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REMUNERAÇÃO

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Page 1: REMUNERAÇÃO - Faculdade Legale€¦ · salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada

REMUNERAÇÃO

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Adicionais e Equiparação salarial

Natureza jurídica. Diferença entre

“incorporação”,“integração”,

“repercussão”;

Classificação: he, adn,

insalubridade e periculosidade

Adicional noturno

Equiparação salarial; desvio

função; acúmulo

AULA 3

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ADICIONAIS

Se destinam a ressarcir o empregado os

danos efetivamente sofridos ou os riscos de sofrê-los

Adicional de HE : acúmulo

da fadiga;

Adicional noturno:

condição penosa do

trabalho;

Adicional insalubridade:

risco à saúde;

Adicional periculosidade;

risco de vida

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SALÁRIO

Força atrativa do salário x habitualidade x

Súmula 76 do TST

HE

ADN

AD.

PERICULOSIDADE

HABITUALIDADE

Page 5: REMUNERAÇÃO - Faculdade Legale€¦ · salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada

Parcelas que, pela habitualidade, ganham natureza jurídica de

salário. E o que é a habitualidade?

Súmula 76 - Horas extras (RA 69/1978, DJ 26.09.1978. Revistapela Súmula nº 291 - Res. 1/1989, DJ 14.04.1989. Cancelada - Res.121/2003, DJ 19.11.2003) O valor das horas suplementares prestadashabitualmente, por mais de 2 (dois) anos, ou durante todo o contrato, sesuprimidas, integra-se ao salário para todos os efeitos legais.

Súmula 45 - Serviço suplementar (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 13.07.1962.

HE

Súmula 115 - Horas extras. Gratificações semestrais (RA 117/1980, DJ 03.11.1980. Nova redação - Res. 121/2003, DJ 19.11.2003) O valor das horas

extras habituais integra a remuneração do trabalhador para o cálculo das gratificações semestrais

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Segundo a Súmula 76 (cancelada) TST, habitualidade é o pagamento por todo o contrato ou por 2 (dois) anos

Súmula 60 TST - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974.

Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 6 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005)

I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 – RA 105/1974,

DJ 24.10.1974)

ADN

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132 - Adicional de periculosidade. Integração. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982. Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SDI-1 - Res. 129/2005,

DJ. 20.04.2005) I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o

cálculo de indenização e de horas extras. (ex-prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 e ex-OJ nº 267 -

Inserida em 27.09.2002)

AD.

PERICULOSIDADE

habitualidade

SALARIO

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A eventualidade exclui o próprio adicional de periculosidade.

A Portaria 3.311/89 trazia um anexo uma instrução para elaboração do laudo de insalubridade e periculosidade.

No item 4.4 detalhavva-se que ATIVIDADES EVENTUAIS: são aquelas em que o trabalhador exposto à condição de risco de 25 a 30 minutos por dia.

E isto serviu (e serve??) para orientação das períciais. Este anexo foi revogado!!!

EVENTUALIDADE

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Incorporação

A incorporação ocorre quando a parcela que se agrega e passa a ter natureza

salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas

calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada de integração!

Ex.: salário utilidade/ antiga Súmula 76 do TST tratava da incorporação das

hroas extras;

Integração

A integração ocorre quando a parcela que se incorpora no salário enquanto é

paga, e integra a base de cálculo de outros títulos

Repercussão

A repercussão ocorre quando uma parcela já calculada (hora extra, adicional

noturno, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade repercute, pela

média em títulos contratuais e rescisórios

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Súmula 60 TST - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974.

Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 6 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005)

I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 – RA 105/1974,

DJ 24.10.1974)

II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e

prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas

prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 06 –

Inserida em 25.11.1996)

ADICIONAL NOTURNO

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integração ao salário = S. 60, I do TST

prorrogação em horário diurno = S. 60, II do TST

alteração de turno = possibilidade de suspensão/ Súmula 265

Hora noturna reduzida

Jornada de 12x36/jornada que componha a totalidade da jornada

noturna – OJ 388

proibição ao menor = Art.404 CLT

Mulher = Art. 381 da CLT

ADN

Hora noturna

reduzida está

prevista em Lei e

não na CF

URBANO – art. 73, §§1º

e 2º da CLT: 20%

22h às 5h00 – tempo

duração 52’30”

RURAL: art. 7º Lei

5.889/73: 25%

21 às 5h : lavoura

20h às 4h: pecuária

(redução??)

