repertÓrido de pagodes

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

    1/23

    REPERTRIO DE PAGODES

    1 Na Barba do Leo E 122

    2 Furaco E 122

    3 Cavalo Enxuto A (E) 110

    4 Uma Coisa puxa a outra E 108

    5 Mineiro de Monte Belo E 108

    6 Tudo Certo D# - 122

    7 Bandeira Branca D# - 114

    8 Faca que no corta D# - 110

    9 Falou e Disse D# - 110

    10 Com Deus na Frente D# -110

    11 A Coisa T Feia D# - 100

    12 Vacilou Virou Petisco D 112

    13 - Pagode em Braslia D 108

    14 - A Viola e o Violeiro D 105

    15 - Rancho dos Ips D 105

    16 Viva Rica E - 115

    17 Mineirinho de Fibra - D# - 100

    18 Viola Divina D# - 115

    19 Ona de Palet D 120

    20 A Casa E 127

    21 Pagode do Ala D# - 120

    22 Sistema Bruto D - 110

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    Na Barba do LeoTio Carreiro e PardinhoComposio: Priminho / Lourival dos SantosIntroduo: B7/B7/B7/E/B7/E/B7

    Refro:E B7Vai pagode vai pagode encher o mundo de beleza

    E B7 E B7/C# (E) E7/DLevando s alegria pra dar um tombo na triste.....za

    E7 AMeu pagode um foguete prepare para explosoB7 E B7 EEle sai na base quente com capricho e perfeio

    B7Um pagode s tem fora quando sai dum peito bo

    E B7

    Meu pagode onde passa s fogo sem fumaaEDeixa Saudade e Paixo

    Refro:

    E7 AMeu pagode sai tinindo e some na imensidoB7 E B7 ELevando s alegria na onda de uma estao

    B7

    O controle esta na viola no peito do fogazoE B7

    Meu pagode num segundo vai at o fim do mundoE

    Mas estou na direo

    Refro:

    E7 APasso por cima das nuvens esbarrando no trovo

    B7 E B7 E

    Deso no pingo da chuva bem no risco do claroB7

    Tiro gua no deserto, fao poo no areioE B7

    Eu venho de um lugar quente sou vizinho da serpenteE

    Moro na barba do Leo.

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    FuracoTio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos e Tio Carreiro

    E B7 EJ Cansei de ser tapete, j cansei de ser capacho

    A B7

    J cansei de andar apanhando, j cansei de andar por baixoECansei de ser bananeira que morre pra dar o cacho

    B7 ECansei de ser passarinho vou virar gavio penacho

    E B7 ENasci no grito do escravo, no estalo do chicote

    A B7J cansei de ser madeira, agora virei serrote

    ECansei de ser boi de carro, levar canga no cangote

    B7 EAgora j virei cobra, e no vou errar um bote

    E B7 EO osso que eu roa j virou fil minho

    A B7J fui tropa de rodeio, agora virei peo

    EFui Boiada muito tempo, agora virei ferro

    B7 EJ cansei de ser carneiro, agora virei leo

    E B7 ECarneiro vive cem anos, todo mundo tendo d

    A B7Eu prefiro ser leo e viver um ano s

    EQuero ser um galo ndio, que briga e rola no p

    B7 E

    Galo ndio briga e manda pra panela o carij

    E B7 EMeu cavalo um p de vento, quando corre um furao

    A B7Meu arreio cutiano fiz do couro de um drago

    EO cabresto e o par de rdeas, so trs cobras do serto

    B7 EMeu chicote um cascavl, e o veneno est na mo

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    Cavalo EnxutoTio Carreiro e Pardinho

    A E7 AEu tenho um vizinho rico Fazendeiro endinheiradoA E7 ANo anda mais a cavalo S compra carro importado

    E7 A

    Eu conservo a minha tropa Tem meu cavalo ensinadoE7 A

    O fazendeiro moderno S me chama de quadradoA7 D E7 A

    Namoramo a mesma moa Vejam s o resultado.

    A E7 AUm dia a moa falou Pra no haver discusso

    E7 AVamos fazer uma aposta A corrida da paixo

    E7 A

    Gr-fino corre no carro Voc no seu alazoE7 AEu vou pra minha fazenda Esperar l no porto

    A7 D E7 AQuem dos dois chegar primeiro Vai ganhar meu corao.

