repÚblica federativa do brasil · pregÃo eletrÔnico n.º 001/2012-psp/semarh ... que será...
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
HÍDRICOS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
BIRD - Banco Mundial
PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
AQUISIÇÃO DE BENS COMPLEMENTARES PARA AS
OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO SISTEMA PRODUTIVO
DA ADUTORA MONSENHOR EXPEDITO
- REPETIÇÃO LOTE I -
Dezembro/2012
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SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD - Banco Mundial
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
– REPETIÇÃO LOTE I -
PROCESSO N.º 573269/2012-2-SEMARH
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Rio
Grande do Norte, Órgão integrante da Administração Pública Direta, inscrita no CNPJ/MF
sob o n.º 01.066.896/0001 - 74, por meio de seu(sua) Pregoeiro(a), designada pela Portaria n.º
107/2011 – GS, de 21 de dezembro de 2011, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), de
23 de dezembro de 2011, torna público aos interessados, que, realizará licitação, na
modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, do tipo MENOR PREÇO, em conformidade com
as regras estipuladas no Acordo de Empréstimo n.º 7488-BR, celebrado no dia 20 de junho de
2008, entre o Banco Mundial - BIRD e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, para
financiamento do PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E
CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP, conforme faculta o Art. 42, § 5º
da Lei Federal n.º 8.666/93, que será regido pelo Acordo retro-mencionado, pela Lei Federal
n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, Lei Federal Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de
2006, do Decreto Estadual n.° 20.103, de 19 de outubro de 2007, Decreto Estadual 20.866, de
17 de dezembro de 2008, Decreto Estadual n.º 21.709, de 23 de junho de 2010, aplicando-se,
subsidiariamente, a Lei Federal n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, bem como pelas condições
estabelecidas neste Edital e seus anexos e, em conformidade com a autorização contida no
Processo n.° 573269/2012-2.
Na data, horário e endereço eletrônico abaixo indicado far-se-á abertura da Sessão
Pública de Pregão Eletrônico, por meio de Sistema Eletrônico Licitações-e, acessado por meio
do site www.licitacoes-e.com.br.
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS A PARTIR DE:
Data: 18/01/2013 - Horário: 14:00hs (Horário de Brasília)
ABERTURA DAS PROPOSTAS.
Data: 30/01/2013 - Horário: 10:00hs (Horário de Brasília)
INÍCIO DA SESSÃO DE DISPUTA DE PREÇOS:
Data: 31/01/2013 - Horário: 10:00hs (Horário de Brasília)
TEMPO DE LANCE INICIAL: Minutos: 05 Minutos
REFERÊNCIA DE TEMPO: Todas as referências de tempo no Edital, no aviso e durante
a Sessão Pública observarão, obrigatoriamente, o horário de Brasília – DF e, dessa forma,
serão registradas no Sistema Eletrônico.
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Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a abertura do
certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o primeiro dia útil
subsequente, no mesmo horário e local estabelecidos no preâmbulo deste Edital, desde que
não haja comunicação do(a) Pregoeiro(a) em contrário.
Acompanham este Edital os seguintes Anexos:
Anexo I: Minuta de Contrato;
Anexo II: Termo de Referência;
Anexo III: Modelo de Proposta de Preços;
Anexo IV: Modelo de Declaração de Inexistência de Fato Impeditivo à Habilitação;
Anexo V: Modelo de Declaração;
Anexo VI: Modelo de Atestado de Capacidade Técnica;
Anexo VII: Garantia de Execução Contratual; e
Anexo VIII: Autorização do Fabricante.
1. DO OBJETO
1.1 Seleção e contratação de empresa especializada para AQUISIÇÃO DE BENS
COMPLEMENTARES PARA AS OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO SISTEMA
PRODUTIVO DA ADUTORA MONSENHOR EXPEDITO, de acordo com as
quantidades e especificações técnicas constantes no Termo de Referência - Anexo II.
2 – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2.1. O Pregão Eletrônico será realizado em Sessão Pública, por meio de Sistema Eletrônico
que promova a comunicação pela INTERNET, mediante condições de segurança, utilizando-
se, para tanto, os recursos da criptografia e autenticação em todas as suas fases.
2.2. Os trabalhos serão conduzidos por servidor designado pela SEMARH, mediante a
inserção e monitoramento de dados gerados ou transferidos para o aplicativo “Licitações”,
constante da página eletrônica do Banco do Brasil S/A., nos endereços, www.bb.com.br, em
“sala de negócios” ou no www.licitacoes-e.com.br, opção “acesso identificado”.
2.3. Observado o prazo legal, o interessado poderá formular consultas, pedidos de
esclarecimentos ou impugnação ao Edital através do provedor do www.licitacoes-e.com.br e
encaminhado via CORREIOS ou pessoalmente ao(a) pregoeiro(a) no endereço retro dentro do
prazo estabelecido no item 3.1 deste Edital, ficando considerado desde já, intempestivo o
prazo fora do tempo determinado.
2.4. As consultas serão respondidas diretamente aos licitantes interessados e
disponibilizadas no site www.licitacoes-e.com.br, no campo MENSAGENS, no link
correspondente a este Edital.
3. - DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL
3.1. Até 02 (dois) dias úteis que antecederem à abertura da sessão pública, qualquer
Licitante poderá impugnar o ato convocatório do Pregão Eletrônico, na forma eletrônica, no
horário de 08h00min as 12h00min e de 14h00mm as 18h00mm(Horário local).
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3.1.1 A impugnação ao Edital, se dará, pessoalmente ou através de correspondência
registrada através da ECT-Empresa de Correios e Telégrafos.
3.1.2. Caberá ao(a) Pregoeiro(a), auxiliado(a) pelo setor responsável pela elaboração do
Edital, decidir sobre a petição no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas.
3.1.3. Acolhida à impugnação contra o ato convocatório, desde que altere a formulação da
Proposta de Preços, será definida e publicada nova data para realização do certame.
4. - DA SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES
4.1. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo licitatório deverão ser
enviados ao(a) Pregoeiro(a), até 03 (três) dias úteis anteriores à data fixada para
abertura da sessão pública, exclusivamente por meio eletrônico via internet, no e-mail: cpl-
5. - DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO
5.1. Poderão participar desta licitação os interessados que atenderem a todas as exigências,
inclusive quanto à documentação, constantes deste Edital e seus anexos, e que estejam
previamente credenciadas perante o Banco do Brasil S/A, em qualquer agência sediada no
país.
5.2 O credenciamento deverá ser feito até três dias úteis antes da data da realização do
Pregão, não sendo necessário ser cliente do Banco do Brasil para se cadastrar e obter a chave
de acesso e senha.
5.3 Não poderão participar desta licitação empresas que se enquadrarem em uma ou mais
das seguintes situações:
a) que tenham sido declaradas inidôneas por qualquer órgão público Federal,
Estadual, Municipal ou do Distrito Federal;
b) que estejam sob regime de concordata ou falência; e
c) que sejam declaradas inelegíveis pelo Banco mundial em
www.worldbank.org/debarr
5.4. Como requisito para participação no Pregão Eletrônico a licitante deverá manifestar,
em campo próprio do Sistema Eletrônico, que cumpre plenamente os requisitos de habilitação
e que sua Proposta de Preços está em conformidade com as exigências do instrumento
convocatório, bem como do Termo de Referência, constante do Anexo II, deste Edital.
5.5. Os impedimentos, acaso existentes, deverão ser declarados pela Empresa proponente,
sob pena de responsabilidades administrativas e penais cabíveis, conforme legislação vigente.
5.5 Não poderão concorrer direta ou indiretamente nesta licitação:
5.5.1 Servidor de qualquer órgão ou entidade pública vinculada ao órgão ou entidade
pública vinculado ao Órgão promotor da licitação, bem assim a empresa da qual o servidor
público seja sócio, dirigente ou responsável técnico.
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5.6 A licitante arcará integralmente com todos os custos de preparação e apresentação de
sua Proposta de Preços, independentemente do resultado do procedimento licitatório.
5.7 Uma licitante ou grupo, suas filiais ou empresas que fazem parte de um mesmo grupo
econômico ou financeiro somente poderá apresentar uma única Proposta de Preços. Caso uma
licitante participe em mais de uma Proposta de Preços, estas propostas não serão levadas em
consideração e serão rejeitadas pelo(a) Pregoeiro(a).
5.7.1 Para tais efeitos, entende-se que fazem parte de um mesmo grupo econômico ou
financeiro, as empresas que tenham diretores, acionistas (com participação em mais de 5%)
ou representantes legais comuns, bem como aquelas que dependam ou subsidiem econômica
ou financeiramente a outra empresa.
5.8 Nenhuma empresa ou instituição vinculada à SEMARH será elegível para participar
deste processo licitatório.
5 – DO REGULAMENTO OPERACIONAL DO CERTAME
5.1. CONDUÇÃO DO CERTAME
5.1.1. O certame será conduzido por servidor da SEMARH, designado(a) Pregoeiro(a)
(Coordenador), que terá, dentre outras, as seguintes atribuições: acompanhar o trabalho da
Equipe de Apoio; responder a questionamentos; abrir, analisar a aceitabilidade, classificar e
desclassificar as propostas; conduzir os procedimentos relativos a lances; verificar a
habilitação do proponente classificado em primeiro lugar; declarar o vencedor; receber,
examinar e decidir sobre a pertinência dos recursos; elaborar a ata; encaminhar o processo
devidamente instruído e após, adjudicação, à autoridade superior para homologar e autorizar a
contratação.
5.2 CREDENCIAMENTO DOS INTERESSADOS NO APLICATIVO
“LICITAÇÕES”
5.2.1 Para acesso ao Sistema às pessoas físicas ou jurídicas deverão dispor de chave de
identificação e senha pessoal e intransferível, obtida junto às Agências do Banco do Brasil
S/A. sediadas no país.
5.2.2 Para obtenção de chave e senha para seus representantes, as pessoas jurídicas ou
físicas deverão apresentar procuração por instrumento público ou particular, com firma
reconhecida, atribuindo poderes para formular lances de preços e praticar os demais atos e
operações no “LICITACOES-E”.
5.2.3 Em sendo sócio, proprietário, dirigente (ou assemelhado) da empresa proponente,
deverá apresentar cópia do estatuto ou contrato social, ou instrumento específico no qual
estejam expressos seus poderes para exercer e assumir obrigações em decorrência de tal
investidura.
5.2.4 A chave de identificação e a senha terão validades determinadas pelo Banco do Brasil
e poderão ser utilizadas em qualquer Pregão Eletrônico realizado no “LICITACÕES-E”,
sendo necessárias para formular lances de preços e praticar todos os demais atos e operações
no Sistema Eletrônico, salvo quando canceladas por solicitação do credenciado ou por
iniciativa do Banco, devidamente justificada.
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5.2.5 É de exclusiva responsabilidade do usuário o sigilo da senha, bem como seu uso em
qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo à SEMARH
ou ao Banco do Brasil S.A., a responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso
indevido da senha, ainda que por terceiros.
5.2.6 O credenciamento da licitante/prestadora de serviço e de seu representante legal junto
ao Sistema Eletrônico, implica na responsabilidade legal pelos atos praticados e a presunção
de capacidade técnica para realização das transações inerentes ao Pregão Eletrônico.
5.3 DA PARTICIPAÇÃO NO PREGÃO ELETRÔNICO
5.3.1 A participação no Pregão Eletrônico se dará por meio da digitação da senha privativa e
do representante credenciado e subsequente encaminhamento da Proposta de Preços,
exclusivamente por meio do Sistema Eletrônico, observados data e horário limites
estabelecidos neste Edital.
5.3.2 O Sistema de licitações poderá ser acessado diretamente nos endereços eletrônicos
www.bb.com.br, em “sala de negócios” ou no www.licitacoes-e.com.br, opção “acesso
identificado”.
5.3.3 Como requisito para a participação no Pregão, o licitante deverá manifestar, em campo
próprio do Sistema Eletrônico, que tem pleno conhecimento das exigências previstas no Edital
e declarar que cumpre plenamente os requisitos de habilitação.
5.3.4 A licitante será responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome
no Sistema Eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiros suas propostas e lances.
5.3.5 Caberá à licitante acompanhar as operações no Sistema Eletrônico durante a Sessão
Pública do Pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da
inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo Sistema ou de sua desconexão.
5.3.6. Fica vedado ao Licitante qualquer tipo de identificação quando do registro de sua
Proposta de Preços, planilha ou outros Anexos exigidos neste Edital, sob pena de
desclassificação do certame pelo(a) Pregoeiro(a).
5.3.7. Fica vedada a comunicação entre o(a) Pregoeiro(a) e as Licitantes durante a fase de
lances do Pregão Eletrônico, por meio de “Chat” ou procedimento similar, exceto quanto aos
avisos gerais e necessários para o andamento do certame, sendo permitido o contato destes
antes e depois da referida fase através de “Chat”, conforme determinação do Banco Mundial.
6. - DA PROPOSTA DE PREÇOS
6.1. O licitante deverá obedecer rigorosamente aos termos deste Edital e seus anexos.
6.2. Na Proposta de Preços deverão constar, pelo menos, as seguintes condições, conforme
modelo constante do Anexo III:
a) razão social e CNPJ da empresa, endereço completo, telefone, fax e endereço
eletrônico (e-mail), este último se houver, para contato, bem como nome do
proponente ou de seu representante legal, CPF, RG e cargo na empresa, banco,
agência, número da conta-corrente e praça de pagamento;
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b) prazo de validade da proposta, não inferior a 60 (sessenta) dias corridos,
contados a partir da data limite de recebimento das propostas;
c) prazo máximo de entrega dos bens, conforme estabelecido no Anexo II -
Termo de Referência (item 2.6 – Cronograma de Entrega), contado a partir da data de
emissão da Ordem de Fornecimento;
d) preço total de cada item, de acordo com o (s) preço (s) praticado (s) no
mercado, conforme estabelece o art. 43, inciso IV da Lei Federal n.º. 8.666/93, em
algarismo e por extenso (total), expresso em moeda corrente nacional (R$), com no
máximo 02 (duas) casas decimais, separadas por vírgula, INCLUSIVE NA ETAPA
DE LANCES, considerando as quantidades constantes no Anexo III do presente
Edital;
e) nos preços ofertados deverão estar incluídos todos os insumos que o compõe,
tais como as despesas com mão-de-obra, materiais, equipamentos, impostos, taxas,
fretes, descontos e quaisquer outros que incidam direta ou indiretamente na execução
do objeto desta licitação; e
f) DEVERÃO ser apresentados juntamente com a proposta os “FOLDERS”,
ENCARTES, FOLHETOS TÉCNICOS ou CATÁLOGOS dos equipamentos
ofertados, onde constem as especificações técnicas e a caracterização dos mesmos,
permitindo a consistente avaliação dos itens.
6.5.1. Não serão aceitas especificações com os dizeres: conforme o Edital, conforme as
especificações do Edital ou algo semelhante.
6.5.2. O licitante deverá apresentar suas próprias especificações no Anexo II, de forma
completa e clara, ou seja, sem que haja a necessidade da Administração recorrer a outras
fontes, além do anexo disponibilizado para a verificação do atendimento, ou não, às
exigências Editalícias pelo Lote ofertado.
6.6. A Proposta de Preços enviada implicará em plena aceitação, por parte do licitante, das
condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos.
6.7. O licitante que se enquadrar no que estabelece a Lei Complementar n.º 123/2006,
deverá declarar que atende os requisitos do art. 3º, no ato de envio de sua proposta, em campo
próprio do Sistema, para fazer jus aos benefícios previstos na referida Lei.
6.8. O(A) Pregoeiro(a) verificará as Propostas de Preços enviadas, antes da abertura da fase
de lances, desclassificando, motivadamente, aquelas que não estejam em conformidade com
os requisitos estabelecidos no Edital, que forem omissas ou apresentarem irregularidades
insanáveis, informando de tal fato ao licitante desclassificado.
6.9. O licitante deverá cotar todos os itens do respectivo lote. Serão rejeitadas as propostas
que não apresentem preços para cada um dos itens do respectivo lote.
7 – DA PROPOSTA DE PREÇOS NO PROVEDOR
7.1 A licitante será responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome
no sistema eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras sua proposta e lances, inclusive
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os atos praticados diretamente ou por seu representante (art. 11, III, do Decreto Estadual n.°
20.103/2007).
7.2 Incumbirá à licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o
processo licitatório, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da
inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão (art. 11,
IV, do Decreto Estadual n.° 20.103/2007).
7.3 Após a divulgação do Edital no endereço eletrônico, os licitantes deverão encaminhar
proposta com a descrição do objeto com a cotação dos preços em moeda corrente Nacional,
com aproximação de duas casas decimais, expressando o valor para cada LOTE.
7.4 As microempresas e empresas de pequeno porte deverão declarar, em campo próprio
do Sistema, no ato de envio de suas propostas, que atendem os requisitos do artigo 3º da Lei
Complementar Federal n.º 123, de 14 de dezembro de 2006, para que possam fazer jus aos
benefícios previstos na referida lei.
7.5 A Proposta de Preços final da empresa arrematadora do certame deverá ser enviada
ao(a) pregoeiro(a), constando às informações conforme o modelo da planilha orçamentária
especifica para o lote (Anexo III).
8 – DA ABERTURA DA SESSÃO E DOS PROCEDIMENTOS
8.1. A partir do horário previsto no Sistema e informado no Edital, terá início a Sessão
Pública do Pregão Eletrônico, com a divulgação das Propostas de Preços recebidas.
8.2. Aberta à etapa competitiva, os representantes dos fornecedores deverão estar
conectados ao Sistema para participar da sessão de lances. A cada lance ofertado, o
participante será, imediatamente, informado de seu recebimento e respectivo horário de
registro e valor.
8.3. A etapa de lances terá o tempo inicial de 05 (cinco) minutos, cujo aviso de fechamento
iminente será emitido pelo Sistema Eletrônico. Após o encerramento, transcorrerá o
acréscimo de tempo extra, determinado aleatoriamente pelo Sistema, que será no máximo de
30(trinta) minutos, findo o qual será, automaticamente, encerrada a recepção de lances.
8.4. Não serão aceitos dois ou mais lances de mesmo valor, prevalecendo aquele que for
recebido e registrado em primeiro lugar.
8.5 Durante o transcurso da Sessão Pública, os participantes serão informados, em tempo
real, do menor valor. O Sistema não identificará o autor dos lances aos demais participantes.
8.6. Alternativamente, o(a) Pregoeiro(a) poderá encerrar a Sessão Pública mediante
encaminhamento de aviso de fechamento iminente dos lances e subseqüente transcurso do
prazo de 30(trinta) minutos, findo o qual será encerrada a recepção de lances.
8.7. O Sistema informará a melhor proposta, imediatamente após o encerramento da etapa
de lances ou, quando for o caso, após decisão pelo(a) Pregoeiro(a) acerca da aceitação do
lance de menor preço.
8.8. Se a proposta ou o lance de menor valor não for aceitável, ou se o fornecedor
desatender às exigências habilitatórias, o(a) Pregoeiro(a) examinará a proposta ou o lance
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subseqüente, verificando a sua compatibilidade e a habilitação do participante, na ordem de
classificação e, assim, sucessivamente, até a apuração de uma proposta ou lance que atenda o
Edital.
8.9 Caso não sejam realizados lances, será verificada a conformidade entre a proposta de
menor valor e o estimado para a contratação.
8.10. No caso de empate entre duas ou mais propostas e, não havendo lances, o desempate
se fará, obrigatoriamente, por sorteio, para o qual serão convocados os participantes.
8.11. Sendo aceitável a proposta da primeira licitante classificada e a mesma não se
enquadrando como microempresa ou empresa de pequeno porte, o(a) Pregoeiro(a), em
cumprimento aos artigos 44 e 45, da lei Complementar Federal n.º 123, de 14 de dezembro de
2006 e ao Decreto Estadual n.º 19.938, de 31 de julho de 2007 do Poder Executivo Estadual,
observará as seguintes condições a seguir:
I - Nesta licitação, será assegurado, como critério de desempate, preferência de
contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte;
II - Entende-se por empate, aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas
microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 5% (cinco por
cento) superiores à proposta melhor classificada;
III - Ocorrendo o empate, a microempresa ou empresa de pequeno porte melhor
classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada
primeira classificada na fase de lances, situação em que será adjudicado em seu
favor o objeto licitado;
IV - No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e
empresas de pequeno porte que se encontrem no intervalo de 5%(cinco por cento),
superiores a proposta mais bem classificada, será realizado sorteio entre elas, para
que se identifique àquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta;
V – A microempresa ou empresa de pequeno porte melhor classificada, nas condições
do Inciso II, será convocada para apresentar uma última oferta, obrigatoriamente
abaixo da primeira colocada, para o desempate, no prazo máximo de 5(CINCO)
minutos, controlados pelo(a) Pregoeiro(a), sob pena de preclusão;
VI - Não ocorrendo à contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na
forma do Inciso anterior serão convocadas as remanescentes que porventura se
enquadrem na hipótese do Inciso II na ordem classificatória, para o exercício do
mesmo direito; e
VII - Na hipótese da não contratação nos termos previstos no disposto do Inciso
acima, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente
vencedora do certame;
8.12. O disposto no Item anterior somente se aplicará, quando a melhor oferta inicial não
tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte;
8.13. As microempresas e as empresas de pequeno porte, nos termos da legislação civil,
acrescentarão à sua forma ou denominação as expressões “Microempresa” ou “Empresa de
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Pequeno Porte”, ou suas respectivas abreviações “ME” ou “EPP”, conforme o caso, sendo
facultativa a inclusão do objeto da sociedade (art. 72, da Lei n.º 123/2006).
8.14. A Proposta de Preços atualizada com o último lance deverá ser enviada no prazo de 03
(três) horas, via fac-símile, no número (84) 3232-2412, juntamente com os “folders”, encartes,
ou catálogos dos equipamentos ofertados, onde constem as especificações técnicas dos
mesmos, conforme item 6.5, letra “f” do Edital.
8.17. A Proposta de Preços original devidamente atualizada com o último lance, e
respectivos “folders”, encartes, ou catálogos dos equipamentos ofertados, deverão ser
postados para o endereço do comprador, localizado na Rua Dona Maria Câmara, 1884 –
Capim Macio, Natal – Rio Grande do Norte – Brasil, CEP 59.084-430, no prazo máximo de
03 (três) dias úteis da indicação da(s) Licitante(s) vencedora(s). Caso a vencedora seja uma
empresa estrangeira, este prazo de postagem poderá ser adiado para até 10 (dez) dias.
8.18 Constatado o atendimento das exigências fixadas no Edital, o objeto será adjudicado
ao licitante vencedor da proposta ou lance de menor valor.
8.19 O Sistema disponibilizará relatórios e ata circunstanciada, que poderão ser impressos
pelos participantes.
9. - DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA PROPOSTA DE PREÇOS
9.1. O julgamento da Proposta de Preços dar-se-á pelo critério de MENOR PREÇO POR
LOTE, observadas as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho
definidos no Edital.
9.2. O empate entre dois ou mais Licitante somente ocorrerá quando houver igualdade de
preços entre a Proposta de Preços e quando não houver lances para definir o desempate. Neste
caso o desempate ocorrerá por meio de sorteio a ser realizado em sessão pública a ser
designada para a qual todos os Licitantes serão convocados.
9.3. Será admitido apenas 01 (um) Licitante vencedor para o Lote.
9.4. Não será motivo de desclassificação simples omissões que sejam irrelevantes para o
entendimento da Proposta de Preços, que não venham causar prejuízo para o comprador e
nem firam os direitos dos demais Licitantes.
9.5. O resultado desta licitação será publicado no Diário Oficial da União, no Diário
Oficial do Estado do Rio Grande do Norte – DOE/RN, afixado no Quadro de Avisos da
Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH/RN e no site
www.licitacoes-e.com.br.
10. - DA HABILITAÇÃO
10.1. O licitante deverá apresentar a seguinte documentação:
10.1.1. Quanto à Habilitação Jurídica:
a) Registro Comercial, no caso de empresa individual;
b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado,
em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações,
acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; e
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c) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada da prova
de diretoria em exercício.
10.1.2. Quanto à Regularidade Fiscal e Trabalhista:
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
b) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (Certidão da Receita Federal
e Dívida Ativa da União), Estadual e Municipal da sede da Licitante:
b.1) a prova de regularidade com a Fazenda do Estado do Rio Grande do Norte
deverá ser acompanhada da Certidão Quanto à Dívida Ativa Estadual,
expedida pela Procuradoria - Geral do Estado;
b.2) as Empresas que não tenham sede nem filiais no Estado do Rio Grande do
Norte deverão apresentar uma Declaração de Inexistência de Débito com a
Fazenda Pública do Estado do Rio Grande do Norte, subscrita por seu
representante legal, sob as penas da lei;
c) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço, demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos
sociais instituídos por lei (INSS e FGTS);
d) Prova de inexistência de débitos trabalhistas, através da Certidão Negativa de
Débitos Trabalhistas (CNDT), conforme disposição contida no art. 29, V, da Lei
de Licitações e Contratos Administrativos; e
e) Declaração conforme modelo do Anexo V.
10.1.2.1. Havendo restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de
02 (dois) dias úteis, contado a partir do momento em que o proponente for declarado
vencedor, prorrogáveis por igual período, a critério da CPL, para a regularização da
documentação, pagamento ou parcelamento de débito e emissão de eventuais certidões
negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.
10.1.2.2. As microempresas e empresas de pequeno porte que não regularizarem a
documentação fiscal no prazo previsto no subitem anterior, não terão direito à contratação,
sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei n.º 8.666/93, sendo facultado à
Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para
assinatura do contrato, ou revogar a licitação (Art 43, § 2°, da Lei Complementar Federal n.º
123/2006).
10.1.3. Quanto à Qualificação Econômico-Financeira:
a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social,
incluindo a folhas de abertura e encerramento, vedada a sua substituição por
balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais
quando encerrados ha mais de 3 (três) meses da data da apresentação da proposta;
a.1) O balanço das sociedades anônimas ou por ações deverá ser
apresentado em publicações no Diário Oficial. As demais firmas deverão
apresentar cópia autenticada do balanço com os termos de abertura e
encerramento do livro “Diário”, certificada pelo contador registrado no Conselho
Regional de Contabilidade (CRC) competente, mencionando expressamente, o
número do livro “Diário” e folhas em que o balanço se acha transcrito com a
chancela da Junta Comercial do Estado da Licitante em todas as suas folhas.
11
b) Certidão Negativa de Falência ou Concordata expedida pelo Distribuidor da sede
da licitante, com data de emissão anterior à data da entrega das propostas de no
máximo 90 (noventa) dias.
c) Apresentar comprovação da boa situação financeira do licitante através de um
relatório de auditores ou de contadores, devidamente registrados no Conselho de
Contabilidade, descrevendo a situação econômica e financeira da Empresa
relativamente ao último balanço descrito na subclaúsula 10.1.3 (a).
10.1.4. Quanto à Qualificação Técnica:
10.4.1. Se o Licitante ofertar Bens que não sejam de sua fabricação ou produção deverá
apresentar, em sua versão original, um documento emitido pelo fabricante conforme modelo
anexo “Termo de Autorização do Fabricante” para os itens descritos no Anexo III.
10.4.2 Declaração fornecida por pessoa jurídica de direito público ou privado, comprovando
que a empresa licitante forneceu objeto compatível com o objeto da presente licitação,
conforme modelo constante do Anexo VI deste Edital, mediante a apresentação de pelo
menos um atestado para o lote.
11. – ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS PARA HABILITAÇÃO
11.1. O licitante que for declarado vencedor do lote do presente Edital, terá o prazo de no
máximo 24 (vinte e quatro) horas para enviar, via fac-símile, no número (84)3232-2412, os
documentos necessários para habilitação.
11.2. À Licitante que for declarada vencedora do lote do presente Pregão Eletrônico e que
encaminhar os documentos de habilitação via fac-símile, deverá enviá-los, juntamente com a
Proposta de Preços, para a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos –
SEMARH/RN, localizada na Rua Dona Maria Câmara, 1884 – Capim Macio, Natal – Rio
Grande do Norte – Brasil, CEP 59.084-430, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis. Caso a
vencedora seja uma empresa estrangeira, este prazo poderá ser adiado até 15 (quinze) dias.
11.3. Não serão aceitos “protocolos de entrega” ou “solicitação de documento” em
substituição aos documentos requeridos no presente Edital e seus Anexos.
11.4. O licitante estrangeiro deverá apresentar todos os documentos equivalentes aos
exigidos às Licitantes brasileiras, no caso de ser considerada vencedora.
11.5. O não atendimento de qualquer das condições aqui previstas provocará a inabilitação
do licitante.
12. - DOS RECURSOS
12.1. Qualquer Licitante poderá, durante a sessão pública, de forma imediata e motivada,
explicitando sucintamente suas razões, imediatamente após a divulgação da vencedora, em
campo próprio do Sistema Eletrônico, manifestar sua intenção de recorrer.
12.1.1 Será concedido ao Licitante que manifestar a intenção de interpor recurso o prazo de
03 (três) dias úteis para apresentar as razões de recurso, ficando os demais Licitantes, desde
logo, intimados para, querendo, apresentarem contra-razões em igual prazo, que começará a
contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.
12
12.2. A falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do
direito de recurso e adjudicação do objeto pelo(a) Pregoeiro(a) ao vencedor.
12.3. O acolhimento do recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento.
12.4. A decisão do(a) Pregoeiro(a) deverá ser motivada e submetida à apreciação da
Autoridade Competente pela licitação, se não aceito o recurso interposto.
