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DECRETO Nº 5.669/97 DE 19 DE JUNHO DE 1997. PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO EM 19 DE JUNHO DE 1997. HOMOLOGA A DECISÃO DOS CONSELHOS CONSELHOS CONSULTIVO E DE ADMINISTRAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA MUNICPAL DE TRANSPORTES URBANAS – SMTU, QUE APROVOU O REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ E SEUS RESPECTIVOS ANEXOS.

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DECRETO Nº 5.669/97 DE 19 DE JUNHO DE 1997.PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO EM 19 DE JUNHO DE 1997.

HOMOLOGA A DECISÃO DOS CONSELHOS CONSELHOS CONSULTIVO E DE ADMINISTRAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA MUNICPAL DE TRANSPORTES URBANAS – SMTU, QUE APROVOU O REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ E SEUS RESPECTIVOS ANEXOS.

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RESUMO

CAPÍTULO I________________________________Das Disposições Preliminares

CAPÍULO II _____________________________ Das Classificações e Definições

CAPÍTULO III ______________________________ Da criação e Extinção de Linha

CAPÍTULO IV______________________________ Das Viagens e Itinerários

CAPÍTULO V________________________________Da Adjudicação

CAPÍTULO VI________________________________Das Transportadoras

CAPÍTULO VII_______________________________Dos Veículos

CAPÍTULO VIII_______________________________Da Remuneração

CAPÍTULO IX_________________________________Da Operação

CAPÍTULO X__________________________________Do Pessoal de Operação

CAPÍTULO XI__________________________________Da Fiscalização

CAPÍTULO XII________________________________Das Infrações e Penalidades

CAPÍTULO XIII________________________________Da Intervenção

CAPÍTULO XIV_________________________Do Transporte por Trem ou Similar

CAPÍTULO XV____________________________Do Transporte por Embarcações

CAPÍTULO XVI___________________________Dos Táxis

CAPÍTULO XVII______________________Da Classificação dos Serviços por Táxi

CAPÍTULO XVIII______________________Das Condições Gerais para Execução dos Serviços

CAPÍTULO XIX_________________________Da Permissão e Alvará de Licença

CAPÍTULO XX__________________________Dos Veículos e Vistorias

CAPÍTULO XXI_________________________Dos Pontos

CAPÍTULO XXII________________________Dos Permissionários e Motoristas

CAPÍTULO XXIII_______________________Das Infrações, Penalidades e Recursos

CAPÍTULO XXIV_____________________________Das Disposições Finais

CAPÍTULO XXV______________________________Dos Transportes Escolares

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CAPÍTULO XXVI_____________________________Da Permissão

CAPÍTULO XXVII____________________________Dos Serviços

CAPÍTULO XXVIII____________________________Do Exercício da Atividade

CAPÍTULO XXIX______________________________Do Cadastramento

CAPÍTULO XXX_______________________________Dos Veículos

CAPÍTULO XXXI______________________________Dos Deveres da Proibição

CAPÍTULO XXXII_____________________________Das Infrações, Penalidades e

Recursos

CAPÍTULO XXXIII______________________________Das Vistorias

CAPÍTULO XXXIV______________________________Da Fiscalização

CAPÍTULO XXXV_______________________________Das Disposições Gerais

ANEXOS:

I- Código Disciplinar dos Transportes Públicos de Passageiros por Ônibus

II- Código Disciplinar do Transporte Público de Passageiros por Táxi

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CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º- A exploração do Serviço Público de Transporte Público de Passageiros será

feita diretamente pelo Município ou sob o regime de permissão, mediante licitação.

Art. 2º- Nos casos de delegação observam-se os regimes de:

I) Permissão, para os serviços regulares;

II) Autorização para os serviços especiais, experimentais, extraordinários e

complementares.

Art. 3º- Os serviços de Transporte Público de Passageiros de Maceió serão

administrados pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos - SMTU e

reger-se-á por este regulamento, por normas e Instruções Complementares.

Art. 4º- O Transporte Público de Passageiros deverá observar os critérios de

habitualidade, constância, normas e procedimentos, bem como, segurança, economia

e o conforto dos usuários.

Art. 5°- No exercício dos poderes de Controle do Transporte Público de Passageiros a

SMTU planeja, intervém, permite, autoriza, fiscaliza, regulamenta de acordo com o Art.

2º e seus itens da Lei nº 3.365 de 11 de janeiro de 1985, e poderá, através de

convênio, executar os Serviços de Transporte Intermunicipal e fixar as tarifas para as

diversas modalidades, de acordo com o parágrafo 2º do Art. 100, da Lei Orgânica

Municipal.

Art. 6º- Caberá à SMTU a elaboração de Normas e Disposições Complementares com

a finalidade de manter o Sistema de Transporte Público de Passageiros em equilíbrio,

acompanhado por levantamentos estatísticos, realizados em períodos regulares, para

Avaliação do Índice de Passageiros por quilômetro - IPK.

Art. 7 º- A SMTU deverá evitara concorrência danosa mantendo a estabilidade

econômica das Empresas do Sistema.

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CAPÍTULO II

DAS CLASSIFICAÇÕES e DEFINIÇÕES

Art. 8º - Os serviços do Sistema de Transporte Público de Passageiros têm a seguinte

classificação:

I- Regulares:

a) Regulares propriamente ditos, ou simplesmente Regulares

b) Regulares Alimentadoras ou simplesmente Alimentadoras

c) Regulares Troncal ou simplesmente Troncal

II- Especiais

III- Extraordinárias

IV- Complementares

§ 1º - Regulares são aqueles serviços básicos do Sistema executados de forma

para o atendimento permanente das necessidades básicas de Transportes,

obedecendo a programação estabelecida em OSO pela SMTU, dividindo-se em:

a) Transporte por ônibus de motor a combustão;

b) Transporte por ônibus elétrico;

c) Transporte por trem ou similar que utilize vias fixas terrestres; e

d) Transporte por embarcação que utilize aquavias.

§ 2º- Especiais são aqueles executados por veículos comum ou especial e se

cumprir finalidade especifica, compreendendo:

Transporte porta a porta:

1- De estudante;

2- Portadores de deficiência;

a) de servidores ou empregados de órgãos ou entidades públicas e privadas.

b) Transporte para atendimento ao usuário de estacionamento periférico.

c) Transportes custeados por órgãos ou entidades públicas ou privadas para

servidores, empregados e seus dependentes sem objetivo comercial

d) Viagens eventuais, de turismo e de outros serviços de natureza transitória.

§ 3º- Extraordinários são aqueles executados para atender as necessidades

excepcionais de Transporte causados por fatores eventuais de curta duração,

onde será dada prioridade ás empresas que já operem nas áreas em questão.

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§ 4º - Complementares são aqueles, que uma vez atendidas as necessidades

básicas de transportes da população, por meio de Serviços Regulares objetiva

oferecer aos usuários das Linhas de transporte um serviço opcional com

características especiais.

§ 5º - Alimentadoras são aquelas que têm como características principais a

alimentação total ou parcial de um serviço de maior capacidade;

§ 6º Troncais são aqueles onde as características do equipamento utilizado ou da

própria operação, permitem o deslocamento de demandas elevadas, devendo ser

complementado por serviços alimentadores.

§ 7º - Os veículos de que trata o parágrafo 4º terão lotação limitada pelo numero

de assentos, cabendo à SMTU decidir pela conveniência e oportunidade de sua

atualização, bem como determinar suspensão dos serviços, onde e quando

entendê-lo insuficiente ou desvirtuado de suas finalidades.

Art.9º - Serão consideradas, para efeito deste Regulamento, as seguintes

definições:

I ) Área de Atuação – A divisão físico-operacional do Município de Maceió,

aprovada pela SMTU.

II ) Atraso de Horário – A partida do veiculo após 10 minutos do horário

estabelecido, ou acréscimo de 50% do tempo de intervalo para regime de

freqüência.

III ) Freqüência - O numero estipulado de viagens por unidade de tempo, ou

sendo fixado, em casa sentido.

IV ) Demanda – número de passageiros reais transportados.

V ) Custo de Capital – amortização e remuneração do capital relativo aos

veículos, equipamentos e instalações

VI ) Custo Fixo – São gastos que independem da quilometragem percorrida.

Consideram-se os seguintes itens no seu cálculo: Custo de Capital, Depreciação,

remuneração, despesas com pessoal e despesas administrativas.

VII) Custo de Serviço – São os que correspondem ao custo quilométrico acrescido dos tributos cobrados na localidade, tais como ISS, PIS, COFINS e Taxa de Gerenciamento.

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VIII) Sistema – conjunto de Linhas, infra-estrutura e equipamentos que viabilizam o Transporte Coletivo.

IX ) Frota - número de veículos de uma mesma modalidade necessários para operação do serviço contratado e registrados na SMTU.

X) Frota Reserva – a diferença entre a frota cadastrada e a frota programada utilizada para suprir eventuais deficiências na frota em operação e para manutenção dos veículos registrados na SMTU, limitada em 10% (dez) do total da frota em operação.

XI) Itinerário – o trajeto pré-determinado percorrido entre dois pontos extremos da linha.

XII) Linha – é o serviço regular executado segundo regras operacionais próprias, com itinerários, horários ou freqüência, equipamento, terminais, pontos de paradas previamente estabelecidos em função da demanda.

XIII) Linha Alimentadora - é a que tem como característica principal a alimentação total ou parcial de uma ou mais linhas de maior capacidade, possuem pequeno extensão de itinerário e é restrita à área de influência da linha de maior capacidade.

XIV) Linda Noturna – “Corujão” – a que tem saída do ponto de retorno entre 0 (zero) e 4 (quatro) horas da manhã.

XV ) Linha Circular – a que tem um único terminal e sem ponto de retorno, cujos itinerários de ida e volta são distintos.

XVI) Linha Diametral – a que tem extremidade em bairros, subúrbios ou periferia e itinerários até outra localidade, passando pelo centro da cidade, utilizando itinerários distintos de ida e volta.

XVII) Linha Integrada – a que possui mecanismos físicos operacionais e/ou tarifário que facilitem a transferência dos seus usuários para outra linha, independentemente da modalidade de transporte.

XVIII) Linha Radial – é a que trafega entre o bairro e o centro e tem terminais localizados em bairros, no centro da cidade ou terminais de integração.

XIX) Linha Tangencial – a que tem extremidades em localidades distintas e que não passa pelo centro da cidade.

XX) Lotação de Veículos – é o numero permitido de passageiros por veículos, distinguindo-se em “Lotação sentada” e “Lotação em pé”.

XXI ) Custo Operacional – somatório das despesas necessárias á operação do sistema.

XXII ) Omissão de Viagens – a não realização de viagens ou partida do veículo após 10 minutos do horário preestabelecido, para o regime de horário e com acréscimo superior a 50% do tempo de intervalo, para o regime de freqüência.

XXIV) Ponto de Parada – são os locais de itinerário preestabelecidos para embarque e desembarque de passageiros.

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XXV) Ponto de Retorno – é o ponto extremo do itinerário onde se dará o retorno ao terminal.

XXVI) Regime de Freqüência – é o regime adotado para as linhas cuja demanda exige que os veículos saiam dos pontos terminais com intervalos e no máximo 30 minutos, em obediência ao número estipulado de viagens por unidade de tempo ou período pré-determinado.

XXVII) Regime de Horário – é o regime adotado para as linhas cuja demanda exija que os veículos obedeçam horários de saída dos pontos e terminais preestabelecidos com mais de 30 minutos de intervalo.

XXVIII) Suspensão parcial de serviço – é a omissão de 30% do número de viagens, no mesmo dia, por linha.

XXIX) Terminal – é o ponto extremo do itinerário, onde se dará o inicio ou término da viagem.

XXX) Transporte Clandestino – é o transporte público de passageiros sem permissão ou autorização da SMTU.

XXXI) Transporte Opcional – é o serviço executado por veículos de transporte coletivo seletivo (serviço complementar), conduzindo passageiros exclusivamente sentados, com a finalidade de oferecer alternativa aos usuários do transporte convencional.

XXXII) Transporte Convencional – é o serviço básico do sistema realizado por ônibus, com no mínimo 02 (duas) portas para entrada e saída e mais 01 (uma) para emergência, admitindo passageiros tanto em pé quanto sentados e destina-se a atender às demandas normais de deslocamentos.

XXXIII) Terminal com Integração – é o espaço físico onde os usuários são transferidos de uma linha para outra sem pagamento de nova passagem.

XXXIV ) Velocidade Comercial – é o resultado da divisão da quilometragem da linha pela soma do tempo de percurso, tempo de paradas e tempo de regulagem de horários.

XXXV) Ordem de Serviço de Operação (O.S.O) – documento emitido pela SMTU, definido os parâmetros operacionais a serem obedecidos pelas empresas operadoras, na exploração das linhas.

XXXVI) Permissionário – a pessoa física ou jurídica detentora de permissão, conferida pela SMTU.XXXVII) Suspensão de Serviços – a omissão de 30% (trinta) por cento das viagens no mesmo dia, ou 15% (quinze) por cento em um período de 30 (trinta) dias corridos, salvo motivo de força maior, autorizado pela SMTU.

XXXVIII) Tarifa – é o valor do serviço de transporte prestado, com objetivo de remunerar os custos do Sistema.

XXXIX) Serviços Alimentadores – os que funcionam como alimentadores dos serviços convencionais, tendo como característica principal a integração àqueles, mesmos que parcial e obedecendo a parâmetros técnico-operacionais.

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XL) Autorização – Ato administrativo, discricionário, unilateral, em caráter precário, com prazo de validade determinado nas condições estabelecidas no §3º do art. 8

XLI) Autorizado – a pessoa física ou jurídica, detentora de autorização, conferida pela SMTU.

XLII) Intervalo – a unidade de tempo entre duas saídas consecutivas de veículos de uma mesma linha, na execução dos serviços.

XLIII) Permissão – a delegação da exploração de serviços, formalizada mediante ato administrativo unilateral e precário, que não gera direito á continuidade na exploração dos serviços, podendo ser revogada ou alterada sem indenização ao permissionário, no interesse da coletividade.

XLIV) Viagem – o movimento segundo um itinerário preestabelecido, iniciando e findando em um terminal, passando ou não pelo ponto de retorno e atendendo aos pontos de paradas ao longo do itinerário.

XLV) Viagem Extra – é a realizada eventualmente em acréscimo aos horários pré-determinados.

XLVI) Viagem Comum – é aquela que observa todos os pontos de parada e estações de escala de linha.

XLVII ) Viagem Semi-expressa – é a realizada com um número reduzido e pré-determinado de paradas ao longo do itinerário.

XLVIII) Viagem Expressa – é a realizada sem parada, ao longo do itinerário.

XLIX) Viagem de Reforço é a realizada sistematicamente, para melhorar a ofertar de serviço, em parte do itinerário de uma linha.

L) Viagem Especial – é a viagem determinada pela SMTU, para atender demanda especifica nos serviços convencionais.

LI) Linha Troncal – a que circula num corredor de transporte com pelo menos uma extremidade em terminal de integração.

