira solo.

Sala das Sessões, 29 de agosto de 2007. – De-putado Barbosa Neto.

Publique-se. Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.546, DE 2007 (Da Sra Manuela d’Ávila)

Solicita a tramitação conjunta das se-guintes proposições: Projeto de Lei Com-plementar nº 118, de 2003 e Projeto de Lei nº 4.212, de 2004.

Senhor Presidente,Está aguardando indicação de membros pelos

líderes para a Comissão Temporária destinada a pro-ferir parecer ao Projeto de Lei nº 4.212, de 2004, do Sr. Átila Lira, que “Altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e dá outras providên-cias” (fixando normas para a educação superior das instituições públicas e privadas de ensino).

Ocorre que também está tramitando PLP nº 118/2003, de autoria do Deputado Eduardo Valverde, que “Institui a Lei Orgânica da Autonomia Universitária e dá outras providências”, que está tramitando na Comis-são de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Assim, ante a precedência estabelecida prevista no art. 143, II, b do Regimento Interno, e fulcro nos arts. 142 e 143, requer a tramitação conjunta das pro-

posições, eis que são proposições da mesma espécie e regulam matéria idêntica e correlata.

Isto exposto, requer a tramitação conjunta das referidas proposições.

Sala das Sessões, 29 de agosto de 2007. – De-putado Manuela d’Ávila, PCdoB/RS.

Indefiro, nos termos do art. 142 do RICD, tendo em vista tratar-se de proposições de es-pécies diferentes (Projeto de Lei e Projeto de Lei Complementar). Oficie-se e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.549, DE 2007 (Da Comissão de Educação e Cultura)

Requer a apensação do Projeto de Lei nº 1.197/07 ao Projeto de Lei nº 5.046/2005.

Senhor Presidente,Nos termos dos artigos 142 e 143, II, b, do Regi-

mento Interno desta Casa, solicito a Vossa Excelência proceder a apensação do Projeto de Lei nº 1.197/07, do Sr. Bilac Pinto, que “Proíbe, nos estabelecimentos de ensino superior, o funcionamento de máquinas fotoco-piadoras destinadas à reprodução de livros didáticos”, ao Projeto de Lei nº 5.046/05, do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame, que “Altera, atualiza e consolida a le-gislação sobre direitos autorais e dá outras providên-cias”, por se tratarem de matérias correlatas.

Justificação

A apensação solicitada tem por objetivo contribuir com o desafogamento dos trabalhos desta casa, dando maior celeridade às suas deliberações, fazendo com que matérias que versem sobre o mesmo tema, ou, de igual intenção de mérito, tramitem de forma conjunta desde que respeitada a prevalência prevista no Art. 143, II, b, do Regimento Interno, o que irá possibilitar, dada à tramitação avançada das possíveis correlatas enquadradas no citado regramento, um expressivo ga-nho de tempo em relação às matérias com apresenta-ção ulterior. Assim sendo, as comissões temáticas irão dispor de tempo precioso para debates de questões importantes para a sociedade brasileira.

Sala das Comissões, 28 de agosto de 2007. – De-putado Frank Aguiar – PTB/SP.

Defiro. Apense-se o PL nº 1.197/2007 ao PL nº 5.046/2005, nos termos do arts. 142 e 143, inciso II, alínea b, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

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REQUERIMENTO Nº 1.562, DE 2007 (Do Sr. Antônio Roberto)

Requer a retirada de assinatura do Requerimento de Instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito – RCP nº 6, de 2007.

Senhor Presidente,Alguns dias após assinar requerimento da CPI

para examinar contratos de venda da TV A, tomei co-nhecimento de alguns fatos:

1º) Que o requerimento não apresenta fato determinado de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do País.

2º) Que o requerimento tem também o objetivo subjacente de atacar instituições da imprensa afetando, dessa forma, a liberdade de expressão, de imprensa, cerceando a ma-nifestação do pensamento na contramão dos preceitos constitucionais.

Em vista disso, requeiro a V. Exa, amparado pelo § 1º do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de minha assinatura do RCP nº 6/2007.

Sala das Sessões, 27 de agosto de 2007. – An-tônio Roberto, Deputado Federal (PV – MG).

Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.568, DE 2007 (Do Sr. Ratinho Junior)

Requer a retirada de assinatura do Requerimento de Instituição de CPI, RCP nº 6/2007.

Senhor Presidente,Mesmo considerando o teor do § 4º do art. 102 do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICO), requeiro a Vossa Excelência a retirada de assinatura do RCP nº 6/2007, cujo objetivo é investigar as circuns-tâncias e as conseqüências decorrentes do processo de autorização, por parte da Anatel, referente à rees-truturação societária e transferência de controle de ou-torgas envolvendo as empresas da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da soberania nacional. Fundamenta esta solicitação o § 1º do art. 35 do mesmo RICD, tendo em vista que o RCP nº 6/2007 não atende ao propugnado, que con-sidera fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional,

legal e social do País e devidamente caracterizado no requerimento de constituição da Comissão.

Sala das Sessões, 30 de agosto de 2007. – Ra-tinho Junior, Deputado Federal (PSC – PR).

Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.584, DE 2007

Exmº Sr.Deputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Requeiro a Vossa Excelência a retirada de minha assinatura, aposta ao Termo de apoiamento à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI destinada a inves-tigar a venda da TVA, do Grupo Abril, para a Telefônica.

Brasília, 21 de agosto de 2007. – Deputada El-cione Barbalho, PMDB/PA.

Numere-se o Requerimento. Indefiro, pois a Deputada não figura como Requerente no RCP nº 6, de 2007. Oficie-se à Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.586, DE 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosMD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Eliseu Padilha, Deputado Federal pelo PMDB do Rio Grande do Sul, com carteira de parlamentar nº 495 do Câmara dos Deputados, vem com respeito e aca-tamento requerer a Vossa Excelência que determine à Secretaria Geral da Mesa que desconsidere sua assi-natura no requerimento coletivo de CPI para apurar o negócio de compra e venda da TVA para o grupo da Telefônica – CPI da TVA. Esta solicitação resulta do fato de quando do momento da solicitação da anuência a tal requerimento não haver sido oferecido o detalhamento do negócio e dos reais interesses em tal Comissão.

PE deferimentoPorto Alegre, 24 de agosto de 2007. – Eliseu

Padilha, Deputado Federal PMDB/RS.

Numere-se o Requerimento. Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

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44304 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

REQUERIMENTO Nº 1.587, DE 2007

Exmo. Sr.Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados

Requeiro a Vossa Excelência a retirada de minha assinatura, aposta ao Termo de apoiamento à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI destina-da a investigar a venda da TVA, do Grupo Abril, para a Telefônica.

Brasília, 24 de agosto de 2007. – Deputado Dar-císio Perondi, PMDB/RS.

Numere-se o Requerimento. Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

REQUERIMENTO DE RETIRADA DE ASSINATURA Nº 1.588, DE 2007

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa, nos termos regimentais, a re-

tirada de minha assinatura aposta ao requerimento nº 6/2007, que constitui Comissão Parlamentar de Inqué-rito da TVA. – Deputado Jorge Khoury – DEM/BA.

Numere-se o Requerimento. Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.589, DE 2007

Of. nº 54/2007/SL-GAB

Brasília, 29 de agosto de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Brasília – DFAssunto: retirada de assinatura

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência, conforme o disposto

no § 1º do Art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de minha assinatura ao RCP nº 6, de 2007, que objetivar investigar as circunstâncias e as conseqüências decorrentes do processo e auto-rização, por parte da Anatel, referente à reestrutura-ção societária e transferência de controle de outorga envolvendo as empresas da TVA e a empresa Telesp, no que diz respeito aos princípios da defesa da livre concorrência, dos direitos do consumidor e da sobe-rania nacional.

Atenciosamente, – Silvio Lopes, Deputado Fe-deral – PSDB/RJ.

Numere-se o Requerimento. Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

REQUERIMENTO Nº 1.590, DE 2007

Ofício nº 145/RGM/07

Brasília, 29 de agosto de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Solicitamos a Vossa Excelência, a retirada da mi-

nha assinatura no Requerimento de Instituição da CPI nº 6, de 23 de agosto de 2007, do Deputado Wladimir Costa, PMDB/PA.

Certo da atenção de Vossa Excelência.Atenciosamente, – Raimundo Gomes de Matos,

Deputado Federal – PSDB/CE.

Numere-se o Requerimento. Indefiro, por intempestividade, nos termos do art. 102, § 4º, do Regimento Interno. Oficie-se ao Requerente e, após, publique-se.

Em 3-9-07 Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Finda a leitura do expediente, passa-se à

IV – HOMENAGEMO SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Esta

sessão solene destina-se a homenagear a Universidade Luterana do Brasil por seus 35 anos de existência.

A autoria do requerimento é do nobre Deputado e ex-Ministro Eliseu Padilha.

Convido para compor a Mesa o Sr. Jairo Jorge da Silva, Pró-Reitor Institucional da Universidade Lutera-na do Brasil, representando o magnífico Reitor Ruben Eugen Becker (palmas); a Profa. Sirlei Dias Gomes, Pró-Reitora da ULBRA Canoas. (Palmas.)

Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacio-nal.

(É executado o Hino Nacional.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sras. e Srs. Parlamentares; senhores representantes da UL-BRA, a quem cumprimento na pessoa do seu Pró-Rei-tor Institucional, Jairo Jorge da Silva, bem como da Pró-Reitora Sirlei Dias Gomes; demais autoridades presentes; professores; funcionários da universidade; Deputado Eliseu Padilha, a quem cumprimento pela

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44305

iniciativa de requerer esta sessão solene que assinala o 35º aniversário da Universidade Luterana do Brasil.

Merece homenagens uma instituição que há tan-tos anos se dedica ao ensino superior e traz consigo uma história ainda mais longa, já quase centenária, de permanente envolvimento com a educação.

A ULBRA de hoje conta com 126 mil alunos matriculados, atua em dezenas de municípios do Rio Grande do Sul e também no Tocantins, no Amazonas, no Pará, em Goiás e em Rondônia. É uma das grandes instituições de ensino do Brasil e, quando se olha para as suas origens, percebe-se que essa magnitude foi alcançada com extrema dedicação e muito trabalho, pois as condições iniciais eram bastante modestas.

A primeira faculdade, de Ciências Administrati-vas, abriu as portas, em 1972, com apenas 1 turma de 50 alunos. Mas podemos olhar mais atrás para en-contrar o começo de tudo, que foi ainda mais simples: em 1905, um grupo de 12 famílias de imigrantes ale-mães formou, na então pequena localidade de Cano-as, perto de Porto Alegre, a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo.

Momentos tão diferentes guardam entre si, po-rém, um forte vínculo: a firme confiança na educação como meio de promover uma vida melhor e uma so-ciedade mais justa.

Aquela pequena comunidade luterana percebeu logo a necessidade de oferecer educação para seus filhos. Por isso criou, em 1911, a Escola São Paulo. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, que iam da falta de dinheiro às restrições impostas ao uso da língua alemã no Brasil durante as 2 guerras mundiais, a minúscula escola paroquial sobreviveu.

Ainda era uma escolinha modesta, em 1966, quando chegou à comunidade um novo Pastor, Ruben Eugen Becker. Mas a partir dali nunca mais seria a mesma, pois sob essa nova liderança surgiria o Colé-gio Cristo Redentor, para atender à demanda de ensi-no de primeiro grau completo e segundo grau técnico. Mais adiante viria a faculdade, cuja data de criação é considerada o aniversário da ULBRA. À frente de tudo, como entidade mantenedora, permaneceu sempre a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo.

Esse rápido apanhado histórico, com o objeti-vo de mostrar o significado da educação para os que construíram a ULBRA, revela também a ousadia que o Pastor Becker, hoje Reitor, conseguiu transmitir à co-munidade e aos seus colaboradores. Cada nova idéia, ainda que no início pareça apenas um sonho distante, tem sido transformada em projeto e, de projeto, em realidade; em seguida, todos começam a pensar no próximo passo, convictos de que conseguirão dá-lo no momento certo.

Foi dessa forma que a ULBRA implantou seu campus em 1981, transformou-se em universidade em 1989 e não parou de crescer.

Na educação, expandiu-se primeiro pelo interior do Rio Grande do Sul, criando cursos em cidades que não dispunham de ensino superior. Depois foi para Ji-Paraná, em Rondônia, e para outros Estados. Hoje, oferece mais de 80 cursos de graduação, mais de 70 de pós-graduação, vários programas de mestrado e doutorado. Mantém 32 bibliotecas em 6 Estados bra-sileiros e uma no Uruguai, com acervo superior a 800 mil volumes. Seu projeto cultural inclui editora, mu-seus, orquestra de câmara, corais, grupos de teatro e folclore.

Nos anos 90, a ULBRA passou a atuar em saúde e já dispõe de 4 hospitais. Ciente de sua responsabi-lidade social, desenvolve diversos projetos comunitá-rios nessa área.

Investindo também no esporte, a universidade tem conquistado títulos importantes no atletismo, no vôlei, no judô e no futsal, entre outras modalidades.

Na área de comunicação, possui emissoras de rádio, canais de TV, um projeto multimídia na Internet e um recém-criado instituto de pesquisa de opinião.

Esse é, portanto, o retrato de uma instituição vi-toriosa. Forte, diversificada, moderna, ela demonstra manter, contudo, a antiga certeza dos fundadores da Comunidade Evangélica Luterana São Paulo de que só com educação se pode de fato crescer. Deve ser essa, sem dúvida, uma das principais razões de seu sucesso.

Cumprimento mais uma vez o nobre Deputado Eliseu Padilha por propiciar, com seu requerimento de realização desta sessão solene, a oportunidade de expressarmos, em nome da Câmara dos Deputados, nosso respeito e admiração pela contribuição ao Bra-sil dada por todos os envolvidos na manutenção e no funcionamento da ULBRA.

Parabéns a todos os que fazem a grandeza da Universidade Luterana do Brasil! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Eliseu Padilha, autor do requerimento. (Palmas.)

O SR. ELISEU PADILHA (Bloco/PMDB-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Arlindo Chinaglia, quero, inicialmente, agradecer a V.Exa., e especialmen-te ao Parlamento brasileiro, que V.Exa. representa tão bem, a sensibilidade que teve em oferecer à Univer-sidade Luterana do Brasil – ULBRA a oportunidade de mostrar à sociedade brasileira uma instituição que pode ser elegida como modelo.

Quero cumprimentar os Srs. Deputados Fe-derais que aqui acorrem; os Srs. Deputados Esta-

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44306 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

duais; Vereadores; Prefeitos; Reitores; Professores; representantes do corpo discente; as senhoras e os senhores. Mas desejo saudar especialmente a sociedade brasileira por ter propiciado esse verda-deiro milagre do processo educacional a que aqui vamos nos referir.

Quero agradecer ao Deputado Eduardo Go-mes, de Tocantins, que havia requerido a realização de sessão solene em homenagem à ULBRA pelo transcurso dos 15 anos de instalação na cidade de Palmas e pelos 35 anos de criação no Brasil. S.Exa. concordou que esta solenidade fosse também, sim-bolicamente, uma homenagem à ULBRA no seu Es-tado, Tocantins.

Sr. Presidente, este é o Poder mais transparente da República, é o Poder que reflete o sentimento da so-ciedade brasileira, que aqui representa. Aqui sentimos as alegrias e as tristezas dos cidadãos do Oiapoque ao Chuí. Nos finais de semana, os 513 Parlamentares vão às bases; quando retornam, na semana seguinte, trazem o sentimento do povo.

Com esse pano de fundo, com a permissão dos meus conterrâneos, Deputados e representantes da sociedade gaúcha, a ULBRA pede licença, por meio da bancada gaúcha, deste orador e do Parlamento brasileiro, para fazer uma prestação de contas de uma história de 35 anos.

“Os impérios do futuro serão impérios da men-te”, disse o grande Primeiro-Ministro do Reino Unido, Winston Churchill, há mais de 5 décadas. Ele antecipa-va uma tendência que hoje, nos primórdios do século XXI, se tornou realidade inquestionável: a produção do conhecimento é o caminho para a inserção soberana de qualquer nação no mundo globalizado e onde exista cidadania plena. Por isso, é essencial a todo país que busca o desenvolvimento e o progresso o investimento em educação, ciência e tecnologia.

Neste mundo competitivo e fragmentado, a pro-dução do conhecimento exige dedicação, talento e determinação. E em todas as partes do mundo, em países tão diferentes como Estados Unidos, Coréia do Sul, China, Irlanda, Índia, Espanha ou Japão, essa produção, essa capacidade de inovação acontece nas universidades.

É nas instituições de educação superior, em todo o mundo, que o ensino, a extensão e a pesquisa se fundem e delas nascem os profissionais do amanhã e o conhecimento que pode e vai transformar o futuro.

Na Europa, na América do Norte ou mesmo na América Latina, as universidades são instituições cen-tenárias. As primeiras universidades nasceram durante o renascimento do século XII na França e na Itália. A instituição portuguesa mais antiga, nossa herança, é

a Universidade de Coimbra, fundada inicialmente em Lisboa, em 1290, sendo uma das 10 mais antigas da Europa em funcionamento contínuo.

No Brasil, a história de nossas universidades não é contada em séculos, mas em décadas. No entanto, mesmo tão jovens, nossas universidades marcam sua presença e seu compromisso com o Brasil.

Nosso País forma a cada ano mais de 10 mil doutores. Hoje o Brasil é a décima quinta Nação em produção científica, respondendo por 2% de todos os artigos científicos publicados no mundo.

Muito disso se deve às nossas universidades, ao empenho de líderes visionários que acreditaram na educação e criaram pólos de esperança e de otimis-mo. Esse é o exemplo vivo da ULBRA – Universidade Luterana do Brasil, que no dia 16 de agosto completou 35 anos de história.

O poeta Fernando Pessoa diz: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Deus quis que em solo gaúcho fosse plantada a semente de uma universida-de confessional. O chamado do Criador inspirou um homem a sonhar. Há 42 anos, na cidade de Canoas, chegavam um jovem pastor e sua família, vindos do Paraná –– diz ele, no particular, vindos da roça. Ali o Pastor Ruben Becker encontrou uma pequena es-cola de 103 alunos. Com determinação, ousadia e coragem, fez nascer a obra. Uma obra que em 1967 levaria primeiro educação fundamental a mais crian-ças; em seguida, em 1968, com a criação do Colégio Cristo Redentor, proporcionou ensino médio e técnico ao jovens. Em 1972 nascia a vocação para o ensino superior com a implantação da Faculdade Canoense de Ciências Administrativas. Vários cursos surgiram e, em 1988, com um projeto ousado e inovador, foi criada a Universidade Luterana do Brasil.

Deus quis, o homem sonhou, a obra nasceu. Trinta e cinco anos depois, a ULBRA é hoje a terceira maior universidade do Brasil, presente na educação presen-cial em 15 campi, em 6 Estados da Federação, em 3 regiões brasileiras. Na educação a distância a ULBRA está presente em todos os 27 Estados brasileiros, em mais de mil pólos. Ao todo, o complexo ULBRA com-preende hoje 126 mil estudantes, da educação infan-til ao doutorado, tendo-se destacado pela qualidade também nas áreas de saúde, esporte, comunicação e tecnologia.

A Universidade Luterana do Brasil oferece mais de 80 cursos de graduação e graduação tecnológica, que atendem às áreas de ciências agrárias, ciências humanas e sociais aplicadas, ciências da saúde e bem-estar, tecnologia e computação e, ainda, educa-ção e correlatos.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44307

A pós-graduação oferece mais de 70 programas nas áreas de administração/gestão, arquitetura, artes visuais, biologia, ciências contábeis, ciências e mate-mática, dança, design, diagnóstico genético e molecu-lar, direito, educação, educação física, enfermagem, engenharia, farmácia, física, genética e toxicologia apli-cada, história, informática, letras, medicina veterinária, odontologia, psicologia, radiologia, saúde coletiva e residência veterinária. A universidade dispõe hoje de 9 programas de mestrado e 2 de doutorado.

A instituição é hoje a maior universidade gaúcha e está presente no Rio Grande do Sul com sua sede em Canoas e administrando 8 campi no interior, nas cida-des de Cachoeira do Sul, Carazinho, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, São Jerônimo, Santa Maria e Torres.

Ultrapassando divisas, o processo de expansão do ensino universitário para outros Estados começou em 1989, com a implantação de unidades no Norte e Centro-Oeste do Brasil. Hoje a ULBRA está presente com campi em Palmas, Estado de Tocantins, Santarém, no Pará, Manaus, no Amazonas, Ji-Paraná e Porto Ve-lho, em Rondônia, e Itumbiara, em Goiás.

Mas a tecnologia consolidaria a vocação da UL-BRA para ser uma universidade nacional. Por meio da educação a distância, a instituição ampliou ainda mais suas fronteiras, chegando a todo o território brasileiro. Hoje a universidade leva o ensino superior a todos os Estados brasileiros, mais de mil localidades, com cur-sos de graduação e de pós-graduação a mais de 70 mil estudantes. São jovens e adultos espalhados pelos rincões deste Brasil que estão realizando o sonho de cursar uma universidade.

Mas o investimento na educação superior não retirou da universidade a preocupação com a educação básica, raiz do seu nascimento. Hoje a ULBRA administra uma rede de 17 escolas, ministrando educação infantil, ensino fundamental, médio e profissional. São 11 unidades na Região Sul, 6 nas Regiões Norte e Centro-Oeste e uma no Uruguai. No Rio Grande do Sul, as escolas estão loca-lizadas em Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Candelária, Canoas, Guaíba, Porto Alegre e Sapucaia do Sul.

O campo da tecnologia coloca a universidade em destaque. São mais de 600 laboratórios utilizados para o ensino e a pesquisa científica. Somente em Canoas, são mais de 200 laboratórios. Um parque tecnológico está sendo implantado no campus central, já compor-tando uma usina de co-geração de energia a gás, a primeira em uma universidade brasileira. A universida-de abriga também um centro de desenvolvimento de pesquisa petroquímica, o mais importante da Améri-ca Latina. Uma universidade que se vincula ao setor produtivo na busca de inovação, fundamental para o desenvolvimento do Brasil.

A universidade mantém, hoje, mais de 200 pro-gramas de extensão, aproximando a academia da

comunidade, colocando o saber e o conhecimento a serviço da população. A ULBRA busca criar pontes entre a universidade e a comunidade, cumprindo sua responsabilidade e função social.

É importante, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, que a universidade, sendo confessional, possa mostrar à sociedade brasileira que está cumprindo sua responsabilidade, sua missão social, colocando-se a serviço da população.

Em 2006, por meio dos programas de extensão comunitária, foram atendidas 125.793 pessoas; foram prestados, ainda, 290.533 atendimentos comunitários em programas dos cursos da área de saúde e em ações multidisciplinares.

A cultura está presente em todas as unidades da universidade, de norte a sul do País. Um coral com 30 anos é o grupo mais antigo dos mantidos pela insti-tuição. Somam-se a ele a Orquestra de Câmara, com 10 anos, grupos musicais, de dança e teatro. Sempre valorizando a cultura local, as unidades da ULBRA também apresentam às comunidades a cultura nacio-nal e internacional.

Mas a universidade vai além do ensino, da pes-quisa e da extensão. Lança também seus esforços em direção à saúde, ao esporte e à comunicação. A ULBRA Saúde surgiu em 1993, quando entrou em funcionamento o Hospital Luterano, em Porto Alegre. Hoje, o complexo inclui também os Hospitais Inde-pendência, Tramandaí e Universitário, este junto ao campus Canoas, além dos Hospitais Veterinários, no campus central e em Ji-Paraná. O sistema completa-se com o Plano ULBRA Saúde, com 31 unidades am-bulatoriais no Rio Grande do Sul, atendendo 170 mil pessoas. Como materialização do seu compromisso social e manifestação de sua filantropia, foram reali-zados 16.161 atendimentos gratuitos prestados pelo Complexo Hospitalar ULBRA em 2006. Pelo Sistema Único de Saúde, foram viabilizados 321.560 atendi-mentos, no ano passado, nos 4 hospitais mantidos pela universidade.

Esses números, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, de vários Estados da Federação que aqui estão, bem demonstram a vocação de uma entidade que presta serviço social à comunidade brasileira. Daí a razão de tomarmos a iniciativa de fazer esta pres-tação de contas na forma com que V.Exa., para ale-gria nossa e, tenho certeza, dos brasileiros que agora estão tomando conhecimento desses dados, faz com que isso seja possível.

O esporte dentro da ULBRA sempre teve a devi-da importância. A partir de 1996, a universidade é uma das grandes potências no cenário esportivo nacional, e até internacional. Suas equipes competitivas têm obtido títulos importantes, dando grande projeção à universi-dade. O Sport Club Ulbra foi fundado em 26 de janeiro

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44308 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

de 1998, e desde lá investimentos permanentes foram realizados no futebol, vôlei, basquete, futsal, judô, han-debol, tênis, halterofilismo, ginástica e atletismo.

Entrando no campo da comunicação, em 1988 a ULBRA lançou uma rádio, a Rádio FELUSP FM, hoje Pop Rock. Com 8 retransmissoras no interior gaúcho, ela é líder junto ao público jovem. Em novembro de 2004, entra no ar o sinal da ULBRA TV, em UHF, canal 48, mais tarde ampliado para a Net Porto Alegre no canal 21. Cinco retransmissoras estão instaladas no Rio Grande do Sul, em Jaguarão, Santa Maria, Cachoeira do Sul e Torres, e em Jacinto Machado, Santa Catarina.

Da primeira escola, criada pelos imigrantes ale-mães em 1911, aos dias de hoje, como terceira maior universidade do Brasil, muitos passos foram dados. Uma caminhada orientada por Deus, inspirada nos princípios cristãos, em que a ULBRA busca colocar em prática os ensinamentos de Jesus. A verdade nos libertará; uma verdade que nasce do conhecimento, da afirmação da cidadania, da justiça social, da busca pela eqüidade.

Por isso, esta Casa faz hoje sua homenagem à ULBRA pela passagem dos seus 35 anos. Uma justa homenagem a essa instituição e, em especial, a seu líder, o Reitor Ruben Becker, um verdadeiro visionário, homem determinado, empreendedor e ousado.

Deus quis, o homem sonhou e a obra nasceu. Uma obra que todo dia trabalha para transformar nosso Brasil num império, um império da mente, do conhecimento, da ciência e da inovação. Afinal, nessa universidade – a ULBRA – o futuro já começou.

A ULBRA presta efetivamente um serviço ao conhecimento, e esta Casa, pelo trabalho que desen-volve, tem a convicção e a confiança absoluta de que só o conhecimento pode garantir a cidadania plena e a verdadeira democracia.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em de-

corrência de um incidente ocorrido no plenário principal da Câmara, adaptamos este plenário para a realização desta sessão solene. Este é o maior da Casa. Neste momento será exibido um vídeo institucional e, para assisti-lo, os integrantes da Mesa deverão se deslocar para as cadeiras do auditório.

Passo a presidência dos trabalhos ao Deputado Eli-seu Padilha. Na seqüência falarão os Deputados Flávio Be-zerra, pelo PMDB, Paulo Pimenta, pelo PT, Marcio Junquei-ra, pelo Democratas, e Eduardo Gomes, pelo PSDB.

Aproveito para anunciar a presença entre nós dos Deputados Darcísio Perondi e Lira Maia e da ex-Senadora Emília Fernandes.

O Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente, dei-xa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Eliseu Padilha, § 2º do art. 18 do re-gimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Convido os componentes da Mesa, inclusive o Presidente Ar-lindo Chinaglia, a se dirigirem ao plenário para assis-tirem ao vídeo produzido pela Universidade Luterana do Brasil.

(Exibição de vídeo.)

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Com ale-gria, registramos a presença das seguintes autoridades: Jesualdo Pires, Deputado Estadual de Rondônia pelo PSB; Euclides Maciel, Deputado Estadual de Rondônia pelo PSL; Fernando Vasconcelos, Presidente da Câma-ra Municipal de Vereadores de Goiatuba, Goiás; Cairo Batista, Vereador de Itumbiara; Marcos Fernando Ziem-mer, Diretor-Geral do Centro Universitário Luterano de Palmas, Tocantins; Laerte Luiz Gouvêa, Presidente do Rotary Club de Itumbiara; Nara Rúbia Martins Borges, Diretora Acadêmica de Ensino Superior de Itumbiara; Hamilton Fukuhara Chiba; Ledja Austrilino, Diretora da ULBRA em Brasília; José Márcio Margonari Borges, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Itumbiara; Arno Frank Schröpfer, Diretor Comercial da Gráfica Terra; Bruno Salazar Borges, Diretor da Gráfica Terra; Welber Martins Borges; José Luiz Andrade Duizith, Diretor-Geral do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná; Antonio Estanislau Sanches, Diretor do IADE/ULBRA; Carlos Cezar Lenuzza, Diretor Executivo do IADE/ULBRA; Sebastião Paulo Vinhal, Diretor-Geral do Banco do Povo, Agência de Itumbiara, Goiás; Marcelo Cavalcante, representante do Estado do Rio Grande do Sul em Brasília (Embaixador da Embaixada Gaú-cha); Décio Alves da Silva, Rotary Club de Itumbiara; Flávio Lucas, Cirurgião Dentista da ULBRA; Daiane Cristina Alves, PHD/ULBRA; Edivânia Schröpfer, Pro-fessora-Coordenadora de pós-graduação e extensão na ULBRA; Clari Schröpfer, Prestador de serviços na ULBRA; André Brito, Assessor do PDT do Rio Grande do Sul; Luiz Alberto Rosa, Assessor da Reitoria da UL-BRA de Porto Alegre, Canoas; João Aparecido Bazolli, Professor do Centro Universitário de Palmas; Ravelnio Tramonturi, Assessor da Reitoria da ULBRA.

O SR. VICENTINHO ALVES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. VICENTINHO ALVES (PR-TO. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, celebrar as 3 décadas e meia de existência da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA permite-nos destacar o trabalho re-alizado, desde a graduação aos cursos de mestra-do, doutorado e extensão, em prol de importantes temáticas.

A partir de princípios cristãos e da competência de seu corpo docente, nossa homenageada enfatiza

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44309

a ampla formação de seus alunos e demonstra, de forma inequívoca, inarredável compromisso com a excelência de ensino.

Instituição de abrangência nacional, possui uni-dades nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do País, e mantém em todas característico padrão de qualidade.

Com sólida formação ética e humanística, pre-para profissionais também para os desafios lançados pelo mundo cada vez mais globalizado.

Encontra-se a evidência dessa realidade em di-versos cursos de graduação da ULBRA. Na área de agronomia, por exemplo, o corpo discente aprende a utilizar fatores de produção, com ênfase na racionali-zação de produções vegetais e animais associadas à proteção ecossistêmica.

Da mesma forma, no curso responsável por capa-citar profissionais para atuarem na proteção de crianças e adolescentes, vemos nítida preocupação com grupos vulneráveis. Formam-se, assim, agentes sociais com preparação teórica para a análise, tanto de aspectos do Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto de políticas públicas destinadas a esse segmento social, muitas vezes exposto a preocupante violência.

Na ULBRA existem mais de 70 cursos de espe-cialização, 9 programas de mestrado e 2 de doutorado, de forma a contemplar diversificadas áreas do saber científico. Na pós-graduação, busca-se, dentre outras metas, o aperfeiçoamento de habilidades acadêmicas e técnicas de futuros pesquisadores. O reflexo disso revela-se extremamente positivo no mercado de tra-balho e no próprio espaço universitário, pois estarão estimulados a desenvolver criatividade e espírito críti-co, atributos cada vez mais necessários naqueles que almejam melhor inserção profissional e acadêmica.

Subdivididos em áreas de concentração, cursos como Diagnóstico Genético e Molecular, Direito, Edu-cação, Engenharia, Ensino de Ciências e Matemática, Genética e Toxicologia Aplicada, Odontologia e Saúde Coletiva propiciam a investigação e o debate acerca de teorias e interpretações possíveis.

Nas atividades de extensão, a preocupação em se produzir conhecimento científico com foco no enfrenta-mento de nossas históricas desigualdades sociais ocupa posição de relevo. Com efeito, o ensino e a pesquisa, na seleção temática e aprofundamento de abordagens, aproximam-se de múltiplas demandas da sociedade civil, numa forte relação de complementaridade.

Saúdo também todos os coordenadores e o Rei-tor da ULBRA do Estado do Tocantins, Marcos Ziem-mer, pelos 15 anos de existência e pela maneira como vem educando seu colegiado, tendo papel primordial para a formação dos jovens tocantinenses, tanto os graduados quanto os pós-graduados, sobretudo pela natureza interdisciplinar.

Sras. e Srs. Deputados, o Partido Republicano reconhece a magnitude e significância da Universida-de Luterana do Brasil, em que educadores e alunos conjugam esforços por acreditarem no poder transfor-mador advindo de uma formação humanística, ética e cristã.

Parabéns a todos e muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Conce-

do a palavra ao nobre Deputado Flávio Bezerra, que falará em nome da bancada do PMDB.

O SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB-CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores representantes da ULBRA, o PMDB comparece a esta sessão imbuído do mais alto júbilo. Homenagear uma instituição de ensino com a qualidade da Universidade Luterana do Brasil é, antes de mais nada, a oportunidade de louvar a educação e as iniciativas voltadas para o conhecimento como veí-culo para melhorar o Brasil, talvez o mais importante, o mais eficaz, o que repercute no exercício pleno e consciente da cidadania.

E, ao prestar esta homenagem, necessário tam-bém se faz homenagear a comunidade luterana e, em especial, a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, que não se limita, segundo as tradições herdadas dos imi-grantes alemães chegados ao País, sobretudo a par-tir da segunda metade do século XIX, à pregação, à evangelização ou à administração dos sacramentos. Não, Sr. Presidente. Profundamente ligada aos grupos sociais nos quais está inserida, a ULBRA, sigla pela qual costuma ser designada, desenvolve um belo tra-balho, complementar à profissão da fé – um trabalho de cunho assistencial, voltado para o desenvolvimen-to harmônico e a integração do indivíduo. Foi dessa premissa que surgiu a universidade.

Situemo-nos, assim, nos idos de 1972, cidade de Canoas, Rio Grande do Sul. Ali, em 16 de agosto, com o curso de Administração das Faculdades Canoenses, iniciava-se uma grande história. A nova instituição, se de um lado tinha por fundamento a confessionalidade, assim como a ética humanista e cristã, por outro, este-ve, desde o momento inaugural, voltada para a exce-lência pedagógica – excelência que foi conquistando paulatinamente -, e não para o crescimento febril, como muitas vezes se observa em entidades da espécie, com desempenho ruinoso, evidentemente. Só em 1988 se tornaria a Universidade Luterana do Brasil.

O crescimento viria assim em tempo certo, sem prejuízo da qualidade de primeira hora, cada vez mais aprimorada, graças ao que a Universidade Luterana do Brasil se posiciona, hoje, entre as melhores do País. No momento, somam-se 130 mil matrículas, com alu-nos freqüentando os diversos cursos, presenciais ou a distância, de graduação, extensão, mestrado e douto-rado, a par das atividades de pesquisa, nas áreas de

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saúde, esporte e tecnologia. Não bastante, ministra o ensino infantil, além do ensino básico.

A Universidade Luterana do Brasil está presente em 5 Estados brasileiros, além do Rio Grande do Sul: Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Goiás. Vá-rias unidades, Sr. Presidente, nobres colegas, e uma só filosofia: ensinar e incentivar a cultura, fomentar a pesquisa e motivar para o esporte, preservar a fé e va-lorizar a vida, participar do dia-a-dia das comunidades e formar verdadeiros cidadãos, respeitar as diferenças e construir a igualdade.

De fato, Sras. e Srs. Deputados, não precisamos mais de profissionais robotizados por cursos que, mes-mo informando bem, deixam de cumprir o verdadeiro papel, porque não se dão conta da enorme responsa-bilidade que têm na preparação do futuro. Infelizmente, é comum encontrar excelentes médicos, advogados, odontólogos, professores e tantos mais que, como ci-dadãos, não vão além da mediocridade. São deficien-tes em termos de compreensão humana, de promoção do bem, do belo e do verdadeiro. E desse modo não se realizam.

O vício, Sr. Presidente, nobres colegas, está en-raizado no cerne da escola tradicional brasileira – falo, é claro, em sentido genérico. Para o estudante, desde a mais tenra idade até o diploma de nível superior, quase nunca são dados meios para exercitar a dialé-tica, a crítica social, bem como a crítica de si mesmo. Essa criança, mais tarde, esse jovem não é prepara-do para a realidade brasileira; não lhe são oferecidos instrumentos para inovar e transformar, dentro de sua área de atuação; não lhe sensibilizam para as reais necessidades de um povo, no mais das vezes, carente de quase tudo, como é o povo brasileiro, seja do ponto de vista material, seja do imaterial.

Tanto a Academia de Platão, fundada em 387 a.C., quanto o Liceu de Aristóteles, datado de 335 a.C., buscavam, no processo educacional de desen-volvimento de habilidades mentais livres, o exercício correto do pensamento e da criação de idéias. E tal é a importância desses preceitos que perpassaram o tempo e a história das civilizações modernas, para se tornar a principal exigência dos sistemas de aprendiza-gem nos dias atuais. Não é outra coisa que se espera da nossa academia, a universidade brasileira, como pólo difusor de um novo pensamento brasileiro, capaz de reelaborar o futuro desta Nação.

Postas essas observações, Sr. Presidente, resta-me deixar expressos os meus parabéns e os do meu partido, o PMDB, a um estabelecimento de ensino que, nesses 35 anos, tem primado não só por instruir – e nesse campo o faz muito bem -, mas por disse-minar, justamente, uma cultura institucional pautada nos melhores e mais rigorosos princípios da moral, da

responsabilidade social, do bem comum e da religião. Os brasileiros agradecem por isso.

Receba, finalmente, Sr. Reitor Ruben Eugen Be-cker, os merecidos encômios, extensivos aos alunos, ao quadro de professores e demais funcionários da Universidade Luterana do Brasil.

Deus abençoe a todos! (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – A Mesa

agradece ao Deputado Flávio Bezerra a participa-ção.

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Convido para fazer seu pronunciamento o Deputado Paulo Pi-menta, representando a bancada do PT.

O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão do orador.) – Prezado Deputado Eliseu Padilha, pro-ponente desta homenagem e que, neste momento, preside os trabalhos; Sr. Jairo Jorge da Silva, Pró-Reitor Institucional da ULBRA, representando nesta solenidade o Magnífico Reitor Ruben Eugen Becker, amigo de longa data, que teve brilhante papel na sua passagem como Secretário-Executivo do Ministério da Educação e um dos responsáveis, Deputado Peron-di, pela formatação de alguns dos mais importantes projetos educacionais no Brasil, como o PROUNI e a concepção da Universidade Aberta do Brasil; Sra. Sir-lei Dias Gomes, Pró-Reitora de Ensino a Distância da ULBRA em Canoas; Sras. e Srs. Deputados; querida Senadora Emília Fernandes; autoridades acadêmicas dos Municípios; Deputados Estaduais; representantes da Comunidade Acadêmica; professores, professoras, servidores e alunos, razão da existência da instituição e que tornam esta solenidade mais representativa.

Deputado Eliseu Padilha, antes do início da so-lenidade, dizia à Profa. Sirlei que, de fato, a ULBRA tem feito história, a ponto de “fazer chover” no plená-rio hoje. Há quase 90 dias não chove em Brasília, a umidade relativa do ar está baixíssima e as pessoas foram surpreendidas por uma “chuva” em nosso ple-nário, que nos levou a realizar esta homenagem no Auditório Nereu Ramos.

O Deputado Eliseu Padilha, com qualidade, fez aqui um apanhado histórico e social da ULBRA, que praticamente permite a todos conhecer e compreen-der a importância e o papel dessa instituição. Uma das mais importantes universidades da América Latina, a terceira maior do País, primeira dentre todas as insti-tuições de ensino do Rio Grande do Sul, realmente a ULBRA impressiona pelos números que construiu ao longo dos anos. Mais do que isso, impressiona pela dedicação ao ensino.

Ciente de seu papel na sociedade, a ULBRA prati-ca o pensamento de Martinho Lutero e se faz presente em várias regiões do Brasil, administrando colégios, escolas, universidades, veículos de comunicação e o maior complexo hospitalar do Sul do Brasil, visando

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permanentemente à construção de uma vida melhor e a uma sociedade mais justa, aqui e agora.

ULBRA: onde o futuro já começou. Durante muito tempo, nós nos acostumamos, sempre que ouvimos referência à ULBRA, a estas expressões: “ULBRA: onde o futuro já começou”; “ULBRA: onde a vida acontece”; “ULBRA: onde a educação é uma prática de vida”.

A ULBRA é a universidade que conhece cada pessoa como sujeito, que faz a vida acontecer.

O tempo atual desafia-nos a inventar e reinventar 35 anos de caminhada, de uma história que iniciou mui-to antes, em 1911, quando a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo fundou o primeiro colégio, a Escola São Paulo, destinada aos filhos de imigrantes alemães. Com certeza, nem os mais otimistas poderiam um dia imaginar que essa iniciativa nos proporcionaria hoje essa instituição. Talvez, Profa. Sirlei, nem mesmo o nosso Reitor, Ruben Becker, em 1966, quando chegou ao Rio Grande do Sul, poderia imaginar que aquela pe-quena instituição de ensino pudesse se transformar tão rapidamente numa das mais importantes universidades da América Latina, e que, além disso, fosse conhecida pelo seu compromisso com a educação.

Vejam, senhoras e senhores, que esse compro-misso com a educação se manifesta de maneira prática. Uma instituição como a ULBRA poderia, por exemplo, atuar somente no ensino superior, nas áreas de gra-duação e pós-graduação; mas não, a ULBRA dedica-se também ao ensino fundamental, proporcionando, em todos os níveis da educação – Do primeiro nível educacional aos cursos de doutorado -, um trabalho de qualidade e, ao mesmo tempo, de inclusão.

Não é uma questão menor o fato de a ULBRA ter sido uma das primeiras universidades do Brasil a acreditar no PROUNI e de que hoje tenhamos nos bancos escolares dessa universidade mais de 6 mil alunos, Deputado Eliseu Padilha, oriundos de seg-mentos da sociedade que, sem esse programa, com certeza, não teriam a oportunidade de freqüentar uma universidade.

Mas não bastaria, Jairo, o Governo Federal ter compreendido a dimensão desse programa, o Ministro Tarso Genro ter tido a coragem de levar adiante essa idéia, se não tivéssemos, de outro lado, universidades que, com determinação, ousadia e coragem, abraças-sem essa idéia, enfrentassem preconceitos e permitis-sem que mais de 6 mil alunos pudessem cursar uma universidade, por meio dessa parceria do Governo Federal com instituições privadas, dentre as quais o trabalho da ULBRA é destaque nacional.

Mais recentemente, a oferta de cursos populares do ENEM, de línguas estrangeiras, como espanhol e inglês, de literatura e de cursos comunitários vem re-forçando de maneira permanente essa visão comuni-tária e, ao mesmo tempo, nacional, porque a ULBRA

há muito deixou de ser uma universidade gaúcha ou somente daquelas regiões do País onde há campi, pois através do ensino a distância, outro projeto em que a ULBRA acreditou, está presente em todo o ter-ritório nacional. Hoje o complexo educacional ULBRA atende a mais de 126 mil alunos. É realmente uma obra grandiosa.

Em 35 anos, o Prof. Ruben Becker viu essa insti-tuição transformar-se. Em 1966, quando chegou a Ca-noas, havia pouco mais de 100 alunos; 41 anos depois, estamos aqui no plenário da Câmara dos Deputados homenageando uma instituição que reúne mais de 126 mil alunos em todo o Brasil.

Não quero me estender, tampouco ser repetiti-vo acerca de questões já muito bem abordadas pelo Deputado Eliseu Padilha, mas vale a pena reforçar esse caráter da instituição não só de compromisso com a educação, mas também de desenvolvimento de um fantástico trabalho nas áreas da saúde e do esporte, com equipes competitivas em diversas modalidades. Há poucos dias, estava a ULBRA de Ji-Paraná em fase bem avançada na Copa do Brasil; ontem a equipe de futebol da ULBRA classificou-se para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Além disso, as equipes de vôlei, futsal, basquete e demais modali-dades têm sido uma marca importante do trabalho da instituição.

Podemos lembrar o trabalho desenvolvido no campo da comunicação, num primeiro momento com o rádio, e agora com a televisão, já com várias retrans-missoras.

O investimento que tem sido feito no campo da tecnologia coloca a instituição em destaque em âmbi-to nacional, com mais de 600 laboratórios destinados ao ensino e à pesquisa científica. E o investimento em qualidade permite alicerçar a política de expansão do acesso à universidade por meio do Programa Univer-sidade Aberta.

Há também o trabalho desenvolvido na área da cultura e mais de 200 programas de extensão.

Tudo isso precisa ser reforçado nesse compro-misso com a responsabilidade social da instituição nessa área, Pró-Reitor Jairo, que V.Sa. coordena, e em mais de 200 programas comunitários, levando o atendimento comunitário a quase 300 mil pessoas por meio de cursos na área da saúde e de ações multidis-ciplinares. Mais de 125 mil pessoas foram atendidas nos programas comunitários, o que dá a dimensão da importância dessa instituição.

Dentre os vários campi que poderia homenage-ar, naturalmente farei referência especial ao de Santa Maria. Ainda relativamente jovem, o campus atende a cerca de mil alunos e a aproximadamente 500 alu-nos na educação a distância. Isso mostra o vigor, a

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integração e o potencial da instituição também na região central do Estado do Rio Grande do Sul.

Dessa forma, em nome da bancada do Partido dos Trabalhadores, quero associar-me, nesta justa homenagem, às palavras do colega Eliseu Padilha e dos oradores das demais bancadas e dizer ao Reitor Ruben Eugen Becker do nosso reconhecimento. O Reitor mantém sua simplicidade, seu jeito amigo, seu gosto pela pescaria; demonstrou que tem visão de fu-turo, que é um empreendedor, alguém que acreditou na possibilidade de, por meio da educação, contribuir para fazer do nosso País um espaço melhor de vida para todos nós.

Parabéns à ULBRA pela sua história! Parabéns a vocês! É motivo de imensa alegria para a bancada do Partido dos Trabalhadores poder participar deste mo-mento de reconhecimento da história da instituição.

Muito brigado.(Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – A Mesa

agradece ao Deputado Paulo Pimenta a participa-ção.

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Convido para fazer uso da palavra o nobre Deputado Marcio Junqueira, pelo Democratas.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Eliseu Padilha; Sr. Pró-Reitor institucional da ULBRA, Jairo Jorge da Silva; Sra. Pró-Reitora Sirlei Dias Gomes; Srs. Deputados; Srs. Prefeitos; Srs. Vereadores; demais au-toridades, antes de iniciar meu discurso, que será bem rápido, uma vez que o Deputado Eliseu Padilha, com muita propriedade, deixou-me muito pouco para falar, quero, em nome do Deputado Lira Maia, de Santarém, parabenizar a ULBRA, que também se encontra nas regiões mais distantes do País. Devo ainda dizer da nossa ansiedade e do nosso sonho de – quem sabe? – um dia em Roraima podermos ter o privilégio de contar com uma instituição tão séria, dedicada e que tanto tem contribuído para o desenvolvimento do País e da Região Norte.

A ULBRA é uma entidade voltada para o futuro, buscando sempre o melhor em todas as suas áreas de atuação e disponibilizando serviços para a comunidade nos setores de educação, esporte e tecnologia.

A ULBRA busca desenvolver, difundir e preser-var o conhecimento e a cultura pelo ensino, pesquisa e extensão, buscando permanentemente a excelência no atendimento das necessidades de formação de pro-fissionais qualificados e empreendedores.

A universidade, em âmbito nacional, conta com 126 mil alunos e se faz presente em 12 Estados bra-sileiros. Somente no Rio Grande do Sul possui campi em 9 cidades gaúchas, tornando-se a maior universi-dade gaúcha e a terceira maior do Brasil.

Somente no ano de 2006, foram prestados 290.533 atendimentos comunitários em programas dos cursos da área de saúde e em ações multidisciplinares; 125.793 atendimentos em programas comunitários e de meio ambiente, por meio dos cursos de graduação e programas de pós-graduação; 16.161 atendimentos gratuitos prestados pelo Complexo Hospitalar ULBRA nos Hospitais Tramandaí, Luterano e Independência; 321.560 atendimentos pelo Sistema Único de Saúde no Complexo Hospitalar ULBRA.

Acreditamos que a educação tem como finali-dade, a princípio, promover mudanças desejáveis e relativamente permanentes nos indivíduos, e que es-sas venham a favorecer o desenvolvimento integral do homem e da sociedade.

Portanto, faz-se mister que a educação atinja a vida das pessoas e da coletividade em todos os âmbitos, vi-sando à expansão dos horizontes pessoais, o desenvol-vimento biopsicossocial do sujeito, além da observação das dimensões econômicas e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos grupos nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito.

Dessa forma, Sr. Presidente, acreditar no futuro do Brasil e lutar em prol do seu desenvolvimento deixou de ser um sonho dessa universidade para se tornar obrigação para com o povo brasileiro.

Portanto, em nome do Democratas e também do nosso Líder, Onyx Lorenzoni, que é gaúcho – a univer-sidade é extremamente voltada ao povo do Rio Grande do Sul -, parabenizo a ULBRA nesta data.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – A Mesa

agradece a V.Exa., Deputado Marcio Junqueira, que falou pelo Democratas.

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Com a palavra o nobre Deputado Eduardo Gomes, represen-tando a bancada do PSDB.

O SR. EDUARDO GOMES (PSDB-TO. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Eliseu Padilha, meus cumprimentos pela iniciativa desta me-recida homenagem que hoje a Casa presta à Universi-dade Luterana do Brasil. Agradeço a V.Exa., autor do requerimento para a realização desta concorrida ses-são solene, por ter aceito, de maneira muito gentil, que fossem incluídos nesta homenagem os cumprimentos pelos 15 anos da ULBRA na cidade de Palmas.

Cumprimento a Pró-Reitora Sirlei Dias Gomes; o Pró-Reitor Jairo Jorge da Silva, que representa nesta so-lenidade o Magnífico Reitor da Universidade Luterana do Brasil, Ruben Eugen Becker; os senhores reitores, pro-fessores, funcionários e alunos; autoridades estaduais, Deputados, Vereadores e Prefeitos das várias cidades representadas aqui e ligadas diretamente à ULBRA, estes na pessoa do Prof. Marcos Fernando Ziemmer, Reitor da Universidade Luterana na cidade de Palmas.

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Sr. Presidente, para realizar este pronunciamento em nome do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, trago aqui a palavra do Líder Antonio Carlos Pannunzio e de meus colegas Deputados, como uma forma de justiça, uma referência – tenho certeza de que S.Exa. estaria aqui no meu lugar, fazendo este pronunciamento -, uma singela homenagem à memória do nosso querido e sempre presente Deputado Júlio Redecker, do Rio Grande do Sul. (Palmas.)

Sr. Presidente, o discurso elaborado pela Asses-soria mostra com competência os grandes dados do complexo ULBRA, os números dos cursos de extensão, dos atendimentos. Mas peço permissão para deixar registrado o pronunciamento da Liderança do Partido e fazer uma referência especial – estendendo-a aos demais campi e a todo o complexo ULBRA – à ULBRA em Palmas, que completa 15 anos.

Sr. Presidente, tenho certeza de que o Prof. Ruben Becker e toda a sua equipe, na missão de expandir o trabalho da ULBRA, geralmente localizam um terreno na cidade, estudam suas potencialidades e ali instalam a universidade. No caso de Palmas foi diferente: foi pre-ciso primeiro localizar a cidade. Palmas tem 19 anos, e o desafio daquele que foi seu colega nesta Casa, o ex-Deputado Siqueira Campos, de criação do Estado e implementação da Capital, teve o papel decisivo da Universidade Luterana. Por isso minha insistência e meu desejo de deixar registrado aqui o exemplo da ULBRA na mais jovem Capital do País.

Foi a Universidade Luterana em Palmas que reali-zou, por exemplo, o primeiro debate eleitoral, no ano de 1986, na segunda campanha para Prefeito de Palmas. Era Prefeito, à época, o ex-Senador Eduardo Siqueira Campos. Por ocasião de sua sucessão, a ULBRA or-ganizou o primeiro debate da campanha eleitoral.

Em vários momentos da história de Palmas, a uni-versidade adiantou-se ao progresso da cidade A inser-ção da ULBRA no dia-a-dia da Capital tem importância significativa e foi responsável, tenho certeza, por muitos terem escolhido Tocantins, e Palmas mais especifica-mente, para viver; foi responsável pela opção de brasilei-ros do Sul do Pará, Estado do meu querido colega Lira Maia, do Sul do Maranhão, da região norte do Estado, que foram para Palmas estudar e ali decidiram perma-necer. A ULBRA foi, nisso tudo, fundamental.

Digo isso, Sr. Presidente, porque tenho a honra de representar o povo de Palmas. Eleito Vereador 2 vezes, Presidente da Câmara de Vereadores, senti que o investimento, a crença da Universidade Lutera-na na cidade de Palmas foi fundamental para que a cidade não caísse em descrédito e não enfrentasse problemas de auto-estima. Como tocantinenses, regis-tramos nossa gratidão pela colaboração decisiva da Universidade Luterana ao jovem Estado do Tocantins e à jovem cidade de Palmas.

Portanto, Sr. Presidente, hoje, ao comemorar nes-ta sessão solene os 35 anos da ULBRA e os 15 anos da ULBRA em Palmas, encerro com um registro que considero justo: se é verdade que o Prof. Ruben Be-cker, que todos os colaboradores, que os professores – vejo aqui a ex-Senadora Emília Fernandes e tantos outros Parlamentares, Deputados, autoridades -, que todos juntos criaram e fortaleceram a ULBRA, posso dizer de maneira especial que a ULBRA criou Palmas e ajudou a firmar no cenário brasileiro o Estado de To-cantins, com a promessa constante de dias melhores para os brasileiros.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – A Mesa

agradece ao Deputado Eduardo Gomes, que falou pela bancada do PSDB.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senho-ras e senhores convidados, inicialmente gostaria de, em meu nome e no do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, dar as boas-vindas a esta Casa ao Magnífico Reitor da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Dr. Ruben Eugen Becker, representado pelo Pró-Reitor Dr. Jairo Jorge da Silva; ao Diretor do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP, Dr. Marcos Fernando Ziemmer; e saudar os demais Pró-Reitores e diretores, professores, funcionários e alunos dos campi dos 5 Estados em que a ULBRA atua.

A justa homenagem que hoje prestamos aos 35 anos da ULBRA, Sr. Presidente, é a consagração do excelente trabalho de utilidade pública realizado ao longo de 9 décadas a partir de 1911, ocasião em que surgiu a primeira escola, quando os primeiros imigran-tes alemães construíram a primeira capela da Comu-nidade Evangélica Luterana em São Paulo.

O início das aulas em 16 de agosto de 1972 do curso de Administração foi o portal de entrada da UL-BRA na área de graduação, que logo se expandiu em diversas outras modalidades acadêmicas.

A rápida expansão das instalações da ULBRA no Rio Grande do Sul, a partir de unidade principal em Canoas, foi em decorrência da excelência de seu ensino, calcado no altíssimo nível de seus professores e nas modernas técnicas de ensino. Essa excelência pedagógica, reconhecida internacionalmente, hoje está presente em 38 cidades gaúchas e em 11 Estados da Federação, onde se encontram matriculados 118 mil alunos no curso superior, dos quais 53.658 alunos já se utilizam da recente modalidade de graduação a partir do ensino a distância.

Um país com dimensões continentais como o Brasil, necessita, como já defendia o grande educador Paulo Freire, do uso de meios modernos de comunica-

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ção para a educação a distância e o respeito e estímulo aos costumes regionais. A ULBRA, com sua atuação na educação do ensino infantil ao doutorado, cumpre os postulados do grande educador.

A Universidade Luterana do Brasil publicou um pormenorizado relatório sobre suas ações comunitá-rias com o título de ULBRA em Dados 2005, no qual reúne sua prestação de contas à sociedade nas áreas de educação, saúde, tecnologia, esporte, comunicação e cultura, incluindo os demonstrativos contábeis e o Relatório de Responsabilidade Social.

O pouco espaço de tempo disponível aos orado-res nas sessões de homenagem não permite detalhar as valiosas ações sociais executadas pela ULBRA, não apenas no Rio Grande do Sul, mas na Região Norte e no Centro-Oeste do País.

A ULBRA atua em 3 frentes na responsabilida-de social: na filantropia, na extensão comunitária e no atendimento ao Sistema Único de Saúde – SUS.

Na filantropia, senhoras e senhores, a universida-de doou 30.981 bolsas de estudos, em todos os níveis de ensino e com diversos percentuais de desconto, além de contar com 1.735 alunos beneficiados com bolsas integrais do PROUNI, o que representa uma das maiores adesões entre todas as universidades particulares do Brasil.

O complexo hospitalar da Universidade Lutera-na do Brasil, constituído principalmente dos hospitais Independência e Luterano, em Porto Alegre; Traman-daí, na cidade de mesmo nome, e o Universitário, no campus central de Canoas, realizaram mais de 445 mil atendimentos pelo SUS e mais de 10 mil atendi-mentos filantrópicos.

A ULBRA presta atendimento às comunidades carentes e dedica especial atenção aos menores por meio do Serviço de Proteção à Criança – SPC, cuja maioria dos atendimentos foi gerada por violência sexual, seguidos de violência física, emocional e ne-gligência.

Uma das grandes preocupações da ULBRA é o meio ambiente, cujo investimento da instituição no desenvolvimento sustentável, somente nos anos de 2004 e 2005, somou quase R$10 milhões.

O segundo maior campus da Universidade Lu-terana do Brasil encontra-se em Palmas, a moderna capital do Estado do Tocantins, onde, em 2005, as di-versas ações sociais da ULBRA beneficiaram 22.502 pessoas, quase 10% da população da Capital.

Tendo à frente seu dinâmico diretor, Dr. Marcos Fernando Ziemmer, o Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP hoje é reconhecido pela qualidade de ensino e ação social no jovem Estado do Tocantins.

A criação da CEULP em Palmas surgiu a partir de uma decisão importante na Comunidade Evangé-lica Luterana de São Paulo – CELSP, que trouxe para

Tocantins o espírito desbravador de seus fundadores, os quais, a partir de 1992, em pouquíssimo tempo, criaram o Centro Educacional Martinho Lutero – CEML com o objetivo de cobrir os ensinos para a educação infantil, o ensino fundamental e o médio. Imediatamen-te criaram o Centro Universitário Luterano de Palmas, cuja saga de pioneirismo, coragem, persistência, fé e esperança hoje inserem-se na recente história do Es-tado do Tocantins.

As ações sociais desenvolvidas pelo CEULP/UL-BRA em Tocantins estão distribuídos em 22 projetos, que, seccionados por áreas de atuação, atendem desde a prestação de serviços de publicidade e propaganda para a comunidade e instituições sem fins lucrativos, passando desde a prestação jurisdicional à população carcerária até a melhoria das condições de saúde da população, com o estímulo às atividades físicas e lú-dicas para a terceira idade, além de várias atividades esportivas e de apoio tecnológico a escolas, creches, hospitais e centros de saúde.

A tradicional organização e qualidade de ensino da ULBRA, assim como suas ações sociais, tornaram o Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP uma instituição altamente confiável pela população, que hoje demonstra reconhecimento e satisfação pela sua existência, a qual nos solidarizamos nesta home-nagem na Câmara dos Deputados.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Não ha-

vendo mais oradores inscritos, agradecemos a pre-sença ao Prof. Jairo Jorge da Silva, aqui represen-tando o Magnífico Reitor Ruben Eugen Becker – o Prof. Jairo fez história na Educação brasileira, passou pelo Ministério da Educação e agora é Pró-Reitor da terceira maior universidade do Brasil; à Profa. Sirlei Dias Gomes, Pró-Reitora, uma das estimuladoras desse verdadeiro milagre da multiplicação de cursos e conhecimento Brasil afora; aos Srs. Parlamentares federais, estaduais e municipais; aos Prefeitos e Vice-Prefeitos; aos representantes do corpo docente e do corpo discente da universidade; às senhoras e aos senhores. (Palmas.)

V – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Eliseu Padilha) – Está en-cerrada a sessão.

(Encerra-se a sessão às 12 horas e 12 minutos.)

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44315

Ata da 228ª Sessão, em 3 de setembro de 2007Presidência dos Srs. Luiz Couto, Flávio Dino, Alceni Guerra,

Flávio Bezerra, Rômulo Gouveia, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 horas e 8 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

A Sra. Secretária procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como

2ª Secretária, procede à leitura da ata da sessão ante-cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE(Não há expediente a ser lido.)O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se

ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Maurício

Rands, por 1 minuto.O SR. MAURÍCIO RANDS (PT-PE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Faculdade de Direito de Recife, ou Faculdade Tobias Barreto, hoje integrada à Universidade Federal de Pernambuco, completa 180 anos. Poderia ter surgido antes, sob o domínio holandês, como era intenção de Maurício de Nassau. O domínio português, contudo, precisou antes ser vencido, e após 5 anos no trono do Brasil independente, Dom Pedro I cria simultaneamente as faculdades de Direito em Olinda e em São Paulo.

De 1827 para cá, muitos estudantes tiveram a honra de lá estudar. Eu mesmo lá estive, de 1979 a 1982, nessa que é uma das mais antigas e prestigiosas faculdades de Direito do continente americano.

A criação das faculdades em Pernambuco e São Paulo veio da percepção, lentamente maturada, de que a obra da Independência não poderia ser completa-da sem a formação de quadros para o nascente País.

Foi de nossa homenageada, Sras. e Srs. Deputados, que vieram as sementes da Universidade Federal de Pernambuco, e de muitas outras universidades bra-sileiras.

A faculdade foi instalada inicialmente no Mosteiro de São Bento, em Olinda, e tinha apenas 3 professores, todos formados na cidade de Coimbra, em Portugal. A tradição coimbrense, mais humanista do que técnica, fez com que rapidamente Pernambuco passasse a su-prir de bacharéis e intelectuais o país que dava seus primeiros passos em direção à autonomia acadêmica, legislativa e espiritual.

A primeira turma tinha 41 alunos vindos de di-versos Estados brasileiros, mas também de Angola e Portugal. Apenas 2 anos depois, os mais de 160 alunos forçaram a mudança de sede. Em 1852, a Faculdade transfere-se para o antigo Palácio dos Governadores, onde hoje funciona a Câmara Municipal de Olinda. Em 1854, é transferida para Recife, peregrinando por diver-sos prédios até instalar-se, em 1912, num magnífico palácio, hoje parcialmente interditado e à espera de restauração, visto que já não supre as necessidades de espaço e de tecnologia.

Ainda no século XIX, aquela faculdade formou homens como Tobias Barreto, de quem leva o nome, mas também Joaquim Nabuco, Sílvio Romero, Raul Pompéia, Epitácio Pessoa, Graça Aranha e Nilo Pe-çanha. Castro Alves por lá passou, pois a Faculdade, além de centro de formação de advogados e juízes, desde o início firmou-se como centro beletrista, filo-sófico e científico, além de ser também uma espécie de vestíbulo para o Parlamento do Império, e depois da República.

No começo do século XX, até a comemoração de seu primeiro centenário, em 1927, passaram pela Faculdade nomes como João Pessoa, José Américo, Assis Chateaubriand, Barbosa Lima Sobrinho e José Lins do Rego, para citar apenas os mais famosos. De 1927 a 2027, quando comemoraremos seu bicentená-rio, já terão passado e passarão por lá muitos outros brasileiros, famosos ou não, mas também plenamente habilitados a dar o melhor de si para o Brasil.

Nossa homenageada foi o berço do movimento conhecido como “Escola do Recife”, de 1860 a 1880, liderado por Tobias Barreto, que versava sobre temas como filosofia, crítica, poesia, sociologia e folclore,

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além do Direito. Sílvio Romero, Clóvis Bevilacqua, Capistrano de Abreu e Graça Aranha fizeram parte desse movimento e fundaram, entre outras ramos do conhecimento, a sociologia brasileira.

Como já afirmaram antes de mim: a Faculdade de Direito de Recife é a matriz do pensamento políti-co, jurídico e social do Brasil. Dela irradiaram-se pro-fessores e profissionais que levaram suas idéias não apenas para o Nordeste, mas a todo o Brasil. Graças à homenageada, a advocacia brasileira estabeleceu sua autonomia doutrinária e prática.

Desejo que a Faculdade de Direito de Recife, que recebe quase 200 novos alunos por ano, tenha dentro em breve resolvido seus problemas de espaço físico. Não poderíamos ter deixado, Sras. e Srs. Deputados, o Palácio Tobias Barreto chegar ao estado a que che-gou. Há que se restaurar condignamente esse edifício histórico, e suprir a Universidade Federal de Pernam-buco de fundos que permitam a continuidade gloriosa dessa que é uma das mais antigas universidades fora da Europa.

Todos – e aí me manifesto na condição de profes-sor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco – ainda estamos comemorando os 180 anos da criação dos cursos jurídicos e a grande contribuição para as letras jurídicas nacionais que tem sido dada pelas Faculdades de Direito de Pernambuco e São Paulo, que têm mais de 180 anos de história.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Lembro a

V.Exas. que os microfones da tribuna não estão fun-cionando. Os Parlamentares inscritos mesmo para o Grande Expediente deverão falar aos microfones de apartes.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Carlito Merss.

O SR. CARLITO MERSS (PT-SC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Partido dos Trabalhadores deu uma demonstra-ção brilhante de força política, de formulação ideológica e de unidade partidária. A realização do 3º Congres-so Nacional do PT radicaliza as definições do partido sobre a luta socialista, sobre o país que queremos e sobre o atual momento político. O pronunciamento do Presidente Lula abriga toda a diversidade partidária e reafirma nossa disposição de luta para avançarmos cada vez mais o marco da cidadania e da democracia em nosso País. O PT, é preciso reconhecer, em toda a sua história, nestes 27 anos, mais acertou do que errou. Renovamos a cena democrática brasileira ao inaugurar uma alternativa partidária inédita, uma or-ganização de massas, profundamente democrática, representativa da luta de esquerda e dos batalhado-

res da liberdade. Criamo-nos avessos ao coronelismo e à clientela, ao paternalismo e à tutela, ao jogo que privatiza a política nos marcos dos interesses das elites. Fizemos da participação popular e da constru-ção de uma hegemonia ativa os instrumentos para o combate às desigualdades sociais, à sucumbência do Estado e à falência da política como interesse públi-co. Temos apenas 5 anos de governo, sob a lideran-ça do Presidente Lula, e cumprimos nosso programa integralmente, combinando a recuperação do Estado, seu papel planejador e sua eficiência alocativa, com a responsabilidade fiscal, a recuperação econômica, a credibilidade internacional e, o que é mais importante, a produção de políticas públicas que distribuem renda, que promovem a cidadania, que emancipam milhares de brasileiros que foram historicamente excluídos da sociedade. A transferência de renda, a inclusão de po-bres, negros e índios nas universidades, a duplicação das escolas técnicas, a duplicação das verbas para a saúde pública, o Programa Bolsa-Família, o crédito para a agricultura familiar, a reforma agrária de quali-dade, a retomada de obras de saneamento, a geração de empregos, os incentivos para a casa própria, as obras de infra-estrutura e o fim da dívida externa, tudo foi feito com responsabilidade fiscal. E, mesmo assim, já ousamos políticas de desoneração tributária que su-peram 30 bilhões de reais a menos em impostos nos medicamentos, na cesta básica, na construção civil, na indústria de base, nas aplicações financeiras, na exportação, na inclusão digital, no Imposto de Renda da Pessoa Física e na pequena e microempresa, com o Simples Nacional e a Lei Geral. O PT é o partido res-ponsável por esta política econômica e social. Não está sozinho e reconhecemos como ninguém o papel de suas alianças. Quer manter o caminhar dessas vitórias e quer caminhar junto com o povo brasileiro. Parabéns ao PT pela realização vitoriosa do seu 3º Congresso. O PT assume seus erros e reafirma autocriticamente suas responsabilidades. Mas assume também seus acertos, desfralda sua bandeira e, a cada dia que passa, mostra que veio para transformar a vida para melhor. O PT incomoda apenas aqueles que vêem privilégios serem superados por um país muito mais justo e decente.

Passo agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a tratar de outro assunto. Aproveitamos esta oportunidade para, da tribuna da Câmara dos Depu-tados, solicitar a reprodução nos Anais da Casa de ar-tigo do Prof. Ramón García Fernández, da Fundação Getúlio Vargas, sobre a CPMF, publicado no jornal Valor Econômico, edição do dia 3 de setembro de 2007. O professor faz uma análise tranqüila, pertinente e lúcida sobre os prós e os contras da CPMF. Comungo com o

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Sr. Fernández que a CPMF tem caráter regressivo, mas que verdadeiramente vem sendo atacada por setores que são inimigos do seu potencial antievasão, antieli-são e anti-sonegação tributária. Como diz o artigo, o custo da CPMF para uma família de classe média é proporcional ao que ela paga de ICMS de refrigerante, ou 15 reais por mês.