12.5. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a Autoridade
Competente adjudicará o objeto e homologará o resultado da licitação para determinar a
contratação.
13. - DA ADJUDICAÇÃO E DA HOMOLOGAÇÃO
13.1. A adjudicação do objeto do presente certame será viabilizada pelo(a) Pregoeiro(a)
sempre que não houver recurso.
13.2. A homologação da licitação é de responsabilidade da Autoridade Competente e só
poderá ser realizada depois da adjudicação do objeto à Licitante vencedora pelo(a)
Pregoeiro(a).
13.3. Quando houver recurso e o(a) Pregoeiro(a) mantiver sua decisão, deverá ser submetido
à Autoridade Competente para decidir acerca dos atos do(a) Pregoeiro(a).
14. - DA GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL
14.1. A empresa adjudicatária prestará Garantia de Execução, no percentual de 5% (cinco
por cento) do valor do Contrato, numa das seguintes modalidades: seguro garantia, fiança
bancária, caução em dinheiro.
14.2. Caso a empresa adjudicatária preste garantia por meio de fiança bancária deverá
utilizar o modelo constante do Anexo VII.
14.2. O depósito de garantia de execução contratual deverá obedecer ao seguinte:
a) Caução em dinheiro deverá ser depositada Unidade Instrumental de Finanças e
Planejamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
(SEMARH) e depositada em conta corrente indicada pela CONTRATANTE.
b) Caução em fiança bancária e seguro-garantia, cujo prazo de validade destas
garantias será de 60 (sessenta) dias corridos, após o recebimento satisfatório e
emitido o certificado de recebimento definitivo dos bens.
14.4. O depósito da garantia de execução contratual deverá ser entregue ao comprador, no ato
da assinatura do Contrato.
14.5. A Garantia de Execução será liberada e restituída pelo comprador à empresa
adjudicatária no prazo de até 30 (trinta) dias corridos, do efetivo cumprimento das obrigações
contratuais.
15. - DA ASSINATURA DO CONTRATO
13
15.1. Homologada a licitação pela Autoridade Competente, será lavrado, com a empresa
adjudicatária, contrato com vigência de 180 (cento oitenta ) dias corridos, conforme modelo
do Anexo I, a contar da data de sua assinatura, admitida a prorrogação nos termos do § 1º do
Art. 57 da Lei Federal n.º. 8.666/93.
15.2. A empresa adjudicatária deverá comparecer para firmar o Contrato, no prazo máximo de
03 (três) dias úteis, contados da data da convocação. Caso a adjudicatária seja uma empresa
estrangeira, este prazo poderá ser adiado até 15 (quinze) dias.
15.3. Na hipótese de a empresa adjudicatária não atender a condição acima ou recusar a
assinar o Contrato e não apresentar justificativa porque não o fez, decairá o direito à
contratação, conforme preceitua o art. 4º, inciso XVI e XXIII, da Lei Federal nº. 10.520/02, e
ao comprador convocará outro licitante classificada e, assim, sucessivamente, na ordem de
classificação, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis observados o disposto no artigo
7º da mesma lei.
15.4. Como condição para celebração do Contrato, a empresa adjudicatária deverá manter as
mesmas condições de habilitação exigidas na licitação.
15.5. A execução do Contrato será acompanhada e fiscalizada por servidor do comprador,
designado como Representante que anotará, em registro próprio, todas as ocorrências
relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização
das faltas ou defeitos observados e atestará as notas fiscais/faturas de serviço, para fins de
pagamento.
15.6. O presente Edital e seus Anexos, bem como a Proposta de Preços de preços da empresa
adjudicatária, farão parte integrante do Contrato a ser firmado, independentemente de
transcrição.
15.7. Pela inexecução total ou parcial do Contrato a Administração poderá, garantida a prévia
defesa, aplicar a CONTRATADA as sanções de que tratam os artigos 86 a 88 da Lei Federal
n.º 8.666/93, além da multa de 0,5% (meio por cento) sobre o valor da fatura, por dia em que,
sem justa causa, a CONTRATADA não cumprir as obrigações assumidas ou cumpri-las em
desacordo com o estabelecido neste Pregão Eletrônico, até o máximo de 10 (dez) dias
corridos, quando, então incidirá em outras cominações legais.
16. - DO PAGAMENTO
16.1. O pagamento será efetuado por meio de ordem bancária no prazo de até 30 (trinta) dias
corridos, a contar da certificação de que os bens foram aceitos, mediante a apresentação de
Nota Fiscal/Fatura contendo a descrição dos materiais, quantidades, preços unitários e o valor
total, nota de entrega atestada e comprovante de recolhimento de multas aplicadas, se houver,
e dos encargos sociais.
16.2. O(s) pagamento(s) poderá(ão) ser realizado(s) conforme o cronograma de entrega
proposto pela CONTRATADA no ato de apresentação da sua proposta para o lote, em
conformidade com o item 16.1, ou, verificada a possibilidade de antecipação da entrega pela
CONTRATADA durante a execução do contrato, o(s) pagamento(s) poderá(ão) ser
realizado(s) em quantidades superiores aos apresentados no cronograma, desde que entregues
e aceitos pela CONTRATANTE.
14
16.2. No caso de eventual atraso de pagamento, o valor devido deverá ser acrescido de juros
moratórios de 0,5 % ao mês, apurados desde a data acima referida até a data do efetivo
pagamento, calculados “pro rata die”, sobre o valor da nota fiscal/fatura.
16.3. No ato do pagamento será comprovada a manutenção das condições iniciais de
habilitação quanto à situação de regularidade da empresa.
16.4. No caso de incorreção nos documentos apresentados, inclusive na Nota Fiscal/Fatura,
serão os mesmos restituídos à adjudicatária para as correções necessárias, não respondendo ao
comprador por quaisquer encargos resultantes de atrasos na liquidação dos pagamentos
correspondentes.
17. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
17.1. O descumprimento das obrigações e demais condições do Edital sujeitará a empresa
adjudicatária às seguintes sanções, quando for o caso:
I. Advertência, sempre que forem observadas irregularidades de pequena
monta, assim entendidas como aquelas que não acarretam prejuízos relevantes aos serviços da
Administração e, a despeito delas, a regular prestação dos serviços não ficar inviabilizada;
II. Suspensão temporária de participação em licitações e impedimento de
contratar com o comprador por prazo não superior a 05 (cinco) anos.
III. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que
seja promovida a reabilitação perante a própria Autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que a CONTRATADA ressarcir a CONTRATANTE pelos prejuízos
resultantes e decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
17.2. Fica facultada a defesa prévia da empresa adjudicatária, em qualquer caso de aplicação
de penalidade, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da intimação do ato.
17.3. As sanções previstas neste Instrumento poderão ser relevadas na hipótese de caso
fortuito e força maior, ou a ausência de culpa da empresa adjudicatária devidamente
comprovada perante o comprador.
17.4. As sanções pelo descumprimento das obrigações contratuais estão previstas no Termo
de Contrato, parte integrante deste Edital.
18. - DA FRAUDE E DA CORRUPÇÃO
18.1. Os licitantes devem observar e o contratado deve observar e fazer observar, por seus
fornecedores e subcontratados, se admitida subcontratação, o mais alto padrão de ética
durante todo o processo de licitação, de contratação e de execução do objeto contratual. Para
os propósitos desta cláusula, definem-se as seguintes práticas:
a) “prática corrupta”: oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou
indiretamente, qualquer vantagem com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no
processo de licitação ou na execução de contrato;
15
b) “prática fraudulenta”: a falsificação ou omissão dos fatos, com o
objetivo de influenciar o processo de licitação ou de execução de contrato;
c) “prática de conluio”: esquematizar ou estabelecer um acordo entre
dois ou mais licitantes, com ou sem o conhecimento de representantes ou prepostos do órgão
licitador, visando estabelecer preços em níveis artificiais e não-competitivos;
d) “prática coercitiva”: causar dano ou ameaçar causar dano, direta ou
indiretamente, às pessoas ou sua propriedade, visando influenciar sua participação em um
processo licitatório ou afetar a execução do contrato.
e) “prática obstrutiva”: segundo o que dispõe o item 1.23, (v), das
Guidelines, significa:
“(aa) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções ou fazer
declarações falsas a investigadores, com o objetivo de impedir
materialmente uma inspeção do Banco de alegações de prática corrupta,
fraudulenta, coercitiva ou de conluio e/ou ameaçar, perseguir ou
intimidar qualquer parte interessada, para impedi-la de mostrar seu
conhecimento sobre assuntos relevantes à investigação ou ao seu
prosseguimento, ou
(bb) atos cuja intenção seja impedir materialmente o exercício dos
direitos do Banco de promover inspeção ou auditoria.”
18.2. Na hipótese de financiamento, parcial ou integral, por organismo financeiro
multilateral, mediante adiantamento ou reembolso, este organismo imporá sanção sobre uma
empresa ou pessoa física, inclusive declarando-a inelegível, indefinidamente ou por prazo
determinado, para a outorga de contratos financiados pelo organismo se, em qualquer
momento, constatar o envolvimento da empresa, diretamente ou por meio de um agente, em
práticas corruptas, fraudulentas, coercitivas, obstrutivas ou de conluio ao participar da
licitação ou da execução um contrato financiado pelo Banco.
18.3. Considerando os propósitos das cláusulas acima, o licitante vencedor, como condição
para a contratação, deverá concordar e autorizar que, na hipótese de o contrato vir a ser
financiado, em parte ou integralmente, por organismo financeiro multilateral, mediante
adiantamento ou reembolso, permitirá que o organismo financeiro e/ou pessoas por ele
formalmente indicadas possam inspecionar o local de execução do contrato e todos os
documentos, contas e registros relacionados à licitação e à execução do contrato.
19. - DA ENTREGA DOS BENS
19.1. Os bens deverão ser entregues no canteiro de obras da construtora responsável pela
execução das obras, sito a BR 101, KM 111, Cajupiranga, Parnamirim/RN – CEP:
59.156.660. no prazo máximo de 90 (noventa) dias.
19.2. Os bens deverão ser entregues rigorosamente dentro das especificações estabelecidas
no Termo de Referência (Especificações Técnicas), sendo que a inobservância desta condição
implicará recusa formal, com a aplicação das penalidades contratuais.
20. - DA GARANTIA DOS BENS
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20.1 O Contratado garante que todos os Bens fornecidos são novos, sem uso, de modelos os
mais recentes ou atuais e incorporam todas as recentes melhorias em projeto e materiais, exceto
quando estipulado de outro modo nas Especificações Técnicas. O Contratado garante também que
nenhum dos Bens apresenta vícios provenientes de projeto, material ou mão-de-obra utilizada
(exceto se o projeto ou material for exigido pelas especificações estabelecidas pelo Contratante) ou
decorrente de ato ou omissão do Contratado, que possa surgir pelo uso normal dos Bens, nas
condições existentes no Brasil.
20.2 Essa Garantia permanecerá válida em conformidade com os prazos especificados para os
bens no TERMO DE REFERÊNCIA (ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS LOTE I) ANEXO II.
20.3 O Contratante notificará prontamente ao Contratado, por escrito, quaisquer reclamações
surgidas no período de garantia.
20.4 Ao receber tal notificação, o Contratado deverá substituir com presteza, no todo ou em
parte, os Bens defeituosos, sem ônus para o Contratante. Correrão por conta do Contratado as
despesas de transporte dos Bens, consertados ou substituídos, quando for o caso.
20.5 No caso em que o Contratado, tendo sido notificado, deixar de reparar os defeitos dentro
de um período de 30 dias contados da notificação, o Contratante poderá tomar as providências que
julgar necessárias para reparar os Bens, sob risco e despesas exclusivos do Contratado, sem
prejuízo de outros direitos do Contratante, nos termos do Contrato.
20.6 Todos os componentes semelhantes deverão ser intercambiáveis e as peças de reposição
deverão ser de qualidade igual ou superior às peças originais, sendo a sua garantia de
funcionamento válida por l (um) ano a contar da data da reposição. Todas as despesas decorrentes
da substituição correrão à custa do Contratado. Caso, durante o período de garantia, seja necessária
a reposição de determinada peça ou conjunto de peças em mais de 10% (dez por cento) dos Bens
fornecidos, o Contratante poderá determinar:
a) que o Contratado providencie, de imediato, a reposição dessas mesmas peças em todos os
Bens encomendados; ou
b) que o total dos Bens fornecidos seja integralmente substituído por Bens em que o defeito
seja corrigido, caso o defeito provenha de falha de projeto, montagem ou especificação
do Contratado; ou
c) a rescisão do Contrato, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
21. - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
21.1. As despesas decorrentes da aquisição, objeto do presente Contrato, serão lançadas a
conta dos recursos alocados no Acordo de Empréstimo n.º 7488-BR ao Programa de
Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semiárido Potiguar e da contrapartida
estadual, alocados à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.
22. - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
22.1. Esta Licitação poderá ser revogada por interesse do comprador, em decorrência de fato
superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar o ato, ou
anulada por vício ou ilegalidade, a modo próprio ou por provocação de terceiros, sem que à
17
Licitante tenha direito a qualquer indenização, obedecendo ao disposto no art. 18, do Decreto
Federal nº. 3.555/2000.
22.2. Qualquer modificação no presente Edital será divulgada pela mesma forma que se
divulgou o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação da Proposta de Preços de preços.
22.3. Ao(a) Pregoeiro(a) ou a Autoridade Competente, é facultado, em qualquer fase da
licitação a promoção de diligência, destinada a esclarecer ou complementar a instrução do
processo, vedada a inclusão posterior de documentos ou informações que deveriam constar do
mesmo desde a realização da sessão pública.
22.4. As Licitantes são responsáveis pela fidelidade e legitimidade das informações e dos
documentos apresentados em qualquer fase da licitação.
22.5. Após apresentação da Proposta de Preços não caberá desistência, salvo por motivo justo
decorrente de fato superveniente e aceito pelo(a) Pregoeiro(a).
22.6. A homologação do resultado desta licitação não implicará direito à contratação do
objeto pelo comprador.
22.7. O Licitante que, convocado dentro do prazo de validade de sua Proposta de Preços de
preços, não assinar o contrato, deixar de entregar documentação exigida no Edital, apresentar
documentação falsa, ensejar o retardamento da execução do objeto, não mantiver a Proposta de
Preços de preços, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo,
fizer declaração falsa, ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará
impedido de licitar e contratar com o Estado do Rio Grande do Norte e a União pelo prazo de
até 05 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em Edital e no contrato e das demais
cominações legais.
22.8. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital e seus Anexos, excluir-se-á o dia do
início e incluir-se-á o do vencimento. Vencendo-se os prazos somente em dias de expediente
normais.
22.9. O desatendimento de exigências formais não essenciais, não importará no afastamento
do licitante, desde que sejam possíveis a aferição da sua qualificação, e a exata compreensão
da sua Proposta de Preços, durante a realização da sessão pública do Pregão Eletrônico.
22.10. É vedada a subcontratação total ou parcial do objeto deste Edital.
22.11. Para fins de aplicação das Sanções Administrativas constantes no presente Edital, o
lance é considerado Proposta de Preços.
22.12. As normas que disciplinam este Pregão Eletrônico serão sempre interpretadas, em
favor da ampliação da disputa entre os interessados, sem comprometimento do interesse do
comprador, a finalidade e a segurança da contratação.
22.13. O objeto da presente licitação poderá sofrer acréscimos ou supressões, conforme
previsto no § 1° do Art. 65 da Lei Federal n.º 8.666/93.
18
22.14. As Licitantes não terão direito à indenização em decorrência da anulação do
procedimento licitatório, ressalvado o direito do CONTRATADO de boa-fé de ser ressarcido
pelos encargos que tiver suportado no cumprimento do contrato.
22.15. O Edital e seus Anexos, além de poderem ser lidos e retirados através da Internet no
site www.licitacoes-e.com.br, poderão também ser obtidos com o comprador, localizado na
Rua Dona Maria Câmara, 1884 – Capim Macio, Natal – Rio Grande do Norte – Brasil, CEP
59.084-430, no horário de 8h00mm às 12h00mm.
22.16. Quaisquer informações complementares sobre o presente Edital e seus Anexos poderão
ser obtidas pelo telefone (+5584) 3232-2407 e fax (+5584) 3232-2412 - SEMARH.
22.17. O Foro para dirimir os possíveis litígios que decorrerem do presente procedimento
licitatório será o da cidade de Natal/RN.
Natal/RN, 17 de janeiro de 2013.
MARIA EDNA TRINDADE DE LIMA
Nome da Pregoeira
19
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
BIRD - Banco Mundial
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
PROCESSO N.º 573269/2012-2-SEMARH
ANEXO I
MINUTA DO CONTRATO
CONTRATO DE FORNECIMENTO DE BENS,
N.º___, QUE ENTRE SI CELEBRAM, a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos (SEMARH), E A EMPRESA
___(nome)___
Pelo presente Instrumento, de um lado, o Estado do Rio Grande do Norte, por
intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH),
inscrita no CNPJ/MF sob o nº 01.066.896/0001-74, com sede na Rua Dona Maria Câmara,
1884, Capim Macio, Natal - RN, neste ato representado por sua Excelência, o Senhor
Secretário ............................., brasileiro, ..............., portador da carteira de identidade n.º
............, CPF n.º ................, residente à ............................, doravante denominada
CONTRATANTE e, do outro, a (nome completo)..............................................., com sede a
(endereço completo) ....................................................................., inscrita no CNPJ/MF sob o
no ..................................., neste ato representada pelo Senhor...........................................,
portador da Carteira de Identidade n.º ..........................., C.P.F. n.º .................................,
residente à (endereço completo) ............................................................................., doravante
denominada CONTRATADA, têm entre si justo e acordado a celebração do presente
Contrato, decorrente do Pregão Eletrônico N.º ___/___, Homologado pelo Autoridade
Competente, realizado nos termos do Contrato de Empréstimo n.º 7488-BR, firmado entre o
Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e
dos Recursos Hídricos, e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD
(Banco Mundial), visando à implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e
Convivência com o Semiárido Potiguar - PSP, conforme faculta o Art. 42, § 5º da Lei n.º
8.666, de 21.06.93, Lei Federal nº. 10.520, de 17 de julho de 2002, Lei Federal Complementar
n.º 123, de 14 de dezembro de 2006, do Decreto Estadual n.° 20.103, de 19 de outubro de
2007, Decreto Estadual 20.866, de 17 de dezembro de 2008 e legislações correlatas, Decreto
n.º 21.709, de 23 de junho de 2010, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei Federal n.º 8.666, de
21 de junho de 1993 e legislação correlata, sujeitando-se às normas dos supramencionados
diplomas legais, mediante as cláusulas e condições a seguir estabelecidas:
Integram este Contrato:
20
a) O Termo de Referência (Especificações Técnicas);
b) A Proposta de Preços;
c) A Declaração de Inexistência de Fato Impeditivo à Habilitação;
d) A Declaração de não Empregar Menor;
e) A Garantia de Execução Contratual;
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
Constitui objeto deste CONTRATO O FORNECIMENTO DE BENS, a fim de
atender as necessidades da CONTRATANTE, relacionados no Anexo II – Termo de
Referência, descrição do Fornecimento, nos termos e condições do Edital e seus Anexos, que
passam a integrar este Instrumento como se nele transcritos estivessem.
CLÁUSULA SEGUNDA - DA ENTREGA E ACEITAÇAO DOS BENS
Os bens deverão ser entregues no canteiro de obras da construtora responsável
pela execução das obras, sito a BR 101, KM 111, Cajupiranga, Parnamirim/RN – CEP:
59.156.660.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - Entende-se como entrega dos bens no local
indicado na CLÁUSULA SEGUNDA.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA - O prazo de entrega dos bens é o prazo
estabelecido no Anexo II – Termo de Referência (item 2.6 – Cronograma de Entrega),
contado a partir da data de emissão da Ordem de Fornecimento.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA - O prazo a que se refere esta Cláusula, embora
contados da data da assinatura do Contrato, quando se tratar de bens adquiridos no mercado
externo, exclui o tempo necessário à liberação dos bens no porto e/ou aeroporto de destino. SUBCLÁUSULA QUARTA - Os bens serão recebidos por uma Comissão de
Recebimento, que terá, juntamente com o Requisitante, a incumbência de, dentre outras
atribuições, aferir a quantidade, qualidade e adequação dos materiais entregues.
SUBCLÁUSULA QUINTA - O Termo de Recebimento Provisório será
emitido em até 15 (quinze) dias corridos, contados a partir da entrega dos bens no local
especificado na CLAUSULA SEGUNDA, após verificar o atendimento das condições
contratuais os bens serão considerados aceitos.
SUBCLÁUSULA SEXTA - O Termo de Recebimento Definitivo será emitido
em até 60 (sessenta) dias corridos, contados a partir da instalação dos bens, após a realização
de inspeção, comprovando a adequação dos bens aos termos contratuais e desde que não haja
pendência a solucionar.
SUBCLÁUSULA SÉTIMA - Aceitos os bens, será procedido o atesto na Nota
Fiscal, autorizando o pagamento.
SUBCLÁUSULA OITAVA - Não aceito o(s) bem(s) entregue(s), será
comunicado à empresa adjudicatária, para que proceda a respectiva e imediata substituição,
em um prazo não superior a 05 (cinco) dias úteis, para que se possa adequar o solicitado
21
com o cotado com o efetivamente entregue, de forma a atender àquilo que efetivamente se
pretendia adquirir.
CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
Para garantir o cumprimento do presente Contrato, a CONTRATANTE se obriga
a:
1. efetuar o pagamento na forma convencionada neste Instrumento;
2. permitir livre acesso dos técnicos da CONTRATADA aos locais onde
estiveram instalados os bens, observadas as normas de segurança pertinentes;
3. preparar os locais para recebimento e instalação dos bens, comunicando à
CONTRATADA, por escrito, a data em que poderão ser montados e instalados aqueles que
necessitem de lugares devidamente adaptados para seu adequado funcionamento;
CLÁUSULA QUARTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
Constituem obrigações da CONTRATADA, além de outras previstas neste
Contrato e na legislação pertinente, as seguintes:
1. orientar tecnicamente os responsáveis pela operação dos bens, fornecendo os
esclarecimentos necessários ao seu perfeito funcionamento;
2. proceder à entrega dos bens, devidamente embalados, de forma a não serem
danificados durante a operação de transporte e de carga e descarga, assinalando na
embalagem a marca, destino e, quando for o caso, número da Licença de Importação ou
documento equivalente, com as especificações detalhadas ou documento equivalente, para
conferência;
3. entregar os bens adquiridos sempre acompanhados dos respectivos manuais
técnico-operacionais, redigidos em português;
4. providenciar a importação dos bens em nome da CONTRATANTE, quando
for o caso;
5. embarcar o bem no porto e/ou aeroporto, nos prazos e condições estabelecidos
em sua Proposta de Preços de preços, quando for o caso;
6. entregar os bens tecnologicamente atualizados, no caso de descontinuidade de
fabricação dos bens que foram cotados;
7. manter, durante a execução do contrato, todas as condições de habilitação e de
qualificação exigidas na licitação;
8. manter no Brasil, no caso da CONTRATADA não estar situada no Brasil por
meio de empresas de assistência técnica, estoques suficientes de peças sobressalentes, a fim
de assegurar a pronta e eficaz manutenção dos bens;
9. realizar testes e corrigir defeitos nos bens, inclusive com a sua substituição
quando necessário, sem ônus para a CONTRATANTE, durante o período de garantia;
22
10. responder por todos os ônus referentes a entrega dos bens ora contratados,
desde os salários dos seus empregados, como também os encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais, que venham a incidir sobre o presente Contrato;
11. garantir a titularidade de todo e qualquer direito de propriedade industrial
envolvido nos bens e peças, assumindo a responsabilidade por eventuais ações e/ou
reclamações, de modo a assegurar à CONTRATANTE a plena utilização dos bens adquiridos
ou a respectiva indenização;
12. fornecer e acompanhar a instalação dos bens no local indicado pela
CONTRATANTE;
13. responder pelos danos, de qualquer natureza, que venham a sofrer seus
empregados, terceiros ou a CONTRATANTE, em razão de acidentes ou de ação, ou de
omissão, dolosa ou culposa, de prepostos da CONTRATADA ou de quem em seu nome agir;
14. responsabilizar-se:
a) por quaisquer acidentes na entrega dos bens, inclusive quanto às redes de
serviços públicos, o uso indevido de patentes, e, ainda, por fatos de que resultem a destruição
ou danificação dos bens, estendendo-se essa responsabilidade até a assinatura do “Termo de
Recebimento Definitivo dos Bens” e a integral liquidação de indenização acaso devida a
terceiros;
b) pelo pagamento de seguros, impostos, taxas e serviços, encargos sociais e
trabalhistas, e quaisquer despesas referentes aos bens, inclusive licença em repartições
públicas, registros, publicações e autenticações do Contrato e dos documentos a ele relativos,
se necessário.
CLÁUSULA QUINTA - DOS PREÇOS E DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
O valor do presente Contrato é de R$ ___ (___) de acordo com os valores
especificados na Proposta de Preços. Os preços contratuais não serão reajustados.
Todas as despesas decorrentes do fornecimento dos bens, objeto do presente
Contrato, correrão à conta dos recursos consignados no Acordo de Empréstimo n.º 7488-BR.
CLÁUSULA SEXTA - DO PAGAMENTO
O pagamento será feito no prazo de até 30 (trinta) dias corridos, a contar da
certificação de que os bens foram aceitos, mediante a apresentação de Nota Fiscal/Fatura
contendo a descrição dos bens, quantidades, documentos de embarque, quando for o caso,
preços unitários e o valor total, nota de entrega atestada e comprovante de recolhimento de
multas aplicadas, se houver, e dos encargos sociais.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - O(s) pagamento(s) poderá(ão) ser
realizado(s) conforme o cronograma de entrega proposto pela CONTRATADA no ato de
apresentação da sua proposta para o lote, em conformidade com o caput, ou, verificada a
possibilidade de antecipação da entrega pela CONTRATADA durante a execução do
contrato, o(s) pagamento(s) poderá(ão) ser realizado(s) em quantidades superiores aos
apresentados no cronograma, desde que entregues e aceitos pela CONTRATANTE.
23
SUBCLÁUSULA SEGUNDA - No caso de eventual atraso no pagamento, o
valor devido deverá ser acrescido de juros moratórios de 0,5% ao mês, apurados desde a data
prevista para pagamento até a data de sua efetivação, calculados pro rata die sobre o valor da
Nota Fiscal/Fatura.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA - No ato do pagamento deverá ser
comprovada a manutenção das condições iniciais de habilitação quanto à situação de
regularidade da empresa.
SUBCLÁUSULA QUARTA - No caso de incorreção nos documentos
apresentados, inclusive na Nota Fiscal/Fatura, serão os mesmos restituídos à CONTRATADA
para as correções necessárias, não respondendo À CONTRATANTE por quaisquer encargos
resultantes de atrasos na liquidação dos pagamentos correspondentes.
CLÁUSULA SÉTIMA - DA VIGÊNCIA
A vigência do Contrato será de 180 (cento e oitenta) dias corridos, contados a
partir de sua assinatura, admitida a prorrogação nos termos da lei, mediante termo aditivo,
persistindo as obrigações, especialmente as decorrentes da garantia.
CLÁUSULA OITAVA - DA GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL
A CONTRATADA prestou garantia no valor de R$ ___ (___), correspondente a
5% (cinco por cento) do valor do Contrato, na modalidade de _________________.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - A CONTRATANTE fica autorizada a utilizar a
garantia para corrigir imperfeições na execução do objeto deste Contrato ou para reparar
danos decorrentes da ação ou omissão da CONTRATADA ou de preposto seu ou,
ainda, para satisfazer qualquer obrigação resultante ou decorrente de suas ações ou
omissões.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA - A autorização contida na Subcláusula anterior é
extensiva aos casos de multas aplicadas, após esgotado o prazo recursal.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA - A CONTRATADA se obriga a repor, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, o valor da garantia que vier a ser utilizado pela
CONTRATANTE.
SUBCLÁUSULA QUARTA - A garantia prestada será retida definitivamente,
integralmente ou pelo saldo que apresentar, no caso de rescisão por culpa da
CONTRATADA, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
SUBCLÁUSULA QUINTA - A garantia será restituída, automaticamente, ou por
solicitação, somente após o integral cumprimento de todas as obrigações contratuais,
inclusive recolhimento de multas e satisfação de prejuízos causados à
CONTRATANTE.