    A E7 AEle calibrou os pneus Apertou bem as ruelas

    E7 AEu celei o meu cavalo Que tem asa nas canelas

    E7 AO gr-fino entrou no carro Pulei em cima da sela

    E7 AEle funcionou o motor Fechou as quatro janelas

    A7 D E7 AChamei o macho na espora Bem por baixo das costela.

    A E7 AEu entrei pelo atalho Pulando cerca e pinguela

    E7 AQuando terminou o asfalto Ele entrou numa esparrela

    E7 ANuma estrada boiadeira Toda cheia de cancela

    E7 A

    Cheguei no porto primeiro Dei um beijo na donzelaA7 D E7 A

    Quando o gr-fino chegou Eu j estava nos braos dela.

    A E7 AO progresso coisa boa Reconheo e no discuto

    E7 AMas aqui no meu serto Meu cavalo absoluto

    E7 AFoi Deus e a natureza Que criou este produto

    E7 A

    Esta vitria foi minha E do meu cavalo enxutoA7 D E7 AA menina hoje vive Nos braos deste matuto.

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    Uma coisa puxa outra

    Tio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos - Tio Carreiro - Cludio Balestro

    E B7 EO machado sem o cabo, no bota mata no cho,

    B7 E B7 E

    Comandante sem soldado, no forma seu batalho,F# B7 F# B7

    Sem baguna sem baderna, quero ver minha nao.E B7 E

    Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnio,B7 E B7 E

    Traidor da minha ptria, no meree meu perdo.

    E B7 ESem o policial na rua, no trabalha o escrivo,

    B7 E B7 ESem juiz sem delegado, no existe a priso,

    F# B7 F# B7

    O juiz e o delegado, faz a lei entr em ao.E B7 E

    Uma coisa puxa outra vai, aqui minha opnio,B7 E B7 E

    O malandro vira santo, quando o advogado bo.

    E B7 ESem o animal de raa, no existe exposio,

    B7 E B7 ESem disputa e sem torneio, no existe campeo,

    F# B7 F# B7Sem boiada e sem tropa, no tem festa do peo,

    E B7 E

    Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnio,B7 E B7 E

    O rodeio de barretos, d um show de tradio.

    E B7 ESem o brao do caboclo, no existe produo,

    B7 E B7 ENo tem soja no tem trigo, nem arroz e nem feijo,

    F# B7 F# B7Sem auxilio da lavoura, no vai nada pro fogo.

    E B7 EUma coisa puxa outra, vai aqui minha opnio,

    B7 E B7 EQue seria da cidade, sem ajuda do serto.

    E B7 ESem trabalho e sem luta, a gente no ganha o po,

    B7 E B7 ESem preguia e sem moleza, a gente vira patro,

    F# B7 F# B7Pra quem gosta de moleza, eu d sopa de algodo.

    E B7 EUma coisa puxa outra, vai aqui minha opnio,

    B7 E B7 ETodos que vivem na sombra, derramou suor no cho.

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    Mineiro de monte beloTio Carreiro e Pardinho

    Introduo - E///B7//A//B7/E/B7/E

    E B7Na berada do telhado morada do cuitelo

    E

    Sanhao tem pena verde, mora no p de marmeloB7

    No galho da laranjeita sabi peito amareloE7

    No brao dessa viola, mineiro de monte beloA B7 E

    Quando eu entro no catira os meu ps so dois martelos

    E B7A ona mora no mato s sai pra pega o vitelo

    E

    Os ps de moa bonita moram dentro do chineloB7

    O rei e a rainha moram dentro do casteloE7

    Minha voz mora no peito, Por isso me acauteloA B7 E

    Eu no canto no sereno pela minha voz eu zelo

    E B7Casamento coisa boa dois unidos por um elo

    EEu estou apaixonado s agora eu me reveloB7

    Ela tem dois irmos bravos eu amano e depois treloE7

    Amanha eu levo ela, antes meu cavalo eu celoA B7 E

    A viagem perigosa eu arrisco e no cancelo

    E B7Cinturo cheio de bala, levo faca e parabelo

    ESe eu perder no ferro frio pro pau de fogo eu apelo

    B7Meu dedo no tem juizo no gatilho quando eu relo

    E7Caboclo do sangue quente, na bala que eu gelo

    A B7 E (B7/E)Mineira vamos embora que eu veno qualquer duelo

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    Tudo CertoTio Carreiro e Pardinho

    E B7 EJacar carrega serra mas nunca foi carpinteiro.

    B7E o bode tambm tem barba no precisa ir ao barbeiro.

    A E7 A

    Galo tambm tem espora mas nunca foi cavaleiro.B7 E B7 ESabi canta bonito e no pode ser violeiro.