Particularmente, entendo que o melhor perfil tri-butário, escolhido com responsabilidade fiscal e com-promisso com a eficiência das políticas públicas, é re-duzir processualmente a alíquota da CPMF e avançar na desoneração tributária em setores que possam ge-rar emprego e renda. São justamente essas camadas produtivas que mais agressivamente vêm se posicio-namento pelo fim da CPMF, os setores empresariais e comerciais. Repito sempre que é preciso fazer um debate honesto sobre a arrecadação de tributos, sob pena de comprometermos não apenas a capacidade fiscal do Estado, mas sobretudo populações com quem temos históricas dívidas sociais e que são beneficia-das diretamente pela CPMF, que repassa 0,20% para a saúde e 0,10% para a Previdência Social e 0,08% para a erradicação da pobreza. Apenas 20% da CPMF é desvinculada e abastece o caixa único, beneficiando investimentos como os da infra-estrutura. O Governo Federal vem, de fato, arrecadando volumes recordes. Mas isso acontece pela modernização, seriedade e competência do Fisco, já que paralelamente não são criados novos impostos e outros tantos são desone-rados, como ocorreu com a Lei Geral e a cesta da construção civil, por exemplo.

Por isso, deixo para a Casa esse artigo, publicado no jornal Valor Econômico, edição de hoje, e aguarda-mos um debate verdadeiramente responsável quando da discussão da prorrogação desse imposto, já gravado em nossa economia há 11 anos.

Obrigado.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

A POLÊMICA SOBRE A PRORROGAÇÃO DA CPMF

Por Ramón G. Fernández

Nestes dias será votada a prorrogação da CPMF. Uma olhada superficial nos meios de comunicação mostra que essa renovação vem sendo objeto de uma intensa campanha contrária, à qual também se acres-centam correntes na Internet, mostrando a indignação do cidadão comum e não apenas a dos especialistas que têm acesso às colunas dos jornais. Pareceria que brecar a renovação do imposto seria “a virada na luta

contra o peso excessivo do Estado”, “contra a sufocante carga tributária” e outras afirmações nesse sentido.

Existem razões teóricas para criticar a CPMF, como por exemplo sua característica de imposto em cascata (dado que se aplica a qualquer transação, o imposto seria distorcivo), além de que poderia levar a uma “desfinanceirização” (as pessoas fariam transa-ções à vista para não pagar o imposto) etc. Todavia, entendemos que a oposição à CPMF não decorre desses motivos técnicos mais ou menos obscuros, explicando-se muito mais pelos seus méritos do que por seus defeitos.

Vejamos quanto representa a CPMF no bolso de um cidadão de classe média. Para alguém que ganha R$4 mil líquidos, a CPMF representa pouco mais de R$15,00 mensais. Se a família dessa mesma pessoa comprar uma garrafa de refrigerante PET de dois litros (ou duas latinhas) por dia, estará pagando praticamen-te a mesma quantia de ICMS nessa bebida cada mês. Mas por que não recebemos correntes indignadas de nossos amigos, ou porque não lemos na imprensa pro-postas como “Acabemos com o ICMS dos refrigeran-tes”, “Liberdade para nossas refeições” ou “Cansei de ser taxado à mesa”? Esse mesmo raciocínio poderia se aplicar a outros casos: por que não exigir reduções em outras alíquotas do ICMS ou do IPI? Porque não defender uma elevação nos descontos do IR, ou uma redução nas contribuições à Previdência?

Para explicar essa indignação, talvez uma boa dica seja ver como funciona a CPMF. Uma caracterís-tica básica dela é sua universalidade: qualquer usuário do sistema bancário é taxado na mesma proporção, seja empresário, artista, professor, favelado ou ca-melô. Dado que a alíquota é a mesma para qualquer cidadão, talvez o normal seria que os pobres se rebe-lassem, pedindo isenções, ou questionando por que eles têm que pagar a mesma percentagem que os ri-cos quando retiram seu salário do banco. Mas o que temos visto é exatamente o oposto: a classe média e os empresários são os que mais fortemente têm re-clamado do imposto.

Minha interpretação é que exatamente essa uni-versalidade é o motivo da chiadeira contra a CPMF: ninguém pode fugir dela! Não tem jeitinho, nem nota fria, nem fiscal amigo, nem contador esperto que con-siga impedir que as pessoas tenham que pagá-la. Não existe uma tarifa bancária com CPMF e outra sem ela, ao contrário de, por exemplo, a opção que oferecem o médico ou o mecânico de cobrarem um preço pelos seus serviços com nota fiscal ou recibo, e outro sem.

Fazendo uma simplificação, podemos dividir os cidadãos brasileiros em dois grandes grupos: os trouxas que pagam todos seus impostos, e os espertos que

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dão um jeito através da evasão e da elisão impositivas. No primeiro grupo tipicamente estão os assalariados, dos setores privado e público, que não têm como fugir das retenções de seus salários, dos impostos pagos na compra do supermercado etc. No segundo está uma parcela daqueles que podem optar por recolher seus impostos ou não (empresários, autônomos, firmas) e que escolhem o segundo caminho, algo que não está ao alcance do assalariado– claro que há muitíssimos empresários, profissionais etc., que pagam todos seus impostos regularmente, mas não são todos. A CPMF tem esse inegável mérito de atingir por igual espertos e trouxas. Por isso entendemos que especialmente os assalariados de classe média, ao pedirem o fim da CPMF, estão embarcando numa luta cujos maiores beneficiados certamente não seriam eles.

Pode-se afirmar, por outro lado, que a sociedade tem demandado que o setor público mantenha seus programas sociais bem-sucedidos, forneça serviços de educação e saúde de melhor qualidade e retome seus investimentos em infra-estrutura. Para conseguir recur-sos para isso, o governo precisaria ora aumentar sua arrecadação, ora reduzir suas outras despesas. Claro que a qualidade dos gastos públicos pode ser muito melhorada, mas essa mudança necessariamente será lenta, e por isso a população teme que a saída seja um aumento na carga impositiva, e vibra instintivamente ante a possibilidade de eliminar algum imposto. Toda-via, um olhar atento às informações de arrecadação mostra que a receita do governo tem aumentado mês a mês. Esse crescimento, maior que o da economia como um todo, não decorre, porém, do aumento da carga tributária (dado que ela não muda todos os me-ses), mas do aumento da eficiência na arrecadação. Isso mostra que há espaço para viabilizar as exigências da sociedade quanto ao papel do Estado sem alterar o volume dos impostos que se deveria pagar (cujo to-tal sem dúvida é muito alto), mas mexendo no quanto efetivamente se paga, muito abaixo do que se deveria. Dado que a evasão e a elisão fiscais estão muito mais ao alcance dos mais ricos do que dos pobres, que não têm muitos meios de fugir dos seus impostos, aumen-tos na eficiência na arrecadação certamente atingem proporcionalmente mais os setores de maiores recur-sos. Por isso, acreditamos que a luta daqueles que se mostram preocupados com a carga tributária deveria se concentrar em apoiar medidas que aumentem a efi-ciência da arrecadação. Isto representaria maior justi-ça social e permitiria discutir em bases mais realistas qualquer redução da carga tributária.

Recentemente faleceu a empresária Leona Hel-msley, dona de um império imobiliário que incluía entre outras coisas o Empire States. Atribui-se a ela a frase

“Só a plebe paga impostos”, frase mais chocante porque dita num país no qual a eficiência da arrecadação e o castigo pela evasão são bem maiores do que no Bra-sil. Mas a CPMF seria o tipo de imposto do qual nem ela poderia ter fugido! Se estivesse viva e no Brasil, a Sra. Helmsley certamente seria uma forte candidata a entrar na corrente contrária à sua renovação.

Ramón García Fernández é professor da FGV/EESP.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB-AP. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, o Governador do Amapá, Wal-dez Góes, é o campeão do nepotismo no País. Esta é a denúncia do jornalista Ronaldo Brasiliense, publi-cada sexta-feira, dia 31 de agosto, no jornal O Libe-ral, do Estado do Pará, matéria que anexo ao final do pronunciamento.

Sessenta e nove familiares do Governador estão empregados no Governo e levam mais de 2 milhões de reais por ano em salários. O trem da alegria da família Waldez Góes se junta ao desvio de 40 milhões de re-ais da Secretaria de Saúde do Estado para financiar a campanha à reeleição do Governador.

Na Operação Antídoto, a mais recente, 34 pes-soas foram denunciadas à Justiça Federal, inclusive Secretários e ex-Secretários do atual Governo, reve-lando relação promíscua entre público e privado.

Enquanto isso, faltam até seringas e gases nos hospitais e postos de atendimento à saúde.

Sr. Presidente, solicito a transcrição nos Anais da Casa da matéria do jornal O Liberal sobre o tema, intitulada Waldez Góes é campeão do nepotismo, e divulgação deste pronunciamento nos órgãos de co-municação desta Casa.

Muito obrigada.

MATÉRIA A QUE SE REFERE A ORA-DORA

WALDEZ GÓES É CAMPEÃO DO NEPOTISMO

TETAS FARTAS Os 69 familiares do governador, juntos,

ganham mais de R$2 milhões/ano

MACAPÁ (AP) Ronaldo Brasiliense

Há quatro anos e oito meses no poder num dos menores Estados da Federação, o Amapá, o governa-dor Waldez Góes (PDT) é hoje, disparado, o campeão nacional do nepotismo. Juntinhos a Waldez, no poder, estão a mulher, Marília, primos, tios, sobrinhos, cunhados e até a sogra. No total, são 69 familiares do governador

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e da primeira-dama recebendo dos cofres do Estado salários que variam de R$350,00 a R$6.900,00.

Os mais de 60 Góes, somados, ganham mais de R$150 mil por mês ou mais de R$2 milhões anuais dos minguados cofres do Tesouro amapaense, se somar-mos os ganhos referentes a férias e 13º salário.

Marília Góes, a esposa do governador Waldez, foi nomeada pelo maridão para comandar a poderosa Secretária de Estado de Inclusão e Mobilização Social. Num Estado onde quase toda a mídia é mantida sob controle, Marília manda e desmanda.

Outro manda-chuva no governo Waldez Góes é o primo, Alberto Pereira Góes, que dirigia o Gabinete Civil no início do primeiro mandato, mas com o passar do tempo virou Secretário Especial de Governadoria, Coordenação Política e Institucional do Estado e, ainda, a Secretária Especial de Desenvolvimento Econômi-co, como exibe o próprio site do governo amapaense – www.ap.gov.br.

Outro fenômeno do governo Waldez Góes chama-se Jorge Luiz Ricca Grunho, o Joca: saiu de motorista da campanha eleitoral para o comando da Secretaria de Desenvolvimento da Infra-Estrutura. Casado com Luzia Grunho, tia da mulher do governador, Jorge Luiz teve sob sua subordinação as Secretarias de Infra-estrutura (Seinf), de Transportes (Setrap), além de poderosas estatais como a Centrais Elétricas do Amapá (CEA), a Companhia de Água e Esgoto (Caesa), além da Com-panhia de Gás, do Detran e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Amapá. Teve que sair do governo, mas mantém seu poder.

A lista dos parentes do governador Waldez Góes e de sua mulher, Marília (veja nesta página) foi checada nas sucessivas edições do Diário Oficial do Estado do Amapá. A pesquisa no Diário Oficial confirma: não só o contingente de parentes do governador é numeroso e variado: se espalha, como um câncer, por quase todos os setores do governo amapaense.

As primeiras denúncias de nepotismo no gover-no Waldez Góes, por incrível que pareça, partiram de ex-aliados do governador amapaense. Em discurso na Assembléia Legislativa, o deputado Dalto Martins (PMDB) chegou a denunciar que a família de Waldez comandaria 80% dos órgãos do governo do Amapá. Dalto Martins, que fazia parte da base de sustentação do governo, chegou a ter o irmão Rostan Martins no-meado diretor da Imprensa Oficial do Estado e agiu para que o governo de Waldez fechasse um contrato de R$700 mil com a Sociedade Amapaense de Oftal-mologia – onde a mulher de Dalto é vice-presidente -, teve também um imóvel de sua família alugado para a administração estadual, onde funcionou a sede da Promotoria de Defesa do Consumidor (Procon).

Ironia do destino, um dos maiores aliados do go-vernador Waldez Góes é o folclórico senador Gilvan Borges (PMDB) – aquele que anda de sandália de couro no plenário da Câmara Alta -, que ganhou fama nacional como defensor-mor do nepotismo ao justificar porque empregava a mãe e a mulher em seu gabinete no Senado. “Minha mãe me pariu e minha mulher dor-me comigo”, disparou, na maior cara-de-pau.

Até os alimentos para abastecer a residência ofi-cial do governo do Estado são fornecidos por paren-tes, no caso pela empresa Prova Ide Systems Ltda., de propriedade de um filho de criação da sogra do governador Waldez Góes, contratada com dispensa de licitação. Na lista de produtos adquiridos destaca-se o peixe tamuatá, considerado de terceira categoria, comprado a R$3,00 o quilo em qualquer feira de Ma-capá, mas vendido para a residência governamental por R$6,90, superfaturado, portanto.

As nomeações dos parentes do governador Wal-dez e da primeira-dama Marilia Góes podem ser cote-jadas por qualquer pessoa no Diário Oficial do Amapá. Já a lista de compras para a residência oficial pode ser checada no site www.amapa.gov.br/gastos/con-sulta.php.

No Amapá de Waldez Góes é assim: o nepotis-mo e a corrupção ocorrem dentro da mais absoluta transparência.

TODOS OS GÓES NO GOVERNO

1 – Aldicleia Lira Goes 2 – Antonio da Costa Goes 3 – Antonio Goes Parente 4 – Antonio Waldez Goes da Silva 5 – Benedita Elielza Goes de Oliveira 6 – Benedita Goes da Costa 7 – Brenda Kawanna Vale Goes 8 – Carlos Alberto Ferreira Goes 9 – Carmem Fabiola Pimentel Goes 10 – Cleuma da Silva Braga Goes 11 – Deyvide Goes Conrradondade 12 – Edvan Farias Goes 13 – Elck Sampaio Braga da Rosa Goes 14 – Elenilze Goes Juarez 15 – Elicia Baia de Goes 16 – Fabio Silva Goes 17 – Helia de Goes de Pinho 18 – Helionney Goes De Castro 19 – Helisia Costa Goes 20 – Jose Ari Sigueira Goes 21 – Jose Ribamar Goes da Silva 22 – Jose Sidou Goes Miccione 23 – Laercio Mendonca Goes 24 – Leilane de Sousa Goes

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25 – Lindomar Goes Ferreira 26 – Luiz da Conceição Pereira Goes da Costa 27 – Luzete Goes Ferreira 28 – Luzia Alba Lima Goes 29 – Maria Francisca Goes 30 – Maria Goreti Goes da Rocha 31 – Maria Neuci Goes de Lima 32 – Marilia Brito Xavier Goes 33 – Milton da Silva Goes 34 – Nelbilene Goes da Silva 35 – Pequilo Pereira Goes 36 – Rita Edilena da Silva Goes 37– Rosangela Mendonca Goes 38 – Sandro Goes Pinheiro 39 – Valeria de Paula Goes da Trindade 40 – Wellington de Souza Goes 41– Wilmar Celso Goes da Trindade 42 – Adilberto de Souza Goes 43 – Antonio Aristides Pereira Goes 44 – Aristide Goes Miccione 45 – Francisca das Chagas de Goes da Silva 46 – Helionney Goes de Castro 47 – Heliton Gomes Goes 48 – Humberto de Goes Pereira Junior 49 – Jeanjorge Pereira Goes 50 – Keila Goes da Costa 51– Marizete Goes de Magalhães Dos Santos 52– Alberto Pereira Goes 53 – Antonio Roberto de Souza Goes 54 – Bruna Raphaela Goes Costa 55 – Claudio Celio Goes Conrado 56 – Elck Sampaio Braga da R. Goes 57– Elza dos Santos Goes 58 – Evandro Sarges Goes 59 – Gracinete Ferreira Goes 60 – Igor do Rego Goes 61– João Goes da Silva 62 – Karla Marfizia Goes da Costa 63 – Katia Goes Ferreira 64 – Maria Delia de Souza Goes 65 – Maria do Socorro Sandin Goes 66 – Silvia de Nazaré dos Santos Goes 67– Adriano Brito Goes 68 – Bento Goes de Almeida 69 – Luiza Brito Grunho

PRIMO DO GÓES É O CAMPEÃO DE DIÁRIAS E OUTRO DENUNCIA AS MARACUTAIAS

Um primo do governador Waldez Góes (PDT-AP) é o campeão no recebimento de diárias em um único exercício no governo do Amapá. Chama-se Luiz da Conceição Pereira Góes, e é – pasmem – Delegado de polícia. Em um único ano chegou a receber R$88.202,80

em diárias. Ocupa o cargo de secretário-chefe da Casa Civil do governo do primo Waldez. Em 2005, Luiz Góes passou o ano fazendo o curso de general-civil na Es-cola Superior de Guerra (ESG).

A revelação de que Luiz Góes recebeu R$88,2 mil está no site www.transparencia.amapa.net, no Portal da Transparência, onde é possível consultar os gastos públicos do governo do Amapá. Os gastos com diárias para civis e militares nos três primeiros anos do go-verno Waldez, em seu primeiro mandato, chegaram a mais de R$18 milhões. Para os servidores civis foram mais R$15.714.280,05, enquanto para os militares o dispêndio foi de R$2.484.089,10.

DENÚNCIAS

Denúncias de irregularidades nos contratos de alu-guel de caminhões dentro da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca, Floresta e Abastecimento (Seaf) che-garam ao Ministério Público do Estado (MPE) feitas por ninguém menos que o empresário Jorge Rocha Góes, outro primo do governador Waldez Góes (PDT).

Acompanhado do advogado Washington Picanço, Jorge Góes entregou ao promotor do Meio Ambiente e Patrimônio Público, Adauto Barbosa, uma represen-tação criminal denunciando maracutaias que foram cometidas pelo governo Waldez Góes por meio do aluguel dos veículos.

Jorge Góes levou ao MPE farta documentação comprovando a gravidade das denúncias feitas por ele. De acordo com a denúncia, o governo do Amapá contra-tou 63 caminhões de duas cooperativas, mas somente 34 efetivamente prestaram serviços ao governo. Jorge Góes afirma ainda que parentes diretos do governador ganharam sem prestar serviço e que estaria havendo um desconto de R$2,5 mil no pagamento dos poucos caminhoneiros que realmente trabalham. (R. B.)

DECLARAÇÃO FANTASIOSA

Bens declarados de Waldez Góes surpreen-dem

A declaração de bens e rendimentos do gover-nador do Amapá, Waldez Góes, à justiça eleitoral amapaense surpreende. Ao Tribunal Regional Eleito-ral do Amapá, nas eleições de 2006, Góes declarou uma relação de bens que, juntos, totalizavam pífios R$13 mil. A relação inclui uma residência localizada no bairro Buritizal, que parece não condizer com o valor declarado.

Na declaração ao TRE, o imóvel de Waldez Góes aparece no valor de R$3.172,45, metade do valor de um automóvel Saveiro, ano 1996, no valor de R$6,4 mil, que também integra a lista de bens do governa-dor amapaense.

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Além da casa e do carro fazem parte da rela-ção de Waldez uma linha de telefone celular no valor R$353, um terreno urbano no valor de R$1,6 mil, além de duas linhas telefônicas convencionais de R$1,9 mil. Waldez Góes é funcionário público.

Waldez foi assessor do ex-senador e atual depu-tado federal Sebastião – Bala – Rocha (PDT), preso e algemado na Operação Pororoca, da Polícia Federal. Foi, também, assessor do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PDT). (R.B.)

A ORIGEM DE TUDO

Papas criaram nepotismo ajudando sobrinhosO nepotismo vem de longe. Através da lexicogra-

fia descobre-se que a origem etimológica da palavra deriva de nepos, que significa neto, descendente ou sobrinho (Dicionário Latino – Editora Globo), agluti-nando-se como nepotismo (nepote + ismo), que se traduz na ‘atitude de alguns papas que concediam fa-vores particulares a seus sobrinhos...’ (Koogan/Hou-aiss – Enciclopédia).

Tudo teria começado com o papa Alfonso de Borja (em italiano, Borgia), que recebeu o cognome de Calixto III, e exerceu o pontificado em Roma durante três anos, beneficiando seu sobrinho Rodrigo Lançol y Borgia, que, também como seu tio, assumiu o papado, tendo exercido seu poder na Igreja Católica de 11 de agosto de 1492 até 18 de agosto de 1503, sob o título de Alexandre VI, durante onze anos e oito dias.

Rodrigo de Borja teve várias amantes e filhos. Com Vanezza Catanei teve quatro, entre os quais César Borgia (a quem Maquiavel homenageia em O Príncipe), ao qual nomeou cardeal em 1493. Um ano depois de assumir o pontificado tomou uma nova aman-te, Júlia Farnesio, com quem teve mais filhos. Assim, com um grande número de filhos, atribuiu-lhes vários territórios da Igreja.

Seu nepotismo chegou ao paradoxismo quando, mediante bula fechada em 1º de setembro de 1501, concedeu a seu neto com somente dois anos, filho de Lucrécia, o Ducado de Sermaneta, onde se situa a cidade de Albano. Esta é a história de dissolução e corrupção que jaz indelével no conteúdo conceitual que denota a palavra nepotismo. (R. B.)

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB-AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre-sidente, ocupo esta tribuna para registrar a visita do Ministro da Educação, Fernando Haddad, ao meu Es-

tado. S.Exa. ficou 2 dias no Amazonas e discutiu temas relativos aos ensinos superior, tecnológico e básico.

Atividades importantes foram realizadas. Teve iní-cio programa do Governo Estadual para a educação a distância, que vai integrar juventude e professores das comunidades mais distantes do Amazonas. Também foi lançado programa de inclusão digital para os alunos que vivem em localidades longínquas.

Quero, mais uma vez, cumprimentar o Governo do Estado, o Secretário de Estado da Educação, por essa iniciativa. Se a inclusão digital é importante no Brasil, sem dúvida nenhuma, é indispensável na Ama-zônia, sobretudo naquelas localidades de difícil aces-so. Dessa forma a comunidade vai obter informações necessárias para o desenvolvimento, a boa qualidade de vida e o desempenho da cidadania.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao Sr. Deputado Chico D’Ângelo.O SR. CHICO D’ÂNGELO (PT-RJ. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, enquanto vários municípios apresentam problemas na área de saúde, o Rio de Ja-neiro, que tem tido o apoio do Governo Federal, recebe iniciativas muito positivas, fruto dessa boa relação.

O Governador Sérgio Cabral, em pouco tempo de mandato, já inaugurou 23 unidades de urgência, cumprindo sua promessa de campanha. Mas, se não houver também iniciativas do Prefeito César Maia, com a lógica da atenção primária à saúde, de atribuição das Prefeituras – o que não ocorre, pois S.Exa. tem-se omitido nessa questão, naquela Capital -, poderá haver problemas no município. Se não forem criadas as unidades no entorno, com Saúde da Família, poli-clínica, atenção primária da saúde, haverá sobrecarga para os hospitais, inclusive os de urgência, em breve espaço de tempo.

Não adianta o Governo Lula investir, se as Pre-feituras devolverem as unidades federais, como ocor-reu no ano passado, numa demonstração evidente de omissão na área de saúde.

Registro a omissão da Prefeitura do Rio de Ja-neiro e deixo um alerta ao Prefeito para que tome iniciativas em relação a essa área e não coloque a responsabilidade apenas nos ombros dos Governos Federal e Estadual.

Muito obrigado.O SR. VELOSO (PPS-BA. Pronuncia o seguinte

discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a questão ambiental vem sendo alçada a um patamar iné-dito na história da humanidade. As mudanças climáticas globais e suas conseqüências exigem amplo esforço de fortalecimento das estruturas de governo para enfren-tarmos os desafios que nos são apresentados.

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44322 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

A criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em 1989, produziu extraordinário efeito no cenário da ges-tão ambiental pública brasileira. Unificaram-se órgãos e construíram-se políticas ambientais que até então o País não conhecia. Mudanças climáticas, novos mode-los energéticos, extrativismo e desenvolvimento rural sustentável, recursos hídricos e ambiente urbano, bem como cidadania e responsabilidade socioambiental são conceitos que não podem ser discutidos sem se pensar na participação fundamental do IBAMA.

No entanto, recebemos a informação de que o Governo estaria estudando a possibilidade de desativar o Escritório Regional do IBAMA de Ilhéus. Não quero crer que essa notícia seja verídica, pois o escritório é de extrema importância para a maior área rema-nescente de Mata Atlântica, que fica no sul da Bahia. Outros ecossistemas associados, tais como mangue, restinga, apicum, duna e demais formações costeiras, também fazem parte daquela região.

Por serem muito sensíveis à interferência humana, tais ecossistemas necessitam de monitoramento e fisca-lização constantes para sua conservação. Na região ca-caueira do sul da Bahia eles são exercidos há quase 20 anos pelo Escritório Regional do IBAMA de Ilhéus. Essa unidade tem sob sua jurisdição 42 municípios, atendendo uma população de mais de 1,5 milhão de habitantes.

Ressalto ainda que o Escritório Regional do IBA-MA de Ilhéus é o único da Bahia localizado em municí-pio costeiro, enaltecendo sua importância estratégica para o bom ordenamento e gestão pesqueira, com a existência de vários recursos pesqueiros controlados, entre os quais citamos a lagosta, o camarão e o roba-lo, espécies ameaçadas de extinção.

Existem na região 2 unidades de conservação fe-deral (Reserva Biológica de Una e Reserva Extrativista de Canavieiras), 3 unidades de conservação estadual, 5 unidades de conservação municipal e mais de 40 re-servas particulares (RPPNs), legalmente instituídas.

Na fauna, o Escritório vem combatendo de ma-neira rígida o tráfico de espécies ameaçadas de ex-tinção, constantes da lista oficial do IBAMA. Cito, por exemplo: mico-leão de cara dourada, curió da Bahia, jacaré de peito amarelo e jararaca.

Nos últimos 20 anos, o IBAMA de Ilhéus, numa demonstração de gestão ambiental responsável, emitiu, em média, 400 autos de infração administrativos por ano, resultando na apreensão de cerca de 200 metros cúbicos de madeira, soltura de mais de 800 animais silvestres por ano e apreensão de 1,5 toneladas de pescado, além de atuar firmemente na manutenção e recuperação da fauna, da flora e da pesca na região da Mata Atlântica.

Por tudo isso, Sr. Presidente, faço um apelo à Mi-nistra do Meio Ambiente, Sra. Marina Silva, e ao Pre-sidente do IBAMA, Sr. Bazileu Alves Margarido Neto, para que não permitam que tamanha irresponsabilida-de seja concretizada. Espero que o Escritório Regional do IBAMA de Ilhéus continue ativo na defesa do meio ambiente daquela região tão rica ecologicamente.

Tenho certeza de que o bom senso, a sensibilida-de e o espírito público de responsabilidade e compro-metimento que norteiam a Ministra do Meio Ambiente e o Presidente do IBAMA não permitirão esta ação tão desastrosa: a desativação do IBAMA em Ilhéus.

Nós, governantes, temos uma responsabilidade histórica com o futuro deste País, com a preservação de seus recursos naturais e com o desenvolvimento sustentável. Por isso, estarei vigilante, acompanhando o desenrolar dessa questão, certo de que teremos êxito. Em vez de ficarmos preocupados com a desativação dessa unidade, vamos comemorar o fortalecimento do Escritório Regional do IBAMA em Ilhéus, que vem de-senvolvendo um bom trabalho e tem contribuído para o desenvolvimento econômico do sul da Bahia, que está diretamente ligado ao seu imenso patrimônio natural.

Para finalizar, Sr. Presidente, declaro o meu ve-emente repúdio ao relatório do grupo de trabalho es-pecial do IBAMA, instituído pela Portaria nº 84/07 e aprovado pelo Conselho Gestor do órgão, em 13 de abril deste ano, apontando a desativação do Escritório Regional do IBAMA em Ilhéus. Soma-se a essa luta o Subcomitê da Reserva da Biosfera da Mata Atlânti-ca (Sul da Bahia), composto por 20 entidades gover-namentais e não-governamentais, como IESB, OAB, CEPLAC, AMURC, MST, INCRA e outros.

Deixo esta tribuna na esperança de que, no mais breve espaço de tempo possível, esse equívoco com o Escritório do IBAMA em Ilhéus seja desfeito.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Lembro aos

Srs. Deputados que os microfones da tribuna não es-tão funcionando, devido a um acidente. Somente estão funcionando os microfones de aparte. Todos deverão utilizá-los, inclusive os oradores inscritos para o Gran-de Expediente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Zequinha Marinho.

O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco/PMDB-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje pela manhã, na TV Câmara, vi o Depu-tado Laurez Moreira, do PSB do Tocantins, falar sobre o desenvolvimento do seu Estado e a importância da divisão de Goiás. Ao mesmo tempo, S.Exa. fez menção ao futuro Estado do Carajás, que será criado a partir do desmembramento do Pará, na região sudeste.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44323

É importante levarmos em consideração alguns pontos. Quando se fala em redivisão territorial, não se trata de reinventar a roda. Ela já existe e é importante permitir que continue girando. É necessário rever muitas coisas que ocorreram há 400 anos para adaptá-las à realidade e às necessidades deste novo momento. O Pará tem 1 milhão e 248 mil quilômetros quadrados. O desenho geográfico daquele território era adequado para 4 séculos atrás. Com certeza, ele atendeu às ne-cessidades daquele momento. Passaram-se 400 anos. Uma população completamente diferente, com novas demandas, com novos problemas, com necessidades diversas, precisa crescer, melhorar sua qualidade de vida, criar uma infra-estrutura que proporcione o seu desenvolvimento.

Sr. Presidente, há necessidade de se quebrar um velho paradigma que já não atende mais à nossa realidade. Devemos estabelecer um novo paradigma. O Estado do Carajás precisa ser criado.

Não é que não queiramos conviver com nossos irmãos paraenses. Aquela é uma terra de gente de pri-meiríssima qualidade, mas só se desenvolveram Belém e um raio de 250 quilômetros. O restante do Estado, ao longo dos séculos, tem ficado engessado por falta de políticas públicas, principalmente aquelas que propor-cionam a construção de uma infra-estrutura que possa adequar o ambiente ao desenvolvimento.

O modelo de desenho geográfico para o Estado do Pará teve 392 anos para provar que daria certo. Se nesse tempo não pôde corresponder à expecta-tiva, não adianta ficar insistindo nisso, na esperança de que será possível obter resultados sem mexer no desenho territorial.

Esta Casa está abrindo um debate que considero fundamental para que as coisas sejam vistas a partir de um novo olhar.

A Amazônia precisa ser ocupada de direito e de fato, com a presença efetiva do Governo. Reclama-se muito das invasões, das grilagens de terra, dos pro-blemas ambientais, que são inúmeros, da violência, de tudo, mas nunca se coloca o dedo no lugar certo para dizer: esta é a razão dos grandes problemas da Ama-zônia. O grande problema da Amazônia é a ausência clara, límpida do Governo.

Por mais que os Governos queiram, é difícil ocu-par um grande espaço como aquele. E onde não há Governo não há ordem – quando isso ocorre, todo mundo já sabe o resultado.

Sr. Presidente, projeto sobre a criação do Estado do Carajás está pronto para ser votado. Esta Casa pode contribuir muito, colocando-o na pauta neste semestre para que seja discutido.

Não se trata da criação do Estado, ainda. A sua criação só virá depois. É preciso ouvir a população para ver se ela quer ou não a criação desse novo Estado. Esta Casa, que é o pilar da democracia brasileira, não pode negar ao cidadão brasileiro a oportunidade de se manifestar sobre assunto tão importante como esse. Em vez de ficarmos discutindo matérias consideradas água-com-açúcar, devemos debater assuntos que re-almente influenciam a vida dos brasileiros.

O projeto sobre a realização de plebiscito acerca da criação do Estado do Carajás é bom e precisa ser apreciado. Se for aprovado, vamos adiante. Se não for, aguardaremos um outro momento.

Muito obrigado.O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/

PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima quarta-feira, dia 5 de setembro, a Secretaria Nacional de Juventude, do Governo do Presidente Lula, por meio do Secretário Beto Cury, lançará em Brasília a nova versão do PRO-JOVEM. Uma nova estratégia do Governo Federal são os programas voltados para a juventude.

Esse evento, que reforça e reassegura o com-promisso do Governo com as políticas para a juven-tude e o desenvolvimento de ações governamentais voltadas para esse público, também traz em seu bojo o lançamento, pelo Presidente Lula, do decreto presi-dencial que inicia o processo da Conferência Nacional de Juventude.

Nas conferências municipais e estaduais, que serão preparatórias para a Conferência Nacional, tere-mos a oportunidade de debater programas de governo, alternativas e caminhos para construirmos políticas voltadas para os jovens brasileiros, possibilitando a eles desempenhar o papel que lhes cabe no desen-volvimento nacional.

É importante convocarmos os Governadores de Estado, os Prefeitos para que apóiem esse processo e, a partir do Estado organizado, auxiliem uns aos outros na mobilização de organizações da socieda-de que militam no campo da juventude para preparar suas conferências municipais, criando um amplo es-paço para o debate democrático, que produza uma proposta efetivamente representativa dos interesses da Nação.

Lançamos esse apelo aos gestores públicos esta-duais, municipais, ao Executivo e também a esta Casa. Há uma série de matérias relacionadas à questão da juventude para serem colocadas na pauta, especifica-mente a PEC que inclui a juventude como categoria na Constituição, o que nos dará amparo constitucional para discussão do assunto.

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44324 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Trata-se de PEC muito bem relatada pela Depu-tada Alice Portugal. S.Exa. aguarda que ela seja co-locada na pauta. Creio que será consensualmente aprovada por este Plenário.

Temos ainda o Plano Nacional de Juventude, relatado pelo Deputado Reginaldo Lopes. Também aguardamos a sua inclusão na pauta para fazermos um debate mais aprofundado.

Também estamos aguardando – é um compro-misso do Presidente Arlindo Chinaglia – a instalação, ainda esta semana, da Comissão Especial que vai tratar do Estatuto da Juventude. É uma peça de suma impor-tância para termos o arcabouço legal necessário para gerir e orientar as políticas, os programas e as ações de governo voltadas para esse público específico.

Acredito que a Semana da Independência vai se configurar como palco para uma profunda discussão sobre o Brasil de hoje e o do futuro. Não tenho a me-nor dúvida – o Governo Federal tem dado mostras de que também acredita nisso – De que, com uma apos-ta sincera e convincente na população jovem, vamos conseguir colocar o País entre as primeiras nações do mundo, lugar que sempre mereceu ocupar.

Muito obrigado.O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, na semana pas-sada, tivemos uma audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família em que tratamos de tema muito importante e que certamente será alvo de grande debate nesta Casa. Refiro-me ao o PL nº 1.135, de 1991, que trata da descriminalização do aborto. Na oportunidade, fiz o registro de que algumas ONGs, associações e fundações têm levado para as bases dos Deputados informações de apoio a favor ou contra o aborto, sem consultar os próprios Depu-tados. Manifestei-me publicamente de que faço parte de uma frente parlamentar em favor da vida, portanto, contra o aborto.

Vamos trabalhar para que a vida seja priorida-de.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assim como fez meu colega de bancada, Maurício Rands, registro a importância do 180º aniversário de criação dos cursos jurídicos no Brasil. A Faculdade de Direito de Pernambuco foi uma das primeiras institui-ções, inspirada nas idéias libertárias e revolucionárias da Revolução de 1817. Dela participaram figuras nacio-nais de destaque, a exemplo de Castro Alves e Tobias Barreto, um dos primeiros intelectuais brasileiros a falar na palavra “socialismo”, ex-aluno daquela Faculdade de Direito. A Revolução trouxe como resultado impor-

tantíssimos eventos na luta pela independência e con-tra a escravidão. O legado dessa escola faz parte do grande patrimônio cultural do ensino nacional. Nossos parabéns a todos os que fazem a escola de Direito.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, registro nossa satisfação por par-

ticiparmos, amanhã, com o Presidente Lula, em Per-nambuco, do início das obras da Refinaria Abreu e Lima, com a instalação de seu canteiro e o começo da terraplanagem. Até 2010 entrará em funcionamento a refinaria de petróleo, conquista ansiada por todos os pernambucanos – faz parte do projeto de desenvolvi-mento do Governo Lula.

É importante registrar que, depois de mais de 25 anos, será construída uma refinaria de petróleo no Nordeste, que teve recentemente concedidas todas as suas licenças ambientais, obedecendo o rigor da legislação, o que permite que ele se transforme em referência para novos empreendimentos do setor pe-troleiro no Brasil. O Relatório de Impacto Ambiental, provido pelo setor de meio ambiente do Estado, está em observância com a legislação.

Mais uma conquista que pernambucanos e nor-destinos têm a satisfação de expressar ao Governo Lula é a instalação dessa refinaria. Foi uma luta de várias gerações. E só agora, no Governo Lula, com a firme determinação e vontade política do Presidente da República para definir claramente políticas de de-senvolvimento regionais, concretizou-se a implantação da Refinaria Abreu e Lima.

A refinaria tem como patrono um grande coes-taduano que lutou na Venezuela pela independência daquele país e é reconhecido como liderança das mais importantes na história das lutas dos libertadores da América.

Para nós é motivo de grande orgulho participar do início das obras desse projeto da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, grande empreendimento da PETROBRAS, que coloca nossa região na expectativa de crescimento e desenvolvimento da área petroquí-mica e de petróleo e da cadeia produtiva agregada a essa iniciativa.

Por tudo isso, parabenizamos o povo e o Go-verno pernambucano, participante dessa empreitada que, para nós, tem profundo significado na mudança de conceito de desenvolvimento nacional ao compre-ender as desigualdades regionais. A abertura dessa nova frente de crescimento permitirá que a nossa re-gião participe do desenvolvimento nacional de maneira mais justa e integrada.

Queremos um crescimento e um desenvolvimento mais harmônicos entre as regiões, que promova justiça social e ambiental. O empreendimento traz em seu bojo

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44325

grande preocupação com a sustentabilidade, o que para nós representa significativa mudança no conceito de desenvolvimento, que incorpora o crescimento regional com suas preocupações sociais e ambientais.

Estaremos com o Deputado Maurício Rands ama-nhã nesse grande evento para instalação do início das obras de terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, grande conquista dos pernambucanos e do Brasil.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, agradeço a V.Exa. o restabelecimento desta tribuna, que estava momentaneamente sem utilização, à falta de esclarecimento técnico mais aprofundado, o que finalmente ocorreu.

Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores te-lespectadores da TV Câmara, após sucessivos apelos transmitidos desta tribuna, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu-se por editar decreto fixando diretrizes estruturais ao funcionamento da SUDENE, que teve a respectiva lei publicada desde o dia 3 de janeiro do corrente ano.

Decorridos, portanto, 8 meses, veio a lume a in-dispensável exigência, para cuja eficácia foram estabe-lecidos prazos destinados ao preenchimento de cargos e à elaboração do devido regimento interno.

Mesmo com essas diligências legais ainda sen-do cumpridas, não posso deixar de regozijar-me por tal providência ora anunciada, cabendo-me apontar a necessidade de urgenciar-se o atendimento das deter-minações inseridas no referenciado decreto.

Recorde-se de que, se não fora a persistência de tantos Parlamentares nordestinos, talvez ainda tivésse-mos de nos defrontar com novas delongas, além das acima aludidas e constantes do ato oficial publicado no princípio desta semana.

Ninguém desconhece a relevância da mencio-nada entidade na elaboração de um planejamento regional, capaz de direcionar, com precisão, o cresci-mento econômico-social daquela faixa do denominado Polígono das Secas.

Em sintonia com o Banco do Nordeste, opera-cionalizador dos desembolsos da Superintendência, a conexão entre ambos far-se-ia como em períodos anteriores, um dos quais por mim vivenciado ao tem-po em que presidia o estabelecimento de crédito ide-alizado pelo inolvidável Presidente Getúlio Vargas, do qual foi primeiro dirigente o grande baiano, economista Rômulo de Almeida.

Voltará, assim, o Conselho Deliberativo, por inter-médio de seus integrantes, a fixar as normas basilares do órgão ora ressuscitado, com mais força e condição de atender aos nobres objetivos colimados.

No dia 19 de julho, em solenidade na sede do BNB, o Governador Cid Gomes endossou, veemen-temente, o apelo que havia eu formulado, no sentido de reabilitar-se a SUDENE, fazendo-a funcionar sem quaisquer outras procrastinações.

Confia-se, pois, em que, agora, nenhum embargo obstaculize o início de atividades de uma SUDENE for-talecida e prestigiada pelo Poder Executivo e por todos os segmentos da opinião pública brasileira.

É esse o sentimento que domina a bancada nor-destina, inconformada, até aqui, com delonga ener-vante, numa incompreensível subestimação aos an-seios de progresso e bem-estar social dos habitantes do Nordeste.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, era esse o registro que eu desejava fazer, naturalmente me regozijando, como homem do Nordeste, com esse acontecimento que indica a intenção do Governo de fazer funcionar a SUDENE, criada desde o dia 3 de janeiro, mas à espera dos atos que formalizassem seu funcionamento, ou seja, o decreto que cria funções comissionadas e o prazo de 90 dias para elaboração do regimento interno, que norteará a ação do órgão e, sobretudo, do seu Conselho Deliberativo, aquele mes-mo Conselho que em determinado momento foi palco de grandes debates entre Governadores, Ministros, técnicos os mais qualificados, para que se direcionas-sem as políticas públicas do Nordeste com o objetivo de correção das disparidades regionais.

Saúdo, pois, o retorno da SUDENE e faço votos de que sua reimplantação ocorra imediatamente, como todos nós, nordestinos, ardentemente desejamos.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, com muita alegria registro o anúncio do Ministro da Educação, na sexta-feira passada, referen-te à segunda fase de expansão da rede de educação profissional e tecnológica do nosso País. Até 2010, o Brasil ganhará mais 150 novas unidades do CEFET. A previsão para 2008 é de 70 novas escolas; para 2009, de 50; para 2010, de 30.

As cidades selecionadas que receberão os novos CEFETs terão até o dia 31 de dezembro para confir-mar as contrapartidas que apresentaram quando da fase de seleção.

Destaco, Sr. Presidente, que o plano de expansão da rede de educação profissional do Brasil faz parte do Programa de Desenvolvimento da Educação – PDE e demonstra claramente o empenho e o compromisso do Governo do Presidente Lula no que diz respeito ao fortalecimento do setor.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Rio Grande do Norte está em festa. No primeiro mandato

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44326 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

do Presidente Lula, conseguimos 3 escolas, em Ipan-guaçu, em Currais Novos e na Zona Norte. Agora, na segunda fase, o Estado ganhará mais 6 escolas: em 2008, em Pau dos Ferros, Macau e Apodi; em 2009, em João Câmara e Santa Cruz; em 2010, em Caicó.

Destaco ainda que já estão em andamento 2 extensões do CEFET no Rio Grande do Norte: uma na cidade de Parnamirim e outra na cidade de Nova Cruz. Num futuro breve, vão transformar-se em novas unidades do CEFET em nosso Estado.

Sr. Presidente, quero dizer da minha alegria por ter participado de maneira importante da expansão da educação profissional em nosso Estado. Ainda no primeiro mandato, apresentei emenda ao Plano Plu-rianual para levar os CEFETs para o Rio Grande do Norte. Agora, no início do segundo mandato, reapre-sentamos a emenda, que foi acatada.

Ressalto, Sras. e Srs. Deputados, o trabalho da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, mencionando os Profs. Eliezer Pacheco e Ge-túlio Marques, que deram relevante contribuição para esse programa em todo o País, inclusive em nosso Estado.

Por dever de justiça, homenageio o CEFET de Natal, na pessoa do Prof. Francisco Mariz e de todos os integrantes de sua equipe, porque, afinal de contas, foram eles que fizeram todo o trabalho de fundamen-tação para que apresentássemos, ainda no primeiro mandato, a nossa proposta ao Plano Plurianual para levar essas escolas para o Rio Grande do Norte.

Em outras ocasiões eu já disse que, em 100 anos, foram estabelecidas 2 unidades do CEFET no meu Es-tado, uma em Natal e outra em Mossoró. Em menos de 8 anos, Sr. Presidente Luiz Couto, vamos passar de 2 para 11 unidades. É a evolução do saber.

Parabenizo o povo do meu Estado e o das regi-ões que vão receber os CEFETs e, principalmente, a juventude, que espera ansiosamente pela construção e implementação dessas novas unidades, porque ela sabe o que significa ter acesso a uma escola técni-ca, que prepara não só para o vestibular, mas para o mundo do trabalho.

Por fim, Sr. Presidente Luiz Couto, quero tam-bém comemorar com V.Exa. a expansão ocorrida na Paraíba, que vai receber 5 novas escolas. V.Exa. par-ticipou dessa luta.

Aproveito a oportunidade para mandar um abraço muito especial para a região de Curimataú e Picuí. A construção do CEFET de Picuí já entrou na primeira fase e vai atender a Nova Palmeiras, cidade em que nasci. Toda aquela região, conforme a proposta apre-sentada, já foi classificada também para 2008.

O SR. EDIO LOPES (Bloco/PMDB-RR. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, trazemos ao conhecimento da Casa viagem que fizemos na semana passada, a convite da Mari-nha. Fomos à base brasileira na Antártida e pudemos vislumbrar um cenário extraordinário, indescritível até, porque, ao mesmo tempo em que reúne rara beleza, é também extremamente hostil ao homem.

Por questão de justiça, queremos exaltar o ânimo, a competência e até o heroísmo – por que não? – Dos homens da Marinha de Guerra do Brasil que perma-necem numa base, naquele mundo gelado, durante o ano inteiro, ali fazendo tremular o verde-amarelo da nossa Pátria, junto com pesquisadores de diversas universidades nacionais, dando ao País importância singular.

Se o Brasil quer e merece estar entre as principais nações do mundo, é necessário que também partici-pe de projetos dessa envergadura. Na verdade, se a base brasileira ali permanece durante todo o ano, com a presença dos militares da Marinha, é muito mais por heroísmo daquela Força Armada do que pelas condi-ções que são oferecidas a ela.

Vimos ali as necessidades dos militares e pes-quisadores e a precariedade da infra-estrutura que o Brasil garante a eles, haja vista que ali ficam grande parte do ano, estudando a fauna, o meio ambiente, enfim, colocando o País no grande concerto do mun-do científico mundial.

Manifesto o meu orgulho em ver a competência e o heroísmo dos nossos homens da Marinha naquela inóspita região. Mas deixo também o nosso alerta ao Governo brasileiro, em especial ao Congresso Nacio-nal, do qual faço parte, para que possamos, doravante, dar mais atenção a essas pessoas e disponibilizar re-cursos para a infra-estrutura daquela importante base situada no cenário antártico.

Era o que tinha a dizer.O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB-RS.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós, da Frente Parlamentar da Saúde, e os demais Deputados sabemos que o nosso maior te-souro é a vida. Por isso, precisamos ter um SUS com mais recursos e com acesso integral.

Na quinta-feira à tarde, gravei um novo programa pela TV Câmara, mais informal, na frente do Hospital de Base de Brasília. Eu e o repórter entramos também no saguão do hospital e tivemos a oportunidade de conversar com muitos pacientes que lá estavam.

Ouvi cidadãos da Bahia, que viajaram mil quilôme-tros, do interior de Goiás, do Nordeste e do Entorno. Eles vieram buscar atendimento aqui porque nas suas cidades,

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44327

nas suas regiões, nos seus Estados a situação da saúde é muito ruim. Isso sobrecarrega o Hospital de Base.

Perguntei também a 10 senhoras se elas haviam feito exame preventivo de câncer de colo de útero – toda mulher deve fazê-lo 1 vez por ano. Assustei-me com a resposta: das 10, 2 haviam feito. Por isso, morrem mu-lheres com câncer de colo de útero. Perguntei se haviam feito mamografia, exame que diagnostica precocemente o câncer de mama. Três haviam feito o exame.

A situação é um atestado de que até a atenção básica no País vai mal; ou seja, a prevenção vai mal. A crise continua, e o apagão da saúde é uma reali-dade.

Na quinta-feira à noite fomos surpreendidos com uma entrevista do Ministro Guido Mantega, desmentin-do a informação do Palácio do Planalto a respeito do descontingenciamento de 2 bilhões de reais.

Trabalhei na sexta-feira, e outros Deputados tam-bém, e à noite o Ministro Guido Mantega voltou atrás. A nota a respeito do assunto é esclarecedora e foi dis-ponibilizada via computador – não sei se para todos os Deputados, mas tentarei enviá-la a S.Exas.

É importante esclarecer o fato. Segundo a Frente, houve a informação oficial do Palácio do Planalto, na segunda-feira, de que haveria o desbloqueio. O Ministro Walfrido Mares Guia informou que o Presidente Lula autorizou-o na reunião de coordenação, no Palácio do Planalto. Durante a semana, o Ministro Guido Mantega foi, possivelmente, envolvido pelos economistas, que acham que fazer pontes, estradas e aeroportos vale mais, gera mais riqueza do que curar uma mulher com câncer de mama, porque isso não aparece, não é in-vestimento. E esse é o maior investimento. Na sexta-feira à noite S.Exa. voltou atrás.

Conversei com o Ministro José Gomes Temporão, que me tranqüilizou. Informei aos Deputados, na sex-ta-feira, que o dinheiro seria liberado. Espero que isso ocorra hoje ou no máximo amanhã. Esses 2 bilhões de reais não resolvem a crise. Para isso são necessários 8 bilhões de reais, e eles existem. Mas, no momento, são necessários 2 bilhões de reais.

Por isso, a Frente Parlamentar da Saúde aguarda ansiosa a reunião que será realizada hoje no Palácio do Planalto, sob a coordenação do Presidente Lula, com os Ministros de elite, Dilma Rousseff, Luiz Dulci, Guido Mantega, Paulo Bernardo, e o Ministro Tempo-rão, que certamente deve ter sido convocado.

Peço, portanto, que seja comunicada imediata-mente a liberação dos recursos para a saúde, além da contraproposta do Governo para a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, antes da prorroga-ção da CPMF.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta segunda-feira, na condição de Deputado petista, militante do partido e também de delegado, participei do 3º Congresso Nacional do PT, sobre o qual vou ex-por alguns comentários, dirigindo-me especialmente à militância da base e ao País.

Participaram do evento cerca de mil delegados da cidade de São Paulo, além de S.Exa. o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Foram debatidos vários temas, mas o que mais marcou foi a unidade política do Partido dos Trabalhadores. Imaginava-se que seriam pautados temas fora da nossa área de interesse ou que houvesse a radicalização da dispu-ta interna, fazendo com que nossa unidade política, necessária para a coalizão partidária que governa o Brasil e sustenta o Presidente Lula, fosse atingida. Tal coalizão tem permitido ao PT, seu principal protago-nista, alcançar importantes resultados nas diversas áreas de atuação do Governo Federal.

Na ocasião, também foi tratada uma questão conjuntural que alinhou pressupostos fundamentais, para a garantia da unidade da aliança que governa o Brasil, tendo em vista a disputa de 2010.

Ainda que essa disputa não esteja na ordem do dia, o referido congresso citou a necessidade de tra-balharmos para que o PT, como partido forte e hege-mônico, esteja preparado para, em 2010, em aliança com outros partidos da coalizão, apresentar um nome capaz de dar continuidade às transformações do pro-jeto hoje capitaneado pelo Presidente Lula.

Certamente assomarão à tribuna para abordar o mesmo assunto, em outra oportunidade, não só as lideranças do partido, mas particularmente o nosso Líder, para também ressaltar a importância do evento para o País.

Ao concluir, Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, que também participou do congresso, informo a todos que, entre o final de novembro e o início de dezembro, será realizado o maior processo de eleição direta que o PT já conheceu, em que elegeremos o novo Presidente do Par-tido dos Trabalhadores, propiciando ao partido condições indispensáveis para ajudar a coalizão a se fortalecer e a continuar a governar o Brasil, a partir de 2010.

Muito obrigado. O SR. ULDURICO PINTO (Bloco/PMN-BA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a luta pela promoção e proteção dos direitos humanos exige persistência. São muitos os instrumentos e práticas que devemos construir para tornar efetivo o nosso sonho de ver o respeito à dig-nidade humana sendo exercido cotidianamente em sua plenitude.

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44328 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Há 20 anos, venho fazendo esse esforço, soman-do-me ao trabalho de muitos outros sonhadores como eu. Sigo persistindo e celebrando cada passo conquis-tado, como a recente publicação do Decreto nº 6.044, de 2007, que aprova a Política Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.

Em nosso País, infelizmente, há muito trabalho a ser realizado para que se chegue a patamar mais digno de justiça social. A continuidade da tortura em nossas delegacias e presídios, a ação de grupos de extermínio em cidades de todo o País, a impunidade dos grileiros de terra, as cada vez mais audaciosas investidas dos traficantes de droga nas favelas e periferias brasilei-ras contra os moradores desses locais são alguns dos momentos de maior violência para quem trabalha pela prevalência dos direitos humanos.

O mencionado decreto presidencial veio respon-der a essas situações. A Política Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos tem por finali-dade “estabelecer princípios e diretrizes de proteção e assistência à pessoa física ou jurídica, grupo, instituição, organização ou movimento social que promove, protege e defende os direitos humanos, e, em função de sua atuação e atividade nessas circunstâncias, encontra-se em situação de risco ou vulnerabilidade”.

Trata-se de definição apropriada para permitir que os que já trabalham diretamente com a população e instituições e os que desejam fazê-lo saibam que podem obter a proteção do Estado quando os pode-rosos de sempre quiserem fazer calar a voz dos que lutam por justiça.

Certo é que o decreto enfrenta aspectos dos direitos humanos que, na verdade, são indivisíveis e universais. A baixa presença do Estado no cumpri-mento de suas obrigações no que respeita ao direito à saúde, à educação, à moradia, à igualdade racial, ao meio ambiente saudável e outros coloca em outro tipo de situação de risco milhões de brasileiros em todo o País.

Muitos trabalhadores, para manter minimamente alimentada a sua família, submetem-se a jornadas de trabalho desumanas, como o trabalho nos canaviais e nas carvoarias.

Em cada lugar que observamos, percebemos necessidades de avanço em nossas políticas públicas para tornar efetivos os direitos humanos no Brasil. O mencionado decreto constitui ação estatal que era das mais urgentes

Como lembram Beto Guedes e Márcio Borges em uma bela canção:

“Iremos passarMas não podemos nunca esquecerDe mais alguém que vem,Simples e inocentes a nos julgar

Perdidos, as iluminadas crianças,Herdeiras do chão, solo plantado,Não as ruínas de um caos”.

É essencial que a nossa geração deixe como he-rança maior qualidade de vida para o povo brasileiro e efetivo respeito aos direitos humanos, estabelecen-do políticas públicas nas áreas de saúde, educação, moradia, saneamento básico, respeito às diferenças, igualdade de direitos e oportunidades.

O Estado pode atuar para promover o objetivo comum a todos os brasileiros de construir uma Nação mais justa num futuro que chegue brevemente e com a marca da paz.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB-

AM. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, companheiras e companheiros, na semana passada, esteve no Brasil comitiva da Fede-ração Internacional de Futebol (FIFA), particularmente para verificar instalações desportivas e a infra-estrutura das 18 cidades do País que desejam receber jogos da Copa do Mundo de 2014.

A decisão final sobre se o Brasil sediará essa Copa do Mundo deverá ser divulgada no próximo dia 30 de outubro. É bom lembrar que, com a desistência da Colômbia, somos os únicos candidatos.

Como não há dúvida de que a Copa será no País, a nossa bancada já visitou o Ministro do Esporte, Orlando Silva, para que Manaus, no Estado do Amazonas, seja uma das cidades a sediar os jogos da Copa do Mundo. Para tanto, temos feito verdadeiras peregrinações e in-tensa campanha. São 18 cidades candidatas, mas só há 12 vagas. A nosso ver, Manaus, o centro cultural e econômico da Região Norte e da Amazônia brasileira, merece sediar evento esportivo tão importante.

Sr. Presidente, discordo de alguns comentários publicados pela imprensa de que a Copa do Mundo traz muita despesa e pouco ganho econômico para as nações que são sede desse torneio. Cito o exemplo dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Claro que o investimento foi pesado. Entretanto, o investimento não foi apenas em equipamentos esportivos, mas também em infra-estrutura. E mais: o ganho em termos de uni-dade nacional e cultural que se obtém não tem preço. Como vitoriosa foi a organização dos Jogos Pan-Ame-ricanos, será também a da Copa do Mundo.

Aproveito a oportunidade para cumprimentar o Ministro Orlando Silva pela bela gestão à frente do Ministério do Esporte.

Espero em breve voltar a esta tribuna para co-memorar não só a vitória do Brasil, mas também a da cidade de Manaus no que diz respeito a ser sede de tão importante evento.

Obrigada.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44329

O SR. FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, no último final de semana, o Poder Judiciário esteve em alta evidência nos noticiários jornalísticos de todos os meios de comunicação do País, devido à realização de importante julgamento.

Esse foco, essa iluminação da problemática acer-ca do Judiciário é relevante, porque mostra ser ele um poder do Estado, mas, sobretudo, instância de pres-tação de serviços à comunidade. É preciso ter essa compreensão. O serviço prestado ao cidadão deve ter qualidade. E qualidade, Sr. Presidente, transita por te-mas que temos debatido nesta Casa – atinentes, por exemplo, às leis processuais -, mas também pela qua-lificação, pela motivação e pelo aperfeiçoamento dos recursos humanos mobilizados por esse Poder.

Os magistrados têm uma política permanente de valorização, de aperfeiçoamento, de qualificação. É importante que isso se estenda aos servidores do Poder Judiciário, porque de há muito a atividade de julgar deixou de ser solitária. É, em verdade, atividade de equipe. Sua coordenação compete ao magistrado, não há dúvida, mas deve ser integrada por servido-res que contribuam para um serviço de qualidade aos cidadãos.

No meu Estado, o Maranhão, os servidores do Poder Judiciário, liderados pelo seu sindicato, intentam importante luta no sentido de rever o plano de cargos e salários, para que possam, por intermédio desse mecanismo, obter o reconhecimento de importantes reivindicações.

Já avançamos bastante. O Tribunal de Justiça do Maranhão tem muitas vitórias a comemorar com o avan-ço da informatização, a criação de novas comarcas, o concurso público para servidores, o recrutamento de magistrados. Esses fatos contribuem para que o Poder esteja à altura do povo maranhense.

Sr. Presidente, é importante que esse plano dê isonomia aos oficiais de Justiça, uma vez que tanto os da Capital quanto os do interior, materialmente, exe-cutam a mesma função, sem nenhuma distinção. Não há motivo para a discriminação remuneratória que se verifica em nosso Estado. Assim, também em relação às carreiras de nível médio, devem encontrar nesse plano a expressão do seu desejo de prestar um ser-viço de qualidade ao povo do Maranhão, mediante a constituição de um quadro de pessoal que auxilie os magistrados na sua relevantíssima missão de prestar justiça.

Muito obrigado.O SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, servidores e assessores, telespectadores da TV

Câmara, ouvintes da Rádio Câmara e profissionais da imprensa, venho à tribuna para falar das dificuldades enfrentadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

O IBAMA é um dos mais importantes órgãos es-tatais do Brasil. No entanto, faltam-lhe as verbas es-senciais para exercer as suas tarefas, entre elas coibir a pesca predatória e ilegal realizada em todo o litoral do Estado do Ceará por meio de mergulhadores que se utilizam de compressores, colocando suas próprias vidas em risco e também a dos jangadeiros.

Símbolo turístico cearense, parte de nossa cul-tura, os jangadeiros estão sendo ameaçados quando estão no mar pescando lagosta por meio de covos, pois mergulhadores, em lanchas ou outros barcos motoriza-dos, intimidam esses pescadores artesanais para que se retirem da área. Depois invadem o local da pesca e resgatam o que os jangadeiros haviam pescado. Os jangadeiros, esses coitados, não têm nem como pes-car um peixe e levar para casa para comer, pois são seguidos pelos barcos dos “compressorzeiros”, que lhes roubam o produto da pesca. Assim, esses pes-cadores só têm a opção de deixar o alto-mar e ir para suas casas, sem levar ao menos o que comer.

Sr. Presidente, o descaso com relação ao IBAMA no Ceará chega ao ponto de ele não ter verbas suficien-tes para atender questões básicas, como, por exemplo, o pagamento de energia elétrica, combustível e outros custos imprescindíveis ao seu funcionamento.

Ressalto ainda as condições das embarcações utilizadas pelo IBAMA. A maioria encontra-se em es-tado precário ou não apresenta condição de uso, es-tão sem conservação, não oferecem segurança. Além disso, são insuficientes para a fiscalização da pesca predatória no Ceará.

A missão que se atribui ao IBAMA, Sras. e Srs. Parlamentares, é da maior relevância para o Brasil, uma vez que é o órgão responsável pela fiscalização do meio ambiente. Os danos ao meio ambiente são muitos e graves; muitas vezes são irreparáveis.

Assim sendo, é de suma importância a existência do IBAMA para o controle e punição dos infratores, os quais danificam, prejudicam todo o meio ambiente de forma irresponsável e muitas vezes inescrupulosa.

Não fosse o IBAMA, consideravelmente mais gra-ves seriam as conseqüências dos crimes ambientais ocorridos no Brasil, os quais ferem a exuberância da nossa natureza.

Não podemos deixar de mencionar a necessi-dade de preservarmos o meio ambiente, que é um valioso instrumento para incentivar a implementação do turismo sustentável, em especial o ecoturismo. A atividade do turismo tem a capacidade de gerar em-

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44330 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

prego e renda, desde que isso seja feito com respon-sabilidade e de forma sustentável, melhorando, assim, as condições de vida das comunidades e contribuindo para a conscientização da importância de se preservar o meio ambiente.

Reivindico que se destinem recursos ao IBAMA no Ceará, para que seja construída uma sede, que terá a finalidade de coibir a pesca predatória em nos-so Estado.

Estou trabalhando em relação a um projeto que prevê a destinação de 5 barcos-patrulha para o IBAMA no Ceará, para que o órgão não continue nessa situa-ção precária, sem poder fiscalizar, sem desempenhar uma de suas funções.

Abordo agora outro tema, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Outro dia, o Brasil ficou estarrecido com um fato ocorrido na Bahia: um idoso foi agredido na fila de um banco; após levar um soco, caiu e bateu a cabeça no piso da agência bancária. Tamanha foi a violência que, 1 semana após o ocorrido, o idoso veio a óbito.

O fato causou grande repercussão na mídia e deixou a sociedade revoltada com a barbárie ocorri-da naquele Estado. Segundo a imprensa, a agressão aconteceu porque não houve respeito a uma das prer-rogativas que todos os idosos têm, que é o direito de não ter que enfrentar fila.

Pelo fato de ter acontecido em público e de que a imprensa estava por perto naquele momento, o ocorrido ganhou notoriedade. Mas eu pergunto: e os casos de agressões aos idosos que acontecem em locais onde a imprensa não está perto e não há pessoas presen-tes? Como coibir a violência contra o idoso praticada, muitas das vezes, até por alguém da família ou por aqueles que são contratados pelo familiar para cuidar do parente idoso?

É uma pergunta para a qual muitos brasileiros gos-tariam de ter a resposta. Eu, como Deputado Federal, externo o meu repúdio a esse tipo de comportamento criminoso e quero lutar para que haja mais rigor na punição a quem maltrata uma pessoa idosa.

É uma covardia maltratar alguém que, devido ao seu estado físico, não tem nem como se defender.

Peço ao Governo Federal maiores investimentos em programas educacionais e políticas salariais dire-cionados aos profissionais que cuidam dos idosos, funcionários que trabalham em asilos, funcionários dos hospitais geriátricos e enfermeiros particulares, no sentido de capacitar e sensibilizar esses servidores para que haja um tratamento mais humano e respei-toso para com a pessoa idosa.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.

O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para fazer 3 registros.

Primeiramente informo sobre a realização, no último final de semana, do VIII Festival de Música de Anamã. Estivemos presentes, em companhia do Deputado Belarmino Lins, do Prefeito Luiz Guedes, da ex-Prefeita Esmeralda, do Secretário de Finanças Valdemir Câmara e dos Vereadores para prestigiar o evento cultural.

Esse festival de música é realizado há 8 anos em Anamã, com intensa participação dos moradores da cidade e dos municípios circunvizinhos. Ele estimula o gosto pela música. Cumprimento o Prefeito e toda sua equipe pela realização desse evento cultural.

Registro também que, no dia 1º de setembro, comemoraram-se os 20 anos de fundação do jornal Amazonas Em Tempo, matutino criado em 1987 e que tem, ao longo desses anos, prestado relevantes servi-ços à comunicação do Estado do Amazonas.

No dia 1º houve uma espécie de refundação do Amazonas Em Tempo. Ele está agora sob a direção do empresário Otávio Raman e do Sr.. Gutemberg Alen-car. Nova equipe adquiriu o Amazonas Em Tempo, de Marcílio Junqueira e Hermengarda Junqueira, criadores desse jornal, que cumpriram sua missão.

Agora sob o comando do empresário Otávio Ra-man, na comemoração dos 20 anos de fundação desse matutino, houve uma espécie de refundação, com festa, solenidade e lançamento do novo gráfico do jornal, da nova roupagem do Amazonas Em Tempo.

Cumprimento os dirigentes do Amazonas Em Tempo, toda a equipe de redação e os funcionários. Os 3 jornais, Amazonas Em Tempo, A Crítica e Diário do Amazonas, funcionam diariamente no Estado.

Finalmente, Sr. Presidente, registro o encerra-mento, ontem, do 13º Festival de Praia de Boca do Acre. Eu e o Deputado Adjunto Afonso não pudemos comparecer, pois houve um problema com o avião que nos conduziria ao município. Íamos prestigiar o Festival de Praia, que também já é um evento tradicional reali-zado pelo Prefeito Iran Lima, pelo Vice-Prefeito Manoel Barbosa e por toda a equipe da cidade.

Para aquele município se dirige muita gente do Amazonas e de outros Estados, principalmente do Acre, já que Boca do Acre está a 100 quilômetros da Capital, Rio Branco.

Cumprimento toda a população de Boca do Acre por mais essa festa cultural realizada com tanto êxi-to.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ocupamos a tribuna hoje para saudar o Partido dos

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44331

Trabalhadores pela realização do nosso 3º Congres-so, que aconteceu em São Paulo, de 31 de agosto a 2 de setembro, dando uma demonstração de força, coesão e unidade. Queremos saudar os milhares de militantes que ali estiveram presentes, cerca de 3 mil pessoas, quase mil delegados, 115 convidados internacionais, dirigentes partidários e autoridades. Foi uma oportunidade para se constatar como está vivo o sonho petista, a vitalidade da semente plan-tada, do sonho espalhado em milhares de corações e mentes de parte da nação brasileira na sua bela trajetória de 27 anos de lutas e conquistas, de deba-tes acalorados e sonhos transformadores, de utopia vermelho-esperança e garra militante na construção de um mundo melhor, de paz, justiça social, felicida-de, pão, mel, poesia, respeito, democracia, liberdade, igualdade e socialismo.

O 3º Congresso nos ofereceu um rico debate acerca de qual caminho o nosso partido pretende se-guir, tirando posições definitivas do PT sobre temas da realidade brasileira, como a reforma política e a democratização dos meios de comunicação. A unida-de interna foi mantida também nos temas relativos à organização partidária.

Um dos pontos fundamentais de decisão do 3º Congresso foi a antecipação do Processo de Eleição Direta – PED, que ocorrerá nos dias 2 e 16 de de-zembro, em primeiro e segundo turnos, para renovar as direções partidárias em todos os níveis. A plenária decidiu também ontem que os dirigentes eleitos no PED terão mandatos de 2 anos.

Questões como reforma do Estado, a criação de um Código de Ética para estabelecer normas de con-duta interna aos seus milhares de filiados, políticas e ações para as mulheres foram consideradas.

Queremos saudar o Presidente Berzoini e os Presidentes que dirigiram o partido nesses 27 anos. O 3º Congresso Nacional frustrou a oposição e setores da mídia, que apostavam em desagregação. Esse foi o congresso da unidade do PT.

Sr. Presidente Luiz Couto, saudamos V.Exa., bem como o Presidente Arlindo Chinaglia, o Deputado Luiz Sérgio, nosso Líder, toda a bancada federal do Par-tido dos Trabalhadores, os Senadores, os Deputados Estaduais, os Vereadores, os dirigentes partidários, os Governadores, os Prefeitos, todos os mais de mil delegados, os mais de mil simpatizantes, convidados, observadores nacionais e internacionais.

O Plenário do 3º Congresso aprovou por ampla maioria uma resolução sobre finanças, determinando que todos os detentores de cargos eletivos do PT, bem como de cargos de confiança no Legislativo e no Executivo, que não estiverem em dia com as

finanças do partido ficarão impedidos de concorrer às próximas eleições municipais, em 2008.