LII) Infração – ação ou omissão, dolosa ou culposa, de empresa operadora ou seus prepostos, que contraria o presente Regulamento, os atos, normas e instruções baixadas pela SMTU, bem como a infração a outros dispositivos legais aplicáveis.

LIII) Empresa Operadora – a pessoa física ou jurídica responsável pela operação dos serviços de transportes públicos delegados pela SMTU.

LIV) Câmara de Compensação Tarifária ( CCT) – é um mecanismo que terá por finalidade ajustar a remuneração das empresas de transporte público de passageiros por ônibus, com base no nível de serviços efetivamente prestados, utilizando entre elas os meios de compensação financeira das receitas operacionais.

LV) Remuneração – é o valor pago ao permissionário, correspondendo a somatória do custo fixo, definida através da planilha de custo da empresa, dos insumos e dos parâmetros de consumo.

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CAPÍTULO III

DA CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE LINHAS

Art. 10 – Caberá a SMTU, em função da necessidade de adequar a oferta à demanda por transporte coletivo, proceder o processo administrativo de criação, extinção ou alteração de linhas, atendendo os anseios da comunidade e parecer técnico do Órgão.

Art. 11 – A SMTU avaliará continuamente o desempenho econômico e operacional das linhas de transportes coletivos, visando sobretudo adequá-las aos interesses dos usuários, especialmente ao que se refere aos aspectos da regularidade, tempo de viagem, conforto, segurança e conveniência de itinerários.

§ 1º - Os processos referentes à criação ou alteração de linhas poderão ser iniciados à vista de pedido da parte interessada na sua exploração.

§ 2º - Para melhor avaliar os dados de demanda referente à alteração de linhas já exploradas no Sistema, poderá a SMTU autorizar, a titulo precário, a exploração da linha provisoriamente alterada durante 90 (noventa) dias, sem qualquer prorrogação, pela concessionária prestadora de serviço, quando decidirá a SMTU pela aprovação ou não.

Art. 12 – A Criação ou alteração de linha dependerá de:

I) Prévios levantamentos destinados a avaliar o potencial da demanda ou determinar as principais características de deslocamento.

II) Estimativas dos horários de operação ou freqüência,III) Analise da conveniência sócio-econômica de sua exploração.IV) Exame da situação da área de influencia abrangida quanto à

interferência com linhas existentes, e seus possíveis efeitos no mercado de passageiros explorado por outras empresas.

V) Outros dados operacionais

§ 1º - Os casos de interferências entre linhas operadoras por empresas diversas serão resolvidos a critério da SMTU, que poderá optar por solução resultante de comum acordo entre elas, observando o disposto no Art. 11 deste Regulamento.

§ 2º - A SMTU fixará o prazo de 15(quinze) dias para que as empresas cheguem ao acordo do que trata o parágrafo anterior, caso contrário decidirá sobre a empresa operadora de nova linha.

Art. 13 – O transporte coletivo terá prioridade sobre o individual e comercial, vantagem que se estende, também, ás vias de acesso a pistas de rolamento.

Art. 14 – A SMTU poderá suspender temporariamente ou em definitivo a operação de uma linha sempre que estudos minuciosos concluírem ser a mesma dispensável.

CAPÍTULO IV

DAS VIAGENS E ITINERÁRIOS

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Art 15 – As viagens classificam-se nas seguintes categorias:

I- Comum;II- Semi-expressa;III- Expressa

Art. 16 – Cabe à SMTU os itinerários, de modo a melhor atender aos objetivos da linha e aos desejos dos usuários, fixando locais de parada, limites de velocidade, tempo de parada nos pontos terminais e frota.

Parágrafo Único- Qualquer alteração dos percursos definidos deverá ser previamente submetida à SMTU, salvo a que se der por interdição de vias pelo DETRAN, por acidente ou desvio e em prazo nunca superior a 24 horas.

Art. 17 – A SMTU poderá, visando sanar graves irregularidades na operação e atender aos interesses dos usuários, autorizar, em substituição á empresa titular e em caráter precário, a exploração de qualquer linha por outra empresa devidamente capacitada § 1º - Na escolha da empresa substituta, será dada prioridade as empresas que já operem a área, e que possuam frota e pessoal de operações disponíveis.

Parágrafo 2º - Tal autorização será conferida por um período máximo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis a critério da SMTU, e caso não sanadas as irregularidades, poderá o órgão gerenciador cessar a respectiva delegação e promover licitação para serviços.

CAPÍTULO VDA ADJUDICAÇÃO

Art. 18 – A adjudicação para a exploração dos serviços de Transporte Público de Passageiros de Maceió, será sempre precedida de licitação, obedecendo-se as leis próprias á espécie, admitidas as exceções:

I- para os serviços especiais;II- para os serviços extraordinários;

III- para os serviços complementares, desde que explorados pela delegatária do respectivo serviço regular.

Art. 19 – as outorgas de permissão para exploração dos serviços de transporte coletivo, após a adjudicação e homologação pela SMTU, serão formalizadas mediante Contrato de Permissão, firmado pelo Prefeito Municipal, por representante da SMTU, por representante legal do permissionário e por duas testemunhas, sendo lavrado em 2 ( duas) vias de igual teor e forma, da qual constarão:

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I) Qualificação das partes, de seus representes legais e dos poderes de representação;

II) Fundamento regulamentar da permissão;III) Objeto de prestação dos serviços;IV) Prazo de duração;V) Características dos serviços e respectiva frota;VI) Indicação de que o disposto no item anterior poderá ser alterado

sempre que a SMTU julgar necessário, mediante expedição da correspondente Ordem de Serviço;

VII) Indicação de que caberá à SMTU a fixação e reajuste da tarifa, bem como de acordo com o art. 36 deste regulamento;

VIII) Elenco de obrigações do permissionário, inclusive quanto a procedimentos estatísticos e contábeis;

IX) Cronograma de implantação;X) Outras condições que forem determinadas pela SMTU.

Parágrafo Único – A homologação da SMTU, será submetida à aprovação do Conselho Administrativo do órgão.

Art. 20 – Os prazos de delegação para exploração dos serviços são os seguintes:

I) a permissão terá validade de 07 (sete) anos, para serviços regulares. § 1° - As ordens de serviços de operação (O.S.O.), serão emitidas com validades específica para cada caso.

§ 2° - Os prazos referidos neste artigo poderão ser prorrogados por igual período, respeitadas as disposições deste regulamento e o interesse público.

Art. 21 – As permissões e autorizações não geram direitos podendo ser revogados a qualquer tempo, quando os permissionários ou autorizados infringem o disposto neste Regulamento.

Art. 22 – Caso o permissionário não queira continuar a exploração das linhas de permissão, deverá notificar a SMTU com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias.

Parágrafo Único – A SMTU poderá, no prazo de 120 (cento e vinte) dias previsto no “caput”, deste artigo requisitar a frota do permissionário por até 02 (dois) anos, remunerando o capital pelo valor residual dos seus registros tarifários, mantendo a amortização.

Art. 23 – Os veículos registrados na SMTU, para execução dos Serviços permitidos serão desvinculados somente após vencida a vida útil ou em casos excepcionais, devidamente justificados.

Art. 24 – A extinção de permissões ou autorizações poderá ocorrer por um dos seguintes motivos:

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I) advento do Termo Contratual;II) caducidade;III) rescisão;IV) anulação; eV) falência ou extinção da empresa permissionária e falecimento ou

incapacidade do titular, no caso da empresa individual.

§ 1° - Não constituirá causa de indenização a extinção da permissão ou autorização pelos motivos constantes dos incisos I e V deste artigo.

§ 2° - A transformação de natureza jurídica da sociedade e as alterações de razão social não se equiparam à extinção da permissionária para os efeitos de denúncia do contrato de permissão e autorização.

CAPÍTULO VI

DOS TRANSPORTADORES

Art. 25 – Só poderão operar os serviços de Transporte Público de Passageiros no Município de Maceió, as pessoas físicas ou jurídicas constituídas especificamente para esse fim.

Art. 26 - Os transportadores classificam-se nas seguintes categorias:

I) Empresa de Transportes Coletivos (ETC), quando pessoa jurídica organizada sob as formas previstas em lei, que tenha como atividade exclusiva ou principal o transporte coletivo urbano de passageiros, mediante remuneração por contrato, cobrança de passagens, ou através de mecanismo comum de compensação tarifária (CCT);

II) Transportador Autônomo de Passageiros (TAP), quando pessoa física, proprietária ou arrendatária de um único veiculo de transporte coletivo, que tenha como objetivo o transporte de passageiros, mediante remuneração por acordo prévio entre as partes;

III) Transportador Privado de Passageiros (TPP), quando pessoa jurídica que execute, com veículos próprios e sem objetivo comercial, o transporte coletivo de seus empregados ou dependentes, ou de apoio à sua atividade principal.

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Art. 27- A empresa de Transporte Coletivo deverá ter sede e foro no município de Maceió e poderá ser delegatária de todas as modalidades de serviços previstas neste Regulamento.

Art. 28 – O transportador Autônomo de Passageiros e o Privado de Passageiros só poderão ser autorizados a operar os serviços especiais previstos do § 2° doa Art. 8 deste Regulamento, conforme especialidade de cada um, desde que, não concorram com serviços já explorados por empresa de transporte coletivo.

Art. 29 – São obrigações de transportadores:

I) cumprir e fazer cumprir o disposto neste Regulamento, nas suas normas e instruções complementares; II) executar os serviços de acordo com as Ordens de Serviço de Operação e demais instruções expedidas pela SMTU; III) manter atualizados, na SMTU, os registros de veículos e de pessoal de operação e apoio;

IV) observar o plano de contas padronizado pela SMTU; V) responsabilizar-se pelas infrações cometidas; VI) manter atualizados os relatórios e dados exigidos pela SMTU e remetê-los dentro dos prazos estabelecidos; VII) possuir frota de reserva, conforme as quantidades estabelecidas pela SMTU; VIII) dispor de instalações e áreas apropriadas para manutenção e guarda dos veículos; IX) dispor de carro-socorro para rebocar veículos avariados na via pública; X) cumprir as disposições da legislação federal, estadual e municipal a que estiver sujeita; XI) permitir o acesso de pessoas credenciadas pela SMTU aos veículos, instalações, arquivos e documentos, colaborando para o bom desempenho de suas funções.

CAPÍTULO VII

DOS VEÍCULOS

Art. 30 – Só poderão ser utilizadas nos Serviços de Transporte Coletivo de Maceió os veículos apropriados às características das vias públicas do Município, dotados das condições de conforto e segurança.

Parágrafo Único – O disposto neste artigo obedece as normas estabelecidas na ABNT que determina os padrões de fabricação dos veículos.

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Art. 31 - Os ônibus obedecerão os padrões, símbolos, indicações, cores, catracas e logotipos que forem determinados ou aprovados pala SMTU.

Art. 32 – O uso de espaço interno e externo dos ônibus para fixação de publicidades, cartazes, faixas, avisos e comunicações de quaisquer natureza, deverá ser antecipado de autorização expressa da SMTU.

Art.33 – Caberá á SMTU, através de normas e instruções complementares a este Regulamento, determinar para os veículos:

I) requisitos e documentação para registro;II) características gerais, inclusive arranjo interno;III) lotação permitida;IV) elementos de comunicação visual;V) vida útil admissível;

IV)equipamentos obrigatórios, particularmente os de segurança e de controle do número de passageiros transportados.

Art. 34 – Os veículos deverão ser mantidos em perfeito estado de funcionamento, conservação e asseio, ostentando apenas os avisos que a SMTU autorizar ou julgar conveniente para orientação dos usuários e poderá retirar do tráfego qualquer veículo que não atender aos requisitos mínimos de segurança e conforto.

Art. 35 – Os veículos integrantes da frota da empresa permissionária serão vistoriados semestral ou eventualmente pela SMTU, mediante comprovante de que a empresa se encontra sem débito para com a SMTU e com a taxa de vistoria paga. Os veículos somente deverão trafegar com os respectivos certificados em ordem.

§ 1° - Os veículos com idade superior a 60 (sessenta) meses serão vistoriados trimestralmente, sendo retirados da operação caso não apresentem condições satisfatórias.

§ 2° - A vistoria de que trata o artigo anterior deve ater-se à verificação das características fixadas pela SMTU, especialmente quanto ao conforto, à segurança, à higiene, ao funcionamento e programação visual do veículo, permanecendo a empresa responsável pela parte mecânica em caso de acidente.

§ 3° - No interior do veículo vistoriado será afixado, em local visível, próximo ao motorista, certificado de vistoria, onde constará a data da vistoria, sua validade e condição de aprovação.

§ 4° - O veículo afastado do serviço para fins de manutenção poderá assim permanecer por um prazo de 60 (sessenta) dias, findo os quais, não havendo retorno, deverá ser imediatamente substituído por outro, de acordo com a Lei n° 4.169 de 11/01/93.

§ 5° - A permissionária poderá registrar veículos:

I – arrendados sob forma de “leasing” (com opção de compra); II – alienados fiduciariamente a instituição financeira; III – com reserva de domínio;

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IV – com promessa de compra e venda.

CAPÍTULO VIII

DA REMUNERAÇÃO

Art. 36 – As tarifas para remuneração dos Serviços de Transportes Coletivo de Maceió serão calculadas com base em planilha de custos e estudos elaborados pela SMTU que deverá apresentar um valor que proporcione o equilíbrio econômico e financeiro, entre a receita e o custo do Sistema e será homologada pelo Prefeito Municipal.

Parágrafo Único – O disposto neste artigo não se aplica aos serviços especiais, remunerados mediante acordo prévio entre o transportador e os usuários.

Art. 37 – Cada transportador será remunerado na justa medida de seu desempenho, considerando-se o custo econômico do transporte administrado em regime de eficiência e executado conforme as especificações da SMTU.

Art. 38 – Caberá à SMTU adotar a política tarifária e os sistemas de remuneração que julgar conveniente à administração do transporte coletivo e à consecução de seus objetivos políticos, econômicos e sociais.

Art. 39 – As tarifas classificam-se nas seguintes categorias:

I) Comum, que será o padrão do transporte coletivo, para remuneração das viagens comuns dos serviços regulares e experimentais; II) Especial, que constituirá exceção do padrão, para remuneração: a) dos serviços opcionais, em função da capacidade e qualidade dos veículos e equipamentos empregados; b) dos serviços especiais, quando for o caso.

Parágrafo Único – Os níveis tarifários que constituirão as categorias referidas neste artigo serão estabelecidos a critério da SMTU, observadas as peculiaridades de cada tipo de serviço.

Art. 40 – Será vedado o transporte gratuito de passageiros nos serviços sujeitos à cobrança de passagem, com exceção de:

I) criança de até 05 (cinco) anos, acompanhadas de responsável, desde que ocupem o mesmo assento do acompanhante; II) pessoal amparado por lei.

Art. 41 – Será vedada a concessão de descontos ou abatimento no preço das passagens, exceto nos casos previstos por lei.

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Art. 42 – A SMTU baixará normas complementares especificas sobre os procedimentos necessários à concessão das gratuidades e abatimentos nos preços das passagens, que forem objeto de Lei do poder Municipal.