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integração ao salário = S. 60, I do TST

prorrogação em horário diurno = S. 60, II do TST

alteração de turno = possibilidade de suspensão/ Súmula 265

Hora noturna reduzida

Jornada de 12x36/jornada que componha a totalidade da jornada noturna – OJ 388

proibição ao menor = Art.404 CLT

Mulher = Art. 381 da CLT

ADN

Hora noturna

reduzida está

prevista em Lei e

não na CF

URBANO – art. 73, §§1º

e 2º da CLT: 20%

22h às 5h00 – tempo

duração 52’30”

RURAL: art. 7º Lei

5.889/73: 25%

21 às 5h : lavoura

20h às 4h: pecuária

Redução??

Ex.: não há previsão de jornada reduzida para horário noturno aos

trabalhadores petroleiros, nos termos da Lei 5.811/72 (redução 52’30”) =

Súmula 112 do TST

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Súmula 60 TST - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974.

Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 6 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005)

I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 – RA 105/1974,

DJ 24.10.1974)

II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e

prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas

prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 06 –

Inserida em 25.11.1996)

TST

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Súmula 265 do TST-

Adicional noturno. Alteração de turno de trabalho.

Possibilidade de supressão (Res. 13/1986, DJ

20.01.1987)A transferência para o período diurno de

trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

Estudo jurisprudencial

OJ 388 do TST

Jornada 12x36. Jornada mista que compreenda a totalidade

do período noturno. Adicional noturno. Devido. (DeJT

09/06/2010)O empregado submetido à jornada de 12 horas de

trabalho por 36 de descanso, que compreenda a totalidade do

período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às

horas trabalhadas após as 5 horas da manhã. .

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Art. 381 da CLT: mulherO trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.

§ 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma

percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo.

§ 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá

52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

Legislação: arts. 381 e 404 da CLT

Art. 404: menor

Art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno,

considerado este o que for executado no período compreendido entre as

22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas

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EQUIPARAÇÃO SALARIAL

SUBSTITUIÇÃO

DESVIO DE FUNÇÃO

MULTIFUNCIONALIDADE (Acúmulo de

Função).

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Equiparação salarial: conceito de isonomia

e não-discriminação

Há no direito atual um combate antidiscriminatório. O princípio da

não-discriminação é um princípio de proteção, de resistência,

denegatório de conduta que se considera gravemente censurável.

O princípio da não-discriminação parte de um piso de civilidade,

que se considera mínimo para a convivência entre as pessoas.

(Ex.: proibição de tratamento contratual desigual de empregada face a empregado,

por ser mulher = diferença sexual não pode ser utilizada como critério de valoração)

Já o princípio da isonomia é mais amplo, mas impreciso, mais

pretensioso. Ultrapassa a não-discriminação, buscando igualizar o

tratamento júrídico a pessoas ou situações que tenham relevante

ponto de contato entre si. (Ex.: determinação de tratamento igual a

empregados e trabalhadores avulsos = trabalhadores diversos, que não se

confundem. São trabalhadores diversos a que o Art. 7º, XXXIV da CF/88 determina

tratamento isonômico. Outros: trabalhadores eventuais/autônomos: esses sem

tratamento isonômico.

(GODINHO)

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CLT: isonomia ou não-discriminação?

A CLT adota amplamente o princípio da não-discriminação. O

princípio da isonomia é adotado em casos específicos, e não

como parâmetro geral para o Direito do Trabalho.

Isonomia e CF

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no

País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

Discriminação e CF

Art. 7º. (...) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de

sexo, idade, cor ou estado civil;

XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; (...)

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CLT: isonomia ou não-discriminação?

A CLT previu no Art. 5º a proibição de discriminação. Em

1.943 ela era dirigida apenas a discriminação sexual..

CLT, Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.

A CF de 1.946 acrrescentou idade, sexo, nacionalidade eestado civil. A de 1.967, incorporou a raça e suprimiu a idade e

nacionalidade, reincorporados pela CF/88.

Qual é o conceito de isonomia salarial?

Octávio Magano diz que é a garantia atribuída ao trabalhador

de não sofrer discriminação salarial, quando o seu trabalho seja

do mesmo valor de outro escolhido como paradigma.

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Equiparação salarial: disciplina legal

Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá

igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade

§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for

feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois)

anos.

§ 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o

empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e

merecimento.

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas

alternadamente por merecimento e por antigüidade, dentro de cada categoria profissional.

§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de

deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação

salarial.

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Sendo idêntica a função ....

IDENTIDADE DE FUNÇÃO = salário igual para trabalho igual

ou função igual, com prova a cargo do autor.