Os filiados inadimplentes que se incluem nesses casos terão que regularizar a sua situação em um prazo de até 3 meses após serem notificados pela instância partidária. “Quem deve não tem legenda”, declarou o Secretário Nacional de Finanças, Paulo Ferreira, que recebeu o apoio dos delegados.

Também ficou decidido que o Diretório Nacional não terá nenhuma responsabilidade legal sobre as dívi-das contraídas pelos Diretórios Estaduais e Municipais durante as campanhas eleitorais, como tem ocorrido nos últimos anos, principalmente no que diz respeito às eleições de 2004.

No que se refere às finanças partidárias, o 3º Congresso decidiu ainda que, a partir de agora, todos os Parlamentares petistas – Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores – ficarão responsáveis pela arrecadação financeira dos ocupan-tes de cargos de confiança em seus gabinetes que sejam filiados ao PT.

Finalmente, também foi aprovada uma emenda, de autoria de Gilney Amorim, com a concordância da Secretaria Nacional de Finanças, que modifica o sis-tema de contribuição dos Parlamentares ao partido, instituindo uma nova forma de rateio, assim distribuí-do: 1) Deputados Federais e Senadores: 65% para o Diretório Nacional; 20% para o Diretório Estadual de origem e 15% para o Diretório Municipal onde o Par-lamentar é filiado; 2) Deputados Estaduais: 75% para o Diretório Estadual de origem e 25% para o Diretório Municipal onde o Parlamentar é filiado.

Inúmeras resoluções foram aprovadas. Houve um debate saudável em torno do Brasil que queremos e do socialismo petista.

O 3º Congresso contou com a honrosa presença do Presidente Lula, que falou em defesa do PT e do nosso Governo, que está transformando o Brasil, bem como com a de inúmeros Ministros, Parlamentares, militantes dos 4 cantos do Brasil.

Assim, saudamos o Partidos dos Trabalhadores. O 3º Congresso apresenta o nosso rumo, a nossa iden-tidade, o nosso projeto democrático e popular. Viva o Partido dos Trabalhadores!

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, comuni-camos também à Casa que amanhã, dia 4, às 9h, será realizada audiência pública na Comissão de Direitos Humanos – presidida por V.Exa., Deputado Luiz Cou-to – sobre o cerrado e a caatinga, 2 biomas que até hoje não foram regulamentados. Precisamos aprovar a PEC, que tramita no Congresso há 10 anos, agora considerando o cerrado. Então, amanhã, dia 4, às 9h,

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44332 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

no Plenário 3, estaremos reunidos para discutir estra-tégias para aprovar a lei do cerrado e da caatinga.

No dia 12, será realizado um grande café da ma-nhã, no restaurante do 10º andar, organizado pela Fren-te Ambientalista, presidida pelo Deputado Sarney Filho. Os Deputados Fernando Gabeira, Rodrigo Rollemberg, Paulo Teixeira, Leonardo Monteiro, Fernando Ferro, Joseph Bandeira e Jusmari Oliveira assinam conosco o requerimento para realização dessa audiência.

Por fim, Sr. Presidente, registramos que, a partir de amanhã, estaremos realizando um plebiscito so-bre a questão da Vale do Rio Doce. Trata-se de um esforço de militantes do Partido dos Trabalhadores, de representantes da Igreja Católica, do CONIC, dos movimentos populares, da Central Única dos Trabalha-dores, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enfim, de todos, para avaliarmos essa questão que está sub judice. O Judiciário brasileiro deve deci-dir. Vivemos numa democracia. A Justiça tem de dizer se a privatização foi legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional, haja vista que essa empresa foi ven-dida por um valor ínfimo.

Nós militantes do PT, dos movimentos sociais queremos a realização desse plebiscito. Que todos ouçamos a voz do povo sobre questão tão importante para o desenvolvimento nacional!

Muito obrigado. O SR. ANTÔNIO ROBERTO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ANTÔNIO ROBERTO (PV-MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uso a palavra neste instante para lamentar terrível acidente ocorrido na BR-381, no Vale do Aço, na última sexta-feira, em que morreram Almir de Souza Muniz, Prefeito de Resplendor, o Vereador Edson Miranda Alves Campos, ambos do meu parti-do, o Partido Verde, e também o motorista Jorge Luís Gonçalves.

Sr. Presidente, mando para toda a população de Resplendor o meu abraço pesaroso, por termos perdido pessoas tão importantes para a cidade e que deixaram um legado de muito trabalho e dinamismo.

Aos familiares do nosso querido Prefeito Almir de Souza, do Vereador Edson Miranda e do motorista Jorge Luís, as minhas condolências.

Sabe-se que a dor é grande, mas estamos juntos neste triste momento para a cidade de Resplendor.

O SR. MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MOREIRA MENDES (PPS-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como o ilustre Deputado que me antecedeu, ocupo a tribuna para também noticiar um falecimento. Em Rondônia, deixou-nos pessoa que in-discutivelmente fez parte da história recente do Estado, desde a criação dessa unidade federativa. Refiro-me ao Sr. Jonathas Hugo Parra Motta, Conselheiro do Tri-bunal de Contas do Estado.

Eu, com o coração muito apertado, quero dizer que perdi um grande e fraterno amigo, por quem eu tinha o maior respeito e consideração. Ele foi fundador da Ordem dos Advogados do Brasil. Como pioneiros chegamos a Porto Velho. Infelizmente, não pude estar ao seu lado nos últimos minutos, porque circunstâncias me impediram de ir a Porto Velho e acompanhar os seus últimos momentos entre nós. No entanto, regis-tro, de coração, a saudade que o amigo, conselheiro brilhante, ex-Procurador da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia, vai deixar.

A sua ex-esposa, Alcina, minha amiga, à filha de coração, Cynthia, e aos filhos, Hugo Jonathas e Daniel, as nossas mais sinceras condolências. Digo isso tam-bém em nome de todo o povo de Rondônia.

Não sei se o Regimento Interno da Casa permite isto, mas, se possível, requeiro, em nome da bancada do meu Estado, à Mesa da Câmara dos Deputados que apresente à família enlutada mensagem de con-dolências.

Que o nosso companheiro Jonathas Hugo Par-ra Motta fique na paz de Deus! Certamente ele terá sempre o reconhecimento e o carinho de todo o povo de Rondônia, pelos relevantes trabalhos que prestou ao nosso Estado.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado, V.Exa. será atendido.

Como Presidente dos trabalhos neste instante, associo-me a V.Exa. no envio de condolências aos familiares e a todos os que gozavam da amizade da-quele Procurador.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Augusto Carvalho.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as considerações erguidas sobre o setor público da Nação são sempre as mais derrisórias. São o gigantismo deformador, a burocracia sem criatividade, o nepotismo, os “trens da alegria”, e por aí vai.

Poucas vezes se quer parar para meditar quanto ao que, de fato, ocorre. Até porque, numa primeira aná-lise, fica difícil deixar de aceitar essas tantas críticas negativas. Mas creio que é preciso parar para pensar sobre a questão com um pouco mais de vagar.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44333

Basta verificar que o Palácio do Planalto, por exemplo, dispõe de quase 25 mil cargos comissionados para preencher da forma que bem quiser e entender, para que se chegue a examinar a questão sob um de seus aspectos mais constrangedores. Essas nomea-ções, tirante o nepotismo, estão eivadas de um parti-darismo tupiniquim inteiramente desprovido de preo-cupações quanto à capacidade profissional de cada indicado, já que, mais que isso, ou seja, mais que o atendimento ao público, o que interessa é o pagamento dos dízimos a cada organização partidária, seja nos municípios, seja nos Estados, seja na área federal.

Mas isso não engloba toda a questão. O próprio montante – 25 mil cargos em comissão – já assusta, porque ainda teríamos de acrescentar os comissio-nados em cada Governo Estadual, em cada Governo Municipal.

Sucede que, ainda outro dia, lendo o discurso de posse do economista Marcio Pochmann na Presi-dência do IPEA, o importante Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, nós nos deparamos com uma audaciosa expressão, digamos assim. Disse S.Sa. que o Estado brasileiro é débil e, por isso mesmo, o País não está preparado para promover seu próprio desenvolvimento.

Chegamos a uma exata análise do problema. Os números referentes aos servidores públicos, diante do que ocorre no resto do mundo, comprovam a afirmação do economista. Nos Estados Unidos, esses servido-res representam 18% da população economicamente ativa, percentual que sobe para 25% na maioria dos países europeus. No Brasil, temos apenas 8% desse total, com a observação necessária de que essa fra-ção, em 1987, chegava a 12%.

Mas o problema não se resume a uma simples quantificação. Necessitamos – aliás, o País necessi-ta, para poder promover seu próprio desenvolvimento – De uma categoria funcional de nível profissional o mais elevado, permanecendo em sua carreira por anos seguidos, sem depender, essencialmente, desse ou daquele ocupante casual de qualquer Ministério, im-pondo decisões que nada têm a ver com o interesse do Brasil, mas, sim, com os interesses daqueles gru-pamentos políticos que os transformaram em Ministros e ali garantem sua permanência.

Esse é que é o Estado débil a que se referiu Mar-cio Pochmann: um agrupamento de paus-mandados, sem personalidade própria, preocupados em cuidar dos negócios de seus protetores – negócios que, ao que temos visto, quase nunca coincidem com os inte-resses da Nação brasileira.

Quando o Brasil deu aquele salto em direção a uma industrialização intensa e extensa, que o fez aban-

donar a condição de país meramente agrícola para se tornar uma das 10 maiores economias mundiais, pre-cisou contar – isso é inegável – com a atuação de seu setor público administrativo. E conseguiu o que queria. Num repente, no entanto, os olhos gananciosos des-ses políticos de fancaria se voltaram para o setor pú-blico, gerando um assalto sem bandeiras, de indizível valor, tão depreciativo quanto edaz. Deu no que deu: o País, há pelo menos 2 décadas, não cresce mais, patinando em índices mesquinhos, o que nos coloca na rabeira daqueles países que, como o nosso, se di-zem emergentes.

Grato pela atenção.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se

ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Cleber Ver-

de.O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, telespectadores da TV Câmara, ouvintes da Rá-dio Câmara, utilizo este período no Grande Expediente de hoje para tratar de assunto da maior relevância, o Direito Previdenciário, principalmente porque ele está afeto a todos nós brasileiros que, direta ou indireta-mente, contribuem com a Previdência Social.

Acompanhei a reforma da Previdência no Gover-no de Fernando Henrique Cardoso, que, entre outras questões, trouxe a limitação da idade para aposen-tadoria, sendo 48 anos para as mulheres e 53 anos para os homens, além de um pedágio, ou seja, um acréscimo ao tempo de serviço restante para que o trabalhador tenha direito à aposentadoria proporcio-nal ou à integral.

No primeiro Governo do Presidente Lula, hou-ve nova reforma da Previdência, na qual os servido-res públicos foram os mais atingidos, pois o limite de idade para a aposentadoria foi acrescido em 7 anos – no caso da mulher, 55 anos, no do homem, 60 anos de idade -, além de novo pedágio, um acréscimo ao tempo de contribuição restante para que se alcance a aposentadoria proporcional ou a integral.

O mais difícil, Sr. Presidente, foi a criação de um dispositivo para taxação dos inativos, descontos dos benefícios para aposentadorias e pensões. Esse dis-positivo é ainda discutido e criticado por organismos internacionais, principalmente porque alterou cláusu-la pétrea da Constituição, a Carta Magna, no que diz respeito ao art. 60, § 4º, inciso IV, os direitos e garan-tias individuais. O art. 5º, inciso XXXVI, preconiza que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

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Portanto, entendemos que neste momento é preci-so darmos as mãos para juntos defendermos os direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não há nada mais relevante para a vida social do que a forma-ção do sentimento de justiça, como dizia o jurista Rui Barbosa. E é nesse sentido que venho apresentando proposições, com a finalidade de corrigir as distorções da lei e contribuir para a efetivação e a garantia de direitos dos trabalhadores. Todos nós Parlamentares devemos participar, a exemplo do nobre Deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo, do nobre Senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP, que cumprimento na pessoa do Sr. Benedito, dos dignos representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados e Pensionistas, instrumento político que tenho a honra de presidir nesta Casa.

Com muito prazer, ouço o aparte do nobre Depu-tado Átila Lins.

O Sr. Átila Lins – Agradeço ao ilustre Deputado Cleber Verde a oportunidade de fazer este aparte. An-tecipei um pouco a minha fala porque queria apartear V.Exa., Deputado, exatamente neste momento em que V.Exa. fala sobre as mudanças que se processaram no Governo Fernando Henrique Cardoso e no Governo do Presidente Lula em relação aos aposentados e também sobre a cobrança de contribuição dos inativos, tema que foi amplamente debatido, chegou a ir ao Supremo Tribunal Federal, para que essa Corte deliberasse so-bre a questão. No entanto, até hoje temos uma dúvida terrível. V.Exa. se referiu à questão do direito adquirido. O contribuinte paga a vida inteira o INSS ou sua contri-buição a um órgão de previdência estadual; quando se aposenta, terá de continuar pagando? Presume-se que o indivíduo pagou durante todo o período de trabalho para usufruir desse benefício quando fosse para a ina-tividade. Parabenizo V.Exa. pelo seu pronunciamento. Infelizmente, mesmo com todas as alterações na Pre-vidência brasileira, o déficit previdenciário aumenta a cada ano. Por isso, elogio a postura do Presidente Lula, que se tem negado a debater uma nova reforma da Previdência Social. Essas reformas têm sido realizadas no afã de reduzir e conter o déficit da Previdência, que se tem alongado consideravelmente. A cada projeto, a cada reforma aprovada por esta Casa, o déficit continua crescendo. Quero destacar aqui o espírito do Governo do Presidente Lula, que nesta gestão se tem recusado a tratar de reforma previdenciária, pois entende que de-vemos buscar outras alternativas para reduzir o déficit, sendo a principal delas a diminuição da sonegação. É o que poderia ser feito de forma rigorosa, para o País arrecadar mais e diminuir o déficit da Previdência So-

cial. Cumprimento V.Exa. pelo tema que traz a debate. Estamos todos no mesmo barco, lutando para melhorar a qualidade de vida do nosso povo. Muito obrigado.

O SR. CLEBER VERDE – Obrigado, Deputado Átila Lins.

Sr. Presidente, pela primeira vez na história o déficit previdenciário teve uma queda considerável registrada pelo Governo.

Fico extremamente feliz em ver presidindo os trabalhos da Casa o nobre Deputado Flávio Dino, do Estado do Maranhão.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados e Pensio-nistas discutiu temas importantes, a exemplo da au-diência pública requerida por mim, na Comissão de Seguridade Social e Família, quanto à aplicação dos índices de correção das aposentadorias e pensões de quem ganha acima do mínimo, o que culminou com a proposta de emenda constitucional referente à indexa-ção dos benefícios ao salário mínimo, alterando o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988.

Milhares de casos foram evidenciados. Por exem-plo, um trabalhador, ao se aposentar, recebe o equi-valente a 7 salários mínimos, mas, com o passar do tempo, percebe apenas 4 salários mínimos. Esse é um exemplo, entre milhares de casos, para ilustrar essa defasagem, essa ausência de correção que prejudica aposentados e pensionistas. Notadamente, esses ín-dices aplicados diferenciados têm diminuído o poder de compra de nossos aposentados.

Acompanhamos, posteriormente a essa audiência pública, toda essa discussão em nossa Comissão, bem como a Confederação Brasileira de Aposentados e Pen-sionistas – COBAP, que entregou mais de 1 milhão de assinaturas à Presidência do Senado Federal, com vistas a pedir celeridade para a aprovação do PLS nº 58, de autoria do nobre Senador Paulo Paim, que trata especi-ficamente da correção de aposentadorias e pensões.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite, nobre Deputado Cleber Verde, uma brevíssima inter-venção?

O SR. CLEBER VERDE – Com o maior prazer.O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. mencionou,

nessa mesma tribuna em que pontifica na tarde de hoje, a figura do Senador Paulo Paim. Diria a V.Exa., Deputado, que foram muitas as vezes em que dialo-guei com S.Exa. sobre esse tema. E hoje, num progra-ma de televisão, eu vi a euforia dos aposentados por lhes ter sido antecipada a metade do décimo terceiro salário. Então, V.Exa. tem uma idéia da expectativa dos aposentados em ver essa situação solucionada no Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muito obrigado.

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O SR. CLEBER VERDE – Muito obrigado pelo aparte, nobre Deputado Mauro Benevides.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é preci-so tratar os diferentes como diferentes. Com base nos princípios específicos da Seguridade Social – solida-riedade social, universalidade da cobertura e do aten-dimento, uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, seletividade e distributividade na prestação de benefícios e servi-ços -, protocolei mais de 40 proposições, que estão em tramitação em Comissões desta Casa.

Destaco o Projeto de Lei nº 990, de 2007, que prorroga o prazo previsto no art. 143 da Lei nº 8.213, de 24 de junho de 1991, que é a Lei de Benefícios da Previdência Social, garantindo aos nossos trabalhado-res rurais a prerrogativa apenas da comprovação da atividade rural, facultando sua contribuição até 25 de julho de 2008. Pretendo, com esse projeto de lei, que esse prazo seja prorrogado até 25 de julho de 2023.

Assim, Sr. Presidente, o Governo terá 15 anos para discutir a efetividade de suas contribuições ao INSS e, nesse período, implementar ações capazes de atender à subsistência de lavradores e pescado-res, além de proporcionar sua prosperidade, com vis-tas a exigir sua participação na condição de segurado obrigatório.

Para tanto, aprovamos na Comissão de Segurida-de Social e Família requerimento propondo audiência pública com participação do Governo e das entidades sindicais ligadas ao tema, no intento de consolidar-mos nossas propostas de apoio aos nossos ruríco-las, aos lavradores e pescadores que tanto precisam da garantia desse mecanismo de aposentadoria sem contribuição.

O Maranhão precisa disso. O Maranhão, Esta-do eminentemente rural, precisa manter a condição de nossos lavradores e pescadores, garantindo-lhes aposentadoria sem a efetiva contribuição – no caso da mulher, 55 anos, no do homem, 60 anos -, apenas com a comprovação da atividade.

O que então queremos com esse projeto? Pror-rogar até 2023 o prazo relacionado a esses direitos, a esses benefícios dos trabalhadores. Como propôs o Governo, o prazo expira em julho de 2008.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, para garan-tir a trabalhadores que exercem atividades insalubres, penosas e danosas à saúde física ou que colocam em risco suas vidas no ambiente de trabalho, apresentei algumas proposições.

O PLP nº 99, de 2007, cria a aposentadoria es-pecial para os trabalhadores que exercem suas ati-vidades em empresas de produção e distribuição de energia elétrica.

O PLP nº 100, de 2007, estabelece aposenta-doria especial para os trabalhadores de transportes metroviários.

O PLP nº 101, de 2007, cria aposentadoria es-pecial para os trabalhadores que exercem atividades em empresas de produção e distribuição de gás por meio de tubulações.

O PLP nº 102, de 2007, estabelece aposentado-ria especial para os trabalhadores que exercem suas atividades em empresas de extração de petróleo e gás natural.

O PLP nº 103, de 2007, cria aposentadoria es-pecial para os trabalhadores que exercem atividades nas empresas de extração e beneficiamento de car-vão mineral.

O PLP nº 54, de 2007, assegura a concessão de aposentadoria especial, após 25 anos de contribuição, aos motoristas de táxi, ônibus, caminhão e máquinas pesadas ou similares.

Em todos esses casos, Sr. Presidente, verifica-se a exposição a agentes físicos, químicos ou biológicos em níveis acima da tolerância de nocividade à saúde ou à integridade física. É preciso efetiva participação das empresas em que forem exercidas tais atividades. Nesse sentido, protocolei o PL nº 1.922, de 2007, que acrescenta o § 9º ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, obrigando as empresas a fornecer em 30 dias o formulário do Perfil Profissional Previdenci-ário – PPP devidamente preenchido, observando-se a exposição aos agentes agressivos citados.

Sr. Presidente, não se pode deixar de considerar a marca indelével de evolução que este Governo trouxe, principalmente após se ouvir do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, durante a audiência pú-blica realizada na Comissão de Seguridade Social e Família, que presidi, a menção a dados extremamen-te relevantes sobre a diminuição da desigualdade de renda em nosso País, como efeito das ações sociais voltadas para a parcela mais pobre do País.

O Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741, de 1º de outu-bro de 2003 -, em conjunto com a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, tem garantido renda mínima aos nos-sos deficientes físicos e idosos a partir de 65 anos.

Entendendo ser preciso avançar mais nesses programas, com vistas a ampliar seus efeitos positi-vos, apresentei o PL nº 918, de 2007, que permite o acúmulo do beneficio assistencial com o beneficio de pensão por morte de até 1 salário mínimo.

Apresentei também o PL nº 434, de 2007, que aumenta de um quarto do salário mínimo para 1 salário mínimo a renda per capita familiar para a concessão do Benefício de Prestação Continuada e benefícios even-

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tuais. Esse limite acaba sendo excludente, pois deixa de fora milhares de cidadãos, idosos e deficientes. Se, numa família de 4 pessoas, apenas 1 trabalhar e outra for idosa ou deficiente, esse idoso ou deficiente deixa de ter direito ao benefício.

O PL nº 682, de 2007, estende o pagamento de gratificação natalina, o décimo terceiro salário, ao ido-so e ao portador de deficiência que receba o Beneficio de Prestação Continuada.

O PL nº 1.866, de 2007, permite ao beneficiário desse amparo assistencial o saque de seus recursos acumulados no fundo de participação PIS/PASEP e no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, instrumento esse que infelizmente hoje não é conce-dido ao beneficiário desse programa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, funcionários desta Casa, telespectadores da TV Câmara, ouvintes da Rádio Câmara, dirijo-me agora àquela que mais trabalha, a dona de casa, que labuta diariamente, vive para o lar e sua família, trabalha de manhã, de tarde, de noite e até de madrugada, e não tem a oportunidade de efetivar suas contribuições previdenciárias, ficando à margem do direito, ou depende apenas da renda familiar para pagá-las. Infelizmente, apesar do esforço do Governo de reduzir a alíquota de 20% para 11% do salário mínimo, milhares de mulheres donas de casa ainda se encontram desamparadas pelo sistema previdenciário.

Foi pensando nas donas de casa que protocolei o Projeto de Lei nº 1.904, de 2007, que altera dispositivo da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, diminuindo em 5 anos o acesso ao direito do benefício assistencial. Assim, poderão especialmente as mulheres a partir de 60 anos de idade efetivar seu direito ao amparo men-sal de 1 salário mínimo. Essa redução para 5 anos vai permitir que as donas de casa do nosso País tenham acesso ao benefício apelidado de aposentadoria para a dona de casa.

Entendo que é importante e possível essa al-teração, principalmente porque o próprio Ministro da Previdência disse que os benefícios assistenciais e os benefícios rurais não fazem parte do déficit. Isso com certeza nos vai ajudar a cobrir o pagamento desse benefício às donas de casa brasileiras.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não pode-ria deixar de falar do meu amado Estado, o Maranhão, o Maranhão de Gonçalves Dias, o Maranhão de João do Vale, o Maranhão de Humberto de Campos, que diz que o homem que não pugna por seus direitos não é digno de tê-los, e, por que não dizer, o Maranhão de Simão Estácio da Silveira, primeiro Presidente do Se-nado da Câmara de São Luís, minha Capital e Capital do Maranhão, município que, no dia 8 de setembro, completará 395 anos.

Meus parabéns antecipados, meu carinho e meus agradecimentos à cidade de São Luís, que me deu 40 mil votos nas últimas eleições para Deputado Fe-deral.

Por volta de 1619, Simão Estácio da Silveira es-creveu Relação Sumária das Cousas do Maranhão, onde descrevia as terras brasileiras, dizendo que nun-ca tinha visto florestas tão exuberantes, fauna e flora incomparáveis, tão belo litoral e lindas cachoeiras. Afir-mou que o Brasil era o melhor lugar do mundo e que o Maranhão era o melhor local do Brasil.

A propósito, Sr. Presidente, é com esse sentimen-to externado por Simão Estácio da Silveira que estou nesta Casa trabalhando para beneficiar os trabalha-dores e aposentados brasileiros.

Sras. e Srs. Deputados, Simão Estácio da Sil-veira não conheceu o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, eleito a mais bela maravilha natural do Brasil. Com a eleição, o Parque disputará o título das Sete Maravilhas Naturais do Mundo, em concurso que está sendo promovido pelo mesmo grupo suíço que organizou a eleição das Sete Novas Maravilhas do Mundo.

Aproveito esta oportunidade para pedir ao povo brasileiro que vote pelo site www.natural7wonders.com, a fim de que o Parque Nacional dos Lençóis Ma-ranhenses seja eleito como uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo.

Agradeço a V.Exa., Sr. Presidente, aos presentes, aos telespectadores da TV Câmara, aos ouvintes da Rádio Câmara, aos assessores do meu gabinete, aos meus familiares e, acima de tudo, a Deus.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Dino) – Esta Mesa se associa à homenagem que V.Exa. faz ao aniversário da cidade de São Luís e cumprimenta V.Exa. pelo pronun-ciamento sobre a relevante questão previdenciária.

Durante o discurso do Sr. Cleber Verde, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Flávio Dino, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Dino) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Marcio Junqueira, para uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, o que nos traz aqui hoje é a necessidade de dizer ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desta tribuna da Câma-ra dos Deputados, que ele não é o dono da ética. Mais uma vez, demonstra a falta de sintonia que tem inclusive com sua base aliada, pois, quando diz que ninguém tem mais ética e moral do que o PT, ele se esquece de que tem o apoio de parti-

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dos como o PCdoB, o PTB, o PMDB, o PP. E até aponta os partidos da base como se não tivessem ética e moral.

Quero dizer ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nesta lista que tenho aqui – não vou fazer a leitura por questão de justiça e de respeito ao contri-buinte, ao eleitor, que, com certeza, não paga nossos salários para aqui nos afirmarmos como os melhores – não consta o nome de nenhum Deputado do DEM. Os Democratas não estão nesta lista de indiciados, de denunciados, que foi acatada pelo Supremo Tribu-nal Federal.

Portanto, é importante que o Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva entenda que não é por meio de auto-afirmação, mas, sim, de ações que se demonstra ética. E ética tem a ver com respeito. Respeite a demo-cracia. Não seja demagogo. Não fale uma coisa e aja de outra forma. Não diga que acredita na democracia quando não respeita as Oposições.

É engraçado o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizer no Rio de janeiro àqueles jovens que eles não têm consciência política. Eu fiz parte dos movi-mentos Viração e LIBELU. Como posso ouvir isso? Quer dizer que, quando ele protestava, fazia barreiras, questionava, naquela época, os jovens não tinham consciência política?

Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não seja leviano. Consciência política todos nós temos. E aque-les jovens do Rio de Janeiro também a têm. Não é por não concordarem com o seu ponto de vista que eles não têm consciência política. Eles têm consciência política, sim. Quem não tem consciência política, Sr. Presidente, são as autoridades que, a seu bel-prazer, desmontam estruturas, como assistimos, na semana passada, no caso da questão da ABIN.

Aproveito a oportunidade para registrar nosso re-púdio à intervenção brutal por parte da Polícia Federal na ABIN, que se está tornando – não se iludam – uma guarda pretoriana. Hoje, vemos a Polícia Federal e a ABIN se tornarem uma só. Isso é preocupante. Há ne-cessidade de nos contrapormos, sim.

Quero parabenizar o Sr. Márcio Buzanelli, que, na direção da ABIN, prestou um grande serviço a esta Nação. De maneira verdadeira levava as informações ao Palácio do Planalto. Talvez seja este o motivo de sua demissão sumária: a clareza, a honestidade, a maneira verdadeira de prestar as informações da Agência Bra-sileira de Inteligência, o que era a sua obrigação. Esse papel ele realizava com grande maestria e presteza.

Dizer-se dono da ética e da moral, volto a repe-tir, é leviano. Nós os Democratas temos em nossos quadros grandes Parlamentares, somos um grande partido que mesmo hoje, longe do poder, continua

mantendo sua posição em defesa do povo brasileiro. A Oposição continuará aqui. Hoje, é feita por nós, mas amanhã, quem sabe – vivemos numa democracia -, ela poderá voltar a ser exercida pelos partidos de es-querda. Portanto, dizer-se dono da ética e da moral é uma atitude não condizente com a do mandatário deste País, que diz preservar a democracia. A democracia é feita com as oposições também. Democracia é feita com aqueles que não concordam, que denunciam, que criticam. Eu tenho muito cuidado com aqueles amigos que batem nas minhas costas. Com esses, eu tenho muito cuidado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Flávio Dino) – Concedo

a palavra à Deputada Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, Presidenta da Comissão da Amazônia desta Casa.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB-AM. Sem revisão da oradora.) – E integrante da bancada a que pertence V.Exa., nobre Deputado Flávio Dino.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o as-sunto que me traz à tribuna no dia de hoje, mais uma vez, diz respeito a questões relativas à Amazônia – e não só porque estou momentaneamente presidindo a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, mas porque entendo ser esse o tema que deve pautar o mandato de cada um de nós que representamos aquela região.

Afinal de contas, a Amazônia ocupa a maior parte do território brasileiro. É a região mais rica, senão do Brasil, do planeta, do ponto de vista de suas riquezas naturais e de seu potencial, seja mineral, seja hídrico. No entanto, é também ainda uma das regiões menos desenvolvidas deste País, o que reflete diretamente na qualidade de vida da população.

Ainda ostentamos os piores índices de desenvol-vimento humano, e as cidades com os maiores níveis de analfabetismo estão localizadas em nossa região.

Por isso, Sr. Presidente, esse é o assunto que novamente me traz à tribuna.

Quero aqui resgatar um pouco do tratamento que a região vem recebendo do Presidente Lula, que, desde a sua primeira campanha, em 1989, até a que o levou à Presidência da República, em 2002, sempre falou com muita ênfase da necessidade e da urgência que o Brasil tinha em dispor de política que visasse ao combate às desigualdades regionais.

Vivemos num país profundamente marcado por desigualdades sociais e regionais. Assim como muitos, temos a preocupação de promover melhor distribuição de renda e devemos ter o intuito de construir um País mais igual, mais equilibrado. Não pode uma região ser a detentora de quase 50% do Produto Interno Bruto,

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enquanto outras, com muito potencial, não chegam sequer a representar 10% da economia nacional.

Pois bem. Após longa fase de preparação, no dia 9 de maio de 2003, na cidade de Rio Branco, Capi-tal do Acre, o Presidente Lula, numa reunião com 11 Ministros e os Governadores Jorge Viana, do Acre, Eduardo Braga, do Amazonas, Valdez Góes, do Ama-pá, Flamarion Portela, de Roraima, e Ivo Cassol, de Rondônia, além de representantes dos Governos dos demais Estados, lançou as bases para um programa de desenvolvimento da Amazônia. Na oportunidade, S.Exa. designou um grupo de trabalho destinado a elaborar, em 3 meses, o referido programa, priorizan-do áreas como preservação ambiental, infra-estrutura, energia, transporte e desenvolvimento econômico e social como um todo.

Nesse evento tão representativo e de grande respaldo político, disse o Presidente Lula que chegava ao fim a era em que o desenvolvimento nacional era pensado com base na tecnocracia e na burocracia de Brasília. Afirmou S.Exa. que esse planejamento pas-saria a ser realizado a partir das regiões.

O Presidente Lula, então, discutiu o assunto com os Governadores e com vários Ministros de Estado, para, em conjunto, lançar as bases do Plano Ama-zônia Sustentável – PAS, uma parceria do Governo Federal com os 9 Estados da Amazônia brasileira. Repito: o plano lançado pelo Presidente Lula contou com a participação de Ministros, como a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o Ministro da Integra-ção Nacional, à época, Ciro Gomes. Esse plano, que foi amplamente debatido, não nasceu, como disse o Presidente Lula, nos gabinetes palacianos, mas dessa discussão que envolveu as mais diferentes esferas de poder e a sociedade civil organizada.

Assim, em junho de 2003, foi criada a Comissão Interministerial do PAS, coordenada pelo Ministério da Integração Nacional, e foram realizadas consultas públicas nas 9 Capitais da Região Norte, o que culmi-nou com a elaboração do primeiro documento com as diretrizes para o desenvolvimento regional.

Em 2006, novas consultas públicas foram realiza-das em toda a região, sendo que os resultados ainda estão em processo de sistematização.

Em linhas gerais, o programa surge para dar maior interatividade e sinergia entre os diferentes níveis de poder e a sociedade como um todo, com políticas vol-tadas para o desenvolvimento regional e integração às demais regiões do País. Sua estratégia defende a necessidade de ampliar a presença do Estado na região, em todos os níveis, notadamente por meio de ações do Governo Federal.

Levando em conta a política da transversalidade, a Ministra do Meio Ambiente, Senadora Marina Silva, cobrou políticas mais conexas e sem redundância por parte dos agentes do Governo Federal na região, bem como dos Governos Estaduais.

Dessa forma, passou a ser articulada uma plata-forma mais harmônica, hoje expressa no PAS, programa que estabelece as diretrizes para o desenvolvimento de ações coordenadas para a região, após, é claro, completo levantamento das prioridades.

São 5 os principais eixos desse programa:

– produção sustentável com tecnologias avançadas;

– novo padrão de financiamento; – gestão ambiental e ordenamento ter-

ritorial; – inclusão social e cidadania; – infra-estrutura para o desenvolvimen-

to.

O PAS trata da Amazônia como parte especial do território nacional e sugere ações que contemplam a sua rica diversidade natural, étnica e sociocultural. Propõe implementar um novo modelo de desenvolvi-mento para a região, voltado para a redução das de-sigualdades sociais, melhoria da qualidade de vida, geração de emprego e renda, viabilização de ativida-des econômicas dinâmicas e inovadoras e uso sus-tentável dos recursos naturais, com a manutenção do equilíbrio ecológico.

Entretanto, Sr. Presidente, o tempo passou, e, apesar dos grandes avanços verificados na região, principalmente nos anos mais recentes, a Amazônia ainda carece do estabelecimento de medidas centrais, calcadas num conjunto de ações articuladas entre os diferentes setores e níveis de Governo, com priorida-des e metas claramente definidas.

Como forma de trazer o tema para a ordem do dia, assim como para resgatar a importância do PAS, a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de De-senvolvimento Regional, em conjunto com as bancadas dos 9 Estados da região e a Subcomissão da Amazônia do Senado Federal, está organizando o 1º Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional. Objetivamos, com isso, abrir caminhos para estabelecer prioridades e metas, projetos e ações necessárias à implementa-ção do plano de desenvolvimento regional.

Em reunião da Comissão da Amazônia com os coordenadores das bancadas do Estados da região, ficou evidente que esse simpósio priorizará o debate em torno do estabelecimento, no âmbito do PAS, de programas que deverão estar contidos em um PAC amazônico.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44339

Tal debate adquire importância ainda maior devido à análise, pelo Congresso Nacional, do Plano Plurianual – PPA 2008/2011, que deverá ser aprovado até o final des-te ano e do qual, no nosso entendimento, deverá constar os programas e ações prioritárias previstas no PAS.

Este é o momento de ocuparmos maiores espaços na política nacional, é o momento de transformarmos o conjunto de estratégias e orientações estabelecidas no PAS em projetos e ações concretas que deverão estar, inclusive, inseridos no PAC.

A imensa extensão territorial da Amazônia, sua identidade cultural e as ações voltadas para o desenvol-vimento sustentado foram as bases de fundamentação do programa. Afinal, estamos falando sobre região de 5 milhões de quilômetros quadrados, em que vivem mais de 23 milhões de habitantes e que possui nada menos do que um quinto do volume de água doce do planeta.

Das espécies da fauna e flora conhecidas no mundo, 10 milhões estão na Amazônia, o que repre-senta um terço da biodiversidade do planeta. A região é estratégica em âmbito mundial no que diz respeito à água e às trocas de carbono, o que influencia dire-tamente na questão climática, uma das maiores pre-ocupações atuais da humanidade.

São conhecidas as dificuldades de se incorporar a Amazônia à dinâmica de desenvolvimento nacional, ora por culpa do modelo estabelecido, ora pela falta de tecnologia ou capital, ora ainda pela equivocada opção político-territorial.

Por muito tempo, a Amazônia brasileira foi tratada como território homogêneo e sujeito a ações de caráter padronizado. A compreensão de que o território ama-zônico é complexo e multifacetado e que a diversidade regional é, antes de tudo, uma oportunidade nos remete à necessidade de melhor compreendê-la.

O PAS subdivide a Amazônia em 3 macrorre-giões:

1) Arco do Povoamento Adensado, cor-respondente à borda meridional e oriental do sudeste do Acre ao sul do Amapá, incluindo Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e sudeste e nordeste do Pará;

2) Amazônia Central, correspondente ao oeste e norte do Pará, ao norte do Amapá e ao Vale do Rio Madeira, no Amazonas;

3) Amazônia Ocidental, correspondente ao restante do Amazonas acrescido de Rorai-ma e do centro e oeste do Acre.

Essas macrorregiões são ainda divididas em sub-regiões e, para cada uma delas, são sugeridas ações e estabelecidas prioridades adequadas às suas realidades.

O grande desafio do PAS está em garantir o de-senvolvimento sustentável da região com preservação ambiental. Ou seja, será necessário implementar um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia, assegurando maiores atividades econômicas e ino-vadoras que possibilitem a geração de emprego e de renda, o combate às desigualdades e a manutenção do equilíbrio ecológico.

Assim como a região a que se destina, os desafios do PAS são gigantescos. Afinal, busca-se correta polí-tica para região tão grande em extensão (61% do terri-tório nacional), quanto em importância estratégica.

Trata-se de encontrar novas opções para uma economia que representa apenas 6,5% do PIB bra-sileiro e que tem base na pecuária, na extração de madeira e de minérios, na exportação de grãos, nos setores industrial e terciário, com ênfase na Zona Fran-ca de Manaus.

Nossa grande perspectiva é buscar alternativas para diversificar a produção com a incorporação de inovações tecnológicas e agregação de valores para maior inserção no mercado nacional e internacional. Temos a matéria-prima, aliás, a mais vasta biodiver-sidade do planeta.

Para transformar os recursos naturais em produ-tos com alto valor agregado, porém, será necessário investir pesado em pesquisa cientifica e desenvolvi-mento tecnológico. Precisamos, assim, romper imedia-tamente algumas barreiras e concepções equivocadas até então predominantes.

Vejamos alguns indicadores:

– as universidades da região são res-ponsáveis por apenas 2% das vagas no ensi-no superior e, lamentavelmente, contam com somente 2,5% dos doutores do País contra 35% existentes em São Paulo;

– enquanto representamos aproximada-mente 6,5% do PIB nacional, somente 3% dos recursos de ciência e tecnologia são dirigidos para a região;

– em relação aos trabalhos científicos sobre a Amazônia, cerca de 70% são assina-dos por estrangeiros.

O Sr. Átila Lins – Permite-me V.Exa. um aparte, Deputada Vanessa Grazziotin?

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Concedo o aparte ao querido colega Deputado Átila Lins, compe-tente ex-Presidente da Comissão de Amazônia, Inte-gração Nacional e de Desenvolvimento Regional.

O Sr. Átila Lins – Agradeço, nobre Deputada, a concessão do aparte, ao tempo em que a cumprimento pela bela gestão à frente da nossa Comissão, transfor-

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44340 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

mando-a, como eu já havia tentado anteriormente, num grande fórum de debates dos assuntos da Amazônia. Aborda V.Exa. na tarde de hoje tema ligado mais pre-cisamente ao Plano Amazônia Sustentável. Quero aqui fazer breve paralelo. Depois do regime militar, o Presi-dente Lula tem sido o melhor Presidente da República para a nossa região. O que o Amazonas conquistou no regime militar? A Transamazônica, um aeroporto internacional, a BR-319. Depois, houve uma espécie de paralisia no desenvolvimento socioeconômico do Estado. Com o Presidente Lula: gasoduto, prorrogação da Zona Franca, BR-319 priorizada no PAC – com o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, do Ama-zonas, comandando o processo. É preciso ser justo com quem realmente tem se preocupado com a nossa região e, particularmente, com o nosso Estado. V.Exa. faz menção a esse plano de desenvolvimento da Ama-zônia, apresentado em histórica reunião realizada em Rio Branco, Acre, logo no início do Governo do Presi-dente Lula. De lá para cá, tivemos muitos avanços. E, com certeza, muitas conquistas a nossa região ainda terá no atual Governo. Cumprimento V.Exa. por trazer para o Grande Expediente esse debate, pois a nossa região realmente precisa de mais investimentos para alcançar a necessária diminuição da desigualdade re-gional. Muito obrigado pelo aparte.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Muito obriga-da, Deputado Átila Lins, por seu aparte que muito con-tribui para o meu pronunciamento. V.Exa. tem razão: o Presidente Lula não ficou somente nas palavras. S.Exa. partiu para a prática. Sem dúvida alguma, ajudou as Regiões Nordeste e Norte do País, aquelas que hoje recebem os maiores investimentos governamentais. Entretanto, é preciso avançar ainda mais, o que nos permitirá dar um salto de qualidade, porque muitos dos empreendimentos dos programas aplicados na região amazônica eram grandes, mas isolados, sem conexão e sem ter a população como centro de sua preocupação. O Presidente Lula tem ajudado todos os Estados da região, dando-nos a possibilidade de al-cançar o desenvolvimento sustentável que, ao mesmo tempo, será capaz de implementar grandiosos projetos de desenvolvimento – e isso sem descuidar da con-servação da nossa floresta, a maior riqueza, o maior patrimônio do País.

O Sr. Mauro Benevides – Permite-me V.Exa. um aparte, Deputada Vanessa Grazziotin?

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Ouço, com prazer, V.Exa.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputada Va-nessa Grazziotin, V.Exa. praticamente me traz à cola-ção no momento em que alude a situação do Nordeste. O Presidente Lula, que foi meu colega na Assembléia

Nacional Constituinte, identificou-se muito bem com a vontade nacional de corrigir as disparidades regionais. Em relação ao Nordeste, demonstra S.Exa. positiva-mente o seu interesse, sobretudo agora que conseguiu fazer ressurgir a SUDENE que, no Governo Fernando Henrique, juntamente com a SUDAM, havia sido extinta em razão de ilicitudes praticadas em ambos os órgãos. Com um decreto publicado no dia 28 passado, S.Exa. recriou a SUDENE e abriu perspectivas mais auspicio-sas para a região. Portanto, se S.Exa. procura cumprir o plano de atendimento à região amazônica, também começa a demonstrar que, quanto ao Nordeste, de onde é originário, vamos sentir o impulso favorável da sua administração.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Muito obriga-da, Deputado Mauro Benevides. Lembra V.Exa. em boa hora a recriação das antigas SUDAM e SUDENE.

Sem dúvida, são instituições muito importantes que renascem fortalecidas e revigoradas. Ambas dis-põem de conselhos que agora, sim, representam efeti-vamente a sociedade. Cada um deles é presidido pelo próprio Presidente da República e tem a participação dos Governadores da região e de representantes da sociedade. Ou seja, poderemos fazer com que esses órgãos sejam muito mais do que agências fomentadoras e passem a ser agências capazes de planejar e acom-panhar essa política de desenvolvimento regional que tanto nós – nortistas e nordestinos – reclamamos.

Ouço, com prazer, o a S.Exa., parte do nobre Deputado Flávio Dino.

O Sr. Flávio Dino – Sra. Deputada Vanessa Gra-zziotin, faço um breve aparte apenas para registrar a importância do seu pronunciamento, inclusive agora, quando V.Exa. se refere à recriação da SUDAM e da SUDENE e à indispensabilidade do Estado como fator de desenvolvimento e promoção da igualdade regional e social. Durante algum tempo acreditávamos que, com a idéia e a concepção importadas de uma mitologia do Estado mínimo, iríamos desenvolver o nosso País. O discurso de V.Exa. faz lembrar que o mercado, ao contrário disso, concentra e exclui: concentra riquezas e exclui regiões e pessoas. Daí porque nós, filhos da Amazônia e filhos do Nordeste, vemos, nessa quadra do Governo Lula, a presença do Estado como fator de-cisivo para fazer com que a economia dessas regiões cresça a taxas necessárias à superação das graves assimetrias intrafederativas que marcam a vida nacio-nal. Cumprimento V.Exa. com o testemunho de com-batividade, qualidade e referência que é sua atuação parlamentar nesta Casa ao defender a Amazônia e, por essa via, justiça para a Região Norte.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44341

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Muito obri-gada, Deputado Flávio Dino, pelo aparte, que muito contribui com meu pronunciamento.

O Sr. Pedro Wilson – Permite-me um aparte, nobre Deputada?

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Deputado Pedro Wilson, já concedo a palavra a V.Exa. Deixe-me apenas fazer um comentário ao aparte do Deputado Flávio Dino.

Deputado Flávio Dino, posso virar a próxima pá-gina deste pronunciamento, porque V.Exa. falou muito do que eu falaria sobre a política correta e acertada de desenvolvimento regional. Com toda razão, V.Exa. levanta o problema do Estado e a necessidade de sua mão indutora para algumas regiões, em determinados momentos do desenvolvimento.

Além disso, falaria também sobre a necessidade de maior sinergia. O Deputado Pedro Wilson, ex-Prefei-to de Goiânia, deve saber como o País sofre. Primeiro, porque temos poucos recursos; segundo, porque não são utilizados da melhor forma. Não há integração entre as ações dos Governos Federal, Estaduais e Municipais. Muitas vezes, uma questão é desenvolvi-da ao mesmo tempo por diferentes níveis de Governo. Precisamos combater esses males que, infelizmente, ainda marcam a aplicação da política pública, princi-palmente nas regiões mais carentes.

Deputado Flávio Dino, o mercado não pode ser – e não é – regulador de tudo, principalmente nas regiões menos desenvolvidas. Apenas sua presença não induz ao desenvolvimento e pode levar desenvolvimento de maneira equivocada e prejudicial a algumas. Assim é a Amazônia, uma região diferente de qualquer outra do território nacional, extremamente sensível, onde, mais do que nunca, é essencial o desenvolvimento com conservação, sem depreciar o patrimônio natural, sem que o desflorestamento seja sua marca. Infeliz-mente, pela ausência de Estado, as forças de mercado têm sido, em grande parte, responsáveis pelos danos lá ocorridos.

Vamos pegar somente o exemplo – e poderíamos falar a tarde inteira sobre o assunto – Da exploração mineral no Amapá. É grave! Uma grande empresa mi-neradora lá esteve, explorou tudo o que tinha para ser explorado, mandou para fora e deixou um buraco não somente na natureza, mas também um buraco social que até hoje não foi resolvido, deixou graves proble-mas para a sociedade do Estado.

Agradeço a V.Exa. o aparte. Não só na condição de integrante da bancada do meu partido, mas tam-bém de representante do Maranhão, V.Exa. contribui-rá muito com a Comissão e com a coordenação das bancadas dos 9 Estados do Norte. Nessa tarefa está envolvido também o Senado Federal, por intermédio da Subcomissão Permanente da Amazônia.

A Amazônia tem sido foco central de muitos acon-tecimentos importantes. Este ano foi tema da 59ª As-sembléia Anual da SBPC e é tema da Campanha da

Fraternidade. Deve ser também a região pauta da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional. É esse o desafio. E tenho certeza de que chegaremos ao final do ano colhendo frutos, não só porque pode-mos realizar grandes debates, mas também porque podemos influir, convencer o Governo Federal da ne-cessidade de alocar mais recursos e priorizar ainda mais aquela região.

Deputado Pedro Wilson, concedo, enfim, um aparte a V.Exa.

O Sr. Pedro Wilson – Parabéns, Deputada Va-nessa Grazziotin. Quero saudar o ressurgimento da SUDENE e da SUDAM: SUDAM é Amazônia; SUDE-NE é caatinga, é o semi-árido do Nordeste. Quero pe-dir o apoio de V.Exa. e deste Plenário também para a recriação da SUDECO, que representa o cerrado, tão próximo da Amazônia, como a caatinga. São todos biomas que merecem atenção. O desenvolvimento sustentável do Brasil começa pelo Estado, mas a so-ciedade quer participar dele. Parabéns, Deputada Va-nessa Grazziotin, pelo pronunciamento e pelas con-tribuições para a causa.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Muito obri-gada, Deputado Pedro Wilson. Desde já, pode V.Exa. contar com o apoio da Comissão da Amazônia, Inte-gração Nacional e de Desenvolvimento Regional. Es-tamos à disposição de todas as bancadas para, juntos, influenciarmos o Governo a agilizar a recriação tam-bém dessa frente de desenvolvimento do Centro-Oeste fundamental para o Brasil. Estamos à disposição de V.Exa. para essa luta.

Ouço, com prazer, o Deputado Zé Geraldo.O Sr. Zé Geraldo – Deputada Vanessa Grazziotin,

parabéns a V.Exa. por mais uma vez enaltecer nossa Região Norte. O Governo Lula recria a SUDAM no momento em que a Amazônia recebe grandes inves-timentos do PAC. E o Pará é um dos Estados que mais receberá recursos para rodovias, hidrovias, portos e hidrelétricas. Tenho certeza de que esses investimen-tos estão fundamentados num plano de desenvolvi-mento sustentável que não ficará apenas no papel. E o Governo tem demonstrado isso, por exemplo, com o ordenamento fundiário da região oeste do Estado. Na BR-163, a Cuiabá-Santarém, que receberá asfalto, o Governo saiu na frente, coordenando e cuidando para que a grilagem e a depredação ambiental não tomem conta daquela área, como ocorreu em outros locais. V.Exa. está de parabéns por comentar esse novo mo-mento na Amazônia. Nossa preocupação é continuar trabalhando muito para que os benefícios sejam divi-didos com nosso povo. Parabéns, Deputada Vanessa Grazziotin.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Muito obri-gada, Deputado Zé Geraldo. Seu aparte é importante e economiza muito do pronunciamento que preparei. Tudo o que foi dito aqui, principalmente pelos colegas que me apartearam, era exatamente o que objetiva-va falar.

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44342 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Citou V.Exa. a BR-163, o primeiro exemplo da aplicação de projeto previsto no Plano Amazônia Sus-tentável. Esse, como disse, deve ser o espírito para o desenvolvimento da região.

O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Deputada Vanessa Grazziotin, a Presidência não pode ser tão generosa como foi V.Exa. foi com seus colegas.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Sr. Presiden-te, peço mais um minuto para concluir.

Como dizia, as ações dos Parlamentares da re-gião amazônica têm um objetivo concreto: organizar, em novembro, o 1º Simpósio Amazônia e Desenvolvimen-to Nacional, a partir do qual estabeleceremos metas e prioridades para a região dentro do PAS. Precisamos de um plano que trate de geração de energia, inclusão social e infra-estrutura.

Estamos todos envolvidos na elaboração e orga-nização desse evento, que, sem dúvida alguma, trará bons e grandes frutos para todos nós.

Para debater o tema e preparar o simpósio, es-tivemos – 16 Deputados que participam da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, a qual tenho a honra de presidir – em Belém, onde organizamos uma mesa-redonda na 50ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci-ência – SBPC, ocorrida no mês de julho passado.

Ao final do encontro, aprovamos a Carta de Belém, que, entre outros pontos, destaca a necessidade de mul-tiplicar por 10, o número de doutores nas universidades e centros de pesquisa localizados na região; a criação de novas universidades e instituições de pesquisa capazes de enfrentar o desafio de formar recursos humanos em números adequados e desenvolver pesquisas atreladas às prioridades e vocações da região amazônica; a ne-cessidade de ampliação do orçamento de instituições de pesquisa e universidades federais da Amazônia e o aumento das vagas em concursos públicos para pes-quisadores e docentes nas universidades federais e instituições de pesquisa da região. Essas reivindicações têm sido debatidas com a comunidade científica, assim como com os Ministros da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e da Educação, Fernando Haddad.

Durante o simpósio, que acontecerá entre os dias 19 e 23 de novembro, aqui em Brasília e contará com expressiva representação da região, de Governadores e Parlamentares estaduais e municipais a represen-tantes da sociedade civil, vamos focar os debates na produção sustentável com inovação e competitividade. Queremos debater a gestão ambiental, o ordenamen-to territorial, o fortalecimento das ações que visam à inclusão social e à cidadania, a infra-estrutura para o desenvolvimento regional e o estabelecimento de novo padrão de financiamento para a Amazônia.

Estamos em amplo processo de mobilização que envolve muitos agentes políticos da região e, a partir deste mês de setembro, realizaremos as etapas es-taduais, ou seja estaremos em todos os Estados de-batendo o PAS.

Temos a convicção de que faremos um grande evento não só no sentido da participação, mas, sobre-tudo de decisiva contribuição para que o PAS esteja para a região como o PAC está para o País.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigada.

Durante o discurso da Sra. Vanessa Gra-zziotin, o Sr. Flávio Dino, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Alceni Guerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. ZÉ GERALDO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Pela ordem. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o trânsito, principalmente nas grandes cidades brasileiras, está cada dia mais caótico. Carros, motociclistas, ciclistas e pedestres tentam dividir, nem sempre harmoniosamente, os espaços.

Nessa grande desorganização urbana, surgiram como alternativa de trabalho e de transporte as figu-ras do motoboy e do mototaxista. E essas atividades evoluíram significativamente, pois se constituem em meio rápido e barato para o transporte de objetos e de pessoas.

O transporte por meio de motocicletas, por um lado, alivia o volume de tráfego das cidades e, por outro, permite que pessoas de baixa renda possam exercer uma atividade remunerada, tendo em vista o baixo in-vestimento para a aquisição do veículo.

Entretanto, o aumento do número desses profis-sionais em atividade tem provocado alguns problemas, como acidentes que, muitas vezes, levam condutores e pedestres à morte. Muitos desses problemas devem-se, no entanto, à falta de regulamentação do exercício dessas atividades.

De acordo com a Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil, há atualmente 2 milhões de mo-toboys e 800 mil trabalhadores no serviço de mototáxi no País. Os motoboys estão entre os profissionais que apresentam um dos maiores índices de acidentes de trabalho. Segundo estimativas da Federação, só na ci-dade de São Paulo morre 1 motoboy a cada 24 horas durante o expediente.

Nesse sentido, a regulamentação profissional possibilitará a inclusão de milhões de trabalhadores no mercado de trabalho formal, com os direitos e deveres oriundos de uma profissão legalizada. Paralelamente, ao estabelecer condições básicas para o exercício profissional, protegeria os usuários desses serviços da atuação de profissionais irresponsáveis.

No dia 11 de julho passado, foi criada a Frente Parlamentar pela Regulamentação da Profissão de Mo-totaxista e Motoboy, da qual somos o Presidente, com a adesão de mais de 240 Deputados e Senadores.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44343

Sua finalidade é atender aos anseios dos setores organizados da sociedade civil que entendem que a regulamentação da profissão de mototaxista e moto-boy é do interesse de todo o povo brasileiro, pois visa ao exercício dessas atividades em condições mais dignas e seguras.

E essa regulamentação, caros colegas, tornou-se mais urgente a partir da manifestação do Supremo Tri-bunal Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.606-2, que decidiu ser da competência privativa da União legislar sobre trânsito e transporte. Essa decisão prejudicou, em especial, o exercício das atividades de mototaxista em Estados e municípios que já haviam aprovado legislação sobre o assunto.

Nesta Casa, já tramitam algumas proposições que visam a regulamentar essas atividades. Cumpre-nos, agora, sem demora, discutir e aprovar a matéria, pois não restam dúvidas sobre a importância, nos dias atuais, da atividade de mototaxista e de motoboy, que se constitui, inclusive, em um importante instrumento na política de redução do desemprego para milhões de pais e mães de família.

Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao subirmos a esta tribuna para defender a regula-mentação da profissão de mototaxista e motoboy, aproveitamos a oportunidade para informar que, nos dias 18 e 19 de setembro, haverá um grande ato pela regulamentação da profissão. Temos a certeza de que, ao estabelecermos, em norma legal, critérios para a prática dessa profissão, contribuiremos para a inclusão de milhões de profissionais no mercado de trabalho, para a diminuição dos riscos dessas atividades, para a redução do desemprego e, por fim, para proporcio-nar a todos os cidadãos que necessitam dos rápidos serviços desses profissionais uma contraprestação de melhor qualidade.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Dando

prosseguimento ao Grande Expediente, concedemos a palavra ao próximo orador inscrito, Deputado Nilson Mourão.

O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, realizou-se, na semana passada, o 3º Congresso do Partido dos Trabalhadores, no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo, ao qual compareceram 3 mil pessoas, entre 927 delegados, observadores e convidados. Destaco a presença de delegações estran-geiras de 32 países, do nosso continente americano e também da Ásia, da Europa e da África.

Vou nominar os países presentes ao congresso: Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Chile, China, Colômbia, Coréia do Norte, Cuba, El Salvador, Espa-nha, Estados Unidos, França, Galícia, Haiti, Honduras, Itália, Japão, México, Nicarágua, Palestina, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Portugal, República Dominica-na, República Saharaui, Síria, Suécia, Uruguai, Vene-zuela e Vietnã.

Esses países, com quem o PT mantém relações, estavam representados por seus partidos políticos.

Ao mesmo tempo, destaco a participação do Acre. Meu Estado esteve presente com 7 delegados observadores, Deputados Federais e Senadores. O ex-Governador Jorge Viana esteve no encontro como delegado. Um grupo de militantes do PT também es-teve presente.

Sr. Presidente, farei um breve balanço do con-gresso.

Na minha avaliação, ele foi exitoso, vitorioso, com sabor diferente dos anteriores. Os meios de co-municação – rádio, jornal, televisão, a chamada mídia – estavam contra nós. Tinham o claro objetivo de de-sunir o partido, de torná-lo desacreditado, de desmo-ralizá-lo perante a opinião pública. Diria que houve a tentativa de alguns setores de criminalizar o PT, de procurar identificá-lo como uma quadrilha, um bando, uma horda, para que o povo brasileiro se afastasse cada vez mais de nosso partido. Pretendiam intimidar a militância, os organizadores do congresso, para que pudessem apresentar grandes manchetes, dizendo, por exemplo: congresso do PT fracassa. Essa seria a glória para alguns setores. Mas, como se diz no Acre, deram com os burros n’água. Aqueles que torciam para ver um partido desunido se equivocaram. Mais do que nunca, o PT se encontra coeso, unificado.

É verdade que dentro do PT existem posições políticas diferenciadas, divergências. Nunca negamos isso. Mas todos aqueles que estão no partido têm am-pla liberdade para discutir suas opiniões, expor suas posições. Conseguimos nos unir naquilo que é fun-damental.

Sr. Presidente, nesse congresso houve muita conversa, muita articulação, muito debate interno. E o PT saiu coeso, unido, unificado.

Àqueles que gostariam de ver o PT brigando, de ver baixarias, àqueles que queriam ter elementos para criminalizar nosso partido, digo que, ao contrário, ele renovou seu sonho. Nossas esperanças estão cada vez mais consolidadas.

Sr. Presidente, o PT entrou para a história do Brasil não por acaso. Ele não veio para um período passageiro. Surgiu para fazer história, para ficar. O partido faz parte das instituições do nosso País. Diria até que é uma parte essencial. Não queremos ver um país totalitário, mas temos consciência de que somos uma parte importante do Brasil.

Nesse congresso, saímos com nossas esperan-ças renovadas, com nossos sonhos cada vez mais consolidados, com o partido unido para enfrentar as lutas políticas e sociais em nosso País.

Ouço, com prazer, o ilustre Deputado Zé Geral-do, do PT do Pará.

O Sr. Zé Geraldo – Deputado Nilson Mourão, também não poderia deixar de registrar minha ale-gria e satisfação, na qualidade de Presidente do PT no Pará, por ter participado do congresso. Fui como

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44344 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

observador. No Estado do Pará, conseguimos formar uma delegação de 25 delegados tirados do encontro estadual. Em São Paulo, no momento em que o Pre-sidente Lula fazia seu pronunciamento, fiquei racio-cinando: por que o PT é o maior partido deste País? As pesquisas mostram isso. Veja como chegamos em São Paulo para participar do congresso. Primeiro, em todos os municípios onde o PT está organizado hou-ve o congresso municipal. Tiramos os delegados para os congressos estaduais. Nos congressos estaduais, tiramos os delegados para o encontro nacional. Cada delegada e cada delegado que estavam em São Paulo nesse final de semana sabiam muito bem do debate que iria ser travado para organizarmos cada vez me-lhor o partido, para enfrentarmos aqueles que ainda pensam em nos derrotar, que ainda pensam em criar travas para o Governo Lula, inclusive para a implan-tação do PAC. Deputado Nilson Mourão, também saí convencido de que o PT é um partido que cresce cada vez mais, organiza-se, influencia e governa de forma mais pura, mais objetiva, mais concreta, digamos assim. Em todos os municípios e Estados por nós governados, o dinheiro público está sendo aplicado com honestida-de, visando a beneficiar os mais pobres, como diz o Presidente Lula. Portanto, quero parabenizar o nosso partido e V.Exa., que esteve no congresso e procura aproveitar este espaço na tribuna para enaltecer o congresso do PT, que foi, também na minha avaliação, um grande sucesso.

O SR. NILSON MOURÃO – Muito obrigado, ilus-tre Deputado Zé Geraldo.

Concedo um aparte, com o maior prazer, ao Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Nilson Mou-rão, escutei atentamente a intervenção do nobre Depu-tado Zé Geraldo, em que faz exaltação ao congresso há pouco realizado. S.Exa. comete uma pequena falha ao dizer que o PT é o maior partido do País. O último pleito registrou esse fato em relação ao Presidente da República, mas, em termos de estrutura partidária, ine-quivocamente, o PMDB detém a maioria desta Casa e do Senado Federal. Mas não vamos discutir esse aspecto. Apenas permito-me divergir da manifestação do querido colega, Deputado Ricardo Berzoini, quando alvitra como grande alternativa para a realidade brasi-leira a convocação de uma constituinte exclusiva para a reforma política. Diria a V.Exa. que a convocação de uma constituinte implica a anterioridade de ruptura institucional, e nunca mais vamos querer que o Brasil experimente ruptura nas suas instituições democráti-cas, como ocorreu naquele período que antecedeu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte de 1987/1988, da qual me honra ter sido partícipe – mo-desto, é verdade, mas secundando a postura corre-ta do extraordinário brasileiro Ulysses Guimarães. De modo que cumprimento V.Exa. pela exaltação do seu partido. Discretamente, tento fazer o mesmo em relação ao antigo MDB e ao atual PMDB, já que há

quase 40 anos empresto meu modesto concurso a essas instituições, antes no âmbito estadual e agora no âmbito federal.

O SR. NILSON MOURÃO – Deputado Mauro Benevides, sinto-me profundamente honrado com o aparte de V.Exa. Sua experiência política nesta Casa é exemplar. Meu pronunciamento se engrandece com o complemento de V.Exa.

Concedo um aparte ao ilustre Deputado Pedro Wilson, combatente das lutas populares no Estado de Goiás.

O Sr. Pedro Wilson – Sr. Deputado Nilson Mourão, militante dos direitos humanos, da universidade e da igreja, que se fez presente no 3º Congresso do Partido dos Trabalhadores, todo mundo esperava que fôssemos acabar, e nós crescemos cada vez mais. Estamos vindo das bases. E o PT se aliança aos movimentos sociais, à juventude, aos homens e mulheres, aos observado-res e convidados internacionais, enfim, aos mais de mil delegados – como V.Exa. disse no início, 32 dele-gações de todo o mundo, o que significa que há um olhar internacional sobre o Partido dos Trabalhadores. Queremos um Brasil mais justo e mais fraterno, como queria Chico Mendes, grande herói nacional e funda-dor do PT e do Acre, Estado de V.Exa. E mais: lutamos por um socialismo democrático, livre e libertário e por um PT a serviço das mudanças nos Governos Federal, Estaduais e Municipais, nos movimentos sociais, na CUT, na vida dos trabalhadores da cidade e do cam-po. O PT se reafirma como partido democrático, livre, construtor e educador para as transformações que o Brasil requer neste século XXI. Parabéns, Deputado Nilson Mourão, liderança nacional do Partido dos Tra-balhadores! Honra-me muito ouvir V.Exa. nesta tarde, reafirmando os princípios que levaram à construção do PT, a partir de 1980. Muito obrigado.

O SR. NILSON MOURÃO – Obrigado, ilustre Deputado Pedro Wilson. O aparte de V.Exa. é enrique-cedor e complementa meu humilde pronunciamento.

Sr. Presidente, continuo procurando fazer um resumo das principais resoluções tiradas desse con-gresso partidário.

Informo primeiramente que o PT reafirmou seu compromisso de ser um partido de caráter socialista. Ou seja, nós nos posicionamos pela construção de uma sociedade mais humana, fraterna e solidária. Queremos construir um modelo de sociedade alter-nativa à capitalista.

A segunda importante resolução foi o apoio inte-gral ao Governo do Presidente Lula, expressão con-creta e mais densa das nossas lutas. Ao assumir o primeiro posto de mandatário do País, com todas as reformas e transformações que vem realizando na so-ciedade brasileira, S.Exa. expressa, cada vez mais, de modo concreto, os compromissos do nosso partido. A bancada do PT, nesta Casa e no Senado Federal, e o partido como um todo estão unidos com o Presidente da República.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44345

A terceira grande resolução foi a decisão por uma reforma política. O povo deseja uma reforma na estru-tura política, no processo eleitoral brasileiro. Lamenta-velmente, esta Casa não teve condições de realizá-la. O PT, então, oferece ao povo, à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal a possibilidade de discutirmos a realização de uma constituinte exclusivamente com este objetivo: a reforma política.

Fizemos algumas tentativas nesta Casa – todas fracassadas. É preciso reformar nosso sistema.

Considero outra grande resolução a retomada da luta do PT com os movimentos sociais. É verdade que nosso partido, na sua trajetória, nasceu dos mo-vimentos sociais, assumiu novas responsabilidades públicas, políticas, embora um de seus setores, pelas responsabilidades que assumiu, de certo modo, tenha-se distanciado desses movimentos.

Decidimos, agora, que o nosso partido deve reno-var seus compromissos de origem. Por isso, subscreveu a participação no plebiscito para rediscutir a legalida-de do processo de privatização de uma das maiores companhias brasileiras: a Vale do Rio Doce.

Alguns dirão que estamos criando problemas para o Presidente Lula. Não estamos. A privatização da Companhia Vale do Rio Doce permanece até hoje sub judice e precisa ter um desenlace. É o que a so-ciedade brasileira deseja.

Tomamos uma resolução, Sr. Presidente, a res-peito da nossa tática eleitoral para o ano que vem. Pretendemos conquistar novas Prefeituras, manter as que temos, avançar nas conquistas sociais, políticas e econômicas, chegando também ao Poder Executivo. Decidimos dizer ao povo que o PT tem vários nomes para a disputa da Presidência da República.

Há determinados setores interessados em uma intriga entre o Partido dos Trabalhadores e o Presiden-te da República, mas ela não existe. O PT tem bons nomes a oferecer ao povo brasileiro para a disputa da Presidência da República: Aloizio Mercadante; Minis-tra Marta Suplicy; Ministro Tarso Genro; o Presidente desta Casa, Deputado Arlindo Chinaglia. Portanto, o partido entra nesse debate sabendo que conta com vários nomes de candidatos. Isso não é empecilho para discutir nossas alianças com outros partidos, na disputa de 2010.

Finalizo mencionando o ponto alto do nosso con-gresso: a participação do Presidente Lula. S.Exa. fez extraordinário e histórico pronunciamento. Disse, com toda clareza, que os petistas devem andar de cabeça erguida; que temos história; que o PT marcará a his-tória política e social do País; e que viemos para ficar. O Presidente Lula reanimou a militância, os nossos sonhos.

Sr. Presidente, estamos prontos e determina-dos a dar continuidade à nossa luta para transformar o Brasil, construindo uma sociedade mais solidária, mais humana e mais fraterna.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Nilson Mourão, o Sr. Alceni Guerra, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Flávio Bezerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – O próxi-mo orador inscrito é o Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba. S.Exa. dispõe de 20 minutos.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, o 3º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores contou com representação não apenas de delegados como de observadores, convidados. Lá esteve o Presidente Lula, que afirmou que sua história política é inseparável da trajetória do partido, cuja luta sempre continua.

Um segmento da mídia apostava na desunião, nas brigas e disputas no evento, mas o PT mostrou força e unidade. Verificamos que diversos órgãos de imprensa noticiavam, cada um com uma versão, as decisões que o partido tomou.

Com relação à tática eleitoral é muito claro aquilo que o Partido dos Trabalhadores definiu: deve colocar-se como dirigente na condução do processo suces-sório presidencial; preservar a coalizão governamen-tal; aperfeiçoar e ampliar a base de sustentação sem esquecer a intransigente defesa dos seus interesses, dos trabalhadores e dos movimentos sociais que nos sustentam.

E mais: o PT deve organizar um amplo proces-so de debate interno para formular, a partir de nossas experiências no Governo Federal e nos avanços até lá alcançados, um programa para o mandato 2011/2014 e, a partir dele, apresentar uma candidatura petista à sucessão de Lula, capaz de liderar, com outros parti-dos, ampla aliança partidário-social e vencer as elei-ções de 2010.

