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A RELAÇÃO LABORAL MARÍTIMA POR ACORDOS OU CONVENÇÕES
COLETIVAS DE TRABALHO
RepresentadosSINDICATOS
Confederação CONTTMAF
FederaçãoFNTTAA
Central SindicalCTB
ITF IMOILO
Representação e enquadramento Sindical
Atividades de navegação e seus segmentos
Granel LíquidoGranel SólidoContainersCarga GeralRo-Ro
• Pesca Oceânica
• Navegação tradicional - Longo curso - Cabotagem
• Atividade Offshore - Rebocadores – Plataformas – FPSO - FSO
• Dragagem• Apoio Portuário - Rebocadores - Lanchas
Ferry Boats - Ex.: Rio de Janeiro e Salvador • Navegação em Baías - Ex.: Rio de Janeiro – Pink Flix• Navegação de Recreio -
Ex.: Pará – Vila do Conde x Trombetas• Fluvio-Cabotagem Navios - Ex.: Porto Céu x Aracruz x S. Fco. do Sul• Fluvio-Cabotagem Barcaças -
• Navegação Fluvial
Acordos, Convenções e Contratos
Convenção Coletiva de Trabalho – acordados entre sindicato laboral e sindicato ou associação de representantes patronais.
Acordo Coletivo de Trabalho – convencionado entre sindicato laboral e empresa.
Dissídio – divergência/ denúncia a respeito de um Acordo Coletivo de Trabalho ou Convenção (antes / depois).
Data base – data pré estabelecida para um contrato ou convenção coletiva de trabalho. Valerá por um ano ou no máximo dois.
Contrato individual de trabalho – documento obrigatório por ocasião do estabelecimento do vínculo empregador x empregado.
DO PROCESSO NEGOCIAL
HÁ OBRIGAÇÃO LEGAL DE EXISTIR ACORDO COLETIVO DE TRABALHO OU CONVENÇÃO?
- Contato com os representados (ex. visitações)- Provocação à Empresa- Edital / Assembléia- Solicitação de pauta para os marítimos (Msg. Circular)- Recebimento, sistematização de pauta- Aprovação de pauta pelos Sindicatos- Encaminhamento da pauta para as Empresas- Negociação- Consulta aos Representados SIM
NÃO - Opções:Continuar negociando
ResistênciaAuxílio Divino
- Analise e/ou confecção de minuta- Formalização (assinatura, depósito e registro)
Fases do processo:
Fatores relevantes para o alcance dos objetivos na negociação
(A) Defesa de interessesColetivosIndividuais
(B) Auto-esti maProfi ssionalPessoal
(D) Envolvimento - Acompanhamento
Condição sine qua non:
Preservação da imagem sindical. Sindicato é o espelho dos seus representados
(C) ParticipaçãoOmissãoExpectadorAtiva (positiva ou negativa)
(E) Luta Conhecimento dos aspectos legaisEfetiva
COMENTÁRIOS
Todo e qualquer processo, seja ele qual for, depende fundamentalmente do homem. Nada funciona sem a interveniência do homem. Nenhum processo, nenhuma máquina, nenhum sistema econômico, nada. Mas que homem é esse? Qualquer homem? Pode sim ser qualquer um, todos são capazes, porém se esse homem não tiver auto-estima, com certeza não será ele. Mas como se consegue esta auto-estima? Entendemos que o homem vive num sistema comunitário, com ele deve interagir, nunca, de forma alguma, ser omisso ou um mero expectador. Deve ser pró ativo! E para interagir com o sistema, tem que ter auto-estima profissional, estar preparado, intervir em benefício de todos, pois desta forma, com certeza fortalecerá também a auto-estima pessoal, não sendo um eterno derrotado e sim um vencedor.