    B7 EVigrio faz casamento mas vivem, tudo solteiro.

    E B7 ELua nova bonita no precisa usar pintura.

    B7Tambm a boca da noite nunca teve dentadura.

    A E7 AEu sei que o brao do mar no pode sofrer fratura.

    B7 E B7 ENavio tambm tem casco e no precisa ferradura.

    B7 EO engenho faz guarapa mas no come, a rapadura.

    E B7 EAprendi danar catira mas no sei danar twist.

    B7O meu carro tambm canta e o seu cantar triste.

    A E7 ATem violeiro que no vai mas da viola no desiste.

    B7 E B7 E

    Prego tambm tem cabea e nunca teve sinusite.B7 E

    Chaleira tambm tem bico mas no pode, comer alpiste.

    E B7 EEu no sou muito esperto mas tambm no sou otrio.

    B7Minhas contas eu no pago junto pra fazer rosrio.

    A E7 ARelgio trabalha tanto e nunca recebeu salrio.

    B7 E B7 EJoo-de-Barro fez a casa hoje ele proprietrio.

    B7 EPapagaio fala muito e no conhece, o dicionrio.

    E B7 EGarrincha tem perna torta mas foi o mais aplaudido.

    B7Meu carro tem p redondo e faz o rastro comprido.

    A E7 ASerrote tambm tem dente e no come nada cozido.

    B7 E B7 EO martelo tem orelha e no sofre dor de ouvido.

    B7 EAs meninas dos meus olhos no precisa, usar vestido.

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    Bandeira BrancaTio Carreiro e Pardinho

    Composio: Tio Carreiro / Lourival dos Santos

    E B7 EVou Contar o que eu nunca vi pro serto e pra cidade

    B7 E B7 ENunca vi guerra sem tiro e nem cadeia sem grade

    F# B7 F# B7

    Nunca vi um prisioneiro que no queira liberdadeE B7 ENunca vi me amorosa do filho no ter saudade

    E B7 ENunca vi homem pequeno que ele no fosse papudo

    B7 E B7 EEu nunca vi um doutor fazer falar quem mudo

    F# B7 F# B7Nunca vi um boiadeiro carregar dinheiro miudo

    E B7 ENunca vi homem direito vestir cala de veludo

    E B7 EEu nunca vi um carioca que no fosse bom sambista

    B7 E B7 ENunca vi um Pernanbucano que no fosse bom passista

    F# B7 F# B7Nunca vi um Paraibano que no fosse repentista

    E B7 ENunca vi um deputado apanhar de Jornalista

    E B7 E

    Eu nunca vi um Paulista da vida se maldizendoB7 E B7 E

    Nunca vi uma Paranaense que no esteja enriquecendoF# B7 F# B7

    Eu nunca vi um Baiano no faco sair perdendoE B7 E

    Eu nunca vi um Mineiro da luta sair correndo

    E B7 ENunca vi um Catarinense depois de velho aprendendo

    B7 E B7 ENunca vi um Matogrossense de medo andar tremendo

    F# B7 F# B7Eu nunca vi um gacho pra laar precisar treino

    E B7 EEu nunca vi um Goiano por paixo beber veneno

    E B7 ENunca vi um fazendeiro andar em cavalo que manca

    B7 E B7 EPra fechar boca de sogra no vi chave no vi tranca

    F# B7 F# B7Pra terminar meu pagode vou falar botando banca

    E B7 EQuero ver meus inimigos levantar bandeira branca.

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    Faca Que No CortaTio Carreiro e Pardinho