O PT definiu que mobilizará a sociedade no sen-tido de debater com ela a necessidade de convocar uma assembléia nacional constituinte exclusiva para fazer a reforma política, porque o Congresso Nacional não quis fazê-la. A sociedade vai pressionar, vai-se mobilizar na perspectiva de que haja esta assembléia nacional exclusiva para realizar profunda reforma po-lítica em nosso País.

Além disso, o partido decidiu também a ante-cipação do PED. Ou seja, nós teremos, a partir das decisões tomadas pelo congresso do PT, novas dire-ções, tanto nos Municípios como nos Estados, como também no âmbito federal.

Essa é nossa luta para fazer com que o País tenha cada vez mais desenvolvimento, justiça social, saúde e educação. Nesse sentido, o nosso congresso e o nosso partido saem fortalecidos, e tenho certeza de que demonstraremos, no dia-a-dia, nossa força, que vem da vinculação com os movimentos sociais, com o movimento sindical, com as lutas sociais.

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44346 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

O PT fará não apenas, como alguns dizem, dis-curso ético. A ética tem sido elemento de fundação no PT, e a prova é que vamos ter um código de ética para que os nossos filiados possam a ele se moldar. Trabalharemos para ter não apenas aquilo que muitos dizem, ou seja, ética na política, o que parece ser um discurso. Queremos ter a ética da política. A política não pode ser exercida por quem rouba, por quem desvia dinheiro, por quem está ligado ao crime organizado. A ética não pode estar associada àqueles que enga-nam a população. É preciso ter não apenas a ética na política, mas a ética da política.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite, Deputado Luiz Couto?

O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – V.Exa. tem o aparte.

O Sr. Mauro Benevides – Primeiro, destaco a atuação de V.Exa., que nesta Casa tem sido um Par-lamentar, além dos mais brilhantes, dos mais profi-cientes. Quando V.Exa. vai à tribuna é escutado não apenas por nós, que integramos este Plenário, mas, por força do destaque da TV Câmara, alcança outros segmentos da população brasileira. Há poucos ins-tantes, fazendo exatamente a apologia do acerto das decisões adotadas pelo PT, seu partido, no congres-so em São Paulo, que obteve, inegavelmente, grande repercussão no País, V.Exa. aludiu à tese da consti-tuinte exclusiva para a realização da reforma política. Permito-me, ao aparteá-lo neste instante, dizer que axiomática e doutrinariamente a convocação de uma constituinte implicaria ruptura institucional. Nem o par-tido de V.Exa., nem V.Exa., nem eu, nenhum brasilei-ro deseja ruptura institucional que justifique jurídica e legalmente a convocação de assembléia nacional constituinte. V.Exa. tem sido partícipe desses debates, tem acompanhado todos muito de perto e sabe que tenho sido um pregoeiro constante da reforma política, mas nunca vamos fazê-la se houver algum item que implique reforma constitucional. Se tivermos de fazer a reforma política, vamos fazer por proposta de emenda à Carta Cidadã, de 5 de outubro de 1988, que já tem quase 60 emendas. É apenas a ressalva que me sentia no dever de fazer ao discurso de V.Exa., como sempre brilhante, porque, já destaquei, é daqueles Deputados que mais conseguem, nesta Casa, cumprir seu dever, representando a sua Paraíba e apreciando as questões nacionais de maior relevo. Cumprimento V.Exa. com essa ressalva, até mesmo para que expresse minha convicção jurídica em torno dessa temática.

O SR. LUIZ COUTO – Deputado Mauro Benevi-des, pela proposta do PT, não haverá ruptura, porque o Congresso continuará funcionando nas suas prerro-gativas, e a assembléia será exclusiva para a reforma política. Depois, os Parlamentares que forem eleitos retornarão para suas atividades e o Congresso conti-nuará funcionando.

O que estamos vendo, Deputado, é que o Con-gresso não faz a reforma política porque os partidos não querem perder privilégios. Todos diziam para ti-rar a lista preordenada para se votar a minirreforma. Até hoje não aprovamos nem a lei de fidelidade. O Parlamentar pode ficar 3 anos, no 4º ano ele sai, não perde o mandato e se torna apenas inelegível para a próxima eleição.

Defendo que tenhamos constituintes que não estejam ligados a partidos e que possam ser eleitos para trazer a esta Casa o grande debate sobre uma profunda reforma, não aquele remendo que se queria fazer aqui e não se fez.

Nesse sentido, consideramos fundamental fa-zer isso, sem esquecer que não haverá ruptura, o Congresso continuará a exercer suas prerrogativas e o Parlamentar que for Congressista não poderá ser constituinte. Quem quiser ser Constituinte terá de re-nunciar ao Congresso.

É fundamental a mobilização da sociedade para se fazer uma reforma constituinte. Se o Congresso de-cidir, por pressão popular ou mobilização, que não vai fazê-la, não teremos assembléia constituinte – caso contrário, teremos de fazê-la.

O Sr. Pedro Wilson – Permite V.Exa. um apar-te?

O SR. LUIZ COUTO – Concedo um aparte ao Deputado Pedro Wilson.

O Sr. Pedro Wilson – Parabenizo V.Exa., que traz os ecos do congresso do Partido dos Trabalhadores, por ser o Presidente da nossa Comissão de Direitos Humanos e, também, por termos, nós, lutadores dos di-reitos humanos, obtido a aprovação setorial dos direitos humanos reconstituída no Partido dos Trabalhadores. Homenageio todos os militantes dos direitos humanos no Brasil, e V.Exa., que é da Paraíba e muito nos honra na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. V.Exa. bem disse, precisamos dar exemplo ao Brasil, mesmo com a ressalva do nosso Senador e decano Mauro Benevides, mas não queremos es-trangular a ordem jurídica constitucional brasileira. Queremos uma emenda constitucional por plebiscito, para elaborar uma reforma política para a fidelidade, para o financiamento público, para partidos orgânicos e para uma instituição política que ajude o Brasil a ser mais democrático. Parabéns, Deputado Luiz Couto, cuja presença honra esta Casa, ainda mais como militante do Partido dos Trabalhadores e da luta pelos direitos humanos e de todas as minorias deste País.

O SR. LUIZ COUTO – Concedo um aparte ao Deputado Domingos Dutra.

O Sr. Domingos Dutra – Deputado Luiz Couto, obrigado pelo aparte. Parabenizo-o pelo pronunciamen-to. Peço licença ao Deputado Mauro Benevides para discordar de S.Exa. Acho que é mais que prudente e necessária uma constituinte exclusiva, primeiro pela

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44347

constatação de que nem este Congresso nem outro qualquer fará a reforma política profunda de que o País precisa. É muito difícil o Congresso mexer em regras que levam o temor de prejudicar quem está exercen-do o mandato. Segundo, porque haverá, sim, ruptura. Se quisermos fazer uma reforma política verdadeira e se consideramos que essa é a reforma principal, será preciso romper com esse sistema político caduco que aí está e que não interessa à sociedade, não interessa às instituições. Portanto, haverá, sim, ruptura dentro da legalidade. Não vejo a necessidade de o País ter ebulição para justificar uma constituinte, que, no meu ponto de vista, é necessária. E terceiro ponto: para se fazer uma reforma política profunda, não apenas um arremedo, temos de mexer no Senado. Afinal de con-tas, esse Senado merece existir ou não? Se merece existir, é com suplente de Senador? É com Senador com 8 anos de mandato? Precisamos ampliar a refor-ma política. Vamos unificar ou não as eleições neste País? E só faremos isso se for com constituinte exclu-siva. Vamos unificar os mandatos ou vamos continuar com o mandato de Presidente de 4 anos, de Deputado com 4, Senador com 8? Pela amplitude que se faz ne-cessária, justifica-se, sim, a constituinte exclusiva. Por-tanto, parabenizo V.Exa. e mais uma vez peço licença ao nosso respeitável Deputado Mauro Benevides para discordar de S.Exa. neste momento.

O SR. LUIZ COUTO – Muito obrigado, Deputado Domingos Dutra.

Deputado Zé Geraldo.O Sr. Zé Geraldo – Deputado Luiz Couto, para-

benizo V.Exa. por também ressaltar o êxito do nosso congresso realizado nesse final de semana em São Paulo. Eu não tenho a menor dúvida de que o povo brasileiro, o eleitor brasileiro precisa, conosco, enfren-tar esse debate da reforma política. A falta de uma re-forma política faz com que o nosso partido sofra, faz com que o nosso partido perca, faz com que o nosso partido seja atacado. O julgamento feito pelo Supremo Tribunal Federal na semana passada se refere exata-mente ao tema do financiamento de campanha. E a pergunta é a seguinte: quem vai financiar, no ano que vem, a campanha eleitoral a mais de 5 mil prefeituras neste País? Em alguns municípios, as eleições vão custar milhões. Quem vai financiar, se grande parte não vai ser dinheiro público, como foi nas campanhas que aconteceram neste País até hoje? Então, preci-samos fazer esse debate, porque já tem muita gente preocupada com caixa 2, pensando em fazer caixa 2, porque a campanha do próximo ano vai custar muito dinheiro e, se o financiamento público não for aprovado nesta Câmara, dinheiro público será usado, sim, nas campanhas do ano que vem para pagar programa de televisão, que chega a custar 1 milhão de reais. Em qualquer cidadezinha do País, cobra-se de 100 mil a 200 mil reais para se fazer campanha de candidato na

televisão. Portanto, nosso partido tem de fazer esse debate, e precisamos nos articular com a sociedade civil para votar a reforma política neste País e morali-zar as campanhas políticas.

O SR. LUIZ COUTO – Agradeço ao Deputado Zé Geraldo o aparte.

Sr. Presidente, aproveito para abordar outro tema, o qual solicito a V.Exa. faça o devido registro nos Anais desta Casa. A revista CartaCapital desta semana traz um artigo do jornalista Maurício Dias sobre questão de isonomia, em que ele faz o seguinte questionamento: os grupos que praticaram crimes de caixa 2 no pas-sado também podem ser considerados integrantes de quadrilhas? Essa pergunta merece uma reflexão. O caixa 2 precisa de um basta, e o basta só pode acon-tecer por meio da reforma política com financiamento público de campanha.

Neste tempo que me resta, relato a situação do servidor público Alexandro Batista de Lima, em Ca-bedelo, na Paraíba, que denunciou uma série de irre-gularidades e pediu o impeachment do Prefeito José Régis, e, a partir de então, começou a sofrer ameaças de morte e encontra-se escondido, com medo de sair na rua. Por isso, pedimos ao Secretário de Seguran-ça Pública do Estado, Eitel Santiago, que assegure ao Sr. Alexandro Batista de Lima a devida segurança e proteção, para que tenha o direito de ir e vir sem ser molestado, violentado ou ameaçado.

Outrossim, o Deputado Estadual Rodrigo Soa-res assomou à tribuna da Assembléia Legislativa para chamar a atenção das autoridades policiais para esse caso, pedindo inclusive o apoio da Polícia Federal em defesa de Alexandro. Os argumentos, os indícios e as evidências apresentados no pedido do impeachment são múltiplos.

Finalmente, Sr. Presidente, comento a minha fe-licidade de ver a nossa Paraíba ser contemplada com mais duas escolas técnicas: uma em Princesa Isabel e outra em Picuí, as quais serão implementadas em 2008. Dessa forma, o País terá mais 70 escolas técnicas em 2008. Em 2009, teremos as de Monteiro e Patos; e em 2010, a de Cabedelo, totalizando 5 novas escolas téc-nicas. E tive a oportunidade de solicitar ao Ministério da Educação a implementação dessas escolas de educa-ção profissional e tecnológica na nossa Paraíba. Fico contente porque assim como lutei para que o campus da Universidade Federal de Campinas fosse instalado em Cuité, também solicitei que a escola técnica fosse instalada no Município de Picuí. Esse, portanto, é mais um compromisso do nosso Governo.

Muito obrigado.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

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44348 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44349

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44350 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pergunto a V.Exa. se ainda estou inscrito para o Grande Expediente de hoje ou se a minha inscrição sumiu.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – V.Exa. está inscrito e é o próximo orador do Grande Expe-diente. Antes, porém, o Deputado Antonio Carlos Pan-nunzio fará uma Comunicação de Liderança, o que é regimental.

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, o Líder exerce função extremamente importante nesta Casa. Se eu assim não proclamasse, estaria desca-racterizando um trabalho que cumpri como Líder no Congresso num tempo em que V.Exa. estava atendendo a outras tarefas que não as parlamentares. Mas des-de as 14h de hoje estou neste plenário aguardando a oportunidade de falar ao povo brasileiro. É apenas essa ponderação que me permito fazer à Mesa. E ninguém pode retirar de mim o caráter de assiduidade, que tem marcado o meu trabalho nesta Casa. Não quero su-bestimar a ação dos Líderes, mas V.Exa. é testemunha de que cheguei aqui às 14h.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – A Mesa garante o pronunciamento de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Domingos Dutra, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, imprensa que nos acompanha, inter-nautas que nos acompanham pela Internet, senhoras e senhores funcionários, primeiramente, dirijo-me ao Deputado Mauro Benevides, que faz uma reclamação mais do que justa. Lamentavelmente, coincidiu de eu falar antes de V.Exa., mas registro que muitas vezes também já tive de esperá-lo falar como Líder. Prometo que logo após vou ouvir V.Exa., o que para mim é um prazer muito grande. É sempre um aprendizado ouvir o Deputado Mauro Benevides.

Sr. Presidente, assim como outros colegas de partido registraram o nosso 3º Congresso Nacional do PT, desejo também fazer um breve registro, desta-cando o que considero mais importante.

Em primeiro lugar, o partido resolveu antecipar suas eleições internas. Os mandatários de hoje nos diretórios municipais e estaduais e o diretório nacio-nal ficarão até setembro de 2008. O congresso acer-tadamente resolveu antecipar as eleições para o dia 2 de dezembro.

É bom registrar desta tribuna que o PT é o único partido no Brasil que renova as suas direções muni-cipais, estaduais e a nacional, por intermédio do voto direto e secreto de cada filiado no interior do País. Este é mais um indicativo do caráter democrático do Partido dos Trabalhadores. Nenhum outro partido pro-move eleições diretas para renovar suas instâncias, a não ser o PT.

Em segundo lugar, ficou estabelecido o mandato de 2 anos para as direções do partido. Ou seja, de 2 em 2 anos o partido estará se oxigenando.

Em terceiro lugar, seremos o primeiro partido neste País a ter uma corregedoria nacional para ave-riguar e acompanhar qualquer tipo de erro que filiado ou dirigente possa cometer na sua ação política. Em breve teremos um código de ética. E o partido faz isso para desafiar aqueles que duvidam da seriedade e da ética do Partido dos Trabalhadores.

Em quarto lugar, o partido apresentará um nome para disputar as eleições de 2010. Consideramos mais do que legítimo o PMDB, reiteradas vezes, ao lado do Presidente, afirmar que deseja um nome do partido para candidato a Presidente. O PSB já está com o nome do Ministro Ciro Gomes nas ruas, para, den-tro da coalizão, disputar e encabeçar uma chapa. Da mesma forma, é correto o PT também ter nomes para disputar a indicação da cabeça de chapa.

Portanto, o partido teve a sabedoria de não se impor. O PT tem nomes com capacidade para suceder o Presidente Lula, já que as chances de fazer o seu sucessor são cada vez maiores.

Em quinto lugar, debateu-se sobre o plebiscito quanto à privatização da Vale do Rio Doce. No Go-verno Fernando Henrique Cardoso, essa importante empresa nacional foi entregue a preço de banana, por 10 bilhões de reais, e não serviu para nada. Hoje, a Vale do Rio Doce é uma das maiores empresas do mundo, detentora de um dos lucros mais fabulosos deste País, mas não investe quase nada no social. E é mais do que justo que a Nação seja provocada para decidir se esse processo de privatização atendeu aos interesses nacionais.

Portanto, o plebiscito sobre a Vale do Rio Doce é decisão política muito importante. Como disse o Mi-nistro Luiz Dulci, é uma decisão do partido, e não do Governo. Está perfeito o Ministro, assim como os de-legados do partido, que resolveram colocar na agenda tema que angustia boa parte da sociedade brasileira.

O processo de privatização do Governo passado não avançou no País e os recursos obtidos não trou-xeram resultados para a política social. Assim, registro essa decisão do partido.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44351

Estava no meu gabinete quando o Deputado Marcio Junqueira, do Democratas, de forma raivosa, criticou o nosso Congresso e o Presidente Lula, que afirmou não haver no País nenhum partido mais ético do que o nosso. Na verdade, o Deputado Marcio Jun-queira estava raivoso não em razão dessa frase, mas porque muitos imaginavam que no 3º Congresso do PT íamos guerrear, sair destroçados, que iríamos pautar a decisão do Supremo Tribunal Federal. Não foi isso o que ocorreu, Deputado Zé Geraldo.

A decisão do Supremo Tribunal Federal é impor-tante. As pessoas estão individualizadas. O processo é individual. Cada um responderá por aquilo que fez. Está aberta a possibilidade de produzir as provas, se-guindo o princípio do contraditório.

A raiva de muitos é porque esperavam que íamos nos matar no congresso, que, em vez de discutirmos políticas para o País, discutiríamos uma pauta que não fosse a principal. O segundo motivo da irritação é em razão dos bons resultados obtidos no primeiro mandato do Governo Federal e que continuam sendo obtidos no segundo: o Programa Luz para Todos tem levado energia elétrica às pessoas mais pobres; o PROUNI tem garantido a estudantes mais pobres, negros, de-ficientes físicos o acesso à universidade; e o Progra-ma Bolsa-Família – que alguns pensam se tratar de esmola, porque nunca sentiram a dor da fome – tem tirado milhões de brasileiros da pobreza e da fome. Os recentes resultados mostram que, nos últimos anos, milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza para uma situação mais confortável.

A irritação de muitos não é devida à decisão do Supremo Tribunal Federal, mas ao fato de o PT conti-nuar dando passos largos para tornar este País mais justo, tirando milhões de brasileiros da humilhante si-tuação de viver nas favelas. Por meio do PAC, está-se trabalhando a infra-estrutura e outras políticas neces-sárias para o País.

Parabenizo todos os brasileiros e brasileiras que participaram do 3º Congresso do PT.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Domingos Du-tra, o Sr. Flávio Bezerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,

indago de V.Exa. se nesta fase do Grande Expediente pode ser dado como lido pronunciamento que faço.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – O pronun-ciamento de V.Exa. é como aquele vinho bom da festa das bodas de Caná, que só chegou no final e deixou todos embevecidos.

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, fico embevecido com as referências de V.Exa. e aguardarei até que me chegue a oportunidade. Tenho resistido por 4 horas seguidas, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa. resis-tirá muito mais. Como nordestino, é um homem forte, destemido e lutador.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Pelo art. 89 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, concedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB. S.Exa. dispõe de até 6 minutos.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, nesta Casa, a altura do microfone tem diminuído. Espero que não diminua o teor dos pronunciamentos que se sucedem da tribuna da Câmara dos Deputados.

Ouvi atentamente o Deputado Domingos Dutra, pela Liderança do PT, que fez, o que é natural, a defesa do seu partido. Incontestavelmente, é um dos grandes partidos brasileiros. Agora, defender que a prática do PT é essencialmente democrática é um pouco estranho, bastante estranho. Ontem, estava no programa de tele-visão Canal Livre, da Rede Bandeirantes, o ex-Ministro José Dirceu, hoje indiciado pelo Supremo Tribunal Fe-deral, sendo processado por formação de quadrilha e outros crimes que no PT, de forma eufêmica, chamam de erro. Crime é uma coisa; erro é outra. O mesmo José Dirceu dá a seguinte declaração: “Nós temos que regu-lar a mídia no Brasil”. Isso não é próprio de alguém com formação democrática. O ex-ministro foi, por 7 anos, se não me falha a memória, presidente do PT.

Certamente, quando fala dessa forma, ele tra-duz um sentimento, se não majoritário, de grandes proporções em seu partido. Portanto, uma democra-cia que não respeita sequer a liberdade de imprensa, um dos pilares básicos do Estado de Direito, fica sob suspeição. Ficam sob suspeição também o Partido dos Trabalhadores e o próprio Governo do Presidente Lula quando fala desse chamado 3º Congresso. Des-de quando é esse terceiro? Certamente, não é o ter-ceiro desde a fundação do partido e não deve ser o terceiro desde o tempo em que José Dirceu presidia o partido. É o terceiro a partir de uma data conveniente para assim batizá-lo. Não sei exatamente o objetivo dessa expressão.

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44352 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Lula diz o seguinte: “Ninguém tem mais ética que o PT”. Será que, no sentido léxico, a palavra “ética” teve alguma mudança? Faço essa pergunta aos Srs. Par-lamentares e àqueles que nos vêem em suas casas. Será que mudou o sentido da palavra “ética”?

Quando falamos hoje em crimes de formação de quadrilha, de peculato, de desvio de dinheiro público, de remessa ilegal de divisas para o exterior, não es-tamos nos referindo a qualquer partido. Nós, os que sustentamos essa tese na CPMI – Da qual participei -, o Procurador-Geral da República, aliás, nomeado pelo próprio Presidente Lula, que acolheu a denúncia e a apresentou ao próprio Supremo Tribunal Federal, e, finalmente, o Pleno do Supremo Tribunal Federal, que acolheu a denúncia. Portanto, quem está hoje sendo processado pela prática desses crimes não pode ser chamado de ético, a menos que a palavra “ética” tenha agora uma conotação totalmente diferente.

Seria bom que o PT tivesse discutido essas ques-tões, porque certamente há pessoas com princípios sólidos dentro do partido, mas devem ser minoria, por-que não conseguiram sequer trazer o tema da ética para ser debatido num momento histórico do Partido dos Trabalhadores.

Eu disse aqui, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, que me preocupava com esse 3º Congres-so Nacional do PT. O partido tem vinte e tantos anos. Então, terceiro desde quando? Será que só fizeram 3 congressos? Será que este terceiro, associado à es-trela vermelha do Partido dos Trabalhadores, por sua vez, associada a outra campanha difundida, divulgada e paga, com dinheiro público, pelo Banco do Brasil, não tem outro significado subliminar? E aí totalmen-te antidemocrático! Será que este terceiro não é uma pretensão de amanhã ou depois chamar, como eles eufemisticamente dizem, de “Constituinte exclusiva”, com a finalidade de promover a reforma política? Será que não é para defender um terceiro “mandatinho” para o Presidente Lula, uma vez que o escândalo denun-ciado, que tomou o nome de escândalo do mensalão, ceifou as cabeças do PT?

O presidente, o ex-presidente, o secretário-geral, o tesoureiro, todos foram envolvidos no escândalo. Por-tanto, o PT deve estar com dificuldades de encontrar um nome. Talvez daí a insistência, meu caro Deputado Mauro Benevides, com o número três. Não é um núme-ro cabalístico. Agora, não venham me falar em ética. Esta palavra não pode ser usada em vão; ela tem de ser, sobretudo, uma prática.

Quero ainda, Sr. Presidente, fazer referência a outro trecho do pronunciamento do Presidente Lula, que diz:

“Tem gente que acha que não deveríamos gas-tar com pobre e que os investimentos deveriam ser transformados em estradas e portos, mas muito mais importante é dar comida à parte necessitada do povo. Durante 500 anos se trabalhou para aumentar a de-sigualdade...”

Quer dizer que S.Exa. renega tudo o que foi feito neste País, e por gente que diz admirar. Posso falar de Vargas, posso falar de Kubitschek, para não falar de Fernando Henrique Cardoso, que realmente ousou fazer reformas neste Estado para promover o desenvolvimento e, aí sim, acabar com a miséria e não mantê-la.

Encerro, Sr. Presidente, agradecendo a V.Exa. a generosidade de me permitir concluir esta fala. Eu a encerro, mas não termina aqui a minha indignação com tanta desfaçatez como a que foi divulgada por ocasião do 3º Congresso do Partido dos Trabalhado-res. Terceiro desde quando?

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Continuando o Grande Expediente, concedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides, do PMDB do Ceará, que dispõe do tempo regimental.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, estando V.Exa. na direção dos trabalhos, Sr. Depu-tado Luiz Couto, eu me permitiria a oportunidade de relembrar a máxima do Evangelho segundo a qual os últimos serão os primeiros. Dentro dessa diretriz é que me dispus a permanecer nesta Casa todo o tempo do Pequeno e Grande Expedientes, experimentando a alegria de ver grandes tribunos que aqui defenderam teses, que aqui foram contestados. Tive de me insurgir contra muitas concepções, contra doutrina na defesa da qual eu me tenho posicionado, na certeza de que a tese que venho abraçando, venho patroneando até hoje é juridicamente correta e naturalmente será as-sim proclamada quando, no momento adequado, se pretender promover aquilo de que se cogita: a convo-cação de uma assembléia constituinte exclusiva para falar da reforma política.

Antes de entrar propriamente no tema do meu pro-nunciamento de hoje, eu diria, Sr. Presidente, e V.Exa. é testemunha deste fato, que ninguém neste plenário ocupou tantas e seguidas vezes esta tribuna do que eu próprio para defender a reforma política.

Foi durante o Pequeno Expediente, foi durante o Grande Expediente, foi em várias manifestações de Li-derança, que não na seqüência dos pronunciamentos, sem interromper a hierarquização dos oradores inscritos para o Grande Expediente. Enfim, defendi a reforma e pude fazê-lo com a maior desenvoltura, com uma per-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44353

sistência e com uma tenacidade pelas quais esta Casa hoje terá, forçosamente, de me fazer justiça.

Participei da primeira Comissão de Reforma Po-lítica, da qual foi Relator o Deputado João Almeida; da Comissão da qual foi Relator o Deputado Ronaldo Caiado. De todas essas Comissões, nas passadas Le-gislaturas, eu fiz parte. Nesta Legislatura, fui realmente o pregoeiro da reforma, que, afinal, ficou cingida a um mero arremedo, referente à fidelidade partidária – tema importante, é verdade, mas talvez o projeto apresenta-do não tenha ido ao encontro daqueles que desejavam evitar a transmigração irrefreável de Parlamentares de uma para outra legenda partidária.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, incluí-da, há cerca de 60 dias, na pauta da Ordem do Dia, a proposta de emenda de interesse dos Defensores Públicos, de autoria do ex-Deputado Roberto Freire, não restou, ainda, apreciada, em que pese o esforço despendido por vários Parlamentares, com vistas a vê-la discutida e votada neste plenário, como aspira, legitimamente, a prestigiosa categoria, arregimentada por lideranças nacionais e regionais.

Recorde-se que a aludida proposição tramitou na Legislatura anterior, no âmbito de Comissão Es-pecial, da qual fui 1º Vice-Presidente e o Deputado Nelson Pellegrino, Relator, processando-se uma sé-rie de audiências públicas, que objetivaram auscultar os segmentos diretamente vinculados ao tema, a fim de que a elaboração pudesse consubstanciar aspira-ções justas e legítimas dos que são patrocinadores devotados de causas de interesse da imensa legião de carentes e necessitados.

Considerada prioridade, em sábia decisão da Mesa, através do Presidente Arlindo Chinaglia, a PEC nº 487, de 2005, aguardava, apenas, a ultrapassagem de medidas provisórias com prazo de sobrestamento, especificado em meio a maior anterioridade, ensejan-do a que os Parlamentares pudessem deliberar a res-peito, em meio a um quorum qualificado de 308 votos “sim”, na forma em que preceituam a Constituição e o Regimento Interno da Casa.

Amplos esclarecimentos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foram prestados, individualmente, a inúmeros representantes das diversas bancadas, despontando, de maneira consensual, a solidarieda-de então manifestada por partes das agremiações, identificadas com a inquestionável justeza da inicia-tiva referenciada.

No dia 29 de agosto, porém, há poucos dias, portanto, chegou à Câmara dos Deputados a PEC nº 144/2007, originária do Poder Executivo, cujo en-caminhamento resultou no apensamento à PEC nº 487/2005, gerando surpresa por entre os que vinham

acompanhando o trâmite respectivo, já em fase final de exame por este Plenário soberano, sequioso por deslindar a ultrapassagem na última etapa, habilitando o feito para envio ao Senado Federal, no contexto do bicameralismo predominante entre nós.

O Sr. Flávio Dino – V.Exa. me concede um apar-te, eminente Deputado?

O SR. MAURO BENEVIDES – Com imenso pra-zer, nobre Deputado e eminente jurista Flávio Dino.

O Sr. Flávio Dino – Deputado Mauro Benevides, quero me associar a V.Exa. nessa surpresa. Tenho acompanhado a tramitação dessa proposta de emen-da constitucional, que visa dar à Defensoria Pública a dignidade institucional de que ela tanto precisa, não apenas em atenção a seus valorosos membros, mas, sobretudo, em razão dos usuários e da perspectiva que marca o âmago dessa instituição, qual seja, de efetiva igualdade entre ricos e pobres no que se refere ao acesso à Justiça, portanto, do transmutar de uma promessa vazia do acesso formal à Justiça em aces-so materialmente possível, mediante a defesa técni-ca qualificada. A Defensoria Pública é uma instituição fundamental para que isso aconteça em nosso País. Tenho acompanhado a luta institucional dos que fazem a Defensoria Pública. Tenho estado em contato com o Defensor Público-Geral da União, Dr. Eduardo Flores Vieira, com a Defensora Pública-Geral de meu Estado, Dra. Ana Flávia Vidigal, com as lideranças associativas. A expectativa era exatamente esta – com precisão e erudição V.Exa. apontava -, da pronta aprovação dessa PEC nesta Casa, com seu envio ao Senado. A inicia-tiva de última hora, de alterar-se o jogo quando está sendo jogado, encontra em parte substantiva desta Casa – associo-me à palavra de V.Exa. – mais do que surpresa, um sentimento de rejeição a essa tentativa de retroceder em tramitação tão avançada. Que possa-mos dar trânsito à proposta original. Tenho certeza de que esse é o intento, o propósito de V.Exa., que conta com toda a minha solidariedade e apoio.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito grato a V.Exa., nobre Deputado Flávio Dino, jurista emérito que oferece o seu testemunho de autoridade nessa temática e o faz manifestando inteira solidariedade à minha presença nesta tribuna para, pelo menos, es-tranhar que uma matéria que já vem tramitando há 2 anos nesta Casa seja atropelada pelo envio de uma proposta de emenda constitucional da lavra do Poder Executivo. Se tantas e seguidas vezes nesta tribu-na nós temos nos insurgido contra a usurpação de prerrogativa inerente ao Congresso, em função das medidas provisórias utilizadas abusivamente, agora, quando a Câmara se apresta para votar uma propos-ta de emenda constitucional que tramita desde 2005,

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somos surpreendidos pela chegada de uma proposta semelhante que vai, sem dúvida, criar um embargo, um atropelo, um obstáculo.

Há uma expectativa de que as Lideranças jun-tem esforços e superem essa fase com que agora nos defrontaremos, sobretudo porque a matéria já se acha inserida na Ordem do Dia. Com o apensamento da Proposta de Emenda à Constituição nº 144, certa-mente, caberá ao nobre Deputado Nelson Pellegrino, Relator da proposta original, manifestar-se ele próprio a respeito dessa questão que, sob alguns aspectos, invalidaria aquele esforço ingente despendido pela Comissão que me teve como 1º Vice-Presidente, a qual realizou sucessivas audiências públicas, ouviu todos os segmentos diretamente interessados nessa proposição que chega a este plenário por decisão da Mesa e com a chancela explícita do Presidente Arlin-do Chinaglia.

Muito grato a V.Exa., Deputado Flávio Dino. Va-mos ver se nesta semana ainda essa questão venha a ser deslindada no plenário da Casa pela manifestação soberana dos seus respectivos integrantes.

O Sr. Pedro Wilson – V.Exa. me permite um aparte?

O SR. MAURO BENEVIDES – Com imenso pra-zer, nobre Deputado Pedro Wilson, ilustre representante de Goiás nesta Casa.

O Sr. Pedro Wilson – Deputado Mauro Benevi-des, a quem chamamos carinhosamente de Senador, de Presidente, V.Exa. é testemunha viva da história do Parlamento, desde a época da ditadura, e está aqui para nos ensinar cada vez mais. Registro nossa so-lidariedade e nosso apoio a essa luta, para que pos-samos em breve aprovar a lei da defensoria pública. Temos 2 exemplos de instituições brasileiras. Ouvi com atenção o pronunciamento do Deputado Regis de Oliveira – que honrou a magistratura de São Paulo e agora é membro deste Parlamento, pela segunda vez, depois de passar pela Prefeitura de São Paulo -, mostrando que a Justiça brasileira está presente e que, na maioria das instâncias, pratica a boa justiça. Temos também o exemplo do Deputado Flávio Dino. S.Exa., tão jovem, não deve se lembrar, mas pessoas mais velhas, como eu, lembram-se da época em que o Ministério Público era agregado ao Governo Estadual e cada promotor era transferido, como os delegados de polícia, para qualquer lugar, sem que tivessem o direito de atuar nos feitos que lhe eram atribuídos. De-pois, a autonomia do Ministério Público trouxe grande conquista para o Brasil. E precisamos de mais. Se bem que Minas Gerais cortou um pouco da atuação de seu Ministério Público. A defensoria pública é instrumento poderoso, ao lado do Ministério Público e da Justiça,

para dar acesso aos pobres deste País. Vemos que a OAB tem trabalhado, oferecido o chamado advogado dativo. Mas isso não resolve a questão. É papel da de-fensoria pública. Faço aqui um apelo ao Sr. Presidente, a V.Exa. e ao Deputado Nelson Pellegrino para que a matéria seja aprovada o mais rapidamente possível. No Estado de Goiás, Deputado Mauro Benevides, uma lei criou a defensoria pública, mas ainda não foi instalada. Recentemente, foi realizado um seminário na universidade federal. Parabenizo V.Exa. por trazer à baila matéria tão relevante. Espero que o Presidente Arlindo Chinaglia – peço ao Deputado Luiz Couto que transmita a S.Exa. tal reivindicação – coloque em vo-tação a matéria o mais rápido possível, considerando tratar-se hoje de um dos temas mais urgentes no Brasil: a criação e a regulamentação da defensoria pública, ampliando seu trabalho nos Estados, oxalá nos Muni-cípios. Como disse, foi criada, no Município de Goiâ-nia, a defensoria pública, mas, sem legislação federal está paralisada. Esperamos que ela possa se tornar um grande caminho na luta de cada homem e de cada mulher para ter seus direitos resgatados no Ministério Público. A defensoria pública é o instrumento poderoso para tal. Parabéns, Deputado Mauro Benevides, que, mais uma vez, nos dá uma lição nesta Casa.

O SR. MAURO BENEVIDES – Nobre Deputado Pedro Wilson, expresso os meus agradecimentos a V.Exa. pela solidariedade que empresta ao nosso es-forço ora expendido para que esta Casa, no menor espaço de tempo possível, delibere em torno desse tema, evidentemente privilegiando a medida provisória apresentada em 2005, pelo Deputado Roberto Freire. Mas, em todo caso, devemos buscar uma alternativa que não conspurque aquilo que os defensores públicos desejam para melhor exercitarem suas tarefas funcio-nais na defesa dos carentes e dos desassistidos dos mais variados recantos do País.

O Sr. Regis de Oliveira – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Mauro Benevides?

O SR. MAURO BENEVIDES – Com imenso pra-zer, nobre Deputado Regis de Oliveira.

O Sr. Regis de Oliveira – Sem querer tomar o tempo de V.Exa., não poderia deixar de cumprimentá-lo pela precisão com que analisa assunto de absoluta importância para a sociedade brasileira. O povo bra-sileiro não é defendido nos tribunais. Mas agora é ab-solutamente essencial que o Congresso Nacional dê a sua resposta à sociedade aprovando imediatamente a matéria. E nós vamos ter, ilustre Deputado Mauro Be-nevides, que tanto honra o Estado do Ceará, de dar uma demonstração de que a Câmara dos Deputados é autônoma, de que o Congresso Nacional tem de fa-zer valer a sua posição e aprovar, de imediato, essa

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44355

emenda constitucional a que se refere V.Exa. Meus cumprimentos a V.Exa. pela oportunidade do assunto e pelo brilho com que encara o tema. Muito obrigado.

O SR. MAURO BENEVIDES – É extremamente importante o aparte de V.Exa., nobre Deputado Regis de Oliveira, e não apenas porque V.Exa., como magis-trado integérrimo e hoje Parlamentar brilhante, traz o seu apelo e a sua adesão a essa causa que esperamos ver apreciada por este Plenário ainda essa semana, se ultrapassarmos evidentemente a questão das medi-das provisórias que atravancam a pauta da Ordem do Dia, o que tem gerado todo esse inconformismo que exteriorizamos em diversas oportunidades.

O Sr. Domingos Dutra – V.Exa. me concede um aparte?

O SR. MAURO BENEVIDES – Concedo um aparte ao nobre Deputado Domingos Dutra, do Maranhão.

O Sr. Domingos Dutra – Deputado Mauro Be-nevides, obrigado a V.Exa. pelo aparte. Parabéns a V.Exa. por ter trazido ao Plenário essa preocupação. Acho que o tema vai gerar um consenso absoluto no Congresso Nacional. E creio ser necessário encontrar uma saída de procedimento, talvez conversando com o Presidente da Câmara, com a Liderança do Gover-no para retirar a PEC, já que são semelhantes, de tal forma que se aproveite o que foi elaborado e que se dê celeridade para a aprovação da matéria. Os de-fensores públicos são fundamentais para a população carente, tanto no Direito Civil quanto no Direito de Fa-mília, mas principalmente no Direito Penal. A grande maioria daqueles que estão presos ou respondendo a processo são pobres, não têm advogado e, no má-ximo, possuem um defensor indicado pelo juiz. A par-tir de amanhã, é preciso que as lideranças se juntem para encontrar um caminho rápido para resolver esse impasse. Parabéns a V.Exa.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito obrigado, Deputado Domingos Dutra, que teve a compreensão de entender o motivo que nos traz à tribuna hoje, que é exatamente o de alertar esta Casa para a apresentação de proposta de emenda, da lavra do Poder Executivo, que, de certa forma, atropela a Proposta de Emenda Constitucional nº 487, que tramita desde 2005, com manifestação favorável do Relator, nobre Deputado Nelson Pellegrino, na Comissão Especial.

Ofereço aparte, com imenso prazer, ao nobre Deputado Rômulo Gouveia, ilustre representante da Paraíba nesta Casa.

O Sr. Rômulo Gouveia – Deputado Mauro Be-nevides, V.Exa. sempre ocupa a tribuna com muito brilho e muito nos honra com seu talento, sua história e sua experiência. Gostaria de me associar a V.Exa. em seu pronunciamento em relação à PEC do então

Deputado Roberto Freire. Apresentei requerimento à Mesa solicitando urgência para a matéria no dia 31 de maio. Sou testemunha do empenho. E, no Estado da Paraíba, tenho dito que um dos grandes defenso-res desta matéria é o Deputado Federal Mauro Bene-vides. Tenho conhecimento do trabalho que exerce a Defensoria de meu Estado. Quero, mais uma vez, pa-rabenizar V.Exa. pelo brilhante pronunciamento e por sua atuação nesta Casa, orgulho para todos nós que seguimos seu exemplo de homem público.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito grato a V.Exa., nobre Deputado Rômulo Gouveia, que chegou aqui lastreado por uma experiência na Assembléia Le-gislativa, à testa da qual permaneceu numa adminis-tração criteriosa, que lhe permitiu vir a esta Casa no embalo de uma votação justa, maciça e surpreenden-te, para aqueles que não conheciam o seu prestígio exuberantemente confirmado nas urnas. Agradeço a V.Exa. a manifestação.

Prossigo, Sr. Presidente.Diante disso, alguns Deputados detiveram-se

no estudo das inovações enviadas do Planalto, a fim de comparar os textos e extrair as ilações indispensá-veis à cabal elucidação dos pontos divergentes, para que melhor se situassem em face da controvérsia que passou a existir, embaraçando a deliberação do nosso Parlamento.

Com o assessoramento direto de técnicos com-petentes, chegou-se a identificar as flagrantes disso-nâncias entre as duas propostas, deduzindo-se que alguns aspectos afloraram, à primeira vista, na con-dição de descaracterizadores do intento do autor da formulação anterior, no contexto do parecer elaborado através da Comissão Especial, presidida pelo então líder do PMDB, Wilson Santiago.

Ressalte-se, por imperioso dever de justiça, que a autonomia conferida à Defensoria Pública da União resultou subestimada, enquanto, no que concerne aos Estados, nenhum avanço se registrou, à vista de obser-vadores argutos e perspicazes, os quais estranharam a omissão do dispositivo que submete a reformulação da proposta orçamentária à tradicional LDO.

Além disso, a retirada da iniciativa de lei dos Estados é o ponto mais estranho, uma vez que tal di-retriz traria um natural avigoramento das Defensorias Estaduais.

Para os que acompanharam, mais de perto, as articulações entre Executivo e Legislativo chegariam a bom termo, viabilizando-se a decisão do Congresso e tornando injustificável a falta de ampla discussão, da nova sugestão, perante o Congresso, bem assim as entidades representativas da Defensoria Pública e a

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sociedade civil, grande beneficiária esta das alterações constantes da PEC nº 487, de 2005, já aludida.

Todos nós estaremos diante de um impasse cons-trangedor, a partir do instante em que se nulifica o esforço até aqui levado a cabo, com vistas a privile-giar uma outra redação, que longe está de espelhar o sentimento de uma classe, sempre disposta a servir à comunidade, empenhada, inclusive, em oferecer cele-ridade possível à prestação jurisdicional, nos termos preceituados, basilarmente, na Reforma do Judiciá-rio, acolhida em 2003 e já vigorando nas instâncias do foro em geral.

Enfocando, especialmente, a situação da Defen-soria Pública dos Estados, é imprescindível realçar que nenhum progresso ocorreu, nem mesmo sob o aspecto de técnica redacional.

Infere-se, deste modo, que a autonomia da De-fensoria Pública dos Estados será parcial, enquanto não aprovada a referida proposição. É indiscutível que o Poder Judiciário e o Ministério Público são distintos da Defensoria Pública.

A ANADEP, ao contribuir com sugestões de emen-da ao PLP nº 28, de 2007, defendeu medidas inovado-ras tais como a ouvidoria externa, sem utilizar demais instituições jurídicas como peças referenciais, tendo em vista as peculiaridades de cada uma.

Relativamente às linhas estruturantes da auto-nomia, como no caso da iniciativa legislativa, o prin-cípio da isonomia e paridade de ambas não pode ser omitido, cabendo, in casu, por oportuno, o questiona-mento: por que a acusação deve estar em condições mais favoráveis que a defesa?

No abalizado estudo que levou a efeito, a ANA-DEP entendeu que a PEC nº 487/2005, aprovada no seio da Comissão Especial de que fiz parte, contém avanços institucionais significativos para a Defensoria Pública no Brasil.

No aprofundamento da versão do Poder Executi-vo, constante da PEC nº 144/2007, identifica-se, como fundamental,, a alteração abaixo descrita, alusiva ao artigo 134, que passaria a vigorar, in verbis:

“Art. 34. ................................................§ 4º À Defensoria Pública dos Estados

e do Distrito Federal é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, poden-do, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público, de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira”.

Na linha de modificação ora explanada, manter-se-ia a autonomia funcional da Defensoria Pública dos Estados, ao mesmo tempo em que incorpora a Defensoria do Distrito Federal, que passaria a rece-ber tratamento análogo ao dos Estados, aprimorada a redação, com explícita remissão ao art. 169 da Cons-tituição Federal.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:Estas considerações objetivam mostrar que a Co-

missão Especial que apreciou a Proposta de Emenda à Constituição nº 487/2005 envidou esforços para dotar a Defensoria Pública, dentro de níveis hierárquicos, em condições satisfatórias, destinadas ao correto cumpri-mento das suas nobilitantes atribuições.

Modificar-se, agora, na presente fase da proposta original, conspurca, de certa maneira, a competência desta Casa em legislar de modo como o fez, após ouvi-dos os segmentos diretamente interessados, inclusive a sociedade civil organizada.

Dentro de tais concepções, não creio que o Re-lator, Deputado Nelson Pellegrino, venha a refluir nos pressupostos que, simultaneamente, estabeleceu, mos-trando pleno conhecimento de causa, com as vistas voltadas à valorização de uma categoria que presta relevantes serviços ao País.

Entendo, desta forma, que terminará por pre-valecer o lineamento concebido pela PEC nº 487, de 2005, cabendo ao Senado Federal opinar, dentro de sua competência de Casa revisora, nos termos previs-tos na Carta Cidadã, da qual me honro de haver sido o segundo signatário, antecedido do eminente brasileiro Ulysses Guimarães.

Os Defensores Públicos da União, Estados e Distrito Federal confiam em que a nossa decisão cor-responderá aos anseios gerais, que se interligam com os da coletividade, a que servem em meio a invulgar devotamento e espírito público.

A Câmara dos Deputados, instada a reexaminar a matéria, saberá fazê-lo com sobranceria, resguardando decisão anterior, que se acha revestida de indisfarçável justeza e rara oportunidade.

Do contrário, estariam os nossos Parlamentares divergindo de algo que contara com o apoio indiscre-pante dos componentes de Comissão Especial, cujo Relator tudo fez para espelhar em seu trabalho ingente, a seriedade de estudo aprofundado, respaldado por entidades prestigiosas, que souberam se impor diante do povo brasileiro, executando a sublime tarefa de pa-tronear causas a que estavam vinculados os carentes e desassistidos, na expectativa de verem reconhecidos direitos postergados.

Dirijo-me a todas as lideranças partidárias na defesa desta causa que é inquestionavelmente justa

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e que merece, nos termos da PEC nº 487, de 2005, acolhida integral por parte deste Plenário.

Sr. Presidente, é o apelo que faço da tribuna.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Nobre Depu-

tado Mauro Benevides, V.Exa. fez um brilhante pro-nunciamento a favor dos defensores públicos. Temos que aprovar essa PEC. É inegável a importância dos

defensores públicos para o exercício pleno da demo-

cracia. Se não houver defensores públicos para que a

justiça se faça em nosso País, não podemos ter paz,

que é fruto da justiça.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Apresenta-

ção de proposições.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Vai-se pas-sar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Tem a palavra a Sra. Deputada Fátima Bezerra, pelo PT.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer 2 registros.

O primeiro é o de que a Governadora Wilma de Faria reuniu hoje a bancada federal e a representa-ção da Assembléia Legislativa, do setor empresarial, da PETROBRAS, da Caixa Econômica, do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas para tratar de im-portante tema para nosso Estado: a agenda do cres-cimento. Inspirada no PAC, programa recentemente lançado pelo Presidente Lula, a Governadora criou o Fórum do Crescimento com Qualidade, no Rio Gran-de do Norte.

Essa agenda, que é essencial para o nosso Es-tado, traz muitos desafios, pois precisamos de inves-timentos em vários setores da área de infra-estrutura urbana – saneamento, habitação, energia e gás. Con-tudo, o principal desafio hoje, do ponto de vista do de-senvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte, é o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, agregado à Zona de Processamento de Exportação – ZPE. Essa obra se arrasta há mais de 11 anos. E só agora, no Governo do Presidente Lula, vislumbramos a perspectiva concreta de vê-la tornar-se realidade.

Recentemente, com o lançamento do PAC no Estado, o Presidente Lula reiterou seu compromisso com o Aeroporto de São Gonçalo. A Ministra Dilma Rousseff, coordenadora do PAC, tem se empenhado nesse sentido. E o BNDES já anunciou a realização de estudo de viabilidade econômica desse aeroporto. Portanto, faz muito bem a Governadora ao reunir a classe política e a sociedade como um todo para tratar do crescimento sustentável do Estado.

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44358 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Fui convidada a participar da reunião, mas, em razão de compromissos já assumidos anteriormente aqui em Brasília, não pude estar lá. Quero, então, de público, saudar a Governadora pela iniciativa e reafir-mar o compromisso do Partido dos Trabalhadores de continuar sendo parceiro na busca do desenvolvimento do Rio Grande do Norte – Desenvolvimento com dis-tribuição de renda, com trabalho, com justiça social e com inclusão social.

A Governadora tem toda razão quando convoca a todos. Na hora em que está em jogo os interesses do Estado, temos de superar toda e qualquer diferença ou divergência de natureza partidária. Nesse momento, temos de estar unidos. A bancada federal pode e deve dar sua contribuição, como sempre tem feito. E, quan-do convocada, a bancada sempre tem estado unida na defesa dos interesses legítimos da população do Rio Grande do Norte.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, quero dizer que foi com muita alegria que participei do 3º Con-gresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo.

Nobre Deputado Luiz Couto, para aqueles que continuam vomitando ódio e raiva do PT, registro, com alegria e muita tranqüilidade, que o 3º Congresso Na-cional do PT, que reuniu, apenas entre delegados, quase mil filiados de todo o País, foi um momento de afirmação política do partido. O Presidente Lula lá es-teve e fez um balanço das extraordinárias conquistas que o povo brasileiro vem tendo no seu Governo. S.Exa. conclamou o Partido dos Trabalhadores a levantar a cabeça e continuar cada vez mais dedicado nessa ta-refa, nessa missão de dar sua contribuição para um Brasil melhor.

Houve nesse Congresso resoluções muito impor-tantes. No campo da política, por exemplo, o partido reafirmou seu desejo de apresentar e construir uma candidatura própria para 2010, não de forma impositi-va, mas buscando, inclusive, o diálogo com os nossos parceiros, com os nossos aliados.

Durante o Congresso, o PT tratou da criação do seu código de ética, da sua corregedoria e do plebis-cito sobre a questão da Vale do Rio Doce. Mais do que isso, Deputado Luiz Couto, quero deixar claro aos que pensavam que nos digladiaríamos reciprocamente que, mais uma vez, demos lições de maturidade e de compromisso com o Brasil.

O PT nasceu para lutar pelas transformações so-ciais. O PT nasceu para fazer deste Brasil uma nação soberana, justa e fraterna.

Assim, aos que querem continuar nos criticando, digo que continuem vomitando, continuem destilando ódios e preconceitos. E o PT vai responder a tudo, de

cabeça erguida e de forma serena, como tem feito até hoje, haja vista o reconhecimento e o respeito da po-pulação brasileira pelo bem que, ao longo dos seus 20 anos, o partido tem feito à democracia e ao Brasil.

Era os registros que tinha a fazer, Sr. Presiden-te.

O SR. JUVENIL ALVES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra por 5 minutos.

O SR. JUVENIL ALVES (Sem Partido-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita honra que, uma vez mais, venho a esta tribuna.

Na última quinta-feira, aqui estive e pude ouvir alguns colegas Deputados comentarem, ainda no ca-lor dos acontecimentos, a manifestação do Ministro do Supremo Tribunal Federal de que o julgamento acerca do mensalão ocorrera com o Supremo acuado.

Confesso que fiquei perplexo naquele momento, pois queria ter realmente convicção sobre se o que havia sido publicado pela Folha de S.Paulo correspon-dia à verdade, ou seja, se a afirmação do Ministro era verdadeira. Naquela noite, porém, falei sobre outros temas nesta Casa, e a imprensa, depois, confirmou que o Ministro havia dito que o julgamento ocorrera com a faca no pescoço.

Por pior que possa ser essa comparação do Mi-nistro, para nós, legisladores, e para todos os cidadãos brasileiros, ela deve preocupar muito. Se não podemos ter confiança e certeza de isenção nos julgamentos do Supremo Tribunal Federal, em que outro Tribunal haveremos de confiar, Sr. Presidente? Confiar no Su-premo, com certeza – eu que este ano completo 27 anos de advocacia -, confio plenamente. Não se trata, porém, simplesmente de confiar, mas de saber se de fato e até que ponto a mídia tem prestado um serviço de relevância a este País.

Se, por um lado, durante muitos anos, cobráva-mos, tanto eu como todos aqueles que militaram em movimentos de esquerda, maior comprometimento de liberdade com a imprensa, por outro, agora essa possível influência exagerada também tem de nos preocupar.

É bem verdade que nenhum dos extremos con-tribuirá para que tenhamos a tão sonhada democracia e a estabilidade jurídica que diariamente deve mover cada um de nós, utopista ou não.

Continuar acreditando no Supremo faz parte da minha vida – e não só na condição de advogado como também na de Parlamentar. Mas, por algum momen-to, ter a preocupação de que o Supremo possa agir por influência dessa ou daquela tendência de corren-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44359

te de imprensa, com certeza, Sr. Presidente, faz com que a faca saia do pescoço do Sr. Ministro e caminhe para o nosso coração. Se para o Ministro a faca pega o pescoço, para nós que acreditamos nas instituições jurídicas, para nós que acreditamos nas instituições de liberdade deste País e não somos imortais, essa faca acerta o coração.

Dessa forma, faço um convite para que a Nação reflita sobre o fato, para que tenhamos as instituições respeitadas e uma imprensa livre para se manifestar, mas uma imprensa que não faça prejulgamentos, uma imprensa que procure esclarecer a opinião pública. E grande parte da opinião pública brasileira acha que os que foram denunciados já estão condenados. Se fizermos uma pesquisa, com certeza comprovaremos que, para grande parte da opinião pública, não houve a aceitação de uma denúncia pelo STF, mas a conde-nação dos denunciados.

Não estou aqui para dizer – nem seria essa a minha tarefa hoje como Parlamentar – que se deveria aceitar a denúncia ou não, mas é tarefa minha como cidadão e Parlamentar dizer que o princípio constitu-cional da presunção da inocência, assim como a liber-dade do Judiciário, ou é assegurado, ou, volto a dizer, Sr. Presidente, a faca pode vir alojar-se definitivamente em nossos corações.

Muito obrigado. O SR. RÔMULO GOUVEIA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Depu-tado Luiz Couto, que honra a nossa Paraíba com seu mandato, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna desta Casa para registrar que, amanhã, dia 4 de se-tembro, haverá o lançamento, no Estado da Paraíba, de programa habitacional que prevê a construção de 40 mil unidades habitacionais, entre casas e aparta-mentos, até 2010.

Prevê o Governador do Estado, Sr. Cássio Cunha Lima, a construção de 10 mil moradias/ano. Quando Diretor da Companhia de Habitação do Estado da Pa-raíba, na gestão do ex-Governador e hoje Deputado Federal Ronaldo Cunha Lima, tive oportunidade de participar de entrega de moradias, de sorteio de casa própria e de entrega de documentações e ver a felici-dade das pessoas. Assim, não poderia deixar de re-gistrar o investimento de R$120 milhões nesse setor, sendo R$33 milhões de recursos próprios do Estado e R$87 milhões oriundos de empréstimos da Caixa Econômica Federal ao Governo do Estado.

São ações como essas que estão sendo imple-mentadas pelo Governador Cássio Cunha Lima que realmente fazem a diferença, pois o déficit habitacio-nal é hoje um dos principais problemas enfrentados no nosso Estado e no País.

Sou membro da Frente Parlamentar da Habitação e Desenvolvimento Urbano e a moradia é um dos te-mas que mais defendo no exercício do meu mandato. Quando ocupei o honroso cargo de Diretor Regional da Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP senti de perto os anseios e reclamos do povo por mo-radia e, já naquela época, há quase 15 anos, via es-tampada a alegria dos que recebiam a casa própria por meio dos programas habitacionais do Governo do Estado, a exemplo do Conjunto Residencial Chico Mendes, em Campina Grande.

Mesmo antes de ser lançado, esse programa en-contra-se próximo de atingir a meta prevista para este ano, a construção de 10 mil unidades habitacionais/ano, isso porque já conta com 9.774 unidades licitadas ou em construção, em 152 municípios do Estado, podendo chegar, ainda em 2007, até a 13.200 unidades.

A meta para 2008 é que haja obras do progra-ma de habitação em todos os 223 municípios parai-banos.

O programa comporta diversos projetos habi-tacionais, alguns já em andamento. As 3.500 novas moradias previstas no Programa de Arrendamento Re-sidencial – PAR, da Caixa Econômica Federal, serão prioritariamente destinadas aos servidores estaduais, sendo que os primeiros 448 apartamentos serão para os servidores lotados na Segurança Pública, conforme decisão do Governador em atendimento a uma reivin-dicação da classe.

E o Cheque Moradia Rural, uma ação feita em parceria com o Instituto de Terras da Paraíba – IN-TERPA, já está presente em 92 comunidades de 72 municípios.

Assim, ao lado de outros programas importantes como o Novos Caminhos, com investimentos de mais de R$200 milhões para restaurar 550 quilômetros e pavimentar outros 200 quilômetros de rodovias, e do Projeto Basset, que irá levar gás encanado a mais de 16 mil unidades habitacionais em João Pessoa e do investimento de R$120 milhões em 540 quilômetros de adutoras que beneficiarão 330 mil habitantes, o Gover-no do Estado segue trabalhando em prol da população sempre com foco na melhoria da qualidade de vida.

Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar a Presidenta da Companhia Es-tadual de Habitação Popular, Socorro Gadelha, que, com sua elevada sensibilidade e preparo técnico, está contribuindo com o Governador Cássio Cunha Lima

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44360 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

na implementação desse que é um dos maiores pro-gramas de habitação já realizados na Paraíba e que contribuirá para diminuir as desigualdades sociais, bai-xar o déficit por moradias, elevar o IDH dos municípios beneficiados e, acima de tudo, dar condições dignas de moradia aos que não dispõem dessa garantia as-segurada pela Constituição Federal e que agora está sendo resgatada pelo Governo do Estado.

Feito o registro, Sr. Presidente, saio do tema habitação e passo a falar sobre educação, para dar conhecimento à Casa e à Nação de mais um tento de nosso Estado, particularmente da cidade de Taperoá, que este ano já esteve na mídia nacional por conta dos 80 anos do escritor Ariano Suassuna, um dos seus filhos mais ilustres.

A escola estadual de ensino fundamental e mé-dio Melquíades Vilar vai receber o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, ano base 2006. Esse prêmio é dado a uma escola em cada Estado na categoria institucional, sendo que até 5 escolas recebem o Diploma Escola Referência Nacional em Gestão.

Na Paraíba, receberam o diploma as escola esta-duais Odete Mendes, de Itabaiana; Bernardino Bento, de Aguiar; Francisco Campos, de João Pessoa, e José Paulo de França, de Mari. Além dessas, a cidade de Itaporanga aparece no 6º e 9º lugares no ranking das melhores do Estado, com a Escola Estadual Profa. Justina Emília Crisanto e a Escola Estadual Jacinta Chaves Paulo.

Desde 1998, o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar faz parte de estratégia de mobilização que envolve toda a comunidade escolar na avaliação e na melhoria das ações, bem como nos processos e práticas de gestão comprometidas com o sucesso dos alunos.

Esse prêmio, que é uma promoção da UNESCO, da União de Dirigentes Municipais de Educação – UN-DIME, da Fundação Roberto Marinho e do Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED, objetiva reconhecer e valorizar iniciativas inovadoras e bem-sucedidas em gestão escolar.

Assim, está de parabéns o Governo do Esta-do da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, que tem à frente o Prof. Neroaldo Pontes. Demonstra o recebimento desse prêmio que, naquele Estado, a educação é tratada com serieda-de e respeito. Também estão de parabéns os profes-sores da rede estadual de ensino, esses abnegados que dedicam a vida à árdua tarefa de transmitir saber e conhecimento a todos.

Merece destaque a forma inovadora com que a escola estadual de ensino fundamental e médio Mel-

quíades Vilar é administrada. Há ali uma coordenação, e todas as decisões são tomadas de forma colegiada, o que constituiu um dos fatores responsáveis pela con-quista do importante Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dizer do meu orgulho em ser paraibano e por ver que há no Estado pessoas que comungam da certe-za de que a educação é um dos principais meios de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida da população.

Dessa forma, parabenizo e enalteço o trabalho das coordenadoras da escola Melquíades Vilar, de Taperoá: Maria Sônia Costa Barreto, Maria Sileide Barreto Pinto, Martinha Bezerra Loureiro e Maria do Socorro da Silva Souza. Que esse prêmio sirva de exemplo a ser seguido pelos demais diretores de es-colas, e que as ajude a continuar essa bela jornada pela educação, formando os futuros cidadãos e líde-res de nosso País.

Por fim, Sr. Presidente, quero dizer que, em meu gabinete, ouvi atentamente o pronunciamento de V.Exa. em que ressaltava o seu esforço em favor da interiori-zação da Universidade Federal de Campina Grande. A ação e o empenho de V.Exa., Deputado Luiz Couto, no sentido de levar ensino superior a Curimataú e a Cuité, correspondem a um desejo da Paraíba que vem desde a década de 70, quando o Prof. Linaldo Caval-canti, então à frente da UFPB, tentou levar esse ensino ao sertão e a outras regiões do Estado.

Sr. Presidente, vejo na interiorização da UFCG, da UEPB e da UFPB opção para o desenvolvimento da Paraíba. Por isso, parabenizo V.Exa.

Nesta Casa, também tenho procurado defender a interiorização de escolas superiores em regiões como o Cariri da Paraíba, que precisam receber a UFCG como alternativa para seu desenvolvimento.

Muito obrigado.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Rômulo Gouveia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. LUIZ COUTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na quarta-feira passada, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, em conjunto com a Comissão Especial Mortos e Desa-parecidos Políticos, lançou o livro O Direito à Memória e à Verdade, que faz uma releitura da ditadura militar,

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44361

período em que alguns achavam que, com tortura, assassinatos e desaparecimentos, poderiam fazer do Brasil um país soberano, moderno e desenvolvido.

Não temos apenas uma memória desse fato, há diversas memórias por aí – e muita documentação ain-da não apareceu. Quando a Ministra Dilma Rousseff solicitou aos Ministérios da Aeronáutica, da Marinha e do Exército e aos órgãos estaduais que lhe encami-nhassem essa documentação para arquivo, disseram que os documentos haviam sido queimados, mas, a cada momento, a mídia publica versões cuja fonte não é informada. Eu mesmo recebi a cópia do Livro Negro do Terrorismo no Brasil, publicação que não tem autoria – Dizem que é de pesquisadores anônimos -, mas que desqualifica a ação daqueles que conscientemente se colocaram contra o regime e demonstraram que que-riam um país livre e soberano.

Depois, Sr. Presidente, apareceu uma nota do Alto Comando do Exército que nos deixou preocupa-dos. Na realidade, é o próprio poder deste País que está abrindo espaços para que a população, as famí-lias, enfim, todos os brasileiros tomem conhecimento do que aconteceu, não no sentido de revanchismo, de retaliação, mas de que a verdade apareça. E a verdade pode até doer, pode até trazer sofrimento e desgosto, mas, como está na Bíblia, sempre nos liberta.

Quando se fala da Lei da Anistia é importante que se perceba que perdão não significa esquecimento. No sentido ideológico e bíblico, o perdão exige, em primeiro lugar, que aquele que cometeu crime ou pecado reco-nheça que errou. Essa é a primeira condição. A segun-da é que confesse que errou, é a confissão: “Olha, eu errei e quero assumir as conseqüências daquilo que cometi”. E é a misericórdia de Deus dá o perdão, mas também exige uma reparação.

Pois bem, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. A reparação que o Brasil quer é que essa verdade apareça para não se repetir mais no País a tortura, o desaparecimento, a ditadura e tudo aquilo que ocorreu numa fase da nossa história.

É por isso que todos queremos a verdade. Não somos contra as Forças Armadas, que têm importante papel na defesa da soberania do nosso território, têm um trabalho educativo e social e protegem as fronteiras do nosso País para que o invasor não tome conta das nossas riquezas. Consideramos tudo isso. E este é o momento de trazermos toda essa memória à tona.

Que o direito à verdade e à memória apareça para que aprendamos a lição.

Ditadura nunca mais! Tortura nunca mais! Desa-parecimento político nunca mais! Queremos desen-volvimento com educação e liberdade. Queremos que este País seja livre e soberano.

Nesse sentido, concluo dizendo que o livro Di-reito à Memória e à Verdade merece ser lido por to-dos os brasileiros para aprenderem a lição e não per-mitirem que se repita o que no passado ocorreu em nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O GASTÃO VIEIRA – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. GASTÃO VIEIRA (Bloco/PMDB-MA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último fim de semana, visitei São João dos Patos, município com longa tradição política e cultural, com um povo extremamente hospitaleiro e educado e onde há uma atividade econômica de funda-mental importância não apenas para a cultura imaterial do povo brasileiro, mas também para a perspectiva de geração de emprego e renda – o bordado.

Muitos poderiam questionar por que o Deputado Gas-tão Vieira ocupa a tribuna para falar dos bordados de São João dos Patos. Assim procedo, Sr. Presidente, porque os bordados de São João dos Patos têm qualidade reconhe-cida nacionalmente, são semelhantes aos produzidos na Ilha da Madeira, berço do bordado no mundo.

Há 200 anos, os portugueses introduziram esse tipo de bordado no Maranhão. As mulheres copiavam das re-vistas os pontos para produzir essa obra de arte que vem sendo transmitida de geração para geração, numa prática familiar, de avó para mãe, de mãe para filha. Trata-se de atividade que não pode morrer, e precisamos criar con-dições para que essa transmissão continue se dando.

Inauguramos no município a Casa dos Bordados, resultado de esforço da Fundação Banco do Brasil e da Prefeitura de São João dos Patos, por intermédio do Prefeito, nosso amigo José Mário. E as bordadeiras do local vão expor ali os seus produtos.

Sr. Presidente, o bordado de São João dos Patos é um produto tão especial que foi escolhido para ser dado, como lembrança do Maranhão, aos membros do Alto Conselho Administrativo da ALCOA Internacional, ao ex-Presidente do México e outras importantes per-sonalidades que visitarão o Estado.

A propósito, ressalto que a Casa dos Bordados terá um site na Internet para que, de qualquer lugar do mundo, as pessoas possam acessar os produtos, verificar os preços e realizar compras.

No entanto, ainda é preciso resolver alguns pro-blemas básicos. Em primeiro lugar, o fornecimento de matéria-prima suficiente e barata para que as borda-deiras e os bordadeiros – sim, existem homens que fazem essa prática com muita qualidade – possam estocar e produzir.

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44362 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Em segundo lugar, é preciso difundir esse produ-to. E, por isso, constará do calendário do Estado uma semana dedicada às bordadeiras, para exposição do seu trabalho para toda a população do Maranhão.

Na oportunidade, Sr. Presidente, também será inaugurada a moderna e bem-feita escola que vai substituir o antigo barracão que, inacreditavelmente, antes servia como sala de aula.

Portanto, desta tribuna, parabenizo a Fundação Banco do Brasil, o SEBRAE, a Prefeitura de São João dos Patos, por intermédio de seu Prefeito, do Secre-tário e dos Vereadores, e, enfim, todos aqueles que possibilitaram às bordadeiras – e a elas envio o meu mais carinhoso abraço – um meio de geração de em-prego e renda.

Muito obrigado. O SR. REGIS DE OLIVEIRA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. REGIS DE OLIVEIRA (Bloco/PSC-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, segundo temos ouvido falar na mídia, cogita-se a realização de uma Constituinte exclusiva para tratar da reforma política. Ora, isso já foi consignado até na Bíblia. Aliás, tenho um livro sobre o Direito na Bíblia, que nada tem a ver com religião – é estritamente jurídico.

Encaro essa possibilidade como a primeira ordem dada por Deus: “Façam o que quiserem aqui, menos comer o fruto daquela árvore”. Essa foi a primeira or-dem emanada do poder competente e instituiu um or-denamento jurídico.

A Constituinte nasce exclusivamente de um fato social qualquer, de uma revolução, de uma alteração so-cial. No Brasil, quando ocorreu a revolução militar, houve uma nova Constituinte, que foi exclusiva dos militares.

Kelsen explica bem isso em seu livro Teoria Pura do Direito. Refere-se ele à norma hipotética fundamen-tal que não significa outra coisa senão o fato social dar origem a um novo ordenamento jurídico.

Falar em Constituinte derivada para exclusiva-mente instituir uma reforma política parece-me abso-lutamente equivocado. O Congresso Nacional, como Constituinte derivada, é o fórum competente para esse debate. Se somos incompetentes para realizar essa reforma, a culpa é nossa. Afinal, temos visto toda sorte de protelações, de discussões a respeito da reforma política e temos sido incompetentes para realizá-la. Não podemos transferir nossa incompetência para outra Constituinte, que teria a competência exclusiva de efetuar uma reforma política. Isso é absolutamente ridículo e impróprio.

Uma Constituinte serve exatamente para dotar o País de novo sistema orgânico, com complexo es-trutural de normas e detalhado sistema de princípios que possam guiar a sociedade. Trata-se de um pacto social que vai coordenar e dirigir a sociedade daí para frente. Assim, falar-se de uma Constituinte exclusiva apenas para a reforma política parece-me, repito, ab-solutamente incongruente e irreal.

Não posso crer sequer que aqui discutamos a possibilidade de uma Constituinte exclusiva para a reforma política. A competência é nossa, e temos de realizá-la a qualquer custo, com a reunião de partidos e com a necessária discussão dos temas. Devemos elaborar aqui a reforma política. Não se trata absoluta-mente de transferirmos competência para outro órgão. Nós, Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e Senado Federal, juntos, somos competentes para re-alizar essa reforma.