24
CLÁUSULA NONA - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
1. Pela inexecução total ou parcial deste instrumento de contrato, a
CONTRATANTE poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à CONTRATADA as seguintes
sanções, segundo a gravidade da falta cometida:
I. Advertência quando se tratar de infração leve, a juízo da fiscalização, no
caso de descumprimento das obrigações e responsabilidades assumidas neste contrato,
ou ainda, no caso de outras ocorrências que possam acarretar transtornos ao
desenvolvimento dos serviços da CONTRATANTE, desde que não caiba a aplicação de
sanção mais grave;
II. Multas:
a) de 0,25 % (zero virgula vinte e cinco por cento), por dia de atraso sobre o
valor dos equipamentos entregues com atraso, quando a adjudicatária, sem justa
causa, deixar de cumprir, dentro do prazo estabelecido, a obrigação assumida. A
partir do décimo dia de atraso, essa multa será aplicada em dobro, e decorridos 20
(vinte ) dias corridos de atraso, a CONTRATANTE poderá decidir pela
continuidade da multa ou pelo cancelamento do pedido ou documento
correspondente, em razão da inexecução total do respectivo objeto, aplicando, na
hipótese de inexecução total, apenas a multa prevista na alínea “b” deste inciso;
b) de 20% (vinte por cento) sobre o valor total do fornecimento, na hipótese de
inexecução total, caracterizada esta quando a execução do objeto contratado for
inferior a 50% (cinquenta por cento) do total, quando houver reiterado
descumprimento das obrigações assumidas, ou quando o atraso na execução
ultrapassar o prazo limite de 30 (trinta) dias corridos, a que se refere a alínea “a”
deste inciso, hipótese em que será cancelado o pedido ou documento
correspondente;
III. Suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, pelo prazo não superior a 05 (cinco) anos;
IV. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos que determinaram sua
punição ou até que seja promovida a sua reabilitação perante a própria Autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o CONTRATADO ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada
com base na alínea anterior.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA – O valor correspondente a qualquer multa aplicada à
CONTRATADA, respeitando o principio do contraditório e o princípio da ampla defesa,
deverá ser depositado em até 10 (dez) dias corridos, após o recebimento da
notificação, na conta bancária da CONTRATANTE nº. ____, do Banco ____, Agência
nº. _____, em favor da (nome do Comprador), ficando à CONTRATADA obrigada a
comprovar o recolhimento, mediante a apresentação da cópia do recibo do depósito
efetuado.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA – Decorrido o prazo de 10 (dez) dias corridos, para
recolhimento da multa, o débito será acrescido de 1% (um por cento) de mora por
25
mês/fração, inclusive referente ao mês da quitação/consolidação do débito, limitado o
pagamento com atraso em até 60 (sessenta) dias corridos, após a data da notificação, e,
após este prazo, o débito poderá ser cobrado judicialmente.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA – No caso da CONTRATADA ser credora de valor
suficiente, a CONTRATANTE poderá proceder ao desconto da multa devida na proporção
do crédito.
SUBCLÁUSULA QUARTA – Se a multa aplicada for superior ao total dos
pagamentos eventualmente devidos, a CONTRATADA responderá pela sua diferença,
podendo ser esta cobrada judicialmente.
SUBCLÁUSULA QUINTA – As multas não têm caráter indenizatório e seu
pagamento não eximirá a CONTRATADA de ser acionada judicialmente pela
responsabilidade civil derivada de perdas e danos junto a CONTRATANTE, decorrentes
das infrações cometidas.
SUBCLÁUSULA SEXTA – As sanções previstas nos incisos I, III e IV desta Cláusula
poderão ser aplicadas juntamente com as do inciso II, facultada a defesa prévia do
interessado, no respectivo processo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, nos termos do §
2º, do artigo 87, da Lei nº. 8.666/93.
SUBCLÁUSULA SÉTIMA – A sanção estabelecida no inciso IV desta Cláusula é de
competência exclusiva do Ordenador de Despesa, facultada a defesa do interessado no
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias corridos, de vista, podendo a
reabilitação ser requerida após 02 (dois) anos de sua publicação, nos termos do artigo
87, § 3º, da Lei nº. 8.666/93.
CLÁUSULA DÉCIMA – DA RESCISÃO
O descumprimento de qualquer Cláusula ou de simples condição deste Contrato,
assim como a execução do seu objeto em desacordo com o estabelecido em suas Cláusulas e
Condições, dará direito à CONTRATANTE de rescindi-lo mediante notificação expressa,
sem que caiba à CONTRATADA qualquer direito, exceto o de receber o estrito valor
correspondente ao fornecimento realizado, desde que estejam de acordo com as prescrições
ora pactuadas, assegurada a defesa prévia.
SUBCLÁUSULA ÚNICA - Este Contrato poderá, ainda, ser rescindido nos seguintes
casos:
a) decretação de falência, pedido de concordata ou dissolução da CONTRATADA;
b) alteração do Contrato Social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da
CONTRATADA, que, a juízo da CONTRATANTE, prejudique a execução deste
pacto;
c) transferência dos direitos e/ou obrigações pertinentes a este Contrato, sem prévia e
expressa autorização da CONTRATANTE;
d) cometimento reiterado de faltas, devidamente anotadas;
e) no interesse da CONTRATANTE, mediante comunicação com antecedência de 05
(cinco) dias corridos, com o pagamento dos bens adquiridos até a data comunicada no
aviso de rescisão;
26
f) no caso de descumprimento da legislação sobre trabalho de menores, nos termos do
disposto no inciso XXXIII do Art. 7º da Constituição Federal.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA PUBLICAÇÃO
A publicação do presente Contrato no Diário Oficial, por extrato, será
providenciada até o 5° (quinto) dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no
prazo de 20 (vinte) dias corridos, daquela data, correndo as despesas a expensas da
CONTRATANTE.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO FORO
O Foro para solucionar os litígios decorrentes do presente Contrato é o da Cidade
de Natal/RN.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA FRAUDE E DA CORRUPÇÃO
Os licitantes devem observar e o contratado deve observar e fazer observar, por
seus fornecedores e subcontratados, se admitida subcontratação, o mais alto padrão de ética
durante todo o processo de licitação, de contratação e de execução do objeto contratual.
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - Para os propósitos desta cláusula, definem-se
as seguintes práticas:
a) “prática corrupta”: oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou
indiretamente, qualquer vantagem com o objetivo de influenciar a ação de
servidor público no processo de licitação ou na execução de contrato;
b) “prática fraudulenta”: a falsificação ou omissão dos fatos, com o
objetivo de influenciar o processo de licitação ou de execução de contrato;
c) “prática de conluio”: esquematizar ou estabelecer um acordo entre
dois ou mais licitantes, com ou sem o conhecimento de representantes ou
prepostos do órgão licitador, visando estabelecer preços em níveis artificiais e
não-competitivos;
d) “prática coercitiva”: causar dano ou ameaçar causar dano, direta ou
indiretamente, às pessoas ou sua propriedade, visando influenciar sua
participação em um processo licitatório ou afetar a execução do contrato.
e) “prática obstrutiva”: (i) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas
em inspeções ou fazer declarações falsas aos representantes do organismo
financeiro multilateral, com o objetivo de impedir materialmente a apuração de
alegações de prática prevista acima; (ii) atos cuja intenção seja impedir
materialmente o exercício do direito de o organismo financeiro multilateral
promover inspeção.
SUBCLÁUSULA SEGUNDA - Na hipótese de financiamento, parcial ou
integral, por organismo financeiro multilateral, mediante adiantamento ou reembolso, este
organismo imporá sanção sobre uma empresa ou pessoa física, inclusive declarando-a
inelegível, indefinidamente ou por prazo determinado, para a outorga de contratos financiados
pelo organismo se, em qualquer momento, constatar o envolvimento da empresa, diretamente
27
ou por meio de um agente, em práticas corruptas, fraudulentas, de conluios, coercitivas ou
obstrutivas ao participar da licitação ou da execução um contrato financiado pelo organismo.
SUBCLÁUSULA TERCEIRA - Considerando os propósitos das cláusulas
acima, a CONTRATADA concorda e autoriza que, na hipótese de o contrato vir a ser
financiado, em parte ou integralmente, por organismo financeiro multilateral, mediante
adiantamento ou reembolso, o organismo financeiro e/ou pessoas por ele formalmente
indicadas possam inspecionar o local de execução do contrato e todos os documentos, contas
e registros relacionados à licitação e à execução do contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Declaram as partes que este Contrato corresponde à manifestação final, completa
e exclusiva do acordo entre elas celebrado.
E, por assim estarem de pleno acordo, assinam o presente Instrumento, em 04
(quatro ) vias, de igual teor e forma, para todos os fins de direito, na presença das duas
testemunhas abaixo, que a tudo assistiram.
________________________________ ________________________________
CONTRATANTE CONTRATADA
TESTEMUNHAS:
NOME:
CPF:
CI:
TESTEMUNHAS:
NOME:
CPF:
CI:
28
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
BIRD - Banco Mundial
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
PROCESSO N.º 573269/2012-2-PSP/SEMARH
ANEXO II
TERMO DE REFERÊNCIA (ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS LOTE I)
29
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 33
PARTE 1 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS – VÁLVULA
GAVETA, VENTOSA, VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA, VÁLVULA DE CONTROLE
OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO, VÁLVULA GLOBO, VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA
PORTINHOLA, MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) E MANÔMETROS ........................ 35
1 OBJETIVO ............................................................................................................................................ 35
2 ESCOPO DO FORNECIMENTO .......................................................................................................... 35
2.1 RESUMO DOS EQUIPAMENTOS ................................................................................................................... 35
2.2 SUPERVISÃO DE MONTAGEM ..................................................................................................................... 36
2.3 TRANSPORTE E EMBALAGEM ..................................................................................................................... 36
2.4 SOBRESSALENTES ..................................................................................................................................... 36
2.5 FERRAMENTAS E ASSESSÓRIOS ................................................................................................................. 37
2.6 CRONOGRAMA DE ENTREGA .................................................................................................................. 37
3 GARANTIA E RESPONSABILIDADE ................................................................................................. 37
4 PINTURA ............................................................................................................................................... 38
5 DOCUMENTAÇÃO A SER FORNECIDA ........................................................................................... 38
6 DOCUMENTOS CERTIFICADOS ....................................................................................................... 38
7 INSPEÇÕES E TESTES ........................................................................................................................ 38
8 CONTEÚDO .......................................................................................................................................... 38
9 CT. 1 – VÁLVULA GAVETA ................................................................................................................ 39
9.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 39
9.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 39
9.3 CARACTERÍSTICA TÉCNICA ....................................................................................................................... 39
10 CT. 2 – VENTOSAS ............................................................................................................................... 40
10.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 40
10.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 40
10.3 CARACTERÍSTICA TÉCNICA ....................................................................................................................... 40
11 CT. 3 – VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA .......................................................................... 41
11.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 41
11.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 41
11.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS........................................................................................................................ 41
11.4 CARACTERÍSTICA TÉCNICA ....................................................................................................................... 42
12 CT. 4 – VÁLVULA DE CONTROLE OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO ................................................. 43
12.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 43
12.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 43
12.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS........................................................................................................................ 43
12.4 CARACTERÍSTICA TÉCNICA ....................................................................................................................... 44
13 CT. 5 – VÁLVULA GLOBO .................................................................................................................. 45
13.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 45
30
13.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 45
13.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................................................................................................... 45
14 CT. 6 – VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA ...................................................... 46
14.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS............................................................................................................ 46
15 CT. 7 – MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) E MANÔMETROS ....................................... 46
15.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 46
15.2 ESCOPO DO FORNECIMENTO E SERVIÇOS ................................................................................................... 46
15.3 NORMAS TÉCNICAS .................................................................................................................................. 47
15.4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO E DE INSTALAÇÃO ............................................................................................... 47
15.4.1 Condições Locais ..................................................................................................................................... 47 15.4.2 Características da Água ........................................................................................................................... 48
15.5 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS: ........................................................................................................... 48
15.6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS............................................................................................................ 48
15.6.1 Hidrômetros ............................................................................................................................................ 48 15.6.2 Manômetros Tipo Bourdon ....................................................................................................................... 49
16 CT. 8 – FABRICAÇÃO, INSPEÇÃO E ENSAIOS ............................................................................... 49
16.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 49
16.2 MATERIAIS MECÂNICOS ........................................................................................................................... 49
16.2.1 Generalidades ......................................................................................................................................... 49
16.2.2 Chapas .................................................................................................................................................... 49 16.2.3 Aços Inoxidáveis ...................................................................................................................................... 50 16.2.4 Peças Fundidas ....................................................................................................................................... 50 16.2.5 Peças Forjadas ........................................................................................................................................ 50 16.2.6 Tratamentos Térmicos e Termoquímicos .................................................................................................. 50
16.3 SOLDA ELÉTRICA ..................................................................................................................................... 50
16.3.1 Qualificação dos Soldadores .................................................................................................................... 50
16.3.2 Preparação das Soldas ............................................................................................................................ 50 16.3.3 Soldagem ................................................................................................................................................. 51 16.3.4 Eletrodos ................................................................................................................................................. 51
16.4 INSPEÇÃO MECÂNICA ............................................................................................................................... 51
16.4.1 Generalidades ......................................................................................................................................... 51 16.4.2 Relatório e Certificados ........................................................................................................................... 52
16.4.3 Soldagem ................................................................................................................................................. 52 16.4.4 Inspeção de Fundidos e Forjados ............................................................................................................. 52 16.4.5 Classe de Solda / Ensaios Não Destrutivos ............................................................................................... 53 16.4.6 Notas Gerais ............................................................................................................................................ 53 16.4.7 Espessura de Proteções Superficiais ........................................................................................................ 54 16.4.8 Verificação Dimensional e de Acabamento Durante a Fabricação ............................................................ 54
16.4.9 Componentes Básicos .............................................................................................................................. 55
16.5 ENSAIOS NA OBRA .................................................................................................................................... 55
16.5.1 Generalidades ......................................................................................................................................... 55 16.5.2 Ensaios Iniciais na Obra .......................................................................................................................... 55 16.5.3 Ensaios Finais na Obra ........................................................................................................................... 56
17 FOLHA DE DADOS .............................................................................................................................. 57
17.1 VÁLVULA DE GAVETA COM ACIONAMENTO MANUAL ................................................................................ 57
17.2 VENTOSA DE TRÍPLICE FUNÇÃO ................................................................................................................ 58
17.3 VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA A SER INSTALADA NA EB BOACICA ................................................ 59
17.4 VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA A SER INSTALADA NO BARRILETE DOS POÇOS ................................. 60
17.5 VÁLVULA DE CONTROLE OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO .................................................................................. 61
17.6 VÁLVULA GLOBO ..................................................................................................................................... 63
31
17.7 VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA ...................................................................................... 65
17.8 MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) ................................................................................................... 66
17.9 MANÔMETROS .......................................................................................................................................... 68
PARTE 2 – CONJUNTOS ELETROBOMBAS ............................................................................................... 70
1 MOTOBOMBAS DA ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO BOACICA .................................................. 70
1.1 ESCOPO .................................................................................................................................................... 70
1.2 EXTENSÃO DO FORNECIMENTO.................................................................................................................. 70
1.3 SUPERVISÃO DE MONTAGEM ..................................................................................................................... 71
1.4 TRANSPORTE E EMBALAGEM ..................................................................................................................... 72
1.5 FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS ................................................................................................................... 72
1.6 GARANTIA E RESPONSABILIDADE .............................................................................................................. 72
1.7 REQUISITOS BÁSICOS PARA O PROJETO E FABRICAÇÃO .............................................................................. 73
1.8 NORMAS TÉCNICAS .................................................................................................................................. 74
1.9 DOCUMENTOS TÉCNICOS .......................................................................................................................... 75
1.10 TIPO E MODELO DA BOMBA ...................................................................................................................... 76
1.11 CONDIÇÕES OPERACIONAIS E CURVAS DO SISTEMA ................................................................................... 76
1.12 DISPOSIÇÃO GERAL .................................................................................................................................. 77
1.13 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO CONJUNTO ............................................................................................. 78
1.13.1 Bomba Centrífuga .................................................................................................................................... 78
1.13.2 Motor Elétrico de Baixa Tensão ............................................................................................................... 79
1.14 INSPEÇÃO, TESTES E ENSAIOS TESTEMUNHADOS........................................................................................ 80
1.14.1 Informações Gerais .................................................................................................................................. 80 1.14.2 Inspeção Visual ....................................................................................................................................... 80 1.14.3 Verificação dos Documentos de Aferição dos Instrumentos ...................................................................... 80 1.14.4 Teste Hidrostático .................................................................................................................................... 80 1.14.5 Teste de Desempenho ............................................................................................................................... 81
1.14.6 Teste de NPSH ......................................................................................................................................... 81 1.14.7 Inspeção Final ......................................................................................................................................... 81 1.14.8 Observações Sobre os Testes .................................................................................................................... 81
1.15 PROTEÇÃO E PINTURA ............................................................................................................................... 81
1.16 PEÇAS SOBRESSALENTES .......................................................................................................................... 81
1.17 TRANSPORTE E EMBALAGEM ..................................................................................................................... 82
1.18 FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS PARA MONTAGEM ..................................................................................... 82
1.19 SUPERVISÃO DE MONTAGEM ..................................................................................................................... 82
1.19.1 Supervisor de Campo ............................................................................................................................... 82 1.19.2 Responsabilidade do Supervisor ............................................................................................................... 83
1.20 INFORMAÇÕES TÉCNICAS .......................................................................................................................... 83
1.21 GARANTIA E RESPONSABILIDADE .............................................................................................................. 84
1.22 COMPROVAÇÃO DOS VALORES GARANTIDOS DO EQUIPAMENTO ................................................................. 84
1.23 DESENHOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................................................... 84
1.24 FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO ......................................................................................................................... 85
1.24.1 Objetivo ................................................................................................................................................... 85 1.24.2 Materiais Mecânicos ................................................................................................................................ 85
2 FOLHA DE DADOS .............................................................................................................................. 93
2.1 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO BOACICA ..................................................................................................... 93
PARTE 3 – TUBULAÇÕES, CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO, JUNTA DE MONTAGEM E TAMPÃO
PARA CALÇADA .................................................................................................................................. 96
32
1 TUBULAÇÕES ...................................................................................................................................... 96
1.1 TUBOS DE PVC DEFºFº ............................................................................................................................. 96
1.2 TUBOS DE FERRO DÚCTIL ......................................................................................................................... 96
2 CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO ................................................................................................... 97
3 JUNTA DE MONTAGEM PARA FERRO FUNDIDO ......................................................................... 98
4 TAMPÃO PARA CALÇADA ................................................................................................................ 98
33
APRESENTAÇÃO
O presente documento se constitui nas Especificações Técnicas para Aquisição de Bens
Complementares para as Obras de Ampliação do Sistema Produtivo da Adutora Monsenhor
Expedito.
As Especificações, além desta apresentação, é composta por 3 (três) Partes denominadas:
Parte 1 – Especificações Técnicas dos Equipamentos Mecânicos – Válvula Gaveta, Ventosa,
Válvula Controladora de Bomba, Válvula de Controle ou de Múltipla Função, Válvula
Globo, Válvula de Retenção de Dupla Portinhola, Medidores de Vazão (Hidrômetros) e
Manômetros;
Parte 2 – Conjuntos Eletrobombas (NÃO APLICAÇÃO A ESTA REPETIÇÃO);
Parte 3 – Tubulações, Conexões em Ferro Fundido, Junta de Montagem e Tampão para
Calçada.
A SEMARH/RN receberá os equipamentos, peças, etc., na área do projeto e verificará se todo o
material encontra-se em bom estado, caso contrário informará por escrito ao Fornecedor para
que sejam tomadas as providências cabíveis.
A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMARH/RN, ao receber o material
comprado pelo Pregão Eletrônico, Lote I, repassará ao Consórcio CGP para que sejam
utilizados nas Obras de Ampliação do Sistema Produtivo da Adutora Monsenhor Expedito. A
partir daí, o Consorcio CGP, como contratado da obras em execução, passará assumir a
responsabilidade pela guarda e transporte desses bens adquiridos, até as obras onde serão
aplicados.
O Consórcio CGP, ao receber os bens dos Lote I, deverá observar as instruções do fornecedor,
considerando-se a guarda e o transporte para aplicação nas obras. Deverá ser observado as
instruções para o transporte e movimentação dos equipamentos, tubos, peças e acessórios de
modo a evitar quaisquer danos aos seus revestimentos, ou qualquer outro que possa surgir, no
deslocamento para as obras.
Na Proposta de todos os fornecimentos deverá conter Folders, Encartes, Folhetos Técnicos ou
Catálogos dos Bens ofertados à SEMARH/RN, onde conste as especificações e características
técnicas destes fornecimentos.
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PARTE 1 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS – VÁLVULA
GAVETA, VENTOSA, VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA, VÁLVULA DE CONTROLE
OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO, VÁLVULA GLOBO, VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA
PORTINHOLA, MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) E MANÔMETROS
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PARTE 1 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS
MECÂNICOS – VÁLVULA GAVETA, VENTOSA, VÁLVULA
CONTROLADORA DE BOMBA, VÁLVULA DE CONTROLE OU DE
MÚLTIPLA FUNÇÃO, VÁLVULA GLOBO, VÁLVULA DE RETENÇÃO DE
DUPLA PORTINHOLA, MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) E
MANÔMETROS
1 OBJETIVO
A presente ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA define as características dos equipamentos para o
fornecimento, incluindo projeto, fabricação e ensaios de materiais e equipamentos
hidroeletromecânicos nas subadutoras dos Poços da Área Boa Cica, que reforçarão o
Suprimento de Água da Adutora Monsenhor Expedito.
2 ESCOPO DO FORNECIMENTO
2.1 RESUMO DOS EQUIPAMENTOS
Os equipamentos a serem fornecidos estão apresentados nas tabelas de quantitativos.
Fazem ainda parte deste fornecimento:
Pré-montagem na Fábrica;
Transporte dos equipamentos à Obra;
Eletrodos e demais materiais de consumo se necessários para a complementação da
montagem na Obra;
Adicional de montagem na Obra: todos os pinos, parafusos, porcas, arruelas, anéis, juntas,
necessários à montagem dos equipamentos na Obra, devendo ser fornecidos com acréscimo
de 10% (dez por cento);
Pintura completa dos equipamentos na Fábrica;
Fornecimento de toda a tinta necessária para retoques e/ou repinturas no caso de partes
danificadas durante o transporte, armazenamento e montagem;
Todos os óleos e graxas, caso necessário;
Em caráter provisório: todos os aparelhos, materiais e equipamentos necessários à realização
dos ensaios em Fábrica;
Embalagem de proteção e embarque na Fábrica para transporte;
Manuais de armazenagem, manutenção para armazenagem, montagem, operação e
manutenção;
Armazenagem dos equipamentos na Fábrica;
Projeto de fabricação de todos os equipamentos e componentes;
Dispositivos especiais eventualmente necessários ao transporte, montagem ou manutenção
dos equipamentos;
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Todos os cabos elétricos e acessórios necessários, como eletrodutos, conexões etc.; para
executar as instalações elétricas dos equipamentos até o Quadro de Comando Local.
A CONTRATADA deverá fornecer uma instalação completa com tudo o que for necessário ao
perfeito funcionamento da mesma, para a finalidade prevista.
As especificações descritas de modo genérico para um equipamento, ou sua parte, estendem-se
a todos os equipamentos que fazem parte desse fornecimento, se cabível.
2.2 SUPERVISÃO DE MONTAGEM
Deverão ser acompanhados pela CONTRATADA os serviços de montagem e testes que serão
efetuados pela SEMARH/RN.
Deverão estar inclusos nos preços unitários os custos desta supervisão, englobando diárias,
passagens, hospedagem e alimentação. O transporte interno na obra será de responsabilidade da
SEMARH/RN.
2.3 TRANSPORTE E EMBALAGEM
O escopo do fornecimento inclui a embalagem adequada, o armazenamento na Fábrica, o
transporte dos equipamentos da Fábrica até o local da Obra e a descarga em local determinado
pela SEMARH/RN.
Todos os custos inerentes a esses serviços, tais como, seguros, impostos, taxas, etc., estarão
inclusos nos preços unitários dos equipamentos/materiais fornecidos.
Deverá fazer parte do fornecimento o transporte e descarga do equipamento no local da Obra,
com seus respectivos seguros.
Todos os equipamentos deverão ser adequadamente acondicionados e protegidos contra
estragos durante o transporte. Junto com o endereço, em cada equipamento, na embalagem,
deverá ser marcado o número completo da requisição.
As embalagens deverão possuir identificação do seu conteúdo.
As superfícies usinadas expostas deverão ser protegidas com uma película facilmente removível
de preventivo contra a ferrugem.
O interior dos equipamentos deverá estar isento de detritos e todas as aberturas deverão estar
protegidas; as roscadas com bujões e as flangeadas com tampões de madeira.
2.4 SOBRESSALENTES
Devem ser fornecidas pela CONTRATADA, as peças sobressalentes necessárias para um
período de manutenção de dois anos. A relação será definida pelo Fabricante, de acordo com
sua experiência e deverá ser anexada separadamente na Proposta, discriminando item por item.
O valor referente a relação de peças sobressalentes não será considerado na avaliação da
Proposta
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2.5 FERRAMENTAS E ASSESSÓRIOS
Os equipamentos devem ser fornecidos com as ferramentas especiais, instrumentos e acessórios
necessários à manutenção e ajustes rotineiros, não disponíveis normalmente na praça.
O valor referente as Ferramentas e Assessórios fornecidos com os bens, deverão estar incluídos
no valor da Proposta.
2.6 CRONOGRAMA DE ENTREGA
A CONTRATADA deverá apresentar em sua proposta o cronograma de entrega dos bens por
Lote (com itemização de bens detalhada), conforme modelo abaixo:
CUSTO
TOTAL DO
LOTE (R$)
ITUBOS, VÁLVULAS, REGISTROS E CONEXÕES DO
RESERVATÓRIO, ADUTORA DN 500 E SUBADUTORAS-
II RESERVATÓRIO APOIADO - EQUIPAMENTOS -
VALOR TOTAL ( R$ ) -
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (ENTREGA)
Lote Discriminação
PRAZO DE EXECUÇÃO (Entrega)
30 60 90
0% 0% 0%
0% 0%
- - -
0%
Nota: O cronograma acima, para esta repetição do Lote I, deverá ser preenchido apenas no que
se refere a este Lote e ao valor total.
3 GARANTIA E RESPONSABILIDADE
A CONTRATADA deve garantir os equipamentos contra quaisquer defeitos de projeto, material
ou de fabricação por um período de período de 12 (doze) meses após a data de emissão dos
certificados de recebimento para operação ou 24 (vinte e quatro) meses da data de entrega final
dos equipamentos, prevalecendo o segundo a ocorrer.
Esta garantia deve abranger também, os componentes fornecidos por terceiros.
Em caso de falhas no período de garantia, a CONTRATADA se obriga a efetuar a reposição
imediata dos elementos defeituosos sem qualquer ônus para a SEMARH/RN. Se qualquer peça
apresentar defeito e ficar comprovado que a falha é causada por projeto incorreto, a
CONTRATADA se obriga a corrigir a falha, sem ônus para a SEMARH/RN.
A CONTRATADA será responsável por todo o escopo de fornecimento, mesmo tendo obtido a
aprovação da SEMARH/RN em seus desenhos e cálculos.
A CONTRATADA deverá assumir, também, integral responsabilidade pelo desempenho dos
materiais ofertados em concordância com as condições de trabalho do sistema.
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4 PINTURA
Todas as superfícies interiores e exteriores serão revestidas com primer e uma demão de tinta,
de acordo com o padrão de pintura do fabricante, previamente submetido à aprovação da
SEMARH/RN.
5 DOCUMENTAÇÃO A SER FORNECIDA
Até 15 dias após a emissão da Ordem de Fornecimento, deverão ser fornecidos os seguintes
documentos:
Desenho de conjunto, com lista de materiais;
Desenhos dos componentes;
Curva de perda de carga;
Plano de Pintura;
Plano de Inspeção e Testes na Fábrica;
Plano de Inspeção e Testes no Campo.
6 DOCUMENTOS CERTIFICADOS
Deverão ser fornecidos os seguintes documentos certificados:
Todos os documentos de projeto conforme listados no item 5;
Manual de montagem, operação e manutenção, incluindo desenhos dos componentes e
catálogos.
7 INSPEÇÕES E TESTES
A CONTRATADA deverá apresentar para aprovação o Plano de Inspeção e Testes, incluindo os
testes a serem inspecionados pela SEMARH/RN. Deverá ser dada especial atenção ao teste de
estanqueidade, na Fábrica e na Obra.
Para as exigências básicas de inspeção e ensaios, e específica de ensaios na obra, consultar a
“CT. 8 – FABRICAÇÃO, INSPEÇÃO E ENSAIOS”.
8 CONTEÚDO
Esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA compõe-se de volume único com as seguintes CONDIÇÕES
TÉCNICAS:
CT. 1 – VÁLVULA GAVETA;
CT. 2 – VENTOSA;
CT. 3 – VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA;
CT. 4 – VÁLVULA DE CONTROLE OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO;
CT. 5 – VÁLVULA GLOBO;
CT. 6 – VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA;
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CT. 7 – MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) E MANÔMETROS;
CT. 8 – FABRICAÇÃO, INSPEÇÃO E ENSAIOS.
9 CT. 1 – VÁLVULA GAVETA
9.1 OBJETIVO
Estas CONDIÇÕES TÉCNICAS fixam os requisitos mínimos para o fornecimento de válvula
gaveta.
9.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
As válvulas serão instaladas na tubulação com a função de isolar trechos da rede e
equipamentos numa operação de manutenção.
A válvula gaveta é um equipamento com posição de operação aberta - fechada, não sendo
utilizada para regulagem de vazão ou pressão. É constituída por um corpo oval com flanges;
uma tampa; uma cunha, cuja translação abre ou fecha a passagem do fluído; uma haste cuja
rotação implica na translação da cunha; anéis de vedação; juntas e gaxetas. A operação será
manual com volante na haste.
9.3 CARACTERÍSTICA TÉCNICA
As válvulas gavetas deverão ter basicamente as seguintes características:
Tipo com flanges, cunha inteiriça e haste não ascendente;
Construção: ................................................................. Conforme padrão ABNT - SÉRIE MC;
Pressão máxima de serviço: ......................................................... Indicada na Folha de Dados;
Furação dos Flanges: ...................................................... Conforme Norma ABNT NBR 7675;
Diâmetro Nominal: ......................................................................Indicado na Folha de Dados;
Corpo e Tampa: ........................................................................................... Ferro dúctil 6916;
Cunha: .............................................. Ferro fundido dúctil NBR 6916 revestido de elastômero;
Anéis de vedação: ................................................................................... Bronze ASTM B 62;
Haste: ....................................................................................................... Aço inox AISI 410;
Porca de manobra: ............................................................................................ Latão fundido;
Junta de vedação: ................................................................................................ Elastômeros;
Parafusos, porcas e arruelas: ............................................................ Aço galvanizado a quente
conforme ASTM A 153, CLASSE C;
Gaxeta: ................................................................................................................. Papelão hid.