    Introduo -

    A B7 EViola que no presta Faca que no corta

    B7 ESe eu perder Pouco me importa

    E B7 EO cabo da minha inchada era um cabo bacanaB7

    No era de guatambu era de cana caianaA E

    Um dia l na roa me deu sede toda horaB7 E E7

    Chupei o cabo da inchada e joguei a inchada foraA B7 E

    Inchada que no presta Faca que no cortaB7 E

    Se eu perder Pouco me importa

    E B7 ECorri atrs de uma ona preparando para atirar

    B7Do estado de so paulo travessou pro paran

    A EA caa que eu atiro eu juro que no escapa

    B7 E E7A cartucheira falhou, peguei a ona no tapa

    A B7 ECartucheira que no presta Faca que no corta

    B7 ESe eu perder Pouco me importa

    E B7 EPeguei o meu dinheiro e emprestei pro camarada

    B7O sujeitinho sumiu, nem dinheiro e nem mais nada

    A EDinheiro emprestado um grande perigo

    B7 E E7A gente perde o dinheiro e tambm perde o amigo

    A B7 EAmigo que no presta Faca que no corta

    B7 E

    Se eu perder Pouco me importa

    E B7 EA fazenda do meu sogro faz divisa com a minha

    B7Presente de casamento ele me deu pois eu no tinha

    A ECom esse casamento fiquei rico de repente

    B7 E E7Casei com sua fazenda e trouxe a moa de presente

    A B7 ECasamento que no presta Faca que no corta

    B7 ESe eu perder Pouco me importa

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    Falou e DisseTio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos / Tio Carreiro / PiraciIntroduo E//B7/E/B7/E/B7/E/B7/E/B7/E} 2X

    E B7Gavio da minha foice no pega pinto

    E E7

    Tambm a mo de pilo no joga petecaA B7O cabo da minha enxada no tem divisa

    E (B7/E)As meninas dos meus olhos no tem boneca

    E B7A bala do meu revlver no tem aucar

    E E7No cano da carabina no vai torneira

    A B7

    A porca do parafuso nunca deu criaE (Introduo)

    Na casa do joo-de-barro no tem goteira

    E B7O cravo da ferradura no vai no doce

    E E7A serra da mantiqueira nunca serrou

    A B7A pata do meu cavalo no bota ovo

    E (B7/E)

    Eu no vou comer o po que o diabo amassou

    E B7Os quatro reis do baralho no tem castelo

    E E7Tambm o quatro de paus no de madeira

    A B7Por onde o navio passa no tem asfalto

    E (Introduo)Caminho que vai pra lua no tem poeira

    E B7Cachaa no da rasteira e derruba a gente

    E E7A lingua da fechadura no faz fofoca

    A B7Pra fazer esse pagode no foi brinquedo

    E (B7/E)Eu me virei do avesso e no sou pipoca

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    Com Deus Na FrenteTio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos / Tio Carreiro / PiraciIntroduo E/B7//E//B7//E/B7

    E B7O poder de Deus grande fora que no esgota

    E E7Eu ando com Deus na frente pro azar no dou pelota

    A B7Vou colado com a sorte igual caibro na vigota

    EDei um chute na misria fiz ela virar cambota

    E B7Eu ando com Deus frente achei o ninho da nota

    E E7

    Meu dinheiro vai pro banco funcionrio empacotaA B7

    O gerente gentei fina seda que no desbotaE

    Quem tem um gerente amigo no cai na mo de agiota

    E B7Eu ando com Deus na frente vou indo na maciota

    E E7

    Eu planto na terra seca sem chuva semente brotaA B7Tiro gua no deserto seco lagoa na grota

    EFiz um bando de urub virar um bando de gaivota

    E B7Meu pagode em linha reta no sai um parmo da rota

    E E7A mo direita ponteia dana os dedos na canhota

    A B7O meu peito uma jamanta que no transporta derrota

    ELotadinha de sucesso desce a serra e no capota

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    A Coisa ta FeiaTio Carreiro e PardinhoComposio: Tio Carreiro/Lourival dos Santos

    Introduo E//B7//E//B7//E/B7/E

    E B7 EBurro que fugiu do lao ta de baixo da roseta

    B7 E

    Quem fugiu de canivete foi topar com baionetaA B7 (B7/C# / B7)J est no cabo da enxada quem pegava na caneta

    Quem tinha mozinha fina foi parar na picaretaE B7 E B7 (E)

    J tem doutor na pedreira dando duro na marreta(F#) (B7)

    A coisa t feia, a coisa ta preta...E B7 E

    Quem no for filho de Deus, t na unha do capeta.

    E B7 E

    Criana na mamadeira, j ta fazendo caretaB7 EAt o leite das crianas virou droga na chupeta

    A B7 (B7/C# / B7)J est pagando o pato, at filho de proveta

    Mundo velho uma bomba, girando neste planetaE B7 E B7 (E)

    Qualquer dia a bomba estoura s relar na espoleta(F#) (B7)

    A coisa t feia, a coisa ta preta...E B7 E

    Quem no for filho de Deus, t na unha do capeta.

    E B7 EQuem dava caixinha alta, j esta cortando a gorjeta

    B7 EJ no ganha mais esmola nem quem anda de muleta

    A B7 (B7/C# / B7)Faz mudana na carroa quem fazia na carreta

    Colrio de dedo-duro pimenta malaguetaE B7 E B7 (E)

    Sopa de caco de vidro banquete de cagueta(F#) (B7)

    A coisa t feia, a coisa ta preta...E B7 E

    Quem no for filho de Deus, t na unha do capeta.