A função corresponde à atividade concretamente exercida

pelo empregado e se decompõe em diversas tarefas;

O serviço deve ser exatamente o mesmo: exige-se identidadee não semelhança;

Função é diferente de cargo. Cargo é o nome que o

empregador atribui a um determinado posto dentro de sua

estrutura e, para fins de equiparação salarial, é totalmente

irrelevante

E se não exercer todas as tarefas da função? Depende. Havia

disponibilidade do empregado para o exercício de todas? Eram

quase todas? Análise do caso convreto

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Cargo e função = jurisprudência

Súmula 06, item III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas

tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003)

Equiparação salarial no serviço público

OJ 297 – SDI-1 - Equiparação salarial. Servidor público daadministração direta, autárquica e fundacional. Art. 37, XIII, daCF/88. (DJ 11.08.2003)

O art. 37, inciso XIII, da CF/88, veda a equiparação de qualquer naturezapara o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendojuridicamente impossível a aplicação da norma infraconstitucional prevista noart. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidorespúblicos, independentemente de terem sido contratados pela CLT.

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Equiparação salarial no serviço público

Quem são esses servidores? São aqueles que trabalham para

pessoas jurídicas de direito público (União, Estado, Municípios,

autarquias e fundações públicas). E quanto à administração

indireta?

OJ 353 da SDI-1 do TST. - Equiparação salarial. Sociedade deeconomia mista. Art. 37, XIII, da CF/1988. Possibilidade. (DJ

14.03.2008)À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparaçãoprevista no art. 37, XIII, da CF/1988, pois, ao contratar empregados sob oregime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto no art.173, § 1º, II, da CF/1988.

Nas sociedades de economia mista e empresas públicas a

equiparação salarial pode ser cabível. Depende da inexistência

de quadro de carreira.

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todo trabalho de igual valor ...

IGUALDADE DE VALOR DO TRABALHO, porque

desempenhando um mesmo conjunto de tarefas, dois

trabalhadores podem chegar a resultados diferentes, cuja

negativa é objeto de prova do empregador;

HÁ UM CONFRONTO ENTRE:

Quantidade = produtividade

Qualidade do serviço = perfeição

técnica do trabalho

§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito

com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos.

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todo trabalho de igual valor ...

Qual é a diferença entre a produtividade e a produção?

É o seguinte: produtividade corresponde à capacidade de produzir. O que a lei exige é a mesma capacidade de produzir.

Produção é o resultado quantitativo do trabalho. Não se exige

mesma produção, mas a mesma capacidade de produzir.

Qual é o meio de prova para a produtividade? O técnico é o

melhor (prova da capacidade produtiva do empregado), mas

normalmente se faz pela prova testemunhal e se acaba aferindo

a produção, e não a produtividade.

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todo trabalho de igual valor ...

Prazo de 2 anos: tempo no serviço na função e não no

emprego; diferença máxima do tempo de serviço

Súmula 6, item II do TST - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.

(ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982)

Súmula 202 do STF: - Na equiparação de salário, em caso de trabalho igual, toma-se em conta o tempo de serviço na função, e não no

emprego. (Aprovada na Sessão Plenária de 13.12.1963)

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prestado ao mesmo empregador

E a questão do grupo econômico?

Há duas vertentes e consequências diversas para a

interpretação do §2º do Art. 2º da CLT

Se considerar que o empregador é o grupo econômico é

possível equiparação salarial entre empregados de empresas

diversas. Que acham?

Grupo econômico: responsabilidade ativa e passiva

Grupo econômico com responsabilidade passiva apenas.

Magano,

José Augusto

Rodrigues Pinto;

Amauri;

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129. CONTRATO DE TRABALHO – GRUPO ECONÔMICO

A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo

econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a

coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em

contrário (RA 26/1982, DJ, 4.5.1982)

Jurisprudência do TST: Súmula 129

Efeito do grupo: solidariedade passiva e dual (ativa e

passiva).

Questões: (1) reintegração; (2) equiparação salarial; (3)

exercício do poder disciplinar

Opção frente a Súmula do TST: restritiva ou ampliativa?

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na mesma localidade

Há diferenças regionais de padrão de vida face a

desigualdade do desenvolvimento econômico no país. As

necessidades vitais do trabalhador acompanham e oscilam de

acordo com o padrão econômico regional.

E as regiões metropolitanas (aquelas que abraçam uma

pluralidade de municípios ao redor de capitais estaduais)? Não

excluem o critério de mesma localidade?

Ex.: Guarulhos e São Paulo não são mesma localidade. Mas hoje a diversidade de localidade não exclui, por si só, o direito

à equiparação. A diferença de localidade se apóia hoje na igualdade das condições de vida entre as localidades onde o

equiparando e o paradigma prestam o trabalho. A intepretação literal da norma não atende mais a sua finalidade

Page 30: REMUNERAÇÃO - Faculdade Legale€¦ · salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada

na mesma localidade: jurisprudência

Súmula 6 do TST, item X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.

(ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida em 13.03.2002)

Se o empregado tem mais tempo de serviço, o trabalho é

de igual valor?

§1º do Art. 461 da CLT : mesmo que haja igual produtividade e

qualidade, se o modelo estiver na função há mais de 2 (dois) anos, não há trabalho de igual valor.

Há uma valorização da antiguidade pela CLT? Não é tempo

de serviço, mas de função. Então, não. É qualidade.

Page 31: REMUNERAÇÃO - Faculdade Legale€¦ · salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada

EMPREGADO READAPTADO

Art. 461, § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de

deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.

Por quê a CLT possui essa disposição. Ela se correlaciona a

outro dispositivo consolidado?

Sim: Artigo 468 da CLT. Porque o salário do funcionário

readaptado não pode ser reduzido. Então, preserva-se o salário

do funcionário readaptado, mas ele não serve de paradigma

para outros funcionários.

Page 32: REMUNERAÇÃO - Faculdade Legale€¦ · salarial: não pode reduzir e é base de cálculo de todos os títulos trabalhistas calculados como base no salário. Muitas vezes é chamada

REQUISITOS IMPLÍCITOS NA NORMA(Art. 461 da CLT)

CONCOMITÂNCIA DOS PRESSUPOSTOS

E se o trabalhador suceder o paradigma?

SIMULTANEIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Todos os pressupostos devem estar presentes,

e o paradigma e o paragonado devem ter exercido a função na

mesma época

Não há equiparação salarial, porque não há simultaneidade no exercício. Há sucessão no posto de trabalho.

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ESQUEMA: ISONOMIA SALARIAL(José Augusto Rodrigues Pinto)

PRESSUPOSTOS

FONTE LEGAL CF/88, Art. 7º, XXXX

MOTIVAÇÃO Proibir discriminação salarial em função de

Sexo

Idade

Cor

Estado civilE

Q

U

I

P

A

Ç

Ã

O

S

A

L

A

R

I

A

L

OBJETO IGUALDADE SALARIAL <>IDENTIDADE FUNCIONAL = ônus autor

TRABALHO IGUAL VALOR;

MESMO EMPREGADOR;

NA MESMA LOCALIDADE;

TEMPO SERVIÇO MENOR 2 ANOS;

INEXISTÊNCIA QUADRO CARREIRA

Ô

N

U

S

R

É

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ISONOMIA ADVINDA SENTEÇA JUDICIAL/VANTAGENS PESSOAIS

Art. 461, § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de

deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.

Súmula 6,VI do TST - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é

irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em

decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de

vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte

Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não

demonstrada a presença dos requisitos da equiparação em relação ao

paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção pelo

reclamado. (item alterado na sessão do Tribunal Pleno realizada em

16.11.2010)

Exemplo: (1) Caso ELETROPAULO/paradigma mãe; (2) vantagem pessoal =

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QUADRO DE CARREIRA : §§2º e

3º do Art. 461 CLT

Quadro de carreira organizado e homologado, exclui o direito

à equiparação salarial. Os cargos são escalonados em

carreiras, com direito de acesso por promoções alternadas por

critérios antiguidade e merecimento

Súmula 6, item I do TST - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT,

só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro

de carreira das entidades de direito público da administração direta,autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade

competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000)

E se o empregado está posicionamento em determinado nível de um

cargo e exerce funções de outro nível? A ação é de equiparação?

Não: de reenquadramento ou reclassificação

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QUADRO DE CARREIRA : §§2º e

3º do Art. 461 CLT

O quadro de carreira pode ser instituído por Plano de Cargose Salários, mas deve ser homologado pelo Ministério do

Trabalho para ter validade.

Se o PCS não for homologado, não exclui a equiparação

salarial. SALVO se for de administração direta, autárquica e

fundacional.

No quadro de carreira homologado ou de ente público, a

exigência de atribuições diversas daquelas descritas para o

cargo gera direito a ação trabalhista. Súmulas 19 e 129 do TST.

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QUADRO DE CARREIRA : §§2º e

3º do Art. 461 CLT

Súmula 19 - Quadro de carreira (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) A Justiça do Trabalho é competente para apreciar

reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira.

Súmula127 - Quadro de carreira (RA 103/1981, DJ 12.11.1981) Quadro de pessoal organizado em carreira, aprovado

pelo órgão competente, excluída a hipótese de equiparação salarial, não obsta reclamação fundada em preterição,

enquadramento ou reclassificação.