Os materiais a serem utilizados na fabricação das válvulas são de responsabilidade da
CONTRATADA e devem ser detalhadamente descritos na Proposta. Os materiais citados nesta
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, para as partes principais das válvulas e complementos, servem
como referência de padrão de qualidade que será exigido pela SEMARH/RN.
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10 CT. 2 – VENTOSAS
10.1 OBJETIVO
Estas CONDIÇÕES TÉCNICAS fixam os requisitos mínimos para o fornecimento de ventosas
de alto desempenho.
10.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
As ventosas deverão ser capazes de desempenhar as seguintes funções:
Expelir o ar deslocado pela água durante o enchimento da linha e ou tanque bidirecional;
Admitir a entrada de ar em quantidade suficiente durante o esvaziamento da linha, a fim de
evitara formação de sifões e manter a pressão de colapso dentro dos limites previstos em
projeto;
Expelir automaticamente o ar que venha a se acumular durante a operação normal da linha.
10.3 CARACTERÍSTICA TÉCNICA
As ventosas de alto desempenho serão de duplo efeito (tríplice função), deverão ter basicamente
as seguintes características:
Pressão máxima de serviço: ......................................................... Indicada na Folha de Dados;
Instalação: .............................................................................................................. Ao tempo;
Funcionamento ............................................................................................ Regime contínuo;
Acionamento: .................................................................................................... Auto-operada;
Construção: .............................................................................................................................
- Corpo Principal: ..................................... Compacto com diâmetro do orifício cinético igual
ao diâmetro de passagem do flange;
- Corpo Auxiliar: ..................................... Compacto com flutuador com orifício automático.
Furação do Flange: ......................................................... Conforme Norma ABNT NBR 7675;
Atuador Cinético: .................................... Com conjunto de fechamento através de diafragma;
Corpo e tampas: .................................................................... Ferro fundido dúctil NBR 6916;
Juntas de vedação: ......................................................... Borracha de Etileno Propileno Dieno;
Parafusos, porcas e arruelas: ............................................ Aço galvanizado a quente conforme
ASTM A 153, Classe C.
Os materiais a serem utilizados na fabricação das ventosas e complementos são de
responsabilidade da CONTRATADA e devem ser detalhadamente descritos na Proposta . Os
materiais citados nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, para as partes principais das ventosas e
complementos, servem como referência de padrão de qualidade que será exigido pela
SEMARH/RN.
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11 CT. 3 – VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA
11.1 OBJETIVO
Estas CONDIÇÕES TÉCNICAS fixam os requisitos mínimos para o fornecimento de válvulas
controladoras de bomba para instalação na Estação Elevatória.
11.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
As válvulas estarão montadas no barrilete de cada bomba, na tubulação de recalque, a jusante
das bombas, em local coberto e operarão normalmente abertas.
11.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS
A válvula deverá ser do tipo globo, auto operada hidraulicamente, dimensionada e construída
considerando os esforços resultantes dos transientes hidráulicos a que poderá ser submetida.
Considera-se que a pressão de trabalho, indicada na ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA inclui o
valor máximo obtido em regime transitório.
Os padrões combinados de pressão e temperatura deverão seguir a norma ANSI B 16.34,
considerando-se o campo de temperatura do fluido entre 0 e 80ºC.
As partes internas da válvula deverão ser hidraulicamente dimensionadas de tal forma a reduzir
as perdas de carga e garantir o bom funcionamento.
No circuito hidráulico de pilotagem deverão ser previstas válvulas de bloqueio do circuito
hidráulico, sistema de filtragem adequado e piloto projetado para as condições específicas de
trabalho.
A válvula deverá possuir dispositivo que faça a remoção de ar acumulado devido a
possibilidade de intermitência de fluxo.
O obturador deverá possuir uma geometria que permita o controle preciso sobre a perda de
carga ao longo do seu curso de forma a se obter uma curva adequada de perda de carga em
função da vazão.
Os componentes internos da válvula devem ser removíveis para reparo enquanto o corpo da
válvula permanece na linha.
Não será permitida a soldagem em ferro fundido
O diâmetro nominal da válvula deverá ser o diâmetro interno da válvula e do obturador. O diâmetro
da válvula será determinado pelo diâmetro do seu obturador e não dos flanges
O circuito hidráulico de pilotagem deverá possibilitar as regulagens definidas no Projeto
Executivo e também deverá garantir a não variação da regulagem estabelecida.
A válvula terá a função de regular parada e partida de bomba, minimizando os efeitos nocivos
dos transientes hidráulicos.
Ao ligar a bomba, a válvula estará fechada até o sistema atingir a pressão de SHUT- OFF. Neste
ponto, a válvula iniciará sua abertura gradualmente até o curso final.
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Ao se desligar a bomba, inicialmente a válvula iniciará um processo de fechamento lento
comandado por um solenóide. Quando totalmente fechada, uma chave de fim de curso envia
comando para o desligamento do grupo moto bomba.
11.4 CARACTERÍSTICA TÉCNICA
As válvulas controladoras de bomba deverão ter basicamente as seguintes características:
Classe:
Pressão máxima de serviço: ......................................................... Indicada na Folha de Dados;
Operação:
Instalação: .............................................................................................................. Ao tempo;
Modo: ..................................................................................... Auto-operada hidraulicamente;
Funcionamento: ...................................................................................... Em regime continuo;
Função de Trabalho: ................................................... Controle da partida e parada da bomba;
Perda de carga: ................................................................Baixo coeficiente de perda de carga;
Obturador: ............................................................................... Fechamento operado por mola;
Atuador: ........................................................................................................... Câmara dupla;
Controle: ............................................................................... Circuito hidráulico com pilotos.
Construção:
Corpo: ............................................................ Globo tipo “Y”, com extremidades flangeadas;
Obturador: ........................................... Circular com anéis concêntricos com perfil hidráulico;
Atuador: ......................................................................................................... Tipo diafragma;
Sede de vedação: ................................................................................................. Substituível;
Furação dos Flanges: ...................................................... Conforme Norma ABNT NBR 7675;
Diâmetro Nominal: ...................................................................... Indicado na Folha de Dados.
Materiais dos Principais Componentes:
Corpo e tampas: ....................................................................................... Ferro dúctil ou aço;
Obturador: ................................................................................................ Ferro dúctil ou aço;
Mola:....................................................................................................................... Aço inox;
Eixo: ....................................................................................................................... Aço inox;
Diafragma: ...................................................................... Borracha natural + tecido de Nylon;
Porcas, parafusos e arruelas: ......................................................................... Aço galvanizado.
Os materiais a serem utilizados na fabricação das válvulas são de responsabilidade da
CONTRATADA e devem ser detalhadamente descritos na PROPOSTA. Os materiais citados
nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, para as partes principais da válvula, servem como
referência de padrão de qualidade que será exigido pela SEMARH/RN.
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Em caso de conflito entre as normas acima, as concorrentes devem submeter-se à decisão da
CONTRATADA.
Todas as válvulas devem ser etiquetadas com placa de aço inox, com no mínimo os seguintes
informes:
Fabricante;
Tipo;
Diâmetro;
Norma de Fabricação;
Classe de Pressão;
Material do corpo;
Sentido de fluxo;
Ano de fabricação;
Modelo.
12 CT. 4 – VÁLVULA DE CONTROLE OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO
12.1 OBJETIVO
Estas CONDIÇÕES TÉCNICAS fixam os requisitos mínimos para o fornecimento de válvulas
de controle ou de múltipla função.
12.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
As válvulas estarão montadas na tubulação de alimentação ao reservatório, com a finalidade de
controlar o nível, pressão e/ou vazão.
12.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS
A válvula deverá ser do tipo globo, auto operada hidraulicamente, dimensionada e construída
considerando os esforços resultantes dos transientes hidráulicos a que poderá ser submetida.
Considera-se que a pressão de trabalho, indicada na ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA inclui o
valor máximo obtido em regime transitório.
Os padrões combinados de pressão e temperatura deverão seguir a norma ANSI B 16.34,
considerando-se o campo de temperatura do fluido entre 0 e 80ºC.
As partes internas da válvula deverão ser hidraulicamente dimensionadas de tal forma a reduzir
as perdas de carga e garantir o bom funcionamento.
No circuito hidráulico de pilotagem deverão ser previstas válvulas de bloqueio do circuito
hidráulico, sistema de filtragem adequado e piloto projetado para as condições específicas de
trabalho.
A válvula deverá possuir dispositivo que faça a remoção de ar acumulado devido a
possibilidade de intermitência de fluxo.
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O obturador deverá possuir uma geometria que permita o controle preciso sobre a perda de
carga ao longo do seu curso de forma a se obter uma curva adequada de perda de carga em
função da vazão.
Os componentes internos da válvula devem ser removíveis para reparo enquanto o corpo da
válvula permanece na linha.
Não será permitida a soldagem em ferro fundido
O diâmetro nominal da válvula deverá ser o diâmetro interno da válvula e do obturador. O
diâmetro da válvula será determinado pelo diâmetro do seu obturador e não dos flanges
O circuito hidráulico de pilotagem deverá possibilitar as regulagens definidas no Projeto
Executivo e também deverá garantir a não variação da regulagem estabelecida.
A válvula terá a função de controlar automaticamente o nível do reservatório através de sensor
acoplado ao reservatório.
Ao atingir níveis pré-estabelecidos no reservatório a válvula se abrirá ou fechará.
12.4 CARACTERÍSTICA TÉCNICA
As válvulas controladoras deverão ter basicamente as seguintes características:
Função: .......................................................................................... Indicada na Folha de Dados;
Classe:
Pressão máxima de serviço: ......................................................... Indicada na Folha de Dados;
Operação:
Instalação: .............................................................................................................. Ao tempo;
Modo: ..................................................................................... Auto-operada hidraulicamente;
Funcionamento: ...................................................................................... Em regime continuo;
Função de Trabalho: .................................................... Controle da partida e parada da bomba
Perda de carga: ................................................................Baixo coeficiente de perda de carga;
Obturador: ............................................................................... Fechamento operado por mola;
Atuador: ........................................................................................................... Câmara dupla;
Controle: ................................................ Circuito hidráulico com piloto adequado a função de
controle a ser exercida como: nível, limitadora de vazão,
redutora de pressão e redutora de pressão com controle de ruptura.
Construção:
Corpo: ............................................................ Globo tipo “Y”, com extremidades flangeadas;
Obturador: ........................................... Circular com anéis concêntricos com perfil hidráulico;
Atuador: ......................................................................................................... Tipo diafragma;
Sede de vedação: ................................................................................................. Substituível;
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Furação dos Flanges: ...................................................... Conforme Norma ABNT NBR 7675;
Diâmetro Nominal: ...................................................................... Indicado na Folha de Dados.
Materiais dos Principais Componentes:
Corpo e tampas: ....................................................................................... Ferro dúctil ou aço;
Obturador: ................................................................................................ Ferro dúctil ou aço;
Mola:....................................................................................................................... Aço inox;
Eixo: ....................................................................................................................... Aço inox;
Diafragma: ...................................................................... Borracha natural + tecido de Nylon;
Porcas, parafusos e arruelas: ......................................................................... Aço galvanizado;
Tubulação de interligação com reservatório: ............................................................. Aço inox.
Os materiais a serem utilizados na fabricação das válvulas são de responsabilidade da
CONTRATADA e devem ser detalhadamente descritos na PROPOSTA. Os materiais citados
nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, para as partes principais da válvula, servem como
referência de padrão de qualidade que será exigido pela SEMARH/RN.
Todas as válvulas devem ser etiquetadas com placa de aço inox, com no mínimo os seguintes
informes:
Fabricante;
Tipo;
Diâmetro;
Norma de Fabricação;
Classe de Pressão;
Material do corpo;
Sentido de fluxo;
Ano de fabricação;
Modelo.
13 CT. 5 – VÁLVULA GLOBO
13.1 OBJETIVO
Estas CONDIÇÕES TÉCNICAS fixam os requisitos mínimos para o fornecimento de válvulas
globo.
13.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
Deverão ser fornecidas válvulas globo de aço carbono fundido ASTM A 216 Gr WCB, classe
B-93, com haste ascendente em aço inox AISI 410, classe de pressão PN 16 flangeado.
13.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Corpo ............................................................................ Aço Carbono Fundido ASTM A 216;
46
Tampa ........................................................................... Aço Carbono Fundido ASTM A 216;
Disco e Anel ..................................................................... Aço Carbono com Filete Aço Inox;
Dimensões ................................................................................................. AISI B 16.10 – 92;
Classe de Pressão ......................................................................................................... PN 16;
Flanges ........................................................................................................ NBR 7675 PN 16.
14 CT. 6 – VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA
Deverão ser fornecidas válvulas de retenção do tipo portinhola dupla para instalação no Sistema
Monsenhor Expedito.
14.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
As válvulas de retenção, serão do tipo portinhola dupla (“duo-check”).
Essas válvulas deverão ter corpo e disco em ferro dúctil, sendo que o eixo limitador, eixo do
disco e a mola serão em aço inoxidável AISI-304. A vedação interna deverá ser em BUNA-N
ou material similar. A pressão máxima de serviço será de 10 kg/cm².
Serão do tipo portinhola dupla, construção tipo Wafer, para instalação entre flanges, Norma
NBR-7675, com parafusos passantes, ou com flanges NBR-7675, conforme indicado nas listas
de materiais.
15 CT. 7 – MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS) E
MANÔMETROS
15.1 OBJETIVO
O objetivo desta especificação é o estabelecimento dos requisitos mínimos a serem atendidos na
apresentação da proposta; na fabricação; testes na fábrica; envio ao local das instalações; e
treinamento para manutenção, referentes ao fornecimento de hidrômetros e manômetros a serem
instalados no Sistema Monsenhor Expedito.
15.2 ESCOPO DO FORNECIMENTO E SERVIÇOS
Fornecimento de hidrômetros do tipo Woltmann, com eixo e turbina horizontal; e de
manômetros tipo Bourdon, incluindo acessórios e peças sobressalentes, com as características
básicas descritas a seguir e nas quantidades indicadas na Tabela a seguir desta especificação.
Item Instalação Diâmetro do
Hidrômetro (mm)
Qtd.
Hidrômetro
Vazão Nominal
(l/s)
Qtd.
Manômetro
1 Poço 1 80 01 24 01
2 Poço 2 80 01 22 01
3 Poço 3 80 01 22 01
4 Poço 4 80 01 25 01
5 Poço 5 80 01 18 01
6 Poço 6 80 01 18 01
7 Poço 7 80 01 17 01
8 Poço 8 80 01 15 01
9 Poço 9 80 01 17 01
10 Poço 10 80 01 15 01
47
11 Poço 11 80 01 17 01
12 Poço 12 80 01 24 01
13 Caixa de Válvulas - - - 32
A CONTRATADA deverá fornecer, sem ônus adicional, à SEMARH/RN, quaisquer itens, ainda
que não constantes desta especificação técnica ou da sua proposta, cuja necessidade venha a se
tornar evidente para garantir o bom funcionamento dos hidrômetros e manômetros e/ou atender
as boas práticas de engenharia, de operação e de segurança.
Estão ainda incluídos no escopo da CONTRATADA os seguintes itens e/ou serviços:
Garantia do equipamento ou do acessório fornecido, por um período mínimo de 1 (um) ano
de operação ou 2 (dois) anos após a entrega na obra, o que ocorrer primeiro;
Declaração de que os equipamentos e acessórios fornecidos operarão perfeitamente nas
unidades projetadas onde serão instaladas;
Manual de operação e manutenção;
Desenhos e documentos técnicos indicados no item 10 desta especificação;
Roteiro de inspeção;
Testes de fabricação;
Embalagens para transporte;
Carga e transporte desde a fábrica até o local das obras, inclusive seguro e descarga dos
equipamentos em almoxarifado(s) a ser (em) indicado(s) pela SEMARH/RN. Os
equipamentos deverão ser entregues embalados e em perfeitas condições de uso.
Somente serão consideradas as propostas de FORNECEDORES com notória experiência no que
se refere ao equipamento a ser ofertado. As propostas deverão incluir relação de fornecimentos
anteriores, catálogos, desenhos, bem como dados técnicos que permitam à SEMARH/RN uma
minuciosa apreciação do equipamento proposto.
15.3 NORMAS TÉCNICAS
O projeto e a construção das partes mecânicas e estruturais dos mecanismos deverão estar de
acordo com os requisitos das especificações, em suas ultimas revisões, pertinentes às normas
editadas pelas seguintes entidades:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
ANSI – American National Standards Institute;
DIN – Deutsches Institut für Normung;
ASTM – American Society For Testing and Materials;
AWWA – American Water Works Association;
AISI – American Iron and Steel Institute.
15.4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO E DE INSTALAÇÃO
15.4.1 Condições Locais
Altitude acima do nível do mar: ..................................................................... 25 a 100 m snm.
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Temperatura ambiente: ............................. Máxima: ...................................................... 44 ºC;
Mínima: ........................................................ 11ºC;
Média: .......................................................... 27ºC;
Umidade relativa do ar: ........................................................................................ 55% a 68%;
Clima: .................................................................................................................... semiárido;
Ambiente: ...................................................................................................................... rural.
15.4.2 Características da Água
Fluxo a ser medido: ...................................................................... Água proveniente de poços;
Temperatura da água: .......................................................................................... 15ºC a 40ºC;
pH da água: ................................................................................................................. 6 a 8,5;
Instalações: .............................................................................................................. ao tempo.
15.5 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS:
Pressão de projeto: .............................................................................................. 10,0 kgf/cm²
Vazão contínua de projeto: ......................................................................... (VER TABELA 1)
Vazão mínima de transição (+ 2%): ............................................................................ 0,8 m³/h
Vazão mínima (+ 5%): ............................................................................................... 0,5 m³/h
Vazão para início da medição: .................................................................................. 0,25 m³/h
Função básica: ........................................................ Totalização do volume de água fornecida.
15.6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
15.6.1 Hidrômetros
Diâmetro nominal:....................................................................................................... 80 mm;
Conexões: ................................................................................................. Rosca BSP macho;
Suportes dos mancais dos eixos das turbinas: .............Execução em pedra safira produzido
com tecnologia dos medidores
Woltmann para água quente até 200ºC;
Relojoaria:.................................... Hermeticamente selada (padrão IP 67), imune e penetração
de impurezas nas engrenagens e acúmulo de umidade;
Transmissão: ................................................................ Magnética com uma única peça móvel
em contato com água (turbina);
Totalizador: .................................................................................................... A prova d’água;
Saídas para telemetria:................................................ Duas para sensor magnético e uma para
sensor ótico;
Carcaça: ............................................... Ferro fundido, com indicação em relevo do diâmetro
Nominal; sentido do fluxo; e classe de pressão;
Rotor da turbina: .......................................................... Termoplástico de engenharia injetado;
49
Pintura: ................................................ Térmica de resina granulada de epóxi com pó átoxico
e anticorrosiva;
Eixo, porcas, parafusos e arruelas: .................................................................. Aço inoxidável;
Contador: ........................................................................... Rotativo hermeticamente fechado.
15.6.2 Manômetros Tipo Bourdon
Conexão: ................................................................................................... Rosca BSP macho;
Diâmetro do mostrador: ............................................................................................... 80 mm;
Mostrador: ........................................................................ Cor branca com números em preto;
Escala: .................................................................... De 0 a 100 mca, com divisões de 0,5 mca;
Anel: ..................................................................................... Conforme padrão do fabricante;
Elemento de pressão: ........................................................................................ Tipo Bourdon;
Caixa: .............................................................................................................................. FºFº;
Elemento, soquete e mecanismos: ............................................................................. Aço inox.
16 CT. 8 – FABRICAÇÃO, INSPEÇÃO E ENSAIOS
16.1 OBJETIVO
Estas CONDIÇÕES TÉCNICAS têm como objetivo definir as condições de fabricação e
inspeção referentes aos equipamentos aqui descritos e seus acessórios.
Nos casos em que houver conflito de uma determinada condição, prevalecerá a condição
especificada nas CONDIÇÕES TÉCNICAS do equipamento em questão.
16.2 MATERIAIS MECÂNICOS
16.2.1 Generalidades
Todo e qualquer material será pormenorizadamente especificado e terá comprovadas as suas
propriedades mecânicas e composições químicas, quando a norma aplicada assim exigir.
16.2.2 Chapas
As chapas empregadas terão suas propriedades físicas e químicas conforme as definidas nas
Normas ASTM-A36, ASTM-A283 e/ou outras de aplicação especifica da ASTM ou
equivalente. Suas composições químicas e propriedades mecânicas serão comprovadas por meio
de certificados de qualidade do material, emitidos pelo próprio FABRICANTE das chapas.
Todas as chapas com espessura igual ou superior a 19 mm serão submetidas a ensaios por
ultrassom, de acordo com o estabelecido nas Normas ASTM-A435.
O afastamento inferior permissível na espessura de chapas grossas será, em qualquer caso, de
0,25 mm, conforme recomenda a Norma NBR-6664 da ABNT.
50
16.2.3 Aços Inoxidáveis
Os aços inoxidáveis terão as propriedades físicas e químicas conforme as definidas nas Normas
ASTM-A176, A240 ou equivalentes. Serão de boa soldabilidade por solda elétrica, tais como os
tipos 304 e 316 da classificação AISI ou tipo 410 da mesma classificação.
16.2.4 Peças Fundidas
Os ferros fundidos e os aços fundidos terão as propriedades físicas e químicas conforme as
definidas nas Normas ASTM ou equivalente.
A variação da espessura, bem como de outras dimensões de cada peça fundida, será admitida
desde que a resistência da peça não sofra reduções superiores a 10% de seu valor de projeto, ou
então será tal que as tensões calculadas com as dimensões reais não excedam as tensões
admissíveis adotadas no projeto.
16.2.5 Peças Forjadas
As peças forjadas terão as propriedades físicas e químicas conforme as definidas nas Normas
ASTM ou equivalentes.
16.2.6 Tratamentos Térmicos e Termoquímicos
Os aços serão submetidos a tratamentos térmicos ou termoquímicos, sempre que seja necessário
alterar, parcialmente ou não, suas propriedades ou conferir-lhes características determinadas. As
especificações detalhadas dos tratamentos térmicos ou termoquímicos constarão nos desenhos
das peças ou estruturas metálicas.
16.3 SOLDA ELÉTRICA
16.3.1 Qualificação dos Soldadores
A CONTRATADA será responsável pela qualidade dos trabalhos de soldagem. Todos os
soldadores que trabalharão nos equipamentos estarão qualificados segundo a Norma ASME,
Seção IX, por um organismo oficial (Bureau Véritas, Lloyd’s Register) ou entidades
equivalentes, ou ainda pela própria SEMARH/RN.
Se, não importando qual a fase do serviço, o trabalho de um soldador for contestado, tal
soldador passará por um novo teste de qualificação, de maneira a determinar sua aptidão a
executar o tipo de trabalho para o qual estava qualificado.
Todas as despesas dos testes de qualificação correrão por conta da CONTRATADA, inclusive o
fornecimento dos corpos de prova e dos eletrodos necessários.
Os corpos de prova serão dos mesmos materiais que serão utilizados para a execução do
equipamento ou equivalentes segundo a norma ASME. A técnica de soldagem será a mesma a
ser utilizada na execução do equipamento. Os eletrodos serão idênticos aos especificados para a
execução do equipamento.
16.3.2 Preparação das Soldas
As peças a serem unidas por soldagem serão cortadas cuidadosamente nas dimensões previstas
e, conforme o caso, calandradas no raio certo, de acordo com as dimensões indicadas nos
desenhos.
51
As arestas de cada peça serão chanfradas, seja por oxiacetileno, esmerilhamento, eletrodo de
carvão ou usinagem, de acordo com o tipo de peça e o tipo de solda, a fim de permitir uma
melhor penetração.
As superfícies cortadas apresentarão um metal são e isento de qualquer defeito causado pela
laminação, chanfragem ou outro qualquer. As superfícies das chapas a soldar serão isentas de todo
traço de ferrugem, graxa ou qualquer outro material estranho.
16.3.3 Soldagem
Os serviços de soldagem na Fábrica e na Obra, deverão ser executados com a melhor técnica e de
acordo com as Normas TB-2, MB-168 e MB-262, da ABNT, ou equivalente.
Para as soldas efetuadas por arco elétrico, os eletrodos serão revestidos ou será usada técnica
onde o ar não entre em contato com o metal fundido Máquinas automáticas podem ser
utilizadas, adotando-se procedimentos de controle corretos.
As soldas não serão executadas sobre superfícies úmidas ou durante períodos de fortes ventos, a
menos que o soldador e as peças estejam protegidas convenientemente.
Após a execução das soldas, as mesmas serão limpas de toda a escória e respingos, devendo
apresentar superfícies uniformes, lisas, isentas de quaisquer porosidades ou inclusões de
escórias, conforme norma adotada.
16.3.4 Eletrodos
Os eletrodos serão convenientemente escolhidos pelas suas características de corrente elétrica,
material e processo de solda.
A estocagem dos eletrodos será feita em estufa, com controle de temperatura, de acordo com as
especificações do FABRICANTE dos mesmos, a fim de evitar qualquer dano ou deterioração.
Para soldas bimetálicas, os eletrodos serão escolhidos também através de testes feitos com
pedaços das peças a serem unidas pela solda.
16.4 INSPEÇÃO MECÂNICA
16.4.1 Generalidades
A CONTRATADA deverá fazer em sua Fábrica e às suas expensas, todos os ensaios e testes
requeridos para assegurar o projeto e a fabricação de seu fornecimento, devendo observar que
serão válidas todas as condições aqui determinadas para os ensaios a serem realizados nos
subfornecedores.
A CONTRATADA será responsável pela execução dos ensaios na Fábrica.
Todos os materiais, peças e conjuntos deverão ser ensaiados pelos métodos mais utilizados e
adequados em conformidade com as normas aprovadas e para as classes de trabalho aprovadas
em projeto.
A CONTRATADA deverá apresentar para aprovação o Plano de Inspeção e Testes (PIT) do
respectivo equipamento, contendo os ensaios/testes previstos, bem como aqueles a serem
testemunhados pela SEMARH/RN.
Outros ensaios e testes testemunhados poderão ser definidos posteriormente em função do
detalhamento do projeto, sendo, os mesmos, objeto de acordo prévio entre a SEMARH/RN e a
CONTRATADA.
52
Os relatórios dos ensaios ou testes que forem aprovados pela SEMARH/RN devem ser
assinados tanto pela SEMARH/RN como pela CONTRATADA.
Um plano de Inspeção e Controle da Qualidade será elaborado antes do início da fabricação e
deverá ser enviado à SEMARH/RN para aprovação prévia.
16.4.2 Relatório e Certificados
A CONTRATADA deve entregar à SEMARH/RN, no mínimo, os seguintes documentos e/ou
certificados:
Certificados de análise química e propriedades mecânicas conforme discriminados no PIT;
Certificados dos processos de tratamentos térmicos utilizados nas matérias primas e
componentes soldados, de acordo com o prescrito nos desenhos de fabricação;
Relatórios de todos os ensaios e testes solicitados no PIT;
Certificados de ensaios de tipo e rotina dos equipamentos mecânicos.
A CONTRATADA deve manter em disponibilidade, para eventuais solicitações da
SEMARH/RN, o seguinte:
Filmes de todos os exames radiográficos realizados;
Todos os certificados de qualificação de soldadores e processos, bem como os procedimentos
de soldagem;
Todos os procedimentos de qualificação de operadores de ensaios não destrutivos;
Relatórios de não conformidade emitidos durante a fabricação.
16.4.3 Soldagem
A CONTRATADA deve ter em seu quadro de funcionários todos os soldadores e operadores de
solda qualificados por um organismo oficial (Bureau Veritas, Lloyd’s Register etc.), de acordo
com os requisitos das normas aplicáveis.
A SEMARH/RN se reserva o direito de solicitar que os testes de qualificação de soldadores
sejam repetidos e por ele testemunhados.
A CONTRATADA deve possuir em seus arquivos os documentos de qualificação do processo
de soldagem, que poderão ser solicitados pela SEMARH/RN para análise, em qualquer ocasião
que o mesmo julgar necessário. Para casos especiais de reparo de peças (por exemplo, fundidas
e forjadas) os testes de qualificação do processo devem ser acompanhados pela SEMARH/RN.
16.4.4 Inspeção de Fundidos e Forjados
A CONTRATADA deverá entregar a SEMARH/RN uma tabela dos componentes fundidos e/ou
forjados principais.
A SEMARH/RN deverá inspecionar estes itens imediatamente após serem fundidos ou forjados,
antes do início da usinagem, identificando na ocasião os corpos de prova para ensaios
mecânicos.
SEMARH/RN informará a CONTRATADA quais itens que irá inspecionar após receber a
referida tabela.
Para efeito de reparo por solda, os limites de condução da peça sem notificação à SEMARH/RN
devem ser objeto de acordo prévio entre a CONTRATADA e a SEMARH/RN, por ocasião do
recebimento da tabela acima mencionada.
53
De maneira geral, a CONTRATADA sempre apresentará à SEMARH/RN, para análise, um
relatório descritivo contendo: mapeamento dos defeitos, processos de reparo e ensaios para
controle.
16.4.5 Classe de Solda / Ensaios Não Destrutivos
Controles não destrutivos exigidos para as respectivas classes de solda:
Classe 1
- 100% ultrassom ou radiografia;
- 100% partículas magnéticas ou líquido penetrante;
- 100% visual/dimensional.