    E B7 EQuem foi o rei do baralho virou trouxa na roleta

    B7 EGavio que pegava cobra, j foge de borboleta

    A B7 (B7/C# / B7)Se o Picasso fosse vivo ia pintar tabuleta

    Bezerrada de gravata que se cuide no se metaE B7 E B7 (E)

    Quem mamava no governo agora secou a teta(F#) (B7)

    A coisa t feia, a coisa ta preta...E B7 E (B7/E)

    Quem no for filho de Deus, t na unha do capeta.

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    Vacilou Virou PetiscoTio Carreiro e Pardinho

    Composio: Tio Carreiro/Z Batuta/Toninho

    Introduo F#/ B7/F#/B7//E/B7/E/B7

    A E7 A

    Nas noites de cantoria eu no bebo e nem lambiscoB7 E B7 E

    Onde tem mulher bonita cantando pra ela eu piscoF# B7 F# B7

    Mas se a dona for casada nem um olhar eu arriscoE B7 E

    Nos olhos do seu marido eu no quero ser um cisco

    A E7 A

    No meio da mata virgem mora o bicho mais ariscoB7 E B7 ENa frente do bicho grande que o pequeno corre o risco

    F# B7 F# B7Na boca do tubaro vacilou virou petisco

    E B7 EA mar bate na rocha quem sofre mais o marisco

    A E7 A

    Eu ando bem devagar mas penso igual um coriscoB7 E B7 EEu fao tremer a terra quando na viola eu risco

    F# B7 F# B7Quem enfrentou tempestade no vai correr de chuvisco

    E B7 EBem na boca da serpente no veneno que eu belisco

    A E7 A

    L na serra da canastra que nasce o rio So FranciscoB7 E B7 EDa cabea do poeta nasce os verso que eu rabisco

    F# B7 F# B7Rima de amor com dor do meu caderno eu confisco

    E B7 EEscolho rimas bonitas pra cantar e por no disco

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    Pagode em BrasliaTio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos/Teddy Vieira

    Introduo B7/E/B7/E/A/B7/E/B7/E/B7

    E B7Quem tem mulher que namora quem tem burro impacador

    E

    Quem tem a roa no mato me chame que jeito eu douE7 A E A

    Eu tiro a roa do mato sua lavoura melhoraB7 E

    E o burro impacador eu corto ele de esporaB7 E

    E a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora

    E B7

    Tem prisioneiro inocente no fundo de uma priso ETem muita sogra increnqueira e tem violeiro embruio

    E7 A E APro prisioneiro inocente eu arranjo advogado

    B7 EE a sogra increnqueira eu dou de lao dobrado

    B7 EE o violeiro embruio com meus versos esto quebrados

    E B7Bahia deu Rui Barbosa Rio Grande deu GetlioE

    Em Minas deu Juscelino De So Paulo eu me orgulhoE7 A E A

    Baiano no nasce burro e gaucho o rei das cochilhasB7 E

    Paulista ningum contesta um brasileiro que brilhaB7 E

    Quero ver cabra de peito pra fazer outra Braslia

    E B7No estado de Gois meu pagode est mandando

    EO bazar do Vardomiro em Braslia o soberano

    E7 A E ANo repique da viola balancei o cho goiano

    B7 EVou fazer a retirada e despedir dos paulistano

    B7 EAdeus que eu j vou me embora que Gois t me chamando.

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    A Viola e o VioleiroTio Carreiro e CarreirinhoComposio: Tio Carreiro/Lourival dos Santos

    Introduo- B7/B7/A/B7/E/B7/E/B7

    E B7 ETem gente que no gosta da classe de violeiro

    B7 ENo brao desta viola defendo meus companheiro

    A B7 EPra destruir nossa classe tem que matar primeiro

    B7Mesmo assim depois de morto ainda eu atrapalho

    E B7 EMorre o homem e fica a fama e minha fama d trabalho

    E B7 ETodos que nascem no mundo tem seu destino traado

    B7 EUns nasce pra ser engenheiro outros pra ser advogado

    A B7 EEu nasci pra ser violeiro me sinto bastante honrado

    B7De tanto pontear viola meus dedo esto calejadoE B7 ESou um violeiro que canta para vinte e dois estado