CAPÍTULO IX

DA OPERAÇÃO

Art. 43 – As empresas de Transporte Público de Passageiros do Município de Maceió obrigam-se a cumprir os padrões técnico-operacionais estabelecidos dela SMTU através de documento próprio, denominado Ordem de Serviço de Operação, atendendo ao interesse dos usuários.

§ 1° - A Ordem de Serviço de Operação será específica para cada linha e conterá instruções pertinentes a:

I) itinerário; II) terminais e pontos de retorno; III) horários ou intervalos de operação; IV) características dos veículos e sua lotação; V) frota necessária. § 2° - A SMTU expedirá nova Ordem de Serviço de Operação sempre que decidir fazer modificações em qualquer um dos itens citados no parágrafo anterior.

Art. 44 – Independem de prévio consentimento da SMTU as alterações de itinerário de linha que sejam decorrentes de causas imprevistas e alheias ao controle do transportador, tais como bloqueio ou interrupção do tráfego de vias.

Parágrafo Único – As alterações referidas neste artigo somente serão admitidas enquanto perdurarem as causas que as justifiquem.

Art. 45 – A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), poderá determinar a utilização de 10 % ( dez por cento), no máximo da frota registrada de cada empresa permissionária, para atender situação de emergência.

Parágrafo Único – Compete exclusivamente à SMTU, a declaração de emergência para os fins de que trata este artigo.

Art. 46 – Quando condições excepcionais derem causa a maior demanda não podendo as empresas responsáveis pelos serviços satisfazê-las com seus próprios veículos, poderá a SMTU, enquanto perdurarem tais condições, autorizar a execução por terceiros, de serviços auxiliares e viagens especiais.

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Art. 47 – A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), poderá determinar a retirada de operação de qualquer veículo que:

a) não esteja em bom estado de conservação, funcionamento e asseio;b) não esteja de acordo com as características determinadas pela SMTU;c) não tenha sido submetido a vistoria regulamentar ou a especial.

§ 1° - O veículo recolhido à garagem da empresa permissionária, por descumprimento às alíneas a, b e c deste artigo, só voltará à operação depois de sanadas as irregularidades que deram origem ao recolhimento, após vistoriado e aprovado pela SMTU.

§ 2° - Efetuado o recolhimento, a empresa permissionária deve, imediatamente, substituir tais veículos na(s) linha(s), usando para tal a frota reserva.

Art. 48 – As normas de operacionalização do Sistema de Integração de Transporte Público de Passageiros, serão fixados por ato do chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 49 – A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), poderá determinar a apreensão de qualquer veículo quando:

a) verificada a reincidência prevista nas alíneas a, b e c do artigo 47;b) desobedecer ordem de recolhimento do veículo;

c) efetuar o transporte de passageiros em desacordo com o presente Regulamento; d) estiver operando sem permissão ou autorização.

Art. 50 – A empresa permissionária fica obrigada a cumprir o horário especial noturno “corujão” compreendido entre o último horário regular do dia e o primeiro horário regular do dia seguinte, conforme Ordem de Serviço de Operação emitida pela Superintendência Municipal de Transporte Urbanos (SMTU).

Art. 51 – Os itinerários, quadro de horários, os pontos de parada e os terminais de passageiros, serão fixados pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

Parágrafo Único – É terminantemente proibida a parada de veículos fora dos locais de que trata este artigo.

CAPÍTULO X

DO PESSOAL DE OPERAÇÃO

Art. 52 – O transportador deverá manter sempre atualizado, na SMTU, o referido registro de seu pessoal de operação.

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§ 1° - O pessoal de operação, para fins deste Regulamento, compreende motoristas, cobradores e despachantes. § 2° - O pessoal de operação somente poderá exercer suas funções, quando devidamente credenciado pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

§ 3° - O credenciamento de que trata o parágrafo anterior, precederá de cadastramento, treinamento e avaliação por parte da Superintendência Municipal de Transporte Urbanos (SMTU)

§ 4° - O prazo de validade do credenciamento será de 02 (dois) anos.

§ 5° - O pessoal em operação, fica obrigado a portar em serviço, o credenciamento da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

Art. 53 – A SMTU poderá solicitar exames periódicos ou eventuais de sanidade física e mental do pessoal de operação, bem como exigir o afastamento de qualquer preposto do transportador, julgado culpado de infração de natureza grave, assegurado o direito de defesa.

Art. 54 – Sem prejuízo das obrigações perante a legislação de trânsito, os motoristas são obrigados a:

I) respeitar os horários, itinerários e pontos de parada programados para a linha; II) efetuar o embarque e desembarque de passageiros apenas nos pontos estabelecidos; III) dirigir os veículos de modo adequado à segurança e conforto dos passageiros; IV) manter velocidade compatível com o estado das vias, respeitados os limites legais; V) diligenciar para que seja observada a lotação do veículo. VI) não movimentar o veículo sem que as portas estejam totalmente fechadas; VII) recolher o veículo à garagem, quando ocorrem indícios de defeito mecânico; VIII) não abastecer o veículo, quando com passageiros; IX) não portar, em serviço, arma de qualquer natureza. X) atender aos sinais de parada para o embarque e desembarque dos passageiros. XI) solicitar a identificação dos usuários que embarquem pela porta dianteira do veículo para comprovação do direito de gratuidade.

Art. 55 – Os cobradores são obrigados a:

I – cobrar a tarifa autorizada, restituindo, quando for o caso, a correta importância do troco; II - manter a ordem e a limpeza dos veículos; III – preencher os documentos solicitados pela SMTU;

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IV – colaborar com o motorista em tudo quanto diz respeito a comodidade, segurança dos passageiros e regularidade, orientando-o nas manobras do veículo. V – diligenciar junto à empresa, no sentido de evitar a insuficiência de moeda divisionária; VI – diligenciar para que seja observada a lotação do veículo. VII – solicitar a identificação dos usuários que tenham o direito ao abatimento da tarifa integral, para efeito de comprovação desse direito.

Art. 56 – Os despachantes são obrigados a:

I – controlar as partidas e chegadas dos veículos nos pontos de retorno e terminais, de acordo com as tabelas de horários constantes das Ordens de Serviço de Operação; II – orientar os motoristas e cobradores para o fiel cumprimento de suas obrigações; III – preencher os boletins de controle ou outros formulários de informações do sistema; IV – não ingerir bebida alcoólica durante o período de serviço, ou quando estiver próximo o momento de assumi-lo.

Art. 57 – São obrigações comuns:

I – respeitar as normas e determinações disciplinares e colaborar com a fiscalização da SMTU; II – conduzir-se com atenção e urbanidade; III – apresentar-se corretamente uniformizado e identificado com crachá; IV – prestar informações e atender reclamações dos usuários; V – prestar socorro aos passageiros em caso de acidente; VI – diligenciar a obtenção de transporte para os passageiros em caso de interrupção da viagem; VII – recusar o transporte de animais, plantas, material inflamável ou corrosivo e outros que possam comprometer a segurança ou conforto dos passageiros; VIII – auxiliar o embarque e desembarque de passageiros, especialmente crianças, senhoras, pessoas idosas e deficientes físicos; IX – cumprir e fazer cumprir a proibição de fumar no interior do veículo; X – abster-se de ingerir bebidas alcoólicas e substâncias tóxicas, antes e durante a jornada de trabalho; XI – não permitir que os usuários fumem ou ingiram bebidas alcoólicas no interior do veículo; XII – proibir o acesso de vendedores ambulantes, pedintes e pessoas alcoolizadas no interior do veículo. XIII – não portar em serviço arma de qualquer natureza.

CAPÍTULO XI

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DA FISCALIZAÇÃO

Art. 58 – A SMTU exercerá permanente fiscalização sobre a prestação dos serviços de transporte coletivo, objetivando o fiel cumprimento deste Regulamento, das normas e instruções complementares e das Ordens de Serviço de Operação estabelecidas para as linhas, e poderá ser feita também através de nova tecnologias de controle, leitura e transmissão de dados, por processo digitais eletrônicos de identificação de veículos.

Art. 59 – A fiscalização dos Serviços de Transporte Público será exercida por Fiscais de Transporte do Município de Maceió.

Parágrafo Único - São obrigações do fiscal de transporte no exercício de suas funções:

I – fazer cumprir a legislação pertinente a transporte coletivo, bem como a legislação que disciplina o Serviço de Automóvel de Aluguel-Taxi e de Transporte Especiais; II – fiscalizar o cumprimento das O.S.O., itinerários, pontos de parada e terminais, definidos pela SMTU; III – fiscalizar o pessoal de operação, fazendo cumprir corretamente suas funções; IV – executar tarefas atinentes ao transporte coletivo, determinados pela SMTU; V – apresentar-se em serviço corretamente vestido, identificando-se através de sua identidade funcional; VI – fiscalizar a programação visual interna e externa dos veículos em operação; VII – fiscalizar itens que digam respeito ao conforto, higiene e à segurança do usuário, sendo que neste último aquele defeito visivelmente detectado e que possa comprometer a operação do serviço.

Art. 60 – É, facultado à SMTU, examinar a escrituração da empresa prestadora dos serviços de transporte coletivo de passageiros e proceder a tomada de suas contas.

CAPÍTULO XII

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 61 - A inobservância aos preceitos legais, regulamentares e normativos referentes aos serviços de transporte coletivo de passageiros do Município de Maceió sujeitará o transportador às seguintes penalidades, sem prejuízo das demais sanções, de outra natureza, previstas na legislação em vigor:

I) advertência escrita; II) multa; III) interdição do veículo;

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IV) suspensão da execução dos serviços; e V) cassação da permissão ou autorização.

§ 1° - Cometidas, simultaneamente, duas ou mais infrações, aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades previstas para cada uma delas; § 2° - As penalidades de que trata este artigo serão aplicadas:

a) – pela fiscalização da SMTU, no caso do inciso I, II e III;b) – pelo Prefeito Municipal, ouvido o Superintendente, no caso dos incisos IV

e V.

Art. 62 – O transportador responderá pelas infrações cometidas por seus prepostos, bem como por atos de terceiros praticados por sua culpa ou de seus empregados.

Art. 63 – A advertência escrita poderá ser aplicada nos casos de menos gravidade, a juízo da SMTU, quando não houver reincidência da mesma infração dentro do prazo de 06 (seis) meses.

Art. 64 – As multas serão aplicadas por infrações capituladas no Código Disciplinar anexo.

Parágrafo Único - A multa será aplicada em dobro quando houver reincidência da mesma infração dentro do prazo de 06 (seis) meses.

Art. 65 – A interdição do veículo ocorrerá quando o mesmo:

I – não conduzir o respectivo Certificado de Vistoria ou conduzi-lo com prazo vencido; e II – não oferecer as devidas condições de higiene, conforto e segurança.

Parágrafo Único - O veículo interditado somente será liberado após sanadas todas as irregularidades.

Art. 66 – A pena de suspensão da execução dos serviços poderá ser aplicada quando o transportador, desconsiderando advertência da SMTU, persistir:

I) na inobservância de qualquer um dos itens da Ordem de Serviço de Operação estabelecida para a linha, quando for o caso; II) na prática de outras infrações que comprometem a qualidade dos serviços, a segurança e o conforto dos usuários; e III) no atraso de pagamento de multas e outros encargos devidos à SMTU ou a Município.

Parágrafo Único – O prazo de suspensão poderá ser de 10 (dez) a 90 (noventa) dias.

Art. 67 – A penalidade de cassação será aplicada ao transportador que:

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I) persistir, ainda, na prática das infrações de que trata o artigo anterior, após sido punido com a suspensão da execução dos serviços ou recebido nova advertência da SMTU; II) perder requisitos de idoneidade e capacidade operacional, técnica, administrativa ou financeira para exercício da atividade; III) adulterar ou falsificar documentação ou prestar informações falsas à SMTU; IV) tiver sido multado, por mais de uma vez num período compreendido de 06 (seis) meses, em qualquer um dos seguintes casos: a- impedir ou dificultar a fiscalização da SMTU; b- deixar de apresentar ou retardar a entrega de dados ou elementos estatísticos, econômicos e contábeis solicitados pela SMTU.

Art. 68 – A aplicação das penas de suspensão da execução dos serviços ou de cassação será sempre precedida de processo administrativo, assegurada a defesa do transportador.

Art. 69 – As multas deverão ser pagas no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir do recebimento das respectivas guias, após o que estarão sujeitas a acréscimo de juros mais correção monetária.

Parágrafo Único – O não recolhimento da multa no prazo de 60 (sessenta) dias, autorizará a inscrição do débito em dívida ativa.

Art. 70 – Até 15 (quinze) dias após o recebimento da notificação de multa, o infrator poderá requerer ao Superintendente da SMTU, com efeito suspensivo, a reconsideração da penalidade aplicada.

§ 1° - Se indeferido o requerimento, poderá o infrator, no prazo de 10 (dez) dias após essa decisão e mediante prévio recolhimento do valor da multa aplicada, interpor recurso, em última instância, ao Conselho de Administração da SMTU. § 2° - Dado provimento ao recurso, a restituição do valor recolhido dar-se-á nos 10 (dez) dias subseqüentes à referida decisão. § 3° - As infrações regulamentares para as quais não tenham sido previstas penas especificas, serão punidas com multa no valor de 01 (uma) a (100) dez UFRs, dependendo de sua gravidade.

§ 4° - Nos casos de menor gravidade, poderá a SMTU, reconhecendo circunstâncias atenuantes para prática da falta, reduzir em até 50 (cinqüenta por cento) o valor da multa prevista, ou até mesmo convertê-la em advertência escrita, a qual ficará em arquivo.

CAPÍTULO XIII

DA INTERVENÇÃO

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Art. 71 – O Poder Executivo Municipal, através da SMTU, poderá intervir nos Serviços, em caso de guerra, perturbação da ordem pública, iminência de solução de continuidade da prestação dos serviços, quando de verificação de deficitária administração-financeira e na reincidência de infrações ao presente Regulamento.

Art. 72 – Ocorrendo a intervenção na Empresa, a Prefeitura, através da SMTU, assumirá o controle total ou parcial das garagens, oficinas, veículos, material e pessoal da Empresa, fazendo inventário dos bens.

Art. 73 – A receita auferida durante o período de intervenção será recolhida em conta aberta em instituição bancária oficial.

Art. 74 – A intervenção não exclui a aplicação das sanções a que a Empresa estiver sujeita nos termos deste Regulamento.

Art. 75 – Do eventual exercício de direito de intervenção não resultará, para a Prefeitura e SMTU, qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, compromissos ou obrigações da permissionária, quer para seus sócios, acionistas ou interessados, quer para seus empregados ou terceiros.

CAPÍTULO XIV

DOS TRANSPORTES POR TREM OU SIMILAR

Art. 76 – Os transportes por trem ou similar, no Município de Maceió, utilizando vias fixas, será executado pela CBTU, sob o regime de Concessão, observados os preceitos legais pertinentes.

Art. 77 – Aplicam-se ao Transporte por trem ou similar, no que couber, as demais prescrições contidas neste Regulamento.