Classe 2
- 30% ultrassom ou radiografia;
- 30% partículas magnéticas ou liquido penetrante;
- 100% visual/dimensional.
Classe 3
- 20% partículas magnéticas ou líquido penetrante;
- 100% visual/dimensional.
Classe 4
- 100% visual/dimensional.
Estanques e Bimetálicas
- 100% líquido penetrante ou testes de estanqueidade;
- Os critérios de aceitação serão conforme ASME Seção VII, e os métodos de ensaios
conforme ASME, Seção V;
- Todos os controles descritos, após o último tratamento térmico;
- Em caso de defeito será aumentada a porcentagem do controle, conforme ASME Seção
VIII - UW52;
- O local de amostragem será definido pela SEMARH/RN por ocasião do ensaio.
16.4.6 Notas Gerais
O ensaio de Partículas Magnéticas poderá ser substituído pelo ensaio de Líquido Penetrante, ou
vice-versa, mediante prévio acordo entre SEMARH/RN e CONTRATADA.
O ensaio radiográfico poderá ser substituído pelo ensaio de Ultrassom ou vice-versa, mediante
prévio acordo entre SEMARH/RN e CONTRATADA.
No controle visual final está incluído o controle de acabamento e pintura (aspecto, aderência
conforme ABTN MB 1333 gr.4, espessura da camada) quando aplicável, além da verificação da
lista de embarque.
Os componentes que não constam do Plano de Inspeção e Testes (PIT), apresentado nas
CONDIÇÕES TÉCNICAS do respectivo equipamento, deverão ser apresentados à inspeção por
ocasião da liberação para embarque.
54
Em caso de divergência entre o que determina o PIT e o desenho de projeto do conduto ou
equipamento, prevalece o definido no desenho aprovado pela SEMARH/RN.
O PIT deverá prever os ensaios a serem realizados, em forma de ficha de qualidade, para cada
componente principal. Para o caso de peças fundidas/forjadas deverá constar croquis da peça
com as indicações das áreas a serem analisadas por ensaios não destrutivos, com as respectivas
normas que regem a execução dos ensaios e critérios de aceitação. Estas fichas deverão ser
submetidas à aprovação da SEMARH/RN.
16.4.7 Espessura de Proteções Superficiais
Cromação e outros processos similares: verificação da camada, através de medidor magnético
(elcômetro) ou outro aparelho indicado. As peças que não apresentarem a espessura
recomendada no projeto serão rejeitadas.
Pintura: a demão de pintura básica será verificada antes da aplicação da demão de acabamento.
Será utilizado medidor magnético (elcômetro). A espessura final da pintura será conforme
indicado nas CONDIÇÕES TÉCNICAS do respectivo equipamento, e se não for atingida, será
rejeitada. A verificação da pintura básica e de acabamento somente será feita depois de
decorrido o tempo necessário à cura da tinta, especificado pela CONTRATADA, devendo ser
controlado na presença da SEMARH/RN, além da espessura total da aderência da película seca,
conforme as normas aplicáveis.
16.4.8 Verificação Dimensional e de Acabamento Durante a Fabricação
a) Elementos Mecânicos
Os seguintes elementos mecânicos serão submetidos à inspeção dimensional de acabamento,
após usinagem final, após tratamento térmico e antes de qualquer montagem, em 100% dos
lotes:
Discos, eixos, mancais, parafusos de alta resistência, aços especiais e aços inoxidáveis;
Cilindro, flanges, buchas, êmbolo e haste do servomotor, se aplicável.
Os demais elementos mecânicos, após usinagem final e antes de qualquer montagem, serão
inspecionados dimensionalmente por amostragem, a critério da SEMARH/RN.
b) Partes Estruturais
Antes da montagem dos componentes mecânicos, após eventuais correções e aprovação das
soldas e após o tratamento térmico e usinagem final, as partes estruturais serão submetidas à
verificação dimensional completa e verificação de acabamento de usinagem. Deverá ser
prevista pela CONTRATADA, a pré-montagem para verificação de ajustes, alinhamento,
nivelamento etc.
c) Peças Sobressalentes
Todas as peças sobressalentes serão submetidas à verificação dimensional completa e a
ensaios de funcionamento, quando necessários.
O critério de amostragem será de acordo com as Normas MIL-STD-105 D.
Quando uma peça for rejeitada ou refugada na inspeção por amostragem, penalizar-se-á todo
o lote. Neste caso, a CONTRATADA fará a separação necessária das peças defeituosas,
apresentando-as novamente para inspeção da SEMARH/RN.
55
16.4.9 Componentes Básicos
Sempre que previstos, os equipamentos serão submetidos, no mínimo, aos ensaios descritos a
seguir:
Características físico-químicas da fundição do corpo e disco;
Certificado de matéria-prima de eixo/haste;
Certificado das vedações de borracha;
Visual;
Dimensional;
Teste hidrostático;
Teste de estanqueidade;
Teste de espessura e aderência da pintura.
16.5 ENSAIOS NA OBRA
16.5.1 Generalidades
Todos os Ensaios e Inspeções na Obra serão executados conforme o roteiro a ser estabelecido
pela CONTRATADA.
Após os Ensaios na Obra serão elaborados os respectivos relatórios, os quais apresentarão todos
os valores obtidos nos correspondentes ensaios.
Os ensaios descritos para um equipamento ou sua parte estendem-se aos equipamentos ou partes
do mesmo tipo.
Os aparelhos, dispositivos e cargas de ensaio utilizadas durante os ensaios serão estabelecidos
pela CONTRATADA.
A indicação dos Ensaios definidos nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA é orientativa, podendo a
SEMARH/RN solicitar uma extensão ou outros tipos de Ensaios, além dos indicados, caso
julgar necessário para verificação da qualidade ou desempenho do equipamento, desde que tais
ensaios não afetem as suas características principais.
Após a efetivação de todos os ensaios e sanadas todas as deficiências ou irregularidades
eventualmente levantadas durante essa fase de trabalho, serão feitas novas inspeções para
constatar que todas as correções foram executadas e eliminadas todas as deficiências ou
irregularidades observadas.
16.5.2 Ensaios Iniciais na Obra
Todos os equipamentos, após definitivamente montados na Obra, serão submetidos a ensaios de
funcionamento, em vazio, com carga nominal e com sobrecarga, quando especificado ou
exigido por norma técnica aplicável.
Serão verificadas todas as características de funcionamento, exigidas nesta ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA e providas pela CONTRATADA nos memoriais de cálculo, desenhos, manuais de
operação e catálogos do equipamento ou de seus componentes. Será verificado se todos os
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componentes do equipamento trabalham sob condições normais de operação, definidas naqueles
documentos ou em normas técnicas aplicáveis.
A pressão de prova hidrostática de toda a linha será 150% da pressão de trabalho de Projeto.
Após os ensaios e desde que não se constate nenhum defeito nos equipamentos, bem como não
exista nenhum problema contratual pendente, será elaborado um relatório contendo todos os
valores obtidos durante os ensaios e inspeção, que corresponderá ao “Termo de Aceitação
Provisório”.
16.5.3 Ensaios Finais na Obra
Decorridos 24 (vinte e quatro) meses da entrega do equipamento a SEMARH/RN poderá
realizar os ensaios definidos nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ou outros que julgar
necessários, podendo, inclusive, quando o tipo de ensaio o exigir, desmontar parte do
equipamento para verificações necessárias.
Se os resultados dos ensaios forem favoráveis em todos os pontos e demonstrarem que o
equipamento corresponde às condições de funcionamento especificadas, será elaborado para
cada conjunto um relatório contendo os valores obtidos que corresponderá ao “Termo de
Aceitação Definitivo”.
Sendo constatados desgastes excessivos, deformações, rompimento por fadiga, alterações nas
características de operação, divergências inaceitáveis em relação aos ensaios anteriores, ou em
relação a esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, a CONTRATADA fará as verificações de projeto
para determinar as causas das irregularidades, bem como as devidas modificações e/ou
correções no equipamento, suportando todos os custos decorrentes.
57
17 FOLHA DE DADOS
17.1 VÁLVULA DE GAVETA COM ACIONAMENTO MANUAL
1. Condições de Operação
Líquido: ............................................................................................................... Água bruta;
Pressão nominal de serviço:................................................................... Inferior a 10 kgf/cm²;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Locais de instalação: ...........................Nas subadutoras nas ventosas, nas descargas de fundo,
nos pontos de registros de parada, barrilete da EB Boacica.
2. Características Construtivas
Tipo: ......................................................... Com flanges ISO 2531 conforme lista de material;
Diâmetro nominal:........................................................................ Conforme lista de material;
Acionamento: ......................................................................................... Por volante/cabeçote.
3. Matéria Prima
Corpo: ...................................................................... Em ferro dúctil NBR 6916 classe 42012;
Tampa: ..................................................................... Em ferro dúctil NBR 6916 classe 42012;
Cunha: ...................................................................... Em ferro dúctil NBR 6916 classe 42012;
Haste: ....................................................................................................... Aço inox AISI 410;
Porca de manobra: ............................................................................................ Latão fundido;
Anéis de vedação: ................................................................................... Bronze ASTM B 62;
Junta do corpo: ......................................................................................................... Borracha;
Gaxeta: ...................................................................................................... Amianto grafitado.
4. Ensaios
Hidrostático (para o corpo): .............................................................................................. Sim.
58
17.2 VENTOSA DE TRÍPLICE FUNÇÃO
1. Condições de Operação
Líquido: ........................................................................................... Água bruta/Água tratada;
Pressão nominal: .......................................................................... Conforme lista de material;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Locais de instalação: ................................................................................. Subadutoras e EBs.
2. Características Construtivas
Tipo: ...........................................................................Tríplice função com flanges ISO 2531;
Diâmetro nominal:............................................................................ Conforme Ponto a Ponto.
3. Matéria Prima
Corpo suporte e tampa: .................................................. Ferro dúctil NBR 6916 classe 42012;
Flutuador maior: ........................................................................................... Borracha EPDM;
Flutuador menor: .......................................................................................... Borracha EPDM;
Niple de descarga: ......................................................................................................... Latão;
Anéis de vedação: .................................................................................................... Borracha.
4. Ensaios
Hidrostático (por amostra): .............................................................................................. Sim;
Funcionamento: ................................................................................................................ Sim.
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17.3 VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA A SER INSTALADA NA EB BOACICA
1. Condições de Operação
Líquido: ................................................................................................. Água bruta de Poços;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Pressões máximas de operação: ........................................................................... 51,58 m.c.a.;
Locais de instalação: ........................................................ Linhas de Descarga da EB Boacica.
2. Características Construtivas
Diâmetro nominal:..................................................................................................... 350 mm;
Tipo: ......................................................................................... Globo com flanges ISO 2531;
Acionamento: .................................................................. Hidráulico auto operado com piloto;
Função: ............................................................................................. Controladora de bomba.
3. Matéria Prima
Corpo: ............................................................... Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Tampa: .............................................................. Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Piloto de controle: ..................................................................................... Plástico ou Zamac;
Diafragma: ............................................................................. Borracha sintética tipo Buna-N;
Mola:.............................................................................................................. Aço inoxidável.
4. Ensaio
Hidrostático (para o corpo): ............................................................................................. Sim;
Controle da pressão a jusante: .......................................................................................... Sim.
60
17.4 VÁLVULA CONTROLADORA DE BOMBA A SER INSTALADA NO BARRILETE DOS POÇOS
1. Condições de Operação
Líquido: ................................................................................................. Água bruta de Poços;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Pressões máxima de operação: ................................................................................ 105 m.c.a.;
Locais de instalação: ........................................................ Linhas de Descarga da EB Boacica.
2. Características Construtivas
Diâmetro nominal:..................................................................................................... 150 mm;
Tipo: ......................................................................................... Globo com flanges ISO 2531;
Acionamento: .................................................................. Hidráulico auto operado com piloto;
Função: ............................................................................................. Controladora de bomba.
3. Matéria Prima
Corpo: ............................................................... Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Tampa: .............................................................. Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Piloto de controle: ..................................................................................... Plástico ou Zamac;
Diafragma: ............................................................................. Borracha sintética tipo Buna-N;
Mola:.............................................................................................................. Aço inoxidável.
4. Ensaio
Hidrostático (para o corpo): ............................................................................................. Sim;
Controle da pressão a jusante: .......................................................................................... Sim.
61
17.5 VÁLVULA DE CONTROLE OU DE MÚLTIPLA FUNÇÃO
1. Condições de Operação
Líquido: ........................................................................................... Água bruta/Água tratada;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Pressões de operação: ...................................................................................... Vide Tabela 1;
Locais de instalação: ....................................................................................... Vide Tabela 1.
2. Características Construtivas
Diâmetro nominal:................................................................................... Conforme Tabela 1;
Tipo: ......................................................................................... Globo com flanges ISO 2531;
Acionamento: .................................................................. Hidráulico auto operado com piloto;
Funções: .............................................................. Redutora de pressão, controladora de vazão,
altitude, controladora de bomba.
3. Matéria Prima
Corpo: ............................................................... Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Tampa: .............................................................. Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Piloto de controle: ..................................................................................... Plástico ou Zamac;
Diafragma: ............................................................................. Borracha sintética tipo Buna-N;
Mola:.............................................................................................................. Aço inoxidável.
4. Ensaio
Hidrostático (para o corpo): ............................................................................................. Sim;
Controle da pressão a jusante: .......................................................................................... Sim.
62
Tabela 1 – Válvulas de Múltipla Função (Subadutoras 1 e 2) – Localização
Válvulas de Múltipla Função - Subadutora 1
(m) (pol.)(pol.) -
adotado
Ramal Poço 1 1 CV 0,024 - 0,20 0,024 5,39 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
Ramal Poço 3 2 CV/RP 0,022 1,00 0,15 0,022 4,89 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
A Montante da Cx. de Reunião 3 CV/RP 0,140 1,00 0,35 0,140 4,45 0,03142 0,20000 7,87 8,00 A 1m da Parede da Caixa
Ramal Poço 7 4 CV/RP 0,017 1,00 0,15 0,017 3,95 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
Ramal Poço 5 5 CV 0,018 - 0,15 0,018 4,02 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
Ramal Poço 11 6 CV/RP 0,017 1,00 0,15 0,017 3,88 0,00442 0,07500 2,95 3,00 Estaca 2+18m
Derivação 4 - Derivação 2 7 RP - 0,62 0,25 0,035 4,45 0,00785 0,10000 3,94 4,00 1m da Derivação 4
Ramal Poço 9 8 CV/RP 0,017 1,00 0,15 0,017 3,74 0,00442 0,07500 2,95 3,00 Estaca 1+2m
Ramal Poço 4 9 CV/RP 0,022 1,00 0,15 0,025 5,75 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
Válvulas de Múltipla Função - Subadutora 2
(m) (pol.)(pol.) -
adotado
Ramal Poço 12 10 CV/RP 0,024 1,00 0,30 0,024 3,03 0,00785 0,10000 3,94 4,00 1m Montante Derivação Poço 10
Ramal Poço 10 11 CV 0,015 - 0,15 0,015 3,31 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
A Montante da Cx. de Reunião 12 CV/RP 0,098 1,00 0,30 0,098 3,13 0,03142 0,20000 7,87 8,00 A 1m da Parede da Caixa
Ramal Poço 8 13 CV/RP 0,020 1,00 0,20 0,020 4,53 0,00442 0,07500 2,95 3,00 1m MONTANTE DER. 6
Ramal Poço 2 14 CV 0,022 - 0,15 0,022 5,03 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
Ramal Poço 6 15 CV/RP 0,018 1,00 0,15 0,018 4,02 0,00442 0,07500 2,95 3,00 A Jusante Cavalete
A Montante da Derivação 5 -
Ramal Derivação Poço 1016 RP - 2,36 0,30 0,038 4,89 0,00785 0,10000 3,94 4,00 A 1m a Montante da Derivação 5
Q (m³/s) V (m/s)AVálvula
(m²)
dVálvula
Localização
Localização
Q (m³/s) V (m/s)AVálvula
(m²)
dVálvula
Trecho CaixaFunção da
Válvula
Vazão
Máxima
(m³/s)
Redução
Pressão (m)
DSubadutora
(m)
Trecho CaixaFunção da
Válvula
Vazão
Máxima
(m³/s)
Redução
Pressão (m)
DSubadutora
(m)
63
17.6 VÁLVULA GLOBO
1. Local de Instalação
No by-pass das caixas de válvulas das subadutoras.
2. Vazões de Controle
Conforme Tabela 2.
3. Redução de Pressões
Conforme Tabela 2.
4. Diâmetros das Válvulas
Caixas 2, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 14 e 15: ....................................................................... 100 mm;
Caixas 1 e 13: ............................................................................................................ 150 mm;
Caixas 7 e 16: ............................................................................................................ 200 mm;
Caixa 12: ................................................................................................................... 250 mm;
Caixa 3: ..................................................................................................................... 300 mm.
5. Matéria Prima
Corpo: ............................................................... Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Tampa: .............................................................. Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12;
Disco: ................................................................ Em FºFº nodular ASTM-A-536 Gr 65-45-12.
6. Ensaio
Hidrostático (para o corpo): ............................................................................................. Sim;
Controle da pressão a jusante: .......................................................................................... Sim.
64
Tabela 2 – Válvulas Globo (Subadutoras 1 e 2)
Válvula Globo - Subadutora 1
(m) (pol.) (pol.) - adotado
Ramal Poço 1 1 0,024 - 0,20 0,024 5,39 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Ramal Poço 3 2 0,022 1,00 0,15 0,022 4,89 0,00442 0,07500 2,95 3,00
A Montante da Cx. de Reunião 3 0,140 1,00 0,35 0,140 4,45 0,03142 0,20000 7,87 8,00
Ramal Poço 7 4 0,017 1,00 0,15 0,017 3,95 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Ramal Poço 5 5 0,018 - 0,15 0,018 4,02 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Ramal Poço 11 6 0,017 1,00 0,15 0,017 3,88 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Derivação 4 - Derivação 2 7 - 0,62 0,25 0,035 4,45 0,00785 0,10000 3,94 4,00
Ramal Poço 9 8 0,017 1,00 0,15 0,017 3,74 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Ramal Poço 4 9 0,022 1,00 0,15 0,025 5,75 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Válvula Globo - Subadutora 2
(m) (pol.) (pol.) - adotado
Ramal Poço 12 10 0,024 1,00 0,30 0,024 3,03 0,00785 0,10000 3,94 4,00
Ramal Poço 10 11 0,015 - 0,15 0,015 3,31 0,00442 0,07500 2,95 3,00
A Montante da Cx. de Reunião 12 0,098 1,00 0,30 0,098 3,13 0,03142 0,20000 7,87 8,00
Ramal Poço 8 13 0,020 1,00 0,20 0,020 4,53 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Ramal Poço 2 14 0,022 - 0,15 0,022 5,03 0,00442 0,07500 2,95 3,00
Ramal Poço 6 15 0,018 1,00 0,15 0,018 4,02 0,00442 0,07500 2,95 3,00
A Montante da Derivação 5 - Ramal
Derivação Poço 1016 - 2,36 0,30 0,038 4,89 0,00785 0,10000 3,94 4,00
Q
(m³/s)V (m/s)
Trecho CaixaVazão Máxima
(m³/s)
Redução Pressão
(m)Dsubadutora (m)
Q
(m³/s)
Aválvula
(m²)
dválvula
V (m/s)Aválvula
(m²)
dválvula
Trecho CaixaVazão Máxima
(m³/s)
Redução Pressão
(m)Dsubadutora (m)
65
17.7 VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA
1. Condições de Operação
Líquido: .......................................................................................................... Água de Poços;
Pressão nominal: ................................................................................................. 51,58 m.c.a.;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Locais de instalação: ...................................................................................... Na EB Boacica.
2. Características Construtivas
Tipo: ........................................................................ Dupla portinhola com flanges ISO 2531;
Diâmetro nominal:..................................................................................................... 500 mm;
Revestimento: ............................................................................................. Esmalte sintético.
3. Matéria Prima
Corpo e portinholas: ...................................................... Ferro dúctil NBR 6916 classe 42012;
Eixo limitador: ......................................................................................... Aço inox AISI 304;
Eixo do disco: .......................................................................................... Aço inox AISI 304;
Mola:........................................................................................................ Aço inox AISI 302;
Vedação: .................................................................................................................... Buna N.
4. Ensaios
Hidrostático (por amostra): .............................................................................................. Sim;
Funcionamento: ................................................................................................................ Sim.
66
17.8 MEDIDORES DE VAZÃO (HIDRÔMETROS)
1. Condições de Operação
Líquido: ................................................................................................. Água bruta de poços;
Classe de pressão: .......................................................... ISO 9001 – PN Variável (Tabela 3);
Serviço: .................................................................................... Medição e registro de volume;
Instalação: ............................................................................ Nas saídas dos poços de 01 a 12.
2. Características Construtivas
Tipo: ......................................................................................................................Woltmann;
Pressão nominal: ...................................................................................................... Variável;
Classe de exatidão: ........................................................ Erro variando de + 0,20% a + 0,50%.
3. Acessórios
Sinalizador de vazão instantânea;
Registrador e totalizador;
Certificado de calibração com garantia assegurada.
4. Testes
Visual, dimensional e acabamento;
Verificação da calibração (curva de vazão);
Vazão máxima dos poços: ............................................................................. 25 l/s = 90 m³/h;
Vazão mínima dos poços: .............................................................................. 15 l/s = 54 m³/h;
Diâmetro: .................................................................................................................... 80 mm.
67
Tabela 3 – Pressões nos Hidrômetros Instalados nos Cavaletes dos Poços
Poço Q (m³/h) Q (l/s) Q (l/h) Q (m³/s)Q-21hs
(m³/s)
Altura
Manométrica
(m)
Pressão no
Hidrômetro (m)
Potência
(CV)
Pot. Adotada
(CV)
Cota
Topográfica
(m)
Cota Piez. Nível
Din. Poço (m)
Altura do Crivo da
Bomba (m)
Cota de Ref. Cx.
Reunião (m)
Hgeom.máxima
(m)
PS01 75,000 20,833 0,075 0,021 0,024 99,18 56,44 49,98 50,00 43,424 1,684 47 62 37,18
PS02 70,000 19,444 0,070 0,019 0,022 96,64 49,63 45,45 50,00 51,893 5,883 51 62 34,64
PS03 68,000 18,889 0,068 0,019 0,022 104,85 59,87 47,90 50,00 47,491 3,511 49 62 42,85
PS04 80,000 22,222 0,080 0,022 0,025 85,08 42,40 45,73 50,00 51,566 9,886 47 62 23,08
PS05 56,000 15,556 0,056 0,016 0,018 94,91 41,99 35,71 40,00 60,977 9,057 57 62 32,91
PS06 56,000 15,556 0,056 0,016 0,018 98,47 47,70 37,05 40,00 54,726 4,956 55 62 25,56
PS07 55,000 15,278 0,055 0,015 0,017 96,40 56,65 35,62 40,00 42,955 4,205 44 62 34,40
PS08 63,000 17,500 0,063 0,018 0,020 103,34 60,83 43,74 45,00 41,757 0,247 47 62 41,34
PS09 52,000 14,444 0,052 0,014 0,017 86,58 35,84 30,25 35,00 60,173 10,433 55 62 24,58
PS10 46,000 12,778 0,046 0,013 0,015 98,54 77,66 30,45 35,00 25,942 6,062 25 62 24,86
PS11 54,000 15,000 0,054 0,015 0,017 84,83 32,07 30,78 35,00 66,049 14,289 57 62 22,83
PS12 75,000 20,833 0,075 0,021 0,024 99,78 61,73 50,28 55,00 42,872 5,822 43 62 25,65
68
17.9 MANÔMETROS
1. Condições de Operação
Fluido:.................................................................................................................. Água bruta;
Temperatura: ........................................................................................................... Ambiente;
Faixas de operação: ...................................................................................... de 0 a 10 kg/cm²;
Instalação: .............................................................................................. Abrigada e ao tempo.
2. Características Construtivas
Dimensionamento: ................................................. Manômetro industrial para serviço pesado
com vibração e onda de choque;
Tipo: ........................................................................ Bourdon - elemento de pressão metálico;
Caixa com tampa: ...................................... Roscada a prova de tempo para instalação externa;
Grau de vedação: ................................ A prova de pingo, respingo e condensação de umidade;
Anel de vedação entre caixa e tampa: ......................................... Borracha Buna-N ou similar;
Mostrador: ........................................................................................... Em banho de glicerina;
Diâmetro mínimo do mostrador: .......................................................................... 4” (100mm);
Vidro: ................................................................................................................. Anti-paralax;
Extremidades: ............................................................................ Com rosca macho BSP-1/2”;
Classe de exatidão: .......................... +/- 1% da amplitude da escala no terço médio da escala
e +/- 2% da amplitude da escala nas extremidades ou
valor correspondente a ½ divisão da escala,
prevalecendo a menor tolerância;
Histerese: ............................................................................................ 1% do valor da leitura.
3. Matéria Prima
Elemento de pressão: ....................................................................... Aço inoxidável AISI-316;
Caixa e tampa: ...................................................................... Ferro fundido ou aço inoxidável;
Mostrador: ..................................................... Em chapa de aço inoxidável, com fundo branco
e escalas (divisões) em preto;
Ponteiro:.................................................................................................... Em aço inoxidável;
Plug de extremidade: ................................Aço inoxidável AISI-304/316 com rosca BSP-1/2”.
69
PARTE 2 – CONJUNTOS ELETROBOMBAS
(NÃO APLICAÇÃO A ESTA REPETIÇÃO)
70
PARTE 2 – CONJUNTOS ELETROBOMBAS (NÃO APLICÁVEL A ESTA REPETIÇÃO)
1 MOTOBOMBAS DA ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO BOACICA
1.1 ESCOPO
As presentes especificações estabelecem os requisitos que devem ser seguidos pelo
FORNECEDOR ou FABRICANTE, fornecimento e instalação, incluindo-se projeto, fabricação,
inspeção, ensaio, embalagem, transporte e supervisão de montagem dos conjuntos bombas
hidráulicas para atender a vazão de 250 l/s, altura manométrica 51,58 mca, potência consumida
225,00 CV, rotação 1750 RPM. Motor Trifásico: 250 HP / IPW55 / 315S/M / 380/660 V,
destinados à Estação de Bombeamento Boa Cica.
1.2 EXTENSÃO DO FORNECIMENTO
Este fornecimento abrange os equipamentos a seguir discriminados e instalação completa com
projeto, fabricação, ensaio, embalagem, transporte e supervisão de montagem, com todo o
material necessário ao seu bom funcionamento e cumprimento integral da finalidade prevista.
Dois conjuntos motobombas hidráulicas do tipo centrífugo de eixo horizontal, simples
estágio, adequadas para acionamento direto por motor de indução de rotor bobinado, sendo
um de reserva;
Os conjuntos moto bombas serão projetados para operar continuamente, durante 24 horas.
Fazem ainda parte deste fornecimento, convenientemente referido aos equipamentos acima
citados:
Para cada um dos conjuntos moto bombas:
Motor elétrico;
Base metálica para o conjunto; com todos chumbadores e demais acessórios para a perfeita
fixação e operação dos conjuntos;
Sistema de lubrificação e de resfriamento de óleo de lubrificação, se requerido, com todas as
tubulações de água de resfriamento e de óleo ou graxa de lubrificação, bem como todos os
periféricos e instrumentos de comando e controle, para o perfeito funcionamento das
unidades de bombeamento;
Sistema de vedação;
Acoplamento flexível com espaçador e proteção;
Conexões, de redução e de ampliação, para conectar a bomba às linhas de sucção e recalque
previstas no projeto;
Toda a quantidade de óleo ou graxa necessária ao enchimento inicial, acrescida de 10% (dez
por cento);
Um conjunto de dispositivos de supervisão e controle conforme especificado em itens
subsequentes;
Toda a fiação elétrica, eletrodutos e caixas de passagens, eventualmente necessárias para o
funcionamento das bombas a serem fornecidas pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE até o
quadro de comando local;
71
Pré-montagem na Fábrica;
Transporte dos equipamentos à Obra;
Testes e ensaios de comissionamento;
Supervisão do FORNECEDOR ou FABRICANTE dos equipamentos para a montagem e para
ensaios na Obra;
Adicional de montagem na Obra; todos os pinos, parafusos, porcas, arruelas, anéis, juntas,
necessários à montagem dos equipamentos na Obra, devendo ser fornecidos com acréscimo
de 10% (dez por cento);
Pintura completa dos equipamentos na Fábrica, conforme discriminado nesta
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA;
Eletrodutos e demais materiais de consumo necessários para a montagem na Obra;
Todos os retoques e ou repintura das partes danificadas durante o transporte, armazenamento
e montagem;
Tinta necessária para retoque na Obra;
Em caráter provisório: todos os aparelhos, materiais e equipamentos necessários à realização
dos ensaios na Fábrica do FORNECEDOR ou FABRICANTE;
Embalagem de proteção e embarque na Fábrica para transporte;
Manuais de montagem, operação e manutenção;
Instruções e treinamento do pessoal do FORNECEDOR ou FABRICANTE para operação e
manutenção dos conjuntos por um período de 15 (quinze) dias úteis, pelo próprio pessoal que
supervisionou os testes de campo e a partida;
Armazenagem dos equipamentos na Fábrica e na Obra;
Projeto de fabricação de todos os equipamentos e componentes mecânicos e elétricos;
O projeto de arranjo dos equipamentos e sistemas periféricos da bomba, localizados
externamente, em áreas adjacentes;
Todos os documentos de projeto e de controle necessários às interfaces e para operação e
manutenção dos equipamentos;
Um conjunto de peças sobressalentes, suficientes para um período de 5 (cinco anos de
operação contínua), o valor referente a relação de peças sobressalentes não será considerado
na avaliação da Proposta;
Dispositivos especiais eventualmente necessários ao transporte, montagem ou manutenção
dos equipamentos;
Supervisão de montagem de todos os equipamentos e componentes.