    E B7 E

    Viva o povo mineiro cantador de recortadoB7 ETambm viva os gacho que no xote respeitado

    A B7 EViva os violeiro do Norte que s canta improvisado

    B7Goiano e Paranaense cantam tudo bem cantadoE B7 E

    Viva o cho de Mato Grosso que o bero do rasqueado

    E B7 E

    Representando So Paulo este pagode um recadoB7 E

    As msicas dos estrangeiro quer invadir nosso mercadoA B7 E

    Vamos fazer uma guerra cada violeiro um soldadoB7

    Nossa viola a carabina e nosso peito um trem blindadoE B7 EA viola e o violeiro que no pode ser derrotado

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    Rancho dos IpsTio Carreiro e PardinhoComposio: Tio Carreiro/Lourival dos SantosIntroduo: B7/E/B7/E/B7/E/B7/E/B7/E

    B7 E B7 EL no rancho dos ip um dia fui convidado

    B7 E B7Pra passa um fim de semana no interior do meu estado

    Quatro dias quatro noite que at hoje so lembradoA B7 E

    Eu parecia um rei do jeito que fui tratadoB7 E B7 E

    Eu passei horas contente s havia ali presente gente boa do meu lado

    B7 E B7 E

    L no rancho dos ip onde fiquei hospedadoB7 E B7 um recanto de beleza um jardim encantado

    Os ips quando florescem tudo ali fica douradoA B7 E

    Parece um cu na terra que por deus foi preparadoB7 E B7 E

    Neste cu o que mais brilha so garrotes e novilha pelos campo esparramado

    B7 E B7 E

    A bonita echapor fica logo ali pegadoB7 E B7

    a terra dos gonalves que caiu no meu agrado

    O joozinho e o zezinho dois negociantes de gadoA B7 E

    Seu luis o pai dos moo um senhor consideradoB7 E B7 E

    A famlia tem talento tem milhes em movimento fora os capital parado

    B7 E B7 EPara o rancho dos ip um dia quero voltar

    B7 E B7Rever muita gente boa saudade eu vou mata

    A minha esperana verde eu no deixo maduraA B7 E

    Mais tarde ou mais cedo de novo vou visitaB7 E B7 E

    Amigo gerardo prado vai meu abrao apertado bem antes deu ir por l

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    Viva RicaTio Carreiro e PardinhoComposio: Tio Carreiro/Edward de MarchiIntroduo: B7/E/B7/E/B7/E/B7/E/B7

    E B7 E

    Fui caboclo do pesado levei sempre vida duraB7 E

    J fiz servio dobrado pelo leo da frituraB7 E

    De roer osso na vida gastei minha dentaduraB7 E

    De tanto apertar o cinto calejei minha cinturaB7

    No tem negcio da china pra se sair da penduraE

    Ou a luta do mundo ou a paz da sepultura

    E B7 EPra se viver do trabalho demais a concorrncia

    B7 E carteira pra carvalho e carta de referncia

    B7 EQuanto mais ganha mais gasta na rabeira da carncia

    B7 ETrabalhar pra quem pobre gostar de penitncia

    B7O trabalho d cansao e suor de experincia

    E

    Trabalhar por trabalhar relaxar a competncia

    E B7 EDe trabalhar ningum morre nem de fome quem no queira

    B7 EFaa sol ou faa chuva mundo velho sem porteira

    B7 EO meu rosrio de queixa eu joguei na corredeira

    B7 EQualquer barranco o porto qualquer pedra uma cadeira

    B7Deus me deu o lar do mundo e a sade como esteira

    EMinha me me deu a luz e a vida sem canseira

    E B7 ENo meu sistema de vida muita gente me critica

    B7 EO futuro morte pra semente ningum fica

    B7 ETrs punhadinhos de terra numa cova nada explica

    B7 EDa minha filosofia eu s vou dar uma dica

    B7Eu no vou salvar o mundo desta gente que complicaE

    Nem morrer de trabalhar pra deixar a viva rica

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    Mineirinho de FibraTio Carreiro e ParasoComposio Lourival dos Santos/Mocyr Dos Santos

    Introduo B7/E/B7/E/B7/E/B7/E/B7

    E B7 E B7 EUm mineirinho de fibra neto de um velho escravo

    B7 E B7 EDa pele bem bronzeada cor de canela com cravo

    F# B7 F# B7Criado no serto bruto no meio de bicho bravo

    A E B7 EDentro da sua razo ele gastava um milho pra defender um centavo.

