renan calheiros: manual de obtenção de recursos federais para municípois

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MANUAL DE OBTENÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICÍPIOS

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Manual de Obtenção de Recursos Federais para Municípios publicado no site do senador Renan Calheiros.

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  • 1. MANUAL DE OBTENO DERECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS

2. SENADO FEDERAL Senador RENAN CALHEIROSMANUAL DE OBTENO DERECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOSBRASLIA 2008 3. SUMRIO Pg.Apresentao ... ................................................................................ 9Captulo 1 Introduo. ..................................................................... 11Viso sumria da forma de transferncias de recursos da Unio para Municpios. 11Transferncias constitucionais............................................................. 12Transferncias voluntrias.................................................................. 12Convnio. ........................................................................................ . 12Contrato de repasse. ......................................................................... .12Transferncias legais. ......................................................................... 13Definies........................................................................................ 13Captulo 2 Transferncias voluntrias. ................................................ 16Captulo 3 Transferncias legais........................................................ 25Captulo 4 Procedimentos para a solicitao de transferncias voluntrias. 38Captulo 5 Prestao de contas......................................................... 44Captulo 6 Ministrio da Educao..................................................... 48Captulo 7 Ministrio da Sade. ........................................................ . 53Captulo 8 Presidncia da Repblica. ................................................. 102 .Captulo 9 Ministrio da Cultura........................................................ 112Captulo 10 Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. ... 114 .Captulo 11 Ministrio da Integrao Nacional..................................... 119 4. Pg.Captulo 12 Ministrio do Meio Ambiente............................................ 137Captulo 13 Ministrio da Agricultura e do Abastecimento..................... 143Captulo 14 Ministrio do Esporte...................................................... 150Captulo 15 Ministrio das Cidades.................................................... 154Adendo I Legislao Bsica.............................................................. 234Lei Complementar no 101/2000........................................................... 235Instruo Normativa no 1/97-STN........................................................ 258Instruo Normativa no 5/00-STN........................................................ 275Instruo Normativa no 1/01-STN........................................................ 276Decreto no 93.872/1986..................................................................... 279Decreto no 1.232/1994. ...................................................................... 305Decreto no 2.529/1998. ...................................................................... 307Decreto nO 6.170/2007. ..................................................................... 309 .Decreto nO 6.248/2008. ..................................................................... 315 .Portaria Interministerial no 127/2008-MPOG/MF/CGU............................. 317Portaria Interministerial no 165/2008-MPOG/MF/CGU............................. 341Portaria Interministerial no 342/2008-MPOG/MF/CGU............................. 343Adendo Ii Unidades Cadastradoras do Portal dos Convnios Estadode Alagoas....................................................................................... 347 5. APRESENTAO com grande satisfao que estamos publicando este Manual de Obteno de Re-cursos Federais para municpios. Trata-se, como define o nome, de um roteiro aos prefeitos eadministradores Municipais, em torno das orientaes e procedimentos necessrios aos pleitosde obteno de recursos federais destinados a projetos de mbito municipal.A publicao, em linguagem simples e direta, pretende orientar de maneira clara arotina processual e as exigncias de ordem legal a serem observadas na formalizao de pedidode recursos pblicos destinados s prefeituras. conveniente, todavia, esclarecer que este manual no dispensa os pleiteantes daapresentao de projetos tcnicos, quando exigidos. Recomendamos, neste caso, que sejamrealizados por profissionais devidamente habilitados.Nosso propsito colaborar de maneira concreta para o fortalecimento, moderniza-o e integrao entre a Unio, os Estados e os Municpios. Senador Renan Calheiros9 6. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO CAPTULO 1 INTRODUOE ste Manual trata dos procedimentosIntegram, ainda, este Manual, dois aden-a serem adotados pelas prefeituras municipais para dos. O primeiro, traz a ntegra da principal legisla-obteno de recursos federais. Objetivando facili- o vigente, em especial a Lei de Responsabilidadetar a compreenso, o tema ser abordado de for- Fiscal, o decreto que instituiu o novo Sistema dema a progredir dos aspectosGesto de Convnios (SICONV)gerais para a anlise mais Os repasses de recursose o Portal de Convnios, a Por-detalhada das diversas for- federais a Municpios sotaria Interministerial que estabe-mas de descentralizao de efetuados por meio de lece conceituaes e diretrizes arecursos da Unio para osMunicpios. Posteriormente,transfernciasconstitu- serem seguidas pelos partcipes de convnios e contratos de re-sero apresentadas informa- cionais, legais ou volun-passes e, finalmente, as j conhe-es acerca dos diversos r- trias.cidas Instrues Normativas edi-gos da Administrao Fede-tadas pela Secretaria do Tesouroral que operam a transferncia de recursos. Nacional. O segundo, contm a listagem completaO Manual no tem a pretenso de es- das Unidades Cadastradoras do Portal dos Conv-gotar o assunto sobre as transferncias de recursos nios no Estado de Alagoas.federais para Municpios, motivo pelo qual reco- Recomendamos a leitura prvia dos cin-mendamos o estudo da legislao e normas vigen- co primeiros captulos, que tratam das regras geraistes, relativas a cada rgo da Administrao Pbli- de transferncias de recursos federais, aos captu-ca Federal. Objetivamos, contudo, proporcionarlos especficos da cada rgo de interesse.embasamento legal, de forma clara e em termoscorrentes, com o objetivo de possibilitar que asprefeituras iniciem seus processos para solicitao1. Viso sumria da forma dede recursos sem a necessidade de intermediaotransferncias de recursosde terceiros.da Unio para MunicpiosO Manual organiza-se da seguinte forma:a) viso sumria das formas de transfe- Os repasses de recursos federais a Mu-rncias de recursos da Unio para Municpios;nicpios so efetuados por meio de trs formas deb) transferncias voluntrias;transferncias:c) transferncias legais;a) transferncias constitucionais;d) prestao de contas;b) transferncias voluntrias; e) informaes sobre rgos federaisconcedentes.c) transferncias legais;MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS11 7. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO contrato de repasse, h a intermediao de um 1.1. TRANSFERNCIAS CONSTITUCIO- banco oficial, como veremos em detalhes logoNAIS em seguida. As transferncias constitucionais corres-pondem a parcelas de recursos arrecadados pelo Go-1.2.1. CONVNIOverno Federal e repassados aos Municpios por forade mandamento estabelecido em dispositivo da Cons-tituio Federal. Dentre as principais transfernciasA norma geral que regulamenta a assi-previstas na Constituio da Unio para os Estados, onatura de convnios entre os Municpios e o Go-Distrito Federal e os Municpios, destacam-se o Fun- verno Federal a Instruo Normativa n 01, dedo de Participao dos Estados e do Distrito Federal 15 de janeiro de 1997, da Secretaria do TesouroFPE, o Fundo de Participao dos Municpios FPM, Nacional, (IN 01/97 STN) que disciplina a ce-Fundo de Compensao pela Exportao de Produ- lebrao de convnios de natureza financeira quetos Industrializados FPEX, Fundo de Manuteno tenham por objeto a execuo de projetos ou rea-e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e delizao de eventos e d outras providncias. ValeValorizao do Magistrio FUNDEF, Imposto sobrelembrar que a IN 01/97-STN sofreu diversas alte-Operaes Financeiras Ouro IOF-Ouro e Impostoraes desde sua publicao por meio de ediosobre a Propriedade Territorial Rural ITR. de diversas instrues normativas. A IN 01/97- As transferncias constitucionais no se- STN consolidada foi disponibilizada no Adendo Iro abordadas neste Manual.deste Manual. Alm dessas instrues normativas, deve- se observar as disposies contidas na legislao 1.2. TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS vigente, em especial, na Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal LRF), na Lei de Diretrizes Oramentrias As transferncias voluntrias so defini- (LDO) em vigor e no Decreto no 6.170/2008.das no art. 25 da Lei Complementar n 101, de 4 demaio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF),como a entrega de recursos correntes ou de capitala outro ente da Federao, a ttulo de cooperao,1.2.2. CONTRATO DE REPASSEauxlio ou assistncia financeira, que no decorrade determinao constitucional,legal ou os destinados ao Sistema As transferncias vo- O contrato de repas-nico de Sade. se consiste num instrumentoluntrias podem ser ope- H dois instrumentos racionalizadas por meio de transferncia voluntriapara a operacionalizao dasrealizado por intermdio dede convnios ou de con- instituies financeiras ofi-transferncias voluntrias:tratos de repasse. ciais federais, que atuam a) convnio; como mandatrias da Unio. b) contrato de repasse. O contrato de repasse equipara-se figura do convnio e segue, no que couber, as disposi- No convnio, os recursos so transferi- es da IN 01/97 STN.dos diretamente da Unio para o municpio; no12 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 8. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO H duas formas de transferncia legal 1.3. TRANSFERNCIAS LEGAIScujos recursos esto vinculados a um fim espec- fico: As transferncias legais so regulamenta- a) transferncia automtica;das em leis especficas. Essas leis b) transfernciadeterminam a forma de habilita- O contrato de repasse fundo a fundo.o, transferncia, aplicao de consiste num instrumentorecursos e prestao de contas. de transferncia volunt- H duas modalidades ria realizado por interm- O contrato dede transferncias legais: repasse consiste num ins- dio de instituies finan- trumento de transferncia a) as cuja aplicao ceiras oficiais federais.voluntria realizado por in-dos recursos repassados no es- termdio de instituies fi-to vinculados a um fim especfico;nanceiras oficiais federais.b) as cuja aplicao dos recursos repas-sados esto vinculados a um fim especfico.2. DefiniesNo primeiro caso, o municpio possuidiscricionariedade para definir a despesa corres-pondente ao recurso repassado pela Unio. oA seguir transcreveremos as definiescaso, por exemplo, dos royalties do petrleo, quecontidas na IN 01/97 STN, art. 1, 1.conforme a Lei n 7.435/85, so repassados aosI convnio: instrumento qualquer quemunicpios, a ttulo de indenizao, 1% (um por discipline a transferncia de recursos pblicos e te-cento) sobre o valor do leo, do xisto betuminoso e nha como partcipe rgo da administrao pblicado gs extrados de suas respectivas reas, onde se federal direta, autrquica ou fundacional, empresafizer a lavra do petrleo. Essa modalidade de trans- pblica ou sociedade de economia mista que es-ferncia legal no objeto desse manual, tendo em tejam gerindo recursos dos oramentos da Unio,vista ser aplicada somente em casos especficos, visando execuo de programas de trabalho, pro-restringindo os municpios favorecidos. jeto/atividade ou evento de interesse recproco, em Na segunda modalidade, a transfernciaregime de mtua cooperao;legal tem um aspecto finalstico, os recursos soII concedente: rgo da administraorepassados para acorrer a uma despesa especfica.pblica federal direta, autrquica ou fundacional,Nessa modalidade, o municpio deve se habilitarempresa pblica ou sociedade de economia mis-para receber recursos apenas uma vez e, a partir ta, responsvel pela transferncia dos recursos fi-da habilitao, passa a ter o direito aos recursos fe- nanceiros ou pela descentralizao dos crditosderais, sem a necessidade de apresentao de do- oramentrios destinados execuo do objeto documentos e tramitao de processos a cada pleito,convnio;como ocorre nas transferncias voluntrias. Essemecanismo tem sido utilizado, nos ltimos anos,III convenente: rgo da administraopara repassar recursos aos municpios em substi- pblica direta, autrquica ou fundacional, empresatuio aos convnios nos casos de aes de grandepblica ou sociedade de economia mista, de qual-interesse para o Governo.quer esfera de governo, ou organizao particularMANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS13 9. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROcom a qual a administrao federal pactua a exe-finalidade lucrativa e sem exigncia de contrapres-cuo de programa, projeto/atividade ou eventotao direta em bens ou servios;mediante a celebrao de convnio; VII auxlio: transferncia de capital de- IV interveniente: rgo da adminis-rivada da lei oramentria que se destina a atendertrao pblica direta, autrquica ou fundacional, a nus ou encargo assumido pela Unio e somenteempresa pblica ou sociedade de economia mis- ser concedida a entidade sem finalidade lucrati-ta, de qualquer esfera de governo, ou organizao va;particular que participa do convnio para manifes-VIII subveno social: transfernciatar consentimento ou assumir obrigaes em nome que independe de lei especfica, a instituies p-prprio.blicas ou privadas de carter assistencial ou cul- V executor: rgo da administrao tural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo depblica federal direta, autrquica ou fundacional,cobrir despesas de custeio;empresa pblica ou sociedade de economia mis- IX nota de movimentao de crdito:ta, de qualquer esfera de governo, ou organizao instrumento que registra os eventos vinculados particular, responsvel direta pela execuo do ob- descentralizao de crditos oramentrios;jeto do convnio; X termo aditivo: instrumento que tenha VI contribuio: transferncia correntepor objetivo a modificao de convnio j cele-ou de capital concedida em virtude de lei, desti- brado, formalizado durante sua vigncia, vedada anada a pessoas de direito pblico ou privado semalterao da natureza do objeto aprovado.14MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 10. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROMANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS15 11. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROCAPTULO 2 TRANSFERNCIAS VOLUNTRIASTransferncias voluntrias consistemna entrega de recursos correntes ou de capital aSobre o SistemaConvnios so acordos,outro ente da Federao, a ttulo de cooperao,ajustes ou qualquer outroauxlio ou assistncia financeira, que no decorrade determinao constitucional, legal, ou os des- instrumento que discipline atinados ao Sistema nico de Sade (Lei Comple-transferncia de recursos fi-mentar n 101/2000, art. 25). nanceiros de dotaes con-signadas nos Oramentos 1. Instrumentos de Transferncias Fiscal e da Seguridade So-Voluntrias cial da Unio e tenha comopartcipe, de um lado, r- Conforme visto no captulo introdutrio,atualmente, existem dois instrumentos que podem go ou entidade da admi-ser utilizados para a formalizao das transfern-nistrao pblica federal,cias voluntrias: o termo de convnio e o contratodireta ou indireta, e, de ou-de repasse. tro lado, rgo ou entidade 1.1. Sistema de Gesto de Conv- da administrao pblicanios e Contratos de Repasse - SI- estadual, distrital ou muni-CONVcipal, direta ou indireta, ouainda, entidades privadasO Sistema de Gesto de Convnios eContratos de Repasse SICONV e o Portal de Con-sem fins lucrativos, visandovnios foram legalmente instituidos pelo Decretoa execuo de programano 6.170, de 25 de julho de 2007, alterado pelo de governo, envolvendo aDecreto no 6.428, de 14 de abril de 2008, que dis-realizao de projeto, ativi-pe sobre as normas relativas s transferncias dedade, servio, aquisio derecursos da Unio mediante convnios e contratosde repasse.bens ou evento de interes-se recproco, em regime deO supracitado decreto determina que amtua cooperao.celebrao, a liberao de recursos, o acompanha-mento da execuo e a prestao de contas dos Decreto no 6.170, de 25 deconvnios sejam registrados no SICONV, que ser julho de 2007.aberto ao pblico via rede mundial de computado-res - internet, por meio de pgina especfica deno- bilizados pelo Governo Federal todos os programasminada Portal dos Convnios, onde sero disponi-de transferncias voluntrias.16MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 12. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO O SICONV, desenvolvido pelo Minist- httns: //www. convenios.gov. br/siconv/rio do Planejamento, Oramento e Gesto MPsecure/entrar-login. jsp# est disponvel no endereo www.convenios.gov. Atravs de pessoa indicada como obr desde 1o de julho de 2008.responsvel pelo credenciamento, a entidade p-Tambm foram desenvolvidos pelo MPblica Governo Municipal ser credenciada noeventos de capacitao de usurios. Desde 1o de Portal dos Convnios, informando primeiro, os da-julho de 2008 esto disponveis, gratuitamente, dos cadastrais do responsvel pelo credenciamen-curso a distncia e manual de operacionalizao to e posteriormente os dados da entidade;do sistema nos endereos www.convenios.gov.br e Concludo esta fase, o responsvelwww.comprasnet.gov.br.pelo credenciamento receber atravs de e-mail A partir de 1o de julho de 2008, os usu-automtico, a ser enviado pelo sistema, mensagemrios do sistema so atendidos por meio do telefonecom o login e senha para o primeiro acesso ao SI-0800 978 2329 e do e-mail convenios@planeja-CONV - Portal dos Convnios.mento.gov.br. E de fundamental importncia que os SICONV - Orientaes Geraisdados cadastrais sejam informados com exatido. Em razo do Decreto no 6.170 de 25 Procedimentos:de julho de 2007 e da Portaria Interministerial no Acessar: www.convenios.gov.br;127 de 29 de maio de 2008, com as alteraes daPortaria interministerial no 165, de 20 de junho de Selecionar o banner - Sistema de Con-2008, todas as instituies - pblicas e privadas vnios;sem fins lucrativos, que vierem a celebrar convnios Credenciamento.ou contratos de repasse com rgos da Administra-o Pblica Federal, a partir de 1o-9-08, devero estar O respectivo manual de credenciamentocredenciadas e cadastradas no Sistema de Gesto depode ser obtido no endereo:Convnios e Contratos de Repasse SICONV. htts://www.convenios.povtr/portat/ma-De forma detalhada, a Portaria no nuais/Manuatc.redenciamentoproponente.pdf127/2008 estabelece conceituaes, determina-No Portal de Convnios h tambm umes e diretrizes a serem seguidas petos participes Mdulo lnterativo que visa orientar todas as fasesde convnios e contratos de repasse.do credenciamento e poder ser acessado no en- Atravs dos dispositivos antes menciona- dereo:dos, foi criado, alm do SICONV, o Portal de Con-httDs: / /www.convenios.gov.br/Dortal/vnios, onde sero disponibilizados pelo Governotutorfais/modo3/index.htmFederal todos os programas de transferncias volun-trias. 2o PASSO CADASTRAMENTO DA INSTITUI-O Abaixo, as etapas a serem seguidas: Aps a concluso do credenciamen-1o PASSO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIOto, o usurio de posse do login e senha poder O credenciamento poder ser realizadoregistrar todos os dados do cadastramento, comono stio eletrnico do portal de convnios no en- por exemplo: relao de dirigentes, declaraes,dereo: etc.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS17 13. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO Aps o registro de todas as informa- Adendo 1 deste Manual), os seguintes documen-es cadastrais, o representante legal da entidadetos:dever procurar uma unidade cadastradora para rgo ou entidade pblica:efetivar o cadastramento. cpia autenticada dos documentos A relao destas unidades cadastrado-pessoais do representante, em especial, Carteira deras encontra-se disponivel no LinkIdentidade e CPF; AJUDA. cpia autenticada do diploma eleito-https: / /www.convenios.gov.br/ Dortal/ ral, acompanhada da publicao da portaria dearpuivos/UnidadesCadastradoras. df nomeao ou outro instrumento equivalente, quedelegue competncia para representar o ente, r- Com o cadastramento efetivado, o re-go ou entidade pblica, quando for o caso.presentante Legal da entidade receber senha es-pecfica para acessar o SICONV - Portal dos Con-vnios e conceder senhas para os servidores da en- 1.1.1. Convniotidade operarem o sistema de acordo com o perfilde acesso definido. Convnio qualquer instrumentoque discipline a transferncia de recursos p- Procedimentos:blicos e tenha como partcipe rgo da admi- Acessar: www.convenios.gov.br; nistrao pblica federal direta, autrquica ou Selecionar o banner Sistema de Con- fundacional, empresa pblica ou sociedade devnios; economia mista que estejam gerindo recursosdos oramentos da Unio, visando execuo Informar Login e senha;de programas de trabalho, projeto, atividade ou Selecionar: Visualizar/Editar Dados do evento de interesse recproco com durao cer-Cadastramento ta, em regime de mtua coo-perao (IN 01/97 STN, art.3o PASSO DOCUMENTA- Transferncia voluntria1, caput, e 1, I) 1.O A SER APRESENTADA a entrega de recursosNO CADASTRAMENTOA norma geral que correntes ou de capital aDOCUMENTAO ENTI- outro ente da Federao, regulamenta a assinatura deDADE PBLICAconvnios entre os Municpios a ttulo de cooperao, e o Governo Federal a Instru- Para validao e auxlio ou assistncia fi- o Normativa n 01, de 15 deefetivao do Cadastramento, nanceira, que no decor- janeiro de 1997, da Secretariao rgo ou entidade pblicas ra de determinao cons- do Tesouro Nacional (IN 01/97 (proponente) dever titucional ou legal, ou que STN) , que disciplina a ce- 2apresentar, na unidade cadas- lebrao de convnios de natu- sejam destinados ao Sis- reza financeira que tenham portradora (relao constante do tema nico de Sade.objeto a execuo de projetos1 A IN n 3/1993 foi revogada pela IN n 3/2003.2 A IN n 1/1997 foi alterada pelas IN n 1/2004, IN n 4/2003 IN n 3/2003, IN n 2/2002, IN n 1/2002, IN n 6/2000, IN n 5/2001, IN n 1/2000 e IN n 1/1999.18MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 14. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROou realizao de eventos e d outras providncias.c) quando se tratar do custeio ou finan-Observe-se que a norma aplica-se realizao deciamento de programas de atendimento ao edu-programas de trabalho, projeto, atividade, ou decando, no ensino fundamental, atravs de progra-eventos com durao certa.mas suplementares de material didtico-escolar,transporte, alimentao e assistncia sade,Alm dessas instrues normativas, executados por rgo pblico, ou por entidade danecessrio seguir as disposies contidas na legis- administrao estadual ou municipal (Constituiolao vigente, em especial, na Lei Complementar Federal, art. 208, VII).n 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsa-Ressaltamos, portanto, que, sendo ad-bilidade Fiscal LRF) e nas leis de diretrizes ora- mitido pelo concedente, as Prefeituras podem sementrias promulgadas a cada ano. beneficiar do termo simplificado de convnio,Observe-se que a obrigatoriedade decuja tramitao significativamente mais rpi-da.celebrao de convnio no se aplica aos casosem que lei especfica discipline a transferncia derecursos para execuo de programas em parce-1.1.2 Contrato de repasseria do Governo Federal com governos estaduais emunicipais, que regulamente critrios de habilita- Contrato de repasse o instrumento uti-o, transferir montante e forma de transferncia,lizado para a transferncia de recursos da Unioe a forma de aplicao e dos recursos recebidos. para Estados, Distrito Federal ou Municpios, por(IN 01/97 STN, art. 1, 4). Esse o caso dasintermdio de instituies ou agncias financeirastransferncias legais, que tratamos em captulo oficiais federais, destinados execuo de progra-mas governamentais.prprio deste manual.Nesse caso, as agncias financeiras ofi- A formalizao do termo de convniociais atuam como mandatrias da Unio para exe-poder ser substituda pelo termo simplificado, nacuo e fiscalizao das transferncias de recursosforma regulamentada pela Secretaria do Tesouroda Unio, a qualquer ttulo, a Estados, Distrito Fe-Nacional3, nas seguintes condies (IN 01/97 deral ou Municpios. A figura do contrato de repas-STN, art. 9 e incisos):se tem sido prevista nas Leis de Diretrizes Ora-mentrias.a) quando o valor da transferncia forigual ou inferior ao limite para modalidade de lici-Para operacionalizar esse instrumento, otao por convite para compras e servios que no Ministrio concedente firma termo de cooperaosejam de engenharia (Lei n 8.666/1993, arts. 23, com a instituio ou agncia financeira oficial fe-II, a, e 120);deral escolhida, que passa a atuar como mandat-ria da Unio. b) quando o convenente, ou destinat-A partir da formalizao do termo derio da transferncia ou da descentralizao, forcooperao, a transferncia dos recursos ser efe-rgo ou entidade da administrao pblica fe-tuada mediante contrato de repasse, do qual cons-deral, estadual, municipal ou do Distrito Federal;taro os direitos e obrigaes das partes, inclusivee3 Previso no Oramento Geral da UnioMANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS19 15. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROquanto obrigatoriedade de prestao de contasc) o Municpio no foi contemplado noperante o Ministrio competente para a execuo Oramento Geral da Unio e no h programa quedo programa ou projeto. atenda s necessidades do Municpio, destinandorecursos para a regio ou Estado no qual ele se lo- Esse instrumento vem sendo utilizadocaliza, ou a aplicao deve se dar na esfera federalpelo Governo Federal predominantemente paraou estadual (modalidade de aplicao 30 ou 90).execuo de programas sociais nas reas de ha-bitao, saneamento e infra-estrutura urbana, es- No primeiro caso, para receber os recur-porte, bem como nos programas relacionados sos, o favorecido dever apenas elaborar o Planoagricultura.de Trabalho e apresent-lo na sede do rgo fede-ral convenente.As normas aplicveis aos convniosaplicam-se, no que couber, aos contratos de repas- No segundo caso, para conseguir cele-se (IN 01/97 STN, art. 39, pargrafo nico).brar Convnio, o interessado dever proceder setapas para obteno de recursos federais por meioA Caixa Econmica Federal publica ode transferncias voluntrias.Manual de Orientaes Tcnicas aos Municpios Setor Pblico, que trata da operacionalizaoNo terceiro caso, no h como haverdos repasses financeiros via contrato de repasse. transferncia voluntria de recursos entre os r-Alm disso, o manual indica os programas com os gos e entidades federais e as demais esferas dequais o governo utiliza essa forma de transferncia governo.voluntria. O manual da Caixa Econmica est dis-Essas so as regras gerais para a celebra-ponvel no site da Caixa na internet. o dos convnios. Vale lembrar, no entanto, que osrgos da administrao federal possuem requisitos 2. Previso no Oramento Geral da e formalidades internas alm dessas regras gerais, oUnio que torna imprescindvel a leitura dos captulos des-te Manual relativo a cada rgo.Quanto destinao de recursos fede-rais do Oramento Geral da Unio a Municpios,3. Exigncias para realizao deh trs situaes possveis: transferncias voluntrias a) o municpio foi contemplado no Or- Sob pena de ficarem impedidos de rece-amento Geral da Unio, seja por meio da propos-ber recursos federais por meio de transferncias vo-ta do Poder Executivo, seja por meio de emendaluntrias, os municpios devem satisfazer uma srieparlamentar;de requisitos e exigncias. Conforme determina aIN 01/2004-STN, a celebrao de convnio parab) o municpio no foi explicitamente transferncia voluntria dever atender ao dispos-contemplado no Oramento Geral da Unio, masto:o programa pretendido destina recursos para a re-gio ou Estado no qual se localiza o Municpio e I na Lei de Responsabilidade Fiscalprev a aplicao por meio de rgo ou entidade (LRF) (Lei Complementar n 101, de 4 de maio demunicipal (modalidade de aplicao 40)4; ou 2000);4 A modalidade de aplicao destina-se a indicar se os recursos sero aplicados diretamente pela unidade detentora do crditooramentrio, ou transferidos, ainda que na forma de descentralizao, a outras esferas de governo, rgos ou entidades20 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 16. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO II na lei de diretrizes oramentrias re- d) comprovar que o municpio se acha emlativa ao exerccio, ou exerccios, em que se derem dia quanto ao pagamento de tributos, emprstimos ea formalizao dos convnios e a utilizao dos financiamentos devidos Unio, bem como quantorecursos; prestao de contas de recursos anteriormente dele III na IN 1/97-STN com as alteraes recebidos (LRF, art. 25, 1, IV a);ulteriores; ee) comprovar o cumprimento dos limi- IV demais diplomas legais aplicveis.tes constitucionais relativos educao e sade(LRF, art. 25, 1, IV b)6; 3.1 Exigncias previstas na LRF f) comprovar a observncia dos limitesdas dvidas consolidada e mobiliria, de operaes a) comprovar que o municpio instituiu,de crdito, inclusive por antecipao de receita, deregulamentou e arrecada todos os tributos previs- inscrio em restos a pagar e de despesa total comtos no art. 156 da Constituio Federal (IPTU, ITBI pessoal (LRF, art. 25, 1, IV c)7;e ISS) ressalvado o imposto previsto no art. 156,inciso III (ISS), quando comprovada a ausncia g) comprovar a previso oramentriado fato gerador (LRF art. 11, pargrafo nico e INde contrapartida no oramento municipal (LRF, art.01/2001, art. 2)5; 25, 1, IV d)8; b) comprovar que existe dotao espec-h) no exceder, com despesas de pesso-fica para a despesa objeto da transferncia no ora-al ativo e inativo, a 60% da receita corrente lquidamento municipal (LRF, art. 25, 1, I);por trs quadrimestres consecutivos. No caso dec) comprovar que os recursos oriundos daexcesso de gastos, pelo menos um tero do exce-transferncia no sero destinados ao pagamento dedente deve ser reduzido no quadrimestre seguintedespesas com pessoal ativo, inativo e pensionistase o resto no terceiro quadrimestre (LRF, arts. 19, III,(LRF, art. 25, 1, I e CF art. 167, X)e 23, caput, e 3, I).5 A comprovao poder ser feita mediante apresentao de balancetes contbeis dos exerccios anteriores, da proposta ora- mentria para o exerccio seguinte ou da lei oramentria (IN 01/2001-STN).6 So os seguintes limites constitucionais relativos educao e sade: aplicar, no mnimo, 25% da receita resultante de im-postos, compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e desenvolvimento do ensino, e 15% do produto daarrecadao dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, I b, e 3, da ConstituioFederal nos servios pblicos de sade (Constituio Federal, art. 198, 2, III, 3 e art. 212 e ADCT, art. 77, III, e 4);7 Se o Municpio ultrapassar os limites da dvida consolidada por quatro quadrimestres seguidos, e enquanto perdurar o ex-cesso, ficar impedido de receber transferncias voluntrias da Unio e dos Estados (LRF, art. 31, caput, e 2). A dvidapblica consolidada ou fundada definida como o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigaes financeiras do enteda Federao, assumidas em virtude de leis, contratos, convnios ou tratados e da realizao de operaes de crdito, paraamortizao em prazo superior a doze meses. Observe-se que os precatrios judiciais no pagos durante a execuo dooramento em que houverem sido includos integram a dvida consolidada, para fins de aplicao dos limites (LRF, arts. 29,I, e 30, 7). A dvida pblica mobiliria representada por ttulos emitidos pela Unio, inclusive os do Banco Central doBrasil, Estados e Municpios (LRF, art. 29, II).8 A contrapartida poder ser atendida por meio de recursos financeiros, bens ou servios economicamente mensurveis. Casoa contrapartida seja oferecida em recursos financeiros, deve o proponente, na assinatura do convnio, comprovar que taisrecursos esto consignados em seu respectivo oramento.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS21 17. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROi) publicar, regularmente, relatrio re- A publicao do relatrio resumido dasumido da execuo oramentria at trinta dias execuo oramentria e do relatrio de gesto fis-aps o encerramento de cada bimestre9 (Consti-cal, bem como a apresentao das contas, previstastuio Federal, art. 165, 3, e Lei Comple- nos itens i, j e k, fora dos prazos especificados emmentar n 101/2000, art. 52, 2, Portaria nlei, impedir a realizao de transferncia volunt-441/2003STN, Portaria n 90/2003STN e Porta-ria ou liberao de suas parcelas de recursos, emria n 109/2002STN). A Portaria n 441, de 27 de como a contratao de operao de crdito11. Noagosto de 2003, da Secretaria do Tesouro Nacional entanto, a transferncia e a contratao de opera-(STN) aprovou a 3 edio do Relatrio Resumidoo de crdito estaro liberadas a partir da data emda Execuo Oramentria Manual de Elabora- que se der a apresentao desses demonstrativos (INo. Com o objetivo de auxiliar os entes federa- STN 01/2001, art. 3, 2).dos, a STN disponibilizou na sua pgina da internetAlm disso, a Secretaria do Tesouro(www.stn.fazenda.gov.br) o Manual, bem como osNacional, por meio das Portarias n 109/2002 eanexos em planilha eletrnica;90/2003, determinou que os Municpios devemj) publicar o Relatrio de Gesto Fiscal, encaminhar os formulrios referentes a suas contasat trinta dias aps o encerramento de cada quadri- a qualquer unidade da Caixa Econmica Federal.A Caixa disponibilizou, tambm, um sistema paramestre10. (Lei Complementar n 101/2000, arts. 54,preenchimento de dados via Internet no endereo55, 2 e 3, Portaria n 440/2003STN, Portaria nwww.caixa.gov.br;90/2003STN e Portaria n 109/2002STN). A Por-taria n 440, de 27 de agosto de 2003, da Secretaria Para fins da aplicao das sanes de sus-do Tesouro Nacional (STN) aprovou a 3 edio dopenso de transferncias voluntrias previstas na LeiRelatrio de Gesto Fiscal Manual de Elabora-de Responsabilidade Fiscal, excetuam-se aquelas rela-o. Com o objetivo de auxiliar os entes federa- tivas a aes de educao, sade e assistncia social.dos, a STN disponibilizou na sua pgina da internet Porm, o no-cumprimento do limite da despesa total(www.stn.fazenda.gov.br) o Manual, bem como oscom pessoal que viole o art. 169, 2, da Constituioanexos em planilha eletrnica;Federal, ensejar a suspenso de todos os repasses deverbas federais ao municpio.k) encaminhar as contas municipais,at trinta de abril de cada ano, ao Poder Executivo 3.2 Exigncias da IN 01/97-STNda Unio, com cpia ao Poder Executivo do res-pectivo Estado, para fins de consolidao, nacio-a) apresentar certides de regularidadenal e por esfera de governo, das contas dos entes com o fisco federal, fornecidas pela Secretariada Receita Federal SRF; e com a Dvida Ativada Federao relativas ao exerccio anterior (Leifornecidas pela Procuradoria-Geral da FazendaComplementar n 101/2000, art. 51, Portaria nNacional PGFN, do Ministrio da Fazenda, e90/2003STN e Portaria n 109/2002STN);9 facultado aos municpios com populao inferior a cinqenta mil habitantes optar por apresentar o relatrio resumido daexecuo oramentria at trinta dias aps o encerramento de cada semestre (Lei de Responsabilidade Fiscal art. 63, II, ce 1).10 facultado aos municpios com populao inferior a cinqenta mil habitantes optar por apresentar o relatrio de gesto fiscal at trinta dias aps o encerramento de cada semestre (Lei de Responsabilidade Fiscal art. 63, II, b e 1).11 O impedimento no se aplica s operaes de crditos destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dvidamobiliria (Lei de Responsabilidade Fiscal art. 51, 2).22 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 18. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROpelos correspondentes rgos estaduais e muni- d) comprovar a regularidade perante ocipais12; PIS/PASEP14;b) comprovar a inexistncia de dbi-e) comprovar que o municpio no seto junto ao Instituto Nacional de Seguro Social encontra inscrito como inadimplente no SistemaINSS, referentes aos trs meses anteriores, ou Cer- Integrado de Administrao Financeira do Governotido Negativa de Dbitos CND atualizada, e,Federal SIAFI e de no estar inscrito h mais dese for o caso, tambm a regularidade quanto ao30 (trinta) dias no Cadastro Informativo de Crditospagamento das parcelas mensais relativas aos d-No Quitados15 CADIN16;bitos renegociados13;f) declarar, sob as penas do art. 299 do C-c) apresentar o Certificado de Regulari-digo Penal, de que no se encontra em mora e nemdade do Fundo de Garantia do Tempo de Servio em dbito junto a qualquer rgo ou entidade da Ad-FGTS, fornecido pela Caixa Econmica Federal; ministrao Pblica Federal Direta e Indireta.12 Alguns Ministrios tm suprimido a obrigao de apresentar os documentos de regularidade com os fiscos estadual e muni-cipal, diante do princpio tributrio constitucional da imunidade recproca (Constituio Federal, art. 150, VI, a) e em faceda impropriedade de se exigir de um Municpio uma certido negativa de dbito para com ele prprio.13 Tal comprovao poder ser feita da seguinte maneira: 1) no caso de haver renegociao de dvidas, apresentar: CND ou os trs ltimos recibos anteriores ao ms da assinatura do convnio e mais o ltimo recibo da renegociao; 2) no caso de no haver renegociao de dvidas, apresentar: CND ou os trs ltimos recibos anteriores ao ms da assinatura do convnio e mais uma declarao de que no possui dbitos rene-gociados. As CNDs podero ser obtidas nas agncias locais do INSS ou, na inexistncia, na agncia da cidade mais prxima, prefe-rencialmente, junto Superintendncia Regional do INSS, localizada na capital do seu Estado. Vale lembrar que a certido positiva relativa a dbitos no vencidos ou que tenham a sua exigibilidade suspensa (porexemplo, por fora de um parcelamento) tem valor e eficcia de certido negativa. igualmente digno de nota que, se determinado municpio criou o seu Instituto de Previdncia para oferecer aposentado-ria, penso, assistncia sade e outros benefcios a seus servidores, cumpre, por analogia, apresentar a certido negativapara com esse Instituto. Nesse caso, o fato de a prefeitura passar a ter seu prprio Instituto de Previdncia no elimina anecessidade de comprovao de inexistncia de dvida anterior junto ao INSS.14 Essa exigncia, embora prevista na IN 01/99 STN, poderia ser suprida ao se obter junto Secretaria da Receita Federal a Certido Negativa de Dbito, na qual estar includa, automaticamente, a regularidade (ou no) para com a contribuio para o PASEP. Ademais, a contribuio das prefeituras para o programa descontada no ato do pagamento do Fundo de Participao dos Municpios. Portanto, a mesma certido da Receita Federal vlida para o PASEP, sendo, porm, conveniente que a prefeitura solicite ao Ministrio da Fazenda a anotao de que a CND abrange o PASEP.15 A Medida Provisria n 2.095-74/2001, em seu art. 26, suspendeu a restrio para transferncia de recursos federais a Esta- dos, Distrito Federal e Municpios destinados execuo de aes sociais e aes em faixa de fronteira, em decorrncia de inadimplementos objeto de registro no CADIN e no Sistema Integrado de Administrao Financeira SIAFI.16 A IN 01/97 STN, determina a incluso, no SIAFI e no CADIN, das Prefeituras que: 1) no apresentarem a prestao de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados por essa Ins-truo Normativa; 2) no tiverem a sua prestao de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuzo ao errio; 3) estiverem em dbito junto a rgo ou entidade da Administrao Pblica, pertinente a obrigaes fiscais ou a contri-buies legais. O prprio rgo federal concedente poder constatar a no-inscrio como inadimplente no SIAFI e, portanto, no hnecessidade de apresentar a comprovao relativa a essa exigncia.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 23 19. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO Ainda com relao s exigncias para a III aditamento com alterao do obje-realizao de transferncias voluntrias, vale infor-to; Alterado p/In STN n 2/2002mar que a IN 1/2001-STN instituiu o Cadastro ni- IV utilizao dos recursos em finali-co de Exigncias para Transferncias Voluntrias dade diversa da estabelecida no respectivo instru-para Estados e Municpios (CAUC), que destina-se mento, ainda que em carter de emergncia;a registrar os entes da Federao que cumprem asV realizao de despesas em data ante-exigncias daquela IN. rior ou posterior sua vigncia;VI atribuio de vigncia ou de efeitos VEDAESfinanceiros retroativos;VII realizao de despesas com taxas vedada a incluso, tolerncia ou ad-bancrias, com multas, juros ou correo monet-misso, nos convnios, sob pena de nulidade do ria, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhi-ato e responsabilidade do agente, de clusulas oumentos fora dos prazos;condies que prevejam ou permitam: VIII transferncia de recursos para clu- I realizao de despesas a ttulo de taxa bes, associaes de servidores ou quaisquer enti-de administrao, de gerncia ou similar;dades congneres, excetuadas creches e escolas II pagamento, a qualquer ttulo, a ser- para o atendimento pr-escolar; evidor ou empregado pblico, integrante de quadroIX realizao de despesas com publici-de pessoal de rgo ou entidade pblica da admi- dade, salvo as de carter educativo, informativo ounistrao direta ou indireta, por servios de con- de orientao social, das quais no constem nomes,sultoria ou assistncia tcnica. Redao alterada p/ smbolos ou imagens que caracterizem promooIN n 2/2002 pessoal de autoridades ou servidores pblicos.24 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 20. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROCAPTULO 3 TRANSFERNCIAS LEGAISA s transferncias legais consistemem repasses de recursos do Governo Federal para Na segunda modalidade, a transferncialegal tem um aspecto finalstico, os recursos soEstados, Distrito Federal e Municpios. Essas trans-repassados para acorrer a uma despesa especfica.ferncias de recursos so disciplinadas em leis es- Esse mecanismo tem sido utilizado, nos ltimospecficas.anos, para repassar recursos aos municpios emsubstituio aos convnios, tendo em vista a im-H duas modalidades de transferncias portncia e abrangncia da ao governamental.legais:H duas formas de transferncia legal a) as que a aplicao dos recursos repas-cujos recursos esto vinculados a um fim espec-sados no esto vinculados a um fim especfico; fico:b) as que a aplicao dos recursos repas-1) a transferncia automtica; esados esto vinculados a um fim especfico. 2) a transferncia fundo a fundo.No primeiro caso, o municpio possuidiscricionaridade para definir a despesa correspon-A primeira utilizada em determinadosdente ao recurso repassado municpio. o caso, por programas educacionais. A segunda, em progra-mas da rea da sade e da assistncia social.exemplo, dos royalties do petrleo, que, conformea Lei n 7.435/851 (que altera as Leis nos 2004/53e 3.257/57), so repassados aos municpios, a ttu- 1. Transferncia automticalo de indenizao, sobre o valor do leo, do xistoAs transferncias automticas consistembetuminoso e do gs extrados de suas respectivas no repasse de recursos financeiros sem a utilizaoreas, onde se fizer a lavra do petrleo. Essa mo-de convnio, ajuste, acordo ou contrato, mediantedalidade de transferncia legal no objeto desseo depsito em conta corrente especfica, aberta emmanual, tendo em vista ser aplicada somente emnome do beneficirio. Essa forma de transfernciacasos especficos, restringindo os municpios favo- empregada na descentralizao de recursos emrecidos.determinados programas da rea de educao. As1 Art. 27 A Sociedade e suas subsidirias ficam obrigadas a pagar indenizao correspondente a 4% (quatro por cento) aosEstados ou Territrios e 1% (um por cento) aos Municpios, sobre o valor do leo, do xisto betuminoso e do gs extradosde suas respectivas reas, onde se fizer a lavra do petrleo.(...) 3 Os Estados, Territrios e Municpios devero aplicar os recursos previstos neste artigo, preferentemente, em energia, pavi-mentao de rodovias, abastecimento e tratamento de gua, irrigao, proteo ao meio ambiente e saneamento bsico.(...).MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 25 21. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROMedidas Provisrias n 2.178-36/2001 e 173/2004, de outubro de 2003, do Fundo Nacional de Desen-bem como a Lei n 10.219 disciplinam o emprego volvimento da Educao FNDE. Essa Resoluoda transferncia automtica. estabelece as formas de repasses, os participantes do programa, a prestao de contas, bem como aOs programas onde operam-se as trans-ferncias automticas encontram-se no mbito doforma de gesto do cardpio da alimentao esco-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaolar e o controle de qualidade dos produtos adqui- FNDE. Atualmente, cinco2 programas permitemridos.repasses da esfera federal municipal por meio de As transferncias de recursos da Uniotransferncia automtica:aos municpios relativas ao PNAE tm carter su-1) Programa Nacional de Alimentaoplementar e destinam-se, exclusivamente, aqui-Escolar PNAE;sio de gneros alimentcios para o atendimento a alunos da educao pr-escolar e do ensino fun- 2) Programa Dinheiro Direto na Escola damental matriculados nas escolas pblicas muni- PDDE;cipais.3) Programa de Apoio aos Sistemas de O montante dos recursos financeirosEnsino para Atendimento de Jovens e Adultos; a ser repassado calculado com base no nme-4) Programa Nacional de Apoio ao Trans-ro de alunos matriculados no ensino pr-escolarporte do Escolar PNATE;e fundamental do municpio constantes do censo escolar realizado pelo Ministrio da Educao no 5) Programa Brasil Alfabetizado ano anterior ao atendimento. A critrio do FNDE, os alunos matriculados em escolas qualificadas 1.1 Programa Nacional de Alimenta- como entidades filantrpicas ou por elas mantidas o Escolar PNAEpodero ser computados como pertencentes rede municipal.O Programa Nacional de AlimentaoOs recursos financeiros referentes aoEscolar promove a transferncia, em carter su-Programa destinados a estabelecimentos de en-plementar, de recursos financeiros em favor dassino mantidos pelo Governo Federal podero serEntidades Executoras, objetivando suprir, parcial- administrados pelos municpios em que esses es-mente, as necessidades nutricionais dos alunos tabelecimentos se encontram localizados. Da mes-da educao pr-escolar e/ou fundamental. Dessama forma, as secretarias de educao dos estadosforma, com o PNAE, pretende-se contribuir para a podero delegar aos municpios o atendimento aosmelhoria do desempenho escolar, para a reduo alunos matriculados em estabelecimentos estadu-da evaso e da repetncia, e para formar hbitos ais de ensino localizados nas suas respectivas reasalimentares. de jurisdio.O PNAE, em sua forma atual, foi insti- A transferncia de recursos ao municpiotudo pela Medida Provisria n 2.178-36/2001, realizada pela Secretaria executiva do FNDE, semsendo regulamentado pela Resoluo n 35, de 1 a necessidade de convnio, ajuste, acordo ou con-2 O Programa Bolsa Famlia unificou os procedimentos de gesto e execuo das aes de transferncia de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mnima vinculado Educao Bolsa Escola.26 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 22. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROtrato, diretamente prefeitura municipal (Entidadeoficial, inclusive de carter regional, ou em insti-Executora-EE) em conta nica e especfica para o tuies financeiras submetidas a processo de de-Programa, aberta pelo FNDE no Banco do Brasil, nasestatizao ou, ainda, naquela adquirente de seuCaixa Econmica Federal ou nos bancos oficiais dos controle acionrio e, na ausncia dessas, em outroEstados e, na ausncia desses, em outro banco. banco que mantenha convnio com o FNDE. facultado prefeitura (EE) transferir dire- Os saques so permitidos somente paratamente s creches e escolas pertencentes a sua rede,pagamento de despesas decorrentes da aquisioos recursos financeiros recebidos conta do PNAE, de gneros alimentcios ou para transferncia dire-fato este que dever ser comunicado ao FNDE. ta s escolas, mediante cheque nominativo ao cre- Essa transferncia dos recursos, diretamen- dor ou ordem bancria, ou para a aplicao obri-te s creches e escolas, somente poder ser efetuada, gatria em caderneta de poupana, se a previsonas seguintes condies:do uso dos recursos financei-MAIORES INFORMAES PNAEros for igual ou superior a um I s Unidadesms. Se a utilizao dessesExecutoras-UEx3 entidade Coordenao Geralrecursos estiver prevista pararepresentativa da comunidade Fones: (61) 3966-4976/3966-4980prazos inferiores a um ms, osescolar (caixa escolar, associa- e-mail: [email protected] disponveis devemo de pais e mestres, conse- Coordenao de Execuo ser obrigatoriamente aplica-lho escolar etc.), responsvel Fones: (61) 3966-4373/3966-4928dos em fundo de aplicaopelo recebimento e execuo Sala de atendimento institucional financeira de curto prazo, oudos recursos financeiros trans- Fone: 0800-616161 operao de mercado abertoferidos pela EE, em favor das lastreada em ttulo de dvidaescolas que representam;pblica federal. Os rendimen- II mediante a transformao das esco- tos das aplicaes devem ser aplicados, obrigato-las pblicas em entidades vinculadas e autnomas, riamente, na aquisio de gneros alimentcios.a exemplo das autarquias ou fundaes pblicas, Na definio dos participantes do PNAEtornando-as unidades gestoras, devendo ser esta- em nvel municipal, a prefeitura identificadabelecida por meio de ato legal, em conformidade como Entidade Executora responsvel pelo recebi-com a Constituio dos Estados e as leis orgnicas mento e execuo dos recursos.do Distrito Federal e municpios.Deve ser institudo no mbito da En- Os recursos recebidos do PNAE devem tidade Executora (Prefeitura) o Conselho de Ali-ser mantidos em contas bancrias especficas, uma mentao Escolar CAE, que um rgo deli-para o atendimento dos alunos da pr-escola e do berativo formado por um representante do Poderensino fundamental e outra para o atendimento Executivo, um representante do Poder Legislativo,s creches, no Banco do Brasil ou na Caixa Eco- dois representantes dos professores, dois repre-nmica Federal ou em outra instituio financeira3 A Unidade Executora constituda para a execuo do Programa Dinheiro Direto na Escola-PDDE poder ser consideradaentidade representativa da comunidade escolar, devendo os recursos financeiros do PNAE destinados ao atendimento dacreche, e da pr-escola e/ou do ensino fundamental ser creditados nas respectivas contas abertas para tais finalidades.4 Em municpio com mais de 100 escolas de ensino fundamental a composio do CAE pode ser estendida at 21 membros,obedecida, proporcionalmente, a composio definida.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 27 23. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROsentantes dos pais de alunos e um representante O CAE, aps anlise da prestao dede outro segmento da sociedade4, com as seguin- contas e registro em ata, emitir o parecer conclu-tes funes:sivo acerca da regularidade da aplicao dos refe-ridos recursos e encaminhar ao FNDE, at o dia a) acompanhar a aplicao dos recursos28 de fevereiro do exerccio seguinte, somente ofederais transferidos ao PNAE;Demonstrativo Sinttico Anual da Execuo Fsico-b) zelar pela qualidade dos produtos, Financeira acompanhado do respectivo parecer.desde a sua aquisio at a distribuio, observan-do sempre as boas prticas higinicas e sanitrias;1.2 Programa Dinheiro Direto nac) receber e analisar a prestao de con-Escola PDDEtas do PNAE enviada pela Prefeitura (Entidade Exe-cutora) e remeter ao FNDE, com parecer conclu-O Programa Dinheiro Direto na Escola sivo, apenas o Demonstrativo Sinttico Anual da PDDE foi implantado em 1995 com a denominaoExecuo Fsico-Financeira; de Programa de Manuteno e Desenvolvimentodo Ensino Fundamental. A partir de 1998, por for-d) orientar sobre o armazenamento dosa da Medida Provisria n 1.784 (reeditada comogneros alimentcios nos depsitos e/ou escolas;Medida Provisria n 2.178-30/2001) o Programa e) comunicar Prefeitura (Entidade Exe- passou a ter o nome atual. O PDDE objetiva prestarcutora) a ocorrncia de irregularidade com gnerosassistncia financeira, em carter suplementar, salimentcios (tais como: vencimento do prazo de va- escolas pblicas do ensino fundamental das redes es-lidade, deteriorao, desvio e furtos) para que sejam taduais, municipais e do Distrito Federal e s escolastomadas as devidas providncias;de educao especial qualificadas como entidadesf) apreciar e votar, anualmente, o planofilantrpicas ou por elas mantidas, de forma a con-de ao do PNAE a ser apresentado pela Prefeitura tribuir, supletivamente, para a manuteno de cadaestabelecimento de ensino beneficirio. No que se(Entidade Executora);refere ao exerccio de 2004, o PDDE regulamen-g) divulgar em locais pblicos os recur-tado pela Resolues do Fundo Nacional de De-sos financeiros do PNAE transferidos Prefeitura senvolvimento da Educao FNDE n 10, de 22(Entidade Executora); de maro de 2004. h) apresentar, quando solicitado, relat- Os recursos financeiros repassados pelorio de atividade ao FNDE; PDDE destinam-se cobertura de despesas de i) comunicar ao FNDE se os produtoscusteio, de forma a contribuir, supletivamente, paraadquiridos no foram previamente submetidos a melhoria fsica e pedaggica dos estabelecimen-secretaria de sade para avaliao e deliberaotos de ensino beneficirios, com vistas consecu-quanto ao padro de identidade e qualidade do o dos objetivos de promoo da escola bsicaalimento. ideal, devendo ser empregados na:O Municpio deve apresentar a Prestao a) aquisio de material permanente;de Contas ao CAE at o dia 15 de janeiro do exerc-b) manuteno, conservao e peque-cio seguinte ao recebimento dos recursos, que sernos reparos da unidade escolar;constituda do Demonstrativo Sinttico da ExecuoFsico-Financeira (o modelo para prestao de con-c) aquisio de material de consumo ne-tas est disponvel no Anexo ???).cessrio ao funcionamento da escola;28MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 24. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO d) avaliao de aprendizagem;b) Entidade Executora (EEx) prefeitura e) implementao de projeto pedaggi- municipal e secretarias de educao estadual eco; edo Distrito Federal, ao receberem e executarem os recursos do PDDE destinados s escolas pblicas f) desenvolvimento de atividades educa- que no instituram as UEx;cionais. c) Entidade Mantenedora (EM) Orga-Vale mencionar que vedada a aplica- nizao No-Governamental (ONG), ou outra enti-o dos recursos do PDDE em gastos com pessoale em implementao de aes que estejam sendodade similar, sem fins lucrativos e inscrita no CNAS,objeto de financiamento pelo FNDE. responsvel pela manuteno de escolas privadas de educao especial beneficirias do PDDE.Ateno: As escolas das redes estaduaise municipais, situadas nas Regies Norte, NordesteConforme o censo realizado pelo MECe Centro-Oeste, selecionadas para atuao do Fun-no ano imediatamente anterior ao do atendimento,do de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA, as transferncias so realizadas s unidades exe-devero, preferencialmente, direcionar a aplicao cutoras de acordo com as seguintes categorias dedos recursos transferidos do PDDE na aquisio deescola:bens e contratao de servios que concorram para a) com nmero de matrcula superior ao alcance do padro mnimo de funcionamento da 99 (noventa e nove) alunos, em 2004, desde que aescola, de acordo com orientaes estabelecidaspela Direo Geral do Fundescola.escola tenha constitudo uma (UEx); Somente sero beneficiadas pelo Progra- b) com nmero de matrcula superior ama as escolas pblicas estaduais, do Distrito Fe-51 (cinqenta e um) alunos, a partir de 2005, des-deral e municipais que apresentarem matrcula su-de que a escola tenha constitudo uma (UEx);perior a 20 (vinte) alunos no ensino fundamental,inclusive educao especial e indgena, de acordo COMO CONSTITUIR UMA UEx ?com dados extrados do censo escolar realizadopelo Ministrio da Educao, no ano imediatamen- A UEx formada por membros da comunidade escolar. Sua criao tem incio com a reunio da coletividade,te anterior ao do atendimento. em assemblia geral, para esclarecer, por um lado, oA operacionalizao do PDDE processa-que uma unidade executora e quais so os seus obje- tivos, a importncia desua criao e atuao junto es-se por meio de transferncias Unidade Executora, colae, por outro, para elaborar e aprovar o estatuto queque a entidade ou instituio responsvel pelo estabelecer competncia, o papel a ser desempenhadorecebimento, execuo e prestao de contas dose as atividades a serem desenvolvidas pela associao.recursos transferidos, pelo FNDE, para o atendi- As deliberaes adotadas na assemblia geral deveromento das escolas beneficirias, compreendendo:ser registradas em ata e estas, juntamente com o estatu- to, submetidas ao cartrio para registro. Aps adotadasa) Unidade Executora Prpria (UEx) estas providncias, opasso a seguir inscrever a UEx noentidade de direito privado, sem fins lucrativos,Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ), junto aorepresentativa da comunidade escolar dos esta- rgo local da Receita Federal. Em seguida a UEx deve contatar o FNDE para elaborar o Cadastro. Feito o ca-belecimentos de ensino pblicos beneficirios do dastro a UEx estar habilitada para receber os recursos.PDDE (caixa escolar, associao de pais e mestres,conselho escolar ou similar);MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 29 25. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO c) com nmero de matrcula superior a como base o nmero de alunos matriculados no en-20 (vinte) e menor que 100 alunos: sino fundamental, de acordo com o censo escolar do ano anterior ao atendimento, multiplicado por c.1) que institurem uma unidade execu- um coeficiente que diferencia as regies Norte, Nor-tora (UEx); deste e Centro Oeste das regies Sul e Sudeste, bem c.2) que no possuam UEx prprias, porcomo o Distrito Federal.intermdio das EEx (prefeituras), de acordo com a Os processos de adeso e de habilitaovinculao do estabelecimento de ensino.ao PDDE, condicionantes para a efetivao dos cor- c.3) que formem um consrcio com respondentes repasses, so formalizados da seguinteoutras escolas, de modo a constiturem uma forma mediante o envio, no caso das escolas p-nica UEx que as represente, desde que as esco- blicas, pelas respectivas EEx (Prefeitura Municipal);las sejam integrantes da mesma rede de ensino. a) do Cadastro do(a) rgo/Entidade eVale mencionar que os consrcios j existentes do(a) Dirigente;at 22 de maio de 2004 podero congregar at b) do Termo de Compromisso;vinte escolas, j os criados a partir dessa data c) do cadastro da Unidade Executorapodero congregar, no mximo, cinco escolas. dos estabelecimentos de ensino com os quais man-tenham vnculo. A transferncia de recursos ao MunicpioA apresentao e o realizada pela Secretaria execu-tiva do FNDE, sem a necessidade A omisso na apresen-trmite dos documentos exigidosocorrero da seguinte forma:de convnio, ajuste, acordo ou tao de prestao dea) as UEx dos estabe-contrato, diretamente unidade contas ou a utilizao delecimentos de ensino pblicosexecutora em uma nica conta recursos em desacordodevero apresentar os documen-bancria especfica. com as normas estabe- tos exigidos EEx, observada a Os recursos transfe- lecidas pelo Programa vinculao das escolas que re-ridos podero ser aplicados no ensejar a suspenso do presentam;mercado financeiro ou em cader- b) os documentos exi-neta de poupana, se a previso repasse dos recursos.gidos das EEx, acompanhados dado seu uso for igual ou superior adocumentao recebida das UExum ms. As receitas obtidas em funo das aplica- das escolas pblicas pertencentes as suas redes dees efetuadas sero, obrigatoriamente, computadas ensino devero ser encaminhados, ao FNDE, ata crdito do objeto da transferncia e empregadas, 31 de julho de cada exerccio, para fins de anliseexclusivamente, em sua finalidade, devendo constar e processamento.dos documentos e demonstrativos que integram aprestao de contas. MAIORES INFORMAES PddeA utilizao dos recursos deve-se reali- Coordenao Geral de Apoio Manutenozar mediante emisso de cheques nominativos e na Escolarconta bancria especfica de onde foram deposita-Fone: (61) 3966-4966/3966-4913/3966-4923dos, somente para o pagamento de despesas rela-e-mail: [email protected] com o objeto da transferncia.Coordenao de Execuo de Programas Fone: (61) 3966-4916/3966-4284O montante devido, anualmente, a cada Sala de atendimento institucionalestabelecimento de ensino, calculado tomando 0800-61616130MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 26. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO As informaes cadastrais devero ser cao dos recursos, acompanhado da Relao defornecidas, ao FNDE, preferencialmente, por meio UEx Inadimplentes com Prestao de Contas, commagntico, em sistema computadorizado, desenvol- a indicao, se houver, das UEx cujas prestaesvido e disponibilizado para este fim, ou mediantede contas no foram apresentadas ou aprovadas.encaminhamento dos documentos exigidos, via Cor-reios, ou pela entrega diretamente na Autarquia .As escolas pblicas das redes estaduais e municipais, situadas nas Regies Norte, Nordeste eVale alertar que a EEx (prefeitura) queCentro-Oeste, selecionadas para atuao do Fundono formalizar os processos de adeso e habilita-de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA) deve-o, at 31 de julho, no tero assegurado o rece- ro apresentar, tambm, no momento do encami-bimento dos recursos do PDDE.nhamento da prestao de contas, CoordenaoA prefeitura deve, ainda, incluir, em seuEstadual Executiva do Fundescola, o Formulrio deoramento, os recursos a serem transferidos s es- Detalhamento de Aes e Despesas.colas de suas redes de ensino, conta do PDDE. O FNDE suspender o repasse dos recur- Para a elaborao e a prestao de con- sos do PDDE de todas as escolas da respectiva redetas dos recursos recebidos conta do PDDE, deve de ensino da EEx e do estabelecimento de ensinoser realizada da seguinte forma: da EM, quando ocorrer: I das UEx s prefeituras a que as esco- I descumprimento da prestao delas estejam subordinadas, constituda do Demons- contas nos prazos estipulados;trativo da Execuo da Receita e da Despesa e dePagamentos Efetuados e da Relao de Bens Adqui- II rejeio de prestao de contas; ouridos ou Produzidos e do extrato da conta bancria III utilizao dos recursos em desacor-em que os recursos foram depositados pelo FNDE,do com os critrios estabelecidos para a execuoacompanhada de documentos julgados necess-do PDDE, constatada por, entre outros meios, an-rios comprovao da execuo dos recursos, at lise documental ou auditoria.31 de dezembro do ano do repasse;Nesses casos, tambm, ser instaurada II das EEx, ao FNDE, at 28 de feve-uma tomada de contas especial (TCE) contra o ges-reiro do ano subseqente ao do repasse dos recur-tor da prefeitura ou Uex, conforme o caso.sos, constituda do Demonstrativo da Execuo daReceita e da Despesa e de Pagamentos Efetuados(Anexo III) e da Conciliao Bancria, acompanha- 1.3 Programa Nacional de Apoio aoda do extrato da conta bancria em que os recursosTransporte do Escolar PNATEforam depositados, quando se tratar de recursostransferidos para atendimento das escolas que nopossuem UEx prprias. O Programa Nacional de Apoio ao A prefeitura municipal dever analisar as Transporte do Escolar foi institudo pela Medidaprestaes de contas recebidas das UEx das esco- Provisria n 173, de 16 de maro de 2004 e tem olas de suas redes de ensino, consolid-las no De-objetivo de oferecer transporte escolar aos alunosmonstrativo Sinttico Anual da Execuo Fsico-fi- do ensino fundamental pblico, residentes em reananceira do PDDE e apresent-lo, ao FNDE, at 28 rural, por meio de assistncia financeira, em car-de fevereiro do ano subseqente ao do repasse doster suplementar, aos Estados, ao Distrito Federal erecursos, com parecer conclusivo acerca da apli- aos Municpios.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 31 27. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO O montante dos recursos financeiros O FNDE divulgar, a cada exerccio fi-repassado, automaticamente, sem a necessidadenanceiro, a forma de clculo, o valor a ser repassadode convnio, ajuste, acordo, contrato ou instru- aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, amento congnere, em parcelas e calculado com periodicidade dos repasses, bem assim as orienta-base no nmero de alunos do ensino fundamen- es e instrues necessrias execuo do PNA-tal pblico residentes em rea rural que utilizemTE, observado o montante de recursos disponveistransporte escolar oferecido pelos estados ou mu-para este fim constante da Lei Oramentria Anual,nicpios, calculados com base nos dados oficiais e em suas alteraes, aprovada para o Fundo.do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional O acompanhamento e o controle socialde Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixei- sobre a transferncia e a aplicao dos recursos re-ra INEP, relativo ao ano imediatamente anteriorpassados conta do PNATE sero exercidos juntoao do atendimento. aos respectivos Governos dos Estados, do Distri-Os Municpios podero proceder aoto Federal e dos Municpios, pelos Conselhos deatendimento do transporte escolar dos alunos Acompanhamento e Controle Social, que podemmatriculados nos estabelecimentos estaduais de requisitar do Poder Executivo dos Estados, do Dis-ensino, localizados nas suas respectivas reas detrito Federal e dos Municpios os dados, informa-circunscrio, desde que assim acordem os entes, es e documentos relacionados utilizao dossendo, nesse caso, autorizado o repasse direto dorecursos transferidos.FNDE ao Municpio da correspondente parcela deA prestao de contas do total dos recur-recursos.sos recebidos pelo estado e municpio advindos doOs recursos financeiros recebidos porPNATE deve ser apresentada ao respectivo Conse-transferncia oriundos do PNATE devero ser in-lho, no prazo estabelecido pelo FNDE. O Conselhocludos nos oramentos dos Estados, do Distritoanalisar a prestao de contas e encaminhar, aoFederal e dos Municpios beneficiados. FNDE, demonstrativo sinttico anual da execuo fsico-financeira dos recursos repassados contaOs saldos dos recursos financeiros rece- do Programa, com parecer conclusivo acerca dabidos conta do PNATE, existentes em 31 de de- aplicao dos recursos transferidos.zembro, devero ser reprogramados para o exerc-cio subseqente, com estrita observncia ao objeto Verificar a edio de Resoluo do FNDEde sua transferncia. A parcela desses saldos, que disciplinando o Transporte Escolar.exceder a trinta por cento do valor previsto para osrepasses conta do PNATE, no exerccio no qual se1.4 Programa de Apoio aos Siste-der a incorporao, ser deduzida daquele valor.mas de Ensino para Atendimen-Vale mencionar que vedado ao FNDE to de Jovens e Adultosproceder ao repasse dos recursos do PNATE aos Es-tados, ao Distrito Federal e aos Municpios, quan-do esses entes: Institudo pela Medida Provisria n 173, de 16 de maro de 2004, o Programa de Apoio aos I utilizarem os recursos em desacordo Sistemas de Ensino para Atendimento Educaocom as normas estabelecidas para execuo dosde Jovens e Adultos objetiva ampliar a oferta deProgramas; ouvagas na educao fundamental pblica de jovens II apresentarem a prestao de contas e adultos, em cursos presenciais com avaliao noem desacordo com a forma e prazo estabelecidos.processo, por meio de assistncia financeira, em32 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 28. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROcarter suplementar, aos sistemas de ensino esta-Educao de Jovens e Adultos aos Estados, ao Distritoduais, municipais e do Distrito Federal. Federal e aos Municpios, quando esses entes:O Programa de Apoio aos Sistemas de I utilizarem os recursos em desacordoEnsino para Atendimento Educao de Jovens e com as normas estabelecidas para execuo dosAdultos, antigo Recomeo, visa combater a baixaProgramas; ouescolaridade em bolses de pobreza do Pas, que II apresentarem a prestao de contasconcentram a maior parte da populao que noem desacordo com a forma e prazo estabelecidos.teve acesso ou que foi excluda da escola antes decompletar as oito sries correspondentes Educa-O acompanhamento e o controle socialo Fundamental. sobre a transferncia e a aplicao dos recursos repassados conta do Programa de Apoio aos sis-O montante dos recursos financeiros ser temas de Ensino para Atendimento Educao derepassado, automaticamente, sem a necessidade de Jovens e Adultos sero exercidos junto aos respecti-convnio, acordo, contrato, ajuste ou instrumentovos Governos dos Estados, do Distrito Federal e doscongnere, em parcelas mensais, razo de umMunicpios, pelos Conselhos de Acompanhamentoduodcimo do valor previsto para o exerccio e cal-e Controle Social, que podem requisitar do Poderculado com base no nmero de matrculas nessaExecutivo dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-modalidade de ensino, com base nos dados oficiaisnicpios os dados, informaes e documentos rela-do Censo Escolar, realizado pelo INEP, relativo ao cionados utilizao dos recursos transferidos.ano imediatamente anterior ao do atendimento. No A prestao de contas do total dos recur-que se refere ao exerccio de 2004, o repasse ser sos recebidos pelo estado ou municpio oriundosobjeto de regulamentao do Conselho Deliberati- do Programa de Apoio aos sistemas de Ensino paravo do FNDE. Atendimento Educao de Jovens e Adultos deveOs recursos financeiros recebidos em ser apresentada ao respectivo Conselho, no prazodecorrncia do Programa de Apoio aos sistemas de estabelecido pelo Conselho Deliberativo do FNDE.Ensino para Atendimento Educao de Jovens e O Conselho analisar a prestao de contas e en-Adultos devero ser includos nos oramentos dos caminhar, ao FNDE, demonstrativo sinttico anualEstados, do Distrito Federal e dos Municpios be-da execuo fsico-financeira dos recursos repassa-neficiados.dos conta do Programa, com parecer conclusivo acerca da aplicao dos recursos transferidos. Os saldos dos recursos financeiros rece-bidos conta do Programa de Apoio aos sistemasde Ensino para Atendimento Educao de Jovens 1.5 Programa Brasil Alfabetizadoe Adultos, existentes em 31 de dezembro, deveroser reprogramados para o exerccio subseqente, A transferncia dos recursos consigna-com estrita observncia ao objeto de sua transfe-dos no oramento da Unio, a cargo do Ministriorncia. A parcela desses saldos, que exceder a trin- da Educao, para execuo do Programa Brasilta por cento do valor previsto para os repasses Alfabetizado, destinados aos estados, ao Distritoconta do Programa, no exerccio no qual se der a Federal e aos municpios disciplinada pela Me-incorporao, ser deduzida daquele valor. dida Provisria n 173, de 16 de maro de 2004. Vale mencionar que vedado ao FNDE Essa transferncia deve ser executada em parcelas e calculada com base no nmero de alfabetizan-proceder ao repasse dos recursos do Programa de dos e alfabetizadores.Apoio aos sistemas de Ensino para Atendimento MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS33 29. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROA transferncia de recursos financei- ser realizada pelos Conselhos de Acompanhamen-ros, objetivando a execuo descentralizada doto e Controle Social e pela Comisso Nacional dePrograma Brasil Alfabetizado, ser efetivada, au- Alfabetizao.tomaticamente, pelo Ministrio da Educao, aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municpios, sem2. Transferncia Fundo a Fundonecessidade de convnio, acordo, contrato, ajusteou instrumento congnere, mediante depsito emconta-corrente especfica. O Programa pode serexecutado pelo FNDE, desde que os recursos se- A transferncia fundo a fundo um ins-jam consignados no oramento do Fundo ou a eletrumento de descentralizao de recursos discipli-descentralizados. nado em leis especficas que caracterizam-se pelorepasse diretamente de fundos da esfera federal para Os recursos financeiros transferidos fundos da esfera estadual, municipal e do Distritoconta do Programa Brasil Alfabetizado devero ser Federal, dispensando a celebrao de convnios.includos nos oramentos dos Estados, do Distrito Os fundos que operam essa modalidade transfern-Federal e dos Municpios beneficiados e os saldos cia so o Fundo Nacional de Sade FNS e o Fundoexistentes em 31 de dezembro, devero ser repro-Nacional da Assistncia Social FNAS.gramados para o exerccio subseqente, com estri-ta observncia ao objeto de sua transferncia. O Ministrio da Educao divulgar, a2.1 Sadecada exerccio financeiro, a forma de clculo, ovalor a ser repassado aos estados, ao Distrito Fe-O Fundo Nacional de Sade FNS uti-deral e aos municpios, bem assim as orientaesliza a modalidade de transferncia de recurso fun-e instrues necessrias execuo do Programa do a fundo para descentralizar recursos destinadosBrasil Alfabetizado, observado o montante de re-a operacionalizar as aes no mbito do Sistemacursos disponveis para este fim, constante da Leinico de Sade SUS. As normas que disciplinamOramentria Anual e, em suas alteraes, aprova- essa forma de transferncia no mbito do FNS sodas para o Fundo. a Lei n 8.142, de 19 de fevereiro de 1990, regu-lamentada pelo Decreto n 1.232, de 30 de agosto Os Estados, o Distrito Federal e os Mu-de 1994.nicpios apresentaro prestao de contas do totalOs recursos das transferncias fundo ados recursos recebidos conta do Programa Brasil fundo destinam-se cobertura das aes e serviosAlfabetizado. A fiscalizao da aplicao dos re- de sade implementados pelos Estados, Distritocursos financeiros relativos ao Programa de com-Federal e Municpios. Essa cobertura das aes epetncia do Ministrio da Educao, do FNDE e servios de sade corresponde ao investimento nados rgos do Sistema de Controle Interno do Po-rede de servios, cobertura ambulatorial e hospi-der Executivo Federal e ser feita mediante a re- talar e demais aes de sade5. Os recursos soalizao de auditorias, fiscalizaes, inspees erepassados de forma regular e automtica, inde-anlise dos processos que originarem as respectivas pendentemente de convnio ou instrumento con-prestaes de contas. A fiscalizao dever, ainda, gnere, segundo os critrios, valores e parmetros5 Conforme entendimento firmado pela Deciso do Tribunal de Contas da Unio TCU n 600/2000 Plenrio, demais aes de sade conceituada como as aes de promoo, proteo e recuperao da sade inseridas no campo de atuao do SUS. A Deciso n 600/2000-TCU define, ainda, uma srie de parmetros de orientao da aplicao de recursos no SUS.34MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 30. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROda cobertura assistencial estabelecidos pelo art. 35da Lei n 8.080/1990. 2.2 Assistncia SocialAs transferncias fundo a fundo na reaa) comprovao da criao e funciona-da sade desenvolvem-se no mbito do Sistema mento do Conselho de Assistncia Social, atravsnico de Sade SUS, segundo as condies dede cpia da lei de criao e das atas das trs lti-gesto estabelecidas na Norma Operacional B-mas reunies plenrias;sica do Sistema nico de Sade NOB n 1/1996.b) comprovao da criao e funciona-Essa norma est disponvel na Internet na pgina mento do Fundo de Assistncia Social, atravs dedo Ministrio da Sade (www.saude.gov.br). cpia da lei de criao, da comprovao de do- tao oramentria com recursos prprios para o Na transferncia, os valores so depo-fundo, e de documentos bancrios que compro-sitados diretamente do Fundo nacional de Sade vem a movimentao de recursos pelo fundo;aos fundos de sade estaduais, do Distrito Federalc) apresentao do Plano de Assistnciae municipais. O depsito efetuado em contas in-Social, que deve conter:dividualizadas especficas dos fundos e realizado definio e quantificao dos destinat-previamente a sua utilizao pelo fundo benefici-rios; prioridades, estratgias e metas;rio. A aplicao deve ser realizada conforme o pre- previso de recursos prprios e transfe-visto no plano de sade do Estado, Distrito Federal ridos;ou Municpio. diretrizes para a construo do SistemaLocal de Assistncia Social, consideran- Segundo o disposto na Lei n 8.142/1990, do a complementaridade entre o Estadoart. 4, para receberem os recursos os Municpios e a sociedade na prestao de servios,devero contar com: bem como os instrumentos de relaoentre ambos.a) Fundo de Sade; exigncia tambm o reordenamentob) Conselho de Sade;institucional, com o comando nico da Assistnciac) plano de sade; Social na esfera de governo especfica, conforme determinao da LOAS, bem como a capacidaded) relatrio de gesto;tcnica e gerencial para formulao, gesto e ava- liao da poltica de Assistncia Social.e) contrapartida de recursos nos respec-tivos oramentos; e Ao final do exerccio os Estados, o Dis- trito Federal e os Municpios devero apresentar f) Comisso de elaborao do Plano de Relatrio de Gesto, demonstrando o cumprimen-Carreira, Cargos e Salrios (PCCS), previsto o prazo to das metas estabelecidas no Plano de Assistnciade dois anos para sua implantao. Social e os recursos financeiros alocados na rea.Para a habilitao do Municpio gesto O no-atendimento desses itens pelo municipal, o gestor municipal deve encaminhar so-Municpio implicar que os recursos concernentes licitao Comisso Intergestores Bipartite CIB,sejam administrados pelo Estado. acompanhada de cpia da ata da reunio do Con-MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 35 31. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROselho Municipal de Assistncia Social que discutiuduais e municipais), objetivando viabilizar a Polticae aprovou o pleito. A correspondncia dever serde Assistncia Social, caracterizando-se como instn-acompanhada dos documentos comprobatrios docia de negociao e pactuao quanto aos aspectoscumprimento dos requisitos para essa condio deoperacionais da gesto do Sistema Descentralizado egesto. Participativo da Assistncia Social. A CIB ter prazo de at 60 dias para jul- Em conformidade com a NOB/99, com-gamento e deliberao em relao ao pleito, publi-pete Comisso Intergestora Tripartite:cando sua resoluo no Dirio Oficial do Estado ema) Habilitar e desabilitar estados na con-que se localiza o Municpio. Em caso de discordn-dio de gesto estadual;cia com a deciso da CIB, os gestores podero re-correr ao Conselho Estadual de Assistncia Social. b) Participar do acompanhamento daPersistindo discordncia, cabe recurso CIT e, segesto da Poltica de Assistncia Social no seu m-ainda assim as divergncias no forem dirimidas, obito de atuao;Municpio ou Estado poder recorrer ao Conselhoc) Discutir sobre os critrios de transfe-Nacional de Assistncia Social. rncia de recursos da assistncia social para esta- No caso do Municpio deixar de atender dos, Distrito Federal e municpios;aos requisitos para a municipalizao, poder ha- d) Participar da definio de estratgiasver reviso do processo de habilitao. Solicitao para ampliao dos recursos da assistncia so-nesse sentido poder ser encaminhada CIB pelo cial;Conselho Municipal de Assistncia Social, ou peloe) Formular resoluo interna quando daprprio gestor municipal.sua instalao, regulamentando forma de funcio- Ateno: A partir de 1999, a comprovao namento;oramentria da alocao dos recursos prprios paraa poltica de Assistncia Social nos respectivos Fun- f) Publicar e divulgar suas resolues.dos de Assistncia Social tornou-se condio para aFluxo de Providncias e Procedimentos para atransferncia de recursos do FNAS para os Estados,Habilitao/Gesto MunicipalDistrito Federal e Municpios. A aplicao dos recursos pelos fundosI) GESTOR MUNICIPALmunicipais deve seguir as prioridades estabele- a) Encaminha CIB ofcio solicitando acidas nos planos de assistncia social aprovadoshabilitao/ gesto municipal, anexando:pelo Conselho de Assistncia Social, sendo vedadaa utilizao dos recursos de forma ou para fim di-1 lei de criao do CMAS;verso do estabelecido no plano de assistncia so- 2 cpia das atas das trs ltimas reunies plen-cial.rias do CMAS; A NOB-AS determina que a execuo3 cpia da ata da reunio do CMAS que aprovadas aes deve ser realizada mediante o financia-mento de benefcios de prestao continuada, fi- a solicitao do Gestor Municipal CIB, parananciamento de servios assistenciais e o financia-habilitao ou cpia da Resoluo publicada;mento de programas e projetos. Cada uma dessas4 cpia de ato que legitima a atual composio domodalidades est definida na NOB-AS. CMAS; (publicao ou ato similar); A Comisso Intergestora Tripartite um5 lei de criao do FMAS;espao de articulao entre os gestores (federal, esta- 6 decreto de Regulamentao;36MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 32. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO7 cpia do anexo da Lei Oramentria que com- identifica necessidade de diligncia mediante prova dotao de recursos prprios para a as-solicitao de informaes ou documentao sistncia social, no FMAS; complementar, quando for o caso;8 Plano Municipal de Assistncia Social para o emite parecer com sugestes para subsidiar a CIB; presente exerccio;9 ato do CMAS que aprovou o Plano (ata da reu- formaliza o processo para a reunio ordinria da nio ou Resoluo). CIB; b) encaminha para a CIBII CONSELHO MUNICIPAL2 A CIB:Recebe do gestor a documentao para a) recebe o processo da Secretaria Tc-emitir parecer quanto a capacidade gerencial do nica;municpio para habilitao na CIB condio deGesto Municipal, levando em considerao:b) analisa a documentao e os parece- os documentos que comprovam os re-res e emite julgamento (parecer conclusivo);quisitos da NOB/99, e sua adequao c) devolve Secretaria Tcnica para pro-LOAS; videnciar os procedimentos indicados no parecer as condies que demonstram capaci- conclusivo;dade tcnica e administrativa-gerencial 3 A Secretaria prepara resoluo de acordo compara a coordenao da Poltica Muni-o parecer da CIB;cipal de Assistncia Social (formulao,gerenciamento, normatizao, fomento4 A CIB recebe Resoluo para assinatura e devol-e avaliao); ve Secretaria Tcnica para a publicao; a implementao da PMAS seus avanos e5 Secretaria:capacidade resolutiva aos entraves;a) registra em ata as decises da reunio; o cumprimento das competncias atribu-b) encaminha para a publicao;das ao gestor municipal, em especial arelao com o CMAS; c) apensa toda a documentao inclu-sive cpia de pedidos de providncias, bem como Elabora ata da reunio plenria que con-da Resoluo publicada, no processo;solidou o parecer ou cpia de ato espe-cfico publicado (resoluo).d) prepara correspondncia ao Gestor Mu-nicipal e ao CMAS encaminhando cpia da publica-III CIB/SECRETARIA TCNICAo da Resoluo que habilita ou no, o municpio1 A Secretaria: para cincia e providncias;a) recebe os documentos, analisa seu con- e) encaminha ao Ministrio da Assistn-tedo luz da legislao vigente LOAS PNAS,cia Social as habilitaes para fins de adequaoNOB/99, PEAS bem como do parecer do CMAS; do fluxo de transferncia.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 37 33. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROCAPTULO 4 PROCEDIMENTOS PARA A SOLICITAO DE TRANSFERNCIAS VOLUNTRIASA tendidas as condies e exignciaslegais para que o Municpio esteja apto a receberlimitada, ou de Plano de Atendimento, quando sereferir transferncia de recursos caracterizados norecursos federais por meio de transferncias volun- Oramento Geral da Unio como atividade, nastrias, o Municpio deve iniciar os procedimentos reas de assistncia social, mdica ou educacional.gerais para a solicitao das transferncias. Ob- 5) Encaminhar o Plano de Trabalho ouserve-se que cada programa pode ter suas normasde Atendimento ao rgo concedente ou insti-especficas, que tambm devero ser seguidas. Astuio financeira federal.normas pertinentes aos programas de cada Minis-trio sero abordadas em captulos prprios. 1. PreparativosComo vimos no Captulo 2, caso o Muni- A assinatura de convnios com o Gover-cpio tenha sido contemplado no Oramento Geral no Federal exige, a priori, que o Municpio realizeda Unio, o rgo ou entidade municipal deve sim- dois atos preparativos: abertura de conta bancriaplesmente elaborar um plano de trabalho ou de aten- especfica para movimentao dos recursos relati-dimento, conforme o caso, e apresent-lo na sede do vos transferncia e incluso da receita e despesargo federal descentralizador dos recursos.na lei oramentria municipal.Caso o Municpio no esteja explicita-mente includo no Oramento Geral da Unio, o1.1. Abertura de conta bancriargo ou entidade municipal deve proceder da se- Deve ser aberta uma conta especficaguinte maneira:para o convnio que se est pleiteando1. So ad- 1) avaliar suas necessidades nas diversasmissveis contas no Banco do Brasil, na Caixa Eco-reas, tais como sade, educao, cultura, infra- nmica Federal, em outra instituio bancria cujoestrutura, saneamento, etc; controle acionrio a Unio detenha, ou, ainda, em 2) verificar quais projetos, atividades ou bancos oficiais estaduais (salvo legislao especfi-ca em contrrio). Na hiptese de inexistir no Mu-eventos podem ser implementados no Municpio,nicpio agncia de qualquer dos citados bancos, eidentificando os rgos concedentes;sendo inconveniente a busca de uma agncia de3) verificar se o oramento do MunicpioMunicpio prximo, deve-se abrir a conta em outrodestinou recursos oramentrios em montante sufi- banco oficial federal e, na sua falta, em agnciaciente para a contrapartida;bancria local.4) elaborar a solicitao da transferncia Observe-se que a Instruo no prev amediante a apresentao do Plano de Trabalho, noprocura de instituies privadas em outra localida-caso de projetos, atividades ou eventos de duraode.1 IN 1/97-STN, arts. 18, IV. e 1o. e 20, caput.38 MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS 34. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO por elemento de despesa (pessoal, material, servios, 1.2. Incluso da receita e despesaobras, equipamentos, etc.). na lei oramentriaAteno: A Lei de Diretrizes Oramen- A receita deve corresponder ao total or-trias da Unio para o ano de 2000 (LDO 2000)ado subtrado da contrapartida e ser classificadapermitia a celebrao do convnio se os recursoscomo Transferncia Corrente (se o objeto do conv- da contrapartida estivessem previstos no oramen-nio for atividade2) ou Transferncia de Capital (se oto ou em projeto de lei de oramento do Municpioobjeto corresponder a projeto3 de obra ou aquisio(ou o de crdito especial que contenha as previ-de material permanente); j a despesa do Convnioses de receita e despesa aqui mencionadas) emdever estar prevista na Lei Oramentria Anual do tramitao na Cmara de Vereadores4. No entanto,Municpio pelo total orado. Essa incluso pode serCom a promulgao da Lei de Responsabilidadefeita em um dos seguintes momentos:Fiscal (LRF)5, as regras foram alteradas. O art. 25, a) no envio (geralmente, ao final do ms 1, IV, d, da lei torna obrigatria a previso or-de agosto) da Proposta Oramentria Cmara deamentria da contrapartida (lei oramentria ouVereadores, para fazer parte do oramento do ano crdito adicional).seguinte; b) por mensagem (aps o envio da Pro- 2. Atendimento aos requisitos previs-posta), igualmente para incluso na Lei Oramen-tostria do ano seguinte; ouAntes de pleitear qualquer recurso fe- c) por aprovao de projeto de lei de deral, necessrio que o Municpio esteja aptocrdito adicional especial para incluso da receita a receb-lo. Tal aptido pressupe a inexistnciae despesa no oramento do prprio ano (o que de pendncias para com o Governo Federal. Paramais comum, uma vez que, via de regra, no se tanto, necessrio o atendimento aos requisitosconhecem os recursos de convnios colocados previstos nos itens elencados em Requisitos e Exi-disposio dos Municpios no ano anterior). gncias Legais para Pleitear Transferncias Volunt-Em qualquer das situaes acima, a Lei nrias no Captulo 2.4.320/64 exige que o montante da previso da recei-ta (de transferncia corrente ou de capital) seja calcu- 3. Elaborao do Plano de Trabalholado com base no valor a receber do Governo Fede- ou Plano de Atendimentoral; j o valor da despesa deve corresponder ao totaldo planejado, envolvendo a receita de transfernciaPara que o Municpio se habilite para re-prevista, mais a contrapartida (quando for o caso).ceber recursos federais, a Prefeitura deve cumprirO valor total deve, ainda, ser segregado (distribudo) alguns passos legais.2 Atividade: um instrumento de programao para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de opera-es que se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta um produto necessrio manuteno da ao degoverno (Portaria no 42, de 14-4-1999, do Ministro de Estado do Oramento e Gesto).3 Projeto: um instrumento de programao para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes,limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expanso ou o aperfeioamento da ao de governo(Portaria no 42, de 14-4-1999, do ministro de Estado do Oramento e Gesto).4 Lei no 9.811, de 28-7-1999, art. 34, III.5 Lei Complementar no 101, de 4-5-2000.MANUAL DE OBTENO DE RECURSOS FEDERAIS PARA MUNICPIOS39 35. SENADO FEDERAL INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIROGoverno Federal em virtude de registros de inadim- 3.1. Solicitao plementos no SIAFI. O convnio deve ser proposto pelo inte-Em tais hipteses, e com vistas a sanar aressado diretamente ao titular do Ministrio, rgo pendncia junto ao Governo Federal, o Ordenadorou entidade responsvel pelo programa (IN n 1/97 de Despesas da Prefeitura (que geralmente o Pre-STN, art. 2, caput). Dessa forma, alguns Ministrios feito ou o Secretrio de Finanas) deve requerer aexigem que a documentao seja encaminhada porinstaurao de uma Tomada de Contas Especial meio de uma solicitao, que se constitui de umaUnidade de contabilidade do concedente que ge-correspondncia ao Ministro ou dirigente mximo dorou a inadimplncia (faz-se necessrio contatar orgo, em papel timbrado do proponente, seguindorgo concedente para conhecer sua Unidade deo modelo adiante apresentado (ver modelo tambm contabilida