1.3 SUPERVISÃO DE MONTAGEM
Deverão ser acompanhados pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE os serviços de montagem e
testes que serão efetuados pela SEMARH/RN.
Deverão estar inclusos nos preços unitários os custos desta supervisão englobando diárias,
passagens, hospedagem e alimentação. O transporte interno na obra será de responsabilidade da
SEMARH/RN.
72
1.4 TRANSPORTE E EMBALAGEM
O escopo do fornecimento inclui a embalagem adequada, o armazenamento na Fábrica, o
transporte dos equipamentos da Fábrica até o local da Obra, a descarga em local determinado
pela SEMARH/RN, o armazenamento na obra e o transporte interno das peças dentro da obra
com seus respectivos seguros.
Todos os custos inerentes a esses serviços, tais como, seguros, impostos, taxas, etc., estarão
inclusos nos preços unitários dos equipamentos/materiais fornecidos.
Todos os equipamentos deverão ser adequadamente acondicionados e protegidos, contra
estragos, durante o transporte. Junto com o endereço, em cada equipamento, na embalagem,
deverá ser marcado o número completo da requisição.
As embalagens deverão possuir identificação do seu conteúdo.
As superfícies usinadas expostas deverão ser protegidas com uma película facilmente removível
de preventivo contra a ferrugem.
O interior dos equipamentos deverá estar isento de detritos e todas as aberturas deverão estar
protegidas; as roscadas com bujões e as flangeadas com tampões de madeira.
1.5 FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS
Os equipamentos devem ser fornecidos com as ferramentas especiais, instrumentos e acessórios
necessários à manutenção e ajustes rotineiros, não disponíveis normalmente na praça
O valor referente as Ferramentas e Assessórios fornecidos com os bens, deverão estar incluídos
no valor da Proposta.
1.6 GARANTIA E RESPONSABILIDADE
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deve garantir os equipamentos contra quaisquer defeitos
de projeto, material ou de fabricação por um período de período de 12 (doze) meses após a data
de emissão dos certificados de recebimento para operação ou 24 (vinte e quatro) meses da data
de entrega final dos equipamentos, prevalecendo o que ocorrer por ultimo.
Esta garantia deve abranger também, os componentes fornecidos por terceiros.
Em caso de falhas no período de garantia, o FORNECEDOR ou FABRICANTE se obriga a
efetuar a reposição imediata dos elementos defeituosos sem qualquer ônus para a
SEMARH/RN. Se qualquer peça apresentar defeito e ficar comprovado que a falha é causada
por projeto incorreto, o FORNECEDOR ou FABRICANTE se obriga a corrigir a falha, sem
ônus para a SEMARH/RN.
O FORNECEDOR ou FABRICANTE será responsável por todo o escopo de fornecimento,
mesmo tendo obtido a aprovação da SEMARH/RN em seus desenhos e cálculos.
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá assumir, também, integral responsabilidade pelo
desempenho dos materiais ofertados em concordância com as condições de trabalho do sistema.
73
1.7 REQUISITOS BÁSICOS PARA O PROJETO E FABRICAÇÃO
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá conhecer os desenhos do projeto hidráulico,
pertinentes ao equipamento em questão, e os projetos de Energização, Controle e Automação
para atestar a perfeita adequabilidade dos equipamentos ofertados, tendo em vista o “layout”
proposto.
O projeto de construção dos componentes de cada bomba deverá considerar um perfeito
intercâmbio entre as partes similares das demais bombas a serem instaladas.
Os conjuntos elevatórios, quando em operação, em quaisquer condições de regime de serviço e
velocidade deverão estar isentos de vibrações excessivas, cavitação, barulho excess ivo,
vazamentos de óleo e água e temperatura elevada. Todos estes dados deverão obedecer aos
parâmetros limítrofes determinados pelos fabricantes dos equipamentos.
Os rolamentos serão calculados de modo a atender com folga à carga axial, para uma vida útil
de pelo menos 100.000 horas.
Deverão fazer parte do fornecimento instrumentos de controle e automação (manômetros e
mono vacuômetros) previstos no projeto de automação para todas as unidades.
Cada equipamento será construído segundo as normas da melhor e mais moderna técnica, com
materiais novos de primeira qualidade. Todas as peças apresentarão um acabamento em relação
à sua importância, colocação e destinação.
Cada equipamento deverá ter montagem perfeita, considerando-se os últimos progressos
técnicos obtidos. Deverá ser fixado pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE o desempenho
esperado para cada equipamento em condições normais de funcionamento industrial, manobras
ou em caso de acidentes de funcionamento, condições estas que declara serem de seu
conhecimento, para que a SEMARH/RN obtenha a máxima segurança de funcionamento.
Todas as tolerâncias constarão dos desenhos de projeto executivo do respectivo equipamento.
Elas garantirão perfeita operação, melhor qualidade, facilidade de montagem e manutenção e
mínimo desgaste dos equipamentos.
Cada equipamento será projetado de tal modo que a facilidade de desmontagem seja
considerada para fins de manutenção preventiva ou eventuais consertos.
O acesso às partes mais delicadas ou sujeitas a desgaste deverá envolver o mínimo de
desmontagens.
Todas as peças que, pelas suas dimensões, formas, ou outra razão, necessitem de recursos que
facilitem o seu manuseio nas operações de transporte, montagem e desmontagem, serão
providas de alças de levantamento, orifícios rosqueados para anel de levantamento, suportes. O
FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá prever os casos em que dispositivos especiais devam
ser utilizados para atender as condições particulares de transporte, montagem e manutenção, e
neste caso, incluí-los no fornecimento dos equipamentos correspondentes.
Tanto no projeto como na terminologia, serão aplicadas, de preferência, Normas Brasileiras,
podendo, entretanto, os cálculos serem desenvolvidos segundo normas específicas estrangeiras,
as quais serão devidamente referenciadas. Entretanto, as condições estipuladas em qualquer
seção desta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, serão prioritárias em relação à norma considerada,
nos casos de discordância ou omissões.
74
Cada equipamento, parte deste, ou suas peças deverão ser dimensionados para as condições
mais desfavoráveis possíveis, seja durante o seu funcionamento, montagem ou transporte,
segundo critérios da norma adotada.
Placas para os equipamentos ou suas partes, com gravação do nome do FORNECEDOR ou
FABRICANTE, ano de fabricação e dados nominais, serão feitas de aço inoxidável com
espessura e fixação apropriadas para longa permanência. Placas com indicações para operação
serão soldadas ou parafusadas, com gravações em português e, quando aplicável, serão placas
indicativas do sentido de rotação. Não serão aceitas fixações de placas com adesivo.
A pressão de contato entre as peças de cada equipamento e o concreto não será superior àquela
que determine para o concreto uma tensão máxima igual a 6,5 Mpa. A pressão de contato será
calculada considerando-se as peças implicadas como vigas apoiadas em fundação elástica.
Nos pontos particulares, onde houver necessidade de se ultrapassar esta tensão máxima
especificada, o FORNECEDOR ou FABRICANTE solicitará, por escrito, a autorização da
SEMARH/RN, indicando as condições necessárias.
1.8 NORMAS TÉCNICAS
Para o projeto, construção e ensaios dos equipamentos componentes da bomba e equipamentos
associados deverão ser seguidas as prescrições das Normas aplicáveis da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT, complementadas quando necessário, pelas Normas das seguintes
instituições, que deverão ser claramente indicadas pelo Fabricante e sujeitas a aprovação da
SEMARH/RN:
AISI – American Iron and Steel Institute;
ANSI – American National Standards Institute;
API – American Petroleum Institute;
ASME – American Society Mechanical Engineers;
ASTM – American Society for Testing and Materials;
AWS – American Welding Society;
AWWA – American Water Works Association;
DIN – Deutscher Industrie Normem;
HIS – Hydraulic Institute Standards;
ISO – International Standardization Organization;
SAE – Society of Automotive Engineers;
SSPC – Steel Structures Painting Council;
VDI – Verein Deustscher Ingeneure.
Para os materiais e métodos de fabricação, deverão ser observadas as normas aplicáveis da
ABNT, ASTM, AWS, ISO e NEMA. Normas usualmente empregadas pelos Fabricantes
poderão ser utilizadas com a prévia aprovação da SEMARH/RN.
No caso de existirem pontos conflitantes, entre aqueles das Normas citadas e desta
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, prevalecem os desta.
75
1.9 DOCUMENTOS TÉCNICOS
Independentemente de qualquer documento fornecido com a PROPOSTA, a FORNECEDOR ou
FABRICANTE deverá submeter á análise e aprovação da SEMARH/RN, ate 15 dias após a
emissão da Ordem de Fornecimento do contrato e antes de iniciar a fabricação, todos os
documentos que constituem o projeto do equipamento, em 4 (quatro) vias, sendo os desenhos
apresentados em papel sulfite, conforme abaixo indicado:
Os desenhos deverão ser apresentados com os elementos necessários ao perfeito
entendimento das dimensões, concepção e funcionalidade do equipamento, contendo, onde
aplicável, os desenhos de planta, vistas, cortes, detalhes com todas as cotas, além de
diagramas elétricos, listas de materiais e memórias de cálculo. Os desenhos deverão ser
elaborados, em conformidade com as normas da ABNT, em especial a NBR-5984 (Norma
Geral de desenho Técnico);
Desenhos dos equipamentos e de seus componentes, com dimensões, pesos, indicação de
materiais e todos demais elementos necessários ao perfeito entendimento;
Memoriais de cálculo;
Cronograma físico detalhado de fabricação, testes e entrega;
Plano de pintura;
Roteiro básico de inspeção e ensaios na Fábrica;
Plano de Inspeção e testes na Obra;
Manuais para instalação, operação e manutenção;
Todos os desenhos, dados e memoriais de calculo deverão ter um carimbo, contendo o nome da
SEMARH/RN, o número do CONTRATO, o nome da Obra, o número de referência do
FORNECEDOR ou FABRICANTE e o número e a data da revisão.
Todos os desenhos e demais documentos técnicos fornecidos serão e permanecerão como
propriedade exclusiva da SEMARH/RN que deles poderá fazer o uso que lhe aprouver.
A SEMARH/RN manifestar-se-á sobre os desenhos recebidos no prazo máximo de 15 (quinze)
dias a partir do seu recebimento, no entanto, fica assegurado ao FORNECEDOR OU
FABRICANTE o direito de estender o prazo previsto de entrega do equipamento por um
período de tempo igual ao atraso provocado pela SEMARH/RN, além dos (quinze) 15 dias, na
análise dos documentos. Este direito não é aplicável aos desenhos remetidos para
complementação e/ou correção dos inicialmente apresentados.
Após a análise, a SEMARH/RN devolverá ao FORNECEDOR ou FABRICANTE uma cópia de
cada desenho, carimbada com uma das seguintes indicações:
“Aprovado”;
“Aprovado com as correções indicadas”;
“Examinado e devolvido para correções”;
Os documentos carimbados com “aprovado” autorizam ao FORNECEDOR ou FABRICANTE a
continuar o detalhamento do projeto e iniciar a fabricação do equipamento, objeto do desenho.
Os documentos com “APROVADO COM AS CORREÇÕES INDICADAS” autorizam ao
FORNECEDOR OU FABRICANTE a continuar o detalhamento do projeto e iniciar a
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fabricação do equipamento, incluindo neste as alterações solicitadas, sendo, porém, necessária a
reapresentação dos desenhos para nova verificação.
Os documentos carimbados com “EXAMINADO E DEVOLVIDO PARA CORREÇÕES”
deverão ser reapresentados para aprovação, após terem sido corrigidos ou alterados. As
alterações, assim efetuadas, não conferirão ao FORNECEDOR OU FABRICANTE o direito de
extensão dos prazos de entrega do equipamento.
Imediatamente após a conclusão do processo de aprovação, ao FORNECEDOR OU
FABRICANTE deverá remeter a SEMARH/RN, 4 (quatro) cópias de cada desenho, impressas
em papel formato A1 e 4 (quatro) cópias de cada memória de calculo em papel formato A4.
Toda a documentação também devera ser entregue a SEMARH/RN em meio digital, os
desenhos em DWG e os documentos em Word.
Sempre que for necessário introduzir modificações no projeto ou na fabricação do equipamento,
a SEMARH/RN deverá ser avisada e, caso as modificações afetem o desenho, o
FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá reapresentar 4 (quatro) novas cópias para análise,
repetindo-se o procedimento acima estabelecido.
A aprovação pela SEMARH/RN dos desenhos e cálculos não representará qualquer diminuição
das responsabilidades do FORNECEDOR ou FABRICANTE quanto ao projeto, matéria-prima,
fabricação e características garantidas do equipamento. O fato da SEMARH/RN chamar a
atenção do FORNECEDOR ou FABRICANTE para certos erros ou omissões, não a tornará
responsável por outros não mencionados ou não detectados durante o processo de análise e
aprovação dos desenhos.
Os prazos máximos para apresentação dos desenhos e informações para aprovação serão os
seguintes:
DiscriminaçãoPrazos máximos para envio contados a partir
da Assinatura do Contrato
Desenhos que tenham influência na execução das obras
civis.Até 15 dias
Desenhos e informações de projeto que não tenham
influência na execução das obras civis.Até 30 dias
1.10 TIPO E MODELO DA BOMBA
As bombas previstas no projeto são do tipo centrífugo de eixo horizontal, simples estágio,
adequadas para acionamento direto por motor de indução de rotor bobinado.
O projeto da bomba deverá estar de conformidade com a mais recente edição dos padrões do
“Hydraulic Institute Standards for Centrifugal Rotary and Reciprocating Pumps”.
1.11 CONDIÇÕES OPERACIONAIS E CURVAS DO SISTEMA
O sistema de recalque de água consta de captação no reservatório com cota máxima de 61,95 m
e cota mínima de 58,60 m, recalcando a vazão de 250 l/s através de uma adutora de 500 mm de
diâmetro com aproximadamente 18.527,75 m de extensão até o poço de sucção da EB1 com
cota 59,54 m.
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Curva do Sistema x Curva da Bomba
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260
Alt
ura
Ma
no
mé
tric
a (
m.c
.a.)
Vazão (l/s)
Sistema 1 Bomba
Curva do Sistema da EB Boacica até a EB-01 da Monsenhor Expedito
y = 0,0345x3 - 0,0877x2 + 0,6168x - 0,0489R² = 0,9999
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
0 1 2 3 4 5
(m)
(m/s)
1.12 DISPOSIÇÃO GERAL
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá verificar a perfeita escolha da bomba para operar
individualmente, levando-se em consideração a altura manométrica e vazão específica.
De acordo com a submergência mínima exigida e da qualidade da bomba oferecida, mostrar o
NPSH disponível comparado com o NPSH requerido, e sabendo que as bombas deverão
trabalhar sem cavitação.
Fornecer faixa de variação de potência consumida, para as faixas de variação e altura
manométrica nas quais a bomba poderá operar sem problemas de cavitação, bem como mostrar
a adequada escolha do motor elétrico com vistas a particularidade do funcionamento das
unidades em paralelo ou individual.
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O layout dos equipamentos apresentados nos desenhos do projeto pode ser considerado como
uma diretriz, podendo o fabricante ou fornecedor apresentar sugestões e/ou modificações que
melhor se ajuste ao equipamento por ele oferecido. Não serão, entretanto, aceitas as
modificações que apresentem aspectos técnicos inferiores aos especificados.
Todas as especificações exigidas ou que venham a ser exigidas serão consideradas como
inclusas nas alternativas oferecidas.
Todos os equipamentos deverão ser projetados para suportar um regime de trabalho contínuo de
até 24 horas por dia, e intermitente, a uma temperatura ambiente de até 40ºC.
O regime de trabalho intermitente acima referido é definido por partidas e paradas das unidades
de bombeamento durante a operação, podendo no espaço de tempo de um dia, ocorrer várias
partidas das unidades de bombeamento.
Deverá ser explicitamente definido o modo de partida das unidades de bombeamento, de
maneira a se obter uma operação com um bom rendimento e grande segurança para o
equipamento de bombeamento.
O FABRICANTE ou FORNECEDOR deverá apresentar cronograma de projeto de tal maneira
que o fornecimento do equipamento seja feito de maneira contínua e ordenada, com o objetivo
de se obter uma montagem sequencial e completa de cada sistema de bombeamento.
As sugestões e/ou modificações apresentadas anteriormente, não poderão, contudo alterar
dimensões de construção civil, salvo orifícios para coluna de bomba, base para bomba, saída de
tubulações, já programadas na estrutura.
As modificações permitidas em itens anteriores devem ser comunicadas a FISCALIZAÇÃO
com a devida antecedência, para a competente modificação, se aprovada.
Para as unidades de bombeamento oferecidas, deve ser verificada a possibilidade da existência
de golpe de aríete, com os valores reais de inércia das massas girantes e os resultados
apresentados a FISCALIZAÇÃO para a competente aprovação.
1.13 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO CONJUNTO
Os conjuntos deverão ser fornecidos completos, isto é, com bomba e motor elétricos, montados
sobre bases metálicas adequadas, parafusos chumbadores de aço inox AISI-304, parafusos
niveladores, acoplamentos elásticos e protetores, além de manômetros com escala em m.c.a.
1.13.1 Bomba Centrífuga
As Bombas deverão ser do tipo centrífuga de eixo horizontal, simples estágio.
Os corpos de sucção, pressão e estágios, deverão ser de ferro fundido conforme ASTM A48
classe 30.
A carcaça deverá ser provida de parafusos com olhal, orelhas de suspensão ou equivalente
apropriado.
Os bocais de sucção e recalque deverão possuir conexões para a instalação de manômetros,
drenos e tubos de respiro.
No corpo de pressão deverá haver uma flecha indicando o sentido de rotação do rotor.
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A carcaça deverá conter uma caixa de gaxetas facilmente acessível com anéis de borracha
devidamente dimensionados.
A carcaça deverá possuir um reservatório com calhas de escoamento de dreno ou conexão de
drenagem da caixa de gaxetas.
Os rotores deverão ser centrífugos, e fabricados de aço inoxidável.
Os rotores deverão ser estática e dinamicamente balanceados.
A vedação do rotor deverá ser através de anéis de desgaste removíveis de bronze.
O eixo deverá ser de aço inox AISI 420.
As buchas de desgaste deverão ser de aço inox AISI 304.
A proteção do eixo na região do engaxetamento deverá ser feita através de luva protetora.
Os mancais deverão ser anti atrito, lubrificados à óleo ou à graxa, do tipo de esferas ou roletas,
alojados em uma carcaça a prova de pó. Deverão ser projetado para trabalho contínuo e pesado,
como também para cargas de empuxos axiais e radiais.
A vida útil dos mancais deverá ser de 40.000 horas no mínimo.
O conjunto girante completo da bomba deverá ser dinamicamente balanceado com qualidade G
6,3 (mínimo), conforme Norma ISO 1940.
As bombas deverão ser providas de plaquetas de identificação, de aço inoxidável, contendo
todos os dados básicos das condições de serviço.
1.13.2 Motor Elétrico de Baixa Tensão
O motor deverá ser de indução tipo rotor em gaiola de esquilo trifásico, conforme NBR 7094
(alto rendimento), classe de isolamento "H", e a sua potência deve ser calculada de maneira que,
ao ser acoplado à carga e em funcionamento, não ocorram sobrecargas a 60 Hz. Os motores
deverão ser fornecidos com sensores de temperatura do bobinado e dos mancais, e sensores de
vibração nos mancais.
Número de Polos: ....................................................................... Deverá ser compatível com a
rotação de projeto da bomba;
Tensão Nominal: ............................................................................... Trifásica, 60 Hz, 380 V;
Rendimento: .................................................. Na faixa de 75 a 100% da carga os rendimentos
não poderão ser inferiores a 91%;
Fator de Potência: ........................................................... Na faixa de 75 a 100% da carga, este
não poderá ser inferior a 88%;
Mancais: .................................. Deverão ser do tipo rolamento e ser indicado na PROPOSTA.
Os rolamentos deverão ser dimensionados para uma vida
nominal (L10) de 20.000 h, que deverá corresponder a
uma vida média de 100.000 h;
Escorregamento Nominal: .......................................... 2,5% a plena carga e plena tensão, com
tolerância conforme norma ABNT NBR-7094;
Corrente Máxima com Rotor Bloqueado:................................... inferior a 6,0 vezes a corrente
nominal a plena tensão;
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O dimensionamento para partida deverá
considerar tensão reduzida: ................................................................ 65% da tensão nominal;
Tempo Máximo permissível com
Rotor Bloqueado: ............................................................................. superior a 15 s, a quente;
Classe de Isolação: .............................................................................................................. H.
1.14 INSPEÇÃO, TESTES E ENSAIOS TESTEMUNHADOS
1.14.1 Informações Gerais
Os equipamentos deverão ser inspecionados pela SEMARH/RN.
A inspeção dos equipamentos não isenta o FORNECEDOR ou FABRICANTE de total
responsabilidade pelo fornecimento.
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá permitir livre acesso do inspetor da SEMARH/RN
a todas as dependências da Fábrica onde será realizada a Inspeção, como também a todas as
informações relativas ao fornecimento, inclusive desenhos de fabricação, memoriais técnicos,
etc.
A SEMARH/RN deverá ser avisada com antecedência mínima de 5 (cinco) úteis, da data
marcada para a realização dos testes.
1.14.2 Inspeção Visual
Uma inspeção cuidadosa deve ser realizada nos equipamentos, para assegurar que não haja
qualquer defeito, falha ou omissão que venha comprometer a finalidade dos conjuntos, devendo
ser dada especial atenção aos seguintes itens, entre outros: acabamento de fundição, eixo
(facilidade de giro), placas indicativas e tipo de acoplamento.
1.14.3 Verificação dos Documentos de Aferição dos Instrumentos
Antes da execução de cada teste solicitado nesta ESPECIFICAÇÃO, a FORNECEDOR ou
FABRICANTE deverá obrigatoriamente apresentar à SEMARH/RN, os certificados de aferição
dos instrumentos e ou equipamentos que serão utilizados no teste a realizar.
A SEMARH/RN deverá conferir se as datas das últimas aferições dos instrumentos e ou
equipamentos estão dentro das respectivas periodicidades apresentadas na PROPOSTA.
Caso a data da última aferição de algum instrumento e ou equipamento não esteja dentro da
periodicidade apresentada, ou seja, fora da validade, o teste não será realizado até que seja
providenciado um novo certificado de aferição.
1.14.4 Teste Hidrostático
Cada bomba deverá ser submetida em Fábrica a testes hidrostáticos por um período de 30
minutos, com pressão igual a 1,5 vezes a de SHUT-OFF ou 2,0 vezes a de trabalho, adotando-se
a que for a mais elevada, mantendo-se a pressão interna durante o tempo necessário. Além
disso, o teste deverá ser realizado sem a pintura de fundo.
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1.14.5 Teste de Desempenho
Cada conjunto moto-bomba deverá ser testado conforme Norma do Hydraulic Institute ou
Norma DIN 1944 Cl.II, com o levantamento de pelo menos 6 pontos, sendo um deles o ponto de
trabalho, o outro o de SHUT-OFF e os demais, 2 abaixo e 2 acima do ponto de serviço.
1.14.6 Teste de NPSH
Deverão ser 3 (três) os pontos escolhidos para ensaio, sendo um o ponto de trabalho e os outros
2 (dois), um antes e outro após o ponto de operação.
A curva de teste deve ser a 0%, sendo que para o ponto de operação, também deverá ser
verificado o NPSH a 3%.
1.14.7 Inspeção Final
Os conjuntos deverão ser submetidos a uma inspeção final de conferência de medidas
(dimensional) e de acabamento, incluindo os acessórios tais como: reduções, manômetros,
parafusos chumbadores, protetor da luva elástica, etc. Deverá fazer parte da inspeção final,
verificar se os manuais de instalação, operação e manutenção seguirão juntamente com os
conjuntos.
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá apresentar e entregar à SEMARH/RN, os
certificados referentes aos ensaios de rotina do motor, fornecidos pelo fabricante do mesmo.
1.14.8 Observações Sobre os Testes
Nos testes deverão ser levantados os dados necessários que permitam a elaboração das seguintes
curvas: Q x Hm, rendimento da bomba, potência consumida e NPSH requerido a 0% (este
quando solicitado).
As curvas deverão ser elaboradas pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE e conferidas pela
SEMARH/RN.
Se durante os testes, qualquer unidade não atender aos requisitos especificados e propostos, o
FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá efetuar as alterações necessárias e repetir os testes
até que o equipamento apresente funcionamento de acordo com as Normas e com o solicitado,
sendo que não haverá qualquer ônus adicional à SEMARH/RN.
1.15 PROTEÇÃO E PINTURA
Todas as superfícies interiores e exteriores serão revestidas com primer e uma demão de tinta,
de acordo com o padrão de pintura do fabricante, previamente submetido à aprovação da
SEMARH/RN.
1.16 PEÇAS SOBRESSALENTES
As peças sobressalentes deverão fazer parte integrante do fornecimento e deverão ser entregues
juntamente com a entrega do equipamento.
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Todas as peças sobressalentes serão intercambiáveis com todas as peças que substituirão, e
serão fabricadas considerando que o emprego de materiais, processos de fabricação, ensaios e
inspeções serão iguais aos estabelecidos na fabricação das peças originais.
Cada peça sobressalente deverá ser identificada e devidamente embalada para armazenagem
prolongada.
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá apresentar uma lista completa de peças
sobressalentes recomendadas suficientes para 5 (cinco) anos de operação contínua, com cotação
em separado.
O valor referente a relação de peças sobressalentes não será considerado na avaliação da
Proposta;
1.17 TRANSPORTE E EMBALAGEM
O escopo do fornecimento inclui a embalagem adequada, o armazenamento na Fábrica, o
transporte dos equipamentos da Fábrica até o local da Obra, a descarga em local determinado
pela SEMARH/RN, o armazenamento na Obra e o transporte interno das peças dentro da obra
com seus respectivos seguros.
Todos os custos inerentes a esses serviços, tais como, seguros, impostos, taxas, etc., estarão
inclusos nos preços unitários dos equipamentos/materiais fornecidos.
Todos os equipamentos deverão ser adequadamente acondicionados e protegidos contra
estragos durante o transporte. Junto com o endereço, em cada equipamento, na embalagem,
deverá ser marcado o número completo da requisição.
As embalagens deverão possuir identificação do seu conteúdo.
As superfícies usinadas expostas deverão ser protegidas com uma película facilmente removível
de preventivo contra a ferrugem.
O interior dos equipamentos deverá estar isento de detritos e todas as aberturas deverão estar
protegidas; as roscadas com bujões e as flangeadas com tampões de madeira.
1.18 FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS PARA MONTAGEM
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá incluir no fornecimento todas as ferramentas e
dispositivos especiais que serão utilizados para a montagem de cada equipamento.
O valor referente as Ferramentas e Dispositivos para Montagem fornecidos com os bens,
deverão estar incluídos no valor da Proposta.
1.19 SUPERVISÃO DE MONTAGEM
1.19.1 Supervisor de Campo
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá enviar ao local da obra um Supervisor de Campo
competente, responsável pela supervisão da instalação de todo o equipamento incluído no
fornecimento e pela colocação do equipamento em operação.
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O FORNECEDOR ou FABRICANTE, atuando através do seu Supervisor de Campo, deverá
assumir completa responsabilidade pela direção, supervisão e verificação de todo o trabalho
executado na montagem, quanto à correção, cuidados técnicos e uso de métodos adequados.
1.19.2 Responsabilidade do Supervisor
As responsabilidades do Supervisor de Campo referente à montagem de campo acima
mencionada e à colocação em funcionamento do equipamento devem incluir, sem, entretanto a
eles se limitarem, as seguintes funções:
Orientar e verificar a colocação de todos os embutidos de 1º e 2º estágio.
Orientar e verificar o posicionamento e alinhamento de cada equipamento, a sua completa
montagem e instalação, incluindo todas as peças, componentes, acessórios, tubulações,
eletrodutos e conexões elétricas a ela associados.
O Supervisor de Campo do FORNECEDOR ou FABRICANTE acompanhará os serviços de
balanceamento dinâmico do grupo e a execução de todos os ajustes necessários para o
funcionamento de cada unidade sob carga em velocidade nominal dentro de sua capacidade
especificada, e também para sobre velocidades, obedecendo a limites especificados de vibração
excessiva ou temperaturas anormais nos mancais.
1.20 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deverá fornecer junto com a PROPOSTA, uma descrição
detalhada de todo o equipamento, de seus componentes e dos principais materiais utilizados.
O FORNECEDOR ou FABRICANTE fornecerá entre outras as seguintes características
técnicas:
Curvas características da bomba, com o ponto ou faixa de operação assinalado, indicando a
vazão bombeada, rendimento, potência e NPSH para a bomba, com a descarga plotada
horizontalmente.
Nessas curvas deverão constar os limites de operação, máximo e mínimo, e os pontos mais
relevantes, tais como o ponto de melhor rendimento e o ponto de vazão nula (“shut -off”).