É nesse sentido que deixo marcada a minha incon-formidade. Sequer deveríamos discutir isso, que, salvo engano, agride cláusulas pétreas, e não poderemos de qualquer forma discutir o assunto neste Parlamento.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. MAURÍCIO RANDS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MAURÍCIO RANDS (PT-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Rômulo Gou-veia, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna falar de um projeto de lei que apresentei à Mesa da Câmara dos Deputados a respeito do tema violência.

Muito se tem discutido nesta Casa sobre a ne-cessidade da punição, sobre a garantia de que os criminosos, sejam os assaltantes, sejam aqueles do colarinho branco, recebam punição de forma drástica. Muitas vezes, Deputado Luiz Couto, o debate resvala apenas para a dimensão da pena. Sabe o moderno Direito Penal, sabemos nós, que estamos preocupados com a violência que infelicita a vida nas grandes cida-des brasileiras, que não se trata apenas da dimensão da pena. O que vai realmente dissuadir a conduta cri-minosa é a certeza do criminoso de que vai ser puni-do num curto espaço de tempo e de que a pena será cumprida de acordo com as normas da Constituição, de acordo com as normas penais e processuais penais. Para fazer um combate efetivo à onda de violência que hoje nos infelicita, é preciso respeitar o direito consti-tucional do contraditório e da ampla defesa.

Com a visão de aumentar a capacidade de pu-nição no menor tempo possível, apresentei o Projeto de Lei nº 1.914, que institui o juízo de instrução crimi-nal preliminar.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44363

Atualmente, a legislação determina que, se um cidadão é vítima de violência, vai a uma delegacia, onde o delegado abre o inquérito policial, ouve o acusado e a vítima, ouve testemunhas de ambas as partes e colhe provas. Posteriormente, esse inquérito policial é remetido ao Ministério Público, que o examina, faz diligências e propõe a ação penal. Só então começa a tramitação na Justiça Criminal.

Meu projeto procura mudar, nessa longa démar-che, a pretensão punitiva do Estado brasileiro, uma vez que, com o juízo de instrução criminal preliminar, evitaremos a superposição, a repetição de atos da investigação criminal. Com o juízo de instrução, tere-mos a autoridade policial cumprindo suas atribuições constitucionais.

O juiz, o promotor, o defensor público e o advo-gado serão os 4 atores do combate rápido ao crime e funcionarão no juízo de instrução criminal preliminar, inclusive no mesmo espaço físico, evitando assim a repetição de atos. A instrução criminal, já na fase de levantamento de provas, será feita na presença des-ses 4 atores. Os princípios do contraditório e da am-pla defesa estarão valorizados. As atribuições de cada um desses 4 atores, indispensáveis à Justiça, estarão sendo respeitadas.

A partir do trabalho em grandes seminários, com a participação da Associação dos Juízes para a Demo-cracia, de membros do Ministério Público, de integran-tes da Ordem dos Advogados do Brasil, inclusive do Presidente da OAB de Pernambuco, de componentes da Defensoria Pública, da academia e da Fundação Joaquim Nabuco, estamos dando a contribuição de Pernambuco para que a ação pronta e firme do Esta-do brasileiro, punindo os responsáveis pela violência, seja capaz de produzir os resultados que vão dissuadir o comportamento criminoso.

Assim, dou conhecimento a esta Casa do Projeto de Lei nº 1.914, relativo ao juízo de instrução criminal preliminar, solução que diminuirá em muito a tramitação das ações criminais no Brasil. O Estado brasileiro, por intermédio da Justiça Criminal, terá mais condições de punir em tempo hábil aqueles que cometem crime e evitar que ocorra a prescrição.

Essa é a contribuição que trazemos, conside-rando a experiência de todos esses atores do mundo jurídico, para dar um basta à violência que hoje infeli-cita o povo brasileiro.

O SR. BRUNO ARAÚJO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Tem a palavra V.Exa.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.

Deputados, povo brasileiro, dando seqüência à fala do Deputado Regis de Oliveira, que demonstrou preocu-pação acerca da determinação do Partido dos Traba-lhadores de convocar uma Constituinte para discutir a reforma política, afirmo que essa idéia é despropositada e impede que o Congresso Nacional cumpra sua missão: encarar, de forma definitiva, a reforma política, com de-bates, discussões, de forma zelosa, democrática, para que não haja necessidade dessa convocação.

Constituinte, Sras. e Srs. Deputados, serve para discutir um novo princípio legal, dentro de uma ruptura de Estado, como foi em 1988, quando migramos do regime ditatorial militar para a democracia. Portanto, essa proposta é despropositada, não se coaduna com os propósitos da democracia, do fortalecimento das instituições.

Se o Congresso Nacional não assumiu sua res-ponsabilidade até este momento, terá ainda de fazê-lo nesta Legislatura para buscar o entendimento.

O PSDB tem propostas sobre a reforma política, está discutindo a respeito do tema em seus seminá-rios. Inclusive vai objetivar ao Congresso Nacional sua proposta. Esperamos afastar, em qualquer situação, esse viés de que o povo vai pedir ao Congresso uma reforma política. Não vai fazê-lo. O PT, sim, pode ter interesse nisso. Ninguém sabe qual o verdadeiro inte-resse na convocação dessa Constituinte.

Estaremos vigilantes, para que a Constituição seja respeitada e o Congresso busque novas alterna-tivas de reforma política.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos apresentando proposta de emenda à Constituição que visa fortalecer e dar nova concepção ao propósito da reeleição presidencial.

O modelo americano – nos Estados Unidos, não obstante as discussões ideológicas, seguramente há democracia madura e estabelecida – proíbe que o Presidente da República, quando candidato à reelei-ção, reeleito ou não, volte a disputar o mandato pela terceira vez.

Assim, estamos trazendo essa discussão, nos mesmos moldes. E, para que não sejamos acusados de estabelecer algo que venha a impedir qualquer pre-tensão futura, seja do Presidente Lula, seja dos ex-Pre-sidentes da República, nesta proposta prevemos que o Presidente em exercício na época da promulgação da emenda e os ex-Presidentes não sejam afetados por essa medida.

O propósito é permitir que o Presidente da Repú-blica, tendo seu direito constitucional de disputar uma nova eleição, assim o faça, mas, se não se eleger, que se retire da vida pública ou, se tiver a oportunidade de um segundo mandato, ao seu final fique proibido de uma terceira eleição.

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44364 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Isso contribuiria para que o segundo mandato não fosse permeado de ações públicas no sentido de que se mantenha o nível de popularidade pensan-do-se no retorno. Isso permite o amadurecimento do processo democrático. Ou seja, o titular, ao fim do se-gundo mandato, tem condição de tomar decisões de Estado, pensar no futuro do País e na própria preser-vação do seu nome para a história e não no aspecto político-eleitoral.

Vamos apresentar essa proposta de emenda à Constituição. Temos as assinaturas necessárias. Espero que ela seja um incremento, um auxílio para o fortale-cimento, senão da alternativa, para muitos, de acabar com o instituto da reeleição, da idéia de se limitar o exercício do mandato do Presidente da República.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, abordo agora outro assunto. Nesse final de semana, estivemos no Município de São Joaquim do Monte, onde partici-pamos da 14ª Romaria de Frei Damião. Esse evento religioso já se concretizou como o mais importante do agreste de Pernambuco, reunindo milhares de fiéis na-quele município para homenagear esse religioso que, como Padre Cícero, representa forte expressão de fé da Igreja Católica.

Cumprimentamos o Padre Pedro, o ex-Prefeito João Tenório, o Dr. Abrantes, Paulo Coelho e externa-mos nossa alegria por ver em São Joaquim do Monte a consolidação desse importante evento.

Por último, Sr. Presidente, registro a ocorrência, no próximo final de semana, quando o País comemo-rará a Independência, da Missa do Vaqueiro no Mu-nicípio de Canhotinho, evento que ocorre pelo sexto ano e congrega vaqueiros do agreste pernambucano. Esse acontecimento se consolida com grande partici-pação popular e tem fortalecido as tradições religio-sas da região.

Meus cumprimentos ao Prefeito Álvaro Porto, que realiza belíssima administração, sendo uma das pes-soas que, com a Associação dos Vaqueiros, ajudou a consolidar o evento.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Conce-

do a palavra ao nobre Deputado Átila Lins, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PSC/PTC. S.Exa. dispõe de até 10 minutos.

Antes, porém, aproveito a oportunidade para abra-çar o amigo Belarmino Lins, Presidente da Assembléia Legislativa do querido Estado do Amazonas.

O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB-AM. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, utilizo o tempo destinado à Liderança do PMDB para tratar de temas que reputo da maior importância.

O primeiro deles é a assinatura, pelo Exmo. Sr. Presidente da República, de decreto que reestrutura a Superintendência de Desenvolvimento da Amazô-nia – SUDAM. Antes, no dia 5 de janeiro, o Presidente Lula havia sancionado a lei complementar que recriou a citada Superintendência.

Para que a SUDAM pudesse entrar definitiva-mente em funcionamento, porém, era preciso que o Presidente da República assinasse o decreto que re-gulamenta os dispositivos da lei complementar, o que aconteceu somente agora, no final de agosto.

Espera-se, para qualquer momento, a nomeação dos dirigentes da SUDAM, do Superintendente e dos Diretores, a fim de que, efetivamente, o órgão comece a funcionar, porque já há, com certeza, considerável atraso. É realmente necessário que a SUDAM entre em funcionamento, para que os investimentos ocorram e os recursos que integram o Fundo de Desenvolvimen-to da Amazônia comecem a ser aplicados na região, com isso, gerando emprego e renda e proporcionando o desenvolvimento que todos esperam.

Quero, então, dizer da minha alegria de poder falar da tribuna desta Casa a respeito da conclusão de um processo do qual tive a satisfação de partici-par desde o início. Quando o Presidente da República encaminhou projeto de lei complementar recriando a SUDAM e a SUDENE, houve a nomeação de uma Comissão Especial, da qual eu fui eleito Presidente; sendo Relator, inicialmente, o Deputado Paulo Rocha e, depois, a Deputada Ann Pontes.

Visitamos todos os Estados da Região Norte, ouvimos lideranças políticas, empresariais e trabalha-doras, fomos às Assembléias Legislativas e prepara-mos o projeto de forma a que ele obtivesse aprovação unânime desta Casa e seguisse para o Senado para merecer a aprovação dos Srs. Senadores.

Esse projeto é um pouco diferente daquele da antiga SUDAM, que foi extinta depois de uma série de irregularidades apuradas pelo Governo Fernando Hen-rique. Com a extinção da Superintendência, foi criada a Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA, que, na verdade, nunca funcionou a contento. E o Pre-sidente Lula, em momento de extremada lucidez, deci-diu recriar a SUDAM e a SUDENE, dando-lhes novos instrumentos, principalmente de fiscalização.

Antes – e acredito até que foi por esse motivo que o órgão se envolveu em atos irregulares -, a SUDAM examinava e aprovava o projeto, fiscalizava a obra e liberava os recursos. Agora, não. A nova SUDAM tem um braço operacional, o Banco da Amazônia, o banco oficial. A SUDAM aprova o projeto, mas liberar e fis-calizar os recursos liberados já não é mais com ela, é com o banco oficial.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44365

Quero crer que, com isso, criou-se uma ação mais dinâmica que vai permitir fiscalização maior e mais imune à corrupção, porque não é o mesmo ór-gão que vai aprovar o projeto, fiscalizar a obra e libe-rar os recursos.

Com uma nova estrutura e com um novo conse-lho deliberativo, do qual, uma vez por ano o Presidente da República participará da reunião de abertura para deliberar sobre as ações que vai desenvolver durante o ano, a SUDAM voltará com um novo arcabouço ca-paz de proporcionar à região amazônica as condições indispensáveis para o seu crescimento e desenvolvi-mento. Com isso, o grande beneficiado será o povo amazônico.

O segundo registro, Sr. Presidente, é relativo ao fato de que o Presidente da República determinou – e o Ministro da Educação já comunicou oficialmen-te ao nosso Estado – a instalação de 5 unidades do Centro Federal de Ensino Tecnológico – CEFET no Amazonas.

O Amazonas dispunha de apenas um CEFET, em Manaus. No ano passado, o Presidente Lula auto-rizou o funcionamento de um novo, na querida cidade de Coari, interior do Estado. Agora, o Presidente Lula determinou a criação de mais 5 unidades, em 5 dife-rentes municípios do Estado.

Em 2008, serão implantadas a unidade de Lábrea, no Médio Solimões, o qual, com certeza, vai dar grande ênfase à educação especializada na região do Rio Pu-rus e será fundamental para o aprendizado dos jovens daquela cidade, e a unidade do Município de Presidente Figueiredo, a 100 quilômetros de Manaus.

Em 2009, serão mais 2 unidades, uma em Maués e outra em Tabatinga, na tríplice fronteira Brasil-Colôm-bia-Peru. Como Benjamin Constant já conta com uni-dade da Universidade Federal do Amazonas – UFAM e está a 25 minutos, de lancha, de Tabatinga, entendeu o Governo que o CEFET deveria ficar em Tabatinga, que vai entrar em funcionamento a partir de 2009, junto com o de Maués, grande centro de desenvolvimento do Estado, se não me engano o quinto ou sexto mu-nicípio mais desenvolvido.

Assim, Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para cumprimentar a juventude de Maués, Tabatinga, Lábrea, Presidente Figueiredo e Parintins, que rece-berá idêntica unidade em 2010 – e esta será a última unidade de ensino tecnológico a ser implantada das 5 que o Presidente decidiu colocar em funcionamento no Amazonas.

No entanto, Sr. Presidente, temos 62 municípios no Estado, muitos de médio porte, que também mere-cem uma unidade do CEFET. Continuaremos, então, a luta. Vamos reivindicar ao Presidente a ampliação

do número de municípios beneficiados. Carauari, por exemplo, no Rio Juruá, precisa de uma unidade tec-nológica, assim como Boca do Acre, na fronteira do Estado, e Manicoré, no Médio Madeira.

Vamos descentralizar esse ensino especializado e permitir que haja desenvolvimento mais equânime no maior Estado desta Federação.

Por fim, Sras. e Srs. Deputados, quero lembrar que, na Comissão Especial destinada ao exame da PEC nº 558, de 2006, vamos começar a ouvir as con-ferências dos convidados a respeito da CPMF. Faço parte dessa Comissão Especial, indicado que fui pela Liderança do meu partido, Deputado Henrique Eduar-do Alves, e amanhã, a partir das 9h, vamos ouvir as palestras do Ministro da Fazenda, do Diretor-Geral da Receita Federal e do Ministro Paulo Bernardo, dando efetivo início ao debate do mérito da matéria, para que possamos brevemente, primeiro na Comissão e, depois, no Plenário, apreciar a emenda constitucional que trata da prorrogação da CPMF.

Muito obrigado, Sr. Presidente, pela tolerância de V.Exa.

O SR. PROFESSOR SETIMO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro, nesta oportunidade, palavras semelhantes às do companheiro que me an-tecedeu.

O Maranhão foi agraciado com novas unidades do Centro Federal de Ensino Profissionalizante, o an-tigo CEFET, hoje com nova denominação: Instituto Federal de Educação e Tecnologia – IFET. E são 3 as cidades classificadas para receber a implantação do Sistema de Ensino Profissionalizante: Caxias, Timon e Barreirinhas.

Em nome dos maranhenses, dos caxienses, dos barreirenses e dos timonenses, agradeço ao Presiden-te Lula por ter tido a coragem de começar uma nova política educacional no campo da profissionalização da nossa juventude.

Em Caxias, Timon e Barreirinhas há uma juventu-de crescente, mas sem nenhuma especialização para o mercado de trabalho, o que, muitas vezes, torna mais difícil a implantação de empresas e indústrias que pos-sam absorver mão-de-obra nessas cidades.

Quero, então, parabenizar a Prefeita Maria do Socorro Almeida Waquim, por ter participado do pro-cesso de seleção que incluiu Timon, a minha cidade, no IFET.

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44366 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Com uma nova visão, o Ministério da Educação propôs as aulas das escolas a serem implantadas já comecem em agosto de 2008. Assim, a construção das unidades de ensino profissionalizante será inicia-da agora, no final deste ano, e no fim do primeiro se-mestre de 2008, elas estarão conclusas.

Aproveito ainda, Sr. Presidente, para abordar outro assunto.

Nos últimos dias, temos tido constante preocu-pação com a votação da reforma política. Torcemos para que as Lideranças de todos os partidos políti-cos, quer da Oposição, quer da Situação, cheguem a entendimento e encontrem um caminho para sair-mos deste momento difícil por que passa a política municipalista no que diz respeito às próximas elei-ções de Prefeitos e Vereadores. Há uma turbulên-cia, pois ninguém está certo de como se darão as eleições de 2008.

Enquanto o Senado Federal está aprovando uma proposta de emenda à Constituição que acaba com as coligações e define, de maneira profunda, a fidelidade partidária, a Câmara dos Deputados apro-va proposta segundo a qual a coligação é possível por meio da federalização, e não define a fidelidade partidária.

Diante disso, as próximas eleições só começam a ser definidas no mês de setembro, quando se encerra o prazo das filiações partidárias.

Há, nos municípios brasileiros preocupação sobre como formar os blocos, os partidos políticos, pois não há ainda nada que defina as eleições de 2008. E essa indefinição me levou a dizer nesta Casa que acontece-rá o fenômeno chamado matemática eleitoral, quando muitas cidades deixarão de alcançar o coeficiente para eleger sequer um Vereador.

Ora, não havendo coligação e continuando o mesmo número de Vereadores, o coeficiente ficará muito alto, e, com a divisão de vários partidos em um município, nenhum alcançará o coeficiente da legen-da partidária.

Embora não possamos definir agora a fidelidade partidária, existe uma saída: aprovar a PEC nº 333, que amplia o número de Vereadores. Dessa forma, diminuiremos o coeficiente eleitoral e alcançaremos a legenda.

Sr. Presidente, esperamos uma solução para salvar a eleição municipal do próximo ano. Essa é a nossa preocupação.

O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Depu-tado Professor Setimo, associo-me às palavras de V.Exa. na parte em que se refere à PEC nº 333, que trata das Câmaras de Vereadores.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Encerro

a sessão, antes convocando para amanhã, terça-feira, dia 4, às 9h, sessão extraordinária e, às 14h, sessão ordinária com a seguinte

ORDEM DO DIA

MATÉRIA SOBRE A MESA

I. Requerimento nº 1.901/04, do Sr. José Carlos Aleluia e outros, nos termos do art. 155 do RICD, soli-citando urgência para o Projeto de Lei Complementar nº 182, de 2004, do Sr. José Carlos Aleluia, que acres-centa parágrafo ao art. 13 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, para excluir da base de cálculo do ICMS o montante da parcela de consumo de energia elétrica custeado com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE.

II. Requerimento nº 1.036/07, do Sr. Dr. Rosi-nha e outros, solicitando, nos termos do art. 155 do Regimento Interno, urgência para o Projeto de Lei nº 1.154, de 1995, do Sr. Edinho Araújo, que dispõe sobre a comprovação do exercício de atividade rural pelos trabalhadores que especifica para fins de concessão de benefícios previdenciários.

III. Requerimento nº 1.320/07, dos Srs. Líderes, solicitando, nos termos do art. 155 do Regimento In-terno, urgência para o Projeto de Lei nº 7.507, de 2006, do Supremo Tribunal Federal, que cria cargos no Quadro de Pessoal da Secretaria do Supremo Tri-bunal Federal.

IV. Requerimento nº 1.321/07, dos Srs. Líderes, solicitando, nos termos do art. 155 do Regimento Inter-no, urgência para o Projeto de Lei nº 7.559, de 2006, do Supremo Tribunal Federal, que dispõe sobre a cria-ção de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho Nacional de Justiça e altera a Lei nº 11.364, de 26 de outubro de 2006.

V. Requerimento nº 1.322/07, do Sr. Luciano Cas-tro, solicitando, nos termos do art. 155 do Regimento Interno, urgência para o Projeto de Lei nº 939, de 2007, da Procuradoria-Geral da República, que dispõe sobre a estrutura organizacional e funcional do Conselho Na-cional do Ministério Público e dá outras providências.

VI. Requerimento nº 1.349/07, dos Srs. Líderes, solicitando, nos termos do art. 155 do Regimento In-terno, urgência para a Mensagem nº 373, de 2007, do Poder Executivo, que submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América, com as finalidades

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44367

de facilitar a transferência da titularidade de imóveis diplomáticos e consulares, inclusive residenciais, de propriedade do Governo dos Estados Unidos da América no território brasileiro, e de estabelecer pro-cedimentos para instalação e funcionamento em ter-ritório norte-americano de repartições diplomáticas e consulares brasileiras, celebrado em Brasília, em 1º de junho de 2007.

VII. Requerimento nº 1.401/07, do Sr. Fernando Coruja, solicitando, nos termos do art. 155 do Regi-mento Interno, urgência para o Projeto de Lei nº 949, de 2007, do Sr. Fernando Coruja, que cria o Estatuto de Defesa do Usuário do Transporte Aéreo e dá ou-tras providências.

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 373-B, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Continuação da discussão, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 373-B, de 2007, que dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanse-níase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios; tendo parecer da Relatora da Comissão Mista, proferido em Plenário, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das Emendas de nºs 1 a 13; pela adequação financeira e or-çamentária desta e das Emendas de nºs 3, 6 e 8 a 13; pela inadequação financeira e orçamentária das Emendas de nºs 1, 2, 4, 5 e 7; e, no mérito, pela aprovação desta e pela rejeição das Emendas de nºs 3, 6 e 8 a 13 (Relatora: Dep. Maria do Carmo Lara). (A matéria retorna à Câmara dos Deputados, nos termos do art. 7º, § 5º, da Resolução nº 1, de 2002-CN, em virtude da rejeição, pelo Senado Federal, do PLV nº 24/07, da Câmara dos Deputados).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 7-6-07 PRAZO NA CÂMARA: 21-6-07 SOBRESTA A PAUTA EM: 9-7-07 (46º

DIA) PERDA DE EFICÁCIA: 5-10-07

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 377-A, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Pro-visória nº 377-A, de 2007, que acresce e altera dispositivos da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, acresce dispositivos à Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006, cria a Secretaria de Pla-nejamento de Longo Prazo da Presidência da República, cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas, e dá outras providências; tendo parecer do Relator da Comissão Mista, proferido em Plenário, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; pela adequação financeira e orçamentária; pela admissibilidade das Emen-das de nºs 1 a 8, 10 e 11; pela inadmissibilidade das Emendas de nºs 9 e 12 a 21; e, no mérito, pela aprovação desta MPV, na forma do Pro-jeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 21 (Relator: Dep. Pedro Chaves).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2-7-07PRAZO NA CÂMARA: 16-7-07SOBRESTA A PAUTA EM: 17-8-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 30-10-07

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 378, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 378, de 2007, que dá nova re-dação ao caput do art. 5º da Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001, que institui medidas adicionais de estímulo e apoio à reestrutura-ção e ao ajuste fiscal dos Estados. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 4-7-07

PRAZO NA CÂMARA: 1-8-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-8-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 1-11-07

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 379, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Pro-visória nº 379, de 2007, que altera dispositivos da

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44368 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm e define crimes. Pendente de parecer da Comissão Mista. Os PLs nºs 7.452/06, do Sr. Dep. Cezar Schirmer, 61/07, do Sr. Dep. Eduardo Sciarra, e 868/07, do Sr. Dep. Ilderlei Cordeiro, tramitam sob forma de emendas desta Medida Provisória.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 12-7-07PRAZO NA CÂMARA: 9-8-07SOBRESTA A PAUTA EM: 27-8-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 9-11-07

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 380, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Pro-visória nº 380, de 2007, que institui o Regime de Tributação Unificada – RTU na importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Para-guai. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 12-7-07PRAZO NA CÂMARA: 9-8-07SOBRESTA A PAUTA EM: 27-8-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 9-11-07

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 381, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 381, de 2007, que abre crédi-to extraordinário, em favor de diversos ór-gãos do Poder Executivo, no valor global de R$6.334.721.758,00 para os fins que especifi-ca. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2-8-07PRAZO NA CÂMARA: 16-8-07SOBRESTA A PAUTA EM: 3-9-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 16-11-07

URGÊNCIA (Art. 62 da Constituição Federal)

Discussão

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 382, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 382, de 2007, que dispõe sobre o desconto de créditos da Contribuição para

o PIS/PASEP e da COFINS, na aquisição no mercado interno ou importação de bens de capital destinados à produção dos bens rela-cionados nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e dos produtos clas-sificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprova-da pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006; autoriza a concessão de subvenção econômica nas operações de empréstimo e financiamento destinadas às empresas dos setores de calçados e artefatos de couro, têx-til, de confecção e de móveis de madeira; e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14-8-07PRAZO NA CÂMARA: 28-8-07SOBRESTA A PAUTA EM: 15-9-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 28-11-07

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 383, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 383, de 2007, que abre crédito ex-traordinário, em favor da Presidência da Repú-blica, dos Ministérios dos Transportes, do Meio Ambiente, da Defesa, da Integração Nacional, das Cidades e de Operações Oficiais de Cré-dito, no valor global de R$ 1.253.983.299,00, para os fins que especifica. Pendente de pare-cer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 30-8-07PRAZO NA CÂMARA: 13-9-07SOBRESTA A PAUTA EM: 1-10-07 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 14-12-07

URGÊNCIA

(Art. 155 do Regimento Interno)

Votação

9 PROJETO DE LEI Nº 1.210-C, DE 2007

(Do Sr. Regis de Oliveira e Outros)

Continuação da votação, em turno úni-co, do Projeto de Lei nº 1.210-C, de 2007, que dispõe sobre as pesquisas eleitorais, o voto de legenda em listas partidárias preordenadas, a instituição de federações partidárias, o funcio-namento parlamentar, a propaganda eleitoral, o financiamento de campanha e as coligações partidárias, alterando a Lei nº 4.737, de 15 de

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44369

julho de 1965 (Código Eleitoral), Lei n º 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos) e a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições); tendo pareceres dos Relatores designados em Plenário pelas Comissões: de Finanças e Tributação, pela compatibilidade e adequação orçamentária ou financeira, com emenda (Relator: Dep. Pepe Vargas); e de Constituição e Justiça e de Cida-dania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Ronaldo Caiado). EMENDAS DE PLENÁRIO: tendo pareceres dos Relatores designados em Plenário pelas Comissões: de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da recei-ta ou da despesa públicas, não cabendo pro-nunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária das Emendas de Plenário de nºs 1 a 9, 11 a 21, 23 a 28, 30, 31, 33 a 38, 40, 41, 44 a 48, 51, 53, 54, 56 a 66, 71, 73, 74, 76 a 78, 80 a 82, 86 a 101, 104, 107, 109, 110, 112 a 114, 116 a 119, 121 a 123, 125 a 131, 133 a 135, 137 a 154, 156 a 161, 163 a 170, 172 a 176, 178, 180 a 185, 188, 189, 191 a 195, 197 a 202, 204 a 209, 211, 212, 214 a 216, 218 a 226, 228, 229, 231, 233, 236 a 250, 252 a 264, 266, 267, 269, 291, 292, 294, 295, 299 a 301, 303, 304, 306, 308 a 315, 317 a 324, 327 a 330, 335 a 340 e 346; pela ade-quação financeira e orçamentária das de nºs 10, 22, 32, 42, 43, 49, 50, 52, 55, 68 a 70, 72, 75, 83, 84, 103, 105, 106, 108, 111, 120, 124, 155, 162, 171, 177, 179, 186, 187, 190, 196, 203, 210, 213, 217, 227, 230, 232, 234, 251, 265, 268, 270 a 290, 293, 296 a 298, 302, 305, 307, 316, 325, 326, 331, 333, 334, 341 e 345; e pela incompatibilidade financeira e orçamen-tária das Emendas de Plenário de nºs 29, 39, 67, 79, 85, 102, 115, 132, 136, 332 (Relator: Dep. Pepe Vargas); e de Constituição e Justi-ça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das Emendas de Plenário de nºs 1 a 18, 20 a 34, 36 a 131, 135 a 141, 143 a 147, 149 a 164, 166 a 168, 170 a 174, 176 a 184, 186 a 197, 200 a 204, 206, 207, 209 a 239, 241 a 255, 257 a 309 e 311 a 346; pela inconstitucionalidade das de nºs 19, 35, 132 a 134, 142, 148, 165, 169, 175, 185, 198, 199, 205, 208, 240, 256 e 310; e, no mérito pela aprovação das Emendas de Ple-nário de nºs 7, 11, 12, 14, 16, 18, 21, 28, 30, 31, 42, 47, 52, 53, 57, 61, 62, 64, 70, 74, 75, 81, 92, 112 a 114, 122, 128, 129, 154, 174, 176, 177, 179 a 183, 188, 189, 192, 193, 203, 220, 233, 241, 248, 250, 252, 254, 255, 263, 264, 267, 268, 271, 279, 289, 290, 291, 293,

306, 311, 312, 322 e 333, na forma do Substi-tutivo apresentado; e pela rejeição das de nºs 1 a 6, 8 a 10, 13, 15, 17, 20, 22 a 27, 29, 32 a 34, 36 a 41, 43 a 46, 48 a 51, 54 a 56, 58 a 60, 63, 65 a 69, 71 a 73, 76 a 80, 82 a 91, 93 a 111, 115 a 121, 123 a 127, 130, 131, 135 a 141, 143 a 147, 149 a 153, 155 a 164, 166 a 168, 170 a 173, 178, 184, 186, 187, 190, 191, 194 a 197, 200 a 202, 204, 206, 207, 209 a 219, 221 a 232, 234 a 239, 342 a 247, 249, 251, 253, 257 a 262, 265, 266, 269, 270, 272 a 278, 280 a 288, 292, 294 a 305, 307 a 309, 313 a 321, 323 a 332 e 334 a 346 (Relator: Dep. Ronaldo Caiado).

10 PROJETO DE LEI Nº 4.208 -B, DE 2001

(Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.208-B, de 2001, que altera dispositi-vos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relati-vos à prisão, medidas cautelares e liberdade, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Re-dação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela apro-vação, com emenda (Relator: Dep. Ibrahim Abi-ackel). EMENDA DE PLENÁRIO: tendo parecer do Relator da Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, proferido em Plenário, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da Emenda de Plenário e, no mérito, aprovação (Relator: Dep. José Eduardo Cardozo).

Discussão

11 PROJETO DE LEI Nº 4.526-C, DE 1994

(Do Senado Federal)

Reabertura da discussão, em turno úni-co, do Projeto de Lei nº 4.526-C, de 1994, que autoriza o Poder Executivo a adotar medidas de apoio aos servidores responsáveis por portadores de deficiências físicas, sensoriais ou mentais; tendo pareceres das Comissões: de Seguridade Social e Família, pela rejei-ção deste e dos de nºs. 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93, apensados (Relatora: Dep. Rita Camata); de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela rejeição deste e dos de nºs. 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93, apensa-dos (Relator: Dep. Zaire Rezende); e do Re-

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44370 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

lator designado pela Mesa em substituição a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação pela inconstitucionalidade deste e dos de nºs. 2.869/92 e 2.871/92, apensados, e pela admissibilidade do de nº 4.369/93, apensado (Relator: Dep. Prisco Viana). Pare-ceres à Emenda de Plenário das Comissões: de Seguridade Social e Família, pela rejeição (Relatora: Dep. Rita Camata); de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela re-jeição (Relator: Dep. Zaire Rezende); e de Constituição e Justiça e de Redação, pela inconstitucionalidade (Relator: Dep. Bispo Rodrigues).

Tendo apensados os PLs nºs 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93.

12 PROJETO DE LEI Nº 3.491-C, DE 1993

(Do Senado Federal)

Reabertura da discussão, em turno úni-co, do Projeto de Lei nº 3.491-C, de 1993, que dispõe sobre o exercício da profissão de ocea-nógrafo e dá outras providências; tendo pare-ceres: da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, em audiência, pela aprovação, com emendas (Relator: Sr. Fábio Feldmann); da Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público, pela aprovação, com adoção das emendas da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Mi-norias (Relator: Sr. Carlos Alberto Campista); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicida-de e técnica legislativa deste, e das emendas da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, com subemenda à de nº 6 (Relator: Sr. Osvaldo Melo). PARECERES À EMENDA DE PLENÁRIO das Comissões: de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, pela aprovação (Relator: Sr. José Machado); de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (Relator: Sr. B. Sá); e da Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Sr. Ciro Nogueira).

13 MENSAGEM Nº 849, DE 1997

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Mensagem nº 849, de 1997, que submete à consideração

do Congresso Nacional o texto da Convenção Internacional para Estabelecimento de um Fun-do Internacional de Compensação de Danos por Poluição por Óleo, de 1971 (FUND-71), de seu Protocolo de 1992 e do Protocolo de 1992 à Convenção Internacional sobre Res-ponsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, de 1969. Pendente de pa-recer da Comissão Especial.

14 PROJETO DE LEI Nº 528-A, DE 2007

(Do Sr. Humberto Souto)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 528-A, de 2007, que altera o art. 5º da Lei nº 11.322, de 13 de julho de 2006, que “dispõe sobre a renegociação de dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE e dá outras providências”; tendo parecer da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, pela aprovação (Relator: Dep. Valdir Co-latto). Pendente de pareceres das Comissões: de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

15 PROJETO DE LEI Nº 1.291, DE 2007

(Do Senado Federal)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 1.291, de 2007, que altera dispositivos das Leis nº 8.212 e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991. Pendente de pareceres das Co-missões: de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

16 PROJETO DE LEI Nº 333, DE 2007

(Do Sr. Paulo Piau)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 333, de 2007, que acrescenta pará-grafo ao Art. 84 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, estabelecendo prioridade na tramitação dos processos em que sejam julgados agen-tes com mandato eletivo. Pendente de pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Tendo apensados os PLs nºs 735/07 e 1.277/07.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44371

URGÊNCIA

(Artigo 151, I, “j” do Regimento Interno)

Discussão

17 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 214-C, DE 1992 (Da Comissão De Relações Exteriores)

Reabertura da discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 214-C, de 1992, que aprova o texto da convenção sobre o Direito dos Tratados, concluída em Viena, em 23 de maio de 1969, ressalvados os artigos 25 e 66; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Jesus Tajra). PARECERES À EMENDA DE PLENÁRIO das Comissões: de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalida-de, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição (Relator: Dep. Edinho Araújo); e de Relações Exteriores, pela rejeição (Relator: Dep. Pedro Valadares).

18 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.476-A, DE 2006 (Da Comissão de Relações Exteriores

e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.476-A, de 2006, que aprova o texto do Ajuste Complementar ao Acor-do de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina, na Área de Tecnologia Militar, celebrado na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Efraim Filho).

19 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.537-A, DE 2006 (Da Comissão de Relações Exteriores

e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.537-A, de 2006, que aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federa-

tiva do Brasil e o Governo da República Domi-nicana, assinado em São Domingos, em 06 de fevereiro de 2006; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa (Relator: Dep. Vilson Covatti).

20 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.629-B, DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores

e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.629-B, de 2007, que aprova o texto do Acordo de Cooperação Eco-nômica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Hungria, celebrado em Brasília, em 5 de maio de 2006; ten-do pareceres: da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Industria e Comércio pela aprovação (Relator: Dep. Antônio Andrade); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa (Relator: Dep. Cezar Schirmer).

21 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.630-A, DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores

e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.630-A, de 2007, que aprova o texto do Acordo para a Proteção de Informação Classificada entre a República Fe-derativa do Brasil e a República Portuguesa, assinado na cidade do Porto, em 13 de outu-bro de 2005; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le-gislativa (Relator: Dep. Carlos Bezerra).

PRIORIDADE

Discussão

22 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 217-A, DE 2004 (Do Senado Federal)

Discussão, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 217-A, de 2004, que acrescenta dispositivos à Lei Complementar

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44372 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar a disponibi-lização, em tempo real, de informações por-menorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público ao PLP 305/02, apensado, pela rejei-ção dos PLP’s de nºs 305/02 e 327/02, apen-sados (Relator: Dep. José Múcio Monteiro); da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação financeira e orçamentária do PLP nº 217/04 e dos de nºs 305/02, 327/02, 29/03, 176/04, 241/05 e 258/05, apensados, e, no mé-rito, pela aprovação deste, e pela rejeição dos de nºs 305/02, 327/02, 29/03, 176/04, 241/05 e 258/05, apensados (Relator: Dep. Beto Al-buquerque); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa deste e dos de nºs 327/2002, 176/2004, 305/2002, 29/2003, 241/2005, 258/2005, apensados (Re-latora: Dep. Sandra Rosado).

Tendo apensados os PLPs nºs 305/02 (176/04, 327/02), 29/03, 241/05, 258/05 e 75/07.

23 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 69, DE 2007 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados)

Discussão, em turno único, do Projeto de Resolução nº 69, de 2007, que altera dispo-sitivo da Resolução nº 1, de 2007, e dá outra providência.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

(Art. 202, c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão

24 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 349-C, DE 2001 (Do Sr. Luiz Antonio Fleury e Outros)

Discussão, em segundo turno, da Propos-ta de Emenda à Constituição nº 349-B, de 2001, que dá nova redação ao art. 47, aos incs. III, IV e XI do art. 52, § 2º do art. 55 e § 4º do art. 66 da Constituição Federal, abolindo a votação secreta no âmbito do Poder Legislativo.

25 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 334-B, DE 1996 (Do Sr. Aldo Arantes e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 334-B, de 1996, que veda a nomeação de parentes de au-toridades para cargos em comissão e funções de confiança; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade desta, e das de nºs 101/99, 558/97, 549/02, 128/03 e 193/03, apensadas (Relator: Dep. Sérgio Miranda); e da Comissão Especial pela aprovação desta, e das de nºs 101/99, 558/97, 549/02 e 128/03, apensadas, e pela aprovação parcial da emenda nº1 e da PEC 193/03, apensada, nos termos do substi-tutivo (Relator: Dep. Arnaldo Faria De Sá).

Tendo apensadas as PEC’s nºs 558/97, 101/99, 128/03, 549/02 e 193/03.

26 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 524-B, DE 2002 (Do Senado Federal)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 524-B, de 2002, que acrescenta artigo ao Ato das Dis-posições Constitucionais Transitórias, a fim de instituir o Fundo para a Revitalização Hidro-ambiental e o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio São Francisco; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela admissibilidade (Relator: Dep. Alexandre Cardoso); e da Comissão Especial pela aprovação, com substitutivo (Relator: Dep. Fernando Ferro).

27 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 534-B, DE 2002 (Do Senado Federal)

Discussão, em primeiro turno, da Propos-ta de Emenda à Constituição nº 534-B, de 2002, que altera o art. 144 da Constituição Federal, para dispor sobre as competências da guarda municipal e criação da guarda nacional; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela admissibilidade desta, e das nºs 87/99, 124/99, 154/99, 240/00, 250/00, 266/00, 275/00, 276/00, 280/00, 284/00, 291/00, 317/00, e 449/01, apensadas (Relator: Dep.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44373

Léo Alcântara); e da Comissão Especial, pela aprovação desta, com emenda, e pela rejei-ção das de nºs. 95/95; 247/95; 343/96; 392/96; 409/96; 87/99; 124/99; 154/99; 240/00; 250/00; 266/00; 275/00; 276/00; 280/00; 284/00; 291/00; 317/00; 449/01; 532/02; e 49/03, apensadas; pela admissibilidade e, no mérito, pela rejeição da Emenda nº 1 apresentada na Comissão (Relator: Dep. Arnaldo Faria de Sá).

Tendo apensadas as PECs 95/95 (247/95, 343/96, 392/96, 409/96), 151/95 (156/95, 514/97, 613/98 e 181/03), 87/99 (124/99, 154/99, 240/00, 250/00, 266/00, 275/00, 276/00, 280/00, 284/00, 291/00, 317/00, 449/01), 532/02 (49/03) e 7/07.

28 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 333-B, DE 2004 (Do Sr. Pompeo de Mattos e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 333-B, de 2004, que modifica a redação do art. 29-A e acrescenta art. 29-B à Constituição Federal para dispor sobre o limite de despesas e a composição das Câmaras de Vereadores e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, pela admissibilidade desta e das de nºs 375/2005, 396/2005, 397/2005, 449/2005 e 468/2005, apensadas (Relator: Dep. Ro-berto Magalhães); e da Comissão Especial, pela aprovação desta e das de nºs 375/2005, 396/2005, 397/2005 e 468/2005, apensadas; pela admissibilidade das emendas apresenta-das e, no mérito, pela aprovação das de nºs 02, 04, 05 e 07, com substitutivo; pela rejeição da PEC nº 449/2005, apensada, e das emendas nºs 01, 03 e 06 (Relator: Dep. Luiz Eduardo Greenhalgh).

Tendo apensadas as PEC’s nºs 375/2005, 396/2005, 397/2005, 449/2005 e 468/2005.

29 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 487-B, DE 2005 (Do Sr. Roberto Freire e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Propos-ta de Emenda à Constituição nº 487-B, de 2005, que dispõe sobre a Defensoria Pública, suas atribuições, garantias, vedações e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela

admissibilidade (Relatora: Dep. Juíza Denise Frossard); e da Comissão Especial pela apro-vação desta e pela admissibilidade da emenda nº 01, e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo, nos termos do parecer do relator, que apresentou complementação de voto (Relator: Dep. Nelson Pellegrino).

ORDINÁRIA

Votação

30

PROJETO DE LEI Nº 4.874-B DE 2001 (Do Sr. Silvio Torres e Outros)

Votação, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.874-B, de 2001, que institui o Estatu-to do Desporto; tendo parecer da Comissão Especial pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, bem como da compatibi-lidade financeira e orçamentária, e, no mérito, pela aprovação deste e dos de nºs 4.932/01, 5.342/01, 7.157/02 e 259/03, apensados, das emendas de nºs 1, 3 a 5, 8, 10, 17 a 19, 22 a 24, 31, 33, 35, 42, 45 a 47, 53, 54, 61 a 65, 69 a 72, 76, 79, 84, 85, 87, 90, 92, 95, 97, 99, 101, 103 a 105, 110, 116 e 121, com substitutivo; e pela rejeição das emendas de nºs 2, 6, 7, 9, 11 a 16, 20, 25, 29, 32, 34, 36 a 41, 43, 44, 48 a 52, 55 a 60, 66 a 68, 73 a 75, 77, 78, 80 a 83, 86, 88, 91, 93, 94, 96, 98, 100, 102, 106 a 108, 112 a 115,117 a 120, 122 e 123; e pela inconstitucionalidade do PL de nº 1.482/03 e das emendas de nºs 21, 26 a 28, 30, 89, 109 e 111 (Relator: Dep. Gilmar Machado).

Tendo apensados os PLs nºs 4.932/01, 5.342/01, 7.157/02, 259/03 e 1.482/03.

Discussão

31 PROJETO DE LEI Nº 2.084-F, DE 1991

(Do Sr. Augusto Carvalho)

Discussão, em turno único, das Emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 2084-D, de 1991, que dispõe sobre a profissão de bombeiro civil e dá outras providências; ten-do pareceres das Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público pela aprova-ção (Relator: Sr; Sandro Mabel); e de Consti-tuição e Justiça e de Redação, pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa

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das emendas de nºs 1, 2 3, 4, 6, 7 e 8 e pela inconstitucionalidade da de nº 5 (Relator: Sr: Cláudio Cajado).

32 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 48-A, DE 2007

(Do Sr. Sebastião Bala Rocha)

Discussão, em turno único, do Proje-to de Resolução nº 48-A, de 2007, que cria o Grupo Parlamentar Brasil-União Européia; tendo parecer da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, pela aprovação (Relator: Dep. Narcio Rodrigues).

33 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 54-A, DE 2007

(Do Sr. Nilson Mourão)

Discussão, em turno único, do Projeto de Resolução nº 54-A, de 2007, que cria o Grupo Parlamentar Brasil / Países Árabes; tendo parecer da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, pela aprovação (Relator: Dep. Narcio Rodrigues).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2473/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Li-berdade FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Oeiras, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 81/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Município de Cupira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Cupira, Estado de Pernambuco.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 91/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à SISTEMA BEL’’RIO DE RA-DIODIFUSÃO LTDA. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no município de Pirapora, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 92/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Santa Etelvina a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ma-naus, Estado do Amazonas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 97/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Lagoa dos Três Cantos, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 98/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Sociedade de Juiz de Fora S/A para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, no município de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 100/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Prefeitura Municipal de Fortaleza a executar, pelo prazo de quinze anos, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, no município de Fortaleza, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 101/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44375

torga concessão à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusiva-mente educativos, no município de Bauru, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 102/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária de Radiodifusão Desen-volvimento Artístico e Cultural de Sobrália a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sobrália, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 106/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Alternativa de Lins a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Lins, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 107/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Copas Verdes de Prudentópolis Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada, no município de Prudentópolis, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 111/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Radiodifusão Comu-nitária Itatibense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itatiba do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 120/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Comunicação Encontro dos Rios Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Benjamim Constant, Estado do Amazonas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 123/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-

toriza a Associação Lourenciana de Artes e Recreação – Solar a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Lourenço do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 134/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Difusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Paranã, Estado do Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 136/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Integração FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bela Vista, Estado do Mato Grosso do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007

Nº 141/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Prata FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Águas da Prata, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 147/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autori-za a Associação e Movimento Comunitário Rádio Laje FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São José da Laje, Estado de Alagoas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 154/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Aquidabã – ACCCA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Aquidabã, Estado de Sergipe.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 155/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Sociedade de Radiodifusão Comunitária do

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Município de São Caetano a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de São Caetano, Estado de Pernambuco.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 157/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Fundação Mariana Resende Costa para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, no município de Sabará, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 160/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Comunicação, Cultura e Edu-cação de Jijoca de Jericoacoara a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jijoca de Jericoacoara, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 164/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Belo Horizonte Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 166/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Sedenovense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sede Nova, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 172/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Vizinhança de Difusão Comunitá-ria de Águas Lindas de Goiás a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município Águas Lindas de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 176/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização a Associação Comunitária de Pre-

venção ao Uso Indevido de Drogas – PROJETO DE VIDA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Contagem, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 179/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária – Edu-cacional e Cultural de Urânia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Urânia, Es-tado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 189/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural, Comunitária e Alternati-va Trêspassense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Três Passos, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 190/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Radiofônica Century Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Terenos, Estado de Mato Grosso do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 193/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Graúna de Palo-tina Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Palotina, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 228/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Jornal de João Pessoa Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de João Pessoa, Estado da Paraíba.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 234/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária (RADCOM) Rádio

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44377

Líder Freqüência Modulada FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Chiapeta, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 251/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM Norte do Paraná Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Rolândia, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 255/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Radiodifusão Comunitária do Bairro Nossa Senhora Aparecida – ARCOMNOSSA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Campos Sales, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 256/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Reduto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Reduto, Es-tado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 257/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Vicente Pinzón para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, com fins exclusivamente educativos, no município de Ipojuca, Estado de Pernambuco.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 262/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Eldorado do Paraná Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de São José dos Pinhais, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 283/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Paraíba Ltda. para

explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Campina Grande, Estado da Paraíba.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 289/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação da Rádio Comunitária de Pedra Branca do Amapari – AP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Pedra Branca do Amapari, Estado do Amapá.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

PROJETO DE LEI

Nº 2017/2003 (Alberto Fraga) – Altera a Lei nº 6.645 de 14 de maio de 1979.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 5299/2005 (Senado Federal – Marco Maciel) – Inscreve o nome de Frei Caneca no Livro dos Heróis da Pátria.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 7226/2006 (Senado Federal – Antônio Carlos Maga-lhães) – Altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, Código de Processo Penal, para prever a indisponi-bilidade de bens do indiciado ou acusado e a necessidade de comparecimento pessoal em juízo para a apresentação de pedido de restituição ou disponibilidade.Apensados: PL-7387/2006 (Senado Federal-Serys Slhessarenko) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 7320/2006 (Maria do Rosário) – Altera a Lei nº 11.282, de 23 de fevereiro de 2006, que “Anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT punidos em razão da participação em movimento grevista”.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 7570/2006 (Poder Executivo) – Dispõe sobre as custas judiciais devidas no âmbito do Superior Tribu-nal de Justiça.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 4864/1998 (Senado Federal – Marluce Pinto) – Al-tera o § 1º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 24 de julho

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de 1991, que estende o benefício do auxílio-acidente ao empregado doméstico.COM PARECERES CONTRÁRIOS: PL 4043/97, APEN-SADO. (VIDE ITEM 2.2)DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-9-2007

Nº 2460/2000 (Luiz Bittencourt) – Proíbe o uso de aparelhos telefônicos celulares em hospitais e clínicas médicas públicas e privadas do País.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 5685/2001 (Valdemar Costa Neto) – Modifica arti-gos na Consolidação das Leis Trabalhistas, Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, excluindo a possibi-lidade de Contrato Tácito de Trabalho.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 7313/2002 (Pedro Henry) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”.Apensados: PL-3681/2004 (Takayama) PL-3814/2004 (Takayama) PL-7148/2006 (Jair Bolsonaro) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 5013/2005 (Léo Alcântara) – Inclui um art. 7º A no Decreto-lei nº 667 de 2 de julho de 1969, versan-do sobre Quadro de Oficiais e Praças Temporários no âmbito do Corpo de Bombeiros Militares.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 6650/2006 (Renildo Calheiros) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre o capacete do condutor de veículos de duas rodas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 6918/2006 (Leandro Vilela) – Inscreve o nome do Marechal-do-Ar Eduardo Gomes no Livro dos Hérois da Pátria.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 7083/2006 (Marco Maia) – Qualifica e dá outras providências ao Perfil Profissiográfico, no § 4º do ar-tigo 58 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, pará-grafo incluído pela Lei nº 9.528 de 10 de dezembro de 1997.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 7425/2006 (Senado Federal – Pedro Simon) – Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fun-

damental e médio, e nos cursos de formação de pro-fessores da educação básica, componente curricular dedicado ao desenvolvimento de valores éticos e de cidadania.Apensados: PL-6484/2006 (Celso Russomanno) PL-998/2007 (Sabino Castelo Branco) DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 93/2007 (Neilton Mulim) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de instalação de sistema de blindagem nas viaturas das Polícias Civil e Militar dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providênciasDECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-9-2007

Nº 282/2007 (Odair Cunha) – Dá nova redação aos artigos 2º e 25, do Decreto-Lei nº 7.841, de 8 de agosto de 1945, que instituiu o Código de Águas Minerais.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 4864/1998 (Senado Federal – Marluce Pinto) – Al-tera o § 1º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que estende o benefício do auxílio-acidente ao empregado doméstico.COM PARECER PELA INADEQUAÇÃO FINANCEI-RA E ORÇAMENTÁRIA: PL 4864/98, PRINCIPAL, PL 4029/97, PL 4030/97, PL 4038/97, PL 412/99, PL 2.330/00 e PL 3020/00, APENSADOS. (VIDE ITEM 1.2)DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

Nº 2053/2003 (Gastão Vieira) – Dá nova redação ao inciso I do art. 16 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para manter como dependente do segurado do Regime Geral de Previdência Social o filho de até 24 anos, se estudante.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44379

Nº 3521/2004 (Senado Federal – Comissão de Edu-cação) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Fundação Universidade Federal do Cariri (UFCARIRI).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 1º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 823/2007 (Fernando Lopes) – Revoga-se o artigo 508 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Apensado ao PL-799/2007(Magela) ÚLTIMA SESSÃO: 4-9-2007

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

INDICAÇÃO

Nº 908/2007 (Vital do Rêgo Filho) – Sugere ao Ex-celentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia, Nelson José Hubner Moreira, o envio de indicação ao Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétri-ca-ANEEL, Sr. Jerson Kelman, solicitando informações sobre a “Tarifa Subclasse Residencial Baixa Renda” e as respectivas categorias de consumidores de baixa renda, nos termos da Lei nº 10.438/02 e Resolução nº 485 de 2002 expedida pela ANEEL.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-9-2007

PROJETO DE LEI

Nº 1721/2007 (Ribamar Alves) – Estimula a adição de ácido fólico na produção de pães.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 1797/2007 (Paulo Roberto) – Acrescenta parágrafo ao artigo 23 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da Re-pública e dos Ministérios, e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

Nº 1813/2007 (Cláudio Magrão) – Cria o Sistema Nacional de Controle de Acidentes de Consumo – SI-NAC.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-9-2007

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 138/2007 (Jorge Tadeu Mudalen e outros) – Acres-centa o art. 195-A à Constituição Federal (instituindo contribuição de intervenção no domínio econômico sobre a comercialização de bebidas alcoólicas e pro-dutos fumígeros).DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-9-2007ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI:

Nº 5841/2005 (Chico Alencar) – Estabelece a obriga-toriedade da publicação da programação das emissoras de televisão do Poder Legislativo Federal nos jornais de circulação diária.

Nº 7482/2006 (Simão Sessim) – Altera a denominação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, para Universidade Federal Rural de Seropédica.

Nº 72/2007 (Jair Bolsonaro) – Acresce § 5º ao art. 280 da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.

Nº 880/2007 (Senado Federal-Valdir Raupp) – Altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para incluir a terça-feira de Carnaval, a sexta-feira da Paixão e a quinta-feira de Corpus Christi entre os feriados nacionais, e a Lei nº 9.093, de 12 de setembro de 1995, para excluir a sexta-feira da Paixão dos feriados religiosos e dá outras providências.ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI:

Nº 4910/2005 (Marcus Vicente) – Concede incenti-vo fiscal para as águas minerais, nas condições que estabelece.E seu apensado: PL 4960/2005 (Antonio Carlos Men-des Thame).

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE-DIENTE DO MÊS DE SETEMBRO DE 2007

Dia 4, 3ª-feira

15:00 RAUL JUNGMANN (PPS – PE)15:25 JORGINHO MALULY (DEM – SP)

Dia 5, 4ª-feira

15:00 ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA)

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44380 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

15:25 VELOSO (PMDB – BA)

Dia 6, 5ª-feira

15:00 CASSIO TANIGUCHI (DEM – PR)15:25 MAURO LOPES (PMDB – MG)

Dia 10, 2ª-feira

15:00 FERNANDO COELHO FILHO (PSB – PE)15:25 LUIZ SÉRGIO (PT – RJ)15:50 DR. TALMIR (PV – SP)16:15 LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS (PSDB – ES)16:40 PEDRO HENRY (PP – MT)

Dia 11, 3ª-feira

15:00 WLADIMIR COSTA (PMDB – PA)15:25 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR (PDT – MA)

Dia 12, 4ª-feira

15:00 BRIZOLA NETO (PDT – RJ)15:25 ODAIR CUNHA (PT – MG)

Dia 13, 5ª-feira

15:00 CAMILO COLA (PMDB – ES)15:25 LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)

Dia 14, 6ª-feira

10:00 ANTONIO CRUZ (PP – MS)10:25 GERALDO RESENDE (PMDB – MS)10:50 BETO FARO (PT – PA)11:15 GLADSON CAMELI (PP – AC)11:40 PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)

Dia 17, 2ª-feira

15:00 RICARDO BERZOINI (PT – SP)15:25 RODRIGO MAIA (DEM – RJ)15:50 GUILHERME MENEZES (PT – BA)16:15 SANDRO MATOS (PR – RJ)16:40 VICENTINHO ALVES (PR – TO)

Dia 18, 3ª-feira

15:00 RITA CAMATA (PMDB – ES)15:25 LINCOLN PORTELA (PR – MG)

Dia 19, 4ª-feira

15:00 REGINALDO LOPES (PT – MG)15:25 MÁRIO NEGROMONTE (PP – BA)

Dia 20, 5ª-feira

15:00 BETINHO ROSADO (DEM – RN)15:25 LAUREZ MOREIRA (PSB – TO)

Dia 21, 6ª-feira

10:00 FÁBIO SOUTO (DEM – BA)10:25 WALDIR NEVES (PSDB – MS)

10:50 PAULO HENRIQUE LUSTOSA (PMDB – CE)11:15 JOSÉ PAULO TÓFFANO (PV – SP)11:40 JUVENIL ALVES (S.PART. – MG)

Dia 24, 2ª-feira

15:00 VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP)15:25 BILAC PINTO (PR – MG)15:50 JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (PTB – PE)16:15 VIC PIRES FRANCO (DEM – PA)16:40 JOAQUIM BELTRÃO (PMDB – AL)

Dia 25, 3ª-feira

15:00 CARLOS EDUARDO CADOCA (PMDB – PE)15:25 LEANDRO VILELA (PMDB – GO)

Dia 26, 4ª-feira

15:00 JOSÉ MENDONÇA BEZERRA (DEM – PE)15:25 EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)

Dia 27, 5ª-feira

15:00 LUCIANA COSTA (PR – SP)15:25 CARLOS SANTANA (PT – RJ)

Dia 28, 6ª-feira

10:00 JOÃO MAIA (PR – RN)10:25 ARIOSTO HOLANDA (PSB – CE)10:50 COLBERT MARTINS (PMDB – BA)11:15 EDUARDO LOPES (PSB – RJ)11:40 AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-9-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.965/03 – Do Sr. Edson Duarte – que “altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre agrotóxicos, fazendo incluir nos ró-tulos dos produtos imagens realistas sobre prejuízos à saúde causados pelos pesticidas sobre a saúde humana”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO.

PROJETO DE LEI Nº 7.210/06 – Do Sr. Betinho Rosado – que “altera a redação do Art. 2º, caput e § 1º, da Lei

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44381

nº 4.716, de 29 de junho de 1965, que dispõe sobre a organização, funcionamento e execução dos registros genealógicos de animais domésticos no País”. RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE.

PROJETO DE LEI Nº 1.643/07 – Do Sr. Carlos Mel-les – que “cria a Comenda Antônio Ernesto Werna de Salvo”. RELATOR: Deputado MARCOS MONTES.

PROJETO DE LEI Nº 1.700/07 – Do Sr. Rocha Loures – que “institui isenção de tributos federais incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana”. RELATOR: Deputado VELOSO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.253/07 – Do Sr. Antônio Ro-berto – que “estabelece a Política de Conservação da Biodiversidade Aquática e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.319/03 – Do Sr. João Grandão e outros – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 8.287, de 20 de dezembro de 1991, para estender o benefício do seguro-desemprego aos agricultores familiares do Semi-Árido Nordestino e do Vale do Jequitinhonha, nas condições que especifica”. (Apensado: PL 3639/2004) RELATOR: Deputado RÔMULO GOUVEIA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

LOCAL: Plenário 11 do Anexo II HORÁRIO: 14h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública: SITUAÇÃO DO AÇUDE CASTANHÃO NO ESTADO DO CEARÁ(Requerimento nº 230/07 do Deputado José Guima-rães);Convidados:SR. ELIAS FERNANDES NETO – Diretor-Geral do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DNOCS;

SR. RÓGERIO NORA DE SÁ – Presidente da Cons-trutora Andrade Gutierrez; eSR. JOAQUIM MENDES – Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-9-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.720/07 – Do Sr. Ribamar Al-ves – que “prevê a criação do distrito agropecuário do Vale do Pindaré”. RELATOR: Deputado MARCELO SERAFIM. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 6-9-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 894/07 – Do Sr. Carlos Souza – que “dá nova redação ao caput e ao § 1º do art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, que “altera a legislação do imposto sobre a renda no que se refere aos incentivos fiscais de isenção e de redução, define diretrizes para os incentivos fiscais de aplicação de parcela do imposto sobre a renda nos Fundos de In-vestimentos Regionais, e dá outras providências””. RELATORA: Deputada REBECCA GARCIA.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

LOCAL: Plenário 13, Anexo II HORÁRIO: 14h30

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

Tema:“Debate sobre os resultados da pesquisa ‘Rádios Co-munitárias: coronelismo eletrônico de novo tipo (1999-2004) ‘” – Requerimento nº 60/2007.

Convidados:VENÍCIO ARTHUR DE LIMA Pesquisador-sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília (UnB) CRISTIANO AGUIAR LOPES Consultor legislativo da Câmara dos Deputados

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44382 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

SÉRGIO GARDENGUI SUIAMA Procurador da República em São PauloJOAQUIM CARLOS CARVALHOCoordenador jurídico da Associação Brasileira de Ra-diodifusão Comunitária (Abraço)CARLOS ALBERTO FREIRE RESENDEDiretor do Departamento de Outorgas de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comu-nicaçõesESMERALDA EUDÓXIA GONÇALVES TEIXEIRADiretora do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 6-9-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 300/07 – Do Sr. Carlito Merss – que “estende os incentivos estabelecidos pela Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, ao setor de jogos eletrônicos. “ RELATOR: Deputado GUSTAVO FRUET.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

LOCAL: Plenário 01 do Anexo II HORÁRIO: 14h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Recursos: RECURSO Nº 5/07 – Do Sr. Raul Jungmann – que “re-corre da decisão da Presidência em Questão de Ordem a respeito do tratamento dado a Medidas Provisórias durante o período em que, chegando à Câmara dos Deputados, ainda não sobrestam a pauta”. (Apensa-dos: REC 7/2007 e REC 11/2007) RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: a proferir. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá, Marcelo Itagiba, Matteo Chiarelli, Regis de Oliveira e Silvinho Peccioli, em 16-8-2007. Os Deputados Bruno Araújo e Regis de Oliveira apre-sentaram votos em separado. Rejeitado o parecer do Deputado Geraldo Pudim, pelo não provimento dos recursos, por 30 votos contrários

e 28 favoráveis. O Deputado Magela foi designado re-lator do parecer vencedor, em 29-8-2007.

B – Redação Final: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 103/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1272/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 138/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 774/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Goianésia – FM Goianésia do Pará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Goianésia do Pará, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 139/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 817/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural da Grande Guarapari a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no município de Guarapari, Estado do Espirito Santo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 140/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1155/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Continental de Francisco Beltrão Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 143/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1198/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Vamos Cons-truir Espigão Alto do Iguaçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Espigão Alto do Iguaçu, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 149/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática – (TVR 1268/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Ecológica Natureza e Vida para executar serviço de radiodifusão sonora em

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44383

freqüência modulada, com fins exclusivamente educati-vos, no município de Juquitibá, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 158/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 22/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sistema de Comunicação Anel do Brejo Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Condado, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 174/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 90/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Trenti-na a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Rodeio, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.668/00 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 339/1999) – que “denomina o trecho da BR-262, entre o Bairro de Jardim América e o trevo da Ceasa, no Município de Cariacica, Estado do Espírito Santo, como “Avenida Mário Gurgel””. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 2.715/00 – Do Sr. Edmar Morei-ra – que “denomina “Rodovia José Guarino Júnior” o trecho da rodovia BR-356, entre as cidades de Muriaé e Ervália, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 7.268/06 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

ESPECIAL

PROJETO DE LEI Nº 6.542/06 – Da Comissão es-pecial Mista “Regulamentação da emenda 45” – que “regulamenta o inciso IX do art. 114 da Constituição Federal, para dispor sobre competências da Justiça do Trabalho referentes à relação de trabalho, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo. Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 05-7-2007. Os Deputados Moreira Mendes e Regis de Oliveira apresentaram votos em separado.

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 56/07 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 538/2006) – que “aprova o texto da Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal en-tre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, assinada na Cidade de Praia, em 23 de novembro de 2005”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

URGÊNCIA ART. 155 RICD

PROJETO DE LEI Nº 2.862/04 – Do Sr. Rubinelli – que “revoga-se o art. 115 do Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. (Apensados: PL 3106/2004 e PL 4874/2005 (Apensados: PL 5272/2005 e PL 233/2007)) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 4874/2005, apensado, com substitutivo, e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 3106/2004, do PL 5272/2005 e do PL 233/2007, apensados.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.499/02 – Da Comissão de Legis-lação Participativa – (SUG 74/2002) – que “acrescenta dispositivos ao art. 331 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Avulso Nº 838)

PROJETO DE LEI Nº 4.844/05 – Do Senado Federal – CPI – ONGs – (PLS 9/2003) – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para tipificar como crime a apropria-ção indébita de recursos destinados às entidades que indica”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Bruno Araújo, Felipe Maia, Regis de Oli-veira e Renato Amary, em 03-7-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 10-7-2007.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 63/03 – Da Comissão de Legislação Participativa – (SUG 11/2003)

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44384 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

– que “estabelece prestação de contas pelo Banco Central do Brasil perante o Poder Legislativo”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Finanças e Tributação, com emendas. Vista conjunta aos Deputados Regis de Oliveira, Sérgio Barradas Carneiro e Vicente Arruda, em 26-6-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 03-7-2007. Iniciada a discussão, em 26-6-2007.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 12/07 – Do Sr. Nelson Bornier – que “altera o artigo 8º da Lei Com-plementar nº 116, de 31 de julho de 2003”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado José Eduardo Cardozo apresentou voto em separado em 28-8-2007.

ESPECIAL

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 257/95 – Do Sr. João Pizzolatti – que “dá nova redação ao in-ciso II do artigo 37 da Constituição”. (Apensados: PEC 248/2000, PEC 265/2000 (Apensado: PEC 206/2003), PEC 456/1997 e PEC 34/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. PARECER: pela inadmissibilidade desta, da PEC 265/2000 e da PEC 206/2003, apensadas; e pela ad-missibilidade da PEC 456/1997, da PEC 248/2000 e da PEC 34/2007, apensadas. Vista conjunta aos Deputados Geraldo Pudim, Matteo Chiarelli, Paulo Maluf, Regis de Oliveira e Roberto Ma-galhães, em 21-8-2007. Os Deputados Roberto Magalhães, Geraldo Pudim e Regis de Oliveira apresentaram votos em separado. Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 30-8-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 406/01 – Do Poder Executivo – (MSC 696/2001) – que “acres-centa § 5º ao art. 103 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Bruno Araújo, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, Paes Landim, Regis de Oliveira e Silvinho Peccioli, em 18-4-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 24-4-2007. Mantidas as inscrições dos Deputados Paes Landim e Regis de Oliveira, em 18-4-2007.Lido o parecer. Suspensa a discussão por acordo, em 17-5-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422/01 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “acrescenta o § 8º ao art. 53 e altera o § 1º do art. 27 e inciso VIII do art. 29, to-dos da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. PARECER: pela inadmissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, Ge-raldo Pudim, Mendes Ribeiro Filho, Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro, em 22-5-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 29-5-2007. Suspensa a discussão por acordo. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira, José Genoíno, Men-des Ribeiro Filho e Flávio Dino. Mantidas as inscrições dos Deputados Fernando Coruja, Zenaldo Coutinho, Marcelo Ortiz, Carlos Willian e Bonifácio de Andrada, em 29-5-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 425/05 – Do Sr. Fernando de Fabinho e outros – que “altera o inciso III do parágrafo único do art. 175 da Constituição Federal, proibindo o reajuste de tarifas de serviços pú-blicos essenciais acima da taxa de inflação”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho, em 23-5-2007. Os Deputados Mendes Ribeiro Filho e Regis de Oli-veira apresentaram votos em separado. Mantidas as inscrições dos Deputados Paulo Maluf, Sérgio Barradas Carneiro, Regis de Oliveira e Valtenir Pereira, em 23-5-2007.Suspensa a discussão por acordo, em 31-5-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 497/06 – Do Sr. Nelson Pellegrino e outros – que “dá nova redação aos arts. 7º e 39 da Constituição Federal, para estabelecer jornada de trabalho diferenciada re-lativamente a serviços prestados a estabelecimentos prisionais”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, Pastor Manoel Ferreira e Regis de Oliveira, em 12-4-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 17-4-2007. Suspensa a discussão por acordo, em virtude da au-sência do relator, em 24-4-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511/06 – Do Senado Federal – Antônio Carlos Magalhães – (PEC 72/2005) – que “altera o art. 62 da Consti-tuição Federal para disciplinar a edição de medidas provisórias”. (Apensados: PEC 560/2002 (Apensa-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44385

dos: PEC 158/2003, PEC 261/2004, PEC 368/2005, PEC 400/2005, PEC 420/2005, PEC 431/2005, PEC 491/2005 e PEC 514/2006), PEC 155/2003 (Apensa-do: PEC 518/2006), PEC 213/2003 (Apensados: PEC 305/2004 e PEC 371/2005), PEC 323/2004 (Apensa-dos: PEC 328/2004, PEC 331/2004 e PEC 532/2006), PEC 477/2005, PEC 35/2003, PEC 219/2003, PEC 264/2004, PEC 322/2004 (Apensados: PEC 336/2004 e PEC 384/2005) e PEC 54/2007 (Apensados: PEC 111/2007 e PEC 118/2007)) RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC 158/2003, da PEC 261/2004, da PEC 368/2005, da PEC 400/2005, da PEC 420/2005, da PEC 431/2005, da PEC 491/2005, da PEC 514/2006, da PEC 518/2006, da PEC 305/2004, da PEC 371/2005, da PEC 336/2004, da PEC 384/2005, da PEC 328/2004, da PEC 331/2004, da PEC 532/2006, da PEC 560/2002, da PEC 35/2003, da PEC 155/2003, da PEC 213/2003, da PEC 219/2003, da PEC 264/2004, da PEC 322/2004, da PEC 323/2004, da PEC 477/2005, da PEC 54/2007, da PEC 111/2007 e da PEC 118/2007, apensadas.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 523/06 – Do Sr. Silvio Torres e outros – que “dá nova redação ao artigo 29 da Constituição Federal, alterando o sis-tema eleitoral nos Municípios com mais de duzentos mil eleitores”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Felipe Maia, Flávio Dino, Matteo Chiarelli e Sérgio Barradas Carneiro, em 21-8-2007. Mantidas as inscrições dos Deputados Magela, Matteo Chiarelli, Antonio Carlos Magalhães Neto, Paulo Maluf e Regis de Oliveira, em 21-8-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3/07 – Do Sr. José Santana de Vasconcellos e outros – que “al-tera o inciso XII do art.93 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Regis de Oliveira e Re-nato Amary, em 21-8-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 29-8-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 5/07 – Do Sr. Flávio Dino e outros – que “dá nova redação ao artigo 56 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela inadmissibilidade. Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 11-7-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 07-8-2007.