Realidade comparativa entre o mercado Internacional e o mercado Brasileiro
TIPOS DE CONTRATOS
EXTERIOR
• Aleatório – sub standard• Standard • Total Crew Cost (TCC)• International Bargain Forum
(IBF)
BRASIL
• Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)• Convenção Coletiva de Trabalho
TEMPO DE DURAÇÃO DOS CONTRATOS
EXTERIOR
Prazo máximo de 10 meses
BRASIL
Tempo Indeterminado
RELAÇÃO TRABALHO X REPOUSO
EXTERIOR
Offshore
Cabotagem ou Longo Curso -
Dragagem -
Máximo de 10 meses
Embarcado durante o decorrer da obra ou contrato
1 X 12 X 1 Contrato por prazo
determinado
BRASIL
Offshore – 1X1
Cabotagem ou Longo Curso
Dragagem
2 X 13 X 14 X 1
1 X 12 X 1
Prática na maioria do mundo- tripulação mista / estrangeira
- bandeira de conveniência ou segundo registro
- vínculo trabalhista por prazo determinado
- relação precária de trabalho x repouso
- benefícios escassos ou inexistentes
Ameaças, riscos e dificuldades1) Cenários Nacional e Mundial Variação de valores de Fretes Queda na relação dólar (U$) X moeda nacional Variação de volume de fretes Diminuição nos lucros e resultados dos Armadores Dificuldade para a renovação da frota nacional
2) Intenção de utilização de mão-de-obra estrangeira pela Armação
Pseudo falta de tripulante Competitividade Custo menor Relação trabalho x repouso
3) Custo de mão-de-obra marítima nacional
Previdência 13º Salário Férias Repouso Auxílio Alimentação INSS Outros benefícios
Principais conquistas nos últimos nove anos
- Redução gradativa e continua da relação trabalho x repouso- Implantação e significativo aumento do Auxílio Alimentação (vale alimentação)- Auxílio Educação- Marítima gestante- Acompanhamento de acidente- Bônus por tempo de Empresa
- Auxílio Uniforme- Acordo Coletivo de Trabalho com vigência de 2 anos- Abono pecuniário (férias – offshore)- Custeio de passagens- Auxílio deslocamento- Participação nos lucros e/ou resultados - PLR
- Adicional por tempo de serviço
- Assistência médica e odontológica- Seguro para os eventos de morte natural ou acidental e invalidez permanente- Pró labore- Previdência privada ou previdência fechada
EVOLUÇÃO NOS ACORDOS COLETIVOS DE
TRABALHO
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Remuneração Embarcado
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Remuneração Embarcado
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Remuneração Desembarcado
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OSM
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OSMOSM
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CMTCMT
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CMTCMT
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Remuneração Desembarcado
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Remuneração - Média entre embarcado e desembarcado
1OM 1OM - OP1ON1ON - OP20M 20N CFM CMT ELT IMT
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Remuneração - Média entre embarcado e desembarcado
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Média diferença entre embarcado e desembarcado
Média diferença entre embarcado e desembarcado
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Média diferença entre embarcado e desembarcado
Média diferença entre embarcado e desembarcado
Global
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Evolução da Remuneração - ABEAM (PSV abaixo de 1.000 AB)
CMTCFMIMTSCFM
Abaixo 1800 Abaixo 1800 Abaixo 1800 Abaixo 1500 Abaixo 1500 Abaixo 15002000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2007/2008 2008/2009 2009/2010
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Evolução da remuneração - ABEAM (embarcação abaixo de 1.500)
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Acima 1800 Acima 1800 Acima 1800 Acima 1500/AHTS < 10.000 BHP
Acima 1500/AHTS < 10.000 BHP
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Evolução da remuneração - ABEAM (embarcação acima de 1.500 AB e AHTS abaixo de 10.000 BHP)
CMTCFMIMTSCFMOQELT
Acima 1800 Acima 1800 Acima 1800 AHTS > 10.000 BHP AHTS > 10.000 BHP AHTS > 10.000 BHP2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2007/2008 2008/2009 2009/2010
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CMTCMT
CMT
CMT
CMT
CMT
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CFM
CFM
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Evolução da remuneração - ABEAM (AHTS acima de 10.000 BHP)
CMTCFMIMTSCFMOQELT
Desafios- Aumentar a auto-estima pessoal e profissional- Conscientizar e mobilizar os marítimos brasileiros para a necessidade de manutenção da bandeira brasileira e conservação dos postos de trabalho
- Manter e/ou melhorar as condições de remuneração, relação trabalho x repouso e benefícios- Barrar as investidas que objetivam implantar mão-de-obra estrangeira
- Fazer um câmbio de consciência individual para consciência coletiva
- Aumentar o nível de engajamento, participação e disposição de luta do quadro associativo
- Valorizar e reconhecer a imagem da Federação e Sindicatos como meio de fortalecimento
- Entender que a luta sindical é travada em diversos níveis
- O devido reconhecimento do alcance de objetivos e metas de melhores condições para seus representados- Entender que não basta só boa intenção e sim muita AÇÃO, AÇÃO E AÇÃO.....
O resultado final de qualquer negociação coletiva será sempre em função da disposição e união da categoria em torno de seu negociador, além naturalmente do resultado da performance do negociador (Entidade laboral), coisa que obrigatoriamente deverá ser sentida pelo negociador patronal.
Devemos estar sempre atentos para a máxima que diz: “O direito individual cessa quando aparece o direito coletivo”. Isto é muito importante para a criação da unidade, evitando distensões e cismas internas, com o aparecimento de rachas que ocasionam o enfraquecimento de qualquer movimento laboral. Não devemos esquecer que o interesse coletivo na realidade é sempre maior, suplanta e abrange o interesse individual.
Comentários finais
Se você está participando do processo de forma positiva e preservando a imagem do seu sindicato, já é um lutador. Todos sabemos e isto é histórico, pois reporta-se a origem dos sindicatos, que sem luta não existe conquista e todos nós temos que ter isso em mente. Nós como sindicato somos como você, uma peça do tabuleiro das lutas de conquistas que exige a participação de todas as categorias por nós representadas. Lembramos que só seremos fortes com unidade. Pois esta é a fórmula da vitória.
AGRADECIMENTOS:
AO PÚBLICO PRESENTE
COLABORADORES:
CARLA FROSSARD – ASSESSORA PARA ACORDOS COLETIVOSGISELE ANDRADE – ASSESSORA PARA ACORDOS COLETIVOS
EDEMIR RAMOS – ASSESSOR PARA ACORDOS COLETIVOS