T

S

T

Que tipo de ações o trabalhador pode propor?

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QUADRO DE CARREIRA : §§2º e

3º do Art. 461 CLT

Enquadrado em função incorreta = pede reclassificação.

Preterição = pede reenquadramento (antiguidade, por

exemplo)

Desvio funcional = modificação pelo empregador das

funções originalmente conferidas ao empregado, com

desempenho de tarefas mais qualidifcadas sem paga

correspondente = OJ 125 TST: gera igualdade salarial pelo

período do desvio/ redução não afronta Art. 468 da CLT

125 - Desvio de função. Quadro de carreira.O simples desvio funcional do empregado não gera direito a novo

enquadramento, mas apenas às diferenças salariais respectivas, mesmo que o desvio de função haja iniciado antes da vigência da CF/1988.

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SUBSTITUIÇÃO

EVENTUAL

INTERINA OU PROVISÓRIA, MAS NÃO EVENTUAL

DEFINITIVA

PODE

SER :

Na substituição eventual ou definitiva não há direito ao

mesmo salário

Súmula 159 do TST

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É que, como já estudado, o art. 7º, XXXII, da Carta de 1988, reelaborouantigo preceito antidiscriminatório existente na ordem jurídica: ‘proibiçãode distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre osprofissionais respectivos’. A idéia básica incorporada na regraconstitucional já estava expressa te mesmo no velho texto celetista (o art.3º, parágrafo único da CLT falava que ‘não haverá distinções relativas àespécie de emprego e à condição do trabalhador, nem entre o trabalhointelectual, técnico e manual’) e no anterior texto constitucional (art. 165,XVII, CF/69). Contudo, a Carta de 1988 fez combinar o tradicional preceitoàs suas regras antidiscriminatórias gerais – que são regras fortementeenfáticas e precisas -, inseridas no art. 5º, caput e inciso I, da mesmaConstituição (‘Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquernatureza...’ e também ‘homens e mulheres são iguais em direitos eobrigações, nos termos desta Constituição’). A combinação de todos essessignificativos preceitos constitucionais tem dado suporte à interpretaçãocontemporânea de que a contratação terceirizada de trabalhadoresnão poderia, juridicamente, propiciar tratamento discriminatórioentre o trabalhador terceirizado e o trabalhador inserido emcategoria ou função equivalentes na empresa tomadora deserviços.” (Curso, p. 802)

Igualdade salarial e terceirização -Godinho

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159 - Substituição de caráter não eventual e vacânciado cargo. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982.Redação alterada pela Res 121/2003, DJ 19.11.2003. Novaredação em decorrência da incorporação da OrientaçãoJurisprudencial nº 112 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ.

20.04.2005)I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha carátermeramente eventual, inclusive nas férias, o empregadosubstituto fará jus ao salário contratual do substituído. (ex-Súmula nº 159 – Res 121/2003, DJ 19.11.2003)

II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa aocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. (ex-OJ nº 112 - Inserida em 01.10.1997)

Jurisprudência do TST: Súmula 159

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Daí se pode extrair que:

Não há direito a igual salário

na substituição eventual

(imprevisível e de curta

duração) e nem na definitiva

(vacância do cargo).

Há direito a salário igual

substituição interina, ou seja,

aquela que é provisória (e não

definitiva), mas não é eventual

(previsível e de duração

razoável).

PROVISÓRIA

PREVISÍVEL

DURAÇÃO

RAZOÁVEL

=

IGUALDADE

SALARIAL

NO

PER[IODO

DA SUBSTITUIÇÃO

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Multifuncionalidade: acúmulo funções

O exercício de funções acumuladas geram direito a

adicional? Qual o fundamento?

Art. 456, parágrafo único da CLT;

Art. 459 da CLT

Característica da comutatividade do contrato do trabalho

Art. 456, Parágrafo único - À falta de prova ou inexistindo cláusula

expressa a tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo

e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal.

Art. 460 - Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a

importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao

daquela que, na mesma empresa, fizer serviço equivalente ou do que for

habitualmente pago para serviço semelhante.

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Multifuncionalidade: acúmulo funções: alteração do pactuado (arts. 468 x 456, parágrafo

único)

O contrato de trabalho é celebrado para o exercício da

função contratada.

O exercício de função não ajustada altera as condições

objetivas do contrato (art. 468 da CLT). E impõe a

alteração da contraprestação pecuniária.

Mas é necessário que o acúmulo seja permanente;

Exemplos: (1)Vendedor/avaliador, qdo provado que havia empregadoque exercia função de avaliador; (2) acúmulo função condomínio/normacoletiva