Devera também informar o seguinte:
Cota da linha de centro do rotor;
Massa dos componentes da bomba (lista abaixo);
Rotação;
Potência nominal absorvida pela bomba;
Desenhos de implantação do conjunto moto-bomba na Estação de Bombeamento;
Detalhes de interligação com as tubulações adutora e de recalque;
Valor e direção dos esforços atuantes na base de sustentação do conjunto motobomba;
Pesos líquidos (kN);
Bomba;
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Acoplamento;
Motor elétrico;
Base de apoio;
Peça mais pesada;
Conjunto completo da bomba e motor;
Folha de dados do motor elétrico contendo principais características;
Curva de desempenho do motor elétrico.
1.21 GARANTIA E RESPONSABILIDADE
O FORNECEDOR ou FABRICANTE deve garantir os equipamentos contra quaisquer defeitos
de projeto, material ou de fabricação por um período de período de 12 (doze) meses após a data
de emissão dos certificados de recebimento para operação ou 24 (vinte e quatro) meses da data
de entrega final dos equipamentos, prevalecendo o que ocorrer por ultimo.
1.22 COMPROVAÇÃO DOS VALORES GARANTIDOS DO EQUIPAMENTO
Os parâmetros de eficiência reais de ensaio de cada conjunto deverão ser levantados em ensaios
de bancada, utilizando-se instrumentação e equipamentos devidamente aferidos. As referidas
aferições deverão ser atestadas por certificados atualizados emitidos pelo INMETRO ou
Laboratórios de Metrologia Aplicada, reconhecidos nacionalmente ou ainda, por instituições
particulares desde que aprovado pela Unidade requisitante.
Os testes e ensaios de desempenho deverão ser executados conforme estabelecidos nesta
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA.
Caso o conjunto moto-bomba apresente um rendimento no ponto de trabalho menor que aquele
obtido nas instalações do FORNECEDOR ou FABRICANTE por ocasião dos testes
testemunhados o conjunto em questão será imediatamente devolvido e o respectivo item do
CONTRATO será imediatamente cancelado.
1.23 DESENHOS DE REFERÊNCIA
Os desenhos das Estações de Bombeamento que integram o Projeto servem para orientação
geral na preparação das propostas e indicam características principais e dimensões do
equipamento. Projeto e elaboração dos desenhos detalhados de fabricação fazem parte do
fornecimento e são de responsabilidade do FORNECEDOR, que respeitará as dimensões
principais e as características mostradas nos desenhos mencionados.
Qualquer erro nos desenhos de referência ou especificações, quer por omissão, adição ou mal
uso de palavras ou símbolos, não serão motivo para uma não conformidade com os requisitos
dos desenhos ou especificações. Em caso de discrepância entre os desenhos e as especificações,
esta última prevalecerá. O fornecedor deverá comunicar à SEMARH/RN qualquer erro nas
especificações ou desenhos de referência.
85
1.24 FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO
1.24.1 Objetivo
Estas Condições Técnicas têm como objetivo definir as condições de fabricação e inspeção
referentes dos conjuntos moto bombas hidráulicas a serem instalados na Estação de
Bombeamento Boa Cica.
Nos casos em que houver conflito de uma determinada condição, prevalecerá a condição
especificada nas condições técnicas do equipamento em questão.
1.24.2 Materiais Mecânicos
1.24.2.1 Generalidades
De modo geral, todo e qualquer material será pormenorizadamente especificado e terá
comprovado as suas propriedades mecânicas e composições químicas, quando a norma aplicada
assim exigir.
1.24.2.2 Chapas
As chapas empregadas terão suas propriedades físicas e químicas conforme as definidas nas
Normas ASTM-A36, ASTM-A283, A285 e A516 e/ou outras de aplicação específica da ASTM
ou equivalente. Suas composições químicas e propriedades mecânicas serão comprovadas por
meio de certificados de qualidade do material, emitidos pelo próprio fabricante das chapas.
Todas as chapas com espessura igual ou superior a 19 mm serão submetidas a ensaios por
ultrassom, de acordo com o estabelecido nas Normas ASTM-A435.
O afastamento inferior permissível na espessura de chapas grossas será, em qualquer caso, de
0,25 mm, conforme recomenda a Norma NBR-6664, da ABNT.
1.24.2.3 Aços Inoxidáveis
Os aços inoxidáveis terão as propriedades físicas e químicas conforme as definidas nas Normas
ASTM-A176, A240 ou equivalentes. Serão de boa soldabilidade por solda elétrica, tais como os
tipos 304 e 316 da classificação AISI ou do tipo 410 da mesma classificação.
1.24.2.4 Peças Fundidas
Os ferros fundidos e os aços fundidos terão as propriedades físicas e químicas conforme as
definidas nas Normas ASTM ou equivalentes.
A variação da espessura, bem como de outras dimensões de cada peça fundida, será admitida
desde que a resistência da peça não sofra reduções superiores a 10% de seu valor de projeto, ou
então será tal que as tensões calculadas com as dimensões reais não excedam as tensões
admissíveis adotadas no projeto.
1.24.2.5 Peças Forjadas
As peças forjadas terão as propriedades físicas e químicas conforme as definidas nas Normas
ASTM ou equivalentes.
86
1.24.2.6 Tratamentos Térmicos Termoquímicos
Os aços serão submetidos a tratamento térmicos ou termoquímicos, sempre que seja necessário
alterar parcialmente ou não, suas propriedades ou conferir-lhes características determinadas. As
especificações detalhadas dos tratamentos térmicos ou termoquímicos constarão nos desenhos
das peças ou estruturas metálicas.
1.24.2.7 Solda Elétrica
1.24.2.7.1 Qualificação dos Soldadores
O FORNECEDOR ou FABRICANTE será responsável pela qualidade dos trabalhos de
soldagem. Todos os soldadores que trabalharão nos equipamentos estarão qualificados segundo
a Norma ASME, Seção IX, por um organismo oficial (Bureau Véritas, Lloyds Register) ou
entidades equivalentes, ou ainda pela própria SEMARH/RN. Se, não importando qual a fase do
serviço, o trabalho que um soldador for contestado, tal soldador passará por um novo teste de
qualificação, de maneira a determinar sua aptidão a executar o tipo de trabalho para o qual
estava qualificado.
Todas as despesas dos testes de qualificação correrão por conta do FORNECEDOR ou
FABRICANTE inclusive o fornecimento dos corpos de prova e os eletrodos necessários.
Os corpos de prova serão dos mesmos materiais que serão utilizados para a execução do
equipamento ou equivalentes segundo a Norma ASME. A técnica de soldagem será a mesma a
ser utilizada na execução do equipamento. Os eletrodos serão idênticos aos especificados para a
execução do equipamento.
1.24.2.7.2 Preparação das Soldas
As peças a serem unidas por soldagem serão cortadas cuidadosamente nas dimensões previstas
e, conforme o caso, calandradas no raio certo, de acordo com as dimensões indicadas nos
desenhos.
As arestas de cada peça serão chanfradas, seja por oxiacetileno, esmeri lhamento, eletrodo de
carvão ou usinagem, de acordo com o tipo de peça e o tipo de solda, a fim de permitir uma
melhor penetração.
As superfícies cortadas apresentarão um metal são e isento de qualquer defeito causado pela
laminação, chanfragem ou outro qualquer. As superfícies das chapas a soldar serão isentas de
todo o traço de ferrugem, graxa ou qualquer outro material estranho.
1.24.2.7.3 Soldagem
Os serviços de soldagem na Fábrica e na Obra, deverão ser executados com a melhor técnica e
de acordo com as Normas TB-2, MB-168 e NB-262, da ABNT, ou equivalente.
Para as soldas efetuadas por arco elétrico, os eletrodos serão revestidos ou será usada técnica
onde o ar não entre em contato com o metal fundido. Máquinas automáticas podem ser
utilizadas, adotando-se procedimentos de controle corretos.
As soldas não serão executadas sobre superfícies úmidas ou durante períodos de fortes ventos, a
menos que o soldador e as peças estejam protegidas convenientemente.
87
Após a execução das soldas, as mesmas serão limpas de toda a escória e respingos, devendo
apresentar superfícies uniformes, lisas, isentas de quaisquer porosidades ou inclusões de
escórias, conforme norma adotada.
1.24.2.7.4 Eletrodos
Os eletrodos serão convenientemente escolhidos pelas suas características de corrente elétrica ,
material e processo de solda.
A estocagem dos eletrodos será feita em estufa, com controle de temperatura, de acordo com as
especificações do fabricante dos mesmos, a fim de evitar qualquer dano ou deterioração.
Para soldas bi metálicas, os eletrodos serão escolhidos também através de testes feitos com
pedaços das peças a serem unidas pela solda.
1.24.2.8 Inspeção Mecânica
Todas as inspeções mecânicas deverão ser acompanhadas e aprovadas pela SEMARH/RN, não
pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE. Todos e quaisquer ensaios poderão ser solicitados
pela SEMARH/RN, visando garantia da qualidade dos materiais/serviços empregados.
1.24.2.8.1 Ensaios Destrutivos
Antes da retirada de qualquer testemunho ou apenso, os mesmos serão numerados e
autenticados pela SEMARH/RN. Esta numeração e autenticação permanecerão unidas aos
corpos de prova até o momento de serem realizados os ensaios.
Os ensaios de tração obedecerão às exigências da Norma NBR-6152 e os de dobramento a
Norma NBR-6153, ou equivalente.
a) Ensaios Mecânicos
Chapas e Perfilados
Serão feitos ensaios de tração e dobramento por amostragem, limitados a 5% da quantidade
de chapas do lote apresentada, a critério da SEMARH/RN, mesmo que o FORNECEDOR ou
FABRICANTE tenha apresentado à SEMARH/RN os Certificados de Ensaios Químicos e
Mecânicos, emitidos pelo Fornecedor.
Cada amostra será suficiente para tirar 3 (três) corpos de prova para tração e 3 (três) corpos
de prova para dobramento.
De cada amostra serão retirados inicialmente: 1 (um) corpo de prova para ensaio de tração e
um corpo de prova para ensaio de dobramento.
Se o ensaio de tração for insatisfatório, serão ensaiados os outros 2(dois) corpos de prova à
tração. Nos casos em que um dos dois últimos corpos de prova ensaiados apresentar
resultados insatisfatórios, as chapas dessa corrida serão rejeitadas.
Procedimento análogo se aplica para os corpos de prova ensaiados ao dobramento lateral.
O custo destes ensaios será suportado pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE. Quando os
resultados dos ensaios mecânicos de um material, apresentarem características abaixo
daquelas especificadas pela Norma correspondente, as demais chapas da mesma corrida da
amostra serão rejeitadas. Caso o FORNECEDOR ou FABRICANTE queira reapresentar as
88
chapas desta corrida rejeitada, deverá comprovar com ensaios complementares a qualidade
de cada chapa dessa mesma corrida.
A SEMARH/RN terá ainda o direito de exigir, para cada ensaio com resultado insatisfatório,
um ensaio suplementar em amostra tirada de outra corrida do mesmo lote.
O custo destes ensaios complementares será igualmente suportado pelo FORNECEDOR ou
FABRICANTE.
b) Fundidos
Antes de se mandar executar os trabalhos de fundição, serão definidas no roteiro de ensaios e
inspeções as peças principais que se submeterão a ensaios físicos e químicos, os quais serão
presenciados pela SEMARH/RN. Se o corpo de prova for fundido junto com a peça, o seu
desenho mostrará lugar de onde eles serão retirados.
Será aceita a alternativa de se fundir dois corpos de prova por corrida, separadamente das
peças, sendo feita a identificação dos corpos de prova com as peças, por análise química,
devendo o FORNECEDOR ou FABRICANTE comunicar à SEMARH/RN o momento em
que serão efetuadas as corridas para que a SEMARH/RN possa presenciá-las. O
FORNECEDOR ou FABRICANTE inspecionará as peças antes da usinagem.
As propriedades químicas serão comprovadas através de apresentação dos respectivos
Certificados de Material, fornecidos pelo FORNECEDOR ou FABRICANTE. Para as peças
fundidas no Fornecedor, a SEMARH/RN, á seu critério, presenciará ou não os ensaios na
dependência do mesmo.
A estrutura das peças fundidas será homogênea e isenta de qualquer impureza não metálica.
Se nos pontos críticos das seções de uma peça fundida houver demasiada concentração de
impurezas ou de elementos de liga, a peça será refugada.
As falhas e outros defeitos que se revelarem quando da limpeza das peças fundidas ou
durante uma operação de usinagem, serão cuidadosamente raspadas até atingir-se o metal
são, antes de qualquer conserto. Não será feito nenhum reparo nas peças fundidas sem a
prévia aprovação da SEMARH/RN, exceto em casos de pequenas inclusões ou defeitos que
não comprometam as características da peça, podendo, neste caso, a SEMARH/RN aceitar ou
não as peças reparadas. O enchimento de defeitos de fundição será executado por soldadores
altamente qualificados e segundo as melhores técnicas de soldagem. Qualquer peça fundida
que precisar de enchimento em qualquer etapa de fabricação, após o primeiro recozimento,
será submetida a novo tratamento de recozimento, salvo indicações em contrário.
c) Soldas
Serão feitos ensaios de tração e dobramento de corpos de prova, em apenso ás soldas
(cordões de topo).
O número de apensos será definido em comum acordo entre SEMARH/RN e o
FORNECEDOR ou FABRICANTE, após o detalhamento do projeto.
As dimensões de cada apenso serão suficientes para tirar três corpos de prova para tração e
três corpos de prova para dobramento (ou seis no sentido transversal da solda). De cada
apenso serão ensaiados, um corpo de prova à tração e outro a dobramento lateral. Se o
resultado do ensaio de tração for insatisfatório, serão ensaiados os outros dois corpos de
prova à tração.
Nos casos em que um dos dois últimos corpos de prova ensaiados apresentar resultados
insatisfatórios, a solda será rejeitada.
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Procedimento análogo se aplica aos corpos de prova ensaiados a dobramento lateral.
Deverão ser tirados dois corpos de prova, de cada um dos elementos estruturais (solda de
topo); o local de retirada desses corpos de prova deverá ser onde a solda é mais solicitada.
A não aceitação dos corpos de prova implicará na rejeição, por parte da SEMARH/RN, dos
cordões de solda que deram origem aos mesmos. Antes da remoção dos cordões rejeitados
serão preparados novos apensos, com o mesmo material base e soldados com o mesmo tipo
de eletrodo utilizado para os cordões rejeitados. Esses novos apensos serão soldados nas
extremidades dos cordões a serem corrigidos, sendo então realizada a remoção dos cordões
rejeitados, juntamente com os novos apensos. Os novos cordões serão então executados e os
ensaios repetidos.
Os ensaios de tração serão considerados satisfatórios quando o corpo de prova ensaiado
apresentar limite de resistência à tração enquadrado no seu caso próprio a seguir:
Para soldas que unem dois metais idênticos, o limite de resistência à tração do corpo de
prova deve ser igual ou maior ao limite de resistência à tração mínima do material base,
especificado por Norma aceita pela SEMARH/RN.
Para chapas, perfilados e fundidos, o limite de resistência à tração do corpo de prova deve ser
igual ou maior que o limite de resistência mínimo do material que deu origem ao corpo de
prova, especificado por Norma aceita pela SEMARH/RN.
Para soldas que unem metais diferentes, o limite de resistência à tração do corpo de prova
deve ser igual ou maior que o limite de resistência mínimo do material base que apresente
menor resistência à tração, especificado por Norma aceita pela SEMARH/RN.
Para soldas calculadas com resistência à tração menor que a do metal base, o limite de
resistência à tração do corpo de prova deve ser igual ou maior que o limite de resistência à
tração do metal da solda, especificado por Norma aceita pela SEMARH/RN.
Em qualquer caso de solda, quando o corpo de prova se rompe no metal base, fora da solda
ou exteriormente à linha de fusão, o ensaio será aceito somente quando o limite de
resistência do corpo de prova for igual ou maior que o limite de resistência mínimo do
material base que apresente menor resistência à tração, especificado por Norma aceita pela
SEMARH/RN.
Os ensaios de dobramento serão considerados satisfatórios, quando os corpos de prova,
ensaiados, atender as exigências da Norma NBR-6153 da ABNT.
d) Análise Química
Em aços inoxidáveis e outros materiais resistentes à corrosão, será feita análise química por
amostragem, a critério da SEMARH/RN, para verificação dos certificados.
O custo desta análise será suportado pela SEMARH/RN, desde que o FORNECEDOR ou
FABRICANTE tenha apresentado o Certificado dos Ensaios Químicos desses materiais.
As propriedades químicas de fundidos, chapas e perfilados serão comprovadas através da
apresentação dos respectivos certificados de material fornecidos pelo FORNECEDOR ou
FABRICANTE.
1.24.2.9 Ensaios Não Destrutivos
Serão Submetidos a Ensaios de Dureza:
Rotores, eixos, mancais, aços especiais, buchas e parafusos de alta resistência.
90
Serão Ensaiados por Ultrassom:
Chapas: ..................................................... 100% das chapas, em sua forma de matéria-prima,
de espessura igual ou superior a 19 mm,
segundo a Norma ASTM A435;
Peças Fundidas e/ou Forjadas: ................................. Rotores, eixos, peças de responsabilidade
estrutural, ganchos, peças da união das
bombas com os motores, etc.
Serão ensaiados por liquido penetrante ou partícula magnética:
Soldas: .......................................................... em 100% dos cordões de solda bi metálicas e os
cordões de solda estruturais (de angulo).
Chanfros para soldas na Obra: .......................................................... Rotores, eixos e peças de
responsabilidade estrutural.
As peças acima serão rejeitadas se após o ensaio apresentarem trincas ou porosidades acima do
permitido na Norma ASME ou outra aplicável. As partes rejeitadas serão reparadas e
novamente submetidas aos ensaios aplicáveis desta seção. Dependendo da extensão ou do tipo
do defeito, poderá haver refugo da parte defeituosa.
CONTROLE DAS SOLDAS
Serão exigidos os seguintes controles de acordo com as classes de solda que deverão ser
definidas nos desenhos de projeto, aprovados pela SEMARH/RN.
Classe 1
- 100% ultrassom ou radiografia;
- 100% partículas magnéticas ou líquido penetrante;
- 100% visual/dimensional.
Classe 2
- 30% ultrassom ou radiografia;
- 30% partículas magnéticas ou líquido penetrante;
- 100% visual/dimensional.
Classe 3
- 20% partículas magnéticas ou liquido penetrante;
- 100% visual/dimensional.
Classe 4
- 100% visual/dimensional.
Estanques e Bi metálicas
- 100% líquido penetrante ou testes de estanqueidade.
Os critérios de aceitação serão conforme ASME Seção VII, e os métodos de ensaios conforme
ASME Seção V.
91
Todos os controles descritos, após o último tratamento térmico.
Em caso de defeito será aumentada a porcentagem do controle, conforme ASME Seção VIII –
UW52.
O local de amostragem será definido pelo Inspetor por ocasião do ensaio.
1.24.2.10 Espessura de Proteções Superficiais
Cromação e outros processos similares: verificação da camada, através de medidor magnético
(elcômetro) ou outro aparelho indicado. As peças que não apresentarem a espessura
recomendada no projeto serão rejeitadas.
Pintura: a demão de pintura básica será verificada antes da aplicação da demão de acabamento.
Será utilizado medidor magnético (elcômetro). A espessura final da pintura será conforme
indicado nestas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, e se não for atingida, será rejeitada. A
verificação da pintura básica e de acabamento somente será feita depois de decorrido o tempo
necessário à cura da tinta, especificado pelo fabricante, devendo ser controlado na presença da
SEMARH/RN, além da espessura total da aderência da película seca, conforme as normas
aplicáveis.
1.24.2.11 Verificações Dimensionais e de Acabamento Durante a Fabricação
PARTES ESTRUTURAIS
Antes da montagem dos componentes mecânicos e após eventuais correções e aprovação das
soldas, após o tratamento térmico e usinagem final, as partes estruturais serão submetidas a
verificação dimensional completa e verificação de acabamento de usinagem.
ELEMENTOS MECÂNICOS
Os elementos mecânicos principais das bombas serão submetidos à inspeção dimensional de
acabamento, após usinagem final, após tratamento térmico e antes de qualquer montagem.
Cromação e outros processos similares: verificação da camada, através de medidor magnético
(elcômetro) ou outro aparelho indicado. As peças que não apresentarem a espessura
recomendada no projeto serão rejeitadas.
Pintura: a demão de pintura básica será verificada antes da aplicação da demão de acabamento.
Será utilizado medidor magnético (elcômetro). A espessura final da pintura será conforme
indicado nestas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, e se não for atingida, será rejeitada. A
verificação da pintura básica e de acabamento somente será feita depois de decorrido o tempo
necessário à cura da tinta, especificado pelo fabricante, devendo ser controlado na presença da
SEMARH/RN, além da espessura total da aderência da película seca, conforme as normas
aplicáveis.
Os demais elementos mecânicos, de menor responsabilidade, após a usinagem final e antes de
qualquer montagem, deverão ser inspecionados dimensionalmente por amostragem, a critério da
SEMARH/RN.
92
CONJUNTOS MONTADOS
Deverão ser submetidos à inspeção dimensional depois de montados, todos os conjuntos e
subconjuntos das partes das bombas, e de seus acessórios.
PEÇAS SOBRESSALENTES
Todas as peças sobressalentes, além dos ensaios destrutivos e não destrutivos aplicáveis serão
submetidos à verificação dimensional completa e a ensaios de funcionamento, quando
necessários.
O critério de amostragem será de acordo com as Normas MIL-STD-105 D, ou a critério da
SEMARH/RN.
Quando uma peça for rejeitada ou refugada na inspeção por amostragem, penaliza-se todo o
lote. Neste caso, o FORNECEDOR ou FABRICANTE fará a separação necessária das peças
defeituosas, apresentando-as novamente para inspeção da SEMARH/RN.
Sendo encontradas peças discordando das tolerâncias e dimensões do projeto, as mesmas
deverão ser identificadas e serão rejeitadas ou refugadas.
93
2 FOLHA DE DADOS
2.1 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO BOACICA
1. Condições Iniciais
Altitude: ...................................................................................................................
Temperatura ambiente: ............................. Máxima: ....................................................... 34ºC;
Mínima: ........................................................ 22ºC;
Clima tropical: ................................................................................... Umidade Relativa 75%.
2. Condições de Operação
Líquido a bombear: ......................................................................................... Água de Poços;
Pressão de vapor: .............................................................................................. 0,052 kg/cm²;
Vazão nominal: ......................................................................................... 250 l/s = 900 m³/h;
Altura manométrica normal: ...................................................................................... 51,58 m;
Tipo de instalação: .................................................................................................. Abrigada;
Regime de operação: ................................................................. Intermitente 21 horas por dia;
Modo de operação: ............................................................................. Isolado ou em paralelo;
(Qmáx H) ...................... Indicado pelo Fabricante;
(Qmín H) ....................... Indicado pelo Fabricante;
Tensão de alimentação dos motores: ............................................................................. 380 V;
Frequência:................................................................................................................... 60 Hz;
Fases: ................................................................................................................................... 3;
Tipo de partida: ................................................ Partida/Parada em rampa, com chave estática.
3. Características Construtivas
Nº de grupos motobombas: ............................................................................. 1 + 1 (Reserva);
Montagem: ................................................................................................................ Vertical;
Nº de estágios: ...................................................................................................................... 1;
Descarga da Bomba: ................................. Tipo: ........................................................... Radial;
Posição: ................... Para cima com flange PN 25;
Profundidade do poço de sucção: ................................................................................. 3,00 m;
Seção máxima da coluna para montagem: ......................................................... Não aplicável;
Posição de instalação da bomba: ................................................................................ Vertical;
Tratamento anticorrosivo: ................................... A critério do fabricante (5 anos de garantia).
4. Matéria Prima da Bomba
Carcaça: .................................................... ASTM-A-48 classe 30/ASTM-A-535 gr 65-45-12;
Rotor: .......................................................................................................................... Bronze;
Eixo: ................................................................................................................ AISI-410/420;
Anéis de desgaste: ............................................... ASTM-A-48 classe 30/40 ou ASTM-A-536;
94
Buchas: ....................................................................................................................... Bronze;
Base estrutural:................................................................................................... ASTM-A-36;
Tubo de recalque: ............................................................................................. Não aplicável.
5. Motor Elétrico
Tipo do motor: ................................................ Indução, assíncrono, trifásico, rotor em gaiola;
Ligação: ...................................................................................................................... Estrela;
Grau de proteção: .......................................................................................................... IP-54;
Classe de isolamento: ...........................................................................................................F;
Elevação de temperatura do enrolamento: ....................................................................... 80ºC;
Acoplamento motor-bomba: .............................................................................. Luva elástica;
Lubrificação do mancal: ............................................................................................... Graxa;
Fator de serviço: ............................................................................................................ ..1,15.
Características elétricas estimadas (preliminar)
Rotação: ............................................... 3.500 rpm;
Nº de pólos: ........................................................ 2;
Potência: ................................................... 225 CV.
6. Características de Desempenho
Rendimento mínimo da bomba: ................................................................................ Variável;
Rendimento mínimo do motor: ................................................................................. Variável;
Fator de potência mínimo do motor: ..........................................................................Variável.
7. Testes e Ensaios de Fábrica
Motor: ................................................................................. Ensaio de tipo e ensaio de rotina;
Bomba: ..................... Ensaio / normas do HIDRAULIC INSTITUTE ou ISO 35555-Classe B;
Levantamento da curva de performance em 6 (seis) pontos;
Medição de rendimento mínimo da bomba;
Medição de rendimento mínimo do motor;
Teste hidrostático da carcaça da bomba;
Teste de “Shut-off”.
95
PARTE 3 – TUBULAÇÕES, CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO,
JUNTA TIPO GIBAULT E TAMPÃO PARA CALÇADA
96
PARTE 3 – TUBULAÇÕES, CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO, JUNTA
DE MONTAGEM E TAMPÃO PARA CALÇADA
1 TUBULAÇÕES
1.1 TUBOS DE PVC DEFºFº
Características Técnicas:
Matéria Prima: ............................................................................................................... PVC;
Cor: ................................................................................................................................ Azul;
Tubos: ...................................................................... Ponta – Bolsa com 6 m de comprimento;
Bitolas: ...................................................................................................................... DN 150;
Pressão de Serviço: ................................... 1,0 MPa (10 kgf/cm²) a 25° C, incluindo eventuais
sobrepressões dinâmicas previstas e calculadas
compatível com Tubos e Conexões de Ferro Fundido
para PN 10;
Anel de Vedação ................................................... JERI (Junta Elástica Removível Integrada)
fabricado em borracha EPDM (resistente aos raios UV).
Normas de Referência:
- ABNT NBR 7665 / 2007 – Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos de PVC
12 DEFºFº com junta elástica – Requisitos;
- ABNT NBR 9822 – Execução de tubulação.
1.2 TUBOS DE FERRO DÚCTIL
As principais dimensões e tolerâncias dos tubos e conexões em FERRO DÚCTIL são
normatizados, segundo as normas NBR 7675, NBR 8682, NBR 13747 e ISO 2531.
Pressões dos Tubos Bolsa e Ponta Classe K7 (JGS, JTI e JTE)
DN
TUBOS-CLASSE K7
JGS (MPa) JTI (MPa) JTE (MPa)
PSA PMS PTA PSA PMS PTA PSA PMS PTA
150 6,4 7,7 8,2 1,6 1,9 2,4 - - -
200 5,3 6,3 6,8 1,6 1,9 2,4 - - -
250 4,4 5,2 5,7 1,3 1,5 2,0 - - -
300 3,8 4,6 5,1 1,0 1,2 1,7 - - -
1 MPa = 10,19 kgf/cm² = 101,9 m.c.a
PSA - PRESSÃO DE SERVIÇO ADMISSÍVEL
Pressão interna, excluindo o golpe de aríete, que um componente pode suportar com total
segurança, de forma contínua, em regime hidráulico permanente.
97
PMS - PRESSÃO MÁXIMA DE SERVIÇO
Pressão interna máxima, incluindo o golpe de aríete, que um componente pode suportar em
serviço.
PTA - PRESSÃO DE TESTE ADMISSÍVEL
Pressão hidrostática máxima, que pode ser aplicada no teste de campo, a um componente de
uma canalização recém-instalada.
Tubos com Flanges
DN
Tubo Cilíndrico Bolsa Flange
Comprimento
Máximo (m)
Diâmetro
Externo DE
(mm)
Espessura
Nominal
(mm)
Massas com
Cimento
(kg/m)
Massas
(kg)
Massas (km)
PN 10 PN
16
PN
25
80 5,8 98 6,0 13,9 3,4 4,0
100 5,8 118 6,0 17,2 4,3 4,5 5,0
150 5,8 170 6,0 26,0 7,1 8,0 9,0
200 5,8 222 6,3 34,8 10,3 10,0 12,0
250 5,8 274 6,8 45,4 14,2 14,5 17,5
300 5,8 326 7,2 57,1 18,6 18,0 23,0
Pressões de Serviços Admissíveis (Peças com Flanges)
DN PN 10 (MPa) PN 16 (MPa) PN 25 (MPa)
PSA PMS PTA PSA PMS PTA PSA PMS PTA
80 1,6 2,0 2,5 1,6 2,0 2,5 4,0 4,8 5,3
100 e 150 1,6 2,0 2,5 1,6 2,0 2,5 2,5 3,0 3,5
200 à 300 1,0 1,2 1,7 1,6 2,0 2,5 2,5 3,0 3,5
350 à 1200 1,0 1,2 1,7 1,6 2,0 2,5 2,5 3,0 3,5
1 MPa = 10,19 kgf/cm² = 101,9 m.c.a
PSA - PRESSÃO DE SERVIÇO ADMISSÍVEL
Pressão interna, excluindo o golpe de aríete, que um componente pode suportar com total
segurança, de forma contínua, em regime hidráulico permanente.