CAPÍTULO XV

DOS TRANSPORTES POR EMBARCAÇÕES

Art. 78 – O transporte por embarcações utilizando aquavias será executado de acordo com a Lei de Concessão dos Serviços Públicos.

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Art. 79 - Aplicam-se ao Transporte por Embarcações, no que couber, as prescrições contidas no presente Regulamento.

CAPÍTULO XVI

DOS TÁXIS

Art. 80 – Caberá ao Prefeito Municipal, a aprovação da Política dos Serviços de Transporte Público de Passageiro por Taxis no Município de Maceió (TPPTM), mediante licitações.

Art. 81 – Os serviços de TPPTM de Maceió serão administrativos pela SMTU, sob o regime de permissão ou autorização, regendo-se pelas disposições deste Regulamento, do Código Nacional de Trânsito e Leis vigentes.

Art. 82 – Na administração dos Serviços de TPPTM é competência da SMTU:

I – fixar o número de táxis em circulação; II - fixar as tarifas para uso de táxis; III – outorgar o termo de permissão ou de autorização de acordo com a Lei e com este Regulamento; IV – baixar atos complementares a este regulamento; V – executar, cumprir e fazer cumprir as leis, os Decretos e Portarias dos Poderes Públicos, bem como as Resoluções; VI – decidir em última instância administrativa, os recursos quanto às infrações do presente Regulamento; VII – orientar o planejamento, organizar, coordenar, controlar e fiscalizar os serviços de táxis; VIII – autorizar a implantação, transferência ou extinção de pontos de táxis; IX – aplicar penalidades, nos casos de infrações ao presente Regulamento.

Art. 83 – A prestação de serviços de TPPTM será remunerada pela tarifa aprovada por Ato do Prefeito Municipal, com base nos estudos realizados pela SMTU.

Parágrafo Único – Os estudos para atualização das tarifas poderão ser iniciados na SMTU ou a requerimento do órgão de classe dos permissionários ou autorizados.

Art. 84 – A tarifa de táxi será composta de uma parte fixa (bandeirada) e de uma parte variável, proporcional ao percurso.

§ 1° - A parte variável será caracterizada no taxímetro:

I – pela bandeira 1, nos percursos diurnos realizados no perímetro urbano;

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II – pela bandeira 2, nos percursos diurnos realizados fora do perímetro urbano ou durante os horários fixados no § 2° deste artigo.

§ 2° - Os horários para uso da bandeira 2 são os seguintes:

de 0 (zero) às 06 (seis) horas e, das 22 (vinte e duas) às 24 (vinte e quatro) horas, durante todos os dias da semana, exceto os domingos e feriados, quando serão de 0 (zero) às 24 (vinte e quatro) horas.

Art. 85 – A forma de cobrança das tarifas dos táxis das demais categorias será estabelecida no ato que as aprovar.

CAPÍTULO XVII

DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TÁXIS

Art. 86 – Os serviços de TPPTM, conforme sua destinação, classificam-se nas seguintes categorias:

I – táxi turismo; II – táxi especial ou táxi lotação; III – táxi convencional.

§ 1° - O táxi turismo destina-se ao transporte de turista em excursões e nos translados entre hotéis e terminais de passageiros.

§ 2° - O táxi especial destina-se ao transporte público de passageiros, entre pontos de embarque e desembarque pré-fixados, seguindo itinerários pré-estabelecidos, de acordo com as normas e disposições complementares fixadas pela SMTU.

§ 3° - O táxi lotação destina-se ao transporte público coletivo de passageiros composto de embarque pré-fixado de acordo com as normas e disposições complementares fixados pela SMTU.

§ 4° - O táxi convencional é o que se destina ao transporte individual de passageiros e não se enquadra em nenhuma das demais categorias.

§ 5° - Os táxis de quaisquer categorias poderão ser providos de equipamentos de radiocomunicação, sem ônus adicional para usuários.

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Art. 87 – Os serviços não existentes poderão ser criados, a critério da SMTU, com base nos estudos desenvolvidos visando melhor nível de serviço.

CAPÍTULO XVIII

DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA EXECUSSÃO DOS SERVIÇOS

Art. 88 – O serviço de TPPTM, no município de Maceió, constitui serviço de utilidade pública que somente será explorado mediante permissão através de licitação, ou precariamente através de Autorização.

Art. 89 – Observadas as exigências desse Regulamento, poderão ser permissionários, ou autorizados dos serviços de táxi:

I – motoristas profissionais autônomosII – empresas ou cooperativas devidamente constituídas.

§ 1º - Para os fins deste Regulamento, considera-se como autônomo o proprietário de 1 (um) taxi.

§ 2º - As ações representativas do Capital social das empresas referidas neste artigo, que se constitui sob forma de Sociedade Anônima, deverão ser nominativas.

§ 3º - Os proprietários de cada empresa a que se refere o presente artigo não poderão participar da propriedade de outras instituídas para explorar o serviço estabelecido por este artigo.

Art. 90 – Quando houver vagas disponíveis, a SMTU fará licitação, para a delegação de permissão, ou concederá autorização observando o que dispõe este Regulamento.

Parágrafo Único – O edital de licitação definirá os critérios e os requisitos a serem satisfeitos pelos licitantes inclusive a documentação a ser apresentada.

Art. 91 – Os táxis somente poderão ser conduzidos por motoristas com curso de taxista registrados na SMTU, de acordo com as disposições do Código Nacional de Trânsito e deste Regulamento.

§ 1º - No caso de profissional autônomo, poderá ser registrado 01 (um) motorista auxiliar.

§ 2º - No caso de empresas comerciais, poderão ser registrados até 02 (dois) motoristas auxiliares por veículo em serviço.

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Art. 92 – As Empresas permissionárias ou autorizadas para explorar serviços de TPPTM, são obrigadas, no ato da assinatura da permissão ou autorização, a comprovar as seguintes exigências:

a) registro socialb) prova de propriedade de frota mínima de 03 (três) veículos, com no máximo

02(dois) anos de fabricação, e em perfeito estado de conservação; c) prova de que dispõe de garagem com capacidade para recolhimento de sua

frota;d) prova de que estão cadastradas na Divisão de Renda Mercantil da Prefeitura

e Certidões Negativas da Fazenda Nacional e Estadual.

Parágrafo Único - Além das exigências previstas neste artigo, devem as firmas usar as cores e emblemas adotados pelos órgãos competentes que disciplinam a espécie.

Art. 93 – O permissionário ou autorizado, não poderá ceder seus direitos a terceiros. Não havendo interesse por parte do permissionário, a permissão deverá voltar ao poder concedente.

CAPÍTULO XIX

DA PERMISSÃO E ALVARÁ DE LICENÇA

Art. 94 - Os termos de permissão ou autorização e alvará de licença serão outorgados e concedidos com validade de 01(um) ano, podendo ser prorrogados, a critério da SMTU, por igual período.

§1° - Os profissionais autônomos, as empresas comerciais e cooperativas, que obtiverem a outorga do termo de permissão ou autorização, somente receberão o Alvará de Licença, após os motoristas cadastrados serem submetidos ao curso preparatório ao serviço, bem como satisfazer as exigências deste Regulamento.

Art. 95 – A cada veículo cadastrado para exploração dos serviços TPPMT, a SMTU expedirá um Alvará de Licença, contendo, entre outros, os seguintes dados:

I - nome do permissionário ou autorizado; II – identificação do veículo; III- categoria autorizada a explorar; IV – nomes dos motoristas registrados; V – o CIC ou CGC das empresas ou cooperativas.

Parágrafo Único – Caso haja substituição dos motoristas registrados, obrigatoriamente deverá ser solicitado um novo Alvará de Licença, com validade finda na mesma data que o anterior.

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Art. 96 – A permissão ou autorização outorgada, é personalíssima, temporária, precária, inalienável, incomunicável, impenhorável e poderá ocorrer a extinção por um dos seguintes motivos:

I – a pedido do permissionário ou autorizado; II – falecimento; III – quando não for requerida a sua renovação até 60 (sessenta) dias após

vencida a sua validade;IV – invalidez permanente;V – incapacidade declarada judicialmente; VI – falência ou extinção da empresa permissionária ou incapacidade do titular,

no caso de empresa individual; VII – revogação; VIII – caducidade; e IX – anulação;X - uso de placa “fria”

Art. 97 - A permissão ou autorização para exploração do serviço de TPPTM por táxi especial ou táxi turismo somente será concedida a pessoa física.

Art. 98 - A revogação do termo de permissão ou autorização, por parte da SMTU pode ocorrer a qualquer tempo, quando proposta pelo Departamento de Táxi e baseada em fatos, no qual se configure a infração das normas em vigor pelo permissionário ou autorizado.

Art. 99 - O proprietário de táxi convencional poderá transformá-lo em táxi especial ou táxi turismo, com anuência da SMTU, obedecidas as formalidades legais.

Art. 100 – O termo de permissão ou autorização será intransferível.

CAPÍTULO XX

DOS VEÍCULOS E VISTORIAS

Art. 101 – Os veículos utilizados no serviço que trata este Regulamento deverão ser da categoria automóvel, dotados de 02 (dois) ou 04 (quatro) portas estar de acordo com as normas do Código Nacional de Transito e deste Regulamento.

Parágrafo único - Os veículos dotados de 02(duas) ou 04(quatro) portas só poderão transportar no máximo 04 (quatro) passageiros.

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Art. 102 – Só serão expedidos Alvarás de Licença a veículos com menos de 05 (cinco) anos de fabricação.

Parágrafo Único - Os veículos com mais 05 (cinco) anos de fabricação e que ainda circulam terão disciplinamento específico pela SMTU.

Art. 103 – Os táxis deverão ser pintados conforme padronização da SMTU

Art. 104 - Ressalvadas as imposições legais e as deste regulamento, na poderão ser alteradas as características originais dos veículos, nem afixados letreiros, decalques ou ainda instalados acessórios, conforme regulamentação a ser expedida pela SMTU.

Art. 105 - Além do exigido pelo Código Nacional de Transito, os táxis deverão possuir obrigatoriamente.

I- alvará de licença, expedido pela SMTU;II- taxímetro aferido; III- ficha de identificação do motorista, padronizada pela SMTU, e afixada no

espelho retrovisor interno;IV- letreiro iluminável à noite, com a palavra TÁXI, na parte superior, de acordo

com o padrão aprovado pela SMTU:V- dispositivo que indique a situação “LIVRE” ou em “ATENDIMENTO”; VI- letreiros nas portas dianteiras, contendo o número da permissão, na forma

estabelecida pela SMTU;VII- tabela de tarifas em vigor, em local determinado pela SMTU;VIII- outros letreiros ou indicações determinadas pelo órgão concedente.

§ 1° - Os taxímetros deverão ser aprovados pela SMTU e pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas – INPM.

§ 2° - O taxímetro será instalado à direita do motorista, em posição que permita:

I- do interior, a leitura pelos passageiros inclusive com iluminação noturna;II- do exterior, divisar-se a bandeira com indicação “LIVRE”:

§ 3° - O taxímetro será aferido a qualquer tempo, a critério as SMTU, e, obrigatoriamente, para emissão ou renovação do Alvará de Licença ou quando da alteração das tarifas.

§ 4° - Os táxis já em circulação, terão prazo de 60 (sessenta) dias, a contar desta data, para satisfazer a exigência de que trata o caput deste artigo.

Art. 106 – Todos os veículos de permissionários ou autorizados para operar os serviços de TPPTM serão vistoriados anualmente, de acordo com as normas e as datas a serem fixadas pela SMTU.

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§ 1° - A vistoria do veículo será feita, também, quando necessária e a critério as SMTU.

§ 2° - Nestas vistorias, será verificado se os veículos satisfazem as condições legais deste Regulamento e do Código Nacional de Trânsito, especialmente quanto ao conforto, a segurança e a aparência.

Art. 107 - O veículo não aprovado ficará impossibilitado de trafegar, sendo submetido a nova vistoria uma vez sanadas as deficiências encontradas.

Parágrafo Único – O responsável pela vistoria, desde que ocorra a hipótese prevista neste artigo, lacrará o taxímetro, fornecendo ao permissionário, ou autorizado, documento comprobatório da medida.

Art. 108 – A vistoria ficará condicionada ao pagamento das taxas previstas, bem como da apresentação pelo permissionário, ou autorizado dos documentos exigidos.

CAPÍTULO XXI

DOS PONTOS

Art. 109 – Cada veículo registrado para o serviço poderá operar em qualquer ponto de estacionamento, obedecendo-se quantidade prevista para aquele ponto.

Parágrafo Único – A SMTU definirá a localização dos pontos.

Art. 110 – A SMTU poderá, atendidas as conveniências do Trânsito, estabelecer pontos obrigatórios de embarque de passageiros, e áreas previamente delimitadas.

Art. 111 - É proibida a permanência no ponto, aos táxis que estiverem sem a bandeira indicando a situação “LIVRE”.

CAPÍTULO XXII

DOS PERMISSIONÁRIOS E MOTORISTAS

Art. 112 – Para o exercício da atividade será condição essencial para o permissionário ou autorizado, pessoa física e motorista auxiliar do veículo a prova de não ter sido considerado culpado, nos termos do inciso LVII, do ART. 5° da Constituição Federal, por crime culposo ou doloso.

Art. 113 – É vedado ao permissionário, ou autorizado, pessoa física e ao motorista auxiliar;

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- o exercício da atividade incompatível, tais como funcionamento civil ou militar da Administração Pública direta ou indireta:

- o exercício da atividade em outros municípios.

Art. 114 – constituem obrigações dos permissionários ou autorizados:

I- manter os veículos em boas condições de utilização e com todos os dispositivos legais pertinentes a este Regulamento;

II- cumprir, rigorosamente as disposições legais e regulamentares;III- manter um sistema de controle que permita informar à SMTU, quando

necessário, qual o motorista que, em determinado dia e hora, dirigia qualquer veículo de sua propriedade;

IV- exigir que os motoristas estejam devidamente uniformizados e portando documentação;

V- submeter veículo à vistoria da SMTU, em local pré-determinado;VI- atender as obrigações trabalhistas, tributárias e sociais;VII- manter fora em boas condições de tráfego;VIII- manter atualizados, a contabilidade e um sistema de controle operacional

da frota, exibindo-o, sempre que solicitado, à fiscalização;IX- estabelecer escala de forma a manter em serviço normal e interrupto,

inclusive nos períodos noturnos e aos sábados, domingos e feriados, no mínimo 50% (cinquenta por cento) da frota;

X- exercer sobre os motoristas rigorosa fiscalização quanto ao comportamento, aparência física e demais obrigações inerentes.

Art. 115 – A sentença criminal condenatória, transitada em julgado, implicará na imediata revogação da permissão, ou autorização.

Art. 116 – Somente poderão trabalhar no Serviço de táxis especial, turismo e convencional os motoristas que estiverem cadastrados na SMTU.

Parágrafo Único – O cadastramento de que trata o caput deste artigo será feito obrigatoriamente pelo proprietário do veículo cadastrado, em requerimento dirigido ao Superintendente da SMTU, com a qualificação dos profissionais e acompanhado dos documentos que vierem a ser exigidos.