Discutiram a matéria os Deputados Flávio Dino, Re-gis de Oliveira, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Marcelo Itagiba, Luiz Couto e Antonio Carlos Magalhães Neto, em 22-8-2007.Suspensa a discussão em virtude do início da Or-dem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Deputados Colbert Martins, Vicente Arruda, Ayrton Xerez, Bruno Araujo, Silvinho Peccioli e Mendonça Prado, em 22-8-2007.Suspensa a discussão por acordo, em 23-8-2007.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 13/07 – Do Sr. Valtenir Luiz Pereira e outros – que “acrescen-ta o inciso VIII ao artigo 208 da Constituição Federal de 1988”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28/07 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho e outros – que “acrescenta o art.73-A à Costituição Federal, criando o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas, orgão externo de controle das Cortes de Contas”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela admissibilidade, com emenda. Vista conjunta aos Deputados Humberto Souto, Pau-lo Teixeira, Renato Amary, Silvinho Peccioli e Vicente Arruda, em 21-8-2007.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 631/98 – Do Sr. Gonzaga Patriota – que “dispõe sobre a rea-lização de plebiscito para a criação do Estado do Rio São Francisco”. (Apensado: PDC 384/2003) RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela inconstitucionalidade deste; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PDC 384/2003, apensado. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Colbert Martins, Nelson Pellegrino, Renato Amary e Sérgio Barradas Carneiro, em 30-8-2007.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.327/06 – Do Sr. Ricardo Izar – que “susta a aplicação de dis-posições contidas na Instrução Normativa da Secre-taria da Receita Federal nº 247, de 21 de Novembro de 2002”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Paulo Maluf, Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro, em 22-5-2007. Os Deputados Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro apresentaram votos em separado em 29-5-2007.

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Mantidas as inscrições dos Deputados: Gerson Peres, Sérgio Barradas Carneiro, Paulo Maluf, Bruno Araújo, Regis de Oliveira e Fernando Coruja, em 22-5-2007.Aprovado por unanimidade requerimento de adiamento da discussão por 3 sessões, apresentado pelo Depu-tado Marcelo Guimarães Filho, em 05-6-2007.

PROJETO DE LEI Nº 810/95 – Da Sra. Rita Cama-ta – que “proibe servir bebidas alcoólicas às pesso-as que menciona e determina sua comercialização com um alerta às mulheres grávidas”. (Apensados: PL 1071/1995 e PL 2814/1997) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, do PL 1071/1995 e do PL 2814/1997, apensados, nos termos do substitutivo. Vista ao Deputado Pastor Manoel Ferreira, em 21-8-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 28-8-2007. Mantidas as inscrições dos Deputados Flávio Dino, Regis de Oliveira e Vicente Arruda, em 21-8-2007.

EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.478/97 – que “institui o Programa de Diagnóstico e Prevenção de Anomalias Fetais, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da Emenda do Senado de nº 1 e do “caput” e § 2º da Emenda de nº 2; e pela inconstitucio-nalidade do § 1º e injuridicidade do § 3º da Emenda do Senado de nº 2.

PROJETO DE LEI Nº 2.505/00 – Do Sr. Lincoln Por-tela – que “determina que o material apreendido pela Polícia Federal, fruto de contrabando e que possa vir a ser usado no combate ao crime, deverá ser repas-sado às Secretarias de Segurança Pública Estaduais e à Polícia Federal”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Felipe Maia (DEM-RN), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo; e pela inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa do Substitutivo da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Vista conjunta aos Deputados Neucimar Fraga e Regis de Oliveira, em 21-8-2007. Os Deputados Nelson Trad e Regis de Oliveira apre-sentaram votos em separado. (Avulso Nº 812)

PROJETO DE LEI Nº 5.718/01 – Do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “acrescenta § 2º do art. 39 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa, com substitutivo, e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.541/02 – Do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta o art. 153-A ao Código Penal – De-creto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Marcelo Itagiba e Sérgio Barradas Carneiro, em 23-8-2007. (Avulso Nº 656)

PROJETO DE LEI Nº 1.994/03 – Do Sr. Walter Pinheiro – que “acrescenta o art. 135-A ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen-da. Vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho, em 30-5-2007. Discutiram a matéria os Deputados Gerson Peres e Roberto Magalhães. Mantidas as inscrições dos Deputados Ciro Gomes, Vicente Arruda, Flávio Dino, Zenaldo Coutinho, Ayrton Xerez, Bruno Araújo, Men-des Ribeiro Filho, Maurício Quintella Lessa e Edmar Moreira, em 30-5-2007.

PROJETO DE LEI Nº 2.356/03 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de constar, nas embalagens de alimentos industrializados, o nível de gordura “trans””. (Apensado: PL 7562/2006) RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 7562/2006, apensa-do, com emenda. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto e Wolney Queiroz, em 18-4-2007. O Deputado Wolney Queiroz apresentou voto em se-parado em 28-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 3.923/04 – Do Sr. Luiz Bitten-court – que “introduz artigo 281 A ao Código Penal Brasileiro – ( Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezem-bro de 1940 )”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44387

PROJETO DE LEI Nº 4.100/04 – Do Sr. Edson Du-arte – que “altera a Lei nº 6.453 de 17 de outubro de 1977, que trata de atividades nucleares”. (Apensado: PL 7063/2006) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação des-te, com substitutivo, e do PL 7063/2006, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.003/05 – Do Sr. Fernando Coruja – que “proíbe a cobrança de estacionamen-to pelas instituições de ensino fundamental, médio e superior”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 60/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “altera a pena do crime de receptação previsto no artigo 180 do Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WILLIAM WOO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Sérgio Barradas Carneiro, em 07-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 406/07 – Do Senado Federal – Al-varo Dias – (PLS 2/2005) – que “altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para prever a suspensão do prazo prescricional até a satisfação da composição dos danos pelo réu e o restabelecimento do direito de ação em caso de descumprimento”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 869/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “dá nova redação ao art. 122 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, CódigoPenal”.

RELATOR: Deputado RONALDO CUNHA LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 931/07 – Do Sr. Mauro Nazif – que “”Acrescenta parágrafo ao Art. 1º do Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, para definir crimes de responsabilidade de Secretários Municipais.”” RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, Neuci-mar Fraga, Sérgio Barradas Carneiro e Vital do Rêgo Filho, em 21-8-2007.

D – Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR):

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 72/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1028/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção e Cultura de Jardim Angicos/RN – ACCCJA/RN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jardim de Angicos, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 90/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1236/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Cataratas Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 117/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1299/2007) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Empresa Jornalística Noroeste Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Santa Rosa, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 130/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1242/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à PICCININI & LUCCA LTDA para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, no município de Roca Sales, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 145/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1223/2006) – que “aprova o ato

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44388 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Porto Alegre do Tocantins – TO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Porto Alegre do Tocantins, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado FRANCISCO TENORIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 150/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1274/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Chico Florentino para executar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, com fins exclusivamente educativos, no município de Juazeiro, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 170/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 78/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Candelária FM Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município Novo Horizonte do Oeste , Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 175/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 93/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Águas Frias a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Águas Frias, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 195/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1302/2007) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Venâncio Aires Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, no município de Venâncio Aires, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 212/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-

ção e Informática – (TVR 1266/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à RADIOFÔNICA.COM MARKETING LTDA. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada, no município de Santo Augusto, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 215/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 217/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 4/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Comercial de Comu-nicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Ma-ranguape, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 219/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 8/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Alternativa de Radiodifu-são Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Central de Minas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 227/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 38/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Rio Pardo de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Rio Pardo de Minas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 231/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 76/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Organização para a Cidadania e Desenvolvimento de Umarizal – Terezinha de Souza Fonseca – OCIDESF a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária no município Umarizal, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 235/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 88/2007) – que “aprova o ato que autoriza o Conselho de Desenvolvimento Comunitá-rio de Vereda do Brejo Angelim a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Gameleiras, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 238/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 98/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Pu-tinga, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 244/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 111/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Coração de Jesus Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Quilombo, Es-tado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 248/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 120/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comuni-tário Progresso de Derrubadas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Derrubadas, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 264/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1307/2007) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Capane-ma Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Capanema, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 265/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1316/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Rádio Comunitária de Central a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Central, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 270/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1049/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Flores Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Vila Flores, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 291/07 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1300/2007) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Pedritense de Rádio Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Dom Pedrito, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

E – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.706/00 – Do Senado Federal – Lúcio Alcântara – (PLS 140/1999) – que “altera a redação do § 9º do art. 789 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho, para estender aos Presidentes das Varas

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44390 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

do Trabalho e aos juízes de direito a faculdade de conceder o benefício da justiça gratuita, nas hipó-teses que especifica”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 1.859/03 – Do Senado Federal – Flávio Arns – que “institui a data de 5 de dezembro como o “Dia Nacional da Pastoral da Criança””. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 2.641/03 – Do Senado Federal – Ney Suassuna – que “altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1996, atribuindo privilégio especial aos credores por restituição de prêmio de seguro”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 4.647/04 – Do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 498/2003) – que “altera o art. 48 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de modo a definir critérios para a revalida-ção de diplomas expedidos por universidades estran-geiras”. (Apensado: PL 7250/2002 (Apensados: PL 2415/2003 (Apensado: PL 3561/2004), PL 2652/2003, PL 4620/2004 e PL 6632/2006)) RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, das Emendas da Comissão de Educação e Cultura, do PL 2415/2003, com emenda, do PL 2652/2003, com emendas, do PL 4620/2004, do PL 6632/2006, do PL 3561/2004, com substitutivo, e do PL 7250/2002, com emenda, apensados. Vista ao Deputado Edmar Moreira, em 29-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 5.971/05 – Do Senado Federal – Iris de Araújo – (PLS 101/2003) – que “altera o art. 36 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, para proibir a captação de receitas contendo prescri-ções magistrais e oficinais por outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não as farmácias e vedar a intermediação de outros estabelecimentos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista conjunta aos Deputados Regis de Oliveira e Vital do Rêgo Filho, em 26-4-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 02-5-2007.

Suspensa a discussão por acordo, em 23-5-2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.102/05 – Do Senado Federal – Delcídio Amaral – (PLS 157/2003) – que “altera a Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e a Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, com o objetivo de incluir como beneficiários de crédito rural especial e diferenciado os agricultores provenientes de assentamentos criados em virtude da implementação de empreendimentos de utilidade pública e interesse social”. RELATOR: Deputado CIRO GOMES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 6.348/05 – Do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 190/2005) – que “institui o dia 6 de junho como o Dia Nacional do Teste do Pezinho”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 6.417/05 – Do Senado Federal – Tião Viana – (PLS 156/2004) – que “altera a redação do art. 2º da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, para dis-por sobre a exigência de aprovação em Exame Nacional de Certificação Profissional para o exercício da profissão de Médico-Veterinário e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto e Colbert Martins, em 21-8-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 28-8-2007. Discustiram a matéria os Deputados Colbert Martins, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bruno Araújo, Paulo Teixeira, Vicente Arruda e Paulo Piau. Mantidas as ins-crições dos Deputados Regis de Oliveira, José Eduardo Cardozo e Paulo Maluf, em 21-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.588/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 11/2004) – que “altera o art. 41 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para prever a interceptação de correspondência de presos condenados ou provisó-rios para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Regis de Oliveira, Renato Amary e William Woo, em 05-7-2007.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44391

Os Deputados Regis de Oliveira e William Woo apre-sentaram votos em separado em 10-7-2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.409/06 – Do Senado Federal-Cristovam Buarque – (PLS 6/2006) – que “altera o inciso II do art. 4º e o inciso VI do art. 10 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para assegurar o acesso de todos os interessados ao ensino médio público”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 4.124/98 – Do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta inciso ao art. 181 da Lei nº 9.503/97 – Código de Trânsito Brasileiro”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e da Emen-da da Comissão de Viação e Transportes, com sube-menda.

PROJETO DE LEI Nº 289/99 – Do Sr. Marçal Filho – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal”. (Apensados: PL 309/1999, PL 311/1999, PL 519/1999, PL 563/1999, PL 632/1999, PL 911/1999, PL 917/1999, PL 1163/1999, PL 1311/1999, PL 3258/2000 e PL 4730/2001) RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 309/1999, do PL 311/1999, do PL 519/1999, do PL 563/1999, do PL 632/1999, do PL 911/1999, do PL 917/1999, do PL 1163/1999, do PL 1311/1999, do PL 3258/2000 e do PL 4730/2001, apensados. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 02-5-2007.

PROJETO DE LEI Nº 4.645/01 – Do Sr. Feu Rosa – que “altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, e acréscimo do § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir na isenção do imposto de renda os trabalhadores em atividade, atingidos pelas doenças lá referidas”. (Apensados: PL 5510/2001, PL 6454/2002, PL 6534/2002 (Apensados: PL 1298/2003 e PL 4656/2004), PL 6929/2002, PL 6991/2002, PL 490/2003, PL 1924/2003, PL 1930/2003, PL 2036/2003, PL 2856/2004, PL 3163/2004, PL 3845/2004, PL 4005/2004, PL 4035/2004 e PL 4941/2005) RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, do PL 5510/2001, do PL

6454/2002, do PL 6534/2002, do PL 6929/2002, do PL 6991/2002, do PL 490/2003, do PL 1924/2003, do PL 1930/2003, do PL 2036/2003, do PL 2856/2004, do PL 3163/2004, do PL 3845/2004, do PL 4005/2004, do PL 4035/2004, do PL 4941/2005, do PL 1298/2003 e do PL 4656/2004, apensados, do Substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação e da Emenda apresentada nesta Comissão, com subemenda substitutiva. Vista ao Deputado Arnaldo Faria de Sá, em 16-8-2007. O Deputado Fernando Coruja apresentou voto em se-parado em 16-8-2007. Lido o parecer. Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 09-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 5.413/01 – Do Sr. Pompeo de Mattos – que “dispõe sobre o teor máximo de concen-tração de íon fluoreto, nas águas minerais naturais e nas águas purificadas adicionadas de sais, comercia-lizadas no país”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela constitucionalidade e injuridicidade deste e do Substitutivo da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio.

PROJETO DE LEI Nº 5.741/01 – Dos Srs. Ana Corso e Iara Bernardi – que “dispõe sobre a criação dos Co-mitês de Estudos e Prevenção à Mortalidade Materna nos Estados e Municípios e dá outras providências”. (Apensado: PL 6807/2002 (Apensado: PL 600/2003)) RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Felipe Maia (DEM-RN), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substituti-vo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemendas, do PL 6807/2002 e do PL 600/2003, apensados. Vista conjunta aos Deputados Maria do Rosário e Re-gis de Oliveira, em 23-8-2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 28-8-2007. Discutiram a matéria os Deputados Flávio Dino e Mar-celo Itagiba, em 23-8-2007.Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 30-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 937/03 – Do Sr. Deley – que “al-tera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, prevendo o seguro de responsabilidade civil por dano ambiental, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Mo-reira Mendes, em 12/06/2007.

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44392 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

O Deputado Moreira Mendes apresentou voto em se-parado em 26/06/2007.

PROJETO DE LEI Nº 943/03 – Do Sr. Pedro Fernandes – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de a frota oficial de veículos ser de fabricação nacional, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3554/2004 (Apensado: PL 4077/2004)) RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade e injuridicidade deste e do PL 3554/2004, apensado; pela anti-regi-mentalidade da Emenda 1/2007 apresentada nesta Comissão; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do PL 4077/2004, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.591/03 – Do Sr. Max Rosen-mann – que “altera a Lei nº 10.147, de 21 de dezem-bro de 2000, que dispõe sobre a incidência da contri-buição para o PIS/PASEP e da Cofins, nas operações de venda dos produtos que especifica”. (Apensado: PL 3714/2004) RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação e do PL 3714/2004, apen-sado.

PROJETO DE LEI Nº 3.129/04 – Do Sr. Eduardo Val-verde – que “altera o Artigo 6 da Consolidação das Leis do Trabalho e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Vista ao Deputado Matteo Chiarelli, em 21-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 3.667/04 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o Código Civil e dispõe sobre as sociedades empresárias”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e das Emendas da Comissão de Desenvolvimento Econômi-co, Indústria e Comércio, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Flávio Dino e Matteo Chiarelli, em 16-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 3.882/04 – Do Sr. Celso Rus-somanno – que “altera o art. 12 da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que “dispõe sobre a segurança de estabelecimentos financeiros, estabelece normas para a constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências””. RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.325/04 – Da Sra. Iriny Lopes – que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 03 de Outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos à perícia ad hoc”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen-da.

PROJETO DE LEI Nº 5.077/05 – Do Sr. Nelson Bornier – que “obriga todas as praças de pedágio a criarem guichês específicos para o atendimento à veículos ciclo-motores, motos, motocicletas, motonetas e triciclos”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 5.387/05 – Do Sr. Michel Temer – que “acrescenta § 4º ao art. 515 do Código de Pro-cesso Civil”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.463/05 – Do Sr. Chico Alencar – que “institui o dia 25 de janeiro como “Dia Nacional da Bossa Nova””. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 7.635/06 – Do Sr. Zequinha Marinho – que “altera a Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950”. RELATOR: Deputado IBSEN PINHEIRO. PARECER: constitucionalidade, injuridicidade, técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 37/07 – Do Sr. André de Paula – que “dá nova redação ao art. 198 do Código de Pro-cesso Civil, para estabelecer a atuação de ofício ou por provocação de presidente de Tribunal, nos casos de descumprimento judicial dos prazos”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen-da.

PROJETO DE LEI Nº 202/07 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dá nova redação e acrescenta parágrafos ao artigo 424, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44393

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda apresentada nesta Comissão, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 206/07 – Do Sr. Clodovil Her-nandes – que “autoriza o enteado a adotar o nome de família do padrasto”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista ao Deputado Matteo Chiarelli, em 29-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 292/07 – Do Sr. Vieira da Cunha – que “altera a redação do art. 197 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, acrescenta os artigos 197-A a 197-G ao mesmo diploma legal, disciplinando o procedimento do agravo de instrumento em execução penal”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen-da. Vista ao Deputado Arnaldo Faria de Sá, em 23-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 672/07 – Do Sr. Fernando de Fabinho – que “altera o art. 982 da Lei nº 5.869 de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Proces-so Civil”. RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-09-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.035/04 – Do Sr. Adelor Vieira – que “altera a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, para dispor sobre a habilitação do pescador ar-tesanal ao benefício do seguro desemprego durante o período de defeso”. (Apensados: PL 4812/2005 e PL 6613/2006) RELATOR: Deputado RENATO AMARY.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-9-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.688/01 – Do Sr. Luiz Bittencourt – que “proíbe a comercialização de produtos ou ser-viços mortuários em hospitais públicos ou privados”. (Apensado: PL 6376/2005) RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 752/03 – Do Sr. Dr. Pinotti – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, outorgando prioridades às industrias que produzem fármacos de medicamentos utilizados no cuidado aos doentes de AIDS e portadores de HIV”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA JR..

PROJETO DE LEI Nº 2.127/03 – Do Sr. Dr. Pinotti – que “dispõe sobre os serviços farmacêuticos de distribuição, dispensação e manipulação de medi-camentos, produtos para a saúde e outros que es-pecifica, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3189/2004) RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 7.695/06 – Dos Srs. Ricardo San-tos e Manato – que “modifica a redação dos arts. 49 e 50 da Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, que dis-põe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional de Petróleo. “ RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 1.621/07 – Do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre as relações de trabalho em atos de terceirização e na prestação de serviços a tercei-ros no setor privado e nas sociedades de economia mista”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 1.708/07 – Do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a responsabilidade por infrações co-metidas na condução de veículos automotores”. RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO.

PROJETO DE LEI Nº 1.799/07 – Do Sr. Professor Se-timo – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da apre-

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sentação de documento de identidade na realização de pagamentos com cartão de crédito”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.632/07 – Do Sr. Osmar Serraglio – que “suprime e altera dispositivos da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro”. RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 230/03 – Do Sr. Dr. Pinotti – que “acrescenta inciso ao art. 43 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, limitando os direitos de proteção patentária das substâncias farmacêuticas componen-tes de medicamentos produzidos pelos laboratórios estatais”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 1.528/07 – Do Sr. José Otávio Germano – que “dispõe sobre a criação de Área de Livre Comércio (ALC) no município de Quaraí, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

LOCAL: Plenário 03 do Anexo II HORÁRIO: 09h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

AUDIÊNCIA PÚBLICACom a participação das Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Minas e Energia, de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural e de Desenvolvimento Urbano.TEMA: Cerrado e Caatinga – Patrimônios Nacionais

EXPOSITORES:· Deputado José Sarney Filho – Presidente da Frente Parlamentar Ambientalista;· Sra. Maria Cecília Wey de Brito – Secretária de Bio-Di-versidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente;· Sr. Donald Rolfe Sawyer – Professor, PhD, do Centro de Desenvolviemnto Sustentável da UNB;· Sr. Donizete Tokarski – Presidente do Fórum Ambien-talista de Goiás;

· Sr. Cesar Victor do Espírito Santo – Presidente do Conselho da Rede Cerrado.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

LOCAL: Plenário 10 do Anexo II HORÁRIO: 14h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Objetivo: Conhecer as demandas da Residência Médico-Vete-rinária com vistas a encaminhar uma pauta de reivin-dicações junto ao Ministério da Educação.Convidados: Prof. Marco Antonio Ribeiro de Faria , representan-te do Fórum dos Dirigentes dos Hospitais Veterinários (FOR-DHOV).Dr. Benedito Fortes de Arruda , representante do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).Dr. José Wellington Alves dos Santos, Diretor do Departamento de Residência Médica e Projetos Espe-ciais na Área de Saúde representando o Prof. Ronaldo Mota , Secretário de Educação Superior Ministério da Educação (SESU/MEC);Reitor Arquimedes Diógenes Ciloni , Presidente da Associação Nacional do Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES);Autor do Requerimento (nº 79/07): Deputado WALDIR MARANHÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.492/03 – Do Sr. Carlos Alber-to Rosado – que “institui o título “Capital Brasileira da Cultura” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.431/06 – Do Senado Federal-Cristovam Buarque – (PLS 59/2004) – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Piso Salarial Profissio-nal dos Educadores Públicos, na forma prevista no

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44395

art. 206, V, e 212 da Constituição Federal, e dá outras providências”. (Apensado: PL 619/2007) RELATOR: Deputado SEVERIANO ALVES.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

LOCAL: Plenário 04 do Anexo II HORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 87/07 – Dos Srs. Silvio Torres e Luiz Carlos Hauly – para que sejam convidados a participarem de reunião de Audiência Pública o Pre-sidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Deputado Armando Monteiro; o Presidente da Con-federação Nacional do Comércio – CNC, Sr. Antonio José Domingues de Oliveira Santos; o Presidente da Confederação Nacional de Serviços – CNS, Sr. Luigi Nesse; o Presidente da Confederação Nacional da Agricultura – CNA, Sr. Fábio Meirelles; e a Coordena-dora Jurídica da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Sra. Maria Inês Dolci, a fim de discutir o impacto da cobrança da CPMF nos investimentos e no desenvolvimento da economia brasileira.

REQUERIMENTO Nº 88/07 – Da Subcomissão Especial do Sistema Financeiro: Sistema Bancário, Cooperativas de Crédito, Seguradoras, Consórcio e demais agen-tes do Sistema Financeiro – para que seja convidado a participar de reunião de Audiência Pública o Presi-dente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Sr. Carlos Henrique Almeida Custódio, a fim de prestar esclarecimentos acerca do Banco Postal.

REQUERIMENTO Nº 89/07 – Da Subcomissão Especial do Sistema Financeiro: Sistema Bancário, Cooperativas de Crédito, Seguradoras, Consórcio e demais agentes do Sistema Financeiro – para que seja convidado a participar de reunião de Audiência Pública represen-tante da área de empréstimo consignado do Ministério da Previdência Social a fim de prestar esclarecimentos acerca do empréstimo consignado.

REQUERIMENTO Nº 90/07 – Do Sr. Pedro Eugênio – para que sejam convidados a participarem de reu-nião de Audiência Pública representantes da Caixa Econômica Federal, do Ministério da Fazenda, do Mi-nistério das Cidades, do Banco Central do Brasil e da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupan-ça – ABCIP a fim de prestar esclarecimentos acerca da renegociação de contratos do Sistema Financeiro da Habitação.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 60/07 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – que “aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre Cooperação Financeira (2000/2001), celebrado em Brasília, em 27 de novembro de 2003”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: obtenção de crédito junto ao “Kreditsanstalt für Wiederaufbau” – KfW – (Instituto de Crédito para a Reconstrução) para o projeto “Ener-gias Renováveis no Norte e Nordeste do Brasil”.RELATOR: Deputado PAULO RENATO SOUZAPARECER: pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.307/04 – Do Senado Federal (PLS nº 107/00) – que “dispõe sobre a isenção de taxa de emissão de passaportes e demais documentos de viagem para os maiores de 65 (sessenta e cinco) anos”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHAPARECER: pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 08 E 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO VIGNATTI EM 29-8-07.PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 16/07 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta o inciso VII ao § 3º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, que ‘dispõe sobre o sigilo das opera-ções instituições financeiras e dá outras providências’, para determinar que não constitui violação do dever de sigilo o fornecimento, a autoridades administrativas competentes, de dados protegidos por sigilo bancário ou fiscal relativos aos detentores de mandato eletivo, para fins de investigação de quaisquer ilícitos”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANNPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprova-ção, com emenda.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO EDUARDO CUNHA EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 5.315/05 – Do Senado Federal (PLS nº 362/04) – que “autoriza o Poder Executivo a

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44396 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Cachoeiro de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado LUIZ PAULO VELLOZO LU-CASPARECER: pela compatibilidade e adequação finan-ceira e orçamentária.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 29-8-07.PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 22/07 – Do Sr. José Linhares – que “altera o art. 4º da Lei de Res-ponsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: obriga a participação po-pular na elaboração dos orçamentos de todos os Entes da Federação (orçamento participativo).RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTELPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação.VISTA CONJUNTA AOS DEPUTADOS EDUARDO CUNHA E VIGNATTI EM 29-8-07.PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 166/00 – Do Sr. Walter Pinheiro e outros – que “dispõe sobre a co-brança de taxa, pelos Municípios, em casos de exer-cícios do poder de polícia que especifica”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIROPARECER: pela não implicação da matéria com au-mento ou diminuição da receita ou da despesa pú-blicas, não cabendo pronunciamento quanto à ade-quação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 26/03 – Do Sr. Júlio Cesar – que “estabelece novos critérios para a distribuição por Estado do FPM entre os Municípios, exceto os de Capital”. (Apensados: PLP’s nºs 145/04, 219/04 e 52/07) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHAPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e dos PLP’s nºs 145/04, 219/04 e 52/07, apensados, e, no mérito, pela aprovação do Projeto e dos PLP’s nºs 145/04, 219/04 e 52/07, apensados, com Substitutivo.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.685-A/03 – Do Sr. Clóvis Fe-cury – que “cria, nos Municípios de São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, no Estado do Maranhão, o Pólo de Informática do Maranhão, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHAPARECER: pela inadequação financeira e orçamentá-ria do Projeto e pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa pú-blicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequa-ção financeira e orçamentária das emendas aprova-das pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.RETIRADO DE PAUTA EM 29-8-07.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II (RICD):

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.022-B/04 – Do Senado Federal (PLS nº 493/03) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Sudoeste Goiano (UF-SOG), por desmembramento do Campus Avançado da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Jataí, e dá outras providências”. (Apensados: PL’s nºs 2.611/03 e 4.663/04) RELATORA: Deputada LUCIANA GENROPARECER: pela compatibilidade e adequação financei-ra e orçamentária do Projeto, dos PL’s nºs 2.611/03 e 4.663/04, apensados, e dos Substitutivos das Comis-sões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Educação e Cultura.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DA RELATORA EM 08-8-07.RETIRADO DE PAUTA EM 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO PEDRO EUGÊNIO EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 7.003-A/06 – Do Senado Federal (PLS nº 130/05) – que “autoriza o Poder Executivo a proceder ao enquadramento dos servidores dos ex-Ter-ritórios Federais nas carreiras próprias de sua área de atividade, e sua redistribuição para órgãos e entidades da Administração Pública Federal”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHAPARECER: pela não implicação da matéria com au-mento ou diminuição da receita ou da despesa públi-cas, não cabendo pronunciamento quanto à adequa-ção financeira e orçamentária do Projeto, da emenda nº 01/06 apresentada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da subemenda da CTASP.RETIRADO DE PAUTA EM 15-8-07.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44397

NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO PEDRO EUGÊNIO EM 29-8-07.ORDINÁRIAPROJETO DE LEI Nº 1.043-A/03 – Do Sr. Bernardo Ariston – que “dispõe sobre os fundamentos e a polí-tica do agroturismo ou turismo rural e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANPARECER: pela compatibilidade e adequação finan-ceira e orçamentária e, no mérito pela aprovação do Projeto, com Substitutivo.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 20/06, 08 E 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 27/06 E 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO EDUARDO CUNHA EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 4.642-A/04 – Do Sr. Alex Canziani – que “altera o art. 1º da Lei nº 8.989, de 1995, com a redação dada pela Lei nº 10.690, de 2003”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: incluindo como benefício de isenção do IPI o motorista profissional que adqui-re o veículo automotor para atividade de transporte turístico.RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃESPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Turismo e Desporto e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo.VISTA AO DEPUTADO LUIZ CARLOS HAULY EM 08-8-07.RETIRADO DE PAUTA PELO RELATOR EM 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 27/06 E 22-8-07.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 4.855-A/05 – Da Sra. Rose de Freitas – que “acrescenta dispositivos ao artigo 328 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre a destinação dos valores arrecadados no leilão de veículos apreendidos e não reclamados por seus proprietários”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHAPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes e, no mérito,

pela aprovação do Projeto e do Substitutivo da CVT, com Substitutivo.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 08 E 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO PEDRO EUGÊNIO EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 1.428-B/03 – Do Sr. Benedito de Lira – que “altera a destinação prevista no artigo 49, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, para a com-pensação financeira devida pela produção de petróleo e de gás natural em campos situados na plataforma continental brasileira”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: distribuindo 5% (cinco por cento) do valor dos royalties da produção de petróleo para a Secretaria Nacional de Aqüicultura e Pesca.RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTELPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Minas e Energia.RETIRADO DE PAUTA EM 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 27/06 E 22-8-07.VISTA AO DEPUTADO EDUARDO CUNHA EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 3.600-A/04 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “reduz a zero a alíquota do IPI para os óleos vegetais transesterificados desti-nados à adição ao diesel mineral”. RELATOR: Deputado CARLOS SOUZAPARECER: pela compatibilidade e adequação finan-ceira e orçamentária do Projeto e das emendas nºs 1 a 3 da Comissão de Minas e Energia e, no mérito, pela aprovação do Projeto e das emendas nºs 1 a 3 da CME, com Substitutivo.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 5.607-A/05 – Do Sr. Carlos Al-berto Leréia – que “altera a Lei nº 9.496, de 11 de se-tembro de 1997, para autorizar a amortização de até cinco por cento do valor refinanciado pelos Estados e pelo Distrito Federal junto à União, conforme os cri-térios e os limites anuais definidos pelo Ministério da Fazenda, mediante a execução de despesas de capital em universidades estaduais”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIRO

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PARECER: pela incompatibilidade e inadequação finan-ceira e orçamentária do Projeto e das emendas nºs 1 e 2 da Comissão de Educação e Cultura.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 4.128-A/04 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thames– que “ altera o caput do artigo 1.º da Lei nº 9.665, de 19 de junho de 1998, obrigando o Executivo a obter autorização expressa e específica do Congresso Nacional para conceder remissão par-cial de créditos externos da União em relação a ou-tros países, negociar a valor de mercado seus títulos representativos ou receber em pagamento títulos da dívida externa do Brasil ou de outros países”. RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRAPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 4.678-A/04 – Do Sr. Celso Rus-somanno – que “altera o art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consu-midor, e dá outras providências”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: proibindo a prática de ana-tocismo, ou seja, a cobrança de juros sobre juros.RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHAPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação.VISTA CONJUNTA AOS DEPUTADOS JULIO SEME-GHINI E VIGNATTI EM 29-8-07.PROJETO DE LEI Nº 207-A/99 – Do Sr. Alberto Fra-ga – que “estabelece as condições de quitação do fi-nanciamento da casa própria ao término do contrato”. (Apensados: PL’s nºs 2.172/99, 2.475/00, 2.764/00, 3.735/04 e 4.531/04) EXPLICAÇÃO DA EMENTA: dispõe que o mutuário terá o imóvel quitado após o término do contrato ou pagamento da última prestação e caso haja valor re-disual ou a ser financiado não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do valor de mercado do imóvel em questão.RELATOR: Deputado MAX ROSENMANNPARECER: pela compatibilidade e adequação financei-ra e orçamentária do Projeto e dos PL’s nºs 2.475/00, 2.764/00, 3.735/04, 4.531/04, apensados, da emen-da nº 1/99 apresentada na CFT e do Substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Urbano e pela incom-

patibilidade e inadequação financeira e orçamentária do PL nº 2.172/99, apensado; e, no mérito, pela apro-vação do Projeto e dos PL’s nºs 2.475/00, 2.764/00, 4.531/04, apensados, e do Substitutivo da CDU, com Substitutivo, e pela rejeição da emenda nº 1/99 e do PL nº 3.735/04, apensado.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.PROJETO DE LEI Nº 4.426-A/04 – Do Sr. José Carlos Machado – que “altera a redação do art. 66 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e do art. 2º da Lei nº 10.888, de 24 de junho de 2004, para fixar em 18 anos a idade limite dos dependentes para fins de direito ao salário-família”. RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRAPARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família.PROJETO DE LEI Nº 4.448-A/04 – Da Sra. Marinha Rau-pp – que “dá nova redação aos arts. 71, 72 e 124 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para permitir a concessão de salário-maternidade à segurada desempregada”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTELPARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária.PROJETO DE LEI Nº 5.808-A/05 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “redefine as garantias e simplifica os requisitos para acesso a financiamentos do FINAME Agrícola”. RELATOR: Deputado CARLITO MERSSPARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e das emendas nºs 1 a 4/07 apresentadas na Comissão; e, no mérito, pela aprovação do Projeto, com emendas, e pela rejeição das emendas nºs 1 a 4/07 apresentadas na Comissão.RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO RELATOR EM 08 E 15-8-07.NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTO DA REUNIÃO EM 22-8-07.PROJETO DE LEI Nº 980/07 – Do Sr. Chico Alencar – que “dispõe sobre os comprovantes de pagamentos emitidos por terminais eletrônicos”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANNPARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não ca-bendo pronunciamento quanto à adequação financeira e or-çamentária e, no mérito, pela aprovação, com emenda.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44399

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.820/03 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “institui a “Lei da Transparência Tributária”, dispondo sobre fornecimento de informa-ções relativas à arrecadação tributária federal”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER. PROJETO DE LEI Nº 3.911/04 – Do Sr. Pedro Fernan-des – que “dispõe sobre anistia de multas, correção monetária e juros referentes a dívidas com foros de terrenos interiores das ilhas oceânicas e costeiras per-tencentes à União”. (Apensado: PL 5138/2005) RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA. PROJETO DE LEI Nº 4.392/04 – Do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, na aquisição de móveis es-colares e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PROJETO DE LEI Nº 4.488/04 – Do Sr. Enio Bacci – que “prevê recursos no orçamento para programas em favor da criança e adolescente e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. PROJETO DE LEI Nº 5.997/05 – Do Sr. Carlos Souza – que “dispõe sobre o aproveitamento de crédito da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, para empresas que fabricam produtos alimentícios”. RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI. PROJETO DE LEI Nº 529/07 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, para incentivar a produção de biodiesel para o consumo do próprio produtor rural e de associados de cooperativas agropecuárias”. RELATOR: Deputado CARLITO MERSS. PROJETO DE LEI Nº 568/07 – Da Sra. Sandra Ro-sado – que “reduz a alíquota da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER. PROJETO DE LEI Nº 574/07 – Do Senado Federal-Paulo Paim – (PLS 298/2003) – que “dispõe sobre a assistência gratuita aos filhos e dependentes dos tra-balhadores urbanos e rurais, desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em creches e pré-escolas”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 4.825/05 – Do Poder Executivo – (MSC 107/2005) – que “dispõe sobre a revisão geral e anual da remuneração e do subsídio dos servidores públicos federais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, das autarquias e fundações públicas federais, de que trata o art. 37, inciso X, da Constituição, referente a 2005”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PROJETO DE LEI Nº 145/07 – Do Sr. Neucimar Fra-ga – que “altera a redação da Lei nº 10.201, de 2001, condicionando o acesso aos recursos do Fundo Na-cional de Segurança Pública à efetiva participação na atualização dos cadastros do SINARM e do INFOSEG”. (Apensado: PL 461/2007) RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. PROJETO DE LEI Nº 231/07 – Do Sr. Domingos Du-tra – que “dispõe sobre a proibição da derrubada de palmeiras de babaçu nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Goiás e Mato Grosso e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PL 891/2007) RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. PROJETO DE LEI Nº 443/07 – Da Sra. Sandra Rosado – que “cria o programa Nacional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (PRONAF), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 7.576/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 41/2004) – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dá outras pro-vidências, para fixar prazo e encargos financeiros relativos ao valor a restituir do imposto de renda das pessoas físi-cas pago a maior”. (Apensado: PL 3316/2004 (Apensado: PL 3493/2004 (Apensados: PL 3901/2004 (Apensado: PL 4217/2004), PL 4558/2004 e PL 537/2007))) RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

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44400 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-09-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 623/07 – Do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre o florestamento de faixas de do-mínio de rodovias”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 737/07 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre ações humanitárias internacionais empreendidas pelo Poder Executivo com a finalidade de prevenir, proteger, preparar, evitar, reduzir, mitigar sofrimento e auxiliar outros países ou regiões que se encontrem, momentaneamente ou não, em situações de emergência, de calamidade pública, de risco iminente ou grave ameaça à vida, à saúde, à garantia dos direi-tos humanos ou humanitários de sua população”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

PROJETO DE LEI Nº 1.622/07 – Do Sr. Carlos Brandão – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Colégio Mi-litar de São Luís, capital do Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI Nº 1.658/07 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “determina que pelo menos 5% (cinco por cento) da execução orçamentária e financeira de obras do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) constantes na Lei Orçamen-tária Anual (LOA) sejam realizadas pelos Batalhões de Engenharia do Exército Brasileiro / Ministério da Defesa”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY.

PROJETO DE LEI Nº 1.664/07 – Do Sr. William Woo – que “amplia, para o estrangeiro em situação ilegal no território nacional, o prazo para requerer registro provisório”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

LOCAL: Plenário 14, Anexo II HORÁRIO: 14h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 78/07 Dos Srs. João Campos e Laerte Bessa – que “Requer a realização de Audiência Pública sobre a reestruturação da carreira da Polícia Rodoviária Federal”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 4.230/04 – Do Sr. Pompeo de Mattos – que “Acrescenta parágrafo único ao art. 126 da Lei nº 7.210, de 1984 – Lei de Execução Penal – estendendo o benefício da remição aos condenados que estiverem estudando”. (Apensados: PL 6.254/05 e PL 269/07) RELATORA: Deputada IRINY LOPES. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs 6.254/05 e 269/07, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.097/06 – Do Sr. Bernardo Aris-ton – que “Altera a redação do art. 16 do Estatuto do Desarmamento, acrescentando os explosivos entre os objetos que tipificam as condutas que são veda-das ao infrator”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 121/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “Acrescenta parágrafo único ao art. 62 do De-creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Códi-go Penal”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 137/07 – Do Sr. Neucimar Fraga – que “Torna hediondo o homicídio de policiais e de agentes penitenciários” (Apensado: PL 456/07) RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela aprovação deste e pela prejudiciali-dade do PL 456/07, apensado. Vista conjunta aos Deputados Alexandre Silveira, Raul Jungmann e William Woo, em 29-8-07.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.045/05 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (OF 424/04) – que “Altera o De-

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44401

creto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que dispõe sobre a organização das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.222/06 – Do Senado Federal – Demostenes Torres – (PLS 140/05) – que “Altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, Códi-go de Processo Penal, para disciplinar a reparação de dano decorrente da prática de infração penal”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. PARECER: pela aprovação deste e da Emenda 1/07 apresentada na CSPCCO, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Laerte Bessa e William Woo, em 22-8-07.

PROJETO DE LEI Nº 1.101/07 – Do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 135/07) – que “Altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para prever o financiamento, pelo Fundo Nacional de Segurança Pú-blica, de sistemas de investigação, nas modalidades que cita, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA. PARECER: pela aprovação.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

VOTAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.112/05 – Do Sr. André de Paula – que “Altera a redação do inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, autorizando o porte de arma para os Auditores Fiscais das Recei-tas Estaduais”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MORAES. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Raul Jungmann, em 15-8-07. O Deputado Raul Jungmann apresentou voto em se-parado em 22-8-07.

PROJETO DE LEI Nº 6.540/06 – Do Sr. Jair Bolsonaro – que “Acrescenta o inciso XI ao art. 6º, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, so-bre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências”. (Apensado: PL 6.887/06) RELATOR: Deputado RAUL JUNGMANN. PARECER: pela rejeição deste e do PL 6.887/06, apen-sado. O Deputado Laerte Bessa apresentou voto em sepa-rado em 30-5-07.

DISCUSSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.569/04 – Do Sr. Fernando de Fabinho – que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de

instalação de detector de metais em veículos utiliza-dos no transporte coletivo rodoviário interestadual de passageiros” RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado William Woo, em 08-8-07.

PROJETO DE LEI Nº 4.970/05 – Do Sr. Takayama – que “Dispõe sobre o registro das ações dos órgãos policiais no controle de manifestações coletivas”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela rejeição. O parecer do Deputado Cabo Júlio passou a constituir voto em separado.Vista ao Deputado Neucimar Fraga, em 03/07/07. O Deputado Neucimar Fraga apresentou voto em se-parado. Adiada a votação por 3 sessões, a requerimento do Deputado William Woo, em 22-8-07.

PROJETO DE LEI Nº 6.791/06 – Do Sr. Celso Russo-manno – que “Altera a Lei nº 9.613, de 03 de março de 1998, que dispõe sobre os crimes de ‘lavagem’ ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do Sistema Financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, e dá outras provi-dências.” RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado William Woo, em 08-8-07.

PROJETO DE LEI Nº 112/07 – Do Sr. Alberto Fraga – que “Altera o art. 22 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO MELO. PARECER: pela rejeição. O Deputado Guilherme Campos apresentou voto em separado em 22-8-07.

PROJETO DE LEI Nº 353/07 – Do Sr. Laerte Bessa – que “Altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, regulando o porte de arma funcional dos inte-grantes dos órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal, e permitindo a doação de armas de fogo, acessórios e munição apreendidas para as polícias civil, federal e militar, visando o com-bate ao crime e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARINA MAGGESSI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.090/07 – Do Sr. Edmilson Va-lentim – que “Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM. PARECER: pela aprovação.

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44402 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.571/06 – Do Sr. Alberto Fraga – que “Altera a Lei nº 7.289, de 1984 e a Lei nº 7.479, de 1986, autorizando a concessão de licença para tratar de interesse particular aos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal, com mais de três anos de serviço, para freqüentarem cursos de formação, em decorrência de aprovação em concurso público”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 1.693/07 – Do Sr. Lobbe Neto – que “Dispõe sobre a criação das brigadas comuni-tárias de combate a incêndios florestais”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 1.703/07 – Do Sr. Rodovalho – que “Concede incentivo fiscal às empresas que fir-marem convênios com presídios para emprego de mão de obra carcerária”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO.

PROJETO DE LEI Nº 1.730/07 – Do Sr. William Woo – que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de as prestado-ras de serviços de telecomunicações manterem órgãos exclusivamente destinados ao atendimento de ordem judicial de interceptação telefônica”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SILVEIRA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

LOCAL: Plenário 7 – anexo II HORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 82/07 Do Sr. Clodovil Hernan-des – (PL 1120/2003) – que “requerimento de Audi-ência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família – “para apreciação do PL que Dispõe sobre a residência odontológica obrigatória para o exercício profissional”.

REQUERIMENTO Nº 100/07 Do Sr. Mário Heringer – que “requer a realização de Audiência Pública con-junta das comissões de Seguridade Social e Família e de Segurança Pública e Combate ao Crime Orga-nizado para debater, no âmbito do Departamento de Polícia Federal, a implantação de uma Divisão de Re-pressão a Crimes Cibernéticos e de Superintendências

Regionais de Repressão a Crimes Cibernéticos nas principais capitais brasileiras”.

REQUERIMENTO Nº 105/07 Da Sra. Solange Almei-da – que “audiência pública para debater a estatuto do nascituro”

REQUERIMENTO Nº 106/07 Do Sr. Dr. Pinotti – que “requer a realização de audiência pública”

REQUERIMENTO Nº 108/07 Do Sr. Jorge Tadeu Mu-dalen – que “requer a realização de Audiência Pública para conhecer os aspectos técnicos que motivaram a retirada do mercado dos medicamentos Silomat e Silomat Plus”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.134/05 – Do Sr. Takayama – que “altera a redação do art. 5º da Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, e dá outras providências”. (Apensado: PL 6006/2005) RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 6006/2005, apensado. Vista ao Deputado Dr. Talmir, em 12/07/2007. O Deputado Dr. Talmir apresentou voto em separado em 15-8-2007. Adiada a discussão por 05 (cinco) sessões a requeri-mento do Deputado Dr. Talmir, em 22-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.266/05 – Da Comissão de Le-gislação Participativa – (SUG 122/2005) – que “altera os artigos 10 e 13 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, “ que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.079/06 – Da Comissão de Le-gislação Participativa – (SUG 138/2005) – que “altera os arts. 206 e 207 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 295/05 – Da Sra. Maria Helena – que “altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, estabelecendo a obrigatoriedade de diferenciação de tamanho de cédulas e moedas em função do respectivo valor, e dá outras providências”. (Apensados: PLP 371/2006 e PLP 33/2007) RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. PARECER: pela aprovação deste, do PLP 371/2006, e do PLP 33/2007, apensados, com substitutivo.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44403

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 4.478/04 – Do Sr. Enio Bacci – que “acresce parágrafo único ao artigo 243 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela aprovação.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.967/00 – Do Senado Federal – Luiz Estevão – (PLS 660/1999) – que “acrescenta § 3º ao art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previ-dência Social, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2935/2000, PL 5743/2001, PL 5749/2001 e PL 2993/2004) RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA. PARECER: pela aprovação deste, da Emenda 1/2005 da CSSF, da Emenda 2/2005 da CSSF, do PL 2935/2000, do PL 5743/2001, do PL 5749/2001, e do PL 2993/2004, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.019/01 – Do Senado Federal – LUCIO ALCANTARA – (PLS 86/1999) – que “acres-centa parágrafo ao art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO TRINDADE. PARECER: pela incompetência.

PROJETO DE LEI Nº 5.773/05 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para disciplinar o disposto no § 9º do art. 195 e no § 12 do art. 201 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005”. (Apen-sados: PL 5866/2005, PL 5933/2005, PL 6169/2005, PL 6295/2005 e PL 6366/2005) RELATORA: Deputada RITA CAMATA. PARECER: pela aprovação deste, do Substitutivo 1 da CDEIC, do PL 5866/2005, do PL 5933/2005, do PL 6169/2005, do PL 6295/2005, e do PL 6366/2005, apensados, com substitutivo.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 19/07 – Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “propõe que a Comissão de Seguridade Social e Família rea-lize fiscalização, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, nos serviços de saúde pública no Estado do Amapá”. RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. RELATÓRIO PRÉVIO: pelo provimento.

PROJETO DE LEI Nº 2.077/96 – Do Sr. Marcelo Teixei-ra – que “dispõe sobre a contratação de paraplégico, na situação em que especifica”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista à Deputada Gorete Pereira, em 15-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 713/99 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que “dis-põe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e a rotulagem, o transporte, o armaze-namento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências””. (Apensados: PL 1388/1999 e PL 7564/2006) RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1388/1999, e do PL 7564/2006, apensados. Vista ao Deputado Roberto Britto, em 21-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.065/02 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre o comércio de produtos ópticos em geral”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 395/03 – Do Sr. Paulo Rocha – que “”Inclui § 3º no art. 102 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente””. RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.014/03 – Do Sr. Ricardo Izar – que “dispõe sobre a identificação e os padrões de qualidade da água adicionada de sais e envasamento para comercialização”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO TRINDADE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.885/03 – Do Sr. Walter Pinheiro – que “altera a redação do inciso II do art. 129 da Lei nº 8.213, de 24 de junho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 21-8-2007. Adiada a discussão por 10 sessões, em 07/12/2004.

PROJETO DE LEI Nº 3.030/04 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “acrescenta parágrafos ao art. 7º da Lei nº 9.055, de 1º de junho de 1995, a fim de limitar em trinta horas semanais e seis horas diárias a duração do trabalho nas atividades e operações com asbesto/amianto”.

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44404 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Eduardo Barbosa, em 28-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 4.342/04 – Do Sr. Alberto Fra-ga – que “altera a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, para determinar o exame de habilitação para o exercício da Medicina”. RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. PARECER: pela aprovação. Vista à Deputada Jô Moraes, em 12/07/2007.

PROJETO DE LEI Nº 5.324/05 – Do Sr. Geraldo Thadeu – que “dispõe sobre o parcelamento dos débitos previ-denciários de entidades filantrópicas e de assistência social”. (Apensados: PL 5496/2005 e PL 6556/2006) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela aprovação deste, do PL 5496/2005, e do PL 6556/2006, apensados, com substitutivo. Vista ao Deputado Chico D’Angelo, em 28-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.437/05 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “revoga o artigo 1.520 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.492/06 – Da Sra. Sandra Ro-sado – que “dispõe sobre a dispensação de medica-mentos contendo antimicrobianos”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Saraiva Felipe, em 11/07/2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.616/06 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “reabre o prazo para o acordo de revisão dos benefícios previdenciários previsto no art. 2º da Lei nº 10.999, de 15 de dezembro de 2004, que autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos com data de início posterior a fevereiro de 1994 e o pagamento dos valores atrasados nas con-dições que especifica”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 6.825/06 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “”Altera o parágrafo 2º do artigo 35, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Armando Abílio, em 15-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.401/06 – Do Sr. Osmar Terra – que “institui programa intersetorial de desenvolvimen-to e atenção integral à primeira infância, o Programa Primeira Infância Melhor – PIM, e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 7694/2006)

RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 7694/2006, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 7.531/06 – Do Sr. Henrique Afonso – que “dispõe sobre o exercício da atividade de Parteira Tradicional”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.697/06 – Do Sr. Leonardo Pic-ciani – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do forne-cimento de protetores ou bloqueadores solares, nas condições que específica”. RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 95/07 – Do Sr. Carlos Souza – que “revoga a Lei nº 6.050, de 24 de maio de 1974, que “dis-põe sobre a fluoretação da água em sistemas de abas-tecimento quando existir estação de tratamento””. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 127/07 – Do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a substituição de alimentos não saudáveis, nas escolas de educação infantil e do en-sino fundamental, público e privado”. RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 28-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 129/07 – Do Sr. Vanderlei Macris – que “altera o inciso I do art. 38 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, para reservar aos idosos cinco por cento das unidades residenciais em programas habitacionais pú-blicos ou subsidiados com recursos públicos”. RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 249/07 – Do Sr. Sandes Júnior – que “altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previ-dência Social e dá outras providências, para incluir o empregado doméstico em benefícios da Previdência Social”. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO. PARECER: pela aprovação parcial, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 498/07 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “estabelece a obrigatoriedade de notificação compulsória dos casos em que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. PARECER: pela aprovação, com emenda.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44405

PROJETO DE LEI Nº 758/07 – Do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “dispõe sobre a instituição do Programa Centro Dia Para Idosos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 842/07 – Do Sr. Lúcio Vale – que “dispõe sobre a Taxa de Fiscalização de Vigilância Sa-nitária para Autorização de Funcionamento e Altera-ção da Autorização de Funcionamento de Farmácias e Drogarias”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO. PARECER: pela aprovação. Vista à Deputada Angela Portela, em 21-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 910/07 – Da Sra. Sandra Rosado – que “dispõe sobre a obrigatoriedade dos laboratórios farmacêuticos em procederem a diferenciação tátil nos recipientes dos medicamentos injetáveis que possam causar a morte e dá outras providências”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 28-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 932/07 – Do Sr. Mauro Nazif – que “”Acrescenta dispositivo à Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, para garantir o recebimento de gratificação natalina aos beneficiários de pensão vita-lícia por ela instituída.”” RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 944/07 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “altera o art. 19 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Dr. Talmir, em 22-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 1.044/07 – Da Sra. Luiza Erun-dina – que “acrescenta dispositivo na Lei nº 8.213, de 1991”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Dr. Talmir, em 22-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 1.072/07 – Do Sr. Silvinho Pec-cioli – que “cria o Fundo Nacional de Amparo às San-tas Casas de Misericórdia, destinando-lhe parte da arrecadação dos tributos federais incidentes sobre o fumo e as bebidas alcoólicas”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 21-8-2007.

O Deputado Nazareno Fonteles apresentou voto em separado em 29-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 1.104/07 – Do Sr. Alexandre Sil-veira – que “altera Lei nº 8.501, de 1992, que “Dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado, para fins de estudos ou pesquisas científicas e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado GERALDO THADEU. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Saraiva Felipe, em 22-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 1.127/07 – Do Sr. Jair Bolsona-ro – que “institui a Semana Nacional da Saúde Mas-culina”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Dr. Talmir, em 22-8-2007.

PROJETO DE LEI Nº 1.302/07 – Do Sr. Felipe Maia – que “acrescenta inciso V e parágrafos 7º e 8º ao artigo 9º da Lei nº 6.830 de 22 de setembro de 1980”. RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

LOCAL: Plenário 12 do Anexo II HORÁRIO: 14h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

TEMA:Projeto de Lei nº 972, de 2007, do Tribunal Superior do Trabalho, que “dispõe sobre a criação e transfor-mação de cargos em comissão e funções comissio-nadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região e dá outras providências”.(Requerimento nº 76/2007 – Do Deputado Roberto Santiago)CONVIDADOS:Desembargadora DORIS CASTRO NEVES Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Re-gião – Rio de Janeiro;Desembargadora DULCINA DE HOLANDA PALHA-NO Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região – Ceará;Desembargadora FRANCISCA RITA ALENCAR AL-BUQUERQUE Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas;Juiz do Trabalho JOSÉ LUIZ SERAFINI Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região – Espírito Santo;e

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44406 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Juiz do Trabalho LUIZ CARLOS DE ARAÚJO Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região – Campinas.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-09-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.334/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Transportador de mercadorias por meio de moto-cicleta ( motoboy)””. (Apensados: PL 3556/2004 e PL 7433/2006) RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 6.834/06 – Do Sr. Betinho Rosa-do – que “acrescenta parágrafo único ao art. 13 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, estabelecendo que o fornecimento e a instalação dos equipamentos de medição associados à tarifação do serviço prestado correrão às expensas da concessionária”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 7.530/06 – Do Sr. Sandro Mabel – que “cria o Programa Nacional de Incentivo ao Em-prego de Egressos do Sistema Penitenciário – PRO-ESP e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

PROJETO DE LEI Nº 1.624/07 – Do Sr. Gervásio Silva – que “dispõe sobre o pagamento de adicional de in-salubridade aos motoristas de ambulâncias ou outros veículos de transporte de doentes”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.626/07 – Do Sr. Augusto Carva-lho – que “dispõe sobre a gestão da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central”. RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 1.629/07 – Do Sr. Antonio José Medeiros – que “estabelece incentivo fiscal às empre-sas que contratarem empregadas mulheres chefes de família e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 1.666/07 – Do Sr. Eliene Lima – que “altera o § 1º do art. 843 da Consolidação das Leis do Trabalho para estabelecer a exigência de o preposto ser empregado da reclamada, exceto nas hipóteses que especifica”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.689/07 – Do Sr. Lira Maia – que “cria a Escola Agrotécnica Federal do Baixo Amazonas, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.697/07 – Do Sr. Otavio Leite – que “autoriza a transferência da área que compreende ao entorno do monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, para o Município do Rio de Janeiro”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 1.699/07 – Do Sr. Rocha Loures – que “altera o art. 19 da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, assegurando a distribuição de coletes à pro-va de balas aos vigilantes bancários”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.701/07 – Do Sr. Rocha Loures – que “acrescenta parágrafo ao art. 45 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.718/07 – Do Sr. Geraldo Pudim – que “acrescenta inciso VI ao art. 1º da Lei nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996, que regulamenta o inciso LXXVII do art. 5º da Constituição, dispondo sobre a gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.726/07 – Do Sr. Reinaldo No-gueira – que “proíbe, em todo o território nacional, a cobrança de taxas de cadastramento de clientela em busca de emprego pelas agências de colocação de mão-de-obra e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROJETO DE LEI Nº 1.741/07 – Do Sr. Chico Alencar – que “dispõe sobre os procedimentos a serem obser-vados pelas pessoas jurídicas reguladas pelo Conse-lho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, relativamente a operações realizadas por pessoas politicamente expostas”. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 1.756/07 – Do Sr. Paulo Henri-que Lustosa – que “altera dispositivos da Lei nº 4.886, de 09 de dezembro de 1965, que regula as atividades dos representantes comerciais autônomos, dispondo sobre fixação do valor das anuidades, taxas e emo-lumentos devidos pelos profissionais da categoria, pelas pessoas naturais e jurídicas, aos Conselhos Regionais dos Representantes Comerciais em que estão registrados”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-09-07

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44407

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 118/07 – Do Sr. Alberto Fraga – que “revoga o art. 24 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE.

PROJETO DE LEI Nº 3.108/04 – Do Sr. Paes Landim – que “estabelece alternativas para cumprimento do disposto no art. 7º da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 3.702/04 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “”Dispõe sobre a instituição em todos con-domínios do Brasil, do treinamento de proteção contra incêndio, técnicas de resgate e primeiros socorros na forma que específica e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROJETO DE LEI Nº 5.779/05 – Do Sr. Rubens Otoni – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universi-dade Federal da RIDE – Região Integrada de Desen-volvimento do Entorno do Distrito Federal” (Apensado: PL 5797/2005) RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 6.042/05 – Do Sr. José Mentor – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Podó-logo e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 7.651/06 – Do Sr. Dr. Pinotti – que “altera o artigo 389 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto Lei nº 5452, de 1943, para dispor sobre o auxílio-creche” RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 843/07 – Do Sr. Daniel Almeida – que “altera o art.453 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de permitir a ausência ao serviço para realização de exame preventivo de câncer do colo de útero, de câncer da mama ou de câncer da próstata”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 1.353/07 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e fun-ções comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, sediado em Vitória – ES, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 1.573/07 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 143/2007) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

PROJETO DE LEI Nº 1.584/07 – Do Sr. Vander Loubet – que “isenta as entidades fiscalizadoras do exercício profissional do pagamento de custas em âmbito da Justiça do Trabalho”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.590/07 – Do Sr. Germano Bo-now – que “altera dispositivo da Lei nº 11.476, de 29 de maio de 2007,que “Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Enólogo e Técnico em Enologia”, para permitir o exercício da profissão de Enólogo aos possuidores de diplomas de nível médio em Enologia que tiverem ingressado no Curso até a data de 29 de maio de 2007”. (Apensado: PL 1737/2007) RELATOR: Deputado MARCO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.646/07 – Do Sr. Vilson Covatti – que “institui o Cadastro Nacional de Fornecedores Suspensos de Participar de Licitações e Contratar com a Administração Pública Diretra e Indireta da União, do Estado, Distrito Federal e Municípios”. (Apensado: PL 1804/2007) RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 1.648/07 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 126/2006) – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia de Tempo do Serviço, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 1.671/07 – Do Sr. Nelson Pelle-grino – que “dispõe sobre o repasse de contribuições de órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional para clubes de caráter social, recreativo esportivo que congreguem os respectivos servidores ou empregados, e seus familiares”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-09-07

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44408 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.140/00 – Do Sr. Chico da Prin-cesa – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. (Apen-sados: PL 3453/2000, PL 6219/2002, PL 6265/2002, PL 6709/2002, PL 7034/2002, PL 7119/2002, PL 7336/2002, PL 737/2003, PL 742/2003, PL 865/2003, PL 827/2003 (Apensado: PL 4983/2005), PL 996/2003, PL 1664/2003, PL 1734/2003, PL 1967/2003, PL 2723/2003, PL 2465/2003, PL 2625/2003, PL 3284/2004, PL 4501/2004, PL 6459/2005, PL 6574/2006 e PL 6670/2006) RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 879/03 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “obriga as empresas de ônibus a terem GPS e câmeras de vídeo”. (Apensado: PL 1884/2003) RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.411/04 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “altera a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, dispondo sobre a vistoria de rodovias federais”. RELATOR: Deputado URZENI ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.720/05 – Do Sr. Enio Bacci – que “acrescenta parágrafo 1º e inciso XXIII ao artigo 230 e altera o inciso V do mesmo artigo, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JILMAR TATTO.

PROJETO DE LEI Nº 709/07 – Do Sr. Onyx Lorenzoni – que “altera a Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994, que “concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interes-tadual””. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 730/07 – Do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, para disciplinar a oferta de bilhetes aéreos com tarifas promocionais”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.150/07 – Do Sr. Geraldo Tha-deu – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que institui o Plano Nacional de Viação, excluindo o segmento da BR-146 compreen-dido entre o Km 518,90 (Poços de Caldas – Código PNV 146BMG0300) e o Km 526,86 (Acesso à empresa Alcoa – Código PNV 146BMG0310)”. RELATOR: Deputado JOSÉ SANTANA DE VASCON-CELLOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.153/07 – Do Sr. José Genoí-no – que “altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro””. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SILVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.208/07 – Do Sr. Celso Rus-somanno – que “acrescenta parágrafo ao art. 133 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado CARLOS BRANDÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.257/07 – Do Sr. Ciro Pedrosa – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as empre-sas transportadoras orientarem os passageiros sobre a prevenção da trombose venosa profunda”. RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.285/07 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “altera o Decreto-Lei nº 116, de 25 de janeiro de 1967, para alterar o prazo prescricional das ações con-tra extravio de carga e das ações por falta de conteúdo, diminuição, perdas e avarias ou danos à carga”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PROJETO DE LEI Nº 1.286/07 – Do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre sinalização no transporte ferrovi-ário de cargas e passageiros”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 1.333/07 – Do Sr. Flávio Bezerra – que “dispõe sobre a apresentação de plano de via-gem por embarcações motorizadas”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI Nº 1.348/07 – Do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “acrescenta parágrafo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.384/07 – Do Sr. José Santana de Vasconcellos – que “denomina “Viaduto Márcio Rocha Martins” o viaduto localizado na BR-040 entre os Municí-pios de Ouro Preto e Itabirito, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 1.458/07 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 301/2004) – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da dotação e do uso de co-lete salva-vidas em helicópteros em operação sobre grandes extensões de água e altera a Lei nº 7.565, de 12 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica”. RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44409

PROJETO DE LEI Nº 1.461/07 – Do Sr. Leonardo Quin-tão – que “altera o Anexo II da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o formato da sinalização semafórica”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.478/07 – Do Senado Federal – Valter Pereira – (PLS 21/2007) – que “denomina “Rodovia Ramez Tebet” o trecho da rodovia BR-158, situado entre as cidades de Três Lagoas e de Cassi-lândia, no Estado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.479/07 – Do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 40/2007) – que “denomi-na “Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo” o trecho das rodovias BR-040 e BR-381 correspondente ao anel rodoviário de Belo Horizonte, no Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA.

PROJETO DE LEI Nº 1.485/07 – Do Sr. Gladson Cameli – que “altera a denominação do aeroporto de Cruzeiro do Sul, AC – Aeroporto Internacional Marmud Cameli, localizado na cidade de Cruzeiro do Sul – Acre”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 1.507/07 – Do Sr. Eliseu Padi-lha – que “acrescenta parágrafo único ao art. 133 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o uso de cópia autenticada do Certificado de Licencia-mento Anual”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.531/07 – Da Sra. Janete Ca-piberibe – que “torna obrigatório o uso de proteção no motor e eixo das embarcações em todo Território Nacional”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 1.578/07 – Do Senado Federal-Flexa Ribeiro – que “altera a Lei n º 5.917, de 10 de se-tembro de 1973, que Aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências, para incluir as hidrovias dos rios Teles Pires e Juruena, bem como redefinir a exten-são e os pontos extremos da hidrovia do rio Tapajós, na Relação Descritiva do Sistema Hidroviário Nacional”. RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.583/07 – Do Sr. Enio Bacci – que “acresce o Parágrafo Único aos artigos 4º e 5º

da Lei nº 7.102 de 20 de junho de 1983, determinando horário para transporte de valores”. RELATOR: Deputado MOISES AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 1.595/07 – Do Sr. João Oliveira – que “denomina de “Prefeito Leôncio Miranda” a ponte na BR-235, sobre o rio Tocantins, entre os Municípios de Tupirama e Pedro Afonso, no Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado OSVALDO REIS.

PROJETO DE LEI Nº 1.636/07 – Do Sr. Lúcio Vale – que “modifica a Lei nº 9.537, de 1997, que “dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências”, relativa-mente ao serviço de praticagem”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 1.660/07 – Da Sra. Iriny Lopes – que “altera o artigo 16 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

PROJETO DE LEI Nº 1.663/07 – Do Sr. Carlos Al-berto Leréia – que “denomina “Rodovia Senador Onofre Quinan” o trecho da rodovia BR-060 que liga Goiânia, capital do Estado de Goiás ao Dis-trito Federal”. RELATOR: Deputado CAMILO COLA.

PROJETO DE LEI Nº 1.715/07 – Do Sr. Arnaldo Jar-dim – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro – para dispor sobre veículos antigos modificados”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 1.727/07 – Do Sr. Pompeo de Mattos – que “dispõe sobre a instalação de balanças para pesagem de caminhões em praças de pedágios existentes em rodovias federais e estaduais”. RELATOR: Deputado MOISES AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 1.733/07 – Do Sr. Marcelo Ita-giba – que “revoga o inciso VIII do art. 124 e o § 2º do art. 131, e altera a redação dos arts. 161, 262, 271, 280 e 282, acrescendo-lhe parágrafos, todos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro)”. RELATOR: Deputado CARLOS BRANDÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.742/07 – Da Sra. Marinha Raupp – que “denomina “Ponte Emerson Freitag – Boiadeiro” a ponte sobre o Rio Machado na BR-364, no município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado ANSELMO DE JESUS.

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44410 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

PROJETO DE LEI Nº 1.749/07 – Do Sr. Juvenil Alves – que “denomina “Ponte Dr. Carlos Geraldo Valadares”, que está localizada na divisa do Município de Martins Campos – Abaeté, no Estado de Minas Gerais, na BR-352, sob o Rio São Francisco”. RELATOR: Deputado VITOR PENIDO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-09-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 4.657/04 – Do Sr. Paulo Bauer – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, de forma a regulamentar o jul-gamento das penalidades decorrentes de infrações cometidas por veículos de socorro e fiscalização, quando em serviço de urgência”. (Apensado: PL 5778/2005) RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.132/05 – Do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “acrescenta parágrafo único ao art. 21 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para definir a com-petência do órgão executivo rodoviário da União, em termos de fiscalização de trânsito”. RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ. PROJETO DE LEI Nº 6.328/05 – Do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “denomina a Ferrovia Transnordestina de “Ferrovia Miguel Arraes de Alencar””. (Apensado: PL 539/2007) RELATOR: Deputado CARLOS BRANDÃO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE 1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE “AUTORIZA O DIVÓRCIO

APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OU DE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”,

ALTERANDO O DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

AVISO

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-09-07

Proposta de Emenda à Constituição ( Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “autoriza o divórcio após 1 (um) ano de separação de fato ou de direito e dá outras providências”. (Apensado: PEC 413/2005 (Apensado: PEC 33/2007)) RELATOR: Deputado JOSEPH BANDEIRA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE 2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE “ACRESCENTA

PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS, DISPONDO SOBRE O REGIME

CONSTITUCIONAL PECULIAR DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA”.