PMS - PRESSÃO MÁXIMA DE SERVIÇO
Pressão interna máxima, incluindo o golpe de aríete, que um componente pode suportar em
serviço.
PTA - PRESSÃO DE TESTE ADMISSÍVEL
Pressão hidrostática máxima, que pode ser aplicada no teste de campo, a um componente de
uma canalização recém-instalada.
2 CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO
Conexão de ferro fundido dúctil (nodular) conforme com a norma da ABNT NBR 6916 (classe
mínima igual a FE42012) para sistemas de água bruta, tratada e de irrigação, com extremidades
flangeadas - indicar PN10, PN16 ou PN25. As conexões deverão ter revestimento interno e
externo com pintura betuminosa. A pintura betuminosa deverá ter ótima aderência e não deve
escamar e nem ser quebradiça (quando frio), nem pegajosa (quando calor), a conexão deve
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cumprir todas as exigências da norma da ABNT NBR 7675:2005 e respectivas referências
normativas da mesma.
A planilha elaborada para os quantitativos dos bens a serem adquiridos pelo Lote I, apresenta a
relação de peças discriminada quais sejam:
Curvas de: 11º, 22º, 45º e 90º;
Extremidades com: Flanges, Bolsas, Flange/Bolsa e Flange/Ponta;
Tubos Cilíndricos com comprimentos variáveis;
Tê com: bolsas, flanges, flange/bolsa, flange/ponta;
Redução com: bolsas, flanges, flange/bolsa, flange/ponta;
Tubos com: flange/ponta, bolsa/ponta, flange/bolsa;
Colar de tomada, variando de 100mm a 300mm;
Redução Concêntrica com diâmetros variados;
Registros de gaveta corpo curto, PN 10, diâmetros variados.
3 JUNTA DE MONTAGEM PARA FERRO FUNDIDO
DN
Dimensões e Massas
D (mm) Parafusos Quant. de
Parafusos
Massas com
Parafusos (kg) PSA (MPa)
d (mm) L (mm)
50 168 20 130 3 4,6 2,5
80 198 20 130 3 7,0 2,5
100 223 20 160 3 9,0 2,5
150 282 24 200 3 14,2 2,5
200 339 24 200 3 17,5 2,5
250 394 24 200 4 29,4 1,6
300 448 24 200 4 34,0 1,6
350 503 24 200 6 46,3 1,6
400 565 24 200 6 54,3 1,6
500 671 24 230 6 68,5 1,6
600 775 24 230 6 101,0 1,6
4 TAMPÃO PARA CALÇADA
Tampão para calçada, com estabilidade e resistência em calçadas e áreas de pedestres (DN =
600mm CL 250). Caixa de manobra com design ergonômico e manuseio com ferramentas
99
comuns. Perfil do telar com reforço para fixação no concreto a fim de absorver os esforços
laterais, reduzindo os riscos de fissuras no mesmo.
Características:
Ferro dúctil (DN = 600mm CL 250);
Sistema de apoio estável com 3 pontos;
Telar reforçado com base aumentada e extremidades dentadas (Sistema LTS®);
Abertura articulada ou deslizante;
Vedação anti-cheiro.
100
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
BIRD - Banco Mundial
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
PROCESSO N.º 573269/2012-2-SEMARH
ANEXO III
PROPOSTA DE PREÇOS
À (nome do comprador)
Prezados Senhores,
Apresentamos a V.Sª nossa Proposta de Preços de fornecimento de bens ----------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------, para o Lote ___ (-------), pelo preço global de R$___________
(_____________), nos termos do Edital e seus Anexos.
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
1 ADUTORA DE ÁGUA BRUTA
1.1 Fornecimento de curva de 11°15' em F°F° BB DN 500mm PN10 und 1,00 NÃO
1.2 Fornecimento de curva de 22°30' em F°F° BB DN 500mm PN10 und 4,00 NÃO
1.3 Fornecimento de curva de 45° em F°F° BB DN 500mm PN10 und 1,00 NÃO
1.4 Fornecimento de curva de 90° em F°F° BB DN 500mm PN10 und 2,00 NÃO
2 RESERVATÓRIO APOIADO - TUBOS E CONEXÕES
2.1 Arruela de borracha para flanges PN 10 DN 200 mm un 16,00 NÃO
2.2 Arruela de borracha para flanges PN 10 DN 250 mm un 4,00 NÃO
101
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
2.3 Arruela de borracha para flanges PN 10 DN 300 mm un 4,00 NÃO
2.4 Arruela de borracha para flanges PN 10 DN 350 mm un 6,00 NÃO
2.5 Arruela de borracha para flanges PN 10 DN 400 mm un 1,00 NÃO
2.6 Arruela de borracha para flanges PN 10 DN 500 mm un 30,00 NÃO
2.7 Chave "T" F°F°, para comporta de 500 mm un 1,00 NÃO
2.8 Comporta quadrada sentido duplo de fluxo DN 500 mm un 1,00 NÃO
2.9 Crivo com flange PN 10 F°F° DN 500 mm un 2,00 NÃO
2.10 Curva 45° com bolsas F°F° DN 500 mm un 1,00 NÃO
2.11 Curva 90° com bolsas F°F° DN 250mm un 2,00 NÃO
2.12 Curva 90° com bolsas F°F° DN 300mm un 1,00 NÃO
2.13 Curva 90° com bolsas F°F° DN 350mm un 1,00 NÃO
2.14 Curva 45° com flanges F°F° PN 10 DN 500 mm un 1,00 NÃO
2.15 Curva 90° com flange F°F° PN 10 DN 200 mm un 16,00 NÃO
2.16 Curva 90° com flange F°F° PN 10 DN 250 mm un 2,00 NÃO
2.17 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 300mm un 1,00 NÃO
2.18 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 350mm un 1,00 NÃO
2.19 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 500mm un 4,00 NÃO
2.20 Extremidade com flange e ponta com aba de vedação F°F° PN 10 DN 250 mm un 2,00 NÃO
2.21 Extremidade com flange e ponta com aba de vedação F°F° PN 10 DN 400 mm un 1,00 NÃO
2.22 Extremidade com flange e ponta F°F° PN 10 DN 200 mm un 8,00 NÃO
2.23 Extremidade flange e ponta F°F° PN 10 DN 300mm un 1,00 NÃO
2.24 Extremidade flange e ponta F°F° PN 10 DN 350mm un 1,00 NÃO
2.25 Extremidade flange e ponta F°F° PN 10 DN 500 mm un 4,00 NÃO
2.26 Flange cego F°F° PN 10 DN 500 mm un 1,00 NÃO
2.27 Haste de prolongamento com rosca e boca de chave modelo 1 F°F°, L=2,60m un 1,00 NÃO
2.28 Junta de Montagem F° F° DN 500 mm un 2,00 NÃO
2.29 Parafuso 20X90 un 320,00 NÃO
2.30 Parafuso 24X100 un 600,00 NÃO
2.31 Redução concêntrica com flanges PN 10 DN 500X350 mm un 4,00 NÃO
2.32 Redução concêntrica com flanges PN 10 DN 500X250 mm em aço, L=0,60m un 2,00 NÃO
2.33 Redução excêntrica com flanges PN 10 DN 500X300 mm em aço, L=0,60 m un 2,00 NÃO
2.34 Tê com flanges F°F° DN 500 mm un 2,00 NÃO
102
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
2.35 Toco com flanges F°F° PN 10 DN 500 mm L=0,50 m un 2,00 NÃO
2.36 Toco com flanges e abas de vedação F°F° PN 10 DN 500 mm L=0,70 m un 2,00 NÃO
2.37 Tubo cilíndrico F°F° DN 100 mm L=3,75 m un 1,00 NÃO
2.38 Tubo cilíndrico F°F° DN 250 mm L=0,85 m un 1,00 NÃO
2.39 Tubo cilíndrico F°F° DN 250 mm L=3,60 m un 2,00 NÃO
2.40 Tubo cilíndrico F°F° DN 400 mm L=5,45 m un 1,00 NÃO
2.41 Tubo com flange e ponta F°F° PN 10 DN 250 mm L=2,55 m un 2,00 NÃO
2.42 Tubo com flange e ponta F°F° PN 10 DN 300mm L=4,05m un 1,00 NÃO
2.43 Tubo com flange e ponta F°F° PN 10 DN 350mm L=4,00m un 1,00 NÃO
2.44 Tubo com flange e ponta F°F° PN 10 DN 500 mm L=3,05 m un 1,00 NÃO
2.45 Tubo com flanges F°F° PN 10 DN 500 mm L=2,20 m un 1,00 NÃO
2.46 Tubo com flanges F°F° PN 10 DN 500 mm L=5,60 m un 1,00 NÃO
2.47 Tubo com ponta e bolsa F°F° DN 100 mm L=6,00 m un 1,00 NÃO
2.48 Tubo com ponta e bolsa F°F° DN 250 mm L=6,00 m un 4,00 NÃO
2.49 Tubo com ponta e bolsa F°F° DN 400 mm L=6,00 m un 2,00 NÃO
3 SUBADUTORAS I E II
3.1 Conexões Poços 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11 e 12
3.1.1 Curva 11° com bolsas F°F° DN 150mm un 4,00 NÃO
3.1.2 Curva 11° com bolsas F°F° DN 200mm un 10,00 NÃO
3.1.3 Curva 11° com bolsas F°F° DN 300mm un 6,00 NÃO
3.1.4 Curva 11° com bolsas F°F° DN 350mm un 7,00 NÃO
3.1.5 Curva 22° com bolsas F°F° DN 150mm un 2,00 NÃO
3.1.6 Curva 22° com bolsas F°F° DN 200mm un 4,00 NÃO
3.1.7 Curva 22° com bolsas F°F° DN 250mm un 3,00 NÃO
3.1.8 Curva 22° com bolsas F°F° DN 300mm un 1,00 NÃO
3.1.9 Curva 22° com bolsas F°F° DN 350mm un 7,00 NÃO
3.1.10 Curva 45° com bolsas F°F° DN 150mm un 1,00 NÃO
3.1.11 Curva 45° com bolsas F°F° DN 200mm un 3,00 NÃO
3.1.12 Curva 45° com bolsas F°F° DN 300mm un 1,00 NÃO
3.1.13 Curva 90° com bolsas F°F° DN 150mm un 8,00 NÃO
3.1.14 Curva 90° com bolsas F°F° DN 200mm un 3,00 NÃO
103
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
3.1.15 Curva 90° com bolsas F°F° DN 250mm un 1,00 NÃO
3.1.16 Curva 90° com bolsas F°F° DN 300mm un 2,00 NÃO
3.1.17 Curva 90° com bolsas F°F° DN 350mm un 2,00 NÃO
3.1.18 Junta de montagem DN 150mm un 1,00 NÃO
3.1.19 Junta de montagem DN 200mm un 2,00 NÃO
3.1.20 Junta de montagem DN 300mm un 3,00 NÃO
3.1.21 Junta de montagem DN 350mm un 2,00 NÃO
3.1.22 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 200X150mm un 3,00 NÃO
3.1.23 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 250X150mm un 4,00 NÃO
3.1.24 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 250X200mm un 1,00 NÃO
3.1.25 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 300X150mm un 1,00 NÃO
3.1.26 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 300X200mm un 1,00 NÃO
3.1.27 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 300X250mm un 1,00 NÃO
3.1.28 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 350X250mm un 1,00 NÃO
3.1.29 Redução com ponta e bolsa F°F° DN 350X300mm un 1,00 NÃO
3.1.30 Tê com bolsas F°F° DN 150mm un 1,00 NÃO
3.1.31 Tê com bolsas F°F° DN 200mm un 1,00 NÃO
3.1.32 Tê com bolsas F°F° DN 300mm un 1,00 NÃO
3.1.33 Tê com bolsas F°F° DN 350mm un 1,00 NÃO
3.1.34 Tê de redução com bolsas F°F° DN 200X150mm un 2,00 NÃO
3.1.35 Tê de redução com bolsas F°F° DN 300X150mm un 1,00 NÃO
3.1.36 Tê de redução com bolsas F°F° DN 300X250mm un 1,00 NÃO
3.1.37 Tê de redução com bolsas F°F° DN 350X250mm un 2,00 NÃO
3.1.38 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 150X50mm un 1,00 NÃO
3.1.39 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 150X100mm un 1,00 NÃO
3.1.40 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 200X50mm un 2,00 NÃO
3.1.41 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 200X100mm un 3,00 NÃO
3.1.42 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 250X50mm un 2,00 NÃO
3.1.43 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 250X100mm un 2,00 NÃO
3.1.44 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 300X100mm un 2,00 NÃO
3.1.45 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 300X200mm un 3,00 NÃO
3.1.46 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 350X100mm un 2,00 NÃO
104
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
3.1.47 Tê com bolsas e flanges PN 10 F°F° DN 350X200mm un 1,00 NÃO
3.1.48 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 50mm un 10,00 NÃO
3.1.49 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 100mm un 14,00 NÃO
3.1.50 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 200mm un 4,00 NÃO
3.1.51 Parafusos para flanges PN 10 d=16mm, L=80mm un 100,00 NÃO
3.1.52 Parafusos para flanges PN 10 d=20mm, L=90mm un 32,00 NÃO
3.2 Equipamentos Poços 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11 e 12
3.2.1 Ventosa tríplice função PN 10 DN 50mm un 5,00 SIM
3.2.2 Ventosa tríplice função PN 10 DN 100mm un 4,00 SIM
3.2.3 Registro de gaveta corpo curto com flanges e cabeçote PN 10 DN 50mm un 5,00 SIM
3.2.4 Registro de gaveta corpo curto com flanges e cabeçote PN 10 DN 100mm un 10,00 SIM
3.2.5 Registro de gaveta corpo curto com flanges e cabeçote PN 10 DN 200mm un 4,00 SIM
3.2.6 Registro de gaveta corpo curto com bolsas e cabeçote PN 10 DN 150mm un 1,00 SIM
3.2.7 Registro de gaveta corpo curto com bolsas e cabeçote PN 10 DN 200mm un 2,00 SIM
3.2.8 Registro de gaveta corpo curto com bolsas e cabeçote PN 10 DN 300mm un 3,00 SIM
3.2.9 Registro de gaveta corpo curto com bolsas e cabeçote PN 10 DN 350mm un 2,00 SIM
3.3 Tubos
3.3.1 Tubo PVC DEFOFO EB-1208 p/ rede agua JE 1 MPA DN 150mm m 900,00 SIM
3.4 Caixa de Válvula de Múltipla Função - Tipo 1(x9), 2(x2), 3, 4, 5, 6 e 7 = 16 CAIXAS
3.4.1 Conexões - Caixa de Válvula de Múltipla Função - Tipo 1(x9), 2(x2), 3, 4, 5, 6 E 7 =
16 CAIXAS
3.4.1.1 Colar de tomada F°F° DN 100X1" un 18,00 NÃO
3.4.1.2 Colar de tomada F°F° DN 150X1" un 4,00 NÃO
3.4.1.3 Colar de tomada F°F° DN 250X1" un 4,00 NÃO
3.4.1.4 Colar de tomada F°F° DN 300X1" un 2,00 NÃO
3.4.1.5 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 100mm un 18,00 NÃO
3.4.1.6 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 150mm un 4,00 NÃO
3.4.1.7 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 200mm un 4,00 NÃO
3.4.1.8 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 250mm un 4,00 NÃO
3.4.1.9 Curva 90° com flanges F°F° PN 10 DN 300mm un 2,00 NÃO
3.4.1.10 Extremidade ponta flange F°F° PN 10 DN 100mm un 2,00 NÃO
3.4.1.11 Extremidade ponta flange F°F° PN 10 DN 150mm un 18,00 NÃO
105
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
3.4.1.12 Extremidade ponta flange F°F° PN 10 DN 200mm un 6,00 NÃO
3.4.1.13 Extremidade ponta flange F°F° PN 10 DN 250mm un 2,00 NÃO
3.4.1.14 Extremidade ponta flange F°F° PN 10 DN 300mm un 6,00 NÃO
3.4.1.15 Extremidade ponta flange F°F° PN 10 DN 350mm un 2,00 NÃO
3.4.1.16 Junta de montagem DN 75mm un 11,00 NÃO
3.4.1.17 Junta de montagem DN 100mm un 3,00 NÃO
3.4.1.18 Junta de montagem DN 200mm un 2,00 NÃO
3.4.1.19 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 80X75mm un 22,00 NÃO
3.4.1.20 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 150X80mm un 18,00 NÃO
3.4.1.21 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 250X100mm un 6,00 NÃO
3.4.1.22 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 250X200mm un 2,00 NÃO
3.4.1.23 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 300X200mm un 2,00 NÃO
3.4.1.24 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 300X250mm un 4,00 NÃO
3.4.1.25 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 350X200mm un 2,00 NÃO
3.4.1.26 Redução concêntrica com flanges F°F° PN 10 DN 350X300mm un 2,00 NÃO
3.4.1.27 Redução concêntrica com flanges PN 10 DN 200X80mm, em aço L=0,60m un 4,00 NÃO
3.4.1.28 Tê com bolsas e flange F°F° PN 10 DN 150X100mm un 18,00 NÃO
3.4.1.29 Tê com bolsas e flange F°F° PN 10 DN 200X150mm un 4,00 NÃO
3.4.1.30 Tê com bolsas e flange F°F° PN 10 DN 300X250mm un 6,00 NÃO
3.4.1.31 Tê com bolsas e flange F°F° PN 10 DN 250mm un 2,00 NÃO
3.4.1.32 Tê com bolsas e flange F°F° PN 10 DN 350mm un 2,00 NÃO
3.4.1.33 Toco com flanges PN 10 F°F° DN 100mm L=0,50m un 4,00 NÃO
3.4.1.34 Tubo com flange e ponta PN 10 F°F° DN 100mm L=0,50m un 4,00 NÃO
3.4.1.35 Tubo com flange e ponta PN 10 F°F° DN 200mm L=1,00m un 3,00 NÃO
3.4.1.36 Tubo com flange e ponta PN 10 DN 75mm L=0,40m, em aço un 22,00 NÃO
3.4.1.37 Tubo com flanges PN 10 DN 75mm L=0,40m, em aço un 22,00 NÃO
3.4.1.38 Tubo com flanges PN 10 F°F° DN 100mm L=1,78m un 18,00 NÃO
3.4.1.39 Tubo com flanges PN 10 F°F° DN 150mm L=1,93m un 4,00 NÃO
3.4.1.40 Tubo com flanges PN 10 F°F° DN 200mm L=1,00m un 4,00 NÃO
3.4.1.41 Tubo com flanges PN 10 F°F° DN 200mm L=1,39m un 2,00 NÃO
3.4.1.42 Tubo com flanges F°F° PN 10 DN 200mm L=1,56m un 2,00 NÃO
3.4.1.43 Tubo com flanges F°F° PN 10 DN 250mm L=1,89m un 2,00 NÃO
106
Item Discriminação Und Qtde. Autorização do
Fabricante
Preço Unit.
R$ Preço Total R$
LOTE I
3.4.1.44 Tubo com flanges F°F° PN 10 DN 250mm L=2,75m un 2,00 NÃO
3.4.1.45 Tubo com flanges PN 10 F°F° DN 300mm L=2,72m un 2,00 NÃO
3.4.1.46 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 75mm un 66,00 NÃO
3.4.1.47 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 80mm un 44,00 NÃO
3.4.1.48 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 100mm un 66,00 NÃO
3.4.1.49 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 150mm un 48,00 NÃO
3.4.1.50 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 200mm un 26,00 NÃO
3.4.1.51 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 250mm un 18,00 NÃO
3.4.1.52 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 300mm un 12,00 NÃO
3.4.1.53 Arruelas de borracha para flanges PN 10 DN 350mm un 4,00 NÃO
3.4.1.54 Parafusos para flanges PN 10 d=16mm, L=80mm un 1.408,00 NÃO
3.4.1.55 Parafusos para flanges PN 10 d=20mm, L=90mm un 1.016,00 NÃO
3.4.2 Equipamentos - Caixa de Válvula de Múltipla Função - Tipo 1(x9), 2(x2), 3, 4, 5, 6 E
7 = 16 CAIXAS
3.4.2.1 Manômetro rosca externa DN 1" Escala 0-100 m.c.a. un 28,00 SIM
3.4.2.2 Registro de gaveta corpo curto com flanges e cabeçote PN 10 DN 80mm un 22,00 SIM
3.4.2.3 Registro de gaveta corpo curto com flanges e cabeçote PN 10 DN 100mm un 6,00 SIM
3.4.2.4 Registro de gaveta corpo curto com flanges e cabeçote PN 10 DN 200mm un 4,00 SIM
3.4.2.5 Tampão circular p/ Calçada 0,60 m abert. livre Ferro Ductil cl, 250 kg un 32,00 NÃO
3.4.2.6 Válvula controladora de vazão e redutora de pressão PN 10 DN 75mm un 7,00 SIM
3.4.2.7 Válvula controladora de vazão e redutora de pressão PN 10 DN 100mm un 1,00 SIM
3.4.2.8 Válvula controladora de vazão e redutora de pressão PN 10 DN 200mm un 2,00 SIM
3.4.2.9 Válvula redutora de pressão PN 10 DN 100mm un 2,00 SIM
3.4.2.10 Válvula controladora de vazão PN 10 DN 75mm un 4,00 SIM
3.4.2.11 Válvula tipo globo com flanges PN 10 DN 100mm un 9,00 SIM
3.4.2.12 Válvula tipo globo com flanges PN 10 DN 150mm un 2,00 SIM
3.4.2.13 Válvula tipo globo com flanges PN 10 DN 200mm un 2,00 SIM
3.4.2.14 Válvula tipo globo com flanges PN 10 DN 250mm un 2,00 SIM
3.4.2.15 Válvula tipo globo com flanges PN 10 DN 300mm un 1,00 SIM
PREÇO GLOBAL DO LOTE I (R$)............................
107
O prazo de validade da Proposta de Preços é de 60 (sessenta) dias corridos, contados da data da abertura da licitação.
Declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas no Edital e seus Anexos, bem como aceitamos todas as
obrigações e responsabilidades especificadas no Termo de Referência, inclusive quanto ao cronograma de entrega no prazo máximo de 90 (noventa) dias,
detalhado no item 2.6 do Anexo II – Termo de Referência. Ver observação 3 a seguir.
Declaramos que nos preços cotados estão incluídas todas as despesas que, direta ou indiretamente, fazem parte do presente objeto, tais como
gastos da empresa com suporte técnico e administrativo, impostos, seguros, taxas, ou quaisquer outros que possam incidir sobre gastos da empresa, sem
quaisquer acréscimos em virtude de expectativa inflacionária e deduzidos os descontos eventualmente concedidos.
Caso nos seja adjudicado o objeto da licitação, comprometemos a assinar o Contrato no prazo determinado no documento de convocação, e
para esse fim fornecemos os seguintes dados:
Razão Social: _____________________________________
CNPJ/MF: _______________
Endereço: __________________________________________
Tel./Fax: _______________
CEP: ____________________
Cidade: __________________________ UF: __________
Banco: ____________ Agência: _____________ c/c: ________________
Dados do Representante Legal da Empresa para assinatura do Contrato:
Nome:________________________________________________________
Endereço:_____________________________________________________
CEP:_________________Cidade:________________________UF:_______
CPF/MF:________________________Cargo/Função:__________________
RG nº:___________________________Expedido por: ____________
Naturalidade: ____________________Nacionalidade: ___________________
OBSERVAÇÕES:
108
1. DEVERÁ ser apresentado juntamente com a proposta os “FOLDERS”, ENCARTES, ou CATÁLOGOS dos equipamentos ofertados, onde
constem as especificações técnicas dos mesmos;
2. DEVERÁ ser apresentado juntamente com a proposta o cronograma de entrega dos bens por Lote (com itemização de bens detalhada),
conforme modelo constante do Item 2.6 – Cronograma de Entrega do Anexo II – Termo de Referência.
3. Em caso de discordância existente entre as especificações deste objeto descritas no site do Banco do Brasil e as especificações constantes do
Anexo II – Termo de Referência deste Edital prevalecerão às últimas;
109
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
BIRD - Banco Mundial
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
PROCESSO N.º 573269/2012-2-SEMARH
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO À HABILITAÇÃO
(Modelo)
[Nome da empresa], CNPJ n.º __________________sediada [Endereço completo],
declara sob as penas da lei, que até a presente data, inexiste fato superveniente impeditivo
para sua habilitação no presente processo licitatório, ciente da obrigatoriedade de declarar
ocorrências posteriores.
_____________________________
Local e Data
______________________________
Nome e Identidade do Declarante
110
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ANEXO V
DECLARAÇÃO DE NÃO EMPREGAR MENOR
(Modelo)
[Nome da Empresa] inscrita no CNPJ sob nº._______________, por intermédio de seu
representante legal o (a) Senhor (a) [Nome do Representante Legal], portador (a) da Carteira
de Identidade n° [Número da Carteira de Identidade] e do CPF Nº. [Número do CPF],
DECLARA para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei Federal nº. 8.666, de 21 de
junho de 1993, acrescido pela Lei nº. 9.854, de 27 de outubro de 1999, em conformidade com
o previsto no inciso XXXIII, do art. 7º, da Constituição Federal/88, que não possui em seu
quadro de pessoal empregado(s) menor (es) de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno,
perigoso ou insalubre e de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de
aprendiz, a partir dos 14 (quatorze) anos.
__________________________________
Local e Data
_____________________________________
[Nome do Representante Legal da Empresa]
Cargo / Telefone
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ANEXO VI
ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA
(Modelo)
Atestamos para os devidos fins que a empresa [Razão Social da Empreso licitante],
inscrita no CNPJ sob o Nº. [da Empreso licitante], estabelecida na [endereço da Empreso
licitante], forneceu para esta empresa/Entidade [Razão Social da Empresa Emitente do
atestado], inscrita no CNPJ sob o Nº. [CNPJ da Empresa Emitente do atestado], situada no
[endereço da Empresa Emitente do atestado], materiais cotado(s), abaixo especificado(s),
no período de (__/__/__ a __/__/__):
OBJETO ENTREGUE: (descrever o fornecimento dos bens)
VALOR GLOBAL (R$):.................................. (se possível).
Atestamos ainda, que tal(is) fornecimento(s) está (ão) sendo / foi (ram) executado(s)
satisfatoriamente, não existindo, em nossos registros, até a presente data, fatos que desabonem
sua conduta e responsabilidade com as obrigações assumidas.
__________________________
Local e Data
___________________________________________
[Nome do Representante da Empresa Emitente]
Cargo / Telefone
OBSERVAÇÃO: EMITIREM PAPEL TIMBRADO DA EMPRESA/ ENTIDADE OU
IDENTIFICÁ-LA LOGO ABAIXO OU ACIMA DO TEXTO, COM NOME, CNPJ,
ENDEREÇO, TELEFONES, FAX E E-MAIL.
112
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA
COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
Acordo de Empréstimo N.º 7488-BR
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
BIRD - Banco Mundial
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 001/2012-PSP/SEMARH
PROCESSO N.º 573269/2012-2-SEMARH
ANEXO VII
GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL
(FIANÇA BANCÁRIA)
À (nome do comprador)
CONSIDERANDO que ___(nome da CONTRATADA)___, doravante
denominada “CONTRATADA” compromete-se, conforme Contrato n.º ___, datado de ___ de
___ de 2006, a fornecer os bens nele descritos;
CONSIDERANDO que ficou estabelecido no Edital que a CONTRATADA
deverá apresentar comprovante da Garantia de Execução Contratual, no valor especificado no
Contrato, cumpriremos com a exigência, conforme estabelecido no instrumento convocatório;
DECLARAMOS nossa condição de fiador solidário, sem benefício de ordem, em
conformidade com o disposto nos artigos 827, 835 e 838 do Código Civil Brasileiro, perante
___(qualificar a CONTRATANTE)___, pela CONTRATADA, até a soma correspondente a
5% (cinco por cento) do valor do contrato, ou seja, de ___(valor da garantia em algarismos e
por extenso)___, comprometendo-nos pelo presente documento a pagar, mediante solicitação
da CONTRATANTE, por escrito, declarando a inadimplência da CONTRATADA no
cumprimento de suas obrigações contratuais, e sem contraditar a quantia, até o limite de
___(valor da garantia)___, como acima mencionado, dispensada a apresentação de provas ou
razões quanto ao valor especificado na sua solicitação.
ATESTAMOS que esta fiança não é gratuita e está regularmente contabilizada,
satisfazendo as formalidades exigíveis, em especial a legislação bancária e demais resoluções,
instruções e circulares do Banco Central do Brasil, achando-se os signatários devidamente
autorizados à prática deste ato.
Esta garantia terá validade até _________________, após a vigência do
Contrato, conforme as condições estabelecidas.
___(Data)___
___(Assinatura do Banco)___
___(Testemunhas)___
___(Chancela)___
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COM O SEMIÁRIDO POTIGUAR - PSP
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Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento
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PROCESSO N.º 573269/2012-2-SEMARH
ANEXO VIII
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO FABRICANTE
Para : [Nome do Contratante]
[Nome do Fabricante], fabricante de [nome e/ou descrição dos bens], mantendo nossas
instalações em [endereço da fabricai], autorizamos, pelo presente, [nome e endereço do
fornecedor], a submeter uma proposta , e, subsequentemente, negociar e assinar o Contrato
referente ao Edital Nº [indicar o nº do Edital], para o fornecimento dos bens acima descritos,
dos quais nos declaramos fabricantes.
Por este instrumento estendemos nossa garantia total, de conformidade com a Cláusula 20 do
EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 001/2012- PSP/SEMARH.
[indicar a data]
[assinatura e nome do fabricante ou do Representante local]