Art. 117 – Os permissionários ou autorizados que não providenciarem o registro de seus motoristas em prazos a serem fixados pela SMTU, terão suspensas suas permissões ou autorizações para explorar o serviço até sua regularização.

Art. 118 – A SMTU emitirá a Carteira de Taxista – CT para identificação do pessoal registrado como tal.

Art. 119 – A SMTU cassará, ato imediato, a licença dos permissionários ou autorizados que habitualmente exercem suas atividades fora dos limites do Município, ficando a seu critério a aplicação da sanção.

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Art. 120 – O permissionário ou autorizado, será sempre responsável pelos danos e prejuízos materiais causados por seu veículo.

Art. 121 – Constituem deveres dos motoristas de táxi, além dos estabelecidos no Regulamento do Código Nacional de Trânsito:

I – estar devidamente uniformizado; de acordo com o padronizado, e com traje limpo;

II – portar os documentos exigidos (Alvará de Licença, comprovante de aferição do taxímetro e CT/SMTU);

III – atender o sinal de parada, feito por pessoa que pretenda utilizar o veículo, sempre que trafegar com a indicação LIVRE;

IV – indagar o destino do passageiro só depois que este se acomodar no interior do veículo;

V – baixar a bandeira do taxímetro somente após iniciada a marcha e levantá-la quando finda a corrida, depois que o usuário tiver tomado conhecimento da quantia a pagar;

VI – proceder com correção e urbanidade para com os passageiros e o público em geral;

VII – seguir o itinerário mais curto, salvo determinação expressa do passageiro ou autoridade de trânsito;

VIII – dar o troco devido, arcando com o eventual prejuízo, quando dele não dispuser;

IX – manter-se em fila em condições de prontamente tomar o volante, quando se aproximar um passageiro, ou sinal de “motoristas a postos”, nos postos de estacionamento e nas proximidades de hotéis, casas de diversões, terminais de passageiros, estádios esportivos e outros locais de concentração popular;

X – ligar o rádio receptor de veículo somente a pedido do passageiro ou com o seu consentimento;

XI – auxiliar o embarque e o desembarque de gestante, crianças pessoas idosas e deficientes físicos;

XII – estacionar e parar apenas nos lugares permitidos, devendo aproximar o veículo da guia da calçada (meio-fio) para facilitar o embarque e desembarque de passageiros;

XIII – não permitir excesso de lotação,XIV – alertar o passageiro para, no fim de cada corrida, recolher seus

pertences. No caso de esquecimento, entregar ao seu verdadeiro dono, contra-recibo, e dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e no caso de não ser encontrado o proprietário fazer a entrega à SMTU, no prazo de 72 (setenta e duas) horas;

XV – não fumar quando transportando passageiros;XVI – identificar-se, declarando número da placa policial do veículo de que é

condutor, ao atender qualquer chamado telefônico e seguir o mais curto itinerário apara comparecer ao local de onde provém o chamado.

Art. 122 – Os motoristas de táxi não estão obrigados a transportar pessoas:

I- cujos objetos e os animais que conduzam, ou roupas que usem possam danificar o veículo ou prejudicar-lhe o asseio;

II- embriagados ou drogados;III- facilmente reconhecidos como portadores de moléstias infecto-contagiosa;IV- que, após às 22:00 (vinte e duas) horas, não se identifiquem quando

solicitado fazê-lo;

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V- perseguidas pela polícia;

Art. 123 – é vedado aos motoristas de táxis, além das proibições decorrentes de outros dispositivos legais ou regulamentares:

I- reduzir ou suspender, intencionalmente a marcha do veículo permitida pelas condições de tráfego ou exceder a velocidade permitida ou indicada pelo passageiro;

II- cobrar tarifa adicional pelo transporte de bagagem;III- conduzir o passageiro com indicação “LIVRE” no veículo.

CAPÍTULO XXIII

DAS INFRAÇÕES, PENALIDADES E RECURSOS

Art. 124 - A operação dos Serviços de TPPTM será fiscalizada permanentemente por agentes credenciados pela SMTU, podendo fiscalizar qualquer local e hora onde o mesmo se encontre.

Parágrafo Único – A fiscalização será exercida sobre os permissionários ou autorizados, os motoristas, os veículos e a documentação obrigatória, e demais exigências deste Regulamento.

Art. 125 – A SMTU implicará, separada ou cumulativamente, as seguintes sanções gradativas, a que se sujeitará o infrator, quando ocorrer inobservância das obrigações e dos deveres previstos no Regulamento:

I- advertência por escrito;II- multaIII- suspensãoIV- cassação da permissão ou autorização.

Art. 126 – O veículo considerado sem condições de tráfego terá o respectivo Alvará de Licença apreendido pela fiscalização e o permissionário ou autorizado, terá o prazo de 60 (sessenta) dias, para apresentar o veículo à vistoria com as regularidades sanadas.

Parágrafo Único – Decorrido o prazo previsto neste artigo, sem que o veículo volte a ter condições de tráfego, a permissão ou autorização será cassada.

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Art. 127 – As infrações às disposições deste Regulamento, bem como as penalidades aplicáveis a cada caso, estão capitulados no Código Disciplinar anexo a este Regulamento.

Parágrafo Único – O valor das multas será fixado com base na (UFR) Unidade Fiscal de Referência.

Art. 128 – Os permissionários ou autorizados respondem pelas infrações cometidas por seus prepostos.

Art. 129 – Quando cometidas infrações de natureza diversas, aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades previstas para cada uma delas. Art. 130 – Avisos, ordens, informações de multas ou penalidades serão feitos e tornados efetivos pela SMTU mediante comunicação ou permissionário ou autorizado, por meio de oficio devidamente protocolado, ou notificado, contendo os detalhes indispensáveis.

Art. 131 – Poderá dar motivo a lavratura de auto de infração qualquer violação comprovada das normas deste Regulamento, levada ao conhecimento das autoridades responsáveis pelo controle e fiscalização dos serviços de táxis.

Parágrafo Único – Ao receber a reclamação, a autoridade competente ordenará, sempre que couber, a lavratura do auto de infração.

Art. 132 – No prazo de 15 (quinze) dias do recebimento da notificação de infração, o permissionário ou autorizado poderá apresentar requerimento à SMTU de reconsideração do auto da infração aplicada, com efeito suspensivo.

§ 1º - Se indeferido o requerimento, poderá ser interposto novo recurso ao Conselho de Administração, em última instância administrativa, no mesmo prazo de 15 (quinze) dias e mediante prévio depósito, no valor da multa aplicada.

§ 2º - Se for dado provimento ao recurso, o valor depositado será restituído ao peticionário, no prazo de até 15 (quinze) dias após o respectivo despacho.

§ 3º - O recurso deverá ser julgado dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua entrada na SMTU.

§ 4º - Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto no § 3º, a autoridade competente poderá fazê-lo, de oficio, ou por solicitação do recorrente.

Art. 133 – Quando primário o infrator, ou decorrido mais de 1 (um) ano de aplicação da última infração, a pena de multa poderá ser convertida em advertência, a critério exclusivo do Superintendente da SMTU.

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Art. 134 – Será considerado como reincidente o infrator que, nos 06 (seis) meses imediatamente anteriores, tenham cometido qualquer infração capitulada no mesmo grupo do Código Disciplinar.

Parágrafo Único – A reincidência será punida com o dobro da multa aplicável à infração.

Art. 135 – Considerando os antecedentes do infrator e as circunstâncias e conseqüências da infração, a penalidade aplicável poderá ser agravada ou atenuada, a critério da SMTU.

Art. 136 – O permissionário ou autorizado, pessoa física, ou motorista, cuja permissão ou cujo registro tenham sido cassado, não poderá participar de nova licitação pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data do ato de cassação.

CAPÍTULO XXIV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção I

DOS ÔNIBUS

Art. 137 – Nos casos de cassação, suspensão e de outras situações que possam prejudicar a continuidade dos serviços regulares, poderá a SMTU, em caráter transitório, determinar que um ou mais permissionários ou autorizados venham a suprir as necessidades de transporte na linha onde ocorrer o problema.

Art. 138 – Os processos administrativos somente terão andamento após atenderem as exigências estabelecidas em lei, neste Regulamento, e em normas e instruções complementares, inclusive as relativas a débitos para com a SMTU ou Prefeitura Municipal, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

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Art. 139 – Os transportadores que já atuam nos serviços de transporte coletivo do Município de Maceió, ficam obrigados a providenciar seu enquadramento nos dispositivos deste Regulamento no prazo de 60 (sessenta) dias após a sua publicação.

Art. 140 – A SMTU baixará normas e instruções complementares ao presente Regulamento.

Art. 141 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Superintendente da SMTU “ad referendum” do Conselho de Administração da Autarquia.

Art. 142 – Ficam revogados os títulos II, III, IV e V do Decreto nº 1.399, de 06 de outubro de 1977.

Art. 143 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Seção II

DOS TÁXIS

Art. 144 – A emissão e o fornecimento de declarações e certidões pela SMTU estão sujeitos ao pagamento de taxas de expediente, fixadas pela Municipalidade.

Art. 145 – Nos casos de substituição de veículo, será exigida a apresentação de comprovante de baixa do veículo anterior nos registros do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/AL.

Art. 146 – A liberação de novas permissões será através de licitação e as autorizações através da Superintendência da SMTU, condicionadas ao crescimento populacional, avaliação de equipamentos urbanos e análise das vocações do Município.

Art. 147 – Todo e qualquer ato, que venha a ser praticado por procurador legalmente constituído, somente terá validade se a procuração tiver sido emitida a menos de 01 (um) ano.

CAPÍTULO XXV

DOS TRANSPORTES ESCOLARES

DAS DEFINIÇÕES

Art. 148 – Para a interpretação deste regulamento define-se:

I – TRANSPORTE ESCOLAR – O transporte coletivo de estudante da pré-escola ao 2º grau efetuada no Município de Maceió.

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XVI – CASSAÇÃO DA PERMISSÃO OU DA AUTORIZAÇÃO DO CONTRATADO – Devolução compulsória da permissão ou da autorização;XVII – NÚMERO DO VEÍCULO – Número de identificação do veículo expedido pela SMTU;

XVIII – UFR – Unidade Fiscal de Referência da Prefeitura Municipal de Maceió ou seu equivalente fiscal;

CAPÍTULO XXVI

DA PERMISSÃO

Dos Procedimentos da SMTU

Art. 149 – O sistema de transporte coletivo de escolares do Município de Maceió é gerenciado pela SMTU e operado por terceiros, sob contrato de permissão, nos termos da Constituição Federal, delegada única e exclusivamente pela SMTU, após processo licitatório.

§ 1° - A DELEGAÇÃO DA PERMISSÃO E AUMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS PARA O SERVIÇO DE TRANSPORTE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ – Só será autorizada após estudos, que comprovem sua viabilidade técnica e econômica, respeitando o processo licitatório.

§ 2° - A delegação de permissão será feita mediante processo licitatório.

§ 3° - Para operacionalização da delegação de permissão, é necessário que os permissionários apresentem o(s) veículo(s) nas condições previstas neste regulamento.

§ 4° - A não apresentação do veículo no prazo ou apresentação do mesmo fora das exigências regulamentares implicará na imediata anulação do termo de Permissão ou Autorização, independente de notificação de qualquer natureza e decisão que declare.

Art. 151 – Os permissionários ou autorizados, que desejarem devolver sua permissão ou autorização à SMTU deverão requerer o cancelamento da mesma.

Parágrafo Único – O cancelamento só será autorizado pela SMTU, após efetuação de baixa de cadastros, conforme exigência do artigo 169 e seus incisos.

CAPÍTULO XXVIIDO SERVIÇO

Art. 152 - A SMTU poderá firmar convênios com outros municípios, próximo do município de Maceió para operação entre eles, desde que o serviço seja prestado de acordo com este Regulamento;

Art. 153 – Os veículos serão dirigidos pelos permissionários, pelos autorizados, ou outros condutores credenciados pela SMTU.

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Art. 154 – Para o caso de permissionário ou autorizado, pessoa jurídica, deverão ser cumpridas as seguintes condições;

I – Ser empresa ou escola com sede e escritório no Município de Maceió.

II – Instalações próprias ou alugadas contendo área apropriada para estacionamento dos veículos.

Art. 155 – Em função da segurança dos escolares e da conveniência Técnica – Operacional, a SMTU poderá regulamentar pontos de paradas para o transporte escolar.

Parágrafo Único – As especificações dos pontos de paradas para o transporte escolar poderão ser modificadas, sempre que os fatores de segurança e a conveniência técnico operacional assim o exigirem;

Art. 156 – O embarque e desembarque dos escolares deverá ser feito com segurança, em área de estacionamento regulamentado.

Art. 157 – Os permissionários, e/ou os autorizados poderão requerer licença para afastamento do veículo do Sistema, por tempo determinado, nas seguintes condições:

I – FURTO OU ROUBO DO VEÍCULO - até 15 ( quinze ) dias II – ACIDENTE GRAVE OU DESTRUIÇÃO TOTAL DO VEÍCULO – até 60

( sessenta ) diasIII – SUBSTITUIÇÃO DO VEÍCULO – até o início do semestre seguinte

§ 1º - O exposto nos incisos I e II deste artigo deverão ser devidamente comprovados através de Certidão emitida pelos Órgãos competentes.

§ 2º - O prazo previsto nos Incisos I e II deste artigo e demais casos prorrogados por igual período a critério da SMTU;

§ 3º - Na ocorrência do previsto nos incisos I, II, III e demais casos de impedimentos de circulação do veículo, permissionário e/ou o autorizado deverão providenciar o imediato transporte dos escolares através do veículo reserva cadastrado conforme o previsto no parágrafo Único do artigo 164.

Art. 158. – Os escolares deverão ser transportados exclusivamente assentados em banco de passageiros, obedecendo rigorosamente as legislações de trânsito, sendo vedado o seu transporte no banco dianteiro;

Art. 159. – No transporte dos escolares que cursam até a 4ª série do 1º grau, é obrigatória a presença de acompanhante, com idade mínima de 16 anos;

§ 1º - No caso dos veículos KOMBI, a presença do acompanhante será facultativa de acordo com a autorização dos pais ou responsáveis pelos escolares, previstas no contrato entre partes;

§ 2º - Quando o veículo não possuir acompanhante as funções deste serão desempenhas pelo condutor do veículo;

§ 3º - Os veículos KOMBI que operarem sem acompanhante deverão ser identificados de acordo com padrão exigido pela SMTU;

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Art. 160 – Os permissionários e/ou os autorizados deverão informar à SMTU os horários de embarque e desembarque dos escolares nos estabelecimentos de ensino, e, quando solicitado, os itinerários estabelecidos para os veículos.

Art. 161 – A SMTU poderá determinar a alteração de trecho de itinerários em função da segurança.