AVISO

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 9ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-09-07

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549/06 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá e outros – que “acrescenta preceito às Disposições Constitucionais Gerais, dispondo sobre o regime constitucional pe-culiar das Carreiras Policiais que indica”. (Apensado: PEC 44/2007) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR

PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 558-A, DE 2006, DO SR.

MENDES RIBEIRO FILHO, QUE “DISPÕE SOBRE A INCLUSÃO DA CPMF NAS DISPOSIÇÕES DO

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44411

§ 2º DO ARTIGO 76 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”.

LOCAL: Plenário 2, Anexo II HORÁRIO: 09h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

Convidados:GUIDO MANTEGA, Ministro da Fazenda;JOSÉ GOMES TEMPORÃO, Ministro da Saúde;LUÍS MARINHO, Ministro da Previdência Social; ePATRUS ANANIAS, Ministro do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome.

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 7ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-09-07

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 558/06 – Do Sr. Mendes Ribeiro Filho e outros – que “dispõe sobre a inclusão da CPMF nas disposições do § 2º, do artigo 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT da Constituição Federal”. (Apen-sados: PEC 23/2007 (Apensados: PEC 50/2007, PEC 66/2007 e PEC 90/2007 (Apensado: PEC 113/2007)) e PEC 112/2007) RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR AS CAUSAS,

CONSEQÜÊNCIAS E RESPONSÁVEIS PELA CRISE DO SISTEMA DE TRÁFEGO AÉREO BRASILEIRO, DESENCADEADA APÓS O

ACIDENTE AÉREO OCORRIDO NO DIA 29 DE SETEMBRO DE 2006, ENVOLVENDO UM BOEING

737-800, DA GOL (VÔO 1907), E UM JATO LEGACY, DA AMÉRICA EXCELAIRE, COM

MAIS DE UMA CENTENA DE VÍTIMAS.

LOCAL: Plenário 9 do Anexo II HORÁRIO: 09h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

Às 9 horas e 30 minutos – Apreciação do Requeri-mento:

REQUERIMENTO Nº 629/07 Do Sr. Miguel Martini – que “requer a realização de Seminário no âmbito da subcomissão especial da CPI – Crise do Sistema do Tráfego Aéreo, para propor matéria legislativa que verse sobre a criação da “Lei Geral da Aviação Civil”, em substituição à Lei nº 7565, de 19 de de-zembro de 1986 que estabelece o Código Brasileiro de Aeronáutica” e;Às 10 horas – Tomada de depoimento da Senhora:– Alayde Avelar Freire Sant’Anna – Ouvidora da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. LOCAL: Plenário 15 do Anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública: Expositora:Senhora JULIANA PEREIRA DA SILVA, Diretora Subs-tituta do Departamento de Proteção e Defesa do Con-sumidor – Representante da Secretaria de Direito Eco-nômico do Ministério da Justiça. LOCAL: VI Comando Aéreo – QI 05 – Lago Sul – Bra-sília/DF HORÁRIO: 15h

REUNIÃO

A – Outros Eventos: Visita ao CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, para audição da gravação do áudio da caixa preta da aeronave da TAM envolvida no acidente do último dia 17 de julho.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso: 2º diaÚltimo Dia: 10-9-2007PROJETO DE LEI Nº 28/2007-CN, que “abre aos Or-çamentos Fiscal e da Seguridade Social da União,

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44412 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e da Cultura, crédito suplementar no valor global de R$ 233.907.232,00 (duzentos e trin-ta e três milhões, novecentos e sete mil, duzentos e trinta e dois reais), para reforço de dotações cons-tantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências.”

PROJETO DE LEI Nº 29/2007-CN, que “abre aos Or-çamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor global de R$ 306.714.388,00 (trezentos e seis milhões, setecentos e quatorze mil, trezentos e oitenta e oito reais), para reforço de do-tações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências.”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES

PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 03-9-2007:

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 254/2007 ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 255/2007 ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 256/2007 ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 257/2007 ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 258/2007 PROJETO DE LEI Nº 7.371/2006

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE LEI Nº 1.801/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.810/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.817/2007

PROJETO DE LEI Nº 1.845/2007 PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 78/2007 PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 79/2007

Comissão de Defesa do Consumidor:

PROJETO DE LEI Nº 1.814/2007

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio:

PROJETO DE LEI Nº 1.767/2007

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE LEI Nº 1.805/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.821/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.851/2007

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE LEI Nº 1.787/2007

Comissão de Minas e Energia:

PROJETO DE LEI Nº 1.790/2007

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado:

PROJETO DE LEI Nº 2.375/2003 PROJETO DE LEI Nº 1.782/2007

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 1.763/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.791/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.792/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.809/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.841/2007 PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 24/2007

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:

PROJETO DE LEI Nº 1.739/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.762/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.786/2007

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 1.769/2007

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 54 minutos.)

DECISÕES DA PRESIDÊNCIA

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44413

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44414 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 1.226-B, DE 1995 (Do Sr. Hermes Parcianello)

Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências” e a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, que “dispõe sobre o condomínio em edifica-ções e as incorporações imobiliárias”, nos dispositivos que menciona; tendo parece-res da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação do de nº 1733/2003, apen-sado, com emenda, e pela rejeição deste e dos de nºs 1640/1996, 1940/1996, 332/2003 e 4365/2004, apensados (relator: DEP. CEL-SO RUSSOMANNO); e da Comissão de De-senvolvimento Urbano, pela aprovação do de nº 1733/2003, apensado, com a Emenda da Comissão de Defesa do Consumidor; e pela rejeição deste e dos de nºs 1640/1996, 1940/1996, 332/2003 e 4365/2004, apensados (relatora: DEP. ANGELA AMIN).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Urba-no; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão De Desenvol-vimento Urbano

I – Relatório

Com tramitação em regime ordinário, o pre-sente Projeto de Lei nº. 1226, de 1995, de autoria do Deputado Hermes Parcianello, objetiva modificar o § 1º do art. 52 do CDC que estabelece limite para cobrança de multa pelo inadimplemento de contratos nas relações de consumo. Estão apensados os Proje-tos de Lei nº. 1.640/96, 1940/96, 332/03, 1.733/03 e 4.365/04, que tratam de matéria correlata, e já foram objeto de análise por parte da Comissão de Defesa do Consumidor.

Originalmente o dispositivo em foco estabelecia como limite multa de 10% (dez por cento) do valor da prestação não adimplida. Posteriormente, através da alteração introduzida pela Lei nº. 9.298, de 01 de agosto de 1996, o aludido percentual foi reduzido para 2% (dois por cento)

A redação original do parágrafo 1º, do artigo 52, da Lei nº. 8.078 de 11 de setembro de 1990 (CDC) era a seguinte:

“As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigação no seu termo não poderão ser superiores a dez por cento do valor da prestação”.

A partir da Lei nº. 9298/96 o dispositivo passou a viger com a seguinte redação:

“As multas de mora decorrentes do inadimplemen-to de obrigações no seu termo não poderão ser supe-riores a 2% (dois por cento)” do valor da prestação.

Vigora atualmente, pois, a multa máxima de dois por cento. A proposição visa a dar ao dispositivo a se-guinte redação:

“As multas de mora decorrentes do inadimple-mento de obrigação no seu termo não poderão ser superiores a 1% (por cento)” do valor da prestação.

O presente Projeto já havia sido relatado, no âm-bito desta Comissão, pelo Deputado Custódio Mattos, que votou pela sua rejeição, assim como pela rejeição dos projetos de lei nºs.. 1.640/96, 1.940/96, 332/03 e 4.365/04 apensados.

Deu parecer favorável ao encaminhamento do pro-jeto de lei nº. 1733/2003, com a redação constante da Emenda apresentada pelo Deputado Celso Russomano, Relator do Projeto na Comissão de Defesa do Consu-midor, em parecer exarado em 04 de maio de 2005. De acordo com a Emenda acima referida, propõe-se a ma-nutenção do percentual de dois por cento para a multa máxima, tal como vigora atualmente, acrescentando-se ao mencionado parágrafo o seguinte comando:

“...sendo vedado o uso de qualquer ar-tifício ou cálculo financeiro ou de concessão de desconto ou qualquer outra modalidade de cobrança que disfarce ou oculte cobrança de multa em valor superior ao aqui estipulado”.

Também se manifestou, no âmbito daquela Co-missão, o Deputado Custódio Mattos, pela rejeição dos projetos apensados ao ora relatado que visavam alterar a multa pelo atraso no pagamento das taxas de condomínio, tendo em vista que a matéria foi objeto de recente normalização. Reportou-se o Deputado Custó-dio ao novo Código Civil (artigos 1336, § 1º, e 1337).

Os Relatórios do Deputado Custódio Mattos e do Deputado Celso Russomano, que adoto como funda-mentos do meu voto, constam do processo legislativo ora relatado, motivo pelo qual entendo desnecessário repetir os argumentos neles expendidos.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto.

É o Relatório.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44415

Voto da Relatora:

O direito positivo é formado por prescrições com-portamentais. Todas as obrigações, mesmo as con-tratualmente assumidas, decorrem da lei. A função da lei é regular as relações das pessoas como inte-grantes de uma sociedade politicamente organizada. O que distingue a norma jurídica das demais normas de comportamento (sociais, morais, etc.) é a sanção. Todo aquele que tem seu direito prejudicado por uma ação ou omissão de terceiro tem o direito de recorrer ao Poder Judiciário para fazer prevalecer a norma ju-rídica. Sem a sanção a norma jurídica perde eficácia e a segurança jurídica dos cidadãos não é propiciada pelo Estado. A segurança jurídica é o papel primordial do Estado. Apesar da evolução dos estados moder-nos, que vêm assumindo, ao longo da história, novas e importantes missões, a segurança jurídica continua a ter um papel de realce.

Cumprimento de contratos é uma condição ne-cessária aos investimentos e sem investimentos não existe desenvolvimento urbano.

No caso da norma em discussão no presente Pro-jeto, a multa foi fixada originalmente em dez por cento e já sofreu uma redução mais do que considerável, tendo sido reduzida para dois por cento. Esse ajuste se deu em virtude da mudança no ambiente econômi-co, visto que, com o controle da inflação, passou a ser injusta a imposição de multa de dez por cento. Mas o percentual em vigor é perfeitamente compatível com o que se espera de uma norma legal: a sua eficácia. Destarte, entendo inconveniente reduzi-la além do li-mite recentemente estabelecido.

A rigor, tanto o presente Projeto de Lei como os que a ele foram apensados podem ser considerados inoportunos prejudicados, não só em face da legisla-ção (superveniente às suas apresentações, em alguns casos) alteradora do CDC, como em virtude do novo Código Civil que regulou inteiramente a questão das relações condominiais. São legislações relativamente recentes e não existe nenhum fato social ou econômico relevante a justificar o seu reexame e alteração.

No que tange à Emenda apresentada pelo Depu-tado Celso Russomano, pelas razões por ele apresen-tadas, segundo as quais estariam sendo perpetrados abusos, mediante inclusão nos contratos de cláusulas nitidamente dissimuladoras, prevendo descontos para pagamento das prestações no termo, entendo deva a mesma ser acatada, apesar de ter certo receio da aprovação de normas interpretativas, pois entendo que tal papel deve ser reservado ao Judiciário e não ao Legislativo. É evidente que se um dos contratantes inclui na avença cláusula que dissimule multa superior ao limite imposto em lei, tal dissimulação é causa de

nulidade e pode, em princípio, ser afastada pelo Po-der Judiciário. É cediço, no entanto, que dado o valor diminuto de tais descontos, muitas vezes o consumi-dor se submete para não demandar uma questão de somenos importância. Só por este motivo, opino pela sua aprovação.

O voto é, pois, naquilo que compete a esta Co-missão analisar, pela rejeição do PL nº 1.226/1995, e dos apensados PL 1.640/96, PL 1940/96/, PL 332/03 e do PL 4.365/04, e pela aprovação do PL 1.733/2003, também apensado, com a Emenda aprovada pela Co-missão de Defesa do Consumidor.

Sala da Comissão, de 2007, – Deputada Angela Amin-PP/SC, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Urbano, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, por unanimi-dade, o Projeto de Lei nº 1.733/2003,apensado, com a Emenda aprovada pela Comissão de Defesa do Consu-midor, e rejeitou o Projeto de Lei nº 1.226/1995, e os de nºs 1.640/1996, 1.940/1996, 332/2003, e 4.365/2004, apensados, nos termos do Parecer da Relatora, Depu-tada Angela Amin.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: An-gela Amin, Luiz Carlos Busato e Edson Santos – Vice-Presidentes, Eliene Lima, Fernando Chucre, Jackson Barreto, João Leão, José Airton Cirilo, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Marcelo Melo, Marinha Raupp, Solan-ge Amaral, Carlos Brandão e Gustavo Fruet.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado José Airton Cirilo, Presidente em exercício.

PROJETO DE LEI Nº 3.913-B, DE 2000 (Do Sr. Alberto Fraga)

Altera o art. 792 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo De-creto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, re-tirando as expressões “mulheres casadas” e “maridos”; tendo pareceres da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relatora: DEP. VA-NESSA GRAZZIOTIN); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo (relator: DEP. MAURÍCIO RANDS).

Despacho: À Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

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44416 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Com a presente iniciativa, O Ilustre signatário pretende alterar a redação de dispositivo do texto consolidado que exige a assistência dos maridos para as mulheres casadas pleitearem perante a Justiça do Trabalho.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) manifestou-se pela aprova-ção da proposta.

Esgotado o prazo regimental, este Órgão técnico não recebeu emendas ao Projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cumpre-nos, na oportunidade, examinar a pre-sente proposta segundo os critérios da constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa.

Nos termos do Art. 59, inciso III, c/c o Art. 48, ca-put, da Lei Maior, a elaboração de lei ordinária é feita pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presiden-te da República. Ainda, a legitimidade de iniciativa e a competência legislativa da União foram observadas, consoante o disposto nos Arts. 61, caput, e 22, inciso I, respectivamente.

A técnica legislativa não merece reparos. Somos, pois, pela constitucionalidade, juridici-

dade, legalidade e boa técnica legislativa do presente Projeto de Lei nº 3.913/00.

Sala da Comissão, 22 de outubro de 2004. – Depu-tado Maurício Rands, Relator.

Complementação de Voto

Diante das ponderações e sugestões apresenta-dos quando da discussão desta proposição na sessão do dia 11 de julho de 2007, apresento complementa-ção ao voto proferido.

O substitutivo que se segue acolhe a emenda substitutiva apresentada no voto em separado proferido pelo Deputado Sérgio Barradas Carneiro, que contribui imensamente para o aperfeiçoamento da forma e do conteúdo da proposição em exame.

Essas são, pois, as considerações adicionais que presto de modo a reforçar as conclusões de meu voto no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 3.913, de 2000.

Sala da Comissão, 20 de agosto de 2007. – Depu-tado Maurício Rands, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 3.913, DE 2000

Revoga o art. 792 da Lei nº 5.452, de 1.º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei revoga o art. 792 da Lei nº 5.452,

de 1.º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho, em razão de sua incompatibilidade com a Constituição Federal e com o Código Civil.

Art. 2º Fica revogado o art. 792 da Lei nº 5.452, de 1.º de maio de 1943.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2007. – Depu-tado Maurício Rands, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo, do Projeto de Lei nº 3.913-A/2000, nos termos do Parecer, com comple-mentação, do Relator, Deputado Maurício Rands. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bo-nifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccare-zza, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio Fran-ça, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Sil-vinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Carlos Abicalil, Chico Lo-pes, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, João Campos e José Pimentel.

Sala da Comissão, 11 de julho de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44417

SUBSTITUTIVO ADOTADO – CCJC

Revoga o art. 792 da Lei nº 5.452, de 1.º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei revoga o art. 792 da Lei nº 5.452,

de 1.º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho, em razão de sua incompatibilidade com a Constituição Federal e com o Código Civil.

Art. 2º Fica revogado o art. 792 da Lei nº 5.452, de 1.º de maio de 1943.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de julho de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

Voto em Separado (Deputado Sérgio Barradas Carneiro)

O Projeto de Lei nº 3.913, de 2000, tem por obje-tivo a alteração do art. 792 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT (Lei 5.452, de 1.º de maio de 1943), a fim de retirar do dispositivo as expressões “mulheres casadas” e “maridos”, sob a justificativa de afastar o preconceito contra a mulher nele contido.

O parecer do relator é pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

É o relatório. Passo ao voto.Em dezembro de 2000, quando da apresenta-

ção da proposição, o autor argumentou também que, ainda que o dispositivo não fosse mais aplicado pela Justiça do Trabalho por não ter sido recepcionado pela Constituição Federal, ainda era plenamente aplicável e extremamente útil para os relativamente capazes.

Contudo, o novo Código Civil, em vigor desde janeiro de 2003, ao dispor em seu art. 5o que “a me-noridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil”, revogou tacitamente o art. 792 da CLT. A partir de então, o artigo perdeu totalmente a sua razão de existir diante de sua total ineficácia.

Portanto, ao propósito almejado pelo autor da pro-posição se alia a revogação tácita do referido dispositi-vo, ocorrida parcialmente no tocante à mulher casada, em razão da sua não recepção pela Constituição de 1988, e agora totalmente, após a entrada em vigor do novo Código Civil.

No particular, assinale-se que, da forma como re-digido, o projeto de lei se afigura injurídico, eis que lhe falta requisito indispensável, qual seja, a inovação.

Destaque-se, ainda, que a CLT é uma consolida-ção de leis, e que o art. 13, XI, da Lei Complementar nº 95/98, autoriza a declaração expressa de revogação

de dispositivos implicitamente revogados por leis pos-teriores, o que pode ser identificado no caso em tela.

Assim sendo, na esteira da juridicidade e da boa técnica legislativa que deve conter a proposição em exame, pedimos vênia para dissentir do parecer do ilustre Deputado relator, e propor que o art. 792 da CLT seja expressamente revogado.

Por todo o exposto, meu voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legis-lativa do Projeto de Lei nº 3.913, de 2000, nos termos do substitutivo que ora se apresenta.

Sala da Comissão, 25 de abril de 2007. – Depu-tado Sérgio Barradas Carneiro, PT/BA.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 3.913, DE 2000

Revoga o art. 792 da Lei nº 5.452, de 1.º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei revoga o art. 792 da Lei nº 5.452,

de 1.º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho, em razão de sua incompatibilidade com a Constituição Federal e com o Código Civil.

Art. 2º Fica revogado o art. 792 da Lei nº 5.452, de 1.º de maio de 1943.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de abril de 2007. – Depu-tado Sérgio Barradas Carneiro, PT/BA.

PROJETO DE LEI Nº 1.669-A, DE 2003 (Do Sr. Walter Pinheiro)

Autoriza entidades filantrópicas a ex-plorar loteria de números e dá outras pro-vidências; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprova-ção deste, e do PL 2539/2003, apensado, com substitutivo (relator: DEP. JOSÉ LI-NHARES).

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do no-bre Deputado Walter Pinheiro, pretende autorizar a Federação Nacional das Associações de Pais e

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44418 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Amigos de Excepcionais – APAEs a explorar, direta-mente, loteria de números, cuja renda líquida obtida deve ser, obrigatoriamente, aplicada em programas sociais, educacionais e assistenciais desenvolvidos pelas APAEs e demais entidades de assistência so-cial credenciadas.

Oportuno ressaltar que esta proposição retoma o Projeto de Lei nº 2.915, de 1999, de autoria do emi-nente Deputado Jaques Wagner, arquivado em con-seqüência do término da legislatura.

A proposta dispõe que a referida loteria poderá circular nos Estados onde houver APAEs credencia-das pela Federação Nacional de APAES, com a pos-sibilidade de que a redistribuição e venda de bilhetes sejam feitas por entidades assistenciais devidamente registradas. Também autoriza as APAEs a credencia-rem, como revendedores de bilhetes, exclusivamente, pessoas com deficiência que sejam filiadas a uma en-tidade de assistência social ou idosos que não tenham condições de prover sua subsistência.

Tramita, apenso, o Projeto de Lei nº 2.539, de 2003, da lavra do Deputado Serafim Venzon, que dispõe sobre a destinação de recursos das loterias federais às APAEs, à Federação Nacional dos Cegos – FNC e à Federação Nacional dos Surdos-Mudos – FNM.

Em suas justificações, os Autores das referidas proposições alegam a necessidade de criação de fon-te de recursos segura para as entidades assistenciais, cujo trabalho é nacionalmente reconhecido.

Ressalte-se que as referidas proposições se-rão apreciadas, conclusivamente, nos termos do art. 24, inciso II, do Regimento Interno desta Casa, pelas Comissões de Seguridade Social e Família; de Fi-nanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

No prazo regimental, não foram oferecidas emen-das. É o relatório.

II – Voto do Relator

Iniciativas que buscam criar fonte de recursos se-gura para instituições que prestam relevantes serviços à sociedade na assistência às pessoas com deficiência merecem nosso apreço.

Embora inquestionável quanto ao mérito, a nos-so ver, as propostas necessitam de aperfeiçoamento. De início, entendemos que esse tipo de iniciativa não pode favorecer apenas a entidades assistenciais es-pecíficas. Assim, consideramos que os recursos ar-recadados com a criação da loteria devam ser distri-buídos a outras entidades que também desenvolvam trabalho de assistência a pessoas com deficiência, de acordo com critérios a serem oportunamente definidos. Atualmente, os recursos das loterias destinam-se a

fundos, programas ou entidades que fazem o seu re-passe aos beneficiários, não sendo reservados a uma única entidade.

Vale ressaltar que a Lei nº 9.092, de 12 de se-tembro de 1995, já destina à Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais – APA-Es, anualmente, a renda líquida de um teste da Loteria Esportiva Federal ou teste que a suceder.

Convém salientar a propriedade da definição do que se considera renda líquida apresentada no Projeto de Lei nº 2.539, de 2003, pois preserva os compromis-sos legais e operacionais já existentes, relacionados às loterias.

A aplicação dos recursos, definição de critérios para credenciamento de entidades a serem beneficia-das e do percentual de recursos a que farão jus são questões que devem ser apreciadas pelo Conselho Nacional de Assistência Social, que conhece, em pro-fundidade, os problemas e necessidades da área e as entidades que desenvolvem seu trabalho com seriedade e responsabilidade na gestão dos recursos.

Pelo exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.669, de 2003, e do Projeto de Lei nº 2.539, de 2003, na forma do substitutivo em anexo.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado José Linhares, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 1.669, DE 2003

(Apenso o Projeto de Lei nº 2.539, de 2003)

Dispõe sobre a criação de loteria fe-deral com destinação dos recursos a enti-dades beneficentes de assistência social.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A renda líquida de todos os concursos de

uma modalidade específica de loteria federal será desti-nada a entidades de apoio a pessoas com deficiência.

§ 1º A entidade executora competente tomará as providências necessárias à criação da loteria de que trata este artigo.

§ 2º Para os efeitos do disposto neste artigo, con-sidera-se renda líquida o resultado da comercialização de apostas, após deduzidos os valores destinados a prêmios, tributos, custeio e manutenção dos serviços e demais repasses estabelecidos em lei.

Art. 2º O Conselho Nacional de Assistência So-cial estabelecerá as regras pertinentes à seleção das entidades, destinação de recursos e definição do per-centual que caberá a cada entidade beneficiada.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado José Linhares, Relator.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44419

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemen-te o Projeto de Lei nº 1.669/2003, e o PL 2539/2003, apensado, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado José Linhares.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Jorge Tadeu Mudalen – Presidente, Alceni Guerra, Ri-bamar Alves e Cleber Verde – Vice-Presidentes, Angela Portela, Armando Abílio, Arnaldo Faria de Sá, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Darcísio Perondi, Dr. Pinotti, Dr. Talmir, Eduardo Amorim, Eduardo Barbosa, Geraldo Resende, Germano Bonow, Jô Moraes, João Bittar, Jofran Frejat, José Linhares, Mário Heringer, Maurício Trindade, Neilton Mulim, Pepe Vargas, Rafael Guerra, Raimundo Gomes de Matos, Rita Camata, Roberto Britto, Saraiva Felipe, Solange Almeida, Antonio Bu-lhões, Nazareno Fonteles e Simão Sessim.

Sala da Comissão, 28 de agosto de 2007. – Depu-tado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.965-A, DE 2003 (Do Sr. Edson Duarte)

Altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre agrotóxicos, fazendo incluir nos rótulos dos produtos imagens realistas sobre prejuízos à saúde causados pelos pesticidas sobre a saúde humana; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação, com emen-da (relator: DEP. RIBAMAR ALVES).

Despacho: Às Comissões de Seguri-dade Social e Família, Agricultura e Política Rural e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 1.965, de 2003, de autoria do Exmo Deputado Edson Duarte propõe alteração na Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre agrotóxicos, para incluir nos rótulos desses produtos imagens realistas sobre prejuízos à saúde humana causados pelos mesmos.

O art. 1º do projeto acrescenta ao inciso III do art. 7º da Lei nº 7.802, de 1989, uma alínea “e”, que obriga a exibição em rótulos e bulas de imagens realistas, com montagens fotográficas, alertando o usuário quanto aos riscos de intoxicação e prejuízos à saúde humana.

O art. 2º da proposição modifica a redação do §1º do art. 7º da Lei em questão, estabelecendo que, além dos textos e símbolos, as imagens impressas nos rótulos serão claramente visíveis e facilmente legíveis em condições normais e por pessoas comuns.

O projeto determina, ainda, que o Poder Execu-tivo regulamentará a Lei, definindo, particularmente, o tamanho, a padronização e a forma de destaque das imagens de que tratam os artigos 1º e 2º.

A justificação da proposição destaca a neces-sidade de proporcionar ao agricultor informações es-senciais, numa forma compreensível, à prevenção dos riscos relacionados à manipulação de agrotóxicos e afins, pois são freqüentes os casos de intoxicação no País e a população do campo não está adequadamente educada para utilizar tais produtos.

Também foi salientado que a divulgação de ima-gens em rótulos e bulas sobre as conseqüências da contaminação pelos agrotóxicos favorecerá a educa-ção da população, a exemplo do que já ocorre com a divulgação de imagens em carteiras de cigarro.

O mérito da matéria será examinado pelas Comis-sões de Seguridade Social e Família, e de Agricultura e Política Rural, em caráter conclusivo, de acordo com o art. 24, II, do Regimento Interno, cabendo à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, o exame dos aspectos de constitucionalidade, legalidade, juridicida-de, regimentalidade e de técnica legislativa.

Decorrido o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O projeto de lei acima ementado constitui-se em valoroso complemento às medidas prescritas na Lei nº 7.802, de 1989, a fim de fornecer informações preventivas às pessoas que lidam com produtos agro-tóxicos e afins.

Segundo a Organização Mundial da Saúde regis-tram-se no mundo, a cada ano, 25 milhões de casos de envenenamento por agrotóxicos e cerca de 20 mil mortes involuntárias pela mesma razão.

A situação no Brasil é preocupante, pois somos um dos maiores consumidores mundiais desses pro-dutos.

A maior utilização dessas substâncias é na agri-cultura, especialmente nos sistemas de monocultura, em grandes extensões, de modo que os trabalhadores do setor estão sob considerável risco, principalmente os que diluem ou preparam as “caldas”, os que apli-cam os agrotóxicos, e aqueles que entram nas lavou-ras após a aplicação dos produtos.

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44420 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Vale salientar que também estão expostos a risco os pilotos agrícolas e seus auxiliares, e outros grupos populacionais, por meio da contaminação ambiental.

A matéria exige a maior atenção, visto que os agrotóxicos estão associados a diversos danos à saú-de como, por exemplo, a elevação da freqüência de vários tipos de câncer, paralisias, malformação con-gênita, aborto, distúrbios na função reprodutiva e con-fusão mental.

Os agrotóxicos podem determinar intoxicações agudas, subagudas ou crônicas. O primeiro tipo é mais fácil de reconhecer pois os sinais e sintomas que pro-vocam são mais nítidos e objetivos. Os outros tipos em geral evoluem num período de meses ou anos até a verificação de danos irreversíveis, dificultando o diagnóstico e a conseqüente notificação ao sistema de saúde.

Estudos do Sistema Nacional de Informações Tó-xico-farmacológicas (Sinitox), coordenado pelo Centro de Informação Científica e Tecnológica (Cict) da Fio-cruz, concluiu que em 1993 foram registrados cerca de seis mil envenenamentos por agrotóxico no Brasil com 161 mortes. Dez anos depois, em 2003, as ocorrên-cias de intoxicação foram superiores a 14 mil e houve 238 óbitos. Ressalta-se que este Sistema, segundo estimativas dos especialistas, detecta apenas cerca de dez por cento das intoxicações reais.

A proposta de divulgar imagens, as mais realistas possíveis, nas bulas e rótulos dos produtos em ques-tão com objetivo de conscientizar os trabalhadores sobre os perigos a que estão expostos, certamente auxiliará na redução dos casos de intoxicação por es-sas substâncias.

O nobre Autor foi muito feliz ao comparar sua ini-ciativa ao que está sendo realizado, com sucesso, pelo Ministério da Saúde, ao divulgar imagens fortes nas carteiras de cigarro, desde 2002, com objetivo de acau-telar a população a respeito dos males do tabagismo. É preciso observar que o ilustre autor não comparou, em nenhum momento, o tipo específico de dano à saúde humana produzido pelo cigarro e pelos agrotóxicos; o que se enalteceu, e quanto a isso não temos dúvidas, é que a estratégia de divulgar uma mensagem de saúde pública por meio de imagens é relevante.

As regulamentações provenientes do Ministério do Trabalho a respeito da capacitação dos que apli-cam agrotóxicos são bem-vindas, o que não impede que sejam utilizadas medidas adicionais com o obje-tivo de prevenir dano a um maior número possível de brasileiros.

Certamente, no ambiente mais facilmente con-trolado das grandes empresas agropecuárias, o segui-mento rigoroso das normas de proteção pode ser mais

facilmente aferido, entretanto, entre os trabalhadores rurais, alguns dos quais não têm acesso às informa-ções escritas das embalagens, haverá benefício no alerta apresentado na forma de imagens.

Quanto às imagens realistas a respeito de qua-dros de intoxicação, as mesmas serão regulamentadas pelo Executivo, que tem dado mostras de competência na regulamentação sanitária, não cabendo dúvida so-bre os princípios éticos que nortearão o seu processo de obtenção.

Com o objetivo de aperfeiçoar a proposição, apre-sentamos emenda, que havia sido sugerida pelo Depu-tado Dr. Rosinha, que especifica que o tamanho das imagens realistas deve ser superior a 15% da super-fície da embalagem do produto.

Diante do exposto, somos pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 1.965, de 2003, com as modificações in-dicadas pela emenda que apresentamos em anexo.

Sala da Comissão, 11 de julho de 2007. – Depu-tado Ribamar Alves, Relator.

EMENDA

Acrescente-se ao art. 3º do projeto o seguinte parágrafo:

“Art. 3º ..................................................Parágrafo único. O tamanho das imagens

a que se refere o caput deste artigo deverá ser superior a 15% da superfície da embala-gem do produto.”

Sala da Comissão, de de 2007. – Deputado Ri-bamar Alves.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanime-mente, com emenda o Projeto de Lei nº 1.965/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Riba-mar Alves.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Jorge Tadeu Mudalen – Presidente, Alceni Guerra, Ribamar Alves e Cleber Verde – Vice-Presidentes, Angela Portela, Armando Abílio, Arnaldo Faria de Sá, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Darcísio Perondi, Dr. Pinotti, Dr. Talmir, Eduardo Amorim, Eduardo Barbosa, Geraldo Resende, Germano Bonow, Jô Moraes, João Bittar, Jofran Frejat, José Linhares, Mário Heringer, Maurício Trindade, Neilton Mulim, Pepe Vargas, Rafael Guerra, Raimundo Gomes de Matos, Rita Camata, Roberto Britto, Saraiva Felipe, Solange Almeida, Antonio Bulhões, Nazareno Fon-teles e Simão Sessim.

Sala da Comissão, 28 de agosto de 2007. – Depu-tado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44421

PROJETO DE LEI Nº 2.740-A, DE 2003 (Do Sr. Joaquim Francisco)

Dispõe sobre a responsabilidade téc-nica pelas pesquisas estatísticas, mercado-lógicas, de opinião pública e assemelhadas; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela rejei-ção deste e do PL 4219/2004, apensado, e pela aprovação do PL 5655/2005, apensado (relator: DEP. PAULO ROCHA).

Despacho: Às Comissões De Trabalho, De Administração E Serviço Público; Ciência E Tecnologia, Comunicação E Informática E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

O PL nº 2.740, de 2003, de autoria do Deputado Joaquim Francisco, determina que as pesquisas es-tatísticas, mercadológicas, de opinião pública e asse-melhadas sejam executadas sob a responsabilidade de um estatístico profissional.

Caso a pesquisa seja realizada por pessoa jurí-dica, esta deve ter registro em Conselho Regional de Estatística. Sujeita-se, ainda, a auditoria técnica do Conselho Federal de Estatística.

É estabelecido que cumpre ao Conselho Federal de Estatística regulamentar os requisitos necessários para que os interessados possam prestar o serviço em pesquisa estatística.

A metodologia utilizada deve ser registrada.Os entes públicos também estão sujeitos ao re-

gistro e controle mencionados, caso exerçam a ativi-dade de pesquisa.

A inobservância dos preceitos legais implica o pa-gamento de multa, que não é discriminada pelo projeto, bem como a reincidência pode causar a suspensão das atividades do profissional ou da pessoa jurídica.

Foram apensados dois projetos.O primeiro, PL nº 4.219, de 2004, de autoria do

Deputado Sandro Mabel, dispõe sobre a publicação de pesquisas relativas às condições sociais e econômicas.

Determina que os parâmetros técnicos e fáticos que foram usados na realização da pesquisa sejam expostos detalhadamente pelas entidades e empre-sas responsáveis.

Tais informações devem ficar disponíveis na in-ternet por um período mínimo de sessenta dias. O

endereço eletrônico deve ser divulgado junto com o resultado da pesquisa.

As pesquisas regionais devem ser divulgadas periodicamente.

A imperícia, negligência ou má-fé na realização ou divulgação de pesquisa sujeita o responsável ao pagamento de multa no valor de vinte a cinqüenta mil reais, além das outras sanções legais.

Caso a pesquisa interfira na distribuição de recur-sos públicos ou privados, a perda decorrente de erro em sua realização ou divulgação deve ser assumida pela entidade responsável pela pesquisa.

A divulgação de pesquisa pelos meios de comu-nicação deve indicar também a entidade responsável e os parâmetros técnicos e fáticos usados.

O segundo projeto em apenso, PL nº 5.655, de 2005, do Deputado Hélio Esteves, obriga órgãos e en-tidades mantidos com recursos preponderantemente públicos, que realizam pesquisa, a disponibilizarem os registros, os instrumentos e a metodologia utilizados.

A divulgação deve ser feita por intermédio da rede mundial de computadores (internet).

Estão excluídas da exigência prevista no projeto, mediante decisão fundamentada, a divulgação que pos-sa ameaçar a segurança da sociedade e do Estado.

Não foram apresentadas emendas no prazo re-gimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A preocupação dos três projetos é de atribuir res-ponsabilidades às entidades que realizam pesquisas a serem divulgadas pelos meios de comunicação.

Todos sabem da possibilidade de se manipular dados a fim de se obter os resultados esperados em uma pesquisa estatística.

Os dados e a metodologia utilizados devem ficar disponíveis para todos os cidadãos, que podem, des-sa forma, checar as informações e, eventualmente, contestá-las.

Entendemos, no entanto, que nem todas as pes-quisas são de interesse público, único motivo que jus-tifica a intervenção do Estado na atividade.

A iniciativa privada utiliza pesquisas com outras finalidades, como para avaliar o desempenho de uma empresa. Pode não ser do interesse da empresa a di-vulgação dos dados, caso o seu desempenho apurado esteja abaixo da expectativa. Outra pesquisa pode ser solicitada para o lançamento de um determinado pro-duto comercial e não interessa a divulgação desses dados para a concorrência.

Saliente-se, outrossim, que a metodologia utiliza-da em pesquisa é objeto de estudo e aperfeiçoamento

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44422 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

e, portanto, de investimento por parte dos institutos. A credibilidade desses institutos depende da confirmação dos resultados das várias pesquisas realizadas. A divul-gação da metodologia criada por um indivíduo ou por um instituto pode criar problemas até de direito autoral.

Assim, a divulgação obrigatória dos dados deve estar restrita às pesquisas realizadas por instituições públicas ou que são mantidas por recursos públicos, conforme o Projeto de Lei nº 5.655, de 2005.

Obviamente, quando a pesquisa se referir a ma-téria que possa ameaçar a segurança da sociedade ou do Estado não deve haver a divulgação dos dados.

Diante do exposto somos pela aprovação do PL nº 5.655, de 2005, e pela rejeição dos PL nº 2.740, de 2003, e PL nº 4.219, de 2004.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2007. – Depu-tado Paulo Rocha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimementeo Projeto de Lei nº 2.740/2003 e o Projeto de Lei nº4.219/2004, apensado, eaprovou o Projeto de Lei nº5.655/2005, apensado, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Rocha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nel-son Marquezelli – Presidente, Sabino Castelo Branco, Wilson Braga e Paulo Rocha – Vice-Presidentes, An-dreia Zito, Daniel Almeida, Edgar Moury, Eudes Xavier, Gorete Pereira, Marco Maia, Mauro Nazif, Paulo Perei-ra da Silva, Roberto Santiago, Tadeu Filippelli, Tarcísio Zimmermann, Thelma de Oliveira, Eduardo Barbosa, Eduardo Valverde, Filipe Pereira, Iran Barbosa, Marcio Junqueira e Nelson Pellegrino.

Sala da Comissão, 15 de agosto de 2007. – Depu-tado Nelson Marquezelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.117-A, DE 2004 (Do Sr. Ricardo Barros)

Altera dispositivo da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define o Siste-ma Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências, alterada pela Medi-da Provisória nº 2.190-34, de 23 agosto de 2001; tendo parecer da Comissão de Se-guridade Social e Família, pela aprovação (relator: DEP. NEILTON MULIM).

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

A proposição em tela, de autoria do ilustre Depu-tado RICARDO BARROS, pretende alterar dispositivos da lei nº 9782, de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras provi-dências, alterada pela Medida provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001.

Em sua justificativa, o Parlamentar assevera que a lei nº 9782, de 26 de janeiro de 1999, que define o sistema nacional de vigilância sanitária, cria a Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras pro-vidências, institui em seu art. 23, a taxa de fiscaliza-ção de vigilância sanitária, cujos fatos geradores e os respectivos valores e prazos estão estabelecidos no Anexo II, da lei.

Finaliza que o estabelecimento de valores e dos prazos de validade da taxa de fiscalização de vigilân-cia sanitária é medida meramente administrativa, não sendo adequado que constem da lei. Assim, conclui que a instituição da taxa deve ser feita por lei, mas a determinação dos valores e prazos não, dada a pouca flexibilidade que se teria para realizar os ajustes que se tornam necessários ao longo do tempo, devendo ser de competência da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária.

A matéria é de competência conclusiva das Co-missões, cabendo-nos apreciá-la quanto ao mérito. Posteriormente, caberá à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se sobre os pressu-postos contidos no art. 54 do Regimento da Casa.

Neste Órgão Técnico não foram apresentadas Emendas.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

A iniciativa do nobre Deputado RICARDO BAR-ROS demonstra, de forma clara, a sua preocupação com a dinâmica da atividade econômica do nosso País.

Assim, pretende flexibilizar os valores e os pra-zos permitindo que a agência reguladora possa es-tabelecê-los acompanhando a realidade, em tempo hábil, evitando-se todo o processo legislativo para o estabelecimento deles.

É inquestionável que nos termos constitucionais o estabelecimento de taxas, pelo princípio da legali-dade, tem que ser fixado por lei, porém a sua atuali-zação, desde que com previsão legal, pode ser feita por ato regulamentar.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44423

Assim, tendo em vista o supracitado, o nosso voto é pela aprovação do Projeto de Lei nº. 3117, de 2004.

Sala da Comissão, 22 de agosto de 2007. – Depu-tado Neilton Mulim, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.117/2004, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Neilton Mulim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Jorge Tadeu Mudalen – Presidente, Alceni Guerra, Ri-bamar Alves e Cleber Verde – Vice-Presidentes, Angela Portela, Armando Abílio, Arnaldo Faria de Sá, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Darcísio Perondi, Dr. Pinotti, Dr. Talmir, Eduardo Amorim, Eduardo Barbosa, Geraldo Resende, Germano Bonow, Jô Moraes, João Bittar, Jofran Frejat, José Linhares, Mário Heringer, Maurício Trindade, Neilton Mulim, Pepe Vargas, Rafael Guerra, Raimundo Gomes de Matos, Rita Camata, Roberto Britto, Saraiva Felipe, Solange Almeida, Antonio Bu-lhões, Nazareno Fonteles e Simão Sessim.

Sala da Comissão, 28 de agosto de 2007. – Depu-tado Jorge Tadeu Mudalen, Presidente.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 373-B, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Mensagem nº 340/2007 Aviso nº 464/2007 – C. Civil

Dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanse-níase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios; tendo parecer da Relatora da Comissão Mista, proferido em Plenário, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das Emendas de nos 1 a 13; pela adequação financeira e orçamentária desta e das Emendas de nos 3, 6 e 8 a 13; pela inadequação financeira e orçamentária das Emendas de nos 1, 2, 4, 5 e 7; e, no mérito, pela aprovação desta e pela rejeição das Emendas de nos 3, 6 e 8 a 13 (Relatora: Dep. Maria do Carmo Lara). (A matéria retorna à Câmara dos Deputados, nos termos do art. 7º, § 5º, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional, em virtude da rejeição, pelo Senado Federal, do PLV nº 24/2007, da Câmara dos Deputados).

Despacho: Publique-se. Submeta-se ao Plenário.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 373, DE 24 DE MAIO DE 2007

Dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanse-níase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a con-ceder pensão especial, mensal, vitalícia e intransferí-vel, às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônia, até 31 de dezembro de 1986, que a requererem, a título de indenização especial, corres-pondente a R$750,00 (setecentos e cinqüenta reais).

§ 1º A pensão especial de que trata o caput é personalíssima, não sendo transmissível a dependen-tes e herdeiros, e será devida a partir da entrada em vigor desta Medida Provisória.

§ 2º O valor da pensão especial será reajustado anualmente, conforme os índices concedidos aos be-nefícios de valor superior ao piso do Regime Geral de Previdência Social.

§ 3º O requerimento referido no caput será en-dereçado ao Secretário Especial dos Direitos Huma-nos da Presidência da República, nos termos do re-gulamento.

§ 4º Caberá ao Instituto Nacional do Seguro So-cial – INSS, o processamento, a manutenção e o pa-gamento da pensão, observado o art. 6º.

Art. 2º A pensão de que trata o art. 1º será con-cedida por meio de ato do Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, após parecer da Comissão referida no § 1º.

§ 1º Fica criada a Comissão Interministerial de Avaliação, com a atribuição de emitir parecer prévio sobre os requerimentos formulados com base no art. 1º, cuja composição, organização e funcionamento serão definidos em regulamento.

§ 2º Para a comprovação da situação do reque-rente, será admitida a ampla produção de prova do-cumental e testemunhal, e, caso necessário, prova pericial.

§ 3º Na realização de suas atividades, a Comissão poderá promover as diligências que julgar convenientes, inclusive solicitar apoio técnico, documentos, parece-res e informações de órgãos da administração pública, assim como colher depoimentos de terceiros.

§ 4º As despesas referentes a diárias e passagens dos membros da Comissão correrão à conta das dota-ções orçamentárias dos órgãos a que pertencerem.

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44424 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Art. 3º A pensão especial de que trata esta Me-dida Provisória, ressalvado o direito à opção, não é acumulável com indenizações que a União venha a pagar decorrentes de responsabilização civil sobre os mesmos fatos.

Parágrafo único. O recebimento da pensão es-pecial não impede a fruição de qualquer benefício previdenciário.

Art. 4º O Ministério da Saúde, em articulação com os sistemas de saúde dos Estados e Municípios, imple-mentará ações específicas em favor dos beneficiários da pensão especial de que trata esta Medida Provisória, voltadas à garantia de fornecimento de órteses, próte-ses e demais ajudas técnicas, bem como na realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.

Art. 5º O Ministério da Saúde, o INSS e a Secre-taria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República poderão celebrar convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos que objetivem a cooperação com órgãos da administração pública e entidades pri-vadas sem fins lucrativos, a fim de dar cumprimento ao disposto nesta Medida Provisória.

Art. 6º As despesas decorrentes desta Medida Provisória correrão à conta do Tesouro Nacional e constarão de programação orçamentária específica no orçamento do Ministério da Previdência Social.

Art. 7º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de maio de 2007; 186º da Indepen-dência e 119º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EMI Nº 16 – MPS/MP/MF/MS/MDS/SEDH/C. Civil

Brasília, 22 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submetemos à elevada consideração de Vossa

Excelência proposta de edição de Medida Provisória, dispondo sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram sub-metidas a isolamento e internação compulsórios a partir do início do século passado.

2. A legislação sanitária brasileira da Primeira Repú-blica, em conformidade com os conhecimentos científicos da época, previa o isolamento de pessoas com hansení-ase em colônias construídas especificamente para esse fim. Os Decretos de nº 5.156, de 1904 (Regulamento Sanitário Federal), e nº 10.821, de 1914 dispunham so-bre a matéria. O Decreto Federal nº 16.300, de 31 de de-zembro de 1923, por sua vez, reforçou a disposição de que o isolamento de pessoas com hanseníase deveria ocorrer preferencialmente em colônias, definidas nesta norma como estabelecimentos nosocomiais.

3. Contudo, a imposição legal não podia ser cum-prida à risca, uma vez que o número desses estabele-cimentos no Brasil era insuficiente. Vale ressaltar que, ao final da década de 20 do século passado, havia um clima de pânico social em relação aos doentes. Margi-nalizados, os portadores de hanseníase não podiam trabalhar e, sem condições de subsistir, mendigavam pelas ruas.

4. No primeiro Governo do Presidente Getúlio Vargas (1930-45), o combate à hanseníase foi ainda mais disciplinado e sistematizado. Reforçou-se, então, a política de isolamento compulsório que mantinha os doentes asilados em hospitais-colônia. Quando se concluiu a rede asilar do País, o isolamento forçado ocorreu em massa.

5. A maior parte dos pacientes dos hospitais-co-lônia foi capturada ainda na juventude. Foram sepa-rados de suas famílias de forma violenta e internados compulsoriamente. Em sua maioria, permaneceram institucionalizados por várias décadas. Muitos se ca-saram e tiveram filhos durante o período de internação. Os filhos, ao nascer, eram imediatamente separados dos pais e levados para instituições denominadas “pre-ventórios”. Na maioria dos casos, não tinham quase nenhum contato com os pais.

6. A disciplina nos preventórios era extremamente rígida, com aplicação habitual de castigos físicos des-mesurados. As crianças eram induzidas a esquecerem de seus pais, porquanto a hanseníase era considerada uma “mancha” na família.

7. Nos hospitais, as fugas eram freqüentes, mas a dificuldade de viver no mundo exterior sob o forte estigma da doença, forçava os pacientes a voltar. Os anos se passaram, e o Brasil, seguindo a tendência mundial, começou a pôr fim ao isolamento compulsó-rio mantendo um regime de transição semi-aberto. A internação compulsória foi abolida formalmente em 1962, mas há registros de casos ocorridos ainda na década de 80.

8. Nos últimos vinte anos, com a consolidação da cura da hanseníase por meio da poliquimioterapia – tratamento com múltiplos medicamentos – realizada sem necessidade de internação, os hospitais-colônia passaram apenas a asilar antigos doentes que não pos-suíam mais vínculos familiares ou sociais fora de seus muros, aqueles que, mesmo curados, continuavam de-pendentes de tratamento por conta de seqüelas, além de ex-pacientes que saíram, mas retornaram por não terem condições de sobreviver fora da instituição.

9. Dos 101 hospitais-colônia outrora existentes no País, cerca de trinta e três continuam parcialmente ativos. Estima-se que existam atualmente cerca de três mil remanescentes do período de isolamento.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44425

10. Reconhecendo a gravidade da situação, Vossa Excelência, em 24 de abril de 2006, assinou Decreto instituindo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) de Ex-Colônias de Hanseníase, com o duplo objetivo de proceder a levantamento da situação dos residen-tes nas ex-colônias e propor/articular a execução de ações interministeriais de promoção dos direitos de cidadania dessa população. O GTI desenvolveu seus trabalhos até dezembro de 2006, sob coordenação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Pre-sidência da República. O Relatório Final foi recente-mente concluído.

11. Dentre o amplo leque de recomendações des-te Relatório, destaca-se, pela oportunidade, a criação de uma Pensão Indenizatória Vitalícia de caráter pessoal e intransferível aos ex-internos, no valor de R$750,00. O gasto total estimado será de pouco mais de R$27 milhões a partir da cobertura integral dos potenciais beneficiários, com grande impacto na qualidade de vida de uma população que sofre com as graves seqüelas adquiridas e a avançada idade.

12. No âmbito internacional, o Governo japonês foi pioneiro ao reconhecer a figura do “exilado sanitá-rio” e a estabelecer indenização para as pessoas com hanseníase que sofreram reclusão compulsória por motivos sanitários.

13. É neste contexto que se configura a importân-cia desta Medida Provisória, restabelecendo a iniciativa do Presidente da República na reparação aos efeitos causados pela ação do Estado, ainda que embasada nas teorias científicas vigentes à época, causadora de danos irrecuperáveis. A iniciativa do Governo brasileiro significa uma demonstração contundente do compro-misso de resgatar parte da dívida que a sociedade tem com esses cidadãos.

14. A urgência e relevância da adoção da provi-dência aqui proposta, por meio de Medida Provisória, inclusive com o reconhecimento do direito à pensão a partir de sua edição, é caracterizada pelo fato de que o público-alvo da medida, sofrendo de graves seqüe-las, possui idade média bastante avançada e vive em condições precárias, correndo grave risco de vida, obrigando o Estado a instituir desde já um benefício de caráter indenizatório.

15. A despesa estimada para o ano de 2007 é de R$13 milhões, atingindo R$27 milhões nos anos subseqüentes.

16. Para fins de cumprimento do que dispõe o art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000), as des-pesas decorrentes do pagamento da Pensão Vitalícia serão atendidas dentro da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, prevista

no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orça-mentárias de 2007, Lei nº 11.439, de 29 de dezembro de 2006.

Respeitosamente, – Luiz Marinho, Paulo Ber-nardo Silva, Guido Mantega, José Gomes Tempo-rão, Patrus Ananias, Paulo de Tarso Vannuchi e Dilma Rousseff.

Ofício nº 357 (CN)

Brasília, 31 de agosto de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Apreciação de Medida Provisória (§ 5º do art. 7º da Res. nº 1, de 2002-CN)

Senhor Presidente,Participo a Vossa Excelência que o Senado Fede-

ral, em sessão realizada em 29 de agosto do corrente ano, declarou prejudicado o PLV nº 24, de 2007, apre-sentado por essa Casa à Medida Provisória nº 373, de 2007, que “Dispõe sobre a concessão de pensão espe-cial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios”, aprovando a Medida Provisória original.

Diante disso, encaminho a Vossa Excelência au-tógrafos e o processado da referida Medida Provisória para apreciação dessa Casa, nos termos do disposto no § 5º do art. 7º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

Atenciosamente, – Senador Renan Calheiros, Presidente.

AUTÓGRAFOS DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 373/2007,

APROVADA NO SENADO FEDERAL EM 29-8-2007

Dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanse-níase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a con-

ceder pensão especial, mensal, vitalícia e intransferí-vel, às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônia, até 31 de dezembro de 1986, que a requererem, a título de indenização especial, corres-pondente a R$750,00 (setecentos e cinqüenta reais).

§ 1º A pensão especial de que trata o caput é personalíssima, não sendo transmissível a dependentes e herdeiros, e será devida a partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº 373, de 24 de maio de 2007.

§ 2º O valor da pensão especial será reajustado anualmente, conforme os índices concedidos aos be-

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44426 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

nefícios de valor superior ao piso do Regime Geral de Previdência Social.

§ 3º O requerimento referido no caput será en-dereçado ao Secretário Especial dos Direitos Huma-nos da Presidência da República, nos termos do re-gulamento.

§ 4º Caberá ao Instituto Nacional do Seguro So-cial – INSS, o processamento, a manutenção e o pa-gamento da pensão, observado o art. 6º.

Art. 2º A pensão de que trata o art. 1º será con-cedida por meio de ato do Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, após parecer da Comissão referida no § 1º.

§ 1º Fica criada a Comissão Interministerial de Avaliação, com a atribuição de emitir parecer prévio sobre os requerimentos formulados com base no art. 1º, cuja composição, organização e funcionamento serão definidos em regulamento.

§ 2º Para a comprovação da situação do reque-rente, será admitida a ampla produção de prova do-cumental e testemunhal, e, caso necessário, prova pericial.

§ 3º Na realização de suas atividades, a Comissão poderá promover as diligências que julgar convenientes, inclusive solicitar apoio técnico, documentos, parece-res e informações de órgãos da administração pública, assim como colher depoimentos de terceiros.

§ 4º As despesas referentes a diárias e passagens dos membros da Comissão correrão à conta das dota-ções orçamentárias dos órgãos a que pertencerem.

Art. 3º A pensão especial de que trata esta Lei, ressalvado o direito à opção, não é acumulável com indenizações que a União venha a pagar decorrentes de responsabilização civil sobre os mesmos fatos.

Parágrafo único. O recebimento da pensão es-pecial não impede a fruição de qualquer benefício previdenciário.

Art. 4º O Ministério da Saúde, em articulação com os sistemas de saúde dos Estados e Municípios, implementará ações específicas em favor dos benefi-ciários da pensão especial de que trata esta Lei, vol-tadas à garantia de fornecimento de órteses, próteses e demais ajudas técnicas, bem como na realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.

Art. 5º O Ministério da Saúde, o INSS e a Secre-taria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República poderão celebrar convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos que objetivem a cooperação com órgãos da administração pública e entidades pri-vadas sem fins lucrativos, a fim de dar cumprimento ao disposto nesta Lei.

Art. 6º As despesas decorrentes desta Lei corre-rão à conta do Tesouro Nacional e constarão de pro-gramação orçamentária específica no orçamento do Ministério da Previdência Social.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 31 de agosto de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

AUTÓGRAFOS DO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 24, DE 2007, APROVADO NA CÂMARA DOS

DEPUTADOS EM 10-7-2007

Dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanse-níase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a con-

ceder pensão especial, mensal, vitalícia e intransferí-vel, às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônia, até 31 de dezembro de 1986, que a requererem, a título de indenização especial, corres-pondente a R$750,00 (setecentos e cinqüenta reais).

§ 1º A pensão especial de que trata o caput des-te artigo é personalíssima, não sendo transmissível a dependentes e herdeiros, e será devida a partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº 373, de 24 de maio de 2007.

§ 2º O valor da pensão especial será reajustado anualmente, conforme os índices concedidos aos be-nefícios de valor superior ao piso do Regime Geral de Previdência Social.

§ 3º O requerimento referido no caput deste artigo será endereçado ao Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, nos termos do regulamento.

§ 4º Caberão ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, o processamento, a manutenção e o pagamento da pensão, observado o disposto no art. 6º desta Lei.

Art. 2º A pensão de que trata o art. 1º desta Lei será concedida por meio de ato do Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, após parecer da Comissão referida no § 1º deste artigo.

§ 1º Fica criada a Comissão Interministerial de Avaliação, com a atribuição de emitir parecer prévio sobre os requerimentos formulados com base no art. 1º desta Lei, cuja composição, organização e funcio-namento serão definidos em regulamento.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44427

§ 2º Para a comprovação da situação do requeren-te, será admitida a ampla produção de prova documental e testemunhal e, caso necessário, prova pericial.

§ 3º Na realização de suas atividades, a Comissão poderá promover as diligências que julgar convenientes, inclusive solicitar apoio técnico, documentos, parece-res e informações de órgãos da administração pública, assim como colher depoimentos de terceiros.

§ 4º As despesas referentes a diárias e passagens dos membros da Comissão correrão à conta das dota-ções orçamentárias dos órgãos a que pertencerem.

Art. 3º A pensão especial de que trata esta Lei é acumulável com indenizações que a União venha a pagar decorrentes de responsabilização civil sobre os mesmos fatos.

Art. 4º O Ministério da Saúde, em articulação com os sistemas de saúde dos Estados e Municípios, implementará ações específicas em favor dos benefi-ciários da pensão especial de que trata esta Lei, vol-tadas à garantia de fornecimento de órteses, próteses e demais ajudas técnicas, bem como à realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.

Art. 5º O Ministério da Saúde, o INSS e a Secre-taria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República poderão celebrar convênios, acordos, ajus-tes ou outros instrumentos que objetivem a coopera-ção com órgãos da administração pública e entidades privadas sem fins lucrativos a fim de dar cumprimento ao disposto nesta Lei.

Art. 6º As despesas decorrentes desta Lei corre-rão à conta do Tesouro Nacional e constarão de pro-gramação orçamentária específica no orçamento do Ministério da Previdência Social.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara dos Deputados, 17 de julho de 2007.

PARECER DA RELATORA, PELA COMISSÃO MISTA,

À MEDIDA PROVISÓRIA Nº 373, DE 2007, E EMENDAS

A SRA. MARIA DO CARMO LARA (PT – MG. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre-sidente, Deputado Arlindo Chinaglia, Sras. e Srs. Depu-tados, representantes do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN, povo brasileiro, meus cumprimentos.

Deputado Arlindo Chinaglia, este é um momen-to ímpar para a Câmara dos Deputados ao receber o relatório da Medida Provisória nº 373.

Com a aprovação da referida medida provisó-ria, iremos resgatar dívida do Estado brasileiro com pessoas que, durante sua infância e juventude, foram retiradas de suas casas, de seus direitos, e colocadas em colônias.

A Medida Provisória nº 373, de 2007, dispõe so-bre a concessão de pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível a hansenianos submetidos a isolamento e internação compulsórios.

Um grupo de trabalho interministerial propôs que o Governo deveria pagar pensão indenizatória de 750 reais aos portadores de hanseníase que foram retira-dos de seus lares, de suas cidades e obrigados a vi-ver em colônias, no isolamento, como se estivessem presos, sem direito algum, totalmente excluídos da sociedade brasileira.

Foram apresentadas 13 emendas ao texto. Vou citar quais são e seus autores. Conversei com quase todos sobre a importância de não acatarmos essas emendas, apesar de várias delas serem importantes, meritórias, porque a medida provisória trata exclusiva-mente do resgate de uma dívida do Estado brasileiro para com os portadores de hanseníase.

Como disse, a medida provisória recebeu 13 emendas. As Emendas nºs 1, 2, 5 e 10, de autoria da Senadora Lúcia Vânia. Seu objetivo é propiciar às víti-mas do acidente radioativo com Césio 137 os mesmos benefícios da medida provisória em exame.

A Emenda nº 3, do Deputado Fernando Coruja, visa deixar claro que os recursos para o pagamento virão do Tesouro Nacional, e não do INSS. Isso consta da medida provisória.

A Emenda nº 4, do Deputado Otávio Leite, inclui no texto as pessoas portadoras de transtornos men-tais, para que também recebam tal indenização. Sa-bemos que o Ministério da Saúde do Governo Lula já trata dessa questão.

A Emenda nº 7, de autoria do Deputado Gervásio Silva, acrescenta novo artigo, a fim de incluir os porta-dores de diabetes crônica no rol de beneficiados pela medida provisória. Nós a rejeitamos por seu alto custo, o que poderá dificultar que a nossa medida provisória seja aprovada e realmente efetivada.

A Emenda nº 9, do Deputado Manoel Salviano, pretende estender para 2 anos o prazo de validade do certificado de fabricação e realizar inspeções nos laboratórios farmacêuticos.

Conversei com o Deputado e propus que depois, juntos, poderemos estudar a matéria, discuti-la, e veri-

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44428 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

ficar como encaminhar essa questão via projeto de lei, que está na Casa, ou via medida provisória.

A Emenda nº 11, do Deputado Gilmar Macha-do, trata dos anistiados políticos. O Deputado Gilmar Machado também entendeu o meu posicionamento e vamos resolver de outra maneira essa questão.

A Emenda de nº 12, de autoria do Deputado Vanderlei Macris, visa conceder pensão especial às vítimas da talidomida.

E a Emenda nº 13 é também de autoria do mes-mo parlamentar.

Agradeço a todos os Srs. Deputados que en-tenderam a minha argumentação em não acatar a nenhuma das emendas, para que toda a Câmara dos Deputados possa fazer deste dia uma data importante para a Nação brasileira com a aprovação da Medida Provisória nº 373.

Rapidamente quero compartilhar com todos os deputados e deputadas a importância dessa medida.

Na minha cidade, temos a maior colônia de hanse-nianos do Estado de Minas Gerais. São hoje 33 colônias em todo o Brasil. Em várias colônias moram pessoas que não têm mais famílias. E a família dessas pessoas são as que lá estão. As pessoas estão acamadas e são essas pessoas que vão receber essa pensão.

A pensão especial é mensal, vitalícia e intrans-ferível. A importância da medida provisória não é o valor da pensão, mas o resgate de cidadãos e cida-dãs que, durante a infância ou adolescência, foram retirados de suas casas, colocados em colônias para atender a um tratamento do Estado brasileiro. O Es-tado entendia que a retirada das pessoas de suas ca-sas, isoladas em colônias, como se estivessem numa prisão, iria resolver o problema da hanseníase. Com isso, tiveram todos os seus direitos individuais e cole-tivos cassados. Essas pessoas viviam aprisionadas, tinham de trabalhar nas colônias e, muitas vezes, não recebiam salário digno.

A prática perversa da internação compulsória du-rou do início do século passado até a década de 60. Após o descobrimento do microorganismo causador da doença, para o qual não havia remédio, o medo do contágio exacerbou-se. Isso levou à criação de colônias para isolar os doentes. Na era de Getúlio Vargas, a po-lítica de isolamento tornou-se procedimento de massa para as pessoas atingidas pela hanseníase.

As colônias eram meros instrumentos de confina-mento e exclusão social. Não havia proposta alguma de tratar as pessoas. Os doentes eram capturados à força, separados de suas famílias, e ali permaneciam até a morte. Esperava-se que, com o fim dos doentes, a doença também fosse eliminada.

Como as colônias eram muradas e vigiadas inin-terruptamente, a vida era autônoma. Todo o trabalho era executado pelos próprios doentes, inclusive de polícia e de perseguição aos fugitivos. As crianças que nasciam eram separadas dos pais e levadas a unidades conhecidas como “preventórios”, onde eram submetidas a maus-tratos físicos e tratadas com ex-trema severidade.

Mais recentemente, tendo-se em mãos um es-quema de tratamento bastante acessível e eficaz, a poliquimioterapia, procedeu-se à desospitalização desses internos. No entanto, muitos deles já tinham desenvolvido, no curso da doença, deformidades in-contornáveis. Essas pessoas não foram integradas à sociedade pela ausência de políticas de inclusão social do Estado e não conseguem colocação no mercado de trabalho.

Da mesma forma, a sociedade persiste em sua conduta excludente, já arraigada na crença de que a hanseníase seja altamente contagiosa e não tenha cura. Em muitos casos, o retorno à vida é simplesmente invi-ável. Restam ainda 33 colônias, parcialmente ativas.

Assim, é mais do que justo que o Governo tome a iniciativa de atenuar, por meio desse benefício, a violência perpetrada pelo Estado brasileiro às pessoas atingidas pela hanseníase naquele período.

Na esfera internacional, o Japão foi o primeiro país a reconhecer a existência dos “exilados sanitários” e propor indenizações, como cita a mensagem.

Tramita nesta Casa um projeto de lei do Sena-dor Tião Viana, que foi médico, trabalhou na colônia de Rio Branco e também se sensibilizou com o drama das pessoas atingidas pela hanseníase.

Quem não se lembra – talvez a Deputada Perpé-tua, o Deputado Nilson – do Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, um dos fundadores e o primeiro presidente do MORHAN – Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase? Esse movi-mento chega hoje vitorioso, com esta medida provisó-ria, conquistando essa pensão para os excluídos da sociedade brasileira.

Em nome da atual Diretoria Executiva, homena-geio a luta histórica de todos os dirigentes do movimen-to. Por isso, cito os companheiros Artur Custódio, do Rio de Janeiro; Cristiano Torres, do Pará; Eni Carajá, de Minas Gerais; Francisco Faustino, do Ceará; Luci-mar Batista, do Piauí; Silvia Helena, do Rio de Janei-ro; Valdenora Rodrigues, do Amazonas; Vilma, do Rio de Janeiro; e também o companheiro José Augusto, o Zezão, de Minas Gerais, entre vários outros. Em nome deles, quero homenagear a todos, que serão benefi-ciados com esta medida provisória, como um pedido de desculpas, como o reconhecimento de uma dívida

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44429

do Estado brasileiro sendo paga a essas pessoas, que estão representando milhares que já faleceram e não tiveram seus direitos resgatados nem a oportunidade de conviver na sociedade brasileira.

Muitos artistas participam do movimento, tais como Andréa Avancini, Carlinhos de Jesus, Elke Ma-ravilha, Geraldo Azevedo, Karla Karenina, Luiz Fer-rar, Mariliz Rodrigues, Nei Latorraca, Nelson Freitas, Patrícia Pilar, Priscila Fantin, Solange Couto, Targino Gondim, e, especialmente, o cantor Ney Matogrosso, que emprestam suas imagens a serviço da causa. A grande mobilização dos pacientes em âmbito nacional fez com que essa vitória fosse possível. A sociedade está pouco a pouco tomando consciência de que a hanseníase tem cura e o preconceito também.

A medida provisória cumpre os requisitos consti-tucionais para sua apresentação. A urgência da maté-ria reside no fato de que o grupo a ser beneficiado já conta com idade avançada. Milhares dessas pessoas já faleceram. Dezenas de outras virão a falecer até que a lei entre em vigor. Não há o que se discutir quanto à premência de agilizar a aprovação do texto. Conside-ramos extremamente relevante que o Estado repare, o quanto antes, as feridas profundas provocadas por suas políticas de saúde. A matéria pode ser tratada por meio de medida provisória e respeita as competências previstas na Constituição Federal. Ela restabelece direi-tos de igualdade. Assim, quanto à constitucionalidade, julgamos a proposta perfeitamente admissível.

Como já dissemos, estima-se existirem perto de 3 mil pessoas que viveram o isolamento compulsório. Assim, o benefício em pauta, além de plenamente su-portável pelo orçamento, constitui-se em indenização extremamente justa para esses cidadãos que sofreram processo brutal de marginalização por terem sido víti-mas de hanseníase. Como a medida provisória se ori-gina do Poder Executivo, certamente existem recursos para fazer face a esse gasto. A Mensagem_aponta o atendimento das despesas por meio da previsão do Anexo das Metas Fiscais à Lei de Diretrizes Orçamen-tárias de 2007. Não vemos obstáculos de ordem finan-ceira ou orçamentária que impeçam sua aprovação.

Quanto ao mérito, a Medida Provisória nº 373, de 2007, merece ser posta em prática imediatamente. A pensão especial é uma das recomendações, dentre muitas outras do Grupo de Trabalho Interministerial, so-bre a situação das pessoas que vivem nas ex-colônias de hanseníase, apontadas como indispensáveis para restituir direitos de cidadania desse grupo.

Porém, a iniciativa transcende o aspecto de saú-de e reveste-se, principalmente, do caráter de resgate dos direitos humanos. Esse benefício pretende atenuar as seqüelas deixadas pela atuação da temida Polícia

Sanitária, trazendo luz a um período obscuro da nos-sa sociedade. Foi criada como meio de trazer a um grupo específico, que sofreu atrocidades perpetradas pelo Estado, uma reparação pelas arbitrariedades da época.

Quanto às emendas, como eu já disse, não as acatei porque aqui não se trata dos demais benefícios, trata-se de um resgate dos direitos humanos, da cida-dania, e tem por finalidade assegurar os beneficiários vítimas de uma ação discriminatória promovida pelo Estado brasileiro.

Antes de terminar a leitura do meu relatório, gos-taria de agradecer à senadora e a todos os deputados que apresentaram emendas mas compreenderam que não as acatamos por uma questão de justiça, para que a medida provisória fosse votada rapidamente.

Quero agradecer também à Deputada Cida Dio-go, ao Deputado Pepe Vargas, ao Deputado Chico D’Angelo, que acompanharam comigo passo a pas-so a aprovação e o encaminhamento dessa medida provisória.

Quero agradecer a todos os deputados e depu-tadas que estão aqui até este horário, nesta sessão ex-traordinária, para votarmos essa medida provisória.

Quero agradecer ao Presidente Arlindo China-glia, que participou da edição da medida provisória e entendeu a importância de votá-la antes do recesso legislativo.

Agradeço a meu Líder e à minha bancada a mi-nha indicação para relatar essa matéria.