    E B7 E B7 ENa sua cama de esteira sonhava com o tesouro

    B7 E B7 E

    Decidiu ganhar dinheiro mas sem levar desaforoF# B7 F# B7

    Com esperana e coragem chegou na terra do ouroA E B7 E

    Onde a lei era o patro e quem lhe dissesse no ali deixava seu couro.

    E B7 E B7 EMas o mineiro de fibra com boato no se zanga

    B7 E B7 ENa luta em busca do ouro ele arregaou as manga

    F# B7 F# B7Encontrou uma fortuna sofrendo igual boi de canga

    A E B7 EFoi receber seu quinho mais encontrou seu patro entre um bando de capanga.

    E B7 E B7 EComo estava acostumado seu patro falou assim

    B7 E B7 ETudo que sai dessa terra pertence somente a mim

    F# B7 F# B7Ou voc volta sem nada ou vai encontrar seu fimA E B7 E

    Mineirinho respondeu vou levar o que meu foi pra isso que eu vim.

    E B7 E B7 EComeou o jogo da morte a onde o ouro era taa

    B7 E B7 EMas s se via capanga tombando entre a fumaa

    F# B7 F# B7

    Patro deu a sua parte deixou de fazer trapaaA E B7 ENo viveu mais na pobreza mais pra ter sua riqueza, mineirinho mostrou raa.

  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    Viola DivinaTio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos - Tio Carreiro

    Introduo:E/E/E/B7/B7/B7/B7/B7/E/B7/E

    E B7

    Viola minha viola cavalete do pau pretoA E

    Morro com voc nos braos de joelho lhe prometoA B7

    Viola minha viola de jacarand e canela

    Na alegria ou na tristeza vivo abraado nelaE B7 E

    Minha viola divina eu ganho a vida com ela

    E B7O quadro da Santa ceia doze apstolos temA E

    Minha viola no Santa tem doze cordas tambmA B7

    Doze meses tem o ano doze horas tem o dia

    Doze horas tem a noite esta noite de alegriaE B7 E

    Esta viola divina j me deu o que eu queria

    E B7No aprendi fazer guerra na escola de cantoria

    A EFazer guerra muito fcil quero ver fazer poesia

    A B7Com esta viola divina um pedido vou fazer

    Para Deus matar a morte pro cantador no morrerE B7 E

    Enquanto existir viola cantador tem que viver

    E B7At no ano trs mil se uma viola s existir

    A EGaranto vai ser a minha que no parou de tinir

    A B7O cantador sem viola na carreira nada tem

    Minha viola divina das mos de Deus que vemE B7 E

    Quem no gosta de viola no gosta de Deus tambm

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    Ona de PaletTio Carreiro e PardinhoComposio: Tio CarreiroIntroduo: E/A/E/A/A/B7/B7/E/B7/E

    A B7

    Sou caador, caador de ona de palet

    E

    Meu pagode chumbo grosso tem estoque no gogA B7

    Da Viola fao espingarda e puxo o gatilho sem dE

    Pra matar ona pintada e ela cai com tiro s

    A B7

    Se errar na pontaria a ona vem na fumaaE

    Caador dorme no ponto e acaba virando caaA B7Quando a fera est com fome caador perde a briga

    E

    A fera some no mato caador vai na barriga

    A B7

    Eu entro no mato adentro andando devagarzinhoE

    Eu piso na folha seca sorrateiro de mancinhoA B7

    Tombo a bicha na fumaa e nunca mais ela levantaE

    Antes que a fera me almoa eu preparo ela pra janta

    A E7 A

    Sou caador, caador de ona de paletB7 E

    A caada terminou e a fera j virou pA B7

    A fera j virou p a caada terminouE

    Meu senhor, meu senhor s caador, caador

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

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    A casaTio Carreiro e PardinhoComposio: Lourival dos Santos / Moacyr dos Santos e Tio CarreiroIntroduo: B7/E/B7/E/B7/E/B7/E/B7

    E B7 EFiz uma casa gostosa e tambm muito bacana

    B7

    Tijolo da minha casa rapadura baiana

    O encanamento da casa eu fiz de cana caiana...A B7 E

    Instalao de cambuquira e as torneiras de bananaB7 E

    Ajuntei favos de mel fiz as portas e venezianas.

    E B7 EOs caibros e as vigotas eu fiz tudo com torro

    B7Os pregos eu fiz de cravo e as ripas de macarro

    No lugar que vai concreto botei tutu de feijo...A B7 E

    Tambm fiz a caixa dgua inteirinha de meloB7 E

    Cobri toda a minha casa com alface e almeiro.