CAPÍTULO XXVIII

DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE

Art. 162 – Será condição essencial do permissionário, ou do autorizado, pessoa física, do condutor auxiliar ou do acompanhante do veículo a prova capaz de não ter sido considerado culpado, nos termos do inciso LVII, do artigo 5º da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, pó crime culposo ou doloso.

Art. 163. – É vedado ao permissionário e ao autorizado, pessoa física, ao condutor auxiliar, e ao acompanhante:

I – o exercício da atividade incompatível, tais como: funcionário civil ou militar da administração Pública direta ou indireta;

II – o exercício da atividade em outros Municípios, exceto dos termos do artigo 152;

III – A atuação na qualidade de condutor auxiliar ou acompanhante de outro permissionário ou autorizado, exceto nos casos previsto no art. 157, ou em casos especiais a critério da SMTU, respeitado o limite de 30 ( trinta ) dias;

CAPÍTULO XXIX

DO CADASTRAMENTO

Art. 164 – Os permissionários e/ou autorizados, os condutores auxiliares, os acompanhantes e os veículos serão cadastrados na SMTU, como condição mínima para operação do Sistema.

Parágrafo Único – Os permissionários e/ou autorizados, através de recursos e critérios, poderão manter veículos para utilização como reserva, que serão igualmente cadastrados e vistoriados pela SMTU e DETRAN, para operarem nos casos de impossibilidade de circulação dos veículos que prestam serviços regularmente;

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Art. 165 – O total de condutores auxiliares, assim como o total de acompanhantes cadastrados por permissionários ou autorizados, pessoa jurídica, não poderá exceder o número correspondente ao dobro dos veículos de sua frota;

Parágrafo Único – O permissionário e o autorizado deverão manter rigoroso controle da relação de condutor, acompanhante e veículo em condições de informar, quando solicitada s pela SMTU , o nome do condutor auxiliar ou acompanhante que, em determinado momento, prestava serviços no veículo identificado;

Art. 166 – O permissionário e o autorizado, pessoa física, poderá cadastrar somente 1 ( um ) condutor auxiliar e 02 ( dois ) acompanhantes, simultaneamente.

Art.167 – Compete ao permissionário e ao autorizado, através de seu representante legal, ou procurador legalmente constituído, efetuar, manter atualizada e dar baixa em qualquer cadastro, inclusive os de seus condutores auxiliares e acompanhantes;

Parágrafo Único – A SMTU poderá solicitar das permissionárias ou das autorizadas que dados cadastrais e suas alterações sejam fornecidas em disquete de computador ou similares.

Art. 168 – O cadastramento será efetuado mediante a apresentação dos seguintes documentos;

I – para permissionário ou autorizado, pessoa física, e condutor auxiliar:

a – Carteira de Identidadeb – Carteira Nacional de Habilitação ( categoria C e D )c – Quitação Limitar Eleitoral;d – Atestado médico de sanidade física e mental;e – Comprovante de inscrição do INSS como autônomo, ou contrato de

trabalho;f – Comprovante de pagamento de taxa de ISS;g – Certificado de aprovação nos cursos de relação humanas, princípios

básicos do Regulamento do serviço de Transporte Escolar, Direção Defensiva, administrativas pela SMTU e DETRAN ou por entidades por elas reconhecidas;

h – Declaração de domicílio de próprio punho;i – Duas fotos tamanho ¾, colorida e recente;j – Certidão do distribuidor criminal;

II – PARA ACOMPANHANTE:

a - Carteira de Identidadeb – Alvará de autorizaçãoc – Certidão de regularidade jurídica fiscal;d – Certidão do INSS, de regularidade ou negativa de débito;e – Certidão Negativa das Fazendas Federal, Estadual e Municipal, emitidas no

Município de Maceió.

IV – PARA VEÍCULO

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a – Certidão de Registro e Licenciamento do veículo, com respectivo seguro quitado;

b – Laudo de vistoria expedido pela SMTU e DETRAN;

§ 1º - O atestamento médico de sanidade física e mental deverá ser apresentado no prazo máximo de 15 ( quinze ) dias, a contar da data de sua expedição e renovada anualmente;

§ 2º - A critério da SMTU, poderá ser exigida a apresentação de quaisquer outros documentos ou revalidação do apresentado.

§ 3º - Efetuado o cadastramento, serão emitidos pela SMTU: o certificado de Operação, Registro de Condutor e Registro de Acompanhante;

§ 4º - O registro de Condutor e o registro de Acompanhante serão emitidos como crachás, que serão utilizados ostensivamente pelo mesmo, quando em serviço;

§ 5º - O certificado de Registro e Licenciamento do veículo deverá estar em nome do próprio permissionário ou do autorizado. Em caso de arrendamento mercantil, deverá ser apresentado o contrato de arrendamento devidamente registrado em cartório.

§ 6 º - No caso de contratado, o certificado de registro e Licenciamento do veículo deverá estar em nome da pessoa física ou jurídica contratada pelo Órgão público.

Art. 169 – Na baixa dos cadastros serão exigidos;

I – PARA PERMISSIONÁRIO, AUTORIZADO, CONDUTOR AUXILIAR E ACOMPANHANTE:

a) Quitação geral junto à SMTU

b) Devolução do ( s ) registro ( s ) condutor ( es );

II – PARA VEÍCULO

a) Quitação geral junto à SMTU;

b) Saída do veículo conforme exposto no artigo 174 deste regulamento;

III – PARA ACOMPANHANTE

a) Quitação geral junto à SMTU;

b) Devolução do registro de acompanhante;

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CAPÍTULO XXX

DOS VEÍCULOS

Art. 170 – Os permissionários e os autorizados terão obrigatoriamente, os seus veículos licenciados no Município de Maceió, excetuando-se os casos recepcionados no art.152 deste regulamento.

Art. 171 – Para operação do serviço os veículos deverão ter as seguintes características:

I – Capacidade para transportar o condutor, o acompanhante e no mínimo 08 ( oito) escolares, exclusivamente assentados;

II – Permanecer com suas características originais de fábrica, satisfazendo às exigências do Código Nacional de Trânsito e Legislações pertinentes, observando os aspectos de segurança e conforto a critério da SMTU.

Parágrafo Único – No caso de condutores portadores de deficiência física, serão aceitos veiculados adaptados, desde que aprovados pelo DENTRA-AL.

Art. 172 – Os veículos deverão ser obrigatoriamente dotados dos seguintes documentos e equipamentos, além dos exigidos na legislação:

I – Cinto de segurança em número correspondente ao de passageiros assentados;

II – Fecho interno de segurança nas portas

III – Luz de freio elevada

IV – Faixa horizontal amarela, pintada na traseira e nas laterais de sua carroceria, de 40 cm de largura à meia altura, com dístico “ESCOLAR”:

V - Dispositivo que impeça que as janelas, exceto a do condutor e acompanhante, abram mais do que 15 ( quinze ) centímetros;

VI – Logotipo externo contendo o número definido pela SMTU para identificação do veículo;

VII – Autorização de tráfego, registro do condutor e registro do acompanhante;

VIII – Selo de Vistoria instalado pela SMTU e DETRAN;

IX – Registrador de velocidade ( TACÓGRAFO )

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X – Identificação conforme exposto no artigo 159.

§ 1º - Os cintos de segurança deverão ser instalados de acordo com os critérios do CONTRAN.

§ 2º - Os equipamentos definidos nos incisos III, VI, IX, e X deste artigo serão especificados e padronizados pela SMTU através de portarias;

§ 3º - A SMTU, a qualquer tempo, poderá outros equipamentos de uso obrigatório;

§ 4 º - O documento do item VII deverá ser fixado no interior do veículo em posição visível;

Art. 173 – Será permitida, na parte interna e/ou externa do veículo, além dos previstos na legislação, inscrições relativas à denominação das escolas servidas pelo veículo e identificação do transportador, obedecidos os padrões a serem definidos pela SMTU.

Art. 174 – Para saída dos veículos do serviço serão exigidos:

I – Devolução do Certificado de Operação;

II – Retirada dos equipamentos enumerados nos itens IV, VI, VII e VIII do artigo 172.

Parágrafo Único – A comprovação da retirada dos itens do inciso II deste artigo será efetuada através de vistoria e emissão de laudo.

Art.175 – Fica vedado, para fins de ampliação de frota de Transporte Escolar de Maceió, o registro de veículo com mais de 02 ( dois ) anos de fabricação.

Parágrafo Único – Para os efeitos deste regulamento, considerar-se-à como ano de fabricação aquele constante do certificado de Registro e licenciamento de veículos – CRV expedido pelo DETRAN.

Art. 176 – Nos casos de renovação de frota, observa-se-ão os seguintes critérios:

I – Os veículos com idade superior á 07 ( sete ) anos somente poderão ser substituídos por outros com, no mínimo, 02 ( dois ) anos a menos; e

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II – Os veículos com idade inferior a 07 ( sete ) anos, por outros com, no mínimo, 01 ( um ) ano a menos.

Parágrafo Único – Os processos de substituição implicarão necessariamente na respectiva baixa e retirada de circulação do veículo substituído.

Art. 177 – Ficam estabelecidos os prazos máximos de renovação de frota do transporte escolar de Maceió, de acordo com o seguinte cronograma de substituição:

I – Até 31 de dezembro de 1997, para os veículos fabricados até 1986;

II – Até 31 de dezembro de 1998, para os veículos fabricados até 1988;

III – Até 31 de dezembro de 1999, para os veículos fabricados até 1990;

IV – Até 31 de dezembro de 2000, para os veículos fabricados até 1993.

Art. 178 – A partir de 1º de janeiro de 2000, não mais será permitida a circulação de frota de Transporte Escolar de Maceió, de veículos com mais de 07 ( sete ) anos de fabricação.

Art. 179 – Fica determinado à fiscalização da SMTU, no prazo de 30 ( trinta ) dias, proceder a vistoria completa de toda frota de Transporte Escolar no Município de Maceió, com a finalidade de retirar de circulação os veículos que não se adequarem às condições de segurança e conforto.

Parágrafo Único – Os critérios a serem adotados para cumprimento deste artigo, serão definidos pela SMTU.

CAPÍTULO XXXI

DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES

Art. 180 – São deveres dos condutores além dos previstos no Código Nacional de Trânsito:

GRUPO I

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a – Trajar-se adequadamente, entendendo-se como tal o uso de camisa com mangas, calça cumprida, bermuda, saia, sapatos, tênis ou sandálias presa no calcanhar;

b – Renovar anualmente o atestado médico de sanidade física e mental.

GRUPO II

a – Conduzir os escolares até o seu destino final sem interrupção voluntária da viagem;

b – Tratar com urbanidade e polidez os escolares e o público;

c – Aproximar o veículo de guia da calçada para o embarque e desembarque dos escolares;

GRUPO III

a – Permitir e facilitar o pessoal credenciado pela SMTU a realizar fiscalização;

b – Entregar os escolares, no prazo máximo de 01 ( um ) dia útil, qualquer objeto esquecido no veículo nos casos de ausência de acompanhante;

GRUPO IV

a – Manter-se com decoro a correção devidos.

Art. 181 – São proibições aos condutores, além dos previstos no Código Nacional de Trânsito.

GRUPO I

a – Fumar quando estiver conduzindo escolares;

b – Ausentar-se do veículo, quando este estiver aguardando escolares, exceto para atender os exposto no Art. 195, parágrafo 2º;

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c – Abastecer o veículo, quando o mesmo estiver conduzindo escolares;

d – Dirigir em situações que oferecem riscos à segurança de escolares ou terceiros;

GRUPO II

a – Conduzir o veículo com excesso de lotação;

GRUPO III

a – Dirigir o veículo desenvolvendo velocidade acima de 60/km/h;

b – Descartar a fiscalização;

GRUPO IV

a – Efetuar transporte de escolares em outro município que não tenha convênio com a SMTU;

GRUPO V

a – Dirigir o veículo em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias entorpecentes alucinógenas;

b – Exercer a atividade, enquanto estiver cumprindo pena, se for condenado por crime culposo ou doloso, salvo nos casos de autorização judicial;

c – Exercer as atividades discriminadas nos incisos I e III do artigo 163;

d – Dirigir o veículo estando punido com suspensão;

e – Portar ou manter no veículo arma de fogo de qualquer espécie.

SEÇÃO II

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DOS ACOMPANHANTES

Art. 182 – São deveres dos acompanhantes e condutores que prestam o serviço de acompanhantes:

a – Trajar-se adequadamente, entendendo-se com tal o uso de camisa com mangas, calça comprida, bermuda, saia, sapato, tênis ou sandália presa ao calcanhar;

b – Renovar anualmente o atestado médico de sanidade física e mental;

GRUPO II

a – Orientar o embarque e desembarque dos escolares, conduzindo-os do veículo até a porta da escola e vice-versa;

b – Tratar com urbanidade e polidez os escolares e o público;

GRUPO III

a – Permitir e facilitar o pessoal credenciado pela SMTU a realizar fiscalização;

b – Entregar os escolares, no prazo máximo de 01 ( um ) dia útil, qualquer objeto esquecido no veículo;

c – Manter as janelas do veículo, exceto a do condutor e do acompanhante, abertas no máximo 15 ( quinze ) centímetros;

GRUPO IV

a – Manter-se com decoro e correções devidos.

Art. 183 – São proibições aos acompanhantes e condutores que prestam o serviço de acompanhante;

GRUPO I

a – Fumar, quando estiver prestando serviço;

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GRUPO II

a – Desacatar a fiscalização;

GRUPO III

a – Permitir que escolares sejam transportados em pé, no banco dianteiro ou em locais inadequados;

GRUPO IV

a – Prestar serviço em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias entorpecentes ou alucinógenos

b – Exercer a atividade, enquanto estiver cumprindo pena, se for condenado por crime culposo ou doloso, salvo nos casos de autorização judicial;

c – Exercer as atividades discriminadas nos incisos I e III do artigo 163;

d – Prestar serviços estando punido com suspensão;

e – Portar ou manter no veículo arma de qualquer espécie.

SEÇÃO III

DOS PERMISSIONÁRIOS E AUTORIZADOS

Art. 184 – São deveres dos permissionários e autorizados no que couber;

GRUPO I

a – Manter atualizado seu cadastro e comunicar qualquer alteração cadastral à SMTU, inclusive de seus condutores auxiliares e acompanhantes, no prazo máximo de 15 ( quinze ) dias;

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b – Comunicar à SMTU, qualquer acidente com o veículo no prazo máximo de 02 ( dois ) dias úteis a contar da data do acidente;

GRUPO II

a- Fornecer á SMTU , quando solicitadas,as informações com o registro de velocidade dos veículos.

b- Firmar contrato de prestação de serviço conforme previsto no art.204;

GRUPO III

a- Permitir e facilitar a realização de estudos e fiscalizações pelo pessoal credenciado pela SMTU;

b- Providenciar o imediato transporte dos escolares nos casos previstos no parágrafo 3º do art. 157;

GRUPO IV

a- Submeter á vistoria veículo, após reparos, que tenha sofrido acidente que comprometa a segurança;

b- Dotar os veículos com os equipamentos exigidos no art.172;

c- Submeter os veículos ás vistorias determinadas pela SMTU, nos prazos e datas estabelecidos;

d- Dar baixa no veículo conforme instruções do artigo 174, nos casos de substituição, cancelamento da permissão ou da autorização, cassação da permissão ou da autorização, ou redução de frota.