Fui professora na Colônia Santa Isabel, em Be-tim, nas décadas de 70 e 80, em um momento em que ninguém queria dar aula naquela escola, pois era uma colônia de hansenianos. A partir dali, passei a enten-der a luta desses companheiros e do Morhan. Na mi-nha cidade, 2 hansenianos foram eleitos vereadores na década de 70. Naquela época não existia o Partido dos Trabalhadores. A Câmara Municipal não quis dar posse aos vereadores eleitos. Eles tiveram de recorrer à Justiça para tomar posse. Essa pequena história que contei acontece em todo o Brasil.

O voto é pela aprovação da Medida Provisória nº 373, de 2007, pela rejeição das emendas apresentadas de nºs 1 a 13, com base nos argumentos expostos.

Espero que este seja um dia marcante para a Câmara dos Deputados. O Brasil finalmente resgata a dívida que tinha com essas pessoas, há tanto tempo excluídas. No dia em que assinou a medida provisória, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, ape-sar de morarem no Brasil, essas pessoas não eram atendidas por lei nenhuma, ficavam excluídas dos benefícios e dos direitos legais, como se estivessem num outro Brasil.

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44430 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

Parabenizamos o Presidente Lula por ter editado a medida provisória e a Câmara dos Deputados pela contribuição que dá hoje, aprovando a matéria.

É o parecer.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 373, DE 2007 (Mensagem nº 340, de maio de 2007 )

Dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanse-níase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios.

Autor Poder ExecutivoRelatora: Deputada Maria do Carmo

Lara

I – Relatório

A Medida Provisória 373, de 24 de maio de 2007 autoriza o Poder Executivo a conceder pensão espe-cial, mensal, vitalícia e intransferível a hansenianos submetidos a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônia até 31 de dezembro de 1986. Para obter o benefício é necessário encaminhar re-querimento ao Secretário Especial dos Direitos Hu-manos da Presidência da República, de acordo com o regulamento.

O valor inicial de R$750,00 (setecentos e cinqüen-ta reais) será reajustado anualmente segundo índices aplicados aos benefícios de valor superior ao piso do Regime Geral de Previdência Social. Enfatiza-se o ca-ráter de intransmissibilidade a dependentes e herdeiros do beneficiário. A pensão será devida a partir da data em que esta medida entrar em vigor. Caberá ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, o processamento, a manutenção e o pagamento do benefício. Isto deve ser feito respeitando o disposto no artigo 6º, que es-tabelece que as despesas integrarão a programação orçamentária específica do Ministério da Previdência Social, e serão cobertas pelo Tesouro

Nacional.O artigo 2º atribui ao Secretário Especial dos

Direitos Humanos da Presidência da República con-ceder a pensão, após parecer prévio da Comissão Interministerial de Avaliação. O Regulamento definirá sua composição, organização e funcionamento. A situ-ação do requerente será comprovada por meio de pro-va documental, testemunhal e, se necessário, pericial, admitida a ampla produção de evidências. A Comissão poderá promover diligências que julgar convenientes, inclusive solicitar apoio técnico, documentos, parece-res e informações de órgãos da administração públi-

ca. Poderá, ainda, colher depoimentos. Os órgãos de origem arcarão com despesas de diárias e passagens dos membros da Comissão.

O artigo 3º estabelece que esta pensão espe-cial não é acumulável com indenizações que a União venha a pagar em virtude da responsabilização civil sobre os mesmos fatos – ressalvado o direito de optar. No entanto, ela não impede o recebimento de outros benefícios da Previdência.

No artigo 4º fica estabelecido que o Ministério da Saúde implementará ações específicas em favor dos beneficiários desta modalidade de pensão, em articu-lação com sistemas estaduais e municipais de saúde. Menciona a garantia do fornecimento de órteses, próte-ses e demais ajudas técnicas, bem como a realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.

O art. 5º faculta ao Ministério da Saúde, ao INSS e à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presi-dência da República a celebração de convênios, acor-dos, ajustes ou outros instrumentos de cooperação com órgãos da administração pública e entidades privadas sem fins lucrativos para dar cumprimento à lei.

A Mensagem encaminhada salienta a efetiva gra-vidade da situação. O texto é resultado das discussões travadas no âmbito do Grupo de Trabalho Interministerial de Ex-Colônias de Hanseníase. Em seu relatório final, concluído recentemente, o grupo sugere a criação de pensão indenizatória vitalícia no mesmo valor adotado pela medida provisória.

A exposição de motivos reconhece e procura formas de reparar a perseguição sanitária efetivada contra hansenianos e seus familiares por parte do Es-tado. Esta seria uma forma de reparar um erro histórico cometido contra estes pacientes, ainda que baseado no saber da época.

Foram apresentadas 13 emendas ao texto. As emendas de número 1, 2, 5 e 10, são de autoria da Senadora Lúcia Vânia. Seu objetivo é propiciar às víti-mas do acidente radioativo com Césio 137, em Goiânia, que já recebem a pensão criada pela Lei nº 9.425, de 24 de dezembro de 1996, o benefício concedido pela medida provisória sob análise. Assim, propõe altera-ções à ementa (Emenda nº 1) e ao caput do art. 1º da Medida Provisória (Emenda nº 2). A emenda nº 5 visa a incluir parágrafo que equipara o valor da pensão às vítimas beneficiadas pela lei ao valor proposto para os portadores de hanseníase submetidos a internação compulsória. Neste caso, seria dispensada a obtenção do parecer da Comissão Interministerial de Avaliação, previsto no art. 2º da medida provisória. Por fim, a emen-da de número 10 acrescenta o artigo 8º que revoga a Lei nº 9.425, de 24 de dezembro de 1996.

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44431

A emenda de número 3, de autoria do Deputado Fernando Coruja, altera o § 4º do artigo 1º da medida provisória, explicitando que cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, o processamento e a manu-tenção do pagamento, mas que cabe ao Tesouro Na-cional arcar com este custo. A preocupação é garantir que o custeio do benefício não se origine de recursos da já deficitária Previdência Social.

O Deputado Otávio Leite apresenta emenda de número 4, que altera o art. 1º, incluindo no texto a ex-pressão “ou com transtornos mentais”. Considera que os portadores destes transtornos passam pelas mes-mas dificuldades que os indivíduos acometidos pela hanseníase. O Deputado Fernando Coruja propõe a emenda de número 6, que intenta alterar o art. 3º para permitir a acumulação da pensão especial com inde-nizações eventualmente pagas pela União em virtude de responsabilidade civil.

A emenda número 7 é de autoria do Deputado Gervásio Silva. Ela acrescenta novo artigo 6º para in-cluir portadores de diabetes crônica e incurável no rol de beneficiados pela medida provisória. O Deputado Márcio Junqueira propõe a emenda de número 8, que vem a acrescentar novo artigo 6º, que equipara o va-lor da pensão previdenciária recebida por portadores de Insuficiência Renal Crônica ao definido na medida provisória.

Apresentada pelo Deputado Manoel Salviano, a emenda de número 9 acrescenta artigo 7º ao texto no intuito de propor alteração do subitem 4.3 do anexo de outra medida provisória, a que recebeu o nº 2.190-34. O Autor tem por objetivo estender para dois anos o prazo de validade do Certificado de Boas Práticas de Fabricação concedido aos estabelecimentos ou uni-dades fabris/linhas de produção de medicamentos. O parágrafo único que propõe faculta à autoridade sani-tária competente realizar inspeções nas indústrias far-macêuticas e cancelar este certificado se as normas técnicas não estiverem sendo cumpridas.

Emenda aditiva do Deputado Gilmar Machado recebeu o número 11. Ela inclui artigo com vistas a alterar o § 3º do art. 4º da Lei nº 11.354, de 19 de ou-tubro de 2006. Esta lei autoriza o Poder Executivo a pagar valores devidos aos anistiados políticos. O ob-jetivo é definir com maior clareza o valor da prestação mensal recebida pelo anistiado à título de reparação econômica, obrigando o cumprimento dos Termos de Adesão pela administração pública.

As duas últimas emendas, de números 12 e 13, haviam, por engano, sido anexadas à Medida Provisó-ria 372, de 2007, sob o número 84 e 85. No entanto, procedeu-se à correção tempestivamente.

Assim, o Deputado Vanderlei Macris propõe a emenda de número 12. Ela acresce artigos à presente medida provisória, no sentido de alterar o texto da Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de 1982, que concede pensão especial às vítimas da talidomida. O primeiro artigo altera o art. 3º da lei, prevendo que a indeni-zação não será acumulável com indenizações pagas pela União, exceto aquelas devidas por dano moral, de acordo com o art. 4º-A. A proposta para um novo art. 8º da Medida Provisória nº 373, de 2007, é incluir um art. 4º-A à mesma lei. Este artigo estipula parâmetros para a indenização por dano moral aos beneficiários da pensão especial definida pela legislação em vigor.

A última emenda, de número 13, do mesmo par-lamentar, Deputado Vanderlei Macris, acresce artigo 7º à presente medida provisória.

Este dispositivo estende a isenção do Imposto de Renda às pessoas portadoras de necessidades especiais. O texto propõe estender a isenção de Im-posto de Renda, prevista no inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, às pesso-as portadoras de necessidades especiais. No en-tanto, a justificação restringe este universo às vítimas da talidomida.

II – Voto da Relatora

Compartilhei grande parte de minha vida pessoal com portadores de hanseníase. Venho de um municí-pio que sedia a maior colônia de pessoas atingidas pela hanseníase de Minas Gerais. A estreita convi-vência com elas envolveu-nos em incontáveis dramas humanos. Há cerca de duas décadas, trabalhei como professora na colônia Santa Isabel de Betim. Naquele tempo, não existiam profissionais dispostos a assumir a tarefa. Constatei pessoalmente as dificuldades da inserção social destes cidadãos brasileiros, criamos vínculos profundos. Testemunho até hoje situações pungentes de exclusão, desde alunos rejeitados pelas escolas até políticos atingidos pela hanseníase que somente conseguiram tomar posse em seus cargos após recorrerem à Justiça.

Participo da luta contra o estigma da hansenía-se, pela conquista de direitos historicamente negados e pelo reconhecimento legítimo das pessoas atingidas pela hanseníase. A relatoria desta medida provisória re-veste-se de grande significado pessoal e considero uma honra e uma grande conquista exercer esta função.

A prática perversa da internação compulsória durou do início do século passado até a década de sessenta. Após o descobrimento do microrganismo causador, para o qual não havia remédio, o medo do contágio ficou exacerbado. Isto levou à criação de colônias para isolar os doentes. Na era de Getúlio Vargas, concluiu-

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44432 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

se a rede asilar. A política de isolamento tornou-se procedimento de massa para as pessoas atingidas pela hanseníase.

As colônias eram meros instrumentos de confina-mento e exclusão social. Não havia proposta alguma de tratar as pessoas. Os doentes eram capturados à força, separados de suas famílias, e ali permaneciam até a morte. Esperava-se que, com o fim dos doentes, a doença também fosse eliminada.

Como as colônias eram muradas e vigia-das ininterruptamente, a vida era autônoma. Todo o trabalho era executado pelos próprios doentes, inclu-sive de polícia e perseguição aos fugitivos. As crianças que nasciam eram separadas dos pais e levadas a unidades conhecidas como “preventórios”, onde eram submetidas a maus-tratos físicos e tratadas com ex-trema severidade.

Mais recentemente, tendo-se em mãos um es-quema de tratamento bastante acessível e eficaz, a poliquimioterapia, procedeu-se à desospitalização destes internos. No entanto, muitos deles já ti-nham desenvolvido, no curso da doença, deformidades incontornáveis. Estas pessoas não foram integradas à sociedade pela ausência de políticas de inclusão social do Estado e não conseguem colocação no mercado de trabalho. Da mesma forma, a sociedade persiste em sua conduta excludente, já arraigada na crença de que “a hanseníase seja altamente contagiosa e não tenha cura”. Em muitos casos, o retorno à vida é simplesmen-te inviável. Restam ainda trinta e três hospitais-colônia, parcialmente ativos, e perto de três mil pessoas rema-nescentes do regime de internação-compulsória.

Assim, é mais do que justo que o Governo tome a iniciativa de atenuar por meio deste benefício a vio-lência perpetrada, pelo próprio Estado, às pessoas atingidas pela hanseníase, naquele período. Na esfera internacional, o Japão foi o primeiro país a reconhecer a existência dos “exilados sanitários” e propor indeni-zações, como cita a mensagem.

Tramita nesta Casa o Projeto de Lei nº 525, de 2007, cujo autor é o companheiro ilustre Senador Tião Viana. Como médico, ele trabalhou na colônia de Rio Branco e também se sensibilizou com o drama das pessoas atingidas pela hanseníase.

Quem não se lembra da luta viva do acreano Francisco Augusto Vieira Nunes, o companheiro Ba-curau, um dos fundadores e o primeiro presidente do MORHAN – Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase. Não posso deixar de reco-nhecer a luta histórica do Morhan na tentativa de inter-locução com governos municipais, estaduais e Federal para garantir o tratamento adequado, a inclusão social dos moradores das colônias e pela indenização, pelo

Estado, por tão adversa escolha de procedimento terapêutico no tratamento das pessoas atingidas pela hanseníase. Em nome da atual Direção Executiva ho-menageio a luta histórica de todos os dirigentes do mo-vimento. Por isto cito os companheiros Artur Custódio (RJ), Cristiano Torres (PA), Eni Carajá (MG), Francis-co Faustino (CE), Lucimar Batista (PI), Silvia Helena (RJ), Valdenora Rodrigues (AM) e Vilma (RJ).

Muitos artistas participam do movimento tais como Andréa Avancini, Cadinhos de Jesus, Elke Maravilha, Geraldo Azevedo, Karia Karenina, Luiz Ferrar, Mariliz Rodrigues, Nei Latorraca, Nelson Freitas, Patrícia Pilar, Priscila Fantin, Solange Couto, Targino Gondim, e, especialmente, o cantor Ney Matogrosso, que em-prestam suas imagens a serviço da causa. A grande mobilização dos pacientes em âmbito nacional fez com que esta vitória fosse possível. A sociedade está pou-co a pouco tomando consciência de que a hanseníase tem cura e o preconceito também.

A medida provisória cumpre os requisitos consti-tucionais para sua apresentação. A urgência na matéria reside no fato de que o grupo a ser beneficiado já conta com idade avançada. Milhares destas pessoas já fale-ceram. Dezenas de outras virão a falecer até que a lei entre em vigor. Não há o que se discutir quanto à pre-mência de agilizar a aprovação deste texto. Considera-mos extremamente relevante que o Estado repare, o quanto antes, as feridas profundas provocadas por suas políticas de saúde. A matéria pode ser tratada por meio de medida provisória, e respeita as competências previstas na Constituição Federal. Ela restabelece direi-tos de igualdade. Assim, quanto à constitucionalidade, julgamos a proposta perfeitamente admissível.

Como já dissemos, estima-se existirem perto de três mil pessoas que viveram o isolamento compulsório. Assim, o benefício em pauta, além de plenamente su-portável pelo Orçamento, constitui-se em indenização extremamente justa para estes cidadãos que sofreram um processo brutal de marginalização por terem sido vítimas da hanseníase. Como a medida provisória se origina do próprio Poder Executivo, certamente exis-tem recursos para fazer face a este gasto. A mensa-gem aponta o atendimento das despesas por meio de previsão do Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretri-zes Orçamentárias de 2007. Não vemos obstáculo de ordem financeira ou orçamentária que impeçam que seja aprovada.

Quanto ao mérito, a Medida Provisória nº 373, de 2007, merece ser posta em prática imediatamente. A pensão especial é uma das recomendações, dentre muitas outras, do Grupo de Trabalho Interministerial so-bre a situação das pessoas que vivem nas ex-colônias

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44433

de hanseníase, apontadas como indispensáveis, para restituir direitos de cidadania a este grupo.

Porém, a iniciativa transcende o aspecto de saúde, e reveste-se principalmente do caráter de resgate de direitos humanos. Este benefício pretende atenuar as seqüelas deixadas pela atuação da temida Polícia Sanitária, trazendo luz a um período obscuro da nossa sociedade. Foi criado como meio de trazer a um grupo específico, que sofreu atrocidades perpe-tradas pelo Estado, uma reparação pelas arbitrarieda-des da época.

Quanto às emendas:Todas as emendas propostas a esta medida provi-

sória, embora, em si, tenham seus méritos, elas mudam o sentido do objeto central da proposta. Desvirtuam a questão fundamental, de fato, que originou a decisão do Governo Lula de assegurar o direito à referida pen-são às pessoas atingidas pela hanseníase, que é o fato de o Estado tê-las condenado ao isolamento integral e absoluto, por longos anos ou até por toda a vida, de tal modo que lhes foram retirados a família, a comuni-dade onde viviam, os pertences pessoais, os bens, a dignidade, a saúde mental, o direito a tratamento igual e a liberdade em todas as suas dimensões. Ou seja, o Estado adotou medidas “de tratamento” que cas-saram os direitos civis, políticos e de cidadania das pessoas atingidas pela hanseníase.

A iniqüidade do tratamento dispensado a essas pessoas e vítimas do internamento compulsório em colônias é que suscita o clamor pela urgente repara-ção do dano. Como disse o Presidente da República no dia da assinatura desta Medida Provisória: “A ver-dade é que esses companheiros, embora estivessem dentro do Brasil, viveram grande parte das suas vidas fora do Brasil, num outro mundo, num outro espaço geográfico em que os governantes do Brasil não go-vernavam para eles, em que os prefeitos do Brasil não governavam para eles, em que os deputados do Brasil não legislavam para eles”.

Ademais, a Lei Complementar nº 95, de 1998 e seu Decreto regulamentador preceituam que a Lei não deve conter matéria estranha ao objeto que visa disciplinar.

As Emendas de número 1, 2, 4, 5 e 7, ao incluir um número não definido de beneficiários, represen-tam impacto não estimado e, possivelmente, de gran-de valor econômico sobre o dispêndio a realizar. Este fato compromete sua aprovação, uma vez que não se assegura a fonte ou suficiência de recursos. Em vir-tude deste empecilho orçamentário, nossa posição é por não acatá-las.

As Emendas 1, 2, 5 e 10: Estas emendas giram em torno da inclusão, como beneficiários dos efeitos

desta Medida, as vítimas do Césio 137 de Goiânia. A tentativa de equiparar as vítimas do acidente com o Césio 137 ao tratamento dado às pessoas atingidas pela hanseníase não procede, especialmente, pelo fato de que, no caso do acidente, não houve uma ação deliberada do Estado para que o acidente ocorresse. Além disto, as autoridades da época providenciaram soluções de caráter sanitário, indenizatório e social. O mesmo-não-ocorreu com as vítimas da ação do Esta-do na tentativa equivocada de extinguir a hanseníase do Brasil. A pensão não será devida por incapacidade para o trabalho, nem por discriminação social por se-rem portadores de doença ou lesões físicas. A pensão tem caráter indenizatório e tem por finalidade assegurar aos beneficiários vítimas de uma ação discriminatória promovida pelo Estado, pela qual há um entendimento do Governo Lula de que a União seja responsável pelo que ocorreu com aquelas pessoas. Devemos encarar a proposta de pensão prevista nesta Medida Provisória, como resgate de direitos humanos usurpados e para aplacar o trauma produzido pela perseguição do Es-tado às pessoas atingidas pela hanseníase. Ela deve ter preservada sua especificidade por ser dirigida a um grupo de características ímpares. Como diz o tex-to da Exposição de Motivos “a iniciativa do Governo Brasileiro significa uma demonstração contundente do compromisso de resgatar parte da dívida que a socie-dade tem com esses cidadãos.

A Emenda nº 3: Esta emenda altera o parágrafo 4º, definindo que: “Caberá ao INSS o processamento e a manutenção, e ao Tesouro Nacional, o pagamento da pensão, observado o art. 6º. A alteração proposta se refere ao grifo. Trata-se de proposição redundante. No próprio texto da Medida, no art. 6º, já é explicitado que as despesas decorrentes da MP correrão à conta do Tesouro Nacional. Ademais, todos os pagamentos a título de pensão especial, no âmbito da Previdência, já são custeadas pelo Tesouro. Esta pensão, instituída pela MP, será, portanto, inserida nessa contabilização.

A Emenda nº 4: Esta Emenda também foge do objeto específico da Medida. A Emenda pretende equi-parar as pessoas atingidas pela hanseníase, que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios, às pessoas acometidas de transtornos mentais. O Progra-ma “De Volta Para Casa”, criado pelo Governo Lula, é um programa de reintegração social de pessoas aco-metidas de transtornos mentais, egressas de longas in-ternações, segundo critérios definidos na Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003 e na Portaria nº 2.077/GM, de 31 de outubro de 2003, que tem como parte integrante, além de inúmeras ações e serviços, o pagamento do auxílio-reabilitação psicossocial. Esta estratégia vem ao encontro de recomendações da OPAS e OMS para

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a área de saúde mental com vistas a reverter gradati-vamente o modelo de atenção centrado na referência à internação em hospitais especializados por um mo-delo de atenção de base comunitária, consolidado em serviços territoriais e de atenção diária.

A Emenda nº 6: Esta Emenda pretende acumu-lar a pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível de caráter indenizatório a “outras” indenizações que a União venha a pagar decorrentes de responsabilização civil sobre os mesmos fatos. Ora! Se a pensão é inde-nizatória, não é direito indenizar pelo mesmo fato por mais de uma vez. Esta pensão é a forma proposta para a indenização com relação às pessoas atingidas pela hanseníase. A acumulação da pensão proposta com outras indenizações que a União venha a pagar em virtude da mesma causa constitui uma dupla condena-ção ao Estado pela mesma razão. A pensão especial é uma reparação por danos reconhecidamente provo-cados por ação ou omissão do Estado, independente de ter havido contribuição à Previdência Social. Está correta a posição da Medida Provisória que proíbe a acumulação com outras indenizações obtidas do Es-tado, preservando a possibilidade de opção. Ressalto que a proposta não impede o recebimento de qualquer benefício previdenciário.

A Emenda nº 7: Esta Emenda propõe estender ao “portador de diabetes crônica e incurável”, os be-nefícios da Medida Provisória, porque “com o tempo a doença vai provocando várias lesões no sistema neu-rovascular, afetando os olhos, rins, coração e membros do corpo”. Novamente há o equívoco de se confundir o objeto da Medida Provisória nº 373/2007. Ou seja, os benefícios propostos não são atribuídos a portadores de doenças ou de lesões físicas ou de deficiências. Os benefícios são propostos com o intuito de indeni-zar as pessoas atingidas pela hanseníase, que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios por ação do Estado.

A Emenda nº 8: Esta Emenda propõe estender aos “portadores de Insuficiência Renal Crônica”, os benefícios da Medida Provisória, argumentando ser a doença o “resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas.... tornando o doente incapaz para o trabalho. Neste caso está havendo uma confusão do objeto específico da Medida (indenização) com direitos trabalhistas previdenciários: auxílio-doença ou aposen-tadoria por invalidez.

Emenda nº 9: Esta Emenda pretende incluir ma-téria totalmente estranha ao objeto da Medida Provi-sória. Seu autor pretende ampliar o prazo de 1 para 2 anos para a renovação do “Certificado de Boas Práti-cas de Fabricação” para estabelecimento ou unidade fabril/linha de produção de medicamentos.

A Emenda nº 11: Esta Emenda também, pretende incluir matéria totalmente estranha ao objeto da Medida Provisória. Propõe dar nova redação ao § 3º do art. 4º Lei nº 11.354/2006, que autoriza o Poder Executivo a pagar valores devidos aos anistiados políticos de que trata a Lei nº 10.559/2002.

A Emenda nº 12: Esta Emenda pretende alte-rar a Lei nº 7.070/1982, para conceder às vítimas da Talidomida uma indenização por danos morais justa., para “ser efetuado um processo de integração desses deficientes físicos à sociedade, no sentido de propiciar-lhes uma existência digna. Novamente, esclarecemos que os benefícios previstos na Medida não são para se implementar uma política de inclusão dos portado-res de necessidades especiais, mas uma indenização por uma ação inadequada do Estado em relação às pessoas atingidas pela hanseníase.

A Emenda nº 13: Esta medida pretende isentar as pessoas portadoras de necessidades especiais a isenção do imposto de renda.

Em conclusão, o voto é pela aprovação da Me-dida Provisória nº 373, de 2007 e pela rejeição das emendas apresentadas de número 1 a 13, com base nos argumentos expostos.

Sala da Comissão, em de de 2007. – Deputada Maria do Carmo Lara, Relatora.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 144-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção e Movimento Comunitário Rádio Jure-ma FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jurema, Estado de Pernambuco; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. WOLNEY QUEIROZ).

Despacho: À Comissão de Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 267, de 2 de maio de 2006, que autoriza

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Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44435

a Associação e Movimento Comunitário Rádio Jurema FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jurema, Estado de Pernambuco.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 144, de 2007.

Sala da Comissão, 9 de agosto de 2007. – Depu-tado Wolney Queiroz, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 144/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Wolney Queiroz.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes,

Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Car-dozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sér-gio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 146-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural São Pedro Apóstolo a execu-tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Pedro do Ivaí, Estado do Paraná; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. INDIO DA COSTA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 575, de 18 de novembro de 2005, que autoriza a Associação Cultural São Pedro Após-tolo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Pedro do Ivaí, Estado do Paraná.

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44436 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 146, de 2007.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado Indio da Costa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 146/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Indio da Costa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leo-nardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neuci-mar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de An-drada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Maria Lúcia

Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Car-neiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 152-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que outorga autorização a Associação Cultural e Comunitária Amigos de Porto Belo – SC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no municí-pio de Porto Belo, Estado de Santa Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SILVINHO PECCIOLI).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 647, de 22 de dezembro de 2005, a qual autoriza a Associação Cultural e Comunitária Amigos de Porto Belo – SC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Porto Belo, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato referido, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

Page 189: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44437

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronunciar acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Constata-se que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nem colide com qualquer dos dispositivos da Carta Magna. Também não há injuridicidade na proposição.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, voto pela constitucionali-dade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 152, de 2007.

Sala da Comissão, 7 de agosto de 2007. – Depu-tado Silvinho Peccioli, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 152/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Silvinho Peccioli.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Car-dozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sér-gio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto

Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 153-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Nova Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no município de Alto Caparaó, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. ODAIR CUNHA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 22, de 15 de janeiro de 2004, que autoriza a Associação Comunitária Nova Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Alto Caparaó, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cabe a esta Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania pro-nunciar-se acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

Page 190: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

44438 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

O projeto em comento obedece aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legisla-tiva da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, para discipliná-la, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Atendidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria princípios ou regras da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua regular tramitação nesta Casa Legislativa, nos-so voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 153, de 2007.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2007. – Depu-tado Odair Cunha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 153/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Odair Cunha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Fi-lho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presi-dentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Morei-ra, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Ge-raldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardo-so, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciar-

ra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 159-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Anel do Brejo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no muni-cípio de Coremas, Estado da Paraíba; ten-do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. VITAL DO RÊGO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 452, de 28 de agosto de 2003, que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Anel do Brejo Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Core-mas, Estado da Paraíba.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

Page 191: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44439

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 159, de 2007.

Sala da Comissão, 7 de agosto de 2007. – Depu-tado Vital do Rêgo Filho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 159/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Vital do Rêgo Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Fi-lho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presi-dentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Morei-ra, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Ge-raldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardo-so, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciar-ra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal,

José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 161-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora Platinense Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, no município de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. INDIO DA COSTA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 13 de dezembro de 2006, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorga-da à Rádio Difusora Platinense Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

Page 192: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

44440 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 161, de 2007.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – Depu-tado Indio da Costa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 161/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Indio da Costa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leo-nardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neuci-mar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de An-drada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Car-neiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 173-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Pomerode Ltda para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Pomerode, Estado de Santa Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. NELSON TRAD).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 13 de dezembro de 2006, que renova, a partir de 3 de junho de 2002, a concessão outorgada à Rádio Pomerode Ltda. para explorar, por dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Pomerode, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Page 193: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44441

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 173, de 2007.

Sala da Comissão, 7 de agosto de 2007. – Depu-tado Nelson Trad, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 173/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Nelson Trad.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leo-nardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neuci-mar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de An-drada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Car-neiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 181-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária de Ichu

a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Ichu, Estado da Bahia; tendo parecer da Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 699, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Ichu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ichu, Estado da Bahia.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente

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44442 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 181, de 2007.

Sala da Comissão, 7 de agosto de 2007. – Depu-tado Sérgio Barradas Carneiro, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 181/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Sérgio Barradas Carneiro.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Car-dozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sér-gio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 183-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores e Agricultores Rurais do Bairro do Nordeste I – AMARBN a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Guarabira,

Estado da Paraíba; tendo parecer da Co-missão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa (relator: DEP. LUIZ COUTO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de projeto de decreto legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 737, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação dos Moradores e Agricultores Rurais do Bairro do Nordeste I – AMARBN a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Guarabira, Estado da Paraíba.

De competência conclusiva das Comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o projeto de decreto legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se sobre a constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

O projeto de decreto legislativo em comento aten-de aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nos-sa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o projeto de decreto legislativo o instrumento adequado para discipliná-la, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que a proposição em exame não contraria princípios ou regras da Constituição em vi-gor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às

Page 195: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44443

normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obs-tar sua regular tramitação nesta Casa, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 183, de 2007.

Sala da Comissão, 9 de agosto de 2007. – Depu-tado Luiz Couto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 183/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Luiz Couto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Car-dozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sér-gio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 184-A, DE 2007

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Moradores da Vila Santo Antônio e Vizinhos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Andradas, Estado de Minas Gerais; ten-do parecer da Comissão de Constituição

e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. ODAIR CUNHA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 804, de 25 de outubro de 2006, que autoriza a Associação de Moradores da Vila Santo Antônio e Vi-zinhos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Andradas, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cabe a esta Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania pro-nunciar-se acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

O projeto em comento obedece aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legisla-tiva da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, para discipliná-la, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Atendidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria princípios ou regras da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua regular tramitação nesta Casa Legislativa, nos-

Page 196: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

44444 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

so voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 184, de 2007.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2007. – Depu-tado Odair Cunha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 184/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Odair Cunha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Leonardo Picciani – Presidente, Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Car-dozo, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sér-gio Brito, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Carlos Aleluia, Matteo Chiarelli, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sarney Filho, Veloso e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de agosto de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

ERRATA

SERVIÇO DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS,

No DCD nº 052, de 22.03.07, páginas 11303 e 11312, coluna 1. ....................................................................................

Onde se lê: ....................................................................................

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 41ª SESSÃO ORDINÁRIA, DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS, DA 1ª SESSÃO LEGISLATI-

VA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 21 DE MARÇO DE 2007.....................................................................................

2 – ATA DA 42ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, NOTUR-NA, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 21 DE MARÇO DE 2007.....................................................................................

Leia-se: ....................................................................................

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 41ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATI-VA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 21 DE MARÇO DE 2007.....................................................................................

2 – ATA DA 42ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 1ª SES-SÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLA-TURA, EM 21 DE MARÇO DE 2007.....................................................................................

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CHRIS-TIAN TERNES ARRIAL, ponto nº 6.505, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Pa-drão 43, da função comissionada de Assistente de Controle Interno, FC-06, da Coordenação de Auditoria de Assuntos Parlamentares, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 1º de setembro de 2007.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DANIELA MARIA RAMOS BOTELHO, ponto nº 3.906, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Assessor de Controle Interno, FC-07, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 1º de setembro de 2007.

Page 197: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD04SET2007.pdf · constante da Portaria nº 176, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão

Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 4 44445

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ELIZA-BETH PAES DOS SANTOS, ponto nº 5.312, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Espe-cial, Padrão 28, da função comissionada de Assessor de Controle Interno, FC-07, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 1º de setembro de 2007.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ LIMA COUTINHO, ponto nº 5.289, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Contador, Classe Especial, Padrão 45, da fun-ção comissionada de Assistente de Controle Interno, FC-06, da Coordenação de Auditoria de Pessoal, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de setem-bro de 2007.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, CHRISTIAN TER-NES ARRIAL, ponto nº 6.505, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-ção Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 43, para exercer, a partir de 1º de setembro de 2007, a função comissionada de Assessor de Controle Interno, FC-07, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 37, de 30 de maio de 2000.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, DANIELA MARIA RAMOS BOTELHO, ponto nº 3.906, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 1º de setembro de 2007, a função comissionada de Assistente de Controle Interno, FC-06, da Coordenação de Auditoria de Pessoal, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 70, de 7 de junho de 2001.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ELIZABETH PAES DOS SANTOS, ponto nº 5.312, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 28, para exercer, a partir de 1º de setembro de 2007, a função comissionada de Assistente de Controle Inter-

no, FC-06, da Coordenação de Auditoria de Assuntos Parlamentares, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, cria-da pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 70, de 7 de junho de 2001.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOSÉ LIMA COUTI-NHO, ponto nº 5.289, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Contador, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 1º de setembro de 2007, a função comissionada de Assessor de Controle Interno, FC-07, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câma-ra dos Deputados, transformada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 37, de 30 de maio de 2000.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, LUCIMAR ALVES DOS SANTOS DAMANTI, ponto nº 5.727, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legis-lativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, para exercer, a partir de 24 de agosto de 2007, a função comissionada de Assisten-te de Comissão, FC-05, da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, da Coorde-nação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 20, de 6 de junho de 1995.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANTÔNIO LUIZ DE SIQUEIRA, ponto nº 2.672, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-ção Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, substituto da Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilida-de, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 1º a 4 de agosto de 2007.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ERIVAN DA SIL-VA RAPOSO, ponto nº 5.435, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, 2º substituto do Diretor da Coordenação de Arquivo, FC-07, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de agosto de 2007.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LAILA MONAIAR, ponto

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44446 Terça-feira 4 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007

nº 6.256, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Docu-mentação e Informação Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta do Diretor da Coordenação de Arquivo, FC-07, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de agosto de 2007.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARCO ANTÔNIO NU-NES RIBEIRO, ponto nº 2.602, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-ção Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, 1º substituto do Chefe de Gabinete, FC-09, do Gabinete do Presidente, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 30 de agosto de 2007.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ORESTES BATISTA MA-SERA FILHO, ponto nº 4.994, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-ção Adjunto Parlamentar, Classe Especial, Padrão 30, substituto do Chefe do Núcleo de Fiscalização e Con-trole da Verba Indenizatória do Exercício Parlamentar, FC-06, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no dia 31 de julho de 2007.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, AVA-NILDA PEREIRA DE SOUZA, ponto nº 119.143, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Segundo Vice-Presidente.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JULIA-NA ALVES RODRIGUES, ponto nº 114.006, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Ad-junto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Segundo Vice-Presidente.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MAR-GARETE DE OLIVEIRA SILVA, ponto nº 118.940, do

cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Segundo Vice-Presidente.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PATRI-CIA VIEIRA PESALACIO, ponto nº 119.187, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Presidente, a partir de 03 de setembro de 2007.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ARYONE ALTINO FRANCO para exercer, no Gabinete do Segundo Vice-Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, AVANILDA PEREIRA DE SOUZA para exercer, no Gabinete do Segundo Vice-Presi-dente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, JULIANA ALVES RODRIGUES para exercer, no Gabinete do Segundo Vice-Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, LEANDRO PUPE NÓBREGA para exercer, no Gabinete do Presidente, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MAURO BORGES DE CASTRO para exercer, na Comissão de Minas e Energia, da Coordenação de Comissões Permanentes, do De-partamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 3 de setembro de 2007. – Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PSC, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra,Leonardo Quintão, Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, TadeuFilippelli, Vital do Rêgo Filho, Bernardo Ariston, Colbert Martins,Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, Celso Maldaner, Filipe Pereira,Hugo Leal, Francisco Rossi, Rita Camata, Marcelo GuimarãesFilho, Darcísio Perondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, MendesRibeiro Filho, Eunício Oliveira e Rocha Loures.

PTLíder: LUIZ SÉRGIO

Vice-Líderes:Andre Vargas, Anselmo de Jesus, Carlos Zarattini, DalvaFigueiredo, Décio Lima, Domingos Dutra, Elismar Prado, EudesXavier, Magela, Iriny Lopes, José Eduardo Cardozo, JosephBandeira, Leonardo Monteiro, Marco Maia, Maurício Rands,Nazareno Fonteles, Nelson Pellegrino, Reginaldo Lopes,Vicentinho, Tarcísio Zimmermann e Devanir Ribeiro.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PHS, PRBLíder: PAULO PEREIRA DA SILVA

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Rodrigo Rollemberg, Dr. Ubiali, ManoelJunior, Rogério Marinho, Ribamar Alves, Marcelo Serafim, CiroGomes, Silvio Costa, Reinaldo Nogueira, Miro Teixeira, BrizolaNeto, Barbosa Neto, Mário Heringer e Marcos Medrado.

DEMLíder: ONYX LORENZONI

Vice-Líderes:Antonio Carlos Magalhães Neto (1º Vice), Guilherme Campos,José Carlos Aleluia, Ronaldo Caiado, Abelardo Lupion, RobertoMagalhães, Alberto Fraga (Licenciado), Claudio Cajado, André dePaula, Marcio Junqueira, João Oliveira, Fernando de Fabinho,Paulo Bornhausen, Indio da Costa e Eduardo Sciarra.

PSDBLíder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

Vice-Líderes:Leonardo Vilela (1º Vice), Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues,Carlos Brandão, Emanuel Fernandes, Gustavo Fruet, Jutahy

Junior, Lobbe Neto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo RenatoSouza, Raimundo Gomes de Matos, Rodrigo de Castro, VanderleiMacris, Eduardo Gomes e Zenaldo Coutinho.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, LuizFernando Faria, Pedro Henry, Rebecca Garcia, Ricardo Barros,Roberto Balestra, Simão Sessim, Vadão Gomes e Vilson Covatti.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Lucenira Pimentel e Maurício Quintella Lessa.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Sérgio Moraes (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Pastor ManoelFerreira, Armando Abílio e Paes Landim.

PVLíder: MARCELO ORTIZ

Vice-Líderes:Ciro Pedrosa, Antônio Roberto, Roberto Santiago e Dr. Nechar.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eRaul Jungmann.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Henrique Fontana, Wilson Santiago, MiltonMonti e Ricardo Barros.

Liderança da MinoriaLíder: ANDRÉ DE PAULA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPMarcelo Serafim - PSBPraciano - PTRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - DEMNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBRonaldo Cunha Lima - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Mendonça Bezerra - DEMJosé Múcio Monteiro - PTBMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil Alves - S.PART.Lael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa Jr. - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEdson Santos - PTEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PTCDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDB

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Eliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRodovalho - DEMRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSC

Ricardo Barros - PPRocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTDjalma Berger - PSBEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJosé Carlos Vieira - DEMNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBClaudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMatteo Chiarelli - DEMMendes Ribeiro Filho - PMDBOnyx Lorenzoni - DEMPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Marcos Montes (DEM)1º Vice-Presidente: Assis do Couto (PT)2º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)3º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Adão PrettoAntonio José Medeiros

(Licenciado)Afonso Hamm Armando AbílioAnselmo de Jesus Benedito de LiraAssis do Couto Camilo ColaBeto Faro Carlos BezerraCelso Maldaner Darcísio Perondi vaga do PV

Dilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra Fernando MeloEdio Lopes Lázaro BotelhoFlaviano Melo Marcelo MeloHomero Pereira Moises AvelinoJusmari Oliveira Nilson MourãoLeandro Vilela vaga do PV Paulo PimentaLuis Carlos Heinze SuelyMoacir Micheletto Vadão GomesNelson Meurer Vander LoubetOdílio Balbinotti VelosoPaulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS Vignatti

Roberto Balestra(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)

Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)Valdir Colatto 2 vagasZé GerardoZonta

PSDB/DEM/PPS

Abelardo LupionAlfredo Kaefer vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Claudio Diaz Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Melles

Duarte Nogueira Cezar SilvestriJerônimo Reis Eduardo Sciarra

João OliveiraFélix Mendonça vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Leonardo Vilela Francisco RodriguesLuiz Carlos Setim Jorginho MalulyMarcos Montes Lael VarellaRonaldo Caiado Lira MaiaWaldir Neves Moreira MendesWandenkolk Gonçalves Rômulo Gouveia(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Lopes

Thelma de OliveiraPSB/PDT/PCdoB/PMN

B. Sá Enio BacciDagoberto Giovanni QueirozFernando Coelho Filho Mário HeringerOsmar Júnior Reinaldo NogueiraPompeo de Mattos Sandra Rosado(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Valadares Filho

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36

Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)1º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)2º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP)3º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila Lins vaga do PSDB/DEM/PPS

Carlos Souza Bel MesquitaDalva Figueiredo Fátima PelaesElcione Barbalho Gladson CameliHenrique Afonso Joseph BandeiraJosé Guimarães Lúcio ValeLuciano Castro vaga do PSDB/DEM/PPS Marinha RauppNatan Donadon Mauro LopesRebecca Garcia Neudo Campos(Dep. do PV ocupa a vaga) Paulo Rocha(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zé Geraldo

1 vaga Zequinha MarinhoPSDB/DEM/PPS

Jairo Ataide Abelardo LupionLira Maia Ilderlei Cordeiro(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Moreira Mendes(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Urzeni Rocha

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Giovanni QueirozMaria Helena Mauro NazifSebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Sergio Petecão vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Julio Semeghini (PSDB)1º Vice-Presidente: José Rocha (PR)2º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (DEM)3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Carlos ZarattiniBilac Pinto Cida DiogoCristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS Eduardo CunhaElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Frank AguiarGuilherme Menezes Gerson PeresJader Barbalho Ibsen PinheiroJorge Bittar João Carlos Bacelar

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José Rocha Joaquim BeltrãoMaria do Carmo Lara José Eduardo CardozoNazareno Fonteles Luiz Carlos BusatoPaulo Henrique Lustosa Mário de OliveiraPaulo Roberto Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS

Ratinho Junior Rebecca GarciaSandes Júnior Ricardo BarrosSilas Câmara vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sabino Castelo BrancoWalter Pinheiro Waldir MaranhãoWladimir Costa Wilson BragaZequinha Marinho Wilson Santiago(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Alceni GuerraEduardo Sciarra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Davi Alcolumbre

Emanuel Fernandes José Mendonça BezerraGustavo Fruet Júlio CesarJorginho Maluly Lobbe Neto

José AníbalMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Julio Semeghini Nilmar RuizLeandro Sampaio Professora Raquel TeixeiraManoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rafael Guerra

Paulo Bornhausen Raul JungmannRoberto Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro

Rômulo Gouveia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Zenaldo Coutinho

Vic Pires Franco(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNEnio Bacci Ana ArraesLuiza Erundina Ariosto HolandaRodrigo Rollemberg Barbosa NetoUldurico Pinto Djalma BergerValadares Filho Márcio França(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Medrado

PV

Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Edigar Mão Branca Fábio RamalhoPHS

Miguel Martini vaga do PSDB/DEM/PPS

S.PART.Juvenil Alves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Leonardo Picciani (PMDB)

1º Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)2º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)3º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Alexandre SantosCândido Vaccarezza Antonio BulhõesCarlos Bezerra Antônio Carlos BiffiCezar Schirmer vaga do PSDB/DEM/PPS Aracely de PaulaColbert Martins Arnaldo Faria de SáGeraldo Pudim Carlos AbicalilGerson Peres Carlos WillianIbsen Pinheiro Décio LimaJoão Paulo Cunha Dilceu SperaficoJosé Eduardo Cardozo Domingos DutraJosé Genoíno Eduardo CunhaJosé Mentor Fátima BezerraLeonardo Picciani Fernando DinizMagela George HiltonMarcelo Guimarães Filho Hugo LealMarcelo Itagiba Iriny LopesMaria Lúcia Cardoso João MagalhãesMaurício Quintella Lessa Jofran FrejatMaurício Rands José PimentelMauro Benevides vaga do PSOL Laerte Bessa vaga do PV

Mendes Ribeiro Filho Luiz CoutoMichel Temer Maria do RosárioNelson Pellegrino Odílio BalbinottiNelson Trad Pastor Manoel FerreiraNeucimar Fraga Ricardo BarrosOdair Cunha Rubens OtoniPaes Landim Sandes JúniorPaulo Maluf Sandro MabelPaulo Teixeira Tadeu FilippelliRegis de Oliveira VelosoSérgio Barradas Carneiro Wladimir Costa

Vicente Arruda vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Vilson Covatti 1 vagaVital do Rêgo Filho vaga do PV

Wilson Santiago(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Magalhães Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Albano Franco

Bonifácio de Andrada Alexandre SilveiraBruno Araújo André de PaulaEdmar Moreira Ayrton XerezEdson Aparecido Fernando Coruja

Efraim FilhoHumberto Souto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Felipe Maia Jerônimo ReisIndio da Costa João AlmeidaJutahy Junior João CamposMendonça Prado José AníbalMoreira Mendes José Carlos AleluiaPaulo Magalhães Matteo ChiarelliRenato Amary Mussa DemesRoberto Magalhães Paulo BornhausenRonaldo Cunha Lima Pinto ItamaratySilvinho Peccioli Ricardo TripoliZenaldo Coutinho Sebastião Madeira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Solange Amaral

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN

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Ciro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimMárcio França Gonzaga PatriotaSandra Rosado Pompeo de MattosSérgio Brito Rogério MarinhoValtenir Pereira Severiano AlvesWolney Queiroz Vieira da Cunha

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/

PTC/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Cezar Silvestri (PPS)1º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)2º Vice-Presidente: Giacobo (PR)3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Aníbal Gomes vaga do PV

Eduardo da Fonte Celso RussomannoFernando Melo Devanir RibeiroGiacobo vaga do PSDB/DEM/PPS Leandro VilelaJosé Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLeo Alcântara vaga do PSDB/DEM/PPS Maria do Carmo LaraLuciana Costa vaga do PSDB/DEM/PPS Maurício TrindadeLuiz Bassuma Max RosenmannLuiz Bittencourt Miguel Corrêa Jr.Nelson Goetten Paes LandimRicardo Izar Ratinho JuniorTonha Magalhães (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vinicius Carvalho(Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Bruno AraújoCezar Silvestri Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Givaldo CarimbãoBarbosa Neto Sérgio BritoChico Lopes Silvio CostaJúlio Delgado vaga do PV

PV

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Wellington Fagundes (PR)1º Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB)2º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB)3º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Aline CorrêaDr. Adilson Soares vaga do PHS Antonio PalocciEdson Ezequiel vaga do PSDB/DEM/PPS Armando MonteiroFernando Lopes Carlos Eduardo CadocaJoão Maia Celso MaldanerJurandil Juarez João Paulo Cunha

Lúcio ValeNelson Marquezelli vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Miguel Corrêa Jr. PracianoReginaldo Lopes Rocha LouresRenato Molling Vicentinho Alves

Wellington Fagundes(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Emanuel FernandesFernando de Fabinho Guilherme CamposOsório Adriano Jairo AtaideRodrigo de Castro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Leandro Sampaio

Vanderlei Macris Luiz Paulo Vellozo Lucas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Waldir Neves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

Evandro Milhomen(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Miguel Martini

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Zezéu Ribeiro (PT)1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)3º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Chico da PrincesaEdson Santos Hermes ParcianelloEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS José GuimarãesJackson Barreto vaga do PSDB/DEM/PPS Luiz BittencourtJoão Leão Paulo Roberto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

José Airton Cirilo Paulo Rubem SantiagoLázaro Botelho Pedro EugênioLuiz Carlos Busato Pedro HenryMarcelo Melo Rose de Freitas vaga do PSDB/DEM/PPS

Marinha Raupp Sérgio Moraes

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Zezéu Ribeiro(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de PaulaSolange Amaral Carlos Brandão(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gustavo Fruet vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

1 vaga Rogerio Lisboa(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Davi Alves Silva Júnior

Laurez Moreira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPV

José Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Couto (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Pastor Manoel Ferreira (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBIriny Lopes Adão PrettoJanete Rocha Pietá Dalva FigueiredoJoseph Bandeira vaga do PSDB/DEM/PPS Henrique AfonsoLincoln Portela vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN José LinharesLucenira Pimentel Jusmari Oliveira vaga do PHS

Luiz Couto Leonardo QuintãoPastor Manoel Ferreira Paulo Henrique LustosaPedro Wilson VicentinhoSuely vaga do PHS (Dep. do PV ocupa a vaga)Veloso 1 vaga(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Claudio CajadoMatteo Chiarelli Eduardo BarbosaPinto Itamaraty João Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Otavio Leite

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Janete Capiberibe

1 vaga Sueli VidigalPHS

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas 1 vagaPV

Antônio Roberto vaga do Dr. Talmir vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT)2º Vice-Presidente: Frank Aguiar (PTB)3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela AminAngelo Vanhoni Angela PortelaAntonio Bulhões Beto MansurAntônio Carlos Biffi Elcione BarbalhoAntonio José Medeiros(Licenciado)

Eliene Lima

Carlos Abicalil Elismar PradoClodovil Hernandes Flávio BezerraFátima Bezerra Gilmar MachadoFrank Aguiar Jilmar Tatto

Gastão VieiraMárcio Reinaldo Moreira vaga do

PSDB/DEM/PPS

João Matos Mauro BenevidesJoaquim Beltrão vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro LopesLelo Coimbra Neilton MulimMaria do Rosário Pedro WilsonOsvaldo Reis Reginaldo LopesPaulo Rubem Santiago Ricardo IzarProfessor Setimo Saraiva FelipeRaul Henry vaga do PSDB/DEM/PPS Solange AlmeidaWaldir Maranhão(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Andreia ZitoLobbe Neto Bonifácio de AndradaNice Lobão João OliveiraNilmar Ruiz Jorginho MalulyPaulo Renato Souza Lira MaiaProfessor Ruy Pauletti Paulo BornhausenProfessora Raquel Teixeira Paulo Magalhães(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Raimundo Gomes de Matos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Cunha Lima

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Dr. UbialiAriosto Holanda Eduardo LopesÁtila Lira Luiza ErundinaRogério Marinho Ribamar AlvesSeveriano Alves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo Ortiz

PSOLIvan Valente vaga do PV

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628

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FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Virgílio Guimarães (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)3º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAcélio Casagrande (Licenciado) Andre VargasAelton Freitas Bilac PintoAntonio Palocci Carlito MerssArmando Monteiro Carlos SantanaEduardo Cunha Carlos Souza vaga do PSOL

Filipe Pereira Carlos WillianJoão Magalhães Cezar SchirmerJosé Pimentel Colbert MartinsLuiz Fernando Faria Leonardo QuintãoMarcelo Almeida Maurício Quintella Lessa vaga do PV

Max Rosenmann Milton MontiPedro Eugênio Nelson BornierPedro Novais Paulo MalufRocha Loures Renato MollingVignatti Ricardo BerzoiniVirgílio Guimarães Sérgio Barradas Carneiro(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Zonta

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Bruno Araújo

Arnaldo MadeiraEduardo Gomes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Melles João BittarFélix Mendonça Jorge KhouryFernando Coruja Julio SemeghiniGuilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Luiz Paulo Vellozo Lucas

José Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Renato Souza

Júlio Cesar Rodrigo de CastroLuiz Carlos Hauly Rodrigo MaiaLuiz Carreira Silvinho PeccioliMussa Demes 1 vagaSilvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro GomesManoel Junior Fábio FariaSilvio Costa Mário Heringer(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV

Fábio Ramalho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Celso Russomanno (PP)

1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aníbal GomesCândido

VaccarezzaCarlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Eugênio RabeloCelso Russomanno Flaviano MeloFernando Diniz vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Geraldo PudimLeonardo Quintão João MagalhãesMárcio Reinaldo Moreira José Mentor

Mário NegromonteLuis Carlos

Heinze

Olavo CalheirosMauro

BenevidesPaulo Pimenta Nelson Meurer

Pedro FernandesVirgílio

GuimarãesPraciano Wladimir CostaRubens OtoniVadão GomesWellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAyrton Xerez Alfredo KaeferHumberto Souto Claudio CajadoSebastião Madeira Duarte Nogueira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Indio da Costa

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Manoel Salviano(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Solange Amaral

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano vaga do PSDB/DEM/PPS B. SáManato João DadoPerpétua Almeida Julião Amin(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Eduardo Amorim (PSC)1º Vice-Presidente: Carlos Willian (PTC)2º Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB)3º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Alex CanzianiEduardo Amorim Fernando FerroEduardo da Fonte Jaime MartinsFátima Bezerra Leonardo MonteiroJackson Barreto 6 vagasJosé Airton CiriloJurandil JuarezMaria Lúcia CardosoPedro Wilson1 vaga

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Eduardo SciarraGuilherme Campos Fernando de FabinhoJoão Oliveira 3 vagasOtavio LeiteSilvio Lopes

PSB/PDT/PCdoB/PMN

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Eduardo Lopes Paulo Pereira da SilvaLuiza Erundina Sandra Rosado

PVDr. Talmir 1 vagaSecretário(a): Miriam Cristina Gonçalves QuintasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Nilson Pinto (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Homero PereiraIran Barbosa Max RosenmannLeonardo Monteiro Moacir MichelettoMário de Oliveira Paulo Teixeira(Dep. do PV ocupa a vaga) Roberto Balestra(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Tarcísio Zimmermann

(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)PSDB/DEM/PPS

Fábio Souto Antonio Carlos Mendes Thame

Gervásio SilvaArnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge Khoury vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Augusto Carvalho

Marina Maggessi Germano BonowNilson Pinto Luiz CarreiraOnyx Lorenzoni Wandenkolk GonçalvesRicardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodovalho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Arnaldo ViannaJanete Capiberibe Rodrigo RollembergReinaldo Nogueira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBSergio Petecão vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney FilhoDr. Nechar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fernando GabeiraS.PART.

Juvenil Alves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Valverde (PT)2º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)3º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton Freitas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Andre Vargas Beto FaroBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto DeleyEduardo Valverde Edinho BezErnandes Amorim João MaiaFernando Ferro João MatosJoão Pizzolatti Jorge BittarJosé Otávio Germano José Santana de VasconcellosNeudo Campos Luiz BassumaRose de Freitas Luiz Fernando FariaSimão Sessim Marinha RauppVander Loubet Nelson MeurerVicentinho Alves Paulo Henrique LustosaZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Valdir Colatto

Walter PinheiroPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Felipe MaiaBetinho Rosado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Gervásio Silva

Carlos Alberto Leréia João AlmeidaEduardo Gomes José Carlos AleluiaLuiz Paulo Vellozo Lucas Leandro SampaioMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel RodovalhoRogerio Lisboa Urzeni RochaSilvio Lopes 1 vagaVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Brizola NetoEdmilson Valentim Giovanni QueirozJulião Amin Jô Moraes

Marcos Medrado(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Vieira da Cunha (PDT)1º Vice-Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)2º Vice-Presidente: José Mendonça Bezerra (DEM)3º Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Arnon BezerraÁtila Lins Carlos WilsonAugusto Farias Colbert MartinsCarlito Merss Edio LopesDr. Rosinha Edson EzequielFlávio Bezerra Geraldo ResendeGeorge Hilton Henrique FontanaÍris de Araújo Leonardo MonteiroJair Bolsonaro MagelaJoão Carlos Bacelar Marcelo CastroLaerte Bessa Maurício RandsNilson Mourão Paes LandimRicardo Berzoini Regis de OliveiraTakayama (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)2 vagas (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

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PSDB/DEM/PPSAndré de Paula Arnaldo JardimAntonio CarlosMendes Thame

Arnaldo Madeira

Augusto Carvalho Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Claudio Cajado Jutahy JuniorFrancisco Rodrigues Luiz Carlos HaulyJoão Almeida Marina Maggessi vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José MendonçaBezerra

Professor Ruy Pauletti

Raul Jungmann Roberto MagalhãesWilliam Woo Vic Pires Franco

Walter Ihoshi1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Laurez MoreiraEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Marcelo SerafimVieira da Cunha Severiano Alves

PVFernando Gabeira José Fernando Aparecido de Oliveira

PSOLLuciana Genro vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: João Campos (PSDB)1º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)2º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Afonso HammFernando Melo Alex CanzianiJosé Eduardo Cardozo Iriny LopesLaerte Bessa José GenoínoLincoln Portela Marcelo AlmeidaMarcelo Itagiba Mauro LopesPaulo Pimenta Mendes Ribeiro FilhoRita Camata Neilton Mulim vaga do PV

Sérgio Moraes Neucimar Fraga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Paulo Rubem Santiago

Pedro ChavesPSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Magalhães

NetoEdmar Moreira Carlos SampaioGuilherme Campos José AníbalJoão Campos Vic Pires FrancoMarina Maggessi William WooPinto ItamaratyRaul Jungmann vaga do PV

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir CamiloVieira da Cunha Valtenir Pereira

PV

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)2º Vice-Presidente: Ribamar Alves (PSB)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela PortelaAcélio Casagrande (Licenciado)

vaga do PSDB/DEM/PPS

Armando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Antonio BulhõesArnaldo Faria de Sá Clodovil HernandesChico D'angelo Dr. RosinhaCida Diogo Eduardo da FonteDarcísio Perondi Gorete PereiraEduardo Amorim Guilherme MenezesGeraldo Resende vaga do PSDB/DEM/PPS Íris de AraújoHenrique Fontana Janete Rocha PietáJofran Frejat Lelo CoimbraJosé Linhares Lucenira Pimentel vaga do PSOL

Marcelo Castro Luciana CostaMaurício Trindade Nazareno FontelesNeilton Mulim vaga do PSOL Pastor Manoel FerreiraPepe Vargas Professor SetimoRita Camata Simão SessimRoberto Britto Vital do Rêgo FilhoSaraiva Felipe 2 vagasSolange Almeida1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra André de PaulaDr. Pinotti Efraim FilhoEduardo Barbosa Geraldo ThadeuGermano Bonow Indio da CostaJoão Bittar Leandro SampaioJorge Tadeu Mudalen Leonardo VilelaRafael Guerra Nice LobãoRaimundo Gomes de Matos Thelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Alice PortugalMário Heringer ManatoRibamar Alves Marcondes Gadelha(Dep. do PRB ocupa a vaga) Sebastião Bala Rocha

PVDr. Talmir Dr. Nechar

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Cleber Verde vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Wagner Soares PadilhaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)1º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)2º Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB)3º Vice-Presidente: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEdgar Moury Augusto FariasEdinho Bez Carlos Alberto

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CanutoEudes Xavier Eduardo ValverdeGorete Pereira Filipe PereiraMarco Maia Iran BarbosaMauro Mariani (Licenciado) Jovair ArantesMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS Laerte BessaNelson Marquezelli Luciano CastroPaulo Rocha Marcelo CastroPedro Henry Nelson PellegrinoSabino Castelo Branco vaga do PSDB/DEM/PPS Pepe VargasSandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS 2 vagasTadeu FilippelliTarcísio ZimmermannVicentinhoWilson Braga

PSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoCarlos Alberto

LeréiaJosé Carlos Vieira Cláudio MagrãoRodrigo Maia Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Fábio Souto(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Indio da Costa

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

João Campos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

João Oliveira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Marcio Junqueira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Maria Helena

Manuela D'ávila vaga do PSDB/DEM/PPS Sebastião BalaRocha

Mauro NazifVanessa

GrazziotinPaulo Pereira da Silva

PV

Roberto SantiagoEdigar Mão

BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Lídice da Mata (PSB)1º Vice-Presidente: Brizola Neto (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Fábio Faria (PMN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Alex Canziani vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Carlos Eduardo Cadoca Antonio CruzCarlos Wilson Asdrubal BentesDeley Cida DiogoEugênio Rabelo Edinho BezFátima Pelaes Edson SantosFrancisco Rossi Eudes XavierGilmar Machado Joaquim BeltrãoHermes Parcianello José RochaJurandy Loureiro vaga do PSDB/DEM/PPS Jurandil JuarezMarcelo Teixeira vaga do PSDB/DEM/PPS Odair CunhaPedro Chaves vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSOtavio Leite Andreia Zito

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Bruno Rodrigues

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Eduardo Sciarra

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Carlos Setim

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Montes

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo Camarinha Valadares Filho

Brizola Neto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Djalma Berger vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)Fábio Faria vaga do PSDB/DEM/PPS

Lídice da MataSueli Vidigal vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)1º Vice-Presidente: Sandro Matos (PR)2º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Angelo VanhoniAline Corrêa vaga do PSDB/DEM/PPS Anselmo de JesusCamilo Cola Cristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS

Carlos Santana Edinho BezCarlos Zarattini João LeãoChico da Princesa José Airton Cirilo

Décio LimaJurandy Loureiro vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Devanir Ribeiro Marcelo CastroEliseu Padilha Marco MaiaGladson Cameli Marinha RauppHugo Leal Mauro Mariani (Licenciado)Jaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Milton MontiJilmar Tatto Nelson Goetten vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

José Santana de Vasconcellosvaga do PSDB/DEM/PPS Osvaldo Reis

Mauro Lopes Pedro FernandesMoises Avelino Rita CamataNelson Bornier Roberto BrittoRicardo Barros Silas Câmara vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Matos Zezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Arnaldo JardimAlexandre Silveira Cezar SilvestriCarlos Brandão Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Claudio DiazLael Varella Edson AparecidoUrzeni Rocha Fernando Chucre(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris

(Dep. do Vitor Penido

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PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Beto Albuquerque (Dep. do PHS ocupa a vaga)

Davi Alves Silva Júnior(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gonzaga Patriota(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo Tóffano

PHSFelipe Bornier vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Joseph Bandeira (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoJoseph Bandeira Reginaldo LopesMarcelo Guimarães Filho Roberto BrittoMaria Lúcia Cardoso 3 vagasRebecca GarciaSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça PradoRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente: Carlito Merss (PT)1º Vice-Presidente: Leo Alcântara (PR)2º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)3º Vice-Presidente: George Hilton (PP)Relator: Rita Camata (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlito Merss Jair BolsonaroFernando Lopes João Magalhães

Flávio BezerraLeonardoMonteiro

George Hilton Lucenira PimentelLeo Alcântara Maria do RosárioNilson Mourão Paes LandimPastor Manoel Ferreira 3 vagasPedro WilsonRita CamataTakayama vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Humberto SoutoClaudio Diaz Ricardo Tripoli

Moreira MendesWandenkolk

GonçalvesRonaldo Cunha Lima 2 vagasWalter Ihoshi

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcondes Gadelha Eduardo Lopes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

PVSarney Filho 1 vaga

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6204FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Francisco RossiArnaldo Faria de Sá Lincoln PortelaFernando Melo 7 vagasIriny LopesLaerte BessaMarcelo ItagibaNelson PellegrinoNeucimar FragaVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre SilveiraMendonça Prado Ayrton XerezRaul Jungmann Edson AparecidoRodrigo de Castro Pinto Itamaraty

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William Woo 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Francisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Raul JungmannJoão Campos Zenaldo CoutinhoWaldir Neves 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma BergerGonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Anselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo BrancoFátima Pelaes Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eliene LimaDécio Lima Marcelo MeloJair Bolsonaro Marinha RauppJosé Mentor Sandro MabelLaerte Bessa Valdir ColattoMarcelo Itagiba 4 vagasNeilton MulimRegis de OliveiraVander Loubet

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Carlos SampaioJoão Campos Pinto ItamaratyJorginho Maluly 3 vagasRogerio LisboaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 558-A, DE

2006, DO SR. MENDES RIBEIRO FILHO, QUE "DISPÕE

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SOBRE A INCLUSÃO DA CPMF NAS DISPOSIÇÕES DO § 2ºDO ARTIGO 76 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Pedro Novais (PMDB)1º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)2º Vice-Presidente: Rodrigo de Castro (PSDB)3º Vice-Presidente: Sandro Mabel (PR)Relator: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Arnon BezerraColbert Martins Átila LinsEduardo Cunha Dalva FigueiredoJosé Eduardo Cardozo Fátima PelaesNelson Meurer João MaiaNilson Mourão José PimentelPaes Landim Luiz Fernando FariaPedro Novais Odair CunhaSandro Mabel Vital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos MendesThame

Antonio Carlos Magalhães Neto

Fábio Souto Bruno AraújoMoreira Mendes Fernando CorujaPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoRodrigo de Castro Waldir Neves

PSB/PDT/PCdoB/PMNJulião Amin Silvio CostaRogério Marinho (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBCleber Verde vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6211/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline Corrêa

Edgar MouryCarlos Alberto

CanutoGeraldo Resende vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. Adilson SoaresÍris de Araújo Eudes XavierMarco Maia José GuimarãesPedro Eugênio Nelson PellegrinoPedro Henry 3 vagasReinhold Stephanes (Licenciado)Sandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFrancisco Rodrigues Efraim FilhoJosé Aníbal Fernando ChucrePaulo Renato Souza 2 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino Filho

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto CarvalhoLeandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly 2 vagasSilvinho Peccioli

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Edson SantosJosé Guimarães Homero Pereira

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Luiz Bittencourt José Airton CiriloLuiz Carlos Busato Joseph BandeiraMarcelo Melo Marcelo AlmeidaMaria do Carmo Lara Zezéu RibeiroRicardo Izar 1 vaga

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoAyrton Xerez Cezar SilvestriFernando Chucre Eduardo SciarraJorge Khoury Gervásio SilvaRenato Amary Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico LopesMarcelo Serafim Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente: Max Rosenmann (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva FigueiredoJoão Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimMax Rosenmann João Carlos BacelarNelson Meurer Marinha RauppVander Loubet Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias João MaiaCarlos Eduardo Cadoca Marcelo Guimarães FilhoCezar Schirmer Paes LandimEduardo da Fonte Ricardo BarrosEduardo Valverde Vadão GomesJoão Magalhães 4 vagasMiguel Corrêa Jr.Sandro MabelVignatti

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto Leréia

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Jorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel Paes LandimLeonardo Quintão Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson MeurerPaulo RubemSantiago

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Claudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesMussa Demes 3 vagasZenaldo Coutinho1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de MattosArnaldo Vianna (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO PARAINVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E

RESPONSÁVEIS PELA CRISE DO SISTEMA DE TRÁFEGOAÉREO BRASILEIRO, DESENCADEADA APÓS O ACIDENTE

AÉREO OCORRIDO NO DIA 29 DE SETEMBRO DE 2006,ENVOLVENDO UM BOEING 737-800, DA GOL (VÔO 1907), E

UM JATO LEGACY, DA AMÉRICA EXCELAIRE, COM MAIS DEUMA CENTENA DE VÍTIMAS.

Presidente: Marcelo Castro (PMDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)

Relator: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Cândido VaccarezzaBeto Mansur Carlos WillianCarlos Zarattini Edson SantosEduardo Cunha Eduardo ValverdeJosé Carlos Araújo Fátima PelaesLeonardo Quintão Filipe PereiraMarcelo Castro Leo AlcântaraMarco Maia Luiz Fernando FariaNelson Meurer Nelson PellegrinoPaes Landim Rocha LouresPepe Vargas Sabino Castelo BrancoWladimir Costa Sandes Júnior

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos MendesThame

Arnaldo Jardim

Geraldo Thadeu Carlos SampaioGustavo Fruet Davi AlcolumbreSolange Amaral Efraim FilhoVanderlei Macris Otavio LeiteVic Pires Franco Rodrigo de CastroVitor Penido Silvinho Peccioli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Sérgio BritoOsmar Júnior Silvio CostaWolney Queiroz (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Fábio Ramalho

PSOLLuciana Genro Ivan Valente

PHSMiguel Martini vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, sala 151-BTelefones: 3216-6213FAX: 3216.6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A REALIDADE DO SISTEMA

CARCERÁRIO BRASILEIRO, COM DESTAQUE PARA ASUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS, CUSTOS SOCIAIS E

ECONÔMICOS DESSES ESTABELECIMENTOS, APERMANÊNCIA DE ENCARCERADOS QUE JÁ CUMPRIRAM

PENA, A VIOLÊNCIA DENTRO DAS INSTITUIÇÕES DOSISTEMA CARCERÁRIO, A CORRUPÇÃO, O CRIME

ORGANIZADO E SUAS RAMIFICAÇÕES NOS PRESÍDIOS EBUSCAR SOLUÇÕES PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO DA

LEI DE EXECUÇÕES PENAIS.Presidente: Neucimar Fraga (PR)1º Vice-Presidente: Bruno Rodrigues (PSDB)2º Vice-Presidente: Maria Lúcia Cardoso (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)Relator: Domingos Dutra (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnaldo Faria de SáCida Diogo José LinharesDomingos Dutra Lincoln PortelaIriny Lopes Luiz CoutoJosé Otávio Germano Mauro LopesJusmari Oliveira Paulo Rubem SantiagoLuiz Carlos Busato Pedro EugênioMarcelo Itagiba 5 vagasMaria do Carmo LaraMaria Lúcia CardosoNeucimar Fraga1 vaga

PSDB/DEM/PPS

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Ayrton Xerez Alexandre SilveiraBruno Rodrigues João CamposCarlos Sampaio José Carlos VieiraJorginho Maluly Roberto RochaPaulo Abi-ackel William WooPinto Itamaraty 2 vagasRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo Camarinha 3 vagasFrancisco TenorioPompeo de Mattos

PVDr. Talmir Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Sílvio Sousa da SilvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: 3216-6267/6252FAX: 3216-6285

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de SáJosé Eduardo CardozoMarcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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