    E B7 EEstuque da minha casa fiz tudo com goiabada

    B7Rodap fiz de bolacha e os tacos de cocada

    O azulejo da casa pedaos de marmelada...A B7 E

    Assentei com chantely rejuntei com bananadaB7 E

    Botei focinho de porco nos lugar que vai tomada.

    E B7 EReboquei a casa inteira com creme de abacate

    B7Tambm fiz o cimentado na base do chocolate

    A luz eu fiz de ameixa e o globo de tomate...A B7 EPreparei a tinta boa caprichei no arremate

    B7 EMinha casa foi pintada com groselha e ch mate.

    E B7 EO nosso custo de vida dia a dia s piora

    B7Se a fome me apertar tem a casa que me escora

    Eu convido as crianas e tambm minha senhora...A B7 ENos passa a casa pro bucho no prazo de poucas horas

    B7 EA casa fica por dentro e nos vamos ficar por fora.

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

    22/23

    Pagode do Ala

    Tio Carreiro e PardinhoComposio: Pagode de Carreirinho/Oscar TirolaIntroduo: B7/E/B7/E/A/E/B7/E/B7/E/B7

    E7 A E7 A B7 E

    As flores quando de manh cedo, o seu perfume no ar, exalaB7 EA madeira quando est bem seca, deixando no sol bem quente, estala

    B7Dois baiano brigando de faco, sai fogo quando o ao, resbala

    E (E7) (A) E B7 EOs namoros de antigamente, espiava por um buraco na sala

    E7 A E7 A B7 EAs pessoas que so muda e surda, por meio de sinal que fala

    B7 E

    Os granfino de antigamente, quase que todos usava bengalaB7A mochila de peo um saco, a coberta do peo o pala

    E (E7) (A) E B7 ENos casamento de roa tem festa, ocasio que o pobre se arregala

    E7 A E7 A B7 EPreste ateno que o reio doe mais, aonde ele pega a tala

    B7 EDivisa de terra antigamente, no usava cerca era vala

    B7

    Naturalmente um bom jogador, todo jogo ele est na escalaE (E7) (A) E B7 E

    Uma flor diferente da outra, pro cuitelo seu valor iguala

    E7 A E7 A B7 ECaipira pode estar bem vestido, ele no entra em baile de gala

    B7 EPra carregar o fuzil tem pente, garrucha e o revolver tem bala

    B7Um valento t rastando a asa, mais quando v a polcia cala

    E (E7) (A) E B7 EDespista e sai devagarinho, quando quebra a esquina abre ala

    E7 A E7 A B7 EPra fazer viage a bagage, geralmente o que se usa mala

    B7 EA baiana pra fazer cocada primeiramente o cco se rala

    B7No papel o turco faz rabisco e diz que escreveu abdala

    E (E7) (A) E B7 EAs pessoas que morre na estrada, por respeito uma cruz assinala

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  • 7/27/2019 REPERTRIDO DE PAGODES

    23/23

    Sistema BrutoDelley e Dorivan

    Introduo: B7/B7/E/E/B7/B7/E/E/B7/B7/E/E/B7/B7/E

    E B7 EEu moro numa fazenda bem distante da cidade

    A B7 EOnde o sol nasce mais cedo e esconde bem mais tarde

    B7 E B7 EOnde a gua cristalina e o ar puro de verdadeB7 E B7 E ali aonde eu moro o lugar que eu adoro s tenho felicidade

    E B7 ETenho dois cachorros grandes pra ajudar na invernada

    A B7 ETem dois cavalos de raa um ingls e um mangalarga

    B7 E B7 ETenho um trinta e oito Taurus um Schmidt e uma espingardaB7 E B7 E ali aonde eu moro o lugar que eu adoro e levo a vida folgada

    E B7 ETem boi no confinamento que s come na cocheira

    A B7 ETrezentos anelorados cinquenta vacas leiteiras

    B7 E B7 E

    Uma caminhonete nova pra rodar a semana inteiraB7 E B7 E ali aonde eu moro o lugar que eu adoro vivo da melhor maneira

    E B7 ETem uma mulher bonita que esta me enlouquecendo

    A B7 EToda noite eu fao amor e acordo cedo querendo

    B7 E B7 EEla disse que me ama e de paixo esta morrendoB7 E B7 E

    Gosto do sistema bruto com meu jeito de matuto bem feliz l vou vivendo

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