Art.185 – São proibições aos permissionários e autorizados, no que couber:

Grupo I

a- Permitir a colocação de qualquer inscrição, legenda ou publicidade nas partes internas ou externas do veículo, sem prévia autorização da SMTU;

b- Permitir que o veículo preste serviço em más condições de higiene e conservação;

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GRUPO II

a- Alterar as características dos veículos determinadas pelo inciso II do artigo 171, sem autorização da SMTU.

GRUPÓ III

a- Permutar veículos sem prévia autorização da SMTU;

b- Permitir que as pessoas não autorizadas pela SMTU dirijam o veículo ou exerça função de acompanhante;

c- Permitir que o veículo preste serviço sem a presença de acompanhante nos termos do artigo 159;

d- Permitir que o veículo circule com o registrador de velocidade com defeito ou violado;

e- Permitir que o veículo circule com vida útil vencida;

f- Permitir que o veículo, preste serviço em más condições de funcionamento e segurança;

g- Deixar de prestar informações a que se refere o artigo 160 e o parágrafo único do artigo 165.

GRUPO IV

a- Efetuar a cessão da permissão;

b- Operar o serviço, estando o permissionário e/ou o autorizado com falência decretada;

c- Deixar a prestação do serviço a cargo exclusivo de seu condutor auxiliar;

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CAPÍTULO XXXII

DAS INFRAÇÕES, PENALIDADES E RECURSOS

SEÇÃO I

DA APURAÇÃO DA INFRAÇÃO

Art.186 – O poder de Polícia Administrativa será exercido pela SMTU que terá competência para administração das apurações das infrações e aplicabilidade das penas.

Art.187 – Constitui infração, a ação ou omissão, que importe na inobservância, por parte dos permissionários e/ou autorizados, condutores ou acompanhantes, de normas estabelecidas neste Regulamento e demais normas e instruções complementares.

Art.188 – Dependendo de sua natureza ou tipicidade, as infrações poderão ser constatadas pela fiscalização em campo e/ou nos seus arquivos.

Art.189 – Constatada a infração será lavrado o auto de infração e a notificação será entregue pessoalmente.

Parágrafo Único – A SMTU terá prazo de 05 (cinco) dias úteis para notificar o infrator, sob pena de arquivamento do auto de infração.

Art.190- O auto de infração administrativa conterá obrigatoriamente:

a- Nome do permissionário ou autorizado;

b- Número da permissão;

c- Dispositivo infringido;

d- Data da autuação;

e- Identidade do agente fiscal.

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Parágrafo Único - Quando a infração for efetuada em campo, o Auto de Infração conterá ainda:

a- Obrigatoriamente: Local, dia e hora em que se constatar a infração e a identificação do agente

fiscal;

b- Preferencialmente:

Nome do condutor e/ou do acompanhante.

Art.191- Os permissionários ou autorizados, são responsáveis pelo pagamento das multas aplicadas aos condutores auxiliares e acompanhantes a eles vinculados.

SEÇÃO I

DAS PENALIDADES

Art.192- Os infratores ficam sujeitos ás seguintes penalidades:

I – ADVERTÊNCIA ESCRITA – SERÁ APLICADA NOS SEGUINTES CASOS:

a) Na primeira vez que ocorrer qualquer uma das infrações previstas nos incisos do Grupo I, do art.180;

b) Na primeira vez que ocorrer às infrações previstas no Grupo II do art.180;

c) Na primeira vez que ocorrer a infração prevista no inciso ‘’d’’ do Grupo I do art.181;

d) Na primeira vez que ocorrer às infrações previstas no inciso ‘’b’’ do Grupo II ou inciso ‘’a’’ do Grupo IV do art.182.

Parágrafo Único – Nos casos previstos nas alíneas “b’’, “c” e “d”, a advertência será aplicada se, a critério da SMTU, o fato for considerado de natureza subjetiva.

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II – MULTA SERÁ APLICADA NOS SEGUINTES CASOS:

a) Na primeira reincidência de qualquer um dos incisos do Grupo I dos arts. 182 a 185;

b) Na primeira reincidência dos incisos do Grupo II do art.180

c) Na primeira reincidência do inciso “d” do Grupo I do art.181;

d) Na primeira reincidência do inciso “b” do Grupo II ou inciso “a” do Grupo IV do art.182;

e) Na primeira vez que cometer qualquer uma das infrações previstas nos incisos dos grupos II, III e IV do artigo 180 ao art.185, á exceção dos incisos previstos nas alíneas “b”,”c” e “d”. Os valores das multas serão fixados nas seguintes proporções:

Grupo I: 0,5 UFRGrupo II: 1,0 UFRGrupo III: 2,0 UFRGrupo IV: 4,0 UFR

III – APREENSÃO DO CERTIFICADO DE OPERAÇÃO SERÁ APLICADA NOS SEGUINTES CASOS:

a) Além da multa prevista, quando ocorrer à inobservância de qualquer um dos incisos “c” e “d” do Grupo IV do art.184 e/ou incisos “b” e “c” do Grupo IV do art.185;

b) Além da observância ou da multa prevista,quando ocorrer a inobservância de qualquer um dos incisos “a” do Grupo II,incisos “a”,”d”,”e” ou “f” do Grupo III do art.185.

Será obrigatória a apresentação do veículo á vistoria da SMTU, no prazo máximo de 02(dois) dias úteis, para a avaliação e instrumentação das providências a serem tomadas.

IV – APREENSÃO DO VEÍCULO – Será aplicada, para os casos previstos no item anterior deste artigo, se o veículo não for apresentado no prazo estipulado e for encontrado em serviço, ou ainda quando o permissionário ou o autorizado tiver sua permissão ou autorização cassada e permanecer executando os serviços constantes deste regulamento;

V- SUSPENSAÇÃO DO CONDUTOR

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Será aplicada nos seguintes casos:

a) Na terceira reincidência especifica de infrações classificadas nos grupos I, II ou III dos artigos 180 ou 181;

b) A terceira infração relativa a qualquer um dos incisos do grupo IV dos artigos 180 ou 181;

c) A terceira infração relativa a qualquer um dos incisos do grupo IV dos artigos 180 ou 181. Serão consideradas, para efeito de apuração, as infrações cometidas no período máximo de 01(um) ano anterior á data da última infração.

As suspensões do condutor serão fixadas nas seguintes proporções:

Grupo I: 03 diasGrupo II: 07 diasGrupo III: 15 diasGrupo IV: 30 dias

VI - CASSAÇÃO DO REGISTRO DO CONDUTOR AUXILIAR

Será aplicada em decorrência da inobservância de qualquer uma das disposições dos incisos classificados no Grupo V do artigo 181, ou quando a pontuação prevista no artigo 193 ultrapassar o limite de 30(trinta) pontos;

VII- SUSPENSÃO DO ACOMPANHANTE

Será aplicada nos seguintes casos:

a) Na terceira reincidência específica de infrações classificadas nos grupos I, II ou III dos artigos 182 ou 184;

b) na terceira infração relativa a qualquer um dos incisos do grupo IV dos artigos 182 ou 183. Serão consideradas para efeito de apuração, as infrações cometidas no período máximo de 01(um) ano anterior á data da última infração.

As suspensões do acompanhante serão fixadas nas seguintes proporções:

Grupo I: 03 diasGrupo II: 07 diasGrupo III: 15 diasGrupo IV: 30 dias

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VIII-CASSAÇÃO DO REGISTRO DO ACOMPANHANTE

Será aplicada em decorrência da inobservância de qualquer uma das disposições dos incisos classificados no Grupo IV do artigo 183, ou quando a pontuação prevista no artigo 193 ultrapassar o limite de 30(trinta) pontos.

IX- CASSAÇÃO DA PERMISSÃO OU DA AUTORIZAÇÃO, PESSOA FÍSICA OU REGISTRO DO CONDUTOR

Será aplicada em decorrência da inobservância de qualquer uma das disposições dos incisos classificados no Grupo V do artigo 181 ou incisos classificado no Grupo IV do art.185, ou quando a pontuação prevista no artigo 193 ultrapassar o limite de 45 (quarenta e cinco) pontos; ou fazer uso do veículo para serviços não autorizados.

X-CASSAÇÃO DA PERMISSÃO OU DA AUTORIZAÇÃO, PESSOA JURÍDICA

Será aplicada em decorrência da inobservância de qualquer uma das disposições dos incisos classificados no Grupo IV do artigo 185, ou quando a pontuação prevista no artigo 193 ultrapassar o limite de pontos em função da quantidade de veículos da empresa, conforme a seguinte tabela ou fazer uso do veículo para serviços não autorizados.

Qtd. Veículos 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10Limite Pontos 72 94 96 108 120 132 144 156 168 180

Qtd. Veículos 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Limite Pontos 192 204 216 228 240 252 264 276 288 300

Art.193 – A cada advertência ou multa aplicada corresponderá um número de pontos que será anotado em prontuário, conforme o seguinte critério:

Advertência: 0,25 pontos;Grupo I: 0,25 pontos;

Grupo II: 1,0 pontos;Grupo III: 2,0 pontos;Grupo IV: 4,0 pontos.

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§ 1º- Quando a infração for cometida por condutor auxiliar ou acompanhante, serão anotados no prontuário deste, a infração cometido e o número de pontos correspondente; e no prontuário do permissionário ou do autorizado, a que este estiver vinculado, será anotado o equivalente á metade dos pontos.

§ 2º - Como exceção do parágrafo 1º deste artigo, a primeira infração cometida pelo condutor auxiliar no sistema de transporte escolar só será anotada no prontuário do infrator.

§ 3º - Para efeito dos incisos VI, VIII, IX ou X do artigo 192, a contagem dos pontos será computada em um período máximo de 03(três) anos anteriores á data da última pontuação anotada.

Art.194 – As multas serão calculadas tomando-se como base o valor da UFR vigente á época do lançamento.

§ 1º - Quando houver reincidência de uma infração específica no período máximo de 01(um) ano anterior á data da última infração cometida, o valor da multa será multiplicado pelo número de reincidência mais 01(um).

§ 2º - Nos casos previstos no artigo 192, inciso I, o número de reincidências para efeito do previsto no parágrafo 1º deste artigo será contado a partir da segunda reincidência.

§ 3º - As multas serão cumulativas quando mais de uma infração for cometida simultaneamente.

Art.195- Serão aplicadas as seguintes multas pelo atraso no recolhimento das mesmas:

I – De 5% (cinco por cento) do valor corrigido da multa, se recolhido dentro de 30 (trinta) dias, contados do vencimento;

II- De 20% (vinte por cento) do valor corrigido da multa, se recolhido após 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento.

Art.196- A suspensão poderá ser transformada em multa, nos casos de cancelamento da permissão ou da autorização do contratado, baixa de registro de condutor auxiliar ou registro de acompanhante, e seus valores serão fixados nas seguintes proporções:

Grupo I: 2,0 UFRGrupo II: 4,0 UFRGrupo III: 8,0 UFRGrupo IV: 16,0 UFR

Art.197- A cassação das permissões, das autorizações e/ou dos registros de condutor e acompanhante será obrigatoriamente precedida do respectivo processo administrativo, exceto nos casos em que haja excedido o número limite de pontos por infração, caso em que a cassação será automática.

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Art.198 – Para condução dos processos administrativos será nomeada, pelo Superintendente da SMTU, uma comissão de 03 (três) membros.

Parágrafo Único - A comissão só funcionará com a presença da totalidade dos seus membros.

Art.199 – O processo administrativo deverá ser iniciado em até 03(três) dias úteis, contados da data da nomeação da Comissão, e concluído dentro de 30(trinta) dias, podendo este prazo ser prorrogado, a juízo do Superintendente da SMTU.

Art.200- Não será concedida nova permissão ou autorização, registro como condutor auxiliar ou acompanhante, a pessoa física a quem já tenha sido imposta pena de cassação da delegação, decorrente de condenação por crime culposo ou doloso, até sua reabilitação nos termos do Código Penal. E para aqueles que tenham tido cassada sua delegação por motivo diverso, somente será concedida nova permissão ou autorização, após o interstício de 24(vinte e quatro) meses.

Art.201- Não poderá habilitar-se á nova permissão ou autorização, durante 12(doze) meses, a pessoa jurídica, que tiver sua permissão cassada por qualquer motivo.

SEÇÃO II

DOS RECURSOS

Art.202 – Contra as penalidades aplicadas pela SMTU, caberá recurso ao Conselho Administrativo, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de recebimento da notificação válida, aplicando-se, no caso, a fórmula de contagem de prazo do Código de Processo Civil.

§ 1 º - O recurso terá efeito suspensivo.

§ 2º - O recebimento de recursos contra auto de infração concernente á multa, dependerá de depósito prévio da importância a ela equivalente.

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§ 3º - Cancelado o Auto de Infração, o depósito será devolvido ao interessado até 15 (quinze) dias corridos, contados a partir da data do julgamento pelo Conselho Administrativo, sendo o valor integral da data do recolhimento em UFR.

§ 4º - O recurso poderá ser produzido somente pelo Permissionário, ou Autorizado, Condutor Auxiliar, Acompanhante ou por Procurador acompanhado do respectivo instrumento de mandado para representá-lo especificamente em relação ao recurso a ser interposto.

DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art.203 – Será cobrada dos Permissionários e dos Autorizados remuneração pela prestação dos serviços abaixo relacionados com valores equivalentes a:

I – CGO (CUSTO DE GERENCIAMENTO OPERACIONAL)

Kombi ou veículo similar...................... 2,52 UFR/ano/veículoMicroônibus ou veículo similar............. 3,6 UFR/ano/veículoÔnibus..................................................... 3,6 UFR/ano/veículo

II – Permuta entre veículos............................. 1,0 UFR/veículoIII- Cadastramento de Condutor Auxiliar.........0,5 UFRIV- Cadastramento de Acompanhante............0,5 UFRV- Segunda via de qualquer documento......... 0,25 UFRVI- Declaração/Certificado................................0,25 UFRVII- Vistoria...............................................1,0 UFR/veículo

§ 1 º - As remunerações citadas neste artigo deverão ser recolhidas á Tesouraria da SMTU.

§ 2 º - Os valores relativos aos incisos V e VI serão cobrados aos condutores auxiliares e acompanhantes, quando os serviços forem solicitados pelos mesmos.

§ 3 º - O primeiro cadastramento de acompanhante não será cobrado.

Art.204 – Os preços praticados e a forma de reajuste serão objeto de contrato de prestação do serviço firmado entre as partes interessadas.

- A SMTU exigirá, sempre que necessário, o contrato referido no “caput” deste artigo, para verificação das cláusulas contratuais.

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CAPÍTULO XXXIII

DAS VISTORIAS

Art.205 – Os veículos serão submetidos a vistorias semestrais, a critério da SMTU e em local a ser fixado pela mesma, para verificação de segurança, conservação, higiene, equipamentos e características definidas neste Regulamento.

Parágrafo Único – A vistoria nos veículos será exercida pela SMTU e DETRAN através de seus agentes próprios.

Art.206 – Na hipótese de ocorrência de acidentes que comprometam a segurança do veículo, o permissionário, ou o autorizado, após reparadas as avarias e antes de colocar o veículo novamente em tráfego,deverá submetê-lo á vistoria como condição imprescindível para sua liberação.

CAPÍTULO XXXIV

DA FISCALIZAÇÃO

Art.207 – A fiscalização será exercida pela SMTU através de agentes próprios.

Art.208 – A fiscalização consiste no acompanhamento permanente da operação do serviço, visando o cumprimento dos dispositivos da Legislação Federal, Regulamento e normas complementares.

CAPÍTULO XXXV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 209 – A existência de débitos junto á SMTU impedirá a tramitação de quaisquer requerimentos.

Art. 210 – A SMTU poderá baixar regras de natureza complementar do presente.

Art. 211 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Superintendente da SMTU.

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Art. 212 – O superintendente da SMTU poderá avocar, em qualquer fase, processos relativos á imposição de penalidade.

Art. 213 – A utilização de veículos em testes ou pesquisas de novos combustíveis, tecnologias, materiais e equipamentos, só será admitida mediante prévia autorização da SMTU e DETRAN.

Art. 214 – O presente Regulamento entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

ATO DAS DISPOSIÇOES TRANSITÓRIAS

Art. 1° - Os condutores e acompanhantes terão prazo, de acordo com o cronograma a ser expedido pela SMTU, para apresentar o Certificado de aprovação nos cursos exigidos neste regulamento.§ 1° - Caso não ocorra a apresentação do certificado no prazo determinado pela SMTU, ficam os permissionários e autorizados responsáveis pelo pagamento de multa no valor de 06(seis) UFR, ficado os responsáveis e infratores sujeitos à anotação de 03 (três) pontos respectivos prontuários para efeitos dos incisos V, VI,VII,IX e X do artigo 192 do regulamento.Art. 2° - este ato terá vigência a partir de sua publicação.

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ANEXO ICODIGO DISCIPLINAR DO TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS

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GRUPO II – 01 (uma) UFR, nas infrações do grupo I , assim enumeradas:101-não portar documentos exigidos e não ostentar o crachá de identificação;102 - não se apresentar devidamente uniformizado e asseado;103 - não se conduzir com atenção e urbanidade;104 -conversar quando estiver dirigindo o veiculo;105 – fumar no interior do veiculo ou permitir que passageiros fumem;106 – inobservância do horário de inicio da viagem, conforme estabelecido na ordem de serviço de operação da linha;107 – embarcar ou desembarcar passageiros em ponto não autorizados, salvo por motivo justo;108 – não atender ao sinal de parada nos pontos estabelecidos;109 – parar o veiculo em local inadequado em relação ao ponto, acostamento ou meio- fio;110 – retardar a viagem, sem motivo justo;111 – transportar passageiro, embriagado, com aparente moléstia infectocontagiosa, com sintomas de alienação mental ou ingestão de tóxicos; com trajes impróprios ou ofensivos a moral e aos bons costumes; ou cuja conduta comprometa a segurança, o conforto e a tranquilidade dos demais passageiros;112 – fala de asseio quanto ao veiculo;113 – vidro quebrado ou inexistente;114 – porta ou janela com defeito;115- banco solto, quebrado ou com revestimento danificado;116 – balaústre , corrimão ou pegador quebrado ou inexistente;117 – tampa do motor sem a devida vedação;118 – escapamento incompleto, com defeito ou em desacordo com as normas;119 – tampa do reservatório de combustível inexistente ou com defeito;120- extintor de incêndio descarregado ou inexistente;121- iluminação interna e externa deficiente;122-sistema de sinalização de paradas inexistente, incompleto ou com defeito;123- realizar viagem não prevista na ordem de serviço de operação da linha, sem autorização da SMTU; e124- conceder desconto, reduzir tarifa ou realizar o transporte gratuito de passageiros, sem autorização legal.

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GRUPO IIII- 02 (duas) UFRs, nas infrações do grupo II, assim enumeradas:201- rescusar o embarque de passageiro, sem motivo justo;202-não manter compostura ou discutir em serviço;203-agredir verbalmente o passageiro;204-movimentar o veículo sem que estejam fechadas as portas de saídas de emergência;205- cobrar tarifa superior a autorizada ou sonegar o troco;206- permanecer com o veiculo no ponto ou no terminal por tempo superior ao necessário;207-frear ou arrancar bruscamente o veiculo , sem motivo justo;208-dirigir sem a devida cautela, especialmente a noite, de forma a comprometer o conforto e a segurança dos passageiros;209-realizar ultrapassagens, curvas e outras manobras, de forma a comprometer o conforto e a segurança dos passageiros;210-trafegar com excesso de lotação;(só deve ser multado se o excesso de lotação for decorrente de viagens atrasadas ou não realizadas).211-transportar animais, plantas, objetos ou materiais que possam comprometer o conforto e a segurança dos passageiros;212- legendas obrigatórias com pouca visibilidade ou em desacordo com as especificações da SMTU;213- omissão de viagem prevista na ordem de serviço de operação da linha.

GRUPO IIIIII- 03 (três) UFRs, nas infrações do grupo III, assim enumeradas:301-agredir fisicamente o passageiro;302-deixar de providenciar o transporte dos passageiros, na ocorrência de acidente, pane, ou retenção do veiculo, ou de qualquer outro caso de interrupção da viagem ;303-abastecer o veiculo com passageiros a bordo;304-recusar transporte do pessoal da fiscalização da SMTU, quando em serviço e devidamente identificado;305-manter velocidade incompatível com as condições de via ou em desacordo com os limites regulares;306-não recolher o veiculo a garagem, nos indícios de defeitos que possam por em risco a segurança dos passageiros;307-trafegar com a vistoria do veiculo vencida;308-inxistencia de legendas obrigatórias no veiculo, ou existência de inscrições, cartazes ou adesivos não autorizados;309- piso furado ou com revestimento danificado;310- omitir-se a empresa da comunicar a SMTU os acidentes graves ocorridos com os seus veículos;311- utilização, em serviço, de pessoal não registrado na SMTU, e312- não providenciar, nos casos de alienação ou desativação do veiculo, a imediata baixa no cadastro da SMTU;

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GRUPO IVIV- 05 (cinco) UFRs, nas infrações do grupo IV, assim enumerados;

401-recusar apresentação de documentos exigidos pela fiscalização da SMTU;402-desobedecer, destratar ou se opor a fiscalização da SMTU;403-fazer uso de bebida alcoólica ou substancia toxica, antes e durante a jornada de trabalho;404-portar arma de qualquer espécie, ou traze-la no veiculo;405-falta do certificado de vistoria afixado no interior do veiculo, em local de fácil inspeção;406-deixar de socorrer o passageiro ferido em caso de acidente;407-deixar de providenciar imediata remoção do veiculo da via pública, nos casos de pane ou acidente, atendidas as formalidades legais, se for o caso;408-manutenção,em serviço, de pessoal cujo afastamento tenha sido determinado pela SMTU;409-retartadar a entrega de dados estatísticos, econômicos ou contábeis exigidos pela SMTU.

GRUPO VV- 10 (dez) UFRs, nas infrações do grupo V, assim enumeradas:

501-ameaçar ou agredir fisicamente o pessoal da fiscalização da SMTU, quando em serviço;502-alteração de itinerário ou ponto terminal prescrito na ordem de serviço de operação de linha, salvo por motivo justo e desde que a permissionária comunique imediatamente o fato a SMTU;503-não manter em operação a frota especificada para determinada linha;504-não cumprimento de atos; normas ou instruções baixadas pela SMTU; e505- violação do selo ou lacre de controle da SMTU.

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GRUPO VIVI- 40 (quarenta) UFRs, nas infrações do grupo VI, assim enumeradas:

601-utilização, em serviço, de veiculo não licenciado pela SMTU;602-manter, em serviço, veiculo cujas retiradas de trafego tenha sido determinada pela SMTU;603-utilização de veiculo de terceiros, não autorizados;604-operar linha ou outro serviço de transporte, sem previa autorização da SMTU;605-violação de catraca ou qualquer equipamento ou dispositivo instalado pela SMTU, ou mantido sob o seu controle;606-adilterar ou falsificar documentação, ou sonegar ou prestar informações falsas a SMTU;607-suspensao total ou parcial de serviços sem previa e expressa autorização, salvo por motivo de forma maior devidamente comprovado e desde que a permissionária comunique imediatamente o fato a SMTU.

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ANEXO IICÓDIGO DISCIPLINAR DO TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS POR TÁXI.

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GRUPO “A”(MULTA DE 01 UFR)

A-01......... Apresentar-se sem uniforme, ou com o uniforme sujo;

A-02.........deixar de apresentar os documentos obrigatórios;

A-03.........recusar-se a dar o troco devido ao passageiro;

A-04.........ligar ou desligar o radio, sem prévio assentimento do passageiro;

A-05.........fumar quando transportando passageiro;

A-06.........transportar objetos que dificultem a acomodação do passageiro ou de sua bagagem;

A-07.........deixar de comunicar mudança de endereço a SMTU;

A-08.........afastar-se do veiculo nos pontos de estacionamento;

A-09.........deixar de aproximar o veiculo da guia da calçada (meio-fio), para embarque e desembarque;

A-10.........colocar, no veiculo, acessórios, inscrições, decalques ou letreiros não autorizados;

A-11.........trafegar a noite com o luminoso externo aceso, quando o veiculo estiver ocupado, ou apagado, quando o veiculo estiver livre;A-12.........deixar o permissionário de comunicar a SMTU as substituições e dispensas de motoristas;A-13.........não exibir letreiros obrigatórios;A-14.........trafegar com documentos obrigatórios fora do prazo de validadeA-15.........falta de selo de vistoria;A-16.........falta de lacre de aferição;A-17.........veiculo recolocado em trafego sem autorização da SMTU;A-18.........recusar passageiros, salvo se portador de bagagem que por sua natureza, peso e/ou dimensões prejudiquem a conservação do veiculo;A-19.........alterações das características aprovadas pra o veiculo;

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GRUPO “B”(MULTA DE 02 UFRs)

B-01......... Tratar os usuários sem urbanidade;

B-02......... Recusar-se a acomodar a bagagem do passageiro no porta-malas, a transporta-la ou retira-la do mesmo;

B-03......... Trafegar com excesso de lotação;

B-04......... Fazer ponto, embarcar ou desembarcar passageiros em local não permitido;

B-05......... Utilizar o veiculo para publicidade de qualquer espécie;

B-06......... Alterar as características originais do veiculo;

B-07......... Trafegar com o veiculo em mal estado de conservação ou de utilização;

B-08......... Deixar o permissionário de prestar informações a SMTU a respeito de motoristas em serviço;

B-09......... Transportar pessoas estranhas aos passageiros, exceto no caso de táxi especial;

B-10......... Abandonar o veiculo.

B-11......... Colocar o carro em serviço, faltando às indicações determinadas pela SMTU;B-12......... Dirigir sem estar registrado na SMTU.

GRUPO “C”(MULTA DE 03 UFRs)

C-01......... Permitir o trabalho de motorista portador de moléstia infectocontagiosas;

C-02......... Escolher corrida ou recusar passageiros, salvo casos expressamente previstos;

C-03......... alongar itinerário;

C-04.........interromper o percurso, independentemente da vontade do usuário e exigir pagamento, salvo nos casos de vias sem condições de trafego;

C-05.........ameaçar fisicamente passageiros ou fiscal;

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C-06.........usar o taxímetro indevidamente ou cobrar importância acima da tarifa oficial;

C-07.........apresentar documentação rasurada ou irregular;

C-08.........conduzir pessoa ou animal na parte externa do veiculo;

C-09......... negar socorro a vitima de acidente ocasionado por terceiros;

C-10.........dificultar a ação da fiscalização

C-11.........usar o veiculo para serviços da categoria para o qual não esteja autorizado; C-12.........deixar de colocar o veiculo a disposição das autoridades, quando por elas solicitado em caso de emergência;C-13.........portar arma de qualquer espécie, ou traze-las no veiculo.C-14.........permitir trabalho sem estar o mesmo registrado no órgão competente;C-15.........não cumprimento do regulamento e normas previstas pela SMTU;C-16.........cobrar tarifa 2 fora da zona e horários permitidos;C-17.........falta de segurança aos passageiros com excesso de velocidade, freada e arrancada bruscas.

GRUPO “D”(Penalidades: cassação de permissão)

D-01......... Agredir fisicamente passageiros ou fiscais;

D-02......... Apropriar-se de objeto ou valores esquecidos no veiculo;

D-03......... Proporcionar fuga a pessoa perseguida pela policia;

D-04......... Negar socorro a vitima de acidente em que se tenha envolvido;

D-05......... dirigir em estado de embriaguez ou sob efeito de substancia estupefaciente;

D-06......... adulterar o taxímetro ou violar lhe o lacre

D-07......... permitir que o motorista não registrado dirija o veiculo

D-08......... usar o veiculo para pratica de crime.

D-09......... Violação do taxímetro.

V)evitar freadas e arrancadas bruscas e outras propicias a acidentesVI)não movimentar o veiculo sem que as portas estejam totalmente fechadasVII) recolher o veiculo a garagem, quando ocorrem indícios de defeito únicoVIII)não abastecer o veiculo quando com passageirosIX) não portar em serviço, arma de qualquer natureza.X) atender aos sinais de parada para o embarque e desembarque dos passageiros

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XI) solicitar a identificação dos usuários que embarque pela porta traseira do veiculo para comprovação do direito de gratuidade

55-os cobradores são obrigados a:I- Cobrar a tarifa autorizada, restituindo, quando for o caso, a correta

importância do trocoII- Manter a ordem e a limpeza do veiculoIII- Preencher os documentos solicitados pela SMTUIV- Colaborar com o motorista em tudo quando diz respeito a comodidade

segurança dos passageiros e regularidade, orientando-o nas manobras do veiculo.

V- Diligenciar junto à empresa, no sentido de evitar a insuficiência de moeda missionaria.

VI- diligenciar para que seja observada a lotação do veiculoVII- solicitar a identificação dos usuários que tenham o direito ao atendimento

da tarifa integral, para efeito de comprovação desse direito.

Art.56 os despachos são obrigados a:I- controlar as partidas e chegadas dos veículos nos pontos de retorno e

terminais, de acordo com as tabelas de horários constantes das ordens de serviço de operação

II- orientar os motoristas e cobradores para fiel cumprimento de suas obrigações

III- preencher os boletins de controle ou outros formulários de informações do sistema

IV- não ingerir bebida alcoólica durante o período de serviço , ou quando estiver próximo o momento de assumi-lo

Art. 57- são obrigações comuns:I- respeitar as normas e determinações disciplinares e colaborar com a

fiscalização da SMTUII- conduzir-se com atenção e urbanidadeIII- apresentar-se corretamente uniformizado e identificado com cracháIV- prestar informações e atender reclamações dos usuários.